PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL Lorena UNISAL 2015 UNISAL PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL Projeto Curso de Pedagógico Engenharia Civil do do Centro Universitário Salesiano de São Paulo UNISAL, campus Lorena, atualizado em novembro de 2015. Lorena 2015 Produção Profa. Dra. Renata Lucia Cavalca Perrenoud Chagas Coordenadora do Curso Prof Me. Benedito Manoel de Almeida Prof Dr. Cesar Augusto Botura Prof Dr. José Lourenço Jr. Prof Dra. Regina Elaine Santos Cabette Prof Dra. Renata Lúcia Cavalca Perrenoud Núcleo Docente Estruturante Equipe Apoio Prof Dr Fábio José Garcia dos Reis Diretor de Operações Francis Nancy Martins Secretária Acadêmica Beatriz Cassiano de Souza Auxiliar de Coordenação SUMÁRIO 1. A INSTITUIÇÃO .............................................................................. 7 1.1. Identificação................................................................................... 7 1.2. Histórico da Instituição ................................................................... 8 1.2.1. Centro Universitário .............................................................. 8 1.2.2. Unidade Lorena .................................................................... 9 1.3. Identidade Corporativa................................................................. 11 1.3.1. Missão................................................................................. 13 1.3.2. Visão ................................................................................... 14 1.3.3. Valores – Princípios da Qualidade ...................................... 14 1.3.4. Políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão .......................... 16 1.4. Núcleo de Assessoria Pedagógica .............................................. 17 1.5. Laboratório de Metodologias Inovadoras LMI .............................. 18 1.6. Comissão Externa Consultiva ...................................................... 20 1.7. Pastoral Universitária ................................................................... 20 2. O CURSO DE ENGENHARIA CIVIL ............................................. 23 2.1. Inserção regional do curso........................................................... 23 2.1.1. UNISAL Unidade Lorena no contexto da Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte ............... 23 2.1.2. Contexto em que se insere o Curso de Engenharia Civil .... 28 2.2. Organização didático-pedagógica ............................................... 30 2.3. Objetivos do curso ....................................................................... 30 2.3.1. Objetivo Geral ..................................................................... 30 2.3.2. Objetivos Específicos .......................................................... 31 2.4. Perfil do egresso .......................................................................... 32 2.5. Coordenação do curso................................................................. 35 2.6. Articulação da gestão do curso com a gestão institucional.......... 37 2.7. Colegiado do curso ...................................................................... 37 2.7.1. Colegiado ............................................................................ 37 2.7.2. Composição e funcionamento do colegiado de curso ......... 38 2.8. Núcleo Docente Estruturante ....................................................... 39 2.9. PPC - Projeto Pedagógico de Curso ........................................... 40 2.9.1. Articulação do PPC com o Projeto Institucional – PPI e PDI40 2.9.2. Coerência do Currículo com os Objetivos do Curso ........... 41 2.9.3. Coerencia do Currículo com o perfil desejado do Egresso . 42 2.9.4. Coerencia do Currículo com as DCNs ................................ 42 2.9.5. Adequação da Metodologia de Ensino à Concepção do Curso .................................................................................. 45 2.9.6. Coerência dos Procedimentos de Avaliação, dos processos de ensino e aprendizagem com a concepção do Curso ..... 46 2.9.7. Inter – relação das unidades de Estudo .............................. 47 2.9.8. Estrutura Curricular ............................................................. 48 2.9.9. Ementário e bibliografia ...................................................... 50 2.10. Estágio Supervisionado .......................................................... 95 2.10.1. Dos objetivos do estágio ..................................................... 96 2.10.2. Estágio obrigatório e não obrigatório .................................. 97 2.10.3. Carga-Horária ..................................................................... 97 2.10.4. Da Supervisão .................................................................... 98 2.11 Trabalho de Produção Acadêmica .............................................. 98 2.12 Atividades acadêmico-científico-culturais ................................... 99 2.13. Monitoria ................................................................................. 99 2.14. Projeto Interdisciplinar .......................................................... 100 2.15. Práticas Pedagógicas Inovadoras ........................................ 102 2.15.1. Aulas Práticas e Laboratórios ........................................... 102 3. 2.16. Práticas Pedagógicas Inclusivas .......................................... 103 2.17. Disciplina Obrigatória /Optativa de Libras ............................. 104 2.18. Práticas de Extensão ............................................................ 104 2.19. Práticas de Pesquisa ............................................................ 109 2.20. Cultura Empreendedora ....................................................... 110 2.21. Educação Ambiental ............................................................. 111 2.22. Educação das Relações Étnico-Raciais ............................... 112 CORPO DOCENTE E PESSOAL TÉCNICO – ADMINISTRATIVO 113 3.1. Política de Contratação.............................................................. 113 3.2. Plano de carreira docente e de pessoal técnico ........................ 115 3.3. Plano de educação, treinamento e desenvolvimento pessoal de docente e pessoal técnico ......................................................... 115 4. Infraestrutura ............................................................................... 116 4.1. Laboratórios ............................................................................... 116 4.1.1. Laboratório de Química (Núcleo Básico) .......................... 116 4.1.2. Laboratório de Física (Núcleo Básico) .............................. 116 4.1.4. Laboratório de CAD .......................................................... 117 4.1.5. Laboratórios de Informática .............................................. 118 4.2. Biblioteca ................................................................................... 120 4.3. Salas de Aula............................................................................. 120 4.4. Gabinetes de trabalho................................................................ 121 4.5. Auditórios e Ambientes de Convivência..................................... 121 4.6. Condições de acesso para pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida ................................................................... 123 5. Atendimento ao Estudante .......................................................... 124 6. Políticas de Avaliação ................................................................. 129 6.1. Avaliação do rendimento acadêmico do aluno .......................... 129 6.2. Avaliação institucional................................................................ 130 7 1. A INSTITUIÇÃO 1.1. Identificação O Centro Universitário Salesiano de São Paulo UNISAL é uma Instituição mantida pelo Liceu Coração de Jesus. A mantenedora localizase no Largo Coração de Jesus 154, Bairro Campos Elísios, São Paulo, SP e está registrada sob o nº 400, no Registro Geral da 1ª Circunscrição, tendo seu Estatuto Social registrado em 19/11/1942 sob o nº 663, no Livro A-1, do Registro Civil de Pessoas Jurídicas, do Cartório do 4º Ofício de Registro de Títulos e Documentos da Comarca da Capital do Estado de São Paulo. A sede do UNISAL fica na cidade de Americana, localizada na Av. de Cillo 3.500, Parque Universitário. Atualmente, ministra cursos de graduação, de pós-graduação lato e stricto sensu, de Aperfeiçoamento e de Extensão em suas quatro Unidades: Americana (Campi Dom Bosco e Auxiliadora), Campinas (Campi Liceu e São José), Lorena (Campus São Joaquim) e São Paulo (Campi Santa Teresinha e Pio XI). O UNISAL integra o conjunto das mais de 79 Instituições Universitárias Salesianas (IUS) existentes em países da América, Ásia, África, Europa e Oceania. As IUS estão integradas em planos comuns que definem a Identidade Corporativa, as Políticas que definem a presença Salesiana na educação superior e que articulam uma série de programas de cooperação que permitem as IUS trabalhar em rede. O atual Reitor do UNISAL é o Professor Dr. P. Ronaldo Zacharias. A instituição foi recredenciada pela Portaria nº 705, de 08/08/2013, publicado no DOU em 09/08/2013. O Centro Universitário Salesiano de São Paulo foi recredenciado pela Portaria nº 705, de 8 de agosto de 2013, publicado no Diário Oficial da União em 09 de agosto de 2013. 8 1.2. Histórico da Instituição 1.2.1. Centro Universitário A congregação salesiana está presente no Brasil desde 1883, quando iniciou suas atividades na cidade de Niterói RJ, com a fundação do seu primeiro colégio. Desde então, vem consolidando sua estrutura administrativa e patrimonial, por meio de vigorosos investimentos na área de educação, o que ocasionou uma significativa expansão de suas escolas nos diversos graus de ensino. Esse crescimento teve ainda maior ênfase nas escolas de Ensino Fundamental e Médio, em função do próprio carisma salesiano – a educação de jovens – lema maior do fundador da congregação, São João Bosco, e inspirador de todas as suas ações. No âmbito do Ensino Superior, o Liceu Coração de Jesus, em 1939, abriu em São Paulo os primeiros cursos universitários salesianos devidamente reconhecidos pelo governo. A Faculdade de Administração e Finanças, mantida pelos salesianos, funcionou no Liceu até 1964, quanto foi transferida para a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. 9 Além disso, os responsáveis pela formação dos salesianos perceberam que era necessário obter o reconhecimento oficial para os estudos de Filosofia realizados pelos estudantes, especialmente os seminaristas. Assim nasce a Faculdade Salesiana de Filosofia, Ciências e Letras, em Lorena, São Paulo, autorizada pelo decreto do Presidente da República, de 11/02/1952. Era a segunda Instituição de Educação Superior particular a se instalar no interior do Estado de São Paulo, e a primeira, particular, no Vale do Paraíba Paulista. Em 1972 os salesianos do Colégio D. Bosco, em Americana, São Paulo, fundaram o Instituto de Ciências Sociais, primeira instituição de Ensino Superior daquela cidade. Para atender à crescente demanda de especialistas na região de Campinas, São Paulo, polo de excelência em Tecnologia, cria-se, em 1987, a Faculdade Salesiana de Tecnologia (FASTEC), com os Cursos Superiores de Formação de Tecnólogos em Eletrônica Industrial e Instrumentação e Controle, a partir da base tecnológica já oferecida pela Escola Salesiana São José. Assim, quando as Faculdades Salesianas de Lorena, Campinas e Americana se integraram, em 1993, tendo como sede a cidade de Americana (Parecer CFE nº 131/93, homologado pela Portaria nº 209 de 19/2/93) inicia-se o processo, junto ao MEC, para a sua transformação em Centro Universitário. O resultado, foi o Decreto Presidencial de 24/11/1997 que erigiu as Faculdades Salesianas em Centro Universitário Salesiano de São Paulo UNISAL. Com o decreto foi aberto o novo campus de Campinas (Liceu Nossa Senhora Auxiliadora) e uma nova unidade, a de São Paulo, com o campus do Liceu Coração de Jesus e de Santa Terezinha. Em 2005 foi autorizado o funcionamento do Curso de Teologia, no campus Pio XI, no Alto da Lapa. 1.2.2. Unidade Lorena Em Lorena, os primeiros cursos foram os de Filosofia, Geografia, História e Pedagogia. O início das aulas deu-se em 12 de março de 1952. 10 Em 1969 foram criados os cursos de Psicologia e de Ciências (Matemática) e em 1985 o curso de Direito. Em 1999 foram criados os cursos de Administração e de Turismo e, no ano 2000, o curso de Ciência da Computação. Em 2011 foi aberto o Curso de Engenharia de Produção. Em 2012, foram abertos os cursos de Engenharia Civil, Engenharia da Computação, Engenharia Elétrica, Engenharia Eletrônica e os Cursos Superiores de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos e Logística. Em 2013, foi criado o curso de Engenharia Mecânica. A Unidade Lorena tem experimentado uma crescente demanda pelos cursos de graduação, apresentada na Figura 1 dos diversos cursos: Administração, Ciência da Computação, os Cursos Superiores de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos e Logística, Direito, Engenharia de Produção, Engenharia Civil, Engenharia da Computação, Engenharia Elétrica, Engenharia Eletrônica, Engenharia Mecânica, Filosofia, História, Matemática, Pedagogia e Psicologia. . Figura 1 - Cresce a demanda por cursos de graduação Na pós-graduação, os cursos lato sensu abrangem as áreas de Gestão, Direito, Educação, Meio Ambiente, Psicologia e Tecnologia. Em 2013 com 1.114 alunos matriculados nestes cursos. No stricto sensu, o 11 Programa de Mestrado em Direito, foi autorizado pelo Parecer CNE/CES 46/2013, conta com duas linhas de pesquisa: Direitos sociais, econômicos e culturais; Direitos de titularidade difusa e coletiva. Acerca do corpo docente, no 2º semestre de 2015, a unidade conta com 141 professores mais 178 colaboradores técnico-administrativos. A Figura 2 apresenta os percentuais referentes à titulação e regime de trabalho dos docentes. Figura 2 – 86% de Doutores e Mestres na Unidade Lorena A Direção da Unidade de Lorena é exercida pelo Diretor Operacional Prof. Dr. Fábio José Garcia dos Reis e pelo Gerente Financeiro, Pe. André Luiz Simões. 1.3. Identidade Corporativa O UNISAL definiu sua identidade corporativa a partir do documento “Identidade das Instituições Salesianas de Educação Superior (IUS)” que define as IUS como: Instituições de ensino superior: comunidade acadêmica - formada por docentes, estudantes e pessoal administrativo – que “promove de modo rigoroso, crítico e propositivo o desenvolvimento da pessoa humana e do patrimônio cultural da sociedade, mediante a pesquisa, a docência, a formação superior” 1; De inspiração cristã: sua visão do mundo e da pessoa humana tem raízes no Evangelho de Jesus e é demonstrada pela comunidade acadêmica 1 Documento Identidade das Instituições Salesianas de Educação Superior (IUS), fevereiro de 2003, pág.11. 12 Caráter católico: a instituição assume que sua origem e permanência se dão no coração da Igreja, por meio de expressões de comunhão e partilhamento com a comunidade. Índole salesiana: opção prioritária pelos jovens, especialmente os desprestigiados socialmente; “uma relação integral entre cultura, ciência, técnica, educação e evangelização, profissionalismo e integridade de vida (...); uma experiência comunitária baseada na ‘presença’, com espírito de família, dos docentes e o pessoal de gestão entre e para os estudantes; um estilo acadêmico e educativo de relacionamento baseado num amor manifestado aos alunos e por eles percebido” 2. Enfim, um apreço pela pessoa fundado na confiança, no cuidado, no amor demonstrado. A educação superior é uma vocação dos salesianos pela própria finalidade educativa de toda obra da Congregação Salesiana, pois se considera que em nossos tempos, tendo em vista a crise de identidade, fins e valores pela qual educadores e educação passam, há necessidade de: - Uma presença qualificada nos campos em que se promove a mudança social, especialmente juvenil; - Uma contribuição salesiana à formação qualificada dos jovens para o acesso ao mercado de trabalho e para um responsável empenho social, de modo que tal empenho ultrapasse as exigências e as necessidades do mercado, produzindo mudanças e novos desenvolvimentos na mesma sociedade; - Um acompanhamento educativo evangelizador dos jovens durante uma etapa em que tomam decisões importantes para sua vida. Trata-se, no fundo, de um serviço de orientação vocacional tanto para opções fundamentais em sua vida quanto para sua profissão; - Uma constante reflexão científica sobre o sistema educativo salesiano, enquanto teoria e práxis, uma confrontação com o mundo da cultura e da ciência e também uma tentativa de contribuição salesiana específica na área da educação. 2 Documento Identidade das Instituições Salesianas de Educação Superior (IUS), fevereiro de 2003, pág.12. 13 No Estatuto do UNISAL, art.7º, são definidos como objetivos: I. II. III. IV. V. VI. VII. VIII. IX. Reconhecer e respeitar a pessoa no que diz respeito à sua dignidade e cultivar a sensibilização nas ações voltadas às causas humanitárias, ecológicas e religiosas; Formar e aperfeiçoar profissionais capacitados para as diferentes áreas do saber, habilitando-os para a inserção e a participação no desenvolvimento da sociedade; Assegurar o ensino de qualidade, as atividades de extensão e a atividades investigativas, visando o desenvolvimento educacional; Estimular a criação da cultura, e, o desenvolvimento do saber cientifico e do pensamento reflexivo; Promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicações e de outras formas de comunicação; Prestar serviço qualificado à comunidade, estabelecendo uma relação de reciprocidade, estimulando o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais, para a construção de uma sociedade mais justa e pacífica; Estimular a formação continuada e criar condições para sua concretização; Prover de mecanismos que garantam o padrão de qualidade de sua atuação, respeitando as diretrizes e critérios do sistema educacional; Buscar intercâmbio e interação com instituições que promovam a educação, a ciência, a cultura e arte, especialmente com as IUS (Instituições Salesianas de Educação Superior). Portanto, as necessidades e os objetivos apontados justificam a presença da Congregação Salesiana e do UNISAL na educação superior. Os salesianos não abdicam de educar e qualificar jovens, de formar o cidadão, de formar para a vida, para o trabalho, para a convivência social. 1.3.1. Missão “O UNISAL, fundado em princípios éticos, cristãos e salesianos, tem por missão contribuir para a formação integral de cidadãos, por meio da 14 produção e difusão do conhecimento e da cultura, e pelas experiências de ação social, em um contexto de pluralidade”. 1.3.2. Visão “Consolidar-se como Instituição de educação superior nacional e internacionalmente reconhecida como centro de excelência na produção e transmissão de conhecimentos e na qualidade de serviços prestados à comunidade”. 1.3.3. Valores – Princípios da Qualidade A prática educativa do UNISAL apoia-se nos seguintes valores: Amorevolezza, Diálogo, Ética, Profissionalismo e Solidariedade. - Amorevolezza: é o canal de acesso ao diálogo educativo, caracterizado por demonstrações recíprocas de afeto entre educador e educando que possibilitam as trocas simbólicas dos valores e dos significados de vida. A amorevolezza, a razão e a religião compõem um harmonioso movimento pedagógico, expressão de uma espiritualidade relacional que exige equilíbrio afetivo, fidelidade na doação, diálogo educativo, paciência histórica e clima de amizade e serviço; - Diálogo: é o elemento constitutivo e fundante da pessoa humana, necessitada das trocas simbólicas com o outro para sua realização pessoal e social. Apresenta-se como pressuposto o debate e à participação da comunidade, respaldando a gestão dos diversos processos institucionais; - Ética: é o compromisso com os valores que humanizam a pessoa e a levam a agir de forma livre e responsável, consciente e solidária; - Profissionalismo: é condição para que a intervenção seja competente e a presença qualificada, tanto técnica quanto 15 profissionalmente, habilitando a pessoa a buscar constantemente soluções teórico-práticas para os desafios e necessidades sociais, e a se inserir no mercado de trabalho, contribuindo para a construção de uma sociedade cidadã; - Solidariedade: é a atitude de reconhecimento, respeito e cuidado da pessoa humana e dos demais seres vivos, que se manifesta pelo cultivo da sensibilidade e da partilha nas ações voltadas às causas humanitárias, ecológicas e religiosas, na defesa da dignidade humana e na promoção dos direitos humanos. Tais valores implicam compromissos com: - A qualidade: busca de perfeição que se pode adquirir e oferecer; - A igualdade: todos os indivíduos são iguais perante a sociedade, com os mesmos direitos e deveres; - A democracia: compatibilização entre a liberdade e a obediência às normas, - A participação crítica e responsável: empenho dos indivíduos na constituição da ordem social; - O humanismo: visão otimista da pessoa humana, que rompe com o individualismo, e implica atitudes de respeito e promoção da sua singularidade e dignidade; - A transcendência: realidade inerente à “integralidade da pessoa”, criada à imagem e semelhança de Deus e aberta à verdade e à solidariedade com seus semelhantes. No UNISAL, os valores que fundamentam a prática educativa institucional são os alicerces para consolidar a Missão e atingir o que se projeta como Visão. Assim, a concretização dos valores requer estudantes protagonistas e corresponsáveis, profissionais e professores competentes em sua área de atuação, responsáveis em relação aos seus compromissos, com sensibilidade para o mundo juvenil, capacidade de acolhida e de ser presença junto aos estudantes e identificados com o projeto institucional. 16 A instituição entende que a qualidade de todos os serviços corporativos dependerá da aplicação do “estilo salesiano de educar”, da formação integral, do bom clima organizacional, do investimento na capacitação das pessoas, do vínculo com a comunidade e da seriedade na prestação dos serviços educacionais e administrativos. 1.3.4. Políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão A aprovação e a institucionalização das Políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão representam um avanço para a gestão acadêmica qualificada do UNISAL e permite que cada um dos cursos de graduação e pós-graduação proponha em seus Projetos Pedagógicos projetos e práticas sintonizadas com as políticas institucionais. Com as Políticas, o UNISAL incentiva cada um dos gestores acadêmicos, em parceria com os docentes e discentes, a fortalecerem ações que tenham incidência para a qualidade da Instituição e dos cursos. A Política de Ensino define que o UNISAL quer manter as referências do PDI e sintonizar-se com as melhores tendências da educação superior do século XXI. Da relação entre ensino e extensão espera-se que o conhecimento produzido seja capaz de contribuir para a transformação da sociedade. A pesquisa realizada “via” extensão deve ser suscitada pela prática social, pelas demandas postas pela sociedade e devem estar crivadas pelo rigor científico e compromisso social, de modo a propiciar a elaboração de novos instrumentos teórico-práticos. 17 1.4. Núcleo de Assessoria Pedagógica O Núcleo de Assessoria Pedagógica, criado em 2006, nasceu da preocupação com a formação e a prática pedagógica dos docentes frente às demandas do contemporâneo mundo e aos desafios do Ensino Superior. A Figura 3 ilustra os principais produtos e serviços oferecidos pelo Núcleo de Apoio Pedagógico. São atribuições do NAP: pesquisar as principais necessidades pedagógicas do corpo docente; propor reflexão contínua sobre pedagógica educativa da do a prática comunidade UNISAL; Figura 3 – Produtos e Serviços NAP desenvolver um programa de formação continuada do UNISAL buscando a qualidade dos processos educativos; estimular a produção científica e didático-pedagógica do corpo docente; motivar ações pedagógicas interdisciplinares; contribuir na organização de atividades de formação de educadores e eventos promovidos pelo UNISAL; produzir conhecimentos que contribuam na melhoria das ações educativas; contribuir com a construção do perfil do docente que atua no UNISAL, segundo princípios salesianos de educação; criar estratégias para busca constante de novos saberes da área da Educação que possam contribuir para a melhoria da prática pedagógica, e criar condições para o desenvolvimento de competências pedagógicas do docente para atuação no ensino a distância. 18 1.5. Laboratório de Metodologias Inovadoras LMI O Laboratório de Metodologias Inovadoras LMI (www.labmi.com.br) é mais uma estratégia para manter e melhorar a qualidade de ensino. Atendendo as demandas do mundo contemporâneo e as dificuldades encontradas no processo ensino-aprendizagem na graduação, o LMI foi criado em 2013, no campus de Lorena. A partir de estudos, visitas e cursos na Harvard University, Massachussets Institute of Technology MIT, Olin College, Babson College, e outras instituições na Europa, a consolidação e implementação do LMI deu-se a fim dos objetivos: Descobrir e pesquisar metodologias ativas de aprendizagem; Conhecer, com procedimentos densidade, de o aplicação embasamento de teórico metodologias e os ativas de aprendizagem; Analisar as fases que compõem cada um dos procedimentos de aplicação de metodologias ativas de aprendizagem; Adaptar aos contextos específicos do ensino superior e educação básica da educação brasileira os atos identificáveis em cada uma das fases dos procedimentos; Aplicar, nos diferentes contextos do ensino superior e educação básica, metodologias ativas de aprendizagem já adaptadas para a educação brasileira; Avaliar as experiências de aplicação de metodologias ativas de aprendizagem nos contextos do ensino superior e na educação básica; Formar – permanentemente conhecimento, micronúcleos docentes para aplicação e compartilhamento dos resultados da prática das metodologias ativas de aprendizagem; Produzir e aplicar instrumentos para medir quantitativa e qualitativamente o desenvolvimento da aprendizagem dos alunos em disciplinas que utilizam metodologias ativas de aprendizagem; 19 Publicar em periódicos científicos nacionais e internacionais os resultados de pesquisas realizadas no LMI em relação às metodologias ativas e seus impactos na aprendizagem; Realizar eventos sobre o tema “Metodologias Ativas”- de alcance regional, nacional e internacional - para divulgação de pesquisas e produção de conhecimento. De forma geral, o trabalho desenvolvido com as metodologias ativas é colaborativo, destaca o uso de um contexto ativo para o aprendizado, promove o desenvolvimento da habilidade de trabalhar com outros alunos formando um par, aprendizagem entre pares ou em grupo, e também estimula o estudo individual, de acordo com os interesses e o ritmo de cada estudante. O aprendizado passa a ser protagonizado pelo aluno e os professores atuam como mediadores de todo o processo. O professor não "ensina" da maneira tradicional; permite e estimula a discussão dos alunos, conduzindo-a quando necessário e indicando os recursos didáticos úteis para cada situação. As metodologias ativas estão alicerçadas em um princípio teórico significativo: a autonomia, algo explícito na invocação de Paulo Freire. Aprendizagem ativa redefine a prática de aula muitas vezes vista pelo prisma estático do aprendizado, onde o conhecimento é transmitido para as mentes vazias e passivas dos estudantes. Aprendizagem ativa significa aprendizado dinâmico onde, através de atividades baseadas em projetos, colaborativas e centradas em soluções de problemas, os estudantes desempenham um papel vital na criação de novos conhecimentos que podem ser aplicados a outras áreas acadêmicas e profissionais. Um dos proponentes deste modelo, como já dito, foi Paulo Freire (2009) que desencorajava o modelo “bancário” de educação, no qual os docentes depositavam conhecimento nas mentes dos estudantes, da mesma forma que depositamos dinheiro numa conta corrente, para que os estudantes possam gastá-lo na hora das provas. A tecnologia pode desempenhar um importante papel no ensino, garantindo que a aprendizagem seja o resultado do diálogo e da produção 20 de novos conhecimentos através das novas mídias, tornando o conteúdo mais relevante. Em resumo, a aprendizagem ativa funda-se na participação ativa do sujeito, sua atividade autoestruturante, o que supõe a participação pessoal do aluno na aquisição de conhecimentos, de maneira que eles não sejam uma repetição ou cópia dos formulados pelo professor ou pelo livro-texto, mas uma reelaboração pessoal. 