MEMORIAL DESCRITIVO Construção de Galpão p/ Depósito de Ferramentas Prop.: Município de Mato Queimado Local: Av. Albino Welter – Mato Queimado - RS 01 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS 1.1 – SERVIÇOS INICIAIS: A presente especificação técnica terá como objetivo fornecer dados sobre os serviços e materiais de construção a serem empregados na construção de um galpão em alvenaria, com área de 192,00m², a ser construído a Av. Albino Welter, no município de Mato Queimado. 1.1.1Preparo do local: A limpeza do terreno, entre outros serviços que se fizerem necessários, deverá constar de capina, destocamento, roçada, queima, demolição e remoções. 1.1.2 – Locação da obra: Consiste em fixar a obra no terreno, de acordo com as plantas de situação e localização. 1.2 – FUNDAÇÕES: A execução de fundações seguirá rigorosamente o projeto, a especificação e a norma da ABNT – NBR 6122. Caso o projeto estiver a cargo do empreiteiro, este deverá apresentar, e submeter à apreciação da fiscalização, o projeto completo, com todos os elementos necessários à sua compreensão, bem como os resultados dos ensaios e sondagens utilizados para a definição da fundação. Deverá apresentar, também, memórias de cálculo e explicara escolha feita. As estruturas de concreto armado, que compuserem o sistema de fundação, serão projetados e/ou executadas conforme a norma da ABNT – NBR 6118, sendo exigido o devido controle tecnológico. Todo o concreto será produzido, obrigatoriamente, com o uso de betoneira, ou adquirido pronto, de firma idônea, aceita pela fiscalização. O adensamento será mecânico, com a utilização de vibradores. Somente após o projeto pronto e aceito, e a respectiva locação verificada, pela fiscalização, poderá ser iniciada a execução dos trabalhos de fundação. Qualquer modificação que se faça necessária nas fundações, só poderá ser executada após autorização do projetista e fiscalização. A juízo da fiscalização, o empreiteiro será obrigado a realizar provas de carga sobre as fundações, ficando o custo deste procedimento a cargo do empreiteiro. Somente após a aceitação, pela fiscalização, das fundações executadas, os serviços subsequentes poderão iniciar. 1.2.1 – Escavação manual de valas: Conforme projeto estrutural das fundações. As valas deverão ser abertas até atingirem terreno com resistência à carga prevista, sendo seu fundo perfeitamente nivelado. 1.2.2 – Lastro de concreto simples: Deverá ser executado um lastro, de concreto magro, em toda a basa das fundações, em concreto simples fck 20mpa, com largura mínima de 40cm e espessura mínima de 15cm. 1.2.3 – Sapatas de concreto armado: Deverá ser executada sapatas de concreto armado, em concreto fck 25mpa, completa com ferragens, em todas as bases das colunas de concreto. 1.2.4 – Muro de arrimo em pedras alicerce: Será executada muro de arrimo em pedras alicerces, com tijolos maciços, com 22cms aresta, na base de sustentação da viga de fundação. 1.2.3 – Cinta de fundação: As barras e os fios de aço para armadura de concreto deverão seguir a norma da NBR – 7480 e o cimento CP 1 – NBR 5732. Sobre as fundações de alvenaria de pedras deverá ser executada cinta de concreto armado com fck > 25 Mpa. Essa cinta seguirá a técnica e cuidados exigidos para o concreto, formas e ferragens. Deverá Ter as dimensões de acordo com o cálculo a ser apresentado pelo responsável técnico pela obra e aprovado pela fiscalização. Apenas para efeito de estabelecimento do preço base do presente projeto foi considerada uma viga de 30 x 15, armada com aço CA-60 4 diâmetro 12,5 mm, estribada a cada 0,15m, com aço CA-60 diâmetro 4,2mm. 1.2.4 – Reaterro apiloado: Os aterros e reaterros serão feitos em camadas sucessivas de 20cm, devidamente molhadas e apiloadas, com material isento de impureza, restos de raízes e elementos orgânicos. 