Criação do Instituto de Ciência e Tecnologias da Computação ICTC Junho de 2009 Local: Universidade Federal da Bahia – Campus de Ondina Proponente: Departamento de Ciência da Computação/ IM 1. Contextualização e Motivações É amplamente conhecido que a Ciência da Computação (e tecnologias relacionadas) revolucionou a sociedade das últimas décadas, propiciando o que chamamos de sociedade da informação. Em particular, a Computação também revolucionou a pesquisa científica, sendo considerada por muitos como o seu "terceiro pilar" junto com os pilares da teoria e da experimentação. Desta forma, ela permeia os avanços em todas as áreas do conhecimento. Segundo texto da Sociedade Brasileira de Computação intitulado "Grandes Desafios da Pesquisa em Computação no Brasil – 2006 – 2016", novas formas de interação entre as ciências, em vários níveis e escalas, são mediadas pela Tecnologia da Informação, que é a simbiose da Ciência da Computação com diferentes domínios do conhecimento. Muitas das grandes descobertas científicas recentes são resultados do trabalho de equipes multidisciplinares que envolvem cientistas da Computação. Dada a sua importância e penetração nas várias áreas de conhecimento, as tecnologias da informação e comunicação (TICs) são também meios fundamentais para a implementação e o fortalecimento dos objetivos econômicos, tecnológicos e sociais de um país. Dentro desse contexto, no âmbito das universidades, a Ciência e Tecnologias da Computação têm sido consideradas uma área estratégica para o bom andamento das pesquisas, do ensino e da própria gerência administrativa da instituição. Na UFBA, o lócus principal para as atividades de computação é o Departamento de Ciência da Computação (DCC) do Instituto de Matemática, criado pelo Decreto n. 62.241 de 8 de fevereiro de 1968. Desde sua criação o DCC tem-se envolvido com atividades de ensino de graduação, tendo sido o responsável pela criação do primeiro curso Brasileiro de graduação em Computação (Bacharelado em Processamento de Dados), cuja primeira turma iniciou suas atividades em meados de 1969. No que toca a pesquisa e pós-graduação, o DCC teve um crescimento marcante nos últimos anos, contando hoje com três cursos de pós-graduação: Especialização Avançada em Sistemas Distribuídos, Mestrado em Mecatrônica e Doutorado em Ciência da Computação. O antigo curso de Bacharelado em Processamento de Dados sofreu uma reforma em 1996 e recebeu a denominação de Bacharelado em Ciência da Computação. Além desse bacharelado, o DCC tem forte participação no curso de Engenharia de Computação oferecido pela Escola Politécnica, além de apoiar diretamente os cursos de Engenharia de Controle e Automação e Engenharia de Produção e Bacharelados Interdisciplinares, dentre outros cursos da UFBA que requerem alguma formação básica em Computação. Além desses, encontram-se em fase de projeto dois novos cursos de pós-graduação (Mestrado em Ciência da Computação e Doutorado em Mecatrônica) e dois cursos novos de graduação (Bacharelado em Sistemas de Informação e Licenciatura em Computação). Todos esses esforços e experiência acumulada nesses 40 anos apontam para a necessidade de um "salto organizacional e político-institucional" que permita o pleno exercício das atividades de investigação, formação de pessoal e extensão - de maneira semelhante ao que já ocorreu em outras Universidades Brasileiras -, levando-nos à criação de uma nova unidade acadêmica que denominamos de Instituto de Ciência e Tecnologias da Computação – ICTC. 2. Missão e Objetivos do ICTC A missão do ICTC é prestar serviços de relevância científica, acadêmica e social na área de ciência e tecnologias da computação de acordo com a missão da UFBA. Nesse sentido, identificamos os seguintes objetivos gerais que acreditamos estarem coadunados com a missão institucional da UFBA e com a dinâmica do mundo acadêmico dos dias atuais: 1) Manter dentro de sua estrutura atividades de ensino, pesquisa e extensão, através de laboratórios de pesquisa, colegiados de graduação e pós-graduação e programas de extensão; 2) Viabilizar a criação de laboratórios e cursos, ou as respectivas extinções, de acordo com as competências instaladas e relevância dos respectivos projetos; 3) Permitir a participação ampla e democrática do corpo docente e discente nos fóruns de decisão adequados e no conselho superior da unidade. 3. Perfil do Departamento de Ciência da Computação O Departamento de Ciência da Computação (DCC), antigo Departamento de Processamento de Dados, está sediado no Instituto de Matemática (IM) da UFBA. Institucionalizado pelo Decreto n. 62.241 de 8 de fevereiro de 1968, o DCC foi uma das primeiras instituições de ensino a oferecer um curso de graduação na área de Computação no país, inicialmente denominado Bacharelado em Processamento de Dados e atualmente Bacharelado em Ciência da Computação. O curso de Bacharelado em Processamento de Dados foi autorizado em 09 de novembro de 1968 pelo Conselho Universitário, iniciando suas atividades em 03 de março de 1969. Foi reconhecido em 24 de julho de 1978, Decreto 82.027 DOU, pelo Conselho Federal de Educação, parecer no. 1910/78, aprovado em 09 de junho de 1978, processo no. 10.249/74. O Curso passou para Bacharelado em Ciência da Computação, parecer 020/96, aprovado pela Câmara de Ensino de Graduação em 09 de janeiro de 1996, processo no. 23066.076081/94-40. O DCC tem sob sua responsabilidade atividades de ensino, pesquisa e extensão. 3.1. Atividades de Ensino Além do curso de graduação em Ciência da Computação, o DCC é responsável por diversos programas de educação continuada, incluindo cursos de extensão, especialização, mestrado (Mestrado em Mecatrônica, em parceria com o Departamento de Engenharia Mecânica) e doutorado (Doutorado em Ciência da Computação, curso sediado na UFBA em cooperação com a UEFS e UNIFACS). O Doutorado em Ciência da Computação está em sua terceira turma e conta hoje com 23 Doutorandos. O Mestrado em Mecatrônica tem hoje em seus quadros cerca de 80 alunos regulares e 45 especiais. Em particular, a linha de pesquisa em Sistemas Computacionais do Mestrado em Mecatrônica congrega mais da metade dos professores do programa e aborda temas de pesquisa típicos de um programa em Ciência da Computação, com forte inserção na Indústria. O Departamento também oferece uma Pós-Graduação lato sensu em Sistemas Distribuídos, em sua 11ª turma, a Especialização Avançada em Sistemas Distribuídos, através do LaSiD – Laboratório de Sistemas Distribuídos. No que se refere a ensino de graduação, o DCC atende, em média, uma demanda de 1.500 vagas em disciplinas de graduação por semestre (1316 matrículas em 2009.1), distribuídas em 57 turmas (com base no semestre 2009.1), de 43 diferentes disciplinas, sendo que seu principal cliente é o curso de Ciência da Computação, com uma média de 40 turmas por semestre. Além disso, as disciplinas MAT045 - Processamento de Dados e MAT174 - Cálculo Numérico são oferecidas como disciplinas obrigatórias a quase todos os cursos da Área I, e a disciplina MAT115 - Introdução ao Processamento de Dados é oferecida como disciplina optativa a quase todos os cursos das Áreas II, III, IV e V. O DCC está propondo a criação de dois novos cursos de graduação, no âmbito do projeto Reuni, o Bacharelado em Sistemas de Informação e a Licenciatura em Computação. Os projetos pedagógicos destes cursos estão atualmente em análise pela Pró-Reitoria de Graduação da UFBA. Também estão em preparação, para submissão à PRPPG (Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação) e início em 2011, dois novos cursos de pós-graduação, Mestrado em Ciência da Computação e Doutorado em Mecatrônica (em parceria com a Escola Politécnica), o primeiro no âmbito do programa que oferece o DMCC (Doutorado Multiinstitucional em Ciência da Computação) e o segundo no âmbito do PPGM (Programa de Pós-Graduação em Mecatrônica). Com a transferência destes cursos para o ICTC, este terá três colegiados de graduação e dois de pós-graduação. 