ANEXO VI Concorrência nº. 003/2015 MEMORIAL DESCRITIVO E ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DA CONSTRUÇÃO ELETROMECÂNICA DAS REDES DE DISTRIBUIÇÃO SUBTERRÂNEA DE POÇOS DE CALDAS – PROJETO MARECHAL DEODORO ANEXO VI – Memorial Descritivo e Especificações Técnicas Edital de Concorrência nº. 003/2015 Página 1 de 30 1. DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 1.1. Complementando os desenhos do projeto RDS 065/2013, folhas 1/5, 2/5, 3/5, 4/5 e 5/5, constituem estas especificações elemento fundamental para homogeneizar as propostas dos licitantes e facilitar seu julgamento. 1.1.1. Área de Abrangência a) Rua Marechal Deodoro, inicio na Rua Rio Grande do Sul até seu término na Av. Dr. Mario de Paiva. 2. DO ESCOPO DOS SERVIÇOS 2.1. Consiste no lançamento de cabos em eletrodutos subterrâneo construídos em vias públicas, terminações pré-moldadas em cabos de média e baixa tensão, instalação e ligação de equipamentos elétricos, instalação de transformadores de 500 KVA 13,8/ 0,127-0,220 kV e chaves seccionadora isolamento SF6 200 A 15 kV, dentro de câmaras subterrânea. 2.2. Lançamento de aproximadamente 26.253 (vinte e seis mil duzentos e cinquenta e três) metros de cabos de baixa e média tensão. 2.3. Instalação de aproximadamente 550 (quinhentos e cinquenta) barramentos e conectores de baixa tensão de rede subterrânea. 2.4. Instalação de aproximadamente 114 (cento e quatorze) terminais desconectáveis isolados de média tensão em rede de distribuição subterrânea. 2.5. Instalação de perfilados mecânicos de duas câmaras de tipo TB e dois poços tipo XA. 2.6. Instalação de dois transformadores de 500 KVA em câmara tipo TB. 2.7. Instalação de duas chaves SF6 3 vias 15 kV em câmara tipo TB. 2.8. Lançamento de cabos em ramais de serviço de clientes e ligação de aproximadamente 135 (cento e trinta e cinco) clientes. ANEXO VI – MEMORIAL DESCRITIVO E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS Concorrência nº 003/2015 PÁGINA 2 DE 30 2.9. Instalação de aproximadamente 75 (setenta e cinco) soldas isotérmicas em malhas e hastes de aterramento. 2.10. Retirada de aproximadamente 1000 (mil) metros de cabos de baixa tensão 0,6/1kV. 3. DAS SIGLAS: RDS - Rede de distribuição Subterrânea; RDA - Rede de distribuição aérea; MT – Média Tensão; BT – Baixa Tensão; DMED – Departamento Municipal de Eletricidade Distribuição; TBB – Terminal básico brindado; TDC – Terminal descontável cotovelo; PTR – Plugue de transição 600/200 A DEAD/LOAD; PTC – Plugue terminal com capa; APC - Adaptador Para Cabo; PDC – Plugue de conexão; XA – Poço de inspeção; TB – Câmara Transformadora; IP – Iluminação Pública; ZD – caixa de passagem na pista de rolamento ou calçada; ZC – Caixa de passagem na calçada. 4. DO LANÇAMENTO DE CABOS DE ALUMÍNIO E COBRE ISOLAMENTO 0,6/1KV, CONDUTORES DE COBRE NÚ E CONDUTORES DE ALUMÍNIO 8,7/15 KV. 4.1. Objetivo: 4.1.1. Assegurar que a integridade dos cabos de energia seja mantida no lançamento garantindo a rentabilidade do investimento. 4.1.2. O lançamento dos cabos deverá ser executado preferencialmente manualmente, e caso seja necessário, poderá utilizar equipamentos motorizados de puxamento, sempre obedecendo às normas pertinentes. ANEXO VI – MEMORIAL DESCRITIVO E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS Concorrência nº 003/2015 PÁGINA 3 DE 30 4.1.3. O encabeçamento dos cabos deverá ser executado com camisas de puxamento constituída por malha de aço, instaladas nas extremidades dos cabos de modo quanto maior for a tensão de puxamento, maior será a pressão exercida sobre a cobertura do cabo. 4.2. Tensão de Puxamento 4.2.1. Ao lançar um cabo de energia isolado, a contratada poderá optar por puxamento sobre a capa ou sobre o condutor. 4.2.2. Para calcular a tensão que pode ser exercida no momento do puxamento dos cabos deverá ser utilizada a seguinte fórmula: T=NxKxA Onde: T = Tensão de puxamento N = Número de cabos K = Tensão máxima admissível = 4kgf/mm² A = Área total do condutor em mm² 4.2.3. Quando o puxamento for exercido sobre a capa do cabo a tensão máxima não deve ultrapassar 500 kgf. 4.2.4. Antes de iniciarem-se os trabalhos de instalação, deverá ser feita uma inspeção de todas as caixas de acesso existentes no trecho de lançamento, verificando seu estado geral notadamente quanto á presença de água, gases, combustíveis e óleos, sendo esses elementos não desejáveis durante a execução dos trabalhos. 4.2.5. 2.5. Uma vez feita a inspeção das caixas deverá ser passado o mandril, de diâmetro apropriado ao duto, para desobstrução e verificação de irregularidades no interior dos dutos. Com isso evita-se que haja danos ao cabo de energia em decorrência de possíveis entradas de objetos durante o intervalo de tempo entre a execução dos bancos de dutos e o lançamento dos cabos. 4.2.6. Após os procedimentos citados acima, inicia-se a preparação dos cabos visando o lançamento, todos os circuitos da rede de distribuição serão trifásicos, sendo as ANEXO VI – MEMORIAL DESCRITIVO E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS Concorrência nº 003/2015 PÁGINA 4 DE 30 fases isoladas e o neutro será de cabo de cobre nú 70 mm², com exceção dos ramais de serviços dos clientes que poderão ser monofásicos, bifásicos e trifásicos e todos os condutores serão isolados. 