PORTUGUÊS / 3º ANO
PROFA.KÁTIA REGINA
01. (Unicamp-2012)
Há notícias que são de interesse público e há notícias que são de interesse do público. Se a
celebridade "x" está saindo com o ator "y", isso não tem nenhum interesse público. Mas, dependendo de
quem sejam "x" e "y", é de enorme interesse do público, ou de um certo público (numeroso), pelo menos.
As decisões do Banco Central para conter a inflação têm óbvio interesse público. Mas quase não
despertam interesse, a não ser dos entendidos.
O jornalismo transita entre essas duas exigências, desafiado a atender às demandas de uma
sociedade ao mesmo tempo massificada e segmentada, de um leitor que gravita cada vez mais apenas em
torno de seus interesses particulares.
(Fernando Barros e Silva, O jornalista e o assassino. Folha de São Paulo (versão on line), 18/04/2011.
Acessado em 20/12/2011.)
a) A palavra público é empregada no texto ora como substantivo, ora como adjetivo. Exemplifique cada
um desses empregos com passagens do próprio texto e apresente o critério que você utilizou para fazer a
distinção.
b) Qual é, no texto, a diferença entre o que é chamado de interesse público e o que é chamado de
interesse do público?
02. (Unicamp-2012) Os enunciados abaixo são parte de uma peça publicitária que anuncia um carro
produzido por uma conhecida montadora de automóveis.
UM CARRO QUE
ATÉ A ORGANIZAÇÃO
MUNDIAL DA SAÚDE
APROVARIA:
ANDA MAIS
E BEBE MENOS.
ELE CABE NA SUA VIDA. SUA VIDA CABE NELE.
(Adaptado de Superinteressante, jun. 2009, p. 9.)
a) A menção à Organização Mundial da Saúde na peça publicitária é justificada pela apresentação de uma
das características do produto anunciado. Qual é essa característica? Explique por que o modo como a
característica é apresentada sustenta a referência à Organização Mundial da Saúde.
b) A peça publicitária apresenta duas orações com o verbo caber. Contraste essas orações quanto à
organização sintática. Que efeito é produzido por meio delas?
03. (Unicamp-2012)
TEXTO I
Entre 1995 e 2008, 12,8 milhões de pessoas saíram da condição de pobreza absoluta (rendimento médio
domiciliar per capita até meio salário mínimo mensal), permitindo que a taxa nacional dessa categoria de
pobreza caísse 33,6%, passando de 43,4% para 28,8%.
No caso da taxa de pobreza extrema (rendimento médio domiciliar per capita de até um quarto de salário
mínimo mensal), observa-se um contingente de 13,1 milhões de brasileiros a superar essa condição, o que
possibilitou reduzir em 49,8% a taxa nacional dessa categoria de pobreza, de 20,9%, em 1995, para
10,5%, em 2008.
(Dimensão, evolução e projeção da pobreza por região e por estado no Brasil, Comunicados do IPEA,
13/07/2010, p. 3.)
Texto II
(BENETT, chargesdobenett.zip.net. Acessado em 21/10/2011.)
a) Podemos relacionar os termos miséria e pobreza, presentes no TEXTO II, a dois conceitos que são
abordados no TEXTO I. Identifique esses conceitos e explique por que eles podem ser relacionados às
noções de miséria e pobreza.
b) Que crítica é apresentada no TEXTO II? Mostre como a charge constrói essa crítica.
04. (Unicamp-2012) O texto abaixo é parte de uma campanha promovida pela ANER (Associação
Nacional de Editores de Revistas).
Surfamos a Internet, Nadamos em revistas
A Internet empolga. Revistas envolvem.
A Internet agarra. Revistas abraçam.
A Internet é passageira. Revistas são permanentes.
E essas duas mídias estão crescendo.
Um dado que passou quase despercebido em meio ao barulho da Internet foi o fato de que a circulação de
revistas aumentou nos últimos cinco anos. Mesmo na era da Internet, o apelo das revistas segue
crescendo. Pense nisto: o Google existe há 12 anos. Durante esse período, o número de títulos de revistas
no Brasil cresceu 234%. Isso demonstra que uma mídia nova não substitui uma mídia que já existe. Uma
mídia estabelecida tem a capacidade de seguir prosperando, ao oferecer uma experiência única.
