Ano X n.º 524 de 23 a 29 de Março de 2010 DIRECTORA: Sandra Ribeiro Gonçalves Sá Machado no Centro Hospitalar Pág. 5 Pág. 7 Oito desalojados na sequência de fogo que destrói habitação Pág. 17 Joane: Ministra do Trabalho inaugurou Casa de Telhado DISTRIBUIÇÃO GRATUITA 2 De 23 a 29 de Março de 2010 Notícias de Famalicão Os grandes problemas do município O problema da Rua Manuel Pinto de Sousa (porque de um problema se trata) é, no entanto, muito pequeno tendo em conta outros problemas do nosso município. Disse muito pequeno mas é preciso não esquecer que os acessos ao Hospital ficaram agora muito mais dificultados e não se vê muito bem como aquela via poderá ter dois sentidos de circulação, como devia. Mas, repito, os problema do município são outros e muito maiores e deles andamos a falar pouco. Seria, aliás, interessante que houvesse uma listagem dos grandes problemas do concelho ordenados pela sua importância. Ela existe? Julgo que não e entendo que deveríamos tentar fazer essa lista. Não é fácil, mas é um bom exercício político (de boa política). ANTÓNIO CÂNDIDO DE OLIVEIRA http://www.opovofamalicense.com OPINIÃO por Filomena Lamego Um surpreendente administrador hospitalar Apesar do processo burocrático da nomeação do autarca socialista Ivo Sá Machado não estar ainda concluído, ele é já, de facto, o substituto encontrado pelo Governo para o lugar ocupado anteriormente pelo também autarca do PS António Barbosa na administração do Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA), a que pertence o Hospital de Famalicão. Apesar de ainda não o assumir em público e das cautelas com que foi atendendo, ao longo dos últimos dias, os nossos pedidos, para que nesta edição pudéssemos avançar com uma notícia 100% confirmada, o presidente da Junta de Freguesia de Joane já terá sido empossado, na passada sexta-feira, como vogal executivo com os mesmos pelouros do seu antecessor (Serviços Financeiros, Serviços de Admissão de Doentes e Serviços Jurídicos). Esta é a informação que pudemos recolher, depois de várias diligências, junto de uma fonte profundamente conhecedora do processo e absolutamente credível. Procurando esvaziar o impacto da notícia, que aqui adiantamos em primeira mão, Sá Machado há muito que se recusava a responder às perguntas que lhe colocávamos e contrariava a certeza de uma escolha que é ditada, sobretudo, por critérios de confiança política. Sá Machado está, assim, a demonstrar que, afinal, tem as suas vulnerabilidades e que nem sempre é capaz de lidar com transparência com a pressão mediática. O autarca, que até há dias conciliava o cargo de presidente de Junta com a sua ocupação profissional principal, como professor numa conhecida escola profissional privada do concelho, não ignora, certamente, o momento eleitoral por que passa a estrutura concelhia do seu partido. Tem consciência, também, que na mesma sexta-feira em que passou a ser administrador hospitalar, por escolha governamental que ninguém esta aqui a questionar, participou, ao lado do vereador Reis Campos e do deputado municipal Rubim Santos, numa conferência de imprensa em que a maioria dos autarcas famalicenses do PS manifestou o seu apoio público a Fernando Moniz, presidente da Comissão Política Concelhia do seu partido e governador civil de Braga. Não ignora, por outro lado, as condições em que a sua colega de partido Maria José Gonçalves chegou a adjunta do governador civil, o mesmíssimo Fernando Moniz, como também tem consciência que o nome do seu antecessor no cargo no CHMA, António Barbosa, figura na lista de autarcas socialistas que na passada sexta-feira tornaram público o seu apoio ao recandidato a líder concelhio do PS. Por todas estas razões e por ter habituado, desde sempre, os joanenses e a opinião pública famalicense a gerir a sua presença no espaço público usando de uma acutilância muito própria no relacionamento e utilização da comunicação social, é de estranhar que, agora, o mesmo Sá Machado se tivesse esforçado para adiar a confirmação de uma notícia há muito confirmadíssima e absolutamente verdadeira. Porventura, o timing não era o que mais lhe convinha. Provavelmente, a ligação que todos os famalicenses fazem entre a sua nomeação para o CHMA e Fernando Moniz não lhe interessa. Possivelmente, até, gostaria de estar, nesta altura, ao lado de outros candidatos a presidente da concelhia do PS, a começar pelo seu conterrâneo e antecessor na Junta de Freguesia de Joane, Orlando Oliveira. Percebe-se quase tudo. Só se não entende bem por que razões quer o autarca e dirigente socialista concelhio furtar-se ao escrutínio público e ao “aborrecimento” de assumir nos jornais um cargo que ele sabe, há muito, que é dele. Para quê estar a tapar o sol com a peneira? Será só peso na consciência ou algo mais? Os políticos, sejam eles quem forem, tem de se habituar a ter respostas para as perguntas dos jornalistas. Não as tendo ou evidenciando enfado ou incómodo na abordagem dos profissionais de comunicação, como foi o caso, só dão azo a especulações e ainda adensam mais as dúvidas. Para quê, dr. Sá Machado? Qual o destino do antigo Colégio Camilo Castelo Branco? Na reuniăo de ontem, à noite, da Assembleia Municipal de Vila Nova de Famalicăo, os deputados municipais eleitos pelo PS Carlos de Sousa e Raul Tavares Bastos (independente) propuseram que aquele órgăo autárquico aprecie em plenário a situaçăo do imóvel municipal, adquirido em 2003 pela Câmara Municipal, onde funcionaram o antigo Colégio Camilo Castelo Branco e o Centro de Trabalho local do PCP. Em acelerada degradaçăo, o estado do imóvel tem suscitado muitas interrogações a muitos cidadăos famalicenses, já que permanece desde a sua compra, por 900 mil euros (há sete anos), sem qualquer serventia ou uso pelos serviços municipais, apesar de ter sido esse o destino previsto na proposta camarária que a Assembleia Municipal aprovou (por unanimidade) em 10 de Janeiro de 2003. (Mais em opovofamalicense.blogspot.com) FARMÁCIAS SERVIÇO/ HORÁRIO ALARGADO De 23 a 29 de Março de 2010 23 de Março Serviço: Calendário | Delães Até 22h00: Gavião | Oliveira Monteiro 24 de Março Serviço: Nogueira | Riba de Ave Até 22h00: Central | Oliveira Monteiro 25 de Março Serviço: Valongo | Ribeirão Até 22h00: Cameira | Oliveira Monteiro 28 de Março Serviço: Central | Delães 26 de Março Serviço: Barbosa | Almeida e Sousa Até 22h00: Gavião | Oliveira Monteiro 29 de Março Serviço: Calendário | Riba de Ave Até 22h00: Barbosa | Joane 27 de Março Serviço: Cameira | Bairro Arnoso Santa Maria: Este buraco, que recolhe as águas pluviais e um dia teve grade de protecção, encontra-se na berma da Estrada Nacional 14. Imagine o que pode fazer contra um rodado de um carro?! Ou pior... contra o pé de um adulto!? Ou pior ainda, contra uma criança distraída!? Motivos mais do que suficientes para que resolva o problema não?! Propriedade e Editor Grito de Força Comunicação e Publicidade Unipessoal, Lda - Nif 508116260 - Conservatória do Registo Comercial do Braga nº 3003/2007 Registo do Instituto da Comunicação Social n.º123427 - Sede Rua Adriano Pinto Basto, n.º 161 - Tel.: 252 378 165 - Fax: 252 378 167 E-mail: [email protected] - Gerência - Joaquim Ribeiro - Director Sandra Ribeiro Gonçalves ([email protected]; [email protected]) Chefe de Redacção Filomena Lamego ([email protected]) - Redacção Sandra Gonçalves; Camilo Macedo, Filomena Lamego e Carlos de Sousa ([email protected]) - Editor Gráfico Camilo Macedo - Desenho Gráfico Camilo Macedo - Publicidade Joaquim Ribeiro - 968 046 056 ([email protected]; [email protected]), Sérgio Costa - 918 157 706 Inscrito na Associação Portuguesa de Imprensa Impressão Celta de Artes Gráficas, SL Vigo, Espanha - Tiragem 15.000 exemplares - Distribuição gratuita * Todos os textos assinados são da exclusiva responsabilidade dos seus autores * Todos os anúncios e fotografias são propriedade do editor, não podendo ser reproduzidos sem autorização por escrito * 3 De 23 a 29 de Março de 2010 Assembleia Municipal “Muita cautela...” Foi com um alerta de prudência que o deputado socialista, Carlos de Sousa se referiu à proposta de medidas preventivas para parte da intervenção do Plano de Pormenor da área empresarial de Famalicão levada à Assembleia Municipal pelo executivo camarário. Com o objectivo de promover a competitividade, a Câmara de Famalicão pretende construir uma rede de áreas empresariais localizadas segundo critérios que promovam essa competitividade num espaço territorial alargado, para que constituam alternativa à dispersão industrial verificada e que sejam promotoras da qualificação ambiental. Para Carlos de Sousa no contexto económico em que o mundo, o país e a região vivem “o pior que poderia acontecer à economia local e mesmo regional era que este Plano de Pormenor fosse traça- do a régua e esquadro, olhando apenas para aquilo que de bom pode vir a fazer ao município”. Segundo o mesmo deputado os municípios, as empresas, os países e até os continentes, hoje, competem entre si à escala global. Com o trabalho de casa, bem estudado e observado, Carlos de Sousa detectou que a Câmara da Trofa avançou com uma empresa municipal para, entre outras finalidades, lançar um projecto que se destinava a uma área de interligação empresarial na fronteira dos municípios da Trofa e Santo Tirso no sentido de renovar o tecido empresarial local e atrair investimentos para o seu município. “Abriu um concurso público para tentar identificar um parceiro que lhe permitisse alavancar uma parceria público/privada, no ano passado, no mandato presidido por Bernardino Vasconcelos e apesar de todas as No próximo Sábado PCP evoca aniversário do livro “O Partido com Paredes de Vidros” Inserida nas Comemorações do 89º Aniversário do PCP, realiza-se no próximo sábado, dia 27 de Março, com inicio às 16 Horas, na Biblioteca Municipal de Vila Nova de Famalicão (bar),uma sessão Publica, evocativa do 25º Aniversário da 1ª edição do Livro «O Partido com Paredes de Vidros». Nesta iniciativa contamos com a presença de Agostinho Lopes, membro do Comité Central do PCP e deputado na Assembleia da República. Colisão de mota e ligeiro faz um ferido na VIM Joane-Vizela A colisão entre um veículo motorizado um um ligeiro de passageiro, na passada sexta-feira na Via Inter-Municipal Joane-Vizela, deu origem a mais uma vítima. O ferido é o ocupante da motorizada. O acidente ocorreu no cruzamento junto à central eléctrica de Oliveira Santa Maria, um local onde também se têm sucedido acidentes. O homem, que segundo O Povo Famalicense conseguiu apurar reside na freguesia de S. Martinho do Campo, freguesia do concelho de Santo Tirso, dirigia-se para a Feira Grande de S. José. O socorro à vítima foi prestado pelos Bombeiros Voluntários de Riba de Ave, que estiveram no local com uma ambulância e dois homens. diligencias que foram feitas junto de empresas do sector da construção, da banca de investimentos, dos operadores desse sector.” – disse e acrescentou - “O concurso ficou no deserto e a câmara da Trofa têm, hoje, já com outra gestão autárquica, uma criança no colo.” Por estas razões e porque “Paredes que tem um parque inatacável no funcionamento e na concepção, tem das melhores e mais competitivas empresas está a repensar e a Maia está a ter alguns problemas”o deputado socialista aconselhou o executivo a ter “muita cautela...”. EX-COLÉGIO CCB DEPUTADOS QUEREM DEBATE Carlos de Sousa e Tavares Bastos aproveitaram a última Assembleia Municipal para requererem o agendamento da discussão em torno do futuro do ex-Colégio Camilo Castelo Branco. Alegam que sete anos passados da aquisição, justificada pela instalação de serviços municipais dispersos pela cidade, “os famalicenses e esta Assembleia continuam sem saber qual o destino que a Câmara pensa dar ao imóvel, apesar dos vários pedidos feitos, em plenário, ao senhor presidente da Câmara, nesse sentido”. No pedido que fizeram chegar à Mesa, ambos pedem “informação da Câmata sobre os projectos que tem para o imóvel, e análise da situação actual à luz da autor- ização para aquisição do imóvel dada pela Assembleia Municipal em 3 de Janeiro de 2003”. Na defesa de um debate fundamentado sobre o processo os dois deputados interpelam mesmo o presidente da Câmara e os técnicos camarários que tenham estado ou estejam a trabalhar neste processo, para que “sejam expressamente convidados a participar na reunião, para prestarem esclarecimentos necessário à Assembleia Municipal sobre a acção desenvolvida, desde que a autarquia comprou o imóvel, para a sua salvaguarda e reabilitação conforme se previa na proposta camarária aprova-da por este órgão municipal”. No corpo da proposta que pede o agendamento do assunto Carlos de Sousa e Tavares Bastos lembram que passaram sete anos desde que o imóvel foi adquirido pelo município, com a justificação de “ali se instalarem uma série de serviços municipais que estavam a funcionar em espaços e edifício alugados existentes nas imediações dos Paços do Concelho”. Desde essa altura, referem, o edifício, “lá continua, sem serventia pública nem benefício privado, a cair aos bocados, num vergonhoso es-tado de degração, que a recente demolição dos muros de suporte de terras e retirada do portão de ferro da estrada, mais veio evidenciar”. FILOMENA LAMEGO 4 De 23 a 29 de Março de 2010 Cerca de 400 voluntários limparam mais de 300 lixeiras identificadas no concelho “Limpar Portugal”: uma afirmação de cidanania Urge uma solução para o antigo Colégio Camilo Dizem-me que o presidente da Câmara tem na manga uma resposta às preocupações e desconfianças dos famalicenses, em que me incluo, relativamente ao futuro do imóvel do antigo Colégio Camilo Castelo Branco, na Rua Manuel Pinto de Sousa. Armindo Costa sonhou ali instalar uma “Loja do Cidadão” de segunda geração e terá já procurado sensibilizar o Governo para tal objectivo. Isto é o essencial do que se vai sabendo nos bastidores. Oficial e assumidamente, tudo continua como dantes: o prédio, que já albergou também o Centro de Trabalho do PCP, vai caindo aos pedaços e agora já nem muros nem tapumes tem para dissuadir qualquer tentativa de profanação. Uma vergonha! Não está em causa o valor intrinsecamente arquitectónico do imóvel; já é pouco, infelizmente, por força da degra-dação e do vandalismo que o têm corrompido. Mesmo as-sim, para Famalicão aquela “casa de brasileiros”, de marcada influência colonial, tem o valor que a memória dos homens que amam verdadeiramente a nossa Terra pode atingir, por ser um dos poucos exemplares do género que se mantém de pé no nosso município. Tem, por isso, importância afectiva, por ser uma “A todos aqueles que suportaram o mau tempo e a chuva e ajudaram a tornar o nosso país um pouco mais limpo, o nosso MUITO OBRIGADO!!! Não teríamos conseguido sem a vossa participação”. É esta a mensagem que resulta do sucesso produzido pela iniciativa “Limpar Portugal”, que apelou ao espírito cívico do cidadão comum para livrar de inúmeras lixeiras as matas e beiras de estrada de todo o país. Em Vila Nova de Famalicão foram cerca de 400 os voluntários que, contra chuva e frio, lutaram pela limpeza das matas no passado sábado, dia 20 de Março, data que ficará marcada na história nacional como o dia em que a cidadania activa saiu à rua. A iniciativa, que se realizou um pouco por todo o país, trouxe para a actualidade o melhor de muitos cidadãos que aderiram entusiasticamente ao projecto “Limpar Portugal”. Refira-se que a iniciativa contou com o apoio de entidades como a Presidência da República, a Autoridade Nacional de Protecção Civil e o