Diagnóstico 25ago2015 Plano Diretor de Mobilidade Urbana Sustentável do Município de Osasco 1. Estrutura Urbana Plano Diretor de Mobilidade Urbana Sustentável do Município de Osasco A partir da década de 1960, a área urbanizada de Osasco, caracterizada inicialmente pela ocupação de espigões perpendiculares ao vale central do Rio Tietê, se expandiu e se adensou; a descontinuidade entre os bairros e vilas foi desaparecendo, formando um mosaico urbano com sérios problemas de conexão. O crescimento da mancha urbanizada a partir da década de 1970 foi mais significativo na porção norte do Município, justamente onde a atividade industrial se expandia. Ocupação inicial Até anos 70 Após anos 70 Nas décadas de 1970 e 1980, a ocupação avançou, inicialmente, no sentido sul e em direção a São Paulo; em um segundo período, foram ocupados novos trechos no extremo norte e ao sul. Plano Diretor de Mobilidade Urbana Sustentável do Município de Osasco Renda Média Domiciliar Os bairros centrais de Osasco, que sempre apresentaram uma melhor infraestrutura urbana, concentram as rendas mais altas e índices sociais mais favoráveis. Índice Paulista de Vulnerabilidade Social As áreas de maior vulnerabilidade estão localizadas nas porções norte do município, extremo sul e sudoeste. Loteamentos e Favelas Essas regiões, mais afastadas das áreas centrais, também concentram os bairros com maior precariedade. Plano Diretor de Mobilidade Urbana Sustentável do Município de Osasco Água Estrutura domiciliar e redes de infraestrutura Apesar da rápida expansão urbana com impactos sobre a qualidade da urbanização, a situação dos domicílios permanentes em Osasco é favorável, com índices baixos de inadequação. As redes de infraestrutura como abastecimento de água, coleta de resíduos sólidos e energia elétrica atendem quase a totalidade dos domicílios. Os déficits de atendimento de infraestrutura são qualitativos, e não quantitativos. Inadequação dos domicílios urbanos em Osasco Qtde % Número de domicílios 666.740 100,0% Esgotamento sanitário 13.999 2,10% 878 0,13% 1.520 0,23% 531 0,08% 9.161 1,37% Abastecimento de água Iluminação elétrica Destino do lixo Adensamento em domicílios próprios Resíduos Esgoto Energia Plano Diretor de Mobilidade Urbana Sustentável do Município de Osasco Geração e Atração de Viagens Zoneamento segundo a LUOS A distribuição das atividades pelo território (uso do solo) produz as demandas para as viagens cotidianas. Zonas geradoras de viagens são consideradas as áreas de uso predominantemente residencial, com potencial de geração de demandas viagens diárias de transporte. Zonas atratoras de viagens são todas as de uso não residencial, onde estão concentrados os empregos e outras atividades que atraem viagens cotidianas para trabalho, educação, saúde, compras e até lazer e cultura. Plano Diretor de Mobilidade Urbana Sustentável do Município de Osasco Polos de Atração de Viagens O Centro de Osasco, associado à Av. dos Autonomistas, concentra as atividades de comércio e serviços, com unidades bancárias, serviços especializados, restaurantes, estacionamentos, etc. e é referência para toda a cidade. Além da Área Central, o Município apresenta alguns eixos concentradores de atividades de comércio e serviços, alguns irradiando do próprio Centro, como: Av. Gal. Pedro Pinho/Av. João de Andrade/Av. Valter Boveri e Av. Antônio Carlos Costa, na região sul; e, na região norte, a Av. São José, a Av. das Esmeraldas e trecho da Av. Dr. Alberto Jackson Byington Plano Diretor de Mobilidade Urbana Sustentável do Município de Osasco Equipamentos urbanos Educação Há uma distribuição bastante uniforme dos equipamentos públicos de educação