CRISTINNE LEUS TOMÉ MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE PESQUISA Com as novas NBR 14724 E NBR 15287 SINOP 2013/1 1 PARTE I NORMAS GERAIS FORMAS DE APRESENTAÇÃO CITAÇÕES 2 1 FORMAS DE APRESENTAÇÃO O texto abaixo foi elaborado a partir da NBR 14724:2011. 1.1 FORMATO “Os textos devem ser digitados ou datilografados em cor preta, podendo utilizar outras cores somente para as ilustrações. Se impresso, utilizar papel branco ou reciclado, no formato A4 (21 cm × 29,7 cm). Os elementos pré-textuais devem iniciar no anverso da folha, com exceção dos dados internacionais de catalogação-na-publicação que devem vir no verso da folha de rosto. Recomenda-se que os elementos textuais e pós-textuais sejam digitados ou datilografados no anverso e verso das folhas. As margens devem ser: para o anverso, esquerda e superior de 3 cm e direita e inferior de 2 cm; para o verso, direita e superior de 3 cm e esquerda e inferior de 2 cm. Recomenda-se, quando digitado, a fonte tamanho 12 para todo o trabalho, inclusive capa, excetuando-se citações com mais de três linhas, notas de rodapé, paginação, dados internacionais de catalogação-na-publicação, legendas e fontes das ilustrações e das tabelas, que devem ser em tamanho menor e uniforme.” (NBR 14724:2011, p.9). Como proceder: A Folha: 1. Clique em Layout da Página; 2. Clique em Configurar Página; 3. Na janela de Papel / Tamanho do Papel e coloque em A4 (210 x 297 mm); 4. Na janela Margens / Orientação coloque em Retrato; 5. Clique em Ok. Tamanho da Fonte: 1. Coloque o cursor em cima da flecha no local de Tamanho da Fonte e clique; 2. Escolha o Tamanho da Fonte que desejar; 3. Clique Ok; 4. Continue a digitar o seu texto. 3 1.2 MARGEM “As margens devem ser: para o anverso, esquerda e superior de 3 cm e direita e inferior de 2 cm; para o verso, direita e superior de 3 cm e esquerda e inferior de 2 cm.” (NBR 14724:2011, p.10). ANVERSO VERSO SUPERIOR: 3 cm SUPERIOR: 3 cm INFERIOR: 2 cm INFERIOR: 2 cm ESQUERDA: 3 cm ESQUERDA: 2 cm DIREITA: 2 cm DIREITA: 3 cm Como proceder: As Margens: 1. Clique em Layout da Página; 2. Clique em Margens; 3. Clique em Margens Personalizadas; 4. Na Janela de Margens, clique nas setas ou e coloque dentro das margens acima; 5. Clique em Ok. Antes de IMPRIMIR, configure a sua impressora: 1. vá em Arquivo; 2. Imprimir – clique em Propriedades; 3. escolha a janela Papel e vá em Opções de Papel; 4. escolha o formato A4; 5. clique OK. 4 As Margens do seu trabalho ficarão assim: ANVERSO 3 cm 3 cm 2 cm 2 cm 5 As Margens do seu trabalho ficarão assim: VERSO 3 cm 2 cm 3 cm 2 cm 6 1.3 ESPACEJAMENTO “Todo texto deve ser digitado ou datilografado com espaçamento 1,5 entre as linhas, excetuando-se as citações de mais de três linhas, notas de rodapé, referências, legendas das ilustrações e das tabelas, natureza (tipo do trabalho, objetivo, nome da instituição a que é submetido e área de concentração), que devem ser digitados ou datilografados em espaço simples. As referências, ao final do trabalho, devem ser separadas entre si por um espaço simples em branco. Na folha de rosto e na folha de aprovação, o tipo do trabalho, o objetivo, o nome da instituição e a área de concentração devem ser alinhados do meio da mancha gráfica para a margem direita.” (NBR 14724:2011, p.14). Como proceder: O Parágrafo: 1. Clique em Formatar; 2. Clique em Parágrafo; 3. Em Espaçamento coloque com a os seguintes pontos: Antes: 0 pt Depois: 0 pt Entre linhas: escolha a sua opção (simples ou 1,5) 4. Clique em OK. “Recomenda-se, quando digitado, a fonte tamanho 12 para todo o trabalho, inclusive capa, excetuando-se citações com mais de três linhas, notas de rodapé, paginação, dados internacionais de catalogação-na-publicação, legendas e fontes das ilustrações e das tabelas, que devem ser em tamanho menor e uniforme.” (NBR 14724:2011, p.10). 7 Os Espaçamentos de seu trabalho ficarão assim: ANVERSO 3 cm Aperte 1 vez “Tab” ( ) [1,25 cm] antes de digitar seu texto para dar entrada de parágrafo. 1 A DIDÁTICA MAGNA Entre linhas 1,5/12 No século XVII, escreveu Comênio o livro intitulado Didática Magna, em que, partindo de situações descritas e encontradas na natureza, elaborou o seu método de ensino. Encontrava na educação de então uma baixa qualidade de Entre linhas 1,5 ensino, em que os alunos estavam despreparados para seguir para o seu texto. uma carreira profissional, professores que não correspondiam com um melhor aproveitamento da situação de aula e, portanto, também despreparados para o cargo que ocupavam. Um exemplo de como organizar e sistematizar o 3 cm ensino foi descrito da seguinte forma (COMÊNIO, 1954, p. 2 cm 237-238): Entre linhas 1,5/12 I – Um único preceptor deve reger uma escola, ou, melhor, uma classe. II – Para cada matéria, um só livro. III – Exija-se o mesmo trabalho de todos os alunos. IV – Ensinem-se todos os conhecimentos e línguas por um único método. V – Tudo se ensine, breve e energicamente, desde seu princípio, fazendo as cousas chegar diretamente à inteligência. VI – Tratem-se conjuntamente as cousas naturalmente unidas. VII – E que tudo obedeça a graus indissolúveis, de modo que o de hoje se baseia no de ontem e abra caminho para o de amanhã. VIII – E finalmente que se cancele o inútil. Entre linhas 1,5/12 Texto. Entre linhas 1,5 para o seu texto. 2 cm 8 Os Espaçamentos de seu trabalho ficarão assim:VERSO Aperte 1 vez “Tab” ( ) [1,25 cm] antes de digitar seu texto para dar entrada de parágrafo. 3 cm No século XVII, escreveu Comênio o livro intitulado Didática Magna, em que, partindo de situações descritas e encontradas na natureza, elaborou o seu método de ensino. Encontrava na educação de então uma baixa qualidade de Entre linhas 1,5 para o seu texto. ensino, em que os alunos estavam despreparados para seguir uma carreira profissional, professores que não correspondiam com um melhor aproveitamento da situação de aula e, portanto, também despreparados para o cargo que ocupavam. Um exemplo de como organizar e sistematizar o ensino foi descrito da seguinte forma (COMÊNIO, 1954, p. 2 cm 237-238): 3 cm Entre linhas 1,5/12 I – Um único preceptor deve reger uma escola, ou, melhor, uma classe. II – Para cada matéria, um só livro. III – Exija-se o mesmo trabalho de todos os alunos. IV – Ensinem-se todos os conhecimentos e línguas por um único método. V – Tudo se ensine, breve e energicamente, desde seu princípio, fazendo as cousas chegar diretamente à inteligência. VI – Tratem-se conjuntamente as cousas naturalmente unidas. VII – E que tudo obedeça a graus indissolúveis, de modo que o de hoje se baseia no de ontem e abra caminho para o de amanhã. VIII – E finalmente que se cancele o inútil. Entre linhas 1,5/12 Texto. Entre linhas 1,5 para o seu texto. 2 cm Entre linhas simples para citação direta. 9 1.4 NOTAS DE RODAPÉ “As notas devem ser digitadas ou datilografadas dentro das margens, ficando separadas do texto por um espaço simples de entre as linhas e por filete de 5 cm, a partir da margem esquerda. Devem ser alinhadas, a partir da segunda linha da mesma nota, abaixo da primeira letra da primeira palavra, de forma a destacar o expoente, sem espaço entre elas e com fonte menor. (NBR 14724:2011, p. 10). Como proceder: Notas de Rodapé: 1. Clique em Referências; 2. Clique em Inserir Nota de Rodapé; 3. Na janela Nota de Rodapé e Nota de Fim marque os seguintes pontos: Nota de rodapé – No fim da página Formato do número: 1, 2, 3, ... Iniciar em: 1 Numeração: Contínua Aplicar alterações: No documento inteiro 10 As Notas de Rodapé de seu trabalho ficarão assim: ANVERSO “Títulos que ocupem mais de uma linha devem ser, a partir da segunda linha, alinhados abaixo da primeira letra da primeira palavra do título”. (ABNT NBR 15287:2011, p. 7) 3 cm 1 O SUJEITO EM PÊCHEUX¹: um sujeito filiado às redes discursivas Entre linhas 1,5/12 Quando falamos de sujeito em Pêcheux falamos de um sujeito que se filia a determinadas redes discursivas, um Entre linhas 1,5 sujeito capaz de interpretação, que dá novos sentidos para o seu texto. constantemente e, portanto, não totalmente morto como um indivíduo assujeitado e incapaz de alguma mobilidade dentro das redes de memória em que se encontra. Entre linhas 1,5/12 3 cm Todo o meu trabalho encontra sua definição aqui, nesse vínculo da questão da constituição do sentido com a da constituição do sujeito, um vínculo que não é marginal [...] mas que se situa dentro da própria “tese central”, na figura da interpretação. (PÊCHEUX, 1994, p. 149, grifo do autor). 2 cm Entre linhas 1,5/12 Os sujeitos se filiam a determinadas redes de memória, abrindo, assim, espaço para a interpretação, e, ao interpretar constantemente, ao dar outros sentidos aos ‘já-aí’ (préconstruídos), já estabelecidos socialmente, o sujeito se constitui como autor deste novo sentido. Entre linhas 1,5 para o seu texto. Nota de Rodapé. ES / 10 ____________ ¹ Autor Francês que fundou a disciplina de Análise do Discurso da linha francesa que tem como objeto de estudo o discurso no final da década de 1960. 2 cm 11 As Notas de Rodapé de seu trabalho ficarão assim: VERSO Aperte 1 vez “Tab” ( ) [1,25 cm] antes de digitar seu texto para dar entrada de parágrafo. 3 cm Quando falamos de sujeito em Pêcheux falamos de um sujeito que se filia a determinadas redes discursivas, um sujeito capaz de interpretação, que dá novos sentidos Entre linhas 1,5 constantemente e, portanto, não totalmente morto como um para o seu texto. indivíduo assujeitado e incapaz de alguma mobilidade dentro das redes de memória em que se encontra. Entre linhas 1,5/12 Todo o meu trabalho encontra sua definição aqui, nesse vínculo da questão da constituição do sentido com a da constituição do sujeito, um vínculo que não é marginal [...] mas que se situa dentro da própria “tese central”, na figura da interpretação. (PÊCHEUX, 1994, p. 149, grifo do autor). 2 cm Entre linhas 1,5/12 Os sujeitos se filiam a determinadas redes de memória, 3 cm abrindo, assim, espaço para a interpretação, e, ao interpretar constantemente, ao dar outros sentidos aos ‘já-aí’ (pré- Entre linhas 1,5 construídos), já estabelecidos socialmente, o sujeito se para o seu texto. constitui como autor deste novo sentido. Nota de Rodapé. ES / 10 ____________ ¹ Autor Francês que fundou a disciplina de Análise do Discurso da linha francesa que tem como objeto de estudo o discurso no final da década de 1960. 2 cm 12 1.5 INDICATIVOS DE SEÇÃO “O indicativo numérico, em algarismo arábico, de uma seção precede seu título, alinhado à esquerda, separado por um espaço de caractere. Os títulos das seções primárias devem começar em página ímpar (anverso), na parte superior da mancha gráfica e ser separados do texto que os sucede por um espaço entre as linhas de 1,5. Da mesma forma, os títulos das subseções devem ser separados do texto que os precede e que os sucede por um espaço entre as linhas de 1,5. Títulos que ocupem mais de uma linha devem ser, a partir da segunda linha, alinhados abaixo da primeira letra da primeira palavra do título.” (NBR 14724:2011, p. 10). 1.6 TÍTULOS SEM INDICATIVO NUMÉRICO “Os títulos, sem indicativo numérico – errata, agradecimentos, lista de ilustrações, lista de abreviaturas e siglas, lista de símbolos, resumos, sumário, referências, glossário, apêndice(s), anexo(s) e índice(s) – devem ser centralizados.” (NBR 14724:2011, p. 10). Como proceder: Digite o Título da Seção em Tamanho da Fonte número 12, em Negrito, Centralizado ou Alinhado à Esquerda e em Maiúsculo. O Título da Seção vai ficar alinhado na parte superior da mancha. 1.7 ELEMENTOS SEM TÍTULO E SEM INDICATIVO NUMÉRICO “Fazem parte desses elementos a folha de aprovação, a dedicatória e a(s) epígrafe(s).” (NBR 14724:2011, p. 10). 