INSTRUÇÕES GERAIS DE
TRANSFORMADORES DE DISTRIBUIÇÃO ELÉCTRICA
IMERSOS EM DIELÉCTRICO LÍQUIDO
IG-168-ES
versão 03
12.05.2011
IG-168-PT
Instruções Gerais
versão 03
TRANSFORMADORES DE DISTRIBUIÇÃO
TRANSFORMADORES DE DISTRIBUIÇÃO
ELÉCTRICA IMERSOS
EM DIELÉCTRICO LÍQUIDO
LIB
26.09.2011
Centros de
Transformação
Aparelho de
Distribuição Secundária
Aparelho de
Distribuição Primária
Protecção e
Automatização
Quadros de
Baixa Tensão
Transformadores de
Distribuição
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Depósito Legal: 1355/2011
ATENÇÃO!
Durante o funcionamento de todo o equipamento de MT, certos elementos do mesmo estão em tensão, outros podem estar em
movimento e alguns podem atingir temperaturas elevadas. Como tal, a utilização deste equipamento pode implicar riscos
eléctricos, mecânicos e térmicos.
A Ormazabal, com o intuito de proporcionar um nível de protecção aceitável para pessoas e bens, e tendo em conta as
recomendações ambientais aplicáveis a esse respeito, fabrica e desenvolve os seus produtos de acordo com o princípio da
segurança integrada que se baseia nos seguintes critérios:

Eliminação dos perigos, sempre que possível.

Quando não for técnica ou economicamente viável, incorporação das protecções adequadas no próprio
equipamento.

Comunicação dos riscos remanescentes para facilitar a concepção dos procedimentos operativos que previnam
tais riscos, a formação do pessoal de operação que os realize e a utilização dos meios de protecção pessoal
pertinentes.

Utilização de materiais recicláveis e estabelecimento de procedimentos para o tratamento dos equipamentos e
respectivos componentes, de tal forma que, logo que atingirem o final da sua vida útil, sejam convenientemente
manipulados, respeitando, na medida do possível, o conjunto de normas ambientais estabelecido pelos
organismos competentes.
Nessa perspectiva, tendo em conta o equipamento descrito neste manual e/ou aquilo que se encontra nas suas proximidades,
deve-se considerar o que vem especificado na secção 11.2 da futura norma IEC 62271-1. Deste modo, o trabalho só poderá
ser realizado por pessoal com a devida preparação e supervisão, de acordo com o estabelecido nas normas UNE-EN 50110-1
sobre segurança nas instalações eléctricas e UNE-EN 50110-2 aplicável a todo o tipo de actividades realizadas com, numa ou
perto de uma instalação eléctrica. O referido pessoal deverá estar totalmente familiarizado com as instruções e advertências
contidas neste manual e com quaisquer outras de carácter geral derivadas da legislação vigente que lhes sejam aplicáveis
(MIE-RAT, Lei 31/1995 de 8 de Novembro sobre a prevenção de riscos laborais. BOE nº 269, de 10 de Novembro, e respectiva
actualização segundo o R.D. 54/2003).
O que foi dito acima deve ser cuidadosamente considerado, uma vez que o funcionamento correcto e seguro deste
equipamento depende não apenas da sua concepção como também de circunstâncias que costumam ser alheias ao
fabricante, nomeadamente:

Que o transporte e a manipulação do equipamento, desde a saída da fábrica até ao local de instalação, sejam
adequadamente realizados.

Que qualquer armazenamento intermédio se realize em condições que não alterem nem adulterem as
características do conjunto nem as suas partes essenciais.

Que as condições de serviço sejam compatíveis com as características próprias do equipamento.

Que as manobras e operações de exploração sejam realizadas estritamente de acordo com as instruções do
manual e com uma compreensão clara dos princípios de operação e segurança que lhes sejam aplicáveis.

