LIVRO DE DIVULGAÇÃO E CONSULTA RELATÓRIO E CONTAS 2012 LIVRO DE DIVULGAÇÃO E CONSULTA RELATÓRIO E CONTAS 2012 1 índice 5 MENSAGEM DO PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 65 4.recursos humanos 664.1 PRINCIPAIS INDICADORES 71.O Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho 8 1.1 HISTÓRIA 684.2FORMAÇÃO 694.3SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO 101.2IDENTIDADE 111.3ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 161.4 ENQUADRAMENTO 71 5.investimentos 72 6. PERFORMANCE ECONÓMICA FINANCEIRA 17 2. atividade assistencial 202.1ATIVIDADE GLOBAL 212.2 ATIVIDADE EM 24 HORAS 78 7.foi notícia no Centro Hospitalar 89 8. proposta de aplicação de resultados 212.3INTERNAMENTO 282.4ATIVIDADE CIRÚRGICA 90 9.demonstrações financeiras 322.5 CONSULTA EXTERNA 372.6 HOSPITAL DE DIA 382.7 AMBULATÓRIO MÉDICO 10510.ANEXO AO BALANÇO E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS 114 11.certificação legal das contas 392.8URGÊNCIA 432.9MEIOS COMPLEMENTARES DE DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICA 118 12.parecer do fiscal único 442.10PROGRAMAS DE SAÚDE 462.11REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS 472.12GRAU DE CUMPRIMENTO DO CONTRATO PROGRAMA 2012 121 13.Governo da sociedade 12213.1PRINCÍPIOS DO BOM GOVERNO 13613.2INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 51 3. investigação clínica 523.1ENSAIOS CLÍNICOS 543.2ESTUDOS OBSERVACIONAIS 553.3PUBLICAÇÕES 643.4ORGANIZAÇÃO DE REUNIÕES E CONGRESSOS 2 3 MENSAGEM DO PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO "Com menos orçamento tratamos muitos mais doentes. Fechamos o ano com contas equilibradas e com um balanço positivo nas contas." O ano de 2012 se por um lado foi um ano cheio de dificuldades, por outro foi um ano com realizações positivas ímpares para o Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia / Espinho, EPE. Não podemos nem queremos ser juízes em causa própria, mas sem falsas modéstias devemos referir que, no que esteve ao nosso alcance, cumprimos em toda a linha. Estas minhas palavras são pois, e sobretudo, palavras de reconhecimento que dirijo aos profissionais do Centro Hospitalar Gaia/ Espinho pelo sucesso que o seu trabalho alcançou. Mas ainda, e sobretudo, pelo que conseguirão no futuro. Sei que não tivemos e não temos ainda hoje as melhores condições de trabalho. Não temos as melhores instalações, as melhores infraestruturas. É certo. Bem pelo contrário, as unidades hospitalares deste Centro Hospitalar são muito dispersas, as suas infraestruturas estão envelhecidas e muito material e equipamento crítico estão, já no fim do seu tempo de vida útil. São estas as nossas circunstâncias. Não são outras. Mas foi e é com estas circunstâncias que nós em 2012 conseguimos o que outros não conseguiram. Em 2012 neste Centro Hospitalar não faltaram medicamentos para tratar os doentes. Neste Centro Hospitalar não faltaram tempos para aumentar a atividade cirúrgica, não faltaram tempos para aumentar a atividade médica. Aumentamos o número de doentes tratados. Neste Centro Hospitalar pode faltar, e faltará sem dúvida muita coisa, mas não falta nem faltou a dedicação das equipas. Dedicação que foi exemplar. Com menos orçamento produziu-se mais. Em contraste com esta realidade o Centro Hospitalar Gaia/Espinho aumentou em 2012 a atividade cirúrgica, em mais de 18%. 4 5 Os tempos de espera cirúrgica diminuíram na sua mediana acima dos 38%. O envio de doentes para realização de cirurgias no exterior reduziu drasticamente. Esta redução foi de 50%. Crescemos como Hospital. Estes valores que alcançamos são ímpares no universo dos Hospitais EPE, na Região Norte. O Centro Hospitalar aumentou a acessibilidade aos seus doentes. A taxa de crescimento das consultas foi de 2,2%, e nas primeiras consultas de 4,5%. Este último valor é superior à média nacional. O tempo de espera para consulta também diminuiu na sua média, em cerca de 7%. O Centro Hospitalar Gaia/Espinho introduziu em 2012 tratamentos, inovações e desenvolvimentos na área da Cardiologia de intervenção, alguns dos quais este ano foram, já, capa de revista de entre as melhores a nível europeu e reconhecidos a nível mundial. Com menos orçamento tratamos muitos mais doentes. Fechamos o ano com contas equilibradas e com um balanço positivo nas contas. Em 2012, fruto do trabalho realizado dentro do Centro Hospitalar Gaia/Espinho, o Ministério da Saúde gastou muito menos em cuidados hospitalares com a população residente em Gaia e Espinho. O trabalho dos profissionais deste Centro Hospitalar permitiu em 2012 enormes ganhos para o SNS. Pelo trabalho realizado, para além das contas equilibradas, dos ganhos para o SNS e do balanço positivo apresentado fica pois um outro, o do Balanço Positivo nas Nossas Consciências, o de termos feito o que estava ao nosso alcance e o que nos permite olhar o ano de 2013 de cabeça erguida e com toda a confiança. Os lugares de difícil exercício, se outras vantagens não têm, poderão sempre servir para revelar o mérito de quem os exerce. Conto com todos vós. O Presidente do Conselho de Administração Álvaro Ferreira da Cunha Monteiro Post Scriptum Já após a apresentação das Contas do Exercício, cumprindo a data legal de 31 de Março de 2013, a ACSS emitiu uma circular normativa, com data de 10 de abril de 2013, contendo instruções para que fosse reaberto o exercício contabilístico de 2012. A ACSS instruiu o Centro Hospitalar no sentido de serem reconhecidos os custos adicionais, correspondentes à reposição dos subsídios de férias na sequência do Acórdão 187/2013 do Tribunal Constitucional de 5 de Abril, que teve como consequência a reversão da suspensão dos mesmos. De forma surpreendente, a ACSS ignorou que em sede de contratualização, a redução do Contrato-Programa na área dos Proveitos foi imposta tendo por base a redução destes mesmos subsídios de férias. Neste contexto, seria de esperar que a ACSS, tendo em conta este pressuposto “base”, instruísse a contabilização do correspondente acréscimo de proveitos, repondo o equilíbrio contratual e o modelo de financiamento sustentável. Contudo, tal não aconteceu. Ao não proceder desta forma, está a Tutela a transferir os encargos da responsabilidade do Orçamento do Estado para o Centro Hospitalar, pondo em causa todo o trabalho de contenção em investimentos. Trabalho de contenção esse que foi necessário para suprir as necessidades de medicamentos e material clínico, pondo em causa, também, a sustentabilidade efetivamente conseguida em 2012. Ø1 O Centro Hospitalar de vila nova de gaia/espinho O efeito desta instrução traduziu-se num impacto de € 4,3 milhões de euros nas Contas do Exercício. Assim foram mudadas as regras no fim do jogo. 6 relatório e contas 2012 capítulo Ø1 7 1.1 HISTÓRIA N o final do século XIX e nas primeiras décadas do século XX, a tuberculose assolou o país. Para combater a epidemia, a rainha D. Amélia ordenou a construção de uma rede de sanatórios, um dos quais em Vila Nova de Gaia. Dois anos depois, é criado, pelo Decreto-Lei nº 20/77, de 16 de Março, o Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia, que irá agregar o Hospital Eduardo Santos Silva, propriedade do Estado, o Hospital Distrital de Gaia, pertencente à Santa Casa da Misericórdia, e o Sanatório Marítimo do Norte, que, por doação, foi inteBatizado com o nome de “Hospital de Repougrado no património do hospital. so de D. Manuel II” - mais tarde denominado de Sanatório D. Manuel II - em honra do último No âmbito da política de modernização e rei de Portugal, aquele que serve de “berço” revitalização do Serviço Nacional de Saúde, ao atual Centro Hospitalar de Vila Nova de que teve como pressuposto a adoção de uma Gaia/Espinho, E.P.E. teve a sua origem numa gestão inovadora com carácter empresarial reunião no Palácio dos Carrancas, a 11 de No- orientada para a satisfação das necessidades vembro de 1908. O lançamento da primeira do utente, foi criado o Centro Hospitalar de pedra aconteceu, no entanto, 25 anos após Vila Nova de Gaia/Espinho, EPE, pelo Decreessa reunião, a 1 de Maio de 1933. to-Lei nº 50 - A/2007, de 28 de Fevereiro, por fusão do Centro Hospitalar de Vila Nova de No mês de Setembro do ano de 1947, o SaGaia e o Hospital Nossa Senhora da Ajuda de natório D. Manuel II iniciou a sua atividade, Espinho, com natureza de Entidade Pública tendo-se transformado, nas duas décadas Empresarial. seguintes, numa das grandes referências nacionais da luta contra a tuberculose. Para tal, No presente, o Centro Hospitalar Gaia/Espicontribuíram decisivamente o seu pioneiris- nho, um dos principais complexos assistenmo em técnicas de cirurgia pulmonar e car- ciais do Norte do país, é das poucas estruturas díaca, e o profissionalismo de grandes pneu- hospitalares a nível nacional com capacidade mologistas. de resposta em toda a linha de cuidados de saúde: desde o doente agudo, através do seu Com a alteração da política de saúde na área Serviço de Urgência Polivalente, passando da tuberculose, e da simultânea necessidade pelos cuidados médico-cirúrgicos e de amde aproveitamento das estruturas existentes bulatório, até aos cuidados continuados e de e sua inclusão na rede de cuidados hospitalareabilitação. res gerais, o Sanatório D. Manuel II converteu-se, em 1975, em Hospital Geral Central. 8 UNIDADE 1 | ANTIGO SANATÓRIO D.MANUEL II A Unidade I, também conhecida por Hospital Eduardo Santos Silva, antigo Sanatório D. Manuel II, está localizada no Monte da Virgem, em Vila Nova de Gaia. É constituída por vários edifícios que albergam a maioria das especialidades Médico-Cirúrgicas do Centro Hospitalar e o Serviço de Urgência Polivalente que recebe diariamente mais de 500 doentes. UNIDADE 2 | ANTIGO HOSPITAL DISTRITAL A Unidade II, Hospital Comendador Manuel Moreira de Barros, antigo Hospital Distrital de Vila Nova de Gaia, está localizada no centro da cidade. É um hospital monobloco onde se encontram instalados o Serviço de Ortopedia, as Especialidades Materno-Infantil, constituída pelos Serviços de Ginecologia/Obstetrícia, Pediatria, Neonatologia e Cirurgia Pediátrica, o Centro de Procriação Medicamente Assistida, o Centro de Diagnóstico Pré-Natal e ainda o Bloco Operatório de apoio. UNIDADE 3 | ANTIGO HOSPITAL DISTRITAL A Unidade III, Hospital Nossa Senhora da Ajuda, propriedade da Santa Casa da Misericórdia local, fica localizada na cidade de Espinho. Nesta unidade encontram-se instaladas a Unidade de Cirurgia de Ambulatório, a Unidade de Cuidados Continuados, inserida na Rede Nacional de Cuidados Continuados, a consulta externa de várias especialidades e MCDT’s nas áreas de Imagiologia e Patologia Clinica. relatório e contas 2012 capítulo Ø1 9 1.2 IDENTIDADE missão 1.3 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL • A prestação de cuidados de saúde hospitalares diferenciados em todas as valências médicas e cirúrgicas, característicos de um hospital de fim de linha na referenciação. Conselho de Administração • A integração na Rede do Serviço Nacional de Saúde dos cuidados hospitalares prestados a toda a população da Região a sul do Rio Douro, concelhos de Gaia, Espinho e população da Região Entre Douro e Vouga. Serviços de Prestação de Cuidados Serviços de Apoio à Prestação de Cuidados Órgãos de Apoio Técnico • A articulação com a rede de cuidados de saúde primários, nomeadamente com os agrupamentos da região de Gaia e de Espinho, e com a rede de cuidados de outros Hospitais. • A participação a nível nacional e internacional no ensino pré e pós graduado e na investigação científica em saúde. visão Serviço de Apoio à Gestão a. • Consolidar na Região Norte, incluindo a população dos concelhos de Gaia e Espinho e os da região de entre Douro e Vouga, um perfil de excelência e de equidade na área assistencial e científica da saúde. • Partilhar os desenvolvimentos alcançados e estabelecer as pontes para as melhores práticas em saúde, a nível nacional e internacional. • Fomentar a cooperação em saúde com os Países Africanos de Expressão Portuguesa (PALOP´s). • Promover a inovação. Participar e competir no desenvolvimento de novas soluções na doença, desde a doença aguda à doença crónica. Privilegiar a efetividade nos cuidados diferenciados prestados ao doente. Integrar os cuidados hospitalares na promoção global da saúde. • Praticar uma cultura de responsabilidade, transparência, eficiência na gestão dos recursos. Reforçar os mecanismos de avaliação da efetividade dos cuidados prestados e também os da satisfação dos envolvidos. valores • A segurança, a centralidade no doente, a eficiência, a efetividade, o tempo útil, a equidade e a transparência são para nós os valores fundamentais dos cuidados que queremos prestar. b. c. d. Conselho de Administração a. Presidente do Conselho de Administração Dr. Álvaro Ferreira da Cunha Monteiro b.Diretor Clínico Dr. Jorge Manuel Martins Ferreira dos Santos c. Enfermeiro Diretor Enfermeiro Belmiro Manuel Pereira da Rocha e. d.Vogal Executivo Dr. António José de Almeida Alves e. Vogal Executivo Prof. Doutor Silvério dos Santos Brunhoso Cordeiro 10 relatório e contas 2012 capítulo Ø1 11 Os Serviços de Prestação de Cuidados estão organizados e distribuídos da seguinte forma: Unidade de Gestão Integrada de Medicina ××Cardiologia ××Dermatologia ××Endocrinologia ××Gastrenterologia Unidade de Gestão Integrada da Mulher e da Criança ××Ginecologia/Obstetrícia ××Pediatria Médica ××Cirurgia Pediátrica ××Hematologia Clínica ××Imunoalergologia ××Medicina Interna Serviço Diretor de Serviço 1. Anatomia Patológica Dr. António Couceiro 2. Anestesiologia Dra. Manuela Canas 3. Cardiologia Dr. Vasco Gama Ribeiro 4. Cirurgia Cardio-Torácica Dr. Luís Vouga 5. Cirurgia Geral Prof. Doutor Jorge Maciel 6. Cirurgia Pediátrica Dr. José Pinho Sousa ××Imagiologia 7. Cirurgia Plástica, Reconstrutiva e Maxilo-Facial Prof. Doutor Horácio Costa ××Imunohemoterapia 8. Cirurgia Vascular Dr. Guedes Vaz 9. Dermatologia Dr. Armando Batista 10.Endocrinologia Dra. Maria João Oliveira 11. Estomatologia Dra. Sónia Viegas 12. Gastrenterologia Dr. José Fraga 13. Ginecologia / Obstetrícia Dra. Angelina Tavares 14. Hematologia Clínica Dr. Henrique Coelho 15. Imagiologia Dr. Pedro Portugal Serviços da Área de Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica ××Anatomia Patológica ××Medicina Física e Reabilitação ××Patologia Clínica ××Nefrologia ××Anestesiologia e Emergência Intra-Hospitalar ××Neurologia ××Angiologia e Cirurgia Vascular ××Oncologia Médica ××Cirurgia Cardio-Torácica 16. Imunoalergologia Dr. Pedro Moreira da Silva ××Pneumologia ××Cirurgia Geral 17. Imunohemoterapia Dr. Manuel Figueiredo ××Psiquiatria e Saúde Mental ××Cirurgia Plástica e Maxilo-Facial 18. Medicina Física e Reabilitação Dra. Dulcínia Machado ××Reumatologia ××Estomatologia 19. Medicina Interna Dr. Vítor Paixão Dias 20. Nefrologia Dr. Joaquim Seabra ××Neurocirurgia 21. Neurocirurgia Dr. António Marques Batista ××Oftalmologia 22. Neurologia Dr. António Jorge 23. Oftalmologia Dr. Luís Agrelos 24. Oncologia Médica Dr. Moreira Pinto ××Otorrinolaringologia 25. Ortopedia Dr. Rolando Freitas ××Urologia 26. Otorrinolaringologia Dr. Artur Condé 27. Patologia Clínica Dr. Agostinho Lira 28. Pediatria Dr. António Vilarinho 29. Pneumologia Dra. Bárbara Parente 30. Psiquiatria Dr. Jorge Bouça 31. Reumatologia Dra. Patrícia Pinto 32. UCIP Dra. Paula Castelões 33. Urgência Dr. João Valente 34. Urologia Dr. Luís Ferraz da Silva Unidade de Gestão Integrada de Urgência e Intensivismo ××Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente e Emergência Extra Hospitalar ××Urgência Geral e Pediátrica 12 Unidade de Gestão Integrada de Cirurgia DIRETORES DOS SERVIÇOS DE PRESTAÇÃO DE CUIDADOS ××Ortopedia relatório e contas 2012 capítulo Ø1 13 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 Diretores de Serviço 14 relatório e contas 2012 capítulo Ø1 15 Nos Serviços de Apoio à Prestação de Cuidados encontram-se, entre outros, os seguintes serviços: DIRETORES DOS SERVIÇOS DE APOIO À PRESTAÇÃO DE CUIDADOS Serviço Diretor de Serviço Psicologia Dra. Júlia Valério Nutrição e Dietética Dra. Isabel Dias Serviço Social Dra. Graça Barros Assistência Espiritual e Religiosa Padre Albino Reis Serviços Farmacêuticos Dra. Lídia Campilho Unidade de Gestão dos Blocos Operatórios Dr. Francisco Almeida Central de Esterilização Enf.º António Amorim Centro de Ambulatório Dra. Silvia Torres Unidade de Cirurgia de Ambulatório Dra. Ana Marcos Unidade de Cuidados Continuados Dr. José Luis Brandão Serviço de Gestão da Documentação Clínica Dra. Joana Dias 1.4 ENQUADRAMENTO Ø2 atividade assistencial O Centro Hospitalar Gaia/Espinho presta assistência direta, em primeira linha, à população dos concelhos de Vila Nova de Gaia e Espinho e em segunda linha à população de Santa Maria da Feira, Oliveira de Azeméis, Ovar, Vale de Cambra, São João da Madeira e Arouca. O Centro Hospitalar presta, assim, assistência a cerca de 700 mil habitantes, 15% dos quais pertencentes à classe etária dos 0 aos 14 anos de idade. No âmbito da Cirurgia Cardiotorácica, a área de influência do Centro Hospitalar compreende 40% da região Norte. Hospital central da região de Entre Douro e Vouga, tem todas as valências básicas intermédias, diferenciadas e praticamente todas as altamente diferenciadas, algumas das quais consideradas como referência na zona Norte. Trata-se de um perfil assistencial que permite ao Centro Hospitalar Gaia/Espinho assegurar integralmente o funcionamento de um Serviço de Urgência Polivalente, de acordo com os requisitos legais. 16 relatório e contas 2012 capítulo Ø2 17 No ano de 2012, o Centro Hospitalar, enquanto Hospital Central, disponibilizou aos seus utentes múltiplas especialidades nas áreas assistenciais da Consulta Externa, Internamento, Cirurgia de Ambulatório, Hospital de Dia, Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT's) e de um serviço de Urgência Polivalente. À semelhança dos anos anteriores, registou-se a integração do Centro Hospitalar de Gaia/ Espinho na Urgência Centralizada, partilhada pelos Hospitais da região metropolitana, de Cirurgia Pediátrica, Gastrenterologia, Otorrinolaringologia, Psiquiatria, Urologia, Oftalmologia e Broncologia. • Urgência Hospital de Dia MCDT Cirurgia de Ambulatório Anestesiologia (1) • • • • • • Angiologia e Cir. Vascular • • • • • II Cardiologia (2) • • • • Cirurgia Cardiotorácica (3) • • • || Cirurgia Geral • • • • • • Cirurgia Pediátrica • • • • UC Cirurgia Plástica • • • • • || Dermatologia • || • • || Doenças Infecciosas • • • • Endocrinologia • || Estomatologia • • • • || Gastrenterologia • • • • • UC Ginecologia • • • • • • Hematologia Clínica • || • • || Imagiologia • • Imunoalergologia • • • || Imunohemoterapia • || • • || Medicina F. Reabilitação • || • Medicina Interna (4) • • • • Nefrologia • • • • Neonatologia (5) • • Neurocirurgia • • • • A 31 de dezembro de 2012, a lotação do Centro Hospitalar era de 550 camas (excluindo berçário e OBS). LOTAÇÃO POR ESPECIALIDADE Para a apreciação global da atividade da Instituição, apresentam-se os resultados das principais linhas de produção que caracterizam o movimento assistencial, primeiro na totalidade do CHVNG/E e posteriormente por serviço e por linha de atividade: Internamento, Atividade Cirúrgica, Consulta Externa, Hospital de Dia, Ambulatório Médico, Urgência e Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT’s). Especialidades Angiologia e Cirurgia Cardio Vascular nº quartos 18 Cardiologia 12 Cirurgia Cardiotorácica 21 Cirurgia Geral 63 Cirurgia Pediátrica 5 Cirurgia Plástica e Reconstrutiva 10 Gastrenterologia 4 Ginecologia 15 Medicina Interna 86 U. Doenças Infecciosas 5 Nefrologia 10 Neonatologia 12 Neurocirurgia 17 Neurologia 6 • Obstetrícia 32 − Oftalmologia 2 Ortopedia • Otorrinolaringologia 24 Pediatria 20 43 Neurologia • || • • − Obstetrícia • • • • • Oftalmologia • • • • • UC Urologia 16 Oncologia Médica • || • • U. Cuidados Intermédios 20 Ortopedia • • • • • • U.C.I. Cirúrgicos (UCPA) 6 - urgência 8h às 20h Otorrinolaringologia • • • • • UC U.C.I. Coronários 8 1 Inclui a Unidade de Cuidados Pós-Anestésicos Patologia Clínica e Toxicologia • • U.C.I. Pediátricos 6 2 Inclui duas unidades de internamento: Cardiologia e Unidade de Coronárias Pediatria • • • • • U.C.I. Polivalente 12 3 Inclui duas unidades de internamento: Cirurgia Cardiotorácica e Unidade de Cuidados Intensivos Pneumologia com Endoscopia • • • • || UC U.C. Intenivos C. Torácica 10 Psiquiatria • • • • UC Reumatologia • || • • U.C.I. Polivalente • • Urologia • • • • • UC legenda • especialidade disponibilizada UC Integração na urgência Centralizada em prevenção || apoio 4 Inclui três unidades de internamento: Medicina Interna, UCI Medicina e UAVC 5 Inclui duas unidades internamento: Neonatologia e Unidade Cuidados Intensivos Neonatologia 18 Cirurgia Convencional Anatomia Patológica Internamento Consulta Externa Especialidades Pneumologia 27 Psiquiatria (agudos) 28 U.C. Intermédios C. Torácica 3 Cuidados Intermédios Cirúrgicos 9 Total (sem berçário e OBS) 550 relatório e contas 2012 capítulo Ø2 19 Linha de atividade 2.1 ATIVIDADE GLOBAL Linha de Atividade 2.2 ATIVIDADE EM 24 HORAS Var.% 2012/2011 Doentes Saídos do Hospital (sem berçário) Doentes por cama Demora Média Saídos do Hospital (sem berçário) Taxa de ocupação 1.774 Consulta Externa (médica) 86 Consulta Externa (não médica) Bloco Operatório Cirurgias urgentes 7 Cirurgias programadas 74 Hospital de Dia (Sessões) 176 Episódios de Urgência 462 2011 2012 544 550 1,1% Urgência Geral 22.035 22.825 3,8% Urgência Ginecológica/Obstétrica 32 40,5 41,5 2,5% Urgência Pediátrica 124 7,5 7,9 5,3% Partos 83% 88% 5 p.p. MCDT's (exames e análises) 460.195 466.839 1,4% 0,6 p.p. Internamento nº de camas 66 Internamento (Doentes Saídos sem Tranf. Internas) 307 5 10.133 Consultas nº Consultas Médicas e Não Médicas 28,7% 29,4% Doentes Intervencionados 18.040 21.309 18,1% Cir. Convencional 6.806 7.905 16,1% 6.201 6.443 3,9% 605 1.462 141,7% 8.506 10.744 26,3% 8.199 8.970 9,4% 307 1.774 477,9% Cir. Urgente 2.728 2.660 -2,5% Nº Partos 1.939 1.802 -7,1% % Cesarianas 33,4% 34.8% 1,4 p.p. 47.975 44.126 -8,0% 181.661 169.139 -6,9% % de primeiras Base Adicional Cir. Ambulatório Base Adicional Hospital de Dia nº de sessões Urgência nº de atendimentos 20 Nota: média diária ao longo de 2012 2.3 INTERNAMENTO O número de doentes saídos do Centro Hospitalar Gaia/Espinho, em 2012, manteve a tendência crescente que se tem vindo a verificar nos últimos anos, atingindo os 22.825 doentes saídos (excluindo o Berçário). Este valor representa um aumento de 790 doentes saídos face a 2011, o que corresponde a um acréscimo de 1 doente saído por cama. Var. % 2012 / 2011 Evolução de Doentes Saídos 2011 2012 Doentes Saídos 22.035 22.825 3,59% Doentes Saídos (com Berçário) 23.660 24.325 2,81% As especialidades que mais contribuíram para esta variação foram Cirurgia Geral, Medicina Interna, Urologia, Neurocirurgia e Cirurgia Plástica com mais 251, 181, 178, 171 e 170 doentes saídos (sem transferências internas) respetivamente. relatório e contas 2012 capítulo Ø2 21 EVOLUÇÃO DO Nº DE DOENTES SAÍDOS POR ESPECIALIDADE inclui transf.internas Especialidade Angiologia e Cirurgia Vascular 2012 921 893 Var. % 2012 / 2011 884 855 -3,3% 1.408 1.782 26,6% Cirurgia Geral 6,8% 2.890 3.087 Cirurgia Pediátrica 135 146 8,1% Cirurgia Plástica e Reconstrutiva 528 725 37,3% Cuidados Intermédios Cirúrgicos 232 349 50,4% Doenças Infecciosas 166 170 2,4% REPRESENTATIVIDADE DOS GDH’s 13% 57% -3,0% Cirurgia Cardiotorácica Cardiologia 30% 0 10 - 342 318 -7,0% 13.794 Ginecologia 1.176 1.042 -11,4% GDH Cirúrgicos Urg. Medicina Interna 2.713 2.933 8,1% Nefrologia 368 407 10,6% GDH Cirúrgicos Prog. Neonatologia 575 517 -10,1% 7.379 Neurocirurgia 585 789 34,9% Neurologia 114 180 57,9% Obstetrícia 2.274 2.136 -6,1% 43 44 2,3% 2.310 2.355 1,9% Oftalmologia Ortopedia Otorrinolaringologia 1.629 1.520 -6,7% Pediatria 1.008 1.064 5,6% Pneumologia 729 855 17,3% Psiquiatria 459 483 5,2% UCI Neonatologia 245 224 -8,6% UCI Polivalente 421 505 20,0% UCI Cirurgia Cardiotorácica 371 620 67,1% Unidade AVC 470 476 1,3% Unidade Cuidados Intensivos Cardiologia 828 856 3,4% Unidade Cuidados Intensivos Cirurgia Cardiotorácica 703 886 26,0% Unidade Cuidados Intermédios Medicina 314 334 6,4% Unidade Cuidados Pós-Anestésicos 664 665 0,2% Urologia 1.249 1.394 11,6% Berçário 1.804 1.647 -8,7% OBS Adultos 5.102 5.386 5,6% 780 869 11,4% Doentes Saídos Valência (inclui Transf. Internas) 34.440 36.522 6,0% Doentes Saídos CHVNG/E (excl. Transf. Internas) 23.660 24.325 2,8% OBS Pediatria Numa perspetiva de representatividade dos doentes saídos por tipo de Grupo de Diagnóstico Homogéneo (GDH), destacam-se os GDH’s médicos como sendo os que apresentam maior expressão (57%). Relativamente a estes, os GDH’s relacionados com a Grande Categoria de Diagnóstico Gravidez, Parto e Puerpério, encontram-se entre os mais representativos (GDH 629 Recém-Nascido – 1.483 doentes; GDH 372 e 373 Parto Vaginal – 1.138 doentes). Excluindo os episódios referentes a recém-nascidos e partos, podemos concluir que os 10 GDH’s com maior relevância dizem respeito a patologias respiratórias e circulatórias. Gastrenterologia Estomatologia 22 2011 GRUPOS DE DIAGNÓSTICO HOMOGÉNEO GDH Médicos 3.152 GDH designação 2012 541 Perturbações respiratórias, excepto infecções, bronquite ou asma com CC major 358 14 Acidente vascular cerebral com enfarte 356 127 Insuficiência cardíaca e choque 342 96 Bronquite e asma, idade >17 anos, com CC 291 89 Pneumonia e pleuresia simples, idade >17 anos, com CC 264 79 Infecções e inflamações respiratórias, idade >17 anos, com CC 261 208 Perturbações das vias biliares sem CC 252 775 Bronquite e asma, idade < 18 anos sem CC 248 542 Bronquite e asma, com CC major 205 430 Psicoses 200 GDH’s DE INTERNAMENTO MÉDICO Os GDH’s cirúrgicos representam 43% dos doentes saídos, correspondendo 13% a GDH’s cirúrgicos urgentes e 30% a GDH’s cirúrgicos programados. Mantém-se a Grande Categoria de Diagnóstico Gravidez, Parto e Puerpério a encabeçar a lista de GDH’s cirúrgicos mais frequentes com o GDH 371 Cesarianas – 496 doentes. Na análise seguinte foram excluídos os episódios referentes a cesarianas. relatório e contas 2012 capítulo Ø2 23 DEMORA MÉDIA POR VALÊNCIA GDH’s DE INTERNAMENTO CIRÚRGICO GDH inclui transf.internas — EM DIAS designação 2012 Var. 2012 / 2011 2011 2012 Angiologia e Cirurgia Vascular 5,5 5,4 -0,1 Berçário 2,6 2,7 0,2 Cardiologia 3,9 4,4 0,6 Cirurgia Cardiotorácica 3,9 3,6 -0,3 Cirurgia Geral 6,8 6,5 -0,3 Cirurgia Pediátrica 1,9 2,3 0,3 Procedimentos diversos no ouvido, nariz, boca e garganta Procedimentos nas válvulas cardíacas e outros procedimentos cardiotorácicos major, sem cateterismo cardíaco 419 359 Procedimentos no útero e seus anexos, por carcinoma in situ e doença não maligna, sem CC 316 60 Amigdalectomia e/ou adenoidectomia, idade <18 anos 242 550 Outros procedimentos vasculares, com CC major 224 816 Substituição de anca, excepto por complicações 224 356 Procedimentos reconstrutivos do aparelho reprodutor feminino 214 494 Colecistectomia laparoscópica, sem exploração do colédoco, sem CC 207 Cirurgia Plástica e Reconstrutiva 6,7 6,4 -0,3 Cuidados Intermédios Cirúrgicos 5,8 8,3 2,4 Doenças Infecciosas 9,5 8,6 -0,9 Estomatologia n.a. 1,7 - Gastrenterologia 4,0 4,4 0,4 55 105 331 211 Procedimento na anca e no fémur, excepto grandes intervenções articulares, idade >17 anos, CC 204 209 Procedimentos nas grandes articulações e/ou reimplante de membro inferior, excepto anca, excepto por complicação 199 DEMORA MÉDIA E TAXA DE OCUPAÇÃO DEMORA MÉDIA E TAXA DE OCUPAÇÃO O conceito de demora média expressa o rácio entre o número de dias de internamento dos doentes tratados e o total dos doentes saídos. Tem-se verificado um aumento da demora média, situando-se em 7,9 dias em 2012. Este aumento deve-se ao grande incremento da atividade cirúrgica de ambulatório, implicando que os doentes menos complexos e portanto com menores demoras médias sejam tratados em ambulatório, permanecendo em internamento doentes cada vez mais complexos que não podem ser tratados em ambulatório, levando a durações de internamento mais prolongadas. O crescimento de 790 doentes saídos face a 2011 e o aumento da demora média em 0,4 dias foi suficiente para gerar um aumento da taxa de ocupação que atingiu 88% em 2012. A taxa de ocupação acima de 80% resulta de uma política de gestão de camas partilhadas (“swing beds”), o que leva a que se verifiquem taxas de ocupação em alguns serviços superiores a 100% (doentes que são da responsabilidade de um serviço, mas que estão a ocupar camas noutros serviços). 