13 Os títulos sem indicativo numérico de seu trabalho ficarão assim: 3 cm LISTA DE ANEXOS Entre linhas 1,5/12 ANEXO A – Diário de Classe 55 ANEXO B – Caderno de Matemática 56 ANEXO C – Caderno de Artes 57 ANEXO D – Ata da Reunião 58 ANEXO E – Certificado 59 Título sem indicativo numérico. C / 12 / CA / N 12 / J / 1,5 / N 2cm 3 cm 2 cm 14 1.8 PAGINAÇÃO “As folhas ou páginas pré-textuais devem ser contadas, mas não numeradas. Para trabalhos digitados ou datilografados somente no anverso, todas as folhas, a partir da folha de rosto, devem ser contadas sequencialmente, considerando somente o anverso. A numeração deve figurar, a partir da primeira folha da parte textual, em algarismos arábicos, no canto superior direito da folha, a 2 cm da borda superior, ficando o último algarismo a 2 cm da borda direita da folha.” (NBR 14724:2011, p. 10). “Quando o trabalho for digitado ou datilografado em anverso e verso, a numeração das páginas deve ser colocada no anverso da folha, no canto superior direito; e no verso, no canto superior esquerdo. No caso de o trabalho ser constituído de mais de um volume, deve ser mantida uma única sequência de numeração das folhas ou páginas, do primeiro ao último volume. Havendo apêndice e anexo, as suas folhas ou páginas devem ser numeradas de maneira contínua e sua paginação deve dar seguimento à do texto principal.” (NBR 14724:2011, p. 11). Obs.: Páginas que contêm o Título não devem estar numeradas – mas são contadas, assim como a Capa, Folha de Rosto, Sumário, Referências Bibliográficas, Anexos, etc. Para facilitar a sua redação e impressão, salve em arquivos as duas versões do seu trabalho: uma numerada e outra sem o número das páginas. Imprima as cópias com Títulos na versão sem a numeração e após, imprima as páginas que requerem a numeração. Outra solução é “cobrir” as páginas com “caixas de texto”. Para paginar proceda assim: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. Clique em Inserir; Clique em Números de páginas; Clique em Posição – Início da página (cabeçalho); Clique em Alinhamento – Direita (Número sem Formatação 3); Mostrar número na 1ª página (deixe vazio); Clique em Formatar; Clique em Iniciar em: Com as setas ou coloque em 0 (zero); Clique em Ok. Para retirar o número das páginas proceda assim: 1. Clique duas vezes em cima do número da página (qualquer folha) – a página vai ficar com o texto “cinza”; 15 2. 3. 4. 5. Vai aparecer uma janela específica para Cabeçalho e Rodapé; Selecione o número da página; Delete; Feche a janela do Cabeçalho e Rodapé – seu texto vai voltar à cor normal. A página de seu trabalho ficará assim: Página sem título. Texto em sequência. O Word colocará os números das páginas a partir dos comandos. 3 cm 22 Comênio, defensor do método de ensino que se dá através da imitação, que acreditava que o objetivo máximo da educação estivesse na formação do bom cristão, defendia, ainda de maneira muito tímida, o prazer na educação. No capítulo intitulado Fundamento para aumentar a rapidez no ensino consta um subtítulo que se chama Mistura do recreativo ao sério. De maneira fugaz, e sem maiores aprofundamentos, o autor começa “Por fim, será um notável procedimento idealizar diversões (daquelas que sejam permitidas à juventude para recriação de seu espírito em que se represente, ao vivo, a seriedade da vida) para que a isso se habituem.” (COMÊNIO, 1954, p. 256-257). Isto é, recriar a vida real, brincar de trabalhar em ofícios, em atividades 3 cm militares, etc., visando-se já o futuro do aluno para alguma profissão. 2 cm 2cm 16 1.9 NUMERAÇÃO PROGRESSIVA O texto abaixo foi elaborado a partir da NBR 14724:2011. “Elaborada conforme a ABNT NBR 6024. A numeração progressiva deve ser utilizada para evidenciar a sistematização do conteúdo do trabalho. Destacam-se gradativamente os títulos das seções, utilizando-se os recursos de negrito, itálico ou sublinhado e outros, no sumário e, de forma idêntica, no texto.” O texto abaixo foi elaborado a partir da NBR 6024:2003. “Definições 1 alínea: Cada uma das subdivisões de um documento, indicada por uma letra minúscula e seguida de parênteses. 2 indicativo de seção: Número ou grupo numérico que antecede cada seção do documento. 3 seção: Parte em que se divide o texto de um documento, que contém as matérias consideradas afins na exposição ordenada do assunto.” 4 seção primária: Principal divisão do texto de um documento. 5 seção secundária, terciária, quaternária, quinária: Divisão do texto de uma seção primária, secundária, terciária, quaternária, respectivamente. 6 subalínea: Subdivisão de uma alínea.” (NBR 6024:2003, p.1-2). Regras gerais de apresentação: “1 São empregados algarismos arábicos na numeração 2 O indicativo de seção é alinhado na margem esquerda, precedendo o título, dele separado por um espaço. 3 Deve-se limitar a numeração progressiva até a seção quinária. 4 O indicativo das primárias deve ser grafado em números inteiros a partir de 1. 5 O indicativo de uma seção secundária é constituído pelo indicativo da seção primária a que pertence, seguido do número que lhe for atribuído na seqüência do assunto e separado por ponto. Repete-se o mesmo processo em relação às demais seções. Exemplo: 17 Seção primária Seção Seção terciária Seção secundária Seção quinária quaternária 1 1.1 1.1.1 1.1.1.1 1.1.1.1.1 2 2.1 2.1.1 2.1.1.1 2.1.1.1.1 ... ... ... ... ... NOTA: Na leitura oral não se pronunciam os pontos. Exemplo: em 2.1.1, lê-se dois um um. 6 Não se utilizam ponto, hífen, travessão ou qualquer sinal após o indicativo de seção ou de seu título.” (NBR 6024:2003, p.2). A numeração dos Títulos deve vir em números arábicos. Entre o número do capítulo e o título do capítulo vai apenas um espaço. SUGESTÃO: Para a Seção Primária, proceder assim, exemplo: 7 PRESSUPOSTOS TEÓRICOS Seção Primária: Título com indicativo numérico. CA / N / AE / 12 O Subtítulo deve vir numerado, primeiramente, com o mesmo número do Título do Capítulo e, após, com uma numeração em progressão aritmética. O Subtítulo vai alinhado à margem esquerda, em Maiúsculo, Tamanho da Fonte número 12. Para a Seção Secundária, proceder assim, exemplo: 7.1 O UNIVERSO Seção Secundária: Título com indicativo numérico. CA / AE / 12 Para a Seção Terciária, proceder assim, exemplo: 7.1.1 O Planeta Terra Seção Terciária. Título com indicativo numérico. AE / 12 18 Os Títulos e os Subtítulos serão sempre em Tamanho da Fonte número 12, porém estabelecendo uma hierarquia na apresentação gráfica. O Título vai em Caixa Alta e Negrito, o Subtítulo vai em Caixa Alta, o próximo desmembramento do Subtítulo segue as normas da gramática da Língua Portuguesa, maiúsculas e minúsculas. No final dos Títulos não vai nenhuma pontuação (como colocar Ponto Final ou Dois Pontos). TIPO DE TÍTULO APRESENTAÇÃO NUMERAÇÃO GRÁFICA TÍTULO SEM INDICATIVO NUMÉRICO Caixa Alta Fonte 12 Negrito Centralizado TÍTULO COM INDICATIVO NUMÉRICO (SEÇÃO PRIMÁRIA) Caixa Alta Fonte 12 Negrito Alinhado à Esquerda NUMERAÇÃO Parte superior da 7 PRESSUPOSTOS ARÁBICA mancha TEÓRICOS SUBTÍTULO COM INDICATIVO NUMÉRICO (SEÇÃO SECUNDÁRIA) Caixa Alta Fonte 12 Alinhado à Esquerda NUMERAÇÃO 2 espaços 1,5 do 7.1 O UNIVERSO ARÁBICA final do texto anterior SUBTÍTULO COM INDICATIVO NUMÉRICO (SEÇÃO TERCIÁRIA) Maiúsculas e Minúsculas Fonte 12 Alinhado à Esquerda NUMERAÇÃO 2 espaços 1,5 do 7.1.1 O Planeta Terra ARÁBICA final do texto anterior LOCALIZAÇAO EXEMPLO Parte superior da mancha SUMÁRIO 19 Os títulos com indicativo numérico de seu trabalho ficarão assim: 3 cm Seção Primária: Título com indicativo numérico. CA / N / AE / 12 7 PRESSUPOSTOS TEÓRICOS Entre linhas 1,5/12 7.1 O UNIVERSO Entre linhas 1,5/12 Texto. Texto. Texto. Texto. Texto. Texto. Texto. Texto. Texto. Texto. Texto. Texto. Texto. Texto. Texto. Texto. Texto. Texto. Texto. Texto. Texto. Texto. Texto. Texto. Texto. Texto. Texto. Entre linhas 1,5/12 7.1.1 O Planeta Terra Entre linhas 1,5/12 3 cm Texto. Texto. Texto. Texto. Texto. Texto. Texto. Texto. Texto. Texto. Texto. Texto. Texto. Texto. Texto. Texto. Texto. 2 cm Texto. Texto. Texto. Texto. Texto. Texto. Texto. Texto. Texto. Texto. 2 cm Seção Secundária: Título com indicativo numérico. CA / AE / 12 Seção Terciária. Título com indicativo numérico. AE / 12 / M e m 20 1.10 SIGLAS “A sigla, quando mencionada pela primeira vez no texto, deve ser indicada entre parênteses, precedida do nome completo. EXEMPLO Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)”. (NBR 14724:2011, p. 11). 1.11 EQUAÇÕES E FÓRMULAS “Para facilitar a leitura, devem ser destacadas no texto e, se necessário, numeradas com algarismos arábicos entre parênteses, alinhados à direita. Na seqüência normal do texto, é permitido o uso de uma entrelinha maior que comporte seus elementos (expoentes, índices e outros).” “Exemplo: x² + y² = z² (1) (x² + y²)/5 = n (2)” 1.12 ILUSTRAÇÕES “Qualquer que seja o tipo de ilustração, sua identificação aparece na parte superior, precedida da palavra designativa (desenho, esquema, fluxograma, fotografia, gráfico, mapa, organograma, planta, quadro, retrato, figura, imagem, entre outros), seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto, em algarismos arábicos, travessão e do respectivo título. Após a ilustração, na parte inferior, indicar a fonte consultada (elemento obrigatório, mesmo que seja produção do próprio autor), legenda, notas e outras informações necessárias à sua compreensão (se houver). A ilustração deve ser citada no texto e inserida o mais próximo possível do trecho a que se refere.” (NBR 14724:2011, p. 11). 1.12.1 Fotografia Caso você utilizar alguma(s) Fotografia(s) ao longo do seu texto, esta(s) deve(m) vir com a fonte. Abaixo da foto, com tamanho da fonte 10, deverá vir o autor da Fotografia, proprietário do acervo e o Ano. Deve-se acrescentar o número da Fotografia antes dos dados desta. No Sumário deve constar a Lista de Fotografias. 21 Exemplo conforme Documento iconográfico – Elementos complementares (7.11.2) NBR 6023, p.10: Texto – texto – texto ... Entre linhas 1,5/12 Fotografia 1 – Livros da Professora. Legenda: ES / 10 Fonte: ES / 10 Proprietário da Fotografia. Fonte: Cristinne Leus Tomé, Acervo Particular, 2004. Entre linhas 1,5/12 Texto – texto – texto ... Quando é uma Instituição a proprietária da Fotografia, indicar com o nome completo. Texto. Texto. Fotografia 7 – Escola Estadual de 1º. Grau Manoel Soares Campos. Proprietário da Fotografia. Fonte: Escola Estadual Manoel Soares Campos, Acervo Particular, s.d. Texto. Texto. 22 1.13 TABELAS “Devem ser citadas no texto, inseridas o mais próximo possível do trecho a que se referem e padronizadas conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).” (NBR 15287:2011, p.8). O exemplo abaixo foi retirado do livro Normas de Apresentação Tabular (IBGE, 1993, p. 45). Entrelinhas Simples. Fonte 10 Texto – texto – texto ... Entre linhas 1,5/12 Tabela 1 – Pessoas residentes em domicílios particulares, por sexo e situação do domicílio – Brasil – 1980 Situação do domicílio Total Mulheres Homens 117 960 301 59 595 332 58 364 969 Urbana 79 972 931 41 115 439 38 857 492 Rural 37 987 370 18 479 893 19 507 477 Total Fonte: Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Entre linhas 1,5/12 Texto – texto – texto ... 