“Citações
”
Trabalhos disponíveis na web com citações à Memória
da Eletricidade - referências, links e resumos.
“Citações
”
Trabalhos disponíveis na web com
citações à Memória de Eletricidade.
Referências, links e resumos.
Centro da Memória da Eletricidade no Brasil
Memória da Eletricidade
Centro da Memória da Eletricidade no Brasil
Memória da Eletricidade
Membros Instituidores
Eletrobras (holding)
Eletrobras Eletronorte
Eletrobras Eletrosul
Eletrobras Chesf
Eletrobras Furnas
Eletrobras Cepel
Light Serviços de Eletricidade S.A.
Associação Brasileira de Companhias de Energia Elétrica – ABCE
Associação das Empresas Distribuidoras de Eletricidade do Norte, Nordeste e Centro-Oeste - Aedenne (extinta)
Espírito Santo Centrais Elétricas S.A. (extinta)
Acesa – Associação Nacional das Empresas Estaduais de Energia Elétrica (extinta)
Membros Mantenedores
Eletrobras (holding)
Eletrobras Eletronorte
Eletrobras Eletrosul
Eletrobras Chesf
Eletrobras Furnas
Light Serviços de Eletricidade S.A.
Centrais Elétricas de Minas Gerais - Cemig
Conselho de Administração
Presidente - Mario Fernando de Melo Santos
Eletrobras (holding) – Maria Antonieta Rossatto Martins
Eletrobras Eletronorte – Antonio Rodrigues Bayma Júnior
Eletrobras Eletrosul – Antonio Waldir Vittori
Eletrobras Chesf – Elizabeth Dubourcq Fonseca Lima
Eletrobras Furnas – Ana Cláudia Gesteira
Eletrobras Cepel – Jorge da Motta e Silva
Light - Luiz Otávio Ziza Mota Valadares
ABCE - Alexei Macorin Vivan
“Citações
”
Trabalhos disponíveis na web com
citações à Memória de Eletricidade.
Referências, links e resumos.
Conselho Consultivo
Mario Fernando de Melo Santos
Antonio Dias Leite Júnior
Guy Maria Villela Paschoal
José Luiz Alquéres
Rio de Janeiro
2014
Centro da Memória da Eletricidade no Brasil
Memória da Eletricidade
Copyright © 2014
Apresentação
Presidente | Mario Fernando de Melo Santos
Diretora-Executiva | Liliana Neves Cordeiro de Mello (interina)
Uma das inspirações para as atividades desenvolvidas pela
Memória da Eletricidade é oferecer informação confiável e
de qualidade a todos os interessados na história do setor de
energia elétrica no Brasil. A esta altura, constatamos com
grande satisfação que assumimos o posto de referência
incontornável para este público.
Coordenadoria do Centro de Referência | Leila Lobo de Mendonça
Coordenadoria de Pesquisa | Ligia Maria Martins Cabral
Coordenadoria de Comunicação | Márcia Simões Flores Viana
Coordenadoria de Administração | Rosâna Maria de Almeida Viana
Coordenação | Ligia Maria Martins Cabral
A ideia da publicação que agora apresentamos surgiu
no momento em que a instituição refletia sobre suas
realizações, buscando os melhores caminhos a trilhar no
futuro. Uma espécie de balanço que marcou o início dos
preparativos para as comemorações, em 2016, de trinta
anos de atividades ininterruptas, em favor da preservação
da memória do setor de energia elétrica.
Pesquisa e organização | Ligia Maria Martins Cabral
Normatização bibliográfica | Leandro Pacheco de Melo
Ficha catalográfica | Leandro Pacheco de Melo
Revisão textos | Márcia Simões Flores Viana
Programação visual | Felipe Gomes de Botton
Trata-se de compilação inédita de uma série de trabalhos
disponíveis na web, a maioria de cunho acadêmico, que
cita, entre suas fontes, os livros de responsabilidade da
Memória da Eletricidade.
Atentos ao espírito de nosso tempo e à própria natureza do
material reunido, esta edição foi preparada, inicialmente,
para ser veiculada na web, a partir de nosso site, sob a
forma de e-book.
C581
Citações: trabalhos disponíveis na web com citações à Memória
da Eletricidade: referências, links e resumos / [coordenação]
Ligia Maria Martins Cabral. – Rio de Janeiro: Centro da
Memória da Eletricidade no Brasil, 2014.
40 p. ll. color. ; 26 cm.
Com a realização deste levantamento tivemos a chance
de comprovar um fato que intuíamos: o amplo e crescente
alcance da produção da Memória da Eletricidade ao longo
do tempo.
ISBN 978-85-85147-88-4
O público que tem usufruído de nossos produtos tem feição
variada e está espalhado por todo o país e até mesmo por
outros países. São estudantes, professores, engenheiros,
administradores, jornalistas, historiadores, colaboradores
e dirigentes de concessionárias de energia elétrica,
1. Guia de citações. 2. Memória da Eletricidade. I. Cabral, Ligia Maria
Martins. II.Centro da Memória da Eletricidade no Brasil. III. Título.
CDD 001.4
1
técnicos e autoridades governamentais e integrantes de
instituições multilaterais, entre outros. Neste universo,
cabem profissionais e especialistas de várias áreas de
conhecimento, das ciências exatas às ciências humanas.
INTRODUÇÃO
A partir do final da década de 1980, a produção do Centro da Memória da Eletricidade no
Brasil foi paulatinamente conquistando reconhecimento. Atualmente, esta produção é uma
referência relevante para todos os interessados na história do setor de energia elétrica do país.
As necessidades de informação são muitas e o esforço
para atendê-las, da melhor maneira possível, é grande. Não
há dúvida que nosso trabalho é cada vez mais relevante
e útil. Graças ao empenho de uma equipe qualificada e
comprometida com a missão e os valores da entidade,
somos reconhecidos por ocupar com propriedade um
espaço cada vez mais reputado e valorizado.
O público que utiliza as publicações da instituição como fonte de informação abalizada
é bem variado. Abriga, por exemplo, técnicos e dirigentes de concessionárias de energia
elétrica, estudantes de graduação e pós-graduação de áreas diversas, técnicos de entidades
governamentais e não-governamentais e profissionais de veículos de comunicação.
Uma das formas de demonstrar de maneira objetiva esse fato é identificar e apresentar o
universo de trabalhos publicados e acessíveis na web que, comprovadamente, consultaram
as publicações elaboradas pela Memória da Eletricidade.
Com este objetivo a Coordenadoria de Pesquisa da Memória da Eletricidade efetuou um
primeiro levantamento que reuniu 86 referências, aqui apresentadas em ordem alfabética de
autor. Foram localizados, entre outros, artigos de periódicos, papers, trabalhos apresentados
em eventos, trabalhos de conclusão de cursos, dissertações de mestrado e teses de doutorado
de autores e instituições de todo o país e, também, alguns do exterior.
Mário Fernando de Melo Santos
Presidente da Memória da Eletricidade
No universo pesquisado, atestando o amplo espectro alcançado pela produção da Memória
da Eletricidade, foram encontrados trabalhos em 14 diferentes áreas de conhecimento.
O maior número de publicações concentrou-se nas áreas de Engenharia (30,2%), História
(17,4%), Economia (15,1%), Ciências Sociais (9,3%) e Administração (5,8%). Estão presentes
ainda publicações de Direito, Urbanismo, Relações Internacionais, Geografia, Ciência
Ambiental, Comunicação, Serviço Social, Psicologia e Matemática.
Publicações
por tipo
Neste levantamento, os trabalhos mais antigos são datados de meados dos anos 1990. A
partir da década seguinte, com a expansão vertiginosa da web, a disseminação de periódicos
e repositórios eletrônicos disparou, tendo se multiplicado, também, as publicações que
identificamos, cujo número chegou à média de mais de seis publicações anuais.
Publicações
por área de
conhecimento
Publicações
por ano
Quanto ao local de origem das publicações, todas as regiões do país registraram trabalhos,
em 11 estados e no Distrito Federal. A região Sudeste teve destaque, com pouco mais da
metade do total (51,1%), seguida pelas regiões Sul (23,2%), Centro-Oeste (9,3%), Norte
(2,3%) e Nordeste (2,3%). De origem internacional foram 6,9% das publicações, entre norteamericanas, mexicanas, argentinas e inglesas.
Publicações
por estado
Brasil
por década
Como o acesso eletrônico às publicações aumenta o número de leitores e a rapidez no
fornecimento da informação, pode-se afirmar que a produção institucional ganhou crescente
visibilidade, contribuindo para uma maior evidência, por extensão, dos temas e agentes do
setor de energia elétrica.
Este primeiro conjunto que estamos divulgando ajuda a responder a uma pergunta, muitas
vezes formulada, tanto pelos profissionais envolvidos com as atividades de produção de
conhecimento e preservação de memória, quanto pelos responsáveis e corresponsáveis
pela sustentabilidade e perenidade da entidade: para que serve o trabalho da Memória da
Eletricidade?
Ligia Cabral
Coordenadoria de Pesquisa
Centro da Memória da Eletricidade no Brasil
Publicações por região - Brasil
por país - Exterior
4
5
“Citações”
ALVES, Job de Figueiredo Silvério. A utilização do setor elétrico
como instrumento de implementação de políticas públicas e os
reflexos para a sociedade brasileira (1995-2004). 2006. 203 f.
Dissertação (Mestrado em História Social das Relações Políticas) –
Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 2006. Disponível em:
<http://portais4.ufes.br/posgrad/teses/tese_3407_Job_de_
Figueiredo_S._Alves.pdf>
Acesso em: 29/set/2014
Resumo
Analisa a utilização do setor elétrico brasileiro pelo Estado como
instrumento de implementação de políticas públicas, no período
de 1995 a 2004, quando foram instaurados no país diferentes
modelos institucionais-regulatórios que oscilaram de uma defesa
das virtudes do livre mercado até a retomada de espaços para a
presença estatal. Pretende-se evidenciar os problemas intrínsecos
à conformação das estratégias do Estado na indução ou
coordenação do desenvolvimento socioeconômico, bem como os
reflexos negativos produzidos para a sociedade, a partir da leitura
da evolução dos serviços públicos de energia elétrica no Brasil e
das especificidades do ciclo político. As ações estatais, explorando
o potencial do setor elétrico brasileiro na implementação de
políticas públicas, são questionadas em função dos meios da qual
se valem, da submissão dos princípios técnicos a variáveis de
ordem político-econômico-ideológicas, dos resultados que logram
alcançar e da falta de transparência de seus princípios básicos. As
relações estabelecidas em torno do uso e da produção da energia
elétrica, dado seu duplo caráter econômico-social, são propícias
para a representação das múltiplas instâncias de exercício do
poder político, por meio de uma perspectiva que cumpre o propósito
de romper a oposição entre Estado e sociedade, realçando a
complementaridade entre ambos.
sociais na era da privatização. 2005. 288 f. Tese (Doutorado em
Planejamento de Sistemas Energéticos) – Universidade Estadual de
Campinas, Campinas, 2005. Disponível em:
<http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/
document/?code=vtls000384050>
Acesso em: 07/set/2014
Resumo
Introduz, no estudo do processo de eletrificação, o conceito de
politização dos serviços de energia elétrica. O texto, inicialmente,
discute a noção de indústria de energia elétrica e ao mesmo tempo
coloca em relevância alguns temas centrais do recente processo de
privatização e desregulamentação dessa indústria no Brasil. Além
do mais, informa os métodos que são utilizados para pesquisar os
problemas políticos e sociais na era da reestruturação da indústria
de eletricidade. Em seguida, são feitas duas retrospectivas: a
primeira recai sobre a singular história de Goiás, ressaltando
a construção das modernas cidades, Goiânia, a nova capital do
Estado (nos anos 1930), e Brasília, a da República (nos anos
1950). Cabe também destaque à criação do Estado do Tocantins
em 1988 e a recomposição do quadro político regional pós-regime
militar até os dias atuais. A segunda reconstitui o processo de
implantação de usinas, das linhas de transmissão e de distribuição
de eletricidade em Goiás e no Distrito Federal ao longo do século
XX. Neste processo, destaca-se a criação das empresas pioneiras
de eletricidade, a ação dos grupos estrangeiros Light e Amforp,
a intervenção dos governos estadual e federal através da criação
da Celg e da CEB, além de Furnas, da Cemig, da Eletrobras e
da Eletronorte. Esta retrospectiva alcança o recente processo
de desregulamentação dos negócios da indústria de energia,
procurando introduzir a discussão sobre as licitações do patrimônio
elétrico e dos novos projetos hidrelétricos a serem instalados. Os
resultados das pesquisas de campo, das consultas realizadas
no Ministério Público Estadual e Federal, das visitas periódicas
às bibliotecas e das participações em congressos e seminários
são apresentados nos três últimos capítulos. No conjunto, esta
investigação enfoca a composição e o conflito de interesses
capitalistas pelos novos projetos hidrelétricos recentemente
licitados pela Aneel. São analisados os projetos hidrelétricos
“”
ALVES, Josias Manoel. Processo de eletrificação em Goiás e no
Distrito Federal: retrospectiva e análise dos problemas políticos e
Alves - Alves
localizados nos rios Araguaia, Claro, Verde, São Marcos e o
processo de instalação do empreendimento de Corumbá IV. Por
último, o foco analítico recai sobre poderosos grupos econômicos
nacionais e estrangeiros que disputam atualmente o mercado e o
patrimônio de energia elétrica em Goiás. Nesta análise, relevam-se
os problemas do passivo social e ambiental das obras já instaladas
das usinas de Cachoeira Dourada, de Serra da Mesa e de Cana
Brava. Conclui-se este trabalho afirmando-se que o processo de
mercantilização dos serviços públicos de eletricidade fez da vasta
maioria da população a sua vítima e não a sua beneficiária. A
continuidade desta lógica provoca rapidamente o esgotamento dos
recursos naturais, além da expropriação das terras dos pequenos
proprietários ribeirinhos.
Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2001. Disponível em:
<http://raceadmv3.nuca.ie.ufrj.br/BuscaRace/Docs/npbarbosa_1.pdf>
Acesso em: 08/set/2014
Resumo
Aborda a trajetória da questão ambiental no planejamento
das políticas governamentais. Para isso, resgatou o processo
histórico de emergência e institucionalização do debate sobre o
meio ambiente no setor elétrico, observando, principalmente, as
mudanças ocorridas no âmbito de sua estrutura organizacional e
do planejamento de seus empreendimentos. Como setor elétrico,
compreende-se a rede de interesses e relações sociais que sustenta
o conjunto de políticas que tem como eixo a geração, transmissão
e distribuição de energia, rede essa que pode extrapolar ou não
os contornos de sua estrutura institucional. Ao longo dos estudos
realizados para a elaboração desta tese, a questão ambiental foi
entendida, ao menos liminarmente, como o conjunto de problemas,
diagnósticos, situações, planos, programas e ações de um modo
geral, assim como formas institucionais que, explicitamente,
referem o meio ambiente como seu objeto, causa ou objetivo de
constituição ou justificativa. A pesquisa que subsidiou o trabalho
aqui apresentado foi orientada por procedimentos metodológicos
característicos das análises institucionais e dos estudos
sobre representações, e utilizou como fonte de informação a
documentação disponível sobre o setor elétrico, e por ele produzida,
e as informações obtidas através da realização de entrevistas e
questionários com pessoas direta ou indiretamente envolvidas com
o tema. Esse procedimento permitiu observar que o tratamento da
questão ambiental no setor elétrico experimentou momentos que
variaram segundo seu grau de internalização nas diferentes etapas
dos empreendimentos do setor, bem como, na formulação de sua
política institucional.
“”
ARAÚJO, João Lizardo de. A questão do investimento no setor
elétrico brasileiro: reforma e crise. Nova Economia, Belo Horizonte, v.
11, n. 1, p. 77-96, jul. 2001. Disponível em:
<http://www.anpec.org.br/encontro2001/artigos/200104187.pdf>
Acesso em: 29/set/2014
Resumo
Informa que o Brasil está passando por sua pior crise de
suprimento de eletricidade nos últimos cinquenta anos. Esta
ocorre após sete anos de esforços de reformas orientadas para
o mercado, e levanta a questão inevitável de se o desenho e o
ritmo da reforma foram corretos. As raízes da crise atual estão
num longo período de sub-investimento a partir dos anos oitenta;
as reformas do setor visaram corrigir esta situação, mas têm sido
mal-sucedidas até o presente momento. Este artigo discute as
causas deste insucesso e tenta buscar uma saída para os atuais
problemas. A crise atual requer uma resposta de emergência, mas
também uma política de longo prazo. Essa política deve basear-se
no reconhecimento de que a demanda de eletricidade no Brasil
tende a crescer rapidamente no futuro previsível e que a reforma
deve centrar- se no investimento e na eficiência dinâmica ao invés
da eficiência estática. Mais ainda, o grande sistema hidrelétrico do
Brasil precisa de tratamento especial para se ter investimentos em
plantas hidráulicas e térmicas.
“”
BARDELIN, Cesar Endrigo Alves. Os efeitos do racionamento de
energia elétrica ocorrido no Brasil em 2001 e 2002 com ênfase no
consumo de energia elétrica. 2004. 113 f. Dissertação (Mestrado
em Engenharia) – Universidade de São Paulo. São Paulo, 2004.
Disponível em:
<http://www.pea.usp.br/grupos/gepea/dissertacao_cesarendrigo_
gestaodeenergia.pdf>
Acesso em: 07/set/2014
Resumo
Mostra que a energia elétrica no Brasil entrou no foco das atenções
com o racionamento de energia elétrica ocorrido de junho de 2001
a fevereiro de 2002, podendo o mesmo ser considerado um divisor
de águas para o setor elétrico. O racionamento de energia elétrica
“”
BARBOSA, Nair Palhano. Setor elétrico e meio ambiente: a
institucionalização da “questão ambiental”. 2001. 240 f. Tese
(Doutorado em Planejamento Urbano e Regional) – Universidade
Araújo - Bardelin
10
11
“”
não foi a primeira crise no setor elétrico, sendo que ocorreram
anteriormente outras crises no Brasil e em outros países. A causa
do déficit, que gerou o racionamento, foi que o crescimento do
parque gerador brasileiro não acompanhou o crescimento do
consumo da forma adequada. O racionamento produziu impacto
no consumo de energia elétrica de forma singular, provocando
redução no consumo brasileiro em torno de 24%, influenciando
até onde não houve racionamento e mantendo efeitos no consumo
mesmo após o seu término. Foram calculadas as consequências
do racionamento no consumo de energia elétrica por região, por
setor, na demanda e em casos específicos. Os métodos de cálculos
foram empregados considerando o crescimento no consumo em
2001, no período pré-crise de energia levando em consideração
a sazonalidade dos períodos. As influências do racionamento não
ficaram restritas ao consumo de energia elétrica, tendo efeitos no
setor elétrico, na indústria, no comércio, na economia, na política
nacional e na vida das pessoas em geral.
