BRB – Banco de Brasília S.A. Demonstrações Financeiras em 30 de junho de 2011 e 2010 1 Demonstrações Financeiras em 30 de junho de 2011 e 2010 CONTEÚDO RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 03 a 18 BALANÇOS PATRIMONIAIS 19 DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS 20 DEMONSTRAÇÕES DAS MULTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 21 DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA 22 DEMONSTRAÇÕES DOS VALORES ADICIONADOS 23 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 24 a 65 PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES 66 a 67 RESUMO DO RELATÓRIO DE ATIVIDADES DO COMITÊ DE AUDITORIA 68 PARECER DO CONSELHO FISCAL 69 MANIFESTAÇÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 70 2 BRB – Banco de Brasília S.A. Relatório da Administração - 1° Semestre 2011 Senhores Acionistas, Em conformidade com as disposições legais em vigor (Lei das Sociedades por Ações, do Conselho Monetário Nacional, do Banco Central do Brasil, da Comissão de Valores Mobiliários e do Estatuto Social do BRB), submetemos à apreciação de V.Sas. o Relatório da Administração e as Demonstrações Financeiras do Conglomerado BRB, relativas ao primeiro semestre de 2011. CENÁRIO ECONÔMICO O primeiro semestre de 2011 foi marcado pela problemática da crise da dívida soberana da zona do euro, pela dificuldade na recuperação da economia norte-americana e arrefecimento da economia chinesa, que elevaram o temor de desaceleração da economia global, afetando negativamente o desempenho dos mercados globais, e por consequência, as economias emergentes. Além disso, a tragédia japonesa (terremoto, seguido de tsunami e catástrofe nuclear) e as tensões geopolíticas no norte da África e Oriente Médio também afetaram os mercados, especificamente o segmento de commodities, gerando receios sobre a retomada econômica dos países desenvolvidos e por consequência, da economia mundial, bem como aumentando ainda mais as preocupações com a inflação nos países em desenvolvimento. Nos EUA, no inicio do primeiro semestre, a economia mostrou sinais de recuperação gradual dos empregos e melhora na produção e nas vendas no varejo. Todavia, os conflitos políticos ocorridos no norte da África e Oriente-Médio geraram alta dos preços do petróleo, com reflexos na cadeia produtiva global que, aliados aos problemas fiscais na Europa e a catástrofe natural no Japão, minaram a perspectiva de retomada da atividade econômica norte-americana, comprometendo a expectativa de crescimento do PIB americano em 2011 cuja previsão foi revisada pelo FMI de 3,0% no início do ano - para 2,5% na última projeção realizada em junho. No continente europeu, persistiram as preocupações com os déficits fiscais nos países membros da União Européia (UE), a começar pela oficialização de pedido de ajuda financeira de Portugal à União Européia e ao FMI. Mais adiante, a Grécia tornou-se o foco das atenções devido a um novo rebaixamento de rating do país pela Standard & Poor´s, justificado pela delicada e iminente situação de insolvência. Assim, a quinta parcela de 12 bilhões de euros (da ajuda financeira de 110 bilhões de euros negociada em 2010 com a UE e FMI) só foi liberada após à aprovação pelo governo grego de novas medidas de austeridade fiscal diante das discussões e imposições dos organismos financeiros. Quanto aos países emergentes, a pressão inflacionária foi a principal ameaça ao crescimento sustentável de economias como a chinesa e a indiana. A conjuntura internacional incerta e a forte elevação das matérias-primas (petróleo, metais e agrícolas) gerou forte inflação aos consumidores e produtores dos referidos países. No caso chinês, a fim de se evitar/mitigar o surgimento de bolha, o governo local manteve a adoção de medidas de aperto monetário como elevação dos juros e aumento dos compulsórios. No Brasil, o forte crescimento da inflação no final de 2010 e no primeiro trimestre de 2011 ocasionado pela elevação dos preços das commodities (principalmente as agrícolas, em função de fatores climáticos), pelo reajuste nos preços do transporte urbano, choque dos preços do etanol e dos serviços, forçou as autoridades governamentais a adotar medidas para promover o crescimento sustentável. Entre as estratégias adotadas, o governo federal promoveu corte dos gastos públicos e, do lado monetário, o Banco Central passou a implementar um novo ciclo de alta dos juros básicos – Selic – saindo de 10,75% ao final de 2010 e atingindo o patamar de 12,25% ao ano (até junho de 2011), além de colocar em vigor as medidas macroprudenciais (alta do requerimento de capital dos bancos nas concessões de empréstimos e redução dos prazos) com intuito de diminuir a demanda 3 agregada e arrefecer a pressão inflacionária, trazendo de volta para a meta de 4,5%, em 2012. No entanto, tais medidas não foram suficientes para mitigar tanto a inflação corrente quanto as expectativas futuras para os índices de preços. Atualmente, o IPCA acumulado do ano, até junho, está em 3,87% e em 12 meses, em 6,71%. No que tange ao Distrito Federal - DF, o saldo comercial teve seu déficit diminuído em 23,2% de janeiro a junho de 2011, reflexo da queda de 12,7% nas importações, ante o mesmo período do ano passado. Essa queda reflete o menor consumo pelo Ministério da Saúde de medicamentos e vacinas e a baixa na importação de insumos industrais devido a perspectiva de menor crescimento no Brasil. Entretanto, as exportações cresceram 79%, mas insuficiente para melhorar o saldo comercial devido ao menor peso no comércio externo brasiliense. Já o mercado de trabalho da região tem mostrado taxa de crescimento médio (janeiro-maio de 2011) de 0,2%, ou seja, menor que a alta de 0,8%, obtida no mesmo período do ano passado. Nessa conjuntura, as vendas no varejo também foram afetadas, tendo um crescimento médio de 2,5% (março-maio de 2011), bem inferior ao registrado em 2010 quando mostrou alta de 5,1% na mesma base de comparação. Desse modo, a estratégia do governo para conter a aceleração da inflação - corte dos gastos públicos, alta dos juros e elevação do compulsório - justificam a desaceleração nos números da economia local. RESULTADOS ECONÔMICO-FINANCEIROS O BRB apresentou lucro líquido de R$ 110,9 milhões no primeiro semestre de 2011, resultado 11,01% superior ao lucro registrado no mesmo período do exercício anterior. O BRB, com esses números, obteve rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido de 13,94%. Lucro Líquido (R$ milhões) 110,9 99,9 70,1 71,8 37,5 1S07 1S08 1S09 1S10 1S11 Patrimônio Líquido O patrimônio líquido ao final do primeiro semestre de 2011 é de R$ 795,8 milhões, apresentando crescimento de 23,92% em relação ao primeiro semestre de 2010. 4 Patrimônio Líquido (R$ milhões) 795,8 642,2 486,1 392,6 326,8 1S07 1S08 1S09 1S10 1S11 RESULTADOS OPERACIONAIS a. O ativo total cresceu 21,71%, passando de R$ 7,178 bilhões, em junho de 2010, para os atuais R$ 8,736 bilhões. Essa variação positiva resulta da preocupação do BRB em apoiar e promover a qualidade de vida de seus clientes, além de incentivar o segmento produtivo do DF, colaborando e participando do desenvolvimento sustentável da região e suas áreas de influência. Ativo Total (R$ bilhões) 8,736 7,178 6,628 4,999 4,161 1S07 1S08 1S09 1S10 1S11 b. O total das operações de crédito ao final do primeiro semestre de 2011 foi de R$ 4,193 bilhões, contra R$ 3,359 bilhões registrados no primeiro semestre de 2010, representando aumento de 24,83%. 5 Operações de Crédito (R$ bilhões) 4,193 3,359 3,063 2,315 1,686 1S07 1S08 1S09 1S10 1S11 c. O volume de depósitos totais registrou R$ 6,544 bilhões contra R$ 5,395 bilhões verificados ao final de junho de 2010, correspondendo a um aumento da ordem de 21,30%. Destaca-se o crescimento dos depósitos a prazo, que de R$ 3,755 bilhões no primeiro semestre de 2010 passou para R$ 4,764 bilhões no primeiro semestre de 2011, correspondendo a 26,87% de crescimento. Depósitos Totais (R$ bilhões) 6,544 5,395 4,972 3,887 3,155 1S07 1S08 1S09 1S10 1S11 d. As receitas de intermediação financeira totalizaram R$ 804,7 milhões, apresentando crescimento de 24,43% em relação aos R$ 646,7 milhões apresentados ao final do primeiro 6 semestre de 2010. e. As despesas de intermediação financeira foram de R$ 364,3 milhões, contra R$ 240,9 milhões apresentados ao final do primeiro semestre de 2010, com um aumento de 51,22%. Destaques: Resultado Lucro Líquido Receitas de Intermediação Financeira Despesas de Intermediação Financeira Balanço Patrimonial Ativo Total Operações de Crédito Depósitos Totais Patrimônio Líquido 1° Semestre 2011 1° Semestre 2010 ∆ 1S2010 (%) 1 R$ 110,9 milhões R$ 804,7 milhões R$ 364,3 milhões R$ 99,9 milhões R$ 646,7 milhões R$ 240,9 milhões 1° Semestre 2011 R$ R$ R$ R$ 8,736 4,193 6,544 795,8 bilhões bilhões bilhões milhões 11,01% 24,43% 51,22% 1º Semestre 2010 ∆ 1S2010 (%) 1 R$ 7,178 bilhões 21,71% R$ 3,359 bilhões 24,83% R$ 5,395 bilhões 21,30% R$ 642,2 milhões 23,92% Outros Números: Base Total de Clientes: 468.990 clientes Servidores do GDF: 193.978 servidores Montante de pagamento de benefícios sociais: R$ 80.079.866,60 Concessão de Crédito: R$ 5,610 bilhões Captação: R$ 6,655 bilhões Pagamento a Aposentados e Pensionistas (INSS): R$ 187.771.929,25 Transações no Internet Bank: 18,3 milhões Transações nos canais de Autoatendimento: 13,6 milhões REDE DE ATENDIMENTO O BRB dispõe de 102 Pontos de Atendimento, assim divididos: 62 Agências, sendo 53 no Distrito Federal, 5 localizadas em outras capitais (Campo Grande, Cuiabá, Goiânia, São Paulo e Rio de Janeiro) e 4 no interior do Estado de Goiás. 40 Postos de Atendimento Bancário, de Arrecadação e Pagamentos. Conta também com: 717 terminais de Autoatendimento; e 162 Correspondentes não bancários: Durante o primeiro semestre de 2011 o BRB inaugurou 12 novas unidades de correspondentes não bancários no Distrito Federal. Além disso, foi publicado em 16/06/2011, no Diário Oficial do DF – DODF, o resultado do Edital de Credenciamento 002/2011, credenciando 45 novas empresas para a prestação de serviços de correspondente, batendo recordes de empresas interessadas, inscritas e aprovadas. A estrutura atual conta com o apoio de 162 correspondentes não bancários, sendo 106 em pleno funcionamento e 56 em fase de contratação/instalação. Foi lançado, ainda no primeiro semestre, um novo edital – 003/2011, contemplando mais 143 correspondentes não bancários que serão contratados no segundo semestre de 2011. BASE DE CLIENTES E QUANTITATIVO DE CONTAS O BRB atende a mais de 468 mil clientes, mantendo sob sua administração mais de 414 mil contascorrentes, sendo que, 84,47% desse total, corresponde a pessoa física, 6,23% a pessoa jurídica, 7 8,62% a conta salário, e 0,68% a outras contas. Além disso, administra mais de 239 mil contas de poupança, em sua maior parte (70,68%) de pessoa física. CAPTAÇÃO No primeiro semestre de 2011 as captações globais do Banco cresceram 15,36%, alcançando um volume de R$ 6,655 bilhões. Esse resultado, fruto do trabalho contínuo e coordenado entre a Administração e os Pontos de Atendimento propiciou o atingimento das metas orçadas, o incremento da liquidez, aumento no volume de recursos disponibilizados para as linhas de crédito e, consequentemente, maior competitividade do Banco no Mercado Financeiro. CRÉDITO Carteira de Crédito (R$ milhões) Carteira Comercial Pessoa Física Pessoa Jurídica Carteira de Desenvolvimento* Total 1S2011 4.991,4 4.422,4 569,0 619,0 5.610,4 1S2010 4.006,2 3.638,6 367,6 454,2 4.460,4 ∆ 1S2010(%) 1 24,59% 21,54% 54,79% 36,28% 25,78% *Refere-se ao somatório dos carteiras de crédito Imobiliário, Industrial e Rural. a. Comercial: O saldo da carteira de crédito comercial em comparação com o primeiro semestre do ano anterior apresentou um crescimento de 24,59%. A Carteira Pessoa Física, incluindo a carteira de crédito consignado, teve crescimento de 21,54% e a Carteira Pessoa Jurídica crescimento de 54,79%. Em relação a carteira de pessoa física podemos destacar o produto BRBServ que teve um aumento de 19,57% com relação ao mesmo período do ano anterior. As demais linhas de crédito parcelado apresentaram crescimento de 23,54% no período citado. Os produtos de pessoa jurídica de maior destaque são: Desconto de Cobrança Bancária, criado em 2010, e que tem apresentado um ótimo desempenho; Progiro Micro e Pequena Empresa: devido ao grande apoio que o Banco tem oferecido às Micro e Pequenas Empresas, este produto cresceu 145,47% em valor emprestado quando comparado a junho de 2010; Desconto de Cheques, produto revisitado em 2010 e que em comparação ao primeiro semestre de 2010 apresentou uma crescimento de 65,17%; e Antecipação de Recebíveis de Cartão, que cresceu 61,38% no mesmo período. b. Imobiliário: O BRB disponibiliza aos seus clientes produtos que financiam a aquisição e a produção de unidades residenciais e comerciais, atualizados com Plano de Correção Mensal – PCM e o Sistema de Amortização Constante, o que possibilita ao cliente a percepção da diminuição do valor das parcelas a medida que são realizados os pagamentos mensais das prestações. Além disso, oferece produtos consignados em folha de pagamento, com taxas diferenciadas, a servidores do GDF, conveniados ao Banco, e a empregados do BRB. O Banco disponibiliza os produtos de crédito imobiliário em todos os seus Pontos de Atendimento, com taxas diferenciadas e competitivas. Quando comparada com o primeiro semestre de 2010 percebe-se que a Carteira Imobiliária do BRB apresentou expressivo crescimento no volume de concessões, da ordem de 53,09%, com destaque para os produtos que financiam a aquisição, priorizando o aumento na quantidade de pessoas atendidas e a pulverização do crédito. Um grande passo dado na carteira imobiliária foi a assinatura de contrato de empréstimo para contratação dos programas de aplicação de recursos provenientes do FGTS no montante de R$ 100 milhões. Este contrato com a Caixa Econômica Federal irá proporcionar ao BRB o financiamento da 8 produção e aquisição de imóveis residenciais às famílias com baixa renda do Distrito Federal por meio do Programa Minha Casa Minha Vida. O BRB realizou convênio com a Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Gestão do Distrito Federal – Seplag/DF, disponibilizando aos servidores do GDF a possibilidade de adquirir imóveis residenciais com taxas diferenciadas e pagamento das parcelas consignadas no contracheque. Além disso, o BRB em parceria com a Companhia de Desenvolvimento Habitacional – CODHAB, pretende financiar a produção de unidades residenciais atrelada a programas sociais. c. Industrial: O Crédito Industrial tem por objetivo proporcionar o suprimento oportuno e adequado dos recursos necessários ao financiamento de programas e projetos voltados à indústria, comércio e serviços, que visem promover o desenvolvimento econômico e social da região. No primeiro semestre de 2011, foi realizado o cadastramento de empresas de elaboração de projetos técnicos, e foram estabelecidas parcerias com o SEBRAE-DF para celebração de Convênio de Cooperação Técnica. Além disso, foram implementadas novas oportunidades de negócio como por exemplo: a criação de linhas de financiamento específicas para a regularização dos quiosques comerciais distribuídos pelo DF, e dos “puxadinhos” no comércio da Asa Sul; e para a modernização das indústrias de panificação. Para o segundo semestre, o BRB tem como meta buscar novas parcerias com os setores da indústria, comércio e serviços do Distrito Federal e regiões do entorno, com o propósito de, por meio da concessão de financiamentos – mediante a utilização das dotações estabelecidas pelo Fundo do Centro-Oeste (FCO) e Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), contribuir ainda mais para o desenvolvimento da região. d. Rural: O BRB apoiou, no primeiro semestre de 2011, os produtores rurais e suas cooperativas situadas no Distrito Federal e Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno – RIDE/DF por meio da liberação de financiamentos de custeio, investimento e comercialização. Houve um acréscimo de aproximadamente 81,75% na concessão de financiamentos quando comparado ao mesmo período do ano passado. Com o objetivo de alavancar a carteira de crédito rural, o BRB promoveu uma série de atividades, tais como: participação em feiras e eventos relacionados ao agronegócio, além de visitas aos produtores rurais e cooperativas. Apoiou as demandas sociais do Governo do Distrito Federal por meio da participação nas Câmaras Setoriais do leite e de hortaliças; no Fundo de Desenvolvimento Rural (FDR) e no Conselho de Desenvolvimento Rural Sustentável (CDRS). O BRB participou também do evento Agrobrasília 2011, no qual foram prospectados negócios na ordem de R$ 38 milhões. Foram financiados somente no primeiro semestre de 2011, mais de 31 mil hectares para o plantio de culturas de feijão, milho, soja, sorgo e trigo. Na bovinocultura, foram financiadas a aquisição de mais de 5 mil cabeças de gado e ainda liberados, aproximadamente, R$ 4 milhões para aquisição de máquinas/equipamentos agrícolas. Lançamento de novos produtos No primeiro semestre do ano foram lançados dois produtos importantes que deram destaque à carteira de crédito rural. São eles: o PRÉ-CUSTEIO – destinado a aquisição antecipada de insumos/fertilizantes e sementes para as culturas de soja e milho do ano agrícola 2011/2012. Nesta modalidade foram liberados cerca de R$ 30 milhões. Além deste também foi lançado o PRONAF – Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar que deu enfoque ao pequeno produtor rural e sua família. 9 TECNOLOGIA BANCÁRIA O BRB, no primeiro semestre de 2011, reestruturou sua área de Tecnologia implantando, além dos processos tradicionais de desenvolvimento e manutenção de aplicações e produção e sustentação dos sistemas, os processos de Governança de Tecnologia, Inovações Tecnológicas e uma unidade voltada para o relacionamento com as áreas de produto. Os novos processos tem como propósito conferir maior agilidade, segurança, performance e estabilidade às soluções tecnológicas que sustentam os negócios do Banco além de integrar as ações de tecnologia às ações das áreas de negócio. Nos primeiro semestre de 2011 foram entregues inúmeras demandas para atender às necessidades de negócio dentre as quais destacam-se: - Projeto Conta Única – inclusão do produto poupança integrada com o mesmo número da conta corrente e resgate automático da poupança integrada. Afiliação de estabelecimentos em modo on-line da bandeira CIELO; Disponibilização de transações de débito nos Cartões Sociais; Disponibilização do Contracheque dos funcionários do GDF no Autoatendimento; COMPE por imagem – implantação e adequação de novos sistemas atender aos serviços de compensação por imagem de acordo com determinação da FEBRABAN. Também foram implementadas diversas melhorias na infraestrurura que sustentam os negócios críticos do Banco: - Evolução dos links de comunicação, aumentando a segurança, performance e disponibilidade dos links da agência. Expansão da infraestrutura de sustentação dos correspondentes não bancários. Implantação de novas máquinas (super servidores) para sustentar os serviços ofertados em todos os canais do Banco (Banknet, Pontos de Atendimento e Autoatendimento) Por fim, o BRB conquistou duas premiações no 10º Prêmio E-finance, promovido pela revista Executivos Financeiros, nas categorias “Governança de TI”, com o case “Precificação de Serviços de TI”; e “Virtualização”, com o case “Processo de Consolidação/Virtualização de Servidores”. SEGURANÇA EMPRESARIAL No primeiro semestre de 2011 o BRB realizou análise de riscos em Segurança da Informação nos processos de TI, por meio de ferramenta específica que gera relatório executivo com recomendações quanto às melhores práticas em segurança da informação, conforme preconiza a Política de Segurança da Informação do grupo BRB. Além disso, o BRB intensificou o monitoramento dos cheques em compensação, o que evitou fraudes com cheques clonados de valores expressivos e que poderia comprometer o resultado do Banco. Outra atividade desempenhada intensivamente foi o monitoramento da rede de meios de pagamento com cartão magnético, evitando fraudes em aproximadamente seis mil cartões. GESTÃO DE PESSOAS O BRB encerrou o primeiro semestre de 2011 com 2.679 empregados, 648 terceirizados, 409 estagiários e 87 jovens aprendizes. Apresenta-se a seguir as principais medidas encaminhadas no campo da Gestão de Pessoas: a. Qualidade de Vida e Bem Estar: Implantação do projeto “Vida Ativa Academia” cujo propósito é incentivar a prática de atividade física pelo corpo funcional do BRB visando a melhora dos índices de sedentarismo, além de promover a redução de estresse, a integração dos empregados, a melhora do sono, enfim, todos os benefícios comprovados que a atividade física pode proporcionar. 10 Realização do “I Encontro dos Corredores de Rua do BRB” o qual teve o objetivo de promover novas adesões ao grupo de corrida e esclarecer dúvidas relativas a prática da corrida. O evento aconteceu no Porto Vittoria – Espaços de Eventos, em parceria com a Top Sports e contou com a participação de uma equipe multidisciplinar composta por especialistas de diversas áreas da saúde, tais como: cardiologia, ortopedia, educação física, fisioterapia e nutrição. Participaram deste evento 100 empregados. No dia 21 de abril, em comemoração ao aniversário de 51 anos de Brasília, ocorreu a Corrida de Revezamento do Correio Braziliense, evento tradicionalmente patrocinado pelo BRB, e que contou com a participação de 32 empregados corredores. Realização do III Sarau Cultural do BRB no mezanino do foyer da Sala Villa Lobos, no Teatro Nacional. O evento teve como tema “É de Brasília. É da Gente”, com o objetivo de promover ações capazes de valorizar os talentos dos empregados do Banco, favorecendo o relacionamento interpessoal, a melhoria do ambiente de trabalho e o consequente reflexo positivo na produtividade. b. Ampliação do quadro de pessoal: No primeiro semestre de 2011, foram admitidos 265 candidatos aprovados no Concurso Público N° 26 (2009/2010), sendo: 256 escriturários, 2 técnicos de segurança do trabalho, 6 advogados e 1 auxiliar de enfermagem; Foi elaborado o Edital que regula o novo concurso público para provimento de vagas e formação de cadastro reserva em cargo de nível superior – Analista de Tecnologia da Informação e de nível médio – Escriturário - do BRB. Foi contratada por meio de licitação a empresa Quântica para estabelecer o Plano de Cargo, Carreira e Remuneração – PCCR dos funcionários do BRB. c. Benefícios: Disponibilização de 70 vagas para o Auxílio Idioma, com opção pelo inglês, francês e espanhol. d. Capacitação: No quadro de rápidas e profundas transformações no cenário empresarial e da exigência de um novo conjunto de competências capaz de atender às crescentes exigências advindas do contexto atual e futuro, vem sendo proposto um novo modelo de atuação para a área de Treinamento e Desenvolvimento - T&D. Diante disso, o BRB tem buscado um caminho para uma nova e poderosa proposta: a organização orientada para o aprendizado. O Principal objetivo é alinhar os programas e políticas de treinamento com as novas estratégias da organização, que tem como um de seus pilares estratégicos a valorização das pessoas. Diversas ações foram implantadas para desenvolver os empregados do Banco a fim de potencializar o diferencial competitivo da instituição, bem como o diferencial competitivo das pessoas. Seguem abaixo as ações desenvolvidas pelo BRB no primeiro semestre de 2011: Disponibilização de 40 tipos diferentes treinamentos extra curriculares (presenciais). Reformulação e realização do Programa de Desenvolvimento Continuado. Implantação do Programa de Capacitação Novo Modelo de Atendimento. Realização de turmas de treinamentos de ordem legal. Realização 3 workshops e 1 evento de premiação por Excelência profissional. Realização do Programa de Capacitação dos Correspondentes não Bancários. 