24 Especialidade sem berçário 100 7,5 7,9 80 60 40 20 83,3% 87,8% 0 2011 2012 demora média (dias) taxa de ocupação As especialidades que mais contribuíram responsavelmente para o aumento da demora média face a 2011, foram os Cuidados Intermédios Cirúrgicos (+2,4 dias), a Neonatologia (+1,5 dias) e a UCI Neonatologia (+1,3 dias). Ginecologia 2,7 2,9 0,2 Medicina Interna 11,7 11,7 0,0 Nefrologia 8,0 8,3 0,3 Neonatologia 5,0 6,5 1,5 Neurocirurgia 11,3 8,9 -2,4 Neurologia 10,2 9,7 -0,5 Obstetrícia 3,7 3,9 0,2 Oftalmologia 5,0 4,3 -0,7 Ortopedia 5,6 6,1 0,5 Otorrinolaringologia 2,5 2,3 -0,2 Pediatria 4,5 4,0 -0,5 Pneumologia 11,8 10,7 -1,1 Psiquiatria 17,4 16,7 -0,7 UCI Neonatologia 6,3 7,5 1,3 UCI Polivalente 7,3 6,9 -0,4 UCI Cardiologia 2,3 2,2 -0,1 UCI Cirurgia Cardiotorácica 3,8 3,5 -0,3 Unidade AVC 8,6 8,7 0,1 Unidade Cuidados Intermédios Cirurgia Cardiotorácica 1,9 2,4 0,5 Unidade Cuidados Intermédios Medicina 6,5 6,1 -0,3 Unidade Cuidados Pós-Anestésicos 1,9 2,0 0,0 Urologia 4,1 3,9 -0,2 Berçário 2,6 2,7 0,2 OBS Adultos 1,6 1,6 0,1 OBS Pediatria 0,9 0,9 0,0 relatório e contas 2012 capítulo Ø2 25 MATERNIDADE DEMORA MÉDIA PRÉ-OPERATÓRIA A demora média pré-operatória reflete a diferença temporal entre a admissão ao internamento de um doente e a sua primeira intervenção cirúrgica, indicador que merece, da parte do Centro Hospitalar Gaia/Espinho, uma atenção especial pelo impacto que tem no bem-estar dos doentes. A redução deste tempo, através de melhorias no planeamento pré-operatório, permite ao doente um maior conforto e uma menor exposição aos riscos do internamento hospitalar, mantendo a mesma qualidade do acompanhamento médico. No ano de 2012, excluindo as admissões através da urgência, um utente aguardou, em média, cerca de 1 dia entre a data de internamento e a data da primeira intervenção. É visível o esforço de redução do número de dias de demora média pré-operatória de 2011 para 2012, independentemente da proveniência do doente. À semelhança da tendência nacional, o Centro Hospitalar Gaia/Espinho registou em 2012 uma redução de 137 partos. O número de cesarianas apresenta igualmente uma tendência decrescente, verificando-se em 2012 um decréscimo de 3,2%. Contudo, o peso da redução de cesarianas é inferior ao peso da redução do total de partos, refletindo-se num acréscimo da taxa de cesarianas em 1,4 p.p.. tipo de parto 2011 2012 Var. % 2012 / 2011 Partos Eutócicos 811 761 Partos Distócicos 1.128 1.041 -7,7% 648 627 -3,2% Cesarianas Outros Total % cesarianas -6,2% 480 414 -13,8% 1.939 1.802 -7,1% 33,4% 34,8% 1,4 p.p. Em 2012, o Centro Hospitalar apresenta uma taxa de cesarianas de 34,8%. MOTIVO DAS CESARIANAS REALIZADAS EM 2012 (%) DEMORA MÉDIA PRÉ-OPERATÓRIA em dias não inclui proveniência inclui proveniência da urgência da urgência Especialidade 2011 Angiologia e Cirurgia Vascular 3,08 Cirurgia Cardiotorácica Cirurgia Geral 2012 Var. 2012 / 2011 2011 2012 Var. 2012 / 2011 3,10 0,03 3,40 3,54 0,14 2,00 1,95 -0,05 2,83 2,64 -0,19 0,97 0,73 -0,24 1,54 1,29 -0,24 Cirurgia Pediátrica 0,01 0,08 0,07 0,03 0,08 0,05 Cirurgia Plástica e Reconstrutiva 0,87 0,57 -0,30 1,51 1,15 -0,36 Estomatologia n.a. 0,67 - n.a. 0,80 - Ginecologia 0,69 0,63 -0,06 0,74 0,71 -0,03 Neurocirurgia 1,72 1,15 -0,57 4,70 2,66 -2,04 Oftalmologia 0,65 0,46 -0,19 1,37 1,06 -0,31 Ortopedia 0,59 0,77 0,18 1,14 1,25 0,11 Otorrinolaringologia 0,42 0,25 -0,17 0,50 0,31 -0,19 Urologia 0,81 0,79 -0,02 1,13 1,01 -0,12 CHVNG/E 0,99 0,91 -0,08 1,49 1,36 -0,13 20 26 25 relatório e contas 2012 capítulo Ø2 27 2.4 ATIVIDADE CIRÚRGICA DOENTES INTERVENCIONADOS A atividade cirúrgica representada por doentes intervencionados assiste a um incremento acentuado em 2012, face ao ano de 2011, de 18,1%. Em 2012 demonstrou-se que o crescimento da atividade cirúrgica em ambulatório continua a ser uma das apostas estratégicas do Centro Hospitalar Gaia/Espinho, apresentando um acréscimo de produção de 26,3%, face a 2011. NÚMERO DE DOENTES INTERVENCIONADOS 2012 NÚMERO DE DOENTES INTERVENCIONADOS POR TIPO DE PRODUÇÃO No ano de 2012 verificou-se um crescimento da atividade cirúrgica programada base convencional e de ambulatório. 2012 Em consequência da alteração da Metodologia gestionária, o Centro Hospitalar Gaia/Espinho assistiu a um crescimento exponencial de 255% da componente adicional (+857 doentes intervencionados em cirurgia convencional e +1.467 em cirurgia de ambulatório), garantindo desta forma a máxima internalização de cirurgias. 8.970 2011 8.199 2012 6.443 2011 6.201 0 base 2000 4000 1.774 307 1.462 605 6000 8000 10000 12000 adicional 10.744 Ambulatório 8.506 2011 2.660 Urgente 2.728 7.905 Convencional 6.806 0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 Cirurgia Cirurgia Convencional Ambulatório Cirurgia Urgente Total Angiologia e Cirurgia Vascular 386 699 102 1.187 Cirurgia Cardiotorácica 916 157 1.073 3.125 1.264 1.283 578 Cirurgia Pediátrica 126 864 2 992 Cirurgia Plástica e Reconstrutiva 652 564 54 1.270 Dermato-Venereologia 329 329 Estomatologia 31 622 653 Ginecologia 618 274 188 1.080 Neurocirurgia 493 152 89 734 1 1 629 631 35 4.252 1 4.288 Ortopedia 1.298 818 705 2.821 Otorrinolaringologia 1.295 319 47 1.661 Urologia 790 567 108 1.465 7.905 10.744 2.660 21.309 Cirurgia Geral Obstetrícia Oftalmologia Total Medidos Em GDH’s E TAXA DE AMBULATORIZAÇÃO Neste contexto, aproveita as condições instaladas em benefício do doente e do hospital: Doentes Intervencionados por especialidade Especialidade Uma das estratégias do Centro Hospitalar Gaia/Espinho tem sido a aposta no incremento da cirurgia de ambulatório, permitindo a gestão das poucas camas que dispõe para a sua área de referência, em doentes com maior gravidade ou severidade. NÚMERO DE DOENTES INTERVENCIONADOS ××Desvio de procedimentos realizados em internamento para cirurgia de ambulatório que conferem segurança e melhor conforto pós-operatório, com fácil reintegração sócio-familiar; ××Diminuição do custeio com redução das listas de espera cirúrgicas Em resultado desta aposta, a taxa de ambulatorização ou o peso da cirurgia de ambulatório no total da cirurgia programada (medido em GDH’s) atingiu 60,1% em 2012, cumprindo assim o Objetivo Institucional proposto. ambulatório taxa de ambulatorização urgentes convencional 28 relatório e contas 2012 capítulo Ø2 29 GDH’s DE AMBULATÓRIO CIRÚRGICO No quadro seguinte apresentam-se os 10 GDH’s cirúrgicos de ambulatório mais frequentes em 2012. Conforme se tem vindo a verificar ao longo dos últimos anos, os procedimentos oftalmológicos são os que apresentam maior peso na cirurgia de ambulatório. Em 2012 verifica-se que a cirurgia de varizes passou a constar nos procedimentos de ambulatório mais frequentes. GDH designação Procedimentos no cristalino, com ou sem vitrectomia 2.364 42 Procedimentos intra-oculares, excepto na retina, íris e cristalino 992 266 Enxerto cutâneo e/ou desbridamento, excepto por úlcera da pele ou celulite, sem CC 631 119 Laqueação venosa e flebo-extracção 603 40 Procedimentos extra-oculares, excepto na órbita, idade >17 anos 568 162 Procedimentos para hérnia inguinal e femoral, idade >17 anos, sem CC 462 6 Descompressão do túnel cárpico 417 112 Procedimentos cardiovasculares percutâneos, sem enfarte agudo do miocárdio, insuficiência cardíaca ou choque 310 169 Procedimentos na boca, sem CC 289 854 Procedimentos cardiovasculares e percutâneos, com stent eluidor de fármacos, sem enfarte agudo do miocárdio 285 LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA (LIC) A análise da lista de inscritos para cirurgia - a 31 de Dezembro - permite-nos aferir a procura externa e a capacidade de resposta do Centro Hospitalar. No ano de 2012, verificou-se um ligeiro aumento da procura da produção cirúrgica. Contudo, o aumento da atividade cirúrgica foi substancialmente superior, o que explica a redução do número total de doentes em lista de inscritos para cirurgia. Segundo o Relatório de Dezembro de Monitorização Mensal da LIC, fornecido pela ARS Norte, o Centro Hospitalar Gaia/Espinho foi, no ano de 2012, o hospital EPE que mais reduziu a mediana do tempo de espera (-38,6%). A lista de Inscritos para Cirurgia sofreu uma redução de 3.009 doentes em espera (-35,8%). 30 2011 2012 Doentes em espera na Lista de Inscritos para Cirurgia 6.184 3.272 -47,1% Tempo médio de espera dos doentes em LIC (meses) 6,2 5,6 -9,7% Mediana do tempo de espera de doentes em LIC (meses) 6,1 4,2 -31,1% Nº de doentes entrados em LIC 11.198 11.479 2,5% Cirurgia Ambulatória 2011 2012 Doentes em espera na Lista de Inscritos para Cirurgia 2.227 2.130 -4,4% Tempo médio de espera dos doentes em LIC (meses) 2,9 1,9 -34,5% Mediana do tempo de espera de doentes em LIC (meses) 2,2 1,5 -31,8% 9.865 10.062 2,0% 2012 39 Var. % 2012/ 2011 Cirurgia Convencional Nº de doentes entrados em LIC Var. % 2012/ 2011 Numa perspetiva de especialidade, as que apresentam maior lista de espera cirúrgica são Cirurgia Vascular, Cirurgia Geral, Oftalmologia e Ortopedia, dada a frequência das patologias associadas a estas especialidades e à longevidade da população de referência direta. NÚMERO DE DOENTES EM LIC POR ESPECIALIDADE Var. % 2012/ 2011 Especialidade 2011 Angiologia e Cirurgia Vascular 1.805 881 -51% 232 171 -26% -40% Cirurgia Cardiotorácica 2012 1.326 800 Cirurgia Pediátrica 285 230 -19% Cirurgia Plástica e Reconstrutiva 947 581 -39% Cirurgia Geral Estomatologia 26 22 -15% Ginecologia 102 211 107% Neurocirurgia 289 328 13% Oftalmologia 570 822 44% Ortopedia 1.821 760 -58% Otorrinolaringologia 651 384 -41% Urologia 357 212 -41% CHVNG/E 8.411 5.402 -35,8% Tempo médio de espera dos doentes em LIC (meses) 5,3 4,1 -22,6% Mediana do tempo de espera de doentes em LIC (meses) 4,4 2,7 -38,6% 21.063 21.541 2,3% Nº de doentes entrados em LIC relatório e contas 2012 capítulo Ø2 31 2.5 CONSULTA EXTERNA A consulta externa tem apresentado nos últimos anos uma tendência crescente, reflexo da política implementada pelo Centro Hospitalar Gaia/Espinho que visa o aumento da acessibilidade dos utentes às consultas de especialidade, traduzido pelo crescimento de 4,5% nas primeiras consultas. No ano 2012 assistiu-se a um crescimento de 2% nas consultas médicas, que representam 95% do total das consultas do Centro Hospitalar. Consultas Consultas médicas Consultas não médicas Total Consultas Especialidade 2011 2012 Var. % 2012 / 2011 436.469 445.156 2,0% 23.726 21.683 -8,6% 460.195 466.839 1,4% 2011 1.276 2.011 57,6% Neurocirurgia 6.390 6.554 2,6% Neurologia 13.015 13.156 1,1% Obstetrícia 18.905 17.945 -5,1% Oftalmologia 31.289 32.297 3,2% Oncologia Médica 6.506 6.605 1,5% Ortopedia 28.752 29.021 0,9% Otorrinolaringologia 21.284 22.601 6,2% Pediatria 19.285 19.812 2,7% Pneumologia 23.909 24.183 1,1% Psiquiatria Psiquiatria da Infância e Adoles- 14.935 16.069 7,6% 4.069 4.346 6,8% 1.760 2.327 32,2% 13.409 14.467 7,9% 157 85 -45,9% Urologia UCIP - Follow up Como se pode visualizar no quadro que se segue as especialidades que tiveram acréscimos de produção superiores, em termos absolutos, foram Dermatologia, Anestesiologia, Otorrinolaringologia, Psiquiatria, Urologia, Cardiologia e Oftalmologia. 2011 2012 Anestesiologia 7.406 8.940 20,7% Angiologia e Cirurgia Vascular 8.763 8.793 0,3% 20.405 21.445 5,1% 871 496 -43,1% Cirurgia Cardiotorácica 3.267 3.821 17,0% Cirurgia Geral 17.724 18.701 5,5% Cirurgia Pediátrica 5.723 6.227 8,8% Cirurgia Plástica e Reconstrutiva 5.505 5.736 4,2% Dermato - Venereologia 13.323 15.311 14,9% Doenças Infecciosas 5.063 5.280 4,3% Cardiologia Pediátrica Dor Endocrinologia - Nutrição 3.366 1,1% 10.596 -1,4% 6.951 6.630 -4,6% 15.036 14.166 -5,8% Ginecologia 11.873 12.323 3,8% Hematologia Clínica 5.381 5.602 4,1% Hepatologia 965 1.137 17,8% Hipertensão 1.136 1.316 15,8% Imunoalergologia 8.971 8.973 0,02% 48.726 45.538 -6,5% Medicina Física e Reabilitação 7.849 7.466 -4,9% Medicina Interna 13.301 13.166 -1,0% Nefrologia 4.946 5.167 4,5% Neonatologia 3.399 3.481 2,4% Imunohemoterapia 32 3.331 10.748 Gastrenterologia Estomatologia 865 0 - 436.469 445.156 2,0% Consultas a pessoal Total consultas médicas Var. % 2012 / 2011 Especialidade Cardiologia Var. % 2012 / 2011 Neurologia Pediátrica cência Reumatologia TOTAL DE CONSULTAS MÉDICAS POR ESPECIALIDADE 2012 TAXA DE ACESSIBILIDADE Face a 2011, as primeiras consultas médicas cresceram 4,5%, o que permitiu cumprir o Objetivo Institucional do peso das primeiras consultas no total das consultas médicas, que mede o grau de acessibilidade dos utentes às consultas externas. No ano de 2012, verificou-se um acréscimo de 0,6 p.p. na taxa de acessibilidade. 600000 100% 500000 80% 435.604 445.15 6 400000 60% 30000 0 28,73% 29,37% 40% 20000 0 20% 100000 125.13 31 30.73 1 2011 2012 0 0% As especialidades que tiveram maior aumento percentual da taxa de acessibilidade, isto é, que registaram maior crescimento do número de primeiras consultas, foram Doenças Infecciosas, Reumatologia, Medicina Física e Reabilitação, Neurocirurgia, Neonatologia e Nefrologia. Nota: Não inclui consultas a pessoal total de consultas médicas primeiras consultas % primeiras consultas relatório e contas 2012 capítulo Ø2 33 Primeiras Consultas Especialidade 2011 Anestesiologia 7.262 8.813 Angiologia e Cirurgia Vascular 5.017 Cardiologia 6.338 Var. % 2012 / 2011 Var. 2012 / 2011 2011 2012 21,4% 98,1% 98,6% 0,52 p.p 4.247 -15,3% 57,3% 48,3% -8,95 p.p 5.351 -15,6% 31,1% 25,0% -6,10 p.p -13,82 p.p Cardiologia Pediátrica 368 141 -61,7% 42,3% 28,4% Cirurgia Cardiotorácica 1.166 1.380 18,4% 35,7% 36,1% 0,42 p.p Cirurgia Geral 8.197 8.471 3,3% 46,2% 45,3% -0,95 p.p Cirurgia Pediátrica 1.723 1.998 16,0% 30,1% 32,1% 1,97 p.p Cirurgia Plástica e Reconstrutiva 2.159 2.136 -1,1% 39,2% 37,2% -1,98 p.p Dermato-Venerologia 6.871 7.532 9,6% 51,6% 49,2% -2,37 p.p Doenças Infecciosas 564 1.213 115,1% 11,1% 23,0% 11,83 p.p Dor 586 519 -11,4% 17,6% 15,4% -2,17 p.p Endocrinologia - Nutrição 2.472 2.610 5,6% 23,0% 24,6% 1,63 p.p Estomatologia 1.890 1.752 -7,3% 27,2% 26,4% -0,76 p.p Gastrenterologia 7.732 7.507 -2,9% 51,4% 53,0% 1,56 p.p Ginecologia 3.771 4.147 10,0% 31,8% 33,7% 1,89 p.p Hematologia Clínica 948 1.005 6,0% 17,6% 17,9% 0,32 p.p Hepatologia 140 170 21,4% 14,5% 15,0% 0,44 p.p Hipertensão 111 159 43,2% 9,8% 12,1% 2,31 p.p Imunoalergologia 2.046 2.191 7,1% 22,8% 24,4% 1,61 p.p Imunohemoterapia 1.950 1.903 -2,4% 4,0% 4,2% 0,17 p.p Medicina Física e Reabilitação 2.911 3.090 6,1% 37,1% 41,4% 4,30 p.p Medicina Interna 2.001 2.097 4,8% 15,0% 15,9% 0,88 p.p 3,00 p.p LISTA DE ESPERA PARA CONSULTA (LEC) A lista de espera para consulta (LEC) do Centro Hospitalar Gaia/Espinho, a 31 de dezembro de 2012, apresentava um número de utentes inscritos 4% superior ao registado em período homólogo, contudo a mediana do tempo de espera reduziu 5 dias. Esta diminuição em muito se deve ao esforço que foi feito para reduzir significativamente o número de utentes inscritos em LEC. Assim, este Centro Hospitalar mais uma vez cumpriu o Objetivo Regional de qualidade e eficiência do tempo máximo de espera para primeira consulta definido em 330 dias. Var. % 2012 / 2011 Consultas 2011 2012 Nº utentes inscritos em LEC 25.560 26.655 4,3% Tempo médio de espera dos doentes em LEC (dias) 93,4 92,5 -1,0% Mediana do tempo de espera de doentes em LEC (dias) 74,0 69,0 -6,8% No quadro abaixo, apresentam-se as especialidades mais representativas no total da lista de espera para consulta. 555 735 32,4% 11,2% 14,2% 1.009 1.143 13,3% 29,7% 32,8% 3,15 p.p 285 387 35,8% 22,3% 19,2% -3,09 p.p Neurocirurgia 1.920 2.217 15,5% 30,0% 33,8% 3,77 p.p Neurologia 3.558 3.493 -1,8% 27,3% 26,6% -0,78 p.p Obstetrícia 5.668 5.673 0,1% 30,0% 31,6% 1,63 p.p Oftalmologia 10.979 12.035 9,6% 35,1% 37,3% 2,17 p.p 1.317 1.374 4,3% 20,2% 20,8% 0,55 p.p Ortopedia 11.403 12.028 5,5% 39,7% 41,4% 1,78 p.p Cirurgia Vascular 1.358 1.425 Otorrinolaringologia 5.182 5.979 15,4% 24,3% 26,5% 2,10 p.p Dermato-Venerologia 3.746 4.053 8,2% Pediatria 4.058 4.296 5,9% 21,0% 21,7% 0,64 p.p Oftalmologia 2.918 2.288 -21,6% Pneumologia 4.644 4.046 -12,9% 19,4% 16,7% -2,69 p.p Ortopedia 2.877 4.052 40,8% Psiquiatria 3.080 3.038 -1,4% 20,6% 18,9% -1,71 p.p Otorrinolaringologia 2.289 2.722 18,9% 798 726 -9,0% 19,6% 16,7% -2,90 p.p Cirurgia Geral 1.824 1.517 -16,8% 1.074 933 -13,1% 25.560 26.655 4,3% Nefrologia Neonatologia Neurologia Pediátrica Oncologia Médica Psiquiatria da Inf. Adolesc. Reumatologia Urologia Ucip-Follow up Total consultas médicas 34 2012 Taxa de Acessibilidade LISTA DE ESPERA DA CONSULTA EXTERNA especialidades mais representativas Nr. Doentes em Espera Especialidade 625 936 49,8% 35,5% 40,2% 4,71 p.p Cirurgia Plástica e Reconstrutiva 3.757 4.153 10,5% 28,0% 28,7% 0,68 p.p CHVNG/E 72 40 -44,4% 45,9% 47,1% 1,19 p.p 125.133 130.731 4,5% 28,7% 29,4% 0,64 p.p 2011 2012 Var. % 2012 / 2011 4,9% relatório e contas 2012 capítulo Ø2 35 Diversas medidas têm sido promovidas para combater as listas de espera para consulta e para garantir o cumprimento dos Tempos Máximos de Resposta Garantidos: ××A nivel interno, tem existido uma monitorização com especial atenção para as especialidades mais críticas, sensibilizando-as para a necessidade de garantir os tempos máximos de resposta para realização das consultas Hospitalares, desde a avaliação do pedido à marcação da consulta de acordo com a prioridade clínica atribuída; ××Têm sido igualmente implementadas algumas medidas internas impulsionadoras da melhoria dos indicadores, designadamente pela rentabilização da capacidade disponível em instalações e recursos humanos, desenvolvimento de medidas para diminuir o número de doentes faltosos (SMS, Linha Azul) e criação de um endereço eletrónico centralizado na consulta externa que permite a resolução mais célere e personalizada de diversas situações associadas à marcação de consultas; ××A definição de vagas para primeiras consultas e consultas subsequentes tem sido enquadrada de acordo com as respetivas listas de espera; ××Nas situações em que a avaliação da capacidade de resposta se revelou insuficiente em termos de recursos humanos, foi feita a tentativa de contratação de profissionais médicos para algumas especialidades com mais dificuldades. A ausência de obtenção de parecer favorável dos contratos propostos por parte da Tutela tem colocado sérias dificuldades a alguns Serviços, nomeadamente no cumprimento dos Tempos Máximos de Resposta Garantidos; ××Sempre que necessário, procede-se à reafetação temporária de tempos destinados a outra atividade assistencial à realização de primeiras consultas. ××Mantêm-se as reuniões periódicas com os ACES, permitindo o desenvolvimento da articulação com os Centros de Saúde, a revisão permanente dos protocolos estabelecidos com algumas especialidades e a elaboração de novos protocolos de referenciação. São devolvidos aos Centros de Saúde os pedidos de consulta que não cumprem os requisitos estabelecidos nos protocolos de referenciação, na tentativa de que esta medida resulte numa redução de entradas de pedidos inapropriados de primeiras consultas hospitalares. 2.6 HOSPITAL DE DIA Em 2012, verifica-se uma diminuição de 8% do número total de sessões de Hospital de Dia, fruto da melhoria de registo e clareza da natureza dos tratamentos. Em termos absolutos observa-se uma diminuição de 3.849 sessões e de 1.487 doentes tratados. O número de sessões por doente tratado aumentou de um ano para o outro, situando-se a média em 6,3 sessões por doente. SESSÕES E DOENTES TRATADOS (com e sem procedimentos passíveis de gerar GDH) Sessões Var.% 2012/2011 Sessões por doente Var.% 2012/2011 Especialidade 2011 Hematologia 1.477 1.402 -5,1% 392 416 6,1% 3,8 3,4 Imunohemoterapia 1.991 2.259 13,5% 515 527 2,3% 3,9 4,3 12.667 13.052 3,0% 1.276 1.321 3,5% 9,9 9,9 Psiquiatria 11.727 11.620 -0,9% 738 813 10,2% 15,9 14,3 Outros: 14.636 11.791 -19,4% 5.301 3.744 -29,4% 2,8 3,1 Nefrologia 1.879 596 -68,3% 437 213 -51,3% 4,3 2,8 Pediatria 1.142 962 -15,8% 691 586 -15,2% 1,7 1,6 Pneumologia 947 787 -16,9% 492 369 -25,0% 1,9 2,1 3.335 3.400 1,9% 379 418 10,3% 8,8 8,1 Oncologia Imunoalergologia 2012 2011 2012 2011 2012 Neurologia 184 405 120,1% 62 88 41,9% 3,0 4,6 Polivalente Medicina 1.103 1.174 6,4% 279 262 -6,1% 4,0 4,5 Gastrenterologia 3.856 2.102 -45,5% 2.566 1.397 -45,6% 1,5 1,5 Obstetrícia 1.996 2.159 8,2% 281 299 6,4% 7,1 7,2 194 206 6,2% 114 112 -1,8% 1,7 1,8 42.498 40.124 -5,6% 8.222 6.821 -17,0% 5,2 5,9 Infecciologia 1.553 1.338 -13,8% 162 62 -61,7% 9,6 21,6 Infecciologia - Tarc 1.497 260 -82,6% 16 33 106,3% 93,6 7,9 Hemodiálise (ambulatório programado) 2.368 2.315 -2,2% 51 47 -7,8% 46,4 49,3 59 89 50,8% 48 49 2,1% 1,2 1,8 47.975 44.126 -8,0% 8.499 7.012 -17,5% 5,6 6,3 Reumatologia Sub-Total Hemodiálise (agudos) Total 36 Doentes Tratados relatório e contas 2012 capítulo Ø2 37 Quando se analisa o número de sessões de Hospital de Dia excluídas de procedimentos geradores de GDH’s, a tendência de redução mantém-se conforme quadro abaixo. GDH’s DE AMBULATÓRIO MÉDICO GDH SESSÕES SEM PROCEDIMENTOS PASSÍVEIS DE GERAR GDH Var.% 2012/2011 Especialidade 2011 Hematologia 1.395 1.201 -13,9% Imunohemoterapia 1.991 2.259 13,5% Oncologia 7.497 7.607 1,5% Psiquiatria 11.727 11.620 -0,9% Outros: 14.413 11.320 -21,5% Nefrologia 1.853 564 -69,6% Pediatria 1.142 962 -15,8% Pneumologia 947 787 -16,9% 3.329 3.260 -2,1% 183 322 76,0% Imunoalergologia Neurologia 2012 Polivalente Medicina 1.089 1.142 4,9% Gastrenterologia 3.699 1.976 -46,6% Obstetrícia 1.996 2.159 8,2% 175 148 -15,4% 37.023 34.007 -8,1% Infecciologia 1.553 1.338 -13,8% Infecciologia - Tarc 1.497 260 -82,6% Hemodiálise (ambulatório programado) 2.368 2.315 -2,2% 59 89 50,8% 42.500 38.009 -10,6% Reumatologia Sub -Total Hemodiálise (agudos) Total 2.7 AMBULATÓRIO MÉDICO No ano de 2012, o Centro Hospitalar Gaia/Espinho apresentou 9.217 GDH’s de Ambulatório Médico, o que representa um acréscimo de 2,8% face a 2011. Os GDH’s de Ambulatório Médico mais frequentes, conforme se tem vindo a verificar nos últimos anos, são os tratamentos de Quimioterapia e os Cateterismos sem diagnóstico complexo, que representam 77% do total de GDH’s de Ambulatório Médico. 38 designação 2012 410 Quimioterapia 6.115 125 Perturbações circulatórias excepto enfarte agudo do miocárdio, com cateterismo cardíaco, sem diagnóstico complexo 1.011 35 Outras perturbações do sistema nervoso, sem CC 124 Perturbações circulatórias exceto enfarte agudo do miocárdio, com cataterismo cardíaco e/ou diagnóstico complexo 382 187 Extrações e restaurações dentárias 224 466 Continuação de cuidados, sem história de doença maligna como diagnóstico adicional 127 317 Internamento para diálise renal 87 467 Outros factores com influência no estado de saúde 73 87 Edema pulmonar e insuficiência respiratória 62 369 Perturbações menstruais e outras perturbações do aparelho reprodutor feminino 60 1.000 2.8 URGÊNCIA O Centro Hospitalar Gaia/Espinho é um Hospital Geral Central cujo Serviço de Urgência dispõe de diferenciação correspondente ao estatuto de Urgência Polivalente porquanto, nos termos do Despacho nº 727/2007, de 15 de Janeiro, tem inerentes as especialidades de Cirurgia Cardiotorácica, Cardiologia de Intervenção, Cirurgia Maxilo-Facial e Plástica e Reconstrutiva, Cirurgia Vascular, Gastrenterologia (com endoscopia), Neurocirurgia, Pneumologia (com endoscopia), Imagiologia com Angiografia Digital e RMN, e Patologia Clínica com Toxicologia. Assistiu-se, ao longo do ano de 2012, a uma diminuição de 6,9% dos atendimentos de urgência, fruto de uma redução de aproximadamente 36 atendimentos diários, que se deveu nomeadamente a: ××Maior acessibilidade à consulta hospitalar; ××Aperfeiçoamento da articulação com os ACES; ××Eventuais dificuldades financeiras da população. relatório e contas 2012 capítulo Ø2 39 Atendimentos na Urgência Tipo de urgência Geral 2011 2012 Var.% 2012/2011 Média Diária 2011 2012 Var.% 2012/2011 122.250 112.210 -8,2% 335 307 -28 Obstetrícia 13.218 11.637 -12,0% 36 32 -4 Pediatria 46.193 45.292 -2,0% 127 124 -3 Total 181.661 169.139 -6,9% 498 462 -36 ATENDIMENTOS NA URGÊNCIA São os atendimentos de urgência que não deram origem a internamento que apresentam maior redução face a 2011. Os atendimentos com destino internamento também sofreram um decréscimo, apesar do aumento da severidade dos mesmos. Em simultâneo tem sido consolidada, com reforço de novas estratégias, a coordenação e aproximação dos cuidados de saúde hospitalares com os cuidados de saúde primários, tendo contribuído para este desiderato a otimização da colaboração com os ACES. Neste sentido, foram aprovados diversos protocolos de referenciação e articulação entre as diferentes instituições. Têm sido igualmente implementadas Consultas de Especialidade e consultoria nos ACES, que permitem que os doentes seguidos pelos Centros de Saúde tenham um acesso direto a médicos especialistas hospitalares, prevenindo desta forma a vinda à Urgência Hospitalar. PRINCIPAIS CAUSAS DE ADMISSÃO À URGÊNCIA O principal motivo de acesso às Urgências do Centro Hospitalar Gaia/Espinho é a doença, com um peso de 78% no total dos episódios de urgência. 2011 nº de atendimentos sem internamento Principais Causas de Admissão à Urgência nº de atendimentos com internamento Apesar de se tratar de uma linha de atividade não programada e cuja procura não é controlável pelas Instituições, salienta-se que este Centro Hospitalar tem vindo a melhorar o rácio de consultas hospitalares / urgência hospitalar, pelo que a diminuição da atividade estará relacionada não só com o aumento das taxas moderadoras, mas sobretudo com a maior capacidade de resposta em consulta externa e o alargamento do funcionamento do hospital de dia. Importa salientar que, no ano de 2012, o CHVNG/E cumpriu o Objetivo Regional do rácio de consultas hospitalares / urgência hospitalar, atingindo o valor de 2,6. No decurso deste ano foi também criada uma equipa de cuidados paliativos, com vista a prestar cuidados mais personalizados e de maior proximidade, minimizando a vinda desses doentes à Urgência Hospitalar e com maior qualidade assistencial. RÁCIO CONSULTAS MÉDICAS / URGÊNCIAS Nº episódios 2012 % no total episódios Nº episódios % no total episódios Doença 139.495 76,8% 132.576 78,4% Trauma 29.639 16,3% 25.440 15,0% 8.478 4,7% 7.723 4,6% Grávidas e Parturientes Outras Causas Total 4.049 2,2% 3.400 2,0% 181.661 100,0% 169.139 100,0% TRIAGEM DE MANCHESTER No serviço de Urgência Polivalente, está instituído o sistema de Triagem por prioridade clínica de Manchester que, no caso do Centro Hospitalar Gaia/Espinho, 63% dos utentes são emergentes, muito urgentes e urgentes. De notar que estes sistemas não revelam a severidade das patologias, antes pretendem organizar as prioridades de atendimento com base em discriminadores e algoritmos dependentes das queixas apresentadas pelos utentes. O Centro Hospitalar Gaia/Espinho, na generalidade, apresenta percentagens de atendimentos por prioridade clínica de Manchester dentro dos parâmetros recomendados pelo Grupo Português de Triagem. Consultas Médicas Urgências consultas médicas/urgências NOTA: Não inclui consultas a pessoal. 