ANO XXXII - Nº. 385 Mês de Novembro de 2014 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO Publica-se na última semana de cada mês Registo de Imprensa - Nº 108771 Mensário Regionalista Fundador: DOMINGOS ALVES DIAS PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS Castelo Branco TAXA PAGA Depósito Legal Nº. 4032/84 Director JOSÉ FAIA P. CORREIA Redacção: Avª. Almirante Reis, Nº. 256 - 1º. esqº. 1000-058 LISBOA - [email protected] - Número Avulso: 0,80 www.ccvvrodao.no.sapo.pt - Telem. 967 018 215 - NIB: 003500630008193433011 33 Anos ao serviço do nosso Concelho GRANDE CONVÍVIO RODENSE EM LISBOA Pág. 7 Salão nobre da Casa do Alentejo onde decorreu o nosso convívio Estaremos ainda a tempo de salvar a cultura da azeitona na nossa terra? A Banda do Fratel no 3º. encontro de Bandas Filarmónicas “... dia 30 de Novembro pelas 14.00 horas, na Avenida da Liberdade, em Lisboa” Pág. 4 Feira dos Santos em Ródão mantém a tradição com inovação Drª. Adelina Pinto é a nova Provedora da Santa Casa “A autarquia, para além da habitual oferta de castanha e de figos, proporcionou ao público presente uma exposição de equipamentos agrícolas e um magusto com animação musical...” “... em assembleia-geral realizada a 22 deste mês, com a participação de muitos irmãos, foi eleita a nova Mesa Administrativa...” Pág. 4 Editorial Pág. 5 Será que é difíci ver isto? Pág. 2 Pág. 3 O Valor da Eletricidade Pág. 4 Dia Nacional das Bibliotecas Escolares Pág. 2 Pág. 5 2 NOVEMBRO DE 2014 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO Crónicas de um paraíso à beira do Tejo… por José Emílio Ribeiro Editorial 1. A festa da comemoração do 25º. Aniversário da Casa do Concelho foi um sucesso: pelo simbolismo, a grande afluência de pessoas, a confraternização, o espetáculo proporcionado pelo Rancho das Sarnadas e, sobretudo, pela alegria contagiante. Foi bom ver gente nova, no Rancho mas também na Direção da Casa do Concelho. 2. Morreu o Tomé da Foz, acordeonista, que abrilhantou bailes sem conta e alguns magustos organizados pela Casa do Concelho. 3. Podemos ler aqui mais um artigo de Carolina Lourenço. No entanto, vale a pena voltar ao que ela escreveu sobre a HONRA, no número anterior e que, com a devida vénia, me permito transcrever: “Honra, nos dias de hoje, caracteriza, sobretudo, o carácter de uma pessoa, reflecte a sua honestidade, respeito e integridade. O homem honrado é aquele que tem valores morais e éticos, vive com dignidade e procura o respeito público”. 4. Também no último número demos conta da apresentação de um livro de poesia, “A Pérola Acesa”, da autoria de Vanda Catarino, ligada à Foz do Cobrão. Parece ter chegado à altura de fazer a pergunta: Afinal, QUANTOS POETAS TEMOS NO NOSSO CONCELHO? [email protected] D evo confessar que não sou grande adepto de salada de frutas, pois se há frutas de que gosto, também as há de que não sou grande apreciador e, depois, tudo misturado é coisa que não vai bem com o meu paladar. Podem no entanto os leitores ficar descansados, não vou aqui servir nenhuma salada de frutas com produtos do meu paraíso. Primeiro porque, fruta que lá apareça não chega a criar-se em condições, pois a bicharada nem espera que ela amadureça. Depois porque o único alimento que posso vir aqui servir é uma sopinha de letras, que vou temperando conforme me vai ditando o engenho e a arte. A minha salada de frutas é outra e nem fui eu que a confecionei, porque já vinha pronta a ser servida. E se querem que lhes diga nem era alimento para o estômago... Dia dois do corrente mês peguei na revista que um jornal diário edita aos fins-de-semana e fui ingerindo as histórias que me eram servidas na dita publicação. Algumas fofoquices sobre esta ou aquela figura dita pública e do jet-set, gente sem rei nem roque, que apenas a comunicação social nos vai impingindo como boa. Uns tesos que se armam em ricos e uns ricos, pobres de espírito, é o que mais por ali abunda. A dita revista trazia uma entrevista com um velho e conhecido jornalista. Um homem do tempo em que ser jornalista era ter a coluna na posição vertical. Nem sempre defendeu posições com que eu concordasse, mas sempre foi igual a ele mesmo, e isso aprecio e respeito. Li tudo o que disse com agrado. Noutro artigo um antigo guarda-costas de Fidel Castro punha a nu o herói com pés de barro e toda a sua doutrina. Também este homem, cansado e desiludido acabara por fugir do paraíso que lá apregoam. Escreveu um livro, tomei nota do nome, vou comprar e ler. Eu que um dia acreditei em Fidel vou sofrer mais uma deceção de um falso herói da minha juventude. Depois, mais um artigo mostrando um oportunista da nossa economia em mais uma golpada, tema este onde, infelizmente, há fartura de protagonistas. A braços com a justiça… a condenação do costume para gente daquela. Ou seja: nada de concreto. É assim neste país, onde apenas os pequenos são condenados. No entanto, o que mais me chamou a atenção nesta salada de frutas livresca foi a entrevista feita a um “jovem” de trinta anos de idade e quase vinte de casas de reclusão ou de prisão, em que este declarava, com algum orgulho que roubara um carro patrulha aos onze anos, a que se seguiu um autocarro e dezenas de carros. Confessava também que sentia frustração por nunca ter concretizado o sonho de roubar um avião! Um perfeito exemplo para mostrar à nossa juventude. Não interessa o que se publica, o que é preciso é vender. É isso mesmo, na salada de frutas que me serviram também havia fruta podre, por isso não sou grande adepto de salada de fruta. Afinal o que podemos esperar neste país? Eu diria que tudo, pois por cá clama-se no tempo dos fogos que há falta de limpeza das matas, mas multase um agricultor que limpou o SEU terreno e teve para o efeito de cortar algumas (pequenas) azinheiras que haviam nascido num caminho abandonado e que pretendia reactivar. Este agricultor esteve emigrado em França, reformou-se e regressou à sua terra natal e, agora, arrisca-se a pagar uma multa que pode chegar aos setenta cinco mil euros. Pedem-nos que sejamos amigos dos animais, assim pelo menos o entendeu outro casal de agricultores que, tendo encontrado no campo um Milhafre com uma asa partida e à beira de uma morte certa, pegaram no animal, levaram-no para casa, trataram-no, curaram-no e durante vinte anos alimentaram-no com peixe e carne crua, seguindo os hábitos alimentares do mesmo, mantendo-o numa gaiola bem aberta. Pelo seu gesto arriscam-se agora a pagar uma multa que pode chegar aos vinte mil euros, eles que têm uma pensão de duzentos e cinquenta e um dos cônjuges encontra-se doente e acamado. Tudo isto se passa no meu país, onde: se condecoram políticos que nos roubam, se deixam em liberdade banqueiros desonestos, profissionais da saúde pensam mais nos proventos que na cura dos doentes, os sindicalistas pensam mais em guerras para mostrar serviço, que em paz que dê estabilidade no trabalho e produza frutos. Recuso-me a falar do meu paraíso, neste país já nem pode haver paraísos, porque se sabem que eu tenho um ainda me multam… Façam favor de (se possível) ser felizes. ([email protected]) www.sabado.pt VENDE-SE EM FRATEL Casa, Palheiro e Horta Contacto: 933 568 525 FABRICO DE PÃO DE TRIGO, CENTEIO E MILHO BOLOS DE PASTELARIA, BOLOS FINTOS, BOLOS DE CANELA, BROAS DE MEL, BISCOITOS E BORRACHÕES Novembro de 2014 DRª. ADELINA É A NOVA PROVEDORA DA SANTA CASA E m assembleia-geral realizada a 22 deste mês, com a participação de muitos irmãos, foi eleita nova Mesa Administrativa, que passa a ser presidida pela Drª. Adelina, técnica superior da Câmara Municipal, e restantes órgãos sociais em clima de fervor solidário, atendendo às declarações dos diversos intervenientes na passagem de testemunho. Num total de 72 eleitores presentes na reunião magna, o resultado da eleição dos órgãos sociais para o quadriénio 2015-2018 foi de 68 votos a favor e 4 em branco, tendo sido eleitos os seguintes irmãos: Assembleia-geral: Presidente – José António S. Gomes Moreira, 1º Secretário – Maria Luísa Carreiro Filipe, 2º. Secretário – João Mendes, Suplente – Cristiano Ferreira São Pedro e Suplente – José Fernando M. António. Mesa Administrativa Provedora – Maria Adelina Ferreira Pinto, Vice – Provedor – Leonel Figueiredo Lopes Mota, Tesoureiro – José Rosa Bolete, Secretário – António Belo Fernandes, Vogal – Maria Nazaré Carmona, Suplente – João Lopes Amaro Feijão, Suplente - José Mendes Henriques e Suplente – António Duarte Marques. Conselho Fiscal Presidente – Maria José Sobreira Mendonça, Vogal – António Aurélio Alves da Cruz, Vogal – Ana Paula Pequito Ribeiro, Suplente – Maria Margarida Antero Sequeira e Suplente – Francisco Lopes Inácio. OC Telefones úteis ADRACES 272540200 Associação Estudos Alto Tejo - 272541122 As. H. Bombeiros Voluntários -272541022 Câmara Municipal V.V. Ródão -272 540300 CENTA - 272545314 CDRC - 272545322 Centro M. C. Desenvolvimento - 272545308 Centro Saúde V. V. Ródão - Tel:272540210 Centro Saúde de Fratel- 272566172 Centro de Saúde de Perais - 272989370 Centro de Saúde Sarnadas- 272997345 Centro R. Segurança Social - 272545217 CTT Correios de Portugal - 272549010 Delegação Escolar de VVRódão - 272545256 Dir. R.Agricult. Beira Interior - 272541076 Escola de Ensino Básico - 272541041 Estação dos Caminhos-de-ferro - 272541085 Est. Caminhos ferro Sarnadas- 272997414 Farmácia Pinto - 272545135 Guarda Nacional Republicana -272545121 Junta de Freguesia de Fratel -272566187 Junta de Freguesia de Perais -272989275 Junta de Freguesia de Sarnadas - 272997829 Junta Freguesia de V V Ródão -272541011 Posto de Informação Juvenil -272545295 "O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO" Propriedade e editor: Casa do Concelho de Vila Velha de Ródão; Nº Registo Pessoa Colectiva: 502 377 003 - Isento de registo na ERC ao abrigo do Decreto regulamentar nº. 8/ 99 de 9 de Junho (artº 12º, nº 1, alínea a). Depósito Legal: Nº. 4032/84. Director: José Faia P. Correia ([email protected]). Presidente da Direcção da Casa do Concelho: Elísio Carmona ([email protected]) Composição: João Luis Gonçalves Silva ([email protected]). Impressão: Jornal Reconquista - Castelo Branco.- Colaboradores: Ana Martins Camilo, Ana Paula Ribeiro, António Silveira Catana, Elísio Carmona, Emílio B. Pereira Costa, Fabião Baptista, Joaquim Dias Caratão, Jorge Manuel Cardoso, José Carlos Belo, José Eduardo, José Emílio Ribeiro, Luis Ribeiro Pires Correia, Manuel Antunes Marques, Mónica Santo, e O. Sotana Catarino. Sede, Redacção e Administração: Av. Almirante Reis, 256 - 1º. Esqº. 1000-058 LISBOA - N.B. - Toda a correspondência deverá ser enviada para a redacção. As opiniões expressas nos textos publicados em "O Concelho de Vila Velha de Ródão" apenas reflectem os pontos de vista dos seus autores. Assinatura anual: •Território nacional - 10 € • Estrangeiro -12,5 €. 