MANUAL DE PROJETOS Engenharia e Projetos 2014 v1.4 Sumário 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. INTRODUÇÃO..............................................................................................................................................2 OBJETIVO. ...................................................................................................................................................2 DIMENSIONAMENTO DO PROJETO..........................................................................................................2 3.1. PROTOCOLO DE PROJETO E PLANTA TOPOGRÁFICA. ...................................................................2 3.2. DEFINIÇÃO DO EMISSOR. ..................................................................................................................2 3.2.1. TESTE DE BULBO. .......................................................................................................................4 3.3. LAMINA DE IRRIGAÇÃO. .....................................................................................................................5 3.4. NOMENCLATURA. ...............................................................................................................................5 3.5. DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE IRRIGAÇÃO. ........................................................................6 3.5.1. CÁLCULO DE VAZÃO. ..................................................................................................................6 3.5.2. TAXA DE APLICAÇÃO DE UM EMISSOR. ...................................................................................6 3.5.3. TEMPO POR OPERAÇÃO. ...........................................................................................................7 3.5.4. NÚMERO DE OPERAÇÕES .........................................................................................................7 3.6. PARÂMETROS DE PROJETO ..............................................................................................................7 3.7. FILTRAGEM. .......................................................................................................................................10 3.8. SELEÇÃO DE BOMBA. ......................................................................................................................11 LEVANTAMENTO DE MATERIAL..............................................................................................................12 4.1. EMISSORES. ......................................................................................................................................12 4.1.1. CONECTORES. ...........................................................................................................................12 4.2. TUBOS DE PVC E TUBOS DE AÇO ZINCADO...................................................................................14 4.2.1. TUBOS DE PVC. .........................................................................................................................14 4.2.2. TUBOS DE AÇO ZINCADO. ........................................................................................................15 4.3. FILTRAGEM/ACESSÓRIOS. ...............................................................................................................17 4.3.1. FILTRAGEM. ...............................................................................................................................17 4.3.2. INJEÇÃO DE FERTILIZANTES. ...................................................................................................18 4.3.3. INJETOR DE CLORO. .................................................................................................................19 4.3.4. VÁLVULA DE ALÍVIO. .................................................................................................................19 4.3.5. VÁLVULA BORBOLETA. .............................................................................................................19 4.4. CAVALETES / VÁLVULAS SETORIAIS / VÁLVULAS DE AR / VÁLVULAS ANTI-VÁCUO. ..................19 4.4.1. REGULADORES DE PRESSÃO. .................................................................................................22 4.5. PRESSURIZAÇÃO. ..............................................................................................................................23 4.5.1. VÁLVULA DE BOMBA / VÁLVULA DE RETENÇÃO / MEDIDOR DE ÁGUA. .............................23 4.6. CABEÇAL DE FILTRAGEM. ................................................................................................................24 4.6.1. PILOTO REGULADOR/SUSTENTADOR. ....................................................................................25 4.7. CONJUNTO MOTOBOMBA. ..............................................................................................................25 4.8. QUADRO DE COMANDO/PAINEL DE PARTIDA. ..............................................................................26 4.9. CONJUNTO SUCÇÃO. .......................................................................................................................26 4.10. AUTOMAÇÃO. ................................................................................................................................29 4.10.1. CONTROLADOR. ........................................................................................................................29 4.10.2. SOLENÓIDES/ MICROTUBO / GALIT / TED. .............................................................................29 4.11. RECALQUE. ....................................................................................................................................32 4.12. DETALHAMENTO DE MATERIAL PARA ENVIO A CAMPO. .........................................................33 ASPECTOS ECONÔMICOS. ......................................................................................................................34 5.1. CÁLCULO DE POTÊNCIA X CONSUMO DE ENERGIA. ....................................................................34 CRITÉRIOS PARA DETALHAMENTO DAS CONEXÕES. ..........................................................................36 6.1. INTERLIGAÇÕES LINHA PRINCIPAL X CAVALETES. ........................................................................36 6.2. INTERLIGAÇÃO CAVALETES X LINHA RAMAL. ...............................................................................38 PADRÕES DE PLANTA HIDRÁULICA. ......................................................................................................39 PERFIL DE ADUTORA: ..............................................................................................................................44 ANEXOS. ....................................................................................................................................................46 1 1. INTRODUÇÃO. A elaboração de um projeto de irrigação abrange uma série de conceitos técnicos, desde aspectos de cálculos hidráulicos simples até a seleção de equipamentos de forma correta dentro de suas especificações, levando em conta particularidades de cada projeto como, por exemplo, a qualidade da água. O sucesso de um projeto obedecerá não somente a um cálculo hidráulico correto, mas também a essa escolha de componentes e acessórios do sistema. Tentamos nesse material separar os tópicos importantes, mas é na prática do dia-a-dia de um projetista que ele perceberá a interdependência entre todos os fatores na elaboração de um projeto e/ou orçamento de um sistema. Este não tem a pretensão de ser um guia, e sim informar o profissional do setor os critérios e padrões de projeto da Netafim. 