infantil: creches e escolas públicas de educação nos níveis fundamental e médio; as escolas particulares se concentram no centro expandido e nas zonas de maior renda. Osasco possui duas unidades dos Centros Educacionais Unificados (CEUs): José Saramago, na zona sul, e Dra. Zilda Arns Neumann, na zona norte. Ambos localizamse em zonas de menor renda. Os equipamentos de educação de nível superior estão concentrados na porção sul da cidade, particularmente no centro expandido e nos eixos da Av. Bussocaba e Av. Visconde de Nova Granada/Av. Getúlio Vargas. Educação Plano Diretor de Mobilidade Urbana Sustentável do Município de Osasco Equipamentos urbanos Saúde As Unidades Básicas de Saúde (UBS) apresentam distribuição espacial uniforme no território. Não há UBSs no centro expandido nem nos bairros de maior renda. Considerando um raio de atendimento de 1 km, todo o território é atendido. Há uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) na zona norte, e outras duas unidades previstas (Centro e Zona Sul), além de sete Prontos-Socorros (PS), bem distribuídos espacialmente, e Unidades Especializadas (UE), com destaque para as Policlínicas na Zona Norte e na Zona Sul. A cidade possui três hospitais municipais: Hospital e Maternidade Amador Aguiar, Hospital Regional de Osasco Dr. Vivaldo Martins Simões e Hospital Municipal Antônio Giglio. Saúde Plano Diretor de Mobilidade Urbana Sustentável do Município de Osasco Equipamentos urbanos Cultura e Lazer Ao contrário das áreas de saúde e educação, os equipamentos culturais se concentram no centro expandido. Fora do eixo principal de cultura, apenas a Biblioteca Manoel Fiorita (Zona Norte) e as Bibliotecas Ubirajara Coutinho e Heitor Sinegaglia (Zona Sul). Também devem ser considerados os CEUs existentes: José Saramago (Zona Sul) e Dra. Zilda Arns Neumann (Zona Norte); e previstos: CEU das Artes 1º de Maio e CEU das Artes Bonança. Há uma oferta razoável de parques e áreas verdes, com quatro parques na Zona Norte e sete na Zona Sul - destaque para os parques municipais Jardim Bonança (norte), e Chico Mendes, (sul) e o Parque Estadual Tizo (sul). Cultura e Lazer Plano Diretor de Mobilidade Urbana Sustentável do Município de Osasco Macroáreas de Atividade Econômica Comércio Serviços Indústria Plano Diretor de Mobilidade Urbana Sustentável do Município de Osasco 2. Serviços de Transporte Coletivo Plano Diretor de Mobilidade Urbana Sustentável do Município de Osasco Dados Gerais do Sistema de Transporte Coletivo Transporte sobre pneus Sistema municipal 2 empresas: Viação Osasco e Viação Urubupungá 43 linhas Sistema intermunicipal (EMTU) 2 consórcios 125 linhas e serviços complementares Plano Diretor de Mobilidade Urbana Sustentável do Município de Osasco Dados Gerais do Sistema de Transporte Coletivo Trem Metropolitano (CPTM) Estações em Osasco General Miguel Costa (Km 21) Quitaúna Comandante Sampaio Osasco Presidente Altino Linha 8 – Diamante Itapevi – Jandira – Barueri – Carapicuíba – Osasco - São Paulo (até Júlio Prestes) Linha 9 – Esmeralda Osasco - São Paulo (até Grajaú) Intervalo PM/DU – 5 minutos Intervalo PM/DU – 7 minutos Plano Diretor de Mobilidade Urbana Sustentável do Município de Osasco Sistema Municipal Organização da Rede de Linhas Linhas estruturadas de forma radial para atendimento à Área Central e ao trem metropolitano; … com um polo secundário de atração em Vila Yara. Demandas de viagens para outros destinos são parcialmente atendidas por linhas diametrais. Não há política de integração tarifária. Plano Diretor de Mobilidade Urbana Sustentável do Município de Osasco Sistema Municipal Organização da Rede de Linhas Divisão do mercado em duas empresas: • Viação Osasco (sul) • Viação Urubupungá (norte) Plano Diretor de Mobilidade Urbana Sustentável do Município de Osasco Sistema Municipal Organização da Rede de Linhas Municipal 92% Metropolitana 87% Acessibilidade limitada pela falta de integração tarifária Cobertura da Rede Plano Diretor de Mobilidade Urbana Sustentável do Município de Osasco Sistema Municipal Organização da Rede de Linhas Falta de política de integração aumenta a pressão pela criação de linhas diametrais. Tipo Radial Norte Radial Sul Radial Sul (V. Yara) Radial Sul (km18) Diametral N/S (Centro) Diametral N/S (V. Yara) Diametral S/S (Centro) Diametral S/S (V. Yara) Total Urub. Osasco 2 3 1 7 7 20 7 3 1 4 1 11 27 Total 2 10 4 1 11 7 1 11 47 Sobrecarga na área central e no eixo da Av. dos Autonomistas. Desequilíbrio (potencial) nas linhas diametrais. Plano Diretor de Mobilidade Urbana Sustentável do Município de Osasco Sistema Municipal – Dados de Oferta Distribuição de frota e viagens Correlação entre frota na hora pico e quantidade de linhas - Dias Úteis 100,0% 90,0% % de frota na hora-pico 80,0% 70,0% 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% 0,0% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% 70,0% 80,0% 90,0% 100,0% % de linhas 50% da frota (DU) concentradas em 27,3% das linhas (12 linhas); 50% das viagens (DU) concentradas em 27,3% das linhas (12 linhas); 50% das linhas (22 linhas) concentram 73,8% da frota. 50% das linhas (22 linhas) oferecem 74,7% das viagens DU. Plano Diretor de Mobilidade Urbana Sustentável do Município de Osasco Sistema Municipal - Dados de Oferta Distribuição das linhas pelo intervalo entre partidas (PM/DU) Faixa de Intervalo de 5 a 9 min. de 10 a 14 min. de 15 a 19 min. de 20 a 24 min. de 25 a 34 min. mais de 35 min. Total Linhas 10 11 5 12 6 3 47 % 21,3% 23,4% 10,6% 25,5% 12,8% 6,4% 100,0% Plano Diretor de Mobilidade Urbana Sustentável do Município de Osasco Sistema Municipal - Dados de Oferta Frequência (ônibus / hora) Chegada Norte Av. Fuad Auada 76 on/h Chegada Sul Av. Bussocaba / R. Narciso Sturlini 67 on/h Chegada Oeste Av. dos Autonomistas 64 on/h Chegada Leste Av. dos Autonomistas 94 on/h Plano Diretor de Mobilidade Urbana Sustentável do Município de Osasco Sistema Municipal – Dados de Oferta Frequência (ônibus / hora) Av. Marechal Rondon 172 on/h Av. dos Autonomistas (prox. Av. Antonio Agu) 132 on/h Av. Antonio Agu 125 on/h Plano Diretor de Mobilidade Urbana Sustentável do Município de Osasco Sistema Intermunicipal Organização da Rede de Linhas Frota Empresa Anhanguera Linhas DU Viagens SAB DOM DU SAB DOM 107 869 414 236 7.248 4.954 3.294 18 147 67 49 1.431 985 766 Total Geral 125 1.016 481 285 8.679 5.939 4.060 Anhanguera 85,6% 85,5% 86,1% 82,8% 83,5% 83,4% 81,1% Intervias 14,4% 14,5% 13,9% 17,2% 16,5% 16,6% 18,9% Intervias Plano Diretor de Mobilidade Urbana Sustentável do Município de Osasco Sistema Intermunicipal - Organização da Rede de Linhas Passagem pela Via Anhanguera – 7 linhas Passagem pela Castelo Branco– 5 linhas Passagem pela Raposo Tavares – 13 linhas Passagem por Carapicuiba – 4 linhas Plano Diretor de Mobilidade Urbana Sustentável do Município de Osasco Sistema Intermunicipal - Organização da Rede de Linhas Região Oeste - Centro – 10 linhas Região Oeste - Centro – Vila Yara – 7 linhas Passagem pela Autonomistas – 9 linhas Barueri – Sul Osasco – 6 linhas Plano Diretor de Mobilidade Urbana Sustentável do Município de Osasco Sistema Intermunicipal - Organização da Rede de Linhas Zona Norte – São Paulo - 16 linhas Zona Norte – São Paulo - 7 linhas Centro Osasco – São Paulo – 3 linhas Zona Sul – São Paulo, via Raposo – 2 linhas Plano Diretor de Mobilidade Urbana Sustentável