BASTOS, Pedro Paulo Zahluth. A construção do nacionaldesenvolvimentismo de Getúlio Vargas e a dinâmica de interação
entre Estado e mercado nos setores de base. Economia, Selecta,
Brasília (DF), v.7, n. 4, p. 239–275, dez. 2006. Disponível em:
<https://anpec.org.br/revista/vol7/vol7n4p239_275.pdf>
Acesso em: 25/set/2014
Resumo
Alega que a defesa do desenvolvimento econômico orientado
pelo Estado nacional foi um aspecto central da ideologia política
de Getúlio Vargas, mas que as formas específicas do nacionaldesenvolvimentismo de Vargas não nasceram prontas em 1930,
definindo ao longo do tempo, com tentativas e erros, seus objetivos
parciais, meios de implementação de políticas e as esferas de
atuação do Estado e do mercado, particularmente empresas
estatais, filiais estrangeiras e companhias privadas brasileiras. No
caso dos ramos básicos para o desenvolvimento industrial-urbano
– siderurgia, petróleo e energia elétrica –, uma mesma dinâmica
histórica pode ser identificada: depois de, inicialmente, buscar
induzir filiais estrangeiras para um novo estilo de desenvolvimento
capitalista que rompia com a tradição liberal e com a especialização
agroexportadora, Vargas tentou obter fundos públicos externos e,
conseguindo-os ou não, recorreu `a formação de fundos financeiros
locais destinados a empresas estatais, como a Petrobras e a
Eletrobras, sem as quais já não mais considerava possível superar
estrangulamentos estruturais ao desenvolvimento. Esta dinâmica
é estudada com foco especial no ramo de energia elétrica, onde,
ao contrário dos demais, já se encontravam filiais estrangeiras
operando em larga escala, antes de 1930. Conclui-se, alegando
que três características permaneceram centrais ao nacionaldesenvolvimentismo de Vargas: o anti-liberalismo, o oportunismo
nacionalista, e a capacidade de adaptação a circunstâncias
históricas cambiantes.
“”
BARRETO, William de Miranda. Eletrobras: o embate por trás de
sua criação. 2010. 102 f. Dissertação (Mestrado Profissional em
Bens Culturais e Projetos Sociais) – Fundação Getúlio Vargas, Rio de
Janeiro, 2010. Disponível em:
<http://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/bitstream/
handle/10438/7686/CPDOC-WILLIAM%20DE%20MIRANDA%20
BARRETO.pdf?sequence=1>
Acesso em: 01/set/2014
Resumo
Analisa a crise do setor de energia elétrica brasileiro no início
dos anos 1950 e os projetos de caráter nacionalistas elaboradas
pela Assessoria de Getúlio Vargas para solucionar a crise de
abastecimento de energia elétrica. Dentre eles, um dos mais
debatidos foi o que propunha a criação da Eletrobras, empresa
estatal que seria responsável pelos investimentos dos recursos
públicos na construção de novas usinas hidrelétricas, que levou
oito anos para ser aprovado, que ganhou forte oposição de grupos
presentes em diversos segmentos da sociedade que, baseados em
pressupostos liberais, eram contrários à intervenção do Estado
na economia. A pesquisa analisa a atuação de alguns atores
que estiveram envolvidos no debate do projeto, a insatisfação
da população e as consequências do racionamento ocorridos
no período do segundo governo Vargas, a atuação do grupo
estrangeiro Light no setor e seus esforços para a manutenção do
monopólio natural do setor, a atuação das empresas estaduais de
energia elétrica, bem como as emendas e propostas de projetos
alternativos ao que propunha a criação da Eletrobras.
“”
CABALLERO, Álvaro José Agramonte. Adaptação organizacional
estratégica e evolução financeira no setor elétrico: o caso das Centrais
Elétricas de Santa Catarina – Celesc. 2002. 236 f. Dissertação
(Mestrado em Engenharia da Produção) – Universidade Federal de
Santa Catarina. Florianópolis, 2002. Disponível em:
<https://repositorio.ufsc.br/bitstream/
handle/123456789/82606/186661.pdf?sequence=1&isAllowed=y>
Barreto - Caballero
12
Acesso em: 29/set/2014
Resumo
Estuda o processo de adaptação organizacional estratégica e
a evolução financeira de empresa pertencente ao setor elétrico:
a Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A. – Celesc, desde sua
criação em 1955, até 2001. O estudo obedece ao modelo teórico
de Pettigrew (1987) que sugere estudar processos de mudança
histórico-longitudinais, em termos de conteúdo, contexto e
processo. Evidencia a importância das questões financeiras
no processo de adaptação organizacional abordadas através
de análise longitudinal no Balanço Patrimonial, DRE e Doar da
empresa. A dissertação adota orientação global de pesquisa
qualitativa, porém de natureza descritiva, configurada em estudo
de caso interpretativo simples. Adotado o referencial teórico e
metodológico, recupera-se a história da empresa, assim como
aspectos do seu contexto externo. Na análise da informação
utiliza-se a técnica da Direct Research (Mintzberg e McHugh,
1985) que sugere dividir o estudo, inferindo períodos de análise.
São inferidos seis períodos de análise. No primeiro (1955-1960),
a Celesc é criada e inicia suas atividades. O segundo (1961-1970)
caracteriza-se pelo lançamento da Celesc como empresa motora do
desenvolvimento elétrico no Estado, experimentando significativo
crescimento de suas operações, alavancado principalmente com
recursos setoriais. No terceiro (1971-1982), a empresa consolida
suas estruturas administrativa e operacional, continuando a
experimentar significativas taxas de crescimento. Inicialmente
o crescimento foi alavancado com base em recursos setoriais;
posteriormente, com o fim do realismo tarifário, a empresa eleva
seus níveis de endividamento. No final do período, deflagra-se crise
financeira no setor elétrico como um todo. O quarto período (19831986) caracteriza-se pela instabilidade na gestão da empresa,
causada por fatores políticos, trabalhistas e financeiros. O quinto
(1987-1992), caracteriza-se pela implantação do modelo da Gestão
Participativa e a contestação do mesmo. As condições financeiras
continuam sendo adversas. No sexto (1993-2001), a empresa
busca o melhor ajuste às novas condições resultantes do processo
de reestruturação do ambiente institucional do setor, processo que
ainda se encontra em andamento. No entanto, o amplo programa
de investimentos empreendido, ajustes econômico-financeiros
praticados, assim como os efeitos da crise energética de 2001,
conduzem a empresa a apresentar altos níveis de endividamento
a curto e longo prazos, nos últimos anos deste estudo. Ressaltase que a variável investimento foi o principal nexo do estudo do
processo de adaptação organizacional e da evolução financeira.
“”
CARDOSO, Flávia Aparecida Reitz. Análise da qualidade no setor
de serviços segundo o método de avaliação Servqual. 2004. 200
f. Dissertação (Mestrado em Ciências) – Universidade Federal do
Paraná, Curitiba, 2004. Disponível em:
<http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/bitstream/handle/1884/187/
Disserta%3F%3Fo%20de%20mestradoFL%3FVIA%20
APARECIDA%20REITZ%20CARDOSO.pdf?sequence=2>
Acesso em: 29/set/2014.
Resumo
Mostra que a busca pela qualidade na realização dos serviços
tem sido uma constante em qualquer instituição organizacional.
O controle da qualidade através de estudos da capacidade dos
processos, da inspeção por amostragem e do planejamento de
experimentos forma um conjunto de ferramentas muito importante
na sua aplicação, manutenção e melhoria. Nesse sentido, o objetivo
deste trabalho foi medir a qualidade dos serviços prestados pela
Companhia Paranaense de Energia – Copel, Agência Campo
Mourão a partir da perspectiva do modelo Servqual, desenvolvido
por Parasuraman, Zeithaml e Berry (1985), mas com algumas
adaptações para a linguagem dos serviços prestados pela
companhia. Realizada no primeiro semestre de 2004, a pesquisa
contou com a participação de 2.450 clientes distribuídos nos 98
bairros do município e já familiarizados com os serviços prestados,
uma vez que, no estado do Paraná, essa companhia é, no momento,
a única concessionária de energia elétrica a atender a população.
Para a análise da pesquisa foram consideradas dimensões
relacionadas a Acesso, Eficiência, Receptividade, Facilidade de
entendimento, Flexibilidade, Customização, Privacidade, Espera no
atendimento, Confiança e Segurança. De modo geral, a avaliação
da qualidade percebida para esses serviços foi considerada média
para praticamente todas as dimensões, sendo que as relacionadas
ao Acesso e à Customização foram as pior avaliadas e à Confiança
e Flexibilidade foram as melhor avaliadas. Não obstante esses
fatores, este estudo também apresenta um comparativo entre
as dez dimensões avaliadas e o método das componentes
principais da análise fatorial, responsável pela extração de cinco
novas dimensões: Confiança na empresa, Flexibilidade para
prestar serviço, Facilidade no auto-atendimento, Segurança e
Rapidez. E, mesmo que essas novas dimensões tenham reduzido
significativamente o número inicial de variáveis analisadas, não
houve nenhuma perda em relação à importância dos serviços
prestados pela Copel. Embora os serviços prestados pela
companhia façam parte do dia-a-dia dos clientes, os maiores níveis
de exigência de qualidade são os das dimensões relacionadas à
Espera no atendimento e Receptividade. Esses fatores estão
relacionados diretamente ao tempo disponível e ao contato pessoal
com a companhia. Assim, o modelo de avaliação da qualidade dos
Cardoso
13
CASSIANO, Célia Maria. Cultura popular: da tradição oral às novas
tecnologias no processo de transmissão cultural. Disponível em:
<http://www.portcom.intercom.org.br/
pdfs/973dddc1b443ae8f2bc2f7b8e4f86639.pdf>
Acesso em: 01/set/2014.
Resumo
Levanta uma reflexão sobre o lugar das artes e culturas populares
no mundo moderno, utilizando como estudo de caso alguns grupos
da Folias de Reis atuantes em Campinas, interior do Estado de
São Paulo. Sinaliza que, nesses grupos, o que chama a atenção
dos pesquisadores de cultura popular é a grande ocorrência de
registros sonoros, fotográficos e videográficos produzidos por eles
durante o ritual da Folia dos Reis. Mostra a crítica dos teóricos sobre
a indústria cultural e faz reflexões históricas da não participação
do povo nas culturas das classes dominantes, contrapondo com
o modelo da indústria técnica e econômica, onde alguns grupos
dominam as comunicações de massa e decidem a produção que
vai ser consumida.
serviços mostrou que ainda existe muito a se fazer para atingir
o objetivo principal das instituições organizacionais, que é a
satisfação de seus clientes.
“”
CARNEIRO, Ricardo. Estado, mercado e o desenvolvimento do
setor elétrico brasileiro. 2000. 409 f. Tese (Doutorado em Ciências
Humanas) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte,
2000. Disponível em:
<http://www.aneel.gov.br/biblioteca/trabalhos/trabalhos/
Dissertacao_Ricardo_Carneiro.pdf>
Acesso em: 02/set/2014.
Resumo
Analisa a evolução da prestação dos serviços de eletricidade no
Brasil, de suas origens nos anos finais de século XIX aos dias
atuais, Enfatizando as transformações que se processam em
seus arranjos organizacionais ao longo do tempo. Sustenta que
o desenvolvimento setorial espelha a dinâmica das relações que
se estabelecem entre os agentes Atuantes na área, de um lado,
e o arcabouço regulatório da atividade, de outro, onde intervêm
aspectos relevantes do contexto, cuja influência incide tanto sobre
as necessidades potenciais e efetivas de suprimento de energia
elétrica quanto sobre as possibilidades de mobilização de recursos
com tal finalidade. Salienta que a trajetória percorrida é marcada
por determinadas inflexões de rota, que guardam estreita relação
com mudanças ocorridas na forma e no conteúdo da atuação
do estado no setor. Identifica e descreve quatro períodos com
características distintas em termos da configuração objetiva
assumida pela atividade. O setor se organiza originalmente em torno
da concessão da prestação do serviço à iniciativa privada, com
baixo grau de regulação e de controle estatal, sob responsabilidade
das instâncias administrativas locais e regionais. Sofre, a seguir,
uma mudança no sentido da centralização do poder concedente,
conjugada com a introdução da prática do controle tarifário, levando
à retração dos investimentos privados e à formação e expansão
de concessionárias públicas. A etapa subsequente se traduz no
progressivo alargamento e na intensificação da intervenção pública
na área, culminando na plena estatização do setor. Por fim, há uma
espécie de retorno às origens do processo, com a reinserção da
iniciativa privada na atividade, tendo como principais vetores ações
articuladas de desregulamentação e privatização.
Carneiro - Cima
“”
“”
CIMA, Fernando Monteiro. Utilização de indicadores energéticos
no planejamento energético integrado. 2006. 195 f. Dissertação
(Mestrado em Ciências em Planejamento Energético) – Universidade
Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2006. Disponível em:
<http://www.ppe.ufrj.br/ppe/production/tesis/fmcima.pdf>
Acesso em: 10/set/2014.
Resumo
Aborda a utilização de uma base consolidada de indicadores
energéticos como ferramenta analítica para a proposição de políticas
públicas no âmbito de um Planejamento Energético Integrado para
o Brasil. O conjunto de indicadores apresentados neste trabalho
deriva de uma base internacional de indicadores energéticos (ISED
– Indicators for Sustainable Energy Development), desenvolvida
pela Agência Internacional de Energia Atômica, em conjunto com
outras organizações internacionais, para o estabelecimento de uma
metodologia de análise das três dimensões do desenvolvimento
energético sustentável (econômica, social e ambiental). A partir
da aplicação da base de indicadores para o sistema energético
brasileiro, são propostas políticas energéticas com o objetivo de
impactar positivamente, e de maneira integrada, a estrutura de
indicadores energéticos.
14
“”
CORRÊA, Maria Letícia. Contribuição para uma história da regulação
do setor de energia elétrica no Brasil: o Código de Águas de 1934 e o
Conselho Nacional de Águas e Energia Elétrica. Política & Sociedade.
Revista de Sociologia Política, Universidade Federal de Santa Catarina,
Florianópolis, v. 4, n. 6, p. 255-291, abr. 2005. Disponível em:
<https://periodicos.ufsc.br/index.php/politica/article/view/1955>
Acesso em: 30/set/2014.
Resumo
Trata da história da regulamentação do setor de energia elétrica
brasileiro, a partir do Conselho Nacional de Águas e Energia
Elétrica (Cnaee), entre 1939 e 1954. O Cnaee tinha o objetivo
de cumprir o Código de Águas de 1934 – ato legislativo que
significou a afirmação da autoridade pública federal sobre
recursos considerados estratégicos, definindo a demarcação
interna de competências, direitos e responsabilidades sobre eles
– e assumiu funções de regulamentação e normatização. O estudo
se insere no quadro das discussões sobre o processo histórico
do desenvolvimento do capitalismo no Brasil e a constituição do
Estado, permitindo apreender, com relação ao quadro políticoinstitucional, as estratégias e os instrumentos para a canalização
das demandas elaboradas pelos diferentes grupos e frações de
classes do período, diferentes das práticas de concessão de
recursos e benefícios que haviam predominado ao longo da
Primeira República (1889-1930).
Atividades (ABC). Com fins de avaliar a metodologia proposta é
desenvolvida uma aplicação em área de engenharia das Centrais
Elétricas de Santa Catarina S.A. (Celesc), empresa distribuidora
de energia elétrica. Neste trabalho, portanto, pode-se conhecer
uma metodologia para implantação da ABM, avaliá-la através da
descrição da aplicação realizada na Celesc, e compreender seus
principais passos, benefícios, dificuldades e resultados.
“”
COSTA, Zeila. Tekohá Añetete: o reassentamento de um grupo
indígena Avá-Guarani atingido pela construção da UHE Itaipu
Binacional. 2002. 58 f. Trabalho de Conclusão (Graduação
em Ciências Sociais) – Universidade Federal de Santa Catarina,
Florianópolis, 2002. Disponível em:
<http://www.antropologia.com.br/divu/colab/d15-zcosta.pdf>
Acesso em: 09/set/2014.
Resumo
Destaca que a UHE Binacional Itaipu localiza-se no Oeste
paranaense, junto ao rio Paraná. Sua construção é consequência
da primeira crise internacional do petróleo, na década de 70. A
construção da UHE Binacional Itaipu afetou milhares de pessoas,
entre elas o grupo Avá-Guarani do Ocoí/Jacutinga, que passou
por um longo processo de luta para terem respeitados seus
direitos. Após quase vinte anos, o grupo vê atendidas as suas
reivindicações, recebendo da UHE Binacional Itaipu 1.744 ha de
terras no município de Diamante d’Oeste/PR. Estão nessa terra
desde 1977, em 2002 eram 232 pessoas construindo um novo
tekohá, o Tekohá Añetete. As expectativas dos diversos atores
sociais envolvidos nesse processo são grandes, vários projetos
econômicos, de saúde e educacionais já estão em andamento. A
proposta dessa pesquisa é descrever o processo de construção
desse novo tekohá, suas conquistas e dificuldades.
“”
COSTA, Mônica Accioly da. Metodologia para implantação da gestão
baseada em atividades (ABM): uma aplicação em área de engenharia
da Celesc. 1999. 135 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de
Produção) – Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis,
1999. Disponível em:
<https://repositorio.ufsc.br/bitstream/
handle/123456789/81000/141976.pdf?sequence=1>
Acesso em: 06/set/2014.
Resumo
Relata que o setor elétrico brasileiro, da mesma forma que toda a
economia nacional, vem sofrendo substanciais transformações nos
últimos anos, o que obriga as empresas do setor a adotar modernas
formas de gestão de seus negócios, para atingir a eficiência e a
competitividade necessárias à sua permanência no mercado. Este
trabalho propõe uma metodologia para implantação da Gestão
Baseada em Atividades (ABM), ferramenta gerencial que promove o
aperfeiçoamento contínuo dos processos, através da compreensão
das atividades desenvolvidas e da dinâmica dos custos, baseada
nas informações geradas pelo Método de Custeio Baseado em
“”
DANTAS, Maria de Lourdes Lucena. Um olhar sobre um mundo
quase trevas: estudo de caso no Assentamento Imbiras II, município
de Massaranduba (PA), onde não existe energia elétrica. 2001. 110
f. Dissertação (Mestrado Interdisciplinar em Ciências da Sociedade) –
Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2001. Disponível
em:
<http://bdtd.uepb.edu.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=382>
Acesso em: 09/set/2014.
Corrêa - Dantas
15
Resumo
Trata das condições de vida no Assentamento Imbiras II, uma
comunidade rural do município de Massaranduba, no estado
da Paraíba, desapropriada pelo Incra desde 1996, e onde 64
famílias viviam sem energia elétrica, à espera de que os políticos
cumprissem promessas de campanha ou de que fosse executado
o projeto de eletrificação elaborado pela Companhia Energética da
Borborema (Celb), desde 1998. Como vivem, o que fazem, quais as
suas perspectivas para o futuro, qual a sua relação com as políticas
públicas foram algumas questões que se buscou responder, num
estudo de caso feito por meio de uma pesquisa participativa, entre
julho de 1998 e setembro de 2000, em que foram utilizados um
formulário e entrevistas gravadas. Como ponto de partida e fio
condutor para orientar as discussões teóricas, buscou-se subsídio
em Antonio Cândido, especialmente, na obra Os parceiros do Rio
Bonito, uma pesquisa realizada também numa comunidade rural,
por se tratar de um estudo de base sociológica e antropológica, o
mesmo que se pretendia para este trabalho. A ausência de energia
elétrica não impede que os habitantes tenham acesso aos meios de
comunicação de massa como a televisão, que há tempos é usada
por muitos deles, graças ao sistema de bateria. Mas o fato de
terem acesso a um veículo de grande penetração como a televisão
não garante àquelas pessoas informações que podem modificar
o seu cotidiano, principalmente, no que diz respeito às mulheres,
que em geral têm muitos filhos, não têm o hábito de ir ao médico e
nenhuma noção de como se prevenir de doenças. A perspectiva de
contar com a energia leva alguns dos moradores a fazer projetos
para o futuro, incluindo a aquisição de equipamentos para facilitar
o trabalho no campo ou de aparelhos eletrodomésticos. Embora
sendo uma área desapropriada pelo Incra, a quem caberia orientar
os trabalhadores sobre o melhor aproveitamento da terra, os
assentados não têm qualquer apoio nesse sentido, não contam
com assistência técnica para desenvolver a produção agrícola, e
por isso não usaram a verba de custeio do Banco do Nordeste
do Brasil para esse fim, empregando-a na aquisição de móveis
e eletrodomésticos. Os resultados não surpreendem quem tiver
um olhar atento para a situação do homem do campo no Brasil,
especialmente, os camponeses do Nordeste. Mas, mostram
uma dura realidade, que angustia e que instiga a se apontarem
caminhos, especialmente, porque sequer o órgão responsável pela
desapropriação vem cumprindo seu papel, numa prova inequívoca
de que de nada adianta tornar os camponeses proprietários, se não
se lhes forem oferecidas as condições necessárias para produzir e
assegurar a sua cidadania.