2. OBJETIVO. Subsidiar os projetistas dos Canais Netafim tanto no dimensionamento do projeto e seus cálculos hidráulicos, como na escolha dos componentes do sistema, considerando suas especificações e os padrões utilizados pela Netafim Brasil. 3. DIMENSIONAMENTO DO PROJETO. 3.1. PROTOCOLO DE PROJETO E PLANTA TOPOGRÁFICA. O protocolo de projeto e a planta topográfica são os pontos de partida para o dimensionamento de um projeto de irrigação localizada. Segue no Anexo 1, o Protocolo de Projetos e as informações necessárias para a elaboração de um bom levantamento planialtimétrico. 3.2. DEFINIÇÃO DO EMISSOR. Existem 2 tipos de emissores no mercado: Autocompensados e Não-autocompensados. A escolha do tipo de emissor depende basicamente da topografia e tipo de irrigação. Os projetos com emissores não autocompensados devem respeitar os critérios de dimensionamentos de variação de vazão de 10% entre o primeiro e ultimo emissor dentro do bloco. Os emissores autocompensados podem ser utilizados em qualquer topografia, desde que seja respeitada a pressão máxima e mínima de serviço do emissor. As figuras abaixo ilustram os dois tipos de emissores: 2 As figuras ilustram a variação de vazão de 10% e de pressão de 20% dentro de um bloco de irrigação para emissores não-autocompensados. Essa é a variação máxima aceitável, e ela é função da chamada Equação do Emissor: Q=K * HX onde: Q= vazão em l/h K= coeficiente de descarga (constante) H= pressão em mca X= expoente de descarga Nos emissores autocompensados X=0, portanto K=vazão do emissor. 3 TABELA COMPARATIVA ENTRE OS TIPOS DE EMISSORES Emissores Autocompensados Emissores Não Autocompensados - Pode ser usado em terrenos declivosos - Custo mais baixo do tubo gotejador - Custo mais baixo da tubulação ramal - Projeto hidráulico mais detalhado - Maior uniformidade - Menor número de conectores finais (limpeza) - Comprimento de linhas mais longas 3.2.1. TESTE DE BULBO. O teste de bulbo é fundamental para a escolha do emissor ideal para cada projeto. Através do teste, é possível definir qual a vazão do emissor e o espaçamento entre gotejador mais adequado para cada projeto de acordo com o tipo de solo. Maiores informações consulte o Dept. Agronômico da Netafim Brasil. As figuras abaixo mostram a tendência de formação do bulbo e os limites de espaçamento entre emissores sugerido para cada tipo de solo. Levar em conta também a profundidade de atuação do sistema radicular, o qual deve estar dentro do bulbo úmido. Solo argiloso Solo médio Solo arenoso 4 3.3. LAMINA DE IRRIGAÇÃO. É a quantidade de água de reposição para a planta em plena atividade vegetativa, em um determinado intervalo de tempo, em uma determinada região. É o principal fator em um projeto de irrigação definindo diretamente a vazão do projeto. Deve ser calculada para o pico da demanda do cultivo. 3.4. NOMENCLATURA. Existem diversas nomenclaturas adotadas na literatura. Segue nas figuras abaixo a nomenclatura para cada parte do projeto de irrigação que a Netafim Brasil vem adotando até o momento. 5 3.5. DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE IRRIGAÇÃO. 3.5.1. CÁLCULO DE VAZÃO. Através da equação abaixo, é possível determinar qual será a vazão teórica necessária em uma determinada área, de acordo com a lâmina a ser aplicada e o tempo de irrigação. Q(m3/h) = A (ha) x L (mm/dia) x 10 T (horas) Ex.: Calcular a vazão necessária para uma área de 40ha, irrigando com lamina de 4,0mm/dia em 20 horas. Resposta: Q (m3/h) = 40 x 4 x 10 => Q = 80 m3/h 20 3.5.2. TAXA DE APLICAÇÃO DE UM EMISSOR. Ta (mm/h) = ___q (l/h)_____ Onde: E1(m) x E2 (m) E1 = espaçamento entre linhas de emissores. E2 = espaçamento entre emissores. q = Vazão do emissor. Ex.: Calcular a taxa de aplicação de um gotejador de 1,6 l/h, onde o espaçamento entre linhas é de 7metros e o espaçamento entre gotejadores é de 0,60m. Resposta: Ta = ___1,6___ => Ta = 0,38 mm/h 7 x 0,60 6 3.5.3. TEMPO POR OPERAÇÃO. Top (h) = L(mm/dia) Ta (mm/h) Ex: Calcular o tempo por operação (Top) para um gotejador de 1,6 l/h, espaçamento entre linhas de 7 metros, espaçamento entre gotejadores de 0,60m e lamina (L) de 4,0mm/dia. Top = __4__ => Top = 10,5 horas 0,38 3.5.4. NÚMERO DE OPERAÇÕES N = Tempo total (h) Top (h) Ex: Calcular o número de operações (N) para o exemplo anterior, com 21 horas diárias disponíveis para irrigação (Tempo total). N = __21__ => N = 2 operações 10,5 Assim, a área irrigada, será dividida em duas subáreas que serão irrigadas em operações distintas de 10,5 horas, de acordo com os dados adotados acima. 3.6. PARÂMETROS DE PROJETO Segue abaixo os parâmetros de projeto. Trata-se de um documento elaborado pela Netafim onde são definidos os principais parâmetros de projeto e funcionamento de todos os equipamentos utilizados no sistema. 7 Parâmetros Hidráulicos para Projeto Velocidade (m/s) Máximo Mínimo Parâmetro 2 Tubulação Principal. Tubulação Ramal. Tubo gotejador - sistema em funcionamento. 1,5 Quando é previsto o golpe de aríete. 3,5 Velocidade máxima para tubulação com gotejadores autocompensados. 3 Para tubulação com diâmetro 50 mm ou menos. 2,5 0,9 Tubo gotejador - Sistema em lavagem. Tubulação de Motobomba. 0,6 0,4 sucção – Velocidade de 2.2 m/s pode ser usada como valor máximo, em casos extremos. 1 1,5 Laterais curtas proporcionam (jardinagem). Lavagem moderada. Velocidade mínima para lavagem. melhor lavagem 0,6 Pressão. Máximo Mínimo Tubulação Principal. Máxima pressão no tubo - 10% menos que a classe do tubo. Não utilizar tubo PN40 na tubulação principal. Evitar o golpe de aríete. Tubulação Ramal. Pressão de entrada não deve exceder a pressão limite da tubulação ramal ou da linha lateral. De acordo com a espessura da parede do PE. Gotejadores AutocompensantesDripnet PC. Ver catalogo. 8 Pressão mínima segurança. adotada como fator de Gotejadores AutocompensantesUNIRAM RC. Ver catalogo. 8 Pressão mínima segurança. adotada como fator de Gotejadores AutocompensantesUNIRAM – CNL. Ver catalogo. 13 3 metros acima da pressão de abertura. Gotejador Botão PC. Gotejador Botão PC baixo CNL. Gotejador Botão PC alto CNL. Gotejador PCJ. Gotejador Botão PCJ baixo CNL. Gotejador Botão PCJ alto CNL. Sistema de Gotejamento Familiar - pressão de entrada. 40 40 40 40 40 40 Gotejador Botão. 8 13 17 8 10 18 1 Fundo do tanque: pelo menos a 1,5m acima da área. Pressão de 1m após a filtragem e válvulas. 8 Microaspersores. Pressão Max. Pressão Min. Pressão Nominal. Supernet. Gyronet. Coolnet. Spinnet. 