4.2.7. Deverá ser tomado todo cuidado com os cabos isolados a fim de evitar danos a isolação, para tanto deverá ser empregados os acessórios listados no item 4.2.18 desta especificação técnica. 4.2.8. Preferencialmente deverão ser lançados, os cabos de média tensão, em seguida os cabos de baixa tensão da RDS e por ultimo os ramais de serviços dos clientes. 4.2.9. Todos dos cabos lançados nas caixas, deverão ser isoladas com fita de auto fusão em suas extremidades, a fim de evitar que os mesmos se contaminem com água, etc. 4.2.10. Característica dos cabos que serão lançados: a) Cabo de alumínio isolado 8,7/15kV, bitolas de 50 mm² e 240 mm²; b) Cabo de alumínio isolado 0,6/1kV, bitolas de 120 mm² e 240 mm²; c) Cabo de cobre nu bitola 70 mm²; d) Cabo de cobre isolado 0,6/1kV bitolas de 10 mm² a 240 mm². 4.2.11. O lançamento dos cabos do transformador saída de BT (câmara TB) ao HY CLAB poço XA) serão 240 mm² de cobre, quatro cabos por fase. 4.2.12. Os circuitos alimentadores de BT iniciam-se no poço “XA” barramento HY CLAB, serão de alumínio em toda a extensão da rede subterrânea, em sua maioria na bitola de 240 mm², com trechos de 120 mm². 4.2.13. Os circuitos alimentadores de BT e MT deverão ser identificados em todas as caixas com marcação através fita isolante colorida nas fases conforme item 9.1.8 a. Em caixas onde passarão mais de um alimentador, deverá se identificado o número do circuito conforme especificado nos desenhos RDS 065/2013 fl. 1/5, 2/5, 3/5, 4/5 e 5/5. 4.2.14. Todos os cabos de BT serão de isolamento 0,6/1kV XLPE. ANEXO VI – MEMORIAL DESCRITIVO E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS Concorrência nº 003/2015 PÁGINA 5 DE 30 4.2.15. O condutor neutro será de cobre nu tempera mole classe 2, em toda a extensão da rede, o condutor neutro deverá ser conectado as malhas de aterramento nos poços, câmaras e caixas ao longo da rede, através de solda isotérmica para aterramento de cabos em hastes. 4.2.16. As conexões em cabos de alumínio deverão ter um cuidado especial, limpeza do cabo com escova de aço retirando o oxido de alumínio e colocação de pasta em todo cabo antes de fazer a conexão. 4.2.17. Todas as conexões do cabo neutro serão feitas com conector tipo “C” de cobre a compressão, conforme mostrado na figura 8. 4.2.18. Acessórios mínimos que deverão ser previstos pela contratada visando o lançamento de cabos: a) BOQUILHA – equipamento destinado a proteger o cabo de energia contra possíveis danos a que está sujeito quando de sua entrada no duto, face às quinas deste. b) DESTORCEDOR – equipamento para ser entre o cabo de aço e a camisa de puxamento, para evitar que esforços de torção danifiquem o cabo de energia. c) ELO – equipamento empregado para conexão entre o destorcedor e a camisa de puxamento. d) MANDRIL – equipamento para desobstrução e verificação de irregularidades no interior dos dutos. e) MOITÃO – equipamento utilizado para puxamento de cabos de energia. f) DINAMÔMETRO – equipamento utilizado para leitura das tensões de puxamento. g) GUIAS HORIZONTAIS E VERTICAIS – equipamento utilizado para guiar os cabos de aço ou cordas de puxamento. ANEXO VI – MEMORIAL DESCRITIVO E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS Concorrência nº 003/2015 PÁGINA 6 DE 30 4.2.19. Os dutos serão entregues pela contratada de obras civis com guias visando o puxamento dos cabos, deverá ser avaliado o guia se o mesmo poderá puxar o cabo diretamente, em determinadas situações o guia deverá ser substituído por uma corda mais resistente, de acordo com o peso dos cabos. 4.2.20. A composição dos quantitativos de cabos a ser lançados, na planilha de serviços itens 1, 2, 3 e 4 (ANEXO IV), está sendo considerado cada condutor individualmente, independente do tipo de circuito. a) Para os cabos de 0,6/1kV, os preços de mão de obra foram divididos em duas categorias, de 10 a 50 mm² um valor e de 70 a 240 mm² outro valor. b) Os cabos de 8,7/15 kV, devido suas especificidades, também têm preços distintos de mão de obra no lançamento. c) A retirada de cabos existentes de 0,6/1kV, constantes nos itens 23 e 24 da planilha de serviços (ANEXO IV), foi definida em duas categorias conforme as bitolas de lançamento item 4.2.20. Retirada de cabo, esse serviço se trata da retirada dos ramais de serviços dos clientes atualmente ligados na rede aérea existente, os cabos que serão retirados estão instalados em eletrodutos, podendo estar em pontaletes, diretamente na parede da edificação ou entrada subterrânea, mais detalhes sobre retirada de cabos encontra-se no item 9 desta Especificação Técnica. d) Todos os materiais retirados deverão ser entregues na Av. Silvio Monteiro dos Santos N° 1441, Bairro Vale das Antas, Poços de Caldas MG. e) Outros acessórios que otimizem a execução dos trabalhos poderão ser propostos pela contratada, desde que autorizado e aceito pela fiscalização. 5. DA MONTAGEM ELETROMECÂNICA. 