Elaboração de Estudo de Impacto Ambiental – EIA e Relatório de Impacto Ambiental – RIMA do Loteamento Cidade Nova Localizado no Bairro Maracanã na Cidade de São Luís - MA EIA - TOMO I 1. SUMÁRIO DO ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – EIA TOMO I 1 1. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR 1.1 1.1. Identificação do Empreendedor 1.1 1.2. Identificação da Empresa Consultora 1.1 2. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO EMPREENDIMENTO 2.1 2.1. Localização e Acesso 2.1 2.2. Característica Geral Empreendimento da Área 2.3. Característica Empreendimento da Área Geral de de Influência Influência Direta do 2.3 Indireta do 2.6 2.4. Descrição Detalhada do Projeto 2.18 2.5. Objetivos Gerais e Específicos do Empreendimento 2.23 2.6. Justificativa do Empreendimento 2.24 2.7. Alternativas Locacionais 2.25 2.8. Planos e Programas Governamentais 2.26 2.9. Cronograma de Execução 2.27 2.10. Processo de Implantação 2.28 2.10.1. Sistema de Abastecimento D`Água 2.28 2.10.2. Sistema de Drenagem de Águas Pluviais 2.28 2.10.3. Sistema de Energia Elétrica 2.28 2.10.4. Efluentes Líquidos 2.29 2.10.5. Caracterização da Infraestrutura 2.30 2.10.6. Origem, tipo e quantidade e matérias a serem utilizadas e locais de empréstimos e bota fora 2.30 2.10.7. Proximidades com Áreas Povoadas e Rodovias 2.32 2.10.8. Resíduos Sólidos 2.33 2.10.8.1. Caracterização dos Resíduos gerados pela Construção Civil 2.33 2.10.8.2. Gerenciamento dos Resíduos 2.34 Av. Dom Luis, 300, Sala Av. 1006 – CEP: Dom Luis60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 2. 2.10.9. Ruídos e Vibrações 2.36 2.10.10. Emissões Atmosféricas 2.38 2.10.11. Mão de Obra 2.39 2.11. Características Operacionais 2.39 2.11.1. Sistema de Abastecimento de Água e Consumo 2.39 2.11.2. Sistema de Energia Elétrica e Consumo 2.40 2.11.3. 2.40 Sistema de Drenagem e Águas Pluviais 2.11.4. Efluentes Líquidos 2.40 2.11.4.1. Implantação das Redes Coletoras 2.41 2.11.4.2. Características das Bacias de Contribuição da Bacia 2.41 2.11.4.3. População Usuária 2.41 2.11.4.4. Valores e Índices Adotados 2.41 2.11.4.5. Resíduos 2 Sólidos na Fase Empreendimento de Operação do 2.46 2.11.4.5.1. Bacia 01 2.42 2.11.4.5.1.1. Vazão Mínima 2.42 2.11.4.5.1.2. Vazão Média 2.42 2.11.4.51.3. Vazão Máxima 2.42 2.11.4.5.2. Bacia 02 2.42 2.11.4.5.2.1. Vazão Mínima 2.42 2.11.4.5.2.2. Vazão Média 2.43 2.11.4.5.2.3. Vazão Máxima 2.43 2.11.4.5.3. Bacia 03 2.43 2.11.4.5.3.1. Vazão Mínima 2.43 2.11.4.5.3.2. Vazão Média 2.43 2.11.4.5.3.3. Vazão Máxima 2.43 2.11.4.6. Componentes do Sistema de Esgotamento Sanitário 2.43 2.11.4.7. Tubulações e Conexões 2.44 2.11.4.8. Poço de Visita – PV 2.44 2.11.4.9. Estação Elevatória – EEE 2.44 Av. Dom Luis, 300, Sala Av. 1006 – CEP: Dom Luis60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 3. 3 2.11.4.9.1. EEE – 1 (Bacia 01) 2.44 2.11.4.9.2. EEE – 2 (Bacia 02) 2.45 2.11.4.9.3. EEE – 3 (Bacia 03) 2.45 2.11.5. Resíduos Sólidos na fase de operação do Empreendimento 2.46 2.11.5.1. Generalidades 2.46 2.11.5.2. Acondicionamento 2.47 2.11.5.3. Características dos Recipientes 2.48 2.11.5.3.1. Acondicionamento para pequenos volumes 2.48 2.11.5.3.1.1. Tambores 2.49 2.11.5.3.1.2. Recipientes Basculantes ou Coletores de Plásticos 2.49 2.11.5.3.2. Acondicionamento para Grandes Volumes 2.50 2.11.5.4. Coleta e Transporte 2.52 2.11.5.5. Destino Final 2.53 3. LEGISLAÇÃO AMBIENTAL APLICADA 3.1 3.1. Considerações Gerais 3.1 3.2. Legislação Federal 3.1 3.2.1. Constituição Federal de1998 3.1 3.2.2. Relação e Discriminação da Legislação Federal 3.5 3.2.2.1. Leis Federais 3.5 3.2.2.2. Decretos Federais 3.8 3.2.2.3. Resoluções 3.10 3.2.2.4. Portarias Federais 3.12 3.2.2.5. Medidas Provisórias 3.13 3.3. Legislação Estadual 3.14 3.3.1. Leis Estaduais 3.14 3.3.2. Decretos Estaduais 3.16 3.4. Legislação Municipal 3.16 3.4.1. Leis Municipais 3.16 3.4.2. Instruções Normativas Municipais 3.17 Av. Dom Luis, 300, Sala Av. 1006 – CEP: Dom Luis60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 4. 4 4. DELIMITAÇÃO DA ÁREA DE INFLUÊNCIA 4.1 4.1. Considerações Gerais 4.1 4.2. Área Diretamente Afetada – (ADA) 4.2 4.3. Área de Influência Direta – (AID) 4.2 4.4. Área de Influência Indireta – (AII) 4.3 5. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL 5.1 5.1. Meio Físico 5.1 5.1.1. Climatologia 5.1 5.1.2. Geologia Local/Regional e Geomorfologia 5.9 5.1.2.1. Geologia 5.9 5.1.2.2. Geologia Regional 5.10 5.1.2.2.1. Contexto Regional 5.10 5.1.2.2.1.1. Formação Itapecuru 5.12 5.1.2.2.1.2. Terciário Paleogeno 5.13 5.1.2.2.1.3. Formação Barreiras 5.14 5.1.2.2.1.4. Formação Açuí 5.15 5.1.2.2.2. Geologia Estrutural 5.16 5.1.2.3. Geologia da Área de Influência Direta - AID 5.16 5.1.2.3.1. Unidade Psamo Pelítica 5.17 5.1.2.3.2. Arenito Fino 5.17 5.1.3. Geomorfologia 5.17 5.1.3.1. Geomorfologia AII 5.18 5.1.3.1.1. Caracterização Geomorfologica da AII 5.18 5.1.3.1.1.1. Unidade de Relevo de Mangues 5.19 5.1.3.1.1.2. Planícies Flúvio Marinhas do Golfão Maranhense 5.19 5.1.3.1.1.3. Restingas 5.20 5.1.3.1.1.4. Manguezais 5.20 5.1.3.1.1.5. Unidade de Relevo de Praias e Dunas 5.21 5.1.3.1.1.6. Tabuleiros Maranhenses 5.21 Av. Dom Luis, 300, Sala Av. 1006 – CEP: Dom Luis60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5. 5 5.1.3.1.1.7. Falésias 5.22 5.1.3.1.1.8. Praias Dissipativas de Areia Fina 5.22 5.1.3.1.1.9. Dunas Fixas e Paleodunas 5.22 5.1.3.1.2. Área de Influência Direta 5.23 5.1.3.1.2.1. Formação Itapecuru 5.25 5.1.3.1.2.2. Formação Barreiras 5.26 5.1.3.1.2.3. Formação Barreiras/Fácies Arenosas 5.26 5.1.3.1.2.4. Formação Barreiras/Fácies Areno Argilosas 5.27 5.1.3.1.2.5. Formação Açui 5.27 5.1.4. Sensibilidade Ambiental 5.28 5.1.4.1. Algoritmo de Média Ponderada 5.28 5.1.4.2. Cruzamento dos Dados Ambientais 5.29 5.1.4.3. Notas 5.30 5.1.4.4. Resultados Obtidos pela Álgebra de Mapas 5.31 5.1.5. Recursos Hídricos Superficiais - AID 5.32 5.1.5.1. Hidrologia 5.32 5.1.5.1.1. Arcabouço Hidrogeológico da Área 5.35 5.1.5.1.2. Caracterização Hidrogeológica Regional 5.36 5.1.5.1.3. Características Hidrogeológica da Área do Projeto 5.40 5.1.5.1.4. Zoneamento Hidrgeológico da Área do Projeto 5.40 5.1.5.1.5. Aspecto Fisiográfico da Área de Influência Indireta 5.42 5.1.5.1.6. Aspecto Fisiográfico da Área de Influência Direta 5.46 5.1.6. Qualidade da Água 5.46 5.1.6.1. Considerações sobre a Qualidade da Água 5.47 5.1.7. Caracterização da Qualidade do Ar na Região 5.47 5.1.7.1. Equipamentos Utilizados para Caracterização da Qualidade do Ar 5.49 5.1.7.2. Resultados Obtidos 5.50 5.1.8. Caracterização dos Níveis de Ruído na Região 5.51 5.2. Meio Biótico 5.53 Av. Dom Luis, 300, Sala Av. 1006 – CEP: Dom Luis60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 6. 5.2.1. Considerações Gerais 5.53 5.2.2. Ecossistemas Terrestres 5.54 5.2.2.1. Vegetação e Flora 5.54 5.2.2.1.1. Vegetação Subcaducifólia de Tabuleiro 5.54 5.2.2.2. Caracterização da Vegetação e Uso Atual do Solo 5.58 5.2.2.3. Aspectos Faunísticos 5.58 5.2.3. Ecossistemas de Transição 5.65 5.2.3.1. Vegetação e Flora 5.65 5.2.3.1.1. Vegetação Subcaducifólia de Várzea (Arboreto Edáfico Fluvial) 5.65 5.2.3.1.2. Vegetação Paludosa Marítima de Mangue 5.67 5.2.4. Aspectos Faunísticos 5.72 5.2.4.1. Ambientes Ribeirinhos e de Várzea 5.72 5.2.4.1.1. Ambientes de Manguezais 5.72 5.2.4.1.2. Caracterização de Avifauna 5.74 5.2.5. Espécies Raras, Endêmicas e/ou Ameaçadas de Extinção. 5.80 5.2.6. Espaços Territoriais Especialmente Protegidos 5.83 5.2.6.1. Área de proteção permanente (APP) 5.83 5.2.6.2. Unidades de conservação 5.83 5.3. 5.85 Meio Sócio-Econômico 5.3.1. Considerações Gerais 5.85 5.3.2. Área de Influência Indireta 5.87 5.3.2.1. Histórico de Ocupação Humana 5.87 5.3.2.2. 6 Caracterização da População, distribuição indicadores e taxa de crescimento. espacial, 5.88 5.3.2.3. Educação 5.93 5.3.2.4. Saúde 5.102 5.3.2.5. Transporte 5.113 5.3.2.6. Segurança Publica 5.122 5.3.2.7. Habitação 5.131 Av. Dom Luis, 300, Sala Av. 1006 – CEP: Dom Luis60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 7. 7 5.3.2.8. Energia Elétrica 5.134 5.3.2.9. Abastecimento D’água e Esgoto 5.135 5.3.2.10. Coleta de Lixo 5.139 5.3.2.11. Comunicações 5.141 5.3.2.12. Religião 5.143 5.3.2.13. Organizações Sociais 5.145 5.3.2.14. Turismo e Lazer 5.155 5.3.2.15. Atividades Econômicas 5.161 5.3.2.15.1. Setor Primário 5.165 5.3.2.15.2. Setor Secundário 5.166 5.3.2.15.3. Setor Terciário 5.167 5.3.3. Área Direta 5.168 5.3.3.1. Caracterização da População 5.169 5.3.3.2. Infraestrutura 5.170 5.3.3.2.1. Habitação 5.170 5.3.3.2.2. Energia Elétrica 5.171 5.3.3.2.3. Abastecimento D’água 5.172 5.3.3.2.4. Saneamento Básico 5.172 5.3.3.2.5. Coleta de Lixo 5.172 5.3.3.2.6. Comunicação 5.173 5.3.3.2.7. Sistema de Transporte 5.173 5.3.3.3. Aspectos Sociais 5.174 5.3.3.3.1. Educação 5.174 5.3.3.3.2. Saúde 5.176 5.3.3.4. Aspectos Econômicos 5.177 Av. Dom Luis, 300, Sala Av. 1006 – CEP: Dom Luis60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br RELAÇÃO DAS TABELAS – EIA TOMO I Capitulo 2 TABELA 2.1. Situação geral das empresas instaladas no Distrito Industrial de São Luís – DISAL 2.5 TABELA 2.2. Classes de uso do solo AID 2.6 TABELA 2.3. Macrozoneamento Ambiental de São Luís 2.8 TABELA 2.4. Diretrizes Gerais de Uso e Ocupação do Solo 2.10 TABELA 2.5. Equipamentos Comunitários 2.19 TABELA 2.6. Principais Resíduos que são gerados no Canteiro de Obras do Empreendimento 2.34 TABELA 2.7. Volume, Transporte e Destinação Final dos Resíduos Gerados no Canteiro de Obras. 2.35 TABELA 2.8. Vantagens e Desvantagens dos Recipientes para Acondicionamento de Lixo Domestico 2.51 TABELA 2.9. Vantagens e desvantagens de diferentes frequências de coleta de lixo domestico 2.52 Capitulo 5 1 TABELA 5.1.1. Principais Fontes Poluentes, suas Características Físico-químicas e Potenciais Fontes 5.49 TABELA 5.1.2. Valores Médios Referentes as Medidas das Concentrações dos NOx, SOx, CO e PTS 5.50 TABELA 5.1.3. Variação do Nível de Ruídos nos Pontos Estudados 5.52 TABELA 5.2.1. Composição Florística da Vegetação Subcaducifolia de Tabuleiro na Área de Influência do Empreendimento 5.56 TABELA 5.2.2. Relação Incluindo as Espécies mais Citadas como participantes do Conjunto da Avifauna, associada a Formações Vegetais Subcaducifólia de Tabuleiro 5.60 TABELA 5.2.3. Relação incluindo as espécies mais citadas como participantes da mastofauna, associada a formações vegetais Subcaducifólia de Tabuleiro. 5.62 TABELA 5.2.5. Relação da Especies mais citadas como participantes do conjunto da Herpetofauna, associada a formações vegetais Subcaducifólia de Tabuleiro. 5.64 Av. Dom Luis, 300, Sala Av. 1006 – CEP: Dom Luis60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 2 TABELA 5.2.5. Relação incluindo as Espécies Vegetais mais citadas para a Vegetação Subcaducifólia de Várzea da região 5.66 TABELA 5.2.6. Relação incluindo as Espécies mais citadas para a vegetação Paludosa Marítima de Mangue da Região. 5.70 TABELA 5.2.7. Espécies Registradas por Silva (2010) com seus respectivos status. 5.76 TABELA 5.2.8. Relação incluindo as Espécies mais citadas como participantes do conjunto faunístico, associado a formação Vegetação Paludosa Marítima de Mangue da Região 5.79 TABELA 5.3.1. População Residente por Sexo e Situação de Domicílio 5.89 TABELA 5.3.2. População Residente por Sexo, Cor e Raça 2010 5.90 TABELA 5.3.3. Crescimento da População de São Luís de Acordo com os Censos 5.91 TABELA 5.3.4. População Residente por Grupo de Idade 5.92 TABELA 5.3.5. Pessoas de 10 anos ou mais de Idade por classes de rendimento nominal mensal 5.93 TABELA 5.3.6. Pessoas de 5 anos ou mais de Idade alfabetizadas 5.94 TABELA 5.3.7. População em Idade Escolar por Faixa Etária 5.95 TABELA 5.3.8. Número de Matriculas no Ensino Básico 5.96 TABELA 5.3.9. Número de Docentes no Ensino Básico 5.97 TABELA 5.3.10. Número de Escolas no Ensino Básico 5.97 TABELA 5.3.11. Media de Alunos por Turma e Horas/Aulas Diária 5.98 TABELA 5.3.12. Taxa de Aprovação. Abandono, Evasão, Promoção, Repetência, Reprovação e Distorção Idade – Série. 5.99 TABELA 5.3.13. Dados do Ensino Superior de São Luís 5.101 TABELA 5.3.14. Número de Estabelecimentos, por Tipo de Prestador, segundo o Tipo de Estabelecimento 5.103 TABELA 5.3.15. Numero de Leitos de Internação Existentes, por tipo de Prestador, segundo Especialidade 5.104 TABELA 5.3.16 Recursos Humanos (vínculos) Segundo Categorias Selecionadas 5.105 TABELA 5.3.17. Numero de Equipamentos existentes, em Uso e Disponíveis ao SUS, segundo o Grupo de Equipamentos 5.106 Av. Dom Luis, 300, Sala Av. 1006 – CEP: Dom Luis60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 3 TABELA 5.3.18. Numero de Internações, Média de Permanência, Número de Óbitos e Taxa de Mortalidade por Especialidade. 5.108 TABELA 5.3.19. Cobertura Vacinal por Tipo de Imunobiologico 5.109 TABELA 5.3.20. Indicadores de Atenção Básica 5.111 TABELA 5.3.21. Total de Cargas Embarcadas e Desembarcadas no Porto de Itaqui – 2001 - 2010 5.114 TABELA 5.3.22. Total de Cargas Embarcadas e Desembarcadas, Longo Curso e Cabotagem, Porto de Itaqui 5.115 TABELA 5.3.23. Total de Cargas Embarcadas e Desembarcadas, Porto de Itaqui 5.116 TABELA 5.3.24. Movimento Anual de Aeronaves 5.117 TABELA 5.3.25. Movimento Anual de Passageiros 5.118 TABELA 5.3.26. Movimento Anual de Carga Aérea e Correio 5.118 TABELA 5.3.27. Evolução da Tonelada Útil Tracionada 5.119 TABELA 5.3.28. Número de Passageiros Transportados pela Estrada de Ferro Carajás 5.120 TABELA 5.3.29. Frota de Veículos do Município de São Luís 5.122 TABELA 5.3.30. Taxas de Homicídios (em 100 mil) na População Total de São Luís 5.127 TABELA 5.3.31. Número de Homicídios na Faixa de 15 a 24 Anos da População de São Luís 5.127 TABELA 5.3.32. Taxa de Homicídios na Faixa de 15 a 24 Anos da População de São Luís 5.127 TABELA 5.3.33. Número de Óbitos por Acidente de Transporte, População Total por Capital e Região Nordeste. 5.128 TABELA 5.3.34. Número de Óbitos por Acidente de Transporte na Faixa Etária de 15 a 24 Anos da população de São Luís 5.129 TABELA 5.3.35 Taxa de Óbito por acidente de Transporte na Faixa Etária de 15 a 24 Anos da população de São Luís 5.129 TABELA 5.3.36. Número de Suicídios por População Total por Capital e Região Nordeste 5.130 TABELA 5.3.37. Número de Suicídios na Faixa Etária de 15 a 24 anos da População de São Luís 5.130 TABELA 5.3.38 Taxa de Suicídio (em 100 mil) da População Total de São Luís 5.130 Av. Dom Luis, 300, Sala Av. 1006 – CEP: Dom Luis60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 4 TABELA 5.3.39. Taxa de Suicídio na Faixa de 15 a 24 anos da População de São Luís 5.131 TABELA 5.3.40. Domicílios Particulares Permanentes em São Luís, por condição de ocupação de domicílio. 5.131 TABELA 5.3.41. Domicílios Particulares Permanentes em São Luís, por Classe de Rendimento Nominal, Mensal, Domiciliar per Capita. 5.132 TABELA 5.3.42. Domicílios Particulares Permanentes em São Luís, por Número de Moradores. 5.133 TABELA 5.3.43. Domicílios Particulares Permanentes por Existência de Banheiro ou Sanitário 5.133 TABELA 5.3.44. Domicílios Particulares Permanentes que Tinham Energia Elétrica 5..134 TABELA 5.3.45. Domicílios Particulares Permanentes, que Tinham Energia Elétrica de Companhia Distribuidora. 5.135 TABELA 5.3.46. Domicílios Particulares Permanentes em São Luís, por Forma de Abastecimento D’água 5.137 TABELA 5.3.47. Informações Operacionais do Abastecimento D’água 5.137 TABELA 5.3.48. Sanitário Esgotamento 5.139 TABELA 5.3.49. Domicílios Particulares Permanentes em São Luís, por destino de Lixo - 2010 5.139 TABELA 5.3.50. Veículos Utilizados na Coleta e Transporte de Resíduos Sólidos Urbanos 5.140 TABELA 5.3.51. Número de Agências de Correios no Município de São Luís, por Bairro. 5.142 TABELA 5.3.52. Número de Empresas e outras Organizações – 2008 – 2009 5.162 TABELA 5.3.53. Número de Pessoas Ocupadas – 2008 – 2009 5.164 TABELA 5.3.54. Rebanhos Pecuários no Município de São Luís – 2010 5.165 TABELA 5.3.55. Produção Agrícola do Município de São Luís – 2010 5.166 TABELA 5.3.56. Distribuição da População Estimada segundo as Áreas de Concentração 2001 5.169 TABELA 5.3.57. Dados das Indústrias em Operação do DISAL 5.178 Informações Operacionais do Av. Dom Luis, 300, Sala Av. 1006 – CEP: Dom Luis60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br RELAÇÃO DAS FIGURAS – TOMO I Capitulo 2 FIGURA 2.1. Mapa de Localização e Acesso ao Empreendimento 2.1 FIGURA 2.2. Limites do DISAL 2.4 Capitulo 4 FIGURA 4.1. Esquema das Áreas de Influência de um Empreendimento 4.1 Capitulo 5 FIGURA 5.1.1 Médias Mensais de Temperatura Média do Ar na Estação Meteorológica do INMET em São Luís – MA 5.4 FIGURA 5.1.2. Médias Mensais de Umidade Relativa Média do Ar na Estação Meteorológica do INMET em São Luís – MA 5.5 FIGURA 5.1.3. Médias Mensais de Precipitação Acumulada na Estação Meteorológica do INMET em São Luís – MA 5.6 FIGURA 5.1.4. Médias Mensais de Insolação na Estação Meteorológica do INMET em São Luís – MA 5.7 FIGURA 5.1.5. Rosa-dos-Ventos definida pela Estação METAR do INPE em São Luís-MA 5.8 FIGURA 5.1.6. Médias Mensais da Intensidade de Ventos na Estação Meteorológica do INMET em São Luís – MA 5.9 FIGURA 5.1.7. Encarte Tectônico das Bacias Sedimentares na porção Equatorial Brasileira que Destaca em Vermelho 5.11 FIGURA 5.1.8. Mapa Geológico da Bacia São Luís 5.24 FIGURA 5.1.9 Coluna Estratigráfica da Bacia de São Luís 5.25 FIGURA 5.1.10. Mapa de Sensibilidade Ambiental da Área 5.32 FIGURA 5.1.11. Maranhão 1 Zoneamento Hidrogeológico da Ilha do 5.38 FIGURA 5.1.12. Modelo Hidrogeológico da Área de Recarga 5.42 FIGURA 5.1.13. Modelo Hidrogeológico da Estação Ecológica do Rangedor 5.43 FIGURA 5.3.1. Histórico dos Limites do Distrito Industrial de São Luís Área de Vegetação de Tabuleiros 5.86 Av. Dom Luis, 300, Sala Av. 1006 – CEP: Dom Luis60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br RELAÇÃO DAS FOTOS – TOMO I Capitulo 2 FOTO 2.1. Área de Localização do Empreendimento 2.23 FOTO 2.2. Disponibilização de telefone público e tipos de domicílios 2.32 Capitulo 5 1 FOTO 5.1.1. Siltito Avermelhado de Formação Itapecuru 5.12 FOTO 5.1.2. Sedimentos Argilosos do Terceário Paleogeno na área do Itaqui 5.13 FOTO 5.1.3. Sedimentos Areno-Argilosos da Formação Barreira 5.14 FOTO 5.1.4. Vista Parcial da Área de Mangue 5.16 FOTO 5.1.5. Arenito Friável Amarelado, da Formação Barreira 5.44 FOTO 5.2.1. Visão Geral da Paisagem Florística da Área do Empreendimento 5.53 FOTO 5.2.2. Principais Espécies Vegetais encontradas na Área de Vegetação de Tabuleiro 5.55 FOTO 5.2.3. Tipo de Vegetação Existente na Área de Influência Direta 5.58 FOTO 5.2.4 Principais Espécies da Avifauna encontradas na área de Vegetação de Tabuleiro 5.61 FOTO 5.2.5 Algumas Espécies da Herpetofauna encontradas na área de vegetação de Tabuleiro. 5.63 FOTO 5.2.6. Principais Espécies Encontradas na Área de Vegetação de Várzea 5.65 FOTO 5.2.7. Visão Geral da Paisagem de Mangue 5.68 FOTO 5.2.8 Principais Espécies Vegetais encontradas na Vegetação de Mangue 5.69 FOTO 5.2.9. Principais Espécies Vegetais encontradas na Área de Mangue 5.75 FOTO 5.2.10. Espécies de Avifauna Ameaçadas 5.81 FOTO 5.2.11. Espécies de Mastofauna Ameaçadas 5.82 Av. Dom Luis, 300, Sala Av. 1006 – CEP: Dom Luis60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 2 FOTO 5.3.1. Terminal de Integração 5.121 FOTO 5.3.2. Vista da ETA do Sistema Italuis 5.136 FOTO 5.3.3. Tipos de Moradias 5.171 FOTO 5.3.4. Centro de Ensino Sakim Braid – Estiva 5.175 FOTO 5.3.5. UI Arimatéa Cisne – Estiva 5.175 Av. Dom Luis, 300, Sala Av. 1006 – CEP: Dom Luis60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br RELAÇÃO DOS GRÁFICOS – EIA TOMO I Capitulo 5 1 GRAFICO 5.3.1. População Urbana e Rural 2010 5.89 GRAFICO 5.3.2. População de Homens e Mulheres de 2010 5.90 GRAFICO 5.3.3. Crescimento da População de Acordo com os Censos 5.91 GRAFICO 5.3.4 Pessoas de 5 anos ou mais alfabetizadas 5.94 GRAFICO 5.3.5. População em Idade Escolar por Faixa Etária 5.95 Av. Dom Luis, 300, Sala Av. 1006 – CEP: Dom Luis60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 1.1 RELAÇÃO DOS MAPAS – EIA TOMO I Capitulo 5 1 MAPA 5.3.1. Malha Ferroviária Federal de São Luís 5.113 MAPA 5.3.2. Sistema de esgotamento Sanitário do Município de São Luís 5.138 MAPA 5.3.3. – Mapa da Área de Influência Direta 5.168 Av. Dom Luis, 300, Sala Av. 1006 – CEP: Dom Luis60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 1.1 1. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR 1.1. Identificação do Empreendedor 1.1.1. Razão Social – SPE CIDADE NOVA LTDA 1.1.2. Endereço Completo – Av. Colares Moreira nº 01 sala 405 – Edifício Adriana Bairro Jardim Renascença CEP 66.075-441 – São Luís - Maranhão 1.1.3. Telefone, Fax, E-mail - + 55.(98) 3232.9244 – FAX : + 55.(98) 3221.1298. 1.1.4. CNPJ - 18.739.895/0001-46 1.1.5. E-mail: [email protected] 1.1.6. Representante Legal – Antônio Augusto Araújo Coutinho Filho - Av. Colares Moreira nº 01 sala 405 – Edifício Adriana - Bairro Jardim Renascença - CEP 66.075-441 – São Luís - Maranhão 1.1.7. Telefone, Fax, E-mail - + 55.(98) 3232.9244 – FAX : + 55.(98) 3221.1298. 1.1.8. E-mail: [email protected] 1.2. Identificação da Empresa Consultora 1.2.1. Razão Social – PROEMA – Projetos de Engenharia Econômica e Meio Ambiente Ltda. 1.2.2. Endereço Completo – Av Dom Luís 300, sala 1006 – Aldeota – Fortaleza – Ceará – CEP 60. 160-120 Telefone/Fax e E-mail – (85) 3264.9137. e-mail: [email protected] 1.2.3. CNPJ – 63.482.392/0001-92 1.2.4. Representante Legal – Francisco Cleanto Albuquerque Pereira - Av. Dom Luís 300 sala 1006 - Aldeota – Fortaleza – Ceará – CEP 60. 160-120 (85) 3264.9137 ou (85) 99818165 . e-mail: [email protected] 1 Av. Dom Luis, 300, Sala Av. 1006 – CEP: Dom Luis60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 2.1 2. Caracterização Geral do Empreendimento 2.1. Localização e Acesso O Projeto Urbanístico Cidade Nova localiza-se geograficamente na latitude 2°40´26,34”S e longitude 44°15´14,06”W, em terreno situado na Zona de Interesse Social 2 em área do povoado São Bruno na região denominada Maracujá, Bairro Maracanã, num terreno de 424.2250ha localizado no Distrito Industrial, a 4 km da Br 135. O acesso se dá pela BR 135, dobra na via principal do Distrito Industrial do Maracanã. O acesso é parte em via asfaltada e parte em piçarra. O terreno do Projeto Urbanístico Cidade Nova fica a 4 km da entrada do distrito, entretanto não existem no entorno indústrias geradoras de resíduos poluentes, e a 3 km do aterro sanitário da Ribeira, não havendo, devido à distância entre as áreas, quaisquer riscos à saúde da população. A região se apresenta com característica rural e urbana. Figura 2.1 – Mapa de Localização e Acesso ao Empreendimento 1 Av. Dom Luis Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 – [email protected] www.proemameioambiente.com.br 2.2 A bacia Hidrográfica da região é constituída das bacias do Bacanga, Tibiri, Cachorros, Estiva, Inhaúma e Itaqui. Essa delimitação foi realizada tomando como referencia as cartas MI-495 e 545 na escala de 1:100.000. Essas cartas foram produzidas pela Diretoria de Serviços Geográficos do Exercito. Considerou-se com área de Aglomeração Urbana (Fumacê, Gapara, Sá Viana, Vila Embratel, Anjo da Guarda, Vila Isabel, Vila São Luís, Vila Mauro Fecury I e II, Vila Nova), Estiva, Maracanã, Tibiri, Tibirizinho, Vila Maranhão, Vila Itaqui, Vila Nova República, Vila Sarney, Quebra Pote, Funil, Itapera, Rio Grande, Demais localidades. Entretanto é importante destacar que essa divisão em bairros não é oficial, tendo em vista que a mesma não aparece na classificação do IBGE. Além disso, algumas destas localidades não estão inseridas dentro do perímetro do DISAL, como por exemplo, as aglomerações urbanas de Fumacê, Sá Viana, Anjo da Guarda, Vila Isabel, Vila São Luís, Vila Mauro Fecury I e II, Vila Nova etc. mais sim nas áreas circunvizinhas ao DISAL. 2 Av. Dom Luis Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 – [email protected] www.proemameioambiente.com.br 2.3 2.2. Característica geral da área de influência direta do empreendimento Á área de Influência direta do Projeto Urbanístico Cidade Nova corresponde à área do Distrito Industrial – DISAL, criado por meio do Decreto nº 7.632 de 23 de Maio 1980, e por meio do Decreto Estadual Nº 7.646 de 06 de Junho de 1980 declarando como “utilidade pública, para fins de desapropriação total ou parcial, os bens que especificam, situados no município de São Luís, necessários à implantação de parte do Distrito Industrial de São Luís”, propondo um perímetro de 59.974 metros, correspondente a uma área de 13.120 hectares. O Decreto Estadual nº 18.842 de 2002 reformulou o Distrito, que passou a ocupar uma área de 17.776 hectares dentro de um perímetro de 70.075 metros. No entanto, o Decreto Estadual nº 20.727 de 2004 reformula novamente o DISAL, o qual passa a ocupar uma área de 18.861 hectares dentro de um perímetro de 83.053 metros. É importante esclarecer que deste total, 564 hectares correspondem ao corpo marítimo. A comparação entre o limite inicial (Decreto Estadual Nº 7.646 de 1980) e atual (Decreto Estadual Nº 20.727 de 2004) está apresentada na Figura 2, demonstrando o acréscimo de cerca de 5.750 hectares. 3 Av. Dom Luis Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 – [email protected] www.proemameioambiente.com.br 2.4 Figura 2.2 – Limites do DISAL Na área do Distrito estão previstas a instalação de 209 indústrias dos diversos ramos de atividades, segundo a Secretaria de Desenvolvimento, Indústria e Comercio – SEDINC em janeiro de 2013 existiam 107 indústrias em operação, 27 em implantação, 22 previstas, 17 paralisadas, 14 desativadas, 12 em regularização, 4 locadas a terceiros, 2 com problemas fundiários, 1 invasão, e 3 sem informações. 4 Av. Dom Luis Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 – [email protected] www.proemameioambiente.com.br 2.5 Tabela 2.1 – Situação geral das empresas instaladas no Distrito Industrial de São Luís – DISAL Status das Empresas Em operação Em implantação Prevista Paralisada Desativada Em regularização Locada para terceiros Problemas fundiários Invasão Sem Informação Total geral Número 107 27 22 17 14 12 4 2 1 3 209 Fonte: Secretaria de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio – SEDINC, 2013. Das 107 indústrias em operação 42 eram indústrias de transformação; 20 de comercio, reparação de veículos automotores e motocicletas; 13 de transporte, armazenagem e correio; 1 indústria extrativa; 5 de construção; 2 de atividades profissionais, cientificas e técnicas; 4 alojamento e alimentação; 3 eletricidade e gás; 2 informação e comunicação; 2 atividades administrativas e serviços complementares; 1 agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura; 1 água, esgoto, atividade de gestão de resíduos e descontaminação; 1 de Artes, cultura, esporte e recreação e 10 sem informação. O DISAL dispõe de uma malha viária multimodal composta pelos sistemas rodoviário (BR135), aquaviário (Complexo Portuário de Itaqui) e ferroviário (Estrada de Ferro Carajás - que é interligada à ferrovia Norte-Sul e à ferrovia Transnordestina). Para efeito do estudo da área de influência direta do empreendimento considerou-se os limites do perímetro do Distrito Industrial-DISAL identificadas no EIA-Rima do Estudo de Impacto Ambiental do Distrito Industrial – DISAL elaborado pela MRS Estudos ambiental Ltda, (2013) que considerou os aglomerados urbanos (Fumacê, Gapara, Sá Viana, Vila Embratel, Anjo da Guarda, Vila Isabel, Vila São Luís, Vila Mauro Fecury I e II, Vila Nova), Estiva, Maracanã, Tibiri, Tibirizinho, Vila Maranhão, Vila Itaqui, Vila Nova República, Vila Sarney, Quebra Pote Funil, Itapera, Rio Grande e demais localidades. 5 Av. Dom Luis Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 – [email protected] www.proemameioambiente.com.br 2.6 Em relação ao uso e ocupação do solo observa-se uma concentração de 58% de áreas com cobertura vegetal (Floresta ombrófila aberta, Mangues, Várzeas e Vegetação secundária com palmeiras). 9,69% as áreas ocupadas por industriais e 7,37% em aglomeração urbana. Tabela 2.2- Classes de uso do solo AID Classes de Uso e Ocupação Área (ha) Área (%) 1.390,1 7,37 Agricultura 112,7 0,60 Atividade Extrativa Mineral 245,9 1,30 Supressão de Vegetal 8,50 0,05 Região de Floresta Ombrofila Aberta (Faciações da Floresta Densa) – A Áreas das Formações Pioneiras – P (Sistema Edáfico de Primeira Ocupação) – Mangues e Várzeas Industrial 8.045 42,65 3.196,4 16,95 1.827,90 9,69 Massa D´água 915,2 4,85 Solo Exposto 167,1 0,89 2.951,9 15,65 18.860,89 100,00 Aglomeração Urbana Outras Áreas Antropizadas TOTAL Fonte: Eia/Rima Disal - 2013 2.3. Característica geral da área de influência indireta do empreendimento. Para a área indireta do Projeto Urbanístico Cidade Nova considerou-se o município de São Luís, que possui uma área é de 831,7 km², sendo que 157,5656 km² em perímetro urbano. São Luís faz limite com o Oceano Atlântico, ao Norte; com o Estreito dos Mosquitos, ao Sul; com a Baía de São Marcos, a Oeste e com o município de São José de Ribamar, a Leste. O Plano Diretor do Município de São Luís instituído pela Lei 4.669 de 11 de outubro de 2006 dispõe sobre o zoneamento, parcelamento, uso e ocupação do solo e dá outras providências. 6 Av. Dom Luis Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 – [email protected] www.proemameioambiente.com.br 2.7 No Plano Diretor, estão estabelecidos os macrozoneamentos das zonas urbana e rural, consistindo, segundo o Art. 25 deste, o procedimento para: “o estabelecimento de áreas do território municipal que se diferenciam por suas características de ocupação, disponibilidade de infraestrutura e serviços urbanos, visando a utilização adequada de cada trecho do território, através dos instrumentos de preservação ambiental, urbanísticos e fiscais disponibilizados pelo Estatuto da Cidade, buscando corrigir desequilíbrios e injustiças no acesso e disponibilidade das oportunidades.” Segundo esse artigo, o macrozoneamento tem ainda como objetivo “identificar partes do território de São Luís onde a preservação do meio ambiente é questão prioritária, sendo obrigatória à manutenção das características e da qualidade do ambiente natural”. Foram estabelecidas em São Luís três macrozonas, a saber: Ambiental, Rural e Urbana. Macrozoneamento Ambiental O macrozoneamento ambiental divide-se em dois grupos: I - Área de Proteção Integral As Áreas de Proteção Integral objetivam preservar a natureza e os recursos hídricos, podendo ser usada apenas para fins de pesquisa, eco turismo e educação ambiental, quando previstos em lei específica. Compõem esta área: As Áreas de Proteção Permanente; A Estação Ecológica do Sítio Rangedor e O Parque Estadual do Bacanga. II - Áreas de Uso Sustentável As áreas de Uso Sustentável procuram garantir a perenidade dos recursos ambientais renováveis e dos processos ecológicos, mantendo a biodiversidade de forma socialmente justa e economicamente viável. 7 Av. Dom Luis Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 – [email protected] www.proemameioambiente.com.br 2.8 O objetivo destas áreas é que se possa compatibilizar a conservação da natureza e o uso sustentável dos recursos naturais. São áreas de uso sustentável em São Luís: Área de Proteção Ambiental do Maracanã; Área de Proteção Ambiental do Itapiracó; Parque Ecológico da Lagoa da Jansen; O Sítio Santa Eulália; Os Parques Urbanos do Bom Menino, Diamante e Rio das Bicas; Áreas de praias; Áreas de recarga de aquífero. Tabela 2.3 - Macrozoneamento Ambiental de São Luís Macrozoneamento Ambiental I. Área de Proteção Permanente (Dunas, Mangues, Mananciais e fundos de vales, incluindo matas ciliares). II. Estação Ecológica do Sítio do Rangedor; III. Parque Estadual do Bacanga Áreas Definição Objetivos 8 Áreas de Proteção Integral Áreas definidas por Legislação Federal como áreas de preservação permanente (APP) ou como unidades de proteção Preservar a natureza e os recursos hídricos permitindo apenas os usos voltados à pesquisa, ao ecoturismo e à educação ambiental, quando Áreas de Uso Sustentável I. Área de Proteção Ambiental do Maracanã; II. Área de Proteção Ambiental do Itapiracó; III. Parque Ecológico da Lagoa de Jansen; IV. Sítio Santa Eunália; V. Parques Urbanos: Bom menino, Diamante e Rio das Bicas. VI. Áreas de Praias; VII. Áreas de Recarga de Aquífero. São áreas onde se deve compatibilizar a conservação da natureza com o uso ustentável de parcela dos recursos naturais existentes integral. Utilização sustentável dos recursos naturais existentes. São permitidos usos econômicos como o eco turismo, lazer, comércio de Av. Dom Luis Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 – [email protected] www.proemameioambiente.com.br 2.9 previstos em lei específica. Instrumentos consumo local e agricultura (uso atribuído somente às APAs) ZPA – Zona de Proteção ZPA – Zona de Proteção ambiental; Ambiental; Transferência do Direito de Programas de Educação Construir; Ambiental Termo de Compromisso Ambiental; Incentivos Fiscais; Programas de Educação Ambiental Fonte: Plano Diretor do Município de São Luís, 2006. Macrozoneamento Urbano Objetiva assegurar a função social da cidade e da propriedade privada, orientar o ordenamento do solo urbano, entre outras funções. Ficam estabelecidas, nesse item, as seguintes áreas: Macrozona de Requalificação Urbana (Artigo 34); Macrozona Consolidada (Artigo 35); Macrozona em Consolidação – 1 (Artigo 36); Macrozona em Consolidação – 2 (Artigo 37); Macrozona de Qualificação (Artigo 38). Macrozoneamento Rural Abrangerá 05(cinco) áreas com características especificas Áreas de proteção agrícola; Áreas de criação de pequenos animais; Áreas de Pesca; Áreas de extração de recursos vegetal e mineral; Áreas de processamento agroindustrial. As diretrizes gerais para os usos e ocupação do solo de São Luís estão dispostas na Tabela 2.4 abaixo 9 Av. Dom Luis Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 – [email protected] www.proemameioambiente.com.br 2.10 Zonas de Uso ZR1 Características Diretrizes de Uso Zona Residencial 1 ZR2 Zona Residencial 2 ZR3 Zona Residencial 3 ZR4 Zona Residencial 4 ZR5 Zona Residencial 5 ZR6 Zona Residencial 6 ZR7 Zona ATME – igual a 180% da área do terreno ALML – igual a 40% da área do terreno para edificação unifamiliar e 50% para as demais AF – igual a 4 m para edificações de até 4 pavimentos e igual a 6 m para as demais G – Igual a 8 pavimentos ATME – igual a 210% da área do terreno ALML – igual a 40% da área do terreno, exceto para a ZR2 – Ponta d´Areia que é de 50%; AF – igual a 4 m para edificações de até 4 pavimentos e igual a 6 m para as demais G – Igual a 8 pavimentos ATME – igual a 150% da área do terreno ALML – igual a 40% da área do terreno; AF – igual a 3 m; G – Igual a 4 pavimentos ATME – igual a 120% da área do terreno ALML – igual a 40% da área do terreno; AF – igual a 3 m; G – Igual a 4 pavimentos ATME – igual a 150% da área do terreno ALML – igual a 40% da área do terreno; AF – igual a 3 m; G – Igual a 3 pavimentos ATME – igual a 210% da área do terreno ALML – igual a 50% da área do terreno; G – Igual a 10 pavimentos ATME – igual a 240% da área do terreno 10 Av. Dom Luis Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 – [email protected] www.proemameioambiente.com.br Usos Proibidos C2.2;C2.6;C2.5;C2.6;C2.7;todos C3,;E3;I2;I3;I4;EU;R3;R4;A;AI. C2.5;C2.6;C2.7;todosC3;E3.1;E3.3; E3.4;I2;I3;I4;EU;R3;R4;A;AI. C3.3;C3.4 todos S; todos E3;I2;I3;I4;A;AI C3.3;C3.5 todos E3;I3;I4;EU;A; C3.3;C3.5;I2;I3;I4;EU;R3;R4;A;AI C2.5;C2.6;C2.7;I2;I3;I4;EU;R3;R4;A. C2.3;C2.4;C2.5;C2.6;C2.7;S2.2; 2.11 Residencial 7 ZR8 Zona Residencial 8 ZR9 Zona Residencial 9 ZR10 Zona Residencial 10 ZR11 Zona Residencial 11 ZT1 Zona Turística 1 ZT2 Zona Turística 2 11 ALML – igual a 50% da área do terreno; AF – igual a 5 m para as edificações de até 4 pavimentos e igual a 8 m para as demais; G – Igual a 10 pavimentos ATME – igual a 100% da área do terreno ALML – igual a 50% da área do terreno; AF – igual a 5 m; G – Igual a 3 pavimentos; ATME – igual a 210% da área do terreno ALML – igual a 40% da área do terreno para edificações unifamiliares e 50% para as demais; AF – igual a 5 m para edificações de até 4 pavimentos e igual a 8 m; G – Igual a 10 pavimentos; ATME – igual a 120% da área do terreno ALML – igual a 40% (quarenta por cento) da área do terreno; AF – igual a 4 m; G – Igual a 3 pavimentos; ATME – igual a 80% da área do terreno ALML – igual a 70% da área do terreno; AF – igual a 5 m; G – Igual a 3 pavimentos; ATME – para usos de hospedagem igual a 150% da área do terreno, e nos demais casos igual a 120% ALML – igual a 60% da área do terreno; AF – igual a 12 m; G – para usos de hospedagem igual a 15 pavimentos e, para os demais, igual a 12 pavimentos; ATME – para usos de hospedagem igual a 270% da área do terreno, e nos demais casos igual a 210% Av. Dom Luis Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 – [email protected] www.proemameioambiente.com.br S2.7;S2.8;S2.9;S2.10;E2.3;E2.4;E3.1;E3.3;E3.4; I1;I2;I3;I4;EU;R3;R4;A;AI. C2.3;C2.4;C2.5;C2.6;C2.7;S2.2; S2.7;S2.8;S2.9;S2.10;E2.3;E2.4;E3.1;E3.3;E3.4; I1;I2;I3;I4;EU;R3;R4;A;AI. C2.4;C2.5;C2.6;C2.7;todos C3; S2.2; S2.8;S2.9;S2.10; todos E2.3; I1;I2;I3;I4;R3;R4;A;AI. S1.1;S1.2;S1.4;S1.5;S1.6;S2.1;S2.5;S2.6; S2.7;S2.9;S2.10todos;E2 e E3; I3;I4; Todos C2. e C3;S1.1;S1.2;S1.4;S1.5;S2.2; S2.3; S2.4;S2.5;S2.6;S2.7;S2.10;E2.1;E2.3;E2.4;E2.5;E2.6;E2 .7 Todos E3; I2;I3;I4;EU;R4;A; Todos C; Todos S1;S2.1;S2.2; S2.3; S2.4;S2.6;S2.7;S2.8;S2.9;S2.10; E1.3;E1.4;E1.5;E1.6 Todos E2; e E3 Todos I;EU;R3;RA;A;AI C2.4;C2.5;C2.6;C2.7;S1.1;S1.2;S1.3;S1.6;S2.2; S2.7;S2.8;S2.10;E2.1;E2.3;E2.4;E2.6;E2.7 2.12 ZAD Zona Administrativa ZC Zona Central ZPH Zona De Preservação Histórica ZPA1 Zona De Proteção Ambiental 1 12 ALML – igual a 50% da área do terreno; AF – igual a 5 m para edificações de até 4 pavimentos e igual a 8 m para as demais; G – para usos de hospedagem igual a 15 pavimentos e, para os demais, igual a 12 pavimentos; ATME – para uso de administração e serviço público igual a 150% da área do terreno e nos demais casos, igual a 120%; ALML – igual a 70% da área do terreno; AF – igual a 12 m; G – para uso de administração e serviço público igual a 15 pavimentos e, para os demais, igual a 12 pavimentos ATME – igual a 240% da área do terreno; ALML – igual a 40% da área do terreno; AF – igual a 5 m; G – igual a 5 pavimentos. As obras públicas e particulares a serem realizadas na Zona de Preservação Histórica-ZPH, em suas respectivas áreas tombadas a nível Federal e Estadual, nos imóveis tombados isoladamente e no entorno destes, só poderão ser licenciadas após parecer prévio do Instituto Brasileiro do Patrimonio Cultural (IBPC-MA), Departamento do Patrimonio Historico e Paisagistico do Maranhão e Prefeitura de São Luís, sendo que todas as intervenções físicas atenderão às normas especificas e gerais definidas pelos órgãos supracitados Devem ser submetidas à apreciação conjunta da Secretaria de Urbanismo e de órgãos estaduais e federais afins com assuntos de proteção ambiental Av. Dom Luis Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 – [email protected] www.proemameioambiente.com.br E3.1;E3.3;E3.4;Todos I;EU;R3;R4;A;AI. C2.5;C2.6;C2.7;S2.1;S2.8;S2.9; S2.10;E3.3;EU;todos I; R3;R4;A;AI. I2;I3;I4;EU;R3;R4;A;AI. C2.5;C2.6;C2.7;C2.8;C29;S2.10 todos E1;E3.3;I2;I3;I4; R3;R4;EU;A;AI. Todos C1;C2.1;C2.3;C2.4;C2.5;C2.6;C2.7;S1.1;S1.2;S1.3; S1.5;S1.6; Todos S2;E1.3;E1.4;E1.5;E1.6; Todos E3; 2.13 ZPA2 Zona De Proteção Ambiental 2 ZSA Zona De Segurança ao Aeroporto ZRF Zona De Reserva Florestal 13 todos os projetos referentes a quaisquer obras (reformas e/ou construções) desta área, assim como a ocupação dos lotes livres. ATME – para uso comercial, multifamiliar e de serviços em geral igual a 80% e, nos demais casos, igual a 100%; ALML – para uso comercial, multifamiliar e de serviços em geral, igual a 60% e, nos demais casos, igual a 50%; AF – igual a 8m; G – igual a 3 pavimentos. Devem ser submetidos à apreciação conjunta da Secretaria de Urbanismo e de órgãos estaduais e federais afins com assuntos de proteção ambiental os projetos referentes a quaisquer obras (reformas e/ou construções) de edificação desta área; Na ZAP2 são permitidos projetos voltados à recreação e ao lazer público, devendo ser analisados e a aprovados previamente pelos órgãos competentes, na forma da lei e de outras afins com a preservação do meio ambiente. ATME – igual a 120% da área do terreno; ALML – igual a 40% da área do terreno; AF – igual a 3 m; G – igual a 3 pavimentos. ATME – igual a 120% da área do terreno ALML – igual a 40% da área do terreno; AF – igual a 3 m; G – Igual a 3 pavimentos; -Zona de Reserva Florestal destina-se exclusivamente à recreação pública, parque Av. Dom Luis Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 – [email protected] www.proemameioambiente.com.br Todos I;R3;R4;RU;A;AI. Todos C1;C2.1;C2.3;C2.4;C2.5;C2.6;C2.7; Todos S2; Todos E; Todos I;R3; Todos R;A;AI. Todos C; Todos S.1;S2.2;S2.3;S2.4;S2.5;S2.6;S2.7;S2.8; S2.10; Todos E; Todos I;R2;R4;EU;A;AI. 2.14 ZIS1 Zona de Interesse Social 1 ZIS2 Zona de Interesse Social 2 ZI1 Zona Industrial 1 ZI2 Zona Industrial 2 ZI3 Zona Industrial 3 14 municipal, fins turísticos e jardim botânico; - Todo e qualquer projeto deve ser analisado pela Prefeitura, conjuntamente com órgãos federais e estaduais afins com assuntos relativos à preservação ambiental. O parcelamento das áreas e suas ocupações dão-se mediante analises e diretrizes especificas da Prefeitura para cada caso, considerando a realidade existente no local ATME – para usos de comercio varejista, pequenos serviços, indústrias não incomodo, de área construída de até 250 m², igual a 150% da área do terreno e para os demais casos, igual a 120%; ALML – igual a 30% da área do terreno; AF – igual a 2 m; G – Igual a 3 pavimentos; ATME igual a 75% da área do terreno; ALML – igual a 50% da área do terreno; AF – igual a 10 m; G – Igual a 3 pavimentos; ATME para uso de indústria igual de 40% do terreno, para os demais casos , 120%; ALML – para uso de indústria incomoda igual a 70% do terreno, para os demais casos igual a 60%; AF – igual a 15 m; G – Igual a 3 pavimentos; ATME para uso de indústria igual de 30% do terreno, para os demais casos , 45%; ALML – para uso de indústria incomoda igual a 80% do terreno, para os demais casos igual a 70%; AF – igual a 20 m; Av. Dom Luis Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 – [email protected] www.proemameioambiente.com.br C2.1;C2.4;C2.5;C2.6;C2.7; Todos C3;S2.4;S2.5;S2.6;S2.7;S2.8;S2.9;S2.10;E2.7 Todos E3;I2;I3;I4;R3;R4;EU;A;AI. S2.5;S2.6;S2.7;S2.8;S2.9;S2.10;E2.7;E2.1;E2.7; Todos E3;I2;I3;I4;A;AI. Todos C; Todos S; Todos E2 e E3; I4; Todos R; EU;A;AI; Todos C; Todos S; Todos E2 e E3; I4; Todos R; EU;A;AI; Todos C; Todos S; Todos E2 e E3; Todos R; EU;A;AI; 2.15 ZP Corredor Primário CC1 Corredor Consolidado 1 CC2 Corredor Consolidado 2 CS1 Corredor Secundário 1 CS2 Corredor Secundário 2 CS3 Corredor Secundário 3 15 ATME igual a 320% da área do terreno; ALML – igual a 40% da área do terreno para edificações unifamiliares, e 30% para as demais edificações; AF – igual a 30 m a partir do eixo da via, exceto para a Av. dos Holandeses, com afastamento mínimo de 20m;; G – Igual a 12 pavimentos; ATME igual a 240% da área do terreno; ALML – igual a 40% da área do terreno; AF – igual a 15 m a partir do eixo da via; G – Igual a 8 pavimentos; ATME igual a 180% da área do terreno; ALML – igual a 40% da área do terreno; AF –15 m a partir do eixo da via; G – Igual a 8 pavimentos; ATME igual a 250% da área do terreno; ALML – igual a 40% da área do terreno para edificações unifamiliar e 50% para as demais; AF – 4 m para edificações até 4 pavimentos e 6 m para os demais casos; G – Igual a 8 pavimentos; ATME igual a 100%; ALML – igual a 50% da área do terreno para edificações unifamiliares e 60% para as demais; AF – obedecerá ao eixo de via secundaria, ou seja, 20m; G – Igual a 3 pavimentos; ATME igual a 180% da área do terreno; ALML – igual a 40% da área do terreno; AF – igual a 3 m; Av. Dom Luis Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 – [email protected] www.proemameioambiente.com.br Todos C3;I2;I3;I4;R4;A;AI. Todos C3;I2;I3;I4;R3;R4;A;AI. Todos C3;I2;I3;I4;R4;A;AI. Todos C1 e C3;C2.1;C2.3;C2.4;C2.5;C2.6;C2.7;S1;S1.1;S1.3;S1.5;S 1.6;Todos S2;E2.3;E2.4;E1.5;E1.6; Todos E2 e E3; Todos I;R3;R4;A;AI. I2;I3;I4;EU;R4;A;AI. 2.16 CS4 Corredor Secundário 4 CS5 Corredor Secundário 5 CS6 Corredor Secundário 6 CS7 Corredor Secundário 7 CS8 Corredor Secundário 8 CS9 Corredor Secundário 9 SRU Zona Rural G – permitido igual a 4 pavimentos; ATME igual a 150% da área do terreno; ALML – igual a 40% da área do terreno; AF – igual a 4 m; G – igual a 4 pavimentos; ATME igual a 180% da área do terreno; ALML – igual a 40% da área do terreno; AF – igual a 5 m para edificações até 4 pavimentos e 8 m para as demais; G – igual a 8 pavimentos; ATME igual a 240% da área do terreno; ALML – igual a 40% da área do terreno; AF – igual a 5 m para edificações até 4 pavimentos e 8 m para as demais; G – igual a 12 pavimentos; ATME igual a 270% da área do terreno; ALML – igual a 50% da área do terreno; AF – igual a 5 m para edificações até 4 pavimentos e 8 m para as demais; G – igual a 12 pavimentos; ATME igual a 120% da área do terreno; ALML – igual a 50% da área do terreno; AF – igual a 5 m; G – igual a 4 pavimentos; ATME igual a 360% da área do terreno; ALML – igual a 40% da área do terreno; AF – igual a 20 m; G – igual a 8 pavimentos; Listagem de Categoria de Uso 16 Av. Dom Luis Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 – [email protected] www.proemameioambiente.com.br I2;I3;I4;EU;A;AI. I3;I4;EU;A;AI. I2;I3;I4;EU;A. C3.3;C3.4;E3.3; Todos I;EU;R4;EU;A;AI. Todos C3;S2.7;S2.8;S2.9;S2.10; Todos E1;E2.3;E2.4;E2.6;E3.3;E3.4;EU;R2;R3;R4;A. Todos C3.3;I2;I3;I4;EU;R3;R4;A. 2.17 C – Comércio em Geral: C1 – Comercio Varejista, C1.1 – Comércio Gêneros Alimentícios, C1.2 – Comercio Eventual C2 – Comércio Diversificado: C2.1 – Comércio de Consumo Excepcional, C2.2 – Comercio de Consumo no Local/Diversões, C2.3 – Comércio Local; C2.4 – Comercio Setorial, C2.5 – Comercio Urbano, C2.6- Comercio Regional (com até mil m²), C2.7 – Postos de Abastecimento e Combustíveis. C3 – Comércio Atacadista: C3.1 – Comércio de Gênero Alimentícios, C3.2 – Comércio de Materiais de Grande Porte (Urbano), C3.3 – Comércio de Produtos Perigosos, C3.4 – Comércio de Produtos Agropecuários e Extrativos, C3.5 – Comércio Diversificado; S – Serviços S1 – Serviços de Âmbitos Locais. S1.1 – Serviços Pessoais e Domiciliares, S1.2 – Serviços de Educação, S1.3 – Serviços Socioculturais, S1.4 – Serviços de Hospedagem, S1.5 – Serviços de Diversões, S1.6 – Serviços de Estúdio e Oficinas, S2 Serviços Diversificados S2.1 – Serviços de Escritórios e Negócios, S2.2 – Serviços Pessoais e de Saúde, S2.3 – Serviços de Educação, S2.4 – Serviços Socioculturais, S2.5 – Serviços de Hospedagem S2.6 – Serviços de Diversões, S2.7 – Serviços de Estúdios, Laboratórios e Oficinas Técnicas, S2.8 – Oficinas de Conservação, Manutenção, Limpeza, Reparos, Recondicionamento de Serviços (artefatos de metal, artigos esportivos, pintura, aparelho elétricos, etc.), S2.9 – Serviços de Aluguel, Distribuição e Guarda de Bens Móveis, S2.10 – Motéis e Similares e Uso Institucional. E – Educação E1.2 – Lazer e Cultura, E1.3 – Saúde, E1.4 – Assistência Social, E1.5 – Culto, E1.6 – Comunicação. E2 – Instituições Diversificadas: E2.1 – Educação, E2.2 – Lazer e Cultura, E2.3 – Saúde, E2.4 – Assistência Social, E2.5 – Culto, E2.6 – Administração de Serviços Públicos, E2.7 – Transporte e Comunicação, E3 – Regional: E3.1 – Educação, E3.2 – Lazer e Cultura, E3.3 - Administração de Serviços Públicos, E3.4 - Transporte e Comunicação. I1 – Indústrias não Incômodas até 500 m², I2 – Indústrias Toleradas, I3 – Indústrias incômodas I4 – Indústrias Perigosas, EU – Usos Especiais, R – Usos Residenciais em Geral, R1 – Residencial Unifamiliar. R2 – Residencial Multifamiliar, R3 – Vilas com até 50 unidades habitacionais, R4 - Vilas com mais de 50 unidades habitacionais; A – Uso Agrícola e Pecuário; AI – Produtos Hortifrutigranjeiros. 