CONCURSODEIDEIAS–AUSCULTAÇÃOÀPOPULAÇÃO
Nome: José Filipe Cardoso Bessa Oliveira Resumo da Proposta: Apontando pontos essenciais para a renovação e melhoramento da zona histórica, Deveriam começar por limitar o trânsito automóvel, tentar arranjar imagens alusivas à cidade de Vila Real e com as mesmas coloca‐las nas montras dos estabelecimentos que se encontram encerrados para que não demonstre ar de abandono como é o caso, tentar arranjar uma forma de colocação de uma cobertura, total ou parcial na zona histórica para q se torne mais apelativa e mais cómoda. Estes são alguns dos pontos que fariam toda a diferença, apesar de haver muitos mais. Nome: Rui Manuel Gonçalves da Cruz Resumo da Proposta: Criação de um espaço devidamente equipado para a realização de eventos populares e não só, tendo como comparação, o espaço da Feira de S. Mateus em Viseu. Desta forma evitar‐se‐iam, situações como a tenda a quando das queimas, latadas, circos, etc. Nome: Armando Roçadas Pires Resumo da Proposta: Panificadora, o edifício e o seu futuro. Tendo em atenção o autor do edifício e os vários interesses em presença, deixo aqui a minha ideia para a recuperação deste edifício que pode muito bem vir a ser uma Marca nesta cidade, quiçá na região. Adaptá‐lo e aí instalar o futuro museu dedicado ao Circuito Internacional de Vila Real e aos desportos motorizados, numa forma de preservar o passado e dar projecção ao futuro deste circuito e da região onde se insere. O futuro deste imóvel, bem pode passar por aqui, onde nos vários espaços podem muito bem coexistir carros, motos, bicicletas, numa simbiose passado/ presente/ futuro, que nos levasse até aos inícios do sec XX. Em alternativa e tendo em vista os interesses dos proprietários, porque não investir numa fábrica de doces regionais a pensar na exportação. Desde os pitos, cristas de galo, covilhetes e outros que pudessem ser inventados tendo como base produtos locais ou regionais, estou a pensar na castanha, podia deste modo dar emprego directo a um determinado número de pessoas e indirecto a tantas outras. Digamos que seria o regresso ao passado, mas em doce. Porque não numa fábrica de transformação de uvas em passas! Ficam toneladas de uvas sem serem apanhadas a apodrecer nas vinhas e outras que só contribuem para excesso de vinho que não tem escoamento. Somos mesmo um país pobre, pois se fossemos ricos aproveitávamos estes produtos, o que por cá nos damos ao luxo de desprezar e não valorizar. Duas sugestões que aqui deixo, em que outros mais habilitados do que eu, e com as competências exigidas para o efeito, podem e devem desenvolver a partir daqui. Se isto servir para transformar e dar vida de novo aquele edifício, honrar Nadir Afonso e gerar emprego e riqueza, já me dou por satisfeito. Nome: Ana Paula Martins Resumo da Proposta: Proposta de reconversão do edifício, caso a estrutura aguente. Quanto à utilização poderá ser para ateliês de pintura, artesanato e deverá ter um espaço para concertos ou desfiles de moda‐eventos. Anexo: CLUSTER CRIATIVO NA CHINA DE HOJE Fonte: Imagem disponível em http://panoramio.com. Acedido em 15, maio, 2013
Surgiu à cerca de uma década numa zona industrial em Pequim um exemplo de um cluster criativo bem estruturado. Localizada a noroeste do centro de Pequim, no distrito de Dashanzi, foi um dos principais locais de produção de componentes electrónicos altamente confidenciais para o exército da China. A história deste complexo fabril tem início na década de 1950, construída pela Alemanha Oriental com fundos provenientes da segunda guerra mundial, destinados à União Soviética. Foi portanto iniciada a sua construção pouco antes da rotura entre da China e a União Soviética. Como tal, a arquitectura destas indústrias revela uma inspiração moderna do movimento bauhaus alemão. Uma intenção do imperador Chinês em passar uma imagem de um país desenvolvido para o exterior. Nome: Luís Carlos Gonçalves Magalhães Resumo da Proposta: A proposta é a criação de um museu de Bombeiros. Conforme já existe um, que tenha conhecimento, gostaria de ter algo do género na nossa cidade para valorizar o prestigioso serviço levado a cabo pelos