5.1.1. Todas as ferragens eletromecânicas deverão ser fabricadas de acordo com a Especificação Técnica ET 07-02-110. 5.1.2. Os suportes serão fixados nas paredes das caixas através de buchas de nylon de 10mm, com parafusos de inox, cabeça sextavada. ANEXO VI – MEMORIAL DESCRITIVO E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS Concorrência nº 003/2015 PÁGINA 7 DE 30 5.1.3. Antes de iniciar a montagem eletromecânica, o transformador e a chave já deverão estar instalados para que os suportes tipo bandeja sejam instalados considerando as dimensões dos equipamentos citados. 5.1.4. A disposição das ferragens e detalhes da Montagem Eletromecânica da câmara transformadora tipo TB se encontra nos desenhos P-124/2013 e P125/2013. 5.1.5. Os cabos deverão ser fixados nos suportes através de abraçadeiras de nylon de maneira uniforme e compactamos, a fim de ocupar espações desnecessário nas caixas. 5.1.6. O transformador é composto pela caixa de baixa tensão, os cabos de cobre 240mm² deverão ser instalados nos barramentos interno da caixa de BT. 5.1.7. O desenho P-161/2014 ilustra o alinhamento dos cabos, a parte superior da caixa de BT é composta por 12 (doze) furos (4 quatro cabos por fase), onde deverão ser passados os cabos e posteriormente conectados no barramento do Trafo. 5.1.8. Devido a dimensão do furo ser praticamente da mesma dimensão externa do cabo, o terminal do cabo deverá ser prensado dentro da caixa de BT. 5.1.9. A vedação do cabo com a tampa deverá ser feita com prensa cabo. Figura nº. 1 ANEXO VI – MEMORIAL DESCRITIVO E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS Concorrência nº 003/2015 PÁGINA 8 DE 30 Foto ilustração, os cabos são alinhados com o barramento interno do Trafo, onde serão conectados. Na figura 6 podemos observar a disposição geral de como ficará o circuito de BT entre o Trafo e o HY CLAB. 5.1.10. Montagem da chave SF6 três vias, os cabos de alimentação da chave serão de 50 mm² 8,7/15kV, sendo dois alimentadores nas vias extremas da chave e a via do meio será conectada na entra de MT do Trafo. 5.1.11. Todas as conexões, tanto do Trafo como as da chave, serão com TDC (terminal desconectável cotovelo) linha DEADBREAK. 5.1.12. Na figura 6 podemos observar a disposição geral de como ficará o circuito de MT entre a chave SF6, trafo e o poço XA. 5.1.13. Os equipamentos chaves e transformadores deverão descidos no interior das câmaras, por guindautos devidamente compatíveis com os pesos dos equipamentos supracitados. 5.1.14. Os transformadores de 500 KVA e chave seccionadora SF6 200 A, serão fornecidos pela DMED, os mesmos estarão disponível para serem retirados pela contratada no almoxarifado da DMED, situado na Av. Silvio Monteiro dos Santos N° 1441, Bairro Vale das Antas, Poços de Caldas MG. 5.1.15. Todos os cuidados necessários deverão ser tomados na descida dos equipamentos, visando não ocorrer danos aos equipamentos, trabalhadores e terceiros. 5.1.16. Disposição das ferragens e detalhes da montagem eletromecânica dos poços tipo XA deverão seguir os desenhos P–122/12 e P-123/13, os materiais aplicados nas montagens dos poços se encontram nos seguintes desenhos: a) P-069/2011 Porca Losangular; b) P-070/2011 Perfis L e Z; c) P-072/2011 Perfilado Perfurado; ANEXO VI – MEMORIAL DESCRITIVO E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS Concorrência nº 003/2015 PÁGINA 9 DE 30 d) P-073/2011 Suporte tipo bandeja; e) P074/2011 Suporte cantoneira e gancho. 5.1.17. Os perfilados serão fixados na parede de concreto através de buchas de nylon de 10 mm com parafusos compatíveis as buchas. 5.1.18. A fixação de perfilados em perfilados e suportes em perfilados serão através de parafusos com porca losangular conforme desenho P-069/11. 5.1.19. Os suportes tipo cantoneira não será fixado por parafusos o mesmo se apoiará sobre o perfilado podendo ser ajustado durante a montagem dos TBBs. 5.1.20. O HY CLAB será fixado nos perfilados através de abraçadeira de nylon 400 mm. 5.1.21. Os TBBs serão instalados nos suporte tipo J, sendo um alimentador em cada extremidade do poço conforme desenho P-123/2013. 5.1.22. Os cabos deverão ser fixados aos perfilados com abraçadeira de nylon, de forma uniforme, ficando bem acabados, visando não ocupar espaços desnecessários no interior dos poços. 5.1.23. Nas figuras abaixo ilustramos a montagem de um barramento HY CLAB de BT e o conjunto de TBB e TDC de MT, ambas dentro do poço tipo XA. Figura nº.2 ANEXO VI – MEMORIAL DESCRITIVO E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS Concorrência nº 003/2015 PÁGINA 10 DE 30 Figura nº.3 5.1.24. Antes de iniciar a montagem eletromecânica deverá ser observados todos as recomendações referente a segurança no trabalho. 5.1.25. Características dos equipamentos que serão instados nas caixas tipo TA 5.1.26. Transformador: a) Potencia 500KVA. b) Numero de fases – 3 c)Tensão no Primário –14.200 /13.800 /13.200 volts. d)Tensão no Secundário – 220/127 volts. e) Dimensões Máximas – Conforme ET 07-02-173. f) Bucha de Ligação Alta Tensão Dead break. g) Liquido Isolante óleo vegetal. h) Demais especificações e características deverão obedecer a Norma NBR-9369 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e ET 07-02-173 da DMED. 5.1.27. Chave SF6: 5.1.28. Chave uso subterrâneo, submersível, isolamento SF6, com abertura e reversão na alimentação do transformador. Normas: a) ANSI/IEEE- C 37-71-1984 b) DMED ET 001.13. 