Leiritrónica
Link dinamiza
sistemas da
Leiritrónica
A empresa apostou no Microsoft
Dynamics NAV para colmatar as suas
necessidades de integração, gestão de
stocks, acesso à informação em tempo
real e atendimento ao cliente
José Marques, sócio-gerente da Leiritrónica
C
orria o ano de 1985 quando José Marques, técnico electrotécnico, se deparou com uma falta
de componentes electrónicos e equipamentos
informáticos na cidade de Leiria. Após oscultar um pouco mais as carências do mercado
na região, esta lacuna rapidamente se transformou numa
oportunidade de negócio que o mesmo decidiu aproveitar,
tendo criado uma empresa especializada na venda de materiais electrónicos. Passados 22 anos, a Leiritrónica já conta
com 42 funcionários e um volume de facturação assinalável,
apresentando índices de crescimento acima da média que
deverá mesmo levar a empresa a mudar de instalações.
Com o crescimento vem a complicação dos sistemas e
uma maior responsabilidade em termos de gestão. Ciente
dessa realidade, José Marques, sócio-gerente da Leiritrónica,
decidiu analisar novas soluções de gestão que dinamizassem o funcionamento da companhia. Após ter presenciado
um congresso da Microsoft, o responsável ficou impressionado com a apresentação da link consulting, focada na
solução ERP Microsoft Dynamics NAV. “Verificámos que
era exactamente aquela solução que estávamos à procura.
Partimos de imediato para conversações com a link, acreditámos no produto e decidimos avançar”, revelou o responsável, sublinhando a sua simpatia por soluções Microsoft.
Acertados os pormenores do projecto, as duas empre44
| N9 - Junho 2007 |
Cadernos link - Casos de sucesso
sas partiram para o levantamento das necessidades, tendo
a link adaptado posteriormente a aplicação a todas as
necessidades da Leiritrónica, que pretendia uma solução
que colmatasse sobretudo as suas lacunas em termos de
integração, gestão de stocks e acesso à informação em
tempo real. A empresa deixava para trás uma outra solução
ao nível de software, que, criticou José Marques, “possuía
alguns problemas a nível de integração de soluções, pois a
Leiritrónica gosta de mudar as aplicações à sua maneira e o
software anterior tornou-se incompatível com essas mudanças”. A solução da Microsoft, acrescentou, “permite criar
novas soluções, da forma como queremos, sendo muito
mais flexível”.
A Leiritrónica possuía sistemas diferentes para as áreas
financeira e comercial. “A nossa tarefa foi verificar o que
poderíamos fazer de forma a ficarem apenas com um
sistema que respondesse a todas as necessidades”, disse
Bruno Cardoso da Silva, Director da Unidade de Business
Solutions da link consulting. A empresa implementou toda a
parte financeira, operacional e administrativa da ferramenta
da Microsoft, nomeadamente os módulos General Ledger
(Contabilidade), o Cash Manager (Bancos/Tesouraria), o
Sales & Receivables (Vendas e Cobranças), o Purchase &
Payables (Compras e Pagamentos), o Inventory (Gestão de
Stocks e Armazéns).
Projecto à medida
Embora seja uma loja, a Leiritrónica possui características especiais, sobretudo pelo facto de ter 16 balcões de
Equipa da link consulting
venda e uma panóplia de produtos muito diversificada,
desde equipamentos informáticos de telecomunicações,
componentes electrónicos e equipamentos de som profissional. Possuem também uma característica não muito
comum a utilizadores de ERPs que é o facto de terem o
cliente no balcão à espera, o que trás obrigatoriamente
outras exigências em termos de rapidez no processamento
e no atendimento. “Tínhamos a condicionante de dar uma
Actualmente, ainda pairam no
resposta no menor tempo possível, pois o cliente está à
mercado alguns receios sobre a
adopção de ferramentas informáticas
espera. Os operadores têm que aceder ao sistema à frente
que dinamizem a gestão empresarial.