40 15 30 15 17 Pressão máxima depende da classe do tubo da linha lateral. 50 30 40 30 20 23 Perdas de carga a serem consideradas nos projetos (mca). Regulador de pressão Netafim. 3 Pressão Regulada + 3m. Válvulas hidráulicas. 2 Perda de carga depende da vazão e tamanho. Cavalete (válvula, 4 cotovelos). 4 Perda de carga depende da vazão e tamanho. Cavalete (válvula, regulador de pressão, 4 cotovelos). 6-8 Perda de carga depende da vazão e tamanho. “Cabeçal de Controle - 3” ou menos (com filtro manual). 10 Perda de carga depende da vazão, tamanho e componente. “Cabeçal de Controle -4” ou mais (com filtro manual). 8 Perda de carga depende da vazão, tamanho e componente. Central de Filtragem. 10 Perda de carga depende da vazão, tamanho e componente. Vazões Máxima vazão em válvulas Diâmetro Vazão Máx. (m³/h) Vazão Média (m³/h) 3,5 5 10 25 20 28 41 68 105 195 2,5 4 8 20 3/4" 1” 1 1/5” 2” Válv. Aquanet (angular) 2" Válv. Dorot Plást. 75-2 Válv. Dorot Plást. 75-3 Válv. Dorot PVC 96-90 Válv. Dorot PVC 96-110 Válv. Dorot PVC 96-160 As recomendações são gerais. A perda de carga para a máxima vazão é de 3m. Perda de carga para casos específicos deve ser calculada de acordo com o tipo e tamanho, utilizando diagramas com o valor KV para a válvula. Motobomba Velocidade na tubulação de sucção (m/s) Pressão (mca) Máximo 1,5 Tubulação de sucção + Válvula de pé 2 Conjunto Motobomba + acessórios. 3 Diferença de nível – eixo da motobomba e nível d’agua (m). 3 Mínimo 0,6 Depende do NPSH. Máxima perda de carga para projeto. Depende do comprimento e diâmetro da tubulação. Inclui válvulas, válvulas de controle, cotovelos e manifold. Depende do NPSH. 9 IRRICAD – Parâmetros Distâncias-Recomendações Gerais. Distância da primeira linha à borda do bloco. Distância da primeira planta na linha à borda do bloco. Primeiro emissor na lateral da borda do bloco. Metade da distância entre linhas. Metade da distância entre plantas. Metade da distância entre emissores. Produtos com dispositivos Antigota. Gotejador Botão PC Alto CNL Gotejador Botão PC Baixo CNL Gotejador Botão PCJ Alto CNL Gotejador Botão PCJ Baixo CNL Gotejadores Uniram CNL Pressão Mín. de Operação 14 10 15 7 10 DNL (tubulação com gotejadores antigota) – Vermelho. DNL (tubulação com gotejadores antigota) – Preto. DNL (tubulação com gotejadores antigota) – Marrom. Pressão de fechamento. 3,0 1,5 1,8 1,2 1,4 8 2 12 4 16 6 DNL – Vazão Válvula DNL Mínimo (l/h) 0 Máximo (l/h) 1000 3.7. FILTRAGEM. A escolha do tipo de filtragem é função do tipo de água que abastecerá o sistema, por isso é muito importante que se tenha a análise de água. Segue no Anexo 2 o procedimento para análise de água. Utilizamos dois parâmetros para escolher o filtro que necessitamos: 1. Eficiencia na separação das partículas. 2. Eficiencia em fazer retrolavagens automáticas e manter ciclos constantes. Segue abaixo tabela comparativa entre os sistemas: 10 Longo No item 4.3 estão as especificações para escolha do modelo da filtragem de acordo com o fabricante. 3.8. SELEÇÃO DE BOMBA. Critérios a serem seguidos para seleção de bombas. Considerar na pressão do projeto a perda de carga na sucção de 3mca, mais a perda de carga na ligação de pressão (incluindo válvula hidráulica da bomba) de 4mca, totalizando 7mca. Adicionar posteriormente a margem de segurança para seleção de bombas de acordo com os critérios abaixo: - HMT <= 125mca → Margem Segurança = 4%. - HMT > 125mca → Margem Segurança = 5mca (valor fixo). - Vazão <= 100m³/h → Margem Segurança = 5%. - Vazão > 100m³/h → Margem Segurança = 3%. Escolher o modelo da bomba considerando o ponto de trabalho do projeto e analisar a curva da bomba em modo de retrolavagem do filtro (Revisar Vazão, Pressão, Rendimento, NPSH, Potência). O modelo de bomba selecionado deve atender ao ponto de trabalho do projeto e no momento da retrolavagem do filtro. 11 4. LEVANTAMENTO DE MATERIAL. 4.1. EMISSORES. 4.1.1. CONECTORES. Segue abaixo a forma de cálculo dos conectores do projeto: Exemplo: Dripnet PC 16350. (1) L(m) = A (ha) x 10.000 x 1,03 Esp (m) Onde: L = Quantidade total de tubos gotejadores. A = Área. Esp = Espaçamento entre linhas de gotejo (2) Ci (u) = Cf (u) = L (m) x 1,05 Clm (m) Onde: Ci = Quantidade de conector inicial Cf = Quantidade de conector final Clm = Comprimento médio das linhas gotejador (3) Cun(un) = Ci (un)+ L(m) x 1,2 Lrolo(m) Onde: Cun = Quantidade de conector união Lrolo = Comprimento do rolo do tubo gotejador. (4) PE(m) = Ci (un)*1,2 Onde: PE = Quantidade de tubo de polietileno para o chicote 12 Segue abaixo tabela com quantidades de cada conector para 100ha de cana, laranja e café. Essas são as quantidades levantadas no Detalhamento. Para exemplificar considerei como dado inicial um comprimento médio de 100m das linhas gotejadoras. No Anexo 03 seguem os desenhos dos conectores para o Dripnet 16150, 16250 e 16350. Código 17615-004900 32500-006700 32000-006950 32500-016720 32500-017400 32500-017400 32500-016720 32500-017400 32500-017400 32500-016450 19950-001200 Código 17650-007235 32500-006700 32500-003800 32500-003800 32500-013000 19950-001200 Código Descrição Tubo Gotejador Dripnet PC AS 16150 1,6l/h 0,60m - 700m CARTON Conector Inicial Dentado c/chula 17mm Anel p/ Ram/Tiran 17mm - PR Conector Uniao Typhoon x Typhoon - Universal Anel p/ Conector Typhoon Universal - AZ Anel p/ Conector Typhoon Universal - AZ Conector Uniao Typhoon x Typhoon - Universal Anel p/ Conector Typhoon Universal - AZ Anel p/ Conector Typhoon Universal - AZ Conector Final Typhoon - Universal Tubo Cego PE 16012 - 400m Descrição Tubo Gotejador Dripnet PC 16350 1,6 l/h 0,60m 500m Conector Inicial Dentado c/chula 17mm Conector Uniao Dentado 17 x 17mm Conector Uniao Dentado 17 x 17mm Conector Final 16/17 Tubo Cego PE 16012 - 400m Descrição Quant % Quant 818 794 Área 100ha 6800 6800 6800 6800 2400 2400 2400 6800 6800 18 6600 6600 6600 6600 794 794 794 6600 6600 18 Cultura Instalação Espaçamento N.Saídas Cana Enterrado 1,8m 6600 Quant % Quantidade 295 1800 1800 300 1800 5 286 1716 1716 286 1716 5 Quant % Quantidade 24050 23810 Área 100ha 295 1800 1800 286 1716 1716 Cultura Instalação Espaçamento Esp. entre Micros Citrus Superficial 7m N.Saídas 1716 19950-001450 32500-006700 32500-003800 Gyronet 27 l/h LR auto-roscavel 60cm c/Everspin -dentado Tubo Cego PE 16010 - 500m Conector Inicial PVC x 17 mm Conector União 17 mm x 17 mm 32500-003800 Conector União 17 mm x 17 mm 300 286 32500-013000 19950-001200 Conector Final 16 mm Tubo Cego PE 16012 - 400m 1800 5 1716 5 64000-000840 Exemplo Exemplo Área Cultura Instalação Espaçamento N.Saídas 100ha Café Superficial 7m 1716 Exemplo 6m 13 4.2. TUBOS DE PVC E TUBOS DE AÇO ZINCADO. 