Órgão Oficial da Diretoria Geral do Centro Espírita Beneficente União do Vegetal - CEBUDV - Edição Histórica
50 anos da União do Vegetal - Fundada a 22 de Julho de 1961 - Brasília/DF, 22 de Julho de 2011
A história da União
FOTOS: MUTIRÃO PARA CONSTRUÇÃO DA SEDE
HISTÓRICA (DÉCADA DE 70, EM PORTO VELHO);
FOLHAS DA CHACRONA; SÓCIOS E DIRIGENTES NO
II CONGRESSO INTERNACIONAL DA HOASCA
(2008, EM BRASÍLIA) E MARIRI CAUPURI.
FOTOS - HISTÓRICA: DMD. CONGRESSO: ISAAC AMORIM. CHACRONA E MARIRI: JÚLIO TRAZZI
A história da UDV é marcada por mutirões, eventos, viagens, encontros, enfim, muito trabalho voluntário, que reúne uma grande irmandade em torno do objetivo de dar continuidade, zelar e engrandecer a obra iniciada pelo Mestre Gabriel.
estruturação da UDV começou
ainda nos seringais, a partir de
1959, quando o Mestre,
encontrando o Vegetal, combateu
o mau uso do chá e organizou o
ritual. Tendo recriado a União do
Vegetal, junto com sua família,
Mestre Gabriel formou os
primeiros mestres e estes, com
UDV - A instituição
departamentos onde, atualmente,
milhares de sócios trabalham
voluntariamente. São 50 anos de
peleja de um batalhão que continua
crescendo e aprimorando a
administração do Centro Espírita
Beneficente União do Vegetal.
Uma história de união entre
pessoas, e que continua.
sua supervisão, deram início ao
trabalho de institucionalização,
começando por formalizar esta
sociedade. A busca por cumprir
com as leis civis e assegurar a
tranquilidade dos discípulos é o que
norteia o trabalho administrativo da
UDV. Foram criados documentos,
normas e, com o tempo, novos
1961 - Pela palavra do Mestre, a União do Vegetal foi recriada, nos
seringais. Ainda não havia uma instituição, na forma civil.
1965 - Hilton Pereira Pinho deu a idéia de criar uma Associação para que
as pessoas pagassem uma mensalidade que custeasse as despesas. Após
insistir pela terceira vez, o Mestre Gabriel autorizou. Foi criado também o
primeiro Regimento Interno, que tinha 16 artigos.
1967 - Diante do acontecimento da prisão do Mestre, os mestres Hilton e
José Luiz elaboraram o Estatuto da Associação Beneficente União do
Vegetal, que tinha 64 artigos. O registro em cartório foi em 1968.
Logo, a irmandade da UDV em Porto
Velho trabalhou em mutirão para
construtir uma nova Sede para a União
do Vegetal. Por praticamente uma
década, esta foi a Sede da UDV, até a
transferência para Brasília (1982).
1982 - Porto Velho
Com a transferência da Sede Geral para
Brasília (DF), nas instalações da Sede, em
Porto Velho, passou a funcionar o Núcleo
José Gabriel da Costa, hoje Núcleo
Mestre Gabriel, também considerado
Sede Histórica da UDV.
1982 - Distrito Federal
Diz o atual Estatuto que o Centro terá
Sede, «para os efeitos legais e
necessários, na cidade de Brasília (DF)».
A foto do Templo é recente.
Presidente
Vice-Presidente
1º Secretário
2º Secretário
1º Tesoureiro
2º Tesoureiro
Orador Oficial
Diretor Social
Diretor Geral
Hilton Pereira Pinho (foto)
Raimundo Monteiro de Souza
José Luiz de Oliveira
Antônio Cavalcante de Deus
Raimundo Carneiro Braga
Antônio Domingos Ramos
Modesto Alves de Souza
Florêncio Siqueira de Carvalho
Manoel Emiliano de Lima
1967 - A indicação da
primeira diretoria foi feita
por Mestre Gabriel e
aclamada pelos presentes
na sessão. Foi composta e
eleita em 1º.11.1967, com
registro em ata. A posse foi
em 6 de janeiro de 1968.
ALTOFALANTE EDIÇÃO HISTÓRICA • 22 DE JULHO DE 2011 50 ANOS DA UDV
Década de 70
Os mestres da União do Vegetal, que
deram continuidade ao trabalho do
Mestre Gabriel, após seu desencarne,
em 1971. Eles estão em frente à
primeira Sede, onde bebiam o Vegetal,
ao lado da residência do Mestre Gabriel na Rua Abunã, em Porto Velho (AC). Ao
fundo, vê-se a bandeira da UDV, afixada
na frente do barracão.
YUUGI MACHIUCHI
JÚLIO TRAZZI
Sede Geral
PRIMEIRA DIRETORIA
A União do Vegetal está
inteirando 50 anos desde a sua
recriação, em 1961, nos seringais
da Amazônia. A instituição, ou
seja, a UDV na forma civil,
enquanto pessoa jurídica, surgiu
um pouco depois, em 1965 (veja
quadro).
Do ponto de vista histórico, a
03
Crescendo devagarinho
Na medida em que a UDV cresce, o trabalho administrativo do Centro pede maior
estruturação. Cabe à Diretoria Geral e seus departamentos, oferecer suporte legal e
operacional às atividades da Representação Geral e trabalhar pelos interesses institucionais
da União do Vegetal e dos sócios perante a sociedade.Assim, dentro do possível, a estrutura
administrativa também cresce para atender a essas necessidades.
1961
Mestre Gabriel utilizou pela
primeira vez a expressão União
do Vegetal, em sessão no
seringal Sunta, em 22 de julho.
1962
Em 6 de janeiro foi declarado
pelo Mestre Gabriel o primeiro
núcleo da UDV: Estrela Divina.
1966
Criação do uniforme (farda).
1967
Em Manaus, M. Cruzeiro dirige a
1ª sessão em 29 de julho de
1967. Ao regressar de Porto
Velho em 1968, vem como
responsável pela Distribuição de
Vegetal em Manaus, já
denominada, pelo próprio Mestre
Gabriel de Núcleo de Manaus.
1971
Formalizado o Núcleo de
Manaus, hoje Caupuri, com a
criação de uma diretoria.
1972
Os sócios Nielson e Ivone
Menão mudaram-se de Manaus
para São Paulo levando um litro
de Vegetal, dado pelo Mestre
Florêncio. Formou-se então um
grupo que passou a realizar as
sessões na chácara do Mário
Arnaldo Piacentini, em Cotia.
Esta é a origem do Núcleo
Samaúma, de onde nasceram
novos núcleos, constituindo
novas regiões onde o trabalho
da União do Vegetal segue
crescendo.
1973
Inauguração do primeiro templo
da Sede Geral, ainda em Porto
Velho.
16ª
2ª
“De Manaus, a União do Vegetal vai circular o mundo.”
Mestre Gabriel, em 11/07/1961
14ª
1974
Primeiro “Conclave” (encontro
do Quadro de Mestres e do
Corpo do Conselho)
para reforma das
leis e
ESTADO DO
estudos
AMAZONAS
de ensinos
e rituais.
11ª
17ª
1978
Com o primeiro
desmembramento
de Regiões, mestre Braga - na
época mestre central -, foi
designado como Mestre Central
da Região Norte, e, mestre
Paixão, Central da Região Sul.
10ª
DIVISA RO/AM
7ª
1ª
6ª
8ª
RONDÔNIA
15ª
DISTRITO FEDERAL
13ª
12ª
1982
Transferência da Sede Geral
para Brasília/DF.
Hoje a UDV soma 134 Núcleos (incluindo a Sede Geral),
16 Pré-Núcleos e 11 Distribuições Autorizadas de Vegetal,
totalizando 161 locais de funcionamento do Centro.
NÚCLEOS
PRÉ-NÚCLEOS
DISTRIBUIÇÃO AUTORIZADA DE VEGETAL - DAV
1ª - RONDÔNIA (1)
2ª - AMAZONAS
3ª - SÃO PAULO
MINAS GERAIS (1)
4ª - BAHIA
SERGIPE
5ª - RIO DE JANEIRO
ESPÍRITO SANTO
MESTRE GABRIEL
ESTRELA DO NORTE
MESTRE IAGORA
PALMEIRAL
MESTRE BARTOLOMEU
SÃO MIGUEL
MESTRE PERNAMBUCO
CAUPURI
TIUACO
PRINCESA SAMA
JARDIM DO NORTE
MESTRE VICENTE MARQUES
ÁGUAS CLARAS
LUZ DO NORTE
JARDIM DO CHACRONAL
AMOR VIVÍSSIMO
MESTRE ANGÍLIO
SAMAÚMA
SÃO JOÃO BATISTA
CASTANHEIRA
LUPUNAMANTA
RAINHA DAS ÁGUAS
ALTO DAS CORDILHEIRAS
REI DAVI
GRANDE VENTURA
PRINCESA ENCANTADA
REI DIVINO
DIVINO MANTO
MENINO GALANTE
ESTRELA BONITA
ESTRELA ENCANTADORA
APUÍ
SERENITA
REIS MAGOS
SALVADOR
CORAÇÃO DE MARIA
ESTRELA DA MANHÃ
ENCANTO DAS ÁGUAS
AMOR DIVINO
PORTO SEGURO
VITÓRIA
VENTO DIVINO
PUPURAMANTA
PRÍNCIPE ANCARILHO
JANAÍNA
CAMALANGO
LUZ DOURADA
AGULHA DE MAREAR
ARACAJU
8ª - DISTRITO FEDERAL
GOIÂNIA
TOCANTINS
9ª - PARANÁ
RIO G. DO SUL
SANTA CATARINA
10ª -PERNAMBUCO
ALAGOAS/PARAÍBA
RIO G. DO NORTE
11ª - CEARÁ/PIAUÍ
MARANHÃO
1 2ª - MINAS GERAIS
REI INCA
GASPAR
ESTRELA MATUTINA
MESTRE MANUEL NOGUEIRA
CANÁRIO VERDE
SABIÁ
LUZ DO ORIENTE
MESTRE LUZIÁRIO
SÃO COSMO E SÃO DAMIÃO
JARDIM DAS FLORES
ARCO-IRIS
ESTRELA DALVA
MONTE ALEGRE
ALIANÇA
PORTO ALEGRE
COROA DIVINA
ÁGUA BOA
LUZ ABENÇOADA
CAJUEIRO
PAU D´ARCO
PRINCESA MARIANA
IMBURANA DE CHEIRO
CAMPINA GRANDE
MÃE GLORIOSA
CONSELHEIRO SALOMAO
GABRIEL
FLOR DE MARIA
MOURAIÁ
TUCUNACÁ
FORTALEZA
MESTRE SIDOM
SANTA FÉ DO CARIRI
MESTRE ADAMIR
FLOR DIVINA
LAGOA DA PRATA
LUZ DIVINA
RECANTO DAS FLORES
REI SALOMÃO
DIVINÓPOLIS
FLOR ENCANTADORA
SANTANA DO PARAÍSO
REI RABINO
CORES DIVINAS
NATAL
CAMINHO FIRME
RAINHA DA LUZ
4
MENINO DEUS
LUMIAR
ALTOFALANTE EDIÇÃO HISTÓRICA • 22 DE JULHO DE 2011 50 ANOS DA UDV
SERENO DO MAR
CAJUEIRO PEQUENINO
ESTRELA BRILHANTE
MENINO REI
5ª
ESTADO DE
SÃO PAULO
No Exterior
3ª
Núcleos e Regiões da UDV no Brasil
ERUNAIÁ
TEMPLO DE SALOMAO
CAMINHO DO MESTRE
4ª
As regiões da UDV não correspondem,
necessariamente, às regiões geopolíticas do
País. Elas foram sendo criadas, a partir de
1978, para facilitar o trabalho administrativo
do Centro e seguem o roteiro da expansão
natural da União do Vegetal, à medida em que
surgiram novos núcleos em diferentes Estados.
A primeira Sede da União do Vegetal foi a
casa do Mestre Gabriel, em Porto Velho,
Rondônia. Por isso, lá é a 1ª Região. De Porto
Velho, a União do Vegetal seguiu para
Manaus, assim, a 2ª Região corresponde ao
estado do Amazonas. São Paulo deu origem à
3ª Região e assim por diante. Acompanhe no
mapa, com os Estados, as cores que
identificam as regiões da UDV.
ESTADOS UNIDOS
9ª
Algumas regiões têm seus
territórios divididos em mais
de um estado, ou na fronteira,
como a 17ª Região, para
facilitar a administração, os
contatos e as viagens do
Mestre Central aos núcleos.
1 3ª - MATO GROSSO
MATO GROSSO DO SUL
SENHORA SANTANA
BREUZIM
SANTA LUZIA
SÃO JOAQUIM
SOLHINHA
ARVOREDO
FLORESTAL
LUZ DE MARIA
SAGRADA FAMILIA
1ª REGIÃO
EUROPA
1ª REGIÃO
6ª - RONDÔNIA (2)
7ª - ACRE
MESTRE RUBENS
MESTRE RAMOS
MESTRE HILTON
CAMPO NOVO
MESTRE JOANICO
MESTRE NESCLAR
ESTRELA DIVINA
JOÃO LANGO MOURA
BELO JARDIM
JARDIM REAL
SANTA FÉ
SAN FRANCISCO
SAN MIGUEL
CLARIDADE DIVINA
SAGRADA UNIÃO
MESTRE POJÓ
FLORIDA
INMACULADA
CONCEPCION
REINO UNIDO
LISBOA
VALÊNCIA
GENEBRA
ALTO PARAISO
Leia sobre a expansão internacional da
União do Vegetal nas páginas seguintes
14ª - PARÁ/AMAPÁ
15ª - RONDÔNIA (3)
16ª - RORAIMA
17ª - ACRE (2)
AMAZONAS (2)
REI CANAÃ
JARDIM FLORIDO
CASTELO DE MARFIM
PRÍNCIPE RAM
AUGUSTO CANGULÊ
ESTRELA GUIA
ESTRELA ORIENTAL
SERENO DE LUZ
ALTA FLORESTA
ESTRELA DO ORIENTE
BOA VISTA
SANTA ROSA
MESTRE CONSTANTINO
CRUZEIRO DO SUL
SENHORA DAS ÁGUAS
MULATEIRO
MESTRE FRANCISCO
JOÃO BRANDINHO
ÁGUA DA VIDA
MESTRE CÍCERO
MESTRE JOSÉ RODRIGUES
SOBRINHO
ROLIM DE MOURA
MARECHAL
JORDÃO
SANTA LUZIA
ALTOFALANTE EDIÇÃO HISTÓRICA • 22 DE JULHO DE 2011 50 ANOS DA UDV
5
Núcleo Claridade Divina
Edmonds, Washington
América
do Norte
1985
Antecedentes históricos da UDV
nos Estados Unidos da América:
David Lenderts e Patrícia
Domingo visitaram Rio
Branco/AC e beberam o Vegetal
pela primeira vez no Núcleo
João Lango Moura.
Posteriormente, fizeram o
convite para mestres do Brasil
dirigirem sessões nos EUA.
Núcleo San Francisco
San Rafael, Califórnia
1996
Núcleo Santa Fé é o primeiro da
UDV fora do Brasil.
2008
O Conselho de Administração
criou a 1ª Região dos Estados
Unidos da América, sendo
designado Mestre Central o
Mestre José Carlos Garcia.
Núcleo Santa Fé
Santa Fé, Novo México
Núcleo
Sagrada União
Highland Village,
Texas
1999
O Vegetal foi apreendido nos
Estados Unidos, devido a uma Ação
Penal Pública (maio). Foi realizada a
primeira sessão com água em Santa
Fé (junho). A UDV apresentou-se ao
Ministério Público (Departamento de
Justiça). Em novembro, a União do
Vegetal ajuizou Ação contra o
Governo dos Estados Unidos,
reivindicando o direito ao uso
religioso do Vegetal.
2001
Juiz James Parker decide presidir a
ação. Aconteceram as primeiras
audiências na Justiça Federal no
estado do Novo México.
2002
Publicada decisão preliminar do
Juiz Parker em favor da UDV,
seguida de audiências, para definir
os termos da medida cautelar que
visava manter a comunhão do
Vegetal. O Governo dos EUA pediu (e
obteve) a suspensão da medida. A
partir daí, o Governo apelou três
vezes, mas foi confirmada a vitória
da UDV.
2004
Uma nova decisão judicial também
foi favorável à UDV. O Governo
apelou à Suprema Corte Americana
requerendo a suspensão da decisão
ALTOFALANTE EDIÇÃO HISTÓRICA • 22 DE JULHO DE 2011 50 ANOS DA UDV
DAV
Flórida
Mestre Jeffrey Bronfman, atual presidente do CEBUDV nos Estados Unidos, lê
pronunciamento da UDV à imprensa, em frente à Corte Americana, após a audiência
de 1º de novembro de 2005. Ao seu lado, Mestre José Luiz de Oliveira, advogados e
sócios da União do Vegetal.
Europa
2003
A UDV e o Governo dos EUA foram
ouvidos. A decisão publicada foi
favorável à UDV. O Governo entrou
com recurso e pediu novo
julgamento.
