(51) Int C15: AttIK 39/108 (ti) (...) (22) Data de Depósito: 25Al2/92 REPÚBLICAFEDERATNA DO BRASIL Mir"do da irálat* do Comércio e d° -ibrbao° Inseto Nacional da Propriedade Industrial (30) Prioridade Unionista: (54) Título: P1 9205677-6 A (43) Data de Publicação' r7bR 2~91 SE 9100558-1 SUMO:Patente deanção PROCESSO DE RODO O DE. UMA COMPOSIÇÃOO DE VACINA CONTRA O ENTERICA PROVO POR BACTÉRIAS DE E. COU OnXIGÊNICAS, E, PROCESSO PARA EVITAR A INFEC ENTERICA'. Descreveu um para produzir uma composição de vacina contra infecçãoentérica provocada por bactérias E. coce enterotoxigénicas em humanos. As capas E. ceR selecionadas dente diferentes capeie conhecidas, ceda tendo ■mandriada de expressar um certo tipo de antfgenos de fator de colonização, são cultivadas em um melo de cultura líquido. Finalmente, cepa E. coil exterminada com formallna, tendo propriedades antIginIcas e hemagiufinantes substancialmente preservadas doo referidos certos tipos de antígenos de fator de colonização, é misturada com um excipiente e/ou dilucide farmaceutIcamente aceitável. Ainda se descrente um processo para enlear uma Infecção entérica provocada por bactérias E. ooll enterotoxIgénico em humano., por melo do que uma composição compreendendo cepa de E. coll Ensilvada é administrada a um ser humano para a prevenção da referida Infecção. Processo da produção de uma composição de vacina contra Infecção entérica provocada por bactérias de E. COU onterokudgénicas, e, processo para evitar a Infecção entérica (Ti) Depositante(s): (72) inventor(es): (n. Jan Hoirngrem Ann-Iteri Svennerholm (SI& Jen Holmgrem; Mn-Marl Svennerholm (74) Procurador: Momsen, Leonardo, & Cbt. (86) Pedido Internacional: PCT SE 92/00110 25/02/92 (87) Publicação Internacional: 17/05/94 (RPI 1224) '1 N P 1' CEDIN INEIN NINIK MI I MIM de soo 92/14487 de 03/09/92 FIG. 23 DIAS APÓS 37 narao ali maranito 1 Relatório Descritivo da Patente de Invenção "PROCESSO DE PRODUÇÃO DE UMA COMPOSIÇÃO DE VACINA CONTRA E. COLI INFECÇÃO ENTÉRICA PROVOCADA POR BACTÉRIAS DE ENTEROTOXIGÉNICAS, E, PROCESSO PARA EVITAR A INFECÇÃO 5 ENTÉRICA" A presente invenção se refere à preparação e uso de organismos E. coli expressando antígenos de fator de colonização (CFA) exterminados por formalina para vacinação contra infecção entérica/diarréia provocada por bactérias 10 E. coli enterotoxigênicas em seres humanos. Especialmente, a invenção se refere a um processo de produção de uma composição de vacina contra E. coli infecção entérica provocada por bactérias enterotoxigênicas em humanos, e a um processo para evitar 15 uma infecção entérica provocada por bactérias E. coli enterotoxigênicas em humanos. ANTECEDENTES A diarréia provocada por E. coli enterotoxigênico (ETEC) é um problema importante de saúde, 20 particularmente em países em desenvolvimento e em viajantes nestes áreas. Em estudos com base em hospitais e clinicas de diarréia aguda em países em desenvolvimento, ETEC foi 9205677 2 •••• •• • • ••• • • ••••• • •••• •• •••••• • •••••••• •• • •• • • • • ••••••• ••••• • •••••••• • • • ••• • • • •• •• •I••• •• •• •• identificado em 10-50% dos casos, a média sendo cerca de 20% em crianças com menos de 5 anos, e um pouco maior em grupos de idade maior. Do mesmo modo, ETEC foi identificado como o agente causador em, pelo menos, um terço a uma 5 metade dos casos de diarréia aguda dentre pessoas viajando de países industrializados para os em desenvolvimento. A doença provocada por ETEC está na faixa de diarréia suave sem desidratação até uma doença semelhante a cólera. Nos primeiros 5 anos de vida, muitas crianças nos 10 países em desenvolvimento sofrem de 1-2 episódios de diarréia provocada por ETEC cada anos. Apesar da maior parte dos sintomas de infecções por relativamente suaves, ETEC serem ETEC é responsável por mais de um bilhão de episódios de diarréia e um milhão de mortes 15 anuais dentre crianças em países em desenvolvimento. Assim, quaisquer intervenções que poderiam reduzir a mortalidade provocada por ETEC e a morbidez mesmo parcialmente seriam de grande significado para a saúde pública. Ainda não se encontra disponível nenhuma vacina 20 para uso em humanos contra a diarréia provocada por ETEC. No entanto, em uma grande tentativa no campo de uma vacina contra cólera oral recentemente desenvolvida, verificou-se que o componente de subunidade El desta vacina, que reage imunologicamente com a enterotoxina lábil ao calor (LT) de 25 ETEC, conferiu proteção significante não somente contra cólera, mas também contra diarréia provocada por produzindo LT. A proteção contra infecção por ETEC ETEC foi 9205677 3 •• •• •• •• •• e e. O• • •• • ••• •• •••e • • • •• n No. en C ~a eti •• •• •• •••••0 •••• •• •• • • • • le e G • • •lie • e •• • e • .4, M e e. e particularmente pronunciada contra doenças associadas com uma desidratação severa, ameaçadora da vida, que foi reduzida em 86% pela vacina durante os primeiros três meses após imunização. 5 MECANISMOS DE DOENÇA E IMUNIDADE Para provocar doença, ETEC deve ser capaz de colonizar o pequeno intestino, e elaborar LT e/ou uma enterotoxina estável ao calor (ST, STA). LT de E. coli é similar a toxina da cólera em estrutura e função, 10 consistindo de uma subunidade A ativa a toxina fixada a cinco subunidades B que mediam a ligação aos receptores da membrana da célula. A molécula ST é um pequeno polipeptídeo de somente 19 resíduos de aminoácidos, que estimula atividade guanilato ciclase em células intestinais. 15 Diferente de LT, que é um imunogene forte, ST é não imunogênico salvo se experimentalmente conjugado com uma proteína transportadora maior. Cepas produzindo somente ST e LT/ST são importantes causas de diarréia em áreas endêmicas, enquanto cepas somente LT frequentemente 20 provocam doenças em viajantes para países em desenvolvimento. A proporção de cepas ETEC com diferentes perfis de eneterotoxina varia de país a pais. Em muitas cepas ETEC, a adesão à mucosa intestinal é mediada por fimbrias antigenicamente 25 distintas. Em cepas patogênicas para homem, três principais adesinas foram identificadas; elas são referidas como antígenos de fator de colonização CFA/I, CFA/II, e CFA/IV 9205677 4 •• •• • ••• • • •••• ••••••• • ••• 00 • ••• •Ge •• •••• •• •• •• •• •• •• •••• •••• • • •• • •• ••••• ••• •• ••• •• •• •• • •• • • •• • • (anteriormente denominado PCF8775). CFA/I é um único antígeno fimbrial homogéneo, enquanto CFA/II compreende os antígenos de superfície coli (CS) CS1, CS2, e CS3, e CFA/IV, os antígenos CS4, CS5 e C6. Apesar da predominância 5 destes diferentes fatores de colonização variar geograficamente, CFA/I, CFA/II ou CFA/IV são geralmente encontrado em uma metade a três quartos de ETEC isolado de casos com diarréia clinicamente significantes. No entanto, adesinas adicionais também provavelmente serão 10 identificadas. As maiores taxas de infecção por ETEC em áreas endêmicas são encontradas em crianças pequenas. A descoberta de uma taxa de ataque decrescente com aumentada idade em uma maior proporção de casos assintomáticos em 15 adultos do que em crianças sugeriu que pode se desenvolver imunidade protetora naturalmente