23 2 CITAÇÕES O texto abaixo foi elaborado a partir da NBR 10520:2002. Este texto não contempla todas as especificidades contidas na lei. 2.1 DEFINIÇÕES “Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições: Citação: Menção, no texto, de uma informação extraída de outra fonte. Citação de citação: Transcrição direta ou indireta de um texto em que não se teve acesso ao original. Citação direta: Transcrição textual dos conceitos do autor consultado. Citação indireta: Transcrição livre do texto do autor consultado. (NBR 10520:2002, p. 1-2) 2.2 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO “Nas citações, as chamadas pelo sobrenome do autor, pela instituição responsável ou título incluído na sentença devem ser em letras maiúsculas e minúsculas, e quando estiverem entre parênteses devem ser em letras maiúsculas.” (NBR 10520:2002, p.2) Exemplos: 1 - Idéia temática de um autor ou livro (citação indireta): Quando a sua citação mostra apenas uma pequena resenha do assunto que trata o livro, não precisa colocar o número da página, apenas cite o autor, e entre parênteses, o ano do livro em questão. 2 - Frase inteira separada do texto (citação direta): Quando o texto a ser citado tem até 3 (três) linhas, ele deve ser inserido na seqüência da sua redação. Lembre-se de que se o autor estiver dentro dos parênteses, deve vir em Maiúsculas. 3 – Citação em destaque, separado do corpo do texto (citação direta): 24 “As citações diretas, no texto, com mais de três linhas devem ser destacadas com recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto utilizado e sem as aspas.” (NBR 10520:2002, p. 2). Como proceder: 1. Digite a citação sem dar entrada de parágrafo; 2. Selecione e mude o Tamanho da Fonte para tamanho 10; 3. Selecione e clique em Formatar – Parágrafo e mude o Entre linhas de 1,5 para simples e clique em OK; 4. Selecione e com o Recuo à esquerda, na régua, mova até o número 4 (4 cm). 25 As Citações de seu trabalho ficarão assim: Aperte 1 vez “Tab” ( ) antes de digitar seu texto para dar entrada de parágrafo. O Word colocará os números das páginas a partir dos comandos. 3 cm 20 Deste total, o projeto de colonização denominado Gleba Celeste – 5ª. parte, disponibilizava 715 lotes rurais e 1.014 Citação indireta: Idéia temática de um autor ou obra. chácaras, numa área de 113.146,8470 hectares (INCRA/DP/Nº. 15 de 19 de maio de 1981). Na sede urbana estava demarcado um total de 3.515 lotes comerciais e residenciais numa área de 2.116.198,00 m² e 140 lotes industriais com uma área de 258.286,70 m²; entre ruas e avenidas somavam-se 1.127.518,87 m² (CIDADE CLÁUDIA, Comarca de Sinop, [1978?]). Sobre o projeto de urbanização, encontramos: Entre linhas 1,5/12 Recuo de 4 cm. 3 cm O partido urbanístico, que adotamos, foi o de concepção simples, subdivididas Quadras e Datas, de formas retangulares. No zoneamento da Cidade foram previstas as áreas para atender as quatro funções básicas urbanas: Morar, trabalhar, Recrear e Circular. [...] DATAS com área média de 600,00 m²; RUAS, com largura mínima de 16,00 m e duas AVENIDAS (Espinhas Dorsais), com 50,00 m de largura. (PLANO DE Loteamento Cláudia, 1983, fl. 06). Entre linhas 1,5/12 2cm Citação direta: cópia fiel do texto do autor com mais de três linhas. Digitada em espaço simples. Morar, trabalhar, Recrear e Circular: são funções-chave do território urbano defendido na Carta de Atenas de novembro de 1933 pela CIAM (Congresso Internacional de Arquitetura Moderna) e que aparecem mencionados no plano urbanístico para o Loteamento de Cláudia. O conceito de cidade defendido era o de ‘cidade funcional’ e, dentre os arquitetos “[...] alguns visionários se destacam, como o suíço Charles Edouard Jeanneret – mais conhecido pelo pseudônimo Le Corbusier, o ideólogo da cidade moderna [...]”. (MORENO, 2002, p. 48). 2 cm Citação direta. Cópia fiel do texto do autor com até três linhas. 26 Alguns casos especiais: “Especificar no texto a(s) página(s), volume(s), tomo(s) ou seção(ões) da fonte consultada, nas citações diretas. Este(s) deve(m) seguir a data, separado(s) por vírgula e precedido(s) pelo termo, que os caracterize, de forma abreviada. Nas citações indiretas, a indicação da(s) página(s) consultada(s) é opcional.” (NBR 10520:2002, p. 2). Exemplo: O volume vai entre o ano e a página. Meyer parte de uma passagem da crônica de “14 de maio”, de A Semana: “Houve sol, e grande sol, naquele domingo de 1888, em que o Senado votou a lei, que a regente sancionou [...] (ASSIS, 1994, v.3, p.583). “As transcrições no texto de até três linhas devem estar encerradas entre aspas duplas. As aspas simples são utilizadas para indicar citação no interior da citação.” (NBR 10520:2002, p. 2). Exemplos: Citação com dois autores, coloque “ ; ” entre eles. “Não se mova, faça de conta que está morta” (CLARAC; BONNIN, 1985, p. 72). Segundo Pereira de Sá (1995, p. 27): [...] “por meio da mesma ‘arte de conversação’ que abrange tão extensa e significativa parte da nossa existência cotidiana.” Texto que no original possui aspas duplas, na citação aparece com aspas simples. “Devem ser indicadas as supressões, interpolações, comentários, ênfases ou destaques, do seguinte modo: 1. supressões: [...] 2. interpolações, acréscimos ou comentários; [ ] 3. ênfase ou destaque: grifo ou negrito ou itálico etc.” (NBR 10520:2002, p. 2) “Quando se tratar de dados obtidos por informação oral (palestras, debates, comunicações etc.), indicar entre parênteses a expressão ‘informação verbal’, mencionando-se os dados disponíveis somente em nota de rodapé.” (NBR 10520:2002, p. 2) Exemplo: 27 Exemplo de Citação para informação verbal (palestras, aulas ...): 3 cm 20 O Word colocará os números das páginas a partir dos comandos. Texto ... Os medicamentos estão sendo testados em vários países e a avaliação de seus efeitos se confirma como positivos. “O novo medicamento estará disponível até o final deste semestre (informação verbal)¹.” Texto ... Informação verbal – Inserir Nota de Rodapé. A numeração é automática. O tamanho da fonte (10) é automático. 1 - Caso seja uma nota de aula, informe a INSTIUIÇÃO, o CURSO, a DISCIPLINA, o PROFESSOR, o SEMSTRE e o ANO. 2 – Caso seja palestra, informe a 2cm CIDADE, a INSTIUIÇÃO, o EVENTO (Seminário, Congresso ...), o PALESTRANTE, o TÍTULO DA PALESTRA, a DATA. 3 cm ____________ ¹ Notícia fornecida por John Smith no Congresso Internacional de Engenharia Genética, em Londres, em outubro de 2001. 2 cm 28 Casos Especiais de Citações de seu trabalho ficarão assim: Aperte 1 vez “Tab” ( ) antes de digitar seu texto para dar entrada de parágrafo. 3 cm 33 Podemos trabalhar o discurso educacional a partir de lendas Citação de informação verbal com nota de rodapé. e mitos dos povos primitivos, quando vamos encontrar os princípios norteadores de todo um processo educativos desses povos, suas questões éticas, morais e religiosas (informação Interpolações, acréscimos ou comentários. Neste caso houve uma ligação entre uma frase e outra. verbal)². Mas como estes povos conseguiram guardar todas estas informações? Para resumir: a memória do que foi dito, isto é, das palavras efetivamente empregadas em um enunciado, apresenta poucos problemas nas culturas sem escrita, desde que o texto seja curto, e a distância no tempo, pequena. Textos mais longos podem ser preservados por mais tempo [com a utilização de] Recursos mnemônicos associados a figuras de linguagem [...]. Contudo, a memorização ipsis verbis parace uma atividade exclusiva das culturas com escrita [...]. (OLSON, 1997, p.117). Expressões em Língua Estrangeira aparecem Itálico. Supressão. Corte de parte da citação. 2cm 3 cm ________ ² Aula de “Análise do Discurso” com o professor Anísio da Silva sobre o discurso educacional em textos de tradição oral, no dia 03 de março de 2003, no Curso de Línguas, Campus Universitário de Liz, Universidade de Lizzis, Lizzis-AA. 2 cm Nota de rodapé informando a procedência da Informação Verbal 29 PARTE II PROJETO DE PESQUISA 30 3 ESTRUTURA DO PROJETO DE PESQUISA O texto abaixo foi elaborado a partir da ABNT NBR 15287:2011. “A estrutura de um projeto de pesquisa compreende: parte externa e parte interna.” Partes Externa Estrutura Pré-textuais Interna Textuais Pós-textuais Elementos Capa (opcional) Lombada (opcional) Folha de Rosto (obrigatório) Lista de ilustrações (opcional) Lista de tabelas (opcional) Lista de abreviaturas e siglas (opcional) Lista de símbolos (opcional) Sumário (obrigatório) Introdução – Tema Problema Hipóteses (quando couber) Objetivos Justificativa Referencial Teórico Metodologia Recursos Cronograma Referências (obrigatório) Glossário (opcional) Apêndice(s) (opcional) Anexo(s) (opcional) Índice(s) (opcional) 31 PARTE EXTERNA Capa Lombada 32 4 CAPA O texto abaixo foi elaborado a partir da NBR 15287:2011. “Elemento opcional. As informações são apresentadas na seguinte ordem: a) nome da entidade para a qual é submetido, quando solicitado; b) nome(s) do(s) autor(es); c) título; d) subtítulo: se houver, deve ser precedido de dois pontos, evidenciando a sua subordinação ao título; e) número do volume: se houver mais de um, deve constar em cada capa a especificação do respectivo volume; f) local (cidade) da entidade onde deve ser apresentado; NOTA: No caso de cidades homônimas recomenda-se o acréscimo da sigla da unidade da federação. g) ano de depósito (da entrega).” Como proceder: 1. Na Margem Superior, coloca-se o nome do autor (acadêmico); Clicar em Centralizar antes de iniciar a digitação; Clicar em Tamanho da Fonte número 12, em Caixa Alta e colocar em Negrito; 2. Centralizado, no meio da Folha, vai o Título e o Subtítulo (se constar este último); Como destaque maior, o Título poderá estar em Tamanho da Fonte número 12, em Caixa Alta e em Negrito; O Subtítulo vai logo abaixo do Título, em Tamanho da Fonte número 12, em Minúscula e em Negrito; 3. Centralizar, ao pé da página, o Local e o Ano. O Local é o nome da Cidade e a data (ano) em que será entregue o Trabalho. Caso o aluno freqüente algum Núcleo ou Programa especial do Campus Universitário, deve constar como Local, a cidade do campus Universitário à qual esteja filiado o Núcleo ou Programa. 33 Exemplo de matriz da Capa: 3 cm CA / C / N / 12 / 1,5 Em Ordem alfabética NOME DO AUTOR NOME DO AUTOR CA / C / N / 12 / 1,5 3 cm TÍTULO: 2cm subtítulo C / N / 12 / 1,5 LOCAL ANO 2 cm CA / C / N / 12 / 1,5 34 Exemplo de modelo da Capa: 3 cm ROBERTO CARLOS DOS SANTOS 3 cm AS CONCEPÇÕES DOS PROFESSORES SOBRE O ENSINO DE MATEMÁTICA: Estudo de Caso no segundo e terceiro ciclo do Ensino Fundamental na Escola X SINOP 2013 2 cm 2cm 35 5 LOMBADA O texto abaixo foi elaborado a partir da NBR 15287:2011: “Elemento opcional. Elaborada conforme a ABNT NBR 12225”. (NBR 15287:2011, p. 4). Figura 1 – Parte Externa. Fonte: Mais Espanha. Lombada de Livro. Referência: Lombada de Livro. Disponível em: < http://maisespanha.blogspot.com/2007/05/lombadasde-livro.html >. Acesso em: 23 out. 2011. O texto abaixo foi elaborado a partir da NBR 12225:2004 “Definição Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições: 2.1 lombada: Parte da capa que reúne as margens internas ou dobras das folhas, sejam elas costuradas, grampeadas, coladas ou mantidas juntas de outra maneira; também chamada de dorso. 2.2 título de lombada: Título do documento, abreviado ou não.” (NBR 12225:2004, p. 1). 36 “Estrutura A lombada deve conter os seguintes elementos: a) nome(s) do(s) autor(es), quando houver; b) título; c) elementos alfanuméricos de identificação de volume, fascículo e data, se houver; d) logomarca da editora. NOTA Recomenda-se a reserva de um espaço, se possível de 30 mm, na borda inferior da lombada, sem comprometer as informações ali contidas, para a colocação de elementos de identificação que possibilitem a localização do documento.” (NBR 12225:2004, p. 1). “Regras gerais de apresentação Autor(es) O nome do autor deve ser impresso no mesmo sentido da lombada. Se houver mais de um autor, os nomes devem ser impressos um abaixo do outro nas lombadas horizontais e separados por sinais de pontuação, espaços ou sinais gráficos nas lombadas descendentes, abreviando-se ou omitindo-se o(s) prenome(s), quando necessário, no caso de autores pessoais. Título O título deve ser impresso no mesmo sentido do(s) nome(s) do(s) autor(es), abreviado, quando necessário. NORMA Título de lombada horizontal Título de lombada impresso horizontalmente quando o documento está em posição vertical.” (NBR 12225:2004, p. 2). 