PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO AMBIENTAL E OS SISTEMAS ADOTADOS CONCRETE SHOW 2009 SEMINÁRIO: SOLUÇÕES PARA CIDADES – 28/08/2009 Diretoria de Tecnologia, Empreendimentos e Meio Ambiente A Sabesp Demonstrações Financeiras * Valor Exato: R$ 10.748.643,00 STATUS: Fundada em 1973 como sociedade de participação acionária (Governo do Estado de São Paulo, acionistas privados e municípios) PATRIMÔNIO LÍQUIDO: R$ 10,7 bilhões* EMPREGADOS: 16.349 Municípios Atendidos pela Sabesp 366 municípios, quase 60% da população urbana de São Paulo A Sabesp está entre as cinco maiores empresas de saneamento, por número de clientes Sabesp: uma das maiores empresas no mundo, por número de clientes em milhão de clientes RWE (Alemanha) 29,3 Sabesp 26,5 Grupo Agbar Veolia Water Suez Environment (França) (França) (Espanha) 26,0 17,0 16,0 Sabesp Suez Environment Veolia Water RWE Grupo Agbar (França) (França) (Alemanha) (Espanha 120,0 117,5 75,4 34,9 1º 2º 3º 4º 26,5 5º Mercado interno Mercado interno e externo Fonte: Pinsent Masons – Water Yearbook – 2005/2006 Modernidade financeira e capacidade de financiamento Primeira empresa de saneamento a ser listada na NYSE (Bolsa de Valores de Nova Iorque) 24,63% 50.26% 25,11% Posição em 29/5/2009 Mortalidade infantil 99% 60,0 50,0 84% 90% 79% 40,0 80% 47,6 30,0 20,0 100% 70% 13,1 45% 60% 10,0 50% 0,0 40% 82 84 86 88 Mortalidade Infantil 90 92 94 96 98 00 02 Abastecimento de Água 04 06 % atendimento óbitos / 1.000 nascidos vivos Mortalidade Infantil X Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário na Sabesp 08 Coleta de Esgotos Rompimento do circulo vicioso de doenças veiculadas pela falta de saneamento; Influência positiva na qualidade de vida da população, abastecimento, lazer e turismo. Região Metropolitana da Baixada Santista - RMBS Estado de São Paulo 9 municípios Fatores de Desenvolvimento Econômico - RMBS POLO INDUSTRIAL DE CUBATÃO GÁS E PETRÓLEO PÓLO INDUSTRIAL DE CUBATÃO PORTO DE SANTOS PORTO DE SANTOS TURISMO Índices de atendimento por sistema de coleta de esgotos - RMBS Bertioga 28% Guarujá 57% Mongaguá 21% • Poluição das ruas - esgotos a céu aberto Praia Grande 46% São Vicente 61% • Poluição de rios, canais e estuário Cubatão 31% Itanhaém 11% Peruíbe 17% Santos 98% RMBS 53% Consequências: • Praias impróprias para uso dos banhistas • Riscos ambientais e de saúde pública Taxa de mortalidade infantil - RMBS (óbitos/mil nascidos vivos) 33,7 24,6 18,4 13,1 Fonte: Programa Onda Limpa: metas Elevação dos índices de esgoto coleta: de 54% para 95% tratamento: de 96% para 100% População beneficiada: 2,95 milhões (fixa: 1,6 milhão | flutuante*: 1,35 milhão) Região beneficiada: Santos, São Vicente, Praia Grande, Itanhaém, Peruíbe, Mongaguá, Guarujá, Cubatão e Bertioga Período: 2007 - 2011 Fonte: Relatório de Sustentabilidade 2008 * Estimativa Seade Programa Onda Limpa - benefícios • Redução do número de internações por doenças por veiculação hídrica • Redução dos índices de mortalidade, especialmente o de mortalidade infantil • Despoluição dos rios e canais • Recuperação da balneabilidade das praias • Incremento do turismo • Aumento de renda da população • Geração de empregos Source: Technology. Projects and Environment Office (2007 August) - * Japan Bank for International Cooperation Programa Onda Limpa – obras localizadas Bertioga ETE: 84 L/s Cubatão ETE: 120 L/s Vicente de Carvalho ETE: 480 L/s Santos /São Vicente EPC: 5.300 L/s Praia Grande EPC: 1.400 L/s Total do Programa 7 ETE´s Mongaguá ETE: 240 L/s Itanhaém ETE: 372 L/s Peruíbe ETE 1: 165 L/s Peruíbe ETE 2: 160 L/s 2 EPC´s Programa Onda Limpa – obras lineares Bertioga 54 km redes 6 EEs 4.700 ligações Cubatão 44 km redes 5 EEs 4.562 ligações Vicente de Carvalho 77 km redes 8 EEs 8.680 ligações Santos 3 km redes 3 EEs (reforma) Praia Grande 193 km redes 14 EEs 28.660 ligações Total do Programa Mongaguá 214 km redes 26 EEs 23.700 ligações Itanhaém 304 km redes 21 EEs 3.000 ligações Peruíbe 298 km redes 18 EEs 27.630 ligações 1.186 km redes 101 EE´s 123.024 ligações Programa Onda Limpa: números Investimentos previstos: R$1.300 milhões Lotes de obras: 8 Volumes de concreto: • 37.000 m3 em obras localizadas • 71.000 m3 em obras lineares Mão-de-obra (julho/09) - 140 frentes de trabalho - 3.800 empregos diretos Conclusão do Programa: dezembro/2011 Programa Onda Limpa: avanço físico (julho/09) Sistema de disposição oceânica de