adquirida. Similarmente, um grau de resistência contra diarréia ETEC se desenvolve entre os viajantes durante residência prolongada em países _ de alto risco. Os estudos experimentais em animais e 20 voluntários humanos também demonstraram que a infecção por ETEC pode dar lugar a imunidade substancial contra um reteste com os organismos homólogos. Existe evidência que a imunidade tanto antibacteriana como antitOxica contribui para a proteção 25 contra diarréia ETEC. A imunidade antibacteriana contra ETEC pode, em uma grande extensão, ser considerada como imunidade contra os diferentes antígenos de fator de 9205677 5 OS • •• • age •• •• •• •• • •• •e■ • •• ••• • • •• •• • •••• • •• •• •• • • Vigi • •••• ••• • • •• •• ••••• •• •••• •• •••• •• •• •• •• • •• • • colonização (CFA), mesmo se os anticorpos contra antígeno-O poderem desempenhar um papel assim como para proteção contra ETEC ou grupos O homólogos. Em animais, anticorpos anti-CFA tem protegido contra o ataque com ETEC expressando 5 os CFAs homólogos. Similarmente, tanto em animais como voluntários humanos, a imunização oral ou intraintestinal com cepas ETEC expressando CFA/I, CFA/II ou CFA/IV tem induzido a imunidade protetora contra ataque subsequente com E. coli transportando o fator CFA/CS homólogo. 10 A imunidade por ETEC antitóxico, naturalmente induzido, é somente dirigida contra LT porque ST nativo não é imunogênico. A resposta imune anti-LT é principalmente contra a porção de subunidade B da molécula, que reage imunologicamente com as subunidades B de toxina da cólera. 15 Isto explica porque, como mencionado, a imunização oral com subunidade de cólera B pode induzir proteção contra diarréia ETEC [1]; de modo interessante, a proteção foi induzida não somente contra LT apenas, mas também contra cepas ETEC LT/ST [1]; uma descoberta também suportada por 20 verificações em animais após imunização com ou cólera ou subunidades B de LT. (dados não publicados). Também se sabe que, em humanos, a doença ETEC clínica evoca respostas imunológicas antitóxicas, assim como anti-bacterianas no intestino, resultando em aumentos 25 do título de anticorpo IgA específicos em fluido de lavagem intestinal contra LT e CFA homólogo e antígenos O [2]. Ambos os anticorpos de fator anti-enterotoxina como anti- 9205677 •• ••• •• ••• w• • • O • •I• PO • • 6 e••• •a • Oni • • a• I • • •••• • • • ••• ••• •••• • • • •• •• •• GO ••• • • •••••• •• •••••• ••••• •• • • • • • •• colonização podem independentemente um do outro proteger contra infecção por ETEC experimental e, quando estando presente junto no intestino, verificou-se que estas especificidade dos anticorpos cooperam sinergisticamente em 5 proteção contra doença ETEC [3]. Em contraste com a função protetora bem estabelecida de imunidade anti-LT contra doença ETEC, o significado de imunidade anti-ST para proteção permanece não definido. Apesar de ST em seu estado natural não ser 10 imunogênico, ele pode dar lugar a anticorpos neutralizando ST quando sondo usado copulado a uma proteína de transporte. Isto sugere que também a imunidade anti-ST induzida por vacina pode ser um objetivo atingível. No entanto, diferentes conjugados de transporte de ST, 15 testados até agora, derivados ou por copulação química ou técnicas de DNA recombinantes, reteriam todos atividade tóxica significante, apesar de às vezes reduzida. Até agora, vários peptídeos ST modificados, sintéticos, foram preparados recentemente em uma tentativa para 20 identificar epítopos relacionados com ST. Os oligonucleotideos sintéticos codificando para peptídeos similares também foram feitos e fundidos para o gene para a subunidade B de cólera e quando inseridos no Vibrio cholerae, estes genes quiméricos codificam produção de 25 elevadas concentrações de proteína de fusão de subunidade ST-B, completamente não tóxica. A imunização de animais experimentais com estes conjugados de subunidade B- ,9205677 7 peptideo não tóxico, •• O. •• •• 111•1•• e• • •• ••• •••• •• •••• • • • ••ff ••• ••• • • ••• • • • ••• quimicamente • MO •••• • ••• • •• • •• • derivados •••• • • • • • • • • ou geneticamente elaborados, tem evocado respostas de anticorpos anti-ST, mas até agora com somente uma atividade neutralizante fraca. 5 VACINAS CANDIDATAS Com base em seu conhecimento sobre os antígenos protetores chaves de bactérias ETEC e dos mecanismos imunes principais, operando contra infecções por ETEC, pode-se concluir que uma vacina ETEC eficaz deve ser dada oralmente 10 e idealmente evocar respostas imunes tanto anti-colonização como antitóxicas no intestino. Assim, a vacina deve conter uma combinação de antígenos derivados de toxinas e células bacterianas. Diferentes candidatos para vacinas ETEC inativadas ou vivas foram recentemente considerados com 15 bases nestas considerações. Vacinas Vivas As bactérias vivas expressando os CFAs principais e produzindo subunidade B ou um enterotoxóide relacionado podem ser consideradas porque esta vacina 20 através da multiplicação no intestino pode prover uma estimulação prolongada do antígeno do sistema imune intestinal local. No entanto, porque os diferentes fatores de colonização não são normalmente expressados nas mesmas cepas, e ainda não foi possível clonar os genes para 25 diferentes CFAs no mesmo organismo hospedeiro, estas vacinas devem - pelo menos para o presente momento - ser baseadas em uma mistura de várias diferentes cepas. Existem 9205677 8 várias problemas, no entanto, com este tipo de abordagem de vacina. Dentre estes, estão o risco de super-crescimento de uma das cepas de vacina incluídas com supressão das outras; reversão para toxicidade por absorção de plasmídeos 5 codificando toxina; baixa produção de enterotoxóides durante o crescimento in vivo; e fraca sobrevivência das cepas de vacina durante armazenagem. Assim, vacinas ETEC orais, vivas, não estão ainda à vista. Vacinas não vivas 10 O mais importante dos antígenos somáticos a ser incluído em uma vacina são os CFAs que tem uma elevada predominãncia em cepas ETEC em diferentes geográficas. Estes antígenos incluem CFA/IV, áreas CFA/I, CFA/II, e e possivelmente alguns CFAs adicionais, ainda a 15 serem definidos. No entanto, antígenos CFA purificados podem ser relativamente onerosos de preparar e, além disso, após administração oral, CFAs isolados demonstraram ser sensíveis à degradação no trato gastrointestinal humano [4,5]. 