Deutsche Gesellschaft für Technische Zusammenarbeit (GTZ) GmbH RELATÓRIO da OFICINA Estratégia de Elaboração do Plano Nacional de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca (PAN-LCD) Moderação e Relatório: Antônio Luiz G. Ferreira Jr. Recife, outubro de 2003 CONTEXTUALIZAÇÃO O Brasil é signatário da Convenção de Combate à Desertificação e, nessa condição, tem a obrigação de elaborar um Plano de Ação Nacional de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca (PAN-LCD). Cabe ao Ministério do Meio Ambiente (MMA) liderar esse processo, pois o Ponto Focal da Convenção no governo brasileiro é o Secretário de Recursos Hídricos do MMA. Para ampliar a difusão do tema no âmbito do governo federal e, ao mesmo tempo, criar compromissos em torno da elaboração e implementação do PAN foi constituído um Grupo de Trabalho Interministerial (GT), composto de representantes governamentais e não governamentais, com o objetivo de deflagrar o processo de construção do Plano brasileiro. Além da parte governamental e da sociedade civil brasileiras, a elaboração do PAN conta ainda com o apoio técnico do governo alemão, por intermédio da Agência de Cooperação Alemã GTZ. Tendo em vista a necessidade de iniciar esse processo de discussão e, paralelamente, fornecer subsídios à 1ª Reunião do GT-Interministerial, foi realizado a Oficina “Estratégia de Elaboração do PAN”, em Recife, nos dias 14 e 15 de outubro. O evento foi promovido conjuntamente pelo Ministério do Meio Ambiente/Secretaria de Recursos Hídricos, GTZ e ASA – Articulação do Semi-árido Brasileiro. A Oficina teve como objetivo a proposição de uma estratégia de elaboração do PAN para subsidiar a primeira reunião do GT-Interministerial, buscando obter ao seu final os seguintes desdobramentos: proposta de escopo e estrutura do PAN; proposta de metodologia e etapas de construção do PAN; e proposta de mecanismos de cooperação entre os atores envolvidos. Os integrantes do Seminário foram convidados nacionais com trajetória profissional ligada ao tema, abrangendo membros de governos, ONGs, universidades ou instituições de pesquisa. O evento foi composto de quatro turnos de trabalho, distribuídos conforme programação, em anexo. A metodologia adotada para a condução dos trabalhos teve como base um conjunto de perguntas relacionadas ao PAN (também em anexo), cujo objetivo foi o de nortear o desenvolvimento dos trabalhos, uma vez que o tempo foi um fator limitante. No primeiro dia houve divisão dos participantes em dois grupos de trabalho para responder ao primeiro bloco de perguntas, com posterior discussão em plenária. No segundo dia, os blocos de perguntas 2 e 3 foram respondidos em plenária, pois as questões estavam mais direcionadas a aspectos operacionais e, por isso, seria necessária a presença de todos os participantes, haja vista as particularidades de cada instituição no processo de articulação institucional, etapa extremamente importante na formulação do PAN. Além das respostas, foi montada uma matriz de atividades com a distribuição de tarefas entre os participantes, definindo-se os prazos e os respectivos responsáveis pela execução das mesmas. Além dessa matriz, foram indicados alguns encaminhamentos referentes a publicações, pesquisas necessárias e elaboração de folder. 1. RESULTADOS DO SEMINÁRIO - PROPOSTAS PARA ELABORAÇÃO DO PAN 1.1 O Prazo de Construção do PAN O horizonte de tempo para o encerramento da elaboração do PAN é junho/2004. Esse é o prazo oficial que o governo brasileiro tem para apresentá-lo ao Secretariado da Convenção de Combate à Desertificação – CCD. No início do Seminário alguns participantes manifestaram-se contra essa vinculação, pois isso implicaria em perda de qualidade do documento final na medida em que tal prazo constituiria fator limitante ao processo de participação da sociedade civil. O mecanismo encontrado para compatibilizar o prazo e a participação da sociedade civil foi o da construção do PAN em processo. Até junho/2004 seria apresentado um documentado de caráter oficial, também respaldado pela participação da sociedade, que contivesse a estrutura formal necessária para cumprir o prazo da CCD. O aprofundamento do PAN em termos de definição de programas, ações, desdobramento em projetos e atribuição de responsabilidade se daria com intensa participação da sociedade, não havendo, nesse Seminário a definição de prazo para se chegar na versão final. 