Manual de instruções
LINHA
Sistema em PPR para
Água Quente e Fria
O sistema em Polipropileno Copolímero Random Tipo 3
(PPR) é um aperfeiçoamento dos sistemas hidráulicos. Esta
tecnologia atende a uma demanda crescente por tubos e
conexões para condução de água quente e fria com maior
eficiência e sem os problemas comuns que ocorrem com
tubulações de outros materiais.
Atualmente a Unikap fabrica tubos e conexões em
PPR, atendendo a todas as normas, aliando as vantagens
proporcionadas por este polímero como resistência a altas
pressões, temperaturas, impactos e abrasões, tornando o sistema
HidroKap especialmente aconselhável para condução de água
potável, tanto quente quanto fria, além de apresentar vantagens
sob condições de uso contínuo e alto nível de exigência.
Normas
e Certificados
Normas
Os tubos e conexões UNIKAP foram submetidos a ensaios realizados
pelo Laboratório Falcão Bauer. A conclusão dos ensaios atestam a
adequação do produto conforme as Normas:
• ABNT-NBR 15813-1 – Requisitos para tubos;
• ABNT-NBR 15813-2 – Requisitos para conexões;
• ABNT-NBR 15813-3 – Montagem, instalação, armazenamento e
manuseio;
• DIN 8077 – Dimensões;
• DIN 8078 – Especificações e métodos de ensaio.
Ensaios Realizados
• Ensaio de Resistência à Pressão Hidrostática Durante 1000
Horas (“Envelhecimento a Longo Prazo”);
Resultado: “Os resultados obtidos CUMPREM com a Norma de
Referência”;
• Ensaio de Comportamento ao Calor 120 Minutos a 135°C
Resultado: “Durante a realização do Ensaio de Referência,
verifica-se que NÃO se produziram trincas, bolhas
ou escamações”;
• Ensaio de Comportamento ao Impacto;
Resultado: “Depois de sofrido o Impacto de Referência, verifica-se
que NÃO se produziram rupturas, trincas ou fissuras”;
• Ensaio de Estabilidade Dimensional;
Resultado: “Os valores medidos e calculados CUMPREM com a
Norma de Referência”;
• Ensaio de Resistência à Pressão Hidrostática Durante Uma Hora
Resultado: “Depois de realizado o Ensaio de Referência, verifica-se
que NÃO houve ruptura ou perda de pressão.”
O sistema HidroKap soluciona os problemas que ocorrem
tanto com as tubulações metálicas como as plásticas, coladas
ou roscadas, como incrustações, corrosões, contaminações,
vazamentos, trincas, deformidades e desgastes físicos e químicos,
uma vez que o PPR é material atóxico, não oxidável, e a união
entre peças é realizada por termofusão, processo molecular que
torna a peça única e inviolável.
O sistema HidroKap proporciona ainda flexibilidade aos tubos,
que podem ser entregues em rolo, facilitando transporte,
armazenamento e permitindo sua instalação sem emendas até o
ponto de consumo.
O sistema HidroKap permite instalação em tempo reduzido,
menor custo de instalação, segurança e resistência a altas
pressões e temperaturas de modo constante.
2
Segurança de
Funcionamento
O sistema HidroKap oferece total
segurança
de
funcionamento
contra vazamentos nas conexões,
porque através da fusão molecular
originada pelo aquecimento do tubo
e da conexão a 260°C este conjunto
se transforma em uma única peça
pelo processo denominado de
termofusão.
3
Vantagens do
Sistema HidroKap
União segura A união molecular entre tubo e conexão promovida pela termofusão
por termofusão determina que ambos se comportem como uma só peça, sem o
risco de desprendimento, vazamento e corrosão que ocorrem com
outros sistemas de união (cola, solda ou rosca).
Rapidez e segurança A técnica de fusão é de simples aprendizado e aplicação durante
na montagem a obra, com processo concluído em no máximo 15 minutos. Com
ferramentas práticas, o sistema gera economia de mão-de-obra
entre 30 e 50% comparado com sistemas metálicos, além do
reduzido tempo para instalação e comodidade por dispensar
isolantes térmicos ao embuti-lo nas paredes.
Resistência a Material de alto peso molecular com uma elevada resistência
agentes químicos a agentes químicos agressivos, incluindo substâncias ácidas
e básicas (cimento, gesso ou cal). A tabela de resistências está
disponível no site www.unikap.com.br e na página 35.
Segurança Segurança na condução de água quente a altas pressões.
Apresenta o melhor balanço de propriedades para a condução de
água a altas temperaturas e pressões em relação a outros materiais
sintéticos ou metálicos, já que foi especialmente desenvolvido para
a condução de água quente.
