RELATÓRIO DE GESTÃO
UN Serrana – PNQS 2012 – Nível II
SUMÁRIO
PERFIL
I
P1. Descrição da Organização
I
P2. Concorrência e ambiente competitivo
IV
P3. Aspectos relevantes
IV
P4. Histórico da busca da excelência
V
P5. Organograma
VI
1. LIDERANÇA
01
1.1. Governança corporativa
01
1.2. Exercício da Liderança e Promoção da Cultura da Excelência
05
1.3. Análise do desempenho da organização
08
2. ESTRATÉGIAS E PLANOS
11
2.1. Formulação de Estratégias
11
2.2. Implementação das Estratégias
14
3. CLIENTES
19
3.1. Imagem e conhecimento de mercado
19
3.2. Relacionamento com clientes
22
4. SOCIEDADE
25
4.1. Responsabilidade Socioambiental
25
4.2. Desenvolvimento Social
28
5. INFORMAÇÕES E CONHECIMENTOS
29
5.1 Informações da Organização
29
5.2 Ativos intangíveis e crescimento organizacional
30
6. PESSOAS
33
6.1. Sistemas de trabalho
33
6.2. Capacitação e desenvolvimento.
36
6.3. Qualidade de Vida
38
7. PROCESSOS
41
7.1. Processos principais do negócio e processos de apoio
41
7.2. Processos relativos a fornecedores
46
7.3. Processos Econômico-financeiros
48
8. RESULTADOS
51
Glossário
57
Folha de Diagnóstico de Gestão
59
Plano de Melhorias do Sistema Gerencial
60
RELATÓRIO DE GESTÃO
UN Serrana – PNQS 2012 – Nível II
PERFIL
P1. Descrição da Organização
a) Instituição, propósitos e porte
A Unidade de Negócio Serrana – UN Serrana, coleta trata e distribui água para dez
municípios da região serrana do Estado de Alagoas.
Inicialmente, funcionava Como Gerência Regional, sendo que no ano de 2007 houve a fusão
entre as gerências do Agreste e Serrana. Um ano após houve o desmembramento, passando a
funcionar de forma independente e posteriormente passando à Unidade de Negócio Serrana, estando
subordinada à Superintendência de Negócio do Interior - Sunei, a qual está ligada diretamente à VicePresidência de Gestão Corporativa – VGO e Vice-Presidência de Gestão Comercial – VGC, que por
sua vez subordinam-se à Presidência da Companhia. UN Serrana foi criada em abril de 2009,
mediante resolução do Conselho de Administração da Casal, que institui novo organograma da
Companhia. Hoje, então, funcionacomo unidade autônoma vinculada a Casal, empresa de economia
mista, controlada pelo Estado.
Os serviços de captação, tratamento e distribuição de água são as atividades-fim da
organização e estão inseridosna missão da empresa, conforme apresentado no Critério 1.
A tabela abaixo apresenta o porte da unidade:
MUNICÍPIO
Nº
LIGAÇÃO
Anadia
Capela
Estrela de Alagoas
Maribondo
Mar Vermelho
Minador do Negrão
Palmeira dos Índios
Paulo Jacinto
Pindoba
Quebrangulo
Total da UN Serrana
2.622
2.762
2.238
2.815
618
632
18.664
2.022
433
2.259
35.065
Tabela P1a1: Porte da UN Serrana
Nº HABITANTE
VOLUME
VOLUME
ATENDIDO
PRODUZIDO
DISTRIBUÍDO
(MÉDIA)
(M3)
(M3)
10.488
137.158
43.200
11.048
62.920
56.285
8.952
33.451
30.686
11.260
57.672
2.472
8.680
7.728
2.528
7.722
74.656
616.353
448.401
8.088
32.290
18.035
1.732
4.800
4.800
9.036
49.921
28.928
140.260
945.572,78
685.635
VOLUME
GASTO
(M3)
9.750
6.634
2.750
950
71.715
1.350
1.080
94.2229
FATURAMENTO
MÉDIO (R$)
73.077,75
99.153,50
49.746,87
75.102,44
16.949,42
16.135,27
641.206,59
60.466,12
0,0
79.443,38
1.111.281,34
As cidades de Maribondo e Minador do Negrão não possuem volumes produzidos nem
volumes gastos, pois recebem água das ETA’s de Anadia e Estrela de Alagoas, respectivamente.
Como unidade autônima, a UN Serrana depende da Casal no que se refere a questão
coorporativas, tais como: Gestão de Recursos Humanos, Tecnologia da Informação, Praticas de
responsabilidade socioambiental, regulamentação de mercado, política de suprimentos, padrões de
qualidade da água, sistemas financeiros, contábeis e jurídicos.
O faturamento da unidade representa um percentual de faturamento em torno de 5% em
relação ao faturamento total da Companhia.
b) Serviços ou produtos e processos
A seguir estão relacionados os processos principais e de apoio da UN Serrana, conforme
Quadro P1b1.
Quadro P1b1 – Descrição dos Processos Principais da UN Serrana
PROCESSOS PRINCIPAIS
DESCRIÇÃO
Produção de Água Tratada
Captação (bombeamento ou gravidade); Tratamento (ETA convencional ou ETA
compactada): Análise da matéria-prima; preparação e dosagem de produto químico.
 Serviços: Preparação para a distribuição da água.
Faturamento X Arrecadação
Apuração do consumo mensal de água do imóvel, feito através de micro-medidores.
 Serviços: Emissão e entrega de conta, análise de consumo, cálculo e cobrança.
Serviços Comercias
Execução dos serviços de campo solicitados pelos clientes e de demandas internas.
 Serviços: Vistorias cadastrais, de orientação e aprovação de novas ligações,
religações nos imóveis.
PROCESSOS DE APOIO
DESCRIÇÃO
Atendimentos ás requisições, controle de estoques, compras, recebimentos, avaliação
Suprimentos
de fornecedores.
I
RELATÓRIO DE GESTÃO
UN Serrana – PNQS 2012 – Nível II
Contas a pagar, controle de freqüência, acompanhamento das manutenções
preventivas e corretivas e combustíveis.
Segurança do trabalho, capacitação e desenvolvimento pessoal.
Serviços de rede de computação (hardwares e softwares), internet, e suporte na
utilização de sistemas e aplicativos.
Suporte para aplicação de dispositivos legais, elaboração de documentos e
atendimento a demandas no âmbito do direito.
Elaboração de orçamento programa e normatização.
Políticas e práticas de comunicação institucional: contatos a imprensa falada e escrita;
elaboração de jornal mensal e padronização de peças de comunicação institucional.
Conservação e reparos de redes de distribuição de água.
Administração e financeiro
Recursos Humanos
Tecnologia da Informática
Jurídico
Planejamento
Comunicação
Serviços de Manutenção de rede
Os serviços da organização são os mesmos para todos os tipos de clientes que a UN atende.
Os principais equipamentos, instalações e tecnologias de produção utilizada pela
organização, compõem-se daqueles que são utilizados para a prestação de serviços, tais como:
estação de tratamento de água, bombas e motores de captação, tratamento e distribuição. Além
destes, existem microcomputadores e outros equipamentos de escritórios.
c) Sócios Mantenedores ou Instituidores
A composição acionária da Casal, a qual se vincula a UN Serrana, conforme Tabela P2.c.1, é
mantida através de recursos oriundos do Estado e recursos próprios, gerados da venda de seu
serviço (distribuição de água).
Tabela P2.c.1 – Composição Acionária
ORDINÁRIAS(VOTANTES)
PREFERENCIAS (NÃO VOTANTES)
99,96%
0,03%
0,01%
ACIONISTA
Estado de Alagoas
União
Codevasf
TOTAL(%)
99,96%
0,03%
0,01%
A principal expectativa dos sócios e mantenedores é que a UN tenha um bom equilíbrio
financeiro, prestando um serviço de qualidade à sociedade.
d) Força de trabalho
A força de trabalho da UN Serrana, denominada de funcionários, é composta por: 79
funcionários efetivos oriundos através de concurso público ou não, 23 funcionários terceirizados,
ambos com contratos de trabalhos regidos pela CLT, a UN conta com 07 estagiários. As Tabelas
P1.d.1 e P1.d.2 mostram o perfil da Força de Trabalho e dos ocupantes de cargo de chefia,
respectivamente.
FORÇA DE TRABALHO
79 Funcionários efetivos
23 Funcionários terceirizados
07 Estagiários
Total
Tabela P1.d.1 – Perfil da Força de Trabalho da UN Serrana
QUANTIDADE
GRAU DE ESCOLARIDADE
12
Ensino fundamental I
07
Ensino fundamental II
25
Nível médio
32
Ensino superior
03
Pós graduado
18
Ensino fundamental I
Nível médio
05
Nível médio
06
01
Ensino superior
109
-
PERCENTUAL (%)
11,00
6,42
22,93
29,35
2,75
16,51
4,58
5,50
0,91
100
Os estagiários são regidos pela legislação especifica de concessão de estágios e não são
considerados Força de Trabalho.
CHEFIAS
01 Chefe da UN Serrana
03 Coordenadores
06 Supervisores
01
01
02
02
Tabela P1.d.2 – Perfil da Chefia da UN Serrana
QUANTIDADE
GRAU DE ESCOLARIDADE
Nível médio
Pós graduado
Nível superior
Superior
PERCENTUAL (%)
5,55
5,55
11,11
11,11
II
RELATÓRIO DE GESTÃO
08 Chefes de núcleo
Total
02
01
01
01
03
04
18
UN Serrana – PNQS 2012 – Nível II
Nível médio
Ensino fundamental II
Pós graduado
Ensino fundamental I
Nível médio
Nível superior
-
11,11
5,55
5,55
5,55
16,67
22,22
100
As principais necessidades e expectativas da força de Trabalho da UN Serrana são:
instalações adequadas de trabalho; equipamentos, veículos, materiais e peças disponíveis;
segurança física e de instalações; informação e comunicação interna; integração da força de trabalho;
capacitação e desenvolvimento; remuneração adequada às atribuições do cargo; crescimento e
valorização profissional.
e) Clientes e mercados
O mercado de atuação da UN Serrana foi estabelecido a partir da criação das Unidades de
Negócios da Casal, cujo espaço territorial ficou delimitado como região de Palmeira dos Índios onde
se localizam as cidades administradas pela Unidade. Os clientes-alvos da UN são: os clientes reais
(abrange todos os clientes ligados na rede de distribuição, denominados como ativos), os clientes
potenciais (não dispõem dos serviços de abastecimento da Unidade), factíveis (abrange todos os
clientes não ligados na rede de distribuição) ou que por algum motivo deixaram de utilizar os serviços
de abastecimento de água. Os clientes também são segmentados por tipo, como residenciais,
industriais e públicos, por exemplo. Dentre estes, a UN Serrana tem focos nos grandes
consumidores, classificados a depender da região que está inserido. As principais necessidades e
expectativas dos clientes dizem respeito à regularidade no fornecimento da água e a qualidade do
produto.
f) Fornecedores e Insumos
A UN Serrana utiliza fornecedores externos, prestadores de serviço ou fornecedores de
materiais, citados abaixo.
 Concessionária de Serviços Públicos: Eletrobrás Distribuidora, fornecendo energia elétrica.
 Sociedade: as prefeituras pertencentes a esta Unidade, através das concessões dos serviços
e extração de matérias-primas da natureza.
 Telefonia: Telemar e diversas empresas com serviços de telefonia fixa e móvel.
 Produtos químicos: diversas empresas, cuja gestão está a cargo do processo de apoio
denominado suprimentos sob a responsabilidade da Gesup, gerência da Casal.
 Corte, leitura e fiscalização: prestados por empresas contratadas para estas atividades.
As limitações dizem respeito ao perfil de negócio da Unidade que se submete à regularização
do estado no tocante às compras e contratações dependentes de processos licitatórios.
Considerando a natureza dos serviços prestados pela Unidade, os principais insumos são os
produtos químicos para tratamento da água, telefone e energia elétrica.
Os fornecedores contratados por licitação têm relacionamento com a controladora, ficando a
cargo da UN Leste apenas o acompanhado do trabalho, quando pertinente. Como exemplo a
terceirização da leitura dos consumos.
As principais necessidades e expectativas dos fornecedores são: pagamento em dia e
cumprimento do contrato, condições adequadas para desenvolvimento das atividades, atendidos
pelos seguintes requisitos: contrato de prestação de serviços, contrato de aquisição de bens e
estabilidade e crescimento da UN Serrana.
g) Sociedade
A UN Serrana possui relacionamento com os Municípios que dela fazem parte, que são:
Anadia, Capela, Estrela de Alagoas, Maribondo, Mar Vermelho, Minador do Negrão, Paulo Jacinto,
Palmeira dos Índios, Pindoba e Quebrangulo, além das comunidades indígenas existentes na região.
Como principal impacto negativo potencial causado nas comunidades, destaca-se o processo de
tratamento de água, onde os resíduos extraídos desse processo cuja disposição pode causar danos
ao meio ambiente. Quanto às instalações, algumas delas localizam-se em áreas urbanas, existindo
III
RELATÓRIO DE GESTÃO
UN Serrana – PNQS 2012 – Nível II
riscos relativos ao vazamento de cloro gasoso e rompimento de adutora na chegada da ETA.
Declaramos a inexistência de passivos ambientais na UN Serrana. Como principais necessidades e
requisitos da sociedade quanto a UN Serrana está em atender seus anseios quanto ao recebimento
de água potável de qualidade e em quantidade.
Exemplo de potenciais impactos adversos de organização responsável pelo ciclo completo de
água: Processo: Perda de água, transtornos por obras em via pública, poluição veicular e de
equipamentos móveis etc.
h) Parceiros
Como principais parceiros da UN Serrana estão os Municípios, representados pelas
Prefeituras, o Estado, a Casal e a comunidade em geral. As parcerias existem desde a data de
criação da Unidade, onde o principal objetivo comum entre a UN e seus parceiros está em atingir a
satisfação dos seus clientes. Quanto às principais expectativas está na permanência das parcerias
através de uma boa rentabilidade da UN, buscando atingir o objetivo em comum.
A UN Serrana também tem parceria com o Instituto Federal de Alagoas – IFAL, unidade
Palmeira dos Índios, permitindo a absorção de mão de obra, realização de pesquisas e palestras.
P2. Concorrência e ambiente competitivo
a) Ambiente competitivo
Quanto ao ambiente competitivo na UN Serrana, podemos relacionar como concorrência
direta as empresas e pessoas físicas que oferece os poços artesianos e carros pipas, controlados
pela organização de natureza privada. Como consequência dessa competição está à perda ou recusa
de clientes pelo produto oferecido, gerando uma diminuição no faturamento da Unidade.
Embora exista um mercado competitivo, este não ameaça o desenvolvimento e a estabilidade
dessa Unidade. A UN Serrana possui uma infraestrutura adequada para captação, produção e
distribuição de seu produto, o que a deferência com relação ao ambiente competitivo existente.
Não existe nenhuma mudança relevante com relação ao mercado competitivo que possam
afetar a natureza das suas atividades.
b) Desafios estratégicos
Como principais desafios com relação à manutenção ou aumento da competitividade estão à
abrangência na sua área de atuação, mudanças de controle ou de estrutura de gestão, adequação a
novas exigências da sociedade, captação de recursos para investimento e implementação de
estratégias especificas. Com relação a UN não existe para fins estratégicos.
Quanto às novas tecnologias importantes implantadas podemos citar: o processo de leitura e
faturamento que foram automatizados no total de 80% da UN; a implantação do sistema Pirâmide
facilitou o desenvolvimento dos processos financeiros, materiais, protocolo e outros.
P3. Aspectos relevantes
Pela natureza de suas atividades, a UN Serrana está sujeita as diversas restrições legais
como as limitações no processo de aquisição de bem e serviços, contratação de funcionários, uso e
proteção dos mananciais, uso do solo urbano, controle e qualidade da água, diretrizes estabelecidas
por órgãos regulamentadores do Estado. O comprometimento com as condições de Segurança e
Saúde ocupacional é demonstrado pelo atendimento à legislação pertinente, no Programa de
Controle Médico e Saúde Ocupacional – PCMSO.
Os riscos ambientais identificados são documentados no Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais - PPRA. As questões judiciais ou administrativas, referentes às mais diversas questões
são tratadas com a utilização dos mecanismos administrativos e processuais próprios.
Ressalta-se que não existem sanções ou conflitos de qualquer natureza envolvendo a UN em
obrigações de fazer ou não fazer, com decisão pendente ou transitada em julgado impostas nos
últimos três anos.
Na UN Serrana existe a Cipa, que realiza as inspeções e orientações necessárias aos
funcionários com o objetivo de mostrar aos mesmos a importância do uso dos EPI’S para sua
IV
RELATÓRIO DE GESTÃO
UN Serrana – PNQS 2012 – Nível II
segurança e saúde ocupacional, além de exigir ao seu gestor a disponibilidade desses equipamentos
e ambiente seguro.
As definições legais são acompanhadas pela Assessoria Jurídica – Asjur, de
responsabilidade da controladora e repassada para a UN, a exemplo do Regulamento de Água e
Esgoto, Normas Regulamentares. Portaria MS 518/04 e Decreto Federal 5.440/05 e do Acordo
Coletivo.
P4. Histórico da busca da excelência
A partir de abril de 2009, com a criação da UN Serrana, podem ser destacadas as ações
relacionadas abaixo que constituem o seu histórico em busca da excelência:
 Participação da UN Serrana no PEG – Programa Estratégico de Gestão;
 Implantação do PTO – Plano Tático Operacional na Unidade;
 Foram instituídas metas mensal e trimestral para avaliação do desempenho da UN, fazendo
com que haja um referencial para a premiação das Unidades que se destacam;
 Capacitação de pessoal em diversos temas, tais como: gestão por resultados, gestão do
desempenho humano, liderança, comunicação, critérios de excelência do PNQS;
 Diagnóstico das práticas de gestão da Unidade com base nos critérios do PNQS com a
consequente definição dos planos de melhorias;
 Capacitação de pessoal para a formação de Grupo de Melhorias e de multiplicação com o
objetivo de incentivar a criatividade para a solução de problemas oriundos de rotina.
Como resultados dessas ações, a UN obteve reconhecimento no prêmio PNQS – nível I, ciclo
2011, no prêmio de qualidade da Casal (corporativo) e de superação de metas, conforme Quadro
P4.1.
Quadro P4.1 – Reconhecimento pelos trabalhos em busca da excelência na UN Serrana
PRÊMIO
Prêmio de reconhecimento pela participação e incentivo à cultura da excelência
Unidade de Negócio de melhor desempenho de ligações ativas
PNQS – nível I – prêmio bronze – compromisso com a excelência
Prêmio Casal de Qualidade Master em Gestão
Unidade de Negócio de melhor desempenho de arrecadação
Unidade de Negócio de melhor desempenho global
ANO
2010
2010
2011
2011
2011
2011
P5. Organograma
Para alcançar seus objetivos, a UN Serrana conta com uma estrutura de pessoal de 79
funcionários (Quadro P5.1), organizados em 18 equipe permanentes, sempre sob a delegação de um
líder.
Quadro P5.1 – Organização por equipes
EQUIPE
Coord. Adm. Financeiro
Coord. Comercial
Sup. de Serviço a Cliente
Sup. de Arrecadação e Cobrança
Sup. de Combate as Fraudes
Coord. De Produção e Distribuição
Sup. de Tratamento
Sup. de Manut. Eletro-Mecânica e de Rede
Sup. de Coleta de Esgoto
Núcleo Anadia
Núcleo Capela
Núcleo Estrela de Alagoas
Núcleo Mar Vermelho
Núcleo Maribondo
Núcleo Minador do Negrão
Núcleo Palmeira dos Índios
Núcleo Paulo Jacinto
Núcleo Quebrangulo
TOTAL - Unidade de Negócio Serrana – UN Serrana
RESPONSÁVEL
Jane Gleide
Carlos Alberto
Edson Francisco
Genival Santana
Elisângelo Pascoal
Tiago Diógenes
Dalmo Argollo
Gileno Marques
José Marcelo
Glaidys da Rocha
Joacir Conceição
Diego Feitosa
Não Tem
Idelfonso Nunes
Luiz Cardoso F. Júnior
Francisco Marcelo
Jessica Gabrielle
James Pereira
José Joaquim oliveira
QUANTIDADE
DE PESSOAS
07
02
02
01
01
04
01
01
01
07
05
08
02
01
01
22
06
07
79
V
RELATÓRIO DE GESTÃO
UN Serrana – PNQS 2012 – Nível II
A UN conta ainda com equipes para os processos de melhorias, essas com caráter mais
temporário, como apresentado no quadro abaixo.
Quadro P5.2 - Equipes envolvidas no processo de melhorias
ÀREA ENVOLVIDA
EQUIPE
Gerência
José Joaquim / Vívian Damasceno
Coordenadoria Comercial
Carlos Alberto/ Karla / Laryne
Coordenadoria Adm. Financeira
Jane Gleide
Coordenadoria produção e Distribuição
Tiago Diógenes
Sup. de Serv. ao Cliente
Édson Francisco
Auditória Comercial
Elisângelo Pascoal / Chefes de Núcleos / Firma Terceirizadas
Comunicação
Carlos Alberto / Vívian
Comissão Interna de Prevenção de Acidente
Diego / Glauco / Gileno / Tiago Levy
Multiplicadores de melhoria
Carlos Alberto / Jane Gleide / Tiago Diógenes / Vivian
Controle do Meio Ambiente
Dalmo Argollo / Tiago Diógenes / Carlos Alberto / Édson Francisco
A organização funcional de cada equipe está apresentada no organograma abaixo (Figura
P5.1), definido corporativamente.
Figura P5.1 – Organograma da UN Serrana
VI
RELATÓRIO DE GESTÃO
UN Serrana – PNQS 2012 – Nível II
1. LIDERANÇA
1.1. Governança corporativa
a) Atualização de Valores e Princípios Organizacionais
Em 2007, foi elaborado pela Controladora, Casal, um conjunto de princípios e valores
norteadores das estratégias e ações a serem desenvolvidas em toda a Companhia. Para tanto, foi
formado um grupo de trabalho composto por todo o corpo diretivo, gestores de outras UN e o corpo
gestor da UN Serrana, ainda como gerência Regional - Gerse. Desde então, estes princípios vem
sendo revisados, anualmente, na reunião de avaliação do Planejamento Estratégico sob a
coordenação da Superintendência de Desenvolvimento Organizacional - Sudeo e Diretoria
Colegiada,que ocorre todo final de ano, para análise e atualização das diretrizes organizacionais da
empresa, bem como de seus princípios e valores, de forma a promover a cultura da excelência.
Durante essas avaliações do grupo, e ainda, as realizadas pelo grupo gestor do PEG, não foi
identificada a necessidade de alteração dos mesmos, pois continuam atendendo as necessidades da
Companhia, juntamente com as da UN Serrana.
A UN Serrana adota os princípios e valores organizacionais corporativos, desde 2009, ano
de sua fundação como Unidade de Negócio.
A identidade organizacional da UN Serrana apresenta-se conforme Figura 1.1.a
Figura 1.1.a: Missão, Visão, Valores e Princípios.
Os principais meios de comunicação para todas as partes interessadas, encontram-se
explicitados noQuadro 1.a.2.
Quadro 1.2.a – Meios de divulgação da identidade organizacional.
PARTES
INTERESSADAS
MEIO DE DIVULGAÇÃO
Governo
Site da Casal, apresentação Institucional em eventos
Acionistas
Site da Casal, eventos (feiras, palestras
Clientes
Site da Casal, eventos (feiras, palestras), banners.
Sociedade
Reuniões com a comunidade, palestras nas escolas, site.
Funcionários
Banner, Intranet, Site da Casal, reuniões de PEG, quadros de aviso, jornal institucional,Comunicação
Interna – CI.
Fornecedores
Banner, Site da Casal, quadros de aviso, reuniões com os gestores de contrato.
010
b) Tratamento de Questões Éticas nos Relacionamentos Internos e Externos
Em 2010, foi estabelecido pela Controladora o Código de Conduta Ética onde estão explícitos
os princípios e valores da conduta ética, parte complementar da Norma Disciplinar RD nº28/2011que
são observados por toda a força de trabalho da UN Serrana.
O tratamento das questões éticas na UN Serrana se dá através da observância ao Código de
Conduta Ética e da aplicação da Norma Disciplinar, a primeira sendo utilizada de maneira educativa e
a segunda de forma punitiva.
Qualquer conduta interna desconforme com o desejado pela Unidade é apurada e dadaa
solução cabível perante a norma. Os casos que ultrapassem a competência da Unidade são
encaminhados a Superintendência de Negócio do Interior – Sunei, para iniciar-se a deflagração do
processo de instauração de inquérito administrativo, conforme rege a Norma e o Código.
1
RELATÓRIO DE GESTÃO
UN Serrana – PNQS 2012 – Nível II
Havendo reclamações ou violações ao Código de Ética, externamente, estas são enviadas à
Comissão de Ética para avaliação, apuração de irregularidades e aplicação de sanções.
Quadro 1.1.b1 –Penalidades e Atribuições do Comitê de Ética
.PRINCIPAIS PENALIDADES DAS NORMAS
Advertência verbal
Advertência Escrita
Suspensão (por até 30 dias)
Demissão por justa causa
ATRIBUIÇÕES DA COMISSÃO DE ÉTICA
1. Atuar como órgão consultivo à Direção da Casal;
2. Orientar e aconselhar, quando solicitado os empregados nas questões relativas a aplicação deste código;
3. Receber, analisar e deliberar sobre as denúncias e fatos, encaminhando-os às Unidades competentes;
4. Instaurar processo de apuração, práticas de ato ou desrespeito ao preceito neste Código;
5. Analisar os resultados das apurações, propor medidas e procedimentos para deliberação da Diretoria;
6. Avaliar e deliberar sobre qualquer violação ou descumprimento do Código;
7. Desenvolver ações para divulgação, disseminação e atualização desse Código;
8. Deliberar a respeito de denuncias anônimas, inclusive no que se refere as necessidades de identificação de sua origem;
9. Fornecer às Unidades encarregadas da execução do quadro de carreira, os registros sobre a conduta ética dos
empregados, para efeito de instruir e fundamentar promoções do funcionário.
Ainda em 2010, o RH da Casal, em parceria com a UN Serrana, realizou a distribuição do
Código de Conduta Ética para todos os funcionários. No evento, foi transmitida aos funcionários a
importância da imagem da Casal junto à sociedade e mostrado que o Código de Conduta Ética tem
como princípio norteador a conduta profissional de todos os funcionários, independente do vínculo
empregatício configurando relacionamento entre colegas de trabalho e público de interesse.
Em 2011, o grupo gestor da UN Serrana realizou um ciclo de palestras para os funcionários
sobre o Código de Conduta Ética, seus procedimentos, encaminhamentos e diretrizes com o objetivo
de proporcionar o envolvimento de toda a força de trabalho.
Sempre que possível, nas diversas reuniões o Código de Conduta Ética é lembrado e
discutido, facilitando o entendimento e absorção de suas diretrizes pela força de trabalho.
A UN disponibiliza para a força de trabalho, sociedade e demais partes interessadas, canais
de comunicação para recebimento de denúncias, conforme descrito no Quadro 1.1.b.2.
Quadro 1.1.b.2 – Canais de Comunicação
CANAL DE COMUNICAÇÃO
ACESSO
Portal da Casal
www.Casal.al.gov.br
Call Center
0800 082 0195
Lojas de Atendimento
Escritórios e Lojas de Atendimento
CANAL DE COMUNICO
c) Identificação, Classificação e Tratamento dos Riscos Empresariais.
A identificação dos riscos empresariais acontece durante o processo de formulação do
Planejamento Estratégico. Desde 2007, a UN representada pelo seu corpo gestor, participa
anualmente de eventos de formulação do Planejamento Estratégico buscando melhorias para
identificação e solução de possíveis problemas inerentes às atividades da empresa.
No âmbito da UN Serrana, visando atender aos objetivos estratégicos, os riscos empresariais
mais significativos são identificados desde 2007, nas reuniões mensais conduzidas pelo chefe de
unidade, onde são analisados os indicadores de desempenho relacionados aos resultados do
negócio, aos processos operacionais, às questões relacionadas à saúde e segurança do trabalho, os
aspectos financeiros e as exigências da legislação ambiental, reguladora e normatizadora.
A UN realizou a formulação de suas diretrizes organizacionais, com apoio da Sudeo,
conforme Quadro 1.1c.1, identificando e classificando os riscos internos e externos.
Quadro 1.1.c1 - Classificação e identificação dos principais riscos da organização.
CLASSIFICAÇÂO
INTERNO
PRINCIPAIS RISCOS IDENTIFICADOS
Aumento dos custos da DEX
INDICADOR
DEX/m³ faturado, índice de água não faturada,
Margem de EBTIDA
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RELATÓRIO DE GESTÃO
Dificuldade de comunicação
EXTERNO
UN Serrana – PNQS 2012 – Nível II
Índice de reclamação do serviço de água,
Baixo índice de recuperação de crédito
Índice de eficiência de arrecadação, incremento do
volume faturado de água,
Riscos de novos entrantes, compossibilidade
de perda das concessões superavitárias e
reuso da água
Índice de reclamação de serviço de água, índice de
continuidade de abastecimento, índice de serviços
executados dentro do prazo, índice dos sistemas de
água licenciados,
Perda crescente de clientes para fontes
alternativas de água
Índice de continuidade de Abastecimento de
Água, Índice de qualidade da água distribuída
Restrição da oferta de água bruta
Índice de Continuidade de Abastecimento de
Água (a partir de 2009)
Falta de subsídio para atendimento àsáreas
carentes
Índice de utilização da Rede de Água
Atendimento a legislação ambiental
Índice de sistemas de água licenciados
Além disso, também são identificados riscos empresariais para renovação e conquista de
novos Contratos de Programa, frente em que a UN Serrana juntamente com a alta direção da
Companhia vem atuando em negociações com prefeitos.
Com os principais riscos identificados, os gestores redirecionam as estratégias de negócios,
de modo a minimizar seus efeitos, trabalhando os pontos fracos e potencializando as fortalezas. Esta
estratégia é desdobrada na criação ou refinamento dos indicadores e metas para os quatro anos
seguintes e seus resultados são acompanhados, desde 2007, trimestralmente, através de Reuniões
de Avaliação de Metas. Nesta ocasião, os riscos são acompanhados. A UN Serrana elaborou suas
ações estratégicas, com base nos indicadores setoriais de sua área de atuação, visando o
monitoramento e mensuração do controle, redução ou mitigação dos riscos identificados.
d) Tomada, comunicação e implementação de decisões.
Desde sua criação, na UN Serrana a tomada de decisão é balizada por análises do
desempenho e dos resultados dos indicadores, obtidas através dos Relatórios Gerenciais emitidos
mensalmente pela Geplan, e por meio da extração de dados disponíveis nos sistemas informatizados
da UN.