1.6. Comissão Externa Consultiva O UNISAL, Unidade de Lorena, constituiu em 2009, uma Comissão Externa Consultiva composta por representantes dos diversos setores da sociedade. Cabe à Comissão Consultiva fazer indicações estratégicas para o UNISAL, propor projetos, opinar sobre os projetos e práticas acadêmicas e administrativas, além de colaborar com a implementação do planejamento estratégico institucional. A formação da Comissão acompanha uma das tendências das melhores instituições de educação superior do mundo, que é a participação de setores da sociedade na gestão institucional. A Comissão não exerce um poder diretivo e de decisão, mas sim, de indicação de diretrizes e diálogo com os gestores do UNISAL. Os Conselheiros são convidados a opinarem sobre a dinâmica acadêmica, inclusive dos Projetos Pedagógicos Institucionais. 1.7. Pastoral Universitária O UNISAL, instituição universitária “nascida do coração da igreja, como centro incomparável de criatividade e irradiação do saber para o bem 21 da humanidade” 3, a fim de consagrar-se inteiramente à causa da verdade e garantir uma presença cristã no mundo universitário, tem na Pastoral Universitária Salesiana um feixe de atividades que oferecem ao ambiente educativo a ocasião de integrar a vida com a fé. A Pastoral Universitária Salesiana preocupa-se, especialmente, “em encarnar a fé em suas atividades cotidianas” 4. Por isso, o ambiente educativo (clima de relações que torna possível a ação formativa e pastoral5) é seu elemento chave e, deste modo, suas ações implicam, especialmente, em: - Revelar um ambiente familiar, caracterizado pela acolhida e disponibilidade; - Orientar e estimular uma formação humana que evidencie o respeito e a disponibilidade para o encontro pessoal entre todos os membros da comunidade acadêmica; - Exercitar uma preocupação e atenção visível à juventude, aos estudantes; - Priorizar o reflexo da prática dos valores que se transmitem - como solidariedade, justiça, liberdade, respeito, igualdade – em todos os setores da universidade. A Pastoral Universitária Salesiana é, portanto, entendida como uma ação unitária – acadêmica e de formação integral – dirigida e endereçada a toda a comunidade universitária e que supõe: (a) um modelo de formação e pastoral bem definido e formulado por escrito; (b) a orientação humana, vocacional, profissional e ocupacional dos estudantes e dos egressos; c) o oferecimento do anúncio de Jesus Cristo e seu Evangelho, acompanhando aos que dão livremente sua adesão pessoal 3 Ex Cordie Eclesiae, número 1. Ex Cordie Eclesiae, número 39. 5 Declaração do IUS Formation Ministry Group, 2010. 4 22 mediante itinerários de educação na fé; e (d) a possibilidade de experiências de compromisso social e cristão6. Em resumo, as atividades da Pastoral Universitária Salesiana do UNISAL, têm por base os seguintes princípios7: 1 Dar boas-vindas e acolhimento a todos os estudantes em uma comunidade, em um campus, que celebra o amor de Deus para todos. 2 Criar oportunidades para que os estudantes reflitam e ajam, a partir de um compromisso com a justiça, a misericórdia e a compaixão, à luz da doutrina social da Igreja Católica, a fim de desenvolver o respeito e a responsabilidade de todos, especialmente em relação aos mais necessitados. 3 Desafiar os estudantes a altos padrões de comportamento e responsabilidade, por meio da formação do caráter e virtudes. 4 Auxiliar os estudantes a discernir e responder as suas vocações, compreendendo o potencial de suas contribuições profissionais, a fim de possam escolherem o foco de suas carreiras. 6 7 Declaração do IUS Formation Ministry Group, 2010, [12]. Do texto: Principles of Good Practice For Student Affairs at Catholic Colleges And Universities, 2007. 23 2. O CURSO DE ENGENHARIA CIVIL Data do Início do funcionamento do Curso: 02/2012 Dados de Autorização: Portaria n° 322 de 02/08/2011, publicada no DOU em 04/08/2011 Modalidade: Ensino Presencial Diploma Conferido: Bacharelado em Engenharia Civil Prazo de Integralização do Curso: Mínimo de 10 semestres. Carga Horária do Curso: 3.780 horas Regime Letivo: Semestral Turno de Funcionamento: Diurno / Noturno Vagas Autorizadas: 150 2.1. Inserção regional do curso 2.1.1. UNISAL Unidade Lorena no contexto da Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte O município de Lorena e os seus polos avançados em Pindamonhangaba e São José Campos dos estão situados na Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte – RMVP, uma das quatro metropolitanas Figura 4 - Lorena e a RMVP regiões do 24 estado de São Paulo. A região é formada por 39 municípios agrupados em cinco sub-regiões, tem uma população de cerca de 2,3 milhões de habitantes e ocupa uma área de aproximadamente 16,2 milhões de km 2, perfazendo uma densidade demográfica de 140 hab/km2. A Figura 4, localiza o município na Região Metropolitana8. Trata-se de um grande centro urbano estadual e dispõe de um amplo polo empresarial, em particular na área industrial que tem como seus principais segmentos os de Óleo & Gás, Aeroespacial, Metalúrgico, Autopeças e Automobilística (OEM), Eletrônicos, Químicos, Farmacêuticos, Papel e Celulose e Alimentícios9. A região é um relevante polo exportador sendo o município de São José dos Campos, pertencente à Macro Região, o segundo no ranking das cidades paulistas. A Macro Região destaca-se ainda pelo Turismo, especialmente o Litoral Norte do estado e a Serra da Mantiqueira, e ainda dispõe de destacada posição no cenário nacional de pesquisa e desenvolvimento pela presença de institutos de pesquisas e instituições públicas e privadas de educação superior. A região contempla grandes construtoras que suportam, atendem a este mercado e crescimento regional o qual demanda seu foco na ampliação do segmento industrial descrito e infraestrutura da região (vias, rodovias, habitação, saneamento etc) devido ao crescimento populacional, industrial, turismo religioso e social. Lorena tem demandas expressivas no tocante a moradia popular, infraestrutura e desenvolvimento urbano. Programas do governo fizeram com que houvesse um crescimento em larga escala de financiamentos para a construção de moradias populares na região exigindo mão de obra e formação qualificada, com isso vem a necessidade de criar infraestrutura para atender o desenvolvimento de novos bairros, como novas ruas, pavimentação, rede de distribuição de água e coleta de esgoto. 8 Fontes: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE e Fundação SEADE – Sistema Estadual de Análise de Dados, 2013 9 Fonte: Centro das Indústrias do Estado de São Paulo CIESP, Regional Taubaté, Guia Regional da Industrial, 2012 25 Com uma característica especial, a cidade de Lorena demanda certos cuidados em algumas áreas, já que possui um lençol freático muito elevado que implica em soluções adequadas de fundações e sistemas de drenagem. A cidade com ruas calçadas com paralelepípedos não dispõe de uma rede minimamente suficiente de captação de águas pluviais. A baixa cota em relação ao rio Paraíba do Sul e seus afluentes determina a necessidades de técnicas mais elaboradas de tratamento deste escoamento. Não raro, o projeto de dutos pluviais termina com escoadouros afogados, isto é, abaixo da cota dos rios. Questões ligadas à gestão municipal, privou a cidade nas últimas décadas de um planejamento diretor. Com isso, confusão acerca do uso e ocupação de solo é tema pertinente e relevante a municipalidade. Com a crise hidrica enfrentada no momento, o que nos da condições de verificarmos a fragilidade deste sistema, deve-se procurar soluções alternativas para este sistema. Lorena pertence a Sub-região 3 da Região Metropolitana, que inclui ainda os seguintes munícipios e respectivas distâncias até Lorena: Aparecida (23 km), Cachoeira Paulista (20 km), Canas (9 km), Cunha (66 km), Guaratinguetá (19 km), Piquete (17 km), Potim (28 km) e Roseira (33 km). A população estimada de Lorena é de cerca de 100.000 habitantes, porém, segundo o senso IBGE (2015), conta-se 87.178 residentes. Sua área é de 414 km² e a densidade demográfica é de 199,29 hab/km². A Tabela 1 resume dados socioeconômicos do município e da região em que está inserido. 26 Tabela 1 - Dados Socioeconômicos do Município e Região10 PIB (2012) Educação (2013) Número de Matrículas no habitantes Total (em Per Capita Concluintes Ensino milhões de (em reais do Ensino (2015) Superior reais R$) R$) Médio Presencial RMVP Sub-região 3 Lorena 2.383.470 65.644,36 28.420,28 24.580 73.038 337.127 5.694,47 17.144,89 3.435 9.887 84.653 1.473,43 17.677,00 848 5.967 Sob o olhar da localização geográfica e da logística, Lorena situa-se às margens da Rodovia Presidente Dutra, a mais importante e movimentada autoestrada do Brasil e entre as suas duas maiores cidades, São Paulo e Rio de Janeiro, estando a, respectivamente, 207 e 247 km distante de cada uma. Está ainda a 30 km da divisa com o Estado de Minas Gerais, ou 73 km de Itajubá e 500 km de Belo Horizonte. O município tem uma clara vocação para o ensino universitário. Além da Unidade Lorena, campus São Joaquim, do UNISAL, a cidade conta com duas outras Instituições de educação superior, a EEL/USP Escola de Engenharia de Lorena da Universidade de São Paulo e a FATEA - Faculdades Integradas Tereza D’Ávila. E ainda, considerando-se um raio de 20 km, tem a UNESP - Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, campus Guaratinguetá e o INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, Unidade Regional de Cachoeira Paulista, onde além de núcleos de pesquisa e desenvolvimento, ainda oferece programas de Mestrado e Doutorado. Sob o aspecto de trabalho e emprego, Lorena contava em 2011 com 15.545 vínculos empregatícios e um rendimento médio de R$ 1.405,5611. A Tabela 2 apresenta outras informações sobre o tema. Nota-se a predominância no setor de serviços como gerador de vínculos formais de 10 Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE e Fundação SEADE Sistema Estadual de Análise de Dados, 2013 11 Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE e Fundação SEADE Sistema Estadual de Análise de Dados, 2013 27 emprego, aliás, o que é observado como tendência mundial. Relativamente à Região Metropolitana, Lorena participa com 2,7% do total de vínculos empregatícios e cerca de 12% se comparado a sua sub-região. Tabela 2 - Dados sobre Trabalho e Emprego11 Empregos Formais (2014) Agricultura, Pecuária, Produção Florestal, Pesca e Aquicultura Indústria Construção Comércio Atacadista e Varejista e do Comércio Empregos Formais dos Serviços Número de Consumidores Energia Industrial (2014) RMVP 8.700 131.739 35.603 126.405 298.675 1.022.458 Sub-região 3 2.040 13.405 4.685 17.173 36.942 134.917 343 4.576 808 4.233 7.780 33.311 Lorena Sob a ótica comercial e industrial, a inauguração de um shopping center no município em 2015 trouxe a necessidade de se criar novos empregos em infraestrutura, com mão de obra qualificada e adequada. O município conta ainda com um parque tecnológico significativo e em crescimento, pois possui espaço físico para tal. Indústrias como Yakult, Orica Brasil, Saint Gobain, Geronimi exigem que o município tenha uma infraestrutura adequada: vias, rodovias, hotéis etc.. para atender esta necessidade e tendência de crescimento do segmento industrial ocasionado pela saturação do eixo Rio-SP no que se refere ao trecho de Pindamonhangaba até a capital paulista e no trecho fluminense, depois do boom industrial na região de Resende e Volta Redonda. Sob este aspecto, a realidade de Lorena no que tange a estar preparada se apresenta no gráfico abaixo, demonstrando uma necessidade crescente de empregos formais na construção civil, na região. 28 Figura 5 - Participação de Empregos formais na construção civil (1991 - 2014) O Turismo é outro setor digno de nota. A região tem fortes apelos para o turismo rural e religioso. A vizinha cidade de Aparecida, e seu Santuário Nacional, recebem cerca de 12 milhões de peregrinos ao ano. No sentido Rio de Janeiro, a não mais distante Cachoeira Paulista, recebe cerca de 3,5 milhões de visitantes buscando a comunicada católica Canção Nova. Limítrofe está Guaratinguetá, a cidade a acolher o primeiro santo brasileiro, Frei Galvão, atraindo milhares de devotos. 2.1.2. Contexto em que se insere o Curso de Engenharia Civil Segundo estimativa do CONFEA, o Brasil tem hoje cerca de 550 mil engenheiros, o que equivale a seis para cada mil pessoas economicamente ativas. A estes se somam 20 mil novos engenheiros que se formam a cada ano. Os Estados Unidos e o Japão têm 25 engenheiros para cada mil trabalhadores e a França, 15 por mil. A China forma cerca de 300 mil engenheiros ao ano, a Índia, 200 mil e a Coréia do Sul, 80 mil, ou seja, nesse último caso, quatro vezes mais que o Brasil. Com um agravante: no Brasil quase metade dos engenheiros optam pela Engenharia Civil 29 enquanto nestes países é grande o percentual que opta pelas modalidades intimamente ligadas às áreas de alta tecnologia12. O economista Jeffrey D. Sachs, diretor do Programa do Milênio das Nações Unidas, diz que os desafios da América Latina são a desigualdade social, a estagnação econômica e choques na interação entre o homem e a ecologia. Somente a Engenharia e a tecnologia podem enfrentar estes problemas, mas, ao contrário da Ásia, a América Latina não promoveu políticas voltadas a impulsionar o desenvolvimento tecnológico12. A este cenário de insuficiência quantitativa de engenheiros e mesmo de estudantes de engenharia para fazer frente às necessidades do País de incorporar tecnologia, soma-se o problema de qualidade que vem afetando boa parte da educação superior, herdeira final das deficiências que afetam os níveis de educação precedentes12. * Possibilidade de Inserção no mercado: A região de Lorena carece de infraestrutura adequada para seu parque industrial, para a demanda local em produtos e serviços, para atender bem ao turismo que ocupa espaço relevante na economia do município e da micro região do fundo do Vale do Paraíba. Desta forma, o Engenheiro Civil formado pelo UNISAL Lorena estará capacitado a atender as necessidades exigidas tais como: construção civil, tratamento de efluentes, condições sanitárias, redes de abastecimento público, entre outros. Neste cenário, o Unisal formará profissionais capazes de absorver novas tecnologias, ter liderança e comunicação para o trabalho em equipe, no gerenciamento, concepção, implementação, uso e manutenção de sistema e processos construtivos, bem como consciência da necessidade contínua de atualização profissional e de uma atitude empreendedora e apto a contribuir com o desenvolvimento de novos recursos de mão de obra na região. 12 Inova Engenharia. Propostas para a Modernização da Engenharia no Brasil. Confederação Nacional da Indústria CNI, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial SENAI e Instituto Euvaldo Lodi IEL. Brasília, 2006. 30 2.2. Organização didático-pedagógica O UNISAL entende que uma organização curricular se produz a partir das ações de todo o corpo social nos processos educativos da instituição. Entende ainda que os critérios de seleção e organização dos referenciais de conhecimentos, metodologias, atitudes e valores devem estar fundamentados no Projeto Político Institucional (PPI) e consagrados como meta no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI). O projeto pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Civil, do Centro Universitário Salesiano de São Paulo – Unidade de Ensino de Lorena – é pautado pela orientação da missão salesiana de educar, segundo os princípios éticos, cristãos e salesianos no sentido de contribuir para a formação integral de cidadãos, através da produção e difusão de conhecimento e da cultura, e em um contexto de pluralidade. O presente Projeto Pedagógico do Curso é a expressão mais clara da sua organização didático-pedagógica e, tanto a administração acadêmica do Coordenador quanto a ação do Colegiado são responsáveis pela execução, pelo acompanhamento e pela revisão deste instrumento. 2.3. Objetivos do curso O curso de graduação em Engenharia Civil do UNISAL, em consonância com os ideais da educação salesiana e as orientações definidas nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN), no Projeto Político Institucional (PPI) e no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), estabeleceu como objetivos geral e específicos os indicados a seguir. 2.3.1. Objetivo Geral Contribuir com a formação de engenheiros civis por meio da transmissão, análise e questionamento acerca do conjunto de conhecimentos e ferramentas que favoreçam o desenvolvimento de competências/capacidades a fim de proporcionar uma sólida formação 31 técnica, científica e profissional geral que o capacite a identificar, formular e solucionar problemas ligados às atividades da construção civil, tais como: elaboração análise e execução de projetos atendendo as necessidades de construção exigidas na região, trabalho em canteiro de obras, desenvolvimento de projetos sustentáveis, trabalhar em obras sanitárias, hidricas, hidráulicas, pavimentação, geotecnia, além de desenvolver atividades gerais atribuidas ao engenheiro civil considerando seus aspectos humanos, econômicos, sociais e ambientais, com visão ética e humanista em atendimento às demandas da sociedade. Esse profissional deve ser criativo e flexível, ter espírito crítico, iniciativa, capacidade de julgamento e tomada de decisão, ser apto a coordenar e atuar em equipes multidisciplinares, ter habilidade em comunicação oral e escrita e saber valorizar a formação continuada. 2.3.2. Objetivos Específicos O atendimento ao objetivo proposto para o curso de graduação em Engenharia Civil do UNISAL UE Lorena implicará com que seu egresso também seja capaz de: a) Atuar no mercado de Contrução Civil em diferentes áreas tais como: estruturas, hidraúlica, projeto, vistoria de obras, b) Projetar e Executar obras de pequeno, médio e grande porte, c) Projetar, implementar e aperfeiçoar sistemas, produtos e processos, levando em consideração os limites e as características das comunidades envolvidas, legislação pertinente e outros aspectos socioeconômicos; d) Prever e analisar demandas, selecionar conhecimento cientifico e tecnológico, projetando produtos ou melhorando suas características e funcionalidade; 32 e) Incorporar conceitos e técnicas da qualidade em todo o sistema construtivo, tanto nos seus aspectos tecnológicos quanto organizacionais, f) Atuar no mercado de trabalho como profissional autônomo, sendo capaz de gerenciar equipes, entre outras habilidades. Sendo assim, o engenheiro civil formado pelo UNISAL terá uma formação que envolve as principais sub-áreas da Engenharia Civil, a saber: Estruturas; Construção Civil; Geologia, Solos e Fundações; Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental; Transportes. 2.4. Perfil do egresso A Erro! Fonte de referência não encontrada. apresenta uma representação gráfica do perfil do egresso. O foco na formação integral é característica estruturante do perfil pretendido ao egresso do curso de Engenharia Civil. Consoante à missão institucional, entende-se por integral a “consistente formação teórica, desenvolvimento de habilidades e competências, unidade entre teoria e prática, sólida formação ética e cristã, compromisso social e político, tendo em vista a formação de profissionais e especialistas habilitados para a inserção nos setores profissionais e para a participação no desenvolvimento e transformação da sociedade brasileira, como sujeitos autônomos” 13. Tal formação deve estar dirigida às necessidades da comunidade a qual a instituição está inserida, a fim de um profissional com formação superior, menos tecnicista, mais generalista, humanista e atualizado não somente na sua área de atuação. 13 Política UNISAL de Ensino de Graduação 33 Figura 6 – Representação Gráfica do Perfil do Egresso Além do objetivo de formar engenheiros com conhecimento multidisciplinar na área de Engenharia Civil e com uma sólida formação básica, o curso tem por objetivo formar engenheiros capazes de se inserir nos ambientes de trabalho com desenvoltura e facilidade, de interagir em grupo e/ou com profissionais de diversas áreas e de identificar-se facilmente com os enfoques, abrangências, limites e interfaces do seu trabalho. Finalmente, o curso de Engenharia Civil do UNISAL tem por objetivo formar profissionais capazes de atuar, habilitado em engenharia civil, em órgãos públicos, empresas privadas e, ainda, como profissional liberal no mercado da construção civil, e, portanto faz parte dos preceitos do UNISAL incentivar o empreendedorismo, fornecendo conhecimentos na gestão de negócios, tendo as seguintes atribuições/atividades: - Supervisão, coordenação e orientação técnica; Estudo, planejamento, projeto e especificação; Estudo de viabilidade técnico-econômica; Assistência, assessoria e consultoria; Direção e fiscalização de obra e 34 serviço técnico; Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico; Desempenho de cargo e função técnica; Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação técnica; Elaboração de orçamento; Padronização, mensuração e controle de qualidade; Execução de projeto, instalação, montagem, operação, reparo, obra e serviço técnico; Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção; Produção técnica e especializada; Condução de trabalho técnico; Operação e manutenção de equipamento e instalação. Com base nas referências do CREA-SP Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de São Paulo, ficam explícitas as competências, habilidades e atitudes desejáveis aos egressos: - Análise Qualitativa: Capacidade de analisar e resolver qualitativamente problemas de engenharia, desenvolvendo capacidades de estimação, realizar analises sujeitas a incertezas, predição qualitativa e pensamento visual. - Análise Quantitativa: Capacidade de analisar e resolver quantitativamente problemas de engenharia, o que implica em saber utilizar ferramentas de engenharia modernas e apropriadas, realizar modelagens quantitativas, resolver problemas numéricos e realizar experimentações quantitativas. - Trabalho em Grupo: Capacidade de contribuir efetivamente em vários papéis em equipes, incluindo equipes multidisciplinares. Isso implica em entender os mecanismos de trabalho em grupo, compreender sua capacidade de contribuição individual e como exercê-la em meio a grupos, aprender a liderar e ser guiado, aprender a gerenciar o trabalho em grupo. - Comunicação: Capacidade de transmitir informações e ideias de forma eficaz a varias audiências, usando comunicação escrita, oral, visual e gráfica. Isso implica em 35 saber definir a estratégia, estrutura e formato da mensagem técnica ou não e em dominar processos de comunicação oral, textual, visual e gráfica. - Contexto: Demonstração de conhecimento dos contextos ético, profissional, de negócios, social e cultural da engenharia e a capacidade de articular suas próprias responsabilidades éticas e profissionais. Além disso, saberão correlacionar suas ações as causas e efeitos relacionados a esses contextos. - Aprender Sempre: Capacidade de identificar e tratar das suas próprias necessidades educacionais em um mundo em constante mudança. - Projeto: Capacidade de desenvolver projetos criativos e eficazes que resolvam e problemas reais. - Diagnose: Capacidade de identificar e resolver problemas dentro de sistemas complexos. Isso implica em identificar problemas, desenvolver hipóteses, realizar experimentações e recomendar soluções. - Oportunidade: desafios e Capacidade de identificar e custos associados com a predizer busca das oportunidades e reunir recursos em resposta a elas. Isso implica em saber aplicar conhecimentos e competências individuais, organizar equipes, mobilizar recursos etc. 2.5. Coordenação do curso A coordenação do curso de graduação em Engenharia Civil deverá ser exercida, atualmente, pela professora Renata Lucia Cavalca Perrenoud Chagas. Segue uma síntese do currículo do coordenador: - Lattes http://lattes.cnpq.br/3176708906135026 36 - Doutora em Engenharia Mecânica (área Engenharia de Energia), UNESP Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, 2004 - Mestre em Engenharia Mecânica (área Engenharia de Energia), UNESP Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, 1999 - Especialização em Ingenieria Hidráulica y Medio Ambiente. (Carga Horária:240h). Universitat Politècnica de València, UPV, Espanha. Título: Erosão Orientador: em Juan Margens de Francisco Rios Meândricos. Fernandez Bono. Bolsista do(a): Programa de Cooperación Interuniversitaria. - Engenheira Civil, UNESP Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, 1996 - Professora de graduação desde 1999, de disciplinas, nas seguintes instituições: o FAENQUIL Faculdade de Engenharia Química de Lorena SP, atual EEL – Escola de Engenharia de Lorena da USP; o FARO– Faculdade de Roseira - SP; o UNESP - Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, o UNISAL Centro Universitário Salesiano de São Paulo (Lorena SP); As atribuições e responsabilidades do Coordenador do Curso estão definidas no artigo 37 do Estatuto do UNISAL. Vale ressaltar que a forma de administração adotada regimentalmente é a de colegiado. Por tanto, para aprovação de decisões acadêmicas no âmbito do curso será utilizada a gestão colegiada. Entretanto, o coordenador deve estar ciente de que sua função transcende o papel de gestão de recursos e de articulador. O Coordenador do Curso atua também como gestor de potencialidades e oportunidades internas e externas. Para exercer esse papel ele é o primeiro a favorecer e implementar mudanças que aumentem a qualidade do aprendizado 37 contínuo pelo fortalecimento da crítica e da criatividade de todas as pessoas envolvidas no processo, ou seja, alunos, docentes, funcionários, corpo administrativo, corpo financeiro, entre outros. O regime de dedicação à instituição do Coordenador é integral - (40 horas semanais) 2.6. Articulação da gestão do curso com a gestão institucional Os membros do colegiado do curso de Administração se fazem representar no colegiado superior da IES, o CONSU Conselho Universitário, que é o órgão superior e deliberativo, normativo e consultivo do Centro Universitário (art. 12º do Estatuto). São ao menos duas reuniões por ano convocadas pelo reitor. Esta forma de participação garante uma articulação direta entre os interesses e necessidades do curso, apontados em reuniões do colegiado e àquelas detectadas pela Direção. Semanalmente, salvo em caso de força maior, coordenadores de todos os cursos, secretaria geral e Direção se reúnem a fim da gestão administrativa e a coordenação das atividades técnicas e didáticopedagógicas do ensino, da pesquisa e da extensão. 