Ministério do Ambiente. Em Vila Nova de Famalicão a Câmara Municipal também se associou, envolvendo-se como parceira. Das matas de Vila Nova de Famalicão, como de outras zonas do país, foram retiradas toneladas infindáveis de lixo da mais variada ordem. Agora que as matas “respiram” melhor, torna-se imperioso apelar a que este espírito cidadão se preserve e reproduza. Cada cidadão deve ser um vigilante da natureza e pautar pela preservação do património natural. Atentos, é dever de cada um evitar que as florestas e beiras de estrada voltem a ser aquilo que foram, antes de milhares de voluntários arregaçarem as mangas para “Limpar Portugal”. referência da vila de província, onde nos alvores do séc. XX a agricultura e a primeira revolução industrial se casaram e transformaram por completo a economia, a sociologia e a paisagem da região. Mas, vale, principalmente, por ter marcado profundamente duas ou três gerações de famalicenses, pelo menos, que se fizeram homens e mulheres com o saber e o conhe-cimento adquiridos no estabelecimento de ensino onde sede sempre pontuou o professor Abel Folhadela de Macedo, famalicense ilustre a quem o actual presidente da Câmara, no mesmo ano em que assinou a escritura de aquisição do imóvel (2003), entregou a Medalha de Honra do Município. Isto é: em vez de reconhecer, interpretando os sentimentos da generalidade dos famalicenses, o contributo cívico e pedagógico de Abel Folhadela de Macedo, que chegou a vereador municipal no tempo de Álvaro Marques, em prol do desenvolvimento de Famalicão, a Câmara atribuiu-lhe uma medalha e deixou cair o prédio que foi, anos a fio, a “sua casa” e a casa de milhares de jovens famalicenses que ali fizeram os seus estudos secundários. A justeza da medalha não se discute, como se não questiona a bondade de quem a decidiu atribuir. O que se lamenta é que a Câmara não tenha estado à altura de prestar a Folhadela de Macedo e a milhares de professores e alunos que passaram pelo antigo Colégio Camilo o tributo que merecem, reabilitando o edifício e integrando-o no “campus cívico” da cidade, de que são referências fundamentais os Paços do Município e a nova Igreja Matriz. É para uma solução digna e respeitadora da nossa memória colectiva – esta ou outra qualquer; melhor, se possível – que convoca a proposta de que sou um dos autores, na passada semana divulgada, em traços gerais, neste Jornal. Politicamente, a Câmara não pode deixar de ser confrontada pela inacção e pelo laxismo: ao fim de sete anos, Externato Delfim Ferreira nada fez, que se saiba, para evitar a degradação do imóvel nem para avançar com uma alternativa de acordo com os V Encontro Anual de ex-alunos, professores e funcionários propósitos (razoáveis) que levaram à sua aquisição, por proposta camarária aprovada por unanimidade pela Assemble-ia Municipal, em 3 de Janeiro de 2003. Foi por isso que eu e o deputado municipal Raul Tavares Bastos entregámos ao presidente da Assembleia Municipal, A Associação de Antigos Alunos do Externato Delfim Ferreira promove, no próximo sábado, dia 27 de Março, o V Encontro de Antigos Alunos, Professores, Funcionários e Amigos da instituição de ensino particular. Do programa faz parte, pelas 17h00 uma visita ao Colégio, seguindo-se missa pelas 18h00 em sufrágio pelos antigos alunos, professores e funcionários falecidos na Igreja Paroquial de Riba de Ave. Para as 19h00 está agendado um Porto D’Honra, Recepção e Boas-Vindas no Auditório Doutor Aurélio Fernando. O jantar propriamente dito terá lugar pelas 20h00, no refeitório do Colégio. em mão e à vista de todos, na sessão deste órgão autárquico da passada sexta-feira, um pedido de agendamento do assunto. Parece-nos politicamente sério e oportuno que a questão seja debatida no sítio certo: o coração da democracia local. A ideia é levar a Câmara a pronunciar-se, de uma vez por todas, sobre o destino a dar ao imóvel do antigo Colégio Camilo, em vez de continuar de mãos e braços caídos ou a “virtualizar” uma solução mal amanhada só para tapar a boca à oposição que, pela voz dos deputados Luis Moniz (PS), José Luís Araújo (BE) e Sílvio Sousa (CDU), colocaram directamente a Armindo Costa a questão, há quase um mês, numa sessão anterior da AM. O edil fez de conta e não respondeu, dando do cargo que ocupa uma imagem institucionalmente pouco recomendável. Agora, com um requerimento entregue, preto no branco, e o buzz que já por aí se ouve, o edil não se pode furtar por mais tempo ao escrutínio público nem à aferição da bondade das soluções arranjadas a régua e esquadro, ao sabor das conveniências e de um tempo de gestão político. Venham daí soluções! CARLOS DE SOUSA 5 De 23 a 29 de Março de 2010 Depois da especulação a confirmação Sá Machado confirmado na Administração do Centro Hospitalar Ivo Sá Machado vai mesmo assumir o cargo de vogal do Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA), sucedendo a António Barbosa, que no início do ano foi indicado para liderar o Conselho de Administração do Hospital de Guimarães (Centro Hospitalar do Alto Ave). Com esta decisão põe-se termo à especulação que, desde a saída de António Barbosa, deu origem a uma catadupa de nomes que alegadamente se seguiriam no cargo. Sá Machado, figura de topo do PS famalicense, é assim o definitivo sucessor de outro socialista famalicense no Conselho de Administração do CHMA. Ao que O Povo Famalicense apurou o autarca de Joane foi informado da decisão na passada quinta-feira, aguardando agora ratificação da decisão em Diário da República para que possa assumir funções naquele Conselho de Administração que mantém José Dias na liderança. Neste contexto não é ainda certo o dia em que Ivo Sá Machado passa fazer parte do órgão gestor das unidades de saúde de Santo Tirso e Vila Nova de Famalicão. Segundo conseguimos apurar o autarca de Joane apenas recentemente terá sido sondado para assumir este cargo no CHMA. Ivo Sá Machado terá colocado algumas condições para o assumir, prevendo-se que a confirmação da sua indicação signifique a aceitação das mesmas por parte da tutela. Ivo Sá Machado, cuja formação de nível superior se inscreve na área da gestão, deverá suspender, mas não abandonar definitivamente a escola na qual é docente há vários anos, a Forave. Informações a que tivemos acesso dão conta de que o irá manter o vínculo à escola profissional de Lousado, estando em condições de regressar à docência no futuro. Do mesmo modo o socialista irá manter funções de presidente na Junta de Freguesia de Joane. SANDRA RIBEIRO GONÇALVES Próxima Sexta-Feira Via-Sacra ao vivo em Joane No seguimento da realização do ano transacto, o agrupamento 184 do Corpo Nacional de Escutas de Joane, com a colaboração da Fraternidade Nuno Álvares e da paróquia, vai realizar na sexta-feira dia 26 de Março, às 21h00, a ViaSacra ao vivo. As 14 estações da ViaSacra encenadas ao vivo pelos escuteiros irão decorrer à volta da igreja paroquial, terminando no interior da mesma. Caso as condições atmosféricas sejam adversas, o evento será realizado todo no interior da igreja, informa o núcleo em nota enviada às redacções. 6 De 23 a 29 de Março de 2010 Deixem-me que lhes conte Não consigo situar com exactidão no tempo. Mas tenho a certeza que foi há umas boas dezenas de anos. Era presidente da Mesa do Plenário o senhor doutor Machado Ruivo. Decorria na sede, no 1º andar do velhinho edifício da Rua Adriano Pinto Basto, um plenário de militantes do PSD. Era o tempo em que a participação acontecia de " motu proprio ". De livre, voluntária e espontânea vontade. Em cima da mesa estava em apreciação um conjunto de propostas de alteração dos Estatutos do Partido Social Democrata. Do meio da assistência, um jovem, militante do partido, promissor advogado da nossa praça, começa com toda a segurança a discorrer sobre o assunto em apreciação. Bom tribuno,.De verbo fácil. Com dons de oratória invejáveis, fazia um brilharete perante uma assembleia que o escutava atenta e extasiada. Sendo os Estatutos do partido, o documento apresentava-se compacto, extenso e circunstanciado, requerendo um conhecimento profundo e rigoroso o que, à primeira vista, parecia estar ali a Tudo isto me veio à ideia a propósito da bizarria aprovada no último Congresso do PSD em Mafra. A designada " lei da rolha ", uma inovação de Pedro Santana Lopes, permite aos militantes referirem-se aos dirigentes do partido com toda a espécie de obscenidades, aleivosias e outras barbaridades mais, até aos sessenta dias que antecedem momentos decisivos. Depois entram, obrigatoriamente, em período de abstinência e castidade verbal. Santana, do qual nunca fui particular devota, não é o responsável por esta idiotice. Responsáveis são os senhores que se fizeram eleger delegados ao Congresso. Alguns nem sequer lá chegam a pôr os pés. ser demonstrado pelo militante no uso da palavra. Até ao momento em que o presidente da Mesa do Plenário, o senhor doutor Machado Ruivo o interrompe. Sem disfarçar a indignação confronta-o, olhos nos olhos. E perguntalhe qualquer coisa como isto " o senhor porventura estudou a matéria? Sabe o que está a dizer?...". A sala ficou simplesmente paralisada. Enquanto o visado, entre o surpreso, o meio gago e o semiatordoado, procurava desenvencilhar-se da embrulhada o melhor que podia e era capaz, sob forte re- primenda do presidente da Mesa do Plenário. Desnecessário será dizer que o senhor doutor Machado Ruivo era conhecedor profundo do documento.Que, sendo a Magna Carta do partido, estudara, com certeza, com afinco, dada a importância e a delicadeza de que se revestia para o seu bom funcionamento. Até hoje, e apesar do tempo que já passou, jamais consegui varrer da memória esta imagem que me ficou de exemplo!... Teremos de reconhecer que pessoas com a têmpera e a estatura política do senhor doutor Machado Ruivo dificimente as encontramos no PSD de hoje.Umas desapareceram pela lei natural da vida. Outras acabaram por se distanciar. Há as que foram ostensivamente obliteradas.O que resta, se não é de facto residual anda lá muito por perto. Tudo isto me veio à ideia a propósito da bizarria aprovada no último Congresso do PSD em Mafra. A designada " lei da rolha ", uma inovação de Pedro Santana Lopes, permite aos militantes referiremse aos dirigentes do partido com toda a espécie de obscenidades, aleivosias e outras barbaridades mais, até aos sessenta dias que antecedem momentos decisivos. Depois entram, obrigatoriamente, em período de abstinência e castidade verbal. Santana, do qual nunca fui particular devota, não é o responsável por esta idiotice. Responsáveis são os senhores que se fizeram eleger delegados ao Congresso. Alguns nem sequer lá chegam a pôr os pés. Outros passam por lá para saberen como vão as modas. E há os que fazem do acontecimento um momento de diversão. No meio de isto tudo, não é de estranhar que não saibam PROFESSORA EDNA CARDOSO sequer o que estão a votar e a responsabilidade com que devem fazê-lo. Quem marcou presença nos últimos Congressos do PSD teve essa constatação. Com matéria-prima desta qualidade o PSD continuará acantonado à sua condição de partido municipal. Deixando por cumprir os desígnios, e os princípios e valores programáticos traçados por Francisco Sá Carneiro para Portugal e para o Partido Social Democrata. Didáxis de S. Cosme promove Sarau Cultural em Joane e na Casa das Artes A Didáxis - Escola Cooperativa de Vale S. Cosme leva a cabo duas apresentações do Sarau Cultural, Mitos e Fantasmas: já esta quartafeira (dia 24 de Março),na Assossiação Teatro Construção de Joane, e no dia 14 de Abril, na Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão, ambas às 21 horas. Este é já o terceiro ano em que esta iniciativa é apresentada à comunidade e, atendendo ao empenho e qualidade apresentados pelos jovens actores, resolveu-se fazer itinerância para que se demonstre as competências artísticas adquiridas pelos alunos. Esta actividade vai de encontro à dinâmica implementada pela Didáxis, nomeadamente na inclusão dos alunos nas actividades extracurriculares e nos núcleos inerentes. “Artes de Movimento” vence Futebol Clube de Vermoim Na oitava jornada da Liga de Futsal no escalão de pré-escolas, a Associação Artes de Movimento defrontou e venceu o Futebol Clube de Vermoim por 4-2. Num jogo claramente dominado pela Artes de Movimento, os golos foram marcados por os atletas André Neves(2), Filipe Reis(1) e Manuel Alves(1). A organização da jornada ficou a cargo do Sta Eulália. Mesmo com a contrariedade que tiveram, com o pavilhão a inundar no dia anterior à jornada, conseguiram um solução e os jogos foram feitos no ringue da escola ao ar livre. 7 De 23 a 29 de Março de 2010 Arnoso Santa Maria Fogo destruiu casa e fez oito desalojados ÚNICO MORADOR QUE SE ENCONTRAVA EM CASA FOI ALERTADO POR VIZINHO. MULHERES E CRIANÇAS TINHAM IDO ÀS COMPRAS. O fogo destruiu por completo a casa de uma quinta, na passada terça-feira na freguesia de Arnoso Santa Maria. Três casais e duas crianças ficaram desalojados e perderam tudo o que tinham. O fogo terá deflagrado cerca das três da tarde, altura em que nenhum dos residentes se encontrava no interior da casa. O único morador que se encontrava na propriedade estava no exterior, e mulheres e crianças pequenas tinham saído para ir às compras. O homem não se deu aliás conta do incêndio na habitação. Foi um vizinho, que reside a uns bons metros de distância da quinta, que se apercebeu das chamas vindas do interior da casa e alertou o vizinho. José Fernandes, o único morador que se encontrava na propriedade, encontravase na parte exterior a trabalhar, pelo que nem se deu conta do fogo. “Estava ali a trabalhar e só dei conta quando o vizinho me chamou. Já Casa foi devorada pelo fogo era uma fumaceira", recorda, lamentando: "foi tudo... documentos, carteira, dinheiro, tudo”. A esposa, filha e netos tinham-se ausentado pouco antes para ir às compras, segundo o morador. “Senão nem sei como seria”, desabafa, adiantando que não haveria nada ligado no interi- or da casa que pudesse ter motivado o deflagrar das chamas. O vizinho que se deu conta do fogo foi João Faria. No entanto, quando chegou ao local e alertou José Fernandes já pouco havia a fazer: “tentámos salvar alguma coisa mas a casa já estava tomada pelas chamas". A casa onde o fogo ocorreu trata-se de uma casa antiga, com estrutura do telhado e cobertura de madeira, o que terá facilitado a propagação das chamas. Para lá das condições favoráveis da casa à propagação das chamas os bombeiros enfrentaram ainda outras dificuldades para combater o fogo. Isto porque a casa, inserida numa quinta, dista mais de cem metros da Estrada Nacional 14, num percurso estreito e onde a existência de uma ramada não permitiu que os auto-tanques de combate a incêndio se aproximassem. O presidente da Junta de Freguesia de Arnoso Santa Maria, Américo Barbosa, que chegou ao local pouco depois da deflagração do fogo, encarregou-se de accionar de imediato a Acção Social municipal. Ainda os bombeiros combatiam pequenos focos de incêndio e iniciavam manobras de rescaldo quando o adjunto da presidência para a área da Acção Social chegou para diligenciar o realojamento da família. Segundo Ademar Carvalho as oito pessoas que perderam casa e todo o recheio irão ficar alojadas numa casa que o município tem para situações de emergência como esta. "Va- mos falar agora com as pessoas para ver se querem ficar em casa de familiares ou se as alojamos. Temos um T4 que é uma unidade de emergência", adiantou o responsável municipal, adiantando que perante a perda total dos haveres da família também seriam diligenciados alimentos e peças de vestuário. O departamento de Acção Social, referiu ainda, irá manter-se atento a esta situação no sentido de devolver a normalidade à família no período de tempo mais curto possível. Os Bombeiros Voluntários Famalicenses estiveram no local com seis viaturas e 13 homens, e os de Vila Nova de Famalicão com duas viaturas e sete homens. Para o local foi ainda destacada a Brigada de Trânsito para orientar o trânsito que se acumulou na Estrada Nacional 14 devido à obstrução de uma das faixas de rodagem com os auto-tanques. SANDRA RIBEIRO GONÇALVES 8 Dia a dia De 23 a 29 de Março de 2010 Por Mário C. Martins «O lugar do lixo é o lixo»… Se a campanha de um dia “Limpar Portugal” pode ser considerada um grande movimento cívico pela limpeza da nossa terra, pelo número de “efectivos” que envolveu e pelo entusiasmo que gerou, ela também é elucidativa quanto ao nosso atraso e quanto aos nossos maus hábitos em termos ambientais. Quando é preciso definir um dia para limpar, quando todos os dias deviam ser de limpeza, não deixa de ser sinónimo e de atestar o nosso subdesenvolvimento ambiental. 