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E muito embora o défice tenha baixado para 2,7%, já fomos contemplados com a notícia que os combustíveis, o fornecimento de energia elétrica e o álcool, vão aumentar, embora o crude esteja a baixar, em cada dia que passa e os lucros das petrolíferas sejam cada vez maiores. Estamos a pagar o IVA mais elevado da Europa, mas nesse é proibido mexer... Aos funcionários públicos, vão ser retirados mais direitos e regalias. A taxa da ADSE (Assistência na doença aos servidores do Estado) que era de 2,5%, passa para 3,5%. Aos Trabalhadores da Portugal Telecom, foi-lhes colocado o “gládio” sobre a cabeça, com “oferta” das “rescisões amigáveis”. E tudo isto, em nome do “sacrossanto” défice do erário público. Estas são apenas algumas das medidas anunciadas. Evidentemente que é do conhecimento geral, que quando este Executivo tomou a égide administrativa do Governo, os cofres do Estado estavam vazios. A “banca rota” estava à vista e Portugal estava sem crédito algum, no aspeto financeiro. Porém, também não é menos verdade que o PSD e o CDS/PP, na sua campanha eleitoral, prometeram, à saciedade, cortar nas “gorduras” do Estado, acabar com as improdutivas Fundações, extinguir os inoperantes Institutos, eliminar as parcerias público privadas, suprimir as empresas municipais, promessas estas que lhe valeram todo o apoio do eleitorado e lhe permitiram chegar à maioria absoluta no Hemiciclo Nacional. Todavia, estou em crer que embora tudo isto fosse anunciado, foi só para eleitorado ouvir, pois nunca terá havido qualquer intenção de executar tais medidas. É certo que quase todos os economistas, com Vitor Constâncio, Fernando Teixeira dos Santos e José Sócrates à cabeça, todos sabiam, perfeitamente bem e há muito tempo, o estado real e deplorável das contas públicas, a debilidade geral em que se encontrava o País. Essa informação transpirava até para a opinião pública, através da Comunicação Social. Esta será a razão porque este tipo de soluções, para amenizar a dívida pública, vem sendo aceite pela grande maioria dos portugueses que, estoicamente, têm sido sujeitos a toda a espécie de esbulhos económicos. No entanto, o que já não se pode aceitar, é que, uns tantos “iluminados” da opinião pública, continuem a defender a austeridade, a todo o transe e a decretar medidas gravosas para as famílias portuguesas, as quais vão sobrecarregar apenas quem vive do penoso resultado do seu trabalho e que não pode fugir ao fisco, ficando de fora dos sacrificados, todos os que ganham milhões e que têm à sua inteira disposição, mecanismos e estratagemas, que lhes permitem que os seus vultuosos rendimentos, não sejam declarados, mas fujam escandalosamente, ao fisco, bem ao invés dos trabalhadores por conta doutrem, que tudo têm de declarar... e pagar... Como resultado de tudo isto, em Portugal, a chamada classe média, está quase extinta, aumentando, desmesuradamente, a faixa dos que vivem no limiar da pobreza, ao mesmo tempo que empolam, a olhos vistos, as classes sociais, formadas por grandes fortunas endinheiradas... Teria sido para isto que se fez o “putsch” do 25 de Abril?... Também muito terá contribuído, para esta calamitosa situação, a insolvência de milhares de empresas, o encerramento de centenas de fábricas, a desativação da nossa frota pesqueira, o abandono criminoso e a ruína da nossa produtiva e rentável agricultura. Não tenhamos dúvidas, que sem a redução da despesa sumptuária, que grassa nos ministérios, sem o encerramento de inoperantes organismos, institutos e fundações, sem se extinguirem as parcerias público privadas, sem se incentivar a produção nacional, que essa sim, gera riqueza, não sairemos do atual estado caótico em que nos encontramos. Tanto Adam Smith ( A Riqueza das Nações), como os Tudor ingleses e Colbert, na França, já no século XVIII proclamavam que a riqueza das Nações reside na produção e na exportação, pois quanto mais se produzir e mais se exportar, mais divisas entram nos Países, tornando-os mais prósperos e os seus povos mais abastados (Teoria Mercantilista). Portugal foi um grande produtor e exportador de azeite, conservas de pescado, cortiça, vinho e trigo. Isto significa que a nossa lavoura já produziu estes produtos em abundância, que não só chegavam para o nosso consumo interno, como davam para exportar e criar riqueza. Todavia, nos tempos que correm, devido ao êxodo que se verifica nas zonas rurais, as terras estão incultas, completamente abandonadas, improdutivas. 98 por cento do trigo que consumimos, temos de o comprar à estranja. São divisas que saem, enriquecendo outros países. As terras ubérrimas e altamente produtivas dos Alentejos, do Douro e até das Beiras, continuam abandonadas, embora estejamnos mesmos locais, onde sempre estiveram... só que agora, totalmente incultas... abandonadas... Senhores Governantes. Será que é difícil ver isto?... D ecorria o ano de 1999. Já lá vão 15 anos e parece que foi ontem. Como o tempo passa, Santo deus... Ao regressar de férias, tive o gratíssimo prazer de encontrar, sobre a minha mesa de trabalho, mais uma Obra literária, de autoria desse grande génio das letras portuguesas, que é o nosso muito admirado e estimado António Forte Salvado, um poeta de eleição. Mas, para que a minha satisfação fosse ainda maior, junto a este livro, em verso solto, estava um outro, de fina conceção literária, que saiu da prodigiosa pena da erudita declamadora Maria de Lurdes Gouveia Barata, a tão conhecida e admirada “MILOLA”. Com belíssima apresentação, ambos os livros tinham um cunho de execução gráfica, da conceituada editora “A Mar Arte”. O livro de António Salvado, era uma obra titulada de “A Plana Luz do Dia” que deu fértil ensejo a que Milola, escrevesse uma cintilante, fulgurante e feliz análise literária, não só daquela, mas como de outras Obras daquele que é considerado o maior poeta albicastrense e um dos mais florescentes vates dos tempos contemporâneos. Conhecedores, como somos, do prodigioso talento literário do poeta António Salvado, não nos surpreendeu, em nada, o brilhante pendor poético que se respira, ao ler os versos de “A PLANA LUZ DO DIA”. Ali estão condensados 105 poemas, de prodigiosa inspiração, em versos soltos ou brancos, mas todos refletindo o elevado talento que tornaram António Salvado, como um génio da lírica portuguesa. Naqueles versos se repercutem angústias recalcadas, desabafos, sentimentos íntimos, inquietações dum vate que “não sabe onde pousar - triste poeta - a fé perdida, terno peregrino, na busca da corola d’uma flor aberta”. Não podemos olvidar que isto foi escrito e sentido em 1999. Ainda se manterão estes sentimentos?... Os versos de “A PLANA LUZ DO DIA”, são poemas que inebriam profundamente e mexem com a sentimentalidade de quem os lê, saboreia e sente. Com uma cadência métrica genial, as suas estrofes correspondem a um estado de espírito emotivo e eruptivo, acostumado à especulação subjetiva e ao hábito de poder exprimir os sentimentos psicológicos que lhe vão no espírito, como aquele: “Apenas Tu”, que amorosamente dedica à sua idolatrada Mãe, onde diz: “Abençoada seja a dor do ventre / Que tanto sofreu para que um dia eu fosse “. Simplesmente embriagador, admirável, sumptuoso... Neste livro, o autor desliza, da angústia para a serenidade, e por vezes, do exterior para o íntimo da sua alma. O seu estilo, embora mais refinado e subtil, mantém o mesmo potencial poético, a mesma qualidade de riqueza, enlevo e pureza multifacetada. E tudo isto se entrelaça de tal modo, que quase me atreveria a dizer que se destila em estilos múltiplos, se soubesse, de antemão, que não ia ser descortês ou não ia ferir suscetibilidades dos altos expoentes da literatura portuguesa, mandando-me para o érebo. Em meu entender, “A PLANA LUZ DO DIA”, é uma das mais notáveis e extasiantes Obras (desculpe-me Dr. António Salvado) que saíram da veia poética e da prodigiosa inspiração de António Salvado. É algo de belo, de fascinante, de eletrizante. É um verdadeiro florilégio, de viçosas e atraentes flores, colocado em versos soltos, em revérberos de alegria. E não se estranhe esta minha franqueza. Já porque estou habituado a dizer e escrever o que penso, já porque os poetas estão sujeitos a altos e baixos, a fazerem coisas boas e menos boas, a terem uma cotação flutuante, tal como os valores comerciais das Bolsas. E tudo isto, às vezes, verifica-se com pequenos intervalos de tempo. O gosto evolui em todos os setores da vida e nem sempre as musas estão junto da imaginação criadora do estro, embora a arte seja perene, mesmo quando a musa de Racine não está presente. Não tem sido o caso de António Salvado, que tem sabido, ao longo dos anos, superar-se a si próprio. Bem aventurados são os escritores, como António Salvado, que são lidos e apreciados, sem que se desvaneça o entusiasmo da sua bela poesia. É um sinal, seguro e certo da sua imortal imarcescibilidade poética. Apelando aos seus profundos sentimentos e a uma linguagem direta e por vezes trivial, António Salvado tem conseguido atingir momentos de elevado gabarito, na poesia, em arroubos de aurifulgente beleza, mercê da sua sinceridade, conjugada com a veemência da sua paixão pela musa Polínia. Uma espécie de Luís Vaz de Camões, arauto de toda a lusitanidade, sem especulações racionalistas e com outras vivências, “Porque o amor / Uma conquista lenta / Precisa do passado e do presente / Quando constrói os elos do futuro”. Poesia vibrante, luminosa, direta, de grande impacto e forte musicalidade, embora tão sóbria, na sua opulência vocabular. António Salvado, nos seus poemas, continua a fazer alarde da sua inspiração, de consagrado poeta e do sortilégio do seu talento, repleto de vibração, cheio de espontânea arte poética, vibrante, inconfundível e avassaladora, o que o torna o maior poeta albicastrense e um dos maiores versejadores dos tempos coevos, conforme o caracterizou, em tempos, a grande poetisa Natália Correia. A sua poesia é pictural, naturalista e unipessoal, onde sobressai a limpidez de forma e de conteúdo, atributos estes dos quais António Salvado faz alarde e onde a nitidez de linguagem se alia à perfeição do verso, que manipula com inexcedível talento e arte, representando, entre os poetas hodiernos, um valor literário de incomensurável merecimento e aurifulgente brilho de expressão poética. António Salvado, de forma admirável e talentosa, continua a poetizar, nas Obras que vai escrevendo, revelando um conjunto de sentimentos e conceções, que volitam, na sua mente criadora de insigne e inebriante vate. A riqueza poderosa da sua infindável inspiração poética, continua inesgotável, razão porque será muito difícil encontrar esta característica, num outro poeta contemporâneo. Se outras não houvesse e há, esta seria a principal razão porque consideramos António Salvado um poeta incomparável, que muito tem enriquecido o patamar literário do nosso país e o panorama da nossa região beirã, bem como a cultura do nosso Povo. Fabião Baptista SOBRAL FERNANDO VENDE-SE em bom local CASA C/ GARAGEM Contactos: 963967701 / 967285439 965762025 / 274822186 [email protected] http://acasadalena.wix.com/clena Sobral Fernando Sobreira Formosa 4 NOVEMBRO DE 2014 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO A Banda do Fratel no 3º. encontro de Bandas Filarmónicas Estaremos ainda a tempo de salvar a cultura da azeitona na nossa terra? A A convite do Movimento do 1.