1.2 Os Objetivos do PAN Uma idéia convergente entre os participantes é de que o PAN seja uma referência para a definição e a implementação de políticas públicas e programas no semi-árido brasileiro e não apenas àquelas iniciativas voltadas ao combate à desertificação e mitigação dos efeitos da seca. Foi elencado um grande número de Políticas e Programas do Governo Federal que poderão, por intermédio de articulações institucionais, ser adequadas aos princípios do PAN, o que, na visão dos participantes, otimizaria o uso dos recursos públicos destinados ao semi-árido (Anexo 3, Bloco 1, ponto 6). Um outro aspecto abordado pelos presentes está relacionado ao papel de balizador que o PAN terá para os diferentes agentes na definição de investimentos produtivos no semi-árido brasileiro, principalmente para as atividades impactantes e degradadoras do bioma caatinga, com pouco retorno social e apoiadas por instituições públicas. O PAN deverá ser um documento abrangente e com propósitos bastante definidos para criar as condições necessárias de convivência com o semi-árido, articular e harmonizar políticas, programas e projetos, assim como para implementar ações de combate à desertificação, fortalecer e potencializar o capital social, considerando a base de conhecimento existente e incentivando novos conhecimentos que promovam o desenvolvimento sustentado. 1.3 Objetivos Específicos e Pontos Relevantes Os participantes do Seminário salientaram a necessidade de o PAN servir como instrumento para: Articulação de políticas; Integração de políticas institucionais; Horizontalização e articulação de Políticas e Programas implementados pelo poder público; Estabelecimento de critérios para intervenções no semi-árido; Marco orientador para regulamentar os investimentos e programas de crédito; Instrumento de mobilização em torno da questão da desertificação (sociedade civil, academia, etc); Definição/pactuação de contribuições dos parceiros; e Estabelecimento de um processo participativo em planejamento e implementação de programas e projetos. 1.1. Nível de Participação Obteve-se consenso, que a participação efetiva da sociedade deve acontecer em todas as etapas desde a construção do PAN até sua implementação. O Grupo de Trabalho Desertificação da ASA prometeu apresentar uma proposta metodológica para viabilizar este princípio de participação até Novembro de 2003 (veja encaminhamentos e Anexo 4) 1.5 Principais Eixos Temáticos Foram identificados três eixos temáticos prioritários para integrar o PAN: a) – Educação e Cultura; b) – Fortalecimento Institucional; e c) – Ciência e Tecnologia. Para o eixo Educação e Cultura houve a indicação das áreas de educação ambiental e programas que envolvam a cultura local como forma de promover o resgate da autoestima das populações do semi-árido. O eixo fortalecimento institucional foi apontado como relevante para promover um processo constante de capacitação/divulgação do instrumento da CCD e do PAN junto aos dirigentes públicos locais e para outros segmentos sociais, de modo que os conceitos sobre desertificação sejam apropriados por esses setores da sociedade. Em relação ao eixo ciência e tecnologia (c&t) foram identificados cinco temas a serem mencionados no PAN. O primeiro, é a implementação dos sistemas de alerta a partir de informações obtidas junto a institutos de pesquisa e a definição de novos indicadores como forma de monitorar o processo de desertificação. O segundo, refere-se ao aprofundamento e à continuidade das pesquisas sobre as causas da desertificação, sobretudo com base nas prioridades identificadas