4.2.1. TUBOS DE PVC. A seleção do tubo de PVC a ser usado em cada trecho do sistema deve obedecer às condições especificadas pelo fabricante e pelos Parâmetros de Projeto. Segue abaixo Tabela com especificações das tubulações de PVC. Código SAP 01500-229670 01500-229070 01500-228670 01500-228570 01500-228070 01500-227570 01500-227070 01500-225570 01500-229660 01500-229060 01500-228660 01500-228560 01500-228060 01500-227560 01500-227060 01500-225560 01500-229650 01500-229050 01500-228650 01500-228550 01500-228050 01500-227550 01500-227050 01500-225550 01500-117060 01500-116560 01500-115560 01500-114560 01500-113560 01500-117050 01500-116550 01500-115550 01500-114550 01500-117040 01500-116540 01500-115540 01500-114540 01500-113540 01500-112540 Descrição Tubo Irriga PVC 500 DEFoFo JEI PN125-6m Tubo Irriga PVC 400 DEFoFo JEI PN125-6m Tubo Irriga PVC 350 DEFoFo JEI PN125-6m Tubo Irriga PVC 300 DEFoFo JEI PN125-6m Tubo Irriga PVC 250 DEFoFo JEI PN125-6m Tubo Irriga PVC 200 DEFoFo JEI PN125-6m Tubo Irriga PVC 150 DEFoFo JEI PN125-6m Tubo Irriga PVC 100 DEFoFo JEI PN125-6m Tubo Irriga PVC 500 DEFoFo JEI PN80-6m Tubo Irriga PVC 400 DEFoFo JEI PN80-6m Tubo Irriga PVC 350 DEFoFo JEI PN80-6m Tubo Irriga PVC 300 DEFoFo JEI PN80-6m Tubo Irriga PVC 250 DEFoFo JEI PN80-6m Tubo Irriga PVC 200 DEFoFo JEI PN80-6m Tubo Irriga PVC 150 DEFoFo JEI PN80-6m Tubo Irriga PVC 100 DEFoFo JEI PN80-6m Tubo Irriga PVC 500 DEFoFo JEI PN60-6m Tubo Irriga PVC 400 DEFoFo JEI PN60-6m Tubo Irriga PVC 350 DEFoFo JEI PN60-6m Tubo Irriga PVC 300 DEFoFo JEI PN60-6m Tubo Irriga PVC 250 DEFoFo JEI PN60-6m Tubo Irriga PVC 200 DEFoFo JEI PN60-6m Tubo Irriga PVC 150 DEFoFo JEI PN60-6m Tubo Irriga PVC 100 DEFoFo JEI PN60-6m Tubo Irriga PVC 150 PB PN80-6m Tubo Irriga PVC 125 PB PN80-6m Tubo Irriga PVC 100 PB PN80-6m Tubo Irriga PVC 75 PB PN80-6m Tubo Irriga PVC 50 PB PN80-6m Tubo Irriga PVC 150 PB PN60-6m Tubo Irriga PVC 125 PB PN60-6m Tubo Irriga PVC 100 PB PN60-6m Tubo Irriga PVC 75 PB PN60-6m Tubo Irriga PVC 150 PB PN40-6m Tubo Irriga PVC 125 PB PN40-6m Tubo Irriga PVC 100 PB PN40-6m Tubo Irriga PVC 75 PB PN40-6m Tubo Irriga PVC 50 PB PN40-6m Tubo Irriga PVC 35 PB PN40-6m f ext.(mm) 532,0 429,0 378,0 326,0 274,0 222,0 170,0 118,0 532,0 429,0 378,0 326,0 274,0 222,0 170,0 118,0 532,0 429,0 378,0 326,0 274,0 222,0 170,0 118,0 150,0 125,0 101,6 75,4 50,5 150,0 125,0 101,6 75,4 150,0 125,0 101,6 75,5 50,6 38,1 e (mm) 21,3 17,2 15,2 13,0 11,0 8,9 6,8 4,8 13,9 11,2 9,9 8,5 7,1 5,8 4,4 3,1 12,1 9,8 8,6 7,4 6,2 5,0 3,9 2,7 5,0 4,2 3,6 2,5 1,9 4,0 3,4 2,8 2,0 3,0 2,5 2,0 1,5 1,2 1,2 f int.(mm) 489,4 394,6 347,6 300,0 252,0 204,2 156,4 108,4 504,2 406,6 358,2 309,0 259,8 210,4 161,2 111,8 507,8 409,4 360,8 311,2 261,6 212,0 162,2 112,6 140,0 116,6 94,4 70,4 46,7 142,0 118,2 96,0 71,4 144,0 120,0 97,6 72,5 48,2 35,7 kg/m 27,228 19,000 13,400 8,800 5,200 2,508 35,700 23,103 18,028 13,489 9,237 6,144 3,606 1,765 31,270 20,373 15,577 11,160 8,137 5,374 3,064 1,546 3,416 2,493 1,747 0,920 0,479 3,052 2,146 1,468 0,818 2,195 1,540 1,009 0,623 0,309 0,232 Fonte: Tigre/Amanco/Corrplastik Nas pressões acima de 125mca, podem ser utilizados tubos de PRFV ou RPVC 14 4.2.2. TUBOS DE AÇO ZINCADO. Sempre utilizado em condições de pressão acima de 125mca, em recalques ou pressurizações. Utilizado também dependendo das condições do solo. Seguem na tabela abaixo especificações para tubos de aço zincado. DN (pol) 2" 2 1/2" DE (mm) 48 60 3" 76 3 1/2" 89 4" 102 5" 133 6" 152 8" 203 10" 261 12" 318 14" 368 16" 419 18" 470 20" 521 22" 572 24" 622 Parede(mm) 2,00 2,00 2,00 2,65 2,00 2,65 2,00 2,65 2,00 2,65 3,00 2,00 2,65 3,00 4,75 2,00 2,65 3,00 4,75 2,00 2,65 3,00 4,75 6,30 2,00 2,65 3,00 4,75 6,30 2,00 2,65 3,00 4,75 6,30 2,65 3,00 4,75 6,30 2,65 3,00 4,75 6,30 2,65 3,00 4,75 6,30 3,00 4,75 6,30 3,00 4,75 6,30 DI (mm) 44 56 72 70,7 85 83,7 98 96,7 129 127,7 127 148 146,7 146 142,5 199 197,7 197 193,7 257 255,7 255 251,5 248,4 314 312,7 312 308,5 305,4 364 362,7 362 358,5 355,4 413,7 413 409,5 406,4 464,7 464 460,5 457,4 515,4 515 511,5 508,4 566 562,5 559,4 616 512,5 609,4 Pressão máx. (kgf/cm2) 69,27 55,42 43,75 57,97 37,36 49,50 32,60 43,19 25,00 33,13 37,50 21,88 28,98 32,81 51,95 16,38 21,70 24,57 38,90 12,74 16,88 19,11 30,26 40,13 10,46 13,85 15,68 24,83 32,94 11,97 13,55 21,46 28,46 10,51 11,90 18,85 25,00 9,37 10,61 16,80 22,28 8,46 9,57 15,16 20,10 8,72 13,81 18,31 8,02 12,70 16,84 Fonte: Alvenius 15 Para as tubulações adutoras são utilizados tubos AZ com acoplamento K10 que suporta pressão média e alta, e tração mecânica. Não utilizamos acoplamentos K20. Quando for necessária a utilização de flanges, o padrão é com furação ABNT16. Fonte: Cielt 16 4.3. FILTRAGEM/ACESSÓRIOS. 4.3.1. FILTRAGEM. Seguem abaixo vazões máximas indicadas por modelo de filtro de Tela segundo o fabricante. Vazão Máx (m3/h) 25 40 45 60 100 120 220 Modelo de Filtro de Tela – 120 mesh TAF 2”- Aut. Scannaway 2” TAF 3”- Aut. Scannaway 3” Filtomat M103 C Filtomat M104 C Filtomat M 104LP Filtomat M 106LP Filtomat M 108LP A seleção do modelo do sistema de filtragem é feita de acordo com a vazão do projeto. Segue abaixo as vazões máximas recomendadas pelo fabricante para os filtros de discos 120 mesh. Vazão Máx (m3/h) 17 34 51 68 85 90 120 150 180 210 240 320 400 480 Filtro de Discos – 120mesh 1x2” 2x2” 3x2” 4x2” 5x2” 3x3” 4x3” 5x3” 6x3” 7x3” Galaxi 4” – 3un Galaxi 4” – 4un Galaxi 4” – 5un Galaxi 4” – 6un Segue abaixo as vazões de trabalho recomendadas para filtros de areia. Essas vazões foram obtidas de acordo com as vazões médias indicadas pelo fabricante. 17 Vazão (m3/h) – Água baixa qualidade 28 42 56 70 84 128 160 192 224 310 372 Vazão (m3/h) – Água média qualidade 40 60 80 100 120 168 210 252 294 360 432 Filtro de Areia 2x24" 3x24" 4x24" 5x24" 6x24" 4x36" 5x36" 6x36" 7x36" 5x48" 6x48" 4.3.2. INJEÇÃO DE FERTILIZANTES. Venturi A aplicação de fertilizantes pode ser feita através de um injetor tipo Venturi que succiona o fertilizante jogando-o no sistema. Para a utilização do Venturi é necessário um conjunto motobomba para gerar um fluxo de movimento e pressão adicional para permitir a sucção do líquido. Normalmente são utilizados motobombas Schneider BC22R 11/4 5CV para injetores tipo Venturi de 2”. Segue no Anexo 4 esquema sugerido de montagem. Injeção Direta Outra opção é a utilização de um conjunto motobomba para a injeção direta de fertilizante, eliminando o uso do Venturi, porém ressalta-se que a bomba de injeção direta é própria para este fim sendo revestida de um material anti-corrosivo. Normalmente são utilizados motobombas Dancor Série BHD ou a linha CRI da Grundfos. Segue no Anexo 04 os esquemas de montagem sugeridos. Em ambos os casos é fundamental determinarmos antes de selecionar os equipamentos a vazão de injeção necessária. Fertikit É a opções que permite maior precisão em injeção de fertilizantes. Consultar catálogo técnico sobre sua utilização. 18 4.3.3. INJETOR DE CLORO. Para a aplicação de cloro utiliza-se o Injetor Venturi 3/4”, normalmente instalado junto à sucção do sistema. Segue no Anexo 04 o esquema sugerido de montagem. 4.3.4. VÁLVULA DE ALÍVIO. Segue abaixo critério teórico para dimensionamento de válvulas de alívio. Q( m D( mm) = 3 ) h × 15,8 P( mca) Onde: D = Diâmetro da válvula em mm. Q = Vazão na tubulação em m3/h. P = Pressão no local de instalação em mca. 4.3.5. VÁLVULA BORBOLETA. Sempre é utilizada na entrada e saída de filtros em paralelo ou barriletes secundários de filtragem (filtros de segurança). Quando existem vários filtros em uma adutora, também é necessário o uso de válvulas borboletas na entrada da filtragem para manutenção. 