Que a manutenção se realize adequadamente, respeitando as condições reais de serviço e as condições
ambientais no local da instalação.
Deste modo, o fabricante não se responsabiliza por nenhum dano indirecto importante resultante de qualquer violação da
garantia, sob qualquer jurisdição, incluindo a perda de benefícios, tempos de inactividade, gastos com reparações ou
substituição de materiais.
Garantia
A garantia do fabricante cobre qualquer defeito de material e de funcionamento deste produto durante o período contratual. Se
for detectado algum defeito, o fabricante poderá optar por reparar ou substituir o equipamento. A manipulação indevida do
equipamento, tal como a respectiva reparação por parte do utilizador , serão consideradas como uma violação da garantia.
A garantia dos produtos da Ormazabal pode ter uma duração de 18 meses a partir do momento em que saem da fábrica ou de
12 meses a contar da data em que são postos em funcionamento, salvo em condições contratuais diferentes.
Marcas registadas e Direitos de autor
Todos os nomes de marcas registadas citados neste documento pertencem aos respectivos proprietários. A propriedade
intelectual deste manual pertence ao fabricante.
Devido à constante evolução das normas e às novas concepções, as características dos elementos contidos nestas instruções
estão sujeitas a alterações sem aviso prévio.
Estas características, assim como a disponibilidade dos materiais, apenas têm validade mediante confirmação do Departamento
Técnico – Comercial.
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ÍNDICE
1
DESCRIÇÃO E CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS........................................................ 4
1.1
CONCEPÇÃO, FABRICO E ENSAIOS .................................................................... 4
1.1.1 Ensaios Individuais ou de Rotina........................................................................... 5
1.1.2 Protocolo de Ensaio............................................................................................... 5
2
TRANSPORTE E MANIPULAÇÃO ................................................................................. 6
2.1
TRANSPORTE NUM EMPILHADOR ....................................................................... 6
2.2
TRANSPORTE NUMA GRUA .................................................................................. 6
2.3
TRANSPORTE ATRAVÉS DE RODAS ................................................................... 7
3
ARMAZENAMENTO ........................................................................................................ 7
4
INSTALAÇÃO .................................................................................................................. 8
5
4.1
RECEPÇÃO DO TRANSFORMADOR ..................................................................... 8
4.2
LOCAL DE INSTALAÇÃO DO TRANSFORMADOR .............................................. 9
4.3
LIGAÇÕES ELÉCTRICAS DO TRANSFORMADOR............................................... 9
ENTRADA EM FUNCIONAMENTO............................................................................... 11
5.1
VERIFICAÇÃO DO TRANSFORMADOR ANTES DA SUA ENTRADA EM
FUNCIONAMENTO ........................................................................................................... 11
6
7
MANUTENÇÃO.............................................................................................................. 12
6.1
ACESSO A OPERAÇÕES DE MANUTENÇÃO..................................................... 12
6.2
PERIODICIDADE DA MANUTENÇÃO................................................................... 13
6.3
REPARAÇÕES ....................................................................................................... 13
INFORMAÇÃO ADICIONAL.......................................................................................... 14
7.1
FIABILIDADE.......................................................................................................... 14
7.2
CERTIFICADO DE REGISTO DE EMPRESA........................................................ 14
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1 DESCRIÇÃO E CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS
1.1
CONCEPÇÃO, FABRICO E ENSAIOS
Os transformadores fabricados pela Ormazabal foram concebidos e construídos de acordo
com as normas de cumprimento obrigatório e testados conforme os Regulamentos
Electrotécnicos de Média Tensão (MT) em vigor[1], assim como a Especificação do Cliente,
em particular.
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
Envolvente e dieléctrico líquido.
Enrolamentos de Média Tensão (MT) e de Baixa Tensão (BT).
Terminais de Média Tensão (MT).
Terminais de Baixa Tensão (MT).
Dispositivo para colocação de termómetro.
Núcleo Ferromagnético.
Olhais de elevação.
Anéis de amarração.
Anéis de arrasto.
4
3
7
5
8
6
2
1
9
Figura 1.1: Vista detalhada dos elementos do transformador
[1]
Regulamentos Electrotécnicos de Média Tensão em vigor durante a data de fabrico do transformador.
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1.1.1 Ensaios Individuais ou de Rotina
Os transformadores são submetidos a ensaios de rotina que garantem o cumprimento das
seguintes normas:
 Medida da resistência dos enrolamentos do transformador:
UNE-EN 60076-1
IEC-60076-1
 Medida da relação de transformação e verificação do grupo de ligação:
UNE-EN 60076-1
IEC60076-1
 Medida das perdas em carga e da tensão eléctrica de curto-circuito, na tomada
principal:
UNE-EN 60076-1
IEC60076-1
 Medida das perdas e da corrente em vazio:
UNE-EN 60076-1
IEC60076-1
 Ensaio de tensão eléctrica aplicada à frequência industrial:
UNE-EN 60076-3
IEC60076-3
 Ensaio de tensão eléctrica induzida:
UNE-EN 60076-3
IEC60076-3
1.1.2 Protocolo de Ensaio
Toda a informação relativa aos ensaios a que o transformador foi submetido pode ser
consultada no «Protocolo de Ensaio», que acompanha a documentação fornecida com o
transformador.
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2 TRANSPORTE E MANIPULAÇÃO
ATENÇÃO:
Para determinar o método de elevação adequado ao transformador deve-se considerar o
seu peso total, indicado na respectiva chapa de características.
Para facilitar o seu transporte, cada transformador tem elementos de amarração, nos 4
cantos superiores da cuba, que permitem realizar o transporte sem danificar os elementos
de refrigeração.
Os transformadores podem ser transportados e manipulados num empilhador, grua ou
rodas:
2.1
TRANSPORTE NUM EMPILHADOR
Para transportar o transformador num empilhador, é necessário colocá-lo sobre uma palete
de carga especial, adequada ao respectivo peso e dimensões, e fixá-lo à mesma de modo a
proteger os elementos de refrigeração contra possíveis danos provocados pelo suporte do
empilhador.
Figura 2.1: Transporte num empilhador
2.2
TRANSPORTE NUMA GRUA
Para transportar o transformador numa grua, há que ter em conta que a cuba permite a
suspensão total do transformador através dos respectivos olhais de elevação. A suspensão
total do transformador deve ser realizada de acordo com as seguintes indicações:

Os cabos de suspensão nos olhais de elevação devem formar um ângulo maior
ou igual a 60º com a horizontal do transformador.

Os cabos de suspensão não devem roçar nem danificar os isoladores ou outros
acessórios do transformador.
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ATENÇÃO:
Perigo de morte por esmagamento e de danos no transformador ou na instalação.
 Utilizar os olhais de elevação na tampa do transformador para o içar numa grua,
mantendo sempre o transformador numa posição horizontal.
 Evitar danificar os elementos situados na tampa do transformador. Utilizar
ganchos adequados para conseguir uma elevação perfeitamente vertical.
α
α
60º ≤ α
Figura 2.2: Elevação numa grua
2.3
TRANSPORTE ATRAVÉS DE RODAS
Para deslocar o transformador através das respectivas rodas, utilizar uma alavanca,
apoiando-a nos carros do transformador.
ATENÇÃO:
Não utilizar as alhetas de refrigeração do transformador como ponto de apoio.
3 ARMAZENAMENTO
Para se proceder ao armazenamento do transformador (por exemplo, quando não se
pretende pô-lo a funcionar logo de imediato), há que seguir as recomendações abaixo
mencionadas:

Guardar o transformador num local seco e limpo.

Se o transformador estiver equipado com terminações amovíveis, há que garantir
que estas conservam o protector cónico fornecido com o transformador, para que
se mantenham limpas e em bom estado.
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4 INSTALAÇÃO
ATENÇÃO:
A instalação do transformador não é da responsabilidade do fabricante e deve ser realizada
de acordo com a legislação vigente aplicável.
4.1
RECEPÇÃO DO TRANSFORMADOR
O transformador é fornecido devidamente preparado para ser ligado às linhas de Média
Tensão (MT) e Baixa Tensão (BT). É possível que certos elementos, tais como as rodas
e/ou o termómetro, sejam fornecidos desmontados para facilitar o transporte.
Após a recepção do transformador (no armazém do cliente ou no local de instalação final),
este deve ser cuidadosamente examinado, dando especial atenção aos seguintes aspectos:

As características do transformador indicadas na respectiva «Chapa de
Características» devem coincidir com as do «Protocolo de Ensaio» e também
com as especificadas no pedido correspondente.

Verificar o estado geral do transformador e confirmar a ausência de mossas,
especialmente no equipamento de refrigeração e nos isoladores
de Média Tensão (MT) e de Baixa Tensão (BT).

Verificar se o transformador tem todos os seus acessórios (rodas, termómetro,
etc.) e confirmar que não estão danificados.
NOTA:
Em caso de extravío ou falta de qualquer acessório, bem como de danos nos
mesmos, informar imediatamente o transportador e o fabricante do transformador.