soldados da paz, que estão muito esquecidos em todo o pais. Sou bombeiro em Vila Real, desde 2006 (Voluntário e Profissional) e sou colecionador desta temática, possuindo uma generosa coleção, que poderia colocar na íntegra desse museu. Abaixo coloco site da minha coleção (desatualizado por falta de tempo). O objetivo era este ser constituído por salas para a minha coleção, salas para receber outras coleções também de bombeiros, e no piso inferior, espaço para poder receber também viaturas automóveis antigas de bombeiros. Links associados: Site do museu do bombeiro de Valença: http://www.cmvalenca.pt/portal/page/valenca/portal_municipal/Turismo/Museus_de_va
lenca/Museu%20do%20Bombeiro
Outro site: http://magalhaes-colecaobombeiros.webnode.pt/
Nome: Lurdes Bessa Resumo da Proposta: Apresentação de várias ideias para o centro histórico. 1 – Existe no meio da Rua Direita (Rua Dr. Roque da Silveira), umas galerias comerciais onde só existe uma loja ocupada. Seria uma grande aposta para o município criar nessas galerias a loja do cidadão. Sem dúvida que seria uma mais‐valia para cidade, pois é um serviço que faz muita falta no nosso município. 2 – Em relação aos prédios devolutos, a câmara municipal deveria ter uma atitude mais agressiva com os senhorios e proprietários dos mesmos, tentando chegar a um acordo com os proprietários a fim de reabilitarem, pelo menos as fachadas dos edifícios, para que não se dê a ideia de abandono. Caso os senhorios não tenham condições financeiras para requalificar os prédios, a Câmara Municipal deveria fazê‐lo e criar uma linha de crédito para que possa receber esse dinheiro gasto. 3 – As fachadas dos estabelecimentos comerciais que se encontram encerrados, deveriam colocar algumas imagens da nossa cidade, do nosso distrito que tantas coisas boas têm para ser partilhado, assim passariam de montras abandonadas para imagens de galerias fabulosas. Nome: Aurora Marta Resumo da Proposta: Vila Real é uma cidade a preto e branco. Pequenas mudanças podem fazer grandes diferenças e transformações. CENTRO HISTÓRICO 1 ‐ Vila Real é uma cidade a preto e branco. Pequenas mudanças podem fazer grandes diferenças e transformações: Colorir em mistura ou em mosaico, as varandas e gradeamento do Centro Histórico. Cidade colorida tem mais vida! Como fazer os vila‐realenses aderir a esta ideia? 2 ‐ Vila Real, cidade na rota do Douro Vinhateiro. Aproveitar as galerias comerciais (às moscas) e reunir num só espaço a comercialização de vinhos, licores e aguardentes, da cidade e do distrito, convidando adegas e particulares, para aqui comercializarem e exporem os seus produtos. 
Decorar o espaço com arcos coloridos semelhantes aos das festas populares; 
Criar um espaço multimédia para divulgação turística dos concelhos do distrito, onde se produz vinho (Alijó, Favaios, Santa Marta, Murça, etc); 
Criar uma espécie de Taberna à antiga portuguesa, com vinhos, petiscos, fado (convívio) em que os “taberneiros” vestiriam trajes transmontanos; 
Fazer provas e concursos de vinhos; 
Mostrar outras atividades ligadas ao vinho. PANIFICADORA: Vila Real tem artesanato? Tem uma vez por ano (no S. Pedro) e um ponto de venda à entrada da cidade. É muito pouco se assim continuar, dentro de alguns anos, os nossos vindouros hão‐de querer saber o que foi feito para salvaguardar e valorizar este património. Criar um Centro de Artesanato na panificadora com 3 objetivos: FORMAR / PRODUZIR /COMERCIALIZAR 1. Formar abrindo inscrições para formação em olaria, latoaria, bordado (linho) a interessados de todas as idades… 2. Produzir inovando (para conquistar novos mercados), sem deixar que se percam as peças antigas… 3. Comercializar num espaço de exposição e venda de produtos, promovendo também, feiras de artesanato nas cidades com que Vila Real tem protocolos de geminação… COMPLEMENTAR: Artesanato mais gastronomia, igual a turismo: 