20 Um modo mais prático de construir uma vacina pode ser preparar bactérias ETEC mortas que expressam os CFAs mais importantes em sua superfície e combinam estes organismos com um componente toxóide apropriado. Os problemas de preparação de vacinas importantes a superar 25 devem ser (a) encontrar um procedimento que iria seguramente matar as cepas de vacina enquanto ainda preservando as propriedades antigênicas e adesivas 9205677 9 • •• .. •• •• •• a •• • •• ••• • •• ou • •■ •••• • •• ••••• •• • • •• • • •• •• •na e• •• o. •• • • • •• • • • (hemaglutinantes) de diferentes CFAs (idealmente este procedimento deve também estabilizar os CFAs contra degradação no meio intestinal humano), e (b) encontrar condições permitindo expressão de alto nivel de CFAs em 5 bactérias durante o crescimento em meio liquido em um fermentador a fim de facilitar a produção da vacina em larga escala. Um processo bem conhecido, e assim vantajoso, para inativar bactérias para uso como vacinas de célula 10 completa, deve ser o uso do tratamento com formalina. Geralmente, uma concentração de formalina de 1M é usada para estes fins. Verificou-se que o tratamento de CFA expressando ETEC com processos de preparação de vacinas comumente usados exterminou com segurança os organismos 15 ETEC, mas que isto, ao mesmo tempo, destruiu a maior parte ou todo o teor em antígeno CFA e, assim, estes processos não são bem apropriados para preparação de cepas ETEC inativadas com imunogenicidade CFA retida. De acordo com isto, Levine [6] descreveu o sucesso limitado de Tacket et 20 al em usar organismos ETEC tratados com formalina de uma cepa para estimular a formação de anticorpos IgA e proteção em voluntários humanos. A vacina foi preparada a partir de cepa E. coli E1292-75-2A, uma cepa biotipo A 06:H16 que expressa fimbrias CSI e CS3, mas não elabora LT ou ST. _ 25 Quando usada previamente como uma vacina oral viva, uma única dose de E1392-75-2A proveu proteção significante para voluntários contra ataque experimental com uma cepa ETEC 9205677 10 : - . . ”ei X" •• •• •• • ••• . • • •• • •• • •• • • LT+/ST+ de sorotipo 0129:828 que expressa CS1 e CS3. (As bactérias E1392-75-2A foram inativadas por formalina por investigadores nas Instalações de Produção de Vacinas do Exército Americano do Walter Reed Army Institute of 5 Research em Forest Glen, Maryland). Três doses de vacinas (cada contendo 5x10 m bactérias inativadas) com NaRCO3 foram dadas por Tacket et al em intervalos de duas semanas a nove voluntários. Aumentos significantes em anticorpo CFA foram detectados em soro em dois dos nove vacinados, enquanto 10 quatro dentre nove tinham aumentos detectáveis em anticorpos anti-fimbriais SIgA intestinal. Um pequeno estudo do teste foi realizado em que quatro dos vacinados e dez controles foram atacados com cepa ETEC patogênica E24377A (0139:828, CS1, CS3, LT+/ST+). Não se detectou 15 evidência de proteção : a diarréia ocorreu em duas de quatro vacinados e em seis dos dez controles. Com relação à expressão de CFAs em meio liquido, isto não foi registrado. De fato, até agora, esta expressão não foi considerada possível porque o meio 20 liquido é conhecido para suprimir expressão de CFAs e, de fato, induziu expressão de tipo 1 sensível a fimbrias de manose [7]. Esforços iniciais para desenvolver vacinas protótipos com base em CFAs diferentes expressando ETEC e 25 proteínas CS [8] tinham de se basear no crescimento dos organismos em placas de agar sólidas que impede seriamente a possibilidade de produção de vacina em maior escala. Na 9205677 ••• • 11. • •• • • •• • ••• •• ••• •• • • •• •• •• • ••• •• •• e G EM e•• el• O obra* el IDO* e fl.. •• ••••• ••••• •••• • • •• •• •• •• • •• G presente invenção, os requerentes desenvolveram agora um procedimento que permite uma expressão igualmente boa de CFAs em ETEC durante mo crescimento em meio liquido em cultura agitada, como sob condições de crescimento de placa 5 agar promovendo CFA ótimo e os requerentes também demonstraram esta expressão de nível elevado de CFAs em L u colidurante çõsdcultivoemfrnad.Os requerentes também descreveram um procedimento pelo qual estes E. coli cultivados em fermentador em meio líquido 10 foram inativados com formalina em um modo que assegura o extermínio seguro das cepas de vacina ETEC testadas e ao mesmo tempo tanto preserva como estabiliza os CFAs na superfície bacteriana em um modo quantificável definido. DESCRIÇÃO DO DESENHO 15 Legenda para Figura 1 Voluntários suecos adultos receberam três imunizações (.I.) com a vacina ETEC protótipo em dias 0, 14 e 28 e amostras de lavagem intestinal foram coletadas imediatamente antes e então 9 dias após a segunda e 20 terceira imunização. Os títulos IgA de ELISA contra CFA/I purificado, CFA/II, (CS1+CS3) e CTB (GM1-ELISA) foram determinados e divididos pela concentração IgA total de cada amostra. DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO 25 Um aspecto desta invenção é dirigido para um processo de produção de uma composição de vacina contra infecção entérica provocada por bactérias de E. coli 9205677 12 .••• ... .. •. .. .••• .• .••• • •••• •e •.•• •i• •: •°C ••• • .. • • •.... ir • • • •• • •• e • •••e • •• •••• •• •• •• e • •• enterotoxigênicas em humanos. No processo, pelo menos uma cepa de E. coli selecionada dentre cepas diferentes conhecidas, cada tendo a capacidade de expressar um certo tipo de antígenos de fator de colonização, é cultivada sob 5 condições apropriadas em um meio de cultura líquido permitindo expressão em alto nível de referido certo tipo de antígenos de fator de colonização na superfície das bactérias E. coli, para uma densidade predeterminada, seguido por colheita e re-colocação em suspensão da cultura 10 bacteriana em solução salina, quando então formalina é adicionada à suspensão sob leve agitação a uma concentração final de formaldeido 0,2 M, seguido por incubação sob agitação contínua a 37°C durante aproximadamente 2 h, seguido por incubação a 4°C durante 24-48 h, resultando em 15 uma cepa de E. coli exterminada por formalina tendo propriedades hemaglutinantes e antigênicas substancialmente preservadas de referido certo tipo de antígenos de fator de colonização, quando então as referidas bactérias de E. coli exterminadas com formalina são misturadas com um excipiente 20 farmaceuticamente aceitável e/ou diluente para concentração apropriada. Em uma forma de realização deste aspecto da invenção, referido meio de cultura liquido compreende 1% (p/v) de ácidos casamino, 0,15% (p/v) de extrato de 25 levedura, 0,4 mM MgSO 4 , 0,04 mM MnCl 2 , e água desionizada a pH 7,4, e o cultivo é conduzido com agitação vigorosa ou outros meios para obter aeração extensiva em 9205677 ~O GE • 13 PIPI Wigh Web ,E0 C* e * em •11, • • • • • • Me Me Ra. gle Isele C O • Mo • • QO • • • aproximadamente 37°C durante, pelo menos, 4-6 h, antes da colheita das bactérias ser efetuada por centrifugação ou filtragem ou outros meios. Em uma outra forma de realização deste aspecto 5 da invenção, as referidas cepas expressando certos tipos de antígenos de fator de colonização são selecionados dentre os antígenos de fator de colonização no intestino humano CFA/I, CFA/II, (CS1, CS2, CS3) e CFA/IV (CS4, CS5, CS6). Em outra forma de realização deste aspecto da 10 invenção, adiciona-se adicionalmente um tampão neutralizante de ácido e componentes antigénicos opcionalmente adicionais induzindo imunidade contra, por exemplo, endotoxinas. Outro aspecto da invenção é dirigido a um 15 processo de evitar uma infecção entérica provocada por bactérias E coli enterotoxigênicas em humanos, assim uma quantidade apropriada de uma composição de vacina, compreendendo, como componente imunizante, pelo menos uma cepa de E. coli inativada selecionada dentre diferentes 20 cepas conhecidas, cada tendo a capacidade de expressar um certo tipo de antígenos de fator de colonização e cada tendo propriedades antigénicas e hemaglutinantes substancialmente preservadas do referido certo tipo de antígenos de fator de colonização, é administrada para um 25 ser humano para evitar a referida infecção. Em uma forma de realização preferida deste aspecto da invenção, a via de administração é oral. 9205677 14 : .