NESTA EDIÇÃO A PALAVRA POR GIAN PIETRO
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TEEN NEWS
E.M. SÃO FRANCISCO DE ASSIS - PRAIA GRANDE-SP
EDIÇÃO 3 | ANO 1 | 2014
1ª SEMANA DE LITERATURA
FALA VIRNA!
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COMEMORAMOS
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PATRONO DA MINHA ESCOLA
Conheça a história por trás de
nossa escola.
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ÚLTIMO TRIMESTRE! SOCORRO!
Fique atento a última oportunidade do ano.
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ALUNOS GRINGOS
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LEIA MATÉRIA NA PÁGINA 2 E 3
ENTREVISTA COM O
PROFESSOR RENATO PAES
SE LIGA NA EQUIPE!
Merendeira da
escola conta sua
história e ensina
receita simples,
veja mais.
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PALAVRAS...
ACONTECEU...
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FOTOGRAFOU?
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Pelos caminhos litorâneos estava eu, mais uma vez, vendo,
ouvindo e sentindo cada pedaço desse lugar encantador
e aconchegante[...]
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
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1ªSEMANA DE
LITERATURA
Os professores Rosana e Elcio, ambos de Língua Portuguesa,
participam da “I Semana de Literatura”.
Olá pessoal!
C
hegou a “1ª SEMANA DE LITERATURA”
na E.M. São Francisco de Assis. Com
muitas atrações, começa no dia 22 e termina no dia 26 trazendo exposições de maquetes, projeção de filmes nacionais, saraus com
muita música e poesia, oficinas e salas temáticas. Os alunos apresentarão peças teatrais
no Paláciodas Artes e o EJA vem trabalhando
o Cordel com os professores de Língua Portuguesa. A contadora de histórias Tatiana Felix
é nossa convidada nos dias 22 e 25.
“Mais uma vez os professores e os alunos estão bastante envolvidos e muito criativos. Falar de poetas,
de autores brasileiros, poder brincar com as palavras...
Unir arte, poesia e educação é apostar nesta tríade essencial para o desenvolvimento do homem como ser
pensante e questionador. O cinema estará presente noevento com “Capitães da Areia”, “Auto da Compadecida”, “Policarpo Quaresma”, “Morte e Vida Severina,
“A Hora da Estrela” e muitos outros. Viva a Literatura!”
JORNAL ESCOLAR - E.M. SÃO FRANCISCO DE ASSIS
Por Paulo Duek
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
SEMANA DE LITERATURA
Professores Eduardo e Rogério
Professora Simone
Professores Eduardo Nunes, Hélio e Fernanda
JORNAL ESCOLAR - E.M. SÃO FRANCISCO DE ASSIS
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
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FALA VIRNA!
Turma! A 1ª Semana de Literatura está recheada de eventos:
D
e 22 a 26 de Setembro uma série de atividades será apresentada. Na Biblioteca
Escolar, estaremos abrilhantando o evento, a Contadora de Histórias Tatiana Felix,
Maquetes que representam as Passagens Célebres dos Grandes Clássicos Brasileiros,
entre muitas outras novidades. Exposição de Cordel em algodão cru entre várias outras
estão sendo elaboradas para tematizar todos os espaços da escola... Teatro, muito teatro! Os ensaios já estão acontecendo por toda a parte, para apresentações tanto no
Palácio das Artes, quanto de sala em sala. E o que dizer dos curtas que estão sendo gravados!? Tive o imenso prazer de assistir a uma das gravações, da adaptação de A Hora
da Estrela, na qual uma das cenas foi gravada na biblioteca escolar. O engajamento já
típico dos alunos e equipe em geral promete momentos inesquecíveis! Fique atento ao
cronograma que em breve será divulgado.
Por Virna Gomes Meira - Auxiliar de Biblioteca.
COM E MORA MO S
Independência do Brasil
V
ocê sabe o que aconteceu no dia 7 de
setembro de 1822?
Foi neste dia que o Brasil se tornou um
país independente.
A Independência do Brasil é um dos
fatos históricos mais importantes que ocorreu
no nosso país, pois marca o fim do domínio
português e a conquista da autonomia política
e econômica.