11 Realização da Avaliação de Atuação Profissional – primeiro semestre 2011. Realização do processo de Promoção Por Merecimento 2010. Continuação e expansão do Programa de Educação Financeira. Disponibilização de 49 tipos de treinamento on line (catho). Acompanhamento de 115 empregados em estágio supervisionado para função Gratificada e 260 durante o estágio do contrato experimental. Renovações e novas certificações de Agentes de Investimentos ( CPA10 e CPA 20). Realização do Programa de Líderes para a média gerência e alta gerência. Implantação do Programa de treinamento das agências de fora do DF. No total de cursos oferecidos pelo BRB, no primeiro semestre de 2011, foram realizadas mais de 10 mil inscrições em treinamentos internos e externos. GOVERNANÇA CORPORATIVA Com o propósito de apresentar aos seus empregados os conceitos, a importância e as boas práticas de conformidade e de transparência, o BRB realizou, no primeiro semestre de 2011, o 1º Workshop de Conformidade e Transparência, que contou com a participação dos administradores e gestores das empresas do Conglomerado BRB, e de representantes de instituições e órgãos, tais como: Secretário de Fazenda do GDF; Secretário de Transparência do GDF; Instituto de Defesa do Consumidor Procon/DF; Conselho de Controle de Atividades Financeiras – Coaf; ONG Contas Abertas; Fundação Assis Chateaubriand, numa clara demonstração do compromisso do BRB com a transparência de seus atos de gestão. Além disso, no início do ano de 2011, o BRB, visando cumprir as condições previstas na resolução CMN nº 3.198/2004 (e suas alterações), aprovou, mediante Assembleia Geral Extraordinária, a constituição do órgão estatutário denominado Comitê de Auditoria. Este Comitê está vinculado ao Conselho de Administração do BRB, com abrangência em todo o Conglomerado. Dentre suas atribuições, destacam-se: avaliar a efetividade das auditorias independente e interna, inclusive quanto à verificação do cumprimento de dispositivos legais e normativos aplicáveis ao BRB, além de regulamentos e códigos internos; avaliar o cumprimento, pela administração do Banco de Brasília, das recomendações feitas pelos auditores independentes ou internos; recomendar à Diretoria, correção ou aprimoramento de políticas, práticas e procedimentos identificados no âmbito de suas atribuições. a. Gestão de Riscos No primeiro semestre de 2011, o BRB, com o propósito de aprimorar a sua Gestão de Riscos, instituiu subcomitês para o gerenciamento de riscos de crédito, mercado e liquidez e operacional. Assim, além dos Comitês de Gerenciamento de Riscos do BRB - Banco Múltiplo, esta estrutura passou a comportar agora subcomitês compostos por diretores, superintendentes e gerentes responsáveis pelas análises, planejamento e acompanhamento de ações e decisões relativas à gestão de riscos operacionais no âmbito do Consolidado Econômico-Financeiro BRB. a.1 Risco de Crédito O BRB revisou sua Política de Gerenciamento do Risco de Crédito, atualizando a sua estrutura de modo a inserir e envolver novas unidades nas etapas de gerenciamento do risco de crédito. Essa inovação permitiu ao BRB aprimorar o seu processo de gestão do risco de crédito, uma vez que a Instituição passou a contar com a participação efetiva de diversas áreas envolvidas, sendo possível definir o papel e a responsabilidade de cada unidade no processo. Além disso, dando cumprimento à Circular Bacen nº 3.515/2010, foram implementadas ações objetivando se adequar ao novo cálculo 12 da alocação de capital regulamentar para risco de crédito, com demandas à TI e à empresa fornecedora do software que gera esse resultado. a.2 Risco de Mercado e Gestão de Ativos e Passivos O BRB realiza diariamente o monitoramento do risco de mercado e faz a gestão de ativos e passivos visando otimizar a gestão da Instituição, facilitando a tomada de decisão por parte da alta administração. No primeiro semestre de 2011, essa busca por aprimoramento teve como resultado a revisão da Política de Gerenciamento do Risco de Mercado. No mesmo período, foram mantidas as demais atividades relacionadas ao controle de Risco de Mercado. Já no que se refere à gestão de ativos e passivos do BRB (Asset Liability Management – ALM), foram elaborados fluxos de caixa com projeções para monitorar possíveis descasamentos estruturais dos ativos negociáveis e passivos exigíveis (por vencimento) que possam afetar a capacidade de cumprimento das obrigações do Banco. a.3 Risco Operacional Risco Operacional é o risco relacionado à possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas, sistemas, ou de eventos externos, conforme Resolução Bacen n.° 3.380/2006. O processo para o gerenciamento do Risco Operacional do BRB prevê uma abordagem qualitativa, identificando e analisando riscos, objetivando a redução das perdas operacionais e a melhoria operacional; e uma abordagem quantitativa, visando mensurar os riscos operacionais para efeito de gestão e alocação de capital. Considerando a abordagem quantitativa, o Banco de Brasília consolida as perdas do Conglomerado em uma base de dados interna, classificada conforme a taxonomia adotada para os eventos de riscos/perdas e suas respectivas causas. Essa base de dados permite o monitoramento das perdas incorridas, possibilitando a utilização efetiva das informações para gestão. No primeiro semestre de 2011 a gestão de riscos operacionais atuou mapeando os riscos operacionais no Processo de Gestão do Lançamento de Produtos e Serviços. Também foram mapeados os riscos operacionais do Processo de Gestão da Função Débito e na Gestão da Função Crédito dos cartões do BRB. Além disso, foi realizada a capacitação das pessoas indicadas pela Diretoria de Tecnologia, na gestão de riscos operacionais e avaliação de controles internos, com o intuito de difundir esse tipo de gerenciamento, o que possibilitará àquela Diretoria, ter condições de identificar, avaliar, mitigar e monitorar seus próprios riscos operacionais. Ainda nesse período, a gestão de riscos operacionais atuou mapeando os riscos operacionais nos Processos da Superintendência de Contabilidade. Também foi dado início ao mapeamento dos riscos operacionais no Processo de Gestão da Prevenção à Lavagem de Dinheiro. Outrossim, foi realizado um estudo, no qual se avaliou a adequação das Provisões vinculadas a riscos operacionais em relação ao Comunicado BACEN n.° 19.217, identificando e definindo-se quais as Provisões de Passivos Contingentes devem compor a base de perdas operacionais do BRB. b. Controles Internos Referente aos controles internos, o BRB acompanha a conformidade de seus atos normativos, o cumprimento dos prazos de atendimento das demandas de órgãos reguladores e fiscalizadores externos, a regularização das fragilidades apontadas por órgãos externos (Banco Central do Brasil Bacen, Comissão de Valores Mobiliários - CVM, entre outros) e internos (área de risco, auditoria, comitês), avaliando os planos de ação propostos para mitigar tais fragilidades, mediante o aculturamento e treinamento em controles internos dos empregados do BRB. ÍNDICE DE BASILEIA Em conformidade com o Novo Acordo de Capitais - Basileia II, o Índice de Solvabilidade do Conglomerado Financeiro BRB, o qual mede a relação entre o Patrimônio de Referência (PR) e o Patrimônio de Referência Exigido (PRE), em junho de 2011, foi de 15,72%. Nesse mesmo período, o Limite de Imobilização foi de 12,41% sobre o Patrimônio de Referência para Limite de Imobilização. Para o Conglomerado Econômico-Financeiro BRB, o Índice de Solvabilidade foi de 14,91% e o Limite de Imobilização foi de 7,82% sobre o Patrimônio de Referência para Limite de Imobilização. 13 PREVENÇÃO E COMBATE À LAVAGEM DE DINHEIRO O BRB, no primeiro semestre de 2011, readequou sua estrutura de Prevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro - PLD, com o objetivo de otimizar os processos de PLD e aprimorar a qualidade das informações repassadas ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras - Coaf. Além disso, promoveu atividades visando aprimorar os controles de PLD no BRB. Foi realizado trabalho de Cooperação Técnica nas dependências do Conselho de Controles de Atividades Financeiras – Coaf, buscando proporcionar aos funcionários do BRB envolvidos com o tema, a compreensão da dinâmica das informações enviadas aquele órgão. Como resultado, foram reavalidados alguns procedimentos relativos ao conteúdo e forma, alinhando-se ao esperado pelo Coaf. Institucionalmente foram realizados Workshops, tendo como participantes membros do Banco Central do Brasil - Bacen e Coaf e com a presença da alta administração do BRB e todo o corpo seu gerencial. Além de treinamentos com foco operacional junto às agências fora do DF. OUVIDORIA Com relação à atuação da Ouvidoria no papel de defesa dos interesses de clientes e usuários no relacionamento com o Banco, foram realizadas visitas a ouvidorias de outras instituições financeiras, com intuito de aprimorar o modelo de gestão da Unidade, bem como visitas a mais de 18 (dezoito) unidades do Banco, com vistas à disseminação da cultura de atendimento com foco no Consumidor Bancário. Destaca-se ainda, maior atuação junto ao Instituto de Defesa do Consumidor - Procon, objetivando o fortalecimento e parceria para melhoria da qualidade de atendimento, bem como alavancagem do grau de resolubilidade das reclamações e, consequentemente, a satisfação da clientela. Nesse aspecto, o indicador de satisfação da clientela, frente ao atendimento da Ouvidoria no semestre, apresentou o índice de 93% de satisfação com o atendimento prestado pelo canal. Outro fator a ser considerado, refere-se a redução de, aproximadamente 11% do número de registros de reclamações na Ouvidoria em comparação ao mesmo período do ano anterior. RESPONSABILIDADE SOCIOEMPRESARIAL E AÇÕES SOCIAIS a. Responsabilidade Socioempresarial O primeiro semestre de 2011 foi marcado por uma significativa transformação na estrutura do Banco, que incluiu a criação de uma superintendência focada na gestão de assuntos relacionados à sustentabilidade, além da aprovação da nova Política de Responsabilidade Socioempresarial, cujo objetivo é orientar os negócios do Conglomerado BRB e assegurar o comprometimento da Instituição com as melhores práticas de gestão, com a sociedade e o meio ambiente, fator relevante para a sustentabilidade institucional e o desenvolvimento sustentável das regiões em que atua. Nesse sentido, foi instituído o Comitê de Gestão de Responsabilidade Socioempresarial, com o objetivo de se definirem as estratégias de responsabilidade socioempresarial para o Banco, difundir entre todas as Superintendências e Unidades do Banco as políticas de Sustentabilidade, avaliar associações ou convênios relacionados às práticas corporativas responsáveis e deliberar sobre ações a serem implementadas pela Organização com vistas à aquisição de selos e certificados. Com o propósito de obter apoio na implementação e aperfeiçoamento de políticas e práticas de gestão que contribuam para o desenvolvimento social e econômico sustentável, o BRB filiou-se ao Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social. Na sequência, realizou-se o diagnóstico da atuação da empresa em responsabilidade socioempresarial, com base nos indicadores Ethos, ferramenta de gestão que favorece o planejamento das ações da Organização em prol da sustentabilidade. O resultado do questionário, recebido pelo Instituto, foi importante direcionador às práticas, que começaram a ser realizadas ainda no primeiro semestre de 2011. Ciente de que a conservação ambiental é uma condicionante decisiva da sustentabilidade, o BRB participou da “Hora do Planeta”, iniciativa da rede WWF - “World Wildlife Fund” – Fundo Mundial para a Natureza - ONG dedicada a conter a degradação do meio ambiente. Esse evento, conhecido mundialmente, consiste em apagar as luzes de imóveis - residências, empresas, instituições e 14 monumentos importantes durante uma hora, como ato simbólico que visa a mostrar aos líderes mundiais a preocupação das pessoas com o aquecimento global e a mudança climática. O BRB tem priorizado e investido em ações sustentáveis e, por esse motivo, desafiou suas agências e PABs a realizarem projetos de responsabilidade socioempresarial e cidadania, que visassem à disseminação de valores sociais e ambientais. Entre as várias ações propostas e já executadas estão: palestras de educação financeira e ambiental para terceirizados; planejamento para redução do consumo de energia elétrica, água, papéis e descartáveis; arrecadação de livros e formação de espaço para leitura; arrecadação de mantimento para instituições carentes; campanhas de coleta de garrafas pet em parceria com escolas públicas e comunidade, entre outras. Dando cumprimento à sua responsabilidade com as políticas e ações de preservação ambiental, o BRB apoiou e se fez presente na “1ª Exposição Oportunidades Ambientais: Sustentabilidade, Emprego e Renda”, ação organizada pela Secretaria da Habitação, Urbanismo e Meio Ambiente do GDF e pelo Governo Federal, na Semana do Meio Ambiente. O evento visou difundir e fomentar as boas práticas ambientais, com foco na geração de emprego e renda, de forma a reforçar a importância da sustentabilidade para o Governo do Distrito Federal. Na sequência de comemorações, foi promovida a 1ª Semana do Meio Ambiente no BRB, quando foram disponibilizadas diversas exposições, com o intuito de exibir para os colaboradores do Banco soluções sustentáveis e saudáveis, além de sensibilizá-los quanto à sua responsabilidade em relação ao meio ambiente. O compromisso do Banco com a política de gênero e raça foi ratificado por meio da adesão ao Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça - 4ª Edição, da Secretaria de Política para as Mulheres da Presidência da República - Governo Federal. A iniciativa visa difundir novas concepções na gestão de pessoas e cultura organizacional, que promovam a igualdade de oportunidades e o combate a qualquer prática de discriminação. Também merece destaque a realização do 1º Momento Sustentabilidade BRB. O encontro visou à sensibilização dos gestores para a política de sustentabilidade da Instituição, cujo objetivo é alinhar a atuação econômica com a responsabilidade social e ambiental, respeitando a diversidade cultural da região de atuação. b. Ações Sociais Com relação às ações sociais, o BRB tem importante papel no desenvolvimento socioeconômico da comunidade do Distrito Federal e procura contribuir para melhoria da qualidade de vida e bem-estar da população carente e o acesso aos serviços bancários. O Banco, como Agente Financeiro do GDF, promoveu o pagamento mensal dos programas sociais distritais: Jovem do Futuro, Bolsa Atleta, Bolsa Escola, Bolsa Social, Maezinha Brasiliense, Lares de Cuidados Diurnos - LCD, Mestre do Saber, Promotoras da Paz, Auxílio Vulnerabilidade e Renda Universidade. Programa Social JOVEM DO FUTURO BOLSA ATLETA BOLSA ESCOLA PURO BOLSA SOCIAL PURO MAEZINHA BRASILIENSE LCD MESTRE DO SABER PROMOTORAS DA PAZ AUXILIO VULNERABILIDADE RENDA UNIVERSIDADE MONTANTE DE BENEFICIOS Total QTD 6.165 590 186.902 115.646 4.325 1.172 728 1.724 5.065 21 322.338 VALOR R$ 1.142.500,00 R$ 286.122,60 R$ 21.130.416,00 R$ 14.165.497,00 R$ 876.200,00 R$ 924.800,00 R$ 313.740,00 R$ 327.560,00 R$ 1.251.336,00 R$ 11.697,00 R$ 40.429.868.60 15 O BRB realizou ainda, em parceria com o governo federal, o pagamento dos seguintes programas sociais: Programa Social BOLSA ESCOLA PACTUADO BOLSA FAMÍLIA PACTUADO BOLSA SOCIAL PACTUADO TOTAL Total QTD VALOR 130.709 281.072 150.363 562.144 R$ 3.471.772,00 R$ 12.922.858,00 R$ 3.449.240,00 R$ 39.649.998,00 Já o BRB Solidário permaneceu com sua atuação dedicada a campanhas de voluntariado. Entre elas citamos: a) Campanha de Arrecadação de Material Escolar: realizada em janeiro, a mobilização do corpo funcional beneficiou crianças e adultos de três instituições assistidas pelo Banco, a saber: Sagrada face de Jesus Cristo, Casa de Moisés e Escola Maria Teixeira. b) Campanha do Agasalho – esta Campanha é realizada anualmente, com o objetivo de proporcionar às crianças e adultos, matriculados nas instituições assistidas pelo Banco, um inverno menos intenso. Neste ano, os donativos foram entregues em maio, período em que o frio começa a surgir na região. Foram arrecadados casacos, peças do vestuário em geral, cobertores, edredons e toalhas de banho. Além dos itens básicos solicitados, também foram entregues às creches itens de higiene, alimentação, vestuário e brinquedos. c) Semana de Doação de Sangue BRB - na semana que antecede o carnaval, período em que aumenta a demanda por transfusão, o BRB realizou uma campanha para auxiliar no suprimento do estoque dos bancos de sangue, em apoio ao Hemocentro e à Hemoclínica. Houve a participação da comunidade e dos empregados do Banco. PATROCÍNIO No primeiro semestre de 2011 o BRB realizou diversas ações de patrocínio, que atenderam aos mais variados segmentos, com ênfase nas áreas esportiva e negocial. O patrocínio oferecido pelo BRB contemplou: a. Esportes Equipe de Basquetebol UniCeub/BRB. Campeonato Brasiliense de Futebol, Série A (Equipes: Brasília Futebol Clube, Sociedade Esportiva Ceilandense, Bosque Formosa Esporte Clube, Ceilândia Esporte Clube, Sociedade Esportiva do Gama). 5ª Maratona de Revezamento de Brasília – DF. Equipe Peixe Futsal - Liga Futsal 2011. XXVI Concurso de Salto Coronel Rabelo (Campeonato Brasileiro de Salto Militar/ Brasiliense de Salto 2011 - Candangão). 21° Corrida do Fogo/2011. b. Congressos/Outros IV Congresso CONSAD de Gestão Pública. VII Conferência dos Advogados do DF - O Advogado e sua função social. XI Congresso da Sociedade Brasileira de Cardiologia Centro-Oeste. Brasília 50 anos - Meio século da capital do Brasil. 16 II Encontro de Mulheres da Segurança Pública do DF. Premiação - “ Projeto Cidade Viva - Concurso Brasília + 50, Setores Centrais Rumo ao Centenário”. Feira de Tecnologia e Negócios AgroBrasília 2011. Seminário Internacional - O Desenvolvimento Humano de Brasília e os Objetivos do Milênio. Com destaques para: Equipe de Basquete UniCeub/BRB O BRB é patrocinador da equipe Universo/BRB desde 2004. Ao longo desta parceria, o time participou de diversas competições, conquistando importantes títulos nacionais e internacionais. Dentre as conquistas da equipe podemos destacar: Campeã - Campeonato Nacional de Basquete 2006/2007. Vice campeã - Campeonato Nacional de Basquete 2007/2008. Campeã - Liga Sul-Americana de Basquete 2009. Vice campeã - Campeonato Nacional de Basquete 2008/2009. Campeã - NBB- Novo Basquete Brasil (Campeonato Nacional de Basquete) Temporada 2009/2010. Campeã do NBB - Novo Basquete Brasil 2010/2011. (Campeonato Nacional de Basquete) Temporada AgroBrasília 2011 A Cooperativa Agropecuária da Região do DF (COOPA-DF), realiza anualmente a AGROBRASÍLIA, na área do Programa de Assentamento Dirigido do Distrito Federal – PAD/DF. Pólo de difusão da tecnologia para a agricultura, a feira tem como objetivos: colaborar para a capacitação e socialização do conhecimento junto aos agricultores e técnicos de todo o país e proporcionar aos pequenos, médios e grandes produtores rurais da região Centro-Oeste, a oportunidade de negociar com os maiores fabricantes do Brasil em máquinas e implementos, agroquímicos, sementes e outros insumos do agronegócio. O BRB foi patrocinador do evento nos anos de 2008, 2009, 2010 e 2011 com ótimos resultados. Já no ano de 2011, o BRB superou a marca de R$ 38 milhões em negócios, mais de 100% (cem por cento) superior aos resultados obtidos em 2010, o que demonstra o crescimento do evento e a melhora da participação do Banco, principalmente em qualidade de atendimento e estrutura. Reflexo da qualidade do evento, a feira contou com a importante participação de diversas autoridades do governo local e nacional. A participação do Banco de Brasília no evento se fez fundamental, uma vez que ele tem o importante papel de financiador dos investimentos a serem realizados pelos produtores rurais. INFORMAÇÕES LEGAIS Conforme disposto no Artigo 8º da Circular Bacen 3.068, de 8 de novembro de 2001, o BRB declara possuir capacidade financeira e intenção de manter, até o vencimento, os títulos classificados na categoria “Títulos Mantidos até o Vencimento”. Atendendo à Instrução n.º 381, da Comissão de Valores Mobiliários, o Banco adota a política de que os auditores não devam auditar o próprio trabalho, bem como o fato de que a auditoria externa não deva exercer funções gerenciais e tampouco promover os interesses de seu cliente. As empresas do Conglomerado BRB, para as quais a KPMG Auditores Associados realizou serviços de auditoria externa, são: BRB - Banco de Brasília S.A., BRB – Crédito, Financiamento e Investimento S.A., BRB – Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. e a Cartão BRB S.A. 17 CONSIDERAÇÕES FINAIS O Banco de Brasília apresentou, no primeiro semestre de 2011, o maior lucro semestral da sua história. Esse resultado só foi possível ser alcançado devido à confiança e fidelidade de seus clientes, ao apoio da população do Distrito Federal, ao trabalho e dedicação de seus colaboradores – empregados, investidores, prestadores de serviços e fornecedores – e à orientação segura de seus acionistas. A todos, nossos sinceros agradecimentos. 18 19 20 21 22 23 BRB - BANCO DE BRASÍLIA S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS REFERENTES AO SEMESTRE FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2011 (em milhares de Reais) Nota 1 Contexto operacional O BRB - Banco de Brasília S.A. é uma instituição financeira de economia mista, controlada pelo Governo do Distrito Federal, organizada sob a forma de banco múltiplo e autorizada a operar com as carteiras comercial, de câmbio, de desenvolvimento, de leasing e de crédito imobiliário. Por meio de suas controladas, atua nos segmentos financeiros, com atividades nas áreas de Distribuição de Títulos e Valores Mobiliários, Administração de Fundos, Crédito Direto ao Consumidor, Administração de Cartão de Crédito, Administração e Corretagem de Seguros, Cobrança de Ativos e Serviços. Nota 2 Apresentação das demonstrações financeiras a) As demonstrações financeiras foram elaboradas e são apresentadas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil, com observância à Lei das Sociedades por Ações, às instruções do Banco Central do Brasil (BACEN) e às Normas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). b) A elaboração de demonstrações financeiras, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, requer que a Administração se utilize de julgamento na determinação e no registro de estimativas contábeis. Ativos e passivos significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem o valor de mercado dos títulos e valores mobiliários e a provisão para contingências. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados, devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. O BRB revisa periodicamente essas estimativas e premissas. c) As demonstrações financeiras consolidadas (BRB - Consolidado) abrangem as empresas controladas diretas e indiretas: BRB - Crédito, Financiamento e Investimento S.A., BRB Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A., Cartão BRB S.A., BRB – Administradora e Corretora de Seguros S.A. e BSB Administradora de Ativos S.A., e foram elaboradas em conformidade com a Lei das Sociedades por Ações e Instrução CVM n.º 247/1996, que requer a eliminação dos saldos de quaisquer contas ativas e passivas, decorrentes de transações entre as sociedades incluídas na consolidação. Assim, nas demonstrações financeiras consolidadas foram eliminadas as participações de cada uma das controladas do BRB – Banco de Brasília S.A., bem como os saldos de contas patrimoniais, receitas e despesas. d) As presentes demonstrações contábeis foram aprovadas pela Diretoria Colegiada em 23 de agosto de 2011. Nota 3 Principais práticas contábeis a) Em aderência ao processo de convergência com as normas internacionais de contabilidade, algumas normas e suas interpretações foram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais serão aplicáveis as instituições financeiras somente quando aprovadas pelo BACEN. Os pronunciamentos contábeis já aprovados pelo BACEN são: • Resolução n.º 3.566/08 – Redução ao valor recuperável de Ativos; • Resolução n.º 3.604/08 – Demonstração do Fluxo de Caixa; • Resolução n.º 3.750/09 – Divulgação sobre Partes relacionadas; • Resolução n.º 3.823/09 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes; e • Resolução n.º 3.973/11 – Eventos subsequentes. 24 Atualmente não é possível estimar quando o BACEN irá aprovar os demais pronunciamentos contábeis do CPC e, tampouco, se a utilização dos mesmos será de forma prospectiva ou retrospectiva. Com isso ainda não é possível estimar os impactos contábeis da utilização desses pronunciamentos nas demonstrações contábeis do BRB – Banco de Brasília. b) Ativos e passivos circulantes e não circulantes A classificação em circulante e não circulante obedece à Lei n.º 6.404/1976, com as alterações determinadas pela Lei n.º 11.638/2007. c) Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa incluem as disponibilidades e as aplicações interfinanceiras de liquidez cujo prazo de resgate é inferior a 90 dias, com risco insignificante de mudança de valor. d) Aplicações interfinanceiras de liquidez As aplicações interfinanceiras de liquidez pós-fixadas são avaliadas ao custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço. As com encargos prefixados estão registradas a valor presente, calculados pro rata dia com base na variação da taxa de juros pactuada. As receitas destas operações estão classificadas na demonstração de resultado como “resultado de operações com Títulos e Valores Mobiliários”. e) Títulos e Valores Mobiliários Os Títulos e Valores Mobiliários são registrados pelo custo de aquisição, atualizado pelo indexador e/ou taxa de juros efetiva, e apresentados no Balanço Patrimonial conforme critérios de avaliação e contabilização estabelecidos pela Circular n.º 3.068/2001 do BACEN. Podem ser classificados da seguinte forma: – Títulos para Negociação: adquiridos com o objetivo de serem negociados frequentemente e de forma ativa, sendo ajustados à valor de mercado, em contrapartida ao resultado do período; – Títulos Disponíveis para Venda: são aqueles que não podem ser classificados como Títulos para Negociação nem como Mantidos até o Vencimento. Esses títulos são ajustados à valor de mercado, em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido. Os ganhos e perdas de títulos disponíveis para venda, quando realizados, serão reconhecidos na data de negociação na demonstração do resultado, em contrapartida de conta específica do patrimônio líquido; – Títulos mantidos até o vencimento: são aqueles para os quais a Administração demonstra a intenção e a capacidade financeira para manutenção em carteira até o vencimento. Os papéis mantidos até o vencimento são avaliados pelo custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos em contrapartida ao resultado do período, não sendo ajustados pelo valor de mercado. Os rendimentos dos títulos, independente da categoria em que são classificados, são registrados em conta de resultado. No caso dos Títulos para Negociação e dos Mantidos até o Vencimento, as oscilações no valor de mercado para patamares abaixo do custo atualizado, devido a razões consideradas não temporárias, são refletidos no resultado como perdas realizadas. f) Derivativos Quando aplicável, o BRB adota os procedimentos: Os instrumentos financeiros derivativos (ativos e passivos), quando aplicável, são classificados de acordo com a intenção da Administração na data do início da operação, podendo ser utilizados para proteção contra riscos hedge ou não. Os instrumentos financeiros derivativos que não atendam aos critérios de hedge contábil estabelecidos pelo BACEN, principalmente derivativos utilizados para administrar a exposição global de risco, são contabilizados pelo valor de mercado, com valorizações ou desvalorizações reconhecidas diretamente no resultado do período. 25 Os instrumentos financeiros derivativos utilizados para proteger exposições a risco ou para modificar as características de ativos e passivos financeiros e que sejam: (a) altamente correlacionados no que se refere ao valor de mercado do derivativo e do item que estiver sendo protegido, tanto no início quanto ao longo da vida do contrato; e (b) considerados efetivos na redução do risco associado à exposição a ser protegida, são classificados como hedge de acordo com sua natureza: – – Hedge de risco de mercado - os ativos e passivos financeiros objetos de hedge e os respectivos instrumentos financeiros derivativos relacionados são contabilizados pelo valor de mercado, com valorizações ou desvalorizações reconhecidas no resultado do período; e Hedge de fluxo de caixa - os ativos e passivos financeiros objetos de hedge e os respectivos instrumentos financeiros derivativos relacionados são contabilizados pelo valor de mercado, com valorizações ou desvalorizações reconhecidas em conta específica do Patrimônio Líquido, deduzidos os efeitos tributários. Os instrumentos derivativos efetuados por meio de operações de swap, associados às operações de captação de recursos, não são avaliados à valor de mercado, conforme estabelecido na Circular BACEN n.º 3.150/2002. Esses derivativos levam em consideração as seguintes regras: – – – – não é permitida a negociação ou a liquidação apartada da operação a ele associado; nas hipóteses de liquidação antecipada da operação associada, esta ocorrerá pelo valor contratado; a contratação é feita pelo mesmo prazo e com a mesma contraparte da operação associada; em 30 de junho de 2011, o BRB não possuia operações com derivativos. g) Operações de crédito As “Operações de crédito” são demonstradas pelos valores de realização, incluídos os rendimentos auferidos da fluência dos prazos contratuais, e classificadas de acordo com parâmetros estabelecidos pela Resolução n.º 2.682/1999 do CMN, que requer a análise periódica da carteira e sua classificação em nove níveis, sendo "AA" (risco mínimo) e "H" (risco máximo). A atualização das operações de crédito vencidas até o 59º dia é contabilizada em receitas de operações de crédito e a partir do 60º dia, em rendas a apropriar. As operações de créditos classificadas como nível “H” permanecem nessa classificação por 6 meses, quando são baixadas contra a provisão existente e controladas por cinco anos em contas de compensação, não mais figurando em balanços patrimoniais. As operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que estavam classificadas anteriormente. As renegociações de operações de crédito que haviam sido baixadas contra a provisão e que estavam em contas de compensação são classificadas como nível "H", e os eventuais ganhos provenientes da renegociação somente são reconhecidos como receita quando efetivamente recebidos. As rendas das operações de crédito vencidas há mais de 60 dias são reconhecidas somente após o efetivo recebimento. A “Provisão para créditos de liquidação duvidosa” é constituída em montante julgado suficiente à cobertura dos riscos de créditos a receber, de acordo com os parâmetros estabelecidos pelo BACEN. Essa avaliação, realizada periodicamente, considera a conjuntura econômica, a experiência passada e os riscos específicos e globais com relação às operações, aos devedores e aos garantidores. Nos termos da Resolução n.º 2682, o BRB considera as operações de crédito do produto BRBServ como exceção prevista no art. 3º. Adicionalmente também são considerados os períodos de atraso definidos na Resolução n.º 2.682/1999, do CMN, para atribuição dos níveis de classificação dos clientes da seguinte forma: Período de atraso Classificação do cliente Percentual De 0 a 14 dias A 0,5% De 15 a 30 dias B 1,0% De 31 a 60 dias C 3,0% De 61 a 90 dias D 10,0% De 91 a 120 dias E 30,0% De 121 a 150 dias F 50,0% 26 Período de atraso Classificação do cliente Percentual De 151 a 180 dias G 70,0% Superior a 180 dias H 100,0% h) Investimentos Os investimentos relevantes em sociedades controladas foram avaliados pelo método da equivalência patrimonial, conforme art. 248 da Lei n.º 6.404/1976, Instrução n.º 247/1996 da CVM, e normas do BACEN, apurados em balanços levantados em 30 de junho de 2011 e de 2010. Os demais investimentos estão registrados pelo custo de aquisição, atualizados monetariamente até 31 de dezembro de 1995, retificados por provisões para perdas julgadas permanentes. i) Imobilizado de uso O imobilizado é registrado pelo custo de aquisição atualizado monetariamente até 31 de dezembro de 1995, deduzido da respectiva depreciação, que é calculada pelo método linear, com a utilização das seguintes taxas anuais: - Imóveis de Uso – Edificações 4% - Sistema de transportes, processamento de dados e comunicação 20% - Demais itens 10% O saldo residual, custo corrigido deduzido da depreciação acumulada, é comparado ao valor recuperável do ativo, no mínimo anualmente, ou quando há indicação de perda de valor. j) Diferido O diferido é constituído por gastos de instalações em imóveis de terceiros, instalação, adaptação de dependências e logiciais, sendo o saldo mantido até a efetiva baixa por obsolescência e pela amortização calculada pelo método linear, à taxa anual fixa de 20%. k) Intangível O ativo intangível corresponde aos direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade. Nesta categoria, foram considerados os softwares, amortizados de forma linear no decorrer de um período estimado de benefício econômico. O ativo satisfaz o critério de identificação de um ativo intangível, de acordo com a Deliberação CVM n.º 553/2008, quando for: separável, ou seja, puder ser separado da entidade e vendido; transferido ou licenciado; alugado ou trocado, individualmente ou junto com um contrato, ativo ou passivo relacionado, independente da intenção de uso pela entidade, ou resultar de direitos contratuais ou outros direitos legais, independentemente de tais direitos serem transferíveis ou separáveis da entidade ou de outros direitos e obrigações. Os ativos intangíveis têm seus valores recuperáveis testados, no mínimo anualmente, ou quando há indicação de perda de valor (nota 14). l) Os demais ativos circulantes e não circulantes Os demais ativos circulantes e não circulantes são demonstrados pelo valor líquido de realização. As obrigações são demonstradas por valores conhecidos ou calculáveis, incluídos os encargos e as variações monetárias incorridas, deduzidas as correspondentes despesas, quando aplicável. m) Depósitos e captações no mercado aberto São demonstrados pelos valores das exigibilidades e consideram os encargos exigíveis até a data do balanço, reconhecidos em base pro-rata dia. n) Demais passivos circulantes e não circulantes São demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos, variações monetárias e/ou cambiais incorridas até a data dos balanços. o) As férias vencidas e proporcionais e os abonos e folgas estão integralmente provisionados por 27 competência mensal, incluindo-se os encargos aplicáveis. p) A rubrica “Outros Valores e Bens” é composta basicamente por “Bens Não Destinados a Uso”, e compreende imóveis disponíveis para venda, próprios desativados e recebidos em dação de pagamento, os quais são ajustados à valor de mercado, por meio da constituição de provisão. q) Contingências O reconhecimento, a mensuração e a divulgação das provisões, contingências ativas e contingências passivas são efetuados de acordo com os critérios definidos na Deliberação CVM n.º 594/2009, Pronunciamento NPC 22 do Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (IBRACON) e Resolução n.º 3.823 de 16/12/2009, do CMN e consideram premissas definidas pela administração e seus assessores legais: - Ativos contingentes: trata-se de direitos potenciais decorrentes de eventos passados, cuja ocorrência depende de eventos futuros. São reconhecidos nas demonstrações financeiras apenas quando há evidências que assegurem elevado grau de confiabilidade de realização, geralmente nos casos de ativos com garantias reais, decisões judiciais favoráveis sobre as quais não cabem mais recursos, ou quando existe confirmação da capacidade de recuperação por recebimento ou compensação com outro exigível. - Passivos contingentes: Decorrem de processos judiciais e administrativos, inerentes ao curso normal dos negócios, movidos por terceiros e órgãos públicos, em ações cíveis de natureza fiscal, previdenciária e outros riscos. Essas contingências, coerentes com práticas conservadoras adotadas, são avaliadas por assessores legais, e levam em consideração a probabilidade de que recursos financeiros sejam exigidos para liquidar obrigações, cujo montante possa ser estimado com suficiente segurança. As contingências são divulgadas como: prováveis, para as quais são constituídas provisões; possíveis, divulgadas sem que sejam provisionadas; e remotas, que não requerem provisão e divulgação. O total das contingências é quantificado utilizando modelos e critérios que permitam a sua mensuração de forma adequada, apesar da incerteza inerente ao prazo e ao valor. Os depósitos judiciais em garantia a correspondentes são atualizados de acordo com a regulamentação vigente. r) Redução do Valor Recuperável de Ativos não Financeiros – Imparidade É reconhecida uma perda por imparidade se o valor de contabilização de um ativo ou de sua unidade geradora de caixa excede seu valor recuperável. Uma unidade geradora de caixa é o menor grupo identificável de ativos que geram entradas de caixa, que são em grande parte independentes das entradas de caixa de outros ativos ou de grupos de ativos. Perdas por imparidade são reconhecidas no resultado do período. s) Ativos e Passivos Contingentes e Obrigações Legais O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos e passivos contingentes e obrigações legais são efetuados de acordo com os critérios definidos na Resolução CMN n.º 3.823/2009 (nota 26). Os ativos contingentes são reconhecidos nas demonstrações contábeis somente quando da existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização, usualmente representado pelo trânsito em julgado da ação e pela confirmação da capacidade de sua recuperação por recebimento ou compensação por outro exigível. Os passivos contingentes são reconhecidos nas demonstrações contábeis quando, baseado na opinião de assessores jurídicos e da Administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, com uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. t) Tributos – Calculados às alíquotas abaixo demonstradas, consideram, para efeito das respectivas bases de cálculo, a legislação vigente pertinente a cada encargo. 28 Tributo: Alíquota Imposto de Renda (IR) (*) 15,00% Adicional de Imposto de Renda (IR) 10,00% Contribuição Social (CSLL) 15,00% PIS 0,65% COFINS 4,00% ISS 5,00% (*) Os impostos ativos diferidos foram constituídos às mesmas alíquotas mencionadas, aplicadas sobre as diferenças temporárias entre o lucro real e o contábil, e estão em conformidade com o que preceitua a Circular BACEN n.º 3.059/2002 e 3.355/2006. u) Apuração do Resultado O resultado das operações é apurado sob o regime contábil de competência. As operações com taxas pre-fixadas são registradas pelo valor de resgate, e as receitas e despesas correspondentes ao período futuro são apresentadas em contas redutoras dos respectivos ativos e passivos. As receitas e despesas de natureza financeira são contabilizadas pelo critério pro-rata dia e calculadas com base no método exponencial, exceto aquelas relativas a títulos descontados ou relacionadas com operações no exterior, as quais são calculadas com base no método linear. As operações com taxas pós-fixadas ou indexadas a moedas estrangeiras foram atualizadas até a data do balanço. v) Benefícios a empregados Os custos decorrentes de benefícios a empregados e as respectivas divulgações seguem as regras estabelecidas na Deliberação CVM n.º 600/2009 e NPC 26 do IBRACON. O BRB realiza avaliação atuarial ao final de cada exercício, conforme os normativos aplicáveis, todavia, periodicamente, o banco avalia possíveis mudanças significativas que podem influenciar as demonstrações. x) Controladas Controladas são todas as entidades cujas políticas financeira e operacional podem ser influenciadas pelo Banco, e nas quais há uma participação acionária de mais da metade dos direitos de voto. A existência e o efeito de potencial direito a voto, que são atualmente exercíveis ou conversíveis, são levados em consideração para avaliar se o Banco controla outra entidade. As controladas são integralmente consolidadas a partir da data em que o controle é obtido pelo Banco e deixam de ser consolidadas a partir da data em que o controle cessa. As operações intercompanhia, bem como os saldos, os ganhos e as perdas não realizados nessas operações, são eliminados. As políticas contábeis das controladas foram ajustadas para assegurar consistência com as políticas contábeis adotadas pelo Banco. z) Eventos Subsequentes O evento subsequente ao período a que se referem as demonstrações contábeis é aquele evento, favorável ou desfavorável, que ocorre entre a data final do período a que se referem as demonstrações contábeis e a data na qual é autorizada a emissão dessas demonstrações, os eventos poderão: - originar ajustes – eventos subsequente que já existiam na data final do período a que se referem as demonstrações contábeis; - não originar ajustes – eventos que surgiram subsequente ao período contábil a que se referem as demonstrações. Reconhecimento e mensuração O BRB e suas controladas reconhecem em suas demonstrações contábeis os eventos subsequentes que originam ajustes. O BRB e suas controladas divulgam em suas demonstrações contábeis os eventos subsequentes que não originam ajustes. - 29 Divulgação - Ocorre quando os diretores autorizam a emissão das demonstrações e divulgam o fato. Nota 4 Caixa e equivalentes de caixa BRB-Múltiplo BRB-Consolidado 30/06/2011 30/06/2010 Caixa 84.700 86.552 Aplicações interfinanceiras de liquidez (*) 858.658 783.817 Aplicações em depósitos interfinanceiros 244.367 149.544 Aplicações em moedas estrangeiras 5.785 14.352 TVM 3.245 Total 1.193.510 1.037.510 (*) Referem-se a operações cujo vencimento é igual ou inferior a 90 dias. 30/06/2011 87.109 858.658 5.785 951.552 30/06/2010 87.183 783.817 7.270 14.352 3.245 895.867 Nota 5 Aplicações interfinanceiras de liquidez a) Composição BRB-Múltiplo 30/06/2011 BRB-Consolidado 30/06/2010 30/06/2011 30/06/2010 Circulante Não Circulante Circulante Não Circulante Circulante Não Circulante Circulante Não Circulante Aplicações do Mercado Aberto 858.658 - 816.971 - 858.658 - 817.269 - Posição Bancada: 651.210 - 592.241 - 651.210 - 592.539 - Letras Financeiras do Tesouro 641.742 - 372.241 - 641.742 - 372.539 - 9.468 - 220.000 - 9.468 - 220.000 - Posição Financiada: 207.448 - 224.730 - 207.448 - 224.730 - Letras Financeiras do Tesouro 116.916 - 33.091 - 116.916 - 33.091 - 90.532 - 191.639 - 90.532 - 191.639 - 286.629 - 204.273 - 82.624 - 62.000 - 5.785 - 14.352 - 5.785 - 14.352 - 1.151.072 - 1.035.596 - 947.067 - 893.621 - Letras do Tesouro Nacional Notas do Tesouro Nacional Aplicações em Depósitos Interfinanceiros Aplicações em Moedas Estrangeiras Total b) Vencimento BRB-Múltiplo Aplicações do Mercado Aberto Até 30 dias De 31 a 180 dias De 181 a 365 dias Acima de 365 dias 30/06/2011 30/06/2010 858.658 - - - 858.658 816.971 Posição Bancada: 651.210 - - - 651.210 592.241 Letras Financeiras do Tesouro 641.742 - - - 641.742 372.241 9.468 - - - 9.468 220.000 Posição Financiada: 207.448 - - - 207.448 224.730 Letras do Tesouro Nacional 116.916 - - - 116.916 33.091 90.532 - - - 90.532 191.639 8.002 74.622 - 286.629 204.273 - - - 5.785 14.352 Letras do Tesouro Nacional Letras Financeiras do Tesouro Aplicações em Depósitos Interfinanceiros Aplicações em Moedas Estrangeiras 204.005 5.785 Total em 30/06/2011 1.068.448 8.002 74.622 - 1.151.072 - Total em 30/06/2010 941.975 87.620 6.001 - - 1.035.596 BRB-Consolidado Aplicações do Mercado Aberto Até 30 dias De 31 a 180 dias De 181 a 365 dias Acima de 365 dias 30/06/2011 30/06/2010 858.658 - - - 858.658 817.269 Posição Bancada: 651.210 - - - 651.210 592.539 Letras Financeiras do Tesouro 641.742 - - - 641.742 372.539 9.468 - - - 9.468 220.000 Posição Financiada: 207.448 - - - 207.448 224.730 Letras do Tesouro Nacional 116.916 - - - 116.916 33.091 90.532 - - - 90.532 191.639 8.002 74.622 - 82.624 62.000 - - - 5.785 14.352 Letras do Tesouro Nacional Letras Financeiras do Tesouro Aplicações em Depósitos Interfinanceiros Aplicações em Moedas Estrangeiras 5.785 Total em 30/06/2011 864.443 8.002 74.622 - 947.067 - Total em 30/06/2010 800.000 87.620 6.001 - - 893.621 30 Nota 6 Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos a) Resumo BRB-Múltiplo 30/06/2011 Circulante BRB-Consolidado 30/06/2010 Não Circulante Circulante 30/06/2011 Não Circulante Circulante Ref. 30/06/2010 Não Circulante Circulante Não Circulante Títulos para negociação - - 3.245 - - - 3.245 - (c) Títulos disponíveis para