• • Me SIE : a " 1" • •••• • . .•lem• .sa. •. MD .• • • • • • Os procedimentos são descritos em que com a ajuda de um fermentador, cepas bacterianas de Z. coli selecionadas podem ser cultivadas em elevadas densidades em meio liquido sem perda na capacidade de expressar 5 diferentes CFAs incluindo CFA/I, CFA/II, e CFA/IV, e então tratadas com meios que seguramente exterminam os organismos sem destruir os CFAs. Estes procedimentos permitem que estes organismos de E. coli inativados sejam usados como vacinas orais, não vivas, seguras, contra infecção 10 entérica/diarréia provocada por bactérias de E. coli enterotoxigênicas em humanos. Os procedimentos para obter estes componentes de vacinas bacterianas e os processos usados para documentar sua utilidade como imunogenes das mucosas intestinais incluem os seguintes: 15 1. Processo para obter uma expressão de alto nível dos tipos diferentes desejados de CFAs (CFA/1, CFA/II e CFA/IV) em organismos de E. coli durante o crescimento em meio liquido, em vez de como previamente descrito somente em placas de agar ou outro meio sólido. 20 2. Adaptação com sucesso deste processo para expressão de alto nível destes CFAs em E. coli cultivado em meio liquido em um fermentador. 3. Procedimento para inativar os organismos E. coli selecionados com a ajuda de formalina com conservação quase 25 completa da reatividade imunológica com anticorpos específicos e a atividade hemaglutinante dos diferentes CFAs. 9205677 Is ema •et 15 • 2 9 11 : • e: :9 998 geP me 08 illO48 0 89 se : :Pe. g en Ceei ene: p pe g 8 98 :• • ip Ge 88 G 4. Testes mostrando que a imunização de coelhos com os organismos E. coli tratados com formalina, cultivados em liquido, dá lugar a títulos igualmente elevados de anticorpos específicos contra os diferentes CFAs, como 5 ocorre com a imunização com correspondente bactéria cultivada em agar viva. 5. Testes demonstrando que os CFAs nos organismos de vacina tratados com formalina tem maior estabilidade do que CFAs em bactérias vivas não tratadas quando os organismos são 10 submetidos a incubação no referido tampão ácido ou suco gastrointestinal humano. 6. Estudos demonstrando que organismos E. coli CFA-E inativados com formalina, cultivados em liquido, pode ser administrados sem efeitos laterais significantes para voluntários humanos como uma 15 vacina oral e que a administração de duas ou trás doses desta vacina estimula a formação de anticorpos IgA no fluido de lavagem intestinal, assim como o aparecimento de células secretando anticorpos específicos na circulação contra os CFAs da vacina. 20 EXEMPLOS Um grande número de cepas ETEC expressando CFA/I, CFA/II (incluindo cepas expressando CS1, C52 ou CS3 sozinhas, CS1+CS3 ou CS2 + CS3) ou CFA/rV (cepas expressando CS4+CS6 ou CS5+CS6) foram testadas. Estas cepas 25 compreendiam isolados clínicos obtidos de diferentes partes do mundo, assim como cepas manipuladas em laboratórios e cepas incluídas representando diferentes padrões de 9205677 16 r• a io& : 5 55 5555 0 951 5555 1 e• :1 • In •.. :• ••• I . : ..• • 5 produção de enterotoxina (LT+ST, LT ou ST sozinho, e derivados negativos da toxina). Como os procedimentos descritos nos exemplos subsequentes 1-5, na extensão testada, foram verificados como válidos para diferentes 5 cepas de diferentes tipos de CFA ou subtipos e perfis de enterotoxina, as experiências e resultados descritos nos exemplos serão limitados aos resultados representativos como obtidos com algumas cepas selecionadas. Exemplo 1. Expressão de CFAs em organismos E. coli após 10 crescimento em meio liquido em cultura de agitacão ou fermentador Os procedimentos previamente usados para expressar CFAs em E. coli foram sempre baseados em crescimento de organismos em superfícies sólidas, 15 geralmente em assim denominadas placas de agar CFA [7], porque se sabe que o crescimento em meio liquido geralmente suprimiu a expressão de CFAs enquanto facilitando a expressão de fimbrias de tipo 1 (comum) nas bactérias de E coli. Para facilitar a produção em larga escala de uma 20 vacina ETEC, os requerentes desenvolveram procedimentos que iriam permitir a expressão em alto nível de diferentes CFAs sobre a superfície de E. coli também sob condições de crescimento em meio liquido (em culturas agitadas em frascos ou em um fermentador). 25 Após ter testado sem sucesso vários diferentes meios líquidos bacteriológicos comumente usados e condições de cultura, os requerentes chegaram ao seguinte 9205677 •••• •• •• •• • .•• o•••• •••• •• ••••e • • •• ••• ••• •••• • • • • •• • • •• • •• •• • •••• Dl, 17 O • •• ••••• e••• •• ••••• •• •• • •• • •• • procedimento para obter e documentar os níveis requeridos de expressão de CFAs em inicialmente cada uma das cepas de modelo (CFA/I), S131.102 e SBL103 (ambos CFA/II), após crescimento em um meio liquido. Então, com uma leve 5 modificação na composição de meio para expressão de CS5, os requerentes também obtiveram uma boa expressão de CFA/IV em outras cepas. A partir dos lotes de sementes congelados das diferentes cepas (mantidas em glicerol a -70°C), os raspados do laço de platina foram inoculados em placas agar CFA, que 10 foram inoculadas a 37°C durante a noite. As colônias sobre as placas foram controladas para expressão do CFA apropriado por diretos testes de aglutinação com anticorpos monoclonais específicos contra CFA/I, CS1, CS2, CS3, C34, CS5 e CS6. Estes anticorpos monoclonais foram preparados no 15 laboratório dos requerentes. As bactérias nas placas de agar CFA foram então colhidas solução salina tamponada com fosfato (PBS) e 5-10x10 9 organismos desta suspensão foram adicionados como inóculo em 400 ml de meio liquido. A composição deste meio CFA foi: ácidos casamino 1% (p/v), 20 extrato de levedura (p/v), MgSO 4 0,4 mM, MnCl 2 0,04 mM, água desionizada, pH 7,4. Os frascos foram incubados com agitação, 150 rev/min, durante cerca de 20 h, a 37°C, quando então a densidade ótica para uma diluição 1:10 da suspensão foi cerca de 0,25-0,5. As bactérias foram 25 colhidas por centrifugação a +4°C, a pelota bacteriana foi lavada uma vez com PBS e as bactérias novamente sedimentadas por centrifugação e re-colocadas em suspensão 9205677 Owle •• • 18 O. CO em.. • • • • • • • • • e. mo • COCO • . em PBS para dar uma suspensão que, em diluição 1:10, tinha unta densidade ótica de 0,285. Esta suspensão, e para comparação suspensões de bactérias colhidas de culturas paralelas das cepas em placas de agar CFA ajustadas na 5 mesma densidade ótica, foram testadas em diluições em série para expressão do CFA apropriado. Tanto a aglutinação direta com anticorpo anti-CFA monoclonal como ELISA de inibição de CFA quantitativa desenvolvidos no laboratório dos requerentes foram usados para estas análises. 