Dias - Domiciano
“”
DIAS, Glauco Gonçalves; SILVA, Rui Pires da. Dificuldades e
medidas de controle no gerenciamento da manutenção civil das
pequenas e médias centrais hidrelétricas na Cemig gt. In: Simpósio
Brasileiro sobre Pequenas e Médias Centrais Hidrelétricas - Comitê
Brasileiro de Barragens. 6., 21-25 de abril de 2008, Belo Horizonte.
Anais... Belo Horizonte, 2008. Disponível em:
<http://www.cerpch.unifei.edu.br/arquivos/artigos/
e2a156e4c28aaf35cff45d771d9d18a8.pdf>
Acesso em: 02/set/2014.
Resumo
Informa que frente ao incentivo à construção de PCHs, é necessário
levar em consideração como estas instalações serão operadas
e mantidas ao fim da fase construtiva. As tendências mundiais
de administração apontam para o gerenciamento cada vez mais
racionalizado e restrições econômicas mais severas para o sucesso
dos empreendimentos. Tal realidade tem forçado a engenharia
de manutenção a uma adequação, passando por mudanças de
conceitos e métodos. Neste contexto, a Cemig enfrenta desafios
ainda maiores decorrentes de sua organização física e econômica.
O presente artigo relata as dificuldades enfrentadas e medidas
adotadas pela Cemig GT para o gerenciamento da manutenção
civil, com o objetivo de que tais experiências sejam compartilhadas
e sirvam a outras empresas.
“”
DOMICIANO, José Antonio. Um modelo de definição de tarifa de
energia elétrica baseada no custo marginal: estudo de caso na Ceron.
2002. 91 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção)
– Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2002.
Disponível em:
<https://repositorio.ufsc.br/bitstream/
handle/123456789/83989/193477.pdf?sequence=1&isAllowed=y>
Acesso em: 09/set/2014.
Resumo
Sinaliza que o atual ambiente competitivo do setor elétrico requere
que empresas como a Ceron tenham conhecimento e maiores
condições de propor tarifas que dão uma correta sinalização aos
consumidores. Assim, busca-se avaliar um modelo de definição
de tarifa de energia elétrica baseada no custo marginal mediante
um estudo de caso na Ceron. Desenvolve-se uma investigação de
um modelo de definição de tarifas de energia elétrica a partir do
estudo de caso na Ceron; em seguida, analisa-se sua estrutura
tarifária. Com a aplicação do modelo de sinalização tarifária,
pode-se mensurar o grau de afastamento das tarifas, propor
novas modalidades tarifárias alternativas que oferecem condições
capacidade instalada, evitando, assim, investimentos adicionais
em infraestrutura, melhoram a confiabilidade no suprimento
de energia elétrica aos estados amazônicos, aumentam a
competitividade da região, permitem o desenvolvimento de outros
recursos energéticos, como o gás natural de urucu e estimulam
o desenvolvimento econômico. Estes projetos constituem-se,
portanto, em importantes instrumentos de desenvolvimento
regional, uma vez que possibilitará a integração da Região
Amazônica ao processo de desenvolvimento nacional.
para refletir de forma mais real os custos impostos pelos clientes
que formam os subgrupos tarifários da Ceron. Oferece, com
os resultados finais, parâmetros para se traçar importantes
estratégias para a empresa. O modelo dá condições de se
identificar e quantificar os subsídios dentro da estrutura tarifária.
É uma base à qual se permite criar alternativas para solucionar as
distorções tarifárias. Permite um melhor conhecimento de quais
categorias de consumo poderão ser mais vulneráveis aos apelos
de uma futura concorrente, pois consumidores livres tenderão a
buscar empresas com tarifas que reflitam realmente seus custos.
“”
“”
DUTRA, Marcelo; BORNIA, Antônio Cezar. Gestão estratégica dos
custos invisíveis: o caso das empresas estatais transmissoras de
energia elétrica do Brasil. ABCustos, Associação Brasileira de Custos,
v. 4, n. 2, p. 80-102, mai./ago. 2009. Disponível em:
<http://www.unisinos.br/abcustos/_pdf/158.pdf>
Acesso em: 03/set/2014.
Resumo
Apresenta a gestão estratégica dos custos invisíveis, focada na
maximização de resultados, em empresas estatais transmissoras
de energia elétrica do Brasil. Para atingir o objetivo proposto,
apresenta-se, inicialmente, um estudo de caso realizado com
a empresa Eletrosul, desenvolvido por intermédio de fontes
documentais e da aplicação de entrevistas não estruturadas.
Em seguida, através de raciocínio indutivo (do específico para o
geral), após a exposição do case (específico), é arquitetado um
constructo teórico, com base em duas assertivas fundamentadas,
em que se propõe a gestão estratégica dos custos invisíveis como
uma possível alternativa para as empresas estatais transmissoras
de energia (geral), levando em conta suas características de
ineficiência na gestão econômica e, em contrassenso, a eminente
necessidade de maximização dos resultados.
DOMINGUES, Paulo Cesar Magalhães. A interconexão elétrica dos
sistemas isolados da Amazônia ao sistema interligado nacional. 2003.
149 f. Dissertação (Mestrado Engenharia de Produção e Gestão de
Negócios) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis/
SC, 2003. Disponível em:
<https://repositorio.ufsc.br/bitstream/
handle/123456789/86488/234738.pdf?sequence=1>
Acesso em: 26/set/2014.
Resumo
Mostra que devido à sua forma de organização econômica e
geográfica, grande parte da Amazônia é suprida eletricamente
por diversos sistemas isolados. O custo da energia elétrica
produzida nesses sistemas é extremamente elevado, por ser
ela, predominantemente, de origem térmica. Não obstante, o
mecanismo de cobertura dos gastos com combustíveis para
geração de energia elétrica, as concessionárias da Amazônia se
deparam com uma situação de bastante dificuldade, já que as
tarifas praticadas não chegam a cobrir estes custos. Por outro
lado, no Sistema Interligado Nacional (SIN), a energia elétrica é
produzida, majoritariamente, por usinas hidrelétricas, implicando
custos de produção bem abaixo dos verificados nos sistemas
isolados. Dentro desse contexto, o objetivo desta dissertação
é o estudo e a proposição de alternativas que possibilitam a
interligação elétrica entre os sistemas isolados da Amazônia e o
SIN. O estudo demonstra que a maioria dos sistemas isolados da
Amazônia não proporciona possibilidades de receitas e/ou redução
de despesas que promovam a recuperação do capital investido em
obras de interligação elétrica, à exceção dos sistemas que atendem
às capitais dos estados do Amazonas, Amapá, Acre, Rondônia
e Roraima. Os projetos de interligação elétrica desses sistemas
ao SIN, além de apresentarem viabilidade econômica, através
da economia com combustível evitado e com dispêndios com a
CCC, permitem o compartilhamento das reservas operativas e da
“”
ESPOSITO NETO, Tomaz. Um panorama da literatura relevante sobre
Itaipu. Boletim Meridiano 47, Brasília, DF, v. 14, n. 138, p. 37-44, jul./
ago. 2013. Disponível em:
<http://periodicos.unb.br/index.php/MED/article/view/9233/7023>
Acesso em: 10/set/2014.
Resumo
Mostra que a hidroelétrica brasileiro-paraguaia de Itaipu é
considerada um marco relevante nas relações entre Brasil e
Paraguai, pois criou um vínculo permanente entre os dois países.
Domingues - Esposito
16
17
Resumo
Relata que, com base nos dados do IBGE, estima-se que
aproximadamente 2,4 milhões de domicílios brasileiros não têm
acesso ao serviço de energia elétrica. Ainda, projeções da Aneel
indicam que, após a alteração dos critérios determinados pela Lei
nº 10.438/2002, o número de unidades consumidoras classificadas
na subclasse residencial baixa renda passou de oito para 14
milhões. Conforme estimativas atuais, são necessários recursos
da ordem de R$ 7,3 bilhões para equacionar o acesso à energia
elétrica daqueles domicílios, bem como de, aproximadamente, R$
1 bilhão por ano, para compensar as distribuidoras pela perda de
receita decorrente do aumento do número de consumidores baixa
renda. Os dois aspectos são complementares na conceituação
da universalização, na visão do autor. Desse modo, este estudo
apresenta uma visão sistêmica sobre ambos os aspectos da
universalização: a garantia do acesso físico e do uso contínuo; sendo
este último, considerado como as condições para a manutenção do
acesso ao serviço de eletricidade por meio de uma tarifa social ou de
programas compensatórios. O objetivo principal dessa dissertação
é, então, avaliar e analisar as normas legais e os regulamentos que
norteiam as políticas públicas de universalização dos serviços de
energia elétrica, como, também, dos que indiretamente, interferem
nessas ações, buscando identificar eventuais necessidades de sua
complementação ou mesmo de sua alteração. Para isso, mostra-se
a evolução recente das ações do Estado, da legislação pertinente e
da regulamentação promovida pela Aneel para cada uma das duas
vertentes da universalização. Apresenta-se, também, a dimensão
dos recursos financeiros envolvidos, identificando os possíveis
impactos decorrentes da nova regulamentação da subclasse
residencial baixa renda e, também, do programa de universalização
Luz para Todos.
Ainda nos dias atuais, Itaipu é uma das maiores geradoras de
energia do mundo, responsável por mais de 25 por cento da
energia gerada no Brasil e cerca de 95 por cento da eletricidade
consumida no Paraguai. Os diversos reflexos da construção de
Itaipu, em especial as mudanças na estrutura de poder no Cone
Sul, são fenômenos muito estudados, e existe uma multiplicidade
de interpretações sobre o tema. O presente trabalho objetiva traçar
um panorama da literatura relevante sobre Itaipu.
“”
FIGUEIREDO, Miriam Beatriz Collares.
Da Memória dos
trabalhadores à Memória Petrobras: a história de um projeto. 2009.
109 f. Dissertação (Mestrado Profissional em Bens Culturais e
Projetos Sociais) – Fundação Getúlio Vargas, Rio de Janeiro, 2009.
Disponível em:
<http://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/bitstream/
handle/10438/2705/CPDOC2009MiriamBeatrizCollaresFigueiredo.
pdf?sequence=1>
Acesso em: 09/set/2014.
Resumo
Mostra como reflexo de um movimento mundial onde a memória
se tornou um valor nas sociedades contemporâneas, também
as empresas estão investindo na organização e preservação de
suas memórias e um sem número de iniciativas materializou-se
na publicação de livros, exposições, criação de “museus virtuais”
e fundação de Centros de Documentação ou de Memória. Neste
trabalho analisamos como a história das empresas vem sendo
organizada com base na experiência do programa Memória
Petrobras. Ao longo de seis anos, a estatal implementou um
amplo conjunto de iniciativas voltadas para a recuperação dos
marcos históricos da empresa, ordenação de dados, coleta de
depoimentos e preparação de um suporte de pesquisa e divulgação
materializado em um museu virtual. Discutimos a relevância desta
proposta no conjunto de outras iniciativas semelhantes, no âmbito
da história das empresas.
“”
“”
GOMES, João Paulo Pombeiro. O campo de energia elétrica no Brasil
– de 1880 a 2002. 2005. 182 f. Dissertação (Mestrado Executivo
em Gestão Empresarial) – Fundação Getúlio Vargas, Rio de Janeiro,
2005. Disponível em:
<http://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/bitstream/
handle/10438/3782/Joao-Paulo.pdf?sequence=1>
Acesso em: 06/set/2014.
Resumo
Analisa a evolução dos fatores históricos e institucionais que
contribuíram para a formação e estruturação do setor elétrico
brasileiro, desde o surgimento da energia elétrica no Brasil, em
1880, até ao final do ano de 2002. Esta análise se faz, a partir
FUGIMOTO. Sérgio Kynia. A universalização do serviço de energia
elétrica: acesso e uso contínuo. 2005. 289 f. Dissertação (Mestrado
em Engenharia) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005.
Disponível em:
<http://www.aneel.gov.br/biblioteca/trabalhos/trabalhos/
Dissertacao_Sergio_Fugimoto.pdf>
Acesso em: 10/set/2014.
discorrendo sobre o novo padrão de crescimento que emerge em
Santa Catarina, a partir de 1962, comandado pelo grande capital
industrial e agroindustrial e pelo Estado; em segundo lugar,
apontam-se as deficiências estruturais que estrangulavam a
indústria catarinense nos anos 50; em seguida, analisam-se os
planos de governo de 1955 a 2002, abordando os investimentos
em transporte, energia, telefonia e no sistema de crédito, divididos
em quatro períodos: aproximação à política de desenvolvimento
(1955-60), política de desenvolvimento (1961-78), continuação
de uma época (1979-90) e o regresso liberal (pós 1990). E, por
último, faz-se uma análise geral da política de desenvolvimento em
Santa Catarina.
da descrição histórica linear, com cortes nos fatos determinantes,
denominados incidentes críticos, quando são detalhados e
analisados os principais atores sociais presentes no campo
de energia elétrica, naquela data. Neste estudo utiliza-se um
modelo analítico baseado no referencial teórico proposto pela
Teoria Institucional, mas ressaltando os elementos que possam
compreender o fenômeno, dentro de uma ambiência de um país
em desenvolvimento, onde está inserido o setor elétrico brasileiro.
Nesse sentido, são apresentados, ao longo do período abrangido
por este trabalho, os campos organizacionais nas datas definidas
pelos principais incidentes críticos, bem como são identificados
os recursos de poder utilizados pelos principais atores sociais
envolvidos e quais seus principais interesses e graus de influência.
Foi adotada uma metodologia qualitativa, e a pesquisa utilizou o
método de análise de diversos documentos e de entrevistas em
profundidade, semi-estruturadas, realizadas com dirigentes do
setor que participaram desta história, com a finalidade de fornecer
a necessária confiabilidade e a credibilidade aos fenômenos
estudados. Finalmente, o estudo demonstra os principais elementos,
que, ao longo da história do setor elétrico brasileiro, determinaram
sua modelagem institucional, caracterizando o ambiente externo,
como o principal fator que vem influenciando e determinando a
trajetória do setor elétrico brasileiro, nomeadamente, quanto à
disponibilidade dos recursos financeiros a serem investidos neste
setor. Anualmente, a sociedade e o desenvolvimento econômico
do país demandam mais disponibilidade de energia elétrica que
se reflete nas altas taxas de crescimento de consumo. Esta
situação acarreta a necessidade de permanentes investimentos
para atender às necessidades do país. Em contrapartida, a falta de
investimentos no setor pode tornar-se um fator limitador, já que sem
energia disponível o desenvolvimento do país fica comprometido,
ou até, como já aconteceu no passado, houve a necessidade de
realizar racionamento de energia elétrica.
“”
GRINGS, Alice. A terceirização na Eletrosul: a percepção dos
trabalhadores e seus vínculos de trabalho. 2009. 75 f. Trabalho de
Conclusão de Curso (Graduação em Serviço Social) – Universidade
Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2009. Disponível em:
<https://repositorio.ufsc.br/bitstream/
handle/123456789/120167/284119.pdf?sequence=1>
Acesso em: 29/set/2014.
Resumo
Mostra a visão que os empregados terceirizados que prestam
serviços ao Prédio-Sede da Eletrosul Centrais Elétricas S/A possuem
de sua posição. A pesquisa, de caráter qualitativa e de caráter
exploratória, ocorreu no âmbito do Programa Terceira de Primeira –
3 D 1 desenvolvido pela Divisão de Segurança do Trabalho e Saúde
Ocupacional – DVSS, da qual o Serviço Social faz parte. O referido
Programa é direcionado a todos os empregados terceirizados
que prestam serviços à Eletrosul. Para tanto, entrevistamos um
universo de 12 empregados terceirizados que prestam serviços
a Eletrosul, em diversas áreas, tais como: recepção, jardinagem,
limpeza, manutenção de máquina de impressão e reprodução,
mensageiro, remanejamento de materiais, copa, técnico de
sonorização e manutenção áudiovisual, auxiliar na gestão de
contratos de poços e serviços, manutenção civil, e vigilância. A
pesquisa apresentou dados que trazem a trajetória/experiência
laboral dos trabalhadores terceirizados, bem como, a trajetória
laboral na prestação de serviços a Eletrosul. Os dados obtidos por
meio da pesquisa demonstram que a inserção dos empregados
terceirizados no mercado de trabalho é repleto de angústias e
incertezas relacionadas com o futuro profissional. Essa questão
está presente devido a natureza do mesmo, por ser um trabalho
que surgiu durante a Segunda Guerra Mundial com o intuito de
transferir as atividades auxiliares para terceiros, e posteriormente,
“”
GOULARTI FILHO, Alcides. O planejamento estadual em Santa
Catarina de 1955 a 2002. Ensaios FEE, Porto Alegre, v. 26, n. 1, p.
627-660, jun. 2005. Disponível em:
<http://revistas.fee.tche.br/index.php/ensaios/article/
viewFile/2096/2478>
Acesso em: 06/set/2014.
Resumo
Discute as políticas de desenvolvimento em Santa Catarina, por
meio do planejamento estadual, a partir de 1955 até 2002. O texto
está dividido em quatro partes. Inicialmente, é feita uma introdução
Figueiredo - Gomes
Goularti - Grings
18
19
na década de 1990, teve seu auge com a implementação de uma
política neoliberal que instituiu uma flexibilização e uma tentativa de
desmonte dos direitos trabalhistas, o que significa a precarização
do trabalho. Outro dado demonstra que a maioria dos empregados
terceirizados gostam das atividades que realizam, e para isso o
ambiente de trabalho e os colegas contribuem. Por outro lado,
observamos que a maioria dos empregados entrevistados não
vinculam as atividades desenvolvidas ao Programa 3 D 1, ou ainda,
não reconhecem o Programa. Por outro lado, a pesquisa mostrou
a opinião dos trabalhadores terceirizados, que vincularam essa
posição a inferioridade, menos qualidade profissional, a dificuldade
de se manter no mercado de trabalho devido a fragilidade dos laços
contratuais. E por fim, demonstra possível atuação do Serviço
Social por meio do Programa 3 D 1.
two institutions coordinate investments. One explanation for the
low investment in CT-Energ could be due to the Brazilian Federal
Government expenditure restrictions, which were imposed to
facilitate primary surplus targets. It is also important to highlight
that network coordination by Aneel generated mostly incremental
innovations in the process, what it may find explanation in the
degree of the technological maturity of the electricity sector. Note
also that the network for R & D policy, especially the Program
regulated by Aneel, has sought to encourage the involvement
of industry in the innovation process, aimed at enhancing the
generation of product innovations and consequently to increase
the quantity of Brazilian patents. Data prove that the actions of the
network for R&D of the electricity sector have been meaningful.