1. Numa enorme rotunda da Cidade do Recife, por cima de uma montanha de lixo, junto a um canal profundamente poluído, com a água a transportar, enquanto “descia”, papéis, latas, restos de embalagens, garrafas e tudo o mais que se possa imaginar, vi um enorme painel, de fundo colorido e vivo, onde se destacava a frase – apelo «o lugar do lixo é o lixo»! Na aparente contradição da mensagem com o meio envolvente estava todo o dramatismo que rodeia a vida dos nossos dias, em que os homens são instigados a não deitar o lixo “fora do lixo”. Aquilo que é aparentemente natural – preservar os espaços públicos e dar ao lixo o destino que ele merece – tem que ser objecto de apelos antinaturais, para tentar repor a normalidade dos comportamentos colectivos. Nós, os Famalicenses, como a generalidade dos Portugueses, somos um povo de maus hábitos ambientais: cuspimos para o chão, atiramos a embalagem pela janela do carro, depositamos a “pirisca” na rua (“eu pecador me confesso!”), lançamos os “monstros” para sítios que não nos incomodem, num campo, num espaço verde ou num monte, sem pensarmos nas consequências que estes gestos quase mecânicos têm nas nossas vidas e nas vidas dos outros. Tudo isto devia envergonhar-nos como pessoas e como cidadãos, mas continuamos a insistir como se fosse a coisa mais banal do mundo. Podemos argumentar que as infraestruturas de recolha de lixo não são as mais adequadas, que os recipientes não têm a colocação adequada, que os “depósitos” preparados para receber lixos estão mal localizados, mas nada disso justifica o gesto primitivo e animalesco de sujar o Mundo e a nossa terra com os restos que todos produzimos e com aquilo que já deixou de ser útil. Se a campanha de um dia “Limpar Portugal” pode ser considerada um grande movimento cívico pela limpeza da nossa terra, pelo número de “efectivos” que envolveu e pelo entusiasmo que gerou, ela também é elucidativa quanto ao nosso atraso e quanto aos nossos maus hábitos em termos ambientais. Quando é preciso definir um dia para limpar, quando todos os dias deviam ser de limpeza, não deixa de ser sinónimo e de atestar o nosso subdesenvolvimento ambiental. Os dados divulgados sobre o número de lixeiras “clandestinas” existentes no País e em Vila Nova de Famalicão pelos voluntários envolvidos na iniciativa “Limpar Portugal” são elucidativos quanto ao nosso subdesenvolvimento e quanto ao nosso atraso. Vila Nova de Famalicão ocupa um lugar nada honroso no “top tem nacional das lixeiras”, sendo o quarto em número de “pontos negros” de degradação ambiental e de ataque à Natureza. Esta situação implica a revisão das estratégias adoptadas no que toca à sua eficácia e nega o conteúdo de uma bela fotografia exibida há anos, com o Presidente da Câmara e o Vereador do Ambiente, juntos num espaço que tinha sido uma lixeira, a proclamar a vitória definitiva sobre o lixo e a decretar a sua extinção no Concelho. Pelos vistos, a re- alidade contradiz brutalmente os sorrisos mais ecológicos… 2. Domingues Azevedo foi eleito pelos seus pares o primeiro Bastonário da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas, nas primeiras eleições realizadas para o efeito. Tratou-se de uma vitória estrondosa deste Famalicense de Fradelos que obteve 78,2% dos votos, o que é demonstrativo quanto ao seu peso e influência na nova Ordem que tem cerca de 75 000 membros e é a maior do género em Portugal. Domingues Azevedo é um conhecido militante do Partido Socialista, pertencendo aos seus órgãos nacionais. Ao longo de muitos anos e vários mandatos, foi líder do PS na Assembleia Municipal de Vila No-va de Famalicão, distinguindo-se pelo tratamento profundo dos orçamentos e dos relatórios de actividades e contas de gerência. A facilidade com que lidava e lida com os números e o que eles representam em termos de políticas municipais era sempre embaraçoso para aqueles que não concordavam com ele e que tentavam, por meios pouco ortodoxos, desvirtuar as suas intervenções. Para além das lições que foi dando na Assembleia Municipal, Domingues Azevedo deu agora a lição maior a todos aqueles que torciam o nariz às suas posições e opções e às suas análises. Ao ser eleito Bastonário da maior ordem profissional do País, numa área tão específica e tão exigente como a dos Técnicos Oficiais de Contas, Domingues Azevedo, gostese ou não se goste da sua forma de intervenção, mostrou à sociedade e de forma absoluta e concludente que é um técnico respeitado e um profissional que é tido em conta. Alunos de Restauração e Hotelaria à descoberta do que a Serra da Estrela tem de melhor As turmas do 1.º, 2º. e 3.º anos dos Curso de Hotelaria e Restauração, da Escola Cooperativa de Vale S. Cosme, realizaram nos passados dias 12 e 13 uma visita de estudo à Serra da Estrela. A comitiva famalicense começaou por visitar uma Fábrica de Queijo na Quinta de Tinte, onde se fabrica o famoso e saboroso Queijo de Gião, em Seia. Guiados pelos conhecimentos e simpatia das funcionárias, os alunos verificaram na prática o que já lhes tinha sido leccionado nas aulas teóricas. Desde a extracção do leite, passando pela coagulação e fermentação do mesmo, a lavagem dos queijos, até à distribuição pro- duto nos mercados, nacional e internacional, tudo foi explicado minuciosamente. Da parte de tarde, depois de um piquenique partilhado, os alunos passaram pelo Museu do Pão, também em Seia, onde foi contada a história do pão em Portugal, desde tempos remotos ate à actualidade, bem como todo o processo de fabrico, com a visualização de instrumentos usados ao longo dos anos. A visita ainda proporcionou aos alunos da Didáxis “meter as mãos na massa”, fazendo uma pequena brincadeira que mais tarde foi entregue como forma de lembrança. No final, deram a oportunidade de dar a provar os tipos de pão que o Museu produz e que vende na sua “loja”. Daqui os jovens estudantes seguiram para a “Pousada da Juventude - Penhas da Saúde”. A expectativa de ver neve na Torre era enorme, pois tinham referido que havia e bastante. O grupo passou pela “Aldeia mais alta de Portugal - Sabugueiro”, bem típica pelas lojas de recordações de produtos típicos da zona e dos famosos cães “Serra da Estrela”. A chegada ao toipo foi emocionante, refere o grupo, uma vez que para alguns era a primeira vez que viam neve. Depois de algumas quedas, próprias de inexperientes nestas andanças, e com muito divertimento à mistura, os alunos chegaram à Pousada. “Exaustos mas satisfeitos, chegamos para uma reconfortante e necessária noite de descanso, para acordarmos com energia suficiente para um dia que se adivinhava não muito diferente do anterior”, s u s t e n ta a p o r ta - v o z d o grupo, Tânia Alves, em nota enviada à imprensa. Depois do pequeno-almoço, deu-se o regresso a casa, mas não sem sem nova paragem nas torres. “O dia estava maravilhoso, apesar do frio, e alunos e professores partilharam mais momentos de alegria, algumas situações bem hilariantes, com quedas e brincadeiras, num local aprazível”, refere a aluna. A chegada à escola foi já pelas 18h30. “Um pouco cansados, mais esclarecidos, alegres e bastante orgulhosos, pois a visita tinha superado as expectativas”, afirma Tânia, que aproveita para agradecer em nome do grupo à direcção pedagógica da escola, bem como ao director de curso, o professor José Paulo Barbosa, e à professora Beatriz Magalhães, o apoio incondicional para que esta viagem se realizasse. Ex-Combatentes em convívio No próximo dia 29 de Maio realiza-se o já tradicional convívio de ex-combatentes da Companhia de Caçadores 1551 (Batalhão 1888 – Guiné 1966/1968). Organizado este ano por um ribeirense, o 11.º encontro terá lugar em Ribeirão e apresenta o seguinte programa: concentração às 11h00 no estacionamento de Souto de Santa Ana, seguido de uma cerimónia religiosa, às 11h30, na Igreja Paroquial de Ribeirão, em memória dos colegas já falecidos. No final, o momento será de convívio num almoço a realizar-se num restaurante sito nas proximidades. As inscrições devem ser feitas até ao dia 1 de Maio junto do seguinte contacto: 252 416 329. De 23 a 29 de Março de 2010 9 10 De 23 a 29 de Março de 2010 “Didáxis 35 anos de nós e de laços”: cooperativa assinala mais um aniversário “35 anos de nós e de laços”. Este é lema escolhido pela Cooperativa de Ensino Didáxis de Riba de Ave para assinalar o seu 35.º aniversário, uma data que ficará marcada ao longo do ano com diversas iniciativas, dadas a conhecer na passada quintafeira, altura em que foi aberto oficialmente o programa das comemorações. José Cerqueira, presidente da direcção da instituição de ensino, sublinhou que por altura deste aniversário da Didáxis “abraça todos aqueles que a tornaram num empreendimento de referência nacional de sucesso”. Depois da exibição de um filme que descreveu em imagens o percurso desta cooperativa de ensino criada em 1975, José Cerqueira adiantou os propósitos de um programa de comemorações: “queremos reforçar a nossa identidade cooperativa, reflectir sobre a nossa missão, afirmar o direito à liberdade de ensinar e aprender como valor fundamental da nossa opção educativa, sedimentar nos nossos alunos e formando o sentimento de pertença a uma comunidade que é sua, felicitar a comunidade educativa pela fidelidade ao projecto, e pensar novas estratégias de afirmação e de desenvolvimento face aos desafios que o futuro nos coloca”. Presente na cerimónia, o vereador da Educação, Leonel Rocha, afirmou ter “orgulho” de poder contar em Famalicão com uma cooperativa de ensino com a qualidade da Didáxis. O responsável autárquico, que pôde testemunhar a evolução da instituição ao longo dos anos, elogiou o espírito de partilha e o sentimento de pertença a uma comunidade que estiveram sempre subjacentes ao projecto educativo. No entender do vereador os famalicenses de uma maneira geral devem estar “a- gradecidos e honrados por terem uma escola destas no concelho”. Leonel Rocha salientou ainda um outro factor: “uma instituição que é capaz de fazer festa, de fazer balanço do seu trabalho, é uma escola que tem a preocupação de fazer comunidade, e isso é muito importante”. A directora pedagógica da instituição também aproveit o u pa r a d i r i g i r a l g u m a s palavras aos presentes no auditório da Didáxis. Expressou o seu apreço sobretudo a todos quantos permitiram a elaboração do programa que vai marcar o 35.º aniversário da instituição. COMEMORAÇÕES DE MARÇO A DEZEMBRO Didáxis apresentou programa comemorativo No âmbito das comemorações, ainda durante o mês de Março, terá lugar uma corrida de estrada denominada “Didáxis em movimento”, e um sarau cultural na Casa das Artes sob o lema “Mitos e Fantasmas”. Abril é marcado pela Semana Intercultural, Maio por uma Jornada de Cicloturismo Riba de Ave-S. Cosme, uma conferência sobre “Cooperativismo” e um musical “Nós e Laços na Casa das Artes. O mês de Junho conta com um sarau desportivo e uma exposição sobre a “República e 23 anos Didáxis”, ficando para o mês de Julho a comemoração do aniversário propriamente dito. Será a 15 de Julho, com uma sessão solene e um convívio-festa. Ainda este mês contará com a realização de uma conferência sobre “Educação”. Em Outubro outra terá lugar, desta feita com António Barreto, finalizando o programa em Dezembro com a habitual Ceia de Natal da cooperativa. SANDRA RIBEIRO GONÇALVES Bloco de Esuqerda tem nova Comissão Coordenadora O Bloco de Esquerda de Vila Nova de Famalicão realizou no passado sábado, dia 20 de Março, uma Assembleia eleitoral em que foi eleita a Comissão Coordenadora Concelhia para 2010/2012. Em comunicado a estrutura do Bloco adianta que “a participação dos militantes do partido atingiu os 26 por cento, representando a maior participação de sempre num acto eleitoral do partido em Famalicão”. Este facto, cesrcenta, “é revelador da capacidade de mobilização do partido e consti- tui uma factor de confiança para o futuro”. A nova Coordenadora Concelhia representa uma significativa renovação, “uma vez que apenas 50 por cento dos seus elementos transitou da Coordenadora anterior”. Ao assumirem estas novas funções, alega o Bloco, “os novos elementos da Concelhia, possibilitam uma maior abrangência na actuação e na implantação do partido no concelho, permitindo maior representatividade de freguesias onde o BE está a crescer”. Requiem à Memória do Infante D. Henrique de Ferreira dos Santos Casa das Artes apresenta concerto da Páscoa Na próxima terça-feira, 30 de Março, pelas 21h30, a Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão apresenta o concerto da Páscoa, com o primeiro Requiem, em língua portuguesa, de grande dimensão Coral-Sinfónica, o Requiem à Memória do Infante D. Henrique de Ferreira dos Santos. Inserido nas comemorações da Semana Santa de Famalicão, o concerto conta com a presença dos solistas Heidrun Kordes (soprano) e Berthold Possemeyer, (barítono), do coro sinfónico Schiersteiner Kantorei (Wiesbaden) e da orquestra sinfónica e piano Bach-Ensemble (Wiesbaden, Frankfurt), tendo como maestro Martin Lutz (Alemanha). Com uma obra rica e multifacetada, onde se destacam vários Oratórios para grandes orquestras, António Ferreira dos Santos é um dos mais importantes compositores portugueses contemporâneos. O seu Requiem, o primeiro a ser composto em língua portuguesa, surgiu por encomenda estatal, aquando das comemorações do VI centenário do nascimento do Infante D. Henrique, o Navegador, que impulsionou as viagens das Descobertas das caravelas portuguesas, que iriam conduzir o país a uma posição de potência mundial. Não deixando de denunciar influências do romantismo francês tardio, bem como da última fase de Verdi, a composição revela, no entanto, uma linguagem musical muito própria, particularmente colorida e clara, que se transmite ao ouvinte de forma imediata. O concerto conta com o apoio do Goethe-Institut da Alemanha. De 23 a 29 de Março de 2010 11 12 De 23 a 29 de Março de 2010 Candidato à liderança do PSD passou por Famalicão Paulo Rangel ouviu apelos à rectificação da “injustiça” política feita à concelhia Paulo Rangel, candidato à liderança do PSD e que as estatísticas colocam como melhor posicionado para disputar o partido com Pedro Passos Coelho, passou no passado sábado por Famalicão. Na sede da concelhia do PSD foi recebido numa sala repleta, onde o anfitrião foi o presidente da Câmara Municipal, Armindo Costa, que apesar de ter deixado de ser militante do PSD em 1988, fez questão de declarar o seu apoio a Paulo Rangel. Do não militante, mas social-democrata assumido, o candidato do PSD ouviu um apelo emocionado para que se faça “justiça” à concelhia famalicense. Armindo Costa sublinhou que o concelho é o 13.