6
Nesse mesmo ano o mestre Felipe
Belmont passa a residir na
Inglaterra, auxiliando nas questões
legais para importação e o uso ritual
do Chá, em conformidade com a
legislação local.
Núcleo San Miguel
Norwood, Colorado
1988
Primeira sessão da UDV
realizada nos Estados Unidos,
na cidade de Norwood,
Colorado. Estiveram presentes
Mestre Gonzaga e Mestre
Maciel, do Acre.
1993
Criação do Pré-Núcleo de Santa
Fé, nos Estados Unidos da
América, primeiro no exterior.
Mestre Felipe Belmonte dos
Santos, então Mestre Geral
Representante, respondeu pela
Representação, ficando
Conselheiro Jeffrey Bronfman no
lugar de seu auxiliar.
2009 - O Conselho de Administração
criou a 1ª Região da Europa, sendo
designado Mestre Central o mestre
Edson Lodi.
ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA
(negado). As sessões da UDV
voltaram a acontecer nos Estados
Unidos.
2005
O Governo dos EUA interpõe
Recurso Extraordinário à Suprema
Corte Americana e reabre o
processo sobre o funcionamento da
UDV no país, lutando pela proibição.
A UDV se preparou, com o auxílio de
professores de Direito de
Faculdades norteamericanas nos
estados do Novo México, Califórnia e
Washington (DC), e apresentou-se à
Suprema Corte em novembro.
2006
Em fevereiro, foi publicada a
decisão unânime, proferida pela
Suprema Corte Americana, em
favor da UDV (oito votos a zero). O
Governo dos EUA, réu da ação,
peticiona a extinção do processo da
UDV.
Entre 2006 e 2010 foram realizadas
algumas audiências na corte do Juiz
Parker e encontros de conciliação,
em Novo México e Washington D.C.
com a proposta de obter uma plena
resolução do caso.
2010
Foram ainda realizadas duas
audiências de conciliação, para
regulamentar o acordo entre as
partes (a UDV e o Governo dos EUA).
O Departamento do Tesouro
Nacional Americano devolveu à
União do Vegetal os fundos relativos
ao processo. O processo foi extinto
em 18 de agosto de 2010.
1994 - Primeira sessão na
Inglaterra: mestre Edson Lodi
distribuiu o Vegetal a um grupo de
12 pessoas. Entre outros,
participaram mestre José Carlos
Garcia, conselheira Laudicia
Holanda, Humberto Mafra e Tara
Lamont.
1995 - Conselheiro Márcio Catunda
distribuiu o Vegetal pela primeira
vez em Genebra, Suíça.
1997 - Criada a primeira
Distribuição Autorizada de Vegetal
na Europa. O irmão Luis Sendino
Penalva foi designado Responsável
pela DAV de Madri, Espanha.
1º/04/2000
Estudos para inscrição do CEBUDV
no Registro de Entidades Religiosas
do Ministério da Justiça da Espanha.
2000 - Primeiro pré-núcleo na
Europa - A Sede Geral autorizou a
criação do Pré-Núcleo Inmaculada
Concepción, em Madrid, Espanha.
Registro de Entidades Religiosas do
Ministério da Justiça (negado).
Inicia-se a busca de um advogado
especialista em temas religiosos
(contratado em 2004).
2005
Constitui-se o CEBUDV - Núcleo
Inmaculada Concepción e faz-se o
pedido de inscrição no Registro de
Entidades Religiosas (negado).
2006
Recurso à Audiência Nacional
2011 - Aconteceu em 1º de abril a
primeira importação de Vegetal
para Genève (ou Genebra),
mediante autorização legal do
Governo Suíço. Foram
encaminhados 10 litros de Vegetal,
pelo Núcleo Cajueiro, para a
irmandade da UDV na Europa.
A chegada do Vegetal foi feita com
autorização expedida pelo Cantão de
Genève, que autorizou a importação
de 10 litros por mês.
“É um marco importante para a
União do Vegetal, pois já temos um
meio legal de chegada do Vegetal
no continente europeu”, considera
Luis Felipe Belmonte, responsável
pela UDV no Reino Unido.
2007
Sentença favorável da Audiência
Nacional
2008
Procurador do Estado aceita
sentença. É efetivada a inscrição da
UDV no Registro de Entidades
Religiosas da Espanha.
REINO UNIDO
DAV Londres
2001
Registro em cartório da entidade
Centro Espírita Beneficente União do
Vegetal e pedido de inscrição no
SUÍÇA
DAV Genebra
ESPANHA
AUSTRÁLIA
Em 2004 foi realizada a
primeira sessão da UDV
na Austrália. João Luppi
distribuiu o Vegetal para
quatro pessoas: Roby
Legg, Adriana Luppi, Leah
Nichles e Josiane Luppi.
2010 - Criação da Distribuição de
Vegetal Autorizada de Lisboa,
Portugal. O mestre Jouberth Gandhy
M. Piorski Aires foi designado
responsável. Nesse ano também
tiveram início as Distribuições
Autorizadas de Vegetal do Reino
Unido e de Genebra.
EUROPA
DAV Valência
Núcleo Inmaculada
Concepción Cáceres
PORTUGAL
DAV Lisboa
ALTOFALANTE EDIÇÃO HISTÓRICA • 22 DE JULHO DE 2011 50 ANOS DA UDV
7
FOTO: BENTO VIANA
Conselho da Recordação dos
Ensinos do Mestre Gabriel
Mestres da origem da UDV, para
preservar a palavra do Mestre.
COLÉGIO ELEITORAL
CONSELHO DA
RECORDAÇÃO
REPRESENTAÇÃO
GERAL
18
1 Presidente e 2 Vice-Presidentes, com funções executivas
específicas. Respondem legalmente pelo Centro.
No que diz respeito à pesquisa científica e relação com
o meio acadêmico, há uma comissão que exerce este
papel, com critérios científicos e acadêmicos.
PÁG
COORDENAÇÃO DE
16
COMUNICAÇÃO
22
A relação da UDV com a imprensa é uma das funções
da Comunicação. Mas também as listas de emails e a
comunicação interna são tarefas desta área.
PÁG
PATRIMÔNIO
PÁG
20
ESTATÍSTICAS DO QUADRO SOCIAL
3 MIL
PÁG
SÓCIOS VOLUNTÁRIOS
20
8
CONSELHO FISCAL
ALTOFALANTE EDIÇÃO HISTÓRICA • 22 DE JULHO DE 2011 50 ANOS DA UDV
É a quantidade aproximada de sócios da UDV que, voluntariamente, colaboram com a
administração material do Centro e seus departamentos. São presidentes, secretários,
tesoureiros, membros e auxiliares das diretorias e conselhos fiscais, na Sede Geral e nos
núcleos, em todas as regiões na União do Vegetal. (Estimado em Maio/2011)
Assim como acontece nos núcleos, a Diretoria Geral também é observada pelo
Conselho Fiscal, um órgão independente, que contribui no chamamento às Leis
internas e externas, zelando pela integridade das ações da UDV.
Os núcleos têm sua própria diretoria
Presidente e Vice-Presidentes são os responsáveis
legais pela administração material de seu núcleo.
04
Na Região e nos Núcleos
Dão apoio à agenda da
região e ao Mestre Central.
Também servem de
conexão com a DG.
Servem à Diretoria
nos núcleos, mas integram
dados à Diretoria Geral.
Os departamentos mantêm suas próprias
coordenações regionais, grupos de trabalho internos e
monitorias nos núcleos, visando resultados locais e
globais, para a UDV.
MEMÓRIA E
DOCUMENTAÇÃO
BENEFICÊNCIA
MÉDICO E
CIENFÍFICO
JURÍDICO
24
28
26
10
Grupos de Trabalho ligados diretamente à Sede/Diretoria Geral:
ENSINO RELIGIOSO - INFORMÁTICA E COMUNICAÇÃO - IDENTIDADE VISUAL - COOPERATIVA DE TELEFONIA - EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA
O Plantio de mariri e chacrona e as ações da Beneficência são as ações
coordenadas da União do Vegetal que impactam mais diretamente no meio
ambiente e na sociedade.
O Centro tem parceria formal
em ações com a Novo Encanto,
Ong nascida no seio da UDV.
PÁG
18
22
PÁG
PÁG
31
Mestres Centrais das Regiões e
Mestres Representantes de Núcleos
Para melhor execução do Programa do Centro Espírita Beneficente União do Vegetal,
haverá tantos Departamentos quantos se fizerem necessários, e inicialmente os seguintes:
A) Departamento de Instrução e Doutrinação Espiritual;
B) Departamento de Limpeza Geral;
PLANTIO
NÚCLEOS
PÁG
PÁG
COMISSÃO CIENTÍFICA
14
REGIÕES
PÁG
É uma coordenação de trabalho com foco na relação
entre o Centro (UDV) e a sociedade civil, ou seja,
governo, autoridades, órgãos, autarquias.
DEPARTAMENTOS
PÁG
PÁG
RELAÇÕES INSTITUCIONAIS
COORDENAÇÃO DE
10
20
Atendem à agenda da DG e mantém a comunicação com os núcleos.
Apoiam-se e dão apoio às Secretarias e Tesourarias Regionais, ficando
assim ligadas às Secretarias e Tesourarias nos núcleos. Esta integração
administrativa é fundamental a melhor organização do Centro.
O Centro Espírita Beneficente União do Vegetal tem equipes ligadas à
Presidência para cuidar das relações entre a UDV e outras instituições civis,
sejam de caráter governamental, público, religioso, cientifico ou social:
!
SECRETARIA E TESOURARIA GERAL
PÁG
A DG e os núcleos têm também, na composição da diretoria, o Orador
Oficial. Originalmente, era sua função criar e manter uma biblioteca.
PRESIDÊNCIA
Leia a respeito dos
departamentos e
demais órgãos da
Diretoria Geral nas
páginas indicadas.
ADMINISTRAÇÃO
CENTRAL
específico e mais tempo para exame. Por isso, o Comitê Gestor vem suprir uma
lacuna necessária para auxiliar a DG a tomar suas decisões com mais acerto e
também com o respaldo da região, já que fazem parte dos seus membros alguns
Mestres Centrais de Região.
DIRETORIA GERAL
ÍNDICE
Formado por Mestres Centrais
e Representantes de núcleos.
PÁG
Em dezembro de 2010 foi aprovada a criação de um Comitê para atuar como facilitador nas
decisões que precisam ser conjuntas entre a DG e a Representação Geral. O Comitê Gestor
fará uma filtragem dos assuntos que até então ficavam esperando as reuniões do hoje
Conselho da Administração Geral. Além disso, algumas decisões necessitam de conhecimento
Conselho de
Administração Central
PÁG
ADMINISTRAÇÃO
GERAL
COMITÊ GESTOR
PÁG
O Mestre Geral Representante e os
Mestres Assistentes da Representação Geral
Atualmente são 4 Mestres Assistentes, que
dão atenção a diferentes Regiões.
O MGR é eleito para cargo de 3 anos.
PÁG
Conselho de Administração
Geral - CONAGE
É o órgão máximo da
União do Vegetal.
PÁG
O Centro Espírita
Beneficente União do
Vegetal tem sua
Administração em dois
níveis: o espiritual,
representado pelo seu
órgão máximo, o
Conselho de
Administração Geral CONAGE e, no seu
aspecto material, a
Diretoria Geral.
ADMINISTRAÇÃO GERAL
26 O novo software de alfabetização e inclusão digital está disponível também
online, para benefício da sociedade. Fruto de boas parcerias com insitituições
afins aos projetos sociais da UDV.
Junto aos núcleos da UDV funcionam 28 unidades
beneficentes, com atendimentos ao público externo.
ALTOFALANTE EDIÇÃO HISTÓRICA • 22 DE JULHO DE 2011 50 ANOS DA UDV
9
Bebe-se um chá
A partir de 1995, a participação de menores, filhos dos sócios, nas sessões foi o assunto que mobilizou as
autoridades e a diretoria da União do Vegetal em um contínuo trabalho de entendimentos jurídicos e científicos
que já dura 17 anos. Neste período, o Centro criou sua Coordenação de Relações Institucionais, que se
encarrega de manter o diálogo com as autoridades e com as demais religiões que utilizam o Chá.
“Direito tem quem direito anda”. Mestre Pequenina
Em 24 de agosto de 1992 foi
publicada no Diário Oficial da União
a aprovação pelo Conselho Federal de
Entorpecentes (CONFEN) do parecer
do Conselheiro do órgão, Domingos
Bernardo Gialluisi da Silva Sá. O
parecer continha, entre outras
recomendações, a de que o chá
Hoasca e as plantas que a compõem
devem permanecer excluídos das
listas de substâncias proscritas no
país.
1970
O Chefe de Polícia do Território de
Rondônia (equivalente ao Secretário de
Segurança nos Estados), declarou
verbalmente que “a União do Vegetal
estava fechada”.
Mestre Gabriel não fechou a UDV
mas, demonstrando atenção à autoridade
constituída, deixou de atender os
adventícios e continuou realizando
sessões com os sócios.
Mestre Monteiro, que estava na
presidência da Associação Beneficente
União do Vegetal, constituiu um
advogado, Dr. Jerônimo Santana, para a
defesa dos direitos da União do Vegetal.
Foi então proposta uma Ação perante
o Tribunal de Justiça do Distrito Federal
e Territórios (Rondônia era Território, na
época). Recebendo então orientação
legal, os membros da UDV elaboraram
novo estatuto, mencionando o uso do
Vegetal e transformando a Associação
Beneficente para Centro Espírita
Beneficente, incluindo a União do
Vegetal entre as organizações religiosas.
1971
O então Presidente da Diretoria da
União do Vegetal, Mestre Adamir
(Francisco Adamir de Lima), orientandose com um advogado em Rondônia - Dr.
Abílio -, decidiu incluir também no
Estatuto do Centro a composição do chá
– “feito a partir da união de dois
vegetais, o mariri e a chacrona,
comprovadamente inofensivo à saúde”.
Mesa diretora de audiência do CONFEN, em agosto de 1985. À direita, o conselheiro do
órgão, Domingos Bernardo, que deu parecer favorável à exclusão da Hoasca da lista de
substâncias proibidas.
Inofensivo à saúde
Na década de 80, a Divisão Nacional de Vigilância Sanitária do
Ministério da Saúde (DIMED) incluiu na lista de substâncias proibidas
no país o “banisteriopsis caapi (cipó de chinchona ou chacrona ou
mariri)”. Por esta norma, ficaria proibido o uso do chá no Brasil.
1985 - A inclusão tinha sido feita ilegalmente, pois não tinha havido
prévia manifestação do órgão competente então, o Conselho Federal de
Entorpecentes. Mas, demonstrando respeito à lei e que o Vegetal não
causa dependência física ou psíquica, a União do Vegetal suspendeu a
distribuição do Vegetal aproximadamente por sessenta dias. E também se
dirigiu ao órgão então competente, Conselho Federal de Entorpecentes –
CONFEN, pedindo o “reexame da matéria, inclusive sob os aspectos de
ordem sociológica, química, farmacológica, antropológica, cultural e
jurídica-constitucional”. Em decorrência desse pedido, o CONFEN cria um
Grupo de Estudos Multidisciplinar.
Infância e Juventude - Três anos
depois, foi publicada no Diário Oficial
da União uma nova deliberação do
CONFEN que recomendava, dentre
outros aspectos referentes ao uso da
Hoasca, a interdição do uso do chá a
pessoas menores de idade. O parecer
era uma resposta a uma
representação encaminhada por uma
mãe, solicitando providências relativas
à “Seita do Santo Daime”, referentes à
sua filha (CONFEN, processo nº
136/94). Assim, o processo quanto ao
uso da Hoasca foi reaberto.
Nos meses seguintes, a equipe da
área jurídica do Centro teve que atuar
em Varas da Infância e da Juventude
nas cidades de Boa Vista, em
Roraima; São Roque, no Estado de
São Paulo; Joaçaba, em Santa
Catarina; em Ilhéus, na Bahia.
Tornou-se necessária a contínua ação
do Departamento Jurídico em defesa
do Centro perante o CONFEN.
Propostas - Em 1996, foi
apresentada uma petição do
CEBUDV, pedindo reexame da
matéria pelo Conselho e a realização
de estudos adequados a respeito do
uso do chá por pessoas menores de
idade, filhos dos sócios que
freqüentam a instituição. Pedimos a
modificação da deliberação restritiva e
apresentamos propostas
fundamentadas nas próprias práticas
do Centro, que tradicionalmente zela
por suas crianças e jovens.
Dificuldades - O pedido do Centro
entrou na pauta do CONFEN. Ao
longo de meses a UDV prestou
esclarecimentos, apresentando muitos
documentos e as pesquisas já
existentes. Mesmo com todo o
trabalho de colaboração, foi publicada
no Diário Oficial da União (1997)
1986 - O CONFEN resolve excluir
provisoriamente das listas de
substâncias proscritas da Dimed o
banisteriopsis caapi. O trabalho do
Grupo de Estudos prossegue.
1987 - Exclusão definitiva do
banisteriopsis caapi das listas da
Dimed. A decisão foi mantida em
1992.