1.2.5 – Impermeabilização: O projeto e a execução de serviços de impermeabilização obedecerão rigorosamente às normas da ABNT – NBR 9574, NBR 9575 e NBR 279/7. Sobre o respaldo e a lateral interna das cintas, limpas e secas, deverão ser aplicadas quatro camadas de impermeabilizante, constituídas de asfalto a quente ou hidroasfalto à frio. Após uma pulverização com areia grossa. Além disto, após o assentamento da primeira fiadas deverá ser executada nova camada no topo e na lateral dos tijolos, com asfalto a quente ou hidroasfalto a frio, para impedir que eventuais umidade do solo atinjam, por capilaridade, a alvenaria. 1.3 – ELEVAÇÕES: 1.3.1 – Colunas de concreto: As colunas de concreto serão pré-moldadas. 1.3.2 – Alvenaria de tijolos: Todas as paredes serão em alvenaria de tijolos. Serão empregados tijolos maciços, obedecendo às dimensões. Alinhamento e níveis em projeto. Os tijolos obedecendo às normas da ABNT – NBR 6461, NBR 7171 e NBR 8042 e a execução das alvenarias à norma NBR 8545. Antes do assentamento os tijolos serão molhados a fim de evitar a absorção de água da argamassa. A argamassa de assentamento deverá ter o traço 1:2:8. A cal hidratada para argamassa deverá atender ao disposto na norma NBR 7175. As areias à norma NBR 7200. Todas as juntas serão cuidadosamente preenchidas, niveladas e aprumadas, não tendo mais que 1,5 cm de espessura, e deverão ficar em linhas horizontais contínuas e verticais desencontradas, para perfeita amarração. Os eletrodutos serão colocados nas faces rebocadas das alvenarias. Todas as alvenarias serão cuidadosamente amarradas entre si, não sendo aceitas alvenarias construídas com tijolos quebrados ou trincados. 1.3.3 – Cinta de amarração Será executadas no topo de todas as alvenarias e oitões. A cinta de amarração deverá ser executada em concreto armado com fck > 25 Mpa. Deverá seguir a técnica e os cuidados exigidos para o concreto, formas e ferragens, e Ter as dimensões de 15 x 20 cm, armada com 6 ferros CA-60 diâmetro 5/16”, estribada a cada 15 cm com CA-60 diâmetro 4,2 mm. O responsável técnico pela obra poderá submeter à apreciação e aprovação da fiscalização, em tempo hábil, outra solução e dimensionamento. Deverão ser deixadas na cinta, quando de sua execução, esperas para a passagem de eletrodutos. 1.4 – COBERTURA: 1.4.1 – Estrutura do telhado: Será metálica, sendo que o projeto e a execução de estrutura de cobertura obedecerão, rigorosamente, as normas da ABNT – NBR 7190 e NBR 8800. 1.4.2 – Telhamento: As telhas de aluzinco seguirão as prescrições das normas da ABNT – NBR 5642, NBR 6543, NBR 6468, NBR 6470 e NBR 7581. A colocação deverá ser feita partindo das beiras para as cumeeiras, e iniciando na direção contrária aos ventos dominantes. Os operários não poderão pisar diretamente nas chapas. Para esse fim serão usadas tábuas para distribuir a carga. A fixação das telhas será feita na parte superior da Segunda onda. Os cortes nas chapas só poderão ser feitos com serra ou serrote e os furos com broca. 1.5 – REVESTIMENTO: 1.5.1 – Emboço de paredes com massa única: O emboço só será iniciado após o endurecimento da argamassa de assentamento dos tijolos e do chapisco, depois de embutidos todas as canalizações que por elas deverão passar. As paredes serão molhadas antes da aplicação do emboço, sendo a espessura deste revestimento nunca superior, em nenhum local, a 2 cm. O emboço será executado depois dos peitoris e marcos e antes da colocação dos alisares. A argamassa para o emboço terá traço 1:2:9 de cimento, cal e areia. A fim de garantir o perfeito prumo do revestimento exige-se o uso de réguas-guias de madeira, de acordo com a técnica usual, ficando a superfície regulada, desempenada e áspera. Ao final a superfície se deverá apresentar perfeitamente lisa, plana e uniforme. Com chuva a execução dos revestimentos externos será suspensa. Com temperaturas altas os revestimentos terão suas superfícies molhadas ao término dos trabalhos. 