ONILDO Diretor: BENÍCIO ROGANO Secretário: ALBERTO MARIA DE LUCA Órgão oficial do Acadêmico « Osw aldo Cruz, » São Paulo» Maio-Junho de 1953 ANO XX N* 65 Conquistou brilhantemente a sua Cátedra o Prof. Dr. Carlos da Silva Lacaz e Medicina as Clínicas U m a comissão nomeada pe- simples observador. Neste parla diretoria do C.A.O.C. estu- ticular, achamos que o estudando o problema supra che- dante, em u m Hospital-Escola como é o Hospital das, Clínicas' gou d conclusões que procurada nossa Faculdade, deveria ser quem não teve suficiente- treiremos^ resumir: acolhido como elemento atiyq, namento q u a n d o estudantes devendo tomar parte-éfetiva jia dando-lhe assim o ^ireite íJe Os estudantes desta Faculvida das en-fermarias. Ás equi- executar qualquer operação. dade, de pouco tempo para cá, pes cirúrgicas deveriam ter, Por outro lado notamos, há passaram a não mais poder de- sempre que possível, ^estudan- algum temp^ a-diminuição do sempenhar funções que tradi- tes -em sua constituição. Des- movimento ., (pode-sí mesmo 3 cionalmente exerciam. **Assim, vendo-se notar que* aspiramos dizer o. desaparecimento) 4a ' a-ter o estudante, na equipe ci- pequenajfiirurgia em nosso hossempre integraram os grupos rúrgica, como ápice . de ,sua pital, alegando-se tal fato ser das diversas enfermarias. Semem favor ífe pesquisa e da mecarçeira, aS fimçõéâ 4e' primeipre elaboraram observações ro auxiliai e nesta qualidade lhoria de nivel hospitalar. ^Não í-offcordamos' com este raciocíclínicas, que corrigidas ou am- poderia, a critério e seb responnio* pois a pesquisa deve corpliadas, passavant para o pron- sabilidade* do cirurgião, execu- íer paralelamente ao e n s í n o luário^dc-s pacientes. Nas en- ^ta* determinados tempos de graduado, s e m prejudicá-lo. üma intervenção cirúrgica. Neste mesmo Hospital das Clífermarias de cirurgia sempre ., Já • foi dito ser pouco ético nicas sempre, e com proveito, acompanharam o doente, desde Prof. Carlos da Silva L-acaz entregar u m doente a u m estu- se ampararam reciprocamente. o seu ingresso até sua~alta, fa- dante. É nosso ponto de vista Quanto ao nivel hospitalar, fica, traz-nos a certeza de que Ninguém, como os alunos, devemos lembrar que é grande zendo observação clínica, cuque, mais do que tal, é de pouse sentiu tão jubiloso com a as nossas esperanças e s t ã o o número de indivíduos afasco proveito para o aprendizado rativos, colheita de material conquista da Cátedra de Mi- bem depositadas; tados do seu trabalhe por uma O Prof. Carlos da Silva La- para exames, entrando na médico, pois um aluno como simples hérnia. crobiologia e Imunologia pelo responsável por operação ou Prof. Carlos da Silva Lacaz. caz é formado pela F M U S P equipe cirúrgica e acompaN ã o seria defeituosa uma tratamento, pouco se beneficia Natural de Guaratinguetá, E se compreende, pois de há orientação visando principalnhando os cuidados pré e post com a execução, se não tiver mente a pesquisa avançada. muito conheciam seu estofo co- nascido a 19 de Setembro de operatórios. Atualmente suas u m mestre orientá-lo. Pouco deixando o aluno desamparado m o cientista e como didata, ca- 1915, filho do Prof. Rogerio'da (Conclui n a 2.a pagina) íunções estão reduzidas às de razoável, sim, seria diplomar nos seus primeiros passos? paz de arregimentar em torno Nada adianta para o ensino de si, tal o núcleo dos cristagraduado, finalidade primeira loides, elementos valiosos pade uma faculdade, o alto nivel ra a formação de escola, para de u m dos seus institutos se o a pesquisa em equipe e para o mesmo não reverter em favor delicado entrosamento de ciendo aprendizado. tistas especialisados. Já falou-se também que o O novel detentor da cátedra ensino prático só é possível nos de Microbiologia e Imunologia gratuita e, principalchamados Cursos Post-GraT o m o u posse no dia 9 de vo e, essa mocidade, não pode médica moço realmente, será uma in- Abril, as 20 horas e 30 minutos se limitar às suas atividades esmente, pela sua grandiosa con-duados e Internatos Post-Grajeção de mocidade, de dinamis- a nova diretoria do Centro colares, esquecendo-se de que tribuição ao quase completo duados. mo, de renovação de valores, Acadêmico Osvaldo Cruz, que já pode, já deve participar da Discordamos, pois a finalidade de u m Curso Post-Graimprescindível para a marcha está assim constituído: causa final de uma sociedade, duado é, como o nome já' indido progresso. Presidente —- Tharcillo To- que é o bem comum. E deste, ca, recordar e ampliar conheDurante sua defesa de tese, ledo Filho; Vice-presidente — o C.A.O.C. jamais descurou, cimentos já adquiridos no Curfoi com grande emoção que ou- João Pagenotto; Primeiro Se- pois em momento algum perso Graduado. A formação de vimos de sua própria voz, o cretario —' Joamel Bruno de maneceu à margem dos problemédicos feita no pressuposto assentamento de sua f u t u r a Mello; Segundo Secretário — mas médico-sociais de nossa de que os mesmos farão o curconduta, assim resumida: vivi- Adelôncio Faria de Santana; so Post-Graduado eqüivaleria gente. Pelo interior afora, saem ficação da cadeira, por novas Primeiro Tesoureiro -— Enio à criação de uma nova figura anualmente os estudantes de pesquisas cientificas e revisão Orlando dos Santos; Segundo jurídica: o diploma condiciomedicina, trabalhando de modo das anteriores; encadeamento Tesoureiro — Mário Cinelli nal, o que seria absurdo. Desde incansável, junto às escolas prida Microbiologia com as Cli- Júnior; Primeiro O r a d o r —> que a matéria seja ensinada márias, escolas normais, colénicas Médicas, a t r a v é s de Lauro Roberto Fogaça; Segunpela primeira vez nos Cursos gios, associações rurais, visanmaior contacto entre os seus do Orador - Wilhelm Kenzler. Post-Graduados, estes na realidade não serão Post-Graduaassistentes e, principalmente, • Usando da palavra, em no- do, desinteressadamente, a medos, com a desvantagem de dar trazendo para o plano princi- m e da nova diretoria, fêz-se lhoria das condições de saúde conhecimentos básicos somenpal o estudo do paciente; e, por ouvir o primeiro orador, Lauro e de higiene de nosso povo. \ fim, fazer com que o aluno se Mantemos ligas de combates à te aos que possam fazê-los, paRoberto Fogaça, que foi ammoléstias que são verdadeiros tenteando-se então que o eninteresse de medo claro e inso- plamente aplaudido, após suas males sociais. Não falaremos sino dos demais (que não pufismável pelos assuntos da Ca- brilhantes palavras. deram fazê-los foi deficiente. de todos esses departamentos. Tharcillo de Toledo Filho deira, não como futuros espeD e seu discurso destacamos Basta atentar pelo que tem feiTemos « lembrar também afastamento desse mal, que até cialistas em Microbiologia, mas esta palavras, que definem a to a. Liga de Combate à Sífilis, que o médico, indo exercer sua bem pouco revestia-se de um como médicos práticos que real- orientação da nova diretoria: ^ atendendo e tratando em algunscaracter endêmico, o Congres-profissão no interior do Paí$ mente serão. Colegas, o honesto e sincero anos, nesta capital, mais pa- so Nacional reconheceu o C. precisa estar em condições de ATIVIDADES D O bem querer a Pátria não se encientes que todos os serviços executar a pequena cirurgia e A. O. C. como sendo- instituitrevê em clamores vãos! Ele se PROFESSOR CARLOS a cirurgia de urgência*pois os oficiais para isso existentes. ção de Utilidade Pública! traduz pelas obras. A mocidaD A SILVA L A C A Z casos que necessitam equipe e O Centro Acadêmico, não é Pelo seu amparo ao estuSuas atividades acadêmicas, de acadêmica, constitue a nata (Cont.,na ult. pág.). (Conclui na pág. 6) dante pobre, pela assistência profissional, didática e cienti- da consciência cívica de um po- 7ornou a posse solenemente nova diretoria c/o C A O C Paq. 2 «O B IST U R I» o ! ROSA ALBA D E O. LIMA (Da Escola de Enfermagem de São Paulo) H á muita gente que diz ser j magem pode ter u m valor pród enfermagem uma carreira ad- prio, uma expressão particular. mirável pela abnegação e pelo A enfermagem é para aquesacrifício que impõe. N ã o me les que a abraçam uma verdaparece, entretanto, que seja es- deira revelação. Cada dia, cate o lado forte da propaganda da hora, ficamos surpreendidas da carreira. Primeiro, porque pelo conteúdo humano que eno sacrifício não se constitui contramos na carreira, pelas atração num mundo materiali- oportunidades que se nos depazado como o nossc; segundo, ram