ANO XXXII - Nº. 385 Mês de Novembro de 2014
O CONCELHO DE
VILA VELHA DE RÓDÃO
Publica-se na última semana de cada mês
Registo de Imprensa - Nº 108771
Mensário Regionalista
Fundador: DOMINGOS ALVES DIAS
PUBLICAÇÕES
PERIÓDICAS
Castelo Branco
TAXA PAGA
Depósito Legal Nº. 4032/84
Director
JOSÉ FAIA P. CORREIA
Redacção: Avª. Almirante Reis, Nº. 256 - 1º. esqº. 1000-058 LISBOA
-
[email protected]
-
Número Avulso: 0,80
www.ccvvrodao.no.sapo.pt
- Telem. 967 018 215
-
NIB: 003500630008193433011
33 Anos ao serviço do nosso Concelho
GRANDE CONVÍVIO RODENSE EM LISBOA
Pág. 7
Salão nobre da Casa do Alentejo onde decorreu o nosso convívio
Estaremos
ainda a
tempo de
salvar a
cultura da
azeitona na
nossa terra?
A Banda do
Fratel no 3º.
encontro de
Bandas
Filarmónicas
“... dia 30 de Novembro
pelas 14.00 horas, na
Avenida da Liberdade,
em Lisboa”
Pág. 4
Feira dos Santos
em Ródão mantém
a tradição
com inovação
Drª. Adelina
Pinto é a nova
Provedora da
Santa Casa
“A autarquia, para além da
habitual oferta de castanha e de
figos, proporcionou ao público
presente uma exposição de
equipamentos agrícolas e um
magusto com animação
musical...”
“... em assembleia-geral
realizada a 22 deste mês,
com a participação de
muitos irmãos, foi eleita a
nova Mesa
Administrativa...”
Pág. 4
Editorial
Pág. 5
Será que é difíci ver isto?
Pág. 2
Pág. 3
O Valor da Eletricidade
Pág. 4
Dia Nacional das
Bibliotecas Escolares
Pág. 2
Pág. 5
2
NOVEMBRO DE 2014
O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO
Crónicas de um paraíso à beira do Tejo…
por José Emílio Ribeiro
Editorial
1. A festa da comemoração do 25º.
Aniversário da Casa do Concelho
foi um sucesso: pelo simbolismo,
a grande afluência de pessoas,
a confraternização, o espetáculo
proporcionado pelo Rancho das
Sarnadas e, sobretudo, pela
alegria contagiante.
Foi bom ver gente nova, no
Rancho mas também na Direção
da Casa do Concelho.
2. Morreu o Tomé da Foz,
acordeonista, que abrilhantou
bailes sem conta e alguns
magustos organizados pela Casa
do Concelho.
3. Podemos ler aqui mais um artigo
de Carolina Lourenço. No
entanto, vale a pena voltar ao que
ela escreveu sobre a HONRA, no
número anterior e que, com a
devida vénia, me permito
transcrever: “Honra, nos dias de
hoje, caracteriza, sobretudo,
o carácter de uma pessoa,
reflecte a sua honestidade,
respeito e integridade. O
homem honrado é aquele que
tem valores morais e éticos, vive
com dignidade e procura o
respeito público”.
4. Também no último número demos
conta da apresentação de um
livro de poesia, “A Pérola Acesa”,
da autoria de Vanda Catarino,
ligada à Foz do Cobrão.
Parece ter chegado à altura de
fazer a pergunta:
Afinal, QUANTOS POETAS
TEMOS
NO
NOSSO
CONCELHO?
[email protected]
D
evo confessar que não sou grande adepto
de salada de frutas, pois se há frutas de
que gosto, também as há de que não sou
grande apreciador e, depois, tudo misturado é coisa
que não vai bem com o meu paladar.
Podem no entanto os leitores ficar descansados,
não vou aqui servir nenhuma salada de frutas com
produtos do meu paraíso. Primeiro porque, fruta que
lá apareça não chega a criar-se em condições, pois
a bicharada nem espera que ela amadureça. Depois
porque o único alimento que posso vir aqui servir é
uma sopinha de letras, que vou temperando conforme
me vai ditando o engenho e a arte.
A minha salada de frutas é outra e nem fui eu
que a confecionei, porque já vinha pronta a ser
servida. E se querem que lhes diga nem era alimento
para o estômago...
Dia dois do corrente mês peguei na revista que
um jornal diário edita aos fins-de-semana e fui
ingerindo as histórias que me eram servidas na dita
publicação.
Algumas fofoquices sobre esta ou aquela figura
dita pública e do jet-set, gente sem rei nem roque,
que apenas a comunicação social nos vai impingindo
como boa. Uns tesos que se armam em ricos e uns
ricos, pobres de espírito, é o que mais por ali abunda.
A dita revista trazia uma entrevista com um velho
e conhecido jornalista. Um homem do tempo em que
ser jornalista era ter a coluna na posição vertical.
Nem sempre defendeu posições com que eu
concordasse, mas sempre foi igual a ele mesmo, e
isso aprecio e respeito. Li tudo o que disse com
agrado.
Noutro artigo um antigo guarda-costas de Fidel
Castro punha a nu o herói com pés de barro e toda a
sua doutrina. Também este homem, cansado e
desiludido acabara por fugir do paraíso que lá
apregoam. Escreveu um livro, tomei nota do nome,
vou comprar e ler. Eu que um dia acreditei em Fidel
vou sofrer mais uma deceção de um falso herói da
minha juventude.
Depois, mais um artigo mostrando um
oportunista da nossa economia em mais uma
golpada, tema este onde, infelizmente, há fartura de
protagonistas. A braços com a justiça… a
condenação do costume para gente daquela. Ou seja:
nada de concreto. É assim neste país, onde apenas
os pequenos são condenados.
No entanto, o que mais me chamou a atenção
nesta salada de frutas livresca foi a entrevista feita
a um “jovem” de trinta anos de idade e quase vinte
de casas de reclusão ou de prisão, em que este
declarava, com algum orgulho que roubara um carro
patrulha aos onze anos, a que se seguiu um autocarro
e dezenas de carros. Confessava também que sentia
frustração por nunca ter concretizado o sonho de
roubar um avião! Um perfeito exemplo para
mostrar à nossa juventude.
Não interessa o que se publica, o que é preciso
é vender.
É isso mesmo, na salada de frutas que me
serviram também havia fruta podre, por isso não
sou grande adepto de salada de fruta.
Afinal o que podemos esperar neste país? Eu
diria que tudo, pois por cá clama-se no tempo dos
fogos que há falta de limpeza das matas, mas multase um agricultor que limpou o SEU terreno e teve
para o efeito de cortar algumas (pequenas) azinheiras
que haviam nascido num caminho abandonado e que
pretendia reactivar. Este agricultor esteve emigrado
em França, reformou-se e regressou à sua terra natal
e, agora, arrisca-se a pagar uma multa que pode
chegar aos setenta cinco mil euros.
Pedem-nos que sejamos amigos dos animais,
assim pelo menos o entendeu outro casal de
agricultores que, tendo encontrado no campo um
Milhafre com uma asa partida e à beira de uma morte
certa, pegaram no animal, levaram-no para casa,
trataram-no, curaram-no e durante vinte anos
alimentaram-no com peixe e carne crua, seguindo
os hábitos alimentares do mesmo, mantendo-o numa
gaiola bem aberta. Pelo seu gesto arriscam-se agora
a pagar uma multa que pode chegar aos vinte mil
euros, eles que têm uma pensão de duzentos e
cinquenta e um dos cônjuges encontra-se doente e
acamado.
Tudo isto se passa no meu país, onde: se
condecoram políticos que nos roubam, se deixam em
liberdade banqueiros desonestos, profissionais da
saúde pensam mais nos proventos que na cura dos
doentes, os sindicalistas pensam mais em guerras
para mostrar serviço, que em paz que dê estabilidade
no trabalho e produza frutos.
Recuso-me a falar do meu paraíso, neste país já
nem pode haver paraísos, porque se sabem que eu
tenho um ainda me multam…
Façam favor de (se possível) ser felizes.
([email protected])
www.sabado.pt
VENDE-SE EM FRATEL
Casa, Palheiro e Horta
Contacto: 933 568 525
FABRICO DE
PÃO DE TRIGO,
CENTEIO E
MILHO
BOLOS DE
PASTELARIA,
BOLOS FINTOS,
BOLOS DE
CANELA,
BROAS DE MEL,
BISCOITOS E
BORRACHÕES
Novembro de 2014
DRª. ADELINA É A
NOVA PROVEDORA
DA SANTA CASA
E
m assembleia-geral realizada a 22 deste mês,
com a participação de muitos irmãos, foi eleita
nova Mesa Administrativa, que passa a ser presidida
pela Drª. Adelina, técnica superior da Câmara
Municipal, e restantes órgãos sociais em clima de
fervor solidário, atendendo às declarações dos
diversos intervenientes na passagem de testemunho.
Num total de 72 eleitores presentes na reunião
magna, o resultado da eleição dos órgãos sociais
para o quadriénio 2015-2018 foi de 68 votos a favor
e 4 em branco, tendo sido eleitos os seguintes irmãos:
Assembleia-geral:
Presidente – José António S. Gomes Moreira,
1º Secretário – Maria Luísa Carreiro Filipe,
2º. Secretário – João Mendes,
Suplente – Cristiano Ferreira São Pedro e
Suplente – José Fernando M. António.
Mesa Administrativa
Provedora – Maria Adelina Ferreira Pinto,
Vice – Provedor – Leonel Figueiredo Lopes Mota,
Tesoureiro – José Rosa Bolete,
Secretário – António Belo Fernandes,
Vogal – Maria Nazaré Carmona,
Suplente – João Lopes Amaro Feijão,
Suplente - José Mendes Henriques e
Suplente – António Duarte Marques.
Conselho Fiscal
Presidente – Maria José Sobreira Mendonça,
Vogal – António Aurélio Alves da Cruz,
Vogal – Ana Paula Pequito Ribeiro,
Suplente – Maria Margarida Antero Sequeira e
Suplente – Francisco Lopes Inácio.
OC
Telefones úteis
ADRACES 272540200
Associação Estudos Alto Tejo - 272541122
As. H. Bombeiros Voluntários -272541022
Câmara Municipal V.V. Ródão -272 540300
CENTA - 272545314
CDRC - 272545322
Centro M. C. Desenvolvimento - 272545308
Centro Saúde V. V. Ródão - Tel:272540210
Centro Saúde de Fratel- 272566172
Centro de Saúde de Perais - 272989370
Centro de Saúde Sarnadas- 272997345
Centro R. Segurança Social - 272545217
CTT Correios de Portugal - 272549010
Delegação Escolar de VVRódão - 272545256
Dir. R.Agricult. Beira Interior - 272541076
Escola de Ensino Básico - 272541041
Estação dos Caminhos-de-ferro - 272541085
Est. Caminhos ferro Sarnadas- 272997414
Farmácia Pinto - 272545135
Guarda Nacional Republicana -272545121
Junta de Freguesia de Fratel -272566187
Junta de Freguesia de Perais -272989275
Junta de Freguesia de Sarnadas - 272997829
Junta Freguesia de V V Ródão -272541011
Posto de Informação Juvenil -272545295
"O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO"
Propriedade e editor: Casa do Concelho de Vila Velha de
Ródão; Nº Registo Pessoa Colectiva: 502 377 003 - Isento
de registo na ERC ao abrigo do Decreto regulamentar nº. 8/
99 de 9 de Junho (artº 12º, nº 1, alínea a). Depósito Legal: Nº.
4032/84. Director: José Faia P. Correia ([email protected]).