2.7. Colegiado do curso 2.7.1. Colegiado O Colegiado do Curso de Engenharia Civil reúne-se mediante a convocação do Presidente do Colegiado, que é o coordenador do curso (art. 18 do Regimento Geral), para tratar de assuntos relativos ao bom desenvolvimento do curso, à luz do Estatuto e do Projeto Pedagógico. É na reunião do Colegiado que os projetos em andamento são articulados e definidas as estratégias de operacionalização do Projeto Pedagógico do Curso. 38 A reunião visa ao desenvolvimento do curso, ao aperfeiçoamento do desempenho do trabalho acadêmico, à integração dos planos de aula, à atualização da bibliografia, à troca de experiências que envolvem também a adequação e atualização das ementas e programas das unidades de estudo e à partilha das preocupações surgidas, que interessam a todos os professores. Compete ao Colegiado zelar pelo cumprimento das normas regimentais, estabelecidas pela Instituição, adotando regras pertinentes a procedimentos pedagógicos, executados pelos professores, e a procedimentos administrativos, executados pela Secretaria Acadêmica. Cabe ainda ao Colegiado analisar casos e/ou problemas excepcionais por parte dos alunos, discutindo e refletindo acerca de questões inerentes à realidade dos discentes. No tocante às competências que precisam ser trabalhadas junto aos alunos ao longo do Curso de Engenharia Civil, cabe ao Colegiado discutir, aperfeiçoar e propor estratégias de ensino no âmbito de cada um dos componentes curriculares e de cada uma das disciplinas, com o intuito de estreitar a relação ensino-aprendizagem, assim como o vínculo entre teoria e prática. Desta forma, ainda no aspecto acadêmico, o Colegiado propõe atividades complementares à sala de aula, como cursos de extensão para o corpo discente no conjunto das atividades dos Estudos Dirigidos e visitas técnicas vinculadas com conteúdos específicos das disciplinas, mas que envolvem um conjunto de temas de várias matérias ao longo de um semestre letivo. 2.7.2. Composição e funcionamento do colegiado de curso De acordo com o Estatuto do UNISAL, artigos 18 e 19, o Colegiado de Curso é a unidade acadêmica mínima na estrutura organizacional, que tem por finalidade acompanhar a implementação do Projeto Pedagógico do Curso, discutir temas relacionados ao mesmo, planejar e avaliar as 39 atividades acadêmicas. Compreende o colegiado todos os docentes do curso e o representante discente indicado pelos seus pares. Ainda conforme o estatuto, cabe ao presidente, o Coordenador do curso, quando julgar conveniente, o convite com direito a voz de dirigentes de órgãos suplementares, complementares, coordenadores de outros cursos e outros especialistas em assuntos a serem deliberados nas reuniões do Colegiado. 2.8. Núcleo Docente Estruturante Constitui-se num grupo permanente de professores, com atribuições de formulação de acompanhamento do curso. O Núcleo é atuante no processo de concepção, consolidação e contínua atualização do PPC. Entre as atribuições do NDE, destacam-se as de contribuir para a consolidação do perfil profissional pretendido do egresso do Curso; cuidar da integração curricular, interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino constantes no currículo; indicar formas de motivação ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho alinhadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso, além de zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais DCN. O Núcleo Docente Estruturante é regido pelo regimento UNISAL específico que define atribuições, constituição, tempo de mandato, requisitos para a nomeação, dinâmica de reuniões e outros. No curso de Engenharia Civil, o NDE é composto pelos professores: 1. Prof Me Benedito Manoel de Almeida, integral 2. Prof Dr Cesar Augusto Botura, parcial 3. Prof Dr José Lourenço Junior, integral 4. Prof Dra Regina Elaine Santos Cabette, integral 5. Prof Dra Renata Lúcia Cavalca Perrenoud, integral 40 2.9. PPC - Projeto Pedagógico de Curso 2.9.1. Articulação do PPC com o Projeto Institucional – PPI e PDI Instituição de caráter confessional, católico, o Centro UNISAL é um sujeito eclesial, reconhecido e legitimado pela Igreja. Enquanto Instituição de Ensino Superior produz e veicula cultura em ótica católica. Assim, todo o trabalho realizado no âmbito do Centro UNISAL, compreende a integração do conhecimento: o diálogo entre a fé e a razão; a preocupação ética e a perspectiva teológica. A Inspiração cristã do Centro UNISAL supõe uma visão do mundo e do ser humano enraizada e em sintonia com o Evangelho de Cristo, expressa de modo refletido, sistemático e crítico no ensino, nas atividades investigativas e na extensão14. Sua matriz cristã permite um diálogo plural com o mundo, entendendo a Ética como elo deste debate uma vez que constitui “um processo racional de discussão de valores apreendidos por tradição, possibilitando a sua livre e crítica introjeção. Na instituição, a ética promove a dissolução de conflitos e livre construção, desenvolvimento e definição de valores e da pessoa humana” 15. Desta forma, entende-se que o Projeto Pedagógico constitui uma síntese importante e necessária para implementação, validação e avaliação das propostas e objetivos descritos na Visão e na Missão Institucional referendadas em seu Projeto Institucional. Com critérios altamente pedagógicos, a Política de Ensino do Centro UNISAL privilegia a formação por competências e habilidades. Estrutura a concepção curricular para favorecer a flexibilidade e a interdisciplinaridade, investe em projetos alinhados com a identidade e com a missão institucional, fortalece diversas modalidades pastorais, assim 14 15 PDI UNISAL, 2002, p.9 PDI UNISAL, 2002, p.11 41 como fomenta a inovação, a produção do conhecimento e a participação nas atividades e compromissos da comunidade acadêmica. Tais aspectos da política institucional são expressos no projeto pedagógico do curso na medida em que os componentes curriculares promovem o desenvolvimento integral do aluno, centrado em competências e habilidades próprias dos profissionais de Administração. As Atividades Complementares favorecem a flexibilidade e a interdisciplinaridade do projeto. 2.9.2. Coerência do Currículo com os Objetivos do Curso A sustentação de um Projeto Pedagógico depende não apenas da fidelidade à legislação em vigor, mas também de um plano de desenvolvimento de competências intelectuais e práticas positivamente definido e explícito através do perfil desejado dos egressos e coerentes aos objetivos do curso de Engenharia Civil. Considerando a filosofia educacional do UNISAL é natural que sejam reforçados os aspectos do curso que privilegiam a formação cidadã, sem descuidar dos aspectos individuais e menos coletivos da existência humana, que devem ser contextualizados em relação à estrutura política, social e econômica da cidade, do estado e do país. Nesse sentido, pode-se dizer que as disciplinas que compõem a matriz curricular preparam o aluno para “identificar, formular e solucionar problemas ligados às atividades de projeto, operação e gerenciamento do trabalho e de sistemas de produção de bens e/ou serviços, considerando seus aspectos humanos, econômicos, socioambientais e éticos16”. 16 Do objetivo geral do curso, no item Erro! Fonte de referência não encontrada. deste PPC. 42 2.9.3. Coerencia do Currículo com o perfil desejado do Egresso A matriz curricular do Curso de Engenharia Civil foi desenvolvida por competências,considerando o perfil do egresso desejado, o mercado de trabalho e demais objetivos do curso. A disciplina optativa oferecida é LIBRAS, e a ela e à matriz somam-se atividades transversais, incluindo participação, em palestras, encontros e seminários da área; visitas técnicas e atividades em campo, as quais complementam no decorrer de cada semestre a formação profissional do aluno. Acerca da coerência do currículo para com os objetivos do curso e o perfil desejado do egresso, a cada uma das competências, habilidades e atitudes elencadas nos itens 2.3 e 2.4 deste PPC buscou-se identificar a contribuição das disciplinas. Várias dessas competências, habilidades e atitudes são desenvolvidas de forma interdisciplinar. Por exemplo, a formação integral, base do perfil do egresso, um esforço coletivo de cada docente e do próprio contexto e carisma da instituição. Portanto não é, absolutamente, produto simples de uma ou mais disciplinas. 2.9.4. Coerencia do Currículo com as DCNs 2.9.4.1. Núcleo de Conhecimentos Básicos Os conhecimentos básicos buscam desenvolver o raciocínio lógico, constituir a base para a formação tecnológica e possibilitar a formação de habilidades e posturas reconhecidamente necessárias ao Engenheiro. Conforme resolução CNE/CES 11, de 11/03/2002 o núcleo de conteúdos básicos deve representar cerca de 30% da carga horária mínima (3.600 horas) e versar sobre os seguintes tópicos: Metodologia Cientifica e Tecnológica; Comunicação e Expressão; Informática; Expressão Gráfica; Matemática; Física; Mecânica dos Fluidos; Mecânica dos Sólidos; Eletricidade Aplicada; Química; Ciência e Tecnologia dos Materiais; 43 Administração; Economia; Ciências do Ambiente; Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania. Este curso de Engenharia Civil atende a tais tópicos oferecendo as disciplinas obrigatórias apresentadas na Erro! Fonte de referência não encontrada. a seguir. O núcleo de conhecimentos básicos compreende um total de 1.440 horas, representando 40,00% da carga horária total do curso. Tabela 3 - Disciplinas do Núcleo de Conhecimento Básico Algebra Linear e Geometria Analítica Antropologia Teológica I Antropologia Teológica II Calculo I Cálculo II Cálculo III Cálculo IV Cálculo Numérico Ciência e Tecnologia dos Materiais Circuitos Elétricos I Circuitos Elétricos II Desenho Técnico Economia dos Recursos Naturais Economia e Finanças Empreendedorismo Ergonomia e Segurança do Trabalho Estatísitica e Probabilidade Física I Física II Física III Física IV Fundamentos da Matemática Legislação e Ética na Engenharia Mecânica dos Fluídos Química Resistencia dos Materiais Sistemas de Gestão: Qualidade, Ambiental, Saúde e Segurança Técnicas Computacionais Termodinâmica Total 80 40 40 80 80 80 80 40 40 80 40 40 40 40 40 40 40 80 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 1440 44 2.9.4.2. Núcleo de conhecimentos profissionalizantes O “Núcleo de Conhecimentos Profissionalizantes” e de formação específica inclui as disciplinas consideradas essenciais para a formação do Engenheiro Civil, que contemplam um subconjunto coerente de suas subáreas, perfazendo 1320 horas de aprendizado, representando 36,67% da carga horária total. Os cursos de Engenharia Civil optam pela “formação plena”, como é o caso do curso do Centro UNISAL UE Lorena, os quais devem compor os conteúdos de formação especifica a partir de extensões e aprofundamentos dos conteúdos profissionalizantes. A Tabela 4 mostra as disciplinas profissionalizantes e de formação específica, com a respectiva carga horária e o perfil em que se encontra na matriz curricular. Tabela 3 - Disciplinas do Núcleo de Conhecimento Profissionalizante Concreto Armado I Concreto Armado II Concreto Armado III Concreto Protendido Desenho Para Engenharia Civil Autocad Estradas Estruturas Metálicas e de Madeiras Fundações Geologia Hidráulica e Hidrologia I Hidráulica e Hidrologia II Instalações Prediais Materiais de Construção Civil I Materiais de Construção Civil II Mecânica dos Solos e Obras de Terra I Mecânica dos Solos e Obras de Terra II Planejamento e Controle da Produção Pontes Saneamento Básico I Saneamento Básico II Tecnologia da Construção Teoria de Estruturas Topografia e Geodésia Urbanismo Total 40 40 80 40 40 40 80 80 40 80 80 80 40 40 40 40 40 80 40 40 40 120 40 40 1320 45 Ainda sobre as DCN e o currículo, considere-se a exigência da apresentação do trabalho de conclusão de curso, das atividades complementares e dos projetos interdisciplinares, previstas neste PPC, em atendimento ao disposto nos parágrafos 1º e 2º do artigo 5º Resolução CNE/CES 11, de 11/03/2002 2.9.5. Adequação da Metodologia de Ensino à Concepção do Curso Ao UNISAL compete a busca da excelência universitária na formação de profissionais comprometidos com a vida e a transformação social. Tal objetivo reflete o exposto nas políticas salesianas e orienta a organização curricular. Ao buscar a Excelência Universitária na formação de profissionais estamos nos comprometendo com a formação de profissionais aptos a reunir conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais para resolver problemas buscando soluções comprometidas com a preservação da vida e a transformação social baseada na ética. Isto significa que não basta o aprender a fazer. A tomada de decisão para a solução de qualquer problema precisa ser um ato intencional apoiado em sólidos conhecimentos científicos. A prática didática deve se concentrar na buscar de alternativas entre as práticas tradicionais de ensino com as novas exigências do mundo moderno. A metodologia de ensino desenvolvida no curso de Engenharia Civil está profundamente baseada na interação entre reflexão teórica e vivência profissional, que visam levar o aluno a desenvolver as habilidades de compreensão, análise, comparação e síntese das informações, gerando autonomia para propor soluções baseadas em análises críticas. 46 2.9.6. Coerência dos Procedimentos de Avaliação, dos processos de ensino e aprendizagem com a concepção do Curso Os professores do curso de Engenharia Civil têm a liberdade e a competência para delinear, no planejamento de ensino-aprendizagem o sistema de avaliação interno à sua ação educativa e docente. No plano de ensino, dentro do campo “avaliação”, devem constar, pelo menos, as modalidades de avaliação, com a previsão dos respectivos instrumentos a serem utilizados e valores. O sistema de avaliação previsto pelo professor em seu plano de ensino deve ter consistência suficiente para justificá-lo. O princípio geral de escolha dos instrumentos de avaliação consiste, basicamente, em fornecer um contexto e solicitar ao educando que realize a atividade descrita nas habilidades e competências previstas, segundo os níveis de domínio especificados para determinado estágio de desenvolvimento do educando. Secundariamente, outros critérios irão influenciar a opção por um instrumento, como a quantidade de educandos a serem avaliados, bem como o grau desejado de objetividade. Entende-se a avaliação como um processo de crescimento da pessoa e articulada com os objetivos propostos por cada disciplina presentes nos eixos norteadores do curso. A avaliação deve assumir as seguintes características: - ser auto avaliativa. Estando situada dentro de um processo de crescimento, o educando deve ser capaz de reconhecer seus avanços e dificuldades, superando seus próprios limites e bloqueios. - ser contínua. A avaliação cumpre a função de auxílio no processo ensinoaprendizagem, proporcionando ao professor condições para acompanhar a construção do conhecimento, analisando os diferentes momentos do desenvolvimento do aluno ao longo de um período letivo. - ser crítica. Representa uma devolutiva para o aluno e, ao mesmo tempo, um suporte para o professor em relação a eventuais mudanças no 47 processo de aquisição de novos conhecimentos ou de retomada de conteúdos que ficaram defasados. - ser diversificada. Quanto mais variados forem os instrumentos de avaliação, maiores serão as possibilidades de resultados efetivos, podendo ser diagnosticadas potencialidades e vocações inerentes aos alunos. Pode valer-se de avaliação contínua, dinâmica de grupos, exercícios, pesquisas, provas escritas, provas orais, seminários etc. Os critérios de aprovação e reprovação na disciplina estão declarados no Regimento do Centro UNISAL. 2.9.7. Inter – relação das unidades de Estudo A estrutura curricular do Curso de Engenharia Civil, em dimensões que contemplam os núcleos de conhecimentos básicos e conhecimentos profissionalizantes e de formação específica, busca, em sua concepção, traduzir a necessidade de trabalhar as disciplinas de maneira convergente e inter-relacionadas. O que se pretende é realizar entre as unidades de ensino diálogo e integração, onde a realidade possa ser encarada de diversas perspectivas diferentes ao mesmo tempo, gerando uma compreensão holística que não se enquadra mais dentro de uma determinada disciplina, mas alinhavada de forma correlata e sequencial os conteúdos para sobreposições. que estes se complementem sem lacunas ou 48 2.9.8. Estrutura Curricular A seguir a matriz curricular do curso de Engenharia Civil, por semestre letivo, conforme Resolução CONSU/UNISAL 07/2011 de 04/07/2011, para ingressantes a partir de 2011: Período Atividades de Ensino Aprendizagem Carga Horária Disciplinas Teorica 1° 0 40 40 Calculo I 80 0 80 80 Física I Algebra Linear e Geometria Analítica Antropologia Teológica I 60 0 80 80 80 0 80 80 40 0 40 40 60 60 Subtotal 300 Cálculo II 80 Física II 20 Antropologia Teológica II 40 Desenho Técnico Ciência e Tecnologia dos Materiais Mecânica dos Sólidos 20 Química 20 80 0 380 0 380 80 80 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 40 20 40 40 60 60 60 120 380 Subtotal 260 Cálculo III 80 Física III 20 Resistencia dos Materiais 40 Circuitos Elétricos I 60 Estatísitica e Probabilidade 40 Técnicas Computacionais 20 Subtotal 20 60 Projeto Interdisciplinar III 4° EAD Total 40 Projeto Interdisciplinar II 3° Total Fundamentos da Matemática Projeto Interdisciplinar I 2° Pratica TCC Estágio AC 260 Cálculo IV 80 Física IV 20 Termodinâmica 40 20 20 0 380 80 80 40 40 40 40 80 80 40 40 20 40 40 60 60 60 120 380 20 20 20 0 380 80 80 40 40 40 40 49 Circuitos Elétricos II 30 10 40 40 Geologia 20 20 40 40 Cálculo Numérico 20 20 40 40 Mecânica dos Fluídos 20 20 40 40 60 60 60 230 150 380 Teoria de Estruturas 80 40 120 120 Hidráulica e Hidrologia I 60 20 80 80 Topografia e Geodésia 30 10 40 40 Desenho Para Engenharia Civil Autocad 40 40 40 Materiais de Construção Civil I 20 20 40 40 60 60 60 230 150 380 Tecnologia da Construção 30 10 40 40 Concreto Armado I 20 20 40 40 Materiais de Construção Civil II 30 10 40 40 Instalações Prediais 60 20 80 80 Urbanismo 30 10 40 40 Hidráulica e Hidrologia II 60 20 80 80 60 60 60 150 380 Projeto Interdisciplinar IV Subtotal 5° Projeto Interdisciplinar V Subtotal 6° Projeto Interdisciplinar VI Subtotal 7° 0 0 0 0 380 380 380 40 40 20 40 40 60 20 80 80 20 20 40 40 30 10 40 40 80 80 60 60 60 250 130 380 Concreto Armado III 40 40 80 80 Saneamento Básico II 20 20 40 40 Estradas 40 40 40 Pontes 40 40 80 80 Concreto Protendido 20 20 40 40 Mecânica dos Solos e Obras de Terra II 40 40 40 60 60 60 180 380 Concreto Armado II 40 Saneamento Básico I 20 Fundações Mecânica dos Solos e Obras de Terra I Ergonomia e Segurança do Trabalho Estruturas Metálicas e de Madeiras Projeto Interdisciplinar VII Subtotal 8° 230 0 80 Projeto Interdisciplinar VIII Subtotal 200 0 0 380 380 50 9° Economia e Finanças Planejamento e Controle da Produção Sistemas de Gestão: Qualidade, Ambiental, Saúde e Segurança 40 40 40 40 40 40 40 40 40 150 Estágio Supervisionado 120 Projeto de Fim de Curso I Projeto Interdisciplinar IX 120 Subtotal 10° 150 60 60 60 180 120 60 120 150 0 450 Economia dos Recursos Naturais 40 40 40 Legislação e Ética na Engenharia 40 40 40 Empreendedorismo 40 40 40 150 Estágio Supervisionado 120 Projeto de Fim de Curso II 120 400 Atividades Complementares 400 60 60 120 60 180 120 150 400 850 40 0 40 0 0 0 40 Projeto Interdisciplinar X Subtotal 150 60 Disciplina Eletiva Libras 0 Disciplinas TOTALIZAÇÃO Teoria Prática 2240 1200 RESUMO C/H % Disciplinas Obrigatórias 3400 77,63% Disciplinas Eletivas 40 0,91% Atividade Complementar 400 9,13% Estágio Supervisionado 300 6,85% Trabalho de Conclusão de Curso 240 5,48% TOTAL 4380 100% 2.9.9. TCC Estágio AC EAD Total 0 3440 240 300 400 4380 Ementário e bibliografia As ementas das disciplinas, incluindo carga horária e bibliografia básica e complementar do curso de Engenharia de Civil são as que se seguem. Total 51 PRIMEIRO SEMESTRE Nome: FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA Período: 1° Carga Horária: 40 h Descrição – ementa: Conjuntos numéricos. Produtos notáveis e fatoração. Domínio, imagem e gráficos de funções. Função modular. Proporcionalidades e médias. Trigonometria do triângulo retângulo e ciclo trigonométrico: funções trigonométricas diretas, inversas e aplicações. Funções exponenciais, logarítmicas e hiperbólicas. Números complexos, Elementos de geometria plana e espacial. Resolução de equações e inequações algébricas e transcendentais básicas. Frações parciais. Bibliografia Básica: 1. STEWART, J. Cálculo. Antonio Carlos Moretti (trad.). V.1. 5ª ed. Pioneira Thomson Learning. 2006. 2. IEZZI, G.; MURAKAMI, C. Fundamentos da Matemática Elementar. 6ª Edição. V.1. Atual Editora. 2005. 3. IEZZI, G.; MURAKAMI, C.; MACHADO, N. J. Fundamentos de Matemática Elementar. 6ª ed. V.8: Limites, Derivadas, Noções de Integrais. São Paulo: Atual Editora. 2005. Bibliografia Complementar: 1. FLEMMING, D. M.; GONÇALVES, M. B. Cálculo A: Funções, limites, derivação, integração. 5ª ed. Editora Makron Books. 1992. 2. LIMA, E. L. A Matemática do Ensino Médio. V.1. Coleção do Professor de Matemática. Sociedade Brasileira de Matemática. Rio de Janeiro, 2006. 3. CARMO, M. P.; MORGADO, A. C.; WAGNER, E. Trigonometria e Números Complexos. 4ª ed. SBM: Rio de Janeiro, 2001. 4. BOULOS, P. Introdução ao Cálculo V.I. Cálculo Diferencial. Blücher, 1974. 5. BOULOS, P. Pré-cálculo. São Paulo: Pearson, 2001. Nome: FÍSICA I Período: 1° Carga Horária: 80h Descrição – ementa Introdução: Medidas, erros e propagação de erro. Movimento de uma partícula em 1D, 2D e 3D. Medida de tempo / Gráfico dilog. As Leis de Newton e suas aplicações. Trabalho e energia. Forcas conservativas – energia potencial. Conservação da energia. Conservação 52 do momento linear. Colisões. Introdução a Cinemática de rotações. Introdução a Dinâmica de rotações. Rotação de corpos rígidos (determinação do momento de inércia). Bibliografia Básica: 1. HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física – Volume 1 - Mecânica. 9a ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. 2. TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física Para Cientistas e Engenheiros, V.1 Mecânica, Oscilações e Ondas – Termodinâmica. 6ª ed, LTC. 2009. 3. KELLER, F. J.; GETTYS, W. E.; SKOVE, M. J. Física, V.1, 1 a ed. Makron. 1999. Bibliografia Complementar: 1. SEARS, F.; ZEMANSKY, M. W.; YOUNG, H. D. Física, V.1 Mecânica. 12ª ed. Pearson. 2008. 2. RAMALHO Jr, F.; FERRARO, Nicolau G.; SOARES, P. A. Toledo. Os Fundamentos da Física, V.1. 10ª ed. Editora Moderna, 2008. 3. HEWITT, P. G.; RICCI, T. F. Física Conceitual. 11ª ed. Editora Bookman. 2011. 4. NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica, V.1 Mecânica. 4ª edição, Editora Edgard Blucher. 2002. 5. KELLER, F. J.; GETTYS, W. E.; SKOVE, M. J. Física – Fluídos e oscilações. São Paulo: Pearson, 2013. v. 2 Nome: CÁLCULO I Período: 1° Carga Horária: 80h 53 Descrição – ementa: Números reais e funções de uma variável, representação de funções, funções especiais, calculadoras gráficas e computadores. Limites. Continuidade- os problemas da tangente e da velocidade,o limite de uma função, cálculos envolvendo limites, a definição de limite, continuidade, limites no infinito, assíntotas. Cãlculo Diferencial – tangentes, velocidades e outras taxas de variação, derivada de uma função, as regrass doo pruduto e do quociente, regra da cadeia, diferenciação implícita, derivadas superiores. Aplicações de Diferenciação – valores máximos e mínimos, teorema do valor médio, regra de L´Hopital, problemas de otimização. Bibliografia básica: 1. STEWART, James. Cálculo. Antonio Carlos Moretti. 7ª ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2013. v. 1 2. FLEMMING, Diva Marília; GONÇALVES, Mirian B. Cálculo A. 6ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. 3. GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um Curso de Cálculo. 5ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2001. v.1 . Bibliografia complementar: 1. LARSON, Ron. Cálculo aplicado – curso rápido. 8ª ed. São Paulo: Cengage Learning, 2011. 2. MEDEIROS, Valéria Z. Pré-Calculo. 2ª ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010. . 3. LEITHOLD, Louis. O cálculo com geometria analítica. 3ª ed. São Paulo: Harbra, 2002. 4. BOULOS, Paulo. Cálculo diferencial e integral. São Paulo: Markron Books, 2006. v. 1 5. STEWART, James. Cálculo. Antonio Carlos Moretti (trad.). 7ª ed. Sao Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2013. v.2 Nome: ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA Período: 1° Carga Horária: 80h Descrição – ementa: Matrizes, Determinantes e Sistemas. Operações com matrizes, determinantes, escalonamento de matrizes, característica e inversão de matrizes por escalonamento. Resolução de sistemas lineares por escalonamento (método de Gauss - Jordan), análise de sistemas lineares. Vetores. Definição, operação com vetores e propriedades. Produto escalar, ortogonalidade, ângulos, comprimento e projeções. Produtos vetorial e misto, aplicações no cálculo de áreas e volumes. Retas e Planos. Equações e parametrizações de retas e planos. Posições relativas entre retas, entre reta e plano, e entre planos. Distancia entre pontos, entre duas 54 retas, entre reta e plano, e entre dois planos. Ângulos entre retas, entre reta e plano e entre dois planos. Seções Cônicas. Cônicas não degeneradas. Elipse, hipérbole e parábola. Caracterização das cônicas. Coordenadas polares e equações paramétricas. Cônicas em coordenadas polares. Circunferência em coordenadas polares. Equações paramétricas. Superfícies. Introdução as quádricas. elipsóide, hiperbolóide, parabolóide, cone elíptico e cilindro quádrico. Geração de superfícies. Superfícies cilíndricas, cônicas e superfícies de revolução. Aplicações: Introdução a conhecimentos e técnicas de auxilio a modelagem de sistemas de produção e tomada de decisões. Bibliografia básica: 1. BOULOS, Paulo; CAMARGO, Ivan de. Geometria analítica: um tratamento vetorial. 3ª ed. São Paulo: Prentice Hall, 2012. 2. CALLIOLI, C. A. et alii. Álgebra linear e aplicações. São Paulo: Atual, 1978. 3. LAY, D. C. Álgebra linear e suas aplicações. 2ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2013. Bibliografia complementar: 1. SANTOS, F. J. Geometria analítica. Porto Alegre: BOOKMAN, 2009. 2. STEINBRUCH, A., WINTERLE, P. – Geometria analítica plana. São Paulo: McGraw Hill do Brasil, 1990. 3. STEINBRUCH, A. et alii. Álgebra linear. São Paulo: McGraw Hill do Brasil 1987 4. SWOKOWSRI, E. Calculo com geometria analítica. São Paulo: Pearson, 1998. 3ex. 5. LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica. 3ª ed. São Paulo: Harbra, 2002. Nome: Antropologia Teológica I Período: 1° Carga Horária: 40h Descrição – ementa: A Antropologia: definição e objetos; A construção do Humano. Dimensões constitutivas do Humano. Cultura e construção simbólica. Espiritualidade e formação de valores. Espiritualidade e o Campo Profissional I. Bibliografia básica: 1. ANDRÉ, Maristela G. et al. O humano, lugar do sagrado. São Paulo: Olho D'Água, 2002. 2. PASSOS, Décio, Teologia e ciência: diálogos acadêmicos em busca do saber. São Paulo: Paulinas, 2008. 55 3. RAMPAZZO, L. Antropologia, religiões e valores cristãos. 