Depois da chegada dos portugueses
ao Brasil, nosso país pertenceu muito tempo
a Portugal. Nosso país tinha que fornecer
nossas riquezas, não podia ter leis próprias,
escolher governantes ou vender mercadorias
para outro país.
Logo após o Dia do Fico, o príncipe D.
Pedro I praticou muitas coisas que desagradaram a metrópole, pois contribuia para a conquista da independência do Brasil. Também
determinou que nenhuma lei que Portugal
aplicacasse seria exercida, a não ser que passasse por ua aprovação.. Além destas coisas,
o futuro imperador do Brasil convocava todo o
povo para lutar pela independência.
O príncipe decidiu fazer uma viagem
A aluna Larissa e a diretora Simone
até Minas Gerais e a São Paulo, para apaziguar o
povo, que estava preocupado com as coisas que
haviam acontecido. D. Pedro I, recebeu uma carta
de Portugal que exigia que ele voltasse a metrópole
imediatamente.
Essa carta chegou às mãos de D. Pedro
quando ele estava passando de Santos para São
Paulo. E foi ali, próximo ao riacho do Ipiranga que
ele levantou a espada e bradou: ''
Independência ou Morte''. E foi este dia que o Brasil conquistou a independência fazendo de D.
Pedro I, imperador do Brasil.
Por Larissa Silva
JORNAL ESCOLAR - E.M. SÃO FRANCISCO DE ASSIS
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
PATRONO DA MINHA ESCOLA
N
ossa escola começou a funcionar como “Escola de Ensino Supletivo da Fundação São
Francisco de Assis” em 30 de janeiro de 1982,
graças à professora Leontina Duarte Urbano,
que foi nossa primeira diretora, o Sr. Ricardo
Marques da Silva, e o prefeito de Praia Grande
naquela época Dorivaldo Loria Junior, devoto
de São Francisco de Assis.
Antes de ter um prédio próprio, tivemos
início na E.E. Maria Pacheco Nobre. Logo depois,
nos instalamos no prédio da antiga prefeitura,
onde se encontra a atual FATEC/ETEC. Depois,
fomos provisoriamente para a Avenida Presidente Kennedy, onde fica o atual CEMAS.
Em janeiro de 2002, com o término da
construção de sua sede, a escola passou a atuar em sua atual e definitiva instalação. Na década de 90 a Fundação São Francisco de Assis
passou a pertencer a Secretaria de Educação,
adotando o nome definitivo de Escola Municipal
“São Francisco de Assis”. Uma das mais antigas da cidade, completamos 30 anos de existência, recebe alunos que tiveram até seus avós
como estudantes! Hoje temos pais estudando
no EJA e filhos no Regular.
“Sinto-me meio que honrado, um garoto como eu não deveria estar numa escola tão
boa como a SFA. Acho que ela fez mudar meu
pensamento sobre os estudos, assim como os
professores daqui. Sinto-me muito bem aqui, e
quando eu me formar vou lembrar de tudo, com
todos os detalhes possíveis.”, disse o aluno Lucas Guilherme Gerbi.
O aluno Ryan Assunção comentou: “Eu
gosto de estudar aqui. Minha mãe e meu irmão
estudaram aqui também. Nossa escola é muito querida entre os alunos, os pais e na cidade.
Hoje nós podemos nos orgulhar dela, da família
SFA, de todos os projetos maravilhosos que nos
incentivam cada dia mais.”
“Estou aqui desde 1983, onde fiz muitas amizades. Não sei se vou encontrar os ex-alunos no dia-adia, como encontrava sempre por aqui. Eles diziam:
`Professor, que tempo bom aquele, não?´ Às vezes
as crianças, quero dizer, “crianças” diziam: `Nossa, o
senhor deve ter mais de 80 anos! Deu aula para a minha avó, para o meu avô!´ Naquela época os pais, os
avós, acompanhavam os alunos nas aulas para incentivar quem não queria estudar. Nós fazíamos gincanas, passeios... isso tudo é uma coisa, assim, que eu
faria de novo.”, disse emocionado o professor Nobel
Yutaka, um dos mais antigos da escola, que acaba de
se aposentar.
