Ministério da Educação - MEC
Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC)
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará
Técnico de Segurança do Trabalho
Disciplina: Segurança contra Incêndio
Achilles Chaves Ferreira Junior
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Ministério da Educação - MEC
Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC)
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará
TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO
ACHILLES CHAVES FERREIRA JUNIOR
CURSO TÉCNICO
11
CRÉDITOS
Presidente
Dilma Vana Rousseff
Ministro da Educação
Aloizio Mercadante Oliva
Secretaria de Educação Profissional e
Tecnológica
Marco Antonio de Oliveira
Reitor do IFCE
Cláudio Ricardo Gomes de Lima
Pró-Reitor de Extensão
Gutenberg Albuquerque Filho
Pró-Reitor de Ensino
Gilmar Lopes Ribeiro
Pró-Reitor de Administração
Virgilio Augusto Sales Araripe
Coordenador Adjunto - Campus
Fortaleza
Fabio Alencar Mendonça
Elaboração do conteúdo
Achilles Chaves Ferreira Junior
Equipe Técnica
Manuela Pinheiro dos Santos
Marciana Matos da Costa
Kaio Lucas Ribeiro de Queiroz
Vanessa Barbosa da Silva Dias
Edmilson Moreira Lima Filho
Vitor de Carvalho Melo Lopes
Rogers Guedes Feitosa Teixeira
Supervisor Curso – Técnico de Seguraça
do Trabalho
Francisco Alexandre de Sousa
Orientadora
Barbara Luana Sousa Marques
Diretor Geral Campus Fortaleza
Antonio Moises Filho de Oliveira Mota
Diretor de Ensino Campus Fortaleza
José Eduardo Souza Bastos
Coordenador Geral - Reitoria
Jose Wally Mendonça Menezes
Coordenador Adjunto - Reitoria
Armênia Chaves Fernandes Vieira
Supervisão - Reitoria
Daniel Ferreira de Castro
André Monteiro de Castro
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Sumário
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA ................................................................................................................................... 8
Aula 1 – Entendendo um pouco sobre o fogo e suas propriedades. ........................................................................... 9
História do Fogo .......................................................................................................................................................... 10
FOGO ........................................................................................................................................................................... 10
Incêndio ....................................................................................................................................................................... 10
Propagação do fogo .................................................................................................................................................... 11
ELEMENTOS DO FOGO ................................................................................................................................................ 12
TRIÂNGULO DO FOGO ............................................................................................................................................. 12
REAÇÃO EM CADEIA ................................................................................................................................................ 13
MÉTODOS DE EXTINÇÃO ............................................................................................................................................. 14
RESFRIAMENTO ....................................................................................................................................................... 14
ABAFAMENTO ......................................................................................................................................................... 14
ISOLAMENTO ........................................................................................................................................................... 14
PONTOS ESSENCIAIS DA COMBUSTÃO ........................................................................................................................ 15
PONTO DE FULGOR ................................................................................................................................................. 15
PONTO DE COMBUSTÃO ......................................................................................................................................... 15
PONTO DE IGNIÇÃO ................................................................................................................................................. 15
Atividades .................................................................................................................................................................... 16
Aula 2 – Segurança contra incêndios. ......................................................................................................................... 19
Segurança contra Incêndios ........................................................................................................................................ 20
Proteção Por Extintores .............................................................................................................................................. 20
1.3 – SISTEMA DE PROTEÇÃO POR EXTINTORES ..................................................................................................... 20
1.1
Classificações dos riscos a proteger. ......................................................................................................... 24
COMO ESCOLHER O TIPO IDEAL DE EXTINTORES ...................................................................................................... 25
EXTINTORES DE ÁGUA PRESSURIZADA VISTA EXTERNA ....................................................................................... 27
EXTINTOR DE ÁGUA PRESSURIZADA ...................................................................................................................... 27
EXTINTOR DE ESPUMA ........................................................................................................................................... 30
SINALIZAÇÃO DOS LOCAIS DESTINADOS AOS EXTINTORES: ..................................................................................... 40
Aula 3 – Sistema de proteção por hidrantes. .............................................................................................................. 42
PROTEÇÃO POR HIDRANTES....................................................................................................................................... 43
1.5 – SISTEMAS DE PROTEÇÃO POR HIDRANTES ................................................................................................... 43
1.5.1 – Hidrantes ..................................................................................................................................................... 44
1.5.1.3 – Hidrantes Internos. ............................................................................................................................... 44
1.5.1.4. – Hidrantes Externos ............................................................................................................................. 44
1.5.2. – Canalização ............................................................................................................................................. 45
1.5.3.- Abastecimento d’água ............................................................................................................................. 46
1.5.4- CONDIÇÕES DE FUNCIONAMENTO ........................................................................................................... 47
1.5.5. – Equipamentos ......................................................................................................................................... 49
1.5.6. – INSTALAÇÃO DE FORÇA ......................................................................................................................... 50
Instalação e Sinalização dos Locais Destinados aos Hidrantes ............................................................................. 56
Atividade resolvida ..................................................................................................................................................... 59
Com a fórmula V= 0,93 x C x A½, temos com as classificações apresentadas: ........................................................... 59
V = 44,316 m³ ou 44.316 litros .................................................................................................................................... 59
Como a Edificação é de Risco Elevado, temos que: .................................................................................................... 60
5º - Especificação de Esguicho e Vazão ...................................................................................................................... 60
Proteção por Mangueiras Semi- Rígidas (Mangotinhos) ........................................................................................... 61
1.4- Sistema de Proteção por Mangueiras Semi-Rígidas (Mangotinhos) .............................................................. 61
1.4.2. – Canalização ................................................................................................................................................ 62
1.4.3.- Mangotinhos ............................................................................................................................................... 62
1.4.4 - Disposição e Quantidade............................................................................................................................. 62
1.4.5. – Condições de Fornecimento ....................................................................................................................... 63
1.4.6 – Manutenção ................................................................................................................................................ 63
Instalação de mangotinhos; ....................................................................................................................................... 64
10
PROTEÇÃO POR BOMBAS MÓVEL .............................................................................................................................. 66
SISTEMA ESPECIAL DE PROTEÇÃO POR BOMBA-MÓVEL....................................................................................... 67
01.
- Abastecimento D’água ............................................................................................................................ 67
02.
– Conjunto Moto-Bomba .......................................................................................................................... 67
03. – Equipamentos ................................................................................................................................................ 68
04. - Disposição e Funcionamento ......................................................................................................................... 68
05- PESSOAL HABILITADO ....................................................................................................................................... 69
06. - Desconto ......................................................................................................................................................... 70
07- Eficiência do Sistema .................................................................................................................................... 70
08- Sistema Complementar ................................................................................................................................ 70
09 – Normas Regulamentares. ........................................................................................................................... 70
10 – Disposições Tarifárias ................................................................................................................................. 71
11 – Disposições Transitórias ............................................................................................................................. 71
PROTEÇÃO POR CHUVEIRO CONTRA INCÊNDIO ........................................................................................................ 71
Aula 4 – INSTALAÇÃO DE CHUVEIROS CONTRA INCÊNDIOS (SPRINKLERS) ............................................................... 73
2
INSTALAÇÃO DE CHUVEIROS CONTRA INCÊNDIOS (SPRINKLERS)..................................................................... 74
Aula 5 – Áreas classificadas ........................................................................................................................................ 82
1 Classificação de áreas ............................................................................................................................................... 83
1.2.1 Classificação em zonas .............................................................................................................................. 84
1.2.2 Classificação em grupos ............................................................................................................................ 85
1.3
Temperatura de ignição espontânea ........................................................................................................ 86
1.3.1 Temperatura de superfície........................................................................................................................ 86
2
Método de proteção ........................................................................................................................................... 87
2.1
Possibilidade de explosão ......................................................................................................................... 87
2.1.1 Métodos de prevenção ............................................................................................................................. 88
2.2
À prova de explosão (Ex d)........................................................................................................................ 89
3
Segurança intrínseca (ex i).................................................................................................................................. 98
3.1
Origem ....................................................................................................................................................... 98
3.1.1 Energia de ignição ..................................................................................................................................... 99
3.1.2 Princípios ................................................................................................................................................. 101
3.1.3 Energia elétrica ........................................................................................................................................ 101
3.2
Limitadores de energia ........................................................................................................................... 102
3.2.1 Limite de corrente ................................................................................................................................... 103
3.2.2 Limite de tensão ...................................................................................................................................... 103
4
Marcação .......................................................................................................................................................... 113
4.1.1 Equipamento simples .............................................................................................................................. 115
4.1.2 Equipamentos intrinsecamente seguros ...................................................................................................... 115
4.1.3 Equipamentos intrinsecamente seguros associados .................................................................................... 115
4.2
Parametrização ....................................................................................................................................... 115
Aula 6 – Manuseio com botijões de gás ................................................................................................................... 122
Manuseio com botijões ............................................................................................................................................. 123
Instalação .............................................................................................................................................................. 123
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................................................................ 129
O QUE É O PRONATEC?
Criado no dia 26 de Outubro de 2011 com a sanção da Lei nº
12.513/2011 pela Presidenta Dilma Rousseff, o Programa Nacional de Acesso ao
Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) tem como objetivo principal expandir,
interiorizar e democratizar a oferta de cursos de Educação Profissional e
Tecnológica (EPT) para a população brasileira. Para tanto, prevê uma série de
subprogramas, projetos e ações de assistência técnica e financeira que juntos
oferecerão oito milhões de vagas a brasileiros de diferentes perfis nos próximos
quatro anos. Os destaques do Pronatec são:
• Criação da Bolsa-Formação;
• Criação do FIES Técnico;
• Consolidação da Rede e-Tec Brasil;
• Fomento às redes estaduais de EPT por intermédio do Brasil
Profissionalizado;
• Expansão da Rede Federal de Educação Profissional Tecnológica (EPT).
A principal novidade do Pronatec é a criação da Bolsa-Formação, que
permitirá a oferta de vagas em cursos técnicos e de Formação Inicial e Continuada
(FIC), também conhecidos como cursos de qualificação. Oferecidos gratuitamente
a trabalhadores, estudantes e pessoas em vulnerabilidade social, esses cursos
presenciais serão realizados pela Rede Federal de Educação Profissional, Científica
e Tecnológica, por escolas estaduais de EPT e por unidades de serviços nacionais
de aprendizagem como o SENAC e o SENAI.
Objetivos
• Expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos de Educação
Profissional Técnica de nível médio e de cursos e programas de formação inicial e
continuada de trabalhadores;
• Fomentar e apoiar a expansão da rede física de atendimento da
Educação Profissional e Tecnológica;
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• Contribuir para a melhoria da qualidade do Ensino Médio Público, por
meio da Educação Profissional;
• Ampliar as oportunidades educacionais dos trabalhadores por meio do
incremento da formação profissional.
Ações
• Ampliação de vagas e expansão da Rede Federal de Educação
Profissional e Tecnológica;
• Fomento à ampliação de vagas e à expansão das redes estaduais de
Educação Profissional;
• Incentivo à ampliação de vagas e à expansão da rede física de
atendimento dos Serviços Nacionais de Aprendizagem;
• Oferta de Bolsa-Formação, nas modalidades:
• Bolsa-Formação Estudante;
• Bolsa-Formação Trabalhador.
• Atendimento a beneficiários do Seguro-Desemprego;
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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Esta apostila aborda sobre Segurança contra incêndio. Começando com
uma breve explicação sobre a história do fogo. Iremos ver definições sobre o que
são o fogo, elementos que compõe o fogo, como se dá a propagação do fogo e
métodos de extinção. Posteriormente iremos abordar os processos essenciais
para a combustão dai vamos ter conhecimento para trabalhar na segunda parte
do nosso aprendizado que será a classificação dos diferentes tipos incêndio que
existem, ou seja, essa classificação se dá de acordo com o material em
combustão. Depois de um estudo dos conteúdos anteriores iremos para a parte
de combate ao incêndio, que é o fogo descontrolado, usando os meios
necessários para combater o sinistro, parte essa essencial nesta disciplina e para a
profissão de Técnico de Segurança do Trabalho.
ACHILLES CHAVES FERREIRA JUNIOR
8
Aula 1 – Entendendo um pouco sobre o fogo e suas propriedades.
Neste primeiro momento iremos estudar um pouco sobre o fogo e seus
elementos principais desde a sua história até como ele pode se transformar em
um incêndio, ou seja, o fogo descontrolado. Isso nos dará subsídios para
avançarmos mais um pouco na disciplina para estudarmos maneiras diferentes de
como combater o incêndio em seu início.
Objetivos
 Entender o que é o fogo;
 Saber como o fogo é propagado;
 Conhecer os elementos que compõe o fogo.
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História do Fogo
O fogo foi à maior conquista do ser humano na pré-história. A partir
desta conquista o homem aprendeu a utilizar a força do fogo em seu proveito,
extraindo a energia dos materiais da natureza ou moldando a natureza em seu
benefício. O fogo serviu como proteção aos primeiros hominídeos, afastando
os predadores. Depois, o fogo começou a ser empregado na caça,
usando tochas rudimentares para assustar a presa, encurralando-a. Foram
inventados vários tipos de tochas, utilizando diversas madeiras e
vários óleos vegetais e animais. No inverno e em épocas gélidas, o fogo protegeu
o ser humano do frio mortal. O ser humano pré-histórico também aprendeu a
cozinhar os alimentos em fogueiras, tornando-os mais saborosos e saudáveis, pois
o calor matava muitas bactérias existentes na carne.
FOGO
O fogo é conseqüência de uma reação química denominada combustão,
onde ocorre o desprendimento de luz e calor. O fogo é conhecido desde a préhistória e desde aquele tempo tem trazido inúmeros benefícios ao homem, ele
nos aquece e serve para preparar alimentos.
Fonte: site http://www.agracadaquimica.com.br
Incêndio
Um Incêndio é uma ocorrência de fogo não controlado, que pode ser
extremamente perigosa para os seres vivos e as estruturas. A exposição a um
incêndio pode produzir a morte, geralmente pela inalação dos gases, ou pelo
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desmaio causado por eles, ou posteriormente pelas queimaduras graves.
Propagação do fogo
A transmissão de calor é a maior causa de propagação do fogo que se
processa através do ar atmosférico, da própria estrutura dos corpos e dos líquidos
que estiverem nas proximidades do fogo.
A propagação se dá pelos seguintes meios:
CONDUÇÃO
O corpo se propaga de um corpo para outro por contato direto ou
através de um meio de condutos do calor intermediário.
CONVECÇÃO
O calor se propaga através de um meio circulante, líquido ou gasoso, a
partir da fonte.
RADIAÇÃO
O calor se propaga por meio de ondas caloríficas irradiadas por um
11
corpo em combustão.
Fonte: http://www.papodeestudante.com
ELEMENTOS DO FOGO
TRIÂNGULO DO FOGO
Para que se inicie a combustão, é necessário a união de três elementos essenciais:
 COMBUSTÍVEL
 OXIGÊNIO
 CALOR.
Fonte: http://www.ufrrj.br/institutos/it/de/acidentes/fogo.htm
12
REAÇÃO EM CADEIA
“É o processo de transferência de calor de molécula para molécula do
combustível, gerando radicais livres, os quais reagirão com o oxigênio, gerando a
combustão e incentivando a propagação.”
COMBURENTE
Fonte: http://omeufuturocomasa.blogspot.com.br/2012/05/prevencao-e-protecao-contra-incendios.html
O oxigênio existente na atmosfera, que combinado com algum material
combustível dá início a combustão. É o elemento ativador do fogo, que se
combina com os vapores inflamáveis dos combustíveis, dando vida às chamas e
possibilitando a expansão do fogo. Compõe o ar atmosférico na porcentagem de
21%, sendo que o mínimo exigível para sustentar a combustão é de 16%.
CALOR
O elemento que possibilita a reação entre o combustível e o
comburente, dando início ao fogo. É uma forma de energia e é ele que faz o fogo
se propagar. Pode ser uma faísca, uma chama ou até um super aquecimento em
13
máquinas e aparelhos energizados.
COMBUSTÍVEL
Todo material ou substância que possui a propriedade de entrar em
combustão. Os combustíveis podem se apresentar nos estados sólidos (madeira,
papel, plástico), líquidos (gasolina, álcool), e gasosos ( GLP, acetileno).