Os selos de segurança do transformador devem estar completos e intactos.
Figura 4.1: Detalhe de um selo de segurança do
transformador
NOTA:
A manipulação ou ruptura de um destes selos de segurança anula a garantia do
transformador e a responsabilidade do fabricante.
NOTA:
Se for detectada alguma anomalia na recepção do transformador, contactar
imediatamente o fabricante. Se, no prazo de 15 dias, o fabricante não receber
qualquer reclamação sobre anomalias ou defeitos encontrados, considera-se que o
transformador chegou ao seu destino em perfeitas condições e o fabricante não
poderá ser responsabilizado por anomalias posteriores e respectivas consequências.
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4.2
LOCAL DE INSTALAÇÃO DO TRANSFORMADOR
O local de instalação do transformador, quer no exterior, quer no interior, deve permitir uma
refrigeração adequada.
ATENÇÃO:
Uma ventilação insuficiente do transformador pode provocar o sobreaquecimento
indevido do mesmo.
Quer por questões técnicas, quer por motivos de protecção e segurança de pessoas e bens,
as condições do local de instalação do transformador e a respectiva concepção ficam
definidas nos Regulamentos da Legislação em vigor específicos da zona de instalação,
assim como nas normas específicas da zona de instalação.
Se se instalar o transformador em interiores, deve-se preparar uma base horizontal que
suporte o transformador, tendo em conta que o seu peso total vem indicado na respectiva
«Chapa de Características».
É necessário imobilizar as rodas do transformador para evitar que se mova quando estiver a
funcionar.
4.3
LIGAÇÕES ELÉCTRICAS DO TRANSFORMADOR
ATENÇÃO:
Perigo de morte por electrocussão e de danos irreversíveis no transformador ou na
instalação eléctrica.
 As operações de ligação eléctrica do transformador têm de ser realizadas
unicamente por pessoal técnico autorizado e totalmente familiarizado com as
medidas de segurança eléctricas adequadas.
Passos a seguir para efectuar a ligação eléctrica do transformador:
1. Verificar se a rede eléctrica de ligação do transformador está de acordo com os
valores de serviço indicados na chapa de características do transformador.
ATENÇÃO:
Perigo de danos irreversíveis no transformador ou na instalação eléctrica.
 A rede eléctrica de ligação do transformador deve estar de acordo com os
valores de serviço indicados na chapa de características do transformador.
2. Abrir todas as fontes de tensão eléctrica, fixando ou bloqueando os aparelhos de
corte necessários, para evitar qualquer realimentação possível.
3. Verificar a ausência de tensão eléctrica.
4. Ligar à terra e colocar em curto-circuito todas as fontes de tensão eléctrica.
5. Delimitar e assinalar convenientemente a zona de trabalho.
6. Confirmar que o nível de líquido dieléctrico está correcto.
ATENÇÃO:
Em caso de fuga de líquido dieléctrico, contactar o fabricante.
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7. Ligar a cuba do transformador à terra (ligando as respectivas conexões à terra)
mediante terminais redondos para um cabo de terra de secção regulamentar com
um parafuso M12 (M10 a pedido) e 2 anilhas de 14 mm (12 mm para M10),
aplicando um binário de aperto de 40-60 Nm para M12 (25-35 Nm para M10).
Ferramentas:
Cabo de terra de secção regulamentar.
Terminais redondos de diâmetro adequado.
1 parafuso M12 (M10).
2 anilhas (uma para cada lado do terminal de ligação) de 14 mm (12 mm para M10).
Figura 4.2: Detalhe da ligação do transformador à terra
ATENÇÃO:
A primeira ligação eléctrica a realizar no transformador deve ser a ligação da
respectiva cuba à terra.
8. Ligar o transformador ao circuito de Média Tensão (MT) através de conexões
flexíveis que não exerçam esforços sobre os isoladores do transformador, com
secção suficiente para evitar sobreaquecimentos e, simultaneamente, possibilitar a
ocorrência de dilatações provocadas por aquecimento, e que não danifiquem o
transformador.
ATENÇÃO:
Os binários de aperto devem ser realizados de maneira a garantir o contacto
eléctrico correcto das referidas ligações.
9. Ligar o transformador ao circuito de Baixa Tensão (MT) através de conexões
flexíveis que não exerçam esforços sobre os isoladores do transformador, com
secção suficiente para evitar sobreaquecimentos e, simultaneamente, possibilitar a
ocorrência de dilatações provocadas por aquecimento, e que não danifiquem o
transformador.
ATENÇÃO:
Os binários de aperto devem ser realizados de maneira a garantir o contacto