venda 303.213 1.140.707 157.955 956.417 353.736 1.143.214 168.535 976.424 (d) (e) Títulos mantidos até o vencimento Total 60.536 324.141 107.705 315.144 60.536 330.808 134.700 321.101 363.749 1.464.848 268.905 1.271.561 414.272 1.474.022 306.480 1.297.525 b) Vencimento por classificação 1 - Títulos para negociação BRB-Múltiplo 30/06/2011 30/06/2010 Valor de mercado Vencimento em Sem dias vencimento 0-30 31-180 Total 181360 Acima de 360 Valor de Custo Total Valor de Mercado Ganho (perda) não realizado Valor de Custo Valor de Mercado Ganho (perda) não realizado Ações em Companhias abertas * - - - - - - - - 228 3.245 3.017 Total 1: - - - - - - - - 228 3.245 3.017 2 - Títulos disponíveis para venda BRB-Múltiplo 30/06/2011 30/06/2010 Valor de mercado Vencimento em Sem dias vencimento Letras Financeiras do Tesouro - Letras do Tesouro Nacional - Notas do Tesouro Nacional (**) - Ações de Companhias Abertas Cotas de Fundos de Investimento FAQ Santos Virtual – FIR Total 2: 0-30 31-180 - Total 181360 Acima de 360 Valor de Custo Total Valor de Mercado Ganho (perda) não realizado - 298.083 1.014.076 1.312.152 1.312.159 Valor de Custo Valor de Mercado Ganho (perda) não realizado 7 1.053.690 1.053.657 (33) - - 68.659 68.802 68.659 (143) - - - - - - 57.837 57.114 57.837 723 52.601 54.182 1.581 5.130 - - - - 10.809 5.130 (5.679) 10.809 6.466 (4.343) - - - - - - - - 67 67 - - 135 135 135 - - - - (5.092) 1.117.167 1.114.372 (2.795) - - - 5.130 - - 298.083 1.140.707 1.449.012 1.443.920 3 - Títulos mantidos até o vencimento BRB-Múltiplo 30/06/2011 30/06/2010 Valor de mercado Vencimento em Sem dias vencimento Letras Financeiras do Tesouro Notas do Tesouro Nacional - 0-30 31-180 Total 181360 Acima de 360 Valor de Custo Valor de Mercado Total Ganho (perda) não realizado Valor de Custo Valor de Mercado Ganho (perda) não realizado - - - 230.639 230.639 230.639 - 207.656 207.656 - 26.005 - 26.004 - 52.009 52.009 - 112.763 112.763 - 31 BRB-Múltiplo 30/06/2011 30/06/2010 Valor de mercado Total Total Títulos Públicos Federais (CVS) (***) - 173 867 1.041 30.425 32.506 32.506 - Títulos da Dívida Agrária - - - 66 112 178 178 - Debêntures - - - - - - - - Funcine - - - - 2.909 2.909 2.909 - 726 726 Certificado Recebíveis Imobiliários - 98 490 589 1.961 3.138 3.138 - 6.249 6.249 - Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios – FIDC - 426 2.128 2.649 5.763 10.966 10.966 - 10.262 10.262 - 34.032 34.032 - 202 202 - 6.304 6.304 - Fundos de Investimentos em Participações - - - - 52.332 52.332 52.332 - 44.655 44.655 - Total 3: - 26.702 3.485 30.349 324.141 384.677 384.677 - 422.849 422.849 - 5.130 26.702 3.485 328.432 1.464.848 1.833.689 1.828.597 (5.092) 1.540.244 1.540.466 222 Total: 1+2+3 1 - Títulos para negociação BRB-Consolidado 30/06/2011 30/06/2010 Valor de mercado Vencimento em Sem dias vencimento 0-30 31-180 Total 181360 Acima de 360 Valor de Custo Total Valor de Mercado Ganho (perda) não realizado Valor de Custo Valor de Mercado Ganho (perda) não realizado Ações em Companhias abertas (*) - - - - - - - - 228 3.245 3.017 Total 1: - - - - - - - - 228 3.245 3.017 2 - Títulos disponíveis para venda BRB-Consolidado 30/06/2011 30/06/2010 Valor de mercado Vencimento em Sem dias vencimento 0-30 31-180 Total 181360 Acima de 360 Valor de Custo Total Valor de Mercado Ganho (perda) não realizado Valor de Custo Valor de Mercado Ganho (perda) não realizado Letras Financeiras do Tesouro - - Letras do Tesouro Nacional - - - - 68.658 68.802 68.659 (143) - - - Notas do Tesouro Nacional (**) - - - - 57.837 57.114 57.837 723 52.601 54.182 1.581 Ações de Companhias Abertas 289 298.951 1.016.584 1.315.820 1.315.823 5 1.072.577 1.072.522 (55) 5.131 - - - - 10.810 5.131 (5.679) 11.081 9.841 (1.240) Cotas de Fundos de Investimento FAQ - - - - - - - - 67 67 - Cotas de Fundos de Investimento FIA 9.349 - - - - 9.349 9.349 - 1.166 1.166 - Cotas de Fundos de Investimento FIC 1.458 - - - - 1.458 1.458 - 1.283 1.283 - Cotas de Fundos de Investimentos em Ações – FIF 10.773 - - - - 10.773 10.773 - - - - Fundos de Investimentos em Participações – FIP 27.474 - - - - 27.474 27.474 - - - - - - - - 135 135 135 - - - - Santos Virtual – FIR 32 BRB-Consolidado 30/06/2011 30/06/2010 Valor de mercado Certificado de Crédito Bancário CCB (****) Total 2: 311 - 54.496 - Total - - - 298 Total 311 13 289 298.951 1.143.214 1.502.033 1.496.950 5.898 (33) (5.083) 1.144.706 1.144.959 5.931 253 3 - Títulos mantidos até o vencimento BRB-Consolidado 30/06/2011 30/06/2010 Valor de mercado Vencimento em Sem dias vencimento 0-30 31-180 Total 181360 Acima de 360 Valor de Custo Valor de Mercado Total Ganho (perda) não realizado Valor de Custo Valor de Mercado Ganho (perda) não realizado Letras Financeiras do Tesouro - - - - 230.639 230.639 230.639 - 207.656 207.656 - Notas do Tesouro Nacional - 26.005 - 26.004 - 52.009 52.009 - 112.763 112.763 - Títulos Públicos Federais (CVS) (***) - 173 867 1.041 30.425 32.506 32.506 - 34.032 34.032 - Títulos da Dívida Agrária - - - 66 112 178 178 - Debêntures 202 202 - 6.304 6.304 - Funcine - - - - 3.022 3.022 3.022 - 726 726 - Certificado Recebíveis Imobiliários - 98 490 589 1.961 3.138 3.138 - 6.249 6.249 - Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios – FIDC - 426 2.128 2.649 5.763 10.966 10.966 - 10.262 10.262 - Fundos de Investimentos em Participações - - - - 52.332 52.332 52.332 - 71.650 71.650 - CDB – Pré fixado - - - - 6.554 6.554 6.554 - 5.957 5.957 - Total 3: - 26.702 3.485 30.349 330.808 391.344 391.344 - 455.801 455.801 - 54.496 26.702 3.774 329.300 1.474.022 1.893.377 1.888.294 (5.083) 1.600.735 1.604.005 3.270 Total: 1+2+3 (*) Em 31/12/2009, de acordo com a Circular n.º 3.068/2001, foi analisada a classificação da carteira de ações, e reclassificadas de 228.327 ações de emissão da CETIP S.A da categoria “disponível para venda” para “negociação”. (**) 28.500 NTN’s estão caucionadas no processo 2005.34.00.000370-0, Ação Cautelar – BRB x União Federal – CSLL (nota 26c). (***) 11.958 CVS’s estão caucionados no processo 2005.34.00.000370-0, Ação Cautelar – BRB x União Federal - CSLL (nota 26c). (****) Os certificados de cédulas de crédito bancário estão classificados de acordo com seus vencimentos e com as amortizações previstas. c) Composição dos títulos para Negociação por prazo de vencimento e tipo de papel BRB-Múltiplo e BRB-Consolidado Ações de Companhias Abertas Total em 30/06/2011 Total em 30/06/2010 Sem Vencimento Até dias 3.245 30 - De 31 a 180 dias De 181 a 365 dias - Acima de 365 dias - 30/06/2011 30/06/2010 - - 3.245 3.245 d) Composição dos títulos "Disponíveis para Venda" por prazo de vencimento e tipo de papel BRB-Múltiplo Sem Vencimento Até dias 30 De 31 a 180 dias De 181 a 365 dias Acima de 365 dias 30/06/2011 30/06/2010 Letras Financeiras do Tesouro - - - 298.083 1.014.076 1.312.159 Letras do Tesouro Nacional - - - - 68.659 68.659 - Notas do Tesouro Nacional - - - - 57.837 57.837 54.182 5.130 - - - - 5.130 6.466 - - - - - - 67 - - - - 135 135 - Ações de Companhias Abertas Cotas de Fundos de Investimentos - FAQ fUNDOS DE iNVESTIMENTOS – fac Santos Virtual - FIR 1.053.657 33 BRB-Múltiplo Sem Vencimento Até dias 30 De 31 a 180 dias De 181 a 365 dias Acima de 365 dias 30/06/2011 30/06/2010 Total em 30/06/2011 5.130 - - 298.083 1.140.707 1.443.920 - Total em 30/06/2010 6.466 - 147.326 4.163 956.417 - 1.114.372 BRB-Consolidado Sem Vencimento Até 30 dias De 31 a 180 dias De 181 a 365 dias Acima de 365 dias 30/06/2011 30/06/2010 Letras Financeiras do Tesouro - - 289 298.951 1.016.584 1.315.824 Letras do Tesouro Nacional - - - - 68.658 68.658 - Notas do Tesouro Nacional - - - - 57.837 57.837 54.182 Ações de Companhias Abertas 5.131 - - - - 5.131 9.841 Cotas de Fundos de Investimentos – FIA 9.349 - - - - 9.349 1.166 Cotas de Fundos de Investimentos – FAQ 1.072.522 - - - - - - 67 Cotas de Fundos de Investimentos em Ações – FIF 10.773 - - - - 10.773 - Fundos de Investimentos em Participações – FIP 27.474 - - - - 27.474 - - - - - 135 135 - 1.458 - - - - 1.458 1.283 5.898 Santos Virtual – FIR Cotas de Fundos de Investimentos – FIC Certificado de Crédito Bancário – CCB (*) 311 - - - - 311 Total em 30/06/2011 54.496 - 289 298.951 1.143.214 1.496.950 - Total em 30/06/2010 9.841 2.848 149.291 6.555 976.424 - 1.144.959 (*) Os certificados de cédulas de crédito bancário estão classificados de acordo com seus vencimentos e com as amortizações previstas. e) Composição dos títulos "Mantidos até o Vencimento" por prazo de vencimento e tipo de papel BRB-Múltiplo Até 30 dias De 31 a 180 dias Certificado Recebíveis Imobiliários De 181 a 365 dias Acima de 365 dias 30/06/2011 30/06/2010 98 490 589 1.961 3.138 - - - 2.909 2.909 726 426 2.128 2.649 5.763 10.966 10.262 Fundos Investimentos em Participações – FIP - - - 52.332 52.332 44.655 Letras Financeiras do Tesouro - - - 230.639 230.639 207.656 26.005 - 26.004 - 52.009 112.763 - - 66 112 178 202 173 867 1.041 30.425 32.506 34.032 6.304 Funcine Fundos Investimentos em Direitos Creditórios – FIDC Notas do Tesouro Nacional Títulos da Dívida Agrária Títulos Públicos Federais – CVS Debêntures 6.249 - - - - - Total em 30/06/2011 26.702 3.485 30.349 324.141 384.677 - Total em 30/06/2010 46.131 16.059 45.515 315.144 - 422.849 BRB-Consolidado Até 30 dias CDB Pré-fixado De 31 a 180 dias De 181 a 365 dias Acima de 365 dias 30/06/2011 30/06/2010 - - - 6.554 6.554 5.957 98 490 589 1.961 3.138 6.249 Debêntures - - - - - 6.304 Funcine - - - 3.022 3.022 726 Fundos de Investimentos em Participações – FIP - - - 52.332 52.332 71.650 426 2.128 2.649 5.763 10.966 10.262 - - - 230.639 230.639 207.656 26.005 - 26.004 - 52.009 112.763 - - 66 112 178 202 173 867 1.041 30.425 32.506 34.032 Certificado de Recebíveis Imobiliários Fundos Investimentos em Direitos Creditórios – FIDC Letras Financeiras do Tesouro Notas do Tesouro Nacional Títulos da Dívida Agrária Títulos Públicos Federais – CVS Total em 30/06/2011 26.702 3.485 30.349 330.808 391.344 - Total em 30/06/2010 46.131 16.059 72.510 321.101 - 455.801 f) Composição dos títulos “Disponíveis para Venda” e “Mantidos até o Vencimento”, vinculados à prestação de garantias, por vencimento e tipo de papel. BRB-Múltiplo e Consolidado Letras Financeiras do Tesouro Notas do Tesouro Nacional Títulos Públicos Federais – CVS Total em 30/06/2011 Total em 30/06/2010 Sem Vencimento - Até 30 dias 134 134 132 De 31 a 180 dias De 181 a 365 dias 25.370 671 805 671 26.175 4.825 4.957 Acima de 365 dias 57.837 23.550 81.387 93.223 30/06/2011 25.370 57.837 25.160 108.367 - 30/06/2010 22.616 54.182 26.339 103.137 34 O valor de mercado para a carteira de títulos e valores mobiliários é apurado da seguinte forma: – Todos os produtos avaliados pelo valor de mercado que não possuem cotação em mercado ativo, utilizam o método de fluxo de caixa descontado a valor presente; – Para os títulos públicos federais que possuem negociação ativa no mercado (LTN, LFT, NTN) é usada a taxa indicativa publicada na AMBINA. Para os demais, usa-se a DI de um dia, disponível na BM&F; – Na falta da taxa devida para o vencimento, procura-se a de um ativo semelhante em prazo e remuneração; – Esgotando-se as possibilidades, é realizada pesquisa junto às corretoras atuantes no mercado. g) Efeitos do ajuste ao valor de mercado de títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos no semestre: BRB - Múltiplo Títulos disponíveis para Venda Próprios Saldo em 31/12/2010 Letras Financeiras do Tesouro Letras do Tesouro Nacional Notas do Tesouro Nacional Ações Letras Financeiras do Tesouro (Reavaliadas, conf. Circular n.º 3068/2001 art.5º, §1º, II, b) Notas do Tesouro Nacional (Reavaliadas, conforme Circular n.º 3.068/2001 art. 5º, § 1º, II, b) Notas do Tesouro Nacional (Reavaliadas, conforme Circular n.º 3.068/2001 art. 5º, § 1º, III, b) Efeito tributário sobre ajuste de marcação a mercado de TVM Total Ajuste positivo Ajuste negativo Ajuste líquido no patrimônio Saldo em 30/06/2011 (8) 77 2.943 (4.674) 15 188 (220) (2.220) (1.193) 15 (220) (2.220) (1.005) 7 (143) 723 (5.679) (206) - - - (206) 385 - (492) (492) (107) (680) - - - (680) 616 (1.547) 1.988 2.191 (4.125) 1.988 (1.934) 2.604 (3.482) Ajuste líquido no patrimônio Saldo em 30/06/2011 10 (37) (27) (3) 13 10 Saldo em 30/06/2011 Saldo em 30/06/2010 (3.472) (615) Efeitos Tributários Valor Líquido BRB - DTVM Títulos disponíveis para Venda Próprios Saldo em 31/12/2010 Letras Financeiras do Tesouro Cédula de Crédito Bancário – CCB Total Ajuste positivo (13) 50 37 Ajuste negativo 10 10 (37) (37) BRB – Consolidado Total h) Demonstração de ajuste ao valor de mercado por tipo de papel: BRB – Múltiplo Títulos para Negociação Ações (Reavaliadas, conforme Circular n.º 3.068/2001 art. 5º, § 1º, II, a) Total em 30/06/2011 Total em 30/06/2010 Títulos Disponíveis para Venda Letras Financeiras do Tesouro Letras do Tesouro Nacional Notas do Tesouro Nacional Notas do Tesouro Nacional (Reavaliadas, conforme Circular n.º 3.068/2001 art. 5º, § 1º, III, b) Ações Total em 30/06/2011 Custo Corrigido 228 Custo Corrigido Valor de Mercado 3.245 Valor de Mercado Valor Bruto 3.017 Valor Bruto 859 Efeitos Tributários 2.158 Valor Líquido 1.312.152 68.802 57.114 1.312.159 68.659 57.837 7 (143) 723 (3) 61 (310) 4 (82) 413 10.809 1.448.877 5.130 1.443.785 (680) (5.679) (5.772) 291 2.430 2.469 (389) (3.249) (3.303) 35 Títulos Disponíveis para Venda Custo Corrigido Total em 30/06/2010 1.117.100 Mantidos até o Vencimento Custo Corrigido Letras Financeiras do Tesouro (Reavaliadas, conforme Circular n.º 3.068/2001 art. 5º, § 1º, II, b) Notas do Tesouro Nacional (Reavaliadas, conforme Circular n.º 3.068/2001 art. 5º, § 1º, II, b) Total em 30/06/2011 Total em 30/06/2010 Valor de Mercado Valor Bruto 1.114.305 Valor de Mercado Efeitos Tributários (3.475) Valor Bruto 990 Efeitos Tributários Valor Líquido (2.485) Valor Líquido - - (206) 88 (118) 297.967 298.146 (107) (313) 179 46 134 (51) (61) (179) 128 O efeito sobre o ajuste ao valor de mercado é de 29,65% sobre os ajustes negativos, referente a IR (25%), PIS (0,65%) e COFINS (4%); e 40% sobre os ajustes positivos, referente a IR (25%) e CSLL (15%). i) Efeito do ajuste ao valor de mercado da DTVM: Custo Corrigido Títulos Disponíveis para Venda Letras financeiras do tesouro Cédulas de crédito bancário – CCB Total em 30/06/2011 Total em 30/06/2010 Valor de Mercado 3.668 298 3.966 30.587 Valor Bruto 3.665 311 3.976 27.538 Efeitos Tributários 3 (13) 10 3.049 (1.307) Valor Líquido 10 1.742 O efeito sobre o ajuste ao valor de mercado é de 44,65% sobre os ajustes negativos, referente a IR (25%), CSLL (15%), PIS (0,65%) e COFINS (4%); e 40% sobre os ajustes positivos, referente a IR (25%) e CSLL (15%). j) Títulos e Valores mobiliários por carteira BRB-Múltiplo 30/06/2011 30/06/2010 Total Valor contábil Carteira própria Valor de custo Total Valor de Mercado Ganho (perda) não realizado Valor contábil Valor de custo Valor de Mercado Ganho (perda) não realizado 1.505.876 1.511.682 1.505.876 (5.806) 1.244.333 1.245.666 1.244.333 Vinculados ao Bacen 214.354 214.362 214.354 (8) 192.996 193.019 192.996 (23) Vinculados a garantias 108.367 107.645 108.367 722 103.137 101.559 103.137 1.578 1.828.597 1.833.689 1.828.597 (5.092) 1.540.466 1.540.244 1.540.466 222 Total (1.333) BRB-Consolidado 30/06/2011 30/06/2010 Total Valor contábil Carteira própria Valor de custo Total Valor de Mercado Ganho (perda) não realizado Valor contábil Valor de custo Valor de Mercado Ganho (perda) não realizado 1.565.573 1.571.470 1.565.573 (5.797) 1.307.872 1.306.157 1.307.872 Vinculados ao Bacen 214.354 214.362 214.354 (8) 192.996 193.019 192.996 (23) Vinculados a garantias 108.367 107.645 108.367 722 103.137 101.559 103.137 1.578 1.888.294 1.893.477 1.888.294 (5.083) 1.604.005 1.600.735 1.604.005 3.270 Total 1.715 k) Títulos e valores mobiliários por carteira e anos BRB-Múltiplo Vencimento em anos 30/06/2011 Até 1 ano Entre 1 e 3 anos Entre 3 e 5 anos 30/06/2010 Entre 5 e 15 anos Acima de 15 anos Total Total Carteira Própria 122.415 638.684 553.769 190.654 354 1.505.876 1.244.333 Vinculados ao Bacen 214.354 - - - - 214.354 192.995 103.138 Vinculados a prestação de garantias 26.980 3.220 40.557 36.330 1.280 108.367 Total 30/06/2011 363.749 641.904 594.326 226.984 1.634 1.828.597 - Total 30/06/2010 231.316 444.450 466.912 363.756 34.032 - 1.540.466 BRB-Consolidado Vencimento em anos Carteira Própria 30/06/2011 Até 1 ano 172.938 Entre 1 e 3 anos 640.999 Entre 3 e 5 anos 553.962 30/06/2010 Entre 5 e 15 anos 197.290 Acima de 15 anos 384 Total 1.565.573 Total 1.307.872 36 BRB-Consolidado Vencimento em anos Vinculados ao Bacen 30/06/2011 Até 1 ano Entre 1 e 3 anos 214.354 Vinculados a prestação de garantias Entre 3 e 5 anos - 30/06/2010 Entre 5 e 15 anos - Acima de 15 anos - Total - Total 214.354 192.996 103.137 26.980 3.220 40.557 36.330 1.280 108.367 Total 30/06/2011 414.272 644.219 594.519 233.620 1.664 1.888.294 - Total 30/06/2010 241.896 447.721 483.571 369.790 34.032 - 1.604.005 l) Instrumentos Financeiros Derivativos – Análise de Sensibilidade (Instrução CVM n.° 475, de 17 de dezembro de 2008) - Considerações Iniciais Atendendo à Instrução CVM n.º 475, de 17 de novembro de 2008, foi realizada análise de sensibilidade para o Conglomerado BRB. Para esta análise, as operações foram segregadas em duas carteiras: negociação e não-negociação (de acordo com a Resolução CMN 3.464/2007 e Circular 3.354/2007): 1. A carteira de negociação (Trading Book) consiste nas operações de posições próprias com intenção de negociação ou destinadas à hegde da carteira de negociação, claramente documentadas. 2. A carteira de não-negociação (Banking Book) é formada por operações não classificadas na carteira de negociação, ou seja, sem a intenção de negociação, com o intuito de mantê-las até o vencimento. Sob essas condições e com o objetivo de atender à Instrução CVM n° 475, de 17 de dezembro de 2008, a análise de sensibilidade foi aplicada apenas às operações da carteira de negociação, pois, para operações na carteira de não-negociação, a alteração de valor devido às oscilações na taxa de juros não representaria impacto financeiro significativo para a Instituição. A carteira de negociação do Banco BRB é composta por títulos públicos, alguns títulos privados, fundos, ações, operações compromissadas e moedas estrangeiras. Operações de crédito, depósitos a prazo, poupança, letras hipotecárias, alguns títulos mobiliários e depósitos interfinanceiros, dentre outros papéis, compõem a carteira de não-negociação. Em 30/06/2011, o BRB não possuía operações com instrumentos financeiros derivativos. - Metodologia Para a análise de sensibilidade foram consideradas três cenários. O primeiro reflete maior probabilidade de ocorrência - na visão do Banco - para os próximos três meses, com base nas condições de mercado observadas em 30/06/2011. Os cenários 2 e 3 são combinações de resultados adversos para o Conglomerado. Para a simulação dos cenários, as curvas de juros, de preços, os índices e as taxas cambiais são estressados conforme orientações da Instrução CVM. O cálculo utilizado é o paramétrico, com grau de confiança a 99%, horizonte de tempo de 1 dia e modelo de volatilidade EWMA. O resultado apurado é a perda comparada à posição atual. Cenário 1: Relativo ao cenário provável para um horizonte de três meses considerado pela instituição. As premissas utilizadas foram Selic a 12,50% aa, taxa de câmbio reais/dólar a R$ 1,61, Ibovespa projetado a 70.152 pontos e IPCA 7,25% aa. Cenário 2: Foi aplicado um choque paralelo de 25% nas variáveis de mercado às quais a Instituição está exposta, considerando as piores perdas resultantes, por fator de risco. Cenário 3: Foi aplicado um choque paralelo de 50% nas variáveis de mercado às quais a Instituição está exposta, considerando as piores perdas resultantes por fator de risco. - Teste de Sensibilidade O gerenciamento dos riscos do Conglomerado BRB é realizado por unidade independente das áreas de negócios e de auditoria, com total comprometimento do Comitê de Risco e da Alta Administração da Instituição. No quadro abaixo, encontram-se sintetizados os resultados para a carteira de negociação: Exposição Financeira Fatores de Risco Prefixados Inflação Renda variável Câmbio Total Cenário 1 (434) (984) 804 289 (325) Cenário 2 (3.909) (4.490) (1.617) (2.251) (12.267) Cenário 3 (7.623) (8.428) (3.235) (4.501) (23.787) 37 A Carteira de Negociação do Banco BRB é composta por títulos públicos, fundos, ações, operações compromissadas e moedas estrangeiras. As operações de crédito, depósitos a prazo, poupança, letras hipotecárias, alguns títulos mobiliários, depósitos interfinanceiros, dentre outros, compõem a carteira de não-negociação. Em 30/06/2011, o BRB não possuía operações com instrumentos financeiros derivativos. Nota 7 Relações interfinanceiras Ref. BRB-Múltiplo e BRB-Consolidado 30/06/2011 Circulante Não Circulante 41.156 434.458 52 185.462 475.666 185.462 Pagamentos e recebimentos a liquidar Depósitos no Banco Central do Brasil SFH – Créditos Vinculados Total 30/06/2010 Circulante Não Circulante 32.836 339.653 - (a) 17 162.003 (b) 372.506 162.003 a) Os depósitos no BACEN são compostos, substancialmente, de recolhimentos compulsórios, que rendem atualização monetária com base em índices oficiais e juros, exceto aqueles decorrentes de depósitos à vista. b) A rubrica "SFH - Sistema Financeiro da Habitação" inclui, preponderantemente, os valores residuais de contratos encerrados que serão ressarcidos pelo Fundo de Compensação de Variações Salariais (FCVS), com montante de R$ 229.522 (R$ 198.917 em 30/06/2010). Esses processos estão em fase de habilitação com aquele Fundo para recebimento de títulos CVS. Esses contratos rendem juros de até 6,17% ao ano e atualização monetária de acordo com a variação da Taxa Referencial de Juros (TR). A realização destes créditos está condicionada à aderência a um conjunto de normas e procedimentos normatizados pelo FCVS. Os créditos da carteira não possuem coobrigação. A provisão para perdas no montante de R$ 44.060 (R$ 36.914 em 30/06/2010) está constituída com base em estudo histórico, que estabelece critérios para estimar o montante de provisão para prováveis perdas decorrentes de contratos que eventualmente não atendam às normas e aos procedimentos estabelecidos pelo FCVS. A provisão para créditos junto ao FCVS é efetuada com base em estudos estatísticos semestrais, levando-se em conta o histórico de perda por negativa de cobertura atribuída pelo referido Fundo. Em novembro de 2009 o BRB adquiriu créditos imobiliários com lastro em saldos residuais de responsabilidade do FCVS, classificados na categoria TR2 RCV, com o propósito de liberar recursos depositados junto ao BACEN a título de deficiência da exigibilidade do crédito imobiliário. No primeiro semestre de 2011, a Caixa concluiu os procedimentos de análise documental de toda a cadeia de cedentes, confirmando 1.747 contratos adequados ao processo de novação. A realização desses créditos dependerá da aderência ao conjunto de normas e procedimentos estabelecidos na regulamentação quando da conversão para Títulos e Valores Mobiliários (CVS). BRB-Múltiplo Carteira de Terceiros – FCVS Créditos Adquiridos (habilitados e homologados)(*) Total 1: Saldo 30/06/2011 Rendas a Apropriar Saldo 30/06/2010 Rendas a Apropriar Saldo Líquido 129.181 129.181 - 129.181 129.181 120.408 120.408 (14.845) (14.845) 105.563 105.563 Saldo 13.002 Provisão (11.635) Saldo Líquido 1.367 Saldo 12.297 Provisão (9.717) Saldo Líquido 2.580 2.951 (1.750) 1.201 2.256 (917) 1.339 46.588 33.291 4.509 100.341 (30.270) (405) (44.060) 16.318 33.291 4.104 56.281 43.821 30.284 4.696 93.354 (25.885) (395) (36.914) 17.936 30.284 4.301 56.440 229.522 (44.060) 185.462 213.762 (51.759) 162.003 Carteira Própria Não habilitados (**) Habilitados e não homologados (***) Habilitados, homologados e em discussão com a CEF (****) Habilitados e homologados (*****) Outros Total 2 Total Créditos (Carteira Própria e Terceiros) - (1+2) Saldo Líquido 38 (*) Esses créditos serão convertidos em títulos CVS conforme processos de homologação e novação, e apesar de não existir definição de prazo, os seus valores de mercado, quando da emissão dos títulos, poderão ser diferentes dos valores contábeis. (**) Representa os contratos ainda não submetidos à homologação junto ao FCVS, porque estão em processo de habilitação no BRB. (***) Representa os contratos já habilitados pelo BRB, estando em fase de análise por parte da Caixa Econômica Federal, para homologação final do FCVS. (****) Representa os contratos já habilitados pelo BRB e analisados pelo Fundo, cuja cobertura foi negada, cabendo ainda recursos por parte do Banco, ou cujos valores para homologação estão em discussão entre BRB e Caixa. (*****) Representam os contratos já avaliados pelo Fundo e aceitos pelo BRB e dependem de processo de securitização, conforme previsto na Lei n.