do Município de Osasco Sistema Intermunicipal - Organização da Rede de Linhas Zona Sul – São Paulo - 11 linhas Zona Norte – Centro – Vila Yara - 2 linhas Itinerários praticamente municipais – 7 linhas Plano Diretor de Mobilidade Urbana Sustentável do Município de Osasco Sistema Intermunicipal - Dados de Oferta Distribuição das linhas pelo intervalo entre partidas (PM/DU) Intervalo Entre 5 e 9 min. Entre 10 e 14 min. Entre 15 e 19 min. Entre 20 e 24 min. Entre 30 e 59 min. Maior que 60 min. Sem Intervalo HP Total Linhas 17 11 16 30 22 22 7 125 % 13,6% 8,8% 12,8% 24,0% 17,6% 17,6% 5,6% 100,0% Plano Diretor de Mobilidade Urbana Sustentável do Município de Osasco Dados de Oferta – Sistema Intermunicipal Frequência (ônibus / hora) Av. dos Autonomistas 135 on/h Rod. Raposo Tavares 70 on/h Av. Pres. Medici / Av. Mutinga 61 on/h Plano Diretor de Mobilidade Urbana Sustentável do Município de Osasco Sistema Municipal x Sistema Intermunicipal Organização da Rede de Linhas Ambas as redes se sobrepõem, porém a maior parte das linhas atende efetivamente a deslocamentos intermunicipais. Linhas municipais possuem um caráter radial e diametral no sentido Norte-Sul, com o foco de atendimento na região central. Linhas intermunicipais possuem o caráter de deslocamentos entre municípios, concentradas em três eixos no sentido Oeste-Leste. Plano Diretor de Mobilidade Urbana Sustentável do Município de Osasco Sistema Municipal - Dados de Demanda (set/2014) Empresa Dia Útil % Sábado % Domingo % Auto Viação Urubupungá 98.716 46,1% 71.558 50,1% 35.155 48,2% Auto Viação Urubupungá/Viação Osasco 29.969 14,0% 19.125 13,4% 11.103 15,2% Viação Osasco 85.593 39,9% 52.285 36,6% 26.710 36,6% 214.278 100,0% 142.968 100,0% 72.968 100,0% Total Geral 67% 34% Plano Diretor de Mobilidade Urbana Sustentável do Município de Osasco Sistema Municipal - Dados de Demanda Tipo Pagamento Passageiros % Botoeira - Dinheiro 98.090 44,98% Vale Transporte 81.630 37,44% Escolar / Professor 17.565 8,06% Sênior 5.539 2,54% Social - Aposentado 5.116 2,35% Comum 3.067 1,41% Social - Pensionista 2.214 1,02% Social - ESC GR 2.000 0,92% Especial c/ AC 1.737 0,80% 964 0,44% Acomp. Especial 64 0,03% C. Corporativo 52 0,02% Social - Social 14 0,01% 218.052 100,00% Especial Total Geral 45% pagamento em dinheiro 37% VT 8% escolares (alunos e professores 10% gratuidades Passageiro Equivalente : 0,879 Viagens integradas dentro do sistema municipal (em 1 hora): 6,93% Plano Diretor de Mobilidade Urbana Sustentável do Município de Osasco Sistema Municipal - Dados de Demanda Plano Diretor de Mobilidade Urbana Sustentável do Município de Osasco Sistema Municipal - Dados de Demanda Origem / Destino por Macrorregião (PM) Região Embarques Desembarques Produção/Atração Tipo Autonomistas Centro 412 1.479 0,28 Atratora Autonomistas Leste 150 1.251 0,12 Atratora Autonomistas Oeste 127 188 0,68 Atratora 98 511 0,19 Atratora Centro Sul 829 3.742 0,22 Atratora Norte 1 355 146 2,43 Produtora Norte 2 1.361 263 5,17 Produtora Norte 3 1.322 838 1,58 Produtora Norte 4 262 200 1,31 Produtora Sul 1 629 462 1,36 Produtora Sul 2 1.573 766 2,05 Produtora Sul 3 1.802 386 4,67 Produtora Sul 4 1.623 432 3,76 Produtora Total 10.543 10.664 Centro Norte Plano Diretor de Mobilidade Urbana Sustentável do Município de Osasco Sistema Municipal - Dados de Demanda Origem / Destino por Macrorregião (PA) Região Embarques Desembarques Produção/Atração Tipo Autonomistas Centro 586 741 0,79 Atratora Autonomistas Leste 707 925 0,76 Atratora Autonomistas Oeste 106 97 1,09 Produtora 87 196 0,44 Atratora 2.189 2.218 0,99 Atratora Norte 1 236 236 1,00 Produtora Norte 2 693 742 0,93 Atratora Norte 3 945 935 1,01 Produtora