º dos que mais riqueza produz no país, o é 20.º mais populoso, “e não tem tido representatividade nenhuma!”. Numa alusão clara ao facto do representante de Famalicão ter entrado em 10.º lugar na lista do distrito de Braga à Rangel recebido com sede cheia Assembleia da República, Armindo Costa disse mesmo que “Famalicão tem sido injustiçado” pelo próprio partido. O concelho que desde há anos tem um representante do PSD na Assembleia da República “passou do oito ao 80”. “Não aceito”, desaba- fou, aproveitando para fazer um pedido a Paulo Rangel, na expectativa de que este ganhe o partido: “pedia-lhe que acabasse com as clientelas de uma vez por todas. O partido está como está porque só há clientelas”. Na sua intervenção Paulo Rangel afirmou compreender “este grito de alerta do presidente Armindo Costa, porque Famalicão é uma comunidade de cidadãos que tem uma presença forte no norte do país, que é distinta dos outros”. No entender do candidato é desejável que “tenha uma presença que corresponda ao seu peso e grandiosidade”. Neste contexto, Paulo Rangel prometeu rectificar a injustiça que foi feita com Famalicão caso seja eleito líder do PSD já na próxima sexta-feira. “Famalicão tem que estar no mapa político e institucional do país. Terei a sensibilidade para responder a este desafio”, rematou Paulo Rangel a propósito. O social-democrata aproveitou, entretanto, aos militantes famalicenses para que votem em consciência e alertou para a importância que tem a sua escolha nestas eleições internas. Sublinhando que o país está como está fruto de “15 anos de políticas socialistas”, Paulo Rangel lembrou que ao escolherem o próximo líder do PSD os militantes estão também a eleger aquele que poderá, como chefe de Governo, ser alternativa de futuro para o país. Porfírio Carvalho, mandatário concelhio da candidatu- ra de Paulo Rangel agradeceu a vinda do candidato a Famalicão e aproveitou para elogiar as qualidade do candidato que, lembrou, “mesmo sem grande meios, e sem grandes festas, demonstrou como era possível ganhar eleições”, referindo-se, naturalmente, às eleições europeias. Mário Passos, presidente da comissão política concelhia do PSD, aproveitou o discurso de Armindo Costa para lembrar que, de facto, o partido em Famalicão “foi desconsiderado” nas últimas legislativas. O responsável da secção, que decidiu não apoiar nenhum candidato em particular, sublinhou que o partido “pode contar com o apoio inequívoco e a disponibilidade dos excelentes quadros que temos aqui em Famalicão, que podem ser muito úteis ao PSD e a Portugal”. SANDRA RIBEIRO GONÇALVES Aguiar Branco com apoios de peso CEREJEIRA LEITÃO, ANTÓNIO MEIRELES E AMÂNDIO CARVALHO SÃO ALGUMAS DAS FIGURAS FAMALICENSES QUE ESTÃO COM O CANDIDATO José Pedro Aguiar Branco, candidato à liderança do PSD nas eleições do próximo dia 26 de Março, esteve de passagem por Vila Nova de Famalicão na passada quartafeira. O candidato, que se disponibilizou para falar aos jornalistas no final de um almoço com apoiantes locais e distritais mostrou-se confiante na vitória e sublinhou a importância de contactos com a estrutura famalicense do PSD, a qual reconheceu ter um peso significativo no partido a nível nacional. Os mandatários distrital e concelhio são ambos famalicenses, Correia Araújo e António Meireles, respectivamente. O social-democrata, que uma de quatro alternativas à liderança do maior partido da oposição, conta com outros apoio de peso em Famalicão. No almoço encontravam-se figuras como Amândio de Carvalho, Cerejeira Leitão, Heitor Rui, Avelino Reis (autarca de Fradelos), e Hugo Mesquita (ex-líder da JSD). Esta vinda de Aguiar Bran- Aguiar Branco com António Meireles, mandatário concelhio da sua candidatura co a Famalicão insere-se num périplo que o candidato tem feito pelo país no sentido de contactar com as estruturas descentralizadas do partido. Segundo o próprio, das abordagens que tem feito, resulta a expectativa de poder vir a ser líder do PSD. Aguiar Branco entende que é imperioso credibilizar a política e os políticos, entendendo que tem todas as condições para per- sonificar essa mudança como líder do PSD. Para Aguiar Branco é preciso trazer de volta os valores para a acção política, combatendo a crise de confiança que, segundo ele, se estabeleceu por responsabilidade do Partido Socialista e de José Sócrates. À margem das opções políticas, mas enquadrados nas opções governativas, o candidato do PSD defende medidas de apoios às empresas e ao emprego, mas também uma nova dinâmica no sector da economia social. Revelou, além disso, que as prioridades do país não podem deixar ao abandono sectores estratégicos como o da agricultura. Consciente das dificuldades que o país atravessa, Aguiar Branco defende um discurso de esperança, que re- nove a expectativa do país em ultrapassá-las. Num discurso que apela ao esforço colectivo, o candidato referiu: “a esperança reside em nós próprios, e temos que demonstrar que somos capazes de ultrapassar as crises”. Correia Araújo, que conhece Aguiar Branco de 30 anos de militância encara o desafio de ser mandatário como “uma missão”, na expectativa de poder contribuir para o sucesso da candidatura. O famalicense adiantou que apoia Aguiar Branco por acreditar “num projecto de afirmação de princípios” com os quais se identifica. Mandatário concelhio, António Meireles, conhece Aguiar Branco desde 1998, apoiando-o no quadro de uma “luta de valores” que ambos partilharam no passado e continuam a partilhar. No entender de António Meireles este é o candidato que permite “confiança no futuro do PSD e de Portugal”, e que tem provas dadas relativamente ao seu valor e competência. O mandatário frisou mesmo que José Pedro Aguiar Bran- co credibiliza a imagem do PSD, sublinhando que “não é com discursos inflamados e com palavras que se resolvem os problemas”, numa crítica implícita à postura de outros candidatos no Congresso Nacional do partido, postura essa que não censura, mas com a qual não se identifica. Contra as vozes que dão conta de uma certa fragilidade desta candidatura relativamente a outras, António Meireles não releva. Afirma antes que “esta é uma candidatura séria” quer não “embarca em falsas sondagens”. Presentes no almoço estiveram ainda o actual e anterior líderes da secção concelhia do PSD (Mário Passos e Paulo Cunha, respectivamente). Mário Passos explicou que a presença exprime tãosó a cortesia dos responsáveis da secção a um militante candidato que visita o concelho, não querendo significar qualquer tipo de apoio pessoal ou da concelhia. SANDRA RIBEIRO GONÇALVES 13 De 23 a 29 de Março de 2010 Julgamento que indicia 26 arguidos pela alegada prática de vários crimes continua Testemunha confessa ter vindo a Famalicão comprar “dinheiro esquisito” Procurador do Ministério Público (MP) e advogados de defesa “espremeram” a mulher que, juntamente com o patrão, se deslocaram a Famalicão em Fevereiro de 2009 para comprarem moeda falsa, contactando para o efeito interlocutores como Maria da Natividade Martins, o filho e outro arguido tido na investigação como um dos cabecilha da alegada rede responsável por crimes como tráfico de moeda, droga, falsificação de documentos, receptação, entre outros. Na sessão de julgamento da passada quarta-feira a mulher de 45 anos foi confrontada pelas perguntas do Procurador do MP e dos advogados dos arguidos que visou no seu depoimento perante o colectivo de juízes. A testemunha, residente na zona centro do país, afirmou ter-se envolvido no negócio por intermédio de uma outra pessoa que conhecia da loja onde trabalhava. Esta mulher, que é arguida no processo mas tem estado ausente por motivos de saúde, terá sido a pessoa a dar-lhe a conhecer da possibilidade de aquisição de moeda falsa. A testemunha justificou o envolvimento no negócio por ter na altura, e ainda hoje, diversos problemas financeiros advindos de questões do seu “passado”. Nunca soube dizer exactamente que montante iam comprar com os 20 mil euros que traziam, especulando entre os 40/60 mil euros, não sabendo, sequer, que montante lhe seria dado concretamente pelo patrão, que prometeu que a ia “ajudar”. Ficou patente o contraste com a fluidez da descrição do patrão, que na sessão anterior disse que vinham comprar 80 mil euros, e que o dinheiro serviria para resolver problemas financeiros da funcionária. Segundo a mulher de 45 anos, foi neste contexto que em Fevereiro de 2009 a própria, o patrão e a arguida se deslocaram a Santo Tirso. Este primeiro encontro, que segundo a testemunha tiveram com “Espalha Brasas”, o filho e outro arguido, não resultou em transacção. Sempre evasiva foi com insistência de o Procu-rador do MP e os advogados conse- No entender da testemunha Maria da Natividade e os restantes arguidos seriam intermediários no negócio, convicta de que o dinheiro que haviam de comprar com 20 mil euros, levantado pelo patrão, vinha de terceiros. “A dona Natividade seria intermediária. Havia alguém que estava a fazer isso”, disse, referindo-se ao dinheiro falso. O negócio propriamen-te dito estaria combinado para alguns dias depois, segundo a mulher de 45 anos. Foram ter ao parque de estacionamento do Atlantik Parque, de onde receberam indicações para se deslocarem para um viaduto da auto-estrada. A transacção teria lugar aqui, mas acabou por não se realizar uma vez que os dois indivíduos que traziam a mala, suposta- mente com o dinheiro falso a comprar, desconheciam o código da mesma e não foram capazes de a abrir, como solicitado pela testemunha. Segundo a mulher este carro seria de cor preta e traria dois ocupantes que, cancelada a transacção, abandonaram o local. Nesta altura confessa ter começado a desconfiar do negócio, todavia anuíram a ficar para que este se realizasse durante a tarde do mesmo dia. Do mesmo parque de estacionamento, onde carregaram um dos arguidos e outra pessoa que a mul h e r nunca chegou a identificar, dirigiram-se para novo local, onde tinha “umas alminhas”, descreve. guiram arrancar da testemunha a confissão de que sabiam que vinham comprar “dinheiro esquisito”. A transacção voltaria a não ter lugar. Os mesmos dois indivíduos que os abordaram de manhã no viaduto precipitaram a situação para um assalto, referiu a testemunha. Segundo a mulher o arguido que os acompanhara ao local mostrou-se ele mesmo surpreendido, tendo apelado à calma dos dois indivíduos, conseguindo ainda que lhe devolvessem a bolsa e a carteira com os documentos que pretendiam levar juntamente com o dinheiro que levavam para comprar notas falsas. A testemunha adiantou que um dos dois indivíduos estava armado de pistola ou revólver e que disse “isto é a p… de um assalto”, remexendo de seguida o carro na busca do dinheiro, e apagando as impressões digitais dos locais onde tocava com a t-shirt. Este terá sido o que agrediu o patrão durante o assalto, enquanto que o condutor tinha uma postura mais passiva, acrescentou. Acerca da pessoa que terá perpetrado o assalto e agredido o patrão sabe dizer apenas que tem a ideia de que era “muito pálida”. Referiu, entretanto, que não chegou a indicar esta pessoa em nenhuma das fotografias que lhe foi exibida pelos agentes da GNR no âmbito da investigação. Na última audiência de julgamento testemunharam já algumas pessoas convocadas pelas defesas dos vários arguidos, que abonaram a favor do carácter dos mesmos e da idoneidade das actividades profissionais que desenvolviam. SANDRA RIBEIRO GONÇALVES Escritora Maria do Céu Nogueira na Didáxis “Histórias, Memórias e Contos Tontos”. Tudo girou à volta deste título no passado dia um de Março na Biblioteca da Didáxis de Riba de Ave. Maria do Céu Nogueira foi a primeira convidada da Semana da Leitura e encantou os presentes. Natural de Braga, Maria do Céu Nogueira, vencedora do Prémio Nacional de Literatura Infanto-Juvenil "Lions de Portugal" com a obra "A Magia do Sonho", falou acerca da sua obra, das suas inspirações, mas também das suas aspirações. “Era uma vez...”, diz-nos a escritora nascida em 1933 em Vila Verde e licenciada em Filosofia pela Universidade Católica Portuguesa (Braga que acaba de lançar mais uma obra de contos infantis, “Continua a ser mágico”. Dedicou 40 anos de vida à actividade docente, e década e meia à extinta associação Autores de Braga. Maria do Céu Nogueira continua a criar histórias para reclusos no estabelecimento prisional como para crianças, tanto na hora do conto onde vai regularmente à Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva, como pela palavra escrita. “Histórias Memórias e Contos Tontos” — mais uma obra dirigida a um público infanto-juvenil, que preencheu a sua premiada bibliografia, embora pontuada com incursões em outras áreas. Estes foram pretextos para uma conversa sobre como esta escritora e professora aposentada vê, hoje, as fantasias feitas histórias. 14 De 23 a 29 de Março de 2010 Candidato à liderança do PS famalicense propõe “Um PS mais forte, mais unido, melhor…” Orlando Oliveira desafia candidatos para um debate Orlando Oliveira, candidato à liderança do PS famalicense, desafia as restantes candidaturas para um debate “franco e aberto” sobre aquilo que pretendem para o partido. O repto foi lançado no passado sábado, numa conferência de imprensa e encontro com militantes, e na qual deixou já expressa a sua vontade de se recandidatar ao cargo em 2012, independentemente do resultado do próximo dia 10 de Abril. Orlando Oliveira entende que, na base de um projecto que propõe “ruptura com o passado” e a aposta em “novos protagonistas autárquicos”, a sua candidatura tem o dever de “ser consequente” e apresentar-se novamente a sufrágio em 2012. A candidatura, “pelo direito que os militantes têm à escolha”, pretende, segundo Orlando Oliveira, “promover a estabilidade ao nível interno, para que todos possamos concentrar esforços nos combates do futuro”. Afirmando- Orlando Oliveira dirigiu-se a pouco mais de 20 pessoas presentes na sala se disponível para “um trabalho colectivo que reforce o partido ao nível das freguesias e da sociedade civil e no concelho”, o militante interrogase “se não é possível mais e melhor organização, administração e contabilidade?”. Crítico com o modelo de or- ganização, assume discordar da visão de que “há por aí uns iluminados, fadados a serem donos da verdade, da organização e da vida interna” do PS. Esta, no entender de Orlando Oliveira, é uma visão errónea de como deve fun- cionar internamente uma estrutura partidária. “Cada militantes tem potencialidades e limitações, como qualquer pessoa, mas importa que o PS saiba aproveitar o melhor de cada um. Todos somos poucos para as tarefas a que nos propomos, Por isso, ninguém deve ser afastado, hostilizado ou esquecido!”, defende, acrescentando: “não há socialistas de primeira e de segunda, existem socialistas. Ponto!”