Absolutamente atóxico É um polímero estável, não reagente e totalmente insensível ao
contato com substâncias alimentícias, principalmente a água
potável, não transmitindo odor, sabor, nem cor ou resíduos ao
líquido transportado.
4
Vantagens do
Sistema HidroKap
Isolante elétrico Não produz e nem conduz correntes galvânicas.
Resistência ao impacto A condição elástica deste material determina uma excepcional
resistência ao impacto, comparado a outros materiais sintéticos
ou metálicos.
Baixa Reduz a dissipação do calor do fluido por sua própria característica
condutibilidade térmica de baixa condutividade térmica.
Resistência a baixas Por sua elasticidade, os tubos em PPR conservam resistência
temperaturas também em baixas temperaturas, mesmo em condição
de congelamento do fluido transportado, sem trincas e
vazamentos.
Incrustação Sua superfície interna lisa impede as incrustações, garantindo
sempre a maior vazão.
Ausência de corrosão É totalmente inoxidável. Além disso, o PPR não é afetado pela
corrosão microbiana.
Ótimo isolante acústico Por ser extremamente elástico e fonoabsorvente, os ruídos e
as vibrações causadas pela passagem da água e pelo golpe
de aríete não se propagam, fornecendo maior isolamento
acústico sem necessidade de instalações especiais, nem
custo adicional.
Resistência à abrasão Permite que a água alcance uma velocidade elevada sem que o
tubo sofra desgaste ou corrosão.
5
Campos
de Aplicação
Recomendações
O PPR possui ótima resistência a diversos tipos de fluidos, de
substâncias inertes a líquidos com alto potencial corrosivo.
Para garantir a longa duração do sistema HidroKap, recomendamos
observar as seguintes advertências e indicações:
Isso faz do nosso produto uma excelente solução para diversos
ramos de atividade, conduzindo substâncias químicas com
valores de pH entre 1 e 14.
•
•
O PPR UNIKAP pode ser utilizado em diversos tipos de obras
como residências, edifícios, hotéis, clubes, hospitais, clínicas,
consultórios, indústrias, escolas, laboratórios, biotérios, portos,
shoppings, supermercados, etc. Nestes campos pode-se aplicar
o PPR para as seguintes finalidades:
• Instalações de água quente e fria;
• Instalações de água gelada em sistemas de ar condicionado
e refrigeração;
• Instalações enterradas;
• Instalações industriais.
Conheça nossas linhas AirKap e FireKap, especialmente
desenvolvidas para instalações de ar comprimido e sistemas de
combate a incêndios.
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
6
Não submeter as tubulações e nem as conexões a golpes;
Não expor as tubulações e as conexões aos raios UV sem
proteção recomendada;
Não termofusionar peças que não estiverem limpas;
Não termofusionar peças na presença de água;
Introduzir o tubo no bocal correspondente até a posição
previamente marcada para evitar obstruções;
Transportar e armazenar as tubulações de forma ordenada
com altura máxima de 1,5m e protegidas das ações dos
raios UV;
Não submeter a tubulação à chama direta com o objetivo de
curvá-lo, pois este processo degrada o material;
Em sistemas de refrigeração, sempre isolar as tubulações
com espumas de polietileno com 10mm de espessura para
evitar condensação;
A superfície do tubo não deve entrar em contato com
materiais cortantes;
No acoplamento das conexões roscadas, utilizar
preferencialmente fitas teflon ou vedantes líquidos. Apertar
com as mãos e dar outra meia volta com uma ferramenta
adequada, evitando excessiva torção;
Os bocais macho e fêmea devem estar totalmente em
contato com a lâmina do termofusor e bem fixados;
Seguir a marcação de inserção do tubo no processo de
termofusão, conforme tabela da página 12.
7
Temperaturas e Pressões
Máximas Admissíveis
O quadro indica a máxima pressão admissível pelo sistema HidroKap em um intervalo de tempo,
submetido a uma temperatura constante.
Sua leitura é simples. Por exemplo, se uma instalação feita com tubos e conexões HidroKap PN20
conduzir água quente a 80°C continuamente, a uma pressão de trabalho de 4 kgf/cm2, o sistema
operará com segurança por 50 anos.
Série de Tubos (S)
5
3,2
Anos de
serviço
11
2,5
7,4
6
Pressão Nominal (PN)
12
20
5
20
30
40
8
1. Fixar firmemente o suporte do Termofusor
e os bocais a serem utilizados.