pelo PAN. Ainda no eixo ciência e tecnologia, um outro tema abordado foi em relação à adequação da matriz energética, uma vez que em algumas regiões do Nordeste os recursos florestais nativos são a principal fonte de energia. O PAN deverá identificar os principais segmentos industriais que têm na matéria-prima florestal o principal insumo energético e apontar alternativas de substituição para outras fontes de energia menos degradadoras. O quarto tema classificado como relevante no eixo c&t refere-se à elaboração de diagnósticos atualizados como instrumentos de acompanhamento do processo de desertificação, haja vista a necessidade de incorporar estudos recentes realizados sobre o tema. A base científica adotada para subsidiar as iniciativas em torno da desertificação é de dez anos atrás, o que torna evidente a necessidade de estimular a realização de novos estudos, porém pautados pelas diretrizes do PAN. Por fim, o último tema relativo a ciência e tecnologia aborda as questões de geração de renda, de gênero e das etnias. São aspectos relevantes para o semi-árido, dado o nível de pobreza existente e a necessidade de criar alternativas de exploração das potencialidades do semi-árido, respeitando suas limitações naturais. No tocante a gênero, além de constar na CCD, as mulheres do semi-árido têm significativo papel na manutenção das unidades familiares nos momentos de estiagem prolongada. As etnias são outro segmento a ser abordado no PAN em razão da diversidade existente no semiárido e dos conflitos que envolvem essas etnias, principalmente no que se refere à questão fundiária. Deverão ser contemplados os quilombos e as tribos indígenas presentes em diversas regiões da porção semi-árida do Brasil. 1.6 Temas Relevantes para o PAN Por outro lado, foi sugerido que o PAN abordasse e desse a direção em seu conteúdo para os seguintes aspectos: a) – Identificação de ações existentes que estão em conformidade com a CCD, de ações que não seguem os princípios pregados pela Convenção e, por fim, aquelas contrárias. Além disso, há, ainda, a necessidade de definir os temas ligados ao semiárido a serem integrados de forma transversal nos currículos escolares. b) – Definição de programas voltados à conversão ambiental (p.ex., ampliação do percentual da área de sob a condição de unidades de conservação), ciência e tecnologia e agricultura familiar. c) – Ênfase na matriz energética (já mencionada) e na infraestrutura como iniciativas relevantes para reverter o quadro de degradação ambiental no semi-árido e ampliar o acesso de amplos segmentos da população a recursos como energia elétrica. d) – Aprofundamento dos temas governança, fortalecimento institucional e gestão. Para a implementação do PAN é relevante que esses temas estejam bem consolidados no documento, definindo as atribuições e responsabilidades dos atores envolvidos e os mecanismos de gestão e participação da sociedade. Foi observado que durante o processo de construção do PAN esse conjunto de temas deverá ser discutido com bastante profundidade, dada a sua relevância na implementação. 1.7 Nível de Detalhamento dos Projetos do PAN Notou-se que haverá diversos níveis de detalhamento de projetos apresentados no PAN dependendo da “maturação” das propostas. Sempre se procurará o maior nível de detalhamento possível (Anexo 3, bloco 1, ponto 4) . 2 ENCAMINHAMENTOS Incremento na difusão de publicações referentes ao tema combate à desertificação e mitigação contra os efeitos da seca para ampliar a massa crítica existente sobre o tema; O MMA está elaborando um folder com informações sobre desertificação; Maior divulgação e circulação dos documentos básicos (CCD, Agenda 21, Resolução 238) referentes à desertificação; A CODEVASF tem infraestrutura de pessoal e equipamento para desenvolver trabalhos na área de prevenção à salinização, faltando apenas a apresentação de demanda mais objetiva para desenvolver trabalhos na área em questão; e Elaboração de cartilha com conteúdo voltado à prevenção à