º 10.150/2000, para a sua realização. Nota 8 Carteira de crédito a) Composição da carteira por setor Setor Público Setor Privado Provisão Total BRB-Múltiplo 30/06/2011 30/06/2010 Circulante Não Circulante Não Circulante Circulante 688 1.409 2.458 2.071 2.006.926 2.143.646 1.671.538 1.629.711 (104.455) (58.380) (39.785) (53.294) 1.903.159 2.086.675 1.634.211 1.578.488 BRB-Consolidado 30/06/2011 30/06/2010 Circulante Não Circulante Não Circulante Circulante 688 1.409 2.458 2.071 2.113.296 2.264.216 1.716.002 1.762.794 (111.063) (75.749) (54.456) (69.423) 2.002.921 2.189.876 1.664.004 1.695.442 b) Composição da carteira por tipo de devedor Pessoa Física Pessoa Jurídica – Comércio Pessoa Jurídica – Indústria Pessoa Jurídica – Outros Crédito Rural Crédito Habitacional Setor Público Estadual – Indústria Setor Público Estadual – Outros Serviços Interfinanceiros Total BRB-Múltiplo BRB-Consolidado 30/06/2011 % 30/06/2010 % 30/06/2011 % 30/06/2010 % 3.122.230 75 2.612.362 79 3.240.530 74 2.662.465 76 214.633 5 126.645 4 217.814 5 126.645 4 61.328 2 47.248 1 61.651 1 47.248 1 285.058 7 192.298 6 390.194 9 319.741 6 164.746 4 100.853 3 164.746 4 100.853 7 302.420 7 221.666 7 302.420 7 221.666 6 2.097 2.682 2.097 2.682 1.848 1.848 157 176 157 0 176 4.152.669 100 3.305.778 100 4.379.609 100 3.483.324 100 c) Concentração das operações de crédito BRB-Múltiplo BRB-Consolidado 30/06/2011 % 30/06/2010 % 30/06/2011 % 30/06/2010 % 164.212 4 121.057 4 267.180 6 249.313 7 247.978 6 193.393 6 253.413 6 206.772 6 116.233 3 88.205 3 122.270 3 104.171 3 3.624.246 87 2.903.123 87 3.736.746 85 2.923.068 84 4.152.669 100 3.305.778 100 4.379.609 100 3.483.324 100 10 Maiores Devedores 50 Maiores Devedores 100 Maiores Devedores Demais Devedores Total d) Composição por nível de risco e faixa de vencimento Operações Vincendas – BRB-Múltiplo NÍVEL AA A B C D E F G H Até 14 dias De 15 a 30 dias De 31 a 60 dias De 61 a 90 dias De 91 a De 121 a De 151 a De 181 a 120 dias 150 dias 180 dias 360 dias Acima de 360 dias 30/06/2011 30/06/2010 64.471 156.849 123.508 107.244 22.616 17.105 292.802 441.315 1.541.367 2.767.277 1.994.529 46.525 38.480 43.133 33.829 13.027 9.117 60.552 161.026 308.418 714.107 677.052 9.403 18.394 15.893 14.124 3.471 5.879 22.510 49.189 148.967 287.830 289.415 7.559 4.401 4.425 2.975 604 921 6.938 13.997 41.859 83.679 161.262 1.688 5.576 4.434 4.038 1.056 1.220 7.150 13.275 28.062 66.499 45.645 404 1.186 1.190 1.127 240 278 2.928 5.412 17.482 30.247 14.744 118 1.130 1.068 972 92 101 2.618 4.811 17.553 28.463 7.291 123 1.061 784 813 78 64 2.202 4.229 13.608 22.962 9.891 169 2.203 2.000 4.408 116 189 4.632 8.692 27.739 50.148 32.275 Total 30/06/2011 130.460 229.280 196.435 169.530 41.300 34.874 402.332 701.946 2.145.055 4.051.212 - Total 30/06/2010 319.718 6.700 139.133 136.209 735 711 402.113 595.003 1.631.782 - 3.232.104 39 Operações Vencidas – BRB-Múltiplo NÍVEL Até 14 dias AA 1.377 A 1.635 B 3.384 C 1.445 D E De 15 a 30 dias De 31 a 60 dias 44 De 91 a De 121 a De 151 a De 181 a Acima de 30/06/2011 30/06/2010 120 dias 150 dias 180 dias 360 dias 360 dias De 61 a 90 dias - - - - - - - 1.421 146 - - - - - - - 1.781 1.834 8.943 96 - - - - - - 12.423 18.401 2.412 2.483 70 18 - - - - 6.428 8.239 1.119 2.341 2.903 2.060 46 27 5 - - 8.501 4.218 430 957 1.890 2.236 1.350 23 10 11 - 6.907 5.846 F 453 806 1.712 2.878 3.908 3.250 27 46 - 13.080 3.542 G 450 320 949 1.326 2.235 2.583 1.942 221 - 10.026 3.970 H 656 1.268 1.802 1.893 2.367 3.673 4.183 25.048 - 40.890 22.962 Total 30/06/2011 10.949 17.237 11.835 10.463 9.924 9.556 6.167 25.326 - 101.457 - Total 30/06/2010 23.836 12.058 6.573 5.017 4.508 3.437 3.975 14.270 - - 73.674 4.662 Operações Vincendas – BRB-Consolidado NÍVEL AA A Até 14 dias De 15 a 30 dias De 31 a 60 dias De 61 a 90 dias De 91 a De 121 a De 151 a De 181 a 120 dias 150 dias 180 dias 360 dias 30/06/2011 30/06/2010 Acima de 360 dias 64.476 159.327 125.510 167.555 22.645 17.169 298.889 453.778 1.602.083 2.911.432 2.016.170 46.525 38.7156 43.340 34.181 13.030 9.118 61.219 161.983 309.659 717.771 709.934 B 9.406 18.435 15.924 14.182 3.472 5.881 22.605 49.370 149.616 288.891 341.868 C 7.559 4.719 4.738 3.109 604 921 7.006 14.133 42.208 84.997 200.913 D 1.688 5.590 4.446 4.057 1.056 1.221 7.188 13.342 28.333 66.921 45.769 E 404 2.518 2.004 1.953 240 278 5.484 10.892 74.603 98.376 16.153 F 118 1.132 1.070 975 92 101 2.625 4.826 17.623 28.562 7.408 G 123 1.062 785 814 79 64 2.205 4.234 13.623 22.989 10.123 H 8.790 27.877 50.485 54.340 170 2.220 2.017 4.425 116 190 4.681 Total 30/06/2011 130.469 233.719 199.834 231.251 41.334 34.943 411.902 721.348 2.265.625 4.270.424 - Total 30/06/2010 322.100 7.618 141.746 138.877 1.102 718 410.179 615.474 1.764.864 - 3.402.678 Operações Vencidas – BRB-Consolidado NÍVEL Até 14 dias De 15 a 30 dias De 31 a 60 dias De 61 a 90 dias De 91 a De 121 a De 151 a De 181 a 120 dias 150 dias 180 dias 360 dias 30/06/2011 30/06/2010 Acima de 360 dias AA 1.490 64 - - - - - - - 1.554 A 1.667 159 - - - - - - - 1.826 1.865 B 3.397 8.980 106 - - - - - - 12.483 18.666 C 1.572 2.616 2.819 78 22 - - - - 7.107 8.294 D 1.126 2.349 2.918 2.082 53 33 7 - - 8.568 4.242 E 431 2.347 3.116 2.860 2.096 590 523 274 - 12.237 6.343 F 455 807 1.714 2.882 3.912 3.254 29 55 - 13.108 3.553 G 451 320 950 1.328 2.238 2.586 1.945 221 - 10.039 4.024 H 4.696 660 1.281 1.820 2.008 2.476 3.781 4.287 25.950 - 42.263 28.963 Total 30/06/2011 11.250 18.924 13.442 11.238 10.796 10.244 6.791 26.501 - 109.185 - Total 30/06/2010 24.542 12.361 7.248 5.678 5.158 3.939 4.440 17.280 - - 80.646 e) Composição da provisão para créditos de liquidação duvidosa por nível de risco Nível de Risco AA A B C D E F Valor do Crédito Valor das Provisões % das BRB-Múltiplo BRB-Consolidado Provisões 30/06/2011 30/06/2010 30/06/2011 30/06/2010 30/06/2011 30/06/2010 30/06/2011 30/06/2010 BRB-Múltiplo 2.768.698 715.888 300.253 90.107 75.000 37.154 41.543 BRB-Consolidado 1.999.191 678.886 307.816 169.501 49.863 20.590 10.833 2.912.986 719.597 301.374 92.104 75.489 110.613 41.670 2.020.866 711.799 360.534 209.207 50.011 22.496 10.961 0% 0,5% 1% 3% 10% 30% 50% 3.581 3.003 2.703 7.500 11.146 20.772 3.396 3.079 5.085 4.986 6.177 5.416 3.599 3.014 2.763 7.549 33.183 20.835 3.560 3.606 6.276 5.001 6.749 5.480 40 Nível de Risco G H Total f) Valor do Crédito Valor das Provisões % das BRB-Múltiplo BRB-Consolidado Provisões 30/06/2011 30/06/2010 30/06/2011 30/06/2010 30/06/2011 30/06/2010 30/06/2011 30/06/2010 BRB-Múltiplo BRB-Consolidado 32.988 13.861 33.028 14.147 91.038 55.237 92.748 83.303 4.152.669 3.305.778 4.379.609 3.483.324 70% 100% - 23.092 91.038 162.835 9.703 55.237 93.079 23.120 92.749 186.812 9.903 83.304 123.879 Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa e créditos recuperados BRB-Múltiplo BRB-Consolidado 30/06/2011 30/06/2010 30/06/2011 30/06/2010 Saldo inicial 120.772 97.584 124.942 103.935 Provisões constituídas/revertidas 79.389 36.969 97.536 57.306 (Baixa para prejuízo) (37.326) (41.474) (35.666) (37.362) Saldo final (circulante + não circulante) 162.835 93.079 186.812 123.879 Créditos recuperados 17.837 20.210 17.941 20.215 g) Renegociações As operações de créditos renegociadas no 1º semestre de 2011 totalizaram R$ 1.070.800 (R$ 306.676 em 30/06/2010). Essas operações são decorrentes de operações da carteira ativa e de créditos baixados como prejuízo e foram registradas mantendo-se a mesma classificação de risco e a provisão para perdas existentes anteriormente à renegociação. Somente haverá mudança na classificação após o pagamento de parte relevante da dívida renegociada. Nota 9 Outros créditos a) Resumo BRB-Múltiplo 30/06/2011 BRB-Consolidado 30/06/2010 30/06/2011 30/06/2010 Circulante Não Circulante Circulante Não Circulante Circulante Não Circulante Circulante Não Circulante Ref. Carteira de câmbio Rendas a receber 624 - - - 624 - - - 13.992 - 12.905 - 15.248 - 13.525 - (b) Créditos específicos 147 3.630 133 3.420 147 3.630 133 3.420 (d) 616 - 1 - 617 - 1 - (c) Negociação e intermediação Créditos de usuários Diversos Total - - - - 252.492 2.256 188.331 672 123.802 350.305 66.470 212.896 121.018 467.362 74.239 321.277 139.181 353.935 79.509 216.316 390.146 473.248 276.229 325.369 (e) b) Rendas a receber Dividendos/juros sobre capital próprio Serviços de arrecadação (INSS/GDF e concessionários de serviços públicos) Outros serviços prestados Total BRB-Múltiplo BRB-Consolidado 30/06/2011 30/06/2010 30/06/2011 30/06/2010 241 719 241 402 13.198 553 13.992 11.625 561 12.905 13.198 1.809 15.248 11.625 1.498 13.525 c) Negociação e intermediação de valores Devedores – conta liquidações pendentes BRB-Múltiplo BRB-Consolidado 30/06/2011 30/06/2010 30/06/2011 30/06/2010 616 1 617 1 d) Créditos específicos BRB-Múltiplo BRB-Consolidado 30/06/2011 30/06/2010 30/06/2011 30/06/2010 Créditos securitizados (*) 3.777 3.553 3.777 3.553 (*)Referem-se à renegociação de dívidas de crédito rural amparadas pela Resolução BACEN n.º 2.471/1998. 41 e) Diversos Adiantamentos e antecipações salariais Adiantamento para pagamento nossa conta Créditos Tributários – Imposto de Renda (nota 10) Devedores por depósitos em garantias: Trabalhista Fiscais Outros Impostos e contribuições a compensar/recuperar Pagamentos a ressarcir Títulos e créditos a receber Valores a receber – sociedades ligadas Devedores diversos – país (*) Total BRB-Múltiplo BRB-Consolidado 30/06/2011 30/06/2010 30/06/2011 30/06/2010 9.321 2.190 9.840 2.669 24 21 840 21 138.651 126.202 156.824 140.671 22.402 197.964 7.923 24.489 12.054 5.240 7.617 48.422 474.107 21.520 138.888 7.843 51.471 14.365 5.457 6.215 11.985 386.157 22.439 299.672 7.927 26.094 12.369 5.240 47.121 588.366 21.598 236.993 7.861 55.209 14.685 5.457 3.423 8.536 497.123 (*)Devedores diversos – país: BRB-Múltiplo BRB-Consolidado 30/06/2011 30/06/2010 30/06/2011 30/06/2010 9.177 5.901 7.876 5.901 33.068 939 33.068 939 1.744 1.696 1.744 1.696 Outras – sem incidencia CPMF Pendências de depósitos Pendências a regularizar – Sistema FCB Outros 4.433 3.449 4.433 - Total 48.422 11.985 47.121 8.536 Nota 10 Créditos tributários - Imposto de Renda (IR) e Contribuição Social (CSLL) São constituídos créditos tributários do BRB, Financeira BRB e BRB-DTVM, relativos ao Imposto de Renda (IR), com base em diferenças intertemporais à alíquota de 25% e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) a alíquota de 15%. A Financeira BRB passou a constituir Crédito Tributário de 25% do Prejuízo Fiscal do IR e de 15% da Base Negativa da CSLL, a partir de fevereiro de 2011. a) Movimentação do crédito tributário BRB-Múltiplo Base de Crédito Cálculo Tributário 217.510 54.378 78.366 19.591 (75.523) (18.881) 220.353 55.088 311.451 124.581 146.597 58.638 (119.733) (47.893) 338.315 135.326 3.325 338.315 138.651 a.1) Créditos Tributários de Imposto de Renda (IR e CSLL) Saldo em 31/12/2009 Constituição Realização Constituição sobre a CSLL Realização sobre a CSLL Saldo em 30/06/2010 Saldo em 31/12/2010 Constituição Realização Saldo em 30/06/2011 Créditos Tributários TVM Total Geral a.2) Créditos Tributários de Prejuízo Fiscal do IR BRB - Múltiplo BRB-Consolidado Base de Crédito Cálculo Tributário 232.161 57.308 106.505 26.626 (78.628) (19.657) 28.138 4.220 (3.106) (466) 285.070 68.031 347.539 139.016 168.976 67.590 (148.184) (59.274) 368.331 147.332 3.379 368.331 150.711 BRB - Consolidado Base de Cálculo Crédito Tributário Base de Cálculo Crédito Tributário Saldo em 31/12/2010 Constituição Realização Saldo em 30/06/2011 - - 23.979 (8.713) 15.266 5.995 (2.178) 3.817 42 a.3) Créditos Tributários da Base Negativa da CSLL BRB - Múltiplo BRB - Consolidado Base de Cálculo Crédito Tributário Base de Cálculo Crédito Tributário Saldo em 31/12/2010 Constituição Realização Saldo em 30/06/2011 - - 23.991 (8.686) 15.305 3.599 (1.303) 2.296 b) Crédito Tributário do efeito de marcação a mercado de TVM BRB-Múltiplo Títulos Disponíveis para Venda Ajustes a valor de mercado positivos Letras Financeiras do Tesouro Notas do Tesouro Nacional Total em 30/06/2011 Total em 30/06/2010 Ajustes a valor de mercado negativos Letras Financeiras do Tesouro Letra do Tesouro Nacional Notas do Tesouro Nacional Notas do Tesouro Nacional (Reavaliadas, conforme Circular n.º 3.068/2001 art. 5º, § 1º, III, b) Ações Total em 30/06/2011 Total em 30/06/2010 Ajustes Positivos 19 1.666 1.685 1.817 Ajustes Negativos 4,65% PIS/ COFINS (1) (77) (78) (85) 4,65% PIS/ COFINS Base de Cálculo 40% Imposto de após PIS/COFINS Renda e CSLL 18 1.589 1.607 1.732 (7) (635) (642) (433) Base de Cálculo 40% Imposto de após PIS/COFINS Renda e CSLL Passivo Fiscal Diferido/ Crédito Tributário 11 954 965 1.299 Passivo Fiscal Diferido/ Crédito Tributário (11) (144) (943) 7 44 (11) (137) (899) 4 55 360 (7) (82) (539) (680) (5.679) (7.457) (5.292) 32 264 347 247 (648) (5.415) (7.110) (5.045) 259 2.166 2.844 1.261 (389) (3.249) (4.266) (3.784) Mantidos até o Vencimento Ajustes a valor de mercado negativos Letras Financeiras do Tesouro (Reavaliadas, conforme Circular n.º 3.068/2001 art. 5º, § 1º, II, b) Notas do Tesouro Nacional (Reavaliadas, conforme Circular n.º 3.068/2001 art. 5º, § 1º, II, b) Total em 30/06/2011 Total em 30/06/2010 Ajustes a valor de mercado Positivos Negativos Total em 30/06/2011 Total em 30/06/2010 Total Total Total Total Ajustes Negativos 4,65% PIS/ COFINS Base de Cálculo 40% Imposto de após PIS/COFINS Renda e CSLL Passivo Fiscal Diferido/ Crédito Tributário (206) 10 (196) 78 (118) (107) (313) (313) 5 15 15 (102) (298) (298) 41 119 74 (61) (179) (224) Ajustes 1.685 (7.770) (6.085) (3.296) Efeitos Tributários Diferidos 30/06/2011 Crédito Tributário 30/06/2011 Efeitos Tributários Diferidos 30/06/2010 Crédito Tributário 30/06/2010 4,65% PIS/ COFINS 78 (362) (284) 154 Base de Cálculo 40% Imposto de após PIS/COFINS Renda e CSLL 1.607 (7.408) (5.801) (3.142) 642 (2.963) (2.321) 785 Passivo Fiscal Diferido/ Crédito Tributário 965 (4.445) (3.480) (2.357) (720) 3.325 (658) 1.597 43 BRB-DTVM Ajustes a valor de mercado positivos Ajustes Positivos CCB Total em 30/06/2011 Total em 30/06/2010 Ajustes a valor de mercado negativos 158 158 3.145 Ajustes Negativos CCB LFTA Total em 30/06/2011 Total em 30/06/2010 Ajustes a valor de mercado (7) (7) (146) 4,65% PIS/ COFINS (26) (3) (29) (95) Ajustes Positivos Negativos Total em 30/06/2011 Total em 30/06/2010 Total Total Total Total 4,65% PIS/ COFINS 4,65% PIS/ COFINS 158 (29) 129 3.050 (7) (7) (146) Base de Cálculo 40% Imposto de após PIS/COFINS Renda e CSLL 151 151 2.999 (60) (60) (1.199) Base de Cálculo 40% Imposto de após PIS/COFINS Renda e CSLL (26) (3) (29) (95) 10 1 11 38 Base de Cálculo 40% Imposto de após PIS/COFINS Renda e CSLL 151 (29) 122 2.904 (60) 11 (49) (1.161) Efeitos Tributários Diferidos 30/06/2011 Crédito Tributário 30/06/2011 Efeitos Tributários Diferidos 30/06/2010 Crédito Tributário 30/06/2010 Passivo Fiscal Diferido/ Crédito Tributário 91 91 1.800 Passivo Fiscal Diferido/ Crédito Tributário (16) (2) (18) (57) Passivo Fiscal Diferido/ Crédito Tributário 91 (18) 73 1.743 (67) 11 (1.345) 38 BRB – Consolidado Ajustes a valor de mercado Positivos Negativos Total em 30/06/2011 Total em 30/06/2010 Total Total Total Total Ajustes 4,65% PIS/ COFINS 1.843 (7.799) (5.956) (246) (85) 362 277 8 Base de Cálculo 40% Imposto de após PIS/COFINS Renda e CSLL 1.758 (7.437) (5.679) (238) Efeitos Tributários Diferidos 30/06/2011 Crédito Tributário 30/06/2011 Efeitos Tributários Diferidos 30/06/2010 Crédito Tributário 30/06/2010 (702) 2.974 2.272 (376) Passivo Fiscal Diferido/ Crédito Tributário 1.056 (4.463) (3.407) (614) (787) 3.379 (687) 1.559 Total Geral de Créditos Tributários de Imposto de Renda (IR e CSLL) Saldo em 30/06/2011 (a.1) Saldo em 30/06/2011 (a.2 ) Saldo em 30/06/2011 (a.2 ) Saldo em 30/06/2011 Ajuste de TVM Total geral dos créditos tributários Percentual em relação ao Patrimônio Líquido Percentual em relação ao Ativo Total BRB-Múltiplo Base de Crédito Cálculo Tributário 338.315 135.326 3.325 338.315 138.651 42,51% 17,00% 4,03% 1,61% BRB-Consolidado Base de Crédito Cálculo Tributário 368.331 147.332 15.266 3.817 15.305 2.296 3.379 398.902 156.824 50,12% 19,70% 4,57% 1,79 c) Cálculo do crédito tributário ativado Descrição das provisões/adições temporariamente indedutíveis: Devedores duvidosos Litígios trabalhistas Outros litígios Provisão sobre precatório do DER Perdas com FCVS BRB-Múltiplo BRB-Consolidado Base de Cálculo IR e CSLL 40% Base de Cálculo IR e CSLL 40% 156.522 62.609 180.311 72.125 41.270 16.508 41.295 16.518 17.884 7.154 17.884 7.154 471 188 471 188 25.603 10.241 25.603 10.241 44 Descrição das provisões/adições temporariamente indedutíveis: BRB-Múltiplo BRB-Consolidado Base de Cálculo IR e CSLL 40% Base de Cálculo IR e CSLL 40% 3.691 1.476 3.691 1.476 425 170 425 170 41.000 16.400 41.000 16.400 1.941 776 1.941 776 17.124 6.850 20.218 8.087 2.732 1.093 376 150 31.336 12.535 31.336 12.535 1.048 419 1.048 419 15.266 3.817 15.305 2.296 3.325 3.379 338.315 138.651 398.902 156.824 Provisão Despesas de Pessoal – Abono Provisão para outros valores e bens Provisão riscos fiscais (INSS) Provisão riscos fiscais (FNDE) Provisão riscos fiscais (PIS e COFINS) Provisão Aplicação em CCB’S Provisão Despesas em Op. Mercado Futuro Provisão Régius (AFABRB) Outras Prejuízo Fiscal do IR Base Negativa da CSLL Efeito de marcação a mercado de TVM Total d) Estimativa de realização do crédito tributário BRB-Múltiplo BRBConsolidado 2011 % 2012 % 2013 % 2014 % 2015 % 15.563 16.434 16,03 14,88 14.493 19.849 14,92 17,97 13.149 16.882 13,54 15,29 12.237 13.787 12,60 12,48 11.416 12.616 11,76 11,42 2016 a 2020 30.250 30.876 % 31,15 27,96 O valor presente dos créditos tributários descontados à taxa média de captação é de R$ 97.108 (R$ 110.444 BRB-Consolidado). A realização do crédito tributário do BRB-Múltiplo no 1° semestre de 2011 foi de R$ 46.100 e representou 75% em relação ao orçado. A realização do BRB-Consolidado no valor de R$ 56.511 representou 77% em relação ao orçado. e) Demonstrativo da apuração do Imposto de Renda e da Contribuição Social BRB-Múltiplo BRB-Consolidado 30/06/2011 30/06/2010 30/06/2011 30/06/2010 Resultado antes do IR e CSLL antes participação nos lucros (-) Juros sobre capital próprio (-) Participação nos lucros (-) Ajustes Regime Tributário de Transição - RTT (+) Adição Permanente Equivalência patrimonial Outras adições Não Permanente Provisão para créditos de liquidação duvidosa Provisão para contingências Outras adições (-) Exclusão Permanente Equivalência patrimonial Outras exclusões Não permanente Provisão para créditos de liquidação duvidosa Outras exclusões (=) Lucro real antes da compensação de prejuízo fiscal (-) Compensação de Lucro/Prejuizo fiscal (=) Lucro/Prejuízo fiscal Imposto de renda à alíquota 15% Imposto de renda adicional 10% (-) Incentivos fiscais Ajustes despesa IR/exercícios anteriores (-) Despesas de IR Diferido 171.763 (21.612) (12.052) (531) 152.345 10.459 7.646 2.813 141.886 120.857 9.546 11.483 (130.191) (12.803) (12.379) (424) (117.388) (93.267) (24.121) 159.722 159.722 23.958 15.960 (1.898) (1.758) (372) 173.430 (17.284) (14.679) (525) 101.517 20.942 19.969 973 80.575 66.207 7.577 6.791 (91.033) (9.140) (8.778) (362) (81.893) (69.107) (12.786) 151.426 151.426 22.714 15.130 (911) (2) 182.123 (21.612) (13.350) 10 175.797 4.044 4.044 171.753 144.244 9.546 17.963 (154.950) (476) (476) (154.474) (121.657) (32.817) 168.018 (394) 167.624 27.761 18.465 (1.955) (1.758) (372) 171.379 (17.284) (16.818) (525) 113.904 2.334 2.334 111.570 94.106 10.673 6.791 (94.353) (781) (781) (93.572) (76.681) (16.891) 156.303 156.303 25.100 16.685 (922) (2) 45 BRB-Múltiplo BRB-Consolidado 30/06/2011 30/06/2010 30/06/2011 30/06/2010 35.890 36.931 42.141 40.861 Despesa com imposto de renda à alíquota de 25% Base de Cálculo antes da compensação de base negativa (-) Compensação de base negativa (=) Base de cálculo CSLL Valor da CSLL 15% (-) Despesa de CSLL Diferido Despesas com CSLL 159.001 159.001 23.850 (223) 23.627 150.805 150.805 22.621 22.621 167.788 (550) 167.238 26.343 (223) 26.120 158.223 158.223 24.415 24.415 Nota 11 Outros valores e bens a) Resumo BRB-Múltiplo 30/06/2011 30/06/2010 Circulante Bens não de uso próprio Despesas antecipadas Material em estoque Provisão para desvalorizações de outros valores e bens Total Não Circulante Circulante BRB-Consolidado 30/06/2011 30/06/2010 Não Circulante Circulante Não Circulante Circulante Não Circulante 2.154 560 6.085 - 1.823 338 5.265 - 2.264 1.316 6.085 - 1.850 338 5.265 - 2.714 (597) 5.488 2.161 (657) 4.608 3.580 (597) 5.488 2.188 (657) 4.608 b) Sumário Bens não de uso próprio Despesas antecipadas Material em estoque Provisão para desvalorizações de outros valores e bens Total BRB-Múltiplo 30/06/2011 30/06/2010 6.085 5.265 2.154 1.823 560 338 (597) (657) 8.202 6.769 BRB-Consolidado 30/06/2011 30/06/2010 6.085 5.265 2.264 1.850 1.316 338 (597) (657) 9.068 6.796 A provisão é constituída quando o valor de mercado é inferior ao custo, por meio de laudo de avaliação. Nota 12 Investimentos – Participações em coligadas e controladas no País a) Sumário Participações em coligadas e controladas no país Outros investimentos Provisões para perdas Total BRB-Múltiplo BRB-Consolidado 30/06/2011 30/06/2010 30/06/2011 30/06/2010 Ref. 119.565 832 832 (b) 99.825 2.909 2.909 3.034 2.935 (339) 102.395 (339) (339) (339) 122.135 3.527 3.428 b) Participações em coligadas e controladas no país Os ajustes decorrentes da avaliação pelo método da equivalência patrimonial foram contabilizados em contas de resultado, no título “Resultado de Participações em Coligadas e Controladas”. Os principais dados relativos às sociedades coligadas e controladas são: Quantidade de ações Capital N.