A tomada de decisão ocorre em três momentos:
1) Trimestralmente, por meio de reunião de análise critica apoiados em relatórios gerenciais mensais
das unidades, onde são acompanhados e analisados os resultados dos indicadores, verificando o
cumprimento das metas e a implementação dos planos de ação, sendo seus coordenadores
responsáveis diretos pelas ações executadas.
2) A partir de 2010, como refinamento desta prática, são realizadas reuniões mensais de
acompanhamento de cumprimento de metas com sugestões dos participantes para o alcance dessas
metas.
3) Diariamente, sempre que necessário, para tratar de assuntos do dia-a-dia, utilizando-se do sistema
de reuniões entre lideranças para a tomada de decisões. A figura a seguir relaciona as principais
necessidades das partes interessadas com algumas metodologias de atendimento, comunicação e
implementação das decisões adotadas pela unidade.
Nestas reuniões são identificadas as causas dos desvios e são tomadas medidas corretivas e
preventivas, sempre utilizando como parâmetro as metas estabelecidas no planejamento (critério 2) e
o desempenho previsto. A definição e implementação das ações são realizadas de maneira
padronizada considerando as etapas: definição de pauta que orienta as discussões; tomada de
decisão e definição de ações, na forma de tarefas, com responsável e prazo; registro das decisões e
tarefas em atas, com checagem em reuniões mensais.
Os Fatores intervenientes importantes no exercício da liderança da unidade são: o
planejamento estratégico corporativo e alinhamento daunidade; a legislação que regula o negócio;
orientações do acionista principal; orientação da Superintendência; demandas da comunidade
atendida e suas as interfaces com a demanda da sociedade em geral. O calendário das reuniões
trimestrais foi implantado em 2007 de forma corporativa, porém, como melhoria, a unidade implantou
um calendário mensal de reuniões a partir de 2011.
A comunicação nas tomadas de decisão da UN atende aos níveis hierárquicos da
Companhia. Dentro do campo da competência da UN Serrana, o meio formal de comunicação da
tomada de decisão é a Comunicação Interna – C.I., que circula em meio físico e digital dentro do ERP
– Pirâmide. Seguindo o fluxo da Figura 1.1.d.2.
3
RELATÓRIO DE GESTÃO
UN Serrana – PNQS 2012 – Nível II
Figura 1.1.d.2 – Fluxo da comunicação na Tomada de Decisão.
A partir de 2008, com a ampliação e melhoria dos sistemas de informação da Casal, foi
intensificada a utilização do e-mail corporativo, como principal mecanismo de comunicação,
possibilitando resposta mais rápida às demandas das partes interessadas, bem como agilidade na
comunicação das estratégicas, ações em andamento, resultados dos indicadores e planos de
melhoria, decorrentes de reuniões de análise critica e das decisões tomadas.
Desde 2010, os objetivos da UN Serrana, as decisões tomadas decorrentes das reuniões e
acompanhamento de metas são registradas em atas e repassadas à força de trabalho. Também é
utilizada a intranet como meio de divulgação das decisões corporativas através de comunicado da
Presidência, links para acessos, normas de procedimentos.Com relação às demais partes
interessadas, quando pertinente, as principais decisões são comunicadas de acordo com as
orientações dadas pelo dirigente, que identifica o que deve ser divulgado, a qual das partes
interessadas, o prazo, o responsável e o meio para a divulgação, conforme Quadro 1.1.d.1.
O Quadro 1.1.d.1 expõe exemplos de decisões tomadas, com base nas principais
necessidades identificadas.
Quadro 1.1.d.1 – Principais necessidades, comunicação e metodologia de atendimento.
PARTES
Comunidade/
Sociedade
Força de
Trabalho
Clientes
Poder
Concedente
Fornecedores
PRINCIPAIS NECESSIDADES
- Meio ambiente preservado;
Continuidade
do
serviço
de
abastecimento de água;
- Atendimento às demandas sociais.
- Ambiente de trabalho seguro e
Adequado às funções;
- Salário justo e Valorização profissional;
- Crescimento pessoal e profissional;
- Qualidade de vida.
-Qualidade do serviço prestado;
-Cumprimento de prazo;
-Prontidão no atendimento;
-Qualidade no atendimento;
-Facilidade de contato;
-Qualidade das informações prestadas.
-Transparência no cumprimento do
contrato;
-Acompanhamento do crescimento do
município.
Cumprimento
dos
prazos
de
pagamento;
- Conhecimento técnico;
- Clareza na solicitação dos serviços;
- Condições de trabalho adequadas.
COMUNICAÇÕES DAS
DECISÕES
-Reuniões
em
associações, escolas e
órgãos públicos.
-Reuniões nas Unidades.
-Jornal Bom dia Casal
-Murais
-Intranet
- C.I.
- R.D.
-R.C.A
-Meios de comunicação
disponibilizados
pela
unidade.
- Reuniões Sistemáticas;
- Informações sobre a
qualidade
da
água
distribuída.
- Reuniões Sistemáticas;
Avaliação
de
desempenho.
IMPLANTAÇÃO E
METODOLOGIA DE
ATENDIMENTO
-Solução de impactos ambientais
e sociais;
-Investimentos em projetos e
obras de saneamento;
-Tarifa social.
-Delegação de autoridade e
responsabilidade;
-Programa de treinamento
-Troca de idéias;
-Programa de segurança no
trabalho.
-Solução de problemas de
abastecimento de água;
-Atendimento às solicitações de
serviço nos prazos estabelecidos
nos RAs;
-Atendimento
telefônico
para
agilidade na execução do
Serviço.
Pronto
atendimento
nas
solicitações de serviço;
Soluções
de
impactos
ambientais e sociais;
- Investimentos em projetos e
obras de saneamento;
- Atendimento as Normas de
Procedimento;
- Atendimento as solicitações de
serviço nos prazos estabelecidos.
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RELATÓRIO DE GESTÃO
UN Serrana – PNQS 2012 – Nível II
e) Prestação de Contas da Direção
Desde 2007, a UN Serrana representada pelo seu principal gestor, em reuniões trimestrais,
presta contas do desempenho e resultados da unidade à diretoria da Casal. Nestas reuniões a
UNSerrana, como as demais UNs, além das USs, prestam contas diretamente a quem os designou.
A UN presta contas de seus resultados a todas as partes interessadas por meio de
instrumentos elencados no Quadro 1.1.e.1. Ressalta-se que em relação à prestação de contas aos
clientes, sociedade e comunidade, e sempre prezando pela transparência da informação, a UN
disponibiliza mensalmente desde 2006 nas contas de água e nos relatórios enviados às Secretarias
de Saúde dos municípios atendidos pela Casal dados sobre a qualidade da água distribuída.
Informações sobre base tarifária e prestações de serviço também são disponibilizadas nas lojas de
atendimento e sede da Unidade.
A partir de 2007,o acompanhamento mensal do Planejamento Estratégico de Gestão (PEG),
pela Unidade, tornou a prestação de contas das ações e dos resultados mais efetiva. Como
refinamento, desenvolvido em 2010, apontam-se as reuniões mensais com as lideranças e força de
trabalho.
A Alta Administração presta contas com o Governo do Estado e com os Conselhos de
Administração e Fiscal, conforme descrito no Quadro 1.1.e.1.
INSTRUMENTO UTILIZADO PERIODICIDADE CONTINUIDADE AMBITO
TABE Quadro 1.1.e1 - Prestação de Contas
INSTRUMENTO UTILIZADO
PRIODICIDADE
INÍCIO
AMBITO
Reunião de avaliação dos resultados
Reuniões de Lideranças e avaliações dos
resultados
Reuniões com a força de trabalho
Reunião do Conselho Administrativo da
Casal.
Trimestralmente
Mensal
2008
2010
Diretoria e UN Serrana
Gestores da UN Serrana
Mensal
Mensal
2011
1984
Reunião do Conselho Fiscal
Trimestral
2000
Gestores e força de trabalho
Diretoria
Colegiada
e
representantes do Conselho de
Administração
Conforme Lei das S.A
1.2 Exercício da Liderança e Promoção da Cultura da Excelência
a) Exercício da Liderança e Interação com as partes interessadas
Desde 2010, a direção da unidade exerce a liderança por meio de processo de repasse de
informações, onde mensalmente é levado ao conhecimento da força de trabalho o desempenho da
unidade com relação as suas práticas, ações e resultados. Nesses momentos os colaboradores têm a
oportunidade de apresentar suas sugestões e/ou críticas visando o alinhamento dos processos. Com
a mesma periodicidade, desde 2009, por determinação do gestor da unidade, as coordenadorias se
reúnem com seus colaboradores diretos para alinhamento dos processos setoriais e para conhecer
as necessidades e/ou expectativas dos colaboradores que são repassadas para o gerente visando
seu conhecimento e a adoção de providências, se for o caso.
A liderança da unidade interage com os fornecedores quando da existência de nãoconformidades na execução dos serviços ou para planejar ações visando a otimização do
desempenho do objeto contratual.
O corpo gestor da UN Serrana atua de acordo com a política da transparência, estando
sempre acessível aos demais colaboradores da Unidade e envolvido diretamente em todos os
processos administrativos e operacionais.
Todas as informações e decisões decorrentes da análise do desempenho da organização são
comunicadas às partes interessadas em reuniões, sistemas, quadros, murais, mídia eletrônica e
impressa, eventos de repasse e quadros de gestão à vista, conforme demonstrado no Quadro 1.2.a1.
As demandas de atualização de processos e modificações da estrutura organizacional decorrem,
principalmente, dos objetivos estratégicos estabelecidos pela Casal e identificação de divergências
com os resultados das metas corporativas(previsto x realizado).
Quadro 1.2.a1 - Interação com as partes interessadas
PARTE
INTERESSADA
Acionistas
Clientes
Colaboradores
INTERAÇÃO
Reuniões internas do conselho de administração, reuniões semanais da Diretoria Colegiada,
relatórios, balanços.
Mídias, folders, correspondências, contas de água, visitas porta a porta, Portal da Casal na internet e
campanhas institucionais.
Reuniões, intranet,jornal “Bom Dia Casal”, correio eletrônico, contracheque e comunicação interna.
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RELATÓRIO DE GESTÃO
UN Serrana – PNQS 2012 – Nível II
Fornecedores
Correspondências, reuniões, encontros técnicos, Diário Oficial, Correio Eletrônico.
Sociedade
Cartilhas, folders, palestras, meios de comunicação, reuniões.
b) Comunicação dos valores e princípios organizacionais à força de trabalho
Visando a disseminação e internalização do conhecimento construído no processo de
gerenciamento estratégico, foi elaborado o Código de Conduta Ética, material de fácil entendimento e
assimilação e colocados em pontos estratégicos da companhia para acesso de todos os
colaboradores.
Os valores e princípios organizacionais são amplamente disseminados corporativamente
desde 2010. Atualmente, a SURHU é responsável pela divulgação e se utiliza de ferramentas e meios
de comunicação como intranet, banners, quadros expositivos, cartilhas, informativos, Bom dia Casal
que é distribuído aos colaboradores que trabalham em campo e nas elevatórias. Além disso, são
feitas palestras, apresentações do Código de Ética para força de trabalho, mostrando a importância
dos valores e princípios organizacionais. As outras partes interessadas são informadas através do
Relatório Anual de gestão, folders, portal da Casal na internet.
A UN Serrana desde 2010 se utiliza das Avaliações Trimestral de Metas e do contato direto
entre gestor e colaborador para a contínua disseminação e incorporação dos princípios e valores que
são evidenciados nos tratos entre colaboradores em todos os setores da unidade, o que assegura o
entendimento da forma de gestão. Nessas reuniões, os princípios e valores organizacionais são
discutidos de acordo com a realidade da unidade, com espaço para a força de trabalho, inclusive os
terceirizados, opinar e apresentar seus entendimentos sobre os valores da empresa.
Desde 2010, a UN Serrana também dissemina e internaliza os valores e princípios por meio
de reuniões mensais para a manutenção do alinhamento estratégico, nas quais, além de contatos
diretos entre os colaboradores, desdobram-se explicações sobre a conscientização da importância
das atividades exercidas com a qualidade e excelência do serviço prestado. A partir de 2010, a UN
Serrana, implantou programa de visitas itinerantes mensais do grupo gestor aos núcleos
operacionais, visando disseminar informações sobre o planejamento estratégico, indicadores, metas
e ações para toda a força de trabalho.
c) Avaliação e Desenvolvimento de Competências nos líderes
Em 2010, constatando a necessidade de aperfeiçoar o seu sistema de avaliação pesquisou
no mercado os modelos adotados por empresas de destaque, a exemplo a Cagece, vencedora de
edições anteriores do PNQS. Esta pesquisa consistiu em visitas de benchmarke análise de relatórios
de gestão com o objetivo de identificar, na prática um método de avaliação que atendesse as
necessidades da Casal. A partir desta pesquisa a Casal contratou consultoria especializada para
apoiar o desenvolvimento e implantação de um novo método.
A avaliação dos líderes é realizada por meio de Avaliação de Desempenho, pelo próprio
chefe e, em seguida pelo seu superior, tendo como base as competências gerenciais. A partir das
necessidades de desenvolvimento, identificadas nesta avaliação, são estabelecidos os “gaps” a
serem inseridos no programa anual de capacitação, implantado em 2008, sendo revistas anualmente.
Os treinamentos realizados e os previstos contemplam o desenvolvimento de habilidades
desejadas para os lideres da organização – ver Quadro 1.2.c.1 – por meio de conteúdos focados às
funções gerenciais.
Quadro 1.2.c1 – Competência detalhada para novas lideranças.
COMPETÊNCIA DESEJADA
DESCRIÇÃO DETALHADA DAS HABILIDADES E ATITUDES PARA A COMPETÊNCIA
Liderança Positiva
Capacidade de liderar e comandar, envolver os empregados e manter a equipe de trabalho
coeso, tomar decisão. Ser capacitado para a função ter conhecimento do trabalho, ser
responsável, ter firmeza e seriedade, saber elogiar o esforço do trabalho bem feito e
postura para o cargo.
Visão Sistêmica
Buscar atualizar-se sempre, ter visão global, visão de futuro e estar pronto para a inovação
Acessível
Compartilhar Responsabilidades
Gestor Público
Capacidade para Ensinar
Desenvolver Pessoas
Saber ouvir, cooperar com os empregados, desenvolver um ambiente saudável de
companheirismo, agir com respeito e aceitar as idéias dos subordinados, atuarem de
maneira aberta.
Dar autonomia para os empregados decidirem e solucionarem problemas, saber delegar,
pedir com objetivo, cobrar responsabilidades, não interferir nos métodos de trabalho.
Passar aos empregados uma visão da administração publica de forma integrada, ter visão
geral do município e sua importância na região e dentro da organização, ter domínio de
todas as áreas que influenciam seu trabalho, trabalharem em equipe e estar disposto a
aprender e ter compromisso com os objetivos da organização.
Ter paciência para explicar, ensinar, ensinar na pratica ter conhecimento para ensinar,
saber tirar os defeitos dos empregados ensinando, perguntar quando não sabe abrir
espaço para os empregados perguntarem.
Dar oportunidade para o empregado crescer e aprender na empresa, criar oportunidades.
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RELATÓRIO DE GESTÃO
UN Serrana – PNQS 2012 – Nível II
saber o que é servidor bom, reconhecer dentro do seu grupo os melhores talentos,
identificar as habilidades dos empregados e alocá-los no lugar certo, elogiar sem puxar
saco, ser justo e não gostar de fofocas
Busca-se identificar tais competências gerenciais nos colaboradores em geral, com intuito de
descobrir possíveis novas lideranças.
d) Estabelecimento dos principais padrões de trabalho para os processos gerenciais
As reuniões de integração setorial entre UN e US e o relacionamento diário com os clientes
externos e internos ajudam a identificar possibilidades de melhoria que são repassadas para a área
especialista. O trabalho de inspeção periódica dos processos e procedimentos da Audin (Auditoria
Interna) é um instrumento de aferição da adequação e da utilização correta dos padrões existentes.
As recomendações da auditoria induzem à utilização dos padrões existentes.
Após a auditoria, a Audin emite recomendações para adequação, correção ou adoção de
controles, e para as irregularidades, recomenda a adequação dos procedimentos e quando
necessário são aplicadas medidas disciplinares aos responsáveis.
Desde 2007, o processo de integração orçamentária das ações estratégicas à disponibilidade
de recursos da companhia foi implementado em seu primeiro ciclo institucional contando com a
participação de todas as unidades da Casal.
Em 2008 e em 2011, as ações propostas para os quatro anos seguintes foram
compatibilizadas, através da análise de causa e efeito, com o indicador estratégico correspondente
de forma a propor ações corretivas. Desta forma, todas as melhorias propostas estão orçadas e
integradas à realização da visão de futuro da Casal. As necessidades de atualizações dos processos
e modificações da estrutura organizacional decorrem, principalmente, dos objetivos estratégicos
estabelecidos pela companhia e identificação dos resultados das metas corporativas em relação aos
valores previstos comparando-os com os realizados.
Ainda durante a elaboração do PEG, a UN Serrana, visando assegurar a melhoria e controle
dos processos relativos às áreas técnica e comercial, implementou as células de controle de
qualidade dos serviços executados, responsáveis por verificar o cumprimento dos padrões de
trabalho entre eles: a qualidade, os prazos dos serviços e o retrabalho.
As normas e procedimentos relacionados à Área de Serviços a Clientes são atualizadas em
decorrência de sugestões das Unidades de Negócios encaminhadas para análise pela Gerencia de
Operações Comerciais – Geroc. As não conformidades detectadas são informadas ao gestor
responsável e corrigidas imediatamente. Além disso, os padrões de trabalho são estabelecidos por
Normas Internas que são controladas pela Geplan, que acompanha a legislação que envolve os
processos da empresa e quando necessário, interage com a Assessoria Jurídica – Asjur, buscando
um melhor entendimento da lei, para que tenha respaldo legal na atualização das normas. Também
interage com as unidades organizacionais gestoras dos processos, a fim de promover as adequações
necessárias.
O aprendizado organizacional vem proporcionando melhorias constantes no processo de
gestão do acervo de normas de procedimento, em consonância com a evolução corporativa, como
por exemplo, a utilização do ambiente web para elaboração e divulgação das normas.
A área de redesenho efetua o levantamento de dados e informações e aplica testes de
procedimentos, verificando ainda se os procedimentos e controles internos estão de acordo com as
Normas Internas e comas diretrizes estratégicas. Após a aprovação dos padrões de trabalho
corporativos, os mesmos são catalogados, publicados, controlados e distribuídos às respectivas
unidades executoras em forma de manuais e normas, ficando, também, publicados na intranet, sendo
de acesso a todos os funcionários.
e) Melhoria dos Processos Gerenciais por meio de aprendizado
A UN Serrana, desde 2007, vem passando por melhorias contínuas dos processos gerenciais
por meio do aprendizado na busca constante de alinhar-se aos novos procedimentos de gestão da
companhia. As práticas da UN são evidenciadas e avaliadas continuamente e atreladas aos
indicadores de resultados que comparadas a outras unidades e a empresas de referencia no
mercado, com a mesma área de atuação, permitem modificar ou criar novas práticas mais eficientes e
competitivas.
A UN Serrana realiza, sistematicamente, processos de benchmarkjunto às unidades
destaques da Casal com o intuito de consolidar e/ou melhorar as práticas existentes, em áreas
específicas. Para a seleção das UN internas são avaliados os resultados obtidos no Planejamento
Estratégico de Gestão – PEG, prêmios internos e externos de excelência, e a similaridade quanto ao
porte e as características geográficas.
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RELATÓRIO DE GESTÃO
UN Serrana – PNQS 2012 – Nível II
Também são utilizadas informações de referenciais externos, a exemplo dos relatórios de
gestão de empresas premiadas no PNQS.
Desde a sua implantação, a avaliação das práticas ocorre por meio do aprendizado
organizacional formal e informal. Após refinamento da prática, a partir de 2007, o sistema de
aprendizado adotou os ciclos de avaliação e melhorias das práticas de gestão, aplicando os conceitos
do PDCA.A avaliação ocorre quando a organização submete seu modelo gerencial às avaliações
internas, realizadas pela Sudeo/Geplan que promovem reconhecimento para o alcance das metas
estabelecidas por meio de premiações, como Prêmio Casal de Qualidade - PCQ, sendo que os
Relatórios de Avaliação-RA, são entradas para o aprendizado organizacional da UN Serrana.
As melhorias são implementadas após analise critica das oportunidades de melhorias
detectadas nos processos de Auditorias Internas e dos Relatórios de Avaliações. As inovações e
melhorias implementadas na UN Serrana decorre da participação dos colaboradores por meio de
programas participativos que permitem livre manifestação de ideias e conhecimentos.
Outros elementos contribuem para o desenvolvimento do aprendizado, inovação e
incorporação de novas práticas sendo eles: o estímulo promovido pelo compartilhamento de
conhecimentos e a atualização tecnológica e gerencial por meio de treinamentos, participação em
palestras, feiras, seminários, congressos, encontros técnico e parcerias. Tais práticas também
contam com ferramentas de implementação de melhorias e inovações como Planos de Ação e Ciclo
do PDCA.
No quadro a seguir são apresentados exemplos de melhorias e refinamentos nas práticas de
gestão e a integração da prática com as estratégias da UN Serrana e/ou da Casal como um todo.
Algumas das práticas descritas foram refinadas e intensificadas a partir dos treinamentos e da
incorporação do PEG em 2007, sendo utilizado o Plano de Ação para verificação das práticas e as
propostas de melhoria podem gerar ações estratégicas ou planos de ação ligados ao PE.
ANO
2007
2006 / 2011
2007/2010
2007/2010
2007/2010
2007/2011
2010
Quadro 1.2.e.1 Melhorias e refinamentos nas práticas de gestão
PRÁTICA DE
CORPORATIVO
MELHORIAS
GESTÃO
/ UNIDADE
Planejar ações a serem
Plano de Melhoria
realizadas para atender as
Unidade
Gerencial
sugestões do PEG
Educação ambiental Conscientização e divulgação das
trabalho de
Unidade
ações da Unidade.
sensibilização,
Elaboração do
Criação de planos de ação,
Corporativo/
planejamento
formalização de reuniões.
Unidade
estratégico
Acompanhamento de
Analise critica dos indicadores,
indicadores de
efetuando comparativos através
Unidade
desempenho.
de benchmarking.
Previsão de recursos
para
Elaboração de orçamentos de
Corporativo/
implementaçãodasaçõe acordo com os planos de ação.
Unidade
s.
Estreitamento
dorelacionamento com
Reuniões eventuais de acordo
Corporativo/
os Poderes Executivo e com a necessidade.
Unidade
Legislativo
Planejamento
estratégico.
Nova metodologia de elaboração
do Planejamento.
Unidade
Corporação
OBJETIVO ESTRATEGICO
Melhorar os resultados do
PEG.
Capacitação dos
empregados em educação
ambiental
Unidade Analise antecipada
por parte das lideranças.
Classificação em sistêmicos
e
Operacionais.
Planejamento das ações
com a participação da força
de trabalho
Renovar a concessão da
exploração dos serviços de
água e esgotamento
sanitário.
Facilitar o entendimento do
planejamento
Apesar de boa parte dos planos terem seu início entre 2006 e 2007, anualmente, desde 2008,
são realizados encontros anuais para avaliação do desempenho dos indicadores propostos no
planejamento. Esse momento de avaliação vem sendo crucial para ajustes na conduta das unidades
da Casal, em particular na UN Serrana, além de contribuir para a cumulatividade do conhecimento
organizacional e a consequente melhoria nos processos de gestão. Tendo esse relatório como
documento explícito dessa evolução.
1.3 Análise do desempenho da organização
a) Identificação das necessidades de referenciais comparativos para análise do desempenho
operacional e estratégico
A UN Serrana, desde 2007, com apoio da Geplan, identifica mensalmente as necessidades
de informações comparativas internas para analisar o seu desempenho operacional e estratégico
quando da elaboração do relatório de gestão contendo resultados dos indicadores das unidades de
Negócio, bem como os referenciais comparativos internos. Esse relatório é enviado mensalmente ao
Diretor e aos gerentes.
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RELATÓRIO DE GESTÃO
UN Serrana – PNQS 2012 – Nível II
Para definição dos referenciais comparativos são observados os critérios de similaridade de
processos e semelhança das estratégias, tornando o processo de comparação compatível, a fim de
melhorar o desempenho da UN.
Internamente, são utilizadas como referenciais comparativos, os resultados das outras UN. A
identificação dos referenciais comparativos internos da UN Serrana se dá pela utilização dos
sistemas GCOS e Pirâmide.
Externamente, são utilizados como critérios para identificar as informações comparativas,
empresas do mesmo ramo de atuação e a disponibilidade das informações comparativas.Os
resultados significativos são definidos a partir da possibilidade de comparação com outras empresas
do setor, sobretudo, dos dados divulgados no SNIS, do Ministério das Cidades. Além disso, as
legislações pertinentes do setor também balizam a definição de objetivos e metas de adequação aos
parâmetros exigidos.
Desde 2010, as informações comparativas externas, também, são extraídas das avaliações
dos RGs das organizações premiadas no PNQS no ciclo do ano anterior.
Os critérios para determinar os resultados mais importantes a serem comparados são:
 Relatórios de Gestão de empresas reconhecidas em prêmios renomados como o PNQS, PNQ e
PQGF;
 Participação em eventos ligados ao tema de saneamento e de qualidade;
 Visitas de benchmarking;
 Contatos diretos por e-mail ou telefone;
 Sites das organizações na internet;
Para definição da pertinência das organizações e seus processos enquanto referenciais de
comparação, a companhia estabeleceu alguns critérios relativos ao contexto geopolítico, às
características socioculturais, ao perfil econômico e a excelência nos produtos ou serviços ofertados.
b) Avaliação do Desempenho Operacional e Estratégico
Desde 2007 o desempenho operacional e estratégico da UN Serrana é avaliado pelos seus
gestores em reuniões específicas para esse fim, que ocorrem trimestralmente.
A força de trabalho toma conhecimento dos resultados operacionais e estratégicos através de
reuniões mensais na unidade, quando são apresentados através de planilhas e de indicadores
definidos pela companhia, sempre correlacionando resultados alcançados mensalmente com as
metas pré-estabelecidas.
As ações geradas por essas discussões são inseridas no Plano de Ação para implementação
e controle. Essas ações representam as correções e ajustes nos planos iniciais estabelecidos em
2007, e a partir delas é possível avaliar a evolução do conhecimento organizacional e das metas
cumpridas no período.
A UN Serrana, em consonância com a política da Casal desde 2007, acompanha o seu
desempenho em relação a outras Unidades e outras Companhias, seja no ramo de saneamento ou
em outros ramos de atividades, através da análise das melhores práticas nas metodologias adotadas
e nas experiências que estas organizações têm adotado a exemplo de organizações vencedoras do
PNQS, PNQ e em outros prêmios nacionais e locais.
Os resultados gerados pela UN Serrana, acompanhados mensalmente e submetidos à
análise crítica do corpo gerencial da UN, são repassados para seu corpo funcional, visando garantir o
comprometimento na implementação das ações definidas.
Os indicadores da unidade são uma tradução dos objetivos estratégicos da companhia e seu
alcance repercute diretamente em todas as perspectivas definidas no PEG, demonstradas no Mapa
Estratégico conforme Figura 2.1.c.3, incluindo-se nessas diretrizes a garantia do crescimento
sustentável.
As variáveis do ambiente interno e externo são utilizadas na análise dos fatos e causas que
contribuíram para o alcance ou não das metas estabelecidas.
As metas da UN Serrana definidas no PEG, negociadas com a Diretoria e unidades
especialistas, refletem os principais requisitos das partes interessadas, inclusive da Empresa, por
exemplo: lucratividade, execução dos serviços dentro prazo, distribuição de água, dentre outros, em
conformidade com a missão da Empresa. Nas reuniões são avaliadas essas necessidades, quando
da análise dos referenciais comparativos; estes são divulgados nas reuniões mensais com a força de
trabalho onde é apresentada a situação da UN frente às outras unidades de negócio da companhia.
Nas Avaliações de Metas com o corporativo, os principais gestores apresentam os resultados de seus
indicadores mais expressivos, de maior e menor resultado, e suas melhores práticas.
Em 2008, após aprendizado, quando os indicadores estratégicos ou de desempenho não
alcançaram as metas previstas, foram elaborados planos de ação, com designação de um
responsável pela ação de melhoria, grupo de apoio e prazo de implementação. Essa prática foi
continuada entre os anos de 2009 e 2012, consolidando o modelo de acompanhamento do
desempenho.
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RELATÓRIO DE GESTÃO
UN Serrana – PNQS 2012 – Nível II
As ações decorrentes da análise crítica ficam registradas no Plano de Ação, sendo o
acompanhamento e controle realizado no mesmo sistema. Quando as metas são atingidas ou
superadas há também uma análise, cujo objetivo é identificar as ações que contribuíram para os bons
resultados e assim disseminá-las. Essas análises do desempenho são feitas tanto nas reuniões
mensais da UN, como nas reuniões trimestrais de Avaliação de Metas com a diretoria, onde os
gestores compartilham suas dificuldades e melhores práticas, possibilitando uma discussão entre os
gestores da UN e US na busca de soluções ou cooperação entre as mesmas.
c) Acompanhamento da implementação das decisões decorrentes da análise dodesempenho
da organização
Em nível estratégico, a implementação das decisões decorrentes da análise crítica do
desempenho da Casalé realizada por meio de ajustes às metas pactuadas ou, ainda, por meio da
criação de novos indicadores ou controles. Todas as ações decorrentes das análises são discutidas e
deliberadas pela Geplan e validadas, oportunamente, nas reuniões da Diretoria Colegiada e Conselho
de Administração, prática adotada desde 2007. Em alguns casos, são propostos Projetos
Estruturadores ou torna-se necessário rever a estrutura organizacional da companhia.
Em nível tático, cada gestor tem autonomia para propor planos de ação para execução das
decisões e é responsável pelo seu acompanhamento, prestando contas à sua respectiva Diretoria e,
quando pertinente, também ao Diretor Presidente. As principais ações são acompanhadas
semanalmente pelo Chefe da UN e mensalmente, nas reuniões de Liderança.
Desde 2007, para cumprir os objetivos estratégicos apresentados em 2.1d, o grupo gestor da
UN Serrana acompanha a implementação das decisões por meio de contatos com os responsáveis
pelas ações, ou relatórios específicos e/ou nas reuniões subsequentes àquelas em que as decisões
foram tomadas, oportunidade em que é verificada a situação de cumprimento das ações e, se
necessário, adotadas medidas corretivas ou complementares.
