UNIJUI – UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
DECON – DEPARTAMENTO DE ECONOMIA E
CONTABILIDADE
CARNAVAL, FUTEBOL E SAMBA
CARLOS ALBERTO LUDWIG
FRANCIELI CASALINI MÜLLER
GIANDRO RIGODANZO
SIMONE LUCIANA SIMON
OBJETIVO GERAL
Identificar a influência da cultura brasileira no âmbito familiar,
político e econômico, de forma que se tenha uma visão geral da
paixão de todo o brasileiro.
OBJETIVO ESPECÍFICO
• Mostrar a história futebolística do Brasil nas copas do mundo;
• Fundamentação teórica do carnaval, desde o seu surgimento
até os dias de hoje;
• Identificar os processos de evolução do samba, evidenciando
seus diferentes estilos musicais.
PROBLEMA
Através desses estilos culturais existentes há muito
tempo no cotidiano dos brasileiros, pergunta-se:
Seria possível uma mudança cultural nos aspectos
ideológicos da população brasileira?
HISTÓRIA DO SAMBA
Gênero básico da MPB, o samba tem origem afro-baiana
de tempero carioca. Ele nasceu nas casas das "tias"
baianas da Praça Onze, no centro do Rio (com extensão à
chamada "pequena África", da Pedra do Sal à Cidade
Nova), descendente do lundu, nas festas dos terreiros
entre umbigadas (semba) e pernadas de capoeira, marcado
no pandeiro, prato-e-faca e na palma da mão.
O samba, como conhecemos atualmente,
tem origem afro-baiana, temperado com
misturas cariocas. Nasceu da influência
de ritmos africanos, adaptados para a
realidade dos escravos brasileiros e, ao
longo do tempo, sofreu inúmeras
transformações de caráter social,
econômico e musical até atingir as
características conhecidas hoje.
O gênero, descendente do lundu (canto e
dança populares no Brasil do século XVIII),
começou como dança de roda originada em
Angola e trazida pelos escravos,
principalmente para a região da Bahia.
Também conhecido por umbigada ou
batuque, consistia em um dançarino no
centro de uma roda, que dançava ao som de
palmas, coro e objetos de percussão e dava
uma ''umbigada'' em outro companheiro da
roda, convidando-o a entrar no meio do
círculo.
Com a transferência, no meio do
século XIX, da mão-de-obra
escrava da Bahia para o Vale do
Paraíba e, logo após, o declínio
da produção de café e a abolição
da escravatura, os negros
deslocaram-se em direção a
capital do país, Rio de Janeiro.
Instalados nos bairros cariocas de Gamboa e Saúde,
eles dariam início à divulgação dos ritmos africanos
na Corte. Eram nas casas das tias baianas, como
Amélia, Ciata e Prisciliana, que aconteciam as
festas de terreiro, as umbigadas e as marcações de
capoeira ao som de batuques e pandeiros. Essas
manifestações culturais propiciariam,
conseqüentemente, a incorporação de características
de outros gêneros cultivados na cidade, como a
polca, o maxixe e o xote. O samba carioca urbano
ganha a cara e os ritmos conhecidos.
Em 1917 foi gravado em disco o primeiro
samba chamado ''Pelo Telefone''. A música, de
autoria reivindicada por Donga (Ernesto dos
Santos), geraria polêmica uma vez que,
naquele tempo, a composição era feita em
conjunto. Essa canção, por exemplo, foi
criada numa roda de partido alto (pessoas que
partilhavam dos antigos conhecimentos do
samba e designava música de alta qualidade),
do qual também participaram Mauro de
Almeida e Sinhô (José Barbosa da Silva), que
se auto-intitulou ''o rei do samba''.
Após a primeira gravação, o samba conquistaria o
mercado fonográfico e, com a inauguração do rádio
em 1922 - único veículo de comunicação em massa
até então -, alcançaria as classes médias cariocas. O
novo estilo seria, ainda, abraçado e redimensionado
por filhos de classe média, como o ex-estudante de
Medicina Noel Rosa e o ex-estudante de Direito, Ari
