Infraestrutura de alto desempenho e confiabilidade para sistemas de missão critica Eng. José Luiz De Martini Agosto 2012 Quem já ouviu esta vinheta ? .... Estivemos fora do ar devido a falta de energia elétrica em nossos transmissores ...... Quem já ouviu esta vinheta ? .... Estivemos fora do ar devido a falta de energia elétrica em nossos transmissores ...... - Falta ou interrupção de energia. - Operações “on-line”. - Qualidade no fornecimento. - Riscos para dados e equipamentos de alto valor. Quem já ouviu esta vinheta ? .... Estivemos fora do ar devido a falta de energia elétrica em nossos transmissores ...... - Falta ou interrupção de energia. - Operações “on-line”. - Qualidade no fornecimento. - Riscos para dados e equipamentos de alto valor. - Missão critica. Soluções para Missão Critica. Conceitos, especificações, requerimentos para Infraestruturas de suporte a sistemas de Telecomunicação e Informação Conceitos Básicos Continuidade do serviço. Conceitos Básicos Continuidade do serviço. Qualidade e eficiência dos sistemas. Conceitos Básicos Continuidade do serviço. Qualidade e eficiência dos sistemas. Dimensionamento com solução modular. Capex e Opex adequados. Aplicação Os conceitos de disponibilidade e confiabilidade devem ser tratados em todos os sistemas da infraestrutura: Instalações Elétricas. Arquitetura e Construção Civil. Ar Condicionado de Precisão e conforto. Monitoramento e Supervisão de Sites. Detecção e Combate a Incêndio. Segurança, CFTV e Controle de acesso e proteção. Redundância, disponibilidade e confiabilidade. Redundância, disponibilidade e confiabilidade. • Redundância = (N + r) significa um sistema suprido por N recursos onde r recursos podem sair de serviço, sem que a capacidade seja afetada. Redundância, disponibilidade e confiabilidade. • Redundância = (N + r) significa um sistema suprido por N recursos onde r recursos podem sair de serviço, sem que a capacidade seja afetada. • Disponibilidade depende do desenho da instalação e tempo médio de falha e de reposição. • A = MTBF / ( MTBF+MTTR) Redundância, disponibilidade e confiabilidade. • Redundância = (N + r) significa um sistema suprido por N recursos onde r recursos podem sair de serviço, sem que a capacidade seja afetada. • Disponibilidade depende do desenho da instalação e tempo médio de falha e de reposição. • A = MTBF / ( MTBF+MTTR) • Confiabilidade depende do tempo da missão. – De forma simplificada: R = e ^ (- (1/MTBF) T) Onde R = Confiabilidade • e = logaritmo natural • T = tempo de missão Exigências fundamentais Exigências fundamentais Nível 1 Condição Exigência ou Solução - Podemos programar paradas de manutenção. - Não há prejuízos reais em paradas intempestivas - Fontes singelas. - Vias simples de alimentação Exigências fundamentais Nível Condição Exigência ou Solução 1 - Podemos programar paradas de manutenção. - Não há prejuízos reais em paradas intempestivas - Fontes singelas. - Vias simples de alimentação 2 - Podemos programar parada de manutenção anualmente. - Os custos são ponderáveis em caso de parada intempestiva - Fontes singelas redundantes. - Vias simples de alimentação Exigências fundamentais Nível Condição Exigência ou Solução 1 - Podemos programar paradas de manutenção. - Não há prejuízos reais em paradas intempestivas - Fontes singelas. - Vias simples de alimentação 2 - Podemos programar parada de manutenção anualmente. - Os custos são ponderáveis em caso de parada intempestiva - Fontes singelas redundantes. - Vias simples de alimentação 3 - Não podemos programar paradas para manutenção. - Os prejuízos em caso de interrupções são imponderáveis - Fontes redundantes. - Vias alternativas de alimentação. Exigências fundamentais Nível Condição Exigência ou Solução 1 - Podemos