17 Av. Dom Luis Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 – [email protected] www.proemameioambiente.com.br 2.18 ATME – Área Máxima de Edificação; ALML – Área Livre Mínima do Lote; AF – Afastamento Frontal Mínimo; G – Gabarito Máximo Permitido. Fonte: Lei 3.253/1992. 18 Av. Dom Luis Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 – [email protected] www.proemameioambiente.com.br 2.19 2.4. Descrição Detalhada do Projeto O empreendimento será implantado em uma área total de 4.242.250,77m², e contará com o seguinte quadro de áreas, de acordo com as exigências da Lei de Zoneamento, Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo e do Plano Diretor do Município de São Luís. QUADRO RESUMO DE ÁREAS PERCENTUAIS EXIGIDOS PELA LEI MUNICIPAL N° 3253 DE DEZEMBRO DE 1992, (LEI DE ZONEAMENTO, PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO URBANO. ANEXO II - TABELA 01 ITEM DESCRIÇÃO % EXIGIDO m² % PROJETADO m² 1 ÁREA TOTAL DO TERRENO 2 INSTITUCIONAL (Saúde, Educação e Cultura) 4,00 169.690,03 6,08 3 TRANSPORTE, COMUNICAÇÃO E INSTITUCIONAL 1,00 42.422,51 1,41 59.955,33 4 ÁREA VERDE E RECREAÇÃO 5,00 212.112,54 6,24 264.739,70 5 RESERVA URBANA 2,00 84.845,02 6 ÁREAS LOTES - CASA 7 ÁREAS - COMERCIAIS 8 ÁREA REMANESCENTE 1 - EMPRESAS 9 ÁREA REMANESCENTE 2 - EMPRESAS 9,49 402.479,31 10 ÁREA DA LINHA DE TRANSMISSÃO 3,53 149.915,96 11 RUAS, AVENIDAS E PASSEIOS 16,13 684.106,18 12 E.T.E. QTD DE LOTES 9,00x18,00 4.242.250,77 257.928,12 6,29 266.699,57 26,73 1.134.000,00 2,46 104.184,74 15,61 662.006,59 6,04 256.235,27 100,00 4.242.250,77 7.000 UND O empreendimento está inserido na Zona de Interesse Social (ZIS) São Bruno, malha urbana próximo ao Distrito Industrial de São Luís, e será dotado de toda a infraestrutura necessária ao atendimento da futura população que ali residirá, tais como rede de abastecimento de água, pavimentação de vias, drenagem pluvial, sistema de transporte coletivo, coleta regular de lixo e rede de energia elétrica. As unidades residenciais serão compostas por casas, as quais possuirão a seguinte divisão: sala, cozinha; dois quartos banheiro social e área de serviço, com área útil de 37,98 m², atendendo os pré-requisitos da portaria n° 168 do Ministério das Cidades e as especificações mínimas para o Programa Minha Casa Minha Vida do Governo Federal. O empreendimento será composto por 11 áreas comerciais, com um total de 19 Av. Dom Luis Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 – [email protected] www.proemameioambiente.com.br 2.20 104.184,74m²; 07 áreas institucionais, incluindo-se área destinada a escolas, saúde e cultura, conforme exigências contidas na Lei do Zoneamento do Município, com 59.955,33m²; 11 áreas verdes/praças, perfazendo um total de 264.739,70 incluindo-se um bosque com área de 8h onde será preservada a flora nativa.; 02 áreas de reserva urbana, com um total de 266.699,57m². O empreendimento também prevê a necessidade de implantação dos equipamentos comunitários, identificados no Relatório de Diagnostico de Demandas - RDD: EQUIPAMENTO QUANTIDADE QUANTIDADE DE SALAS/ TURNO Creche 04 10 Escola de Ensino Infantil 04 05 Escola de Ensino Fundamental Escola de Ensino Médio 04 12 01 12 Centro de Referência à Assistência Social - CRAS Unidade Básica de Saúde 01 S/D 02 S/D Ginásio Poliesportivo 01 S/D Posto Policial 01 S/D Praças com equipamentos de esporte Feira para Comercialização de Hortifrutigranjeiros Cais com fábrica de gelo 04 S/D 01 S/D 01 S/D Tabela 2.5. Equipamentos Comunitários Todos estes equipamentos seguirão o padrão arquitetônico do FNDE, conforme normativo do programa Minha Casa Minha Vida. No intuito de prover a população futura residente de geração de emprego e renda e preservar a atividade de pesca artesanal será implantado um Entreposto de Pesca, nas margens do canal marítimo, Igarapé, localizado na face sul do loteamento. Este entreposto terá 218,36m², contendo uma administração, sanitários masculino e 20 Av. Dom Luis Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 – [email protected] www.proemameioambiente.com.br 2.21 feminino, salão de reuniões e palestras, câmara frigorifica, depósito e oficina. SERVIÇOS PRELIMINARES Canteiro de obras A partir de desenho pré-elaborado, será executado o Canteiro de Obras onde serão definidos os locais e dimensões dos escritórios, almoxarifados, oficinas de carpintaria e armação, locais para confecção de blocos, argamassas e concretos, locais para estoque de materiais, sanitários, etc. Além das placas que atendam às exigências do CREA e da Prefeitura, serão colocadas, em local visível, placas de acordo com os modelos do Banco do Brasil. Limpeza do terreno Toda a área do empreendimento será limpa e os obstáculos que possam prejudicar os serviços removidos. A limpeza do terreno consistirá na raspagem mecânica da camada superficial do solo e a remoção da camada orgânica. Todo o entulho proveniente dos serviços de limpeza do terreno e aqueles que venham a se acumular durante a construção deverão ser removidos para local conveniente, de acordo com as diretrizes da Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Locação da obra Consiste em fixar a obra no terreno de acordo com as plantas de situação e locação. A locação do arruamento, quadras e lotes será realizada observando-se eixos, vértices e faces do terreno. A locação deverá ser global e sobre um quadro de madeira (gabarito) que envolva o perímetro de cada edificação. As tábuas que compõem o gabarito deverão ser niveladas e fixadas a pontaletes de forma a resistirem à tensão das linhas sem oscilar nem sair da posição correta. Os pontos de locação nas tábuas serão pintados e marcados por pregos. Serão mantidos em perfeitas condições os elementos de referência de nível e 21 Av. Dom Luis Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 – [email protected] www.proemameioambiente.com.br 2.22 alinhamento até que tenham sido concluídas as fundações de modo a permitir a aferição da locação. TRABALHOS EM TERRA Terraplenagem O local onde está sendo implantado o Loteamento Residencial Cidade Nova apresenta variados tipos de solo e subsolo, condição comum a todas as grandes extensões de terras. Os serviços de terraplenagem serão executados em conformidade com os projetos aprovados pelos órgãos competentes da Prefeitura Municipal de São Luís, visando preservar ao máximo o terreno natural, considerando o seu melhor aproveitamento para a regularização e locação do empreendimento, compensando cortes e aterros e canalizando o escoamento das águas para as vias dotadas de redes de águas pluviais. Desta forma, o lote poderá ter no seu subsolo, cortes, aterros e, ainda, terrenos naturais de diversos tipos geológicos. Escavação As cavas para fundações e outras partes da obra previstas abaixo do solo (reservatórios e/ou outros elementos enterrados), serão executadas em obediência rigorosa ao projeto de fundações, estrutura e demais projetos da obra. A escavação será executada manual ou mecanicamente devendo ser adotado o processo que mais se adapte à natureza do terreno, e dê o máximo de eficiência. Todas as escavações deverão ser protegidas, quando necessário, contra a ação da água superficial e profunda, mediante drenagem ou esgotamento com bombas, se necessário. Aterros Os trabalhos de aterro e reaterro de cavas de fundação, reservatórios e outros elementos da obra como enchimento de pisos, passeios, cimentados, etc., serão executados em camadas sucessivas de 0,20 m de espessura, mantida a umidade adequada e energicamente apiloadas, manual ou mecanicamente. 22 Av. Dom Luis Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 – [email protected] www.proemameioambiente.com.br 2.23 Será utilizado o material proveniente das escavações desde que atendam às exigências quanto ao controle tecnológico. Caso haja necessidade de importação de material este será preferencialmente de material de primeira categoria sem detritos vegetais. SISTEMA VIÁRIO O sistema viário proposto será implantado de forma compatível com a topografia do terreno, evitando-se grandes movimentos de terra. Está subdividido da seguinte forma: Acesso principal (Via Secundária): dotado de 2 pistas de rolamento de 7 metros de largura cada e canteiro central de 3 metros de largura. Vias Coletoras: dotadas de 1 pista de rolamento de 10 metros de largura com calçadas laterais de 3,75 metros de largura cada. Vias Locais: Dotadas de 1 pista de rolamento de 7,0 metros de largura com calçadas laterais de 2,10 metros de largura cada. Calçadas: Possuem larguras de 3,75; 3,50 e 2,10 metros (conforme o caso), com pavimentação apropriada. O empreendimento será totalmente incorporado ao traçado viário local e do entorno, incorporando padrões de acessibilidade compatíveis com a atual dinâmica urbana. PAVIMENTAÇÃO A pavimentação será executada sobre uma sub-base previamente compactada. O pavimento será composto de base adequadamente projetada, imprimação e tratamento superficial duplo, de acordo com o dimensionamento e especificações adequadas ao tráfego previsto. A pavimentação das vias internas será em Areia Asfalto Usinado a Quente (AAUQ). 23 Av. Dom Luis Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 – [email protected] www.proemameioambiente.com.br 2.24 Foto 2.1 – Área de localização do empreendimento 2.5. Objetivos Gerais e Específicos do Empreendimento O empreendimento tem como objetivo a construção de um Conjunto Habitacional denominado Residencial Cidade Nova a ser implantado na localidade Maracujá, no bairro Maracanã, na cidade de São Luís no Estado do Maranhão. Tem como objetivos específicos: Dotar a região de um Conjunto Habitacional com sete mil (7.000) unidades unifamiliares para atender uma população de baixa renda, com recursos financiados pelo Programa Federal Minha Casa Minha Vida; Dotar a região de um espaço com equipamentos de Educação, Saúde, Transporte e Assistência Social; Promover a redução do déficit habitacional para famílias com renda mensal de 0 a 3 salários mínimos; 24 Av. Dom Luis Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 – [email protected] www.proemameioambiente.com.br 2.25 Promover a dinamização na construção civil; Promover a redução do déficit habitacional na distribuição de renda e inclusão social; Promover a geração de trabalho e renda; Diminuir os impactos ambientais decorrentes do processo de adensamento urbano; Contribuir com o cumprimento da função social da propriedade; 2.6. Justificativa do Empreendimento Conforme Censo 2010 do IBGE a cidade de São Luís, capital do Maranhão, possui aproximadamente 1.014.837 habitantes. Caracterizada como porto fluvial e marítimo São Luís desempenhou importante papel na produção econômica do Brasil Colônia durante os séculos XVII e XIX, tendo sido considerada o quarto centro exportador da região de algodão, depois de Salvador, Recife e Rio de Janeiro. Pouco a pouco a indústria agrícola foi suplantada pela indústria têxtil, atividade que colaborou para a expansão geográfica da cidade de São Luís e o surgimento de novos bairros na periferia. Com a decadência da indústria têxtil São Luís fica isolada do resto do país só voltando a se recuperar na metade do século XX com a construção da Estrada de Ferro Carajás e a construção dos portos Itaqui e Ponta Madeira. O Porto Itaqui, segundo mais profundo do mundo, foi construído para escoar a produção industrial e de minério de ferro vinda de trem da Estrada de Ferro de Carajás atualmente explorada pela Companhia Vale do Rio Doce. Atualmente o porto é o segundo mais movimentado do país, pela sua proximidade com os mercados europeus e americanos. A economia de São Luís baseia-se também na indústria de transformação de alumínio, alimentícia, turismo e serviços. São Luís possui o maior Produto Interno Bruto (PIB) do estado de 9.340.994,00 reais e um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 0,768. Na área educacional possui duas universidades públicas (UFMA e UEMA) e vários centros de ensinos e faculdades particulares. Entretanto na área de infraestrutura São Luís apresenta uma carência habitacional muito grande para atender a população de baixa renda. Segundo o documento Deficit 25 Av. Dom Luis Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 – [email protected] www.proemameioambiente.com.br 2.26 Habitacional Municipal no Brasil, realizado pela Fundação João Pinheiro em convênio com a Secretaria Nacional de Habitação em 2010, o déficit habitacional total do município de São Luís era de 48.397 habitações e o urbano de 46.456 habitações. Importante considerar que o Programa Minha Casa Minha Vida viabilizou a construção de 15.000 unidades no município desde o ano de 2010. Devido à carência habitacional do município, faz-se necessária a construção de novos empreendimentos de interesse social destinados a atender a população de baixa renda, como é o caso da proposta do empreendimento Residencial Cidade Nova, no bairro Maracanã, situado a aproximadamente a 15 km do centro da cidade e que irá beneficiar 7.000 (sete mil) famílias, perfazendo um total de 19.350 (dezenove mil, trezentos e cinquenta) pessoas de acordo com a demanda apresentada pelas atuais inscrições. Além da construção das 7.000 (sete mil) Unidades Habitacionais, serão construídos Equipamentos Comunitários para atendimento da nova demanda, os quais serão viabilizados através da portaria 168 do Programa Minha Casa Minha Vida. No seu entorno existem poucas escolas, alguns comércios e igrejas e um terminal de ônibus fazendo a interligação do bairro ao centro da cidade e aos outros terminais de integração. A infraestrutura básica é composta de pavimentação, abastecimento de água, drenagem pluvial e energia elétrica. 2.7. Alternativas Locacionais Alguns dos principais aspectos relacionados à macro localização deste empreendimento, ou seja, à localização do Conjunto Habitacional Cidade Nova na localidade de Maracujá bairro Maracanã no município de São Luís, são as facilidades representadas pela existência do Distrito Industrial próximo, favorecendo disponibilidade de energia elétrica, abastecimento de agua, via de acesso, emprego e renda aos futuros moradores do conjunto habitacional. Associado a isso está a presença da BR 135, que interliga o sertão nordestino ao centro-oeste do país, cruzando os estados do Maranhão, Piauí, Bahia e Minas Gerais. Essas características conferem à região uma vocação econômica que lhe permite tornar-se o centro de uma cadeia internacional de transportes intermodais, com 26 Av. Dom Luis Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 – [email protected] www.proemameioambiente.com.br 2.27 destaque para o marítimo, mas apresentando infraestrutura rodoviária e ferroviária pronta para utilização em grande escala. Do ponto de vista locacional, dentre os fatores que influenciam mais diretamente na escolha da área para implantação do empreendimento, ressalta-se a preocupação em localizá-lo próximo ao Distrito Industrial de São Luís(DISAL) e voltados para o aproveitamento de alguma infraestrutura, representada por acessos, energia elétrica e abastecimento de água e outros. Dentro desta premissa, todas as áreas com potencial para o desenvolvimento industrial se localizam na região sul da Ilha, tanto pela facilidade de acessos (ligação rodoviária e ferroviária ao continente) quanto pela proximidade maior ao porto existente e adequação à legislação consolidada (estadual e municipal). 2.8. Planos e Programas Governamentais O Programa de Aceleração do Crescimento – PAC está prevendo a implantação de amplo conjunto de projetos estruturadores fundamentais para o desenvolvimento futuro do Maranhão. A ampliação da capacidade operacional do porto do Itaqui, incluindo a melhoria do acesso com a duplicação da rodovia Br 135; Modernização do aeroporto de São Luis e construção de um regional em Barreirinhas; Ampliação da Ferrovia Norte-Sul, passando por MA/TO e GO (extensão de 1.980km) incluindo a ligação com a Transnordestina e o trecho Estreito – Balsas; Construção da Refinaria da Integração (Petrobrás); Programas Minha Casa Minha Vida; Postos de Saúde, Escolas, Creches, Quadras de Esportes e Postos Policiais. A intensidade e velocidade de implantação dos projetos de infraestrutura no Maranhão (ou na cidade de São Luis) dependem da capacidade de investimento do governo federal, estadual e municipal assim como da atratividade de capital privado e, evidentemente, de liquidez e crédito internacional. 27 Av. Dom Luis Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 – [email protected] www.proemameioambiente.com.br 2.28 2.9. 28 Cronograma de Execução Av. Dom Luis Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 – [email protected] www.proemameioambiente.com.br 2.29 2.10. Processo de Implantação 2.10.1. Sistema de Abastecimento d´água Em decorrência do excelente potencial de suprimento de águas da região e a fim de garantir condições ideais de abastecimento no Residencial Cidade Nova, será implantado um sistema de captação e distribuição de água através de poços profundos. Esta água terá o tratamento adequado, visando colocá-la nos parâmetros de qualidade estabelecidos pela Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA, para a posterior distribuição, através de rede subterrânea, em conformidade com as exigências dos órgãos competentes. A implantação deste sistema será feito em etapas, obedecendo ao Cronograma de Execução de Obras. 2.10.2. Sistema de drenagem de águas Pluviais Juntamente com a pavimentação das vias de circulação, serão instalados dispositivos de escoamento das águas superficiais por meio de microdrenagem e obras de extremidades (meio fio, sarjeta, etc.), assim como macrodrenagem, galerias para a captação de águas pluviais, devidamente calculadas em função das áreas das bacias de contribuição. Deverão ser observados, sempre que possível, os pontos naturais de lançamento, criando-se algumas estruturas interceptoras no sentido de melhorar a qualidade já existente. 2.10.3. Sistema de Energia Elétrica De acordo com a Carta de Viabilidade Operacional fornecida pela Companhia Energética do Maranhão – CAMAR, os sistemas de fornecimento de energia elétrica serão realizados por meio de uma rede que será executada, dentro das normas da concessionária. A rede de distribuição, em média e baixa tensão, será executada a partir de derivações de redes já existentes próximas a área do residencial, com instalações de subestações compatíveis com as demandas necessárias. A implantação deste sistema será feita em 29 Av. Dom Luis Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 – [email protected] www.proemameioambiente.com.br 2.30 etapas, obedecendo o Cronograma de Execução de Obras previamente informado à concessionária pela construtora. Os serviços de iluminação pública serão de responsabilidade da Prefeitura Municipal de São Luís. 2.10.4. Efluentes Líquidos A construção civil é um setor produtivo que gera grandes impactos ambientais, tanto pela geração de resíduos, quanto pelo consumo de recursos naturais e, obviamente, pela modificação da paisagem urbana. Na fase de implantação do empreendimento são gerados resíduos líquidos tais como: Tintas, óleos, solventes e substâncias preservativas para madeiras como o creosoto, possuem substâncias nocivas que contaminam o solo, a água e o ar. As sobras desses materiais devem ser acumuladas e destinadas para empresas que fazem a destinação final e correta destes resíduos. Para óleos e graxas devem ser previstas caixas de separação e acumulação nos canteiros de obras, além de procedimentos de remoção adequados. Outros tipos de efluentes líquidos gerados nas obras, como efluentes sanitários, efluentes domésticos, efluentes industriais das instalações de manutenção, das instalações industriais e dos pátios de estocagem, devem ser coletados em redes implantadas separadamente para os efluentes domésticos e sanitários e outra para os industriais. A NBR 7229 da ABNT estabelece que o tratamento dos efluentes domésticos dos refeitórios passam previamente por caixa retentora de gordura, antes de serem levados a tratamento em fossa séptica ou filtro anaeróbio. Já as águas de lavagem de veículos e peças, as águas de drenagem dos pátios de estocagem de materiais e derivados de petróleo, como os óleos lubrificantes utilizados, deverão passar por caixa de areia (caixa sedimentadora) e caixa retentora de óleos. O efluente da caixa de retenção de óleos deverá passar por filtro de areia, por gravidade, antes de sua remoção para a disposição final. Já os resíduos oleosos retidos na caixa separadora deverão ser removidos e armazenados em tanque apropriado para posterior 30 Av. Dom Luis Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 – [email protected] www.proemameioambiente.com.br 2.31 reciclagem em indústrias especializadas. A armazenagem desses resíduos deverá ser feita em local com piso impermeável e dotado de sistema retentor de óleo para evitar os riscos de contaminação de águas e solos nas áreas próximas. 2.10.5. Caracterização da Infraestrura Numa ação conjunta entre o empreendedor (SPE Cidade Nova Ltda), Prefeitura Municipal de São Luís, e Governo do Estado do Maranhão serão implantados no empreendimento os seguintes equipamentos: Creche 04 Escola de Ensino Infantil 04 Escola de Ensino Fundamental 04 Escola de Ensino Médio 01 Centro de Referência à Assistência Social - CRAS 01 Unidade Básica de Saúde 02 Ginásio Poliesportivo 01 Posto Policial 01 Praças com equipamentos de esporte 04 Feira para Comercialização de Hortifrutigranjeiros 01 Cais com fábrica de gelo 01 2.10.6. Origem, tipo e quantidade e matérias a serem utilizados e locais de empréstimo e bota fora. Quanto à origem ou modo de obtenção os materiais de construção podem ser classificados em: • Naturais: são aqueles encontrados na natureza, prontos para serem utilizados. Em alguns casos precisam de tratamentos simplificados como uma lavagem ou uma 31 Av. Dom Luis Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 – [email protected] www.proemameioambiente.com.br 2.32 redução de tamanho para serem utilizados. Como exemplo desse tipo de material, temos a areia, a pedra e a madeira. • Artificiais: são os materiais obtidos por processos industriais. Como exemplo, pode-se citar os tijolos, as telhas e o aço. • Combinados: são os materiais obtidos pela combinação entre materiais naturais e artificiais. Concretos e argamassas são exemplos desse tipo de material. Quanto à função onde forem empregados, os materiais de construção podem ser classificados em: • Materiais de vedação: são aqueles que não têm função estrutural, servindo para isolar e fechar os ambientes nos quais são empregados, como os tijolos de vedação e os vidros. • Materiais de proteção: são utilizados para proteger e aumentar a durabilidade e a vida útil da edificação. Nessa categoria podemos citar as tintas e os produtos de impermeabilização. • Materiais com função estrutural: são aqueles que suportam as cargas e demais esforços atuantes na estrutura. A madeira, o aço e o concreto são exemplos de materiais utilizados para esse fim. Os materiais de construção podem ser classificados de acordo com diferentes critérios. Entre os critérios apresentados por Silva (1985) podemos destacar como principais a classificação quanto à origem e à função. • Materiais de vedação: são aqueles que não têm função estrutural, servindo para isolar e fechar os ambientes nos quais são empregados, como os tijolos de vedação e os vidros. • Nessa categoria podemos citar as tintas e os produtos de impermeabilização. O local do empréstimo / bota fora será a própria gleba remanescente, tendo em vista que a área total e bem maior do que a parcela que será utilizada na implantação do empreendimento. 32 Av. Dom Luis Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 – [email protected] www.proemameioambiente.com.br 2.33 Os quantitativos dos materiais a serem utilizados no empreendimento constam no cronograma de execução da obra. 2.10.7. Proximidade com áreas Povoadas e Rodovias O Empreendimento esta localizado entre duas localidades Tanai, que fica a 1 km do lado esquerdo do empreendimento, com aproximadamente 1.000 habitantes, e Maracujá localizado do lado direto do empreendimento, com aproximadamente 5.000 habitantes. Nessas localidades podem ser encontradas casas construídas de alvenaria e cobertas com telha de barro ou de amianto e casas de taipa construídas com paredes de barro e cobertura de telha, o sistema de abastecimento d´água é realizado através de poços profundo e o esgoto é realizado através de fossas sépticas ou rudimentares. As localidades têm acesso à energia elétrica fornecida pela Companhia Energética do Maranhão – CEMAR. As localidades têm acesso a telefones celulares e telefones públicos são distribuídos em vários pontos da localidade. As vias principais são de pavimentos asfálticos enquanto as secundárias são de piçarras. As atividades econômicas principais são a agricultura e a pesca, entretanto podem ser encontrados pequenos comércios e serviços. Na área educacional e de saúde as populações utilizam as escolas e os postos de saúde de comunidades vizinhas, para se deslocarem são disponibilizados ônibus escolares que passam em suas portas e ônibus de empresas que circulam nas localidades. 33 Av. Dom Luis Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 – [email protected] www.proemameioambiente.com.br 2.34 Foto 2.2 disponibilização de telefone público e tipos de domicílios 34 Av. Dom Luis Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 – [email protected] www.proemameioambiente.com.br 2.35 2.10.8. Resíduos Sólidos 2.10.8.1, Caracterização dos resíduos gerados pela construção civil A classificação dos resíduos é uma ferramenta muito importante para o processo de gerenciamento, pois possibilita a identificação de cada tipo de resíduo podendo ser correlacionado com o impacto ao meio ambiente e a saúde humana. Classes A e B (Não Inertes): Resíduos recicláveis para outras destinações: Plásticos Papel / Papelão Sucatas Metálicas Classe C e D: Resíduos Perigosos: Resíduos de Tintas e Solventes Resíduos de Óleos Lubrificantes e Hidráulicos Resíduos de Graxas Filtros usados Trapos, estopas, papeis e vasilhames (plásticos e metais) contaminados com resíduos de tintas, óleos, solventes e graxas. Efluentes provenientes de limpeza de fossas, caixas de gorduras e banheiros químicos. Os principais resíduos que serão gerados no canteiro de obras do empreendimento encontram-se listados na tabela 2.6. 35 Av. Dom Luis Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 – [email protected] www.proemameioambiente.com.br 2.36 Tabela 2.6. Principais resíduos que serão gerados no canteiro de obras do empreendimento. Principais Serviços (Fonte Geradora) Fundação Execução de estrutura (alvenaria e concreto armado) Execução de vedações (reboco, esquadrias, cobertura do telhado) Impermeabilização Execução de instalações (elétrica e hidráulica) Execução de acabamento Resíduos Gerados Concreto Madeira, Aço Concreto Madeira, Aço Concreto, cerâmica, argamassa, telhas, Madeira Gesso Mantas Rolos PVC, papel/papelão, plástico embalagens, Restos de cerâmica, argamassa Gesso, Latas de tinta, solvente e verniz, Pincéis Classe (CONAMA 307/02) A B B A B B A B C B C B A C D C 2.10.8.2. Gerenciamento dos Resíduos Podemos definir gerenciamento de resíduos sólidos correspondendo à aplicação de técnicas, tecnologias e ações voltadas para a coleta, transporte, tratamento e a destinação final do resíduo ambientalmente correto, tendo como alicerce fundamental a classificação, segregação e o tratamento dos mesmos. Sucata de metal – Deverão ser recolhidos em tambores padronizados conforme CONAMA 275 para a reutilização ou para venda as empresas recicladoras. Esgotos e água - Os esgotos e águas servidas (pluviais, etc.), deverão ser coletados separadamente, através de sistemas próprios e independentes. Todo esgoto gerado na empresa é coletado através de tubulação adequada e direcionadas para o sistema 36 Av. Dom Luis Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 – [email protected] www.proemameioambiente.com.br 2.37 público de coleta de efluentes, representado pela CAEMA. Os vasos sanitários, lavatórios, mictórios e ralos são ligados diretamente a esse sistema e atendem as especificações da própria CAEMA. Tintas e Solventes - Os resíduos provenientes de tintas e solventes utilizados na pintura, como resto de tintas, vasilhames contaminados, resíduos de papel e trapos utilizados no processo de pintura deverão ser coletados e armazenados em recipientes adequados (de acordo com padrão estabelecido para Coleta Seletiva CONAMA 275) para posterior descarte por empresa licenciada para este fim. Papel / Papelão - Esta classe de resíduos é coletada em recipientes adequados, de acordo com o que determina as cores da coleta seletiva e armazenados para reciclagem. Plásticos - Assim como os demais resíduos, os plásticos usados na Destack serão coletados em recipientes adequados e armazenados temporariamente para posterior descarte final por empresas especializadas. Depois de identificados os tipos de resíduos que serão gerados, deverão ser dispostos no canteiro de obras, dispositivos que propiciem a segregação na fonte, como forma de acondicionar adequadamente os resíduos, possibilitando ao máximo o seu reuso ou a reciclagem, quando estas ações forem possíveis. Esses resíduos serão segregados em coletores específicos e destinados aos receptores expostos na tabela 2.7. Tabela 2.7. Volume, transporte e destinação final dos resíduos gerados no canteiro de obras. Resíduos Gerados Concreto, cerâmica, argamassa, telhas Madeira PVC, embalagens, papel/papelão, plástico Gesso Mantas, rolos, brochas e pincéis 37 Quantidade (m³) 42.253,7 Transporte Caminhões ou Utilitários Caminhões ou Utilitários Caminhões ou Utilitários Destino Final Nivelamento do terreno Empresa Reciclagem Empresa Reciclagem 647,8 Caminhões ou Utilitários Nivelamento do Terreno 448,4 Caminhões ou Utilitários Empresa Especializada 199,3 1.126,1 Av. Dom Luis Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 – [email protected] www.proemameioambiente.com.br de de 2.38 Para que todas estas ações possam dar certo é fundamental instalar uma sinalização no canteiro de obras indicando onde os resíduos deverão ser dispostos e dialogar com os funcionários, incentivando-os a fazer o descarte de maneira correta. 2.10.9. Ruídos e Vibrações O ruído é qualquer som ou vibração que cause ou possa causar perturbações ao sossego público ou produza efeitos psicológicos ou fisiológicos negativos em seres humanos e animais, ou seja, é um som indesejável ou desagradável. Logo, poluição sonora é toda emissão de som que, direta ou indiretamente, seja ofensiva ou nociva à saúde, à segurança e ao bem-estar da coletividade GDF (2008). Conforme a Política Nacional do Meio Ambiente (Lei nº. 6.938/1981), a poluição é a “degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente: i) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população; ii) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas; iii) afetem desfavoravelmente a biota; iv) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente; v) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos”. O ruído é uma forma de energia que pode causar desconforto e/ou prejudicar o homem. A exposição prolongada do ouvido humano a ambientes com muito ruído pode provocar a perda da audição. Outros sons menos intensos, mesmo que não conduzam a danos graves, influi negativamente no bem estar físico, psíquico e social. O ruído ambiental possui dois tipos de fontes diferenciadas: as naturais e as antropogênicas. As atividades industriais e de construção em suas diferentes fases, apresentam como condição inerente, a emissão de ruídos. Estes efeitos são sentidos principalmente pelos trabalhadores e, se as medidas de proteção não são implementadas e/ou respeitadas, podem conduzir a perdas auditivas induzidas pelo ruído ocupacional. 38 Av. Dom Luis Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 – [email protected] www.proemameioambiente.com.br 2.39 No Brasil, os critérios para medição e avaliação do ruído em ambientes são fixados pelas Normas Brasileiras, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). A NBR 10.151/2003 é responsável por tratar da avaliação do ruído em áreas habitadas visando o conforto da comunidade. Outra importante norma é a NBR 10.152/1987, que fixa níveis de ruído compatíveis com o conforto acústico em ambientes internos diversos. Todo esse aparato legislativo e normativo foi utilizado para realização dos procedimentos, geração de dados e análise dos dados, proveniente do campo. A pressão sonora tem formas de transmissão fortemente influenciadas pelos meios por onde se propagam. Assim, qualquer estimativa para tentar identificar a influência junto às comunidades que vivem próximas ao empreendimento deve levar em conta uma série de fenômenos físicos. Os principais fatores que intervêm neste fenômeno de propagação e que contribuem significativamente para a atenuação do som, são os seguintes: • Redução, devido a dispersão da energia no espaço; • Atenuação do ruído no ar; • Reflexão e difração em obstáculos sólidos (valas, muros, barreiras vegetais, etc.); • Reflexão causada por variações de vento, umidade e temperatura; • Reflexão e absorção pelo solo. O nível de intensidade sonora, ao afastar-se da fonte de ruído, diminui em 6 dB cada vez que se duplica a distância à fonte. Isto é devido, principalmente, à divergência das ondas irradiadas desde a fonte. A atenuação do som no ar, que pode ser expresso em dB por metro, compõe-se de duas partes bem diferenciadas: uma que aparece para as frequências elevadas, devido ao efeito combinado da condutividade térmica do ar, a absorção de energia das moléculas e a viscosidade, e outra que depende fortemente dos valores de umidade do ar e que é devida à vibração molecular. A atenuação é tão menor quanto maior seja o grau de umidade relativa do ar. Assim, pode-se dizer que os níveis de ruído são maiores em dias com névoa, em que as atenuações são mais baixas do que em dias limpos. A seguir, são apresentados os equipamentos utilizados na fase de implantação do empreendimento que emitem poluição sonora: 39 Av. Dom Luis Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 – [email protected] www.proemameioambiente.com.br 2.40 Trator de Esteira; Caminhão Pipa Trator de Pneus; Pá Carregadeira Máquina Niveladora; Moto-Niveladoras Caminhões Basculantes; Betoneira; Rolo Compactador; Ferramentas elétricas; Rolo Vibrador Vibradores; Escavadeira Hidráulica Motores Diversos. 2.10.10. Emissões Atmosféricas A construção civil sozinha representa 13% das emissões atmosféricas. No Brasil não há dados que representem as emissões especificas da construção civil, mais é notável na atmosfera quando a implantação de um empreendimento, a presença de partículas emitidas pelos canteiros de obras, seja pela deposição de poeiras, seja por problemas de saúde que os vizinhos de obras sofrem, entre outros. Nota-se que a poluição por material particulado tem grande relevância ambiental, social e econômica e, sendo a construção civil uma das principais fontes de emissão, faz-se necessário o estudo e o controle das mesmas no ambiente do canteiro de obras. Emissões atmosféricas geradas: Na poluição do ar provocada por uma mistura de substância química, lançada no ar ou resultante de reações químicas que alteram o que seria a constituição natural da atmosfera; Substâncias poluentes com maior impacto na qualidade do ar de acordo com sua composição química, concentração da massa de ar e condições meteorológica; 40 Av. Dom Luis Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 – [email protected] www.proemameioambiente.com.br 2.41 2.10.11. Mão de Obra A mão-de-obra a ser empregada será da ordem de 3000 pessoas, terá prioridade os trabalhadores com experiência no setor de construção civil, de preferência da área de influência direta do empreendimento, recebendo as garantias previstas em lei, auxiliando na geração de novos empregos. A contratação de pessoal levará em conta tanto a experiência anterior, quanto a afinidade do trabalhador à função requerida. A maior parte dos trabalhadores contratados deverá ser egressa da própria cidade de São Luís, sem prejuízo que alguns postos chaves nos projetos tenham a participação de trabalhadores mais experientes, advindos de outros empreendimentos situados em outras unidades da própria empresa. O empreendimento certamente trará impactos positivos na área de geração de emprego e renda. Além desses empregos diretos, em sua fase operacional, a obra deverá permitir a geração de novos empregos indiretos, bem como contribuirá para a manutenção de diversos outros empregos. É muito importante que os trabalhadores contratados venham a seguir as normas de segurança e medidas de proteção ambiental. 2.11. Características Operacionais 2.11.1. Sistema de Abastecimento de água e consumo Em decorrência do excelente potencial de suprimento de águas da região e a fim de garantir condições ideais de abastecimento no Residencial Cidade Nova, será implantado um sistema de captação e distribuição de água através de poços profundos. Esta água terá o tratamento adequado, visando colocá-la nos parâmetros de qualidade estabelecidos pela Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA, para a posterior distribuição, através de rede subterrânea, em conformidade com as exigências dos órgãos competentes. A implantação deste sistema será feito em etapas, obedecendo ao Cronograma de Execução de Obras. 41 Av. Dom Luis Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 – [email protected] www.proemameioambiente.com.br 2.42 2.11.2. Sistema de Energia Elétrica e Consumo De acordo com a Carta de Viabilidade Operacional fornecida pela Companhia Energética do Maranhão – CAMAR, os sistemas de fornecimento de energia elétrica serão realizados por meio de uma rede que será executada, dentro das normas da concessionária. A rede de distribuição, em média e baixa tensão, será executada a partir de derivações de redes já existentes próximas a área do residencial, com instalações de subestações compatíveis com as demandas necessárias. A implantação deste sistema será feita em etapas, obedecendo o Cronograma de Execução de Obras previamente informado à concessionária pela construtora. Os serviços de iluminação pública serão de responsabilidade da Prefeitura Municipal de São Luís. 2.11.3. Sistema de Drenagem e Água Pluviais Juntamente com a pavimentação das vias de circulação, serão instalados dispositivos de escoamento das águas superficiais por meio de microdrenagem e obras de extremidades (meio fio, sarjeta, etc.), assim como macrodrenagem, galerias para a captação de águas pluviais, devidamente calculadas em função das áreas das bacias de contribuição. Deverão ser observados, sempre que possível, os pontos naturais de lançamento, criando-se algumas estruturas interceptoras no sentido de melhorar a qualidade já existente. 2.11.4. Efluentes Líquidos A solução de esgotamento sanitário consiste na construção de rede coletora em todo o residencial e o tratamento através de uma Estação de Tratamento de Esgotos, ETE, dimensionada para receber todo efluente gerado. Sua operação e manutenção de todo 42 Av. Dom Luis Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 – [email protected] www.proemameioambiente.com.br 2.43 o sistema, será de responsabilidade da Companhia de Água e Esgoto do Maranhão (CAEMA). 