As ações diretamente relacionadas à melhoria dos resultados dos indicadores passaram a ser
formalizadas nos Núcleos e sistemas em planos de ação, conforme descrito em 2.2b. O plano de
ação é elaborado pelos seus executores e a verificação mensal é realizada pelos Coordenadores,
sendo que a situação de cumprimento dos planos é informada ao Chefe da UN para tomadas de
ações corretivas ou definição de novos rumos, se necessário.
As decisões das Reuniões Mensais geram ações corretivas, preventivas e melhorias, quando
o desempenho dos indicadores não atinge o resultado planejado ou apresenta tendência negativa.
Essas ações são acompanhadas pelos responsáveis e o impacto nos resultados é verificado na
reunião subsequente. As decisões ficam registradas em atas de reunião. Na UN Serrana, o
desempenho dos indicadores são comunicados por meio do Quadro de Gestão à Vista quando são
enaltecidos e/ou estimulados os esforços da força de trabalho no alcance das metas e a importância
da representatividade da área de atuação.
Outras decisões tomadas são acompanhadas por meio de cronogramas, sistemática esta
desenvolvida desde 2008, nos quais são registrados as ações e os prazos. Trimestralmente, os
Chefes de Núcleos, Coordenadorias e o Chefe da UN, reúnem-se para verificação das não
conformidades e acompanhamento das implementações das decisões realizadas após análise do
desempenho. Prática continuada e consolidada nas ações do PEG 2011-2014.
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RELATÓRIO DE GESTÃO
UN Serrana – PNQS 2012 – Nível II
2. ESTRATÉGIAS E PLANOS
2.1. Formulação de Estratégias
a) Análise de macroambiente, características do setor, características do mercado e
tendências.
O conceito de administração estratégica foi adotado em 2007 e desde então o Planejamento
Estratégico é realizado com toda a organização a partir das diretrizes da Companhia (ver figura
2.1.c.2). A participação da UN Serrana é ampla nesse processo orientado pela Sudeo, que consiste
em realizar estudos do cenário do macroambiente (ver Figura2.1.b.1), caracterização do setor de
atuação e do mercado, e a partir deles e suas tendências, analisar os fatores econômicos,
tecnológicos, políticos, culturais, sociais e demográficos da região de atuação.
A UN participa diretamente da caracterização do cenário em que está inserida. Nesse
processo, a Sudeo visita a UN, coletando informações do corpo de trabalho, contribuindo para o PEG.
Com a apresentação do ambiente de atuação, são identificadas as oportunidades e ameaças
(ver Quadro 2.1.a.1) que podem influenciar o trabalho da UN. Tais informações contribuem para a
elaboração do Plano de Ação da Unidade.
A disseminação de informações às partes interessadas se dá dentro do próprio processo de
PEG durante as reuniões e eventos marcados para essa finalidade.
O Quadro 2.1.a.1 detalha os fatores considerados na análise ambiental.
Quadro 2.1.a.1 – Oportunidades e Ameaças – Análise do ambiente externo
OPORTUNIDADES
- Captação de recursos para investimento, com disponibilização de recursos pelo Governo Federal (PAC);
- Lançamento de ações no mercado, com prévio atendimento das exigências de contabilidade internacional (IFRS);
- Aumento da arrecadação em função da possibilidade de suspensão do abastecimento a inadimplentes de padrão básico e da
melhoria da renda da população;
- Aumento da adesão dos serviços de esgoto;
- Revisão da estrutura tarifária para cobrança diferenciada dos serviços de água e esgoto;
- Ampliação e consolidação dos novos negócios e mercados, motivando o desenvolvimento de novas técnicas e atividades
(serviços de consultoria externa, operação de aterro sanitário, venda de esgoto tratado para reuso urbano, agricultura,
indústria, convênios com órgãos e universidades para aprimoramento técnico);
- Implantação do Sistema de Gestão Ambiental;
- Melhoria da imagem institucional com Implantação do Plano Diretor de Responsabilidade Social;
- Implantação de Sistema de Gestão Ambiental;
- Integração da empresa com a sociedade;
- Melhoria da qualidade dos serviços prestados;
- Conquista de concessões, com viabilidade econômico-financeira e técnico-operacional;
- Ampliação da automação dos processos operacionais;
- Aumento de clientes, com melhorias tecnológicas e crescimento da economia;
- Aumento da confiabilidade na operação dos sistemas;
- Controle de perdas de água, com elevação da receita e redução de custos;
- Otimização na operação dos SAA com a excelência em projetos;
- Otimização dos Sistemas: Comercial, Administrativo, Financeiro, Contábil, de Planejamento e de Controle Operacional;
- Disponibilização de Sistemas de Gestão Empresarial e Gestão do Relacionamento com Clientes;
- Marketing em serviços da Casal;
- Recuperação de clientes;
- Integração da empresa com a sociedade;
- Maximização do índice de utilização das redes (água ).
AMEAÇAS
- Perda de concessão, por identificação dos custos de operação por município para atendimento da contabilidade regulatória
(Art. 18 da Lei 11.445/07);
- Ônus financeiro de processos judiciais (ações cíveis).
- Não renovação de contratos de concessão;
- Perda de mercado para novos concorrentes, em vista da Lei 11.107/05 (Lei de consórcios e convênios), que traz diversas
formas de prestação de serviços públicos;
- Aumento no grau de exigência do consumidor;
- Perda de talentos (profissionais capacitados) para o mercado externo;
- Autuação por parte dos órgãos ambientais por não cumprimento de exigências legais;
- Perda de clientes para fontes alternativas de água;
- Restrição da oferta de água bruta;
- Imprevisibilidade de reajuste dos insumos (energia, cloro, água bruta);
- Falta de subsídio para atendimento às áreas carentes;
- Risco de desabastecimento de cloro;
- Retomada das concessões pelas Prefeituras Municipais.
b) Análise do ambiente interno
A revisão anual do Plano Estratégico da UM Serrana é baseada nos indicadores de
desempenho da UN, obtidos no exercício anterior. Essa revisão permite alinhar as operações da
unidade com a definição do negócio, clientes, missão, visão, valores éticos e princípios, bem como
ajustar ou mesmo redefinir as competências organizacionais frente aos desafios impostos pelo
11
RELATÓRIO DE GESTÃO
UN Serrana – PNQS 2012 – Nível II
ambiente externo. De modo geral as ações do PEG analisam o macro e micro ambiente conforme a
Figura 2.1.b.1.
Figura 2.1.b.1 – Análise dos Ambientes
MACROAMBIENTE
Demográfico
MICROAMBIENTE
Político
Clientes
Novos
Entrantes
ORGANIZAÇÃO
Cultural
Social
Tecnológico
Substitutos
Fornecedores
Econômico
Concorrentes
O mapa de contexto organizacional e as rupturas são considerados para identificação dos
pontos fracos da Companhia. Na UN Serrana, para análise do ambiente interno, também são
utilizados como subsídio, os relatórios de avaliação dos prêmios dos quais a Unidade participa e
outras informações julgadas relevantes pelo corpo gestor da UN. É feita uma reflexão prévia de
estudos de cenários e análise ambiental, identificando a probabilidade de impacto de cada
oportunidade e ameaça já descritas no item 2.1.a.1, bem como as evidências e grau de relação dos
pontos fortes e fracos (ver Quadro 2.1.b.1). Com o apoio da Geplané construída uma matriz de
SWOT (através de uma consultoria externa), esta de fundamental importância para a definição das
estratégias, cujo detalhamento se faz no item 2.1.c. A disseminação das informações ocorre da
mesma forma que a análise do macroambiente e mercado, tratada no item 2.1.a.1
Quadro 2.1.b.1 – Forças e Fraquezas – Análise do ambiente interno
FORÇAS
- Experiência e Know-how acumulado;
- Alto índice de cobertura dos serviços de água;
- Alto índice de hidrometração;
- Modicidade na tarifa de água;
- Oportunidades de desenvolvimento e capacitação;
- Inovação tecnológica;
- Renovação do quadro funcional.
FRAQUEZAS
- Redução do quadro funcional.
-Elevado índice de terceirização nos serviços operacionais;
- Influência política na gestão de pessoal.
A UN Serrana, quando da definição das estratégias, pondera juntamente com o RH da
Companhia, sobre as competências possuídas pelos líderes atuais, e adequação das mesmas com
vistas a subsidiar os planos e estratégias (Ver Quadro1.2.c1).
Durante as revisões anuais do PE da unidade, são consideradas as necessidades de
adequação de novas tecnologias, de obtenção de novas competências técnicas e comportamentais
para o atendimento das metas organizacionais.
Como melhoria para análise do ambiente interno, a UN Serrana implantou, em 2012, a
Pesquisa de Satisfação Interna. Outro elemento importante é a comunicação informal, analisada
diariamente pelas lideranças da UN.
12
RELATÓRIO DE GESTÃO
UN Serrana – PNQS 2012 – Nível II
c) Avaliação de alternativas decorrentes das análises do ambiente e da definição das
estratégias
Diretrizes organizacionais, requisitos das partes interessadas e avaliações obtidas a partir da
matriz SWOT, citadas nos itens 2.1.a e 2.1.b subsidiam a elaboração do Planejamento Estratégico da
UN Serrana, que toma por base o desenvolvimento sustentável. Os processos e etapas estão
descritos nas Figuras 2.1.c.1 e 2.1.c.2, respectivamente.
Figura 2.1.c.1 Processos de análises de cenários e etapas de avaliação para construção das estratégias.
Análise do
Ambiente Interno
 Estrutura
 Forças
 Fraquezas
 Cadeia de Valor
 Competências
Caracterização
 Negócio
 Clientes
 Missão
 Visão
 Princípios e Valores
Análise do
Ambiente Externo
 Cenários
 Ameaças
 Oportunidades
 Análise Competitiva
 Matriz de Portfólio
MATRIZ SWOT
Iniciativas
Estratégicas
Formulação Estratégica e Objetivos
Direcionamento Estratégicos
 Proposta de Valor
 Perspectivas
 Objetivos
 Indicadores
 Metas
Projetos
Estruturadores
Orçamentos
Figura 2.1.c.2 – Fluxo de Avaliação do Modelo de Negócio.
DIRETRIZES
DO GOVERNO
CARACTERIZAÇÃO
DO NEGÓCIO
CENÁRIOS E
ANÁLISE
AMBIENTAL
FORMULAÇÃO
ESTRATÉGICA
INICIATIVAS
ESTRATÉGICAS
METAS
COORPORATIVAS
E SETORIAIS
FECHAMENTO
Os objetivos estratégicos estão distribuídos nas perspectivas que atendam as necessidades
das partes interessadas: Acionista, Sociedade, Clientes, Pessoas e Processos. A tradução das
estratégias em termos operacionais, transformando ativos intangíveis em resultados tangíveis, está
detalhada no mapa estratégico da Companhia (ver Figura 2.1.c.3).
13
RELATÓRIO DE GESTÃO
UN Serrana – PNQS 2012 – Nível II
Figura 2.1.c.3 – Mapa Estratégico
Estratégias e
Desde 2007, o Programa Estratégico de Gestão – PEG é amplamente discutido e
disseminado na UN Serrana, através das Avaliações Trimestrais de Metas, murais, intranet, emails
corporativos, reuniões e eventos específicos para esse fim. Definidos os objetivos estratégicos da
Companhia, são atrelados a cada um deles indicadores de resultado e metas que vislumbram a
situação futura planejada.
A Geplan consolida todo o material produzido durante o PEG e viabiliza evento de
alinhamento corporativo, anualmente. Nesta etapa do planejamento a UN propõe as iniciativas que
caracterizam ações estratégicas e projetos para cada ano, observando o período final de quatro anos.
O Plano Estratégico de Gestão é realizado sob a coordenação da Sudeo, com a participação
do presidente, diretores, gerentes, coordenadores, supervisores para delineamento das diretrizes e
estratégias de negócio.
Os riscos empresariais identificados corporativamente, citados em 1.1.c.1, são apresentados
na análise de cenários, subsidiando a definição das metas e ações do Planejamento Estratégico, que
tem a finalidade de mitigar, reduzir ou eliminar os riscos empresariais apontados. A UN Serrana
analisa os riscos, tais como faturamento, arrecadação, escassez de água, imagem e outros, sendo
que os coordenadores e supervisores são responsáveis para avaliar a necessidade de ações
específicas para minimizar os impactos negativos decorrentes dos riscos.
Por ocasião das reuniões anuais de avaliação do PEG, a Casal realiza também uma análise
conjuntural, onde é verificada a adequação das operações correntes do negócio da companhia frente
às expectativas dos acionistas, clientes, sociedade e poder concedente.
A partir desta análise, em 2009, houve a mudança no modelo de negócio, onde a Gerência
Regional Serrana, passou a ser Unidade de Negócio Serrana, propiciando uma maior autonomia nas
tomadas de decisões, bem como nas ações que influenciam diretamente nos resultados
operacionais.
As principais estratégias e objetivos da UN Serrana estão apresentados na tabela 2.2.a.2
2.2 Implementação das Estratégias
a) Definição de indicadores, estabelecimento de metas, planos de ação
Desde 2007, os indicadores e metas corporativas, bem como os seus desdobramentos na UN
Serrana e Núcleos são estabelecidos nos ciclos do PEG, em reuniões planejadas para esse fim. A
definição dos indicadores tem como base estudos, projeções e levantamentos econômico-financeiros
realizados pela Sudeo, que visam avaliar a viabilidade das metas de curto, médio e longos prazos,
também são considerados os requisitos das partes interessadas e a disponibilidade dos recursos.
Participam deste processo a Alta Direção e os Gestores das Unidades de Negócio, sendo orientados
por uma consultoria externa.
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RELATÓRIO DE GESTÃO
UN Serrana – PNQS 2012 – Nível II
Os indicadores são alimentados e monitorados através dos relatórios disponibilizados pelos
Sistemas de Informações GCS (Gestão Comercial de Saneamento), Pirâmide (Sistema de Gestão
Empresarial) e Sistema de Gestão Pessoal e através de pesquisas realizadas, entre outros. Como
refinamentos da prática, em 2010 foram inclusos novos indicadores e em 2011 foram elaboradas
planilhas contendo os indicadores do PNQS e os referenciais comparativos juntamente com os
indicadores internos, passando a ser utilizados nas reuniões de tomadas de decisões da empresa.
A planilha para registro dos indicadores faz relação com as estratégias da organização e
contem as seguintes informações: Nome do indicador; Fórmula; Frequência de Medição; Unidade de
medida; Metas e Referencial Comparativo. A sistemática adotada também é orientada pela
abordagem e estrutura do Balanced Scorecard. As metas, estabelecidas são derivadas dos
indicadores corporativos, sendo considerados os requisitos específicos das partes interessadas,
priorizando os mais críticos como, por exemplo: os compromissos com o Governo do Estado e
Prefeituras relativos à cobertura dos serviços de água e esgoto, atendimento as legislações
aplicáveis; também são consideradas as análises de cenários internos e externos avaliados durante
os ciclos do PEG (2a); as diretrizes para o período; o histórico dos resultados da empresa, entre
outros.
Para o alcance das metas são desenvolvidos Planos de Ação, conforme Figura 2.2.a.1. A UN
Serrana prioriza suas metas em curto e médio prazo, sendo definidas e alinhadas a partir de
levantamentos das demandas, avaliações dos resultados e orientações estratégicas da direção
central, cujos números são acompanhados em reuniões mensais, com a participação do Gerente,
Supervisores. Na UN, os Planos de Ação são discutidos com os líderes e separados pelos
responsáveis por cada atividade.
Figura 2.2.a.1 – Roteiro do Planejamento Estratégico 2011-2014
O Quadro 2.2.a.1 apresenta os principais requisitos das partes interessadas e as formas de
utilização para definição das metas:
Quadro 2.2.a.1 - Principais necessidades das partes interessadas x utilização para definição das metas.
MECANISMOS DE
PARTES
INDENTIFICAÇÃO DAS
PRINCIPAIS NECESSIDADES
METAS
INTERESSADAS
NECESSIDADES
Acionistas
Eventos da Alta Direção.
Sociedade
Atendimento aos requisitos
legais (4b) e específicos.
Clientes
Contratos, Pesquisas,
Inspeções, Atendimento de
balcão.
Consolidar a Sustentabilidade da empresa
(PEG)
Cobertura dos serviços de água e esgoto
nos municípios do Estado.
Atender a Portaria 518/2004 MS, para
qualidade da água e padrões de lançamento
de efluentes nos cursos d´água.
Eficiência Empresarial:
20%
Garantir o fornecimento contínuo de água
dentro dos padrões de portabilidade.
Satisfação do
Cliente:90%
População Atendida:
90% água,
30%.esgoto
15
RELATÓRIO DE GESTÃO
Pessoas
(Força de
Trabalho)
Relacionamentos diários,
com todos os níveis da
organização.
UN Serrana – PNQS 2012 – Nível II
Satisfação dos
empregados: 90%
Valorização, reconhecimento.
Acionistas
PART
E
As reuniões mensais e trimestrais realizadas pelas lideranças possibilitam o
acompanhamento e avaliação dos resultados obtidos em relação às metas estabelecidas. As metas
são revisadas a cada ciclo de planejamento estratégico, sendo a última atualização realizada em
2011 para o novo período 2011-2014. Neste novo processo de revisão, a Sudeojunto com o Grupo
Gestor do PEG, alinhou os indicadores corporativos aos utilizados pelo PNQS e SNIS. O Quadro
2.2.a.2 apresenta os principais indicadores e metas, alinhados Corporativo e UN Serrana,
identificados por perspectivas (BSC), considerando as partes interessadas e seus principais
requisitos e as principais ações planejadas (projetos):
Quadro 2.2.a.2 – Principais indicadores, metas, ações planejadas considerando requisitos das partes interessadas.
(Corporativo e UN Serrana).
METAS
METAS
PROJETOS
2011
2014
AÇÃO
INDICADOR
ESTRATÉGICOS
UN
UN
SERRANA
SERRANA
Implantar gestão de
% de ligações inativas
10,96
8,55
mercado
A1: Aumentar
Receita
Pessoas
Clientes
Sociedade
A3:Racionalizar
Despesas
A5: Fortalecer
programas de
responsabilidade
Sócio-Ambiental
A6: Melhorar a
qualidade dos
serviços de
abastecimento de
água e esgoto
sanitário
A7: Implantar um
RH estratégico
12,4
milhões
10,9
301
15,7
milhões
15,8
DEX/nº de ligações ativas (R$)
169,76
133,00
Reduzir despesas
Volume anual de despesas de
exploração - DEX (R$)
11 milhões
14 milhões
Fortalecer programa de
educação e relação
comunitária
% de projetos executados
30
75
39%
30%
Aumentar faturamento
Volume de recursos faturados
Aumentar arrecadação
Volume de recursos arrecadados
Reduzir perdas
Índice de perdas por ligação
Reduzir custos
Melhorar a qualidade da
água distribuída
Melhorar a regularidade
do abastecimento
Melhorar a qualidade do
efluente trado
Sistemas em não conformidade
com a Portaria 518/2004
Volume disponibilizado/volume
necessário
Sistemas com efluentes em
conformidade com a Res.
375/2005-CONAMA
1,25
276
1,23
60,00%
85,00%
Melhorar a prestação
dos serviços (Internos e
terceirizados)
Nº de atendimentos no prazo/nº de
registros de atendimentos (%)
10,96
8,55
Melhorar a comunicação
/ integração interna
Satisfação do cliente interno com
relação à comunicação
12,4
milhões
15,7
milhões
b) Implementação dos planos de ação – alocação de recursos
A Casal, corporativamente, desde 2007, através da Geplan, mantém uma estrutura de
captação de recursos, acompanhamento e controle dos contratos de financiamento e convênios que
viabilizam investimentos na expansão dos seus serviços e a realização de ações de desenvolvimento
institucional e operacional para a melhoria contínua dos seus indicadores. A Geplan, por meio das
atividades de planejamento físico-financeiro, controle e relacionamento com os organismos
financiadores como Caixa, BID e órgãos dos Governos Federal/Estadual, atende às exigências
desses órgãos, mantendo o fluxo de entrada dos recursos em condições de permitir a concretização
das ações planejadas.
A partir de 2007, como o advento do PEG os Planos de Ação para atendimento das metas
dos indicadores e seus respectivos recursos propostos foram elaborados e registrados nas
Avaliações Anuais, recursos estes mensurados pelas UN's, cabendo a alocação do recurso
necessário de responsabilidade da diretoria.
Em 2008, a UN Serrana, através da equipe da coordenação técnica, com o suporte das
demais coordenações, realizou o levantamento das necessidades de melhorias dos sistemas (obras,
equipamentos e pessoas) de sua abrangência, após isso foram elaborados orçamentos e incluídos no
Plano de Ação para atender as especificidades e características da Unidade.
16
RELATÓRIO DE GESTÃO
UN Serrana – PNQS 2012 – Nível II
Após isto, o PA da UN Serrana é consolidado e encaminhado para apreciação e deliberação
da diretoria. A diretoria com base no seu fluxo de caixa (recurso próprio) elenca as ações prioritárias
e aloca o recurso. Para tanto, a UN realizou seu processo de elaboração e gerenciamento do
orçamento, a partir das definições da Geplan. Essas definições promoveram melhorias no fluxo de
atividade e processo de custeio, a exemplo da adoção do orçamento de caixa em substituição do
contábil, facilitando a tomada de decisões.
Desde 2008, dentro do PA da UN foram detectadas ações consideradas prioritárias, conforme
as necessidades, funcionalidade e urgência de cada setor. É utilizado o Sistema Pirâmide para
disponibilizar os recursos necessários para cada ação a ser implantada.
Esta ferramenta é capaz de gerenciar, de forma integrada e dinâmica, as diversas demandas
de recursos financeiros provenientes das unidades da Casal, inclusive contando com a funcionalidade
de bloqueio orçamentário que impede, de forma automática, a utilização de recursos além daqueles
aprovados para cada conta e centro de custo orçamentário específico no orçamento da Companhia.
O principal objetivo com a mudança no processo de elaboração e gerenciamento do orçamento foi
fomentar a consistência das informações geradas sobre os gastos da empresa, além do dinamismo
na tomada de decisões, proporcionado pela utilização do sistema.
A prática está mantida e, em 2010, a UN Serrana, realizou seu Plano de Ação, com apoio da
Geplan, para o quadriênio de 2011-2014, com a participação dos gestores e representantes da força
de trabalho, onde foram elaboradas as diretrizes organizacionais e definidas as necessidades por
sistema de investimentos. Na ocasião, se utilizou das necessidades apontadas pelos fatores externos
e internos corporativos. Estes fatores foram implantados pelo Gestor, Coordenadores e Supervisores
da UN. Estas demandas de investimento, ao serem analisadas pela diretoria colegiada, foram
aprovadas com base nos recursos disponíveis, projetos concluídos em fase de alocação de recursos
e dados de priorização indicados pelos projetos estruturadores.
A partir das modificações realizadas, as etapas de planejamento orçamentário, que definiram
a elaboração da proposta orçamentária e o tratamento quando da ocorrência de restrições
orçamentárias, foi implementada a manualização e distribuída para todas as unidades através de
cópias controladas.
c) Comunicação das estratégias, metas e planos de ação
Para a comunicação interna das estratégias, metas e seus indicadores e planos de ação, a
Casal utiliza, desde 2007, as reuniões do PEG de forma participativa, realizada conjuntamente a
Direção e os Gestores das Unidades de Negócio e estes com os seus respectivos Núcleos. A UN
Serrana se faz presente, e internamente realiza reuniões mensais e trimestrais com a equipe visando
o engajamento das pessoas na causa comum, aumentando a eficácia das ações planejadas pela
liderança. Após o encerrado do ciclo do PEG, o gestor da Unidade recebe da Sudeo um conjunto de
arquivos com o registro de todas as atividades. Este material serve de subsídio para as reuniões de
disseminação das estratégias, que são disseminação com a força de trabalho. Como forma de
ampliar a divulgação das estratégias foi implantada em 2009 a Intranet, ampliando o alcance das
informações ao público interno.
A divulgação externa para outras partes interessadas é realizada através da divulgação do
Mapa Estratégico afixado em locais acessíveis a este publico e no site da Casal, entre outras formas.
A comunicação também acontece através dos canais formais como: murais, e-mails
corporativos, artigos no jornal interno, Comunicação Interna - CI, memorandos executivos,
apresentações do Gerente da UN Serrana, entre outros.
Para um melhor entendimento da força de trabalho e de determinados públicos externos são
utilizados os canais informais, como é o caso das reuniões com as comunidades onde a organização
atua, exigindo dos funcionários ou grupos designados para este fim uma tradução das estratégias e
metas para uma linguagem mais simplificada.
O Quadro 2.1.c.1 apresenta os principais canais de comunicação utilizados para
comunicação das estratégias e metas estando relacionados com a abrangência e as formas de interrelacionamento:
Quadro 2.2.c.1 - Canais de comunicação das estratégias e metas.
CANAIS DE COMUNICAÇÃO
Eventos com as Lideranças
Divulgação do Mapa
Estratégico
ABRANGÊNCIA / INTER-RELACIONAMENTO
Nos eventos da liderança os membros da Direção, em reuniões,
apresentam e reforçam para toda a organização os aspectos mais
significativos das estratégias adotadas, demonstrando o seu
compromisso com o sucesso das mesmas.
A divulgação deste instrumento colabora com o alinhamento eficaz das
estratégias no dia a dia da força de trabalho e para outras partes
interessadas, na medida em que as estratégias as influenciem.
IMPLANTAÇÃO/
PERIODICIDADE
2007
Mensal
2007
Anual
17
RELATÓRIO DE GESTÃO
Processo de desdobramento
dos Planos de Ação
Canais Diversos
UN Serrana – PNQS 2012 – Nível II
O desdobramento das estratégias promove a discussão e a participação
das pessoas em todos os níveis da organização na definição das ações
para o alcance das metas.
Intranet, Site da Casal, Quadros de Aviso, Jornal Institucional, folders,
materiais de apresentação e eventos de conscientização apoio na
disseminação das estratégias e metas da empresa.
2007
Semestral
2009
Diário
Como refinamento, em 2011 foi implantada a Reunião da Diretoria Executiva Ampliada com
os superintendentes e assessores, para divulgar, além dos valores e princípios as estratégias e
metas da organização.
d) Monitoramento da implementação dos planos de ação
Desde 2009, a UN Serrana monitora a implementação de seus planos de ação nas reuniões
mensais de acompanhamento com a análise da tendência dos indicadores, e adoção das ações
necessárias para alcançar as metas definidas, a fim de avaliar o alcance e traçar novos desafios. As
informações referentes aos resultados da Unidade são de responsabilidade do Gestor da Sudeoque
fornece todos os dados necessários para a medição dos indicadores.
Adicionalmente são revistas as etapas do Plano de Ação, seu cronograma de execução e
avaliação das causas do não alcance de metas, adotando-se as ações corretivas (PDCA), participam
das reuniões o gerente da unidade, os coordenadores, supervisores e chefes de núcleos. Anualmente
a prática é avaliada pela Sudeo, utilizando o PDCA, a fim de aprimorar os processos.
Também é prática continuada na UN, o acompanhamento diário dos PA, com a supervisão
direta. O Coordenador de operações, por exemplo, reúne-se com os chefes de equipes para verificar
os erros da semana e planejar ações corretivas e preventivas para o período seguinte.
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RELATÓRIO DE GESTÃO
UN Serrana – PNQS 2012 – Nível II
3. CLIENTES
3.1 Imagem e conhecimento de mercado
a) Segmentação de mercado
A segmentação do mercado de atuação da UN Serrana obedece a critérios corporativos,
baseados no Regulamento de Prestação de Serviços de sua Controladora, onde os clientes são
divididos por categoria de consumo: residencial, comercial, industrial e pública (Quadro 3.1.a.1),
critérios estes baseados no Plano Nacional de Saneamento - Planasa.
Dentro da categoria residencial, os clientes são subdivididos, automaticamente pelo Sistema
Comercial, em normais (comuns) e grandes consumidores, diferenciados pela faixa de consumo e
número de economias.
Resultante de melhoria realizada em 2004, a partir de um estudo de mercado, a categoria
residencial comum, sofreu uma subdivisão sendo criada a subcategoria residencial de baixa renda
(tarifa social), pela Resolução do Conselho de Administração da Casal nº 03/2004. Esta segmentação
está incorporada às atividades diárias da Unidade e é normatizada e supervisionada pela Gerência
de Operações Comerciais – Geroc.
O trabalho de cadastramento e recadastramento garante a identificação dos nossos clientes e
a situação da ligação do imóvel. As modificações na forma de cadastramento ao longo do tempo têm
visado o atendimento cada vez mais satisfatório ao nosso cliente e são normatizadas
corporativamente pela Geroc.
Na UN Serrana, a supervisão de serviços a clientes- Supesc é responsável pelas ações
inerentes à gestão do cadastro, incluindo atualização e aprimoramento, razão pela qual em 2008, foi
criada uma equipe de cadastro. O Quadro3.1.a.1 apresenta a classificação da situação das ligações
da Casal.
Quadro 3.1.a1. – Segmentação de mercado
CATEGORIA DE
CONSUMO
TIPO DE
TARIFA
COMUM
GRANDES CONSUMIDORES
(clientes-alvo)
Normal
Quando a água é usada para fins domésticos, em
imóveis de uso exclusivo para moradia ou lotes
desocupados.
Clientes da Unidade com consumo
médio de 50m2.
Social
Para clientes de baixa renda que recebem até dois
saláriosmínimos, com área útil do imóvel até 40m²
ou esteja cadastrado em algum programa social do
governo federal.
Não se aplica
Filantrópica
Aplicada a entidades filantrópicas sem fins
lucrativos.
Não se aplica
Comercial
Normal
Quando a água é usada em estabelecimentos
comerciais e, em geral, em imóveis onde seja
exercida qualquer atividade de fins lucrativos.
Estabelecimentos comerciais com apenas uma
economia, que não utilizem água como insumo.
Clientes com consumo considerado
elevado de acordo com critérios
estabelecidos pela Unidade.
Industrial
Normal
Quando a água é usada em estabelecimentos
industriais como elemento essencial à natureza da
indústria e para os imóveis em construção.
Clientes com consumo considerado
elevado de acordo com critérios
estabelecidos pela Unidade.
Pública
Normal
Quando a água é usada para consumo público,
municipal, estadual ou federal
Aplicável as três esferas: municipal,
estadual e federal.
Mista
Normal
Imóveis que utilizam apenas uma ligação e estão
classificados em mais de uma categoria, podendo
ser residencial e comercial ou residencial e
industrial.
Clientes com consumo considerado
elevado de acordo com critérios
estabelecidos pela Unidade.
Residencial
A UN Serrana tem definido como clientes-alvo a serem monitorados mais detalhadamente, os
grandes consumidores, em especial os públicos e industriais, que utilizam um consumo elevado. Este
grupo de clientes – grandes consumidores – é definido de acordo com o perfil de cada cidade que a
UN atende.