MÉTODOS DE EXTINÇÃO
RESFRIAMENTO
Tem por princípio reduzir o calor. Neste o agente extintor é a água.
ABAFAMENTO
É o meio pelo qual se reduz substancialmente ou até suprir a presença do ar,
oxigênio.
ISOLAMENTO
É o processo da retirada do combustível. Esse método consiste em duas técnicas:
• retirada do material que está queimando;
• retirada do material que está próximo ao fogo.
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PONTOS ESSENCIAIS DA COMBUSTÃO
PONTO DE FULGOR
É a temperatura mínima em que um corpo desprende gases que se
queimam em contato com uma fonte externa de calor, não havendo uma duração
prolongada na queima, por não existirem gases suficientes.
PONTO DE COMBUSTÃO
É a temperatura na qual um corpo emite gases em quantidade
suficiente para que haja chama permanente. Quando houver um contato com
uma fonte de externa de calor.
PONTO DE IGNIÇÃO
É a temperatura na qual os gases desprendidos por um corpo entram
em combustão sem o auxílio de fonte externa de calor. Somente a presença do
oxigênio é suficiente.
Veja algumas dicas para combate e prevenção de incêndio:
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







Não jogue cigarros, fósforos ou qualquer outro objeto aceso em latas de
lixo e nem pelas janelas;
Não ligue vários equipamentos em uma única tomada;
Utilize tomadas exclusivas para equipamentos específicos como: forno
elétrico, micro-ondas, aparelhos de ar condicionado, refrigeradores,
chuveiros elétricos;
Não utilize ligações elétricas improvisadas;
Desobstrua as vias de escape como: acessos, portas, rampas e escadas;
Não utilize elevadores em caso de incêndio;
Observe a sinalização de segurança contra incêndio e pânico, cuja
finalidade é a de reduzir o risco de incêndio e orientar na localização de
equipamentos de combate a incêndio e rotas de saída;
A fumaça é mais leve do que o ar, ela tende a subir, por isso, em caso de
incêndio, mantenha-se próximo ao chão, onde o calor é menor e há mais
oxigênio.
Atividades
1. Que é combustível?
2. Que é comburente?
3. Quais os três elementos essenciais para que exista fogo?
4. Quais os tipos de extintores existentes no mercado?
5. Porque o extintor de pó químico apaga o fogo?
6. Porque a água apaga o fogo?
7. Em que tipo de fogo não deve ser usada água?
8. Cite 5 causas de incêndios que podem ocorrer devido problemas com a
instalação elétrica.
9. Cite 5 obstáculos de uma pista de treinamento de incêndio.
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10.Explique o fogo classe A.
11.Explique o fogo classe B.
12.Explique o fogo classe C.
13.Explique o fogo classe D.
14.Em que classe de fogo deve ser usado o extintor tipo dióxido de carbono?
15.De quanto em quanto tempo deve ser feito o teste hidrostático em
extintores?
16.Qual o tipo de extintor que você usaria em uma igreja com bancos de
madeira. Porque?
17.Qual a norma regulamentadora que versa sobre proteção contra incêndio?
18.Que é uma porta corta-fogo?
19.Que é um material inflamável?
20.Qual a capacidade em volume de um extintor de água pressurizada?
21.Cite as partes componentes de um extintor.
22.O número de extintores de um ambiente é sempre igual ao número de
unidades extintoras?
23.O relógio do extintor diz que a carga está ok. Mas já se passou 1 ano desde
sua recarga. Ele deve ser recarregado?
24.Qual o extintor mais indicado para um centro de processamento de dados
(CPD)?
25.Relacione as informações da coluna “A” (agente extintor) com as
informações da coluna “B” (forma de combate ao fogo):
Coluna “A”: Coluna “B”:
a) Água
( ) Apaga por abafamento e não conduz a eletricidade;
b) CO2
( ) Apaga por resfriamento e satura o material;
c) PQS
( ) Apaga superficialmente e fogos de pequena extensão;
17
d) Espuma Mecânica
e não conduz eletricidade.
( ) Apaga por abafamento e resfriamento (na Classe
18
Aula 2 – Segurança contra incêndios.
A partir dessa aula iremos aprender a classificação dos tipos de fogo e
como devemos combater o incêndio em seu início usando o extintor apropriado
para cada classe de fogo.
De acordo com a classificação do tipo de fogo iremos aprender como
combatê-lo através do extintor apropriado.
Objetivos
 Capacitar o aluno para o combate do início do incêndio;
 Apresentar os tipos de extintores e qual classe de fogo deve
combater;
 Conhecer os equipamentos de combate a incêndio.
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Segurança contra Incêndios
Proteção Por Extintores
Os extintores são os equipamentos de prevenção e combate aos
incêndios básicos na proteção de qualquer risco. Suas instalações dentro das
exigências das normas a seguir possibilitam a Seguradora um desconto de 5% nas
taxas básicas do seguro incêndio dos riscos protegidos.
São exigidos também pelas Corporações de Bombeiros profissionais.
Entretanto, as normas para instalação por vezes divergem com relação aquelas
exigidas pelo Seguro, razão pela qual antes da compra e instalações dos
equipamentos ambos devem ser analisadas.
Além disso, a aprovação de descontos por qualquer outro meio de
prevenção e combate a incêndios depende da existência de sistema de proteção
por extintores instalados de acordo com o regulamento que consta no item 1.3 da
circular SUSEP Nº 19\78, transcrito a seguir:
1.3 – SISTEMA DE PROTEÇÃO POR EXTINTORES
O sistema de proteção por extintores deverá obedecer aos seguintes requisitos:
1.3.1. – O número mínimo, o tipo e a capacidade dos extintores necessários
para proteger um risco isolado dependem:
(A) da natureza do fogo a extinguir;
B) da substância utilizada para a extinção do fogo;
C) da quantidade dessa substância e sua correspondente unidade extintora;
(D) da classe ocupacional do risco isolado e de sua respectiva unidade área.
1.3.2 – A natureza do fogo a extinguir é classificada nas quatro classes seguintes:
Classe A: Fogo em matérias combustíveis comuns tais como – matérias celulósicas
(madeira, tecido, algodão, papéis), onde o efeito do “resfriamento” pela água ou
por soluções contendo muita água é de primordial importância.
Classe B: Fogo em líquidos inflamáveis, graxas, óleos e semelhantes onde o efeito
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de “abafamento” é essencial.
Classe C: Fogo em equipamentos elétricos, onde a extinção deve ser realizada
com material não condutor de eletricidade.
Classe D: Fogo em material onde a extinção deverá ser feita por meios especiais.
Por exemplo: fogo em metal magnésio, em aparas, pó etc.
1.3.3 - As substâncias a serem utilizadas para extinção do fogo de acordo com a
classificação constante do subitem anterior são as seguintes:
Natureza do fogo
Substâncias
CLASSE A
Água, espuma, soda ácido ou soluções do
mesmo efeito
CLASSE B
Espuma, compostos químicos em pó, gás
carbônico, compostos alucinados aprovados
CLASSE C
Compostos químicos em pó (pó químico), gás
carbônico compostos alucinados, aprovados
CLASSE D
Compostos químicos especiais, limalha de ferro,
sal gema, areia e outros.
1.3.4 – O caso de proteção de transformadores ou outros equipamentos por
meio de instalação ser sempre água nebulisada deverá considerado como caso
especial, devendo este tipo de instalação só feito por firma especializada e sob
responsabilidade da mesma.
1.3.5 – Para efeito deste regulamento constitui- se “unidade extintora” um
aparelho contendo o mínimo de capacidade e substância a seguir especificadas:
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SUBSTÂNCIA (AGENTE EXTINTOR)
CAPACIDADE DO EXTINTOR
A) Água – Espuma – Soda Ácida
(B) BIÓXIDO DE CARBONO (CO2)
(C) PÓ QUÍMICO
D) COMPOSTOS HALOGENADOS
10 LITROS
6 LITROS
4 LITROS
*
(*) A SER FIXADA OPORTUNIDADE PELA SUSEP.
1.3.5.1 – No caso de extintores de pó químico com capacidade de 8 quilos, o
excesso de carga será considerado para a formação de uma nova unidade
extintora.
1.3.5.2 – No caso de riscos protegidos em parte por extintores manuais e em parte
por extintoras montadas sobre carretas, deverá ser observado o seguinte critério:
a) Para calcular o número de “unidades extintoras” a carreta entra só com a
metade de sua carga.
b) No mínimo, 50% do número total de “unidades extintoras” exigidas para cada
risco deve ser constituído por extintores manuais.
c) Não se admite a possibilidade de uma carreta proteger locais situados em
pavimentos diferentes.
d) Só serão admitidas carretas no cálculo das unidades quando constar no laudo
da SEGURADORA LÍDER que a carreta tem livre acesso a qualquer parte do risco
protegido, sem impedimento de portas estreitas, soleiras ou de degraus no chão.
e) Os extintores manuais possam ser alcançados sem que o operador tenha que
percorrer mais de uma vez e meia as distâncias normalmente exigidas.
f) As carretas fiquem situadas em pontos centrais em relação aos extintores
22
manuais e aos limites da área do risco a proteger.
g) A possibilidade de uma carreta proteger mais de um edifício deve ser
apreciada, levando em conta o disposto nas alíneas “E” e “F” anteriores.
1.3.5.3 – Entende- se por extintores montado sobre carretas aquele que, provido
de mangueira com, no mínimo, cinco metros de comprimento e equipamentos
com difusor ou esguicho, tenha, no mínimo, as seguintes capacidades:
SUBSTÂNCIA (AGENTE EXTINTOR)
CAPACIDADE DO EXTINTOR
a) ESPUMA, SODA ÁCIDA, E ÁGUA
PRESSURIZADA
50 LITROS
b) BIÓXIDO DE CARBONO (CO2)
30 LITROS
(c) PÓ QUÍMICO
d) COMPOSTOS QUÍMICOS
20 LITROS
*
(*) A SER FIXADA OPORTUNAMENTE PELA SUSEP.
1.3.5.4 - Não será considerado como carreta, o conjunto de dois ou mais
extintores instalados sobre uma mesma carreta cuja capacidade, por unidade, seja
inferior às determinadas no subitem anterior.
1.3.6 – A utilização como proteção auxiliar, de água, ou soluções do mesmo efeito
ou areia, em baldes ou tambores, bem como extintores de qualquer substância,
porém, de capacidades inferiores às nesta tabela, não será considerada para fins
de concessão de descontos, no conceito deste Regulamento.
1.3.7 – A área de ação máxima de uma “unidade extintora” deve ser de
conformidade com a classificação de riscos a que se referem os itens 1.1.1, 1.1.2,
1.1.3 deste Regulamento, a seguinte:
Risco Classe A: 500 m2 – devendo os extintores ser dispostos de maneira tal
que possam ser alcançados de qualquer ponto da área protegida sem que haja
23
necessidade de serem percorridos pelo operador mais do que 20m.
Risco Classe B e C: 250 m2 – devendo os extintores ser dispostos de
maneira tal que possam ser alcançados de qualquer ponto da área protegida sem
que haja necessidade de serem percorridos pelo operador mais do que 15 metros.
COMENTÁRIO: CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS A PROTEGER:
Esse assunto está normalizado no item, subitem 1.1 da Circular SUSEP 19/ 78,
conforme abaixo:
1.1Classificações dos riscos a proteger.
Para os fins de proteção de que trata este item, são os riscos isolados, no
conceito da Tarifa de Seguro Incêndio do Brasil, classificados em três classes,
de acordo com a natureza de suas ocupações.
1.1.1 – Classe A – Riscos isolados cuja classe ocupação, na Tarifa de Seguro
Incêndio do Brasil , seja 1 e 2 , excluídos os “Depósitos” que devem ser
considerados com Classe” B”
1.1.2 – Classe B – Riscos isolados cujas classes de ocupação, na Tarifa de Seguro
Incêndio do Brasil, sejam 3, 4,5 ou 6, bem como os “Depósitos” de classe de
ocupação 1 e 2.
1.1.3 Classe C – Riscos isolados cujas classes de ocupação, na Tarifa de Seguro
Incêndio do Brasil, sejam 7, 8, 9, 10, 11,12 ou 13.
1.3.7.1 – Será exigido o mínimo de duas unidades extintoras para cada pavimento,
mezanino, galeria, jirau ou risco isolado.
1.3.7.2 – Permite-se a existência de apenas uma “unidade extintora” nos casos de
área a 50m2.
1.3.7.3 – Aos riscos constituídos por armazéns ou depósitos em que não haja
processos de trabalho, a não ser operações de carga ou descarga, será permitida a
colocação dos extintores em grupos, em locais de fácil acesso, de preferência em
mais de um grupo e próximos ás portas de entrada ou saídas.
24
1.3.8. - Além das condições acima estipuladas, o sistema de proteção por
extintores devem satisfazer aos seguintes requisitos:
1.3.8.1 – Os extintores devem ter a sua carga renovada ou verificada nas épocas e
condições recomendadas pelos respectivos fabricantes.
1.3.8.2 – Os extintores não devem ter a sua parte superior a mais de 1,70m acima
do piso, não devendo, também ser colocados nas paredes de escadas.
1.3.8.3 - Os extintores devem ser colocados onde:
A) haja menor probabilidade de o fogo bloquear o seu acesso;
b) sejam visíveis, para que todos os operários e empregados do estabelecimento
fiquem familiarizados com a sua localização;
c) se conservem protegidos contra golpes;
d) não fiquem encobertos ou obstruídos por pilhas de mercadorias, matérias –
primas ou qualquer outro material.
1.3.8.4 – Os locais destinados aos extintores devem ser assinalados, para fácil
localização.
1.3.8.5 - Os extintores devem possuir obrigatoriamente os selos de “Vistoriados”
ou de” Conformidade” fornecidos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT).”
Comentário: PESSOAL HABILITADO:
Esse assunto está normatizado no item 1, subitem 1.2 da Circular SUSEP 19/78,
conforme abaixo:
1.2– Pessoal Habilitado
Para os sistemas de proteção de que trata este item é exigida a organização e
manutenção de um grupo de pessoas devidamente treinadas e habilitadas que
comporão a brigada própria de incêndio da empresa, suficiente para manejar,
em qualquer momento, o aparelho de proteção existente.
25
1.2.1
- O grupo deverá ter um chefe, ao qual caberá a obrigação de
inspecionar a instalação, semanalmente, a fim de examinar suas condições
de funcionamento, devendo emitir e assinar o relatório mensal de inspeção,
conforme modelo padronizado a ser enviado à Seguradora trimestralmente.
26
COMO ESCOLHER O TIPO IDEAL DE EXTINTORES
TIPOS DE EXTINTORES
CLASSE DE INCÊNDIO
Fogo A – Fogo em matérias
combustíveis comuns, tais como:
matérias celulósicos (madeira,
tecidos, papéis) onde o efeito do
resfriamento pela água ou por
soluções contendo água é de
primordial importância.
Fogo B- Fogo em líquidos
inflamáveis, graxas, óleos e
semelhantes, onde o efeito de
abafamento é essencial.
Gás Carbônico
CO2
Pó Químico Seco
Espuma
Água Gás
Não
Recomendado
Não Recomendado
Recomendado Apaga
por resfriamento e
abafamento
Recomendado
Resfria, encharca apaga
totalmente
Apaga o fogo
somente na
superfície.
Apaga o fogo
somente na
superfície.
Recomendado
Excelente
Excelente
Recomendado
Não deixa
resíduos, é
inofensivo
Abafa
rapidamente.
Produz um lençol de
espuma que abafa o
fogo
Somente em forma de torreão,
saturado o ar de umidade.
25
Fogo C - fogo em
equipamentos elétricos
onde a extinção deve ser
realizada com material não
condutor de eletricidade
Fogo D – fogo em metal
onde a extinção deverá ser
feita por meios especiais.
Por exemplo: fogo metal
magnésio em aparas, pó,
etc.
Recomendado/Excelente. Recomendado/ Bom
Não deixa resíduo. Não
danifica o equipamento e
não conduz eletricidade.
Não é condutor de
corrente
Não Recomendado
Não recomendado
A espuma é
condutora e danifica
o equipamento.