3,2
2,5
Standard Dimension Ratio (SDR)
Temperatura
ºC
Anos de
serviço
25
11
7,4
6
Pressão Nominal (PN)
12
Unidade de pressão kgf/cm2 Coeficiente de Segurança: 1,50
10
A união entre tubo e conexão em PPR se consegue através
de fusão molecular, executada com um termofusor a uma
temperatura média de 260°C conforme os passos abaixo:
Série de Tubos (S)
Standard Dimension Ratio (SDR)
Temperatura
ºC
Processo
de Termofusão
20
25
Unidade de pressão kgf/cm2 Coeficiente de Segurança: 1,50
1
17,6
27,8
35,0
1
14,5
18,3
5
16,6
26,4
33,2
5
13,5
17,0
10
16,1
25,5
32,1
10
13,1
16,5
25
15,6
24,7
31,1
25
12,6
15,9
50
50
15,2
24,0
30,3
50
12,2
15,4
100
14,8
23,4
29,5
100
11,8
14,9
1
15,0
23,8
30,0
1
12,2
15,4
5
14,1
22,3
28,1
5
11,4
14,3
10
13,7
21,7
27,3
10
11,0
13,8
25
13,3
21,1
26,5
25
10,5
13,3
50
12,9
20,4
25,7
50
10,1
12,7
100
12,5
19,8
24,9
1
10,3
13,0
1
12,8
20,2
25,5
5
9,5
11,9
5
12
19,0
23,9
10
9,3
11,7
10
11,6
18,3
23,1
25
8,0
10,1
25
11,2
17,7
22,3
50
6,7
8,5
50
10,9
17,3
21,8
1
8,6
10,9
100
10,6
16,9
21,2
1
10,8
17,1
21,5
60
70
80
5
7,6
9,6
10
6,3
8,0
5
10,1
16,0
20,2
25
5,1
6,4
10
9,8
15,6
19,6
50
4,0
5,1
25
9,4
15,0
18,8
1
6,1
7,7
50
9,2
14,5
18,3
5
4,0
5,0
100
8,9
14,1
17,8
10
3,4
4,2
95
2. Cortar o tubo HidroKap no esquadro (90°)
cuidando para não deixar rebarba.
3. Com um pano umedecido em álcool, efetuar
a limpeza do tubo e da conexão.
4. Marcar com um lápis ou caneta a medida
máxima de penetração do tubo no bocal
fêmea (consultar a tabela na página
seguinte).
9
Instalação de
Sela de Derivação
Processo
de Termofusão
5. Colocar ao mesmo tempo, o tubo e a
conexão nos bocais correspondentes, de
forma perpendicular, até atingir a marca feita
anteriormente no tubo.
6. Retirar o tubo e a conexão do termofusor
quando tiverem cumprido o tempo de
aquecimento recomendado, conforme
tabela abaixo.
7. Unir o tubo e a conexão imediatamente após
retirados dos bocais, com uma leve pressão
até que os anéis formados se encontrem.
Diâmetro
Profundidade de Penetração
Tempo de Aquecimento
Tempo de
acoplamento
Tempo de
Resfriamento
20 mm
12 mm
5 segundos
4 segundos
2 minutos
25 mm
13 mm
7 segundos
4 segundos
2 minutos
32 mm
15 mm
8 segundos
6 segundos
4 minutos
40 mm
16 mm
12 segundos
6 segundos
4 minutos
50 mm
18 mm
18 segundos
6 segundos
4 minutos
63 mm
24 mm
24 segundos
8 segundos
6 minutos
75 mm
26 mm
30 segundos
8 segundos
6 minutos
90 mm
29 mm
40 segundos
8 segundos
6 minutos
110 mm
33 mm
50 segundos
10 segundos
8 minutos
160 mm
43 mm
80 segundos
10 segundos
10 minutos
Para temperatura ambiente inferior a 10° C, aumentar o tempo de aquecimentos em 50%.
10
1. Utilizando um perfurador para sela de
derivação, fure o tubo na posição onde se
deseja derivar um ramal.
2. Remova todas as rebarbas do tubo,
deixando a sua superfície e o furo sem
resíduos.
3. Insira o bocal para sela de derivação no
tubo e aqueça por 30 segundos.
4. Após aquecer o tubo, mantenha o
termofusor na posição inicial, insira a
derivação no bocal apropriado e aqueça
por 20 segundos.
5. Retire o termofusor e aplique a sela de
derivação no tubo.
6. Posicione a sela corretamente, pressionando
a mesma sobre o tubo por aproximadamente
60 segundos.
7. Sua derivação está finalizada e já pode
receber a próxima termofusão para completar
sua instalação.
IMPORTANTE: Seguindo corretamente as
instruções do processo de termofusão, você
estará garantindo um bom desempenho e a
segurança da sua instalação.
11
Tipos de
Instalações
Materiais de qualquer natureza sofrem dilatação e contração
quando submetidos a mudanças de temperatura. Contudo, os
tubos e conexões HidroKap apresentam reduzida variação devido
ao baixo módulo de elasticidade, somada à resistência das uniões
do material. Por isso, o sistema HidroKap permite a colocação da
tubulação sem a necessidade de deixar espaços vazios e nem
de revestir o tubo na canaleta. O PPR é resistente ao contato de
agentes químicos como cal, gesso e cimento.