Visando a ampliação de mercado, a UN Serrana implantou desde 2009, as auditorias
comerciais nos núcleos, com o objetivo de recuperação de clientes inativos e de conquista dos
potenciais. Nesta sistemática se faz necessário a integração das áreas comercial, operacional e
financeira. As visitas mensais dos agentes comerciais (leituristas) permitem identificar a necessidade
de alterações na classificação de ocupação dos imóveis, com posterior análise e validação interna.
b)Identificação, análise e utilização das necessidades dos clientes-alvo para melhoria dos
serviços.
As necessidades e expectativas dos clientes alvo são identificadas através das seguintes
práticas:
19
RELATÓRIO DE GESTÃO
UN Serrana – PNQS 2012 – Nível II
Quadro 3.1.b1 – Método de identificação de necessidades do cliente
PRATICAS
Atendimento
Personalizado
aos clientes.
Participação
em Conselhos
Municipais
(saúde, meio
ambiente,
defesa civil)
Reunião com
lideranças
METEDOLOGIA
INICIO
FREQUENCIA
Atendimento: através
de linhas telefônicas e
atendentes
capacitados de acordo
com a disponibilidade
do núcleo.
Desde
2007
Diariamente
Liderança da Unidade
participa de reuniões
com
Representantes de
vários segmentos da
comunidade.
Desde
2009
Quando
solicitado
Reuniões com os
poderem municipais.
Desde
2007
Quando
solicitado
RESPONSÁVEL
Coordenadoria
comercial e chefe
de núcleos.
MELHORIAS
-Melhoria na infraestrutura ,
troca do layout, ampliação do
espaço na sala de atendimento,
- Capacitação dos empregados
no atendimento aos usuários.
Liderança da
unidade
Maior integração da Unidade
com a comunidade.
Chefia da unidade
Esclarecer duvida, receber
sugestões, aprimorar melhorias
nas ações e intervenções
realizadas junto as ruas da
cidade para conserto de
vazamentos, planejamentos das
ações de ampliação de sistema
e outras ações.
Após a identificação das necessidades dos clientes, é efetuada a análise para levantamento
de propostas e sugestões de melhorias. Já definidas as ações a serem implementadas são inseridas
no Plano de Ação do setor envolvido, ou seja, as ações para o tratamento das necessidades dos
clientes são identificadas e incorporadas no plano de ação. No caso do atendimento personalizado,
as necessidades são tratadas e resolvidas imediatamente de forma simples e clara através dos
empregados devidamente capacitados e integrados no sistema de gestão da qualidade.
As necessidades e expectativas dos clientes-alvo são atendidas em conformidade com a
legislação pertinente, possibilitando que o atendimento tenha regras claras e definidas, sem
interferências que prejudiquem a isonomia dos clientes.
A UN Serrana, desde junho de 2011, realiza pesquisa de satisfação dos clientes através do
balcão de atendimento ao público. Através dessa ação conjunta com a Assessoria de Marketing e
Relações Institucionais, realizam-se pesquisas periódicas para avaliar os requisitos e necessidades já
identificadas nas práticas de gestão descritos no Quadro 3.1.b1. O conhecimento do perfil dos
clientes, de suas práticas e de suas necessidades e expectativas é o insumo essencial utilizado pela
empresa para orientar as suas práticas de gestão. Atendendo aos padrões normativos que regulam o
uso da prática de segmentação de clientes e introduzem as melhorias decorrentes do aprendizado.
No Quadro3.1.b2 são apresentados exemplos de ações geradas a partir da análise das
necessidades dos clientes:
Quadro 3.1.b.2 Ações para atendimento das expectativas e necessidades dos clientes
AÇÕES
BENEFICIO AO CLIENTE
Ampliação
da
rede
de Convênio com supermercados, lotéricas, farmácias, lojas, com o objetivo de facilitar o
arrecadação dos pagamentos de pagamento de faturas, de evitar o deslocamento dos usuários em grande distancias e de
faturas.
fornecer opções de horários para pagamento.
Débito automático
Tarifa social
Negociação dos débitos
Através de convênio com bancos, a UN Serrana possibilita aos usuários o pagamento das
faturas de serviço de água por meio de debito em conta corrente garantindo a quitação no
prazo previsto e maior comodidade ao usuário.
Para usuários com imóvel de área construída até 40 m², com no máximo 01 pontos de
água e consumo até 20 m³. Para obter o beneficio o usuário deve estar cadastrado em
algum programa social de baixa renda do Governo Federal, Estadual ou Municipal.
Parcelamento da divida em até 24 vezes, com 30% de entrada e parcelamento de novas
ligações.
Data alternativa de pagamento
Folhetos explicativos
Usuário escolhe a data de vencimento da conta.
Sobre serviços e produtos prestados ao usuário, educação ambiental e legislação.
Serviços via Internet
Evita o deslocamento dos usuários até os balcões de atendimento, oferecendo maior
comodidade.
Distribuição de água através de
caminhão pipa com parceria com
a Defesa Civil
Ligações de água temporária
Em ocasiões especiais de falta de água de longo período para manutenção do sistema.
Para clientes específicos.
Ex: Atividades passageiras, circos, parques de diversão e outros.
20
RELATÓRIO DE GESTÃO
UN Serrana – PNQS 2012 – Nível II
c) Divulgação dos produtos e marcas
Desde o início das atividades, a UN utiliza murais nas lojas de atendimento onde são
disponibilizadas informações importantes para os clientes.Inclusive,desde 2006, inclui nessas
informações o resumo de qualidade da água produzida e distribuída durante o mês anterior. Nas
mesas de cada atendente são disponibilizados impressos com informações sobre a Casal e sobre a
Unidade de Negócio.
A UN também disponibiliza informações sobre sua atuação em visitas técnicas de
universidades e escolas da região, bem como envia técnicos para palestras e eventos vinculados ao
meio ambiente e saúde pública como relatado no item 2.1.c. Há nesses eventos a distribuição de
copos de “água de beber”, para degustação do público, que gera muita satisfação e confiança em
quem consome.Outros mecanismos de comunicação de divulgação disponibilizados
corporativamente são portal na internet,impressos e a própria fatura, bem como meios de
comunicação local (rádio e televisão) para divulgação de seus serviços, produtos e ações
programadas.
A Unidade também é beneficiada pela empresa através da Assessoria de Comunicação
(Ascom), que mantém o contato diário com a imprensa, pois a mesma é autoridade funcional do
processo de comunicação dentro da organização, coordenando campanhas institucionais de acordo
com as diretrizes da alta direção da empresa.
A UN Serrana recebe, constantemente, visitas de instituições de ensino básico, médio e
superior em suas Estações de Tratamento de Água. Nesses eventos são divulgados os produtos e
serviços da companhia por meio de folders e esclarecimentos presenciais. Além de informações
sobre o processo do funcionamento das Estações de Tratamento, são transmitidas informações sobre
a importância do saneamento básico, dos recursos hídricos disponíveis e questões ambientais.
Desde 2010, estas visitas são divulgadas em mídias internas como o “BOM DIA CASAL” em parceria
com a unidade especialista Asmar.
Cada meio de divulgação acompanha a segmentação de mercado, exposta no marcador
3.1.a, como forma de garantir a disseminação da informação. A exemplo do uso de carro de som em
comunidades mais isoladas e sem acesso a internet.
d) Avaliação da imagem da organização perante os clientes
Desde 2009, a imagem da Casal é avaliada através de pergunta específica contida na
pesquisa quantitativa de satisfação dos clientes, realizada anualmente. Em 2011, a prática foi
refinada e a avaliação da imagem foi complementada com pesquisas de satisfação qualitativa. Sendo
avaliados, além da imagem, o nível de satisfação quanto à qualidade dos serviços, preço,
disponibilidade e atendimento. Na primeira, se avalia a imagem da Companhia perante outras
prestadoras de serviços públicos (energia, telefonia e limpeza urbana), representatividade da marca
Casal, conhecimento dos serviços prestados, dos requisitos sobre a ótica do cliente (água –
qualidade, disponibilidade/continuidade e tarifa – benefícios) e sugestões de melhoria. Com o
resultado da avaliação desses indicadores, foram implementadas ações de melhorias, descritos no
Quadro 3.1.d 2.
Entre os atributos utilizados para caracterizar a imagem da UN estão: a rapidez no
atendimento e na execução dos serviços solicitados, satisfação dos clientes com a qualidade do
atendimento e engajamento nas questões socioambientais.
Quadro 3.1.d1 – Indicadores utilizados para avaliação da imagem
INDICADORES RELACIONADOS À IMAGEM E ATENDIMENTO
Índice de Reclamação e Comunicação de problemas de serviços de água
Incremento de Ligações ativas de água
Índice de Eficiência de Arrecadação
Índice de Adimplência
Índice de Serviços Solicitados e Executados Dentro do Prazo
Com base nas informações recebidas acerca da satisfação dos clientes, analisa-se a
necessidade de mudanças na gestão ou melhorias nos serviços. Alguns exemplos de melhorias já
implantadas estão apresentados no Quadro 3.1.d.2.
Quadro 3.1.d2 – Ações de melhoria implementadas
AÇÕES DE MELHORIA IMPLEMENTADAS
ANO
Ampliação da Loja de Atendimento Sede
2007
Criação do Indicador Índice de Serviços Solicitados e Executados dentro Prazo
2010
Elaboração e Implantação do Programa de Recuperação de Créditos e Clientes
2005
Redesenho e normatização dos processos relacionados às atividades da área comercial
2009
21
RELATÓRIO DE GESTÃO
UN Serrana – PNQS 2012 – Nível II
Sistemática inovadora de faturamento, emissão e entrega simultânea das faturas de água possibilitando agilidade
e transparência nas informações relativas ao volume consumido.
2006
3.2 Relacionamento com clientes
a) Definição e divulgação dos canais de relacionamento
A UN Serrana, desde 2000, disponibiliza, diariamente, a todos os seus clientes canais de
comunicação para que apresentem suas solicitações, sugestões e reclamações, conforme exposto no
quadro a seguir:
Quadro 3.2.a1 – Canais de Acesso
CANAIS DE
ACESSO
Telefone
Loja
de
Atendiment
o
Site
Carro
som
Rádio
de
CARACTERÍSTICAS DOS SERVIÇOS PRESTADOS
CRITÉRIOS
FOCO - SEGMENTOS
ATENDIDOS
Algumas solicitações/reclamações são de atendimento imediato,
outras são registradas no SCI e encaminhadas via AS para
serem atendidas pelas unidades responsáveis. Para alguns
tipos de serviços é solicitada a presença do cliente ao
atendimento personalizado.
Algumas solicitações/reclamações são de atendimento imediato,
outras são registradas no RA e encaminhadas via O.S para
serem atendidas pelas unidades responsáveis. É informado ao
cliente o número da solicitação e o prazo estimado para o
atendimento.
Divulgação dos serviços prestados pela UN Serrana e a forma
como solicita-los.
Comodidade
para o cliente
Todos
Necessidade da
presença física
do cliente ou
solicitante
Todos
Facilidade
acesso
de
Especialmente clientes
corporativos
Divulgação dos serviços prestados, campanhas e impactos nas
comunidades atendidas.
Divulgação dos serviços prestados, campanhas e impactos nas
comunidades atendidas.
Amplitude
da
comunicação
Amplitude
da
comunicação
Comunidades
mais
isoladas.
Todos, especialmente
pequenas cidades
Os canais de comunicação são mensalmente informados a todos os clientes através das
faturas recebidas, com exceção apenas dos dois últimos meios expostos no quadro acima.
b) Tratamento de solicitações, reclamações ou sugestões dos clientes
As solicitações e reclamações dos clientes são encaminhadas para as áreas competentes, de
acordo com o tipo da reclamação registradas no R.A. – Registro de Atendimento, para a tomada de
decisão e solução do problema. Após a solução da reclamação é feito o encerramento do Registro de
Atendimento, colocando assim a data de execução do serviço e as observações necessárias.
Apresenta-se na Figura 3.2.b1 o fluxograma do atendimento das reclamações e solicitações
dos clientes.
Figura 3.2.b1 - Reclamações/solicitações dos clientes
Técnico Industrial visita periodicamente os imóveis dos clientes para esclarecer dúvidas de
leituras, uma vez que as mesmas são efetuadas por empresa terceirizada, bem como para
levantamento das necessidades de ampliação das redes de água, conforme solicitação prévia dos
clientes. Com as informações levantadas pelo técnico são tabuladas e analisadas até o atendimento
do solicitado. No trabalho de campo, o Técnico Industrial também atua proativamente na identificação
de situações anormais como vazamentos, cadastros e ligações clandestinas, informando a
Coordenadoria Comercial para as devidas providências.
O retorno ao cliente é realizado de forma amostral e a depender das informações disponíveis
(nem todos os clientes tem telefone ou outro meio para contato direto) e relevância das reclamações.
Nas reuniões mensais de acompanhamento do PA, os chefes de núcleos repassam o resumo
das reclamações de sua responsabilidade para o gerente da UN, o qual avalia a necessidade de
22
RELATÓRIO DE GESTÃO
UN Serrana – PNQS 2012 – Nível II
ajustes. Anualmente, este faz o levantamento geral e envia as informações para a Casal corporativa
que registra e compara com os dados do ano anterior, contribuindo, assim, para o PE da UN e da
organização.
c) Acompanhamento das transações com novos clientes e novos produtos entregues
Desde 2010, na UN Serrana, as demandas recebidas dos clientes por meio dos canais
apresentados em 3.2.a1 e que implicam na abertura do RA, são acompanhadas pelos Agentes
Comerciais, que elaboram uma programação a partir da emissão do RA.
O acompanhamento das transações ocorre por meio da análise e visita técnica do técnico
industrial in loco, que permite monitorar o atendimento e andamento dos serviços solicitados pelos
clientes.Esta visita é realizada sempre que tem nova instalação, antes ou logo após para confirmar a
regularidade e conformidade do serviço.
No ato das solicitações de novas ligações as dúvidas dos clientes são esclarecidas, bem
como são prestadas informações sobre assuntos de seu interesse, como número de economias,
volume faturado, data de vencimento e período de leitura, sempre com a finalidade de estabelecer um
bom relacionamento da empresa com ele. Esse procedimento abrange todos os sistemas da UN
Serrana, orientando-se por normas e diretrizes da Companhia.
Para aprimorar esta prática, em 2012, o acompanhamento das transações com novos clientes
passou a contar com a realização de uma pesquisa pós-atendimento(realizada em até 24 horas após
o serviço prestado), aplicada na Loja de Atendimento de Palmeira dos Índios, através de contatos
telefônicos com os clientes.
O objetivo da pesquisa é verificar o cumprimento dos prazos estabelecidos e disponibilizar
aos distritos informações que lhes permitam mensurar o desempenho operacional e a qualidade dos
serviços sob a ótica do cliente, para atender ao objetivo estratégico e "Elevar a Satisfação dos
Clientes".
Caso os parâmetros da pesquisa estejam fora dos limites aceitáveis, é solicitado às unidades
operacionais que implementem as ações necessárias para garantir a satisfação dos novos clientes.
Clientes
d) Avaliação da satisfação e da insatisfação dos clientes
A preocupação com a satisfação dos clientes está contemplada na missão da UN e no PEG
da companhia. A avaliação da satisfação é realizada, desde 2010, a partir da análise estatística dos
resultados das pesquisas de opinião externas aplicada anualmente e dos relatórios do atendimento
(lojas e teleatendimento).
Para avaliação comparativa foram incluídos questionamentos na pesquisa sobre os serviços
prestados, comparando a Casal com outras empresas concessionárias de serviços essenciais, tais
como a Eletrobrás (energia elétrica),Oi (serviços de telecomunicações) e transportes públicos.
A partir de 2010, para melhorar o nível de satisfação dos novos clientes é realizado trabalho
preliminar de sensibilização, com o apoio da Supbes por meio da visita de técnicos que distribuem
folhetos explicativos, orientam e fornecem as informações necessárias sobre os serviços solicitados
no caso de novas ligações de água. Após a implantação da ligação no sistema comercial, é analisado
o consumo do cliente nos seis primeiros meses para prevenir qualquer anomalia de consumo e evitar
possíveis transtornos. Esta ação preventiva é exemplo de um aprimoramento realizado a partir das
solicitações de clientes e tem como objetivo, a antecipação da UN, bem como da Casal às
reclamações sobre alto consumo. Prática esta realizada mensalmente pela Supervisão de Serviços a
clientes (Supesc) da UN.
A UN, a partir de 2010, realizou refinamento em suas práticas de atendimento das
necessidades de clientes coma sistematização dos procedimentos e processos de obtenção,
atualização, digitalização, escaneamento, disponibilização de acesso, cadastro do controle
operacional, controle de qualidade da base corporativa de plantas e mapas do cadastro
operacional,otimizando os trabalhos que envolvem o atendimento presencial de clientes na loja de
atendimento.
As informações coletadas nas lojas e através de contatos telefônicos geram ações de
melhoria contínua dos produtos e serviços. Estas informações são consolidadas e analisadas,
mensalmente nas reuniões de lideranças que contam com a participação do chefe da unidade,
coordenadores, supervisores e chefes de núcleos da Unidade de Negócio. São também discutidas e
avaliadas nas reuniões trimestrais com a Diretoria coorporativa da empresa. As críticas e
reclamações dos clientes, quanto ao produto e serviços, após discussão em grupo, são utilizadas
para planejamento e execução de ações que resultam na melhoria da prestação do serviço, bem
como na relação com o cliente. Esses encontros são importantes, pois consolidam a contribuição de
cada colaborador nesse sentido. Um exemplo de utilização dessas informações é o reforço da
comunicação de alto consumo. Apesar de incluída na fatura, uma análise dos índices de reclamações
nas entidades competentes identificou que o cliente não observava a informação na sua fatura. Esta
23
RELATÓRIO DE GESTÃO
UN Serrana – PNQS 2012 – Nível II
questão foi levantada pela UN Serrana e desde 2010, é emitido um comunicado específico de alto
consumo, orientando o usuário a verificar suas instalações hidráulicas.
Cliente
24
RELATÓRIO DE GESTÃO
UN Serrana – PNQS 2012 – Nível II
4 SOCIEDADE
4.1 Responsabilidade Socioambiental
a) Identificação dos aspectos e tratamento dos impactos sociais e ambientais negativos dos
produtos, processos e instalações da organização
Os impactos ambientais e sociais são identificados durante o PEG e revisados
periodicamente seguindo a atualização do planejamento.
O tratamento segue em consonância com as exigências da Política Nacional de Meio
Ambiente (Lei n.º 6.938/81) e a Legislação Federal do Marco Regulatório (Lei nº 11.445/2007), as
quais estabelecem que toda atividade potencialmente poluidora, deve adotar correspondente
procedimento de licenciamento ambiental, sendo que os impactos identificados devem ser avaliados
e tratados de acordo comas suas causas, considerando a segurança e saúde das partes
interessadas. Alinhada ao Planejamento Estratégico, que prevê a sustentabilidade ambiental como
primeiro passo para o sucesso da organização, a UN Serrana utiliza-se de algumas ações no
tratamento preventivo aos impactos sociais e ambientais dos produtos e serviços que oferece à
sociedade ou mesmo de suas instalações.
A UN tem como um de seus valores o respeito ao Meio Ambiente, alinhada à Diretriz
Organizacional do compromisso com a sustentabilidade. As práticas relatadas são coerentes com o
PEG da Companhia, assegurando a conservação ambiental e ampliando programas de
Responsabilidade Social, em consonância com a Missão da Casal, traduzidos na ação de atuar com
proatividade nos impactos socioambientais oriundos de suas atividades. As equipes envolvidas na
execução dessas ações têm grande participação também em seu planejamento, quando da sugestão
de melhorias. Todas as práticas de tratamento dos impactos são disseminadas entre as equipes
técnicas responsáveis por sua execução, acompanhadas por seus respectivos gestores, a fim de
identificar alguma anomalia ou situação emergencial. A tomada de decisão nesses casos é feita pelo
corpo gestor da Unidade.
Os impactos socioambientais presentes nos produtos, processos e serviços da UN, são
considerados e tratados conforme descrito na Tabela 4.1.a1.
Tabela 4.1.a1.- Levantamento dos Impactos Sociais e Ambientais e seus Respectivos Tratamentos
DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA
ASPECTO
IMPACTO
TIPO DE
SITUAÇÃO
TRATAMENTO
IMPACTO
LEGAL
Atende código de
Realização conforme
Transtorno trânsito,
Manutenção
postura
normas
emissão de ruído e
Ambiental e
e/ouimplantação de
dos municípios, com
de segurança e de
geração de resíduos
social
redes
sinalização de vias
procedimento da
sólidos
públicas.
Empresa
Conformidade com
Desperdício de
Perda de águana
plano de
Realização das ações
recurso natural e
Ambiental e social
distribuição
redução de perda da
Descritas
diminuição da oferta
UN
Sociedade
O tratamento dos aspectos e impactos socioambientais é realizado por meio do
estabelecimento de ações de curto, médio e longo prazo. Para tratar os principais impactos relativos
aos aspectos identificados, atua nos impactos socioambientais prioritários oriundos das atividades da
UN e ainda dispõem de diversos procedimentos operacionais, normas técnicas, procedimentos,
critérios de projetos, entre outras ações que visam eliminar, minimizar ou compensar os impactos
socioambientais negativos, cujas práticas estão descritas na Tabela 4.1.a2. Outra prática adotada é a
inserção de melhorias nos novos projetos, de forma que os sistemas a serem implantados já estejam
adequados e alinhados com a conformidade ambiental bem como os procedimentos internos da
companhia.
Na Tabela 4.1a.2 - Práticas de tratamento de impactos socioambientais da UN Serrana
PRÁTICA
Controle de
Qualidade
do Produto
Controle de
Perdas
DESCRIÇÃO
Desde 2007, atua na identificação de aspectos sociais e ambientais dos produtos e serviços da UN Serrana e
tem vínculo essencial com o viés da saúde pública e preservação ambiental - instalado na própria Unidade,
gera informações sobre a situação da água produzida e distribuída em relação aos padrões adotados pela
Companhia, por sistema, por setor e por ponto monitorado. Com o apoio da GECOQ, consolida também
informações hidrobiológicas dos mananciais utilizados e monitora a qualidade da água bruta utilizada pela
Casal. A GECOQ cuida ainda da realização de ensaios de efluentes e corpo receptor do mesmo.
A partir de 2008, atua na identificação de aspectos sociais e ambientais dos produtos e serviços da Unidade e
na minimização dos impactos gerados por eles. Relaciona-se essencialmente com o meio ambiente, economia
e sociedade: na redução do desperdício, o que acarreta benefícios de maior disponibilidade de água para a
sociedade; na ampliação do índice de cobertura sem que seja necessário aumento do volume captado,
preservando dessa forma os mananciais; e reduzindo as perdas de água, consequentemente custos com
infraestrutura, produtos químicos, energia, entre outros, garantindo a saúde financeira da empresa.
25
RELATÓRIO DE GESTÃO
CPDI
Educação
Ambiental
UN Serrana – PNQS 2012 – Nível II
Desde 2007, atua na identificação de aspectos sociais e ambientais dos produtos e serviços da Unidade e na
minimização dos impactos gerados por eles através da eliminação dos extravasamentos de reservatórios;
diminuição da vazão do sistema no período noturno através do controle da freqüência do conjunto moto-bomba;
redução de vazamentos nas redes de distribuição, quando a pressão atinge níveis satisfatórios;
dimensionamento adequado dos equipamentos eletromecânicos; melhoria dos níveis de tensão de alimentação
das unidades operacionais.
Desde 2007, atua na identificação de aspectos sociais e ambientais dos produtos e serviços da Unidade e na
minimização dos impactos gerados por eles através da interação do corpo gestor com a FT no sentido de
sensibilizar e captar adeptos às campanhas ambientais promovidas pela UN e pela empresa. O mesmo
trabalho é realizado por técnicos da Unidade nas comunidades adjacentes e instituições de ensino.
b) Comunicação dos impactos sociais e ambientais dos produtos, processos e instalações,
assim como das políticas, ações e resultados relativos à responsabilidade socioambiental à
sociedade
Desde 2007, a UN Serrana faz a divulgação das informações relevantes sobre os impactos
sociais e ambientais associados aos produtos, processos, instalações e resultados à sociedade e
demais partes interessadas por intermédio dos programas socioambientais e pela utilização dos
canais de comunicação.
A UN considera que os impactos socioambientais relativos aos seus produtos, processos,
serviços e instalações, bem como outras informações relevantes referentes ao assunto, devem ser
comunicadas às partes interessadas atendendo as diretrizes da Alta Administração, utilizando os
canais de comunicação e as práticas de relacionamento.
As informações das ações da UN são divulgadas pela Ascom por meio da Home Page da
Casal na internet, como também na rede interna (intranet), além de releases encaminhados aos
principais meios de comunicação.
Os critérios adotados para selecionar e priorizar as informações divulgadas a sociedade são:
a proximidade da informação com o cliente, ações que tenham impacto no cliente, ações de melhoria
e notícias recentes.
A comunicação sobre interrupções no abastecimento é feita seguindo critérios definidos e
meios de divulgação (rádio, imprensa, veículos de divulgação sonora), considerando a região afetada,
a população atingida, o nível socioeconômico da população, o tempo de recuperação do
abastecimento e a duração do serviço.
Em parceria da Ascom com a Asmar, em 2011 foi criada a figura do “Agente Comunicador”,
em cada UN, um colaborador é responsável pelo repasse das informações relevantes para as
publicações nos quadros de avisos, jornais de veiculação estadual e nos informativos da Companhia.
c) Identificação e análise dos requisitos legais, regulamentares e contratuais eimplementação
de ações de melhoria
A Casal, desde sua criação, busca a conformidade com a legislação que regulamenta o setor
de saneamento, coerentes com a Ação Estratégica A8, tendo como responsáveis a Asjur, a Gecam e
as Gerencias das Unidades.
Em 2009, como melhoria da prática de gestão, coerente a Ação Estratégica A7, houve a
implantação do novo organograma, criando um setor especifico, a Gecam, responsável pelas
questões ambientais da empresa, tratando a legislação de acordo com o fluxograma apresentado na
Figura 4.1.c.1.
As práticas proativas envolvem o diagnóstico e ações que permitem a prevenção e a
resolução das demandas oriundas de eventuais sanções. Essas demandas judiciais são solucionadas
pelo setor jurídico que encaminha a Gecam para devidas providencias.
Figura 4.1c.1 Tratamento da legislação.
Desconsidera a
legislação
NÃO
Análise da
Legislação
É Aplicável?
SIM
Registra e
verifica o
cumprimento
Pendências?
SIM
NÂO
Ações de
melhorias
Acompanha a
aplicação
Define
implementações
26
RELATÓRIO DE GESTÃO
UN Serrana – PNQS 2012 – Nível II
Desde 2009, as captações da Companhia estão sendo regularizadas junto aos órgãos
competentes, através da obtenção das outorgas e licenças ambientais, caracterizando uma pratica
proativa, adequando suas instalações a legislação ambiental vigente, conforme mostra a tabela
4.1c.2. O controle do cumprimento e das melhorias é feito através da identificação das causas dos
possíveis impactos ao meio ambiente a fim de evitar as sanções ambientais.
Tabela 4.1c.2 Legislação ambiental aplicada aos serviços da Casal.
LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
DESCRIÇÃO
PERTINENTE
Lei nº 4.771/65
Institui Código Florestal
Lei nº 6.938/81
Institui a Política Nacional de Meio Ambiente
Lei nº 9.433/97
Institui a Política nacional de Recursos Hídricos
Lei nº 11.447/07
Estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico
Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu
Resolução CONAMA nº 357/05
enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes
Resolução CONAMA nº 237/02
Licenciamento Ambiental
Estabelece os procedimentos e responsabilidades relativos ao controle e vigilância da
Portaria MS nº 518/04
qualidade da água para consumo humano e seu padrão de portabilidade
Resolução CONAMA nº 430/11
Dispõe sobre as condições e padrões de lançamento de efluentes
Dispõe sobre os parâmetros, definições e limites de Áreas de Preservação Permanente de
Resolução CONAMA nº 303/02
reservatórios artificiais e o regime de uso do entorno.
As pendências legais ou sanções referentes aos requisitos legais e regulamentares são
acompanhadas sistematicamente desde 2007 pela UN Serrana, por preposto. Esse empregado é
treinado para representar a Casal em juízo e prestar informações do andamento processual a área
jurídica e a chefia imediata, visando subsidiá-la na tomada de decisão, agindo de forma a eliminar
atuais pendências e evitar demandas.
A Casal está sujeita a fiscalização permanente em termos contábeis, financeiros,
orçamentários, operacionais e patrimoniais pelos órgãos da administração Federal, Estadual e
Municipal tais como: Tribunal de contas, Ministério Público, Ministério da Saúde, Meio ambiente,
Secretarias Estaduais e Municipais, entre outros.
d) Seleção e promoção de ações voluntárias de desenvolvimento sustentável
A UN Serrana, desde 2007, possui um representante ambiental, treinado corporativamente.
Toda força de trabalho é incentivada, conscientizada e envolvida a propor ações e participar de
programas anuais e projetos sociais, objetivando um maior comprometimento, exercício da cidadania
e responsabilidade social, por meio de reuniões de conscientização e divulgação visual da marca.
A partir de 2010 passou a ser elaborado relatório geral de todas as atividades desenvolvidas
no ano. Este é encaminhado ao facilitador da regional para que o mesmo compartilhe com as partes
interessadas, servindo como base para o aprendizado. A Casal toma várias ações de cunho social,
mobilizando recursos e competências, conforme apresentado na tabela 4.1.a.2.
Os colaboradores são orientados a usar adequadamente os equipamentos de segurança,
fazendo também proteção ao meio onde está sendo realizadas as atividades, como isolamento da
área, proteção aos recursos naturais e recolhimento dos resíduos das atividades.
As formas de desenvolver parcerias, conscientizar e envolver a força de trabalho na
implementação e apoio em ações e projetos ambientais, bem como as principais ações
implementadas como forma de contribuição ou recuperação de ecossistemas estão citadas nos itens
4.1a e 4.1b.
A UN com vista ao uso racional do seu principal produto que é a água, há mais de dez anos
desenvolve uma série de práticas voltadas á preservação dos recursos naturais. Neste sentido,
realiza a distribuição de folder educativo no setor de atendimento, efetuam palestras em escolas,
visitas de escolas na Estação de Tratamento de Água, tendo como principais parceiros, o próprio
poder concedente, através de suas secretarias, as escolas locais, com participação em palestras e
eventos dirigidos ao Meio Ambiente.
A seleção dos projetos se dá observando sempre a viabilidade econômica e condições de
continuidade relacionadas também ao número de beneficiados, visando o desenvolvimento nacional,
regional e local.
Outras ações são campanhas para racionalizar o uso de copos descartáveis e papel.
Também tem um calendário anual para práticas na comunidade para preservação do meio ambiente,
como na Semana do Meio Ambiente.