4.4. CAVALETES / VÁLVULAS SETORIAIS / VÁLVULAS DE AR / VÁLVULAS ANTIVÁCUO. Seguem ilustração de montagem de cavaletes e acessório. Note que o cavalete sempre deve ser instalado na linha entre plantas para ficar protegido contra ações de tratores ou implementos agrícolas. Para cavaletes em projetos de cana-de-açúcar, as mesmas são enterradas, ficando de fora somente os pilotos, anti-vácuo e válvulas de ar. 19 Acessórios de entrada dos cavaletes em função do relevo. Ventosa Ventosa Anti-vácuo Ventosa Ventosa Anti-vácuo Anti-vácuo Conforme ilustrado na figura acima, os critérios para a utilização de ventosas na tubulação principal são em pontos altos, pontos de mudança de topografia e cavaletes intermediários com distancia acima de 600m entre si. Em cavaletes intermediários que não estão em pontos altos, não estão em pontos de transição de topografia e em distancias inferiores de 600m são utilizados anti-vácuo de ½”. Utiliza-se anti-vácuo de ½”na saída dos cavaletes de ramais ascendentes e anti-vácuo de 1” ou 2”nas finais de ramais ascendentes: 20 Utiliza-se anti-vácuo de 1” ou 2” na saída dos cavaletes em ramais descendentes ou no plano: Para tubulações ramais longas acima de 350m, utilizamos uma anti-vácuo no meio do ramal. Para tubulações ramais onde há várias ramificações, também é necessário à utilização de anti-vácuo no meio dos ramais, como segue no esquema a seguir: 21 Segue abaixo tabela com especificações para uso de anti-vácuo nos cavaletes. CAVALETE DE CAMPO VAZÃO UNITÁRIA POR VÁLVULA Vazão (M3/H) VH.DOROT (MOD) Cavalete PL Ventosa 28 75-2 75 >=28,1<=41 75-3 90 >=41,1<=68 96-90 90 >=68,1<=105 96-110 110 >=105,1<=195 96-160 160 * Anti-vácuo utilizada somente em ramais descendente. 1" 1" 2" 2" 2" Anti-Vácuo Final de Ramal TB 50 TB35 *Anti-vácuo 1" 1" 2" 2" 2" 2" 2" 2" 2" 2" 1" 1" 1" 1" 1" 4.4.1. REGULADORES DE PRESSÃO. Utilizados em projetos com desníveis acentuados, em locais onde numa mesma válvula partem vários ramais com pressões requeridas diferentes. Também é muito comum a utilização para projetos com emissores não autocompensados. Podem substituir os pilotos para a regulagem de pressão. Segue abaixo tabela prática dos reguladores de pressão da Netafim e suas vazões máximas indicadas de trabalho. Modelo ¾ in line ¾” x 1 11/2” x 2 2" X 4 2”X 6 3"x 10 Vaz. Máx (m3/h) 1,0 4,5 9,0 18,0 27,0 45,0 Gráfico de Perda de Carga: Perda de Carga x Vazão 3”x 10 (perda de carga x vazão) 22 4.5. PRESSURIZAÇÃO. 4.5.1. VÁLVULA DE BOMBA / VÁLVULA DE RETENÇÃO / MEDIDOR DE ÁGUA. UNIDADE DE BOMBEAMENTO SOLTEIRA – TUBO AÇO VxRxB Faixa de Vazão (m3/h) Válvula Retenção Barrilete Ventosa 2x2x2 2x3x3 3x3x3 3x4x4 4x4x4 4x6x6 6x6x6 6x8x8 8x10x10 10x10x10 >5<=20 >20<=30 >30<=45 >45<=70 >70<=80 >80<=100 >100<=150 >150<=260 >260<=380 >380<=500 VH-2" VH-2" VH-3" VH-3" VH-4" VH-4" VH-6" VH-6" VH-8" VH-10" 2" 3" 3" 4" 4" 6" 6" 8" 10" 10" 2" 3" 3" 4" 4" 6" 6" 8" 10" 10" 1x1" 1x1" 1x1" 1x2" 1x2" 1x2" 1x2" 1x2" 2x2" 2x2" VxRxB 2x2x2 2x3x3 3x4x4 4x4x4 4x6x6 6x6x6 6x8x8 8x8x8 UNIDADE DE BOMBEAMENTO SOLTEIRA – PVC PLASSOM Faixa de Vazão Válvula Retenção Barrilete Ventosa (m3/h) >5<=20 VH-2" 2” 2” 1x1" >20<=30 VH-2" 3” 3” 1x1" >30<=45 VH-3" 4” 4” 1x2" >45<=70 VH-4" 4” 4” 1x2" >70<=100 VH-4" 6” 6” 1x2" >100<=150 VH-6" 6” 6” 1x2" >150<=260 VH-6" 8” 8” 1x2" >260<=340 VH-8" 8” 8” 1x2" Velocidade (m/s) 0,91 1,36 2,05 1,66 2,58 1,29 1,61 1,34 1,41 2,06 3,65 2,05 3,07 2,58 2,95 1,61 2,42 2,32 2,06 2,70 Velocidade (m/s) 0,35 0,99 0,97 1,45 1,07 1,52 1,15 2,00 1,42 1,48 1,45 2,25 1,52 2,28 2,00 2,62 23 4.6. CABEÇAL DE FILTRAGEM. A- Saída para PIG B - Válvula borboleta C - Válvula ventosa D - Filtragem E – ponto para injetor Fert. e abastecimento de caixa d’ água F - Medidor de água G - Válvula hidráulica – PS (se for o caso) H - Válvula hidráulica – PR (se for o caso) I - Válvula de retenção J - Válvula de alívio K – Manômetros UNIDADE DE FILTRAGEM - PVC PLASSOM BxMxR Faixa de Vazão (m3/h) Medidor Retenção Barrilete Ventosa 2x2x2 3x3x3 4x4x4 6x6x6 8x8x8 >5<20 >20<50 >50<100 >100<180 >180<340 2" 3" 4" 6" 8" 2" 3" 4" 6" 8" 2" 3" 4" 6" 8" 1x1" 1x1" 1x2" 1x2" 1x2" Velocidade (m/s) 0,35 0,99 1,61 1,52 1,39 1,42 2,47 3,22 2,74 2,62 UNIDADE DE FILTRAGEM - TUBO AÇO BxMxR Faixa de Vazão Q (m3/h) Medidor Retenção Barrilete Ventosa 10x10x10 12x12x12 >340<540 >540<630 10" 12" 10" 12" 10" 12" 2x2" 2x2" Velocidade (m/s) 2,49 1,95 2,92 2,28 24 4.6.1. PILOTO REGULADOR/SUSTENTADOR. Dispositivos hidráulicos responsáveis pelo controle de pressão no sistema. Pilotos reguladores controlam a pressão após a válvula e pilotos sustentadores controlam a pressão antes da válvula.. Segue abaixo associação de pilotos reguladores e sustentadores indicada pela Netafim. Pressão de Projeto Até 60mca > 60mca Válvulas 2”a 4” Piloto 29-100 e 29-200 2 Pilotos 31-310 Válvulas 6”ou maiores 2 Pilotos 31-310 2 Pilotos 31-310 4.7. CONJUNTO MOTOBOMBA. Segue abaixo o critério interno para definição da potência nominal de motores elétricos acoplados a bombas centrífugas: a. motor elétrico sempre com fator de serviço 1.15 de 4 tensões; salvo solicitação especifica. b. motor até 50cv utilizar bomba em alta rotação, motor acima de 50cv utilizar bomba em baixa rotação. c. motor até 30cv utilizar acoplamento monobloco, motor acima de 30cv utilizar acoplamento Vic-Flex (com lonas). d. bombas devem ser fornecidas preferencialmente com flanges na sucção e recalque, salvo modelos específicos. e. para definir o motor elétrico a ser acoplado utilizar conforme abaixo: Potencia consumida até 10cv.................. fator 1,20 para definir motor elétrico (potencia nominal). Potencia consumida de 11 a 30cv.............. fator 1,15 para definir motor elétrico (potencia nominal). Potencia consumida de 31 a 50cv.............. fator 1,12 para definir motor elétrico (potencia nominal). Potencia consumida acima de 50cv..............fator 1,10 para definir motor elétrico. É bom lembrar que o consumo efetivo de energia é preservado, pois este é em função da potencia consumida no eixo e não da potencia nominal do motor. Para motores diesel ou gasolina o fator adotado é de 1,30. 25 4.8. QUADRO DE COMANDO/PAINEL DE PARTIDA. Segue abaixo tabela prática para seleção do modelo do quadro de comando em função da potência do conjunto motobomba. Potência (cv) 0-10 12,5-60 > 75 Modelo Partida Direta Serie Paralelo Soft Starter Segue abaixo tabela de compatibilidade de tensão na rede com tensão do motor de acordo com cada modelo de quadro de comando: TENSÃO DA REDE 220V – TRIFÁSICO 380V – TRIFÁSICO 440V – TRIFÁSICO 127V – MONOFÁSICO 220V – MONOFÁSICO 440V – MONOFÁSICO MOTOR 220/380 V 380/660 V 4 TENSÕES 220/380 V 380/660 V 4 TENSÕES 220/380 V 380/660 V 4 TENSÕES 6 6 MODELO DE PARTIDA POSSÍVEL SOFT START/ PD / ∆ / COMPENSADORA NÃO LIGA SOFT START/ PD / S. PARALELA / COMPENSADORA/ ∆ SOFT START/ PD / COMPENSADORA SOFT START/ PD / ∆ / COMPENSADORA 12 SOFT START/ PD / S.PARALELA / COMPENSADORA 6 6 NÃO LIGA NÃO LIGA 12 SOFT START/ PD / ∆ / COMPENSADORA PONTAS 6 6 12 120 / 220 V PD / S. PARALELA (RARO) 220 / 440 V 120 / 220 V 220 / 440 V 220 / 440 V NÃO LIGA SOFT START/ PD PD / S. PARALELA (RARO) SOFT START/ PD Onde: PD = Partida Direta. ∆ = Estrela – Triângulo. 