Conduz eletricidade
Compostos químicos especiais, limalha de ferro, sal-gema, areia
OBS: Para o fogo B e C é recomendado à utilização de compostos halogenados, como agente extintor. Os 2
únicos reconhecidos pela National Fire Protection Association são Halon 1301 e Halon 1211. A FENASEG tem
admitido, em caráter precário, que um unidade extintora de Halon deve ter 2 kg.
26
EXTINTORES DE ÁGUA PRESSURIZADA VISTA EXTERNA
EXTINTOR DE ÁGUA PRESSURIZADA
27
MODO DE USAR
28
MODO DE USAR
1- Retire o extintor do suporte e conduza- o pela alça de
transporte ate as proximidades do fogo.
2- Retire a trava de segurança e quebre o arame de lacração:
3- Retire a ponteira da mangueira de seu suporte aponte-o
para o fogo:
4- Acione a válvula de descarga e dirija o jato para a base do
fogo.
APLICAÇÃO
- Ideal somente para incêndios classe “A”. Não usar em incêndios “Classe C’ efeito principal resfriamento pela saturação.
CAPACIDADES e UNIDADE EXTINTORA
- 10 LITROS
UNIDADE EXTITORA: 10 LITROS
29
EXTINTOR DE ESPUMA
30
VISTA INTERNA
31
MODO DE USAR
1- Retire o extintor do suporte e conduza-o pela alça
de transporte ate as proximidades do fogo;
2- Com o bico de descarga apontado para as chamas,
segure o extintor com uma das mãos pela alça de
transporte e com a outra, pela alça interior.
3- Inverta o extintor e realize um movimento circular
de agitação;
4- Dirija o jato para a base do fogo em incêndios da
CLASSE “A” ou contra anteparo em incêndios da
CLASSE “B” para que a espuma escorra sobre a
superfície líquida em chamas;
APLICAÇÃO
- Recomendado para incêndios “CLASSE A” E IDEAL
PARA INCÊNDIOS “CLASSE B”. NÃO USAR EM
INCÊNDIOS “CLASSE C”
EFEITO PRINCIPAL ABAFAMENTO
CAPACIDADE: 10 a 20 Litros
UNIDADE EXTINTORA: 10 LITROS
32
EXTINTOR DE CO2
33
VISTA INTERNA
34
MODO DE USAR
MODO DE USAR
1- Retire o extintor e conduza-o pela alça de
transporte até as proximidades do fogo;
2- Retire a trava de segurança e quebre o
arame de Lacração
3- Retire o Difusor de seu suporte e aponte-o
para o fogo;
4- Acione a válvula de descarga e dirija o jato
para a base do fogo;
APLICAÇÃO
Recomendado para incêndios “CLASSE B” e
ideal para incêndios” Classe C”, POR NÃO
CONDUZIR ELETRICIDADE.
EFEITO- PRINCIPAL – ABAFAMENTO.
CAPACIDADES
1. 2. 4. 6. E 10 KG
UNIDADE EXTINTORA
6 KG
35
EXTINTOR DE PÓ QUÍMICO SECO
36
37
MODO DE USAR
1- Retire o extintor do suporte e conduza-o pela
alça de transporte até as proximidades do fogo.
2- Retire a trava de segurança e quebre o arame de
lacraçaõ;
3- Retire a ponteira da mangueira de seu suporte e
aponte-a para o fogo
4- Acione a válvula de descarga e dirija o jato para
a base do fogo;
APLICAÇÃO
Ideal para incêndios “Classe B” e recomendado para
incêndios “Classe C”
Efeito Principal – Abafamento
CAPACIDADES
1, 2, 4, 6, 8 e 12 kg
UNIDADE EXTINTORA
4 KG
38
39
SINALIZAÇÃO DOS LOCAIS DESTINADOS AOS EXTINTORES:
A - PAREDES: SETA LARGA (FIG. 1) OU CIRCULO (FIG. 2) VERMELHO COM
BORDAS AMARELAS
B- COLUNAS: FAIXA VERMELHA COM BORDAS AMARELAS EM TODA A
SUAS VOLTA (FIG. 4)
C – PISO: DEVERÁ SER PINTADO EMBAIXO DO EXTINTOR UMA LARGA ÁREA
COM FAIXAS
VERMELHO E AMARELA A QUAL NÃO PODERÁ DE FORMA
ALGUMA SER OBSTRUÍDA.
D – EXTERNOS: DEVEM TER UM ABRIGO PARA PROTEGER DO SOL E DA
CHUVA (FIG. 3)
E – CARRETAS: DEVERÃO SER SINALIZDOS CONFORME OS ITENS A, B, C
ACIMA, DE ACORDO COM OS LOCAIS A ELAS DESTINADAS E QUANDO EXTERNOS
DEVERÃO SER PROTEGIDAS CONFORME O ITEM D.
Atividades
1. A que altura, a partir do piso, deve ser colocado o extintor?
2. Pode o extintor ser colocado próximo ao chão, em um tripé? Explique
3. Quais os cuidados que se deve ter para que o extintor não tenha seu acesso
obstruído?
4. Em que tipo de fogo é usado espuma como agente extintor?
5. Um automóvel esta embebido de gasolina. Como você preveniria o
incêndio deste automóvel?
6. Em uma cozinha ha vazamento de gás. O que fazer para que o incêndio não
ocorra?
7. Uma pessoa está com as roupas em chamas. Como apagar o fogo?
40
8. Qual o pó usado em um extintor de pó químico?
9. Qual a função do pó usado em um extintor de pó químico?
10.No incêndio de São Francisco no inicio do Século XX, os bombeiros tocaram
propositalmente fogo a uma fileira de casas de madeira para impedir que o
fogo se propagasse para o resto da cidade. Em que princípio isto está
fundamentado?
11.Qual o telefone do corpo de bombeiros de tua cidade?
41
Aula 3 – Sistema de proteção por hidrantes.
Nesta aula vamos conhecer o que são os hidrantes e como eles podem
ser fundamentais para a grande maioria dos riscos principalmente quando temos
uma grande carga de incêndio. Como podemos instalar o hidrante tanto interno
quanto externamente e seus principais componentes de funcionamento do
sistema.
Posteriormente, veremos as mangueiras semi-rígida, também chamadas
mangotinhos, que apresentam como características principal rapidez com que a
mangueira pode ser esticada para uso.
Objetivos
 Capacitar o aluno no conhecimento do sistema de proteção por
hidrantes e sua importância;
 Apresentar como podemos fazer a instalação de um hidrante;
 Conhecer as mangueiras chamadas mangotinhos.
42
PROTEÇÃO POR HIDRANTES
Os hidrantes são equipamentos de prevenção e combate a incêndios de
acionamento sob comando, exigindo para sua perfeita eficiência, uma brigada de
combate e incêndio permanentemente treinada.
São fundamentais para a grande maioria dos riscos, principalmente
aqueles com carga incêndio elevada, sendo usada tanto para combate ao incêndio
quanto para o isolamento e resfriamento de áreas próximas ao fogo, tendo em
vista o volume de água que pode proporcionar.
Seu uso em equipamentos energizados deve ser feito com cuidados
especiais, como o uso de esguichos neblina, os quais devem permanecer nas
caixas mangueiras dos hidrantes que protegem esses riscos.
Dependendo do tipo de carga incêndio existente, à rede de hidrantes,
pode ser acoplado um sistema de geração de espuma. Outra situação que pode se
verificar é a necessidade de uso de canhões monitores para combate a incêndios
em riscos de grandes cargas térmicas, especialmente líquidos inflamáveis.
Neste item constam também as exigências para a constituição da Brigada
de Combate a Incêndio, obrigatória para a operação dos sistemas de proteção sob
comando.
O desconto nas taxas básicas do seguro incêndio varia de 5% a 25%.
O regulamento pra a concessão de descontos por Hidrantes, consta no
item 1.5 da Circular transcrito a seguir:
1.5 – SISTEMAS DE PROTEÇÃO POR HIDRANTES
Sistema de proteção por hidrantes é o conjunto de canalização,
abastecimento d’água, válvulas ou registros para manobras, hidrantes (tomadas
de água) e mangueiras de incêndio, com esguicho, equipamentos auxiliares, meios
de aviso e alarme, e obedecerá aos seguintes requisitos:
43
1.5.1 – Hidrantes
1.5.1.1 – Poderão ser instalados interna ou externamente aos riscos a
proteger.
1.5.1.2.- Terão saídas duplas de 63 mm (2 ½”), possuindo, cada saída, uma
válvula ou registro, com engates do tipo utilizado pelo Corpo de Bombeiros local.
Os hidrantes que irão operar exclusivamente com mangueiras de 1 ½” de
diâmetro terão em cada redução para 38 mm (1 ½”)
1.5.1.3 – Hidrantes Internos.
A) O número de hidrantes internos em cada risco ou edifício e em cada
seção do edifício dividido por paredes deverá ser tal que qualquer ponto a
proteger esteja no máxima a 10 metros da ponta do esguicho, acoplado a não
mais de 30 metros de mangueira.
b) Será colocado, no mínimo, um hidrante próximo ao ponto de acesso
principal do pavimento ou risco isolado; os demais sempre que possível, serão
colocados nas áreas de circulação do risco, de preferência, próximos das paredes
externas ou de divisões internas.
1.5.1.4. – Hidrantes Externos
A) O número de hidrantes externo deverá ser tal que qualquer parte
interior dos riscos ou edifícios não protegidos por hidrantes internos, ou qualquer
parte externas dos mesmos, fique no máximo a 10 metros da ponta do esguicho,
acoplado a não mais de 60 metros de mangueira.
b) Os hidrantes deverão ser localizados cerca de 20 metros dos edifícios a
proteger. Quando isso não for possível, deverão ser localizados onde a
probabilidade de danos pela queda de paredes seja pequena e impeça que o
operador seja bloqueado pelo fogo e fumaça. Usualmente, em locais
congestionados devem ser localizados ao lado de edifícios baixos, próximos aos
cantos por paredes resistentes, de alvenaria.
44
c) Quando o risco dispuser apenas de proteção por hidrantes externos,
qualquer parte do mesmo deverá ser protegida pelos hidrantes externos na forma
prevista na alínea “a” acima.
1.5.1.5.- Todos os hidrantes devem ser sinalizados, de modo que possam ser
localizados com presteza.
1.5.1.6. – A área ao redor dos hidrantes, bem como as vias de acesso aos
mesmos deverão estar sempre desobstruídos e livres de qualquer material ou
equipamento.
1.5.1.7. – Todos os dispositivos de manobra do sistema de hidrantes
deverão ser dispostos de maneira que sua altura, com relação ao piso, não
ultrapasse de 1,50m.
1.5.2. – Canalização
1.5.2.1. – As canalizações do sistema serão usadas exclusivamente para o
serviço de proteção contra incêndio.
1.5.2.2. – As canalizações serão compostas de tubos de ferro fundido, aço
galvanizado, aço preto ou cobre, podendo ser incluídos, nas redes subterrâneas,
tubos de cloreto de polivinila (PVC) rígidos e os de categoria fibrocimento e
equivalente.
1.5.2.3. – Os tubos empregados deverão resistir à pressão de no mínimo 50
% acima de pressão máxima de trabalho do sistema
1.5.2.4 - As conexões, os registros, as válvulas e demais peças serão
empregadas de modo a não prejudicar o integral aproveitamento das canalizações
e possuirão resistência igual ou superior á exigidas para os tubos.
1.5.2.5. – No caso de as colunas da rede hidráulica de incêndio se
intercomunicarem, deverá haver a possibilidade de isolá-las por meio de registro,
não sendo permitida a instalação de registro em uma coluna.
1.5.2.6. – As canalizações, além de atenderem aos requisitos acima
45
específicos, deverão ser dimensionadas de modo a propiciarem as vazões e
pressões indicadas neste regulamento, não podendo ter diâmetro inferior a 63
mm (2½”). Deverão ser instalados de forma a evitar a sua danificação acidental, a
possibilitar a sua inspeção e a permitir a rápida execução de eventuais reparos.
1.5.3.- Abastecimento d’água
1.5.3.1. – O sistema de hidrantes terá um suprimento d’água permanente.
1.5.3.2. – O Abastecimento d’água às redes de hidrante será feito:
A) Por ação de gravidade, isto é, de forma que o suprimento da rede não
dependa de bombeamento, ou
b) Por bombas fixas de acionamento automático (conforme definido no
subitem 1.5.3.6.) para o suprimento do combate ao incêndio.
1.5.3.3 – Quando o abastecimento for feito pela ação da gravidade, os
depósitos d’água elevados terão a altura necessária para o funcionamento do
sistema quanto às vazões e pressões previstas no item 1.5.4..1 e capacidade para
reservar permanentemente a quantidade mínima de uso exclusivo para hidrantes,
para garantir o suprimento de água durante 30 minutos, para a alimentação de
duas saídas d’água prevista no item 1.5.4.1. , conforme seja a classe de proteção.
1.5.3.4.- Quando o abastecimento for feito por bombas fixas, de
abastecimento automático, estas deverão estar ligadas a reservatório ao nível do
chão, com capacidade mínima de 120.000 litros d’água permanentemente e
exclusivamente reservados para o sistema de hidrantes.
1.5.3.5. – Os pontos de ligação do sistema às respectivas fontes de abastecimento
serão providos de válvulas de retenção, de forma a impedir o retorno da água.
1.5.3.6.- A s bombas para recalque nas redes de hidrantes não poderão Sr usadas
para outros fins que não os combates a incêndios e deverão:
A) ser acionadas por motores com acoplamento direto;
46
b) estar sempre escovadas (afogadas), tanto por ação de gravidade com por meio
de sistema de escorva automático (iniciar a operação à simples abertura de
qualquer hidrantes);
c) dispor de saída permanente aberta de 6 mm (1 /4”) de retorno ao reservatório
ou ao sistema de escorva;
d) possuir dispositivo colocado em sua proximidade para desligar exclusivamente
manual;
e) possuir manômetro na saída em ponto onde à possibilidade de turbulência é
mínima.
f) ser estáveis, com uma pressão máxima de 10 bares (100 metros cl. d’água)
g) ser dimensionada para atender às exigências de funcionamento do sistema
quanto às vazões de pressões previstas no item 1.5.4.1.
h) estar protegida contra danos mecânicos, intempéries, agentes químicos, fogo
ou umidade.
1.5.3.7. – Em cada sistema de hidrantes será colocado, em lugar de fácil acesso,
um ponto de ligação para o corpo de bombeiros local, para que este possa
bombear a sua água a rede de hidrantes.
1.5.3.8- O ponto de ligação acima mencionado terá duas entradas de 63 mm (2
½”), com engate do tipo usado pelo corpo de bombeiros local e em cada entrada
uma válvula de retenção de 63 mm (2 ½”), de modo a impossibilitar a saída da
água do sistema de hidrantes.
1.5.4- CONDIÇÕES DE FUNCIONAMENTO
1.5.4.1. – O sistema de hidrantes deverá manter a pressão de funcionamento a
seguir indicada, medida nos requintes, por meio de tubo “pelo”, quando em
operação simultânea duas linhas de mangueira de 30 metros cada uma, providas
de esguichos e requintes conectadas ao hidrante hidraulicamente mais
desfavorável em relação ás fontes de abastecimento.
47
- Proteção Classe A – Vazão de 200 litros por minuto em cada requinte:
- mangueira de 38 mm (1 ½”) de diâmetro;
- esguicho e requinte de 13 mm(½”) de diâmetro;
- pressão mínima de 3,5 bares (35 metros col. d’água).
- Proteção Classe B – Vazão de 900 litros por minuto em cada requinte:
- mangueira de 64 mm (2 ½”) de diâmetro;
- esguicho e requinte de 25 mm de diâmetro;
- pressão mínima de 1,5 bares (15 metros col. d’água).
- Proteção Classe C – Vazão de 900 litros por minuto em cada requinte:
- mangueira de 64 mm (2 ½”) de diâmetro;
- esguicho e requinte de 25 mm (1”) de diâmetro;
- pressão mínima de 4,5 bares (45 metros col. d’água).
1.5.4.2- O funcionamento do sistema e plena carga será obtido pela simples
abertura de uma válvula de hidrante.
1.5.4.3. – O sistema será dotado de dispositivos de alarme sonoros acionados
concomitantemente com o funcionamento de qualquer hidrante, com intensidade
suficiente para alertar os ocupantes do local protegido e avisar os responsáveis
pela vigilância ou os bombeiros privados eventualmente existentes. O alarme será
acionado pelo funcionamento da própria bomba, ou pela passagem da água na
tubulação.