40 relatório e contas 2012 capítulo Ø2 41 % recomendada pelo Grupo Português de Triagem SU Pediátrico 2 0,02% 38 0,1% 0,5 a 1% Muito urgente 13.275 12% 393 4% 5.166 11% 6 a 10% Amarelo Urgente 63.915 56,7% 2.937 26,7% 20.736 45,7% 40 a 60% Verde Pouco urgente 28.040 25% 4.910 45% 17.590 39% 30 a 40% Azul Não urgente 360 0,3% 461 4,2% 60 0,1% 3 a 5% Branco Outros casos 5.639 5% 1.879 17% 1.358 3% 5 a 10% 938 0,8% 424 3,9% 420 0,9% - 112.765 100% 11.006 100% 45.368 100% Emergente Laranja Não aplicável CHVNG/E % 0,5% Vermelho % % SU Ginecologia/ Obstetrícia SU Geral 598 Triagem de Manchester 2.9 MEIOS COMPLEMENTARES DE DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICA No Centro Hospitalar Gaia/Espinho, os Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT's) têm vindo a diminuir nos últimos anos, registando-se um decréscimo de 7% nos MCDT’s realizados internamente e uma redução de 14% nos MCDT’s requisitados ao exterior. MCDT’s Os tempos de espera para atendimento (desde a triagem até à primeira observação médica) variam ao longo do ano, verificando-se picos no tempo de atendimento nos meses de Inverno em todas as prioridades (de Dezembro a Fevereiro) e no mês de Agosto nas prioridades com menor gravidade. A sazonalidade verificada nos meses de Inverno é fruto do maior número de infeções por doenças graves, e nos meses de Verão por descompensações originadas pela desidratação, maior número de acidentes pela ingestão de álcool e devido ao aumento de população em movimento. Importa referir que, no geral, os tempos de espera entre a triagem e a 1ª observação médica encontram-se em consonância com os tempos atribuídos pelo sistema de Triagem de Manchester. Azul (240') Verde (120') Amarelo (60') Var. % 2012/ 2011 4.004.160 3.708.612 -7,4% Total de MCDT's requisitados ao Exterior (nº) 63.748 54.566 -14,4% Total de MCDT's realizados no CHVNG/E (equivalentes) 8.557.953 8.316.072 -2,8% Total de MCDT's requisitados ao Exterior (equivalentes) 742.306 716.622 -3,5% Relativamente aos MCDT’s realizados internamente, as especialidades em que se verificaram maiores reduções, em termos absolutos, foram a Patologia Clínica, a Cardiologia, a Pneumologia e a Imunohemoterapia. A Medicina Física e Reabilitação apresentou também uma diminuição na produção interna de MCDT’s, mas foi a especialidade que, em termos absolutos, registou o maior decréscimo nos MCDT’s requisitados ao exterior (- 8.490). N.º exames realizados internamente Serviços 2011 2012 Anatomia Patológica 29.405 28.982 Imagiologia 235.950 Imunohemoterapia 367.692 Medicina F. Reabilitação Patologia Clínica Var. % 2012/ 2011 N.º exames realizados no exterior 2011 2012 Var. % 2012/ 2011 -1,4% 14.863 15.311 236.171 0,1% 18.570 15.292 -17,7% 348.493 -5,2% 54 12 -77,8% 3,0% 182.441 181.877 -0,3% 17.907 9.417 -47,4% 2.223.868 1.953.354 -12,2% 6.402 6.980 9,0% Cardiologia 92.838 80.555 -13,2% 0 5 - Pneumologia 155.424 135.588 -12,8% 6 2 -66,7% Outros Total 42 2012 Total de MCDT's realizados no CHVNG/E (nº) Laranja (10') MÉDIA DO TEMPO DE ESPERA ENTRE A TRIAGEM E A 1ª OBSERVAÇÃO MÉDICA 2011 716.542 743.592 3,8% 5.946 7.547 26,9% 4.004.160 3.708.612 -7,4% 63.748 54.566 -14,4% relatório e contas 2012 capítulo Ø2 43 O CHVNG/E tem encetado uma política recente no sentido de racionalizar os consumos de MCDT’s, com salvaguarda do doente, através da implementação de medidas internas, nomeadamente: ××Controlo da prescrição mediante análise com os serviços envolvidos, no sentido de avaliar as necessidades da realização de MCDT’s para o diagnóstico definitivo das doenças, em alinhamento com as boas práticas; ××Aperfeiçoamento do sistema informático da prescrição, de acordo com o que está definido a nível hospitalar com os serviços, e hierarquização dos pedidos com bloqueios informáticos; ××Início da estratégia de internalização de MCDT’s, adequando as condições estruturais para o efeito; ××Monitorização de todo o processo pelos Órgãos Dirigentes. 2.10 PROGRAMAS DE SAÚDE LINHAS DE PRODUÇÃO VERTICAL NO ÂMBITO DO CONTRATO PROGRAMA LINHAS DE PRODUÇÃO EXTRA CONTRATO PROGRAMA Apesar de ter sido apresentada no Plano de Desempenho para 2012 uma proposta de produção no âmbito do Programa Específico para Melhoria do Acesso ao Diagnóstico e Tratamento da Infertilidade, no final do ano de 2012 ainda não havia Adenda para financiamento deste programa nem conhecimento de verba disponível para o mesmo. Acresce ainda que, face a 2011, o Centro Hospitalar Gaia/Espinho tem sido alvo de aumento de procura na área da Medicina de Reprodução, que se tem refletido num aumento do tempo de espera para tratamento. No ano de 2012, os cuidados de saúde na área da Diálise Peritoneal e Hemodiálise convencional foram excluídos do Contrato-Programa, passando a ser prestados em regime concorrencial com o sector convencionado e financiados pelas ARS. Relativamente à Diálise Peritoneal, o número de doentes tratados/ano manteve-se em relação ao ano transato. Quanto ao tratamento de doentes crónicos em Hemodiálise, verifica-se uma ligeira redução de 2% face a 2011. Var. % 2012/ 2011 2011 2012 N.º Consultas de Apoio à Fertilidade 184 427 132,1% Verifica-se uma ligeira redução no número de Interrupções da Gravidez Medicamentosas até 10 semanas e no número de Protocolos I – Diagnóstico Pré-Natal. N.º Induções da Ovulação 28 32 14,3% N.º Inseminações Intra - Uterinas 70 116 65,7% N.º Fertilizações In Vitro 125 114 -8,8% Foi, ainda, contratualizado o alargamento do pagamento pelos cuidados prestados em ambulatório de pessoas a viver com infeção VIH/ SIDA com terapêutica anti-retroviral, a todos os doentes em tratamento. N.º Injeções Intra - Citoplasmáticas 201 139 -30,8% 25 16 -36,0% 754 737 -2,3% 47 47 0,0% Programa Específico para Melhoria do Acesso Relativamente às linhas de financiamento vertical, estas representam 6% do valor da produção contratada para 2012. ao Diagnóstico e Tratamento da Infertilidade de Espermatozoides N.º Injeções Intra - Citoplasmáticas de Espermatozoides recolhidos cirurgicamente Programas de Saúde 2011 2012 Var. % 2012/ 2011 Diálise e Hemodiálise IG até 10 semanas Medicamentosa Hemodiálise Crónicos (Semana/ doente) Nº IG Diálise Peritoneal (doente/ano) 554 471 -15,0% 184 765 315,8% 1.572 1.522 -3,2% Planos de Saúde VIH/Sida Doentes em tratamento ambulatório Diagnóstico Pré-Natal Protocolo I 44 relatório e contas 2012 capítulo Ø2 45 2.11 REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS A Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) veio promover a abertura organizacional a novos modelos de cuidados orientados para a prestação de cuidados, numa ótica global a doentes que se encontram em situação de dependência, com necessidade de cuidados de saúde especializados e apoio social. Conta com a participação de diferentes tipos de prestadores, públicos e privados, que prestam cuidados de saúde e de apoio social. O Centro Hospitalar Gaia/Espinho, através da sua Unidade de Convalescença instalada na Unidade III, presta cuidados clínicos, de reabilitação e de apoio psicossocial no âmbito da RNCCI. A Unidade de Convalescença acolheu, em 2012, 309 doentes, atingindo um crescimento de 10% face ao ano transato. Com uma capacidade instalada de 28 camas, a Unidade atingiu em 2012 uma taxa de ocupação de 90%, bastante superior à verificada no ano de 2011. Desta forma cumpriu a taxa de ocupação mínima contratualizada (85%) que permite o financiamento adicional correspondente à diferença entre o número de lugares contratados e a taxa de ocupação verificada. 2.12 GRAU DE CUMPRIMENTO DO CONTRATO PROGRAMA 2012 O Contrato Programa de 2012 do Centro Hospitalar Gaia/Espinho, EPE, teve como suporte a Metodologia de fixação de preços e definição de objetivos, que sofreu alterações face ao ano transato. Uma das principais alterações foi a introdução do Princípio do Orçamento Global, na medida em que a faturação da atividade contratada fica limitada ao valor máximo estabelecido em sede de Contrato Programa. No que diz respeito à matéria de GDH’s, o Centro Hospitalar Gaia/Espinho como hospital de origem, passa a assumir a responsabilidade financeira decorrente de todas as intervenções cirúrgicas realizadas por terceiros (outros hospitais SNS ou entidades convencionadas com o SNS) aos utentes inscritos na sua lista de espera para cirurgia. Deste modo, foi necessário incluir no Contrato Programa para 2012, a atividade cirúrgica que se estimava realizar internamente e ainda a atividade que se previa ser realizada por terceiras entidades, na impossibilidade de o Centro Hospitalar realizar a sua atividade cirúrgica dentro dos tempos máximos de resposta garantidos. Para o Contrato Programa de 2012, com exceção do Diagnóstico Pré-Natal, os preços foram reduzidos, de uma forma geral, em 8%, percentagem muito próxima da diminuição do financiamento previsto para os hospitais EPE do Ministério da Saúde (7,38%). Em 2012, regista-se um cumprimento global do Contrato Programa relativamente à Produção. Unidade de Cuidados Continuados Doentes Saídos Taxa de Ocupação 46 Var.% 2012/ 2011 2011 2012 281 309 10,0% 75,5% 90,3% 14,8 p.p. Pelo Princípio do Orçamento Global previsto na Metodologia de fixação de preços e definição de objetivos para 2012, não é possível faturar produção superior ao valor da produção contratada, pelo que este Centro Hospitalar ficou em 2012 com atividade por faturar. relatório e contas 2012 capítulo Ø2 47 Linhas de Produção Produção Realizada SNS 2012 Produção SNS Taxa de Execução Objetivo Contrato Programa 2012 Internamento 24.216 101,8% GDH Médicos 12.724 12.158 104,7% GDH Cirúrgicos Programados 8.938 9.136 97,8% GDH Cirúrgicos - Base 5.864 5.821 100,7% GDH Cirúrgicos - Adicional Interno 1.449 1.433 101,1% GDH Cirúrgicos - Adicional Externo 1.625 1.882 86,3% GDH Cirúrgicos Urgentes 2.994 2.922 102,5% Acesso 24.656 Consultas Médicas 436.730 422.519 103,4% Primeiras consultas 127.720 123.089 103,8% 309.010 299.430 103,2% GDH Cirúrgicos 11.153 10.102 110,4% GDH Cirúrgicos - Base 9.261 8.050 115,0% GDH Cirúrgicos - Adicional Interno 1.771 1.552 114,1% GDH Cirúrgicos - Adicional Externo 121 500 24,2% 9.188 8.411 109,2% Hematologia 1.201 1.236 97,2% Imunohemoterapia 2.217 1.967 112,7% Psiquiatria 11.611 11.324 102,5% 19.053 19.819 96,1% 148.186 147.024 100,8% Episódios em ambulatório Desempenho Assistencial Consulta Externa GDH Médicos N.º de Atendimentos Desempenho Urgência económico-financeiro Sessões Hospital de Dia Outras 2012 Índice Desempenho Global Objetivos Nacionais Doentes Equivalentes _ base GDH Consultas subsequentes Descrição Objetivo 2012 A.1 - % de primeiras consultas médicas no total de consultas médicas 29,4% 29% 0,03 A.2 - % de doentes sinalizados para a RNCCI, em tempo adequado, no total de doentes saídos (das especialidades de Medicina Interna, Cirurgia Geral, Ortopedia e Neurologia) 2,4% 4,4% 0,02 A.3 - % de consultas realizadas e registadas no CTH relativamente ao total das 1ªs consultas 30,9% 30% 0,03 A.4 - % de doentes cirúrgicos tratados em tempo adequado 89,2% 88% 0,03 A.5 - % de Utentes referenciados para consulta externa atendidos em tempo adequado 61,9% 68% 0,03 B.1 - Demora média 7,91 7,80 0,05 B.2 - % de doentes saídos com duração de internamento acima do limiar máximo 1,7% 1,9% 0,03 B.3 - % de reinternamentos em 30 dias 7,9% 8% 0,03 B.4 - % de partos por cesariana 34,8% 33,5% 0,03 B.5 - % de cirurgias realizadas em ambulatório no total de cirurgias programadas (GDH) 60,1% 58% 0,03 B.6 - % do consumo de embalagens de medicamentos genéricos, no total de embalagens de medicamentos 33,1% 30% 0,03 C.1 - Peso dos custos com pessoal ajustados nos proveitos operacionais 55,9% 56% 0,03 C.2 - % dos custos com Horas Extraordinárias, Suplementos e FSE III (selecionados) no total de custos com Pessoal 17,8% 19,8% 0,03 C.3 - % de proveitos operacionais extra contrato-programa no total de proveitos (operacionais) 4,5% 4% 0,03 2.100.641 € 1.944.379 € 0,04 -18.106.386 € ≤0 0,04 D.1 - Tempo máximo de espera para cirurgia (meses) 34,6 11 meses 0,00 D.2 - Tempo máximo de espera para 1.ª consulta (dias) 327 330 dias 0,05 D.3 - Redução do nº de consultas subsequentes de hipocoagulação face ao ano transato 6,2% 15% 0,00 C.4 - EBITDA C.5 - Acréscimo de dívida vencida Com este novo modelo, pretendeu-se construir uma metodologia que afira a performance total das instituições. Assim, os incentivos são atribuídos em função de um grau de cumprimento, contribuindo para a construção de um Índice de Desempenho Global (IDG). Objetivos Regionais Objetivos Regionais No ano de 2012 foi implementada a nova Metodologia de Avaliação para Atribuição de Incentivos Institucionais que veio proporcionar uma avaliação uniforme da atribuição de incentivos institucionais, acautelando discrepâncias e iniquidades entre Instituições. 2,6 2,5 0,13 D.5 - Taxa de referenciação para a RNCCI D.4 - Rácio Consultas Externas / Urgências 11,7% 8% 0,15 D.6 - VV AVC - % de casos com diagnóstico principal de AVC Isquémico com registo de administração trombolítico 9,7% 7,5% 0,12 0,96 48 relatório e contas 2012 capítulo Ø2 49 Ø3 investigação clínica 50 relatório e contas 2012 capítulo Ø3 51 3.1 ENSAIOS CLÍNICOS Em 2012, o Centro Hospitalar Gaia/Espinho viu aprovados 24 novos ensaios clínicos. No final do ano encontram-se a decorrer os ensaios identificados de seguida. Ensaio Protocolo ML25434 MUTAR Avaliar a atividade antitumoral do erlotinib (Tarceva ®) na taxa de resposta objetiva em doentes com cancro do pulmão de não pequenas células (CPNPC), estádio IIIB com metástases nos gânglios linfáticos supraclaviculares ou com derrame pleural ou derrame pericárdico maligno ou estádio IV metastizado, que não tenham recebido anteriormente qualquer quimioterapia para a sua doença oncológica Investigador Principal Serviço Promotor Dra. Bárbara Parente Pneumologia Roche Farmacêutica Química Dr. Miguel Guimarães Pneumologia Universidade de Laval (Quebec) Dra. Bárbara Parente Pneumologia Tesaro, reporesentada por Pharm-Olam Internacional Dra. Bárbara Parente Pneumologia Pfizer Dra. Bárbara Parente Pneumologia Boehringer Ingelheim Dra. Sofia Neves Pneumologia Boehringer Ingelheim Dra. Sofia Neves Pneumologia Boehringer Ingelheim Dra. Bárbara Parente Pneumologia Bristol-Myers Squibb Dra. Bárbara Parente Pneumologia Bristol-Myers Squibb Dra. Bárbara Parente Pneumologia Boehringer Ingelheim Medicina Boehringer Ingelheim Cirurgia Cardio Torácica BioVentrix Estudo INOX Determinar, em doentes com Doença Pulmonar Obstrutiva Ensaio Estudo CoreValve Advance Avaliação da evolução clínica de implante de válvula aórtica percutânea no mundo “real consecutivos”. Os pacientes com estenose severa da válvula aórtica destinam-se a ser tratados com a Medtronic CoreValve System Investigador Principal Serviço Dr. Vasco Gama Cardiologia PARACHUTE Restauração ventricular percutânea na insuficiência cardíaca crónica devido a doença cardíaca isquémica - avaliar a segurança do implante do dispositivo PARACHUTE e do sistema de aplicação da CardioKinetix na criação de uma divisão no ventrículo esquerdo de doentes com insuficiência cardíaca devido a doença cardíaca isquémica Dr. Vasco Gama Cardiologia Estudo MR-INFORM Avaliação do valor da perfusão por ressonância Dr. Vasco Gama Cardiologia Dr. Pedro Portugal Imagiologia magnética em comparação com “Fractional Flow Reserve” (FFR) em doentes com doença coronária estável Promotor Medtronic Portugal RESPOND CRT STUDY Avaliação da segurança e eficácia do algoritmo de otimização automática dos intervalos auriculoventricular (AV) e interventricular (VV), utilizado no dispositivo de Terapia de Ressincronização Cardíaca com Desfibrilhador (CRT-D) PARADYM RF SONR (Modelo 9770) em conjunto com o Electrocateter SonRtip, o qual inclui um sensor SonR na ponta do eletrocateter de estimulação auricular e o software de programação compatível SmartView. CardioKinetix H3E-MC-JMIG: Comparar a sobrevida total (OS) de doentes com CPNC, localmente avançado, de Estádio III de histologia predominantemente não-escamosa tratados por pemetrexedo e ciplastina TRT Concominante, seguido por quimioterapia de consolidação com pemetrexedo BIBF 1120 Ensaio multicêntrico, aleatorizado, em dupla ocultação de fase III para investigar a eficácia e a segurança de BIBF1120 por via oral em combinação com a terapêutica standard de docetaxel 52 com BIBF 1120 adicionado à terapêutica padrão de Primeira Linha gemcitabina/ cisplatina em doentes com cancro do pulmão de não-pequenas células (CPNPC) com histologia celular escamosa BI Nº 1199.33 Ensaio de extensão aberto para avaliação a longo prazo da Dr. João Primo Cardiologia Medtronic Portugal segurança de BIBF 1120 oral em doentes com Fibrose Pulmonar Idiopática (FPI) BI Nº 1199.34 Ensaio de 52 semanas, em dupla ocultação, aleatorizado, controlado com placebo para avaliar a eficácia de BIBF 1120 oral, 150 mg duas vezes por dia, no declínio anual da capacidade Vital Forçada, em doentes com Fibrose Pulmonar Idiopática (FPI) Dr. João Primo Cardiologia Sorincardio PROTOCOLO CA184156 - IDEate Ensaio de Fase 3, aleatorizado, multicêntrico, em dupla ocultação, de comparação entre a eficácia do Ipilimumab em conjunto com Etoposido/Platina versus Etoposido/Platina, em participantes com Diagnóstico Recente do Cancro do Pulmão das Células Pequenas, em Estádio Extenso da Doença (DE-CPPC) PROTOCOLO CA184104- ICON Ensaio de Fase III, multicêntrico, aleatorizado, em dupla ocultação para comparar a eficácia de Ipilimumab adicionalmente ao Paclitaxel e Carboplatina versus Placebo adicionalmente ao Paclitaxel e Carboplatina em sujeitos com Cancro do Pulmão de Não Pequenas Células (CPNPC) de Estádiio IV/Recorrente Dr. João Primo Cardiologia Bayer Portugal Dra. Bárbara Parente Pneumologia Lilly Portugal Pneumologia Boehringer Ingelheim S-SCADE 8 Ensaio de fase III, multicêntrico, internacional, aleatorizado, de grupos paralelos, duplamente cego, para avaliação da segurança cardiovascular do BI 10773 (10 mg e 25 mg administrados oralmente uma vez por dia) comparado Dr. Luis Andrade com o tratamento habitual em doentes com diabetes tipo 2 com risco cardiovascular aumentado Pneumologia Boehringer Ingelheim CONFIGURE – HF Estudo de fase II do sistema de Restauração Ventricular com Cateter Epicárdico (RVCE) Plicath HF TM da Bioventrix no tratamento da miocardiopatia isquémica Dra. Bárbara Parente TIOSPIR Ensaio multicêntrico, randomizado, com controlo ativo, com dupla ocultação, dupla simulação e com grupo paralelo, para comparar a eficácia e segurança de 2,5 µg e 5 µg de tiotrópio solução para inalação administrado através do inalador Respimat ® com tiotrópio cápsulas para inalação de 18 µg administrado através do HandiHaler ® aberto para estudo da eficácia e segurança de crizotinib versus permetrexed/ cisplatina ou permetrexed/carboplatina em doentes anteriormente não tratados com carcinoma não escamoso do pulmão portador de translocação ou inversão envolvendo o locus do gene de cinase de linfoma anaplásico (ALK) BI 119982 - LUME-Lung 3 Estudo de fase II de tratamento oral contínuo King’s College London PROTOCOLO N.º BAY 59-7939/15693 Explorar a eficácia e a segurança do rivaroxabano oral, administrado uma vez por dia, na prevenção de eventos cardiovasculares em sujeitos com fibrilação auricular não-valvular com cardioversão planeada. PROTOCOLO N.º TS-P04832 Estudo de fase 3, multicêntrico, randomizado, Duplo-Cego, com Controle Ativo da Segurança e Eficácia do Rolapitant para a Prevenção de Náuseas e Vómitos Induzidos pela Quimioterapia em doentes que estejam a receber Quimioterapia Altamente Emetizante PROTOCOLO N.º A8081014 Estudo de fase 3, aleatorizado, em regime ESTUDO PORTLink- Portuguese Research on Telemonitoring with CarelinK® Avaliar o desempenho clínico e os recursos utilizados na monitorização à distância com o serviço CareLink, de doentes implantados com dispositivos cardíacos CDI e TRC-D e em comparação com o protocolo de follow-up habitual (exclusivamente presencial), na realidade portuguesa Crónica (DPOC) sem critérios para Oxigenoterapia de longa duração (OLD), mas nos quais está presente uma dessaturação arterial de oxigénio noturna, se quando se fornece N-O2 por um período de 3 anos, diminui a mortalidade ou atrasa a prescrição de OLD Dr. Miguel Guimarães BI n.º 1200.125 - LUX-Lung 8 Ensaio de fase III, aberto, aleatorizado com afatinib versus erlotinib, em doentes com carcinoma avançado do pulmão de células escamosas, como terapêutica de segunda linha no seguimento de quimioterapia de primeira linha com quimioterapia base em platinos Dr. Luis Vouga relatório e contas 2012 capítulo Ø3 53 3.2 ESTUDOS OBSERVACIONAIS Ensaio TYGRIS-ROW Avaliar a segurança de TYSABRI em doentes com Esclerose Múltipla recidivante - remitente Investigador Principal Serviço Promotor Dra. Ana Martins Neurologia Biogen Idec Portugal Dr. Moreira Pinto Oncologia Médica Sanofi-Aventis Ensaio Investigador Principal Serviço Cardiologia Instituto Português de Ritmo Cardíaco e Associação Portuguesa de Arritmologia, Pacing e Eletrofisiologia Ginecologia KeyPoint em colaboração com Merck Sharp & Dohme ESTUDO HOSPITALAR FAMA - Caracterização da Fibrilhação Auricular em Portugal Estudo retrospetivo efetuado através da avaliação do processo clínico de doentes com Fibrilhação Auricular, seguidos em consulta hospitalar de Arritmologia e de Cardiologia, de acordo com o seu perfil clínico e forma de apresentação Dr. João Primo PROTOCOLO N.º DIREG_C_05765 – PROXIMA Registo prospetivo, não intervencional, multicêntrico, numa coorte de doentes oncológicos com progressão da doença durante ou após terapia contendo docetaxel Protocolo DIREG-C-04823 - Cantarisk estabelecer um score de risco para prever os eventos TEV em doentes a iniciar quimioterapia para cancro localizado ou metastizado (pulmão ou coloretal) com base nos fatores de risco específicos para cada cancro Estudo Resistência aos Medicamentos anti-bacilares na Europa Análise dos fatores de risco para o surgimento da tuberculose multirresistente, dos fatores de risco para a ocorrência de efeitos colaterais e definição das combinações de tratamento ideal Projeto de Investigação “Sarcoidose e marcadores genéticos na região MHC-6p21.3 - avaliação na suscetibili- Dr. Moreira Pinto Dra. Bárbara Parente Oncologia Médica Pneumologia IMPRESS Estudo multicêntrico e de coorte prospetivo com o objetivo de estudar o impacto da depressão de baseline na sua alteração aos 24 meses nos doentes com EM recentemente diagnosticada que iniciaram o tratamento com interferão beta-1 a IM Pneumologia Tuberculosis Network European Trialsgroup Dra. Sofia Neves Pneumologia Universidade do Porto Dra. Graça Sousa Neurologia BioEpi, Clinical and translational research center ESLADOBA Estudo não-intervencional, prospetivo, para avaliar o controlo de crises e tolerabilidade do acetato de eslicarbazepina como terapêutica adjuvante de um antiepilético, em doentes adultos com crises epiléticas parciais, com ou sem generalização secundária” - BIA2093-403 Dr. José António Vieira Branco Neurologia Bial - Potela Dra. Paula Ferreira Medicina Actelion Pharmaceuticals Portugal POST-IT (Estudo Observacional Português da Avaliação Funcional de Lesões Coronárias com Fio de Pressão) Estudo multicêntrico nacional, que irá avaliar os resultados clínicos da utilização da avaliação da fractional flow reserve em doentes com doença arterial coronária submetidos a cateterismo cardíaco 54 CIRURGIA GERAL Adenoid Cystic Carcinoma of the Head and Neck: apropos of a Case” Graça S; Coelho G; Sequeira H; Costa H. Analysis of clinicopathologic characteristics and prognosis of gastric cancer in young and older patients. A. Tavares, F. Viveiros, C. Cidade, J. Maciel Pathology and Oncology Research, 2012 May 10 (Anexo 206) Estudo SIARA Estudo prospetivo, aleatorizado (por clusters de USF), de grupos paralelos, com a duração de 1 ano, para avaliação do impacto da implementação de um conjunto de ações de suporte à referenciação (RSA) na AR e Espondilartrite Axial, quando comparado com a prática clínica habitual 3.3 PUBLICAÇÕES BMJ Of Case Reports; doi:10.1136/bcr-02-2012-5914 REGISTO DUO Estudo multicêntrico, prospetivo, observacional, não-intervencional, criado para assegurar a adesão aos requisitos do RCM para a monitorização da função hepática, testes de gravidez e a utilização de contraceção adequada aos doentes com UD/ES exposto ao Tracleer; e para obter dados específicos prospectivamente relativos ao curso da doença num conjunto de doentes com UD/ES mais abrangente, independentemente do regime de tratamento Dra. Isabel Santos Sanofi-Aventis Dra. Raquel Duarte dade, apresentação clínica e curso da doença” Projeto ALERTA Avaliação do impacto da auto perceção do nível de adesão aos métodos contracetivos na qualidade de vida das mulheres Promotor Dra. Patrícia Pinto Medicina Merck Sharp & Dohme Dr. Vasco Gama Cardiologia Sociedade Portuguesa de Cardiologia Gastric GIST with synchronous neuroendocrine tumor of the pancreas in a Patient Without Neurofibromatosis Type 1 A. Tavares, F. Viveiros, C. Cidade, J. Maciel British Medical Journal Case Report, 2012 Jun 5;2012. pii: bcr0220125895. doi: 10.1136/bcr.02.2012.5895. Sporadic exophytic hepatic angiomyolipoma Sílvia Costa; David Tente; Alexandre Costa; Jorge Maciel British Medical Journal Case Report, 2012 doi: 10.1136/bcr2012-007224 Breast angiosarcoma secondary to phyllodes tumour Sílvia Costa; Susana Graça; António Ferreira; Jorge Maciel British Medical Journal Case Report, 2012 doi: 10.1136/bcr2012-007545 Síndrome de Compartimento Abdominal – Questionário acerca da sensibilidade dos Cirurgiões Gerais Portugueses” Costa S, Gomes A, Graça S, Ferreira A, Fernandes G, Esteves J, Costa A, Fernandes P, Castelões P, Maciel J. Acta Med Port 2011; 24(S2): 131-136 relatório e contas 2012 capítulo Ø3 55 CIRURGIA PLÁSTICA “Cutaneous B cell lynphoma in a patient with Leprosy” Leonor Rios, Luís Azevedo, Rita Guedes, Armindo Pinto, Paulo Costa Paulo Varela Horácio Costa European Journal of Plastic Surgery “Flow-through sequentially linked Free Flaps in Head and Neck Reconstruction” Horácio Costa, Horácio Zenha, Luís Azevedo, Armindo Pinto, Maria da Luz Barroso, Cristina Cunha European Journal of Plastic Surgery “Dual Sided polytetrafluoroethylene mesh in immediate prosthetic breast reconstruction following treatment of severe fibrocystic mastopathy” Gustavo Coelho, Luis Azevedo, Horácio Zenha, Maria da Luz Barroso, Augusta Cardoso, Horácio Costa European Journal of Plastic Surgery “Microsurgical Reconstruction of Maxilectomy defects” Nuno Gomes, Horácio Zenha, Luís Azevedo, Leonor Rios Hugo Sequeira, Gustavo Coelho, João Martins, Cristina Pinto, Diana Santos, Maria da Luz Barroso, Horácio Costa Em curso no European Journal of Pastic Surgery CIRURGIA VASCULAR Carotid body tumours resection with Ultracision Ferreira J, Canedo A, Braga S, Vasconcelos J, Gouveia R, Martins M, Brandão P, Vaz G Below the knee techniques: Now and Then Brandão D, Ferreira J, Mansilla A, Vaz G Capítulo do livro “Angioplasty, Various Techniques and Challenges in Treatment of Congenital and Acquired Vascular Stenoses” Eur J Endocrinol, 2012, 167(3) DERMATOLOGIA Ulcerative necrobiosis lipoidica: Is there a place for anti-TNF-alfa treatment? Guedes R, Leite I, Baptista A, Rocha N. Interact Cardiovasc Thorac Surg Acta Medica Portuguesa V.25,n.1 (2012) Iodo e Tiróide o que o clinico deve saber Santana Lopes M, Oliveira MJ et al. Treatment of thalidomide resistant pyoderma gangrenosum with etanercept Rita Guedes, Ana Moreira, Nuno Menezes, Armando Baptista, Paulo Varela Acta Medica Portuguesa V.25,n.3 (2012) Acta Dermatovenerol Croat 2012; 20: 175-180 Benign fibrous histiocytoma: particular aspects on confocal laser scanning microscopy Pereira Guedes RV, Noronha de Menezes NM, Leite IB, Baptista MA. GASTRENTEROLOGIA “Ferritina sérica como marcador de fibrose na esteatohepatite não-alcoólica” Ana Paula Silva GE – Jornal Português de Gastrenterologia - Ano XIX - Vol.19 – Especial Congresso “Deficiência de alfa 1 anti-tripsina” Iolanda Ribeiro Participação em capítulo de livro: “Gastrenterologia Essencial” “Síndrome de Bouveret como forma de apresentação de Doença de Crohn: relato de uma associação rara” Iolanda Ribeiro Jornal Português de Gastrenterologia “Diarreia: avaliação e tratamento” Iolanda Ribeiro Participação em normas de orientação clínica da Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia GINECOLOGIA/OBSTETRÍCIA Hydrosalpinx in pediatric age – case report Fátima Silva, Andrea Quintas, Francisco Valente, Eduarda Felgueira, Graça Ramalho Aceite para publicação para revista indexada do “The 17th World Congress in Obstetrics, Gynecology and Infertility” Aceite para publicação na revista Conference Proceedings Gut Supplement Vol 61/ Endoscopy Suplement Vol 44 Citation Index “ A Importância da Classificação de Zargar no prognóstico da ingestão de cáusticos: experiência de 6 anos” Ana Paula Silva - Junho 2012 “Ultraestrutura de um caso de astenozoospermia.” Madalena Cabral, Ilda Pires, Helena Figueiredo, Elsa Oliveira, Mário Sousa, Luís Ferraz. GE – Jornal Português de Gastrenterologia - Ano XIX - Vol.19 – Especial Congresso Revista Internacional de Andrologia. 