eléctrico correcto das referidas ligações.
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10. Ligar o neutro do transformador ao neutro da instalação eléctrica.
11. Confirmar se o comutador está na posição correcta e, no caso de se tratar de um
transformador multi-tensão, se o enrolamento de Média Tensão (MT) está ligado à
tensão eléctrica que vai corresponder à tensão de serviço.
5 ENTRADA EM FUNCIONAMENTO
5.1
VERIFICAÇÃO DO TRANSFORMADOR ANTES DA SUA ENTRADA EM
FUNCIONAMENTO
Após a ligação do transformador às redes de Média Tensão (MT) e de Baixa Tensão (BT), e
antes de efectuar a alimentação de tensão eléctrica, devem efectuar-se as seguintes
verificações:
1. Confirmar a correspondência entre a tensão eléctrica da rede de Média Tensão
(MT) e a tensão eléctrica atribuída ao transformador.
2. Alimentar o transformador sem carga, em vazio, e medir a tensão eléctrica que o
transformador fornece em Baixa Tensão (BT), confirmando a sua correcta ligação
e regulação.
3. Efectuar a regulação da tensão eléctrica do transformador através do comutador
correspondente, tendo em conta as seguintes exigências de segurança:
Figura 5.1: Detalhe do comutador no transformador
ATENÇÃO:
Perigo de morte por electrocussão ou de danos irreversíveis no transformador
ou na instalação eléctrica, se não forem respeitadas as seguintes exigências de
segurança:
3.1. Os comutadores devem ser sempre accionados na ausência de tensão
eléctrica, de maneira a garantir que, finalmente, o accionamento fica bem
imobilizado e na sua posição de trabalho.
3.2. Confirmar que a tensão eléctrica corresponde à tensão nominal do
transformador. Em caso de anomalia, contactar o fabricante.
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3.3. Se, depois de se pôr o transformador em funcionamento, for necessário fazer
algum ajuste, deve-se seguir as indicações de segurança especificadas na
secção 6.1 do presente documento de Instruções Gerais cujo título é «Acesso
a Operações de Manutenção».
4. Aplicar a carga progressivamente, até atingir a potência de funcionamento,
certificando-se de que a temperatura do transformador não ultrapassa os 105 ºC.
ATENÇÃO:
Perigo de morte por electrocussão ou de danos irreversíveis no transformador ou
na instalação eléctrica.
 Antes de manipular a instalação, seguir à risca as instruções dadas na secção
6.1 do presente documento de Instruções Gerais.
 Não mexer no comutador do transformador enquanto este estiver ligado à
tensão eléctrica.
6 MANUTENÇÃO
6.1
ACESSO A OPERAÇÕES DE MANUTENÇÃO
Antes de realizar qualquer operação de manutenção no transformador, é necessário
respeitar as medidas exigidas pela Legislação Vigente, entre as quais se destacam:
1. Desligar todas as fontes de tensão eléctrica nos circuitos de Média Tensão (MT) e
de Baixa Tensão (BT) até interromper o funcionamento do transformador, fixando
ou bloqueando os aparelhos de corte necessários, para evitar qualquer
realimentação possível.
2. Verificar a ausência de tensão eléctrica.
3. Ligar à terra e colocar em curto-circuito todas as fontes de tensão eléctrica.
4. Deve-se ligar os isoladores do transformador à terra por meio de uma vara
isolante, certificando-se de que não existe carga estática no mesmo.
5. Delimitar e assinalar convenientemente a zona de trabalho.
6. Confirmar a ausência de fugas do líquido dieléctrico.
ATENÇÃO:
Em caso de fuga de líquido dieléctrico, contactar o fabricante.
Figura 6.1: Detalhe do dispositivo de enchimento
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6.2
PERIODICIDADE DA MANUTENÇÃO
É aconselhável realizar uma inspecção visual periódica do transformador para verificar os
seguintes aspectos:
1. Estanquidade: confirmar a ausência de fugas do líquido dieléctrico no
transformador.
2. Limpeza: confirmar a limpeza e conservação adequadas do transformador.
3. Ruído: confirmar que o transformador não produz ruídos anómalos nem
intempestivos.
ATENÇÃO:
É necessário cumprir as exigências estabelecidas pela Legislação Vigente sobre os
Centros de Transformação, não só para proteger as pessoas como também a
integridade e funcionalidade dos bens passíveis de sofrer danos provocados por
essas mesmas instalações.
6.3
REPARAÇÕES
Se o transformador apresentar qualquer anomalia no seu funcionamento, o utilizador deve
comunicar essa situação ao fabricante que, por sua vez, deve informar o utilizador sobre
quais as medidas oportunas a tomar.