1.5.4.4. – Os sistemas de hidrantes enquadrados na Classe B e na classe C de
proteção exigem para a sua operação bombeiros profissionais que devem fazer
parte da brigada própria de incêndio da empresa, prevista no item 1.2 deste
regulamento. Durante as 24 horas do dia deverá haver no mínimo 1 9 um)
48
bombeiro profissional na empresa. Havendo um acréscimo de 1 (um) bombeiro
para cada 10.000m2 de área construída excedente a 40.000m2. Os bombeiros
profissionais poderão acumular as funções de vigilantes.
1.5.4.5 – A brigada de incêndio a que se refere o item 1.2 quando tratar-se de
sistemas de hidrante das classes B e C, deverá satisfazer as seguintes condições
além daquelas referida no subitem 1.5.4.4:
A) O número mínimo da brigada por turno de trabalho será de 4 metros por
turno.
b) A brigada de incêndio deverá ser treinada semanalmente, inclusive com
exercícios físicos.
c) A s empresas que não operam, permanentemente, nos turnos em que não
operar a exigência relativa ao número dos seus componentes poderá ser
reduzida metade.
COMENTÁRIO: PESSOAL HABILITADO
Este assunto está normalizado no item 1, subitem 1.2 da Circular SUSEP 19/78,
conforme abaixo:
1.2 PESSOAL HABILITADO
Para os sistemas de proteção de que trata este item é exigida a organização e
manutenção de um grupo de pessoas devidamente treinadas e habilitadas que
comporão a brigada própria de incêndio da empresa suficiente para manejar,
em qualquer momento, o aparelho de proteção existente.
1.2.1 O grupo deverá ter um chefe, ao qual caberá a obrigação de inspecionar
a instalação, semanalmente, a fim de examinar suas condições de
funcionamento, devendo emitir e assinar o relatório mensal de inspeção,
conforme modelo padronizado a ser enviado à Seguradora trimestralmente.
1.5.5. – Equipamentos
49
1.5.5.1. – Cada hidrante disporá do seguinte equipamento;
A) Quatro peças de mangueira de 15 metros de comprimento cada uma,
dotadas de união, sendo: se 38 mm (1 ½”) de diâmetros para os sistemas de
Classe A de proteção e de 65 mm (2 ½”) de diâmetro para os sistemas de
Classe B e C de proteção;
b) Tratando-se de hidrantes externos, além das mangueiras previstas na alínea
“a”, deverá haver um mínimo de 120 metros de mangueiras em reserva
localizadas estrategicamente em relação aos hidrantes.
c) Dois esguichos de jato sólidos, com requintes de 13 mm (½”) de diâmetros,
para os sistemas de Classe A de proteção e requintes de 25 mm (1”) de
diâmetro para os sistemas de Classe B e C de proteção, ou esguichos reguláveis
para jato sólido e neblina, respectivamente de 13 mm (½”) de diâmetro e de 25
(1”) de diâmetro;
d) Duas chaves de união
E) Uma chave para abertura da válvula do hidrante, podendo ser conjugada
com a chave de união.
1.5.5.2. – Os hidrantes que protegem os riscos construídos de equipamentos
elétricos sob tensão (cabines de força, sub. Estações, transformadores e outras)
serão dotados de esguichos especiais para uso em tais equipamentos.
1.5.5.3 – O equipamento será colocado próximo ao respectivo hidrante e
deverá estar suficientemente protegido, para evitar a sua danificação.
1.5.5.4.- A utilização de equipamentos e substâncias especiais que
transformem a água natural dos hidrantes em neblina, espuma “água
molhada” ou outros, será aceitável não proporcionando, contudo outros
descontos além dos previstos neste regulamento.
1.5.6. – INSTALAÇÃO DE FORÇA
50
1.5.6.1- A instalação elétrica para o funcionamento das bombas e demais
equipamentos do sistema de hidrantes deverá ser independente da instalação
ou ser executada de modo a se poder desligar a instalação geral sem
interromper a sua alimentação.
1.5.6.2. – Quando se trata de bombas de acionamento automático, deverá
existir no local da bomba dispositivo indicado a disponibilidade de energia para
o funcionamento da mesma. (Acionamento automático conforme no subitem
1.5.3.6.)
1.5.6.3- Quando for empregado motor a combustão interna para de hidrantes,
deverá o mesmo dispor de combustível suficiente para o funcionamento
ininterrupto a plena carga, durante duas horas.
Comentário: CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS A PROTEGER
Esse assunto está normatizado no item 1, subitem 1.1 da Circular SUSSP 19/78
conforme abaixo
1.1
– Classificação dos riscos a proteger.
Para os fins de proteção de que trata este item, são os riscos isolados, no
conceito da Tarifa de Seguro de Incêndios do Brasil, classificados em três
classes, de acordo com a natureza de suas ocupações.
1.1.1. CLASSE A – Riscos isolados cuja classe de ocupação, na Tarifa de
Seguro Incêndio do Brasil , seja 1 e 2 , excluídos os DEPOSITOS que
devem ser considerados como Classe “B”.
1.1.2. CLASSE B – Riscos isolados cuja classe de ocupação, na Tarifa de
Seguro Incêndio do Brasil, sejam 3, 4, 5 ou 6, bem como os
DEPOSITOS de classe de ocupação 1 e 2.
1.1.3. CLASSE C - Riscos isolados cuja classe de ocupação, na Tarifa de
Seguro Incêndio do Brasil, sejam 7, 8, 9, 10, 11, 12, ou 13.
51
SISTEMA DE PROTEÇÃO POR HIDRANTES
TABELA DE DESCONTOS
Classe de
proteção
Vazão mínima
em cada
requinte
Capacidade do
Reservatório d’água
Por Gravidade
Caixa d’água elevada capacidade
mínima 12. 000 l = 12 m3
A
Classe do Risco
Sistema
A
B
Simples
20 %
15%
10%
Duplo
25%
20%
15%
Simples
15%
10%
5%
Duplo
20%
15%
10%
C
200 1/m
Por Bombas
Tanques subterrâneo (cisterna)
com bomba capacidade mínima
120.000 l = 120 m3
Vazão mínima
Capacidade do
52
Classe de
proteção
em cada
requinte
Reservatório d’água
Por Gravidade
Caixa d’água elevada capacidade
mínima 30. 000 l = 30 m3
B
Sistema
Classe do Risco
A
B
C
Simples
20 %
20%
15%
Duplo
25%
25%
20%
Simples
15%
15%
10%
Duplo
20%
20%
15%
500 1/m
Por Bombas
Tanques subterrâneo (cisterna)
com bomba capacidade mínima
120.000 l = 120 m3
53
Classe de
proteção
Vazão mínima
em cada
requinte
Capacidade do
Reservatório d’água
Por Gravidade
Caixa d’água elevada capacidade
mínima 54. 000 l = 54 m3
C
Sistema
Classe do Risco
A
B
C
Simples
20 %
20%
20%
Duplo
25%
25%
25%
Simples
15%
15%
15%
Duplo
20%
20%
20%
900 1/m
Por Bombas
Tanques subterrâneo (cisterna)
com bomba capacidade mínima
120.000 l = 120 m3
54
Vazão – A vazão indicada é mínima (com duas saídas abertas).
Sistema Simples – Um só sistema de hidrantes, interno ou externo.
Sistema Simples – Dois sistema de hidrantes, interno ou externo.
Obs.: Os descontos por hidrantes só serão concedidos aos riscos que dispuserem de sistema de
proteção por extintores.
55
Instalação e Sinalização dos Locais Destinados aos Hidrantes
1 – Figura – Posição dos Hidrantes Externos
2 – Posição dos Hidrantes e Sinalização
56
Figura 3 – Partes do Hidrante, Altura
Figura 4 – Equipamentos da Caixa
57
FIGUR A 1 - Os hidrantes deverão ser localizados a cerca 15 metros do edifício a proteger.
FIGURA 2 - Quando não for possível a situação da fig. I devem ser localizadas onde seja pequena a probabilidade da
danos por queda da parede, ou de operador ficar bloqueado pelo fogo ou fumaça, todos devem ser sinalizados para
fácil localização.
Figura 3 – Todos os dispositivos de manobra deverão estar dispostos a, no máximo 1,50 m do piso.
Figura 4 – Equipamentos necessários dentro das caixa dos hidrantes:
- 4 mangueiras de 15 mm de ½” para sistema de classe A de 2 1/2” para sistemas classe B;
- 2 esguichos de jato sólido; ou 2 esguichos reguláveis para os hidrantes que protegem equipamentos elétricos sob
tensão
- equipamentos necessários em reserva: 120m de mangueiras, no caso de proteção por hidrantes externos.
58
Atividade resolvida
1. Considere uma edificação de 3.000 m², que seja construída em
alvenaria de tijolos, ocupada como Depósito de Pneus. Especifique o
sistema preventivo fixo a ser adotado.
1º - Classificar a edificação de acordo com os dados
- 3.000 m² - será necessário sistema fixo de proteção por hidrantes.
- Alvenaria de tijolos
– edificação resistente ao fogo.
- Depósito de Pneus
- edificação de Risco Elevado (RE).
2º - Cálculo da capacidade do reservatório
Com a fórmula V= 0,93 x C x A½, temos com as classificações
apresentadas:
V = 0,93 x 0,87 x (3000) ½
V = 0,93 x 0,87 x 54,77
V = 44,316 m³ ou 44.316 litros
3º - Cálculo da Reserva Técnica Como 2/3 do total são destinados ao
consumo, temos que a reserva técnica será de 1/3 do valor total, logo:
V = 44,316 / 3
V = 14,772 m³ ou 14.772 litros
59
4º - Especificação de Mangueiras
Como a Edificação é de Risco Elevado, temos que:
Considerando os hidrantes internos à edificação serão previstas 02
(duas) mangueiras de 15,0 m a cada hidrante. Como há necessidade da proteção
por 2 jatos de água a qualquer ponto da edificação, os hidrantes poderão ser
duplos, teremos então 04 (quatro) mangueiras de 63 mm em cada abrigo de
hidrante.
5º - Especificação de Esguicho e Vazão
A planilha de Cálculo da rede de hidrantes, deverá especificar que o
diâmetro dos esguichos será de 25 ou 32 mm e a vazão dupla total mínima será
de 1.320 l/min.
60
Proteção por Mangueiras Semi- Rígidas (Mangotinhos)
As mangueiras semi-rígida, também chamadas mangotinhos, apresentam como
características principal rapidez com que a mangueira pode ser esticada para uso.
Por possuir um diâmetro reduzido ao comparada com as mangueiras usadas em
hidrantes, seu manuseio torna-se facilitado, muito embora a vazão d’água seja
limitada.
Por se utilizada de água é equipamento indicado especialmente para áreas onde
existe carga incêndio constituída por material combustível comum (madeiras,
tecido, algodão e papéis) e onde haja possibilidade de uma frequência elevada de
princípios de incêndio. Locais com essas características , onde exista também a
presença de mulheres trabalhando , também devem ser protegidas por
mangotinhos , em função rapidez e facilidade de manuseio c, que se restringe à
operação de esticar a mangueira e abrir o registro.
Esse sistema proporciona desconto de 10 % nas taxas básicas do seguro
incêndio.
- O regulamento para a concessão de descontos por mangotinhos, consta do item
1.4 da Circular SUSEP Nº 19/78, transcrito a seguir:
1.4- Sistema de Proteção por Mangueiras Semi-Rígidas (Mangotinhos)
O sistema deve estar sempre abastecido e pressurizado, inclusive o mangotinho.
As fontes de alimentação admitidas são:
a) Reservatório elevado com capacidade mínima de 4.000 litros reservada
exclusivamente à alimentação do sistema.
b) Reservatório elevado, sem reserva exclusiva à alimentação do sistema.
Neste caso, o volume do reservatório deve ser suficiente para atender
simultaneamente ao consumo local protegido e à demanda do sistema,
considerando-se demanda do sistema o do fornecimento continuo de 200
litros por minuto durante 20 minutos.
61
c) Tanque de pressão contendo 4.000 litros destinados exclusivamente ao
abastecimento do sistema. O reservatório elevado ou tanque de pressão
deve estar equipado com um indicador de nível.
1.4.2. – Canalização
1.4.2.1.- Não é admitida canalização de plásticos.
1.4.2.2 – É permitido o uso da rede de consumo geral do local protegido desde
que:
a) (A canalização seja hidraulicamente dimensionada para que 2 (dois)
mangotinhos possam ser utilizados simultaneamente com saída d’água a uma
pressão mínima de 0,7 bares (7 metros col. d’água) ou 10 litros) po um ao cubo,
medida no requinte.
b) Seja possível isolar as derivações da canalização de forma que se possa o obter
máximo de aproveitamento dos mangotinhos.
1.4.3.- Mangotinhos
1.4.3.1- Os mangotinhos que podem ser apresentados em carretel axial ou
em
“8”, devem possuir um comprimento máximo de 20 metros e o diâmetro de
19,00mm (“3/4”) e estar permanentemente conectado à fonte de alimentação.
1.4.3.2.- Na extremidade do mangotinho deve estar instalado um esguicho
jato sólido e /ou neblina com saída efetiva de 6,3mm(“¼”) ou 9,52mm 9 (“3/8”).
1.4.3.3. – Deve ser instalado na canalização antes de cada mangotinho e
próximo ao mesmo, um registro que deve ser mantido permanentemente aberto.
Para que esta condição seja assegurada, recomenda-se que o volante do registro
seja retirado ou selado.
1.4.4 - Disposição e Quantidade
1.4.4.1.- A área de ação máxima de cada unidade é a área do círculo cujo
62
raio é o comprimento do mangotinho.
1.4.4.2. – Os mangotinhos devem ser dispostos de modo que possam ser
alcançados de qualquer ponto da área protegida sem que haja necessidade de
serem percorridos pelo operados mais do que o comprimento do mangotinho.
1.4.4.3- É exigido o mínimo de 2 (dois) mangotinhos para cada pavimento
ou risco isolado sendo, entretanto, permitida a existências de apenas 1(um)
mangotinho nos casos de áreas inferiores a 100 m2.
1.4.4.4.- As mangueiras devem ser colocadas em posição que facilite o seu
manuseio, devendo o esguicho estar situado, no máximo a 1,50m do piso.
1.4.4.5.- Os mangotinhos devem ser colocados onde:
a) não impeçam ou prejudiquem o trânsito;
b) haja menos probabilidade de fogo bloquear seu acesso
c) se conserve em protegidos contra golpes
d) não fiquem obstruídos e permitam fácil acesso.
1.4.4.6 – Os locais destinados aos mangotinhos devem ser bem sinalizados.
1.4.4.7. – Será colocado, no mínimo um mangotinho próximo ao ponto de
acesso principal do pavimento ou risco isolado protegido; os demais sempre que
possível serão colocados na área de circulação do risco e próximos das paredes
externas ou de divisões internas.
1.4.5. – Condições de Fornecimento
Os dois mangotinhos hidraulicamente mais desfavoráveis deverão ter, cada
um, uma vazão mínima de 20 litros por minuto, operando com esguicho de
6,4mm(“¼”) e de 50 litros por minuto operando com esguicho de 9,0mm (“3,8”).
1.4.6 – Manutenção
63
No relatório de inspeção devem ser acrescentados os mangotinhos.
64
Instalação de mangotinhos;
1º Semana
Sim
Não
2º Semana
Sim
Não
3º Semana
Sim
Não
4º Semana
Sim
Não
1. Os acessos aos
mangotinhos estão
desimpedidos?
2. As válvulas funcionam
normalmente?
3. Há vazamento do
mangotinho.
64
4. A sinalização é visível.
5. O registro antes do
Mangotinho está sem o
volante selado.
6. Todos os mangotinhos
foram testados?.
Comentário: PESSOAL HABILITADO
Esse assunto está normatizado no item 1, subitem 1.2 da Circular SUSEP19/78, conforme segue:
65
1.2
Pessoal Habilitado
Para os sistemas de proteção de que trata este item é exigida a
organização e manutenção de um grupo de pessoas devidamente
treinadas e habilitadas que comporão a brigada própria de incêndio da
empresa, suficiente para manejar, em qualquer momento, o
aparelhamento de proteção existente.