1998 - O CONFEN, que era órgão
vinculado ao Ministério da Justiça, foi
extinto e sucedido por um órgão
vinculado à Presidência da República,
o Conselho Nacional Antidrogas, hoje
denominado Conselho Nacional de
Políticas Sobre Drogas.
1984 - Na Sede Geral da União do Vegetal, em Brasília, a Diretoria se reúne para decidir
as ações do Centro junto às autoridades, no sentido de assegurar o direito ao uso religioso
do Chá. Preside a reunião o mestre Edson Lodi, então presidente.
Advogados voluntários
10
O funcionamento da UDV, com o respaldo do Poder Público, é uma conquista marcada por
importantes vitórias jurídicas; um trabalho contínuo da Diretoria do Centro, através das diferentes
gestões, durante décadas, sempre em conjunto com a Representação Geral e o trabalho de profissionais
do Direito. Mas foi somente a partir de 1991 que a Diretoria Geral constituiu, oficialmente, uma
Assessoria Jurídica. Em 1993, ela tornou-se Departamento e começou a existir também nos núcleos.
Mais recentemente, os sócios com formação em Direito e os monitores do Departamento Jurídico da
UDV (na Diretoria Geral e nos núcleos) formaram, através de lista de emails, Grupos de Estudos em
áreas específicas do Direito (tributário, imobiliário, antidrogas, marcas e patentes, entre outros). Estes
estudos funcionam como um apoio aos Diretores na elaboração de documentos e pareceres a serem
encaminhados à Diretoria Geral e à Representação Geral, nas mais diversas necessidades.
ALTOFALANTE EDIÇÃO HISTÓRICA • 22 DE JULHO DE 2011 50 ANOS DA UDV
ALTOFALANTE EDIÇÃO HISTÓRICA • 22 DE JULHO DE 2011 50 ANOS DA UDV
11
novo parecer restritivo a respeito do
uso da Hoasca por pessoas menores de
idade:
“Evitar-se ministrar o chá
denominado Ayahuasca aos menores
de 18 (dezoito) anos, mesmo que
acompanhados pelos pais, ou
responsáveis, qualquer que seja sua
dosagem ou cerimônia” (DOU, Seção I,
Pg. 14298, de 08.07.1997).
O CONAD - Em 1998, em
substituição ao CONFEN, foi criado o
Conselho Nacional Antidrogas –
CONAD, e sua secretaria executiva, a
Secretaria Nacional Antidrogas –
SENAD.
O CONAD é um órgão subordinado
ao Gabinete de Segurança Institucional da
Presidência da República. A presença da
equipe da Diretoria Geral no âmbito do
novo órgão passou a ser constante. O
assunto dos menores de idade ainda
estava pendente.
A UDV foi bastante atuante no I
Fórum Nacional Antidrogas organizado
pela SENAD (1998). E também no II
Fórum Nacional Antidrogas, em 2001. Os
ISAAC AMORIM
O CEBUDV requereu então ao
Ministério Público Federal a instauração
de um Inquérito Civil, “para, ao final,
recomendar ao CONFEN o que for de
Direito, no melhor interesse da
garantia e direito fundamental de
liberdade de culto, integração familiar
e dos direitos das crianças e
adolescentes, filhos dos seguidores da
Doutrina da União do Vegetal”. (MPF
Processo nº 08100.004392/97-84).
Uma petição foi também apresentada
ao CONFEN, mostrando a ilegalidade da
restrição e informando a respeito do
requerimento feito ao Procurador Federal
dos Direitos do Cidadão.
e a sociedade civil com objetivo de se
estabelecer uma política nacional sobre
drogas no Brasil. A União do Vegetal foi a
única sociedade usuária do Chá
oficialmente presente, nas duas ocasiões,
assumindo inclusive coordenações de
trabalho.
Audiência com o Ministro da Justiça (2003), onde representantes do Centro Espírita
Beneficente União do Vegetal tratam do uso religioso do Chá.
Hoasca no CONAD
“Considerando que o controle administrativo e social do uso religioso
da ayahuasca somente poderá se estruturar, adequadamente, com o
concurso do saber detido pelos grupos de usuários; Resolve:
Art. 1º Fica instituído GRUPO MULTIDISCIPLINAR DE TRABALHO para
levantamento e acompanhamento do uso religioso da ayahuasca,
bem como para a pesquisa de sua utilização terapêutica, em caráter
experimental.” Resolução CONAD Nº 5 / 2004.
A União do Vegetal está presente.
Na vice-presidência do Grupo está o Coordenador de Relações Institucionais da UDV, Edson Lodi, representando a nossa
instituição. Também participam outros cinco representantes de
religiões usuárias da Hoasca e uma equipe multidisciplinar, indicada pelo CONAD, com competências nas áreas da Antropologia, Farmacologia e Bioquímica, Social, Psicologia, Psiquiatria e
Jurídica.
Entre as tarefas do GT estão promover o cadastro nacional
de todas as instituições hoasqueiras, fazer um levantamento e
acompanhamento do uso religioso da Ayahuasca, bem como uma
pesquisa a respeito de sua utilização terapêutica, em caráter experimental. O Grupo também deve estabelecer um plano de ação
preventiva para que não haja uso inadequado do Chá.
Audiência pública na Câmara dos Deputados em julho de 2010. A UDV
apresentou-se, ao lado de outras sociedades hoasqueiras, para falar do Vegetal.
DIRETRIZES
Em 2006 o Grupo Multidisciplinar de Trabalho apresentou ao CONAD seu
Relatório com recomendações para o bom uso da Hoasca, entre outras:
- Ratifica o uso exclusivamente religioso, a não comercialização, a sustentabilidade da produção, a não publicidade, e o uso terapêutico do
chá, necessariamente respaldado em habilitação profissional reconhecida e pesquisas científicas.
- Novatos e gestantes. Também serão definidos os procedimentos de recepção de novos adeptos e o uso por menores e mulheres grávidas –
sendo que, quanto às grávidas, a responsabilidade cabe a elas próprias.
- Quanto aos menores, o Grupo Multidisciplinar de Trabalho afirma em
seu relatório final:
«Tendo em vista a inexistência de suficientes evidências científicas e levando em conta a utilização secular da Ayahuasca, que não demonstrou efeitos danosos à saúde, e os termos da Resolução 05 / 2004, do
CONAD, o uso da Ayahuasca por menores de 18 (dezoito) anos deve permanecer como objeto de deliberação dos pais ou responsáveis, no adequado exercício do poder familiar ( art. 1634 do Código Civil).»
II Congresso Internacional
UDV, James Allen, o Mestre Geral Representante da União do
Vegetal, mestre Raimundo Monteiro de Souza, o Presidente do II
Congresso, sócio da UDV e médico, Dr. José Roberto Campos de
Souza e a Deputada Federal Perpétua Almeida (Acre).
A Diretoria Geral do Centro agradece a todos os profissionais do Direito
que já dedicaram e ainda dedicam-se à causa da União do Vegetal.
Colaboraram voluntariamente como responsáveis pelo Departamento
Jurídico os sócios Luís Felipe Belmonte dos Santos, Marisa Mendes
Machado, Romeo Elias, Frederico Kondorfer Neto, Bruno Wider, Wladimir
Fogagnoli Ferraz.
12
ALTOFALANTE EDIÇÃO HISTÓRICA • 22 DE JULHO DE 2011 50 ANOS DA UDV
CHACRONA.
FOTO: JÚLIO TRAZZI
ISAAC AMORIM
Na foto, a abertura do II Congresso Internacional da
Hoasca, com autoridades do Centro, à época: o Presidente da
Pesquisa com menores - A UDV
acolheu o pedido da Universidade da
Califórnia - Irvine, de realização de uma
pesquisa científica para identificar o perfil
dos menores usuários da Hoasca na União
do Vegetal (veja mais à página 28). E
apresentou ao Ministério Público Federal e
ao CONAD o protocolo de pesquisa da
Universidade, pedindo acompanhamento
pelos dois órgãos (1999).
Direito reconhecido - O CONAD
reconheceu a legitimidade do uso religioso
da ayahuasca (17 de agosto de 2004),
através de um parecer técnico-científico
que resgata todo o histórico da legalização
do uso religioso da Hoasca no Brasil. Está
fundamentado na Constituição Federal, no
Código Civil, na Convenção sobre os
Direitos da Criança, e nas deliberações do
CONFEN, excluindo o Chá e suas plantas
das listas de substâncias proscritas no
Brasil.
2010 - Políticas públicas – Uma
comissão da DG participou, representando
a UDV, da Audiência Pública na Comissão
de Segurança Pública e Combate ao Crime
Organizado, convocada para discutir a
Resolução nº 1, de 25 de janeiro de 2010,
que "Dispõe sobre a observância, pelos
órgãos da Administração Pública, das
decisões do Conselho Nacional de Políticas
sobre Drogas – CONAD, sobre normas e
procedimentos compatíveis com o uso
religioso da Ayahuasca e dos princípios
deontológicos que o informam."
A UDV realizou, em Brasília, entre os dias 9 e 11 de maio de 2008, o II
Congresso Internacional da Hoasca e o IV Congresso da União do Vegetal
com a presença de mais de mil pessoas de todo o país e um grupo de
participantes dos Estados Unidos, Espanha e Austrália.
O evento reuniu pesquisadores, acadêmicos, juristas, além de dirigentes e
membros das três principais religiões que utilizam o chá Hoasca como
sacramento em seus rituais: Alto Santo, Barquinha e União do Vegetal.
Durante o congresso, foi apresentado o resultado de uma pesquisa, realizada
pela Universidade da Califórnia e pela Universidade Federal de São Paulo,
sobre o comportamento dos adolescentes que fazem uso do chá na UDV.
Textos baseados na narrativa de Marisa Mendes Machado, no capítulo relativo ao CONAD do livro “Hoasca: ciência, sociedade e meio ambiente”, lançado em Fortaleza, durante o encontro do Demec
(abril/2011). Agradecimentos: A Diretoria Geral agradece a todos, sócios ou não da UDV, nas pessoas de Domingos Bernardo Gialluisi da Silva Sá, pela atuação sempre ética e responsável nos
assuntos relativos ao uso religioso da Hoasca; Ruy Fabiano e os mais de 70 sócios do Centro que participaram no I e II Fórum Nacional Antidrogas da SENAD; ao Coordenador de Relações Institucionais
da UDV, Edson Lodi e, à época dos seus cargos: James Allen (Presidente do Centro), José Luiz de Oliveira (Mestre Geral Representante) e João Magno (Deputado Federal) e a muitos mais que
contribuíram com este trabalho, quer seus nomes constem , ou não, nas páginas da história.
ALTOFALANTE EDIÇÃO HISTÓRICA • 22 DE JULHO DE 2011 50 ANOS DA UDV
13
Estudos envolvem a UDV
Década de 90 - No final da década
de 90, a Conselheira Lúcia Gentil
(Núcleo Lupunamanta, em
Campinas/SP), foi designada para
acompanhar monografias com temas
ligados à UDV.
2004 - O Conselho da Representação
Geral da UDV aprovou a constituição
da Comissão Científica da UDV.
Hoje, o Centro conta com a
Comissão Científica, que apóia
institucionalmente projetos de
pesquisa acadêmica que tenham
como foco a UDV, o Vegetal e sua
irmandade. A Comissão é um órgão
assessor da Coordenação de
Relações Institucionais, através do
qual o Centro se relaciona,
produtivamente, com o meio
científico e acadêmico.
A Comissão funciona com o
auxílio de aproximadamente 80
pesquisadores com pós-graduação
concluída, sendo mais da metade com
doutorado completo. “Estes
pesquisadores compõem o corpo de
assessores e pareceristas, nas diversas
áreas do conhecimento, que nos
auxiliam no trabalho voluntário de
análise das propostas”, explicou o
coordenador da Comissão Científica
da UDV, Luiz Fernando Milanez.
Pesquisadores que queiram contar
com o auxílio, colaboração e
acompanhamento da Comissão
Científica da UDV, que resulte em
uma monografia, livro, capítulo de
livro, artigo, dissertação ou tese,
deverão submeter uma proposta para o
Coordenador da Comissão Científica
antes de iniciar o projeto. A proposta
será analisada por 2 pesquisadores do
corpo de assessores que emitirão um
parecer, recomendando a aprovação,
reformulação ou denegação.
“O parecer considera o mérito
científico e o interesse institucional da
UDV na pesquisa”, explicou Luiz
Fernando.
14
ALTOFALANTE EDIÇÃO HISTÓRICA • 22 DE JULHO DE 2011 50 ANOS DA UDV
Pesquisas apoiadas
MONOGRAFIA
SUBJETIVIDADE CONTEMPORÂNEA E
RELIGIOSIDADE - CARTOGRAFIAS DE
NOVAS FIGURAÇÕES RELIGIOSAS.
MARY RUTE ESPERANDIO
(ORIENTADORA DE 2 TRABALHOS DE
INICIAÇÃO CIENTÍFICA). PONTIFÍCIA
UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ
COMO O CHÁ INFLUENCIA A
CONSCIÊNCIA QUE AS PESSOAS TÊM
DA NATUREZA E COMO AS RELAÇÕES
ECOLÓGICAS SÃO TRANSMITIDAS NA
UDV (MONOGRAFIA). BRIAN
ANDERSON (EUA), UNIVERSITY OF
PENNSYLVANIA / UNIVERSIDADE
CATÓLICA DE SALVADOR.
UM DIA NO NÚCLEO MESTRE
MANOEL NOGUEIRA (MONOGRAFIA).
THATIANE ROCHA DE ABREU,GOIÂNIA
– GO.
MESTRADO
A BUSCA DE SI NUMA RELIGIÃO
HOASQUEIRA - QUALIDADE,
MEMÓRIA E CONHECIMENTO NA
UNIÃO DO VEGETAL (MESTRADO).
DILMA LOPES DA SILVA RIBEIRO,
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ.
ENTRE A ROSA E O BEIJA FLOR: UM
ESTUDO ANTROPOLÓGICO DE
TRAJETÓRIAS NA UNIÃO DO VEGETAL
E NO SANTO DAIME (MESTRADO).
JÉSSICA GREGANICH, UNIVERSIDADE
FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL.
CONTROLE BIOLÓGICO DE
COLEOBROCAS EM BANISTERIOPSIS
CAAPI (MALPIGHIACEAE) EM ÁREAS
DE REFLORESTAMENTO E COM
FLORESTA NATIVA REMANESCENTE
NO ESTADO DE SÃO PAULO
(MESTRADO) - REBECA CRISTINA
PENA - UNESP/UFSCAR
64
Comissão Científica da UDV
[email protected]
DOUTORADO
POTENCIAL TERAPÊUTICO DO USO
RITUAL DA HOASCA NO TRATAMENTO DE
DROGADOS (DOUTORADO). ANYA
LOIZAGA-VELDER, UNIVERSITY OF
HEIDELBERG, ALEMANHA. SOLICITAÇÃO
DE BIBLIOGRAFIA.
RECEPCIÓN DE LA AYAHUASCA EN
ESPAÑA (DOUTORADO). SANTIAGO LÓPEZ
PAVILLARD, UNIVERSIDAD
COMPLUTENSE DE MADRID, ESPANHA.
AUTORIZAÇÃO P/PESQUISA DE OPINIÃO
COM SÓCIOS DA UDV NA ESPANHA.
DESDOBRAMENTOS JURÍDICOS E
SOCIAIS DA REGULARIZAÇÃO DO USO
RITUAL DO CHÁ AYAHUASCA PELO
CENTRO ESPÍRITA UNIÃO DO VEGETAL
(UDV) NO BRASIL E NOS ESTADOS
UNIDOS (DOUTORADO). ÉRIKA GIULIANE
ANDRADE SOUZA, UNIVERSIDADE DE
SÃO PAULO.
TRANSFORMAÇÕES PESSOAIS NO
CENTRO ESPÍRITA BENEFICENTE UNIÃO
DO VEGETAL (DOUTORADO). CÍCERO
GUELLA FERNANDES, UNIVERSIDADE DE
SÃO PAULO (RIBEIRÃO PRETO).
QUALIDADE DE VIDA, SAÚDE E USO
DE DROGAS EM MEMBROS DA UDV.
MICHAEL WINKELMAN,
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA, BOLSA
DA FULBRIGHT E RICK STRASSMAN,
UNIVERSITY OF NEW MEXICO
SCHOOL OF MEDICINE.
ANÁLISE DO TEOR DE ALCALÓIDES E
DEMAIS CONSTITUINTES DO CHÁ
AYAHUASCA E VERIFICAÇÃO DO
EFEITO ANTIDEPRESSIVO. SUELI
MENDONÇA NETTO, UNIVERSIDADE
FEDERAL DE JUIZ DE FORA.
“AVALIAÇÃO DA FREQUÊNCIA DE
SINTOMAS PSICOPATOLÓGICOS E
QUALIDADE DE VIDA ENTRE
USUÁRIOS DA AYAHUASCA (HOASCA)
NO CONTEXTO RITUAL DO CENTRO
ESPÍRITA BENEFICENTE UNIÃO DO
VEGETAL (UDV) – UM ESTUDO DE
BASE EPIDEMIOLÓGICA” . DARTIU
XAVIER DA SILVEIRA, UNIVERSIDADE
FEDERAL DE SÃO PAULO.