10 Os resultados são resumidos na tabela 2. Eles demonstram que as suspensões obtidas após crescimentos dos organismos em frascos no meio liquido tinham expressão comparável de CFAs (quando ajustadas para a mesma concentração bacteriana) como bactérias cultivadas em 15 placas de agar CFA. Os plasmideos em cepas SBL102 e SBL103 codificando para as diferentes proteínas CFA/II CS também codificaram para resistência bacteriana contra amplicilina e canamicina. Assim, culturas paralelas foram realizadas 20 destas cepas em meio liquido e em agar suplementado com estes antibióticos. Apesar dos valores na tabela 2 serem os obtidos na ausência de antibióticos, os obtidos na presença de antibióticos foram praticamente idênticos (não mostrados). Do mesmo modo, as condições de crescimento no 25 meio liquido, que foram usadas para a experiência descrita na tabela 2 provaram ser igualmente satisfatórias com relação ao crescimento em placas agar de CFA para expressão 9205677 • • 19 • • • •• •••• • 11.•• •• • • •• • • •• • •••• ••• • • • • ••• • • • • • • • • • • ••• • • • • • 19 • • •• • •• • • • • • • •• • • •• • •• 09 ••• •• • •••• de CFA/I, CFA/II, e CFA/IV cada uma das subproteínas CS4, CS5 e CS6) a partir de várias outras cepas testadas; para expressão ótima de CS5, tanto o agar CFA usado para a précultura como o meio CFA liquido foram suplementados com 5 sais de biles 0,15% Bacto 1,5 g/1 (Difco). Em experiências subsequentes, este procedimento para expressão em alto nível de CFAs e ETEC em culturas liquidas foi adaptado para crescimento em meio liquido em um fermentador. O seguinte procedimento, exemplificado 10 abaixo para cepa CFA/I, mas encontrado ser igualmente utilizável para outras cepas produzindo CFA/II ou CFA/IV, foi verificado como resultando em expressão similar de CFA por número de bactérias, como cultivadas de agar CFA ou em culturas de agitação. As placas de agar CFA foram inoculadas com cepa 15 SBL101 (CFA/I) e cultivadas a 37°C durante a noite; as bactérias em lote de sementes congeladas foram usadas como inoculo. As bactérias foram colhidas das placas de agar CFA com solução salina fisiológica e 5 x 10' das bactérias 20 foram adicionados como inoculo em 4 litros de meio CFA• uma cultura de agitação em fase log das bactérias em meio CFA poderia ser também usada como inoculo. As bactérias estavam então em um fermentador Bio-flo III (New Brunswick Scientific Co., Edison, 25 NJ, USA), cultivadas a 37°C com agitação vigorosa (800 rev/min), sem ajuste de pH. Já 4-5 h após o inicio da cultura do fermentador, a densidade ótica da cultura foi de 4-5, isto é, uma diluição 1:10 da 9205677 fl imie 90 mil. eni eigroiefleo ao. • • • 20 suspensão foi de 0,4-0,5. densidade ótica durante 5 20 h. após diferentes intervalos após comparação suspensões cultura de agitação de (em •••• e• •• ••• •• ge . • • Não foi observado aumento na cultura As amostras •• continua coletadas no do fermentador fermentador em início da cultura - e para bactérias frascos) preparadas de do inóculo mesmo uma bacteriano - foram testados para expressão de CFA/1 após ajuste da mesma concentração bacteriana, isto é, 1010 bactérias por ml. Como mostrado na tabela 3, a expressão de 10 CFA/1 (por número de bactérias) foi ótima já após 4-5 h de cultura no fermentador e comparável à expressão CFA/1 vista na bactéria cultivada em culturas de agitação em frascos durante 20 horas. Exemplo 2. Procedimentos para inativacão de formalina de 15 bactérias E.coli com conservacão de imuno-reatividade de CFA assim como atividade hemanlutinante Diferentes processos de inativação física e química incluindo tratamento com formalina sob diferentes condições foram testados com resultados insatisfatórios, 20 antes de um procedimento apropriado descrito neste exemplo ser obtido. Este procedimento, que inclui tratamento com formalina suave em diferentes temperaturas durante vários dias, atendeu ao critério de resultar em completo extermínio de organismos de vacina de E. coli putativos sem 25 provocar perda significante em seu teor em antígeno CFA ou qualidade. Este foi testado por determinação das quantidades de diferentes CFAs em bactérias antes e após o 9205677 21 ••• •• • • •• •G •• •• •• • .• •••• • • • • • •• ••• •• Web •• e., a • nue • • ••• •••• • • • • • • •• • • •• • • •• • •••• ••••• •• •• • •• • tratamento com formalina, usando um ELISA de inibição de CFA quantitativo com base em anticorpos monoclonais contra os diferentes componentes CFAs/CS como descrito no exemplo 1. Este processo permite determinações precisas de CFAs em 5 superfícies bacterianas. As exigências do ajuste incluíam que a preparação bacteriana, após extermínio, tinha retido pelo menos um terço do teor em antígeno CFA, como comparado com os organismos de partida vivos, e também tinham retido atividade hemaglutinante detectável, em suporte da 10 antigenicidade CFA retida. O seguinte exemplo descreve o procedimento e sua utilidade em outros detalhes. As bactérias expressando ambos os antígenos CFA/I ou CFA/II/CS foram cultivadas em meio liquido e colocadas em suspensão em PBS usando os 15 mesmos procedimentos como descrito no exemplo 1. A seguir, formalina (HCRO) foi adicionada à suspensão sob leve agitação da suspensão bacteriana para uma concentração final de 0,2 M formaldeido. A suspensão foi então incubada sob agitação continua a 37°C durante cerca de 2 h, após o 20 que foi transferida para uma sala fria e mantida a 4°C durante mais 24-48 h. Após incubação completa com formalina, as sub-amostras foram removidas e testadas pela falta de organismos viáveis tanto no caldo como nas placas agar; as placas agar e os frascos de caldo foram 25 inspecionados diariamente durante 14 dias. O procedimento resultou consistentemente em extermínio completo de todos os organismos de E. coli testados. • 9205677 22 elle •• •• • •• • •• •• l•• •• ••• • • •• •• • • ••• •• •• •••• Oen • MC •• ••••• •• • • • •• • • • ■• • MO• ••••• o• • 'e • e •• • •• CM •••• •• • Após completar o tratamento com formalina no frio, as suspensões bacterianas foram analisadas para o teor em CFA por meios do estudo da atividade hemaglutinante das amostras respectivas [7] e para capacidade de inibir 5 ligação de anticorpos monoclonais correspondentes em ELISA de CFA como descrito [9]. Uma cultura preparada recentemente, não tratada, da cepa respectiva, ajustou à mesma concentração bacteriana como os organismos tratados com formalina, foi incluída em cada experiência para 10 comparação. Como mostrado na tabela 4, as preparações tratadas com formalina tinham retido a capacidade hemaglutinante e tinham pelo menos 50% retido a antigenicidade de CFA, como avaliado nos testes de inibição ELISA CFA respectivos. Estes resultados demonstram que as 15 bactérias tratadas com formalina inibiram a ligação dos anticorpos monoclonais correspondentes para CFA purificado ligado em fase sólida em 50% em concentrações correspondendo a 50-100% das bactérias não tratadas, foram verificados em várias experiências consecutivas. 