Presidente da Direcção da Casa do Concelho: Elísio Carmona
([email protected]) Composição: João Luis Gonçalves
Silva ([email protected]). Impressão: Jornal Reconquista
- Castelo Branco.- Colaboradores: Ana Martins Camilo, Ana
Paula Ribeiro, António Silveira Catana, Elísio Carmona, Emílio
B. Pereira Costa, Fabião Baptista, Joaquim Dias Caratão, Jorge
Manuel Cardoso, José Carlos Belo, José Eduardo, José Emílio
Ribeiro, Luis Ribeiro Pires Correia, Manuel Antunes Marques,
Mónica Santo, e O. Sotana Catarino. Sede, Redacção e
Administração: Av. Almirante Reis, 256 - 1º. Esqº. 1000-058
LISBOA - N.B. - Toda a correspondência deverá ser enviada
para a redacção. As opiniões expressas nos textos publicados
em "O Concelho de Vila Velha de Ródão" apenas reflectem
os pontos de vista dos seus autores. Assinatura anual:
•Território nacional - 10 € • Estrangeiro -12,5 €. Tiragem
mensal: 1 500 ex.
… Transformamos viagens em experiências
Avenida 1º Maio, 34 - C
2825-393 Costa de Caparica
Tel. +351 212 909 390
E-Mail : [email protected]
Rua Artur Ferreira da Silva, 10 - A
1885-010 Moscavide
Tel. +351 219 436 600
E-Mail : [email protected]
NOVEMBRO DE 2014
3
O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO
ANTÓNIO SALVADO
Um poeta de esplendorosa inspiração e fascinante beleza
Fabião Baptista
Será que é difíci ver isto?
C
omo todos já esperavam, o Orçamento de Estado, lá foi aprovado,
na Assembleia da República, com os votos favoráveis do PSD e
do CDS/PP, contando com os votos contra de todas as bancadas da
oposição e com uma abstenção, por sinal de um deputado do CDS da Madeira...
Porém, como “prenda de Natal”, já foram anunciados novos aumentos de
impostos, diretos e indiretos, singulares e coletivos, aumentando uma carga fiscal
que já se encontra no limite máximo, se a compararmos com os tributos pagos
noutros países da União Europeia. E muito embora o défice tenha baixado para
2,7%, já fomos contemplados com a notícia que os combustíveis, o fornecimento
de energia elétrica e o álcool, vão aumentar, embora o crude esteja a baixar, em
cada dia que passa e os lucros das petrolíferas sejam cada vez maiores.
Estamos a pagar o IVA mais elevado da Europa, mas nesse é proibido mexer...
Aos funcionários públicos, vão ser retirados mais direitos e regalias. A taxa da
ADSE (Assistência na doença aos servidores do Estado) que era de 2,5%, passa
para 3,5%. Aos Trabalhadores da Portugal Telecom, foi-lhes colocado o “gládio”
sobre a cabeça, com “oferta” das “rescisões amigáveis”. E tudo isto, em nome do
“sacrossanto” défice do erário público.
Estas são apenas algumas das medidas anunciadas.
Evidentemente que é do conhecimento geral, que quando este Executivo tomou
a égide administrativa do Governo, os cofres do Estado estavam vazios. A “banca
rota” estava à vista e Portugal estava sem crédito algum, no aspeto financeiro.
Porém, também não é menos verdade que o PSD e o CDS/PP, na sua campanha
eleitoral, prometeram, à saciedade, cortar nas “gorduras” do Estado, acabar com
as improdutivas Fundações, extinguir os inoperantes Institutos, eliminar as
parcerias público privadas, suprimir as empresas municipais, promessas estas
que lhe valeram todo o apoio do eleitorado e lhe permitiram chegar à maioria
absoluta no Hemiciclo Nacional. Todavia, estou em crer que embora tudo isto
fosse anunciado, foi só para eleitorado ouvir, pois nunca terá havido qualquer
intenção de executar tais medidas.
É certo que quase todos os economistas, com Vitor Constâncio, Fernando
Teixeira dos Santos e José Sócrates à cabeça, todos sabiam, perfeitamente bem e
há muito tempo, o estado real e deplorável das contas públicas, a debilidade geral
em que se encontrava o País. Essa informação transpirava até para a opinião
pública, através da Comunicação Social. Esta será a razão porque este tipo de
soluções, para amenizar a dívida pública, vem sendo aceite pela grande maioria
dos portugueses que, estoicamente, têm sido sujeitos a toda a espécie de esbulhos
económicos.
No entanto, o que já não se pode aceitar, é que, uns tantos “iluminados” da
opinião pública, continuem a defender a austeridade, a todo o transe e a decretar
medidas gravosas para as famílias portuguesas, as quais vão sobrecarregar apenas
quem vive do penoso resultado do seu trabalho e que não pode fugir ao fisco,
ficando de fora dos sacrificados, todos os que ganham milhões e que têm à sua
inteira disposição, mecanismos e estratagemas, que lhes permitem que os seus
vultuosos rendimentos, não sejam declarados, mas fujam escandalosamente, ao
fisco, bem ao invés dos trabalhadores por conta doutrem, que tudo têm de declarar...
e pagar...
Como resultado de tudo isto, em Portugal, a chamada classe média, está quase
extinta, aumentando, desmesuradamente, a faixa dos que vivem no limiar da
pobreza, ao mesmo tempo que empolam, a olhos vistos, as classes sociais,
formadas por grandes fortunas endinheiradas...
Teria sido para isto que se fez o “putsch” do 25 de Abril?...
Também muito terá contribuído, para esta calamitosa situação, a insolvência
de milhares de empresas, o encerramento de centenas de fábricas, a desativação
da nossa frota pesqueira, o abandono criminoso e a ruína da nossa produtiva e
rentável agricultura.
Não tenhamos dúvidas, que sem a redução da despesa sumptuária, que grassa
nos ministérios, sem o encerramento de inoperantes organismos, institutos e
fundações, sem se extinguirem as parcerias público privadas, sem se incentivar a
produção nacional, que essa sim, gera riqueza, não sairemos do atual estado
caótico em que nos encontramos. Tanto Adam Smith ( A Riqueza das Nações),
como os Tudor ingleses e Colbert, na França, já no século XVIII proclamavam
que a riqueza das Nações reside na produção e na exportação, pois quanto mais
se produzir e mais se exportar, mais divisas entram nos Países, tornando-os mais
prósperos e os seus povos mais abastados (Teoria Mercantilista).
Portugal foi um grande produtor e exportador de azeite, conservas de pescado,
cortiça, vinho e trigo. Isto significa que a nossa lavoura já produziu estes produtos
em abundância, que não só chegavam para o nosso consumo interno, como davam
para exportar e criar riqueza. Todavia, nos tempos que correm, devido ao êxodo
que se verifica nas zonas rurais, as terras estão incultas, completamente
abandonadas, improdutivas. 98 por cento do trigo que consumimos, temos de o
comprar à estranja. São divisas que saem, enriquecendo outros países. As terras
ubérrimas e altamente produtivas dos Alentejos, do Douro e até das Beiras,
continuam abandonadas, embora estejamnos mesmos locais, onde sempre
estiveram... só que agora, totalmente incultas... abandonadas...
Senhores Governantes. Será que é difícil ver isto?...
D
ecorria o ano de 1999. Já lá vão 15
anos e parece que foi ontem. Como
o tempo passa, Santo deus...
Ao regressar de férias, tive o
gratíssimo prazer de encontrar, sobre a
minha mesa de trabalho, mais uma Obra
literária, de autoria desse grande génio
das letras portuguesas, que é o nosso
muito admirado e estimado António
Forte Salvado, um poeta de eleição.
Mas, para que a minha satisfação
fosse ainda maior, junto a este livro, em
verso solto, estava um outro, de fina
conceção literária, que saiu da prodigiosa
pena da erudita declamadora Maria de
Lurdes Gouveia Barata, a tão conhecida
e admirada “MILOLA”.
Com belíssima apresentação, ambos
os livros tinham um cunho de execução
gráfica, da conceituada editora “A Mar
Arte”.
O livro de António Salvado, era uma
obra titulada de “A Plana Luz do Dia”
que deu fértil ensejo a que Milola,
escrevesse uma cintilante, fulgurante e
feliz análise literária, não só daquela, mas
como de outras Obras daquele que é
considerado o maior poeta albicastrense
e um dos mais florescentes vates dos
tempos contemporâneos.
Conhecedores, como somos, do
prodigioso talento literário do poeta
António Salvado, não nos surpreendeu,
em nada, o brilhante pendor poético que
se respira, ao ler os versos de “A
PLANA LUZ DO DIA”. Ali estão
condensados 105 poemas, de prodigiosa
inspiração, em versos soltos ou brancos,
mas todos refletindo o elevado talento
que tornaram António Salvado, como
um génio da lírica portuguesa.
Naqueles versos se repercutem
angústias recalcadas, desabafos,
sentimentos íntimos, inquietações dum
vate que “não sabe onde pousar - triste
poeta - a fé perdida, terno peregrino, na
busca da corola d’uma flor aberta”. Não
podemos olvidar que isto foi escrito e
sentido em 1999. Ainda se manterão
estes sentimentos?...
Os versos de “A PLANA LUZ DO
DIA”, são poemas que inebriam
profundamente e mexem com a
sentimentalidade de quem os lê, saboreia
e sente.
Com uma cadência métrica genial,
as suas estrofes correspondem a um
estado de espírito emotivo e eruptivo,
acostumado à especulação subjetiva e
ao hábito de poder exprimir os
sentimentos psicológicos que lhe vão no
espírito, como aquele: “Apenas Tu”, que
amorosamente dedica à sua idolatrada
Mãe, onde diz: “Abençoada seja a dor
do ventre / Que tanto sofreu para que
um dia eu fosse “. Simplesmente
embriagador, admirável, sumptuoso...
Neste livro, o autor desliza, da
angústia para a serenidade, e por vezes,
do exterior para o íntimo da sua alma. O
seu estilo, embora mais refinado e subtil,
mantém o mesmo potencial poético, a
mesma qualidade de riqueza, enlevo e
pureza multifacetada. E tudo isto se
entrelaça de tal modo, que quase me
atreveria a dizer que se destila em estilos
múltiplos, se soubesse, de antemão, que
não ia ser descortês ou não ia ferir
suscetibilidades dos altos expoentes da
literatura portuguesa, mandando-me
para o érebo.
Em meu entender, “A PLANA LUZ
DO DIA”, é uma das mais notáveis e
extasiantes Obras (desculpe-me Dr.
António Salvado) que saíram da veia
poética e da prodigiosa inspiração de
António Salvado. É algo de belo, de
fascinante, de eletrizante. É um
verdadeiro florilégio, de viçosas e
atraentes flores, colocado em versos
soltos, em revérberos de alegria.
E não se estranhe esta minha
franqueza. Já porque estou habituado a
dizer e escrever o que penso, já porque
os poetas estão sujeitos a altos e baixos,
a fazerem coisas boas e menos boas, a
terem uma cotação flutuante, tal como
os valores comerciais das Bolsas. E tudo
isto, às vezes, verifica-se com pequenos
intervalos de tempo. O gosto evolui em
todos os setores da vida e nem sempre
as musas estão junto da imaginação
criadora do estro, embora a arte seja
perene, mesmo quando a musa de Racine
não está presente. Não tem sido o caso
de António Salvado, que tem sabido, ao
longo dos anos, superar-se a si próprio.
Bem aventurados são os escritores,
como António Salvado, que são lidos e
apreciados, sem que se desvaneça o
entusiasmo da sua bela poesia. É um
sinal, seguro e certo da sua imortal
imarcescibilidade poética.
Apelando aos seus profundos
sentimentos e a uma linguagem direta e
por vezes trivial, António Salvado tem
conseguido atingir momentos de elevado
gabarito, na poesia, em arroubos de
aurifulgente beleza, mercê da sua
sinceridade, conjugada com a veemência
da sua paixão pela musa Polínia. Uma
espécie de Luís Vaz de Camões, arauto
de toda a lusitanidade, sem especulações
racionalistas e com outras vivências,
“Porque o amor / Uma conquista lenta /
Precisa do passado e do presente /
Quando constrói os elos do futuro”.