É por isso que as pessoas não deixam de nadar só porque gostam de surfar.
(Adaptado de Imprensa, n. 267, maio 2011, p. 17.)
a) O verbo surfar pode ser usado como transitivo ou intransitivo. Exemplifique cada um desses usos com
enunciados que aparecem no texto da campanha. Indique, justificando, em qual desses usos o verbo
assume um sentido necessariamente figurado.
b) Que relação pode ser estabelecida entre o título da campanha e o trecho reproduzido a seguir? Como
essa relação é sustentada dentro da campanha?
A Internet empolga. Revistas envolvem.
A Internet agarra. Revistas abraçam.
A Internet é passageira. Revistas são permanentes.
05. Qual o dito popular que se aplica à situação mostrada na tira abaixo?
a) Quem ao moinho vai, enfarinhado sai.
b) Não se faz omelete sem quebrar os ovos.
c) Ri-se o roto do esfarrapado e o sujo do mal lavado.
d) Água mole em pedra dura tanto bate até que fura.
e) Para bom mestre, não há má ferramenta.
As questões de 30 a 34 referem-se ao seguinte texto:
Gosto de olhar as capas das revistas populares no supermercado nestes tempos de corrida do ouro
da classe C. A classe C é uma versão sem neve e de biquíni do Yukon do tio Patinhas quando jovem pato.
Lembro do futuro milionário disneyano enfrentando a nevasca paraobter suas primeiras patacas. Era
preciso conquistar aquele território com a mesma sofreguidão com que se busca, agora, fincar a bandeira
do consumo no seio dos emergentes brasileiros.
Em termos jornalísticos, é sempre aquela concepção de não oferecer o biscoito fino para a massa. É
preciso dar o que a classe C quer ler – ou o que se convencionou a pensar que ela quer ler. Daí as políticas
de didatismo nas redações, com o objetivo de deixar o texto mastigado para o leitor e tornar estanque a
informação dada ali. Como se não fosse interessante que, ao não compreender algo, ele fosse beber em
outras fontes. Hoje, com a Internet, é facílimo, está ao alcance da vista de quase todo mundo.
Outro aspecto é seguir ao pé da letra o que dizem as pesquisas na hora de confeccionar uma revista
popular. Tomemos como exemplo a pesquisa feita por uma grande editora sobre “a mulher da classe C”
ou “nova classe média”. Lá, ficamos sabendo que: a mulher da classe C vai consumir cada vez mais
artigos de decoração e vai investir na reforma de casa; que ela gasta muito com beleza, sobretudo o
cabelo; que está preocupada com a alimentação; e que quer ascender social e profissionalmente. É com
base nestes números que a editora oferece o produto – a revista – ao mercado de anunciantes. Normal.
Mas no que se transformam, para o leitor, estes dados? Preocupação com alimentação? Dietas
amalucadas? A principal chamada de capa destas revistas é alguma coisa esdrúxula como: “perdi 30 kg
com fibras naturais”, “sequei 22 quilos com cápsulas de centelha asiática”, “emagreci 27 kg com florais
de Bach e colágeno”, “fiquei magra com a dieta da aveia” ou “perdi 20 quilos só comendo linhaça”. Pelo
amor de Deus, quem é que vai passar o dia comendo linhaça? Estão confundindo a classe C com
passarinho, só pode.
Quer reformar a casa? Nada de dicas de decoração baratas e de bom gosto. O objetivo é ensinar
como tomar empréstimo e comprar móveis em parcelas. Ou então alguma coisa “criativa” que ninguém
vai fazer, tipo uma parede toda de filtros de café usados. Juro que li isso. A parte de ascensão profissional
vem em matérias como “fiquei famosa vendendo bombons de chocolate feitos em casa” ou “lucro 2500
reais por mês com meus doces”. Falar das possibilidades de voltar a estudar, de ter uma carreira ou se
especializar para ser promovido no trabalho? Nada. Dicas culturais de leitura, filmes, música, então, nem
pensar.