5.1.29. Os terminais desconectáveis da chave são de 200 A da linha Dead Break, instalados em cabos de 50 mm² 8,7/15kV. 5.1.30. Após a montagem mecânica, ao lançar os cabos, deverá ser tomado todos os cuidados, para que não ocorra atritos dos cabos com a ferragem, evitando assim um possível defeito na isolação dos cabos. Figura. nº 4 ANEXO VI – MEMORIAL DESCRITIVO E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS Concorrência nº 003/2015 PÁGINA 11 DE 30 Obs. Os transformadores e chaves SF6 serão fornecidos pela DMED. 6. DO CIRCUITOS ALIMENTADORES DE MÉDIA TENSÃO E EQUIPAMENTOS – MT. 6.1.1. Conforme projeto a rede de distribuição de média tensão será composta por cabos isolados 8,7/15 kV, 240 e 50 mm² de alumínio, mantendo a mesma marcação de seqüência de fase conforme item 9.1.8 a. 6.1.2. As terminações dos cabos serão feitas com terminações desconectáveis, as especificações técnicas dos desconectáveis se encontra no item 6.1.8 ao 6.1.18 e ABNT NBR 11835:1991. 6.1.3. O sistema de alimentação é tipo radial dupla alimentação (dois circuitos paralelos). 6.1.4. As conexões e terminações dos cabos de alta tensão deverão ser feitas em dois tipos: a) Dead Break – Terminação que somente pode ser operada sem tensão, possuem 2 classes: 200 e 600 A. b) Load Break – Terminações que podem ser operadas com tensão, existente apenas a classe: 200 A. ANEXO VI – MEMORIAL DESCRITIVO E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS Concorrência nº 003/2015 PÁGINA 12 DE 30 6.1.5. Ao seccionar um cabo isolado de 8,7/15 kV e afastar os pontos aterrados do condutor energizado, o campo elétrico torna-se desordenado, concentrando em determinados pontos da isolação causando envelhecimento precoce do material isolante. 6.1.6. As terminações para cabo isolado, têm a finalidade de organizar o campo elétrico na ponta do cabo, a fim de minimizar os problemas causados por ele. 6.1.7. Conexões deste tipo requerem muita limpeza e atenção nas medidas e preparação dos cabos, a preparação incorreta pode acarretar em perda do material e desligamento da rede, portanto é imprescindível a correta preparação. 6.1.8. Todas as terminações desconectáveis de media tensão deverão ser feitas por eletricistas capacitados e treinados para essa finalidade, deverá ser tomado todo cuidado com a limpeza e medidas das terminações. 6.1.9. Linha Desconectável Load break 15 KV 200 A: 6.1.10. Terminal desconectável cotovelo (TDC) 200 A, uso na derivação do circuito de 13,8 KV no poço XA até a chave SF6 de 200 A na câmara TB, conforme ET-0702-38. 6.1.11. Plug de transição 600/200 A, uso na conexão com o TDC no poço XA, conforme ET – 07-02-43. 6.1.12. Linha Desconectável Dead break 15 KV 200/600 A 6.1.13. Terminal básico blindado (TBB) uso na derivação dos circuitos é a terminação do cabo 240 mm², ET 07-02-37. 6.1.14. Acessórios do TBB: a) APC: adaptador para cabo usado no TBB conforme a bitola do cabo ET 07-0241. b) DAT: dispositivo de aterramento utilizado na junção do cabo com TBB, ETC 0702-42. c) Terminal cabo pino usado na conexão dos módulos, ETC 07-02-44. ANEXO VI – MEMORIAL DESCRITIVO E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS Concorrência nº 003/2015 PÁGINA 13 DE 30 d) PDC: plug de conexão utilizada para conectar um TBB ao outra, ETC 07-02-40. e) PTC: plug terminal com capa usado na terminação de um TBB, ET 07-02-39. 6.1.15. Conexão da nova rede a rede existente. 6.1.16. Os alimentadores de MT deverão ser lançados até o poço XA 02 T13, desenho RDS 065/13 fl. 1/4, deverá ser montados os TBBs nas extremidades dos cabos, ficando aptos a serem conectados na rede existente. 6.1.17. A conexão da nova rede à rede existente será executada pela DMED. 6.1.18. A composição dos preços de mão de obra para executar as terminações e suas conexões estão na planilha de serviços itens 17, 18 e 19 conforme segue: a) Item 17 consiste na preparação do cabo, prensar o terminal, instalar o TDC no cabo, instalar o DAT e fazer a conexão nos equipamentos, ou no poço XA conectados com os conjuntos de TBB, conforme demonstrado na Figura 5. b) Item 18 consiste na preparação do cabo, prensar o terminal, instalar o APC, instalar o TBB no cabo, instalar o DAT e fazer a montagem nos poços XA, utilizando um PTC e um PDC, conforme demonstrado na Figura 5 e no desenho P-123/2013. c) Item 19 consiste apenas na instalação da plugue de transição (PTR), nesse plugue será conectado o TDC, conforme demonstrado na Figura 5. d) Na composição do preço a proponente deverá considerar todas as tarefas citadas acima para compor o custo de cada item. Fig.5 conexão de passagem do alimentador de uma XA para outra e derivação do ramal de alimentação do Trafo através de TDC. Figura nº. 5 ANEXO VI – MEMORIAL DESCRITIVO E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS Concorrência nº 003/2015 PÁGINA 14 DE 30 Modelo de um diagrama geral da RDS a ser construída. Figura