º de Dezembro a Banda da Sociedade Filarmónica Fratelense vai participar no 3.º Encontro Nacional de Bandas Filarmónicas, no próximo dia 30 de Novembro pelas 14.00 horas, na Avenida da Liberdade em Lisboa. Fratelenses e amigos juntem-se a nós... Carolina Lourenço O Valor da Eletricidade J á imaginou o seu dia-a-dia sem eletricidade? Apesar do elevado número de pessoas com acesso à eletricidade, num mundo paralelo, biliões ainda vivem sem qualquer tipo e forma de sistemas elétricos. Isto deve-se, essencialmente, a razões económicas, religiosas ou sociais. Porém, muitas destas pessoas vivem singelamente felizes e não preveem qualquer mudança do seu estilo e hábitos de vida. Até há bem pouco tempo, dezenas de gerações viveram sem eletricidade em muitas regiões portuguesas. Na Beira Baixa, eram diversas as aldeias que contemplaram esta situação, isto significa, nada de iluminação pública, televisões, telemóveis ou computadores. As crianças brincavam na rua durante o dia com a luz do sol e durante a noite com a luz da lua. As senhoras desempenhavam as suas tarefas domésticas manualmente (como por exemplo lavar a roupa) e os senhores as suas tarefas profissionais à luz das gambiarras, dos candeeiros a petróleo ou, numa versão mais moderna, os chamados petromax. O que hoje pode parecer ficção, antigamente era a única certeza. As pessoas não tinham metade das facilidades que, atualmente, estão disponíveis de forma quase imediata. Todos nós sabemos o quão aborrecido é termos uma breve falha de energia elétrica nas nossas casas, mesmo que seja apenas por alguns minutos. As nossas vidas tornaram-se de tal modo dependentes e influenciadas pela eletricidade, que é difícil imaginar tudo o que mudaria sem esta. Existem cinco áreas primárias que ficariam profundamente afetadas se, subitamente, ficássemos «desligados»: a Luz, a Água, o Aquecimento, a Refrigeração e a Comunicação. Como sempre vivemos acostumados ao conforto elétrico, na minha opinião, seria um tremendo choque não termos ao alcance estas cinco realidades, que são de extrema importância para a nossa vivência diária e para possíveis urgências. De facto, a eletricidade que hoje consumimos, está ainda muito ligada aos combustíveis fósseis (petróleo, gás natural e carvão), que além das suas reservas serem finitas, são também muito poluentes e prejudiciais para o meioambiente. A consciencialização da Crise Energética está a crescer a nível mundial, onde muitos países estão a reconsiderar os seus suplementos energéticos. A tecnologia produzida por recursos energéticos renováveis, tais como a Energia Solar, a Energia Eólica, a Energia Geotérmica, a Energia dos Oceanos, a Energia Hídrica e a Energia da Biomassa, está a tornar-se seriamente importante, uma vez que esta é pouco poluente, gratuita e tem assegurada fontes inesgotáveis. Neste contexto, é fundamental promover a utilização consciente e responsável da energia elétrica, pois esta impulsiona a defesa do ambiente e a sustentabilidade do planeta, permitindo, simultaneamente, significativas poupanças nas nossas faturas de eletricidade. fega, como é conhecida na nossa terra a apanha da azeitona, é das tarefas agrícolas aquela que com mais gosto faço. Atrevo-me a dizer que é aquela que mais fratelenses não residentes trás à nossa terra. E, se a memória me não engana, já era assim quando eu era criança. Por essa altura a nossa terra enche-se de fratelenses não para fazerem ou ajudarem a fazer a fega. Embora sendo bem diferente de como o era no tempo dos nossos pais, há mais de meio século, a verdade é que ainda hoje alguns fratelenses valorizam a este bem que a natureza nos dá, um legado dos nossos pais a avós, e que na nossa terra se distingue por ser de excelente qualidade, o azeite. A mim, que vivi muitos anos fora de Portugal, dá-me um prazer enorme, além do mais porque me faz recordar o ultimo ano que vivi em Portugal antes de emigrar em que fiz a fega desse ano de 1963 até ao Natal. De então para cá, muita coisa mudou mas eu, não consigo ir ao Fratel por esta altura sem que me venha à memória aquele ano e ainda, todos aqueles em que cá vivi, antes de ir para Lisboa. E, fico feliz porque passados todos estes anos tudo continua bem vivo na minha memória. Recordo com saudade todas as pessoas de então, muitas das quais, senão a maioria há muito que nos deixaram. É certo que nunca esqueci a nossa terra e as suas gentes em todos os anos que vivi fora, quer em Lisboa quer no estrangeiro. Não é por acaso que muitos amigos que por lá fiz ao longo de todos esses 50 anos, me conheciam por Zé Fratel, e é por isso mesmo que no facebook me inscrevi com esse nome. Com tudo isto quase ia esquecendo do motivo que me levou a escrever estas linhas para o jornal do nosso concelho, a propósito da fega da azeitona e dos muitos fratelenses que por esta altura lá vão. Este ano, foram muito menos aqueles que o fizeram porque não se justificava. A azeitona tinha caído ou estava seca nas oliveiras. Isto tem uma explicação que nos deveria levar a fazer uma reflexão muito profunda, não obstante a frustração que sinto por saber que nada podemos fazer. Aparentemente o ano parecia que ia ser farto, a exemplo do que tinha acontecido no anterior. A Primavera tinha sido amena, e por isso as oliveiras cobriram-se da flor a que na nossa região se chama enfarna. O vento veio na altura e na medida certa pelo que as oliveiras limparam bem, sem que o fruto caísse. No Verão choveu, de uma forma moderada e, quando O Outono chegou as oliveiras estavam lindas. Era um gosto vê-las. Porém, no princípio de Outubro chegou, antes do tempo, o Verão de S. Martinho, com temperaturas demasiado elevadas para a época. Como resultado desse fenómeno atmosférico, o nosso País em geral, mas a nossa região em particular, foi invadida por uma quantidade enorme de moscas que, ao picarem os frutos lhes injectavam um veneno que os apodreciam em poucas horas e que acabou por os secar e ditar o fim do ciclo. O resultado ficou à vista. Oliveiras carregadas de azeitonas secas, transformadas em caroços que acabaram por cair. Falei atrás na necessidade de se fazer uma reflexão profunda sobre este fenómeno que para mim, não é obra do acaso. Como todos tivemos oportunidade de observar, quase não houve diferenças entre as estações do ano. O Inverno foi ameno e prolongou-se pela Primavera fora. A Primavera prolongou-se e o Verão foi curto. O Outono trouxe temperaturas demasiado quentes para a época. Isto pode ou deve ser encarado como mais um sinal, desta vez mais forte, que a natureza nos anda a dar de há muitos anos para cá, e que nós fingimos não ver. Quando no princípio dos anos sessenta do século passado apareceram os primeiros movimentos ecologistas, logo apareceram campanhas organizadas destinadas a desacreditá-los e até mesmo a apodá-los de grupo de loucos. O dinheiro das empresas petrolíferas e das grandes indústrias dava para comprar tudo e os meios de comunicação, mesmo sabendo que os ecologistas tinham razão, acabavam por abafar os alertas que aqueles movimentos tentavam transmitir-nos. Só por volta de 1968 os movimentos ecologistas conseguiram ganhar credibilidade e a ser ouvidos pelas pessoas, principalmente na Europa do Norte. Começaram a dar-se conta de que uma catástrofe se avizinha e que a continuarem as coisas como estavam, se acabaria com a destruição do Planeta. De então para cá têm-se dado alguns passos no sentido de se evitar a catástrofe mas, são passos muito lentos e que contam com uma resistência tremenda, vinda principalmente das grandes empresas e da ganância de muita gente. Gostava que esta tradição de se continuar a apanhar azeitona na nossa terra, continuasse por muitas gerações mas quando olho para a paisagem de hoje e recordo a que deixei quando emigrei há 50 anos e tenho que admitir que não passa de uma ilusão. O ataque cerrado que tem sido feito pelos eucaliptos às oliveiras é visível para onde quer que nos voltamos. Na minha família, mas sobretudo ao devido à persistência e ao entusiasmo do meu irmão Nicolau, temo-nos esforçado para motivar a geração que nos segue mas, confesso que começo a acreditar que afinal os ecologistas, em quem sempre acreditei, mas que pensava que talvez fossem um pouco exagerados, afinal eram bem mais realistas do que eu. Nós pouco ou nada podemos fazer contra aqueles que apenas se preocupam com lucros, mesmo que para aumentarem as suas já fabulosas fortunas tenham que destruir o Planeta. Parece que muitos deles já andam a pensar na forma de, quando isso estiver para próximo, fugirem para algures no Universo, deixando cá os que não têm meios para fugir a assistirem ao Apocalipse que eles com a sua ganancia provocaram. Schwalbach, 20.11.2014 José Eduardo NOVEMBRO DE 2014 5 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO O Concelho de Vila Velha de Ródão - Matinés de Cinema na Casa de Artes e Cultura do Tejo Notícias da Câmara Municipal - Drª. Ana Martins Camilo Feira dos Santos em Ródão mantém a tradição com inovação A Casa de Artes e Cultura é um polo dinamizador da atividade artística desenvolvida no concelho, conciliando diferentes áreas da cultura que se encontram ao serviço do movimento associativo e, principalmente, da população. A par da programação cultural existente, espetáculos, exposições, cinema digital, o município de Vila Velha de Ródão vai, a partir do mês novembro, promover, quinzenalmente às 4ªs feiras, às 14h30, sessões de cinema, com entrada gratuita, com o nome de Matinés de Cinema. O