desertificação. Próximos passos Proposta metodológica para participação da sociedade Responsável GT-ASA GTZ-ASA Consolidar inventário de atores e programas relevantes a (Anselm e Sílvia) partir do levantamento de Isabelle Meunier Data 1º de novembro Prazo para retorno até 15 de novembro - conclusão até dezembro Compilar e distribuir documentos referenciais para elaboração do PAN Ponto Focal 15 de novembro Reunião com SecretáriosExecutivos para discutir fusão conviver Ponto Focal 30 de novembro 1ª reunião GTInterministerial Ponto Focal até 15 de novembro Revisão das Diretrizes Nacionais de Combate à Desertificação - Resolução 238 do CONAMA Ponto Focal maio/2004 1ª versão do PAN 2ª versão do PAN 3ª versão do PAN (última) Ponto Focal Ponto Focal Ponto Focal 31 de janeiro/2004 31 de março de 2004 junho/2004 ASA 16 de outubro Criação de rede de informações sobre desertificação 3. CONSIDERAÇÕES a) Em discussões de plenária foi abordada a falta de clareza sobre a função e o papel do grupo reunido nesse Seminário em relação ao processo de construção do PAN.O que ficou definido é que este grupo formado por profissionais de diferentes instituições, com variados níveis de autonomia decisória e distintos campos de atuação não poderá concorrer com as estruturas institucionais formais vigentes, porém pode se estabelecer como um grupo de intercâmbio e de fornecimento de subsídios para todas as instâncias oficiais que necessitem de aporte técnico para colaborar com a construção do PAN. Para isso, faz-se necessário que o grupo participante do Seminário seja aberto e com caráter de rede, sem a formalidade institucional. Visando a reforçar essa característica e evitar que a massa crítica formada por esse conjunto de profissionais disperse, foi decida a criação de uma lista eletrônica de debate e discussão sobre aspectos ligados ao PAN e à política de combate a desertificação e mitigação dos efeitos da seca. b) No decorrer do Seminário o técnico Ramón Gomes, do Ministério da Integração Nacional (MI) informou que este Ministério está criando um Programa denominado Conviver, cujo objetivo é o de identificar todas as iniciativas governamentais que tenham o semi-árido como zona beneficiária. A iniciativa do MI tem por finalidade criar um instrumento para permitir que as ações a serem desenvolvidas pelos diferentes Ministérios na área em questão sejam convergentes, evitando, desse modo, que ocorram intervenções duplicadas. Foi ressaltado que a execução de tais iniciativas caberá tão somente aos respectivos ministérios, assegurando, assim, sua autonomia orçamentária e operacional. Os integrantes do Seminário observaram ser extremamente importante haver uma fusão ou maior integração, dependendo das articulações, entre o Programa Conviver e o GT-Interministerial, pois os dois apresentam os mesmos fins. Para que essa discussão evolua no âmbito institucional, ficou definido que será agendado encontro entre os Secretários-Executivos dos Ministérios da Integração Nacional e do Meio Ambiente para avaliar e identificar as possibilidades de fusão entre o GTInterministerial e o Programa Conviver. ANEXO 1 – PROGRAMAÇÃO Deutsche Gesellschaft für Technische Zusammenarbeit (GTZ) GmbH Oficina Estratégia de Elaboração do PAN Local: Recife/PE –Canariu’s Palace Hotel, Rua dos Navegantes, 435 – Boa Viagem Promoção: Ministério do Meio Ambiente/Secretaria de Recursos Hídricos, GTZ, ASA – Articulação do Semi-Arido Brasileiro. Objetivos: Propor uma estratégia de elaboração do PAN – Programa de Ação Nacional de Combate à Desertificação, para servir de subsídio para a primeira reunião o GTInterministerial Objetivos específicos: elaborar uma... • • • proposta de escopo e estrutura do PAN proposta de metodologia e etapas de construção do PAN proposta de mecanismos de cooperação entre os atores envolvidos Participantes: Convidados nacionais (Governo Federal, ONGs, Universidades e instituições de pesquisa) PROGRAMAÇÃO 14 de outubro – Terça-feira Manhã 8h00 Abertura * Apresentação do objetivo, metas