para utilizarmos todos os pcrque o tanto de abnegação conhecimentos que os livros e e fibra moral que a carreira n vida nos dão. exige é altamente compensado A enfermagem não tem napelos momentos de real felicida de mecânico ou autemátito. dade que podemos experimenM e s m o a aplicação de injetar. Naturalmente, é bem granções, anotações dos prontuáde o número de pessoas que rios, são ações vivas e se perpensam na Enfermagem como uma técnica de repetição sem dem se executadas como atos mecânicos e pouco raciocinaum interesse realmente vivo. dos. A enfermeira deverá ser N ã o vêm nada de pessoal nos uma colaboradora ativa e intemisteres da enfermeira que pensam ser uma simples exe- ligente do médico na orientacutante das ordens do médico, ção do tratamento, porquanto, uma auxiliar altamente eficien- ela tem mais oportunidades de conhecer a personalidade do te para aplicar injeções, tomar temperatura e preencher pron- doente em todas as suas fatuários. N u m a palavra: reali- cetas. A Medicina psico-somática zar toda a parte técnica do tratamento sem nenhuma partici- dá uma ênfase toda especial ao pação intelectual no mesmo. trabalho da enfermeira que deN ã o atinam em como a enfer- verá ser cada vez mais, melhor a farmácia do estudante É verdadeiramente lastimá- imprestável e as prateleiras... preparada para o desempenho vel o estado em que se encon- vazias, empoeiradas, escondede sua carreira. Outro ponto rijo de tudo, menos de medicaem que a enfermeira mostra a tra a farmácia do C A O C . sua capacidade é na compreenH á pouco t e m p o ainda, mentos. Q U A L A RAZÃO? são do doente com as suas ini- aquela secção do nosso Centro, Não se entende a razão de bições, recalques e sua quase-' se bem que não funcionando às sempre exagerada e mórbida mil maravilhas, supria favora- tal descaso. Se há fração do sensibilidade. E, ainda, na ca- velmente os seus fins. Assim nosso Centro que mereça verpacidade que tem de guiá-lo é que colegas nossos, necessi- dadeiro apoio, esta é a "Farna conquista da meta visada: a tados de medicamentos, cs en- mácia do Estudante" N e l a , saúde. contravam muitas vezes na? qualquer um de nós, pode e A enfermagem, não é,vde prateleiras. E quando isso não deve encontrar o medicamento modo nenhum, uma profissão acontecia, era o bastante man- que necessita para si ou para desprovida de atrativos. É, pe- dar u m oficio ao laboratório os seus. É algo paradoxal um lo contrário, uma carreira fas- em questão para que logo mais estudante de medicina recorrer cinante, cheia de imprevistos e se tivesse às mãos o produto à uma drogaria, gastar uma quantia muitas vezes exorbiforte conteúdo humano, pró- exigido. tante p o r um medicamento Daí, conquanto que lerdaprio para enriquecer a nossa quando poderia encontrar este personalidade 2 nos dar uma mente, a Farmácia do C A O C mesmo lá na prateleira da farvisão mais serena e mais justa servia a estudantes, médicos e mácia do seu Centro Acadêda vida. Se soubermos aprovei- funcionários da Faculdade e do mico. tar das lições que recebemos é H. C. OS LABORATÓRIOS certo que nos tornaremos mais COLABORAM MUDOU tolerantes, mais compreensivas, Não vá alguém dizer que os mais generosas e mais simples Mas... sabe-se lá por que ra- | laboratórios farmacêuticos reno contacto diário com os nos- zão, as ultimas diretorias co- í cusam a remessa de drogas. Essos doentes. Muito pouco se meçaram a descuidar de tal sa desculpa não existe. É sofaz necessário para apreender secção, verdadeiramente indisbejamente conhecida a boa c lado bonito da enfermagem: pensavel ao bom andamento | vontade com que o nosso Cenum espírito bem disposto, um dum grêmio como o nosso que i tro tem-sido distinguido pela coração aberto. reúne estudantes de medicina. |maioria das industrias farmaE o que se vê hoje? Lamen- | cêuticas do país. tavel o estado em que se enFaçamos portanto novamencontra aquele pequeno espaço te da "Farmácia do Estudan(Conclusão da l.a pag.) destinado à farmácia. Imundite . algo que dignifique ainda das Infecções (Em pu- cie por todos os lados, papeis mais o bom nome do nosso blicação). 1 rasgados e sujos no chão. taCAOC. cos de bilhar fazendo deposito O DOENTINHO ATIVIDADES Conquistou brilhantemente,.. Silva Lacaz,e de Dona Judith Lacaz; é casado com a Sra. Dinãh Maria Martins Lacaz. Concluiu os cursos primários e ginasial em Guaratinguetá, ingressando então na F M U S P . , onde fez o curso de 1934 $ 1940, tendo conquistado o prêmio. La Rcyale pelas melhores notas da turma em todo o curso. Obteve igualmente o prêmio Fundação Rockefeller pelas melhores médias nas cadeiras de curso básico. D e 1937 a 1940 foi monitor da cadeira de Microbiologia e Imunologia, t e n d o realizado numerosos trabalhos de pesquisas ou de divulgação sobre Micologia Médica. E m 1938-3940 exerceu as funções de secretario, secretario geral e Presidente do Departamento Cientifico do C A O C , e redator chefe < presidente da Revista de Medicina do C A O C . E m 1939 fundou a liga de Combate ao Câncer do C A O C , tendo sido seu primeiro presidente. Ainda q u a n d o estudante, conquistou vários outros prêmios quer pelos seus trabalhos EXPEDIENTE "O BISTURI" OrgâO oficial do Centro Acadêmico "Oiwaldo Cruz" Faculdade de M:dicina da Universidade de São Paulo (Jornal registrado no D . N . I.) Diretor: O N I L D O B E N I C I O R 0 3 A N 0 Redator - chefe Maurício Grimberg Secretario: Alberto M . de Luca Rídalorea : Ivon; Facuri, Heladio José Martins, Jaime Murahowackl, Maria José Martins, M a n Berezovsky ( Nicola C. I. PaIa:so «O Bisturí» aceita colaborações dos colegas da nossa e de outras Faculdades. Os originais deverão ser escritos à maquina, espaço duplo e assinados, mesmo se publicados sob pseudônimo. Todos os redatores recebem colaborações. O Conselho Redatorial não se responsabiliza pelas idéias e opiniões dos colaboradores e reserva-se o direito de publicar ou não os artigos recebidos. Publicidade: Todos os redatores deste jornal e colegas em geral tem o direito de obter autorizações de anúncios, mas somente à diretoria é outorgado o direito de passar recibos. de pesquisa, quer pelas suas notas. ATIVIDADE PROFISSIONAL De 1940 a 1948 exerceu o cargo de assistente da cadeira de Microbiologia e Imunologia, tendo nesse ano deixado esse cargo para ocupar _ chefia da Secção de*Microbio- DIDÁTICAS O Prof. Carlos da Silva Lacaz ministrou diversos cursos teóricos e práticos, quer na Faculdade de S. Paulo, quer em Salvador, em Belo Horizonte e em Sorocaba. logia do Instituto Pinheiros de Freqüentou vários cursos de São Paulo. especialisação após sua formaDurante os anos de 1949 e tura, tendo também participado 50, continuou ~ exercer, sem de varias Comissões Julgadovencimentos, o cargo de assis- ras de teses de doutoramento. tente numerário de MicrobioMinistrou 19 cursos de félogia z Imunologia, rias, e 224 conferências e palesE m Setembro de 1950, após tras e participou de v á r i o s concurso de titulos e trabalhos, Congressos, quer no Brasil, foi escolhido para Catedrálíco quer no exterior, inclusive code Microbiologia e Imunologia m o relator. da Faculdade de Medicina de Sorocaba. Dr, Rogano ATIVIDADES CIENTIFICAS Moléstia de Senhoras — Vias Desde 1936, o Dr. Carlos S. urinárias - Clínica Geral - CirurLacaz tem publicado uma serie gia — Consultório: R. Jaceguai, ininterrupta de trabalhos, prin425 — Fone: 32-5826 — cipalmente sobre fator Rh, soRes.: Fone: 70-1510 bre temas de Micologia Médica, sendo q u a s e impossível transcrever ... serie de todos seus trabalhos, pois eles atinT. AGUIAR gem 179. Só esse dado nos dá Avenida Brigadeiro Luiz Antônio idéia da intensa atividade cientifica do novel catedrático. u. 26 - Telef.: 33-2802 S. Paulo CONSERTAM-SE SERINGAS Casa das Seringas Tem excelente programa o Departamento de Cinema Educativo O nosso D.C.E., já conseguiu u m projetor de 16mm a arco-voltaico e a adaptação do Teatro da Faculdade para a projeção diurna de filmes de longa metragem, graças à iniciativa louvável do Exmo. Sr. Diretor, Prof. Jaime Cavalcanti. suas atividades, entrará em contato com os snrs. Professores, pondo à sua disposição os filmes emprestados ou adquil i d o s , pedindo-lhes também cooperação, caso disponham de filmes científicos de interesse dos alunos. O Q U E F A L T A A O D.C.E. A execução imediata do programa está por enquanto enO Departamento de Cinema travada, só se esperando o forEducativo tem em vista, ini- necimento pelo Sr. Campilia, cialmente, a exibição de filmes chefe da Secção de Divulgação de longa metragem, sonoros, Cinematográfica da Reitoria de caráter artístico ou recreati- da U.S.P., da tela apropriada vo, filmes educativos eu de para as projeções. cunho científico, uma vez por PRECISA AUXILIARES semana, mediante o ingresso de O diretor do D.C.E., quintoCr$ 3,00 por aluno, nas primeiras sessões, até que a ver- anista Roberto de Godoy Moba arrecadada seja suficiente reira, necessita de 3 ou 4 aupara « aquisição inicial da fil- xiliares que tenham vontade de moteca do Centro, que con- cooperar no bom andamento do tinuará a ser organizada pelos departamento, cargos para os diretores futuros. quais, quaisquer dos nossos coPosteriormente, ampliando legas podem se candidatar. ATIVIDADES FUTURAS LIVROS PUBLICADOS 1 ) Micoses bronco pulmonares E m colaboração. 