20 Exemplo 3 Comparacão de estabilidade à armazenaaemtincubacão de CFAs em organismos ETEC formalinizados e não tratados (vivos) Os estudos de outros laboratórios demonstraram que fimbrias de CFA não tratadas, isoladas, eram muito 25 sensíveis ao ácido gástrico [4,5]. A neutralização anterior a ácido gástrico para pia neutro não pareceu evitar seu efeito adverso sobre a antigenicidade de CFA da proteína 9205677 23 fimbrial [4]. Contra esta base, os requerentes compararam a antigenicidade de CFAs como expressados em bactérias de E. coli não tratadas e em E. coli tratado com formalina correspondente após incubação no suco gastrointestinal 5 ácido e fluido jejunal, respectivamente. As amostras também foram incubadas em PBS ajustado a diferentes pHs. Em experiências iniciais, diferentes suspensões bacterianas tratadas com formalina e não tratadas foram incubadas em diferentes pHs, de pH 3 a pH 11, durante 30 10 min, a 37°C, antes do reajuste a pH neutro. Em nenhum caso a incubação nestes pHs afetou a antigenicidade do CFA de preparações exterminadas não tratadas ou tratadas com formalina. Em experiências subsequentes, a incubação de bactérias vivas e inativadas com formalina em tampão a pH 15 2, em suco gastrointestinal ácido e em fluido jejunal foi comparada. O suco gastrointestinal e fluidos jejunais foram coletados de suecos adultos no Sahlgrenska Hospital em Goteborg. Como mostrado na tabela 5, as bactérias tratadas com formalina foram somente afetadas marginalmente, ou não 20 afetadas de todo por incubação em tampão a pH2 ou em suco gastrointestinal ácido e nenhuma diminuição na antigenicidade de CFA foi observada após incubação em suco jejunal. A antigenicidade de CFA de bactérias vivas não tratadas, por outro lado, foi, na maior parte dos casos, 25 marcadamente reduzida tanto após incubação em tampão a pia, como em suco gastrointestinal ácido. Estas análises indicam que o tratamento com formalina protege as fimbrias de CFA 9205677 • • • 24 ~1 • • • •• "" • • • •• "": • • • • • •• •••• e• •• • • ene a •• • ••• : • : • MS . • - da degradação em suco gástrico. Exemplo 4 - Comparacão de propriedades imunocrénicas de CFAs em ETEC formalinizado e não tratado (vivo) A capacidade de bactérias de E. coli positivas 5 para CFA formalinizadas e não tratadas (vivas) para induzir respostas de anticorpos anti-CFA foi comparada. Coelhos brancos da Nova Zelândia, adultos, pesando 2-3 kg no inicio da imunização, receberam injeções sub-cutâneas com doses correspondentes (bactérias 5x10 8-2x10 9 ) de bactérias vivas 10 formalinizadas ou não tratadas; as injeções iniciais foram dadas em adjuvante completo de Freund, as segundas injeções em adjuvante incompleto e subsequentes imunizações sem adjuvante. As bactérias formalinizadas foram preparadas no inicio da imunização e_foram armazenadas a +4°C até usadas; 15 as bactérias vivas foram recentemente preparadas no dia de cada imunização. As bactérias formalinizadas tinham sido cultivadas em meio CFA e bactérias vivas não tratadas em agar CFA; ambas as bactérias vivas formalinizadas ou não tratadas foram lavadas duas vezes em PBS antes da 20 imunização. Os animais foram sangrados imediatamente antes do inicio da imunização e então 7-10 dias após a última injeção. Os soros foram preparados e congelados em porções a -30°C até serem analisados. As respostas de anticorpos 25 especificas contra o CFA da cepa imunizante foram determinadas usando diferentes processos ELISA. As placas de microtitulação ELISA foram revestidas com CFAs • 9 205677 25 purificados, isto é CFA/I, CFA/II (CS1+C53), CS2, CS4 ou CS5, dissolvidos em PBS em uma concentração final de 1-5 µg/ml, por incubação das placas com a solução de CFA a 37°C durante a noite. Diluições em série de cinco vezes de soros 5 foram então tituladas nas placas como previamente descrito [2,3]. Os títulos foram determinados como a recíproca da diluição intrapolada dando uma absorbáncia de 0,3 acima da base, quando reagindo a enzima com seu substrato durante 20 min. 10 Nenhuma das sangrias de pré-imunização tinham níveis de anticorpos CFA significantes, isto é, títulos CFA excedendo 50. Após completa imunização, por outro lado, todos os soros tinham títulos de anticorpos contra o homólogo variando entre 25.000 e 300.000 (tabela 6). CFA A 15 imunização com bactérias formalinizadas induziram títulos muito similares contra o CFA homólogo, como organismos não tratados correspondentes (tabela 6). Exemplo 5 - Testes de ETEC formalinizado Para secturanca e capacidade de estimular formacão de anticorpos 20 IqA específicos em intestino humano Uma preparação da vacina ETEC consistindo de bactérias exterminadas com formalina, expressando CFA/I, CS1, CS2 e CS3 (isto é, as cepas SBL 101, SBL 102 e SBL 103 apresentadas na tabela 1) foi preparada pelo National 25 Bacteriological Laboratory na Suécia para tentativas clinicas em pequena escala. Este componente de vacina foi dado junto com sub-unidade B de cólera (CTB [1]). Um estudo 9205677 26 • • ••• • • • . • • • foi conduzido em voluntários suecos adultos para testar esta vacina CEA-ETEC-CTB combinada para segurança e imunogenicidade localmente no intestino. As respostas de anticorpos em soro, assim como a produção de anticorpos 5 específicos por linfócitos de sangue periférico também foram avaliadas. Cada um dos voluntários recebeu três imunizações orais com organismos E. coli exterminados 10 11 e1mgdCTBintervalosduemna.Avcifo 10 dada em 150 ml de solução de bicarbonato tamponadas, usando os mesmos comprimidos de bicarbonato-citrato CACO, Stockholm, Suécia), com para a vacina contra cólera oral na tentativa em campo em Bangladesh [1]. As amostras intestinais e soro foram coletados imediatamente antes e 15 então 9 dias depois da segunda e terceira imunizações, os linfócitos de sangue periférico foram obtidos no dia da imunização inicial e então 7 dias após a primeira, segunda e terceira imunizações. As respostas de anticorpos IgA intestinais 20 contra os mais importantes antígenos protetores foram examinadas em fluido de lavagem intestinal como previamente descrito [2]. As lavagens intestinais foram realizadas deixando os voluntários beber uma solução de sal isotónica (geralmente 3-5 litros) até ocorrer uma diarréia semelhante 25 a água. As fezes liquidas que foram coletadas foram filtradas através de gaze, tratadas com várias inativadores de enzimas, centrifugadas e concentradas por secagem por 9205677 : 27 9 • • • • : • • i• 0: O . IN • • 6991 "::: congelamento. Em estudos anteriores, os requerentes demonstraram que o fluido de lavagem intestinal é uma fonte rica de anticorpos IgA secretários, produzidos localmente, contra antígeno aplicado intestinalmente; anticorpos IgA 5 secretários sintetizados localmente no intestino são provavelmente de primordial importância para imunidade protetora contra diarréia ETEC. Os imunócitos estimulados localmente no intestino, por exemplo, por uma vacina oral, geralmente migram via a linfa para o sangue e então 10 retornam para o intestino onde eles maturam em células de plasma secretando principalmente IgA. Ao coletar linfácitos de sangue periférico em um tempo definido logo após a vacinação oral - otimamente no dia 7 [10] - estas células secretárias de anticorpos intestinais (ASCs) podem ser 15 obtidas e analisadas para produção de anticorpos específicos contra os antígenos usados para estimulação. Finalmente, em um menor grau, os anticorpos de particularmente classe IgA podem também refletir estas respostas imunes intestinais. 