Barroso, através de obras memoráveis como ''Tarzan,
o filho do alfaite'' e ''Aquarela do Brasil''.
O advento do rádio ainda transformaria nomes como
Francisco Alves, Orlando Silva e Carmen Miranda
em grandes ídolos do samba.
As escolas de samba do Rio de Janeiro
Entre as décadas de 20 e 30, o gênero ganharia muitas
variações tais como o samba-enredo, o samba-choro e o
samba-canção. É desse período, também, o surgimento dos
sambas criados para os grandes blocos de Carnaval. A
primeira escola de samba surgiria em 1929 no Estácio tradicional bairro de boêmios e da malandragem da cidade.
Chamada de 'Deixa Falar', fez sua primeira aparição na
Praça Onze como um bloco de corda e inovava no ritmo: a
nova batida era capaz de contagiar qualquer folião,
diferentemente dos sons anteriores mais monótonos.
No ano seguinte, novas cinco escolas surgiriam para
participar do desfile na Praça Onze: a ''Cada Ano Sai
Melhor'' (do Morro de São Carlos), a ''Estação
Primeira de Mangueira'', a ''Vai como Pode'' (atual
Portela), a ''Para o Ano Sai Melhor'' (do Estácio) e a
''Vizinha Faladeira'' (das redondezas da Praça Onze).
Com a repercussão do gênero, a cada ano surgiam
mais escolas para participar dos desfiles de Carnaval.
As transformações do samba
O gênero que conquistou o título de identidade do Brasil dentro do
país e no exterior, também cativou muitos adeptos no cenário
artístico. Cada um deles deu sua contribuição ao estilo, surgindo
diferente ramificações do tradicional samba.
O baiano Dorival Caymmi emprestou um pouco do seu refinamento
às canções enquanto o também conterrâneo Batatinha incorporaria
seu sotaque regional a enredos tristes. O paulistano Adoniran
Barbosa encheria suas músicas com seu humor sarcástico enquanto o
gaúcho Lupicínio Rodrigues, influenciado pelo bolero, trataria de
temas sentimentais em suas composições. O samba ganharia, em
cada região e com cada intérprete ou compositor, uma característica
particular.
A influência cultural americana, logo após a Segunda Grande
Guerra, também repercutiria no gênero. Com um modo
diferente de dividir o fraseado do samba e inspirados no
impressionismo do jazz e do erudito, surgiria através de João
Gilberto e Tom Jobim a bossa nova nos anos 50. O novo
estilo ganharia repercussão internacional. Dissidências
internas desse grupo ainda propiciariam o surgimento dos
afro-sambas de Baden Powell e Vinicius de Moraes.
Uma corrente mais popular faria ressurgir o samba
tradicional do morro no final da década de 60 nas vozes de
Cartola, Nelson Cavaquinho e, mais adiante, Candeia, Chico
Buarque de Holanda e Paulinho da Viola. Este mesclou o
estilo ao choro e se transformaria em um ícone do samba
tradicional para a corrente mais vanguardista até hoje.
Outro grande nome do samba é Martinho da Vila que, além de popularizar o
partido-alto, revalorizou os sambas-enredos para o mercado musical. O
samba-reggae, com toadas do rhythm & blues americano teria em Jorge
Bem seu criador e divulgador.
Nos anos 70, três divas do samba lançariam seus nomes na história do
gênero: Alcione, Beth Carvalho e Clara Nunes. Os anos 80 destacariam o
movimento do pagode, com um ritmo pontuado pelo banjo e pela percussão
do tantan, com nomes como Zeca Pagodinho e o grupo Fundo de Quintal. O
samba-pop da década de 90 também se auto-intularia pagode e produziria
grupos em grande escala não muito próximos do samba de raiz.
No final da década de 90, o antigo samba seria revalorizado com nomes de
grandes artistas do gênero como Nelson Sargento, Wilson das Neves e as
Velhas Guardas da Portela e da Mangueira.
RADIOGRAFIA DO SAMBA
Os estilos que influenciaram o gênero,
segundo Mário de AndradeSamba: Dança de salão ou de roda