4.9. CONJUNTO SUCÇÃO. Deve ser sempre selecionado de modo a se obter uma velocidade na sucção menor que 1,5m/s. Sempre deve ser calculado o NPSH disponível e comparar com o NPSH requerido da bomba. 26 Quanto ao tipo (critério: nível de água x nível do eixo da bomba): Quanto à posição: Sucção Fixa Sucção Flutuante Para água de baixa qualidade a utilização de sucção flutuante é muito recomendada. Segue abaixo tabela com vazões máximas de sucção por diâmetro de tubulação em Aço zincado e PVC importado. O maior diâmetro de PVC utilizado é de 225mm. 27 PVC Importado Vazão Máx (m3/h) Dn (mm) Dint (mm) V (m/s) 20 75 70,6 1,4 28 90 81,4 1,5 45 110 101,6 1,5 95 160 147,6 1,5 183 225 207,8 1,5 Tubo AZ Vazão Máx (m3/h) Dn (pol) Dint (mm) V (m/s) 8 2" 44 1,5 13 2 1/2" 56 1,5 21 3 70,7 1,5 30 3 1/2" 83,7 1,5 40 4 96,7 1,5 70 5 127 1,5 88 6 142,5 1,5 164 8 193,7 1,5 270 10 248,4 1,5 408 12 305,4 1,5 553 14 355,4 1,5 723 16 406,4 1,5 916 18 457,4 1,5 1132 20 508,4 1,5 1371 22 559,4 1,5 1627 24 609,4 1,5 DIMENSÕES DO POÇO DE SUCÇÃO: A velocidade de aproximação nos poços de sucção deve situar-se por volta de 0,10m/s para evitar arraste de material. Consideremos como referencia o diâmetro do tubo de sucção (D). Quanto às dimensões do local de instalação do tubo de sucção temos: a1: Dimensional do tanque de captação para uma bomba instalada num poço em derivação a um rio ou canal devemos considerar: - dimensionamento do canal de tal forma que a velocidade não exceda 0,15m/s e comprimento mínimo de 3metros. - distancia entre o eixo da tubulação de sucção e a parede do poço de sucção é no mínimo 1,5xD das paredes, limitado a no mínimo a 0,50m. a2: Dimensional do tanque de captação para duas ou mais bombas deve seguir o critério do item a1, porem considerando o afastamento mínimo entre os tubos de sucção de 1 metro. Submergência mínima deve ser acima de 1,5xD, porém não inferior a 0,5metros. A distancia entre a face inferior do crivo e o fundo do poço de sucção deve ficar entre 0,5xD a 1,5xD, porém não inferior a 0,20m 28 4.10. AUTOMAÇÃO. 4.10.1. CONTROLADOR. A escolha do controlador se faz em função do nível de controle que se quer obter do sistema. De acordo com as solicitações do cliente, consultando sempre os catálogos dos controladores. Nas tabelas abaixo segue um resumo com as principais características de alguns dos controladores utilizados hoje pela Netafim. Galcom NMC Junior NMC Pro - Timer - Até 9 saídas (incluso MV) - Base tempo - Janela horária - Sem fertirrigação - Sem medidor - Controlador - Até 15 saídas (incluso MV) - Base tempo/volume -Ferti tempo/volume/proprl. - Até 08 injetores - 60 programas água - 10 programas de ferti - 15 programas irrigação - Uma linha principal - Comunicação com PC - Controlador Expansível - Até 64 sd (local) 250 (RTUs) - Base tempo/volume - Ferti tempo/volume/proprl. - Até 08 injetores - 60 programas água -10 programas de ferti -15 programas irrigação - Uma linha principal - Comunicação com PC 4.10.2. SOLENÓIDES/ MICROTUBO / GALIT / TED. A figura abaixo mostra a solenóide recebendo o sinal do controlador, que transforma o sinal elétrico em hidráulico e envia água através do microtubo até o galit instalado na válvula, o qual será responsável pela abertura e fechamento da válvula. 29 A figura abaixo mostra uma solenóide acionando dois galits no campo. Dessa forma concluímos que uma solenóide abre várias válvulas no campo. No entanto ao contrário da figura padronizou-se a instalação de um microtubo individual para cada válvula. Dessa forma aumentamos nosso controle do sistema e tornamos possível futuras alterações. A figura abaixo mostra a solenóide acionando um galit intermediário (galit acelerador) e esse por sua vez aciona o galit instalado na válvula. Essa instalação se faz necessário toda vez que temos a distância da régua de solenóides até a o galit maior que 800m ou o desnível maior que 20m. 30 A figura abaixo mostra a situação em que a válvula está mais baixa que régua de solenóides. A figura abaixo mostra a situação em que a válvula está mais alta que a régua de solenóide. Nesta situação se faz necessário o uso do TED (Dispositivo Equalizador topográfico) para impedir que toda a água do microtubo drene. 31 Resumo 01 por operação ou 01 por válvula 01 por válvula* 01 por válvula Solenóide Galit Microtubo TED 01 TED para mais de uma válvula de mesma operação desde que estejam na mesma cota, caso contrário 1 por válvula. Distância Máxima da solenóide até a válvula 800m Desnível máximo da solenóides até a válvula 20m Mola 01 mola por galit quando a válvula está mais baixo que a régua de solenóides. * Toda vez que o limite de distância ou desnível exceder os padrões deve ser previsto mais um galit por cada válvula sob essa situação. Em casos extremos consultar responsável pela automação da Netafim. 4.11. RECALQUE. Um orçamento completo de um sistema de recalque deve conter: Conjunto Motobomba Quadro de Comando Válvula de Bomba Piloto Válvula de Retenção Válvulas de Ar* Válvula de Alívio Cabo bi-isolado**/ Tubo Comado 8mm / Rádio Tubulação de recalque Chave Bóia Tubulação de Sucção + Conexões * A definição da quantidade e tamanho das válvulas de ar deve obedecer à tabela abaixo: Diâmetro da Tubulação Até 8” 8” a 12” 14” e 16” 18” e 20” Quantidade e Diâmetro da Válvula de Ar 1 x 2” 2 x 2” 1 x 4” 1 x 6” 32 ** Utiliza-se o cabo bi-isolado 2x1,5mm2 para distância inferiores a 2000m ou tubo comando 8mm. Distâncias superiores utilizaram a transmissão do sinal via rádio. 4.12. DETALHAMENTO DE MATERIAL PARA ENVIO A CAMPO. Descrição Tubos Gotejadores Tubos de Polietileno Microaspersores Conectores Iniciais e Finais Conectores União Tubo PE p/ chicote Tubo PVC Soldável Tubo PVC DEFOFO Luva PVC soldável Luva PVC DEFOFO Curvas para saída de cavaletes Outras conexões Curvas na Pressurização/Bomba Curvas na Filtragem Tubo Comando PE8mm. Cabo Bi-isolado Pressão na Motobomba Vazão Máxima do Projeto Arco Regulador Cromado 12" Serra Serrote Lima Bastarda 12” Pano Lixa Ferro Gr 100 Fita Veda Rosca 18 x 50 Fita Isolante - 19mm Lima Grosa Gab Reg 12" Broca Con. Inic. PVC x 16mm Envio + 3% + 3% + 1% + 5% + 5% + 5% Comprimento Total (m) + 3%(>100ha) ou 5%(até 100ha) 6,0 Comprimento Total (m) + 3%(>100ha) ou 5%(até 100ha) 5,8 01 a cada 50 barras 01 a cada 100 barras 02 curvas no diâmetro da linha ramal/secundária por saída 01 a mais que o necessário para cada conexão 02 a mais na saída 02 a mais na entrada e 02 a mais para a saída + 10% + 10% Até 100mca – 10% / Acima de 100 mca – 7% + 5% 1 por projeto 4 para cada Arco 1 a cada projeto quando quantificado tubos PVC DEFoFo 1 por projeto 1 fardo a cada 120 tubos (exceto 35mm) 1 a cada 15 tubos PVC 1,8 gr. para rosca 1/2“ 2,3 gr. para rosca 3/4“ 3,85 gr. para rosca 1“ 5,25 gr. para rosca 1 1/4“ 6,5 gr. para rosca 1 1/2“ 8,7 gr. para rosca 2“ 11,2 gr. para rosca 2 1/2“ 12,85 gr. para rosca 3“ 21,9 gr. para rosca 4“ 1 por projeto 1 a cada 100.000 tubos PVC DEFoFo 1 a cada 