do cliente, dar o preço, registar a encomenda e passar a facUm desses receios é se os ERPs
tura”, acrescentou Bruno Cardoso da Silva. Para responder
ainda são dirigidos apenas para
a esse processo, a link implementou a solução de forma a
grandes empresas, não podendo ser adaptados a empresas de menores
que o cliente se dirija a um balcão de atendimento, no qual é
dimensões. De acordo com Bruno Cardoso da Silva, Director da Unidade
registado o seu nome e encomenda, sendo-lhe prontamente
de Business Solutions da link consulting, este é, sem dúvida, um mal que
entregue um documento, que leva até à caixa para pagar e
ainda assombra o mercado nacional e que trava uma maior evolução das
sair. “Mas tudo isso muito rápido”, sublinhou o responsável
empresas. “Temos a percepção de que as empresas têm um bom software
da link.
para a área de produção e de contabilidade, por exemplo, mas depois
O projecto ficou concluído em seis meses, tendo conacabam por ter a informação dispersa”, disse. Por outras palavras, acabam
por ter o mesmo cliente retratado em três sistemas diferentes. “A ideia que
tado com quatro consultores da link, que também fizeram
a link coloca nas suas soluções é a de ter de ter várias valências num único
a transição da informação do sistema anterior, lançamensistema, como funções operacionais, administrativas e financeiras”, avançou
to dos stocks e outras informações
Bruno Cardoso da Silva. “Faz todo o sentido ter os
da empresa no novo sistema. Ao
dados centralizados pois a informação de cliente
todo, são cerca de 40 as pessoas que
que vamos utilizar para a área administrativa, tampodem trabalhar em simultâneo com
bém pode ser utilizada para acções de marketing
a aplicação. Os quadros da empresa
ou de outro tipo”, continuou. É neste campo que
“A link possui uma equipa
tiveram duas semanas de formação,
o responsável aponta que a mentalidade dos gesjovem e dinâmica que
estando agora a explorar a aplicação
tores nacionais ainda peca. O caso da Leiritrónica,
pelas suas próprias mãos de forma
sublinhou, “é interessante pois é um dos clientes
acabou por criar uma
mais pequenos da link, e passadas duas semanas
a tirar todo o partido da mesma. “O
grande empatia com a
da entrada em produtivo, já eram completamente
software é bastante intuitivo, sobretuautónomos”. “Hoje em dia, o trabalho que necesdo o interface, o que tornou todo o
Leiritrónica. São flexíveis e a
sitam
da nossa parte não é tanto de suporte,
processo de aprendizagem bastante
comunicação entre as duas
mas sim o de estar a adicionar capacidades ao
mais simples”, revelou o sócio-gerenproduto”.
equipas funcionou muito
te da Leiritrónica.
Empresas com receio
de serem pequenas
para as TI
De corpo e alma
bem”, disse José Marques,
Sócio-Gerente da Leiritrónica
Segundo Hélia Paiva, Gestora de
projecto da link, um dos aspectos
mais positivos deste projecto “foi
o entusiasmo e a garra com que
ambas as equipas (Leiritrónica e link)
o abordaram. O sucesso foi uma meta a alcançar por toda a
equipa, como tal, não se olharam a esforços para se atingir
esse fim e todos se dedicaram de corpo e alma”, concluiu.
“A link possui uma equipa jovem e dinâmica que acabou por
criar uma grande empatia com a Leiritrónica. São flexíveis
e a comunicação entre as duas equipas funcionou muito
bem”, revelou José Marques.
A link desempenha actualmente um papel de empresa
parceira, esclarecendo dúvidas que possam eventualmente
surgir e mostrando como a Leiritrónica pode tirar melhor
partido do sistema, nomeadamente a nível de compras
internacionais e nacionais, gestão de produtos, políticas de
definição dos sistemas e tratamento da mercadoria, entre
outros.
“estamos bastante confiantes
sobre os benefícios que a aplicação
trará para a Leiritrónica, pois apresenta um leque de soluções que permitirá tirar uma grande
rendibilidade e ter uma maior organização, com grandes
potencialidades a nível do utilizador”, disse o responsável
máximo da companhia leiriense.
Uma vez adaptada à nova solução, a empresa “notará
uma grande melhoria no atendimento, pois os funcionários
vão gastar menos tempo com o sistema e os processos
administrativos e operacionais para estar mais tempo com
o cliente”, assegurou Bruno Cardoso da Silva. Os gestores
da Leiritrónica “vão ter também melhores capacidades
de tomada da decisão, fruto do acesso à informação em
tempo real e ficam com a capacidade de ser autónomos e
de evoluir, que é algo que o sistema anterior não permitia”,
rematou.
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