27
RELATÓRIO DE GESTÃO
UN Serrana – PNQS 2012 – Nível II
4.2 Desenvolvimento Social
a) Identificação das Necessidades e Expectativas da Sociedade
Desde 2007, a UN Serrana, diariamente, vem aprimorando a relação entre a organização e
seus clientes, realizando atualização no cadastro operacional, atendendo demandas, críticas,
sugestões e fazendo o mapeamento de comunidades sem abastecimento ou com abastecimento
irregular, onde são implementadas ações institucionaisvisando o atendimento das demandas
detectadas, palestras educativas, levando água tratada à população.
Desde 2010, a UN, durante os processos de renovação dos contratos de concessão firmados
junto as Prefeituras Municipais identifica as necessidades de cada comunidade municipal,
representados pelo Poder Concedente, onde são estabelecidas as necessidades e expectativas
sobre parâmetros como ampliação de rede e índice de cobertura, contribuindo para a elaboração do
PE. O índice de cobertura é monitorado através da Assessoria Especial da Presidência da
Companhia.
Conforme item 7.1.b, os requisitos das necessidades dos clientes e sociedade são mapeados
e incorporados para efetuação de melhorias da atuação da UN de acordo com as fontes apontadas
no Quadro 7.1.a.1 e acompanhados pela correlação com indicadores conforme Quadro 7.1.a.2.
Desde 2007, a análise e compreensão das necessidades das comunidades e sociedade
ocorrem durante as fases do PEG da UN Serrana e ao longo do ano nas Reuniões Trimestrais de
Avaliações, descritas em 1.1.a, 3.2.b, 4.2.d e 5.3.a.
b) Direcionamento de Esforços e Fortalecimento da Sociedade
Para compatibilizar suas ações de responsabilidade social com os objetivos estratégicos da
empresa, a Casal realizou a partir de 2008 um diagnóstico das atividades desenvolvidas a fim de
definir uma política de Responsabilidade Social a ser adotada. Foi desenvolvido o Plano Diretor de
Responsabilidade Social, resultado da participação de técnicos envolvidos das mais diversas áreas
da empresa, coordenados pela Supbes.
Por meio de suas ações, a Casal estimula as pessoas a buscarem o exercício da cidadania, a
disseminação de ações junto à comunidade. Em termos de fortalecimento da sociedade, destaca-se a
equipe formada na UN Serrana para ministrar Palestras de cunho Social e Educativo, com o foco de
sensibilizar e monitorar as comunidades, realizar cadastramento de futuros usuários, organizarem
seminários direcionados para o associativismo, cooperativismo e educação ambiental e sanitária.
Desde 2009, o programa passou a ter um caráter continuado, composto por um conjunto de
atividades socioambientais interligadas para os diversos setores da sociedade.
A UN incentiva a participação da força de trabalho e dos parceiros por meio de divulgações
como e-mails e reportagens no informativo eletrônico corporativo (Home Page e intranet). Diversas
ações foram realizadas como: distribuição e plantação de mudas nas matas ciliares da UN;
arrecadação de mantimentos e agasalhos para os desabrigados da cheia do Rio Paraíba na cidade
de Quebrangulo; Doações de alimentos para Diocese da cidade de Palmeira dos Índios para
campanha dos Homens do Terço; entre outros. Essa doação ajuda a manter financeiramente essas
instituições e promove a conscientização socioambiental dos seus colaboradores. Todas as
campanhas são divulgadas por e-mails e cartazes fixados nas dependências da Unidade para toda a
força de trabalho.
Conforme descrito, a Unidade envolve seus colaboradores, fornecedores, concorrentes,
clientes e demais partes interessadas em parcerias para a implementação de projetos sociais.
Outra iniciativa para contribuir com o desenvolvimento regional envolve a parceria da UN
Serrana com o IFAL de Palmeira dos Índios, priorizando a mão de obra local na seleção de
estagiários.
28
RELATÓRIO DE GESTÃO
UN Serrana – PNQS 2012 – Nível II
5. INFORMAÇÕES E CONHECIMENTOS
5.1 Informações da Organização
a) Identificação da necessidade de informação e de seu tratamento
A UN Serrana desde a década de 90, monitora o desempenho por meio de
acompanhamentodos resultados de indicadores operacionais e comerciais. Neste sentido, a Casal
disponibiliza através do sistema de Gestão Comercial para Empresa de Saneamento – GCOS, um
conjunto de resultados de todas as unidades, atualizados e acompanhados mensalmente. Esses
resultados permitem a comparação com outras unidades da Companhia, servindo também como
fonte de pesquisa, já que os dados lançados no sistema permanecem para acesso quando
necessário.
A definição das necessidades de informação sistematizada é realizada de forma permanente,
gerada pelas demandas levantadas nos mais diversos processos da companhia. A partir das
demandas, a Procenge, empresa que presta serviços terceirizados na área de gestão comercial à
Casal, atualiza os sistemas de informação informatizados em parceria com a Getin para disponibilizar
as informações nos diversos processos:
 Demanda do planejamento estratégico corporativo e da UN;
 Incorporação de novas tecnologias;
 Melhorias nos processos internos;
 Acompanhamento do planejamento estratégico;
 Rotina do trabalho diário.
O acompanhamento dos resultados da unidade é feito através de indicadores operacionais e
comerciais, disponibilizados mensalmente através dos sistemas GCOS e da Intranet.
Os sistemas de informações informatizados que atendem as demandas das operações da UN
são apresentados no Quadro 5.1a e estão em uso há mais de cinco anos. Como exemplo de
sistemas de informações não informatizado, em uso há mais de dez anos, tem o cadastro de redes,
boletins de coletas, normas de procedimentos corporativos, mapas, informações de imprensa, entre
outros. Como melhoria do sistema, a partir de 2010 foi implantada a Intranet e e-mail corporativo,
onde o usuário pode solicitar serviços, enviar sugestões, solução de problemas, consultas e
orientações. Os sistemas de informações da Casal estão estruturados de forma a atender as diversas
demandas.
Todas as informações coletadas auxiliam no planejamento estratégico organizacional e
identificação e implantação de melhorias.
b) Definição dos sistemas de informações
Desde 2006, foi implantado corporativamente, o Sistema de Gestão Empresarial - Pirâmide,
no intuito de implantar sistemas informatizados de gestão empresarial e de integrar as operações
existentes na Companhia. Um banco de dados único que interage com todas as áreas da empresa e
consolida as operações do negócio em apenas um ambiente computacional. Contempla os módulos:
Finanças, Compras e Estoque/Custos, Recursos Humanos, Contratos e Controladoria, Protocolo,
destinados a suportar, em tempo real, as transações do negócio. Esta ferramenta foi imprescindível
para a revisão dos processos da UN, adequando-os às melhores práticas, conforme Quadro 5.1.b
que descreve os sistemas de informação da Casal e que são utilizados pela UN.
Quadro 5.1.b – Demonstrativo dos sistemas de informações
IDENTIFICAÇÃO/OBJETO E CONTEÚDO
INICIO
ÁREA DE APLICAÇÃO
Internet: Disponibilizar ao usuário externo serviços e informações sobre a companhia.
Década
de 90
Principais informações
referentes à companhia.
Apoio
GCOS: Gestão Comercial para Empresas de Saneamento - Sistema responsável pela
gestão comercial e operacional da Casal. Principais funcionalidades: cadastro
comercial; micromedição; faturamento; cobrança/arrecadação e tesouraria;
administração de hidrômetros; controle dos serviços oferecidos pela Casal;
atendimento ao público; gestão comercial e operacional; informações gerenciais
(relatórios); históricos; serviços pela WEB; gestão dos serviços de saneamento.
2006
Casal
Pirâmide: Gestão Empresarial - Divide-se em vários módulos, utilizados para o
controle dos processos administrativos das diversas unidades da Casal ( contabilidade;
financeiro; estoque; compras; ativo fixo; contratos; protocolo).
2006
Áreas administrativas
da Casal
Intranet: Portal coorporativo utilizado para disponibilização de normas, resoluções de
Diretoria, relatórios, cartilhas e informações gerais.
2007
Todas as áreas da
Casal
Expresso: Correio Eletrônico disponibiliza o ambiente para troca de mensagens
(internas e externas), informações sobre e-mails corporativos, listas de unidades,
endereços e avisos, facilitando a comunicação entre os funcionários.
2010
Casal
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RELATÓRIO DE GESTÃO
UN Serrana – PNQS 2012 – Nível II
SISTEMASMATIZADOS USUÁRIOS FINALIDADEO DATA
c) Compatibilização da infraestrutura para disponibilização das informações e crescimento do
negócio
Para colocar a disposição de todos os clientes internos as informações necessárias, a Casal,
desde 2007, possui uma rede corporativa denominada rede intranet e controlada pela Getin que
interliga todas as unidades da organização.
O acesso ás informações disponibilizadas é assegurado aos clientes pelo parque
computacional (hardwares) e pelos sistemas de informação (softwares) citados no item 5.b. A
utilização da rede é monitorada corporativamente pela Getin, que verifica a disponibilidade dos
sistemas, o tempo de acesso e resposta ao cliente, sendo disponibilizado também de maneira próativa, o serviço ininterrupto de suporte e resposta a possíveis problemas. As informações gerais são
disponibilizadas pela Assessoria de Comunicação (Ascom) geralmente por meio do e-mail, intranet e
boletim Interno. Essa prática é disseminada a todas as unidades da Casal.
Como melhoria desta pratica a UN Serrana além de utilizar os recursos citados acima,
também utiliza os seguintes meios para disponibilizar as informações não informatizadas às áreas
pertinentes: malote, telefone, fax, murais de avisos, informativo interno e reuniões. As informações de
interesse público são disponibilizadas por meio do site corporativo: www.casal.al.gov.br. Como
refinamento das práticas de disponibilização das informações, a UN utiliza desde 2010 o uso de
malotes entre os núcleos pertencentes à Unidade.
Como forma de avaliar a satisfação dos usuários dos serviços de informação, a Getin entra
em contato pessoal com a UN Serrana, a qual também tem livre comunicação para registrar
reclamações ou sugestões.
d) Garantia da segurança de informações
Desde a criação da Unidade que o acesso aos sistemas de informações é disponibilizado aos
colaboradores de acordo com as funções exercidas e o nível hierárquico. Os sistemas informatizados
estão em rede e disponibilizam informações aos empregados, previamente cadastrados, em tempo
real para todos os processos, o que permite o acompanhamento dos resultados de forma ágil e
precisa e a conseqüente tomada de decisão, quando são apresentados desvios fora dos padrões
estabelecidos.
A operação dos sistemas informatizados obedece a níveis de autoridade e responsabilidade.
As alterações, inclusões e eliminações que ocorrem nos sistemas são identificadas especificando o
operador, por meio de cadastro próprio. Para esse procedimento existem níveis de autonomia e
responsabilidade definidos através de senhas para o operador. Estes programas são acessados
mediante a senha, garantindo assim a confiabilidade dos dados, sendo estas senhas disponibilizadas
às pessoas autorizadas para tais ações. Alguns dados somente são disponibilizados publicamente,
como é de direito, por instâncias hierárquicas superiores e após passarem por análise de
consistência e integridade, exemplo desse procedimento, ocorre com o relatório Gerencial e
Empresarial.
As informações não informatizadas que alimentam o sistema informatizado são arquivadas
por períodos determinados segundo a sua natureza. A atualização, confidencialidade, integridade e
disponibilidade dos dados e informações são garantidas corporativamente, sob responsabilidade da
Getin e Procenge, desde a década de 90, por sistema de segurança que abrangem senhas para
acesso aos bancos de dados, senhas individuais, perfis de usuários, análise de tráfego, firewalls,
links dedicados, antivírus e backups.
Como refinamento dessas práticas, em 2010 a UN Serrana adquiriu novos hardwares com o
intuito de aprimorar e aperfeiçoar os serviços prestados.
5.2 Ativos intangíveis e crescimento organizacional
a) Identificação de ativos intangíveis que mais agregam valor ao negócio
A Casal identifica anualmente o seu capital intelectual através das avaliações realizadas no
Planejamento Estratégico de Gestão- PEG. Os ativos intangíveis estão descritos no Quadro 5.2.a.
ATIVOS D
Quadro 5.2.a Medição dos Ativos
ATIVOS DE PROPRIEDADE
INTELECTUAL
Metodologias e rotinas padronizadas;
melhorias nos processos; trabalhos
técnicos desenvolvidos
Capital Humano
ATIVOS DE INFRAESTRUTURA
ATIVOS DE MERCADO
Sistemas de informação
desenvolvidos Internamente;
relatórios gerados; índice de
Informatização; sistemas informação
aprimorados
Reconhecimento da marca da companhia
evinculação à imagem de prestadora de
serviços de qualidade; satisfação dos clientes:
índice atendimento das solicitações dos
clientes
Em 2011, a Casal implementou o Prêmio Casal de qualidade e Excelência em Gestão, cujo
objetivo principal é fortalecer ações para assegurar a criatividade e o desenvolvimento de novas
30
RELATÓRIO DE GESTÃO
UN Serrana – PNQS 2012 – Nível II
técnicas operacionais e de gestão. Os resultados obtidos revertem-se em benefícios para a
companhia e para a sociedade como um todo, além de reconhecer, premiar e promover a retenção
de talentos.
A Casal e a UN Serrana, desde 2007, identifica nos ativos intangíveis valores significativos
para o seu negócio e partes interessadas durante as fases do PEG, levando em conta as diretrizes
empresariais. O método de identificação dos ativos intangíveis para a UN é a percepção do valor
agregado nos principais processos de apoio, através do conhecimento humano, experiências e
cultura organizacional por meio da identificação de soluções inovadoras, pela percepção do cliente,
sociedade e mercado, o conhecimento compartilhado, por intermédio de aperfeiçoamentos e
atualizações de processos, tecnologias e serviços e de práticas de segurança dos acervos, as
parcerias e o compartilhamento em ações socioambientais, as necessidades de adequação de
estruturas e, principalmente, know-how dos profissionais.
b) Desenvolvimento e proteção dos principais ativos intangíveis
Desde 2006, a Casal possui uma Resolução de Diretoria Nº 22-A/2006, onde foram
estabelecidos os procedimentos e competências para a realização de cursos. No Acordo Coletivo de
Trabalho 2010/2011 esse benefício foi ampliado para os cursos de nível médio, técnico e graduação,
onde há pagamento de 50% do valor das mensalidades do curso, até a importância de R$ 150,00.As
evidências dos cursos e treinamentos realizados ficam arquivadas no RH, a exemplo do trabalho de
conclusão de curso, o qual deve ser realizado no âmbito da organização; e, após aprovação, é
disponibilizado para o corpo de trabalho na intranet (Acervo Virtual).
A estrutura do referido PCS (1981), tem evoluído para acompanhar o crescimento da
Empresa, sendo sua última atualização em 2010, onde foi dado ênfase na abrangência das
atribuições dos cargos, possibilitando assim, um aproveitamento do potencial das pessoas de acordo
com as necessidades da Empresa. Estabeleceu também como diferencial para pontuação no plano
de promoções, o mérito dos colaboradores por esforço individual ou educacional.
A Casal entende que o conhecimento deve ser mantido tanto fisicamente como também
busca manter o seu corpo técnico. Para tanto a Companhia implantou o ganho de produtividade,
quando tiver lucro real na arrecadação comparando a períodos do ano anterior, como estímulo para
manter seu quadro funcional. Desta forma é facilitado tanto o aprofundamento nas mais modernas
teorias do conhecimento quanto à utilização desses mesmos conhecimentos na realidade vigente na
Casal.
Em 2009, a Casal criou Certificação e Premiação para alcance de metas, um dos objetivos
principais é fortalecer ações para assegurar a criatividade e o desenvolvimento de novas técnicas
operacionais e de gestão. Os resultados obtidos reverter-se-ão em benefícios para a Companhia e
para a sociedade como um todo, além de reconhecer, premiar e promover a retenção de talentos.
Vale destacar que a Casal possui registro de sua marca no INPI – Instituto Nacional de
Propriedade Intelectual, desde 2009.
c) Compartilhamento e retenção dos conhecimentos que sustentam as estratégias eoperações
As informações que representam conhecimentos estratégicos para a Casal, práticas
inovadoras e novos processos ou tecnologias são compartilhadas com as pessoas e demais partes
interessadas por meio de diversos instrumentos. Os principais são citados no Quadro 5.2.c. Para
desenvolver e compartilhar conhecimento, a UN Serrana, aperfeiçoa seus colaboradores de diversas
maneiras, tanto pela realização da educação formal, quanto por meio da disponibilização e
compartilhamento de informações via intranet, em reunião de FT e divulgação de documentos sobre
os trabalhos realizados.
Desde 2007, UN estimula os seus colaboradores ao pensamento criativo e inovador já que
disponibiliza vários canais de acesso ao conhecimento pela educação formal, através de cursos,
especializações, e treinamentos com o apoio da Suptdep.
Para atração e retenção de especialistas, a UN conta com a maioria dos técnicos é da região
e na clara intenção de permanecer na terra natal. Além disso, a UN desfruta de excelente conceito no
que se refere à empresa para se trabalhar.
INSTRUMENTOS
Quadro 5.2.c – Disseminação do conhecimento
DETALHAMENTO
Portal da Casal; Intranet; Reuniões das Coordenações;
Publicações técnicas; Participação em congressos e
seminários;
Relatórios Gerenciais; Relatórios de visitas técnicas e
de auditorias internas; Palestras e cursos técnicos;
Boletins “Bom dia Casal” e “Clipping de Jornais”;
Reuniões do Planejamento Estratégico; Reuniões de
Força de Trabalho; Ações de capacitação; Convênios
de cooperação técnica e parcerias institucionais
Disseminação de informações gerais sobre produtos, serviços e
ações da Casal;
Disseminação de ações para orientar a tomada de decisões;
Disseminação de novas práticas de gestão;
Disseminação de novas tecnologias implementadas;cartilhas,
manuais, normas;
Disseminação de informações sobre órgãos regulamentares,
legislações (regulamentos, portarias,resoluções);
Disseminação de normas internas, procedimentos operacionais,
31
RELATÓRIO DE GESTÃO
UN Serrana – PNQS 2012 – Nível II
formulários e documentos;
Disseminação de informações para os órgãos reguladores;
Disseminação de informações para o Conselho de Administração;
Treinamentos, grupos de trabalho
32
RELATÓRIO DE GESTÃO
UN Serrana – PNQS 2012 – Nível II
6. PESSOAS
6.1 Sistemas de trabalho
a) Definição e implementação da organização de trabalho
A UN Serrana segue os padrões estabelecidos corporativamente. A estrutura organizacional
da Casal encontra-se formalizada por meio de RD’s, em que constam as informações referentes à
estrutura de trabalho, partindo da Diretoria Colegiada e seguindo até as UN's e US’s, com as suas
respectivas atribuições e detalhamentos. A partir desta documentação, cada modificação necessária
é, obrigatoriamente, aprovada em reuniões de Diretoria para posterior publicação da Resolução.
Através do PEG, implantado desde 2007, conforme descrito no Critério 2, foram determinadas metas
a serem cumpridas pela UN, melhorando os indicadores e motivando a busca de resultados. Cada
plano de ação possui um responsável pela ação de melhoria, grupo de apoio e prazo de
implementação. As ações decorrentes da análise crítica ficam registradas em ata, sendo o
acompanhamento e controle realizado no mesmo sistema. Dessa forma, a organização do trabalho é
elaborada e implementada em alinhamento ao modelo de negócio, com os processos, valores e
estratégias da UN, visando o alto desempenho e a inovação.
Em P5, o organograma da Unidade mostra os níveis dos gestores: Gerente, Coordenadores
(Administrativo/Financeiro, Produção e Distribuição, Comercial) e Supervisores (Produção e
Distribuição de Redes, Coleta de Esgoto, Manutenção Eletro-mecânica e de Rede, Serviço a
Clientes, Arrecadação e Cobrança e Combate a Fraudes).
A organização do trabalho da UN Serrana conta também com estagiários, conforme
determinações da Lei nº. 6.494 de 7/9/1977 e da Medida Provisória nº. 2.164-41 de 24/8/01,
proporcionando-lhes aprendizagem sócio-profissional, qualificação e inserção no mercado formal de
trabalho, uma vez que atuam no apoio aos setores administrativo, comercial e operacional da
Unidade.
O grau de autonomia das pessoas da UN Serrana é definido de acordo com as ações
desempenhadas pela força de trabalho, abrangendo a possibilidade de autocontrole e autoavaliação,
e ainda, a participação na organização e no funcionamento da Empresa, bem como a oportunidade
de influenciar nas decisões sobre as mudanças na organização do trabalho e nas condições de
trabalho em geral. Corporativamente, a Casal descreve as competências e habilidades necessárias
aos cargos e funções no Manual de Organização, aprovado pela RD nº 23/2010 que contemplam os
parâmetros de identificação da função, bem como as competências necessárias, quando da
mobilidade e a localização da função na estrutura hierárquica, além do grau de autonomia de cada
cargo e função.
A estrutura do PCS tem evoluído para acompanhar o crescimento da Empresa, sendo sua
última atualização em 2010, onde foi dado ênfase na abrangência das atribuições dos cargos,
possibilitando assim, um aproveitamento do potencial das pessoas de acordo com as necessidades
da Empresa.
O organograma foi revisado em 2011, quando foram criadas novas assessorias e redefinidas
algumas funções hierárquicas. A organização opera por meios de equipes que se caracterizam pela
iniciativa das pessoas em desenvolver trabalhos e projetos locais e corporativos, alinhados ao
planejamento estratégicos e como facilitadores do alcance das metas. Estes grupos podem ser
identificados na rotina dos trabalhos operacionais, na busca de maior agilidade e melhoria dos
processos. A organização do trabalho é divulgada internamente através da Intranet, em reuniões,
através de treinamentos das normas e procedimentos internos, nos murais, estando focada em
atender aos objetivos estratégicos do PEG (critério 2).
O Quadro 6.1 apresenta as práticas utilizadas para a organização do trabalho, colaboração e
comunicação entre as pessoas.
PRÁTICA
INÍCIO
Comissão Permanente de
Licitação – CPL
Década
de 60
Quadro 6.1.a – Organização do Trabalho.
ÚLTIMA
OBJETIVO / INTER-RELACIONAMENTO
ATUALIZAÇÃO
Elaborar processos licitatórios, seus editais,
minutas de contratos e realização de certames
licitatórios
2011
Definir a estrutura organizacional da Empresa
RESPONSÁVEL
CPL
Organograma
1963
Comissão
Interna
de
Prevenção de Acidentes –
CIPA
PCS
1979
2011
Tratar de assuntos relacionados a segurança
de trabalho dos empregados
Geplan
Gesmet
1981
2010
Gedep
Manual Organizacional
1990
2011
Normas Internas relativas
aos procedimentos de
apoio
1990
2011
Disciplinar o enquadramento e a evolução
ocupacional e salarial dos empregados.
Definir as competências das Unidades de
trabalho
Regular os processos de apoio das Unidades
de trabalho
Geplan
Geplan
33
RELATÓRIO DE GESTÃO
Grupo de Melhoria
UN Serrana – PNQS 2012 – Nível II
2010
-
–
2010
-
Comitê de Controle de
Perdas
2010
-
Comissão
Comunicação
2010
-
Grupo
Temático
Critérios do PNQS
de
Solucionar problemas das Unidades de
Negócio, utilizando-se de ferramentas da
qualidade
Diagnosticar as práticas, disseminar critérios e
implementar melhorias em suas respectivas
áreas.
Implantar a gestão de Controle de Perdas,
através do MASP – Metodologia de Análise de
Soluções de Perdas.
Disseminar as informações da companhia, de
forma que todos os empregados tomem
conhecimento.
Supquae
Sudeo
VGO
Supbes
b) Seleção e contratação de Pessoas
Na UN Serrana a captação de profissionais no mercado externo para seleção de pessoas e
preenchimento dos cargos é feita de forma corporativa, por meio de concurso público, tendo o último
sido realizado em 2011. O ingresso dos aprovados deu-se por turmas distribuídas conforme o
cronograma de atendimento das demandas de pessoal, no decorrer do período de validade do
concurso. Este processo consistiu em momentos de formação específica na unidade de lotação
(estágio de campo) e apresentação de Projeto de Melhoria, sempre sob o acompanhamento de
mentores selecionados entre empregados de carreira. Cumpridas estas etapas de desenvolvimento,
o Programa de Formação culminou com a efetivação dos novos contratados. Os funcionários são
divididos em próprios e terceiros.
A UN Serrana privilegia a seleção interna para preenchimento de cargos e funções de acordo
com a demanda das áreas. Este processo é conduzido por profissionais da UN, em consonância com
a Superintendência, que verificam a exigência das competências e habilidades requeridas pelo
Manual de Organização, conforme descrito em 6.1.c, em conjunto com a UN Serrana, quais
candidatos têm perfis adequados e, caso necessário, a análise da vida funcional do empregado
indicado, de modo a subsidiar a decisão da diretoria e/ou da UN Serrana.
Os funcionários terceirizados são contratados através de empresa prestadora de serviço à
UN. A UN Serrana, prepara os Projetos Básicos para posterior licitação, feitas a nível corporativo para
contratação de empresa para prestar serviços sistemáticos e continuados. As empresas são
responsáveis em encaminhar funcionários previamente treinados e capacitados para cada função.
Quando da necessidade de uma nova contratação ou substituição de funcionário, são selecionados
candidatos, pela contratada. Em seguida, é escolhido o candidato mais adequado à função de acordo
com documento (CI) solicitando contratação ou substituição, juntamente com a documentação do
candidato e encaminhado a contratada.
A UN Serrana não utiliza trabalho infantil e garante que todos os seus prestadores de
serviços terceirizados mantenham esta mesma linha, sendo prescrito em cláusula contratual, nos
termos da Lei nº. 8.666/93, o comprometimento formal dos mesmos em não empregar menor de
dezoito anos em trabalho noturno, perigoso ou insalubre.Nos momentos de integração, eventos
realizados pela UN Serrana, os convites são abrangentes e incentivam a participação de todos, tendo
um clima de descontração entre colaboradores e familiares, independentemente do cargo que
ocupam.
Desde 2007, para a UN Serrana o grau de autonomia dos funcionários é definido pelas
atribuições de suas funções dentro da companhia. Essas atribuições são regulamentadas e definidas
em documentações internas da empresa estando a disposição para todos os funcionários na Intranet
corporativa. A definição clara das atividades a serem exercidas permite a rapidez e a agilidade nas
repostas aos clientes, uma vez que o funcionário tem conhecimento de suas atribuições, dos
sistemas, dos processos pertinentes a sua área de atuação.
Na UN, a integração com os colegas e alguns treinamentos na função se dá no próprio local
de trabalho, sempre acompanhado de um profissional experiente que irá treiná-lo em suas funções,
fornecendo orientações necessárias ao desempenho de suas atividades. Neste período, também, são
realizadas visitas a diversas áreas e instalações da Unidade, onde os novos empregados têm a
oportunidade de conhecer a operação rotineira, os processos e o trabalho dos profissionais, que
prestam informações de suas áreas específicas.
Desde 2010, a integração dos empregados próprios recém-contratados, é realizada a partir
de modelo que consta de conteúdo programático multidisciplinar que objetiva fazer com que os novos
talentos possam ter uma visão sistêmica da empresa quanto a sua natureza, negócio, missão,
valores, visão. Neste momento, os novos empregados têm a oportunidade de entrar em contato com
profissionais de carreira da empresa, os quais repassam informações de suas áreas específicas.
Além disso, participa de disciplinas com conteúdos que trabalham o aspecto comportamental,
alinhadas a cultura organizacional da companhia. A apresentação dos novos funcionários ocorre
durante as reuniões da UN, onde são apresentados para o grupo de trabalho.
34
RELATÓRIO DE GESTÃO
UN Serrana – PNQS 2012 – Nível II
c) Avaliação do Desempenho das Pessoas e Equipes
A busca pelo desenvolvimento profissional, estimulada pela obtenção de resultados dos
indicadores, em termos de capacitação e treinamentos, está descritas ao longo do item 6.2. A
progressão de carreira profissional é estruturada nas ações estratégicas, de desenvolvimento dos
recursos humanos e profissionais da força de trabalho da Companhia, definidas quando da
implantação do PCS, em 2010, que estimulou o desenvolvimento das pessoas e facilitou o
planejamento das carreiras, permitindo a visualização de perspectivas profissionais, como também a
obtenção de uma remuneração competitiva em relação ao mercado. Com isto, tornou-se necessário o
desenvolvimento de uma ferramenta que subsidiasse o gerenciamento das carreiras.
Para a Gestão do Desempenho dos funcionários e definição dos critérios de promoção dos
empregados, a Casal implantou em 2010, um novo modelo, em conformidade com as diretrizes do
PCS e com as principais tendências do mercado de trabalho. O novo modelo orienta-se pelos
conceitos de competência e metas, sendo este segundo a base do modelo de PEG adotado pela
companhia.
As competências que fazem parte do modelo de Gestão do Desempenho da Casal estão
representadas no Quadro 6.1.c.
Quadro 6.1 c-Competências Estratégicas
COMPETENCIAS ESTRATÉGICAS DA UN SERRANA
Foco em
resultados
Visão
Sistêmica
Foco nos
processos
Foco no cliente
Orientação
parametas
Liderança
Comunicação
Trabalho em
equipe
Ética
Adaptabilidade
àsmudanças
Capacidade para transformar em resultados as expectativas da sociedade, do governo e de
autosustentabilidade da empresa.
Capacidade para conhecer, interpretar e entender as relações da organização com a sociedade em seus
aspectos empresariais, tecnológicos, sociais, econômicos, legais e políticos.
Capacidade para executar ações fundamentadas na qualidade, na eficiência e na melhoria contínua,
integradas com todos os segmentos da empresa a elas correlacionadas.
Capacidade para transmitir credibilidade ao mercado, desenvolver e agregar valor aos produtos ou serviços,
com qualidade, antecipando o que o cliente precisa e valoriza e criando novas possibilidades de espaço no
mercado.
Capacidade para incentivar e gerar condições para o comprometimento de todos com os princípios, as
políticas e as práticas da empresa onde cada um possua disposição, ânimo e energia para assumir riscos
apropriados, interesse em aprender e desenvolver-se e para agir rápida e proativamente nas ações do diaa-dia e na identificação de problemas.
Capacidade para incentivar e gerar condições para o comprometimento de todos com os princípios, as
políticas e as práticas da empresa onde cada um possua disposição, ânimo e energia para assumir riscos
apropriados, interesse em aprender e desenvolver-se e para agir rápida e proativamente nas ações do diaa-dia e na identificação de problemas.
Capacidade de promover ambiente eficaz para obtenção, processamento e disseminação de informações
em todas as direções de maneira compreensível e aceitável de forma que auxiliem o alcance dos objetivos
organizacionais.