2.11.4.1. Implantação das Redes Coletoras A implantação de redes coletoras será em 3 (três) bacias que, unificadas através de sistemas de recalque, lançarão seus efluentes em uma Estação de Tratamento a ser projetada para atender a vazão de 00,00 l/s e prover seu lançamento em corpo receptor autorizado. 2.11.4.2. Características das Bacias de Contribuição Bacia BACIA Bacia 01 Bacia 02 Bacia 03 TOTAL = UND 1.308 1.564 4.143 7.015 DESTINO DOS EFLUENTES NA BACIA FINAL EEE-1 PV-20 da Bacia 02 EEE-2 PV-393 da Bacia 03 EEE-3 ETE 2.11.4.3. População Usuária Para o cálculo das contribuições, de acordo com os parâmetros fixados pela NBR7229/93 e NBR- 13969/97 da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas, e pela característica de ocupação da edificação, consideramos a seguinte população usuária para um período de 24 horas/dia: BACIA 01 02 03 POPULAÇÃO 1.308 und x 4 hab 1.564 und x 4 hab. 4.143 und x 4 hab. TOTAL = TOTAL 5.232 hab. 6.256 hab. 16.572 hab. 28.060 hab. 2.11.4.4. Valores e Índices Adotados 43 Av. Dom Luis Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 – [email protected] www.proemameioambiente.com.br 2.44 Considerando que o sistema apresenta baixa diluição com possibilidade de elevado índice de contribuição de DBO 5,20 (demanda bioquímica de oxigênio a 20ºC) e, por falta dos ensaios necessários para determinação dos índices dos efluentes, adotamos, como recomendado nas normas NB-570/90, NBR-7229/93, NBR-9648/86, e NBR13969/97 da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas, os seguintes valores para o sistema em questão: Consumo per capita de água = SS/habitante. dia (sólidos em suspensão) = 150 l/hab.dia 50g Coeficiente de retorno c = 0,80 Coeficiente de máxima vazão diária k2 = 1,20 Coeficiente de máxima vazão horária k2 = 1,50 Coeficiente de mínima vazão horária k3 = 0,50 2.11.4.5. Vazões de Contribuição 2.11.4.5.1. Bacia 01 2.11.4.5.1.1. Vazão Mínima Qmin = 0,5 x 0,8 x 5.232 x 150 86.400 = 3,6333 l/s 2.11.4.5.1.2. Vazão Média Qméd = 1,2 x 0,8 x 5.232 x 150 86.400 = 7,2667 l/s 2.11.4.5.1.3. Vazão Máxima Qmáx = 1,2 x 1,5 x 0,8 x 5.232 x 150 86.400 = 13,0800 l/s 2.11.4.5.2. Bacia 02 44 Av. Dom Luis Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 – [email protected] www.proemameioambiente.com.br 2.45 2.11.4.5.2.1. Vazão Mínima Qmín = 0,5 x 0,8 x 6.256 x 150 86.400 = 4,3444 l/s 2.11.4.5.2.2. Vazão Média Qméd = 1,2 x 0,8 x 6.256 x 150 86.400 = 8,6889 l/s 2.11.4.5.2.3. Vazão Máxima Qmáx = 1,2 x 1,5 x 0,8 x 6.256 x 150 86.400 = 15,6400 l/s 2.11.4.5.3. Bacia 03 2.11.4.5.3.1. Vazão Mínima Qmín = 0,5 x 0,8 x 16.572 x 150 86.400 = 11,5083 l/s 2.11.4.5.3.2. Vazão Média Qméd = 1,2 x 0,8 x 16.572 x 150 86.400 = 23,0167 l/s 2.11.4.5.3.3. Vazão Máxima Qmáx = 1,2 x 1,5 x 0,8 x 16.572 x 150 86.400 = 41,4300 l/s 2.11.4.6. Componentes do Sistema de Esgotamento Sanitário A concepção do Sistema de Esgotamento Sanitário – SES proposta, resultou em: 45 Av. Dom Luis Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 – [email protected] www.proemameioambiente.com.br 2.46 BACIA 01 02 03 TOTAIS = REDE (m) 8.682,50 9.611,90 27.915,90 46.210,30 EEE 01 01 01 03 RECALQUE (m) 525,90 550,90 1.355,80 2.432,60 2.11.4.7. Tubulação e Conexões A rede coletora a implantar será em PVC rígido PB – JE para esgoto sanitário atendendo a Especificação 12.04.00 do Caderno de Encargos da CAEMA – Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão 2.11.4.8. Poço de Visita - PV Os Poços de Visita a serem implantados serão do Tipo I conforme Caderno de Encargos da CAEMA, serão em anéis pré-moldados de concreto armado com espessura de parede não inferior a 7,5cm - com diâmetro interno de 0,60m e profundidade de 1,20m. 2.11.4.9. Estações Elevatórias - EEE Para permitir o lançamento dos efluentes das 3 (três) bacias em uma única Estação de Tratamento – ETE serão construídas 3 (três) Estações Elevatórias com bombas submersíveis dimensionadas para um regime de funcionamento com 6 (seis) partidas por hora, alojadas em poços de sucção construídos em concreto armado, dotados de escada de acesso, cesto coletor de detritos, comporta de controle de vazão, extravasor, ventilação, válvulas e registros de manobra localizados externamente. As bombas terão partida em rampa, com inversor de frequência para desligar ou ligar nas posições de nível baixo e alto da lâmina d’água no poço de sucção. Serão instaladas duas bombas de mesmas características para funcionamento alternado. As Estações Elevatórias serão dotadas de uma subestação, a ser definida na rede de distribuição de energia elétrica e grupo gerador com potência de 75 kVA. 46 Av. Dom Luis Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 – [email protected] www.proemameioambiente.com.br 2.47 2.11.4.9.1. EEE-1 (Bacia 01) 2.11.4.9.1.1. Vazão = 13,514 l/s 2.11.4.9.1.2. Desnível Geométrico = 2,75 m 2.11.4.9.1.3. Diâmetro do Recalque = 125 mm – PVC DE FOFO 2.11.4.9.1.4. Velocidade = 1,1012 m/s 2.11.4.9.1.5. Comprimento do Recalque = 525,90 m 2.11.4.9.1.6. Poço de Sucção Dimensões: 1,60 x 1,30 m Altura útil: 0,70 m Volume útil: 1,456 m³ 2.11.4.9.2. EEE-2 (Bacia 02) 2.11.4.9.2.1. Vazão = 29,2005 l/s 2.11.4.9.2.2. Desnível Geométrico = 0,75 m 2.11.4.9.2.3. Diâmetro do Recalque = 150 mm – PVC DE FOFO 2.11.4.9.2.4. Velocidade = 1,6524 m/s 2.11.4.9.2.5. Comprimento do Recalque = 550,90 m 2.11.4.9.2.6. Poço de Sucção Dimensões: 2,20 x 1,80 m Altura útil: 0,70 m Volume útil: 2,772 m³ 2.11.4.9.3. EEE-2 (Bacia 03) 2.11.4.9.3.1. Vazão = 71,546 l/s 2.11.4.9.3.2. Desnível Geométrico = 2,50 m 2.11.4.9.3.3. Diâmetro do Recalque = 200 mm – PVC DE FOFO 2.11.4.9.3.4. Velocidade = 1,4575 m/s 2.11.4.9.3.5. Comprimento do Recalque = 1.355,80 m 47 Av. Dom Luis Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 – [email protected] www.proemameioambiente.com.br 2.48 2.11..4.9.3.6. Poço de Sucção Dimensões: 3,30 x 2,80 m Altura útil: 0,70 m Volume útil: 6,468 m³ 2.11.5. Resíduos Sólidos na Fase de Operação do Empreendimento 2.11.5.1. Generalidades De acordo com Lima (2001), o conceito de gestão de resíduos sólidos abrange atividades referentes à tomada de decisões estratégicas com relação aos aspectos institucionais, administrativos, operacionais, financeiros e ambientais, enfim, à organização do setor para esse fim, envolvendo políticas, instrumentos e meios. Conforme definição do IBAM, gerenciamento integrado de resíduos sólidos urbanos é, em síntese, o envolvimento de diferentes órgãos da administração pública e da sociedade civil com o propósito de realizar a limpeza urbana, a coleta, o tratamento e a disposição final do lixo, elevando assim a qualidade de vida da população e promovendo o asseio do empreendimento, levando em consideração as características das fontes de produção, o volume e os tipos de resíduos – para a eles ser dado tratamento diferenciado e disposição final técnica e ambientalmente corretas –, as características sociais, culturais e econômicas dos cidadãos e as peculiaridades demográficas, climáticas e urbanísticas locais. Para tanto, as ações normativas, operacionais, financeiras e de planejamento que envolvem a questão devem se processar de modo articulado, segundo a visão de que todas as ações e operações envolvidas encontram-se interligadas, comprometidas entre si. Assim, gerenciar o lixo de forma integrada é articular ações normativas, operacionais e de planejamento do conjunto habitacional, apoiada em critérios sanitários, ambientais e econômicos, para coletar, tratar é acompanhar de forma criteriosa todo o ciclo dos 48 Av. Dom Luis Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 – [email protected] www.proemameioambiente.com.br 2.49 resíduos, da geração à disposição final (“do berço ao túmulo”), empregando as técnicas e tecnologias mais compatíveis com a realidade local. Neste contesto, será dada ênfase aos aspectos operacionais e tecnológicos da gestão integrada de resíduos sólidos, sendo abordadas as seguintes fases do sistema de limpeza : Acondicionamento; Coleta e transporte; Varrição e serviços congêneres (capinação, coleta de entulho;etc.); Tratamento; Disposição final; Aspectos institucionais; Educação Ambiental. Estima-se que no referido residencial haverá uma geração de resíduos sólidos domiciliares na ordem de 22,4 toneladas/dia, utilizando uma geração per capita de 0,8kg/hab/dia. A gestão de resíduos na área obedecerá a um Plano de Gerenciamento de Resíduos, previamente aprovado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente – SEMMAM. Considerando tratar-se de um serviço considerado essencial e de responsabilidade do município, os resíduos gerados serão dispostos ao sistema público de coleta e destinação final. 2.11.5.2. Acondicionamento Acondicionamento é a fase inicial, na qual os resíduos são preparados de modo a serem mais facilmente manuseados nas etapas de coleta e de destinação final. Acondicionar significa dar ao lixo uma embalagem adequada, cujos tipos dependem de suas características e da forma de remoção, aumentando assim a segurança e a eficiência do serviço. O acondicionamento acontece em duas etapas: interno ou externo. Na etapa interna o gerador é responsável e na etapa externa a responsabilidade é do poder público, com 49 Av. Dom Luis Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 – [email protected] www.proemameioambiente.com.br 2.50 exceção dos grandes geradores ou geradores de resíduos especiais (entulhos de construção, industriais, radioativos etc.). Na etapa que precede a coleta externa, os resíduos devem ser acondicionados em locais e recipientes adequados para serem confinados, evitando acidentes (lixo infectante e perfuro-cortante), proliferação de insetos e animais indesejáveis e poluição ambiental. Os limites máximos aceitáveis de peso e de volume do lixo a ser coletado regularmente são estabelecidos por normas que devem refletir as peculiaridades locais, orientando e educando a população, cuja colaboração é fundamental para a boa execução das atividades. Um mau acondicionamento retarda o serviço e encarece. Recipientes inadequados ou improvisados, pouco resistentes, mal fechado ou muito pesado e com materiais sem a devida proteção, aumentam o risco de acidentes de trabalho. Os materiais agressivos ou perigosos devem ser acondicionados em separado do restante do lixo, para uma correta disposição. Os líquidos devem ser retirados. Vidros quebrados e superfícies cortantes devem ser embrulhados em jornal. 2.11.5.3. Características dos Recipientes A forma de acondicionamento depende do tipo de resíduo, do peso, volume e da movimentação (tipo de coleta, frequência). Os recipientes para acondicionamento devem: Ser padronizados e estar disponíveis para o usuário; Obedecer a requisitos mínimos de funcionalidade e de higiene; Quando forem reutilizáveis: Ter um formato que facilite seu esvaziamento, sem aderência nas paredes internas e nos cantos; Ser de material resistente e que evite vazamentos; Ter capacidade limitada de modo a não pesar para o manuseio pelos trabalhadores da limpeza (em torno de 20 kg/homem); Ter tampas e alças laterais. 2.11.5.3.1. Acondicionamento para Pequenos Volumes 50 Av. Dom Luis Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 – [email protected] www.proemameioambiente.com.br 2.51 Cestos coletores ou lixeiras para calçadas: São colocados em logradouros públicos para receber o lixo de pessoas ou transeuntes, ou ainda chamados o "lixo de mão". As lixeiras devem ser colocadas a cada 50 m, no máximo. Podem ser plásticas ou metálicas. Sacos plásticos: São práticos e higiênicos, pois facilitam a limpeza, evitam mau cheiro, requer um menor esforço dos garis coletores, impedem a absorção de água de chuva, diminuem a poluição sonora e aumentam a rapidez da coleta. Atualmente é comum o uso de sacos plásticos para a varrição. O material deve ser resistente à perfuração e não pode ser transparente. As normas IPT-NEA 26, 36, 57, 58 e 59 ou NBR 9190 e 9191 descrevem as metodologias de ensaios. Os sacos podem ser reciclados e de qualquer cor, desde que não permitam a visibilidade do conteúdo. A cor branca ou leitosa é reservada para resíduos de saúde. Os requisitos para compra são: capacidade volumétrica; resistência à queda; dimensões planas e resistência ao levantamento. 2.11.5.3.1.1. Tambores: Normalmente de 200 litros e muito usados em pequenos conjuntos habitacionais Devem ter alças de manuseio e tampa, impedindo o odor e a entrada de animais. O tambor deve reter líquidos e resistir à corrosão, como aço pintado ou plástico. 2.11.5.3.1.2. Recipientes basculantes ou coletores de plásticos: São recipientes que possuem um sistema de basculamento para remoção do lixo. No caso do recebimento de lixo orgânico, deverão ter um sistema de captação de líquidos e saídas de gases. Dispensa uso de garis coletores, reduzindo o custeio de mão de obra. A coleta poderá ser de três em três dias, reduzindo o custo do serviço. 51 Av. Dom Luis Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 – [email protected] www.proemameioambiente.com.br 2.52 Coletor de lixo para calçadas Recipiente basculante 2.11.5.3.2. Acondicionamento para Grandes Volumes Contêineres, caçambas estacionárias ou coletores basculáveis estacionários: São recipientes possíveis de serem basculáveis, pela lateral ou por trás do veículo, para descarga dos resíduos. Em geral, possuem capacidade de 0,70 a 2,0 m³. São usados para coleta de difícil acesso, como favelas ou becos. Ideal para coleta de resíduos de entulhos ou terras (escavação). Coletor basculável estacionário 52 Caixa Brooks Contêineres intercambiáveis ou caixa Brooks: Av. Dom Luis Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 – [email protected] www.proemameioambiente.com.br 2.53 São recipientes que quando cheios, são removidos e substituídos por recipientes vazios. Basculamento por trás do veículo. Os veículos que transportam, são chamados de poliguindastes, dotados de equipamento de levantamento, ou carretas dotadas de guincho . Têm capacidade de 2,50 a 3,0 m³. Ideal para locais de difícil acesso e de grande produção de lixo. Na Tabela 2.8, são apresentadas as vantagens e desvantagens da utilização dos diversos tipos de recipientes empregados no acondicionamento de resíduos sólidos. Tabela 2.8 – Vantagens e desvantagens dos recipientes para acondicionamento de lixo doméstico ALTERNATIVA Sacos plásticos Recipientes metálicos ou plásticos (75 – 120 L) Recipientes para coleta mecanizada (contêineres) VANTAGENS Diminui peso a ser levantado. Elimina maus odores. Limita atração de vetores. Aumenta velocidade e eficiência da coleta. Reduz contato com o lixo. Elimina latas de lixo na calçada. Econômicos e reutilizáveis. Tamanho razoável para poder levantar. Mais eficiente que a coleta manual. Uma das soluções para coleta em locais sem acesso (favelas e vilas). Custo baixo. Tambores de 200 L 53 de CONDIÇÕES FAVORÁVEIS Coleta na Sacos se rompem quando calçada. muito cheios. Coleta Podem atrair animais. regular. Inadequados para objetos pontudos, pesados ou volumosos. Tempo longo de decomposição do plástico. DESVANTAGENS Coleta dentro Tampas podem se perder dos lotes. ou não funcionar após algum tempo. Espaço na calçada. Necessário Residentes não permitem espaço para armazenamento de lixo recipientes. por terceiros. Oficialização do ponto de lixo. Mau cheiro. Atração de vetores. aquisição Baixa eficiência de coleta. Alternativa inaceitável. Dificuldade de manuseio e risco de acidente de trabalho. Mau cheiro. Av. Dom Luis Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 – [email protected] www.proemameioambiente.com.br 2.54 Atração de vetores. Ferrugem no fundo permite acesso de roedores. 2.11.5.4. Coleta e Transporte Tipos de Coleta A Norma NBR 12980 da ABNT define os diferentes tipos de coletas de lixo: Coleta regular: Corresponde à remoção de lixo domiciliar, resíduos de varrição.. Coleta de resíduos sólidos executados em intervalos determinados. Coleta especial: É a coleta destinada a remover resíduos, que não são removíveis pela coleta regular em virtude de suas características próprias, origem e quantidade. Exemplos: Entulhos, animais mortos, móveis velhos, colchões, podação, materiais diversos, monturos, etc. Coleta seletiva: Coleta que remove os resíduos previamente separados pelo gerador, tais como: papéis, latas, vidros e outros. Coleta de varrição ou varredura: Coleta regular dos resíduos oriundos da varrição de vias e logradouros públicos. Tabela 2.9 – Vantagens e desvantagens de diferentes frequências de coleta de lixo domiciliar ALTERNATIVA DE COLETA Uma vez por semana Duas vezes por semana 54 VANTAGENS Menor custo. Reduz o lixo coletado. Reduz necessidade de armazenamento CONDIÇÕES FAVORÁVEIS Armazenam Lixo inadequadamente ento adequado. Clima frio ou armazenado temperado. provoca problemas de odor e vetores. A qualidade do serviço é mais Mais cara. importante que a economia. DESVANTAGENS Av. Dom Luis Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 – [email protected] www.proemameioambiente.com.br 2.55 Mais de duas vezes por semana Reduz o lixo coletado. Reduz necessidade de armazenamento. Mais cara. Clima quente. População densa. Equipamentos Coletores Caminhão coletor basculante Caminhão coletor compactador 2.11.5.5. Destinação Final O destino do lixo vai para o Aterro Sanitário da Ribeira, que fica localizado no Distrito Industrial de São Luís e a cerca de 3 km do empreendimento, e está em operação há cerca de 15 anos e recebe aproximadamente 1,3 mil toneladas de lixo por dia. 55 Av. Dom Luis Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 – [email protected] www.proemameioambiente.com.br 3.1 3. LEGISLAÇÃO AMBIENTAL APLICADA 3..1. Considerações Gerais As principais normas regulamentadoras referentes à implantação do Novo Corredor de Transporte, sob o aspecto legal ambiental, serão apresentadas segundo os âmbitos Federal, Estadual e Municipal. Os capítulos da lei maior pertinentes ao meio ambiente, que regem cada esfera do poder, serão transcritos. Entretanto, os demais instrumentos legais em nível federal, como leis, decretos, resoluções, medidas provisórias e outras normas, tanto as referentes ao meio ambiente como em particular as que envolvem direta e indiretamente projetos de engenharia específicos, serão citados e discriminados. Já as principais leis em nível estadual serão transcritas, do mesmo modo que a legislação municipal. 3.2. Legislação Federal 3.2.1.Constituição Federal de 1998 A Constituição Federal de 1988 consagrou, em normas expressas, as diretrizes fundamentais de proteção ao meio ambiente. Através do Art. 23, estabelece a competência comum da União, dos Estados e dos Municípios para: Proteção do acervo histórico e cultural, como os monumentos e paisagens naturais, e dos sítios arqueológicos; a proteção ao meio ambiente e combate à poluição em quaisquer de suas formas; a preservação das florestas, da fauna e da flora. “Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: I- Zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democráticas e conservar o patrimônio público; II - Cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência; III - Proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico, e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos; 1 Dom60160-230 Luis Av. Dom Luis, 300, Sala 1006Av. – CEP: – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 3.2 IV - Impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte e de outros bens de valor histórico, artístico e cultural; V - Proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à ciência; VI - Proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas; VII - Preservar as florestas, a fauna e a flora; VIII - Fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento alimentar; IX - Promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições habitacionais e de saneamento básico; X - Combater as causas da pobreza e os fatores de marginalização social dos setores desfavorecidos; acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e exploração de recursos hídricos e minerais em seus territórios; XI - Estabelecer e implantar política de educação para segurança do trânsito. “Parágrafo Único: Lei complementar fixará normas para a cooperação entre a União e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional”. O Art. 24 fixou a competência concorrente da União, dos Estados e dos Municípios para Legislar sobre: floresta, pesca, fauna, conservação da natureza, proteção ao patrimônio histórico, artístico, turístico, cultural e paisagístico; e, responsabilidade por danos ao meio ambiente e a bens de valor artístico, estético, histórico e paisagístico. "Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: I- Direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico; II - Orçamento; III - Juntas comerciais IV - Custas de serviços forenses; V - Produção de consumo; VI - Florestas, caça, pesca, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle de poluição; VII - Proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico; VIII - Responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico; 2 Dom60160-230 Luis Av. Dom Luis, 300, Sala 1006Av. – CEP: – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 3.3 IX - Educação, cultura, ensino e desporto; X - Criação, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas; XI - Procedimento em matérias processuais; XII - Previdência social, proteção e defesa da saúde; XIII - Assistência jurídica e defensoria pública; XIV - Proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência; XV - Proteção á infância e à juventude; XVI - Organização, garantias, direitos e deveres das polícias civis. § 1°. No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a esclarecer normas gerais. § 2°.A competência da União para legislar sobre normas gerais exclui a competência suplementar dos Estados. § 3°.Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender as suas peculiaridades. § 4°. A superveniência da lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário No Capítulo do Meio Ambiente, VI, o Art. 225 expressa que "todos têm direito ao ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações", atribuindo ao Poder Público a responsabilidade da aplicação das eficazes medidas no cumprimento do preceito protecionista, a Constituição assegurou-lhes as prerrogativas: Criação de espaços territoriais que devem ficar a salvo de qualquer utilização ou supressão, a não ser que a lei expressamente o autorize; exigir, na forma da lei, precedentemente à instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo do impacto ambiental ao qual se dará publicidade; obrigar aos que exploram recursos minerais recuperar o meio ambiente degradado de acordo com as soluções técnicas exigidas pelo órgão público competente, na forma da lei; e, impor sanções penais e administrativas aos que desenvolvem atividades consideradas lesivas ao meio ambiente, sejam pessoas físicas ou jurídicas, sem prejuízo da obrigação de recuperação dos danos causados. 3 Dom60160-230 Luis Av. Dom Luis, 300, Sala 1006Av. – CEP: – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 3.4 "Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo para as presentes e futuras gerações. § 1°. Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público: I- Preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais, e promover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas; II - Preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País, e fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético; III – Definir, em todas as unidades da federação, espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitida somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção; IV - Exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade; V - Controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem riscos para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente; VI - Promover a educação ambiental, em todos os níveis de ensino, e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente; VII - Proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade. § 2°. Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com a solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei. § 3°. As condutas e atividades consideradas lesivas ao ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados. § 4°. A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais. 4 Dom60160-230 Luis Av. Dom Luis, 300, Sala 1006Av. – CEP: – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 3.5 § 5°. São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais. 3.2.2. Relação e Discriminação da Legislação Federal 3.2.2.1. Leis Federais LEI DELEGADA N° 10, DE 11 DE OUTUBRO DE 1962 - Cria a Superintendência do Desenvolvimento da Pesca - SUDEPE - (vinculada ao Ministério da Agricultura). LEI N° 4.380, DE 21 DE AGOSTO DE 1964 - Institui o Serviço Federal de Habitação e Urbanismo e dá outras providências. LEI N° 4.771, DE 15 DE SETEMBRO DE 1965 - Institui o novo Código Florestal. LEI N° 5.197, DE 03 DE JANEIRO DE 1967 - Dispõe sobre proteção à fauna silvestre e dá outras providências. LEI N° 4.089, DE 13 DE JULHO DE 1967 - Dispõe sobre erosão. LEI N° 4.717, DE 29 DE JUNHO DE 1968 - Regula a ação popular. LEI N° 6.513, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1977 - Dispõe sobre a criação de Áreas Especiais e de locais de Interesse Turístico; sobre o inventário com finalidades turísticas dos bens de valor cultural e natural; acrescenta o inciso ao artigo 2° da Lei n° 4.132, de 10 de setembro de 1962; altera a redação e acrescenta dispositivo à Lei n° 4.771, de 29 de junho de 1965; e dá outras providências. LEI N° 6.225, DE 14 DE JULHO DE 1975 - Dispõe sobre a discriminação, pelo Ministério da Agricultura, de regiões para execução obrigatória de planos de proteção ao solo e de combate à erosão. LEI N° 6.535, DE 15 DE JUNHO DE 1978 - Dispõe sobre impactos sobre a flora, mineração e dá outras providências. LEI N° 6.766, DE 19 DE DEZEMBRO DE 1979 - Dispõe sobre o parcelamento do solo urbano e dá outras providências. 5 Dom60160-230 Luis Av. Dom Luis, 300, Sala 1006Av. – CEP: – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 3.6 LEI N° 6.803, DE 02 DE JUNHO DE 1980 - Dispõe sobre diretrizes para o zoneamento industrial nas áreas críticas de poluição e dá outras providências (alterada pela Lei nº 7.804, de 18 de julho de 1989) LEI N° 6.902, DE 27 DE ABRIL DE 1981 - Dispõe sobre a criação de Estações Ecológicas, Áreas de Proteção Ambiental e dá outras providências (alterada pela Lei n° 7.804, de 18 de julho de 1989). LEI N° 6.938, DE 31 DE AGOSTO DE 1981 - Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação e dá outras providências (alterada pela Lei N° 7.804, de 18 de julho de 1989). LEI N° 7.347, DE 24 DE JULHO DE 1985 - Disciplina a ação civil pública de responsabilidade por danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico (vedado) e dá outras providências. LEI N° 7.735, DE 22 DE FEVEREIRO DE 1989 - Dispõe sobre a extinção da Secretaria Nacional de Meio Ambiente - SEMA e da Superintendência do Desenvolvimento da Pesca - SUDEPE, e sobre a criação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA, vinculado ao Ministério do Interior, e dá outras providências. LEI N° 7.797, DE 10 DE JUNHO DE 1989 - Cria o Fundo Nacional de Meio Ambiente e dá outras providências. LEI N° 7.803, DE 16 DE JULHO DE 1989 - Altera a redação da Lei N° 4.771 (Código Florestal), de 15 de setembro de 1965, e revoga as leis nº 6.535, de 15 de junho de 1978 e nº 7.511, de julho de 1986. LEI N° 7.804, DE 18 DE JULHO DE 1989 - Altera a Lei N° 6.938, de 31 de agosto de 1981; a Lei N° 7.735, de 22 de fevereiro de 1989; a Lei N° 6.803, de 02 de junho de 1980; a Lei N° 6.902, de 21 de abril de 1981 e, dá outras providências. LEI N° 7.886, DE 20 DE NOVEMBRO DE 1989 - Regulamenta o artigo 43 do “Ato das Disposições Constitucionais Transitórias” e dá outras providências. 6 Dom60160-230 Luis Av. Dom Luis, 300, Sala 1006Av. – CEP: – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 3.7 LEI N° 8.028, DE 12 DE ABRIL DE 1990 - Altera a Lei N° 6.938, de 21 de agosto de 1981. O IBAMA vincula-se à SEMAM/PR (Secretaria do Meio Ambiente da Presidência da República) como órgão de assistência direta e imediata ao Presidente da República. LEI N° 8.490, DE 19 DE NOVEMBRO DE 1992 - Dispõe sobre a organização da Presidência da República e dos Ministérios e Transforma a SEMAM/PR em Ministério do Meio Ambiente - MMA. LEI N° 8.723, DE 28 DE OUTUBRO DE 1993 - Dispõe sobre a redução de emissão de poluentes por veículos automotores e dá outras providências. LEI N° 8.746, DE 09 DE DEZEMBRO DE 1993 - Cria, mediante transformação, o Ministério do Meio Ambiente e da Amazônia Legal, alterando a redação de dispositivo da Lei n.º 8.490, de 19 de novembro de 1992. LEI N° 9.008, DE 21 DE MARÇO DE 1995 - Cria, na estrutura organizacional do Ministério da Justiça, o Conselho Federal de que trata o art. 13 da Lei nº 7.347, de 24 de julho de 1985, altera os arts. 4º, 39, 82, 91 e 98 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, e dá outras providências. LEI N° 9.433, DE 8 DE JANEIRO DE 1997 - Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos e cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, regulamenta o inciso XIX do art. 21 da Constituição Federal, e altera o art. 1º da Lei nº 8.001, de 13 de março de 1990, que modificou a Lei nº 7.990, de 28 de dezembro de 1989. LEI FEDERAL Nº. 9.605, DE 12 DE FEVEREIRO DE 1998 - Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente e dá outras providências. LEI FEDERAL Nº. 9.985, DE 18 DE JUNHO DE 2000 - Regulamenta o art. 225, § 1º, inciso I, II, III e VII da Constituição Federal, institui o Sistema nacional de Unidades de Conservação da Natureza e dá outras providencias. 7 Dom60160-230 Luis Av. Dom Luis, 300, Sala 1006Av. – CEP: – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 3.8 3.2.2.2. Decretos Federais DECRETO N° 23.793, DE 23 DE JANEIRO DE 1934 - Aprova o Código Florestal. DECRETO N° 24.643, DE 10 DE JULHO DE 1934 - Institui o Código de Águas. DECRETO N° 28.481, DE 07 DE DEZEMBRO DE 1940 - Dispõe sobre a poluição das águas. DECRETO N° 50.877, DE 29 DE JUNHO DE 1961 - Dispõe sobre o lançamento de resíduos tóxicos ou oleosos nas águas interiores ou litorâneas do País e dá outras providências. DECRETO-LEI N° 221, DE 28 DE FEVEREIRO DE 1967 - Dispõe sobre a proteção e estímulos à pesca. DECRETO-LEI N° 289, DE 28 DE FEVEREIRO DE 1967 - Cria o Instituto Brasileiro do Desenvolvimento Florestal – IBDF (integrante da administração descentralizada do Ministério da Agricultura). DECRETO N° 303, DE 28 DE FEVEREIRO DE 1967 - Cria o Conselho Nacional de Controle da Poluição Ambiental e dá outras providências. DECRETO N° 73.030, DE 30 DE OUTUBRO DE 1973 - Cria, no âmbito do Ministério do Interior, a Secretaria Especial do Meio Ambiente SEMA. DECRETO N° 77.775, DE 08 DE JUNHO DE 1976 - Regulamenta a Lei n° 6.225, de 14. de julho de 1975. DECRETO N° 83.540, DE 04 DE JUNHO DE 1979 - Regulamenta a aplicação da Convenção Internacional sobre a Responsabilidade Civil em danos causados por poluição por óleo e dá outras providências. DECRETO N° 84.426, DE 24 DE JANEIRO DE 1980 - Dispõe sobre a erosão, uso e ocupação do solo, poluição da água e poluição do solo. DECRETO N° 86.176, DE 06 DE JULHO DE 1981 - Regulamenta a Lei n° 6.513, de 20 de dezembro de 1977, que dispõe sobre a criação de Áreas Especiais e de Locais de Interesse Turístico e dá outras providências. 8 Dom60160-230 Luis Av. Dom Luis, 300, Sala 1006Av. – CEP: – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 3.9 DECRETO N° 86.028, DE 27 DE AGOSTO DE 1981 - Institui em todo o Território Nacional a Semana Nacional do Meio Ambiente e dá outras providências. DECRETO N° 88.351, DE 01 DE JUNHO DE 1983 - Regulamenta a Lei n° 6.938, de 31 de agosto de 1981 e a Lei de n° 6.902, de 27 de abril de 1981, que dispõem, respectivamente, sobre a Política Nacional do Meio Ambiente e sobre a criação de Estações Ecológicas e Áreas de Proteção ambiental e dá outras providências. DECRETO N° 89.336, DE 31 DE JANEIRO DE 1984 - Dispõe sobre Reservas Ecológicas e Áreas de Relevante Interesse Ecológico e dá outras providências. DECRETO N° 89.532, DE 06 DE ABRIL DE 1984 - Acrescenta incisos ao Art.37 do Decreto n° 88.351, de 10 de junho de 1983, que regulamenta a Política Nacional do Meio Ambiente. DECRETO N° 88.351, DE 01 DE JANEIRO DE 1985 - Regulamenta a Lei n° 6.938, de 31 de agosto de 1981, e a Lei nº 6.902, de 27 de abril de 1981, que dispõem respectivamente sobre a Política Nacional do Meio Ambiente e sobre a criação de Estações Ecológicas e Áreas de Proteção Ambiental e dá outras providências. DECRETO N° 91.145, DE 15 DE MARÇO DE 1985 - Cria o Ministério do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente, dispõe sobre a sua estrutura, transferindo-lhe os órgãos CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) e a SEMA. DECRETO N° 92.302, DE 16 DE JANEIRO DE 1986 - Regulamenta o Fundo para Reconstituição de Bens Lesados de que trata a Lei n° 7.347, de 24 de julho de 1985, e dá outras providências. DECRETO N° 97.628, DE 10 DE ABRIL DE 1989 - Regulamenta o artigo 21 da Lei n° 4.771, de 15 de setembro de 1965 - Código Florestal, e dá outras providências. 9 Dom60160-230 Luis Av. Dom Luis, 300, Sala 1006Av. – CEP: – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 3.10 DECRETO N° 97.632, DE 10 DE ABRIL DE 1989 - Dispõe sobre a regulamentação do art. 2°, inciso VIII da lei N° 6.938, de 31 de agosto de 1981, e dá outras providências. DECRETO N° 97.633, DE 10 DE ABRIL DE 1989 - Dispõe sobre o Conselho Nacional de Proteção à Fauna - CNPF e dá outras providências. DECRETO N° 97.946, DE 11 DE JULHO DE 1989 - Dispõe sobre a estrutura básica do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA e dá outras providências. DECRETO N° 99.193, DE 27 DE MARÇO DE 1990 - Dispõe sobre as atividades relacionadas ao zoneamento ecológico - econômico, e dá outras providências. DECRETO N° 99.274, DE 06 DE JUNHO DE 1990 - Regulamenta a Lei n° 6.902, de 27 de abril de 1981, e a Lei n° 6.938, de 31 de agosto de 1981, que dispõem, respectivamente, sobre a criação de Estações Ecológicas e Áreas de Proteção Ambiental e sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação e dá outras providências. DECRETO N° 2.120, DE 13 DE JANEIRO DE 1997 - Dá nova redação aos arts. 5, 6, 10 e 11 do Decreto n.º 99.274, de 6 de junho de 1990, que regulamenta as Leis n.º 6.902, de 27 de abril de 1981, e 6.938, de 31 de agosto de 1981. 3.2.2.3. Resoluções CONAMA N° 008, DE 05 DE JUNHO DE 1984 - Estabelece normas para usos de Recursos Ambientais existentes em Reservas Ecológicas Particulares e em Áreas de Relevante Interesse Ecológico. CONAMA N° 004, DE 18 DE SETEMBRO DE 1985 - Estabelece definições e conceitos sobre Reservas Ecológicas. CONAMA N° 001, DE 23 DE JANEIRO DE 1986 - Estabelece as definições, as responsabilidades, os critérios básicos e as diretrizes gerais para uso e implementação da Avaliação de Impacto Ambiental como um dos instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente. 10 Dom60160-230 Luis Av. Dom Luis, 300, Sala 1006Av. – CEP: – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 3.11 CONAMA N° 006, DE 24 DE JANEIRO DE 1986 - Aprova modelos de publicações em periódicos de licenciamento em quaisquer de suas modalidades, sua renovação e a respectiva concessão e aprova modelos para publicação de licenças. CONAMA N° 011, DE 18 DE MARÇO DE 1986 - Altera e acrescenta incisos na Resolução 001/86 que institui RIMA. CONAMA N° 013, DE 18 DE MARÇO DE 1986 - Cria a Comissão Especial para reformular a Portaria GM/MINTER n.º 13, que dispõe sobre a classificação das águas interiores no Território Nacional. CONAMA N° 020, DE 18 DE JUNHO DE 1986 - Estabelece a classificação das águas doces, salobras e salinas do Território Nacional. CONAMA N° 026, DE 13 DE DEZEMBRO DE 1986 - Cria as Câmaras Técnicas de Recursos Hídricos, Poluição Industrial, Mineração, Fauna e Flora e Agrotóxicos. CONAMA N° 009, DE 03 DE DEZEMBRO DE 1987 - Estabelece normas para realização de audiência pública para informação sobre o projeto e seus impactos ambientais e discussão do RIMA. CONAMA N° 010, DE 03 DE DEZEMBRO DE 1987 - Dispõe sobre a implantação de Estações Ecológicas pela entidade ou empresa responsável por empreendimentos que causem danos às florestas e a outros ecossistemas. CONAMA N° 002, DE 13 DE JUNHO DE 1988 - Estabelece atividades que podem ser desenvolvidas nas Áreas de Relevante Interesse Ecológico (ARIE). CONAMA N° 010, DE 14 DE DEZEMBRO DE 1988 - Dispõe sobre Áreas de Proteção Ambiental e Zoneamento Ecológico/Econômico. CONAMA N° 003, DE 28 DE JUNHO DE 1990 - Estabelece padrões de qualidade do ar. CONAMA N° 008, DE 06 DE DEZEMBRO DE 1990 - Estabelece limites máximos de emissão de poluentes do ar (padrões de emissão). 11 Dom60160-230 Luis Av. Dom Luis, 300, Sala 1006Av. – CEP: – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 3.12 CONAMA N° 004, DE 31 de março de 1993 - Considera de caráter emergencial, para fins de zoneamento e proteção, todas as áreas de formações nativas de restinga. CONAMA N° 011, DE 04 de maio de 1994 - Cria Grupo de Trabalho para analisar avaliação e revisão do Sistema de Licenciamento Ambiental, elaborado pela ABEMA. CONAMA N° 005, DE 09 de outubro de 1995 - Cria dez Câmaras Técnicas Permanentes para assessorar o Plenário do CONAMA (Assuntos Jurídicos, Controle Ambiental, Ecossistemas, Energia, Gerenciamento Costeiro, Mineração e Garimpo, Recursos Hídricos e Saneamento, Recursos Naturais Renováveis, Transportes, Uso do Solo) e estabelece suas competências. CONAMA N° 010, DE 10 de outubro de 1995 - Cria a Câmara Técnica Temporária de Proteção à Fauna. CONAMA N° 011, DE10 de outubro de 1995 - Cria a Câmara Técnica Temporária de Educação Ambiental. CONAMA N° 002, DE 18 de abril de 1996 - Determina a implantação de unidade de conservação de domínio público e uso indireto, preferencialmente Estação Ecológica, a ser exigida em licenciamento de empreendimentos de relevante impacto ambiental, como reparação dos danos ambientais causados pela destruição de florestas e outros ecossistemas, em montante de recursos não inferior a 0,5 % (meio por cento) dos custos totais do empreendimento. Revoga a Resolução CONAMA n.º 10/87, que exigia como medida compensatória a implantação de estação ecológica. 3.2.2.4. Portarias Federais PORTARIA GM N° 013, DE 15 DE JANEIRO DE 1976 - Dispõe sobre a classificação dos cursos d’água interiores. PORTARIA MINTER N° 231, DE 27 DE ABRIL DE 1976 - Trata dos padrões de qualidade do ar. PORTARIA N° 536, DE 07 DE DEZEMBRO DE 1976 - Regula a qualidade das águas destinadas a balneabilidade. 12 Dom60160-230 Luis Av. Dom Luis, 300, Sala 1006Av. – CEP: – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 3.13 PORTARIA N° 053, DE 01 DE MARÇO DE 1979 - Regula a aprovação de projetos específicos de tratamento e disposição de resíduos sólidos, assim como a fiscalização de sua implantação. PORTARIA MINTER N° 092, DE 19 DE JUNHO DE 1980 - Edita critérios e padrões a serem obedecidos na emissão de sons e ruídos em decorrência de quaisquer atividades industriais, comerciais, sociais ou recreativas, inclusive programada. PORTARIA INTERMINISTERIAL N° 917, DE 06 DE JUNHO DE 1982 - Dispõe sobre mobilização de terra, poluição da água, do ar e do solo. PORTARIA/MINTER N° 445, DE 16 DE AGOSTO DE 1989 - Aprova o Regimento Interno do IBAMA. PORTARIA IBAMA N° 94, DE 26 DE JANEIRO DE 1990 - Dispõe sobre o Serviço de Defesa Ambiental na estrutura das Superintendências Estaduais e no Distrito Federal. PORTARIA MMA N° 326, DE 15 DE DEZEMBRO DE 1994 - Institui o regimento interno do CONAMA. 3.2.2.5. Medidas Provisórias MEDIDA PROVISÓRIA N° 370, DE 11 DE NOVEMBRO DE 1993 - Cria, mediante transformação, o Ministério do Meio Ambiente e da Amazônia Legal, altera a redação de dispositivos da Lei n° 8.490, de 19 de novembro de 1992, e dá outras providências. MEDIDA PROVISÓRIA N° 545, DE 4 DE JULHO DE 1994 - Dispõe sobre alteração da Lei n° 8.490, de 19 de novembro de 1992, com nova redação dada pela Lei n° 8.746, de 9 de dezembro de 1993, e dá outras providências. MEDIDA PROVISÓRIA N° 569, DE 3 DE AGOSTO DE 1994 - Dispõe sobre alteração da Lei n° 8.490, de 19 de novembro de 1992, com a nova redação dada pela Lei n° 8.746, de 9 de dezembro de 1993, e dá outras providências. MEDIDA PROVISÓRIA N° 600, DE 2 DE SETEMBRO DE 1994 - Dispõe sobre alteração da Lei nº 8.490, de 19 de novembro de 1992, com a nova redação dada pela Lei nº 8.746, de 9 de dezembro de 1993, e dá outras providências. 13 Dom60160-230 Luis Av. Dom Luis, 300, Sala 1006Av. – CEP: – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 3.14 MEDIDA PROVISÓRIA N° 642, DE 4 DE OUTUBRO DE 1994 - Dispõe sobre alteração da Lei nº 8.490, de 19 de novembro de 1992, com a nova redação dada pela Lei nº 8.746, de 9 de dezembro de 1993, e dá outras providências. MEDIDA PROVISÓRIA Nº 683, DE 31 DE OUTUBRO DE 1994 - Cria, na estrutura organizacional do Ministério da Justiça, o Conselho Federal de que trata o art. 13 da Lei nº 7.347, de 24 de julho de 1985, altera os arts. 4º, 39, 82 e 98 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, e dá outras providências. MEDIDA PROVISÓRIA N° 688, DE 3 DE NOVEMBRO DE 1994 - Dispõe sobre alteração da Lei n.º 8.490, de 19 de novembro de 1992, com a nova redação dada pela Lei n.º 8.746, de 9 de dezembro de 1993, e dá outras providências. MEDIDA PROVISÓRIA N° 738, DE 02 DE DEZEMBRO DE 1994 - Cria o Conselho Nacional dos Recursos Naturais Renováveis (CONAREN) como órgão específico na estrutura básica do MMA, em substituição ao Conselho Nacional da Borracha, das Florestas e da Pesca, conforme Medida Provisória nº 688, de 03 de novembro de 1994. MEDIDA PROVISÓRIA N° 813, DE 1º DE JANEIRO 1995 - Dispõe sobre a organização da Presidência da República e dos Ministérios. Fica transformado o Ministério do Meio Ambiente e da Amazônia Legal em Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal. São criados órgãos específicos: Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA); Conselho Nacional da Amazônia Legal (CONAMAZ); Conselho Nacional dos Recursos Naturais Renováveis (CONAREN) e Comitê do Fundo Nacional do Meio Ambiente (CFNMA). 3.3. Legislação Estadual 3.3.1. Leis Estaduais LEI Nº. 5.405, DE 08 DE ABRIL DE 1992 - Código de Proteção de Meio Ambiente do Estado do Maranhão. 14 Dom60160-230 Luis Av. Dom Luis, 300, Sala 1006Av. – CEP: – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 3.15 LEI Nº. 8.528, DE DEZEMBRO DE 2006 - Dispõe sobre a Política Florestal e de Proteção à Biodiversidade no Estado do Maranhão. LEI N° 5.715/1993 - Lei do Silêncio - Estabelece padrões de emissão de ruídos e vibrações, bem como outros condicionantes ambientais, e dá outras providências. LEI Nº 8.149/2004, DE 15 DE JUNHO DE 2004 - Dispõe sobre a Política Estadual de Recursos Hídricos, o Sistema de Gerenciamento Integrado de Recursos Hídricos e dá outras providências. LEI Nº 8.357/2005, - Altera o dispositivo do art. 44 da Lei nº 8.149, de 15 de junho de 2004, que dispõe sobre a Política Estadual de Recursos Hídricos, o Sistema de Gerenciamento Integrado de Recursos Hídricos e dá outras providências. LEI Nº 4669/2006, - Institui o Plano Diretor do município de São Luís enquanto principal instrumento normativo e orientador da política de desenvolvimento urbano e rural com sustentabilidade sócioambiental. LEI Nº 4669/2006, Macrozoneamento Ambiental (Capítulo III, Seção I e II, Art. 25, 26 e 27). O Macrozoneamento Ambiental tem por objetivo identificar partes do território de São Luís onde a preservação do meio ambiente é questão prioritária, sendo obrigatória à manutenção das características e da qualidade do ambiente natural. LEI Nº 4730/2006, - Institui o Licenciamento Ambiental do município de São Luís e dá outras providências. LEI Nº. 8.528/2006:Dispõe sobre a Política Florestal e de Proteção à Biodiversidade no Estado do Maranhão. 