esgotos de Praia Grande • Emissário submarino com 4 km de extensão e 1.000 milímetros de diâmetro • Execução de emissário terrestre (Ø 900mm e 1.000mm) com 1,4 km de extensão, caixa compensadora de concreto armado e linha de retorno de ar • Construção de estação elevatória de esgotos (EEE-7) e respectiva linha de recalque com 800 m de extensão e 800mm de diâmetro • Construção de estação de précondicionamento com capacidade nominal de 1,4 m³/s Sistema de disposição oceânica de esgotos de Praia Grande LEGENDA Linha de Recalque Emissário Terrestre Zona de Arrebentação Emissário Submarino Perfil de um sistema de disposição oceânica de esgotos Extensão da Tubulação (tramos) Estação de précondicionamento (EPC) Desinfecção Estação Câmara elevatória de carga Pluma Zona de proteção (300m) Praia Interceptor de esgotos Em EPC iss ár io Zona de mistura Difusores Grades médias Zona de Arrebentação Caixas de areia Peneiras rotativas Sistema de disposição oceânica de esgotos de Praia Grande Metodologia para execução do emissário submarino na zona de arrebentação Método construtivo convencional: ponte de serviço (+/- 1 ano) Alternativa adotada: pipe jacking Essa tecnologia de pipe jacking é mundialmente utilizada em obras terrestres. Existem poucos “cases” no mundo com sua utilização na construção de emissários submarinos. Vantagens sobre a ponte de serviço: • Reduz ao ambientais mínimo os riscos e impactos • Reduz os transtornos causados aos banhistas • Evita a interdição de faixa de areia e mar • Sua intervenção é menor em 75% em tempo de execução Pipe jacking 23 Trecho em pipe jacking: Ø1,50 m e 705 m de extensão Trecho em PEAD com 3.390 metros Trecho em Pipe Jacking com 705 metros Câmara Compensadora 24 Trecho da zona de arrebentação em túnel Desemboque do shield Tubulação em concreto armado Emboque do shield Emboque do shield Cravação dos tubos de concreto Perfil do túnel Shield • Fabricado e montado especialmente para esta Obra, com 10 metros de comprimento e 45 toneladas • Consultoria alemã acompanhando todo o processo Tubos especiais de concreto Para a cravação foram necessários 08 tipos de tubos de concreto armado com características e funções diferentes: • Tubo perdido; • Primeiro tubo; • Segundo tubo; • Tubo com lubrificação e ancoragem; • Tubos intermediários; • Tubos de cravação; • Tubos com dupla injeção; • Último tubo. Tubos especiais de concreto Outras especificidades também precisaram ser incorporadas no projeto dos tubos: • Sobre-espessura de concreto para evitar flutuabilidade do túnel durante a execução e também para uma melhor proteção da armadura • Tubos com flanges embutidos para garantir o perfeito acoplamento com o tubo de PEAD • CIMENTO CP V ARI RS, FCK 50mpa • Dupla vedação com juntas de borracha • Bentonita especial para condições marítimas, que não reage com elementos químicos presentes na água salgada. Tipo “supergel n” com aditivo lubrificante “rodobel” Tubo perdido Este tubo foi o primeiro a ser cravado. Foi inserido logo após o último estágio da máquina tuneleira (shield). Tem a frente adaptada para receber a bolsa da máquina e borrachas de vedação. Na parte traseira foi inserida uma bolsa para acoplar o tubo denominado “primeiro tubo”. Primeiro tubo Segundo tubo Tubo com lubrificação e ancoragem O tubo com lubrificação e ancoragem foi cravado após o “segundo tubo”, totalizando 5 na sequência. Este tubo tem na parte frontal e na traseira 3 nichos para a junção mecânica dos tubos e três alojamentos para tubos guias. Tubo intermediário Tubo de cravação Os tubos de cravação são denominados tubos comuns. No processo são 2 tipos de tubos e a diferença entre eles é a presença ou ausência de inserts para a injeção de bentonita. Detalhe da vedação com fresagem: técnica não era utilizada no Brasil Tubo com lubrificação extra O penúltimo e antepenúltimo tubo tiveram 6 inserts para a injeção de graute para a solidificação do conjunto dos tubos com a câmara compensadora. Último tubo O último tubo cravado teve na parte traseira um flange para o isolamento da tubulação com a câmara. Este tubo também tem 3 inserts para a injeção de graute para a solidificação do conjunto. Resgate do shield - dragagem Resgate do shield – fixação do balancim de içamento Resgate do shield – balsa de 320 t Impactos ambientais Metodologia convencional Metodologia utilizada OBRIGADO José Luiz Salvadori Lorenzi [email protected] www.sabesp.com.br