1.2.1- O grupo deverá ter um chefe, ao qual caberá a obrigação de
inspecionar a instalação, semanalmente, a fim de examinar suas condições de
funcionamento, devendo emitir e assinar o relatório mensal de inspeção,
conforme modelo padronizado a ser enviado à Seguradora trimestralmente.
PROTEÇÃO POR BOMBAS MÓVEL
É um sistema cuja finalidade pode ser comparada com o sistema de hidrantes.
Apresenta vantagens em relação àquele, por não exigir a instalação de
canalização fica, o que o torna mais econômico. A desvantagem em relação aos
hidrantes é o tempo de montagem das linhas de mangueiras e o raio de ação
limitado.
Esse sistema proporciona descontos de 10% nas taxas básicas do seguro
incêndio.
O regulamento para Concessão de Descontos por Proteção por Bomba-Móvel foi
aprovado em 15.10.81 pela Comissão Técnica de Seguro Incêndio e Lucros
Cessantes da FENASEG- Federação Nacional de Empresas de Seguros Privados e
Capitalização, e está transcrito a seguir.
66
SISTEMA ESPECIAL DE PROTEÇÃO POR BOMBA-MÓVEL
Para fins do previsto no subitem 4.1 da Circular n.º19/78da SUSEP, sistema
especial de proteção por bomba móvel é o sistema construído por fonte de
abastecimento d’água mangote de sucção, conjunto moto-bomba, mangueiras,
esguichos e demais equipamentos indispensáveis ao funcionamento do sistema,
que obedecerá aos seguintes requisitos mínimos.
01. - Abastecimento D’água
1.1
– Terá um suprimento d’água permanente feito por meio de tanque,
piscina, lago, represa ou rio.
1.1.1- Quando o abastecimento for feito por meio de tanque ou
piscina, a capacidade mínima do reservatório será de
30m3.
1.1.2- Quando o abastecimento for feito por meio de lago, represa
ou rio deverão ser comprovadas suas condições de
perenidade.
02. – Conjunto Moto-Bomba
2.1 – O motor de acionamento da bomba será de combustão interna e
disporá de combustível suficiente para funcionamento ininterrupto, a plena
carga, durante duas horas.
2.2 – O conjunto moto-bomba será dimensionado para atender às
exigências de funcionamento do sistema a vazão e pressão previstas no subitem
4.3
2.2.1 – Estará protegido contra danos mecânicos, intempéries, agentes
químicos, fogo ou umidade.
67
2.2.2.- Não poderá ser usado para outros fins que não os de combate a
incêndio
2.2.3.- Estará permanentemente acoplado a meio de transporte automotor
próprio ou dispor de dispositivo de acoplamento a outro meio de transporte
automotor.
2.2.4 – Estará situado em local de fácil acesso, livre de obstáculos que
impeçam sua locomoção para atendimentos de todos os riscos a serem
protegidos.
03. – Equipamentos
3.1- Cada conjunto moto-bomba disporá dos seguintes equipamentos:
a) Mangote de sucção dotado de filtro com diâmetro de 4” com dispositivo de
engate rápido e comprimento suficiente para abastecer o conjunto moto-bomba.
b) Dez linhas de mangueiras de 15 metros de comprimento cada, com diâmetro
de 2 ½” e dispositivos de engate rápido.
c) Dois esguichos de jato sólidos e neblina, com requinte de 1”
d) Derivante com entrada e duas saídas de 2 ½”
e ) Uma chave união
04. - Disposição e Funcionamento
4.1 – A área máxima de ação do conjunto moto-bomba é aquela
compreendida pelo círculo, cujo centro é a fonte de abastecimento e raio
de 85 metros.
4.1.1 - Quando o sistema dispuser de dois ou mais conjuntos motobomba, a área poderá ser ampliada à correspondente160 metros de raio.
4.2 Qualquer parte interior ou exterior dos riscos protegidos ficará situada
no máximo a 10 metros da ponto de esguicho, acoplado a não mais de 75
68
metros de mangueira e possa assim ser alcançado simultaneamente por
dois jatos d’água.
4.2.1- Quando o sistema dispuser de dois ou mais conjuntos motobomba, o comprimento das mangueiras poderá ser ampliado para 150
metros, desde que cada conjunto opere, apenas, com linha de mangueira
de até 150 metros.
4.3 – O conjunto moto-bomba manterá pressão suficiente para
proporcionar vazão de 500 litros d’água por minuto (15 M.C.A.) medida em cada
requinte por meio de tubo ‘ PILOT’, quando em operação simultânea duas linhas
de mangueiras de 75 metros cada uma, com 2 ½” de diâmetro e providos de
esguichos com requintes de 1”.
4.3.1 – Quando o sistema dispuser de dois ou mais conjuntos moto-bomba,
a vazão será medida quando em operação uma linha de mangueira de 150 metros
de comprimento, conectada a um dos conjuntos moto-bomba.
05- PESSOAL HABILITADO
5.1 – Será exigida a organização e manutenção de um grupo de pessoas
devidamente treinadas e habilitadas que comporão a brigada de incêndio do
Segurado, de acordo com as exigências contidas no subitem 1.2 da Circular
n.º19/78 da SUSEP.
Comentário: O subitem 1.2 da Circular n.º19/78 é o que segue:
Para os sistemas de proteção de que trata este item é exigida a
organização e manutenção de um grupo de pessoas devidamente treinadas e
habilitadas que comporão a brigada própria de incêndio da empresa, suficiente
para manejar, em qualquer momento, o aparelho de proteção existente.
1.2.1 – O grupo deverá ter um chefe, ao qual caberá a obrigado de
inspecionar a instalação, semanalmente, a fim de examinar suas
69
condições de funcionamento, devendo emitir e assinar o relatório
mensal de inspeção, conforme modelo padronizado a ser enviado à
Seguradora trimestralmente.
06. - Desconto
6.1- Os riscos, cujo sistema de proteção satisfazer às exigências destas normas,
gozarão do desconto de 10% aplicável às taxas básicas da TSIB.
6.2
– O desconto, no entanto, somente será concedido a riscos que
dispuserem de sistema de proteção por extintores instalados de acordo
com as respectivas normas.
6.2.1- Essa exigência poderá ser dispensada pela CTSILC, em cada caso,
quando a proteção do risco por extintores for comprovadamente
inadequada.
07- Eficiência do Sistema
7.1 – A eficiência do sistema será verificada através de testes mensais de vazão e
de tempo gasto para início de ensaio de combate a incêndio com todo o
equipamento em funcionamento.
7.2 – O conjunto moto-bomba terá manutenção permanente e funcionamento
diário, sendo os resultados anotados no relatório.
08- Sistema Complementar
8.1 – O sistema de proteção por bomba móvel poderá ser complementar ao de
proteção por hidrantes, podendo, nesse caso, ser alimentado diretamente pela
rede de hidrantes através de pontos de tomadas d’água de 4” de diâmetro.
09 – Normas Regulamentares.
9.1 - Aplicam-se a estas normas, onde couber, as disposições contidas nas
normas regulamentares vigentes ou outras que venham a ser aprovadas, com
70
base no disposto no item 2 do artigo 16 da TSIB.
10 – Disposições Tarifárias
10.1 – Estas normas terão caráter experimental, podendo ser modificadas ou
canceladas a qualquer tempo, ou definitivamente regulamentadas, se assim a
experiências recomendar.
11 – Disposições Transitórias
11.1- Fica estabelecido que os sistemas de proteção especial por bomba móvel,
aprovadas anteriormente e que se vencerem durante os primeiros 12 meses a
contar de 1.11.81., continuarão válidos para fins de descontos, limitados, porém,
ao percentual definido nestas normas.
PROTEÇÃO POR CHUVEIRO CONTRA INCÊNDIO
Os chuveiros contra incêndios, também denominados “sprinklers” são o mais
completo e eficiente sistema de proteção contra incêndio, uma vez que são de
acionamento automático com a elevação da temperatura no ambiente,
provocada pelo fogo, que rompe um bulbo de vidro, instalado na canalização,
provocando a queda da água, em forma de chuveiro.
Atuam no princípio do incêndio, inundando o local onde o fogo foi detectado, e
impedindo sua expansão às demais áreas.
São instalados em uma canalização que se localiza no teto ou forro da área a
proteger, ou sobre um equipamento específico, se este estiver ao ar livre.
71
O desconto nas básicas do seguro incêndio varia de 20% a 60%, conforme a seguir;
ACIONAMENTO
ABASTECIMENTO D’ÁGUA
DESCONTOS
Duas Pontes
60 %
AUTOMÂTICO
Uma Ponte
Duas Pontes
40%
30%
MANUAL
Uma Ponte
20%
O regulamento para a concessão de descontos por Chuveiros Contra Incêndios, consta no item 2 da Circular SUSEP
N.º19/78, transcrito a seguir:–
72
Aula 4 – INSTALAÇÃO DE CHUVEIROS CONTRA INCÊNDIOS (SPRINKLERS)
Nesta aula veremos uma pouco sobre o estudo dos SPRINKLERS que
são chuveiros automáticos, ou seja, dispositivos para extinção ou controle de
incêndios que funciona quando seu elemento termossensível é aquecido à sua
temperatura de operação ou acima dela, permitindo que a água seja
descarregada sobre uma área específica.
Objetivos
 Capacitar o aluno no conhecimento do sistema de proteção por
chuveiros automáticos;
 Identificar os locais a serem protegidos por SPRINKLERS.
73
2
INSTALAÇÃO DE CHUVEIROS CONTRA INCÊNDIOS (SPRINKLERS)
Instalação de Chuveiros Contra Incêndio é um sistema constituído de uma
mesma canalização fixa onde são colocadas regularmente os chuveiros, ligada
permanentemente a um abastecimento d’água, de forma a possibilitar, em
caso de sinistro, que a água de extinção seja aplicada diretamente no local
afetado acionado, simultaneamente, o respeito dispositivo de alarme.
2.1 - Locais a Serem Protegidos
Os locais a serem protegidos obedecerão à seguinte especificação:
2.1.1- Serão protegidos por Chuveiros contra Incêndios todos os prédios seus
pavimentos, compartimentos externos ou internos, vãos de escadas, porões,
sótãos, marquises mezaninos e jiraus, que constituam o mesmo risco isolado.
2.1.2 – Terão Chuveiros contra Incêndios instalados na parte inferior, as
prateleiras, escadas, bancadas, passarelas, máquinas, equipamentos dutos de ar
condicionado ou de transporte de material e tudo mais que constitua obstrução à
distribuição da água dos chuveiros.
2.1.3 – Não se consideram, para efeito desta exigência:
a) Os objetos que tenham menos 1 m de largura e que se encontrem a mais de
1,50m abaixo dos chuveiros e ainda SOS que tenham espaços inferiores a menos
de 1,50 m abaixo do piso;
b) Os objetos como mesas de reunião e plataformas móveis para manutenção.
2.1.4.- Serão protegidos internamente por Chuveiros Contra Incêndios;
a) Estufas e secadores ou similares acima de 6m3 de capacidade, usados para
secagem ou processamento de matérias ou peças combustíveis ou que possam
conter no seu interior vapores ou gases inflamáveis
b)Cabines de pintura ou similares
74
c) Dutos que façam parte de sistemas pneumáticos de transportes de produtos ou
matérias combustíveis, quando de diâmetro superior a 60 cm.
2.1.5.- Serão protegidos especificamente por Chuveiros Contra Incêndios
extratores de óleo por solvente inflamáveis tanques de óleo de têmpera,
instalações de tanques, bombas e vaporizadores de gás liquefeitos de petróleo,
tanques misturados de tintas, reatores e outros equipamentos semelhantes
quando se encontrarem em áreas protegidas por chuveiros.
2.2 - Locais que Dispensados de Proteção
São dispensados de proteção por Chuveiros Contra Incêndio:
a) Interiores de banheiros, lavatórios e instalações sanitárias
b) Compartimentos ocupados exclusivamente por subestações elétricas, por
equipamentos elétricos ou eletrônicos construídos de material
incombustíveis e cobertos por lajes de concreto armado ou pré- moldados,
sem janelas ou quaisquer outras aberturas de comunicação com as áreas
protegidas, executadas as aberturas protegidas de acordo com as áreas
protegidas, executadas aberturas as protegidas de acordo com as
exigências mínimas TSIB.
c) Marquises de menos 1,5m de largura;
d) Passagens abertas com menos de 2m de larguras, ligando dois prédios
distancias a mais de 3m um do outro, cobertas com material incombustível,
permitindo travejamento de material combustível , quando usadas
comente para proteger o trânsito d pessoas e não sirvam, nem
excepcionalmente, para abrigo de mercadorias ou quaisquer outros fins;
e) Dependências anexas aos locais protegidos, cobertas com material
incombustível, permitindo-se travejamento combustível, que sirvam de
abrigo de bicicletas, motonetas, compressores, bombas
d’água e
semelhantes, desde que exista nas aberturas de comunicação com locais
protegidos um chuveiro corta-fogo para cada metro linear de abertura;
75
f) Interiores de silos de cereais
g) Porões e sótãos cuja não atinja em nenhum ponto a mais de dois metros,
com o piso de material incombustível, permitindo-se travejamento de
material combustível no telhado, permanente desocupados e que não
sejam e que não sejam usados, nem excepcionalmente para armazenagem
ou guarda de material.
h) Vãos com menos de 0,5m de altura, subdividias em compartimentos de
áreas máximas de 10m2 desde que na subdivisão seja utilizada material
incombustível.
2.2
Locais que Não Poderão Ser Protegidos
Não será admitida a instalação de Chuveiros Contra Incêndios em locais
onde existam produtos existam produtos ou processos cujo contato com
água possa colocar em perigo a vida humana ou contribuir para maior
extensão dos danos matérias, tais com: depósitos de carburetos de
cálcio, fornos de alta temperatura, ranques de sais minerais fundidos,
fornos de fundição e, em geral, locais onde a água, porventura aplicada,
possa evaporar-se explosivamente ou reagir com violência ou material
existente no local.
2.4 – Regulamentação Supletiva
As instalações de Chuveiro Contra Incêndio obedecerão, naquilo que não
contrariem a este Regulamento, às normas do “FIRE OFFICE COMMITTE” (
FOREIGN) (FOC) ou da “Nacional Fire Protection Association” (NFPA), ou as
que vierem a ser estabelecidas pela Comissão Especial de Instalação de
Chuveiros Automáticos (CEICA) da FENASEG
2.5 – Projetos de Instalações
2.5.1 – Os projetos de instalações de Chuveiros Contra Incêndio serão elaborados
76
por firmas devidamente autorizadas pelos fabricantes e deverão ser apresentadas
aos órgãos de classe das seguradoras, para aprovação, antes de iniciada
execução.
2.5.2 – As firmas responsáveis pela execução dos projetos apresentaram aos
órgãos de classe das Seguradoras;
a) Declaração expressa de que a instalação foi montada de acordo com o projeto
aprovado na forma do item 6.1*, com especificação das modificações porventura
introduzidas;
b ) Especificação das provas de funcionamento realizadas e data de entrega da
instalação ao interessado.
( *) O item 6.1 estabelece quais documentos que deverão compor o processo
de descontos
Proteção Por Sistemas Automáticos de Detenção e Alarme de Princípios de
Incêndios
Esses sistemas são indicados especialmente para os riscos onde a presença
do homem não seja permanente, havendo a consequente dificuldade de detecção
imediata de princípios de incêndio, ou ainda para riscos com paralisação de
atividades por qualquer período de atividades por qualquer período, o que
dificultaria a imediata ação da Brigada Contra Incêndio.
O tipo de detecção( de temperatura, gases, fumaça, luz etc.) deve ser
definido na projeto elaborado por firma especializada, e de acordo com as
características do ambiente a proteger, sendo o processo para a aprovação do
desconto encaminhado pela SEGURADORA aos Órgãos Superiores de Seguro.
Esse sistema proporciona descontos de 10% nas taãs básicas do seguro
incêndio.