primeiro filme a ser exibido foi “Amália” no dia 12 de novembro e ainda, no mesmo mês a 26, é a vez do filme “O pai tirano”. Com esta iniciativa pretende-se proporcionar ao público um ambiente de bemestar e de ocupação dos tempos livres com a visualização dos grandes clássicos do cinema português. Podem também participar, nestas sessões de cinema, todas as instituições com valências para idosos. N o dia 2 de novembro, teve lugar, no campo de feiras de Vila Velha de Ródão, a tradicional Feira dos Santos. A autarquia, para além da habitual oferta de castanha e de figos, proporcionou ao público presente uma exposição de equipamentos agrícolas e um magusto com animação musical com o grupo de bombos da Autarquia entrega donativo ao Núcleo de Ródão da Liga Portuguesa Contra o Cancro N o âmbito do II Festival das Sopas de Peixe, que aconteceu em Vila Velha de Ródão a finais de setembro, a autarquia de Ródão entregou, simbolicamente, no dia 22 de outubro, um donativo no valor de 1.105 euros que reverteu integralmente a favor do Núcleo de Ródão da Liga Portuguesa Contra o Cancro. Integrado no programa do II Festival das Sopas de Peixe a autarquia de Ródão introduziu três atividades: percursos pedestres; peixada solidária e convívio de pesca, cuja inscrição revertia para fins solidários. Cerca de 230 pessoas contribuíram para reunir este montante e assim apoiar de forma solidária a causa nobre como é a luta contra o cancro. Luís Pereira, presidente da autarquia de Ródão, mostrou-se satisfeito com o sucesso da iniciativa que juntou mais de duas centenas de participantes e refere que «é nossa obrigação desempenhar um papel solidário, é um ato de cidadania, fazemo-lo com gosto e com sentido de responsabilidade». «Foi importante constatar a adesão das pessoas que quiseram contribuir para uma causa que juntou o fim solidário ao da prática desportiva e simples convívio», disse o presidente da autarquia. associação Gentes de Ródão. Este ano, a Câmara Municipal, em parceria com o Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Ródão, promoveu, uma semana antes da Feira dos Santos, um concurso de trabalhos manuais alusivo ao Dia das Bruxas e aos Santoros. Todos os alunos do Agrupamento de Escolas podiam concorrer, gratuitamente, com a decoração de abóbora e/ou de um saco de pedido dos Santoros. Cerca de 57 crianças, desde o jardim-de-infância ao 3ºciclo, apresentaram os seus trabalhos e no dia da Feira dos Santos, às 15h, procedeu-se à entrega dos prémios (Cartão presente Worten) aos vencedores nas duas categorias a concurso. Abóboras Decoradas: 1º Prémio: Diogo Dias (9ºAno); 2º Prémio: Isaura Vicente (3º Ano ); 3º Prémio: Rodrigo Reis (4º ano) Sacos Santoros: 1º Prémio: Guilherme Fernandes (4ºAno); 2º Prémio: Ana Margarida Marques (3º Ano ); 3º Prémio: Tiago Mendes (1º ano). Todos os trabalhos alusivos ao Concurso vão estar expostos, de 3 a 7 de novembro, na Casa de Artes e Cultura do Tejo. As associações e produtores locais também marcaram a sua presença aproveitando, assim, a oportunidade para angariar verbas para as suas atividades anuais e divulgar os seus produtos. Empresas e município de Ródão constituem exemplo de cooperação económica e social N o discurso proferido, no 43º aniversário da Celtejo, o presidente da Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão, Luis Pereira, destacou o papel da empresa no desenvolvimento Vila Velha de Ródão mas, igualmente, o seu contributo para o progresso da região e do país. Destacou em especial o período correspondente aos últimos 3 anos, reconhecendo no rumo que a empresa tomou após a sua privatização, diferenças substanciais que lhe deixam a convicção de estarmos perante “uma empresa com futuro, uma referência no tecido empresarial nacional e que está aqui para contribuir para o desenvolvimento da região”. Luís Pereira realça ainda a realidade de uma empresa que considera ter percebido e assumido qual o seu papel na sociedade, “ação que ultrapassa em muito o objetivo de produzir, apenas, riqueza para os seus acionistas, mas que encarnou o objetivo da responsabilidade social em que as empresas têm que ter a consciência de que devem corresponder, de forma voluntária, para uma Oferta de robot de cozinha: Luis Pereira, presidente da autarquia de Ródão, Olga Fernandes, vice- provedora da Santa Casa da Misericórdia de Ródão e Carlos Coelho, administrador Celtejo sociedade mais justa e para um ambiente mais limpo”. Estas premissas de modernidade tinham sido claramente explicitadas na apresentação efetuada pelo administrador, Carlos Coelho, na sessão de abertura da cerimónia comemorativa do 43º aniversário da Celtejo, empresa que desenvolve com Vila Velha de Ródão e as suas instituições locais, um exemplar relacionamento de cooperação, promotor de confiança e de estímulo para um melhor desempenho. A realidade económica do município de Vila Velha de Ródão mereceu ainda um destaque comparativo face à maioria dos concelhos do país, especialmente pelo ambiente económico positivo que aqui se vive e onde a Câmara Municipal manifesta capacidade para dar resposta aos desafios das empresas. Cita o exemplo da empresa AMS Star Paper Br, também ela do setor do papel, que aqui se instalou contando com o total apoio do município que, num período de tempo extremamente curto, teve a capacidade para disponibilizar terrenos e alterar os planos de ordenamento de modo a assegurar as condições de instalação da unidade fabril que, investiu num projeto hoje responsável por 150 postos de trabalho e que está atualmente em fase de ampliação prevendo-se o aumento de 70 postos de trabalho. Vila Velha de Ródão constitui, nas palavras do presidente da Cont. Pág. 11 6 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO Visita de estudo a Peniche 27 de outubro 2014 Dia Nacional das Bibliotecas Escolares O utubro é o Mês Internacional da Biblioteca Escolar. Em todo o mundo, este período é aproveitado para reforçar a visibilidade das bibliotecas escolares e a consciencialização acerca do seu valor nas aprendizagens. Em Portugal, merece destaque um conjunto de atividades que a Rede de Bibliotecas Escolares (RBE), tendo por mote as orientações da Associação Internacional de Bibliotecas Escolares (IASL), canalizou para o dia 27 de outubro, destinado, a nível nacional, à celebração de um serviço com um papel que se quer cada vez mais central e interventivo na vida das escolas. Sob o lema “A tua Biblioteca Escolar: um mapa de ideias”, pretendemos na nossa escola envolver todos os alunos e a comunidade no pequeno mundo que é a biblioteca escolar, uma biblioteca ativa e com vida! Nos dias 27 de outubro, no caso dos alunos do 1º Ciclo e 28 de outubro, para os alunos dos 2º e 3º Ciclos, realizou-se pelo 2º ano a atividade “Todos a Ler!”. Esta atividade, centrada na leitura de um conjunto diversificado de textos emblemáticos sobre a importância dos livros, da leitura e das bibliotecas envolvia autores como Alice Vieira, José Eduardo Agualusa e Luísa Ducla Soares. Os textos adequavam-se ao público a que se dirigiam e pretendia-se assim promover a leitura, o livro e a biblioteca numa perspetiva de partilha alargada de uma experiência que foi certamente um momento único e diferente na jornada diária da escola. Os alunos puderam dar também a sua opinião sobre os textos lidos e foram realizados trabalhos bastante interessantes que serão publicados no jornal da Escola. NOVEMBRO DE 2014 2º e 3º Ciclos participaram com empenho e garra no Bibliopaper, nos dias 27 e 28 de outubro, uma atividade lúdica em forma de jogo com o qual se pretende que os alunos conheçam melhor este espaço que diariamente frequentam. Os alunos do 1º Ciclo puderam realizar também outras atividades na Biblioteca que envolviam um concurso - “O melhor ouvinte”- bem como a hora do conto, uma atividade por eles já bem conhecida. Foram também dadas aos alunos informações úteis sobre o horário da biblioteca, a forma como se organiza, os serviços disponíveis, as regras e o funcionamento deste espaço. Pretende-se assim formar os alunos como utilizadores autónomos da Biblioteca e motivá-los para a sua utilização diária quer como espaço lúdico ou de aprendizagem. N o dia 29 de outubro realizou-se uma visita de estudo a Peniche para os alunos do Clube de Jardinagem, acompanhados pelos professores Graça Mafalda, Lucinda Gomes e Joaquim Neto. Participaram também na visita a D. Rosa e o Sr. Acácio. Partimos da escola às 9:15h e chegámos a Peniche por volta das 11:30h. Durante a viagem observamos o castelo de Óbidos. Antes de irmos para a praia da Consolação, marcamos o almoço no restaurante “O Talher” e, de seguida, fomos à praia. Aí, apanhamos conchas, vimos uma linda paisagem e os surfistas que estavam no mar. Alguns colegas do grupo tiveram a oportunidade de contactar pela primeira vez com o mar. Todos saltitámos nas ondas e alguns tomaram banho, porque estava um lindo dia de praia. De seguida, fomos aos viveiros MMS localizados no Ramalhal, perto de Torres Vedras. Nos viveiros, pudemos observar vários tipos de flores, todas muito bonitas. Aproveitámos a oportunidade para comprarmos algumas espécies e enriquecermos a nossa estufa. Partimos por volta das 17:00h e chegamos a Vila Velha de Ródão às 19:00h. Foi uma dia espetacular! Agradecemos à Camara Municipal de Vila Velha de Ródão, na pessoa do seu presidente, ter disponibilizado o autocarro que nos transportou. Sónia Nunes (9ºA); Cátia Rodrigues (8ºA); Mariana Costa (5ºA) Magusto Também todas as turmas do Centenário da I Grande Guerra E A Grande Guerra atingiu uma escala e intensidade até então desconhecida. Durante esta guerra, morreram cerca de 10 milhões de pessoas, sobretudo na Europa, e ficaram inválidos mais 20 milhões. O armistício de 11 de novembro de 1918 assinala a rendição da Alemanha e o fim da Primeira Guerra Mundial. O dia 11 de novembro tornou-se o dia da lembrança em homenagem aos soldados que nela participaram. Desde o início deste ano, um pouco por todo o mundo, e especialmente na Europa, se assinala o centenário da I Grande Guerra com várias atividades. O Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Rodão também se associou com uma pequena exposição dedicada à I Grande Guerra e à participação portuguesa neste conflito. Coordenada pelo Departamento de Ciências Sociais e Humanas, a exposição esteve patente na “antiga sala de professores” de 17 a 21 de novembro. Incluiu um conjunto de postais ilustrados da 1ª década do século XX e lembrou de forma especial a presença portuguesa neste conflito com 4 revistas de 1917. Fazem parte desta pequena mostra, para