3.2. Atividades de Pesquisa e Inovação Tecnológica A existência da Lei de Informática distingue a área de Computação das demais e permite que parte do imposto da indústria de informática seja revertida em projetos de pesquisa e desenvolvimento em parceria com IES. Tal lei é, sem dúvida, um mecanismo fundamental para viabilizar a interação com empresas que desejem investir em pesquisa e desenvolvimento em nossa universidade. O Departamento de Ciência da Computação credenciou-se junto ao CATI/MCT para o recebimento dos recursos provenientes da referida lei (DOU nº 181, Seção 1, de 18 de setembro de 2002). Com isso, o DCC passou a desenvolver vários projetos com a Indústria no âmbito da Lei de Informática (vide www.dcc.ufba.br), com potencial para ampliar essa participação, o que garante uma fonte importante de captação de recursos para o novo ICTC e UFBA em geral. As atividades de Pesquisa vinculadas ao DCC têm incluído projetos nas áreas de Sistemas Distribuídos, Engenharia de Software, Linguagens de Programação, Sistemas de Tempo Real, Lógica e Teoria, Sistemas Operacionais, Redes de Sensores, Visualização Computacional, Sistemas Hipermídia e Matemática Aplicada, procurando sempre integrar às pesquisas individuais projetos de Iniciação Científica. Os grupos de pesquisa do DCC têm mantido várias cooperações nacionais e internacionais financiadas pela CAPES, CNPq, FAPESB e outros organismos de financiamento. Igualmente, pesquisadores do DCC têm sistematicamente feito parte de comitês das melhores conferências nacionais e internacionais de suas áreas de atuação. 3.2.1. Projetos de Infraestrutura Outra iniciativa de sucesso do DCC foi a criação do CICTI - Centro Interdisciplinar de Ciência e Tecnologia da Informação, aprovado no CT-INFRA 2004 (tendo sido aprovado nas instâncias do DCC, Instituto de Matemática, CONSEPE e finalmente FINEP). Tal projeto, que resultou na construção de um espaço de 300m2 (obra em andamento), representa um esforço inovador de interação entre o DCC e várias unidades de ensino da UFBA com vistas a projetos de pesquisa interdisciplinares. É também importante ressaltar a aprovação de projeto recente em edital FAPESB/FINEP, que inclui recursos para construção de mais de 1000m2. Esses recursos, sem dúvida, darão suporte importante para o funcionamento efetivo do ICTC no futuro próximo. 3.3. Atividades de Extensão O DCC atua no setor de extensão através do oferecimento de cursos de Informática para a comunidade e através da execução de vários projetos de Inclusão Digital. Merece destaque o projeto Onda Digital, que congrega várias ações junto a comunidades carentes. 3.4. Caracterizações do Corpo Docente e sua Produção Acadêmica O corpo docente do ICTC será composto pelos professores do atual Departamento de Ciência da Computação do Instituto de Matemática da UFBA. O DCC possui atualmente 25 professores, dos quais 19 são Doutores - titulados em universidades da Inglaterra, França Alemanha, Estados Unidos e em universidades brasileiras de excelência na área de computação, como a PUC-RJ e UFPE. A maior parte dos professores doutores do ICTC estará distribuída nos dois Laboratórios de Pesquisa: LaSiD (Laboratório de Sistemas Distribuídos) e LES (Laboratório de Engenharia de Software). Os focos de pesquisa desses laboratórios correspondem exatamente às linhas de pesquisa do Doutorado em Ciência da Computação (Redes e Sistemas Distribuídos e Engenharia de Software http://dmcc.dcc.ufba.br), também cobrindo parte da linha de pesquisa “sistemas computacionais” do Mestrado em Mecatrônica. Os docentes doutores do ICTC têm inserção muito significativa nas respectivas comunidades de pesquisa, tanto nacional quanto internacionalmente. Por exemplo, pesquisadores do ICTC foram coordenadores científicos dos principais simpósios brasileiros nas áreas de Sistemas Distribuídos e Engenharia de Software (áreas do LaSiD e do LES) e têm participado sistematicamente nos comitês científicos das principais conferências internacionais nestas áreas. Além disso, têm exercido a coordenação geral e científica de workshops brasileiros nas áreas de tempo real, sistemas operacionais e tolerância a falhas. Os professores do ICTC têm publicado nos principais periódicos e conferências do Brasil e exterior e participado de projetos de cooperação internacional com universidades da França, Inglaterra, Estados Unidos e universidades brasileiras, como a PUC-RJ, UFSC, UFPE, UGRGS, entre outras, com apoio do CNPq, CAPES, FAPESB, INRIA/França, CAPES/COFECUB, etc. Projetos tecnológicos importantes têm também sido realizados com a indústria, nacionais e multinacionais, a exemplo de Sanmina-SCI, Jabil do Brasil Indústria Eletroeletrônica Ltda e Login Informática, e empresas estatais. 3.4.1. Perfil do Corpo Docente Aline Maria Santos Andrade possui graduação em Processamento de Dados pela Universidade Federal da Bahia (1981), mestrado em Informática pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1986) e doutorado em Informática pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1997). Atualmente é Professora Associada da Universidade Federal da Bahia. Aline foi Diretora das Secretarias Regionais da Sociedade Brasileira de Computação, coordenadora do Colegiado do curso de Bacharelado em Ciência da Computação, vice-chefe do Departamento de Ciência da Computação, suplente do representante do Instituto de Matemática no CONSEPE (Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão) da UFBA e desempenha atualmente a função de coordenação do curso de Especialização Avançada em Sistemas Distribuídos. É membro do quadro permanente de professores do Programa de Pós-Graduação em Mecatrônica da UFBA e do Doutorado Multiinstitucional em Ciência da Computação. É pesquisadora do LaSiD (Laboratório de Sistemas Distribuídos). Tem experiência na área de Lógica, Teoria da Computação e Métodos Formais. Anna Friedericka Schwarzelmüller possui graduação em Engenharia Química pela Universidade Federal da Bahia (1974) e mestrado em Ciência da Informação pela Universidade Federal da Bahia (2004). Atualmente é Professora Adjunta da Universidade Federal da Bahia. Profa Anna Friedericka é a atual coordenadora do Bacharelado em Ciência da Computação da UFBA. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Informática e Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: educação à distância, e-learning, tv escola, ambientes e redes cooperativas de aprendizagem. Celso Alberto Saibel Santos possui graduação em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal do Espírito Santo (1991), mestrado em Engenharia Elétrica pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (1994) e Doutorado em Informatique Fondamentalle et Parallelisme pela Université Paul Sabatier de Toulouse III (1999). Atualmente é Professor Adjunto no Departamento de Ciência da Computação (DCC). Tem atuado, principalmente, nas áreas de Multimídia, Hipermídia, Web e TV Digital Interativa. Christina von Flach Garcia Chavez é Professora Adjunta no Departamento de Ciência da Computação (DCC) da Universidade Federal da Bahia (UFBA). É Doutora em Informática pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2004), Mestre em Ciência da Computação pela Universidade Estadual de Campinas (1992) e Bacharel em Ciência da Computação pela Universidade Federal da Bahia (1987). Atualmente é coordenadora do grupo de pesquisa em Engenharia de Software da UFBA (aSide @ UFBA). Integra o corpo docente permanente do Doutorado Multiinstitucional em Ciência da Computação (DMCC) e é colaboradora no Mestrado em Sistemas e Computação da Unifacs. É membro do Comitê Local do Programa PIBIC/UFBA. Seus interesses de pesquisa incluem diversos tópicos relacionados ao design e evolução de software orientado a objetos e aspectos, dentre eles: arquitetura de software, princípios, padrões e regras de design, modelagem e visualização de software e refactorings. Claudia Amado Gama – está em licença sem vencimentos na UFBA. Cláudia Maria de Moura Possa é Professora Assistente do Departamento de Ciência da Computação. É Especialista em Física pela Universidade Federal de Minas Gerais UFMG e Doutora em Fotografia e Vídeo pela Universidade de Barcelona – Espanha. Leciona a disciplina Cálculo Numérico. Cláudio Nogueira Sant’Anna é Professor Adjunto do Departamento de Ciência da Computação (DCC) da Universidade Federal da Bahia (UFBA). É Doutor em Informática pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2008), tendo realizado doutorado sanduíche no Departamento de Computação da Universidade de Lancaster, Reino Unido. Possui Mestrado em Informática pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2004), Bacharelado em Ciência da Computação pela Universidade Federal da Bahia (1997) e Especialização em Administração de Empresas pela mesma universidade (2000). Atualmente é membro do Laboratório de Engenharia de Software da UFBA (LES-UFBA). Tem experiência acadêmica e profissional na área de Ciência da Computação, com ênfase em Engenharia de Software. Seus interesses de pesquisa incluem: design de software, modularidade de software, métricas de software, desenvolvimento de software orientado a aspectos, arquitetura de software, engenharia de software experimental e compreensão de software. Daniela Barreiro Claro possui graduação em Ciência da Computação pela Universidade Salvador (1998), mestrado em Ciência da Computação pela Universidade Federal de Santa Catarina (2000) e doutorado em Ciência da Computação pela Université d'Angers, França (2006). Atualmente é Professora Adjunta do Departamento de Ciência da Computação na Universidade Federal da Bahia. Tem experiência na área de Computação Distribuída e Banco de Dados, atuando principalmente nas seguintes linhas de pesquisa: Composição de Serviços Web Semânticos, Composições Autonômicas e Mineração de Dados com Algoritmos Genéticos. Débora Abdalla Santos possui graduação em Ciência da Computação pela Universidade Federal da Bahia (1990), mestrado em Ciência da Computação pela Universidade Federal de Pernambuco (1993) e doutorado em Ciência da Computação pela Universidade Federal de Pernambuco (2000). Atualmente é Professora Adjunta do Departamento de Ciência da Computação da Universidade Federal da Bahia. Tem realizado trabalhos principalmente nos seguintes temas: ontologias, lógicas de descrições, web semântica e inclusão sócio-digital. Eduardo Santana de Almeida possui graduação em Ciência da Computação pela Universidade Salvador (2000), mestrado em Ciência da Computação pela Universidade Federal de São Carlos (2003), doutorado pela Universidade Federal de Pernambuco (2007) com período sanduíche na University of Mannheim, Alemanha, e Pós Doutorado no Virginia Tech (2008), Estados Unidos, no Software Reuse Lab, em cooperação com o professor Dr. Bill Frakes. Foi cientista do Reuse in Software Engineering (RiSE), desenvolvendo pesquisa aplicada na área de Reutilização de Software envolvendo diversos aspectos, como métodos, processos, métricas e ferramentas. É também membro da Sociedade Brasileira de Computação (SBC), IEEE Computer Society, Association for Computing Machinery (ACM) e membro do comitê gestor do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Engenharia de Software (INES). É também membro do LES (Laboratório de Engenharia de Software) da UFBA. Fabíola Gonçalves Pereira Greve graduou-se pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) em Ciência da Computação (1988), realizou seu mestrado em Ciência da Computação (1991) na UNICAMP e concluiu o seu doutorado em Informática (2002) pela Université Rennes I e Laboratórios IRISA-INRIA, França. Atua principalmente nas áreas de algoritmos e sistemas distribuídos, com ênfase em tolerância a falhas. É atualmente Professora Adjunta da UFBA, pesquisadora CNPQ, membro do Comitê local do PIBIC-CNPQ na UFBA, coordenadora do comitê consultivo (SC) do Simpósio LADC (Latin American Symposium on Dependable Computing) e membro da Comissão de Tolerância a Falhas da SBC. Profa Fabíola integra o corpo de professores permanentes do Programa de Pós-Graduação em Mecatrônica (PPGM) e do Doutorado Multiinstitucional em Ciência da Computação (DMCC). Profa. Fabíola já foi vice-chefe do DCC. É membro do corpo de professores permanentes do PPGM (Programa de PósGraduação em Mecatrônica) da UFBA. Flávio Morais de Assis Silva possui graduação em Ciência da Computação pela Universidade Federal de Minas Gerais (1989), mestrado em Ciência da Computação pela Universidade Estadual de Campinas (1993) e doutorado em Informática pela Technische Universität Berlin, Alemanha (1999). Atualmente é Professor Adjunto da Universidade Federal da Bahia. É o atual coordenador do Programa de Pós-Graduação em Mecatrônica da UFBA. Foi também vice-coordenador deste programa e coordenador do curso de Bacharelado em Ciência da Computação da mesma universidade. É também membro do corpo permanente de professores do Doutorado Multiinstitucional em Ciência da Computação (DMCC). É membro pesquisador do LaSiD (Laboratório de Sistemas Distribuídos). Atua na área de Sistemas Distribuídos, com ênfase atualmente principalmente em algoritmos (com eficiência energética) e middleware para redes de sensores. George Marconi de Araújo Lima concluiu seu doutorado em Ciência da Computação pela Universidade de York, Inglaterra (2003), seu mestrado em Ciência da Computação pela Universidade Estadual de Campinas (1996) e possui graduação em Ciência da Computação pela UFBA (1993). Desde 2004 George é Professor Adjunto do Departamento de Ciência da Computação da Universidade Federal da Bahia, onde ele atuou como chefe de departamento (2006-2008) e assume atualmente a vice-chefia. George é membro pesquisador do Laboratório de Sistemas Distribuídos (LaSiD), atuando na área de Ciência da Computação, com ênfase em Software Básico. Mais especificamente, suas linhas de pesquisa envolvem sistemas de tempo real, sistemas distribuídos e tolerância a falhas. Com relação ao envolvimento com pós-graduação, George é professor do quadro permanente do Programa de Pós-graduação em Mecatrônica (PPGM) e do Doutorado Multiinstitucional em Ciência da Computação (DMCC). Em seu currículo Lattes os termos mais freqüentes na contextualização da produção científica, tecnológica e artístico-cultural são: sistemas de tempo real, sistemas distribuídos, tolerância a falhas e análise de escalonamento. George é sócio