20 26 voluntários receberam três doses da vacina. Em nenhum caso ocorreram quaisquer reações locais ou sistêmicas adversas que poderiam ser associadas com a imunização notada. Os fluidos de lavagem intestinal que foram coletados de 11 dos vacinados foram examinados para 25 anticorpos contra CTB/LT, CFA/I, CFA/II e 0-antígeno de uma das cepas imunizantes [2]. Os títulos IgA ELISA específicos divididos pelo teor em IgA total de cada amostra foram 9205677 28 ••• •••: amo: ••• ••••• •• ..• •fl.* •• ..•• • • •• .•• •• ••• • • ••• • i • • • • •• • •• • • • • • • • • • • • . • • • •• •• .... •• .. •• determinados. Como mostrado na tabela 7, respostas de anticorpos IgA significantes foram observadas contra CFA/I, e CFA/II, assim também como contra CTB na maior parte das vacinas. A frequência de respostas em intestino foi 5 comparável à previamente observada em Bangladeshianos convalescentes da infecção com E. coli CFA positivo. As grandezas das respostas de anticorpos contra CFA/I e CFA/II foram comparáveis (figura 1) com as previamente vistas em Bangladeshianos convalescentes da doença ETEC. Os 10 voluntários também responderam com marcas respostas de anticorpos IgA intestinais para o componente CTB da vacina (figura 1) e estas respostas foram maiores do que as respostas anti-LT observadas após doenças a ETEC clinica. Estes resultados mostram que a vacina contra 15 ETEC foi capaz de induzir respostas de anticorpos CFA substanciais localmente no intestino, estas respostas foram previamente difíceis de induzir em humanos por imunização oral com fimbrias isoladas [4,5]. A imunização também resultou na aparência de ASCs específicos no sangue como 20 determinado por um ensaio ELISPOT [10] contra CFA/I, CFA/II e LT/CTB na maior parte das vacinas (tabela 7). Números elevados de ASCs anti-CFA foram notados já após uma única dose da vacina. As respostas de células produzindo anticorpos CFA foram somente um pouco maiores após a 25 segunda e terceira doses do que após a imunização inicial, enquanto que números ótimos de células produzindo anti-LT foram verificados após a segunda imunização. Os anticorpos 9205677 .. • : é" 29 e.. • :0 • • "m g: .." • • m" we " 0.09 9 0 • • .. • :.. • • • • ." né' anti-CFA foram predominantemente da classe IgA, mas alguns ASCs produzindo IgM foram também verificados; ASCs anti-CTB foram predominantemente do isotipo IgA, mas algumas células produzindo IgG também foram identificadas. A vacina também 5 deu lugar a respostas de anticorpos de soro significantes contra CFAs, assim como CTB/Lt na maior parte dos voluntários (tabela 7). ! 9205677 30 ▪ ame 411. ▪ .t elo, .6 *a NO se Can: :• . WID: •• •• Trabalhos Citados Clemens J, Sack D, Harris JR, Chakraborty J, Neogy PR, Stanton B, Muda N, /Man MU, Kay BA, Khan MR, Ansaruzzaman m, 5 Yunus M, Rao MB, Svennerholm A-M, Holmgren J: Crossprotection by B-subunit-whole cell cholera vaccine against diarrhea assosiated with heat-labile toxin-producing enterotoxigenic Escherichia coli: results of a larga-scale field trial. J Infect Dia 158:372-377, 1988. 1. Stoll BJ, Svennerholm A-M, Gothefors L, Barua D, Huda S, 2. 10 Holmgren J: Local and systemic antibody responses to naturally acquired enterotoxigenic Escherichia coli diarrhea in an endemic arem. J Infect Dis 153:527-534, 1986. 3. ahrén C, Svennerholm A-M: Synergistic protective effect of antibodies against coli enterotoxin and Escherichia colonization factor antigens. Infect Immun 38:74-79, 1982. 4. Levine MM, Morris JG, Losonsky G, Boedeker E, Rowe B: Fimbriae (Pili) adhesins as vaccines. In ProteinCarbohydrate Interaction in Biological Systems, pp. 143-145, Academic Press, London, 1986. 20 S. Evans DG, Graham DY, Evans DJ Jr, Opekun A: Administration of purified colonization factor antigens (CFA/I, CFA/II) of enterotoxigenic Escherichia coli to voluntears. Response to challenge with virulent enterotoxigenic Escherichia coll. Gastroenterology 87:934-940, 1984. 6. Levine HM: Vaccines against enterotoxigenic Escherichia coll infection. In Woodrow CC, Levine HM (eds): New generation vaccines. Marcel Dekker, Inc, New York 1990, p 649-660. 15 25 9205677 31 ::.. .1 4... • .111 ro :De i rie& e ne COG: .." '..° "..° I 489 : 7. Evans DG, Evans DJ Jr: New surface-associated heat-labile produced antigen by colonization factor (CFA/II) enterotoxigenic Escherichia coli or serogroups 06 and 08. Infect Immun 21:638-647, 1978. 8. Svennerholm A-M, Holmgren J, Sack DA: Development of oral vaccines against enterotoxinogenic Escherichia coli diarrhoea. Vaccine 7:196-198, 1989. 9. Svennerholm A-M: Monoclonal Lopez-Vidal Y, fleme P, antibodies against different epitopes on colonization factor antigen I of enterotoxin-producing Escherichia coa J Clin Microbial 26:1967-1972, 1988. 10. Czerkinsky C, Svennerholm A-M, Quiding M, Jonsson R, Holmgren J: Antibody-producing cells in peripharal blood and salivary glande in humane. Infect Immun (in press) 1991. 5 10 N ui o N o Ia o TABELA 1. Propriedades de Cepas E. coli usadas nos exemplos citados Designação da Cepa SBLIO2 SBL103 Fonte Tipo CFA Padrão Sorotipo toxina CFA/I ST* ,LT- 078:1112 Strain 325542, GAteborg, Sveden CFA/II (C8I) ST- ,LT- 0139:H28 60R936, M McConnell, Collndala, UB CFA/II (C82+CS3) Se,LT - 06:11I6 58R61 Ibld ▪ N o o ut Tabela 2. Expressão de CFAs em bactérias E. coli após crescimento em meio CFA liquido em comparação com crescimento em placas Agar CFA. Titulo CFA espec. a) com anticorpos monoclonais Cepa Condição (tipo CFA) crescimento SBL101 (CFA/I) SBL102 (CFA/II; CS1) Aglutinação Inibição ELISA Liquido 1/32 1/40 Agar 1/32 1/50 Liquido 1/32 1/200 • D•D •• Agar 1/32 1/200 • • • • .••• • •... SBL103 (CFA/II; CS2+CS3) Liquido 1/16°) 1/200) Agar 1/16 1/230 ••. . • •• •• •• •••• a) Após ajuste todas as culturas a 10 10 bactérias/mi o) Como ensaiado com MAb anti-CS2 ••• • •e •• U, tO N Vi O tn O Tabela 3. Expressão de CFAs em cepas bactérias E. coli SBL101 (CFA/I) após crescimento em meio liquido e em um agitador, respectivamente. Tempo de cultura (horas) 2 3 4 5 7 9 20 Titulo CFA especificou) Cultura Fermentacior Cultura c/agitação 1/80 1/160 1/200 1/250 1/250 1/250 1/250 N.T. 1/80 N.T. N.T. 1/250 N.T. 1/250 w s. a) Após ajuste de culturas bacterianas a 10 10 organismos/mi e usando o processo ELISA de inibição de CFA/I (9). • • 14 • CIO • • o o VI Tabela 4. Conservação dos imunos reatividade e atividade hemaglutinante de CFAs em bactérias E. Coli tratadas com formalina como comparadas com não tratadas (vivas) Cepa (Tipo CFA/CS) - a) Preparação Titulo CFAb% especifico 881.101 (CFA/I) F 1. 1/81 1/91 58L102 (C81) F L 1/243 1/243 Atividade c) Hemagl. 4 Cal 581.103 (CS2+CS3) F 1. 1/81 1/81 1/54 1/81 • •• • • •• • • a) F = bactérias inativas com formalina; L = bactérias vivas, não tratadas. b) Como testado por ELISA de inibição de CFA com diluições em série, 3X, de suspensões bacterianas com 10 1 u bactérias/mi, os títulos dados são a última diluição provocando 550% inibição da reação obtida na ausência de bactérias. c) Testado por mistura 50 ml de suspensões bacterianas não diluídas com 1% eritracitos humanos na presença de 1% p/v de D-mannose. • en e • e e I • :.