3. ed. São Paulo Paulus, 2014. Bibliografia complementar: 1. TEIXEIRA NETO, Faustino. Caminhos da Mística. São Paulo: Paulinas, 2012 2. AGNOLIN, Adone. Historia das Religiões: Perspectiva HistóricoComparativa, São Paulo: Paulinas, 2013. 3. SANTIDRIAN, P. Dicionário básico das religiões. Aparecida: Santuário, 2005. 4. SOTER, Religião, ciência e tecnologia, São Paulo: Paulinas, 2009. . 5. PESSINI, Leo. Ética teológica e juventudes. Aparecida: Santuário, 2013. SEGUNDO SEMESTRE Nome: Cálculo II Período: 2° Carga Horária: 80h Descrição – ementa: Cálculo Integral: Anti-derivadas, a integral definida, o Teorema Fundamental do Cálculo, integrais indefinidas, Regra da Substituição, técnicas de Integração (integração por partes, integrais trigonométricas, substituição trigonométrica, integração de funções racionais por frações parciais, estratégias de integração, integrais impróprias). Aplicações da Integração: áreas entre curvas, volumes, Valor médio de uma função, comprimento de arco, área de uma superfície de revolução. Aplicações. Sequencias Numéricas. Séries numéricas: critérios de convergência e divergência de séries de números positivos. Séries alternadas. Séries absolutamente convergentes. Testes da razão e da raiz. Séries de Potencias. Representação de funções como Séries de Potencias. Noções sobre séries de Fourier. Bibliografia Básica: 1. STEWART, James. Cálculo. 7ª ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2013. v.1. 2. STEWART, James. Cálculo. 7ª ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2013. v.2. 3. FLEMMING, Diva Marília; GONÇALVES, Mirian Buss. Cálculo A. 6ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. 617 p. Bibliografia Complementar: 1. LARSON, Ron. Cálculo Aplicado – Curso Rápido. 8ª ed. São Paulo: Cengage Learning, 2011. 2. GUIDORIZZI, Hamilton L. Um Curso de Cálculo. 5ª ed. Rio de 56 Janeiro: LTC, 2001. v.1. 3. GUIDORIZZI, Hamilton L. Um Curso de Cálculo. 5ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002. v.4 4. LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica. 3ª ed. São Paulo: Harbra, 2002. v.1 5. BOULOS, Paulo. Cálculo diferencial e integral. São Paulo: Pearson, 2013. Nome: Física II Período: 2° Carga Horária: 40h Descrição – ementa: Oscilações e ondas. Temperaturas. Medidas de temperatura. Gráficos monolog. Calor e trabalho. 1a Lei da Termodinâmica. Teoria Cinética dos Gases. 2a Lei da Termodinâmica, Entropia. Bibliografia Básica: 1. HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física Volume 2 - Gravitação, Ondas. 9ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. 2. TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física Para Cientistas e Engenheiros, V.1 Mecânica, Oscilações e Ondas - Termodinâmica. 6ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009. 3. KELLER, F. J.; GETTYS, W. E.; SKOVE, M. J. Física. São Paulo: Makron Books, 1999. v.1 Bibliografia Complementar: 1. SEARS, F.; ZEMANSKY, M. W.; YOUNG, H. D. Física: Termodinâmica e Ondas. 12ª ed. Pearson. 2008. v.2 2. RAMALHO Jr, F.; FERRARO, Nicolau G.; SOARES, P. A. Toledo. Os Fundamentos da Física. 10ª ed. São Paulo: Moderna, 2008. v.2 3. HEWITT, P. G.; RICCI, T. F. Física Conceitual. 11ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2011. 4. KELLER, F. J.; GETTYS, W. E.; SKOVE, M. J. Física - Fluídos e Oscilações. São Paulo: Makron Books, 1999. v. 2 5. HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física – Volume 1 - Mecânica. 9a ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. Nome: Antropologia Teológica II Período: 2° Carga Horária: 40h Descrição – ementa: O Fenômeno Religioso: definição; construção histórica/cultural; atualidade. As grandes tradições religiosas; Religião e sociedade contemporânea; Espiritualidade o e o Campo Profissional II. Bibliografia Básica: 57 1. ANDRÉ, Maristela G. et al. O humano, lugar do sagrado. São Paulo: Olho D'Água, 2002. 2. PASSOS, Décio, Teologia e ciência: diálogos acadêmicos em busca do saber, São Paulo: Paulinas, 2008. 3. RAMPAZZO, L. Antropologia, religiões e valores cristãos. São Paulo: Paulus, 2014. Bibliografia Complementar: 1. SANTIDRIAN, P. Dicionário básico das religiões. Aparecida: Santuário, 2005. 2. AGNOLIN, Adone. História das religiões: perspectiva históricocomparativa, São Paulo: Paulinas, 2013. 3. TEIXEIRA NETO, Faustino. Caminhos da mística. São Paulo: Paulinas, 2012. 4. SOTER. Religião, ciência e tecnologia. São Paulo: Paulinas, 2009. 5. PESSINI, Leo. Ética teológica e juventudes. Aparecida: Santuário, 2013. Nome: DESENHO TÉCNICO Período: 2° Carga Horária: 40h Descrição – ementa: Instrumentação e normas do desenho técnico. Sistemas de projeções e perspectivas. Classificação e normas técnicas. Ajustes e tolerâncias. Desenho de elementos básicos de: mecânica, civil, diagramas e simbologia de instalações elétricas e circuitos eletrônicos. Técnicas fundamentais do desenho auxiliado por computador (CAD). Bibliografia Básica: 1. RIBEIRO, Antonio Clelio, PERES, Mauro Pedro, ISIDORO, Nacir – Curso de Desenho Técnico e AutoCAD. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013 2. FRENCH, Thomas Ewing; VIERCK, Charles J.. Desenho técnico e tecnologia gráfica. 8a ed. São Paulo: Globo, 2005. 3. RESENDE, E.Q.P.; BONTORIN DE QUEIROZ, M.L. Geometria euclidiana plana e construções geométricas. Campinas: Ed. da UNICAMP, 2000 Bibliografia Complementar: 1. MONTENEGRO, Gildo A. Desenho arquitetônico. 2.ed. São Paulo: Blucher, 2001. 2. HOELSCHER, R.;SPRINGER, C. ;DOBROVOLNY, J. S. Expressão Gráfica e Desenho Técnico. Rio de Janeiro: LTC, s.d. 3. SILVA, Arlindo; RIBEIRO, Carlos Tavares; DIAS, Luis S. Desenho técnico moderno. Rio de Janeiro: LTC, 2014. 58 4. MACHADO, Adervan. – O Desenho na prática da Engenharia. São Paulo: McGraw Hill do Brasil, 1977. 5. WONG, Wucius. Princípios de forma e desenho. São Paulo: Martins Fontes, 1988. Nome: Química Período: 2° Carga Horária: 40h Descrição – ementaTeoria: O átomo e os elementos químicos. Propriedades periódicas e a tabela periódica. Estrutura atômica e molecular; Ligações Químicas; Reações Químicas e o equilíbrio químico. Os estados da matéria e as forcas intermoleculares; Fundamentos da Termoquímica e Termodinâmica Química; Fundamentos da Cinética Química. Experimental: Noções de segurança, equipamentos básicos de laboratório, técnicas básicas de laboratório, soluções, reações químicas e propriedades relacionadas as forcas intermoleculares. Bibliografia Básica: 1. ATKINS, P.; JONES, L.. Princípios de Química: Questionando a Vida Moderna e o Meio Ambiente. 5ª ed. São Paulo: Bookman, 2012. 45ex. 2. KOTZ, John C.; TREICHEL JUNIOR, P. Química e Reações Químicas. 4ª ed. Rio de Janeiro: LTC. 2010. v.1 45ex. 3. KOTZ, John C.; TREICHEL JUNIOR, P. Química e Reações Químicas. 4ª ed. Rio de Janeiro: LTC. 2002. v.2. 45ex. Bibliografia Complementar: 1. CHRISPINO, A. Manual de Química Experimental. Campinas: Átomo, 2010. 2. MAHAN, Bruce H.; MYERS, Rollie J. Química: um curso universitário. Henrique Eisi Toma (Coord.). São Paulo: Edgard Blücher, 1995. 3. BROWN, TA. Química - a ciência central. 9a ed. São Paulo: Prentice Hall, 2014. 4. BRADY, J. E. Química - a matéria e suas transformações. 3ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. 5. RUSSELL, John B. Química geral. São Paulo: Pearson, 1994. v.1 Nome: Mecânica dos Sólidos Período: 2° 59 Carga Horária: 40 Descrição – ementa: Estatíca Esforços solicitantes Mecânica dos sólidos deformáveis: tensões, deformações, equações constitutivas e classificação dos materiais estruturais Teoria de barras: hipótese de Navier Tração e compressão simples Torção de eixos e tubos Flexão de vigas: tensões normais e tangenciais. Deformação na flexão: linha elástica de barras retas. Bibliografia básica: 1. JOHNSTON Jr., E. R.; BEER, F. P. Resistência dos materiais. São Paulo: Pearson, 2012. 2. HIBBELER, R. C. Resistencia dos materiais. São Paulo: Pearson, 2011. 3. CALLISTER Jr., W. D. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. Rio de Janeiro: LTC, 2012. Bibliografia complementar: 1. FRANCA, L. N. F.; MATSUMURA, A. Z. Mecânica Geral. 3ª ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2011. 2. ASKELAND, D. R.; PHULÉ, P. P. Ciência e Engenharia dos Materiais. São Paulo: Cengage Learning, 2011. 3. UGURAL, A.C. Mecânica dos Materiais. Rio de Janeiro :LTC, 2009. 4. GERE, James M. Mecânica dos Materiais. Rio de Janeiro: Cengage Learning, 2010. 5. VAN VLACK, L.H. Princípios de Ciência dos Materiais. 12ª ed. São Paulo: Edgard Blücher,1988. Nome: Ciência e Tecnologia dos Materiais Período: 2° Carga Horária: 40h Descrição – ementa: Processos de extração e síntese dos materiais. Propriedades dos materiais; ligações, cristalinidade e estado amorfo. Propriedades mecânicas, elétricas, magnéticas e ópticas. Materiais com funções especiais; memória de forma. Degradação de materiais. Bibliografia Básica: 1. CALLISTER JUNIOR, William D.. Ciência e Engenharia de Materiais: Uma Introdução. 8ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. 2. SMITH, W. F. Princípios de Ciência e Engenharia dos Materiais. 3ª ed. Lisboa: Mc. Graw-Hill de Portugal Ltda, 1998. 3. SOUZA, S.A. Ensaios Mecânicos de Materiais Metálicos. 5ª ed. São 60 Paulo: Edgar Blücher,. 1982. Bibliografia Complementar: 1. VAN VLACK, L.H. Princípios de Ciência dos Materiais. 12ª ed. São Paulo: Edgard Blücher,1988. 2. PADILHA, A. F. Materiais de Engenharia – Microestrutura e Propriedades. 3ª ed. Curitiba: Hemus, 2006. 3. JONES, David Ashby M. Engenharia de Matérias. Rio de Janeiro: Campus, 2007. 4. RODRIGUES, José. Engenharia de Matérias para todos. São Carlos: EDUFSCAR, 2010. 5. GERE, James M. Mecânica dos Materiais. São Paulo: Cengage Learning, 2010. TERCEIROSEMESTRE Nome: Cálculo III Período: 3° Carga Horária: 80h Descrição – ementa: Funções reais de varias variáveis reais: definição, domínio, curvas de nível, superfícies de nível, representação gráfica. Limites e continuidade: o limite de uma função, cálculos envolvendo limites, a definição de limite, continuidade. Derivadas parciais: diferenciabilidade, incrementos, diferenciais, regra da cadeia, diferenciação implícita, derivadas superiores. Derivadas direcionais: gradiente, planos tangentes e retas normais. Aplicações da Diferenciação: extremos de funções de diversas variáveis, multiplicadores de Lagrange, problemas de otimização. Bibliografia Básica: 1. STEWART, James. Cálculo. 7ª ed. Sao Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2013. v.2 2. FLEMMING, Diva Marília; GONÇALVES, Mirian Buss. Cálculo B. 2ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. 3. BOULOS, Paulo. Cálculo Diferencial e Integral. V.2 2ª ed. São Paulo: Makron Books, 2002. Bibliografia Complementar: 1. GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um Curso de Cálculo. 5ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2001. v.3 2. GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um Curso de Cálculo. 5ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002. v.4 3. LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica. 3ª ed. São Paulo: Editora Harbra, 1994. v.2 4. PFALTZGRAFF, Paulo Cesar Ferreira. Cálculo e Análise Vetoriais – 61 Com Aplicações Práticas. São Paulo: Ciência Moderna, 2012 v.1 5. ANTON, Howard. Cálculo. Porto Alegre: Bookman, 2015. v.1 Nome: Física III Período: 3° Carga Horária: 40h Descrição – ementa: Carga elétrica. Lei de Coulomb e conceito de campo elétrico. Cálculo do campo elétrico e Lei de Gauss. Potencial elétrico e capacitores. Aplicações. Corrente elétrica e circuitos em corrente continua. Campo magnético. Leis de Ampère e Biot- Savart. Bibliografia Básica: 1. HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física. – Eletromagnetismo. 9a ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. v.3 2. TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física Para Cientistas e Engenheiros Eletricidade e Magnetismo. 6ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009. v.2 3. KELLER, F. J.; GETTYS, W. E.; SKOVE, M. J. Física. São Paulo: Makron Books, 1999. v.2 Bibliografia Complementar: 1. SEARS, F.; ZEMANSKY, M. W.; YOUNG, H. D. Física: Eletromagnetismo. 12ª ed. São Paulo: Pearson, 2009. v.3 2. RAMALHO Jr, F.; FERRARO, Nicolau G.; SOARES, P. A. Toledo. Os Fundamentos da Física. 9ª ed. São Paulo: Moderna, 2007. v.3 3. HEWITT, P. G.; RICCI, T. F. Física Conceitual. 11ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2011. 4. LUIZ, A. Moyses. Física 3 – Eletromagnetismo, Teoria e Problemas Resolvidos. São Paulo: Livraria da Física, 2009. 5. YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger A. Física III – Eletromagnetismo. São Paulo: Pearson, 2009. Nome: Resistência dos Materiais Período: 3° Carga Horária: 40h Descrição – ementa: Conceitos de tensão e deformação. Diagrama de tensão e deformação. Lei de Hooke. Resistência, tenacidade, ductibilidade. Tensões limite da fase elástica de escoamento e ruptura. Viscoelasticidade. Comportamento mecânico de materiais viscoelásticos: exemplos. Comportamento mecânico de materiais frágeis: exemplos. Dureza de 62 superfície e técnicas de medida. Outros ensaios de caracterização mecânica dos materiais : compressão, fadiga, flexão e fluência. Diagramas de equilíbrio estático. Solicitações em flexão, torção, cisalhamento e axial. Bibliografia Básica: 1. JOHNSTON Jr., E. R.; BEER, F. P. Resistência dos materiais. São Paulo: Pearson, 2012. 2. HIBBELER, R. C. Resistência dos Materiais. 7ª ed. São Paulo: Pearson Education, 2011. 3. CALLISTER Jr., W. D. Ciência e Engenharia de Materiais: Uma introdução. 8ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. Bibliografia Complementar: 1. FRANCA, L. N. F.; MATSUMURA, A. Z. Mecânica Geral. 3ª ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2011. 2. ASKELAND, D. R.; PHULÉ, P. P. Ciência e Engenharia dos Materiais. São Paulo: Cengage Learning, 2011. 3. UGURAL, A.C. Mecânica dos Materiais. Rio de Janeiro: LTC, 2009. 4. GERE, James M. Mecânica dos Materiais. São Paulo: Cengage Learning, 2010. 5. SMITH, W. F. Princípios de Ciência e Engenharia dos Materiais. 3ª ed. Lisboa: Mc. Graw-Hill de Portugal Ltda, 1998. Nome: Estatística e Probabilidade Período: 3° Carga Horária: 40h Descrição – ementa: Estatística descritiva. Probabilidade. Variáveis aleatórias. Principais distribuições de probabilidade : Binomial, Poisson, Normal, Qui Quadrado. Estimação. Teste de Hipótese. Regressão e correlação. Bibliografia Básica: 1. MONTGOMERY, D.C.; RUNGER, G.C.; Estatística aplicada e probabilidade para engenheiros. 5ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. 2. LEVINE, D. M.; SHEPHAN, D. F.; KREHBIEL, T. C.; BERENSON, M. L., Estatística: Teoria e aplicações - usando Microsoft Excel. 6ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. 3. COSTA NETO, P. L. de O. Estatística. 2ª ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2002, 266 p. Bibliografia Complementar: 1. COSTA NETO, P. L. de O.; CYMBALISTA, M. Probabilidades. 2ª ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2006. 63 2. BARBETTA, P. A.; REIS, M. M.; BORNIA, A. C.; Estatística para cursos de engenharia e informática. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2010. 3. RYAN, T. Estatística moderna para engenharia. São Paulo: Elsevier, 2009. 4. TRIOLA M.F., Introdução à estatística. Rio de Janeiro: LTC, 2008. 5. DOWNING, D.; CLARK, J. Estatística aplicada. São Paulo: Saraiva , 2011. Nome: Circuitos Elétricos I Período: 3° Carga Horária: 80h Descrição – ementa: Conceitos básicos e leis fundamentais. Circuitos de corrente contínua. Circuitos de corrente alternada. Potência em corrente alternada. Medições Elétricas: instrumentos analógicos e digitais, osciloscópio. Medidas: grandezas e medidas elétricas e magnéticas. componentes e equipamentos eletro-eletrônicos. Leis de Ohm. Leis de Kirchhoff. Circuitos elétricos com parâmetros concentrados, invariantes, puramente resistivos e em corrente contínua pura: principais métodos de análise. Teoremas fundamentais de circuitos elétricos. Introdução a corrente alternada. Corrente alternada senoidal e seus valores típicos. Análise de circuitos elétricos RC, RL, e RLC em regime permanente senoidal: Fasores; Impedância e Admitância. Potência em Circuitos de Corrente Alternada; Fator de Potência; Circuitos trifásicos. Bibliografia Básica: 1. ROBBINS, A. H.; MILLER W. C. Análise de Circuitos – Teoria e Prática. São Paulo: Editora Cengage Learning, 2009. v.1 2. ROBBINS, A. H.; MILLER W. C. Análise de Circuitos – Teoria e Prática. Editora Cengage Learning. São Paulo. 2009. v.2 3. BOYLESTAD, R. J. Introdução à Análise de Circuitos. 12ª ed. São Paulo: Pearson, 2012. Bibliografia Complementar: 1. MALLEY, J. O. Análise de Circuitos. 2ª ed. São Paulo: Editora Makron, 1994. 2. MARKUS, O. Circuitos Elétricos: Corrente Contínua e Corrente Alternada – Teoria e Exercícios. 9ª ed. São Paulo: Erica, 2011. 3. Irwin, J. D. Análise Básica de Circuitos para Engenharia.10ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2013. 4. ORSINI, L. Q. Curso de Circuitos Elétricos. 2ª ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2002. v. 1 5. EDMINISTER, Joseph. Circuitos elétricos. Porto Alegre: Bookman, 2014. 64 Nome: Técnicas Computacionais Período: 3° Carga Horária: 40h Descrição – ementa: Organização básica de um microcomputador: composição básica, linguagem de máquina, equipamentos periféricos, sistemas numéricos e conversões, linguagem compilada e interpretada; Noção de algoritmo, dado, variável, instrução e programa; Tipos de dados escalares: inteiros, reais, caracteres e intervalos; Construções básicas: atribuição, leitura e escrita; Conceitos de metodologias de desenvolvimento de algoritmos: estruturação de códigos e desenvolvimento top-down; Elaboração de algoritmos: estruturas seqüenciais, de seleção e repetição; Tipos estruturados básicos: vetores, matrizes, e strings; Subprogramas: funções e procedimentos; Arquivos; Implementação dos algoritmos: emprego de linguagem de programação de ampla portabilidade e fácil acesso (software livre) Bibliografia Básica: 1. BROOKSHEAR, J. Glenn. Ciência da Computação: Uma Visão Abrangente. 11ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2013. 2. FORBELLONE, A. L. Lógica de Programação. 3ª ed. São Paulo: Prentice Hall Brasil, 2005. 3. SENNE, E.L.F. Primeiro Curso de Programação em C. 3ª ed. Florianópolis: Visual Books, 2009. Bibliografia Complementar: 1. SOUZA, M. A. F.; GOMES, M. M.; SOARES, M. V.; CONCILIO R. Algoritmos e Lógica de Programação. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006. 2. ALENCAR FILHO, E. Iniciação à Lógica Matemática. 21ª ed. São Paulo: Nobel, 2008. 3. MENEZES, P. B. Matemática Discreta para Computação e Informática. 4ª ed. Porto Alegre: Bookman Companhia, 2013. 4. MONTEIRO, M. A. Introdução à Organização de Computadores. 5ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2005. 5. SALVETTI, D. D. ; BARBOSA, L. M. Algoritmos. São Paulo: M. Books, 2007. QUARTOSEMESTRE Nome: Cálculo IV Período: 4° 65 Carga Horária: 80h Descrição – ementa: Integrais Duplas: Integrais iteradas, Coordenadas Retangulares e Polares. Mudança de coordenadas. Aplicações. Integrais Triplas: Coordenadas Cilíndricas e Esféricas. Mudança de coordenadas. Aplicações. Integral de linha: Campos vetoriais. Parametrização de curvas. Independência de caminhos. Aplicações. Teorema de Green, Divergência, Teorema de Gauss, Rotacional, Teorema de Stokes e Aplicações. Equações diferenciais ordinárias: introdução, conceitos básicos. Equações diferenciais de 1a ordem: separáveis, exatas e lineares. Sistemas de Equações Diferenciais Ordinárias lineares. Aplicações. Equações diferenciais de 2a ordem com coeficientes constantes homogêneas e nãohomogêneas. Método de variação de parâmetros e coeficientes a determinar. Aplicações. Bibliografia Básica: 1. STEWART, James. Cálculo. 7ª ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2013. v.2 2. FLEMMING, Diva Marília; GONÇALVES, Mirian Buss. Cálculo B. 2ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. 3. BOULOS, Paulo. Cálculo Diferencial e Integral. V.2. 2ª ed. São Paulo: Makron Books, 2002. Bibliografia Complementar: 1. GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um Curso de Cálculo. 5ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2001. v. 3 2. GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um Curso de Cálculo. 5ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002. v.4. 3. LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica. 3ª ed. São Paulo: Harbra, 1994. v.2 4. PFALTZGRAFF, Paulo Cesar Ferreira. Cálculo e Análise Vetoriais – Com Aplicações Práticas. São Paulo: Ciência Moderna, 2012. v.1 5. ANTON, Howard; BIVENS, Irlc; STEPHEN, l. Cálculo. Porto Alegre: Bookman, 2014. v. 2 Nome: Física IV Período: 4° Carga Horária: 40h Descrição – ementa: Indução eletromagnética e Lei de Faraday. Indutância e circuitos RLC, Circuitos de corrente alternada. circuitos em corrente continua. indução eletromagnética e circuitos em corrente alternada. Bibliografia Básica: 1. HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física – Eletromagnetismo. 9a ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. v.3 2. TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física Para Cientistas e Engenheiros Eletricidade e Magnetismo. 6ª ed. Rio de Janeiro: LTC. 2009. v.2 66 3. LUIZ, A. Moyses. Física 3 – Eletromagnetismo, Teoria e Problemas Resolvidos. Editora Livraria da Física. 2009. Bibliografia Complementar: 1. SEARS, F.; ZEMANSKY, M. W.; YOUNG, H. D. Física Eletromagnetismo. 12ª ed. São Paulo: Pearson, 2009. v.3 2. RAMALHO Jr, F.; FERRARO, Nicolau G.; SOARES, P. A. Toledo. Os Fundamentos da Física. 9ª ed. São Paulo: Moderna, 2007. v.3 3. HEWITT, P. G.; RICCI, T. F. Física Conceitual. 11ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2011. 4. KELLER, F. J.; GETTYS, W. E.; SKOVE, M. J. Física. São Paulo: Makron Books, 1999. v.2 5. YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger A. Física 3 – Eletromagnetismmo. São Paulo: Pearson, 2013. Nome: Circuitos Elétricos II Período: 4° Carga Horária: 40h Descrição – ementa: Análise de circuitos elétricos de 1ª e 2ª Ordem, no Domínio do Tempo; Respostas Natural, Forçada, Transitória e Permanente; Constante de Tempo; Análise de Circuitos de 1ª e 2ª Ordem Usando Transformada de Laplace. Solução de circuitos no Domínio da Freqüência; Quadripólos. Análise e síntese de filtros e equalizadores: análise de redes RLC passivas e ativas. Funções de transferência e sua realizabilidade. Conceito de filtros. Funções de aproximação de filtros e Transformações de Freqüência e escalonamento. Sensibilidade. Síntese de redes passivas e ativas. Ressonância série, paralela e múltipla. Adaptação de impedância. Bibliografia Básica: 1. ROBBINS, A. H.; MILLER W. C. Análise de Circuitos – Teoria e Prática. São Paulo: Cengage Learning. São Paulo, 2010. v.1 2. ROBBINS, A. H.; MILLER W. C. Análise de Circuitos – Teoria e Prática. São Paulo: Cengage Learning, 2010. v.2 3. BOYLESTAD, R. J. Introdução à Análise de Circuitos. 12ª ed. São Paulo:Pearson. 2012. Bibliografia Complementar: 1. MALLEY, J. O. Análise de Circuitos. 2ª ed. São Paulo:Makron Books, 1994. 2. MARKUS, O. Circuitos Elétricos: Corrente Contínua e Corrente Alternada – Teoria e Exercícios. 9ª ed. São Paulo: Erica, 2011. 3. Irwin, J. D. Análise Básica de Circuitos para Engenharia. 10ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2013. 67 4. ORSINI, L. Q. Curso de Circuitos Elétricos. 2ª ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2002. 5. EDMINISTER, Joseph. Circuitos elétricos. Porto Alegre: Bookman, 2014. Nome: Cálculo Numérico Período: 4° Carga Horária: 40h Descrição – ementa: Algoritmos para solução numérica de problemas de Engenharia. Propagação de erros. Zeros reais de funções reais. Resolução de sistemas lineares e não lineares. Interpolação. Ajuste de curvas. Integração numérica. Bibliografia básica: 1. RUGGIERO, Marcia A. G. ROCHA LOPES, Vera Lúcia da. Calculo numérico - aspectos teóricos e computacionais . São Paulo: Makron Books, 2000. 2. LEÔNIDAS C. BARROSO et alii. Cálculo Numérico (com aplicações). São Paulo: Harbra, 1987. 3. 3. BURDEN, Richard L.; FAIRES, J. Douglas. Análise Numérica. São Paulo: Cengage Learning, 2013. Bibliografia complementar: 1. FRANCO, Neide Bertoldi. Cálculo Numérico. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013. 2. BURIAN, Reinaldo; LIMA, Antônio C. de; HETEM Jr., Anníbal. Cálculo Numérico. Rio de Janeiro: LTC, 2013. 3. SPERANDIO, Décio; MENDES, João T.; SILVA, Luiz Henry M. E. Cálculo Numérico: Características Matemáticas e Computacionais dos Métodos Numéricos. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2003. 4. CLÁUDIO, D.M. , MARINS, J.M. – Cálculo Numérico Computacional – Ed. Atlas, 2ª Ed., 1994. 5. PAZ, Alvaro Puga; PUGA, Zeila Zardo; TARCIA, Joao Henrique M. Cálculo numérico. LTCE, 2012. Nome: Termodinâmica Período: 4° Carga Horária: 80h Descrição – ementa: Trabalho e calor. Primeira e Segunda Leis da Termodinâmica. Ciclos termodinâmicos. Conservação da Energia. Fundamentos de transferência de calor. Condução, convecção e radiação 68 térmica. Trocadores de calor e distribuição de temperatura. Bibliografia Básica: 1. SEARS, F.; ZEMANSKY, M. W.; YOUNG, H. D., Física 2: Termodinâmica e Ondas. Volume 2, 12ª ed. Addison Wesley Bra, 2008. 2. BRUNETTI, F, Mecânica dos Fluidos, 2ª ed. Pearson Prentice Hall, 2008. 3. INCROPERA, F, P; DEWITT, D. P., Fundamentos de Transferência de Calor e Massa, 6a ed, LTC. 2008. Bibliografia Complementar: 1. SONNTAG, R. E.; WYLEN, G. J. V.; Fundamentos da Termodinâmica Clássica. 4ª ed. Edgard Blucher. 2004. 2. MALISKA, C. R. Transferência de Calor e Mecânica dos Fluídos. 2 ed. São Paulo: LTC, 2004. 3. BRAGA FILHO, W. Fenômenos de Transporte para Engenharia. São Paulo: LTC, 2006. 4. LIVI P, C. Fundamentos de Fenômenos de Transporte. Rio de Janeiro: LTC, 2004. 5. CENGEL, Y. A.; BOLES, M. A. Termodinâmica. Porto Alegre: AMGH,2013. Nome: Mecânica dos Fluidos Período: 4° Carga Horária: 40 Descrição – ementa: Dinâmica de Fluidos. Equação da continuidade. Fundamentos de Transferência de massa. Equipamentos de transferência de massa por difusão. Introdução à transferência de massa; concentrações, velocidades e fluxos; equações da continuidade em transferência de massa; aplicações na engenharia civil; coeficiente de difusão em gases; coeficiente de difusão em líquidos; coeficiente de difusão em sólidos Bibliografia Básica: 1. SEARS, F.; ZEMANSKY, M. W.; YOUNG, H. D., Física 2: Mecânica dos Fluidos, Calor, Movimento Ondulatório. 12ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008. V. 2 2. BRUNETTI, F, Mecânica dos Fluidos. 2ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008. 3. INCROPERA, F, P; DEWITT, D. P. Fundamentos de Transferência de Calor e Massa. 6ª ed. Rio de Janeiro: LTC. 2008. Bibliografia Complementar: 1. MUNSON, B. R.; YOUNG, D. F.; OKIISHI, T. H. Fundamentos da Mecânica dos Fluidos. 4ª ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2004. 69 2. SISSON L. E.; PITTS D.R. Fenômenos de Transporte. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1996. 3. FOX, Robert W. Introdução à Mecânica dos Fluídos. 7ª ed. Rio de Janeiro: LTC. 2010. 4. WHITE, F. M. Mecânica dos Fluidos. 6ª ed. São Paulo: McGraw Hill, 2010. 5. CENGEL, Y. A.; BOLES, M. A. Termodinâmica. 7ed. Porto Alegre: AMGH, 2013. Nome: Geologia Período: 4° Carga Horária: 40h Descrição – ementa: Estrutura da Terra, Minerais, Magnetismo, Intemperismo, Rochas Sedimentares e defomações Rochosas, Tectônica, Geologia Regional (SP e Vale do Paraíba), Propriedades de Maciços, Estudo de Águas Subterrâneas, Aplicações na Engenharia. Bibliografia básica: 1. POMEROL, C.;LAGABRIELLE, Y.;RENARD, M. Et all; Principios da Geologia. Porto Alegre: Bookman, 2013. 2. POPP, J. H. Geologia Geral. Rio de Janeiro: LTC, 2013. 