acompanhada de canto e dançarinos
Lundu: Canto e dança muito populares no Brasil do século
XVIII originária dos escravos de Angola
Maxixe: Canto e dança populares no país no final do século
XIX e início do XX. É uma mistura da habanera e da polca
Modinha: Canto de salão conhecido tanto no Brasil quanto em
Portugal
Choro: Formado por pequenos grupos de instrumentos solistas
Alguns dos principais sambistas de todos os tempos
Adoniran Barbosa (1910-1982)
Reverenciado como o único sambista verdadeiro de São Paulo
pelos cariocas, Adoniran Barbosa tirava de seu dia-a-dia os
personagens e situações de suas músicas. Seu jeito simples com a
fala rouca e contador de histórias o fizeram colecionar muitos
amigos, entre eles Elis Regina e Clara Nunes, que também
interpretaram muitas de suas canções. ''Trem das onze'', de sua
autoria, conquistou o concurso de Carnaval do IV Centenário do
Rio de Janeiro, em 1965.
Ari Barroso (1903-1964)
Ari Barroso ficou famoso em todo o mundo com
''Aquarela do Brasil''', o primeiro samba de exaltação
patriótica. Órfão de pai e mãe, foi criado pela avó
materna e por uma tia. Tocava piano aos 12 anos de
idade no cinema de sua cidade, Ubá, fazendo fundo
musical para filmes mudos. Formou-se em Direito no
Rio de Janeiro. Com a marcha ''Dá nela'' venceu o
concurso carnavalesco de 1930.
Ataulfo Alves (1909-1969)
''Ai, que saudades da Amélia'', em
parceria com Mário Lago, é uma de suas
mais célebres músicas. Nascido em Miraí,
Minas Gerais, mudou-se para o Rio de
Janeiro aos 18 anos. Foi diretor de
harmonia do ''Fale Quem Quiser'', bloco
organizado no bairro Rio Comprido.
Carmen Miranda gravou um de seus
sambas chamado ''Tempo perdido''.
Cartola (1908-1980)
Cartola é marcado por sua sensibilidade
inata e sua poesia intuitiva, que o tornaram
um dos principais artistas populares do
Brasil. Aprendeu a tocar cavaquinho com o
pai. Morador do morro da Mangueira, foi o
responsável por escolher as cores verde e
rosa da Escola de Samba Estação Primeira
de Mangueira, além de compor o sambaenredo ''Chega de demanda'' para o primeiro
desfile da escola.
Chiquinha Gonzaga (1847-1935)
A compositora foi responsável por aproximar
a música erudita da popular, uma vez que
tinha uma sólida formação de pianista e
regente. Chiquinha foi, também, uma das
primeiras a introduzir o violão nos salões
cariocas. Começou a carreira como
compositora de polcas e compôs a primeira
marcha carnavalesca brasileira ''Abre alas!''.
Lamartine Babo (1904-1963)
O estilo único de Lamartine Babo era sua
interpretação que, por meio de inflexões,
destaca o humor e o lirismo de suas canções.
Sua carreira no rádio foi iniciada em 1929,
na Rádio Educadora, onde cantava e contava
piadas. Nos anos 30, compôs marchinhas e
sambas para o carnaval como ''Teu cabelo
não nega'' (1932). Em 1942, criou o
programa de rádio Trem da Alegria, no qual
lançou os hinos que compôs para todos os
times cariocas de futebol.
Noel Rosa (1910-1937)
Suas melodias mostram um verdadeiro retrato
da vida carioca, através do lirismo e do
sarcasmo. Tentou estudar Medicina, mas optou
pela boemia do bairro de Vila Isabel, reduto do
samba urbano cultivado pela classe média. Em
1932, iniciou suas atuações na emissora Rádio
Philips. Com mais de 200 composições, Noel
tem clássicos como ''Com que roupa?'' (1930) e
"Até amanhã" (1932).
Pixinguinha (1898-1973)
O apelido Pixinguinha vem da mistura
de Pizindim (menino bom) num dialeto
africano, e Bexiguinha, apelidos infantis.
É o autor do samba-choro ''Carinhoso'',
que recebeu letra de João de Barro e fez
sucesso na voz de Orlando Silva.
O FUTEBOL
O BRASIL NAS COPAS
URUGUAI – 1930