2012; 10: 156-159. Gut Supplement Vol 61/ Endoscopy Suplement Vol 44 “Outcomes from ovarian hyperstimulation following the sole administration of gonadotrophin-releasing hormone agonist in the context of in vitro fertilization: report of two cases and review of the literature “ Pinto Evelin, Pinelo Sueli, Osório Marta, Ferreira Carla, Serra Helena, Pires Ilda, Felgueira Eduarda, Tavares Angelina. Eur J Dermatol. 2012;22:288-9 Documento sobre o Rastreio da tuberculose em portadores de doenças inflamatórias imunomediadas candidatos a terapêutica biológica Raquel Duarte, Sérgio Campainha, José Cotter, Bruno Rosa, Paulo Varela, Ana Maria Correia, Helena Canhão, João Eurico Fonseca Revista SPDV 2012: 70(4); 435-48 Comunicação médico doente na psoríase Paulo Varela Revista SPDV 2012; 70(4) supl; 7-12 “Importância da avaliação pneumológica na Doença Inflamatória Intestinal? Revisão da articulação de duas consultas” Ana Paula Silva GE – Jornal Português de Gastrenterologia - Ano XIX ENDOCRINOLOGIA Predictive factors for diabetic foot ulceration: a systematic review Monteiro-Soares M, Boyko EJ, Ribeiro J, Ribeiro I, Dinis-Ribeiro M. Diabetes Metab Res Rev, 2012; 2012 Oct;28(7) 56 Aporte de Iodo nas crianças das escolas de Portugal Limbert E, Oliveira MJ et al. Case Report Med. 2012;2012:854738. doi: 10.1155/2012/854738. Epub 2012 May 23 Chinese Medical Journal Abdominal compartment syndrome after endovascular repair of ruptured iliac artery aneurysm Ferreira J, Canedo A, Barreto P, Vaz G Validation and comparison of currently available systems for patients’ with diabetes stratification by risk of foot ulcer development. Monteiro-Soares M, Vaz-Carneiro A, Sampaio S, Dinis-Ribeiro M. - Vol.19 – Especial Congresso Gynecological Endocrinology. 2012;28(7):545-548. “Fat food consumption and the risk of colon adenomatous polyps” Ana Paula Silva Gut Supplement Vol 61/ Endoscopy Suplement Vol 44 “Genital Tuberculosis as a cause of infertility” Carla Ferreira, Evelin Pinto, Ilda Rocha, Marta Osório, Eduarda Felgueira Ata Obstétrica e Ginecológica Portuguesa relatório e contas 2012 capítulo Ø3 57 HEMATOLOGIA "Percutaneous Image-guided cryoablation for localized bone plasmacytoma treatment” Duarte R, Pereira T, Pinto P, Coelho H. Radiologia Maio 2012. Papel da Imunoglobulina Monoclonal no prognóstico do Mieloma Múltiplo Tese Mestrado, Departamento Química, Universidade de Aveiro, Julho 2012. IMAGIOLOGIA Functional transcranial Doppler: presymptomatic changes in Fabry disease Azevedo E, Mendes A, Seixas D, Santos R, Castro P, Ayres-Basto M, Rosengarten B, Oliveira JP Eur Neurol, 2012;67:331-7 Neural correlates of the emotional and symbolic content of brands: A neuroimaging study Santos JP, Moutinho L, Seixas D, Brandão S. J Cons Behaviour, 2012;11: 69-93 Neuroscience in branding: A functional magnetic resonance imaging study on brands’ implicit and explicit impressions Santos JP, Seixas D, Brandão S, Moutinho L. J Brand Management, 2012;19:735-57 Anafilaxia induzida por fármacos: Registo Nacional 2007-2010. Emília Faria, Josefina Rodrigues-Cernadas, Ângela Gaspar, Carmen Botelho, Eunice Castro, Anabela Lopes, Eva Gomes, Daniela Malheiro, Susana Cadinha, Sofia Campina-Costa, Marta Neto, Nuno Sousa, Rodrigo Rodrigues-Alves, Ana Romeira, Joana Caiado, Mário Morais de Almeida Castillo M, ed. Wiley, Estados Unidos da América (in press) IMUNOALREGOLOGIA Possible DRESS syndrome in a child with borreliosis Rui Silva, Carmen Botelho, Susana Cadinha, Carmen Lisboa, Inês Azevedo, Josefina R. Cernadas Allergol Immunopathol 2012;40(2):129-131 Patients’ Satisfaction And Their Experiences During Hospitalization In A Tertiary Care Hospital In Portugal - A Cross Sectional Study. Carina Silva, Agripino Oliveira Rev Port Imunoalergologia 2012;20(2):93-107 Publicado online no site da revista F1000Research (http:// f1000research.com/articles/2-49/v1#reflist) Control of allergic rhinitis and asthma test (CARAT) can be used to assess individual patients over time J. Fonseca, L Silva, M Morais de Almeida, A Sousa, L Azevedo, JA Ferreira, M Branco Ferreira, RR Alves, A Bugalho de Almeida, Jean Bousquet. Extra-Articular Manifestations Of Rheumatoid Arthritis: A Retrospective Study In A Portuguese Population. Nuno Pereira, Paula Ferreira, Clara Coelho, Cláudia Costa, Patrícia Pinto, Taciana Videira, Vitor Paixão dias Clinical and Translational Allergy 2012; 2:16 Enviado para publicação no Journal of Clinical Rheumatology. Acupuncture compared with oral antihistamine for type I hypersensitivity itch and skin response in adults with atopic dermatitis – a patient – and examiner – blinded, randomized, placebo – controlled, crossover trial Patrícia Barreira Raynaud’s Phenomenon Carina Silva, Andreia Seixas, Paula Ferreira, Vitor Paixão Dias Artigo Comentado na Rev Port Imunoalergologia, 2012;20 (3):228 Pantoea Agglomerans: A Pathogen Agent To Consider ? Daniela Mendes, Sofia Pereira, Gabriela Abreu (lab. Microbiologia), Teresa Vaio, Ana Josefina (UCIP), Paulo Lopes (Lab. Microbiologia), Vitor Paixão Dias Manifestações pulmonares em doenças do tecido conjuntivo: experiência de uma consulta Sofia Ribeiro, Carla A. Teixeira, Ana Gonçalves, Patrícia Barreira, Silvia Torres, Céu Brito, Sofia Neves Rev Port Pneumol 2012;18 (Esp Cong I):15-16 CNS vascular imaging – Physical principles, clinical applications and emerging techniques Almeida N., Monteiro D., Seixas D. MEDICINA INTERNA MEDICINA FÍSICA E DE REABILITAÇÃO Post-stroke depression – a review of literature Nuno Roriz, Ana Cunha e Melo. European Journal of Physical and Rehabilitation Medicine, vol. 48, suppl. 1, No. 2, June 2012, p.142 Agitation management after traumatic brain injury – a review of literature Nuno Roriz, Ana Cunha e Melo. Enviado para publicação no Cleveland Clinic Journal of Medicine Enviado para publicação no European Journal of Internal Medicine Metástases Esplénicas De Hepatocarcinoma - A Propósito De Um Caso Clínico Carina Silva, Margarida Mota, Rosas Vieira, Enrique Dias, Vítor Paixão Dias Enviado para publicação no Jornal Português de Gastroenterologia Risk Factors For In-Hospital Mortality In Cirrhotic Patients With Oesofageal Variceal Bleeding Cerqueira, Rute Maria; Andrade, Luis; Correia, Manuel Rodriguez; Fernandes, Carolina Duesca; Manso, Maria Conceição European Journal of Gastroenterology and Hepatology, 5 de Março de 2012 NEUROLOGIA “As Perturbações Psicogénicas do Movimento” - De Hipócrates à Atualidade Sara Oliveira, Graça Sousa, Sérgio Ferreira, Lima Monteiro Revista Saúde Mental OTORRINOLARINGOLOGIA Propanolol: uma opção no tratamento do Hemangioma Infantil – A propósito de um caso clínico Sandra Alves, Teresa Bernardo, Artur Condé Revista Portuguesa Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial Benign or Malignant? – Case Report Bernardo T, Oliveira P, Tente D, Gerós S, Ribeiro D, Helena D, Silva AP Eur Ann Otorhinolaryngol Head Neck Dis. 2012 May 10 Revista indexada: ISSN: 1879-7296 Infección Cervical Profunda? Bernardo T, Oliveira P, Ribeiro D, Pereira da Silva A. Rev Soc Otorrinolaringol Castilla Leon Cantab La Rioja. 2012. 3 (14): 130-133 Revista indexada: ISSN: 2171-9381 Long-term outcome of otosclerosis surgery Bernardo MT, Dias J, Ribeiro D, Helena D, Condé A Brazilian Journal of Otorhinolaryngology. 2012; 78(4): 115-119 Revista indexada: ISSN: 1808-8694 A relevância dos drenos cervicais na Cirurgia tiroideia José Pedro Matos, Pedro Oliveira, Manuel Sousa, Mário Giesteira Almeida, Artur Condé Cadernos de Otorrinolaringologia, Maio 2012 Traumatismo da orofaringe – da banalidade à gravidade, como agir José Pedro Matos, Pedro Oliveira, Artur Condé Acta Pediátrica Portuguesa, 2012; 43(1): 24-6 European Journal of Physical and Rehabilitation Medicine, vol. 48, suppl. 1, No. 2, June 2012, p.172 58 relatório e contas 2012 capítulo Ø3 59 Enfisema espaço parafaríngeo por fratura osso temporal consequente a trauma mandibular José Pedro Matos, Pedro Oliveira, Manuela Campos Ferreira, Artur Condé Brazilian Journal of Otorhinolaryngology Extracorporeal shock wave lithotripsy in a 10-month-old girl with staghorn calculus António V. Silva, Diana A. Moreira, Armando Reis, Filipe Rodrigues, Graça Ferreira, Eduarda Marques, António Vilarinho. Salmonella gastroenteritis in children Almeida C, Moreira D, Machado A, Terra I, Vieira L, Cunha J. Port J Nephrol Hypert 2012; 26(1): 67-70 Uso racional de antibióticos Joana Cardoso, Isabel Carvalho, António Vilarinho Trombose da veia jugular interna – a propósito de 2 casos clínicos Sandra Gerós, Pedro Oliveira, Teresa Bernardo, Fernanda Castro, Artur Condé Nefroma Multiquístico no período pré-natal Márcia Cordeiro, Sandra Rebimbas, Céu Rosinha, Isabel Pinto, Graça Ferreira, Eduarda Marques Cadernos Otorrinolaringologia. Maio 2012 Acta Urológica – Março de 2012 – 1: 48 –51 PATOLOGIA CLINICA Transient Neonatal Cyanosis Associated With a New Hb F Variant: Hb Celeste Bento, Tabita Magalhães Maia, Inês Carvalhais, Filipa Moita, Gabriela Abreu, Luís Relvas, Alexandra Pereira, José Farela Neves J, Maria L. Ribeiro Unidade de Anemias Congénitas, Serviço de Hematologia, Centro Hospitalar de Coimbra; Unidade de Cuidados Intensivos, Hospital Pediátrico, Centro Hospitalar de Coimbra Journal of Pediatrics Hematology and Oncology, 2012 (Doc. 24) “Measurement of creatinine concentration in 24-hour urine samples Comparative study of 104 urine samples with and without preservatives” Gabriela Abreu, Joana Rosas Vieira, Agostinho Lira Clinical Pathology Department Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, EPE, Gaia, Portugal Intoxicação Alcoólica Aguda num Serviço de Urgência Pediátrico: revisão de 3 anos António Vinhas da Silva, Ana Luísa Leite, Raquel Guedes, Hugo B Tavares Arquivos de Medicina 2012; 26(1): 59-62 Osteogenesis Imperfecta com manifestação pré-natal Vinhas da Silva, Ana Luisa Leite, Jorge Sales Marques, Márcia Gonçalves, Manuela Mateus Nascer e Crescer 2012; vol XXI, nº4: 234-236. Formas de apresentação de Diabetes Mellitus tipo 1: revisão de 15 anos Vinhas da Silva, Miguel Salgado, Filipa Balona, Ana Vieira, Andreia Teles, Jorge Sales Marques, Rosa Arménia Campos Revista Portuguesa de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo; 2011; (6), 2: 15-20 Rombencefalitis por enterovirus Santos H, Isidoro L, Leite A, Costa C, Santos F. Triptorelina de ação prolongada (11,25 mg) no tratamento da puberdade precoce central - avaliação de dois casos clínicos Joana Grenha, Andreia Teles, Jorge Sales Marques, Rosa Arménia Campos An. de Pediatría (Barc) 2012; 76: 243-5 Revista Portuguesa de Endocrinologia, Diabetes e Metabolis- PEDIATRIA mo; 2011; (6), 2: 47-54 Dores de crescimento Sara Freitas Oliveira, Joana Rodrigues, Lúcia Rodrigues, Mafalda Santos Nascer e Crescer 2012; vol XXI, nº4:230-233 Diabetes Mellitus tipo 1 e hepatite autoimune como forma de apresentação precoce da Síndrome poliglandular auto-imune tipo II Diana Moreira, Isabel Pinto Pais, Sandra Rebimbas, Luciana Barbosa, Lúcia Rodrigues, Cristina Costa, Rosa Arménia Campos Rev. Port. Endocrinol. Diabetes. Metab. 2012; 7 (2): 12-16 60 Acta Med Port. 2012 Jul;25(4):219-23. Saúde Infantil 2012, 34(2): 29-35 Eritema Nodoso e novas “co-morbilidades” em pediatria Isabel Pinto Pais, M. Cordeiro, M. Rios, F. Teixeira, P. Fonseca, M. Figueiredo Acta Pediátrica Portuguesa 2012; 43(3):122-2 Transmissão vertical do Vírus da Hepatite C: experiência clínica de um Hospital nível III Isabel Pinto Pais, Cátia Lourenço, Marcelina Carrilho, Cristina Costa, Anabela João Acta Pediátrica Portuguesa 2012; 43(3):114-7. Necrotizing enterocolitis in a full-term infant with reversed diastolic flow in the descending aorta: what is the diagnosis? Isabel Pinto Pais, N. Miranda, A. João, R. Pinto. British Medical Journal: BMJ Case Reports 2012; doi:10.1136/ bcr-2012-006182 A Sindrome de Smith-Lemli-Opitz: características fenotípicas e genotipicas dos doentes portugueses Maria Luis Cardoso, Anabela Bandeira, Altina Lopes, Márcia Rodrigues, Margarida Venâncio, Jorge Sales Marques e col. Acta Pediátrica Portuguesa, vol.43,nº 2, 2012:47-52 Diagnosis of a patient with kinetic variant of medium and short-chain of 3-hydroxyacyl CoA dehydrogenase deficiency by newborn screening Vilarinho L, Sales Marques J, Rocha H, Ramos A, Lopes L, Narayan SB, Bennett MJ. Mol Genet Metab. 2012 Jul;106(3):277-80. Epub 2012 Apr 13. Baixa e alta estatura: como avaliar? Jorge Sales Marques Lançamento do livro dedicado aos profissionais de saúde durante os 20 anos da sociedade portuguesa de diabetologia e endocrinologia pediátricas PNEUMOLOGIA Personalizando a medicina - estratégias para implementar a avaliação do rearranjo do anaplastic lymphoma kinase no carcinoma do pulmão de não pequenas células em Portugal Araújoa, A. Coelhob, R.A. de Melloa, I. Azevedoa, M. Soaresa, H. Queirogac, E. Teixeirad, B. Parente e F. Barataf Rev Port Pneumol. 2012. http://dx.doi.org/10.1016/j.rppneu.2012.04.011 Translocação do ALK ( anaplastic lymphoma kinase) e tratamento carcinoma do pulmão de não pequenas células(CPNPC) doença avançada Bárbara Parente Revista Mundo medico _Ano 14 ; nº 85 ; Novembro / dezembro de 2012 Second-line therapy for non-small cell lung cancer in clinical practice: final results and treatment pathways from the SELECTTION observational study Vergnenegre A, Smit EF, Toy E, Parente B, Schmitz S, Kraaij K, Soldatenkova V, Visseren-Grul C, Zanotti G, Taipale K, Moro-Sibilot D. Curr Med Res Opin. 2012 Aug; 28(8):1253-62. Safety, resource use, and quality of life in paramount: a phase III study of maintenance pemetrexed versus placebo after induction pemetrexed plus cisplatin for advanced nonsquamous non-small-cell lung cancer. Gridelli C, de Marinis F, Pujol JL, Reck M, Ramlau R, Parente B, Pieters T, Middleton G, Corral J, Winfree K, Melemed S, Zimmermann A, John W, Beyrer J,Chouaki N, Visseren-Grul C, Paz-Ares LG. J Thorac Oncol. 2012 Nov;7(11):1713-21 Bevacizumab for the treatment of nonsquamous non-small-cell lung cancer in Portugal: a retrospective, multicenter study. Fernanda F Estevinho, Marta M Soares, Isabel I Azevedo, Henrique H Queiroga, Bárbara B Parente,Ulisses U Brito, Encarnação E Teixeira, Renato R Sotto-Mayor, António A Araújo Cancer Manag Res (2012), PMID 22457603 , PMCID PMC3308635 relatório e contas 2012 capítulo Ø3 61 Diagnóstico e Tratamento do nódulo solitário do pulmão Bárbara Parente Vocal Cord Dysfunction: A Frequently Forgotten Entity Campainha S., Ribeiro C., Guimaraes M., and Lima R. Pulmonary Phaeohyphomycosis – a challenge to the clinicia Ana Castro, Ana Oliveira, Virgínia Lopes Jornal do 19º Congresso de pneumologia do Norte . Case Rep Pulmonol. 2012;2012:525493. Epub 2012 Sep 16 European Respiratory Review, Manuscript ID ERR-0075-2012.R1 Granulomatose com Poliangeíte Inicialmente Diagnosticada Como Cancro do Pulmão Campainha S., Gonçalves M., Tavares V., Castelões P., Marinho A., Neves S. Tuberculosis screening and treatment compliance in HIV patients Filipa Viveiros, Margarida Mota, Pedro Brinca, Aurora Carvalho, Raquel Duarte Outubro de 2012 ; pag 10 Rev Port Pneumol. 2013 Jan; 19(1):45-48 Revista Portuguesa de Pneumologia Padrões de abordagem clínica do Cancro do Pulmão de Não Pequenas Células (CPNPC) em Portugal: resultados finais do Estudo EPICLIN –Lung A. Araujo; E. Teixeira; B. Parente; M. Rocha; J. Medina Position Paper on Tuberculosis Screening in Patients With Immune Mediated Inflammatory Diseases Candidates for Biological Therapy Duarte R., Campainha S., Cotter J., Rosa B., Varela P., Correira A., Canhão H., Fonseca J.E. Março de 2012 ; pag 05 Timomas e carcinomas tímicos Bárbara Parente Jornal do 5 º Congresso do cancro do pulmão. Revista do grupo de Estudos do Cancro do Pulmão, Volume 9 , Nº 2 de 2012 Assessment of ALK gene rearrangements by FISH in small samples from patients with NSCLC. Gerhard R, Leitão D, Pinto R, Cirnes L, Moura CS, Parente B, Machado JC, Schmitt F. Journal of Cytopathology 23 (Suppl. 1): 63, 2012. New opportunities in tuberculosis control Monteiro R, Carvalho A,Duarte R. Eur Respir J. 2012 May;39(5): 1271-3 Tracheal bronchus with metachronous tumor Monteiro R, Gonçalves I,Parente B, Moura e Sá J. Rev Port Pneumol. 2012;18(5): 247-250 A Reabilitação Respiratória no pré e pós-operatório do doente com Cancro do Pulmão Artigo de Revisão publicado na Revista do Grupo de Estudo do Cancro do Pulmão 2012; 2: 37-43. Negative Predictive Value of TST and IGRA in Anti-TNF Treated Patients Campainha S., Gomes T., Carvalho A., Duarte R. 62 European Respiratory Journal 2012; 40(3):790-1 Rev Port Pneumol. 2012; 18(Esp Cong 3): 16-17 Acta Reumatol Port. 2012; 37:253-259 Is it useful the EGFR gene sequencing in the squamous cell lung cancer? Ana Antunes B. Parente; e outros Journal of clinical Oncology Estudo da mutação do recetor do fator de crescimento epidérmico, durante 5 anos, numa população de doentes com cancro do pulmão de não pequenas células Ana Sofia Castro, Bárbara Parente, Ivone Gonçalves, Ana Antunes, Ana Barroso, Sara Conde, Sofia Neves, José Carlos Machado Rev Port Pneumol. 2013;19(1):7-12 J Bronchology Interv Pulmonol. 2012 Oct;19(4): 343-4 Tuberculose multirresistente diagnosticada através de análise de líquido sinovial M van Zeller, R Monteiro, J Ramalho, I Almeida, R Duarte Slurry Talc Versus Talcagem Por Toracoscopia Médica No Derrame Pleural Neoplásico – Estudo Comparativo J. Costa, S. Campainha, J. Almeida, M.C. Brito, J. Moura e Sá Dyspnea and Wheezing: Still a Challenge for Pulmonologists Ana Sofia Castro, Ana Barroso, Sara Conde, Bárbara Parente Case Reports in Pulmonology, vol. 2012, Article ID 610949, 3 pages,2012. Doi:10.1155/2012/610949. http://www.hindawi.com/crim/pulmonology/2012/610949 Dermatomiosite como primeira manifestação de uma neoplasia pulmonary Dermatomyositis as the first manifestation of a lung tumor.’’ Ana Sofia Castro, Ana Barroso, Bárbara Parente Revista Portuguesa de Pneumologia, Manuscript Ref. No: RPPD-12-00067R2 Exercício Físico e Insuficiência Cardíaca, José Carlos PHDA afeta 3 a 7% das crianças em idade escolar. Sara Melo Childrens Practice – Edição extra de Junho 2012 REUMATOLOGIA Portuguese recommendation for the use of biological therapies in patients with psoriatic arthritis Machado P, Bogas M, Ribeiro A, Cista J, Neta A, Sepriano A, Raposo A, Cravo AR, Vilar A, Furtado C, Ambrósio C, Miguel C, Vaz C, Catita C, Nour D, Araújo D, Vieira-Sousa E, Teixeira F, Brandão F, Canhão H, Cordeiro I, Gonçalves I, Ferreira J, Fonseca JE, Silva JÁ, Romeu J, Ferreira J, Costa L, Maurício L, Cunha-Miranda L, Parente M, Coutinho M, Cruz M, Oliveira M, Salvador MJ, Santos MJ, Pinto P, Valente P, Abreu P, Roque R, Ramiro S, Capela S, Las V, Barcelos A. Acta Reuml Port. 2012 Jan; 37 (1). 26-39 Revista de Medicina Desportiva informa, 2012, 3 (5), pp. 25-28 PSIQUIATRIA A hostilidade e a raiva na dor crónica. Sara Oliveira; Lúcia Ribeiro ANKH and susceptibility to and severity of ankylosing spondylitis Pimental-Santos FM, Ligeiro D, Matos M, Mourão AF, Vieira de Sousa E, Pinto P, Ribeiro A, Santos H, Barcelos A, Godinho F, Cruz M, Fonseca JE, Guedes-Pinto H, Trindade H, Brown MA, Branco JC Psilogos - Revista do Serviço de Psiquiatria do Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca, Vol.10, nº1 de 2012 J Rheumatol. 2012 Jan; 39 (1): 131- 4 Cefaleias tipo tensão numa perspectiva psiquiátrica João Campos Mendes, Lúcia Ribeiro Rheumatoid arthritis an uveal melanoma – Five years remission with rituximab Patrícia Pinto, Paula Ferreira Psilogos - Revista do Serviço de Psiquiatria do Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca, Vol.10, nº 2, Dezembro 2012 Annals of rheumatic disease Valproate semisodium-induced encephalopathy: diet and polypharmacy interactions. Rodrigues-Silva N, Venâncio A. The Psychiatrist (2012). 36(4):137-139 Chocolate: psychopharmacological aspects, mood and addiction. Rodrigues-Silva N (2012). Sectrum of ankylosing spondylitis in Portugal. Development of BASDAI, BASFI, BASMI and mSASSS reference centile charts Pimental-Santos FM, Mourão AF, Ribeiro C, Costa J, Santos H, Barcelos A, Pinto P, Godinho F, Cruz M, Vieira-Sousa E, Santos RA, Rabiais S, Félix J, Fonseca JE, Guedes-Pinto H, Brown MA, Branco JC Clin Rheumatol. 2012 Mar; 31(3): 447-54 Chocolate in Health and Nutrition (R. Watson, V. Predy& S. Zibadi, Eds.) (pp. 421-435). Humana Press (Springer) relatório e contas 2012 capítulo Ø3 63 3.4 ORGANIZAÇÃO DE REUNIÕES E CONGRESSOS CIRURGIA GERAL Encontro Internacional de Cirurgia - XXIV edição CIRURGIA PLÁSTICA 15º Curso de Microcirurgia DERMATOLOGIA Ø4 XX Jornadas de Dermatologia ENDOCRINOLOGIA XIV Congresso Português de Endocrinologia da Sociedade Portuguesa de Endocrinologia Diabetes e Metabolismo – SPEDM recursos humanos GINECOLOGIA/OBSTETRÍCIA Organização por parte do Centro de Diagnóstico Pré-Natal: “3º Jordan-Portugal Fetal and Woman Medicine International Meeting” - Jordânia 1º Encontro Nacional Multicêntrico de Saúde da Mulher e da Criança - Porto NEFROLOGIA 9º Curso de Nefrologia para não-Nefrologistas OTORRINOLARINGOLOGIA 1ªs Jornadas de Otorrinolaringologia Pediátrica 64 relatório e contas 2012 capítulo Ø4 65 4.1 PRINCIPAIS INDICADORES Relativamente à representatividade dos grupos profissionais, esta é consistente com o que já se verificava em anos anteriores. No final de 2012, como podemos observar, 23,9% dos profissionais eram médicos e 31,9% enfermeiros. O Centro Hospitalar Gaia/Espinho conta com 3.198 profissionais, 56 dos quais em regime de prestação de serviços. 6% Téc. Diag. Terapêutica O vínculo dos profissionais tem vindo a evoluir. Atualmente praticamente 43% dos profissionais do Centro Hospitalar Gaia/Espinho estão ligados à Instituição através de um contrato individual de trabalho. 2012 Grupo Profissional M F Total Conselho de Administração e Dirigentes 9 6 15 Médico 294 469 763 Enfermagem 186 834 1020 Técnico Superior de Saúde 0 33 33 Técnico de Diagnóstico e Terapêutica 35 147 182 Assistente Técnico e Informático 77 221 298 Assistente Operacional 175 650 825 Outro pessoal 18 44 62 794 2.404 3.198 Total Podemos observar no quadro anterior que a maioria dos profissionais do Centro Hospitalar Gaia/Espinho é do sexo feminino, representando praticamente 75% dos seus profissionais. Constata-se ainda a tendência de aumento da idade média dos profissionais, situando-se esta nos 42,6 anos. Apenas 17% dos profissionais têm menos de 30 anos. 1% Téc. Sup. Saúde 26% Assistente Operacional 24% Médico 2% Outro Outro aspeto importante prende-se com a formação de base dos profissionais do Centro Hospitalar Gaia/Espinho. Cerca de 52% dos profissionais têm um grau académico igual ou superior à licenciatura. Contudo, é ainda importante notar que cerca de 14% dos profissionais não completaram o 9.º ano de escolaridade. + 60 55 - 59 50 - 54 45 - 4 9 40 - 4 4 35 - 39 30 - 34 25 - 2 9 18 - 2 4 0 100 2011 66 9% Assistente Técnico e Informático 32% Enfermeiro 200 300 400 500 600 2012 relatório e contas 2012 capítulo Ø4 67 4.2 FORMAÇÃO O Centro Hospitalar Gaia/Espinho procura reforçar as competências dos seus profissionais. Neste contexto, tem desenvolvido ações de formação diversificadas, tendo em consideração as necessidades específicas dos respetivos grupos profissionais. Anualmente é aprovado o plano de formação que tem como base as orientações do Conselho de Administração, da ACSS e as necessidades identificadas pelos Serviços. Em 2012 foram realizadas 287 ações de formação, nas quais participaram 5.894 formandos. Participações por Grupo Profissional Participação de Colaboradores Sector Profissional Formação Contínua Formação em Serviço Assistente Técnico 206 5 Assistente Operacional 297 264 T.D.T. 27 13 Dirigente 5 0 1.064 2.815 907 83 Técnico Superior 53 49 Técnico Superior de Saúde 13 4 Alunos / Estagiários 16 40 Outros 33 0 Enfermagem Médico No âmbito da colaboração do Centro Hospitalar Gaia/Espinho com inúmeras instituições de ensino de natureza pública e privada, realizaram-se 745 estágios, que representaram 20.380 dias de formação proporcionada a alunos das licenciaturas de enfermagem, Tecnologias da Saúde, Psicologia, Nutrição e Serviço Social. 68 4.3 SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO O Serviço de Segurança, Higiene e Saúde ××Continuidade no seguimento de vigilância no Trabalho (SSHST) do Centro Hospitalar aos colaboradores expostos a maior risco; Gaia/Espinho de entre os objetivos espe××Campanha de vacinação para a gripe lhados no seu regulamento interno, destasazonal; cam-se: ××Incremento do reforço da vacinação ××Assegurar condições de trabalho que salantitetânica, VASPR e Hepatite B aos trabavaguardem a segurança e a saúde física e lhadores não imunes; mental dos trabalhadores; ××Rastreio inicial e rastreio de contacto da ××Desenvolver as condições técnicas que tuberculose mantendo a cooperação com assegurem a aplicação das medidas de o CDP de V. N. Gaia e CDP do Porto; prevenção legalmente estabelecidas nas obrigações gerais do Centro Hospitalar ××Realização de formações no âmbito da Gaia/Espinho; Tuberculose Ocupacional e Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho. ××Informar e formar os trabalhadores no domínio da segurança, higiene e saúde no No âmbito da Segurança e Higiene no Tratrabalho; balho foram, entre outras, desenvolvidas as seguintes atividades: ××Prevenção da doença e do acidente de trabalho, através da avaliação de risco e ××Identificação de perigos e não-conformiimplementação de Programas de Saúde. dades através das Inspeções de Segurança aos Serviços do Centro Hospitalar Gaia/EsNo âmbito da Saúde no Trabalho foram pinho, conforme informação do Sistema de desenvolvidas diversas atividades, nomeGestão da Segurança e Saúde no Trabalho; adamente: relatório e contas 2012 capítulo Ø4 69 ××Visitas técnicas e averiguações no seguimento de participação de ocorrências; ××Averiguação dos acidentes e incidentes de trabalho que ocorreram durante o ano, com exceção dos por exposição a agentes biológicos; ××Promoção do início do licenciamento das instalações radiológicas do Centro Hospitalar Gaia/Espinho através da avaliação do sistema de controlo dosimétrico de radiações ionizantes existente; ×דSegurança, Higiene e Saúde no Trabalho” – Ações de formação que pretendem cumprir com os requisitos legais aplicáveis à Segurança e Saúde no Trabalho, assim como sensibilizar nos domínios da Segurança e Saúde Ocupacionais e informar sobre os procedimentos a cumprir em caso de risco profissional; ×דTuberculose Ocupacional” – Workshop com o objetivo de atualização de conhecimentos na área de tuberculose e enquadramento da problemática a nível nacional, regional e institucional. No âmbito da formação em Segurança e Público-alvo: Médicos e Enfermeiros Saúde no Trabalho foram desenvolvidas as seguintes atividades: Ação N.º ações N.º Horas N.º Participantes Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho 4 8 84 Tuberculose Ocupacional 2 15 77 Acidentes de trabalho No ano de 2012 ocorreram 225 acidentes de trabalho no Centro Hospitalar Gaia/Espinho, originando 2.435 dias de trabalho perdidos, o que revela um aumento face aos 2.396 dias registados em 2011. Os grupos profissionais onde se verificaram mais dias perdidos foram os dos Assistentes Operacionais (22,22%) e Enfermeiros (9,33%). Ø5 investimentos Como se pode visualizar no gráfico, o investimento na requalificação física das instalações do Centro Hospitalar foi reduzido substancialmente, ascendendo a 1,3 milhões de Euro, contra os 2,9 milhões de Euro no ano anterior. Os acidentes de trabalho tiveram como principais causas Picada em Agulha (25%), Esforços Excessivos (17%), Queda de Trabalhador (16%), Movimentos Inadequados e Compressão por entre objetos ou máquinas (6%) e, Acidente de Viação (5%). Evolução no N.