PERFIL COGNITIVO DE SUJEITOS QUE
USAM A AYAHUASCA EM UM
CONTEXTO RELIGIOSO URBANO: UM
SEGUIMENTO DE 6 MESES. PAULO
CÉSAR RIBEIRO BARBOSA,
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA
CRUZ/BA.
Propostas de trabalho já
foram analisadas pela
Comissão Científica da UDV:
7 teses de doutorado,
15 dissertações de mestrado,
17 monografias de disciplinas,
10 projetos de pesquisa,
3 livros ou capítulos de livro,
3 trabalhos de graduação,
2 artigos,
5 solicitações de informação,
2 trabalhos de iniciação científica.
LIVROS
A PALAVRA COMO CAMINHO (LIVRO),
EDITORA ROCCO (2007). MARGARIDA
RANAURO. AUTORIZAÇÃO PARA
INCLUIR ALGUMAS PALAVRAS DO
MESTRE GABRIEL.
MÚSICA BRASILEIRA DE AYAHUASCA
(LIVRO) EDITORA MERCADO DE
LETRAS (2009), BEATRIZ C. LABATE E
GUSTAVO PACHECO
DADOS CATALOGADOS DE ABRIL/2004 ATÉ MARÇO/2011.
Publicações da UDV
Dentre as publicações que mencionam os assuntos Chá Hoasca e
União do Vegetal, há aquelas editadas pela própria UDV, no sentido de
oferecer fontes seguras e informações confiáveis, a quem precisar.
Neste contexto, o primeiro livro publicado pela UDV foi «Hoasca Fundamentos e Objetivos» (1980). Outra publicação institucionalmente
relevante é o «Guia de Orientação Espiritual (Para Crianças e
Adolescentes)» (2008) - veja à página 30. E o mais recente lançamento,
o livro «HOASCA: Ciência, sociedade e meio ambiente», que reúne os
conteúdos do II Congresso Internacional da Hoasca. O livro pode ser
adquirido junto às secretarias dos núcleos e tambem está a venda pela
editora Mercado de Letras no site [ http://twixar.com/NdasEX ].
“Esta abrangente publicação a respeito do Centro Espírita Beneficente União do
Vegetal é um retrato complexo de uma organização religiosa brasileira que utiliza
duas plantas psicoativas como parte de seus rituais espirituais no Brasil, Estados
Unidos e Europa. O foco do livro é sua história, estrutura organizacional,
conhecimento científico das plantas, crenças espirituais e uso ritual para
adolescentes. Alianças entre a UDV e outras entidades religiosas, que utilizam a
Hoasca como sacramentos, são apresentadas. Este livro nos dá um insight de um
complexo movimento social bem à frente do seu tempo. Para quem se interessa por
espiritualidade do séc. XXI, é imperativo possuir este livro em sua biblioteca.“
(Marlene Dobkin. Doutora em Antropologia Médica, Professora do Departamento
de Psiquiatria e Comportamento Humano da Universidade da Califórnia, Irvine).
ALTOFALANTE EDIÇÃO HISTÓRICA • 22 DE JULHO DE 2011 50 ANOS DA UDV
15
Publicado no jornal
«Tudo o que eu faço é ensinando». Mestre Gabriel
No início da UDV, o Mestre Gabriel mandou publicar dois artigos pagos em jornais locais. O primeiro foi em resposta à prisão do Mestre e o segundo,
ao sermão do Bispo de Porto Velho, demonstrando como agir para preservar a imagem da UDV. Em todo o tempo ele foi transparente, mas discreto, ao
esclarecer que "não fazemos propaganda" mas atendendo, em sessão de vegetal, a repórteres que o procuraram.
Mestre Gabriel demonstrou o valor da
imprensa, como meio de oficializar e tornar
público o pensamento da União do Vegetal
perante a sociedade, de forma clara e
responsável. Também, sempre demonstrou
consideração quando procurado para
reportagens. E o assunto - uso religioso do
Chá Hoasca - volta e meia ressurge, em
função dos acontecimentos ligados às
pessoas e sociedades que o utilizam.
É em torno deste trabalho que atua a
Coordenação de Comunicação da Diretoria
Geral: zelar pela imagem da União do
Vegetal perante a sociedade, respeitando
também a opinião pública. Este trabalho
ganhou força com o Encontro de
Comunicadores em 98, onde muitos projetos
para o Centro, como o site, o Alto Falante
Eletrônico e a forma de ação junto à imprensa começaram a ser elaborados.
Voluntários - Atualmente, a UDV tem
uma Coordenação de Comunicação que
conta com uma equipe de cerca de 20
voluntários mais efetivos, além de mais de
100 profissionais reunidos através da
UDVcom (lista na internet).
1989
Publicação do Alto Falante.
1989
Publicação do Livro Hoasca Fundamentos e Objetivos.
1996
Primeira lista na internet; a
Ciponet, hoje renomeada de
“Manos”.
1996
Publicado site da União do
Vegetal, revisado em 2001 e
2008.
1997
Criação da Assessoria de
Comunicação.
1998
Realização do I Encontro dos
Comunicadores da UDV.
2010
Realização da I Reunião
Técnica de Comunicadores
Junho/2010
Começa a funcionar
o Blog da UDV
Maio/2011
Nos núcleos - Internamente, a
Realizada a II Reunião
Coordenação trabalha para manter informaTécnica de Comunicadores,
onde os principais projetos da
dos das ações da causa geral do Centro todos
os caianinhos, através do Jornal Alto Falante, Assessoria, desde os tratados
em 1998 até os atuais, foram
do Alta Fidelidade, das Listas de Conversa e
reavaliados.
na preparação de materiais como a Identidade
Visual do Centro e vídeos institucionais, além
de apoiar na realização dos encontros dos departamentos.
Na Web - Em 2010, o site da União do Vegetal teve 4.790
visitas (média mensal) e 98 pessoas fizeram contato com a UDV
através do site. O Blog é um espaço dinâmico, sempre com notícias
novas. Em 6 meses* recebeu mais de 30 mil visitas. Há acessos
feitos a partir dos Estados Unidos, Espanha, Portugal, Inglaterra,
Austrália, Alemanha, França, Canadá, Argentina, Bolívia, Chile,
Colômbia, Peru, Paraguai e Equador.
*ESTATÍSTICAS DO BLOG DE SETEMBRO/2010 A FEVEREIRO/2011.
16
ALTOFALANTE EDIÇÃO HISTÓRICA • 22 DE JULHO DE 2011 50 ANOS DA UDV
Arquivo
Público
Listas
A UDV conta com Listas de
Emails que reúnem os sócios em
torno dos assuntos do Centro, seja
o convívio social ou os projetos
dos departamentos. A inclusão de
sócios nas listas é feita no próprio
núcleo, através da Secretaria ou
monitor responsável.
Em 2010 houve uma grande exposição do assunto (uso religioso do chá
Hoasca) em mídia nacional, devido à
regulamentação desse uso publicada
pelo CONAD, que estabeleceu regras
para a utilização religiosa e de alguns
acontecimentos envolvendo outras
sociedades usuárias do chá. Neste ano,
foram publicadas 373 matérias a
respeito do assunto em jornais, revistas
e internet.
6.10.1967
Publicação da Convicção do Mestre
(jornal Alto Madeira). Após sua prisão pelo
delegado do trânsito, Mestre Gabriel
orientou os discípulos a não o processarem
e determinou a publicação do artigo no
jornal de Porto Velho.
29.08.1968
Publicação da matéria Na selva, um
místico vende um sonho (jornal O Estado de
São Paulo). Uma página inteira a respeito
da UDV e do Mestre Gabriel e sua família.
Há indícios de que esta é a reportagem lida
pelo Giovani (autor dos Mistérios do
Vegetal), que o levou a visitar Porto Velho.
Site – www.udv.org.br
Blog - www.udv.org.br/blog
Listas
A solicitação para cadastros nas
listas deve ser feita ao monitor
em cada núcleo.
Recortes da Imprensa
Assuntos: Chá Hoas ca e UDV
Notícias - Hoje, graças a todo
trabalho já realizado, o Centro também
é uma referência importante no assunto
perante a sociedade e a imprensa.
A UDV mantem um site www.udv.org.br - onde se pode saber
mais a respeito do CEBUDV e um blog
- www.udv.org.br/blog - no qual a
Representação Geral e a Diretoria Geral
publicam o posicionamento do Centro
sobre os assuntos correntes, e o que
mais for necessário, assim como fez o
Mestre Gabriel, publicando os artigos
UDV online
UDVPresidência
Oficial da Sede e Diretoria Geral
Aberta a todos os sócios.
Manos
Espaço para conversar.
Aberta a todos os sócios.
Novo Encanto
Desenvolvimento Ecológico
Aberta a todos os sócios.
UDVSaúde
Conversa sobre vida saudável.
Aberta a todos os sócios.
Plantio
Plantio de mariri e chacrona.
Aberta a todos os sócios.
Memória e Documentação - DMD
Lista de trabalho dos voluntários
do DMD em todas as regiões.
Aioasca o LSD da Amazônia
971
Revista O Cruzeiro -14/07/1
Convicção do Mestre e Velando
Enquanto Dorme.
Os profissionais da Comunicação da
UDV têm uma lista de e-mails UDVcom - onde conversam sobre as
notícias publicadas na mídia e avaliam
quando é necessária alguma intervenção, respeitando-se o princípio jornalístico da liberdade de opinião.
Quando preciso, jornalistas do
14.7.1971
Publicação da matéria Aioasca, o LSD
da Amazônia (revista O Cruzeiro). Mestre
Gabriel recebeu os jornalistas e autorizou a
equipe de reportagem a beber o vegetal e
fotografar a sessão.
16.7.1971
Publicação do artigo Velando Enquanto
Dorme (jornal O Guaporé). No sermão de
domingo, o Bispo de Porto Velho fez críticas
à União do Vegetal. O Mestre respondeu a
ele, por meio do artigo publicado no jornal,
escrito por mestre José Luiz com uma
ressalva feita pelo mestre Monteiro.
Centro entram em contato com os
responsáveis pelos veículos onde as
notícias estão divulgadas, no sentido de
contribuir com alguma informação que
necessite esclarecimento, como identificar melhor a UDV em meio aos demais
usuários do chá. A UDVCom, além de
fórum, também é meio de organizar
trabalhos e projetos da Comunicação da
UDV.
18.9.1977
Publicação de Convite à comunidade
científica (jornal O Guaporé). O jornal Alto
Madeira publicou artigo atacando a UDV. O
Centro então fez um convite à sociedade,
para que observações científicas fossem
realizadas em seu âmbito.
11.03.1991
Republicada a matéria O Vinho da Alma
transporta os povos da floresta virgem,
(jornal A Crítica, de Manaus). Reportagem
de Roberto Gueudeville, que entrevistou o
Mestre Gabriel. Sabe-se que sua publicação
original foi em jornal de Porto Velho, ainda
não identificado.
Beneficência - Deben
Lista de trabalho dos voluntários
do Deben em todas as regiões.
Jurídico
Lista de trabalho dos sócios
profissionais do Direito.
Médico Científico - Demec
Coordenadores, Monitores e
convidados do Diretor.
Demec Clínica
Reservada a convidados, para
discussão de casos clínicos
demandados pelos núcleos.
Comunicação
Lista de trabalho dos sócios
profissionais da Comunicação.
Ensino Religioso
Lista de trabalho dos voluntários
do ER em todas as regiões.
A Assessoria de Imprensa do Centro, hoje
Coordenação de Comunicação, foi criada em 1997.
Foram seus coordenadores: James Allen, Almir
Nahas, Sebastião Aguiar e Thiago Beraldo. Desde o
início, conta com o trabalho voluntário de comunicadores (jornalistas, fotógrafos, publicitários e outros) de diferentes núcleos.
ALTOFALANTE EDIÇÃO HISTÓRICA • 22 DE JULHO DE 2011 50 ANOS DA UDV
17
Veja na Secretaria
3 MIL VOLUNTÁRIOS
É a quantidade aproximada de sócios do Centro que,
voluntariamente, colaboram com a Diretoria do Centro e
seus departamentos. São os diretores, secretários,
tesoureiros, membros do Conselho Fiscal e auxiliares na
Sede Geral e nos Núcleos, em todas as regiões.
(Em Maio/2011)
1991 - É realizado o Primeiro Censo da UDV.
Dez anos depois (de outubro de 2002 até março de
2003) foi feita uma nova pesquisa, bem mais detalhada
e com dados por região, incluindo perfil do sócio
(idade, sexo, escolaridade, estado civil etc.). 7.669
responderam ao questionário. Foi possível observar as
taxas de crescimento do Centro, com projeções para o
futuro, as características de cada região e a
participação de crianças e jovens, filhos dos sócios.
Todas estas informações foram fundamentais para
diversos projetos da Diretoria Geral. O relatório de
2002 também apontou a necessidade de integrar dados
de forma sistematizada, através das secretarias dos
núcleos, o que hoje é realidade através do Reuni.
UDV
UDV
UDV
CDC
UDV
CDC
UDV
CDC
REUNI - Núcleos em rede
*O TOTAL DE NÚCLEOS INCLUI A SEDE GERAL, NÚCLEOS, PRÉ-NÚCLEOS E DISTRIBUIÇÕES AUTORIZADAS DE VEGETAL. ATÉ 1991, O NÚMERO DE SÓCIOS É APROXIMADO, POR ESTIMATIVA.
FONTES DE DADOS: ATÉ 1982- DEPARTAMENTO DE MEMÓRIA E DOCUMENTAÇÃO. 1991/2002 - RELATÓRIOS DO CENSO. 2010 E 2011 - REUNI. DADOS ATÉ MAIO/2011.
Escritório da DG funciona em Brasília
Além da Secretaria Geral,
que é um cargo da Diretoria
Geral, há também uma equipe
administrativa de funcionários
que trabalham no escritório do
Centro - duas salas comerciais,
alugadas em Brasília/DF.
O Escritório da DG funciona de 2ª a 6ª, em horário comercial. Lá estão
diariamente os funcionários e também os diretores e demais voluntários
envolvidos nos trabalhos da DG. Recentemente, os funcionários da Diretoria
Geral começaram a participar de uma agenda de treinamentos internos na área
de Gestão, buscando o aprimoramento das relações de trabalho, novas técnicas
e o melhor aproveitamento das habilidades pessoais. Estes momentos tratam
de melhorar a interação da equipe, a transmissão de informações, o
desenvolvimento de habilidades e a avaliação de novas atitudes e conceitos. A
proposta é um crescimento continuado, com objetivos de aperfeiçoamento
administrativo, a longo prazo.
Encontro reúne todas as regiões
O I Encontro da Secretaria Geral,
em 12 e 13 de março de 2011, em
Brasília, contou com a participação de
97 secretários e secretárias de todas as
19 Regiões do Centro, inclusive dos
Estados Unidos e da Europa (foto).
O Encontro foi aberto com uma
palestra do Mestre Assistente Geral,
mestre José Luiz de Oliveira, que foi
o primeiro secretário na diretoria da
então Associação Beneficente União
do Vegetal, em 1968. Foi ele quem
escreveu boa parte dos Boletins da
18
ALTOFALANTE EDIÇÃO HISTÓRICA • 22 DE JULHO DE 2011 50 ANOS DA UDV
Consciência, lidos nas sessões de
escala do Centro, além de participar
na elaboração de outros documentos.
Também foram apresentadas a
nova versão do Manual da
Secretaria, novidades do processo
eleitoral na UDVe a nova versão do
Reuni, com interface mais amigável e
intuitiva. O lançamento foi marcado
para maio (2011). A primeira versão,
desde 2006, foi toda desenvolvida
com trabalho voluntário. Da mesma
forma tem ocorrido o suporte para sua
utilização. «É imprescindível
reconhecer a dedicação desses irmãos
que têm colaborado para que o
Centro aprimore suas ferramentas de
comunicação interna», enfatizou o
secretário, Alexandre Retamal. A
Secretaria Geral está recomendando
que se façam encontros de
capacitação dos secretários em todas
as Regiões do Centro, onde o
principal tema será a transição de
cargos que ocorrerá no início de
2012, como resultado das eleições.
JÚLIO TRAZZI
EQUIPE DO ESCRITÓRIO DA DIRETORIA GERAL: Iber Pancrácio (Gerente), c. Ivone Menão (Secretaria Executiva), c. Fábio Rocha e Aurinete
Timbó (Assistentes Financeiros), Deusdeluz Ferreira (Auxiliar Administrativo), m. Yuugi Makiuchi (DMD), m. Romeo Elias (Assessoria Jurídica) e
c. Lauréti Mascarin (Projeto Luz do Saber) – todos sócios do CEBUDV.
A idéia era, então, criar alguma
solução online, de forma que
houvesse atualização permamente
ou, pelo menos, periódica. Foi
quando surgiu o nome Reuni, que
representava a possibilidade de
integrar (reunir) toda a informação
do Centro num mesmo sistema. O
trabalho foi iniciado no primeiro
semestre de 2005. A primeira
reunião em Brasilia foi em 2006.
Os primeiros testes, a partir da
primeira versão do Reuni, foram
feitos na 13ª e 8ª Regiões, e Sede
Geral.