A SELEÇÃO BRASILEIRA
DA PRIMEIRA COPA DO
MUNDO ZARPA PARA O
URUGUAI SOMENTE COM
JOGADORES DO RIO DE
JANEIRO E SEM
AMBIÇÃO DO TÍTULO: É
ELIMINDADA NA FASE
INICIAL.

CAMPEÃO – URUGUAI

VICE -ARGENTINA
ITÁLIA - 1934

ASSIM COMO OCORRERA NO URUGUAI, NA COPA DA ITÁLIA O
BRASIL NÃO ESTEVE REPRESENTADO PELO QUE HAVIA DE
MELHOR EM SEU FUTEBOL. BOICOTADA PELOS PAULISTAS,
ATRAVESSA O ATLÂNTICO PARA JOGAR UMA SÓ PARTIDA.
CAMPEÃ - ITÁLIA
VICE CHECOSLOVÁQUIA
FRANÇA - 1938

COM AS TRANSMISSÕES
RADIOFÔNICAS, O PAÍS
SE IDENTIFICA COM A
SELEÇÃO E APOSTA NO
TÍTULO NA FRANÇA. MAS
A ITÁLIA É MAIS
EFICIENTE E CHEGA AO
BICAMPEONATO.

VICE - HUNGRIA
BRASIL - 1950
SILÊNCIO NO PAÍS
O BRASIL JÁ SE CONSIDERAVA CAMPEÃO,
QUANDO GHIGGIA MARCA O GOL QUE
TRANSFORMA A FESTA BRASILEIRA EM
VELÓRIO.
CAMPEÃO – URUGUAI
VICE - BRASIL
SUIÇA - 1954
CAMPEÃ ALEMANHA
VICE - HUNGRIA

A SELEÇÃO BRASILEIRA TENTA APAGAR O FRACASSO
DE 1950 NA SUIÇA, MAS ESBARRA NA MAGIA DO
FUTEBOL HÚNGARO E VOLTA COM OUTRA DECEPÇÃO.
SUÉCIA -1958
O MELHOR DO MUNDO
A SELEÇÃO DESENCANTA, REVELA O TALENTO
DO MENINO PELÉ E VOLTA CONSAGRADA DA
SUÉCIA.
CAMPEÃO – BRASIL
VICE - SUÉCIA
CHILE - 1962
O BRASIL SUPERA PROBLEMAS, MANTÉM O GRUPO
DE 58 E CONTA COM A GENIALIDADE DE
GARRINCHA PARA CHEGAR AO SEGUNDO TÍTULO
MUNDIAL.
VICE - CHECOSLVÁQUIA
INGLATERRA - 1966

DESORGANIZAÇÃO,
POLÍTICA E VIOLÊNCIA
AJUDAM O FAVORITO
BRASIL A SUCUMBIR EM
CAMPOS BRITÂNICOS

CAMPEÃO –
INGLATERRA

VICE - ALEMANHA
MÉXICO - 1970
O BRASIL FAZ HISTÓRIA NO MÉXICO E SE CONSAGRA
COMO PRIMEIRO PAÍS TRICAMPEÃO MUNDIAL DE
FUTEBOL.
VICE - ITÁLIA
ALEMANHA - 1974
UM GRUPO DESUNIDO É SURPREENDIDO PELO FUTEBOL DO
CARROSSEL HOLANDÊS, E O BRASIL ADIA O SONHO DO TETRA
CAMPEÃ – ALEMANHA
VICE - HOLANDA
ARGENTINA - 1978

INVICTO, O BRASIL
TERMINA A COPA EM
TERCEIRO LUGAR E
CARREGA A SUSPEITA DE
TER SIDO PREJUDICADO
FORA DE CAMPO.

CAMPEÃ – ARGENTINA

VICE - HOLANDA
ITÁLIA – 1982
SHOW E LÁGRIMAS

BRASIL EXIBE UM TIME DE
SUPERCRAQUES, DÁ ESPETÁCULO, MAS
NÃO CONSEGUE CHEGAR AO TETRA.