15 Dom60160-230 Luis Av. Dom Luis, 300, Sala 1006Av. – CEP: – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 3.16 3.3.2. Decretos Estaduais Decreto n° 7.921/1980: - Regulamenta a Lei n° 4.154, de 11 de janeiro de1980, que disciplina a Política. Estadual de Controle e Preservação do Meio Ambiente do Estado do Maranhão e dá outras providências. Decreto n° 11.901/1991, - Institui a Área de Proteção Ambiental das Reentrâncias Maranhenses. DECRETO Nº. 13.494 - DE NOVEMBRO DE 1993 - Regulamenta o Código de Proteção do Meio Ambiente do Estado do Maranhão. Decreto Estadual nº 23.170/2007: - Regulamenta o Capítulo I da Lei 8.598, de 04 de maio de 2007, que instituiu o Cadastro de Atividade Florestal - CAF, composto pelo Cadastro de exploradores e Consumidores de Produtos Florestais do Estado do Maranhão - CEPROF- MA e o Sistema de Comercialização e Transporte de Produtos Florestais do Estado do Maranhão SISFLORA-MA e dá outras providências. Decreto Estadual nº 23.118/2007: - Regulamenta a Lei nº 8.521, de 30 de novembro de 2006, que dispõe sobre a produção, o transporte, o armazenamento, a comercialização, a utilização, o destino final de resíduos e embalagens, o controle, a inspeção, a fiscalização de agrotóxicos, de seus componentes e afins e dá outras providências. 3.4. Legislação Municipal 3.4.1. Leis Municipais LEI Nº 4727/06, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2006 - Dispõe sobre a regulamentação do Fundo Socioambiental Municipal e dá outras providências. LEI Nº 4730/06, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2006 - Institui o Licenciamento Ambiental em São Luís e dá outras providências. LEI Nº 4738/06, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2006 - Institui a Política Municipal de Meio Ambiente de São Luís e dá outras providências. LEI Nº 4739/06 - DE 28 DE DEZEMBRO DE 2006 16 Dom60160-230 Luis Av. Dom Luis, 300, Sala 1006Av. – CEP: – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 3.17 - Dispõe sobre a regulamentação do Conselho Municipal de Meio Ambiente e dá outras providências. LEI Nº. 4.872 - DE 21 DE NOVEMBRO DE 2007 Dispõe sobre a instalação e o funcionamento da Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SEMMAM e dá outras providências. 3.4.2. Instruções Normativas Municipais INSTRUÇÃO NORMATIVA IMCA Nº. 001/2007 - Regulamenta os procedimentos relativos ao corte e poda de árvores, assim como limpeza de área e supressão de vegetação em áreas privadas e públicas no município de São Luis/MA. 17 Dom60160-230 Luis Av. Dom Luis, 300, Sala 1006Av. – CEP: – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 4.1 4. DELIMITAÇÃO DA ÁREA DE INFLUÊNCIA 4.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS A área de influência do Projeto Urbanístico Cidade Nova é aquela que, de alguma forma, sofrerá ou exercerá influência sobre este, seja nos aspectos físico, biológico ou socioeconômico. Normalmente esta pode ser dividida em 3 (três) subáreas, assim descritas: Área Diretamente Afetada (ADA), Área de Influência Direta (AID) e Área de Influência Indireta (AII) (Figura 4.1). Figura 4.1. Esquema das Áreas de Influência de um Empreendimento O Artigo 5°, item III da Resolução CONAMA n° 001/86, determina que o EIA deva “Definir os limites da área geográfica a ser direta ou indiretamente afetada pelos impactos, denominada área de influência do projeto, considerando em todos os casos a bacia hidrográfica na qual se localiza”. Dessa forma, o estudo das bacias hidrográficas permite conhecer e avaliar as interações e os processos existentes entre seus diversos componentes. Nesse sentido, a visão sistêmica e integrada do ambiente está implícita na adoção desta unidade fundamental de análise. Portanto, uma bacia hidrográfica deve ser pensada como sendo a célula básica de uma análise ambiental. 1 Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: Av. Dom Luis60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 – [email protected] www.proemameioambiente.com.br 4.2 A análise dessa célula básica, bem como dos impactos ambientais nela ocorridos, possibilita uma série de interferências de causa e efeito, visto que o uso e ocupação das áreas de entorno, assim como nas microbacias tributárias, influenciam diretamente a qualidade e quantidade de suas águas. No caso de empreendimentos, considerando que estes exigem áreas extensas, sendo por isso propenso a causar modificações ambientais significativas, envolvendo inúmeras variáveis de impactos negativos ou positivos, diretos ou indiretos, a curto ou a longo prazos, reversíveis ou irreversíveis, os estudos foram feitos para as três áreas do conhecimento: meio físico, biológico e socioeconômico. As áreas delimitadas neste estudo foram baseadas em informações cartográficas atualizadas em escala compatível com o nível de detalhamento dos fatores ambientais estudados, considerando: a bacia hidrográfica na qual se localiza o empreendimento; a dispersão dos poluentes atmosféricos, efluentes líquidos, resíduos sólidos, ruídos e vibrações; a população atingida direta e indiretamente; a cobertura, áreas de preservação permanente e unidades de conservação. 4.2. ÁREA DIRETAMENTE AFETADA (ADA) A Área Diretamente Afetada (ADA), que pode ser aqui conceituada como sendo aquela onde haverá intervenção direta por parte do empreendimento, é onde será implantada o Projeto Urbanístico Cidade Nova. 4.3. ÁREA DE INFLUÊNCIA DIRETA (AID) A Área de Influência Direta (AID) é aquela que absorverá diretamente os impactos positivos e/ou negativos gerados pela implantação e funcionamento do Projeto Urbanístico Cidade Nova. Neste estudo, a AID corresponde ao Distrito Industrial DISAL. 2 Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: Av. Dom Luis60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 – [email protected] www.proemameioambiente.com.br 4.3 4.4. ÁREA DE INFLUÊNCIA INDIRETA (AII) A Área de Influência Indireta (AII) do Projeto Urbanístico Cidade Nova compreende a própria cidade de São Luís, tendo em vista que se trata de uma obra de repercussão estadual e que beneficiará mais de 27.090 habitantes diretos do município. 3 Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: Av. Dom Luis60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 – [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.1 5. DIAGNOSTICO AMBIENTAL 5.1. MEIO FÍSICO 5.1.1. Climatologia As condições climáticas da região, onde está inserido o empreendimento, é de grande importância para o planejamento urbano. O diagnóstico climático será realizado com base na classificação climática de Köppen, em dados de literatura e através de dados observacionais. Para tanto, utilizamos as Normais Climatológicas do Brasil (1961-1990) da estação meteorológica convencional de São Luis do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET, 2009) e de uma série histórica de dados da estação meteorológica METAR do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) instalada no aeroporto internacional Marechal Cunha Machado do município de São Luís/MA. A estação meteorológica convencional do INMET encontra-se nas coordenadas geográficas 2,5272° S e 44,2139° W. Já a estação METAR do INPE encontra-se nas coordenadas 2,5854° S e 44,2341° W. A distância entre as duas estações é de cerca de 7 km. Foram ainda utilizados 10 anos de dados de radio sondagens obtidas do aeroporto de São Luís. A classificação de Köppen é baseada na vegetação, na temperatura e na precipitação características da região. De acordo com Köppen, no estado do Maranhão o clima predominante é o Aw, ou Clima Tropical com estação seca de inverno. A média do mês mais quente fica acima de 22ºC e do mês mais frio, superior a 18ºC; além disso, a precipitação do mês mais seco fica abaixo dos 60 mm (Peel et al, 2007). Os períodos de seca e chuva são bem definidos; a época de chuvas compreende os meses de janeiro a julho. Os maiores níveis pluviométricos são registrados nos meses de outono, de fevereiro a abril; 60% da precipitação anual ocorre nestes três meses do ano (Strang, 1972 apud Cavalcanti et al, 2009). A temperatura média varia muito pouco ao longo do ano e se mantém alta, ficando acima dos 24ºC. Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.2 A máxima precipitação em março-abril deve-se à influência da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) do Atlântico, que nesta época do ano fica posicionada aproximadamente na latitude de 4ºS (Cavalcanti et al, 2009). As alterações promovidas no clima em escala local manifestam-se principalmente em alterações na temperatura e umidade, direção e intensidade dos ventos, na qualidade do ar, níveis de conforto térmico, relação direta com disseminação de vetores de doenças, impactos pluviais e ainda através de outros efeitos indesejáveis capazes de intervir de forma danosa no funcionamento da cidade, prejudicando a qualidade de vida dos seus usuários. O clima urbano tem sido alvo de preocupação e estudos para cientistas em todas as partes do mundo, pois as cidades estão cada vez mais aglomeradas e esta cada vez mais aumentando os fatores que contribuem para que altere a temperatura da cidade contribuindo para que a população sofra ainda mais com essas mudanças. (ALCOFORADO e ANDRADE, 2007) Dentre os estudos de clima urbano, destaca-se sem dúvida o fenômeno denominado ilha de calor resultante da combinação de inúmeros fatores urbanos, tais como: efeito da transferência de energia nas construções urbanas, com formas especiais; evaporação reduzida e consequentemente falta do efeito refrescante a ele associado; produção de energia antropogênica pelos processos realizados nas indústrias, trânsito e residências. As ilhas de calor podem determinar o conforto climático de populações urbanas, afetando sua saúde, seu trabalho e suas atividades de lazer. No Brasil, cinco massas de ar influenciam o clima: Massa Equatorial Continental (mEc), Massa Equatorial Atlântica (mEa), Massa Tropical Atlântica (mTa), Massa Tropical Continental (mTc) e Massa Polar Atlântica (mPa). O estado do Maranhão é atingido, principalmente, pela mEa, que é quente e úmida, se forma no Atlântico próximo ao Equador. O clima do Estado do Maranhão é regido por dois grandes sistemas de circulação atmosférica – Convergência Intertropical (CIT), e as “linhas” de Instabilidade Tropical (IT) – geradoras de instabilidades. Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.3 Segundo Nimer (1989), a CIT e a IT correspondem a sistemas do norte e de oeste respectivamente. A primeira atua de maneira mais forte no verão (janeiro) até o outono (abril-maio), quando alcança posicionamento mais meridional, enquanto a segunda atua ao longo de todo o verão. A área de estudo está inserida numa região de clima tropical úmido com duas estações bem definidas, uma chuvosa e outra seca. Verifica-se que tal fato é condicionado pelo regime sazonal pluviométrico, mas também, percebem-se outros fatores que caracterizam as condições climáticas locais: - Temperaturas elevadas com pequenas oscilações durante o ciclo anual; - Ventos que incidem predominantemente de nordeste; - Insolação constante e direta ao longo de todo ano. Com relação a um entendimento regional do clima, as massas de ar Equatorial atlântica e Equatorial continental convergem-se e produzem linhas de instabilidade conhecidas como Zona de Convergência Intertropical (ZCIT). Esta zona é oriunda da convergência dos alísios dos Hemisférios norte e sul. Ao longo desta depressão equatorial, caracterizada por uma região de pressões relativamente baixas e de ventos calmos (região de calmarias), o ar instável provoca chuvas e trovoadas bastante intensas. Através dos deslocamentos da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), o clima adquire grande importância no regime pluviométrico a partir do verão e principalmente no outono, quando ocorrem as chuvas mais abundantes e diárias. A caracterização das variáveis atmosféricas da região está embasada nas Normais Climatológicas do INMET definidas pela estação meteorológica convencional de São Luís, representativa para a região de estudo. As temperaturas médias situam-se entre 26° e 27°C, com mínimas superiores a 20°C. A amplitude térmica varia em torno de 7° e 8°C nos dois períodos sazonais e a amplitude máxima anual é inferior a 1,5°C, o que sugere grande estabilidade térmica ao longo do ciclo anual.(figura 5.1.1). Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.4 A baixa amplitude térmica é considerada comum e é esperada para a região, considerando-se a localização geográfica de São Luís e pelo fato de ser uma área de baixa altitude e de alta umidade relativa do ar. Figura 5.1.1 - Médias mensais de temperatura média do ar na estação meteorológica do INMET em São Luis/MA A umidade relativa média do ar, diferentemente da temperatura, apresenta uma sazonalidade mais aparente (Figura 5.1.2). Os meses de Fevereiro a Maio tendem a ser os mais úmidos, enquanto que os meses de Setembro a Dezembro tendem a apresentar menor umidade relativa do ar. De qualquer forma, a menor umidade relativa média do ar apresentada pelas Normais Climatológicas ocorre no mês de Novembro (79%). No outro extremo, a maior umidade relativa ocorre no mês de Março, com 90%. Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.5 Figura 5.1.2. - Médias mensais de umidade relativa média do ar na estação meteorológica do INMET em São Luis/MA. Segundo as Normais Climáticas do INMET, a média da pluviosidade acumulada anual de São Luís é 2290 mm. Como se pode ver na Figura 5.1.3, há um período de chuvas e um período de estiagem bem definidos na região A precipitação anual média é da ordem de 1950 mm/ano, distribuída em aproximadamente 150 dias, com máximas diárias superiores a 70 mm/dia. A distribuição anual das precipitações indica a alternância de um período chuvoso correspondente a sete meses; e um período seco, em torno de cinco meses. O período mais chuvoso concentra-se nos meses de março/abril e maio, enquanto o período de menor incidência de chuvas estende-se de agosto a dezembro. Dos meses do segundo semestre do ano, apenas os meses de Julho e Dezembro apresentam chuvas representativas, com, respectivamente, 131,1 mm e 77,4 mm de precipitação acumulada média. A precipitação nestes dois meses representa quase 75% do esperado no segundo semestre. Os meses de Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.6 Outubro e Novembro são os mais secos. A precipitação acumulada média nestes dois meses é igual a, respectivamente, 7,6 mm e 10,5 mm. Figura 5.1.3 - Médias mensais de precipitação acumulada na estação meteorológica do INMET em São Luís /MA Ao longo de ano, o sol brilha em média 7,7 h/dia com cerca de 30% de luz direta e 70,0% de luz difusa durante o período chuvoso (janeiro a junho). Verifica-se uma inversão dos valores no período de estiagem (julho a dezembro). Significa uma quantidade média de radiação solar global de 400 cal/m 2/dia com flutuação entre 350 cal/m2/dia no período chuvoso; e, 450 a 490 cal/m 2/dia no período de estiagem (Figura 5.1.4). Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.7 Figura 5.1.4 - Médias mensais da insolação na estação meteorológica do INMET em São Luis/MA Fazendo-se uma correlação entre a insolação e o regime de chuvas, os meses de Julho a Novembro são os que registram as maiores médias de insolação, apresentando o mês de Dezembro como uma exceção. O mês de Dezembro apresenta insolação média de 206,3 horas, que é inferior à do mês de Junho (213,1 horas),apesar do mês de Junho apresentar maior quantidade de precipitação acumulada. Uma justificativa a esta característica deve ser o fato destes meses corresponderem à transição entre os períodos de chuvoso e seco. Entretanto, as normais climatológicas não são muito favoráveis à análise da dinâmica dos ventos, principalmente porque trata de valores médios que acabam não evidenciando eventos que podem ser de preponderante influência na qualidade do ar e na dispersão de poluentes. Para auxiliar na análise e caracterização do vento, além das Normais Climatológicas, foi utilizada também uma série de cerca de 10 anos de dados horários obtida na estação meteorológica METAR do INPE (complementados Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.8 com dados da NOAA), localizada no aeroporto internacional de São Luis. Esta série permitiu a produção de uma rosa-dos-ventos para a região. Figura 5.1.5 - Rosa-dos-ventos definida pela estação METAR do INPE em São Luís/MA. A rosa-dos-ventos apresentada na Figura 5.1.5 nos mostra a distribuição das ocorrências de vento ao longo dos dois anos de dados da estação METAR do INPE. O regime dos ventos é composto por ventos de nordeste (43,3%) com velocidade média anual de 3,1m/s; ventos de leste (13,8%) com velocidade média anual de 3m/s; ventos e norte (6,6%), com velocidade média anual de 3,5m/s; e, ventos em torno de 2m/s. As Normais Climatológicas da INMET apresentam que em nove meses do ano os ventos de Nordeste predominam, em um mês (Junho) a predominância é de vento de Leste e em dois meses (Abril e Maio) houve predominância de calmarias. Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.9 Figura 5.1.6. - Médias mensais da intensidade do vento na estação meteorológica do INMET em São Luís/MA A baixa ocorrência de calmarias sugere que a dispersão de poluentes na região de São Luís tende a ser facilitada pela ação dos ventos. Por outro lado, as altas intensidades do vento tendem a facilitar a suspensão de material particulado do solo, o que naturalmente piora a qualidade do ar para este poluente. (figura 5.1.6). 5.1.2. Geologia Local / Regional e Geomorfologia 5.1.2.1. Geologia O Residencial Cidade Nova a ser construído na localidade Maracujá será implantado ao longo da margem direita à jusante do Rio Tibirí, entre os igarapés do Sabino (ao norte) e Maracujá (ao sul), no município de São Luís na Ilha do Maranhão na Bacia Costeira de São Luís, formada por rifteamento durante o Cretáceo (Eocretáceo-Albiano). A Bacia Costeira de São Luís limita-se a norte pela plataforma continental, a sul pelos Altos Estruturais Arco Ferrer - Urbano Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.10 Santos de direção E-W, a leste pelo Horst de Rosário e a oeste por sedimentos da Baía de São Marcos. Os mapas geológicos disponíveis da região estão na Folha São Luís SA.23-Z-A (RODRIGUES et al.,1994); (MARANHÃO, 1998); Folha São Luís SA-23-X e SA23-Z (VEIGA JR., 2000) e na escala 1:10.000 no mapa geológico-geotécnico da Bacia do Rio Bacanga (PEREIRA, 2006). 5.1.2.2. Geologia Regional 5.1.2.2.1. Contexto Regional A sedimentação na Bacia de São Luís iniciou-se no Cretáceo com a deposição da Formação Itapecuru, Formação Terciário-Paleogeno, Formação Barreiras e pelos sedimentos quaternários da Formação Açuí. A estratigrafia é descrita conforme proposta de Rodrigues et al. (1994) para a área de estudo (Figura 5.1.7). Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.11 Figura 5.1.7 - Encarte tectônico das bacias sedimentares na porção equatorial brasileira que destaca em vermelho. Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.12 5.1.2.2.1.1. Formação Itapecuru As rochas sedimentares da Formação Itapecuru de Idade Cretácica foram subdivididas em Membro Inferior Psamítico e Membro Superior Alcântara, conforme RODRIGUES et al., 1994. O Membro Psamítico compreende um conjunto de arenitos, siltitos, folhelhos, avermelhados e esbranquiçados, finos a médios, cauliníticos, com estratificação cruzada, calcarenitos e siltitos micáceos. O Membro Alcântara constitui-se de siltitos e folhelhos vermelhos, coesos, de estratificação plano-paralela (Foto 5.1.1) em camadas decimétricas e tabulares de grande continuidade lateral, com intercalação de bancos tabulares a lenticulares de calcários creme-esbranquiçados. Foram identificadas pegadas de dinossauros em rochas sedimentares de Idade Cenomaniana, relacionadas ao último ciclo deposicional do Cretáceo na bacia, transcorrido entre o Albiano e o Cenomaniano. Estas pegadas estão localizadas nas praias do Boqueirão, Guia, Medo, Areia e Farol, conforme (CARVALHO, 2001). Foto 5.1.1 – Siltito avermelhado da Formação Itapecuru, Praia da Guia - SL. Fonte: Pereira (2006). Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.13 O contato entre o Membro Psamítico e Membro Superior Alcântara ocorre através de discordância angular entre a sequência arenosa e o pacote pelíticocarbonático. Estas unidades estão expostas em áreas muito restritas, geralmente em paredões das falésias ou em cotas inferiores a 5 metros próximos as margens dos rios Bacanga e Anil. Geralmente esta formação recoberta pelos sedimentos Tércio-quaternários lateríticos. A exposição dessa Formação na área de influência do empreendimento na Área de Influência Direta - AID e Área de Influência Indireta - AII é pouco restrita, geralmente, encontra-se nos paredões das falésias, próximo aos mangues e as margens dos rios Anil, Bacanga, Cachorros e outros em cotas inferiores a 5 metros. 5.1.2.2.1.2. Terciário Paleogeno Os sedimentos do Terciário Paleogeno compreendem os siltitos e argilitos de cores variegadas de tons róseo-avermelhados e esbranquiçados, contendo intercalações de arenitos finos e médios, predominando tons esbranquiçados e róseos (Foto 5.1.2). Os depósitos são poucos consolidados, extensivamente laterizados e com expressivos pacotes cauliníticos, conforme RODRIGUES et al., (1994). Foto 5.1.2 – Sedimentos argilosos do Terciário Paleogeno na área do Itaqui-SL. Fonte: Pereira (2006). Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.14 Os sedimentos do Terciário Paleogeno, com espessuras de 15 a 20 metros, ocorrem em extensões contínuas na porção setentrional da Ilha do Maranhão, nas falésias da ilha e próxima a foz do Rio Bacanga. O posicionamento cronoestratigráfico permite considerá-los no Paleogeno. Esses sedimentos repousam em discordância angular sobre o Membro Alcântara da Formação Itapecuru e são recobertos, discordantemente, pelos sedimentos da Formação Barreiras. Localmente, esse contato superior parece concordante e até transicional (RODRIGUES et al.,1994). A exposição dessa Formação na área de influência do empreendimento – AID e AII não foram encontradas. 5.1.2.2.1.3. Formação Barreiras Os sedimentos da Formação Barreiras são areno-argilosos e siltosos maciços e ocasionalmente conglomeráticos de coloração róseo-avermelhada a amarela intensamente laterizados e não consolidados (Foto 5.1.3). Apresenta um perfil imaturo, sendo incluso nesta formação os depósitos inconsolidados argilosos com areias disseminadas, amarelados a avermelhados, com nódulos e blocos de concreções ferruginosas, sendo que sua espessura não excede 30 metros (RODRIGUES et al., 1994). Foto 5.1.3 – Sedimentos areno-argilosos da Formação Barreiras. Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.15 Estudos de reconstrução de paleoambientes indicaram idade Miocênico Médio para os sedimentos da Formação Barreiras baseado em dados palinológicos conforme (LEITE et al. 1997, ARAÍ et al. 1988 Apud ROSETTI, 2006). Os sedimentos da Formação Barreiras foram individualizados em três unidades geológicas-geotécnicas para a Bacia do Rio Bacanga: arenosa, areno-argilosa e argilosa e estão intensamente afetadas pelo processo de laterização (PEREIRA, 2006). A Formação Barreiras tem ampla exposição na Ilha do Maranhão e repousa sobre as rochas da Formação Itapecuru e Terciário Paleogeno. Na área de influência direta (AID) e indireta (AII) do empreendimento apresenta-se nas cotas superiores a 5 metros ao longo das colinas dissecadas e das planícies flúviomarinhas e fluviais 5.1.2.2.1.4. Formação Açuí A Formação Açuí representa a cobertura sedimentar Quaternária representada pelos sedimentos arenosos, argilosos, lamosos, não consolidados que preenchem as áreas de planícies e planícies flúvio-marinhas dos rios Anil, Bacanga, Paciência, Cachorros e outros presentes na Ilha do Maranhão, e dos sedimentos da faixa litorânea representadas pelas areias de praias e das dunas móveis e fixas (RODRIGUES et al., 1994; VEIGA JR., 2000) (Foto 5.1.4). A exposição da Formação Açuí na área de influência do empreendimento – AID e AII, geralmente, encontram-se nas margens direita e esquerda do Rio Anil em cotas inferiores a 5 metros, formada por sedimentos recentes de mangues e sedimentos coluvionares. Os manguezais são típicos e extensos nessas áreas principalmente no curso inferior e médio do Rio Anil. Estes sedimentos quaternários recobrem todas as demais unidades estratigráficas aflorantes na Bacia de São Luís. Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.16 Foto 5.1.4 – Vista parcial da área de mangue na Vila Bom Jesus – SL. 5.1.2.2.2. Geologia Estrutural Os sistemas de lineamentos, a partir de fotointerpretação, indicam direção preferencial para NE-SW e NW-SE e menos frequentes nas direções NNE-SSW e WNW-ENE, nos terrenos cretácicos e terciários da Bacia de São Luís (RODRIGUES et al., 1994). Esta estruturação está marcada por alinhamentos de drenagem na Bacia do Rio Anil, Bacanga, Cachorros e outros. A direção preferencial da drenagem do Rio Anil obedece a uma direção E-W, NE/SW e NW/SE. No trecho da Fox do Rio Anil até o Bairro Vinhais o fraturamento do substrato sedimentar apresenta uma direção preferencial E-W com extensão de aproximadamente 3,5 km. Associado a fraturamentos menores de NE/SW e NW/SE reflexo de reativações tectônicas que se sucedem até o presente, denominadas de estruturas neotectônicas. Essas estruturas são susceptíveis a reativações no decorrer do tempo geológico e a desenvolvimento de processos como escorregamento de massa e erosivo. Na porção setentrional o Estado do Maranhão foi registrado quatro sismos inferiores a 4,0 mR no período de 1811-2008 (OBSIS,2012). 5.1.2.3. Geologia da Área de Influência Direta -AID O mapa geológico da área do empreendimento foi confeccionado através de visitas em campo e revisão bibliográfica (Tucker, 1982; Fry, 1984), descrição dos testemunhos de sondagens, integração com a carta pedológica Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.17 estabelecida, correlação com as unidades litoestratigráficas regionais (Grupo Barreiras e Formações Superficiais). 5.1.2.3.1. Unidade Psamo Pelítica Apresenta ampla distribuição dentro da poligonal da AID com cerca de 132,4 Km². As variações litológicas encontradas são pouco significativas e representada por Arenito de granulação fina cimentado por óxido de ferro e Grauvaca Feldspática, ambas com exposição eventual em afloramentos restritos do tipo corte de estrada e em área de empréstimo respectivamente. 5.1.2.3.2. Arenito Fino Apresenta-se em avançado estágio de alteração com granulometria classificada na fração areia fina com acamamento sedimentar (S0) preservado e ausência de uma tectônica ativa, isto é não se identifica estruturas deformacionais. Os constituintes principais presentes na rocha são: • Quartzo (75%) - tamanho similar, morfologia disforme, reduzido retrabalhamento, provavelmente com origem vulcânica por não apresentarem extinção ondulante e tamanho variando entre 0,15- 0,35 mm. • Cimento de Óxido de Ferro (30%) - definido essencialmente por grãos de quartzo e um processo pervasivo de cimentação por óxido de ferro. O contato entre os constituintes é do tipo pontual e em menor proporção planar, sendo os grãos de tamanho homogêneo (bem selecionados). 5.1.3. GEOMORFOLOGIA Quanto à geomorfologia, o município está completamente situado no domínio geomorfológico Golfão Maranhense (EMBRAPA, 2003), sendo formada por rochas e sedimentos da Formação Itapecuru e Barreiras, respectivamente (conforme detalhadas no item da geologia). É representada pelos Tabuleiros Costeiros (unidade dominante) e Baixada Litorânea (nas regiões estuarinas que circundam a ilha), formando uma planície flúvio-marinha, formada pela deposição/erosão dos sistemas de drenagem dos rios Mearim, Itapecuru e Munim. Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.18 Na ilha são encontradas algumas formas de relevo características do estado do Maranhão, como as planícies flúvio-marinhas e extensivos manguezais, que se apresentam nas faixas de baixas altitudes (0 a 5 m); suaves colinas, nas cotas de 20 a 30m; e os tabuleiros, em altitudes maiores, de 40 a 60m (PEREIRA & ZAINE, 2007). Os processos de erosão e sedimentação são acelerados pelas chuvas intensas que atingem uma média de 2.000 mm/ano e dão à topografia uma tipologia composta essencialmente por elevações de pequenas altitudes (MARTIN, 2008). Os cursos d‟água existentes, ao seguirem os pequenos desníveis da topografia assumem uma forma meandrante, característica de cursos d‟água em que predomina a sedimentação em função das pequenas declividades do terreno, o que os tornam mais suscetíveis ao assoreamento (MARTIN, 2008). Toda a área litorânea está sujeita a deposição de uma grande quantidade de sedimentos devido aos processos erosivos fluviais, marinhos e flúvio-marinhos. As zonas homólogas foram definidas por imagens de satélite planejamento dos caminhamentos, elaboração dos mapas de feições do terreno com os aspectos cartográficos relevantes condicionantes da geologia, revisão bibliográfica e compilação de dados relevantes do EIA/RIMA do Distrito Industrial – DISAL e outros empreendimentos já implantados na região. 5.1.3.1. GEOMORFOLOGIA AII Os estudos realizados foram complementados através da interpretação de imagens de sensores remotos, levantamentos de campo, gerando subsídios suficientes para a elaboração do mapa Geomorfológico condizente com a abrangência da AII. 5.1.3.1.1. Caracterização Geomorfológica - AII A situação geomorfológica é bastante diversificada por ações morfogenéticas do Terciário e Quaternário. As variações climáticas destes períodos demonstraram que houve uma alternância de clima úmido e clima seco, que favoreceu o rebaixamento generalizado do relevo, constituindo as formas denominadas mesas e tabuleiros. A evolução paleoclimática pode ser percebida nas feições morfológicas particulares nos domínios das encostas e Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.19 dos vales fluviais. Os eventos evolutivos possibilitaram a configuração de padrões distintos de cabeceiras de drenagem em anfiteatros e diferentes níveis de sedimentação. Segundo Ab‟Sáber (1969) os níveis de terraços, são verdadeiras planícies aluvionares suspensas e retrabalhadas pelo rio e seus afluentes, através de ligeiras fases de erosão e deposição fluvial, podem ser tomadas como testemunhos dessas variações climáticas e hidrológicas ocorridas em épocas do Quaternário. Na área definida para a locação do empreendimento observam-se as seguintes: • Unidade de Relevo de Mangues: Planícies Flúvio-Marinhas do Golfão Maranhense Restingas Manguezais • Unidade de Relevo de Praias e Dunas Tabuleiros Maranhenses Falésias Praias Dissipativas de Areia Finas Dunas Fixas e Paleodunas 5.1.3.1.1.1. Unidade de Relevo de Mangues No intuito de melhor entendimento e de acordo com as características particularizadas, foram discriminadas subunidades especificas que se enquadram no contexto dos mangues observados 5.1.3.1.1.2. Planícies Flúvio Marinhas do Golfão Maranhense A esta unidade de relevo associam-se planície de maré com canais e mangues, planície fluvio-marinha com lagoas, áreas alagadiças e planície litorânea. A planície de maré é caracterizada por áreas baixas, alagadiças e próximas ao nível do mar que formam os estuários afogados dos rios Pindaré, Mearim, Itapecuru e Munim. Foram englobadas nesta unidade as praias estreitas formadas por areias marinhas litorâneas e as dunas costeiras constituídas por areias eólicas. Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.20 A planície fluviomarinha com lagoas e áreas alagadiças constitui a porção mais elevada desta unidade de relevo, sendo formada por argilas de preenchimento do Golfão Maranhense e areias fluviomarinhas que ocorrem ao longo dos vales maiores. A planície litorânea é constituída por areias marinhas de cordões arenosos e areias eólicas de paleodunas sublitorâneas. 5.1.3.1.1.3. Restingas Caracterizados por grandes cordões litorâneos depositados subparalelamente ao litoral, muitas vezes interferindo na desembocadura de rios, baías e angras podendo também ser a causa do desvio de fluxos dos principais rios. Normalmente, apresentam-se com morfologia irregular, transportando material arenoso com origem nas falésias e são responsáveis também pela delimitação da fisiografia da linha de costa. Em vários trechos observam-se os contatos da restinga com dunas móveis, quase sem vegetação. 5.1.3.1.1.4. Manguezais São caracterizados por uma grande e extensa planície de maré lamosa, constituída predominantemente por argila, silte e areia muito fina, rica em matéria orgânica. A fração argilosa é composta por caulinita, ilita e montmorilonita (TAROUCO, 1986) altamente saturada de água. Associado a essa feição morfológica tem-se as florestas de mangues, situadas a partir do nível médio das pré-mares em direção ao interior das ilhas e do continente. Os manguezais se estendem do lado Leste, no estuário dos rios Anil/Bacanga. Na Área Portuária Industrial, este ecossistema apresenta inúmeras ilhas, igarapés e reentrâncias. Observa-se ainda intercalada a franja de mangue pequenos trechos de praias dissipativas de areia fina e falésias sedimentares com terraços na base e presença de blocos, matacões e concreções lateríticas bem evidenciados. Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.21 5.1.3.1.1.5. Unidade de Relevo de Praias e Dunas Com ampla ocorrência na área de estudo, essa classe foi compartimentada de acordo com nível de detalhe relacionado aos processos morfodinâmicos e integradas para representação em mapa. 5.1.3.1.1.6. Tabuleiros Maranhenses Esta unidade é caracterizada por formas de relevo tabulares, colinas com vales pouco aprofundados, resultante da dissecação e da Pediplanação que ocorreu no Pleistoceno, nas rochas da formação Barreiras e granitóides arqueanos. São regionalmente conhecidas como baixos planaltos sedimentares, caracterizados por apresentar topografia mais ou menos plana e baixa altitude. Os mesmos são compostos por uma seqüência areno-argilosa da Formação Barreira e em algumas áreas, podem aflorar arenitos da Formação Itapecuru. Os Tabuleiros Costeiros que ocorrem em trechos situados de leste e a oeste da AII apresentam geralmente coloração vermelho amarelado a acastanhado e altitude inferior a 55m. Especificamente o trecho que se estende da ilha do Curupu até a proximidade do porto da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) é caracterizado pela presença de praias arenosas oceânicas dissipativas, formada por areia fina a muito fina de significativa extensão e baixa declividade. No restante do setor leste, assim como na totalidade da ilha dos Caranguejos e praticamente todo o lado oeste da referida baía, tem-se o predomínio da planície flúvio-marinha (planície de maré lamosa) com o domínio da vegetação de mangue. Ainda devido à conformação e batimetria da baía de São Marcos associado à presença de um dos mais profundos canais natural, confere a mesma a vocação portuária e industrial onde se destaca o porto da CVRD, Ponta da Madeira, porto do Itaqui, porto Grande e porto da ALUMAR. Em síntese, a baía de São Marcos caracteriza-se geologicamente por formação do tipo sedimentar que encerra feições morfológicas dominantemente de ambiente estuarino sob o domínio de grandes amplitudes de marés. Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.22 5.1.3.1.1.7. Falésias Esse termo é usado indistintamente para caracterizar formas de relevo abruptas, escarpadas, costeiras e também desnivelamento de igual aspecto no interior do continente. No entanto, a utilização mais freqüente é para situações costeiras (GUERRA e CUNHA, 1994, p.107). As falésias correspondem às maiores altitudes do litoral estudado, sendo estas feições formadas por sedimentos do Grupo Barreiras, rico em óxido de ferro de coloração vermelha e amarelada com ocorrência descontinua. 5.1.3.1.1.8. Praias Dissipativas de Areia Fina Os perfis transversais apresentam inclinação inferior à 5º, com um grau médio de exposição às ondas, uma larga faixa intermarés com cerca de 300 – 400 m. Os sedimentos ao longo do prisma praial são constituídos essencialmente por Neossolo Quartzarênico finas (0,177 – 0,128 mm) a muito finas (0,88 – 0,062 mm), muito bem selecionados, muito pobres em fragmentos biogênicos, com grãos simétricos curtos e variando de leptocúrtica a mesocúrtica (SANTOS 1989; TAROUCO e SANTOS, 1997; SOBRINHO, 1998). Este trecho do litoral é considerando segundo a classificação proposta por (WRIGHT e SHORT, 1984). 5.1.3.1.1.9. Dunas Fixas e Paleodunas São depósitos eólicos geralmente com geometria linear, parabólica ou barcanas, orientados de acordo com a direção dos ventos. Ocorrem na zona litorânea, incrementando depósitos marinhos ou flúvio marinhos e no interior, conseqüente de processos fluviais, lacustres e enxurradas. As dunas mais nítidas são resultado de processos de pedogênese e cimentação. São formações eólicas mais recentes, possuem relevo suave ondulado a ondulado, com altitude variando de 5 a 50 m. Estão localizadas acima do observadas limite máximo praticamente da de preamar forma (Kampel contínua et al 2005), sendo conforme as orientações Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.23 apresentadas pela linha de costa. As planícies flúvio-marinhas desenvolvidas ao longo das desembocaduras fluviais constituem os principais tipos de feições que têm sua gênese ligada à deposição mista. Sob o aspecto fitoecológico a planície litorânea é coberta elo chamado complexo vegetacional da zona litorânea que engloba tipologias diferenciadas tais como: a vegetação pioneira psamófila (recobrindo a faixa praial e as dunas móveis) e vegetação subperenifólia de dunas (recobrindo as dunas fixas e paleodunas). 5.1.3.1.2. Área de Influência Direta (AID) Na Área de Influência Direta ocorre as duas Unidades de Relevo: Mangues e Praias e Dunas, no entanto, elas ocorrem apenas na forma de Manguezais e Dunas Fixas e Paleodunas, cujas características foram descritas anteriormente. A Figura 5.1.2. apresenta a geomorfologia da Área de Influência Direta. A sedimentação na Bacia de São Luís iniciou-se no Cretáceo com a deposição da Formação Itapecuru, Formação Terciário-Paleogeno, Formação Barreiras e pelos sedimentos quaternários da Formação Açuí. A estratigrafia é descrita conforme proposta de Silva (2012) para a área de estudo (Figuras 5.1.7 e 5.1.8). Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.24 Figura 5.1.8. - Mapa Geológico da Bacia de São Luís, conforme Silva (2012). Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.25 Figura 5.1.9. - Coluna estratigráfica da Bacia de São Luís (SILVA, 2012). 5.1.3.1.2.1. Formação Itapecuru Os sedimentos do Terciário Paleogeno compreendem os siltitos e argilitos de cores variegadas de tons róseo-avermelhados e esbranquiçados, contendo intercalações de arenitos finos e médios, predominando tons esbranquiçados e róseos. Os depósitos são poucos consolidados, extensivamente laterizados e com expressivos pacotes cauliníticos, conforme Rodrigues et al. (1994). Os sedimentos do Terciário Paleogeno, com espessuras de 15 a 20 metros, ocorrem em extensões contínuas na porção setentrional da Ilha do Maranhão, nas falésias da ilha e próxima a foz do Rio Bacanga. O posicionamento cronoestratigráfico permite considerá-los no Paleogeno. Esses sedimentos repousam em discordância angular sobre o Membro Alcântara da Formação Itapecuru e são recobertos, discordantemente, pelos sedimentos da Formação Barreiras. Localmente, esse contato superior parece concordante e até transicional (RODRIGUES et al.,1994). A exposição dessa Formação não foi encontrada na área estudo. Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.26 5.1.3.1.2.2. Formação Barreiras Os sedimentos da Formação Barreiras são areno-argilosos e siltosos maciços e ocasionalmente conglomeráticos de coloração róseo-avermelhada a amarela intensamente laterizados e não consolidados. Apresenta um perfil imaturo, sendo incluso nesta formação os depósitos inconsolidados argilosos com areias disseminadas, amarelados a avermelhados, com nódulos e blocos de concreções ferruginosas, sendo que sua espessura não excede 30 metros (RODRIGUES et al., 1994). Estudos de reconstrução de paleoambientes indicaram idade Miocênico Médio para os sedimentos da Formação Barreiras baseado em dados palinológicos conforme (LEITE et al. 1997, ARAÍ et al. 1988 apud ROSETTI, 2006). Os sedimentos da Formação Barreiras foram individualizados em três unidades geológicas-geotécnicas para a Bacia do Rio Bacanga: arenosa, areno-argilosa e argilosa e estão intensamente afetadas pelo processo de laterização (PEREIRA, 2006). A Formação Barreiras tem ampla exposição na Ilha do Maranhão e repousa sobre as rochas da Formação Itapecuru e Terciário Paleogeno. Na área de estudo apresenta-se nas cotas superiores a 5 metros ao longo das colinas dissecadas e das planícies flúvio-marinhas e fluviais. 5.1.3.1.2.3. Formação Barreiras – fácies arenosas Para Castro & Pereira (2012) as fácies arenosas da Formação Barreiras constituem-se de areia fina a muito fina, creme a avermelhado-alaranjado, bem selecionada, quartzosa, de consistência baixa, friável, alta a média permeabilidade. Apresenta intercalações de concreções lateríticas geralmente no topo. Na área de estudo, as fácies arenosas apresentam-se no topo dos tabuleiros e colina presentes nos interflúvios das porções norte – nordeste e sudeste da área em cotas altimétricas superiores a 30m. As maiores concentrações de jazidas de areia situam-se na porção nordeste da área ao longo da porção superior das principais nascentes encontradas. A cobertura vegetal predominante é de capoeira. Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.27 Os processos e problemas do meio físico presente são erosões por voçorocas e ravinamentos, aterramento escorregamento de nascentes, de massa, descartes assoreamento indevido de de resíduos igarapés, sólidos e contaminação do lençol freático e extração de areia indevida e outros. É comum encontra na área largas cavas com água frequentemente resultante de jazidas abandonadas. 5.1.3.1.2.4. Formação Barreiras – fácies areno-argilosas De acordo com Castro & Pereira (2012) são sedimentos de coloração avermelhada a amarelada, composta de areia fina a argilosa, apresentasse nas altas e médias encostas, nas cotas altimétricas de 30 - 20m, compreendendo toda a área. Tem sido muito explorado devido à extração de areia e laterita. Apresenta vegetação de capoeira com fase intermediária de sucessão. Os processos e problemas do meio físico presente são erosões por voçorocas e ravinamentos, escorregamento de massa, assoreamento de igarapés, aterramento de nascentes e contaminação do lençol freático. 5.1.3.1.2.5. Formação Açuí A Formação Açuí corresponde a cobertura sedimentar Quaternária representada pelos sedimentos arenosos, argilosos, lamosos, não consolidados que preenchem as áreas de planícies e planícies flúvio-marinhas dos rios Anil, Bacanga, Paciência, Cachorros e outros presentes na Ilha do Maranhão, e dos sedimentos da faixa litorânea representadas pelas areias de praias e das dunas móveis e fixas (RODRIGUES et al., 1994; VEIGA JR., 2000). A exposição da Formação Açuí na área de estudo, geralmente, encontram-se nas margens direita e esquerda do Igarapé Maracujá em cotas inferiores a 5 metros formadas por sedimentos recentes de mangues e sedimentos coluvionares. Os manguezais são típicos e extensos nessas áreas principalmente no curso médio e inferior do Rio Tibirí. Estes sedimentos quaternários recobrem todas as demais unidades estratigráficas aflorantes na Bacia de São Luís. Os processos e problemas do meio físico presente foram: desmatamento, queimadas, descartes indevido de resíduos sólidos e outros. Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.28 Apresenta uma área composta pelos seguintes usos e vegetação de capoeira, mangues, presença de edificações (casas residenciais e industriais) e diversas atividades de extração de areias e lateritas. Os mangues são uma vegetação típica da costa maranhense e estão localizados as margens do Igarapé Maracujá mais precisamente abaixo das cotas altimétricas de 5m. Segundo algumas entrevistas com moradores as principais espécies encontradas são o mangue-vermelho (Rhizophora mangle), siriúba (Avicennia sp.), mangue branco (Laguncularia racemosa) e mangue de botão (Conocarpus erectus). 5.1.4. SENSIBILIDADE AMBIENTAL Para se chegar ao fator de sensibilidade ambiental é necessário que se faça uma análise integrada dos elementos ambientais da paisagem. De acordo com Souza (1995), a análise ambiental integrada deve ser considerada como o estudo unificado das ciências da terra (geologia, geomorfologia, pedologia, biogeografia etc.) que dá uma percepção geral do meio em que vive o homem. Visa-se a análise dos elementos que compõem a natureza não por si mesmos, mas também por suas conexões. Deve-se reconhecer que os estudos setoriais através dos levantamentos tradicionais dos recursos naturais conduzem ao reconhecimento da realidade ambiental. A necessidade de percepção do conjunto considerada como requisito para análise ambiental integrada presume a consideração dos mecanismos que integram harmonicamente a natureza, considerando a sua complexidade e heterogeneidade. Isso requer a adoção de metodologias e técnicas de pesquisas que visem a compreensão concomitante e integral dos elementos que representem condições potencialmente positivas ou limitativas para a utilização dos recursos naturais. 5.1.4.1. Algoritmo de média ponderada Dentre as diversas formas de se analisar o ambiente integradamente e gerar um diagnóstico ambiental baseado na sensibilidade, a técnica que melhor se adequa a um resultado satisfatório é a álgebra de mapas temáticos, através do algoritmo de média ponderada. Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.29 Cada tema da natureza e suas respectivas classes mapeadas terão um peso e notas atribuídas levando em conta seu grau de fragilidade ambiental que, após serem somadas em um Sistema de Informação Geográfica - SIG indicarão as áreas de maior sensibilidade. Vejamos a seguir: Peso O peso é o percentual atribuído de acordo com a influência ou contribuição direta do tema sobre um determinado evento a ser verificado. Nesse caso, o peso de 100% será distribuído para cada variável ambiental (camada ou layer) com relevância para a sensibilidade ambiental (evento). Nota A nota corresponde a um valor de número inteiro, variando de 01 (mínimo) a 10 (máximo), definida de acordo com o grau de importância que cada classe do tema exerce sobre um determinado fenômeno ou evento. Geralmente as notas maiores indicam a manifestação ou ocorrência do fenômeno estudado. Para a análise ambiental integrada, atribuíram-se os seguintes intervalos para a sensibilidade ambiental: 1 a 4 – Fraca sensibilidade; 4 a 7 – Média sensibilidade; 7 a 10 – Forte sensibilidade. Fórmula MP = (P1 x N1) + (P2 x N2) + (P3 x N3)... + (Pn x Nn) Onde: MP: Média ponderada; Pn: Peso da camada em %; Nn: Nota de cada classe da camada. 5.1.4.2. Cruzamento dos dados ambientais Pesos Para este mapa de sensibilidade ambiental, de acordo com os dados da área levantados, que indicam uma forte tendência à erosão e contaminação do aquífero, foram levadas em consideração as seguintes variáveis: Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.30 - Geomorfologia; - Geologia; - Pedologia; - Cobertura vegetal; - Declividade. O percentual determinado na distribuição dos pesos de cada variável ambiental foi dado da seguinte forma: - Geomorfologia: 25% ou 0,25; - Geologia; 20% ou 0,2; - Solos: 20% ou 0,2; - Declividade: 20% ou 0,2; - Cobertura vegetal: 15% ou 0,15; - Total: 100% ou 1. 5.1.4.3. Notas Geomorfologia Para a referida camada foram mapeadas as seguintes classes e atribuídas as respectivas notas: Classe Peso Nota Valor final (PxN) Topo de tabuleiro 0,25 2 0,5 Encosta de tabuleiro 0,25 5 1,25 Planície fluvial 0,25 7 1,75 Planície flúvio-marinha 0,25 10 2,5 Geologia Para a referida camada foram mapeadas as seguintes classes e atribuídas as respectivas notas: Classe Peso Nota Valor final (PxN) Formação Barreiras – fácies arenosas 0,2 2 0,4 Formação Barreiras – fácies areno-argilosas 0,2 2 0,4 Depósito aluvionar 0,2 7 0,7 Depósitos de mangue 0,2 10 2 Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.31 Solos Para a referida camada foram mapeadas as seguintes classes e atribuídas as respectivas notas: Classe Peso Nota Valor final (PxN) Argissolo Vermelho-Amarelo 0,2 5 1 Neossolo Quartzarênico 0,2 5 1 Gleissolo Háplico 0,2 7 1,4 Solo indisc. de mangue 0,2 10 2 Áreas de declividade Para a referida camada foram mapeadas as seguintes classes e atribuídas as respectivas notas: Classe Peso Nota Valor final (PxN) Plano 0,2 2 0,2 Suave plano 0,2 2 0,2 Moderadamente ondulado 0,2 4 0,8 Ondulado 0,2 6 1,2 Forte ondulado 0,2 10 2 Escarpado 0,2 10 2 Cobertura vegetal Para a referida camada foram mapeadas as seguintes classes e atribuídas as respectivas notas: Classe Peso Nota Valor final (PxN) Capoeira 0,15 5 0,75 Mangue 0,15 10 1,5 5.1.4.4. Resultados obtidos pela álgebra de mapas A seguir está apresentado o Mapa de Sensibilidade Ambiental do Residencial Cidade Nova (figura 5.1.8) a ser construído na localidade Maracujá será implantado ao longo da margem direita à jusante do Rio Tibirí, entre os igarapés Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.32 do Sabino (ao norte) e Maracujá (ao sul), no município de São Luís na Ilha do Maranhão na Bacia Costeira de São Luís, formada por rifteamento durante o Cretáceo (Eocretáceo-Albiano). Figura 5.1.10 . Mapa de sensibilidade ambiental da área. 5.1.5. Recursos Hídricos Superficiais (AID) 5.1.5.1. Hidrogeologia O objetivo da caracterização hidrogeológica da área selecionada é a identificação do arranjo estratigráfico dos principais sistemas aquíferos ocorrentes, juntamente com a definição de suas características hidráulicas e hidroquímicas. Em função das características deste estudo através da delimitação em superfície e profundidade, são levantadas também as condições atuais de exploração da água subterrânea, sua evolução ao longo do tempo e sua tendência de expansão. Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.33 O produto final da caracterização hidrogeológica é a montagem de um modelo que represente as relações do sistema hidrológico com o arcabouço geológico da área. O modelo varia com a escala de estudo ou tamanho da área selecionada. Em uma escala sub-regional ou área o alvo dos trabalhos consiste na identificação de aquíferos. Nesta escala as unidades hidroestratigráficas são os maiores elementos de um modelo conceitual. Na região foram reconhecidos dois sistemas aquíferos, baseado em permeabilidade, grau de confinamento, e direção de fluxo da água subterrânea. Os elementos de um modelo hidrogeológico conceitual são quatro: geologia, água superficial, água do solo e água subterrânea. A formulação de um modelo conceitual envolve, principalmente, a descrição do arcabouço geológico sob um ponto de vista hidrológico, e uma interação medida ou inferida da água superficial, da água do solo e subterrânea com esse arcabouço, bem como entre essas três formas de ocorrência. É essencial fazer isso para a área de estudo, pelo menos, e se possível para toda a região. A investigação hidrogeológica consiste na reunião de informações confiáveis que levem à compreensão de como se desenvolve a acumulação e circulação da água no meio subterrâneo. Essa aproximação é denominada modelo conceitual, e engloba uma descrição quantificada de feições que caracterizam o meio físico, onde se destaca o papel da geomorfologia e do arranjo geológico no controle dos fenômenos hidrogeológicos, e as propriedades hidráulicas que governam as condições de recarga e descarga e direção do fluxo subterrâneo. Nesse contexto a abordagem sobre o arranjo geológico contempla a descrição sucinta das características litológicas das unidades cronoestratigráficas ocorrente no espaço regional da ilha, adicionando a essa informação o paleoambiente provável de deposição, e as formas de relevo resultantes que ocorrem no espaço mais restrito da área sob investigação. O meio ambiente subterrâneo da Ilha do Maranhão é característico de deposição sedimentar em ambiente estuarino, com grande variação textural na razão areia/argila contida em seus sedimentos e rochas sedimentares. Estes materiais são distribuídos do Cretáceo ao Holoceno, e são estudados dentro do quadro estratigráfico da Bacia Costeira de São Luís, conforme Rodrigues et al. (1994). A Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.34 série estratigráfica descrita entre o Holoceno e o Cretáceo, nessa ordem, pode assim ser sintetizada: Em superfície, e principalmente nas depressões topográficas, em cordões litorâneos e estuários se acumularam depósitos atuais (Quaternários), de origem flúvio-marinha, constituídos por areias, siltes e argilas; Sob esses materiais, ou na condição de aflorantes em alguns locais, ocorrem rochas sedimentares friáveis, cuja coloração varia do vermelho ao amarelo, ou branco, onde a fração areia fina a média é dominante, mas com significativa presença de silte e argila. Entre estes materiais friáveis intercalam-se níveis argilosos e conglomerados lateríticos. Estes depósitos formariam uma espessa planície fluvial costeira, com até 100 metros de espessura, cujo espessamento aumentaria de norte para sul, e de oeste para leste. Essa sequência constitui a Formação Barreiras, datada do Terciário (Paleogeno-Neogeno); Sob a sequência terciária, em contato discordante geralmente demarcado por camada de calcário, ou por uma sucessão de camadas argilosas cinzaesverdeadas, ocorrem materiais arenosos avermelhados, cuja granulometria é média a grosseira, com matriz argilosa, com predominância de caulinita, e intercalações de silti argiloso. O acamamento geralmente exibe constante estratificação plano-paralela. A sequência descrita corresponderia a uma planície aluvionar, na qual as camadas arenosas representariam paleo-canais, enquanto os níveis argilosos e siltosos representariam os planos de inundação. Este arranjo caracteriza a Formação Itapecuru, datada do Cretáceo Superior (Cenomaniano). Conforme se descreve, são esperadas variações litológicas pronunciadas, tanto na vertical como horizontalmente, influindo na ocorrência de camadas aquíferas múltiplas nessa sequência. A profundidade das camadas arenosas varia entre 70 a 170 metros, com espessuras de 30 a 40 metros, de acordo com perfis litológicos de poços tubulares destinados à captação de águas subterrâneas. Tais camadas não apresentam, entretanto, homogeneidade vertical, sendo intercaladas com camadas argilosas. Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.35 5.1.5.1.1. Arcabouço Hidrogeológico da Área A investigação hidrogeológica consiste na reunião de informações confiáveis que levem à compreensão de como se desenvolve a acumulação e circulação da água no meio subterrâneo. Essa aproximação é denominada modelo conceitual, e engloba uma descrição quantificada de feições que caracterizam o meio físico, onde se destaca o papel da geomorfologia e do arranjo geológico no controle dos fenômenos hidrogeológicos, e as propriedades hidráulicas que governam as condições de recarga e descarga e direção do fluxo subterrâneo. Nesse contexto a abordagem sobre o arranjo geológico contempla a descrição sucinta das características litológicas das unidades cronoestratigráficas ocorrente no espaço regional da ilha, adicionando a essa informação o paleoambiente provável de deposição, e as formas de relevo resultantes que ocorrem no espaço mais restrito da área sob investigação. O meio ambiente subterrâneo da Ilha do Maranhão é característico de deposição sedimentar em ambiente estuarino, com grande variação textural na razão areia/argila contida em seus sedimentos e rochas sedimentares. Estes materiais são distribuídos do Cretáceo ao Holoceno, e são estudados dentro do quadro estratigráfico da Bacia Costeira de São Luís, conforme Rodrigues et al. (1994). A série estratigráfica descrita entre o Holoceno e o Cretáceo, nessa ordem, pode assim ser sintetizada: Em superfície, e principalmente nas depressões topográficas, em cordões litorâneos e estuários se acumularam depósitos atuais (Quaternários), de origem flúvio-marinha, constituídos por areias, siltes e argilas; Sob esses materiais, ou na condição de aflorantes em alguns locais, ocorrem rochas sedimentares friáveis, cuja coloração varia do vermelho ao amarelo, ou branco, onde a fração areia fina a média é dominante, mas com significativa presença de silte e argila. Entre estes materiais friáveis intercalamse níveis argilosos e conglomerados lateríticos. Estes depósitos formariam uma espessa planície fluvial costeira, com até 100 metros de espessura, cujo espessamento aumentaria de norte para sul, e de oeste para leste. Essa Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.36 sequência constitui a Formação Barreiras, datada do Terciário (PaleogenoNeogeno); Sob a sequência terciária, em contato discordante geralmente demarcado por camada de calcário, ou por uma sucessão de camadas argilosas cinzaesverdeadas, ocorrem materiais arenosos avermelhados, cuja granulometria é média a grosseira, com matriz argilosa, com predominância de caulinita, e intercalações de silti argiloso. O acamamento geralmente exibe constante estratificação plano-paralela. A sequência descrita corresponderia a uma planície aluvionar, na qual as camadas arenosas representariam paleo-canais, enquanto os níveis argilosos e siltosos representariam os planos de inundação. Este arranjo caracteriza a Formação Itapecuru, datada do Cretáceo Superior (Cenomaniano). Conforme se descreve, são esperadas variações litológicas pronunciadas, tanto na vertical como horizontalmente, influindo na ocorrência de camadas aquíferas múltiplas nessa sequência. A profundidade das camadas arenosas varia entre 70 a 170 metros, com espessuras de 30 a 40 metros, de acordo com perfis litológicos de poços tubulares destinados à captação de águas subterrâneas. Tais camadas não apresentam, entretanto, homogeneidade vertical, sendo intercaladas com camadas argilosas. 5.1.5.1.2. Caracterização Hidrogeológica Regional Na Ilha do Maranhão são reconhecidas duas unidades hidroestratigráficas; um sistema aquífero semiconfinado relacionado aos sedimentos do Cretáceo atribuídos à Formação Itapecuru, e um sistema aquífero livre, constituído pelos níveis arenosos dos sedimentos do Terciário atribuídos à Formação Barreiras. O aquífero Itapecuru é considerado como um aquitardo na região (LEAL 1977 Apud RODRIGUES et al., 1994). Entretanto, a camada confinante superior tem uma sequência cíclica de níveis de composição variável de argila e areia, permitindo a realimentação do aquífero a partir da infiltração das águas pluviais, caracterizando-o como semiconfinado (Figura 5.1.9). Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.37 O nível de variação média de rebaixamento do nível das águas é da ordem de 9 m, em condições litológicas típicas de camadas aquíferas, com vazão específica média de 2,94 m³/h/m, verificando-se um valor máximo de 21,5 m³/h/m e mínimo de 1,4 m³/h/m (RODRIGUES et al., 1994). O aquífero livre Barreiras se caracteriza por uma camada permeável de arenito quartzoso, friável, parcialmente saturada de água, limitada na base por uma camada semipermeável de silti ou argilito (REBOUÇAS, 1972). A disposição espacial das fácies litológicas com variações na razão areia/argila, tanto no sentido horizontal como vertical, reflete a complexidade do comportamento hidrodinâmico dos sistemas aquíferos. O aquífero livre Barreiras tem uma espessura variável de 15 a 50 metros, constituído por arenitos cuja granulometria varia de fina a média, com intercalações de silte e argila. Os níveis arenosos não são espessos, implicando no rápido trânsito das águas subterrâneas, que logo infiltram para o aquífero semi-confinado ou surgem em áreas de descarga ao longo das encostas, nos grotões da região (COSTA, 2003). Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.38 580 600 9720 9700 LEGENGA Aquífero Itapecuru, São Luis e Cobertura Aluvionar, vazão < 40 m²/h Área de manguezais e planícies fluviais temporariamente inundada 0 2.5 5 7.5 Km Escala 1: 250.000 Figura 5.1.11 - Zoneamento Hidrogeológico da Ilha do Maranhão, conforme Rodrigues et al. (1994). Dentre as propriedades físicas das camadas sedimentares, serão abordadas aquelas que explicam o fluxo de água e de outros fluidos, bem como, a habilidade dessas camadas em armazenar água através do meio sedimentar poroso. A condutividade hidráulica é o coeficiente que expressa à facilidade com que um fluido é transportado através de um meio poroso, sendo dependente das Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.39 propriedades do meio e do fluido, Libardi (1995). É um dos mais importantes parâmetros hidráulicos, e depende da natureza do meio e da densidade e viscosidade do fluido, sob determinadas condições de temperatura e pressão. Essa propriedade hidráulica varia com a granulometria do material; nos solos arenosos varia de 10-2 a 10-3 cm/seg., e nos argilosos de 10-4 a 10-7 cm/seg. A condutividade hidráulica, ou permeabilidade, é expressa em unidades de velocidade, com a massa líquida deslocando-se entre 4,95 a 8,64 metros por dia, no interior da sequência sedimentar da Formação Barreiras, particularmente na sub-bacia do Rio Paciência, e na região da Vila Maranhão, de acordo com testes de bombeamento de poços tubulares. As áreas de recarga do sistema aquífero situam-se geralmente nas cotas a partir de 40 m acima do nível do mar, em superfícies arenosas, protegido por vegetação, respondendo pela acumulação de águas pluviais nos poros dos sedimentos (20 a 30% do volume do meio sedimentar local é composto por poros preenchidos por ar e água), Leal (1972). O armazenamento gera uma superfície piezométrica (nível superior das águas subterrâneas), com carga hidráulica (coluna de água doce saturando o meio sedimentar) geralmente com média de 3 metros acima do nível do mar. A inclinação da superfície freática é divergente no sentido da costa, com gradiente suave proporcionando um escoamento lento das águas subterrâneas, o que também contribui para as baixas vazões e velocidade laminar do fluxo de base dos cursos d‟água. A análise da composição química da água subterrânea, sem mineralização anômala e com alto teor de oxigênio dissolvido, além da potabilidade, indica que as águas não têm tempo de residência prolongada no meio sedimentar, com restituição ao meio exterior através de sistemas de fluxo locais, ou, no máximo fluxos intermediários. As condições qualitativas da água subterrânea, bem como a velocidade média de percolação de 0,778 m/dia das águas infiltrantes, indicam alta permeabilidade do solo, também causada por macroporos presentes nos níveis lateríticos imediatamente sob a cobertura arenosa. Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.40 Em termos de capacidade de infiltração de águas pluviais, descontando-se as perdas com o imediato escoamento superficial nas superfícies compactadas (urbanização), e com a evapotranspiração, estima-se em cálculo bem conservador, que entre 14 a 25% da pluviosidade anual (2.000 mm) seja armazenado nas áreas de recarga de aquíferos da Ilha do Maranhão, com base na descarga média do período de estiagem, obtida em teste de vazão no Rio Paciência (ACQUAPLAN, 1972). 5.1.5.1.3. Características Hidrogeológicas da Área do Projeto. A avaliação dos recursos hídricos subterrâneos está condicionada ao conhecimento das características físicas e hidrodinâmicas dos aquíferos. Para a área selecionada foram desenvolvidas as seguintes atividades referentes à hidrogeologia, de acordo com o enfoque deste estudo: Levantamento de dados hidrogeológicos, principalmente de perfis de poços tubulares profundos; Análise de testes de bombeamento e de fichas descritivas de análise físico-química, em poços selecionados. Após o tratamento e análise dos dados foi elaborado o item referente às informações e resultados obtidos através dos quais se pretende demonstrar um panorama regional das condições de ocorrência das águas subterrâneas, com o intuito de fornecer aos analistas ambientais e planejadores subsídios necessários para decisões sobre a conveniência das intervenções viárias previstas. 5.1.5.1.4. Zoneamento Hidrogeológico da Área do Projeto. As características topográficas, a amplitude do espaço geográfico anteriormente pouco ocupado, e as características geológicas de superfície, que favoreciam a percolação profunda das águas pluviais, identificavam a atual área de influência indireta como área de recarga do sistema aquífero da Ilha do Maranhão. As direções preferenciais de fluxo de águas subterrâneas partem do topo do tabuleiro dissecado que domina a porção centro-sul da ilha, dirigindo-se para a Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.41 costa. A declividade (gradiente) da superfície piezométrica é suave, com um valor médio igual a 4,77x 10-3. Estes fluxos são incrementados pela infiltração ocorrente nas elevações costeiras, que se constituem em fragmentos do grande tabuleiro costeiro. Tais elevações margeiam a costa oeste e leste, onde a combinação de matriz arenosa com seixos lateríticos, favorece a formação de macroporos, os quais permitem boa infiltração de água pluvial. A partir dos tabuleiros mais próximos da costa, partem várias drenagens naturais, rasas e temporárias, que se conectam com os pequenos cursos d´águas dos igarapés, contribuintes das bacias costeiras. A sazonalidade do fluxo nessas drenagens se deve ao acúmulo de água pluvial, em camadas aquíferas rasas com espessura e extensão limitadas, de baixa profundidade, portanto sem conexão com a superfície piezométrica mais profunda. A recarga ocorre onde o suprimento de água entra no aquífero. A recarga natural inclui a percolação profunda de água de chuva, percolação das correntes superficiais, áreas úmidas e lagos, ou a transferência das águas subterrâneas de um aquífero para outro. Muitas áreas de recarga natural são localizadas nos altos topográficos (tabuleiros 60-40 m), e são caracterizadas por nível freático profundo e baixo teor de sólidos dissolvidos. A área de recarga para um aquífero não-confinado, conforme se identifica a Formação Barreiras, é frequentemente uma superfície muito ampla. Neste caso a recarga depende da taxa e duração da precipitação, cobertura vegetal, taxa de percolação dos materiais superficiais, e propriedades transmissivas do aquífero. Atualmente, em razão do alto índice de ocupação do espaço geográfico mencionado, sua função como área de recarga de aquíferos tornou-se bastante restrita. A superfície potenciométrica, ou a superfície freática, em uma área de recarga é elevada topograficamente; portanto, é uma área com alta energia potencial e baixa pressão hidráulica. A energia potencial em uma área de recarga decresce com a profundidade (Figura 5.1.10). O fluxo se direciona para baixo e para longe da área de recarga; quando isso ocorre aumenta a pressão hidráulica, que direciona o fluxo para as áreas de descarga (SILVA, 2004). Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.42 Figura 5.1.12 - Modelo hidrogeológico da área de recarga, conforme (SILVA, 2004). Nesta área de influência indireta, destaca-se a importância da Estação Ecológica do Rangedor (EER), situada no divisor topográfico nas imediações do COHAFUMA, cuja área de cerca de 100 hectares se constitui na maior área de recarga ainda disponível. Levando-se em conta a amplitude das cotas no local, com variação de 10.0 a 32.2 m (DSG, 1980), sua superfície tem destaque topográfico, em meio a uma região densamente urbanizada. 5.1.5.1.5. Aspectos fisiográficos da área de influência indireta (AII). A morfologia da AII se configura como colinas e tabuleiros dissecados de topo plano a suavemente ondulado, delimitada por encostas suaves a fortemente onduladas, com caimento no sentido do curso do Rio Anil (Figura 5.1.11). Em pontos restritos na base das encostas surgem planos arenosos com vegetação indicativa de freático raso. Tais planos sugerem a ocorrência de preenchimento por material clástico em pequenas depressões estruturais ou erosivas. A geologia e morfologia da AII caracterizam uma área de recarga, induzindo a dispersão de fluxos de água subterrânea, com a ocorrência de áreas úmidas em suas encostas próximas aos núcleos residenciais Angelim, Vinhais, Alto do Pinho, Ipase, trechos do Bairro do Anil e Sítio Santa Eulália, das quais partem calhas de drenagens naturais, ainda perenes, que se dirigem para o rio Anil. Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.43 A formação de uma lagoa no setor sudoeste da Estação Ecológica do RangedorEER, com inegável conexão hidráulica com uma pequena represa construída dentro da área do Quartel da Policia Militar, separadas por uma das alças do Viaduto João do Vale, se relaciona com a percolação e acumulação de águas pluviais no interior da EER. A referida lagoa se mantém perene o ano todo, indicando a presença de fluxos locais de água subterrânea, que lhe garantem a perenidade durante a estiagem. Figura 5.1.13 – Modelo hidrogeológico Esquemático da Estação Ecológica do RangedorEERangedor, (PEREIRA; COSTA; LUZ, 2008). No modelo hidrogeológico da AII, o sistema de recarga, fluxo e descarga das águas subterrâneas locais está condicionado às características físicas e estruturais da sequência estratigráfica da Formação Barreiras. Os tipos litológicos indutores da infiltração e trânsito das águas no meio poroso são arenitos de granulação fina a média, com incipiente textura argilosa, portadores das cores amarelas a branco-cinza (Foto 5.1.5). Arenitos com cores entre marrom e róseo exercem um papel complementar no potencial aquífero local, em razão da maior presença da fração argila nessas litologias. Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.44 Foto 5.1.5 – Arenito friável, amarelado, da Formação Barreiras. O arranjo estratigráfico regional é plano-paralelo, com camadas sedimentares em declividade muito baixa. Nas áreas planas, o contato da água com o solo facilita a infiltração. Nesse contexto, os componentes do meio físico local (relevo e clima), compõem com a geologia e a vegetação um arranjo favorável ao processo de retenção e infiltração de águas pluviais, alimentadoras do estoque de água doce contido nos arenitos da Formação Barreiras. A severa degradação das propriedades naturais de boa parte da superfície da AII, por remoção das camadas superiores de areias eluviais e arenito laterítico, dinamizou a formação de crostas de arenização sobre as zonas de solo exposto, que restringe o potencial de infiltração. Entretanto, um teste de infiltração executado nesse ambiente, pelo método de infiltrômetro de duplo anel, revelou uma condutividade hidráulica vertical significativa, com o valor de K=1,69 cm/hora considerada alta, conforme Reichardt (1990), certamente influenciada pelo sistema de fraturamento do substrato de arenito, semelhantemente Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.45 encontrada na Vila Bom Jesus (1,52 cm/hora) e nos tabuleiros da Cohama (2,85 e 2,59 cm/hora). As condições de exploração de águas subterrâneas na AII são mais favoráveis em direção ao centro e leste desta, na porção do médio e alto curso do Rio Anil. A condutividade hidráulica horizontal dos estratos aquíferos situa-se na faixa de 0, 0036 m/dia a 1,24m/dia, indicando que o fluxo subterrâneo é controlado por meio poroso constituído principalmente por areias de granulometria fina, com intercalações significativas de material síltico a argiloso. Os poços tubulares instalados em pequenas bacias de preenchimento de clásticos, os quais recobrem uma delgada sequência da Formação Barreiras, como ocorre na área da CEASA (Bairro Cohafuma), com profundidades até 60,0 metros, obtêm vazões de até 20 m³/hora, com rebaixamentos do nível da água que atingem até 35% da coluna líquida, ao longo de 16 horas de bombeamento. Nos setores com maior destaque topográfico, com maior índice de urbanização, como ocorre ao longo da Avenida Jerônimo de Albuquerque; ao longo da Avenida Carlos Cunha (Jaracaty); e em direção ao Renascença, Ponta do Farol e São Francisco, as condições de aproveitamento das águas subterrâneas são menos favoráveis em razão da reduzida espessura dos sedimentos e rochas sedimentares da Formação Barreiras. A tendência dos construtores de poços tubulares é aumentar a profundidade destes, ultrapassando a delgada cobertura terciária, penetrando na Formação Itapecuru cujas características litológicas e hidroquímicas têm determinado a perda e o abandono de poços tubulares, principalmente em setores do São Francisco e Renascença. A condutividade hidráulica horizontal nesse ambiente geológico é muito baixa, controlada por argilas e silti argilosos, com valores de permeabilidade na ordem de 0,036 cm/h, ou menores. O sistema aquífero Itapecuru está recoberto pela Formação Barreiras, e ocupa todo o substrato da área estudada. A espessura saturada varia entre 60 a 160 metros. O armazenamento e a circulação da água subterrânea ocorrem através de interstícios dos grãos dos sedimentos clásticos grosseiros (arenitos), porém intercalados com camadas de materiais finos (siltitos, argilitos) que dificultam o Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.46 escoamento da água subterrânea no sentido vertical, caracterizando uma situação de anisotropia, com permeabilidade vertical inferior à horizontal. A alternância em área dos sedimentos grosseiros e finos, com espessuras variadas, condiciona a heterogeneidade do armazenamento e circulação de água subterrânea neste aquífero. 5.1.5.1.6. Aspectos fisiográficos da área de Influência Direta (AID). A área de influência direta do projeto, correspondente à zona de predominância das cotas topográficas mais baixas, entre 0 (zero) e 10,0 metros, que se constitui em uma zona de descarga de fluxos subterrâneos provenientes de camadas aquíferas rasas da Formação Barreiras. A descarga de água subterrânea ocorre nas áreas com topografias baixas onde se têm a percolação para as nascentes e fontes, correntes, lagos ou áreas úmidas, transpiração e evaporação. Tendo por características o nível freático raso ou aflorante, e água com maior teor em sólidos dissolvidos. Em um local de descarga a energia potencial aumenta com a profundidade, resultando que a saída da água ocorre sob grande pressão hidráulica, explicando o sentido ascendente da água subterrânea nas áreas de descarga. 5.1.6. Qualidade da Água Para a caracterização da qualidade das águas das bacias existentes na área de estudo, foram escolhidos os parâmetros definidos nas Resoluções CONAMA N° 357/2005, 410/2009 e 430/2011. As coletas foram realizadas de acordo com a NBR 9898 (Preservação e técnicas de amostragem de efluentes líquidos e corpos receptores, 1987) e análises físicas, químicas e biológicas das amostras de água, de acordo com o método Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater. As principais regulamentações sobre limites máximos permitidos na composição química e biológica da água foram estabelecidas pelo CONAMA (Resolução 357/2005). O padrão de qualidade varia da Classe Especial, a mais nobre, até a classe 4, menos nobre. A classe de um corpo hídrico é feita a partir de seus usos Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.47 predominantes, e geralmente determinado por um comitê de bacia. Na ausência de classe determinada por um comitê de bacia, o corpo hídrico é considerado como de Classe II. 5.1.6.1. Considerações sobre a qualidade da água A área é composta por um sistema hídrico flúvio-marinho que contém interações complexas e que carecem de estudos mais aprofundados na região. Estudos realizados para as bacias do Bacanga e Anil indicam a pressão antrópica que os mesmos sofrem, sendo ainda receptores de efluentes domésticos não tratados. Além disso, as empresas e indústrias instaladas no distrito lançam seus efluentes (previamente tratados) nos corpos hídricos. No entanto, as análises de água feitas para os rios da região do empreendimento demonstraram que estes se encontram em bom estado de qualidade, não possuindo indícios de contaminação (Ver laudos em anexo). O estudo realizado verifica ainda a necessidade de se estabelecer um monitoramento sistematizado e padronizado nos rios que se encontram no empreendimento. É importante que exista uma série histórica de dados de recursos hídricos para que se possa conhecer o funcionamento do sistema e assim propor medidas de gestão dessas águas. A gestão das águas do empreendimento é necessária uma vez que as mesmas costumam ser utilizadas pelas indústrias como corpos receptores de efluentes tratados. 5.1.7. CARACTERIZAÇÃO DA QUALIDADE DO AR NA REGIÃO O nível da poluição do ar é medido pela quantificação das substâncias poluentes presentes neste ar. Considera-se poluente do ar qualquer substância nele presente e que pela sua concentração possa torná-lo impróprio, nocivo ou ofensivo à saúde, inconveniente ao bem estar público, danoso aos materiais, à fauna e à flora ou prejudicial à segurança, ao uso e gozo da propriedade e às atividades normais da comunidade. É importante salientar que a qualidade do ar depende de fatores naturais e antropogênicos. No primeiro caso, é comum a suspensão de poeira, pólen e outras partículas por ação do vento, além de emissões de gases provenientes do meio biótico. No Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.48 segundo caso, a poluição atmosférica é resultado do lançamento de gases e partículas a partir de fontes diversas, tais como veiculares e industriais. Há diversos motivos que denotam a importância do estudo da qualidade do ar para a caracterização do meio físico do Loteamento Cidade Novo localizado no Distrito Industrial de São Luís – DISAL. Nele estão inseridos diversos empreendimentos industriais que geram emissões atmosféricas em seus processos produtivos O tráfego de veículos nas vias da região também contribui com o aporte de poluentes atmosféricos. Estas emissões, tanto de fontes pontuais, fugitivas ou difusas, são significativas e influenciam diretamente na qualidade do ar da bacia aérea. Portanto, faz-se necessário estudar a qualidade do ar atual na área do Loteamento Cidade Nova - DISAL, de forma integrada, a fim de avaliar os níveis de poluentes atmosféricos presentes na região de interesse. Este estudo também serve de base para o estudo da capacidade da bacia aérea. Os poluentes podem ser divididos em duas categorias: Poluentes primários: são aqueles que são emitidos diretamente pelas fontes para a atmosfera, sendo expelidos diretamente por estas (p.ex. os gases que provêm da descarga de um automóvel ou da chaminé de uma fábrica). Exemplos: monóxido de carbono (CO), óxidos de nitrogênio (NOx) constituídos pelo monóxido de nitrogênio (NO) e pelo dióxido de nitrogênio (NO 2), dióxido de enxofre (SO2) ou as partículas em suspensão. Poluentes secundários: são os que resultam de reações químicas que ocorrem na atmosfera e onde participam alguns poluentes primários. Exemplo: o ozônio troposférico (O3), o qual resulta de reações fotoquímicas, isto é, realizadas na presença de luz solar, que se estabelecem entre os óxidos de nitrogênio, o monóxido de carbono ou os Compostos Orgânicos Voláteis (COV). A seguir são apresentadas em síntese as principais fontes dos poluentes, algumas características físico-químicas destes e suas potenciais fontes de emissão (Tabela 5.1.1). Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.49 Tabela 5.1.1. – Principais fontes poluentes, suas características físico-químicas e potenciais fontes. Poluente Características físico-químicas Monóxido de Carbono (CO) Dióxido (NO2) de Fontes Tráfego (especialmente veículos sem catalisador) Incolor Nitrogênio Castanho claro, concentrações. quando em baixas Tráfego Incolor Dióxido (SO2) de Enxofre Inodoro, em baixas concentrações. Cheira intenso a enxofre, quando em altas concentrações. Tráfego (especialmente veículos sem catalisador) Material sólido ou pequenas gotículas de Tráfego fumo, poeiras e vapor condensado no ar. Obras de construção civil Partículas Para este estudo foram utilizados dados históricos de parâmetros de qualidade do ar obtidos junto ao órgão ambiental local, complementado com a utilização de equipamentos apropriados para caracterização da qualidade do ar no local da implantação do empreendimento. 5.1.7.1. Equipamentos utilizados para a Caracterização da Qualidade do Ar Os equipamentos utilizados para o monitoramento da qualidade do ar foram os seguintes: Testo 445 - É fabricado pela Testo Equipamentos de Medição cuja matriz é na Alemanha. Referido equipamento é dotado de uma célula eletroquímica sensível a monóxido de carbono (CO). Amostrador de Grandes Volumes – AGV Este aparelho foi utilizado para medição da quantidade de Partículas Totais em Suspensão – PTS no ar. O Padrão de Qualidade do Ar (PQAR) especifica legalmente o maior valor para o limite de concentração do parâmetro PTS (Partículas Totais em Suspensão) para que se possa ter um padrão aceitável de bem estar e do equilíbrio ambiental de forma sustentável. Amostrador de Pequeno Volume APV – TRIGÁS O TRIGÁS é normalmente utilizado para medir Dióxido de Enxofre (SO2), seja pelo método que utiliza como reagente a Pararrosanilina (NBR 9546) ou pelo Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.50 método que faz uso do reagente Peróxido de hidrogênio (NBR 12979). Este equipamento pode ser usado para medir a concentração de outros gases para os quais existam reagentes disponíveis para sua completa coleta mediante absorção, como, por exemplo, Dióxido de Nitrogênio (NO 2), Ácido Sulfídrico (H2S), Amônia (NH3), entre outros. Durante o processo de caracterização da qualidade do ar da área onde se localiza o empreendimento, este equipamento foi utilizado para medir a concentração de NO2 e SO2. 5.1.7.2. RESULTADOS OBTIDOS A Tabela 5.1.2 abaixo apresenta os valores médios referentes às medidas das concentrações dos óxidos de nitrogênio (NOx), óxidos de enxofre (SOx), monóxido de carbono (CO) e partículas totais em suspensão (PTS), pressão atmosférica, temperatura do ar e umidade relativa a cada mês. Estas medições foram realizadas no período compreendido entre março e abril de 2014. Tabela 5.1.2: Valores médios referentes às medidas das concentrações dos NOx, SOx, CO e PTS. ESTAÇÃO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 COORDENADAS 583332,17 9705624 583540,95 9705300,36 583401,76 9704941,16 583564,14 9704755,77 583622,14 9704533,61 583053,79 9706146,21 584573,26 9705335,12 584051,31 9704860,05 584480,47 9704454,51 MÁXIMO MÍNIMO MÉDIA DESVIO PADRÃO Nox 3 (µg/m ) Sox (µg/m3 ) CO (ppm) PTS (µg/m3 ) 10,1 <2,0 0,00 38,7 12,4 <2,0 0,00 41,2 13,4 <2,0 0,00 40,3 12,3 <2,0 0,00 39,7 16,3 <2,0 0,00 42,3 10,8 <2,0 0,00 41,8 11,4 <2,0 0,00 42,1 10,9 <2,0 0,00 42,8 11,3 16,3 10,1 12,1 1,86 <2,0 <2,0 <2,0 <2,0 <2,0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 40,5 42,8 38,7 41,04 1,35 Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.51 5.1.8. CARACTERIZAÇÃO DOS NÍVEIS DE RUÍDO NA REGIÃO No mapeamento sonoro, o ruído ambiental é caracterizado pelas diversas fontes sonoras presentes no local da medição. Nas medições “in loco”. Foi utilizada metodologia conforme a NBR 10.151/2000 “Acústica - Avaliação do ruído em áreas habitadas, visando o conforto da comunidade – Procedimento” da Associação Brasileira de Normas Técnicas e na Lei nº 4.092/2008. O método de avaliação envolve as medições do nível de pressão sonora equivalente (Leq). Foi utilizado o medidor de nível de pressão sonora ajustado na curva de ponderação "A", na faixa de 30 a 130 dB, com a constante de tempo em lenta (Slow= RMS da pressão sonora em 1 segundo), com período de 5 minutos, ficando o medidor afastado aproximadamente 1,20 m do chão e pelo menos 2,00 m de quaisquer outras superfícies refletoras (por exemplo: muros, paredes etc.). O transporte veicular, seja por automóveis, motocicletas, ônibus, vans ou caminhões, beneficia a população, mas sua concentração em pontos específicos produz a contaminação sonora do ambiente e prejudica o bem estar da população (GAVINOWICH e RUFFA, 2000). Vários fatores afetam o nível de ruído, e os resultados medidos podem variar em dezenas de decibéis para uma mesma fonte. Esta variação acontece devido às maneiras como o ruído é emitido pela fonte, como ele se propaga pelo ar e como ele chega ao receptor. Os fatores mais importantes que afetam a propagação do ruído são: tipo da fonte, distância percorrida, absorção atmosférica, efeito do vento, variação de temperatura, obstáculos (tais como barreiras, edificações e vegetação), absorção do solo, reflexões, umidade e precipitação (BRÜEL & KJÆR, 2000). Metodologia Nesta pesquisa, optou-se por distribuir os pontos de coleta de dados regularmente por toda a área de estudo. Com este objetivo, elaborou-se uma rede de linhas sobre a área do empreendimento com um padrão de distância Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.52 entre os pontos e as vias. Foram determinados, dessa forma, 09 (nove) pontos de medição que ficaram localizados a 0,50m dos corredores de tráfego, com medição na manhã (7:00hs) e horário de maior tráfego ) (17:00 horas). Para a medição, foi utilizado um Dosímetro DOS 60. Resultados A seguir, são expostos os resultados da coleta de dados efetuada na área de estudo nos pontos georreferenciados para a coleta de dados. Tabela 5.1.3: Variação do nível de ruídos nos pontos estudados. ESTAÇÃO COORDENADAS 583332,17 9705624 1 583540,95 2 9705300,36 583401,76 3 9704941,16 583564,14 9704755,77 583622,14 4 5 9704533,61 583053,79 9706146,21 6 584573,26 7 9705335,12 584051,31 8 9704860,05 584480,47 9 9704454,51 HORÁRIO DE MEDIÇÃO HORÁRIODA HORÁRIO DA COLETA COLETA 7:00hs Manhã 17:00 hsdB (A) dB (A) 33,23 34,25 29,40 31,04 33,60 34,57 25,20 27,3 30,20 32,1 31,30 32,7 31,40 35,6 25,35 27,8 22,44 24,78 MÁXIMO 33,23 35,6 MÍNIMO 22,44 24,78 MÉDIA 29,12 31,13 DESVIO PADRÃO 3,91 3,73 Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.53 5.2. MEIO BIÓTICO 5.2.