Tipos de instalações
Tipos de
Instalações
Instalação de Tubo Aparente
As tubulações aparentes horizontais ou verticais devem ser suportadas com pontos fixos e deslizantes.
Pontos
O ponto fixo deve comprimir e sustentar a tubulação
danificar mecanicamente a superfície do tubo.
Instalações embutidas
Instalações aparentes
1. Para fixar ou imobilizar a tubulação, é necessário que a
tubulação seja instalada em canaleta com profundidade
que permita a colocação de uma camada de cimento com
espessura mínima ou igual ao diâmetro da tubulação embutida.
Neste caso, não será necessário que a massa de fechamento
da canaleta seja muito resistente (fig 1).
2. No caso de uma canaleta estreita, para fixar ou imobilizar a
tubulação é necessário haver altura para permitir a separação
das tubulações a uma distância (d) igual ao diâmetro do tubo
embutido (fig. 2).
Obs.: Recobrir a tubulação com massa. Em pontos com mudanças de direção (joelhos e tês)
deve-se fixar com massa mais forte (cimento e areia).
Figura
1
12
sem
Dependendo do suporte utilizado, o mesmo pode danificar
mecanicamente a superfície do tubo. Por isso, recomendamos
que os suportes sejam isolados do contato direto com os tubos.
O ponto fixo deve estar o mais próximo possível das peças
de derivação.
Instalação de Tubo Embutido
Para embutir as tubulações
deve-se observar o seguinte:
A colocação de pontos fixos evita movimentos incontrolados das
tubulações, garantindo a segurança da instalação.
As instalações de prumadas não requerem compensadores de
dilatação térmica desde que haja um ponto fixo imediatamente
antes ou depois de uma derivação.
Com a finalidade de compensar a força provocada pela
dilatação da tubulação, as abraçadeiras e os pontos devem ser
resistentes e bem fixados.
Pontos Deslizantes
O ponto deslizante, pelo contrário, permite o movimento axial da
tubulação sem comprimi-la nem, fixá-la. Ao colocar um ponto
deslizante, deve-se observar para que o movimento da tubulação
não seja anulado pela colocação próxima de derivações.
Figura
2
13
Tipos de
Instalações
Instalação de Tubo Aparente
Tubulações verticais Asprumadasdeverãoserinstaladas
aparentes com pontos fixos a cada 3 metros.
Ospontosdevemestarlocalizados
o mais próximo possível do tê de
derivação de cada andar.
Distâncias Máximas
Entre Apoios
Distância máxima dos pontos de fixação das tubulações HidroKap S-5,0 PN12
(tubos para condução de água fria)
Distância máxima (L) de acordo com a temperatura de serviço
Série (S)
DN
0ºC
10ºC
20ºC
30ºC
40ºC
32
0,9
0,85
0,8
0,7
0,65
5 (PN 12)
A imobilização das tubulações
verticais aparentes deve ser feita
de forma pontual, tornando
rígidos os pontos de derivação
através da colocação de um
suporte fixo por baixo de tês ou
qualquer conexão que deriva a
tubulação para outro sentido, e
através da instalação de pontos
deslizantesnecessáriosconforme
indicado nas tabelas da página
seguinte, onde se define o espaçamento entre os pontos conforme
diâmetro da tubulação e da temperatura do fluido que é conduzido.
1
0,9
0,8
0,75
1,25
1,1
1
0,95
0,85
63
1,45
1,3
1,2
1
1
75
1,6
1,5
1,35
1,2
1,15
1,3
90
1,8
1,7
1,5
1,4
2,6
2,4
2,2
2,1
2
160
2,8
2,6
2,4
2,2
2,15
Distância máxima dos pontos de fixação das tubulações HidroKap S-3,2 PN20
(tubos para condução de água fria e quente)
Distância máxima (L) de acordo com a temperatura de serviço
Série (S)
3,2 (PN 20)
DN
0ºC
10ºC
20ºC
30ºC
40ºC
50ºC
60ºC
70ºC
80ºC
20
0,7
0,7
25
0,8
0,8
0,65
0,6
0,75
0,65
0,5
0,5
0,45
0,4
0,4
0,6
0,55
0,5
0,5
32
0,95
0,95
0,85
0,4
0,8
0,75
0,65
0,6
0,55
40
1,1
1,1
0,5
1,0
0,9
0,85
0,75
0,7
0,65
0,6
50
1,3
63
1,5
1,25
1,15
1,05
1,0
0,9
0,8
0,75
0,7
1,45
1,3
1,2
1,15
1,05
0,95
0,9
75
0,8
1,7
1,6
1,5
1,4
1,3
1,15
1,1
1,0
0,9
90
1,9
1,85
1,7
1,55
1,45
1,3
1,2
1,1
1,0
110
2,8
2,6
2,4
2,2
2,15
1,9
1,75
1,4
1,1
160
3,0
2,8
2,6
2,4
2,35
2,1
1,95
1,6
1,2
Distância máxima dos pontos de fixação das tubulações HidroKap S-2,5 PN25
(tubos para condução de água fria e quente)
Distância máxima (L) de acordo com a temperatura de serviço
Série (S)
2,5 (PN 25)
14
1
50
110
mesma forma
é indicado
tubulações
verticais,
Tubulações horizontais Da
é necessário
que como
se imobilize
ou fipara
xe osaspontos
de derivação.