CAMPEÃ – ITÁLIA

VICE - ALEMANHA
MEXICO 1986
Em 1986, no México, Diego
Armando Maradona jogou seu
melhor Mundial e levou a
Argentina ao bicampeonato.
A Copa ficou ameaçada com a
desistência da organização por
parte da Colômbia, em 1983, e
depois em 1985, com um
violento terremoto que
devastou o México.
VICE: ALEMANHA
OCIDENTAL
ITÁLIA -1990
CAMPEÃ – ALEMANHA
VICE - ARGENTINA
NADA DEU CERTO.
DISCUSSÕES POR DINHEIRO, INTRIGAS NO GRUPO, INDEFINIÇÃO
NO TIME E DERROTA PARA A RGENTINA DERRUBAM O BRASIL.
ESTADOS UNIDOS - 1994
ENFIM O TETRA
BRASIL CHEGA DENOVO AO
TÍTULO MUNDIAL, 24 ANOS
DEPOIS DO TRI, AO VENCER A
FINAL NOS PÊNALTIS.

VICE - ITÁLIA
FRANÇA – 1998
SONHO ADIADO.
BRASIL CHEGA A FINAL NA ÚLTIMA
COPA DO SÉCULO 20, MAS TRANSFERE A
CHANCE DE SER PENTACAMPEÃO.
CAMPEÃO – FRANÇA
VICE - BRASIL
CORÉIA/JAPÃO
FESTA NO PENTA BRASILEIRO
CAFU LEVANTA A TAÇA E CONSAGRA A
SELEÇÃO TREINADA POR FELIPÃO.
VICE - ALEMANHA
HISTÓRIA DO CARNAVAL
Em Roma, em Glória ao deus Saturno,
comemoravam-se as Saturnais.Esse festejos
eram de tamanha importância que tribunais e
escolas fechavam as portas durante o evento,
escravos eram alforriados, as pessoas saíam às
ruas para dançar. A euforia era geral. Na
abertura dessas festas ao deus Saturno, carros
buscando semelhança a navios saíam na
"avenida", com homens e mulheres nus. Estes
eram chamados os carrum navalis.
Muitos dizem que daí saiu a expressão
carnevale.

A história do carnaval começa no princípio
da nossa civilização, na origem dos rituais,
nas celebrações da fertilidade e da colheita
nas primeiras lavouras, às margens do Nilo,
há seis mil anos atrás.Os primeiros
agricultores exerciam a capacidade
humana, que já nas nas cavernas se
distingiuia em volta da fogueira, da dança,
da música, da celebração...

Foram na intenção da Deusa Isis, no Egito
Antigo, as primeiras celebrações
carnavalescas.Com a evolução da sociedade
grega evoluiram os rituais, acrescidos da bebida e
do sexo, nos cultos ao Deus Dionisus com as
celebrações dionisíacas.Na Roma Antiga
bacanais, saturnais e lupercais festejavam os
Deuses Baco, Saturno e Pã. A Sociedade Clássica
acrescenta ainda uma função política de distenção
social às celebrações, tolerando o espírito satírico,
a crítica aos governos e governantes nos festejos.

A civilização judaico cristã fundamentada na
abstinência, na culpa, no pecado, no castigo, na
penitência e na redenção renega e condena o
carnaval e muito embora seus principais
representantes fossem contrários à sua realização,
no séc. XV, o Papa Paulo II contribuiu para a sua
evolução imprimindo uma mudança estética ao
introduzir o baile de máscaras quando permitiu
que em frente ao seu palácio, na Via Lata, se
realizasse o carnaval romano. Como a Igreja
proibira as manifestações sexuais no festejo,
novas manifestações adquiriram forma: corridas,
desfiles, fantasias, deboche e morbidez. Estava
reduzido o carnaval à celebração ordeira, de
carater artístico, com bailes e desfiles alegóricos.

Depois do Egito, o primeiro, do segundo em
Grécia e Roma Antigas e do terceiro, no
Renascimento Europeu, particularmente em
Veneza, o Carnaval encontra no Rio de Janeiro o
seu quarto centro de excelência resgatando o
espírito de Baco e Dionisus em tese de Hiram
Araújo, estudioso do carnaval e do samba, ao
contar uma história que completa seu sexto
milênio e que acompanha a própria história da
humanidade, a história do carnaval, considerando
os seus Centros de Excelência, dividida em
quatro períodos: o Originário, (4.000 anos a.C.
ao século VII a.C.), o Pagão, (do século VII a.C.
ao século VI d.C.), o Cristão ( do século VI d.C.
ao século XVIII d.C.) e o Contemporâneo (do
século XVIII d.C. ao século XX).

