Igreja Evangélica Assembléia de Deus São José - SC Ev. Sérgio Lenz Fones (48) 8856-0625 ou 8855-0110 E-mail: [email protected] MSN: [email protected] “Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria” (II Coríntios 9:7) VERDADE PRÁTICA A chave da verdadeira prosperidade está em ser fiel a Deus em tudo, inclusive, na prática dos dízimos e das ofertas. LEITURA BÍBLICA EM CLASSE Malaquias 3:10,11 II Coríntios 9:6-8 Malaquias 3 10 – Trazei todos os dízimos a casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança. 11 – E, por causa de vós, repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; e a vide do campo não vos será estéril, diz o SENHOR dos Exércitos. II Coríntios 9 6 – E digo isto: Que o que semeia pouco pouco também ceifará; e o que semeia em abundância em abundância também ceifará. 7 – Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria. 8 – E Deus é poderoso para tornar abundante em vós toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, toda suficiência, superabundeis em toda boa obra, 1.1 – O Antigo Testamento: Em Israel se devolvia o dízimo, porém ia-se muito além dos 10%... Perceba isso nos quadros a seguir. 1.1 – O Antigo Testamento: Traziam-se ofertas além dos dízimos. As festas em que as ofertas eram oferecidas eram: 1. Festa dos pães Asmos (ou Páscoa) 2. Festa das Primícias (ou das Semanas) 3. Festa da Colheita (ou Tabernáculos) Extraído de: http://theologizando.blogspot.com/2009/08/dizimos-ofertas-e-primicias-sao-para.html Acesso em 20/02/2012 1.1 – O Antigo Testamento: As ofertas eram as seguintes: 1. ('olah) – Ofertas queimadas (purificação de pecados e louvor a Deus) (Levítico 6.8 - 13) 2. (minhah) – Ofertas de cereais (por ocasião da colheita ou para oferta agradável a Deus, por gratidão) (Levítico 6.14 - 18) 3. (zevah) – Ofertas pacíficas (voluntária ou de gratidão) (Levítico 7.11) 4. (hata't) – Oferta pelo pecado (geralmente sacrifício seguido de holocausto) (Levítico 6.24 - 30) 5. ('asham) – Ofertas pela culpa (purificação) (Levítico 7.1 - 10) 6. (terûmah) – Ofertas voluntárias ou alçadas (feitas não por uma obrigação religiosa, mas de vontade própria por gratidão ao Senhor ou por alguma necessidade nacional) (Levítico 22.23). Extraído de: http://theologizando.blogspot.com/2009/08/dizimos-ofertas-e-primicias-sao-para.html Acesso em 20/02/2012 1.1 – O Antigo Testamento: Além das ofertas individuais, haviam as ofertas nacionais que eram oferecidas diariamente pela manhã e pela tarde e também ofertas aos sábados (dia do Senhor), na lua nova e pães asmos. 1. Ofertas diárias: 2 carneiros (um de manhã e um de tarde) 2. Ofertas aos sábados: 2 Carneiros 3. Ofertas da Lua Nova: 2 Touros, 1 Cordeiro, 7 Carneiros, 1 Cabra 4. Ofertas dos Pães (Páscoa - a cada dia da festa, num total de 7 dias): 2 Touros, 1 Cordeiro, 7 Carneiros, 1 Cabra 5. Ofertas da semana da Festa das primícias (Semanas - a cada dia da festa, num total de 7 dias): 2 Touros, 1 Cordeiro, 14 Carneiros, 1 Cabra 6. Ofertas da semana da Festa da Colheita (Tabernáculos - a cada dia da festa, num total de 8 dias): 71 Touros, 15 Cordeiros, 105 Carneiros, 8 Cabras Extraído de: http://theologizando.blogspot.com/2009/08/dizimos-ofertas-e-primicias-sao-para.html Acesso em 20/02/2012 1.2 – O Novo Testamento: 1. Usar Lc 11:42 para reforçar a prática do dízimo é anti exegético1, pois o SENHOR Jesus, ao repreender os fariseus, para que não esquecessem de por em prática a justiça e o amor, referiu-se à prática do dízimo dentro do judaísmo, sem jamais inferir tal coisa a futura igreja cristã. 2. A passagem de Hb 7:8 discute, exegeticamente1 falando, a superioridade de Cristo como sacerdote eterno, em detrimento do sacerdócio Araônico, e novamente não está em foco a questão do dízimo, não obstante este ser usado para comparar a transitoriedade das dispensações… 3. Outros textos do NT que mencionam o dízimo são: Mt 23:23 e Lc 18:12. (1)Exegese é a aplicação dos princípios da hermenêutica para chegar-se a um entendimento correto do texto. O prefixo ex (.fora de.) (.para fora., ou .de. ), refere-se à idéia de que o intérprete está tentando derivar seu entendimento do texto, em vez de ler seu significado no ( .para dentro.) texto ( eisegese). 1.2 – O Novo Testamento: 4. Champlin1 nos informa que apesar de não ser claramente mencionada no NT a prática do dízimo, historicamente, a igreja nascente, formada em sua maioria de judeus cristãos, observava tal prática sem nenhum questionamento. 5. Por outro lado, da comunidade gentílica, não existe, historicamente, nenhum inferência acerca da prática do dízimo. 6. A regra neo-testamentária acerca das contribuições está contida na primeira carta de Paulo aos Coríntios: “Todos os domingos, cada um de vocês deve separar alguma coisa do que ganhou no decurso da semana, e utilizá-la para essa oferta. A quantia depende de quanto o SENHOR ajudou vocês a ganhar. Não esperem até que eu chegue aí para só então tentar coletar tudo de uma vez.” I Co 16:2 O NT VIVO em linguagem atualizada 1CHAMPLIN, Russel Norman,O Novo Testamento Interpretado. São Paulo: Candeia, vl. 5, 1995, p. 550/1 1.2 – O Novo Testamento: 7. Para completar, escreve ainda Champlin: PORTANTO, APESAR DE NÃO PODERMOS ESTABELECER NENHUMA LEI SOBRE ESSA QUESTÃO, PODEMOS OBSERVAR, COM VERDADE, QUE DEZ POR CENTO É UMA BOA PROPORÇÃO COM QUE “INICIEMOS”NOSSAS CONTRIBUIÇÕES, E QUE QUALQUER CRENTE QUE DÊ MENOS DO QUE ISSO, A MENOS QUE SEJA REALMENTE RESTRINGIDO PELAS CIRCUNSTÂNCIAS, NÃO PODE ESTAR GRANDEMENTE INTERESSADO PELO TRABALHO DA IGREJA E SEU AMOR POR CRISTO É QUESTIONÁVEL!!! (grifo nosso) 1CHAMPLIN, Russel Norman,O Novo Testamento Interpretado. São Paulo: Candeia, vl. 5, 1995, p. 551 1. Qual o significado do vocábulo dízimo? 2. De acordo com a Lei de Moisés a quem deveria ser entregue os dízimos? 3. Para que eram utilizados os dízimos e as ofertas no Antigo Testamento? 2.1 – Reconhecimento da soberania e da bondade de Deus: 2.2 – Reconhecimento do valor do próximo: “NÃO TENHO NECESSIDADE DE ESCREVER-LHES A RESPEITO DESSA ASSISTÊNCIA AOS SANTOS. RECONHEÇO A SUA DISPOSIÇÃO EM AJUDAR E JÁ MOSTREI AOS MACEDÔNIOS O ORGULHO QUE TENHO DE VOCÊS, DIZENDO-LHES QUE, DESDE O ANO PASSADO, VOCÊS DA ACAIA ESTAVAM PRONTOS A CONTRIBUIR; E A DEDICAÇÃO DE VOCÊS MOTIVOU A MUITOS.” 2 Co 9:1,2 Bíblia NVI – 2000. 4. Cite um dos princípios básicos da prática do dízimo: 3.1 – A bênção da multiplicação: Ninguém jamais venceu Deus no dar… quanto mais eu abençôo, mais sou abençoado. Experimente! Assim como Israel provou, obecendo os preceitos da Lei, seus antecessores foram abençoados obedecendo os ditames da fé. E nós que somos da dispensação da graça? Seremos menos abençoados? 3.2 – A bênção da restituição: "O que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância em abundância também ceifará" (2 Co 9.6). Certo fazendeiro estava a reclamar que sua colheita não produzia tanto quanto a de seus vizinhos. Ao testar o solo descobriu que não havia nenhuma diferença entre suas terras e as deles. A questão é que ele semeava a metade da quantidade de sementes dos vizinhos. Deus nos recompensará por nossa generosidade amorosa (Pv 11.25; Gl 6.7). 3.3 – A bênção da provisão: "Deus é poderoso para tornar abundante em vós toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, toda suficiência, superabundeis em toda boa obra" (2 Co 9.8; cf. Rm 8.32). Não precisamos temer que nossa generosidade venha nos causar dano, pois Deus conhece nossas necessidades e continuará nos suprindo (2 Pe 1.3). 5. Você é um contribuinte fiel nos dízimos e nas ofertas? CONCLUSÃO: Vivemos a lei do amor e da generosidade e o AMOR é mais exigente do que a LEI. Se vivemos a lei do amor, temos que cumprir toda a legislação (não confunda com viver uma vida legalista) do AT; a lei é ponto de partida para a perfeição que o SENHOR cobra de nós cristãos. Ofertamos não para que sejamos abençoados, mas porque já somos abençoados; tornamos os dízimos e as ofertas em parte do nosso culto (tanto particular como público).