além de bibliografia e filmografia referentes à temática, um capacete francês – modelo Adrien, um capacete português, uma bússola inglesa e uma cruz de ferro alemã de 1ª classe. Durante a semana decorreram visitas guiadas com todas as turmas do 2º e 3ºciclos. Após uma breve explicação das docentes de História, os alunos tiveram oportunidade de tocar, ler, experimentar e contactar com fontes do início do século passado. Do conhecimento da História passada devemos retirar as lições para que tais acontecimentos não se repitam no futuro, a bem da Humanidade. stamos na época dos magustos, que são festas populares de convívio. Tradicionalmente iam de 1 de Novembro, dia de Todos-osSantos, até dia de S. Martinho (11 de Novembro), mas presentemente realizam-se durante todo o mês. O nosso agrupamento cumpriu a tradição nos passados dias 11 e 12 de novembro, quando se realizaram os magustos da educação préescolar e do ensino básico, respetivamente e nos quais participou toda a comunidade escolar. Foram dois dias em que a alegria e as brincadeiras tradicionais fizeram parte da festa e todas as crianças, jovens e adultos viveram com muita intensidade. Agenda de dezembro: 03/12 - Dia internacional das pessoas com deficiência 03/12 - Teatro: "O Principezinho" (1. CEB) - Lisboa 05 a 12/12 - XXIII Feira do Livro 16/12 - Festa de Natal (CACTEJO) 16/12 - Almoço de Natal 16/12 - Teatro: "A Filosofia no bosque da amizade" (CACTEJO) 17/12 - Ceia de Natal (Pessoal Docente, Não Docente e famílias) 19/12 - Ação de sensibilização para pais e encarregados de educação sobre Bullying. Continua Pág. 9 NOVEMBRO DE 2014 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 7 Grande convívio Rodense em Lisboa (ver vídeos e fotos em: https://www.facebook.com/ccvvrodao, ou http://www.youtube.com/ pesquisando Casa do Concelho de Vila Velha de Ródão) Mesa que reuniu o Presidente da Câmara com a Direção da Casa e o Diretor do Jornal A Casa do Concelho de Vila Velha de Ródão, comemorou o seu 25º aniversário na Casa do Alentejo, em Lisboa, num convívio efetuado no passado dia 15 deste mês, com a presença de quase duas centenas de pessoas. Para além dos Corpos Diretivos da associação, esteve presente também o Diretor do jornal “O Concelho de Vila Velha de Ródão” e muitos dos colaboradores habituais daquele mensário regionalista. Também marcou presença o Presidente da Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão, o Presidente da Assembleia Municipal, o Vereador, Dr. Nicolau Eduardo e o Presidente da Junta de Freguesia de Sarnadas de Ródão. Para animar a festa, com as suas danças e os seus cantares tradicionais da Beira Baixa, esteve presente o Rancho Folclórico de Sarnadas de Ródão, que fez vibrar uma plateia animada e entusiasmada com a atuação dos seus conterrâneos, não lhes regateando fortes aplausos durante toda a atuação. O Presidente da Casa do Concelho, Elísio Carmona, foi o primeiro a usar da palavra, dirigindo-se a todos os presentes com palavras de agradecimento pela sua participação na comemoração do 25º aniversário da Casa do Concelho e realçando a presença de vários autarcas do município de Ródão e do Rancho Folclórico de Sarnadas de Ródão, uma das quatro freguesias do concelho. Sobre a Casa do Concelho, referiu-se à sua fundação, levada a cabo numa Assembleia Constitutiva realizada no dia 18 de Março de 1989, na Casa das Beiras em Lisboa, onde um elevado número de naturais do concelho, entusiasmados, aprovaram por unanimidade e aclamação, os Estatutos da nova associação e os seus primeiros Órgãos Sociais. Aquele dirigente associativo referiu-se ainda às muitas iniciativas levadas a cabo pela sua associação, destacando o papel que tem desempenhado na divulgação das tradições e costumes das aldeias rodenses e o empenho na aproximação dos naturais e amigos de Vila Velha de Ródão, residentes e não residentes no concelho. A seguir falou o Presidente da Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão, Luis Pereira, afirmando estar muito satisfeito por se encontrar ali no meio dos seus munícipes, em amena confraternização e felicitou a Casa do Concelho por esta iniciativa, que, no seu entender, promove o concelho de Ródão e contribui para a aproximação e convívio de todos os rodenses. O Diretor do jornal “O Concelho de Vila Velha de Ródão”, José Faia Correia, usou também da palavra para se referir ao jornal que dirige e que, repetiu uma vez mais, desde que foi fundado, tem funcionado O Sr. Presidente da Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão, ladeado pelos Corpos Diretivos da Casa do Concelho, falava aos seus munícipes Rancho de Sarnadas em plena atuação como uma das forças que mais tem aproximado os rodenses e que mais tem contribuído para a divulgação daquilo que vai acontecendo no concelho de Vila Velha de Ródão. Uma última palavra para recordar o final da atuação do Rancho Folclórico de Sarnadas de Ródão. Ao som da marcha de Sarnadas, o rancho dançou com muita alegria e agradeceu, com muitas palmas, a uma assistência entusiasmada que ali se deslocou para os ver dançar e ouvir cantar. A plateia, composta de rodenses, familiares e amigos, retribuiu, também com muita alegria e alguma emoção, levantando-se e aplaudindo os seus conterrâneos, com uma salva de palmas, durante muitos minutos. Foi dos momentos mais bonitos deste agradável convívio. E.C. Aplausos dedicados ao Rancho Folclórico de Sarnadas Era o final da atuação do Rancho de Sarnadas O Sr. Presidente da Assembleia Municipal de Vila Velha de Ródão também participou nesta nossa festa 8 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO Chegou o Inverno Poetas do nosso Concelho Chegou o Inverno, triste molhado Pingam as beiras do meu telhado “...para que os nossos versos, não andem por aí...dispersos”! CRÓNICA DOS LUSÍADAS piquininos Percurso de uma vida O último “António Maria” A água corre, pelos valeiros Tudo é cinzento, dos nevoeiros A chuva cai, fria inclemente Molha o pobre, o indigente O Jornal de Bordalo Pinheiro LISBOA, Abril de 1882 6 Acabamos hoje por receber Quem era e quem não era O jornal do “António Maria” Eu mal estava a perceber O “António Maria” afinal Era um homem cá da terra Porque me vieram a dizer Que muito a Portugal dera Que era o último que recebia Ou era apenas um jornal? 2 7 Durante seis anos publicado Um foi economista austero E sem qualquer interrupção De nome chamado Fontes Para certo público destinado De vitalidade entusiasmado Levou o Caminho de Ferro A terras que eu muito quero Com sátira em primeira mão Para Douro e Trás os Montes 3 8 Não é obra de misericórdia Mas o outro “António Maria” De escrever em qualquer parte Dedicado a essa tal criatura Pode com ele haver discórdia Ou até pequena concórdia Que o Bordalo nele escrevia Enchendo o povo de alegria Que “António Maria” é arte Pondo-lhe a sua caricatura 4 9 O lápis de Bordalo Pinheiro Com cinco anos de Fontismo Deixará ao público saudade Que foram longos demais A sátira estava em primeiro Que saindo do seu tinteiro Portugal saiu de um abismo Numa revolução de civismo E criando muitas amizades Do capital, sem capitais 5 10 Por ser uma obra diferente Suas obras foram demais Merece de todos a leitura Por Fontes Pereira de Melo Não é ser muito exigente Ou talvez ser impertinente Há muitas obras estruturais Por Portugal dos Portugais Sendo uma obra de cultura Que o Zé Povinho é belo O vento é gélido, o dia é baço Nem uma ave, pelo espaço Os campos ficam, muito sozinhos Nem um rebanho, pelos caminhos Manuel Antunes Marques 1 NOVEMBRO DE 2014 Quando cansado, paro e descanso. Faço o rememorado balanço De quem fui e sou ainda. Já o que serei, seguramente, Só Deus sabe e de boa mente, Aceitarei a etapa que finda. Gotejam telhados, sempre molhando Vem dos beirais, sempre pingando Estão curtidos, enregelados D’andar descalços, em chãos gelados Pelas regueiras, água correndo Pobres dos pobres, sempre sofrendo Estão curtidos, d’andar no chão Sem ter sapatos, Senhor Perdão... Árvores sem folhas, ramos erguidos Açoitas o vento, soltam gemidos Doem-me os pés, mas não os meus Fico dorido, por ver os teus O vento sopra, fustiga, assobia Tudo abana, com a ventania Assim descalços, frios, feridos Ficam gravados, nos meus sentidos Andam crianças, a chapinhar Não sentem frio, ‘stão a brincar Para as crianças, do mundo ingrato Dai-lhes Senhor, um melhor trato Na brincadeira, pelas regueiras Sem se importarem, com as frieiras Para as crianças, flor em botão Tende piedade... e compaixão... C’os pés descalços, roxos, doridos Não têm frio, estão curtidos Além dos meus desejos, pouco mais Ambicionado neste “Reino de Mortais”. Conheci mundos e as suas gentes, Vivi segundo regras da Moral, Conheci o Bem e o Mal, Provei sabores gostosos e diferentes. É a mescla que uma vida encerra. Subir à mais íngreme serra, Descer a vales muito profundos E na planura os melhores momentos! Também os tive, livres de tormentos, Realizando desejos, alguns fecundos. Agora, sentado na “tropeça beirã” Reconheço que minha vida não foi vã. Ganhei estatuto de “Homem Completo”! Plantei a árvore, defendi a Pátria com ardor, Escrevi em livro, fiz filhos com amor E ganhei descendência em abençoado neto. Que mais posso desejar Se tudo isto me foi dado alcançar? In,”VI Antologia de Poetas Lusófonos” - 2014 Silvério Dias Fabião Baptista Os nossos olhos Sempre se disse que quem vê caras não vê corações Mas tal só será verdade nalgumas situações E são os olhos que se encarregam de o provar Diz quem sabe que olhando os olhos com atenção Eles revelam de cada um de nós com precisão Se aquele coração está feliz ou a chorar. Realmente aquelas “bolinhas” maravilhosas Revelam tudo e não conseguem ser mentirosas Revelam maldade, bondade, dor, prazer e calma Revelam muito mais do que se pode imaginar Por vezes dizem mais do que a língua a falar São o espelho do coração e, também, da alma. Portanto, os olhos, esses órgãos maravilhosos Que, sem dúvida, são dos nossos bens mais preciosos Não servem apenas e só para nos iluminar Revelam ao mundo o que vai no nosso coração São os nossos guias e a nossa orientação E no mais profundo silêncio conseguem falar. Setembro 2014 António Barateiro Um TIRIRICA à Portuguesa Tiririca é um popular palhaço brasileiro eleito deputado federal em S. Paulo. Tiririca cometeu a proeza de ser o mais votado nas eleições de 2010, com 1,3 milhões de votos, e o segundo mais votado em toda a história do Brasil, tendo voltado ser eleito nas eleições recentes no país irmão. *Será que vamos ter um TIRIRICA PORTUGUÊS? A ter em conta a palhaçada proporcionada recentemente por um