However, it is observed that CT-Energ needs to broaden its actions.
Furthermore, the actions of both networks (R&D Program regulated
by Aneel and CT-Energ) should be more integrated in order to avoid
redundancies and gaps in policy.
“”
“”
GUEDES, Clélia Fabiana Bueno. An overview of the network or
research and development (R&D) on public policy of the Brazilian
electricity sector. Washington, DC: The George Washington University,
2011. 40 p. (Minerva Papers). Disponível em:
<http://www.aneel.gov.br/biblioteca/trabalhos/trabalhos/Artigo_
Clelia_Guedes.pdf>
Acesso em: 29/set/2014.
Resumo
A public policy consists of an intentional course of action that
is implemented in order to achieve a goal. On the other hand,
public policy networks are a relatively stable set of independent
relationships, which bind a variety of actors who share common
interests in reference to a policy. The Law 9,991/2000 established
the regulatory framework of public policy on R&D in the energy
sector, delegating the responsibility for implementing this policy to
Aneel and to Finep. In order to implement this public policy two subnetworks were formed under the coordination to Aneel and Finep
and the conjunction of their actions constitute a larger R&D network
addressed to promote the development of the Brazilian electricity
sector. Thus, the target of this paper is to present an overview
of the network of public policy on R&D of the Brazilian electricity
sector and identify some of its dimensions, such as the number and
type of actors, structure and degree of institutionalization, and role
and type of relationship predominate among its participants. As a
result of the analysis one can conclude that there was a notable
mobilization of actors and financial resources in this network.
However, the R&D Program network regulated by Aneel is more
efficient than the CT-Energ network, despite equal resources
earmarked by law for both because of differences in how the
HANSEN, Cláudia Regina Salgado de Oliveira. Eletricidade no
Brasil da Primeira República: A Companhia Brasileira de Energia
Elétrica e os Guinle no Distrito Federal (1904-1923). 2012. 285f.
Tese (Doutorado em História) – Universidade Federal Fluminense,
Niterói, 2012. Disponível em:
<http://www.historia.uff.br/stricto/td/1384.pdf>
Acesso em: 01/set/2014.
Resumo
Trata das estratégias usadas pelos dirigentes da Companhia
Brasileira de Energia Elétrica na conquista do mercado de
eletricidade do Distrito Federal, na Primeira República. Partindo
de uma reflexão acerca da conjuntura favorável ao surgimento
de empresas de eletricidade, no Brasil, e do crescimento e
fortalecimento do mercado de eletricidade do Distrito federal,
são analisados os investimentos dos Guinle no setor elétrico
brasileiro, especialmente, a Companhia Brasileira de Energia
Elétrica. À análise da fundação e organização da Companhia
Brasileira de Energia Elétrica - que representou a consolidação dos
interesses dos Guinle no setor elétrico brasileiro -, articula-se uma
investigação acerca dos seus aspectos econômico-financeiros.
Em seguida, procurando investigar sobre as estratégias utilizadas
pelos dirigentes da Companhia Brasileira de Energia Elétrica para
a conquista do mercado de eletricidade do Distrito Federal, são
analisadas a presença e participação de membros da família Guinle
e seus parceiros na Associação Comercial do Rio de Janeiro, no
Clube de Engenharia e no Centro Industrial do Brasil, assim como
suas articulações com ocupantes de cargos públicos diretamente
vinculados às concessões dos serviços públicos e particulares
de eletricidade do Distrito Federal. Por fim, foi feita uma análise
essencialmente quantitativa acerca da posição tomada por
alguns periódicos cariocas na disputa travada entre os Guinle e
os dirigentes da empresa canadense The Rio de Janeiro Tramway
Light and Power, pelo mercado carioca de eletricidade.
de Engenharia como “partido” já que essa agremiação defendia
questões específicas das frações de classe que procurava
representar, e como unificava interesses e também difundia visões
de mundo, atuava como dirigente, tornando possível a inserção
dessas frações em diferentes esferas de poder. E o “Grupo Guinle”,
tal como constatamos, a partir da leitura das Atas do Conselho
Diretor e da Revista da agremiação, especialmente Gabriel Osório
de Almeida, foi parte integrante significativa do grupo de agentes
do Clube de Engenharia.
“”
“”
HANSEN, Cláudia Regina Salgado de Oliveira. Guinle&Cia e CBEE:
os Guinle no setor de eletricidade brasileiro do século XX. In: Encontro
Regional da Associação Nacional de História - Anphu-Rio – Memória e
Patrimônio. 16., 2009, Rio de Janeiro. Anais... Rio de Janeiro: Anpuh,
2010. 9 p. Disponível em:
<http://www.encontro2010.rj.anpuh.org/resources/
anais/8/1276735864_ARQUIVO_Anpuh20101.pdf>
Acesso em: 03/set/2014.
Resumo
Apresenta resultados de investigação sobre o grupo econômico
fundado e liderado por Cândido Gaffrée e Eduardo Palassin Guinle,
que investiu no setor brasileiro de eletricidade em fins do século XIX
e início do XX. São analisadas em especial as ações “dos Guinle”
relacionadas às tentativas de articulação com o grupo estrangeiro
fundador da Rio Light, bem como os investimentos feitos pelos
Guinle para a atuação no setor de eletricidade. O estudo parte
do princípio de que esses negociantes não eram meros objetos
das transformações econômicas porque passava o Brasil daquele
período.
HANSEN, Cláudia Regina Salgado de Oliveira; SAES, Alexandre
Macchione. Poder municipal e as concessões de serviços públicos
no Brasil no início do século XX. História Econômica & História de
Empresas, Rio de Janeiro, v. 10. n. 1, p. 49-81, 2007. Disponível em:
<http://www.revistaabphe.uff.br/index.php?journal=rabphe&page=article&op=view&path%5B%5D=74&path%5B%5D=40>
Acesso em: 07/set/2014.
Resumo
Mapeia a evolução política e econômica da Companhia Brasileira
de Energia Elétrica (CBEE) nos estados de São Paulo e Rio de
Janeiro, identificando os entraves e êxitos da empresa na aquisição
de concessões municipais. Avaliando as relações políticas no
âmbito municipal é possível compreender os arranjos políticos e
os principais grupos de interesse existentes no período. Por mais
respeitáveis que fossem as decisões estaduais e federais, não
existia um projeto nacional sobre as concessões dos serviços
públicos naquele momento. Logo, as decisões sobre os serviços
de eletricidade estavam à mercê dos arranjos políticos na Câmara
Municipal e das relações entre empresários e vereadores.
“”
“”
HANSEN, Cláudia Regina Salgado de Oliveira. “Os Guinle” como
agentes do Clube de Engenharia. In: Simpósio Nacional de História,
25., 2009, Fortaleza. Anais eletrônicos... Fortaleza: ANPUH, 2009.
11 p. Disponível em:
<http://anpuh.org/anais/wp-content/uploads/mp/pdf/ANPUH.
S25.0821.pdf>
Acesso em: 07/set/2014.
Resumo
Analisa a participação do “Grupo Guinle” no Grupo Dirigente do
Clube de Engenharia, agremiação de engenheiros e industriais
fundada no Brasil em fins do século XIX, mediante a ocupação de
cargos e envolvimento nas discussões temáticas. Apoiando-nos
nas reflexões de Gramsci sobre o Estado, apreendemos o Clube
LAMARÃO, Sergio Tadeu de Niemeyer. A energia elétrica como
campo de pesquisa historiográfica no Brasil. América Latina em la
Historia Económica, Ciudad de México, n. 8, p. 39-49, jul./dez. 1997.
Disponível em:
<http://alhe.mora.edu.mx/index.php/ALHE/article/viewFile/87/82>
Acesso em: 25/set/2014.
Resumo
Apresenta a eletricidade no Brasil, suas influências decorrentes
das inovações técnico-científicas e industriais observadas
nas três últimas décadas do século XIX que afetaram de modo
determinante a esfera da produção, a estrutura social e a vida
Guedes - Hansen
Hansen - Lamarão
20
21
cotidiana. Aborda fatos históricos, configurações e evolução
tecnológica e perspectivas sobre o seu uso e reutilização. Mostra
também a criação do Centro da Memória da Eletricidade no Brasil –
Memória da Eletricidade, como grande integrador dos esforços do
setor em reunir e preservar sua memória, totalmente voltado para
a história do fenômeno elétrico no Brasil. Cita os primeiros projetos
de pesquisa da Memória da Eletricidade dentro da temática
e o alinhamento feito junto às organizações parceiras para que
estudos técnico-históricos pudessem retratar as ações pioneiras
das empresas do setor elétrico no país.
Em recursos hídricos são considerados eventos estremos tanto
a ocorrência de cheias e inundações, como de secas, cuja
previsibilidade se torna muito difícil pois envolve condicionantes
naturais do globo terrestre. A escolha do tema gestão de crise
de energia, deve-se ao fato de que a geração de energia elétrica
no Brasil é ainda predominantemente hídrica, cujas condições
climáticas desfavoráveis resultariam em condicionantes críticos
ao desenvolvimento econômico brasileiro e que, se sua geração
depende fundamentalmente da disponibilidade de água dos rios e
reservatórios, leve em consideração a gestão de eventos críticos de
secas e enchentes, a fim de enfrentar esses aspectos e minimizar
as perdas econômicas que muitas vezes abalam a nação.
“”
“”
LAMARÃO, Sérgio Tadeu de Niemeyer. Capital privado, poder público e espaço urbano: a disputa pela implantação dos serviços de
energia elétrica na cidade do Rio de Janeiro (1905-1915). Estudos
Históricos, Rio de Janeiro, v. 1, n. 29, p. 75-96, 2002. Disponível em:
< http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/reh/ar ticle/
view/2151/1290>
Acesso em 29/set/2014.
Resumo
Investiga a disputa, que se estendeu de 1905 a 1915, entre a
empresa canadense Rio de Janeiro Light and Power e o grupo
Guinle, de capital nacional, pela oferta de energia elétrica ao
mercado da cidade do Rio de Janeiro. O embate, que teve como
pano de fundo a expansão imperialista na América Latina, envolveu
diretamente as diferentes instâncias do poder público e chegou ao
fim com a vitória definitiva dos interesses estrangeiros.
LEITE, Andréa Pereira. Modelagem de fazendas eólicas para estudos de confiabilidade. 2005. 159 f. Dissertação (Mestrado em
Ciências em Engenharia Elétrica) -- Universidade Federal do Rio de
Janeiro, Rio de Janeiro, 2005. Disponível em:
<http://www.pee.ufrj.br/teses/textocompleto/2005042601.pdf>
Acesso em: 06/set/2014.
Resumo
Desenvolve um modelo computacional de representação
probabilística da geração de fazendas eólicas para estudos de
confiabilidade. Além disso, pode fornecer a estimativa anual da
energia produzida e indicadores de desempenho, que podem ser
usados na análise de viabilidade de implantação das fazendas.
O modelo alia as características estatísticas da velocidade do
vento às informações físicas de geradores, utilizadas em estudos
de confiabilidade, tais como as taxas de falha e de reparo,
representando a usina por um processo de Markov. Foram feitas
simulações com séries reais de velocidade de vento de regiões do
Brasil e os resultados reproduziram com sucesso o comportamento
de todos os componentes presentes no modelo.
“”
“”
LEITÃO, Célia Regina Alberti. Uma análise comparada da gestão
governamental da crise de energia de 2001 em relação a uma metodologia de eventos críticos. 2005. 225 f. Dissertação (Mestrado em
Planejamento e Gestão Ambiental) – Universidade Católica de Brasília, Brasília, 2005. Disponível em:
<http://www.bdtd.ucb.br/tede/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=551>
Acesso em: 10/set/2014.
Resumo
Analisa o processo de gestão da crise de energia elétrica pelo
Governo Federal ocorrida no Brasil em 2001, comparativamente a
uma metodologia de gestão de eventos críticos, provocado pelas
variações de clima, buscando analisar a capacidade do Estado em
responder a um evento crítico provocado por essa variabilidade.
LEMOS, Chélen Fischer de. O Processo sociotécnico de eletrificação
na Amazônia: articulações e contradições entre Estado, capital e território (1890 a 1990). 2007. 342 f. Tese (Doutorado em Planejamento
Urbano e Regional) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de
Janeiro, 2007. Disponível em:
<http://www.ippur.ufrj.br/download/pub/ChelenFischerDeLemos.pdf>
Acessado em: 06/set/2014.
Resumo
Apresenta a recuperação e análise da história da eletrificação
na Amazônia, desde sua constituição nos anos 1890, até o início
dos anos 1990. Por meio da investigação das articulações entre
as dimensões sociotécnicas do processo de eletrificação e o
planejamento territorial, procurou-se desvendar o papel da energia
elétrica nas dinâmicas sócio-espaciais e no desenvolvimento da
região. Partindo do pressuposto de que os sistemas tecnológicos
fazem parte das práticas sociais, e que variam ao longo da
história e de uma cultura para outra, a abordagem contextualista
foi usada para situar o ambiente sociocultural e histórico em que
se configuraram os sistemas elétricos amazônicos, ao longo do
período estudado. A análise dos fatos e eventos narrados na tese,
levou à conclusão de que, no processo de expansão de sua ação
na região, o setor elétrico investiu na construção e consolidação
do mercado consumidor intensivo para a energia da Amazônia, ao
mesmo tempo em que reconfigurou região como “vocacionada”
para a exportação de energia.
propostas. Finalmente, nas Conclusões, relacionamos as ideias
desenvolvidas no texto e salientamos alguns desdobramentos
trazidos pela pesquisa.
“”
LIPSCOMB, Molly; MOBARAK, Ahmed Mushfiq; BARHAM, Tania.
Development effects of electrification: evidence from the geologic placement of hydropower plants in Brazil. June 2011. London (UK),
Centre of Economic Policy Research, Discussion Paper N. DP8427.
Disponível em:
<http://sticerd.lse.ac.uk/seminarpapers/dg10102011.pdf>
Acesso em: 01/set/2014.
Resumo
We estimate the development effects of electrification across Brazil
over the period 1960- 2000. Brazil relies almost exclusively on
hydropower, which requires intercepting water at high velocity. We
build an engineering model which takes as inputs only geography
(river gradient, water flow and Amazon) and simulates a time
series of hypothetical electricity grids for Brazil that show how the
grid would have evolved had infrastructure investments been made
based solely on geologic cost considerations, ignoring all demandside concerns. Using the model as an instrument, we document
large positive effects of electrification on development that are
underestimated when one fails to account for the political allocation
of infrastructure projects or its targeting to under-developed areas.
Broad-based improvement in labor productivity across sectors and
areas rather than general equilibrium re-sorting (in-migration to
electrified counties) appears to be the likely mechanism by which
these development gains are realized.
“”
LEMOS JÚNIOR, Clésio Barbosa. A implantação da usina hidrelétrica de Furnas (MG) e suas repercussões: estudo sobre a territorialização de políticas públicas. In: Encontro Latinoamericano Ciências
Sociais e Barragens - Impactos Territoriais e Ambientais, 3., 2010,
Belém/Pará. Anais... Belém, 2010. Disponível em:
<http://www.ecsbarragens.ufpa.br/site/cd/ARQUIVOS/GT7-9-620101027164429.pdf>
Acesso em: 26/set/2014.
Resumo
Traz de maneira sucinta as informações encerradas no estudo cujo
objetivo foi analisar as repercussões causadas pela implantação
da Usina Hidrelétrica de Furnas (MG), sejam elas territoriais,
quando do processo de des/re/territorialização, sejam turísticas,
quando da formação do lago artificial criado pelo represamento
das águas. Estruturamos o corpo deste trabalho da seguinte
maneira: Introdução, onde contextualizamos o tema pesquisado,
apresentamos e delimitamos o objetivo pretendido, o objeto
de estudo e a estrutura metodológica da dissertação. Na seção
Repercussões apresentamos as contribuições teóricas utilizadas
na investigação, para tanto fizemos uma revisão bibliográfica que
perpassa as definições de território e seus desdobramentos, assim
como, o conceito de turismo e sua relação com os recursos hídricos.
Diante da característica descritiva do trabalho apresentamos
também alguns resultados da coleta de dados, obtidos por meio
de entrevistas, com o intuito de responder algumas indagações
“”
LIPSCOMB, Molly; MOBARAK, Ahmed Mushfiq; BARHAM, Tania.
Returns to electricity: evidence from the quasi-random placement of
hydropower plants in Brazil. (Preliminary draft, not for general circulation: this version 30/07/2008). Disponível em:
<http://www.learningace.com/doc/638392/ae48c21230835584cc4683fca166c928/seminar100308>
Acesso em: 08/set/2014.
Resumo
We exploit quasi-random variation in hydro-power generation and
transmission in Brazil in order to isolate of the causal effects of
electricity grid expansion on changes in population density and
GDP. Since hydro-power generation requires intercepting water at
Lamarão - Lemos
Lemos - Lipscomb
22
23
70, e seus desdobramentos que desembocaram na organização de
uma reforma institucional privilegiando a participação da iniciativa
privada no setor. A parte final do artigo analisa diversos problemas,
tendências e questões ainda em aberto decorrentes da marcha da
transição rumo ao novo modelo institucional e da crise de energia
elétrica mais recente. Destaca a importância das decisões da
administração pública na transição e da revisão de conceitos
relativos à reforma do Estado, no caso os limites do estado mínimo
e dos mercados competitivos, na elaboração de uma estratégia de
longo prazo para o setor.
high velocity, there is a random component to households’ access
to electricity in a country that relies heavily on hydro-power, as that
access depends on the household’s proximity to rivers with a gradient
suitable for hydro-electricity generation. We predict hydropower
plant placement based on exogenous geologic characteristics
(river gradient and water flow) of locations throughout Brazil
(while simultaneously controlling for land slope in surrounding
areas), and then develop a cost-minimizing “engineering model”
to predict the expansions of transmission lines from each of those
predicted hypothetical stations every decade. We then examine the
effects of electricity availability using only the portion of availability
that is attributable to purely supply-side geology-driven cost
considerations. We find that in the cross-section, grid expansions
strongly induce people to move to areas suitable for hydropower
dam construction, although this may be driven by a cross-sectional
correlation between population density and water. In fixed effect
regressions, this effect of electricity on density is much smaller,
and fixed effects IV estimates show that even that smaller effect
is likely a result of electricity grid expansions following population
projections. Electricity is estimated to increase GDP per capita
under the fixed effects IV. This is probably due to a true causal effect
of electricity on some aspect of productivity, since the population
density results suggest that some other ‘general equilibrium’
effect such as changes in the composition of population and skills
following inmigration to electrified areas might not be such a big
part of this story once location fixed effects and the endogenous
expansions of the electricity grid are accounted for.
“”
MAGALHÃES, Gildo; TOMIYOSHI, Luiz. Electricity in Brazil - Part 1.
Industry Appications Magazine, IEEE, p. 8-12, mar./apr. 2011. Disponível em:
<http://ieeexplore.ieee.org/stamp/stamp.jsp?arnumber=5711613>
Acesso em: 01/set/2014.