Por Ohanna Pinheiro e Marcos Paulo Martins de
Vasconcelos
A assistente Jacira, o professor Nobel e a diretora Simone
ÚLTIMO TRIMESTRE! SOCORRO!
O
Terceiro Trimestre chegou e com ele o nervosismo e a ansiedade. Ao mesmo tempo, nos
esforçamos mais para tirar uma nota super alta, porque é neste trimestre que decidimos tudo,
ou melhor, temos a última oportunidade do ano. O melhor é aproveitar bem com os professores
e amigos, aprendendo e se divertindo.
“Eu pretendo melhorar, me esforçar mais e ter mais interesse. Meu objetivo é passar de ano.”, disse a aluna
Izabelly Sanches
Por Ohanna Pinheiro
JORNAL ESCOLAR - E.M. SÃO FRANCISCO DE ASSIS
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ALUNOS
GRINGOS
T
ivemos um papo descontraído com os “gringos”
que estudam na nossa escola. Os alunos Gabriela (Japão) do 6·A, Geovana (Portugal) do 6·B, Maria
(Cuba) do 7·A, Vilma (Argentina) do 7·G, Kevin (Espanha) do 8·D, e eu, Mabea (Espanha) do 9·C, fazemos
parte desse time de alunos estrangeiros. Apesar de
cada um ter uma história diferente, existe em nós o
desejo de um dia voltar para nossa terra natal, para
saber mais das nossas origens. Todos concordamos
que o Brasil é um lugar muito bonito e o ensino da
nossa esco-la é de boa qualidade. Por isso, nesta matéria quero incentivar os alunos a aprenderem ou-tro
idioma, pois, além de lhe trazer benefícios no mercado de trabalho, poderá conhecer coisas novas e boas
como nós, estrangeiros, que aprendemos a levar isso
para resto da vida.
Mabea: Vocês se adaptaram facilmente no Brasil?
Maria: No começo é meio difícil porque não conse-
guia entender nada, não tinha amigos e os professores me tratavam como se eu fosse brasileira.
Passei um tempo estudan-do fora da escola para
me adaptar.
Vilma: A adaptação parecia boa no princípio, mas
foi passando o tempo, e algumas coisas eu não
entendia. Não tinha amigos, não tinha nada. Não
está muito fácil, mas vai melhorar.
Gabriela: Foi fácil me adaptar aqui por causa da
minha família.
Geovana: Como sou de Portugal, eu entendia
alguma coisas, mas às vezes fazia birra, porque
queria entender e não entendia. Tem muitas palavras diferentes em Portugal.
Mabea: Por que vocês vieram no Brasil?
Maria: Meu padrasto foi de turista para Cuba e
conheceu a minha mãe, viraram amigos e depois
se apaixonaram, e como as passagens para Cuba
são muito caras, ele não podia viajar todo mês, por
isso, ele decidiu nos levar para o Brasil para ficar
VOCÊ SABIA?
A
mais perto. Por isso vim para cá.
Vilma: Porque minha mãe encontrou emprego
aqui, pois, ela é médica.
Gabriela: Eu vim para cá porque parte da minha
família está aqui e também porque todo o mundo
estava insistindo.
Geovana: Porque a família da minha mãe está
toda aqui.
Mabea: Do que vocês se lembram do seu país?
Maria: Lembro muita coisa porque cheguei em
2011. Eu morava num povoado pequeno e perto
de lá tinha outro povoado, onde ficava minha
escola, por isso ia caminhando para lá. Minha
melhor amiga, que praticamente nasceu junto a
mim, e fizemos muitas coisas juntas, tinha uma
fa-zenda e o avô dela era amigo do meu avô.
Quando ele faleceu a fazenda ficou para o pai
dela. Nós duas brincávamos todo dia e andávamos de cavalo poucas vezes, porque preferimos
o campo. Teve um dia que eu a empurrei num
lago cheio de lama, e ela tava com shorts branco, que ficou todo preto. Apesar de eu ter lavado,
de não adiantou, e como a mãe não podia saber
disso, enterramos o shorts.