Poesia vibrante, luminosa, direta, de
grande impacto e forte musicalidade,
embora tão sóbria, na sua opulência
vocabular.
António Salvado, nos seus poemas,
continua a fazer alarde da sua inspiração,
de consagrado poeta e do sortilégio do
seu talento, repleto de vibração, cheio
de espontânea arte poética, vibrante,
inconfundível e avassaladora, o que o
torna o maior poeta albicastrense e um
dos maiores versejadores dos tempos
coevos, conforme o caracterizou, em
tempos, a grande poetisa Natália
Correia. A sua poesia é pictural,
naturalista e unipessoal, onde sobressai
a limpidez de forma e de conteúdo,
atributos estes dos quais António
Salvado faz alarde e onde a nitidez de
linguagem se alia à perfeição do verso,
que manipula com inexcedível talento e
arte, representando, entre os poetas
hodiernos, um valor literário de
incomensurável merecimento e
aurifulgente brilho de expressão poética.
António Salvado, de forma
admirável e talentosa, continua a
poetizar, nas Obras que vai escrevendo,
revelando um conjunto de sentimentos
e conceções, que volitam, na sua mente
criadora de insigne e inebriante vate. A
riqueza poderosa da sua infindável
inspiração poética, continua inesgotável,
razão porque será muito difícil encontrar
esta característica, num outro poeta
contemporâneo. Se outras não houvesse
e há, esta seria a principal razão porque
consideramos António Salvado um poeta
incomparável, que muito tem
enriquecido o patamar literário do nosso
país e o panorama da nossa região beirã,
bem como a cultura do nosso Povo.
Fabião Baptista
SOBRAL FERNANDO
VENDE-SE em bom local
CASA C/ GARAGEM
Contactos: 963967701 / 967285439
965762025 / 274822186
[email protected]
http://acasadalena.wix.com/clena
Sobral Fernando
Sobreira Formosa
4
NOVEMBRO DE 2014
O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO
A Banda do Fratel no 3º. encontro
de Bandas Filarmónicas
Estaremos ainda a tempo de salvar a
cultura da azeitona na nossa terra?
A
A convite do Movimento do 1.º de Dezembro a Banda da Sociedade Filarmónica
Fratelense vai participar no 3.º Encontro Nacional de Bandas Filarmónicas, no
próximo dia 30 de Novembro pelas 14.00 horas, na Avenida da Liberdade em
Lisboa.
Fratelenses e amigos juntem-se a nós...
Carolina Lourenço
O Valor da Eletricidade
J
á imaginou o seu dia-a-dia
sem eletricidade? Apesar
do elevado número de
pessoas com acesso à
eletricidade, num mundo
paralelo, biliões ainda vivem sem
qualquer tipo e forma de sistemas
elétricos. Isto deve-se,
essencialmente, a razões
económicas, religiosas ou sociais.
Porém, muitas destas pessoas
vivem singelamente felizes e não
preveem qualquer mudança do
seu estilo e hábitos de vida.
Até há bem pouco tempo,
dezenas de gerações viveram sem
eletricidade em muitas regiões
portuguesas. Na Beira Baixa,
eram diversas as aldeias que
contemplaram esta situação, isto
significa, nada de iluminação
pública, televisões, telemóveis
ou computadores. As crianças
brincavam na rua durante o dia
com a luz do sol e durante a noite
com a luz da lua. As senhoras
desempenhavam as suas tarefas
domésticas manualmente (como
por exemplo lavar a roupa) e os
senhores as suas tarefas
profissionais à luz das
gambiarras, dos candeeiros a
petróleo ou, numa versão mais
moderna,
os
chamados
petromax.
O que hoje pode parecer
ficção, antigamente era a única
certeza. As pessoas não tinham
metade das facilidades que,
atualmente, estão disponíveis de
forma quase imediata. Todos nós
sabemos o quão aborrecido é
termos uma breve falha de energia
elétrica nas nossas casas, mesmo
que seja apenas por alguns
minutos. As nossas vidas
tornaram-se de tal modo
dependentes e influenciadas pela
eletricidade, que é difícil imaginar
tudo o que mudaria sem esta.
Existem cinco áreas
primárias que ficariam
profundamente afetadas se,
subitamente,
ficássemos
«desligados»: a Luz, a Água, o
Aquecimento, a Refrigeração e a
Comunicação. Como sempre
vivemos acostumados ao
conforto elétrico, na minha
opinião, seria um tremendo
choque não termos ao alcance
estas cinco realidades, que são
de extrema importância para a
nossa vivência diária e para
possíveis urgências.
De facto, a eletricidade que
hoje consumimos, está ainda
muito ligada aos combustíveis
fósseis (petróleo, gás natural e
carvão), que além das suas
reservas serem finitas, são
também muito poluentes e
prejudiciais para o meioambiente.
A consciencialização da
Crise Energética está a crescer a
nível mundial, onde muitos
países estão a reconsiderar os
seus suplementos energéticos. A
tecnologia produzida por
recursos energéticos renováveis,
tais como a Energia Solar, a
Energia Eólica, a Energia
Geotérmica, a Energia dos
Oceanos, a Energia Hídrica e a
Energia da Biomassa, está a
tornar-se seriamente importante,
uma vez que esta é pouco
poluente, gratuita e tem
assegurada fontes inesgotáveis.
Neste
contexto,
é
fundamental promover a
utilização consciente e
responsável da energia elétrica,
pois esta impulsiona a defesa do
ambiente e a sustentabilidade do
planeta,
permitindo,
simultaneamente, significativas
poupanças nas nossas faturas de
eletricidade.
fega, como é conhecida
na nossa terra a apanha
da azeitona, é das
tarefas agrícolas aquela que com
mais gosto faço. Atrevo-me a
dizer que é aquela que mais
fratelenses não residentes trás à
nossa terra. E, se a memória me
não engana, já era assim quando
eu era criança.
Por essa altura a nossa terra
enche-se de fratelenses não para
fazerem ou ajudarem a fazer a
fega. Embora sendo bem
diferente de como o era no tempo
dos nossos pais, há mais de meio
século, a verdade é que ainda hoje
alguns fratelenses valorizam a
este bem que a natureza nos dá,
um legado dos nossos pais a
avós, e que na nossa terra se
distingue por ser de excelente
qualidade, o azeite.
A mim, que vivi muitos anos
fora de Portugal, dá-me um
prazer enorme, além do mais
porque me faz recordar o ultimo
ano que vivi em Portugal antes
de emigrar em que fiz a fega desse
ano de 1963 até ao Natal. De
então para cá, muita coisa mudou
mas eu, não consigo ir ao Fratel
por esta altura sem que me venha
à memória aquele ano e ainda,
todos aqueles em que cá vivi,
antes de ir para Lisboa. E, fico
feliz porque passados todos
estes anos tudo continua bem
vivo na minha memória. Recordo
com saudade todas as pessoas
de então, muitas das quais, senão
a maioria há muito que nos
deixaram. É certo que nunca
esqueci a nossa terra e as suas
gentes em todos os anos que vivi
fora, quer em Lisboa quer no
estrangeiro. Não é por acaso que
muitos amigos que por lá fiz ao
longo de todos esses 50 anos,
me conheciam por Zé Fratel, e é
por isso mesmo que no facebook
me inscrevi com esse nome.
Com tudo isto quase ia
esquecendo do motivo que me
levou a escrever estas linhas para
o jornal do nosso concelho, a
propósito da fega da azeitona e
dos muitos fratelenses que por
esta altura lá vão. Este ano, foram
muito menos aqueles que o
fizeram porque não se
justificava. A azeitona tinha
caído ou estava seca nas oliveiras.
Isto tem uma explicação que nos
deveria levar a fazer uma reflexão
muito profunda, não obstante a
frustração que sinto por saber que
nada podemos fazer.
Aparentemente o ano
parecia que ia ser farto, a exemplo
do que tinha acontecido no
anterior. A Primavera tinha sido
amena, e por isso as oliveiras
cobriram-se da flor a que na nossa
região se chama enfarna. O vento
veio na altura e na medida certa
pelo que as oliveiras limparam
bem, sem que o fruto caísse. No
Verão choveu, de uma forma
moderada e, quando O Outono
chegou as oliveiras estavam
lindas. Era um gosto vê-las.
Porém, no princípio de Outubro
chegou, antes do tempo, o Verão
de S. Martinho,
com
temperaturas
demasiado
elevadas para a época. Como
resultado desse fenómeno
atmosférico, o nosso País em
geral, mas a nossa região em
particular, foi invadida por uma
quantidade enorme de moscas
que, ao picarem os frutos lhes
injectavam um veneno que os
apodreciam em poucas horas e
que acabou por os secar e ditar o
fim do ciclo. O resultado ficou à
vista. Oliveiras carregadas de
azeitonas secas, transformadas
em caroços que acabaram por
cair.
Falei atrás na necessidade de
se fazer uma reflexão profunda
sobre este fenómeno que para
mim, não é obra do acaso.
Como todos tivemos
oportunidade de observar, quase
não houve diferenças entre as
estações do ano. O Inverno foi
ameno e prolongou-se pela
Primavera fora. A Primavera
prolongou-se e o Verão foi curto.
O Outono trouxe temperaturas
demasiado quentes para a época.
Isto pode ou deve ser encarado
como mais um sinal, desta vez
mais forte, que a natureza nos
anda a dar de há muitos anos para
cá, e que nós fingimos não ver.
Quando no princípio dos anos
sessenta do século passado
apareceram os primeiros
movimentos ecologistas, logo
apareceram
campanhas
organizadas destinadas a
desacreditá-los e até mesmo a
apodá-los de grupo de loucos. O
dinheiro
das
empresas
petrolíferas e das grandes
indústrias dava para comprar
tudo e os meios de comunicação,
mesmo sabendo que os
ecologistas tinham razão,
acabavam por abafar os alertas
que aqueles movimentos
tentavam transmitir-nos. Só por
volta de 1968 os movimentos
ecologistas conseguiram ganhar
credibilidade e a ser ouvidos
pelas pessoas, principalmente na
Europa do Norte. Começaram a
dar-se conta de que uma
catástrofe se avizinha e que a
continuarem as coisas como
estavam, se acabaria com a
destruição do Planeta. De então
para cá têm-se dado alguns
passos no sentido de se evitar a
catástrofe mas, são passos muito
lentos e que contam com uma
resistência tremenda, vinda
principalmente das grandes
empresas e da ganância de muita
gente.
Gostava que esta tradição de
se continuar a apanhar azeitona
na nossa terra, continuasse por
muitas gerações mas quando olho
para a paisagem de hoje e recordo
a que deixei quando emigrei há
50 anos e tenho que admitir que
não passa de uma ilusão. O
ataque cerrado que tem sido feito
pelos eucaliptos às oliveiras é
visível para onde quer que nos
voltamos.
Na minha família, mas
sobretudo ao devido à
persistência e ao entusiasmo do
meu irmão Nicolau, temo-nos
esforçado para motivar a geração
que nos segue mas, confesso que
começo a acreditar que afinal os
ecologistas, em quem sempre
acreditei, mas que pensava que
talvez fossem um pouco
exagerados, afinal eram bem mais
realistas do que eu. Nós pouco
ou nada podemos fazer contra
aqueles que apenas se
preocupam com lucros, mesmo
que para aumentarem as suas já
fabulosas fortunas tenham que
destruir o Planeta. Parece que
muitos deles já andam a pensar
na forma de, quando isso estiver
para próximo, fugirem para
algures no Universo, deixando cá
os que não têm meios para fugir
a assistirem ao Apocalipse que
eles com a sua ganancia
provocaram.