1.6 – PISOS: 1.6.1 – Contrapiso: Deverá ser executado em concreto simples traço 1:3:6, com espessura mínima de 5 cm quando em áreas internas e 3 cm quando em áreas externas . Deverá ser nivelado a régua, ficando em perfeito nível, com os caimentos necessários no box em direção ao ralo e nos pisos externos em direção oposta às paredes. 1.7 – ESQUADRIAS: 1.7.1 – Portas internas: As portas serão de ferro. 1.7.2 – Janelas: As janelas serão executadas em ferro cantoneira, tipo basculante. 1.7.3 – Ferragens: As ferragens serão de latão com partes de ferro, com acabamento cromado, de boa qualidade. Todas as ferragens utilizadas serão novas, em perfeitas condições de acabamento e funcionamento. 1.8 – PINTURAS: 1.8.1 – Esquadrias: Deverá ser feito o lixamento a seco, com lixa fina. Após eliminar-se-á toda a poeira. Serão removidas todas as manchas de óleo, graxa, mofo, etc. O selador constitui-se em uma demão de fundo fosco. A seguir executa-se duas demãos de tinta a esmalte na cor indicada, seguindo-se as recomendações do fabricante quanto a sua aplicação. 1.9 – ENTREGA DA OBRA: 1.9.1 – Testes gerais nas intalações: Serão procedidos testes para verificação de todos os aparelhos sanitários e equipamentos de iluminação. 1.9.2 – Vistoria: Com presença do fiscal de obra será feita vistoria geral para assinalar todos os retoques e arremates necessários, que deverão ser providenciados imediatamente. 1.9.3 – Limpeza da obra: Será providenciada a retirada de entulhos e restos de materiais, deixando tudo e em ordem. 02 – MEMORIAL DESCRITIVO INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 2.1 – Apresentação: O presente material descritivo tem por objetivo, estabelecer as condições que regerão as instalações elétricas. O presente projeto foi elaborado de acordo com a norma de execução de instalações elétricas de baixa tensão, NB-3 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e de acordo com o Regulamento de Instalação Consumidoras (RIC) da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE). 2.2 – Circuito de Distribuição: As cargas foram distribuídas em 1 circuitos para tensão 200/127V que serão protegidos por disjuntores. Deverá seguir as normas da ABNT. 2.3 – Material a Empregar: Todos os materiais a serem empregados deverão atender as prescrições das normas da ABNT que lhes foram aplicadas. 2.4 – Eletrodutos: Serão em PVC rígido. 2.5 – Curvas e luvas: Terão as mesmas características dos eletrodutos. 2.6 – Condutores: Serão empregados condutores de cobre, isolados com cloreto de polivinila, sendo maciços até as seções de 10 AWG inclusive em forma de cabos para seções maiores. 03 – INTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS: ÁGUA: 3.1 – TUBOS E CONEXÕES: de PVC soldável, classe 15, em canaletas abertas nas alvenarias, fixadas com argamassa. 3.2 – TORNEIRAS: Serão do tipo metal, cromadas. 3.3 – REGISTROS: Serão de pressão e gaveta. 3.4 – CAVALETES PARA HIDRÔMETROS: Em PVC rosqueável padrão CORSAN. 3.5 – RESERVATÓRIO: Será em cimento amianto capacidade 250 l. ESGOTO: 3.6 – TUBOS E CONEXÕES: Serão de PVC, 40, 50 e 100 mm. Caixas sifonadas 30 cm, gordura 30 cm, ralos 15 cm, em PVC. Tubo de ventilação em tubo de PVC 40 mm. 3.7 – CAIXAS DE INSPEÇÃO: Será em alvenaria 30 x 30, revestida internamente com argamassa. 3.8 – FOSSA: Com volume mínimo de 1.850 litros, será executada em alvenaria de tijolos maciços, devidamente revestida com argamassa, piso em concreto simples, totamnete impermeabilizada para evitar vazamentos. 3.9 – SUMIDOURO: Será em alvenaria de tijolos maciços, com laje de concreto. 04 – APARELHOS: Vaso sanitário louça branca 1a qualidade, caixa de descarga de PVC, lavatório de banheiro louça branca 1 a qualidade com coluna pequena, porta papel, porta toalha e saboneteira, tanque de concreto pré-moldado, alisado com cimento. 05 – LIMPEZA GERAL: As unidades deverão ser limpas quando da conclusão da obra, inclusive as áreas externas. Mato Queimado, aos 27 de Julho de 2014. Nelson Hentz Prefeito Municipal Eng. Roque Antônio Dewes CREA 29.956