"Centros de Excelência responsáveis pela
criação e irradiação dos modelos da festa.
Cada Centro de Excelência do Carnaval,
age como verdadeira usina de forças
centrípetas absorvendo as culturas dos
povos e de forças centrífugas irradiando os
modelos de carnaval para o mundo. Os
padrões de carnaval irradiados sofrem
adaptações nas cidades em que os
carnavais ocorrem."

O carnaval é considerado uma das festas
populares mais animadas e representativas
do mundo. Tem sua origem no entrudo
português, onde, no passado, as pessoas
jogavam uma nas outras, água, ovos e
farinha. O entrudo acontecia num período
anterior a quaresma e, portanto, tinha um
significado ligado a liberdade. Este sentido
permanece até os dias de hoje no Carnaval.


O entrudo chegou ao Brasil por volta do século XVII e
foi influenciado pelas festas carnavalescas que
aconteciam na Europa. Em países como Itália e
França, o carnaval ocorria em formas de desfiles
urbanos, onde os carnavalescos usavam máscaras e
fantasias. Personagens como a colombina, o pierrô e o
Rei Momo também foram incorporados ao carnaval
brasileiro, embora sejam de origem européia.
No Brasil, no final do século XIX, começam a aparecer
os primeiros blocos carnavalescos, cordões e os
famosos "corsos". Estes últimos, tornaram-se mais
populares no começo dos séculos XX. As pessoas se
fantasiavam, decoravam seus carros e, em grupos,
desfilavam pelas ruas das cidades. Está ai a origem dos
carros alegóricos, típicos das escolas de samba atuais.


No século XX o carnaval foi crescendo e tornando-se
cada vez mais uma festa popular. Esse crescimento
ocorreu com a ajuda das marchinhas carnavalescas.
As músicas deixavam o carnaval cada vez mais
animado.
A primeira escola de samba surgiu no Rio de Janeiro e
chamava-se Deixa Falar. Foi criada pelo sambista
carioca chamado Ismael Silva. Anos mais tarde a
Deixa Falar transformou-se na escola de samba
Estácio de Sá. A partir dai o carnaval de rua começa a
ganhar um novo formato. Começam a surgir novas
escolas de samba no Rio de Janeiro e em São Paulo.
Organizadas em Ligas de Escolas de Samba, começam
os primeiros campeonatos para verificar qual escola
de samba era mais bonita e animada.

O carnaval de rua manteve suas tradições
originais na região Nordeste do Brasil. Em
cidades como Recife e Olinda, as pessoas saem as
ruas durante o carnaval no ritmo do frevo e do
maracatu.
Na cidade de Salvador, existem os trios elétricos,
embalados por músicas dançantes de cantores e
grupos típicos da região. Na cidade destacam-se
também os blocos negros como o Olodum e o
Ileyaê, além dos blocos de rua e do Afoxé Filhos
de Gandhi.

Escolas de Samba Vencedoras nos
Últimos Carnavais no Rio de Janeiro :
1998 - Mangueira
1999 - Imperatriz Leopoldinese
2000 - Imperatriz Leopoldinese
2001 - Imperatriz Leopoldinese
2002 - Mangueira
2003 - Beija-Flor
2004 - Beija Flor
2005 - Beija-Flor
2006 – Vila Isabel
ELEIÇÕES 2006.
SERA QUE ALGUMA DESTAS
PESSOAS VAI RESOLVER
NOSSOS PROBLEMAS
SOCIAIS?????????????
É ANO DE DECISÃO, SAI QUE É SUA
BRASIL!!!!!!!!
OBRIGADO!
BIBLIOGRAFIA:




http://www.sambando.com.br/historia_do_samba
.html
http://esportes.terra.com.br/futebol/copa2006/
http://carnaval2006.terra.com.br/
http://liesa.globo.com/
http://revistaepoca.globo.com/Epoca/0,6993,EPT
865240-1655-1,00.html
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