Em 14 de Junho de 2006, no Seminário “Seca e Desertificação”, por ocasião da comemoração do Dia Mundial da Desertificação e dos 25 anos de actividade do GEOTA Em data desconhecida, mas certamente no verão, no Jardim de Belém. CARLOS MANUEL DE SOUSA NUNES DA COSTA Nasceu em Lisboa numa das suas colinas mais proeminentes, a Penha de França, no longínquo ano de 1954. Faz o liceu no Gil Vicente e entra para o Técnico em 1971. Atravessa o 25 de Abril em plena maré revolucionária e em 1976 recomeça os estudos na Faculdade de Ciências, onde termina o curso de geologia em 1980, ingressando de imediato nos quadros da COBA. Conhece Portugal a fundo através dos projectos de regadio da Cova da Beira, dos atravessamentos rodoviários do Maciço Calcário Estremenho, da Gardunha, ou do Marão, da adução de água do Castelo do Bode ou da barragem do Funcho. Ruma a Angola, Moçambique e Argélia, onde acompanha a construção da barragem que fornece água à capital. Entretanto é convidado a ingressar na FCT/UNL onde permanece "malgré tout" há quase um quarto de século. Em 1988 integra o primeiro conselho directivo do Instituto Nacional do Ambiente. Entre 1998 e 1991 é membro da direcção nacional da Liga para a Protecção da Natureza e membro fundador do Secretariado Nacional das Associações de Defesa do Ambiente, que dá origem à CPADA. Entra para o GEOTA em 1991. Doutorou-se em 1992 em Geotecnia. Entre 1994 e 1996 é director técnico do CEVALOR. Desde 1998 no Centro de Investigação em Geociências Aplicadas, onde passa a dedicar-se fundamentalmente a temas de geologia e ambiente: "site selection", contaminação de solos e águas, reciclagem de resíduos. Coordena estudos de avaliação da contaminação nos parques industriais de Estarreja e do Barreiro e do desmantelamento e saneamento ambiental da Portucel-Recicla em Mourão para o empreendimento de Alqueva. Desde 2005 preside ao GEOTA, persuadido de que, mais do que nunca, é necessário combater o individualismo e a indiferença dominante na sociedade portuguesa pelas temáticas sociais e ambientais. Quando pode, refugia-se no Alentejo profundo entre cães e burros. ANA SIMÕES Nasceu em Lisboa na original Maternidade Alfredo da Costa, no ano de boa colheita de 1978. Fez o liceu nas requintadas Rainha Dona Amélia e Fonseca Benevides. Entra para o Instituto Superior Técnico em 1995, de onde quase nunca mais saiu: tendo acabado a licenciatura em Engenharia do Ambiente em 2000, inicia o Doutoramento em Economia do Ambiente em 2001, que é terminado em 2006. Entretanto estagia na ALSTOM Portugal e na Hidroquímica, empresas de manutenção industrial, o que lhe permite, entre outras coisas, trabalhar com a maior parte das centrais térmicas e de pasta de papel. Neste momento permanece como consultora externa da Hidroquímica, tendo recentemente iniciado o Pos-Doutoramento em Sustentabilidade Regional e Sectorial, de volta à casa mãe (IST) mas em parceria desta vez com o Instituto Superior de Agronomia. No GEOTA tem colaborado com o Grupo de Instrumentos Económicos para implementação de uma Reforma Fiscal Ambiental. Quando pode, refugia-se na praia de Buarcos, quanto muito perto das pulgas, peixes-aranha e dos poucos bois que ainda ajudam a trazer os barcos de volta à praia. Nas férias, em 2006, certamente junto da natureza. Em Maio 2006 em Cap de Creus. DANIELA ALVES Nasceu em Lisboa em 1981 e desde criança que é conhecida pelos amigos e família como “amiga do ambiente”. Frequentou a escola Secundária de Gil Vicente, onde fez parte da Associação de Estudantes e da equipa de vóley. Actualmente frequenta o curso de Engenharia do Ambiente do Instituto Superior Técnico. Fez voluntariado na Secção de Ecologia desta instituição de ensino e desde 2000 que faz voluntariado no GEOTA, actualmente como coordenadora do Grupo de Resíduos. Foi suplente das Comissões Executivas de 2003/2005 e 2005/2007. Desde 2006 que faz yoga numa ONG (Ananda Marga) que se dedica também voluntariamente ao serviço social e ambiental. Gosta muito de desporto, de ler, de astronomia e de música. Quando pode, refugia-se debaixo de um céu estrelado, preferencialmente perto de uma paisagem montanhosa. SARA MACHADO Nasceu em Lisboa em 1978. Fez o liceu na Escola Alemã de Lisboa, e ingressa na Faculdade de Arquitectura – Universidade Técnica de Lisboa em 1996, onde se licencia em Arquitectura do Planeamento Urbano e Territorial. Entretanto desloca-se para Itália, ao abrigo do Programa Erasmus para concluir o 4º ano. Em 2002 inicia a sua actividade profissional em Roterdão na área de Urbanismo e Arquitectura Paisagista, passando por Nova Iorque e Barcelona. Ingressa em 2004 na Università Politécnica Catalunya, onde realiza o Màster de Arquitectura del Paisaje, finalizado em 2006. É membro activo do GEOTA desde 1996, tendo sido Coordenadora do Grupo de Sensibilização de 1997 a 2002, e suplente da Comissão Executiva em 2001/2002. CARLOS SACRAMENTO Em 19 de Abril de 2006, no Seminário “A Política Ambiental no Sistema Fiscal Português” Nascido e criado em Lisboa desde 1980, numa das suas 7 colinas, a Penha de França, completou o ensino secundário na D. Luísa de Gusmão por entre fortes e insistentes pedaladas ciclisticas. De entre outras maravilhosas etapas na vida, concluiu o Curso de Economia em 2002 na vertente de Economia Industrial e Inovação Tecnológica. No decorrer da licenciatura iniciou -se no movimento associativo na Associação de Estudantes do Instituto Superior Ciências do Trabalho e da Empresa (nos pelouros da cultura e desporto, 2000-2002) e ingressou no GEOTA em 2002. Actualmente exerce actividade na Comissão Executiva do GEOTA como suplente (2005-2007), no Grupo de Instrumentos Económicos para implementação de uma Reforma Fiscal Ambiental e na Direcção do Centro Ciclista da Aldeia de Paio Pires (2005-2007). Profissionalmente é bolseiro de investigação no Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação, I.P., na área de Sustentabilidade e Inovação desde 2003.