aparentes Coloque os pontos deslizantes conforme indicado nas tabelas da
página seguinte.
Obs.: A distância entre os pontos fixos não deve ultrapassar
3 metros.
40
DN
0ºC
10ºC
20ºC
30ºC
40ºC
50ºC
60ºC
70ºC
80ºC
20
0,7
0,7
0,65
0,6
0,55
0,5
0,45
0,45
0,5
25
0,85
0,8
0,75
0,7
0,65
0,6
0,55
0,5
0,5
32
1,0
0,95
0,9
0,8
0,75
0,7
0,65
0,6
0,6
40
1,15
1,1
1,0
0,95
0,9
0,8
0,75
0,7
0,7
50
1,3
1,3
1,2
1,1
1,0
0,9
0,85
0,8
0,8
63
1,55
1,5
1,4
1,25
1,2
1,1
1,0
0,9
0,9
75
1,75
1,7
1,55
1,4
1,3
1,2
1,1
1,0
1
90
2,,0
1,9
1,75
1,6
1,5
1,35
1,25
1,15
1,1
110
2,8
2,6
2,4
2,2
2,15
1,9
1,75
1,4
1,2
15
Dilatação Térmica
Braço de Flexão
Os cálculos deste capítulo foram baseados nas informações do exemplo abaixo:
Nas instalações aparentes, para absorver a
dilatação linear é preciso prever as seguintes
possibilidades:
Para realizar uma instalação aparente com o sistema HidroKap é necessário considerar que
podem ocorrer dilatações e contrações devido às variações de temperaturas.
Este efeito pode ser avaliado pela fórmula:
∆L = a x ∆T x L
∆L – Dilatação linear (mm)
a – Coeficiente de dilatação linear
(PP-R = 0,15 mm / m.°C)
∆T – Diferença de temperatura
ambiente e de operação (°C)
L – Comprimento de trecho de tubulação
entre dois pontos fixos (m)
Tubo PPR
Diâmetro do tubo: 63 mm
Comprimento da tubulação: 8,0 m
Temperatura de trabalho: 70°C
Temperatura ambiente: 20°C
∆L = a x ∆T x L
Variação longitudinal por dilatação de tubos Unikap (mm)
Comprimento
da Tubulação
(m)
10ºC
20ºC
30ºC
40ºC
50ºC
60ºC
70ºC
80ºC
0,1
0,15
0,30
0,45
0,60
0,75
0,90
1,05
1,20
0,2
0,30
0,60
0,90
1,20
1,50
1,80
2,10
2,40
0,3
0,45
0,90
1,35
1,80
2,25
2,70
3,15
3,60
0,4
0,60
1,20
1,80
2,40
3,00
4,50
5,25
6,00
0,5
0,75
1,50
2,25
3,00
3,75
4,50
5,25
6,00
0,6
0,90
1,80
2,70
3,60
4,50
5,25
6,30
7,20
0,7
1,05
2,10
3,15
4,20
3,25
6,30
7,35
8,40
0,8
1,20
2,40
3,60
4,80
6,00
7,20
8,40
9,60
0,9
1,35
2,70
4,05
5,40
6,75
8,10
9,45
10,80
1,0
1,50
3,00
4,50
6,00
7,50
9,00
10,50
12,00
2,0
3,00
6,00
9,00
12,00
15,00
18,00
21,00
24,00
3,0
4,50
9,00
13,50
18,00
22,50
27,00
31,50
36,00
4,0
6,00
12,00
18,00
24,00
30,00
36,00
42,00
48,00
5,0
7,50
15,00
22,50
30,00
37,50
45,00
52,50
60,00
6,0
9,00
18,00
27,00
36,00
42,00
52,50
63,00
72,00
7,0
10,50
21,00
31,50
42,00
52,50
63,00
73,50
84,00
8,0
12,00
24,00
36,00
48,00
60,00
72,00
84,00
96,00
9,0
13,50
27,00
40,50
54,00
67,50
81,00
94,50
108,00
10,0
15,00
30,00
45,00
60,00
75,00
90,00
105,00
120,00
Diferença de Temperatura
Braço de Flexão
Na maior parte dos casos é possível aproveitar
as mudanças de direção no traçado da tubulação
para absorver a dilatação linear.