ministro em audição na Assembleia da República, parece que sim… Com bastante ironia, o ministro da Economia sublinhou (muito lentamente): “Vamos lá ver o que vai decidir o candidato a primeiro-ministro do PS” “Creio que se alguns não compreenderam o sentido da minha - admito extensa ironia na semana passada, todos percebem hoje a substância daquilo que eu disse”, disse Pires de Lima haja Jogos Olímpicos SAÚDE Apuramento para os Jogos Olímpicos cada vez mais difíceis! Bebidas vegetais: a alternativa “in” ao leite de vaca D e soja, arroz, aveia, espelta, millet, quinoa, amêndoa, linhaça, côco,... entre outros! Hoje em dia as alternativas vegetais ao leite são cada vez mais, e na minha opinião o único senão que têm é mesmo o preço, já que estão carregados de vantagens nutricionais, e cada vez mais a teoria do “leite é um alimento completo” cai por terra! O leite de vaca está entre os alimentos mais consumidos, mas o que muita gente não sabe é que a reação às suas proteínas pode provocar a intolerância à lactose, até mesmo em pequena escala. Diarréia, dores abdominais, cólicas, refluxo, reações alérgicas na pele e até mesmo dificuldade em perder peso são alguns dos sintomas da alergia. Por mais pequena que seja, qualquer reação à proteína do leite pode dificultar a absorção de nutrientes e a digestão. As bebidas vegetais podem ser uma ótima opção alimentar para quem decide diminuir o consumo de leite animal ou mesmo retirá-lo do seu diário alimentar. E se a sua preocupação é vir a sofrer por falta de nutrientes, pelo contrário, poderá ganhar em fibras, minerais e saúde. As qualidades nutricionais são inquestionáveis. Os grãos em geral (arroz, aveia, millet...etc) contêm zinco, fundamental para as defesas do organismo, fibras que regularizam o transito intestinal e que atuam no controle do colesterol. As sementes e frutos secos (linhaça, abóbora, amêndoa, entre outras) Mónica Santo (Dietista) destacam-se por serem fontes de proteínas vegetais e pelo conteúdo de gorduras mono e poliinsaturadas, conhecidas como “gorduras boas”. Completando, possuem uma rápida absorção de nutrientes e função antioxidante, que proporcionam a sensação de saciedade e energia ao corpo. Uma maneira de obter estas bebidas por um preço mais razoável é pesquisar receitas e ir testado em casa até acertar no sabor. Estas bebidas vegetais podem ser bebidas puras ou adoçadas com melaço, açúcar mascavo, etc. Experimente, a sua saúde agradece! Cont. Pág. 6 “Recolha seletiva de resíduos” e “Lixo no lixo, uma questão de higiene e cidadania” R ealizaram-se, no passado dia 22 de Outubro, no Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Ródão, duas ações de sensibilização da responsabilidade da VALNOR e promovidas no âmbito das atividades do Projeto de Educação para a Saúde (PES) e Prosepe em articulação com a CPCJ, destinadas aos Técnicos e Assistentes Operacionais e aos alunos do 2º ciclo do Agrupamento. Na primeira, durante a manhã, por se destinar a um público adulto com responsabilidades no estabelecimento de ensino, o técnico superior da VALNOR, Dr. Fernando Nunes, salientou, através do visionamento de um powerpoint sobre o tema, aspetos ambientais, cívicos, económicos e de higiene que se prendem com a recolha de resíduos, nomeadamente com a sua seleção. Foi colocado a ênfase no papel a desempenhar 9 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO NOVEMBRO DE 2014 David Sequerra* F alta um pouco mais de ano e meio para a tão badalada efectivação dos Jogos Olímpicos, no Rio de Janeiro (2016). As 28 Federações Internacionais representativas das modalidades aceites para a edição “carioca” afadigam-se na aplicação de muito apertados critérios selectivos que, naturalmente, também afectam Portugal. Face à constante ameaça de um gigantismo insuportável, o próprio COI, na condição de “patrão-mor” do Olimpismo Mundial, vai dando o exemplo desse “afunilamento” de probabilidades de participação, com recomendações constantes que as Federações nem sempre aceitam com agrado. É claro que os Comités nacionais que validam os boletins de inscrição, também têm uma palavra a dizer - e de muita importância! * * pouco e pouco, por assim dizer, o COP vai estando muito atento ao que de prometedor acontece, quer individual quer colectivamente. Aos mais recentes sucessos de Telma Monteiro (Judo), Sara Moreira (Atletismo) e Filipa Martins (Ginástica), respondem o Raguebi de 7 e o Futebol (Sub 23) com prestações que parecem capazes de abrir portas para o Rio de Janeiro. O Raguebi será uma autêntica e bem vinda novidade e o Futebol vai tentar em Junho p.f. o seu bem viável apuramento, ao ser um dos 4 melhores no “Europeu” dessa classe etária, na República Checa, competindo-lhe medir forças em Inglaterra, Itália e Suécia. Entretanto, o Ténis de Mesa (excelente!), a Canoagem (sempre bem), o Tiro (através de João Costa) e talvez a Vela, com permanentes novidades, podem causar surpresas. No plano estritamente individual e na óptica portuguesa justificam-se ainda citações de mérito, com fundadas esperanças de boas presenças, relativas a Rui Costa (Ciclismo), João Sousa (Ténis) e Jorge Fonseca (Judo). No total e à considerável distância de 18 meses arriscamos a previsão quanto a uma ampla missão entre 80 e 100 componentes (o “record” é de 1996, em Atlanda, com 107) em representação de 16 ou 17 modalidades, tendo em conta o firme intuito do COP quanto ao tão controverso gigantismo. O Chefe de Missão, oportunamente designado, é o notável canoista José Garcia, de belíssimas participações em JO. Muito recentemente – o que se aplaude – José Garcia esteve alguns dias no Rio de Janeiro em útil e necessária visita de estudo, a repetir em 2015. * * quanto a medalhas? Ah, isso é outra história… Na esteira dos apuramentos para participar nos J.O., a conquista de medalhas é também cada vez mais difícil. Não arriscamos qualquer vaticínio, embora haja esperanças de brilharetes, no Atletismo, na Canoagem, no Judo, no Remo, no Tiro, na Vela e, quem sabe, no Futebol se conseguir apurar-se em Junho próximo. É certo e sabido que há, de momento, um considerável número de atletas que pensam mais nos Jogos de Tóquio, em 2020, do que na edição brasileira de 2016. E isso é bom e até se justifica. Mas, por agora, quedemo-nos nesta série de variadas perspectivas quanto aos Jogos da XXI Olimpíada (Agosto de 2016). E é de lembrar que ainda faltam quase 20 meses para registo de boas notícias dos atletas de Portugal! A E (Nota: O autor escreve de acordo com a antiga ortografia) *Membro da Academia Olímpica *Ex-Secretário Geral do Comité Olímpico de Portugal pelos adultos em meio escolar, diariamente, através dos exemplos a dar à população mais jovem. Na segunda ação, “Lixo no lixo, uma questão de higiene e cidadania”, por se destinar a um público muito jovem, de 2º ciclo, foram salientadas as vantagens que podemos conseguir para o nosso bem-estar, a nível de saúde, económico e ambiental se valorizarmos o encaminhamento dado ao nosso lixo. Foi relembrada a “política dos 3 R’s” - Reduzir, Reutilizar e Reciclar, tendo o Dr. Fernando Nunes, chamado a atenção para um “R” mais abrangente que deve estar sempre presente no nosso quotidiano: Respeito… por todos os espaços como temos pelas nossas casas, e devemos ter pelo espaço da escola, da rua, da vila, do mundo em que vivemos, pois este só nos dará as condições que ajudarmos todos a preservar. Os alunos demonstraram interesse e mostraram-se, alguns, bastante interventivos, tendo revelado alguma consciência da necessidade de protegermos o meio ambiente e o preservarmos com cada um dos nossos gestos diários. Foz do Cobrão Bodas de Diamante Manuel Almeida e Beatriz Ribeiro Mummy Race T he mummy race happened on 29 th October, when Halloween was celebrated in our school and some students were masked of mummy. This race consisted on a short course where mummies had to run as fast as possible. The fastest mummy was Tiago of 3rd grade and the coolest mummy was Carolina of 5th grade. It was a very nice afternoon where all the mummies had a lot of fun!!! Rui Tavares nº18 9ºA No passado dia 08 de Novembro, Manuel Almeida e Beatriz Ribeiro, comemoraram as Bodas de Diamante - 60 anos de casamento. O casal foi presenteado com um almoço surpresa, no restaurante Vale Mourão, no qual participaram os quatro filhos, noras, genros e netos. Passados 60 anos de vida em comum era visível a emoção com que os noivos passaram este dia. Parabéns pela vida que construíram em conjunto e que esta data se repita por muitos anos. CA, 20-11-2014 10 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO NOVEMBRO DE 2014 12345678901234567890123456789012123456789012345678 12345678901234567890123456789012123456789012345678 12345678901234567890123456789012123456789012345678 12345678901234567890123456789012123456789012345678 12345678901234567890123456789012123456789012345678 12345678901234567890123456789012123456789012345678 12345678901234567890123456789012123456789012345678 12345678901234567890123456789012123456789012345678 12345678901234567890123456789012123456789012345678 12345678901234567890123456789012123456789012345678 12345678901234567890123456789012123456789012345678 12345678901234567890123456789012123456789012345678 12345678901234567890123456789012123456789012345678 12345678901234567890123456789012123456789012345678 12345678901234567890123456789012123456789012345678 12345678901234567890123456789012123456789012345678 12345678901234567890123456789012123456789012345678 12345678901234567890123456789012123456789012345678 12345678901234567890123456789012123456789012345678 12345678901234567890123456789012123456789012345678 12345678901234567890123456789012123456789012345678 12345678901234567890123456789012123456789012345678 12345678901234567890123456789012123456789012345678 12345678901234567890123456789012123456789012345678 12345678901234567890123456789012123456789012345678 Zona Industrial, nº 2 - Lote 1 12345678901234567890123456789012123456789012345678 12345678901234567890123456789012123456789012345678 12345678901234567890123456789012123456789012345678 12345678901234567890123456789012123456789012345678 6030-245 Vila Velha de Ródão 12345678901234567890123456789012123456789012345678 12345678901234567890123456789012123456789012345678 12345678901234567890123456789012123456789012345678 Telef.: 272 541 233 Fax: 272 541 234 12345678901234567890123456789012123456789012345678 Bordado à mão e à máquina A qualidade do artesanato Atelier Rua da Estrada Nacional 18, nº. 1251 Foz do Cobrão Tel.: 962 684 539 12345678901234567890123456789012123456789012345678 12345678901234567890123456789012123456789012345678 12345678901234567890123456789012123456789012345678 12345678901234567890123456789012123456789012345678 12345678901234567890123456789012123456789012345678 12345678901234567890123456789012123456789012345678 12345678901234567890123456789012123456789012345678 12345678901234567890123456789012123456789012345678 12345678901234567890123456789012123456789012345678 12345678901234567890123456789012123456789012345678 12345678901234567890123456789012123456789012345678 12345678901234567890123456789012123456789012345678 12345678901234567890123456789012123456789012345678 de: Luis Pires Ferro 12345678901234567890123456789012123456789012345678 12345678901234567890123456789012123456789012345678 12345678901234567890123456789012123456789012345678 12345678901234567890123456789012123456789012345678 12345678901234567890123456789012123456789012345678 12345678901234567890123456789012123456789012345678 COZINHA REGIONAL 12345678901234567890123456789012123456789012345678 12345678901234567890123456789012123456789012345678 12345678901234567890123456789012123456789012345678 Quartos e instalações ampliadas, e com ar condicionado 12345678901234567890123456789012123456789012345678 12345678901234567890123456789012123456789012345678 ENCERRA AOS SÁBADOS 12345678901234567890123456789012123456789012345678 12345678901234567890123456789012123456789012345678 12345678901234567890123456789012123456789012345678 Rua da Estrada, 1325 - Telef. 