Assim, atualmente já funciona
uma primeira versão do Sistema de
Gestão de Informações do Centro
Espírita Beneficente União do
Vegetal. Através dele, a Secretaria
da DG pode receber, reunir e
organizar, com múltiplas funções,
informações cadastrais de todos os
núcleos da União do Vegetal. O
objetivo é integrar também, no
futuro, todos os departamentos do
150
núcleos da UDV já
estão integrados ao REUNI
Centro, em toda a sua dimensão.
Devido ao porte, complexidade e
custo, o trabalho começou pelas
Secretarias. E está comprovando-se
um instrumento muitíssimo útil e
eficiente. Continuar investindo neste
sistema, para desdobrá-lo em
aplicativos e funções muito mais
avançadas e seguras, é um dos
objetivos da Campanha de Doação do
Aniversário da UDV (página 32), em
que todos podem participar.
O REUNI integra os núcleos da UDV entre si e também com a Diretoria Geral, inicialmente
através das secretarias. Graças a ele, muitas tarefas já foram informatizadas:
Emissão, arquivo e transmissão de documentos, como Boletins, Cartas e Comunicados
Organização e divulgação da agenda dos núcleos, das regiões e da Sede
Cadastro de sócios e adventícios através de formulário padrão, no computador
Atualização constante de dados junto à DG (transmissão online)
Estatísticas totais, ou por região, cidade ou núcleo (quantos sócios, por graus, sexo, idade etc.)
ATRIBUIÇÕES
A função da Secretaria Geral é apoiar
a presidência da Diretoria Geral e a
Representação Geral, e os demais
órgãos da Administração Geral.
Entre outras, estão entre as principais
tarefas as correspondências, a
agenda anual, as pautas de reuniões e
encontros, as atas, divulgações, o
sistema Reuni, documentação e
formalidades na aberturas de novos
núcleos, a lista de e-mails das
Secretarias Regionais, além de informar
as secretarias regionais e os núcleos
sobre estas e outras atribuições.
ALTOFALANTE EDIÇÃO HISTÓRICA • 22 DE JULHO DE 2011 50 ANOS DA UDV
19
Equilibrando as contas
São 50 anos de história e de despesas administrativas. O trabalho institucional da União do
Vegetal vem sendo realizado ano a ano, mês a mês, com a contribuição de cada sócio, através do
Fundo de Participação. É uma taxa social repassada à Diretoria Geral, que usa estes recursos
para administrar o Centro no campo material.
Outras despesas
(Veja Quadro)
SÃO DE RESPONSABILIDADE DA DIRETORIA GERAL DO CENTRO TODAS ESTAS DESPESAS:
Saúde dos Mestres da Origem e das esposas
dos que já desencarnaram (planos de saúde,
medicamentos, procedimentos e deslocamentos);
Manutenção de um escritório administrativo
na Capital do País; o pagamento de salários e
encargos sociais dos funcionários da Diretoria
Geral;
Manutenção do Mestre Geral Representante e
sua família em Brasília (aluguel, condomínio,
alimentação, telefone, energia elétrica, etc);
Realização das reuniões do Conselho de
Administração Geral (CONAGE), entidade
deliberativa máxima da União do Vegetal;
Preservação de nossas marcas e símbolos no
Brasil e no exterior; e preservação de nossos
documentos e memória (por intermédio do DMD);
Dá suporte ainda a implementação de ações
determinadas por esse Conselho e pela
Representação Geral, além de apoiar o
funcionamento de todos os departamentos do
Centro.
Desde o início, todos os diretores são voluntários e
não recebem dinheiro por seu trabalho pela UDV.
O mesmo acontece em todos os núcleos do Centro.
Beneficência (Auxílios
Pecuniário, Tratamento de
Saúde e Medicamentos)
22%
25%
25%
correspondem ao
Fundo de Saúde
3,77%
RG - Auxílio
Pecuniário e
de Moradia
8,13%
Bilhetes aéreos
(Saúde, CONAGE,
RG e DG).
14%
Escritório DG
Estrutura e materiais
de expediente
27%
Pessoal, Prestadores de Serviço e
Encargos Sociais - Escritório DG
A partir de agosto (2011), por
decisão da Direção Geral, cada
sócio voltará a contribuir mensalmente com recursos extras para o
Fundo de Saúde. Isso fará com que
o Fundo de Participação volte a
cumprir seu objetivo original –
financiar as despesas administrativas do Centro, lembrando ainda
que, desde 2004, não há reajustes
na arrecadação. Ao mesmo tempo,
teremos melhores condições de
continuar a prestar esse merecido
apoio aos nossos irmãos da origem.
FONTE: TESOURARIA/DG.
DESPESAS EM 2010
Patrimônio integra bens do Centro
«Posso atestar que
administrar uma instituição
do porte da UDV com
recursos limitados não é
uma tarefa das mais fáceis.
Isso vem sendo feito,
principalmente, pela
dedicação e empenho de
seus dirigentes, desde o
início em Porto Velho»,
lembra Carlos Vitório
Gorreri, presidente do CF.
Junto à Diretoria Geral, também existe
o Conselho Fiscal que, assim como nos
núcleos, se encarrega de fiscalizar as
contas e os atos da diretoria. É um trabalho
importante, principalmente agora que a
UDV vem se tornando cada vez mais
visível à opinião pública. Em conjunto com
a Diretoria Geral, o Conselho Fiscal prima
pela segurança institucional, aconselhando
os membros da DG de forma preventiva,
procurando manter toda documentação
contábil dentro das leis do Centro e do país
– o que é também um dever de todos os
conselhos fiscais dos núcleos da UDV.
1988 – Criado o “Fundo de
Reserva” - 10% da
mensalidade de cada sócio e
5% do líquido mensal dos
núcleos, para uso da Diretoria
Geral na defesa dos
interesses do Centro e seus
associados.
20
ALTOFALANTE EDIÇÃO HISTÓRICA • 22 DE JULHO DE 2011 50 ANOS DA UDV
1993 - Passou a se chamar
Fundo de Participação. A
contribuição passou a ser
devida por núcleo; o valor
mensal era fixado em acordo
com a DG, além de uma
promoção anual, como
arrecadação complementar.
A DG tem como fonte de suas
receitas, basicamente, o Fundo de
Participação. Toda arrecadação é
única e exclusivamente utilizada em
prol do Centro, como um todo. A Sede
Geral também tem uma irmandade
que paga Fundo de Participação e
mensalidade. Isso significa que o
tratamento é o mesmo entre os
núcleos e a Sede Geral. Todos estão
colaborando para existir uma estrutura que permita o funcionamento
administrativo do Centro.
1998 - A contribuição voltou a
ser devida por sócio e com o
valor mínimo mensal de R$
3,50.
2000 - Foi criada uma
contribuição complementar
mensal de R$ 1,00 por sócio,
para a constituição do Fundo
de Saúde. O objetivo é
custear despesas com a
saúde dos Mestres da Origem
e das esposas daqueles que
já desencarnaram.
2004 - Mudanças no
regulamento facilitaram o
recolhimento e controle do
*Boletim Regulamentar dos Departamentos, CAPÍTULO VI
Conselho Fiscal verifica as contas
«Artigo 32 - O Departamento de Patrimônio objetiva regulamentar a
administração dos bens patrimoniais móveis, imóveis e semoventes de propriedade
do Centro Espírita Beneficente União do Vegetal ou por esta entidade usados,
estabelecendo, assim, o seu controle documental.»*
Foi em 1984 que o Centro
criou sua Coordenação de
Patrimônio. E em 1993 foi
elaborado e publicado, para
uso interno, o Manual do
Departamento de Patrimônio,
1ª Edição.
No ano passado (2010), o
Conage aprovou o Novo
Regulamento. Para 2011, foi
desenvolvido um audiovisual
de Gestão Patrimonial, para
mostrar a proposta de
trabalho aos responsáveis
nos núcleos da UDV.
O Departamento propõe,
para todos os núcleos da
União do Vegetal, que em
2011 o inventário patrimonial
seja feito de acordo com o
Novo Regulamento de
Patrimônio. Será mais uma
conquista para a UDV.
Também os Balancetes da Tesouraria Geral são divulgados através da lista de e-mails UDVPresidência.
Todos os sócios do Centro podem assinar a lista. Consulte a Secretaria do Núcleo.
Fundo de Participação.
Também foram fixados
valores-meta mensais, por
sócio, que variam em função
da localização geográfica do
núcleo: Regiões Sul e
Sudeste, R$ 8,00; CentroOeste, R$ 7,00 e Norte e
Nordeste, R$ 6,00. Esses
valores estão em vigor até
hoje.
A promoção anual foi
liberada, desde que o núcleo
não atrase em nenhum mês o
repasse, para a DG, do Fundo
de Participação.
2011 – A partir de agosto,
cada sócio voltará a
contribuir mensalmente
com recursos extras para
o Fundo de Saúde.
ALTOFALANTE EDIÇÃO HISTÓRICA • 22 DE JULHO DE 2011 50 ANOS DA UDV
21
Nosso jardim
1992 – I Encontro Nacional
de Responsáveis de Plantio
de Mariri e Chacrona da UDV,
em Lagoa da Prata (MG), com
pequena participação das
regiões.
1993 - Criado o
Departamento de “Plantio,
Cultivo e Pesquisa de Mariri e
Chacrona” (hoje, Plantio
Nacional).
1995 – Primeira Cartilha do
Plantio, elaborada durante o
O Plantio na UDV
CENSO 2002
Embora haja contagens mais recentes, o levantamento de 2002 é o mais completo, em
participação das Regiões. Os números são, portanto, de nove anos atrás, época em que o
Plantio deu um importante salto - quantitativo e qualitativo - rumo à autosuficiência da UDV.
12,3 MIL PÉS EM PONTO DE COLHEITA
21,2 MIL PÉS
EM PONTO DE COLHEITA
57 MIL PÉS EM DESENVOLVIMENTO
27,3 MIL PÉS EM FASE INICIAL
6,9 MIL PÉS
EM FASE INICIAL
54 MIL TUCUNACÁ
42,7 MIL CAUPURI
RESERVA DA UDV, EM PÉS:
28.079
96.799
CHACRONA
MARIRI
III Encontro Nacional de
Presidentes, em Brasília/DF.
1996 - Primeiro estudo de
áreas de excelência no
território nacional para o
plantio de Mariri, cruzando
mapas do IBGE com as
características de solo e
vegetação.
2002 – Primeiro Censo
Nacional do Plantio, com
levantamento das quantidades
de Mariri e Chacrona.
2006 – Segundo Censo
Nacional do Plantio, embora
sete das 15 regiões não
tenham informado seus
números.
2009 – II Encontro Nacional
do Plantio (Brasília). Diretrizes
do Plantio, Propostas ao
Conselho de Administração
Geral e formação dos Grupos
de Trabalho para o Congresso
do Plantio (2010).
Formação de Plantadores
(CFP) no Sítio José Gabriel da
Costa, São João da Baliza (RR)
e I Congresso do Plantio,
Conscientização Ambiental e
Busca de Sustentabilidade
nas Praticas de Manejo
Integrado.
2011 – I Curso de Formação
de Plantadores (abril) na CFP
em São João
da Baliza (RR).
* SIC ENTREVISTA DO MESTRE ROBERTO SOUTO AO DMD.
As primeiras atividades de
plantio dentro da UDV vêm da
época do Mestre Gabriel. Mestre
Herculano lembra-se de quando foi
adquirido um terreno pela
irmandade, para este destino; e o
Bacural ficou como zelador.
Raimundo Nonato Marques contou
que, certa vez, ele e o Mestre
Gabriel foram plantar o Mariri em
um terreno em Porto Velho.
Depois do desencarnamento do
Mestre Gabriel, os primeiros
plantios foram feitos pelos Mestres
Adamir (em Jaru/RO) e Florêncio
(em Manaus/AM).
Mestre Gabriel também disse que é plantando mariri e chacrona nos diversos
locais, onde houver núcleos, que a União do Vegetal poderá se expandir e circular o
mundo*. Hoje, este plantio é um requisito em todos os Núcleos da UDV, visando a
auto-suficiência. A qualidade técnica, a instrução e projetos que beneficiem o meio
ambiente são focos do Departamento de Plantio e da Associação Novo Encanto.
Florescendo
O Conage aprovou o plantio de Mariri e Chacrona como uma
prioridade entre as atividades materiais do CEBUDV. Assim, o
Plantio da UDV tem se dedicado a esta causa, buscando:
Integração das atividades entre núcleos, com planejamento e
supervisão, visando a auto-suficiência da UDV.
Promoção da capacitação técnica das equipes de Plantio e a
Realização do Manejo Sustentável do Plantio de Mariri e
Chacrona (práticas agroecológicas).
Identificação e conservação das melhores áreas de plantio,
onde o vegetal apresenta maior grau de burracheira. Captação
de recursos financeiros e criação de um Fundo Permanente
para a manutenção destas áreas.
Implantação de um Banco de Matrizes de Mariri e
Chacrona para a manutenção da biodiversidade das plantas
sagradas em sua forma nativa.
Gestão do Conhecimento (banco de dados, troca de
informações e memória do plantio de Mariri e Chacrona na
União do Vegetal).
Divulgar a legislação relacionada ao plantio e transporte de
Mariri e Chacrona, consumo de lenha e transporte do vegetal
preparado.
Na década de 70,
voluntários levavam mudas
para plantar na região do
Canjica, no Centro-Oeste
do Brasil.
2010 – Criação da Central de
FOTOS: JÚLIO TRAZZI (MARIRI FLORANDO), SERGIO POLIGNANO (SERINGAL NOVO ENCANTO). FORAM DIRETORES DO DEPARTAMENTO DE
PLANTIO: LUIZ ANTÔNIO DOS SANTOS FILHO, LUIS ANTONIO SILVA, LUIZ CLAUDIO MACHADO, CLOTÁRIO MENNA BARRETO, PAULO
AFONSO CONDÉ, MARIA ALICE CORREIA E JOSÉ HENRIQUE CATTANIO.
Novo Encanto: raízes na UDV
1990 - Sócios da UDV, no despertar da consciência ambientalista e
no exercício de seus direitos de cidadãos brasileiros, fundam a
Associação Novo Encanto de Desenvolvimento Ecológico.
2006 - É realizado em Campinas o II Encontro de Ambientalistas da
UDV, onde foram formuladas ações para atuação da Novo Encanto
nos núcleos do Centro.
2010 - A NE Recebe a Titulação de OSCIP - Organização da
Sociedade Civil de Interesse Público. Torna-se apta a captar recursos
do setor publico e do setor privado para projetos de Preservação e
Desenvolvimento Sustentável.
2011 - Apresentado ao Comitê Gestor e à Diretoria Geral o Termo de
Cooperação Técnica entre o Centro Espírita Benefíciente União do
Vegetal e Associação Novo Encanto de Desenvolvimento Ecológico,
com o objetivo de promoção da preservação ambiental.
22
ALTOFALANTE EDIÇÃO HISTÓRICA • 22 DE JULHO DE 2011 50 ANOS DA UDV
Cooperação
Em 2011, a Associação Novo
Encanto apresentou à União do
Vegetal o Termo de Cooperação
Técnica, que foi aprovado pelo
CONAGE reunido em Porto
Velho, definindo as atividades que
serão desenvolvidas em conjunto:
a) Educação ambiental e
sensibilização para todas as idades
quanto à conservação e
preservação do meio ambiente;
b) Capacitação em técnicas como
permacultura, agrofloresta e
agricultura orgânica,
bioconstruções, preservação de
nascentes e áreas florestais, a
exemplo do Seringal Novo
Encanto;
c) Capacitação e treinamento de
plantadores orientados pelo
Departamento de Plantio da UDV;
d) Projetos de manejo florestal e
de recuperação de áreas
desmatadas ou degradadas,
visando o restabelecimento de
condições sócio-ambientais
adequadas.
e) Apoio na implantação e
execução, deliberada pelo
CEBUDV, de suas Diretrizes de
Adequação Ambiental.
A Novo Encanto promove expedições abertas
a sócios da UDV e ao público externo. Veja no site.
www.novoencanto.org.br
A Novo Encanto é responsável
por quatro importantes áreas:
SERINGAL NOVO ENCANTO
8.125 hectares (16 mil campos de futebol), no
município de Lábrea (AM). Com 6 nascentes, 12
igarapés e 381 espécies vegetais identificadas.
Pela sua beleza paisagística, características
florestais e hídricas, tem um imenso potencial
para atividades de turismo ecológico, que podem
viabilizar a sua preservação.
JANGADA
Na Serra das Araras, município
de Jangada, a cerca de 200 km
de Cuiabá (MT). 30,9711 he
com predominância de cerrado,
em regiões de importantes
ocorrências arqueológicas. Dois
cursos de água intermitentes e
um riacho perene.
SERRA DA ESTRELA
Em Magé (RJ), 16 hectares com
características nativas da
Floresta Atlântica. Na Serra da
Estrela, (grande complexo da
Serra do Mar), faz parte de Área
de Proteção Ambiental. Parte
um dos biomas mais
ameaçados do Brasil.