O regulamento para a concessão de descontos por Sistemas Automáticos
de Detecção e Alarme consta do item 3 da Circular SUSEP nº19/78, transcrito a
77
seguir:
3
– INSTALAÇÕES DE SISTEMAS AUTOMÁTICOS DE DETECÇÃO E ALARME DE
PRINCÍPIOS DE INCÊNDIO
Sistema de detecção e alarme de princípio de incêndio é um conjunto de
aparelhos ativados por qualquer processo físico, químico ou físico-químico,
independentemente de ação humana, capaz de anunciar e localizar um
princípio, de incêndio pela detecção de fenômenos conhecidos tais como:
elevação de temperatura, ocorrência de luz, fumaça gases de combustão ou
quaisquer outros elementos denunciados de eclosão de fogo e ainda
transmitir o fato imediata e automaticamente, a local pré- determinado,
onde será dado o alarme e indicado o local afetado.
3.1
Composição
Compõem o sistema os seguintes elementos:
a) Detectores de ponto ou contínuos;
b) Estação central com quadros indicador dos locais protegidos;
c) Rede de conexões interligando os grupos de detectores e ligando
estes à estação central.
d) Sistema de alarme, tanto de incêndio quanto de defeito na instalação
( sistema supervisionado)
e) Fontes de energia elétrica permanentes e exclusivas, funcionando
mesmo na eventualidade de falta de fornecimento externo;
f) Equipamentos incorporados ao sistema para efetuar teste de
instalação;
g) Alarme sonoro característico, de intensidade suficiente para pedir
socorro externo ou, onde possível, equipamentos de transmissão de
78
alarme para o corpo de bombeiros local.
3.2
– Operação
Todo os sistema, inclusive alarme, deverá entrar em funcionamento
dentro de 60 segundo a contar do momento em que forem produzidas
no ponto mais desfavorável do local protegido, as condições
especificadas para a detecção, segundo a características de cada
aparelho
Em qualquer hipótese, o sistema deverá ainda apresentar;
a) Operação em circuito fechado seja elétrico ou pneumático
b) Fontes de energia, dos alarmes, independentes
c) Dispositivos de acionamento manual
d) Independência dos circuitos ou redes de detecção e os de alarme de
modo que, uma vez ativado o sistema com a indicação do local
afetado, continuem funcionamento, mesmo no caso de cessação da
causa determinante do seu funcionamento.
e) Indicador, com alarme acústico e ótico, na falta ou insuficiência de
energia elétrica para o sistema.
3.3- Instalação do Sistema
3.3.1- A instalação do sistema obedecerá às seguintes exigências
a) A existência de detectores em todos os compartimentos do risco
isolado e pavimento protegido, inclusive nos forros falsos, marquises,
plataformas, poços de elevadores, patamares e corredores;
79
b)Tratando-se de detectores de ponto, exigir-se-á a instalação de 50% da
área máxima dominada pelo detector.
c) Os circuitos de detecção serão independentes e separados por risco
isolado e por pavimento
3.3.2– Cada risco isolado e pavimento terá no mínimo um dispositivo de
acionamento manual colocado próximo ao ponto de acesso ao mesmo.
3.3.3- A estação central e o quadro indicador serão instalados em local sob
vigilância permanente.
3.3.4 – Os detectores serão dispostos pelos locais protegidos e instalados
de acordo com as características de cada um, estabelecidas por teste efetuados
por organizações técnicas de reconhecida idoneidade.
3.3
– Aceitação dos Sistemas
3.4.1 – Somente serão aceitos detectores cujos fabricantes ou firmas
instaladores tenham encaminhado aos órgãos de classe dos seguradores
os detalhes técnicos e os laudos de teste efetuados pelas organizações
mencionadas no item 3.3.4 acima
3.4.2 – Os teste acima referidos serão feitos no sentido de estabelecer:
a) Área máxima específica dominada pelo tipo de detector
b) Condições mínimas para funcionamento
c ) Relação entre tempo e temperatura em casos de detecção termovelocimetricos
d) Tempo decorrido entre o momento de atingira no ambiente as condições
mínimas de funcionamento e o efetivo acionamento.
3.4.3 - Além da documentação referida no subitem 3.4.1. acima, deverão
80
os fabricantes e firmas instalados encaminhar descrição dos sistemas e detalhes
dos respectivos métodos de funcionamento.
Atividades
1.
Um ambiente de trabalho onde o telhado está sujeito a uma
temperatura em torno de 150 ºC exige a utilização de sistema de combate a
incêndio dotado de splinkers da classe de temperatura muito alta, que tem a
especificação do limite de temperatura e a cor do líquido termo-sensível
constante da ampola, respectivamente, conforme norma vigente, correspondente
a
a) 153 ºC e verde.
b) 174 ºC e amarela
c) 182ºC e roxa
d) 195ºC e preta
e) 160ºC e azul.
81
Aula 5 – Áreas classificadas
Nesta aula iremos aprender sobre Áreas classificadas que é uma área na
qual a probabilidade da presença de uma atmosfera explosiva é tal que exige
precauções.
Objetivos
 Entender o que é uma área classifica;
 Identificação e classificação das áreas de risco, potencialmente
explosivas.
82
1 Classificação de áreas
A identificação das áreas de risco das instalações industriais é
normalmente executada por engenheiros de processos ou químicos, altamente
especializados na área.
1.1 Definições
A seguir estão alguns termos utilizados na identificação e classificação
das áreas de risco, potencialmente explosivas:
1.1.1 Atmosfera explosiva
Em processos industriais, especialmente em petroquímicas e químicas,
onde se manipulam substâncias inflamáveis, podem ocorrer em determinadas
áreas a mistura de gases, vapores ou poeiras inflamáveis com o ar quente, em
proporções adequadas, formam a atmosfera potencialmente
explosiva.
1.1.2 Área classificada
Pode-se entender como um local aberto ou fechado, onde existe a
possibilidade de formação de uma atmosfera explosiva, podendo ser dividido em
zonas de diferentes riscos, sem que haja nenhuma barreira física.
1.1.3 Explosão
Do ponto de vista da química, a oxidação, a combustão e a explosão são
reações exotérmicas de diferentes velocidades de reação, sendo iniciadas por
uma detonação ou ignição.
1.1.4 Ignição
É a chama ocasionada por uma onda de choque, que tem sua origem
em uma faísca ou arco elétrico ou por efeito térmico.
83
1.2 Classificação segundo as normas européias (IEC)
A idéia de classificação das áreas de risco visa agrupar as diversas áreas
que possuem grau de risco semelhante, tornando possível utilizar equipamentos
elétricos projetados especialmente para cada área.
A classificação baseia-se no grau de periculosidade da substância
combustível manipulada e na freqüência de formação da atmosfera
potencialmente explosiva. Visando a padronização dos procedimentos de
classificação das áreas de risco, cada País adota as recomendações de Normas
Técnicas. No Brasil a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) utiliza a
coletânea de Normas Técnicas da IEC (International Electrotechnical Commission),
que trata da classificação das áreas no volume IEC-79-10.
1.2.1 Classificação em zonas
A classificação em zonas baseia-se na freqüência e duração com que
ocorre a atmosfera explosiva, conforme demonstrado na Tabela 1.1 e ilustrado na
Figura 1.1.
Tabela
1.1
–
Classificação
IEC
em
Zonas
84
1.2.2
Classificação em grupos
Na classificação em grupos os diversos materiais são agrupados pelo
grau de periculosidade que proporcionam, conforme ilustra a Tabela 1.2 a seguir:
Tabela 1.2 – Classificação IEC em grupos
Os gases representativos são utilizados para ensaios de equipamentos
em laboratório, pois são mais perigosos que as outras substâncias que
representam. O Anexo I lista as substâncias mais comuns encontradas na
indústria, de acordo com o grupo que pertencem.
NOTA 1: O grupo de a maior periculosidade é o Grupo IIC,
conseqüentemente se um equipamento é projetado para este grupo, também
pode ser instalado no Grupo IIB e assim sucessivamente.
85
NOTA 2: Esta classificação segundo a normalização da IEC, não cobre as
poeiras e fibras combustíveis, a norma apropriada está em elaboração.
1.3
Temperatura de ignição espontânea
A temperatura de ignição espontânea de um gás é a temperatura em
que a mistura se auto detona, sem que seja necessário adicionar energia. Este
parâmetro é muito importante, pois limita a máxima temperatura de superfície
que pode ser desenvolvida por equipamentos que deve ser instalado em uma
atmosfera potencialmente explosiva.
O Anexo I, traz uma lista dos principais gases com suas respectivas
temperaturas de ignição espontânea, classificados segundo as normas IEC.
1.3.1
Temperatura de superfície
Todo equipamento para instalação em áreas classificadas,
independente do tipo de proteção, deve ser projetado e certificado para uma
determinada categoria da temperatura de superfície, analisando-se sob condições
normais ou não de operação, e deve ser menor que a temperatura de ignição
espontânea do gás. A Tabela 1.3 ilustra as categorias de temperatura de
superfície: segundo as normas Européia e Americana.
Tabela 1.3 – Categorias de temperatura de superfície
86
É importante notar que não existe correlação entre a energia de ignição
do gás (grau de periculosidade) e a temperatura de ignição espontânea, exemplo
disto é o Hidrogênio que necessita 10 de 20 μ Joules ou 560ºC, enquanto o
Acetaldeído requer mais de 180μ Joules, mas detona-se espontaneamente com
140ºC. É evidente que um equipamento classificado para uma determinada
Categoria de Temperatura de Superfície, pode ser usado na presença de qualquer
gás (de qualquer Grupo ou Classe) desde que tenha a temperatura de ignição
espontânea maior que a categoria do instrumento.
2
Método de proteção
2.1
Possibilidade de explosão
O risco da ignição de uma atmosfera existe se ocorrer
simultaneamente:
• A presença de um material inflamável, em condições de operação
normal ou anormal;
• O material inflamável encontra-se em um estado tal e em quantidade
suficiente para formar uma atmosfera explosiva;
• Existe uma fonte de ignição com energia elétrica ou térmica suficiente
para causar a ignição da atmosfera explosiva.
87
• Existe a possibilidade da atmosfera alcançar a fonte de ignição (Figura
2.1)
2.1.1
Métodos de prevenção
Existem vários métodos de prevenção, que permitem a instalação de
equipamentos elétricos geradores de faíscas elétricas e temperaturas de
superfícies capazes de trabalhar em áreas de atmosfera potencialmente
explosiva.
Esses métodos de proteção baseiam-se em um dos princípios:
• Confinamento: este método evita a detonação da atmosfera,
confinando a explosão em um compartimento capaz de resistir a pressão
desenvolvida para as áreas vizinhas. (exemplo: equipamentos à prova de
explosão);
• Segregação: é a técnica que visa separar fisicamente a atmosfera
potencialmente explosiva da fonte de ignição (ex: equipamentos pressurizados,
imersos e encapsulados);
• Prevenção: neste método controla-se a fonte de ignição de forma a
não possuir energia elétrica e térmica suficiente para detonar a atmosfera
explosiva (exemplo: equipamentos intrinsecamente seguros).
88
2.2 À prova de explosão (Ex d)
Este método de proteção baseia-se totalmente no conceito de
confinamento. A fonte de ignição pode permanecer em contato com a atmosfera
explosiva, conseqüentemente pode ocorrer uma explosão interna ao
equipamento.
Um invólucro à prova de explosão deve suportar a pressão interna
desenvolvida durante a explosão, impedindo a propagação das chamas, gases
quentes ou temperaturas de superfície. Desta forma o invólucro à prova de
explosão deve ser construído com um material muito resistente, normalmente
alumínio ou ferro fundido, e deve possuir um interstício estreito e longo para que
os gases quentes desenvolvidos durante uma possível explosão, possam ser
resfriados, garantindo a integridade da atmosfera ao redor, conforme ilustra a
Figura 2.2.
Os cabos elétricos que entram e saem do invólucro devem ser
conduzidos por eletrodutos metálicos, pois também são considerados como uma
fonte de ignição. Para evitar a propagação de uma explosão interna, através das
entradas e saídas de cabo do invólucro, devem ser instalados Unidades Seladoras,
que consistem de um tubo rosqueado para união do eletroduto com o invólucro,
sendo preenchida com uma massa especial que impede a propagação das chamas
através dos cabos.
89
2.2.1 Características
Os invólucros à prova de explosão não são permitidos, em zonas de alto
risco (Zona 0), pois a integridade do grau de proteção depende de uma correta
instalação e manutenção. Abaixo indicamos alguns desses problemas:
• A segurança do invólucro à prova de explosão depende da integridade
mecânica, tornando necessária uma inspeção de controle periódica;
• Não é possível ajustar ou substituir componentes com o equipamento
energizado, dificultando os processos de manutenção;
• Normalmente também se encontram dificuldades de se remover a
tampa frontal, pois necessita de ferramenta especial para retirar e colocar os
vários parafusos, sem contar o risco na integridade da junta (interstício);
• A unidade atmosférica e a condensação podem causar corrosões nos
invólucros e seus eletrodutos, obrigando em casos especiais a construção do
invólucro e metais nobres como o aço inoxidável, bronze, etc; tornando ainda
mais caro, os invólucros, devido ao seu peso.
90
2.2.2 Aplicações
Este tipo de proteção é indispensável nas instalações elétricas em
atmosferas explosivas, principalmente nos equipamentos de potência, tais como:
painéis de controle de motores, luminárias, chaves de comando, etc, conforme
ilustrado nas Figuras 2.4, 2.5, 2.6 e 2.7.
2.3
Pressurizados (Ex p)
91
A técnica de pressurização é baseada nos conceitos de segregação,
onde o equipamento é construído de forma a não permitir que a atmosfera
potencialmente explosiva penetre no equipamento que contém elementos
faiscantes ou de superfícies quentes, que poderiam detonar a atmosfera.
A atmosfera explosiva é impedida de penetrar no invólucro devido ao
gás de proteção (ar ou gás inerte) que é mantido com uma pressão levemente
maior que a da atmosfera externa.
A sobrepressão interna pode ser mantida ou sem um fluxo contínuo, e
não requer nenhuma característica adicional de resistência do invólucro, mas
recomenda-se a utilização de dispositivos de alarme que detectam alguma
anormalidade da pressão interna do invólucro e desenergizam os equipamentos
imediatamente depois de detectada a falha. Esta técnica pode ser aplicada a
painéis elétricos de modo geral e principalmente como uma
solução para salas de controle, que podem ser montadas próximas às
áreas de risco, conforme mostrado na Figura 2.8.
92
O processo de diluição contínua deve ser empregado, quando a sala
pressurizada possuir equipamentos que produzam a mistura explosiva, tais como:
salas cirúrgicas, analisadores de gases, etc.
Desta forma o gás inerte deve ser mantido em quantidade tal que a
concentração da mistura nunca alcance 25% do limite inferior de explosividade do
gás gerado. O sistema de alarme neste caso deve ser baseado na quantidade
relativa do gás de proteção na atmosfera, atuando também na desenergização da
alimentação.
2.4
Encapsulado (Ex m)
Este tipo de proteção, também é baseado no princípio da segregação,
prevendo que os componentes elétricos dos equipamentos sejam envolvidos por
uma resina, de tal forma que a atmosfera explosiva externa não seja inflamada
durante a operação. Normalmente esse tipo de proteção é complementar em
outros métodos, e visa evitar o curto circuito acidental.
Esse método pode ser aplicado a um relé, botoeiras com cúpula do
contato encapsulado, sensores de proximidade e obrigatoriamente nas barreiras
zener.
A Figura 2.9 ilustra um circuito eletrônico encapsulado:
2.5 Imerso em óleo (Ex o)
93
Também neste tipo de proteção, o princípio baseia-se na segregação,
evitando que a atmosfera potencialmente explosiva atinja as partes do
equipamento elétrico que possam provocar a detonação.
A segregação é obtida emergindo as partes “vivas” (que podem
provocar faíscas ou as superfícies quentes) em um invólucro com óleo.
Normalmente é utilizado em grandes transformadores, disjuntores e
similares com peças móveis, aconselhados para equipamentos que não requerem
manutenção freqüente.
A Figura 2.10 mostra um transformador imerso em óleo isolante.
2.6 Enchimento de areia (Ex q)
Similar ao anterior sendo que a segregação é obtida com o
preenchimento do invólucro com pó, normalmente o pó de quartzo ou areia,
evitando desta forma inflamar a atmosfera ao redor, quer pela transmissão da
chama, quer pela temperatura excessiva das paredes do invólucro ou da
superfície. Encontrado como forma de proteção para leito de cabos no piso,
conforme a Figura 2.11.