37 “Título de lombada descendente Título de lombada impresso longitudinalmente e legível do alto para o pé da lombada. Esta forma possibilita a leitura, quando o documento está com a face dianteira voltada para cima.” (NBR 12225:2004, p. 2). NORMA 38 PARTE INTERNA ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS Folha de Rosto Folha de aprovação Lista de ilustrações Lista de tabelas Lista de abreviaturas e siglas Lista de símbolos Sumário 39 6 FOLHA DE ROSTO O texto abaixo foi elaborado a partir da NBR 15287:2011. “Elemento obrigatório. Apresenta as informações na seguinte ordem: a) nome(s) do(s) autor(es); b) título; c) subtítulo, se houver; d) número do volume, se houver mais de um, deve constar em cada folha de rosto a especificação do respectivo volume; e) tipo do trabalho e nome da entidade a que deve ser submetido; f) nome do orientador, coorientador ou coordenador, se houver; g) local (cidade) da entidade onde deve ser apresentado; h) ano de depósito (da entrega). NOTA: Se exigido pela entidade, apresentar os dados curriculares do autor em folha ou página distinta após a folha de rosto.” (NBR 15287:2011, p. 4). O item e merece uma explicação separada: Deve vir na segunda metade da Folha, alinhado à direita, entre o Título e o Orientador / Professor. Não existe uma medida específica para esta parte do Trabalho além das já fornecidas para a elaboração da Capa. Devemos ter o bom senso para a distribuição dos componentes da Folha de Rosto. Para Projeto de Pesquisa na Graduação: Sua constituição deve ser a seguinte: Projeto de Pesquisa, apresentação à Banca, nome do Departamento/Faculdade e Universidade, pré-requisito para obtenção do grau na graduação. Como proceder para alinhar o texto recuado à direita: 1. 2. 3. 4. Digite o texto começando junto à margem esquerda sem a entrada do Parágrafo; Coloque em Tamanho da Fonte número 10; Selecione o texto de identificação; Clique em Recuo da Primeira Linha e Recuo à Esquerda – na Régua Superior – simultaneamente até centralizar verticalmente na metade da folha; 5. Clique em Mostrar/Ocultar para você ter uma idéia do número de parágrafos e, assim, proceder com a distribuição dos componentes da Folha de Rosto. 40 Exemplo de matriz da Folha de Rosto: 3 cm CA / C/ N / 12 / 1,5 Em Ordem alfabética para vários autores. NOME DO AUTOR CA / C / N / 12 / 1,5 3 cm C / N / 12 / 1,5 TÍTULO: subtítulo Natureza do Trabalho, apresentação à disciplina, nome do Departamento/Faculdade e Universidade, requisito parcial para obtenção do grau na graduação. N / 12 / ES / AD CA / C / N / 12 / 1,5 Orientador/Professor: Titulação e Nome Completo LOCAL ANO 2 cm 2cm N / 10 / ES / Recuado 41 GRADUAÇÃO Exemplo de modelo de Folha de Rosto: 3 cm ROBERTO CARLOS DOS SANTOS 3 cm Tente deixar, pelo menos, uma Entre linhas 1,5 entre os textos. AS CONCEPÇÕES DOS PROFESSORES SOBRE O ENSINO DE MATEMÁTICA: Estudo de Caso no segundo e terceiro ciclo do Ensino Fundamental na Escola X Entre linhas 1,5/12 Entre linhas 1,5/12 Projeto de Pesquisa apresentado à Banca Examinadora do Curso de Matemática – UNEMAT, Campus Universitário de Sinop como requisito parcial para a obtenção do grau de Licenciado em Matemática. Entre linhas 1,5/12 Orientador: Dr. Dorival da Silva Entre linhas 1,5/12 SINOP 2013 2 cm 2cm 42 PÓS-GRADUAÇÃO Exemplo de modelo de Folha de Rosto: 3 cm ROBERTO CARLOS DOS SANTOS 3 cm LINGUÍSTICA E TRANSDISCIPLINARIDADE: Estudo de Caso no segundo e terceiro ciclo do Ensino Fundamental na Escola X Projeto de Pesquisa apresentado à Banca Examinadora do Curso lato sensu Linguística Aplicada ao Ensino de Línguas Portuguesa e Inglesa do Curso de Letras – UNEMAT, Campus Universitário de Sinop. . Orientadora: Ma. Neusa Inês Philippsen SINOP 2013 2 cm 2cm 43 7 FOLHA DE APROVAÇÃO A Folha de Aprovação não é elemento obrigatório para os Projeto de Pesquisa. Na UNEMAT costuma-se incluí-la, uma vez que é onde os membros da Banca Examinadora assinam a aprovação do Projeto de Pesquisa. Para isso, utiliza-se o mesmo modelo dos trabalhos acadêmicos de forma geral. O texto abaixo foi elaborado a partir da NBR 14724:2011. “Elemento obrigatório. Deve ser inserida após a folha de rosto, constituída pelo nome do autor do trabalho, título do trabalho e subtítulo (se houver), natureza (tipo do trabalho, objetivo, nome da instituição a que é submetido, área de concentração) data de aprovação, nome, titulação e assinatura dos componentes da banca examinadora e instituições a que pertencem. A data de aprovação e as assinaturas dos membros componentes da banca examinadora devem ser colocadas após a aprovação do trabalho.” (NBR 14724:2011, p. 7). A Folha de Aprovação vai logo após a Folha de Rosto. 44 PÓS-GRADUAÇÃO Exemplo de Folha de Aprovação: 3 cm CA / C/ N / 12 / 1,5 ROBERTO CARLOS DOS SANTOS Entre linhas 1,5/12 AS CONCEPÇÕES DOS PROFESSORES SOBRE LÍNGUA MATERNA E SEGUNDA LÍNGUA NA ALDEIA INDÍGENA W Entre linhas 1,5/12 Projeto de Pesquisa apresentado à Banca Examinadora do Curso lato sensu Linguística Aplicada ao Ensino de Línguas Portuguesa e Inglesa do Curso de Letras – UNEMAT, Campus Universitário de Sinop. N / 10 / ES / J / Recuado Entre linhas 1,5/12 Entre linhas 1,5/12 BANCA EXAMINADORA: Entre linhas 1,5/12 Entre linhas 1,5/12 3 cm (assinatura) _______________________________________________________________ Ma. Neusa Inês Philippsen 2cm C / N / 12 / ES Professora Orientadora UNEMAT – Campus Universitário de Sinop Deixe espaço suficiente entre os nomes para o professor assinar. Entre linhas 1,5/12 Entre linhas 1,5/12 (assinatura) _______________________________________________________________ Dr. Genivaldo Rodrigues Sobrinho Professor Avaliador UNEMAT – Campus Universitário de Sinop Entre linhas 1,5/12 Entre linhas 1,5/12 (assinatura) _______________________________________________________________ Esp. Maria Amélia de Conter São José Professora Avaliadora UNEMAT – Campus Universitário de Sinop Entre linhas 1,5/12 Entre linhas 1,5/12 (assinatura) _______________________________________________________________ Dra. Leandra Ines Seganfredo Santos Presidente da Banca UNEMAT – Campus Universitário de Sinop CA / C / N / 12 / 1,5 Entre linhas 1,5/12 SINOP ______ de ______________ de 2013. C / N / 12 / 1,5 O professor coloca a data após a aprovação 2 cm C / 10 / ES / 45 GRADUAÇÃO Exemplo de Folha de Aprovação: 3 cm CA / C/ N / 12 / 1,5 ROBERTO CARLOS DOS SANTOS Entre linhas 1,5/12 A QUALIFICAÇÃO DA MÃO-DE-OBRA NAS CONSTRUTORAS: um Estudo de Caso na cidade de Sinop - MT Entre linhas 1,5/12 Projeto de Pesquisa apresentado à Banca Examinadora do Curso de Engenharia Civil – UNEMAT, Campus Universitário de Sinop como requisito parcial para a obtenção do grau de Bacharel em Engenharia Civil. N / 10 / ES / J / Recuado Entre linhas 1,5/12 Entre linhas 1,5/12 BANCA EXAMINADORA: Entre linhas 1,5/12 Entre linhas 1,5/12 3 cm (assinatura) _______________________________________________________________ Dr. Rogério Dias Dalla Riva 2cm C / N / 12 / ES Professor Orientador UNEMAT – Campus Universitário de Sinop Deixe espaço suficiente entre os nomes para o professor assinar. Entre linhas 1,5/12 Entre linhas 1,5/12 (assinatura) _______________________________________________________________ Me. João Carlos Machado Sanches Professor Avaliador UNEMAT – Campus Universitário de Sinop Entre linhas 1,5/12 Entre linhas 1,5/12 (assinatura) _______________________________________________________________ Ma. Elisângela Dias Brugnera Professora Avaliadora UNEMAT – Campus Universitário de Sinop Entre linhas 1,5/12 Entre linhas 1,5/12 (assinatura) _______________________________________________________________ Dra. Cristinne Leus Tomé CA / C / N / 12 / 1,5 Presidente da Banca UNEMAT – Campus Universitário de Sinop Entre linhas 1,5/12 SINOP ______ de ______________ de 2013. C / N / 12 / 1,5 O professor coloca a data após a aprovação 2 cm C / N / 10 / ES / 46 8 LISTAS DE ILUSTRAÇÕES / TABELAS / ABREVIATURAS / SIGLAS / SÍMBOLOS O texto abaixo foi elaborado a partir da NBR 15287:2011. “Elemento opcional. Elaborada de acordo com a ordem apresentada no texto, com cada item designado por seu nome específico, travessão, título e respectivo número da folha ou página. Quando necessário, recomenda-se a elaboração de lista própria para cada tipo de ilustração (desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos e outras).” (NBR 15287:2011, p. 5). EXEMPLO: Quadro 1 – Valores aceitáveis de erro técnico de medição relativo para antropometristas iniciantes e experientes no Estado de São Paulo 5 Lista de abreviaturas e siglas “Elemento opcional. Consiste na relação alfabética das abreviaturas e siglas utilizadas no texto, seguidas das palavras ou expressões correspondentes grafadas por extenso. Recomenda-se a elaboração de lista própria para cada tipo.” (NBR 15287:2011, p. 5). EXEMPLO: ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas Fil. Filosofia IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística INMETRO Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial Para facilitar, elabore listas separadas para cada uma das modalidades. Obs.: No exemplo a seguir de Lista de Fotografias, cabe lembrar ao acadêmico que, ao inserir em seu trabalho fotografias alheias, deve ter autorização prévia para isso, tanto da escola, pais, mestres e, principalmente, alunos de menores. As autorizações devem ficar com o pesquisador. O Modelo da Autorização deve constar no Apêndice com Firma Reconhecida em Cartório. 47 Exemplo de Lista de Ilustração: CA / N / C / 12 / 1,5 3 cm J / 12 / 1,5 LISTA DE FOTOGRAFIAS Entre linhas 1,5/12 Fotografia 1 – Livros da Professora 24 Fotografia 2 – Os alunos da Turma 4C 35 Fotografia 3 – Reunião de Pais e Mestres 46 2cm 3 cm 2 cm 48 Exemplo de Lista de Abreviaturas: CA / N / C / 12 / 1,5 3 cm J / 12 / 1,5 3 cm AD LISTA DE ABREVIATURAS Entre linhas 1,5/12 Alinhado à Direita AE Alinhado à Esquerda C Centralizado CA Caixa Alta ES Espaço Simples J Justificado N Negrito 1,5 Entre linhas 1,5 10 Fonte 10 12 Fonte 12 14 Fonte 14 16 Fonte 16 2cm 2 cm 49 9 SUMÁRIO O texto abaixo foi elaborado a partir da NBR 15287:2011. “Elemento obrigatório. Elaborado conforme a ABNT NBR 6027.” O texto abaixo foi elaborado a partir da NBR 6027:2003. “Localização O sumário deve ser localizado: como último elemento pré-textual; quando houver mais de um volume, deve ser incluído o sumário de toda a obra em todos os volumes, de forma que se tenha conhecimento do conteúdo, independente do volume consultado.” (NBR 6027:2003, p. 2). “Regras gerais de apresentação A palavra sumário deve ser centralizada e com a mesma tipologia da fonte utilizada para as seções primárias. A subordinação dos itens do sumário deve ser destacada pela apresentação tipográfica utilizada no texto. Os elementos pré-textuais não devem constar no sumário. Os indicativos das seções que compõem o sumário, se houver, devem ser alinhados à esquerda, conforme a NBR 6024. Os títulos, e os subtítulos, se houver, sucedem os indicativos das seções. Recomendase que sejam alinhados pela margem do título do indicativo mais extenso. A paginação deve ser apresentada sob uma das formas abaixo: número da primeira página (exemplo: 27); números das páginas inicial e final, separadas por hífen (exemplo: 91-143); números das páginas em que se distribui o texto (exemplo: 27, 35, 64 ou 27-30, 35-38, 64-70).” (NBR 6027:2003, p. 2). Os Capítulos devem ser numerados com algarismos arábicos. Não se deve colocar o “ponto final” entre o número do Capítulo e o Título do Capítulo, vai apenas um espaço em 50 branco. Os Anexos e Apêndices vêm identificados por letras do alfabeto latino na ordem de entrada. COMO PROCEDER PARA COLOCAR OS MARCADORES: Vá em Formatar, clique em Marcadores e Numeração e escolha o modelo. Você deve escolher o modelo que não leva “ponto” entre o algarismo e o título e seguir com ele em todo o trabalho. Todos os Títulos devem ter a mesma apresentação gráfica, tanto nas páginas em que se encontram, quanto no Sumário. COMO PROCEDER PARA ALINHAR A PÁGINA À DIREITA: 1. Escreva o seu título da mesma maneira que aparece ao longo do trabalho (Maiúsculo, 12 e Negrito, por exemplo, para seção primária); 2. Clique no ícone S, de sublinhar; 3. Aperte a tecla , de TAB, quantas vezes forem necessárias até alinhar à direita; 4. Digite o número da página. Proceda assim até finalizar o seu Sumário. EXEMPLO DE SUMÁRIO PARA O PROJETO DE PESQUISA Para o Projeto, devem constar os itens básicos abaixo (consultar o orientador para mudanças): No exemplo abaixo, o Projeto de Pesquisa teve Capa (página zero), Folha de Rosto (página 1), Folha de Aprovação (página 2), Sumário (página 3). Estas páginas não entram no nosso Sumário. A nossa próxima página será a de número 4 com a Introdução. 