ANTONINA
Situada na localidade de
Cachoeira de Cima (ou Bairro
Alto), município e comarca de
Antonina, no Estado do Paraná.
Trata-se de uma área de
125,1030 hectares, em região
de Floresta Atlântica.
ALTOFALANTE EDIÇÃO HISTÓRICA • 22 DE JULHO DE 2011 50 ANOS DA UDV
23
O Departamento de Memória e Documentação trabalha
no sentido de preservar a memória institucional do Centro,
através da coleta, catalogação e preservação de registros
documentais que tratem dos assuntos pertinentes ao uso da
Hoasca; da origem e expansão da União do Vegetal e da
biografia do Mestre Gabriel.
Registros históricos
Investigação urgente
Em 2006 a Diretoria Geral aprovou o projeto do DMD de investiação histórica
urgente, que propõe investir recursos para que pesquisadores possam ampliar as
entrevistas com os Mestres e outras pessoas que estiveram na Origem da UDV,
junto como Mestre Gabriel e sua família. Sua execução ainda não está concluída.
Em frete à primeira Sede da União do Vegetal, no mesmo terreno da casa do
Mestre Gabriel, em Porto Velho, os Mestres da Origem da UDV. Eles são a
história viva, e fonte dos ensinos deixados pelo Mestre Gabriel. Foto de 1972.
Encontrar, identificar e preservar fotos como esta é parte da missão do DMD.
Primeiras anotações
Hoje o DMD conta com mais de
600 voluntários trabalhando
(Brasil, EUA, Espanha e
Austrália), dentre eles,
coordenadores regionais (um em
cada região), monitores,
auxiliares e colaboradores
eventuais (fotógrafos,
cinegrafistas e jornalistas).
O primeiro historiador da UDV foi o Mestre Raimundo Paixão. Foi dele a
iniciativa de anotar as datas e os acontecimentos e seu trabalho de registros é tão
precioso que seu caderno de anotações foi tema da Agenda 2011 publicada pelo
Centro em comemoração ao cinquentenário da União do Vegetal. Essa é a
referência histórica mais próxima da origem e que aponta para o começo das
anotações, e o despertar para um trabalho que hoje é a causa do DMD Departamento de Memória e Documentação do Centro.
FORAM DIRETORES DO DMD DA DIRETORIA GERAL: EDSON LODI, RUY FABIANO, IVONE MENÃO, JAMES ALLEN,
YUUGI MAKIUCHI, LUIZ CLAUDIO MACHADO. ATUALMENTE O DMD CONTA COM MAIS DE 600 VOLUNTÁRIOS ALÉM
DE COLABORADORES EVENTUAIS (FOTÓGRAFOS, CINEGRAFISTAS E JORNALISTAS).
1988 – O Conselho da Representação
Geral constituiu o Departamento de
Patrimônio Histórico. Em 1990 com a
criação da diretoria Geral, também o
nome do Departamento de Patrimônio
Histórico passou a ser denominado de
Centro de Memória e Documentação,
hoje Departamento de Memória e
Documentação – DMD (desde 1997).
1996 – Foi elaborado o Manual do
DMD – 1ª Edição, com instruções
sobre o arquivamento de documentos,
conhecimentos de biblioteca,
classificação, manuseio e preservação
dos documentos históricos, entre
outros assuntos.
2002 - I Encontro Nacional do
Departamento de Memória e
Documentação, nos dias 15 e 16 de
novembro de 2002, no Núcleo
24
ALTOFALANTE EDIÇÃO HISTÓRICA • 22 DE JULHO DE 2011 50 ANOS DA UDV
Samauma, em São Paulo. Entre os
projetos apresentados, estão:
• Aplicação do Manual nas Regiões,
• Cartilha do DMD;
• Investigação Histórica Urgente;
• Função de Coordenador Regional;
• Lista de conversa virtual;
• Manual para Informativos de
Núcleos, para auxiliar na edição dos
jornais locais.
• Kit do DMD para todos os núcleos,
com réplicas de alguns documentos
importantes na origem da UDV.
2006 - O Conselho da Representação
Geral da UDV homologou a criação da
Associação José Gabriel de Costa,
fundada no mesmo ano, para a
construção do projeto Memorial José
Gabriel da Costa.
2008 a 2010 - reestruturação
organizacional do DMD, incluindo a
Coordenação de Pesquisa Histórica e
a edição revisada e ampliada do
Manual do DMD, que serviu de base
para formulação - do Mapa do Tesouro.
2011 – Em 24 de abril, com a
presença de membros do Conselho da
Administração Geral –CONAGE, foi
criado, na UDV, o Conselho
Deliberativo da Associação José
Gabriel da Costa, que posteriormente
vai elaborar planejamento estratégico
para revitalizar as atividades daquela
Associação.
Fotos, revistas, recortes de
jornais, entrevistas com mestres
antigos, histórias da época do
Mestre Gabriel, do início da UDV,
e a história dos núcleos, desde a
fundação, e continua. O acervo do
DMD é potencialmente infinito.
Está sempre ampliando-se,
acolhendo novo e constante
material informacional.
O DMD da Diretoria Geral focase na história do Mestre Gabriel e da
origem da UDV, e tudo o mais que for
de interesse institucional, tais como,
teses, resenhas, reportagens e outros
documentos. E os registros pelo ponto
de vista da Sede Geral da UDV.
Nos núcleos, o DMD concentra-se
em registrar a história local,
organizar, preservar e expor
eventualmente seu acervo e o
material duplicado do DMD da DG.
No dia-a-dia do núcleo, é o DMD que
faz entrevistas, registras visitas,
preparos, festejos e faz fotos das
sessões, sempre com o aviso
lembrando que é um direito de
qualquer pessoa recusar-se a ser
fotografado, se assim o quiser.
O acervo do DMD é um patrimônio do Centro, visando também a consulta dos sócios. Um dos objetivos do
Departamento é, um dia, dispor de meios de acesso à Sala do DMD em todos os núcleos.
A casa do Mestre
O Memorial José Gabriel da Costa (Mestre Gabriel) visa preservar a história da UDV para as próximas
gerações e consiste na construção de uma réplica da casa onde o Mestre Gabriel e sua família viviam e onde
iniciou-se a instituição do Centro Espírita Beneficiente União do Vegetal, a «sociedade» UDV. A proposta é
fazer uma réplica o mais exata possível, em dimensões e, inclusive, materiais utilizados à época.
Sede do acervo histórico - No mesmo terreno, segundo o projeto, deverá ser construído um outro
espaço, moderno e adequado para abrigar, com segurança, uma grande riqueza documental histórica da
União do Vegetal, com documentos catalogados de todos os tipos, e ambientes para consultas, reuniões e
pesquisas. O Memorial também terá função social, e será aberto ao público, com franco acesso a autoridades
e pesquisadores.
Mapa do Tesouro
O Mapa do Tesouro é uma solução tecnológica bastante dinâmica para auxiliar nas consultas
ao acervo do DMD, que está cada dia maior. Pelo computador, consulta-se um assunto para
saber que documentos, fotos, revistas e outros itens existem a seu respeito. O Mapa do Tesouro
dirá o que há e onde está o que o pesquisador está procurando.
ALTOFALANTE EDIÇÃO HISTÓRICA • 22 DE JULHO DE 2011 50 ANOS DA UDV
25
SÉRGIO POLIGNANO
Dar as mãos
A Beneficência na União do Vegetal existe desde a sua origem, quando foi feita uma arrecadação voluntária para consertar o
caminhão de um irmão. Hoje, já existem unidades beneficentes que desenvolvem projetos sociais como o Luz do Saber que,
além do valor social e fraterno, possui um papel fundamental na posição institucional do Centro Espírita Beneficente União do
Vegetal como agente construtor na sociedade. Estas ações sustentam (desde 1999) o Título de Utilidade Pública Federal, que
é concedido pelo Governo Federal a entidades que desenvolvem projetos sociais relevantes. Com base no relatório das ações
beneficentes realizadas em 2010 (veja gráficos), o Ministério da Justiça renovou, em 18/maio/2011, este título para a UDV.
1967 - A palavra beneficente passou a
ser usada no Centro a partir da
formação da Associação Beneficente
União do Vegetal, após o episódio da
prisão do Mestre narrado na Convicção
do Mestre (Artigo Publicado no Jornal
Alto Madeira).
AO ANO, EM MILHARES DE ATENDIMENTOS:
0,78
37,1
37,9
2007
2,9
48,2
51,3
2008
6,0
64,8
71,1
2009
5,4
108,2
113,8
2010
Público atendido
MORADORES DE
ÁREAS DE OCUPAÇÃO
CRIANÇAS E
ADOLESCENTES
ESTUDANTES
2,7%
2,4%
9,3% OUTROS
7%
14,8%
FAMÍLIAS
COMUNIDADES
63,7%
FONTE: RELATÓRIO DE ATIVIDADES BENEFICENTES DO CEBUDV AO MINISTÉRIO DA JUSTIÇA (exercício 2010)
NÃO GRATUITOS (MENOR QUE 0,25 MIL)
PARCIALMENTE GRATUITOS
GRATUITOS
TOTAL
Dia do Bem mobiliza UDV
1979 a1982 - Médicos da UDV
atenderam no posto de saúde instalado
na Sede Geral, em Porto Velho, dando
início ao trabalho (documentado) de
beneficência ao público externo ao
Centro.
1982 - Criação da primeira unidade de
assistência da UDV: Obras Sociais Casa
da União, em Brasília. Atualmente,
existem 28 Unidades Beneficentes
vinculadas ao Centro, desenvolvendo
projetos sociais.
Quando foi criada a Casa da União, com
o nome inicial de “Obras Sociais do
Núcleo Estrela do Norte”, o m. Monteiro
disse que: "A União do Vegetal vem
fazendo a sua beneficência, mas as
autoridades e a sociedade nem sempre
compreendem o nosso trabalho no
Centro, por isso estamos criando uma
entidade com esse objetivo».
FOTOS: DIVULGAÇÃO
Em virtude das comemorações dos 50 Anos da UDV, o Departamento de
Beneficência realizou o "Dia do Bem", uma atividade comum, aberta à
participação de todos os núcleos, que aconteceu em 26 de março, com agendas
próprias nas diferentes localidades.
A proposta foi abrir as portas um dia a mais, de forma festiva, com
atendimentos assistenciais e beneficentes à comunidade externa. Esta idéia,
inspirada em uma experiência realizada pelo Núcleo Castelo de Marfim
(Santarém-PA), foi apresentada durante o III Encontro da Beneficência (2010)
e integrada ao calendário de festividades dos 50 Anos, sendo que agora tem
caráter nacional e internacional (Espanha e EUA). O evento foi amplamente
divulgado, na imprensa e através da intentet (Facebook, Blog, imprensa, entre
outros) e deverá acontecer anualmente em celebração às ações beneficentes Dia do Bem no Pré-Núcleo Marechal, na 17ª Região.
realizadas no período, num ato de gratidão e de incentivo à fraternidade.
3.331
voluntários
26
17.118
beneficiários
ALTOFALANTE EDIÇÃO HISTÓRICA • 22 DE JULHO DE 2011 50 ANOS DA UDV
39.173
atendimentos
Veja mais:
Facebook: Dia do Bem - UDV 50 Anos
Twitter: @diadobem_
Blog da UDV: www.udv.org.br/blog
Encontro reúne voluntários da Beneficência da UDV, em 2010, no Núcleo Samaúma (São Paulo)
Se unir
O Mestre José Luiz de Oliveira
tinha um caminhão de frete. Um dia o
caminhão quebrou num lugar distante.
Sem dinheiro para o conserto, teve que
deixa-lo e voltar pra casa.
Era dia de sessão de escala, e ele não
comentou o ocorrido. Mestre Gabriel,
num determinado momento, contou pra
irmandade o acontecimento e pediu que
contribuíssem para o conserto do
caminhão. Essa foi a primeira «ação
beneficente» organizada junto à
irmandade, em função da necessidade
de um irmão.
1983 - Teve início o Departamento
de Beneficência, no núcleo. Mais tarde,
a Diretoria Geral instituiu o
Departamento a nível nacional e, com o
tempo, definiu o foco principal: a
alfabetização de jovens e adultos (veja
ao lado) e o fortalecimento das
Unidades Beneficentes.
Luz, para ler e escrever
http://luzdosaber.seduc.ce.gov.br
Desde 2002 que a alfabetização de jovens e adultos,
utilizando a informática como ferramenta principal, é o
foco da Beneficência na União do Vegetal. O trabalho
começou associado ao Projeto Luz das Letras e tornouse o principal programa de assistência social realizado
pela União do Vegetal e voltado à comunidade em geral.
Em 2010, uma parceria feita entre a Casa Brasil, o
Governo do Estado do Ceará e a Casa da União
consolidou o desenvolvimento de um novo software - o
Luz do Saber; que é livre para distribuição e aberto para
continuar evoluindo e adaptando-se, tanto quanto
necessário, sem custo, visando apenas a promoção
humana, através do amplo acesso à alfabetização e,
também, à inclusão digital.
Em seis meses, o site do software Luz do Saber foi
visitado por diversos públicos, incluindo a UDV, e
registrou mais de 4 mil visitantes. Até fevereiro, havia
salas de aula (laboratórios) do Luz do Saber com
trabalho voluntário de sócios do Centro, em nove
cidades (ao lado). O próprio Centro oferece treinamento
para o projeto.
Em fevereiro/2011 o
Luz do Saber tinha:
955
alunos:
• Alta Floresta - 430**
• Belo Horizonte - 09*
• Campo Grande - 396*
• Cuiabá - 20*
• Criciúma - 23*
• Florianópolis - 09*
• Ilhéus - 09*
• Ipatinga - 01*
• Rio de Janeiro - 10*/48**
* jovens e adultos
** alunos do Ensino Regular
Mais de
4 mil
pessoas
já haviam sido alfabetizadas
através da UDV, desde 2002,
até o lançamento do novo
software (set/2010).
1999 e 2002 – Realização do I e II
Encontros de Beneficência da UDV,
ambos em Brasília-DF.
2010 - III Encontro da Beneficência,
realizado em São Paulo, no Núcleo
Samaúma. Além das apresentações e
do lançamento do novo software de
alfabetização, formaram-se Grupos de
Trabalho para organização e
fortalecimento do departamento.
O DEPARTAMENTO DE BENEFICÊNCIA TEVE, DESDE A SUA
CONSTITUIÇÃO, UMA VALOROSA EQUIPE DE VOLUNTÁRIOS E A
COORDENAÇÃO DOS SÓCIOS PAULO EVANGELISTA, EDISON
SARAIVA NEVES, WASHINGTON LINDBERGHT DE SOUSA E,
ATUALMENTE, TÂNIA MARIA BATISTA DE LIMA. O PROJETO LUZ
DAS LETRAS/LUZ DO SABER CONTOU INICIALMENTE COM A
CONTRIBUIÇAO DE MARLÚCIA MESQUITA E, ATUALMENTE, É
COORDENADO POR LAURETI MASCARIN.
FOTO: CLÁUDIO OLIVEIRA
Forma de atendimento
Número de beneficiados
Alfabetização em laboratório do Luz do Saber em Cuiabá (MT).
ALTOFALANTE EDIÇÃO HISTÓRICA • 22 DE JULHO DE 2011 50 ANOS DA UDV
27
“O Vegetal é inofensivo à saúde”
Com o apoio e a iniciativa dos profissionais da área de Saúde, sócios da UDV, a afirmativa do Mestre Gabriel vem
sendo confirmada através de pesquisas científicas realizadas por reconhecidas instituições acadêmicas, nacionais e
internacionais. Essa também é a história do Departamento Médico-Científico da União do Vegetal.
1977
A diretoria do Centro publica
artigo no jornal “O Guaporé”
(Rondônia), no qual abre
suas portas para a pesquisa
científica. A UDV sugere às
autoridades uma pesquisa
em seu âmbito e entre seus
sócios, ”acompanhada por
clínico geral e psiquiatra, em
constante observação pelo
tempo que se fizer necessária
(…) incluindo também o
aspecto social e comunitário”.
1984
Primeiras reuniões de onde
surgiu o Centro de Estudos
Médicos (CEM), no Rio de
Janeiro, por livre iniciativa de
um grupo de sócios do
Centro, profissionais da área
de Saúde. O CEM deu origem
ao atual Departamento
Médico Científico (DEMEC).
1991
I Congresso em Saúde da
UDV (foto), e a elaboração da
Carta de Princípios Éticos
dos Profissionais de Saúde
da UDV. O Congresso foi uma
iniciativa da UDV de reunir
sócios, profissionais de
saúde e pesquisadores de
renome internacional para se
atualizarem dos aspectos
cientificos existentes do Chá.
A UDV lança para àqueles
pesquisadores a proposta de
realizarem o que veio a ser o
primeiro estudo do Chá
Hoasca em seres humanos.
1992
Início do Projeto Hoasca
(Farmacologia Humana da
Hoasca), de investigação
biomédica sobre os efeitos
do chá, envolvendo nove
centros universitários e
instituições de pesquisa do
Brasil, Estados Unidos e
Finlândia, com suporte do
Centro de Estudos Médicos
da União do Vegetal.