. Para Orlando Oliveira não esta a prática dos últimos anos, situação que lamenta, e para a qual propõe uma opção diferente: “os militantes têm de se sentir acarinhados, sentir que são parte de algo mais grandioso e determinante para o futuro”. Na moção que propõe, por “Um PS mais forte, mais unido, melhor…”, Orlando Oliveira defende que o partido seja “elemento de ligação e mediação”. Pretende com isso o acompanhamento, a informação, a explicação das políticas públicas aos cidadãos e a auscultação dos mesmos sobre o sentido e a implementação dessas políticas. No entender do militante essa “é a função dos partidos políticos”, considerando ainda que o PS não pode viver para dentro sem organização aparente, propondo para isso que seja feito um plano de acção anual. Para além disso Orlando Oliveira propõe que os militantes e quadros do PS sejam entendido como “actores políticos qualificados”. Quer “atrair um número cada vez maior de famalicenses para a militância activa e valorizar o papel os militantes e quadros”. Na base da sua moção Orlando Oliveira irá ainda “marcar posição, ter opinião, apresentar ideias”, referiu. “Para ganhar eleições não basta dizer mal, é preciso mostrar que se é alternativa e se tem soluções”, desabafou. Transpondo esta ideia para o desafio autárquico, entende que este tem que ser um trabalho articulado e concertado entre as estruturas do partido, nomeadamente ao nível das freguesias. “A batalha autárquica tem de ser travada com base num trabalho concertado, promovido por candidatos e por eleitores com forte ligação de afectividade e pertença ao respectivo círculo eleitoral municipal”, sugere, entendendo que não pode continuar a aplicar-se o modelo dos últimos anos, que tem custado ao PS sucessivas derrotas: “não é a uns meses das eleições que se escolhe e apresenta um candidato à Câmara Municipal ou a presidente de Junta. Não é assim que se consegue mobilizar”. No entender de Orlando Oliveira, até ás autárquicas, “mais do que criticar os nossos adversários políticos, devemos preocupar-nos em reforçar os abalados alicerces do PA, partir à conquista do espaço perdido na sociedade civil, recuperando a sua confiança, e com ela gizar as soluções que proporemos aos famalicenses em 2013”. SANDRA RIBEIRO GONÇALVES Jovens foram “Fiéis a par e passo” A pastoral juvenil (Grupos de Jovens e Escutismo) da unidade pastoral de Esmeriz, Cabeçudos e Palmeira tinha programada para a noite do passado sábado, dia 20 de Março, uma caminhada vocacional a Balazar , intitulada de “Fiéis a par e passo”. A caminhada propriamente dita acabou por não se realizar devido às desfavoráveis condições atmosféricas. Todavia estes jovens não se deixaram “vencer” pelo tempo e rumaram na mesma a Balazar fazendo o percurso unidos, mas utilizando os seus automóveis. Do programa desta noite constou uma concentração com oração inicial na Capela de Sta Catarina em Cabeçudos, onde todos reflectiram sobre a caminhada das suas vidas, equiparando-as a uma viagem de comboio. Terminada esta oração seguiu-se a romagem até ao destino previsto, Bala- zar, onde todos conviveram, brincaram e rezaram. “Esta caminhada, impossivelmente exterior, mas realizada profundamente no interior do coração de cada um dos presentes”, refere a paróquia em nota enviada ás redacções, teve como ponto alto e terminal uma Celebração da Palavra, realizada na Igreja de Balazar. O balanço, apesar dos contra-tempos atmosféricos, foi muito positivo e “no início da madrugada aquando do regresso a casa, a tranquilidade e o espírito de dever cumprido estavam estampados no rosto e no olhar de todos!”, sustentam os promotores da jornada de reflexão. A unidade pastoral aproveita para agradecer e felicitar todos “pela coragem e audácia que colocaram na organização e participação desta actividade, pois assim se demonstra que a juventude vive verdadeiramente a vocação e as vocações da Igreja”. 15 De 23 a 29 de Março de 2010 Autarcas do PS assumem apoio a Moniz REIS CAMPOS, RUBIM SANTOS E IVO SÁ MACHADO SÃO NOMES DE UM GRUPO DE 32 Reis Campos, Rubim Santos e Ivo Sá Machado, foram os porta-vozes do apoio de um universo alargado de autarcas socialistas à lista encabeçada por Fernando Moniz, que se propõe à liderança da Comissão Política Concelhia nas eleições que terão lugar no próximo dia 10 de Abril. Em conferência de imprensa realizada na passada sexta-feira, os três militantes do PS assumiram, em nome de um total de 32, apoiar a lista do actual líder, Fernando Moniz, que deverá ter a oposição de mais duas, uma encabeçada por Orlando Oliveira e outra por Carlos de Sousa. Entre essas mais de três dezenas de autarcas socialistas encontram-se nomes como o de Domingues Azevedo, Ana Paula Costa, Adelina Ortiga, António Barbosa, Duarte Santos, Francisco Sá, Jorge Costa, Maria José Gonçalves, Nuno Sá, ou Nuno Vieira. No texto subscrito pelos militantes que apoiam Moniz, e que Reis Campos se encar- regou de ler, o socialista é tido como “um dos mais experientes políticos do nosso concelho”, tendo “provas dadas no trabalho político que tem desenvolvido, com dedicação, seriedade e competência, como comprova na sua recente recondução no cargo de Governador Civil”. Para este grupo de apoiantes Moniz conhece “como ninguém as freguesias do concelho e é um homem respeitado por todos”, é “tolerante, mas determinado”, e “reúne profundo conhecimento do partido, das 49 freguesias, do concelho e do distrito”. Na base de uma “visão lúcida da vida política local e do contexto actual”, para os seus apoiantes Moniz “tem uma estratégia e disponibilidade para discutir, consensualizar e liderar”. Atribuem-lhe, de resto, o “esforço, a tolerância e sabedoria” que permitiu “unir o partido, preservando a liberdade e diversidade de pensamento dos seus militantes”. Por estas razões, os mais de 30 autarcas do PS expres- Autarcas não temem condicionar orientação dos militantes com esta posição pública saram o seu apoio à recondução do actual líder da concelhia, convictos de que é “a personalidade que reúne os melhores requisitos para conduzir o partido ao início deste novo ciclo, dando um sentido ao muito trabalho que é necessário desenvolver: o senti- do da vitória”. Para este grupo de apoiantes de Fernando Moniz é necessário que estas eleições internas sejam entendidas como “o primeiro passo do trabalho que será necessário desenvolver para alcançarmos o sucesso nas eleições autárquicas de 2013”. No entender destes socialista impõe-se “uma estratégia autárquica para quatro anos, amplamente discutida, sufragada e participada, com forte componente de juventude e renovação, de inovação e criatividade; e uma liderança experiente, consensual e capaz de a concretizar”. Esta estratégia, entendem-na personificada em Fernando Moniz, o líder que consideram capaz de concretizar o percurso que o partido terá que percorrer até 2013. POSIÇÃO “PODE CONDICIONAR” MILITANTES Instado pel’ O Povo Famalicense acerca do facto desta posição pública dos autarca poder condicionar o posicionamento dos militantes, Rubim Santos admitiu que esse condicionamento “pode” existir de facto. Argumenta, no entanto, sem complexos, que é positivo que haja posições definidas dos autarcas eleitos pelo partido e que estes o assumam publicamente. Em nome dos restantes autarcas alega, de resto, que estes se sentem legitimado desde logo porque foi neles que o partido confiou para representar o partido nos mais diversos órgãos autárquicos. Sobre a mesma questão Reis Campos sublinhou que “estar na política é tomar decisões”, mesmo quando essa decisão vão no sentido “de não tomar decisão”. O vereador do PS na Câmara Municipal acrescentou que com isto não é pretendido “influen- ciar militantes”, mas entende que, na qualidade de eleitos, é importante que se saiba publicamente “de que lado é que nós estámos” SANDRA RIBEIRO GONÇALVES Associação de Ludotecas de Famalicão Ludoférias da Páscoa A Associação de Ludotecas de Famalicão irá promover as Ludoférias da Páscoa, um programa de ocupação dos tempos livres das crianças e jovens do concelho, que decorrerá no período de interrupção lectiva da Páscoa, entre o dia 29 de Março e 9 de Abril, com excepção da sexta-feira santa e segunda-feira de Páscoa, datas em que a Instituição se encontra encerrada. Este programa enquadra diversas actividades lúdicas, desportivas, culturais e recreativas que se destinam a proporcionar momentos de diversão e convívio saudável entre as crianças e jovens. As actividades são diversificadas e incluem torneios desportivos, jogos tradicionais, magia, dança, jogos aquáticos e uma visita ao Sea Life, na cidade do Porto, seguido de um almoço convívio no Parque da Cidade. A frequência do programa completo tem um custo de 50 euros, sendo que os interessados podem também frequentar apenas os dias pretendidos, sendo que isso implica um custo de sete euros por dia, com almoço incluído nas duas opções. O horário de recepção das crianças é a partir das 7.30 horas e o horário de encerramento alarga-se até às 19.30 horas. Todos os interessados devem dirigir-se às instalações da Associação de Ludotecas de Famalicão, que se situa na Avenida Marechal Humberto Delgado, nº 515-499, em Vila Nova de Famalicão, para efectuar a respectiva inscrição. Para esclarecimento de qualquer dúvida poderão entrar em contacto com a Associação através dos contactos 252 374 480 ou 932 886 644 ou através do e-mail [email protected]. 16 De 23 a 29 de Março de 2010 Gabriela Canavilhas expressou admiração pelo Festival Ministra da Cultura elogia Famafest A ministra da Cultura, Ga.briela Canavilhas, considera o Famafest – Festival Internacional de Cinema e Vídeo de Vila Nova de Famalicão, um evento “que muito contribui para a divulgação do audiovisual no plano nacional”. A responsável governamental que não pode estar presente no Festival, fez questão de – em carta enviada ao director do evento, Lauro António – expressar a sua estima e admiração pelo Famafest, salientando que “se trata de um festival que muito valorizo”. “Desde que iniciei as minhas funções como ministra da Cultura que tenho estado atenta aos assuntos e desafios que se colocam ao sector cinematográfico e audiovisual no presente momento”, refere ainda Gabriela Canavilhas, acrescentando que espera poder estar presente numa outra edição do Famafest. A missiva da ministra da Cultura foi lida durante da cerimónia de encerramento do Festival, que decorreu no passado sábado, na Casa das Artes. A cerimónia ficou ainda marcada pelas homenagens com a Pena de Camilo ao escritor José Eduardo Agualusa e aos encenadores Joaquim Benite e Jorge Silva Melo. No momento em que caía o pano sob mais uma edição do Famafest, o director do festival Lauro António realçou a grande afluência de público à edição deste ano. “Tivermos uma média de 800 jovens por dia só na Casa das Artes”, referiu, salientando tam-bém a presença de “milhares de crianças, muitas delas a ver cinema pela pri- meira vez”. “No total, conseguimos atingir uma audiência de cerca de 20 mil espectadores”, sublinhou Lauro António. Por sua vez, o vereador da Cultura da autarquia, Paulo Cunha salientou que “no Famafest proporcionámos acesso gratuito ao que de melhor tem sido feito no cinema comercial, com títulos que estão entre os mais aclamados por todos os públicos”. “Os famalicenses assistiram a sessões de grandes filmes nacionais, assim como filmes que estiveram recentemente em cartaz nas salas de cinema de todo o mundo”, destacou o autarca, acrescentando que enquanto “os jovens puderam usufruir de uma grande variedade de filmes de qualidade sobre vampiros, um assunto do momento, alguns milhares ANTÓNIO FREITAS A peça as “Vampiras Lésbicas de Sodoma”, fecharam com “chave de ouro” o Famafest 2010 de crianças das escolas do concelho assistiram aos mais recentes êxitos de bilheteira nas sessões de animação”. “Com o Famafest, estamos a tirar de círculos restritos obras literárias e cinematográficas que, de outra forma, não alcançariam o grande público”, destacou ainda Paulo Cunha. Filme alemão vence Famafest 2010 O filme “A Fotografia da Rapariga de Napalm”, do realizador Marc Wiese, da Alemanha, foi o grande vencedor do Famafest 2010 Festival Internacional de Cinema e Vídeo de Vila Nova de Famalicão, que terminou este domingo. A película foi eleita por unanimidade pelo júri composto pelos escritores Fernando Dacosta e José Eduardo Agualusa, pelo realizador francês Alan Marie, a professora universitária e realizadora brasileira Lisa França, a actriz Anabela Teixeira e o encenador Joaquim Benite, entre outras figuras da cultura portuguesa. O Grande Prémio da Lusofonia “Manoel de Oliveira” foi atribuído ao filme “Esta é a Nossa Rua”, de Margarida Metello (Portugal 2009), enquanto o Prémio Especial do Júri foi para “Canto do Massacre do Povo Hebreu” de Felice Cappa (Itália, 2008). O filme austríaco “Josef Winkler, o Viajante dos Ecrãs de Cinema”, de Michael Pfeifenberger recebeu o Prémio de Melhor Adaptação, enquanto o Prémio de Melhor peito à qualidade dos filmes”, acrescentou. Lauro António destacou ainda a “excelente adesão de público ao festival”. “Durante os nove dias do Famafest contamos com a presença de cerca de 20 mil espectadores”, revelou ainda o responsável. Ao todo, foram exibidos mais de 150 filmes, com entrada gratuita, em diversas ANTÓNIO FREITAS “Sportfut” soma e segue na Liga Futsal Actriz Anabela Teixeira anunciou o filme vencedor Documentário foi para “Tradutor” de Pier Paolo Giarolo, de Itália. Devido à presença significativa de documentários acerca de manifestações teatrais e musicais e à ausência de filmes destinados a jovens, o júri decidiu substituir o Prémio para Melhor Filme Destinado a Jovens por um Prémio de Registo de Realização Cénica atribuído ex aequo às obras “Os Miseráveis Eu e Margaret Thatcher” dee Fabio Calvi (Itália, 2009) e “Don Giovanni” de Paul Oazan (França, 2010). Das mais de 30 obras a concurso, provenientes de diversos países, o júri internacional decidiu ainda atribuir Menções Honrosas aos seguintes filmes: “Aldina Duarte, A Princesa Prometida, de Manuel Mozos (Portugal, 2009); “Guarda n.º 47” de Filip Renc (República Checa, 2009); “A Menina Stinnes dá a Volta ao Mundo em Automóv e l ” , d e E r i c Vo n M u l l e r (Alemanha, 2009) e “Utopia e Barbárie” de Silvio Tendler (Brasil, 2010). Esta última película foi precisamente a obra vencedora do Grande Prémio da Juventude, atribuído por jovens famalicenses da escola profissional Cior. De acordo com a porta-voz do júri da Juventude “o olhar de Silvio Tendler é um olhar cheio de força e poesia, que é impossível não nos envolver- salas do concelho, nomeadamente na Casa das Artes, Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco, e Casa de Camilo, em Seide S. Miguel. A concurso estiveram mais de 30 filmes oriundos de países como como França, Itália, Brasil, Alemanha, Bélgica e Portugal, entre outros. mos afectivamente nesta viagem que é de utopia, de sonho e de esperança, mostrando também o seu contraponto, a barbárie”. Os jovens entregaram ainda dois Prémios Especiais da Juventude aos filmes “Aldina Duarte, A Princesa Prometida, de Manuel Mozos (Portugal, 2009) e “Tradutor” de Pier Paolo Giarolo (Itália, 2007). Finalmente, a obra “A Fotografia da Rapariga de Napalm”, de Marc Wiese (Alemanha, 2009) recebeu a Menção Honrosa. Para o director do festival, Lauro António, “a decisão do júri eleger os melhores filmes revelou-se muito difícil, tendo em conta a grande qualidade das películas apresentadas a concurso”. “Este ano tivemos uma edição que será muito difícil de igualar, no que diz res- No passado dia 21 de Março decorreu, na Escola EB 2/3 de Arnoso Santa Maria, a 8.ª jornada da Liga de Futsal de Famalicão no escalão de Pré - Escolas. Desta feita, a Escola de Futebol “Sportfut” arrecadou mais uma vitória, colocando-se em 2º lugar na classificação. A “Sportfut” venceu o Barrimau Futebol Clube por uns 4 a 1, espelhando o domínio que decorreu ao longo de todo o jogo. Este resultado permitiu à “Sportfut” colocarse num lugar que será muito disputado até ao final da liga, uma vez que será o ultimo lugar a dar acesso à fase seguinte da prova. A “Sportfut” volta a entrar em campo no próximo domingo, na jornada de Escolas, dia 28 de Março, frente ao CDJuventude Académico. 