º de ações do BRB-BM: - Ordinárias - Preferenciais Percentual de participação Movimento do investimento . Saldos em 31/12/2009 - Equivalência patrimonial - Dividendos pagos pelas Controladas Financeira BRB 30.000 50 50 100% BRB DTVM 30.000 990.000 99% Financeira BRB BRB DTVM CARTÃO BRB 30.915 38.238 60.301 (12.717) 1.301 1.444 (317) (6.779) CARTÃO BRB 211.280 2.748.756 69,74% Total 129.454 (9.972) (7.096) 46 Movimento do investimento Financeira BRB BRB DTVM CARTÃO BRB - Reflexo do ajuste ao valor de mercado TVM 47 - Amortização de deságio Cartão BRB 7.132 . Saldos em 30/06/2010 18.198 39.269 62.098 . Saldos em 31/12/2010 22.542 39.284 26.162 - Equivalência patrimonial (4.196) (294) 9.223 - Ajuste ao valor de mercado TVM (27) - Amortização de deságio Cartão BRB (*) 7.131 . Saldos em 30/06/2011 18.346 38.963 42.516 Total 47 7.132 119.565 87.988 4.733 (27) 7.131 99.825 No 1º semestre de 2011, a Controlada Cartão BRB S.A, realizou retificação de erros em virtude do processo de reconciliação contábil com os relatórios operacionais, referentes a créditos de usuários a receber e obrigações com as bandeiras de terceiros e Private Label, respectivamente, no montante de R$ 22.150 mil (participação do BRB Múltiplo – 69,74% totalizando R$ 15.447). Além disso, reclassificou os saldos de abertura comparativos de 30 de junho de 2010, em decorrência dos ajustes realizados, e ainda, em virtude das adequações da totalidade dos CPC´s contábeis, na data de transição de 31 de dezembro de 2010, com os saldos de abertura em 1º de janeiro de 2009, que refletiram os saldos em de 30 de junho de 2010. O Grupo Cartão BRB preparou seu balanço patrimonial e a abertura dos saldos comparativos dos ajustes realizados e dos CPC´s, naquela data, como segue: Investimentos antes do ajuste Ajustes retrospectivos (*) Participação Equivalência Patrimonial Equivalência Patrimonial Cartão BRB S/A Total Ajustes retrospectivos – Patrimônio Líquido Ajustes Cartão BRB S/A (*) Ajustes Cartão BRB S/A Ajustes TVM Total Saldo Investimento 31/12/2010 103.435 103.435 (15.447) (15.447) 87.988 87.988 6.105 15.447 1.897 23.449 - - O efeito no consolidado foi a baixa de créditos de usuários conforme o quadro abaixo. Em 30/06/2011 Cartões que extrapolaram historicamente a régua de cobrança, apropriados Retificação de erros, ajustados no 1° semestre de receita 1.579 em Ajustes da carteira de atraso das bandeiras com os arquivos operacionais 13.795 Ajustes de diversas contas contábeis junto as bandeiras com os operacionais Ajustes da carteira dos cartões Private Label com os arquivos operacionais arquivos 1.383 5.393 Total dos ajustes 22.150 Nota 13 Imobilizado em uso BRB-Múltiplo Móveis e equipamentos em estoque Terrenos Edificações Instalações Móveis e equipamentos de uso Sistema de comunicação Sistema de processamento de dados Sistema de segurança Taxa de depreciação Saldo em 31/12/2010 Adições Baixas Transferências Saldo em 30/06/2011 10% 0% 4% 10% 10% 10% 16 14.976 40.045 4.089 17.633 2.636 210 66 433 53 - (20) 19 - 206 14.976 40.045 4.155 18.085 2.689 20% 10% 23.962 2.537 647 18 - 1 - 24.610 2.555 47 Sistema de transporte Subtotal Depreciação acumulada Total BRB-Consolidado Móveis e equipamentos em estoque Terrenos Edificações Instalações Móveis e equipamentos de uso Sistema de comunicação Sistema de processamento de dados Sistema de segurança Sistema de transporte Subtotal Depreciação acumulada Total 10% Taxa de depreciação 1.526 107.420 (67.542) 39.878 Saldo em 31/12/2010 1.427 (3.083) (1.656) Adições Baixas - 1.526 108.847 (70.625) 38.222 Saldo em 30/06/2011 Transferências 10% 0% 4% 10% 10% 10% 2.051 14.976 40.610 4.161 17.745 2.687 3.494 22 67 433 69 (91) (3) (3) (20) 19 - 5.434 14.976 40.632 4.225 18.197 2.753 20% 10% 10% - 25.740 2.537 1.704 112.211 (70.941) 41.270 1.078 18 5.181 (5.321) (140) (321) (418) 404 (14) (1) (1) (2) 26.497 2.555 1.704 116.973 (75.859) 41.114 Nota 14 Intangível Taxa de Saldo em Adições Baixas Transferências Saldo em amortização 31/12/2010 30/06/2011 Software vida útil definida (*) 29.312 29.312 Software vida útil indefinida 0% 5.306 686 5.992 Subtotal 34.618 686 35.304 Amortização acumulada (15.351) (5.651) (21.002) Total 19.267 (4.965) 14.302 Taxa de Saldo em Adições Baixas Transferências Saldo em BRB-Consolidado amortização 31/12/2010 30/06/2011 Software vida útil definida (*) 29.312 29.312 Software vida útil indefinida 0% 5.306 686 5.992 Outros 20% 2.642 1.853 (242) 4.253 Subtotal 37.260 2.539 (242) 39.557 Amortização acumulada (17.017) (7.043) 242 (23.818) Total 20.243 (4.504) 15.739 (*) Para o cálculo da amortização dos softwares de vida útil definida é utilizado o prazo contratual ou a taxa de 20% ao ano. BRB-Múltiplo Nota 15 Diferido BRB-Múltiplo e BRBConsolidado Gastos de organização e expansão Amortização acumulada Total Taxa de amortização 20% - Saldo em 31/12/2010 15.626 (12.517) 3.109 Adições (1.463) (1.463) Baixas Transferências (6.589) 6.589 - - Saldo em 30/06/2011 9.037 (7.391) 1.646 Nota 16 Depósitos a) Resumo Depósitos à vista Pessoas físicas Pessoas jurídicas Vinculados Governos Depósitos à vista de ligadas Depósitos de instituições do sistema financeiro BRB-Múltiplo 30/06/2011 30/06/2010 693.896 618.867 181.148 174.676 358.932 300.459 55.520 57.056 1.263 1.646 86.363 75.038 10.670 9.992 BRB-Consolidado 30/06/2011 30/06/2010 689.490 616.108 181.148 174.676 354.526 300.225 55.520 57.056 1.263 1.646 86.363 72.513 10.670 9.992 48 BRB-Múltiplo 30/06/2011 30/06/2010 1.021.261 962.095 969.945 914.832 44.492 38.335 6.799 8.913 25 15 82.887 51.156 4.838.354 3.800.231 1.085.598 814.438 776.555 501.480 179.355 2.292.507 2.141.061 1.046 503.293 343.252 2.408 2.866 2.408 2.866 14.089 14.089 633 389 244 6.638.806 5.449.937 Depósitos de poupança Pessoas físicas Pessoas jurídicas Empresas ligadas PJ – instituição financeira Depósitos interfinanceiros Depósitos a prazo Pessoas físicas Pessoas jurídicas Empresas ligadas GDF Outros governos Depósito judicial com remuneração Depósitos em consignação (depósitos a prazo) Depósitos pagamentos por consignação - extrajudicial Depósitos em moeda estrangeira Depósitos em moedas estrangeiras no país Depósitos para investimento Pessoas físicas Pessoas jurídicas Empresas ligadas Total Passivo circulante Passivo não circulante 5.270.814 1.367.992 BRB-Consolidado 30/06/2011 30/06/2010 1.021.261 962.095 969.945 914.832 44.492 38.335 6.799 8.913 25 15 69.157 47.224 4.761.498 3.751.829 1.085.598 814.438 699.699 501.480 179.355 2.292.507 2.092.659 1.046 503.293 343.252 2.408 2.866 2.408 2.866 14.089 14.089 633 389 244 6.543.814 5.394.844 4.492.757 957.180 5.175.822 1.367.992 4.437.664 957.180 b) Segregação por vencimento BRB-Múltiplo Depósitos à vista Depósitos de poupança Depósitos interfinanceiros Depósitos a prazo Depósitos em consignação (depósitos a prazo) Depósitos em moeda estrangeira Depósitos para investimentos Total 30/06/2011 Total 30/06/2010 BRB-Consolidado Depósitos à vista Depósitos de poupança Depósitos interfinanceiros Depósitos a prazo Depósitos em consignação (depósitos a prazo) Depósitos em moeda estrangeira Depósitos para investimentos Total 30/06/2011 Total 30/06/2010 Sem Vencimento Até 3 meses 3 a 12 meses 1a3 anos 3a5 anos Acima de 5 anos Total 30/06/2011 Total 30/06/2010 693.896 - - - - - 693.896 618.867 1.021.261 - - - - - 1.021.261 962.095 - 55.283 27.604 - - - 82.887 51.156 503.293 2.206.176 760.893 885.070 292.197 190.725 4.838.354 3.800.231 2.408 - - - - - 2.408 2.866 - - - - - - - 14.089 - - - - - - - 633 2.220.858 2.261.459 788.497 885.070 292.197 190.725 6.638.806 - 1.941.802 1.789.875 761.079 592.597 199.207 165.377 - 5.449.937 3 a 12 meses 1a3 anos 3a5 anos Sem Vencimento Até 3 meses Acima de 5 anos Total 30/06/2011 Total 30/06/2010 689.490 - - - - - 689.490 616.108 1.021.261 - - - - - 1.021.261 962.095 - 41.554 27.603 - - - 69.157 47.224 503.293 1.973.268 871.364 924.235 298.592 190.746 4.761.498 3.751.829 2.408 - - - - - 2.408 2.866 - - - - - - - 14.089 - - - - - - - 633 2.216.452 2.014.822 898.967 924.235 298.592 190.746 6.543.814 - 1.941.293 1.735.291 761.079 592.597 199.207 165.377 - 5.394.844 Com relação ao mesmo período do ano anterior, a captação teve um crescimento total de R$ 1.134 milhões, perfazendo o volume total de R$ 6.544 milhões, representando um percentual de 20,95% de elevação, com maior representatividade nos depósitos a prazo que teve um aumento de 26,47%, impulsionado pelas aplicações da rede varejista, pessoas físicas e jurídicas. Esse resultado 49 proporcionou maior incremento na Liquidez do Banco e disponibilidade de recursos para as linhas de crédito, favorecendo o desenvolvimento da região e aumentando a competitividade do Banco no mercado financeiro. Nota 17 Captação no mercado aberto BRB-Múltiplo 30/06/2011 BRB-Consolidado 30/06/2010 Circulante Não Circulante - 191.621 - 191.621 90.532 - 116.892 Carteira livre movimentação Recompras a liquidar Carteira de terceiros Recompras a liquidar Letras do Tesouro Nacional Letras Financeiras do Tesouro Títulos públicos federais - Tesouro Nacional Total Circulante Não Circulante 207.424 207.424 30/06/2011 30/06/2010 Circulante Não Circulante Circulante Não Circulante - 207.424 - 191.621 - - 207.424 - 191.621 - - - 90.532 - - - - 191.621 - 116.892 - 191.621 - - - 33.090 - - - 33.090 - - - 33.090 - - - 33.090 - - - - 33.090 - 207.424 - 224.711 - - 33.090 207.424 - 224.711 - Nota 18 Recursos letras hipotecárias imobiliárias, créditos e similares BRB-Múltiplo 30/06/2011 Circulante BRB-Consolidado 30/06/2010 Não Circulante Circulante 30/06/2011 Não Circulante Circulante 30/06/2010 Não Circulante Circulante Não Circulante Recursos de letras hipotecarias 5.681 378 5.591 4.986 5.681 378 5.591 4.986 Total 5.681 378 5.591 4.986 5.681 378 5.591 4.986 Os recursos de aceites e títulos são representados por letras hipotecárias emitidas no País, sobre as quais incidem encargos financeiros correspondentes à taxa de referência (TR) mais juros com vencimento até 2014. Nota 19 Relações interfinanceiras BRB-Múltiplo 30/06/2011 Circulante Pagamentos e recebimentos a liquidar Total BRB-Consolidado 30/06/2010 Não Circulante Circulante 30/06/2011 Não Circulante Circulante 30/06/2010 Não Circulante Circulante Não Circulante 50.083 - 54.545 - 50.083 - 54.545 - 50.083 - 54.545 - 50.083 - 54.545 - Tratam-se de pagamentos e recebimentos a liquidar, basicamente por cheques e outros papéis remetidos ao serviço de compensação, que são liquidados no mês subsequente. Nota 20 Obrigações por repasses do país - instituições oficiais BRB-Múltiplo e Consolidado Tesouro Nacional CEF BNDES FINAME Banco do Brasil (FCO) Total 30/06/2011 Circulante Não Circulante 20 222 687 1.408 10.478 7.339 4.251 18.575 1.116 6.290 16.552 33.834 30/06/2010 Circulante Não Circulante 40 234 609 2.070 5.623 13.711 1.620 7.441 310 855 8.202 24.311 Referem-se a recursos captados para empréstimos e financiamentos e estão registrados pelo valor do principal, acrescido de juros e correção monetária, de acordo com a característica de cada origem do recurso. Substancialmente, as captações estão assim demonstradas: Origem dos Recursos TESOURO NACIONAL CEF Taxas/ remuneração 3% a.a. 5% a.a. até 6,5% a.a. + UPR Finalidade/Programas POLOBRASÍLIA e PROFIR/OECF FINANSA e TREINAT 30/06/2011 30/06/2010 Vencimento final Outubro de 2025 242 274 Outubro de 2018 2.095 2.679 50 BNDES FINAME Banco do Brasil (FCO) 0,9% a.a. até 4,5% a.a. + TJLP 0,9% a.a. até 7,0% a.a. + TJLP 3,75% a.a. até 7% a.a. POC/automático, POC/FINEM, comércio e serviços e rural Programas automático, especial e agrícola Desenvolvimento industrial, desenvolvimento do turismo regional, desenvolvimento dos setores de comércio, serviços, rural e infra-estrutura econômica Setembro de 2017 17.816 19.334 Junho de 2020 22.827 9.061 7.406 1.165 50.386 32.513 Outubro de 2019 Total Nota 21 Outras obrigações a) Resumo BRB-Múltiplo 30/06/2011 Cobrança/arrecadação tributos Sociais e estatutárias Fiscais e previdenciárias Recursos pata destinação específica Carteira de câmbio Diversas Total BRB-Consolidado 30/06/2010 Circulante Não Circulante 62.911 21.944 30/06/2011 Circulante Não Circulante - 49.987 23.630 54.830 271.857 42 652 164.769 305.148 72.011 343.868 30/06/2010 Circulante Não Circulante Circulante Não Circulante - 62.991 23.909 - 49.994 24.932 - 51.116 174.594 60.614 371.372 56.196 269.240 42 40 132.125 256.940 54.378 228.972 42 652 418.906 567.114 75.744 447.116 42 40 284.633 415.837 56.454 325.694 Ref. (b) (c) b) Fiscais e previdenciárias BRB-Múltiplo BRB-Consolidado 30/06/2011 30/06/2010 30/06/2011 30/06/2010 Impostos e contribuições sobre salários 9.644 7.855 9.787 7.914 Impostos e contribuições sobre serviços de terceiros 1.215 809 1.254 894 Provisão para impostos e contribuições sobre lucros 38.020 36.933 42.989 39.605 Provisão para riscos fiscais sobre lucros (*) (nota 26) 220.306 161.976 316.658 254.312 Provisão para riscos fiscais sobre salários – INSS SAT (nota 26) 24.000 9.330 24.000 9.330 Provisão para riscos fiscais sobre salários – INSS PLR 17.000 17.000 Provisão para riscos fiscais sobre salário educação (nota 26) 1.941 1.877 1.941 1.877 Provisão para riscos fiscais PIS/COFINS (nota 26) 7.890 10.984 991 Provisão para impostos e contribuições diferidos 721 1.412 1.056 2.758 Outros 5.950 5.518 6.317 7.755 Total 326.687 225.710 431.986 325.436 (*) Refere-se majoritariamente a ação judicial da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), que está sendo discutido judicialmente e encontra-se totalmente aprovisionado (nota 26c). c) Diversas Cheques administrativos Credores por recursos a liberar Obrigações para aquisição de bens e direitos Obrigações por convênios oficiais Provisão para pagamento – despesas de pessoal Provisão para pagamento – despesas administrativas Provisão para pagamentos a efetuar Provisão para passivos contingentes (nota 26) Obrigações por prestação de serviços de pagamento Valores a pagar de ligadas Credores diversos – país (*) Outros Total BRB-Múltiplo BRB-Consolidado 30/06/2011 30/06/2010 30/06/2011 30/06/2010 8.069 5.631 8.069 5.631 3.925 2.021 3.925 2.022 3.069 3.480 3.069 3.480 12.312 9.898 12.312 9.898 61.560 51.874 64.203 53.693 18.185 17.898 18.185 21.420 9 5 9 5 91.971 61.169 95.705 61.215 3.077 3.077 4.230 12.461 30.290 31.540 286.014 168.530 82 2.987 82 2.732 236.780 186.503 494.650 341.087 51 (*) Credores diversos – país: BRB-Múltiplo BRB-Consolidado 30/06/2011 30/06/2010 30/06/2011 30/06/2010 Pagamentos a processar 11.348 7.643 11.476 7.643 Pendências de depósitos 492 13.089 492 13.089 MTR – Maestro/Cirrus 2.420 2.453 2.420 2.453 Fornecedores - CPG 1.650 619 6.070 619 GDF – TED a processar 1.663 1.225 1.663 1.225 Crédito consignado 4.055 1.753 4.055 1.753 Pendências de sistema a regularizar - FCB 1.502 1.437 1.502 1.437 Transações Visa Electron 857 1.159 857 1.159 Obrigações com bandeiras e associados do Cartão BRB (**) 184.541 72.988 Créditos em garantia (Cartão BRB) 58.438 51.181 Programa de bonificação 6.056 7.233 Private Label 1.429 2.040 Outros 6.303 2.162 7.015 5.710 Total 30.290 31.540 286.014 168.530 (**) Refere-se a obrigações com a Visa e Mastercard. Nota 22 Receitas e despesas a) Receitas de prestação de serviços e tarifas bancárias – resumo Receita de prestação de serviços Rendas de tarifas bancárias Total BRB-Múltiplo BRB-Consolidado 30/06/2011 30/06/2010 30/06/2011 30/06/2010 9.598 10.438 92.575 81.706 51.688 48.016 51.689 48.023 61.286 58.454 144.264 129.729 Ref. (b) (c) b) Receitas de prestação de serviços BRB-Múltiplo BRB-Consolidado 30/06/2011 30/06/2010 30/06/2011 30/06/2010 Comissão de cartões de débito - Visa/Master 4.568 3.984 4.568 3.984 Corretagem (BRB Seguros) 4.376 4.807 4.376 4.807 Rendas de anuidades – Cartão BRB 4.014 2.583 Remuneração garantia Visa/Master (Cartão-BRB) (*) 31.155 35.797 Rendas de serviços private label 840 2.249 Comissão de intercâmbio – Visa/Master (Cartão-BRB) 7.397 6.336 Receita de comissões (BRB Seguros) 24.295 11.405 Multa Contratual 2.154 2.091 Encargos sobre compras parceladas 3.602 2.857 Encargos sobre acordos (Cartão BRB) 3.305 3.742 Renda de administração de fundos 4.912 4.163 Rendas comissões colocação de títulos 577 1.253 577 1.253 Outras 77 394 1.380 439 Total 9.598 10.438 92.575 81.706 (*) Trata-se de receita originária de juros de crédito rotativo das faturas de cartões de crédito. c) Rendas de tarifas bancárias Rendas de Pessoa Física: Rendas de Pacotes de Serviços Kit de serviços Rendas de Serviços Prioritários Concessão de adiantamentos a depositantes Contra-ordem, oposição ou sustação de cheques CCF – Exclusão Fornecimento de extratos Fornecimento de folhas de cheques Saque conta de depósito à vista e poupança BRB-Múltiplo 30/06/2011 30/06/2010 25.055 27.759 6.830 7.257 6.830 7.257 17.468 19.915 9.956 10.766 196 1.094 1.317 1.232 1.214 388 999 2.746 3.233 BRB-Consolidado 30/06/2011 30/06/2010 25.056 27.759 6.830 7.257 6.830 7.257 17.468 19.915 9.956 10.766 196 1.094 1.317 1.232 1.214 388 999 2.746 3.233 52 Transferências de recursos Outras Rendas de Serviços Diferenciais Contratação/renovação aditivo operações ativas Tarifas de cobrança Tarifa de emissão de 2ª via de contratos Outras Rendas de Serviços Especiais Tarifa Creditrabalho Tarifas de Operações Imobiliárias Rendas de Pessoa Jurídica: Arrecadação Tarifas de cobrança BRB – Capitalização Tarifas – CDA Kit de serviços - PJ Tarifa Pagamento de Programas Sociais TAC-PJ Tarifa manutenção de conta – PJ Concessão de adiantamentos a depositantes Rendas BRB Conveniência - PJ Transferências de recursos Tarifas sobre devolução de cheques Tarifas sobre acatamento cheques sem fundos Fornecimento de folhas de cheques Outras Total BRB-Múltiplo 30/06/2011 30/06/2010 1.666 2.386 190 658 587 441 587 117 100 99 9 90 26.633 20.257 5.795 5.715 4.806 299 4.101 4.162 1.956 1.900 1.405 959 1.089 834 91 4.124 776 694 490 468 414 475 2.373 3.964 51.688 48.016 BRB-Consolidado 30/06/2011 30/06/2010 1.666 2.386 190 659 587 441 587 117 1 100 99 9 90 26.633 20.264 5.795 5.715 4.806 299 4.101 4.162 1.956 1.900 1.405 959 1.089 834 91 4.124 776 694 490 468 414 475 2.373 3.971 51.689 48.023 d) Despesas de pessoal Despesas Despesas Despesas Despesas Despesas Despesas Total de pessoal – benefícios de pessoal – encargos sociais de pessoal – proventos de pessoal – treinamento de honorários com remuneração de estagiários BRB-Múltiplo BRB-Consolidado 30/06/2011 30/06/2010 30/06/2011 30/06/2010 19.477 15.893 21.121 17.098 51.338 43.863 52.583 44.952 111.118 93.403 119.305 99.664 256 364 447 419 2.032 1.722 3.924 2.896 2.262 2.201 2.315 2.243 186.483 157.446 199.695 167.272 e) Outras despesas administrativas Despesas de água, energia e gás Despesas de aluguéis Despesas de comunicações Despesas de manutenção/conservação de bens Despesas de processamento de dados Despesas de propaganda e publicidade Despesas de serviços do sistema financeiro Despesas de serviços de terceiros Despesas de serviços de vigilância e segurança Despesas de serviços técnicos especializados Despesas de transportes Despesas de amortização e depreciação Juros sobre financiamento de título Uso da Marca BRB Outras despesas administrativas BRB-Múltiplo BRB-Consolidado 30/06/2011 30/06/2010 30/06/2011 30/06/2010 2.743 2.487 2.771 2.508 2.705 2.610 2.887 2.744 3.165 2.249 3.541 2.666 3.649 3.241 3.784 3.295 46.517 42.067 47.693 43.435 5.657 7.232 6.755 12.101 4.840 4.505 4.232 3.505 23.927 24.850 24.101 25.120 7.764 4.961 7.897 5.084 2.718 4.435 3.066 4.797 4.609 4.418 4.617 4.420 10.198 8.706 11.015 9.331 7.274 10.543 1.982 5.888 10.836 8.314 9.025 53 BRB-Múltiplo BRB-Consolidado 30/06/2011 30/06/2010 30/06/2011 30/06/2010 124.380 122.597 137.947 140.556 Total f) Outras receitas operacionais BRB-Múltiplo BRB-Consolidado 30/06/2011 30/06/2010 30/06/2011 30/06/2010 Recuperação de encargos e despesas (*) 14.663 12.782 12.735 12.569 Reversão de provisões operacionais 7.327 6.378 6.865 8.451 Atualização sobre depósito judicial 9.852 6.952 13.378 9.576 Amortização de deságio da Cartão-BRB 7.132 7.132 Atualização de tributos 333 366 359 389 Ressarcimento de despesas administrativas 2.366 2.367 Outras 6.045 8.572 7.367 4.491 Total 47.718 42.182 43.071 35.476 (*) No BRB-Múltiplo, refere-se preponderantemente a recuperação de despesas administrativas das controladas, conforme convênio firmado entre as partes. g) Outras despesas operacionais Litígios trabalhistas Atualização monetária Ressarcimento de juros – operações de crédito Despesas de convênio com o TJDFT Outros litígios Tarifas ressarcidas Despesas com descontos concedidos em renegociações Perdas com FCVS Desconto de financiamento sem cobertura do FCVS Ressarcimento custos de operações de cobrança – RCO Variação cambial Prejuízos perdas – Lei n.º 9.430 (Cartão-BRB) Processamento de cartões (Cartão-BRB) Bonificação paga (Cartão-BRB) Despesas com cobrança (Cartão-BRB) Prejuízos com fraudes (Cartão-BRB) Taxa de serviços Mastercard (Cartão-BRB) Taxa de serviços Visa (Cartão-BRB) Correios/faturas (Cartão-BRB) Serviços de courrier (Cartão-BRB) Outras despesas Total BRB-Múltiplo 30/06/2011 30/06/2010 4.680 3.015 11.549 6.028 1.970 94 4.836 2.130 1.323 1.574 548 628 370 1.252 1.550 166 647 1.965 1.816 1.967 1.548 30.256 19.400 BRB-Consolidado 30/06/2011 30/06/2010 4.680 3.015 15.069 9.002 1.970 94 4.836 2.130 1.323 1.574 548 628 370 1.252 1.550 166 647 1.965 1.816 707 320 6.292 7.223 10.083 8.533 3.310 3.131 1.838 2.658 3.971 2.136 1.672 1.841 1.351 1.911 1.109 1.345 1.183 984 4.354 9.123 67.679 60.031 BRB-Múltiplo 30/06/2011 30/06/2010 492 397 (4) (16) (4.517) (2.052) 7 68 422 234 (3.600) (1.369) BRB-Consolidado 30/06/2011 30/06/2010 492 397 (4) (16) (4.561) (2.055) 7 68 431 723 (3.635) (883) h) Resultado não operacional Lucro na alienação de valores e bens Alienação de bens Ganhos/perdas de capital Rendas de aluguéis Outras Total Nota 23 Patrimônio líquido • Capital Social: O Capital Social está representado por 36.304.650 ações nominativas, sem valor nominal, distribuídas entre 28.014.650 ações ordinárias com direito a voto e 8.290.000 de ações preferenciais sem direito a voto. As ações preferenciais tem direito a pelo menos 10% a mais de dividendos em relação as ações ordinárias. 