3. OLIVEIRA, A. M. S.; BRITO, S. N. A. Geologia de engenharia. São Paulo: ABGE, 2013. Bibliografia complementar: 1. CARMIGNANI, L. ; FIORI, A. P. Fundamentos de mecânica dos solos e das rochas. Curitiba: UFPR, 2009. 2. CAPUTO, H. P. Mecânica dos solos e suas aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 2014. 3. ESPARTEL, Lélis. Curso de topografia. 8. Ed. Porto Alegre: Globo, 1980. 4. ROCHA, C. H. B. Geoprocessamento – tecnologia transdisciplinar. Juiz de Fora: Ed. Do autor, 2002. 5. TEIXEIRA, W. et all. Decifrando a Terra. São Paulo: Oficina de Textos, 2000. QUINTO SEMESTRE 70 Nome: Teoria das Estruturas Período: 5° Carga Horária: 120h Descrição – ementa: Introdução. Diagramas de Esforços Internos Solicitantes, Métodos Práticos de Traçados. Estruturas Isostáticas Articuladas. Estruturas Isostáticas Não Articuladas. Linhas de Influência de Estruturas Isostáticas. Energia de Deformação: Teoremas e Aplicações. Princípio dos Trabalhos Virtuais. Deformações de Estruturas Isostáticas. Equação dos Três Momentos. Bibliografia básica: 1. MARTHA, Luiz F. Análise de estruturas: conceitos e métodos básicos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. 2. SORIANO, Humberto L. Análise de estruturas: método das forças e método dos deslocamentos. Rio de Janeiro: Ciencia Moderna, 2006. 3.ALMEIDA, M. C. Estruturas isostáticas. São Paulo, Oficina de textos, 2009. Bibliografia complementar: 1. BEER & JOHNSTON. Resistência dos Materiais. 3. ed. São Paulo: Pearson Makron Books.1995. 2. HIBBELER, R. C. Resistência dos Materiais. 5 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall. 2004. 3.POPOV, E. P. Introdução à mecânica dos sólidos. São Paulo: Edgard Blucher Koogan. 4. FRANCA, L. N. F.; MATSUMURA, A. Z. Mecânica Geral. 3ª ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2011 5. FUSCO, Péricles B. Tecnologia do Concreto Estrutural - 2ª ed. São Paulo: Pini, 2012. Nome: Hidráulica e Hidrologia I Período: 5° Carga Horária: 80h Descrição – ementa: Propriedades fundamentais da água e suas implicações na hidráulica. Pressões na água e forças devidas à pressão. Escoamento em tubos e em tubulações múltiplas. Bombas hidráulicas. Turbinas hidráulicas. Escoamento em canais abertos. Hidráulica de poços e águas subterrâneas. Estruturas hidráulicas e medições em águas. 71 Bibliografia básica: 1. AZEVEDO NETTO, J. M. de, et al. Manual de Hidráulica. São Paulo : Edgard Blücher, 1999. 2. PIMENTA, C. F.. Curso de Hidráulica Geral. São Paulo : Edgard Blücher, 1999. v1 e v2. 11ex. V.1; 11ex. 3. GARCEZ, L. Elementos de engenharia hidráulica e sanitária. São Paulo, Edgard Blucher 2006. Bibliografia complementar: 1. GRIBBIN, John E. Introdução à hidráulica e hidrologia na gestão de águas pluviais. 3º ed. São Paulo: Cengage Learning 3ª ed. , 2009. 2. PORTO, R. DE M. Hidráulica básica. São Carlos: EESC/USP, 1999. 3. PINTO, Nelson L. De S. Hidrologia básica. São Paulo: Ed. Blucher, 2014. 4. TUCCI, C.E.M. Hidrologia. Porto Alegre: UFRGS, 1994. 5. MACINTYRE, Archibald J. Bombas e instalações de bombeamento. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 2012. Nome: Topografia e Geodésia Período: 5° Carga Horária: 40h Descrição – ementa: Generalidade. Planimetria. Levantamento Expedito e Levantamento Regular a Teodolito. Altimetria. Nivelamento Geométrico, Trigonométrico e Barométrico. Taqueometria. Agrimensura. Fotogrametria Terrestre. Altimetria. Bibliografia básica: 1. BORGES, Alberto de C. Topografia aplicada a engenharia civil. São Paulo: Edgar Blücher, 1977. V. 1 2. BORGES, Alberto de C. Topografia aplicada a engenharia civil. São Paulo: Edgar Blücher, 1977. V. 2 3. TULLER, Marcelo; SARAIVA, Sérgio. Fundamentos de topografia. Porto Alegre: Bookman., 2014. Bibliografia complementar: 1. ESPARTEL, Lélis. Curso de topografia. 8. ed. Porto Alegre: Globo, 1980. 72 2. CAPUTO, H. P. Mecanica dos solos e suas aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 2014. v.1 3. ROCHA, C. H. B. Geoprocessamento - Tecnologia transdisciplinar. 2ª ed. Juiz de Fora: Ed. Do Autor, 2002. 4. CASACA, J. M.; MATOS, J.L; BAIO DIAS, J. M. Topografia geral. Rio de Janeiro: LTC, 2007. 5. SEGANTINE, Paulo C. L.; SILVA, Irineu. Topografia para engenharia – teoria e prática de geomática. Rio de Janeiro: Campus, 2015. Nome: Desenho para Engenharia Civil/AutoCad Período: 5° Carga Horária: 40h Descrição – ementa: Composição de espaços. O contexto do projeto de arquitetura. Metodologia Projetual. Representação gráfica do objeto arquitetônico: plantas, cortes e elevação. Tipos de coberta: laje plana e laje inclinada. Estruturas prediais em concreto, madeira e aço. Utilização do AutoCad 2010. Bibliografia básica: 1. CHING, Francis. Representação Gráfica em Arquitetura. Porto Alegre, Bookam, 2000. 2. MONTENEGRO, Gildo A., Desenho Arquitetônico. 2ª ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2001. 3. MONTENEGRO, Gildo A., A Invenção do Projeto. São Paulo: Edgard Blücher, 1997. Bibliografia complementar: 1. NEIZEL, Ernest, “Desenho Técnico para construção civil 1”, São Paulo: EPU, 2002. 2. OBERG, L., Desenho Arquitetônico, Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 2000. 3. WONG, Wucius, Princípios de Forma e Desenho. São Paulo: Martins Fontes, 1988. 4. MONTENEGRO, Gildo A., Ventilação e Cobertas. São Paulo: Edgard Blucher, 1984. 5. French, Desenho técnico e tecnologia gráfica . Rio de Janeiro: Globo, 1995. Nome: Materiais de Construção Civil I Período: 5° 73 Carga Horária: 40h Descrição – ementa Aglomerantes hidráulicos e aéreos. Agregados. Pastas. Argamassas. Concretos. Aditivos e adições. Atividades de laboratório. Bibliografia básica: 1. AMBROZEWICZ, Paulo Henrique: normas, especificações, aplicação e ensaios de laboratório. São Paulo: Pini, 2012. 2. BAUER, L. A. F. Materiais de construção. Rio de Janeiro: LTC, 2014. v.1 3. CRIVELARO, Marcos; PINHEIRO, Antonio C. Da F. B. Materiais de construção. São Paulo: Érica, 2014. Bibliografia complementar: 1. PETRUCCI, E. G. R. Concreto de Cimento Portland. GLOBO ed., Rio de Janeiro, 1979. 2. PETRUCCI, E. G. R. Materiais de Construção. 11ª. Ed., Rio de Janeiro, 1987. 307p. R-5679. Rio de Janeiro, 1977. 3. MEHTA, P. K. e MONTEIRO, P. J. M. Concreto: Microestrutura, propriedades e materiais.PINI, São Paulo, 1994. 4. FIORITO, A.S.S.I. Manual de argamassas e revestimentos: estudos e procedimentos de execução. São Paulo, PINI, 1994. 5. BERALDO, Antonio; FREIRE, Wesley J. Tecnologias e materiais alternativos de construção. Campinas: UNICAMP, 2010. SEXTOSEMESTRE Nome: Tecnologia da Construção Período: 6° Carga Horária: 40h Descrição – ementa: Serviços preliminares; Movimentação de terra; Tecnologia construtiva das fundações diretas e profundas; Tecnologia construtiva de estruturas de concreto; Concreto – produção, transporte, lançamento, adensamento e cura; Tecnologia construtiva das alvenarias - classificação, tipos, características e propriedades; Paredes de gesso; Gestão da qualidade em canteiros; Resíduo da construção; Orçamento. Bibliografia básica: 1. THOMAZ, E. Trincas em Edifícios. Editora: Pini. Sao Paulo, 2002. 2. THOMAZ, E. Tecnologia, Gerenciamento e Qualidade na Construção. São Paulo: Pini, 2001. 3. UEMOTO, K.L. Projeto, execução e inspeção de pinturas. São 74 Paulo: O nome da Rosa, 2005. Bibliografia complementar: 1. BAÍA, L. L. M., SABBATINI, F.H. Projeto e execução de revestimento de argamassa. São Paulo: O nome da Rosa, 2008. 2. FIORITTO, A.J.S.I. Manual de Argamassas e Revestimentos: Estudos e procedimentos de execução. São Paulo: Pini, 1994. 3. RECENA, F. A Dosagem e controle da qualidade de concretos convencionais de cimentoportland. Porto Alegre: EDIPURS, 2007. 4. PETRUCCI, E. G. R. Materiais de Construção. 11ª. ed. Rio de Janeiro: Globo, 1982. 5. TCPO 14 – Tabelas de composições de preços para orçamentos. São Paulo: Pini, 2014. Nome: Concreto Armado I Período: 6° Carga Horária: 40h Descrição – ementa: Concepção estrutural de edifícios. Propriedades dos materiais. Ações e segurança nas estruturas de concreto armado. Normas brasileiras e simbologia. Análise estrutural. Dimensionamento e verificação de elementos lineares. Estados limites últimos e de utilização. Domínios de deformação no estado limite último. Estudo da flexão normal simples em seções retangulares: armadura simples e dupla. Elementos lineares sujeitos à força cortante: Estado limite último. Ancoragem. Aderência. Fissuração. Cálculo e detalhamento de lajes e vigas em edifícios de concreto armado. Projeto das fôrmas de um pavimento tipo de um edifício. Cálculo e detalhamento de lajes e vigas em concreto armado. Bibliografia básica: 1. BOTELHO, Manoel H. C.; MARCHETTI, Osvaldemar. Concreto armado - Eu te amo. São Paulo: Ed. Blucher, 2013. v. 1 2. ADÃO, Francisco X.; HEMERLY, Adriano C. Concreto Armado Novo Milênio - Cálculo Prático e Econômico. 2ª ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2010. 3. PFEIL, Walter. Concreto armado: dimensionamento. 2ª ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1976. Bibliografia complementar: 1.LEONHARDT, Fritz. Construções de Concreto – Princípios básicos do dimensionamento de estrutura de concreto armado. Rio de Janeiro: Interciência, 1977. Vol. 1. 2. LEONARDT, Fritz. Construções de Concreto. Rio de 75 Janeiro: Interciência, 1978. Vol. 2. 3. FERNANDES, Danielle S.; PORTO, Thiago B. Curso básico de concreto armado. São Paulo: Oficina de textos, 2015. 4. GUERRIN, A. LAUAND, C. Tratado de concreto armado. São Paulo, Hemus, 2002. v.1 . 5. GRAZIANO, Francisco Paulo Projeto e Execução de Estruturas de Concreto Armado. São Paulo: Nome da Rosa, 2005. Nome: Materiais de Construção Civil II Período: 6° Carga Horária: 40h Descrição – ementa: Madeiras; Materiais cerâmicos; Polímeros e plásticos; Vidros; Tintas e vernizes; Materiais betuminosos para pavimentação e impermeabilização; Materiais reforçados com fibras. Bibliografia básica: 1. AMBROZEWICZ, Paulo Henrique: normas, especificações, aplicação e ensaios de laboratório. São Paulo: Pini, 2012. 2. BAUER, L. A. F. Materiais de construção. Rio de Janeiro: LTC, 2014. v.1 3. CRIVELARO, Marcos; PINHEIRO, Antonio C. Da F. B. Materiais de construção. São Paulo: Érica, 2014. Bibliografia complementar: 1. PETRUCCI, E. G. R. Concreto de Cimento Portland. Rio de Janeiro: Globo, 1979. 2. PETRUCCI, E. G. R. Materiais de Construção. 11ª ed. Rio de Janeiro: Globo, 1987. 3. MEHTA, P. K.; MONTEIRO, P. J. M. Concreto: Microestrutura, propriedades e materiais.PINI, São Paulo, 1994. 4. FIORITO, A.S.S.I. Manual de argamassas e revestimentos: estudos e procedimentos de execução. São Paulo: PINI, 1994. 5. BERALDO, Antonio; FREIRE, Wesley J. Tecnologias e materiais alternativos de construção. Campinas: UNICAMP, 2010. Nome: Instalações Prediais Período: 6° Carga Horária: 80h 76 Descrição – ementa: Instalações elétricas, telecomunicações, proteção contra descargas atmosféricas e suas influências e interferências nas edificações. Instalações hidráulicas, suas influências e interferências nas edificações. Instalações de esgotos sanitários, águas pluviais e outras tubulações e sua influências e interferências nas edificações. Instalações de ar condicionado, seus acessórios e suas influências e interferências nas edificações. Acústica nas edificações, influência das formas, dimensões e materiais. Bibliografia básica: 1. LIMA FILHO, Domingos Leite. Projetos de Instalações Elétricas Prediais. São Paulo; Editora Érica Ltda.1999 2. MACINTYRE, A. J. Instalações Hidráulicas Prediais e Industriais. Rio de Janeiro:Guanabara, 1995. 3. BOTELHO, M.H.C. e RIBEIRO,G.A. Jr. Instalações Hidráulicas Prediais Feitas Para Durar usando tubos de PVC. São Paulo: Blucher, 2014. Bibliografia complementar: 1. CREDER.H. Instalações Hidráulicas e Sanitárias. 5ª ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos,1991. 2. MELO,V.O. Instalações Prediais Hidráulicas - Sanitárias. São Paulo: Edgar Blucher, 1990. 3. MACINTYRE, A.J. Bombas e Instalações de Bombeamento. Rio de Janeiro: LTC, 2013. 4. MOREIRA, V.A, Iluminação e Fotometria – teoria e aplicação. São Paulo: Edgar Blücher, 1982. 5. Carvalho Jr, Roberto de. Instalação Prediais Hidráulica – Sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo: Editora Blucher, 2014. Nome: Urbanismo Período: 6° Carga Horária: 40h Descrição – ementa: Fundamentação teórica para a realização Planejamento de intervenções na paisagem buscando capacitar o aluno no desenvolvimento de planos urbanísticos e projetos de espaços urbanos. Compreenderá a investigação e análise do contexto urbano de média complexidade, para os quais serão considerados os condicionantes legais, naturais, sócio-culturais, históricos e econômicos do lugar. As propostas para o plano e projeto urbanos serão desenvolvidas utilizando conceituações e procedimentos do Desenho Urbano e noções de engenharia de tráfego, visando a melhoria da 77 qualidade físico-ambiental e funcional dos espaços e da paisagem, com a valorização da identidade local. Bibliografia básica: 1. BENEVOLO, Leonardo. História da Arquitetura Moderna. São Paulo: Perspectiva, 1989. 2. BENÉVOLO, Leonardo, História da Cidade, São Paulo: Perspectiva, 1995. 3. CHOAY, Françoise. O Urbanismo: Utopias e Realidades, uma Antologia . São Paulo: Perspectiva, 1979. Bibliografia complementar: 1. FARR, Douglas. Urbanismo sustentável: desenho urbano com a natureza. Porto Alegre: Bookman, 2013. 2. PEVSNER, Nikolaus. As origens da Arquitetura e do Design Moderno. São Paulo: Martins Fontes, 1982. 3. MUNFORD, Leuis. A Cidade na História, suas origens, transformações e perspectivas, 3a. ed. São Paulo: Marins Fontes, 1991. 4. MASCARÓ, J. L. Infraestrutura urbana. Porto Alegre: Masquatro, 2004. 5. MASCARÓ, J.L. Loteamentos urbanos. Porto Alegre: Masquatro, 2005. Nome: Hidráulica e Hidrologia II Período: 6° Carga Horária: 80h Descrição – ementa: Hidráulica: Propriedades fundamentais da água e suas implicações na hidráulica. Pressões na água e forças devidas à pressão. Escoamento em tubos e em tubulações múltiplas. Bombas hidráulicas. Turbinas hidráulicas. Escoamento em canais abertos. Hidráulica de poços e águas subterrâneas. Estruturas hidráulicas e medições em águas.Hidrologia: Ciência e Aplicação. Ciclo Hidrológico. Bacia Hidrográfica. Precipitação. Interceptação. Evapotranspiração. Infiltração. Escoamento Superficial. Regularização de Vazões. Águas Subterrâneas. Estatística na Hidrologia. Bibliografia básica: 1. AZEVEDO NETTO, J. M. de, et al. Manual de Hidráulica. São Paulo : Edgard Blücher, 1999. 2. TUCCI, Carlos E. M. et al. Hidrologia: ciência e aplicação. Porto 78 Alegre: UFRGS/ABRS, 1993. 3. PINTO, Nelson L. de Sousa. Hidrologia básica. São Paulo: Edgard Blücher, 1978. Bibliografia complementar: 1. PIMENTA, C. F.. Curso de Hidráulica Geral. São Paulo : Edgard Blücher, 1999. v1 10ex. e v2. 2. GRIBBIN, John E. Introdução à hidráulica e hidrologia na gestão de águas pluviais. 3ª ed. São Paulo: Cengage Learning, 2009. 3. GARCEZ, L. Elementos de engenharia hidráulica e sanitária. São Paulo: Ed. Blucher, 2006. . 4. Porto, Rodrigo de M. Hidráulica básica. São Paulo: EESC-USP, 2006. 5. FITTS, Charles P. Águas subterrâneas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015. SÉTIMO SEMESTRE Nome: Concreto Armado II Período: 7° Carga Horária: 40h Descrição – ementa: Projeto, dimensionamento e detalhamento de lajes: nervuradas, cogumelo e de formatos irregulares. Torção em elementos lineares – estado limite último. Estados limites últimos: compressão centrada. Flexocompressão reta e oblíqua. Tração centrada e excêntrica. Flexo-tração. Instabilidade e efeitos de segunda ordem. Estabilidade global de edifícios. Dimensionamento de pilares: flexão composta e flexão oblíqua. Pilares intermediários. Pilares de extremidade e pilares de canto. Dimensionamento e detalhamento de lajes: nervuradas, cogumelo e de formatos irregulares. Dimensionamento de vigas submetidas à flexo-torção - marquises. Análise da estabilidade global e local de edifícios altos em concreto armado. Dimensionamento e detalhamento de pilares de concreto armado. Bibliografia básica: 1. BOTELHO, Manoel H. C.; MARCHETTI, Osvaldemar. Concreto armado - Eu te amo. São Paulo: Ed. Blucher, 2013. v. 2. ADÃO, Francisco X.; HEMERLY, Adriano C. Concreto Armado Novo Milênio - Cálculo Prático e Econômico. 2ª ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2010. 3. PFEIL, Walter. Concreto armado: dimensionamento. 2ª ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1976. Bibliografia complementar: 79 1.Leonhardt, Fritz. Construções de Concreto – Princípios básicos do dimensionamento de estrutura de concreto armado. Rio de Janeiro: Interciência, 1977. Vol. 1. 2.Leonhardt, Fritz. Construções de Concreto. Rio de Janeiro: Interciência, 1978. Vol. 2. 3. BAUER, L. A. F. Materiais de construção. Rio de Janeiro: LTC, 2014. v.1 4. GUERRIN, A. LAUAND, C. Tratado de concreto armado. São Paulo, Hemus, 2002. Volume I. 5. GRAZIANO, Francisco Paulo Projeto e Execução de Estruturas de Concreto Armado. São Paulo: Nome da Rosa, 2005. Nome: Saneamento Básico I Período: 7° Carga Horária: 40h Descrição – ementa: Conceitos fundamentais sobre o saneamento ambiental; Saneamento em situações de emergências; Saneamento urbano, periurbano e rural; Noções de tratamento de águas residuárias; Destino dos despejos; Resíduos sólidos; Noções de tratamento de águas; Redes de esgotos. Materiais e órgãos acessórios; Interceptores e emissários; estações elevatórias; Elaboração de projetos; Reuso da água. Bibliografia básica: 1. VON SPERLING, M. Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos. Belo Horizonte: UFM, 2014. 2. Shammas, Nazih K., Wang, Lawrence K. Abastecimento de Água e Remoção de Resíduos. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2013. 3. NUVOLARI, A. Esgoto sanitário: coleta, transporte, tratamento e reúso agrícola. São Paulo: Ed. Blucher, 2003. Bibliografia complementar: 1. AZEVEDO NETTO, J. ; BOTELHO, M. Manual de saneamentos de cidades e edificações São Paulo. Pini, 1991. 2. VON SPERLING, M. V. Lagoas de estabilização. Belo Horizonte: UFMG, 2009. 3. VON SPERLING, M. V. Lodos ativados. Belo Horizonte: UFMG, 2005. . 4. GARCEZ, Lucas. Elementos de engenharia hidráulica e sanitária. São Paulo, Edgard Blucher, 2006. 5. GALVÃO JR. , Alceu de Castro; PHILIPPI JR., Arlindo. Gestão de saneamento básico – abastecimento de água e esgotamento sanitário. São Paulo: Manole, 2011. 80 Nome: Fundações Período: 7° Carga Horária: 80h Descrição – ementa: Escavações de valas e seus escoramentos; Rebaixamento do nível d’água; Investigação do subsolo para fundações (sondagens e amostragem). O Sistema Solo-Fundação. Critérios para escolha do tipo de fundação. Fundações diretas: tipos, aplicações e aspectos construtivos. Cálculo da capacidade de carga e estimativa dos recalques de fundações diretas. Provas de carga em placa. Fundações profundas: tipos, aplicações, aspectos construtivos e controle de execução. Provas de carga em estacas. Distribuição da carga entre atrito lateral e resistência de ponta. Atrito negativo. Cálculo da capacidade de carga e estimativa dos recalques de fundações profundas. Reforço de fundações. Ensaio de integridade em estacas. Melhoramento de solo. Interação soloestrutura. Bibliografia básica: 1. HACHICH, W. Fundações: Teoria e Prática. 2. ed. São Paulo : Pini, 1988. 2. VELLOSO D.A.; LOPES, F.R. (2004). Fundações. Volume 1: Critérios de Projeto - Investigação do Subsolo - Fundações Superficiais. São Paulo: Oficina de Textos, 2013. 3. VELLOSO D.A.; LOPES, F.R. (2002). Fundações. Volume 2: Fundações Profundas. São Paulo: Oficina de Textos, 2014. Bibliografia complementar: 1. ALONSO, Urbano Rodrigues. (1991). Previsão e Controle das Fundações. São Paulo: Edgard Blücher Ltda, 2014. 2. MASSAD, Faiçal. Obras da Terra. São Paulo, Oficina de Textos, 2003. 3. REBELLO, Yopanan Conrado Pereira. Fundações: guia prático de projeto, execução e dimensionamento. São Paulo: Zigurate, 2008. 4. SCHNAID, Fernando. Ensaios de campo e suas aplicações à engenharia de fundações. São Paulo: Oficina de textos, 2009. 5. ALONSO, Urbano R. Exercício de fundações 2ª ed. São Paulo: Ed. Blucher, 2010. Nome: Mecânica dos Solos e Obras de Terra I Período: 7° Carga Horária: 40h 81 Descrição – ementa: Introdução à Mecânica dos Solos. Índices físicos de solos. Granulometria; Limites de consistência e compacidade relativa. Classificação dos solos. Compactação dos solos e CBR. Prospecção do subsolo e amostragem. Ensaios de campo. Tensões no solo devidas ao peso próprio. Capilaridade e Permeabilidade dos solos. Fluxo bidimensional e redes de fluxo. Experimentos: Teor de umidade higroscópica; preparação de amostras; massa específica dos grãos; limites de consistência; granulometria por peneiramento e sedimentação; densidade “in situ”; compactação e CBR. Bibliografia básica: 1. CAPUTO, H. P. Mecânica dos solos e suas aplicações. 6ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2014, vol. 1. 2. CAPUTO, H. P. Mecânica dos solos e suas aplicações. 6ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2014, vol. 2 3. CAPUTO, H. P. Mecânica dos solos e suas aplicações. 6ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2014, vol. 3. Bibliografia complementar: 1. CARMIGNANI, L. ; FIORI, A. P. Fundamentos de mecânica dos solos e das rochas. Curitiba, UFPR, 2013. 2. OLIVEIRA, A. M. S.; BRITO, S. N. A. Geologia de engenharia. São Paulo: ABGE, 2013. 3. AZEVEDO, I. C. D. Análise de tensões e deformações do solo. São Paulo: ABGE, 1998. 4. PINTO, C. S. Curso básico de mecânica dos solos. São Paulo: Oficina de Textos, 2006. 5. DAS, B. M.; SOBHAN, K. Fundamentos de engenharia geotécnica. São Paulo: Cenguage Learning, 2104. Nome: Ergonomia e Segurança do Trabalho Período: 7° Carga Horária: 40h Descrição – ementa: Conceitos gerais: ergonomia, saúde e segurança no trabalho. Acidentes do trabalho, doenças profissionais e do trabalho. Métodos de análise de riscos à saúde e ambiental devidos à exposição a agentes físicos, químicos e biológicos. Métodos de análise de acidentes. Acidentes maiores – os riscos para a comunidade e o meio ambiente. Análise de dados populacionais na empresa – epidemiologia do trabalho. Esforço físico, problemas ósteo- musculares e lesões por esforços repetitivos. Fisiologia do trabalho, ritmos biológicos, tempos humanos e tempos de 82 trabalho. Cognição e inteligência no trabalho. Prevenção e combate a incêndios e noções de primeiros socorros. Conceitos de trabalho, tarefa, atividade, variabilidade, carga de trabalho e regulação. Antropometria estática e dinâmica: sistemas de medição e avaliação, posturas, esforços. Técnicas e métodos de analise de variáveis em ergonomia. Ambiente físicoquímico de trabalho. Metodologia de analise ergonômica do trabalho. Bibliografia Básica: 1. GRANDJEAN, Etienne. Manual de ergonomia: adaptando o trabalho ao homem. 5ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2005. 2. IIDA, Itiro; Ergonomia: Projeto e Produção. 2ª ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2005. 3. GARCIA, G. F. B. Meio Ambiente do Trabalho - Direito, Segurança e Medicina do Trabalho. 3ª ed. São Paulo: Método. 2011. Bibliografia Complementar: 1. DANIELLOU, Francois. A Ergonomia em Busca de seus Princípios. São Paulo: Edgard Blucher, 2004. 2. ITANI, A. (org) Gestão Integrada em Saúde do Trabalho e Meio Ambiente. Editora: Olho D'agua, 2008. 3. MASCULO, F. S. (org). Ergonomia - Trabalho Adequado e Eficiente. CAMPUS / ABEPRO. 2011. 4. CYBIS, W.; BETIOL, A. H.; FAUST, R. Ergonomia e Usabilidade Conhecimentos, Métodos e Aplicações. Editora: Novatec, 2010. 5. MORAES, Ana Maria de; MONT’ALVÃO, Claudia. Ergonomia – conceito e aplicações. Teresópolis: 2AB, 2012. Nome: Estruturas Metálicas e de Madeiras Período: 7° Carga Horária: 80h Descrição – ementa: Estruturas metálicas: Introdução às estruturas metálicas. Classificação e propriedades. Dimensionamento dos elementos componentes das estruturas metálicas. Projeto de estruturas metálicas. Estruturas de madeira: A madeira como material de construção. Características básicas, propriedades físicas, características de resistência mecânica e tensões admissíveis. Dimensionamento dos elementos componentes das estruturas de madeira. Projeto de estruturas de madeira. Bibliografia básica: 1. PIGNATTA E SILVA, V. Estruturas de aço para edifícios. São Paulo: PINI, 2010. 2. DIAS, L. Aço e arquitetura – estudo de edificacoes no Brasil. São Paulo: Zigurate, 2014. 3. CALIL JR. C.; MOLINA, J. C. (Orgs). Coberturas em estruturas de 83 madeira: exemplos de cálculo. São Paulo: PINI, 2010. Bibliografia complementar: 1. MONTENEGRO, G. A. Ventilação e cobertas. São Paulo: Edgard Blucher 1984. 2. MOLITERNO, A. Caderno de Projetos de telhados em estruturas de madeira. 3ª ed. São Paulo: PINI, 2010. 3. BELLEI, I. H., "Edifícios Industriais em Aço - Projeto e Cálculo". 5 ª ed. São Paulo: Pini, 2010. 4. PFEIL, Walter; PFEIL, Michele. Estruturas de madeira. 6ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2014. 5. SALGADO, Julio César Pereira. Estruturas na construção civil. São Paulo: Érica, 2014. OITAVO SEMESTRE Nome: Concreto Armado III Período: 8° Carga Horária: 80h Descrição – ementa: Pilares de concreto armado: Dimensionamento, cálculos da aderência e ancoragem, detalhamento da armação. Torção em peças de concreto armado. Escadas em concreto armado: Dimensionamento e detalhamento das armações de escadas usuais. Fundações em concreto armado: Dimensionamento e detalhamento das armações de blocos e sapatas usuais. Reservatórios inferiores e superiores: Dimensionamento e detalhamento das armações. Marquises e Muros de arrimo em concreto armado. Bibliografia básica: 1.LEONHARDT, Fritz. Construções de Concreto. Rio de Janeiro: Interciência, 2012. Vol. 4 2.CARVALHO, Roberto Chust; FIGUEIREDO FILHO, Jasson Rodrigues. Cálculo e Detalhamento de Estruturas Usuais de Concreto Armado – Segundo a NBR 6118 – 2014 . 4ª ed. São Carlos: EDUFSCAR, 2014. 3. PFEIL, Walter. Concreto armado: dimensionamento. 2ª ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1976. Bibliografia complementar: 1. FUSCO, Péricles B. Tecnologia do Concreto Estrutural - 2ª ed. São Paulo: PINI, 2011. 2. GUERRIN, A. LAUAND, C. Tratado de concreto armado. São 84 Paulo: Hemus, 2002. v.1 3. GUERRIN, A. LAUAND, C. Tratado de concreto armado. São Paulo, Hemus, 2002. v. 2 4. GUERRIN, A. LAUAND, C. Tratado de concreto armado. São Paulo, Hemus, 2002. v. 4 5. BOTELHO, Manuel H. Concreto armado, eu te amo para arquitetos. São Paulo: Ed. Blucher, 2013. Nome: Saneamento Básico II Período: 8° Carga Horária: 40h Descrição – ementa: Composição e caracterização qualitativa e quantitativa dos Esgotos. Importância dos Sistemas de Esgotamento. Legislação. Planejamento de Sistemas de Esgotamento Sanitário. Dimensionamento dos Componentes de um Sistema de Esgotos. Estações Elevatórias. Estação de Tratamento de Esgoto. Qualidade do Esgoto. Modelos deDispersão. Resíduos Sólidos Legislação. Geração de resíduos. Classificação dos resíduos sólidos. Caracterização dos Resíduos Sólidos. Métodos de Tratamento e Disposição Final. Noções de Gestão de Resíduos Sólidos. Bibliografia básica: 1. Nagalli, André. Gerenciamento de resíduos sólidos na construção civil. São Paulo: Oficina de Textos, 2014. 2. Gribbin, John E. Introdução A Hidráulica, Hidrologia e Gestão de Águas Pluviais. 4ª ed. São Paulo: CENGAGE, 2014. 3. NUVOLARI, A. Esgoto Sanitário: Coleta, Transporte, Tratamento e Reúso Agrícola. São Paulo: Edgard Blücher, 2003. Bibliografia complementar: 1. PORTO, RODRIGO DE MELO. Hidráulica Básica. 4ª ed. São Carlos: EESC-USP, 2004. 2. DACACH, N. G. Saneamento básico. Rio de Janeiro: EDC-Ed. Didática e Científica, 1990. 