e organização da oficina * Informes: Os resultados da COP6 em Havana A visita de A. Diallo – Secretário-Geral da UNCCD – em Brasília O Projeto GTZ/MMA/ASA *Introdução Resgate dos Documentos relevantes para a elaboração do PAN Perguntas orientadoras para elaboração do PAN * Discussão em plenária Tarde – (início 14h00) Bloco de Perguntas 1: Que PAN queremos e precisamos? * Trabalho em grupos usando as perguntas orientadoras (1,5 h) * Apresentação dos trabalhos em grupo e discussão em plenária *Definição do Objetivo e Princípios do PAN 15 de outubro – Quarta-feira Manhã – início 8h00 *Bloco de Perguntas 2: Participação e Atribuições *Bloco de Perguntas 3: Construção do PAN Tarde – 14h00 *Continuação dos Blocos 2 e 3 *Encaminhamentos/Agenda *Avaliação do Seminário *Encerramento 17h00 ANEXO 2 – PERGUNTAS ORIENTADORAS BLOCO 1: ESCOPO DO PAN 1 - Qual é o objetivo do PAN? 2- Qual é a diferença entre o PAN e uma Política de Combate à Desertificação 3 - Quais eixos temáticos são relevantes para compor o PAN? 4 - Qual o nível de detalhamento de projetos, compromissos financeiros e designação de responsáveis é possível alcançar? 5 - Que marcos estratégicos poderão ser utilizados? 6 - Quais políticas públicas e grandes programas federais/estaduais devem estabelecer interface com o PAN? Bloco 2: Participação e Atribuições dos Parceiros 1 - Quais serão os possíveis mecanismos e níveis de participação da sociedade na construção do PAN? 2 – Quais serão os possíveis mecanismos e níveis de participação da sociedade na construção do PAN?ASA, GT – Interministerial, Ponto Focal Nacional, Pontos Focais Estaduais, Pontos Focais nas ONGs e Projeto GTZ/MMA/ASA 3 – Quais serão os “modi operandi” de comunicação, tomada de decisão e articulação entre esses parceiros? 4 – Como se dará a articulação com as políticas/programas relevantes para o PAN? Bloco 3: Construção do PAN 1 - Quais são as principais etapas na construção do PAN? 2 – Até quando essas etapas deverão ser concluídas? 3 – Quais ações cabem a cada um dos parceiros envolvidos? ANEXO 3 – RESULTADOS BLOCO 1: ESCOPO DO PAN 1 - Qual é o objetivo do PAN? Assegurar o desenvolvimento sustentável e a erradicação da pobreza por meio de ações que levam a identificação, prevenção, controle e reversão do processo de degradação ambiental e socieconômico nas áreas suscetíveis aos processos de desertificação 2- Qual é a diferença entre o PAN e uma Política de Combate à Desertificação O PAN envolve diretrizes mais específicas do que a Política de Combate à Desertificação, que envolve ZEE, mecanismo financeiro e marco legal/institucional 3 - Quais eixos temáticos são relevantes para compor o PAN? Educação e Cultura Educação Ambiental Resgate da auto-estima cultural do semi-árido Fortalecimento Institucional Capacitação/divulgação do instrumento da CCD e do PAN Ciência e Tecnologia Sistema de alerta Pesquisas sobre causas da desertificação Matriz energética da indústria (cerâmica e outras Diagnósticos atualizados Geração/Gênero/Etnia 4 - Qual o nível de detalhamento de projetos, compromissos financeiros e designação de responsáveis é possível alcançar? Diversos níveis de detalhamento 5 - Que marcos estratégicos poderão ser utilizados? 6 - Quais políticas públicas e grandes programas federais/estaduais devem estabelecer interface com o PAN? Criar condições de convivência com o semi-árido brasileiro PRONAF Pobreza Rural (PCPR) Política Nacional de Meio Ambiente Sempre se procura maior nível de detalhamento possível Articular, harmonizar políticas, programas e projetos, assim como implementar ações de controle da desertificação, tanto as em andamento quanto aquelas a serem desenvolvidas pelos diferentes atores públicos e privados Detalhamento depende “maturação” das ações da Fortalecer e potencializar o capital social Há diferentes tipos (blocos) de programas Considerar a base de conhecimento existente e incentivar a) existentes a geração de novos conhecimentos para o b) a serem criados desenvolvimento sustentado