º de acidentes 2011 70 2012 O SSHST considera prioritária a sensibilização, junto dos profissionais do Centro Hospitalar Gaia/Espinho, para o cumprimento dos procedimentos internos relativos ao acidente de trabalho e à exposição a fluídos orgânicos e, o reforço em termos de formação sobre os riscos profissionais a que estão expostos e formas de prevenção, nomeadamente, nas áreas da prevenção das lesões músculo-esqueléticas e da prevenção do risco de picada, área que, no decorrer de 2012, careceu de maior dinamização, não tendo sido por isso significativo o seu papel na redução dos acidentes de trabalho com estas causas. No ano de 2012, o Centro Hospitalar Gaia/ Espinho viu-se confrontado com nova queda no investimento realizado em virtude da contenção exigida pelo contexto económico-social do país. Obra Equipamento Já o investimento em equipamentos ascendeu a cerca de 2,2 milhões de Euro, face a 2,9 milhões em 2011. Esta redução no investimento teve como contrapartida um acréscimo nos custos com manutenção e conservação, na ordem de 150 mil Euro, invertendo a tendência de redução verificada em anos anteriores. relatório e contas 2012 capítulo Ø5 71 Ø6 Evolução dos Resultados O Centro Hospitalar Gaia/Espinho gerou, em 2012, um Resultado Antes de Impostos, RAI, negativo de 3.862.731 Euro. Este resultado traduz o impacto de 4.317.858 Euro correspondentes à reposição do subsídio de férias, na sequência do acórdão 187/2013 do Tribunal Constitucional de 5 de Abril. A decisão da ACSS para contabilizar este impacto não foi acompanhado, esperaríamos, pela correspondente contabilização do acréscimo de Proveitos/Produção do Contrato Programa. Recordamos que na negociação do mesmo, a redução dos Proveitos teve como pressuposto a redução dos Custos com o Pessoal. O Resultado Operacional negativo resulta do impacto acima mencionado e, ainda, da ausência de orientações superiores quanto à faturação da produção efetivamente realizada no âmbito da Procriação Medicamente Assistida, da Hemodiálise e da Diálise Peritoneal. Adicionalmente, até ao fecho das contas, os valores dos descontos a fixar no âmbito do acordo celebrado entre a Tutela e a Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica, permanecem em negociação, com carácter provisório, pelo que, à luz do princípio da prudência, optamos pelo reconhecimento de proveitos na medida dos documentos emitidos pelos fornecedores e rececionados no Centro Hospitalar Gaia/Espinho. PERFORMANCE ECONÓMICA FINANCEIRA 2011 2012 No âmbito do programa de pagamento de dívidas de 2011, promovido pela ACSS, o Centro Hospitalar Gaia/Espinho conseguiu reduzir o seu prazo de pagamento e obter dos principais fornecedores importantes descontos financeiros. Desta forma, alcançou um resultado financeiro de 322.567 Euro. Já no que concerne aos Resultados Extraordinários a variação deve-se a uma melhoria de registos contabilísticos dos custos no exercício em que ocorrem bem como à estimativa excessiva para Férias e Subsídio de Férias calculada, em 2011, à luz das regras conhecidas à data. 72 relatório e contas 2012 capítulo Ø6 73 Evolução da Prestação de Serviços custos 2011 2012 Var. % 152.004.022 € 149.739.321 € -1,5% Subsistemas 4.184.274 € 1.653.867 € -60,5% Taxas Moderadoras 1.442.433 € 2.536.693 € 75,9% 157.630.729 € 153.929.881 € -2,3% SNS - Contrato Programa Total Prestação de Serviços A redução na faturação aos Subsistemas advém essencialmente da alteração da entidade responsável pela assistência aos bancários do Norte (SAMS Norte) que transitou, em 2012, para o Serviço Nacional de Saúde e, portanto, ficou incluída no Contrato Programa celebrado com a Tutela. A cobrança de Taxas Moderadoras registou um crescimento de 75,9% face a 2011 em resultado quer do aumento nominal das Taxas quer da política que vem sendo seguida pelo Centro Hospitalar Gaia/Espinho na disponibilização de meios de pagamento aos utentes. CMVMC 48.078.161 48.019.040 FSE 16.730.030 21.250.712 16.730.030 16.148.861 Fornecimentos e serviços Cirurgias externalizadas Custos Pessoal Custos Pessoal (antes T. Constiit.) Amortizações Outros Faturação SNS PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS CP 2012 149.739.321 € 149.963.797 € 99,9% Internamento 59.718.283 € 59.718.283 100% Consulta Externa 32.276.177 € 32.276.177 100% Urgência 17.908.993 € 17.908.993 100% Hospital Dia 1.866.838 € 1.866.838 100% GDH de Ambulatório 21.530.380 € 21.530.380 100% Outros programas 10.664.573 € 10.664.573 100% Incentivos 5.774.076 € 5.998.552 96% Evolução dos Custos Operacionais Os Custos Operacionais apresentam um crescimento de 3,6%. Esta variação encontra-se influenciada pela subcontratação no âmbito da externalização de cirurgias, no montante de 5,1 milhões de Euro, objeto de faturação autónoma no Contrato Programa, e pela contabilização, na sequência da decisão do Tribunal Constitucional, da provisão para subsídio de férias. 0 5.101.851 84.002.782 85.264.624 84.002.782 80.946.766 0 4.317.858 8.466.843 8.607.566 439.146 181.196 CONSUMOS Os consumos do Centro Hospitalar Gaia/Espinho mantiveram a tendência de estabilidade registada já em 2011. consumos 2011 2012 Variação % Produtos Farmacêuticos 29.529.142 29.037.733 -1,7% Material de Consumo Clínico 16.677.286 17.254.250 3,5% 689.687 839.119 21,7% 1.182.046 887.937 -24,9% 48.078.161 48.019.040 -0,1% Material de Manutenção Grau de Cumprimento 2012 163.323.138 Impacto - Provisão S. Férias O Contrato Programa mantem a tendência de redução iniciada em 2011. No entanto, esta variação não decorre de redução da atividade assistencial mas tão só do decréscimo dos preços unitários e da exclusão dos programas verticais de Hemodiálise e Diálise Peritoneal. Estes programas são da responsabilidade financeira da ARS Norte, mas ainda não objeto de faturação por falta de orientações. 2011 157.716.962 Custos Operacionais e Conservação Outros Total Os consumos de produtos farmacêuticos registaram um decréscimo de 1,7%, tendo a redução de preços unitários obtida, fruto do esforço da equipa de compras, compensado a redução, face a 2011, do rappel, que resultou do acordo celebrado entre a Tutela e a Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica. Por seu turno, o material de consumo clinico registou um crescimento de 3,5% em consequência do aumento registado na atividade cirúrgica realizada internamente. De realçar ainda que o diminuto investimento em equipamento se traduz num natural aumento no custo com manutenção e conservação, pelo que assistimos à inversão da tendência de decréscimo dos custos com esta rubrica. A rubrica Outros evidencia o decréscimo de custos com a aquisição de material administrativo e hoteleiro. Para o acréscimo efetivo de 3,6% nos Custos Operacionais contribuíram os acréscimos nas rubricas de Fornecimentos e Serviços Externos – Cirurgias Externalizadas e Custos com o Pessoal – Impacto para provisão de subsídio de férias. 74 relatório e contas 2012 capítulo Ø6 75 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS Custos com o Pessoal “Ajustado” A rubrica Fornecimentos e Serviços Externos, no montante de 21,2 milhões de Euro, registou, comparativamente a 2011, um crescimento de 27%. No entanto, este crescimento é explicado pelo custo incorrido com a externalização de cirurgias. Expurgado este efeito, obtemos uma redução de 2,5%. O custo registado na rubrica de Subcontratos referente à externalização de cirurgias constitui, a partir de 2012, um encargo do Centro Hospitalar, contrariamente aos anos precedentes. Subcontratos Subcontratos Cirurgias externalizadas 2011 2012 Variação % 4.403.979 9.326.477 111,8% 4.403.979 4.224.625 -4,1% - 5.101.851 - Forn. e Serviços I 2.563.930 3.174.131 23,8% Forn. e Serviços II 3.327.544 2.790.909 -16,1% Forn. e Serviços III 6.389.009 5.917.031 -7,4% 45.568 42.164 -7,5% 16.730.030 21.250.712 27,0% Outros Total O crescimento de Fornecimentos e Serviços I deve-se essencialmente ao aumento do preço dos combustíveis, ao aumento do custo com eletricidade e gás natural, fruto do agravamento, já no último trimestre de 2011, da taxa de IVA e do arrendamento de uma instalação a partir de agosto de 2011. Os Fornecimentos e Serviços II registaram um decréscimo de 16,1% justificado pela redução nas rubricas Comunicação e Honorários. Já a variação ocorrida nas rubricas Fornecimentos e Serviços III ficou a dever-se à redução do custo com assistências técnicas. CUSTOS COM PESSOAL AJUSTADO 76 2012 Var. % Homólogo 50.122.016 50.734.439 1,2% Subs. Férias e Natal 5.891.520 4.778.005 -18,9% Trab. Extraordinário 5.029.550 4.637.510 -7,8% Trab. em regime de turnos 4.235.800 4.405.864 4,0% Outras despesas 3.401.497 3.321.743 -2,3% Pensões 1.303.373 93.269 -92,8% 756.731 3.606.764 376,6% Encargos 13.262.295 13.687.467 -3,2% Honorários 2.855.120 2.403.004 -15,8% 86.857.901 87.667.629 0,9% Rem. Base SIGIC FORNECIMENTOS E SERVIÇOS 2011 Total No âmbito do previsto pelo Despacho 2991/2012, de 29 de fevereiro, o Centro Hospitalar Gaia/Espinho apresenta uma redução de 7,8% na rubrica de Trabalho Extraordinário face a 2011 e 21,5% face a 2010. Tendo sido identificada pelo Centro Hospitalar Gaia/Espinho como objeto de um controlo prioritário, esta rubrica tem vindo a ser reduzida de forma consistente ao longo dos anos, como evidencia o quadro seguinte. 2007 2008 2009* 2010 2011 2012 Trabalho Extraordinário 7.015.512 6.052.759 6.249.985 5.910.398 5.029.550 4.637.510 Variação anual -18,5% 3,3% -5,4% -14,9% -7,8% Variação 2012-2010 Variação EPE -21,5% -33,9% *O valor de 2009 inclui trabalho extraordinário com a ativação do Plano de Contingência da Pandemia da Gripe no 4.º trimestre assim como nos 2 primeiros meses de 2010. A despesa “ajustada” com Pessoal representa, em 2012, 53,7% dos Custos Operacionais, revelando assim um decréscimo de 1,4 pp face a 2011. 2011 2012 Custos com Pessoal ajustado 86.857.901 € 87.667.629 € A despesa “ajustada” com Pessoal, que agrega os Custos com Pessoal e os Honorários, registou, em 2012, um acréscimo de 0,9%. Custos Operacionais 157.765.461 € 163.323.138 € Proveitos Operacionais 158.737.258 € 156.782.556 € Para esta variação contribuíram, a contabilização da provisão do subsídio e o acréscimo na despesa com o SIGIC, consequência da aposta na redução da lista de inscritos para cirurgia. Peso do Custo com Pessoal ajustado 55,1% 53,7% nos Proveitos Operacionais 54,7% 55,9% Em sentido contrário, verificamos a redução do trabalho extraordinário, das pensões e dos honorários. nos Custos Operacionais Peso do Custo com Pessoal ajustado relatório e contas 2012 capítulo Ø6 77 Ø7 foi notícia no Centro Hospitalar 78 Durante o ano de 2012, o Centro Hospitalar Gaia/Espinho foi notícia dentro e fora da Instituição. A divulgação do trabalho prestado pelos nossos profissionais, de acontecimentos marcantes, de técnicas e cirurgias inovadoras, de projetos ambicionados, toda esta transmissão de informações foi feita não só através dos meios de Comunicação Social, mas também no Portal e Site Tiragem: 106854 Pág: 16 do Centro Hospitalar. TOMADA DE POSSE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO ID: 39683421 17-01-2012 País: Portugal Cores: Cor Period.: Diária Área: 26,45 x 15,29 cm² Âmbito: Informação Geral Corte: 1 de 2 Cision ID:39683421 / Jornal de Notícias, 17-01-2012 / pág. 16 relatório e contas 2012 capítulo Ø7 79 G14 – HOSPITAIS DO NORTE ASSINAM ACORDO E COMPROMISSO RECONSTRUÇÃO MICRO-CIRÚRGICA ID: 41347750 19-04-2012 Tiragem: 108420 Pág: 84 País: Portugal Cores: Cor Period.: Semanal Área: 20,31 x 26,50 cm² Âmbito: Interesse Geral Corte: 1 de 2 Com o objetivo de assegurar uma assistência de qualidade a todos os doentes que acorrem aos serviços das unidades do Serviço Nacional de Saúde bem como garantir a sustentabilidade do referido SNS, os Conselhos de Administração das 14 unidades de saúde do Norte do país, subscreveram, em Fevereiro, um memorando de entendimento para adotar uma “Política Comum de Consumo de Medicamentos” e uma “Política Comum de Consumo de Dispositivos Médicos e Material de Consumo Clínico”. Estas políticas comuns foram aprovadas por diferentes comissões técnicas constituídas para o efeito, integrando os melhores peritos em cada área, e ainda por todas as comissões de farmácia e terapêutica dos 14 hospitais do Norte do país. As unidades hospitalares subscritoras são o Centro Hospitalar de São João, Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga, Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, Centro Hospitalar do Alto Ave, Centro Hospitalar do Médio Ave, Unidade Local de Saúde do Nordeste, Centro Hospitalar do Porto, Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, Centro Hospitalar Povoa de Varzim - Vila do Conde, Centro Hospitalar Trás-os-Montes e Alto Douro, Hospital de Braga, Hospital Santa Maria Maior – Barcelos, Unidade Local de Saúde de Matosinhos e Unidade Local de Saúde do Alto Minho. 80 Cision ID:41347750 / Visão, 19-04-2012 / pág. 84 relatório e contas 2012 capítulo Ø7 81 ECO INTRA-CARDÍACA: TÉCNICA PIONEIRA EM CARDIOLOGIA A NÍVEL MUNDIAL Cision ID:41347750 / Visão, 19-04-2012 / pág. 85 Cision ID:44111555 / Correio da Manhã, 07-10-2012 / pág. 22 82 relatório e contas 2012 capítulo Ø7 83 INTEGRAÇÃO DA VMER NA URGÊNCIA Cision ID:43972077 / Destak Porto, 28-09-2012 / pág. 3 Cision ID:44111555 / Correio da Manhã, 07-10-2012 / pág. 23 84 relatório e contas 2012 capítulo Ø7 85 Tiragem: 101637 Pág: 20 País: Portugal Cores: Cor Period.: Diária Área: 22,23 x 21,56 cm² Âmbito: Informação Geral Corte: 1 de 1 ASSINATURA DE PROTOCOLO DE HELIPORTO COM EXÉRCITO PORTUGUÊS ID: 43878172 22-09-2012 PROJETO CHICCO DÁ VIDA OFERECE EQUIPAMENTO AO SERVIÇO DE NEONATOLOGIA Cision ID:43878172 / Jornal de Notícias, 22-09-2012 / pág. 20 86 relatório e contas 2012 capítulo Ø7 87 GRANDE CONCERTO DE NATAL DO CENTRO HOSPITALAR GAIA/ESPINHO Ø8 O Natal de 2012 do Centro Hospitalar Gaia/Espinho foi celebrado com o primeiro Grande Concerto de Natal. No dia 22 de Dezembro a Igreja da Sagrada Família recebeu cerca de 700 pessoas, entre os quais profissionais do CHVNG/E, membros da comunidade de Vila d’Este e ilustres convidados. Para o sucesso desta noite festiva foi imprescindível a presença benemérita da Orquestra Clássica de Espinho, do Coro do Círculo Portuense de Ópera, da Orquestra e dos Coros Juvenil e da Fundação do Conservatório regional de Gaia. Esta nobre iniciativa ficou marcada pelo ambiente de confraternização e pelos fortes aplausos que ecoaram por Vila d’Este, nesta quadra natalícia. proposta de aplicação de resultados O Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, E.P.E. propõe que o Resultado Líquido do Exercício de 2012 negativo, no montante de 3.883.020,94 Euro tenha a seguinte aplicação: Resultados Transitados - 3.883.020,94 Euro Vila Nova de Gaia, 18 de Abril de 2013 Conselho de Administração Presidente Álvaro Ferreira da Cunha Monteiro Vogais .Jorge Manuel Martins Ferreira dos Santos .Belmiro Manuel Pereira da Rocha . António José de Almeida Alves .Silvério dos Santos Brunhoso Cordeiro Técnico de Contas Ana Machado (TOC n.º 83949) 88 relatório e contas 2012 capítulo Ø8 89 Balanço Analítico ATIVO Cód Ø9 demonstrações financeiras Designação IMOBILIZADO: Bens de domínio público: Imobilizados incorpóreos: Ativo Bruto Valores em Euro 31-Dez-2012 Exercício 2012 Exercício 2011 Amortiz. / Provisões Ativo Líquido Ativo Líquido 431 Despesas de instalação 213.444,20 212.747,43 696,77 1.595,70 432 Despesas de investigação e de desenvolvimento 64.459,59 42.443,94 22.015,65 24.527,45 Total de Imobilizados incorpóreos: 277.903,79 255.191,37 22.712,42 26.123,15 Imobilizações corpóreas: 421 Terrenos recursos naturais 2.896.245,98 2.896.245,98 77.461,95 422 Edifícios e outras construções 57.612.775,93 11.272.240,71 46.340.535,22 39.436.879,40 48.218.350,93 36.685.579,46 11.532.771,47 14.144.894,44 231.212,14 136.745,50 94.466,64 103.626,86 145.638,94 101.090,68 44.548,26 26.972,77 423 Equipamento básico 424 Equipamento de transporte 425 Ferramentas e utensílios 426 Equipamento Administrativo e Informático 15.370.110,35 12.836.551,52 2.533.558,83 3.614.324,68 429 Outras imobilizações corpóreas 31.322,62 31.322,62 0,00 0,00 442 Imobilizações em curso de imob. corpóreas 171.462,00 171.462,00 0,00 448 Adiantamento por conta de imob. corpóreas 0,00 0,00 0,00 124.677.118,89 61.063.530,49 63.613.588,40 57.404.160,10 Total de Imobilizações corpóreas: CIRCULANTE: Existências 36 Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 4.200.061,71 4.200.061,71 4.269.502,18 Total de Existências 4.200.061,71 0,00 4.200.061,71 4.269.502,18 Dívidas de Terceiros - Médio e Longo Prazo 0,00 0,00 0,00 Dívidas de Terceiros - Curto Prazo: 1.967.413,11 1.967.413,11 6.554.535,54 211 Cliente c/c 213 Utentes c/c 0,00 0,00 0,00 215 Instituições do MS 9.842.967,24 9.842.967,24 21.181.870,66 218 Clientes e utentes de cobrança duvidosa 7.483.429,59 7.433.195,50 50.234,09 17.600,17 251 Devedores pela execução do orçamento 0,00 0,00 0,00 229 Adiantamentos a fornecedores 30.755,33 30.755,33 29.094,83 2619 Adiantamentos a fornecedores de imobilizado 367.445,51 367.445,51 305.713,42 0,00 0,00 39.371,50 Outros devedores 1.805.965,31 1.805.965,31 5.489.857,37 Total de Dívidas de Terceiros - Curto Prazo: 21.497.976,09 7.433.195,50 14.064.780.59 33.618.043,49 Títulos negociáveis: 24 262/3/4 +267/8 18 Estado e outros entes públicos Outras aplicações de tesouraria 0,00 0,00 0,00 Total de Existências: 0,00 0,00 0,00 0,00 Depósitos em Instituições financeiras e caixa: 3.662.185,62 3.662.185,62 2.072.930,02 81.671,42 81.671,42 146.287,56 3.743.857,04 0,00 3.743.857,04 2.219.217,58 100.999.885,28 100.999.885,28 69.616.878,34 12 Depósitos em Instituições financeiras 11 Caixa Total de Depósitos e Caixa: Acréscimos e diferimentos: 90 90 271 Acréscimos de proveitos 272 Custos diferidos Total de Acréscimos e diferimentos: 0,00 0,00 0,00 100.999.885,28 0,00 100.999.885,28 69.616.878,34 Total de Amortizações: 61.318.721,86 Total de Provisões: 7.433.195,50 TOTAL do ACTIVO: 255.396.802,80 68.751.917,36 186.644.885,44 167.153.924,84 91 Demonstração de Resultados Custos e Perdas em euros CONTAS Cód FUNDOS PRÓPRIOS E PASSIVO 31-Dez-2012 51 56 Designação FUNDO PATRIMONIAL: Património Reservas de reavaliação RESERVAS: 0,00 847.856,12 574 Reservas livres 13.956.125,37 13.956.125,37 575 Subsídios 0,00 0,00 576 Doações 379.468,99 228.232,02 577 Reservas decorrentes da transferência de ativos 11.420.895,58 145.759,45 Total das reservas: 26.867.408,70 15.441.035,60 Total fundo patrimonial: PASSIVO: PROVISÕES: 291 Provisão para cobranças duvidosas 292 2312 348.779,89 0,00 -3.883.020,94 348.779,89 72.915.167,65 65.371.815,49 0,00 Provisão para riscos e encargos 360.000,00 360.000,00 Total de provisões: 360.000,00 360.000,00 0,00 0,00 DIVIDAS A TERCEIROS-Curto prazo: 219 Adiantamentos de clientes, utentes a instit. MS 61.542.763,54 36.986.611,78 221 Fornecedores c/c 14.398.964,82 31.327.720,92 228 Fornecedores - Faturas receção e conferência 5.561.301,39 4.000.011,38 2311 Empréstimos obtidos 5.959.722,80 5.959.722,80 252 Credores pela execução do orçamento 0,00 0,00 2611 Fornecedores imobilizado c/c 275.131,56 2.038.840,45 24 Estado e outros entes públicos 2.458.548,15 2.446.497,55 262/3/4 +267/8 Outros credores Total de dívidas a terceiros: ACRÉSCIMO E DIFERIMENTOS 21.250.711,73 16.730.029,85 410.817,02 90.607.249,28 641 Remunerações de órgãos diretivos 642 Remunerações base de pessoal 643 Pensões 645 Encargos sobre remunerações 646 457.716,15 83.217.121,03 273 Acréscimos de custos 15.389.561,63 9.406.163,52 274 Proveitos diferidos 7.372.876,88 8.798.824,80 Total acréscimo e diferimentos: 22.762.438,51 18.204.988,32 TOTAL DO PASSIVO: 113.729.687,79 101.782.109,35 TOTAL FUNDOS PRÓPRIOS E PASSIVO: 186.644.885,44 167.153.924,84 Seguro acidentes trabalho e doenças profissionais 293.823,21 238.125,72 71.097.829,47 69.071.572,97 93.269,18 1.303.373,30 13.097.403,12 12.614.072,01 341.116,32 285.632,62 647 Encargos sociais voluntários 248.510,06 362.590,45 648 Outros custos com pessoal 92.673,10 85.264.624,46 127.414,69 84.002.781,76 0,00 4.683,84 8.607.566,04 8.466.842,96 33.656,83 8.641.222,87 278.508,73 8.745.351,69 63 Transferências Correntes concedidas 66 Amortizações do exercício 67 Provisões do exercício 65 Outros custos e perdas operacionais 147.538,86 155.953,32 (A) 163.323.137,96 157.716.961,74 Custos e perdas financeiras 149.255,57 150.253,38 (C) 163.472.393,53 157.867.215,12 Custos e perdas Extraordinárias 711.207,21 2.693.850,14 (E) 164.183.600,74 160.561.065,26 Imposto s/rendimento do exercício 20.289,99 31.665,69 68 0,00 DIVIDAS A TERCEIROS - Médio e longo prazo CUSTOS COM PESSOAL 263.062,64 Fornecimentos e serviços externos 49.582.000,00 847.856,12 48.078.161,28 263.062,64 Resultado líquido do exercício 0,00 48.078.161,28 49.582.000,00 Reservas estatuárias Resultados transitados 48.019.040,04 64 Reservas legais 59 0,00 62 0,00 2011 48.019.040,04 2011 2012 2012 VEND.M.CONSUMIDAS: Matérias de consumo 571 88 61 Mercadorias 572 Designação CUSTOS MERCADORIAS 616 Exercícios Cód. Exercícios 612 CONTAS 31-Dez-2012 69 86 (G) 164.203.890,73 160.592.730,95 88 Resultado líquido do exercício -3.883.020,94 348.779,89 71 vendas e prestação de serviços 711 Vendas 712 Prestações de serviço 72 Impostos, taxas e outros 75 Trabalhos p/ própria instituição 73 Proveitos suplementares 22.656,62 153.929.991,18 7.208,66 153.952.537,80 157.630.729,18 0,00 0,00 193.574,10 169.499,54 74 Tranf.Subsid.Corrent.Obtidos 741 Transferências - Tesouro 742 Transferências correntes obtidas 5.406,20 3.804,96 74 Subsídios correntes obtidos 75.741,06 101.619,96 749 76 De outras entidades Outros proveitos/ganhos operacionais B 78 Proveitos e ganhos financeiros D 79 Proveitos e ganhos extraordinários F 0,00 0,00 157.637.937,84 0,00 81.147,26 0,00 105.424,92 2.555.296,92 824.980,83 156.782.556,05 58.737.843,13 471.822,49 7.195,31 157.254.378,54 158.745.038,44 3.066.491,25 2.196.472,40 160.320.859,79 160.941.510,84 -6.540.581,91 1.020.881,39 322.566,92 -143.058,07 Resumo Resultados Operacionais (B) - (A) Resultados Financeiros (D-B) - (C-A) 92 Resultados Correntes (D) - (C) -6.218.014,99 877.823,32 Resultados Extraordinários (F-D)- (E-C) 2.355.284,04 -497.377,74 Resultados Antes De Imposto (F) - (E) -3.862.730,95 380.445,58 20.289,99 31.665,69 -3.883.020,94 348.779,89 Imposto S/Rendimento Exercício Resultados Liquido Do Exerício (F) - (G) 93 valores em euros Demonstração dos Fluxos de Caixa ATIVIDADES OPERACIONAIS 165.054.566,71 Pagamentos a Fornecedores -82.314.682,13 -57.097.876,81 -79.642.040,94 -87.886.773,68 3.097.843,64 8.057.898,14 Fluxos Gerados Pelas Operações 153.042.548,63 Pagamentos/Recebimentos de Imposto s/ Rendimento -37.808,12 81.331,82 Outros Recebimentos relativos à atividade Operacional 23.544.952,72 24.103.662,64 Outros Pagamentos relativos à atividade Operacional -19.079.530,36 -23.948.022,98 7.525.457,88 8.294.869,62 Fluxos Gerados Antes rubricas Extraordinárias 83,49 763,90 -3.507,13 -14.067,57 7.522.034,24 8.281.565,95 ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Recebimentos provenientes de: Recebimentos relacionados com Rubricas Extraordinárias Pagamentos relacionados com Rubricas Extraordinárias Fluxos das Atividades Operacionais (1) valores em euros 2011 Recebimento de clientes Pagamentos ao Pessoal Demonstração de Resultados por Funções 2012 Investimentos Financeiros 2012 2011 Vendas e Prestações de Serviços 155.463.310,64 158.509.910,45 Custo das Vendas e das Prestações de Serviços -151.655.240,00 -147.777.268,98 Subsídios de Investimento Resultado Bruto 3.808.070,64 10.732.641,47 Juros e Proveitos Similares 399.783,29 7.685,24 Outros Proveitos e Ganhos Operacionais Pagamentos provenientes de: Imobilizações Corpóreas Imobilizações Incorpóreas 3.309.734,56 1.383.060,53 Custos de Distribuição - - Custos Administrativos -3.359.623,00 -3.455.801,00 Imobilizações Incorpóreas Imobilizações em Curso Outros Custos e Perdas Operacionais -8.913.107,44 -9.064.480,66 Resultados Operacionais -5.154.925,24 -404.579,66 Outros Juros e Proveitos Similares 471.822,49 7.195,31 Juros e Custos Similares -149.255,57 -150.253,38 -4.832.358,32 -547.637,73 Proveitos e Ganhos Extraordinários 1.076.002,10 1.041.344,55 Custos e Perdas Extraordinários -106.374,73 -113.261,24 -3.862.730,95 380.445,58 Resultados Correntes Resultados Antes de Impostos Imposto sobre o Rendimento do Exercício Resultados Líquidos 20.289,99 -3.883.020,94 31.665,69 348.779,89 Imobilizações Corpóreas 298.267,91 -5.861.750,77 -4.841.852,21 -7.536,14 -679.702,86 -3.679.862,03 -5.843.402,43 -8.521.565,14 ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Recebimentos provenientes de : Empréstimos Obtidos Aumentos de Capital, Prestações Supl. e P. de Emissão Fluxos das Atividades de Investimento (2) 1.800,00 98.078,27 Vendas de ações Próprias Cobertura de Prejuízos Juros e proveitos similares Pagamentos Respeitantes a: Empréstimos Obtidos Amortizações de contratos de Locação Financeira -155.792,35 -145.236,40 Dividendos Redução de Capital e Prestações Suplementares Aquisição de Ações Próprias -153.992,35 -47.158,13 1.524.639,46 -287.157,32 Subsídios e Doações Juros e custos Similares Fluxos das Atividades de Financiamento (3) Variação de Caixa e seus Equivalentes (4) = (1) + (2)+ (3) Caixa e seus Equivalentes no Inicio do Período 2.219.217,58 2.506.374,90 Caixa e seus Equivalentes no Fim do Período 3.743.857,04 2.219.217,58 Efeitos das Diferenças de Câmbio ANEXO À DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA Numerário 94 valores em euros Exercício 2012 81.671,42 Depósitos Bancários imediatamente mobilizáveis 3.662.185,62 Disponibilidades constantes do balanço 3.743.857,04 95 Fluxos Financeiros Receita Fluxos Financeiros Despesa CONTAS A CRÉDITO Cód descrição CONTAS A CRÉDITO valores em euros Cobrados A cobrar Total Cód Pagos Em divida Total 200.243.496,98 Caixa 146.287,56 146.287,56 219 Adiantamentos de clientes 138.700.733,44 61.542.763,54 Depósitos 2.072.930,02 2.072.930,02 229 Adiantamentos a fornecedores 9.454,71 0 9.454,71 I - SALDO INICIAL: 2.219.217,58 0,00 2.219.217,58 24 Estado e outros entes públicos 18.563.275,05 1.684.672,40 20.247.947,45 15 Títulos negociáveis 0 0 0 18 Outras aplicações de tesouraria 0,00 0 0,00 221313,01 0 221.313,01 Total das contas 15/18: 0,00 0 0,00 262 Adiantamentos ao pessoal 102.670,02 0 102.670,02 163.256.885,20 263 Sindicatos 128.097,23 10.728,18 138.825,41 261 Adiantamentos a fornecedores de imobilizado 219 Adiantamentos de clientes 229 Adiantamentos a fornecedores 7.794,21 30.755,33 38.549,54 264 Regularização de dívidas por ordem Tesouro 24 Estado e outros entes públicos 18.361.415,50 682.900,72 19.044.316,22 268 Devedores e credores diversos 261 Adiantamentos a fornecedores de imobilizado 519.580,92 367.445,51 887.026,43 262 Adiantamentos ao pessoal 57.644,65 78.629,05 136.273,70 23 Empréstimos obtidos 263 Sindicatos 128.295,09 0,00 128.295,09 272 Custos Diferidos 0,00 28 Empréstimos concedidos (Concessão) 264 Regularização de dívidas por ordem do Tesouro 268 Devedores e credores diversos 163.256.885,20 0,00 0,00 0,00 Total da despesa de fundos alheios: 0 0 0,00 275.244,41 414.934,48 690.178,89 158.000.787,87 63.653.098,60 221.653.886,47 0,00 5.959.722,80 5.959.722,80 0 90.022,59 90.022,59 0 0 0,00 366.931,05 2.055.677,39 2.422.608,44 312 Mercadorias 182.698.546,62 3.215.408,00 185.913.954,62 3161 Produtos farmacêuticos Empréstimos obtidos 0,00 0,00 3162 Material de consumo clínico 2745 Subsídios de investimento 0,00 57.670,01 910.390,56 3163 Produtos alimentares 5.513,45 871,39 6.384,84 2748/9 Outros proveitos diferidos 0,00 0,00 0,00 3164 Material de consumo hoteleiro 453.997,02 110.267,60 564.264,62 Total da conta proveitos diferidos: 0,00 57.670,01 910.390,56 3165 Material de consumo administrativo 270.124,75 53.496,40 323.621,15 28 Empréstimos concedidos (Amortizações) 0,00 0,00 0,00 3166 Material de manutenção e conservação 660.987,60 164.244,74 825.232,34 51 Fundo patrimonial (capital social) 0,00 0,00 0,00 3169 Outro material de consumo 0 0,00 0,00 Total da conta de compras: 36.742.360,19 11.207.239,36 47.949.599,55 23 Total das receitas de fundos alheios: 575 Subsídios 0,00 0,00 0,00 576 Doações 1.800,00 0,00 1.800,00 41 Investimentos financeiros Total da conta de reservas: 1.800,00 0,00 1.800,00 42 Imobilizações corpóreas 711 Vendas 20.902,82 1.753,80 22.656,62 43 Imobilizações incorpóreas 712 Prestações de serviços 122.620.135,69 32.393.542,46 153.929.881,15 44 72 Impostos e taxas 0,00 0,00 0,00 45 193.574,10 73 Proveitos suplementares 741 Transferências do Tesouro 742 Transferências correntes obtidas 743 Subsídios correntes obtidos-Outros entes púb. 749 Subsídios correntes obtidos-De outras entidades 76 78 Outros proveitos e ganhos operacionais 0,00 29.205.689,92 12.409.805,56 4.614.601,12 17.024.406,68 0 0 0 2.344.761,66 11.379.477,02 13.724.238,68 0 0,00 0,00 Imobilizações em curso 163.098,00 8.364,00 171.462,00 Bens de domínio público 0 0,00 0,00 2.507.859,66 11.387.841,02 13.895.700,68 Total da conta de imobilizações: 144,38 0,00 0,00 6211 Assistência ambulatória 0 0 0 5.406,20 0,00 5.406,20 6212 Meios complementares de diagnóstico 75.741,06 6213 Meios complementares de terapêutica 0,00 75.741,06 0,00 0,00 0,00 6214 Produtos vendidos por farmácias 403.828,37 1.067.671,55 2.555.296,92 6215 Internamentos 6216 Transporte de doentes 471.822,49 Proveitos e ganhos extraordinários 83,49 0,00 83,49 Total dos proveitos do exercício: 123.643.523,39 33.610.938,64 157.254.462,03 II - RECEITAS DO EXERCICIO: 792 0 6.263.758,11 0,00 72.085,39 Proveitos e ganhos financeiros 0 22.941.931,81 193.429,72 399.737,10 /3/4/5/8 6217 Aparelhos complementares de terapêutica 6218 Trabalhos executados no exterior 6219 Outros subcontratos 2.380.497,19 1.510.399,94 3.890.897,13 5.435.579,39 5.435.579,39 9.326.476,52 306.343.870,01 36.884.016,65 344.080.607,21 Total da conta de subcontratos: 2.380.497,19 6.945.979,33 Correções relativas a exercícios anteriores 21.877.630,56 89.498.248,13 111.375.878,69 6221 Fornecimentos e serviços I 2.753.818,60 420.312,40 3.174.131,00 III - RECEITAS EXERCIC. ANTERIORES 21.877.630,56 89.498.248,13 111.375.878,69 6222 Fornecimentos e serviços II 2.502.974,90 287.934,27 2.790.909,17 TOTAL GERAL: 330.440.718,15 126.382.264,78 457.675.703,48 6223 Fornecimentos e serviços III 4.487.852,78 1.429.178,23 5.917.031,01 6229 Outros serviços 40.728,28 1.435,75 42.164,03 9.785.374,56 2.138.860,65 11.924.235,21 797 96 Descrição valores em euros Total da conta de Fornec. Serviç. Terceiros: 63 Transferências correntes concedidas 641 Remunerações dos órgãos diretivos 0 0,00 0,00 260.129,55 33.693,66 293.823,21 6421 Remunerações base do pessoal 46.291.704,68 4.148.910,92 50.440.615,60 6422 Suplementos de remunerações 14.740.266,26 1.005.737,70 15.746.003,96 97 Mapa De Controlo Do Orçamento Económico - Custos e Perdas valores em euros RUBRICAS Enc. Assumidos Orç.