3. Von SPERLING, M. Introdução à Qualidade das Águas e ao Tratamento de Esgotos. Belo Horizonte : DESA/UFMG, 1997. v1. 4. MIGUEZ, M. G.; VERÓL, A P.; REZENDE, O. M. Drenagem urbana: do projeto tradicional a sustentatilidade. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016. 5. Nascimento Neto, Paulo. Resíduos Sólidos Urbanos. Perspectivas de Gestão Intermunicipal em Regiões Metropolitanas. São Paulo: Atlas, 2002. 85 Nome: Estradas Período: 8° Carga Horária: 40h Descrição – ementa: Conceitos Básicos. Histórico. Tipos. Materiais. Projeto de Pavimento Novo. Projeto de Restauração. Mecânica dos Pavimentos. Construção e Controle. Bibliografia básica: 1. SENÇO, Wlastermiler de. Manual de técnicas de pavimentação. São Paulo: Pini, 1997. v. 1 2. SENÇO, Wlastermiler de. Manual de técnicas de pavimentação. São Paulo: Pini, 1997. v. 2. 3. BERNUCCI, Liedi B. et AL. Pavimentação Asfáltica: formação básica para engenheiros. Petrobrás, Abeda. Rio de Janeiro, 2006. Bibliografia complementar: 1. BALBO, José Tadeu. Pavimentos de concreto. São Paulo: Oficina de textos, 2009. 2. BALBO, José Tadeu. Pavimentação asfáltica. São Paulo: Oficina de textos, 2007. 3. ANTAS, P. M. et. all. Estradas – projeto geométrico e de terraplanagem. Rio de Janeiro: Interciência, 2010. 4. CATALANI, G.; RICARDO, H. Manual prático de escavação. São Paulo: Pini, 2007. 5. MEDINA, J.; MOTTA, L. M. Mecânica dos pavimentos. Rio de Janeiro: Interciência, 2015. Nome: Pontes Período: 8° Carga Horária: 80h Descrição – ementa: Pontes: Sistemas estruturais, métodos construtivos, distribuição transversal de cargas em tabuleiros com vigas múltiplas. Método de Engesser-Courbon, método de Homberg-Weinmeister. Efeitos de 2a ordem em pilares. Estruturas de concreto pré-moldado: produção, projeto, ligações, elementos compostos. Aplicações em pontes, galerias, canais, outros. Pré-lajes. Lajes de continuidade: dimensionamento e detalhamento. Galerias celulares de concreto: análise, dimensionamento e detalhamento. Estudo de Normas aplicadas ao projeto de estruturas de pontes. Aplicação de “softwares”. 86 Bibliografia básica: 1. LEONHARDT, F. Construções de concreto: princípios básicos da construção de pontes de concreto. Rio de Janeiro: Interciência, 2013. v.6 2. PINHO, Fernando O.; BELLEI, I. H. Manual da construção em açõ. Pontes e viadutos em vigas mistas. Rio de Janeiro: IBS/CBA, 2007. 3. FUSCO, P.B. Técnica de Armar as Estruturas de Concreto. São Paulo: Pini, 1995. Bibliografia complementar: 1. CAMPOS, João Carlos de. Elementos de fundações em concreto. São Paulo: Oficina de Textos, 2015. 2.FREITAS, Moacyr de. Infra-estrutura de pontes e vigas: distribuição de ações horizontais método geral e cálculo. São Paulo: Ed. Blucher, 2001. 3.GADELHA, Luiz G. da C. Custo e programação de pontes prémoldadas. São Paulo: Ed. Bagaço, 2008. 4.LIMA, Nelson A.; ALMEIDA, Sérgio M. F. De. Vantagens das lajes de continuidade nas pontes pré-moldadas. São Paulo: Templo, 2014. 5. MARCHETTI, O. Pontes de concreto armado. São Paulo: Ed. Blucher, 2011. Nome: Concreto Protendido Período: 8° Carga Horária: 40h Descrição – ementa: Conceitos básicos, sistemas de protensão, materiais, perdas de protensão, dimensionamento e verificação de seções, disposição das armaduras ativas e passivas, recomendações normativas, projeto de um elemento estrutural simples. PONTES DE CONCRETO: Introdução ao estudo de pontes, Elementos para a elaboração de um projeto, Considerações sobre construções de pontes, Ações nas pontes, Superestrutura das pontes, Lajes, Mesoestrutura das pontes. Bibliografia básica: 1. CHOLFE, Luiz. Concreto protendido. São Paulo: Pini, 2015. 2. LEONHARDT, F Construções de concreto – princípios básicos da construção de pontes de concreto. Rio de Janeiro: Interciência, 1980. v.5 3. MELHADO, Silvio B. ; SOUZA, Ana L. Rocha de. Projeto e execução de lajes racinalizadas de concreto armado. Primeiros passos da qualidade. São Paulo: Nome da Rosa, 2002. 87 Bibliografia complementar: 1. LEONHARDT, F Construções de concreto – princípios básicos da construção de pontes de concreto, v.6, Rio de Janeiro: Interciência, 1980 . 2. BOTELHO, Manoel H. C. Concreto armado. São Paulo: Saraiva, 2013. v.2 3. CARVALHO, Roberto Chust; FIGUEIREDO FILHO, Jasson, R. Cálculo e detalhamento de estruturas usuais de concreto armado. São Carlos: EDFUSCAR, 2014. 4. LEONHARDT, F.; MONNIG, E.; LEONHARDT, Fritz. Construções de concreto. Rio de Janeiro: Interciência, 2007. v. 3 5.FERNANDES, Danielle S. G.; PORTO, Thiago B. Curso básico de concreto armado. São Paulo: Oficina de Textos, 2015. Nome: Mecânicas dos Solos e Obras de Terra II Período: 8° Carga Horária: 40h Descrição – ementa: Compactação. Capilaridade. Permeabilidade, Tensão Efetiva. Distribuição de tensões. Compressibilidade. Estado de tensões e deformações. Critério de ruptura ou escoamento. Resistência ao cisalhamento. Ensaios de laboratório. Bibliografia básica: 1. PINTO, C.S. Curso Básico de Mecânica dos Solos. São Paulo: Oficina de Textos, 2000. 2. OLIVEIRA, A.M.S. E BRITO, S.N.A. (Ed). Geologia de Engenharia. São Paulo: ABGE,1998. 3. CAPUTO, H. P. Mecânica dos solos e suas aplicações. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1994. v.1 Bibliografia complementar: 1. GRAIG, R. F. ; KNAPPETT, J. A. Mecanica dos solos. Rio de Janeiro: LTC, 2014. 2. BADILLO, E.J. et al MECÁNICA DE SUELOS - TOMO III Flujo de Agua en Suelos. México: Editorial LIMUSA, 1980. 3. CARMIGNANI, L. FIORI, A. P. Fundamentos de mecanica dos solos e das rochas. Curitiba: UFPR, 2009. 4. FROMENT, G. OBRAS DE TIERRA. Barcelona:Editorial GUSTAVO GILI, Barcelona, 1958. 5. AZEVEDO, I.C. D. Análise de tensões e deformações em solos. Viçosa: UFV, 2007. 88 Nono Semestre Nome: Economia e Finanças Período: 9° Carga Horária: 40h Descrição – ementa: Sistema econômico: juros simples e composto, taxa nominal e efetiva; Método do Valor Atual; Balanço e princípios contábeis básico; Plano de Contas; Patrimônio Líquido; Demonstração de Lucros e Perdas; Sistema Tributário; Estoques: classificação ABC; introdução a Administração Financeira. Bibliografia Básica: 1. JAMES R. McGuigan, R. Charles Moyer & Frederick H. B. Harris. Economia de Empresas. 11ª ed. São Paulo: Cengage Learning, 2011. 2. ROSSETI, José P. Introdução à economia. São Paulo: Atlas, 1997. 3. MANKIW, N. Gregory. Introdução a economia: princípios de micro e macroeconomia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2001. Bibliografia Complementar: 1. VARIAN, Hal R. Microeconomia: princípios básicos: uma abordagem moderna. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006 2. JEFFREY M. Wooldridge. Introdução à Econometria. 4ª ed. São Paulo: Cengage Learning, 2011. 3. WESTON, J. F.; BRIGHAM, E. F. Administração Financeira de Empresas. Rio de Janeiro: Interamericana, 1979. 4. THOMAS, Janet M.; CALLAN, Scott J.; GIL, Martha R. Economia Ambiental: Aplicações Políticas e Teoria . São Paulo: Cengage Learning, 2009. 5. GITMAN, Lawrence J.; SALIM, Jean J. ; DOUAT, João C. Princípios de administração financeira. São Paulo: Habra, 2010. Nome: Planejamento e Controle da Produção Período: 9° Carga Horária: 40h Descrição – ementa: A função da produção. Sistemas de Produção: Convencional, MRP I e II e "Just in Time". Técnicas de programação e controle. Garantia da Qualidade: conceitos, organização do sistema de garantia da qualidade, inspeção de qualidade, normalização e gráficos de controle. Engenharia do Processo: Planejamento do processo baseado na experiência, Tabelas e árvores de decisão, Análise da capabilidade, do processo, Processos Variantes e Generativos; Planejamento de processos assistido por computador (CAPP): Considerações sobre implementação de 89 Sistemas CAPP. Bibliografia Básica: 1. CORREA, H. L.; GIANESI, I. G. N; CAON, M. Planejamento, programação e Controle da Produção. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 2007. 2. TUBINO, D. F. Planejamento e Controle da Produção. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2009. 3. KRAJEWSKI, L.J.; RITZMAN, L.A.; MALHORTA, M. Administração da Produção e Operações. São Paulo: Prentice Hall, 2009. Bibliografia Complementar: 1. FERNANDES, F. C. F.; GODINHO FILHO, M. Planejamento e Controle da Produção dos Fundamentos ao Essencial. São Paulo: Atlas, 2010. 2ex. 2. OHNO, T. O Sistema Toyota de Produção: Além da Produção em Larga Escala. Porto Alegre: Bookman, 1997. 3. MOREIRA, D. A. Administração da Produção e Operações. São Paulo: Cengage Learning, 2008. 4. NOCERA, R. J. Planejamento e Controle de Obras com o Ms Project 2010– Fundamental. São Paulo: RJN. 2012. 5.BERNARDES, Maurício M. Planejamento e controle da produção para empresas de construção civil. Rio de Janeiro: LTC, 2003. Nome: Sistemas de Gestão: Qualidade, Ambiental, Saúde e Segurança Período: 9° Carga Horária: 40h Descrição – ementa: Apresentação de conceitos de qualidade, meio ambiente, saúde e segurança e seus enfoques, modelos de implantação, formação e composição de grupos de implantação, gestão e controle. Princípios de gestão. Fundamentos de sistemas de gestão e suas implicações as organizações. Noções de custos da não-qualidade. Fatores que influenciam na gestão de sistemas. Elaboração de programas de melhoria da qualidade e da produtividade. Certificações e normas. Bibliografia básica: 1. CAMPOS, Vicente Falconi. TQC – Controle da Qualidade Total. Nova Lima INDG, 2004.. 2. JURAN, J. M. A Qualidade Desde o Projeto. São Paulo: Thomson Learning, 2002. 3. GARCIA, G. F. B. Meio ambiente do trabalho – Direito, Segurança e Medicina do Trabalho. São Paulo: Método, 2011. Bibliografia complementar: 90 1. MARANHÃO, Mauriti. ISO Série 9000 Versão 2000. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2008. 2.CAUCHICK M. P. A. Qualidade: enfoque e ferramentas. São Paulo: Artliber, 2012. 3. OAKLAND, J. S. Gerenciamento da Qualidade Total: TQM. São Paulo: Nobel, 1994 4. CYBIS, W.; BETIOL, A. H. ; FAUST, R. Ergonomia e usabilidade – conhecimentos, métodos e aplicações. São Paulo: Novatec, 2010. 5. ITANI, A. (org.) Gestão integrada em saúde do trabalho e meio ambiente. São Paulo: Olho D’água, 2008. DÉCIMO PERÍODO Nome: Economia dos Recursos Naturais Período: 10° Carga Horária: 40h Descrição – ementa: Proporcionar um conhecimento do estado da arte e tendências futuras da disponibilidade e uso dos recursos ambientais, a partir da teoria econômica neoclássica estudar as internalidades e externalidades originárias dos recursos ambientais abordando sob diversos aspectos as possibilidades do desenvolvimento econômico sustentável e seu gerenciamento expondo suas vantagens e desvantagens. Contribuir para o conhecimento das relações entre as atividades humanas e o meio ambiente buscando explicar, justificar e nortear o crescimento da produção para o desenvolvimento social e aumento da qualidade de vida, sob as regras pragmáticas da Teoria Econômica, sob a ótica da conservação ambiental que pode trazer benefícios econômicos a taxas de retorno atrativas. Visão sistêmica da disponibilidade e uso de recursos naturais e ambientais. Evolução histórica da economia dos recursos naturais e ambientais. Relação entre economia e ecologia. Valor econômico do meio ambiente. Economia, valoração e política ambiental. Desenvolvimento sustentável. Instrumentos econômicos e de controle na proteção ambiental. Análise de empreendimentos, mercado, energia e meio ambiente. Análise custo-benefício e a valoração dos recursos naturais e ambientais. Bibliografia básica: 1. MAY, P.& LUSTOSA, M.C. & VINHA, V. Economia do Meio Ambiente. Rio de Janeiro: Campus, 2003 2. FAUCHEUX, Jean-F.; NOEL, Jean-Francois. Economia dos recursos naturais e do meio ambiente. Lisboa: Instituto Piaget, 1995 3. TOMAZ, Plinio. Economia de água para empresas e residências. Um estudo atualizado sobre o uso racional de água. São Paulo: Navegar, 2011 91 Bibliografia complementar: 1.CARVALHO, Claudio E.; REIS, Lineu P. dos; FADIGAS, Eliane F. A. ENergia, recursos naturais e a prática do desenvolvimento sustentável. Barueri: Manole, 2012. 2. MACHADO, P. A. L. Direito Ambiental Brasileiro. São Paulo: Malheiros, 1998. 3. MORAES, Orozimbo J. de Economia ambiental – instrumentos econômicos para o desenvolvimento sustentável. São Paulo: Centauro, 2009. 4.HINRICHS, Roger A.; KLEINBACH, Merlin; REIS, Lineu B. dos. Energia e meio ambiente. São Paulo: Cengage Learning, 2014. 5. MULLER-PLANTENBERG, C.; AB’SABER, A. N. (Orgs) Previsão de Impacto Ambiental. São Paulo: EDUSP, 1994. Nome: Legislação e Ética na Engenharia Período: 10° Carga Horária: 40h Descrição – ementa: Sujeito de direito, direito civil, penal, trabalhista e administrativa; licitações; profissão: exercício, atribuições, honorários, legislação; sistema CONFEA/CREA; A.R.T.; acervo técnico; ética profissional; Código de Defesa do Consumidor. Bibliografia básica: 1. Constituição da República Federativa do Brasil 2. DOWER, N.G.B., Instituições do Direito Público e Privado, São Paulo: Ed. Jurídicas, 1995 3. KELSEN, Hans. Teoria pura do direito. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1994. Bibliografia complementar: 1. NADER, Paulo. Introdução ao estudo do direito: de acordo com a Constituição de 1988. 17. ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro: Forense, 1999. 2. Brasil. (Leis, Decretos etc) Código de Defesa e Proteção do Consumidor. 3. BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de direito constitucional. 19ª ed. São Paulo: Saraiva, 1998. 4. MIRAGE, Bruno. Curso de Direito do Consumidor. São Paulo: RT, 2013. 5. PROFISSIONAIS da Engenharia e Agronomia. Brasília: CONFEA, 2013. Nome: Empreendedorismo Período: 10° 92 Carga Horária: 40h Descrição – ementa: Estudo dos mecanismos e procedimentos para criação de empresas. Perfil do empreendedor. Sistemas de gerenciamento, técnicas de negociação. Qualidade e competitividade. Marketing. Bibliografia básica: 1. Drucker, P. Inovação e Espírito Empreendedor. São Paulo: Cengage Learning, 2008. 2. DORNELAS, José Carlos. Empreendorismo: transformando idéias em negócios. 2 ed. Rio de Janeiro: Campus, 2005. 3. BUKOWITZ, Wendi; WILLIAMS, Ruth L. Manual de gestão do conhecimento. Porto Alegre: Bookman Companhia, 2002. Bibliografia complementar: 1. STAL, Eva; SBRAGIA, Roberto; CAMPANARIO, Milton de A.; ANDREASSI, Tales. Inovação. São Paulo: Clio, 2006. 2. CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo - dando asas ao espírito empreendedor. São Paulo: Saraiva, 2004. 3. FARIA, Marília de Sant’anna; TACHIZAWA, Takechi. Criação de Novos Negócios: Gestão de Micros e Pequenas Empresas. Rio de Janeiro: FGV, 2002. 4. HASHIMOTO, Marcos. Espírito empreendedor nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2005. 5. HISRICH, r. D.; PETERS, M. P.; SHEPHERD, D. A. Empreendedorismo.PortoAlegre:Bookman,2009. Nome: Libras Período: 10° Carga Horária: 40h Descrição – ementa: História da educação dos surdos e suas diferentes abordagens. Comparação e verificação das metodologias de trabalho e a forma mais facilitadora para desenvolver a comunicação, interação, inclusão e aprendizado do surdo. Bibliografia básica: 1. BRITO, L. F. Por uma gramática língua de sinais. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1995. 2. QUADROS, Ronice M. de; KARNOPP, Lodenir B. Língua de sinais brasileira – estudos linguísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004. 3. GOES, M. C. R. Linguagem, surdez e educação. Campinas, SP: Autores Associados, 1996 Bibliografia complementar: 1. CAPOVILA, F. C.; RAPHAEL, W. D. Enciclopédia da Língua de 93 2. 3. 4. 5. Sinais Brasileira: o mundo do surdo em Libras. São Paulo: Edusp, 2004. v1; v.2; v.3 e v.4 SOARES, M. A. L. A Educação do Surdo no Brasil. Campinas: Autores Associados; Bragança Paulista EDUSF, 1999 SACKS, Oliver. Vendo Vozes. São Paulo: Companhia das Letras, 2010. LACERDA, C. B. F. Interprete De Libras. Porto Alegre: Mediação, 2009. GESSER, Audrei. Libras? Que língua é essa? Crenças e preconceitos em torno da Língua de Sinais e da realidade surda. São Paulo: Parábola Ed., 2013. 2.9.10. Atividades Complementares As atividades complementares são aquelas de caráter acadêmico, cientifico e cultural desenvolvidas pelo estudante durante o período de graduação, consideradas relevantes para a sua formação. Desenvolvem-se através estudos opcionais de caráter transversal e interdisciplinar para o enriquecimento do perfil do formando. Sua implementação vem ao encontro do parágrafo 2º do artigo 5º Resolução CNE/CES 11, de 11/03/2002, e “à necessidade de se reduzir o tempo em sala de aula, favorecendo o trabalho individual e em grupo dos estudantes”. Para cada atividade complementar é atribuído a respectiva carga horária e exigido do estudante um comprovante de sua realização. O estudante deverá realizar durante toda a sua graduação, no mínimo 400 horas de atividade complementares, não sendo permitido o reconhecimento de mais de 80 horas por semestre. Caberá ao Colegiado do Curso reconhecer a realização desta atividade como relevante para a formação do futuro profissional, exigir comprovação adequada e atribuir carga horária correspondente. O “Regulamento das Atividades Complementares dos Cursos de Graduação do Centro Universitário Salesiano de São Paulo”, aprovado pela Resolução CONSU nº 04/2009, rege tais atividades que são classificadas em 5 grupos: Grupo 1 – Atividades de Ensino; Grupo 2 – Atividades de Pesquisa e Produção Científica; 94 Grupo 3 – Atividades de Extensão; Grupo 4 – Atividades Socioculturais, Artísticas E Esportivas; Grupo 5 – Outras atividades previamente autorizadas pelo colegiado de curso 2.9.11. Atividades Extraclasses O processo ensino-aprendizagem não se limita ao espaço dedicado única e exclusivamente ao tempo em sala de aula. É preciso que haja um envolvimento por parte dos discentes na preparação, complementação e aprofundamento dos temas abordados durante as chamadas aulas expositivas. De outro lado, é preciso que o egresso saiba enfrentar os desafios que esta sociedade exige, para isso precisa ser estimulado a adquirir competências e habilidades tais como: 1. Compreensão e percepção de que o aprender é uma atitude contínua e que exige um empenho pessoal na aquisição de hábitos de estudo independente do espaço escolar. 2. Compreensão da importância e das vantagens de um trabalho em equipe que busque resultados efetivos na solução de problemas complexos. 3. Compreensão da necessidade de articulação dos conhecimentos teóricos com a prática, rompendo as barreiras dos conteúdos disciplinares e estanques. 4. Desenvolvimento de uma prática autônoma que o possibilite responder e gerenciar de maneira eficaz a sua inserção no mundo contemporâneo. Para que estas competências e habilidades sejam atingidas cabe ao docente apresentar propostas alternativas que possam ser desenvolvidas extraclasse durante o semestre letivo. Estas atividades serão aprovadas pelo Colegiado do Curso e devidamente registradas no Plano de Ensino, apontadas nos diários, e devem ser computadas como integralização da 95 carga horária de sua disciplina, sendo de, no mínimo 8 horas de atividades extraclasse para cada 40 horas de atividades em classe. 2.9.12. Trabalho de Conclusão de Curso O Trabalho de Conclusão de Curso é componente curricular obrigatório do curso de Engenharia Civil desenvolvido individualmente mediante a orientação de um professor orientador especialmente indicado. O manual de normas para Elaboração de Trabalhos Científicos está à disposição no site da instituição. Os alunos em TCC são acompanhados por professor orientador especialmente indicado conforme o tema de estudo do aluno e a forma/experiência profissional do docente área de estudo do aluno. Podem ser escolhidos outros profissionais, a pedido do acadêmico, como orientadores, desde que acompanhados de professores do curso de Engenharia Civil (como coorientadores). 2.10. Estágio Supervisionado O estágio supervisionado tem o objetivo de proporcionar ao estudante a vivência de situações similares as que ele encontrara como Engenheiro Civil no mercado de trabalho depois de formado. Observa-se que a prática de estágio deve contribuir para a formação do perfil profissional que se pretende, incluindo o desenvolvimento das competências desejáveis e o aprimoramento de conhecimentos específicos relacionados à Engenharia Civil. O Estágio Supervisionado constitui-se, dentro das exigências curriculares, um campo privilegiado para o exercício da prática profissional supervisionada e propicia oportunidade para análise desta prática à luz dos conteúdos teóricos inseridos nos cursos. De acordo com a Lei de Estágios, estágio é o ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa a preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de ensino superior. O estágio 96 faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário formativo do educando. 2.10.1. Dos objetivos do estágio - O estágio curricular supervisionado tem por objetivos principais: O estágio curricular supervisionado tem por objetivos principais: - Complementar a formação do estudante, dotando-o do instrumental prático indispensável ao desejado desempenho de sua futura atividade profissional; - Estabelecer a integração entre as teorias e as práticas, desenvolvidas pela Instituição de ensino e a instituição concedente, a fim de provocar a reflexão sobre as possibilidades de intervenção na realidade profissional; - Favorecer o aprendizado de competências próprias da atividade profissional e contextualização curricular para o desenvolvimento de uma vida cidadã e para o trabalho. E por objetivos específicos os abaixo enumerados. - Objetivos conceituais do estágio: o Estabelecer a interação entre a instituição de ensino superior, a comunidade e o estudante; o Complementar o processo de ensino e aprendizagem do estudante, para aperfeiçoamento fins de técnico, treinamento cultural, prático, científico e de de relacionamento humano; o Aperfeiçoar a formação docente de modo a contribuir na ampliação da educação básica qualificada. - Objetivos procedimentais do estágio: o Integrar o processo da Prática de Ensino sob forma de estágio supervisionado à execução da Produção Acadêmica; 97 o Estudar e interpretar a realidade educacional do seu campo de estágio, nos diferentes níveis de ensino; o Pesquisar, elaborar e aplicar o projeto de estágio, integrando conhecimentos específicos e pedagógicos; o Desenvolver atividades relativas à docência ensino fundamental e médio. - Objetivos atitudinais do estágio: o Identificar, compreender, descrever e analisar a realidade da educação básica comparada às diretrizes nacionais de educação- parâmetros curriculares e ao conhecimento específico do curso de formação. o Pesquisar e organizar os conhecimentos da realidade educacional e da área de estudo, de forma a integrá-los e a aperfeiçoá-los, para uma atuação docente qualificada. o Desenvolver atitudes de ética, de trabalho em equipe, de criatividade e de resolução de problemas necessárias para a atuação do professor da educação básica. o Demonstrar uma atitude de compromisso com a própria formação e com a educação formal e não formal. 2.10.2. Estágio obrigatório e não obrigatório O estágio poderá ser obrigatório ou não obrigatório, conforme determinação das diretrizes curriculares do semestre letivo, conforme a matriz já apresentada. O estágio é aquele definido como tal no projeto do curso, cuja carga horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma. Já o estágio não obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória. 2.10.3. Carga-Horária Conforme a Lei de Estágios, tanto no estágio obrigatório como no não obrigatório, o estagiário poderá realizar até 6 horas diárias de estágio, num total de 30 horas semanais, ao longo de dois anos na mesma 98 instituição concedente. No obrigatório, porém, estabelece-se o mínimo obrigatório exigido por esse PPC, sendo de 300 horas para o curso de graduação em Engenharia Civil 2.10.4. Da Supervisão É na supervisão de estágios que o estudante, além de ter referenciais para a discussão do estágio, tem orientações para elaborar e desenvolver o seu projeto, na instituição onde realiza o estágio. No estágio obrigatório, a supervisão faz parte da grade curricular e está prevista no horário das aulas. É feita pelo professor-orientador em sala de aula. No estágio não obrigatório, embora a supervisão não faça parte da grade curricular, um professor-orientador é indicado para o acompanhamento do estagiário. 2.11 Trabalho de Produção Acadêmica Há auxílio ao aluno na sua iniciação científica do acadêmico ao longo de todos os anos nos trabalhos científicos durante o curso, e que também o prepara para o Trabalho de Conclusão de Curso. As bolsas de iniciação científica e tecnológica – BIC-SAL / BIT-SAL – são programas institucionais do UNISAL que tem por objetivos: 1. Despertar vocação de pesquisa científica e incentivar novos talentos potenciais entre os estudantes de graduação dos diversos cursos oferecidos pelo Unisal. 2. Propiciar à instituição um instrumento de formulação de política de iniciação científica à pesquisa para alunos da graduação. 3. Contribuir para a formação de recursos humanos para a pesquisa científica e incentivar os participantes na continuidade dos estudos em cursos de pós-graduação. 4. Estimular e incentivar professores pesquisadores produtivos a envolveram alunos da graduação tecnológica e artística-cultural. nas atividades científica, 99 5. Proporcionar ao bolsista, orientado por um professor pesquisador qualificado, a aprendizagem de técnicas e métodos de pesquisa, bem como estimular o desenvolvimento do pensar cientificamente e da criatividade, decorrentes das condições criadas pelo confronto direto com os problemas de pesquisa e a situação atual do mercado. O Trabalho de Conclusão de Curso é, na prática, o último trabalho interdisciplinar (veja Erro! Fonte de referência não encontrada.12 deste PPC) e deve estar suportado por uma metodologia científica adequada e ainda contribuir para a formação do graduando no sentido de encorajá-lo à produção científica. 2.12 Atividades acadêmico-científico-culturais As atividades acadêmico-científico-culturais referem-se aos conteúdos que viabilizam a aquisição de conhecimentos diversificados dentro e fora do ambiente acadêmico, em estudos e atividades que colaboram no desenvolvimento de suas competências e habilidades, tais como seminários extraclasses, eventos científicos, projetos de extensão, atividades pedagógicas, culturais, entre outras, portanto, compatíveis no que dizem respeito ao universo de trabalho do educador. Nesse sentido, todas as atividades acadêmico-científico-culturais da formação do aluno, devem possibilitar a ele alargar o seu currículo e qualificar suas vivências acadêmicas, não devendo se confundir com o estágio curricular obrigatório. 2.13. Monitoria Monitoria são as atividades de apoio às disciplinas do respectivo Curso de Engenharia Civil, exercidas por alunos regularmente matriculados e estão definidas no "Regulamento para o exercício de monitoria, através da Resolução CONSU nº14/2009" e também regidas por norma específica do curso. As atividades de Monitoria consistem em: 100 a. orientação aos colegas em experiências, projetos, coleta de dados e levantamentos estatísticos; b. atendimento aos colegas para esclarecimento de dúvidas e dificuldades na aprendizagem; c. assessoramento às atividades práticas ou de campo executadas pelos colegas; d. preparação de material didático, elaboração de exercícios práticos e colaboração no preparo e realização de seminários. 2.14. Projeto Interdisciplinar O Curso de Engenharia Civil adotou o modelo de Aprendizagem Baseada em Projetos Interdisciplinares (também denominado PBL – Project Based Learning ou PLE – Project Led Education). Este tipo de aprendizagem consiste numa metodologia que enfatiza o trabalho em equipe, a resolução de problemas interdisciplinares e a articulação teoria/prática, na realização de um projeto que culmina com a apresentação de uma solução/produto a partir de uma situação real, relacionada com o futuro contexto profissional17. Suas principais características são a ênfase na aprendizagem do aluno e o seu papel ativo neste processo, a fim do desenvolvimento não só de competências técnicas, mas também de competências transversais ou “soft skills”. Através da metodologia é possível criar condições para que os alunos desenvolvam estas competências, integrando e aplicando os conhecimentos de diversas áreas disciplinares num projeto comum, desempenhando um papel central na sua própria aprendizagem. Este processo está centrado nos seguintes objetivos: 17 - Promover a aprendizagem centrada no aluno; - Fomentar o trabalho em equipe; - Desenvolver o espírito de iniciativa e criatividade; Powell, P. C. & Weenk, W. Project-Led Engineering Education, Lemma. (2003). 101 - Desenvolver capacidades de comunicação; - Desenvolver o pensamento crítico; - Relacionar conteúdos multidisciplinares de forma integrada. Neste sentido, o Curso de Engenharia Civil adotou como parte de seu Plano Pedagógico a implementação de um Projeto Interdisciplinar a cada semestre letivo. Os projetos são propostos, discutidos e definidos pelo Colegiado do curso, na reunião que precede o semestre em que será aplicado. A cada projeto é nomeado um professor responsável pela integração com as demais disciplinas e docentes, na condição de facilitador. É elaborada ainda uma Matriz de Contribuição das Disciplinas do Semestre, isto é, um arranjo gráfico capaz de explicitar de que forma cada disciplina contribui (ou não) ao projeto específico. O mesmo professor responde pela definição de um cronograma de trabalho ao longo do semestre, tanto quanto os pontos de controle, a avaliação e seus critérios. As competências que os alunos devem adquirir através da realização do projeto interdisciplinar são em grande parte específicas às unidades curriculares de apoio direto a cada projeto. Entretanto, espera-se que os alunos desenvolvam igualmente competências transversais, proporcionadas pela realização de um projeto multidisciplinar em grupo. O trabalho em grupo num projeto multidisciplinar proporciona momentos de aprendizagem únicos. Essa metodologia centra-se no desenvolvimento das seguintes competências transversais: 1. Competências de Gestão de Projetos: - Capacidade de investigação - Capacidade de decisão - Capacidade de organização - Gestão do tempo 2. Competências de Trabalho em Equipe: - Autonomia - Iniciativa - Responsabilidade 102 - Liderança - Resolução de problemas - Relacionamento interpessoal - Motivação - Gestão de conflitos 3. Competências de Desenvolvimento Pessoal: - Criatividade/Originalidade - Espírito crítico - Autoavaliação - Autorregulação 4. Competências de Comunicação: - Comunicação escrita - Comunicação oral 2.15. Práticas Pedagógicas Inovadoras Os cursos superiores, hoje, não podem contemplar apenas modelos conteudistas, mas devem se preocupar com uma formação integral do aluno. Esta prática passa pela mudança na forma de desenvolver estes conteúdos; no entanto esta não é uma responsabilidade apenas do professor e da instituição, este modelo terá mais resultados com a divisão das responsabilidades entre todos os integrantes da comunidade acadêmica, portanto, é fundamental envolver o educando neste processo, de forma a possibilitar o desenvolvimento de competências e habilidades necessárias para a formação do profissional. O UNISAL, unidade Lorena, tem incentivado a introdução de novas metodologias de ensino e aprendizagem e, neste sentido, modelos como o “Peer Instruction”, “Team Based Learning” e o “Project Based Learning”, tem sido objeto de estudo e implementação nos cursos da unidade. 2.15.1. Aulas Práticas e Laboratórios O Curso de Engenharia Civil, a partir das visitas e estudos em centros acadêmicos como Harvard University e MIT, tem implementado 103 uma política de privilegiar o espaço do laboratório. A experimentação, no passado vista como comprovação da teoria estudada na sala de aula, é agora recurso instrucional. A ideia é conduzir o aluno para que ele mesmo faça suas construções teóricas a partir das provocações do laboratório. Para tanto, outro conceito de laboratório vem sendo desenvolvido: a multidisciplinariedade dos ambientes. Ao invés de ambientes estanques a determinadas áreas do conhecimento, a proposta é a criação de espaços amplos dotados de um gradiente tecnológico na definição de seu layout. O objetivo é oportunizar ao aluno momentos e condições para a aprendizagem ativa. Além das disciplinas do Núcleo Básico tais como Física e Química, os alunos desenvolvem disciplinas do Núcleo de Conhecimento Específico e Profissionalizante, assim como as tecnológicas nos ambientes dos Laboratórios. 2.16. Práticas Pedagógicas Inclusivas Um desafio urgente e necessário: compreender que o papel da escola e da sociedade é de incluir a todos indistintamente. As diferenças, por conta de uma deficiência, não deveriam ser motivo de exclusão, mas, ao contrário, de luta e de defesa daquela máxima legal. Retorna então na pauta dos governos a necessidade de criar políticas públicas capazes de responder a uma “Escola para todos”. Entendendo essa urgência, o Centro UNISAL, como forma de responder ao seu próprio carisma, inclui em seu Projeto Pedagógico o debate, a reflexão e a prática de Pedagogias Inclusivas, como forma de qualificar melhor o futuro profissional quer seja dos bacharelados ou das licenciaturas. O Centro UNISAL, respeitando as especificidades de cada curso, assume os seguintes objetivos: 1. Oferecer como disciplina optativa o ensino de Libras a todos os seus alunos da graduação, e como disciplina obrigatória aos alunos das Licenciaturas. 104 2. Ampliar o debate sobre a Inclusão em todos os cursos, não se limitando assim apenas ao ensino de Libras. 3. Incentivar pesquisas que contemplem Políticas Públicas de Inclusão, como forma de qualificar os futuros profissionais para o desafio de uma vivência não excludente. 4. Garantir o apoio aos alunos que ingressam com necessidades educacionais especiais decorrentes de deficiências auditiva, visual e física. Para tanto, são adotas as seguintes estratégias de ação: 1. Incluir a reflexão, o debate e o conhecimento das leis pertinentes às Políticas Públicas de Inclusão, nos Planos de Ensino dos cursos de bacharelado e licenciatura. 2. Conhecer a necessidade de cada aluno, em cada curso, acompanhar o seu desenvolvimento global e tornar disponível o suporte necessário à sua condição especial. 2.17. Disciplina Obrigatória /Optativa de Libras A unidade oferece semestralmente, como disciplina optativa para os cursos de bacharelado e obrigatória para as Licenciaturas, o Ensino de Libras em horários compatíveis e que possam atender o aluno ao longo de sua formação acadêmica 2.18. Práticas de Extensão Para o Unisal a Extensão e a Ação Comunitária representam, como nos aponta o documento Identidade das Instituições Salesianas de Educação Superior18, “a vontade manifesta da Congregação Salesiana de estar presente no campo da educação superior com uma missão 18 Documento publicado no ano de 2003, e apresentado pelo Reitor-Mor da Congregação Salesiana, como portador das diretrizes para a presença institucional salesiana na área universitária, p. 17. 105 específica”. Sua existência só se justifica, segundo o mesmo documento, se a formação humana e profissional dos jovens nela inseridos tiver clara e concreta incidência sobre a nossa sociedade. A Extensão e Ação Comunitária do Unisal estão contempladas nos seus valores19: “Amorevolezza, Diálogo, Ética, Profissionalismo e Solidariedade que devem nortear, juntamente com sua Missão, as práticas da Extensão e Ação Comunitária”. Tal pressuposto – de incidência sobre a sociedade e valores – vai ao encontro do que se pensa hoje a respeito das atividades de extensão de uma instituição de ensino superior. Entende-se que a atividade de extensão vai além da disseminação de conhecimentos, a prestação de serviços e difusão cultural, como se pensava tradicionalmente. Na verdade, a relação com a comunidade, com a população, para uma instituição de ensino superior, precisa ser vista como “uma oxigenação necessária à vida acadêmica20”. As instituições de educação superior precisam não apenas levar o conhecimento produzido internamente para o seu entorno social, mas compreender profundamente tal entorno e, a partir destes produzir outros saberes que possam colaborar para a promoção cultural da própria Universidade e da comunidade impactada pelo trabalho de extensão. No documento de Identidade das IUS, vê-se reforçada tal ideia quando se afirma que a incidência real da educação superior sobre a sociedade se dará pela promoção de projetos concretos que “estimulem o envolvimentos das forças sociais, educativas e econômicas locais orientadas à promoção e à educação popular21”. Assim, é papel do Unisal envolver-se e influenciar as questões mais imediatas e urgentes da sociedade do seu entorno, entender que as atividades de extensão são compreendidas não apenas como a 19 Politica de Extensão e Ação Comunitária, Centro Universitário Salesiano de São Paulo, 28 de Novembro de 2009. 20 Plano Nacional de Extensão Universitária,. Fórum de Pró-reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras e SEsu/MEC 2000/01, p. 3. 21 Identidade das instituições salesianas de educação superior. São Paulo, Editora Salesiana, 2003, p.18 106 capacidade de desenvolvimento de ações para o benefício da sociedade local, mas como formas de tornar o Unisal parte integrante dessa sociedade, destacando o seu papel como um espaço de articulação e congregação das diversas demandas pela melhoria de vida da comunidade. Para o atendimento destas atividades o Unisal conta com a PróReitoria de Extensão e Ação Comunitária e em especial o Unisal Lorena, com o Centro de Extensão e Ação Comunitária Pe. Carlos Leôncio da Silva. Trata-se, este último, de um órgão executivo, responsável pelo planejamento, supervisão e coordenação das atividades de Extensão Universitária e Ação Comunitária. Para o Desenvolvimento das ações de Extensão e Ação Comunitária o UNISAL estabeleceu a Politica de Extensão em 2009, por entender que o relacionamento entre o ensino e a pesquisa reforça o processo extensionista como espaço de formação, baseado na produção de novos conhecimentos, no qual se incluem os novos métodos e tecnologias de aprendizagem. Entende ainda que a Extensão contribui para o aprofundamento dos conceitos da sala de aula como espaço intra e extramuros e para a superação do conceito de “aula” como processo informativo, buscando uma maior responsabilização do aluno na sua formação e reforçando o papel do professor como facilitador do processo de ensino-aprendizagem e não mero repassador de informação. O município de Lorena obteve o IDH22, (Índice de Desenvolvimento Humano do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD) de 0,766, censo 2010, e classifica-se no Grupo 5 – “municípios mais desfavorecidos”, tanto em riqueza com nos indicadores sociais do IPRS Índice Paulista de Responsabilidade Social23. O IPRS acompanha o paradigma que sustenta o Índice de Desenvolvimento Humano – IDH, proposto pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – 22 Fonte: Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento PNUD, Atlas 2013 23 Fonte: disponível em http://www.investe.sp.gov.br/mapa/ 107 PNUD. Esse modelo pressupõe que a renda per capita é insuficiente como único indicador das condições de vida de uma população e propõe a inclusão de outras dimensões necessárias a sua mensuração. Assim, além da renda per capita, o IDH incorpora a longevidade e a escolaridade, adicionando as condições de saúde e de educação das populações e gerando um indicador mais abrangente de suas condições de vida. É notadamente sob o ângulo da responsabilidade social que se encontra a vocação da instituição a partir do seu carisma confessional e seu caráter extensionista da inserção social na comunidade regional. A Unidade Lorena do UNISAL tem fortes vínculos com a cidade e com toda a Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte. Ainda em Lorena, os salesianos, desde 1902, gerenciaram a então Escola Agrícola Cel. José Vicente, atualmente transformada no Oratório São Luiz. O oratório é a atual sede do PROVIM – Projeto Salesiano Vida Melhor responsável pelo atendimento diário de mais de 500 crianças e adolescentes, por meio de reforço escolar, artesanato, cursos préprofissionalizantes, acompanhamento psicológico entre outras atividades. O Projeto conta ainda com outras três unidades em Lorena e uma na vizinha Piquete. A obra social é mantida pela Inspetoria Salesiana de São Paulo em estreita parceria com o UNISAL. A inserção tem nas ações extensionistas o propósito de contribuir para a transformação social, além de criar meios para o desenvolvimento das pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade social e, de maneira especial, os jovens, na defesa dos seus direitos básicos, por vezes ainda desconsiderados. A Tabela 5 – Algumas Ações de Inserção do UNISAL Lorena exemplifica algumas dessas práticas de caráter permanente. As ações de extensão desenvolvidas pelo UNISAL nascem das demandas da sociedade, das diretrizes pedagógicas dos cursos de graduação, e, dos projetos sociais desenvolvidos pelos salesianos. Há vínculos estreitos entre Projetos Pedagógicos dos cursos de graduação e as Políticas de Extensão. 108 Tabela 5 – Algumas Ações de Inserção do UNISAL Lorena na Região Centro de Extensão Pe. Carlos Leôncio da Silva Informática para a Idade Ativa Laboratório de Violências na Escola Polo de planejamento articulado de ações comunitárias que busca integrar, por meio de projetos extensionistas, as instituições do Vale do Paraíba que trabalham em prol da juventude em situação de vulnerabilidade social. Objetiva o contato com a informática e suas aplicações na atualidade, fornecendo os conhecimentos básicos para a inclusão desse público, com idade acima de 55 anos, no mundo virtual. Parceria estabelecida entre a UNESCO e o UNISAL que tem as funções de incentivar a pesquisa, o ensino e a extensão, bem como propor recomendações às políticas públicas e desenvolver estratégias de prevenção e combate à violência escolar. NPJ - Núcleo de Práticas Jurídicas Advogados do UNISAL e estagiários do Curso de Direito atendem moradores de Lorena e região que necessitam de orientação ou serviço jurídico, mas não têm condições de contratar um advogado. Oficina Pedagógica Espaço criado como prática extensionista e como campo de estágio obrigatório do curso de Pedagogia. O objetivo é promover um campo de aprendizagem e prática psicopedagógica no atendimento e orientação de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social que apresentem dificuldades de aprendizagem. SPA - Serviço de Psicologia Aplicada Professores e estagiários do curso de Psicologia fazem o atendimento psicológico de crianças, jovens e adultos carentes. Há atendimentos também em hospitais, escolas, creches e asilos de Lorena e região. UNICINE Unisal na Comunidade Sessões de filmes seguidas de debates apoiado pela coordenação do curso de História. O objetivo é desenvolver a prática de leitura e interpretação de obras cinematográficas, visando a uma postura crítica diante de discursos e instrumentos de comunicação de massa. Voltado à comunidade em geral e público interno. Por meio de visitas a escolas estaduais e municipais, os alunos do curso de Direito buscam, através dos projetos de cidadania, aplicar o conhecimento jurídico, adquirido ao longo da graduação, em práticas sociais relevantes para a comunidade. Os docentes acompanham a análise das necessidades sociais e o encaminhamento dos discentes no apoio às entidades educacionais previamente selecionadas. A grande diversidade regional contribui, ainda mais, para o enriquecimento dos projetos extensionistas, respeitando as diferenças e, ao mesmo tempo, integrando em âmbito multidisciplinar as mais criativas e pertinentes propostas. O UNISAL atua como uma Instituição articulada com o desenvolvimento regional e local. Todos os projetos pedagógicos dos cursos de graduação indicam a inserção do curso com a região e a localidade. 109 2.19. Práticas de Pesquisa A Política de Pesquisa do UNISAL, alinhada com a missão Institucional, declara querer contribuir para a formação integral de cidadãos, “através da produção e difusão do conhecimento”, o que significa um compromisso com a pesquisa institucionalizada, que se realiza através dos Núcleos e Centros de Estudos dos cursos de graduação, do apoio institucional à iniciação científica, dos grupos de pesquisa cadastrados no diretório do CNPq e, dos grupos de pesquisa vinculados aos programas de pós-graduação. Veja os núcleos de pesquisa no link http://unisal.br/pesquisa/centro-e-nucleos-de-pesquisa/. Definem-se como princípios da pesquisa no UNISAL a relevância social, a atualidade dos temas e a eficácia dos resultados, a exequibilidade, a ética, a indissociabilidade, a transdisciplinariedade, a transparência e o compromisso com a Identidade Institucional. Os objetivos das políticas de pesquisa são: produzir conhecimento socialmente relevante; propor soluções às necessidades sociais; ter incidência científica e reconhecimento acadêmico; estabelecer intercâmbios e parcerias com Instituições Universitárias, salesianas ou não, desde que respeitada a identidade institucional e os valores cristãos e salesianos. O Centro UNISAL definiu como mecanismos de apoio à pesquisa: um fundo de pesquisa, critérios para a solicitação de apoio financeiro aos projetos, prazos de financiamento, critérios de análise dos projetos e demais procedimentos de apoio aos docentes. A Instituição tem uma vocação para a pesquisa, por isso, a política de pesquisa contempla o investimento nos programas de pós-graduação e, nos grupos de pesquisa. Os programas de pós-graduação, tem como objetivo a formação e capacitação continuada de profissionais, que já atuam, ou que querem atuar no mercado de trabalho. Por isso calcamos nossa filosofia de educação na herança cultural universal, ensinada, pesquisada e divulgada diuturnamente nos vários canais acadêmicos, à luz de uma reverência pelo saber e pela ciência, aliada à vigilância crítica e criativa, sem o que não avançam as ciências da 110 vida e da natureza, as ciências humanas e sociais, com destaque para as ciências da educação, mediações necessárias para que o país entre no concerto das nações dotadas de uma plataforma tecnológica, humana e cultural à altura de suas aspirações e necessidades. 2.20. Cultura Empreendedora A implementação de práticas empreendedoras nos diversos cursos de graduação é uma estratégia do UNISAL para institucionalizar sua concepção de Ensino, Pesquisa e Extensão. Desde 2013 o UNISAL, unidade Lorena, conta com um Centro de Empreendedorismo responsável pelo fomento e operacionalização das políticas e diretrizes sobre o tema. São projetos institucionais: 1. Programa 5 Estrelas, elaborado em parceria com a Universidade Miguel Hernandez, CIEE e SEBRAE. O Programa tem os seguintes fundamentos: a) Valorizar o rendimento acadêmico b) Valorizar as boas práticas de estágio e trabalhos acadêmicos e científicos c) Valorizar a responsabilidade social d) Valorizar a formação extraclasse e) Valorizar as atitudes éticas e pró-ativas. 2. O Programa Empreendedores UNISAL tem como objetivo incentivar a elaboração de projetos empreendedores entre os discentes de todos os cursos e séries. O UNISAL elaborou um roteiro de projeto, a partir das diretrizes do SEBRAE, que serve de orientação para os alunos elaborarem seus projetos. Os cinco melhores projetos são premiados pelo UNISAL. 3. O Programa Diálogos com Profissionais de Sucesso tem como foco a orientação profissional dos discentes. O UNISAL convida profissionais das áreas dos cursos de graduação para um diálogo 111 com grupos de até quinze discentes. O objetivo é a orientação profissional. Com o diálogo, os discentes podem fazer a relação entre a teoria e a prática. 4. O Programa Debates Contemporâneos permite que os discentes, docentes e colaboradores administrativos tenham a oportunidade de debater e formar opinião sobre temas contemporâneos da economia, política e cultura. É um Programa de formação de cidadãos. Com os debates, as pessoas podem ter formar opinião e agir de forma diferente. O UNISAL tem parceria com o SEBRAE para o desenvolvimento de práticas empreendedoras para docentes e discentes. Há cursos e projetos elaborados conjuntamente. Há na instituição atividades empreendedoras promovidas pelos cursos de graduação. A institucionalização da cultura empreendedora pode ser percebida através de um conjunto de atividades incorporadas no calendário do UNISAL. As práticas empreendedoras estão alinhadas com as Políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão. O UNISAL quer formar bons cristãos, honestos cidadãos e pessoas capazes de conciliar a formação transcendental, empreendedora e profissional. 2.21. Educação Ambiental O Unisal estabelece procedimentos e ações que visam a mudança de atitude frente à necessidade de minimizar os problemas ambientais. Isso faz parte do processo educacional humanista, onde os princípios éticos, cristãos e salesianos estão atrelados ao compromisso social e ambiental como um todo. Faz parte da Identidade das Instituições Salesianas de Educação Superior - IUS a promoção de uma consciência ético-ambiental que desenvolva os valores relativos à justiça e à solidariedade. Nesses termos, a educação ambiental integra um processo cultural de apoio às políticas públicas e às políticas da própria instituição, de modo a favorecer uma nova postura de ações de preservação e sustentabilidade 112 no que afeta ao meio ambiente, com o intuito de se instituir uma formação educacional trans/interdisciplinar e humanista para os alunos e egressos. O curso de Engenharia Civil trata o tema especificamente como uma unidade curricular apresentada pela disciplina “Sitemas de Gestâo: Qualidade, Ambiental, Saúde e Segurança”, prevista para o nono semestre com carga horária de 40h. Além dessa disciplina, o curso se propõe a tratar do tema de sustentabilidade e materiais sustentáveis em disciplinas técnicas e estrutaurantes como Materiais de Construção Civil I e II , 40h e também em tantas outra que são possíveis. Independentemente, o tema permeia as atividades e ações do curso e é eixo estruturante quando da concepção dos projetos interdisciplinares. Reforça-se à necessidade de cumprimento da legislação relativa ao tema, conformando-se as diretrizes institucionais à proposta do Ministério da Educação, além de se contemplar a missão salesiana de educar para a vida. 2.22. Educação das Relações Étnico-Raciais A multiplicidade da formação do povo brasileiro reflete uma heterogeneidade cultural, étnica e racial, constituindo marca nacional e riqueza que deve ser preservada, motivo pelo qual tem despertado a atenção de diversos setores da sociedade e de organizações nacionais e internacionais. O UNISAL, sempre consoante com seu carisma salesiano, desenvolve um conjunto de ações a fim de fortalecer o reconhecimento do pluralismo cultural, étnico, racial, sobre os pilares salesianos e com fundamentos na cultura de paz. A disciplina “Antropologia Teológica”, presente à matriz curricular do curso de Engenharia Civil com 80 horas-aula, tem o propósito precípuo de trabalhar a formação integral, base do perfil do egresso, e aborda diretamente as questões ligadas às relações étnico-raciais. Acima de qualquer proselitismo, a disciplina trata as dimensões constitutivas do Humano, culturas e suas construções simbólicas. Nesse contexto, a Política Étnico-Racial e Cultural do UNISAL objetiva a valorização da cultura e o reconhecimento da diversidade cultural étnica e racial que 113 permite a continuidade da transmissão de conhecimentos e, notadamente, o seu acesso às futuras gerações, o que é possibilitado pelas gerações do presente, por intermédio da promoção dos direitos culturais e étnico-raciais. 3. CORPO DOCENTE E PESSOAL TÉCNICO – ADMINISTRATIVO 3.1. Política de Contratação O ingresso no quadro docente ocorrerá por processo de seleção, que verificará a habilitação do candidato, a titulação, a produção científica, a competência profissional, a capacidade didático-pedagógica, os aspectos comportamentais e a adesão aos princípios institucionais. As contratações terão a deliberação da mantenedora que tem, como responsabilidade, o controle geral do quadro de vagas do Unisal. O processo seletivo será constituído em três etapas: 1. Levantamento do perfil da vaga, com base nos requisitos estabelecidos pelas exigências legais e pelas diretrizes do Unisal; 2. Elaboração e divulgação do Edital de Seleção pela Reitoria; 3. Processo de seleção compreendendo quatro fases: a. Inscrição: o candidato apresentará toda a documentação exigida, no prazo e modalidades indicados no Edital; b. Seleção: composta por análise de currículo, entrevista, dinâmica de comportamentais, grupo aula para prática avaliação para de aspectos demonstração do conhecimento específico e da habilidade em sala de aula; c. Avaliação: o candidato será avaliado por uma comissão, formada pelo coordenador do curso, um professor da área de conhecimento e o profissional de Recursos Humanos que coordenará o processo; d. Aprovação: os candidatos aprovados nas fases anteriores 114 passarão por entrevista com o Diretor de Operações, para sua aprovação final. Os candidatos aprovados e não contratados, poderão ser admitidos obedecendo a ordem de classificação, caso o Unisal abra novas vagas na mesma área de atuação, dentro do prazo de validade da seleção, estabelecido no edital. A admissão e o início da atividade ocorrerão somente após a entrega de toda documentação legal exigida. A admissão efetuar-se-á sempre na classe PII, categoria A, respeitando o quadro de vagas aprovado pela Mantenedora. As contratações de emergência serão efetuadas em caráter excepcional, por prazo determinado, podendo, o docente contratado, participar do processo seletivo descrito acima para ser efetivado no período letivo seguinte, condicionado a disponibilidade no quadro de vagas. Em 2012 o Unisal, Unidade Lorena, criou outra estratégia para ingresso no quadro de docente. Para compor o corpo docente da instituição os profissionais participaram de um projeto chamado Programa de Formação Docente. O Programa foi estruturado para atender os seguintes objetivos: - Atrair e desenvolver profissionais interessados na carreira docente, por meio de um plano estruturado de formação e acompanhamento, visando a atender os objetivos estratégicos do Unisal; - Trabalhar na formação dos profissionais, contribuindo com a composição de um corpo docente que reflita, na prática pedagógica, aspectos fundamentais da identidade salesiana; - Agregar valor ao processo educacional com professores competentes, com conhecimento de mercado e alinhados aos valores da filosofia salesiana; - Contribuir com a formação integral de cidadãos, por meio da produção e difusão do conhecimento e da cultura, em um contexto de pluralidade. 115 3.2. Plano de carreira docente e de pessoal técnico O Regulamento da Carreira Docente define as políticas gerais e critérios para a composição do quadro docente, o processo de admissão, avaliação de desempenho, o regime de trabalho, a classificação, a remuneração, o incentivo e a promoção do corpo docente. O Plano de Cargos e Salários do corpo técnico-administrativo é um instrumento de gestão que documenta a identificação dos cargos e das funções técnico-administrativas e de confiança, organizando os cargos em carreiras, identificando as classificações salariais, fixando critérios de desenvolvimento do funcionário e estabelecendo as atribuições, tarefas e requisitos de condições pessoais e profissionais para o exercício das funções. 