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS O estudo realizado para a determinação das diferentes feições ambientais da área de influência do projeto evidenciou a presença predominante de duas fisionomias: Província Amazônica e Província Atlântica. A área de influência do empreendimento em questão constituída por uma grande diversidade da paisagem vegetal, por sua florística e pela fauna associada (Foto 5.2.1). Foto 5.2.1: Visão geral da paisagem florística da área do empreendimento Constata-se que as atividades econ micas como extrativismo vegetal e, principalmente, a ocupação urbana, impuseram os primeiros impactos sobre as condições fitoecol gicas da região. Devido Região Metropolitana da cidade de São área de estudo estar localizada na uís, constata-se que há uma maior densidade demográfica nas últimas décadas, levando a outros fatores, como a expansão urbana, o crescimento industrial e portuário, além das especulações imobiliárias, sendo a bacia em questão a mais urbanizada de São Luís (SANTOS & CARIDADE, 2007), causando novas formas de pressão sobre os recursos vegetais e as áreas de vegetação ainda conservadas. Na situação atual not ria a mudança na estrutura original das fisionomias e na composição florística e faunísticas da área em questão. Atrav s da análise das condições fitoecol gicas, foi possível a delimitação e o mapeamento das seguintes províncias fitoecol gicas: para os ambientes terrestres Vegetação Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.54 Subcaducif lia de Tabuleiro (Fruticeto Estacional Subcaducif lio EscleroMesom rfico) e para os ambientes de transição Vegetação Subcaducif lia de Várzea (Arboreto Edáfico Fluvial) e Vegetação Paludosa Marítima de Manguezal. A análise das condições fitoecol gicas foi iniciada a partir de uma revisão bibliográfica que constituiu uma fonte complementar na avaliação e no diagnóstico final. Destacam-se entre os autores consultados: REBELOMOCHEL, 2002, DAMASIO,1980; DAMASIO & SANTOS,1986. 5.2.2. ECOSSISTEMAS TERRESTRES 5.2.2.1. Vegetação e Flora 5.2.2.1.1. Vegetação Subcaducifólia de Tabuleiro (Fruticeto Estacional Subcaducifólio Esclero-Mesomórfico) As áreas de tabuleiro correspondem a formações que ocupam pontos dispersos e que condizem com a unidade sedimentar da Formação Barreiras, constituídas por solos arenosos e permeáveis, sendo recortados em alguns trechos por planícies fluviais. A Vegetação Subcaducifólia de Tabuleiro em sua formação original era constituída predominantemente por espécies arbóreas. Devido a uma exploração seletiva decorrente das atividades agropecuárias e a expansão da ocupação residencial houve significativas alterações na composição florística e fisionômica da vegetação. No contexto atual, é possível verificar uma maior frequência de espécies arbustivas, com algumas árvores dispersas em algumas áreas mais conservadas. Há a presença de um estrato herbáceo que recobre os terrenos mais abertos, durante o período chuvoso. As espécies arbóreas e arbustivas mais comuns na composição da vegetação são: Anacardium occidentale (caju), Byrsonima crassifolia (murici), Psidium qualava (Goiaba), Hibiscus tiliaceus (Imbauba), Cecropia palmata (Ficus da praia), Mouriri sp. (Puçá), Orbygnia pharelata (Buriti), Astrocaryum tucuma (Tucum), Apeiba tiborborou (Pente de Macaco), Turnera ulmifolia (Chanana), Tabebuia sp. (pau d„arco), Carapa guianensis (Andiroba) e Parkia platichephala (Faveira) Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.55 A B D C Foto 5.2.2: Principais espécies vegetais encontradas na área de vegetação de Tabuleiro A estrutura horizontal da composição da Vegetação Subcaducifólia de Tabuleiro apresenta variações florísticas em função de variações tipológicas do substrato edáfico. Em áreas onde predomina uma feição arenosa dos solos há uma maior proliferação de arbustos como, Byrsonima crassifolia (murici), Mouriri sp. (Puçá), Astrocaryum tucuma (Tucum) e Turnera ulmifolia (Chanana). Já nos terrenos mais argilosos prevalecem as espécies vegetais de porte arbóreo como Anacardium occidentale (cajueiro), Hibiscus tiliaceus (Imbauba), Tabebuia sp. (Pau D„arco), Carapa guianensis (Andiroba) com porte elevado, superior a seis metros e nas regiões argilosas que sofrem alagamento fluvial encontramos a predominância de Orbygnia pharelata (Babaçu). Por apresentar uma maior estabilidade ambiental do litoral, historicamente, o tabuleiro sempre foi uma área mais explorada pelas atividades de desmatamento, tanto para uso da madeira em construção como para construções, tanto residenciais quanto comerciais. Tais atividades provocaram uma descaracterização da vegetação original. A especulação imobiliária contribuiu de forma significativa para a descaracterização da vegetação original, além da introdução de espécies exóticas, principalmente árvores frutíferas. Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.56 Tabela 5.2.1: Composição florística da Vegetação Subcaducifólia de Tabuleiro na área de influência do empreendimento. FAMÍLIA Amaranthacea Anacardiacea e Anacardiacea e Anacardiacea e Anacardiacea e Anonaceae e Apocynaceae Apocynaceae Apocynaceae Asclepiadacea Asclepiadacea e Bignoniaceae e Bignoniaceae Borraginacea Burceraceae e Chrysobalana Compositeae cea Compositeae Compositeae Compositeae Compositeae Compositeae Convolvulacea Convolvulacea e Convolvulacea e Convolvulacea e Cyperaceae e Cyperaceae Cyperaceae Dilleniaceae Dilleniaceae Dilleniaceae Euphorbiacea Euphorbiacea e Euphorbiacea e Euphorbiacea e Gentianaceae e Gentianaceae Gramineae Gramineae Gramineae Gramineae Gramineae Gramineae Guttiferae Guttiferae GÊNERO/ESPECIE Alternanthera sp. Anacardium occidentale. L Tapira guianensis Astronium urundeuva Spondias lutea L. Anona Coriacea Harconia speciosa Gomez Mandevilla hirsuta (A.Rich) K.Sch. Himatantus articulata Vahl Funastrum clausum [Jacq] Schl. Calotropis procere (ait) R.Br. Tabebuia sp. Tabebuia serratifolia G.DonJNich. Tournefortia villosa Sazm. Protium hepapthyllum [Aubl] March Chrysobalanus icaco L. Mikania congesta Vernonia arenaria Mart Eclipta alba Hank Ambrosia microcephala Wedellia sp. Wulffia bacata [L] Rafin.ex.Dc. Ipomoea stolonifera [Cyr] Gmel Ipomoea piurensis 0'Donell Jacquemontia guyanensis [Aubl] Ipomoea Meisnpes-caprae in Mart. L. Cyperus ferao LC.Rich Kyllinga peruviana Poir Fymbristyllis spathaceae Toch. Davilla cearencis J. Hub. Curatella americana Doliocarpus sp. Croton sp. Manihot sp. Delechampia sp. Jatropha urens Lim Coutobea spicata Aubl Shultesis etenophylla Mart. Paspalum varginatum Sw. Chloris sp. Streptostachys asperifolia Desv. Paspalum maritimum Trin. Cenchrus viridis Spreng. Sporobolus jacquemontei Kunth. Clusia lanceolata Vismia quianensis [Aubl] Choisy HABITO herbáceo arbóreo arbóreo arbóreo arbust./arbór arbóreo eo arbust./arbór herbáceo eo arbustivo arbustivo arbustivo arbóreo arbóreo herbáceo arbustivo arbustivo/arb herbáceo . herbáceo herbáceo herbáceo arbustivo arbustivo herbáceo herbáceo herbáceo herbáceo herbáceo herbáceo herbáceo herbáceo arbóreo herbáceo arbustivo arbustivo herbáceo herbáceo arbóreo herbáceo herbáceo herbáceo herbáceo herbáceo herbáceo herbáceo herbáceo arbustivo SINÔNIMA VULGAR Caju pau-de-pombo Aroeira cajá-manga Araticum Mangaba Janaúba pau d'arco pau d'arco pau-cheiroso, breuGuajirú branco Guaco salsa branca salsa roxa Manibú Capim capim-navalho cipó-muchila Lixeira cipó-de-fogo manica de veado Massariquinho capim praturá cebola-da-restinga Lacre Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.57 Labiateae Labiateae Leguminosea Leg. Caesalp e Leg. Caesalp Leg. Caesalp Leg. Caesalp Leg. Mim. Leg. Mim. Leg. Pap. Leg.Pap. Leg. Pap. Leg. Pap. Leg. Pap. Leg. Pap Leg. Pap. Leg. Pap. Leg. Pap. Leg. Pap. Loganiaceae Malphighiacea Malphighiacea e Malvaceae e Melastomatac Meliaceae eae Moraceae Moraceae Myrtaceae Myrtaceae Myrtaceae Myrtaceae Myrtaceae Nyctaginacea Onograceae e Orchidaceae Palmaceae Palmaceae Palmaceae Poligonaceae Poligonaceae Rubiaceae Rubiaceae Rubiaceae Rubiaceae Sapindaceae Solanaceae Tilliaceae Turneraceae Turneraceae Verbenaceae Violaceae Marsypianthes hyptoides Mart. Hyptes atrorubens Port. Andira quianensis Chamaecrista viscosa HBK Chamaecrista flexuosa L. Senna georgica IGB Chamaecrista nictitans [L] Moem. Stryphonodendron barbatimao Parkia platicephala Aeschynomene sensitiva Sw. Dalbergia ecastophylla [L] Clitoris quianensis [Aubl] Benth Vigna campestris Mart Dioclea virgata [rich] Amshoff Centrosema brasilianum [L] Desmodium asperum [Poir] Desv. Crotollaria retusa L. Desmodium barbatum [L] Benth Canavalia marítima [Aubl] Thom Spigelia cF. anthelmia L. Byrsonima crassifolia [L] HBK Mascagnia macrodisca Hibiscus tiliaceus L. Mouriri sp. Carapa guianensis Aubl. Cecropia sp Cecropia palmata Myrcia fallax DC Psidium qualava L. Calycolpus galtheanus [De) Berg. Eugenia sp. Eugenia biflora DC Pisonia sp. Ludwigia leptocarpa Nutt Habemaria liguliglose Houhne Cocos nucifera L. Orbygnia pharelata Mart. Astrocaryum tucuma Mart. Polygola adenophora De. Coccoloba latifolia Lam. Isertia sp. Mitracarpus frigidus Schum Guettarda angélica Mart. Borreia densiflora De. Pseudima frutescens Radlk Solanum juripeba L.C.Rich Apeiba tiborbou Aublet Turnera ulmifolia L. Turnera caerulea D.c. Amasonia campestris [Aubl] Mold. Hibanthus solccolaris [L] Schulze herbáceo herbáceo arbóreo herbáceo herbáceo herbáceo herbáceo arbóreo arbóreo herbáceo arbustivo herbáceo herbáceo herbáceo herbáceo herbáceo herbáceo herbáceo herbáceo herbáceo arbustivo herbáceo arbóreo arbóreo arbóreo arbóreo arbóreo arbustivo arbustivo arbustivo arbustivo arbustivo arbustivo herbáceo herbáceo arbóreo arbóreo arbóreo arbustivo arbóreo arbustivo herbáceo arbustivo arbustivo arbóreo herbáceo herbáceo herbáceo herbáceo hortelão-do-pasto Barbatimão Faveira chique-chique Murici Imbaúba Puçá Andiroba Imbaúba ficus da praia murta grande Goiaba Pitangueiro Murta coco-da-bahia Babaçu Tucum vassourinha-de-botão Uarana pente-de-macaco Chanana Chanana - Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.58 5.2.2.2. Caracterização da Vegetação e uso atual solo Em visita em campo foi identificado o tipo de formação vegetal existente na área de influencia direta caracterizada floresta ombrófila aberta.. A distribuição da vegetação não é homogênea com uma cobertura menor que 25% . Com o processo intensivo de exploração, remanescentes importantes dessa floresta desapareceram , sendo substituída , em grande parte por vegetação secundaria como o coco babaçu e culturas de subsistência. ( Foto 5.2.3.) Foto 5.2.3. Tipo de Vegetação Existente na Área de Influência Direta 5.2.2.3. Aspectos Faunísticos Os estudos de fauna possuem diversas aplicações para a sociedade. No caso de estudos de avaliação ambiental eles se prestam mais especificamente para caracterizar a situação prévia aos impactos a serem causados pelo empreendimento e para projetar as consequências advindas do mesmo, com vistas à proposição de medidas redutoras dos impactos considerados negativos Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.59 para a biodiversidade e funcionamento dos ecossistemas no que tange à sua relação com a fauna. Após revisão bibliográfica e estudo de campo, constatou-se que a biodiversidade da área se mostra bastante representativa no contexto regional, sendo registradas espécies de vertebrados terrestres como anfíbios, répteis, mamíferos e aves. Estas espécies se encontram distribuídas ao longo dos diferentes ecótonos, de acordo com seus hábitos, salientando a estreita relação entre os diferentes ambientes observados. As aves são predominantes neste ambiente, onde nidificam e buscam alimento entre as ramagens, nas copas dos vegetais e também no solo. Sua distribuição obedece a um padrão complexo, influenciado pela localização aleatória das áreas com cobertura vegetal e estágios de degradação correspondentes a suas necessidades, sendo algumas espécies mais tolerantes a ambientes antropizados do que outras. Dentre outras as principais encontradas nesse ambiente são as seguintes espécies: gavião (Helicolestes hamatus), gaviãomateiro (Micrastur gilvicollis), Gavião-pedrez (Buteo nitidus), juriti (Leptotila verreauxi), rolinha (Columbina passerina), socó (Ardea cocoi), téu-téu (Veneilus chellensis), anu-preto (Crotophaga ani), anu-branco (Guira guira), e bem-te-vi (Pitangus sulphuratus) (Figura4). Algumas aves são responsáveis pela polinização e dispersão de sementes, ajudando assim na manutenção do equilíbrio populacional da flora regional. A ralação completa das espécies que compõe a avifauna da região pode ser encontrada na Tabela 5.2.2. Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.60 Tabela 5.2.2: Relação incluindo as espécies mais citadas como participantes do conjunto da avifauna, associada a formações vegetais Subcaducifólia de Tabuleiro. CONJ.FAUNÍSTICO Avifauna (Aves) FAMÍLIA GENERO/ESPECIE SINONIMIA VULGAR Accipitridae Heterospizias meridionalis gavião-cabloco Accipitridae Ictinea plúmbea gavião-pombo Accipitridae Micrastur gilvicolis gavião-mateiro Apodidae Cypseloides senex Andorinha Ardeidae Ardea cocoi Soco Ardeidae Jigrisoma lineatum socó-boi Bucconidae Chelidoptera tenebrosa andorinha-do-mato Cathatidae Coragyps atratus urubu-preto Charadriidae Belonopterus chilensis téu-teu Ciconiidae Mycteria americana jaburu passarão Columbidae Claravis pretiosa rola azul.juriti azul Columbidae Columbina passerina Rolinha Columbidae Leptotila verreauxi Juriti Columbidae Columba sp Pomba Cracidae Crax fasciolata Mutum Cuculidae Crotophaga ani anum-preto Cuculidae Crotophaga major Anuguaçu Cuculidae Guira guira anum-branco Psittacidae Amazona amazônica Papagaio Psittacidae Pionus menstruus maitaca/baitaca Psittacidae Amazona aestiva papagaio Psittacidae Aratinga sp. jandaia Psittacidae Parrot menstruus papagaio Psittacidae Aorpus xanthopterygius periquito-amarelo Psittacidae Brotogeris sp. periquito-verde Trochilidae Amazilea láctea beija-flor Turdidae Turdus fulmigatus sabiá-da-mata Tyrannidae Pitangus sulphuratus bem-ti-vi-de-coroa Tyrannidae Hyrudinea sp. bem-ti-vi Tyrannidae Myiozetetes cayanensis bem-ti-vizinho Tyrannidae Legatus leucophaius bem-ti-vi-pequeno Tyrannidae Hyrudinea helicosa bem-ti-vi-de-gamela Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.61 Tyrannidae Megarynchus pitangua pitangua Tyrannidae Empidonomus varius siriri Tyrannidae Cnemotriccus fuscatus guaracavuçu Os mamíferos são importantes não só do ponto de vista da manutenção dos processos ecológicos, mas também porque podem ser responsáveis pelo processo de polinização e dispersão de sementes de espécies de vegetais, além de fornecerem um importante serviço para manutenção da diversidade biológica da região. A B C D D Foto 5.2.4: Principais espécies da avifauna encontradas na área de vegetação de Tabuleiro [A: Ictinea plúmbea (Gavião), B: Guira guira (Anu-Branco)] A mastofauna na área de influencia direta do empreendimento está representada por uma pequena variedade de espécies de pequeno porte, isoladas do ambiente urbano. Dentre as principais espécies encontradas tem-se: cuíca (Caluromys phylander), mucura (Caluromys Lanatus), preá (Gales spixii), preá (Cavia aperea), cutia (Cuniculus paca), tatupeba (Eupharactus sexcimetus), sagui (Callithrix argentata), sagui (Hapole Jacchus) e preguiça bentinha (Bradypus tridactylis). A relação completa das espécies componentes da mastofauna da região pode ser encontrada na Tabela 5.2.3. Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.62 Tabela 5.2.3: Relação incluindo as espécies mais citadas como participantes do conjunto da mastofauna, associada a formações vegetais Subcaducifólia de Tabuleiro. CONJUNTO FAMÍLIA GENERO/ESPECIE SINONIMIA FAUNÍSTICO Mastofauna(Mamíferos) VULGAR Dasypodiae Dasyprocta azarae cutia Didelphidae Didelphis marsupialis gambá, mucura Didelphidae Caluromys phylander cuica Cavidae Cavia aperea preá Cavidae Cavia porcellus preá Cavidae Galea spp. preazinho Bradypodiae Bradypus tridactylis preguiça bentinha Callitricidae Callithrix argentata sagüi Callitricidae Hapole jacchus sagüi sagüi Leporidae Sylvilagus brasiliensis tapiti, lebre Cricetidae Oryzomis spp. rato do mato Dasypodiae Agouti paca paca Canidae Dusicyon sp. graxaim, raposa Cebidae Alouatta sp. bugio Cebidae Alouatta belzebul guariba A herpetofauna inclui os grupos popularmente conhecidos como répteis e anfíbios. Dentre esses animais os lagartos e os sapos representam o grupo mais diversificado. O Brasil possui a maior diversidade de anfíbios de todo o mundo, com 776 espécies e a quarta maior riqueza de répteis, com 641 espécies (SBH, 2010). Lagartos, serpentes e anfíbios são fundamentais para a transferência de energia nas teias alimentares, alimentando-se de pequenas presas, indisponíveis para aves e mamíferos, e servindo de alimento para predadores de maior porte (Pough et al., 2003). Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.63 A herpetofauna da área de influencia do empreendimento possui uma representatividade que pode ser considerada discreta, sua presença é marcada principalmente pelo tamanho e distribuição das populações de algumas espécies, do que pela sua diversidade. As principais espécies de répteis e anfíbios presentes nesse ambiente são: Calango (Tropidurus torquatus), Camaleão (Iguana sp), teiú (Tupinambis teguixin), sapo-aru (Pipa pipa), sapocururu (Rhinella marinus), e perereca (Hyla multifasta). Entre os ofídios temos: cobra-caninana (Spilotes pullatus) e cobra coral (Micrurus corallinus)(Foto 5.2.5). A B C D Foto 5.2.5: Algumas espécies da Herpetofauna encontradas na área de vegetação de tabuleiro [A: Ameiva ameiva (Calango), B: Iguana iguana(Camaleão), C: Spilots sp.(Caninana), D: Rhinella marinus (Sapo cururu)] Muitas espécies de lagartos e anfíbios são também bons indicadores de habitat por serem especialistas (Andrade et al., 2003), o que as tornam particularmente vulneráveis a alterações do ambiente natural. Os anfíbios, além de geralmente apresentarem uma fase larvária aquática, possuem a pele lisa e permeável, sendo, portanto muito sensíveis à contaminação da água. A relação completa das espécies que compõe a herpetofauna da região pode ser encontrada na tabela 5.2.4. Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.64 Tabela 5.2.4: Relação incluindo as espécies mais citadas como participantes do conjunto da Herpetofauna, associada a formações vegetais Subcaducifólia de Tabuleiro. CONJ. FAUNÍSTICO FAMÍLIA GENERO/ESPECIE SINONIMIA VULGAR Herpetofauna Amphisbaenidae Amphisbaena sp. Cobra-de-duas-cabeças Boidae Eunectes muninus sucuruju Boidae Hydrops triangularis falsa coral Bufonidae Rhinella marina Sapo cururu Colubridae Liophis viridis Cobra verde Colubridae Philodryas sp Corredeira Colubridae Spilotes pullatus cobra-caninana Colubridae Liophis poecilogyrus Cobr d‟agua Colubridae Spilotes sp. caninana Elapidae Micrurus corallinus cobra-coral Geckonidae Hemidactylus mabuia Briba Geckonidae Phyllopezus sp Briba Hylidae Dendropsophus minuta Perereca Hylidae Scinax sp Gia Hylidae Scinax fuscovarius Perereca de banheiro Iguanidae Iguana iguana Sinimbú/camaleão Iguanidae Tropidurus torquatus lagartixa/calango Leptodactylidae Leptodactylus fuscus Rã Leptodactylidae Proceratophrys cristiceps Sapo chifrudo Leptodactylidae Physalaemus cuvieri Gia piadeira Teiidae Tupinambis teguixim teiú, tejú Teiidae Ameiva ameiva calango-verde Testudinidae Geochelone carbonaria jabuti Tropiduridae Tropidurus hispidus lagartixa Viperidae Bothrops jararaca jararaca Viperidae Crotalus durissus cascavel Viperidae Bothrops b. bilineateus jararaca-verde Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.65 5.2.3. ECOSSISTEMAS DE TRANSIÇÃO 5.2.3.1. Vegetação e Flora 5.2.3.1.1. Vegetação Subcaducifólia de Várzea (Arboreto Edáfico Fluvial) A drenagem que se estende pela depressão sertaneja, recorta o tabuleiro litorâneo chegando até onde se constituem as planícies fluviais e flúvio-lacustres, sendo ambientes, portanto, de gênese recente. Constata-se a presença de um relevo plano, com solos eutróficos apresentando uma elevada capacidade de retenção hídrica, o que favorece a presença de uma vegetação de porte arbóreoarbustivo elevado. Constata-se que as espécies desta unidade vegetacional estão plenamente adaptadas a períodos de inundação dos solos como também às secas induzidas pelas condições climáticas de semi-aridez e sub-umidade. Entretanto, em função da irregularidade da distribuição das chuvas a vegetação na região assume um caráter subcaducifólio. As formas de uso e ocupação desenvolvidas provocaram a degradação da cobertura vegetal original, ocorrendo inicialmente, com a retirada de árvores maiores para a abertura de clareiras. A C B D E Foto 5.2.6: Principais espécies encontradas na área de vegetação de várzea [A, B e E: Euterpe Oleraceae (Juçara), C e D: Mauritia vinifera (Buriti)] Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.66 Na composição da cobertura vegetal, percebe-se o predomínio da Mauritia vinífera (Buriti) e Euterpe Oleraceae (Juçara/Açaí) (Figura 6). Outras espécies que compõem florísticamente a Vegetação Subcaducifólia de Várzea são: Heliconia hirsuta (Bananeira do mato), Tapiria Gulanensis (Pau Pombo) e Tabebuia sp.(Pau D‟arco). A relação completa das esp cies que compõe a flora da área da vegetação subcaducifolia de várzea da região pode ser encontrada na tabela 5.2.5. Tabela 5.2.5: Relação incluindo as espécies vegetais mais citadas para a Vegetação Subcaducifólia de Várzea da região. FAMÍLIA GÊNERO/ESPECIE SINÔNIMA HABITO VULGAR Palmae Euterpe Oleraceae Mart. arbóreo açaí Meliaceae Carapa gulanensis Aubl. arbóreo andiroba Musaceae Heliconia hirsuta L. herbáceo bananeira-do-mato Tapiria gulanensis Aubl. arbóreo pau-pombo Montrichardia arborescens Schott. herbáceo aninga Simphonia globulifera L. arbóreo anani Virola surinamensis {Roi} warb. arbóreo ucuúba Palmae Mauritia vinifera arbóreo buriti Palmae Mauritia aculeata H.B.K. arbóreo buritirana Xilopia sp. arbóreo pindaíba Tibouchina sp. arbóreo quaresminha Tabebuia barbata {E.Mey} Sandw. arbóreo pau d'arco Anona coriacea Mart. - araticum Philodendron spruceanum epífita imbés Nephrolepis hirutula [Forts}}Presl. epífita samambaia Paspalum fasciculatum - capim-gengibre Paepalanthus sp. - sempre-viva Cyperaceae Cyperus giganteus Vahl. - piri Cyperaceae Cyperus articulatus - junco Cyperaceae Fimbristylis spadicea (L) Vahl. - junco Cyperaceae Heleocaris mutata - junco Cyperaceae Heleocaris geniculata - junco Graminae Gynerium sagittatum (Aubl.) B. herbáceo junco Graminae Sporobolus virginicus (L) Kunth. herbáceo junco Graminae Panicum spp. herbáceo canarana Anacardiaceae Araceae Guttiferae Myristicaceae Anonaceae Melastomataceae Bignoniaceae Anonaceae Araceae Polipodiaceae Gramineae Euriocaulaceae Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.67 Graminae Paspalum repens Berg. herbáceo capim-grosso, Graminae Panicum purpurescens Raddi herbáceo capim-açu capim-colonial Nymphae rudgeana herbáceo lírio-d'água Pistia straoloides herbáceo alface d'água Nymphaeaceae Araceae Um significativo número de espécies de répteis, aves e mamíferos depende da conservação desta unidade fitoecológica. Neste sentido, faz-se necessário estabelecer medidas de proteção contra processos erosivos e assoreamento dos leitos de drenagem. Destaca-se que há uma legislação específica que protege as margens dos cursos fluviais, incluindo a vegetação natural das planícies fluviais. É preciso aplicar e incorporar normas e técnicas conservacionistas no desenvolvimento da ocupação urbana, procurando assim, evitar conflitos de uso entre esta atividade, o extrativismo vegetal e a proteção da vegetação. Recomenda-se efetivar estratégias de arborização com espécies nativas, nas áreas de planície fluvial e lacustre que estejam degradadas. 5.2.3.1.2. Vegetação Paludosa Marítima de Mangue A área de influência do empreendimento em questão possui ecossistema manguezal. O ecossistema manguezal apresenta uma vegetação de influencia flúvio-marinha sendo este ambiente adaptado a condições de variação constante no parâmetro salinidade pelas oscilações de níveis de marés e dos fluxos de água doce, além de escassez de oxigênio no solo, impondo assim restrições ao desenvolvimento de indivíduos que não estejam adaptados ao ambiente do manguezal. As adaptações morfol gicas e fisiol gicas sofridas pelos organismos para permanecer neste ambiente permitem que sete esp cies arb reas principais desenvolvam-se nas planícies flúvio-marinha da Bacia do Rio Anil. Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.68 Foto 5.2.7: Visão geral da paisagem de mangue Apesar de toda a legislação de proteção existente, os manguezais vêm sofrendo fortes pressões antrópicas. Dentre os principais problemas evidenciados estão o desmatamento, a pesca predatória, a captura predatória de caranguejos, a expansão urbana desordenada e a especulação imobiliária. Segundo MOCHEL (2002), a taxa anual de perda de manguezais foi quatro vezes maior na década de 90 do que nos anos 70 e 80. De acordo com o mesmo autor, somente na Ilha de São Luís, foi registrada uma redução de cerca de 7.000 ha da área de manguezais em 20 anos. Do ponto de vista da composição floristica, os manguezais estão formados por um conjunto de plantas, que podem ser incluídas em dois grupos identificados como componentes essenciais e componentes complementares. Como componentes essenciais, são consideradas as espécies lenhosas, de porte arbóreo e/ou arborescente, denominadas genericamente de mangues. Quanto aos componentes complementares, são incluídas as espécies arbustivas, herbáceas, além das epífitas que ocupam principalmente as áreas na periferia da formação principal. (DAMASIO,1980; DAMASIO & SANTOS,1986) As espécies encontradas e reconhecidas como componentes essenciais da Bacia foram Rhizophora mangle, R. racemosa, R. harrisonii (mangue Vermelho) Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.69 da família Rhizophoraceae; Avicennia germinans, A. schaueriana (mangue siriba) da família Avicenniaceae e Laguncularia racemosa (mangue tinteira ou mangue branco) e Conocarpus erectus (mangue de botão) da família Combretaceae (REBELO-MOCHEL, 2002)(Foto 5.2.8) B A C Foto 5.2.8: Principais espécies vegetais encontradas na vegetação de mangue; A : Rhizophora mangle, B: Laguncularia racemosa fonte: http-//cifonauta.cebimar. usp.br/photo/548, C: Avicennia germinans fonte: http-//www.sms.si.edu/ irlfieldguide/images/BlackMangrove5KH.jpg] Dentre as espécies reconhecidas como componentes principais é fundamental ressaltar a importância e o caráter associativo existente entre os três principais gêneros de espécies vegetais encontrados na vegetação do mangue. O gênero Rhizofora, conhecido como mangue vermelho, sapateiro ou verdadeiro, é encontrado geralmente nas franjas dos bosques em contato com o mar, ao longo dos canais, na desembocadura de córregos ou nas partes internas dos estuários onde a salinidade não é muito elevada. O gênero Avicennia, conhecido como Siriúba ou mangue preto, ocupa terrenos da zona entremarés, ao longo das margens lamacentas dos rios ou diretamente exposta às linhas de costa, desde que submetidas a intrusões salinas. E o gênero Laguncularia, conhecido como Mangue branco ou tinteiro, encontrado em áreas banhadas por águas de baixa salinidade, às vezes ao longo de canais de água salobra, ou em áreas arenosas protegidas. É um Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br gênero 5.70 monoespecífico, ou seja, possui apenas uma espécie a Laguncularia racemosa, encontrada associada aos manguezais. Foram reconhecidas como componentes complementares da composição florística da Bacia as espécies Rhabidadenia biflora (Cipó-de-mangue), Eleocharis geniculata (Junguinho), Acrostichum aureum (samambaia-açu) e Sesuvium portulacastrum (Bredo–do–mangue). A relação completa das espécies que compões a flora da vegetação paludosa marítima de mangue pode ser encontrada na tabela 5.2.6. Este ecossistema desempenha papel fundamental na estabilidade da geomorfologia costeira e da planície flúvio-marinha em questão, na conservação da biodiversidade e na manutenção de amplos recursos pesqueiros, geralmente utilizados pela população local. Particularmente ao longo do litoral nordeste, devido ao clima semiárido (MARINS et al, 2003), s condições oligotr ficas das águas costeiras e import ncia da pesca artesanal para a população litor nea (LACERDA & MARINS, 2002), essas propriedades dos manguezais são ressaltadas, tornando-os ecossistemas de imenso valor ecológico e ambiental. Tabela 5.2.6: Relação incluindo as espécies mais citadas para a Vegetação Paludosa Marítima de Mangue da região. FAMÍLIA GENERO/ESPECIE HABITO Aizoaceae Sesuvium portulacastrum Lin. erva SINONIMIA VULGAR bredo do mangue Amaranthaceae Blutaparon portulacoides Mears erva bredo do mangue Apocynaceae Mandevila hirsuta (A.Ric.) K.Sch. arbustivo cipó de mangue Apocynaceae Rhabidadenia biflora Muel.Arq. arbustivo cipó de mangue Aviceniaceae Avicennia germinans L. arbustivo mangue negro Aviceniaceae Avicennia Schaueriana S & L arbóreo siriba Caparaceae Capparis flexuosa Lin. arbustivo Combretaceae Laguncularia recemosa Gaer. arbóreo mangue branco Combretaceae Conocarpus erecta Lin. arbustivo mangue de botão Cyperaceae Eleocharis geniculata Lin. erva junquinho Cyperaceae Fimbristylis glomerata Ret.&Nees. erva - Cyperaceae Batis maritima Lin. erva - Gramineae Spartina brasiliensis Rad. erva paturá Malpighiaceae Brachypteris sp. arbustivo bredo do mangue - Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.71 Malvaceae Hibiscus tiliaceus Lin. arbustivo - Malvaceae Sporobulus virginicus erva - Malvaceae Paspalum repens erva - Polypodiaceae Acrostichum aureum Lin. arbustivo samanbaia-açu Relesseriaceae Caloglossa leprieurii (Mont.) J.Ag. epífita lodo do mangue Rhabdoniaceae Catenella repens (ligh) Bat. epífita lodo do mangue Rhizophoraceae Rizophora mangle Lin arbóreo mangue vermelho Rhizophoraceae Rizophora racemosa Meyer arbustivo mangue vermelho Rhizophoraceae Rizophora harrisonii Leechman arbustivo mangue vermelho Rhodomelacea Bostrychia radicans (Mont.) Mont. epífita lodo do mangue Ulvaceae Enteromorpha linza (Lin.) J.Ag. epífita lodo do mangue Diferentes espécies de moluscos, crustáceos e peixes marinhos dependem diretamente do manguezal para o desenvolvimento de seus ciclos biológicos. Uma vez que se trata de um ambiente rico de biodiversidade, sua ocorrência marca, além da grande relevância ecológica, uma importância também econômica, pois proporciona atividades como pesca e mariscagem. No Maranhão no que tange o ecossistema manguezal, pode-se dizer que a região que apresenta maior grau de impacto gerador da degradação do mangue corresponde a São Luís, sendo que se destacam as atividades portuárias, o crescimento desordenado da cidade, ausência de saneamento, as atividades industriais e pesca predatória como principais agentes geradores de degradação do manguezal. (REBELO-MOCHEL, et al., 2001) O Código Florestal Brasileiro define a vegetação de mangue e o pr prio ecossistema manguezal como áreas de preservação permanente, indicando que devem ser tomadas medidas de monitoramento, proteção e fiscalização das áreas remanescentes de manguezais. recomendável tamb m que as áreas desse ecossistema que forem ser desmatadas sejam reconstituídas através de programas de reflorestamento. Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.72 5.2.4. Aspectos Faunísticos 5.2.4.1. Ambientes Ribeirinhos e de Várzea As áreas de acumulação sazonal, em função da umidade, proporcionam condições de vida a várias espécies animais tais como anfíbios, aves, répteis e mamíferos. Dentre as espécies mais representativas temos: Dasyprocta azarae (Cutia), Callithrix Argenata (Sagui), Oryzomis sp. (Rato-do-mato), Helicolestes hematus (Gavião), Crotophaga ani (Anum preto), Columbia passerina (Rolinha), Hyrundinea sp. (Bem-te-vi), Cypseloides senex (Andorinha), Tropidurus torquatus (Calango), Tupinambis teguixim (Teiú), Ameiva meiva (Calango verde), Amphisbena sp. (Cobra de duas cabeças), Rhinella marinus (Sapo cururu) e Hyla multifasta (perereca). 5.2.4.1.1 Ambientes de Manguezais A fauna dos manguezais é derivada dos ambientes marinhos e terrestres adjacentes. A distribuição é composta principalmente de elementos de origem terrestre como os insetos, aves e mamíferos que ocorrem nas copas das árvores acima da linha d água e em áreas que não sofrem influências das mar s. De maneira geral, estas espécies não apresentam adaptações especificas a este ecossistema, porém, muitas vezes, usufruem-no para alimentação e às vezes para reprodução. Em troca, essa fauna contribui com o insumo de nutrientes através de suas fezes e com a polinização. (LABOMAR-UFC/ISME-BR, 2005). Nas áreas que sofrem com a ação das marés se distribuem elementos da fauna tolerante à salinidade, como moluscos, crustáceos e peixes. Os caranguejos como o chama-maré, guaiamum, uçá e aratú, entre outros, vivem nos substratos protegidos pelas raízes dos mangues, alimentando-se de organismos presentes nos sedimentos e folhas. Em períodos de maré alta, os caranguejos se enterram em tocas, o que permite uma circulação de água melhorando as condições anóxicas dos sedimentos lamosos estuarinos. (LABOMAR- UFC/ISME-BR, 2005) De forma geral, a fauna dos ambientes de manguezais pode ser dividida em cinco comunidades principais: 1. Canais de maré: zona sempre inundada com porções mais profundas e com gradiente de salinidade que diminui da desembocadura do rio em direção ao Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.73 interior (SAMPAIO, 2002). Apresenta como principais grupos: Peixes tainha (Mugil curema, M. incilus e M. gaimardius), peixe prata (Diapterus rhombeus); Crustáceos: Siris (Callinectes spp.), camarões de água doce e salgada (Macrobrachium sp., Penaeus spp.); e plancton de origem eminentemente marinha; 2. Margem de canais de maré: zona descoberta durante o período de maré baixa. Apresenta como principais grupos: Crustáceos Decápodos: Siris (Callinectes spp.), camarões de água doce (Macrobrachium sp.) e salgada (Penaeus spp.), e particularmente caranguejos do gênero Uca sp.; moluscos bivalvos: (Venus sp., Anomalocardia brasiliana, Crassostrea sp., Arca sp.; Tagelus plebeius, Iphigenia brasiliana); e conta ainda com a presença de diversas aves, principalmente garças, gaivotas, gaviões e socós que buscam alimentos nos bancos expostos na maré baixa; 3. Base dos bosques: áreas sob as copas das árvores e raízes de mangues, onde o substrato é mais duro. Apresenta como principais grupos: Crustáceos decapodes, particularmnete Goniopsis cruentata, Ucides cordatus, Cardisoma spp.; moluscos gastópodos, Neritina spp., Bulla spp., e bivalvos Mytella spp.; e nas áreas mais bem preservadas e extensas répteis (jacarés) e mamíferos (guaxinim); 4. Troncos e raizes aéreas: Superficies ocupadas por cracas e ostras (Crassostrea spp.), gastropodos (Littorina angulifera) e com uma flora de algas associadas e liquens crescendo nos troncos, ramos e raízes aéreas; (LABOMAR-UFC/ISME-BR, 2005) 5. Copa das árvores: As copas representam uma interface entre o ambiente marinho e o terrestre (KJERFVE & LACERDA, 1993; LACERDA, 2002), insetos, cupins, formigas, grilos, e outros insetos são abundantes. Aves como garças e socós fazem ninhos enquanto que mergulhões, gaivotas, gaviões entre outras aves usam as copas durante a caça. Diversas espécies de cobras e alguns anfíbios também ocorrem neste ambiente. Plantas epífitas, como orquídeas e bromélias, além de musgos e liquens de origem na Mata Atlântica também ocorrem nas copas das árvores de mangue. O estudo da avifauna tanto do ponto de vista ecológico quanto taxonômico, merece destaque devido a sua grande diversidade e capacidade de Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.74 deslocamento em busca de novos habitats. Atualmente, esses animais vêm sendo utilizados como bioindicadores de ecossistemas e na identificação de áreas prioritárias para conservação (ARGEL-DE-OLIVEIRA, 1995; EKEN et al., 2004). É fundamental o estudo das aves aquáticas, pois esses animais estão entre os componentes mais importantes dos ecossistemas aquáticos. Passando inclusive, a serem utilizadas como ícone no gerenciamento de áreas úmidas de importância ecológica (SCHIKORR & SWAIN, 1995), devido suas populações serem influenciadas por mínimas alterações do habitat (FURNESS et al., 1993). O setor entre o Maranhão e Pará é a segunda área de invernada mais importante da América do Sul para as aves limícolas. Essas aves são habitantes de áreas úmidas que se reproduzem nas regiões árticas e migram sazonalmente para o hemisfério sul durante o inverno no ártico (MORRISON et al, 1989), possuem alta capacidade de deslocamento e fidelidade aos sítios de invernada (HARRINGTON et al., 1988; RODRIGUES, A. A. F., 2001) e apresentam fragilidade à fragmentação de zonas costeiras onde se concentram para forrageio e descanso (MYERS, 1984; MORRISON, 1984). 5.2.4.1.2. Caracterização de Avifauna: Para a caracterização da avifauna da área foram utilizados os dados do trabalho de Silva (2010), que realizou a caracterização da avifauna da área. As observações foram realizadas pelo método de pontos fixos, utilizando binóculo (8 x 40) durante a baixa-mar, período em que a região entre marés fica exposta e as aves costumam se alimentar e descansar. Os indivíduos foram quantificados durante um período de 20 minutos e as espécies foram identificadas com o auxílio de guia de identificação (SIGRIST, 2009). Foi calculada a frequência de ocorrência (FO) de cada espécie, com base na equação: FO = N x 100/NT; onde N = número de meses que a espécie foi registrada; NT = número total de meses trabalhados (D‟ANGE O NETO et al., 1998). Com o cálculo de FO foi possível categorizar as espécies em pouco comum (0 – 40%), comum (41 A 74%) e muito comum (75% a 100%). Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.75 Para a abundância das espécies, foi calculada a média dos indivíduos registrados nas visitas mensais (seis visitas de julho a outubro; quatro visitas novembro a junho). A riqueza correspondeu ao número total de espécies avistadas por mês. As espécies registradas foram dividas em residentes (R) e migratórias oriundas do norte (MN). A partir desse levantamento verificou-se que na região da bacia do rio anil, registrou-se 24 espécies, pertencentes a 8 famílias de aves aquáticas da região. Dentre as espécies encontradas 12 são residentes da bacia e as outras 12 espécies são aves migratórias. Observou-se ainda que das 24 espécies encontradas, 10 tiveram ocorrência muito comum na área, 6 foram comuns e 8 apresentaram-se pouco comuns. As espécies que apresentaram as maiores frequências foram Arenaria interpres (Maçarico-Turco), Charadrius semipalmatus (Maçarico), Egretta caerulea (Garça), Egretta thula (Garça branca pequena), e Nyctanassa violácea (Savacude-coroa) com 100% de ocorrência, enquanto a espécie menos frequente foi Leucophaeus atricilla (Gaivota alegre) (Foto 5.2.9). A B C D Foto 5.2.9: Principais espécies da avifauna encontradas em área de mangue [A: Arenaria interpres, B: Caradrius semipalmatus fonte: http://www.avesibericas.es/images/texchamel640.jpg, C: Egreta caerulea fonte: http://www.nectonsub.com.br/wordpress/wp-content/uploads/2010/02/AML5114- Large-300x199.jpg, D: Nyctanassa violacea fonte: http://www.esapubs.org/bulletin/backissues/0871/web_images_87_1/nightheron_lg.jpg] Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.76 Merecem destaque as demais espécies consideradas muito frequentes na área que são Ardea alba (Garça branca grande), Actitis macularius (Maçarico pintado), Calidris pusilla (Maçarico rasteiro), Numenius phaeophus (Maçarico galego), Tringa semipalmata (Maçarico de asa branca). A relação completa das espécies que compõe a avifauna aquática da área pode ser encontrada na Tabela 5.2.7. Tabela 5.2.7: Espécies registradas por Silva (2010) com seu respectivo status (maneira como a espécie ocorre no Brasil; residente = R; migrante do norte = MN) e Frequência de ocorrência (pouco comum = PC, comum = C e muito comum = MC). “Status da Esp cie” Frequência de Ocorrência R PC Martin pescador pequeno Ardea alba R MC Garça branca grande Butorides striata R C Egretta caerulea R MC Garça Egretta thula R MC Garça Branca pequena Nyctanassa violacea R MC Savacu de coroa Nycticorax nycticorax R PC Savacu/ Garça cinzenta R C Charadrius semipalmatus MN MC Pluvialis squatarola MN C R PC Gaivota da cabeça cinza MN PC Gaivota alegre R PC Sericora Actitis macularius MN MC Maçarico pintado Arenaria interpres MN MC Maçarico Turco Familia/Espécie Sinonímia vulgar ALCEDINIDAE Chloroceryle americana ARDEIDAE Socozinho CHARADRIIDAE Charadrius collaris Batuira de coleira Maçarico Batuira/ Maçarico LARRIDAE Chroicocephalus cirrocephalus Leucophaeus atricilla RALLIDAE Aramides cajanea SCOLOPACIDAE Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.77 Calidris pusilla MN MC Maçarico rasteiro Limnodromus griseus MN PC Maçarico das costas brancas Numenius phaeophus MN MC Maçarico galego Tringa flavipes MN C Tringa semipalmata MN MC R C Sterna hirundo MN PC Andorinha do mar Sternula antillarum MN PC Trinta-réis miúdo R C Maçarico de perna amarela Maçarico de asa branca STERNIDAE Gelochelidon nilotica Gaivinha do bico preto THRESKIORNITHIDAE Eudocimus ruber Guará Fonte: Silva (2010) A significativa presença de maçaricos (Familia Charadriidae) na área de estudo (SILVA, 2010), mostra a importância da conservação da área para as aves costeiras neárticas (MORRISON et al., 1989; RODRIGUES, A. A. F., 2007). Espécies neárticas das Famílias Charadriidae e Scolopacidae tiveram presenças significativas, trazendo assim uma grande importância à manutenção do mangue e, principalmente, das ilhas que ocorrem no leito do Rio Anil, as quais fornecem abrigos seguros durante a maré alta e áreas de alimentação durante a maré baixa (RODRIGUES, A. A. F., 2007). Silva (2010) registrou também uma baixa abundancia para as aves da Família Alcedinidae (Martin pescador) o que se deve provavelmente ao fato dos indivíduos dessa família não serem gregários e possuírem preferência por águas limpas (característica que o local não apresenta). Trabalhos recentes detectaram a presença de elevados níveis de poluição no Rio Anil (LOPES, 2002; MARTINS et al., 2006), o que pode provocar o abandono da área pelos Alcedinidae. Foi registrada também a presença de espécies exclusivas a determinados pontos, demonstrando assim a importância de toda a região do estuário para as aves aquáticas. Essa exclusividade pode ser causada simplesmente pelas preferências de habitat das espécies (GREEN, 2003) ou devido ao diferentes graus de poluição da agua da do Rio Anil em diferentes regiões de sua bacia (SILVA, 2010; LOPES, 2002; MARTINS et al., 2006). Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.78 A presença de aves residentes e migratórias durante todo o ano demonstra que o local é importante para a alimentação das aves residentes e pode ser uma área de invernada para as aves migratórias ou de parada na sua rota de migração (SILVA 2010). A mastofauna em ambientes de mangue possui uma representação discreta, sendo que a maioria dos representantes faz uso também das áreas adjacentes ao mangue para sobreviver. Dentre as principais espécies de mamíferos encontrados no mangue da Bacia do Rio anil, podemos citar os macacos Sagui (Callithriz argenata) e Bugio (Alouata sp.), o guaxinim (Procion cancrivourus) e Dias e colaboradores (2007) verificaram a presença de 17 espécies de morcego em ambientes de mangue, sendo Artibeus obscurus e Carollia perspicillata as principais espécies encontradas. A associação da quiropterofauna com ambientes de manguezal pode se dar de diversas formas, tais como a utilização de ocos das árvores como abrigos, poleiros de alimentação, área de alimentação e outras ainda não esclarecidas (DIAS et. al., 2007) O ambiente manguezal disponibiliza recursos para uma grande quantidade de espécies de morcegos, inclusive espécies raras, e este deve estar incluído nos programas que visem à conservação desse grupo (DIAS et. al., 2007). Para o grupo de crustáceos, foram registrados os indivíduos Goniopsis cruentata (maria mulata), que é bastante presente em tocas próximo às raízes de Rhizophora mangle (mangue-vermelho), Uca sp. (chama-maré), caranguejo-uça (Ucides cordatus cordatus), aratu (Aratus pissonii) presente em uma faixa que vai do manguezal até o ecossistema de apicum, adjacente ao mangue, sendo estas espécies típicas deste ambiente e já registradas na região. São encontradas também duas espécies de camarão, camarão-piticaia (Xiphopenaeus kroyeri), e camarão-branco (Pennaeus schmitti) Dentre os moluscos predominaram gastrópodes como Melampus coffeus e Littorina angulifera. Além destes, no local de estudo foi possível constatar a presença de conchas de bivalves das espécies Crassostrea rhizophorae (ostra), Mytella guianensis (sururu), Anomalocardia brasiliana (Sarnambi) e Teredo teredo (turu). Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.79 A relação completa das espécies componentes da fauna associada ao mangue pode ser encontrada na tabela 5.2.8. Tabela 5.2.8: Relação incluindo as espécies mais citadas como participantes do conjunto faunístico, associado a formações Vegetação Paludosa Marítima de Mangue da região. FORMAÇÃO/ ASSOCIADA CONJUNTO FAUNÍSTICO FAMÍLIA GENERO/ESPECIE SINONIMIA VULGAR Mangues Mastofauna (Mamíferos) Procyonidae Procion cancrivourus guaxinim Callitricidae Hapole jacchus sagüi Callitricidae Callithrix argentata sagüi Cebidae Cebus apella libidinosus macaco- prego Cebidae Alouatta belzebul guariba Cebidae Alouata sp. bugio - Ucides cordatus cordatus caranguejo-uçá - Balanus pailidus Aratus pisonii Goniopsis cruentata chama-maré Malacofauna Teredineidae Teredo teredo turu (Moluscos) Teredineidae Cassostrea rizophorae Anomalocardia brasiliana ostra,ostra-demangue sarnambi Teredineidae Mytella guianensis Melampus coffeus Litorina angulifera sururu de dedo Xiphopenaeus kroyeri Pennaeus schimitti camarão-piticaia camarào-branco Ariidae Arius herzbegii bagre-guribu Ariidae Arius proops uritinga Ariidae Bagre bagre bagrebandeirado Ariidae Cathorops sp. bagre-uriacica Auchenipteridae Pseudauchenipterus nodosus Pterengraulis atherionoides papista Carcinofauna (Crustáceos) Estuário Carcinofauna (Crustáceos) Ictiofauna (Peixes) Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.80 Bratrachoididae Bratrachoides surinamensis pacamão Anablepidae Anableps anableps tralhoto Centroponidae Centropomus parallelus camurim-branco Centroponidae Centropomus undecimalis camurim-preto Serranidae Epinepholus itajara mero Pomadasidae Genyatrimus luteus peixe-pedra Muigilidae Mugil incilis tainha urichoca Tetraodontidae Colomesus psittacus baiacu-açu 5.2.5. Espécies Raras, Endêmicas e/ou Ameaçadas de Extinção Para o estudo das espécies ameaçadas de extinção tomou-se como referência a Instrução Normativa MMA No 6 de 23 de setembro de 2008, que apresenta a Lista Oficial de Espécies da Flora Brasileira Ameaçada de Extinção e a Instrução Normativa MMA N° 3 de 26 de maio de 2003, que apresenta a Lista Oficial de Espécies da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção. Segundo o levantamento feito em campo e com base na bibliografia existente a espécie Rhizophora harrisonii, pode ser considerada rara e é uma espécie considerada endêmica para ecossistemas de manguezal. A endofauna encontrada na bacia é característica de ambientes estuarinos e de manguezais, com uma taxocenose constituída por Polychaeta-Bivalvia- Crustacea, sendo que o grupo predominante é de poliquetas escavadores, indicando ambientes sedimentares dinâmicos. A presença de espécies filtradoras e tubícolas (poliquetas e bivalves) indicam locais de baixa energia hidrodinâmica (MOCHEL, 2002). Podemos destacar que algumas das espécies de aves associadas aos manguezais brasileiros são consideradas raras, ameaçadas ou vulneráveis para vários países não só da América do Sul, mas também do Caribe, de acordo com Saenger et al. (1983). Existem espécies consideradas endêmicas da região Neotropical, sendo estas, consideradas escassas em alguns segmentos do litoral brasileiro. Podemos citar duas espécies que foram registradas no estudo da avifauna da Bacia do Rio Anil que se encontram nesta situação, são elas Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.81 Eudocimus ruber (Guará), espécie considerada residente da Bacia do Rio Anil e que apresenta uma frequência de ocorrência considerada comum, e Numenius phaeophus (Maçarico galego), espécie considerada migratória vinda do hemisfério norte e que possui uma frequência de ocorrência muito comum (Foto 5.2.10). É importante ressaltar também que a Bacia do Rio Anil compõem importante hábitat para o peixe-boi-marinho (Trichechus manatus) (Foto 5.2.11), mamífero marinho mais ameaçado de extinção no Brasil (LUNA et. al. 2008). Os peixes-boi são tidos como consumidores oportunistas herbívoros. Como o valor alimentício das plantas é pequeno, eles devem ingerir grandes quantidades de alimento que atingem 5% a 11% do peso corporal por dia. Como consequência, os animais passam até oito horas diárias se alimentando. B A Foto 5.2.10: Espécies da avifauna ameaçadas A: Numenius phaeophus fonte: http-//www.fws.gov/oregoncoast/images/ wildlife/whimbrel.jpg, B: Eudocimus ruber fonte:http//3.bp.blogspot.com/_ jGF2u3XqVVU/TPGBAlz_NdI/ AAAAAAAAE98/ N8DgxrE3_M/s1600/MANGAL%257E1.JPG As principais fontes alimentares utilizadas por Trichechus manatus em áreas de mangue são folhas de mangue (Avicennia nitida, Rhizophora mangle e Laguncularia racemosa) (BEST & TEIXEIRA, 1982), estas espécies estão presentes no mangue do estuário da bacia do rio Anil, fornecendo assim uma área de refugio para esses animais. Dentre os ambientes que compõem o ecossistema costeiro, os estuários são os que apresentam melhores condições Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.82 ecológicas para abrigar a espécie (LIMA, 1997), pois neles se encontram boiadouros, abrigos, disponibilidade de alimento e berçários. Estes animais vivem principalmente em pouca profundidade, mergulhados raramente a mais de doze metros, visto que as plantas das quais se alimentam crescem em grandes quantidades em águas rasas ou na superfície da água (PALUDO, 1997). Outra espécie considerada endêmica do Brasil e que está sobre séria ameaça de extinção local é Alouatta belzabul (Macaco Guariba) (Foto 5.2.11) que possui registro na área da Mata ciliar do Rio Anil. O gênero Alouatta pertence à Família Atelidae. São animais folívoro-frugívoros, que vivem em grupos sociais liderados por um macho adulto, com fêmeas que cuidam de seus filhotes até o desmame (aos 15 meses de vida) e filhos que podem migrar a partir dos 20-24 meses e atingem a maturidade sexual entre 36-40 meses de vida. A caça e a destruição ou fragmentação de suas florestas estão causando extinções locais e regionais (SOUSA, S. P. 2005). Devido principalmente á seus hábitos de vida (Dieta e dispersão) essa espécie pode responder bem a programas de manejo e conservação que podem ser criados em áreas de unidades de conservação. A Foto 5.2.11: espécies da mastofauna ameaçadas A: Trichechus manatus fonte: http://www.oocities.org/maquaticos/manati2.jpg, B: Alouata beuzebul fonte: http://www.arthurgrosset.com/mammals/photos/ alobel15256.jpg Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br B 5.83 5.2.6. ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS 5.2.6.1. Área de proteção permanente (APP) Baseando-se na Lei Federal N°. 4.771/65 (Código Florestal), com sua nova redação dada pelas Leis Federais N°. 7.511/86, 7.803/89 e pela Medida Provisória 2.166-67/01, sob os esclarecimentos e definições constantes das Resoluções CONAMA N°. 302/02 e 303/02, na área de implantação do projeto existem as seguintes Áreas de Preservação Permanente (APP‟s): - ao longo dos cursos d‟água, em faixa marginal, al m do leito maior sazonal, medida horizontalmente, cujas larguras mínimas são de 30,0m para cursos d‟água com largura inferior a 10,0m; de 50,0m para cursos d‟água com largura entre 10,0m e 50,0m; ao redor das nascentes e olhos d`água num raio de 50,0 metros; - o manguezal é Área de Preservação Permanente em toda a sua extensão. Podendo ser realizada a supressão total ou parcial de florestas de preservação permanente (APP) com prévia autorização do Poder Executivo Federal, quando for necessária a execução de obras, planos, atividades ou projetos de utilidade pública ou interesse social Segundo o art. 3 do Código Florestal (Lei 4.771/65). Vale ressaltar mais uma vez que o mangue é uma região muito importante por ser um ecossistema de transição representando o encontro do rio com o mar e, como tal, recebe sedimentos e nutrientes de ambos. Funciona, também, como berçário natural já que a vegetação de mangue é um excelente refúgio para indivíduos joviais em fase de crescimento. 5.2.6.2. Unidades de conservação Segundo a ei No 6.938, de 1981, as UC‟s correspondem a um dos instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente e podem ser criadas pelos governos federal, estadual e municipal. Segundo o Art. 25. do SNUC, as Unidades de Conservação, exceto Área de Proteção Ambiental e Reserva Particular do Patrimônio Natural, devem possuir Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.84 uma zona de amortecimento e, quando conveniente, corredores ecológicos nas zonas de amortecimento. Zona de amortecimento é definida como o entorno de uma unidade de conservação, onde as atividades humanas estão sujeitas a normas e restrições específicas, com o propósito de minimizar os impactos negativos sobre a unidade. Corredores ecológicos, por sua vez, são as áreas que permanecem preservadas permitindo o livre tr nsito da fauna entre as UC‟s. No que se refere ainda a legislação federal a zona costeira, que faz parte desta área, esta sujeita à Lei nº 7.661 de 16 de maio de 1988 que institui o Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro. Do ponto de vista da legislação ambiental no âmbito estadual, a Constituição do Estado do Maranhão no Capítulo IX do Meio Ambiente, Art. 241. Inciso IV, estabeleceu que compete ao Estado e Municípios a proteção das seguintes áreas de preservação permanente, entre outras: - os manguezais; e, - o Sítio Santa Eulália. São apresentadas as descrições das Unidades de Conservação citadas neste estudo. O Código de Proteção do Meio Ambiente do Estado do Maranhão, Lei Estadual nº 5.405 de 08 de abril de 1992, publicada no Diário Oficial nº 077 de 22 de abril de 1992, regulamentada pelo Dec. Estadual nº 13.494 de 12 de novembro de 1993, no seu Capítulo IV, Seção I, Art. 54, inciso I, estabelece os manguezais como área de preservação permanente, conforme legislação federal e estadual já referida. Na área considerada, os manguezais assumem uma fisionomia que altera feições que variam entre o padrão arbustivo e/ou arbóreo-arborescente, distribuídos como as margens do Rio Anil e seus afluentes. Um ponto importante que merece destaque refere-se ao Sítio Santa Eulália, o qual será utilizado em parte de seus terrenos para implantação do empreendimento e para implantação de uma unidade de conservação responsável pela criação e manutenção de projetos de natureza social e Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.85 ambiental na área de influencia do projeto. Atualmente o sitio Santa Eulália vem sofrendo com a constante degradação da sua vegetação além de ser constantemente invadido para fins de sub-moradias. 5.3. MEIO SÓCIO ECONÔMICO 5.3.1. Considerações Gerais Nos tópicos a seguir procurar-se-á estudar os Meios Antrópicos a partir da caracterização do meio socioeconômico, objeto de diagnóstico baseado em informações primárias coletadas em diversas fontes oficiais e em observações diretas realizadas pela equipe técnica, quando do deslocamento á área de influência do projeto. A delimitação das áreas de influência de um empreendimento é de capital importância para a realização do Relatório de Impacto Ambiental, além de ser objeto de exigência legal (CONAMA 01/86). A avaliação dos impactos ambientais somente poderá ser efetuado determinando-se as áreas em que possam vir a influenciar negativa ou positivamente o projeto. O Projeto Urbanístico Cidade Nova será implantado no Bairro Maracanã, município de São Luís. Para delimitação das áreas de influência levou-se em consideração não apenas a proximidade com o local de implantação, como também a homogeneidade da relação funcional com o município. Para efeito metodológico define-se área de influência de um empreendimento como sendo uma divisão em dois espaços físicos diferenciados. A área de Influência Direta é aquela onde será construído o Projeto Urbanístico Cidade Nova, ou seja, a área do Distrito Industrial – DISAL e a área de Influência Indireta será constituída do município de São Luís. Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.86 Figura 5.3.1 – Histórico dos limites do Distrito Industrial de São Luís – 1980, 2002 e 2004 (atual) Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.87 5.3.2. ÁREA DE INFLUÊNCIA INDIRETA 5.3.2.1. Histórico de Ocupação Humana A cidade de São Luís, capital do estado do Maranhão, situa-se no Golfão Maranhense, à entrada da baía de São Marcos, na península que avança sobre o estuário dos rios Anil e Bacanga. São Luís faz limite com o Oceano Atlântico, ao Norte; com o Estreito dos Mosquitos, ao Sul; com a Baía de São Marcos, a Oeste e com o município de São José de Ribamar, a Leste. Sua fundação data de 8 de setembro de 1612, na Ilha de Upaon –Açu (Ilha Grande), entre as baías de São Marcos e São José do Ribamar, assim chamada pelos índios Tupinambás que viviam na região antes da ocupação dos franceses, os quais construíram um forte chamado Saint Louis, por meio da expedição liderada por Daniel de La Touche – Sr. De La Ravardière e Fraçois de Rasilly – Sr. De Aunelles e Rasilly, cuja finalidade era estabelecer uma Colônia além da linha equatorial. Entretanto, em 1613 as tropas lusitanas iniciaram as batalhas para expulsar os franceses do território da cidade. Após três anos da incursão francesa, São Luís foi reconquistada e integrada ao domínio português. Por volta de 1618 os Açorianos chegaram à cidade dando início as plantações de cana-de-açúcar, que tornou-se a principal atividade econômica da região para a produção do açúcar e da aguardente. Os índios foram utilizados como mão-de-obra nas lavouras. Contudo, a produção era de pequeno porte e os poucos excedentes gerados eram trocados por produtos vindos do Pará, Amazônia e Portugal, Rolos de pano era um dos objetos valorizados na época. Em 1641, foi à vez dos holandeses de Maurício de Nassau, que já comandavam Pernambuco, tomarem a cidade. Chegaram pelo porto do Desterro, saquearam a igreja que nele fica e só foram vencidos três anos depois. Preocupado com o isolamento geográfico e os constantes ataques à região, o governo colonial decidiu então fundar o Estado do Maranhão e Grão Pará, independente do resto do país. Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.88 Com a criação da Companhia-Geral de Comércio do Grão Pará-Maranhão e a construção do porto de São Luís ganha um enorme movimento de chegada e saída de produtos, em 1755, houve um grande estímulo para o desenvolvimento da região e a cidade recebeu canalizações de água e esgoto, ruas, calçadas e fontes. Devido à sua localização favorável à atividade portuária, São Luís tornouse, já no período colonial, um importante centro de exportação, principalmente de produtos como, algodão e arroz. Destacou-se entre as três cidades mais importantes da Colônia, sendo sede das primeiras atividades econômicas de médio e grande porte do Estado, abrigando grandes firmas comerciais. Em 1780 é construída a Praça do Comércio, na Praia Grande, que se torna centro da ebulição econômica e cultural de São Luís. Tecidos, móveis, livros e produtos alimentícios, como o azeite português e a cerveja da Inglaterra, eram algumas das novidades vindas do velho continente. Os filhos dos senhores eram enviados para estudar no exterior, enquanto na periferia da cidade, longe da repressão da polícia e das elites, os escravos fermentavam uma das culturas negras mais ricas do país. A ilha de São Luís apresenta grande diversidade cultural e racial, sua trajetória histórica revela influência de diferentes etnias: índios, franceses, portugueses, holandeses, africanos e ingleses. Todos contribuindo para essa diversidade e para a formação de um conjunto arquitetônico significativo, o qual foi tombando como Patrimônio Brasileiro pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN. Mais tarde, em 1997, a capital também é declarada Patrimônio Cultural da Humanidade, por reconhecimento da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura – UNESCO. 5.3.2.2. Caracterização da População, distribuição espacial, indicadores e taxa de crescimento. De acordo com os Censos Demográficos do IBGE de 2000 e 2010, a população do município de São Luís era de 870.028 e 1.014.837 habitantes, respectivamente, apresentando crescimento de 16,64%. No mesmo período, o município apresentou crescimento de 15,71% na densidade demográfica, passando de 1,05 hab/km² para 1,21 hab/km². Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.89 Em 2010, 46,81% dos habitantes eram homens e 53,19%, mulheres. Outro fator importante é que 94,45% dos habitantes residem na área urbana do município e somente 5,55%, na área rural, o que caracteriza São Luís como uma cidade essencialmente urbana. A área total do município é de 834,8 km². Tabela 5.3.1 – População Residente, por sexo e situação de domicílio. POPULAÇÃO 2000 2010 Urbana 837.584 958.522 Rural 32.444 56.315 Homens 406.400 474.995 Mulheres 463.628 539.842 Total 870.028 1.014.837 Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, Censo Demográfico 2010. Gráfico 5.3.1 – População Urbana e Rural de 2010 Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.90 Gráfico 5.3.2 – População Homens e Mulheres de 2010 Quanto a cor e raça da população do município de São Luís, podemos observar na tabela 5.3.2 que 56,43% da população é parda; 29,10%, branca; 13,20%, preta; 1,09%, amarela; e somente 0,18%, indígena. Tabela 5.3.2 - População Residente por sexo, cor e raça - 2010. Cor ou Raça Homens Mulheres Total Branca 134.269 161.095 295.364 Preta 66.090 67.866 133.956 Amarela 4.525 6.539 11.064 Parda 269.304 303.331 572.635 Indígena 807 1.008 1.815 Sem declaração - 3 3 TOTAL 474.995 539.842 1.014.837 Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, Censo Demográfico 2010. Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.91 Analisando o comportamento da população total do município de São Luís em relação aos anos de 1970, 1980, 1991, 2000 e 2010, podemos observar na tabela 5.3.3 que São Luís apresentou crescimento populacional de 282,26% no período de 40 anos, embora as taxas de crescimento venham apresentando redução, tendo o maior incremento acontecido no período de 1970 a 1980, da ordem de 69,29%. Tabela 5.3.3 – Crescimento da População de São Luís de acordo com os Censos. ANOS MUNICÍPIO SÃO LUIS ∆% 1970 1980 1991 2000 2010 265.486 449.433 696.371 870.028 1.014.837 69,29 54,94 24,94 16,64 Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, Censo Demográfico 2010 Gráfico 5.3.3 – Crescimento da População de acordo com os Censos Já a caracterização populacional por faixa etária pode ser encontrada na tabela 5.3.4, onde observamos que, até a idade de 19 anos, a população total de São Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.92 Luís era de 337.308 habitantes, representando 33,24% da população total residente na cidade, ou seja, a população jovem. No outro extremo da faixa etária, representada pelos habitantes com mais de 65 anos de idade, o total de habitantes é de 52.661, representando apenas 5,19% da população total da cidade. Esses percentuais refletem o quanto essa cidade deverá envelhecer nas próximas décadas. Tabela 5.3.4 - População Residente, por grupo de idade, em 2010 GRUPO DE IDADES SÃO LUÍS 0 a 4 anos 75.491 5 a 9 anos 76.442 10 a 14 anos 88.534 15 a 19 anos 96.841 20 a 24 anos 114.808 25 a 29 anos 109.130 30 a 34 anos 92.015 35 a 39 anos 77.585 40 a 44 anos 68.354 45 a 49 anos 56.433 50 a 54 anos 46.152 55 a 59 anos 35.081 60 a 64 anos 25.310 65 a 69 anos 18.476 70 a 74 anos 13.872 75 a 79 anos 9.252 80 anos ou mais 11.061 TOTAL 1.014.837 Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, Censo Demográfico 2010 Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.93 Analisando-se a população de 10 anos ou mais de idade quanto à classe de rendimento nominal mensal observamos que 24,11% percebem mais ½ salário mínimo a 1 salário mínimo e 15,15% mais 1 a 2 salários mínimos. Tabela 5.3.5. - Pessoas de 10 anos ou mais de idade, por classes de rendimento nominal mensal Variável Classes de rendimento nominal mensal Pessoas de 10 anos ou mais de idade (Pessoas) Total Pessoas de 10 anos ou mais de idade (Percentual) 862.904 100,00 Até 1/2 salário mínimo 39.900 4,62 Mais de 1/2 a 1 salário mínimo 208.078 24,11 Mais de 1 a 2 salários mínimos 130.749 15,15 Mais de 2 a 5 salários mínimos 80.053 9,28 Mais de 5 a 10 salários mínimos 33.640 3,90 Mais de 10 a 20 salários mínimos 12.008 1,39 4.492 0,52 Sem rendimento 353.984 41,02 Sem declaração - - Mais de 20 salários mínimos Fonte: Censo Demográfico do IBGE 2010 5.3.2.3. Educação Através dos dados do Censo do IBGE de 2010, foi possível identificar o número de pessoas alfabetizadas com mais de 5 anos por faixa de idade. Observamos que 69,14% das crianças na faixa etária de 5 a 9 anos se encontram alfabetizadas. Das faixas de 10 a 14 anos e 15 a 19 anos, 96,87% e 98,76%, respectivamente, se encontram alfabetizadas. As demais faixas apresentaram o mesmo comportamento, variando de 96 a 98%. Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.94 Tabela 5.3.6 - Pessoas de 5 anos ou mais de idade, alfabetizadas (pessoas) – 2010 Grupo de Idade Pessoas 5 a 9 anos 52.854 10 a 14 anos 85.760 15 a 19 anos 95.613 20 a 29 anos 220.334 30 a 39 anos 164.392 40 a 49 anos 118.505 50 a 59 anos 74.864 60 anos ou mais 64.498 Total 876.820 Fonte: Censo Demográfico do IBGE 2010 Gráfico 5.3.4 - Pessoas de 5 anos ou mais de idade, alfabetizadas Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.95 Quanto à população em idade escolar, ver tabela 5.3.7, o município de São Luís possuía em 2010 236.843 alunos matriculados na faixa de 4 a 17 anos, o que representava 23,3% da população total do município. Tabela 5.3.7 - População em Idade Escolar por faixa Etária - 2010 Faixa Etária Pessoas 0 a 3 anos 60.822 4 a 6 anos 44.494 7 a 14 anos 135.151 15 a 17 anos 57.197 TOTAL 236.842 Fonte: Todos pela Educação Gráfico 5.3.5 - População em Idade Escolar, por faixa Etária Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais – INEP, através do Censo Educacional de 2009, considerando-se as matrículas do ensino básico por tipo de dependência administrativa, observamos que 37,22% Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.96 destas se encontram nas escolas estaduais, sendo 50,10% no ensino fundamental e 49,90%, no ensino médio. As escolas municipais têm as segundas matrículas, 32,56%, do município; entretanto, 83,35% delas se encontram no ensino fundamental e 16,65%, no ensino pré-escolar. Já o setor privado é responsável por 29,55% das matrículas do município, sendo que o maior número se concentra no ensino fundamental (56,41%); no ensino pré-escolar encontram-se 30,27%; e no ensino médio, 13,31%. As matriculas federais representam somente 0,66% e se encontram no ensino fundamental (14,79%) e ensino médio (85,21%). Tabela 5.3.8. Número de Matrículas no Ensino Básico ENSINO FUNDAMENTAL MÉDIO PRÉESCOLAR TOTAL ESTADUAL 49.007 48.807 - 97.814 FEDERAL 258 1.487 - 1.745 MUNICIPAL 71.309 - 14.247 85.556 PRIVADA 43.807 10.338 23.507 77.652 TOTAL 164.381 60.632 37.754 262.767 Fonte: INEP-Censo Educacional 2009 Para atender os 262.767 alunos matriculados, o município de São Luís dispõe de 12.045 docentes, o que representa uma média de 21,82 alunos/docentes. O Estado e a iniciativa privada são os que dispõem de mais docentes, 4.196 e 4204, respectivamente, e juntos representam 69,74% do total de docentes. Outro dado importante é que 60,06% dos docentes se encontram no ensino fundamental. Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.97 Tabela 5.3.9. - Número de Docentes do Ensino Básico ENSINO FUNDAMENTAL MÉDIO PRÉESCOLAR TOTAL ESTADUAL 2.049 2.147 - 4.196 FEDERAL 27 104 - 131 MUNICIPAL 2.877 - 637 3.514 PRIVADA 2.281 768 1.155 4.204 TOTAL 7.234 3.019 1.792 12.045 Fonte: INEP-Censo Educacional 2009 Em termos de unidades escolares, podemos observar que em 2009 o município possuía 1007 unidades, sendo que o maior contingente, 644, se encontram na iniciativa privada, que representa 63,95% do total de unidades, seguida do Estado, com 180, e do município, com 178. O Ensino fundamental possui 47,07% das unidades, seguido do ensino pré-escolar, com 39,72%. Tabela 5.3.10. Nº de Escolas no Ensino Básico PRÉ- ENSINO FUNDAMENTAL MÉDIO ESTADUAL 112 68 - 180 FEDERAL 1 4 - 5 MUNICIPAL 100 - 78 178 PRIVADA 261 61 322 644 TOTAL 474 133 400 1.007 ESCOLAR TOTAL Fonte: INEP-Censo Educacional 2009 Na tabela 5.3.11, abaixo, observa-se a média de alunos por turma e a média de hora aula diária no ano de 2010. O Ensino médio e o Ensino fundamental (anos Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.98 finais) possuem as maiores médias de alunos por turma, 36,8 e 33,1, respectivamente. Tabela 5.3.11. - Média de alunos por turma e horas-aula diárias Pré- Ens. Fundamental Discriminação Média de alunos por turma (2010) Média de horas-aula diária (2010) Creche Escola - anos iniciais Ens. Fundamental anos finais Ensino Médio 19,4 18,5 24,6 33,1 36,8 4,9 4,1 4,2 4,4 4,8 Fonte: Todos pela Educação Em relação a taxas de distorção de idade-série, podemos observar que as maiores taxas se encontram no ensino médio, o que se deve ao alto nível de reprovação no ensino fundamental nos anos finais, 8,6%, e no próprio ensino médio, 12,3%. Outro fator importante é a necessidade dos jovens de abandonar os estudos para trabalhar. Como se pode observar, a taxa de abandono no ensino médio é de 11,7%, enquanto no ensino fundamental, anos iniciais, é de 1,4%, e nos anos finais, de 2,5%. As maiores taxas de aprovação são encontradas no ensino fundamental, anos iniciais, com 93,4%, seguido dos anos finais, com 88,9%. Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.99 Tabela 5.3.12 - Taxas de aprovação, abandono, evasão, promoção, repetência, reprovação e distorção idade-série. Discriminação Taxa de distorção idade-série (2010) Taxa de abandono (2010) Taxa de aprovação (2010) Taxa de reprovação (2010) Ens. Fundamental anos iniciais -Ens. Fundamental anos finais -Ensino Médio 11,5 % 21,8 % 34,4 % 1,4 % 2,5 % 11,7 % 93,4 % 88,9 % 76,0 % 5,2 % 8,6 % 12,3 % Fonte: Todos pela Educação Segundo o MEC (Internet), Cadastro de Instituições de Ensino Superior, o município de São Luís possui 17 instituições de Ensino Superior. São elas: Centro Universitário do Maranhão – UNICEUMA; Faculdade Atenas Maranhão – FAMA; Faculdade Brasileira de Estudos Avançados – FABEA Faculdade de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas – FACSÃOLUIS Faculdade do Estado do Maranhão – FACEM Faculdade do Maranhão – FACAM-MA; Faculdade Pitágoras de São Luís; Faculdade Santa Fé – CESSAF; Faculdade Santa Terezinha – CEST; Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.100 Instituto de Estudos Superiores do Maranhão – IESMA; Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia do Maranhão – IFMA; Instituto Florence de Ensino Superior – IFES; Instituto Maranhense de Ensino e Cultura – IMEC; Unidade de Ensino Superior Dom Bosco – UNDB; Universidade Estadual do Maranhão – UEMA; Universidade Federal do Maranhão – UFMA; Universidade Virtual do Estado do Maranhão – UNIVIMA. E ainda, segundo dados do INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa do Ministério da Educação, no período de 2007 a 2009, o município apresentou crescimento de 24,10% no número de cursos de graduação presencial. Em relação ao número de matriculas, apresentou crescimento de 24,43% no mesmo período. Em 2009, as matrículas do sexo feminino representaram 54,40% das matriculas totais. Em relação aos concluintes dos cursos de graduação presencial, no mesmo período, o município apresentou crescimento de 10,45%. As matrículas do sexo feminino representaram, em 2010, 57,15% dos concluintes totais. As vagas oferecidas por vestibular e outros processos seletivos cresceram 9,67%, no mesmo período, enquanto os candidatos inscritos apresentaram crescimento de 67,11%. Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.101 Tabela 5.3.13. - Dados do Ensino Superior de São Luís - 2007 - 2009 Discriminação 2007 2008 2009 664 692 824 Matrículas nos Cursos de Graduação 169.688 178.688 211.144 Matrículas nos Cursos de Graduação Presencial do Sexo Feminino 92.660 97.176 114.864 Concluintes dos Cursos de Graduação Presencial 25.716 25.528 28.404 Concluintes dos Cursos de Graduação Presencial do Sexo Feminino 15.065 15.432 16.232 Vagas Oferecidas por Vestibular e Outros Processos Seletivos 94.484 100.348 103.616 Candidatos Inscritos por Vestibular e Outros Processos Seletivos 184.912 195.792 309.004 Ingressos por Vestibular e Outros Processos Seletivos 49.800 48.936 57.092 Ingressos por Vestibular e Outros Processos Seletivos do Sexo Feminino 26.904 26.136 31.702 Ingressos por Outras Formas de Ingresso 12.384 11.348 8.912 Ingressos por Outras Formas de Ingresso do Sexo Feminino 6.552 6.060 4.848 N º de Cursos de Graduação Presencial Fonte: MEC/INEP; Tabela elaborada pela DEED Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.102 5.3.2.4. Saúde De acordo com o Ministério da Saúde, os sistemas de saúde devem se organizar tendo como eixos organizativos a complexidade das ações necessárias para o atendimento ás demandas e necessidades de saúde da população. Assim, os sistemas de saúde se organizam em níveis hierárquicos de competências e organização para execução de ações nos níveis Atenção Básica, Média Complexidade e Alta Complexidade. O município de São Luís está habilitado em gestão plena do Sistema Municipal de Saúde e atende seus habitantes através de sua rede de serviços, que está organizada na atenção primária, através das Unidades Básicas de Saúde da Família e, na atenção secundária, com unidades próprias e de natureza privada conveniadas ao Sistema Único de Saúde – SUS. Segundo o CNES – Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde, o município de São Luís contava em 2009 com 703 estabelecimentos nesse âmbito, prestando serviço ou não ao SUS. Vale ressaltar que 79,66% dessas unidades pertencem à iniciativa privada e 17,50%, ao sistema público, que juntos representam 97,16% dos estabelecimentos de saúde do município, ver tabela 5.3.14. O município possui 54 hospitais, sendo 10 hospitais dia, 25 hospitais especializados e 19 hospitais gerais. Destes, 22,22% são públicos, 9,26% são filantrópicos e 68,52%, privados. Possuem ainda 300 consultórios isolados, 103 clinicas especializadas e 101 Unidades de Serviço de Apoio de Diagnose e Terapia. Em relação ao número de leitos, ver tabela 5.3.15, podemos observar que o setor público é quem mais disponibiliza leitos de internação para o Sistema Único de Saúde – SUS. São 1.617, que representam 53,72% do total de leitos disponíveis, e a maior disponibilidade é para a área cirúrgica. Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.103 Tabela 5.3.14 - Número de Estabelecimentos, por tipo de prestador, segundo tipo de estabelecimento Tipo de Estabelecimento Publico Filantrópico Privado Sindicato Total Central de Regulação de Serviços de Saúde 2 - - - 2 Centro de Atenção Psicossocial 4 - - - 4 Centro de Parto Normal 1 - - - 1 Centro de Saúde/Unidade Básica da Saúde 55 1 2 - 58 Clinica Especializada/Ambulatório Especializado 7 1 94 1 103 Consultório Isolado 20 2 271 7 300 Cooperativa - - 14 - 14 Farmácia Medic. Excepcional e Prog Farmácia Popular 1 - - - 1 Hospital Dia - - 10 - 10 Hospital Especializado 6 4 15 - 25 Hospital Geral 6 1 12 - 19 Laboratório Central de Saúde Pública – LACEN 1 - - - 1 Policlínica 2 1 39 - 42 Posto de Saúde 4 2 - - 6 Pronto de Socorro Especializado - - 1 - 1 Pronto de Socorro Geral 3 - - - 3 Unidade Mista – atend 24h; atenção básica. 4 - - - 4 Unidade de Serviço de Apoio de Diagnose e Terapia 2 - 99 - 101 Unidade de Vigilância Sanitária 1 - - - 1 Unidade Móvel Pré-Hospitalar – Urgência/Emergência 2 - 2 - 4 Unidade Móvel Terrestre 2 - 1 - 3 123 12 560 8 703 TOTAL Fonte: CNES. Situação da base de dados nacional em 10/04/2010 Nota: Número total de estabelecimentos prestando ou não serviços ao SUS Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.104 Tabela 5.3.15. - Número de leitos de internação existentes, por tipo de prestador, segundo especialidade - Dez/2009 Público Especialidade Existentes Filantrópico SUS Existentes Privado SUS Existentes Sindicato SUS Existentes Total SUS Existentes SUS Cirúrgicos 504 504 238 195 191 18 - - 933 717 Clínicos 442 442 230 213 153 - - - 825 655 Obstétricos 234 234 100 100 119 - - - 453 334 Pediátricos 287 287 81 81 97 - - - 465 368 Outras Especialidades 148 148 96 96 697 560 - - 941 804 2 2 - - 280 130 - - 282 132 1.617 1.617 745 685 1.537 708 - - 3.899 3.010 Hospital/DIA Total Fonte: CNES. Situação da base de dados nacional em 10/04/2010. Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.105 Quanto ao corpo técnico, em 2009 o município possuía 13.971 profissionais de saúde, entre médicos, 4.169, enfermeiros, 1.217, cirurgião dentista, 618, Pediatra, 552, entre outros. Desse total, 10.509 profissionais, ou seja, 75,22% atendiam pelo SUS. Observamos que algumas categorias, embora tenham profissionais atendendo pelo SUS, como era o caso dos fonoaudiólogos, anestesistas, psiquiatras, psicólogos, nutricionistas, radiologista e médicos da família, eram tão poucos profissionais que representavam 0,0 a 0,1 Prof. SUS/1.000 hab. Tabela 5.3.16 - Recursos Humanos (vínculos) segundo categorias selecionadas - Dez/ 2009 Categoria Médico Anestesista Cirurgião Geral Clínico Geral Gineco Obstetra Médico de Família Pediatra Psiquiatra Radiologista Cirurgião dentista Enfermeiro Fisioterapeuta Fonoaudiólogo Nutricionista Farmacêutico Assistente social Psicólogo Auxiliar de Enfermagem Técnico de Enfermagem Total 4.169 179 283 586 454 95 552 76 202 618 1.217 299 93 107 612 315 168 1.652 2.294 Não Prof Atende ao Prof/1.000 atende ao SUS/1.000 SUS hab SUS hab 2.736 115 202 475 265 95 397 65 105 378 1.124 178 41 91 529 300 120 1.347 1.946 1.433 64 81 111 189 155 11 97 240 93 121 52 16 83 15 48 305 348 4,2 0,2 0,3 0,6 0,5 0,1 0,6 0,1 0,2 0,6 1,2 0,3 0,1 0,1 0,6 0,3 0,2 1,7 2,3 Fonte: CNES. Situação da base de dados nacional em 10/04/2010. Nota: Se um profissional tiver vínculo com mais de um estabelecimento, ele será contado tantas vezes quantos vínculos houver. Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 2,7 0,1 0,2 0,5 0,3 0,1 0,4 0,1 0,1 0,4 1,1 0,2 0,0 0,1 0,5 0,3 0,1 1,4 2,0 5.106 Quando se analisa a situação dos equipamentos disponíveis no município de São Luís para o SUS, a situação é alarmante. Embora o município possua 441 equipamentos de imagens em uso, somente 27,21% desses equipamentos estão disponíveis para os usuários do SUS. A situação é ainda mais grave quando se analisa a área odontológica, onde só estão disponíveis 21,69% dos equipamentos odontológicos. Tabela 5.3.17. - Número de equipamentos existentes, em uso e disponíveis ao SUS, segundo grupo de equipamentos - Dez/2009 Categoria Existentes Em uso Disponív. ao SUS Equipamentos de diagnóstico por imagem 450 441 120 Equipamentos de infra-estrutura 110 106 33 Equipamentos por métodos ópticos 253 245 36 Equipamentos por métodos gráficos 139 132 29 Equipamentos de manutenção da vida 1.822 1.805 150 Equipamentos de Odontologia 1.067 1.051 228 547 530 30 Outros equipamentos Fonte: CNES. Situação da base de dados nacional em 10/04/2010. A tabela 5.3.18, abaixo, apresenta o número de internações por especialidade. Observa-se que em 2009 houve 80.226 internações, e a especialidade mais Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.107 procurada foi a clinica, com 41,4% dos internamentos. Outro dado importante é a média de permanência dos pacientes nos leitos do hospital: observa-se que é na psiquiatria que o paciente possui a maior média de permanência no hospital, 131 dias, seguido da saúde mental hospital 31,3 dias. Mas é na Clinica médica onde encontramos o maior número de óbitos, 1.496, que representa 61,46% do número total de óbitos, seguido da cirurgia, com 27,53%. O maior índice de mortalidade hospitalar se encontra na área de obstetrícia. Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.108 Tabela 5.3.18. - Número de Internações, Média de Permanência, Número de Óbitos e Taxa de Mortalidade por Especialidade (por local de internação) Número de Internações % Média de Permanência (dias) Número de Óbitos Mortalidade Hospitalar (%) Clínica cirúrgica 33.197 41,4 5,5 670 0,1 Obstetrícia 19.422 24,2 3,2 - 1,2 Clínica médica 12.292 15,3 10,9 1.496 - - - - - - 1.822 2,3 131,0 4 - 127 0,2 20,8 22 - Pediatria 10.125 12,6 9,9 242 - Reabilitação 2.064 2,6 12,9 - - Clínica cirúrgica - hospital-dia - - - - - Aids - hospital-dia - - - - - Fibrose cística - hospital-dia - - - - - Intercorrência pós-transplante - hospital-dia - - - - - Geriatria - hospital-dia - - - - - 1.177 1,5 31,3 - - 80.226 100,0 9,8 2.434 3,0 Especialidade Cuidados prolongados (crônicos) Psiquiatria Pneumologia sanitária (tisiologia) Saúde mental - hospital-dia Total Fonte: SIH/SUS. Situação da base de dados nacional em 03/05/2010 Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.109 Embora a tabela 5.3.19, abaixo, apresente queda na cobertura das vacinas no período de 2006 a 2009, observa-se, no entanto, que 100% da população vem recebendo cobertura na maioria das vacinas, com exceção apenas do rotavirus (RR), com cobertura de 79% da população, e hepatite B, com 99,7% da população. Tabela 5.3.19 - Cobertura Vacinal (%) por Tipo de Imunobiológico Menores de 1 ano Imunobiológicos 2006 2007 2008 2009 BCG (BCG) 186,8 182,3 190,6 179,2 Contra Febre Amarela (FA) 110,4 113,4 110,5 87,2 - 0,1 0,1 0,1 105,7 99,2 93,6 99,7 92,0 93,0 98,2 107,1 Contra Sarampo - - - - Dupla Viral (SR) - - - 0,2 107,9 107,6 102,5 102,7 Oral Contra Poliomielite (Campanha 1ª etapa) (VOP) 99,4 106,1 103,7 101,7 Oral Contra Poliomielite (Campanha 2ª etapa) (VOP) 101,1 105,8 99,8 101,0 Oral de Rotavírus Humano (RR) 40,0 71,9 77,4 79,0 Tetravalente (DTP/Hib) (TETRA) 106,9 105,9 101,6 102,3 - 0,0 - - 109,7 121,5 120,8 117,0 - - - - Totais das vacinas contra tuberculose 186,8 182,3 190,6 179,2 Totais das vacinas contra hepatite B 105,7 99,2 93,6 99,7 Totais das vacinas contra poliomielite 107,9 107,6 102,5 102,7 Totais das vacinas Tetra + Penta + Hexavalente 106,9 105,9 101,6 102,3 Totais das vacinas contra sarampo e rubéola 109,7 121,5 120,8 117,2 Totais das vacinas contra difteria e tétano 106,9 105,9 101,6 102,3 Contra Haemophilus influenzae tipo b (Hib) Contra Hepatite B (HB) Contra Influenza (Campanha) (INF) Oral Contra Poliomielite (VOP) Tríplice Bacteriana (DTP) Tríplice Viral (SCR) Tríplice Viral (campanha) (SCR) Fonte: SI/PNI. Situação da base de dados nacional em 25/03/2010. Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.110 Os indicadores da atenção básica mostram que no município de São Luís existem dois programas que vêm atendendo a população: o PSF – Programa Saúde da Família e PACS – Programa Agente Comunitário de Saúde. No período de 2005 a 2009, o PSF atendeu em média 36,6% da população, enquanto o PACS, 25,54%. O percentual de crianças vacinadas pelos dois programas foi de mais de 90%. Em relação ao percentual de crianças com aleitamento materno, este ficou em torno de 77,4% a 79,9%, no mesmo período. A cobertura de consultas pré-natal, que em 2005 era de 85,8% pelo PACS e 85,3% pelo PSF, apresentou em 2009 queda de 3,8% no PACS e um acréscimo de 2,6% no PSF. Já a taxa de mortalidade por diarréia, que em 2005 era de 1,2% (PACS) e 3,3 (PSF), apresentou grande melhora em 2009, passando para 0,9% pelas crianças assistidas pelo PACS e 0,8% pelas crianças assistidas pelo PSF. O mesmo ocorreu com a desnutrição em menores de 2 anos, que em 2005 era de 1,9% (PACS) e de 2,5% (PSF), e em 2009 apresentou melhora, passando para 1,2% (PACS) e 0,9% (PSF). A taxa de hospitalização por pneumonia para menores de 5 anos ainda é muito preocupante, tendo em vista que em 2005 representava 52,3% pelo PACS e 34% pelo PSF, e em 2009 o quadro se agravou, apresentando taxa de 56,6% no PACS e 59,2% no PSF. A taxa de hospitalização por desidratação em menores dessa faixa etária, que em 2005 se apresentava em 35% no PACS e 14,3% no PSF, em 2009 apresentou melhora em relação ao PACS, apresentando redução para 16,9%, e um pequeno crescimento na taxa do PSF, passando para Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 17,7%. 5.111 Tabela 5.3.20 - Indicadores da Atenção Básica Ano Modelo de Atenção % população coberta pelo programa População coberta (1) Média mensal de visitas por família (2) % de crianças c/ esq.vacinal básico em dia (2) % de crianças c/aleit. materno exclusivo (2) % de cobertura de consultas de prénatal (2) Taxa mortalidade infantil por diarréia (3) Prevalência de desnutrição (4) Taxa Taxa hospitalização hospitalização por desidratação (5) por pneumonia (5) PACS 266.495 27,2 0,13 94,2 79,5 85,8 1,2 1,9 52,3 35,0 PSF 342.854 35,0 0,12 92,1 76,7 85,3 3,3 2,5 34,0 14,3 - - - - - - - - - - Total 609.349 62,3 0,13 92,9 77,7 85,5 2,5 2,3 40,4 21,5 PACS 262.879 26,3 0,13 94,8 78,0 87,3 0,5 1,4 63,7 38,0 PSF 351.906 35,2 0,12 93,4 77,7 86,3 0,3 1,7 36,4 16,3 - - - - - - - - - - Total 614.785 61,6 0,12 93,9 77,8 86,6 0,3 1,6 44,2 22,5 PACS 257.803 25,3 0,13 95,5 77,4 86,5 - 1,0 76,9 28,1 PSF 362.816 35,6 0,13 94,8 77,9 87,6 0,3 1,5 49,5 16,0 - - - - - - - - - Total 620.619 61,0 0,13 95,0 77,7 87,3 0,2 1,3 56,2 18,9 PACS 258.564 26,2 0,12 94,7 79,9 84,3 0,6 1,0 61,1 32,6 PSF 374.230 37,9 0,11 94,3 79,7 86,2 0,7 1,2 43,4 14,6 - - - - - - - - - - Total 632.794 64,1 0,11 94,4 79,8 85,6 0,7 1,1 48,3 19,6 PACS 226.404 22,7 0,11 90,4 78,1 82,0 0,9 1,2 56,6 16,9 PSF 391.453 39,3 0,10 94,0 78,5 87,9 0,8 0,9 59,2 17,7 - - - - - - - - - - 617.857 62,0 0,11 92,9 78,4 86,3 0,8 1,0 58,2 17,4 2005 Outros 2006 Outros 2007 Outros - 2008 Outros 2009 Outros Total Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.112 Fonte: SIAB. Situação da base de dados nacional em 22/02/2010. Notas: (1): Situação no final do ano (2): Como numeradores e denominadores, foi utilizada a média mensal dos mesmos. (3): por 1.000 nascidos vivos (4): em menores de 2 anos, por 100 (5): em menores de 5 anos, por 1000; menores de 5 anos na situação do final do ano Av. Dom Luís, 300, sala 1006 – CEP: 60.160-230 - Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.113 5.3.2.5. Transporte O município de São Luís dispõe de malha rodoviária federal, estadual e municipal. A Malha Rodoviária Federal é constituída pela BR 135, que interliga o município às demais capitais do Nordeste; pela BR 316, que faz a ligação com Belém do Pará; pela BR 222, que interliga a BR 316 à BR 010 (Belém/Brasília), em Açailândia, e a BR 230. Complementam essa rede as rodovias estaduais que interligam as sedes municipais aos troncos federais e as estradas vicinais, responsáveis pelo transporte inter e intra municipal. Mapa 5.3.1 – Malha Ferroviária Federal de São Luís Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.114 O Complexo Portuário do Itaqui situa-se na baia de São Marcos, no município de São Luís, próximo ao limite da região Nordeste, e constitui-se o principal sistema portuário de suporte ao transporte marítimo de cargas, veículos e passageiros. É composto pelas seguintes unidades portuárias: a) Terminal Portuário da Alumar; b) Terminal de Pesca Industrial de Porto Grande; c) Porto de Cargas Gerais e Passageiros do Itaqui; d) Terminal Graneleiro da Ponta da Espera; e) Terminal de Rebocadores da Ponta da Madeira; f) Terminal de Ferry Boat da Ponta da Madeira. No Complexo Industrial do Itaqui, foram embarcados e desembarcados no período de 2001 – 2010 produtos a granel sólido, granel liquido e cargas gerais, perfazendo um volume de 118.059.827 toneladas. Os produtos a granel sólidos representam 93,13%, os a granel líquidos, 6,45%, e a carga geral, 0,42%. O movimento do porto com esses produtos apresentou crescimento de 85,63% nesse período. Tabela 5.3.21. - Total de cargas embarcadas e desembarcadas no Porto de Itaqui - 2001 - 2010. (Toneladas) Anos Granel Sólido Granel Líquido Carga Geral Total 2001 57.418.534 6.088461 92.162 63.599.157 2002 59.508.538 5.370.706 62.445 64.941.689 2003 63.393.390 4.853.013 229.196 68.475.599 2004 72.082.986 4.633.120 242.186 76.958.192 2005 80.154.304 5.519.355 226.730 85.900.389 2006 87.640.508 5.885.871 307.350 93.833.729 2007 92.167.064 6.334.693 306.767 98.808.524 2008 98.548.694 6.529.560 108.685 105.186.939 2009 98.276.020 6.629.661 119.940 105.025.621 2010 109.944.090 7.619.924 495.812 118.059.827 Fonte: MT/ANTAQ- Anuário Estatístico Aquaviário Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.115 Analisando-se as cargas embarcadas e desembarcadas a longo curso e cabotagem, percebemos que 91,29% são de longo curso, enquanto 8,71% são de cabotagem. No período de 2001-2010, esse tipo de embarque e desembarque apresentou incremento de 85,20 % Tabela 5.3.22.