Capacidade de criar o ambiente adequado para a articulação de ações conjuntas e interdisciplinares
visando objetivos comuns com a participação dos membros intra e intergrupos e obter o comprometimento
com o que foi acordado.
Capacidade para incentivar um ambiente que leve em conta a integridade, a coerência, a transparência e a
imparcialidade.
Capacidade para desenvolver e aprimorar a adaptabilidade e a flexibilidade diante de um ambiente dinâmico
e um mercado competitivo, buscando soluções criativas para novas situações.
sBSA
A avaliação do desempenho considera o alcance de metas e a promoção da cultura da
excelência atrelada à missão, visão, diretrizes e metas da Casal, que alinhadas ao PEG da UN
Serrana, foram desmembrados em conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias ao adequado
desempenho das atividades da UN e ao máximo alcance das metas corporativas e setoriais. A partir
do resultado da avaliação dos colaboradores realizada na UN Serrana, são geradas diversas ações
de treinamento relacionadas ás competências avaliadas.
Como refinamento da prática, desde 2007, anualmente, para as avaliações de desempenho
em equipe, a UN é avaliada pelo resultado das metas e pelo desempenho gerencial, através dos
indicadores estabelecidos corporativamente. Como forma de estimular o desempenho das pessoas
na busca da cultura da excelência, a Casal promove, desde 2008, as premiações internas, onde
todos os funcionários e unidades da Casal reavaliam seus paradigmas sobre o trabalho e a busca da
excelência, desenvolvimento e aperfeiçoamento das capacidades laborais, operacionais ou de
gestão.
Para a avaliação do desempenho em equipe, anualmente as UNs e USs são avaliadas pelo
resultado das metas e pelo desempenho gerencial. O alcance das metas é um dos fatores que define
os percentuais da PR. Além disso, são realizadas anualmente as pesquisas de efetividade das USs,
as quais são avaliadas pelas UNs.
d) Estímulo ao alcance de metas por meio de reconhecimento e incentivo
A Casal, desde 2007, adotou a gestão por resultados, através da construção do PEG como
um dos instrumentos que vem contribuindo para maximizar a eficiência na prestação dos serviços e
35
RELATÓRIO DE GESTÃO
UN Serrana – PNQS 2012 – Nível II
consolidar a sustentabilidade do negócio. Para conseguir a adesão dos funcionários nesse projeto,
visando o atendimento às metas e às necessidades das partes interessadas, a empresa em 2011,
reestruturou o PEG, redesenhou os processos estratégicos, de forma participativa, permitindo que as
estratégias corporativas sejam desdobradas pelas Unidades de Negócios e Núcleos, com a
participação efetiva da força de trabalho.Nesse processo busca assegurar o comprometimento de
forma integrada e consistente, objetivando o estímulo ao alcance dos resultados corporativos.
Desde 2010 a Casal, tem como prática realizar um evento anual para premiar a Unidade de
Negócios que apresentar os melhores resultados. Este incentivo é divulgado através dos canais de
comunicação internos: reuniões, Intranet, Jornal “Bom Dia Casal” e Murais. Utiliza também
mecanismospara reconhecer e incentivar a dedicação e o desempenho da força de trabalho,
conforme apresentados na tabela.
Como refinamento dessa prática e buscando um maior incentivo e comprometimento ao
alcance de metas, desde 2011 foi implantado na UN Serrana uma premiação anual, que acontece no
mês de Dezembro em evento que reúne todos os funcionários da Unidade e Superintendente, onde
os Chefes de Núcleos que mais se destacaram recebem premiações.
O Quadro 6.1.d apresenta os principais mecanismos utilizados na UN Serrana para
reconhecer e incentivar o alcance das metas pela força de trabalho.
Quadro 6.1.d – Mecanismos utilizados para reconhecer e incentivar a força de trabalho.
PRÁTICA
INÍCIO
OBJETIVO
Elogio no dia a dia de trabalho,
decorrente de destaques em ações e
alcance de metas.
2008
Dar feedback e reconhecer o trabalho realizado
Certificação e Premiação para alcance
de metas comerciais.
2009
Reconhecer o desempenho do alcance de metas
relacionado ao faturamento, arrecadação e números
de ligações ativas e inativas.
Participação no Prêmio Nacional de
Qualidade em Saneamento – PNQS
2010
Reconhecer o comprometimento dos empregados
com a implantação dos critérios de excelência.
Prêmio SESI de Qualidade no Trabalho –
PSQT
2010
Reconhecer o comprometimento dos empregados na
manutenção das práticas de gestão, atendendo aos
critérios do PSQT.
RESPONSÁVEL
UN Serrana
VGO
UN Serrana
SURHU
O PCS e o Acordo Coletivo com os sindicatos também permitem o aperfeiçoamento da força
de trabalho, contribuindo para o alcance das metas. Os colaborados também são estimulados pelo
índice de produtividade, definidopela meta de arrecadação da companhia, conforme acordo coletivo.
6.2. Capacitação e desenvolvimento.
a) Identificação das necessidades de capacitação e desenvolvimento das pessoas
Entre os procedimentos para identificar as necessidades de capacitação e desenvolvimento,
ressalta-se as decorrentes do Planejamento Estratégico, em 2007, onde foram definidas
competências organizacionais relacionadas às ações estratégicas, posteriormente foi identificado o
perfil das lideranças. A partir da análise entre a competência requerida e a atual foi elaborado o
Programa de Gestão de Resultados – PGR, este programa ficou sob a coordenação da Sudeo.
Outra prática utilizada é decorrente do Levantamento de Necessidades de Treinamento. A
Supervisão de Treinamento e Desenvolvimento Pessoal – Suptdep, tomando como base as
descrições de cargos, elabora uma proposta para treinamento e capacitação dos funcionários e a
encaminha aos gestores das áreas corporativas e Unidades de Negócios Serrana. De posse da
proposta, o gestor, com a participação de Coordenadores, Supervisores, analisa a proposta recebida
e fazem as alterações necessárias, posteriormente devolvem o documento a Suptdep. Após a análise
do alinhamento estratégico das propostas dos gestores, a Suptdep elabora o Programa de
Treinamento e Capacitação Pessoal e Profissional - PTCPP, que após aprovação da Diretoria
colegiada é implantado. Em busca de um maior alinhamento entre a real necessidade dos
funcionários para o melhor desenvolvimento de suas atividades, em 2011 houve uma inovação deste
processo, iniciando com a realização de um Work Shop com os principais gestores das UN's para um
planejamento mais eficiente das necessidades de treinamentos. Veja figura 6.2.a.
36
RELATÓRIO DE GESTÃO
UN Serrana – PNQS 2012 – Nível II
Figura 6.2.a – Processo para o desenvolvimento do Programa de Treinamento e Capacitação.
Caso surjam novas necessidades ao longo do ano, independente dos processos descritos
acima, os lideres solicitam o treinamento ao gestor que encaminha a Sunei para aprovação. Outro
aspecto que a empresa considera é programar e executar aqueles treinamentos obrigatórios para
atender as Normas de Saúde e Segurança do Ministério do Trabalho – NRS.
Em decorrência do concurso público de 2010 foi implantado o Programa de Integração e
Capacitação de Novos Funcionários, quetem como principio a informação e o esclarecimento aos
recém admitidos, proporcionando uma visão macro dos objetivos da Empresa e sua estrutura
organizacional, bem como o que a Empresa pode oferecer e o que espera do novo funcionário. A
importância do Programa é a quebra do impacto da inicialização buscando aproximação no
relacionamento, criando um melhor ambiente de trabalho entre os funcionários. Tendo como um dos
pontos chave deste programa o grupo de Mentores, treinados para acompanhar os novos
funcionários na Empresa durante o primeiro ano, sendo neste período aplicado trimestralmente aos
mentorados, relatórios de satisfação/necessidades e relatórios de avaliação.
No aspecto de desenvolvimento pessoal, a Casal, há mais de nove anos, estimula seus
empregados a buscarem a realização de especializações que estejam vinculadas às atividades de
conteúdo ocupacional dos cargos. No Acordo Coletivo de Trabalho/2011 esse benefício foi ampliado
para os cursos de nível médio, técnico e graduação. As evidências dos cursos e treinamentos
realizados ficam arquivadas no RH.
b) Realização dos programas de capacitação e de desenvolvimento
A UN serrana realiza seu programa de capacitação e desenvolvimento a partir das diretrizes
definidas corporativamente. A Casal utiliza o sistema de levantamento de necessidade de
treinamento, disponível na intranet como ferramenta para a elaboração do plano anual de
treinamentos, embasado no resultado obtido pela avaliação da gestão de desempenho citado no item
6.2.a. Conforme relatado, a compatibilização para o desenvolvimento dos programas de capacitação,
em relação às necessidades organizacionais, já é realizada quando da determinação das próprias
capacitações necessárias, onde toda capacitação será apontada com base na função e nas
atividades exercidas por cada funcionário.
As demandas de treinamentos são discutidas entre os gestores e suas equipes para, em
conformidade com o PEG da UN, serem consolidadas. Os dados são repassados e registrados pela
Gedep que cruza com as informações, o mesmo é orçado e encaminhado à Diretoria para aprovação
dos recursos para o ano subsequente. Após aprovação, a Gedep realiza uma programação de
treinamentos de forma continuada para todos os empregados da UN. Todas as atividades de
execução das ações são de responsabilidade da GERHU.
c) Avaliação da eficácia dos programas de capacitação e desenvolvimento
A partir de 2010, os programas de capacitação, citados em 6.2.b, foram melhorados, incluindo
um maior número de funcionários nos treinamentos e capacitações. As avaliações são feitas
diretamente pela consultoria contratada, juntamente com a Gedep.
As habilidades e conhecimentos adquiridos são avaliados quanto à sua utilidade na
organização e sua contribuição na formação da cultura da excelência por meio do acompanhamento
do alcance das metas estabelecidas, conciliando competências e atribuições específicas. Consolidase assim, o modelo de Gestão de Desempenho fundamentado em competências (Quadro 6.1.d.1).
37
RELATÓRIO DE GESTÃO
UN Serrana – PNQS 2012 – Nível II
A interação entre gestores e funcionários favorece naturalmente implementações e inovações
originadas pelos treinamentos e cursos. A abrangência dessa prática é para todos os colaboradores
próprios. Para os terceirizados, as capacitações são articuladas na unidade com a colaboração dos
funcionários próprios, que repassam os treinamentos recebidos.
6.3 Qualidade de Vida
a) Identificação dos perigos e tratamento dos riscos relacionados à saúde ocupacional e
segurança.
Dois documentos obrigatórios, Normas Regulamentadoras NR-07 e NR-09, são desde 2006
os pilares para a identificação e tratamento dos perigos e riscos relacionados à saúde e à segurança
do trabalhador, dando origem às ações coordenadas pelo Serviço Especializado em Engenharia de
Segurança e Medicina do Trabalho - SESMET com o apoio da Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes – CIPA, sendo elas:
• PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional: a elaboração e
implantação do PCMSO visam o atendimento da Norma Regulamentadora – NR nº 7 – item 7.11
(Portaria 3214/78 e da Portaria nº 24 de 29/12/94) e tem por objetivo atender a promoção e a
preservação da saúde dos trabalhadores por meio do acompanhamento da saúde laboral com os
Exames Médicos Ocupacionais dos empregados e na adoção de Programas de Saúde e outras
ações que permitem disseminar práticas saudáveis para a prevenção de doenças. O PCMSO permite
o monitoramento nas diversas atividades desenvolvidas pela Casal. Este monitoramento é
acompanhado pela Supervisão de Medicina e Engenharia do Trabalho, pertencente à GESMET, que
adota medidas de correção ou prevenção quando os níveis de ação determinados no PCMSO são
excedidos.
• PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais: a elaboração e implantação do
PPRA visam o atendimento da Norma Regulamentadora – NR nº 9 – item 9.11 (Portaria 3214/78 e da
Portaria nº 24 de29/12/94) e tem por objetivo a implementação de práticas preventivas de segurança
do trabalho. O programa é desenvolvido, por meio da antecipação, reconhecimento, avaliação e
conseqüente aplicação e medidas de controle corretivas e preventivas de riscos ambientais no
trabalho. Os riscos ambientais referentes às atividades desenvolvidas na Casal são implementados
com a adoção de EPCs e/ou EPIs. Este programa é dinâmico, sendo revisado anualmente, tendo
orientação do SESMET, na Supervisão de Segurança e Medicina do Trabalho, que é responsável
pelo planejamento, coordenação, fiscalização, normalização das atividades e programas ligados a
Medicina e Engenharia de Segurança do Trabalho na Casal.
A UN Serrana conta com uma CIPA atuante que desenvolve trabalhos de melhoria na
prevenção de acidentes, além de ter papel fundamental no acompanhamento das necessidades em
relação à segurança e saúde e na sensibilização dos trabalhadores casalianos ou terceirizados.
São desenvolvidos pela CIPA da Unidade: trabalhos de inspeção e mapeamento de risco,
fiscalizações e emissão de relatórios de visitas contemplando as não conformidades identificadas. Em
2009 foram implementadas palestras sobre saúde e segurança inseridas nas Reuniões com a Força
de Trabalho da Unidade, alinhando as necessidades dos colaboradores às estratégias da UN.
A SIPAT é anualmente realizada, desde 2007. Durante a semana são oferecidas aos
funcionários: palestras e oficinas que visam difundir a conscientização do trabalhador em relação à
saúde e a segurança do trabalho.
A partir de 2009, com o novo contrato de serviços sistemáticos e continuados da UN Serrana
foi solicitado da empresa de terceirização a distribuição sistemática e a utilização de EPI’s para todos
os funcionários ligados a este contrato. Durante as visitas periódicas, tanto pela empresa como por
funcionários da Casal, são fiscalizadas a utilização dos fardamentos, EPI’s e EPC’s, como também é
solicitado o feedback dos funcionários sobre os materiais fornecidos, se são adequados ou
necessitam ser mudados e se é necessário a adequação dos locais de trabalho.
A UN após análise e levantamento das necessidades, elabora um cronograma em conjunto
com a GESMET, visando prevenir e mitigar possíveis impactos negativos ao trabalhador, conforme
Quadro 6.3.a.1.
FATORES
CAMPO
SAÚDE
SEGURANÇA
Quadro 6.3.a.1 – Fatores relacionados à ergonomia, saúde e segurança
FATORES
ORGANIZACIONAIS
AÇÕES
AMBIENTAIS
Exames
Ampliação do
Sistema de informação de
Semana de Atenção ao
ocupacionais
consultório médico
exames
Trabalhador SIPAT
Treinamentos específicos;
Conscientização,
Normalização e
Inspeções regulares;
treinamento e
Melhoria dos projetos
procedimentos
Programa de Prevenção de
valorização
e inspeções
operacionais, política e
Riscos Ambientais;
pessoal
envolvimento gerencial
Aperfeiçoamento do grupo
técnico
PESSOAIS
38
RELATÓRIO DE GESTÃO
UN Serrana – PNQS 2012 – Nível II
b) Identificação, análise e utilização das necessidades e expectativas das pessoas da força de
trabalho e do mercado de para o desenvolvimento de políticas e programas de pessoal e dos
benefícios a elas oferecidos.
Desde 2010, a cada dois anos o nível de satisfação dos colaboradores da UN Serrana é
avaliado por meio das Pesquisas de Clima e Comunicação. Os questionamentos têm como objetivo
identificar, na perspectiva dos empregados, sua satisfação com o ambiente e condições de trabalho,
além de contemplar também o fator comunicação. Percebe os pontos fortes e fracos da nossa
organização na relação empresa/empregado. A partir daí o corpo gestor da UN de posse dos
resultados obtidos os utiliza como subsídio para adequações na gestão a fim de melhorar cada vez
mais o bem estar dos colaboradores e consequente qualidade nos serviços executados, o que
responde diretamente à missão da Casal e Planejamento Estratégico.
Outra forma de avaliar a satisfação das pessoas na Unidade ocorre por meio da manifestação
das mesmas, durante as Reuniões de Liderança e com a Força de Trabalho, ocasião em que os
gestores possibilitam aos empregados sua expressão sobre assuntos que interfiram em sua
satisfação, subsidiando as decisões no âmbito da gestão de pessoas.
O Quadro 6.3.b.1 apresenta os principais benefícios oferecidos pela organização aos seus
colaboradores.
Quadro 6.3.b.1 - Principais Benefícios
BENEFÍCIOS
AÇÕES
RESPONSÁVEL
Auxílio Creche
Reembolso para o pagamento de mensalidade de creche de filhos até 09
anos de idade.
Supbes/Gesmet
Plano de Assist. Médica
Reembolso para pagamento de plano de saúde.
Supbes/Gesmet
Auxílio a Criança Especial Reembolso para pagamento de filhos com necessidades especiais.
Supbes/Gesmet
Vale-Transporte
Distribuição gratuita de transporte a todos os empregados que recebem até
R$ 1.342,33
Supbes/Gesmet
Auxílio Alimentação
Abrange todos os funcionários da Casal.
Supbes/Gesmet
Nas ações voltadas para a integração, a UN realiza eventos festivos em algumas datas
comemorativas, como, por exemplo, São João, Natal entre outros.
A manutenção do clima organizacional da UN Serrana é obtida por diversas práticas entre
elas: diálogo constante entre os gestores e seus funcionários, pelas reuniões mensais de Liderança e
Força de Trabalho e nas confraternizações dos aniversariantes.
c) Avaliação e Desenvolvimento dos Fatores de Satisfação e Motivação
Desde 2010, a UN, buscando melhorar e promover a integração além da cooperação das
pessoas e equipes estimula a participação de todos nas reuniões e a partir de 2011 houve a inclusão
da apresentação dos encarregados de núcleo nas Reuniões Trimestrais de Avaliações de Metas.
Na UN, desde 2007, é realizada a confraternização natalina e a partir de 2008, anualmente,
comemoração das festas juninas, aberta a todos os funcionários e familiares, não plantonistas e
convidados dos mesmos. Desde 2011, buscando melhorar o ambiente, a satisfação e a motivação de
seus funcionários, a UN Serrana implantou a Premiação de Chefe de Núcleo Destaque, onde o
funcionário reconhecido apresenta, para os demais, sua história do seu Núcleo e as boas práticas
que levaram os mesmos a serem reconhecidos pelo grupo. Os três melhores colocados recebem
premiações.
A Supbes com a utilização de psicólogos e assistentes sociais, acompanhaindividualmente os
colaboradores. Como exemplo, destaca-se a assistência aos dependentes de álcool. A Gequae,
juntamente com o RH da empresa, complementa esse trabalho, desenvolvendo a satisfação interna a
partir do trabalho de coaching.
O gestor da UN se utiliza das reuniões corporativas de planejamento para comparar o clima
com as demais unidades da organização.
d) Melhoria da qualidade de Vida Fora do Ambiente Organizacional
A Casal oferece alguns serviços, benefícios, programas e políticas colocadas à disposição
dos funcionários para manter um clima organizacional favorável e proporcionar melhoria na qualidade
de vida fora do ambiente organizacional. Desde 2005, a UN Serrana, apoia os projetos de
aposentadoria existentes na Casal, liberando os funcionários convidados para participar das reuniões
dos planos de aposentadoria (Programa de Preparação para a Aposentadoria - PPA), este plano visa
preparar os funcionários que se encontram com idade próxima da aposentadoria sobre como se
adaptar fora da companhia e melhorar sua qualidade de vida.
39
RELATÓRIO DE GESTÃO
UN Serrana – PNQS 2012 – Nível II
A UN Serrana mantém Clube Recreativo, com quadra de futebol e piscina para momentos de
lazer de seus funcionários e familiares. Desde 2007, a Casal, em parceria com o AREC, através das
negociações do acordo coletivo, estabeleceu convenio para opção de prestação de serviço de plano
de assistência médica e odontológica para todos os funcionários.
Desde 2008, a UN Serrana, participa de Torneio de Integração entre as Unidades que ocorre
a cada dois meses, que consiste em um torneio de futebol, com o envio de seus funcionários, sejam
próprios, terceiros ou estagiários.
Um conjunto de atividades é desenvolvido visando integrar, motivar e valorizar o corpo de
funcionários.
Partindo desses três pontos fundamentais, as atividades estão sendo implementadas, tendo
como foco a melhoria nas condições do ambiente de trabalho da Unidade. As ações desenvolvidas
buscam ainda o fortalecimento da identidade da casal, tendo como foco o envolvimento de todos, de
modo que entendam a missão institucional, percebam os valores da empresa e possam praticá-los no
seu cotidiano, alinhado à visão de futuro da Companhia. A seguir, algumas dessas ações são
apresentadas:
- Programa de Elevação de Escolaridade.
- Imunização dos funcionários em programas de vacinação, em colaboração com a Gesmet.
- Caminhadas e visitas ecológicas.
- Oficinas de Reciclagem.
Essas iniciativas proporcionam o sentimento de que existe interesse da empresa em investir
no bem-estar de seus funcionários, fazendo com que eles se sintam motivados.
Pessoas
40
RELATÓRIO DE GESTÃO
UN Serrana – PNQS 2012 – Nível II
7. PROCESSOS
7.1 Processos principais do negócio e processos de apoio
a) Determinação de requisitos aplicáveis aos produtos e processos principais do negócio
Dois princípios fundamentais norteiam a determinação dos processos principais da Unidade e
ambos estão alinhados com o PEG: modelo do negócio e missão da Unidade, que por sua vez, estão
alinhados com o negócio emissão da empresa. Para projetar a implantação, melhoria e ampliação de
sistemas de abastecimento de água são seguidas as diretrizes do Plano Diretor de Abastecimento de
Água. Deste plano diretor resultam os planos de investimento que contém a previsão de obras de
implantação, melhoria e ampliação, além de ações de desenvolvimento institucional alinhados com o
Planejamento Estratégico para um período de 04 anos.
Os requisitos de segurança e ergonomia são assegurados à força de trabalho através da
CIPA, que atua na prevenção de acidentes e cultivo do ambiente de trabalho seguro.
Os processos de apoio são definidos a partir das demandas geradas pela execução dos
processos principais e das necessidades das partes interessadas: acionistas, força de trabalho,
clientes e sociedade. Os processos principais e de apoio estão descritos nos Quadros 7.1.a1 e
7.1.a.2.
PRO
Quadro 7.1. a.1 - Processos principais
PROCESSOS PRINCIPAIS
Apuração de Consumo
Distribuição
PROCESSOS
DESCRIÇÃO
Distribuição de
Água
Faturamento
Execução de Serviços
Comerciais
Arrecadação
Atendimento dos
serviços solicitados
pelos clientes no
balcão de cada
núcleo ou através
de contato
telefônico.
REQUISITOS
APLICÁVEIS
Qualidade –
atendimento à Portaria
518/2004 do M.S.
INDICADOR DE
DESEMPENHO
Índice de atendimento ao
padrão de potabilidade.
Reclamação de clientes
(qualidade da água).
FORMAS DE
CONTROLE
Sistemática de
monitoramento da
qualidade através de
análises.
Sistemática de
atendimento às
reclamações dos
clientes.
Atendimento às
reclamações dos
clientes oriundas do
balcão de atendimento
ou de telefone.
Regularidade no
abastecimento
Reclamações de clientes
(interrupção no fornecimento)
Análise de faturamento
(apuração de consumo)
Contas emitidas com leitura real
Redução de Perdas de
faturamento
Índice de anormalidades de
leitura I.A.
Variação do volume
micromedido
Volume faturado bruto
Garantia de receita
Valor arrecadado
Relatório Gerencial
Recuperação de
créditos vencidos
Evasão de receita
Relatório de Atividades
Sistema GCR.
- Eficiência operacional;
- Índice de ligações Inativas;
- Ampliação do
mercado;
- Satisfação do cliente.
- Índice de Perda por Ligação
(IPL).
Relatórios através da
interface FTP
- Cronograma de
Faturamento;
- Auditorias Comerciais;
- Acompanhamento de
indicadores comerciais.
GCOS
- GCOS;
- GCR;
- Relatórios da
GEPLAN.
41
RELATÓRIO DE GESTÃO
UN Serrana – PNQS 2012 – Nível II
Quadro 7.1. a.2 - Processos de apoio
PROCESSOS DE APOIO
Planejamento
RecursosHumanos
T.I.
Administrativo
Financeiro
Suprimentos
PROCESSOS
DESCRIÇÃO
Avaliação de
fornecedores
visando a
contratação de
produtos e
serviços
REQUISITOS
APLICÁVEIS
Prazo de atendimento
Sistema Pirâmide
- Atendimento à legislação;
- Análises de relatórios
financeiros e contábeis
( Sistema Pirâmide);
- Agilidade.
- Aquisição de produtos e
serviços;
- Gestão de contratos
administrativos;
- Gestão de frota de
veículos e patrimônio;
- Pagamento a
fornecedores;
- Frequência de Pessoal;
Informação,
suporte técnico e
desenvolvimento
de produtos
(hardwares e
softwares)
Desenvolvimento de
Sistemas, suporte aos
usuários de informática e
telecomunicações,
atualização de
tecnologias e
manutenções de
equipamentos.
Gerenciamento do
desenvolvimento e
capacitação da força de
trabalho e das políticas e
diretrizes de Gestão de
Pessoas
Implantação do
PEG com a
criação de
indicadores de
metas
FORMAS DE
CONTROLE
- Prazo;
Disponibilidadede
infraestrutura
para atender as
necessidades de
veículos,
aquisições de
materiais e
serviços
financeiros
Corporativo
Orienta as ações
da UN Serrana
INDICADOR DE
DESEMPENHO
Segurança e Medicina do
Trabalho
- Consumo de combustível;
- Prazos.
- Análise Orçamentária
(Sistema Pirâmide);
- Boletim de Transporte.
- Disponibilidade da Rede de
Computadores para a U.N.
Serrana;
- Nº de empregados da U.N.
Serrana por computador;
- Investimento em TI para U.N.
Serrana;
- Satisfação do Cliente Interno.
- Índice de produtividade da
força de trabalho;
- Índice de produtividade de
pessoal total;
- Custo anual com mão-de-obra
própria ;
- No. de horas de capacitação;
- No. de horas de capacitação
no PGR;
- Horas extras e sobreavisos.
- Índice de freqüência de
acidentes;
- Coeficiente de gravidade de
acidentes;
- Acidentes de trabalho.
Relatório de Atividades
da GETIN
- Reuniões de
acompanhamento do
PEG;
- Gerenciamento da
rotina.
Gerenciamento da
rotina
Cronograma de
reuniões
Resultado dos
Indicadores
Indicadores Estratégicos e
Operacionais
Cronograma de
planejamento anual
PTO’s (gestão local)
Desde 2007, quando o cliente passou a ter papel principal para a empresa, a UN Serrana
busca constantemente informações sobre as necessidades e satisfação do usuário. A Tabela 7.1.a.2
descreve alguns requisitos identificados junto aos clientes e à sociedade:
DEMANDA
Clientes
Sociedade
Tabela 7.1.a.2 - Requisitos dos clientes e sociedade
PRINCIPAIS REQUISITOS
PRINCIPAIS FONTES
Continuidade/disponibilidade de água
(produção,
adução,
distribuição),
qualidade dos produtos e serviços,
agilidade
no
atendimento
às
demandas dosclientes, emissão de
contas corretas e modicidade de tarifa.
Desenvolvimento de projetos sociais e
ambientais, redução de perdas de
água, redução no consumo de energia
elétrica, ampliação dos serviços de
água, prazos para execução de
serviços, retorno social, redução de
impactos ambientais.
Reclamações e sugestões via portal, Call Center, lojas de
atendimento, Ministério Público; Monitoramento permanente da
capacidade dos processos das áreas de produção e distribuição de
água, requisitos regulamentares, bem como dos subsídios técnicos
das áreas-meio.
Agentes ambientais, registro por meio de canais de
comunicaçãodisponibilizadospela empresa, imprensa, notificação da
agênciareguladora, Programa Casal em Ação, participação em
eventos
(feiras,
congressos,
patrocínios
etc.),
requisitos
regulamentares, pesquisas etc, metas pactuadas em compatibilidade
com as metas governamentais,recomendações,sugestões e
pareceres do conselho fiscal e de administração.
42
RELATÓRIO DE GESTÃO
UN Serrana – PNQS 2012 – Nível II
Processos
Para projetar a implantação, melhoria e ampliação de sistemas de abastecimento de água
são seguidas as diretrizes do Plano Diretor de Abastecimento de Água. Deste plano diretor resultam
os planos de investimento que contém a previsão de obras de implantação, melhoria e ampliação,
além de ações de desenvolvimento institucional alinhados com o Planejamento Estratégico para um
período de 04 anos.
b) Projeção dos processos principais do negócio e de apoio
O planejamento dos processos principais e de apoio considera os requisitos dos clientes e as
exigênciaslegais aplicáveis, traduzindo as necessidades dos clientes e da comunidade. As atividades
de planejamento e revisão são realizadas, de modo a manter a integridade do sistema de gestão da
qualidade, sob a responsabilidade da Alta Administração da Casal e desenvolvidas pelas unidades de
negócio.
Os processos principais e de apoio da UN Serrana são delineados para atender as metas do
PEG, os requisitos legais do setor de saneamento e as necessidades e as expectativas do poder
concedente e sociedade. Para isto, desde 2007, o corpo gestor da UN Serrana, verifica a
conformidade e adequação dos processos operacionais, mensalmente.
Caso haja a necessidade de uma nova formatação, tanto o procedimento pode ser adequado
com a equipe local, como caso haja a necessidade de apoio especifico, a demanda é encaminhada
para a US especialista que verifica, se já há projeto que se encaixe na demanda ou busca outra
alternativa, e quando pertinente a modificação é levada para deliberação da diretoria do companhia.
As Normas Internas são criadas ou revisadas por um grupo da força de trabalho corporativa,
comitês ou fóruns e encaminhadas a Diretoria Colegiada para aprovação e publicação, em
substituição a anterior ou como uma nova Norma Interna.
A companhia promove junto a seus funcionários comitês para verificação e adequação dos
processos principais e de apoio, são compostos de equipe multidisciplinar com funcionários de USs e
UNs quando pertinente, com o apoio da Geplan na elaboração de fluxos ou redesenhos. A Casal
possui gerências especificas para desenvolvimento de novas tecnologias e novos produtos, através
da Gedop, Gemene Geeng.
Para projetar a implantação, melhoria e ampliação de sistemas de abastecimento de água
são seguidas as diretrizes do Plano Diretor de Abastecimento de Água.