17 De 23 a 29 de Março de 2010 Joane Associação Teatro Construção: Ministra do Trabalho inaugura Casa de Telhado A ministra do Trabalho e Solidariedade Social, Helena André, inaugurou no passado domingo, em Joane, a remodelação da Casa de Telhado, uma obra da Associação Teatro Construção (ATC). A valência, que contempla serviços de creche e o jardim-deinfância, sofreu obras de beneficiação na ordem dos 850 mil euros. A Casa de Telhado, que acolhe um total de 300 crianças, vai, segundo a ministra Helena André, de encontro aos “padrões de qualidade” que devem existir para valências destinadas à infância, Defendeu a manutenção desses padrões, numa lógica de apoio às famílias. No caso concreto da ATC, que gere equipamentos na área da infância mas também da terceira idade, a responsável do Governo elogiou a associação e sustentou mesmo a importância de “fazer viver os mais novos com os mais velhos”. No seu entender a riqueza deste modelo latinamente vai concluindo. Entretanto, falando de projectos futuros, o presidente da ATC sustentou que não vai desistir do lar residencial para idosos dependentes e pessoas com deficiência: “não vamos desistir do projecto do lar residencial e centro de actividades ocupacionais para pessoas com deficiência". Apesar da candidatura já ter sido chumbada duas vezes, adiantou, Custódio Oliveira não esmorece: “leve os anos que levar vamos construir o lar residencial e o centro de actividades ocupacionais". ANTÓNIO FREITAS Ministra visitou as novas instalações acompanhada de Custódio Oliveira e Armindo Costa não deve ser negligenciada, entendendo que “é importante haver acordo de solidariedade entre gerações". Naturalmente satisfeito com a conclusão de mais um projecto, Custódio Oliveira, presidente da direcção da ATC, referiu que atingida mais uma meta “é motivo para festejar". Segundo o dirigente da instituição, a realização de obras “para ter instalações modelares era um sonho e um objectivo", acrescentando que foram necessários "cinco anos para fazer o projecto, conseguir financiamento". Na prossecução de padrões de qualidade cada mais O Povo Famalicense, 23 de Março de 2010 Cartório Notarial do Notário Rui Sérgio Teixeira dos Santos, sito na Rua Daniel santos, nº25, 1º andar, sala 5, da freguesia e concelho de Vila Nova de Famalicão. Rui Sérgio Teixeira dos Santos, notário, certifica, para efeitos de publicação que, por escritura de dezassete de Março de dois mil e dez, exarada de folhas quarenta e oito a folhas quarenta e nove verso do livro de notas para escrituras diversas número “cento e vinte e seis – A, deste Cartório, Casimiro Gomes Faria, NIF 156 846 837, casado no regime da comunhão de adquiridos com Maria Filomena Faria da Silva, natural da freguesia de Nine, deste concelho, residente na Rua das Caleiras, nº 2, da freguesia de Arnoso (Santa Eulália), também deste concelho de Vila Nova de Famalicão, declarou que, com exclusão de outrem, ele outorgante, Casimiro Gomes Faria, é dono e legítimo possuidor, como seu bem próprio, do prédio rústico, composto por terreno a horta, com a área de trezentos e catorze metros quadrados, sito no lugar de Cruzes, da freguesia de Arnoso (Santa Eulália), concelho de Vila Nova de Famalicão, a confrontar do norte com caminho público, do sul com Cândida Lopes Martins, do nascente com ele outorgante, Casimiro Gomes Faria, e terminando em ponte aguda no seu lado poente, não descrito na Conservatória de Registo predial de Vila Nova de Famalicão e inscrito na matriz rústica da referida freguesia de Arnoso (Santa Eulália) sob o artigo 685. Que não é detentor de qualquer título formalmente válido que legitime o seu domínio sobre o referido prédio e permita assim o registo a seu favor do mesmo. Que entrou na posse do referido prédio por compra verbal que, então ainda no estado de solteiro, fez a Manuel Mesquita e mulher, Arminda Gomes da Costa, residentes que foram no lugar de Vilar D’Este, da freguesia de Nine, concelho de Vila Nova de Famalicão, por volta do ano de mil novecentos e setenta e quatro, não tendo nunca sido possível formalizar a projectada escritura de compra e venda. Que, não obstante a isso, tem ele outorgante, desde então, exercido no referido prédio todos os poderes de facto correspondentes ao direito de propriedade do mesmo, nomeadamente cultivando-o, nele plantando e cortando árvores e colhendo os seus frutos, tudo sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, sendo reconhecido como seu dono por toda a gente, posse que adquiriu e sempre exerceu pacificamente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com o conhecimento de todos os interessados e sem oposição de ninguém, e, tudo isto, por lapso de tempo superior a vinte anos. Que dadas as enunciadas características de tal posse adquiriu o supra referido prédio por usucapião, título esse que, por natureza, não é susceptível de ser comprovado pelos meios normais. Está conforme e confere com o original na parte transcrita. Cartório Notarial do Notário Rui Sérgio Teixeira dos Santos, em Vila Nova da Famalicão, 17 de Março de 2010 O Notário Rui Sérgio Teixeira dos Santos elevados, segundo Custódio Oliveira esta valência terá já, em Junho ou Julho, a sua certificação de qualidade, um processo que foi aplicado a toda a instituição e que pau- MUNICÍPIO ASSUME 50% DO INVESTIMENTO Presente na cerimónia de inauguração, o edil famalicense, Armindo Costa, sublinhou a importância da parceria entre Governo, autarquia e instituições sociais para a realização de obras de carácter social. O presidente da Câmara elogiou mesmo a "capacidade de iniciativa e organização" da ATC, e numa lógica de parceria da instituição com o município aproveitou para anunciar que este vai contemplar a associação com verba correspondente a 50 por cento do valor que investiu nesta construção. Para além deste apoio refira-se que o projecto teve também o apoio do Fundo de Socorro Social. Relativamente ao panorama social do concelho, Armindo Costa aproveitou para elogiar a dinâmica das instituições sociais, afirmando que estão em fase de construção ou modernização um total de 32 valências sociais ao abrigo do programa PARES. SANDRA RIBEIRO GONÇALVES Grupo Desportivo de Natação tem oito novos campeões regionais O Grupo Desportivo de Natação de Famalicão, foi dos clubes que maior número de medalhas obteve e alcançou oito novos campeões regionais, nos Campeonatos Regionais de Juniores e Seniores, realizados nos dias 1920/21 de Março de 2010, nas Piscinas Olímpicas da Povoa de Varzim. D e F a m a l i c ã o pa r t i c i param 18 nadadores, nomeadamente o Diogo Carneiro, Jorge Maia, Luís Vaz, Paulo Araújo, João Ferreira, Mário Costa, Marco Machado, João Rocha, João Fernandes, Marta Jordão, Rita Ferreira, Mariana Dias, Filipa Rompante, Catarina Marques, Daniela Ribeiro, Francisca Carmo, Sofia Cunha e Hedvidges Carvalho, orientados por Pedro Faia e Bruno Pereira, demonstrando, des- te modo, o alargado número de atletas envolvidos nestes campeonatos regionais, assim como a crescente solidificação da modalidade. Os nadadores famalicenses alcançaram excelentes tempos, obtendo 18 lugares no pódio, dos quais 8 títulos de campeão regional, 5 títulos de vice-campeão regional e 5 terceiros lugares. Os atletas que se sagraram campeões regionais foram o Jorge Maia, Luís Vaz, João Rocha, João Fernandes, Rita Ferreira e Mariana Dias. Para o responsável técnico Famalicense, Pedro Faia refere que “foram uns campeonatos repletos de emoção, com um bom número de excelentes resultados, vários títulos regionais e a obtenção de mínimos de acesso aos nacionais por parte de alguns atletas que ainda não o tinham conseguido”. O técnico sustenta que esta competições “tratou-se de um m o m e n t o i m p o r ta n t e d e avaliação dos nadadores para os próximos Campeonatos Nacionais a realizar no final do mês de Abril, assim como foi a última prova importante de avaliação do Jorge Maia e do Luís Vaz para a sua primeira participação no Open de França e Taça Latina a realizar na Argentina, respectivamente”. Pedro Faia refere, em nome de toda a equipa técnica: “estamos convictos que todos estes nadadores estão unidos e com uma forte motivação para se superarem nos Campeonatos Nacionais e darem mais e melhores alegrias para Famalicão”. 18 De 23 a 29 de Março de 2010 OPINIÃO Didáxis Paulo Brandão, fundador de eventos Era um jovem preocupado com as artes. Há uns 13 anos entrou para a Rádio Digital, onde manteve um programa de divulgação musical, abrangendo diferentes estilos e épocas. Notava-se uma apetência para os espectáculos e, quando deixou a Digital, orientou uma rubrica, onde mencionava os espectáculos, publicada no jornal Cidade Hoje, foi insistindo nos seus artigos que tiveram continuidade. Eram textos desalinhados, embora escritos com conhecimento. A ruptura com a comunicação social estava evidente, nessa altura, uma revista portuense relevava a determinação jovem com assento na música e nos eventos que ele patrocinava, entre vários profissionais e novatos jornalistas e operadores de rádio, escolheram Paulo Brandão para um retrato atento de um ceptro magnífico de Famalicão.Paulo Brandão projectou-se fora de Vila Nova de Famalicão ao colaborar na programação do Teatro Nacional de S. João, Porto, onde entrou no mercado nacional e internacional na rota dos espectáculos. Quando, no planeamento da Casa das Artes de Famalicão, era preciso um nome para dirigi-la com algum profissionalismo, eram alguns os eleitos mas só ele veio a ser convidado porque foi uma primeira escolha. Ousou escolher a sua equipa, pelo menos aqueles que lhe estavam mais próprios como o João Castro, conhecido como João Chiça, que veio a revelar-se como o seu designer, ao tratar de programas impressos acerca da programação para o dia, semana e mês. Outra dos prioritários foi Marta, enquanto colaboradora e que se cultivou na área. A história da Casa das Artes é temporariamente recente e é fácil de pesquisar o roteiro definido por Paulo Brandão porque existem documentos, porque a comunicação social da terra sempre incentivou e porque o público nunca deixou de comparecer às grandes sessões no gran- de auditório que se lotava quando vinham artistas de renome e, para a música alternativa, havia programas dedicados com a mesma orientação. No plano de programador, começou a notar-se uma intervenção concreta e foi sempre ele a dirigir e apresentar os ilustres convidados para o palco e tinha por costume recebê-los ou, no final, costumava conhecer os artistas e dar-lhes os cumprimentos habituais. Dedilham-se pelas mãos os grandes acontecimentos num palco grande e universal apesar de terem existido alguns efeitos de produção surpreendentes. Por exemplo, quando Diana Thedim (oriunda de São Mamede do Coronado, Trofa, especialista da dança de flamenco e radicada em Madrid) vinha para espetar os sapatos dançarinos no palco virgem para aquele género de especialidade, com o ruído e o batimento na madeira, na altura dos ensaios um funcionário dirigiu-se a Paulo Brandão para comunicar-lhe: "Ó Paulo, eles vão dar cabo do palco". E respondeu o programador: "Então se eles vão dar cabo do palco, há sempre uma primeira vez". A nomenclatura da Casa das Artes de Famalicão foi além, mercê do seu director artístico que conseguiu dotar o local com uma certa publicidade paga pela Câmara Municipal e aparecendo quando se impunha chamar o público, as páginas dos jornais e os minutos nas rádios concretizavam-se. A sua equipa era intocável, mantinha os acompanhantes do mesmo trajecto profissional, identificava-se com a instituição e, para quem era forasteiro, a Casa das Artes estava relacionada com Paulo Brandão e o contrário também, davase uma certa cumplicidade e propriedade de autor, ia mais além, tanto trazia norte-americanos que pouca gente identificava como buscava bandas alternativas e dava a conhecer. Era um produtor. Há seis anos deu-se um convite irrecusável, tentador e para reflectir. Em Braga es- tava a ser reconstruído o Teatro Circo, era urgente contratar um programador. Mesquita Machado reuniu com Paulo Brandão, queria tê-lo na sua equipa de trabalho e deixou os números da contratação. O ainda director artístico da Casa das Artes informou Armindo Costa e a sua turma autárquica acerca de uma aparecida proposta, a que não se podia dizer que não, e reproduziu-a às chefias, narrando os pormenores de uma transferência ainda não acordada e exprimiu os valores, na mesa, para discussão interna. Como importante fundador do êxito da Casa das Artes, esteve em todas as frentes para o levantamento do recinto e veio a deixar obra. Foi aí que transmitiu a Armindo Costa que só permanecia em Famalicão se a autarquia lhe disponibilizasse idêntico ordenado, constituiuse como pomo de discórdia e a Câmara Municipal da localidade não quis assumir os mesmos números para contabilizar a estada do programador, ele tinha-se destacado ao erguer a casa mas deixaram-no cair e ele resolveu aceitar a proposta de Mesquita Machado. Esperava-o novo trabalho como fundador de uma casa de espectáculos, tinha que erguer o recinto, já acompanhava de perto as obras finais e o palco surpreendente para pequenas e médias produções. Ao entrar para o Teatro Circo, desconhecia o poder dos administradores e, logo no início, veio a verificar um comportamento de alguns directores como Rui Madeira, o homem do teatro em Braga com currículo pela companhia Cena. Nas decisões dos bastidores havia algum motivo de indignação por parte de um ou dois administradores que não viam, com bons olhos, a ascensão rápida de Paulo Brandão, embora tenha conquistado um lugar remediado ou merecido com muita pachorrice. As produções de música, de teatro ou de cinema que enchiam o palco surtiam efeito entre a população bracarense e aceitavam o programador que também ousara vir de fora e, aos bocados, reflectia a trilogia de Júlio César: "Cheguei, vi e venci". Foi a época dos grandes espectáculos e Braga não estava preparada para assistir, multiplicavam-se as peças artísticas, havia aplauso e merecimento. O período de Paulo Brandão em Braga durou até há perto de duas semanas, reflexo de uma tomada de posição dos políticos administradores, deixaram-no cair da mesma fora que lhe levantaram o ego. E é público que foram alguns administradores que lhe tiraram o tapete. É óbvio que veio garantir os seus direitos num contrato de rescisão negociado. Entretanto, com a mulher e amigos, abriu um restaurante-bar nas imediações entre as traseiras do hipermercado E. Leclerc e o Tribunal Cível. Investiu em Famalicão e pretende ter êxito na restauração. Ao deixar o Teatro Circo, não está só. Tem novo convite para levantar, como consultor, a Capital Europeia da Cultura 2012 que se vai cumprir em Guimarães, o seu nome é ventilado e pondera uma aceitação num projecto já iniciado. Não precisa de descontentamento perante a sua forma de actuar, está longe do final do percurso e ainda pode dotar-se de muitas peripécias, Guimarães pode devolver-lhe a fundação da Capital Europeia da Cultura 2012 e ele, provavelmente, irá ponderar um futuro profissional a augurar-lhe uma perspectiva para novo sucesso. Paulo Brandão tem presença, sabe munir-se de uma boa equipa. Quando se mudou de armas e bagagens para Braga, levou consigo o profissional de design, Carlos Castro. A fidelidade era o seu bem precioso. Pelo menos na área da programação, pode dar cartas como dominador influente dos grandes espectáculos. Em Guimarães existe o Centro Vila Flor, o Pavilhão MultiUsos e, o Teatro Jordão, ameaça levantar-se. Paulo Brandão que se cuide, a organização da capital da cultura já tornou público o interesse pela possível contratação. O público do maior evento da cidade berço está expectante e os programadores já estão, há muito tempo, a laborar com o destino de dar-lhe estruturas. Desconhecendo as escolhas do programador e tendo como princípio a entrada em áreas alternativas, que o caracterizaram enormemente, ele vai decidir, se se confirmarem os princípios de nova proposta. FILIPE OLIVEIRA Alunos no Nacional de Jogos Matemáticos A Didáxis - Cooperativa de Ensino de Riba de Ave participou, no passado dia 12 de Março, no 6º Campeonato Nacional de Jogos Matemáticos (CNJM) que se realizou em Santarém. Com a participação de mais de 2000 alunos dos diferentes ciclos de ensino, oriundos de todo o território nacional e da ilha da Madeira, o CNJM destaca-se no panorama nacional por mostrar a todos “uma faceta diferente da Matemática, onde o raciocínio matemático, a abstracção e estratégia se desenvolvem em contexto de jogo”, explicou a professora Catarina Mota, coordenadora do Núcleo de Jogos Matemáticos da Didáxis – MultiJogos. A equipa da Didáxis de Riba de Ave, composta por 9 alunos dos 2.