nº. 6 ANEXO VI – MEMORIAL DESCRITIVO E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS Concorrência nº 003/2015 PÁGINA 15 DE 30 7. DO CIRCUITOS ALIMENTADORES E BARRAMENTOS DE BT. a) Barramento de Baixa tensão que serão utilizados no projeto: 7.1.1. Barramento Tipo UR MULE 1000 V 600 A de quatro, seis e oito vias, uso em caixas tipo ZD e ZC, desenho P-076/2011. Os barramentos são isolados 0,6/1kV, poderão trabalhar submersos à agua, deverão se bi metálico, conexão de aperto com carga de 8 kgf. Bitola mínima 10 mm² bitola máxima 240 mm². Figura nº.7 ANEXO VI – MEMORIAL DESCRITIVO E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS Concorrência nº 003/2015 PÁGINA 16 DE 30 7.1.2. Tipo HY CLAB 1000 V 2000 A 16 (dezesseis) pólos todos para cabos de 240 mm². Esse barramento será usado em poços tipo XA. Desenho P-145/2013, marca Burndy ou semelhante. Os barramentos tipo HY CLAB recebem os cabos do transformador sendo 4 x 240 mm² por faze e ditribuiem os circuitos para as caixas de passagem. Os mesmos são isolados 0,6/1kV e poderão trabalhar submersos à agua. Mais detalhes da disposição do HY CLAB Figuras 2, 5 e 6. Obs. Nas figuras os barramentos são de doze poços, nesse projeto vamos utilizar de dezesseis polos. Obs. Normalmente os barramentos são importados e suas medidas são em AWG, deverá ser feita a conversão para mm². b) Conectores a Compressão. 7.1.3. Conector de cobre formato tipo “C” cobre / cobre, uso em todas as conexões de cabo/cabo e cabo clientes, bitolas 70-70 e 70-240, Figura nº. 8 ANEXO VI – MEMORIAL DESCRITIVO E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS Concorrência nº 003/2015 PÁGINA 17 DE 30 7.1.4. Os conectores deverão ser prensados com alicates hidráulicos e matriz apropriada para o conector em questão. c) Conector tipo Barra 7.1.5. Conector cabo barra bitola 240 mm² fabricado com cobre estanhado, para uso em cabos de cobre, uso no barramento do transformador. Figura nº.9 7.1.6. Os conectores deverão ser prensados com alicates hidráulicos e matriz apropriada para o conector em questão. 7.1.7. Modelos de montagem dos barramentos de Baixa tensão – BT 7.1.8. Os circuitos alimentadores de baixa tensão serão alumínios isolados 0,6/1kV, bitolas de 240 mm² e 120 mm², com exceção do neutro que será bitola única 70 mm² de cobre nu. 7.1.9. Os cabos de alumínio quando retirados sua isolação visando a conexão deverão ser removido o óxido de alumínio utilizando escovas de aço e engraxar o cabo com pasta anti-óxido, antes de efetuar a conexão. 7.1.10. Após a conclusão dos lançamentos de cabos de BT e instalação dos barramentos deverá ser feito os testes de isolamento dos cabos e equipamentos. ANEXO VI – MEMORIAL DESCRITIVO E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS Concorrência nº 003/2015 PÁGINA 18 DE 30 A composição dos custos de mão de obra referente aos serviços de conexões se encontra na planilha de serviços itens 7 a 12 (ANEXO IV), visando compor o custo de mão de obra de cada item, a proponente deverá considerar a preparação do cabo, instalação dos terminais e instalação dos mesmos em equipamentos quando necessário. Fig.6, modelo de montagem barramentos de baixa tensão, o neutro será de cabo nu e a conexão entre cabos e com o cliente será através de conector tipo “C" de cobre. Fig. 6 8. DOS TESTES E COMISSIONAMENTOS. 8.1.1. Após a conclusão dos serviços de lançamento de cabos de MT, instalação dos equipamentos, Trafo e chave, execução das terminações desconectáveis e conexão dos desconectáveis nos equipamentos, deverá ser realizados os testes de isolação dos condutores e equipamentos, os testes serão feitos pela CONTRATADA, acompanhado pela DMED. ANEXO VI – MEMORIAL DESCRITIVO E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS Concorrência nº 003/2015 PÁGINA 19 DE 30 8.1.2. O referido teste deverá ser com o equipamento Hy Pot e a tensão aplicada deverá ser de duas vezes e meia a isolação do cabo. 8.1.3. Se o resultado dos testes for positivo, será aplicada tensão na rede, deixar ligada por um dia e desligar novamente, visando o lançamento dos cabos de BT. 8.1.4. Após a conclusão dos lançamentos de cabos de BT e instalação dos barramentos deverá ser feito os testes de isolamento dos cabos e equipamentos, com megômetro, na escala de 1 kV. 8.1.5. Se o resultado for positivo deverá ser feita a manobra ligando os circuitos de MT, testar a tensão de BT nos barramentos UR MOLE, 127 e 220V. 8.1.6. A rede permanecerá ligada, visando a transferência dos clientes. 9. DA TRANSFERENCIA DOS CLIENTES DE RDA PARA RDS. 9.1.1. Fazem parte das atribuições da CONTRATADA todos os procedimentos de transferência dos ramais de serviços dos clientes existentes no trecho onde ocorrerá a transição de rede aérea para rede subterrânea. 9.1.2. As tubulações entre a rede e caixa de medição, serão executadas pelo contrato de obras civis, toda tubulação será entregue com guias para puxamento dos cabos, ficando a cargo da contratada somente os serviços de elétricos. 