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Ter um espaço onde se possam saborear os 3 «esses» (sopas, saladas e sobremesas); Servindo pequenas refeições, feitas à «nossa» moda, com produtos da época e da região; Servir refeições em barro preto vidrado (se o barro vermelho pode ser vidrado, o preto também); Mostrar o encanto de uma mesa posta com uma toalha de linho, louça preta, galheteiro em latoaria… Será possível incluir nesta ideia, os artesãos de cestaria que vendem os seus produtos ao ar livre na Praça da Galiza?, concretizando um gesto de inclusão social? NOTA FINAL: Tenho a noção do valor destas ideias, quase insignificativas de tão simples e despretensiosas. Por si só, não terão grande relevo, mas conjugadas com outras, talvez resultem num todo harmonioso e de interesse local. Nome: Rui Miguel Eira Botelho Resumo da Proposta: Panificadora: São objetivos gerais desta proposta: Promover a recuperação integral do edifício, baseando essa recuperação no projeto original do arq. Nadir Afonso; Permitir utilizações e ocupação do edifício através de uma ligação à Universidade de Trás‐os‐Montes e Alto Douro, nomeadamente à comunidade estudantil; Permitir utilizações pontuais através de uma ligação à comunidade em geral. Objectivos gerais para o Centro Histórico: Ao nível a habitação: Fomentar a recuperação de edifícios degradados por parte dos donos e Levar a população a habitar nos edifícios recuperados. Ao nível do Comércio: Proteger e fortalecer o comércio existente e criar condições para o surgimento de novos comércios. Anexos: CENTRO HISTÓRICO REANIMAR por Rui Miguel Eira Botelho O Centro Histórico de Vila Real foi, durante vários séculos, o “coração” da vida económica e social da cidade. Desde o século XVI (quando se sobrepôs definitivamente à “Vila Velha”) que aquela área se constituiu como o local de maior importância da cidade. No entanto ao longo do século XX, devido às expansões para nascente e norte e à descentralização dos grandes serviços, essa importância reduziu‐se muito. Apesar de ainda hoje em dia o Centro Histórico da cidade ser o território com maior simbolismo e importância ao nível da memória coletiva, encontra‐se atualmente em decadência. Possui em grande número espaços de interesse social, cultural, artístico e arquitetónico (Sé, Pelourinho, Casa dos Marqueses, Avenida Carvalho Araújo, Seminário, Mercado, Pastelaria Gomes, Igrejas várias, apenas para referir alguns exemplos). No entanto o número de habitantes permanentes está em queda e o comércio também se encontra em franco recuo. Em relação aos espaços públicos desta zona da cidade, na sua grande maioria encontram‐se em bom estado de conservação (tendo, muitos deles, sido recuperados à pouco tempo). Podendo haver correções pontuais, não são estes que afetam negativamente o Centro Histórico. Por outro lado, a parte construída/particular/privada, nomeadamente a que se destina a habitação e a comércio (dado que os grandes serviços e os edifícios de interesse/uso público existentes se encontram bem conservados) é que necessita de um impulso. Objetivos gerais: Habitação: ‐ Fomentar a recuperação de edifícios degradados por parte dos donos; ‐ Levar a população a habitar nos edifícios recuperados. Comércio: ‐ Proteger e fortalecer o comércio existente; ‐ Criar condições para o surgimento de novos comércios. Habitação: Uma das razões que leva a população a afastar‐se da habitação existente no Centro Histórico é a falta de estacionamento pessoal e privado. Muitas pessoas, mesmo não se deslocando diariamente de automóvel, possuem carro e pretendem um local seguro para o manter. Para aumentar o interesse da população poder‐se‐ia portanto aumentar o número de estacionamentos privativos. Esta opção de reforçar o número de habitações com estacionamento não é contrária à ideia de reduzir o tráfego automóvel no centro da cidade e promover o uso de transportes coletivos ou de meios não poluentes. Dado que a criação de lugares de estacionamento privativo não cria lugares de uso público, número que se mantêm ou diminui até (se forem reforçados os outros meios), os habitantes sentem‐se mais atraídos pelo facto de terem um lugar seguro para colocar o veículo mas não têm vantagens em o usar diariamente. Coloca‐se o problema da localização dos estacionamentos. A criação de lugares de estacionamento em cada edifício é muito difícil (dado já existirem e se encontrarem numa malha