Norte 4 255 175 1,46 Produtora Sul 1 542 411 1,32 Produtora Sul 2 1.013 915 1,11 Produtora Sul 3 1.014 872 1,16 Produtora Sul 4 907 827 1,10 Produtora 9.280 9.290 Centro Norte Centro Sul Total Geral Plano Diretor de Mobilidade Urbana Sustentável do Município de Osasco Sistema Municipal - Dados de Demanda Origem / Destino por Macrorregião (PT) Região Produção / Atração Embarques Desembarques 843 455 1,85 Produtora Autonomistas Leste 1.025 709 1,45 Produtora Autonomistas Oeste 119 103 1,16 Produtora Centro Norte 104 126 0,83 Atratora 3.155 1.211 2,61 Produtora Norte 1 109 111 0,98 Atratora Norte 2 421 1.024 0,41 Atratora Norte 3 659 1.088 0,61 Atratora Norte 4 120 197 0,61 Atratora Sul 1 465 521 0,89 Atratora Sul 2 754 1.022 0,74 Atratora Sul 3 640 1.319 0,49 Atratora Sul 4 566 1.158 0,49 Atratora 9.061 9.044 Autonomistas Centro Centro Sul Total Geral Tipo Plano Diretor de Mobilidade Urbana Sustentável do Município de Osasco Trem Metropolitano - Dados de Demanda Estação Município Presidente Altino Osasco 12.298 Osasco Osasco 54.896 Comandante Sampaio Osasco 13.563 Quitaúna Osasco 4.286 General Miguel Costa (ex km 21) Osasco 19.020 Total Estações Osasco Passageiros integrados com o Sistema Municipal: 72.640 passageiros / dia 33,9% dos usuários das linhas municipais MDU (12/2013) 104.063 Plano Diretor de Mobilidade Urbana Sustentável do Município de Osasco Infraestrutura Dedicada ao Transporte Coletivo Viário com tratamento preferencial: • Faixa preferencial para ônibus nos eixos das avenidas dos Autonomistas (sentido Leste-Oeste), Getúlio Vargas (sentido Norte-Sul), Avenidas Presidente Kenedy e Nações Unidas, e na Região Central, nas ruas Antônio Agú, Marechal Floriano e Dona Primitiva Vianco. • Na região Sul, há faixa preferencial na Avenida Novo Osasco. • Somando um total de 14,3 quilômetros de tratamento preferencial para o transporte coletivo. Plano Diretor de Mobilidade Urbana Sustentável do Município de Osasco Infraestrutura Dedicada ao Transporte Coletivo Terminais estruturais: Largo de Osasco (norte e sul) Vila Yara Km 21 Novo Osasco Terminais operacionais: Helena Maria Munhoz Jr. Jardim Veloso Santa Maria 1º de Maio Plano Diretor de Mobilidade Urbana Sustentável do Município de Osasco Infraestrutura Dedicada ao Transporte Coletivo Pontos de parada: . Identificação Com abrigo Placa (Poste, Palito) Sem identificação Total Infraestrutura Baia de estacionamento Iluminação Acessibilidade Calçada Blocos Intertravados Concreto Outro Sem Pavimento Não avaliado Total % Total 407 937 114 1.458 % 28% 64% 8% 100% Não 1.424 98% 22 2% 1.412 97% Não aval. 2 15 17 1% Sim Não aval. 21 13 1% 1% 1.423 13 98% 1% 22 24 2% 2% Total 1.458 100% 1.458 100% 1.458 100% Bom Ruim Regular 42 33 204 569 57 43 2 303 21% 647 44% 7 424 26 34 491 34% Total 82 1199 126 36 15 1458 100% % 6% 82% 9% 2% 1% 100% Plano Diretor de Mobilidade Urbana Sustentável do Município de Osasco Sistema Municipal Percepção dos Usuários (Pesquisa de Imagem) Plano Diretor de Mobilidade Urbana Sustentável do Município de Osasco Sistema Municipal Percepção dos Usuários (Pesquisa de Imagem) Avaliação por quesito: Plano Diretor de Mobilidade Urbana Sustentável do Município de Osasco Sistema Municipal Percepção dos Usuários (Pesquisa de Imagem) Principais problemas (estimulada): Plano Diretor de Mobilidade Urbana Sustentável do Município de Osasco Sistema Municipal Percepção dos Usuários (Pesquisa de Imagem) Principais problemas (espontânea): Plano Diretor de Mobilidade Urbana Sustentável do Município de Osasco Sistema Municipal Desempenho Operacional – Nível de Serviço Período Excelente Bom Regular Ruim Regular + Ruim Manhã (06:00-08:00) 71,8% 15,8% 8,9% 3,5% 