Os processos principais e processos de apoio da UN Serrana são gerenciados, desde 2007,
por meio dos indicadores de desempenho, aplicáveis a cada processo, considerando as
necessidades das partes interessadas. O atendimento aos requisitos aplicáveis aos processos
operacionais é verificado mediante acompanhamento mensal dos indicadores de desempenho
operacionais, pelos seus executores através do GIM. Em 2008, a UN refina sua prática de projetar e
controlar os processos principais e de apoioutilizando o PTO. O objetivo da implantação desse
sistema foi propiciar aos colaboradores, oacompanhamento de todos os projetos desenvolvidos pela
Companhia, facilitando a disseminação entre aforça de trabalho. Desde 2010 a UN reúne-se,
mensalmente, para verificar o Índice de Perdas por Ligação – IPL e compartilhar experiências e
decisões sobre uso de novas tecnologias. Para assegurar a confiabilidade de novos produtos e
serviços da UN, a implantação de novas tecnologias é realizada após estudos técnicos para
atendimento das normas técnicas e portarias.
A UN Serrana por intermédio de seus técnicos, também participa de congressos, fóruns,
encontros do setor de saneamento, benchmarking, que têm grande importância para a disseminação
de novas tendências e tecnologias. Assim como também estimula os técnicos a adquirir
conhecimentos, refletindo no aprimoramento dos projetos. Para a melhoria dos processos, a UN
Serrana além dos requisitos legais, ambientais, de saúde e de segurança pertinentes também utiliza
os recursos apresentados no item 6.3.
c) Atendimento dos requisitos aplicáveis aos processos principais e de apoio
As ações estratégicas mostradas na Figura 7.1.a.1 direcionam as práticas de controle dos
processos de negócio e processos de apoio. Para tanto, existem metodologias de controle a partir de
indicadores estratégicos e operacionais, definidos no PEG e no PTO, que visam atingir os resultados
esperados, levando-se em conta os requisitos das partes interessadas (7.1.a.2). O monitoramento
dos processos de negócio e processos de apoio ocorre no gerenciamento da rotina quando é
aplicada a metodologia de PDCA para a melhoria contínua. Além disto, são utilizadas normas que
estabelecem regras de funcionamento dos processos de negócio e processos de apoio, possibilitando
o controle efetivo da execução dos processos.
O tratamento das eventuais não conformidades também é padronizado e está descrito no
Quadro 7.1.c.2:
P
43
RELATÓRIO DE GESTÃO
PROCESSO/ÁREA
Resultados do PEG
Aquisição/Inspeção de
materiais
Execução de obras
Processos internos da
organização
Tratamento de água
Coleta de amostras para
aferição da qualidade da água
UN Serrana – PNQS 2012 – Nível II
Quadro 7.1.c.2 - Tratamento das não conformidades
TRATAMENTO DAS NÃO CONFORMIDADES
Mensalmente os gestores analisam, juntamente com suas equipes, os fatos e causas que
levaram àquele resultado, propondo novas ações, caso o resultado não tenha sido alcançado
ou reforçando as ações existentes, caso o resultado tenha sido alcançado.
O acompanhamento se dá através da Supervisão de Compras, podendo ocorrer em três
momentos distintos:
– não recebe o material, devolvendo e notificando o fornecedor através do
relatório de divergência, para que o material seja reposto;
– notifica o fornecedor para recolher o material não conforme e fazer a
reposição;
– a unidade que está utilizando o material não
conforme o encaminha para o estoque existente para avaliação da GESUP através de testes
em campo ou laboratorias. Constatado o problema, a GESUP notifica o fornecedor para
recolher o material e fazer a reposição.
Existem também os mecanismos previstos no contrato e no edital de licitação que inclui os
mecanismos de punição. Caso necessário, a empresa se utiliza de mecanismo judiciais para
resolver a situação.
O tratamento das não-conformidades identificadas pode ocorrer em quatro momentos
distintos:
– o gestor do contrato notifica o fornecedor para que
proceda as correções necessárias e somente depois libera a fatura para pagamento;
– o gestor do contrato notifica o fornecedor para que proceda
as correções e caso haja alguma fatura para ainda ser paga só libera o pagamento após a
correção do problema;
– o gestor do contrato notifica o
fornecedor para que proceda as correções e só libera o termo de recebimento da obra após a
correção do problema;
– o gestor do contrato notifica o
fornecedor e utiliza dos mecanismos judiciais, se for o caso.
A assinatura dos termos de recebimento provisório e definitivo das obras inclui a contratada,
engenheiro fiscal, gerente de obras e gerente da área recebedora da obra.
São utilizados os mecanismos previstos no contrato e no edital de licitação e em qualquer dos
casos acima poderá utilizar de mecanismos judiciais, se for o caso.
A AUDIN realiza visitas de auditoria interna conforme plano estabelecido anualmente. As não
conformidades identificadas são tratadas diretamente pela unidade e, caso necessário,
através da Diretoria. Podem também seguir com a abertura de processo administrativo
disciplinar.
Nos sistemas do interior do Estado, a Casal implantou laboratórios de química dentro das
ETAs principais da Unidade.
O objetivo é ajustar o processo de tratamento (dosagem e tipo de produtos químicos
utilizados) à qualidade da água bruta.
O tratamento de não-conformidades na coleta de amostras ocorre através da rastreabilidade
do processo, incluindo a análise do sistema de tratamento de água, a qualidade dos
reagentes utilizados, a limpeza dos recipientes utilizados na coleta e o profissional que
realizou a coleta. Além disso, foi implementado em 2011 o “Kit Coleta” que oferece as
condições ideais para que o resultado das análises sejam isentos de agentes externos de
contaminação da água, que, pela manipulação inadequada podem provocar o aparecimento
de coliformes totais nas amostras.
d) Análise e melhoria dos produtos e processos do negócio
A partir de 2007 a UN Serrana adotou a metodologia do PEG e o PTO para analisar,
modificar e controlar os processos críticos de operação e comercialização e os principais processos
de apoio, cuja estratégia obedece a metodologia do PDCA no gerenciamento da rotina. O uso das
práticas de benchmarking e as análises e decisões decorrentes das práticas são sistemáticas
aplicadas para analisar e melhorar esses processos. A captação, tratamento e distribuição da água,
acontece de forma padronizada de acordo com os requisitos legais aplicáveis e normas internas da
Casal. Os clientes são informados dessas condições através do Relatório Anual da Qualidade da
Água que lhes é enviado todos os anos. A capacitação de pessoal para a formação de Grupos de
Melhorias também demonstra ações da empresa no sentido de comprometer os funcionários
executantes das atividades, com melhorias a partir de problemas identificados na rotina de trabalho.
Decorrentes destas práticas, no Quadro 7.1.d.1 são apresentadas as principais melhorias ocorridas
nos últimos anos.
44
RELATÓRIO DE GESTÃO
PROCESSOS
Captação
Tratamento
Distribuição
Faturamento
X
Arrecadação
Recursos
Humanos
Planejamento
Suprimentos
UN Serrana – PNQS 2012 – Nível II
Quadro 7.1.d.1 – Principais melhorias ocorridas nos processos.
METODOLO
GIAS DE
CONTROLE/
ANTES
MELHORIA
DEPOIS
ETAPAS DOS
PROCESSOS
- Mapas de
bombeamento
-.Anormalidades
- Planilhas com
- Possibilidade de
Relatórios
no fornecimento
relatórios de eventos
evidenciar os
Operacionais
de energia elétrica
relacionados ao
eventos junto ao
Relatórios
não registradas;
fornecimento de
fornecedor de
Específicos;
- Relatórios e
energia elétrica;
energia elétrica;
- Controles de
produção reativos.
produção (VD).
- Melhor
acompanhamento e
Conscientização da
controle operacional;
Planilhas e tabelas
Relatórios
necessidade dos
- Melhor qualidade
com informações
Operacionais
dados a serem
no preenchimento
insuficientes
fornecidos.
dos relatórios;
- Confiabilidade das
informações.
- Melhor
acompanhamento da
- Cálculo realizado
- Relatório de
- Implementação do
produção;
levando em
acompanhamento
conceito de volume
Cálculo do VD e
consideração
do Índice de Perda
disponibilizado,
apuração do VU;
apenas o volume
por Ligação (IPL);
volume utilizado e
Determinação do
total produzido e o
demais parâmetros
IPL;
volume faturado;
- Controle de
necessários ao
- Avaliação entre o
produção (VU);
cômputo do IPL;
volume necessário e
- GCOS;
o volume
disponibilizado.
Resultados
- Implementação de
- Melhor
inconsistentes
metas de
acompanhamento
baseados
arrecadação e
dos índices de
unicamente no
faturamento, com
arrecadação e
índice de
base no modelo de
faturamento;
Relatório de
arrecadação
gestão por
- Aumento de
Gestão Comercial
resultados;
receita;
- Aumento da
- Implantação de
produtividade;
auditorias comerciais. - Redução do índice
de ligações inativas;
- Ganho de mercado.
Mediante
- Integração dos
- Aprimoramento das
solicitação das
programas de
competências para
diversas áreas
treinamento às ações
implementação das
estratégicas, a partir
ações estratégicas; da implantação do
Desenvolvimento de
Levantamento de
PEG;
cultura da
Necessidades de
- Revisão da norma
excelência.
Treinamento
GEDEP 09 –
Aprimoramento da
Capacitação de
metodologia de
Pessoal.
avaliação de eficácia
de treinamento
Estrutura
Reestruturação da
- Modernização da
verticalizada com
empresa, visando
gestão;
baixa autonomia.
descentralização da
Agilidade na tomada
Gerências
gestão e criação de
de decisão.
Estruturação da
Regionais com alto funções para adequar
empresa
grau de
à Ação A7.
dependência da
Implantação do
Casal.
modelo de Unidade
de Negócio.
O funcionamento
Implantação/revisão
Aumento do nível de
das atividades não
de normas e
conformidade dos
Documentos e
acontecia de forma disponibilidade na
processos.
normas de
sistematizada,
rede de
funcionamento
gerando não
computadores.
das atividades
conformidades nas
rotinas.
Atendimento a lei
8.666/93 e 123/06
Limitação para
realização de
licitações
Implantação do
Pregão Eletrônico e
Registro de Preços
Melhoria da
qualidade e
competitividade
INICIO
2009
2010
2008
2008
2010
2007
2008
2010
2009
2009
2009
Processos
45
RELATÓRIO DE GESTÃO
UN Serrana – PNQS 2012 – Nível II
7.2 Processos relativos a fornecedores
a) Identificação, análise e utilização das necessidades e expectativas dos fornecedores
Desde 2007, as necessidades e expectativa dos fornecedores da UN Serrana são
identificadas durante as reuniões trimestrais e durante reuniões de acompanhamento dos contratos
de obras e prestação de serviços por meio dos gestores dos contratos, registrados através de
comunicados e ofícios emitidos pelos os fornecedores para Companhia. As análises dessas
informações ocorrem entre os fiscais de acompanhamento contratual, coordenadores e
colaboradores das áreas pertinentes quando da ocorrência das reuniões e documentações
supracitadas.
A partir de 2008, os editais de licitação e de fornecimento passaram a ser orientados pela
CPL, onde os mesmos descrevem as especificações técnicas de cada produto, com apoio da Gesup,
ou serviço licitado, com apoio da Gesea e Geeng, conforme previsto na legislação, e o fornecedor,
durante processo licitatório e homologação do contrato, comprometem-se a atendê-las de acordo
com suas expectativas. Desta maneira, a Companhia busca fornecer todas as informações
necessárias e promover a transparência no processo para que os fornecedores possam avaliar se as
condições elencadas atendem suas prerrogativas antes dos mesmos participarem do processo
licitatório.
Durante a prestação de serviços, a UN Serrana, realiza constante fiscalização do andamento
dos mesmos, orientando e alinhando a execução dos serviços conforme especificações técnicas,
orçamento e normas que o contratado esteja subordinado.
A partir de 2008, como forma de estreitar o relacionamento com os fornecedores, gerando um
ambiente de parceria, foi disponibilizado o Portal do Fornecedor. Os principais canais de
relacionamento com os fornecedores estão relatadas na tabela 1.2.a.1
b) Qualificação e seleção dos fornecedores
Os fornecedores da Casal, desde 2007, são estratificados e qualificados em fornecedores de
produtos e serviço prestados, regulamentados internamente pela Gesup, Gesea e CPL.
Essa qualificação é seguida, na UN Serrana, por todos os funcionários envolvidos no processo de
aquisição dos produtos, serviços ou gerenciamento de contratos. A partir de 2007, todos os produtos
e serviços adquiridos na UN Serrana foram classificados em investimentos ou manutenção, de
acordo com a aplicação dos mesmos.
A seleção de fornecedores de materiais para as UN’s e US’s, é feito pela Gesup, que desde
1991 desenvolveu uma norma interna de seleção de fornecedores de materiais e a partir de 2010
optou por atuar de forma seletiva e cuidadosa nas questões relativas à aquisição de materiais com a
implantação da certificação de fornecedores.
Com esta medida, foi possível exigir, nos editais, a apresentação da cerificação de
fornecedores de materiais e equipamentos, cuja obtenção dá-se em três etapas: verificação da
capacidade técnica dos fabricantes, cadastro e avaliação dos fornecedores certificados. O
procedimento prevê a exigência de vários requisitos técnicos, cujo objetivo é eliminar empresas
inidôneas. A Casal utiliza o histórico de fornecimento, consulta das práticas destes fornecedores (se
possuem certificação ISO 9001:2000, por exemplo) e consultas a outras empresas de saneamento.
Além da aquisição de materiais através da Gesup, desde 2007, a UN Serrana realiza a
aquisição de materiais, produtos e serviços com a utilização do fundo fixo. Mensalmente a Gefin,
efetua o deposito na conta da UN Serrana.
Com este recurso a unidade realiza a aquisição de materiais necessários para a realização do
trabalho, conforme a norma interna vigente de Utilização do Fundo Fixo RD N°18/2010. A partir de
2008, passou a ser utilizado o Sistema Pirâmide, para geração de solicitação de compra, por todos os
funcionários pertinentes, e Autorização de Fornecimento pela Coordenação Administrativa.
Neste mesmo ano, a UN Serrana estabeleceu fluxo da solicitação de compra e atesto tanto do
solicitante como dos superiores imediatos antes da emissão da Autorização de Fornecimento.
Procedimento disseminado corporativamente junto com os Coordenadores Administrativos das UN's.
Desde 2007, a Casal, juntamente com a UN Serrana busca, além de atender os critérios de custo e
prazo, a obtenção do equilíbrio entre qualidade, prazo e preço dá-se por meio da qualificação dos
fornecedores e do atendimento dos seguintes fatores: qualidade técnica, competitividade,
atendimento de prazo e assistência técnica, conforme orientação da Gesup, Geseae CPL.
A Casal, juntamente com a UN Serrana, a partir de 2008, passou a selecionar todos os seus
fornecedores, para aquisição de serviços e produtos, priorizando aqueles que emitem nota fiscal
própria. Desde 2001, tanto os termos de referência, quanto os contratos com os fornecedores, de
prestação de serviços e obras, determinam o cumprimento dos requisitos legais preconizados pela
legislação trabalhista e fiscal vigente.
Estes requisitos garantem o pagamento correto da força de trabalho e o recolhimento e
repasse dos direitos trabalhistas assegurados por lei.
46
RELATÓRIO DE GESTÃO
UN Serrana – PNQS 2012 – Nível II
Processos
c) Atendimento aos requisitos por parte dos fornecedores
A UN Serrana é responsável pelo planejamento das suas necessidades e as encaminha à
Gesup. As licitações em todas as modalidades são realizadas pela CPL e somente as compras por
dispensa são feitas na Casal, pela Gesupe na UN. Quando da solicitação de algum material ou
produto a UN Serrana faz a especificação dos requisitos técnicos visando subsidiar a Gesupna
gestão dos suprimentos. O cuidado e seletividade na aquisição de materiais é possível por meio da
certificação criteriosa de fornecedores, tendo sido implantado em 2008, o Certificado de
Conformidade Técnica (CCT). O regulamento para fornecedores encontra-se no Portal da companhia
na internet. Com esta medida, foi possível exigir, nos editais, a apresentação do CCT de materiais e
equipamentos, cuja obtenção dá-se em três etapas: verificação da capacidade técnica dos
fabricantes, cadastro e avaliação dos fornecedores certificados. O procedimento prevê a exigência de
vários requisitos técnicos, cujo objetivo é eliminar empresas inidôneas. Como ferramentas para
garantir a qualificação dos fornecedores, a Casal utiliza o histórico de fornecimento, consulta das
práticas destes fornecedores (se possuem certificação ISO 9001:2000, por exemplo) e consultas a
outras empresas de saneamento. Para garantir que os requisitos contratados sejam atendidos, a
capacidade técnica dos fornecedores de materiais e equipamentos é validada com a comprovação de
requisitos tais como: atestados de fornecimentos de outras companhias de saneamento; inspeção em
fábrica; teste de campo e nas instalações da Casal, análise de especialistas próprios, dentre outros.
Tanto as UN’s e US’s participam diretamente na análise dos produtos fornecidos, nos casos de
necessidade de conhecimentos técnicos específicos, a exemplo de produtos químicos, reagentes de
laboratórios, hidrômetros entre outros. As não conformidades são tratadas diretamente com os
fornecedores, buscando a correção dos problemas de forma a garantir a satisfação dos clientes
internos.
Periodicamente, a Casal, através da Gesup, aplica avaliação de seus fornecedores a partir
das informações registradas no Sistema Pirâmide – Módulo Materiais, tais como: cadastro,
Autorização de Fornecimento, Nota Fiscal, produtos, data prevista para entrega, data da efetiva
entrega, não-conformidades e quantidades previstas e entregues. Os materiais adquiridos pela Casal
são todos normatizados e atendem à legislação quanto à segurança, à saúde e ao meio ambiente.
Havendo fornecimento que, por ocasião da inspeção, venham a contribuir para o não cumprimento
dessa premissa, é registrada uma não-conformidade e considerado como ponto negativo por ocasião
da avaliação periódica. Todo esse processo se dá de maneira transparente, de acordo com as
normas estabelecidas.
No caso de obras, desde 2007, as empresas, que prestam serviço de engenharia na UN
Serrana, devem estar devidamente cadastradas em conselho regional e apresentar ART, Atestado de
Registro Técnico. Desta maneira garantindo a certificação e regularização técnica das referidas
empresas e resguardando a melhor prática a ser implantada. As penalidades praticadas em casos de
não conformidades vão desde a devolução, retenção de pagamento, cartas de advertência, podendo
ser necessária resolução por meio judicial.
Desde 2008, a Casal iniciou a implantação, em novos contatos de prestação de serviços,
contratos, ferramenta de avaliação do fornecedor. Esta avaliação consiste em analise de Pagamento
de proventos aos funcionários dentro dos prazos legais e contratuais, fornecimento de EPI’s,
comunicação de divulgação de informações para os seus funcionários e a capacidade de
planejamento e controle dos serviços solicitados. Esta avaliação é um modelo padronizado disponível
para toda a companhia.
d) Envolvimento e comprometimento dos fornecedores com os princípios organizacionais
Ações como a certificação de fornecedores incentivam os mesmos a se qualificarem com o
objetivo de atender os padrões de qualidade exigidos atualmente. Com a avaliação periódica, os
fornecedores são estimulados a realizar melhorias e recebem da Gesup informações, por meio de
comunicados, sobre os serviços prestados e seus desempenhos, além de sugestões para a melhoria
contínua, o que casa com a própria missão da Casale Mapa Estratégico. A Unidade ganha com isso,
pois tem um atendimento mais rápido, eficiente, com materiais de qualidade. No que se refere ao
fornecimento de mão-de-obra, o nível de comprometimento dos funcionários terceirizados é muito
semelhante ao dos funcionários próprios, sendo força propulsora no alcance dos resultados
esperados pela Unidade.
Sobre a responsabilidade em aspectos de segurança e saúde, desde 2007, em todos os
contratos de prestação de serviços e obras da UN Serrana existem clausulas especificas nos termos
de referência que contemplam a utilização e fornecimento de Equipamento de Proteção individual,
EPI, sendo obrigatório seu uso e devidamente fiscalizado, pelos gestores da UN, nos contratos.
47
RELATÓRIO DE GESTÃO
UN Serrana – PNQS 2012 – Nível II
7.3 Processos Economico-financeiro
a) Monitoramento dos aspectos que causam impacto na sustentabilidade econômica do
negócio
Desde 2007, a UN Serrana atua no gerenciamento dos aspectos que causam impacto na
sustentabilidade econômica do negócio, dentro de sua área de atuação, alinhada com as diretrizes
estratégicas corporativas e o PEG e utilizando-se dos seguintes indicadores financeiros: Índice de
Produtividade de Pessoal, Despesa de Exploração por Arrecadação, Índice de arrecadação mensal,
Índice de eficiência da arrecadação, DEX ajustada/m3 faturado.
A gestão sobre o ativo imobilizado da UN Serrana é realizada pela Gecont, utilizando-se do
Sistema Pirâmide, desde 2007, atualizado mensalmente, pelo banco de dados contábil. Essa gestão
permite o acompanhamento dos itens patrimoniais cadastrados através de relatórios que demonstram
os registros de movimentação por diversos segmentos: tipo contábil, valor residual, descrição do
bem, centro de custo e data de inclusão.
A UN Serrana avalia o seu equilíbrio econômico através de análise do comportamento do
ativo, das contas de receita e despesa, verificando o desempenho dos principais indicadores
financeiros e de eficiência operacional, bem como acompanha o orçamento financeiro da Unidade. O
Orçamento Programa, investimentos e despesas são elaborados anualmente pela Geplan e aprovado
pela Diretoria da Casal. Com base no orçamento aprovado, são formuladas as estratégias com o
desdobramento em metas e planos de ação, conforme descrito no Critério 2.
O desempenho orçamentário é acompanhado mensalmente através dos dados financeiros e
periodicamente ocorre uma revisão no orçamento, onde as saídas e entradas são ajustadas conforme
decisão da Diretoria.
Os acionistas da Casal, representados pelo Conselho Administrativo, estabelecem as metas
de curto, médio e longo prazo relativas ao desempenho econômico-financeiro, e acompanham
mensalmente, em reuniões, o alcance ou não das mesmas.
No final de cada ano é emitido relatório de desempenho para apreciação da alta direção da
Casal, sendo o mesmo utilizado para subsidiar a proposta orçamentária do ano seguinte. Os custos
são gerenciados individualmente pela UN Serrana, por meio da análise mensal e setorial do relatório
contábil do Demonstrativo de Receitas e Despesas, disponível na intranet. Este relatório auxilia nas
tomadas de decisão dos gestores da UN.
A UN Serrana, por ser uma unidade operacional selecionou como requisitos de desempenho
econômico-financeiro, a redução do Índice de Perdas por Ligação, Volumes Distribuídos, Volumes
Utilizados e Volumes Necessários, Índice de Eficiência Energética, através de indicadores
operacionais (Desde 2010), indicadores comerciais Índice de Arrecadação, Acompanhamento de
Faturamento mensal, Índice de Ligações Ativas e Inativa, Incremento de Volume Faturado de Água,
indicadores relacionados à despesa/custo DEX/m³ faturado (Desde 2007).
O gerenciamento desses indicadores são realizados mensalmente, desde 2007, através do
Sistema Operacional GCOS por consulta de todos os funcionários com cadastro liberado pela Getine,
desde 2008 a UN Serrana reformulou o conceito das Avaliações Trimestrais de Metas da UN e inseriu
apresentações específicas sobre os indicadores para debate com todos os representantes dos
núcleos operacionais. Durante o evento é apresentado por coordenadoria a evolução destes
indicadores por núcleo operacional e resultado global, com a apresentação de relatórios e planilhas
de controle das tarefas que compõe o alcance ou manutenção das metas.
Como forma de acompanhamento por parte dos chefes de núcleos, os mesmos diariamente
mantém contato com os coordenadores e supervisores da Unidade, com a finalidade de verificar o
quanto da sua arrecadação era creditado comparado com a arrecadação prevista, para assim tomar
ações de cobrança aos grandes consumidores.
b) Garantia dos recursos financeiros para as necessidades operacionais
A UN Serrana assegura os recursos financeiros alocados citados em 2.2.b, através da
Geplan. Desde 2007 a UN Serrana em parceira com a Geplan, realiza levantamento de seus
contratos ativos e pré-solicitações de serviços, considerando os valores necessários a serem
utilizados durante o ano seguinte, após consolidação de planilha contendo as informações de todas
as UNs, a Geplan, encaminha a diretoria para fosse deliberado e autorizando os recursos solicitados.
As práticas referentes à gestão orçamentária da unidade são controladas por meio de
gerenciamento mensal, análises trimestrais e anuais do desempenho, auditoria interna, entre outros.
Os principais indicadores ou informações qualitativas para execução da gestão orçamentária foram
definidos a partir doPEG, visando o alcance das metas. Tais indicadores são acompanhados
setorialmente pela UN Serrana e de forma global pela Geplan. Dentre esses indicadores, aqueles que
se referem ao orçamento são: Lucro Líquido, Margem de Despesa de Exploração, Índice de
Eficiência de Arrecadação, Receita Líquida e Margem Líquida.
O gerenciamento dos indicadores tem como objetivo aumentar os resultados econômicofinanceiros da empresa considerando a gestão de custos e orçamento, por UNs e USs, e elevar a
48
RELATÓRIO DE GESTÃO
UN Serrana – PNQS 2012 – Nível II
disponibilidade de recursos financeiros a partir da recuperação de crédito. Como são indicadores de
resultados, são suficientes para o monitoramento do orçamento, pois sua cobrança impele as
unidades a buscar o rigor no controle de seus orçamentos e o atendimento das metas.
O monitoramento da execução orçamentária é feito durante todo o exercício, onde se observa
a capacidade de pagamento da Companhia frente às diversas demandas das unidades e, quando
necessário, ocorre à migração dos recursos por meio de autorização do Colegiado, conforme
disponibilidade financeira e priorização de necessidade de investimentos.
O desempenho orçamentário é acompanhado mensalmente por meio dos dados financeiros e
trimestralmente ocorre uma revisão no orçamento, onde as saídas e entradas são ajustadas
conforme decisão da Diretoria. No final de cada ano é emitido relatório de desempenho para
apreciação da alta direção da Casal, sendo o mesmo utilizado para subsidiar a proposta orçamentária
do ano seguinte. A gestão orçamentária da Companhia baseia-se em critérios de priorização para
direcionar esforços nas ações ou omissões que causarão o maior impacto no equilíbrio econômicofinanceiro. Como exemplos são utilizados os gráficos de Pareto, para ordenação das análises que
devem ser feitas sobre os impactos. Os parâmetros orçamentários e financeiros para priorizar os
recursos são descritos no Quadro 7.3.b.1.
PARÂMETROS
Orçamentários
Orçamentários
Financeiros
Financeiros
Financeiros
Quadro 7.3.b.1 – Parâmetros orçamentários e financeiros
DESCRIÇÃO
Índice de Cobertura de Água
Incremento de Ligações de Água
Margem de Despesa de Exploração
Lucro Líquido
Índice de Eficiência de Arrecadação
Os custos são gerenciados individualmente pelas unidades, por meio da análise mensal e
setorial do relatório contábil do Demonstrativo de Receitas e Despesas, disponível na intranet, prática
que vigora desde 2010. Este relatório auxilia nas tomadas de decisão de cada gestor.
c) Definição de recursos financeiros e avaliação dos investimentos
Desde 2007, os investimentos são alinhados a com as diretrizes estratégicas da Casal e com
o PEG da UN Serrana. Na elaboração do Orçamento Programa são consideradas as demandas e
metas propostas pela Diretoria da Casal e pela UN Serrana. Os recursos financeiros para
investimento nas ações estratégicas e do plano de ação do PEG são definidos em recursos próprios
e financiados. O critério de seleção para utilização dos tipos de recurso consiste na verificação da
disponibilidade de linhas de crédito externas para realização das ações estratégicas ou planos de
ação.
A Casal possui diversas fontes de captação de recursos para a execução de seu orçamento
corporativo.
As opções de captação, investimentos e aplicações de recursos financeiros são analisadas
sob a ótica financeira através de análises do fluxo de caixa da empresa. Entre as opções de
captações podem ser citados os financiamentos e as transferências.
Desde a criação da Geplan, a análise das demandas da UN Serrana e a priorização dos
investimentos para alocação dos recursos financiados passa a ser geridos por essa US. A gestão
anual do orçamento de investimentos é efetuada na Geplan. Os Recursos Próprios são gerenciados
separadamente dos Recursos Financiados, com as previsões de desembolso financeiro agrupadas
por Programas, os quais são identificados por objetivos de intervenção: crescimento vegetativo, água,
falta d'água, sistemas isolados água, controle de perdas, melhoria do abastecimento, melhoria
operacional água e serviços de engenharia.
Desde 2007, a UN Serrana acompanha mensalmente por intermédio de planilhas sua
execução orçamentária e financeira a qual tem como reflexo a realização dos contratos, convênios e
pagamentos diretos, vez que seus indicadores foram definidos a partir do PEG, visando o alcance
das metas. Dentre esses indicadores, aquele que se referem ao orçamento é o Índice de Eficiência
de Arrecadação.
A priorização para utilização dos recursos próprios da Casal atenderam os critérios
estabelecidos pela Diretoria de acordo com as necessidades estabelecidas no PEG.
As opções de investimentos e aplicações de recursos, como por exemplo, os investimentos
em novos mercados, ampliação dos existentes, projetos de melhoria operacional e aplicação nos
mercados financeiros passam pela análise da viabilidade econômico-financeira. A assunção e
renovação de contratos com as prefeituras são analisadas sob as óticas financeira e social. Assim, se
estabelece qual o impacto deste mercado, seja pelos investimentos, seja pelos incrementos de
receitas e despesas ou, última instância, se prejudicará o equilíbrio econômico-financeiro. Verificada
a viabilidade técnica e financeira de projetos de investimentos, a etapa seguinte é a alocação de
49
RELATÓRIO DE GESTÃO
UN Serrana – PNQS 2012 – Nível II
recursos já contratados. Caso não seja possível, é verificada a possibilidade de utilizar os recursos
próprios e, ainda persistindo a indisponibilidade de recursos, a ação é reavaliada pela Diretoria e, se
for decidido efetuar a ação, a Diretoria buscará captar recursos com o Governo do Estado e com
instituições financeiras.
d) Elaboração e Controle do Orçamento
Os principais indicadores ou informações qualitativas para execução da gestão orçamentária
foram definidos a partir do PEG, visando o alcance das metas. Tais indicadores são acompanhados
setorialmente pelas unidades e de forma global pela Geplan, conforme descrito no critério 2. Dentre
esses indicadores, aqueles que se referem ao orçamento são: Lucro Líquido, Margem de Despesa de
Exploração, Índice de Eficiência de Arrecadação, Receita Líquida e Margem Líquida.
O gerenciamento dos indicadores tem como objetivo aumentar os resultados econômicofinanceiros da empresa considerando a gestão de custos e orçamento, por UNs e USs, e elevar a
disponibilidade de recursos financeiros a partir da recuperação de crédito. Como são indicadores de
resultados, são suficientes para o monitoramento do orçamento, pois sua cobrança impele as
unidades a buscar o equilíbrio de seus orçamentos e o atendimento das metas. As práticas referentes
à gestão orçamentária da companhia são controladas por meio de gerenciamento mensal pelas
unidades, análises trimestrais e anuais do desempenho, auditoria interna, entre outros.