2) Lições de virologia médica - E m colaboração. 3) Diagnostico de Laboratório das Moléstias V e néreas - E m colaboração com o dr. Aderbal Cardoso da Cunha. 4) Flora Intestinal. 5) Parotidite Epidêmica. 6) Contribuição para o Estudo das Micoses com Lesões Osteo-Articulares. 7) Contribuição para o Estudo do Actinomicetos Produtores de Micetoses (tese de Livre Docência) 8) Diagnostico, Profilazia e Tratamento da Doença Hemolitica do R e c é m Nascido (Eritroblastose Fetal). 9) Manual de Micologia Médica. 10) Terapêutica Biológica Í-••. t Estrada Santo Amaro 11 1.239 Caixa Postal 7.230 - Telefone 8-2138 São Paulo «O B IS T U R I » Á Socialização da Pag. 3 Agradecimento no por ONILDO BENICIO ROGANO Os tema apresentado por nós compõe-se de três substantivos; iremos analizá-los isoladamente, e depois e m conjunto a fim de que a conclusão decorra dos próprios princípios da lógica. I - Socialização: Muitos dizem que o término da experiência social será a absorção do valor individual por aquele denominado social da criatura humana. O primeiro existe c o m o corolário natural da existência do Homo Sapiens, independente de suas relações societárias; é o que distingue e eleva o ser racional no concerto das espécies vivas terrestres; é o patrimônio sagrado inalienável e não-usurpavel do H o m e m . Posterguem-no e tirarão a aura de dignidade que o reveste e nobilita; olvidem-no e terão o h o m e m reduzido a u m número entre outros, u m a peça mínima e m imensa máquina acéfala e caótica, que recebeu vários nomes c o m o Fascismo, Nazismo, Sovietismo, etc... Por outro lado, esquecendo o valor social deste m e s m o H o m e m , verão que a razão é atraída para as idéias de Locke, resumidas pelo Homo hominis lúpus. Avantaja-se o egocentrismo, congênito e inestinguivel na espécie pensante e caim o s fragorosamente no Individualismo, fruto sangrento e malsão da Revolução Francesa, que excedeu, embora necessariamente, os propósitos de libertação da tirania e do subservismo. Liberalismo, livre-cambismo, açambarcamento, chomage' truste, cartel, "dumping", favoritismo, imperialismo, mercadonegro, miséria e corrupção vêm-lhe na esteira. Dosem-nos, valor individual e valor social, proporcionalmente, e m a m b o s os pratos da balança, cujo fulcro é a Dignidade H u m a n a e o fiel é a Justiça e terão o equilíbrio social proveitoso ao indivíduo, que tem u m a missão a cumprir e à sociedade, que lhe irá propiciar os meios para executá-la. E verão que o fiel aponta o centro da graduação, onde se lê: Doutrina Social Cristã. O s pontos extremos devem ser evitados: à direita está o Individualismo dissecante e à esquerda o Socialismo absorvente. In médio Virtus, segundo o aforisma cristalino de conteúdo imperecível. II Medicina: Pode-se configurar c o m o profissão, exclusivamente, não há duvida. M a s isso não significa que deva ser integralmente mercantilizada. H á caracteres que u distinguem e ^ colocam no r a m o das Profissões Liberais, já pelo agente, o médico, pessoa de grande cultura especializada e muitas vezes geral, jungido a u m corpo de normas éticas e profissionais, que constituem a Deontologia Médica, já pela avaliação dos serviços que não pode obedecer a tabelas, pois se determina e m cada caso particularmente, sob d denominação de honorário; quer, ainda, pela sua natureza intrínseca, inestimável argentariamente, pois se refere à vida h u m a n a , tão sabiamente encarecida e respeitada e m conseqüência dos princípios cristãos, que a encimaram e m devido pedestal de respeito e amor, c o m o preconizou o Nazareno. A Medicina é pois u m a profissão liberal, compreendendo-se também nessa qualidade liberal, a escolha que o paciente deve ter e m seu médico, ditada pela confiança <_ admiração, esteio seguro e profícuo do processo de cura, quando almejado bilateralmente. A Socialização da Medicina, e m qualquer parte do m u n d o , trará ipso fato o desvirtuamento do valor dessa profissão, que tem mais de sacerdócio do que de mercancia. Desde que D médico, cônscio de sua função social, prodigalize os seus serviços a todos, não visando tão somente u m a classe de pessoas mais abastadas, o que via de regra soe acontecer, é prescindivel a interveniencia da autoridade governamental, para o m e s m o fim. M e s m o porque dessa forma o médico será transformado n u m mero funcionário publico, coagido a fazer o que por sua Ética e Juramento deve executar. Ao lado disso, sabemos que em todos os setores das relações particulares e pessoais, c o m o é a procura de u m médico, onde o Estado intervém, o fracasso é inevitável e fragoroso, c o m o nos ensina o emérito publicista prof. Dr. Mario M a z a g ã o . Tanto mais, como no caso em questão, em que é essencial, antes de mais nada, o recíproco entendimento e grande depósito de confiança na pessoa do médico, quer pelos seus dotes atrativos naturais, quer pelo renome e reconhecido valor que o reveste, c o m o necessário complemento à sua personalidade. Particularizando, temos o problema da Socialização da M e dicina no Brasil. N ã o devemos ser antipatrioticos, m a s também devemos evitar o ufanismo, afim de não mascararmos verdade, perpetuando ou avalizando os defeitos que aos olhos extranhos ressaltam, ao mais ligeiro exame. Confessemos ser uma nação de imatauro amadurecimento político, o que vale dizer, claudicante e inexperiente evolução política. E m b o r a « tendência é abandonar o velho hábito do caudilhismo, que ainda campeia nos países limítrofes, c o m o nos ensina o emérito jornalista, Dr. João de Scatimburgo, o filhotismo é u m de nossos vicios quase incorrigíveis. A conciência partidária é antes u m proselitismo e m torno de u m n o m e do que u m acervo de maduras reflexões e opiniões decantadas e m programas governamentais e administrativos. Cerâmica Marafiotti IRMÃOS MARAFIOTTI Tijolos — Telhas Francesas — Telhas Paulistas <•— Cumieiras Artigos da melhor qualidade ~- Preços módicos — Pronta entrega A socialização da arte-ciencia dos discípulos de Galeno, aqui, e m nosso país. redundaria no mais completo fracasso, c o m u m acervo de frustrações dos mais capazes, apadrinhamento dos bajuladores ou parentes dos chefetes, e m suma descontentamento no seio da classe e decréscismo dos benefícios que a Medicina pode proporcionar, quando exercida liberal e concienciosamente. Av. Dr. Adhemar de Barros, 476 TeL: 8-2121 R* 99 4.o andar São Paulo Corbett Dr. Antônio de Moura CIRURGIÃO DENTISTA Consult. e Lab. Prótese: Rua Libero Badaró, 492 - Telefone: 36-3614 - Resid. e Consultório: Rua Duilio, 313. Farmácia Jaceguai (Preços de Drogaria) Entregas rápidas à domicilio Preço por preço dê preferência à Drogaria do seu Bairro — Seriedade e Confiança — Profissionais habilitados. Rua Santo Amaro, 656 (esquina com «. Rua Jaceguai) Fone: 32-75SS 32-4216 Dr. Ürlando Aprigliano (Doenças dos Olhos) Consultório: R. Xavier do Toledo 316; Fone: 34-3038 - Res.: R. Abílio Soares, 1455 AO DR. DAS TESOURAS Vestibular de o Curso Cruz O s w a edicina do Centro Acadêmico Oswaldo Cruz, da Faculdade de Medicina de São Paulo O Curso Oswaldo Cruz, funciona em instalações próprias na Faculdade de Medicina, apresentando salas de aulas e laboratórios especialmente construídos. O s professores do Curso O s w a l d o Cruz são acadêmicos da Faculdade de Medicina escolhidos anualmente por concurso, perante as bancas examinadoras do exame vestibular. LIVROS D E M E D I C I N A H O S P I T A L D A S CLINICAS Charles Edward E m conclusão, as poucas vantagens que p o d e m existir, e