consolidada). Uma das hipóteses é a criação de espaços mais ou menos centralizados de estacionamentos, que serviriam os quarteirões mais próximos. Na figura são apontadas algumas hipóteses. São elas: no lado norte da rua Isabel de Carvalho, no lado sul da rua Miguel Bombarda e entre a rua do Rossio e a avenida 1º de Maio. Nestes espaços encontram‐se edifícios em ruínas ou nos quais o Plano de Pormenor do Centro Histórico prevês demolições ou grandes alterações. Habitação – nota: É necessário ter em atenção o facto de se permitir o aumento de pisos em determinados edifícios do Centro Histórico apenas com base na cércea dos edifícios circundantes. Isto pode permitir uma maior rentabilidade aquando da recuperação dos edifícios mas, em contrapartida, origina um aumento demográfico. Este aumento contribui para o povoamento do centro da cidade mas numa área de baixa pressão demográfica. Ou seja, aumenta‐se o número de habitantes mas em vez de se fazer numa maior extensão, é apenas em alguns pontos, o que pode vir a ter efeitos nefastos dado que o Centro Histórico pode não ter capacidade de albergar uma pressão demográfica demasiado grande. Comércio: Em relação à parte comercial, para aumentar a visibilidade e a presença do comércio do Centro Histórico relativamente às grandes superfícies, é necessário trazer de um para o outro algumas características. Uma alteração possível tem a ver com os horários (que nas grandes superfícies são muito mais alargados). A proposta, portanto, prende‐se com a possibilidade de alargamento de horários no comércio tradicional. Este alargamento, podendo acontecer ao fim do dia nos dias úteis e nas tardes de sábado, seria mais eficaz ao Domingo. Neste dia, sendo o dia em que a grande maioria da população está livre, seria aquele em que poderiam usufruir mais do centro da cidade e do comércio que aí se localiza. Isso poderia ainda ser reforçado com atividades complementares e atrativas ao longo dos espaços públicos. Pequeno apontamento: Desconheço se existe em Vila Real um “sistema” estruturado de visitas guiadas à cidade. Veem‐
se, por vezes, grupos de turistas a caminhar pela cidade e a visitar os sítios mais conhecidos. Algo que poderia aumentar o interesse nestas visitas seria a introdução, ao longo do percurso, de pequenas histórias de determinado espaço ou pormenores arquitetónicos desconhecidos. Apresento como exemplos: o relógio de sol da Capela Nova/Igreja dos clérigos (projetada por Nicolau Nazoni); telhas de porcelana decoradas com aves num edifício próximo da Capela Nova; varandas pertencentes ao antigo edifício da Câmara Municipal; a escadaria da Câmara Municipal proveniente do antigo convento de S. Francisco; A PANIFICADORA PROPOSTA DE REABILITAÇÃO E REUTILIZAÇÃO por Rui Miguel Eira Botelho O edifício d’A Panificadora, projetado em 1965 pelo arquiteto Nadir Afonso, é um edifício icónico da cidade de Vila Real. Tendo funcionado com o seu propósito original até ao início da década de 90, encontra‐se hoje muito degradado mas não perdeu o seu lugar no contexto urbano onde se insere nem na memória coletiva dos vila‐realenses. O edifício sofreu várias alterações ao longo dos anos (pequenas acrescentos, demolições interiores, alteração de espaços e, também, degradação) mantendo sempre a sua caracterização formal, ainda notória nos dias de hoje. A Panificadora é um símbolo da arquitetura moderna e fabril no norte interior de Portugal, um legado do arquiteto Nadir Afonso e um marco da história recente da cidade de Vila Real. É, portanto, uma necessidade o aproveitamento deste espaço, promovendo uma nova vida e celebrando as memórias que nos desperta. São objetivos gerais desta proposta: ‐ Promover a recuperação integral do edifício, baseando essa recuperação no projeto original do arq. Nadir Afonso; ‐ Permitir utilizações e ocupação do edifício através de uma ligação à Universidade de Trás‐os‐
