CENTRO DE ESTUDOS DE PESSOAL E
FORTE DUQUE DE CAXIAS
CURSO DE AUXILIAR DE ENSINO
PROJETO
SUBSEÇÃO DE MEIOS AUXILIARES
MAPEAMENTO DA ROTINA:
ADMINISTRAR A UTILIZAÇÃO DO AUDITÓRIO E DAS SALAS DE AULA DA
DIVISÃO DE ENSINO
GRUPO 8
1º Sgt MARCOS DA SILVA GODOI
1º Sgt MOISÉS CRISTIANO BENITES KISIEL
1º Sgt GLEDESON EDUARDO CARVALHO E SILVA
2º Sgt GERALDO CÉZAR DOS REIS
PROFESSOR ORIENTADOR
Ten Cel FABIAN COSTA RODRIGUES
2012
RIO DE JANEIRO - RJ
SUMÁRIO
1. Introdução....................................................................................................................
2
2. Desenvolvimento
2.1 Estrutura organizacional e finalidade do CEP/FDC.........................................
3
2.2 Estrutura e finalidade da Divisão de Ensino......................................................
3
2.3 Finalidade da Subseção de Meios Auxiliares...................................................... 4
2.4 Estrutura de pessoal e material da Subseção de Meios Auxiliares................... 5
2.5 Principal rotina da Subseção de Meios Auxiliares............................................. 7
2.6 Mapeamento da principal rotina.........................................................................
7
2.7 Fluxograma para solicitação do auditório ou salas de aula..............................
8
2.8 Oportunidades de inovação e melhoria..............................................................
8
3. Conclusão.....................................................................................................................
10
4. Referências Bibliográficas........................................................................................... 11
5. Anexo:
- Formulário de solicitação de uso de instalações e Termo de Responsabilidade
1
1. Introdução
Este projeto interdisciplinar desenvolvido durante o Curso de Especialização de Auxiliar
de Ensino (CAE), realizado no Centro de Estudos de Pessoal e Forte Duque de Caxias
(CEP/FDC), teve por objetivo geral identificar os diferentes tipos de organizações da Divisão
de Ensino do CEP/FDC, explorando o conhecimento teórico adquirido com as disciplinas do
CAE.
O objetivo particular deste trabalho é identificar as atribuições da Subseção de Meios
Auxiliares da Divisão de Ensino do CEP/FDC e o objetivo específico de estudar a rotina
sobre como administrar a utilização do auditório e das salas de aula, considerada neste
trabalho sua principal atribuição, bem como de apresentar as oportunidades de inovação e
melhorias, a fim de solucionar os problemas e óbices identificados no setor.
Inicialmente apresentaremos a estrutura organizacional do Centro de Estudos de Pessoal e
Forte Duque de Caxias, a seguir a estrutura da Divisão de Ensino, a fim de situar a Subseção
de Meios Auxiliares nessa particular estrutura organizacional. Posteriormente elencaremos
suas atribuições e encargos, apresentando sugestões para melhoraria dos resultados de cada
tarefa. Finalizaremos com o programa operacional padrão e mapeamento da rotina mais
relevante com a identificação de problemas, óbices e oportunidades de melhoria.
Este trabalho centra suas análises numa perspectiva funcional e prática, utilizando
referências da legislação em vigor no Exército Brasileiro, as disciplinas do Curso de Auxiliar
de Ensino, as orientações do corpo docente do CEP/FDC, bem como as experiências dos
integrantes deste grupo, adquiridas no curso de suas carreiras. Dentre as quais podemos
destacar as funções de instrutor da Escola de Sargentos das Armas, Colégio Militar de Santa
Maria, Centro de Instrução de Guerra na Selva e Escola de Aperfeiçoamento de Sargentos,
que possibilitaram a observação dos estabelecimentos de ensino no assistencial, na formação,
no aperfeiçoamento e na especialização.