12,4% Tarde (17:00-19:00) 76,0% 16,1% 6,7% 1,2% 7,9% Nível de Serviço: Excelente – Até 40 pass Todos sentados Bom – Entre 41 e 56 pass. Até 3 pass/m2 Regular – Entre 57 e 72 pass. Entre 3 e 5 pass/m2 Ruim – Acima de 72 pass Mais de 5 pass/m2 Plano Diretor de Mobilidade Urbana Sustentável do Município de Osasco Sistema Municipal Reorganização da Rede de Linhas Plano Diretor de Mobilidade Urbana Sustentável do Município de Osasco 3. Sistema Viário Plano Diretor de Mobilidade Urbana Sustentável do Município de Osasco Estruturação do sistema viário: • Município dividido no sentido norte sul por barreiras: natural (Rio Tietê) e construídas (ferrovia e Rod. Castelo Branco). • Sistema viário radial estruturado a partir das estações da ferrovia seguindo os fundos de vales e espigões. • Ocupação do território se deu de forma desorganizada, com muitos assentamentos precários e irregulares. • Sistema viário resultante é desarticulado pelas barreiras, pela topografia e pelo tipo de ocupação e com capacidade reduzida, já saturado nos horários de pico e com sérias limitações à circulação do transporte não motorizado. Plano Diretor de Mobilidade Urbana Sustentável do Município de Osasco Organização do sistema viário Sistema viário macrometropolitano Município está inserido em um importante sistema viário (macro)metropolitano constituído por rodovias estaduais que cumprem função de ligação regional, com tráfego de volume e característica incompatível com a infraestrutura municipal. Tráfego de passagem acaba “contaminando” o sistema viário municipal. Não há perspectiva de redução do volume do tráfego no sistema ´macrometropolitano. Rod. RaposoTavares Plano Diretor de Mobilidade Urbana Sustentável do Município de Osasco Organização do sistema viário Sistema viário macrometropolitano Rodovia Anhanguera Polariza a instalação de grandes empreendimentos logísticos. Apesar da rodovia ter pouco impacto direto na circulação intraurbana, a limitação no seu único acesso sobrecarrega o viário interno. Alto impacto decorrente da quantidade de caminhões (circulação e estacionamento) nas áreas ocupadas pelos centros de distribuição e outros empreendimentos. Rod. RaposoTavares Plano Diretor de Mobilidade Urbana Sustentável do Município de Osasco Organização do sistema viário Sistema viário macrometropolitano Rodovia Castelo Branco Sua construção (e das marginais) ampliou a segregação entre as partes norte e sul do município e isolou alguns bairros, com fechamento de acessos e limitação de transposições. Impacto decorrente do desvio do tráfego de passagem quando a rodovia apresenta problemas operacionais. Há projetos da concessionária em melhoria dos trevos de acesso que podem melhorar alguns pontos críticos, mas não resolverão os problemas principais. Rod. RaposoTavares Plano Diretor de Mobilidade Urbana Sustentável do Município de Osasco Organização do Sistema Viário Sistema viário macrometropolitano Rodoanel Mário Covas Concepção como via fechada não causa o mesmo impacto na geração de fluxos decorrentes de desvios de tráfego, mas, com poucas alternativas de transposição, reduziu as conexões com Carapicuíba e Barueri. O sistema viário de acesso dentro de Osasco não está configurado nem dimensionado para o tráfego gerado. Rod. RaposoTavares Plano Diretor de Mobilidade Urbana Sustentável do Município de Osasco Organização do sistema viário Sistema viário estrutural Av. dos Autonomistas Ligações norte – sul • Bussocaba / Brasil • Nova Granada / Getúlio Vargas Viário de penetração nos bairros Área Central Plano Diretor de Mobilidade Urbana Sustentável do Município de Osasco Organização do sistema viário Sistema viário estrutural Av. dos