Houve modificações no processo de elaboração e gerenciamento do orçamento pela Geplan,
a partir da criação do PEG em 2007. As principais modificações implementadas foram: redefinição do
processo de elaboração em si, com a modificação do papel das diversas unidades envolvidas, do
fluxo das atividades bem como a modificação de instrumentos de apoio necessários; adoção do
orçamento de caixa em substituição ao contábil para a tomada de decisões quanto à admissão de
novas demandas relativas a custeio ou investimentos. O principal objetivo com a mudança no
processo de elaboração e gerenciamento do orçamento foi fomentar a consistência das informações
geradas sobre os gastos da empresa, além do dinamismo na tomada de decisões, proporcionado
pela utilização do sistema.
As principais inovações dos processos orçamentários são descritas no Quadro 7.3.d1:
PROCESSO DESCRIÇÃO
PROCESSO
Processo de Gestão
de
Investimentos
Processo de
Gestão de
Receitas
Processo de
Gestão de
Despesas
Processo de
Gestão Orçamentária
e Financeira
Quadro 7.3.d.1 - Principais inovações dos processos orçamentários
DESCRIÇÃO
Todas as ações de investimento são agrupadas no Programa Saneamento Ambiental, ou seja, pela
ótica da utilização de recursos, com as seguintes ações: 1) Água urbana; 2) Água rural e 3) Gestão.
A Casal está desenvolvendo o Sistema Integrado de Monitoramento Interno dos Investimentos, que
integrará os seguintes sistemas: Sistema de Planejamento, Sistema de Controle de
Empreendimentos e Sistema Investimentos. A visão destes sistemas evoluiu de um simples
monitoramento das ligações incrementais para um diagnóstico instantâneo da situação de cada
empreendimento, incluindo os investimentos com recursos próprios e o acompanhamento do
desembolso financeiro, a partir da integração com o Sistema Pirâmide.
A Casal, desde a sua criação, identificou a demanda por água e esgotamento sanitário no Estado de
Alagoas, a disposição em pagar dos clientes e a elasticidade-preço dos serviços de abastecimento
de água tratada e esgotamento sanitário. A política tarifária define a metodologia de apuração do
custo do serviço e estabelece a forma de cálculo dos percentuais de reajuste e as condições
necessárias para realização de revisão tarifária.
A evolução no monitoramento das despesas inclui as tecnologias desenvolvidas para coleta e análise
de dados. O Sistema Pirâmide controla as compras, os contratos, os pagamentos de pessoal e a
disponibilidade diária do saldo em bancos.
Desde 2007 está se desenvolvendo, através da experiência dos técnicos da Casal uma metodologia
de previsão e análise com o foco no equilíbrio econômico-financeiro setorizado, incluindo a
capacidade de pagamentos dos investimentos com recursos próprios e financiados por terceiros.
A cada ano é emitido o relatório de desempenho para apreciação da alta direção da Casal,
sendo o mesmo utilizado para subsidiar a proposta orçamentária do ano seguinte. A gestão
orçamentária da Companhia baseia-se em critérios de priorização para focar esforços nas ações ou
omissões que causarão o maior impacto no equilíbrio econômico-financeiro. São utilizados os
gráficos de Pareto, para ordenação das análises que devem ser feitas sobre os impactos. Desde
2010, a UN Serrana gerencia seus custos por meio da análise mensal e setorial dos relatórios
Gerencial e Empresarial, disponível na intranet.
Em 2009 a UN Serrana, iniciou o acompanhamento do cronograma de desembolso dos
recursos dos orçamentos aprovados, utilizando planilha de acompanhamento fornecida, em reunião
de gerentes e de coordenadores de suporte administrativo, pelo adjunto da diretoria comercial. Estes
relatórios são atualizados mensalmente e disponibilizados na Intranet para consulta de todos os
funcionários.
Processos
50
RELATÓRIO DE GESTÃO
UN Serrana – PNQS 2012 – Nível II
8. RESULTADOS
PNQS - 8.1 RESULTADOS ECONÔMICO-FINANCEIROS
Índice de desempenho financeiro
IFn01
Unidade
2009
2010
2011
RC
RPI
Sanepar F.
Beltrão
Houve uma queda em 2010, em virtude das enchentes nas cidades pertencentes a UN.
%
159,82
145,67
163,52
2009
Sentido
121,89
2010
&
2011
IFn01
Indicador de águas não faturadas por volume
IFn02
Unidade
2009
2010
2011
RC
RPI
43,73
42,19
2010
(
41,54
2011
RC
IFn02
Despesas totais com os serviços por m3
IFn03
Unidade
34,20
2009
Sentido
Sabesp Sto
Amaro
A tendência favorável deste índice deve-se a eficiência das práticas de auditorias comerciais,
aliadas a implantação de novas práticas operacionais.
%
2009
2010
2011
RC
RPI
2009
Sentido
2010
(
Sanepar F.
Beltrão
Nota 1: Indicador com tendência desfavorável em 2010, em decorrência da enchente que atingiu
65% das cidades que compõem a UN serrana, afetando o sistema de abastecimento.
R$/m3
RC
1,65
1,78
1,65
1,52
2011
RC
IFn03
Indicador da execução orçamentária dos investimentos
IFn04
Unidade
2009
2010
2011
RC
RPI
2009
Sentido
Sanepar F.
Beltrão
O resultado do indicador será tão melhor, quanto mais se aproximar de 1.
ver nota
1,06
0,82
%
2010
*
0,52
2011
IFn04
2009
9,58
2010
2011
9,78
8,65
RC
13,71
RPI
2009
Sentido
2010
&
Sanepar F.
Beltrão
2011
IFn05
2009
2010
2011
RC
RPI
84,66
81,64
73,54
(
%
51,2
2010
2011
IFn07
RC
Índice de evasão de receita
IFn15
Unidade
2009
Sentido
Sanepar F.
Beltrão
O alto nº de dias para recebimento de cobrança, deve-se ao fato do alto índice de inadimplência
do setor público.
Dias
RC
Indicador de dias de faturamento comprometidos com contas a receber
IFn07
Unidade
RC
Margem Líquida com depreciação
IFn05
Unidade
0,13
2009
16,39
2010
2011
19,66
8,88
RC
2,96
RPI
(
Média campeãs
2009
Sentido
2010
2011
IFn15
RC
PNQS - 8.2 RESULTADOS RELATIVOS A CLIENTES E AO MERCADO
ICm01
Unidade
Índice de reclamações e comunicação de problemas (estratificação)
2009
2010
2011
RC
RPI
2009
Sentido
(
Reclam.
Sanepar F.
0,28
0,16
0,10
0,06
p/ lig
Beltrão
Deve-se ao fato da melhoria dos processos da UN em decorrência da implementação da Gestão
da Qualidade.
2010
2011
ICm01
RC
Índice de atendimento urbano de água
ICm05
Unidade
2009
%
88,49
2010
89,80
2011
RC
91,85
99,97
RPI
2009
Sentido
2010
&
Sanepar F.
Beltrão
2011
ICm05
Índice de atendimento total de água
ICm08
Unidade
%
RC
2009
88,49
2010
89,80
2011
RC
91,85
100,00
Sabesp Sto
Amaro
RPI
Sentido
&
&
2009
2010
2011
RC
ICm08
ICm10
Tempo médio de resposta à reclamação dos cidadãos/usuários
Unidade
2009
h/reclam
0,41
2010
0,40
2011
RC
0,32
21,10
RPI
(
Média campeãs
Deve-se a eficiência no processo, em decorrência da prestação do serviço de terceiros e da
implementação de melhorias das práticas de gestão.
Registro
de ocorr/
1000 A e
E
2010
2011
ICm10
RC
Índice de ocorrência no órgão de defesa do consumidor
ICm13
Unidade
2009
Sentido
2009
2010
2011
RC
RPI
2009
Sentido
2010
0,00
0,21
0,03
0,11
2011
Média campeãs
(
RC
ICm13
PNQS - 8.3 RESULTADOS RELATIVOS À SOCIEDADE
Indicador de desenvolvimento social
ISc01
Unidade
2009
homenshora/dia
0,08
2010
0,11
2011
0,22
RC
2,65
Média campeãs
RPI
Sentido
&
&
RPI: Sociedade PEG (fortalecer programa de Responsabilidade socio-ambiental) Referencial
somente apresentado por empresas do nível III e IV e de outra UN da própria Controladora.
Unidade
2009
%
0,01
2010
0,01
2011
0,00
RC
0,00
RPI
2009
100,00
2009
%
0,00
(
Sabesp Sto
Amaro
2010
2011
100,00
100,00
RC
67,90
RPI
ocorrenci
as-ano p/
1000 hab
2009
2010
2011
ISc02
RC
Média campeãs
2009
Sentido
&
100%
2010
0,00
2011
0,00
RC
0,42
RPI
2010
2011
ISc04
(
Média campeãs
RC
2009
2010
Sentido
Deve-se às práticas de disseminação do código de ética serem eficientes.
Unidade
ISc01
Incidência de processos administrativos internos julgados como procedentes
Unidade
ISc07
RC
Sentido
RPI: Sociedade e Órgão Ambientais (Atendimento à Legislação virgente).
ISc05
2011
Indicador de mitigação de impactos ambientais
ISc04
%
2010
Indicador de sanções e indenizações
ISc02
Unidade
2009
2011
RC
ISc05
Incidência de processos recebidos julgados como procedentes
2009
0,00
2010
2011
RC
RPI
2009
Sentido
2010
0,00
0,00
0,02
Sanepar F.
Beltrão
2011
(
RC
ISc07
ISc07
Índice de comprometimento da renda familiar
ISc08
Unidade
2009
2010
2011
RC
RPI
(
Cagece B.
Salgado
ESCOLHA DESTE REFERENCIAL PELO CRITÉRIO DA REGIONALIDADE
52,85
%
34,83
37,00
39,31
2009
Sentido
2010
2011
ISc08
RC
PNQS - 8.4 RESULTADOS RELATIVOS À PESSOAS
IPe01
Índice de produtividade da força de trabalho para os sistemas de água e esgoto
Unidade
2009
ligações/
emprega
do
267,18
2010
2011
255,58
268,39
RC
728,00
RPI
2009
2010
Sentido
2011
Sanepar F.
Beltrão
&
RC
IPe01
Índice de criatividade do pessoal
IPe02
Unidade
2009
2010
2011
RC
RPI
2009
Sentido
2010
sugestão
implantad
a/empreg
ado
0,04
0,06
0,07
0,35
2011
Sanepar F.
Beltrão
RC
&
A UN Serrana adota políticas de acolhimento a criatividade
IPe02
Índice de capacitação anual da força de trabalho
IPe03
Unidade
2009
2010
2011
RC
RPI
2009
Sentido
2010
h.ano/em
pregado
22,34
22,41
24,38
20,00
*
RPI: Pessoas e Acionista (meta do plano de cargos e salários)
IPe03
RC
Índice de cumprimento do plano de capacitação e desenvolvimento
IPe03a
2009
Unidade
%
2011
2009
111,70
2010
2011
112,03
121,88
RC
109,72
RPI
Sentido
2010
&
Média campeãs
2011
IPe03a
RC
Índice de frequencia de acidentes
IPe05
Unidade
2009
2010
2011
RC
RPI
2009
Sentido
2010
acidente
x milhão/
hora
7,58
3,41
6,95
47,41
Sanepar F.
Beltrão
0,00
2011
(
RPI: Pessoas.
2009
dias x
milhão
68,18
/hora
RPI: Pessoas.
2010
lig. /
emprega
do
2011
RC
RPI
2009
Sentido
2010
0,00
59,08
845,79
Sanepar F.
Beltrão
0,00
(
2011
IPe06
RC
Índice de produtividade de pessoal total
IPe11
Unidade
IPe05
Coeficiente de gravidadade de acidentes
IPe06
Unidade
RC
2009
2010
2011
RC
RPI
2009
Sentido
2010
292,88
200,49
213,00
716,00
Sanepar F.
Beltrão
&
2011
IPe11
RC
PNQS - 8.5 RESULTADOS RELATIVOS A PROCESSOS
ISp01
Índice de conformidade da quantidade de amostras para aferição da qualidade
da água distribuída
Unidade
2009
%
50,05
2010
2011
25,76
RC
85,45
2009
RPI
Sentido
2010
&
&
2011
RPI: Cliente e Sociedade (atendimento à Portaria 2914/11). Ação Estratégica: Melhorar a
qualidade da água distribuida.Vide Nota 1.
RC
ISp01
ISp02
Indicência das análises de aferição da qualidade da água distribuída fora do
padrão
Unidade
2009
%
68,11
2010
2011
96,25
RC
107,74
Sentido
2010
(
(
2011
RPI: Cliente e Sociedade (atendimento à Portaria 2914/11). Ação Estratégica: Melhorar a
qualidade da água distribuida.
2009
2010
2011
RC
RPI
Sanepar F.
h/ ligação
Beltrão
RPI: Cliente - Ação Estratégica: melhorar a prestação de serviço.
60,00
48,00
40,00
201,85
40%
(
2009
2010
2011
RC
RPI
1,09
2011
ISp04
0,85
0,66
(
1,00
2009
2010
(
2011
ISp08
2009
%
12,89
2010
2011
12,64
RC
12,15
RPI
Sentido
1,38
(
RPI: Cliente - PEG Ação Estratégica: Melhorar a regularidade do abastecimento, por meio do
controle do VD.
2010
2011
ISp09
2009
2010
2011
RC
RPI
2009
Sentido
h/ serv.
0,20
0,18
0,17
40,31 Média campeãs
40%
Executad
o
RPI: Acionista e Sociedade. PEG Ação Estartégica: Melhorar a prestação de serviços. Número
de Atendidos no Prazo/ Número de registro de atendimento.
2010
(
2011
ISp10
RC
Continuidade no abastecimento de água
ISp11
Unidade
2009
%
80,88
2010
81,71
2011
91,27
RC
72,21
RPI
2009
Sentido
2010
&
Média campeãs
RPI: Cliente e Acionista - PEG Ação Estratégica: Melhorar a regularidade do abastecimento.
2011
ISp11
RC
Indicador de perdas totais de água por ligação
ISp14
2009
384,16
2010
2011
343,90
269,57
RC
248,28
RPI
Média campeãs
362,00
2009
Sentido
(
RPI: Sociedade Cliente e Acionista. PEG Ação Estratégica: Equivalente ao IPL.
2010
2011
ISp14
RC
Incidência das análises de cloro residual fora do padrão
ISp15
Unidade
2009
%
9,26
2010
8,97
2011
RC
5,09
RPI
Sentido
(
(
RPI: Clientes e Sociedade (Portaria 2914/11). Ação Estratégica: melhorar a qualidade da água
distribuida.
2009
2010
2011
ISp15
RC
Incidência das análises de turbidez fora do padrão
ISp16
Unidade
RC
Tempo médio de execução dos serviços
ISp10
L/lig/dia
RC
2009
Unidade
Unidade
RC
Incidência de reclamações sobre falta d´agua
ISp09
Unidade
2010
Sentido
Sabesp Sto
Amaro
RPI: Clientes e Sociedade (Portaria 2914/11). Ação Estra'tegica: melhorar a qualidade da água
distribuida.
%
2009
Sentido
Incidência de reclamações sobre qualidade da água
ISp08
Unidade
RC
ISp02
Tempo médio de execução de ligação de água
ISp04
Unidade
2009
RPI
2009
2010
2011
RC
RPI
Sentido
2009
2010
%
11,80
10,96
(
7,02
(
RPI: Clientes e Sociedade (Portaria 2914/11). Ação Estratégica: melhorar a qualidade da água
distribuida.
2011
ISp16
RC
Incidência das análises de coliformes totais fora do padrão
ISp17
Unidade
2009
%
4,65
2010
2011
4,56
RC
RPI
(
4,20
2009
Sentido
2010
(
RPI: Clientes e Sociedade (Portaria 2914/11). Ação Estratégica: melhorar a qualidade da água
distribuida.
2011
ISp17
RC
Índice de hidrometração
IPa02
Unidade
2009
%
98,60
2010
2011
97,05
RC
98,72
100,00
RPI
Sanepar F.
Beltrão
100%
2009
Sentido
&
Enchente 2010. RPI: Acionista. Vide Nota 1.
2010
2011
IPa02
RC
Consumo médio de energia elétrica
IPa04
Unidade
2009
kWh/metr
o cúbido
1,10
2010
2011
1,02
1,28
RC
0,80
RPI
2009
Sentido
2010
Sanepar F.
Beltrão
1,24
(
RPI: Acionista e Sociedade.
2011
IPa04
RC
Projetos estratégicos implantados no prazo
IPa07
Unidade
2010
2009
2010
2011
RC
CAGECE B.
%
Salgado
RPI: Acionista. / Escolha do referencial pelo fato da regionalidade
35,71
41,76
50,29
48,00
RPI
Sentido
&
&
2009
2010
2011
IPa07
RC
PNQS - 8.6 RESULTADOS RELATIVOS A FORNECEDORES
Índice de atraso nas entregas dos fornecedores
IFr01
Unidade
2009
%
0,00
Unidade
2009
%
0,00
Unidade
%
h/est.
Elev x
ano
0,00
RC
2,80
RPI
CAGECE B.
Salgado
(
2009
Sentido
(
2010
2011
IFr01
2010
0,00
2011
0,00
RC
0,06
RPI
RC
CAGECE B.
Salgado
(
2009
Sentido
(
2010
2011
IFr02
Índice de insumos críticos não químicos entregues fora de especificação
2009
0,00
2010
0,00
2011
0,00
RC
0,15
CAGECE B.
Salgado
RC
2009
RPI
Sentido
2010
(
(
2011
IFr02a
RC
Índice de falhas no fornecimento de energia elétrica
IFr03
Unidade
0,00
2011
Índice de insumos químicos entregues fora da especificação
IFr02
IFr02a
2010
2009
2010
2011
RC
RPI
2009
Sentido
2010
76,25
73,13
57,63
47,45
CAGECE B.
SALGADO
(
(
2011
IFr03
RC
RELATÓRIO DE GESTÃO
UN Serrana – PNQS 2012 – Nível II
8. INDICADORES ESTRATÉGICOS
Indicadores Estratégicos
Ligações inativas
Unidade
2009
2010
2011
RPI
Sentido
2009
%
23,05
20,21
20,17
10,96
(
2010
2011
RPI
Ligações inativas
Índice de perdas por ligação - IPL - equivalente ISP14
Unidade
2009
2010
2011
RPI
R$
396,67
332,97
239,28
2009
Sentido
301,00
2010
(
2011
Índice de perdas por ligação IPL - equivalente ISP14
RPI
RPI
Volume disponibilizado/volume necessário
Unidade
l/lig.dia
2009
2010
-
2011
1,13
RPI
0,98
1,25
Sentido
2009
(
2010
Comentários:
Volume disponibilizado/volume
necessário
2011
RPI
Nº de atendimentos no prazo/nº de registros de atendimentos (%)
Unidade
R$
2009
2010
87,16
2011
94,21
RPI
96,53
10,96%
Sentido
2009
&
2010
Comentários:
2011
Nº de atendimentos no prazo/nº de registros de atendimentos
(%)
RPI
Contas emitidas com leitura real
Unidade
R$
2009
2010
74,3
2011
70,1
RPI
Sentido
2009
&
75,87
2010
Comentários:
2011
RPI
Índice de anormalidades de leitura I.A.
Unidade
%
2009
2010
25,7
2011
29,9
RPI
2009
Sentido
2010
(
24,13
Comentários:
2011
Índice de anormalidades de
leitura I.A.
RPI
- Atendimento à legislação;
Unidade
2009
%
2010
100
2011
100
RPI
100
2009
Sentido
100,00
2010
&
2011
- Atendimento à legislação;
RPI
- Nº de empregados da U.N. Serrana por computador;
Unidade
nº
2009
2010
2,5
2011
1,8
RPI
1,8
Sentido
2,00
(
2009
2010
2011
2011
Comentários: A maior parte dos empregados trabalham em serviços externos.
- Nº de empregados da U.N.
Serrana por computador;
Índice de arrecadação mensal
Unidade
2009
%
2010
98,1
98,82
2011
RPI
99,6
95,00
2009
Sentido
2010
&
Comentários:
2011
Índice de arrecadação mensal
Índice de eficiência da arrecadação
Unidade
2009
%
98,3
2011
100,2
RPI
100,00
Sentido
2010
&
Comentários:
2011
Índice de eficiência da
arrecadação
Índice de Eficiência Energética
Unidade
%
2009
2010
84,91
RPI
2009
2010
97,4
RPI
82,25
2011
58,43
RPI
Sentido
(
(
Comentários:
RPI
2009
2010
2011
Índice de Eficiência Energética
RPI
Índice de Arrecadação
Unidade
%
2009
2010
97,4
98,3
2011
100,2
RPI
100,00
2009
Sentido
2010
&
2011
Comentários:
Índice de Arrecadação
RPI
Acompanhamento de Faturamento mensal
Unidade
%
2009
2010
100
100
2011
100
RPI
100,00
2009
Sentido
2010
&
2011
Comentários:
Acompanhamento de
Faturamento mensal
RPI
NOTA: Os indicadores equivalentes aos do GRMD não foram detalhados dentre os estratégicos, pois consistem nos mesmos valores.
RELATÓRIO DE GESTÃO
UN Serrana – PNQS 2012 – Nível II
GLOSSÁRIO
A
ABES
Associação Brasileira de Engenharia Sanitária
ABNT
Associação Brasileira de Normas e Técnicas
AGS
Análise Gerencial de Saneamento
AREC
Associação Recreativa da Casal
ASCOM
Assessoria de Comunicação
ASJUR
Assessoria Jurídica
ASJUI
Assessoria Jurídica de Controle Interno
ASMAR
Assessoria de Marketing e Relações Institucionais
AUDIN
Auditoria Interna
BSC
Balanced Scorecard
B
C
CAF
Coordenação Administrativa e Financeira
CASAL
Companhia de Abastecimento e Saneamento de Alagoas
CI
Comunicação Interna
CCO - UN
Coordenação Comercial da Unidade de Negócio
COMPESA
Companhia Pernambucana de Saneamento
CIA
Companhia
CIPA
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
CONAMA
Conselho Nacional do Meio Ambiente
CPDI
Central de Processamento de Dados e Informações
CPL
Comissão Permanente de Licitação
D
DEX
Despesas de exploração
DP
Diretoria da Presidência
EIA
Estudo de Impacto Ambiental
EPC
Equipamento de Proteção Coletivo
EPI
Equipamento de Proteção Individual
ETA
Estação de Tratamento de Água
ETE
Estação de tratamento de esgoto
FNQ
Fundação Nacional da Qualidade
FTP
Protocolo de Transferência de Arquivo da Área Comercial
FUNDEPS
Fundação Universitária de Desenvolvimento de Extensão e Pesquiza
GCOS
Gestão Comercial para Empresas de Saneamento
GCR
Gerador de Consulta de Relatório
GEBAL
Gerência da Bacia Leiteira
GECAM
Gerência de Controle Ambiental
GECONT
Gerência Contábil
GEENG
Gerência de Engenharia
GEFIN
Gerência Financeira
GEMEC
Gerência de Mercado
GEMTE
Gerência de Macrocoleta e Tratamento de Esgoto
GEPLAN
Gerência de Planejamento e Análise Econômica
GEQPRO
Gerência de controle da Qualidade do Produto
GEQUAE
Gerência de Qualidade Empresarial
GEROC
Gerência de Operações Comerciais
GESEA
Gerência de Serviços Gerais
GSAM
Sistema Integrado de Gestão em Saneamento
GESMET
Gerência de Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho
GESUP
Gerência de Suprimento e Patrimônio
GETIN
Gerência da Tecnologia da Informação
IA
Índice de Anormalidades
E
F
G
I
RELATÓRIO DE GESTÃO
UN Serrana – PNQS 2012 – Nível II
INTRANET
Rede de Computadores Interna
IPL
Índice de Perda por Ligação
MASPP
Metodologia de Análise de Soluções de Problemas de Perdas
MEG
Modelo de Excelência em Gestão
MS
Ministério da Saúde
NBR
Norma Brasileira
NR
Norma Ragulamentar
OMS
Organização Mundial da Saúde
OS
Ordem de Serviço
PA
Plano de Ação
PCMSO
Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional
PCQ
Prêmio Casal de Qualidade
PCS
Plano de Cargos e Salários
PDCA
Plan, Do, Check, Action (planejar, fazer, verificar, agir)
PE
Planejamento Estratégico
PEG
Programa Estratégico de Gestão
PEQ
Prêmio Estadual de Qualidade
PLANASA
Plano Nacional de Saneamento
PNQS
Prêmio Nacional da Qualidade em Saneamento
PROCENGE
Processamento de Dados Engenharia e Sistemas
PPRA
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
PRCC
Plano de Recuperação de Crédito e Clientes
M
N
O
P
RELATÓRIO DE GESTÃO
UN Serrana – PNQS 2012 – Nível II
Folha de Diagnóstico da Gestão – PNQS 2012 Nível II – 500 pontos
Organização:
Critério Item
1
2
3
4
5
6
7
1-7
8
1.1
1.2
1.3
Subtotal
2.1
2.2
Subtotal
3.1
3.2
Subtotal
4.1
4.2
Subtotal
5.1
5.2
Subtotal
6.1
6.2
6.3
Subtotal
7.1
7.2
7.3
Subtotal
Total
8.1
8.2
8.3
8.4
8.5
8.6
Subtotal
Data:
Percentual do Fator
Enfoque
Aplicação
100
100
80
80
100
100
Aprendizado
100
80
80
Integração
100
80
100
Resultante
100
80
100
80
100
80
100
60
100
80
100
80
100
100
80
80
80
100
80
100
80
100
80
100
80
100
80
100
80
100
80
100
80
80
100
100
100
80
100
100
100
100
100
100
100
80
100
80
100
100
100
100
100
80
100
100
100
100
80
80
100
100
80
80
100
100
80
100
100
100
100
100
100
Relevância
100
100
100
100
100
100
Tendência
100
100
100
100
100
100
Nível Atual
60
80
100
100
100
100
TOTAL
Resultante
80
100
100
100
100
100
Pontuação
Máxima
15
15
20
50
20
20
40
10
20
30
15
15
30
15
10
25
15
15
10
40
30
15
10
55
270
50
50
30
30
50
20
230
500
Pontuação
Obtida
15
12
20
47
16
20
36
10
16
26
15
12
27
15
10
25
15
15
10
37
30
15
10
55
256
40
50
30
30
50
20
220
476
Versão: 00
PLANO DE MELHORIA DO SISTEMA GERENCIAL / PNQS 2012
ORGANIZAÇÃO: UN Serrana
Critério /
Marcador
Principal Executivo: José Joaquim Oliveira Filho
Data de Emissão: 29/03/2012
O que fazer?
(Ação contra-medida)
Quem?
(Respon
sá-vel)
Quando?
(Prazo)
Onde?
Será
feito?
Como?
Será feito
Por Que?
1ª
Identificar potenciais
referenciais
comparativos entre
empresas de
Saneamento(outros
segmentos) de notório
reconhecimento.
Edson,
Oliveira
e
Cooporat
ivo.
Dez/12
Serrana
1-Criar ambiente favorável e direcionado para atualização dos
valores e princípios, podendo ser uma reunião extraordinária de
PEG, com aplicação de questionário estruturado para este fim: (Ex:
Como queremos conduzir nosso negócio? Como queremos tratar
nossas partes interessadas? O que valorizamos? Em que
acreditamos?).
2- Registrar as avaliações e atualizações feitas e disseminar.
3- Envolver as partes interessadas informando os valores e
princípios (Ex: Divulgar nos canais de comunicação que abranjam
as partes interessadas, Promover evento com os principais
fornecedores, Comunidades, etc.
4- Utilizando dados de empresas vencedoras do PNQS 2011.
Incluir valores e princípios
organizacionais que sustentem
as decisões e permitam guiar e
inspirar a organização, de
forma que as pessoas se
identifiquem alinhando-se em
um mesmo rumo, formando a
identidade organizacional.
1b
Interagir com comissão
de ética( Rita, Marcela,
Edilson e Luciana) para
tratar as questões éticas
nos relacionamentos
externos e em conflitos
internos.
Avaliar a satisfação das
pessoas
Corporati
vo e
Unidade
Nov/12Me
nsal
Unidade
Corporati
vo e
Unidade
Dez/12
Unidade
Sistematizar formas
para Assegurar o
atendimento dos
requisitos aplicáveis
aos processos
principais e aos
processos de apoio.
Unidade
Tiago/DA
lmo/CArl
os e
Jane
Dez/12Dia
riamente
6e
7b
Registrar e tratar as
Não Conformidades
:
Legenda da avaliação
2. Elaborar documento da Comissão contendo os critérios para
tratar as questões éticas nos relacionamentos, as responsabilidades
e autoridades.
Para garantir o cumprimento
dos
valores
e
princípios
organizacionais.
1.Cobrar / Estruturar a Pesquisa de Satisfação das pessoas.
2. Tratar os fatores identificados na avaliação que afetam a
satisfação das pessoas.
Melhorar continuamente o clima
organizacional para manter as
pessoas motivadas.
1. Elaborar procedimento estabelecendo os itens a serem
cumpridos pelos processos e produtos, tais como: especificações
técnicas a serem atendidas nos produtos e serviços. Ex: Atender a
Portaria 518/MS para garantir a qualidade da água, entre os outros
requisitos aplicáveis ao processo. Atendimento: Qualidade e
Agilidade, entre outros.
2. Treinar o procedimento elaborado.
Para garantir o atendimento
dos requisitos aplicáveis aos
processos.
3.Elaborar procedimento e formulário para registro e tratamento das
Não Conformidades. Dos processos comerciais operacionais e
administrativos.
☺Em dia
☺ 1º Atraso
1
Acompanhamento do
Plano
PRIORIDADE
1
2
3
Para detectar fatores negativos
e promover as correções
possíveis e necessárias.
☺ 2º Atraso
ESTADO DE ALAGOAS
COMPANHIA DE SANEAMENTO DE ALAGOAS
DECLARAÇÃO DE IDONEIDADE
A UN Serrana – Unidade de Negócio Leste por seu responsável principal
abaixo-assinado, declara, para os fins de direito, que são verídicas as
informações apresentadas nesta candidatura ao PNQS, não tendo sido
omitidas informações adversas que sejam relevantes para a avaliação dos
resultados da organização em relação aos clientes, à comunidade, à
sociedade, ao meio-ambiente e força de trabalho.
Palmeira dos Índios, 30 de julho de 2012
José Joaquim Oliveira Filho
Chefe da Unidade de Negócio Serrana
GEPLAN-021-C
Download

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