Montes e Alto Douro, nomeadamente à comunidade estudantil; ‐ Permitir utilizações pontuais através de uma ligação à comunidade em geral. Localização: A parcela de terreno onde está inserida a Panificadora encontra‐se numa localização de grande potencial, situada entre a UTAD, o centro da cidade, o shopping Dolce Vita Douro e a área de Mateus/Araucária. Está bem servida de vias de tráfego automóvel, a nascente a Avenida da Universidade e a norte a Rua Engenheiro Joaquim Botelho de Lucena. Esta parcela apresenta uma problemática, que é a sua relação física com as áreas envolventes. Dados os desníveis existentes e o facto da parcela da Panificadora ser praticamente horizontal, existem diferenças de cota para os lados nascente, poente e sul. Os acertos de cota já existem pontualmente e terão de ser estudados para permitir os acessos. Espaços exteriores: A parcela da Panificadora apresenta pouca área não construída. Esta área poderá ser aproveitada para a criação de alguns lugares de estacionamento que sirvam o edifício a reabilitar, não necessitando de espaços verdes abundantes dada a proximidade do vale da ribeira de Tourinhas a sudeste (que poderá albergar o “Parque da Cidade”). A maioria da área não construída situa‐se nos topos nascente e poente da parcela, com uma estreita faixa a sul. Nos espaços nascente e poente poderiam ser criados os espaços de estacionamento anteriormente referidos, mas não em grande número. O espaço a sul seria destinado aos utilizadores do edifício, funcionando como um prolongamento do interior do mesmo quando as condições climatéricas o permitissem. A Panificadora – Reutilização do edifício: O edifício d’A Panificadora divide‐se sensivelmente em três partes: ‐ A parte nordeste (a vermelho), com três módulos de 10 por 10 metros (aproximadamente). Este espaço apresenta várias divisões interiores, uma grande entrada (cargas e descargas) do lado nascente, e um grande envidraçado nas paredes da esquina norte. ‐ A parte central (a amarelo), com 6 módulos também de 10 por 10 metros. Este espaço é mais aberto e contínuo, existindo ao nível do solo apenas os pilares de suporte. O módulo mais a sul deste conjunto apresenta‐se mais fechado em relação aos restantes. Os restantes módulos têm a particularidade de possuírem as coberturas em arco e grandes envidraçados no nível superior das paredes. Possui várias entradas a nascente e poente. ‐ Por último, a parte sudoeste (a laranja), afastando‐se um pouco da modulação anterior, podendo‐se considerar que apresenta dois módulos de 10 por 10 metros. Este espaço apresenta divisões interiores e várias entradas (pequenas portas do lado sul e um portão a poente). O módulo poente tem a particularidade de apresentar dois pisos e uma cobertura de duas águas. A reutilização do edifício assentaria nesta divisão apresentada, facilitando a distinção de espaços. Começando pela parte sudoeste, nesta área situar‐se‐iam espaços permanentes destinados à comunidade estudantil. Na cidade de Vila Real e nas proximidades da Universidade estão em carência espaços de apoio a esta comunidade com horários alargados. Portanto neste espaço poderiam localizar‐se áreas de estudo, apoiadas por um pequeno fundo bibliotecário e informático. Este espaço deveria tender para uma disponibilidade total, ou seja aberto 24 horas por dia, durante toda a semana ou, pelo menos, nos dias úteis. Na parte nordeste, no módulo norte, dadas as suas características de transparência para o espaço exterior, deveria localizar‐se um pequeno bar (de exploração privada ou, eventualmente, pelos serviços de ação social). Este espaço serviria de apoio aos espaços de estudo, em parte do horário (servindo refeições ligeiras). Nos dois restantes módulos localizar‐
se‐iam espaços de apoio ao referido bar. No espaço maior, mais a nascente, situar‐se‐ia o refeitório/esplanada interior. Devido à existência do portão de grandes dimensões este espaço poderia ser estendido para o exterior quando fosse conveniente. Por último, a parte central, devido ao grande espaço contínuo, permite uma polivalência de usos. Neste espaço poderiam localizar‐se, como exemplos, máquinas de venda automática, elementos que permitam relaxar (por exemplo, mesa de ténis de mesa) ou outros elementos que se justifiquem. Poder‐se‐ia criar um espaço de estar com mesas e cadeiras mas de uma maneira mais informal comparativamente aos espaços de estudo. O módulo fisicamente