-Proc. Aq. Orç.-Enc. Ass. Orça.-Proc. Pagos Em divida Total 6423 Prestações sociais diretas 133.204,43 0,00 133.204,43 6424 Subsídio de férias e natal 585.818,22 4.192.187,26 4.778.005,48 6425 Prémios de desempenho: 0 0,00 0,00 92.096,92 1.172,26 93.269,18 10.195.034,21 2.902.368,91 13.097.403,12 26.911,24 341.116,32 61 612 Mercadorias 6161 Produtos Farmacêuticos 28.671.330 29.037.733 -366.403 6162 Material de Consumo Clínico 17.844.696 17.254.250 590.445 6163 Produtos Alimentares 40.298 6.476 33.822 6164 Material consumo hoteleiro 570.000 556.059 13.941 439.988 325.402 114.586 668.997 839.119 -170.122 216.269 643 Pensões 645 Encargos sobre remunerações 646 Seguros e acidentes no trabalho 314.205,08 647 Encargos sociais voluntários 248.510,06 0,00 248.510,06 648 Outros custos com pessoal 88.791,10 3.882,00 92.673,10 6166 72.949.760,51 12.314.863,95 85.264.624,46 6169 Total da conta de despesas com pessoal: 65 Outros custos e perdas operacionais 147.538,86 0,00 147.538,86 68 Custos e perdas financeiras 149.255,57 0,00 149.255,57 691 Transferências de capital concedidas 0,00 0,00 0,00 6165 62 Material de consumo administrativo Material manutenção /conservação Outro material de consumo Total da conta 61 Fornecimentos e serviços externos: 48.235.309 0 0 48.019.040 693 Perdas em existências 0,00 0,00 0,00 694 Perdas em imobilizações 0,00 52.431,73 52.431,73 695 Multas e penalidades 2.368,74 0,00 2.368,74 62181 Em entidades Ministério Saúde: 698 Outros custos e perdas extraordinárias 621811 Assistência ambulatória 389.622 395.820 395.820 395.820 -6.198 -6.198 -6.198 31.002 9.919 49.203 49.203 49.203 -39.284 -39.284 -39.284 3.489 0 0 0 0 0 -45.483 -45.483 -45.483 86 Total conta custos/perdas extraordinários: Imposto s/ rendimento do exercício (PC) 7.675,17 61.233,69 68.908,86 10.043,91 113.665,42 123.709,33 0,00 0,00 0,00 IV - DESPESAS DO EXERCÍCIO: 282.673.478,32 113.811.293,72 396.484.772,04 69764 C.R.E.A. - Despesas com pessoal 6.589.610,41 2.237.260,26 8.826.870,67 697... C.R.E.A. - Outros 37.433.772,38 3.819.717,77 41.253.490,15 V - DESPESAS EXERCÍC. ANTERIORES: Caixa DEPÓSITOS INSTIT. FINANCEIRAS: Depósitos à ordem 6218 621812 621813 621814 Trabalhos Executados no Exterior: Meios Complementares diagnóstico Meios Complementares terapêutica Prescrição de medicamentos Internamentos 44.023.382,79 6.056.978,03 50.080.360,82 81.671,42 81.671,42 3.662.185,62 3.662.185,62 Total da conta 62181 399.541 445.023 445.023 Em outras entidades: 138.311 0 0 0 138.311 138.311 138.311 2.181.281 1.650.791 1.650.791 1.650.791 530.490 530.490 530.490 1.143.156 1.164.418 1.446.748 1.446.748 1.446.748 -282.330 -282.330 -282.330 986.156 340.041 307.486 307.486 32.555 32.555 32.555 70.287 40.848 40.848 29.439 29.439 29.439 621815 621819 Depósitos a prazo 0,00 0,00 Outros Depósitos 0,00 0,00 621891 3.662.185,62 3.662.185,62 621892 TÍTULOS NEGOCIÁVEIS: 0 0 OUTRAS APLICAÇ. TESOURARIA: 0 0 VI - SALDO FINAL: 3.743.857,04 3.743.857,04 TOTAL GERAL: 330.440.718,15 119.868.271,75 450.308.989,90 621893 621894 621895 98 Designação Pago Proc. Aquisição Descrição Cód Cód valores em euros Processadas Orçamentado Custos Merc., Vend.M.Cons.: Fluxos Financeiros Despesa CONTAS A CRÉDITO diferenças /Transporte doentes Outros Assistência ambulatória Meios Complementares diagnóstico Meios Complementares terapêutica Prescrição de medicamentos Internamentos /Transporte doentes 621896 Aparelhos complem. terapêutica 0 445.023 307.486 34.511 175.826 621897 Assistência no estrangeiro 621898 Termalismo social 621899 Outros 4.628.017 Total da conta 62189 8.522.356 3.445.874 3.445.874 3.445.874 448.465 448.465 448.465 2.345.986 TOTAL DA CONTA 6218 8.921.897 3.890.897 3.890.897 3.890.897 402.983 402.983 402.983 2.380.497 40.848 40.848 99 Mapa De Controlo Do Orçamento Económico - Custos e Perdas valores em euros diferenças Fornecimentos e serviços: 3.618.289 109.162 1.071.641 4.090.143 4.264.157 4.264.157 4.264.157 -174.014 -174.014 -174.014 4.163.509 145.656 141.706 141.706 141.706 3.950 3.950 3.950 141.706 642221 Noites e suplementos 642222 Subsídio de turno 64223 Abono para falhas 64224 Subsídio de refeição 64225 Ajudas de custo 2.502.975 6223 Fornecimentos e serviços III 6.057.159 5.917.031 5.917.031 5.917.031 140.128 140.128 140.128 4.487.853 6229 Outros fornecimentos e serviços 45.568 42.164 42.164 42.164 3.404 3.404 3.404 40.728 11.712.100 11.924.235 11.924.235 11.924.235 -212.135 -212.135 -212.135 9.785.375 20.633.997 15.815.132 15.815.132 21.250.712 190.848 190.848 190.848 12.165.872 64226/7 4.684 0 0 0 4.684 4.684 4.684 0 64228 diretivos: 641 Em entidades Ministério Saúde: 6411 Remuneração base 223.888 223.888 223.888 -223.888 -223.888 -223.888 205.019 6412 Subsídio de férias e natal 16.469 16.469 16.469 -16.469 -16.469 -16.469 1.196 6413 Suplementos de remunerações 53.482 53.482 53.482 -53.482 -53.482 -53.482 53.482 6414 Prestações sociais diretas 0 0 0 6419 Outras remunerações 432 432 432 432,19 64211 64212 64213 Total da conta 641 Remunerações base do pessoal: RCTFP por tempo indeterminado Pessoal c/ contracto a termo Resolutivo Pessoal quadros – Regime CIT 369.626 293.823 293.823 293.823 -293.823 -293.823 -293.823 1.815 1.832 1.832 1.832 -17 -17 -17 1.832 2.875.993 2.835.021 2.835.021 2.835.021 40.971 40.971 40.971 2.835.021 11.634 8.833 8.833 8.833 2.801 2.801 2.801 8.833 Outros suplementos 3.581.884 3.856.944 3.856.944 3.856.944 -275.060 -275.060 -275.060 2.899.434 Total da conta 6422 15.349.399 15.746.004 15.746.004 15.746.004 -396.605 -396.605 -396.605 14.740.266 202.532 133.204 133.204 133.204 69.327 69.327 69.327 133.204 Vestuário, art.pessoais e alojamento 6423 Prestações sociais diversas 6424 Subsídio férias e natal 3.042.712 4.778.005 4.778.005 4.778.005 1.735.293 1.735.293 1.735.293 585.818 643 Pensões 1.303.373 93.269 93.269 93.269 1.210.104 1.210.104 1.210.104 92.097 645 Encargos s/ remunerações 12.952.633 13.097.403 13.097.403 13.097.403 -144.770 -144.770 -144.770 10.195.034 646 Seg. acidentes trabalho 384.000 341.116 341.116 341.116 42.884 42.884 42.884 314.205 647 Encargos sociais voluntários 362.590 248.510 248.510 248.510 114.080 114.080 114.080 248.510 648 Outros custos com pessoal 127.415 92.673 92.673 92.673 34.742 34.742 34.742 88.791 85.264.624 -344.410 -344.410 -344.410 72.949.761 85.289.408 85.264.624 85.264.624 65 Outros Custos operacionais 155.953 147.539 147.539 147.539 8.414 8.414 8.414 147.539 66 Amortizações do exercício 9.092.574 8.607.566 485.008 67 Provisões do exercício 20.000 33.657 -13.657 68 Custos e perdas financeiras 150.253 149.256 149.256 149.256 998 998 998 155.792 260.130 26.718.363 25.722.115 25.722.115 25.722.115 996.248 996.248 996.248 23.597.827 5.175.257 5.772.035 5.772.035 5.772.035 -596.778 -596.778 -596.778 5.295.967 19.267.815 18.800.614 18.800.614 18.800.614 467.201 467.201 467.201 17.269.561 Total da conta 64 69 Custos e perdas extraordinárias 691 Donativos 0 0 0 0 0 692 Dívidas incobráveis 7.713 -7.713 693 Perdas em existências 61.647 -61.647 694 Perdas em imobilizações 52.432 -52.432 695 Multas e penalidades 2.369 2.369 2.369 -2.369 -2.369 -2.369 2.369 0 518.137 518.137 518.137 -518.137 -518.137 -518.137 44.023.383 68.909 68.909 68.909 -68.909 -68.909 -68.909 1.138 1.000.000 589.415 589.415 711.207 -589.415 -589.415 -711.207 44.026.890 164.582.179 101.965.966 101.965.966 101.965.966 -728.881 -728.881 -728.881 129.445.853 696 697 698 100 -104.398 -164.149 46.291.705 109.162 -164.149 754.513 -104.398 -164.149 Remunerações órgãos 754.513 109.162 2.790.909 754.513 -104.398 2.790.909 50.440.616 1.047.630 2.790.909 50.440.616 3.589.880 2.626.760 50.440.616 1.047.630 Fornecimentos e serviços II 51.195.128 3.589.880 6222 128.350 1.047.630 2.753.819 -112.158 3.589.880 -191.518 Despesas com pessoal: -112.158 1.156.793 -191.518 -112.158 3.485.482 -191.518 concedidas 145.851 Prevenções 3.174.131 Transferência Correntes 145.851 Horas extraordinárias 3.174.131 63 145.851 642211 3.174.131 Total da conta 62 33.693 642212 2.982.613 Pago Suplementos de remuneração: Orça.-Proc. Total da conta 6421 Orç.-Enc. Ass. Fornecimentos e serviços I Total da conta 622 Pessoal em outra situação 6221 Designação Orç.-Proc. Aq. 64214 Pago Orça.-Proc. 5.435.579 Orç.-Enc. Ass. Enc. Assumidos Proc. Aquisição Orç.-Proc. Aq. Outros subcontratos Processadas 6219 Designação Orçamentado Cód Cód diferenças Processadas RUBRICAS Enc. Assumidos valores em euros Proc. Aquisição Mapa De Controlo Do Orçamento Económico - Custos e Perdas Orçamentado RUBRICAS Aumentos de amortizações e provisões Correções relat exerc anteriores Outros custos e perdas extraordinárias Total da conta 69 TOTAL GERAL: relatório e contas 2012 capítulo Ø9 101 MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO ECONÓMICO - Proveitos e ganhos valores em euros diferenças RUBRICAS Cód 711 Vendas e prestações de serviços: Vendas Prestações de Serviços SNS Contrato Programa 71211 Internamento Orçamentado Emitido Orç.amento emitido Cobradas 0,00 22.657 -22.657 20.903 59.718.283 59.718.283 0 50.000.330 71212 Consulta 32.276.177 32.276.177 0 31.983.223 71213 Urgência / S.A.P. 17.908.993 17.908.993 0 16.296.229 71214 Quartos particulares 71215 Hospital de dia 1.866.838 1.866.838 0 1.769.516 712161 Meios Complementares de diagnóstico. 712162 Meios Complementares de terapêutica 71218 Outras Prestações de Serviços de Saúde 38.193.505 37.969.029 224.475 18.115.089 71219 Outras Prestações de Serviço 0 Prestações de Serviços Outras Entidades Responsáveis MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO DE COMPRAS Cód 23.046.127 26.436.223 26.436.223 26.436.223 -3.390.096 -3.390.096 -3.390.096 4.235.204 4.004.948 4.004.948 4.004.948 230.256 230.256 230.256 1.390.000 1.390.081 1.390.081 1.390.081 -81 -81 -81 417.075 492.471 1.091.576 71223 Urgência / S.A.P. 695.564 533.710 161.854 393.924 71224 Quartos particulares 0 0 Outras prestações de serviços Total da conta 712 72 Impostos e taxas: 73 Proveitos suplementares 0 78.557 75.876 2.500.000 2.536.693 -36.693 2.382.487 90.000 127.935 -37.935 16.412 3.004 -3.004 3.004 Total da conta 3161 28.671.330 31.831.252 31.831.252 31.831.252 -3.159.921 -3.159.921 -3.159.921 22.941.932 122.620.136 3162 Material consumo clínico 17.844.696 17.157.708 17.157.708 17.157.708 686.988 686.988 686.988 12.409.806 Produtos alimentares 40.298 6.532 6.532 6.532 33.766 33.766 33.766 5.513 Material consumo hoteleiro 570.000 564.862 564.862 564.862 5.138 5.138 5.138 453.997 439.988 325.202 325.202 325.202 114.787 114.787 114.787 270.125 668.997 841.521 841.521 841.521 -172.524 -172.524 -172.524 660.988 155.313.731 153.929.881 1.383.850 31612 31619 3163 3164 -43.574 193.430 Transferências - Tesouro Transferências correntes obtidos: 7421 Da A.C.S.S. 0 3165 3166 7422 Do P.I.D.D.A.C. 3169 7423 Do F.S.E. 5.406 -5.406 5.406 7429 Outras transferências correntes obtidas 317 Subsídios correntes obtidos - Outros entes públicos 749 Subsídios correntes obtidos - De outras entidades 75 0 0 100.000 75.741 24.259 100.000 81.147 18.853 5.406 Trabalhos para a própria entidade Outros proveitos e ganhos operacionais: Total da conta 74 1.120.691 1.120.691 450.000 1.206.035 -756.035 0 0 50.000 79.094 -29.094 79.093,73 149.478 50.522 149.477,70 2.555.2970 -734.606 366.934 761 Outras Prestações 762 Reembolsos 763 Produtos da fabricação Interna 768 Outros não especificados 769 Outros 200.000 Total da conta 76 700.000 78 Proveitos e ganhos financeiros 79 Proveitos e ganhos extraordinários TOTAL GERAL Reagentes e prod. 0 193.574 743 Medicamentos 304.721 FARMACÊUTICOS: 0 150.000 741 31611 PRODUTOS 383.278 Transferências e subsídios correntes obtidos: Pago 579.520 71229 Orça.-Proc. 25.726 Outras Prestações de Serviços de Saúde Orç.-Enc. Ass. 658.771 71228 Orç.-Proc. Aq. 605.246 Taxas moderadoras Processadas 1.075.846 71227 Enc. Assumidas Consulta Meios Complementares de diagnóstico. Proc. Aquisição Mercadorias Internamento Hospital de dia Orçamentado COMPRAS: 71221 71225 Designação diferenças 71222 71226 valores em euros RUBRICAS 312 102 Designação 318 diag. rápido Outros produtos farmacêuticos Material consumo administrativo Material manutenção e conservação Outro material de consumo TOTAL DAS COMPRAS: DEVOLUÇÃO DE COMPRAS DESCONT. ABATIM. COMPRAS TOTAL GERAL 0 0 0 0 0 0 0 0 48.235.309 50.727.077 50.727.077 50.727.077 -2.491.767 -2.491.767 -2.491.767 36.742.360 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2.777.477 0 0 0 48.235.309 50.727.077 50.727.077 47.949.600 -2.491.767 -2.491.767 -2.491.767 36.742.360 138.363 5.000 471.822 -466.822 399.737 1.000.000 3.066.491 -2.066.491 21.877.714 157.268.731 160.320.870 -1.931.448 145.484.260 relatório e contas 2012 capítulo Ø9 103 MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO DE INVESTIMENTOS valores em euros RUBRICAS Cód 421 422 IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS: Terrenos e recursos Edifícios e outras construções Orçamentado Proc. Aquisição Enc. Assumidas Processadas Orç.-Proc. Aq. Orç.-Enc. Ass. Orça.-Proc. Pago 77.462 2.818.784 2.818.784 2.818.784 -2.741.322 -2.741.322 -2.741.322 0 49.051.521 9.561.255 9.561.255 9.561.255 39.490.267 39.490.267 39.490.267 776.130 28.083.031 89.560 89.560 89.560 27.993.471 27.993.471 27.993.471 6.208.371 597.066 597.066 597.066 5.611.304 5.611.304 5.611.304 1.742.276 1.742.276 5.348.308 5.348.308 1.368.161 423 Equipamento Básico: 4231 Médico - cirúrgico 4232 De imagiologia 4233 De laboratório 1.740.465 -1.811 -1.811 -1.811 1.742.276 4234 Mobiliário hospitalar 5.408.512 60.203 60.203 60.203 5.348.308 1.451.465 83.304 83.304 83.304 1.368.161 1.368.161 4235 De desinfeção e esterilização 4236 De hotelaria 1.586.812 96.940 96.940 96.940 1.489.872 1.489.872 1.489.872 4239 Outro 3.356.457 57.976 57.976 57.976 3.298.481 3.298.481 3.298.481 Total da conta 423 47.835.112 983.239 983.239 983.239 46.851.873 46.851.873 46.851.873 1.166.000 424 De transporte 417.046 14.167 14.167 14.167 14.167 425 Ferramentas e utensílios 114.207 31.431 31.431 31.431 82.776 82.776 82.776 177 3.047.093 -13.324 -13.324 -13.324 3.060.417 3.060.417 3.060.417 17.004 426 4261 4262 Equipamento Administrativo: Equipamento Administrativo Equipamento Informático 12.207.655 328.687 328.687 328.687 11.878.968 11.878.968 11.878.968 371.285 Total da conta 426 15.254.747 315.363 315.363 315.363 14.939.384 14.939.384 14.939.384 388.288 427 Taras e vasilhame 429 Outras 43 44 45 104 Designação diferenças TOTAL IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS: IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS: Imobilizações Incorpóreas IMOBILIZAÇÕES EM CURSO: Imobilizações em curso BENS DE DOMÍNIO PÚBLICO: Bens de domínio público TOTAL GERAL 31.323 32.323 0 112.781.418 13.724.239 13.756.561 13.724.239 98.622.978 98.622.978 98.622.978 2.344.762 277.904 0 0 0 277.904 277.904 277.904 0 0 171.462 171.462 171.462 -171.462 -171.462 -171.462 163.098 113.059.322 13.895.701 13.928.023 13.895.701 98.729.420 98.729.420 98.729.420 2.507.860 10 Nota Introdutória ANEXO AO BALANÇO E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS O Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/ Espinho, E.P.E. é uma Entidade Pública Empresarial, criada pelo Decreto-Lei nº 50-A/2007 de 28 de Fevereiro, por fusão do Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia e o Hospital Nossa Senhora da Ajuda – Espinho, com efeitos a partir de 1 de março de 2007, com o NIPC nº 508 142 156 e sediada na Rua Conceição Fernandes, 4434-502 Vila Nova de Gaia. As notas que a seguir se desenvolvem respeitam a numeração definida no POCMS e apresentam valores em Euro. As notas não mencionadas não são aplicadas à Instituição ou respeitam a factos ou situações não materialmente relevantes ou que não ocorreram durante o exercício em apreço. relatório e contas 2012 capítulo 10 105 Nota 8.2.3 – Base de preparação das contas e critérios valorimétricos As demonstrações financeiras foram preparadas segundo a convenção do custo histórico, com base na continuidade das operações e em conformidade com os princípios contabilísticos fundamentais, nomeadamente, da prudência, consistência, substância sobre a forma e a especialização dos exercícios. As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com os critérios valorimétricos e métodos de cálculo a seguir evidenciados: a.Existências As existências encontram-se valorizadas ao custo de aquisição, utilizando-se o custo médio ponderado como método de custeio das saídas. b.Imobilizações corpóreas Encontram-se valorizadas ao custo de aquisição (IVA incluído, por não ser dedutível), sendo as doações avaliadas e registadas pelo justo valor. As amortizações são calculadas pelo método das quotas constantes, sobre os valores de aquisição e por duodécimos tendo em conta a data de entrada em funcionamento, utilizando para o efeito as taxas máximas previstas no CIBE - Cadastro e Inventariação dos Bens do Estado (Portaria nº 671/2000, de 17 de Abril). Relativamente aos bens que integram o Imobilizado da Unidade III, as respetivas amortizações resultam da aplicação de uma taxa média utilizada em exercícios anteriores às rubricas ainda não totalmente amortizadas, uma vez que não se encontra concluída a sua avaliação. c.Imobilizações incorpóreas Encontram-se registadas ao custo de aquisição e são amortizadas de acordo com as taxas previstas no CIBE - Cadastro e Inventariação dos Bens do Estado (Portaria nº 671/2000, de 17 de Abril). d.Acréscimos e diferimentos O Centro Hospitalar Gaia/Espinho regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios pelo qual as receitas e despesas são reconhecidas à medida que são geradas, independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. 106 São registados nestas rubricas do Ativo e do Passivo os efeitos decorrentes das operações de especialização associadas a custos e proveitos cuja documentação de suporte ainda não estava disponível à data de fecho, bem como outras estimativas associadas à aplicação do princípio da especialização do exercício, nomeadamente: ××Acréscimo de Proveitos: montante da atividade assistencial realizada em 2012 cuja faturação ocorrerá em 2013, na qual se destaca a faturação ao abrigo do Contrato Programa; Nota 8.2.4 – Transações em moeda estrangeira Nota 8.2.7 – Movimentos no ativo imobilizado As operações em moeda estrangeira são convertidas para Euro à taxa de câmbio vigente na data da sua ocorrência. Em 2012, procedeu-se ao registo de propriedade da sede do Centro Hospitalar Gaia/Espinho, no montante de 11.275.136,13. As Unidades II e III encontram-se instaladas em propriedades das Misericórdias de Gaia e de Espinho, respetivamente. valores em Euro IMOBILIZAÇÕES Despesas de instalação Provisão para cobrança duvidosa: reconhecidos com base nos princípios definidos pelo POCMS. Quanto às entidades do Ministério da Saúde encontra-se em curso o projeto Clearing House, o qual prevê encontro de contas entre as instituições aderentes, de faturação posterior a 1 de janeiro de 2006. f. Pensões de Reforma Saldo Final - - 213.444,20 64.459,59 - - - 64.459,59 277.903,79 0,00 0,00 0,00 277.903,79 Imobilizações corpóreas Terrenos e recursos naturais 77.461,95 2.818.784,03 - - 2.896.245,98 Edifícios e outras construções 48.051.521,27 9.561.254,66 - - 57.612.775,93 Equipamento básico 47.235.111,95 1.869.668,27 - 886.429,29 48.218.350,93 Equipamento de transporte 217.045,60 14.166,54 - Ferramentas e utensílios 114.207,47 31.531,47 - 100,00 15.054.747,35 396.905,64 - 81.542,64 Equipamento administrativo / informático Outras imobilizações corpóreas - 231.212,14 145.638,94 15.370.110,35 31.322,62 - - - 31.322,62 - 171.462,00 - - 171.462,00 Sub-total 110.781.418,21 14.863.772,61 0,00 968.071,93 124.677.118,89 Total 111.059.322,00 14.863.772,61 0,00 968.071,93 124.955.022,68 Imobilizações em Curso valores em Euro AMORTIZAÇÕES Saldo Inicial Reforços Regularizações Saldo Final 211.848,50 3.141,66 -2.242,73 212.747,43 Imobilizações incorpóreas Despesas de instalação Os encargos com Pensões encontram-se registados pela despesa efetivamente paga. Despesas de Investigação e desenvolvimento g.Imposto sobre o rendimento Imobilizações corpóreas O imposto sobre o rendimento foi calculado de acordo com a legislação aplicável. Trans./ abates - e desenvolvimento ××Proveitos Diferidos: subsídios ao investimento no âmbito do PIDDAC e FEDER que serão reconhecidos em resultados de futuros exercícios na medida das respetivas amortizações. Alienações Despesas de Investigação Sub-total Aumentos 213.444,20 Imobilizações incorpóreas ××Acréscimo de Custos: responsabilidades com Férias, Subsidio de Férias (já calculado tendo em conta o Acórdão 187/2013 de 5 de Abril do Tribunal Constitucional) e respetivos encargos bem como responsabilidades com trabalho suplementar; e.Provisões Saldo Inicial Sub-total 39.932,14 2.511,80 0,00 42.443,94 251.780,64 5.653,46 -2.242,73 255.191,37 0,00 0,00 0,00 0,00 Edifícios e outras construções 8.614.641,87 2.657.598,84 0,00 11.272.240,71 Equipamento básico 33.090.217,51 4.437.354,37 -841.992,42 36.685.579,46 Equipamento de transporte 113.418,74 23.326,76 0,00 136.745,50 Ferramentas e utensílios 87.234,70 13.955,98 -100,00 101.090,68 11.440.422,67 1.469.676,63 -73.547,78 12.836.551,52 Terrenos e recursos naturais Equipamento administrativo e informático 31.322,62 0,00 0,00 31.322,62 Sub-total 53.377.258,11 8.601.912,58 -915.640,20 61.063.530,49 Total 53.629.038,75 8.607.566,04 -917.882,93 61.318.721,86 Outras imobilizações corpóreas relatório e contas 2012 capítulo 10 107 Nota 8.2.32 – Movimentos registados no Fundo Patrimonial Nota 8.2.12 – Imobilizações corpóreas e em curso As imobilizações estão afetas à atividade da saúde, excetuando um edifício devoluto sito em Santo Ovídeo, Vila Nova de Gaia, com valor matricial de 145.730 Euro. Movimento no exercício valores em Euro Conta Saldo Inicial A rubrica Edifícios e outras construções reflete a propriedade dos edifícios da Unidade I bem como os investimentos de beneficiação das infraestruturas realizados quer na Unidade I quer nas Unidades II e III, instaladas em propriedade das respetivas Misericórdias. Débito Crédito Saldo final 49.582.000,00 49.582.000,00 Reservas Legais 263.062,64 263.062,64 Reservas Estatutárias 847.856,12 847.856,12 Capital Social 0 Reservas: Reservas Livres 13.956.125,37 13.956.125,37 Doações 228.232,02 151.236,97 379.468,99 Reservas dec. transf. Activos 145.759,45 11.275.136,13 11.420.895,58 Nota 8.2.23 – Dívidas de Cobrança Duvidosa Resultados Transitados O valor global das dívidas de cobrança duvidosa é de 7.483.429,59 Euro. Resultado Liquido do Exercício 348.779,89 348.779,89 348.779,89 348.779,89 -3.883.020,94 -3.883.020,94 65.371.815,49 348.779,89 7.892.132,05 72.915.167,65 valores em Euro Conta 21811 – Subsistemas Saldo inicial Aumento Reversão Saldo final 525.515,37 0,00 21.158,49 504.356,88 0,00 293.916,76 225.051,72 68.865,04 6.914.255,94 913,00 4.961,27 6.910.207,67 0,00 0,00 0,00 0,00 21813 - Companhias de Seguros 21819 - Outros clientes 2183 - Utentes c/c Nota 8.2.33 – Demonstração do custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas Nota 8.2.29 – Avales e Garantias Avales Matérias-primas, subsidiárias e de consumo Existências Iniciais 4.269.502,18 47.994.504,44 Regularização de Existências Canceladas Posição a 1 Jan 2012 Movimentos Compras valores em Euro 2012 Valores em Euro Concedida em 2012 Natureza 0,00 Valor 4.200.061,71 Existências Finais Posição em 31 Dez 2012 -44.904,87 48.019.040,04 Custos no Exercício Internos Externos Outras Garantias 10.758,28 0 ,00 0,00 0,00 10.758,28 Total 10.758,28 0,00 0,00 0,00 10.758,28 Nota 8.2.35 – Repartição da Prestação de Serviços por modalidade de assistência ou linha de produção Valores em Euro Linha Produção Nota 8.2.31 – Provisões Acumuladas Internamento No exercício de 2012 a conta Provisões para Cobrança Duvidosa apresentou a seguinte variação: Conta Total 658.770,57 60.377.053,73 32.276.177,43 25.726,10 32.301.903,53 Urgência 17.908.993,44 533.710,48 18.442.703,92 1.866.837,85 0,00 1.866.837,85 MCDT Saldo Inicial Reforços Reduções Saldo Final 291 - Provisões para cobranças duvidosas 7.422.171,14 33.656,83 22.632,47 7.433.195,50 292 - Provisões para Riscos e Encargos 360.000,00 0,00 0,00 360.000,00 Taxas Moderadoras 304.721,00 304.721,00 2.536.692,69 2.536.692,69 Sub-Total 111.770.291,88 4.059.620,84 115.829.912,73 Ambulatório 21.530.379,54 127.935,21 21.658.314,75 Programas Verticais 8.007.398,42 8.007.398,42 Plano Convergência/Incentivos 8.431.251,46 8.431.251,46 Outras Prestações Total 108 Subsistemas Consulta Externa Hospital de Dia valores em Euro SNS 59.718.283,16 3.003,80 3.003,80 149.739.321,30 4.190.559,85 153.929.881,18 relatório e contas 2012 capítulo 10 109 Nota 8.2.37 – Demonstração dos Resultados Financeiros Exercícios Valores em Euro Cód 681 683 684 685 687 688 Custos e Perdas Juros suportados Exercícios 2012 2011 Cód 124.215,07 125.309,02 781 Juros obtidos 783 Rendimento de imóveis Amortizações investimentos em imóveis Provisões para aplicações Diferenças de câmbio Perdas na alienação aplic. 