2
2. Desenvolvimento
2.1 Estrutura organizacional e finalidade do CEP/FDC
O CEP/FDC é uma Instituição de Ensino Superior (IES) do Exército Brasileiro,
diretamente subordinado ao Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx), com
a missão de :
– especializar recursos humanos para o desempenho de funções técnicas e de
assessoramento aos sistemas de ensino, de comunicação social e de operações psicológicas do
Exército;
– especializar recursos humanos, no nível stricto sensu, mestrado, em Educação
Militar;
– capacitar recursos humanos em idiomas;
– realizar a avaliação psicológica para missões de paz e cursos;
– realizar pesquisas nas áreas de pessoal, da educação, da psicologia, da comunicação
social e em outras áreas de interesse do Exército no campo das ciências humanas, aplicandoas às ciências militares; e
– preservar o patrimônio e os valores históricos e culturais do Forte Duque de Caxias,
bem como a área de proteção ambiental sob sua responsabilidade.
Para cumprir sua finalidade institucional o CEP/FDC possui a seguinte estrutura
organizacional, a qual está estabelecida em seu Regulamento (R-18).
3
2.2 Estrutura e finalidade da Divisão de Ensino
À Divisão de Ensino, composta pela estrutura organizacional abaixo discriminada,
compete:
– assessorar o Diretor de Ensino em todos os assuntos referentes ao ensino e à
aprendizagem, assegurando a execução das decisões tomadas e realizando o controle dos
resultados obtidos;
– coordenar as atividades de ensino do Centro, acompanhar o seu desenvolvimento e
propor as medidas e alterações necessárias para o seu aperfeiçoamento;
– desenvolver as atividades de supervisão escolar para os cursos e estágios do
CEP/FDC; e
– acompanhar o desempenho dos alunos e realizar a orientação educacional ou
profissional dos mesmos.
Div Ens
SEAD
SAl
SSCP
SSCRC
Sect
SSIE
SSPE
SSCIV
SSMA
SS Pla
SCoordCur
SPsicoPdg
SSCS
SSOP
SI
SSAA
SSSE
2.3 Finalidade da Subseção de Meios Auxiliares
A Subseção de Meios Auxiliares (SSMA), objetivo particular deste projeto, está
subordinada a Seção de Alunos e tem suas atribuições prescritas no Art 17, do Regimento
Interno do Centro de Estudos de Pessoal (RI/R-18), a seguir elencadas:
“RI/R-18 - Art. 17. À Subseção de Meios Auxiliares compete:
I – fornecer suporte técnico às atividades de ensino realizadas e apoiadas pelo Centro, com
os serviços, meios e materiais necessários;
II – executar o controle geral do material carga da DE;
III – gerir o SISCUSTOS no âmbito da DE; e
IV – administrar a utilização do auditório e das salas de aula da DE e seus equipamentos.”
4
Julgamos oportuno destacar também, que o RI/R-18 descreve, ainda, as atribuições do
Chefe da SSMA, transcrita abaixo com a finalidade de contribuir na análise dos trabalhos sob
encargo do setor.
“RI/R-18 - Art. 86. São atribuições do Chefe da Subseção de Meios Auxiliares (SMA):
I – assessorar o chefe da Seção no que diz respeito a todas as atividades que venham a
ocorrer em áreas sob seu controle ou com meios auxiliares providos pela subseção;
II – coordenar a equipe de trabalho da subseção, escalando e controlando pessoal para as
diversas atividades que necessitem do apoio da SMA;
III – controlar o material de expediente da produção, estúdio, salas de aula e auditório;
IV – manter em condições todos os meios auxiliares de instrução permanentes a sua
disposição;
V – controlar a utilização das salas de aula e auditório, disponibilizando um Quadro de
Trabalho (QT) onde constem as atividades momentâneas e futuras, na intranet do Centro e
no celotex público da sala TC Art Falleiro;
VI – em conjunto com a Subseção de Manutenção da Seção de Tecnologia da Informação,
manter os equipamentos de tecnologia da informação das salas de aula e auditório em
perfeitas condições de funcionamento;
VII – providenciar a manutenção e modernização dos equipamentos a sua disposição;
VIII – verificar diariamente limpeza e organização das salas de aula e auditório;
IX – verificar a passagem do serviço entre os soldados de permanência à Divisão de Ensino;
X – manter um claviculário atualizado dos locais sob sua responsabilidade;
XI – confeccionar toda a documentação e manter um arquivo da subseção; e
XII – entrar em contato sempre que possível com o chefe de Seção para manter-se atualizado
em relação às atividades a serem realizadas.”