Uma vez obtido o valor de ∆L, pode-se
calcular o comprimento do braço de flexão
através da fórmula:
Ls = C x de x ∆L
Ls – Comprimento do braço de flexão (mm)
C – Coeficiente de dilatação linear
(PP-R = 0,15 mm /m. °C)
de – Diâmetro externo do tubo (mm)
∆L – Dilatação Linear (mm)
Ls = C x de x ∆L
Ls = 15 x 63 x 60
Ls = 922 mm
∆L = 0,15 mm x (70-20) °C x 8,0m
m°C
∆L = 60mm
16
17
Conserto
da Tubulação
Lira de Dilatação
Se não for possível uma compensação linear variando a direção, será necessário instalar uma lira de
dilatação. Além do comprimento do braço de flexão Ls, ao colocar uma lira de dilatação, é preciso
prever sua largura Cmin, através da fórmula, Cmin = (2 x ∆L) + Ds, que deve ter pelo menos 10 vezes o
diâmetro externo da tubulação em PPR:
Dependendo do dano sofrido no tubo e de seu diâmetro, pode-se executar as seguintes formas
de reparo:
Cmin – Largura da lira de dilatação (mm)
∆L – Dilatação linear (mm)
Ds – Distância de segurança (150 mm)
Esse conserto consiste em substituir um trecho de tubulação utilizando luvas normais, figuras
1-1, 1-2 e 1-3.
1 – Conserto substituindo um trecho de tubulação
1-1 Corte a parte danificada da tubulação e em seguida retire as
pontas dos tubos da canaleta, apoiando-as com um suporte
de madeira. Logo após, termofusione um lado da luva.
Cmin = (2 x ∆L) + Ds
Cmin = (2 x 60) + 150
Cmin = 270 mm, e
Cmin > 10 x ø
270mm < 10 x 63 mm
Portanto, adota-se: Cmin = 630 mm
L
∆L/2
1-2 Para termofusionar o outro lado da luva, deve-se aquecer a
conexão pelo dobro do tempo, conforme tabela na página 12.
Logo após, aqueça o tubo no tempo normal.
∆L/2
0
Ls
Cmin = 10 x 0 ext
18
1-3 Depois do aquecimento das peças, retire as cunhas e
introduza o tubo na conexão rapidamente, levando-as para
dentro da canaleta.
19
Conserto
da Tubulação
2 – Conserto de um furo realizado em uma face do tubo
Esse conserto consiste em reparar a tubulação utilizando o bastão de reparo, figuras 2-1, 2-2 e 2-3.
2-1 Ao localizar a tubulação perfurada, marque a medida da
espessura da tubulação no bastão de reparo.
2-2 Com o bocal de reparo a 260ºC instalado no termofusor,
introduza a extremidade (macho) do bocal de reparo dentro do
orifício da tubulação e, ao mesmo tempo, o bastão de reparo
na extremidade (fêmea) do bocal até a marcação previamente
realizada. Aguarde um período de 5 segundos e, em seguida,
retire o bastão do bocal e o bocal do tubo e insira o bastão
no orifício. Após o aquecimento, introduza rapidamente o
bastão de reparo no tubo até atingir a marcação.
2-3 Aguarde um período de 2 minutos para que ocorra o
resfriamento da união e, em seguida, corte o material
excedente do bastão de reparo.
Curvatura
da Tubulação
Diâmetro do
tubo (B)
Raio máximo da
Curva a frio (R)
20 mm
160 mm
25 mm
200 mm
32 mm
256 mm
40 mm
320 mm
50 mm
400 mm
63 mm
500 mm
75 mm
600 mm
90 mm
720 mm
110 mm
880 mm
160 mm
1280 mm
Os tubos HidroKap apresentam maior flexibilidade, o que
possibilita raios de curvatura a frio de até 8 vezes o seu diâmetro.
Porém, nesta situação, o tubo tende a retornar à posição original,
o que pode ser contornado com o aquecimento através de
gerador de ar quente (soprador de calor) e então, realiza-se a
flexão com o tubo aquecido, o que tornará a curva permanente.
Obs: Nunca utilizar maçarico
para aquecer a tubulação.
R
Curva de Regressão
O sistema HidroKap é particularmente resistente e durável
mediante as solicitações térmicas e mecânicas contínuas
no tempo.