• 111 •11 • •••• • • . • •••• • q, IND ha H Lr' o 01 o Tabela 5. Estabilidade de CFAs tratado em formalina quando comparado com bactéria E.coli não tratada (viva) após a incubação em secreções gastrointestinais de seres humanos e em pH ácido. 881.101 a) Encubado em 58L103 1.41) titulo CFA especifico /2 antleCrA/I PDS, pN7.2 PDS. pN2 Suco gastrointestinal ácido Fluído jejunal 1/100 1/200 (% antigenicida de CFA retida c ) anta-CS7 anil-Cs2 1/150 1/250 1/25 1/80 1 /75 ( 751 ) 1 00 ( 101 ) 1/100 (70%) 1/9 (4%) 1/15 ( 101 ) 1/8 (10%) 1/50 (50%) 1/40 (20%) 1/125 (85%) 1/27 (12%) 1/25 (100%) 1/8 (10%) 1/100 (100%) 1/200 (100%) 1/150 (100%) 1/250 (100%) 1/25 (100%) 1/25 (152): a) F = inativado em formalina; L = bactérias não tratadas, vivas b) Como testado em ELISA inibição CFA, usando apropriados MAbs anti CFA ou anti CS (ver Tabela 3) c) Em comparação com incubação em PBS, pH 7,2. • .. ••.. • .. • .• •• •••• •••• • •••• • • ••• • • • • • • II • •••• • • • • •• • • •• •. •• •••• •• •• O ca Ch N ut o ri tn o vi Tabela 6. Respostas anti-corpo CFA contra E. Coli CFA positivas tratadas com formalina e nao tratadas (vivas). Imunização Cepa (Fatores CFA/CS) (eram Anti-corpo contra Titulo ELISA Bactérias Bactérias Formalinizadas não-tratadas cru! 11.000 142.000-53.000) "102 (CS1) CS1 47.000 09.000-100.000s $51.103 (C32*C53) CS2 24.000 122.000-511.0001 SSL101 247425 (CS1+C33) CS145CS3 50.000 (30.000-100.000) %.1 250.000 270.000 (150.000 - 300.000) C110111C (CS44c54) CS4 40.000 30.000 50.000 (30.000 - 70.000) E1701$A (CS5oCSi) CS5 25.000 25.000 40.000 (20.000 - 70.000) G 90 a Coelhos receberam 3-5 imunizações subcutâneas com 5x10 8 - 2x10 9 bactérias em cada. •••• •• Um hà o r r o o tn Tabela 7. Freguancia de respostas anti-corpos IgA significante em lavagem intestinal, em linfócitos no sangue periférico e em soro após imunização com 3 doses orais da vacina ETEC protótipo. Respostas anticorpo IgA para: intestina) Sangue ABC Soro CFA/I 9/11 (82%) 16/19 (79%) 8/12 (75%) CFA/II 8/11 (73%) 16/19 (84%) 6/12 (50%) CTB/LT 9/11 (82%) 19/19 (89%) 11/12 (92%) to co • ••••• • .• 9205677 CO • • • • ••• •• •• •••• •• •••• ••••• •• ••• • • • • • • • •• • •• •••• •• •• ••• • • 00 • • • • fp • • • • • • • • • E • • ••• ••• • • • • • • • • 11/ • • IDO 1 pEIVINDICACOES 1. Processo de produção de uma composição de vacina contra infecção entérica provocada por bactérias de E. coli enterotoxigênicas em humanos, caracterizado pelo 5 fato de que pelo menos uma cepa de E. coli selecionada dentre cepas conhecidas diferentes, cada tendo a capacidade de expressar um certo tipo de antígenos de fator de colonização, é cultivada sob condições apropriadas em um meio de cultura liquido permitindo expressão em alto nível 10 de referido certo tipo de antígenos de fator de colonização na superfície das bactérias E. coli, para uma densidade predeterminada, seguido por colheita e re-colocação em suspensão da cultura bacteriana em solução salina, quando então formalina é adicionada à suspensão sob leve agitação 15 a uma concentração final de formaldeido 0,2 M, seguido por incubação sob agitação continua a 37°C durante aproximadamente 2 h, seguido por incubação a 4°C durante 2448 h, resultando em uma cepa de E. coli exterminada por formalina tendo propriedades hemaglutinantes e antigênicas 20 substancialmente preservadas de referido certo tipo de antígenos de fator de colonização, quando então as referidas bactérias de E. coli exterminadas com formalina são misturadas com um excipiente farmaceuticamente 9205677 uni • •• • 2 ••• •• • •• •••• •••• • •••• • • cp• • •••• • •• •• • • •••• •• ••• • •• ••••••• • • • •• ••• • • • • ••• •••• • ••••••• • IND aceitável e/ou diluente em uma concentração apropriada. 2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que referido meio de cultura liquido compreende 1% (p/v) de ácidos casaminos, 0,15% 5 (p/v) de extrato de levedura, 0,4 mM MgSO 4 , 0,04 mM MnCl 2 , e água desionizada a pA 7,4, e o cultivo é conduzido com agitação vigorosa ou outros meios para obter aeração extensiva em aproximadamente 37°C durante pelo menos 4-6 h antes da colheita das bactérias ser efetuada por 10 centrifugação ou filtragem ou outros meios. 3. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que referidas cepas expressando certos tipos de antígenos de fator de colonização são selecionadas dentre antígenos de fator de colonização do 15 intestino humano CFA/I, CFA/II (CS1, CS2, CS3, e CFA/IV (CS4, CS5, CS6). 4. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que se adiciona adicionalmente um tampão neutralizante ácido e opcionalmente componentes 20 antigênicos adicionais induzindo imunidade contra, por exemplo, endotoxinas. 5. Processo para evitar a infecção entérica provocada por bactérias humanos, E. coli enterotoxigênicas em caracterizado pelo fato de que uma quantidade 25 apropriada de composição de vacina compreendendo, como componente imunizante, pelo menos uma cepa de E. coli inativada selecionada dentre cepas conhecidas diferentes, •• 9205677 •• •• 3 ':' o n . se 's .'". :'" • mel •••••• ••• '": • em g.. • • • em em' ame. .." 1..: cada tendo a capacidade de expressar um certo tipo de antígenos de fator de colonização e cada tendo propriedades antigênicas e hemaglutinantes substancialmente preservadas de referido certo tipo de antígenos de fator de 5 colonização, é administrada a um ser humano para a prevenção da referida infecção. 6. Processo de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que a via de administração é oral. E • e' 92056 7 ? Mia CO • •• • • I. : DO •• ..•• • • 4 •• •• ••••• •8.1.. • Gd • ••••• ••••• • • •• meg •• •• •••• • • • ••* • • ••• 9.1 ..• •••• •••• ••••• •••• •• FIG•1 23 37 DIAS APC6 ntcio DA IMUNIZAÇÃO 9205671 GIGG alem @G : • • • 9 : 4•4411 4 1441 • *G Ge liga G@ 8 •I ; :•@G • MO MG OU 41144 • ••: 80 1 RESUMO Patente de Invenção "PROCESSO DE PRODUÇÃO DE UMA COMPOSIÇÃO DE VACINA CONTRA INFECÇÃO ENTÉRICA PROVOCADA POR BACTÉRIAS DE E. COLI ENTEROTOXIGÉNICAS, E, PROCESSO 5 PARA EVITAR A INFECÇÃO ENTÉRICA" Descreve-se um processo para produzir uma composição de vacina contra infecção entérica provocada por bactérias E. coli enterotoxigénicas em humanos. As cepas E. cola selecionadas dentre diferentes cepas conhecidas, cada 10 tendo a capacidade de expressar um certo tipo de antígenos de fator de colonização, são cultivadas em um meio de cultura liquido. Finalmente, cepa E. coli exterminada com formalina, tendo propriedades antigénicas e hemaglutinantes substancialmente preservadas dos referidos certos tipos de 15 )antígenos de fator de colonização, é misturada com um excipiente e/ou diluente farmaceuticamente aceitável. Ainda se descreve um processo para evitar uma infecção entérica provocada por bactérias E. coli enterotoxigénico em humanos, por meio do que uma composição compreendendo cepa 20 de:E. coli inativada é administrada a um ser humano para a prevenção da referida infecção. 4' ; •