Schwalbach, 20.11.2014
José Eduardo
NOVEMBRO DE 2014
5
O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO
O Concelho de Vila Velha de Ródão
-
Matinés de
Cinema na
Casa de Artes
e Cultura do
Tejo
Notícias da Câmara Municipal
-
Drª. Ana Martins Camilo
Feira dos Santos em Ródão mantém a tradição
com inovação
A
Casa de Artes e Cultura é
um polo dinamizador da
atividade artística desenvolvida
no concelho, conciliando
diferentes áreas da cultura que
se encontram ao serviço do
movimento associativo e,
principalmente, da população.
A par da programação
cultural existente, espetáculos,
exposições, cinema digital, o
município de Vila Velha de Ródão
vai, a partir do mês novembro,
promover, quinzenalmente às 4ªs
feiras, às 14h30, sessões de
cinema, com entrada gratuita,
com o nome de Matinés de
Cinema. O primeiro filme a ser
exibido foi “Amália” no dia 12 de
novembro e ainda, no mesmo mês
a 26, é a vez do filme “O pai
tirano”. Com esta iniciativa
pretende-se proporcionar ao
público um ambiente de bemestar e de ocupação dos tempos
livres com a visualização dos
grandes clássicos do cinema
português. Podem também
participar, nestas sessões de
cinema, todas as instituições com
valências para idosos.
N
o dia 2 de novembro,
teve lugar, no campo de
feiras de Vila Velha de
Ródão, a tradicional Feira dos
Santos. A autarquia, para além da
habitual oferta de castanha e de
figos, proporcionou ao público
presente uma exposição de
equipamentos agrícolas e um
magusto com animação musical
com o grupo de bombos da
Autarquia entrega donativo
ao Núcleo de Ródão da
Liga Portuguesa Contra o
Cancro
N
o âmbito do II
Festival das Sopas
de Peixe, que aconteceu
em Vila Velha de Ródão a
finais de setembro, a
autarquia de Ródão
entregou, simbolicamente,
no dia 22 de outubro, um
donativo no valor de 1.105
euros que reverteu
integralmente a favor do
Núcleo de Ródão da Liga
Portuguesa Contra o
Cancro.
Integrado
no
programa do II Festival
das Sopas de Peixe a
autarquia de Ródão
introduziu três atividades:
percursos pedestres; peixada
solidária e convívio de pesca, cuja
inscrição revertia para fins
solidários. Cerca de 230 pessoas
contribuíram para reunir este
montante e assim apoiar de forma
solidária a causa nobre como é a
luta contra o cancro.
Luís Pereira, presidente da
autarquia de Ródão, mostrou-se
satisfeito com o sucesso da
iniciativa que juntou mais de duas
centenas de participantes e refere
que «é nossa obrigação
desempenhar um papel solidário,
é um ato de cidadania, fazemo-lo
com gosto e com sentido de
responsabilidade».
«Foi
importante constatar a adesão
das pessoas que quiseram
contribuir para uma causa que
juntou o fim solidário ao da prática
desportiva e simples convívio»,
disse o presidente da autarquia.
associação Gentes de Ródão.
Este ano, a Câmara
Municipal, em parceria com o
Agrupamento de Escolas de Vila
Velha de Ródão, promoveu, uma
semana antes da Feira dos
Santos, um concurso de trabalhos
manuais alusivo ao Dia das
Bruxas e aos Santoros. Todos os
alunos do Agrupamento de
Escolas podiam concorrer,
gratuitamente, com a decoração
de abóbora e/ou de um saco de
pedido dos Santoros.
Cerca de 57 crianças, desde
o jardim-de-infância ao 3ºciclo,
apresentaram os seus trabalhos
e no dia da Feira dos Santos, às
15h, procedeu-se à entrega dos
prémios (Cartão presente
Worten) aos vencedores nas
duas categorias a concurso.
Abóboras Decoradas: 1º
Prémio: Diogo Dias (9ºAno); 2º
Prémio: Isaura Vicente (3º Ano
); 3º Prémio: Rodrigo Reis (4º
ano)
Sacos Santoros: 1º Prémio:
Guilherme Fernandes (4ºAno); 2º
Prémio: Ana Margarida Marques
(3º Ano ); 3º Prémio: Tiago
Mendes (1º ano).
Todos os trabalhos alusivos
ao Concurso vão estar expostos,
de 3 a 7 de novembro, na Casa
de Artes e Cultura do Tejo.
As associações e produtores
locais também marcaram a sua
presença aproveitando, assim, a
oportunidade para angariar
verbas para as suas atividades
anuais e divulgar os seus
produtos.
Empresas e município de Ródão constituem exemplo de
cooperação económica e social
N
o discurso proferido, no 43º
aniversário da Celtejo, o
presidente da Câmara Municipal
de Vila Velha de Ródão, Luis
Pereira, destacou o papel da
empresa no desenvolvimento Vila
Velha de Ródão mas, igualmente,
o seu contributo para o progresso
da região e do país.
Destacou em especial o
período correspondente aos
últimos 3 anos, reconhecendo no
rumo que a empresa tomou após
a sua privatização, diferenças
substanciais que lhe deixam a
convicção de estarmos perante
“uma empresa com futuro, uma
referência
no
tecido
empresarial nacional e que
está aqui para contribuir para
o desenvolvimento da região”.
Luís Pereira realça ainda a
realidade de uma empresa que
considera ter percebido e
assumido qual o seu papel na
sociedade, “ação que ultrapassa
em muito o objetivo de
produzir, apenas, riqueza para
os seus acionistas, mas que
encarnou o objetivo da
responsabilidade social em que
as empresas têm que ter a
consciência de que devem
corresponder, de forma
voluntária,
para
uma
Oferta de robot de cozinha: Luis Pereira, presidente da
autarquia de Ródão, Olga Fernandes, vice- provedora da Santa
Casa da Misericórdia de Ródão e Carlos Coelho, administrador
Celtejo
sociedade mais justa e para um
ambiente mais limpo”.
Estas
premissas
de
modernidade tinham sido
claramente explicitadas na
apresentação efetuada pelo
administrador, Carlos Coelho, na
sessão de abertura da cerimónia
comemorativa do 43º aniversário
da Celtejo, empresa que
desenvolve com Vila Velha de
Ródão e as suas instituições
locais,
um
exemplar
relacionamento de cooperação,
promotor de confiança e de
estímulo para um melhor
desempenho.
A realidade económica do
município de Vila Velha de Ródão
mereceu ainda um destaque
comparativo face à maioria dos
concelhos do país, especialmente
pelo ambiente económico positivo
que aqui se vive e onde a Câmara
Municipal manifesta capacidade
para dar resposta aos desafios
das empresas. Cita o exemplo da
empresa AMS Star Paper Br,
também ela do setor do papel, que
aqui se instalou contando com o
total apoio do município que, num
período de tempo extremamente
curto, teve a capacidade para
disponibilizar terrenos e alterar os
planos de ordenamento de modo
a assegurar as condições de
instalação da unidade fabril que,
investiu num projeto hoje
responsável por 150 postos de
trabalho e que está atualmente em
fase de ampliação prevendo-se o
aumento de 70 postos de trabalho.
Vila Velha de Ródão constitui,
nas palavras do presidente da
Cont. Pág. 11
6
O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO
Visita de estudo a Peniche
27 de outubro 2014
Dia Nacional das Bibliotecas Escolares
O
utubro
é
o
Mês
Internacional da Biblioteca
Escolar. Em todo o mundo, este
período é aproveitado para
reforçar a visibilidade das
bibliotecas escolares e a
consciencialização acerca do seu
valor nas aprendizagens. Em
Portugal, merece destaque um
conjunto de atividades que a
Rede de Bibliotecas Escolares
(RBE), tendo por mote as
orientações da Associação
Internacional de Bibliotecas
Escolares (IASL), canalizou para
o dia 27 de outubro, destinado, a
nível nacional, à celebração de um
serviço com um papel que se quer
cada vez mais central e
interventivo na vida das escolas.
Sob o lema “A tua
Biblioteca Escolar: um mapa
de ideias”, pretendemos na
nossa escola envolver todos os
alunos e a comunidade no
pequeno mundo que é a biblioteca
escolar, uma biblioteca ativa e
com vida! Nos dias 27 de
outubro, no caso dos alunos do
1º Ciclo e 28 de outubro, para os
alunos dos 2º e 3º Ciclos,
realizou-se pelo 2º ano a
atividade “Todos a Ler!”. Esta
atividade, centrada na leitura de
um conjunto diversificado de
textos emblemáticos sobre a
importância dos livros, da leitura
e das bibliotecas envolvia autores
como Alice Vieira, José Eduardo
Agualusa e Luísa Ducla Soares.
Os textos adequavam-se ao
público a que se dirigiam e
pretendia-se assim promover a
leitura, o livro e a biblioteca numa
perspetiva de partilha alargada
de uma experiência que foi
certamente um momento único e
diferente na jornada diária da
escola. Os alunos puderam dar
também a sua opinião sobre os
textos lidos e foram realizados
trabalhos bastante interessantes
que serão publicados no jornal
da Escola.
NOVEMBRO DE 2014
2º e 3º Ciclos participaram com
empenho
e
garra
no
Bibliopaper, nos dias 27 e 28
de outubro, uma atividade lúdica
em forma de jogo com o qual se
pretende que os alunos conheçam
melhor este espaço que
diariamente frequentam. Os
alunos do 1º Ciclo puderam
realizar também outras
atividades na Biblioteca que
envolviam um concurso - “O
melhor ouvinte”- bem como a
hora do conto, uma atividade por
eles já bem conhecida. Foram
também dadas aos alunos
informações úteis sobre o horário
da biblioteca, a forma como se
organiza,
os
serviços
disponíveis, as regras e o
funcionamento deste espaço.
Pretende-se assim formar os
alunos como utilizadores
autónomos da Biblioteca e
motivá-los para a sua utilização
diária quer como espaço lúdico
ou de aprendizagem.
N
o dia 29 de outubro
realizou-se uma visita de
estudo a Peniche para os alunos
do Clube de Jardinagem,
acompanhados
pelos
professores Graça Mafalda,
Lucinda Gomes e Joaquim Neto.
Participaram também na visita a
D. Rosa e o Sr. Acácio.
Partimos da escola às 9:15h
e chegámos a Peniche por volta
das 11:30h. Durante a viagem
observamos o castelo de Óbidos.
Antes de irmos para a praia da
Consolação, marcamos o almoço
no restaurante “O Talher” e, de
seguida, fomos à praia. Aí,
apanhamos conchas, vimos uma
linda paisagem e os surfistas que
estavam no mar.
Alguns colegas do grupo
tiveram a oportunidade de
contactar pela primeira vez com
o mar. Todos saltitámos nas
ondas e alguns tomaram banho,
porque estava um lindo dia de
praia.
De seguida, fomos aos
viveiros MMS localizados no
Ramalhal, perto de Torres
Vedras. Nos viveiros, pudemos
observar vários tipos de flores,
todas
muito
bonitas.
Aproveitámos a oportunidade
para comprarmos algumas
espécies e enriquecermos a nossa
estufa.
Partimos por volta das 17:00h e
chegamos a Vila Velha de Ródão
às 19:00h.
Foi uma dia espetacular!
Agradecemos à Camara
Municipal de Vila Velha de
Ródão, na pessoa do seu
presidente, ter disponibilizado o
autocarro que nos transportou.
Sónia Nunes (9ºA); Cátia
Rodrigues (8ºA);
Mariana Costa (5ºA)
Magusto
Também todas as turmas do
Centenário da I Grande Guerra
E
A
Grande Guerra atingiu uma
escala e intensidade até
então desconhecida. Durante esta
guerra, morreram cerca de 10
milhões de pessoas, sobretudo
na Europa, e ficaram inválidos
mais 20 milhões.
O armistício de 11 de
novembro de 1918 assinala a
rendição da Alemanha e o fim da
Primeira Guerra Mundial. O dia
11 de novembro tornou-se o dia
da lembrança em homenagem aos
soldados que nela participaram.
Desde o início deste ano, um
pouco por todo o mundo, e
especialmente na Europa, se
assinala o centenário da I Grande
Guerra com várias atividades.