51 Exemplo de Sumário para Projeto de Pesquisa: 3 cm 3 cm Título sem indicativo numérico. CA / N / C / 12 SUMÁRIO Entre linhas 1,5/12 1 INTRODUÇÃO 04 2 PROBLEMA E JUSTIFICATIVA 06 2.1 PROBLEMA 06 2.2 JUSTIFICATIVA 06 3 HIPÓTESES 10 4 OBJETIVOS 14 4.1 GERAL 14 4.2 ESPECÍFICOS 15 5 REFERENCIAL TEÓRICO 16 6 METODOLOGIA 18 7 RECURSOS 23 8 CRONOGRAMA 24 REFERÊNCIAS 26 APÊNDICES 29 APÊNDICE A – Roteiro de Perguntas 29 APÊNDICE B – Roteiro de Observação 30 ANEXOS 31 ANEXO A – Plano de Aula da professora Paula 31 Título Primário CA / N / J / 12 / 1,5 Título Secundário CA / J / 12 / 1,5 2cm 2 cm Apesar de ser norma ABNT um Projeto de Pesquisa constar de todos os itens acima, nem toda pesquisa teórica e/ou de campo segue estes critérios. Consulte seu professor durante a construção de seu Projeto APÊNDICES e ANEXOS tem seus títulos em: N / J / 12 / 1,5 52 PARTE INTERNA ELEMENTOS TEXTUAIS Introdução Desenvolvimento Conclusão 53 10 ELEMENTOS TEXTUAIS O texto abaixo foi elaborado a partir da ABNT NBR 14724:2011. “O texto é composto de uma parte introdutória, que apresenta os objetivos do trabalho e as razões de sua elaboração; o desenvolvimento, que detalha a pesquisa ou estudo realizado; e uma parte conclusiva.” (NBR 14724:2011, p. 8). 10.1 INTRODUÇÃO “O texto é composto de uma parte introdutória, que apresenta os objetivos do trabalho e as razões de sua elaboração [...].”(NBR 14724:2011, p. 8). Sugerimos que o Capítulo Introdução para o Projeto de Pesquisa contemple os seguintes itens: - o assunto tratado, o tema da proposta de pesquisa; - a grande Área de Conhecimento e a Área Específica, - as Entidades envolvidas; - caso a sua proposta de pesquisa esteja vinculada ao Projeto de Pesquisa e Extensão de seu Orientador, é correto mencionar o vínculo, - os objetivos (de forma geral); - a população / sujeitos da pesquisa (de forma geral); - e outros dados necessários – tente sempre apresentar ao leitor respostas para: O quê? Por quê? Onde? Quando? Como?. O Tema de seu Projeto deve ser, principalmente, de seu interesse pessoal visto que é muito mais interessante elaborar um Projeto de Pesquisa e, após, uma Pesquisa tendo como assunto algo que seja importante para você. Para isso, elabore uma lista de assuntos que você já tem interesse pessoal em pesquisar. Lembre-se de situações vividas em seu trabalho, em sua família, em sua sociedade, com seus amigos e comece a listar por ordem de relevância. Após, faça uma pesquisa exploratória na biblioteca. Veja quantos Trabalhos de Conclusão de Curso (TCCs)/ Monografias (Especialização) existem sobre o assunto. Talvez o assunto escolhido por você já tenha sido trabalhado por outros acadêmicos e você possa 54 contribuir com novas visões sobre o mesmo tema. Esta parte é importante para que você não realize uma pesquisa sobre um “mesmo” tema, tendo os “mesmos” propósitos e chegando as “mesmas” conclusões. Os TCCs/Monografias podem servir, também, como fonte de referências bibliográficas. Analise a bibliografia do trabalho e copie a referência daqueles livros que você considere importantes ou que possam ter importância. Após isso, entre no sistema de catalogação da biblioteca através de palavras-chave. O sistema lhe dará todos os volumes que contemplam o tema pesquisado. Caberá a você fazer a seleção dos nomes dos livros de mais interesse para a sua pesquisa. Outra maneira é ir diretamente à prateleira, pois no local, onde se encontram livros relacionados com o seu assunto, você poderá surpreender-se com a quantidade de informação sobre o assunto e, assim, iniciar bem a sua pesquisa. Nunca dispense a ajuda do bibliotecário para iniciar a sua pesquisa dentro da biblioteca, uma vez que ele pode ser um auxiliar indispensável para uma boa pesquisa. 10.2 PROBLEMA E JUSTIFICATIVA Nesta parte apresenta-se o Problema de Pesquisa, a questão norteadora que levará a uma investigação. Este problema deve ser contextualizado, isto é, deve-se dizer o motivo da escolha desta questão dentro do contexto da pesquisa. Geralmente aparece na forma de uma pergunta. Na Justificativa se coloca as razões que levaram o aluno a pesquisar determinado assunto. Estas razões podem ser de ordem teórica ou de interesse particular, como pesquisar determinado assunto do cotidiano de trabalho, de situações que cercam o pesquisador, ou mesmo, de interesse teórico visando a titulação acadêmica. Nesta parte, pode constar a importância da pesquisa associando: a história de vida do pesquisador com o assunto da pesquisa; por que é importante para a universidade/sociedade o assunto pesquisado; sob que ponto de vista bibliográfico a pesquisa será abordada. 10.3 HIPÓTESES O texto abaixo foi retirado do site HyperFilosofia (Disponível em: < http://www.filoinfo.bem-vindo.net/filosofia/modules/lexico/entry.php?entryID=696 >. Acesso 55 em: 23 out. 2011). Fizemos um recorte sobre duas discussões sobre o que são Hipóteses, em Platão e Aristóteles: “O significado de hipótese está relacionado com o de vocábulos como fundamento, princípio, postulado, suposição, etc. No entanto, não é idêntico ao de nenhum deles. Em Platão a hipótese é uma suposição de que vão extrair-se certas consequências. Platão toma aqui como exemplo o procedimento dos matemáticos e especialmente o dos geômetras. A hipótese distingue-se do axioma na medida em que este é admitido como uma ‘verdade evidente’; neste caso, com o que a hipótese se parece mais é com um postulado. Em certa passagem da METAFÍSICA, Aristóteles afirma que ‘a hipótese’ é um dos possíveis significados de princípio; as hipóteses são então os princípios da demonstração. De um modo menos geral, Aristóteles considera a hipótese como uma afirmação de algo, de que se deduzem determinadas consequências, diferentemente da definição em que não se afirma ou nega nada, mas apenas se precisa o significado daquilo de que se fala. por sua vez, a hipótese e o postulado distinguem-se do axioma porque em nenhum dos dois primeiros se deve crer necessariamente. Nem na antiguidade nem na idade média se analisou a fundo o significado de hipótese e os problemas que as hipóteses suscitam como tais. Em contrapartida, a idade moderna, preocupada pela natureza das teorias físicas, abundou em análises e reflexões.” Ao construir suas hipóteses você deve ter em foco a sua pergunta do Problema e criar tentativas para responder a ela. Como que você cria essas tentativas? - Observação: Como se comporta a sociedade (objeto de estudo) hoje? Como se comportava antes? O que os estudos apresentam? - Literatura: O que a literatura/estudos/pesquisas apresentam? Ao escrever o seu texto, lembre-se: - Procure ser específico quanto aos conceitos utilizados, não mudando ao longo do trabalho. Ex: idosos/velhos, estudantes/alunos/acadêmicos, etc. - Mantenha-se na sua linha teórica e use os conceitos / palavras-chave / expressões que são representativos a ela. - Usar frases curtas e claras. Frases longas confundem. Evite expressões subjetivas: ótimo, bom, péssimo, ruim, etc. 56 Exemplo: - Tema de pesquisa: Os desempregados e a injustiça social - Problema da pesquisa: Mão-de-obra: como se construiu as noções de competência e qualificação enquanto valorização do capital? - Hipótese: A sociedade capitalista, ao valorizar o trabalho como mercadoria, exclui dos processos de convivência social àqueles que não se enquadram neste contexto. Esta suposição será confirmada ou não ao final de sua pesquisa (literária e/ou de campo) no TCC. 10.4 OBJETIVOS (GERAL E ESPECÍFICOS) Os objetivos apresentam, definem e esclarece a pretensão da pesquisa (onde o aluno quer chegar?). Quais os focos que visa alcançar com sua pesquisa serão definidos nesta parte do Projeto. Nesta parte dividimos o Capítulo em dois subtítulos: Objetivo Geral e Objetivos Específicos. No Objetivo Geral, temos uma relação direta com o Problema do Projeto. O Objetivo Geral é que direciona o que se pretende alcançar, o foco da pesquisa. É redigido com uma frase iniciando com o verbo no infinitivo. Os Objetivos Específicos são os que irão dar suporte ao Objetivo Geral, tudo o que será necessário trilhar durante a pesquisa para alcançar o foco da pesquisa. Os Objetivos Específicos definem todos os pontos a serem abordados durante o processo de investigação, identificando cada etapa da pesquisa. Ao escrever os Objetivos Específicos inicie com o verbo no infinitivo. Os exemplos abaixo foram recitados do site Recanto das Letras (Autor: Carlos Fernandes. Disponível em: < http://recantodasletras.uol.com.br/teorialiteraria/832346 >. Acesso em: 21 maio 2010), organizando cada verbo a um domínio cognitivo. Domínio 1: CONHECIMENTO apontar – definir – enunciar – inscrever – marcar – nomear – recortar – registrar – relacionar – relatar. Domínio 2 – COMPREENSÃO 57 descrever – discutir – explicar – expressar – identificar – localizar – narrar – reafirmar – revisar – traduzir – transcrever. Domínio 3: APLICAÇÃO aplicar – demonstrar – dramatizar – empregar – esboçar – ilustrar – interferir – inventariar – operar – praticar – traçar. Domínio 4: ANÁLISE analisar – averiguar – calcular – categorizar – comparar – contrastar – criticar – debater – diferenciar – distinguir – examinar – experimentar – investigar – provar – verificar. Domínio 5: SÍNTESE compor – conjugar – coordenar – criar – erigir – esquematizar – formular – organizar – planejar – prestar – propor. Domínio 6: AVALIAÇÃO avaliar – escolher – estimar – julgar – medir – selecionar – taxar – validar – valorizar. Numa listagem geral elencada por Carlos Fernandes, outros verbos para os objetivos: determinar – delimitar – definir – compreender – conhecer – relacionar – enumerar – distinguir – organizar – registrar – localizar – testar – capacitar – relatar – normatizar – reflexionar – desenvolver – esquematizar – discutir – construir – constituir – configurar – explicar – elaborar – explicitar – documentar – revisar – selecionar – discriminar – calcular – categorizar – diferenciar – diagramar – examinar – ordenar – classificar – interpretar. 