Outros encargos, não previstos no RI/R-18 ou outras normas, sob responsabilidade da
Secretaria da Divisão de Ensino, apoiados pela SSMA.
– verificar boletim da DCEM e transcrever inscritos no BI do CEP/FDC;
– confeccionar a relação de alunos matriculados para DETMil;
– publicar a matrícula e adição dos alunos;
– verificar os pontos perdidos pelos alunos – 1 para falta justificada e 3 para não justificada
por tempo de aula (9 tempos por dia) e publicar mensalmente;
– relação de arranchamento;
5
– confecção de diplomas;
– confecção de históricos;
– aditamento de conclusão de curso;
– expedientes de apresentação de aluno;
– relação de concludentes de curso para DETMil;e
– confecção e remessa das folhas de alterações dos alunos do CAE até 45 dias após
conclusão do Curso.
2.4 Estrutura de pessoal e material da Subseção de Meios Auxiliares
- Estrutura de Pessoal
2.4.1 A SSMA possui a seguinte estrutura de pessoal prevista no Quadro de Cargos do
CEP/FDC (QCP), aprovado em 31 de agosto de 2012.
“QUADRO DE CARGOS PREVISTOS
[...]
2 DIVISÃO DE ENSINO
[...]
2.4 Seção de Alunos
[...]
2.4.2 Subseção de Meios Auxiliares
Discriminação do Cargo
Ocupante
Previsto
Grad
A/Q/S
Habilitações
Chefe
2º Sgt
1
23
5000
606
000
Auxiliar
3º Sgt
1
24
5002
000
000
[...]
12 BATERIA DE COMANDO E SERVIÇOS
[...]
12.4 Seção de Apoio a Atividade Fim
12.4.1 Turma da Subseção de Meios Auxiliares (DE)
Discriminação do Cargo
Ocupante
Previsto
Grad
A/Q/S
Habilitações
Serviços Gerais
Cb
2
42
3200
79A
000
Serviços Gerais
Sd
6
44
3200
79A
000
”
6
2.4.2 A SSMA possui o seguinte efetivo distribuído.
Discriminação do Cargo
Ocupante
Existente
Grad
A/Q/S
Habilitações
Chefe
3º Sgt
1
24
5002
000
000
Serviços Gerais
Sd
4
44
3200
79A
000
Aux Informática
Svd Civil
1
-
-
-
-
2.4.3 Comparativo entre os efetivos previsto e existente
Grad
Previsto Existente
Especificação do Cargo
5000 - qualquer QMS.
606 - auxiliar de ensino (habilitação obrigatória).
5002 - qualquer QMS, exceto Saúde e Singular.
2º Sgt
1
0
3º Sgt
1
1
Cb
2
0
Sd
6
4
3200 - qualquer QMG, exceto as QMG Saúde e Singular.
79A - operador de computador (habilitação obrigatória).
Svd Civil
0
1
-
- Estrutura de Material
A SSMA coordena o emprego das seguintes instalações e materiais para o
desenvolvimento das atividades escolares no âmbito da Divisão de Ensino.
INSTALAÇÕES
DESTINAÇÃO
CAPACIDADE
Sala 01
35
Sala 02
20
Sala 03
20
Sala 04
Cursos e estágios
30
Sala 05
30
Sala 06 (1)
35
Sala 07 (1)
35
Auditório
Conferências e palestras
296
Sala 08
15
Sala 09
15
Sala 10
15
Sala 11
Sala 12
Estágio de idiomas
15
15
Laboratório de Idiomas 1
10
Laboratório de Idiomas 2
20
Laboratório de Idiomas 3
(1) Unidas, podem ser transformadas em auditório de 70 lugares.