272 545 263 - 6030 12345678901234567890123456789012123456789012345678 12345678901234567890123456789012123456789012345678 12345678901234567890123456789012123456789012345678 12345678901234567890123456789012123456789012345678 12345678901234567890123456789012123456789012345678 Restaurante "O MOTORISTA" 1234567890123456789012345 1234567890123456789012345 CHAVES DOS 1234567890123456789012345 1234567890123456789012345 1234567890123456789012345 OLIVAIS VELHOS 1234567890123456789012345 1234567890123456789012345 1234567890123456789012345 Leonardo Pires Ferreira 1234567890123456789012345 1234567890123456789012345 1234567890123456789012345 Chaves e Fechaduras de: 1234567890123456789012345 Casa, Automóveis e Portas blindadas 1234567890123456789012345 1234567890123456789012345 LISBOA 1234567890123456789012345 Telef.: 218 510 614 - Fax: 218 510 614 - Telem.: 968 030 533 1234567890123456789012345 CONSULTAS DE: Homeopatia; Osteopatia; Fitoterapia; Iridologia Massagens de recuperação e relaxamento Tel.: 916 705 461 / 924 048 235 Centro de Dia de FOZ DO COBRÃO 2º. DOMINGO de cada Mês MÓVEIS CABAÇO e AGÊNCIA FUNERÁRIA (CASA FUNDADA HÁ MAIS DE 35 ANOS) Manuel Machado & Associados SOCIEDADE DE ADVOGADOS Av. Ressano Garcia, nº 43 - 3º Dtº 1070-234 Lisboa Telef.: 351 21 383 97 30 Fax: 351 21 383 97 39 [email protected] Odiclima, Ldª. Ar condicionado e Ventilação . Estudos e Projectos . Instalações e Reparações . Assistência Técnica . Sistemas de Ventilação Urnas funerárias - Carro fúnebre Serviço permanente - Dia e noite Telef. 272 545 236 / telem. 917 597 600 Rua de Santana - 6030 VILA VELHA DE RÓDÃO VILA VELHA DE RÓDÃO Tel.219 344 680 /Fax 219 342 259 / E_mail: [email protected] Sede: Rua Correia Garção, nº. 3 Apartado 1113 - 2676-801 ODIVELAS Escritório: Av. Nuno Álvares, 30 6000-083 Castelo Branco Sede: Edifício da Câmara Praça do Município 6000-458 Castelo Branco Tel.: 272 320 176 Fax: 272 320 137 www.naturtejo.com [email protected] FRATEL VENDO PROPRIEDADE com cerca de 3 hectares junto à estação de caminhos de ferro do Fratel, com acesso directo alcatroado e zona de Olival. Contactar pelo telm 96 263 18 18 NOVEMBRO DE 2014 11 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO GAFOZ - Grupo de Amigos de Foz do Cobrão A caminho do meio século, 48 anos, O GAFOZ vai assinalar mais um aniversário, dia 6 de dezembro, sábado, na sua sede em Foz do Cobrão. A sessão terá início com a realização da Assembleia Geral, conforme convocatória afixada publicamente, e remetida aos seus associados, de onde se destaca a eleição dos Órgãos Sociais para o triénio 2015/2017 e Apreciação e deliberação sobre Plano de Ação e Orçamento para 2015. Concluída a assembleia-geral seguir-se-á um convívio/beberete. Contamos com a sua presença, caro consócio e Amigo! No domingo dia 7 haverá uma caminhada com partida do Largo da Eira pelas 9 horas até à Nave e regresso Alvito abaixo, passando pelo Almourão e Sobral Fernando… até ao almoço reconfortante. Cont. Pág. 5 Notícias da Câmara Municipal Empresas e município de Ródão constituem exemplo de cooperação económica e social Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão, “talvez em todo o interior um exemplo diferenciador em relação à realidade que se verifica nos restantes concelhos, em que as câmaras municipais e as instituições representativas da economia social são os principais promotores de emprego. Em Vila Velha de Ródão duas empresas, referências importantes nas suas áreas, promovem o desenvolvimento económico e geram emprego.” Estes constituem bons exemplos do papel de uma câmara municipal, da sua capacidade para captar investimento e colaborar com as empresas no desenvolvimento económico do país. Orquestra Universidade Autónoma de Madrid em Vila Velha de Ródão Lotação esgotada na Casa de Artes NECROLOGIA MANUEL TOMÉ RIBEIRO Faleceu Manuel Tomé Ribeiro faleceu no pretérito dia 18 deste mês com 84 anos, depois de doença prolongada, sendo sepultado no cemitério da Foz do Cobrão de onde era natural e viveu os últimos anos de vida depois de actividade profissional na Grande Lisboa. Mas o Tomé da Foz, como era conhecido também, foi um grande acordeonista, começando desde muito novo a ouvir músicas na Rádio e passálas ao acordeão… sem saber música! De tal maneira que o Tomé abrilhantou festas, casamentos e bailes não só na terra e redondezas como noutras a dezenas e dezenas de quilómetros, tornando-se conhecido e apreciado em toda a Beira Baixa e não só. Causou pois grande consternação o desaparecimento de Manuel Tomé Ribeiro, grande acordeonista. Era casado com Maria do Rosário Neto Ribeiro, natural de Carregais, e pai de José Carlos Ribeiro Tomé e de Maria do Céu já falecida. Agradecimento A Família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vem por este meio agradecer a todas as pessoas que se interessaram pelo seu estado de saúde e/ou o acompanharam à última morada. Bem-hajam! N o dia 1 de novembro, às 21h30, a Casa de Artes e Cultura do Tejo, em Vila Velha de Ródão, voltou, mais uma vez este ano, a ter casa cheia. O concerto com o Coro e Orquestra da Universidade Autónoma de Madrid, com direção do Maestro Enrique Muñoz Rubio, foi uma iniciativa organizada pela Escola Superior de Artes Aplicadas do Instituto Politécnico de Castelo Branco, com o apoio da Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão. Recorde-se que a Orquestra e Coro da Universidade Autónoma de Madrid (OCUAM) realiza um intenso trabalho, em Espanha e no estrangeiro, para a promoção e difusão da cultura em geral e da música em particular. A sua atividade como intérpretes levou-os a representar, a UAM e Espanha, como embaixadores da atividade musical e académica pelas mais diversas partes do País e do estrangeiro, atingindo o reconhecimento das comunidades onde atua, pela qualidade das suas prestações. Atualmente está em projecto, a edição da Missa de Requiam de G. Verdi, assim como a gravação do Requiam Negro de Enrique Muñoz A política cultural autárquica tem-se revelado cada vez mais preponderante na resposta às necessidades das populações, pelo que o município de BIBLIOTECA MUNICIPAL JOSÉ BAPTISTA MARTINS PROGRAMA DE ANIMAÇÃO Em dezembro FRATEL Deixou-nos um HOMEM SANTO JOAQUIM LOPES APARÍCIO Com este título, no último número do nosso Jornal pretendemos dar a notícia da morte dum amigo e ao mesmo tempo homenagear um Homem Bom que nos deixou para sempre. Fizemo-lo também a título pessoal, como amigo que sentiu a partida de quem tanto ainda tinha para dar à família em particular e aos nossos conterrâneos em geral. Afinal quase tudo saiu ao contrário dos meus desejos, a começar pela ausência da fotografia, no lugar da qual apareceu uma informação que os nossos leitores estranharam por não conhecerem como se processa a produção do Jornal e os mecanismos a que é preciso recorrer para compensar os escassos meios de que dispomos, troca a que foi alheio qualquer dos nossos dedicados colaboradores. Já as gralhas e repetição de palavras no texto são da minha inteira responsabilidade e para elas não consigo ter qualquer explicação. Tinha pelo Joaquim Aparício grande apreço e muita amizade e sei que a sua capacidade de tolerância como HOMEM BOM que era me desculpará. À sua mulher e minha prima Rosa e restante família, peço a melhor das compreensões. SENHORES ASSINANTES: Informamos que o pagamento de assinatura do jornal, ou quotas da Casa do Concelho, poderá ser feito por transferência bancária, através do NIB da conta bancária da Casa do Concelho de Vila Velha de Ródão - proprietária do jornal - conta Nº 003500630008193433011. Será necessário indicarem o primeiro nome e pelo menos um dos sobrenomes para identificarmos o assinante na nossa listagem e anotar o respectivo pagamento. Poderão ainda dar-nos conhecimento da transferência através do endereço da Casa do Concelho: [email protected]. Em alternativa os pagamentos poderão ser efectuados nos nossos colaboradores, nos seguintes locais: • Vila Velha de Ródão: Sede da Junta de Freguesia de Ródão - Tel. 272541011 - Mota & Barreto Cont. Ldª - Tel: 272 545 553 • Foz do Cobrão: Octávio Sotana Catarino; • Sarnadas de Ródão: Emílio B. Pereira da Costa - Tel:272 997 793 • Perais: Maria Dias Belo Carepo - Telem: 962 788 650 • Fratel : Odete Martins, na Cooperativa de Pequenos e Médios Agricultores da Freguesia do Fratel • Lisboa: Envio de cheque ou vale postal para: Casa do Concelho de Vila V. de Ródão - Av. Almirante Reis, 256 – 1º Esq. - 1000-058 – Lisboa (Neste caso, a Fact.