54 • I. II. Do resultado do semestre, apurado na forma da Lei das Sociedades por Ações, serão deduzidos, sucessivamente e nessa ordem: a provisão para o imposto sobre a renda; o saldo que remanescer, após as deduções e na forma da Lei, o Lucro Líquido do semestre e terá a seguinte destinação: i) 5% para Reserva Legal, até alcançar 20% do Capital Social; ii) 2% para a Reserva de Risco em Operações de Câmbio, até atingir 20% do Capital Social; iii) 50% no mínimo, serão destinados a reserva para aumento de capital, até o valor do Capital Social. Composição das Reservas de Lucro Reserva legal Reservas para aumento de capital Reservas de risco em operações de câmbio Total • 30/06/2011 62.563 199.313 25.093 286.969 30/06/2010 52.270 72.228 20.975 145.473 25%, no mínimo, do Lucro Líquido anual, diminuindo ou acrescido dos valores previstos nós itens abaixo: Lucro líquido Reserva legal Reserva de câmbio Ajustes de lucros ou prejuízos acumulados Base de cálculo de dividendo Dividendos a distribuir/JCP Dividendos líquido de JCP Juros sobre capital próprio provisionados Imposto de renda retido na fonte Dividendos/juros sobre capital próprio líquido 30/06/2011 110.939 (5.547) (2.219) (15.448) 87.725 21.931 319 21.612 (93) 21.838 30/06/2010 101.128 (5.056) (2.023) 7 94.056 23.600 6.316 17.284 (75) 23.525 O valor dos dividendos/juros sobre capital próprio do 1º semestre de 2011 corresponde a R$ 590,60 por lote de mil ações ordinárias e R$ 649,66 bruto por lote de mil ações preferenciais. O valor dos juros sobre o capital próprio no primeiro semestre de 2011 foi de R$ 21.612, calculado com base na Lei n.º 9.249/95, proporcionou uma redução na despesa do Imposto de Renda (IR) e Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL), de aproximadamente R$ 8.646 e encontra-se registrado na rubrica “Sociais e Estatutárias”. • Aumento do Capital Social do BRB – Banco de Brasília S.A. de R$ 300.000 para R$ 500.000 conforme Assembléia Geral Extraordinária, PARECER DICON/DECON – 2010/011 de 19 de julho de 2010, aprovado pelo BACEN em 10 de janeiro de 2011. • Acordo de Basiléia/índice de imobilização 30/06/2011 30/06/2010 Patrimônio de referência 792.724 653.686 Índice de Basiléia (*) 15,72% 16,31% Margem 224.266 195.513 Índice de imobilização 12,41% 19,10% Índice da margem de imobilização 75,19% 61,80% Margem de imobilização 298.013 201.996 (*) O cálculo da margem considera o valor da parcela Pbanking, no montante de R$ 13.705. O Banco optou pela apuração consolidada considerando o conglomerado financeiro, sendo o Índice de Solvabilidade de Basiléia apresentado superior ao mínimo de 11% exigido pela autoridade monetária. 55 Patrimônio de referência exigido (PRE) Parcela de risco de crédito Parcela de risco de mercado – juros Parcela de risco de mercado – ações Parcela de risco operacional Total do patrimônio de referência exigido – PRE 30/06/2011 474.662 12.099 1.090 66.903 554.754 30/06/2010 371.091 9.620 2.087 58.062 440.860 Nota 24 Informações complementares a) Comitê de Auditoria Em dezembro de 2010, em cumprimento ao previsto na resolução CMN nº 3.198/2004 (e suas alterações), a Assembléia Geral Extraordinária aprovou a criação do órgão estatutário denominado Comitê de Auditoria. Este Comitê, instalado em março de 2011, está vinculado ao Conselho de Administração do BRB, com abrangência em todo o Conglomerado. b) Gestão de Riscos No primeiro semestre de 2011, o BRB, com o propósito de aprimorar a sua Gestão de Riscos, instituiu subcomitês para o gerenciamento de riscos de crédito, mercado e liquidez e operacional. Assim, além dos Comitês de Gerenciamento de Riscos do BRB - Banco Múltiplo, esta estrutura passou a comportar agora subcomitês compostos por diretores, superintendentes e gerentes responsáveis pelas análises, planejamento e acompanhamento de ações e decisões relativas à gestão de riscos operacionais no âmbito do Consolidado Econômico-Financeiro BRB. A descrição das estruturas de gerenciamento de riscos está resumida no Relatório da Administração e evidenciada no site do BRB, www.brb.com.br/paravocê/relacionamentocominvestidores/gestãoderisco. c) Prevenção à Lavagem de Dinheiro O BRB, no primeiro semestre de 2011, readequou sua estrutura de Prevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro - PLD, com o objetivo de otimizar os processos de PLD e aprimorar a qualidade das informações repassadas ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras - Coaf. Além disso, promoveu atividades visando aprimorar os controles de PLD no BRB. Foi realizado trabalho de Cooperação Técnica nas dependências do Conselho de Controles de Atividades Financeiras – Coaf, buscando proporcionar aos funcionários do BRB envolvidos com o tema, a compreensão da dinâmica das informações enviadas aquele órgão. Como resultado, foram reavalidados alguns procedimentos relativos ao conteúdo e forma, alinhando-se ao esperado pelo Coaf. Institucionalmente foram realizados Workshops, tendo como participantes membros do Banco Central do Brasil - Bacen e Coaf e com a presença da alta administração do BRB e todo o corpo seu gerencial. Além de treinamentos com foco operacional junto às agências fora do DF. d) Ouvidoria Com relação à atuação da Ouvidoria no papel de defesa dos interesses de clientes e usuários no relacionamento com o Banco, foram realizadas visitas a ouvidorias de outras instituições financeiras, com intuito de aprimorar o modelo de gestão da Unidade, bem como visitas a mais de 18 (dezoito) unidades do Banco, com vistas à disseminação da cultura de atendimento com foco no Consumidor Bancário. Destaca-se ainda, maior atuação junto ao Instituto de Defesa do Consumidor - Procon, objetivando o fortalecimento e parceria para melhoria da qualidade de atendimento, bem como alavancagem do grau de resolubilidade das reclamações e, consequentemente, a satisfação da clientela. Nesse aspecto, o indicador de satisfação da clientela, frente ao atendimento da Ouvidoria no semestre, apresentou o índice de 93% de satisfação com o atendimento prestado pelo canal. Outro fator a ser considerado, refere-se a redução de, aproximadamente 11% do número de registros de reclamações na Ouvidoria em comparação ao mesmo período do ano anterior. 56 e) Controles Internos Com relação aos controles internos, o BRB acompanha a conformidade de seus atos normativos, o cumprimento dos prazos de atendimento das demandas de órgãos reguladores e fiscalizadores externos, a regularização das fragilidades apontadas por órgãos externos (Banco Central do Brasil Bacen, Comissão de Valores Mobiliários - CVM, entre outros) e internos (área de risco, auditoria, comitês), avaliando os planos de ação propostos para mitigar tais fragilidades, e investindo em treinamento em controles internos e conformidade para os empregados do BRB. Nota 25 Transações com partes relacionadas a) As transações com partes relacionadas são efetuadas pelas taxas e pelos prazos normais de mercado, tomando como parâmetro aquelas praticadas com terceiros e estão sumariadas a seguir: Operações com a Financeira BRB: 30/06/2011 30/06/2010 Ativo Aplicações em depósitos interfinanceiros Valores a receber de sociedades ligadas Passivo Depósitos à vista Operações com a Financeira BRB: Receitas Aplicações interfinanceiras de liquidez Ressarcimento de despesas administrativas 204.607 204.005 602 720 720 30/06/2011 14.190 11.240 2.950 142.620 142.273 347 160 160 30/06/2010 8.460 6.267 2.193 Operações com a BRB-DTVM: 30/06/2011 30/06/2010 Ativo Valores a receber Dividendos e bonificações Passivo Depósitos à vista Depósitos interfinanceiros de liquidez Operações com a BRB-DTVM: Receitas Ressarcimento de despesas administrativas Outros serviços Despesas Aplicações em depósitos interfinanceiros 1.108 1.108 13.847 117 13.730 30/06/2011 4.981 4.272 709 767 767 883 320 563 4.047 115 3.932 30/06/2010 3.970 3.970 181 181 Operações com a Cartão-BRB: Ativo Outros créditos Outros valores a receber de ligadas Passivo Depósitos à vista Depósitos a prazo Provisão de pagamentos a efetuar Operações com a Cartão-BRB: Receitas Amortização de deságio (Cartão-BRB) Ressarcimento de despesas (Cartão-BRB) Receitas outras Despesas Despesa depósitos a prazo Operações com a Corretora de Seguros S/A Ativo Outros Créditos Passivo Depósitos a vista 30/06/2011 5.906 5.906 38.213 37 34.701 3.475 30/06/2011 10.359 7.131 564 2.664 2.129 2.129 30/06/2011 1.560 1.560 44.721 3.025 30/06/2010 5.815 5.054 761 35.680 234 35.446 30/06/2010 17.433 7.131 4.781 5.521 2.213 2.213 30/06/2010 85 85 15.206 2.250 57 Operações com a Cartão-BRB: Depósitos a prazo Operações com a Corretora de Seguros S/A Despesas Despesa depósitos a prazo Operações com a BSB Ativos S/A Depósitos Depósitos a vista Depósitos a prazo Despesas Despesas de comissões Despesa depósitos a prazo 30/06/2011 41.696 30/06/2011 1.998 1.998 30/06/2011 965 507 458 117 94 23 30/06/2010 12.956 30/06/2010 854 854 30/06/2011 - b) Remuneração do pessoal-chave da Administração Anualmente na Assembléia Geral Ordinária é fixado: - - O montante global anual da remuneração dos Administradores, que é distribuída em reunião do Conselho de Administração, aos membros do próprio Conselho e da Diretoria, conforme determina o Estatuto Social; e A verba destinada a custear Planos de Previdência Complementar aberta dos administradores, dentro do Plano de Previdência destinado aos Funcionários e Administradores do BRB - Banco de Brasília S/A. O orçamento para remuneração dos administradores no exercício de 2011 é de R$ 8.385 mais encargos. c) Outras Informações: Conforme legislação em vigor, as instituições financeiras não podem conceder empréstimos ou adiantamentos para: i)Diretores e membros dos conselhos consultivos ou administrativos, fiscais e semelhantes, bem como aos respectivos cônjuges e parentes até o 2º grau; ii) Pessoas físicas ou jurídicas que participem do seu capital, com mais de 10%; iii) Pessoas jurídicas de cujo capital participem, com mais de 10%, a própria instituição financeira, quaisquer diretores ou administradores da própria instituição, bem como seus cônjuges e respectivos parentes até o 2º grau; Dessa forma, não são efetuados pelas instituições financeiras empréstimos ou adiantamentos a qualquer subsidiária, membros do Conselho de Administração ou da Diretoria Executiva e seus familiares. Nota 26 Provisões, passivos e contingências passivas O BRB e suas Controladas são partes em processos trabalhistas, cíveis, fiscais e previdenciários, que são provisionados considerando a opinião dos consultores jurídicos internos e externos, a natureza das ações, o andamento processual, a jurisprudência e o posicionamento dos tribunais e demais regras estabelecidas na Resolução CMN n.º 3.823/09, conforme resumimos a seguir: i) A provisão é reconhecida somente quando: a) é provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa; b) é provável que recursos sejam exigidos para liquidar a obrigação; e, c) o montante da obrigação é possível de ser estimado com suficiente segurança. Se qualquer uma dessas condições não for atendida, a provisão não é reconhecida. ii) O BRB contabiliza e divulga o valor das provisões para contingências classificadas como prováveis, dispensando aprovisionamento para as contingências classificadas como possíveis e remotas, nos termos da referida Resolução. 58 A Administração do Banco entende que as provisões constituídas são suficientes para a cobertura de eventuais perdas decorrentes dos respectivos processos judiciais e administrativos contenciosos: b. Contingências classificadas como “Risco Provável” As contingências classificadas como risco de perda provável tiveram seus valores estimados com suficiente segurança e estão apresentadas por natureza no quadro a seguir, com as suas respectivas movimentações no trimestre. BRB-Múltiplo Natureza: Trabalhistas Cíveis Subtotal Fiscais – CSLL INSS – SAT (*) INSS – PLR Salário Educação (**) PIS e COFINS Total 31/12/2010 Constituição Utilização Reversão Atualização 30/06/2011 47.145 4.680 (5.639) (6.865) 2.504 41.825 46.894 1.323 (713) (333) 2.975 50.146 94.039 6.003 (6.352) (7.198) 5.479 91.971 190.908 23.850 5.548 220.306 24.000 24.000 17.000 17.000 1.908 33 1.941 16.985 (9.095) 7.890 344.840 29.853 (6.352) (16.293) 11.060 363.108 BRB-Consolidado Natureza: 31/12/2010 Constituição Utilização Reversão Atualização 30/06/2011 Trabalhistas 47.161 4.680 (5.639) (6.865) 2.505 41.842 Cíveis 50.540 1.393 (713) (333) 2.976 53.863 Subtotal 97.701 6.073 (6.352) (7.198) 5.481 95.705 Fiscais – CSLL 283.855 23.850 8.953 316.658 INSS – SAT (*) 24.000 24.000 INSS – PLR 17.000 17.000 Salário Educação (**) 1.908 33 1.941 PIS e COFINS 19.892 39 (9.095) 148 10.984 Total 444.356 29.962 (6.352) (16.293) 14.615 466.288 (*) A provisão refere-se à autuação do INSS, decorrente de majoração de alíquota de 2,5% (dois e meio por cento) sobre o salário-de-contribuição, bem como de alíquota do seguro de acidente do trabalho (SAT), específicas às instituições financeiras, no período de janeiro de 1992 a dezembro de 1997. Cabe frisar que o Banco não recolheu as novas alíquotas à época por força de decisão judicial transitada em julgado em seu favor. Em razão da aplicação do enunciado da Súmula Vinculante n° 8, do Supremo Tribunal Federal, em recursos aviados pelo Banco e acolhidos pelo Conselho Administrativo de Recursos Fiscais e pelo Superior Tribunal de Justiça, grande parte do débito foi afastada com base na tese da decadência quinquenal, restanto período inferior a um ano para fins de discussão quanto à tese da coisa julgada, sendo, entretanto, efetivada a provisão. (**) O débito refere-se a multas aplicadas pelo FNDE em decorrência de atrasos nos recolhimentos referentes ao SalárioEducação. Ocorre que o Banco recolheu oportuna e corretamente a contribuição, utilizando-se do benefício da denúncia espontânea. Como o recurso administrativo interposto pelo BRB não prosperou, foi ajuizada a ação Anulatória de Débito Fiscal, distribuída para a 22ª Vara Federal de Brasília, sob nº 2003.34.00.043653-3, por meio da qual busca obter a declaração de total insubsistência da exigência fiscal, com a consequente desconstituição do lançamento. Vale salientar que, apesar de a probabilidade de perda ser PROVÁVEL, foi realizada provisão em 31.08.2007, no importe de R$ 1.680 (hum milhão, seiscentos e oitenta mil). Trabalhistas – as contingências referem-se basicamente a ações com pleitos relativos a horas-extras, especialmente 7ª e 8ª horas, incorporações de funções/atividades gratificadas e indenizações decorrentes de acidentes do trabalho; Cíveis – as contingências referem-se basicamente a ações relativas a indenizações por danos morais e materiais, decorrentes de roubos de cofres de aluguel e inscrição em órgãos de proteção ao crédito, além de diferenças de correção de planos econômicos sobre cadernetas de poupança; Fiscais – as contingências referem-se basicamente à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (nota 26c). c. Contingências de risco possível: Existem 187 (57 em 30/06/2010) processos de natureza cível no montante de R$ 126.025 (R$ 26.620 em 30/06/2010) promovidos contra o Banco cuja probabilidade de perda está definida como “possível” e 23 (14 em 30/06/2010) processos de natureza trabalhista com probabilidade de perda definida como “possível” no montante de R$ 6.786 (R$ 1.398 em 30/06/2010). Existem, ainda, 4 (07 em 30/06/2010) processos de natureza fiscal no montante de R$ 41.454 (R$ 79.540 em 30/06/2010) 59 com probabilidade de perda possível. Para essas ações não foram constituídas provisões, tendo em vista que as práticas contábeis adotadas no Brasil não requerem sua contabilização. Natureza Cível Trabalhista Fiscal 30/06/2011 Quant. de Valor processos 187 126.025 23 6.786 04 41.454 30/06/2010 Quant. de Valor processos 57 26.620 14 1.398 7 79.540 d. Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL Banco Múltiplo O Banco está contestando, administrativa e judicialmente, autos de infrações lavrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, por conta do não recolhimento da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, instituída pela Lei n.º 7.689/1988, respaldado em ação judicial que transitou em julgado em 18/02/1992, desobrigando-o do recolhimento da referida contribuição. O entendimento, até então, defendido pelos consultores jurídicos internos e externos do Banco, relativamente aos efeitos da coisa julgada, foi ratificado pelo Superior Tribunal de Justiça, no REsp 731250 - PE. Nessa esteira, as teses esposadas na ação Anulatória ajuizada pelo BRB, sob n.º 2006.34.00.001140-3, em trâmite na 6ª Vara Federal de Brasília, visa anular as exações da Receita. Importante registrar que, no bojo do Agravo de Instrumento n.º 2005.01.00.072657-1, interposto nos autos da ação Cautelar n.º 2005.34.00.000.370-0, o Desembargador do Tribunal Regional Federal da 1ª Região proferiu decisão concedendo a liminar pleiteada pelo BRB para suspender a exigibilidade dos débitos, em 15/12/2005, mediante caução de títulos, reconhecendo os seguintes fundamentos e alegações sustentados pelo Banco: a) afronta ao princípio constitucional da coisa julgada; b) cobrança de crédito tributário alcançado pela decadência e prescrição; c) cobrança de crédito tributário sem o correspondente fato gerador; e, d) cobrança de sanções administrativas tributárias (obrigações acessórias) sem a existência da correspondente obrigação principal (CSLL propriamente dita). Esta decisão restou confirmada, à unanimidade, pela Oitava Turma do TRF da 1ª Região, em acórdão publicado em 19/12/2008, que transitou em julgado. O processo encontra-se em fase de produção de prova pericial, para exame das diversas teses sustentadas pelo Banco. Em que pese as manifestações jurisprudenciais favoráveis, o Banco mantém a provisão constituída no montante aproximado de R$ 220 milhões (R$ 161.976 em 30/06/2010), a qual é suficiente para a cobertura de eventuais perdas. Controladas - BRB CFI e BRB DTVM A BRB-DTVM e a BRB-CFI discutem judicialmente a Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido-CSLL, por meio da Ação Ordinária n.º 1998.34.00.000054-7, em trâmite na 22ª Vara Federal da Seção Judiciária de Brasília, na qual postulam a ilegalidade e a inconstitucionalidade da exigência da CSLL de pessoas jurídicas que não são empregadoras, consoante melhor interpretação do art. 4º da Lei n.º 7.689/1988, bem como dos arts. 110 do CTN e 195, inciso I, da CF/1988. Desde então os recolhimentos mensais da contribuição passaram a ser depositados em juízo, com regular provisionamento. Todavia, a Administração de ambas as empresas optou por aderir ao programa de benefício fiscal instituído pela Lei n.º 11.941/2009, regulamentado pela Portaria Conjunta PGFN/RFB n.º 6/2009 e alterações, posteriores, conforme Ata da Reunião Extraordinária da Diretoria Colegiada da BRB-CFI n.º 526, de 25/11/2009, e Ata da Reunião da Diretoria Colegiada da BRB-DTVM n.º 507, de 26/11/2009, relativamente à demanda da CSLL. Foi protocolado no processo judicial, em 27/11/2009, petição para que os depósitos sejam convertidos em pagamento definitivo ou em rendas da União, após homologação dos valores pela Secretaria da Receita Federal, bem como requerimento para o levantamento do saldo remanescente em favor das autoras, no termos do art. 32 da Portaria Conjunta PGFN/RFB n.º 6, de 22/07/2009. A decisão homologatória da adesão ao REFIS, pelo TRF, determinou a baixa dos autos para ajuste dos valores pelo Juízo de 1ª instância. e. Autuações referente ao INSS O Banco recebeu, em dezembro de 2001, quatro autuações do INSS - Instituto Nacional do Seguro Social (NFLD’s n.º 35.360.580-8 - R$ 48.908; n.º 35.360.575-1 - R$ 1.202; n.º 35.360.577-8 - R$ 60 2.831 e n.º 35.360.579-4 - R$ 3.614). A primeira refere-se à majoração de alíquotas. As demais, ao não-recolhimento da contribuição patronal incidente sobre os valores pagos a título de participações nos lucros e resultados e sobre pagamento de abono salarial definido em acordo coletivo. Em relação ao débito exigido por meio da NFLD n.º 35.360.580-8, por força da aplicação do enunciado da Súmula Vinculante n.° 8, do Supremo Tribunal Federal, em recursos aviados pelo Banco e acolhidos pelo Conselho Administrativo de Recursos Fiscais e pelo Superior Tribunal de Justiça, grande parte do débito foi afastada com base na tese da decadência quinquenal, restando período inferior a um ano para fins de discussão quanto à tese da coisa julgada, sendo, entretanto, efetivada a provisão, no montante total de R$ 24.000, em estrita observância ao princípio do conservadorismo. No que tange às demais NFLD's, que somavam de principal R$ 7.647, os recursos foram julgados parcialmente procedentes em favor do Banco pelo Conselho de Recursos da Previdência Social (CRPS), com redução significativa do débito, remanescendo em 02/2006 o valor de R$6.102. A parte remanescente encontra-se em discussão na esfera judicial, visto que as teses defendidas pelo Banco estão em consonância com a legislação e a jurisprudência consolidada no âmbito dos tribunais superiores, notadamente o STJ e o TST. O débito total é objeto de execução fiscal ajuizada pelo INSS, que tramita na 19ª Vara Federal sob n.º 2004.34.00.022890-1, com valor da causa de R$ 11.276, sendo interpostos os competentes embargos, de n.° 2006.34.00.012233-3. São favoráveis as possibilidades de reversão pelo Banco, diante da grandeza das teses defendidas pelo Banco, em consonância com a legislação e a jurisprudência. O Banco recebeu ainda, em dezembro de 2007, três autuações da Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB (NFLD n.º 37.135.117-0, NFLD n.º 37.135.116-2 e AI n.º 37.135.118-9) no valor total de cerca de R$ 37.513, abrangendo o período de maio/2003 a abril/2007. As autuações foram devidamente impugnadas junto à Secretaria da Receita Federal do Brasil. A primeira (NFLD n° 37.135.117-0), no valor nominal de R$ 34.851, refere-se às contribuições previdenciárias patronal (INSS) supostamente devidas sobre a participação nos lucros e resultados pagos aos empregados do Banco. Em estrita observância ao princípio do conservadorismo, foi realizada em relação a esta NFLD, em 2010, provisão no importe de R$ 17.000, calcada no fundamento de que no máximo a tributação incide sobre os pagamentos que não guardam, entre si, pelo menos seis meses (REsp 496.949-PR). A segunda (NFLD n.º 37.135.116-2) refere-se às contribuições previdenciárias (INSS) supostamente devidas sobre comissões nas vendas de cartões de crédito e seguros. A terceira (AI n.º 37.135.118-9) diz respeito à não inclusão de tais contribuições na Guia de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social - GFIP. f. PIS – Emendas Constitucionais n. 1/94 e 10/96 Tais Emendas trouxeram nova sistemática de cálculo do PIS devido pelas instituições financeiras, na medida em que criou uma incidência especial destinada ao financiamento do Fundo Social de Emergência (1994 e 1995) e do Fundo de Estabilização Econômica (1996 e 1997). Na proposição da incidência especial o legislador constituinte definiu, inequivocamente, tanto a base de cálculo própria quanto a alíquota aplicável ao PIS devido pelas instituições financeiras, nos termos das disposições transcritas acima. Pelos dispositivos acima transcritos, a base de cálculo da incidência especial do PIS seria idêntica àquela definida na legislação do Imposto de Renda e proventos de qualquer natureza, a qual não incluía as rendas decorrentes de receitas financeiras. Posteriormente a União baixou a Medida Provisória n.