As curvas mostram o comportamento das tubulações em razão da
pressão e da temperatura de trabalho e definem a duração da vida
útil média de uma instalação em função da tensão circunferencial
σ (MPa) que age nas paredes dos tubos e conexões.
A tensão circunferencial pode ser calculada pela fórmula:
σ = P (Dem – emin)
20 x emin
σ - Tensão circunferencial (MPa)
Dem - Diâmetro externo médio (mm)
emin - Espessura mínima de parede (mm)
P - Pressão interna (N/mm²)
20
21
Teste Hidráulico
O teste hidráulico desempenha um papel fundamental, pois
permite assegurar que a instalação de tubos e conexões
em PP-R não apresente pontos de perda (vazamentos) por
qualquer motivo.
De acordo com a NBR 5626/98, o ensaio deve ser realizado
após a execução da instalação predial.
1 - Complete com água toda a instalacao hidraulica.
2 - Certifique-se de que todas as peças de utilização estejam
fechadas e mantidas sob pressão hidráulica.
3 - Verifique se o valor da pressão de ensaio, em cada
seção da tubulação, é de no mínimo 1,5 vezes o valor da
pressão prevista em projeto, para a respectiva seção, em
condições estáticas.
4 - Tendo alcançado o valor da pressão de ensaio, inspecione
o manômetro. Verifique o sistema caso ocorra queda de
pressão no manômetro.
5 - Aguarde o período de pressurização (1 hora). Considere o
trecho da instalação já ensaiado como estanque caso não
seja detectado vazamento e/ou queda de pressão.
Caso seja detectado vazamento, este deve ser reparado e o
procedimento repetido.
Perda de Carga
em Conexões
A pressão de qualquer sistema hidráulico é
naturalmente reduzida ao longo de seu trajeto
por dissipação de energia que ocorre de forma
localizada ou distribuída.
Perda de Carga Distribuída: a perda de carga
ocorre pela rugosidade da tubulação, seu
comprimento, propriedades físicas e velocidade
do fluido.
Perda de Carga Localizada: a pressão é
afetada pela presença de curvas, válvulas e
conexões que provocam variações sensíveis ao
movimento do fluido.
Os processos utilizados para a produção de
tubos e conexões HidroKap permitem obter
superfícies internas extremamente lisas, com
baixa rugosidade superficial, minimizando a
perda de carga distribuída.
As perdas de carga variam de maneira
insignificante no intervalo da temperatura de
trabalho (até 60°C) de uma instalação habitual
doméstica de água potável.
A perda de carga total de um trecho de tubulação
é a somatória da perda de carga localizada
(conexões, válvulas, etc.) e a perda de carga
distribuída. Através da fórmula abaixo, podemos
obter a altura manométrica:
H - Altura manométrica (mca)
Σr - Somatória das perdas de carga localizadas
R - Perda de carga do tubo (mca /m)
Lt - Comprimento total do trecho da tubulação
H = (Σr + R ) x Lt
22
Conexões
Observação
Coeficiente
0,25
Luva
Redução
Luva
1 diâmetro
0,40
2 diâmetro
0,50
3 diâmetro
0,60
4 diâmetro
0,70
5 diâmetro
0,80
6 diâmetro
0,90
Joelho 90º
1,20
Joelho 45º
0,50
1,20
0,80
Tê
1,80
3,00
Tê de redução
O coeficiente é a soma do Tê com a redução
Adaptador
fêmea
0,50
Adaptador
macho
0,70
Joelho com
rosca fêmea
1,40
Joelho com
rosca macho
1,60
Tê com
rosca fêmea
Tê com
rosca macho
20 x 1/2” x 20
25 x 3/4” x 25
32 x 1” x 32
1,60
25 x 1/2” x 25
32 x 3/4” x 32
1,80
20 x 1/2” x 20
1,60
23
Perda de Carga
em Tubos
24
HIDROKAP PN12 - S5,0 a 20ºC
Rugosidade
0,007 mm
Densidade
998,000 kg/m3
Viscosidade
1,02E-06 m2/s
Perda de Carga
em Tubos
HIDROKAP PN20 - S3,2 a 20ºC
Rugosidade
0,007 mm
Densidade
998,000 kg/m3
Viscosidade
1,02E-06 m2/s
25
Perda de Carga
em Tubos
26
HIDROKAP PN20 - S3,2 a 60ºC
Rugosidade
0,007 mm
Densidade
983,200 kg/m3
Viscosidade
4,7E-07 m2/s
Perda de Carga
em Tubos
HIDROKAP PN20 - S3,2 a 80ºC
Rugosidade
0,007 mm
Densidade
971,500 kg/m3
Viscosidade
3,6E-07 m2/s
27
Perda de Carga
em Tubos
28
HIDROKAP PN25 - S2,5 a 20ºC
Rugosidade
0,007 mm
Densidade
998,000 kg/m3
Viscosidade
1,02E-06 m2/s
Perda de Carga
em Tubos
HIDROKAP PN25 - S2,5 a 60ºC
Rugosidade
0,007 mm
Densidade
983,200 kg/m3
Viscosidade
4,7E-07 m2/s
29
Perda de Carga
em Tubos
HIDROKAP PN25 - S 2,5 a 80ºC
Rugosidade
0,007 mm
Densidade
971,500 kg/m3
Viscosidade
3,6E-07 m2/s
Condutividade Térmica:
Conforto e Economia
As novas tendências mundiais cada vez mais ressaltam
a importância do consumo consciente. Características
como desperdício, poluição, contaminação e
vazamentos, desde que não apresentassem problemas
imediatos aos consumidores, eram simplesmente
ignorados. Os sistemas atuais são projetados de
forma inteligente, reduzindo gastos e mau uso das
fontes energéticas e destacando a maior eficiência
dos sistemas, aumentando o conforto e comodidade
daqueles que usufruem desta tecnologia.