2500 conectores inicial (ou seja, uma a cada 2500 furos) 33 Solda Plastica 850gr (adesivo) (Nacional) Solucao Limpadora 1000 cc Pasta Lubrificante 2400gr lata Primer - Sol. Limpad. (import) 07 gr. para cada tubo de 35 mm; 10gr. para cada tubo de 50mm; 15gr. para cada tubo de 75mm; 20gr. para cada tubo de 100mm; 30gr. para cada tubo de 125mm; 50gr. para cada tubo de 150mm. ( somar as gramas e dividir por 850gr.para encontrar a quantidade de latas) Multiplicar por 1,2 a quantidade de Solda Plastica 30 gr. para cada tubo de 118 mm; 35gr. para cada tubo de 170mm; 45gr. para cada tubo de 222mm; 60gr. para cada tubo de 274mm; 80gr. para cada tubo de 326mm; 90gr. para cada tubo de 378mm; 100gr. para cada tubo de 429mm; 110gr. para cada tubo de 532mm. (somar as quantidades em gramas e dividir por 2400gr. para encontrar a quantidade de latas) valvula (cavalete) de 2" ou 3" = 0,65 lata; válvulas de 4" = 0,7 lata; vávulas de 6" = 1,3 latas Weld-on - Solda Plast. (impor) a mesma quantidade de Primer Obs.: Para projetos de cana-de-açúcar são necessários mais conectores união devido a possíveis cortes que ocorrem durante o processo de plantio. Assim são necessários em média de 15 conectores por hectare do projeto. 5. ASPECTOS ECONÔMICOS. 5.1. CÁLCULO DE POTÊNCIA X CONSUMO DE ENERGIA. É importante estudar opções com relação à potência do conjunto motobomba para o projeto, seja na pressurização ou em um sistema de recalque. A fórmula acima evidencia a importância da altura manométrica no cálculo da potência. Um mesmo projeto pode ser feito de diversas formas. A pressão requerida no conjunto motobomba vai variar em função da escolha da tubulação de condução da água. 34 Os exemplos abaixo comparam as curvas e potência de 02 possibilidades de bombeamento, a primeira com 65mca na bomba e a segunda com 85mca. Exemplo: Opção 01: Conjunto Motobomba 40cv Exemplo: Opção 02: Conjunto Motobomba 50cv Segue abaixo tabela comparativa entre as opções: Opção 01 – Motobomba 40 CV Conjunto Motobomba mais baixo Quadro de Comando mais baixo Diâmetro da tubulação de PVC maior 13.09CV de consumo a menos Opção 02 – Motobomba 50 CV Conjunto Motobomba mais alto Quadro de Comando mais alto Diâmetro da tubulação de PVC menor 13.09CV de consumo a mais Para que a pressão necessária seja mais baixa é necessário que se perca menos energia nas tubulações, por isso nessa opção teriam que ser usados tubos com diâmetro maior, logo tubos mais caros. 35 Através de uma análise rápida podemos ter uma ideia do tempo que o valor economizado nos gastos com energia supera o investimento inicial mais caro. V = 13.09CV * 736W * T * N * C 1000 Onde: V = Custo com pagamento de energia referente aos 13.09CV durante o ano em Reais. T = Tempo diário do sistema de irrigação em horas. N = Número de dias irrigados. C = Valor em Reais de 1 kW.h na região da fazenda. 6. CRITÉRIOS PARA DETALHAMENTO DAS CONEXÕES. 6.1. INTERLIGAÇÕES LINHA PRINCIPAL X CAVALETES. Segue abaixo uma tabela prática para seleção do material para derivação de linha principal para cavaletes de 110, 90 e 75mm. 36 37 6.2. INTERLIGAÇÃO CAVALETES X LINHA RAMAL. 38 7. PADRÕES DE PLANTA HIDRÁULICA. A padronização dos layouts facilita orçamento, checagem, detalhamento, montagem e manutenção. Os layouts de planta hidráulica devem seguir os padrões conforme descreveremos adiante. Quais informações devem conter na planta? - Lay-out - Informação de turno. - Traçado dos ramais e principais. - Informação de diâmetro e classes de pressão no tubo. - Localização dos cavaletes. - Pressão de entrada e saída de cavaletes. - Ponto de pressão mínima e máxima dos blocos. - Nós numerados em pontos notáveis. - Resumo de operação. - Curvas de nível cotadas. - Comprimento máximo das laterais no bloco. - Localização da captação. - Localização do ponto de filtragem. - Tabela técnica. Nomenclaturas encontradas nas plantas: - Blocos - Número de laterais - Turno ou operação - Pressão antes da válvula (P.A.V.) - Pressão depois da válvula (P.D.V.) - Pmín = pressão mínima no ponto 39 Dados dos blocos: Informação no cavalete: 40 Informação no cavalete: Pontos de tomada de pressão Pressão Antes da Válvula Pressão Após a Válvula Exemplo: 41 Legendas: Resumo técnico do projeto Legenda: Ponto de trabalho – pressão e vazão necessária na saída da bomba 42 Legendas: Esquema de operações Legendas: Cabeçalho 43 Exemplo de uma planta geral: Memorial de Cálculo: incluir os cálculos de perda de carga da tubulação principal em anexo. 8. PERFIL DE ADUTORA: - Dimensionar a adutora e seus acessórios - Localização da válvula de retenção, de ar e de dreno. - Facilita a checagem e montagem 44 Cliente Propried. Local Data Projeto Silvia Aparecida Cicotti Fazenda Barra Mansa Itajú - SP 21/07/2004 2876 Vazão de adução (m3/h) Altura de sucção (m) Adic. de pressão no sistema No. de trechos da adutora Pressão no final da linha adutora Perda de carga válvula Altura manométrica total 173,50 3 0 9 66 4 104,00 Vel. Média (m/s) Desnível (m) HF Total (mca) Comp. Total (m) Dados e Cálculos para o Perfil da Adutora Trecho 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Comp. (m) Cota (m) Desnível (m) DN (mm) PN (mm) D.I. (mm) 1,44 23,00 7,43 608,00 Totais Acumulados Coef. H-W HF (mca) Vel. (m/s) Comp. (m) Desnível (m) 0,00 0,00 HF (mca) 0,00 422,50 0,00 39,00 71,00 77,00 425,00 427,50 430,00 2,50 2,50 2,50 222 222 222 125 125 125 204,20 204,20 204,20 110 110 110 0,57 1,05 1,13 1,47 1,47 1,47 39,00 110,00 187,00 2,50 5,00 7,50 0,57 1,62 2,76 106,00 68,00 432,50 435,00 2,50 2,50 222 222 125 125 204,20 204,20 110 110 1,56 1,00 1,47 1,47 293,00 361,00 10,00 12,50 4,32 5,32 75,00 59,00 63,00 50,00 438,00 440,00 442,50 445,00 3,00 2,00 2,50 2,50 222 222 222 222 125 80 80 80 204,20 210,40 210,40 210,40 140 140 140 140 0,71 0,48 0,51 0,41 1,47 1,39 1,39 1,39 436,00 495,00 558,00 608,00 15,50 17,50 20,00 22,50 6,03 6,51 7,02 7,43 D.I. (mm) Diâmetro interno do tubo DN (mm) Diâmetro nominal do tubo HF (mca) Perda de carga por atrito P.D. (mca) Pressão disponível no trecho 45 9. ANEXOS. Anexo 1 - Protocolo de Projetos / Levantamento Planialtimétrico Protocolo de Projeto 46 47 Levantamento Planialtimétrico. Dados que devem constar nas plantas planialtimétrica para elaboração de projeto de irrigação localizada: Carreadores, estradas, divisas, afloramento de rochas, brejos, mata; Construções, rede elétrica (incluindo as de distribuição) e transformador; Ponto de captação (com cota de nível mínimo da água); Curvas de nível, preferencialmente a cada metro; Caminhamento da adutora, com cotas e perfil até início da área; Sentido de plantio (quando a cultura não estiver implantada); Locar o traçado das linhas de plantio quando da cultura implantada, ou indicar qual foi à curva de nível utilizada como referência para o traçado; Manchas de solo, quando for interessante usá-las no planejamento do sistema; 48 Local da expansão futura, quando houver, com linha de cota; Áreas de preservação e mata ciliar, caso o mapa tenha também como finalidade solicitação de outorga de água; Cadastro de variedades plantadas por talhão. A planta planialtimétrica deverá