O Agrupamento de Escolas
de Vila Velha de Rodão também
se associou com uma pequena
exposição dedicada à I Grande
Guerra e à participação
portuguesa neste conflito.
Coordenada pelo Departamento
de Ciências Sociais e Humanas,
a exposição esteve patente na
“antiga sala de professores” de
17 a 21 de novembro. Incluiu um
conjunto de postais ilustrados da
1ª década do século XX e
lembrou de forma especial a
presença portuguesa neste
conflito com 4 revistas de 1917.
Fazem parte desta pequena
mostra, para além de bibliografia
e filmografia referentes à
temática, um capacete francês –
modelo Adrien, um capacete
português, uma bússola inglesa
e uma cruz de ferro alemã de 1ª
classe.
Durante
a
semana
decorreram visitas guiadas com
todas as turmas do 2º e 3ºciclos.
Após uma breve explicação das
docentes de História, os alunos
tiveram oportunidade de tocar,
ler, experimentar e contactar com
fontes do início do século
passado.
Do conhecimento da
História passada devemos retirar
as lições para que tais
acontecimentos não se repitam
no futuro, a bem da Humanidade.
stamos na época dos
magustos, que são festas
populares de convívio.
Tradicionalmente iam de 1 de
Novembro, dia de Todos-osSantos, até dia de S. Martinho
(11 de Novembro), mas
presentemente realizam-se
durante todo o mês.
O nosso agrupamento
cumpriu a tradição nos passados
dias 11 e 12 de novembro,
quando se realizaram os
magustos da educação préescolar e do ensino básico,
respetivamente e nos quais
participou toda a comunidade
escolar.
Foram dois dias em que a
alegria e as brincadeiras
tradicionais fizeram parte da
festa e todas as crianças, jovens
e adultos viveram com muita
intensidade.
Agenda de dezembro:
03/12 - Dia internacional das pessoas com deficiência
03/12 - Teatro: "O Principezinho" (1. CEB) - Lisboa
05 a 12/12 - XXIII Feira do Livro
16/12 - Festa de Natal (CACTEJO)
16/12 - Almoço de Natal
16/12 - Teatro: "A Filosofia no bosque da amizade" (CACTEJO)
17/12 - Ceia de Natal (Pessoal Docente, Não Docente e famílias)
19/12 - Ação de sensibilização para pais e encarregados de educação sobre Bullying.
Continua
Pág. 9
NOVEMBRO DE 2014
O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO
7
Grande convívio Rodense em Lisboa
(ver vídeos e fotos em: https://www.facebook.com/ccvvrodao, ou http://www.youtube.com/ pesquisando Casa do Concelho de Vila Velha de Ródão)
Mesa que reuniu o Presidente da Câmara com a Direção da Casa e o Diretor do Jornal
A
Casa do Concelho de
Vila Velha de Ródão,
comemorou o seu 25º
aniversário na Casa do Alentejo,
em Lisboa, num convívio
efetuado no passado dia 15 deste
mês, com a presença de quase
duas centenas de pessoas. Para
além dos Corpos Diretivos da
associação, esteve presente
também o Diretor do jornal “O
Concelho de Vila Velha de
Ródão” e muitos dos
colaboradores habituais daquele
mensário regionalista.
Também marcou presença o
Presidente da Câmara Municipal
de Vila Velha de Ródão, o
Presidente da Assembleia
Municipal, o Vereador, Dr.
Nicolau Eduardo e o Presidente
da Junta de Freguesia de
Sarnadas de Ródão.
Para animar a festa, com as
suas danças e os seus cantares
tradicionais da Beira Baixa,
esteve presente o Rancho
Folclórico de Sarnadas de Ródão,
que fez vibrar uma plateia
animada e entusiasmada com a
atuação dos seus conterrâneos,
não lhes regateando fortes
aplausos durante toda a atuação.
O Presidente da Casa do
Concelho, Elísio Carmona, foi o
primeiro a usar da palavra,
dirigindo-se a todos os presentes
com palavras de agradecimento
pela sua participação na
comemoração do 25º aniversário
da Casa do Concelho e realçando
a presença de vários autarcas do
município de Ródão e do Rancho
Folclórico de Sarnadas de Ródão,
uma das quatro freguesias do
concelho.
Sobre a Casa do Concelho,
referiu-se à sua fundação, levada
a cabo numa Assembleia
Constitutiva realizada no dia 18
de Março de 1989, na Casa das
Beiras em Lisboa, onde um
elevado número de naturais do
concelho, entusiasmados,
aprovaram por unanimidade e
aclamação, os Estatutos da nova
associação e os seus primeiros
Órgãos Sociais.
Aquele dirigente associativo
referiu-se ainda às muitas
iniciativas levadas a cabo pela sua
associação, destacando o papel
que tem desempenhado na
divulgação das tradições e
costumes das aldeias rodenses e
o empenho na aproximação dos
naturais e amigos de Vila Velha
de Ródão, residentes e não
residentes no concelho.
A seguir falou o Presidente
da Câmara Municipal de Vila
Velha de Ródão, Luis Pereira,
afirmando estar muito satisfeito
por se encontrar ali no meio dos
seus munícipes, em amena
confraternização e felicitou a
Casa do Concelho por esta
iniciativa, que, no seu entender,
promove o concelho de Ródão e
contribui para a aproximação e
convívio de todos os rodenses.
O Diretor do jornal “O
Concelho de Vila Velha de
Ródão”, José Faia Correia, usou
também da palavra para se
referir ao jornal que dirige e que,
repetiu uma vez mais, desde que
foi fundado, tem funcionado
O Sr. Presidente da Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão, ladeado pelos Corpos Diretivos da Casa
do Concelho, falava aos seus munícipes
Rancho de Sarnadas em plena atuação
como uma das forças que mais
tem aproximado os rodenses e
que mais tem contribuído para a
divulgação daquilo que vai
acontecendo no concelho de Vila
Velha de Ródão.
Uma última palavra para
recordar o final da atuação do
Rancho Folclórico de Sarnadas
de Ródão. Ao som da marcha de
Sarnadas, o rancho dançou com
muita alegria e agradeceu, com
muitas palmas, a uma assistência
entusiasmada que ali se deslocou
para os ver dançar e ouvir cantar.
A plateia, composta de rodenses,
familiares e amigos, retribuiu,
também com muita alegria e
alguma emoção, levantando-se e
aplaudindo os seus conterrâneos,
com uma salva de palmas,
durante muitos minutos. Foi dos
momentos mais bonitos deste
agradável convívio.
E.C.
Aplausos dedicados ao Rancho Folclórico de Sarnadas
Era o final da atuação do Rancho de Sarnadas
O Sr. Presidente da Assembleia Municipal de Vila Velha de Ródão também participou nesta nossa festa
8
O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO
Chegou o Inverno
Poetas do nosso Concelho
Chegou o Inverno, triste molhado
Pingam as beiras do meu telhado
“...para que os nossos versos, não andem por aí...dispersos”!
CRÓNICA
DOS LUSÍADAS piquininos
Percurso de uma vida
O último
“António Maria”
A água corre, pelos valeiros
Tudo é cinzento, dos nevoeiros
A chuva cai, fria inclemente
Molha o pobre, o indigente
O Jornal de Bordalo Pinheiro
LISBOA, Abril de 1882
6
Acabamos hoje por receber
Quem era e quem não era
O jornal do “António Maria”
Eu mal estava a perceber
O “António Maria” afinal
Era um homem cá da terra
Porque me vieram a dizer
Que muito a Portugal dera
Que era o último que recebia
Ou era apenas um jornal?
2
7
Durante seis anos publicado
Um foi economista austero
E sem qualquer interrupção
De nome chamado Fontes
Para certo público destinado
De vitalidade entusiasmado
Levou o Caminho de Ferro
A terras que eu muito quero
Com sátira em primeira mão
Para Douro e Trás os Montes
3
8
Não é obra de misericórdia
Mas o outro “António Maria”
De escrever em qualquer parte
Dedicado a essa tal criatura
Pode com ele haver discórdia
Ou até pequena concórdia
Que o Bordalo nele escrevia
Enchendo o povo de alegria
Que “António Maria” é arte
Pondo-lhe a sua caricatura
4
9
O lápis de Bordalo Pinheiro
Com cinco anos de Fontismo
Deixará ao público saudade
Que foram longos demais
A sátira estava em primeiro
Que saindo do seu tinteiro
Portugal saiu de um abismo
Numa revolução de civismo
E criando muitas amizades
Do capital, sem capitais
5
10
Por ser uma obra diferente
Suas obras foram demais
Merece de todos a leitura
Por Fontes Pereira de Melo
Não é ser muito exigente
Ou talvez ser impertinente
Há muitas obras estruturais
Por Portugal dos Portugais
Sendo uma obra de cultura
Que o Zé Povinho é belo
O vento é gélido, o dia é baço
Nem uma ave, pelo espaço
Os campos ficam, muito sozinhos
Nem um rebanho, pelos caminhos
Manuel Antunes Marques
1
NOVEMBRO DE 2014
Quando cansado, paro e descanso.
Faço o rememorado balanço
De quem fui e sou ainda.
Já o que serei, seguramente,
Só Deus sabe e de boa mente,
Aceitarei a etapa que finda.
Gotejam telhados, sempre molhando
Vem dos beirais, sempre pingando
Estão curtidos, enregelados
D’andar descalços, em chãos gelados
Pelas regueiras, água correndo
Pobres dos pobres, sempre sofrendo
Estão curtidos, d’andar no chão
Sem ter sapatos, Senhor Perdão...
Árvores sem folhas, ramos erguidos
Açoitas o vento, soltam gemidos
Doem-me os pés, mas não os meus
Fico dorido, por ver os teus
O vento sopra, fustiga, assobia
Tudo abana, com a ventania
Assim descalços, frios, feridos
Ficam gravados, nos meus sentidos
Andam crianças, a chapinhar
Não sentem frio, ‘stão a brincar
Para as crianças, do mundo ingrato
Dai-lhes Senhor, um melhor trato
Na brincadeira, pelas regueiras
Sem se importarem, com as frieiras
Para as crianças, flor em botão
Tende piedade... e compaixão...
C’os pés descalços, roxos, doridos
Não têm frio, estão curtidos
Além dos meus desejos, pouco mais
Ambicionado neste “Reino de Mortais”.
Conheci mundos e as suas gentes,
Vivi segundo regras da Moral,
Conheci o Bem e o Mal,
Provei sabores gostosos e diferentes.
É a mescla que uma vida encerra.
Subir à mais íngreme serra,
Descer a vales muito profundos
E na planura os melhores momentos!
Também os tive, livres de tormentos,
Realizando desejos, alguns fecundos.
Agora, sentado na “tropeça beirã”
Reconheço que minha vida não foi vã.
Ganhei estatuto de “Homem Completo”!
Plantei a árvore, defendi a Pátria com ardor,
Escrevi em livro, fiz filhos com amor
E ganhei descendência em abençoado neto.
Que mais posso desejar
Se tudo isto me foi dado alcançar?
In,”VI Antologia de Poetas Lusófonos” - 2014
Silvério Dias
Fabião Baptista
Os nossos olhos
Sempre se disse que quem vê caras não vê corações
Mas tal só será verdade nalgumas situações
E são os olhos que se encarregam de o provar
Diz quem sabe que olhando os olhos com atenção
Eles revelam de cada um de nós com precisão
Se aquele coração está feliz ou a chorar.
Realmente aquelas “bolinhas” maravilhosas
Revelam tudo e não conseguem ser mentirosas
Revelam maldade, bondade, dor, prazer e calma
Revelam muito mais do que se pode imaginar
Por vezes dizem mais do que a língua a falar
São o espelho do coração e, também, da alma.
Portanto, os olhos, esses órgãos maravilhosos
Que, sem dúvida, são dos nossos bens mais preciosos
Não servem apenas e só para nos iluminar
Revelam ao mundo o que vai no nosso coração
São os nossos guias e a nossa orientação
E no mais profundo silêncio conseguem falar.