1993
Em Manaus, uma forçatarefa de pesquisadores de
9 instituições realizam a
fase de coleta de dados do
Projeto Hoasca. Também
neste ano acontece o
II Congresso em Saúde da
UDV, em Campinas/SP.
1995
I Conferência Internacional
dos Estudos da Hoasca, no
Rio de Janeiro, onde os
resultados do Projeto
Hoasca foram divulgados a
autoridades e cientistas
Diversos artigos foram
publicados em periódicos
científicos de relevância
internacional.
1997
O Conselho Federal de
Entorpecentes (CONFEN)
emitiu parecer que
desaconselhava, sem qualquer
fundamentação científica, o uso
do Vegetal por menores de 18
anos.
A União do Vegetal encaminhou
questionamento ao Ministério
Público Federal, que então
solicitou que fosse realizada
uma pesquisa científica
investigando os efeitos da
utilização do Vegetal por
menores de idade.
2001
Teve início a pesquisa Hoasca
na Adolescência, proposta na
Conferência de 1995. 40
adolescentes, frequentadores
regulares da UDV, com idade
entre 15 e 19 anos, das cidades
de São Paulo, Campinas e
Brasília foram avaliados, assim
como 43 jovens das mesmas
localidades que nunca
utilizaram o chá, para efeito de
comparação de resultados.
2004
A Resolução n0 5 do CONAD
estabeleceu as condições de
uso do chá e determina que
seu uso deve ser limitado ao
âmbito ritual religioso.
Conclusão, com a divulgação
do parecer científico da
pesquisa com adolescentes.
2008
I Congresso Internacional da
Hoasca, em Brasília/DF
2011
Encontro Demec – «25 anos
zelando pela palavra do
Mestre Gabriel». Em
Fortaleza/CE, exclusivo para
sócios da UDV, em especial
monitores do departamento e
profissionais de saúde.
28
Os resultados do Projeto Hoasca evidenciaram que os sócios da UDV
gozavam de boa saúde física e mental. O Chá, além de não ter causado
dependência ou abuso – ocorrências usuais entre usuários de drogas –
revelava benefícios em seu uso ritual: diversos sócios haviam cessado o
uso abusivo de álcool e outras drogas; eram pessoas mais serenas,
assertivas e menos ansiosas; que as do grupo de comparação. Para
alguns dos sócios os cientistas concluíram, ainda, que “o uso ritual da
Hoasca causou um profundo impacto no curso de suas vidas”, com
marcantes acontecimentos de reestruturação pessoal.
Entre 1992 e 1995 foram realizadas pesquisas com seres humanos, análises
químicas do mariri, da chacrona e do Chá, além de ensaios também em animais.
ALTOFALANTE EDIÇÃO HISTÓRICA • 22 DE JULHO DE 2011 50 ANOS DA UDV
Na adolescência
“A maneira como a UDV utiliza a
Hoasca em seus rituais
caracteriza um contexto seguro”.
PhD Rick Strassman – na época
único pesquisador autorizado pelo
NIDA (National Investigations
Drugs Abuse) a estudar a DMT
em humanos:
Projeto Hoasca
Trata-se de “um estudo
intensivo e exaustivo, jamais
realizado, a respeito dos
aspectos médicos da Hoasca”.
Dr. Charles Grob, do
Departamento de Psiquiatria
do Centro Médico da
Universidade da Califórnia,
L.A. (UCLA).
I Congresso em Saúde da UDV (1991). Da esquerda para a direita: Marisa Mendes, Edson
Lodi, Glacus de Souza, Raimundo Braga, Edison Saraiva, Laércio do Egito, Henrique Boechat.
Ilustrações:
Cipó Tucunacá e galho florido
de banisteriopsis caapi (mariri)
A pesquisa Hoasca na Adolescência,
concluiu que a saúde física e mental de
adolescentes assíduos aos rituais da UDV é
semelhante à de jovens dos mesmos extratos
sociais, que nunca fizeram uso do Chá. Em
síntese, são jovens que apresentam bom
convívio social e familiar, plenamente
integrados ao meio em que vivem.
É importante destacar que os resultados das
pesquisas vincularam os efeitos benéficos da
Hoasca à maneira como é utilizada ritualmente,
o que foi descrito pelos pesquisadores como
“um contexto ritual altamente estruturado”.
Em outras palavras, a análise dos efeitos
benéficos da Hoasca é indissociável de seu
contexto ritual onde, como sabemos, há a
doutrina.
Diversos cientistas tem manifestado que a
atitude isenta e o apoio logístico oferecido pela
UDV tornaram possíveis a realização de
estudos científicos de grande envergadura, o
que é entendido como resultado da busca do
Centro em cativar as autoridades.
O Projeto Hoasca foi financiado pela ONG americana Botanical Dimensions e desenvolvido por nove centros universitários e instituições de pesquisa do Brasil, Estados
Unidos e Finlândia: o Instituto Nacional de Pesquisas Amazônicas (INPA); as Universidades da Califórnia (UCLA), Federal do Amazonas, de Kuopio (Finlândia), Estadual do
Rio de Janeiro (UERJ), de Novo México (Albuquerque, EUA), a Escola Paulista de Medicina / Universidade Federal de São Paulo; o Centro de Pesquisas Botanical
Dimensions, (California USA), com suporte do Departamento Médico Científico da UDV (DEMEC). Foi coordenado pelo pesquisador americano PhD Dennis Mckenna. A
fase de pesquisas, em Manaus, contou com valioso apoio do médico Glacus de Souza Brito e outros voluntários. O Projeto Hoasca na Adolescência foi majoritariamente
financiado pelo Heffter Institute e desenvolvido por uma equipe binacional de pesquisadores. A coordenação geral, foi do PhD Charles Grob, chefe da Divisão de
Psiquiatria da Infância e Adolescência do Departamento de Psiquiatria da Universidade da Califórnia – Los Angeles. No Brasil, o responsável pela pesquisa foi o Prof. Dr.
Dartiu Xavier da Silveira, coordenador do Programa de Recuperação de Álcool e Drogas (PROAD) do depatamento de Psiquiatria da UNIFESP e conselheiro do Conselho
Nacional Antidrogas (CONAD ). Também participou do Projeto a PhD Luiza B. Alonso, da Universidade Católica de Brasília. O sucesso destes projetos deve-se, também, à
contribuição dos profissionais de Saúde sócios da UDV, entre eles Otavio Castello, e aos demais cientistas envolvidos, como Jace Callaway, que algumas vezes apresentou
seus estudos em eventos promovidos pelo Centro. O Departamento Médico Científico da UDV teve, desde a sua constituição, uma valorosa equipe de voluntários e a
coordenação dos sócios Edison Saraiva Neves, Glacus de Souza Brito, Hélio Gonçalves, José Roberto Campos de Souza e, atualmente, Ariovaldo Ribeiro Filho.
ALTOFALANTE EDIÇÃO HISTÓRICA • 22 DE JULHO DE 2011 50 ANOS DA UDV
29
Religião em família
“É muito importante o trabalho do
Ensino Religioso, para trazer melhor
orientação para o futuro das crianças e
dos jovens." M. Francisco Herculano –
Mestre Geral Representante.
A União do Vegetal é uma religião
de fundamentação cristã,
reencarnacionista, que tem a família, e
os filhos, em lugar de grande relevãncia
em seus valores e ensinos. Também por
isso, a participação das crianças e
jovens no âmbito da UDV é natural e
indispensável.
No início, as crianças participavam das
sessões, com seus pais. Na década de 80,
a necessidade de regulamentar a
comunhão do Vegetal a menores, perante
as autoridades gerou, após alguns anos, a
necessidade de criar um espaço
construtivo, para instrução religiosa
adequada às suas idades. Assim,
o Ensino Religioso floresce no
seio da UDV, ganhando cada
vez mais espaço e
envolvendo pais, mães e
educadores em um Grupo de
Trabalho e também nos
núcleos.
Caminhos - Foi a partir dos anos 90
que o trabalho de Ensino Religioso com
os filhos dos sócios ganhou atenção como
uma importante frente de trabalho do
Centro Espírita Beneficente União do
Vegetal. Antes disso, alguns núcleos
fizeram atividades por conta própria, que
datam da década de 80.
A publicação do "Guia de Orientação
Espiritual de Crianças e Adolescentes" e a
decisão de formar um Grupo de Trabalho
para elaborar a aplicação do conteúdo do
Guia, proporcionaram um novo olhar para
o tema e condições inéditas para
implantação do Ensino Religioso no
âmbito da UDV.
Já há dois anos, o Ensino Religioso faz
parte do calendário de núcleos em todas
as regiões. Os conteúdos e atividades são
planejados com envolvimento de pais e
mães, dirigentes do Centro e educadores,
utilizando conhecimentos pedagógicos.
As experiências estão sendo catalogadas e
o interesse cresce no âmtbito da UDV.
30
ALTOFALANTE EDIÇÃO HISTÓRICA • 22 DE JULHO DE 2011 50 ANOS DA UDV
Voluntários
ANOS 60 E 70 - Conforme o número
de associados, crianças frequentavam
livremente o âmbito das sessões.
A PARTIR DE 2000 - Surgem iniciativas
de atividades com crianças e jovens
em diferentes lugares do país.
participam de Encontro da
Coordenação do Ensino Religioso,
no Núcleo Janaína, Rio de Janeiro.
ANOS 80 - Em 1986, o então
Conselho Federal de Entorpecentes Confen proíbe, temporariamente, a
comunhão do vegetal a menores de
18 anos.
2000 A 2006 - Continuidade de
encontros e sessões para jovens. Em
2003 e 2004, a Diretoria Geral abre
este assunto na lista de emails
“Udvpresidência”.
Têm início as atividades recreativas e
a regulamentação interna da
comunhão do vegetal para menores
de idade. Primeiras sessões
p/crianças e jovens.
O Guia foi distribuído em arquivo
digital e as unidades responderam a
uma pesquisa. Ficou clara a
necessidade de fazer um trabalho
dirigido.
Lançamento do Livro Infantil José O Menino de Coração de Maria texto de Laura Casaca, pesquisa de
Yuugi Makiuchi, ilustração de
Priscilla Pessoa, e muitos outros
colaboradores. A história da
infância do Mestre Gabriel, para
crianças. Edição limitada, à venda
através das secretarias nos
núcleos do Centro. Arrecada fundos
para a Campanha dos 50 Anos da
UDV (pág. 32).
ANOS 90 - A pedido da Representação
Geral foi elaborado o Guia de
Orientação Espiritual de Crianças e
Adolescentes, com distribuição
limitada, em forma de apostila
(fotocópia). Alguns núcleos realizaram
atividades com base no seu conteúdo.
2007 - Por determinação do Conselho
da Representação Geral é criado o
Grupo de Trabalho do Ensino
Religioso (GTER) da UDV.
Acontecem os primeiros encontros de
jovens da UDV.
2008 - Lançado o Guia de Orientação
Espiritual de Crianças e Adolescentes
da UDV (foto), impresso e distribuído
em todo o país, dentro e fora da UDV.
Pesquisa e texto: Ruy Fabiano –
Supervisão: Raimundo Monteiro de
Souza e Mª Ivone de Castro Menão.
Grupo de Trabalho cria Biblioteca de
Investigação, Experimentação e
Soluções para atividades com base
nos temas do Guia de Orientação
Espiritual.
Temas já
trabalhados
Desde novembro de 2008, a
aplicação dos temas do Guia segue
um calendário comum a todos os
núcleos. A cada ano, alguns temas
fundamentais, como Deus, Jesus, e
Maria são repetidos. Veja o que já
foi trabalhado:
2009 - 1º Encontro do Ensino
Religioso reúne voluntários de
diferentes núcleos em Brasília.
2011 - Em março, os voluntários das
Bases do Grupo de Trabalho
DEUS -->
DEUS -->
DEUS -->
DEUS -->
GRUPOS DE TRABALHO
GT de Ensino Religioso
[email protected]
Primeira atividade simulânea (1º/11)
em mais de 20 unidades da UDV, com
o tema 'Deus: O Criador', abrindo a
agenda de temas do ER ( à direita ).
YUUGI MACHIUCHI
Participantes do 1º Encontro do Ensino Religioso da União do Vegetal, na Sede Geral
29 voluntários formam o Grupo de
Bases do Ensino Religioso,
responsável pela gestão, pedagogia
e pesquisa para aplicação dos
conteúdos propostos no Guia de
Orientação Espiritual da UDV. Ao
todo, 306 pessoas participam da
lista de e-mails, que é aberta a todos
os sócios do Centro.
O
CRIAÇÃ
>
ADOR --
CRI
JESUS -->
JESUS -->
FILHO
PERDÃO E SALVAÇÃO
MARIA -->
MÃE DE JESUS
RELIGIÃO --> CRISTIANISMO -->
AMOR AO PRÓXIMO
RELIGIÃO --> CR
ISTIANISMO -->
AMIZADE E AUTO
R IGIÃO -–ESTIMA
REELLIG
>
C
R
IS
TIANISMO -IÃO -->
>
S
O
LIDARIEDA
CRISTIA
DE E FRATE
NISMO
FAMÍL
RNIDADE
-->
IA -->
ESPIRIT
FAMÍ
UALIDA
PAIS E
LIA -DE
FILHOS
>
RELIG
UNIÃ
AFETIV
O
IDADE
REL IÃO -->
I
REL GIÃO
U
C
ÉLUL
A MÃ
REL IGIÃ --> DV -->
E, VA
MEST
(Brasília/DF), em novembro de 2009
IGI O -->
U
LORE
D
R
E GA
V -->
S
ÃO
B
R
I
U
EL - A
-->
DV
AS P
U
T
OR D
LAN
UD -->
A UD
TAS
GT IDENTIDADE VISUAL - Está elaborando o
V
V -SAG
R
A
>
Sistema de Identidade Visual do Centro, que define
DAS
a imagem externa da UDV, perante a sociedade.
Além do Ensino Religioso, e dos trabalhos dos próprios departamentos,
também há equipes desenvolvendo atividades de interesse do Centro e
que não pertencem a nenhum dos departamentos já existentes. Por isso,
foram criados Grupos de Trabalho temporários:
GT COOPERATIVA DE TELEFONIA - Buscando sustentabilidade financeira
para o Centro através da avaliação do potencial econômico de serviços
de
telefonia móvel para associados da UDV.
GT INFORMÁTICA E COMUNICAÇÃO - Designado para estudar
reformulação do REUNI e apontar novas ferramentas de comunicação e
tecnologia da informação.
GT EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA - Buscando ferramentas digitais para de
reuniões virtuais e treinamentos a distância, como capacitação de
tesoureiros e secretários e cursos de agrofloresta.
A PA
50 A
NO
ZN
SD
- TES
OM
EH
OUR
IST
UND
O
O
ÓR
IA
LEIA MAIS A RESPEITO DO GRUPO DE TRABALHO DO
ENSINO RELIGIOSO, TAMBÉM NAS REGIÕES, NA
EDIÇÃO ESPECIAL DO ALTO FALANTE DE MAIO/2009.
ALTOFALANTE EDIÇÃO HISTÓRICA • 22 DE JULHO DE 2011 50 ANOS DA UDV
31
Presenteando a UDV
Em 22 de julho de 2011 a UDV faz 50 anos. Os voluntários da Diretoria Geral deram uma idéia: reunir doações de todas as regiões para oferecermos um
bom presente para a União do Vegetal. As contribuições podem ser feitas até dezembro/2011 e os presentes são para os próximos 50 anos,ou mais.
Nos 50 anos da União do Vegetal,
observando-se todo o trabalho administrativo
desenvolvido e, pensando nas futuras
gestões, os membros da atual Diretoria Geral
decidiram mobilizar os sócios, convidandoos para participarem da compra de valiosos
presentes para a UDV e o seu futuro.
A proposta é unir doações espontâneas,
em todas as regiões, para oferecer quatro
grandes presentes à esta grande e querida
instituição: dois imóveis - salas comerciais e
uma residência, que vão oferecer melhores
condições para as pessoas estiverem se
dedicando, a serviço da União do Vegetal;
novas soluções tecnológicas, que
representam grandes avanços para a
administração do Centro e um Fundo para
Investimentos futuros, para estarmos prontos
às novas necessidades que surgirão.
Esta idéia foi apresentada ao Conselho
de Administração Geral (CONAGE) que,
reconhecendo a necessidade de reforçar a
estrutura do Centro, autorizou a Campanha
de Doação do Cinquentenário, que já está
sendo divulgada desde novembro passado
em todas as regiões. Há monitorias nos
núcleos e a doação pode ser coletiva ou
individual. As doações podem ser feitas até o
final do ano.
Salas
comerciais
p/o escritório
da Diretoria
Geral.
Imóvel para
moradia em
Brasília para o
Mestre Geral
Representante e
sua família.
Em torno de R$ 2 milhões.