º e 3.º Ciclos e Ensino Secundário teve mais uma boa prestação. Nos seus resultados destacam-se os 4 alunos que passaram à grande final: Paulo Moura, da turma 6.8, obteve o 7.º lugar no campeonato de Konane; foi a primeira vez que o 2.º Ciclo participou neste campeonato; Filipe Alves, da turma 3TI 07/10, ficou-se pelo 5.º lugar no campeonato de Hex; foi o adeus deste aluno do Ensino Secundário após 4 anos de competição; Simão Silva, da turma 7.1, alcançou o 10.º lugar no campeonato de Hex; está de parabéns porque competiu com alunos, na sua grande maioria, de 9º ano; Manuel Pereira, da turma 3TI 07/10, Campeão Nacional de Ouri em 2007, obteve o 6.º lugar no Campeonato de Rastros - Secundário, após 4 anos classificado nos 10 primeiros lugares em 4 jogos diferentes (2007 - Ouri, 2008 - Amazonas, 2009- Hex, 2010 - Rastrso). A professora Catarina Mota destaca o empenho dos alunos na preparação deste campeonato durante o ano lectivo, no núcleo Multi-Jogos, assim como o empenho e a postura apresentada pelos alunos no dia da final onde mais uma vez dignificaram o nome da Didáxis. Bombeiros de V. N. Famalicão promovem Raly Paper Inserido nas comemorações dos 120 anos, os Bombeiros Voluntários de Famalicão promovem, no próximo sábado, dia 27 de Março, um Raly Paper aberto a todas as classes de automóveis. O Raly Paper tem partida cerca das 14h30 do Quartel dos Bombeiros Voluntários de Famalicão. Os interessados em participar poder-se-ão inscrever até ao dia da prova na secretaria da corporação ou na do Clube do Automóvel Antigo e Clássico. A inscrição tem um custo meramente simbólico, afiançam os Bombeiros, adiantando que haverão vários prémios em disputa. 19 De 23 a 29 de Março de 2010 Galardão criado pela Câmara será atribuído no dia 23 de Abril Vítor Aguiar e Silva vence Prémio de Ensaio "Eduardo Prado Coelho" Vítor Aguiar e Silva, investigador, é o primeiro vencedor do Grande Prémio Ensaio "Eduardo Prado Coelho" atribuído pela Associação Portuguesa de Escritores (APE), com o patrocínio da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão. Vítor Aguiar foi distinguido pela obra "Jorge de Sena e Camões - Trinta Anos de Amor e Melancolia", editada pela Angelus Novus Editora, que mereceu a unanimidade do júri, constituído por António Pedro Pita, José Cândido Martins e Paula Cristina Costa. O galardão será entregue no próximo dia 23 de Abril, no âmbito de um colóquio dedicado a Eduardo Prado Coelho sob o tema “Um Pensador Multifacetado”, que se vai decorrer na Biblioteca Municipal de Vila Nova de Famalicão. O prémio que se destina a galardoar anualmente uma obra de ensaio literário em português, de autor português, publicado em primeira edição, tem o valor pecuniário de 7.500 euros. Eduardo Prado Coelho ficou para sempre ligado a Vila Nova de Famalicão ao ter doado ao município o seu espólio bibliográfico de 12.500 títulos (um total de 10.700 livros e 1.800 revistas que estão disponíveis para consulta na Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco). Respondendo a esse gesto da família, após o desaparecimento do crítico e ensaísta, em 2007, a Câmara Municipal de Famalicão, através do seu presidente, Armindo Costa, anunciou um plano de acção cultural em torno de Eduardo Prado Coelho, do qual o grande prémio de ensaio é o primeiro resultado. Vítor Aguiar e Silva nasceu em 1939. Estudou e ensinou na Universidade de Coimbra, onde foi professor catedrático da Faculdade de Letras. Em 1989, transferiuse para a Universidade do Minho, onde foi professor catedrático do Instituto de Letras e Ciências Humanas, fundou e dirigiu o Centro de Estudos Humanísticos e a revista Diacrítica e desempenhou as funções de vice-reitor. Tem-se dedicado sobretudo ao estudo da Teoria da Literatura - área em que o seu trabalho como professor e investigador tem sido nacional e internacionalmente reconhecido - bem como da Literatura Portuguesa do Maneirismo, do Barroco e do Modernismo. Publicou, entre outros, trabalhos "Para uma interpretação do Classicismo", "Maneirismo e Barroco na Poesia Lírica Portuguesa", "Teoria da Literatura", "Competência Linguística e Competência Literária: Sobre a possibilidade de uma poética gerativa", "Análise e Metodologias Literárias" e "Camões: Labirintos e Fascínios" (obra distinguida com o Prémio de Ensaio da Associação Portuguesa de Críticos Literários e da Associação Portuguesa de Escritores). O investigador já foi galardoado com o Prémio Vergílio Ferreira, atribuído pela Universidade de Évora, em 2002. Em 2007, foi-lhe entregue o Prémio Vida Literária, instituído pela Associação Portuguesa de Escritores e em 2009 foi o vencedor do Prémio D. Diniz atribuído pela Fundação da Casa de Mateus. Sindicato Têxtil mudou-se para a Rua Adriano Pinto Basto O Sindicato Têxtil e Vestuário do Minho e Trás-osMontes mudou de instalações. Desde o passado dia 1 de Março que a estrutura funciona na Rua Adriano Pinto Basto, n.º 180, Sala 2, em edifício próximo da Câmara Municipal. Esta mudança, segundo informa o sindicato em comunicado dirigido aos associados e trabalhadores do sector, ocorre por motivos de organização e de melhorar o atendimento, mas é também precipitada pela demolição da sede que o Sindicato detinha em Joane. Essa sede era uma das lojas existentes no Largo 3 de Julho, e que foi já demolida para abrir caminho à requalificação urbanística do centro da vila de Joane. 20 De 23 a 29 de Março de 2010 PASEC enche FNAC com Tertúlia sobre “A arte como forma de expressar Rua Manuel Pinto de Sousa com trânsito a Democracia” Aviso cortado até 12 de Abril O pelouro de Trânsito da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão informa que a Rua Manuel Pinto de Sousa, situada a norte do edifício dos Paços do Concelho, ladeando a Igreja Matriz e o Centro Paroquial, estará cortada ao trânsito a partir do dia 22 de Março até 12 de Abril, podendo este prazo prolongar-se caso as condições meteorológicas sejam adversas. Apesar do corte da rua, estará assegurado o acesso ao parque de estacionamento da ParqF. Refira-se que as obras de reabilitação urbana na Rua Manuel Pinto de Sousa implicam um investimento municipal no valor superior a 160 mil euros, estando a cargo da empresa Terramac, Lda. De acordo com a memória descritiva da obra, a requalificação da rua terá como pontos essenciais o ordenamento da circulação automóvel, a reformulação do estacionamento e a criação de passeios para os peões. Serão ainda plantadas novas árvores e substituída a iluminação. O mobiliário também marcará presença com a colocação de cadeiras, papeleiras e suportes para bicicletas. Com o objectivo de reflectir a Democracia através da Arte, realizou-se no passado dia 16 de Março, na FNAC de Braga, a tertúlia “A Arte como Forma de Expressar a Democracia”. Com largas dezenas de pessoas a assistir, esta actividade realizada pela PASEC, em parceria com o Grupo Ser, NEDUM - Núcleo de Estudantes de Educação da Universidade do Minho e Oficina de São José de Braga, contou com a actuação de vários grupos de adolescentes e jovens de Delães, Riba D’Ave, Famalicão, Braga e Guimarães. Foram apresentadas várias encenações protagonizadas pelos vários grupos tentando reflectir as várias formas de Arte enquanto promotoras de processos de participação e protagonismo fomentadores da Democracia Participativa. Foram ainda dados vários depoimentos acerca da experiência de alguns dos intervenientes nos seus grupos de origem e como era possível através da Arte promover a Democracia. Entre os intervenientes estiveram as animadoras Ana Costa e Joana Ribeiro, que partilharam a sua experiência com grupos de adolescentes. Entre outros depoimentos de salientar o de Cecília Costa, presidente do NEDUM, ao afirmar que “a democracia é o melhor meio de se trabalhar em grupo, sendo esse o meio privilegiado pelo NEDUM no trabalho que desenvolve com os estudantes universitários de Educação da Universidade do Minho”. Por seu lado, Elisabete Faria, salientou que esta tinha sido uma óptima oportunidade de mostrar à comunidade o trabalho protagonizados pelos grupos e as várias formas de transmitir uma mensagem através da arte. Entretanto, Abraão Costa, presidente da PASEC, reforçou que a Arte e a Democra- cia dão indissociáveis por que ambas se baseiam na expressão da liberdade humana. Esta tertúlia esteve integrada no Projecto Di-mensão Cosmos 2, do Programa Juventude em Acção da União Europeia, que tem no grupo SER a sua entidade coordenadora. PASEC NA GRÉCIA A animadora da PASEC, Elisabete Faria, esteve presente no curso “Removing the linguistic barriers in English within intercultural communication”, do programa Juventude em Acção, entre os dias 8 e 15 de Março, na cidade de Atenas, Grécia. Este curso teve como prin- cipais objectivos: proporcionar aos participantes confiança suficiente no uso da língua inglesa para que possam desenvolver projectos do Programa Juventude em Acção; desenvolver competências práticas ao nível do inglês em contextos de trabalho internacional com jovens; compreender situações interculturais em contextos de trabalhos de equipa e parcerias internacionais. No curso foram feitos vários trabalhos de grupo de desenvolvimento da língua inglesa, através de exercícios de comunicação, escrita e jogos. Foram feitas ainda actividades de simulação de projectos e apresentação dos 6 países presentes e das 16 organizações/associações. “1.ª República e a Educação”: Secundária Padre Benjamim Salgado promove Congresso A Escola Secundária Padre Benjamim Salgado vai assinalar o Centenário da República Portuguesa, que teve o seu emergir no Norte de Portugal, com o primeiro deputado republicano eleito pelo círculo do Porto e com a malograda revolta de 31 de Janeiro de 1891, que assinalou o caminho para a instauração da República em Portugal, consagrando o seu hino e a sua bandeira. Fá-lo com a realização de um Congresso que terá lugar de 7 a 9 de Maio. Frisando que “na realidade, ela assinala não só uma mudança de regime, mas também de mundividência de carácter laico e democrático, fundada na igualdade das pessoas, que estrutura ainda hoje a nossa sociedade”, o professor Rodrigo Azevedo, uma dos responsáveis pelo evento da Secundária de Joane, sublinha que a co-organização deste Congresso sobre a 1.ª República e a Educação, partindo de uma Escola Secundária em conjunção com um Centro de Investigação e uma Sociedade Científica,” demonstra a capacidade de iniciativa e de organização dos professores do Ensino Básico e Secundário, assim como o apreço pela colaboração e contributo que a Investigação em Ciências da Educação pode trazer à qualificação das suas iniciativas”. O docente frisa ainda que “a Educação é a empresa que nos une, enquanto objecto de estudo e campo de intervenção profissional dos/as docentes de todos os níveis de ensino”. A organização do Congresso, em Joane, Vila Nova de Famalicão, “assinala a força e capacidade das escolas em constituírem-se em centros de cultura, reflexão e formação”, refere ainda Rodrigo Azevedo, sublinhando que a iniciativa constitui “testemunho de que a República é hoje ainda uma ideia que une a sociedade por- tuguesa, exigindo por isso uma análise crítica e serena das ideias estruturantes da Democracia Portuguesa e suas práticas concretas, que não se compadece com uma atitude de comemoração panegírica”. 21 De 23 a 29 de Março de 2010 Obras devem estar prontas até ao final do ano Reabilitação urbana do Largo 3 de Julho avança no centro de Joane Depois de ultrapassada uma série de obstáculos que parecia interminável, as obras de reabilitação urbana do centro da vila de Joane, no Largo 3 de Julho, entraram, finalmente. Em nota enviada às redacções a Câmara adianta que “no final do ano em curso, os joanenses deverão ter o centro da vila completamente renovado, com condições de servir o lazer das pessoas e das famílias, que nunca existiram no local”. A Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão avançou, esta semana, com os trabalhos de demolição das velhas lojas comerciais que existiam na zona. O espaço vai receber uma galeria comercial moderna e funcional, constituída por quatro lojas. Para já, até à conclusão das obras, os comerciantes estão alojados provisoriamente nas imediações. Estas intervenções implicam um investimento da Câ- mara Municipal de Famalicão de 325 mil euros. Para além da demolição dos antigos espaços comerciais, as obras de requalificação do Largo 3 de Julho contemplam a substituição da iluminação e a renovação total do espaço, transformando-o num local de convívio e lazer. Será substituído todo o pavimento por calçada à portuguesa, será colocado mobiliário urbano, serão plantadas mais árvores, nomeadamente oliveiras e plátanos, e serão criadas zonas relvadas. A galeria comercial funcionará como pólo de animação, dinamizando a praça. Para o presidente da Câmara Municipal, Armindo Costa, “com as obras de reabilitação urbana, o Largo 3 de Julho ganhará a dignidade que a vila merece, transformando-se na sala de visitas de Joane”. Sublinhando a centralidade do espaço, o autarca destaca ainda o carác- ter cívico e social do local, próximo da igreja paroquial. “Depois das obras concluídas, o Largo 3 de Julho será um local de encontro, de convívio e de lazer que vai mudar a face da vila”, acrescenta. A data de 3 de Julho, que dá nome ao largo central joanense, assinala o dia de 1986 em que a Assembleia da República aprovou a elevação de Joane a vila. A reabilitação do espaço era uma obra há muito desejada. Depois de vários impasses, e de polémicas que opuseram Câmara e Junta de Freguesia, as obras finalmente arrancaram. Após a transferência da feira para um novo recinto construído pela Junta, houve ainda um compasso de espera para a retoma das obras. Tal facto levou, aliás, o autarca da vila, Ivo Sá Machado, a insurgir-se contra o município, que alegava só não prosseguir com a empreitada devido á permanência da feira. ANTÓNIO FREITAS Demolição das lojas começou na passada semana De acordo com a memória descritiva do projecto municipal, a revitalização do Largo 3 de Julho vai agregar as outras fases de renovação urbana que o centro da vila já conheceu, nomeadamente o arruamento de acesso à igreja, o arranjo da Avenida 25 de Abril e Rua de Telhado e a reno- vação do topo sul do largo, sendo que a solução encontrada já tem em conta a perspectiva de ampliação da praça para poente. 