Se a verificação do transformador implicar a sua reparação ou modificação, as
referidas operações devem ser realizadas pelo fabricante.

Se a reparação ou modificação for realizada por uma empresa que não pertença
ao fabricante original, o reparador deve incluir no transformador uma chapa a
indicar a modificação ou reparação realizada e as novas características do
transformador, reparado ou modificado.
ATENÇÃO:
Se a manipulação e a retirada do selo de segurança do transformador não forem
realizadas pelo fabricante , este deixa de ter responsabilidade sobre o seu
funcionamento e fiabilidade.
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7 INFORMAÇÃO ADICIONAL
7.1
FIABILIDADE
O transformador que, como demonstram os ensaios, sai da fábrica sem defeitos está
preparado para funcionar impecavelmente durante toda a sua «vida útil».
Mas para que isso aconteça, é necessário que o transformador mantenha esse nível de
fiabilidade durante o seu manuseamento, armazenamento, transporte, que a sua entrada em
funcionamento aconteça depois de realizadas as verificações adequadas e de acordo com as
protecções estabelecidas nos Regulamentos Electrotécnicos de Média Tensão e que a sua
manutenção siga as instruções indicadas no presente documento de Instruções Gerais.
Além disso, é necessário que, no momento em que o transformador for instalado, sejam
tomadas as medidas adequadas à protecção do pessoal que, habitual ou circunstancialmente,
trabalha no local ou próximo do mesmo e que seja vedado o acesso a toda e qualquer pessoa
alheia ao seu funcionamento.
7.2
CERTIFICADO DE REGISTO DE EMPRESA
O certificado de registo de empresa nº ER – 0227 / 1996, concedido pela AENOR – EQ –
NET, com data de 23/5/1996, garante que o nosso Sistema de Garantia de Qualidade,
aplicado desde a fase de concepção e desenvolvimento do produto até ao Serviço
Pós-venda, estabelece os critérios de gestão e os procedimentos e processos que
asseguram a entrega de transformadores sem defeitos, incluindo nesta sistemática os
fornecedores, e aplicando os conhecimentos e ensinamentos derivados da investigação, os
ensaios tipo e os especiais, o que permite garantir a homogeneidade da concepção dos
componentes do produto, os procedimentos de fabrico e ensaios, a formação do pessoal e a
melhoria contínua de todo o processo.
8 ANEXO FINAL
Os binários de aperto recomendados para as ligações de Média Tensão (MT) e de Baixa
Tensão (BT) são os seguintes:
Binários de Aperto Recomendados [Nm]
Baixa
Tensão
(BT)
Média
Tensão
(MT)
Tamanho Métrica
M10
M12
M16
M20
M30
Tamanho Chave
17
19
24
30
46
70-100
250-350
• Ligação entre porcas.
• Fixação dos terminais planos à
cavilha (parafusos de aço inox).
• Parafusos à superfície dos
terminais planos.
• Ligações em passa-barras de BT
(parafuso e porca de aço).
Fixação de terminais à cavilha de
Média Tensão (MT)
(Cavilha e porcas de latão)(*)
15-20
25-35
40-60
25-35
40-70
100-150
45-60
65-85
95-130
10-15
(*) Embora os terminais de MT incluam 3 porcas, só se devem manipular as 2 superiores, entre as quais o
terminal fica fixo, uma vez que a porca inferior serve para pressionar a junta apropriada do isolador que, se
fosse desapertada, poderia provocar a perda de líquido dieléctrico.
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