ª / Recibo será enviada posteriormente). O valor da assinatura para o ano de 2014 é de 10,00 euros, para território nacional, e de 12,50 euros para o estrangeiro. Dias 4 e 11 | O NATAL NUM POSTAL Ateliê de expressão plástica dinamizado pela ilustradora e artista plástica Maria do Rosário Maia. | Destinatários: Grupos escolares Organização e inscrições: Biblioteca Mun. José Baptista Martins Dia 18 | O DIA MAIS LONGO Queremos que, neste dia, os leitores da Biblioteca Municipal a utilizem pelo maior número de horas possível. Estaremos à vossa espera, excecionalmente, das 9H00 ÀS 24H00. Participem e descubram que a BMBJM é um ótimo lugar para conviver, ler, ver filmes, jogar, aprender, trocar opiniões, escrever, dançar, visitar exposições e muitas outras coisas. AO LONGO DO MÊS Exposição fotográfica O TEJO NO OUTONO, com apresentação de fotografias obtidas no passeio fotográfico promovido pela BMJBM e dinamizado por Pedro Martins em outubro de 2013. | Entrada livre Exposição DE ST. MARY MEAD AO CAIRO – AGATHA CHRISTIE E AS PLANTAS, cedida pelo Museu Botânico do Instituto Politécnico de Beja. | Entrada livre A PRENDA A DAR | Mostra e venda de livros, de autores de referência, com preços de 1 e 2 euros. Uma parte do valor das vendas será entregue à Associação Educar, Reabilitar, Incluir Diferenças. Organização: BMJBM em parceria com a editora Alma Azul NOVIDADE A iniciativa LIVROS CAMINHANTES está de volta à BMBJM! Se é dirigente associativo, propomos-lhe que disponibilize, gratuitamente, na sua associação, livros da Biblioteca Municipal. Só precisa de inscrever a sua associação como utilizadora da Biblioteca Municipal, transportar os livros e acomodá-los num espaço adequado. O Centro Cultural e Recreativo de Gavião de Ródão já aderiu. Adira você também! Ródão assume, de forma clara, a cultura na sua agenda cultural e noutras ações, criando significativo impacto no desenvolvimento sustentado da comunidade local. Em agenda Dia 6 | III Noite de fados com Retalhos do Fado > Daniela Runa e Cecília Gonçalves | Organização: Grupo de Amigos dos Bombeiros Voluntários de V. V. Ródão Dia 6 | Convergência de permacultura (Lua Cheia)10h/ 11h Recepção participantes11h/13h Dia aberto13h/15h Almoço vegetariano15h /16h Apresentação de projectos16h/ 18h OST (Open space technology)18h/24h Festa com jantar vegetariano. Inscrições disponíveis em: [email protected] Local/Organização: Vale da Sarvinda Dia 7 | 17h | Concerto de Natal com grupo musical Adelterium Local: Igreja matriz de Vila Velha de Ródão Organização: Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão Dia 7 | 15h | Futebol 11 > Liga Covifil Vila Velha de Ródão C.D.R.C. X Belmonte Local: Estádio Munic. de V. V. Ródão Dia 12 | 19h30 | Ceia de Natal Organização: Centro Cultural e Recreativo de Gavião de Ródão Dia 14 | 17h - 19h | 1ª Exibição de Cinema Português (Quarto Minguante) Local: Casa de Artes e Cultura do Tejo Organização: Vale da Sarvinda Dia 20 | 21h30 | Espetáculo “Inspiração do Fado” Local: Casa de Artes e Cultura do Tejo Dia 20 | 18h | Solstício de Inverno - Aniversário do Vale da Sarvinda (Lua Nova) Prato vegetariano e bolo de Aniversário Feira de trocas Festa – venha dançar connosco! Inscrições disponíveis em: [email protected] Local: Associação Cultural de Alfrivida Dia 21 | 15h | Futebol 11 > Taça de Honra José Farromba V.V.Ródão C.D.R.C. X Oleiros Local: Estádio Mun. Ródão Dia 27 | 10h30 - 16h | Caminhada selvagem OU Oficina de Rebocos em Barro (Lua Crescente) Almoço Vegetariano Caminhada selvagem pelo Vale da Sarvinda. Conhecer plantas na nossa terra. Inscrições disponíveis em: [email protected] Local/Organização: Vale da Sarvinda Dia 31 | 20h30 | Passagem de ano com jantar, fogo de artifício e música ao vivo com Pakitos Local: Salão Multiusos dos Bombeiros Organização: Associação Humanitária dos Bombeiros de Vila Velha de Ródão Dia 31 - Celebração de Ano Novo Local: Vale da Sarvinda Horário: a partir das 19h Jantar Vegetariano Supresa Inscrições disponíveis em: [email protected] Local/ Organização: Vale da Sarvinda 12 NOVEMBRO DE 2014 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO Sarnadas de Ródão Magusto em Perdigão Convívio N o dia 26 de Outubro o Rancho “ As nossas gentes“ organizou um almoço convívio para os seus membros e seus familiares. O almoço teve lugar no restaurante “Serra das Olelas”, e após o mesmo usou da palavra o presidente da associação que fez uma referência especial às actuações efectuadas no ano em curso, e na boa imagem que o rancho tem deixado por onde tem actuado, com destaque para os vários encontros de ranchos folclóricos. Frisou ainda que a boa imagem do nosso rancho, e da nossa terra, têm que continuar a acontecer em futuras actuações nos locais que for possível estar presente. Depois do discurso do presidente Victor Marques seguiu-se o bailarico com a boa disposição, característica do rancho, e por último a fotografia de família. Dia dos Santos D ia dos Santos é o dia das crianças manterem a tradição de pedir santores e percorrerem com a sua rebeldia e alegria as ruas desta localidade enquanto os adultos rumavam até ao cemitério em homenagem aos seus entes queridos, já falecidos. Por volta das 17H a junta de freguesia organizou e ofereceu um magusto a população de toda a freguesia onde o convívio aconteceu num ambiente fraterno, e depois seguiu-se a actuação do rancho da terra que animou todos os presentes com as suas danças e cantares tradicionais. A junta de freguesia ainda disponibilizou castanhas e bebidas a todas as associações que pretendessem organizar um magusto aos seus associados e amigos, e que por qualquer motivo não se puderam deslocar a sede de freguesia . Obra de requalificação P erdigão começou o mês de Novembro em festa, porque cada vez que os amigos se reúnem são momentos de alegria. Assim, no dia 1, dia de todos os santos, concretizouse o convívio previamente anunciado. Houve a sorte de estar um dia maravilhoso para a época, com uma temperatura excelente. Havia algum receio de que estivesse chuvoso, dado que ainda não temos um espaço coberto para evitar, totalmente, o sol e a chuva. O espaço que existe é exíguo para acolher um número de pessoas tão considerável. Graças a Deus que os conterrâneos e amigos manifestam, cada vez mais, a vontade de participar nos nossos encontros de amizade. Felizmente houve mais de setenta presenças e cerca de 20 pessoas a manifestar a sua tristeza pelo facto de não poderem estar presentes. Uns por motivos de doença, outros por motivos de compromissos das suas vidas. Todos eles a mostrar o desejo de estar presente no próximo convívio/sardinhada, em Junho. Todas estas manifestações de vontade nos dão coragem para continuar a procurar sustentar alguma esperança no sentido de fazer algo para reunir, de vez em quando, os conterrâneos e amigos de boa vontade. Sabemos que não devemos ter ilusões, as pessoas são cada vez menos e nem todas aderem aos convívios, mas o que interessa é fazer algo para os que querem aderir. Felizmente que, com muita alegria, verificamos que aderem aos convívios não só pessoas que vivem na aldeia ou que vivendo fora têm aqui raízes, como também pessoas vindas de aldeias vizinhas. A presença deste grande número de pessoas faz com que lutemos pela ampliação do atual espaço para que nos sintamos mais comodamente instalados. O Sr. Presidente da Câmara, Dr. Luis Pereira e sua esposa, deunos a honra da sua presença e assim pode observar de perto a premente necessidade de ampliar a cobertura do espaço. Por isso, estamos plenamente convictos de que no próximo convívio, em Junho, tenhamos as comodidades que tanto desejamos. Como também foi previamente anunciado, no dia 2, domingo, foi realizada a Assembleia Geral Ordinária com a finalidade de aprovar o Plano de Atividades e o Orçamento para o ano de 2015, a qual decorreu com muita dignidade. Luis Correia Ricardo Morgado vence no escalão sénior a 2ª corrida Joaquim Morão S obre a responsabilidade dos serviços da Câmara Municipal de Vila Velha de Rodão estão a decorrer obras de requalificação dos muros do adro da igreja matriz desta localidade. Obra esta que vem melhorar a imagem e qualidade daquele espaço, e vem na continuidade de outros projectos que a Câmara já realizou para melhoramentos de vários espaços desta aldeia, entre Lançamento de livro O livro “Sarnadas de Ródão – À roda da história” irá ser lançado no próximo dia 20 de Dezembro, pelas 15h30, no Museu do Azeite de Sarnadas de Ródão. A cerimónia, além da apresentação do livro, consistirá, também, numa exposição de fotografias antigas relativa à aldeia e aos seus habitantes. (…) Segundo documentos antigos, percebe-se que na região que abrange a actual localização de Sarnadas de Ródão, era intensa a actividade de cortar e cernar sobreiros e chaparros, o que leva a concluir que o verbo cernar consiste no acto de corte nas árvores com o fim de retirar o seu entrecasco, colocar o cerne a descoberto, sendo a restante lenha queimada até se transformar em carvão. (…) Adiante-se, a título de curiosidade que, largos anos depois, o primeiro automóvel a circular nas Sarnadas – um Maxardi, marca de origem transalpina –, foi um presente de Dom Afonso, irmão do rei Dom Carlos, ao genro do juiz-conselheiro Manuel Luiz, que ali residia. (…) São apenas dois excertos, em breves linhas, do muito que irá encontrar ao longo das páginas que desta edição em que se dá a perspectiva geral de Sarnadas de Ródão e das suas gentes. Os autores do livro : Paulo Rolão e a Dr.ª. Manuela Carmona convidam a todos os que quiserem estar presentes na apresentação do livro que terá a dedicatória : “ A todos os Sarnadenses - aos de nascimento e aos de coração”. as quais as que incluíram melhoramentos no saneamento, em arruamentos e na electricidade na iluminação publica. III Noite de fados em Sarnadas Ricardo Morgado, ladeado pelo 2º e 3º classificado O nosso conterrâneo e destacado membro da Direção da nossa associação, Casa do Concelho de Vila Velha de Ródão, foi o grande vencedor, no escalão sénior, da 2ª Corrida Joaquim Morão, realizada no passado dia 19 de Outubro, em Castelo Branco. Com organização e promoção do Núcleo Sportinguista e apoio técnico da Associação de Atletismo de Castelo Branco, foram cerca de meio milhar os que coloriram mais uma entusiasmante edição. A corrida, Carlos Lopes fez a entrega do troféu a Ricardo Morgado com um percurso de aproximadamente 10 Km, teve lugar nas principais artérias da cidade, incluindo a zona desportiva enquanto a caminhada, teve uma distância aproximada de 5Km. A correr ou a caminhar, num dia solarengo e debaixo de uma temperatura agradável, não faltaram ingredientes para que esta corrida fosse um sucesso. Para aumentar o ânimo dos atletas, a organização chamou ainda um nome de “peso”, do atletismo mundial, para padrinho da prova: Carlos Lopes, campeão olímpico, referência mundial. Vila Velha de Ródão, presente no apoio dado pela Câmara Municipal à prova, contou também com o Ricardo Morgado para representar as cores Rodenses, e subir ao mais alto lugar do pódio. “Um dia inesquecível, não só por correr em terrenos que bem conheço, mas sobretudo pelo troféu me ter sido entregue pelo Carlos Lopes”, referiu Ricardo Morgado.