25.040,50 24.944,36 Resultados Financeiros 322.566,92 -143.058,07 Total 471.822,49 7.195,31 financeiros Descontos pronto pagamento obtidos 6.241,54 6.076,36 54.483,17 1.118,95 Ganhos alienações de 787 tesouraria 2011 favoráveis 786 desfavoráveis 2012 Diferenças de câmbio 785 financeiras Outros custos e perdas Proveitos e Ganhos aplic. financeiras Outros proveitos e ganhos 788 financeiros Total Nota 8.2.39 – Informações relevantes para melhor compreensão dos Resultados O Resultado Líquido traduz o impacto de 4.317.858 Euros, correspondentes à reposição do subsídio de férias no cumprimento das instruções emanadas pela ACSS, na sequência do acórdão 187/2013 do Tribunal Constitucional de 5 de Abril. A redução do financiamento para a actividade realizada em 2012, teve por base o pressuposto de redução de custos decorrente da suspensão dos subsídios. No momento em que se reverte o efeito na componente de custos, as instruções da ACSS são omissas quanto à correcção dos proveitos. No que diz respeito aos Acréscimos e Diferimentos, apresentamos o seguinte quadro comparativo: 411.097,78 471.822,49 7.195,31 Valores em Euro ACTIVO Acréscimo de Proveitos Juros a receber Outros acréscimos de proveitos Nota 8.2.38 – Demonstração dos Resultados Extraordinários Contrato Programa Exercícios Valores em Euro Cód 691 Custos e Perdas Transferências de capital concedidas 2011 Cód Proveitos e Ganhos 2012 2011 792 Recuperação de dívidas 7.713,14 34.001,62 793 Ganhos em existências 16.742,55 97.912,14 321,40 24.875,20 61.410,15 Dívidas incobráveis 693 Perdas em existências 61.647,42 13.516,90 794 694 Perdas em imobilizações 52.431,73 100.250,63 795 695 Multas e penalidades 2.368,74 2.350,95 696 697 698 e provisões Correções relativas a exercícios anteriores Outros custos e perdas extraordinários Resultados Extraordinários 796 797 518.137,32 2.533.163,76 798 68.908,86 10.566,28 2.355.284,04 -497.377,74 Ganhos em imobilizações Benefícios e penalidades contratuais Reduções de amortizações e provisões Correções relativas a exercícios anteriores Outros proveitos e ganhos extraordinários Taxas Moderadoras Gripe Pandémica Outros Custos Diferidos Passivo Acréscimo de Custos Remunerações 1.948.871,40 995.484,16 1.076.002,10 1.041.344,55 a liquidar Seguros a liquidar 3.066.491,25 2.196.472,40 3.066.491,25 100.999.885,28 69.616.878,34 0,00 0,00 100.999.885,28 69.616.878,34 98.519.096,96 66.944.162,55 0,00 471.247,35 441.701,43 138.109,95 0,00 0 2.039.086,89 2.063.358,49 0 0 2012 2011 115.389.561,63 9.406.163,50 13.141.514,02 8.420.327,00 26.911,24 59.191,92 1.568,83 8.105,61 Outros acréscimos de custos 2.219.567,54 918.538,97 Proveitos Diferidos 7.372.876,88 8.663.344,81 7.372.876,88 8.663.344,81 Juros a liquidar Subsídio para Total 2011 Valores em Euro investimento Total 110 2012 692 Aumentos amortizações Subsistemas Exercícios 2012 2.196.472,40 relatório e contas 2012 capítulo 10 111 Remunerações atribuídas aos membros dos órgãos sociais Valores em Euro ÓRGÃOS SOCIAIS Conselho de Administração (1) Fiscal Único (2) 2012 2011 293.823,21 238.125,70 9.360,00 9.360,00 1 Inclui Remuneração e Suplementos 2 Valores sem IVA Número de efetivos de pessoal A 31 de dezembro de 2012, estavam ao serviço do Centro Hospitalar Gaia/Espinho 3.142 profissionais do quadro e 56 prestadores de serviços. Estimativa de IRC No que concerne ao cálculo da estimativa de IRC, o Centro Hospitalar Gaia/Espinho seguiu o definido no CIRC. Vila Nova de Gaia, 28 de março de 2012 Conselho de Administração 11 certificação legal das contas Presidente Álvaro Ferreira da Cunha Monteiro Vogais .Jorge Manuel Martins Ferreira dos Santos .Belmiro Manuel Pereira da Rocha . António José de Almeida Alves .Silvério dos Santos Brunhoso Cordeiro Técnico de Contas Ana Machado (TOC n.º 83949) 112 relatório e contas 2012 capítulo 11 113 DOCS ROC 114 relatório e contas 2012 capítulo 11 115 12 parecer do fiscal único 116 relatório e contas 2012 capítulo 12 117 118 119 13 Governo da sociedade 120 relatório relatório ee contas contas 2012 2012 capítulo capítulo 13 11 121 13.1 PRINCÍPIOS DO BOM GOVERNO O Centro Hospitalar Gaia/Espinho tem adotado os princípios do bom governo das empresas e as orientações estratégicas destinadas ao sector empresarial do Estado expressas na Resolução do Conselho de Ministros n.º 49/2007, de 28 de março. 1. Missão, objetivos e políticas da empresa O Centro Hospitalar Gaia/Espinho tem como missão a prestação de cuidados de saúde hospitalares diferenciados em todas as valências médicas e cirúrgicas, caraterísticos de um hospital de fim de linha na referenciação. É também missão desta Instituição a articulação com a rede de cuidados de saúde primários, nomeadamente com os agrupamentos da região de Gaia e de Espinho, e com a rede de cuidados de outros Hospitais, e a participação, a nível nacional e internacional, no ensino pré e pós graduado e na investigação científica em saúde. São objetivos do Centro Hospitalar Gaia/Espinho a prestação de cuidados de saúde de qualidade, acessíveis e em tempo oportuno, a eficácia técnica e a melhoria contínua. Como definido no n.º 2 do artigo 12º do Decreto-Lei nº 233/2005 de 29 de Dezembro, com a alteração dada pelo Decreto-Lei n.º 244/2012, de 9 de novembro, o Centro Hospitalar Gaia/Espinho celebrou com o Ministério da Saúde, o Contrato Programa, no qual se encontram definidas as atividades, objetivos e resultados a alcançar no ano de 2012. No sentido de assegurar a concretização das metas definidas no Contrato Programa e demais Planos de Ação, é realizada uma avaliação mensal, com identificação e justificação de eventuais desvios e definição de medidas corretivas. De forma a cumprir rigorosamente os ditames legais, estão instituídas internamente políticas de transparência a nível das remunerações e de outros benefícios bem como de prevenção de conflitos de interesses. Tendente ao cumprimento do princípio relativo à divulgação de informação é disponibilizado ao público através do sítio www.chvng.min-saude.pt e do portal do Sector Empresarial do Estado, informação de carácter geral e financeiro. 2. Regulamentos internos e externos O Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, E.P.E. foi criado pelo Decreto-Lei n.º 50-A/2007, de 28 de Fevereiro, por fusão do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia e do Hospital Nossa Senhora da Ajuda – Espinho. Inicialmente homologado pelo Senhor Secretário de Estado da Saúde a 27 de Setembro de 2007, o Regulamento Interno do Centro Hospitalar Gaia/Espinho foi revisto em 2010. A nova redação do Regulamento Interno foi homologada por deliberação do Conselho Diretivo da Administração Regional de Saúde do Norte, I.P. datada de 28 de Outubro de 2010, no uso de delegação de competências de Sua Exa. a Ministra da Saúde. Como previsto no Regulamento Interno em vigor, os serviços clínicos encontram-se organizados em Unidades de Gestão Integrada (UGI) que dispõem de regulamento próprio aprovado pelo Conselho de Administração em 30/10/2008. O Centro Hospitalar Gaia/Espinho dispõe ainda de um conjunto de regulamentos, entre os quais se destaca: ××Regulamento Interno da Comissão de Controlo da Infeção: aprovado em 15/09/2011; ××Regulamento Interno da Comissão de Ética: aprovado em 04/06/2009; ××Regulamento Interno da Central de Esterilização: aprovado em 24/02/2011; ××Regulamento Interno do Serviço de Gestão da Documentação Clinica: aprovado em 10/02/2011; ××Regulamento Interno do Serviço Social: aprovado em 19/05/2011; ××Regulamento Interno do Serviço de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho: aprovado em 19/05/2011; ××Regulamento Interno do Gabinete de Humanização: aprovado em 08/04/2010; ××Regulamento Interno do Gabinete de Gestão de Risco: aprovado em 05/08/2009; ××Regulamento Interno do Gabinete de Qualidade: aprovado em 18/09/2009; 122 O Centro Hospitalar Gaia/Espinho rege-se pelo seu Regulamento Interno e pela seguinte legislação: ××Diploma de criação como entidade pública empresarial (Decreto-Lei n.º 50-A/2007, de 28 de Fevereiro, Decreto-Lei n.º 233/2005, de 29 de Dezembro com a alteração à sua redação dada pelo Decreto-Lei n.º 244/2012, de 9 de novembro e Resolução do Conselho de Ministros n.º 38/2007, de 28 de Fevereiro); ××Legislação respeitante ao enquadramento do Centro Hospitalar Gaia/Espinho no Serviço Nacional de Saúde, desde que não contrarie as normas constantes na legislação acima mencionada; ××Regime jurídico do setor empresarial do Estado (Decreto-Lei n.º 558/99, de 17 de Dezembro, com a redação que lhe foi dada pelo Decreto Lei n.º 300/2007, de 23 de Agosto); ××Código do Trabalho, bem como o regime disposto em diplomas que definam o regime legal de carreira de profissões da saúde, legislação especifica aplicável ao pessoal em regime de relação jurídica de emprego público, demais legislação laboral, normas imperativas sobre títulos profissionais e instrumentos de regulamentação coletiva de trabalho; ××Outras normas especiais decorrentes do seu objeto social e do seu Regulamento Interno; A revisão do Regulamento Interno do Centro Hospitalar Gaia/Espinho encontra-se em fase de conclusão. 3. Informação sobre as transações relevantes com entidades relacionadas As transações relevantes efetuadas com entidades do Ministério da Saúde, no ano de 2012, foram as seguintes: ACSS - Administração Central Sistema Saúde, IP ARS Norte - Sub-Região Saúde do Porto - SPA 119.649.675 € -2.350.330 € Nota: Transações líquidas relatório e contas 2012 capítulo 13 123 4. Informação sobre outras transações 5. Indicação do modelo do governo A publicação do Decreto-Lei n.º 149/2012 de 12 de julho, que entrou em vigor no dia 11.08.2012 e que revogou o regime de exceção previsto para os hospitais E.P.E. contido no n.º 3 do art.º. 5 do Código dos Contratos Públicos (CCP), determinou a sua aplicação integral, passando a parte II referente à formação do contrato a ser também aplicável ao Centro Hospitalar Gaia/Espinho, que até essa data promovia processos de aquisição até aos limiares das Diretivas Comunitárias, ou seja, até € 200.000,00 para contratos de aquisição de bens e serviços e até € 5.000.000,00 para contratos de empreitada de obras públicas, ao abrigo do regulamento interno de aquisições. e identificação dos membros Assim sendo e sem descurar o princípio da boa gestão, o Centro Hospitalar Gaia/Espinho, passou, desde Agosto de 2012, a pautar a sua atuação pelo CCP, dando assim o respetivo enquadramento legal a todos os procedimentos. Durante o ano de 2012 foram iniciados, nos termos da lei, inúmeros procedimentos assentes em ajustes diretos, realizados ao abrigo dos artigos 19º, 20º, 24º e 128º do CCP, com validade até ao final do ano, com vista a posterior integração em concursos mais abrangentes e de maior amplitude em matéria de concorrência. Foram ainda lançados vários procedimentos por concurso público realizados ao abrigo dos artigos 19º e 20º do CCP, com e sem publicitação no JOUE. De salientar que grande parte dos procedimentos atrás referidos, mesmo os ajustes diretos, foram realizados através da plataforma eletrónica de contratação VortalHEALTH, de forma a garantir o cumprimento dos princípios que norteiam a contratação pública, especialmente os da transparência, igualdade e concorrência. Em 2012, os seguintes fornecedores do Centro Hospitalar Gaia/Espinho representaram, individualmente, mais de 5% dos Fornecimentos e Serviços Externos: ARS Norte, Uniself - Soc. de restaurantes públicos e privados e EDP Serviço Universal com 17,9%, 7,7% e 5,9%, respetivamente. 124 dos órgãos sociais Nos termos do Decreto-lei n.º 233/2005, de 29 de dezembro com a alteração dada pelo Decreto-Lei n.º 244/2012, de 9 de novembro e do n.º 1 do artigo 278.º do Código das Sociedades Comerciais, os órgãos sociais da Instituição são constituídos pelo Conselho de Administração e pelo Fiscal Único. Conselho de Administração O Conselho de Administração é composto por 5 membros nomeados por Despacho Conjunto dos Ministros das Finanças e da Saúde. O mandato tem a duração de 3 anos, renovável por iguais períodos, permanecendo o Conselho de Administração no exercício das suas funções até efetiva substituição. A 20 de Dezembro de 2011 iniciou funções o novo Conselho de Administração do Centro Hospitalar Gaia/Espinho, nomeado pelo Despacho n.º 17004/2011, de 12 de dezembro, dos Ministérios das Finanças e da Saúde. Constituição do Conselho de Administração Presidente Álvaro Ferreira da Cunha Monteiro Vogais .Jorge Manuel Martins Ferreira dos Santos .Belmiro Manuel Pereira da Rocha .António José de Almeida Alves .Silvério dos Santos Brunhoso Cordeiro Adicionalmente às competências definidas nos artigos 7.º a 10.º dos Estatutos anexos ao Decreto-Lei n.º 233/2005, com a alteração dada pelo Decreto-Lei n.º 244/2012, de 9 de novembro, cada membro do Conselho de Administração tem as seguintes atribuições: Presidente do Conselho de Administração Dr. Álvaro Ferreira da Cunha Monteiro ××Responsabilidade pela gestão dos Serviços de Apoio à Gestão: Gabinete Jurídico e Contencioso; Gabinete de Comunicação e Imagem; Gabinete de Auditoria; Gabinete de Planeamento de Grandes Obras; Gabinete da Qualidade; Gabinete do Utente; Gabinete de Controlo de Transplantação e colheita de órgãos; Gabinete de Gestão Assistencial; Equipa de Gestão de Altas (EGA); Gabinete de Humanização; Gabinete de Gestão do Risco e Unidade Hospitalar de inscritos para Cirurgia (UHGIC); ××Responsabilidade pela gestão do Serviço de Sistemas e Tecnologias de Informação, no âmbito da Unidade de Organização, Planeamento e Gestão Financeira; ××Responsabilidade pela gestão do Serviço de Recursos Humanos, no âmbito da Unidade de Recursos Humanos; ××Responsabilidade pela gestão da Unidade de Cuidados Continuados, no âmbito da Unidade de Apoio Técnico; ××Autorizar despesas inerentes à gestão dos Serviços da sua responsabilidade até ao limite de € 150.000,00. Diretor Clínico Dr. Jorge Manuel Martins Ferreira dos Santos ××Responsabilidade pela gestão da Unidade de Gestão dos Blocos Operatórios; Unidade de Cirurgia de Ambulatório e Serviços de Gestão da Documentação Clínica, no âmbito da Unidade de Apoio Técnico; ××Responsabilidade pela gestão do Serviço de Formação Ensino e Investigação; Centro de Formação; Biblioteca; Internato Médico e Serviço de Segurança e Higiene no Trabalho, a no âmbito da Unidade Recursos Humanos; ××Responsabilidade pela gestão dos Serviços Farmacêuticos no âmbito da Unidade de Apoio Clínico; ××Autorizar médicos pertencentes ao Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia a integrar júris de concursos noutras instituições; ××Autorizar, relativamente aos médicos internos do internato médico, comissões gratuitas de serviço, nos termos previstos na Portaria n°251/2011, de 24 de Junho, até 30 dias por ano; ××Autorizar a realização de estágios e visitas de estudo no Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia, no âmbito dos serviços de ação médica; ××Autorizar a atribuição de Ajudas Técnicas solicitadas pelos Diretores de Serviço de Ação Médica; ××Efetuar pedidos de AUE de acordo com o Decreto – Lei nº176/2006, de 30 de Agosto e da Deliberação do CA do Infarmed nº105/CA/2007, que aprovou o Regulamento de Utilização Especial e Excecional de Medicamentos; ××Autorizar despesas inerentes à gestão dos Serviços da sua responsabilidade até ao limite de € 50.000,00. O Diretor Clinico preside à Comissão de Farmácia e Terapêutica. relatório e contas 2012 capítulo 13 125 6. Remunerações dos membros dos órgãos sociais CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Enfermeiro Diretor Enfermeiro Belmiro Manuel Pereira da Rocha Vogal Prof. Doutor Silvério dos Santos Brunhoso Cordeiro ××Responsabilidade pela gestão do Serviço de Psicologia; Serviço de Nutrição e Dietética; Serviço Social e Serviço de Assistência Espiritual e Religiosa, no âmbito da Unidade de Apoio Clínico; ××Responsabilidade pela gestão da Unidade de Operações e Logística: Serviço de Aprovisionamento e Logística; Serviço de Obras e Instalações; Serviço de Equipamentos e Electromedicina e Central de Transportes e MCDT’s ao Exterior; ××Responsabilidade pela gestão da Central de Esterilização e do Centro de Ambulatório no âmbito da Unidade de Apoio Técnico; ××Responsabilidade pela gestão dos Serviços Gerais e Hoteleiros, no âmbito da Unidade de Operações e Logística; ××Autorizar despesas inerentes à gestão dos Serviços da sua responsabilidade até ao limite de € 50.000,00. ××Autorizar despesas inerentes à gestão dos Serviços da sua responsabilidade até ao limite de € 50.000,00; ××Delegar os poderes necessários para a prática de todos os atos tendentes à formação de contratos de empreitadas, locação e aquisição de bens móveis e serviços, sujeitos ao Regulamento Interno de Aquisições do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho e ao Código dos Contratos Públicos, até ao limite de € 125.000,00. ××Autorizar o pagamento da despesa do hospital até ao limite de € 125.000,00; ××Autorizar despesas inerentes à gestão dos Serviços da sua responsabilidade até ao limite de € 50.000,00. 126 Adaptado ao EGP (Sim/Não) Remuneração Total (1.+2.+3.+4.) OPRLO FISCAL ÚNICO Diretor Clinico Jorge Santos Enf. Diretor Belmiro Rocha Vogal Silvério Cordeiro Vogal António Alves I I I I I Sim Sim Sim Sim Sim 74.251,09 € 56.597,81 € 43.500,21 € 57.524,63 € 43.644,18 € Sim Sim Não Sim Não ULSM,EPE Entidade de Origem (identificar) CHVNG/E, EPE CHVNG/E, EPE CHVNG/E, EPE e Fundação - Minerva Entidade pagadora (origem/Destino) 1.1.Remuneração Anual 82.912,56 € 59.042,48 € 42.794,91 € 63.522,06 € 42.794,91 € 1.2.Despesas de Representação (Anual) 14.074,83 € 14.040,00 € 14.040,00 € 11.642,28 € 14.040,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 1.4.Redução decorrente da Lei 12-A/2010 2.566,07 € 2.256,79 € 2.256,79 € 2.263,24 € 2.256,79 € 1.5.Redução decorrente da Lei 64-B/2011 9.057,76 € 6.522,11 € 4.708,14 € 6.301,89 € 4.820,38 € 11.046,48 € 7.647,56 € 6.113,56 € 9.074,58 € 6.113,56 € 65,99 € 58,21 € 256,21 € 0,00 € 0,00 € 74.251,09 € 56.597,81 € 43.500,21 € 57.524,63 € 43.644,18 € - - - - 1.3.Senha de presença (Valor Anual) 1.6.Suspensão do pagamento dos subsídios de férias e natal 1.7.Reduções de anos anteriores Vogal Dr. António José de Almeida Alves ××Responsabilidade pela gestão dos Serviços Financeiros e de Contabilidade e do Serviço de Planeamento e Informação para a Gestão, no âmbito da Unidade de Organização, Planeamento e Gestão Financeira; Mandato Presidente Álvaro Monteiro 1. Remuneração Anual Efetiva Líquida (1.1+1.2.+1.3-1.4-1.5-1.6-1.7) O Fiscal Único é o órgão responsável pelo controlo da legalidade, da regularidade e da boa gestão financeira e patrimonial do Centro Hospitalar, estando as suas competências definidas no artigo 16.º dos Estatutos dos Hospitais E.P.E., publicados no anexo II do Decreto-lei n.º 233/2005, de 29 de dezembro com a alteração dada pelo Decreto-Lei n.º 244/2012, de 9 de Novembro. 2. Remuneração variável - 3.Isenção de Horário de Trabalho (IHT) - - - - - 4.Outras (identificar) - - - - - 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 849,73 € 973,56 € 896,70 € 1.071,77 € 1.037,61 € O Fiscal Único efetivo é a Álvaro, Falcão & Associados, SROC, representada pelo Dr. José Milheiro de Oliveira Barbosa, sendo seu suplente Dr. Guy Alberto Fernandes de Poças Falcão. Social/ Outros) 5.615,81 € 5.615,81 € 3.543,31 € 5.919,03 € 4.567,14 € Seguros de saúde 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € Seguros de vida 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € Seguro de Acidentes Pessoais 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € Outros (indicar) 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € Acumulação de Funções de Gestão (S/N) - - - - - Entidade (identificar) - - - - - Remuneração Anual - - - - - Subsídio de deslocação Subsídio de refeição Encargos com benefícios sociais Regime de Proteção Social (ADSE/Seg. relatório e contas 2012 capítulo 13 127 Parque Automóvel Presidente Álvaro Monteiro Diretor Clinico Jorge Santos Enf. Diretor Belmiro Rocha Vogal Silvério Cordeiro Vogal António Alves I I I I I Pessoal Profissional Profissional Pessoal Profissional Mandato Modalidade de Utilização 34.990,00 € 34.990,00 € 34.990,00 € 34.990,00 € 34.600,00 € Ano Inicio 2007 2007 2007 2007 2007 Ano Termo 2012 2012 2012 2012 2012 60 60 60 60 60 - - - - - 6.312,03 € 6.249,79 € 6.052,61 € 7.906,72 € 7.753,72 € Valor de referência da viatura nova N.º prestações (se aplicável) Valor Residual Valor de renda/prestação anual da viatura de serviço Combustível gasto com a viatura 2.325,24 € 198,19 € 2.032,59 € 1.890,31 € 1.541,92 € Plafond anual combustível atribuído 3.838,59 € 2.911,00€ 3.570,00€ 2.911,00€ 3.570,00€ 7. Análise de sustentabilidade da empresa nos domínios económico, social e ambiental O Contrato Programa, documento base para a sustentabilidade económica, define os objetivos no âmbito da prestação de cuidados de saúde, nomeadamente, em termos de produção contratada, respetiva remuneração e incentivos institucionais atribuídos em função do cumprimento de objetivos de qualidade e eficiência. O Centro Hospitalar Gaia/Espinho cumpriu os objetivos da atividade produtiva, tendo mesmo superado o Contrato Programa. Contrato Programa 2012 Outros (Portagens / Reparações / Seguro) 5.163,37 € 839,85 € 1.590,37 € 1.465,83 € 1.434,97 € Sim Sim Sim Sim Sim Presidente Álvaro Monteiro Diretor Clinico Jorge Santos Enf. Diretor Belmiro Rocha Vogal António Alves Vogal António Alves I I I I I 70,00 € 70,00 € 70,00 € 70,00 € 70,00 € Limite definido conforme Art.º 33 do EGP (Sim/Não) Outras regalias e compensações Mandato Plafond mensal atribuído em comunicações móveis Gastos anuais com comunicações móveis 477,95 € 268,49 € 785,02 €* 477,81 € 524,28 € - - - - - Outras (indicar) Limite definido conforme Art.º 32 do - EGP (Sim/Não) - - - - *Trata-se de um plafond atribuído, cujo montante não utilizado é objeto de Nota de Crédito anual global Gastos c/ deslocações Doentes Equivalentes _ base GDH 24.656 24.216 101,8% GDH Médicos 12.724 12.158 104,7% GDH Cirúrgicos Programados 8.938 9.136 97,8% GDH Cirúrgicos - Base 5.864 5.821 100,7% GDH Cirúrgicos - Adicional Interno 1.449 1.433 101,1% GDH Cirúrgicos - Adicional Externo 1.625 1.882 86,3% GDH Cirúrgicos Urgentes 2.994 2.922 102,5% Internamento Consulta Externa Consultas Médicas 436.730 422.519 103,4% Primeiras consultas 127.720 123.089 103,8% Consultas subsequentes 309.010 299.430 103,2% GDH Cirúrgicos 11.153 10.102 110,4% 115,0% Enf. Diretor Belmiro Rocha Vogal António Alves Vogal António Alves I I I I I GDH Cirúrgicos - Base 9.261 8.050 756,50 € -€ -€ -€ 37,50 € GDH Cirúrgicos - Adicional Interno 1.771 1.552 114,1% GDH Cirúrgicos - Adicional Externo 121 500 24,2% 9.188 8.411 109,2% Hematologia 1.201 1.236 97,2% Imunohemoterapia 2.217 1.967 112,7% Psiquiatria 11.611 11.324 102,5% 19.053 19.819 96,1% 148.186 147.024 100,8% 91,00 € -€ -€ -€ 141,90 € Ajudas de custo 113,41 € 348,56 € - - 325,92 € Outras (indicar) -€ -€ -€ -€ -€ FISCAL ÚNICO Remuneração anual auferida Taxa de Execução Diretor Clinico Jorge Santos Custos anuais com Alojamento Fiscal Único Produção SNS Linhas de Produção Presidente Álvaro Monteiro Mandato Custo total anual c/ viagens Produção Realizada SNS 2012 Unid: € 2011 2012 10.967,43 10.967,43 Redução remuneratória* 1.607,43 1.607,43 Remuneração anual efetiva** 9.360,00 9.360,00 Episódios em ambulatório GDH Médicos Sessões Hospital de Dia Outras Urgência N.º de Atendimentos * Decorrente da Lei 55-A/2010 / ** Valores sem IVA 128 relatório e contas 2012 capítulo 13 129 RESPONSABILIDADE SOCIAL Igualdade de oportunidades, respeito pelos direitos humanos e não discriminação são vetores essenciais de atuação do Centro Hospitalar Gaia/Espinho. Objetivo O Centro Hospitalar Gaia/Espinho regista um Índice de Desempenho Global dos Incentivos de 0,96, como se observa no quadro seguinte. Descrição Índice Desempenho Global 2012 Objetivo 2012 29,4% 29% 0,03 2,4% 4,4% 0,02 30,9% 30% 0,03 89,2% 88% 0,03 61,9% 68% 0,03 7,91 7,80 0,05 1,7% 1,9% 0,03 7,9% 8% 0,03 34,8% 33,5% 0,03 60,1% 58% 0,03 33,1% 30% 0,03 55,9% 56% 0,03 Objetivos Nacionais A.1 - % de primeiras consultas médicas no total de consultas médicas A.2 - % de doentes sinalizados para a RNCCI, em tempo adequado, no Acesso total de doentes saídos (das especialidades de Medicina Interna, Cirurgia Geral, Ortopedia e Neurologia) A.3 - % de consultas realizadas e registadas no CTH relativamente ao total das 1ªs consultas A.4 - % de doentes cirúrgicos tratados em tempo adequado A.5 - % de Utentes referenciados para consulta externa atendidos em tempo adequado Desempenho Assistencial B.1 - Demora média B.2 - % de doentes saídos com duração de internamento acima do limiar máximo B.3 - % de reinternamentos em 30 dias B.4 - % de partos por cesariana B.5 - % de cirurgias realizadas em ambulatório no total de cirurgias programadas (GDH) B.6 - % do consumo de embalagens de medicamentos genéricos, no total Desempenho económico-financeiro de embalagens de medicamentos C.1 - Peso dos custos com pessoal ajustados nos proveitos operacionais C.2 - % dos custos com Horas Extraordinárias, Suplementos e FSE III (selecionados) no total de custos com Pessoal C.3 - % de proveitos operacionais extra contrato-programa no total de proveitos (operacionais) 17,8% 19,8% 0,03 4,5% 4% 0,03 2.100.641€ 1.944.379 € 0,03 -18.106.386 € ≤0 0,04 D.1 - Tempo máximo de espera para cirurgia (meses) 34,6 11 meses 0,00 D.2 - Tempo máximo de espera para 1.ª consulta (dias) 330 330 dias 0,05 6,2% 15% 0,00 C.4 - EBITDA C.5 - Acréscimo de dívida vencida Objetivos Regionais Objetivos Regionais D.3 - Redução do nº de consultas subsequentes de hipocoagulação face ao ano transato D.4 - Rácio Consultas Externas / Urgências D.5 - Taxa de referenciação para a RNCCI D.6 - VV AVC - % de casos com diagnóstico principal de AVC Isquémico com registo de administração trombolítico 2,6 2,5 0,13 11,7% 8% 0,15 9,7% 7,5% 0,12 0,96 130 A política de Recursos Humanos da Instituição incentiva a valorização dos seus profissionais e promove o controlo dos riscos profissionais, a segurança e saúde dos colaboradores no local de trabalho. No âmbito da valorização profissional, regista-se a definição anual de um Plano de Formação, cada vez mais abrangente ao nível das classes profissionais a que se dirige. No entanto, existem outros mecanismos como a realização de Ensaios Clínicos e Estudos Observacionais, que demos conta no capítulo 3. Já no que se reporta à segurança, higiene e saúde dos profissionais, o Serviço de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho, realizou, em 2012, um vasto conjunto de ações, tal como abordado no capítulo 4. COMUNICAR NO CENTRO HOSPITALAR Comunicar de forma transparente, com maior proximidade, alegria e espontaneidade dos nossos profissionais é uma das apostas do Centro Hospitalar Gaia/ Espinho. Durante o ano de 2012 assegurou-se uma divulgação não só da qualidade dos serviços prestados à comunidade, mas também de novos procedimentos médicos, de iniciativas internas, de mudanças estratégicas e de aproveitamento de sinergias. A comunicação com o público ficou marcada com iniciativas que deram relevo ao trabalho dos profissionais, permitindo uma ligação afetiva com os utentes e a comunidade. A presença do Centro Hospitalar em formações de suporte básico de vida a jovens alunos de Espinho, a realização de rastreios de obesidade e hipertensão na Caminhada do Dia Mundial da Mobilidade Urbana, organizada pelo Município de Gaia e as sessões de informações e inquéritos realizados no Dia Mundial da Psoríase, no Pavilhão Feminino, são exemplo da preocupação e empenho dos profissionais desta Instituição. Datas festivas, como o Natal, também se celebram no Centro Hospitalar Gaia/Espinho. E este ano, apesar da conjuntura do país, a solidariedade foi mais que evidente. Voltou a realizar-se para os nossos doentes o II Natal + Solidário, uma festa que contou com o apoio da Liga dos Amigos de Gaia e com a Associação de Coletividades de Gaia. Também em dezembro realizou-se um grande Concerto de Natal para os profissionais do Centro Hospitalar. A presença benévola da Orquestra Clássica de Espinho, do Coro do Círculo Portuense de Ópera, da Orquestra e Coros da Fundação do Conservatório de Gaia marcaram, pela primeira vez, esta quadra festiva e encheram a Igreja da Sagrada Família, da comunidade envolvente de Vila d’Este. Numa casa sagrada com música, casas tão longe e tão perto, ambas separadas de nós por tempo nenhum. No âmbito das novas tecnologias durante o segundo semestre deste ano foram realizados estudos para a reestruturação do Site e Portal do Centro Hospitalar Gaia/Espinho, cuja concretização deste objetivo será primordial no início de 2013. A integração de novas áreas como a disponibilização diária de clipping de notícias relacionadas com saúde, solicitação de informações por parte dos utentes e desmarcação de consultas online são algumas das inovações pretendidas. A interatividade, o dinamismo e a criatividade são os fatores-chave para esta mudança. A divulgação nos meios de comunicação social é, de facto, um dos grandes objetivos da nossa Comunicação. É com grande orgulho que divulgamos o excelente trabalho desenvolvido pelos nossos profissionais que contribuem, sem dúvida alguma, para o crescimento desta grande Instituição. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL A obtenção de um EBITDA positivo constitui um indicador da real sustentabilidade financeira do Centro Hospitalar Gaia/Espinho. Aliás, situação recorrente no período E.P.E. O Centro Hospitalar Gaia/Espinho tem desenvolvido diversas ações/investimentos na área da proteção ambiental, nomeadamente: Controlo das emissões gasosas das chaminés Para atuar no controlo da qualidade do ar ao nível das emissões gasosas das chaminés de combustão das caldeiras das 3 unidades deste Centro Hospitalar diversos poluentes, em 2012, foi dada continuidade à monitorização das emissões de poluentes presentes nos efluentes gasosos. Paralelamente, foram contratados serviços externos de revisão/manutenção geral das caldeiras cujo resultado foi a melhoria substancial da qualidade das emissões e colocação dos valores consistentemente abaixo dos limites definidos na legislação. relatório e contas 2012 capítulo 13 131 Gestão de resíduos A maioria dos resíduos produzidos no Centro Hospitalar Gaia/Espinho são classificados como resíduos hospitalares (RH) e que, de acordo com o Decreto-Lei n.º 178/2006, de 5 de setembro, que estabelece as regras a que fica sujeita a gestão de resíduos, são definidos como resíduos resultantes de atividades médicas desenvolvidas em unidades de prestação de cuidados de saúde, em atividades médicas de prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação e investigação relacionada com seres humanos ou animais, em farmácias, em atividades médico-legais, de ensino e em quaisquer outras que envolvam procedimentos invasivos. Diariamente são produzidos e eliminados no nosso meio hospitalar uma quantidade elevada de resíduos, alguns deles constituindo risco de transmissão de infeção para o pessoal hospitalar. Este risco de contrair infeção cruzada está relacionada essencialmente com os resíduos biológicos e com as picadas ou golpes provocados pelo material cortante e/ou perfurante contaminado, quando não devidamente acondicionados. Em 2012, prosseguiu-se com o esforço de dar a cada tipo de resíduo o tratamento mais adequado, recorrendo aos serviços de entidades licenciadas e dando preferência à valorização dos resíduos em detrimento das outras soluções de destino final. No entanto, o Centro Hospitalar produz outros tipos de resíduos resultantes de atividades de manutenção das instalações e equipamentos, tais como, resíduos verdes, resíduos de construção e demolição, elétricos e eletrónicos, etc. Neste sentido, foi adjudicada a prestação de serviços de gestão global do parque de resíduos não perigosos (papel e cartão; plástico; metais ferrosos; RCD; madeira; vidro plano; REEE; metais não ferrosos; tinteiros e toners; lâmpadas fluorescentes; monstros e monos; óleos usados; pilhas e acumuladores). O tratamento e consequente destino final dos resíduos hospitalares é um problema da maior acuidade e atualidade, quer do ponto de vista da Saúde Pública, quer do ponto de vista da preservação da imagem dos Serviços Hospitalares, vertente cada vez mais atendível considerando a necessidade de obtenção da confiança da população na manutenção de condições aceitáveis de higiene e segurança no Centro Hospitalar. Apresenta-se a quantificação dos resíduos produzidos em 2012 comparada com 2011: PRODUÇÃO DE RESIDUOS 2011 PRODUÇÃO DE RESIDUOS 2012 VARIAÇÃO 2011/2012 Kg kg/cama.dia Kg kg/cama.dia Kg kg/cama.dia 656.223 3,30 695.269 3,46 39.046 0,16 Kg kg/cama.dia Kg kg/cama.dia Kg kg/cama.dia 413.253 2,08 445.160 2,22 31.907 0,14 (Grupo IV) 40.064 0,20 31.251 0,16 -8.813 -0,05 Resíduos Líquidos 32.457 0,16 49.776 0,25 17.319 0,08 163 0,00 69 0,00 -94 0,00 NÃO PERIGOSOS (Grupo I / Grupo II) Resíduos equiparados a urbanos PERIGOSOS (Grupo III / Grupo IV) Resíduos de risco biológico (Grupo III) Resíduos de incineração obrigatória Outros Produção total 1.142.159 Produção total 1.221.525 Produção + 79.366 Verifica-se um aumento global da produção de resíduos acompanhando o aumento da produção do Centro Hospitalar Gaia/Espinho. Importa realçar que se verificou um importante aumento dos índices de reciclagem, indo de encontro aos objetivos do Plano Estratégico dos Resíduos Hospitalares 2010-2016. PRODUÇÃO DE RESIDUOS 2011 NÃO PERIGOSOS (Grupo I / Grupo II) Indiferenciados PRODUÇÃO DE RESIDUOS 2012 VARIAÇÃO 2011/2012 Kg kg/cama. dia Kg kg/cama. dia (Kg kg/cama. dia 489.396 2,46 499.380 2,49 9.984 0,02 0,98 29.062 0,14 Recicláveis Papel e Cartão 94.761 90.637 Plástico 13.380 16.517 Vidro 10.660 Metais 37.980 10.078 REE 4.333 12.742 Madeira 4.340 21.580 Toners 1.374 1.101 0,84 43.234 Proteção da biodiversidade e requalificação 8. Viabilidade do cumprimento dos Princípios dos espaços verdes de Bom Governo No âmbito da proteção da biodiversidade atuamos ao nível da requalificação/recuperação dos espaços exteriores da unidade I e II. Neste sentido, foi efetuada a recuperação de algumas áreas através de ações como limpezas e manutenção florestais e recolha de resíduos. Garantia da qualidade do fornecimento de água de consumo Para garantir a qualidade da água de consumo, quer ao nível microbiológico quer ao nível químico, foi dada continuidade ao plano de controlo analítico mensal realizado por empresa externa. Paralelamente foi efetuado o controlo interno diário dos níveis de cloro residual livre da água. Garantia da qualidade ambiental do ar e O Centro Hospitalar Gaia/Espinho cumpre todos os Princípios de Bom Governo aprovados na Resolução do Conselho de Ministros n.º 49/2007, de 28 de março. 9. Existência de Código de Ética O Centro Hospitalar Gaia/Espinho aprovou, já em 2009, o seu Código de Ética acreditando que a sujeição dos desempenhos coletivos e individuais a um sistema de valores de conteúdo ético reforçará o sentido de pertença à instituição e transmitirá uma maior confiança aos utentes, fornecedores e a todas as entidades com as quais o Centro Hospitalar mantém um relacionamento. O Código de Ética encontra-se disponível no sítio da Instituição: www.chvng.min-saude.pt superfícies No que se refere à avaliação da qualidade do ar interior e superfícies das salas de blocos operatórios e salas limpas, deu-se continuidade ao controlo ambiental. 132 relatório e contas 2012 capítulo 13 133 10. Existência de um sistema de controlo 12. Divulgação de informação atualizada compatível com a dimensão e complexidade O sítio do Centro Hospitalar Gaia / Espinho, www.chvng.min-saude.pt, disponibiliza um leque alargado de informação, nomeadamente: da empresa O Centro Hospitalar Gaia/Espinho dispõe de vários mecanismos implementados que permitem mitigar o risco e contribuem para a construção do sistema de controlo, dos quais se destacam: ××Regulamento Interno; ××Código de Ética; ××Procedimentos administrativos e contabilísticos; Informação a constar no Sítio da Empresa Existência de Site X Organigrama X ××Gabinete de Gestão de Risco; Identifica dos órgãos sociais ××Auditor Interno. com vista à prevenção de conflitos de interesses Os membros do Conselho de Administração remetem uma “Declaração de património, rendimentos e cargos sociais” ao Tribunal Constitucional e à Procuradoria-Geral da República. Em 2012 foi aprovado um Termo de Declaração e Responsabilidade, no qual os colaboradores declaram, que: ××Leram atentamente o Código de Ética da Instituição e que estão cientes das suas responsabilidades enquanto trabalhadores da Instituição; ××Não exercem as funções identificadas pelo CHVNG/E como suscetíveis de gerar conflitos de interesses e consideradas incompatíveis para o desempenho das funções. A assinatura deste Termo foi solicitada aos colaboradores já no início de 2013. 134 N.A. Comentários No portal das empresas do SEE, www.dgtf.pt, encontra-se disponível a informação sintetizada no quadro que se segue: Governo: X Identificação das áreas de responsabilidade do CA X Identificação de comissões existentes na sociedade X sociais X X Estatutos atualizados (PDF) X Historial, Visão, Missão e Estratégia X Ficha síntese da empresa X Identificação da Empresa: X X Estatuto remuneratório fixado X Remunerações auferidas e demais regalias X Regulamentos e Transações: Regulamentos Internos e Externos X X X X Avaliação do cumprimento dos PBG X Código de Ética X Informação Financeira histórica e atual X Esforço Financeiro do Estado X Modelo de Governo (identificação dos órgãos sociais) X X Transações relevantes com entidades relacionadas N.A. Órgãos Sociais: Transações fora das condições de mercado N Modelo Governo / identificação Regulamentos Internos e Externos S público e modelo de financiamento Remuneração dos órgãos X Análise de sustentabili- Transações Relevantes c/ entidade (s) dade Económica, Social e relacionada (s) X Outras transações Código de Ética X Análise de sustentabilidade Económica, Relatório e Contas X Social e Ambiental Ambiental Provedor do cliente X O Centro Hospitalar Gaia/Espinho dispõe do Gabinete do Utente que tem como funções, receber as opiniões, sugestões, reclamações e elogios dos utentes e prestar-lhes informações sobre os seus direitos e deveres, de acordo com o enquadramento normativo em vigor. Divulgação Informação a constar no Sítio do SEE Missão, objetivos, politica, obrig. serv. Identificar sistemas de controlo de riscos 11. Identificação dos mecanismos adotados N X Estratégia Órgãos Sociais e Modelo de ××Comissão de Farmácia e Terapêutica; S Historial, Visão, Missão e ××Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas; ××Gabinete de Qualidade; Divulgação Comentários relatório e contas 2012 capítulo 13 135 Objetivo 13.2 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR Descrição Índice Desempenho Global 2012 Objetivo 2012 29,4% 29% 0,03 2,4% 4,4% 0,02 30,9% 30% 0,03 89,2% 88% 0,03 61,9% 68% 0,03 7,91 7,80 0,05 1,7% 1,9% 0,03 7,9% 8% 0,03 34,8% 33,5% 0,03 60,1% 58% 0,03 33,1% 30% 0,03 55,9% 56% 0,03 17,8% 19,8% 0,03 4,5% 4% 0,03 Objetivos Nacionais A.1 - % de primeiras consultas médicas no total de consultas médicas A.2 - % de doentes sinalizados para a RNCCI, em tempo ade- Acesso quado, no total de doentes saídos (das especialidades de a. Cumprimento de orientações e objetivos de gestão Produção SNS Doentes Equivalentes _ base GDH 24.655 24.216 101,8% GDH Médicos 12.724 12.158 104,7% GDH Cirúrgicos Programados 8.937 9.136 97,8% GDH Cirúrgicos - Base 5.864 5.821 100,7% GDH Cirúrgicos - Adicional Interno 1.449 1.433 101,1% 86,3% 2.922 102,5% 436.730 422.519 103,4% Consulta Externa Primeiras consultas 127.720 123.089 103,8% Consultas subsequentes 309.010 299.430 103,2% Episódios em ambulatório GDH Cirúrgicos 11.153 10.102 110,4% GDH Cirúrgicos - Base 9.261 8.050 115,0% GDH Cirúrgicos - Adicional Interno 1.771 1.552 114,1% GDH Cirúrgicos - Adicional Externo 121 500 24,2% 9.188 8.411 109,2% Sessões Hospital de Dia Hematologia 1.201 1.236 97,2% Imunohemoterapia 2.217 1.967 112,7% Outras 11.611 11.324 102,5% 19.053 19.819 96,1% 148.186 147.024 100,8% Urgência N.º de Atendimentos B.2 - % de doentes saídos com duração de internamento acima do limiar máximo B.3 - % de reinternamentos em 30 dias B.4 - % de partos por cesariana B.5 - % de cirurgias realizadas em ambulatório no total de cirurgias programadas (GDH) B.6 - % do consumo de embalagens de medicamentos genéricos, no total de embalagens de medicamentos Desempenho económico-financeiro 1.882 2.994 C.1 - Peso dos custos com pessoal ajustados nos proveitos operacionais C.2 - % dos custos com Horas Extraordinárias, Suplementos e FSE III (selecionados) no total de custos com Pessoal C.3 - % de proveitos operacionais extra contrato-programa no total de proveitos (operacionais) 2.100.641 € 1.944.379 € 0,03 -18.106.386 € ≤0 0,04 D.1 - Tempo máximo de espera para cirurgia (meses) 34,6 11 meses 0,00 D.2 - Tempo máximo de espera para 1.ª consulta (dias) 330 330 dias 0,05 6,2% 15% 0,00 C.4 - EBITDA C.5 - Acréscimo de dívida vencida Objetivos Regionais Objetivos Regionais 1.624 GDH Cirúrgicos Urgentes Desempenho Assistencial B.1 - Demora média GDH Cirúrgicos - Adicional Externo Psiquiatria atendidos em tempo adequado Taxa de Execução Internamento GDH Médicos mente ao total das 1ªs consultas A.5 - % de Utentes referenciados para consulta externa Produção Realizada SNS 2012 Consultas Médicas A.3 - % de consultas realizadas e registadas no CTH relativa- A.4 - % de doentes cirúrgicos tratados em tempo adequado Contrato Programa 2012 Linhas de Produção Medicina Interna, Cirurgia Geral, Ortopedia e Neurologia) D.3 - Redução do nº de consultas subsequentes de hipocoagulação face ao ano transato D.4 - Rácio Consultas Externas / Urgências D.5 - Taxa de referenciação para a RNCCI D.6 - VV AVC - % de casos com diagnóstico principal de AVC Isquémico com registo de administração trombolítico 2,6 2,5 0,13 11,7% 8% 0,15 9,7% 7,5% 0,12 0,96 136 relatório e contas 2012 capítulo 13 137 f. Remunerações b. Gestão do risco financeiro O Centro Hospitalar Gaia/Espinho considera não estar exposto ao risco financeiro em virtude de não deter qualquer empréstimo. Mandato Adaptado ao EGP (Sim/Não) c. Prazo Médio de Pagamentos a Fornecedores Remuneração Total (1.+2.+3.+4.) O Centro Hospitalar Gaia/Espinho terminou o ano de 2012 com um Prazo Médio de Pagamento (PMP) de 144 dias, face aos 193 de 2011. Para tal redução contribuiu o plano de pagamento de dívidas promovido pela Tutela. OPRLO Entidade de Origem (identificar) Prazo Médio de Pagamentos a Fornecedores nos termos da RCM 34/2008 com as alterações introduzidas pelo Despacho 9870/2009 PMP a Fornecedores (dias) Diretor Clínico Jorge Santos Enf. Diretor Belmiro Rocha Vogal Silvério Cordeiro Vogal António Alves I I I I I Sim Sim Sim Sim Sim 74.251,09 € 56.597,81 € 43.500,21 € 57.524,63 € 43.644,18 € Sim Sim Não Sim Não ULSM,EPE e FunCHVNG/E, EPE CHVNG/E, EPE Entidade pagadora (origem/Destino) De realçar, no entanto, que o prazo final de pagamento a fornecedores em 31 de dezembro é de 90 dias. PMP Presidente Álvaro Monteiro 2ºT 2011 3ºT 2011 4ºT 2011 1ºT 2012 2ºT 2012 3ºT 2012 4ºT 2012 161 176 178 193 207 201 193 144 dação Minerva - 1.1.Remuneração Anual 82.912,56 € 59.042,48 € 42.794,91 € 63.522,06 € 42.794,91 € 1.2.Despesas de Representação (Anual) 14.074,83 € 14.040,00 € 14.040,00 € 11.642,28 € 14.040,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 1.4.Redução decorrente da Lei 12-A/2010 2.566,07 € 2.256,79 € 2.256,79 € 2.263,24 € 2.256,79 € 1.5.Redução decorrente da Lei 64-B/2011 9.057,76 € 6.522,11 € 4.708,14 € 6.301,89 € 4.820,38 € 11.046,48 € 7.647,56 € 6.113,56 € 9.074,58 € 6.113,56 € 65,99 € 58,21 € 256,21 € 0,00 € 0,00 € 1.3.Senha de presença (Valor Anual) 1ºT 2011 CHVNG/E, EPE 1.6.Suspensão do pagamento dos subsídios de férias e natal 1.7.Reduções de anos anteriores 1. Remuneração Anual Efetiva Líquida 74.251,09 € 56.597,81 € 43.500,21 € 57.524,63 € 43.644,18 € 2. Remuneração variável - - - - - 3.Isenção de Horário de Trabalho (IHT) - - - - - 4.Outras (identificar) - - - - - 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 849,73 € 973,56 € 896,70 € 1.071,77 € 1.037,61 € 5.615,81 € 5.615,81 € 3.543,31 € 5.919,03 € 4.567,14 € Seguros de saúde 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € d. Deveres especiais de informação Seguros de vida 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € O Centro Hospitalar Gaia/Espinho cumpre o seu dever de informação utilizando para o efeito a plataforma SIRIEF - Sistema de Recolha de Informação Económica e Financeira. Seguro de Acidentes Pessoais 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € Outros (indicar) 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € (1.1+1.2.+1.3-1.4-1.5-1.6-1.7) Mapa da posição a 31/12/2012 dos Pagamentos em Atraso, nos termos do DL 65-A/2011, de 17 de Maio Pagamentos em Atraso 0-90 dias 90-120 dias 120-240 dias Subsídio de deslocação 240-360 dias > 360 dias Subsídio de refeição Aquisição de Bens de Capital 8.086 € 103 € 12.567 € 30.342 € Encargos com benefícios sociais Aquisição de Bens e Serviços 75.252 € - 736 € 49.720 € - 33.848 € 36.331 € Regime de Proteção Social (ADSE/Seg. Social/ Outros) Acumulação de Funções de Gestão e. Recomendações do acionista Não foi rececionado ainda o despacho de aprovação de contas referente a 2011. 138 (S/N) Entidade (identificar) - - - - - Remuneração Anual - - - - - relatório e contas 2012 capítulo 13 139 Parque Automóvel Presidente Álvaro Monteiro Mandato Modalidade de Utilização Diretor Clínico Jorge Santos Vogal Silvério Cordeiro Enf. Diretor Belmiro Rocha Vogal António Alves I I I I I Pessoal Profissional Profissional Pessoal Profissional 34.990,00 € 34.990,00 € 34.990,00 € 34.990,00 € 34.600,00 € Ano Inicio 2007 2007 2007 2007 2007 Ano Termo 2012 2012 2012 2012 2012 60 60 60 60 60 - - - - - 6.312,03 € 6.249,79 € 6.052,61 € 7.906,72 € 7.753,72 € Combustível gasto com a viatura 2.325,24 € 198,19 € 2.032,59 € 1.890,31 € 1.541,92 € Plafond anual Combustível atribuído 3.838,59 € 2.911 3.570 2.911 3.570 Outros (Portagens / Reparações / Seguro) 5.163,37 € 839,85 € 1.590,37 € 1.465,83 € 1.434,97 € Sim Sim Sim Sim Sim Presidente Álvaro Monteiro Diretor Clínico Jorge Santos Enf. Diretor Belmiro Rocha Vogal Silvério Cordeiro Vogal António Alves I I I I I 70,00 € 70,00 € 70,00 € 70,00 € 70,00 € 477,95 € 268,49 € 785,02 €* 477,81 € 524,28 € Valor de referência da viatura nova N.º prestações (se aplicável) Valor Residual Valor de renda/prestação anual da viatura de serviço Limite definido conforme Art.º 33 do EGP (Sim/Não) Outras regalias e compensações Mandato Plafond mensal atribuído em comunicações móveis Gastos anuais com comunicações móveis Outras (indicar) Limite definido conforme Art.º 32 do EGP (Sim/Não) *Trata-se de um plafond atribuído, cujo montante não utilizado é objeto de Nota de Crédito anual global Gastos c/ deslocações Presidente Álvaro Monteiro Diretor Clínico Jorge Santos Enf. Diretor Belmiro Rocha Vogal Silvério Cordeiro Vogal António Alves I I I I I Mandato 756,50 € -€ -€ -€ 37,50 € Custos anuais com Alojamento 91,00 € -€ -€ -€ 141,90 € Ajudas de custo 113,41 € 348,56 € Outras (indicar) -€ -€ -€ Custo total anual c/ viagens FISCAL ÚNICO Fiscal Único -€ Unid: € 2011 201 Remuneração anual auferida 10.967,43 10.967,43 Redução remuneratória* 1.607,43 1.607,43 Remuneração anual efetiva** 9.360,00 9.360,00 * Decorrente da Lei 55-A/2010 / ** Valores sem IVA 140 325,92 € -€ O Centro Hospitalar Gaia/Espinho: ××Não atribuiu prémios de gestão aos órgãos sociais ××Aplicou a redução remuneratória aos órgãos sociais e demais colaboradores ××Aplicou a redução de 5%, nos termos do art. 12.º da Lei n.º 12-A/2010, de 30 de junho ××Aplicou a suspensão do pagamento de subsídios de férias e de Natal aos órgãos sociais e demais colaboradores ××Aplicou a redução remuneratória ao serviço prestado pelo Revisor Oficial de Contas. De salientar que grande parte dos procedimentos atrás referidos, mesmo os ajustes diretos, foram realizados através da plataforma eletrónica de contratação VortalHEALTH, de forma a garantir o cumprimento dos princípios que norteiam a contratação pública, especialmente os da transparência, igualdade e concorrência. Não foram celebrados, durante o ano de 2012, atos ou contratos com valor superior a 5 M€. h. Sistema Nacional de Compras Públicas e Parque de Veículos do Estado Em cumprimento do Estatuto do Gestor Público, o Centro Hospitalar não distribuiu aos seus gestores qualquer cartão de crédito nem efetuou reembolsos de despesas que caiam no âmbito do conceito de despesas de representação pessoal. O Centro Hospitalar Gaia/Espinho, embora não sendo entidade vinculada ao Sistema Nacional de Compras Públicas (SNCP) tomou a iniciativa de aderir, voluntariamente, a 5 de Janeiro de 2011 em todas as categorias de bens móveis e serviços disponíveis. g. Contratação pública No que se reporta ao Parque de Veículos, não se registou, em 2012, alteração do número de veículos utilizados pelo Centro Hospitalar Gaia/Espinho. A publicação do Decreto-Lei n.º 149/2012 de 12 de julho, que entrou em vigor no dia 11.08.2012 e que revogou o regime de exceção previsto para os hospitais E.P.E. contido no n.º 3 do art.º. 5 do Código dos Contratos Públicos (CCP), determinou a sua aplicação integral, passando a parte II referente à formação do contrato a ser também aplicável ao Centro Hospitalar Gaia/Espinho, que até essa data promovia processos de aquisição até aos limiares das Diretivas Comunitárias, ou seja, até € 200.000,00 para contratos de aquisição de bens e serviços e até € 5.000.000,00 para contratos de empreitada de obras públicas, ao abrigo do regulamento interno de aquisições. Assim sendo e sem descurar o princípio da boa gestão, o Centro Hospitalar Gaia/Espinho, passou desde Agosto de 2012 a pautar a sua atuação pelo Código dos Contratos Públicos, dando assim o respetivo enquadramento legal a todos os procedimentos. Durante o ano de 2012 foram iniciados, nos termos da lei, inúmeros procedimentos assentes em ajustes diretos, realizados ao abrigo dos artigos 19º, 20º, 24º e 128º do CCP, com validade até ao final do ano, com vista a posterior integração em concursos mais abrangentes e de maior amplitude em matéria de concorrência. Foram ainda lançados vários procedimentos por concurso público realizados ao abrigo dos artigos 19º e 20º do CCP, com e sem publicitação no JOUE. i. Princípio da Igualdade do Género Os recursos humanos do Centro Hospitalar Gaia/ Espinho têm um número consideravelmente superior de mulheres face a homens, nomeadamente no que concerne a pessoal dirigente. Contudo, esta supremacia não se revela ao nível dos membros do Conselho de Administração (CA) e do Órgão de Fiscalização (Fiscal Único nos Hospitais EPE) desta Instituição, uma vez os membros destes dois Órgãos são, única e exclusivamente, do sexo masculino. Ora, no que concerne à adoção de medidas tendentes ao alcance de um maior equilíbrio na representação do género nos Órgãos vindos de citar, as mesmas não poderão ser implementadas pela Instituição, uma vez que os membros do CA e o Fiscal Único são, respetivamente, nomeados e designado Superiormente, conforme vertido na Lei. Por sua vez, o CA do Centro Hospitalar Gaia/Espinho, aquando das nomeações já realizadas para diversos cargos de responsabilidade de diferentes grupos de profissionais, relevou o perfil e o mérito profissional, nomeando vários colaboradores do sexo feminino, contribuindo desta forma para uma efetiva igualdade de tratamento e de oportunidades entre homens e mulheres. relatório e contas 2012 capítulo 13 141 j. Cumprimento do Plano de Redução de Custos O Centro Hospitalar Gaia/Espinho obteve, em 2012, um EBITDA positivo, pelo que não lhe é aplicável a obrigatoriedade de redução de custos operacionais em pelo menos 11% face a 2011. l. Princípio da Unidade de Tesouraria do Estado k. Efetivos e Cargos Dirigentes O Centro Hospitalar Gaia/Espinho cumpre o Principio da Unidade de Tesouraria do Estado. Por motivo de cobrança de Taxas Moderadoras, o Centro Hospitalar Gaia/Espinho trabalha com um banco comercial. O Centro Hospitalar Gaia/Espinho, terminou 2012, com 3.142 efetivos, o que constitui uma variação de 4,1% face a 2010. Já no que se refere aos dirigentes, regista-se um decréscimo de 16,7%. Designação Gastos com pessoal (€) 2010 2011 2012 77.431.677,65 € 75.953.913,73 € 70.555.702,48 € 325.757,02 € 306.277,32 € 334.198,05 € Reduções decorrentes de alterações Legislativas (€) 4.132,95 € 35.301,00 € 43.009,95 € Aumentos decorrentes de alterações Legislativas (€) -€ -€ -€ 549.647,91 € 577.611,15 € 426.989,23 € Reduções decorrentes de alterações Legislativas (€) -€ 48.745,37 € 35.869,21 € Aumentos decorrentes de alterações Legislativas (€) -€ -€ -€ Gastos com Efetivos sem O.S. e sem Dirigentes (€) 76.561.207,07 € 75.061.379,47 € 69.798.053,49 € Reduções decorrentes de alterações Legislativas (€) -€ 3.134.396,93 € 3.277.158,84 € Aumentos decorrentes de alterações Legislativas (€) 36.505,26 € 30.313,51 € 96.713,40 € -4.934,35 € 8.645,79 € -3.538,28 € Designação 2010 2011 2012 Nº Total RH (O.S. + Dirigentes + Efetivos) Gastos com Órgãos Sociais (€) Gastos com Dirigentes sem O.S. (€) Rescisões / Indemnizações (€) * 94% das disponibilidades depositadas pelo Centro Hospitalar Gaia/Espinho encontravam-se, a 31 de dezembro, no IGCP. Quadro-resumo: Cumprimento Cumprimento das Orientações legais S N N.A. Quantificação Justificação Objetivos de Gestão: Objetivos X Objetivos indicados no ponto A. Ver ponto A. Ver ponto B. Gestão do Risco Financeiro Não aplicável Limites de Crescimento do Endividamento X Evolução do PMP a fornecedores X Atrasos nos Pagamentos (“Arrears”) X Deveres Especiais de Informação X Ver ponto D. Recomendações do acionista na aprovação de contas: Recomendação 1 X * O valor negativo resulta do encontro de contas entre as indem- Remunerações: nizações pagas pelo Centro Hospitalar aos trabalhadores e as Não atribuição de prémios de gestão, nos termos art.º 29.º da Lei 64-B/2011 X indemnizações pagas pelos trabalhadores ao Centro Hospitalar por incumprimento do pré-aviso. Órgãos sociais - redução remuneratória nos termos do 3.021 3.059 3.142 Nº Órgãos Sociais (O.S.) (número) 5 5 5 Nº Dirigentes sem O.S. (número) 12 11 10 Nº Efetivos sem O.S. e sem Dirigentes (número) 3.004 3.043 3.127 art.º 20.º da Lei 64-B/2011 142 Em 2012 o PMP a fornecedores X reduziu 49 dias Total de “Arrears” em 31 de dezembro 2012: € 177.817,88 Ver ponto C. Ver ponto C. Ver ponto E. Ver ponto F. 31.410,28 € Ver ponto F. relatório e contas 2012 capítulo 13 143 Cumprimento Cumprimento das Orientações legais Órgãos Sociais - redução de 5% por aplicação artigo 12º da Lei n.º 12-A/2010 Órgãos Sociais - suspensão sub. Férias e natal, nos termos do art.º 21º da Lei 64-B/2011 S N Restantes trabalhadores - suspensão sub. Férias e natal, nos termos do art.º 21º da Lei 64-B/2011 Justificação 11.599,67 € Ver ponto F. X 22.017,10 € Ver ponto F. X artº 26º da Lei 64-B/2011 termos do art.º 20º da Lei 64-B/2011 Quantificação X Auditor Externo - redução remuneratória nos termos do Restantes trabalhadores - redução remuneratória, nos N.A. X 3.277.158,84 € Ver ponto F. X 2.892.019,36 € Ver ponto F. Artigo 32º do EGP Utilização de cartões de crédito X Reembolso de despesas de representação pessoal X Contratação Pública Normas de contratação pública X Ver ponto G. Normas de contratação pública pelas participadas X Ver ponto G. Contratos submetidos a visto prévio do TC Adesão ao Sistema Nacional de Compras Públicas Não foram enviados contratos a X X visto prévio do TC Ver ponto G. 3% vol. de aquisições objeto de consulta no SNCP Não se registou, em 2012, alteração Ver ponto G. Parque Automóvel X Princípio da Igualdade do Género Nomeação para cargos dirigentes X Plano de Redução de Custos X Variação de -11,40% face a 2010 Ver ponto J. Ver ponto J. Gastos com pessoal do número de veículos utilizados Ver ponto G. Ver ponto I. X Variação de 16,70% face a 2010 Redução nº Efetivos e Cargos Dirigentes Nº de efetivos X Variação de 4,1% face a 2010 Ver ponto K. Nº de cargos dirigentes X Variação de -16,7% face a 2010 Ver ponto K. Fornecimentos e Serviços Externos 94% de disponibilidades deposiPrincípio da Unidade de Tesouraria X tadas no IGCP em 31 de Dezembro 2012 144 Ver ponto L. LIVRO DE DIVULGAÇÃO E CONSULTA RELATÓRIO E CONTAS 2012