Vilma: Me lembro que já morei em três lugares:
Foz do Iguaçu, Buenos Aires e Salta.
Gabriela: Me lembro que minha mãe tinha um
restaurante lá e que no restaurante tinha passarinhos . Morávamos num prédio e tínhamos um
cachorro.
Geovana: A única coisa que lembro que minha
mãe tinha um jet ski roxo e que todo final de semana íamos para o lago. Teve um dia que peguei
um bicho branco na mão, e ele começou a me
picar. Perguntei para minha mãe que bicho era
aquele ,e ela me disse que era um caranguejo.
Por Mabea Odichie
Há diver sas ver sões sobre a origem da palavra “gringo”.
mais plausível seria que ela já constava no Diccionario Castellano de P. Esteban de Terreros
y Pando, publicado em 1787 e que nasceu, num momento situado em torno de 1765 por um
etimologista do porte do catalão Joan Corominas, como variante da palavra espanhola griego, isto é,
“grego”, no sentido de “linguagem incompreensível”. No entanto, há a tese de que a palavra “gringo” derivou da expressão “green, go home!” (“Verde, volte para casa!”), que os nativos do México,
de Porto Rico ou mesmo do Nordeste brasileiro teriam o costume de gritar para soldados americanos trajados de oliva em alguma imprecisa ocasião entre as muitas em que estes lhes pisaram os
calos. Há outras lendas em torno da palavra, mas essa é a mais difundida no Brasil.
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
ENTREVISTA
COM O PROFESSOR RENATO PAES
TN: Qual o seu nome e sua profissão?
RN: Olá! Primeiramente gostaria de agradecer a
oportunidade de falar com vocês. Meu nome é
Renato Paes. Você perguntou se eu gostava de
ser chamado de professor, eu adoro! Eu era Chefe de Divisão na Secretaria de Educação e agora
estou como Chefe do Departamento de Cultura
e Turismo. Sou responsável pelo teatro, galeria,
patrimônio histórico e formação. Respondo pela
equipe da cidade, junto com o Dinho, secretário
de Cultura e Turismo.
TN: O que é Literatura?
RN: A Literatura antes de tudo, tem que ser definida como uma arte, porque as pessoas tem que
entender que nas áreas de conhecimento a ciência é tudo aquilo que é comprovado e a arte não
precisa comprovar nada, a arte tem que divertir,
emocionar e denunciar a realidade. Então a Literatura, acima de tudo é uma arte, e a matéria
prima dessa arte é a palavra. Literatura é a arte
da palavra escrita ou falada.
TN: Como a Literatura está presente em nosso
dia-a-dia?
RN: Em tudo!!! A Literatura está no momento que
você fala, por algum motivo de maneira poética,
ficcional ou conta uma história. A Literatura esta
presente quando você tem as novelas, filmes e
comerciais. A Literatura pode estar até no bilhete
que você deixa para sua mãe, para o seu pai,
para sua(seu) namorada(o), pois o homem é um
bicho que se comunica pela palavra e toda vez
que arranja essas palavras, de maneira especial
e simbólica, está fazendo literatura!!!
TN: Até que ponto a Literatura influencia as
pessoas?
RN: A partir do ponto que ela toca a alma. Eu
leio um livro, um poema, uma peça de teatro,
quando esse texto me diz alguma coisa, sou
tocado por aquelas palavras e não sou mais a
mesma pessoa, ela nos tira da solidão. Quando
você lê um livro e vê que pensa parecido com
aquela pessoa, você vê que não está sozinho no
mundo. Quem lê tem um companheiro, que é o
poeta, o escritor, o livro.
TN: Podemos afirmar então que a Literatura
está presente nas religiões?
RN: Todo texto é uma Literatura,. A bíblia, o alcorão e psicografia são literaturas, mas não que
sejam uma ficção. Depende da orientação
religiosa, se você acha que a bíblia é um livro
sagrado, a palavra de Deus, você não o verá
como simples literatura.
TN: Qual a mensagem que o senhor manda
para os alunos que estão preparando a “1ª
Semana de Literatura” na EM São Francisco
de Assis?