Setembro 2014
António Barateiro
Um TIRIRICA à Portuguesa
Tiririca é um popular palhaço brasileiro eleito deputado federal em S. Paulo.
Tiririca cometeu a proeza de ser o mais votado nas eleições de 2010, com 1,3
milhões de votos, e o segundo mais votado em toda a história do Brasil, tendo
voltado ser eleito nas eleições recentes no país irmão.
*Será que vamos ter um TIRIRICA PORTUGUÊS?
A ter em conta a palhaçada proporcionada recentemente por um ministro em
audição na Assembleia da República, parece que sim…
Com bastante ironia, o ministro da Economia sublinhou (muito lentamente):
“Vamos lá ver o que vai decidir o candidato a primeiro-ministro do PS”
“Creio que se alguns não compreenderam o sentido da minha - admito extensa ironia na semana passada, todos percebem hoje a substância daquilo
que eu disse”, disse Pires de Lima
haja
Jogos Olímpicos
SAÚDE
Apuramento para os
Jogos Olímpicos
cada vez mais difíceis!
Bebidas vegetais:
a alternativa “in” ao leite de vaca
D
e soja, arroz, aveia, espelta,
millet, quinoa, amêndoa,
linhaça, côco,... entre outros!
Hoje em dia as alternativas
vegetais ao leite são cada vez
mais, e na minha opinião o único
senão que têm é mesmo o preço,
já que estão carregados de
vantagens nutricionais, e cada vez
mais a teoria do “leite é um
alimento completo” cai por terra!
O leite de vaca está entre os
alimentos mais consumidos, mas
o que muita gente não sabe é que
a reação às suas proteínas pode
provocar a intolerância à lactose,
até mesmo em pequena escala.
Diarréia, dores abdominais,
cólicas, refluxo, reações alérgicas
na pele e até mesmo dificuldade
em perder peso são alguns dos
sintomas da alergia. Por mais
pequena que seja, qualquer reação
à proteína do leite pode dificultar
a absorção de nutrientes e a
digestão.
As bebidas vegetais podem
ser uma ótima opção alimentar
para quem decide diminuir o
consumo de leite animal ou
mesmo retirá-lo do seu diário
alimentar. E se a sua
preocupação é vir a sofrer por
falta de nutrientes, pelo contrário,
poderá ganhar em fibras, minerais
e saúde.
As qualidades nutricionais
são inquestionáveis. Os grãos em
geral (arroz, aveia, millet...etc)
contêm zinco, fundamental para
as defesas do organismo, fibras
que regularizam o transito
intestinal e que atuam no controle
do colesterol. As sementes e
frutos secos (linhaça, abóbora,
amêndoa, entre outras)
Mónica Santo
(Dietista)
destacam-se por serem fontes de
proteínas vegetais e pelo conteúdo
de gorduras mono e poliinsaturadas, conhecidas como
“gorduras boas”.
Completando, possuem uma
rápida absorção de nutrientes e
função antioxidante, que
proporcionam a sensação de
saciedade e energia ao corpo.
Uma maneira de obter estas
bebidas por um preço mais
razoável é pesquisar receitas e ir
testado em casa até acertar no
sabor. Estas bebidas vegetais
podem ser bebidas puras ou
adoçadas com melaço, açúcar
mascavo, etc.
Experimente, a sua saúde
agradece!
Cont. Pág. 6
“Recolha seletiva de resíduos” e “Lixo no
lixo, uma questão de higiene e cidadania”
R
ealizaram-se, no passado
dia 22 de Outubro, no
Agrupamento de Escolas de Vila
Velha de Ródão, duas ações de
sensibilização
da
responsabilidade da VALNOR e
promovidas no âmbito das
atividades do Projeto de
Educação para a Saúde (PES) e
Prosepe em articulação com a
CPCJ, destinadas aos Técnicos
e Assistentes Operacionais e aos
alunos do 2º ciclo do
Agrupamento.
Na primeira, durante a
manhã, por se destinar a um
público
adulto
com
responsabilidades
no
estabelecimento de ensino, o
técnico superior da VALNOR,
Dr. Fernando Nunes, salientou,
através do visionamento de um
powerpoint sobre o tema,
aspetos ambientais, cívicos,
económicos e de higiene que se
prendem com a recolha de
resíduos, nomeadamente com a
sua seleção. Foi colocado a
ênfase no papel a desempenhar
9
O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO
NOVEMBRO DE 2014
David Sequerra*
F
alta um pouco mais de ano e meio para a tão badalada efectivação dos Jogos Olímpicos, no Rio de
Janeiro (2016).
As 28 Federações Internacionais representativas das modalidades aceites para a edição “carioca”
afadigam-se na aplicação de muito apertados critérios selectivos que, naturalmente, também afectam Portugal.
Face à constante ameaça de um gigantismo insuportável, o próprio COI, na condição de “patrão-mor” do
Olimpismo Mundial, vai dando o exemplo desse “afunilamento” de probabilidades de participação, com
recomendações constantes que as Federações nem sempre aceitam com agrado.
É claro que os Comités nacionais que validam os boletins de inscrição, também têm uma palavra a dizer
- e de muita importância!
* *
pouco e pouco, por assim dizer, o COP vai estando muito atento ao que de prometedor acontece, quer
individual quer colectivamente.
Aos mais recentes sucessos de Telma Monteiro (Judo), Sara Moreira (Atletismo) e Filipa Martins
(Ginástica), respondem o Raguebi de 7 e o Futebol (Sub 23) com prestações que parecem capazes de abrir
portas para o Rio de Janeiro.
O Raguebi será uma autêntica e bem vinda novidade e o Futebol vai tentar em Junho p.f. o seu bem
viável apuramento, ao ser um dos 4 melhores no “Europeu” dessa classe etária, na República Checa,
competindo-lhe medir forças em Inglaterra, Itália e Suécia.
Entretanto, o Ténis de Mesa (excelente!), a Canoagem (sempre bem), o Tiro (através de João Costa)
e talvez a Vela, com permanentes novidades, podem causar surpresas.
No plano estritamente individual e na óptica portuguesa justificam-se ainda citações de mérito, com fundadas
esperanças de boas presenças, relativas a Rui Costa (Ciclismo), João Sousa (Ténis) e Jorge Fonseca
(Judo).
No total e à considerável distância de 18 meses arriscamos a previsão quanto a uma ampla missão
entre 80 e 100 componentes (o “record” é de 1996, em Atlanda, com 107) em representação de 16 ou 17
modalidades, tendo em conta o firme intuito do COP quanto ao tão controverso gigantismo.
O Chefe de Missão, oportunamente designado, é o notável canoista José Garcia, de belíssimas
participações em JO.
Muito recentemente – o que se aplaude – José Garcia esteve alguns dias no Rio de Janeiro em útil e
necessária visita de estudo, a repetir em 2015.
* *
quanto a medalhas? Ah, isso é outra história…
Na esteira dos apuramentos para participar nos J.O., a conquista de medalhas é também cada vez
mais difícil.
Não arriscamos qualquer vaticínio, embora haja esperanças de brilharetes, no Atletismo, na Canoagem,
no Judo, no Remo, no Tiro, na Vela e, quem sabe, no Futebol se conseguir apurar-se em Junho próximo.
É certo e sabido que há, de momento, um considerável número de atletas que pensam mais nos Jogos de
Tóquio, em 2020, do que na edição brasileira de 2016. E isso é bom e até se justifica.
Mas, por agora, quedemo-nos nesta série de variadas perspectivas quanto aos Jogos da XXI Olimpíada
(Agosto de 2016).
E é de lembrar que ainda faltam quase 20 meses para registo de boas notícias dos atletas de Portugal!
A
E
(Nota: O autor escreve de acordo com a antiga ortografia)
*Membro da Academia Olímpica
*Ex-Secretário Geral do Comité Olímpico de Portugal
pelos adultos em meio escolar,
diariamente, através dos
exemplos a dar à população mais
jovem.
Na segunda ação, “Lixo no
lixo, uma questão de higiene e
cidadania”, por se destinar a um
público muito jovem, de 2º ciclo,
foram salientadas as vantagens
que podemos conseguir para o
nosso bem-estar, a nível de
saúde, económico e ambiental se
valorizarmos o encaminhamento
dado ao nosso lixo. Foi
relembrada a “política dos 3 R’s”
- Reduzir, Reutilizar e Reciclar,
tendo o Dr. Fernando Nunes,
chamado a atenção para um “R”
mais abrangente que deve estar
sempre presente no nosso
quotidiano: Respeito… por
todos os espaços como temos
pelas nossas casas, e devemos
ter pelo espaço da escola, da rua,
da vila, do mundo em que
vivemos, pois este só nos dará
as condições que ajudarmos
todos a preservar.
Os alunos demonstraram
interesse e mostraram-se, alguns,
bastante interventivos, tendo
revelado alguma consciência da
necessidade de protegermos o
meio ambiente e o preservarmos
com cada um dos nossos gestos
diários.
Foz do Cobrão
Bodas de Diamante
Manuel Almeida e Beatriz Ribeiro
Mummy Race
T
he mummy race happened on 29 th
October, when Halloween was
celebrated in our school and some students
were masked of mummy.
This race consisted on a short course
where mummies had to run as fast as possible.
The fastest mummy was Tiago of 3rd
grade and the coolest mummy was Carolina
of 5th grade.
It was a very nice afternoon where all
the mummies had a lot of fun!!!
Rui Tavares nº18 9ºA
No passado dia 08 de Novembro, Manuel Almeida e Beatriz Ribeiro, comemoraram as Bodas de
Diamante - 60 anos de casamento.
O casal foi presenteado com um almoço surpresa, no restaurante Vale Mourão, no qual participaram
os quatro filhos, noras, genros e netos.
Passados 60 anos de vida em comum era visível a emoção com que os noivos passaram este dia.
Parabéns pela vida que construíram em conjunto e que esta data se repita por muitos anos.