º 517/94, a qual alargou a base de cálculo do PIS/PASEP para incluir na sua base de cálculo as receitas financeiras, em total descompasso com os arts. 72 e 73 do ADCT e com a legislação que define a base de cálculo do Imposto sobre a Renda e proventos de qualquer natureza. A par dessa inconstitucionalidade, em 18/06/1996 o BRB e a BRB CFI ingressaram com uma Ação Ordinária contra a União, ocasião em que postulou o direito de continuar a recolher o PIS com base na legislação do Imposto de Renda, na forma definida no inciso V do art. 72 do ADCT, com redação estabelecida pela ECR n.º 01/94 e pela EC n.º 10/96, ao argumento de inconstitucionalidade da 61 Medida Provisória nº 517/94. Apesar do êxito do Banco em primeira instância, o TRF da 1ª Região reformou a sentença, não sendo os demais recursos interpostos providos, pelo que ocorreu o trânsito em julgado. Durante a tramitação do processo e na vigência dos fundos acima referidos, o Banco efetuou mensalmente o depósito judicial do valor do PIS calculado com base na MP questionada, mas não constituiu a respectiva provisão. Entretanto, diante do trânsito em julgado da decisão, foi constituída provisão em 2010 para fazer frente à obrigação, no montante de R$9.610 (nove milhões e seiscentos e dez mil reais): (a) R$7.890 em nome do BRB; e, (b) R$1.720 em nome da BRB CFI. g. PIS – REPIQUE O processo n.º 14033.003573/2008-88 refere-se a não homologação de DCOMP's, cujo crédito originou-se de pagamento a maior de PIS oriundo de decisão judicial no processo n.º 1996.34.00.18578-9 (Pis-Repique), uma vez que o Fisco considerou-o insuficiente para quitação dos débitos compensados. A Manifestação de Inconformidade ao Despacho Decisório foi apresentada em 21.05.2009, abrangendo tanto questões de direito (abrangência da decisão judicial transitada em julgado), quanto de erros na metodologia de cálculo. Ademais, ainda há discussão judicial sobre o assunto no Mandado de Segurança n.° 2007.34.00.030802-2 e Ação Anulatória n.º 55935.93.2010.4.013400. No caso do Mandado de Segurança, a probabilidade de perda é PROVÁVEL, principalmente no que se refere ao teor da decisão judicial, sendo efetivada provisão, em 2010, no importe de R$9.072. h. Provisão Regius Nos autos do processo n.° 2002.34.00.028196-9, a AFABRB - Associação dos Funcionários Aposentados do BRB questiona a validade de ato expedido pela Secretaria de Previdência Complementar - SPC, que aprovou a alteração regulamentar da REGIUS, incluindo em seu Regulamento dispositivo que autorizava a suspensão das contribuições dos participantes ativos e inativos, bem como dos patrocinadores no período de 01.02.97 a 31.12.97, constando do polo passivo o BRB, a Regius e a União. Especificamente, o ato impugnado tornou-se público por meio do Ofício n.° 116 SPC/CGOF/COJ, de 04.03.97, que autorizou a inclusão do art. 60, com o teor acima retratado, ao Regulamento da REGIUS diante do superávit financeiro no exercício de 1996, fato inconteste nos autos, inclusive, comprovado por perícia. Por sua vez, os requeridos - BRB, Regius e União - apresentaram várias teses de defesa, contrapondo-se fundamentadamente aos pedidos da inicial, suscitando também algumas preliminares, como a prescrição, a ilegitimidade passiva e o litisconsórcio necessário. Nesse ponto, importante destacar que todas as defesas se reportaram ao fato de que não houve prejuízo às reservas da REGIUS, nem tampouco aos próprios beneficiários e que inexistia qualquer vedação legal incidente sobre o novel dispositivo regulamentar. Inclusive, a perícia judicial realizada concluiu no sentido de que inexistiu qualquer prejuízo à REGIUS. Ocorre que, não obstante a perícia contrária à postulação dos autos, o magistrado de primeiro grau, sem sequer levá-la em consideração, no mérito, afastando as preliminares levantadas, julgou “procedente o pedido, para condenar a União, em relação às contribuições dos participantes, e o Banco de Brasília, em relação às suas contribuições, a ressarcirem a Regius - Sociedade Civil de Previdência Privada, pelas contribuições não vertidas por essas categorias de contribuintes no período de fevereiro a dezembro de 1997”. Diante de tal situação, em que pese a relevância das teses jurídicas defendidas pelo BRB mas levando-se em consideração a condenação sofrida em primeira instância, o Banco optou em constituir, em 2010, provisão no montante de R$ 29.400. 62 Nota 27 Compromissos e garantias a) O Banco possui compromissos com garantias prestadas no valor de R$ 8.239 (R$ 17.582 em 30/06/2010), os quais estão relacionadas com operações de crédito de órgãos oficiais, consórcio e cessões de crédito, tendo como contra garantia hipotecas e vinculação de receitas orçamentárias, avais, alienação fiduciária e títulos públicos do Tesouro Nacional. b) Seguros - O Banco possui seguros em montante suficiente para cobrir eventuais perdas. Nota 28 Benefícios a empregados • Plano de previdência complementar O BRB - Banco de Brasília S.A. é um dos patrocinadores da REGIUS - Sociedade Civil de Previdência Privada, pessoa jurídica sem fins lucrativos que tem por finalidade complementar benefícios previdenciais aos seus participantes, nas seguintes modalidades: Plano de benefícios previdenciais estruturado na modalidade de benefício definido, custeado por contribuições dos participantes ativos que estão divididos entre: 3% até 50% do teto do salário de contribuição do Regime Geral da Previdência Social (RGPS), 5% do que exceder de 50% a 100% do teto, e 12% do que exceder a 100% do teto, e assistidos de 15% sobre os benefícios, e pela patrocinadora, paritariamente. Plano 3 Plano de benefícios previdenciais estruturado na modalidade de contribuição definida para os benefícios programados e na modalidade benefício definido para os benefícios de risco. Esse plano prevê contribuições flexíveis do participante, e a contribuição da patrocinadora poderá variar entre 6% a 8% sobre o salário de participação de cada participante ativo. Para custeio da REGIUS, o BRB contribuiu no semestre com R$ 9.455 (R$ 8.251 em 30/06/2010) correspondente a contribuições mensais determinadas por cálculos atuariais. A Deliberação CVM n.º 600/2009 aprovou e tornou obrigatória, para as companhias abertas, a adoção do pronunciamento sobre a contabilização dos benefícios a empregados, elaborado pelo IBRACON – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil, com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). • Plano de saúde O BRB é o principal patrocinador do Plano de Saúde utilizado pelos seus empregados (participantes ativos e seus dependentes), administrado pela BRB SAÚDE-Caixa de Assistência, cujo objetivo é a instituição e manutenção de planos de saúde e programas de assistência à saúde e campanhas de prevenção de doenças, a promoção do bem-estar de seus beneficiários, diretamente ou por meio de convênios. c) Efeito das alterações introduzidas pelo Pronunciamento CPC 33 no cálculo do passivo de benefícios pós-emprego do BRB As novas regras estabelecidas pelo CPC 33 apresentam de forma mais detalhada os procedimentos a serem adotados para a mensuração da obrigação atuarial, do valor justo dos ativos do plano e do passivo/ativo atuarial a ser reconhecido pela empresa em seu balanço, bem como as premissas atuariais que podem ser utilizadas, em especial as premissas relacionadas com o cálculo do passivo de benefício de plano de saúde. Todavia, em relação as cálculos elaborados na avaliação de benefícios pós-emprego do BRB, essas modificações não implicaram em alterações substanciais no valor do passivo/ativo atuarial, exceto pela regra de transição, que determina o completo reconhecimento das perdas e ganhos atuariais acumulados no momento da implantação do pronunciamento. O BRB não possui responsabilidade em relação ao benefício pós-emprego do plano de saúde. Nota 29 Outras informações a) Seguros - O Banco possui seguros em montante suficiente para cobrir eventuais perdas. 63 b) Participação nos lucros - O Banco destinou aos empregados e diretores o valor de R$ 12.052 (R$ 14.679 em 30/06/2010) a título de participação no lucro (PLR). Essa participação foi apurada com a aplicação do percentual de 13% sobre o lucro líquido ajustado no primeiro semestre de 2011; e 15% para o primeiro semestre de 2010, conforme Acordo Coletivo de Trabalho, na forma da Lei n.º 10.101, de 19/12/2000. c) O Banco mantém por meio da sua Controlada, a BRB Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A., participação no fundo de investimento em participações BRB–CORUMBÁ, no valor de R$ 52.332, registrado em 16/03/2005. O Fundo foi constituído em 10 de dezembro de 2004, com início das operações em 29 de abril de 2005. O prazo de duração do Fundo é de 15 (quinze) anos, contados a partir do início de suas operações, data da primeira subscrição de cotas, podendo ser prorrogado se proposto pelo Comitê de Investimentos e aprovado pela Assembléia Geral. d) Aporte Capital – BRB Financeira - Em 14 de julho de 2011, a Assembléia Geral Extraordinária aprovou aumento de capital, em moeda corrente, no montante de R$ 58.295, realizado pelo Acionista Controlador, o BRB Banco de Brasília S.A., mediante subscrição de 320 ações, sem valor nominal, divididas em 160 ações ordinárias nominativas com direito a voto e 160 ações preferenciais nominativas sem direito a voto. O referido aumento de capital foi aprovado pelo Banco Central do Brasil, em 22 de julho de 2011, e totalmente integralizado na mesma data. e) As demonstrações financeiras do conglomerado BRB do 1° semestre de 2010 foram apresentadas com efeito retrospectivo em razão da consolidação da coligada Cartão BRB em atendimento a CVM 581/09 DFs intermediárias e também CVM 595/09 Apresentação das DFs. 64 DIRETORES EDMILSON GAMA DA SILVA (Presidência) ALAIR JOSÉ MARTINS VARGAS FABIANO PEREIRA CÔRTES GUILHERME FERNANDO SCANDELAI JORGE LUIZ GOUVÊA JOSÉ FLÁVIO RABELO ADRIANO LEANE CARDOSO MUNDIM CONSELHO FISCAL JOÃO OTÁVIO PEREIRA MARQUES LUIZ CARLOS ALVAREZ JOSÉ WALDSON DE OLIVEIRA CAMPOS MARCELO CONTREIRAS DE ALMEIDA DOURADO RENATO VALÉRIO DOS SANTOS TÉRCIO MARCUS DE SOUZA CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO VALDIR MOYSÉS SIMÃO (Presidente) EDMILSON GAMA DA SILVA DIRCE DOS SANTOS VARANDAS JULIO CÉSAR MOREIRA BARBOSA EVILÁSIO DA SILVA SALVADOR PAULO CÉSAR ZUMPANO COMITÊ DE AUDITORIA JOSÉ ARTHUR ESCODRO (Presidente) ARYOSVALDO JOSÉ DE SALES MARCUS PEREIRA AUCÉLIO SUPERINTENDÊNCIA DE CONTABILIDADE GERAL ADÃO ALVES DOS PASSOS Contador CRC/DF N.º 007730/O-9 CPF 248.865.721-20 ________________________ __________________________ ____________________________ EDMILSON GAMA DA SILVA Diretor-Presidente LEANE CARDOSO MUNDIM Diretora de Crédito __________________________ ____________________________ ALAIR JOSÉ MARTINS VARGAS Diretor de Atendimento e Distribuição ____________________________ FABIANO PEREIRA CÔRTES Diretor de Tecnologia JOSÉ FLÁVIO RABELO ADRIANO Diretor de Desenvolvimento e Governo JORGE LUIZ GOUVÊA Diretor de Controle ____________________________ TÉRCIO MARCUS DE SOUZA Diretor de Gestão de Pessoas e Administração ______________________________ ___________________________ GUILHERME FERNANDO SCANDELAI ADÃO ALVES DOS PASSOS Diretor Financeiro Contador CRC-DF N.º 007730/O-9 CPF: 248.865.721-20 65 Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações contábeis individuais e consolidadas Ao Conselho de Administração, aos Acionistas e aos Administradores do Banco de Brasília S.A. Brasília - DF Examinamos as demonstrações contábeis individuais e consolidadas do Banco de Brasília S.A. identificadas como BRB Múltiplo e BRB - Consolidado, que compreendem o balanço patrimonial em 30 de junho de 2011 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e as demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações contábeis A Administração do Banco de Brasília S.A. é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis do Banco de Brasília S.A. para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos do Banco de Brasília S.A. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. 66 Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião Em nossa opinião, as demonstrações contábeis individuais e consolidadas acima referidas representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Banco de Brasília S.A. em 30 de junho de 2011, o desempenho de suas operações e o seu fluxo de caixa para o semestre findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Ênfases Chamamos a atenção para a Nota Explicativa nº 7, que evidencia a existência de créditos com o Fundo de Compensação de Variações Salariais (FCVS), relacionados a financiamentos habitacionais, no montante de R$ 185.462 mil, em 30 de junho de 2011, líquidos de provisão para perdas. A provisão consignada nas Informações Financeiras Trimestrais em 30 de junho de 2011, no montante de R$ 44.060 mil, foi estimada pela Administração com base em estudo, que estabelece uma estimativa de perdas prováveis decorrente da comprovação da não conformidade dos contratos com as normas e os procedimentos estabelecidos pela regulamentação vigente do Fundo. A realização e a valorização desses créditos quando da conversão para Títulos e Valores Mobiliários (CVS) estão condicionadas à aderência ao conjunto de normas e procedimentos estabelecidos nessa regulamentação. Nossa opinião não contém ressalva relacionada a esse assunto. Outros assuntos Valores correspondentes ao semestre anterior Em 4 de abril de 2011 a BDO Auditores Independentes, entidade legal estabelecida no Brasil e que detinha por contrato o uso da marca internacional BDO, passou a integrar a rede KPMG de sociedades profissionais de prestação de serviços com a nova denominação social de KPMG Auditores Associados. A BDO Auditores Independentes, enquanto ainda detinha o direito de uso da marca BDO, auditou as demonstrações contábeis correspondentes ao semestre findo em 30 de junho de 2010, cujo relatório datado de 10 de agosto de 2011 foi emitido com modificação em nossa conclusão em relação aos seguintes assuntos: (i) processos em andamento, à época, relacionados ao aprimoramento dos critérios de reconhecimento das contingências passivas; e (ii) processo de revisão, à época, dos procedimentos operacionais de apuração de encargos financeiros relativos aos contratos de financiamento concedidos no âmbito do Sistema Financeiro de Habitação, ambos concluídos no decorrer do exercício findo em 31 de dezembro de 2010 e ênfases em relação à: (i) mesma ênfase mencionada neste relatório em relação aos direitos creditórios do FCVS; e (ii) concentração das operações de crédito da controlada direta BRB – Crédito, Financiamento e Investimento S.A., que para o semestre findo em 30 de junho de 2011 apresentou evolução quanto à sua diversificação. Conforme mencionado na Nota Explicativa nº 12, a controlada Cartão BRB S.A. efetuou ajustes retrospectivos decorrentes da retificação de erros. Assim, as demonstrações contábeis do Banco de Brasília S.A. referentes ao semestre findo em 30 de junho de 2010 foram retificadas, conforme previsto na Deliberação nº 592/09, Políticas Contábeis, Mudanças de Estimativas e Retificação de Erro da CVM - Comissão de Valores Mobiliários. Demonstração do valor adicionado Examinamos, também, a demonstração do valor adicionado (DVA) para o semestre findo em 30 de junho de 2011, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas. Essa demonstração foi submetida aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, está adequadamente apresentada, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Brasília, 23 de agosto de 2011 KPMG Auditores Associados (nova denominação social da BDO Auditores Independentes) CRC SP-013439/O-6 F-DF Marcelo Faria Pereira Contador CRC RJ-077911/O-2 S-DF 67 RESUMO DO RELATÓRIO DE ATIVIDADES DO COMITÊ DE AUDITORIA DO BRB-BANCO DE BRASÍLIA S.A. E EMPRESAS CONTROLADAS 1. Conforme disposto no Estatuto, o Comitê de Auditoria do BRB – Banco de Brasília S.A. e Empresas Controladas tem supervisão sobre todo o Consolidado Econômico Financeiro BRB que é composto, além do BRB – Banco de Brasília S.A., pelas seguintes empresas: BRB - Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A., BRB – Crédito, Financiamento e Investimento S.A, Cartão BRB S.A., Corretora de Seguros S.A. e BSB Administradora de Ativos S.A. De acordo com o estabelecido no Regimento do Comitê de Auditoria do BRB – Banco de Brasília S.A. e suas empresas controladas, este tem como atribuição estabelecer as regras operacionais para seu próprio funcionamento, revisar previamente à publicação as demonstrações contábeis semestrais, os relatórios da administração, avaliar a efetividade das auditorias independente e interna, o cumprimento pelas administrações das empresas das recomendações feitas pelos auditores independentes ou internos, estabelecer e divulgar procedimentos a respeito de informações quando necessário, recomendar às Diretorias a correção ou aprimoramento de políticas, práticas e procedimentos. As análises do Comitê baseiam-se nas informações recebidas das Administrações, dos auditores independentes, dos auditores internos, dos responsáveis pelo gerenciamento de riscos e de controles internos e, ainda, nas suas próprias convicções decorrentes de observação direta e de diligências que realiza. 2. O Comitê reuniu-se, ordinária e extraordinariamente, dezessete vezes no período de março de 2011 a agosto de 2011. Nesses encontros foram analisados diversos assuntos em cumprimento às suas atribuições, cujas atas e respectivos documentos analisados encontram-se arquivados na sede do BRB – Banco de Brasília S.A., concluindo-se tal período com a análise das demonstrações contábeis da data-base de 30.06.2011, assim como examinados e aprovados o Relatório do Comitê de Auditoria e, este resumo, todos relativos às atividades desenvolvidas até esta data. 3. Foram analisados e discutidos com as Administrações de todas as empresas do Consolidado Econômico Financeiro BRB aspectos relacionados aos controles de riscos, de crédito, liquidez, operacional e de mercado, além das exigências do Acordo de Capitais - Basiléia II e os reflexos na implementação, no futuro próximo, das exigências do Acordo de Basiléia III. 4. O Comitê tem acompanhado, também, os esforços das Administrações das empresas do Consolidado Econômico Financeiro BRB com o aprimoramento e desenvolvimento de modelos de gestão de riscos, das boas práticas de governança e do compromisso com a transparência de seus atos de gestão. 5. O Comitê de Auditoria, com base nos dados e informações de seu conhecimento, avalia como positivas as ações que vêm sendo implementadas com vistas a garantir efetividade dos sistemas de controle interno e de gerenciamento de riscos do Consolidado Econômico Financeiro BRB. Considera, ainda, que os procedimentos destinados a avaliar e monitorar os riscos legais estão definidos e continuam sendo praticados de acordo com a legislação e as orientações das Administrações. 6. O Comitê, com base nas informações recebidas das Administrações, da Auditoria Interna e da área de Gestão de Riscos, conclui que não foram apontadas falhas relevantes no cumprimento da legislação, da regulamentação e das normas internas que possam colocar em risco a continuidade das empresas do Conglomerado, avaliando como satisfatórios os trabalhos desenvolvidos pelos departamentos, os quais foram realizados com independência. 7. O Comitê mantém com os auditores externos um canal regular de comunicação para ampla discussão dos resultados de seus trabalhos e de aspectos contábeis relevantes, propiciando aos seus membros convicção acerca da integridade das demonstrações contábeis e relatórios financeiros, avaliando como satisfatórios os trabalhos por eles desenvolvidos, com independência. 8. O Comitê analisou as demonstrações contábeis ora publicadas e os respectivos procedimentos de elaboração, tendo-as discutido com as Administrações e com os Auditores Independentes a sua adequação às práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. 9. Ao longo do período, o Comitê efetuou recomendações às Administrações as quais constam das atas das respectivas reuniões, todas arquivadas na sede do BRB – Banco de Brasília S.A. 10. Ao final, o Comitê de Auditoria, ponderadas devidamente suas responsabilidades e as limitações naturais decorrentes do escopo da sua atuação, recomenda a aprovação pelo Conselho de Administração das demonstrações contábeis consolidadas do BRB – Banco de Brasília S.A., para a data-base de 30.06.2011. Brasília, 24 de agosto de 2011. Aryosvaldo José de Sales - José Arthur Escodro - Marcus Pereira Aucélio Comitê de Auditoria 68 PARECER DO CONSELHO FISCAL O Conselho Fiscal do BRB – Banco de Brasília S.A., consoante Artigo 39 do Estatuto Social da Empresa, combinado com o Artigo 163, Incisos VI e VII da Lei nº 6.404/76, no exercício de suas atribuições legais, examinou o balanço patrimonial e as respectivas demonstrações de resultado, das mutações do patrimônio líquido e do fluxo de caixa que o acompanham, as notas explicativas e o Relatório da Administração, referentes ao semestre findo em 30 de junho de 2011. Os membros do Conselho, à vista dos documentos apresentados pela Empresa, da análise procedida em reuniões ocorridas mensalmente, do Relatório de Atividades do Comitê de Auditoria, e com base no Relatório dos Auditores Independentes, opinam no sentido de que o Relatório da Administração, o Balanço Patrimonial e demais Demonstrações Financeiras refletem adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Empresa, estando de acordo com as práticas contábeis previstas na legislação societária. Em relação ao que dispõem os Artigos 146 e 147, da Resolução nº 38, de 30 de outubro de 1990, do Tribunal de Contas do Distrito Federal, o Conselho Fiscal esclarece que, até 30-06-2011, com base nos documentos apresentados pelo Banco, não era de seu conhecimento a existência de pendências em nome dos atuais administradores, sendo de normalidade suas situações perante os cofres da Instituição. Brasília, 24 de agosto de 2011. LUIZ CARLOS ALVAREZ Presidente JOÃO OTÁVIO PEREIRA MARQUES Conselheiro MARCELO CONTREIRAS DE A. DOURADO Conselheiro JOSÉ WALDSON DE OLIVEIRA CAMPOS Conselheiro RENATO VALÉRIO DOS SANTOS Conselheiro 69 MANIFESTAÇÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO O Conselho de Administração do BRB-Banco de Brasília S.A., em sua 457ª Reunião Ordinária, realizada em 24-08-2011, examinou o Relatório da Administração e as Contas da Diretoria referentes ao semestre findo em 30-06-2011 e decidiu, tomando por base a recomendação do Comitê de Auditoria do BRB e o Parecer da KPMG Auditores Associados, encaminhar a matéria à Assembleia Geral de Acionistas, com parecer favorável a sua aprovação, em conformidade com o Artigo 142, Inciso V, da Lei 6.404, de 15-12-1976, e com o Artigo 26, Inciso VI, do Estatuto Social do Banco. Brasília-DF, 24 de agosto de 2011. VALDIR MOYSÉS SIMÃO Presidente DIRCE DOS SANTOS VARANDAS Conselheira EDMILSON GAMA DA SILVA Conselheiro EVILÁSIO DA SILVA SALVADOR Conselheiro JULIO CÉSAR MOREIRA BARBOSA Conselheiro PAULO CÉSAR ZUMPANO Conselheiro 70