Cada vez que vejo pesquisas dizendo que a mídia impressa está em baixa penso nestas revistas. A
internet oferece grátis à classe C um cardápio ainda pobre, mas bem mais farto. Será que a nova classe
média quer realmente ler estas revistas? A vendagem delas é razoável, mas nada impressionante. São
todas inspiradas nas revistas populares inglesas, cuja campeã é a “Take a Break”. A fórmula é a mesmade
uma “Sou + Eu”: dietas, histórias reais de sucesso ou escabrosas e distribuição de prêmios. Além deste
tipo de abordagem também fazem sucesso as publicações de fofocas de celebridades ou sobre programas
de TV –aqui, as novelas.
Sei que deve ser utopia, mas gostaria de ver publicações para a classe C que ensinassem as pessoas a se
alimentar melhor, que mostrassem como a obesidade anda perigosa no Brasil porque se come mal.
Atacando, inclusive, refrigerantes, redes de fast food e guloseimas, sem se preocupar em perder
anunciantes. Que priorizassem não as dietas, mas a educação alimentar e a importância de fazer
exercícios e de levar uma vida saudável. Gostaria de ver reportagens ensinando as mulheres da classe C a
se sentirem bem com seu próprio cabelo, muitas vezes cacheado, em vez de simplesmente copiarem as
famosas. Que mostrassem como é possível se vestir bem gastando pouco, sem se importar com marcas.
Gostaria de ler reportagens nas revistas para a classe C alertando os pais para que vejam menos televisão
e convivam mais com os filhos. Que falassem da necessidade de tirar as crianças do computador e de
levá-las para passear ao ar livre. Que tivessem dicas de livros, notícias sobre o mundo, ciências, artes –é
possível transformar tudo isso em informação acessível e não apenas para conhecedores, como se a
cultura fosse patrimônio das classes A e B. Gostaria, enfim, de ver revistas populares que fossem feitas
para ler de verdade, e que fizessem refletir. Mas a quem interessa que a classe C tenha suas próprias
ideias? (Cynara Menezes, 15/07/2011, em: http://www.cartacapital.com.br/politica/o-que-quer-a-classe-c)
06. Embora todas as opções estejam respaldadas no texto, a crítica mais abrangente da autora às revistas
dirigidas às mulheres da classe C deve-se ao fato de tais revistas
a) sugerirem dietas amalucadas.
b) fornecerem soluções equivocadas para os anseios das mulheres da classe C.
c) levarem muito a sério as pesquisas sobre as mulheres da classe C.
d) sugerirem às possíveis leitoras terem seus próprios negócios.
e) terem como principal preocupação o consumo.
07. Para a autora, um bom texto é aquele que
I. explicita ao máximo as informações para o leitor.
II. leva o leitor a procurar outras fontes de informação.
III. possibilita a reflexão do leitor.
IV. necessita de pouco tempo para ser lido e compreendido.
Está correto o que se afirma apenas em
a) I e II.
b) I e III.
c) II e III.
d) II e IV.
e) III e IV.
08. Das opções abaixo, a única que NÃO apresenta linguagem informal é :
a) Hoje, com a Internet, é facílimo, está ao alcance da vista de quase todo mundo. (linha 10)
b) [...] a editora oferece o produto – a revista – ao mercado de anunciantes. Normal. (linha 16)
c) Estão confundindo a classe C com passarinho, só pode. (linha 21)
d) [...] tipo uma parede toda de filtros de café usados. [...]. (linhas 23 e 24)
e) Dicas culturais de leitura, filmes, música, então, nem pensar. (linha 27)
09. Considere as seguintes afirmações relativas a aspectos sintático-semânticos do texto
I. A chamada “perdi 20 quilos só comendo linhaça” foi interpretada como “perdi 20 quilos comendo só
linhaça”.
II. Nos dois últimos parágrafos, há recorrência de períodos fragmentados em que faltam as orações
principais.
III. Devido à estrutura da frase “Que mostrassem como é possível se vestir bem gastando pouco, sem se
importar com marcas”, o segundo período ficaria melhor se fosse assim: “sem se importassem com
marcas”.
Está correto o que se afirma apenas em
a) I.
b) I e II.
c) II.
d) II e III.
e) III.