9.1.3. No ANEXO XV segue a lista de todos os clientes que serão transferidos, contendo o endereço, à categoria, mono, bifásico ou trifásico, distância entre o padrão e a caixa da RDS que será conectado e bitolas dos cabos, podendo haver mudança no ato da execução, tendo em vista que no período de licitação o cliente poderá mudar de categoria, reformar o padrão para aumento de carga, etc. 9.1.4. Os clientes na atual conjuntura da rede, foram classificados em duas categorias, ramais aéreos e ramais subterrâneos, no desenho 065/2013 fl. 5/5,encontra-se mais detalhes entre clientes de ramal aéreo e subterrâneo e como será a transferência de alimentadores RDA para RDS. 9.1.5. Todos os ramais de serviços dos clientes serão compostos por cabos de cobre. ANEXO VI – MEMORIAL DESCRITIVO E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS Concorrência nº 003/2015 PÁGINA 20 DE 30 9.1.6. Os serviços serão acompanhados pelas equipes da DMED que fará apenas à abertura das caixas de medição retirando os lacres e lacrando após a conclusão dos serviços. 9.1.7. As negociações de desligamento visando à transferência dos clientes da rede aérea para a futura rede subterrânea será feita pela DMED. 9.1.8. O padrão de cores e marcação dos cabos da DMED são os seguintes: a) Condutores fase serão na cor preta isolados 0,6/1kv, flexível, com fita isolante colorida para marcação sendo: Fase A: amarela Fase B: verde Fase C: vermelha b) O condutor neutro dos ramais de serviço dos clientes deverá ser da cor azul conforme a NBR 5410. Obs. A rede de distribuição o neutro será bitola única 70 mm² de cobre nú. 9.1.9. Os condutores dos ramais de serviço serão de cobre e deverão ser estanhados com solda tipo estanho, nas duas extremidades do cabo, na entrada do disjuntor na caixa de medição e nas caixas da RDS na calçada. 9.1.10. No custo mão de obra transferência de consumidores planilha de serviços itens 20, 21 e 22, deverá ser considerado os custos de estanhar os cabos, fazer a ligação na caixa de medição e a conexão no barramento UR MOLE na caixa de passagem tipo ZC. 9.1.11. Transferência de clientes conectados na rede aérea, com ramal de entrada subterrâneo e que serão transferidos para a futura rede de distribuição subterrânea. ANEXO VI – MEMORIAL DESCRITIVO E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS Concorrência nº 003/2015 PÁGINA 21 DE 30 9.1.12. Quando o consumidor tem seu ramal de serviço ligado à rede área da DMED e seu ramal de serviço já e subterrâneo, a sua transferência para rede subterrânea será da seguinte forma: 9.1.12.1. Antes de iniciar as atividades devera ser desliado o disjuntor do cliente e o mesmo só poderá ser ligado após a conclusão dos serviços, sempre observando a sequencia de fase. 9.1.12.2. A equipe da DMED realizara o desligamento do ramal de serviço na rede aérea, após a autorização da DMED, a CONTRATADA fará a retirada do cabo, da tubulação existente,o puxamento do cabo será iniciado na caixa de passagem próximo ao poste existente ou diretamente na caixa de medição do cliente, tendo em vista que alguns clientes tem caixa de passagem no pé do poste, outros clientes a tubulação desce paralelo ao poste e vai até a caixa de medição sem interrupção. 9.1.12.3. Ao retirar o cabo deverá ser introduzida uma corda que ficará como guia para retornar o cabo. 9.1.12.4. Preferencialmente as caixas da futura RDS serão executadas sobre as tubulações dos ramais de serviços subterrâneos existentes, conforme ilustrados no desenho RDS 065/2013 fl. 5/5. 9.1.12.5. Após retirado o cabo, a tubulação deverá ser seccionada e o cabo retornado desde a medição até a caixa da RDS, ficando o cliente conectado a nova rede utilizando o mesmo cabo, , a sobra de cabo deverá ser seccionada e a outra extremidade do cabo conectado ao barramento de baixa tensão da RDS, reestabelecendo o fornecimento de energia do cliente através da nova rede. 9.1.12.6. Nesse tipo de transferência não haverá necessidade de desligar os cabos do disjuntor dentro da caixa de medição. 9.1.12.7. Esta transferência necessita a interrupção de fornecimento de energia ao consumidor, a negociação quanto à interrupção será feita pelas equipes da DMED. ANEXO VI – MEMORIAL DESCRITIVO E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS Concorrência nº 003/2015 PÁGINA 22 DE 30 9.1.12.8. A conexão do cabo ao barramento será feito pela contratada com acompanhamento da DMED. 9.1.12.9. A abertura da caixa de medição será feita pela equipe da DMED. 9.1.12.10. Em clientes atendidos por ramal de serviço trifásico deverá ser observada a sequencia de fase, antes de fazer o desligamento, após fazer a ligação deverá ser confirmada a sequencia de faze antes de ligar o cliente, caso a nova ligação não esteja na mesma sequencia deverá ser feira a inversão de fase. 9.1.12.11. Transferência de clientes conectados na rede aérea, com ramal de entrada aéreo que serão transferidos para a futura rede de distribuição subterrânea. 9.1.12.12. Nesse caso será construída uma nova tubulação da caixa da rede RDS até a medição, através do contrato de obras civis. 9.1.12.13. A contratada fará o lançamento dos novos circuitos de alimentação entre a rede da DMED e a caixa de medição do cliente, a bitola dos condutores estão definidas no ANEXO XV e no desenho RDS 065/2013. 