3.3. Plano de educação, treinamento e desenvolvimento pessoal de docente e pessoal técnico A política de desenvolvimento e qualificação do Unisal tem, por objetivo, contribuir com a melhoria da qualidade de ensino e serviços prestados, bem como proporcionar ao capital humano da instituição oportunidades de crescimento e desenvolvimento. A política de qualificação está fundamentada na cultura institucional, nas avaliação institucional, avaliação de desempenho e nos objetivos estratégicos do Unisal. Fundamenta-se também no conhecimento das competências próprias para cada cargo/função, bem como nas lacunas de desenvolvimento entre as competências existentes e as competências necessárias para o desenvolvimento organizacional nos aspectos estratégico, técnico e comportamental. A política de qualificação baseia-se na constante busca pelo alto padrão de desempenho, considerando a introdução constante de novas tecnologias e a dinâmica do ensino superior. 116 4. Infraestrutura 4.1. Laboratórios O Curso de Engenharia Civil do UNISAL unidade Lorena conta com os laboratórios abaixo descritos. Entretanto, a instituição encontra-se em fase de expansão e estão sendo construídos novos e modernos laboratórios a fim a abrigar os demais cursos de engenharias. 4.1.1. Laboratório de Química (Núcleo Básico) Com cerca de 110 m2, o Laboratório de Química dispõe modernas bancadas, providas de castelo, instalações de gás, água e energia elétrica em 110 e 220V. Está dimensionado para até 25 alunos. Está equipado com todos os recursos a fim de experimentos e análises via úmida tais como: vidrarias em geral (béquer, lâminas, tubos, balões, vidro de relógio, pipetas, buretas etc), reagentes diversos, utensílios, bicos de bunsen e mantas refratárias, peras e tubos de conexão, capela de gazes, chuveiro de emergência, estufas, misturadores, destiladores, balanças analíticas, espectrofotômetro, ph-metro, centrífuga, termômetro e outros. 4.1.2. Laboratório de Física (Núcleo Básico) O Laboratório de Física tem de 80 m2, dispõe modernas bancadas com a capacidade de até 25 alunos. É dotado de diversos equipamentos e instrumentos tais como: paquímetros, micrômetros, escalas métricas, dinamômetros, 3 kits de colchão de ar linear equipados com cronômetros digitais, 2 kits de queda libre equipados com cronômetros digitais, 6 kits de plano inclinados, 12 microscópios Carl-Zeiss, diversos amperímetros, 117 voltímetros, transformadores e outros equipamentos para ensaios e experimentos em calorimetria, ondulatória, mecânica, cinemática, eletricidade e magnetismo. 4.1.3. Laboratório de Circuitos Elétricos (Nucleo Básico) O Laboratório de Circuitos Elétricos está inserido em um espaço de 550m2 e está equipado com bancadas para 50 alunos. Os principais equipamentos são os apresentados na Tabela 6. Tabela 6 – Equipamentos do Laboratório de CKT Elétricos Quantidade Equipamento 17 Multímetro Digital de Bancada, 6 1/2 Digitos, High Performance, 115 V, marca Agilent, modelo 34410A) 17 Osciloscópio Digital, 70 MHz, 2 canais analógicos, 2 GSa/s, 100 Kpts de record length, 8.5” WVGA de tela colorida, portas USB, 02 pontas de prova passiva, marca Agilent, modelo DSOX2002A, Gerador de Funções de 20 MHz + DVM) 17 Fonte de Alimentação DC Programável, saída tripla, + 25V/ 1A e -25V/ 1A, 6V/5A FIxa,) 1 Analisador de espectro marca Agilent, modelo B3831 4.1.4. Laboratório de CAD O curso dispõe de um laboratório específico para CAD dotado de 26 máquinas e igual número de licenças full Autodesk ® AutoCAD®. As aulas de desenho são dadas neste laboratório. As máquinas têm a seguinte especificação: 24 Thin client Fic Gênesis II Geode 266MHZ, 01 Servidor Dell Xeon E31220 3.10 Ghz, 250 HD e 8Gb memória, 1 Microcomputador AMD Sempron 2200+ 1,49Ghz, 40Gb HD, gravador de DVD. 118 4.1.5. Laboratórios de Informática Para simulação, o curso tem à disposição os 9 laboratórios de informática com 183 computadores no total, além de dois gabinetes móveis cada um com 68 notebooks, para aplicativos destinados à simulação como Matlab, Simulink e Labview. 4.1.6.Laboratório de Práticas de Ensino e de Práticas Construtivas O Laboratório Práticas de Ensino de tem cerca de 92m2 e está equipado com bancadas e equipamentos para testes relativos a área prática da Materiais de Construção Civil, Mecânica dos Solos, Estradas, Fundações e Topografia. neste Espaço é trabalhado também a disciplina de Geologia. O Laboratório de Práticas Construtivas, possui uma área de 66 m 2 e é utilizado nas diversas disciplinas Específicas e profissionalizantes do Curso de Engenharia Civil com a finalidade de desenvolvimento de práticas voltadas á canteiro de Obras. Ainda inserido em um espaço de 550 m 2 temos no Laboratório de Práticas e Projetos, equipamentos de bancadas hidráulicas que atendem a diversas disciplinas, desde o básico como Mecânica dos Fluidos até disciplians Específicas como Hidráulica e Hidrologia, entre outras... Tabela 7 – Equipamentos dos Laboratório de Práticas de Ensino, Páticas Construtivas e Projetos Descrição do equipamento Aparelho de vicat Frasco Le Chatelier 250 ml Balança de precisão 6500g x 0.1 Balança eletrônica cap. 100 kg x 20g Motor p/ vibrador de imersão Vibrador de imersão Capeador para CDP Soquete para argamassa Agitador eletromagnético de peneira Jogo de peneiras frasco Chapman 450 ml Speedy completo s/calibração Frasco de areia p/ densidade Qtd 1 1 1 1 1 1 1 1 1 31 1 1 1 Localização Lab. Práticas de ensino Lab. Práticas de ensino Lab. Práticas de ensino Lab. Práticas de ensino Lab. Práticas de ensino Lab. Práticas de ensino Lab. Práticas de ensino Lab. Práticas de ensino Lab. Práticas de ensino Lab. Práticas de ensino Lab. Práticas de ensino Lab. Práticas de ensino Lab. Práticas de ensino 119 Forma 10x 20c / tampa zincada Concha p/ slump test Slump test completo Tacho 28 x21 x11 Almofariz de porcelana 4170 ml Capsula de alumínio 40 x 20 mm Bandeja quadrada preta 70 x 50 x 5 cm kit para limite de plasticidade Kit para limite de liquidez Aparelho casagrande com contador Cilindro de proctor Extrator de amostras hidráulico Molde cilíndrico Aashto 6 Conjunto completo cravação hilf Estação total geomax 20 5" A4 Nivel eletrônico geomax zdl 700 Teodolito eletrônico de -2A Nível laser geomax zel 400 H Nível óptico geomax zal 132 Mira código de barras geomax 5 m tripé de alumínio sja30f xpex Suporte com prisma ar212 xpex Bastão telescópico 2,60 cls13 xpex trena de aço revestido em nylon 50 Baliz bg-22b xpex Bolsa tripé Estufa Espátula de aço 10x12 cm Bacia de Alumínio 20 cm Bacia de Alumínio 30 cm Bacia de Alumínio 50 cm Colher Metálica Inox 30 ml Conjunto para Determinação de densidade Soquete de Proctor Soquete de CBR Prato de aço perfurado com haste ajustável para CBR Peso Anelar Sobrecarga CBR Tripé Porta Extensômetro CBR p/ Extensômetro Relógio Comparador Analógico/Extensômetro Régua Bizelada 35 cm Papel Filtro Qualitativo descartável Prensa Manual CBR/ Marshal Aparelho de Vicat 15 15 1 10 10 40 10 1 1 5 5 1 5 1 1 8 8 8 8 8 8 16 16 8 16 8 1 5 3 3 3 5 1 5 5 5 5 5 5 5 100 1 1 Lab. Práticas de ensino Lab. Práticas de ensino Lab. Práticas de ensino Lab. Práticas de ensino Lab. Práticas de ensino Lab. Práticas de ensino Lab. Práticas de ensino Lab. Práticas de ensino Lab. Práticas de ensino Lab. Práticas de ensino Lab. Práticas de ensino Lab. Práticas de ensino Lab. Práticas de ensino Lab. Práticas de ensino Lab. Práticas de ensino Lab. Práticas de ensino Lab. Práticas de ensino Lab. Práticas de ensino Lab. Práticas de ensino Lab. Práticas de ensino Lab. Práticas de ensino Lab. Práticas de ensino Lab. Práticas de ensino Lab. Práticas de ensino Lab. Práticas de ensino Lab. Práticas de ensino Lab. Práticas de ensino Lab. Práticas de ensino Lab. Práticas de ensino Lab. Práticas de ensino Lab. Práticas de ensino Lab. Práticas de ensino Lab. Práticas de ensino Lab. Práticas de ensino Lab. Práticas de ensino Lab. Práticas de ensino Lab. Práticas de ensino Lab. Práticas de ensino Lab. Práticas de ensino Lab. Práticas de ensino Lab. Práticas de ensino Lab. Práticas de ensino Lab. Práticas de ensino 120 Prensa hidráulica 100t Betoneira Laboratório de Hidráulica Canal de Escoamento Aberto Conjunto de Descargas Livres Assossiação de Bombas 4.2. 1 1 1 1 1 1 Lab. Práticas Construtivas Lab. Práticas construtivas Lab. Práticas e Projetos Lab. Práticas e Projetos Lab. Práticas e Projetos Lab. Práticas e Projetos Biblioteca A instituição dispõe de sete bibliotecas e mais de 128.000 títulos. Na unidade Lorena estão disponíveis os serviços de solicitação de empréstimos via Internet, consulta local ou pela Internet ao acervo impresso, fornecimento on-line de material didático (imagens escaneadas na biblioteca), fornecimento, impresso/eletrônico de normas e artigos nacionais/internacionais de bases de dados. A instituição disponibiliza ainda acesso às bases de dados científicas via Portal de Periódicos da Capes e Proquest. Adota-se uma política de renovação de acervo que atende a proposta pedagógica do curso. Há uma verba destinada à atualização constante da Biblioteca, especialmente utilizada no início do ano letivo quando o coordenador do curso disponibiliza as relações das bibliografias básicas e complementares solicitadas pelos docentes nos planos de curso das disciplinas. Sobre a infraestrutura da biblioteca, além das áreas de acervo e funcionais, são oferecidas salas de estudo individuais ou para pequenos grupos, além de áreas comuns estudos coletivos. 4.3. Salas de Aula O UNISAL, unidade de Lorena, conta com 67 salas de aulas para atender os cursos de Graduação e Pós-Graduação, espalhadas nos sete blocos da instituição. Em fase de construção e reforma, estão projetadas mais 30 salas até o final de 2014. As salas destinadas às aulas, com metragem entre 60 e 100 m², possuem mobiliário específico de modelo 121 universitário, boa iluminação e ventilação, ar condicionado e equipamentos multimídias próprios. Para os alunos e professores, a conexão à rede se dá por intermédio de wireless com cobertura em todo o campus. A velocidade da conexão física (via cabos) para os laboratórios e rede Wi-Fi é de 30 Mbps. O setor administrativo possui link dedicado de 6 Mbps para a gestão dos seus processos. 4.4. Gabinetes de trabalho Na unidade de Lorena do Centro UNISAL temos instaladas 10 salas individuais com aproximadamente 6 m², contando com boa iluminação e ventilação, ar condicionado, mobiliário adequado, recursos de informática e com acesso alternativo por elevador. As salas são utilizadas pelos docentes para seus trabalhos de pesquisa, bem como para orientar os discentes individualmente ou em pequenos grupos. 4.5. Auditórios e Ambientes de Convivência Existem ainda diversos ambientes para o desenvolvimento de trabalhos em grupos ou individuais, tais como: Espaço Design Thinking, Sala dos Grupos de AeroDesign e Robótica, Observatório de Violência nas Escolas, Pastoral Universitária, Centro de Empreendedorismo, Empresa Júnior, Salas dos Coordenadores de Estágio, Núcleo de Desenvolvimento Institucional – Parcerias e Internacionalização, CESAPER – Centro Salesiano de Pesquisas Regionais, SPA – Serviço de Psicologia Aplicada, NPJ – Núcleo de Prática Jurídica e Oficina Pedagógica. Todos os coordenadores possuem uma sala exclusiva destinada aos trabalhos da coordenação dos cursos de graduação e contam com um funcionário. As salas possuem boa iluminação e ventilação, ar 122 condicionado em 50% dos ambientes, mobiliário adequado para o coordenador e assistente de coordenação, com os recursos de informática necessários à sua rotina de trabalho. No pavimento térreo da unidade de Lorena, o Centro UNISAL possui a Central de Atendimento, que integra os serviços de atendimento financeiro e protocolos acadêmicos, para solicitação e retirada de documentos e solicitações diversas dos alunos. A Central de Atendimento, com 80 m², possui espaço para atendimento reservado e mesas para os demais atendimentos. Também no térreo está instalada a sala destinada aos professores, contando com boa iluminação e ventilação, mobiliário adequado, recursos de informática, escaninho para correspondências, armários individuais, banheiros masculino e feminino. Há computadores para os professores. Fundamentada na pedagogia de Dom Bosco, onde o pátio é caracterizado pela presença e convivência do educador no ambiente, espaço de interação e formação, o Centro UNISAL possui grandes pórticos, onde acontece exposições de trabalhos científicos e projetos interdisciplinares. A instituição conta ainda com uma Sala de Reuniões com capacidade para 20 pessoas, com boa iluminação, ventilação, ar condicionado, acesso aos recursos de informática e acesso alternativo pelo elevador ou pela rampa, que podem ser utilizadas pelos colegiados com agendamento prévio. Na unidade de Lorena do Centro UNISAL há cinco auditórios que atendem aos eventos institucionais e dos cursos. O Teatro São Joaquim, com capacidade para 500 pessoas, o Salão do Júri, com capacidade para 200 pessoas, o Auditório P. Leôncio com capacidade para 150 pessoas, Mini Auditório P. Mário Bonatti com capacidade para 150 lugares, miniauditórios Domenico Delpiano 100 e 200 com capacidade para 150 pessoas cada e o LMI - Laboratório de Metodologias Inovadoras com capacidade para 150 lugares. 123 4.6. Condições de acesso para pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida Na unidade, conta com rampas de acesso, 3 elevadores em operação e equipamento de elevação específico para cadeirante, além de banheiros adaptados. 124 5. Atendimento ao Estudante O UNISAL possui serviços que atendem os estudantes em várias dimensões, sejam elas pastorais, psicológicas, pedagógicas, sociais ou pessoais, oferecendo ao aluno maiores condições de aproveitamento dos estudos, nivelamento, redução da evasão, apoio psicológico, social e econômico. A Instituição apoia e fomenta à participação em centros acadêmicos e em intercâmbios. Para isso, é mantido o Serviço de Pastoral da Universidade, o Serviço de Acompanhamento ao Estudante - SAE, o Serviço Social, a Ouvidoria, a Monitoria, o Nivelamento e o Núcleo de Desenvolvimento Institucional. O Serviço de Pastoral da Universidade é um órgão de apoio ao Centro Universitário para que seus membros possam integrar a vida com a fé, crescer na dimensão de uma comunidade solidária e contribuir através da cultura e do conhecimento para a construção de um mundo mais fraterno e justo. É um espaço aberto que oferece aos professores, alunos e funcionários a ocasião de conciliar às atividades acadêmicas com os princípios humanos, éticos e religiosos. A proposta do Serviço de Acompanhamento ao Estudante - SAE realizado pelo Serviço de Psicologia Aplicada (SPA) e coordenação do Curso de Psicologia do Centro UNISAL – Lorena, vem atender à frequente observação por parte dos professores, de casos de baixo aproveitamento escolar dos alunos, relacionados a problemas externos à vida acadêmica ou à dificuldades relacionadas à hábitos de estudo e organização do tempo, que acabam por prejudicar a sua formação. É comum os alunos recorrerem aos professores e aos coordenadores para exporem dificuldades e conflitos presentes no campo pessoal bem como dificuldades por não conseguirem se organizar ou ‘dar conta’ das tarefas acadêmicas. Verifica-se inclusive o abandono de cursos em alguns casos, motivados por problemas que poderiam ser adequadamente enfrentados com a 125 disponibilidade da estrutura já existente na Instituição (SPA, Serviço Social, Ouvidoria Institucional, Pastoral Universitária). A proposta não tem a pretensão de resolver a totalidade dos problemas apresentados pelos alunos, mas oferecer aos mesmos um canal apropriado para orientação quanto aos hábitos de estudo e organização acadêmica e/ou o encaminhamento dos estudantes aos recursos existentes na Instituição (psicológicos, pedagógicos, administrativos, acadêmicos, etc.). O SAE é realizado por três psicólogas do SPA e coordenação do curso de Psicologia, que atendem aos alunos que são encaminhados pelas próprias coordenações de curso e seus professores ou que procuram espontaneamente. O aluno é atendido, recebe orientação psicopedagógica e, caso necessário, é encaminhado para realização de processo psicoterapêutico fora da instituição, com psicólogos conveniados com a mesma. A Ouvidoria Institucional consiste do trabalho de atendimento a comunidade acadêmica (discentes, docentes e técnico-administrativos), atuando como um canal de diálogo entre a instituição e seu público. Sua função consiste em receber as manifestações (críticas, elogios, sugestões) de todos sobre os serviços administrativos e pedagógicos oferecidos pelo UNISAL, infraestrutura entre outros assuntos relacionados à convivência acadêmica. As formas de acesso á Ouvidoria são: atendimento presencial, e-mail e ou telefone. Trata-se de um serviço de atendimento disponível durante todo o período de funcionamento da instituição, de forma que a qualquer tempo a pessoa interessada será atendida. Através da Ouvidoria o UNISAL pode conhecer as ideias e solicitações dos alunos, professores e técnico-administrativos, e a partir daí trabalhar com a busca de melhorias nos serviços prestados pela Instituição com a participação de toda comunidade acadêmica. Monitoria são as atividades de apoio às disciplinas do respectivo Curso de Engenharia da Produção, exercidas por alunos regularmente matriculados e estão definidas no “Regulamento para o exercício de monitoria, através da Resolução CONSU nº14/2009”. As atividades de Monitoria consistem em: 126 a) orientação aos colegas em experiências, projetos, coleta de dados e levantamentos estatísticos; b) atendimento aos colegas para esclarecimento de dúvidas e dificuldades na aprendizagem; c) assessoramento às atividades práticas ou de campo executadas pelos colegas; d) preparação de material didático, elaboração de exercícios práticos e colaboração no preparo e realização de seminários. O Mecanismo de Nivelamento é um importante apoio ao corpo discente oferecido pelo Curso de Engenharia de Produção. Os alunos ingressantes nos Cursos do UNISAL, é sabido, em sua maioria, são alunos trabalhadores que apresentam histórico e experiências acadêmicas anteriores bem diversificadas. Tal fato exige um acompanhamento mais pontual do corpo docente no que tange à defasagem de conteúdo e também com relação às práticas de estudo e pesquisa desses alunos. Para isso desenvolve o serviço de Nivelamento, prioritariamente em relação aos estudos de matemática e língua portuguesa, que consiste em aulas de reforço presenciais acompanhadas por um professor. Nesse sentido, aos ingressantes no curso, é oferecida uma semana de nivelamento no período que antecede o inicio formal do semestre letivo. Nesta ocasião, através de um processo previamente planejado e estruturado, busca-se municiar esse alunos das ferramentas e informações imprescindíveis ao seu desenvolvimento acadêmico. O setor de Relações Institucionais - RI é um instrumento de articulação externa, que busca captar recursos, oferecer intercâmbios e serviços. Tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento do UNISAL fortalecendo as relações institucionais com organizações e IES públicas e privadas, nacionais e internacionais, e coordenando os projetos institucionais. Ainda no sentido do atendimento ao aluno, o UNISAL fomenta a apoia os Centros Acadêmicos dos Cursos, o Diretório Central dos Estudantes. 127 A atividade de Análise e Concessão de Bolsas de Estudo é coordenada pelo Serviço Social do UNISAL. O UNISAL é uma instituição de natureza confessional, beneficente e filantrópica, de caráter educacional e de assistência social. A instituição tem na sua essência a missão constituída pelo seu fundador Dom Bosco; diante da missão e dos valores Salesianos, que visa o atendimento aos alunos, famílias e colaboradores com necessidades sociais. Além de ser responsável pela triagem para a concessão da bolsa ou do financiamento, atua também na orientação e encaminhamento para a rede de proteção social básica e especial do município. A Política de Bolsa da instituição prevê diversos tipos de créditos e bolsas: Programa Universidade Para Todos (100%): destinada aos alunos que não possuem diploma de curso superior e que tenham cursado o Ensino Médio completo em escola pública ou em instituição privada na condição de bolsista integral; todos que fizerem o Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM atualizado poderão se inscrever no PROUNI. Existem cotas para candidatos com necessidades especiais, negros e indígenas. Gratuidades Parciais (25% ou 50%): Concedidas exclusivamente para alunos com necessidade social, que estão efetivamente matriculados nos cursos de graduação do UNISAL e que não possuem de curso superior; alunos com situação socioeconômica familiar com fulcro na Lei 11.096/2005 e a Lei 12.101/2009. Bolsas de Iniciação Científica – BIC SAL (30%): Instrumento de formulação de política de iniciação científica à pesquisa para alunos da graduação com objetivo de despertar a vocação para a pesquisa científica. Convênios com Empresas: Contratos formalizados entre empresas privadas e/ou públicas e o UNISAL. O desconto convênio não é cumulativo com bolsas de gratuidades, Prouni, 128 Descontos Diversos e FIES, exceto o Crédito Estudantil do UNISAL, Bolsa de Iniciação Científica (BIC SAL) e Monitoria. Desconto Dois ou mais Alunos da mesma Residência (10%): é concedido 10% de desconto para alunos (dois irmãos/ pais e filhos/ cônjuges) efetivamente matriculados na graduação e pósgraduação do UNISAL, residentes no mesmo endereço, com renda compartilhada. Monitoria: Atividades de apoio às disciplinas dos cursos de graduação exercidas por alunos regularmente matriculados. A seleção é de responsabilidade exclusiva da área acadêmica e compete à Tesouraria validar o desconto no boleto do aluno. Desconto Ex-Aluno Salesiano: Concedemos 10% de desconto nos cursos de graduação e pós-graduação. Fundo de Financiamento Estudantil – FIES (até 100%): É um programa do Ministério da Educação – MEC destinado a financiar a graduação na educação superior de estudantes matriculados em instituições não gratuitas. Crédito Universitário PRAVALER: sistema de parcelamento das mensalidades para saldo após a conclusão do curso. 129 6. Políticas de Avaliação 6.1. Avaliação do rendimento acadêmico do aluno A verificação de aprendizagem é consequência de um processo que envolve a relação professor aluno e deve se pautar por quatro elementos básicos: Continuidade, Objetividade, Qualidade da Aprendizagem, Verificação de Habilidades e Competências. Assim, existem diversos possíveis instrumentos de avaliação do processo ensino-aprendizagem. Entende-se que não se pode aplicar todos os instrumentos de avaliação em todas as disciplinas do currículo, devendo utilizá-los, quando for pertinente, de acordo com os objetivos de cada disciplina. Com esses instrumentos é possível realizar a avaliação do processo ensino/aprendizagem e a verificação do desenvolvimento das habilidades e competências de cada estudante, garantindo que o perfil do profissional a ser formado esteja de acordo com os objetivos de cada disciplina, com o perfil profissiográfico do egresso e com os objetivos do curso e da IES. A apuração do rendimento escolar é feita por disciplina, conforme as atividades curriculares, estipuladas pelo Colegiado de cada curso abrangendo os aspectos de frequência e aproveitamento. O aproveitamento é avaliado por meio de verificações, expressando-se o resultado de cada avaliação em notas de zero a dez, como exprime o regimento em vigor (Regimento Geral Aprovado na Reunião do Conselho Universitário em 20/03/2013, através da Resolução CONSU nº OO6/2013). 130 6.2. Avaliação institucional O desenvolvimento do processo de avaliação institucional passou a ser um processo bastante requerido no cenário nacional. As experiências em relação a esta temática têm revelado, entretanto, que é necessário que os princípios orientadores dos processos de avaliação sejam construídos e conhecidos por todos, de forma a conseguir um maior envolvimento de todos no processo. Com este objetivo foram organizados os princípios que norteiam os trabalhos de avaliação institucional do UNISAL. A avaliação institucional é um processo de reflexão coletiva e não apenas a verificação de um resultado pontual. Pensamos a avaliação como um processo destinado a promover o contínuo crescimento. É próprio da avaliação, promover no coletivo a permanente reflexão sobre os processos e seus resultados, em função de objetivos a serem superados. Avaliar supõe em algum momento e de alguma forma, medir. Mas medir, certamente, não é avaliar. Portanto, a avaliação é uma categoria intrínseca do processo ensino-aprendizagem, por um lado, e do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), por outro. Ela só tem sentido dentro da própria organização do trabalho pedagógico do professor e da instituição. Há, portanto, que se reafirmar a confiança no professor e na instituição. A avaliação deve ser feita pelo e para o professor/aluno e seu coletivo imediato – a instituição. As mudanças necessárias devem ser processadas no âmbito do Plano de Desenvolvimento Institucional, discutido e implementado coletivamente, sendo amparado pela instituição. Nenhuma das ações de avaliação deve conduzir a “ranqueamentos” ou classificação de unidade, campus, cursos ou profissionais e muito menos deve conduzir à premiação ou punição. Os dados são produzidos nos vários níveis com o objetivo de serem usados pelos interessados na geração de processos de reflexão local e melhoria da instituição. Como princípio geral, as ações de avaliação dentro ou fora da sala de aula não se destinam a punir ou classificar, mas sim a promover. 131 No âmbito da avaliação institucional, a técnica de base será a auto avaliação seguida pelo diálogo entre a Comissão Própria de Avaliação (CPA) com a Pró-Reitoria Acadêmica, com o objetivo de analisar os resultados das avaliações. Os resultados das avaliações serão analisados de maneira minuciosa pela Direção, Coordenação e Corpo Docente. O plano de melhorias deve ser apresentado ao conselho da unidade ou ao colegiado de curso que deliberarão a operacionalização e acompanhamento das ações aprovadas. A Comissão Própria de Avaliação (CPA) incentiva, assessora e registra as análises e ações. Com este processo conjunto, participativo e contínuo de trabalho, procura-se garantir que os resultados das avaliações sejam interpretados e utilizados da melhor maneira possível pelos próprios avaliados, que são os principais protagonistas de seu desenvolvimento. No que tange ao processo de ensino-aprendizagem devem ser disponibilizados conhecimentos para que os professores possam melhorar estratégias de ensino e avaliação, preservando a autonomia profissional e valorizando a atuação responsável do professor no processo pedagógico. O Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP), vide item 1.4 deste PPC, tem como uma de suas finalidades desenvolver programas de apoio ao docente na organização do trabalho pedagógico. O projeto parte do suposto básico de que a avaliação não deve ser um instrumento de controle sobre a instituição e os profissionais da educação, mas sim um processo que reúne informações e dados para alimentar e estimular a análise reflexiva das práticas em busca de melhorias.