20
7
EQUIPAMENTOS
INSTALAÇÕES
Salas 1, 2, 3 e 6
Salas 4, 5 e 7
Auditório
Salas 8 a 11
Sala 12
Subseção de Idioma
Laboratório 1
Laboratório 2
Laboratório 3
Microcomputador; Projetor de Multimídia; Quadro branco;
Televisão; Tela de projeção; e Caixas de som.
Microcomputador; Quadro branco; Televisão; e Caixas de
som.
Microcomputador; 04 (quatro) Projetores de Multimídia; 02
(duas) Telas de projeção; 02 (dois) Amplificadores; 10
(dez) Caixas de som; e Aparelho de Blue-Ray.
Quadro Branco
Microcomputador; Projetor de Multimídia; e Tela de
projeção.
Televisões; Videocassetes; e um acervo próprio de obras
literárias.
11 (onze) Microcomputadores e Gravadores; 02 (dois)
Quadros brancos.
21 (vinte e um) Microcomputadores e Gravadores; 02
(duas) Caixas de som; Smart Board; e Projetor de
multimídia.
Quadro Branco; Microcomputador; Aparelho de som; e 02
(duas) Caixas de som.
2.5 Principal rotina da Subseção de Meios Auxiliares
Após a análise das atribuições regulamentares a cargo da SSMA e do
acompanhamento de suas rotinas, procedidas por meio das visitas ao setor e entrevistas a seus
integrantes, constatamos que a sua principal rotina é administrar a utilização do auditório e
salas de aula.
Esta atividade se destaca devido sua grande quantidade de requisições realizadas pelo
público interno, pelo escalão superior e por entidades civis. Devido à atividade finalística
deste Centro, a boa execução desta atividade contribui ao bom andamento das atividades da
Divisão de Ensino e, até mesmo da Unidade, contribuindo para a projeção do CEP/FDC no
cenário educacional interno e externo.
2.6 Mapeamento da principal rotina
O procedimento operacional adotado pela SSMA para cumprir este encargo é o
seguinte:
8
Utilização do auditório e salas de aula:
1ª hipótese - Solicitação de usuário interno (CEP/FDC)
a. Verifica-se a disponibilidade da sala desejada
b. Faz-se o agendamento e informa-se ao usuário
c. No dia anterior ao evento faz-se a organização da sala conforme necessidade do
usuário e verifica-se a necessidade de operador para o evento e meios auxiliares necessários.
d. O usuário deverá zelar para que a sala e os meios permaneçam em bom estado e em
funcionamento
e. Após o evento a equipe da subseção reorganiza a sala no modelo padrão
2ª hipótese – solicitação de usuário externo
a. Remessa de documento oficial, em caso militar.
b. Solicitação, por meio do Formulário de Uso de Instalações e Termo de
Responsabilidades, realizado junto a Seção de Comunicação Social, bem como do Contrato e
Pagamento da GRU, procedido junto a Divisão Administrativa, em no caso civil;
b. Faz-se o agendamento e por meio da Seção de Com Soc, informa-se ao usuário;
c. No dia anterior ao evento faz-se a organização da sala conforme necessidade do
usuário e verifica-se a necessidade de operador para o evento e meios auxiliares necessários;
d. O usuário deverá zelar para que a sala e os meios permaneçam em bom estado e em
funcionamento;
e. Após o evento a equipe da subseção reorganiza a sala no modelo padrão;
f. Caso o evento ocorra em dia sem expediente, o oficial de dia deverá fiscalizar a
atividade e proceder a conferência das instalações ao término do evento.