As questões de 10 a 16 referem-se ao texto seguinte:
Vou direto ao ponto: estive em Paris. Está dito e precisava ser dito, logo verão por quê. Mas é
difícil escapar à impressão de pedantismo ou de exibicionismo, ao dizer isto. Culpa da nossa velha
francofilia (já um tanto fora de moda). Ou do complexo de eternos colonizados diante dos países de
primeiro mundo. Alguns significantes, como Nova Iorque ou Paris, produzem fascínio instantâneo. Se eu
disser “fui a Paris”,o interlocutor responderá sempre: “que luxo!”. E se contar: “fui assaltada em Paris”,
ou “fui atropelada em Paris”, é bem provável que escute: “mas que luxo, ser assaltada (atropelada) em
Paris!”
O pior é que é verdade. É um verdadeiro luxo, Paris. Não por causa do Louvre, da Place Vêndome
ou dos Champs Élisées. Nem pelas mercadorias todas, lindas, chiques, caras, que nem penso em trazer
para casa. Meu luxo é andar nas ruas, a qualquer hora da noite ou do dia, sozinha ou acompanhada, a pé,
de ônibus ou de metrô (nunca de táxi) e não sentir medo de nada. Melhor: de ninguém. Meu luxo é
enfrentar sem medo o corpo a corpo com a cidade, com a multidão.
O artigo de luxo que eu traria de Paris para a vida no Brasil, se eu pudesse – artigo que não se
globalizou, ao contrário, a cada dia fica mais raro e caro –seria este. O luxo de viver sem medo. Sem
medo de quê? De doenças? Da velhice? Da morte, da solidão? Não, estes medos fazem parte da condição
humana. Pertencemos a esta espécie desnaturada, a única que sabe deantemão que o coroamento da vida
consiste na decadência física, na perda progressiva dos companheiros de geração e, para coroar tudo, na
morte. Do medo deste previsível grand finale não se escapa.
O luxo de viver sem medo a que me refiro é bem outro. O decircular na cidade sem temer o
semelhante, sem que o fantasma de um encontro violento esteja sempre presente. Não escrevi “viver
numa sociedade sem violência”, já que a violência é parte integrante da vida social. Basta que a
expectativa da violência não predomine sobre todas as outras. Que a preocupação com a “segurança” (que
no Brasil de hoje se traduz nas mais variadas formas de isolamento) não seja o critério principal para
definir a qualidade da vida urbana. Não vale dizer que fora do socialismo este problema não tem solução.
Há mais conformismo do que parece em apostar todas as fichas da política na utopia. Enquanto a
sociedade ideal não vem, estaremos condenados a viver tão mal como vivemos todos por aqui? Temos
que nos conformar com a sociabilidade do medo? Mas eu conheço, eu vivi numa cidade diferente desta
em que vivo hoje. Esta cidade era São Paulo. Já fiz longas caminhadas a pé pelo centro, de madrugada.
Namorando, conversando com amigos, pelo prazer despreocupado da flânerie*. A passagem do ano de
1981 para 82 está viva na minha lembrança. Uma amiga pernambucana quis conhecer a “esquina de
Sampa”. Fomos, num grupo de quatro pessoas, até a Ipiranga com a São João. Dali nos empolgamos e
seguimos pelo centro velho. Mendigos na rua não causavam medo.Do Paysandu (o Ponto Chic estava
aberto, claro!) seguimos pelo Arouche, República, São Luís, Municipal, Patriarca, Sé; o dia primeiro
nasceu no Largo São Bento.
Não escrevo movida pelo saudosismo, mas pela esperança. Isso faz tão pouco tempo! Sei lá como
os franceses conseguiram preservar seu raro luxo urbano. Talvez o valor do espaço público, entre eles,
não tenha sido superado pelo dos privilégios privados. Talvez a lei se proponha, de fato, a valer para
todos. Pode ser que a justiça funcione melhor. E que a sociedade não abra mão da aposta nos direitos.
Pode ser que a violência necessária se exerça, prioritariamente, no campo da política, e não da
criminalidade.
Se for assim, acabo de mudar de idéia. Viver sem medo não é, não pode ser um luxo. É básico; é o
grau zero da vida em sociedade. Viver com medo é que é uma grande humilhação. (Maria Rita Kehl.