Tubo
Condutividade Térmica
Cobre
332 Kcal/ h.m. ºC
HidroKap
0,19 Kcal/ h.m. ºC
Isolante Térmico
Condutividade Térmica
Lã de vidro
0,033 Kcal/ h.m. ºC
Poliuretano
0,027 Kcal/ h.m. ºC
Poliestireno exp.
0,030 Kcal/ h.m. ºC
Polipropileno
0,190 Kcal/ h.m. ºC
Polietileno exp.
0,035 Kcal/ h.m. ºC
HidroKap isolado
0,032 Kcal/ h.m. ºC
Nas tubulações HidroKap, a baixa condutividade
térmica do tubo pode ser potencializada com o poder termo-isolante de uma cobertura de espuma de
polietileno, especialmente para os tubos S-3,2.
Em consumos menores e de curta duração, as tubulações têm reduzida perda de calor a uma
temperatura de operação normal; consequentemente, a perda térmica no sistema HidroKap é
quase nula. Nos casos de grandes consumos de fluxo de água quente, as tubulações, quando
isoladas, podem aumentar a economia de energia em 15%.
O sistema HidroKap evita que o calor se dissipe e mantém a temperatura da água por várias horas.
Esta característica exclusiva proporciona água quente sem demora e sem desperdício.
A espessura do isolamento é determinada com base na resistência térmica do isolante que se
deseja utilizar, na umidade do ar no local onde estão instaladas as tubulações, na diferença de
temperatura do ar do local e da temperatura da água circulante.
Nas instalações de sistemas de aquecimento de ambiente através de radiadores por água
quente, para otimizar a economia de energia, recomendamos isolar as tubulações com espuma
de polietileno com o mínimo de 10mm de espessura.
O sistema HidroKap apresenta baixa dispersão térmica, permitindo o fornecimento de água
suficientemente quente em condições de uso, com consequente economia de energia.
A condutividade térmica do PPR é de 0,19 kcal/h.m.°C. Por isso, as tubulações e conexões
HidroKap oferecem, com relação a sua transmissão de calor, um isolamento próprio muito mais
alto comparado com as tubulações metálicas.
30
31
Propriedades
Resistência Química
do PPR a Fluidos
Físicas | Químicas | Mecânicas | Térmicas |
O Polipropileno Copolímero Random Tipo 3 (PPR) possui elevada
resistência a fluidos agressivos e, por isso, é particularmente
indicado para conduzir ampla gama de produtos, de soluções
salinas a bases e ácidos, com pH variando entre 1 e 14. Tal
resistência foi determinada conforme a Norma DIN ISO 175, e os
valores indicados estão de acordo com os seguintes parâmetros:
B = Resistência Satisfatória
R = Resistência Regular
M = Baixa Resistência
Concentrações:
sol = solução aquosa a uma concentração maior que 10%, mas
não saturada
sat = saturado a temperatura ambiente
conc = concentrado
A compatibilidade indicada na tabela da página seguinte é válida
apenas para o material base (PPR). Portanto, a resistência das
peças de transição de latão ou bronze niquelado aos produtos
químicos não é comparável às peças que são apenas em PPR.
As determinações de resistência se referem a mudanças sem a
ação adicional de forças mecânicas e são aplicadas ao material
livre de tensões.
32
33
Resistência Química
do PPR a Fluidos
34
Resistência Química
do PPR a Fluidos
35
Resistência Química
do PPR a Fluidos
A Unikap promove um contínuo desenvolvimento de soluções para a linha PexKap.
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Estrada Particular Sadae Takagi, 605 - Bairro Cooperativa, São Bernardo do Campo / SP
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37
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