9
2.7 Fluxograma para solicitação do auditório ou sala de aula
Cmt
sim
Aprovado
sim
Aprovado
Não
Comunica para
providências
Comunica para
providências
SSMA
Seção Alunos
Providencia
GRU
sim
5ª Seção
Verifica disponibilidade,
envia formulário ao
interessado e despacho
com o Cmt
Comunica ao
interessado
Comunica a
solução
Não
Interessado
Processo – Solicitação do Auditório ou sala de aula
Div Adm
Não
EncaminhaDI
Ex
EncaminhaOfí
cio
Comunica
aprovação
Comunica o
indeferimento
Comunica o
indeferimento
Pagar GRU
Pedido interno
Pedido
externo
Comunica a
Indisponibilidade
2.8 Oportunidades de inovação e melhoria
Inicialmente, abordaremos, sumariamente, sobre cada atribuição regulamentar da
SSMA a fim de possibilitar uma visão geral das rotinas realizadas no setor, e ainda, para
elucidar a identificação de possíveis problemas, dificuldades e óbices. Posteriormente,
trataremos especificamente de sua rotina destacada como principal neste projeto.
1ª Rotina – fornecer suporte técnico às atividades de ensino realizadas e apoiadas
pelo Centro, com os serviços, meios e materiais necessários.
Esta atividade é realizada com relativa dificuldade devido, principalmente, a grande
demanda de eventos, tais como: formaturas, solenidades, reuniões sociais, instrução e outros,
ao efetivo reduzido, o qual está inferior ao previsto, a falta de militares com as habilitações
10
previstas em QCP e, a necessidade de militares com outras habilitações, tais como: curso de
especialização de meios auxiliares (Cód 612), informática e operador de equipamentos
audiovisuais.
Outros fatores que prejudicam essa atividade é a manutenção imprópria dos
equipamentos e materiais, o que acarreta sensível diminuição da vida útil, tornando-se um
fator complicador na qualidade do apoio. As precárias condições de acondicionamento dos
meios, resultantes de estantes impróprias e de pouco espaço físico nas instalações da SSMA.
Como oportunidade de melhoria sugerimos o recompletamento do efetivo previsto, o que
minimizará sobremaneira esses óbices, a qualificação adequada dos militares do setor, o
conserto ou substituição, o mais breve possível, dos equipamentos indisponíveis, bem como a
disponibilidade de espaços físicos e estantes mais adequados ao acondicionamento do
material.
2ª Rotina – executar o controle geral do material carga da DE.
O controle do material carga da DE não está sendo executado, na íntegra, pela
SSMA, a qual realiza do material da SSMA, auditórios e salas de instrução e informática,
situação que demanda o limite da capacidade operacional do setor.
Na nossa análise o Regimento Interno do CEP/FDC deveria ser atualizado a fim de
especificar o controle dos demais materiais. Como oportunidade de melhoria sugerimos que a
Secretaria da Divisão de Ensino, proceda o controle dos demais materiais que não estão
sendo controlados pela SSMA, por estar mais vinculada à sua finalidade e ser dotada de
efetivo melhor capacitado a esse fim.
3ª Rotina – gerir o SISCUSTOS no âmbito da DE.
Esta atividade não está sendo executada no âmbito da SSMA, a qual não possui,
atualmente, militar preparado a cumprir satisfatoriamente esse encargo, bem como desenvolve
suas demais atividades no limite de sua capacidade operacional. Sugerimos como
oportunidade de melhoria a execução dessa rotina pela Secretaria da Divisão de Ensino, por
estar mais vinculada à sua finalidade e ser dotada de efetivo melhor capacitado a esse fim.
11
4ª Rotina – administrar a utilização do auditório e das salas de aula da DE e seus
equipamentos.
Atividade elencada como a principal rotina neste projeto, no entanto, para sua análise
julgamos pertinente citarmos que os outros encargos, acima elencados, não previstos no RI/R18, realizados com o apoio da SSMA, demandam grande esforço da SSMA, sobrecarregando
o setor.