9.1.12.14. Os cabos deverão ser estanhados nas duas extremidades, tanto na medição bem como na caixa de passagem ZC ou ZD. 9.1.12.15. A DMED fará a abertura das caixas de medições para que contratada lance os cabos. 9.1.12.16. Antes de fazer a transferência de alimentação deverá ser confirmada a sequencia de fase para clientes com circuitos trifásicos. 9.1.12.17. Desligar o Disjuntor geral da medição. ANEXO VI – MEMORIAL DESCRITIVO E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS Concorrência nº 003/2015 PÁGINA 23 DE 30 9.1.12.18. A DMED fará o desligamento do ramal de serviço aéreo e a contratada fará a retirada dos cabos do pontalete até o disjuntor na caixa de medição. 9.1.12.19. Após retirado o cabo a contratada poderá conectar o novo cabo que foi lançado, no disjuntor. 9.1.12.20. Deixar o disjuntor desligado e posteriormente conectar o cabo no barramento UR MOLE na caixa de passagem da RDS, testar a sequencia de fase, estando de acordo ligar o disjuntor e reestabelecer a energia do cliente. 9.1.12.21. Mais detalhes no desenho RDS 065/2013 fl. 5/5. 10. DA ILUMINAÇÃO PÚBLICA. 10.1. As Notas fiscais referente aos serviços e materiais empregados no projeto de iluminação pública deverão ser emitidas separadamente. 10.2. A contratada fará apenas o lançamento dos cabos nas bases dos postes. Material: Cabo de cobre 25mm², sendo 3736 m, item 1.3 da planilha de material. Serviço: Lançamento de 3736 m de cabo 25 mm², item 1 da planilha de serviços. Conforme desenho RDS 065/13 fl. 4/5. 11. DAS NORMAS 11.1. Os materiais empregados serão aqueles para uso em redes de distribuição subterrânea conforme especificações técnicas contidas nas normas de uso abaixo: a) NBR- 9369 – Transformadores Subterrâneos. b) ANSI/IEEE-C37-71-1984 – Norma para chaves trifásicas para redes subterrâneas, operação manual. Sistema de corrente alternada. c) ET 07-05-02 - Todos os materiais e equipamentos a serem empregados serão inspecionados previamente pelo DME, conforme norma de inspeção. ANEXO VI – MEMORIAL DESCRITIVO E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS Concorrência nº 003/2015 PÁGINA 24 DE 30 d) NBR-9369 - Transformadores subterrâneos - Características elétricas e mecânicas – Padronização. e) ET 07-02-173 - Norma técnica transformadores subterrâneo da DMED. f) Desenho P – 161/2014. Caixa de baixa tensão do transformador. g) ANSI/IEEE- C 37-71-1984 chaves submersíveis. h) DMED ET 001.13 Norma técnica DMED chave SF6. i) ET-07-02-92 – TDC Loadbreak. j) ET 07-02-86 - Terminal básico blindado (TBB) uso na derivação dos circuitos é a terminação do cabo 240 mm². k) ET 07-02-93 - APC adaptador para cabo usado no TBB conforme a bitola do cabo. l) ET 07-02-89 - DAT dispositivo de aterramento utilizado na junção do cabo com TBB. m) ET 07-02-40 - PDC plug de conexão utilizada para conectar um TBB a outro TBB. n) ET 07-02-94 - PTC plug terminal com capa usado na terminação de um TBB. o) ET 07-02-90 – PTR plug de transição de 600 A para 200 A. p) NBR 11.835/1991 Acessórios isolados desconectáveis para cabos de potência para tensões de 15 kV a 35 kV - Especificação. q) NBR 7287/2009 - Cabos de potência com isolação sólida extrudada de polietileno reticulado (XLPE) para tensões de isolamento de 1 kV a 35 kV - Requisitos de desempenho. r) NBR 5111/1997 - Fios de cobre nus, de seção circular, para fins elétricos. s) NBR 5349/1997 - Cabos nus de cobre mole para fins elétricos – Especificação. t) Demais normas a serem seguidas se encontram nas especificações técnicas dos materiais a serem empregados no projeto de construção da rede de distribuição subterrânea. 12. DAS PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS PARA A MONTAGEM ELETROMECÂNICA Equipamento tipo quantidade Alicate de compressão do tipo Y35 da BURNDY ou similar peça * Alicate de compressão do tipo Y39 da BURNDY ou similar com peça * peça * peça * peça * matrizes Bomba de água portátil do tipo submersa, com eixo flexível e mangueira de saída de 2 ½ “ vazão de 90000 l/hora Camisas de aço fechadas para puxamento de cabos isolados, diâmetro externo de 38 a 51 mm. Camisas de aço fechadas para puxamento de cabos isolados, ANEXO VI – MEMORIAL DESCRITIVO E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS Concorrência nº 003/2015 PÁGINA 25 DE 30 diâmetro externo de 25 a 38 mm. Camisas de aço fechadas para puxamento de cabos isolados, peça * peça * peça * peça * Curvadores para cabos isolados peça * Destorcedor (manilha giratória), carga de 2500 daN peça * Fita de sonda de aço alcance útil de 100 metros peça * Furadeira de impacto com jogos de brochas próprias para concreto peça * Guia vertical (escada) para puxamento de cabos de 2 roldanas, peça * peça * Medidor de resistência de terra peça * Megger para teste de resistência de isolamento de cabos, tensão peça * Moitão patesca com roldana de 8”, carga de 3000 daN peça * Pistola de ar quente para remoção de camada semicondutora de peça * peça * Torquímetro peça * Tubo flexível de alumínio com bocal de entrada e adaptador para peça * Equipamento HY POTY 50 kV peça * Equipamento megômetro 10 kV peça * diâmetro externo de 13 a 25 mm. Camisas de aço abertas para puxamento de cabos isolados, diâmetro externo de 38 a 51 mm. Camisas de aço abertas para puxamento de cabos isolados, diâmetro externo de 25 a 35 mm Camisas de aço abertas para puxamento de cabos isolados, diâmetro externo de 13 a 25 mm. comprimento de 2,75 metros. Mandril de borracha com escova de aço para eletroduto de diâmetro de 125 mm (diam. 110x300 mm). mínima de 2500 volts. cabo, 110 volts, 1800 watts e 600°C. Telha ou boquilha de alumínio para proteção de cabos para eletroduto de 125 mm. eletroduto 125 m, comprimento de 3,5 metros. * valor de acordo com o número de funcionários que o proponente vencedor ira deslocar para obra. 13. DO ORÇAMENTO ANEXO VI – MEMORIAL DESCRITIVO E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS Concorrência nº 003/2015 PÁGINA 26 DE 30 13.1. Nos preços ofertados deverão estar inclusos todos os insumos agregados, materiais, peça, tapumes, proteção, consumo de água, energia elétrica, mão-de-obra, encargos sociais, administração do proprietário, administração local, transporte, alojamento, seguros e BDI. Enfim toda a remuneração a ser paga pela DMED para execução da obra. 13.2. Todos os materiais a serem empregados na obra deverão ser novos de primeira qualidade e, salvo os expressamente informado neste caderno ou na planilha de quantitativos, serão fornecidos pela DMED. 13.3. O emprego de qualquer material estará sujeito à FISCALIZAÇÃO, que decidirá sobre a utilização do mesmo. 13.4. Todos os materiais deverão ser previamente aprovados pela FISCALIZAÇÃO, antes da sua aplicação. 13.5. Somente serão aceitos materiais aprovados pela DMED. 13.6. A CONTRATADA será obrigada a mandar retirar qualquer material impugnado pelo Fiscal do contrato, dentro do prazo estipulado e devidamente registrado no Livro de Diário de Obras, se o material for aplicado sem aprovação da Fiscalização. 13.7. A mão-de-obra a empregar, deverá ser sempre especializada, e deverá ser também de primeira qualidade e o acabamento esmerado. 13.8. Dos materiais que serão empregados na obra apenas os transformadores de 500 KVA e as chaves seccionadoras isolamento SF6 de 200 A, não serão fornecidos pela CONTRATADA e sim pela CONTRATANTE. 13.9. Na relação de materiais conforme ANEXO IV para determinados itens estamos solicitando algumas peças sobressalentes, as mesmas deverão ser fornecida e entregue a fiscalização do contrato. 14. DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 14.1. Considerando que se encontra em andamento a execução de obras civis através de outro Contrato, a Contratante informa que poderão ocorrer atrasos nas obras civis, devido a condições atmosférica, imprevistos nas aberturas das valas e caixas, etc. ANEXO VI – MEMORIAL DESCRITIVO E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS Concorrência nº 003/2015 PÁGINA 27 DE 30 nesse caso o cronograma de obras eletromecânica será adequado ao possível atraso nas obras civis. 14.2. O cronograma prevê a locação de duas equipes, quantos profissionais irão compor as equipes fica a critério da contratada. 14.3. Caso uma equipe termine suas atividades com antecedência a contratada poderá juntar as equipes visando um melhor desempenho dos serviços. 14.4. A previsão de conclusão das obras civis será em fevereiro de 2016, tendo em vista que a parte dos serviços de obras civis será executada o cronograma de obras eletromecânicas poderá ser iniciado no mês de fevereiro de 2016, com a conclusão prevista para o mês de maio de 2016. 14.5. Atrasos nas obras civis poderão ocorrer, devido a condições atmosférica, imprevistos nas aberturas das valas e caixas, etc. nesse caso o cronograma de obras eletromecânica será adequado ao possível atraso nas obras civis. 15. DOS ANEXOS 15.1. Faz parte integrante deste ANEXO VI, independente de transcrição, as disposições constantes nas especificações técnicas e desenhos abaixo citados: a) CONDUTORES ET – 07-02-04 ET – 07-02-07 ET – 07-02-53 b) CONECTORES c) DESENHO P– 068/2011 DESENHO P– 145/2013 DESENHO P– 076/2011 DESCONECTÁVEIS ET – 07-02-86 ET – 07-02-89 ANEXO VI – MEMORIAL DESCRITIVO E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS Concorrência nº 003/2015 PÁGINA 28 DE 30 d) ET – 07-02-90 ET – 07-02-92 ET – 07-02-93 ET – 07-02-94 ANEXO 1 - ET – 07-02-86 ANEXO 1 - ET – 07-02-89 ANEXO 1 - ET – 07-02-90 ANEXO 1 - ET – 07-02-92 ANEXO 1 - ET – 07-02-93 ANEXO 1 - ET – 07-02-94 DESENHO P – 067/2011 DIVERSOS e) NT – 07-05-02 EQUIPAMENTOS DESENHO P - 161/2014 ET – 07-02-173 ET – 07-02-189 NBR 5349 f) g) FERRAGENS DESENHO P – 069/2011 DESENHO P – 070/2011 DESENHO P – 072/2011 DESENHO P – 073/2011 DESENHO P – 074/2011 ET – 07-02-110 NORMAS E PROCEDIMENTOS DESENHO P – 122/2012 DESENHO P – 123/2013 DESENHO P – 124/2013 ANEXO VI – MEMORIAL DESCRITIVO E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS Concorrência nº 003/2015 PÁGINA 29 DE 30 h) DESENHO P – 125/2013 PROJETOS MARECHAL 1-5 MARECHAL 2-5 MARECHAL 3-5 MARECHAL 4-5 MARECHAL 5-5 ANEXO VI – MEMORIAL DESCRITIVO E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS Concorrência nº 003/2015 PÁGINA 30 DE 30