talvez viáveis, não compensarão ao nosso ver, o número incontável de malefícios que trará a Socialização da Medicina e m nosso país. Guaianaz Linha Paulista Caixa Postal n. 15 Livraria Âiheneu Ltda. São Paulo, 4 de novembro de 1952 Sr. José Velensck Diretor de " O Bisturí" À direção de " O Bisturí" manifesto o meu agradecimento pela homenagem a mim prestada no último número deste jornal. Sensibilizou-me, de modo particular, a nota assinada por J. V., que acompanha o sumário do meu curriculum. S i n t o - m e profundamente grato por este duplo motivo: de um lado, delicada lembrança v., de outro, a maneira muito amável pela qual se exprimiu o articulista. Mantenho o propósito de submeter aos estudantes desta Faculdade os meus préstimos, dentro do que estiver ao meu alcance, para estimulá-los nas iniciativas elevadas e sadias. E, se isto eu conseguir, estarei atendendo à minha própria satisfação. Inicio de nova turma e m Agosto. C A S A F U N D A D A E M 1895 Cutelaria Fina Matriz: Largo S. Bento, 48 - Tels.: 32-1309 Filial: R. S. Bento, 546 Tel.: 32-«755 S. Paulo Dr. Caetano Zamitti Mammana Cirurgião D a Santa Casa Cirurgia do Estômago, Intestino e Vias Biliares Moléstias de Senhoras - Partos Consultório: Av. Brig. Luiz Antono, 993 - (Prédio Sérgio) - l.o and. Fone 32-6714 - Das 2 às 5 horas Grande manufatura de artigos de bambu em geral. Especialidade em Ventarolas Fabrica de Ventarolas OGUIVE Inscrições no Edifício Curso Oswaldo Cruz Rua Teodoro Sampaio, 281, ao lado da Esc. de Enfermagem. LABORATÓRIO SANHAS DO BRASIL S/A Irmãos De Meo & Cia. Fabrica: R u a Baruel n. 157 - SUZANO E.F.C.B. 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M: O Zezinho tem d o i s durmo um pouco enquanto o elevador nunca está onde eu méis. seu" dotor. estou e, ainda deu umas respiradas no tubo de oxigênio que E: E qual é a sua queixa? o enfermeiro leva, porque depois não dá tempo. E penso tamM: Prá fala a verdade num bém: embrulhou tudo a reforma; é boa para os calouros e para os que já estão no fim mas, os do meio, vão bem, obri- tô m e queixano de nada; tudo gado? Não, c eu digo porque. H á mais matéria que aula e, o pissóa deste hospitá tão me se a gente quer estudar tem que sacrificar uma aula. Se assim tratando múto bem. I n t é o se faz, perde-se toda a matéria porque a matéria toda é dada "seu" Paulo, no ilivadô me disse... em uma aula. E (zangadinho) : Quero diChego ao anfiteatro. Desta vez o professor foi mais esperto zer, a queixa da criança. que eu; consegiu fechar a porta antes que eu chegasse- GaM: Pois é, o mininu num si nhou. Então assisto tudo pelo vizor do porta aos pulinhos ( O queixa de nada. Só que cli Enge que é feliz, hein?!). está obrano dimais nesta urtima simana. E: (Ah!... Já sei que é uma dispepsia, e só vou continuar para '.'confirmar" o meu diagnostico) : E que é que êle está comendo? M: Sabe, seu doto, pur inquanto ele está de leite. E vomita tudo o que mama, o pobrezinho. E: E quem foi que receitou a mamadeira? (Pensando: quero só saber quem está prescrevendo leite errado). M : É do peito, mêmo, seu dotoô. M a s eu achu qui isto com o sangue grossu i é purissu que a criança está refugano o bico. Neste momento, o estudante resolve interromper seu impecável interrogatório. Tenta desembrulhar a criança, mas acha mais fácil ao cabo de alguns esforços, pedir à mãe que a dispa. Arregaça, então as mangas, começa a cotucar a barriguinha do nenê, não encontrando nada digno de nota. Põe o esteto frio nas costas da criança, não ouve nada e dáse por satisfeito. M a s por um escrúpulo de conciencia resolve consultar o pediatra de plantão e acaba mesmo chamando o bamba, "só para discutir o caso" é claro. Sacador do Araçá Ainda outro dia uma colega disse: "Você se queixa sem razão: ou assiste às aulas mesmo ou então come e dorme à espera dos elevadores. Escolha. E a coisa não é tão negra com o pintas; a gente ainda pode piscar de vez em quando e assoar o nariz, embora, naturalmente, se deva fazer isso com engenhe e arte para que consuma o minimo de tempo possível" Essa colega já, brilhantemente, conseguiu isso, mas de tal modo, que tão magra ficou, que só se vê a mascara quando distraidamente entra na aula vinda do hospital. M a s analizando bem e friamente os fatos, embora a colega ache ao contrário, desse jeito não ha tempo para nada, nem para isso nem para aquilo (principalmente para aquilo). Talvez de outro jeito dê e já andei pensando como se pode aproveitar os intervalos, à imitação de muita gente que calcula bem as coisas; sabem aproveitar as corridas de uma sala para outra: se na extenção de u m corredor, pode-se ler umas 5 linhas, em 2 ou 3 corredores, se lê quase, ou mais de meia página. E há ainda escadas sem fim, com muitos e muitos degraus e, eventualmente, o estribo do bonde, se não se achar melhor completar a mudança para a caixa do porão ("Fulano de Tal, morador na caixa X, porão da Faculdade de Medicina, convida-o para u m chazinho na dita caixa)" Outra coisa que m e ensinaram: levando em conta que durante o intervalo que medêia entre uma palavra e outra do mestre, existe u m espaço de tempo médio de 0,1 segundos e, como numa aula normal são ditas, bem ou mal, umas 1.50C palavras temos u m tempo total de 0,1 vezes 1.500, ou seja, 150 segundos, que podem servir para vêr outras coisas. Caso o professor extranhar o negocio e começar a ter idéias de psiquiatra, vai no Braile mesmo, por baixo da carteira e se possível com os dois pés e mãos. Se quizermos mesmo aproveitar, no duro, devemos procurar dessincronizar os olhos; u m para o professor e outro na Patológica (olho na Patológica, hein?). Se apesar de tudo isso não se aprender nada, não faz mal, pelo menos <* conciencia não fica pesada. Deve também haver outras maneiras de ajeitar a situação: como diminuir o almoço de 30 para 2 minutos (se é que alguém ainda usa almoço) e eliminar uma serie de coizinhas inúteis e assim todo tempo supérfluo e dispensável como seja, de lavar dentes, tomar banho (salvo levando livro), conversar com colegas, bons dias, tapinhas nas costas, etc. (principalmente), e o que é mais importante, escrevendo artigos e indo em assembléias de assembléias de "assuntos que não são de nossa alçada" Julgo que ir ao cinema com a garota, não faz mal, conquanto se leve a lanterna e o livro de Parasito para ver quantos músculos tem a ventosa do bicho e saber para que servem. Se se souber aproveitar os períodos em que se corre, não para tomar lanche ou dormir mas sim para mordiscar a Micro ou a Farmaco, ainda pode ser que dê certo. E é mesmo conveniente que se vá torrando para o ano que vem, nos intervalos disso tudo. Se não der mesmo jeito para tudo isso ou contratas u m irmaõzinho gêmeo para dar a maozinha ou então vá para casa dormir e ouvir musica. SiMULadas, 1) O s colegas que souberem à quem dedico as simuladas deste numero dirão que sou "pato...lógico" 2) Será que u m infarto em 'cunha, mata"? 3) Quando é que o Foca pode agir como bacteriofago? Resposta: É quando "foca...lisa" as bactérias. 4) Q u e m vai comer u m fillet 'mignon' deve colocar bastante "pimenta" até formar u m "monte...negro" 5) "Pimenta" no "lombo...arde"? 6) A expressão ondas hertezianas é homenagem, à Hertz, logaritmos neperianos é homenagem à N e ger. Neste caso a expressão necrose "focai" é homenagem a quem? 7) Sabem qual é o assistente que ensina tudo "bem... er...rado"? 8) D e todos os departamentos a Anatomia Patológica é o maior; as "dependências" ali são mais numerosas. 9) Procurem evitar a dependência, caros colegas; lembrem-se do que disse D. Pedro I: Independência ou Morte. 10) Observem que as "bombas' que a Anatomia Patológica distribue aos estudantes constituem apenas u m empréstimo; tanto assim que elas são devolvidas por estes no fim do curso. 11) A fumaça que então se forma por ocasião das explosões "su...foca". Laboratório Xavier DE J O Ã O G O M E S XAVIER <5t CIA. LTDA. Rua Tamandaré, 553 e 984 São Paulo Brasil Carta para Motoristas, Amadores e Profissionais Revalidações, Registro etc ~ Curso Especial para Senhoras e Senhoritas Atende-se a Domicilio — — Auto Escola Angélica M A T R Í C U L A S Cr$ 600,00 (Metade no início e resto no fim do aprendizado) Av* Angélica, 2,860 Fone: 52-1653 A LT E R S. P A U L O LTDA Únicos distribuidores no Brasil da lâmpada ultra violeta Thera-Sun Aparelhos Eletro-Medicinais Aparelhos de Diatermia e Raios-X Instrumentos Cirúrgicos e Móveis Asséticos Artigos em geral para Médicos, Hospitais e Laboratórios Rua Capitão Salomão, 59 - Loja - Tel.: 34-0691 - C P . 