da SBC desde 1997 e membro da IEEE desde 2007. João Nestor de Pinho e Braga é Professor Auxiliar do Departamento de Ciência da Computação. É bacharel em Engenharia Elétrica, pela UFBA, e possui especialização em Administração pela mesma universidade. José Augusto Lucas Matos é Professor Adjunto do Departamento de Ciência da Computação. Possui Especialização em Operações Siderúrgicas pela Universidade Federal da Bahia. Laís do Nascimento Salvador possui graduação em Ciência da Computação pela Universidade Federal da Bahia (1990), mestrado em Engenharia Elétrica pela Universidade de São Paulo (1995) e doutorado em Engenharia Elétrica pela Universidade de São Paulo (2001). Atualmente é Professora Adjunta do Departamento de Ciência da Computação da Universidade Federal da Bahia. Tem experiência em Engenharia de Software e Processamento de Linguagem Natural, atuando principalmente nos seguintes temas: MDA (Model-Driven Architecture) e ontologias, corretores gramaticais, programação paralela, ensino de programação e programação orientada a objetos. É membro do LES (Laboratório de Engenharia de Software) da UFBA. Luciano Porto Barreto possui doutorado em Informática pela Université de Rennes I (2003), França, mestrado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1998) e graduação em Informática (1994) pela Universidade Católica do Salvador. É Professor Adjunto do Departamento de Ciência da Computação (DCC) e professor permanente do Programa de Pós-Graduação em Mecatrônica da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Atua em projetos de pesquisa e desenvolvimento nas áreas de Segurança da Informação, Sistemas Distribuídos e Redes, Sistemas Operacionais, Sistemas de Tempo Real e Engenharia de Software para domínios específicos. É membro pesquisador do LaSiD (Laboratório de Sistemas Distribuídos). Luiz Carlos Ribeiro Brandão é Professor Adjunto do DCC. Possui mestrado em Informática pela Pontifícia Universidade Católica – PUC/RIO e graduação em Ciência da Computação pela UFBA. Luiz Eduardo de Oliveira Siqueira é Professor Adjunto do DCC. É Bacharel em Ciência da Computação pela UFBA. Manoel Gomes de Mendonça Neto possui graduação em Engenharia Elétrica, op. Eletrônica, pela Universidade Federal da Bahia (1986), mestrado em Engenharia de Computação e Automação Industrial pela Universidade Estadual de Campinas (1990) e doutorado em Ciência da Computação pela Universidade de Maryland em College Park (1997). Foi cientista visitante e teve sua pesquisa suportada por três anos (1994-1997) pelo Centro de Estudos Avançados do Laboratório da IBM, em Toronto no Canadá. Entre 1997 e 2000, foi Pesquisador Doutor da Universidade de Maryland e do Centro Fraunhofer para Engenharia de Software Experimental também em Maryland. Foi Professor Titular (2000-2008) e Coordenador do Núcleo de Pesquisa em Redes e Computação (2005-2008) da UNIFACS. Foi ainda membro da Câmara de Ciência da Computação da FAPESB (2005-2008). Atualmente é Professor Adjunto da UFBA, Coordenador da Comissão Especial de Engenharia de Software da SBC, Membro Sênior do IEEE, Membro da ACM, pesquisador por produtividade em pesquisa do CNPq e tem atuado como consultor ad-hoc para diversos órgãos e agências de amparo à pesquisa do país. É membro do corpo de professores permanentes do Doutorado Multiinstitucional em Ciência da Computação (DMCC). Tem experiência na área de Engenharia de Software, atuando principalmente nos seguintes temas: visualização de informação, gestão de conhecimento e engenharia de software experimental. É o coordenador do LES (Laboratório de Engenharia de Software). Raimundo José de Araújo Macêdo tem formação em Ciência da Computação: graduação na Universidade Federal da Bahia (1982), mestrado na Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP (1986), e doutorado na University of Newcastle Upon Tyne, Inglaterra (1994). Realizou missões como pesquisador visitante no IRISA/França (1997, 2000 e 2002) e como Pesquisador Associado Sênior na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (2008). É Professor Titular do Departamento de Ciência da Computação da Universidade Federal da Bahia. Foi coordenador e vicecoordenador do Programa de Pós-Graduação em Mecatrônica da UFBA e é o atual coordenador do Doutorado Multiinstitucional em Ciência Computação (parceria da UFBA com a Unifacs e UEFS) e da Especialização Avançada em Sistemas Distribuídos da UFBA. Tem coordenado projetos de pesquisa e extensão (CNPq, CAPES, FAPESB, etc.) e orientado teses e dissertações nas áreas de sistemas distribuídos, tolerância a falhas, sistemas de tempo real e segurança. Tem participado como membro de comitê de programa de diversas conferências internacionais e nacionais, nas áreas de confiabilidade, sistemas distribuídos, redes de computadores, sistemas de tempo real, entre outras áreas (IEEE/IFIP DSN, ACM/IFIP MIDDLEWARE, IEEE SRDS, SBRC, LADC, WTF, WTR, SEMISH, etc.). Foi o fundador e atual coordenador do Laboratório de Sistemas Distribuídos na UFBA - LaSiD (www.lasid.ufba.br). Foi o presidente da Comissão Especial de Redes e Sistemas Distribuídos da SBC - Sociedade Brasileira de Computação (1999-2001) e o Coordenador Geral do Congresso Anual da Sociedade Brasileira de Computação em 2004. É membro da Câmara de Assessoramento e Avaliação de Engenharias e Computação da FAPESB (Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado da Bahia) e Membro da Comissão de Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia da UFBA. É membro da IEEE e SBC (Sociedade Brasileira de Computação). Rita Suzana Pitangueira Maciel possui mestrado em Ciência da Computação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1995) e doutorado em Ciência da Computação pela Universidade Federal de Pernambuco (2005). Atualmente Professora Adjunta do DCC. Tem experiência na área de Sistemas Distribuídos e Engenharia de Software, atuando principalmente em Desenvolvimento Dirigido a Modelos. Sérgio Gorender possui graduação em Ciência da Computação pela Universidade Federal da Bahia (1990), mestrado em Ciência da Computação pela Universidade Federal de Pernambuco (1995) e doutorado em Ciência da Computação pela Universidade Federal de Pernambuco (2005). Atualmente é Professor Adjunto da Universidade Federal da Bahia. É o atual chefe do Departamento de Ciência da Computação, pesquisador do Laboratório de Sistemas Distribuídos (LaSiD) e é membro do corpo de professores permanentes do Programa de Pós-Graduação em Mecatrônica (PPGM). Tem experiência na área de Ciência da Computação, com ênfase em Sistemas de Computação, atuando principalmente nos seguintes temas: Tolerância a Falhas, Consenso, Detectores de Falhas, Sistemas Distribuídos e Qualidade de Serviço. Vaninha Vieira dos Santos é Doutora em Ciência da Computação pela Universidade Federal de Pernambuco (2008), tendo realizado doutorado sanduíche no Laboratoire d'Informatique da Universidade Paris VI (LIP6), França. Possui mestrado em Engenharia de Sistemas e Computação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2003) e graduação em Ciência da Computação pela Universidade Federal da Bahia (1998). Atualmente é Professora Adjunta do DCC e pesquisadora colaboradora da UFRPE. Tem experiência acadêmica e profissional na área de Ciência da Computação, com ênfase em Banco de Dados, Engenharia de Software e Educação à Distância. Tem interesse nos seguintes temas de pesquisa: sistemas sensíveis ao contexto, metamodelagem, processos de software, percepção, sistemas colaborativos, informática e educação, gestão do conhecimento, ontologias e IA para jogos. É membro do LES (Laboratório de Engenharia de Software) da UFBA. Walter Rocha Palma é Professor Adjunto do DCC. Possui mestrado em Engenharia de Sistemas e Automação pela UFRJ e graduação em Ciência da Computação pela UFBA. 3.4.2 – Tabelas do Perfil do Corpo Docente A seguir apresentamos algumas tabelas que consolidam o perfil dos professores. Ressaltamos que ao todo o DCC possui 25 professores, sendo que uma professora está de licença sem vencimentos. A primeira tabela apresenta um resumo do perfil do professores. Nome Titulação Regime Classe Aline Maria Santos Doutora em Informática DE Associado Andrade (PUC, 1997) Anna Friedericka Mestre em Ciência da DE Adjunto Schwarzelmüller Informação (UFBA, 2004) Celso Alberto Saibel Doutor em Informatique DE Adjunto Santos Fondamentalle et DE Adjunto Adjunto Parallelisme (Université Paul Sabatier de Toulouse III, França, 1999) Christina von Flach Doutora em Informática Garcia Chavez (PUC-RJ, 2004) Claudia Amado Doutora em Ciência da DE – afastada Gama Computação em licença sem (University of Sussex, vencimentos Inglaterra, 2004) Cláudia Maria de Doutora em Fotografia e Moura Possa Vídeo (Universidade de DE Assistente Barcelona, Espanha) Cláudio Nogueira Doutor em Informática (PUC- DE Sant’Anna RJ, 2008) Daniela Barreiro Doutora em Ciência da Claro Computação (Université Adjunto DE Adjunto DE Adjunto DE Adjunto DE Adjunto DE Adjunto DE Adjunto DE Auxiliar d'Angers, França, 2006). Débora Abdalla Doutora em Ciência da Santos Computação (UFPE, 2000) Eduardo Santana de Doutor em Ciência da Almeida Computação (UFPE, 2007) Fabíola Gonçalves Doutora em Informática Pereira Greve (Université Rennes I, França, 2002) Flávio Morais de Doutor em Informática Assis Silva (Technische Universität Berlin, Alemanha, 1999). George Marconi de Doutor em Ciência da Araújo Lima Computação (Universidade de York, Inglaterra, 2003) João Nestor de Especialização em Pinho e Braga Administração (UFBA) José Augusto Lucas Especialização em Operações Matos Siderúrgicas (UFBA) Laís do Nascimento Doutora em Engenharia Salvador Elétrica (USP, 2001). Luciano Porto Doutor em Informática Barreto (Université de Rennes I, DE Adjunto DE Adjunto DE Adjunto 20hs Adjunto 20hs Adjunto DE Adjunto DE Titular DE Adjunto DE Adjunto DE Adjunto França, 2003) Luiz Carlos Ribeiro Mestre em Informática Brandão (PUC/RIO) Luiz Eduardo de Bacharel em Ciência da Oliveira Siqueira Computação (UFBA) Manoel Gomes de Doutor em Ciência da Mendonça Neto Computação (Universidade de Maryland em College Park, Estados Unidos, 1997). Raimundo José de Doutor em Ciência da Araújo Macêdo Computação (University of Newcastle Upon Tyne, Inglaterra, 1994). Rita Suzana Doutora em Ciência da Pitangueira Maciel Computação (UFPE, 2005) Sérgio Gorender Doutor em Ciência da Computação (UFPE, 2005) Vaninha Vieira dos Doutora em Ciência da Computação (UFPE, 2008) Santos Walter Rocha Palma Mestre em Engenharia de 20hs Adjunto Sistemas e Automação (UFRJ) A tabela a seguir apresenta o número de professores por titulação e por regime de trabalho. Titulação/Regime de Trabalho 20hs Graduação 1 DE Especialização Mestrado 2 2 1 Doutorado 19 A próxima tabela apresenta os professores com relação à sua classe e ao regime de trabalho. Classe\Regime de Trabalho 20 hs DE Auxiliar 1 Assistente 1 Adjunto 3 18 Associado 1 Titular 1 3.5. Rede de Computadores do DCC A Rede do DCC atualmente conta com um total de aproximadamente 94 máquinas atendendo a alunos, funcionários e professores dos cursos de graduação em Ciência da Computação, mestrado em Mecatrônica e doutorado em Ciência da Computação (aproximadamente 750 usuários). Atualmente o grupo conta com a coordenação de um professor e a participação efetiva de sete alunos de graduação e outros diversos colaboradores. A administração da Rede DCC feita pela ação de alunos e professores voluntários teve início no segundo semestre de 2000, com a criação do Grupo de Administradores da Rede de Informática do Instituto de Matemática (GAVRI-IM). O grupo tem sido responsável pelo desenvolvimento de vários serviços para o DCC, como a configuração de sites para hospedagem de material de disciplinas, sistema de reserva de salas, servidor de e-mails e de listas de discussão, dentre outros. A infra-estrutura e organização do sistema, cujo funcionamento é bastante automatizado, oferece um conjunto de serviços que são amplamente utilizados por alunos, professores e funcionários do DCC. 4. Estrutura do ICTC Todos os cursos e atividades sob a responsabilidade do Departamento de Ciência da Computação passarão a funcionar sob a responsabilidade do ICTC. Da mesma forma, todos os compromissos assumidos pelo Departamento de Ciência da Computação serão respeitados pelo ICTC, passando também à sua responsabilidade. A seguir são apresentados mais detalhes sobre a estrutura do ICTC, no que se refere aos cursos desta nova unidade, seu corpo docente, corpo discente, cursos sobre a responsabilidade do ICTC, corpo técnico-administrativo e espaço físico. 4.1. Cursos Os cursos de graduação e pós-graduação sob a responsabilidade do Departamento de Ciência da Computação, relacionados no item 3.1, passarão a funcionar sob a responsabilidade do ICTC. São estes cursos: Bacharelado em Ciência da Computação, Bacharelado em Sistemas de Informação, Licenciatura em Computação, Especialização Avançada em Sistemas Distribuídos, Programa de Pós-Graduação em Mecatrônica e o Doutorado Multi-institucional em Ciência da Computação. 4.2. Corpo Docente Os professores lotados atualmente no Departamento de Ciência da Computação do Instituto de Matemática serão automaticamente lotados no ICTC. A lista dos professores encontra-se no item 3.3.2 acima. 4.3. Corpo Discente Os discentes dos cursos diretamente relacionados ao Departamento de Ciência da Computação, e que passarão a estar sob a responsabilidade do ICTC, passarão automaticamente a estar vinculados ao ICTC. Mais especificamente, os discentes dos seguintes cursos estarão sob a responsabilidade do ICTC: • Bacharelado em Ciência da Computação; • Especialização Avançada em Sistemas Distribuídos (EASD); • Doutorado Multiinstitucional em Ciência da Computação (DMCC); • Programa de Pós-graduação em Mecatrônica (PPGM): responsabilidade compartilhada com a Escola Politécnica, uma vez que se trata de um programa mantido pelas duas unidades. Além desses, os novos cursos sendo criados no escopo do Departamento de Ciência da Computação também estarão sob a responsabilidade do ICTC. São esses: • Bacharelado em Sistemas de Informação; • Licenciatura em Computação; • Mestrado em Ciência da Computação; • Doutorado em Mecatrônica: como este curso se dará no contexto do PPGM, os alunos estarão também sob a co-responsabilidade da Escola Politécnica. 4.4. Corpo Técnico-Administrativo O corpo técnico-administrativo do ICTC deverá ser idealmente composto por 14 funcionários, alocados da seguinte forma: • seis funcionários para a secretaria de graduação (distribuídos de tal forma a cobrir os três turnos de atividade da UFBA); • um funcionário para apoio à coordenação acadêmica, atuando como gestor acadêmico; • dois funcionários para contabilidade e controle patrimonial; • um funcionário para apoio a projetos de pesquisa e extensão; • dois técnicos para suporte à rede de computadores e laboratórios; • dois funcionários para a secretaria da pós-graduação. Os funcionários da secretaria de graduação darão suporte ao trabalho dos coordenadores de colegiados de curso de graduação, assim como ao coordenador acadêmico, fazendo parte desta coordenação. Os funcionários da secretaria de pós-graduação darão suporte aos colegiados dos cursos de pós-graduação e também comporão unidades técnicas, dando apoio à coordenação acadêmica. Esperamos obter o apoio da UFBA para, no futuro, contar com o suporte técnico-administrativo aqui descrito, o qual deverá crescer, acompanhando o crescimento do novo instituto e da própria UFBA. 4.5. Espaço Físico O princípio geral de ocupação do espaço físico para a nova unidade ICTC é a ocupação temporária do espaço físico hoje utilizado pelo Departamento de Ciência da Computação (DCC) do Instituto de Matemática. Na medida em que novos espaços forem criados, os espaços ocupados serão liberados na proporção dos novos espaços. Nesse sentido, existe o CICTI (Centro Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia da Informação) em construção, que inclui espaço para grupos interdisciplinares e para o Laboratório de Sistemas Distribuídos (LaSiD), e também os recursos do projeto estruturante FINEP/FAPESB, que inclui verba para construção de 1157 m2 para apoio a pesquisa e inovação. Com relação a esta verba, existe uma proposta da UFBA, de construção de um prédio para o ICTC na área de expansão do CPD, localizada entre o CPD e o estacionamento da Rua Adhemar de Barros. Tão logo a construção desse prédio esteja finalizada, todos os membros do ICTC (professores, alunos e funcionários) passarão a ocupar o novo prédio, liberando todas as instalações temporárias do ICTC no Instituto de Matemática. Em seguida, são colocados os espaços hoje utilizados pelo DCC e que formarão a estrutura física temporária do ICTC: 1) Salas hoje ocupadas pelo professores do DCC (no 3º pavimento do IM); 2) Salas 135, 151 e 154 – usadas como laboratórios de software (são salas compartilhadas com os Departamentos de Matemática e de Estatística, e de uso prioritário do DCC); 3) Sala 152 – usada para aulas e reuniões, com preferência para pós-graduação (é também uma sala de uso prioritário do DCC); 4) Sala 129 – atual chefia do DCC, que passará a ser a sala da Diretoria do ICTC; 5) Sala 138 – Colegiados do Doutorado em Ciência da Computação (DMCC) e do Programa de Pós-Graduação em Mecatrônica (PPGM); 6) Sala 127 – Colegiado do Bacharelado em Ciência da Computação; 7) Sala 139 – Gabinetes de estudo dos doutorandos; 8) Sala 140 – Gabinetes de estudo dos mestrandos; 9) Salas 131 e 132 – Servidores da rede de computadores do DCC (salas compartilhadas, abrigando servidores dos demais departamentos); 10) Salas 130 e 137 – Salas da Empresa Junior; 11) Sala 136 – Sala do grupo de pesquisa “Indigentes”; 12) Sala 133 – Sala para iniciação científica – LINC (sala compartilhada com os demais departamentos). 4.6. Componentes Curriculares Os componentes curriculares que farão parte do ICTC correspondem àqueles hoje sob a responsabilidade do Departamento de Ciência da Computação do Instituto de Matemática. 4.7. Regimento do ICTC SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIAS DA COMPUTAÇÃO - ICTC REGIMENTO INTERNO TÍTULO I - DO INSTITUTO E SEUS FINS Art. 1° O INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIAS DA COMPUTAÇÃO (ICTC), criado como Unidade Universitária através de Resolução do Conselho Universitário, reger-se-á conforme o disposto no Estatuto e no Regimento Geral da Universidade Federal da Bahia e neste Regimento. Art. 2° São atribuições do ICTC: I. produzir, transmitir e difundir conhecimentos em ciência e tecnologias da computação, mediante: a) oferta de cursos de graduação na modalidade Bacharelado e Licenciatura; b) oferta de cursos de pós-graduação, stricto e lato sensu; c) realização de pesquisas articuladas com o ensino de graduação e/ou de pósgraduação; d) desenvolvimento de atividades de educação continuada, consultoria, prestação de serviços e outras atividades de extensão, integradas ao ensino e/ou à pesquisa. II. pronunciar-se sobre questões socialmente relevantes; III. zelar pelo contínuo aprimoramento da qualidade de suas atividades acadêmicas; IV. promover qualificação e atualização permanente do seu corpo docente e técnico administrativo; V. manter intercâmbio acadêmico com instituições congêneres e entidades profissionais afins; VI. planejar e avaliar suas atividades. TÍTULO II - DA ESTRUTURA, COMPOSIÇÃO E COMPETÊNCIAS CAPÍTULO I - DA ESTRUTURA Art. 3° O ICTC está organizado com a seguinte estrutura básica: I. II. III. IV. Congregação Ampliada; Congregação; Diretoria; Unidades colegiadas de Ensino, Pesquisa e Extensão. CAPÍTULO II - DA COMPOSIÇÃO E COMPETÊNCIAS SEÇÃO I - DA CONGREGAÇÃO AMPLIADA Art. 4° A Congregação Ampliada compõe-se de: I. Diretor da Unidade, que é o seu presidente; II. Todos os docentes lotados na Unidade; III. Representação estudantil na proporção definida pela legislação; IV. Representação do corpo técnico-administrativo. § 1° - A Congregação Ampliada será convocada pelo Diretor ou a requerimento de um terço dos seus membros e reunir-se-á, em primeira convocação, com a maioria absoluta dos seus membros ou, em segunda convocação, com o quórum qualificado da Congregação. § 2° - A representação dos servidores técnico-administrativos na Congregação Ampliada será proporcional ao percentual da representação da categoria na Congregação e serão eleitos pelos seus pares, em processo convocado pelo Diretor, e terão mandato de dois anos, podendo haver recondução por uma vez. Art. 5° Compete à Congregação Ampliada: I. II. III. IV. V. definir diretrizes para o orçamento anual da Unidade e aprová-lo; aprovar o Relatório Anual da Unidade; aprovar, no início do ano letivo, o Plano de Trabalho da Unidade; apreciar e aprovar o Plano Diretor quinquenal da Unidade; modificar o Regimento Interno da Unidade, submetendo-o à aprovação do Conselho Universitário. SEÇÃO II - DA CONGREGAÇÃO Art. 6° A Congregação compõe-se de: I. II. III. IV. V. VI. VII. VIII. IX. X. XI. Diretor da Unidade, que é o seu presidente; Vice-Diretor da Unidade; Coordenador Acadêmico; Coordenador de Pesquisa; Coordenador de Extensão; Coordenadores dos colegiados de cursos de Graduação e de Programas de Pós-Graduação; Coordenadores dos Órgãos Complementares; Representante da Unidade junto ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão; Representação estudantil na proporção definida pela legislação; 01 (um) Representante do corpo docente; 01 (um) Representante do corpo técnico-administrativo. Parágrafo único. Os representantes dos docentes e dos servidores técnicoadministrativos previstos nos incisos X e XI serão eleitos pelos seus pares, em processo convocado pelo Diretor, e terão mandato de dois anos, podendo haver recondução por uma vez. Art. 7° - Compete à Congregação: I. cumprir e fazer cumprir as decisões dos Conselhos Superiores da Universidade; II. estabelecer diretrizes e ações sobre assuntos acadêmicos; III. deliberar sobre a alocação de componentes curriculares da Unidade; IV. apreciar a criação e extinção dos Cursos de Graduação e dos Cursos de Pós-Graduação, bem como aprovar a participação de professores nos respectivos corpos docentes; V. aprovar, em segunda instância, criação e extinção de componentes curriculares e alterações nos currículos dos Cursos de Graduação e dos cursos de Pós-Graduação; VI. organizar listas de nomes para escolha e nomeação, pela autoridade competente, do Diretor e Vice-Diretor da Unidade; VII. eleger, na última reunião do ano, dentre seus membros docentes, o substituto eventual do Vice-Diretor; VIII. homologar a indicação da Coordenação Acadêmica (coordenador e vice) e homologar a indicação da Gerência Administrativa e Financeira, submetidas pelo Diretor da Unidade; IX. escolher, dentre os membros do corpo docente, os representantes legais nos conselhos superiores conforme legislação vigente na UFBA, não podendo a escolha recair no Diretor ou no Vice-Diretor; X. aprovar áreas de conhecimento/matéria para alocação das vagas de concurso na Unidade; XI. aprovar normas específicas, pontos e composição de bancas examinadoras dos concursos para preenchimento de vagas docentes na Unidade; XII. homologar inscrições de candidatos e resultados nos concursos para carreira do magistério; XIII. julgar recursos interpostos contra decisões do Diretor e das demais instâncias da Unidade; XIV. propor concessão de títulos honoríficos; XV. realizar, mensalmente, reuniões ordinárias e reunir-se extraordinariamente sempre que houver convocação do seu presidente ou requerimento de um terço de seus membros; XVI. pronunciar-se sobre questões de interesse geral da Universidade, convocando a Congregação Ampliada nos casos pertinentes. SEÇÃO III - DA DIRETORIA Art. 8° A Diretoria da Unidade é composta de Diretor e Vice-Diretor, nomeados pela autoridade competente na forma da legislação em vigor. § 1° - Nas ausências e impedimentos do Diretor e do Vice-Diretor, o substituto eventual do Vice-Diretor responderá pela diretoria da Unidade. § 2° - São órgãos vinculados à Diretoria: I. Coordenação Acadêmica; II. Coordenação de Pesquisa; III. Coordenação de Extensão; IV. Gerência Administrativa e Financeira. Art. 9° - São atribuições do Diretor: I. administrar e representar a Unidade; II. cumprir as prescrições do Estatuto e do Regimento Geral da Universidade e das demais normas dos Conselhos Superiores, do Regimento Interno da Unidade e as decisões da Congregação; III. apresentar, anualmente, proposta de Plano de Trabalho e Relatório de Atividades à Congregação para aprovação e divulgação; IV. supervisionar órgãos, atos e serviços da Unidade de modo a garantir a regularidade dos mesmos, representando-a junto às instâncias hierárquicas superiores na ocorrência de irregularidades; V. convocar e presidir as reuniões da Congregação. SEÇÃO IV - DA COORDENAÇÃO ACADÊMICA Art. 10 A Coordenação Acadêmica é o órgão executivo encarregado da gestão acadêmica geral do ICTC, sendo composta por um coordenador, vice-coordenador, gestor acadêmico e unidades técnicas. § 1° - O Coordenador Acadêmico e o Vice-Coordenador serão indicados pelo Diretor e aprovados pela Congregação, dentre os docentes do ICTC, membros ou exmembros dos Colegiados de Cursos da Unidade. § 2° - Nas ausências e impedimentos eventuais do Coordenador Acadêmico, o mesmo será substituído pelo Vice-Coordenador Acadêmico. § 3° - A Coordenação Acadêmica receberá assessoria permanente dos Coordenadores dos Colegiados de cursos de Graduação e dos Programas de PósGraduação. § 4° - O gestor acadêmico é um funcionário técnico-administrativo escolhido pelo Diretor. § 5° - As unidades técnicas serão compostas por funcionários técnicoadministrativos, sendo criadas e gerenciadas pelo gestor acadêmico. Art. 11 Compete à Coordenação Acadêmica: I. cumprir as decisões da Congregação; II. coordenar e compatibilizar os planejamentos semestrais das atividades de ensino elaborados pelos Colegiados de Cursos de Graduação e de PósGraduação; III. coordenar a elaboração do plano de trabalho e do relatório anual das atividades acadêmicas da Unidade, encaminhando-os à Congregação; IV. promover a articulação entre planos de trabalho e a execução das atividades da Unidade; V. supervisionar as atividades de ensino da Unidade, de modo a assegurar sua qualidade e integração, incluindo a aprovação de programas de disciplinas propostos pelos colegiados e a sua correta aplicação; VI. supervisionar a distribuição individual dos encargos docentes, garantindo o cumprimento das normas internas da UFBA; VII. articular-se com os órgãos internos da Unidade e externos da UFBA, a fim de garantir o cumprimento adequado das suas funções; VIII. coordenar a realização dos concursos para a carreira do magistério e de processos seletivos para admissão de docentes substitutos ou visitantes nas vagas atribuídas à Unidade. Art.12 São atribuições do Coordenador Acadêmico: I. assessorar o Diretor na formulação da política educacional do Instituto e nas propostas para abertura de novos cursos e programas; II. coordenar ações de planejamento, execução e avaliação das atividades acadêmicas da Unidade; III. encaminhar ao Diretor da Unidade solicitação de providências para viabilizar as atividades acadêmicas; IV. coordenar, em conjunto com os colegiados de cursos, a matrícula de alunos e a inscrição semestral em componentes curriculares; V. delegar competências do seu nível. Art. 13 As atividades da Coordenação Acadêmica serão realizadas por unidades técnicas, cumprindo as seguintes funções: I. Avaliação - executar atividades de avaliação do funcionamento geral e dos órgãos do ICTC, divulgando seus resultados junto às instâncias pertinentes; II. Orientação Acadêmica e Profissional - realizar atividades de orientação acadêmica e profissional dos estudantes do ICTC, em conjunto com os colegiados de curso; III. Inovação Pedagógica e Tecnologias Educacionais - promover o contínuo aperfeiçoamento das práticas pedagógicas dos docentes e coordenar a utilização dos recursos tecnológicos de ensino alocados na Unidade; IV. Apoio Acadêmico - executar atividades necessárias ao funcionamento acadêmico do ICTC, destacando-se as de registros escolares, matrículas, apoio ao desenvolvimento de atividades de ensino e controle de frequência de professores. SEÇÃO V – DA COORDENAÇÃO DE PESQUISA Art. 14 A coordenação de pesquisa é composta por professores representantes dos pesquisadores do ICTC, de acordo com as seguintes regras: I – Os representantes a que se refere o caput desse artigo serão escolhidos por voto direto entre os pesquisadores do ICTC, numa proporção de um representante para cada quatro pesquisadores, com um mandato de dois anos; § 1° - É considerado pesquisador do ICTC o professor do ICTC que participe como pesquisador de pelo menos um projeto de pesquisa na área de ciência e tecnologias da computação, aprovado no ICTC. § 2° - Dentre os membros da Coordenação de Pesquisa, será eleito um Coordenador e um Vice-Coordenador para exercer mandato de dois anos, podendo ser reeleitos uma vez. § 3° - Nos impedimentos e ausências do Coordenador de Pesquisa, o mesmo será substituído pelo Vice-Coordenador. Art. 15 Compete à Coordenação de Pesquisa: I. eleger, dentre seus membros docentes, o Coordenador de Pesquisa e o Vice-coordenador de Pesquisa; II. aprovar e acompanhar os projetos de pesquisa, de modo a assegurar sua qualidade; III. articular-se com os colegiados de Graduação e Pós-graduação e com os Programas de Extensão, visando à indissociabilidade das atividades de ensino, pesquisa e extensão no fazer acadêmico; IV. elaborar relatório anual das atividades de pesquisa, encaminhando-o à Diretoria da Unidade. Art. 16 São atribuições do Coordenador de Pesquisa: I. convocar e presidir as reuniões da Coordenação; II. representar a Coordenação de Pesquisa junto à Congregação, aos demais órgãos da Universidade e a outras