Você tem medo de quê? Em: http://www.mariaritakehl.psc.br, 2007, adaptado.)
*flânerie (substantivo feminino): passeio sem destino.
10. Considere as afirmações abaixo:
I. Para a autora, o luxo de Paris não se restringe somente ao aspecto físico da cidade.
II. A autora mostra algumas diferenças entre viver em Paris e em uma cidade brasileira como São Paulo.
III. A autora, tomada pela francofilia, quer mostrar, ao longo do texto, o luxo urbano raro de Paris.
De acordo com o texto, está(ão) correta(s)
a) apenas a I.
b) apenas I e II.
c) apenas I e III.
d) apenas a II.
e) apenas a III.
11. Da leitura do texto, NÃO se pode inferir que :
a) os brasileiros entendem segurança como forma de isolamento.
b) a cidade de Paris é desprovida de violência.
c) em Paris, podem-se usar meios de transporte coletivos a qualquer hora do dia e da noite, sem medo da
violência.
d) a globalização proporcionou a importação de bens luxuosos da França, mas não a consciência de
coletividade da nação francesa.
e) a ação de andar livremente pelas ruas de Paris não é acompanhada pela expectativa da violência.
12. Assinale a opção em que o uso do sinal de pontuação NÃO se justifica pelo mesmo motivo nas duas
ocorrências.
a) Parênteses em: (já um tanto fora de moda). (linhas 2 e 3)
(que no Brasil de hoje se traduz nas mais variadas formas de isolamento) (linhas 21 e 22)
b) Aspas em: “fui a Paris”, (linha 4)
“viver numa sociedade sem violência”, (linhas 19 e 20)
c) Interrogação em: Sem medo de quê? (linhas 13 e 14)
Temos que nos conformar com a sociabilidade do medo? (linha 25)
d) Exclamação em: (o Ponto Chic estava aberto, claro!) (linha 31)
Isso faz tão pouco tempo! (linha 33)
e) Vírgula em: É um verdadeiro luxo, Paris. (linha 7)
Não, estes medos fazem parte da condição humana. (linha 14)
13. O destaque para o luxo urbano de Paris é dado principalmente porque a cidade
a) proporciona segurança aos que andam pelas ruas.
b) pertence a um país de primeiro mundo.
c) é globalizada, com baixo índice de mortalidade.
d) apresenta passado socialista, sem política utópica e conformista.
e) limita a violência ao campo da política.
14. Da leitura do texto, pode-se inferir que
a) os medos inerentes à condição humana – provocados pela consciência da velhice, morte, solidão e das
perdas – são tão humilhantes quanto o medo da violência.
b) a autora apresenta duas cidades de São Paulo, diferentes não no aspecto geográfico, mas no aspecto
social, considerando o eixo do tempo.
c) a autora mostra-se incoerente, quando diz, em momentos distintos do texto, que viver sem medo da
violência é e não é um luxo.
d) quando a autora diz que não anda de táxi em Paris, ela sugere que não usa esse meio de transporte por
motivos econômicos.
e) a autora sugere que, mesmo fora da utopia, é possível a existência de uma sociedade sem violência,
onde inexista o medo urbano.
15. Considere as afirmações abaixo:
I. Em São Paulo, até pouco tempo, era possível preservar o luxo urbano de não se preocupar com a
violência nas ruas.
II. No Brasil, geralmente, as pessoas superestimam os produtos de países desenvolvidos e subestimam
produtos nacionais.
III. Diferentemente da França, no Brasil, segurança está prioritariamente relacionada ao isolamento
urbano.
Está(ão) correta(s)
a) apenas a I.
b) apenas I e II.
c) apenas I e III.
d) apenas a II.
e) apenas II e III.
16. “Mas é difícil escapar à impressão de pedantismo ou de exibicionismo, ao dizer isto.” (linhas 1 e 2)
Com o pronome isto, a autora refere-se
a) à sua estada em Paris.
b) à necessidade de ter estado em Paris.
c) ao pedantismo ou exibicionismo de dizer que esteve em Paris.
d) à francofilia que justifica dizer que esteve em Paris.
e) ao complexo brasileiro de eterno colonizado.
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PORTUGUÊS / 3º ANO - Liceu de Estudos Integrados