22 De 23 a 29 de Março de 2010 OPINIÃO Casas de banho com hora marcada Há uns tempos que resolvi responder aos apelos para u- tilização dos transportes públicos, e apesar de ter auto- móvel comecei a deslocar-me a Braga ou ao Porto de com- O POVO FAMALICENSE, 23 de Março de 2010 CARTÓRIO NOTARIAL DO NOTÁRIO RUI SÉRGIO TEIXEIRA DOS SANTOS, SITO NA RUA DANIAL SANTOS N.º 25, 1.º ANDAR, SALA 5, DA FREGUESIA E CONCELHO DE VILA NOVA DE FAMALICÃO Rui Sérgio Teixeira dos Santos, notário, certifica, para efeitos de publicação que, por escritura de vinte e sete de Janeiro de dois mil e dez, exarada de folhas cinquenta e um a folhas cinquenta e quatro do livro de notas para escrituras diversas número “cento e vinte e quatro – A”, deste Cartório, AURÉLIO MANUEL ROCHA RIBEIRO, casado, natural da freguesia de S. Pedro de Tomar, concelho de Tomar, residente na Avenida 25 de Abril, n.º 4, 4.º esquerdo, em Almada, como procurador substabelecido, em representação da sociedade comercial anónima com a firma “REN – Rede Eléctrica Nacional, S.A.”, com sede na Avenida dos Estados Unidos da América, n.º 55, em Lisboa, matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa, com o número único de matrícula e de identificação de pessoa colectiva quinhentos e sete milhões oitocentos e sessenta e seis mil seiscentos e setenta e três e com o capital social de quinhentos e oitenta e seis milhões setecentos e cinquenta e oito mil novecentos e noventa e três euros, declarou que, com exclusão de outrem, a dita sociedade “REN – Rede Eléctrica Nacional, S.A.”, sua representada, é dona e legítima possuidora do prédio urbano, composto por edifício de comando, edifício anexo, unidade de serviços auxiliares a quatrocentos KW, casa de painel a quatrocentos KW, cinquenta KW e sessenta KW, casas de serviços auxiliares a cento e cinquenta barra sessenta KW, zona envolvente e parque industrial vedado, com a superfície coberta de dois mil e vinte e seis metros quadrados e descoberta de cento e oitenta e sete mil oitocentos e sessenta e seis metros quadrados, a confrontar do norte com Joaquim Saldanha de Oliveira e com herdeiros de Severino Rodrigues de Abreu, do sul com o Rio Ave e com herdeiros de Severino Rodrigues Abreu, do nascente com Francisco Marques Gil Pinheiro e do poente com herdeiros de Severino Rodrigues Abreu, com António Pereira e Francisco Manuel Gil Pinheiro, sito no lugar de Monte do Pejo, Devesas do Tear e Levandeira, da freguesia de Oliveira (Santa Maria), concelho de Vila Nova de Famalicão, descrito na Conservatória do Registo Predial de Vila Nova de Famalicão sob o número novecentos e noventa, mas sem qualquer inscrição de aquisição em vigor, e inscrito na matriz urbana da referida freguesia de Oliveira (Santa Maria) sob o artigo 836. Que este prédio foi comprado, então ainda com natureza rústica, cujo ou cujos correspondentes artigos matriciais desconhece, pela “ELECTRICIDADE DE PORTUGAL (EDP) – EMPRESA PÚBLICA”, pessoa colectiva de direito público criada pelo Decreto-Lei n.º 502/76, de 30 de Junho, posteriormente transformada na sociedade comercial anónima de capitais exclusivamente públicos com a firma “EDP – ELECTRICIDADE DE PORTUGAL, S.A.” pelo Decreto-Lei n.º 7/91, de 8 de Janeiro, desconhecendo a forma por que foi titulada essa transmissão e os respectivos vendedores, nunca tendo sido encontrado documento comprovativo da mesma apesar das buscas a que se procedeu, mas que teve lugar por volta do ano de mil novecentos e oitenta, tendo logo após a referida compra que efectuou entrado na posse do identificado prédio, nomeadamente procedendo à construção dos referidos edifícios. ---------------------------------------------------------------------------Que a dita sociedade “EDP – ELECTRICIDADE DE PORTUGAL S.A.”, de harmonia com o disposto nos Decretos-Lei n.ºs 7/91, de 8 de Janeiro, e 131/94, de 19 de Maio, por deliberação da respectiva Assembleia Geral de dezoito de Agosto de mil novecentos e noventa e quatro, constante da respectiva acta número dez, foi objecto de cisão, da qual resultou, nomeadamente, a criação da sociedade comercial anónima com a firma “REN – REDE ELÉCTRICA NACIONAL, S.A.”, NIPC 503 264 032, com sede na Avenida dos Estados Unidos da América, n.º 55, 12.º andar, em Lisboa, matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa ao abrigo da apresentação sete de doze de Setembro de mil novecentos e noventa e quatro, cujo capital foi realizado em espécie, através do destaque de parte do património da “EDP – ELECTRICIDADE DE PORTUGAL, S.A.”, constituído essencialmente pelos terrenos, instalações, edifícios, viaturas e equipamentos afectos à exploração, à conservação e ao desenvolvimento da rede de transporte de energia eléctrica, nele se incluindo prédio acima identificado. ----------------------------------------------------Que, por escritura de aumento de capital e alteração parcial do contrato social, outorgado em cinco de Janeiro de dois mil e sete, exarada a folhas dezanove e seguintes do correspondente livro de notas cento e doze-E do Cartório Notarial de Lucinda do Rosário Bernardo Martins Gravata, notária em Oeiras, procedeu-se ao aumento do capital social da sociedade comercial anónima representada dele primeiro outorgante, então com a firma “REN – SERVIÇOS DE REDE, S.A.”, aumento esse subscrito integralmente pela sua accionista única, a então denominada “REN – REDE ELÉCTRICA NACIONAL, S.A.”, NIPC 503 267 032, supra identificada, e realizado mediante a transmissão desta para a sociedade representada dele primeiro outorgante de todos os bens, activos e passivos, que constituem a unidade económica afecta à concessão do serviço público de gestão e exploração da Rede Nacional de Transporte de Electricidade, a destacar do património da sua referida accionista única, nele se incluindo o dito prédio, tendo por essa mesma escritura a referida sociedade “REN – SERVIÇOS DE REDE, S.A.” alterado a sua firma para a actual firma “REN – REDE ELÉCTRICA NACIONAL, S.A.A” e a referida accionista única nessa mesma data alterado a sua firma para “REN – REDES ENERGÉTICAS NACIONAIS, SGPS, S.A.”. ------------------------------------------------------------------------------------Que a sociedade representada dele outorgante, tal como as suas referidas antecessoras, vem exercendo no referido prédio todos os poderes de facto correspondentes ao direito de propriedade do mesmo, nomeadamente procedendo nele a obras de conservação e utilizando-o para o fim público de exploração, conservação e transporte de energia eléctrica, tudo sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, sendo reconhecida como sua dona por toda a gente, posse essa, tal como a das antecessoras, pacífica, pois adquirida e sempre exercida sem violência, e pública, à vista e com o conhecimento de todos os interessados e sem oposição de ninguém, de forma contínua, exercida por si e por suas antecessoras em conjunto por lapso de tempo superior a VINTE ANOOS. Que dadas as enunciadas características de tal posse, a sociedade representada dele outorgante adquiriu o referido prédio por USUCAPIÃO, título que, por natureza, não é susceptível de ser comprovado pelos meios normais. --------------------------------------------------Está conforme e confere com o original na parte transcrita. Cartório Notarial do Notário Rui Sérgio Teixeira dos Santos, em Vila Nova de Famalicão, 27 de Janeiro de 2010. O Notário Rui Sérgio Teixeira dos Santos * boio, do qual passei a ser um grande defensor e divulgador junto daqueles que me são mais próximos. No dia 6 deste mês de Março, desloquei-me ao Porto , utilizando como habitualmente o comboio, comprando em Famalicão uma viagem de ida e volta. No regresso apanhei o comboio das 19,45 horas na estação de S. Bento que chegaria a Famalicão pelas 20,30 horas. É pouco mais de meia hora de viagem, sem um WC no comboio, mas que muitas vezes o “ aperto fisiológico” prolonga esse tempo em demasia, como foi o caso dessa tarde. Quando desembarquei em V. N. de Famalicão, entrei no espaço da Estação que se encontrava aberto, que é lógico pois tinha acabado de chegar um comboio que para a sua utilização os utentes tinham pago, e quando me dirigia apressado ao WC da mesma fui barrado por um segurança, que num estado bastante “eufórico” me dizia que tinha de sair da Estação, que já passava da hora (2 minutos). Respondi que acabava de chegar do Porto, com bilhete pago e que só queria ir ao WC pois estava “fisiologicamente”desesperado. De nada valeu o meu apelo a tão zeloso funcionário, de uma empresa que presta um serviço público desta natureza, e pondo-me literalmente fora da Estação tive que resolver o meu problema de encontro a uma parede nas proximidades. É este um serviço público que dizem ser de qualidade ???. É este um espaço de modernidade que tanto incentivam a utilizar ??? Para isto só encontro uma resposta: LAMENTÁVEL, e não me convidem mais a andar de comboio . CAMILO DE LÉLLIS * Título da responsabilidade da redacção XXXII Congresso – Os Caminhos do futuro As eleições directas foram, sem dúvida, uma conquista importante para os militantes do PSD. Não valerá a pena, a este propósito, tecer grandes considerações. Não há processo electivo em que os interessados directos não gostem de ter uma palavra a dizer, designadamente e sobretudo, quando se trata de escolher lideranças. Porque na vontade de cada um, reside a importância da sua possibilidade de participar, pelo exercício do direito de voto. Parece por isso irreversível a decisão da eleição directa do líder pelo universo dos militantes. É até uma forma de reforçar o estatuto de militante e mobilizar as bases na formação de importantes processos de decisão na vida partidária. A experiência demonstra, todavia, que a implementação deste processo de votação, relativiza a importância de congressos electivos em que não se discute a eleição do líder, servindo os mesmos, na prática, para dar corpo a um ritual de entronização de um candidato entretanto já escrutinado e escolhido. Isto significa que a eleição directa tem, como reverso da medalha, um certo esvaziar da possibilidade discussão de questões político-doutrinárias, no interior da própria organização partidária, em discurso directo. Via Sacra em Esmeriz No próximo sábado, dia 27, às 21h15, realizar-se-á uma Via-Sacra Pública pelas ruas da paróquia de Esmeriz. Será organizada e preparada pelos diversos movimentos e grupos da comunidade que com criatividade e vivência relatarão os passos de Jesus até à sua morte e ressurreição. Toda a paróquia e todos os interessados estão convidados a participar nesta via-sacra, precisamente na altura em que se inicia a semana forte da Quaresma, a Semana Santa. “Percorrer os passos da vida de Jesus é acolher a Sua Palavra, é querer “voltar-se” para o grande mistério da morte e ressurreição de Jesus”, propõe a paróquia para esta iniciativa. BÊNÇÃO DOS RAMOS Entretanto, no próximo domingo, dia 28, às 10h15, celebrar-se-á, na paróquia de Esmeriz, a tradicional bênção dos ramos junto à capela de S. Marçal. Após esta bênção segue-se, de imediato para o salão onde será celebrada a Eucaristia. Esta Eucaristia será também comemorativa do Dia da Juventude e por isso animada pela pastoral juvenil desta comunidade paroquial (Escutismo e Grupo de Jovens). A paróquia felicita todos os jovens pelo seu testemunho quanto verdadeiros jovens e jovens cristãos. O PSD foi vanguardista no abrir de portas dos trabalhos em congresso aos militantes em particular e ao país em geral, através do uso das tecnologias de informação e do acompanhamento dos trabalhos em directo pelos media, possibilitando uma visão clara e despretensiosa da forma como os seus militantes e instituições pensam e se relacionam. O XXXII Congresso do PSD demonstrou, agora, como em sede de processo de escolha de um líder, se podem congregar as vantagens da discussão interna intensa, participada e útil, com as virtudes da eleição directa do líder. Faz todo o sentido discutir prioridades, opções, propostas programáticas e visões de liderança, antes de um processo de escolha de um líder. O XXXII Congresso mostrou o caminho. O futuro demonstrará que é preferível em primeiro lugar realizar um Congresso, depois realizar eleições para todos os órgãos, sem prejuízo dos organismos cujos titulares devam ser designados pela liderança; finalmente, tomada de posse sem necessidade de congresso para esse efeito. Fica assim clara a possibilidade de conjugação do debate programático, com a virtude do voto individual e livre (e insindicável) de cada um nas escolhas que a todos os interessados directos respeitam. Resta esperar que numa futura revisão estatutária o caminho seja seguido. JOÃO CASTRO FARIA 23 De 23 a 29 de Março de 2010 VENDE-SE ALUGA-SE ARRENDA-SE ARMAZÉM 1000 M2 COM PT MOGEGE – JUNTO À VIM TLM: 919 873 231 ALUGA-SE T3 CENTRO C/ VAGA DE GARAGEM. COND. INCLUÍDO. 400 €. 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A Comissão identifica três vectores fundamentais de crescimento que deverão orientar as acções concretas ao nível da União Europeia e ao nível nacional e que são: crescimento inteligente COM APENAS 7 ANOS LOTE DE 600M2 ÁREA DE CONSTRUÇÃO C/300M2 EM LOUSADO NO LOTEAMENTO DA MABOR (promover o conhecimento, a inovação, a educação e a sociedade digital), crescimento sustentável (tornar o nosso aparelho mais produtivo e mais eficiente em termos de recursos, ao mesmo tempo que se reforça a nossa competitividade) e crescimento inclusivo (aumento da taxa de participação no mercado de trabalho, aquisição de qualificações e luta contra a pobreza). Esta batalha em torno do crescimento e do emprego exige um empenhamento ao mais alto nível político e a mobilização de todos os intervenientes à escala europeia. A “Europa 2020” tem por ambição elevar a liderança e a responsabilização para um novo patamar. A Comissão Europeia convida todos os Chefes de Estado e de Governo a fazerem deles uma PREÇO – 130.000€ CONTACTO – 927 810 012 nova estratégia, aprovando-a no Conselho Europeu da Primavera. O papel do Parlamento Europeu será também reforçado. Os métodos de governação serão reforçados para assegurar que os compromissos se traduzem em acções concretas no terreno, devendo a Comissão acompanhar os progressos alcançados. Quanto a ofertas de emprego para esta semana, seleccionámos as seguintes: A oferta nº 587687926 selecciona um empregado de balcão, aprendiz. A oferta nº 587687928 procura um aprendiz para cozinha com formação ou alguma experiência. Oferta nº 587687929 que procura um cortador de artigos em malha com experiência. Oferta nº 587687930 que deseja recrutar um serralheiro civil para execução de obra e colocação no local. Oferta nº 587688037 que procura um electromecânico com três anos de formação técnica e experiência profissional na área de manutenção. A oferta nº 587688042 procura um serralheiro de alumínios e vidro. A oferta nº 587688048 selecciona tecelões com experiência profissional em teares rectos. Oferta nº 587688053 selecciona tecelão de teares circulares de malha. A oferta nº 587688064 procura um analista de laboratório para fazer análises a fios e a malhas. A oferta nº 587688239 procura um prospector de vendas para divulgação, captação e venda de produtos informáticos. Como sempre, já sabe: para se candidatar a estas e outras ofertas de emprego, basta dirigir-se ao Centro de Emprego de Vila Nova de Famalicão.