Na apreciação desta rotina, elencada como principal, constatamos que essa atividade
está sendo realizada satisfatoriamente, o programa operacional padrão implantado na SSMA é
simples e realístico, no entanto devido à grande quantidade de apoio que demanda contínuo
emprego dos meios auxiliares de instrução, ao reduzido efetivo, 50% do previsto, a precária
manutenção e acondicionamento dos MAI, ao pouco espaço físico e a falta de meios próprios
a esse fim, bem como a falta de militares qualificados, vislumbrasse a médio prazo, a
indisponibilidade dos equipamentos e materiais dessas instalações, bem como a falência dos
sistemas informatizados, situação que não ocorre atualmente devido ao curto tempo de
emprego desses meios.
Sugerimos, como oportunidade de melhoria, o recompletamento do efetivo previsto e
nas habilitações exigidas e as julgadas necessárias, segundo este trabalho, acima descritas, que
possibilitará melhor emprego, manutenção e acondicionamento dos materiais e dos sistemas
informatizados, bem como de oportuno acompanhamento das atividades de apoio ao ensino.
Sugerimos ainda, retificar o Plano Geral de Ensino/2012, no que concerne a
quantidade total do auditório constituído pela soma das sala 6 e 7, as quais totalizam 70
lugares, diferentemente do prescrito no PGE que totaliza 140 lugares.
3. Conclusão
Este projeto objetivando identificar as rotinas da Subseção de Meios Auxiliares da Divisão
de Ensino, mapear a principal delas e apresentar as oportunidades de inovação e melhorias nas
condições de trabalho do setor, está focado principalmente na finalidade institucional e
organizacional do CEP/FDC. O diagnóstico das atividades desenvolvidas teve como base a
observação direta realizada durante visitas e entrevistas. Os principais itens apontados
envolvem aspectos do efetivo distribuído, da grande demanda de atividades, da manutenção e
acondicionamento impróprios dos meios e da qualificação de seus integrantes.
O presente estudo pautou-se ainda, em explorar o conhecimento teórico adquirido com as
disciplinas do CAE, dentre os quais se destacam:
12
- Estrutura e Funcionamento do Ensino no Exército I e II, com a aplicação de
conhecimentos relacionados à legislação de ensino no Exército, a estrutura do ensino militar,
organização de uma Divisão de Ensino e a do CEP/FDC, as atribuições de suas seções, e
outros;
- Didática, com a aplicação de conhecimentos relacionados à forma de confecção e
apresentação dos trabalhos, pesquisa e metodologia do projeto, e outros;
- Fundamentos da Educação I e II, com a aplicação de conhecimentos relacionados às
finalidades do processo educacional, fatores que influenciam a aprendizagem, o trabalho do
auxiliar de ensino, e outros; e
- Psicologia aplicada à Educação, com a aplicação de conhecimentos relacionados à
influência de fatores ambientais e atitudinais na aprendizagem e outros.
Por fim, entendemos que os objetivos propostos neste projeto foram atingidos e seu
conteúdo poderá subsidiar a Divisão de Ensino no estudo de uma possível reestruturação
organizacional, bem como para operacionalização de seus processos.
4. Referências bibliográficas
a. Constituição da República Federativa do Brasil/1988;
b. Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996, Lei de Diretrizes e Bases do Ensino Nacional;
c. Lei nº 9.786, de 8 de fevereiro de 1999, Lei do Ensino no Exército Brasileiro;
d. Decreto nº 3.182, de 23 de setembro de 1999, Regulamenta a Lei nº 9.786, de 8 de
fevereiro de 1999, que dispõe sobre o ensino no Exército Brasileiro;
f. Regulamento dos Preceitos Comuns ao Estabelecimento de Ensino do Exército (R-126);
g. Regulamento do Centro de Estudos de Pessoal e Forte Duque de Caxias (R-18);
h.Regimento Interno do Centro de Estudos de Pessoal e Forte Duque de Caxias (RI/R-18);
i. Quadro de Cargos Previstos do Centro de Estudos de Pessoal e Forte Duque de Caxias,
aprovado em 31 de agosto de 2012;
j. Plano Geral de Ensino (PGE) / 2012;
k. Perfil Profissiográfico do Curso de Auxiliar de Ensino; e
l. Plano de Disciplinas do Curso de Auxiliar de Ensino/2012.
13
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