10.5 REFERENCIAL TEÓRICO Parte do Projeto em que se apresenta uma reflexão bibliográfica sobre o assunto. Todos os conceitos utilizados durante a pesquisa devem ser apresentados nesta parte do trabalho e definidos pelo autor. Indica-se sempre ao aluno que tenha como base teórica um número reduzido de autores – um ou dois. Já autores secundários, aqueles que dialogarão com o(s) autor(es) principal(is) reforçando ou contrariando a idéia defendida, ou mesmo terciários, exemplos que ilustrem a idéia levantada, podem ser utilizados mais livremente. É importante para o aluno manter-se numa linha teórica, sem grandes divagações, e trazer sempre para a 58 discussão teórica o problema de pesquisa, o objetivo da pesquisa e a meta traçada para a realização da pesquisa. 10.6 METODOLOGIA Nesta parte explicita-se o método e o tipo da Pesquisa (bibliográfica, experimental ou de campo) quanto ao seu objeto de estudo. Serão descritos os diversos momentos que serão percorridos, os caminhos a ser seguidos, as principais estratégias para efetuar e concretizar os objetivos propostos (como?) e os instrumentos que auxiliarão na Pesquisa (com quê?). Os instrumentos e as técnicas utilizadas no processo investigativo mais utilizados são: entrevistas, questionários, formulários, observação. Aqui o aluno deverá indicar: Tipo de Pesquisa; Métodos e técnicas para coleta de dados (entrevistas, questionários, testes, etc.); Seleção e localização das fontes de informação (bibliográfica e/ou de campo); Sujeitos envolvidos na Pesquisa, população a ser pesquisada (professores e alunos, por exemplo); O local onde será realizada a Pesquisa; A coleta de dados (como será feita, quando). Análise dos dados (quantitativa – análise estatística, qualitativa – análise de textos). 10.7 RECURSOS Nesta parte do Projeto o aluno deve relacionar os gastos gerais que terá ao longo da elaboração de sua Pesquisa. Sugestão: divida em Material de Consumo e Despesas com Pessoal. MATERIAL DE CONSUMO UNIDADE - ITEM CUSTO (R$) 01 Resma 15,00 100 Fotocópias 100,00 10 Livros 300,00 TOTAL 415,00 59 DESPESAS COM PESSOAL ITEM CUSTO (R$) Químico (Laboratório Químico) 500,00 Físico (Laboratório Físico) 600,00 Revisor Gramatical 500,00 Revisor Normativo 500,00 TOTAL 2.100,00 10.8 CRONOGRAMA O objetivo do Cronograma é estabelecer as etapas de implantação de seu Projeto, apresentando, passo a passo, a seqüência das tarefas/estudos a serem seguidas. Ao redigir sua Metodologia, indique no Cronograma quando será realizada cada etapa. Não esqueça de apresentar nesta parte os objetivos que você apresentou no subcapítulo Objetivos Específicos, estipulando quando que você irá trabalhar na concretização deles. Exemplo: PERÍODO 2015/1 2015/2 2016/1 ATIVIDADES 5º Semestre 6º Semestre 7º Semestre LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO X SELEÇÃO DO LOCAL X SELEÇÃO DOS SUJEITOS (POPULAÇÃO) X ELABORAÇÃO DO ROTEIRO DA X ENTREVISTA ELABORAÇÃO DO ROTEIRO DA X OBSERVAÇÃO SELEÇÃO DOS DOCUMENTOS (DOS X SUJEITOS E/OU DA INSTITUIÇÃO PESQUISADA) APLICAÇÃO DA ENTREVISTA X X 60 APLICAÇÃO DA OBSERVAÇÃO X X LEITURA E FICHAMENTO DOS X X DOCUMENTOS TRIANGULAÇÃO DOS DADOS X X ANÁLISE DOS DADOS X X REDAÇÃO DO TCC X X (ENTREVISTA / OBSERVAÇÃO / DOCUMENTOS) BANCA DE TCC X REVISÃO E REDAÇÃO FINAL X ENTREGA DIGITAL DO TCC X 61 PARTE INTERNA ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS Referências Glossário Apêndices Anexos Índices 62 11 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO “Conjunto padronizado de elementos descritivos retirados de um documento, que permite sua identificação individual”. (NBR 14724:2005). “As referências são alinhadas somente à margem esquerda do texto e de forma a se identificar individualmente cada documento, em espaço simples e separadas entre si por espaço duplo.” (NBR 6023:2002, p. 3) A ordem para a apresentação das entradas das referências bibliográficas deve ser alfabética e ao final do Trabalho (escolha da Instituição). O texto abaixo foi elaborado a partir da NBR 6023:2002. Este texto não contempla todas as especificidades contidas na lei. PARA O AUTOR: - Emprega-se vírgula entre o Sobrenome e o Nome do Autor. Quando se tem mais que um autor, deve-se usar entre os autores o ponto e vírgula; no caso de mais de três autores usa-se a expressão latina et al. que significa ‘e outros’ ao final. a) Exemplo de um a três autores: (NBR 6023:2002, p. 14) PASSOS, L.M.M.; FONSECA, A.; CHAVES, M. A alegria de saber: matemática, segunda série, 2, primeiro grau: livro do professor. São Paulo: Scipione, 1995. 136p. b) Exemplo de mais de três autores: (NBR 6023:2002, p. 14) URANI, A. et al. Constituição de uma matriz de contabilidade social para o Brasil. Brasília, DF: IPEA, 1994. Quando o livro consultado for uma obra em que vários autores contribuíram para a sua consolidação e apresentar um Coordenador (Coord.) / Editor (Ed.) / Organizador (Org.)/ etc, coloca-se o nome do responsável seguido da abreviatura da sua função entre parênteses. c) Exemplo de Editor: (NBR 6023:2002, p. 14) MOORE, W.(Ed.). Construtivismo del movimiento educacional: soluciones. Córdoba, AR.: [s.n.], 1960. 63 Quando a obra for de responsabilidade de entidades coletivas (órgãos governamentais, empresas, congressos, etc.), tem entrada pelo título, com exceção de anais de congressos e de trabalhos de cunho administrativo, legal, etc. d) Exemplo de entrada pelo nome da entidade: (NBR 6023:2002, p. 15) ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002. Quando a entidade coletiva tem uma denominação genérica, seu nome é precedido pelo órgão superior. e) Exemplo de entrada de denominação genérica: (NBR 6023:2002, p. 15) BRASIL. Ministério da Justiça. Relatório de atividades. Brasília, DF, 1993. 28 p. PARA O TÍTULO DO LIVRO: O Título do Livro deve ser digitado em destaque, para isso utiliza-se o Estilo da Fonte Itálico, Grifo ou Negrito. Quando o Título do Livro vier acompanhado de Subtítulo, utiliza-se após os ‘ : ’ (dois pontos) e o Estilo da Fonte Normal. Somente a primeira letra do Título do Livro vai em Maiúscula – exceções para nomes próprios. Ao terminar o Título do Livro, coloque ponto final. f) Exemplo de título e subtítulo: (NBR 6023:2002, p. 15) PASTRO, Cláudio. Arte sacra: espaço sagrado hoje. São Paulo: Loyola, 1993. 343 p. Quando necessário, acrescentam-se ao título outras informações na forma como aparecem na publicação. g) Exemplo de informações extras referentes à obra: (NBR 6023:2002, p. 14). DANTE ALIGHIERI. A divina comédia. Tradução, prefácio e notas: Hernani Donato. São Paulo: Círculo do Livro, [1983]. 344 p. PARA A EDIÇÃO: 64 Se for a primeira edição do livro, não precisa constar. Para a segunda edição em diante (inclusive as revisadas, ampliadas, aumentada etc.), deve-se fazer a referência. h) Exemplo de sexta edição: (NBR 6023:2002, p. 16) PEDROSA, Israel. Da cor à cor inexistente. 6. ed. Rio de Janeiro: L. Cristiano, 1995. 219 p. i) Exemplo de edição revisada e aumentada: (NBR 6023:2002, p. 16) FRANÇA, Júnia Lessa et al. Manual para normalização de publicações técnicocientíficas. 3. ed. rev. e aum. Belo Horizonte: Ed. da UFMG, 1996. PARA O LOCAL DE PUBLICAÇÃO: O local de publicação deve vir após a edição. Quando o livro contar com vários locais em que o editor atue, citar apenas o(s) mais importante(s). Caso o nome da cidade não apareça, coloca-se [S.l.] sine loco e, quando a cidade não aparece na folha de rosto, mas é possível localizá-la, coloca-se esta entre colchetes. Após colocar o nome da cidade, dê um espaço e coloque “ : ” (dois pontos) e mais um espaço. j) Exemplo de documento sem local especificado: (NBR 6023:2002, p. 16) OS GRANDES clássicos das poesias líricas. [S.l.]: Ex Libris, 1981. 60 f. PARA O CASO DE DUAS CIDADES E DOIS EDITORES: l) Exemplo de documento com duas cidades e duas editoras: (NBR 6023: 2002, p.17) ALFONSO-GOLDFARB, Ana Maria; MAIA, Carlos A. (Coord.).História da ciência: o mapa do conhecimento. Rio de Janeiro: Expressão e Cultura; São Paulo: EDUSP, 1995. 968 p. (América 500 anos, 2). PARA A DATA: “A data de publicação deve ser indicada em algarismos arábicos.” [...] “Por se tratar de elemento essencial para a referência, sempre deve ser indicada uma data, seja da publicação, da impressão, do copirraite ou outra.” [...] “Se nenhuma data de publicação, distribuição, 65 copirraite, impressão etc. puder ser determinada, registra-se uma data aproximada entre colchetes, conforme indicado:” (NBR 6023:2002, p. 17) [1971 ou 1972] – um ano ou outro [1969?] – data provável [1973 ] – data certa, não indicada no livro [entre 1906 e 1912 ] – use intervalos menores de 20 anos [ca. 1960] – data aproximada [197-] – década certa [197-?] – década provável [18--] – século certo [18--?] – século provável m) Exemplo de data com década certa: DESCARTES, René. Discurso sobre o método. Trad. Márcio Publiesi e Norberto de Paula Lima. São Paulo: Hemus, [198_ ]. n) Exemplo de data certa: PLATÃO. Fedro ou da beleza. Trad. de Pinharanda Gomes. Lisboa : Guimarães, 1994. DESCRIÇÃO FÍSICA: “Pode-se registrar o número da última página, folha ou coluna de cada seqüência, respeitando-se a forma encontrada (letras, algarismos romanos e arábicos). (NBR 6023:2002, p.18). o) Exemplo de número de páginas: PARRA FILHO, Domingos; SANTOS, João Almeida. Metodologia científica. 2. ed. São Paulo: Futura, 1998. 277 p. “Podem-se indicar as ilustrações de qualquer natureza pela abreviatura il.; para ilustrações coloridas, usar il. color.” (NBR 6023:2002, p.19). p) Exemplo de livro com ilustração: CESAR, A. M. A bala e a mitra. Recife: Bagaço, 1994. 267 p., il. 66 “Após todas as indicações sobre os aspectos físicos, podem ser incluídas as notas relativas a séries e/ou coleções. Indicam-se, entre parênteses, os títulos das séries e coleções, separados, por vírgula, da numeração, arábicos, se houver.” (NBR 6023:2002, p.19) q) Exemplo de livro de coleção: ALBEX JÚNIOR, J. Nacionalismo: o desafio à nova ordem pós-socialista. São Paulo: Scipione, 1993. 104 p., il., 23 cm. (História em aberto). NOTAS: “Sempre que necessário à identificação da obra, devem ser incluídas notas com informações complementares, ao final da referência, sem destaque tipográfico” (NBR 6023:2002, p.19) r) Exemplo de livro traduzido: CARRUTH, Jane. A nova casa de Bebeto. Desenhos de Tony Hutchings. Tradução Ruth Rocha. São Paulo: Círculo do Livro, 1993. 21 p. Tradução de: Moving house. CONSIDERAÇÕES NO TODO ELEMENTOS Autor Título - indicação de responsabilidade EXEMPLO DIAS, Gonçalves Gonçalves Dias : poesia Organizada por Manuel Bandeira; revisão crítica por Maximiano de Carvalho e Silva Edição 11. ed. Imprenta (local, editor e ano de publicação) Rio de Janeiro : Agir, 1983 - Descrição física (no. de páginas ou 87 p. il. 16 cm volumes), ilustração, dimensão - Série ou coleção Nossos Clássicos, 18 - Notas especiais Bibliografia: p.77-78 - ISBN ISBN 85-220-0002-6 Ex.: DIAS, Gonçalves. Gonçalves Dias: poesia. Organizada por Manuel Bandeira; revisão crítica por Maximiano de Carvalho e Silva. 11. ed. Rio de Janeiro: Agir, 1983. 87 p., il., 16 cm (Nossos clássicos, 18). Bibliografia: p.77-78. ISBN 85-220-0002-6. 67 DÚVIDAS MAIS COMUNS Como fazer para... a) Meu livro tem vários autores e um organizador, mas só li um capítulo? Parte da Coletânea ROMANO, G. Imagens da juventude na era moderna. In: LEVI, G.; SCHMIDT, J. (Org.). História dos jovens 2: a época contemporânea. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. p. 716. b) Só li um capítulo do meu livro? (NBR 6023:2002, p. 4) Capítulo de Livro SANTOS, F.R. dos. A colonização da terra dos Tucujús. In: ______ . História do Amapá, 1º grau. 2. ed. Macapá: Valcan, 1994. cap. 3. c) Usei dois livros do mesmo autor? (NBR 6023:2002, p. 21) – substituir o autor na referência seguinte à primeira por um traço sublinear (equivalente a seis espaços) e ponto. FREYRE, Gilberto. Sobrados e mucambos: decadência do patriarcado rural no Brasil. São Paulo: Ed. Nacional, 1936. ______ . Casa Grande & Senzala: formação da família brasileira sob regime de economia patriarcal. Rio de janeiro: J. Olympio, 1943. 2.v. d) Só li um artigo do jornal? (NBR 6023:2002, p. 6) Artigo do jornal diário NAVES, P. Lagos andinos dão banho de beleza. Folha de S. Paulo, São Paulo, 28 jun. 1999. Folha Turismo, Caderno 8, p.13. e) Dessa revista que eu li? Fascículo de Revista QUEM: acontece. São Paulo: Globo, n.126, 07 fev. 2003. 68 f) Usei uma Monografia? Monografia, Dissertação ou Tese BARCELOS, M. F. P. Ensaio tecnológico, bioquímico e sensorial de soja e guandu enlatados no estágio verde e maturação de colheita. 1998. 160 f. Tese (Doutorado em Nutrição) – Faculdade de Engenharia de Alimentos. Universidade Estadual de Campinas. Campinas. 1998. g) Usei um trabalho acadêmico? (NBR 6023:2002, p. 20) ALENTEJO, Eduardo. Catalogação de Postais. Trabalho apresentado como requisito parcial para aprovação na Disciplina Catalogação III, Escola de Biblioteconomia, Universidade do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1999. h) Tirei o meu texto da internet? (NBR 6023:2002, p. 5) Artigo de Revista em meio eletrônico SILVA, M.M.L. Crimes da era digital. Net, Rio de Janeiro, nov. 1998. Seção Ponto de Vista. Disponível em : < http://www.brazilnet.com.br/contexts/brasilrevistas.htm.> Acesso em: 28 nov. 1998. Obs. Artigo da < http://www.scielo.br >. O próprio site já fornece a referência completa. Clique em “Como citar este artigo” e escolha a opção “Formato Documento Eletrônico (ABNT)”. Ex: DUARTE, Mônica de Almeida; MAZZOTTI, Tarso Bonilha. Representações sociais da música: aliadas ou limites do desenvolvimento das práticas pedagógicas em música?. Educ. Soc. , Campinas, v. 27, n. 97, 2006 . Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010173302006000400010&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 17 Dez 2007. doi: 10.1590/S010173302006000400010 i) E o e-mail de meu orientador? (NBR 6023:2002, p. 13) E-mail ALMEIDA, M.P.S. Fichas para MARC [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por <[email protected]> em 12 jan. 2002. j) Meu livro não tem autor? (NBR 6023:2002, p. 15) Autor entidade 69 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Catálogo de teses da Universidade de São Paulo, 1992. São Paulo, 1993. 467 p. k) Meu livro é parte de uma coleção? (NBR 6023:2002, p. 19) Séries e Coleções CARVALHO, Marlene. Guia prático do alfabetizador. São Paulo: Ática, 1994. 95 p. (Princípios, 243). l) Fiz uma entrevista? (NBR 6023:2002, p. 12) BAMPI, Aumeri Carlos. Aumeri Carlos Bampi: depoimento. [16 mar. 2004]. Entrevistadora: Cristinne Leus Tomé. Sinop, MT, 2004. 1 microcassete sonoro (25 min 31 seg). Regravado em 1 CD-ROM. Entrevista concedida para a Tese de Doutorado sobre a História da Educação de Cláudia-MT. m) Meu Diário de Campo? TOMÉ, Cristinne Leus. Diário de Campo: anotações da pesquisa sobre a Educação em Cláudia. Cláudia, 2006-2007. n) Da fotografia que eu tirei? TOMÉ, Cristinne Leus. Entrada da Cidade de Cláudia (30/07/04). 2004. 1 fotografia, color., 9,55 cm x 14,84 cm. 70 As Referências Bibliográficas de seu trabalho ficarão assim: CA / N / C / 12 / 1,5 3 cm 55 AE / 12 / ES 3 cm REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Entre linhas 1,5/12 ACCIOLY, F. Publicação eletrônica [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por < [email protected] > em 26 jan. 2000. Entre linhas ES BARCELOS, M. F. P. Ensaio tecnológico, bioquímico e sensorial de soja e guandu enlatados no estágio verde e maturação de colheita. 1998. 160 f. Tese (Doutorado em Nutrição) – Faculdade de Engenharia de Alimentos. Universidade Estadual de Campinas. Campinas. Entre linhas ES PASSOS, L.M.M.; FONSECA, A.; CHAVES, M. A alegria de saber: matemática, segunda série, 2, primeiro grau: livro do professor. São Paulo: Scipione, 1995. 136p. Entre linhas ES QUEM: acontece. São Paulo: Globo, n.126, 07 fev. 2003. Entre linhas ES ROMANO, G. Imagens da juventude na era moderna. In: LEVI, G.: SCHMIDT, J. (Org.). História dos jovens 2: a época contemporânea. São Paulo : Companhia das Letras, 1996. p. 7-16. Entre linhas ES SAADI. O jardim das rosas ... Tradução de Aurélio Buarque de Holanda. Rio de Janeiro : J. Olympio, 1944. 124 . p. il. (Coleção Rubaiyat). Versão francesa de: Franz Toussaint. Original árabe. Entre linhas ES VOLLBRECHT, Íris Gujahr. Íris Gujahr Vollbrecht: depoimento. [27 jul. 2004]. Entrevistadora: Cristinne Leus Tomé. Cláudia, MT, 2004. 1 microcassete sonoro (1 h 09 min 41 seg). Regravado em 1 CD-ROM. Entrevista concedida para a Tese de Doutorado sobre a Educação de Cláudia-MT entre 1978 e 1988. 2 cm E-mail Monografia Três autores 2cm Revista Capítulo de livro. Tradução Entrevista 71 Outros Exemplos para Referências Bibliográficas: CA / N / C / 12 / 1,5 AE / 12 / ES 3 cm A entrada das Obras sempre em ordem alfabética. 3 cm REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Entre linhas 1,5 /12 BOURDIEU, Pierre. As contradições da Herança. In: CATANI, Maria Alice Nogueira Afrânio. Escritos de Educação. 10.ed. Petrópolis: Vozes, 2008. p. 231237. Entre linhas ES / 12 ______ ; CHAMPAGNE, Patrick. Os excluídos do interior. In: CATANI, Maria Alice Nogueira Afrânio. Escritos de Educação. 10.ed. Petrópolis: Vozes, 2008. p. 217-227. Entre linhas ES / 12 BRASIL. Lei nº 5.692, de 11 de agosto de 1971. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Fixa Diretrizes e Bases para o Ensino de 1º e 2º graus, e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 12 ago. 1971. Disponível em: <http://www.presidencia.gov.br/ccivil_03/Leis/L569 2.htm>. Acesso em: 19 jan. 2006. Entre linhas ES / 12 CIDADE CLÁUDIA – Comarca de Sinop. Urbano. Sinop: Colonizadora Sinop S.A.: [1978?]. Escala 1:2.500. Entre linhas ES / 12 ECO, Umberto. O nome da rosa. Disponível em: < http://www.scribd.com/doc/5441508/Umberto-EcoO-Nome-da-Rosa >. Acesso em: 18 nov. 2008. Entre linhas ES / 12 PÊCHEUX, Michel. Análise automática do discurso (AAD-69). In: GADET, F.; HAK, Tony (Orgs.). Por uma análise automática do discurso: uma introdução à obra de Michel Pêcheux. 3.ed. Campinas : UNICAMP, 1997a. p. 61-161. Entre linhas ES / 12 ______ . A Análise de Discurso: três épocas (1983). In: GADET, F.; HAK, Tony (Orgs.). Por uma análise automática do discurso: uma introdução à obra de Michel Pêcheux. 3.ed. Campinas : UNICAMP, 1997b. p. 311-319. 2 cm Duas obras do mesmo autor – na segunda entrada substituir por 6 x_. Lei. Acesso Internet. 2cm Mapa com data provável. Obra. Acesso Internet. Mesmo Autor, mesma obra e Capítulos diferentes. Para diferenciar use ANOa, ANOb. 72 12 GLOSSÁRIO O texto abaixo foi elaborado a partir da NBR 14724:2011. “Relação de palavras ou expressões técnicas de uso restrito ou de sentido obscuro, utilizadas no texto, acompanhadas das respectivas definições”. (NBR 14724:2011, p.03). “Elemento opcional. Elaborado em ordem alfabética.” (NBR 14724:2011, p.09). EXEMPLO Deslocamento: Peso da água deslocada por um navio flutuando em águas tranquilas. Duplo Fundo: Robusto fundo interior no fundo da carena. No exemplo, a seguir, utilizaremos expressões retiradas do vocabulário infantil: Apaca: a casa; Baca: vaca; Cáo: carro; Dado: Eduardo; Efom: Elefante; Fá: faca; Mió: melhor; Mio: milho; Pácaco: casa do macaco; Xi: xixi. 73 13 APÊNDICE O texto abaixo foi elaborado a partir da NBR 14724:2011. “Texto ou documento elaborado pelo autor, a fim de complementar sua argumentação, sem prejuízo da unidade nuclear do trabalho”. (NBR 14724:2011, p.02). “Elemento opcional. Deve ser precedido da palavra APÊNDICE, identificado por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelo respectivo título. Utilizam-se letras maiúsculas dobradas, na identificação dos apêndices, quando esgotadas as letras do alfabeto.” (NBR 14724:2011, p.09). EXEMPLO APÊNDICE A – Avaliação numérica de células inflamatórias Todo texto que o aluno inserir em seu trabalho acadêmico deve seguir as Formas de Apresentação dadas, como: utilização de Papel A4; margens 3 cm esquerda, 3 cm superior, 2 cm direita e 2 cm inferior; entre outras. Toda informação acrescentada deve estar dentro desta norma. Caso o aluno queira inserir um cartaz, por exemplo, este deve ser reduzido, através de uma fotocópia de redução, para que caiba nas margens acima, e sem esquecer de deixar espaço para o título do apêndice. Como exemplo, traremos um Termo de Consentimento Informado, isto é, um documento necessário para o aluno que aplicar em sua pesquisa questionários, entrevistas ou testes, entre outros. Lembre-se de que, caso sua pesquisa utilizar como sujeitos de pesquisa crianças, estas estão protegidas por lei e você deverá ter em mãos todas as autorizações necessárias para aplicar seus questionários, entrevistas ou testes. Dê preferências às autorizações com assinatura reconhecidas em cartório. 74 C / N / 12 / 1,5 Exemplo de Apêndice: APÊNDICE A – Termo de Consentimento Informado Entre linhas 1,5/12 Eu, _____(nome do entrevistado)______ , consinto formalmente em participar de ___(entrevistas, questionários, testes, etc)___ pelo(a) aluno(a)-pesquisador(a) ____ (nome do aluno(a) ___ , pertencente ao ____(grupo de pesquisa / linha de pesquisa / projeto de pesquisa)____ , coordenado(a) pelo(a) professor(a) ____(nome do professor(a)____ , regularmente matriculado(a) no Curso de ____(nome do curso)____ , da UNEMAT, Campus Universitário de ____(cidade do Campus)____ . Estou ciente de que as informações coletadas J / 12 / 1,5 nesta pesquisa serão utilizadas unicamente para aprofundamento de conhecimentos na área de ____(área de conhecimento)____ sendo divulgadas na forma de Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro haver recebido uma explicação clara e completa sobre a presente pesquisa que visa estudar ____(tema da pesquisa)____ , e que me submeto de livre e espontânea vontade, reconhecendo que: a) O(A) ____(questionário / entrevista / testagem etc)____ consiste em uma ____(aplicação, conversa, outro)____ sobre o ____(tema da pesquisa)____ . O(A) ____(questionário / entrevista / testagem etc)____ será feito(a) em local de comum acordo e será gravado(a) para posterior transcrição e análise. b) O(A) ____(questionário / entrevista / testagem etc)____ não representa risco à minha saúde/dado moral e ético ou de minha família, nem qualquer desconforto ou dano. c) As informações coletadas serão utilizadas em pesquisa e será garantido a confidencialidade e o sigilo referente à minha identidade. d) Minha participação será voluntária. Concordando ou recusando em participar, não obterei vantagens e não serei prejudicado. Não serei obrigado a responder todas as perguntas, podendo interromper ou cancelar o(a) ____(questionário / entrevista / testagem etc)____ a qualquer momento. Não haverá ônus financeiro para qualquer uma das partes. Entre linhas 1,5/12 Entre linhas 1,5/12 Data: ____________ Assinatura: _______________________ 75 14 ANEXOS O texto abaixo foi elaborado a partir da NBR 14724:2011. “Texto ou documento não elaborado pelo autor, que serve de fundamentação, comprovação e ilustração”. (NBR 14724:2011, p.02). “Elemento opcional. Deve ser precedido da palavra ANEXO, identificado por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelo respectivo título. Utilizam-se letras maiúsculas dobradas, na identificação dos anexos, quando esgotadas as letras do alfabeto.” (NBR 14724:2011, p.09). EXEMPLO ANEXO A – Representação gráfica de contagem de células inflamatórias presentes nas caudas em regeneração - Grupo de controle I (Temperatura...) Todo texto que o aluno inserir em seu trabalho acadêmico, deve seguir as Formas de Apresentação dadas, como a utilização de Papel A4; margens 3 cm esquerda, 3 cm superior, 2 cm direita e 2 cm inferior; entre outras. Toda informação acrescentada deve estar dentro desta norma. Caso o aluno queira inserir um cartaz, por exemplo, este deve ser reduzido, através de uma fotocópia de redução, para que caiba nas margens acima, e sem esquecer de deixar espaço para o título do apêndice. 