CA, 20-11-2014
10
O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO
NOVEMBRO DE 2014
12345678901234567890123456789012123456789012345678
12345678901234567890123456789012123456789012345678
12345678901234567890123456789012123456789012345678
12345678901234567890123456789012123456789012345678
12345678901234567890123456789012123456789012345678
12345678901234567890123456789012123456789012345678
12345678901234567890123456789012123456789012345678
12345678901234567890123456789012123456789012345678
12345678901234567890123456789012123456789012345678
12345678901234567890123456789012123456789012345678
12345678901234567890123456789012123456789012345678
12345678901234567890123456789012123456789012345678
12345678901234567890123456789012123456789012345678
12345678901234567890123456789012123456789012345678
12345678901234567890123456789012123456789012345678
12345678901234567890123456789012123456789012345678
12345678901234567890123456789012123456789012345678
12345678901234567890123456789012123456789012345678
12345678901234567890123456789012123456789012345678
12345678901234567890123456789012123456789012345678
12345678901234567890123456789012123456789012345678
12345678901234567890123456789012123456789012345678
12345678901234567890123456789012123456789012345678
12345678901234567890123456789012123456789012345678
12345678901234567890123456789012123456789012345678
Zona Industrial, nº 2 - Lote 1
12345678901234567890123456789012123456789012345678
12345678901234567890123456789012123456789012345678
12345678901234567890123456789012123456789012345678
12345678901234567890123456789012123456789012345678
6030-245
Vila Velha de Ródão
12345678901234567890123456789012123456789012345678
12345678901234567890123456789012123456789012345678
12345678901234567890123456789012123456789012345678
Telef.:
272
541 233 Fax: 272 541 234
12345678901234567890123456789012123456789012345678
Bordado à mão e à máquina
A qualidade do artesanato
Atelier
Rua da Estrada Nacional 18, nº. 1251
Foz do Cobrão
Tel.:
962 684 539
12345678901234567890123456789012123456789012345678
12345678901234567890123456789012123456789012345678
12345678901234567890123456789012123456789012345678
12345678901234567890123456789012123456789012345678
12345678901234567890123456789012123456789012345678
12345678901234567890123456789012123456789012345678
12345678901234567890123456789012123456789012345678
12345678901234567890123456789012123456789012345678
12345678901234567890123456789012123456789012345678
12345678901234567890123456789012123456789012345678
12345678901234567890123456789012123456789012345678
12345678901234567890123456789012123456789012345678
12345678901234567890123456789012123456789012345678
de: Luis Pires Ferro
12345678901234567890123456789012123456789012345678
12345678901234567890123456789012123456789012345678
12345678901234567890123456789012123456789012345678
12345678901234567890123456789012123456789012345678
12345678901234567890123456789012123456789012345678
12345678901234567890123456789012123456789012345678
COZINHA REGIONAL
12345678901234567890123456789012123456789012345678
12345678901234567890123456789012123456789012345678
12345678901234567890123456789012123456789012345678
Quartos
e instalações ampliadas, e com ar condicionado
12345678901234567890123456789012123456789012345678
12345678901234567890123456789012123456789012345678
ENCERRA AOS SÁBADOS
12345678901234567890123456789012123456789012345678
12345678901234567890123456789012123456789012345678
12345678901234567890123456789012123456789012345678
Rua da Estrada, 1325 - Telef. 272 545 263 - 6030
12345678901234567890123456789012123456789012345678
12345678901234567890123456789012123456789012345678
12345678901234567890123456789012123456789012345678
12345678901234567890123456789012123456789012345678
12345678901234567890123456789012123456789012345678
Restaurante
"O MOTORISTA"
1234567890123456789012345
1234567890123456789012345
CHAVES DOS
1234567890123456789012345
1234567890123456789012345
1234567890123456789012345
OLIVAIS VELHOS
1234567890123456789012345
1234567890123456789012345
1234567890123456789012345
Leonardo Pires Ferreira
1234567890123456789012345
1234567890123456789012345
1234567890123456789012345
Chaves e Fechaduras de:
1234567890123456789012345
Casa, Automóveis e Portas blindadas
1234567890123456789012345
1234567890123456789012345
LISBOA
1234567890123456789012345
Telef.: 218 510 614 - Fax: 218 510 614 - Telem.: 968 030 533
1234567890123456789012345
CONSULTAS DE:
Homeopatia; Osteopatia;
Fitoterapia; Iridologia
Massagens de recuperação e relaxamento
Tel.: 916 705 461 / 924 048 235
Centro de Dia de FOZ DO COBRÃO
2º. DOMINGO de cada Mês
MÓVEIS CABAÇO e
AGÊNCIA FUNERÁRIA
(CASA FUNDADA HÁ MAIS DE 35 ANOS)
Manuel Machado
& Associados
SOCIEDADE
DE
ADVOGADOS
Av. Ressano Garcia, nº 43 - 3º Dtº
1070-234 Lisboa
Telef.: 351 21 383 97 30
Fax: 351 21 383 97 39
[email protected]
Odiclima, Ldª.
Ar condicionado e Ventilação
. Estudos e Projectos
. Instalações e Reparações
. Assistência Técnica
. Sistemas de Ventilação
Urnas funerárias - Carro fúnebre
Serviço permanente - Dia e noite
Telef. 272 545 236 / telem. 917 597 600
Rua de Santana - 6030 VILA VELHA DE RÓDÃO
VILA VELHA DE RÓDÃO
Tel.219 344 680 /Fax 219 342 259 / E_mail: [email protected]
Sede: Rua Correia Garção, nº. 3
Apartado 1113 - 2676-801 ODIVELAS
Escritório: Av. Nuno Álvares, 30
6000-083 Castelo Branco
Sede: Edifício da Câmara
Praça do Município
6000-458 Castelo Branco
Tel.: 272 320 176
Fax: 272 320 137
www.naturtejo.com
[email protected]
FRATEL
VENDO PROPRIEDADE
com cerca de 3 hectares junto à estação de caminhos
de ferro do Fratel, com acesso directo alcatroado e zona
de Olival.
Contactar pelo telm 96 263 18 18
NOVEMBRO DE 2014
11
O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO
GAFOZ - Grupo de Amigos
de Foz do Cobrão
A
caminho do meio século, 48 anos, O GAFOZ vai assinalar mais um aniversário,
dia 6 de dezembro, sábado, na sua sede em Foz do Cobrão.
A sessão terá início com a realização da Assembleia Geral, conforme convocatória
afixada publicamente, e remetida aos seus associados, de onde se destaca a eleição
dos Órgãos Sociais para o triénio 2015/2017 e Apreciação e deliberação sobre Plano
de Ação e Orçamento para 2015.
Concluída a assembleia-geral seguir-se-á um convívio/beberete. Contamos com
a sua presença, caro consócio e Amigo!
No domingo dia 7 haverá uma caminhada com partida do Largo da Eira pelas 9
horas até à Nave e regresso Alvito abaixo, passando pelo Almourão e Sobral
Fernando… até ao almoço reconfortante.
Cont. Pág. 5
Notícias da Câmara Municipal
Empresas e município de Ródão constituem exemplo de
cooperação económica e social
Câmara Municipal de Vila Velha de
Ródão, “talvez em todo o interior um
exemplo diferenciador em relação à
realidade que se verifica nos restantes
concelhos, em que as câmaras
municipais e as instituições
representativas da economia social
são os principais promotores de
emprego. Em Vila Velha de Ródão duas
empresas, referências importantes nas
suas
áreas,
promovem
o
desenvolvimento económico e geram
emprego.”
Estes constituem bons exemplos do
papel de uma câmara municipal, da sua
capacidade para captar investimento e
colaborar com as empresas no
desenvolvimento económico do país.
Orquestra Universidade Autónoma de Madrid em Vila Velha de Ródão
Lotação esgotada na Casa de Artes
NECROLOGIA
MANUEL TOMÉ RIBEIRO
Faleceu
Manuel Tomé Ribeiro faleceu no
pretérito dia 18 deste mês com 84 anos,
depois de doença prolongada, sendo
sepultado no cemitério da Foz do
Cobrão de onde era natural e viveu os
últimos anos de vida depois de actividade
profissional na Grande Lisboa.
Mas o Tomé da Foz, como era
conhecido também, foi um grande
acordeonista, começando desde muito
novo a ouvir músicas na Rádio e passálas ao acordeão… sem saber música! De
tal maneira que o Tomé abrilhantou
festas, casamentos e bailes não só na
terra e redondezas como noutras a
dezenas e dezenas de quilómetros,
tornando-se conhecido e apreciado em
toda a Beira Baixa e não só.
Causou pois grande consternação o
desaparecimento de Manuel Tomé
Ribeiro, grande acordeonista. Era casado
com Maria do Rosário Neto Ribeiro,
natural de Carregais, e pai de José Carlos
Ribeiro Tomé e de Maria do Céu já
falecida.
Agradecimento
A Família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vem
por este meio agradecer a todas as pessoas que se interessaram pelo seu estado de
saúde e/ou o acompanharam à última morada.
Bem-hajam!
N
o dia 1 de novembro, às 21h30, a
Casa de Artes e Cultura do Tejo,
em Vila Velha de Ródão, voltou, mais
uma vez este ano, a ter casa cheia.
O concerto com o Coro e Orquestra
da Universidade Autónoma de Madrid,
com direção do Maestro Enrique Muñoz
Rubio, foi uma iniciativa organizada pela
Escola Superior de Artes Aplicadas do
Instituto Politécnico de Castelo Branco,
com o apoio da Câmara Municipal de Vila
Velha de Ródão.
Recorde-se que a Orquestra e Coro
da Universidade Autónoma de Madrid
(OCUAM) realiza um intenso trabalho,
em Espanha e no estrangeiro, para a
promoção e difusão da cultura em geral
e da música em particular. A sua
atividade como intérpretes levou-os a
representar, a UAM e Espanha, como
embaixadores da atividade musical e
académica pelas mais diversas partes do
País e do estrangeiro, atingindo o
reconhecimento das comunidades onde
atua, pela qualidade das suas prestações.
Atualmente está em projecto, a edição
da Missa de Requiam de G. Verdi, assim
como a gravação do Requiam Negro de
Enrique Muñoz
A política cultural autárquica tem-se
revelado cada vez mais preponderante
na resposta às necessidades das
populações, pelo que o município de
BIBLIOTECA MUNICIPAL
JOSÉ BAPTISTA MARTINS
PROGRAMA DE ANIMAÇÃO
Em dezembro
FRATEL
Deixou-nos um HOMEM SANTO
JOAQUIM LOPES APARÍCIO
Com este título, no último número do nosso Jornal pretendemos dar a notícia da
morte dum amigo e ao mesmo tempo homenagear um Homem Bom que nos
deixou para sempre.
Fizemo-lo também a título pessoal, como amigo que sentiu a partida de quem
tanto ainda tinha para dar à família em particular e aos nossos conterrâneos em
geral.
Afinal quase tudo saiu ao contrário dos meus desejos, a começar pela ausência
da fotografia, no lugar da qual apareceu uma informação que os nossos leitores
estranharam por não conhecerem como se processa a produção do Jornal e os
mecanismos a que é preciso recorrer para compensar os escassos meios de que
dispomos, troca a que foi alheio qualquer dos nossos dedicados colaboradores.
Já as gralhas e repetição de palavras no texto são da minha inteira responsabilidade
e para elas não consigo ter qualquer explicação. Tinha pelo Joaquim Aparício
grande apreço e muita amizade e sei que a sua capacidade de tolerância como
HOMEM BOM que era me desculpará. À sua mulher e minha prima Rosa e
restante família, peço a melhor das compreensões.
SENHORES ASSINANTES:
Informamos que o pagamento de assinatura do jornal, ou quotas da Casa do Concelho,
poderá ser feito por transferência bancária, através do NIB da conta bancária da Casa
do Concelho de Vila Velha de Ródão - proprietária do jornal - conta Nº
003500630008193433011. Será necessário indicarem o primeiro nome e pelo menos
um dos sobrenomes para identificarmos o assinante na nossa listagem e anotar o
respectivo pagamento. Poderão ainda dar-nos conhecimento da transferência através
do endereço da Casa do Concelho: [email protected]. Em alternativa os pagamentos
poderão ser efectuados nos nossos colaboradores, nos seguintes locais: • Vila Velha de
Ródão: Sede da Junta de Freguesia de Ródão - Tel. 272541011 - Mota & Barreto
Cont. Ldª - Tel: 272 545 553 • Foz do Cobrão: Octávio Sotana Catarino; •
Sarnadas de Ródão: Emílio B. Pereira da Costa - Tel:272 997 793 • Perais: Maria
Dias Belo Carepo - Telem: 962 788 650 • Fratel : Odete Martins, na Cooperativa
de Pequenos e Médios Agricultores da Freguesia do Fratel •
Lisboa:
Envio de cheque ou vale postal para: Casa do Concelho de Vila V. de Ródão
- Av. Almirante Reis, 256 – 1º Esq. - 1000-058 – Lisboa (Neste caso, a Fact.ª /
Recibo será enviada posteriormente). O valor da assinatura para o ano de 2014 é
de 10,00 euros, para território nacional, e de 12,50 euros para o estrangeiro.
Dias 4 e 11 | O NATAL NUM POSTAL
Ateliê de expressão plástica dinamizado pela ilustradora e artista
plástica Maria do Rosário Maia. | Destinatários: Grupos escolares
Organização e inscrições: Biblioteca Mun. José Baptista Martins
Dia 18 | O DIA MAIS LONGO
Queremos que, neste dia, os leitores da Biblioteca Municipal a
utilizem pelo maior número de horas possível. Estaremos à vossa
espera, excecionalmente, das 9H00 ÀS 24H00.
Participem e descubram que a BMBJM é um ótimo lugar para
conviver, ler, ver filmes, jogar, aprender, trocar opiniões, escrever,
dançar, visitar exposições e muitas outras coisas.