Autonomistas Principal eixo viário do município e de acesso aos demais municípios da Região Oeste. Apesar da maior capacidade viária (3 fx/sentido) já está saturada e não conta com rotas alternativas. O viário adjacente é irregular e impede a criação de loopings de quadra, obrigando conversões à esquerda Poucas travessias semaforizadas para pedestres, penalizando-os com longos percursos, mesmo em locais com grande demanda. Conta com faixa preferencial para ônibus à direita, prejudicada pela grande movimentação de veículos que entram/saem das garagens e estacionamentos dos imóveis comerciais e de serviços; Tem restrição à circulação de caminhões nos horários de pico. Plano Diretor de Mobilidade Urbana Sustentável do Município de Osasco Organização do sistema viário Sistema viário estrutural Eixo Bussocaba / Brasil É o principal acesso ao município a partir da Rodovia Castelo Branco; na saída, o acesso à rodovia no sentido interior não conta com alças adequadas. É a principal conexão entre as duas regiões (norte e sul) do Município, faz conexão com a Av. dos Autonomistas, promovendo uma importante articulação para a cidade. Está conformado por vias de fundo de vale, com canal aberto em praticamente toda sua extensão, limitando as transposições. Apresenta sérios problemas de saturação, principalmente no trecho onde há cruzamento entre fluxos urbano e rodoviário e no trecho com apenas 2 fx/sentido; Fluxos intensos prejudicam o sistema de transporte por ônibus, principalmente no atendimento da região norte; Tem restrição à circulação de caminhões nos horários de pico, porém essa regulamentação não é respeitada por muitos condutores. Plano Diretor de Mobilidade Urbana Sustentável do Município de Osasco Organização do sistema viário Sistema viário estrutural Eixo Nova Granada / Getúlio Vargas É uma importante conexão entre as duas regiões (norte e sul) do Município, porém não faz articulação com a Rodovia Castelo Branco e nem com a Av. dos Autonomistas; Os fluxos mais significativos ocorrem na região norte (nas proximidades da rodovia e entre esta e a ferrovia), justamente pela falta de ligação favorável com viário ao sul; Fluxo sentido Centro utiliza a Av. das Nações Unidas e parte do Eixo Bussocaba / Brasil, sobrecarregando este último; Também está conformado em parte por vias de fundo de vale, por isso há trecho com canal aberto; As obras de prolongamento da Av. Visconde de Nova Granada, em execução, facilitarão o acesso aos bairros localizados no extremo sul do Município; O volume de caminhões é significativo na Av. Getúlio Vargas, justamente por essa via se articular com outras avenidas que dão acesso à área industrial e de armazéns. A regulamentação de restrição aos caminhões de circularem nos horários de pico não é respeitada por parte considerável de condutores. Plano Diretor de Mobilidade Urbana Sustentável do Município de Osasco Organização do sistema viário Sistema viário estrutural Viário de penetração nos bairros Uma série de vias tem como papel conectar e distribuir os diversos fluxos que ocorrem em um ambiente urbano onde, a malha viária se apresenta desarticulada, resultado de uma urbanização sem controle e adaptada mais às restrições da topografia e a outras condicionantes físicas naturais, tais como o rio e cursos d’água, ou construídas no território como é o caso da ferrovia e das rodovias. O novo eixo denominado Superavenida será uma opção à Av. dos Autonomistas no acesso à Capital, porém pode trazer fluxo indesejável à área central, já bastante carregada e conflitar com a movimentação do Terminal Osasco. As avenidas Dr. Martin Luther King, Presidente João Goulart e Manoel da Nóbrega podem ter