Resumo
Apresenta a trajetória do desenvolvimento da eletricidade no Brasil
e retrata historicamente os bloqueios de forças políticas, sociais
e técnicas. Cita que, embora tenha havido um debate público
sobre a industrialização do país, quando o Brasil declarou sua
independência em 1822 e Dom Pedro I abdicou do trono Português
para mudar para o Brasil, a maioria dos políticos proprietários de
terra consideraram a ausência de indústrias como resultado de
uma ordem natural. Fala que o Brasil é dotado de uma natureza
que impulsionou uma forte economia agrícola com as exportações,
especialmente açúcar e algodão e que as exportações podiam ser
trocadas por produtos manufaturados. Destaca que industrialização
era de pouco interesse e sem industrialização, havia pouca
demanda por energia elétrica. Mostra que o cenário só muda com
Dom Pedro II, que passa a estimular o desenvolvimento da energia
elétrica no Brasil.
“”
LORENZO, Helena Carvalho de. O setor elétrico brasileiro: passado
e futuro. Perspectivas, São Paulo, v. 24/25. p. 147-170, 2001/2002.
Disponível em:
<http://seer.fclar.unesp.br/perspectivas/article/view/406/291>
Acesso em: 08/set/2014.
Resumo
Analisa as possibilidades de uma estratégia nacional da política
energética com visão de longo prazo, que sinalize, tanto para
as agências do governo quanto para a iniciativa privada, o rumo
que se deseja seguir e que garanta as responsabilidades e o
atendimento à sociedade. Por isso, retoma as características da
formação e do desenvolvimento inicial do setor elétrico brasileiro,
destacando a montagem de um eficiente modelo institucional
estatal que garantiu, durante décadas, o crescimento econômico e
o atendimento à população. Em seguida analisa, resumidamente, as
crises que caracterizavam o setor e as empresas, a partir dos anos
“”
MAGALHÃES, Gildo; TOMIYOSHI, Luiz. Electricity in Brazil - Part
2. Industry Appications Magazine, IEEE, p. 8-11, 69, may/jun. 2011.
Disponível em:
<http://ieeexplore.ieee.org/stamp/stamp.jsp?arnumber=5746595>
Acesso em: 01/set/2014.
Resumo
Aborda que no período após a Segunda Guerra Mundial houve um
aumento considerável na demanda por energia elétrica em todo
o Brasil. As regiões de São Paulo e Rio de Janeiro enfrentaram
uma grave escassez de energia elétrica e por muitas razões, as
empresas de energia não conseguiam atender a essa demanda.
Problemas como a depressão da década de 1930, que estimulou um
baixo investimento em geração de energia elétrica e a turbulência
internacional na fabricação/produção, durante a Segunda Guerra
Mundial, dificultaram a importação de equipamentos para o
setor de energia. Destaca que falhas de energia refletiram o
esgotamento do modelo anterior de coexistência entre um menor
capital nacional local e empresas estrangeiras de maior porte,
que juntas constituíam sistemas isolados em termos de técnica e
planejamento, o que resultou na incapacidade de atendimento com
o aumento da demanda que estava além da capacidade.
facilidade de trabalho. É uma ferramenta capaz de comparar as
alternativas de geração por meio das notas e pesos atribuídos aos
diversos critérios, fornecendo uma classificação final que indica a
melhor forma de geração de energia elétrica.
“”
MATOS FILHO, Afrânio B. de Alencar. Uma visão sobre a formação
profissional nas empresas do novo setor de energia elétrica brasileiro:
ameaças e oportunidades. 2001. 46 f. Trabalho de Conclusão de
Curso (MBA em Energia Elétrica) – Universidade Federal do Rio de
Janeiro, Rio de Janeiro, 2001. Disponível em:
<http://www.eletrobras.com/ELB/data/documents/storedDocuments/%7B8560E99F-A6A6-428C-965E-619167F03yy211%7D/%7B0651FDC0-2895-4E42-A6C5-4FBE75199434%7D/afranio.pdf>
Acesso em: 10/set/2014.
Resumo
Aborda as novas qualificações e habilidades necessárias ao
profissional do setor elétrico, para que sua atuação seja eficaz
perante as profundas mudanças que ocorrerão no mercado de
energia no Brasil. Expõe uma retrospectiva da história do setor
elétrico, a partir de sua Estatização, procurando descrever o seu
funcionamento institucional e empresarial. Reflete a partir do
referencial teórico os principais aspectos levantados no que diz
respeito a fatos, objetivos, seus desafios, ameaças e oportunidades.
“”
MARTINS, Douglas de Araújo; MENDES, Alessandro Aurélio da
Cunha. Novo aplicativo para a avaliação multicritério de projetos de
geração para atendimento a comunidades isoladas. 2009. 101 f.
Trabalho de conclusão de curso (Graduação em Engenharia Elétrica)
– Universidade de Brasília, Brasília, DF, 2009. Disponível em:
<http://bdm.unb.br/bitstream/10483/908/1/2009_DouglasMartins_AlessandroMendes.pdf>
Acesso em: 06/set/2014.
Resumo
Relata que a distribuição de energia elétrica a comunidades isoladas
enfrenta grandes barreiras, quando se imagina que a relação
custo/benefício não é nada atraente do ponto de vista econômico.
No entanto, todos os efeitos sentidos por estas comunidades vão
além do aspecto monetário. O modelo atual na escolha dos projetos
de energia elétrica nem sempre considera os impactos ambientais
e sociais, por muitas vezes não serem disponibilizadas formas
objetivas de se considerarem esses aspectos. Este trabalho, que
trata do desenvolvimento de uma metodologia multicritério, com
o consequente aprimoramento de um aplicativo, visa contribuir
com a escolha do melhor projeto de geração de energia capaz
de atender a comunidades isoladas. A metodologia e o aplicativo
fornecem, sistematicamente, uma forma de se considerar os
aspectos econômicos, sociais, ambientais e técnicos, tornandose uma grande ferramenta capaz de auxiliar os investidores. O
aplicativo foi desenvolvido na plataforma Excel 2007 com o auxílio
da programação Visual Basic for Aplication. Este ambiente foi
escolhido pela excelente interface gráfica proporcionada, além da
“”
MELLO, Marina Figueira de. Os impasses da privatização do setor
elétrico. Texto para discussão, Pontífica Universidade Católica do Rio
de Janeiro, n. 365, dez. 1996. Disponível em:
<http://www.econ.puc-rio.br/pdf/TD365.pdf>
Acesso em: 10/se/2014.
Resumo
This paper contains an analysis of the reasons for the slow
implementation of the Brazilian privatization program. Though
focusing on the electricity sector, the article indicates the three main
factors that hinder privatizations in the country: I) The necessity of
collaboration between federal and several state governments with
conflicting interests; II) The complexity involved in the designing
of the new regulatory framework, and; the little fiscal impact due
to the specific institutional characteristics of our state enterprises.
The paper also presents a description and evaluation of the first
sales made by federal government in the electricity sector.
Lorenzo - Magalhães
Martins - Mello
24
25
“”
preocupação não é, contudo, analisar detidamente qualquer uma
das iniciativas em particular, mas, sim, as prioridades globais do
governo brasileiro nos diversos momentos.
“”
MESQUITA, Rafael Pimenta; SOUZA, Teófilo Miguel de, GASTALDI, André Fava. Comparativo entre energia solar fotovoltaica versus
extensão de rede, aplicado em caso concreto de uma comunidade
carente e remota. In: Encontro de Energia no Meio Rural, 5., 2004,
Campinas (SP). Proceedings online..., 2004. Disponível em:
<http://www.proceedings.scielo.br/scielo.php?pid=MSC0000000022004000100040&script=sci_arttext>
Acesso em: 29/set/2014.
Resumo
Retrata uma comunidade rural carente e desprovida de energia
elétrica. Foram analisados e comparados dois métodos de levar
energia a esta população: energia solar fotovoltaica e extensão das
linhas de transmissão da concessionária. Realizou-se um estudo
sobre o sistema fotovoltaico bem como tipos de baterias elétricas,
controladores de cargas, painéis fotovoltaicos e inversores. Houve
também um levantamento sobre os custos de aquisição, instalação
e manutenção do sistema fotovoltaico e do sistema convencional
(extensão da rede da concessionária de energia). Por fim comparou
os dois sistemas com relação aos custos.
MORAES, Leonardo de Almeida Matos. Consideração dos contratos de fornecimento de gás natural com cláusulas take-or-pay no
planejamento energético a médio prazo. 2007. 136 f. Dissertação
(Mestrado em Matemática) – Instituto Nacional de Matemática Pura e
Aplicada – IMPA, Rio de Janeiro, 2007. Disponível em:
<http://www.impa.br/opencms/pt/ensino/downloads/dissertacoes_de_mestrado/dissertacoes_2007/Leonardo_de_Almeida_Matos_Moraes.pdf>
Acesso em: 30/set/2014.
Resumo
Apresenta que em geral, no planejamento da operação energética
brasileira a médio prazo, o despacho das usinas térmicas varia
ao longo do ano. Esta variação se deve, essencialmente, à
predominância do parque hidráulico no atendimento à demanda
de energia elétrica do sistema. Devido a este fato, sem medidas
preventivas, um fluxo de caixa altamente irregular ocorre para os
fornecedores de gás natural (GN) das usinas termelétricas. De
maneira a se obter uma maior regularidade para o fluxo de caixa
dos fornecedores de GN, os contratos de fornecimento deste
recurso para geração de energia elétrica possuem, normalmente,
cláusulas especiais, denominadas take-or-pay (ToP). Estas
cláusulas forçam os geradores elétricos a pagar mensalmente
uma quantidade financeira mínima, mesmo que a utilização efetiva
de GN neste período seja menor do que a quantidade paga. Sem
que se represente explicitamente as cláusulas ToP, o modelo
brasileiro atual é forçado a despachar as usinas térmicas a GN
numa quantidade mínima, equivalente ao limite ¯financeiro inferior
requerido pelo contrato. A consideração explícita das cláusulas
ToP nos modelos de despacho hidrotérmico leva a uma melhor
aplicação do GN e um menor custo esperado de operação para
o sistema como um todo, por introduzir uma maior flexibilidade
na decisão de compra de GN e de sua utilização. De acordo
com resultados obtidos, esta flexibilidade resulta na diminuição
do vertimento de água em períodos de hidrologia favorável. A
metodologia apresentada neste trabalho leva em consideração as
características dos contratos ToP no planejamento da operação
energética brasileira a longo prazo e se diferencia das outras
encontradas na literatura pelo fato de visar a um menor custo de
operação para o sistema interligado nacional (SIN), já que trata
os contratos do ponto de vista do operador do SIN. Este trabalho
“”
MIYAMOTO, Shiguenoli. O Brasil e a América Latina: opções políticas e integração regional. Cadernos Prolam/USP, São Paulo, ano 8, v.
1, p. 89-110, nov. 2009. Disponível em:
<http://www.usp.br/prolam/downloads/2009_1_6.pdf>
Acesso em: 06/set/2014.
Resumo
Examina o papel da integração e da América do Sul na agenda da
política externa do Brasil. Esses dois itens sempre fizeram parte
das preocupações brasileiras, independentemente do tempo,
dos governantes e dos regimes políticos. Procuramos, ao longo
do artigo, mostrar os interesses e as prioridades estabelecidas
pelas autoridades brasileiras, por meio da instância responsável
pelas relações exteriores, aos diversos itens que compõem a
agenda nacional, sobretudo no que diz respeito à atuação regional.
Fazemos algumas digressões tanto no plano diplomático quanto
no estratégico-militar, dando ênfase às últimas décadas, quando a
integração passou a ocupar espaço importante na pauta brasileira
e na dos demais países sul-americanos, a partir da criação da
Associação Latino-Americana de Livre Comércio (Alalc). Nossa
Resumo
Permite a análise e reflexão das regras atuais que permeiam
os contratos de concessão de usinas hidrelétricas, de forma a
analisar a possibilidade de prorrogação das concessões que terão
seu termo final a partir de 2015, tendo em vista que já usufruíram
de uma primeira prorrogação. No Setor Elétrico Brasileiro, o
assunto renovação das concessões, tem causado grande receio
aos agentes concessionários de geração de energia, gerando um
ambiente de incertezas. O estudo é relevante em que pese a Lei
nº 10.848/04 implementar uma nova sistemática de gestão do
setor elétrico, formando um paradigma quanto aos critérios de
estabelecimento dos prazos de concessão, critérios estes que são
objeto de preocupação entre os concessionários.
apresenta o processo de inclusão dos contratos de GN no modelo
brasileiro de planejamento da operação energética a médio
prazo (modelo Newave), desenvolvido pelo Cepel, através de sua
formulação matemática, impactos e resultados obtidos para casos
reais de operação.
“”
NASSAR, Paulo. A comunicação organizacional na contemporaneidade (entrevista). Novos Olhares (Revista de Estudos Sobre Práticas
de Recepção a Produtos Midiáticos, publicação semestral on-line,
do Programa de Pós Graduação em Meios e Processos Audiovisuais
(PPGMPA) da Escola de Comunicação da Universidade de São Paulo),
n. 17, p. 33-40, 1º semestre 2006. Disponível em:
<http://www.revistas.univerciencia.org/index.php/novosolhares/
article/viewFile/8176/7541>
Acesso em: 25/set/2014.
Resumo
Apresenta uma entrevista com Paulo Nassar, jornalista, doutor
em Ciências da Comunicação pela ECA-USP onde é professor e
pesquisador. Possui longa experiência no campo da comunicação
organizacional e também é diretor da Aberje – Associação
Brasileira de Comunicação Empresarial. Ele responde questões no
campo da comunicação nas organizações, tais como a definição e
identidade atual da comunicação organizacional e empresarial que
vão além da esfera da produção/consumo. Correlaciona a relação
de trabalho com as relações humanas, esclarecendo que por mais
conflituoso que possa ser este convívio, o processo de gestão
da comunicação interna precisa acontecer. Responde também
questões sobre as novas tecnologias e seus usos na comunicação
interna e externa, criando um ciberespaço favorável ao fluxo de
informações dentro e fora das empresas.
“”
PECI, Alketa. O impacto de reestruturação e privatização na gestão
integrada do setor de energia elétrica: análise do setor a partir da
abordagem de redes. 2000. 156 f. Dissertação (Mestrado em Administração Pública) – Fundação Getúlio Vargas, Rio de Janeiro, 2000.
Disponível em:
<http://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/bitstream/handle/10438/3338/Alketa.PDF?sequence=1>
Acesso em: 06/set/2014.
Resumo
Sinaliza que o setor de energia elétrica brasileiro vem passando
por profundas transformações. A restruturação caracteriza-se
principalmente pela passagem de um sistema verticalizado e
coordenado centralmente pelo Estado, para um sistema horizontal,
com características de uma rede, na qual organizações como
a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) - o novo órgão
regulador - , o Mercado Atacadista de Energia Elétrica (MAE), o
Operador Nacional de Sistema Elétrico (ONS), Eletrobrás e o Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) são
designadas como os principais integradores do sistema. O objetivo
do presente trabalho foi analisar a influência dos processos de
reestruturação e privatização na integração do sistema brasileiro
de energia elétrica. Buscou-se construir a análise a partir de
instrumentos oferecidos pela própria abordagem de redes. Os
resultados da pesquisa mostram que o setor brasileiro de energia
elétrica ainda não pode ser considerado como uma rede altamente
integrada. Na nova configuração horizontalizada do setor, os atores
sociais estão afirmando seus papéis, funções e objetivos, enquanto
as organizações-chave como Aneel, ONS, MAE, Eletrobras, e
BNDES estão se estruturando para fortalecer seu papel integrador.
“”
OLIVEIRA, Luciano Marcelo de. Contratos de concessão e usinas
hidrelétricas: peculiaridades e possibilidades de prorrogação. 2010.
100 f. Trabalho de conclusão de curso (Graduação em Direito) -- Universidade Tuiuti do Paraná, Curitiba, 2010. Disponível em:
<http://tcconline.utp.br/wp-content/uploads/2012/07/CONTRATOS-DE-CONCESSAO-DE-USINAS-HIDRELETRICAS-PECULIARIDADES-E-POSSIBILIDADES-DE-PRORROGACAO.pdf>
Acesso em: 2/out/2014.
Mesquita - Moraes
Nassar - Peci
26
27
“”
Brava, no rio Tocantins, no Estado de Goiás, buscou-se observar
as estratégias e táticas das quais se utilizaram, de um lado, os
empreendedores e financiadores, representantes do interesse do
empreendimento e, de outro, a organização e o movimento de
resistência, representantes do interesse da população atingida.
As transformações incorridas no Setor Elétrico na última década
tiveram como uma de suas consequências a mudança de foco das
responsabilidades sobre os efeitos decorrentes da implantação
de grandes empreendimentos. Antes do recente reestruturação
havia a clara definição dos responsáveis, em geral materializados
nas empresas estatais regionais – Eletrosul, Eletronorte, Furnas,
Chesf. Considera-se aqui que, após alguns anos de atuação
e aprendizado em relação ao trato com as questões sociais e
ambientais na implantação de hidrelétricas, consolidaram-se, de
alguma forma, nas empresas do Setor, um modo de atuar. Do
mesmo modo, a vontade de participação, acompanhada de uma
rápida qualificação político-técnica de organizações populares
e ONGs, fez com que movimentos de resistência, por seu lado,
questionassem o modelo de desenvolvimento socialmente injusto
e ambientalmente irresponsável e, também eles, desenvolvessem
uma forma de atuação e de enfrentamento, cujo opositor era
facilmente identificado – as empresas estatais e, em última
instância, o próprio Estado. As implicações sociais e ambientais
do novo modelo podem estar sinalizando uma vontade de
relegar ao passado as experiências de negociação, fazendo da
privatização um meio de limitar a participação e o controle sociais
nos processos de decisão. É necessário examinar se o processo
em curso tende a favorecer o recrudescimento de um tratamento
insensível e irresponsável dos impactos sociais e ambientais
de grandes barragens. A escolha do caso da Usina Hidrelétrica
de Cana Brava (UHE Cana Brava) justifica-se por dois motivos.
O primeiro, de caráter mais geral, é contribuir no acréscimo de
informações referentes aos efeitos de empreendimentos dessa
natureza sobre a sociedade e o meio ambiente, bem como o
tratamento a eles dispensados. O segundo, de caráter peculiar, por
tratar-se da primeira grande barragem construída integralmente
por uma empresa privada, conforme o novo marco institucional e
regulamentar para o Setor Elétrico, possibilitando um laboratório,
a partir do qual é possível verificar o tratamento dado às questões
sociais e ambientais no novo ambiente privado do Setor.
PINELLI, Ana Lúcia de Lucena. Contribuição de experiências
internacionais à reestruturação do setor elétrico brasileiro. 2002. 177
f. Dissertação (Mestrado em Engenharia da Energia) – Universidade
Federal de Itajubá, Itajubá (MG), 2002. Disponível em:
<http://saturno.unifei.edu.br/bim/0031128.pdf>
Acesso em: 01/set/2014.
Resumo
Informe que em diversos países, as últimas décadas têm mostrado
transformações que estão sendo introduzidas através de reformas
que objetivam aumentar a eficiência econômica do setor elétrico,
minimizando os efeitos ambientais incorridos a essa atividade
econômica. Variando de acordo com a necessidade de cada
país, é possível perceber semelhanças nos estilos de política
regulatória implementadas no setor elétrico de alguns países,
dando destaque à mudança do papel do Estado, que passa a ter
um caráter mais regulatório e indireto. A partir de 1995, o processo
de reestruturação do setor elétrico brasileiro tem evoluído no
sentido de permitir a liberalização completa do mercado de energia
elétrica, pressupondo a criação de um ambiente concorrencial.