AO LONGO DO MÊS
Exposição fotográfica O TEJO NO OUTONO, com
apresentação de fotografias obtidas no passeio fotográfico
promovido pela BMJBM e dinamizado por Pedro Martins em
outubro de 2013. | Entrada livre
Exposição DE ST. MARY MEAD AO CAIRO – AGATHA
CHRISTIE E AS PLANTAS, cedida pelo Museu Botânico do
Instituto Politécnico de Beja. | Entrada livre
A PRENDA A DAR | Mostra e venda de livros, de autores de
referência, com preços de 1 e 2 euros.
Uma parte do valor das vendas será entregue à Associação
Educar, Reabilitar, Incluir Diferenças.
Organização: BMJBM em parceria com a editora Alma Azul
NOVIDADE
A iniciativa LIVROS CAMINHANTES está de volta à
BMBJM!
Se é dirigente associativo, propomos-lhe que disponibilize,
gratuitamente, na sua associação, livros da Biblioteca Municipal.
Só precisa de inscrever a sua associação como utilizadora da
Biblioteca Municipal, transportar os livros e acomodá-los num
espaço adequado.
O Centro Cultural e Recreativo de Gavião de Ródão já aderiu.
Adira você também!
Ródão assume, de forma clara, a cultura
na sua agenda cultural e noutras ações,
criando significativo impacto no
desenvolvimento sustentado da
comunidade local.
Em agenda
Dia 6 | III Noite de fados com Retalhos do Fado > Daniela
Runa e Cecília Gonçalves | Organização: Grupo de Amigos
dos Bombeiros Voluntários de V. V. Ródão
Dia 6 | Convergência de permacultura (Lua Cheia)10h/
11h Recepção participantes11h/13h Dia aberto13h/15h
Almoço vegetariano15h /16h Apresentação de projectos16h/
18h OST (Open space technology)18h/24h Festa com jantar
vegetariano.
Inscrições
disponíveis
em:
[email protected] Local/Organização: Vale da Sarvinda
Dia 7 | 17h | Concerto de Natal com grupo musical
Adelterium Local: Igreja matriz de Vila Velha de Ródão
Organização: Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão
Dia 7 | 15h | Futebol 11 > Liga Covifil Vila Velha de Ródão
C.D.R.C. X Belmonte Local: Estádio Munic. de V. V. Ródão
Dia 12 | 19h30 | Ceia de Natal Organização: Centro Cultural
e Recreativo de Gavião de Ródão
Dia 14 | 17h - 19h | 1ª Exibição de Cinema Português
(Quarto Minguante) Local: Casa de Artes e Cultura do Tejo
Organização: Vale da Sarvinda
Dia 20 | 21h30 | Espetáculo “Inspiração do Fado” Local:
Casa de Artes e Cultura do Tejo
Dia 20 | 18h | Solstício de Inverno - Aniversário do Vale
da Sarvinda (Lua Nova) Prato vegetariano e bolo de
Aniversário Feira de trocas Festa – venha dançar connosco!
Inscrições disponíveis em: [email protected] Local:
Associação Cultural de Alfrivida
Dia 21 | 15h | Futebol 11 > Taça de Honra José Farromba
V.V.Ródão C.D.R.C. X Oleiros Local: Estádio Mun. Ródão
Dia 27 | 10h30 - 16h | Caminhada selvagem OU Oficina
de Rebocos em Barro (Lua Crescente) Almoço Vegetariano
Caminhada selvagem pelo Vale da Sarvinda. Conhecer plantas
na nossa terra. Inscrições disponíveis em:
[email protected] Local/Organização: Vale da
Sarvinda
Dia 31 | 20h30 | Passagem de ano com jantar, fogo de
artifício e música ao vivo com Pakitos Local: Salão Multiusos
dos Bombeiros Organização: Associação Humanitária dos
Bombeiros de Vila Velha de Ródão
Dia 31 - Celebração de Ano Novo Local: Vale da Sarvinda
Horário: a partir das 19h Jantar Vegetariano Supresa
Inscrições disponíveis em: [email protected] Local/
Organização: Vale da Sarvinda
12
NOVEMBRO DE 2014
O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO
Sarnadas de Ródão
Magusto em Perdigão
Convívio
N
o dia 26 de Outubro o
Rancho “ As nossas
gentes“ organizou um almoço
convívio para os seus membros e
seus familiares. O almoço teve
lugar no restaurante “Serra das
Olelas”, e após o mesmo usou
da palavra o presidente da
associação que fez uma
referência especial às actuações
efectuadas no ano em curso, e na
boa imagem que o rancho tem
deixado por onde tem actuado,
com destaque para os vários
encontros de ranchos folclóricos.
Frisou ainda que a boa imagem
do nosso rancho, e da nossa terra,
têm que continuar a acontecer
em futuras actuações nos locais
que for possível estar presente.
Depois do discurso do
presidente Victor Marques
seguiu-se o bailarico com a boa
disposição, característica do
rancho, e por último a fotografia
de família.
Dia dos Santos
D
ia dos Santos é o dia das
crianças manterem a
tradição de pedir santores e
percorrerem com a sua rebeldia
e alegria as ruas desta localidade
enquanto os adultos rumavam até
ao cemitério em homenagem aos
seus entes queridos, já falecidos.
Por volta das 17H a junta de
freguesia organizou e ofereceu
um magusto a população de toda
a freguesia onde o convívio
aconteceu num ambiente
fraterno, e depois seguiu-se a
actuação do rancho da terra que
animou todos os presentes com
as suas danças e cantares
tradicionais.
A junta de freguesia ainda
disponibilizou castanhas e bebidas
a todas as associações que
pretendessem organizar um
magusto aos seus associados e
amigos, e que por qualquer
motivo não se puderam deslocar
a sede de freguesia .
Obra de requalificação
P
erdigão começou o mês
de Novembro em festa,
porque cada vez que os
amigos se reúnem são momentos
de alegria. Assim, no dia 1, dia
de todos os santos, concretizouse o convívio previamente
anunciado. Houve a sorte de
estar um dia maravilhoso para a
época, com uma temperatura
excelente. Havia algum receio de
que estivesse chuvoso, dado que
ainda não temos um espaço
coberto para evitar, totalmente, o
sol e a chuva. O espaço que
existe é exíguo para acolher um
número de pessoas tão
considerável.
Graças a Deus que os
conterrâneos
e
amigos
manifestam, cada vez mais, a
vontade de participar nos nossos
encontros de amizade.
Felizmente houve mais de
setenta presenças e cerca de 20
pessoas a manifestar a sua
tristeza pelo facto de não poderem
estar presentes. Uns por motivos
de doença, outros por motivos de
compromissos das suas vidas.
Todos eles a mostrar o desejo de
estar presente no próximo
convívio/sardinhada, em Junho.
Todas estas manifestações de
vontade nos dão coragem para
continuar a procurar sustentar
alguma esperança no sentido de
fazer algo para reunir, de vez em
quando, os conterrâneos e amigos
de boa vontade. Sabemos que
não devemos ter ilusões, as
pessoas são cada vez menos e
nem todas aderem aos convívios,
mas o que interessa é fazer algo
para os que querem aderir.
Felizmente que, com muita
alegria, verificamos que aderem
aos convívios não só pessoas que
vivem na aldeia ou que vivendo
fora têm aqui raízes, como
também pessoas vindas de
aldeias vizinhas.
A presença deste grande
número de pessoas faz com que
lutemos pela ampliação do atual
espaço para que nos sintamos
mais comodamente instalados. O
Sr. Presidente da Câmara, Dr.
Luis Pereira e sua esposa, deunos a honra da sua presença e
assim pode observar de perto a
premente necessidade de ampliar
a cobertura do espaço. Por isso,
estamos plenamente convictos de
que no próximo convívio, em
Junho, tenhamos as comodidades
que tanto desejamos.
Como
também
foi
previamente anunciado, no dia 2,
domingo, foi realizada a
Assembleia Geral Ordinária com
a finalidade de aprovar o Plano
de Atividades e o Orçamento
para o ano de 2015, a qual
decorreu com muita dignidade.
Luis Correia
Ricardo Morgado vence no escalão sénior a
2ª corrida Joaquim Morão
S
obre a responsabilidade dos
serviços da Câmara
Municipal de Vila Velha de Rodão
estão a decorrer obras de
requalificação dos muros do adro
da igreja matriz desta localidade.
Obra esta que vem melhorar a
imagem e qualidade daquele
espaço, e vem na continuidade de
outros projectos que a Câmara já
realizou para melhoramentos de
vários espaços desta aldeia, entre
Lançamento de livro
O
livro “Sarnadas de Ródão – À roda da história”
irá ser lançado no próximo dia 20 de Dezembro,
pelas 15h30, no Museu do Azeite de Sarnadas de Ródão.
A cerimónia, além da apresentação do livro, consistirá,
também, numa exposição de fotografias antigas relativa
à aldeia e aos seus habitantes.
(…) Segundo documentos antigos, percebe-se que
na região que abrange a actual localização de Sarnadas
de Ródão, era intensa a actividade de cortar e cernar
sobreiros e chaparros, o que leva a concluir que o verbo
cernar consiste no acto de corte nas árvores com o fim
de retirar o seu entrecasco, colocar o cerne a
descoberto, sendo a restante lenha queimada até se
transformar em carvão. (…) Adiante-se, a título de
curiosidade que, largos anos depois, o primeiro automóvel
a circular nas Sarnadas – um Maxardi, marca de origem
transalpina –, foi um presente de Dom Afonso, irmão
do rei Dom Carlos, ao genro do juiz-conselheiro Manuel
Luiz, que ali residia. (…)
São apenas dois excertos, em breves linhas, do muito
que irá encontrar ao longo das páginas que desta edição
em que se dá a perspectiva geral de Sarnadas de Ródão
e das suas gentes.
Os autores do livro : Paulo Rolão e a Dr.ª. Manuela
Carmona convidam a todos os que quiserem estar
presentes na apresentação do livro que terá a dedicatória
: “ A todos os Sarnadenses - aos de nascimento e aos
de coração”.
as quais as que incluíram
melhoramentos no saneamento,
em arruamentos e na
electricidade na iluminação
publica.
III Noite de fados
em Sarnadas
Ricardo Morgado, ladeado pelo 2º e 3º classificado
O
nosso conterrâneo e
destacado membro da
Direção da nossa associação,
Casa do Concelho de Vila Velha
de Ródão, foi o grande vencedor,
no escalão sénior, da 2ª Corrida
Joaquim Morão, realizada no
passado dia 19 de Outubro, em
Castelo Branco.
Com organização e promoção do
Núcleo Sportinguista e apoio
técnico da Associação de
Atletismo de Castelo Branco,
foram cerca de meio milhar os
que coloriram mais uma
entusiasmante edição. A corrida,
Carlos Lopes fez a entrega do troféu a
Ricardo Morgado
com
um
percurso
de
aproximadamente 10 Km, teve
lugar nas principais artérias da
cidade, incluindo a zona
desportiva enquanto a caminhada,
teve uma distância aproximada de
5Km.
A correr ou a caminhar, num
dia solarengo e debaixo de uma
temperatura agradável, não
faltaram ingredientes para que
esta corrida fosse um sucesso.
Para aumentar o ânimo dos
atletas, a organização chamou
ainda um nome de “peso”, do
atletismo mundial, para padrinho
da prova: Carlos Lopes, campeão
olímpico, referência mundial.
Vila Velha de Ródão,
presente no apoio dado pela
Câmara Municipal à prova,
contou também com o Ricardo
Morgado para representar as
cores Rodenses, e subir ao mais
alto lugar do pódio. “Um dia
inesquecível, não só por correr
em terrenos que bem conheço,
mas sobretudo pelo troféu me
ter sido entregue pelo Carlos
Lopes”, referiu Ricardo
Morgado.
Download

O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO