AUMENTO DO PODER LICOR ATRAV S DO DA PURGA DE CINZAS DA CALDEIRA DE Cesar CALOR˝FICO RECUPERA˙ˆO Nicolas V Domancich Carlos Augusto Alberto dos Santos BAHIA VI SUL CELULOSE SEMIN`RIO DE A S RECUPERA˙ˆO UTILIDADES 29 e 30 de abril ABTCP Escola Senai Theobaldo de Nigris E u 97 04 23 Cesar Augusto de Vasconcellos Anfe NicolÆs V Domancich Carlos Alberto dos Santos Mucuri A Bahia Sul Celulose S 1 BA Brasil Introdu ªo A Bahia Sul Celulose Ø fÆbrica localizada uma no extremo sul do estado da Bahia de 500 000 de capacidade produ ªo eucalipto processo Kraft a partir convertidas em papel para a mercado e um ter o destinadas dois ter os tsaB das quais ano em celulose ocorreu Mar o de 1992 e da escrita e impressªo O start up da fabrica de utilizando mÆquina de o de papel em A fÆbrica tem o com Fevereiro de 1993 um circuito bastante fechado com n veis baixos de perdas pr xima do mar que favorece a sua e principalmente cloretos e potÆssio agravado pela localiza ªo geogrÆfica da fÆbrica nos consequente acœmulo de contaminantes licores O acœmulo destes contaminantes Ø de sulfato entrada atravØs da madeira e da seus Ægua AlØm dos jÆ conhecidos efeitos de redu ªo de ponto de fusªo de cinzas entupimento se uma redu ªo gradativa da caldeira e corcosªo em diversos pontos do sistema observou de vapor por tonelada de s lidos queimados da gera ªo Este trabalho reporta os resultados obtidos redu cinzas da caldeira de recupera ªo em rela ªo inFluŒncia no balan o energØtico da fÆbrica 2 Objetivos com a dos n veis ªo da purga parcial das de contaminantes e a sua realiza ªo do Trabalho O programa de purga tem Controlar Elevar o os o seguintes objetivos n vel potÆssio das cinzas ganhando campanha de contaminantes ponto de fusªo cloretos e nos na licores caldeira de recupera ªo Melhorar o poder Reduzir corrosªo Trabalho no per odo apresentado de 29 e no calor fico geral no do licor preto sistema VI SeminÆrio de 30 de abril de 1997 em Recupera o e Utilidades da ABTCP realizado Sªo Paulo Brasil 1 u 97 04 23 3 Hist rico A tabela I partida atØ o e 1 ilustram figura evolu ªo a das de sulfato da fÆbrica desde perdas a presente Tn nlA nA 7 P nrdA AIrA1 92 93 94 NaOH 4 13 8 11 6 14 Na2SO4 24 9 20 8 25 Ano como como Am1A1 tSA K4 MÆr1iA 95 97 96 2 18 16 11 49 13 57 23 92 77 30 28 tsa kg 40 30 20 10 92 94 93 como Figura 1 NaOH 97 96 95 como Na2SO4 da MØdia Anual de Yerda Alcalina Evolu ªo presentes no nosso sistema caldeira de realizamos de agosto 94 julho 95 um estudo para caracteriza ªo das cinzas da da caldeira recupera ªo que consistiu em analisar as cinzas dep sitos de alguns pontos Com com rela ªo o objetivo s de conhecermos quantidades de o n vel de contaminantes cloretos potÆssio s dio e tambØm ponto de fusªo destas cinzas Os resultados mostraram que inclusive comparado com outras o n vel fÆbricas de contaminantes conforme indicado n1AiI Amnetrnc TAF CINZAS no nosso nas tabelas II mass ponto mass CI K 7 12 12 6 8 12 18 2 9 18 600 2 23 580 13 9 2 15 24 5 8 26 590 Dep sito Precipitador III de fusªo C Banco banco e fIA C AIIlPirA RS Superaquecedor Economizador sistema Ø muito alto 583 2 u 97 04 23 Tohnlu 77T Amnctras de lntrae Nnve Caldeiras C mass CI K mass ponto de fusªo CALDEIRAS A cinza da caldeire 2 7 26 580 cinza da caldeira B 9 4 13 690 cinza da caldeira C 5 7 4 3 8 2 790 4 9 2 5 780 2 7 7 2 780 3 7 6 4 800 810 880 de osito da banco C 7 cinzas da caldeira D 3 5 6 cinzas da caldeira E cinzas su E 7 5 uecedor era 5 4 5 deposito superaqucedor E cinza da caldeira F cinza da caldeira G 3 8 9 4 cinza da caldeira H 4 1 4 6 6 0 cinza da caldeira I 2 4 4 0 deposito do banco G TambØm fÆbricas foram feitas anÆlises conforme indicado na tabela do fundido IV a da caldeira 810 800 780 810 850 e comparadas com outras seguir Tabela IV Resultados de AnÆlises de Fundidos das Caldeiras de Recu era ªo IT IT K S CI Na2 S Fabrica Insol Na pH Water 4 0 3 6 38 3 4 3 9 3 4 1 41 0 3 1 2 41 8 5 42 7 0 4 9 12 8 9 11 7 2 7 2 0 31 9 3 43 5 12 8 718 6 12 2 0 9 45 6 13 721 3 9 702 2 0 0 27 2 13 0 780 5 802 8 12 763 3 0 680 816 7 0 740 0 810 5 6 0 4 7 9 1 0 34 42 2 0 45 2 0 8 1 8 10 9 0 7 36 11 0 4 12 0 41 6 0 7 746 7 8 9 10 5 0 2 41 2 7 11 2 0 3 41 1 9 0 4 12 4 0 13 14 48 8 7 38 0 4 3 4 0 8 6 4 0 32 5 3 38 0 2 4 0 1 43 7 12 698 9 0 740 8 9 9 1 9 28 4 12 685 0 0 700 4 9 6 0 9 34 2 4 15 16 6 0 17 1 0 18 42 5 3 42 2 3 2 7 5 38 4 3 6 4 19 0 46 5 0 45 7 2 22 3 2 6 0 23 4 0 5 43 8 3 1 44 2 20 21 24 6 7 10 5 1 10 10 2 4 10 13 7 0 10 0 2 4 2 4 0 25 6 6 35 9 0 7 37 1 4 2 0 27 28 5 0 BSC Afim de aferir preparamos em a 40 6 3 43 41 5 5 32 3 5 6 2 6 0 5 4 uma 12 6 5 12 760 0 0 765 0 730 0 770 0 840 705 0 0 720 785 0 0 770 0 765 720 0 0 845 0 735 0 854 795 0 0 780 7 12 5 1 9 34 5 12 700 0 0 730 3 0 2 45 5 12 0 730 0 745 2 1 7 32 4 12 0 660 5 770 1 3 0 1 3 29 12 8 6 12 690 0 0 730 0 760 6 12 5 717 790 0 8 748 6 12 0 600 0 660 5 0 0 2 0 7 35 2 4 41 7 771 do ponto de fusªo das cinzas mistura de sais para simular as cinzas da BSC e variamos metodologia laborat rio 5 6 5 12 696 7 6 725 9 31 3 8 10 6 9 11 3 633 0 4 5 3 25 26 6 748 0 799 5 12 2 10 751 3 0 755 ultilizada na medi ªo 3 u 97 04 23 propor ıes de contaminantes medindo para cada situa ªo resultados indicados na tabela V foram bastante coerentes com nesta o as o ponto de fusªo Os que se encontra na literatura T J v C Ro oc L 10 t nrohnrin vwrenc nm Pnntn ItP FuS9n Ponto de usªo Simula bes Met BSC 100 Na2CO3 810 851 Na2SO4 100 840 884 N 90 Na2CO3 10 2SO4 810 10 Na2CO3 90 Na2SO4 N 7 Na2SO4 60 NaCl 19 KCI 14 2CO3 cinza BSC fim a K 5 N 8 Na2SO4 77 NaCl 10 a2CO3 CIcinza 780 Com foco problemas nos foi desenvolvido contaminantes acarreta que a partir 520 640 uma operar fÆbrica com tais n veis de um programa de purga de cinzas dos afim de controlar estes n veis de eletrostÆticos da caldeira de precipitadores 4 C Per Lit julho 95 recupera ªo Descri ªo cinzas dos precipitadores Numa conforme licor preto primeira etapa prevØ sistema de o dos contaminantes de monitoramento Um programa e foi montado contemplando licor branco foi feita avalia ªo gestªo ambiental cujo a de do processo resultado foi considerado desprez vel impacto ambiental desde que as cinzas nªo contivessem tra os de licor preto Entªo de julho mar o a 95 96 da caldeira o que nªo foi muito eficaz purga foi feita atravØs do tanque de mistura de cinzas pois o tanque tinha que ser lavado atØ que o efluente nªo apresentasse mais cor Esta opera ªo dura em torno de uma hora que Ø exatamente o tempo de residŒncia do tanque equalizador de licor para queima ou seja quando a purga iniciava o licor que estava nªo queimando jÆ nªo tinha a mesma concentra ªo de contaminantes pois hÆ uma hora as eram cinzas purgadas jÆ alimentÆvamos cinzas no licor de queima Portanto pobres em contaminantes As figuras CI e k 2 na e 3 cinza a seguir ilustram esta opera ªo Inlcio da lavagem UmQUe Purga 1 tlo IFim a Fim da 1 t Figura 2 InfluŒncia do Sistema de tZ Purga para evapora ho lavagem Inlcio da purga para ETE purga t3 nos teores de contaminantes R nas cinzas 4 u 97 04 23 TO PARA DILUI˙ˆO DE CINZAS NOVO I i MI ETE SISTEMA DE DERRAMES ETE TETAPA EO TD 3 Figura Fluxograma LICOR PARA QUEIMA Dustrativo do Sistema de Purgas de Cinzas Adotado na C tt 96 passamos a julho ficamos sem fazer purga e a partir de julho 96 de tratamento sem passar pelo tanque de purgar diretamente do precipitador para a esta ªo mistura o que se viabilizou com a instala ªo de um tanque exclusivo para este fim A partir da os reflexos da purga foram mais sens veis e conseguimos alguns resultados De mar o 96 A anÆlise dos Figura grÆficos 4 Teores de S dio mar o 95 a a seguir figuras nas 4 Cinzas do a 7 mostram Precipitador algumas tendŒncias da Caldeara de xecupera ao mar o 97 5 u 97 04 23 Figura 5 Teores de PotÆssio mar o 95 Figura a nas Cinzas do Yrecipitador mar o 95 xecupera ao mar o 97 os nas mzas uu rrec a teores de uore puauvr a da ra dede a C n tt N mar o 97 6 u 97 04 23 7 Ponto de Fusªo das Cinzas do Figura mar o 95 a da Caldeira de Hecupera Æo Precipitador mar o 97 Outro aspecto monitorado em todo o estudo foi a tonelada de s lidos queimados na caldeira que tem rela gera ªo espec fica de vapor ªo direta com o poder calor fico por do licor EFEITO DA PURGA NA GERA˙ˆO DE VAPOR DA CALDEIRA s a a 5 3 3 5 2 2 JAN MAR FEV MAI ABR JUL JUN SET AGO NOV OUT JAN DQ MAR FEV 8 Gera ªo Cinzas JUL JUN SET NOV OUT DQ AGO JAN MAR FEV de Vapor na 94 fevereiro a Caldeira de MAI ABR JUL JUN SET NOV OUT DQ AGO 1996 1995 1994 Figura MAI ABR Kecupera Æo em run ao aas rurgas ae 96 dezembro 7 u 97 04 23 O foco trouxe para recupera ªo numa maior principal a deste trabalho Ø mostrar empresa Um deles foi o beneficios que este os aumento de proporcionado pela descontamina ªo participa ªo desta caldeira na matr z de na conta dos combust veis O que acarretou queima da fÆbrica gera ªo auxiliares que na BSC economia representou de aproximadamente US 1 milhªo por economia da caldeira de espec fica gera ªo do licor de procedimento jÆ leo 2A sªo e e consequente biomassa esta ano Tabela Vl Yarticipa no dos Combustrvets na Matriz EnergØtica Combust veis 93 94 95 96 97 Licor Preto 30 64 20 68 70 66 80 72 30 75 Casca 80 15 80 14 40 14 50 17 40 9 95 11 50 12 40 6 70 3 50 10 05 5 30 6 30 3 20 3 Madeira Energia leo Comb 80 17 Evolu ªo de LP e leo na Matriz LlcorPreto leo 1z eo 10 76 70 66 6 a 66 z 96 86 9d LPreto 11ce rrra 4 rarr rinarªn de I iror 1 retn e 2 97 leo Comb nleo Combust vel na Matriz EnergØtica Outro aspecto nªo menos importante Ø a oportunidade de aumento de produ ªo jÆ de s lidos na caldeira de recupera ªo que o gargalo da fÆbrica Ø a capacidade de queima da BSC Embora existam outros fatores associados a evolu ªo da curva de produ ªo maiores com a mostra que o objetivo foi atingido existindo a expectativa de ganhos intensifica ªo do programa 8 u 97 04 23 5 Conclusıes 1 A purga Ø uma ferramenta viÆvel para fÆbricas com circuitos muito fechados na qual o licores poder calor fico do licor fica comprometido pela alta concentra ªo de inertes nos foi de No caso da BSC a economia de combust vel no primeiro ano ap s o in cio da purga aproximadamente No 2 caso se obter um milhªo de d lares de caldeiras ganhos de engargaladas na queima de s lidos tambØm Ø uma forma boa para produ ªo facilidade muito maior que o cloreto Para conseguir resultados no abaixamento da concentra ªo de cloretos a purga deveria ser muito mais tsa intensa No caso da BSC a purga representa em torno de 6kg de Na2SO4 0 3 6 potÆssio sai do sistema com uma Bibliografia Caracteriza ªo das Cinzas Brunetto relat rio interno Walsh 209 208 R Thermal A da BSC por Carlos Frederico Analysis of Recovery Boiler e Carlos Boromeu 6 Deposits Tappi Journal 76 June 1993 Rela ªo da Composi ªo do Fundido de Caldeiras Recupera ªo O Papel AbriU94 Klarin Reipert A com o Comportamento da Camada em 9