Esta dissertação descreve algumas contribuições de experiências
internacionais ao modelo elétrico brasileiro, que ainda não foi
totalmente implementado.
“”
PINHEIRO, Daniele de Carvalho. Reestruturação do setor elétrico
no Brasil e suas consequências no tratamento de questões sociais e
ambientais: o caso da Usina Hidrelétrica de Cana Brava, GO. 2006.
113 f. Dissertação (Mestrado em Planejamento Urbano e Regional)
– Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2006. Disponível em:
<http://www.ippur.ufrj.br/download/pub/DanieleDeCarvalhoPinheiro.pdf>
Acesso em: 07/set/2014.
Resumo
Discute os efeitos do recente processo de reestruturação
experimentado do setor elétrico brasileiro sobre o tratamento
dado às questões sociais e ambientais decorrentes de seus
empreendimentos. Seu objetivo é identificar de que forma
esses efeitos traduzem-se ou não em mudanças nas formas
de atuação dos diferentes agentes envolvidos no processo de
construção e operação de barragens. A partir do estudo do
conflito deflagrado pela implantação da Usina Hidrelétrica de Cana
“”
PINTO, Cláudio Plaza; WALTER, Arnaldo. The potential contribution
of thermo power plants in the Brazilian electric sector. In: International Conference on Efficiency, Cost, Optimization Simulation and Envi-
ronmental Impact of Energy Systems, 22., 2009, Foz do Iguaçu. Anais
eletrônicos... Foz do Iguaçu: ABCM, 2009. Disponível em:
<http://www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras/estudos/pinto28.pdf>
Acesso em: 09/set/2014.
Resumo
This paper aims at analyzing particularities of the Brazilian electric
system and at evaluating the potential contribution of thermal
power plants targeting at its higher reliability. In special, the aim is
at analyzing the potential contribution of thermal power production
from residual sugarcane biomass, comparing this option with other
options of thermal power production, in the actual peculiar context
in which hydroplants start to be built in the Amazon area with little
reservoir capacity. An analysis of the energy inflows behavior and
Brazilian hydro power system regularization capacity is conducted
in order to emphazise the need for having a good quality thermal
power expansion. The focus on power production from sugarcane
residues is explained due to the existing untapped potential (3-4
times higher than the installed capacity, considering the current
availability of biomass) and the existing window opportunity due to
the expansion of sugarcane industry in Brazil (mostly for ethanol
production).
é aplicada uma estratégia de paralelização, pois, em cada estágio
e estado do sistema, são resolvidos tantos problemas de despacho
de operação quantos forem os cenários de afluência para o período
e estes problemas são independentes entre si. A estratégia de
paralelização proposta utiliza as funções da biblioteca MPI para
a comunicação entre os processadores, além de possuir um
balanceamento dinâmico, de forma a minimizar o tempo ocioso
dos processadores. Além disto, diversos procedimentos foram
executados de forma a tornar a eficiência final a melhor possível.
“”
PIOVESAN. Filipe da Silva. Monitoramento de informações do ambiente externo na gestão de contratos administrativos da Eletrosul.
2011. 195 f. Dissertação (Mestrado Profissional em Administração)
-- Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, 2011. Disponível em:
<http://www.tede.udesc.br/tde_busca/arquivo. php?codArquivo=2457>
Acesso em: 06/set/2014.
Resumo
Mostra que atualmente a informação é fundamental para que as
organizações alcancem níveis superiores de desempenho que
lhes garantam o sucesso e a sobrevivência. Circundadas por um
ambiente cada vez mais complexo e dinâmico, as organizações
necessitam se voltar para as informações do ambientes para
desenvolver estratégias e ações alinhadas com as demandas
ambientais. Nesse contexto, o monitoramento de informações
surge como uma forma de instrumentalizar este alinhamento,
porquanto contempla a sistematização do fluxo informacional
iniciado no ambiente externo e finalizado na tomada de decisão
que indicará as ações a serem perseguidas pelas corporações.
O presente estudo teve por objetivo analisar como ocorre o
processo de monitoramento de informações do ambiente externo
no gerenciamento de contratos administrativos da Eletrosul.
A revisão teórica contemplou os temas de ambiente externo,
o monitoramento de informações do ambiente externo e a
gestão de contratos administrativos. Considerando o objetivo da
pesquisa, optou-se pela utilização da abordagem qualitativa, com
a complementação da abordagem quantitativa, instrumentalizada
por meio do método do estudo de caso único. A unidade de análise
consistiu no processo de gestão de contrato, sendo todos os
participantes da pesquisa gestores. Os dados foram coletados
a partir de três fontes de evidência – documentos, entrevistas
e questionários – propiciando triangulação com a presença dos
dados qualitativos e quantitativos. Os resultados apontaram para a
existência de dois modos de monitoramento concomitantes – modo
“”
PINTO, Roberto José. Aplicação de processamento paralelo ao problema de planejamento da operação de sistemas hidrotérmicos baseado em cluster de computadores. 2011. 312 f. Tese (Doutorado em
Engenharia elétrica) – Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de
Janeiro, 2011. Disponível em:
<http://www.pee.ufrj.br/teses/textocompleto/2011091601.pdf>
Acesso em: 29/set/2014.
Resumo
Trata do desenvolvimento de uma estratégia de paralelização
aplicada ao problema de planejamento da operação de sistemas
hidrotérmicos. Esse problema foi resolvido por programação
dinâmica dual estocástica, com a determinação de um plano
de operação para cada usina, minimizando o valor esperado do
custo total da operação do sistema ao longo do horizonte de
planejamento. A cada estágio e para cada estado do sistema (nível
de armazenamento e afluências nos meses anteriores), o problema
de operação hidrotérmica é modelado como um problema de
programação linear e as variáveis duais associadas à sua solução
são utilizadas para a construção dos cortes de Benders. O plano
de operação é representado pela função de custo futuro (FCF), que
é aproximada através de uma função linear por partes, construída
iterativamente por estes cortes. No processo de construção da FCF
Pinelli - Pinto
Pinto - Piovesan
28
29
Gestão Ambiental, dentro do Setor Elétrico Brasileiro, diretamente
relacionada à implantação de sistemas de transmissão,
empreendimentos lineares com características de interferência
ambiental muito peculiares. O design da pesquisa selecionado
foi o de Estudo de Caso e para sua efetivação foi selecionada a
Interligação Norte/Sul I, empreendimento de transmissão com
cerca de 1276 km de extensão, que atravessa vários estados
brasileiros, com diferentes característica socioambientais. Isso
exigiu complexas estratégias de gestão, desde o seu planejamento
até a sua entrada em operação. Para embasar a análise foi
montado um referencial teórico e conceitual. As diretrizes e
políticas que se traduzem em Gestão Ambiental, tanto em nível
internacional como nacional, compõem esse referencial. Por se
tratar de um setor muito específico, notadamente o brasileiro, foi
necessário apresentar na dissertação suas características gerais,
ambientais e as implicações institucionais e legais que regem sua
atuação, cabendo destaque para o contexto estratégico da sua
reestruturação político/institucional, as profundas mudanças que
ela acarretou e seus rebatimentos na Gestão Ambiental. Interrelacionando o referencial teórico-conceitual e as especificidades
do Setor Elétrico com as práticas gerenciais observadas na
implantação da Interligação Norte/Sul I, procedeu-se a avaliação
final. Como conclusão, são apresentadas propostas estratégicas
que auxiliarão no posterior desenvolvimento de modelo de Gestão
Ambiental para a implantação de sistemas de transmissão,
sintonizado com o novo panorama político/institucional do Setor
Elétrico Brasileiro.
visão condicionada e o modo pesquisa formal. Sobre o processo de
monitoramento, percebeu-se que todas as etapas são executadas
pelos gestores de contratos, embora concretizadas a partir das
particularidades inerentes a um processo administrativo de
caráter público. As propostas apresentadas almejaram fortalecer e
padronizar cada uma das etapas do processo de monitoramento,
definindo as necessidades informacionais, ampliando as fontes
de informação, dando maiores condições para a coleta ativa,
centralizando a armazenagem, fortalecendo e agilizando a
disseminação e flexibilizando os níveis de competência para a
tomada de decisão mais rápida. As conclusões apontaram para
o cumprimento do objetivo de pesquisa proposto, que contemplou
a análise do processo de monitoramento em uma organização
pública, bem como para o alcance das contribuições teóricas e
práticas que justificaram o desenvolvimento do estudo, como a
ampliação do escopo de análise e da abordagem nos estudos
sobre monitoramento. Além disso, o trabalho propiciou à Eletrosul
conhecer a realidade atual do gerenciamento de contratos e do
monitoramento realizado neste e viabilizou a criação de ações de
aperfeiçoamento de ambos os processos.
“”
“”
PIRES, Lorena Fornari de Ary. Gestão ambiental da implantação de
sistemas de transmissão de energia elétrica estudo de caso: interligação Norte/Sul I. 2005. 143 f. Dissertação (Mestrado em Ciência
Ambiental) – Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2005. Disponível em:
<http://www.aneel.gov.br/biblioteca/trabalhos/trabalhos/Dissertacao_Lorena_Pires.pdf>
Acesso em: 03/set/2014.
Resumo
Informa que a energia elétrica é fator essencial para alavancar o
crescimento econômico, necessário à melhoria de vida de grande
parte da população mundial. A disponibilização da energia elétrica
ao consumidor final exige a implantação de empreendimentos
de geração, transmissão e distribuição, os quais inerentemente
interferem com a natureza, modificando-a, fato esse que evidencia
a importância do Setor Elétrico na manutenção da saúde do planeta,
por ser ele o responsável por implantar tais empreendimentos.
Para que o crescimento econômico e a proteção ambiental não
estejam dissociados, é necessário o seu comprometimento com
o desenvolvimento sustentável e com a busca e aperfeiçoamento
de instrumentos para alcançá-lo. A Gestão Ambiental é um dos
instrumentos preferenciais para promover esse desenvolvimento.
A pesquisa objeto desta dissertação enfoca a problemática da
PORTO, Márcio Antônio Arantes. Planejamento e gestão de empreendimentos – relato. In: Seminário Nacional de Grandes Barragens,
27., 2007. Anais eletrônicos... Belém: Comitê Brasileiro de barragens,
2007. Disponível em:
<http://www.cbdb.org.br/seminario/belem/rel102.pdf>
Acesso em: 07/set/2014.
Resumo
Apresenta a história recente do setor elétrico brasileiro que passou
por profundas alterações de ordem estrutural, que geraram a
entrada de agentes oriundos de diversas atividades econômicas. O
setor elétrico brasileiro estruturara-se de maneira que os parques
gerador e transmissor pertenciam quase que exclusivamente
ao poder público (federal e estadual, principalmente). Aborda o
modelo de gestão e implantação de empreendimentos, atualmente
em uso nos negócios de geração de energia no Brasil, e que
necessita passar por uma reflexão no que tange aos produtos que
estão sendo gerados.
Pires - Porto
30
“”
trado em Energia) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2004.
Disponível em:
<http://www.iee.usp.br/biblioteca/producao/2004/Teses/Dissertacao-HelvioRech.pdf>
Acesso em: 08/set/2014.
Resumo
Apresenta como ponto de partida a ideia de que, para compreender
e aperfeiçoar o sistema regulatório do setor elétrico brasileiro é
necessário resgatar os conceitos que regem os serviços públicos,
através da releitura da experiência histórica do setor sob a ótica do
bem público. Analisa o desenvolvimento das propostas e práticas
de regulação desde o século passado e desenvolve uma crítica ao
atual modelo político e institucional do setor, especialmente de seu
arcabouço regulatório: destaca a importância de se considerar
as experiências de regulação vividas pelo Brasil nos períodos
anteriores. Propõe-se, também, a exemplo de outras áreas públicas
brasileiras, uma série de princípios de participação democrática,
que podem orientar a evolução das agências reguladoras no
sentido de virem a constituir o “locus” da regulação eficiente e que
levem em conta os interesses do conjunto da sociedade.
RAUPP, Sabrina Weiss. Análise da implementação da gestão estratégica de custos na percepção dos gestores e colaboradores em uma
empresa estatal de energia elétrica. 2010. 203 f. Dissertação (Mestrado em Administração) – Universidade Federal de Santa Catarina,
Florianópolis, 2010. Disponível em:
<https://repositorio.ufsc.br/xmlui/bitstream/handle/123456789/94381/282552.pdf?sequence=1>
Acesso em: 29/set/2014.
Resumo
Investiga o nível de aderência do modelo de Gestão Estratégica
de Custos - GEC praticado em uma estatal de energia elétrica
ao modelo proposto por Shank e Govindarajan, sob a ótica dos
empregados e gestores da organização. Foram considerados dez
fatores, internos e externos à organização, fundamentados no
modelo para implementação da GEC, composto da combinação de
três temas: análise da cadeia de valor, análise do posicionamento
estratégico e análise dos direcionadores de custos. Focalizouse na caracterização da gestão estratégica de custos praticada
atualmente, identificou-se a percepção dos três níveis hierárquicos
de acordo com os fatores intervenientes identificados e realizou-se
a confrontação das percepções dos entrevistados para os diversos
fatores intervenientes. A metodologia adotada é caracterizada
como descritiva, de natureza qualitativa, estudo de caso e coleta de
dados com utilização de entrevistas semi-estruturadas. O estudo
foi realizado na Eletrosul Centrais Elétricas S.A., com as áreas
de gestão envolvidas com o processo de GEC. A amostra é não
probabilística intencional. Para análise e interpretação dos dados,
foi realizada a análise de conteúdo das informações levantadas
nos documentos formais e comparadas com o efetivamente
praticado e compartilhado, identificado na entrevista. Concluiuse que o modelo de GEC já foi implementado parcialmente na
Empresa e existe certo consenso entre os entrevistados dos três
níveis hierárquicos de que análise da cadeia de valor concentra
fatores que facilitam e que dificultam a implementação do modelo,
a análise do posicionamento estratégico concentra os fatores que
estão mais estruturados na Empresa e a análise dos direcionadores
de custos concentra os fatores que mais dificultam.
“”
REINALDO, Helen Cássia. Hidrelétrica Serra do Facão no rio São
Marcos: tramas e dramas sobre Davinópolis (GO). 2012. 142 f. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Universidade Federal de Goiás,
Goiás, 2012. Disponível em:
<http://repositorio.bc.ufg.br/tede/bitstream/tde/394/1/Dissertacao%20Helen%20%20Geografica%20CAtalao.pdf>
Acesso em: 03/set/2014.
Resumo
Mostra que a construção de Aproveitamentos Hidrelétricos nas
áreas de Cerrado tem potencializado a exclusão e desapropriação
do campesinato, além de gerar uma série de outros efeitos sob
a organização social e espacial dos municípios atingidos. A
temática aqui proposta parte de vários projetos e publicações que
foram desenvolvidos por pesquisadores vinculados ao GETeM –
Núcleo de Pesquisa: Geografia, Trabalho e Movimentos Sociais,
os quais desde 2002 têm se preocupado com os efeitos sociais
e ambientais da implantação de hidrelétricas, especialmente a
Aproveitamento Hidrelétrico Serra do Facão, construída no Rio
São Marcos na bacia do Alto Paraná. Nos seus 214 km2, o lago
da usina atingiu seis municípios. Em razão da amplitude da área
atingida pelo barramento, a pesquisa propõe uma discussão sobre
a priorização do modelo energético brasileiro à hidroeletricidade, e
a privatização do mesmo, buscando compreender a implantação da
“”
RECH, Hélvio. Regulação dos serviços públicos de energia elétrica:
descentralização e controle social. 2004. 125 f. Dissertação (Mes-
Raupp - Reinaldo
31
“”
barragem Serra do Facão, no Sudeste Goiano, e os seus efeitos na
dinâmica socioespacial de Davinópolis (GO). Para a execução desse
trabalho, foi realizada uma revisão teórico-conceitual da literatura
pertinente à temática e, ainda, levantamento, sistematização,
e análise de informações de fontes primárias e secundárias. A
pesquisa de campo foi realizada entre os anos de 2010 e 2011,
sendo efetuadas 51 entrevistas com autoridades, funcionários
públicos e com a população diretamente ou indiretamente atingida.
A opção por delimitar empiricamente Davinópolis (GO) se deve ao
fato da proximidade da sede municipal (cerca de 28 quilômetros)
ao canteiro de obras da hidrelétrica Serra do Facão, conferindo à
área efeitos singulares. Enquanto o setor elétrico encontra espaços
na mídia para propagar seus discursos desenvolvimentistas, as
consequências da construção de hidrelétricas são camufladas,
ou consideradas malefícios toleráveis perante a necessidade de
produção de energia para o desenvolvimento econômico.
RESENDE, João David. Alternativas para a competitividade tarifária
do complexo hidrelétrico de Belo Monte. 2004. 157 f. Dissertação
(Mestrado em Engenharia de Produção) – Universidade Federal de
Santa Catarina. Florianópolis, 2004. Disponível em:
<https://repositorio.ufsc.br/xmlui/bitstream/handle/123456789/87656/223653.pdf?sequence=1>
Acesso em: 29/set/2014.
Resumo
Informa que em todas as fases da história do setor elétrico
brasileiro, verifica-se a correlação direta entre crescimento
econômico e aumento da capacidade de geração de energia
elétrica, o que nos mostra a importância da expansão da
geração eletricidade como indutora do desenvolvimento nacional.
Nesse sentido, a determinação de que empreendimentos sejam
construídos sempre será uma decisão fundamental para que a
sociedade aloque adequadamente seus recursos econômicos de
forma a otimizar o crescimento da economia. Assim, o objetivo
central desta dissertação é propor alternativas para melhorar
a competitividade tarifária do Complexo Hidroelétrico de Belo
Monte - CHE, a ser construído no Rio Xingu, no Estado do Pará.
Para atingir esse objetivo, utilizou-se dos conceitos sobre a
análise de investimentos e criação de um modelo de análise de
viabilidade econômico-financeira de projetos. Dois casos base são
definidos, contemplando os dados originais de estudos realizados
pela Eletrobrás, ajustados à nova realidade encontrada no ano
de 2003. Seus resultados, então, são comparados com as duas
alternativas propostas que consistem, basicamente, na retirada de
investimentos de transmissão associados à usina e migrados para
Rede Básica, seja repassando esses custos para todos os agentes
usuários desse sistema através da Tarifa de Uso do Sistema de
Transmissão - TUST, seja pela recuperação pela usina desses
investimentos via receita de conexão a ser paga pelas distribuidoras
que se beneficiarem com esse sistema de transmissão. O estudo
demonstra que, a cada alternativa proposta, a tarifa de equilíbrio
da usina se torna mais competitiva, em relação às demais fontes
de geração disponíveis no país. Os resultados demonstram que
o CHE Belo Monte é altamente competitivo e necessário para
atendimento às necessidades do mercado de energia elétrica na
próxima década, bem como, fazer frente ao crescimento econômico
projetado para o país.
“”
REIS, Maria José. Projetos de grande escala e campos sociais de
conflito: considerações sobre as implicações socioambientais e políticas da instalação de hidrelétricas. INTERthesis, Florianópolis, v. 9, n.
1, p. 96-126, jan./jun. 2012. Disponível em:
<http://dx.doi.org/10.5007/1807-1384.2012v9n1p96>
Acesso em: 07/set/2014.