4173 Representante São Paulo «O BISTURÍ» Paq» 5 7&mp.e6tacLe£ cCoima, sA minha mãe Trovões, ao longe, estrondam e reboam. Ventos úmidos gemem e sibilam. O s céus raivosos sobre a terra instilam a fúria de Deus, que os homens magoam! D e u m século, a metade já carregas! Sofres te, porém nunca te queixaste, pois que aos filhos cuidados não negaste, com a louca ânsia de amar às cegas. Nossas ilusões, quais aves, revoam, sem rumo, frágeis; rápidas, desfilam pelos ares, e, tímidas, se asilam, quando negras borrascas longe atroam. Chegando já vem os brancos cabelos, coroa de prata, troféu de glória, duro preço pela sua vitória, reflexo de ímpar senda de desvelos, Cessado o temporal, tudo se acalma. Logo deixam as aves os seus ninhos; os ideais, porém, fenecem n'alma! Oxalá dê-lhe. Deus outros cinqüenta, afim da obra os frutos contemplar, pois que ao autor deslumbra o que inventa. Que bom, se as ilusões, quais passarinhos, voltando ao nosso seio a antiga calma, tornassem, nos cercando de carinhos! Como o Criador, possa descansar, depois de ter findado sua lide: admirando a geração que progride! ONILDO BENICIO R O G A N O Odila sozinha S e eu voltar N ã o era linda e não era feia. interlocutor. E acompanhava piração dela "Não a tomes em Odila. Seus olhos verdes, mui- com trejeitos quase graciosos, teus braços. Ela não é para ti" Se eu voltar u m dia, pelos te os olhos que deixei choto verdes, não eram sonhado- mas não graciosos, cada pala- dizialhe o intimo. Êle continuou mesmos caminhos vida mi- rosos, quando parti aquele res. Eram até incisivos. Quan- vra. Conversar com ela era co- lutando; e foi em vão. U m dia, nha, os lábios chorosos de dia. do o mirava, parecia querer ler m o segurar uma bolinha de e foi o ultimo, levou-lhe u m a Se eu voltar u m dia, a alegria, hão de gritando teu os mais recônditos segredos da mercúrio em mão trêmula. Sem- rosa. C o m o adorava <x beleza nome acordar-te do sono meus sonhos, e encontrar-te sua alma. Porisso êle nunca a pre dominava... Essa a Odila colorida da rosa! M a s ela não mau que te deixei quando sonhando os sonhos meus, fitou. Teria vergonha de a de- que chegou a êle. via o espirito do homem apaihei de partir vida minha, não parti aquele dia. sapontar, pois não lhe tinha, Havia u m brilho róseo ao re- xonado e as suas paixões. N e m sosinho como parti aquele Se eu voltar u m dia, a guardado, nenhum segredo. acreditava que êle tivesse nodia. mim mesmo 2 voltando enSua vista esquerda, (ou dibresa de caráter. E, ao receber contrar-me preso aos braços reita? êle nunca a fitou!) tia oferta do semiapaixonado, teus, hei de sorrindo beijar- Wilian Nicolau nha uma miopia de 4 graus. ela, moleca até o ultimo, matou Odila, moleca, não usava ócucom poucas palavras, a semilos. O s dias de infância paspaixão que êle ainda lutava pasados com moleques pretinhos ra manter. Êle ficou em silenem terrenos baldios, marcaramcio muito tempo. O pensamenSonhar é trazer dentro da lado de quem sofre e em sofrilhe u m temperamento rebelde, to, distante. Muito distante. alma o poder oculto e a força mento iluminar dor com a acentuado pelas discussões em N ã o teve palavras para res- desejada. O sonho destroi mu- razão. O s sonhos serenizam o que vencia sempre seu pai, ao ponder. M u d o u de assunto, es- ralhas, aniquila povos, constrói semblante dos raivosos e bonichegar em casa. Era muito boquecendo a rosa. Passou ainda nações. ficam os maus. nitinha u sua Odila, para raa tarde com ela. Só pensava em O s sonhos atiram por terra a O sonho endeusa a musa. lhar-lhe mais severamente. A ir embora, em não voltar, em que nos segue, leva-as aos pín- gaivota que voa e eleva aos mãe concordava. não vê-la mais, nunca mais. caros, os sonhes destroem co- ares a serpente que rasteja. Mais crescidinha, chegava Êla o via olhando distante, e rações. Sonhar é reviver a murcha aos meninos c dizia-lhes, faainda não o comprendia, mesO s sonhos levam ao altar a flor, é unir em flor as pétalas ceira e coquete: m o com varias frases mais in- virgem que nos despresa e des- essarsas, é perseguir, é proAlberto Maria de Luca — "Quer ser meu namoracisivas que denotavam u m es- presam a mulher que nos ama. teger. dor dos olhos verdes quando do? Quer? Então somos natado de alma agitada. Sonhar é fazer milagres, é O s sonhos enciumam, maêle a olhou pela primeira vez. morados!" E imediatamente, Foi enorme a sensação de tam e dão vida. ter esperança. A paixão dele sempre f o r a ainda o rapazinho envergonhaO s sonhos pedem, os sonhos olhos pretos. Porque gostou lo- felicidade que o invadiu quanO s sonhos dão alegrias a do, marcava u m encontro no go dela! Talvez nem êle acre- do <x tarde caiu e a deixou. uma mãe angustiada, a u m mandam, glorificam, eternizam cinema, na matinée seguinte. e esmagam. Sonhar é ter entre ditasse na sua paixão. N o pri- Nunca mais voltou... amigo desesperado. Corria então a refugiar-se no Alberto Maria meiro dia foi tudo bem. N ã o O s sonhos elevam u m cão e as mãos u m filho amado. A rabo da saia da mãe, de onde saudade é sonho. O s sonhos conversaram muito. M a s quandeprimem a u m herói. ficava fazendo caretas "amido conversavam nos dias seO s sonhos odeiam, os so- falam, gemem, choram; os sogas" ao menino. nhos vivem. guintes todo o fogo de paixão nhos embelezam. Oh! como falava a menina inicial, que era grande, mesmo ADVOGADO Enfim, sonhar é ver-te ao Sonhar é beijar a mulher de Odila. 80 palavras por uma do enorme, ela foi destruindo aos Barão de Paranapiacaba, 24 nossos sonhos; é edenizar a meu lado. deusa de meus sopoucos, com uma palavra ago3.o a n d a r - Sala 38 - TeL vida. O s sonhos amenizam os nhos. Wilian Nicolau ra, outra mais tarde, uma ação 32-3520 - Res.: 52-3288 rancorosos. Sonhar é sofrer ao mais de leve, u m ciúme injustificado, uma distração simples, Perfumaria Aventais Bijuteria mas que o feriam até o ultimo HOSPITAL D A S CLINICAS de sua alma sensível. Av. Dr. Adhemar de Barros, 476 Mas, êle gostava dela. E lu4.o andar Fone 8-2161 — S. Paulo tou contra os fracassos de insB R A Z MARTORELLI Filho brotos, meninos, meninas, O acidentado sofreu esma- — Sim, era perfeita, notável, bonecas ou outra coisa do maravilhosa: contorgamento da bacia. O s osg ê n e r o . Aquele tarado..» nos magníficos, andar bamsos esmigalhados foram "matava" aulas. boleante, olhar indefinido... substituídos por platina. O Publicações Cientificas e Técnicas pena que fosse uma vaca indivíduo ficou bom. U m holandesa puro sangue. Encomendas de revistas e livros nacionais e estrangeiros caso notável de "troca d'íleo". —* Ao longe o mar, o sussurro Rua Libero Badaró, 92 7.o and. Tel.: 32-1225 Ah! se eu pegar o desgradas ondas, a brisa cálida, São Paulo o eterno azul... aqui, eu çado que disse que vida com uma dor miserável nos de estudante é moleza... Nos elevadores do H. C calos. transita tudo junto: médi— Cínico era aquele indivíduo cos, enfermeiros (com másque matara o pai e a mãe cara ), estudantes (também e no dia do julgamento discom máscara) doentes t se aos jurados com ar inoI M P O R T A D O R A alimentos; repetimos: os cente: "Por favor, não doentes e as refeições dos condenem u m pobre órfão". Material Médico e Hospitalar em geral internados. Está certo? — Aquela moça era mais sem Oferecemos aos Acadêmicos de Medicina u m desconto graça do que piada de proExistem bolsas de estudo, de 10 por cento sobre todas as compras efetuadas e m fessor, mas todos a bajulapara estudantes? Sim? O n nossa firma vam, pois era sobrinha de de estão? Não? Está certo? u m deles. Rua São Bento, 100 - Sobre-Loja sala 1 Tels.: 32-9209 e 33-1248 A MAC-MED vem ai. Vo— Aquele tarado era diferencê escolheu u m esporte fc S. PAULO te. N ã o se interessava por está treinando duas vezes por semana? Não? Está certo? £3 S © ii h o Custódio Moreira Porto Elite Bazar Reflexões de quem não pensa Livraria Internacional Está certo ? Labor Cirúrgica Ltda, Posto de Serviço Texaco Angélica Laboratório de Análises Clínicas de CAMILL0 M0HELLI «CLAUDE B E R N A R D » dos Drs. O n d e V* S* encontrará todos os Produtos da Famosa Linha Texaco GASOLINA - M O T O R OILS - KEROSENE GRAXA ACESSÓRIOS Especialidade e m filtros de óleo para todos os tipos de automóveis SERVIÇO DIURNO E N O T U R N O Atenção e Cortesia Av. Rebouças 158 - Fone 51-6865 CLAYTON DE ANGELIS E PAULO ZUPPO Rua 7 de Abril, 105 - 6.o andar Conj. 6-c Salas 607-608-809 Telefone 36-5584 — — S. Paulo No bar da escola encontramos soldados, penitenciários, mendigos, operários, tomando nesso lugar e tempo. Está certo? O caminho da Faculdade ao Hospital está semeado de doentes, mendigos, aleijados. Está certo? Wilty Kenzlet Pag. 6 «O BISTURÍ» Lendo Velhos "Bisturis" Devem as livrarias editoras auxiliar os estudantes pobres Precisamos tornar amigo IOSSOS colegas de estudo Todos sabem que o preço do livro no Brasil, acompanhando ascenção geral, atingiu alturas espetaculares, que não permitem ao pobre adquiri-los. N o campo dos livros de M e dicina, mais ainda que dos livros em geral, o preço se tornou proibitivo, eliminando, quase, os pobres dos cursos médicos. Aqueles que conseguem fazer o curso, fazem-no deixando de comprar muitos livros, seja estudando em bibliotecas, seja emprestando de colegas, deixando assim de iniciar a construção da sua biblioteca, imprescindível a todo médico. É por isso que se torna assaz> louvável a oferta que nos fêz, no ano passado, i Livraria Ateneu, quando nos enviou, para ser distribuídos a estudantes reconhecidamente pobres, vários livros de medicina. A iniciativa foi muito apre- N a solidão de meu quarto, comecei a folhear alguns alfarrábios amarelados pela ação do tempo, que traziam o nome de M"EO UB I SPTEU N discussões sobre Higiene e TeR ÍS"A M E N T O N O P A P E L rapêutica, sobre Neurologia e Pareceu-me de repente en- Medicina Legal, sobre a Fisiocontrar impressos os meus pró- logia, etc. etc. Parece que nada prios pensamentos e ouvir a se fez ou que nada adianta voz dos colegas de minha tur- fazer. Talvez engano meu; talma. Falava o articulista da de- vez exceso de casmurrice dos sagregação social porque pas- catedráticos, que insistem nos samos, da crise, de demago- velhos métodos; talvez inefigia, e de caráter e da necessicácia dos métodos usados pedade de criarmos algo indefeclos estudantes em resolver seus tível e duradouro. Demonstrava problemas: muita lamúria e u m descortinio de horizonte e pouca ação. uma flagrante boa vontade em acolher as idéias alheias, quaDEVEMOS AMAR-NOS lidades que julgamos tão soC O M O IRMÃOS mente nossas. Pedia a colaboração dos colegas, para que Guardei aqueles papeis, donum esforço conjunto, resolcumento escrito de emoções vessem as dificuldades por que pretéritas, semelhantes as passavam, afim de elevar mais atuais, senão as mesmas, tirane sempre o nome do Centro do a seguinte conclusão: Acadêmico "Oswaldo Cruz". Colegas, devemos amar-nos Todavia, alquebrado p e l o s anos de estudo e pela antevi- como irmãos, neste longo consão da vida prática, lá fora da vívio imposto pelo estudo. DeFaculdade e do meio estudan- vemos por de lado aquelas faltil, depositava sua esperança sas impressões de superioridanos novos colegas, de sangue de, e classes sociais que não novo e não minado pela fadi- existem e que não devem exisga, que acabavam de ingres- tir. Procuremos os professores, sar na Faculdade. Dizia L. e como homens, tão livres e raFerrão: "Cultivai esta virtu- cionais quanto eles, expor os de que nos faltou: cultivai o problemas comuns de didática coleguismo, desenvolvei a ami- e aprendizagem, para que no zade, difundi a tolerância, a final resulte maior aprimoracomprensão e o bom senso, mento de nossa Faculdade, esporque somente unidos e con- trela que brilha na constelação fiantes, alcançareis a meta fi- universitária. Onildo Benício Romano nal. encerrar a presente edição de " O Bisturi", recebemos uma gentil oferta da Edit. Guanab a r a (Waissman - Koogan , Ltda.), que consiste na coleção "Tratado de Medicina" de Cecil e colaboradores. À Editora Guanabara os sinceros agradecimentos da reÉ PRECISO C O N T I N U A R , dação de " O Bisturi" ciada, tendo os livros (2 volumes da Histologia do Schumacher, 1 de Fisiologia do Houssay e 1 volume da Química Biológica do Deulofeu-Marenzi) sido distribuídos incontinenti a estudantes da nossa faculdade que deles necessitavam. SRS. LIVREIROS Este ano ainda não recebemos da parte de nenhuma editora, seguindo o bom exemplo da Livraria Ateneu, nenhum entre nós, faço-as minhas porque elas expressam u m real pensamento e u m voto comovido. Vocês caros colegas, devem criticar, porque a crítica é cromossomica e protoplasmatica, no dizer de Walter Belda, e apanágio da mocidade idealista e construtora. Livraria Luso-Espaeiseía e Brasileira Ltda. Livros de Medicina FILIAL D E S- P A U L O V E N D A S A PRASO HOSPITAL D A S CLINICAS 4.o andar - TeL: R- B. de Itapetininga, 224 - 8*o a. S. 82 TeL: Livraria Médica Chefe de Vendas VICENTE LOFIEGO SOBRINHO R. São Bento, 329, 9.o a, ~ S- 96, Fone 35-1451 H O S P I T A L D A S CLINICAS - 4.o Andar MAS NAO VAO MUITO Comentem LONGE os senões dos professores, ridicularizem as peculiaridades dos assistentes, arrazem com mofa e sátira os erros e defeitos de tudo e de todos. M a s parem aí, não derivem para o escárneo malsão, para a repulsa amarga ou para o repúdio sistemático e malorientado, transformando seu jovem cérebro em deposito de fel, povoado de desilusões precoces e muitas vezes sem causa. Colaborem também com os professores, reconhecendo suas virtudes, o sacrifício de seus esforços, homenageando-os nas ocasiões j u s t a s e oportunas, com sua palavra amiga e agradecida. Porque não há fator mais conspurcante que o sentimento rancoroso, nem acrisolamento mais excelso que o baseado na sintonia da amizade e nos impulsos da gratidão. Continuei a ler os velhos Bisturis e topei com as eternas Moura Brasil O R L A N D O R A N G E L Farmabraz Companhia Paulista de Representações Rua Marquês de Itú, 96 - Fone: 36-4334 N o m e e apresentação Olhos, Ouvidos, Nariz e Garganta Di reto r Clinico: DR. A N T Ô N I O OLIVÊ LEITE livro e por isso fazemos u m apelo a todas elas, que nos Médicos Especializados: mandem livros. DR. MARIO GASPARINI " O Bisturi" terá imenso praDR. TELESIO PERDIGÃO zer em distribuir esses livros, que podem ser endereçados ao Diretora Administrativa: seu secretário, e divulgará em SELMA N A M U R breve o nome das livrarias beRua Quintino Bocaiúva, 307 - 2.o neméritas que ajudarem, compreensivamente, os estudantes andar - Fone: 32-5812 - Esquina da mais necessitados da nossa fa- Praça João Mendes - Horário: das 8 às 12 das 14 às 20 horas culdade. N o momento em que íamos OS CALOUROS DEVEM COMEÇAR Estimado calouro, estas palavras não são originariamente m i n h a s ; eu que sou veterano, também cansado de esperar a melhoria utópica de nosso ensino, de nosso esporte e do gregarismo Clinica Sta. Maria Composição -• modo de usar 8-2161 36-0330 C O L E G A S : Leiam e difundam «O BISTURI» Tomou posse (Conclusão) um órgão a mercê de interesses políticos. "O Centro Acadêmico O. C. é, parcela sadia, vibrante, desta consciência estudantil paulistana, que sempre soube e saberá adaptar-se às necessidades, imprimindo mais vigor às lutas quanto maiores forem aquelas. "O Centro Acadêmico é, o espírito desta Faculdade, berço Indicações terapêuticas Dispepsias Náuseas Pepsina 100 mg. Vômitos Novatropina 0,001 g. Eructação Flatulencia Sais biliares 80 mg. Estojos com tubos de 24, 48 Hipoquilia Pancreatina 150 mg. e 480 enterocaps de dupla Duas enterocaps três vezes Gástrica Discinesias etapa de desintegração. ao dia de preferência depois Biliares das principais refeições Estados Carenciais PEPSICAP Líquido Gargarejo antisséptico contendo tirotricina. Para a higiene e desinfecção Líquido: Vidros de 100 cm3 da boca e como colutório. Pastilhas: Tubos com 12 Pastilhas, contendo tirotricina e benzocaína. NEO-GORGESAN NEO-RINOSAN Vidros de 20 cm3 Tratamento das infecções da boca e garganta. Indicado como profilático das infecções depois das extrações alvéolodentárias. Tirotricina e cloridrato de Tratamento das rinofarindl-desoxiefedrina Instilações nasai, pulveriza- gites e suas manifestações. ções e tamponamentos, de acordo com a prescrição Resfriado comum. Sinusites. médica. Solução de Novocaina a 1 por cento em Ringer modi100 cc. ficado com ou sem adrenalina. SINALGAN 5 10 20 50 Anestesia regional. Lauro R. Fogaça de tantos mestres, sementes de ouro a germinar em outros pontos. "O Centro Acadêmico é, esta Casa Sagrada, de formação do plasma contribuinte para a solução do problema da saúde de nosso povo. O Centro Acadêmico é, este pugilo de jovens, de sentimento grande, desconhecedores do desalento, do marasmo -— jovens que costituem a chama viva do esclarecimento, que não se apaga ao sopro de manobras subversivas, que inquietam, que traduzem indisciplina. "O Centro Acadêmico será o vagalhão intrépido da vontade pelo trabalho cuja marcha, barreira alguma deterá" «O BISTURI» Pag, 7 eixo e falta d e departamentos da A A A O C U m a excursão a que ninguém queria ir — Todos nos esperavam em São Sebastião da Grama — O s diretores « mancam », os atletas « mancaram » *— Tudo pago, alojamentos de primeira. São Sebastião da Grama é nha uniforme para seus atletas tisado. Outros porque tinham se feito, melhor! M a s não foi uma pequena cidade próxima apresentarem-se à peleja! Pas- plantões no H C ; outro porque feito com antecedência. À s 16 C O M A P A L A V R A a Casabranca c S. José do Rio m e m colegas! ia sair com a noiva. horas do dia 30 é que os direTHARCILLO Pardo. Qual sua relação com tores se afobaram e foram busEstará assim tão pobre a a nossa F.M.U.S.P.? É seu fi- nossa associação atlética que A ESCALAÇAO car o passe, e como era de es- Alguma coisa deve ser feita. lho Enio Vitali. que é nosso não pode comprar fardamento perar, nada conseguiram. Por Será feita? N ã o sabemos! Pucolega. E Enio, sabendo que para as disputas esportivas? Ao final "arrumou-se" a desleixo de u m deles, o passe nição para os desleixados? Paem nossa faculdade se "prati- Então será melhor que se fe- delegação que iria: 2 ou 3 do não fora pedido. rece não ser possível, porque o cam" diversos esportes, tam- che o departamento e não se primeiro quadro, alguns do semal vem dos que deveriam ser bém praticados em S. Sebas- alardeie que praticamos u m es- gundo e outros que nem esca- NAO VAMOS MAIS os punidores. Acabar com as tião, conversou com seus con- porte, se nem as camisas do lação em quadro da faculdade excursões? É viável. Já que terrâneos e trouxe-nos u m ofe- dito temos. O u se levantem os têm. Estes ao menos tinham Passavam das 18 horas ninguém se interessa por elas» recimento: u m passeio à sua fundos para a compra do ma- vontade de cooperar. Louve-se- quando voltaram à faculdade cidade, com tudo pago, para terial. Assim é que não pode os, porque boa vontade é coi- com a noticia de que não ha- seria melhor não atrapalharmos uma caravana de volibolistas, continuar. E pensar que temos sa rara nesta escola. M a s iria- veria excursão; que os gramen- ninguém, maculando inclusive n o s s a palavra (que palacestobolistas, nadadores fu- o melhor estádio universitário mos ao menos dar uma satis- ses nos esperariam em vão no tebolistas, acadêmicos de medi- de São Paulo e, quiçá, do fação à boa gente de Grama, dia seguinte e podiam fazer de vra?! ), e comprometendo o nocina, que lá fossem disputar Brasil! com nossa pequena delegação, nós o j u i z o que quisessem. me de terceiros. O u então o partidas desses três esportes. mas amistosa e de bôa vontade. Avisou-se uns quatro dos que sr. Presidente do C A O C por O oferecimento foi l o g o FALTA DE Ficamos então assim: Gra- iriam viajar para não compa- as coisas em seus devidos luaceito. U m a mudança de ares gares, chamando os culpados m a esperando uma delegação recerem a estação. COOPERAÇÃO para nós, passeio a granel, praã palavra z à ação, para que de universitários de medicina tica de esportes e aproveita- Desde logo se acharam os semelhante não venha Q suprepara seus campos, jogado- NOVA DECEPÇÃO: mento integral do l.o, 2 e 3 diretores de voleibol e natação res, alojamento, amisade e u m N I N G U É M N A E S T A Ç Ã O ceder futuramente. de Maio, era o ideal para es- a braços com a falta de coope- baile em homenagem para reSe assim suceder, talvez não quecermos um pouco o nosso ração dos seus atletas, que, cebe-los. Vende, até, as entra- Na manhã seguinte, à hora continue a M E D a sofrer derafã de dias inteiros estudando. com motivos vários se escusa- das para as competições! E combinada, o novo diretor de rotas nas competições em que Cientçs os diretores dos res- vam da viagem. Q u e os terá nós, cá, os esperados, temos futebol, Nelson Proença, foi à tema parte, pois os atletas se pectivos departamentos, era só intimidado? A distancia ou o onze elementos avisados para estação avisar que não havededicarão aos esportes apoiaavisar os militantes c, no dia avencarismc? O fato é que fal- comparecer à estação às 7 ho- ria mais passeio. Nova decepdos na confiança em diretores l.o, encontrar-se a caravana taram ao dever de defender o ras de l.o de maio, para em- ção! Apenas três elementos lá honestos e trabalhadores em frente a estação da Luz, que se piopuseram e... restou barque. se encontravam. Ê para desespara a viagem. i delegação de futebol. perar. Faltaram, simplesmente, PERDOEM. GRAMENSES O "PASSE" à palavra dada, horas antes: POBRESA? ficaram dormindo. LamentaEra só, se não estivéssemos TREINAM OS Aqui surge uma bôa, arma- velmente ficaram dormindo, o Agora, uma mensagem a na A A A O C . Porque aqui paFUTEBOLISTAS da pelos nossos diretores de que não se perdoa, m e s m o Grama: perdoem, por favor (e rece que ninguém manda e tofancaria. considerando o quanto dormi- não temos o direito de pedirdos não se submetem! Poucos Ao treine para seleção dos Para a viagem, que seria de ram antes e faltaram à pala- lhe nada) seu filho, ao qual trabalham e muitos querem valores que iriam excursionar aparecer, n u m antagonismo compareceram quase 30 ele- trem até S. José do Rio Pardo, vra, alguns colegas que se ar- devem ter culpado de tudo. contraproducente. E o que ve- mentos. Mas alguns não pode- onde nos esperaria u m ônibus voram em diretor, por vaidade, Enio Vitali merece ser perdoamos na A A A O C é o seguinte: riam ir; uns por motivos justos, para Grama, deveriam os "di- para aparecer, não para tra- do do blefe que sem querer a delegação de basket foi des- outros por futilidades; vários retores" da A A A O C retirar balhar pela n o s s a A A A O C , lhes deu, porque, coitado, não de logo eliminada da excursão do primeiro quadro. U m por- um passe gratuito para a dele- que não a estimam, pensam tem culpa de ter os colegas que tem. porque o departamento não ti- que ia ser padrinho em u m ba- gação. Isso, quanto antes fos- apenas em si. Nadadores, a M A C - M E D está ai por Willy Kenzler Indústria Química e Farmacêutica Rua Carlos Gomes, 294 - Santo Amaro - São Paulo "Que há com o Depto. de Natação? T e m piscina, tem técnico, tem tudo! Porque não se projeta, porque não ganha a Mac-Med? Deve ser deficiência de direção..." É a ponderação, aparentemente justa, que fazem os que conhecem a piscina aos sábados, ao c a l o r do meio-dia, quando não há exames próximos. M a s quem, mais freqüentemente, procura a carícia de suas águas tépidas e ialinas (ou gélidas e obscuras), com certeza, já viu o próprio Diretor de Natação, de mangueira cm punho, suando valentemente, a puxar o pesado aspirador para u m e outro lado, a fim de "salviar" um pouco a situação, fazendo uma limpeza, ainda que sumaria e... aprimorando também o físico por meio de u m catabolismo lipidico intensificado. como meio de conservação da saúde e aperfeiçoamente físico e espiritual, como meio de aprender a lutar, vencer e perder, como meio de trabalhar em conjunto, de intensificar amizades, como meio de aprender a observar nos outros os defeitos <i serem corrigidos em si mesmo, enfim para aprender tudo o que ensina o esporte no sentido amplo do termo. NAO É PRECISO SER CAMPEÃO Não. São precisos, isso sim, colaboradores, elementos que tenham prazer em conviver algumas horas semanais à beira da piscina, não só para tomar sol, mas para melhorar setl estilo, observando os companheiros, ouvindo o técnico, fazendo planos de competições, de viagens, de vitorias da M e d , JÁ A L G U M A S VITORIAS Não, realmente não temos AGORA MELHOROU Mas esse tempo já passou. nenhum Tetsuo, mas mesmo Felizmente. E m vez de puxar com os poucos elementos que mangueira, conseguiu-se da A- temos, venceu-se o Torneio EsA A O C e do C A O C um apoio timulo de 52 e conquistou-se o financeiro, que mesmo sendo Vice-Campeonato da F U P E fabricantes de produtos farmacêuticos marca LABOR VITAMINAS ÁCIDO PARA-AM1NO SALICÍLICO (P. A. S. LABOR) TB LABOR - HORMÔNIOS - AMINOÁCIDOS - EXTRATOS OPOTERÁPICOS - INSULINA LABOR, ALTAMENTE PURIFICADA, PADRONIZAÇÃO PERFEITA E CONTROLE RIGOROSO. Capitais, Direção, Orientação e Técnica, brasileiros. Uma instituição apoiada na confiança ao médico) insuficiente, constitui, a base da receita, que é então completada com a boa vontade de alguns professores e dos elementos da turma de natação. Talvez até você já tenha entrado nessa história. (Obrigado!). M a s falamos em "turma de natação", e queremos esclarecer aos menos avisados, que o termo "turma" aqui tem o sentido de "equipe", de conjunto de indivíduos reunidos por u m ideal comum: cultivar a natação metódica e tecnicamente de 53, contra as escolas onde existem os Tetsuos, mas onde não existe turma de natação» E se mais não se faz é porque você está faltando, você que sabe nadar mas que não tem tempo" não tem vontade, isto é, tem preguiça, ou tem "zapparolite" mas se sempre há tempo para conversar nos corredores, no bar, para os cinemas, para as "torrações" infindas deve haver também para u m esporte integral como a Natação. Desleixo e falta de cooperação nos departamentos da AAAOC (Como não se faz uma excursão: leia na pag» 7) Âlferada d seriacão das matérias do Curso Médico Decreto do Governador do Estado O Sr. Governador do Estado, Lucas Nogueira Garcez, assinou aos 4 de março de 1953, o decreto 22.096-B, que altera a distribuição das matérias nas diferentes series do curso médico, em nossa Faculdade de Medicina. D e acordo com o referido decreto a seriacão das disciplinas que constituem o Curso A nova ordem das disciplinas ~ Mais eficiente ainda, o nosso novo curso — Melhor entrosamento da matéria. Normal de Ciências Médicas da Faculdade de Medicina, da Universidade de São, Paulo, passa d ser seguinte: l.o ANO: J Anatomia (Parte descritiva), Histologia Embriologia, Fisiologia, Química Fisiológica FísicoQuímica Aplicada, Estágio Laboratorial. 0 ISTUR (Registrado no D. N . I.) São Paulo, Maio-Junho de 1953 ANO XX N 9 65 2.o A N O : Anatomia (Parte descritiva), Histologia Embriologia, Fisiologia, Química Fisiológica Físico- 4.o A N O : Clínica Cirúrgica (Cirurgia Anatomia Patológica (PatoGeral e Patologia Cirúrgica), logia Especial), Clínica Obstétrica e PuericulTécnica Cirúrgica Cirurgia tura Neonatal, Experimental, Estágio Hospitalar de MediciClínica Médica (Propedêutica. na de Urgência. Medicina Geral Patologia 6.o ANO: Médica), Clínica Dermatológica SifiClínica de Doenças Tropicais ligráfica, Infectuosas, Clínica Neurológica, Clínica Cirúrgica (Cirurgia Clínica Psiquiátrica, Geral e Patologia Cirúrgica), Química Aplicada, Microbiologia e Imunologia, Parasitologia, Estágio Laboratorial. 3.o ANO: Anatomia (Parte topográfica), Clínica Pediátrica, Clinica Psiquiátrica. 5.o A N O : Higiene e Tisiologia, Medicina Legal, Clínica Médica (Medicina Geral Patologia Médica), Terapêutica Clínica, Física. Biológica (Fisioterapia), Farmacologia, Anatomia Patológica (Patologia Geral), Física Biológica (Fisio-diagnóstico), Clínica Médica (Propedêutica Laboratório Clínico), Clinica Cirúrgica (Propedêutica Cirúrgica Patologia .Cirúrgica), Estágio Hospitalar. Clínica Oftalmológica. Clínica Otorrinolaringológica, y Clínica Ginecológica, Clinica Ortopédica Traumatológica, Clínica Urológica, Medicina Legal, Estágio vocacional Clínica ou Laboratório). Não pode o estudante FUTEBOL (Continuação da primeira pág.) temos A equipe de Futebol da A. A. A. O. O , tomando parte no Torneio Inicio da F.U.P.E., realizado em Parque Antártica, foi vencida pelo esquadrão da Faculdade de Odontologia de Campinas por u m gol e u m escanteio a zero. O quadro alinhou i— Arlindo, Walderez e Zuzu. Pigossi, Baccalá e Montelato. Gianini, André, Mogiana, Reis e Gordils. Coisas qoe incomodam a) O gabinete dentário do C A O C sempre cheio. Ê uma maldição; quando nos assalta uma dor de dentes tremenda, e se espera auxilio dele nessa contingência.. b) A obstinação do livreiro Lofiego em nos prometer livros de real urgência e só nos entregar os mesmos após... u m ano mais ou menos de espera! c) A ausência, pode-se dizer total, de alguém que atenda ao café no nosso bar nas horas de maior movimento. d) Fazer plantão no H. O , se desdobrar em mil esforços e às duas da madrugada, não encontrar leito para descançar por algumas horas o corpo fustigado. O Observador chance na FÍIPE VITORIA CATEGÓRICA D A PAULISTA 3 A O meta. Nosso onze alinhou: Giba, Walderez e Zuzu. Fogaça, PiJogando em nosso campo, gossi e Montelato. Gordils foi realizado' pelo Torneio da (De Luca), André, Mogiana, F U P E o jogo entre as equipes Baccalá e Gianini. da A A A O C e Pereira Barreto, saindo vancedora esta ultima José Pinotti «entrou» por 3 a 0. Baseando-se no erro de SeLutaram n o s s o s rapazes com a falta de sorte, pois A n - cretaria que o colocou entre os dré perdeu uma bola que se 80 que deveriam entrar na chocou com o travessão, quan- F M U S P , o sr. José A. Pinotti, do a contagem era ainda u m a em verdade 94.o colocado, zero e D e Luca perdeu u m gol apelou para o Conselho Unicerto, tendo <x sua frente o ar- versitário e conseguiu seu inco desguarnecido, não conse- gresso, antes negado pelo C. guindo alcançar uma bola que T. A. desta faculdade. cruzou toda a extensão da E m assembléia, o C A O C re- material hospitalar especializados serão remetidos para u m Centro Médico, após assistência por parte do facultativo local. N ã o depõe favoravelmente ao bom nome e às tradições desta Faculdade, tendo u m hospital da envergadura do Hospital das Clínicas, o êxodo de alunos para hospitais particulares (principalmente para o da Santa Casa de Misericórdia) visando o aprendizado das coisas mais simples. N ã o nos conformando com a presente situação e com o in- Q u e seja facultado ao aluno tomar parte ativa na rotina das enfermarias . s o b orientação docente. solveu que êle será bem recebido peles colegas. O s 13 candidatos que têm média superior à do colega Pinotti, já contrataram advogado e também tentarão seu ingresso. Que se reserve, em cada enfermeria de cirurgia, u m certo número de leitos para casos simples e de pequena cirurgia, não se esquecendo que o aluno deve começar o seu aprendizado pelo mais simples. tuito de colaborar com a Direção e douto C o r p o Docente desta Faculdade, sugerimos as seguintes medidas: Que sejam regulamentadas as funções dos estudantes nas enfermarias, visando melhorar o nivel do aprendizado prático, harmonizando-o com o exercício da assistência médica aos indigentes. Q u e sejam tomadas medidas afim de que, sempre que possível, as equipes cirúrgicas tenham estudantes em sua constituição. Q u e nas equipes cirúrgicas os estudantes possam desempenhar até as funções de priJá não é de hoje o nosso de- treinos para a Mac-Med, que Será que o Esporte está de- meiro auxiliar. sinteresse pelos esportes na Es- até nem sei como pudemos fa- caindo entre nós, que já não Q u e sejam tomadas outras cola. Senão vejam o que já se zer bôa figura em alguma coi-sabemos conservar as tradições providências, à medida das escreveu em 1942: sa. A nossa derrota no remo esportivas que nos legaram? necessidades para sanar as fafoi um peso, mas a do xadrez Ou será que dormimos profunlhas citadas. foi decepcionadora. E pensar damente sobre os louros já co"A MAC-MED DE 1942 quemperdemos devido a... reló- lhidos? Resumindo, nada mais esNem podia ser outro o resul-gios. A nossa atuação no polo Ê preciso despertar e treinar peramos que meios de aprentado dessa competição. Os nos-não poderia ser também pior. com afinco para conservar dizado efetivo, não somente sos colegas deram, durante o Quanto ao salto nem tomamos sempre bem alto o nome do teóricos mas também práticos. ano, tão pouca importância aosparte! Centro e elevar-lhe cada vezFormando-se d e s t a maneira profissionais que possam, efemais o seu prestigio! Ê preciso que o entusiasmotivamente, no exercício da noCirurgia - Móveis para Consultórios - Artigos em geral para; dos colegas avivem o animo bre profissão médica, continuar Médicos, Parteiras, Hospitais e Farmácias Gazes p* Anestesia dos competidores e não ficaremhonrando a Casa de Arnaldo e Filmes p* Raio X sapeando os jogos, meditabun- Vieira de Carvalho. dos, com caras de 7.o dia!...". Será que é preciso acrescentar alguma coisa para este ano? E hora d e c o m e ç a r a treinar para a M A C - M E CASA CIRÚRGICA Montecarlo Hotel Costa & Carvalho Rua Senador Feijó, 121 - Fones 35-9029 e 32-0132 * Caixa P<: 1410 S. 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Barão de Itapetininga, 275 •t.o and. - Telef.: 3-4773 - Endereço Telegrafico: «EDIGUA» - S. Paulo V E N D A S A PRAZO PREÇOS ESPECIAIS