Convenção do Clima Convenção da Biodiversidade Programa de energias Alternativas Política Nacional de irrigação Política Energética Política de Educação Fome Zero Nova Política de Desenvolvimento Regional Programa Conviver Política Nacional de Recursos Hídricos Política de Reforma Agrária Política Agrícola Política de Ciência e Tecnologia PONTOS RELEVANTES A SEREM CONSIDERADOS Articulação de políticas Integrar políticas institucionais Descompartimentalizar Políticas e Programas Estabelecer critérios para intervenções no semi-árido Marco para regulamentar com orientação investimentos e programas de crédito Mobilizar em torno da questão da desertificação (sociedade civil, academia, etc) Definir/pactuar contribuições dos parceiros Estabelecer um processo participativo em planejamento e implementação Bloco 2: Participação e Atribuições dos Parceiros 1 - Quais serão os possíveis mecanismos e níveis de participação da sociedade na construção do PAN? Participação deve acontecer desde a construção do PAN 2 – Quais serão os possíveis mecanismos e níveis de participação da sociedade na construção do PAN? ASA, GT – Interministerial, Ponto Focal Nacional, Pontos Focais Estaduais, Pontos Focais nas ONGs e Projeto GTZ/MMA/ASA GT-Interministerial - instância de articulação e de deliberação 3 – Quais serão os “modi 4 – Como se dará a articulação operandi” de comunicação, com as políticas/programas tomada de decisão e articulação relevantes para o PAN? entre esses parceiros? Ponto Focal Nacional - condução do processo de elaboração do PAN e coordenador da sua implementação Articulação com outros atores e programas já iniciados Uma das primeiras tarefas é fazer um inventário de políticas e programas relevantes Pontos Focais da ASA Pontos Focais Estaduais _ Condução do processo de elaboração e implementação nos Estados Projeto GTZ/ASA/MMA Assessora e apóia todos os atores envolvidos no processo Bloco 3: Construção do PAN 1 - Quais são as principais etapas na construção do PAN? 2 – Até quando essas etapas deverão ser concluídas? 3 – Quais ações cabem a cada um dos parceiros envolvidos? ANEXO 4 – DESDOBRAMENTOS Próximos passos Proposta metodológica para participação da sociedade Responsável Data GT-ASA 1º de novembro Consolidar inventário de atores e programas relevantes a partir do levantamento de Isabelle Meunier GTZ-ASA (Sílvia) Prazo para retorno até 15 de novembro conclusão até dezembro Compilar e distribuir documentos referenciais para elaboração do PAN Ponto Focal 15 de novembro Reunião com Secretários-Executivos discutir fusão conviver Ponto Focal 30 de novembro Ponto Focal até 15 de novembro Ponto Focal maio/2004 1ª versão do PAN Ponto Focal 31 de janeiro/2004 2ª versão do PAN Ponto Focal 31 de março de 2004 3ª versão do PAN (última) Ponto Focal junho/2004 ASA 16 de outubro para 1ª reunião GT-Interministerial Revisão das Diretrizes Nacionais de Combate à Desertificação - Resolução 238 do CONAMA Criação de desertificação rede de informações sobre ANEXO 5 – PARTICIPANTES LISTA DE PRESENTES NA OFICINA DE ELABORAÇÃO DO PAN PERÍODO: 14 E 15 DE OUTUBRO LOCAL: RECIFE - PE João Otávio Malheiros Rodrigo Vaz Dalvino Troccoli Franca Milcíades Gadelha de Lima Ioman Leite Pedrosa Ramon Flávio Gomes Rodrigues Maria de Fátima G. Brandalise Sílvio Rocha Sant’Ana Janúncio Bezerra de Melo Maria de Fátima A. Vieira Santos José Roberto de Lima Sílvia Alcântara Picchioni Herbert Rodrigo Pereira Reginaldo Alves Paes Luciano Accioly Nielsen Cristianni Gomes Anselm Duchrow ASA-AMAVIDA [email protected] Instituto Sertão Consultor/CODEVASF [email protected] [email protected] SEMAR/PI [email protected] SEMARH/PB SIH/MI [email protected] [email protected] MDA/GM [email protected] Fundação Grupo Esquel Brasil UFRN/ADESE [email protected] [email protected] ASPAN-UFRPE [email protected] SRH/MMA [email protected] ASA [email protected] MCT/SECIS [email protected] CODEVASF EMBRAPA FIDA/Mecanismo Mundial/PDHC GTZ [email protected] [email protected] [email protected] [email protected]