REVISTA EXPRESSÃO – 4º tri 2012 APOIO DIDÁTICO – LIÇÃO 4 O TRIUNFO DA NOVA ALIANÇA Estudos em Hebreus e Apocalipse PARA ENTENDER A PASSAGEM Hebreus 8.1–10.39 8.1--10.18. Cristo é superior ao ministério sacerdotal. A superioridade de Cristo a Arão e ao sacerdócio levítico levou o autor a fazer uma descrição completa do incomparável ministério sacerdotal de Jesus. Esse material se divide em quatro partes: a superioridade da aliança no Novo Testamento (8.1-13), o tabernáculo no Novo Testamento (9.1-10), o sacrifício no Novo Testamento (9.11-28) e o sacrifício final de Cristo (10.1-18). 8.1-13 Uma aliança superior. A magnificente obra sacerdotal de Jesus é suprema porque é colocada dentro do contexto da nova aliança. 9.1-10 Um tabernáculo superior. O autor explicou especificamente como a nova aliança trouxe consigo um foco superior de adoração e sacrifício. 9.7-8 o sumo sacerdote... dar a entender o Espírito Santo. O fato de somente uma pessoa, somente uma vez ao ano e somente com preparação especial, pudesse entrar no Santo dos Santos era a revelação do Espírito Santo por meio da lei de que o santuário terreno era somente uma etapa e não o cumprimento. A extensão da presença de Deus através do mundo para que todas as pessoas pudessem ter pleno acesso a ele. A promessa da nova aliança de que “todos me conhecerão” (8.11) não poderia ser cumprida por meio da tenda terrena. 9.9-10 uma parábola para a época presente. O acesso muito limitado do sumo sacerdote ao santuário interior revela que as suas oferendas não tiravam permanentemente a culpa. Embora por um momento eles oferecessem os meios que faziam com que Deus concedesse o perdão para o seu povo, eles não tinham mérito em si mesmos. Eles apenas refletiam o mérito do sacrifício de Cristo que seria oferecido no templo celestial. A incapacidade dessas ofertas de eliminar de modo permanente a culpa fica mais clara ao observamos a ênfase do autor sobre como elas tinham de ser perpetuamente repetidas (10.1). Veja Confissão de Fé de Westminster (CFW) 28.3. 9.11-28 Um sacrifício superior. O autor declara a obra sacrificial de Cristo superior que os sacrifícios do Antigo Testamento. 9.11-15. Veja CFW 17.2; Catecismo Maior 38; Catecismo de Heidelberg 36. 9.15-17 Veja CFW 7.4; Cânones de Dort 2.II. 9.19-22 Veja CFW 28.3. 9.21-24 O santuário - o lugar de encontro do santo Deus com os seres humanos pecaminosos - deve ser ele mesmo purificado por meio do sangue sacrifical porque “sem derramamento de sangue, não há remissão” (v.22). Isso era verdade não somente do tabernáculo da antiga aliança (v.21-22), mas também da realidade celestial (v.23-24), que foi purificada pelo sacrifício de Cristo na cruz. 9.25-28 Veja CFW 29.2; Confissão Belga 21; Catecismo de Heidelberg 80. 10.1-39 Veja CFW 7.5; Catecismo Maior 34. 10.1-18 O sacrifício de Cristo de uma vez para sempre. O autor elaborou a respeito da grande importância do sacrifício final de Cristo pelos pecados do povo de Deus. 10.1-10 Veja Catecismo de Heidelberg 19. 10.5-7 Sacrifício... ó Deus, a tua vontade. O salmo 40.6-8 relata o compromisso de Davi em obedecer à lei de Deus. Jesus cumpriu perfeitamente esse compromisso. Por essa razão, o autor de © EDITORA CULTURA CRISTÃ. Todos os direitos são reservados. REVISTA EXPRESSÃO – 4º tri 2012 APOIO DIDÁTICO – LIÇÃO 4 O TRIUNFO DA NOVA ALIANÇA Estudos em Hebreus e Apocalipse Hebreus entendeu que o salmo era uma indicação do obediente auto-sacrifício de Cristo em substituição ao sistema sacrificial do Antigo Testamento. Veja CFW 8.4. 10.10-18 Veja CFW 8.5; 11.3; 11.5; 17.2; 29.2; Confissão Belga 21; Catecismo de Heldelberg 31,37,80. 10.16-17 As citações de Jeremias 31 (8.8-12; 10.16-17) demonstram que o sacrifício de uma vez por todas de Jesus resulta tanto em transformação interior dos crentes (santificação; v.16) como em perdão dos pecados (justificação; v.17). 10.19--12.29 Chamado a perseverar na fé. O autor voltou-se para o seu quinto interesse principal: exortar a ser fiel até o fim. Sua discussão se divide em quatro partes: a responsabilidade maior da nova aliança (10.19-39), exemplos de fé (11.1-40), disciplina divina para os filhos de Deus (12.1-17) e a Jerusalém celestial (12.18-29). 10.19-39 A aliança superior e a responsabilidade maior. A nova e superior aliança revela maior graça divina, mas também requer mais responsabilidade. 10.19-22 Veja CFW 20.1; Catecismo Maior 171. 10.23-25 Veja CFW 26.2; Catecismo Maior 99; Catecismo de Heidelberg 103. 10.32-39 Lembrai-vos... não somos. Como em 6.9-12, aqui o autor equilibrou a sua severa advertência com um lembrete encorajador de que os seus leitores originais tinham mostrado os frutos da graça, especialmente pela ajuda mútua diante do sofrimento anterior. Bíblia de Estudo de Genebra © EDITORA CULTURA CRISTÃ. Todos os direitos são reservados.