94
2.7 Segurança intrínseca (Ex i)
A Segurança Intrínseca é o método representativo do conceito de
prevenção da ignição, através da limitação da energia elétrica. O princípio de
funcionamento baseia-se em manipular e estocar baixa energia elétrica, que deve
ser incapaz de provocar a detonação da atmosfera explosiva, quer por efeito
térmico ou por faíscas elétricas.
Em geral pode ser aplicado a vários equipamentos e sistemas de
instrumentação, pois a energia elétrica só pode ser controlada a baixos níveis em
instrumentos, tais como: transmissores eletrônicos de corrente, conversores
eletropneumático, chaves fim-de-curso, sinaleiros luminosos, etc. Este método
será amplamente abordado no próximo capítulo.
2.8 Segurança aumentada (Ex e)
Este método de proteção é baseado nos conceitos de supressão da
fonte de ignição, aplicável a equipamentos que em condições normais de
operação, não produza arcos, faíscas ou superfícies quentes que podem causar a
ignição da atmosfera explosiva para a qual ele foi projetado.
São tomadas ainda medidas adicionais visando a proteção sob
condições de sobrecargas previsíveis. Esta técnica pode ser aplicada a motores de
indução, luminárias, solenóides, botões de comando, terminais e blocos de
conexão e principalmente em conjunto com outros tipos de proteção.
As normas técnicas prevêem grande flexibilidade para os equipamentos
de Segurança Aumentada, pois permitem sua instalação em Zonas 1 e 2, onde
95
todos os cabos podem ser conectados aos equipamentos através de prensacabos, não necessitando mais dos eletrodutos metálicos e suas unidades
seladoras, conforme ilustrado nas Figuras 2.12 e 2.13:
2.9 Não ascendível (Ex n)
Também baseado nos conceitos de supressão da fonte de ignição, os
equipamentos não ascendíveis são similares aos de Segurança Aumentada.
Este método os equipamentos não possui energia suficiente para
provocar a detonação da atmosfera explosiva, como os de Segurança Intrínseca,
mas não prevêem nenhuma condição de falha ou defeito.
Sua utilização está restrita à Zona 2, onde existe pouca probabilidade de
formação da atmosfera potencialmente explosiva, o que pode parecer um fator
limitante, mas se observar que as maiores parte dos equipamentos elétricos estão
localizados nesta zona, pode-se tornar muito interessante.
Um exemplo importante dos equipamentos não ascendível são os
multiplex, instalados na Zona 2, que manipulam sinais das Zonas 1 e os transmite
para a sala de controle, com uma combinação perfeita para a Segurança
Intrínseca, tornando a solução mais simples e econômica, conforme a Figura 2.14.
96
2.10 Proteção especial (Ex s)
Este método de proteção, de origem Alemã, não está coberto por
nenhuma norma técnica e foi desenvolvido para permitir a certificação de
equipamentos que não sigam nenhum método de proteção, e possam ser
considerados seguros para a instalação em áreas classificadas, por meios de
testes e análises do projeto, visando não limitar a inventividade humana.
2.11 Combinação das proteções
O uso de mais de um tipo de proteção aplicado a um mesmo
equipamento é uma prática comum. Como exemplos existem os motores à prova
de explosão, com caixa de terminais Segurança Aumentada; os botões de
comando com cúpula dos contatos separados por invólucro Encapsulado; os
circuitos Intrinsecamente Seguros onde a barreira limitadora de energia é
montada em um painel pressurizado ou em um invólucro à prova de explosão.
2.12 Aplicação dos métodos de proteção
A aplicação dos métodos de proteção está prevista nas normas técnicas,
e regulamenta as áreas de risco onde os diversos métodos de proteção podem ser
utilizados, pois o fator de risco de cada área foi levado em conta na elaboração
das respectivas normas, conforme a Tabela 2.1.
97
3
Segurança intrínseca (ex i)
3.1
Origem
A origem da segurança intrínseca data do inicio do século na Inglaterra,
quando uma explosão em uma mina de carvão mineral provocou a perda de
muitas vidas. Uma comissão foi formada para investigar as causas do acidente,
começou-se então a analisar a possibilidade da ignição ter sido provocada por
uma faísca elétrica, no circuito de baixa tensão que era utilizado na época.
Os mineiros acionavam uma campainha avisando os trabalhadores da
superfície, que os vagões estavam carregados com o minério conforme a Figura
3.1. A campainha era acionada por uma ferramenta metálica, que fechava o
circuito através de um par de fios distribuídos pelas galerias. Como a fonte de
98
energia era composta por uma bateria de seis células Leclanché, com baixa
tensão e corrente, o circuito era considerado seguro.
Uma pesquisa posterior provou que o fator mais importante, a fim de
considerar um circuito seguro é a energia que ele armazena. No caso da mina, a
energia estava armazenada no indutor da campainha e nos longos fios de
interligação. A circulação da corrente no ponto de chaveamento, se não for
devidamente limitada, pode gerar níveis de energia capazes de provocar um arco
elétrico, com potência suficiente para detonar uma mistura explosiva. O conceito
de Segurança Intrínseca havia nascido.
Desde então os equipamentos elétricos e seus circuitos tinham de ser
projetados de forma a não produzir arcos capazes de detonar as substâncias
potencialmente explosivas.
Estava criado o primeiro órgão de teste e certificação de sistemas de
sinalização para minas.
Os estudos subseqüentes e a aplicação de componentes eletrônicos
permitiram a utilização dos conceitos para as indústrias de superfícies.
3.1.1
Energia de ignição
99
Toda mistura explosiva possui uma energia mínima de ignição (MIE Minimum Ignition Energy) que abaixo deste valor é impossível se provocar a
detonação da atmosfera potencialmente explosiva.
A Figura 3.2 compara a curva do Hidrogênio com o Propano, ilustrando
a energia da fonte de ignição, que efetivamente provoca a detonação; em função
da concentração da mistura, ou seja: da quantidade de combustível em relação à
quantidade de ar.
O ponto que requer menor energia para provocar a detonação é
chamado de M I E (Minimum Ignition Energie), sendo também o ponto onde a
explosão desenvolve maior pressão, ou seja a explosão é maior.
Fora do ponto de menor energia MIE, a mistura necessita de maiores
quantidades de energia para provocar a ignição, ou seja: a energia de ignição é
função da concentração da mistura.
As concentrações abaixo do limite mínimo de explosividade LEL (Lower
Explosive Limit) não ocorrem mais à explosão, pois a mistura está muito pobre, ou
seja, muito oxigênio para pouco combustível.
Analogamente quando a concentração aumenta muito, acima do limite
máximo de explosividade UEL (Upper Explosive Limit), também não ocorre mais a
explosão devido ao excesso de combustível, mistura muito rica. Os circuitos de
Segurança Intrínseca sempre manipulam e armazenam energias, abaixo do limite
100
mínimo de explosividade dos gases representativos de cada família, considerando
assim as concentrações mais perigosas. Desta forma mesmo em condições
anormais de funcionamento dos equipamentos o circuito de Segurança Intrínseco
não provoca a ignição, pois não possui energia suficiente para isto, tornando a
instalação segura permitindo montagens até mesmo na Zona O.
3.1.2
Princípios
O princípio básico da segurança intrínseca é manipular e armazenar
baixa energia, de forma que o circuito instalado na área classificada nunca possua
energia suficiente (manipulada e armazenada) capaz de provocar a ignição da
atmosfera potencialmente explosiva, conforme a Figura 3.3.
3.1.3
Energia elétrica
Dentro deste princípio, a energia total que o circuito intrinsecamente
seguro pode conter deve ser menor que a mínima energia I (mA) de ignição MIE.
101
Transportando a energia em potência elétrica, obtemos uma curva que
ilustra as máximas tensões versus as máximas correntes de um circuito, conforme
a Figura 3.4. Existem três curvas, uma para cada grupo, pois quanto maior a
periculosidade da mistura menor será a energia necessária para a ignição e menor
a potência que pode ser seguramente manipulada, desta forma nota que um
equipamento projetado para o grupo IIC pode ser utilizado no IIB.
Analisando a curva podemos notar que a segurança intrínseca pode ser
aplicada com sucesso a equipamentos que consomem pouca energia, tornandose uma opção para a instrumentação.
3.2
Limitadores de energia
Para uma instalação ser executada com a proteção da Segurança
Intrínseca temos que interfacear o elemento de campo com o instrumento de
102
controle / sinalização, através de um limitador de energia. Para tornar claro esta
idéia, imagine a montagem da próxima figura, onde tem um contato mecânico
proveniente de uma chave liga-desliga que deve acionar um relé auxiliar,
montado no painel de controle fora da área classificada.
É fácil prever que com a abertura ou fechamento do contato irá ocorrer
uma centelha elétrica com energia suficiente para inflamar a atmosfera,
conforme a Figura 3.5.
3.2.1
Limite de corrente
No circuito da Figura 3.6 a seguir acrescentamos um resistor que tem
como função limitar a corrente elétrica, o que ainda não é suficiente para eliminar
a centelha apesar de reduzir sua energia.
3.2.2
Limite de tensão
Visando limitar a potência, chegamos ao circuito da Figura 3.7, que
possui um resistor limitando a corrente, e um diodo zener para limitar a tensão
no contato de campo. Desta forma conseguimos eliminar a possibilidade de
103
ignição pela manipulação da energia elétrica em áreas classificadas, logicamente
escolhendo os valores do resistor e do diodo zener que mantenham a corrente e
a tensão no contato de campo, abaixo dos limites estabelecidos na curva da
Figura 3.4, com os devidos fatores de segurança, que serão discutidos
posteriormente.
3.2.3
Cálculo da potência
Analisando-se o circuito podemos observar que com a chave aberta a
máxima tensão que chega ao circuito de campo é a tensão de corte do diodo
zener que passaremos a chamar de Uo. A corrente máxima ocorre quando a
chave está fechada, sendo seu valor limitado pela resistência R, onde também
adotaremos a convenção de Io que pode ser calculado pela divisão de Uo por R
Quando a tensão é máxima Uo a corrente é nula, pois a chave está
aberta, e quando a corrente é máxima Io a tensão é nula, pois a chave está
fechada, portanto a máxima transferência de potência ocorre no ponto médio da
curva como ilustra a Figura 3.8.
104
3.2.4
Armazenadores de energia
Com o circuito anterior evitamos a detonação pelo controle da energia
manipulada, mas não consideramos que em vez de um simples contato poderia
ter um circuito eletrônico, como de um transmissor de corrente, invalidando o
estudo que não previa o armazenamento da energia.
Este armazenamento de energia ocorre principalmente nos circuitos
eletrônicos e no cabo de interligação que em longos comprimentos passa a ter
capacitância e indutância distribuída consideráveis, conforme a Figura 3.9.
A energia armazenada nos capacitores (E = V2 (1 C)/2) é liberada
quando o contato fecha, sobrepondo-se na alimentação do campo, gerando uma
faísca que pode causar a ignição. Já o efeito indutivo aparece quando se abre o
contato, pois a energia gerada é proporcional a variação da corrente (E = I2 (1
L)/2).
3.2.5
Elementos armazenadores controlados
Como mostram as equações anteriores é muito complicado o cálculo
das energias armazenadas envolvidas, pois dependem dos efeitos transitórios,
principalmente se consideramos os efeitos em conjunto das capacitâncias e
indutâncias. Com uma forma prática as normas técnicas apresentam a idéia de
limitarmos os elementos armazenadores de energia do circuito de campo e do
cabo. Para tanto existem curvas de capacitância em função da tensão e
indutância em função da corrente do circuito (medidas em condições de
defeitos), de forma que se respeitados estes valores o circuito pode conter
capacitores e indutores, mas a energia total envolvida permanece abaixo do MIE,
conforme a Figura 3.10.
105
3.2.6
À prova de falhas
Como os circuitos de segurança intrínseca são projetados
especialmente para operar em áreas de risco, as normas técnicas determinam o
estudo de falhas, que podem ser causados por erros humanos.
No exemplo acima o limitador de energia que possui entrada prevista
para 24Vcc, é acidentalmente conectado ao 220Vca, provocando a ignição da
atmosfera potencialmente explosiva. Visando eliminar esta possibilidade
incluímos no circuito um fusível, conforme ilustra a próxima figura, que tem como
função proteger o diodo zener. O fusível se rompe abrindo o circuito, antes que a
sobrecorrente danifique o diodo zener, eliminando desta forma a possibilidade da
tensão em corrente alternada atingir o contato de campo, conforme a Figura
3.12.
106
Logicamente pretende-se eliminar a maioria das falhas humanas, mas
não significa que o profissional que irá manusear os equipamentos seja um leigo
completo; capaz de conectar o elemento de campo diretamente a rede de
corrente alternada.
3.2.7
À prova de defeitos
As normas técnicas também determinam o estudo de defeitos nos
componentes do circuito, no intuito de se assegurar à integridade e a
confiabilidade dos equipamentos perante os defeitos. A figura abaixo ilustra uma
situação hipotética onde ocorre um defeito na isolação do
transformador, que passa a fornecer uma tensão mais elevada para o
limitador de energia (defeito), conforme a Figura 3.13.
O diodo zener é um limitador de tensão por um problema de fabricação
(defeito 1) como por exemplo na dopagem do material semicondutor, se rompe
rapidamente antes do tempo previsto para abertura do fusível (defeito 2).
Analisando o circuito verificamos que existe ainda um outro diodo, que garante a
segurança do elemento instalado na área classificada.
107
3.2.8
Categorias proteção
Os equipamentos intrinsecamente seguros são classificados em duas
categorias:
3.2.8.1
Categoria “ia”
Esta categoria é mais rigorosa e prevê que o equipamento possa sofrer
até dois defeitos consecutivos e simultâneos mantendo com um fator de
segurança de 1.5, aplicado sobre as tensões e correntes, visando a incapacidade
de provocar a ignição. Motivo pelo qual se assegura a utilização destes
equipamentos até nas zonas de risco prolongado (Zona 0).
3.2.8.2
Categoria “ï b”
A categoria ib é menos rigorosa, possibilitando a instalação dos
equipamentos apenas nas Zonas 1 e 2 devemos assim assegurar a incapacidade
de provocar a detonação da atmosfera quando houver um defeito no circuito,
mantendo também o fator de segurança como 1,5.
A aplicação dos fatores de segurança é objeto de estudo aprofundado
para os projetistas dos circuitos intrinsecamente seguros, não sendo um fator
importante para os usuários dos instrumentos, que devem preocupar-se apenas
em utilizar os equipamentos nas zonas adequadas.
3.2.9
Aterramento
Visando ainda eliminar a possibilidade de ignição, o circuito deve estar
apto a desviar as sobretensões perigosas capazes de provocar uma centelha
elétrica na área classificada, conforme ilustra a Figura 3.14:
108
Um sistema de aterramento com alta integridade deve ser utilizado
para a conexão do circuito limitador de energia, como único recurso capaz de
desviar a corrente gerada por uma sobretensão em relação ao potencial de terra,
conforme a Figura 3.15.
As normas técnicas recomendam que o sistema de aterramento íntegro
possuir impedância menor que 1Ω, para garantir a eficácia do circuito.
O limitador de energia da figura anterior é também conhecido como
barreira zener, que pode variar ligeiramente dependendo de fabricante para
fabricante e também devido ao tipo de sinal, mas fundamentalmente tem a
mesma função.
3.2.10
Equipotencialidade dos terras
Além do problema de mantermos o aterramento integro (<1Ω), as
normas técnicas recomendam que o loop intrinsecamente seguro possua apenas
um ponto de conexão ao terra, além de determinar que a isolação do elemento
de campo seja superior a 500V, a Figura 3.16 ilustra um exemplo de sistema de
proteção.
109
Fora isto a normalização regulamenta a equipotencialidade dos terras,
ou seja, a necessidade de se igualar à impedância do sistema de aterramento, que
não deve ser superior a 10, medido de dois pontos quaisquer da instalação.
Este requisito é solicitado, pois a falta de equipotencialidade é muito
perigosa, para exemplificar esta afirmação vamos supor o circuito da Figura 3.17,
onde temos um conversor eletropneumático ligado à saída de um controlador,
através de uma barreira zener.
Vamos calcular qual é a sobretensão causada no elemento de campo
devido à diferença de impedância entre o terra da barreira e o terra do campo.