76 Exemplo de Anexo: 3 cm C / N / 12 / 1,5 ANEXO A – Repetência Escolar nas Escolas Particulares em Lizburgo de 2000 a 2003 Entre linhas 1,5/12 ESCOLA / ANO 2000 2001 2002 2003 SÃO PEDRO 20 22 19 17 SANTA CLARA 12 11 14 09 SÃO JOSÉ 03 05 01 00 SÃO JOÃO 06 08 02 12 TOTAL 41 46 36 38 FONTE: Secretaria Municipal de Lizburgo – 2007. 3 cm 2cm Entrelinhas Simples. Fonte 10 2 cm 77 15 ÍNDICE O texto abaixo foi elaborado a partir da NBR 6027:2003. “Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições: Índice: Lista de palavras ou frases, ordenadas segundo determinado critério, que localiza e remete para as informações contidas no texto.” (NBR 6027:2003, p.02). Colocado no final do trabalho, é remissivo ao texto, podendo ser por autor, assunto, palavras-chave etc. Em forma de tabela, consta de temas relativos ao trabalho acompanhados das respectivas páginas para uma consulta rápida.1 ÍNDICE DE NOMES Entre linhas 1,5/12 Para a maioria dos autores clássicos, esforçamo-nos para indicar suas datas de CA / C / N / 12 / 1,5 nascimento e de morte no momento da primeira ocorrência de seu nome no Anexo I. Alcuin, 414. Althusser, L., 283. Aristóteles 13, 21, 22, 35, 37, 38, 55, 66, 67. Bachelard, G., 382, 283, 392. Calculadores de Oxford, 165. Cícero, 408. Fant, G., 439. Hegel, G., 14, 254, 392, 424. Marme, K., 432. ... 1 O exemplo abaixo foi retirado do livro A Filosofia da Linguagem de Sylvain Aruroux. Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 1998. Somente contem algumas parte do Índice de Nomes p. 493-500. 78 REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: apresentação de citações em documentos: procedimentos. Rio de Janeiro, ago 2002. ______ . NBR 6023: referências: elaboração. Rio de Janeiro, ago 2002. ______ . NBR 6024: informação e documentação: numeração progressiva das seções de um documento escrito: apresentação. Rio de Janeiro, maio 2003. ______ . NBR 6027: sumário: apresentação. Rio de Janeiro, maio 2003. ______ . NBR 6028: informação e documentação: resumo: apresentação. Rio de Janeiro, nov 2003. ______ . NBR 12225: informação e documentação: lombada: apresentação. Rio de Janeiro, jul. 2004. ______ . NBR 14724: informação e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro, abr. 2011. ______ . NBR 15287: informação e documentação: projetos de pesquisa: apresentação. Rio de Janeiro, abr. 2011. IBGE. Centro de Documentação e Disseminação de Informações. Normas de apresentação tabular. 3. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 1993. BRASIL. Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998. Da Autoria das Obras Intelectuais. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 20 fev. 1998. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/CCIVIL/Leis/L9610.htm >. Acesso em: 15 fev. 2007. COMÊNIO, João Amos. Didática Magna. Rio de Janeiro: Organização Simões, 1954. 417p. Tradução espanhola de Saturnino Lópes Peces, 1922. Primeira edição em latim: [165?].Trad. Nair Fortes Abu-Merhy. MORENO, Júlio. O futuro das cidades. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2002. (Série Ponto Futuro; 11). 79 ANEXO A – Trechos da Lei no. 9.610 sobre “Da Autoria das Obras Intelectuais” Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998. Altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Da Autoria das Obras Intelectuais Art. 11. Autor é a pessoa física criadora de obra literária, artística ou científica. Parágrafo único. A proteção concedida ao autor poderá aplicar-se às pessoas jurídicas nos casos previstos nesta Lei. Do Registro das Obras Intelectuais Art. 18. A proteção aos direitos de que trata esta Lei independe de registro. Art. 19. É facultado ao autor registrar a sua obra no órgão público definido no caput e no § 1º do art. 17 da Lei nº 5.988, de 14 de dezembro de 1973. Dos Direitos Morais do Autor Art. 24. São direitos morais do autor: I - o de reivindicar, a qualquer tempo, a autoria da obra; Das Limitações aos Direitos Autorais Art. 46. Não constitui ofensa aos direitos autorais: I - a reprodução: a) na imprensa diária ou periódica, de notícia ou de artigo informativo, publicado em diários ou periódicos, com a menção do nome do autor, se assinados, e da publicação de onde foram transcritos; b) em diários ou periódicos, de discursos pronunciados em reuniões públicas de qualquer natureza; 80 c) de retratos, ou de outra forma de representação da imagem, feitos sob encomenda, quando realizada pelo proprietário do objeto encomendado, não havendo a oposição da pessoa neles representada ou de seus herdeiros; d) de obras literárias, artísticas ou científicas, para uso exclusivo de deficientes visuais, sempre que a reprodução, sem fins comerciais, seja feita mediante o sistema Braille ou outro procedimento em qualquer suporte para esses destinatários; II - a reprodução, em um só exemplar de pequenos trechos, para uso privado do copista, desde que feita por este, sem intuito de lucro; III - a citação em livros, jornais, revistas ou qualquer outro meio de comunicação, de passagens de qualquer obra, para fins de estudo, crítica ou polêmica, na medida justificada para o fim a atingir, indicando-se o nome do autor e a origem da obra; IV - o apanhado de lições em estabelecimentos de ensino por aqueles a quem elas se dirigem, vedada sua publicação, integral ou parcial, sem autorização prévia e expressa de quem as ministrou; Art. 47. São livres as paráfrases e paródias que não forem verdadeiras reproduções da obra originária nem lhe implicarem descrédito. Da Utilização da Obra de Arte Plástica Art. 77. Salvo convenção em contrário, o autor de obra de arte plástica, ao alienar o objeto em que ela se materializa, transmite o direito de expô-la, mas não transmite ao adquirente o direito de reproduzi-la. Art. 78. A autorização para reproduzir obra de arte plástica, por qualquer processo, deve se fazer por escrito e se presume onerosa. Da Utilização da Obra Fotográfica Art. 79. O autor de obra fotográfica tem direito a reproduzi-la e colocá-la à venda, observadas as restrições à exposição, reprodução e venda de retratos, e sem prejuízo dos direitos de autor sobre a obra fotografada, se de artes plásticas protegidas. § 1º A fotografia, quando utilizada por terceiros, indicará de forma legível o nome do seu autor. § 2º É vedada a reprodução de obra fotográfica que não esteja em absoluta consonância com o original, salvo prévia autorização do autor. Das Sanções Civis Art. 102. O titular cuja obra seja fraudulentamente reproduzida, divulgada ou de qualquer forma utilizada, poderá requerer a apreensão dos exemplares reproduzidos ou a suspensão da divulgação, sem prejuízo da indenização cabível. 81 Art. 103. Quem editar obra literária, artística ou científica, sem autorização do titular, perderá para este os exemplares que se apreenderem e pagar-lhe-á o preço dos que tiver vendido. Parágrafo único. Não se conhecendo o número de exemplares que constituem a edição fraudulenta, pagará o transgressor o valor de três mil exemplares, além dos apreendidos. Art. 104. Quem vender, expuser a venda, ocultar, adquirir, distribuir, tiver em depósito ou utilizar obra ou fonograma reproduzidos com fraude, com a finalidade de vender, obter ganho, vantagem, proveito, lucro direto ou indireto, para si ou para outrem, será solidariamente responsável com o contrafator, nos termos dos artigos precedentes, respondendo como contrafatores o importador e o distribuidor em caso de reprodução no exterior. Art. 105. A transmissão e a retransmissão, por qualquer meio ou processo, e a comunicação ao público de obras artísticas, literárias e científicas, de interpretações e de fonogramas, realizadas mediante violação aos direitos de seus titulares, deverão ser imediatamente suspensas ou interrompidas pela autoridade judicial competente, sem prejuízo da multa diária pelo descumprimento e das demais indenizações cabíveis, independentemente das sanções penais aplicáveis; caso se comprove que o infrator é reincidente na violação aos direitos dos titulares de direitos de autor e conexos, o valor da multa poderá ser aumentado até o dobro. Art. 106. A sentença condenatória poderá determinar a destruição de todos os exemplares ilícitos, bem como as matrizes, moldes, negativos e demais elementos utilizados para praticar o ilícito civil, assim como a perda de máquinas, equipamentos e insumos destinados a tal fim ou, servindo eles unicamente para o fim ilícito, sua destruição. Art. 107. Independentemente da perda dos equipamentos utilizados, responderá por perdas e danos, nunca inferiores ao valor que resultaria da aplicação do disposto no art. 103 e seu parágrafo único, quem: I - alterar, suprimir, modificar ou inutilizar, de qualquer maneira, dispositivos técnicos introduzidos nos exemplares das obras e produções protegidas para evitar ou restringir sua cópia; II - alterar, suprimir ou inutilizar, de qualquer maneira, os sinais codificados destinados a restringir a comunicação ao público de obras, produções ou emissões protegidas ou a evitar a sua cópia; III - suprimir ou alterar, sem autorização, qualquer informação sobre a gestão de direitos; IV - distribuir, importar para distribuição, emitir, comunicar ou puser à disposição do público, sem autorização, obras, interpretações ou execuções, exemplares de interpretações fixadas em fonogramas e emissões, sabendo que a informação sobre a gestão de direitos, sinais codificados e dispositivos técnicos foram suprimidos ou alterados sem autorização. Art. 108. Quem, na utilização, por qualquer modalidade, de obra intelectual, deixar de indicar ou de anunciar, como tal, o nome, pseudônimo ou sinal convencional do autor e do 82 intérprete, além de responder por danos morais, está obrigado a divulgar-lhes a identidade da seguinte forma: I - tratando-se de empresa de radiodifusão, no mesmo horário em que tiver ocorrido a infração, por três dias consecutivos; II - tratando-se de publicação gráfica ou fonográfica, mediante inclusão de errata nos exemplares ainda não distribuídos, sem prejuízo de comunicação, com destaque, por três vezes consecutivas em jornal de grande circulação, dos domicílios do autor, do intérprete e do editor ou produtor; III - tratando-se de outra forma de utilização, por intermédio da imprensa, na forma a que se refere o inciso anterior. Art. 109. A execução pública feita em desacordo com os arts. 68, 97, 98 e 99 desta Lei sujeitará os responsáveis a multa de vinte vezes o valor que deveria ser originariamente pago. Art. 110. Pela violação de direitos autorais nos espetáculos e audições públicas, realizados nos locais ou estabelecimentos a que alude o art. 68, seus proprietários, diretores, gerentes, empresários e arrendatários respondem solidariamente com os organizadores dos espetáculos. Brasília, 19 de fevereiro de 1998; 177º da Independência e 110º da República. FERNANDO HENRIQUE CARDOSO Francisco Weffort Este texto não substitui o publicado no D.O.U. de 20.2.1998. Referência: LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/CCIVIL/Leis/L9610.htm > Acesso em: 15 fev. 2007.