"Calculamos os objetivos da Campanha (soma de R$
2 milhões) com base na nossa realidade econômica. Por
isso, elegemos itens estruturais, duradouros, como os
imóveis, que serão incorporados ao patrimônio do
Centro. E também na estrutura gerencial, administrativa,
que ganham porte com tecnologia e recursos para ações
mais imediatas e estruturantes. Pensamos a longo prazo:
nas próximas décadas de administração e o muito que
poderemos fazer pela União do Vegetal com o dinheiro
economizado. Mas o mais importante, ainda, é o bemestar e a segurança das pessoas que servem à UDV", ou
seja, melhores condição de trabalho aos irmãos do
escritório e uma boa moradia ao Mestre Geral
Representante e sua família, para uso durante sua gestão
- diz o Vice-presidente e coordenador das atividades dos
50 anos do Centro, Carcius Azevedo dos Santos.
www.udv50anos.org.br
CEBUDV Sede Geral
Campanha de Doações
Banco Bradesco
Agência: 1228 - Conta: 22711-0
CNPJ: 05 899.588/0001-80
Acesse o site, leia o Regulamento
e faça sua doação com Mastercard
ou Visa em até 9 vezes, ou
boleto gerado on-line.
*CÓDIGO DE TRANSFERÊNCIA INTERNACIONAL (SUIFT)
P/DEPÓSITOS NO EXTERIOR: BBDEBRSPBHE.
32
ALTOFALANTE EDIÇÃO HISTÓRICA • 22 DE JULHO DE 2011 50 ANOS DA UDV
Novas soluções
tecnológicas,
como o REUNI, p/
gerenciamento
do Centro.
Fundo de
Investimentos,
para dar suporte
à contínua
estruturação
do CEBUDV.
Escritório: um lugar melhor.
"O escritório funciona hoje em um local que já não
é apropriado. Seu espaço físico é já não adequado para
integrar melhor as pessoas em suas área de trabalho.
Por ser um imóvel antigo, para instalarmos tecnologias
de comunicação mais atuais, deveremos fazer reformas
- o que não achamos interessante por ser tratar de
imóvel alugado", explica Carcius.
Segundo os funcionários do escritório, após as 18h
há forte incidência de prostituição e pessoas drogadas
nos arredores, causando medo e insegurança aos
funcionários e todos que precisam usar as dependência
para as reuniões, que muitas vezes acontecem à noite.
"Não merecemos passar por isso, apesar de sermos
gratos pelo o que temos e pelas pessoas que por lá já
passaram, fazendo o melhor possível", lembra.
Os 50 anos da União do
Vegetal ganharam uma
marca, desenvolvida pelo
m. Roberto Evangelista
(Manaus - 2ª Região).
Horizontes mais amplos.
Só em 2010 gastamos próximo de R$ 84 mil reais
com aluguel entre a casa do mestre geral e o escritório.
E quantos anos passamos pagando aluguel? e quantos
ainda iremos pagar se não houver esse investimento?
Estamos pensando no futuro da União do Vegetal,
pois com o Reuni realmente funcionando na forma
como está sendo preparado, a relação dos núcleos com a
Diretoria Geral ganhará outra dimensão. A comunicação
é rápida e tudo fica documentado com segurança e
níveis de acesso às informações. Os dados são
aproveitados de forma inteligente pelo sistema,
oferecendo informações preciosas à administração do
Centro. A tecnologia é um investimento necessário,
fundamental, quando se trata de uma instituição no porte
atual da UDV com cerca de 17 mil sócios (sem contar
os filhos e os ainda não-sócios).
Mobilização acontece nas regiões
O Presente para a UDV também foi calculado estimando a participação de todas
as regiões, mas proporcional ao seu número de sócios. A coordenação da mobilização
nas regiões é um trabalho que está sendo realizado pelos Mestres Centrais, junto à
Direção nos núcleos. Aluns núcleos estão fazendo promoções para aumentar a sua
participação, como o livro infantil «José - O Menino de Coração de Maria» (pág. 30).
Enfim, cada um a seu modo, todos podem participar.
As doações também podem ser individuais, fazendo sua contribuição através
das várias formas divulgadas no site da Campanha, onde também está publicado o seu
Regulamento. Há várias opções de participação e o montante arrecadado, e sua
aplicação, serão observados pelo Conselho Fiscal e, na ocasião dos acontecimentos,
divulgados aos sócios do Centro.
Acompanhe e apóie a
mobilização no seu núcleo.
Fale com o Presidente ou com o
monitor da Campanha. Auxilie
na divulgação, dê idéias,
organize e mobilize os amigos
para conseguir uma boa
quantia, que faça a diferença.
O prazo é até dezembro de
2011.
Site: - E-mail: [email protected] - Telefone: (61) 3225-3945
ALTOFALANTE EDIÇÃO HISTÓRICA • 22 DE JULHO DE 2011 50 ANOS DA UDV
33
Devidos créditos
MESTRE GERAL
1961 A 1971
JOSÉ GABRIEL DA COSTA
MESTRES REPRESENTANTES, NA
PRESENÇA DO MESTRE GABRIEL:
DIRETORIAS
M. BRAGA
M. JOSÉ LUIZ
M. MODESTO
M. PAIXÃO
M. MONTEIRO
M. FLORÊNCIO*
M. VICENTE*
MESTRES ASSISTENTES:
M. RAMOS
M. ROBERTO SOUTO
M. JOANICO
M. PERNAMBUCO
M. SIDON
( * ) Em Manaus
1968 A 1972
1972 A 1979
1979 A 1982
M. BRAGA
M. SIMÃO (M. Assistente)
M. MANOEL NOGUEIRA
M. JOSÉ CARLOS (M. Assistente)
M. JOANICO
CONSELHO FISCAL
PRESIDÊNCIA
VICE-PRESIDÊNCIA
SECRETARIA
HILTON PEREIRA PINHO
RAIMUNDO MONTEIRO DE SOUZA
FRANCISCO ADAMIR DE LIMA
RAIMUNDO MONTEIRO DE SOUZA
MESSIAS PAULA DE SÁ
JOSÉ LUIZ DE OLIVEIRA
ANTONIO C.DE DEUS (“GIA”)
JOÃO F. DE SOUZA (JOANICO)
FRANCISCO ADAMIR LIMA
HILTON PEREIRA PINHO
RAIMUNDO CARNEIRO BRAGA
JOSÉ LUIZ DE OLIVEIRA
JOSÉ LUIZ DE OLIVEIRA
RAIMUNDO CARNEIRO BRAGA
LUIS CARLOS CARDOSO
FRANCISCO ROBERTO EVANGELISTA
RAIMUNDO PEREIRA DA PAIXÃO
FRANCISCO ADAMIR DE LIMA
LUIS CARLOS CARDOSO
RAIMUNDO MONTEIRO DE SOUZA
CÍCERO ALEXANDRE LOPES
LUIS CARLOS CARDOSO
BARTOLOMEU P. DO NASCIMENTO
RUBENS RODRIGUES
HILTON PEREIRA PINHO
DANIEL CASTOR GOMES
LUIS CARLOS CARDOSO DE SOUZA
JOSÉ CARLOS GARCIA
EDISON SARAIVA NEVES
RAIMUNDO MONTEIRO DE SOUZA
JOSÉ LUIZ DE OLIVEIRA
LUIS CARLOS CARDOSO
DOUVEL SOUZA MORAES
JOSÉ BENJAMIN PEREIRA
RAIMUNDO MONTEIRO DE SOUZA
MARIA IVONE DE CASTRO MENÃO
ROMEO ELIAS
MESTRE GERAL REPRESENTANTE
M. MONTEIRO
M. JOANICO
Desde a primeira diretoria, formada em 1968, milhares de sócios se dedicam à construção desta história, contada resumidamente
nesta Edição especial de aniversário do Centro. Conheça aqui as diretorias executivas e os conselhos fiscais, que respondem legalmente pelos feitos de cada época. A eles, e a todos os voluntários anônimos, nossa gratidão nesses 50 anos da União do Vegetal.
JOSÉ LUIZ DE OLIVEIRA
BARTOLOMEU P. DO NASCIMENTO
HILTON PEREIRA PINHO
DANIEL CASTOR GOMES
LUIS C. CARDOSO DE SOUZA
DOUVEL SOUZA MORAES
TESOURARIA
ORADOR OFICIAL
ÓRGÃO INDEPENDENTE
RAIMUNDO CARNEIRO BRAGA
MODESTO ALVES DE SOUZA
ANTONIO DOMINGOS RAMOS
FLORÊNCIO CARVALHO (Diretor Social)
MANOEL E. DE LIMA (Diretor Geral)
RAIMUNDO PEREIRA DA PAIXÃO
BARTOLOMEU P. DO NASCIMENTO
RAIMUNDO MONTEIRO DE SOUZA
FRANCISCO HERCULANO DE OLIVEIRA, FRANCISCA
MACÊDO, JOÃO DA CRUZ REIS. ANA MARIA DE LIMA
SOUZA, MANOEL SEVERINO FÉLIX.
TRANSFERÊNCIA DA SEDE GERAL DE PORTO VELHO/RO PARA BRASÍLIA/DF, EM 31.10.1982
1982 A 1990
M. MONTEIRO
M. BRAGA
A instituição da Diretoria Geral, um órgão para administrar a UDV
como um todo, deu-se por determinação do Conselho da
Representação Geral da União do Vegetal, em agosto de 1989.
JOSÉ MAURO F. DA SILVEIRA
EDSON LODI CAMPOS SOARES
MARCOS COUTINHO
MÁRCIO DA RÓS
AGO/1989
DIRETORIA GERAL
ABR/1990
1990 A 1994
EDSON LODI
1994 A 1997
M. MONTEIRO
EDISON SARAIVA NEVES
JOÃO LUIZ COTTA NETO
FERNANDO POLIGNANO
MÁRCIO LUIZ DA RÓS
CÉSAR A. GUSMÃO MOREIRA
1997 A 2000
M. MANOEL NOGUEIRA
M. CLÓVIS (MAG)
M. NONATO
M. FLORÊNCIO
EDISON SARAIVA NEVES
JAMES ALLEN S. PARANAYBA
MÁRCIO LUIZ DA RÓS
PAULO TASSO MONTEIRO FREIRE
JOÃO BOSCO BAPTISTA RABELLO
2000 A 2003
M. JOSÉ LUIZ
EDSON LODI CAMPOS SOARES
JAMES ALLEN S. PARANAYBA
MARCELO UCCI PINHEIRO
PEDRO DIAS DE MORAES
ROSELY APARECIDA FERRAZ
MÁRCIO LUIZ DA RÓS
PAULA CABRERA DA SILVA
JOÃO BOSCO BAPTISTA RABELLO
OTACÍLIO AUGUSTO G. RIOS
MARIA IZABEL R. DA SILVA
JORGE LUIS DANTAS NOVAES, MÁRCIO LUIZ DA RÓS, ANTONIO
PEDRO DA SILVA NEVES FERRÃO. MARCOS MESQUITA DA
SILVA, MÁRIO CECÍLIO SALOMÃO JÚNIOR.
2003 A 2006
M. JOSÉ LUIZ
JAMES ALLEN S. PARANAYBA
MÁRCIO LUIZ DA RÓS
FLAVIO MESQUITA DA SILVA
CLOTÁRIO MENNA BARRETO FILHO
ROMEO ELIAS
MÁRCIO ROSSI GONÇALVES
CARMEN C. RÜBENICH PALLET
JOÃO BOSCO BAPTISTA RABELLO
JOCIMAR NASTARI
OTACÍLIO AUGUSTO G. RIOS
MARIA IVONE DE CASTRO MENÃO
LAURÉTI LOPES MASCARIN
JORGE LUIS D. NOVAES, MÁRIO TEDESCHI, IZIDORO JOSÉ P.
CASTRO, WLADIMIR F. FERRAZ. CÉSAR AUGUSTO B. SOUZA,
PAULO JOSÉ O. EVANGELISTA, ANTONIO PEDRO S. NEVES
FERRÃO, CARLOS EDUARDO, JUSSARA DIAS, JOÃO ROBERTO.
2006 A 2009
M. MONTEIRO
JAMES ALLEN
EDSON LODI
FLÁVIO MESQUITA DA SILVA
SAMIR DIAS REZENDE S. ENTORNO
RENATO PAOLIELLO PALET
MÁRCIO GONÇALVES
MARCELO NORONHA
ALEXANDRE RETAMAL
OTACÍLIO AUGUSTO G. RIOS
JOCIMAR NASTARI
CESAR BASTOS
CARMEN C. RÜBENICH PALLET
WLADIMIR FOGAGNOLI, CÉSAR AUGUSTO BASTOS, PAULO
EVANGELISTA, PEDRO FERRÃO, FÁBIO GABRIEL FREITAS,
JOSÉ VICENTE MARIN E JOSÉ ROBERTO AZAMBUJA.
M. HERCULANO
FLAVIO MESQUITA DA SILVA
CARCIUS AZEVEDO DOS SANTOS
MARCELO UCCI PINHEIRO
ALEXANDRE RETAMAL BARBOSA
IURA CASTRO MENÃO ARAÚJO
JOCIMAR NASTARI
CESAR BASTOS
WILSON BATISTA FERREIRA
EMANUELLA GOMES S. OLIVEIRA
DADJA MICHELLE WIDER
CARLOS VITÓRIO GORRERI, JOSÉ ROBERTO AZAMBUJA,
LUIZ CLÁUDIO PINHO, NARCISO CAMILO DE ANDRADE,
ENZIO EICHHORST E NABIL EL BIZRI
2009 A 2012
EXPEDIENTE
DIRETORIA GERAL
M. BRAGA
M. FELIPE BELMONTE
.
34
DIRETORIA NACIONAL PROVISÓRIA
ANTONIO PEDRO FERRÃO, JORGE LUIZ DANTAS
NOVAES, ADALBERTO CARVALHO, CÉSAR AUGUSTO GUSMÃO
MOREIRA, JOCIMAR NASTARI, RAIMUNDO NONATO BRAGA.
CENTRO ESPÍRITA BENEFICENTE UNIÃO DO VEGETAL
Fundador: José Gabriel da Costa. Representação - Mestre Geral
Representante: Francisco Herculano de Oliveira. Mestres Assistentes Gerais:
José Luiz de Oliveira, Jair Gabriel da Costa, Edison Saraiva Neves, Paulo
Afonso Amato Condé.
DIRETORES DOS DEPARTAMENTOS - Beneficência: Tânia Batista, Médico
Científico: Ariovaldo Ribeiro Filho, Jurídico: Bruno Wider, Plantio: José Henrique
Cattânio, Memória e Documentação: Luiz Cláudio Machado, Patrimônio: Klaus
Marcus Paranayba. COORDENADORES - Relações Institucionais: Edson Lodi
Campos Soares, Comunicação: Thiago do Val Simardi Beraldo Souza.
ESCRITÓRIO EXECUTIVO - Gerente: Iber Pancrácio, Secretária: Maria Ivone de
Castro Menão, Tesoureiro: Fábio Rocha. Auxiliares - Financeira: Aurinete Timbo B.
Lima, Administrativo: Deusdeluz Ferreira Alves, Coordenadora do Projeto Luz do
Saber: Lauréti Lopes Mascarin, Coordenador de Pesquisa do DMD: Yuugi
Makiuchi. Assessoria Jurídica: Romeo Elias.
DIRETORIA GERAL - Presidente: Flavio Mesquita da Silva. Vice-presidentes:
Carcius Azevedo dos Santos, Marcelo Ucci Pinheiro. 1º Secretário: Alexandre
Retamal, 2º Secretário: Iura Menão; 1º Tesoureiro: César Augusto Bastos, 2º
Tesoureiro: Wilson Batista; Oradora Oficial: Dadja Michelle Wider.
Associação Novo Encanto de Desenvolvimento Ecológico
Presidente: Genis Garcia Pereira.
Conselho Fiscal - Presidente: Carlos Vitório Gorreri.
Endereço: SCS Qd.06 – Bl. A – Nº 157 – Ed. Bandeirantes – salas 101/102 CEP: 70300-910. Caixa Postal 08610 – ACSHS CEP: 70.312-970 – Brasília-DF.
Telefone: (61) 3225-3945 / (61) 3225-3945 - Web - Site: www.udv.org.br Blog: www.udv.org.br/blog - E-mail: [email protected]
ALTOFALANTE EDIÇÃO HISTÓRICA • 22 DE JULHO DE 2011 50 ANOS DA UDV
ALTO FALANTE ESPECIAL – Edição Histórica de 50 Anos da UDV - Supervisão:
Carcius Azevedo e Thiago Beraldo. Editores: José Roberto Azambuja e Adriana
Porfírio. Colaboradores: Alexandre Retamal, Jocimar Nastari, Renato Palet, Silas
Paixão. Arte: Adriana Porfírio. Pesquisa histórica: Yuugi Makiuchi e Ivone Menão.
Revisão ortográfica: Mateus Luz Campos Souza. Fotógrafos: Júlio Trazzi, Isaac
Amorim, Bento Viana, Genilson de Lima. As fotos com autoria ainda não
identificadas são creditadas ao DMD do CEBUDV.
Impressão: Gráfica Brasil. Tiragem: 12 mil unidades. Publicação dirigida aos
sócios da União do Vegetal. Distribuição gratuita, de acordo com a
disponibilidade de exemplares, através das secretarias nos núcleos da UDV.
ALTOFALANTE EDIÇÃO HISTÓRICA • 22 DE JULHO DE 2011 50 ANOS DA UDV
35
Download

Órgão Oficial da Diretoria Geral do Centro Espírita Beneficente