programar paradas de manutenção. - Não há prejuízos reais em paradas intempestivas - Fontes singelas. - Vias simples de alimentação 2 - Podemos programar parada de manutenção anualmente. - Os custos são ponderáveis em caso de parada intempestiva - Fontes singelas redundantes. - Vias simples de alimentação 3 - Não podemos programar paradas para manutenção. - Os prejuízos em caso de interrupções são imponderáveis - Fontes redundantes. - Vias alternativas de alimentação. Segurança pode não ter preço, mas tem custo! Especificações Nível 1 Aplicam-se onde existem condições para pelo menos duas paradas programadas anuais e eventuais desligamentos imprevistos não ocasionam perdas financeiras ou de imagem do negocio. Possuem uma única via de alimentação de energia e componentes singelos de ar condicionado. Não possuem componentes redundantes. Especificações Nível 1 Aplicam-se onde existem condições para pelo menos duas paradas programadas anuais e eventuais desligamentos imprevistos não ocasionam perdas financeiras ou de imagem do negocio. Possuem uma única via de alimentação de energia e componentes singelos de ar condicionado. Não possuem componentes redundantes. Podem ser usadas para serviços com tempo curto de missão. Especificações Nível 2 Aplicam-se onde existem condições para paradas programadas e eventuais desligamentos imprevistos ocasionam prejuízos mas estes são ponderáveis e não prejudicam a imagem do negocio. São projetados com uma única via de alimentação de energia e componentes redundantes de energia. Especificações Nível 2 Aplicam-se onde existem condições para paradas programadas e eventuais desligamentos imprevistos ocasionam prejuízos mas estes são ponderáveis e não prejudicam a imagem do negocio. São projetados com uma única via de alimentação de energia e componentes redundantes de energia. Solução adequada na maioria das aplicações onde exige-se confiabilidade, mas com possibilidade de parada parciais para manutenção. Modelo Nível 2 Fonte CA Comum A Fonte CA Comum B UPS "A" UPS "B" Distribuição com Chave Estatica Equipamento Classe B Suprimento de energia para cargas Classe B, com UPS formando um "dual bus" Especificações Nível 3 ou Nível 4 Onde não existem condições para paradas programadas e eventuais desligamentos imprevistos ocasionam prejuízos imponderáveis, não só financeiros mas na imagem do negocio. O projeto depende de múltiplas fontes de alimentação e distribuição, com componentes redundantes, com duas ou mais vias, ativas ou não, propiciando permissão para manutenção e tolerância a falhas. Nível 4: Com alta tolerância a falhas, obtida por vias independentes e sempre ativas. Modelo Nível 3. Fonte CA Comum A Fonte CA Comum B Fonte CA Comum C UPS "A" UPS "B" UPS "C" Distribuição com Chave Estatica Distribuição com Chave Estatica Equipamento Classe A Suprimento de energia para cargas Classe A, com UPS formando um tri-bus Suprimento de energia – Rede Publica. Suprimento de energia – Rede Publica. Fonte básica de fornecimento de energia. • Baixa confiabilidade por influencia de agentes externos. • Interruptivel para manobras e manutenções. • Maior parte das áreas em redes aéreas sem circuitos seletivos. Suprimento de energia – Rede Publica. Fonte básica de fornecimento de energia. • Baixa confiabilidade por influencia de agentes externos. • Interruptivel para manobras e manutenções. • Maior parte das áreas em redes aéreas sem circuitos seletivos. Formas de contratação. • Em baixa tensão (220 ou 380 V). • Em média tensão, 11,4 a 34,5 kV, tipicamente até 2500 kW. • Em alta tensão (88 a 138 kV), acima de 2500 kW. Suprimento de energia – Rede Publica. Tarifas. • Quando em baixa tensão – valores por kWh, sem contrato de demanda. • Quando em média e alta tensão – valores de demanda contratada e consumo em kWh. Modalidades • Convencional – independe do horário de utilização (< 300 kW) • Horo sazonal ( período de ponta – 17h30 as 20h30 ). • THS – Azul – uso intenso no horário de ponta. • THS – Verde – uso leve ou moderado no horário de ponta. Suprimento de energia – Rede Publica. Tarifas. • Quando em baixa tensão – valores por kWh, sem contrato de demanda. • Quando em média e alta tensão – valores de demanda contratada e consumo em kWh. Modalidades • Convencional – independe do horário de utilização (< 300 kW) • Horo sazonal ( período de ponta – 17h30 as 20h30 ). • THS – Azul – uso intenso no horário de ponta. • THS – Verde – uso leve ou moderado no horário de ponta. Opção • Aquisição no mercado livre ou incentivado. Geração Própria – Diesel. Produção de energia elétrica por meio de grupos geradores com motores a Diesel para suprir faltas da concessionária ou operação em ilha, comum na realização e transmissão de eventos. Geração Própria – Diesel. Produção de energia elétrica por meio de grupos geradores com motores a Diesel para suprir faltas da concessionária ou operação em ilha, comum na realização e transmissão de eventos. Em instalações fixas podem formar usinas configuradas em modelos de redundância de alta capacidade e disponibilidade. Suprimento de energia – rede / gerador. Como as manobras rede-gerador são independentes nos Barramentos 1 ou 2, há permissão para manutenção concorrente e tolerância a falhas. Fonte Externa 1 Fonte Externa 2 Proteção Fonte 1 Proteção Fonte 2 Barramento 1 (Fonte 1 e Gerador) Barramento 3 (Todas as fontes) Combinando fontes externas com geração própria. Barramento 2 (Fonte 2 e Gerador) Geração Própria Operação – Rede & Gerador Operação – Rede & Gerador Interrupção. • Falha da concessionária . • Tempo de partida do motor Diesel. • Tempo de transferência . Operação – Rede & Gerador Interrupção. • Falha da concessionária . • Tempo de partida do motor Diesel. • Tempo de transferência . Retorno da concessionária. • Tempo de estabilização. • Transferência aberta ~ 5 segundos . • Transferência fechada em rampa, sem interrupção. Operação – Rede & Gerador Interrupção. • Falha da concessionária . • Tempo de partida do motor Diesel. • Tempo de transferência . Retorno da concessionária. • Tempo de estabilização. • Transferência aberta ~ 5 segundos . • Transferência fechada em rampa, sem interrupção. Sistema complementares de estabilização do fornecimento. • Sem comutação ou tempo de partida ou transferência. • Usinas de cogeração • Sistemas de energia ininterrupta (UPS) Cogeração – Uso de gás natural. Consiste na produção combinada de energia elétrica e água gelada elevando a eficiência do sistema e reduzindo o custo de energia. Cogeração – Uso de gás natural. Consiste na produção combinada de energia elétrica e água gelada elevando a eficiência do sistema e reduzindo o custo de energia. Cogeração – Uso de gás natural. Consiste na produção combinada de energia elétrica e água gelada elevando a eficiência do sistema e reduzindo o custo de energia. Utilizado para regular a qualidade do fornecimento e continuidade do serviço. Cogeração – Uso de gás natural. Neste exemplo para uma demanda de 1300 kW, com operação 24h x 7 dias, incluindo custos de remuneração de investimento. Cogeração – Uso de gás natural. Neste exemplo para uma demanda de 1300 kW, com operação 24h x 7 dias, incluindo custos de remuneração de investimento. Esta solução eleva o custo operacional em 20%, mas com reais benefícios quanto a qualidade do serviço. Operação – Rede & Gerador Interrupção. • Falha da concessionária . • Tempo de partida do motor Diesel. • Tempo de transferência . Retorno da concessionária. • Tempo de estabilização. • Transferência