função de ligação com a Av. Escola Politécnica, em São Paulo, mas não cumprem esse papel por falta de sinalização indicativa que oriente para essas opções. Plano Diretor de Mobilidade Urbana Sustentável do Município de Osasco Organização do sistema viário Sistema viário estrutural Viário de penetração nos bairros (Zona Sul) A malha viária estrutural foi formada em função da topografia acidentada, seguindo, principalmente, os topos dos morros, gerando uma rede desarticulada, que obrigando a percursos negativos para alcançar determinados bairros. Soluções estruturais envolvem obras complexas e caras e com grande volume de desapropriações, uma vez que o território encontra-se densamente ocupado. A topografia é problema para os pedestres que não dispõem de calçadas adequadas para a circulação, com barreiras ao longo da maior parte dos corredores. Poucas vias apresentam restrição ao estacionamento, comprometendo a fluidez nos horários de pico, principalmente, para os ônibus. Nos trechos em curva, onde a capacidade viária é menor, o estacionamento proibido não é respeitado, com presença constante de veículos parados sobre a calçada. Apesar de muitos desses corredores estarem sinalizados com restrição à circulação de caminhões nos horários de pico, esta regulamentação não é cumprida. A fiscalização não é suficiente para abranger todo o viário restrito e isso gera o desrespeito. . Plano Diretor de Mobilidade Urbana Sustentável do Município de Osasco Organização do sistema viário Sistema viário estrutural Viário de penetração nos bairros (Zona Norte) A malha viária da região norte apresenta mais problemas de articulação e acesso aos bairros do que ao sul da cidade. Os assentamentos irregulares em morros e junto aos cursos d’água formaram um rede viária que dificulta a mobilidade geral da população. A maior parte das vias tem largura reduzida e apresenta lentidão mesmo em períodos fora do pico. As calçadas são, em geral, estreitas e até inexistentes, com degraus e sem revestimento. Há registros de atropelamentos pelo fato do pedestre usar a pista de rolamento. Nas vias onde é proibido o estacionamento de veículos é comum constatar automóveis parados sobre a calçada. A maior parte dos corredores apresenta fluxos elevados de caminhões que atendem as indústrias e os armazéns onde funcionam os centros de logísticos de distribuição. Há grande demanda por estacionamento de caminhões na via pública, pela inexistência de pátios internos que comportem a demanda diária, causando estacionamento irregular que afeta a circulação interna desses bairros e o acesso aos bairros vizinhos. . Plano Diretor de Mobilidade Urbana Sustentável do Município de Osasco Organização do sistema viário Sistema viário estrutural Área Central Vias com capacidade reduzida e calçadas estreitas, resultado da ocupação mais antiga. Além do acesso à estação da CPTM, há importantes polos geradores e comércio instalados no Centro que trazem grande movimentação de pedestres, porém, as calçadas não comportam este fluxo. Há uma área de concentração de hospital e clínicas onde se observa a circulação de pessoas nem sempre em boas condições físicas, utilizando passeios com piso quebrado, irregular e travessias sem a devida sinalização. Poucas travessias estão adaptadas conforme normas estabelecidas para garantir a acessibilidade universal. A área conta com acessos limitados, em razão de ter a ferrovia como barreira, por esse motivo, os volumes veiculares são intensos e ficam concentrados em poucas vias. O sistema de ônibus também é prejudicado por essa característica da área central. Há tráfego de passagem pela área central orientado por sinalização indicativa.