110
Para tanto vamos supor que ocorra um defeito na conexão do
equipamento de campo que acidentalmente seja conectado ao terra dos
equipamentos eletrônicos, tais como: controladores, fontes de alimentação,
conversores, etc, que geram ruídos elevados, vamos supor 10A.
3.2.10.1 Cálculo da sobretensão
A Figura 3.18 mostra o circuito eletrônico realmente afetado pelo ruído
elétrico gerado pelos instrumentos eletrônicos. Como a resistência interna do
conversor eletropneumático é muito maior que as resistências do terra e do cabo,
vamos desprezar a corrente desviada através de sua bobina.
Calculando a Resistência Equivalente:
Req = (10Ω+0,1Ω)x5Ω )/ = 3,34Ω
(10Ω+0,1Ω)+5Ω )
Calculando a Tensão no Terra do Campo
U1 = 3,34Ωx10A = 33,4V
111
Calculando a Tensão U no Conversor
U = 33,4V + 24V = 57,4V
Desta forma podemos verificar que a tensão do instrumento subiu de
24V para 57,4V o que põem em risco a instalação que era considerada segura.
3.2.11
Isolação galvânica
Conforme ilustra a Figura 3.19, a barreira zener só é eficaz se o sistema
de aterramento for integro, mas sabemos que na prática é muito difícil de se
construir e manter um aterramento com impedância menor que 1Ω.
Visando eliminar este problema desenvolveu-se a técnica da isolação
galvânica que possibilita dispensar-se a conexão do limitador de energia ao
sistema de aterramento seguro. A Figura 3.20 ilustra um circuito básico de
isolador galvânico, onde temos a rede de corrente alternada conectada a um
transformador redutor de tensão e a seguir uma fonte de corrente contínua.
112
A tensão em corrente contínua é aplicada ao isolador galvânico, que
oscila o sinal em corrente contínua para enviá-lo a um transformador isolador,
que separa os sinais de entrada e saída da unidade. Em seguida o sinal é
reconstituído através de um retificador com filtro, e enviado ao elemento de
campo através do circuito limitador.
Neste circuito não existe mais a possibilidade do potencial perigoso da
rede CA atingir o elemento de campo, pois além dos defeitos previstos pelas
normas de segurança intrínseca (defeitos 3 e 4) teríamos que ter ainda outros
defeitos, para que a tensão atingisse o circuito limitador.
O transformador isolador é normalizado de forma a garantir alta
isolação, e confiabilidade total de sua incapacidade de transferir sinais elevados,
por efeitos de saturação, tornando-o um componente infalível.
4
Marcação
A marcação é a identificação do equipamento, que visa informar o tipo
de proteção e as condições que deve ser utilizado, apresentado de uma forma
simples para fácil memorização e identificação dos instrumentos.
113
4.1
A Certificação da segurança intrínseca
A certificação da segurança intrínseca depende do tipo de
equipamento, pois eles se subdividem em:
114
4.1.1 Equipamento simples
Neste grupo estão enquadrados os equipamentos e componentes
simples que manipulam e armazenam energia abaixo de 20 μJoules, ou seja, não
pode exceder nenhuma das grandezas: 1,2V, O, 1 A ou 25mW.
Como estes equipamentos não possuem energia suficiente para
provocar a ignição da atmosfera, não é necessária a sua certificação, como
exemplo pode citar os sensores passivos (termopares, termoresistências,
contatos secos, potenciômetros, etc).
4.1.2 Equipamentos intrinsecamente seguros
São os equipamentos que possuem todos os circuitos intrinsecamente
seguros, ou seja, os equipamentos de campo: transmissores de corrente,
posicionadores, válvulas solenóides, sensores de proximidade, etc.
Estes equipamentos devem ser certificados para verificar os requisitos
das normas, visando confirmar a quantidade máxima de energia que
seguramente se podem manipular, além de quantificar o armazenamento de
energia nos circuitos internos, o que permite sua instalação dentro da atmosfera
explosiva.
4.1.3 Equipamentos intrinsecamente seguros associados
São os circuitos de interfaceamento dos equipamentos SI
(intrinsecamente seguros) com os equipamentos comuns NSI (não
intrinsecamente seguros), ou seja, os equipamentos que contem o circuito
limitador de energia, como por exemplo, às barreiras zener, os isoladores
galvânicos com entradas e saída intrinsecamente seguras.
No processo de certificação destes equipamentos são verificadas a
conformidade do projeto com as normas, visando determinar a máxima energia
enviada para o equipamento de campo, baseado nas máximas energias que
podem ser manipuladas em cada grupo, deve ser instalado fora da área
classificada.
4.2
Parametrização
115
A parametrização é um sistema de certificação próprio para a
Segurança Intrínseca, que informa parâmetros para o equipamento
intrinsecamente seguro, elemento de campo, e para os equipamentos
intrinsecamente seguros associados, limitador de energia, de forma a tornar fácil
à verificação de compatibilidade entre eles, visando eliminar a certificação
conjunta dos equipamentos permitindo ao usuário livre escolha entre os modelos
e fabricantes.
4.2.1 Intrinsecamente seguro
Ui - tensão máxima de entrada
Máxima tensão que pode ser aplicada aos terminais intrinsecamente
seguros, sem afetar o tipo de proteção.
Ii - corrente máxima de entrada
Máxima corrente que pode ser aplicada aos terminais intrinsecamente
seguros, sem afetar o tipo de proteção.
Pi – potência de entrada
Máxima potência de entrada que pode ser seguramente dissipada
internamente no equipamento intrinsecamente seguro.
Ci - capacitância interna
Capacitância interna máxima
intrinsecamente seguros de entrada.
vista
através
dos
terminais
Li – indutância interna máxima
Indutância interna máxima vista através dos terminais intrinsecamente
seguros de entrada.
4.2.2 Intrinsecamente seguro associado
Uo – tensão max. de circuito aberto
116
Máxima tensão (Pico ou CC) que aparece nos terminais intrinsecamente
seguros de saída, em circuito aberto.
Io – corrente máxima de curto-circuito
Máxima corrente (pico ou CC) que pode ser obtida nos terminais
intrinsecamente seguros de saída, quando em curto-circuito.
Po – potência máxima de saída
Máxima potência que pode ser obtida nos terminais intrinsecamente
seguros de um equipamento elétrico.
Co – capacitância externa máxima
Máxima capacitância que pode ser conectado aos terminais
intrinsecamente seguros, sem afetar o tipo de proteção.
Lo – indutância externa máxima
Máxima indutância que pode ser conectada
intrinsecamente seguros, sem afetar o tipo de proteção.
aos
terminais
Um - Tensão máxima
Máxima tensão RMS ou CC que pode ser aplicada aos terminais não
intrinsecamente seguros de um equipamento associado, sem afetar o tipo de
proteção.
4.3
Conceito de entidade
O conceito de entidade é quem permite a conexão de equipamentos
intrinsecamente seguros com seus respectivos equipamentos associados.
“A tensão (ou corrente) que o equipamento intrinsecamente seguro
pode receber e manter-se ainda intrinsecamente seguro deve ser maior ou igual à
tensão (ou corrente) máxima fornecido pelo equipamento associado”.
117
“Adicionalmente, a máxima capacitância (e indutância) do equipamento
intrinsecamente seguro, incluindo-se os parâmetros dos cabos de conexão, deve
ser maior ou igual à máxima capacitância (e indutância) que pode ser conectada
com segurança ao equipamento associado”.
Se estes critérios forem empregados, então a conexão pode ser
implantada com total segurança, independentemente do modelo e do fabricante
dos equipamentos.
Uo ≤ Ui
Io ≤ Ii
Po ≤ Pi
Lo ≥ Li + Lcabo
Co ≥ Ci + Ccabo
4.3.1
Aplicação da entidade
Para exemplificar o conceito da entidade, vamos supor o exemplo da
Figura 4.1, onde temos um transmissor de pressão Exi conectado a um repetidor
analógico com entrada Exi. Os dados paramétricos dos equipamentos foram
retirados dos respectivos certificados de conformidade do Inmetro / Cepel, e para
o cabo o fabricante informou a capacitância e indutância por unidade de
comprimento.
118
4.3.2
Análise das marcações
Um limitador de energia pode ser certificado para as duas categorias e
para os três grupos de gases, sendo que quanto menor o grau de risco, maior será
os elementos armazenadores de energia que poderão ser conectados, conforme
ilustra a Tabela 4.1 a seguir:
119
Tabela 4.1 – Parâmetros e Entidades
Equipamentos de marcações diferentes podem ser seguramente
interconectados, desde que a favor da segurança, ou seja:
- Um instrumento de campo “ia” pode ser conectado com um limitador
de energia “ib”, desde que a associação seja instalada em zona 1 ou 2.
Podem-se utilizar os dados de armazenamento de energia de um
instrumento para o grupo IIB e efetuar os cálculos com um limitador de energia
IIC, desde que utilizado apenas nos grupos IIB e IIA.
Também podem ser utilizados os dados de um limitador de energia ib
IIA, para o cálculo com um instrumento de campo ia IIC, desde que utilizados
apenas nas zonas 1 e 2 e no grupo IIA.
4.4
Temperatura de ignição espontânea
Lembramos que todo equipamento para atmosferas explosivas possui
uma classificação segundo a temperatura de superfície que pode ser
desenvolvida, conforme apresentado no item 1.5.1.
A classificação por temperatura é independente da classificação por
grupos e zonas, como por exemplo, o etileno do grupo IIB que possui temperatura
de ignição espontânea de 425ºC, que é menor que a do Hidrogênio do grupo IIC
(mais perigoso) que é da ordem de 560ºC.
No Anexo I apresentamos uma lista dos gases mais comuns
encontrados na indústria, classificados por grupo e com suas respectivas
temperaturas de ignição espontânea.
120
Atividades
1. O que é uma atmosfera explosiva?
2. O que deve ser entendido como áreas classificadas?
3. Princípios de classificação de áreas e zoneamentos ?
4. O que é o desenho de classificação de áreas?
5. De que maneira a NR-10 atinge às indústrias sujeitas a riscos de explosão?
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Aula 6 – Manuseio com botijões de gás
Vamos aprender neste capítulo sobre o manuseio correto dos botijões de
gás. Os elementos básicos para a instalação do botijão de gás e medidas de
segurança que podemos aplicar a fim se evitar acidentes.
Objetivos
 Manuseio correto dos botijões de gás;
 Conhecimentos dos elementos básicos para instalação de
botijões de gás.
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Manuseio com botijões
Fonte: http://cariacica.spaceblog.com.br/1672171/Corpo-de-Bombeiros-do-ES-orienta-quanto-a-instalacao-e-manuseiode-gas-de-cozinha/
Instalação
Componentes básicos para instalação do botijão:
Mangueira: Deve ser de plástico PVC transparente, com tarja amarela, gravação
do código NBR 8613 e do prazo de validade e comprimento máximo de 80cm.
Abraçadeiras: Servem para fixar a mangueira no fogão e no regulador de pressão
do botijão.
Regulador de pressão: É a peça que regula a passagem do gás do botijão para a
mangueira. No regulador deve constar a gravação do código NBR 8473 do
INMETRO.
Botijão: Contém 13kg de gás de cozinha. É fabricado segundo norma da ABNT Associação de Normas Técnicas - 8460.
Observações:
* Abasteça-se somente com empresas credenciadas. Evite as clandestinas.
* Verifique o estado do botijão ao recebê-lo. Se houver dúvidas quanto ao seu
peso ou qualidade, aproveite a presença do entregador e peça para trocá-lo. O
123
botijão não pode estar amassado, enferrujado ou apresentar qualquer tipo de
danificação.
* Nunca coloque os botijões em compartimentos fechados e sem ventilação
(armários, gabinetes, vãos de escada, porões, etc.)
* Nunca instale o botijão próximo a ralos ou grelhas de escoamento de água. Por
ser mais pesado que o ar, o gás pode se infiltrar em seu interior e explodir.
Antes de trocar o botijão, certifique-se de que:
• Todos os botões dos queimadores estão desligados;
• O local está bem ventilado e livre de qualquer tipo de fogo (vela, fósforos,
isqueiros ou cigarros acesos).
Em seguida faça a troca:
• Feche o registro de gás;
• Retire o lacre do botijão cheio;
• Retire o regulador do botijão vazio;
• Segure o bico do regulador na posição vertical e encaixe-o na válvula do
botijão cheio;
• Gire a borboleta do regulador, evite incliná-lo, mantendo-o sempre na
posição vertical.
• Após a instalação do botijão, verifique se há vazamento de gás aplicando
espuma de sabão na junção do regulador com a válvula do botijão.
124
Como acender o fogão e o forno:
• Abra o registro de gás;
• Abra a porta do forno se for usá-lo;
• Acenda o fósforo;
• Aproxime o fósforo aceso do queimador que vai ser usado.
• Gire o botão do queimador ou do forno.
Lembre-se
• Ao comprar o regulador de pressão e a mangueira, verifique se possuem a
identificação do INMETRO (NBR) gravada. Não use outro tipo de material;
• Ao sair de casa, feche o registro de gás e nunca deixe panela no fogo aceso;
• Não permita que as crianças tenham aceso ao fogão;
• Não coloque cortinas, panos ou outros materiais que possam pegar fogo
junto ao fogão ou sobre o botijão;
• Não tente eliminar vazamento de maneira improvisada (com sabão, cera,
etc).
125
COMO PROCEDER EM CASOS DE EMERGÊNCIAS:
VAZAMENTO DE GÁS SEM FOGO:
• Feche o registro de gás;
• Afaste as pessoas do local;
• Não acione interruptores de eletricidade;
• Desligue a chave geral de eletricidade somente se ela estiver fora da
residência;
• Não fume nem acenda fósforos ou isqueiros;
• Se ocorrer em ambiente fechado, abra portas e janelas.
• Entre em contato com a empresa distribuidora de gás e, em casos mais
graves, com o Corpo de Bombeiros.
126
Atividades
1.
O vazamento de gás GLP (gás liquefeito de petróleo) em ambientes
fechados, como a cozinha de nossas casas, por exemplo, pode gerar incêndios
muito perigosos. Por isso, é indispensável verificar se a mangueira do botijão está
em bom estado e se realmente está vedando a saída de gás.
O exercício anterior deu dicas de um procedimento rápido e fácil para prevenir
este acidente, mas o que exatamente indica a eficiência deste método? O que
ocorre quando colocamos sabão e água na junção onde o gás está vazando?
a) o ambiente adquire odor característico do sabão;
b) mudança de cor da água usada no teste;
c) presença de bolhas indicando a saída do gás;
d) ruído característico de vazamento;
e) o gás para de vazar.
2.
Um acidente comum provocado por cozinheiras distraídas é
proveniente do abandono de frigideiras com óleo sobre a chama do fogão. A
conseqüência de tal distração pode ser um incêndio de alto risco.
A melhor maneira de reagir quando o óleo que está sendo aquecido na chama de
um fogão subitamente pega fogo na frigideira é:
a) jogar água sobre o óleo quente;
b) abandonar o local e esperar as consequências;
c) tampar o nariz para evitar a inalação de gases tóxicos;
d) cobrir a frigideira com um pano grosso;
e) jogar o óleo quente no ralo da pia da cozinha.
127
3.
Ao trocar o botijão de gás de cozinha, é comum colocar água com sabão
na junção da mangueira com a válvula do botijão. Qual a finalidade desse
procedimento?
a) facilitar o encaixe correto da válvula na mangueira
b) limpar a superfície para que o gás não escape
c) aromatizar o local para que nosso olfato detecte a saída de gás
d) verificar se não ocorre vazamento
e) vedar a saída do gás
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. BRASIL, Corpo de Bombeiros. Manual Básico. Rio de Janeiro. Corpo de
Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 1996.
2. BRASIL, Corpo de Bombeiros. Manual de Tecnologia e Maneabilidade de
Incêndio – Sistema Digital de Apoio a Instrução – SIDAI; versão 1.0. Rio de Janeiro,
2000.
3. BRASIL, Corpo de Bombeiros. Código de Segurança Contra Incêndio de Pânico,
Decreto n.º 897 de 21 Jul 76. Rio de Janeiro, 1976.
4. BRASIL, Corpo de Bombeiros. Proposta para o Novo Manual Básico do CFSd,
disponível
no
site
http://www.cbmerj.rj.gov.br/modules.php?name=Busca&d_op=docs. Rio de
Janeiro. Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro.
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Segurança Contra Incêndios