Resumo
Apresenta uma retrospectiva histórica sobre a intervenção estatal
na formação e atuação do setor elétrico brasileiro, bem como
identifico efeitos socioambientais decorrentes da instalação de
hidrelétricas, e analiso o encaminhamento de reivindicações de
populações locais e regionais ocupantes dos espaços requeridos
para a instalação destas usinas. Essas reivindicações, objeto de
lutas e negociações, têm sido encaminhadas como “direitos”,
que vêm sendo negociados através do Movimento dos Atingidos
por Barragens (MAB), iniciado na Bacia do Rio Uruguai (SC/RS)
no final da década de 1970, contando atualmente com projeção
nacional e internacional. Concluo constatando que as populações
locais e regionais afetadas pelos processos de reestruturação
territorial em face da instalação de hidrelétricas, a partir da
privatização de parte do setor elétrico brasileiro, na década de
1990, têm enfrentado novos desafios decorrentes da atuação dos
consórcios e instituições governamentais responsáveis, de um
modo ou de outro, pelos referidos empreendimentos – incluindo
a identificação e mitigação das questões socioambientais. Esses
desafios, apontados em recentes trabalhos acadêmicos, têm
sido avaliados como um significativo retrocesso no que concerne
às negociações e soluções para as questões socioambientais
decorrentes da instalação das obras em questão.
Reis - Resende
32
“”
RIBEIRO, Maria de Fátima Bento. Itaipu, a dança das águas: histórias e memórias de 1966 a 1984. 2006. 269 f. Tese (Doutorado
em História) – Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2006.
Disponível em:
<http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=vtls000387095>
Acesso em: 06/set/2014.
Resumo
Mostra que Itaipu fez parte de um projeto edificado sobre as águas
do rio Paraná. As águas do violento rio alimentaram o sonho do
Brasil potência, do Brasil grande, durante a ditadura militar. As
águas e a sua importância fazem parte da história do país, movem
projetos de desenvolvimento. Narrativas históricas e literárias
remetem a pensar a construção da nação em que o rio serve
de referência, as águas movem projetos políticos. Os impactos
ocasionados pela execução do projeto de Itaipu certamente
foram marcantes, o desaparecimento das Sete Quedas e as
desapropriações são exemplos emblemáticos. Na história de Itaipu
há um espetáculo de luz e outro de morte. São representações
utilizadas para construção de uma memória. Itaipu é um projeto
marcado pelo conflito, dualidade e binacionalidade, temática esta
que pauta as reflexões do presente estudo.
do ambiente político doméstico e internacional que interferem na
linha de atuação da empresa, a trajetória dos ocupantes dos dois
principais cargos de comando do setor elétrico nacional (Ministério
de Minas e Energia e Presidência da Eletrobras) e as aptidões de
sua burocracia.
“”
ROSA, Victor Hugo da Silva. Energia elétrica renovável em pequenas comunidades do Brasil: em busca de um modelo sustentável.
2007. 400 f. Tese (Doutorado em Desenvolvimento Sustentável) –
Universidade de Brasília, Brasília, DF, 2007. Disponível em:
<http://bdtd.bce.unb.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2106>
Acesso em: 01/set/2014.
Resumo
Fala sobre a gestão de sistemas de energia elétrica renovável em
pequenas comunidades isoladas, nas regiões Norte e Nordeste
do Brasil. Seu objetivo principal é a concepção de um modelo
sustentável para planejar e gerir esses sistemas. Para tanto, foram
identificados erros comuns, boas práticas e aspectos relevantes
a serem considerados e fez-se, também, um levantamento
do contexto legal e regulatório das fontes de energia elétrica
renovável e do processo de universalização da eletricidade no
país. A hipótese principal, que resultou comprovada, é de que
os projetos malsucedidos não contemplaram, adequadamente,
a gestão para um horizonte de tempo muito além da fase de
implantação e de operação inicial, nem comprometeram com a
sua continuidade as comunidades beneficiadas. Os procedimentos
metodológicos usados foram pesquisa bibliográfica e documental,
levantamento, por meio de entrevistas semidiretivas e formulários
padronizados, e estudos de caso. Estes foram realizados em seis
sistemas – quatro no Pará, um na Bahia e um no Amazonas -,
em diferentes situações – implantação, operação, revitalização
e desativação - e tipos de fontes de eletricidade – gaseificação
de resíduos de açaí, óleo de palma (dendê) in natura, híbrido
solar-eólico-diesel, solar fotovoltaico e óleo de andiroba in
natura. Disso resultou a identificação das boas e más técnicas
de planejamento e gestão; a constatação de aspectos sociais,
culturais, tecnológicos, econômicos, políticos e demográficos
a serem observados; e a análise de questões normativas e de
viabilidade econômica. Concebeu-se, então, o modelo de gestão,
representado por um macroprocesso circular com quatro etapas –
estudos, planejamento, implantação (estas três no ciclo iniciador)
e assunção (esta última nos ciclos equilíbrio dinâmico) - as
quais incluem, respectivamente, os onze processos seguintes:
“”
ROCHA, Thadeu Figueiredo. Estado, mercado e burocracia no setor
elétrico: trajetória e perspectivas das Centrais Elétricas Brasileiras
S/A (1954-2010). 2011. 128 f. Dissertação (Mestrado em Ciência
Política) – Universidade Federal Fluminense, Rio de Janeiro, 2011.
Disponível em:
<http://www.bdtd.ndc.uff.br/tde_arquivos/54/TDE-2013-0716T065255Z-3825/Publico/Thadeu%20Figueiredo%20Rochaok.pdf>
Acesso em: 08/set/2014.
Resumo
Analisa a atuação das Centrais Elétricas Brasileiras S.A. –
Eletrobras sob a luz dos pressupostos teóricos do institucionalismo
histórico. A constituição das Centrais Elétricas Brasileiras em 1962
representou um passo fundamental para a centralização da gestão
governamental e para o fortalecimento da presença do Estado no
setor de energia elétrica. Vale enfatizar que a empresa, tendo a
União como acionista majoritária, detém atualmente uma parcela
representativa da capacidade instalada de geração de energia
elétrica no Brasil, das linhas de transmissão que interligam o país
e a concessão dos serviços de distribuição de uma extensa área
do território nacional. O estudo de caso se propõe a averiguar as
diversas etapas de consolidação da empresa, as especificidades
Ribeiro - Rosa
33
Resumo
Recupera a história da formação das empresas de transporte
urbano da cidade de Salvador entre os anos de 1849 e 1930.A
proclamação da República marcou a fase inicial de modernização
das empresas de transporte, em que a fusão de companhias e a
incorporação de capitais estrangeiros possibilitaram a introdução
dos bondes elétricos na capital baiana. Foi nesse contexto que dois
grupos rivais iniciaram mais uma batalha no Brasil, agora pelos
mercados de Salvador: de um lado, o grupo nacional da Companhia
Brasileira de Energia Elétrica, e de outro lado, o grupo estrangeiro
Light, liderado em Salvador pelo empresário norte-americano
Percival Farquhar. Diante desse cenário de concorrência, o artigo
analisa a relação entre as empresas e a Câmara Municipal de
Salvador, instituição responsável por distribuir as concessões de
transporte na cidade.
diagnóstico, tecnologia; concatenação, planejamento participativo;
capacitação, pertencimento, patrocínio, relações exógenas,
legalidade; autonomização e gestão e monitoramento. Subjazem ao
modelo os conceitos de autonomia, auto-organização e identidade
– com foco nas inter-relações -, resiliência, capacidade de
evolução e perpetuação, liderança e governança. Por fim, simulouse a aplicação do modelo em uma das comunidades estudadas
e fez-se uma proposta de aprimoramento legal para criação do
autodistribuidor de energia elétrica nessas comunidades, em
complementação à legislação sobre cooperativas de eletrificação
rural.
“”
“”
SAES, Alexandre Macchione; LANCIOTTI, Norma Silvana. La regulación de los servicios de electricidad em Argentina y Brasil (18901962). Economia e Sociedade, Campinas, v. 21, n. 2, p. 409-447, ago.
2012. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/ecos/v21n2/a08v21n2>
Acesso em: 06/set/2014.
Resumo
Analiza la evolución de la regulación del sector eléctrico en
Argentina y Brasil entre 1890 y 1960. Desde la instalación de
las primeras usinas eléctricas a fines del siglo diecinueve hasta
los años treinta, el control de las empresas concesionarias
estuvo a cargo de las autoridades municipales en ambos países.
No obstante, la similar estructura de los sistemas eléctricos en
Argentina y en Brasil, la participación del estado en la regulación
de este sector estratégico para el desarrollo económico, se
produjo en diferentes coyunturas. Como resultado de la crisis de
1930, el gobierno brasileño transformó los principios jurídicos que
reglamentaban la gestión de la electricidad aplicando um criterio de
regulación discrecional; mientras que el estado argentino intervino
una década más tarde, nacionalizando las empresas. Mediante la
comparación de las trayectorias regulatorias en ambos países, se
identifican las divergencias en las políticas eléctricas y su impacto
en los sistemas eléctricos en los años de la segunda posguerra.
SAES, Alexandre Macchione; SASSE, Carla Muller. A Amforp e o
setor elétrico brasileiro (1926-1964). Anuário - Centro de Estudios
Económicos de la Empresa y el Desarrollo CEEED (Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade de Buenos Aires), Buenos Aires, ano
4, n. 4, p. 111 – 148, 2012. Disponível em:
<http://home.econ.uba.ar/economicas/sites/default/files/
CEEED%20AMforp.pdf>
Acesso em: 25/set/2014.
Resumo
Trata da trajetória da empresa norte-americana American Foreign
and Power (Amforp) no Brasil. Respondendo ao aumento da
participação dos investimentos norte-americanos no mundo pósPrimeira Guerra Mundial, a empresa havia alcançado 11 países da
América Latina e Central, além das concessões na Índia e China,
adquirindo suas primeiras concessões no Brasil em 1926. O Brasil
tornou-se, juntamente com Cuba, o mercado mais importante na
composição das receitas do grupo Amforp, e por isso, adquiriu um
papel central na estratégia da empresa. O argumento de nosso
artigo é de que os interesses da Amforp no Brasil se misturavam
com os interesses de construção de uma área de influência dos
Estados Unidos na América Latina, de maneira que a trajetória da
empresa foi sempre pautada por relações diplomáticas, desde sua
chegada até sua encampação na década de 1960.
“”
SAES, Alexandre Macchione. Modernização e concentração do
transporte urbano em Salvador (1849-1930). Revista Brasileira de
História, São Paulo, v. 27, n. 54, p. 219-238, 2007. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/rbh/v27n54/a12v2754.pdf>
Acesso em: 08/set/2014.
Saes - Saes
34
“”
SALDANHA, Maisa Machado. Energia elétrica e meio ambiente: um
novo paradigma para o desenvolvimento. Direito em Debate. Revista
do Departamento de Ciências Jurídicas e Sociais da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – Unijuí, Ijuí, ano
21, n. 38, p. 123-150, jul./dez. 2012. Disponível em:
<https://www.revistas.unijui.edu.br/index.php/revistadireitoemdebate/article/view/517/765>
Acesso em: 01/set/2014.
Resumo
Aborda que a expansão do setor elétrico é fundamental para o
desenvolvimento econômico e social e para a melhoria da qualidade
de vida da sociedade, ao mesmo tempo em que a situação do meio
ambiente ocupa lugar de destaque em todo o mundo. Desta forma,
considerando que a mesma sociedade que demanda a expansão
do setor elétrico é a que questiona os impactos ambientais desta
atividade, procura-se entender de que forma o Estado pode
compatibilizar esses interesses. Neste sentido, este trabalho
pretende analisar a história do setor elétrico brasileiro bem como o
modelo proposto pelo poder concedente e, a partir disso, verificar
a importância da energia elétrica para o desenvolvimento da
sociedade e de que forma é possível compatibilizar o crescimento
econômico e social com a proteção ambiental pro¬posta pelo texto
constitucional. Assim, este texto analisará os paradoxos existentes
entre crescimento econômico e proteção ambiental, entre
desenvolvimento e sustentabilidade, buscando analisar possíveis
formas de compatibilização desses interesses.
SILVA, João Luiz Maximo da. Transformações no espaço doméstico:
o fogão a gás e a cozinha paulistana, 1870-1930. Anais do Museu Paulista, São Paulo, v. 15. n. 2., p. 197-220, jul./dez. 2007. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/anaismp/v15n2/a18v15n2.pdf>
Acesso em: 09/set/2014.
Resumo
Estuda algumas das transformações na cozinha paulistana,
produzidas entre o último quartel do século XIX e as três
primeiras décadas do século XX, pela introdução de novas
premissas sanitárias, levadas a cabo por autoridades médicas
e pela municipalidade. Além disso, procuramos discutir o papel
das principais empresas de energia, como a The San Paulo Gas
Company e, mais tarde, a The São Paulo Tramway Light and Power
Company, na promoção da tecnologia do gás, e principalmente do
fogão a gás – que elas oporão aos fogões a lenha e carvão. Estas
empresas tiveram um importante papel na circulação de novas
ideias de racionalização e higiene, contribuindo para a renovação
do espaço doméstico que, pela tecnologia, passa a depender de
um “sistema” de infraestrutura destinado a articular, de uma forma
inédita, o espaço privado ao espaço público.
“”
“”
SILVA, Marcelo Squinca da. Atraso ou progresso: embates acerca
do Código de Águas – 1944/1954. In: Seminário Nacional de História
da Ciência e da Técnica - SBHC, 13., 2012, São Paulo/SP. Anais ...,
2012. Disponível em:
<http://www.sbhc.org.br/resources/anais/10/1344457306_ARQUIVO_Textointegral-Sem13SBHC-12-mss.pdf>
Acesso em: 29/set/2014.
Resumo
Reflete sobre o embate intenso que tomou conta de diversos
segmentos da sociedade brasileira, no intuito de entender as
razões que haviam levado o país a mergulhar na crise do setor
elétrico, no início da década de 1950. No centro desses embates
se encontrava o papel da legislação reguladora do setor de energia
elétrica, consubstanciada no Código de Águas. Em outras palavras,
debatia-se com posições concordantes e discordantes o seguinte:
em primeiro lugar, o Código de Águas era o responsável pela situação
verificada no país? E, em segundo lugar, caso a responsabilidade do
Código na crise do setor realmente fosse um fato, em que medida se
dava? Através de artigos em revistas especializadas, bem como de
depoimentos concedidos por personalidades intimamente ligadas à
história do setor elétrico, resgataremos o referido embate. Devido
à crise do setor elétrico, verificada desde os fins da década de 30
do século passado e aprofundada pelo início da Segunda Guerra
SILVA FILHO, Antonio Luiz Macêdo e. Técnica e cultura material na
cidade de Fortaleza (1945-1965). Projeto História, São Paulo, n. 40,
p. 293-317, jun. 2010. Disponível em:
<http://revistas.pucsp.br/index.php/revph/article/view/6133/4455>
Acesso em: 08/set/2014.
Resumo
Propõe por meio da abordagem da cultura material, uma reflexão
sobre alguns aspectos da vida cotidiana dos habitantes da
cidade de Fortaleza, entre 1945 e 1965. Analisando anúncios
de refrigeradores, pode-se compreender melhor o conjunto de
expectativas e receios, valores e gestos que uma determinada
sociedade produz, e que tem nos objetos técnicos seu
prolongamento concreto.
“”
Saldanha - Silva
35
Mundial e todas as restrições impostas pela guerra, o setor elétrico
viveu, as primeiras medidas de racionamento. Destarte, o debate
em torno das razões que o haviam levado à crise tomou proporções
significativas nos diversos setores da sociedade brasileira no início
da década de 1940. Um elucidativo exemplo se deu nas discussões
realizadas pelo empresariado, acerca do tema, no Congresso
Brasileiro da Indústria, realizado em São Paulo em dezembro de
1944. Outro exemplo desse debate se deu em maio de 1945,
quando realizou-se em Teresopólis, no Estado do Rio de Janeiro,
o I Congresso das Classes Produtoras. Buscar-se-á demonstrar a
discussão acerca do Código de Águas e seus princípios durante
as décadas de 40 e 50 do século passado dentro e fora da esfera
governamental. Patentearemos ainda as posições expressas em
tal embate – atraso ou progresso – e qual a função social que as
decisões políticas daí extraídas cumpriu, isto é, a de perpetuar o
desenvolvimento subordinado.
qualidade deve partir de uma decisão superior e sua manutenção
estar associada ao patrocínio da alta direção. O reconhecimento
associado à certificação de qualidade agrega valor ao negócio
à medida que valoriza a imagem da empresa no setor elétrico
nacional e funciona como mais um diferencial competitivo no
mercado.
“”
SOUZA, Edson Belo Clemente de. Contextualização política da
construção da barragem de Itaipu. Perspectiva geográfica, Unioeste
– Colegiado de Geografia, Cascavel (PR), n. 1, p. 25-47, 2005. Disponível em:
<http://e-revista.unioeste.br/index.php/pgeografica/article/viewFile/5/5>
Acesso em: 30/set/2014.
Resumo
Mostra que as circunstâncias históricas da construção da
barragem da Itaipu estão inseridas no contexto político do
capitalismo brasileiro. As estratégias da política econômica dos
governos militares estabeleceram prioridades de desenvolvimento,
através de planos desenvolvimentistas. O projeto Itaipu inserese na orientação política que havia decidido pelo aproveitamento
máximo dos recursos hídricos para a produção de energia.
“”
SOBRINHO, Mauro de Oliveira. O enfoque da qualidade aplicado
à prestação de serviços de distribuição de energia elétrica no Brasil. 2004. 109 f. Tese (Doutorado em Planejamento de Sistemas
Energéticos) – Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2004.
Disponível em:
<http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=vtls000322283>
Acesso em: 06/set/2014.
Resumo
Apresenta uma abordagem do enfoque da qualidade aplicado
à prestação de serviços de distribuição de energia elétrica no
Brasil. Analisa, por meio de um estudo de caso, os impactos das
ações de qualidade e os resultados decorrentes na atuação da
Companhia Paulista de Força e Luz - CPFL. Entende-se no trabalho
como ações de qualidade as resultantes da sistematização,
padronização e controle dos processos vinculados aos sistemas
de gestão da qualidade. Através de comparação de resultados de
períodos distintos da gestão da empresa, anterior e posterior à
certificação, analisa resultados e indicadores que monitoram seu
desempenho. Sugere a implantação dos sistemas de gestão da
qualidade como um método adequado para auxiliar a obtenção da
melhoria na qualidade dos serviços, sendo uma ferramenta que
possibilita, por meio de auditorias de processos, que os mesmos
sejam periodicamente reavaliados e aperfeiçoados. Os ganhos
obtidos da estabilização dos processos potencializam a empresa
a estar mais preparada a um melhor relacionamento com o órgão
regulador e seus clientes. A implantação do sistema de gestão da
“”
SOUZA, Rafael Morais de. Exportações e consumo de energia elétrica: uma análise baseada na integração de modelos econométrico e de
insumo-produto inter-regional para Minas Gerais e o restante do Brasil.
2008. 115 f. Dissertação (Mestrado em Economia Aplicada) – Universidade Federal de Juiz de Fora. Juiz de Fora, 2008. Disponível em:
<http://www.ufjf.br/poseconomia/files/2009/12/dissertacao_rafael_morais_de_souza.pdf>
Acesso em: 03/set/2014.
Resumo
Mensura os impactos setoriais, regionais e totais do consumo
de energia elétrica, resultantes da variação do componente
exportação da demanda final de Minas Gerais e do restante do
Brasil por meio da integração de modelos econométricos de séries
temporais com modelos de insumo-produto. Em outras palavras, o
objetivo é fornecer um melhor entendimento do consumo de energia
elétrica. Com a finalidade de atingir tal objetivo foi construído um
modelo econométrico para caracterizar as exportações de Minas
Gerais e do restante do Brasil, o que deu suporte para realizar
presencial e misto) e áreas de conhecimento de seu interesse.