preferencialmente ser enviada em arquivo de Autocad (*.dwg), o ponto a ser observado na elaboração desta, em função dos parâmetros considerados pelo nosso software *(Irricad) são: Linhas de traçado das curvas de nível devem ser geradas em “Polyline”; Considerar a coordenada “Z” igual a zero; Estender as curvas de nível um pouco além dos limites da área levantada. * Irricad: software utilizado pela Netafim para dimensionamento de projetos de irrigação. No caso de áreas menores que 100 ha, as plantas planialtimétricas devem ser feitas preferencialmente em escala 1:2000 e para áreas maiores que 100 ha, utilizar escala de 1:5000. Exemplo: 49 Anexo 2 - Filtragem Procedimentos para análise de água para irrigação por gotejamento Pegar um frasco de um litro ou mais, preferencialmente de água mineral. Lavar três vezes o frasco com a própria água que irá ser coletada. Se o ponto de coleta for de tubulação, deixe que saia água no mínimo por um minuto. Se for de rio, córrego ou represa faça a coleta no ponto provável de sucção, entre 30 a 50 cm de profundidade. Caso exista motobomba no local da coleta, dê preferência para coleta após a bomba. Completar o fraco e tampar, observando para que não haja ar dentro. Anote em etiqueta colada no frasco os seguintes dados: Nome do cliente, Nome da propriedade, Identificação do ponto de coleta ( ex.: rio tal, próximo a ponte, etc), Data e hora da coleta, Nome do responsável da coleta Manter o frasco da amostra protegido da luz e colocar em recipiente isotérmico com gelo, Enviar a amostra o mais rápido possível ao laboratório (no máximo em 24 horas). Parâmetros a analisar: - Condutividade elétrica (EC) - pH - Cálcio (Ca) - Bicarbonato (HCO3) - Carbonato (CO3) - Ferro Solúvel - Ferro total - Manganês (Mn) - Magnésio (Mg) - Sódio (Na) - Potássio (K) - Cloro (Cl) - Sulfato (SO4) - Fosfato (PO4) - Nitogênio - Amoniacal (N-NH4) 50 - Nitogênio – Nitrato (N-NO3) - Boro (B) - Sólidos suspensos totais (TSS) base volume - Total de sólidos dissolvidos (TDS) - Matéria orgânica (MO) Procedimentos para Avaliação da Qualidade da Água em Projetos de Irrigação Localizada META: -Especialmente desenvolvido para as condições locais no Brasil -Ajuda a definir a qualidade nas diferentes épocas do ano -Oferece informação relevante para a definição dos Sistemas de: a)Pre-Tratamento b)Tratamento c)Filtragem Principal d)Filtragem Secundaria e)Manutenção Preventiva -Simplifica a utilização de equipamentos sofisticados de Laboratórios -Resultados imediatos para apresentação e decisão com o Cliente -Forte ferramenta de trabalho em conjunto com o Kit de Infiltração AVALIAÇÕES: -Total de Sólidos em Suspensão – Volume -Granulometria das Partículas -Consumo de Cloro Livre da Água -Tempo de decantação dos sólidos em suspensão -Ferro Total -pH -Alcalinidade -Dureza -Comparação dos diferentes pontos de captação -Escolha do Ponto de Captação 51 COLETA DAS AMOSTRAS DE ÁGUA: -Quantidade de água a colher depende dos Testes a realizar. 2 litros de água por ponto a avaliar No caso de diferentes profundidades 2 litros por cada profundidade -Se aconselha utilizar garrafas tipo “PET” limpo (1,5-2 litros/cada) Enxaguar pelo menos 2 vezes com a água a ser colhida -Identificar as garrafas com: -Nome da Fazenda -Data da Coleta -Ponto da Coleta -Tipo de Fonte de água (Rio-Represa-Barragem-Poço-etc.) -Profundidade da Coleta -Condições especiais do Local -Informar os possíveis pontos de captação (bombeamento futuro) -Local de coleta: -A amostra deve refletir onde será instalada a casa de bomba e ser fiel à profundidade do tipo de sucção que será adotado, flutuante ou não. -Importante: -Planta Topográfica da região e do Projeto futuro -Fotos dos Pontos de Captação, no dia da Coleta. -Requisitos do Cliente -Possível área para implantação de piscinas de decantação e/ou pré-tratamento -Levantar informações com o cliente sobre variação da qualidade de água durante o ano -Pegar com o cliente análise da água caso já exista PROCEDIMENTOS: TOTAL DE SOLIDOS EM SUSPENSÃO (TSS) -Decantação da amostra da água em função do tempo, no Cone Imhoff -Geralmente utilizamos UM litro de água, a leitura em ppm em forma direta 1 litro=1000ml => 1ml=1000ppm => 0,1ml=100ppm Considerar que neste caso o TSS e Volume úmido! A diferença dos dados de Laboratório que oferecem dados de TSS, realizados com membranas de 0,20.45 micras, em peso seco! 52 No Laboratório podemos receber dados de TSS, divididos em: a)Minerais b)Matéria Orgânica Em nosso caso, no Campo, podemos realizar as provas de consumo de Cloro Livre na água, este e um parâmetro que define os TSS que consome Cloro (ou se oxidam), medidos em ppm Cloro Livre. Quanto maior seja a carga de Matéria Orgânica maior será o Consumo GRANULOMETRIA DAS PARTICULAS: -Neste teste “peneiramos” a água nas distintas telas e filtros a) 40 mesh = 400 micrones - Tela b) 80 mesh = 200 micrones - Tela c)120 mesh = 130 micrones - Tela d)200 mesh = 80 micrones - Tela e) = 10 micrones – Filtro de Papel - O teste e realizado em queda livre pela gravidade, na Tela e possível observar qualitativamente os Sólidos em Suspensão (SS), ou comparativamente, entre 2 o mais amostras. - Dependendo do emissor a utilizar na Irrigação se escolhem as telas. - Apos de peneirar a água recebemos os distintos “grupos” de SS. Tabela de escolha de Filtros: SM abaixo de 20 ppm e SO abaixo de 05 ppm: filtro de tela. SM entre 20 e 50 ppm e SO entre 05 e 50 ppm cada: filtro de disco. SM entre 50 a 100ppm e SO entre 05 e 50 ppm: filtro de tela com filtro de disco de segurança SM entre 100 a 200ppm e SO entre 50 a 200 ppm: filtro de areia com filtro de tela de segurança SM e SO – acima de 200 ppm, fazer pré-tratamento de água para baixar os teores aos níveis anteriores. Importante: Esta tabela é apenas indicativa, como primeira aproximação, para escolha da filtragem e não deve ser utilizada como única fonte de decisão, pois outros fatores (tais como e não limitados a estes: carbonatos, bactérias, etc.) podem influenciar na escolha. Abreviaturas: SM = sólidos minerais, não dissolvidos. SO = sólidos orgânicos. 53 O grau de filtragem, independente do tipo de filtro, deve ser sempre compatível com o emissor a ser utilizado, devendo-se utilizar filtros que não permitam a passagem de partículas maiores que 1/6 da secção mínima de passagem da água do emissor ou conforme especificação do fabricante do emissor. Importante: Os níveis acima devem ser obtidos da análise de água e esta deve ser feita em amostra coletada na época crítica. APRESENTAÇÃO AO CLIENTE: -Proposta de Implantação do Sistema de Pré-Tratamento -Proposta de Implantação do Sistema de Filtragem -Registro Fotográfico dos processos de avaliação -Relatório Final da Proposta 54 Anexo 3 – Desenhos dos Conectores Dripnet 16150 55 Dripnet 16250 56 Dripnet 16350/Uniram 16009 57 Anexo 4 – Esquemas Simplificados de Montagem Fertirrigação Esquema de Montagem sugerido Venturi + Motobomba 58 Esquema de Montagem sugerido Injeção Direta – MB Grundfos 59 Esquema de Montagem sugerido Injeção Direta – MB Dancor 60 Esquema de Montagem sugerido Venturi ¾” para injeção de cloro 61