aberta ~ 5 segundos . • Transferência fechada em rampa, sem interrupção. Operação – Rede & Gerador Interrupção. • Falha da concessionária . • Tempo de partida do motor Diesel. • Tempo de transferência . Retorno da concessionária. • Tempo de estabilização. • Transferência aberta ~ 5 segundos . • Transferência fechada em rampa, sem interrupção. Sistema de energia Ininterrupta. (UPS) • Sem comutação ou tempo de partida ou transferência. • UPS (no-break). • Estáticos (eletrônicos com baterias) • Dinâmicos – fly wheel. Solução com UPS Estática & Baterias. Solução com UPS Estática & Baterias. Solução com UPS Estática & Baterias. • Solução convencional e amplamente utilizada, incluindo UM. • Bom custo de aquisição até 2 MW. • Unidades modulares oferecem bom rendimento em cargas variáveis Solução com UPS Estática & Baterias. • • • • Solução convencional e amplamente utilizada, incluindo UM. Bom custo de aquisição até 2 MW. Unidades modulares oferecem bom rendimento em cargas variáveis Principal problema: Baterias – vida útil e confiabilidade Opção: UPS Estática,Baterias e Flywheel Opção: UPS Estática,Baterias e Flywheel Opção: UPS Estática,Baterias e Flywheel Opção: UPS Estática,Baterias e Flywheel Opção: UPS Estática,Baterias e Flywheel • Mesmo tipo e padrão de UPS Estático. • Eleva a vida das baterias, ocupa menor espaço. • Reduz o risco das baterias quanto a confiabilidade Opção: UPS Estática e Flywheel Opção: UPS Estática e Flywheel • A energia fornecida pelo Fly-wheel com frequência variável é retificada e enviada à carga por meio de um inversor com características constantes de frequência. • Não emprega baterias. • Boa opção entre 300 a 1200 kW. Solução com UPS Dinâmico. Solução com UPS Dinâmico. Solução com UPS Dinâmico. Conjunto completo com acoplamento mecânico direto entre o Motor Diesel, o bloco de Inércia e o Alternador. A parte em amarelo é o “fly-wheel” que armazena energia em velocidade até quatro vezes maior que a o alternador. Solução com UPS Dinâmico. A rede é acoplada em paralelo com o alternador por meio de um reator cuja impedância e ajuste do ângulo de fase, neutraliza influencias da carga quanto ao fator de potencia e demais perturbações na entrada do sistema Solução com UPS Dinâmico. Para potencias maiores ou maior disponibilidade os conjuntos podem ser associados em paralelo. No caso 3 conjuntos em configuração 2+1. Solução com UPS Dinâmico – M. Tensão. Podem ser conectado em média tensão atingindo capacidade suficiente para atender a grandes complexos. Recomendações para projeto. • O Planejamento do empreendimento deve considerar soluções adequadas e principalmente previsões orçamentárias corretas, avaliando Custo Inicial e Operacional; Recomendações para projeto. • O Planejamento do empreendimento deve considerar soluções adequadas e principalmente previsões orçamentárias corretas, avaliando Custo Inicial e Operacional; • Justificar o orçamento com planilhas e informações completas quanto a rendimento, manutenção, reposição de componentes e vida útil;. Recomendações para projeto. • O Planejamento do empreendimento deve considerar soluções adequadas e principalmente previsões orçamentárias corretas, avaliando Custo Inicial e Operacional; • Justificar o orçamento com planilhas e informações completas quanto a rendimento, manutenção, reposição de componentes e vida útil;. • Criar um quadro de avaliação de riscos, dividindo a responsabilidade quanto a decisão tomada, de forma clara e agnóstica; • Propor ou tomar as decisões após adequado período de maturação do conhecimento e atualização quanto ao mercado. Questões !! Eng. José Luiz De Martini Obrigado! Eng. José Luiz De Martini 11 9 8445 5453 jl-gerencial @ uol.com.br www.cspi.com.br Engenharia Gerencial SS Ltd