Com base na pesquisa bibliográfica e nesses dados, foi proposta
uma nova estratégia de capacitação profissional utilizando o
e-learning e enfatizando a geração e difusão de conhecimento. A
proposta contempla os seguintes aspectos: as novas metodologias
de e-learning; arquitetura do aprendizado; infra-estrutura de
capacitação; cultura do aprendizado, propriedade do gerenciamento
e gerenciamento da mudança; caso comercial sólido; reinvenção
da empresa de treinamento; objetos do conhecimento; avaliação
dos cursos e os resultados esperados.
a projeção do crescimento das mesmas para os anos de 2007
a 2010. Posteriormente, essas projeções foram integradas ao
modelo de insumo-produto inter-regional híbrido para a verificação
dos impactos totais e setoriais no consumo de energia elétrica.
Para isso, foram realizadas atualizações de matrizes de insumoproduto inter-regional para Minas Gerais x restante do Brasil para
os anos de 1997 a 2003. Os dados utilizados são a matriz de
insumo-produto Minas Gerais x restante do Brasil (BDMG e Fipe,
2002) referente ao ano de 1996, dados das contas nacionais e
contas regionais disponibilizados pelo IBGE (2007) e as matrizes
de insumo-produto estimadas por Guilhoto e Sesso Filho (2005)
para o Brasil. A presente dissertação consiste em uma contribuição
para referida metodologia e sua aplicação permitiu evidenciar
quais são os setores que consomem maior quantidade de energia
elétrica de forma intra e inter-regional, além de constatar que todos
os setores da economia devem sempre consumir maiores níveis de
energia elétrica com o passar dos anos.
“”
“”
SOUZA, Zilmar José de. Geração de energia elétrica excedente no
setor sucroalcooleiro: entraves estruturais e custos de transação.
2003. 279 f. Tese (Doutorado em Engenharia de Produção) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2003. Disponível em:
<http://www.nuca.ie.ufrj.br/infosucro/biblioteca/bim_Souza_GeracaoExcedente.pdf>
Acesso em: 03/set/2014.
Resumo
Considera um potencial estimado de geração de energia elétrica
da ordem de 18 mil MW e a necessidade de expandir a capacidade
nacional instalada de geração, bem como, de diversificá-la,
a tese investigou os motivos para o baixo desempenho no
aproveitamento das oportunidades de investimento presentes
na geração de excedentes comercializáveis de energia elétrica
pelo setor sucroalcooleiro. Para tanto, a pesquisa apresenta
um diagnóstico dos principais entraves estruturais e custos de
transação presentes na atividade de geração de excedentes de
energia elétrica, mostrando a importância das instituições na
decisão de expansão da atividade pelo setor sucroalcooleiro. Os
resultados obtidos foram confrontados com a proposta de política
setorial governamental para incentivo à atividade em pesquisa.
Verificou-se a necessidade de aprimoramento do Ambiente
Institucional proposto, conforme estipulado na hipótese central
do trabalho. As diretrizes para políticas setoriais governamentais,
propostas por esta tese, enfocam o financiamento à expansão da
atividade; a comercialização dos excedentes; o incentivo tributário;
e a concessão de subsídios diretos à expansão da atividade.
Especificamente, as diretrizes apresentadas quanto ao aspecto de
financiamento foram: linhas oficiais diferenciadas por tecnologia
empregada, por índice de mecanização e por porte de empresa;
a Formação de Fundo Ético para o setor; e projects finance
envolvendo Certificados de Redução de Emissões. No enfoque
da comercialização, as diretrizes foram: subvenção às tarifas de
SOUZA, Rinaldo Irineu de. Estratégia de educação corporativa para
o setor elétrico utilizando o e-learning. 2004. 168 f. Dissertação
(Mestrado em Engenharia de Produção) – Universidade Federal de
Santa Catarina, Florianópolis, 2004. Disponível em:
<https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/87490/224650.pdf?sequence=1&isAllowed=y>
Acesso em: 02/set/2014.
Resumo
Destaca que o setor elétrico brasileiro tem passado por mudanças
estruturais, especialmente a partir dos anos noventa, advindas das
políticas governamentais como o racionamento de energia elétrica,
da privatização, da terceirização e do conjunto de características da
sociedade do conhecimento. Tais transformações têm afetado as
estratégias de educação da área de capacitação e desenvolvimento
das empresas do setor elétrico. O presente trabalho tem o intuito
de propor novas estratégias de educação corporativa para
essas organizações, especificamente para a Centrais Elétricas
de Santa Catarina – Celesc, utilizada como objeto de estudo. A
partir das informações adquiridas no levantamento com uma
parcela dos empregados desta empresa, lotados nas Agências
Regionais do estado catarinense, foram obtidos dados relevantes
para a pesquisa, como: identificação do trabalhador quanto a
posto de trabalho, escolaridade, grupo ocupacional, avaliação
da quantidade e qualidade da capacitação oferecida, obstáculos
para participação de cursos, acesso ao computador, Internet/
Intranet, e-mail, preferência por modalidade de ensino (e-learning,
Sobrinho - Souza
Souza - Souza
36
37
transporte; a extensão do universo de consumidores potencialmente
livres; a formação de um pool de usinas sucroalcooleiras e inclusão
no Mecanismo de Realocação de Energia; a inserção da energia
sucroalcooleira na composição do Fator X e na Reserva Nacional
de Energia; alterações na questão do auto-suprimento das
distribuidoras; e o incentivo à comercialização de excedentes de
energia e de Certificados de Redução de Emissões. Foram também
apresentadas diretrizes quanto ao incentivo tributário à atividade.
Com relação ao aspecto de subsídios diretos, as diretrizes
apresentadas abordam a utilização dos recursos advindos do
Uso do Bem Público e da Conta de Consumo de Combustíveis
para estímulo à expansão da atividade de comercialização de
excedentes.
“”
SROUR, Sandra. A reforma do Estado e a crise no setor de energia
elétrica: uma visão crítica do caso brasileiro. 2005. 136f. Dissertação (Mestrado em Administração Pública) – Fundação Getúlio Vargas.
Rio de Janeiro, 2005. Disponível em:
<http://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/bitstream/handle/10438/3354/Dissertacao_Sandra.pdf?sequence=1>
Acesso em: 29/set/2014.
Resumo
Procura descrever a reforma do Estado brasileiro no setor de
energia elétrica e como a crise de energia de 2001 influenciou
este processo. Com esse intuito foram realizados dois tipos de
pesquisas: a bibliográfica e a de campo. A bibliográfica recorreu a
diferentes autores, visando analisar a atuação do Estado no setor
de eletricidade brasileiro, bem como a reforma gerencial do Estado,
o modelo privatizante do setor de 1998, modelos internacionais,
a crise da falta de suprimento de energia elétrica de 2001, a
mudança política e o atual modelo. Já a pesquisa de campo contou
com entrevistas semi-estruturadas com nove especialistas da área
e foi útil para ratificar características positivas e negativas dos dois
modelos estudados. A pesquisa de campo também possibilitou
verificar as diferentes opiniões sobre as causas da crise e,
principalmente, o papel do Estado no setor de energia elétrica
do Brasil. Este estudo constatou que o Estado deve buscar um
tamanho ótimo, que não deve ser muito pequeno como no modelo
de 1998, no qual faltou a figura do agente planejador do setor; nem
muito grande, posto que o Estado não tem recursos suficientes
para os investimentos requeridos pelo sistema de energia elétrica.
Srour - Trevisan
“”
TONELLI, Anderson Vitor Pereira. Modelo computacional para gestão de riscos na comercialização de energia elétrica. 2005. 149 f.
Dissertação (Mestrado em Engenharia da Energia) -- Universidade
Federal de Itajubá, Minas Gerais, 2005. Disponível em:
<http://saturno.unifei.edu.br/bim/0033440.pdf>
Acesso em: 06/set/2014.
Resumo
Sinaliza que com a evolução do mercado brasileiro de energia
elétrica, a atividade de comercialização vem se tornando cada
dia mais complexa, devido à variedade de produtos e formas
contratuais resultantes das negociações. Esta diversidade de
produtos é resultante da necessidade de se atender às demandas
do mercado, através de produtos com maior valor agregado,
frente a crescente competição do setor. Sendo energia elétrica
um produto padronizado, sem possibilidade de agregação de
valor por fatores qualitativos, faz-se necessária a criação de
produtos carregados de flexibilidades quantitativas, financeiras e
contratuais, de forma a possibilitar o atendimento personalizado
de cada cliente. As flexibilidades concedidas representam riscos
assumidos pelo agente comercializador, causando volatilidade
nos balanços quantitativos e nos resultados financeiros. O
gerenciamento destes riscos de forma manual se torna complexo
e de difícil realização devido ao número de combinações possíveis
de situações resultantes destas flexibilidades. Neste contexto,
procurou-se desenvolver um modelo computacional capaz de
manipular os mais variados tipos de contratos de compra e venda
de energia e seus derivados, possibilitando, desta forma, elaborar
simulações com o objetivo de mensurar e gerenciar os riscos.
geoprocessamento digital; análise multicritério como auxílio à
gestão de recursos hídricos e uma breve filosofia sobre escolhas.
Tomando como estudo de caso o relatório “Análise de fragilidades
ambientais da bacia hidrográfica dos rios Apuaê-Inhandava,
situada na região hidrográfica do rio Uruguai” (UFSM/Fepam,
2005), classificada no estado do Rio Grande do Sul como Bacia
U010, foi feita uma variação regular nos pesos dos critérios para
compor novos cenários. Após esta variação dos pesos nos mapas,
utilizou-se o coeficiente estatístico matricial V de Cramer, indicador
da similaridade entre as imagens. Os valores de V de Cramer foram
tabulados como matrizes quadradas calculando-se as distâncias
matriciais para realizar o Teste de Mantel, que dá a correlação
entre as matrizes. A partir desses coeficientes foi possível realizar
a análise da sensibilidade consistindo na comparação entre
as matrizes pesadas em termos de similaridade e correlação.
A sensibilidade foi efetuada em dois níveis: básico (ou em cada
bloco de fatores temáticos) e superior (ou geral, entre os grandes
blocos). Foi possível discriminar quais os pesos mais e menos
significantes na composição cenográfica da avaliação multicritério.
Relativizados os pesos em forma de intervalos, a fase seguinte
consistiu em otimizá-los matematicamente. Os resultados foram
comparados com o método de Saaty e com os pesos do relatório
de origem. Com o conjunto de pesos atualizado, processa-se novo
cenário, agora otimizado, a fim de ser rediscutido e/ou aceito. A
inclusão do teste de sensibilidade no equacionamento multicritério
mostrou-se potencialmente valioso para comparação de relevância
entre mapas de fatores geoprocessados, proporcionando maior
embasamento para os tomadores de decisão.
TREVISAN, Mario Luiz. Sensibilidade de fatores para valoração do
ambiente com o uso de avaliação multicritério e geoprocessamento
digital. 2008. 165 f. Tese (Doutorado em Engenharia Agrícola) – Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2008. Disponível em:
<http://cascavel.ufsm.br/tede/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2255>
Acesso em: 08/set/2014.
Resumo
Trata da sensibilidade em fatores adotados para avaliação
multicritério ambiental na análise de favorabilidade ou restrições
na seleção de locais para implantação de obras de infraestrutura
hídrica no contexto de bacias hidrográficas. A tecnologia do
geoprocessamento aliada às propriedades da análise multicritério
são o enfoque geral deste estudo. Na revisão bibliográfica foram
considerados temas fundamentais: gestão de recursos hídricos;
TUSSI, Matheus Gazzola. Cooperação internacional e recursos hídricos: a formação de um regime internacional para o aqüífero Guarani.
2008. 163 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2008.
Disponível em:
<http://tede.pucrs.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1176>
Acesso em: 01/set/2014.
Resumo
Aborda a cooperação internacional para o Sistema Aqüífero
Guarani, objetivando buscar elementos que indiquem a possível
formação de um regime internacional para a sua gestão. Os
regimes internacionais são instituições com regras explícitas,
acordadas entre os Estados, voltadas a uma área temática
específica. Buscou-se saber, no caso do Aqüífero Guarani, se
havia a existência de uma área temática delimitada, indícios
“”
de formalização de regras e convergência de expectativas dos
atores estatais envolvidos, especialmente através do “Projeto de
Proteção Ambiental e Desenvolvimento Sustentável do Sistema
Aqüífero Guarani”. Em curso desde o ano 2000, com previsão de
término para 2009, este Projeto envolve Argentina, Brasil, Paraguai
e Uruguai através do financiamento do GEF e execução da OEA,
tendo como núcleo a elaboração de um marco de gestão para o
aqüífero, contendo aspectos legais, institucionais e técnicos, a ser
disponibilizado aos países ao final de sua execução. Os resultados
alcançados permitem inferir que se está em uma fase de formação
da agenda de um regime internacional para o Aqüífero Guarani,
fase em que já houve a emergência do tema mas que ele ainda não
é um item prioritário da agenda regional a ponto das expectativas
convergirem para a escolha de instituições para a sua gestão.
“”
VELOSO, Vitor Lanza. A natureza jurídica da atividade de coordenação e controle da operação do Sistema Interligado Nacional - SIN:
uma análise à luz da Constituição de 1988. 2011. 103 f. Monografia
(Conclusão de curso de graduação em Direito) – Universidade de Brasília, Brasília/DF, 2011. Disponível em:
<http://bdm.unb.br/bitstream/10483/1978/1/TCC%20-%20
Vitor%20Lanza%20Veloso.pdf>
Acesso em: 26/set/2014.
Resumo
Esclarece que o setor elétrico brasileiro é constituído por um
complexo de geração de base hidrotérmica interligado por uma
extensa malha de transmissão. Este conjunto, o Sistema Interligado
Nacional – SIN, depende, para o seu correto e pleno funcionamento,
do desempenho da atividade de coordenação e controle de sua
operação. O presente estudo visa oferecer uma abordagem jurídica
da atividade, perquirindo-se, à luza da Constituição de 1988 e
da história normativa setorial, a sua qualificação como serviço
de energia elétrica autônomo – competência econômica pública
prestacional reservada à União.
“”
“”
VIEIRA, Isabela Sales. Expansão do sistema de transmissão de
energia elétrica no Brasil. 2009. 84 f. Dissertação (Mestrado em
Engenharia Elétrica) -- Universidade de Brasília, Brasília, DF, 2009.
Disponível em:
<http://repositorio.unb.br/bitstream/10482/4034/1/2009_IsabelaSalesVieira.pdf>
Acesso em: 03/set/2014.
Tussi - Vieira
38
39
Resumo
Mostra que o sistema de transmissão de energia elétrica no Brasil
tem grande importância para o atendimento às cargas e para a
confiabilidade do sistema elétrico nacional. A grande extensão do
país exige um sistema de transmissão de grande dimensão, capaz
de interligar a geração e a carga das diversas regiões geográficas,
otimizando a operação do sistema.
Este trabalho apresenta um estudo sobre a expansão do
sistema de transmissão e a análise econômica desta expansão,
especialmente quanto às interligações inter-regionais, devido à
importância de tais instalações para o Sistema Interligado Nacional
– SIN. As interligações inter-regionais integram os subsistemas do
SIN, possibilitando o melhor aproveitamento da capacidade de
geração, e representam mais de 25% da Receita Anual Permitida
– RAP associada às instalações de transmissão. O custo médio
das interligações inter-regionais, em R$/MWh, e o Índice CustoBenefício apresentados neste trabalho foram utilizados para
avaliar a viabilidade econômica destas instalações de transmissão.
O trabalho também apresenta a evolução da RAP entre os anos
2000 e 2008, a qual aumentou cerca de 370%, influenciada por
fatores como a correção monetária pelo Índice Geral de Preços
ao Mercado – IGP-M e a diferença entre os valores de receita
associados às instalações antigas e a RAP associada às novas
instalações de transmissão.
ZAMBONI, Jésio; BARROS, Maria Elizabeth Barros de. Paradoxo
do motorista de ônibus como passageiro: subjetividade, atividade, videografia. ECOS - Estudos Contemporâneos da Subjetividade, Rio de
Janeiro, v. 2, n. 2, p. 319-331, 2012. Disponível em:
<http://www.uff.br/periodicoshumanas/index.php/ecos/article/
view/760/724>
Acesso em: 07/set/2014.
Resumo
Explica que esse ensaio teórico configura-se como uma
experimentação analítica dos processos de trabalho do motorista
de ônibus coletivo urbano pela produção videográfica. Tratase de uma abordagem em que as dimensões da subjetividade e
da atividade revelam-se intrínsecas uma à outra pela situação
produtiva concreta, perspectivada como paradoxo a viver. O
paradoxo que se toma como mote para esse estudo é o do motorista
como primeiro passageiro, que nos indica que o transporte se
constrói pela relação de trabalho essencial entre motorista e
passageiro. A análise videográfica desde o olhar de passageiro
desenha o espectador como expectante ativo de outras maneiras
de fazer pesquisa sobre subjetividade e atividade, pelo paradigma
transdisciplinar, e de outros modos de construir políticas públicas
de transporte coletivo urbano, considerando como crucial os
problemas da atividade produtiva concreta nessa construção.
“”
“”
WERNER, Deborah. Intervenção regional dos grandes projetos hidrelétricos: os casos de Sobradinho e Itaparica e reflexões sobre o
período recente. Leituras de Economia Política, Campinas, n. 18, p.
25-71, jul. 2011. Disponível em:
<http://www.revistalep.com.br/index.php/lep/article/view/80/75>
Acesso em: 06/set/2014.
Resumo
Discute a partir da constituição do setor elétrico, se o modo
de inserção regional do setor no recente período de expansão
das hidrelétricas rompe com o processo de desestruturação
socioambiental, de modo a articular os grandes projetos ao
desenvolvimento das regiões onde se inserem.
Werner - Zamboni
“”
40
“Citações
”
(...) a Memória da Eletricidade tem um papel fundamental no futuro
do setor elétrico brasileiro, porque o que vocês têm hoje de história
catalogada, editada, disponibilizada é uma riqueza.
Paulo Roberto Ribeiro Pinto
Presidente da Light - Serviços de Eletricidade
“”
O Centro da Memória da Eletricidade no Brasil tem tido uma
competência muito grande na elaboração desses registros históricos.
É um papel muito importante, nós resgatarmos toda essa memória do
setor de energia elétrica brasileiro.
Altino Ventura Filho
Secretário de Planejamento e Desenvolvimento
Energético do Ministério das Minas e Energia
www.memoriadaeletricidade.com.br
A criação em 1986 pela Eletrobras do Centro da Memória da
Eletricidade do Brasil no Rio de Janeiro foi um passo importante para
a preservação dos registros do setor elétrico em todo o país, assim
como por meio de uma extensa produção bibliográfica de referência
para a história da energia elétrica no Brasil (...). Ao lançar, em 1988,
o livro Panorama do setor de energia elétrica no Brasil a Memória
da Eletricidade criou o primeiro “manual” para esse tema em nossa
historiografia, ao sistematizar de maneira bastante abrangente o
conhecimento do processo de eletrificação de todas as regiões do
Brasil até aquele momento.
Renato de Oliveira Diniz
Historiador, em artigo publicado na revista Labor &
Engenho, da Universidade Estadual de Campinas
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Trabalhos disponíveis na web com citações à Memória da Eletricidade