RN: Mando um beijo para toda a escola e para
a Diretora Simone. Quero dizer que sou professor da E.M. São Francisco de Assis, onde é o
meu cargo. Minha mensagem é: Leiam muito!
Quem lê escreve melhor, pensa melhor, fala
melhor, e tem um companheiro enorme que é
o livro. Ler é viajar sem ter que sair do lugar.
Muitos livros e leituras para vocês!
Por Gian Pietro
SE LIGA NA EQUIPE!
M
eu nome é Monica e
minha profissão é merendeira. Aprendi a cozinhar
com dez anos. Prestei concurso, mas antes trabalhei
muitos anos como caixa. Eu
me sinto feliz fazendo comida para os alunos, gosto da
alegria e do carinho deles.
Para os cozinheiros
de primeira viagem, uma
receita simples: Após cozinhar, descascar e fatiar a
batata, coloque numa forma
de alumínio.
Faça um molho branco e vá
intercalando uma camada de
batata e uma camada de molho. Coloque queijo por cima,
até encher a forma. Depois
colocar clara de ovo por cima,
e assar por 20 minutos.
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Por Gian Pietro
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ACONTECEU...
Aula sobre “Tabagismo” - Professor Rodrigo
Preparação para o “Ato Cívico”
“Avaliação Diagnóstica” - Professora Ana Paula
Apresentação de “Orfeu e Eurídice” - 6º anos
Pausa Teatral — Peça: “São Francisco de Assis”
“Semana de História” - Professora Márcia
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?
FOTOGRAFOU
Ato Cívico: “Independência do Brasil”
Teatro: “Laio e Jocasta” - 6ºE
As inspetoras Flávia e Andréia
na “Semana de História”
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NA PRÓXIMA EDIÇÃO
“O QUE ACABEI DE LER”
Leia um livro e escreva sobre ele.
A Virna aguarda sua opinião,e nós também!
“JOGOS ESCOLARES”
“4ª SEMANA DE INGLÊS - HALLOWEEN”
PALAVRA:
P
elos caminhos litorâneos estava eu, mais uma vez, vendo, ouvindo e sentindo cada
pedaço desse lugar encantador
e aconchegante. A maresia me
acolhia e me entorpecia, o mar
tocava seu batuque, (sempre
sem atrasar o compasso), o sol
abraçava o meu corpo, o vento
beijava meus cabelos e o contato inesquecível de meus pés na
areia, creio que ficará para sempre em minha memória.
Tenho a mais bela das profissões, pois posso desfrutar deste
paraíso todos os dias, sem formalidades, uniformes ou horas
para almoçar. Lá estou eu rodando as areias e conversando
com o sol, que quase sempre
me responde com poucas palavras, pois não é de falar muito.
Indo de quiosque em quiosque,
ouvindo várias histórias, como a
de garotos pobres, que jogavam
um bolão e foram parar até no
exterior. “Tem um que até joga
no Barça”,disse o balconista.
Pois é, com tantas histórias de
tantas pessoas, nós formamos a
nossa história, da nossa cidade, história que já teve vários títulos:caminhos da conceição de Itanhaém,Cidade Ocian, e hoje.... Praia Grande, litoral
de São Paulo.
Com grande alegria que desvendo o mistério que sou afinal, que vivo pelas ruas
e praias, que já desfrutei da vista exuberante da noite na praia, as luzes, o céu negro
cobrindo o mar com seu manto. Já vi Iemanjá
voltar pro mar, levar tudo de ruim, já vi Netuno,
deus dos mares, sempre a olhar para a cidade trazendo proteção e fé para essa gente batalhadora.
Afinal, sou eu, um bom, hábil e feliz catador de latinhas que, com o brilho da lua, vejo brilhar na areia,
meu almoço e jantar. Vejo a vida passar e correr, vi
Netuno levantar e Iemanjá se deitar, pois vivo vendo o
sol e as latinhas a brilhar.
JORNAL ESCOLAR - E.M. SÃO FRANCISCO DE ASSIS
Por Gian Pietro.
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