instituições. SEÇÃO VI – DA COORDENAÇÃO DE EXTENSÃO Art. 17 A coordenação de extensão é composta por professores que atuam em ações de extensão, escolhidos por voto direto entre os professores extensionistas do ICTC, numa proporção de um representante para cada quatro professores extensionistas, com um mandato de dois anos. § 1° - É considerado extensionista do ICTC o professor do ICTC que participe de pelo menos um projeto de extensão na área de ciência e tecnologias da computação, aprovado no ICTC. § 2° - Dentre os membros da Coordenação de Extensão, será eleito um Coordenador e um Vice-Coordenador para exercer mandato de dois anos, podendo ser reeleitos uma vez. § 3° - Nos impedimentos e ausências do Coordenador de Extensão, o mesmo será substituído pelo Vice-Coordenador. Art. 18 Compete à Coordenação de Extensão: I. eleger, dentre seus membros docentes, o Coordenador e o Vicecoordenador; II. fixar diretrizes e orientações para as ações de extensão; III. aprovar e acompanhar as ações de extensão, de modo a assegurar sua qualidade; IV. articular-se com os colegiados de graduação e pós-graduação e com os Laboratórios de Pesquisa, visando à indissociabilidade das atividades de ensino, pesquisa e extensão no fazer acadêmico; V. encaminhar à Diretoria da Unidade solicitação de providências que viabilizem o funcionamento das ações de extensão; VI. elaborar relatório anual das atividades de extensão, encaminhando-o à Diretoria da Unidade. Art. 19 São atribuições do Coordenador de Extensão: I. convocar e presidir as reuniões da Coordenação; II. representar a Coordenação junto à Congregação, aos demais órgãos da Universidade e a outras instituições. SEÇÃO VII - DA GERÊNCIA ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA Art. 20 A Gerência Administrativa e Financeira, órgão executivo, subordinado à Diretoria da Unidade, é composta por funcionários técnico administrativos, e tem por finalidade executar atividades relacionadas com: I. administração financeira; II. administração de pessoal; III. aquisição de material permanente e de consumo; IV. controle patrimonial; V. controle dos serviços de limpeza e vigilância; VI. expedição, tramitação e arquivamento de documentos; VII. preservação e manutenção das instalações físicas e equipamentos de informática. Parágrafo único. O Gerente Administrativo e Financeiro será designado pelo Diretor da Unidade, com a homologação da Congregação. SEÇÃO VIII - DOS COLEGIADOS DE CURSOS DE GRADUAÇÃO E PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO Art. 21 Haverá um Colegiado para cada curso de graduação e para cada programa de pós-graduação. § 1° - Os colegiados dos cursos de graduação serão compostos por representantes eleitos pelos professores do quadro permanente dos cursos de graduação da unidade, na proporção de um representante para cada três professores, além dos professores colaboradores que solicitarem sua participação no respectivo colegiado, na mesma proporção, e de um representante de cada unidade universitária relacionada à área de concentração do respectivo curso que solicitar sua participação. § 2° - Os colegiados dos programas de pós-graduação serão ser compostos pelos professores do quadro permanente do respectivo curso, respeitadas as normas da Câmara de Ensino de Pós-Graduação aprovadas pelo CONSEPE. § 3° - Dentre os membros docentes de cada Colegiado, será eleito um Coordenador e um Vice-Coordenador para exercer mandato de dois anos, podendo ser reeleitos uma vez. § 4° - Os membros docentes dos Colegiados que faltarem a duas reuniões seguidas ou a quatro reuniões no mesmo exercício, sem justificativa, terão seus mandatos suspensos por um ano. § 5° - Nos impedimentos e ausências do Coordenador do Colegiado, o mesmo será substituído pelo Vice-Coordenador. Art. 22 Compete aos Colegiados dos Cursos: I. eleger, dentre seus membros docentes, o Coordenador e o Vicecoordenador do Colegiado; II. fixar diretrizes e orientações didáticas para o respectivo curso; III. avaliar as atividades acadêmicas do curso; IV. propor e aprovar, em primeira instância, alterações no currículo do curso, bem como criação e extinção de componentes curriculares; V. coordenar e fiscalizar as atividades do curso; VI. encaminhar à Coordenação Acadêmica solicitação de providências que viabilizem o seu funcionamento; VII. planejar, semestralmente, a oferta de componentes curriculares; VIII. articular-se com os Laboratórios de Pesquisa e Programas de Extensão, visando à implementação de ações no campo da pesquisa e da extensão; IX. decidir sobre procedimentos referentes aos pedidos de matrícula, trancamnto, transferência ou aproveitamento de estudos; X. deliberar sobre solicitações, recursos ou representações de alunos referentes à vida acadêmica dos mesmos; XI. participar diretamente dos programas de avaliação da Instituição, com vistas à manutenção da boa qualidade de seus cursos; XII. deliberar sobre o credenciamento do seu quadro permanente e participante; XIII. elaborar o relatório anual das atividades do curso, encaminhando-o à Coordenação Acadêmica. Art. 23 São atribuições dos Coordenadores dos Colegiados: I. presidir as reuniões do Colegiado; II. executar as deliberações do Colegiado e gerir as atividades do curso ou programa; III. representar o Colegiado junto à Congregação, aos demais órgãos da Universidade e a outras instituições; IV. assessorar a Coordenação Acadêmica para o planejamento semestral das atividades de ensino de Graduação) e de Pós-Graduação da Unidade; V. elaborar o Relatório Anual de Atividades e encaminhá-lo aos órgãos competentes. TÍTULO III - DO CORPO FUNCIONAL Art. 24 O corpo funcional dos programas de ensino, pesquisa e extensão do ICTC será composto por professores, pesquisadores e profissionais devidamente qualificados, observando-se as normas legais, nos seguintes níveis de participação: I. corpo funcional permanente - membros do corpo docente lotados na Unidade; II. corpo funcional externo - professores, pesquisadores e profissionais devidamente qualificados e credenciados, não lotados na Unidade, mas em exercício de atividades acadêmicas no ICTC. Parágrafo único. Os professores e pesquisadores atuantes no ICTC serão classificados em uma das seguintes categorias: I. lotados na Unidade; II. credenciados nos programas de ensino, pesquisa e extensão do ICTC, porém lotados em outras Unidades da UFBA; III. profissionais de outras instituições ou organizações devidamente autorizados para atuarem no ICTC. TÍTULO IV - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS Art. 25 Durante a fase de implantação, a Direção do ICTC será exercida por um Diretor e Vice-Diretor pro tempore designados pelo Reitor. Art. 26 O núcleo inicial do ICTC será composto pelos professores lotados no Departamento de Ciência da Computação. Art. 27 O ICTC ocupará temporariamente as instalações utilizadas pelo Departamento de Ciência da Computação do Instituto de Matemática. Tal ocupação terá um prazo de cinco anos, a partir de sua criação, para a total liberação das instalações ocupadas no Instituto de Matemática. Art. 28 Durante o período em que ocupar as instalações do Instituto de Matemática, o ICTC utilizará a estrutura administrativa do IM, incluindo seu quadro de funcionários técnicos e administrativos, cuja gestão continuará sob a responsabilidade exclusiva da Direção do IM. Art. 29 Os casos omissos neste Regimento serão resolvidos na Congregação da Unidade ou nas esferas de competência pertinentes.