separado (o único que não possui cobertura em arco) serviria como armazém, onde seriam colocados os objetos quando não fossem necessários. Dada a sua polivalência, este espaço poderia albergar exposições temporárias (que poderiam mostrar projetos desenvolvidos na Universidade, trabalhos da comunidade estudantil ou, porventura, outras temáticas exteriores) que atrairiam população não pertencente à comunidade estudantil. É de realçar que, embora todos os espaços fossem mais direcionados para a comunidade estudantil da UTAD, não seriam estanques a outros estudantes (ensino básico e secundário) e mesmo a outros elementos da comunidade vila‐realense que dele quisessem usufruir. Desenvolvimento: Para desenvolver a recuperação d’A Panificadora seria indispensável uma forte ligação com a UTAD, nomeadamente com os cursos vocacionados para a construção e edificação (cursos de Engenharia Civil e Arquitetura Paisagista, para referir alguns exemplos). Depois de selecionados os cursos a envolver neste processo, os discentes tomariam parte no processo. Desenvolveriam projetos de reabilitação do edifício e da sua parcela e estariam presentes na aplicação desses mesmos projetos. Aquando da reabilitação estariam também presentes, contribuindo de forma prática e efetiva na obra. Isto permitiria por um lado um contacto com a realidade construtiva e consequentemente um maior conhecimento prático, e por outro lado uma redução de custos. Acordos com empresas da área da construção, semelhantes aos desenvolvidos pelo programa Arrebita! Porto (produtos em troca de exposição mediática ou outros) podem também reduzir custos. Nome: Cristina Coelho Resumo da Proposta: A Panificadora de Vila Real constitui um exemplar que adquire um valor representativo, pelo testemunho de uma especificidade própria da historiografia do movimento moderno desenvolvido no nosso país. Construída em 1965 por Nadir Afonso, apresenta uma linguagem arquitectónica moderna e singular que se destaca no contexto regional em que se insere. Para além do valor arquitectónico, a Panificadora de Vila Real teve um grande impacto na comunidade local. Destacou‐se pelo carácter inovador que a sua imagem transmitia, numa linguagem nunca antes vista no contexto regional, principalmente tratando‐se de um edifício fabril. A este valor de novidade, foi‐lhe somado a especial relação quotidiana que estabeleceu com a vida da comunidade ao longo dos anos. Mais do que qualquer outro programa industrial, a panificadora produzindo um bem de primeira necessidade, fez parte do dia‐a‐dia da população gerando um sentimento de identidade coletiva e portanto de valor social, com forte representatividade no contexto da cidade. Considerando as características arquitetónicas, do espaço de implantação e da localização, faz sentido que o seu refuncionamento seja coerente com a identidade do edifício e a funcionalidade para que foi criado. Ou seja, algo que ligue a arte, a inovação, a industria/fabricação, o empreendedorismo, o conhecimento e o crescimento económico e empresarial. Assim, ao ser um edifício não muito grande mas amplo, permite a sua recuperação e utilização dos espaços na criação de um OPEN TECH LAB que integre as funções de FabLab (espaço de prototipagem rápida aberta à comunidade), de coWork/incubadora e centro de experimentação, prototipagem e teste de ideias, produtos e modelos de negócio, especialmente focalizados na automação/robótica e craft desing/industrias criativas. O modelo de funcionamento é inspirado no projeto OTELO (Áustria) especialmente adequando a regiões rurais/de baixa densidade mas com elevado pendor tecnológico identitário ( especialização inteligente. Ver mais informação em http://www.otelo.or.at A SPA Consultoria | Arregaçar as Mangas, nos últimos 12 anos, dedica‐se à promoção de projetos e programas de empreendedorismo, entre os quais a iniciativa GLOCAL (www.iniciativaglocal.eu) pelo que gostaria de ser parceira neste projeto, tanto na elaboração do modelo de funcionamento como no investimento e implementação. 
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Propostas/Sugestões apresentadas no concurso de ideias aberto à