- Total de cargas embarcadas e desembarcadas, longo curso e cabotagem - Porto de Itaqui – 2001 - 2010. (Toneladas) Anos Longo Curso Cabotagem Total 2001 56.542.712 7.056.445 63.599.157 2002 58.858.421 6.083.268 64.941.689 2003 61.168.775 7.306.824 68.475.599 2004 69.707.701 7.250.491 76.978.192 2005 78.658.411 7.241.978 85.900.389 2006 86.268.184 7.565.545 93.833.729 2007 91.399.235 7.409.289 98.808.524 2008 97.858.454 7.328.485 105.186.939 2009 96.723.494 8.955.354 105.678.848 2010 107.524.430 10.262.802 117.787.230 Fonte: MT/ANTAQ- Anuário Estatístico Aquaviário Analisando-se o movimento do porto quanto ao aspecto de importação (desembarque) e exportação (embarque), podemos avaliar que nesse complexo foram exportados, no ano de 2010, 104.161.950 toneladas, contra 13.897.863 toneladas de importações. No período de 2001 -2010, as exportações do Complexo de Itaqui apresentaram crescimento de 86,04%. Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.116 Tabela 5.3.23. - Total de cargas embarcadas e desembarcadas - Porto de Itaqui 2001 - 2010 (Toneladas) Anos Desembarque Embarque Total 2001 7.608.775 55.990.382 63.599.157 2002 7.412.022 57.529.667 64.941.689 2003 7.631.882 60.843.717 68.475.599 2004 7.782.359 69.175.833 76.978.192 2005 8.653.735 77.246.654 85.900.389 2006 9.068.065 84.765.664 93.833.729 2007 9.537.536 89.220.988 98.758.524 2008 9.888.816 95.298.123 105.186.930 2009 10.098.746 94.926.875 105.025.620 2010 13.897.863 104.161.950 118.059.510 Fonte: MT/ANTAQ- Anuário Estatístico Aquaviário Em relação ao transporte aéreo, no município de São Luís é realizado pelo Aeroporto Internacional “Marechal Cunha Machado“, que no período de 2006 – 2010 apresentou crescimento de 32,27% no movimento de pousos e decolagens domésticos regulares. Quanto aos voos internacionais, os regulares só aconteceram no ano de 2008, já os não regulares ocorreram de 2006 até 2010. No ano de 2010, o aeroporto apresentou movimento de pousos e decolagens de 23.643 aeronaves, o que representou crescimento de 11,52% em relação a 2006. Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.117 Tabela 5.3.24 - Movimento Anual de Aeronaves (Pousos + Decolagens) Regular Ano Doméstico Não Regular Interna cional Doméstico Interna cional Part. Var. Executiva/ Total % Anual Geral na Rede % 2006 10.255 0 6.698 21 4.227 21.201 - 1,1 2007 11.615 0 5.039 20 3.320 19.994 -5,69 0,98 2008 9.867 312 4.276 5 4.850 19.310 -3,42 0,91 2009 10.258 0 5.342 8 3.676 19.284 -0,13 0,84 2010 13.564 0 4.310 11 5.758 23.643 22,60 0,89 Fonte: INFRAERO Quanto ao embarque e desembarque de passageiros, apresentou crescimento de 94,32% nos voos domésticos regulares no mesmo período. Os movimentos de embarque e desembarque de passageiros não regulares vem acontecendo normalmente tanto em voos domésticos como internacionais, embora este último apresente comportamento decrescente. Analisando o movimento total de passageiros, podemos perceber que no período de 2006 – 2010 o aeroporto teve crescimento de 86,14%, passando de 740.916 passageiros, em 2006, para 1.379.146 passageiros em 2010. Atualmente o aeroporto vem passando por grandes reformas para se adequar às novas demandas e proporcionar maior conforto e segurança aos passageiros que chegam e saem de São Luís. Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.118 Tabela 5.3.25 - Movimento Anual de Passageiros (Embarque + Desembarque) Regular Não Regular Part. na Rede % Executiva/ Geral Total Var. % Anual 2.089 10.935 740.916 - 0,73 19.967 945 8.441 900.357 21,52 0,81 115 12.272 162 12.156 870.784 -3,28 0,77 959.086 0 16.201 0 9.469 984.756 13,09 0,77 1.351.508 77 11.343 876 15.342 1.379.146 40,05 0,89 Ano Doméstico Internac ional Doméstico Interna cional 2006 695.508 0 32.384 2007 871.004 0 2008 846.079 2009 2010 Fonte: INFRAERO Em relação ao movimento de carga aérea e correios, o aeroporto apresentou movimento de 8.000 toneladas, o que representou crescimento de 32,82%. São oferecidos voos regulares e não regulares. Em 2010, os regulares representaram 76,23% desse movimento, enquanto os não regulares representaram 23,78%. Tabela 5.3.26 - Movimento Anual de Carga Aérea e Correios (t) (Carregada + Descarregada) Regular Não Regular Ano Total Var. % Part. na Rede Anual % Doméstico Internacional Doméstico Internacional 2006 4.810 0 1.212 0 6.023 - 0,43 2007 6.656 0 317 0 6.973 15,78 0,47 2008 6.527 0 1.158 8 7.693 10,32 0,55 2009 5.097 0 2.224 9 7.330 4,72 0,60 2010 6.098 0 1.902 0 8.000 9,14 0,60 Fonte: INFRAERO Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.119 O Sistema ferroviário é realizado pela Estrada de Ferro Carajás, que liga a Serra dos Carajás, no sudoeste do Pará, ao Porto de Itaqui; pela Companhia Ferroviária do Nordeste (Antiga REFFESA/São Luís - Teresina) e pela Ferrovia Norte Sul, que liga o Maranhão aos estados de Tocantins e Goiás. A Companhia Vale do Rio Doce - CVRD obteve em 27 de julho de 1997, sob novo contrato firmado com a União, a concessão da exploração dos serviços de transporte ferroviário de cargas e passageiros prestados pela Estrada de Ferro Carajás (EFC). A empresa deu prosseguimento à operação desses serviços a partir de 1º de julho de 1997. A principal carga transportada pela ferrovia é o minério de ferro, que responde por cerca de 90% de sua produção. O restante da produção é composto, principalmente, pela soja, pelo manganês e pelo ferro-gusa. A EFC recebe as composições da ferrovia Norte-Sul a partir de Açailândia (MA) até o porto de Itaqui. A viabilidade da Ferrovia Norte-Sul depende, então, da capacidade de a EFC receber as composições da primeira. No ano de 2003, a estrada de Ferro Carajás transportou 63.259 toneladas de minério. Em 2010, esse montante chegou a 104.949, o que representou incremento de 65,90%. Tabela 5.3.27 - Evolução da tonelada útil tracionada – 2003 - 2010 Ano Estrada de Ferro Carajás 2003 63.259,00 2004 74.268,00 2005 80.633,00 2006 92.591,00 2007 100.361,00 2008 103.670,00 2009 96.267,00 2010 104.949,00 Fonte: Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.120 A Estrada de Ferro Carajás também é responsável pelo transporte de passageiros, atendendo a 23 municípios no Maranhão e no Pará. O trem parte da Estação Ferroviária de São Luís com destino a Parauapebas, no sudeste do Pará, às segundas, quintas-feiras e sábados. Às terças-feiras, sextas-feiras e domingos fazem o trajeto inverso. A tabela 5.3.28, abaixo, apresenta o comportamento do número de passageiros transportados pela estrada de Ferro Carajás, no período de 2003 - 2010. Como se pode observar, houve queda de 17,50% no transporte dos passageiros. Tabela 5.3.28 - Número de passageiros transportados pela Estrada de Ferro Carajás – 2003 - 2010- (Valores em milhões de passageiros) Ano N° Passageiros 2003 0,4 2004 0,4 2005 0,4 2006 0,34 2007 0,27 2008 0,33 2009 0,34 2010 0,33 Fonte: Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT No transporte coletivo, a cidade de São uís Transporte”, que servida pelo “Sistema Integrado de composto por cinco terminais de integração. São eles: Terminal Praia Grande; Terminal Cohab/Cohatrac; Terminal São Cristovão; Terminal Cohama/Vinhais; e Terminal Distrito Industrial. Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.121 Com esse sistema, os usuários do transporte coletivo passaram a economizar nos gastos com o serviço, tendo em vista que a partir da integração o usuário paga uma passagem e pode pegar mais de um ônibus sem pagar a mais por isso; e, além disso, diminuiu o tempo de espera, uma vez que nos terminais o ônibus tem intervalo máximo de cinco minutos. Todo esse serviço é fiscalizado pela Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte. Segundo o Secretário Municipal de Trânsito e Transporte, o sistema integrado de transporte possui frota de 1.108 ônibus que atualmente rodam a cidade, servidos pelas empresas Taguatur, Santa Clara, Autoviária Matos, Maranhense, Pericumã, 1001 Expresso, Menino Jesus de Praga, entre outras. Outros transportes alternativos também bastante utilizados na cidade de São Luís são as Vans e Moto Taxis. Foto 5.3.1 Terminais de Integração/Fonte: Egypto, Sophia – Trabalho de Campo Segundo dados do DETRAN, em 2010 a frota de veículos do município de São Luís era de 274.215 unidades. Os meios de transporte mais usados pela população do município eram o automóvel, com 155.394 unidades, representando 56,67% do total da frota, e as motocicletas, com 61.719 unidades, correspondendo a 22,51% da frota. Juntos, representam 79,18% da frota. Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.122 Tabela 5.3.29 - Frota de Veículos do Município de São Luís - 2010 TIPO QUANTIDADE % Automóvel 155.394 56,67 Motocicleta 61.719 22,51 Caminhonete 22.087 8,05 Camioneta 11.385 4,15 Caminhão 7.590 2,77 Motoneta 4.469 1,63 Ônibus 3.431 1,25 Utilitário 2.874 1,05 Reboque 1.835 0,67 Microônibus 1.215 0,44 Semi-reboque 796 0,29 Caminhão-trator 733 0,27 Ciclomotor 584 0,21 Triciclo 71 0,03 Trator de Rodas 9 0,00 Side-car 9 0,00 Não Informado 8 0,00 Trator misto 6 0,00 274.215 100,00 TOTAL Fonte: DETRAN/MA 5.3.2.6. Segurança Publica Na área da Segurança Pública, existe na sede do município de São Luís a seguinte estrutura: Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.123 Corpo de Bombeiro Militar do Estado do Maranhão - 1º, 2º e 4º Grupamento de Bombeiros Militar de Incêndio (GBM) - 1 Grupamento de Bombeiros Marítimos (GBMAR); - 1 Grupamento de Emergência Médica (GEM) - 1 Academia de Bombeiros Militar - 1 Colégio Militar Polícia Civil - 20 Distritos Policiais ou Delegacias Distritais - 17 Delegacias Especializadas - 1 Delegacia Especial - 4 Plantões Centrais - 87 viaturas: ronda comunitária Distritos Policiais ou Delegacias Distritais - 1º Distrito Policial Centro; - 2º Distrito Policial João Paulo; - 3º Distrito Policial Radional; - 4º Distrito Policial Vinhais; - 5º Distrito Policial Anjo da Guarda; - 6º Distrito Policial Cohab Anil; - 7º Distrito Policial Habitacional Turu; - 8º Distrito Policial Liberdade; - 9º Distrito Policial São Francisco; Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.124 - 10º Distrito Policial Bom Jesus; - 11º Distrito Policial São Bernardo; - 12º Distrito Policial Maracanã - 13º Distrito Policial Cohatrac; - 14º Distrito Policial Bequimão; - 15º Distrito Policial São Raimundo; - 16º Distrito Policial Vila Embratel; - 17º Distrito Policial São Cristóvão; - 18º Distrito Policial Cidade Olímpica; - 19º Distrito Policial Jardim Tropical; - 20º Distrito Policial Parque Vitória Delegacias Especializadas - Delegacia do Adolescente Infrator; - Delegacia Fazendária; - Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos; - Delegacia de Narcóticos; - Delegacia de Acidente de Trânsito; - Delegacia Especial da Mulher; - Delegacia de Homicídios; - Delegacia do Idoso; - Delegacia de Defraudações; - Delegacia de Meio Ambiente; - Delegacia de Proteção á Criança e ao Adolescente; - Polícia Interestadual – Polinter - Delegacia do Consumidor; Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.125 - Departamento de Repressão aos Crimes contra a Administração Pública; - Delegacia de Costumes; - Turismo - Delegacia de Roubos e furtos; Delegacia Especial Delegacia Especial da Cidade Operária – Decop Plantões Centrais - Plantão Central da Beira Mar - Plantão Central da Vila Embratel - Plantão Central da Cidade Operária - Plantão Central do Cohatrac Polícia Rodoviária Federal - 230 Policiais Rodoviários Existe forte demanda da população pela melhoria do sistema de segurança do município, seja pelo aumento do efetivo policial seja pelo acréscimo de instrumentos de trabalho necessários para o atendimento do número cada vez maior de ocorrências e do agravamento dos índices de violência, que crescem constantemente devido ao aumento da população e à falta de empregos e oportunidades. Os casos mais frequentes de violência são lesões corporais, furto e roubo à pessoa. Estudos históricos realizados em São Paulo e no Rio de Janeiro (Vermelho e Mello Jorge) mostram que as epidemias e doenças infecciosas – as principais causas de morte entre os jovens há cinco ou seis décadas – foram progressivamente substituídas pelas denominadas “causas externas” de mortalidade, principalmente, acidentes de trânsito e homicídios. Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.126 No Norte e no Nordeste, a proporção de mortes por causas naturais é bem mais elevada do que no Sul, Sudeste e Centro-Oeste, fenômeno que pode ser atribuído às dificuldades relativas ao acesso aos sistemas de saúde. No período que compreende os anos de 1998 e 2008, o número total de homicídios registrados pelo Subsistema de Informação sobre Mortalidade - SIM para o município de São Luís passou de 135 para 428, o que representou incremento de 217,0%. Salvador, Recife, Fortaleza e Maceió foram as capitais com maiores números de homicídios, sendo Salvador a que apresentou maior crescimento no período de 1998/2008, 404,6%. Tabela 5.3.29. Número de homicídios na População Total por Capital e Região Nordeste. Capital 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 ∆% Aracaju 74 157 184 285 258 243 229 202 236 199 219 195,9 Fortaleza 418 529 604 609 707 666 654 808 846 991 999 112,4 J. Pessoa 220 210 226 251 263 281 272 318 327 387 416 89,1 Maceió 255 243 360 485 511 520 559 620 904 917 990 288,2 Natal 110 66 74 113 102 171 100 144 162 227 248 125,5 Recife 1.559 1.368 1.388 1.397 1.312 1.336 1.352 1.324 1.374 1.338 1.321 -15,3 Salvador 351 182 315 530 585 730 739 São Luís 135 107 144 244 194 284 307 294 313 391 428 217,0 Teresina 120 97 159 169 206 214 198 232 269 230 217 80,8 Nordeste 1.062 1.187 1.357 1.771 404,6 3.242 2.959 3.454 4.083 4.138 4.445 4.410 5.004 5.618 6.037 6.498 100,4 Fonte: SIM/SVS/MS A Tabela 5.3.30, abaixo, relaciona o número de homicídios com a população existente na cidade de São Luís, o que nos permite verificar que, no período de 1998 a 2008, o número de homicídios apresentou crescimento de grande magnitude, 163,3%. Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.127 Tabela 5.3.30. Taxas de Homicídios (em 100 mil) na População Total de São Luís Capital São Luís 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 16,5 12,8 16,6 27,4 21,4 30,8 32,6 30,0 31,4 38,4 43,4 ∆% 163,3 Fonte: SIM/SVS/MS Analisando o número de homicídios na faixa etária de 15 a 24 anos de idade, podemos verificar que no município de São Luís os homicídios juvenis passaram de 46, em 1998, para 176 em 2008, o que representa crescimento de 282,6%, altamente preocupante. Tabela 5.3.31 Número de Homicídios na Faixa de 15 a 24 anos da população de São Luís Capital 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 ∆% São Luís 46 35 59 102 69 113 125 121 142 168 176 282,6 Fonte: SIM/SVS/MS As taxas permitem avaliar melhor a situação e evolução dos homicídios dos jovens na cidade de São Luís, permitindo-nos verificar que a vitimização juvenil em São Luís, longe de encurtar, continua aumentando. Tabela 5.3.32 Taxas de Homicídios na Faixa de 15 a 24 anos da População de São Luís Capital São Luís 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 23,4 17,4 28.0 47,4 31,5 50,6 55,0 51,1 58,8 75,0 Fonte: SIM/SVS/MS Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 83,7 ∆% 257,4 5.128 Analisando o número de óbitos por acidentes de transporte, a região Nordeste passou de 2.117, em 1998, para 2.562 em 2008, o que representou crescimento de 21%. As cidades de São Luís, Salvador, Aracaju e Teresina foram as que ostentaram os maiores índices de crescimento no mesmo período. Em relação ao número de óbitos por acidente de transporte da população total, o município de São Luís passou de 73, em 1998, para 295 em 2008, representando um incremento de 304,1%. Foi a cidade do Nordeste que apresentou aumento mais significativo. Tabela 5.3.33. Número de Óbitos por Acidente de Transporte População Total por Capital e Região Nordeste Capital 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 ∆% Aracaju 83 139 171 174 181 189 204 177 200 189 227 173,5 Fortaleza 434 469 442 518 635 567 613 632 612 627 438 0,9 J. Pessoa 184 191 173 171 202 178 178 199 174 181 200 8,7 Maceió 334 319 245 305 280 225 227 240 225 203 214 -35,9 Natal 187 129 158 149 111 107 99 113 81 86 111 -40,6 Recife 560 545 513 496 521 506 543 520 494 524 540 -3,6 Salvador 74 62 124 170 178 177 145 496 487 397 167 125,7 São Luís 73 96 110 156 190 185 191 221 210 243 295 304,1 Teresina 188 203 223 254 277 289 284 276 354 384 370 96,8 Nordeste 2.117 2.153 2.159 2.393 2.575 2.423 2.484 2.874 2.837 2.834 2.562 Fonte: SIM/SVS/MS Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 21,0 5.129 Considerando a faixa etária de 15 a 24 anos, o número de óbitos por acidente de transporte não evidenciou o mesmo aumento da população total, no mesmo período, embora o aumento seja significativo, 235,3%. Tabela 5.3.34. Número de Óbitos por Acidente de Transporte na Faixa Etária de 15 a 24 anos da população de São Luís Capital ∆% 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 São Luís 17 15 31 36 41 41 50 47 45 52 57 235,3 Fonte: SIM/SVS/MS As taxas de óbitos por acidentes de transporte evidenciaram crescimento, no período de 1998-2008, nas taxas de mortalidade juvenil nos acidentes de transporte. Tabela 5.3.35 Taxas de Óbito por Acidente de Transporte (em 100 mil) na Faixa de 15 a 24 anos da População de São Luís Capital São Luís 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 8,6 7,3 14,7 16,7 18.7 18,4 22,0 20,8 20,0 23,2 27,1 Fonte: SIM/SVS/MS Em relação ao número de suicídios na região Nordeste, percebemos que Fortaleza foi a cidade que apresentou o maior número de suicídios, e que seu crescimento vem sendo significativo. São Luís vem apresentando crescimento de 95,2% no número de suicídios da população total, mas quando se analisa o suicido na faixa jovem, ver tabela 5.3.36, percebe-se que na cidade o total de suicídios cresceu bem mais do que o da população total, mais que duplicando seus índices. Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br ∆% 215,1 5.130 Tabela 5.3.36 Número de Suicídios por População Total, por Capital e Região Nordeste Capital 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 ∆% Aracaju 16 13 24 39 31 47 30 32 33 44 43 168,8 Fortaleza 74 98 81 105 180 152 158 200 167 175 169 128,4 J. Pessoa 18 14 9 14 21 23 26 34 37 24 36 100,0 Maceió 31 22 14 47 18 23 32 21 44 36 43 38,7 Natal 20 19 15 19 11 45 13 18 21 11 12 -40 Recife 83 76 92 88 68 85 68 81 81 102 92 10,8 Salvador 8 3 15 15 16 35 16 85 65 57 13 62,5 São Luís 21 30 29 42 42 25 29 27 43 34 41 95,2 Teresina 41 30 33 47 57 49 72 42 48 57 77 87,8 342 341 312 416 444 484 444 540 539 540 526 53,8 Nordeste Fonte: SIM/SVS/MS Tabela 5.3.37 Número de Suicídios na Faixa Etária de 15 a 24 anos da população de São Luís Capital São Luís 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 4 8 9 15 9 9 7 6 8 9 14 ∆% 250,0 Fonte: SIM/SVS/MS Observando as taxas (em 100 mil), que permitem relacionar os quantitativos de suicídio com a base populacional, temos o detalhamento nas Tabelas 5.3.38 e 5.3.39. Em primeiro lugar, vemos que as taxas juvenis das capitais (6,7 suicídios em 100 mil jovens) ainda são levemente maiores que as da população total: 4,2 em 100 mil. Tabela 5.3.38. Taxas de Suicídio (em 100 mil) na População Total de São Luís Capital São Luís 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2,5 3,5 3,3 4,7 4,6 2,7 3,1 2,8 4,3 3,3 Fonte: SIM/SVS/MS Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 4,2 ∆% 66,2 5.131 Tabela 5.3.39. Taxas de Suicídio (em 100 mil) na Faixa de 15 a 24 anos da População de São Luís Capital 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 São Luís 2,0 3,9 4,3 7,0 4,1 4,0 3,1 2,5 3,3 4,0 6,7 Fonte: SIM/SVS/MS 5.3.2.7. Habitação O município de São Luís apresenta estrutura habitacional diversificada, com grandes áreas desocupadas e outras fortemente habitadas. Possui uma área litorânea em expansão econômica e também se encontra no planejamento municipal grandes projetos para desenvolver a área urbana. O perfil da cidade é predominantemente plana, sem grandes elementos verticais, e com poucas edificações significativas. O uso do solo é indiscriminado, onde se observa a presença de atividades diferenciadas e inadequadas em um mesmo espaço. O município é afetado em períodos chuvosos, apresentando algumas áreas de inundação localizadas próximas ao leito dos rios. Na tabela 5.3.40, abaixo, se constata que o município de São Luís possui 276.812 domicílios permanentes, dos quais 78,74% são próprios, 18,25%, alugados, 2,99%, cedidos e 0,39% apresentam outro tipo de condição. Tabela 5.3.40 – Domicílios particulares permanentes em São Luís, por condição de ocupação do domicílio - 2010 Tipos de Ocupação N de Domicílios Próprio 217.161 Alugado 50.335 Cedido 8.234 Outra Condição 1.082 Domicílios Particulares Permanentes 276.812 Fonte: IBGE. Censo Demográfico de 2010 Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br ∆% 232,7 5.132 Quanto ao número de domicílios particulares permanentes por classe de rendimento nominal mensal, observamos que 78,79% das unidades, ou seja, 218.124 unidades se encontram com famílias que possuem renda mensal de mais de 1/4 a 2 salários mínimos. Tabela 5.3.41 – Domicílios particulares permanentes em São Luís, por classe de rendimento nominal mensal domiciliar per capita – 2010 Nº de Domicílios Particulares Permanentes (und) % Até ¼ do salário mínimo 23.376 8,44 Mais de ¼ a ½ salário mínimo 67.836 24,51 Mais de ½ a 1 salário mínimo 78.290 28,28 Mais de 1 a 2 salários mínimos 48.622 17,56 Mais de 2 a 3 salários mínimos 16.993 6,14 Mais de 3 as 5 salários mínimos 14.849 5,36 Mais de 5 salários mínimos 14.899 5,38 Sem Rendimento 11.938 4,31 276.812 100 Classe de rendimento nominal mensal domiciliar per capita Domicílios Particulares Permanentes Fonte: IBGE. Censo Demográfico de 2010 Na tabela 5.3.42, observamos que o maior número de domicílios refere-se àqueles com 3 e 4 moradores, representando 22,67% e 22,92% respectivamente. Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.133 Tabela 5.3.42 – Domicílios particulares permanentes em São Luís, por número de moradores – 2010 Nº de Moradores Nº de Domicílios 1 morador 27.453 2 moradores 49.875 3 moradores 62.745 4 moradores 63.437 5 moradores 6 moradores 7 moradores 8 moradores ou mais Domicílios Particulares Permanentes 37.094 17.819 8.715 9.674 276.812 Fonte: IBGE. Censo Demográfico de 2010 Analisando-se os domicílios permanentes quanto à existência de banheiros ou sanitários, podemos constatar que 98,10% dos domicílios permanentes tinham banheiro ou sanitário, enquanto somente 1,90 não tinham. Dos que tinham, somente 46,68% eram ligados em rede pública de esgoto, enquanto 19,77%, em fossa séptica. Tabela 5.3.43 – Domicílios particulares permanentes, por existência de banheiro ou sanitário – 2010 São Luís % Tinham banheiro ou sanitário 271.545 98,10 Tinham banheiro ou sanitário – rede geral de esgoto ou pluvial Tinham banheiro ou sanitário – fossa séptica 129.218 46,68 54.728 19,77 Tinham banheiro ou sanitário – outro 87.598 31,65 Não tinham banheiro ou sanitário Domicílios Particulares Permanentes 5.264 276.812 1,90 100,00 Espécies Fonte: IBGE. Censo Demográfico de 2010 Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.134 5.3.2.8. Energia Elétrica O município de São Luís conta com serviços de distribuição de energia através da Companhia Energética do Maranhão – CEMAR, sendo essa energia adquirida diretamente da Eletrobrás Eletronorte. O sistema é operado através das subestações de Forquilha, Renascença, Ribamar, Centro, Itaqui e Maracanã. Essas subestações são supridas em 69 kV através da subestação São Luís I - ELETROBRAS ELETRONORTE, 3 x 100 MVA - 230/69 kV. A partir de 2010, foi implantado o 2º ponto de suprimento na ilha, São Luís III (ELETROBRAS ELETRONORTE), 1x150 MVA - 230/69 kV, que passou a atender as subestações Turu, São Francisco, Cohatrac, Maiobão e Ribamar. A implantação deste novo ponto de suprimento possibilitou ganho de flexibilidade para o sistema de distribuição, melhorando o atendimento à cidade. A tabela 5.3.44 apresenta os domicílios permanentes que possuíam energia elétrica. Percebemos que, em 2010, 99,83% dos domicílios particulares permanentes tinham algum tipo de fornecimento de energia, sendo que 99,57% recebiam energia de companhia distribuidora e 0,43% de outras fontes. Observamos ainda que, em 97,89% dos 265.415 domicílios particulares permanentes que recebiam energia elétrica de companhia distribuidora, o fornecimento era de uso exclusivo do domicílio, enquanto que em 2,11% o fornecimento era comum a mais de um domicílio. Tabela 5.3.44 - Domicílios particulares permanentes que tinham energia elétrica - 2010 Espécies São Luís Tinham 276.337 Tinham - de companhia distribuidora 275.157 Tinham – de outra fonte Não tinham 1.180 474 Domicílios Particulares Permanentes 276.812 Fonte: IBGE. Censo Demográfico de 2010 Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.135 Tabela 5.3.45 - Domicílios particulares permanentes, que tinham energia elétrica de companhia distribuidora – 2010 Espécies São Luís Tinham 265.415 Tinham - de uso exclusivo do domicilio 259.825 Tinham – comum a mais de um domicílio 5.590 Não tinham 9.742 Domicílios Particulares Permanentes 275.157 Fonte: IBGE. Censo Demográfico de 2010 5.3.2.9. Abastecimento D’água e Esgoto O Sistema de Abastecimento de Água de São Luís é composto de 02 (duas) Estações de Tratamento de Água Convencional (Italuís, Sacavém), 02 (duas) Estações de Tratamento de Água com Fluxo Ascendente (Olho D‟Água e Cururuca) e 312 (trezentos e doze) poços tubulares profundos, dois dos quais constituem o sistema de abastecimento Paciência: Paciência I e II Além dos sistemas operados pela CAEMA, a Prefeitura Municipal de São Luís, através da Superintendência de Saneamento Básico - SUSAN, órgão vinculado à Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos – SEMOSP, opera o serviço de abastecimento de água na região da Cidade Olímpica e do Pólo Coroadinho, que utilizam água subterrânea. A prefeitura também perfura poços em diversas regiões do município, ficando a cargo da população abastecida a operação destes. O abastecimento de água da maior parte do município de São Luís é garantido pelo sistema produtor Italuís, responsável pelo fornecimento de 43% do montante de água distribuído no município, tendo como fonte de produção o Rio Itapecuru, cuja bacia hidrográfica está localizada no continente. Os demais sistemas produtores, em operação, têm como fonte de produção os mananciais superficiais e subterrâneos localizados na própria Ilha de São Luís. Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.136 Foto 5.3.2: Vista da ETA do Sistema Italuís Em relação à infraestrutura do sistema de distribuição de água da região urbana de São Luís, a CAEMA opera dividindo esta área em 5 unidades de negócios, contemplando sete zonas de abastecimento no município. As zonas de distribuição foram divididas em 7 zonas de pressão e abastecimento. De acordo com esta divisão, as zonas de abastecimento são: I, II, III, IV, V A, V B, V C, VI A, VI B e VII A e VII B. Além destas, cabe salientar a região de abastecimento denominada SI99 e o bairro São Raimundo, que são abastecidos exclusivamente por poços. Segundo o Censo do IBGE de 2010, o município de São Luis possuía 76,35% de seus domicílios ligados rede de distribuição d‟água, 6,83% domicílios possuíam poços ou nascentes e 16,82% possuíam outra forma de abastecimento d‟água. Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.137 Tabela 5.3.46 – Domicílios particulares permanentes em São Luís, por forma de abastecimento d’água - 2010 Forma de Abastecimento N° de Domicílios Rede Geral de Distribuição 211.359 Poço ou Nascente na propriedade 18.903 Outra 46.549 Domicílios Particulares Permanentes 276.812 Fonte: IBGE. Censo Demográfico de 2010 A rede de distribuição de água é operada pela CAEMA – Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão, economia mista sob controle governamental. A rede de distribuição em 2009 beneficiava 969.814 habitantes, com uma rede de 2.148 km e um volume de 101.871 m³ de água produzido. Tabela 5.3.47. Informações Operacionais do Abastecimento D’água Discriminação N° de Domicílios Extensão da Rede de Distribuição 2.148 km Volume de água produzido m³/ano 101.871 Ligações ativas de água 189.082 População beneficiada 969.814 Fonte: Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental O sistema de esgotamento sanitário de São Luís foi objeto de diversos planejamentos, não tendo, contudo, sido implantado de forma integrada. O atendimento foi ocorrendo mais em função da pressão do crescimento urbano em aglomerados e áreas de maior concentração do que através de um planejamento global. Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.138 Atualmente o município de São Luís vem funcionando com 04 (quatro) sistemas principais de esgotamento sanitário: São Francisco, Anil, Vinhais e Bacanga e ainda os sistemas Anjo da Guarda e Cidade Operária, ver figura abaixo. Mapa 5.3.2 - Sistemas de esgotamento sanitário do município de São Luís Em relação às Estações Elevatórias de Esgotos, o município possui 11 estações, sendo: 2 (duas) na Praia do Olho D'Água; 4 (quatro) na Avenida Litorânea - Calhau; 1 (uma) na Praia Ponta d‟Areia e 4 (quatro) na agoa da Jansen. Segundo dados da Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental, o município de São Luís possuía em 2009 uma rede de esgoto com 887,25 quilômetros de extensão, que atendia 462.874 habitantes e 74.136 ligações ativas. Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.139 Tabela 5.3.48. Informações Operacionais do Esgotamento Sanitário Discriminação N° de Domicílios Extensão da Rede de Distribuição 887,25 km Volume de esgoto coletado m³/ano 61.085,00 Ligações ativas de esgoto 74.136 População beneficiada 462.874 Fonte: Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental 5.3.2.10. Coleta de Lixo No município de São Luís, a responsabilidade das atividades inerentes a gestão e gerenciamento dos serviços de manejo de resíduos sólidos está a cargo da Superintendência de Limpeza Pública – SULIP, órgão vinculado à Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos – SEMOSP Atualmente a execução dos serviços de coleta de lixo é terceirizada. A Prefeitura contratou duas empresas: a Limpel Limpeza Urbana Ltda e a Vital Engenharia Ambiental S.A. De acordo com o Censo Demográfico do IBGE de 201 91,16% dos domicílios particulares permanentes viviam em locais que tinham serviço de coleta de lixo, enquanto 8,84% dos domicílios davam outro destino ao lixo. Em 94,61% dos domicílios com coleta de lixo, este era coletado por serviço de limpeza e 5,39% coletado por caminhões de caçambas. Tabela 5.3.49 – Domicílios particulares permanentes em São Luís, por destino de lixo – 2010 Destino do Lixo N de Domicílios Coletado 252.336 Coletado por serviço de limpeza 238.744 Coletado em caçamba de serviço de limpeza 13.592 Outro destino 24.475 Domicílios Particulares Permanentes 276.812 Fonte: IBGE. Censo Demográfico de 2010 Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.140 Todo o resíduo coletado, exceto parte dos entulhos da construção civil e resíduos contaminados advindos de unidades de saúde, é transportado até o Aterro Municipal da Ribeira, atualmente gerenciado pela empresa Vital Engenharia. Já os resíduos gerados nos serviços de saúde são gerenciados pela SERQUIP Tratamento de Resíduos Ltda., enquanto parte dos resíduos da construção civil são encaminhados e reciclados na Usina de Reciclagem de Construções e Demolições – URCD, de propriedade da Limpel. Os resíduos são coletados e transportados em caminhões compactadores e basculantes. Os resíduos de varrição e podas e os resíduos da construção civil das pequenas obras são transportados em caminhões tipo carroceria e basculante. Já os resíduos hospitalares e de outras unidades de saúde, contaminados, são coletados pela empresa SERQUIP, responsável também pelo seu destino final. A quantidade dos veículos atualmente envolvidos na coleta e transporte de resíduos municipais, por tipo e proprietário, são da ordem de 176 unidades, conforme apresenta a Tabela 4.70, e estão envolvidos nesses serviços cerca de 240 funcionários, entre motoristas e garis. Tabela 5.3.50 – Veículos utilizados na coleta e transporte de resíduos sólidos urbanos Quantidade Tipo de veículo Total Vital Limpel Caminhão compactador 27 33 60 Caminhão de carroceria 12 12 24 Caminhão basculante 12 m³ 26 27 53 Caminhão basculante 6 m³ 18 21 39 TOTAL DE CAMINHÕES 83 93 176 Carrinho de mão 32 32 64 Fonte: Dados fornecidos pela SULIP – fev./2011 Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.141 5.3.1.11. Comunicações Em termos de comunicações, o município conta com serviços dos correios e telégrafos, de telefonia, sinais de radiodifusão, sinais de emissoras de televisão e outros instrumentos de comunicação escrita. O município possui a Rede Mirante, representante da Globo (canal 10), TV Difusora, representante do SBT (canal 4), Praia Grande, representante da Band (canal 12) e a Zildene Falcão, representante da Record (canal 6). Na transmissão de rádio FM, o município possui 9 empresas prestadoras de serviços: Câmara dos Deputados, Fundação Cultural Pastor José Romão de Sousa, Fundação Nagib Haickel, Fundação Sousandrade de Apoio ao Desenvolvimento da UFMA, Radio Cidade de São Luís Ltda, Radio e TV Difusora do Maranhão Ltda, Radio Mirante Ltda, Radio e TV do Maranhão Ltda e Senado Federal. Em termos de rede de transmissão de celulares, o município recebe sinais da OI, TIM, CLARO e VIVO. Segundo a população pesquisada, a OI é a companhia mais usada. Os jornais que mais circulam no município são O Imparcial, O Estado do Maranhão, Jornal Pequeno e Jornal Aqui Maranhão. Existe, ainda, o jornal Tribuna do Nordeste, de pequena circulação. A sede municipal conta com vinte e três agências dos Correios e Telégrafos, que oferecem, além dos serviços de postagem, entrega de correspondências, telegrama e fax, os serviços de emissão de cartão do INSS, venda de títulos de capitalização e sedex, entre outros. O código de endereçamento postal do município é 65.075-000. A tabela 5.3.51 apresenta o quantitativo da situação das agências dos Correios e Telégrafos no ano de 2010 no município de São Luís, por bairros. Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.142 Tabela: 5.3.51 - Número de Agências de Correios no município de São Luís, por bairro Bairro Agências Anjo da Guarda 1 Calhau 2 Centro 4 Cidade Operária 1 Cohan Anil IV 1 Cohab Anil III 1 Cohama 1 Cohatrac I 1 Conjunto Bequimão 1 Conjunto Vinhais 1 Fátima 1 Jardim São Cristovan 1 João Paulo 2 Outeiro da Cruz 1 Renascença II 1 São Francisco 1 Tirirical 1 Turu 1 TOTAL 23 Fonte: Correios Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações – Anatel, em termos de serviço telefônico fixo comutado, o município conta com sete concessionárias, quais sejam: Brasil Telecom S.A., EMBRATEL, Interlig Telecom, Telemar/Ma, TIM Celular (TIM), TINERHIR, TRANSIT. A comunicação é feita através do sistema DDD e DDI, o que permite ao município fazer e receber ligações telefônicas locais, nacionais e internacionais. Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.143 5.3.2.12. Religião Em São Luís, podemos observar uma diversidade cultural e religiosa, que é importante que seja mantida, para que o povo não perca a sua identidade mais autêntica, ao contrário do que costumam pregar os missionários de quase todas as crenças.. Observamos também a diversidade nas diferentes denominações existentes nas religiões evangélicas e mesmo nas Pentecostais e Neo-Pentecostais, tão difundidas hoje em toda parte do município. No município de São Luís, existem mais de mil terreiros de culto afro das diferentes tendências. Hoje em dia as religiões de origem africana não são praticadas apenas por afro-descendentes. Estão difundidas entre descendentes de todos os grupos étnicos e em todas as classes sociais. O tambor de mina, a cura ou pajelança e a umbanda constituem os tipos de manifestações religiosas afro-brasileiras mais difundidas em São Luís. Existem também em São Luís os rituais de candomblé realizados regularmente num terreiro de tambor de mina, a Casa Fanti-Ashanti, que também faz rituais de mina e de pajelança. Uma das características principais do candomblé é o culto aos orixás nagôs, vários dos quais hoje são conhecidos e divulgados pela mídia, como: Iemanjá, Xangô, Oxum, Ogum, Obaluaiê e outros. As danças, cânticos, vestuários, instrumentos utilizados no candomblé, e muitos outros usos e costumes, são diferentes do tambor de mina. A umbanda se difundiu desde a década de 1950 e encontra-se “cruzada” com o tambor de mina, em relação aos instrumentos utilizados, vestimentas, cânticos, entidades, etc. Uma de suas características é ser participada por pessoas procedentes da classe média, sendo comum a presença de líderes com maior nível Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.144 de instrução formal do que no tambor de mina, havendo inclusive vários pais-desanto de umbanda em São Luís com instrução de nível superior. Os umbandistas, em geral, gostam e costumam ler livros sobre religião. Nos instrumentos, nas vestimentas, nos cânticos e nas entidades cultuadas, há uma forte presença nos rituais de umbanda de elementos do tambor de mina, como também de orixás do candomblé nagô (Xangô, Oxossi, Yansã, Exu e outros). A cura ou pajelança, também chamada de brinquedo ou toque de maracá de origem ameríndia, encontra-se largamente difundida em São Luís, onde há muitos curadores. Muitas casas de mina realizam, uma ou duas vezes ao ano, rituais de cura ou pajelança, além de rituais denominados de tambor de índio, chamados de canjerê e borá. Entre as principais entidades da linha de cura, podemos indicar: Seu Antônio Luís, Caboclo Guerreiro, seu Surrupira, Jurupiranga, Mestre Laurindo, linha das princesas, linha das águas, dos pássaros, dos peixes, etc. Muitos destes encantados gostam de brincadeiras de bumba-meu-boi ou de tambor de crioula. O espiritismo kardecista encontra-se igualmente desenvolvido, participado sobretudo por populações mais letradas, de classe média. Existe uma corrente do espiritismo Kardecista, mais intelectualizada, que não se aproxima das religiões afroamericanas, a não ser pelo transe. O Espiritismo Kardecista não é religião de origem africana, mas de origem européia, com elementos do induísmo. Muitos terreiros de umbanda e alguns terreiros de mina realizam seções chamadas de “mesa branca”, em que predominam elementos do espiritismo. Alguns terreiros de mina mandam clientes para os centros espíritas quando acham que o problema tem a ver com encosto de pessoas falecidas. Assim, o tambor de mina, a cura ou pajelança, a umbanda e o kardecismo encontram-se mesclados, embora essas tradições sejam distintas, sendo comuns indivíduos e grupos que se dizem contrários a tais mesclas e se afirmem seguidores de grande ortodoxia. Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.145 5.3.2.13. Organizações Sociais São Luís tem um conjunto de organizações sociais compatíveis com a situação socioeconômica do município. O associativismo está centrado nas associações comunitárias de bairros, nas associações de profissionais e categorias funcionais e outras associações representativas de diversas aglomerações. O município de São Luís é dividido em 20 Centros de Referência de Assistência Social – CRAS, aos quais as associações, grupos de apoio, clubes de mães, centros comunitários estão vinculadas e desenvolvem programas governamentais coordenados pelo Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), demais ministérios e secretarias parceiros. Vale destacar que algumas delas desenvolvem atividades em parceria com grandes empresas, fundações nacionais e redes bancárias. Atualmente o referido município contabiliza o registro de aproximadamente 121 organizações que se encontram assim distribuídas: 52 associações, 11 centros, 18 grupos, institutos e sociedades, 14 clubes de mães e 26 União de moradores. A listagem logo abaixo nos permite visualizar com melhor veemência como se dá essa distribuição. ASSOCIAÇÕES Aliança Recreativa e Beneficente dos Moradores de Santa Bárbara Associação Assistencial ao Menor Carente Livramento do Rio dos Cachorros Associação Beneficente das Crianças Carentes da Vila Santa Clara Associação Beneficente das Donas de Casa da Vila Conceição Associação Beneficente de Mães de Vila Nova Associação Beneficente do Bairro Túnel Sacavém Associação Beneficente e Recreativa dos Moradores da Vila São Domingos Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.146 Associação Beneficente Educ. Prod. Cult. dos Moradores do Bairro Coquilho e Povoados Adjacentes Associação Beneficente Nossa Senhora da Glória São Luís Associação Beneficente Recretativa Vila Itamar Associação Beneficente Cultural do Porto Grande Associação Beneficente dos Moradores do Roma Velha Associação Comunitária de Mães Santa Maria Associação Comunitária do Conjunto Jatobá e Vila Maranhão Associação Comunitária dos Jovens e Adultos do Mutirão Associação Comunitária e Creche das Famílias Carentes da Vila Vitória Associação Comunitária Família Tajaçuaba Associação Cultural Pindareense Associação das Donas de Casa da Cohab Associação das Donas de Casa da Vila São Camilo Associação das Donas de Casa do Barreto e Adjacências Associação das Donas de Casa Salinas do Sacavém Associação das Donas de Casa Vila Cascavel - São Raimundo Associação de Arte e Cultura da Cidade Olímpica Associação de Mães da Escola Comunitária Cristo Redentor Associação de Mães do Bom Jesus dos Aflitos - Vila Embratel Associação de Moradores da Vila Pavão Filho Associação de Moradores da Areinha Associação de Moradores Planalto Turu Associação de Moradores do Jardim Primavera Associação de Moradores Brisamar Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.147 Associação de Moradores da Vila Airton Sena Associação de Moradores do Bairro Santa Efigênia Associação Moradores Liv. Rio dos Cachorros Associação de Mulheres da Vila São Luís Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de São Luís Associação do Grupo da Terceira Idade Vitalidade Associação dos Amigos da Paróquia do Espírito Santo do Alto Timbira Associação dos Moradores do Novo Angelim Associação dos Moradores do Residencial José Associação dos Moradores Palafitados da Liberdade Associação dos Moradores do Monte Castelo Retiro Natal Associação dos Moradores do Recanto dos Pássaros Associação dos Moradores da Vila Coronel Riod Associação Folclórica Tambor de Crioula Arte Nossa Associação Filantrópica Orvalho de Hermon dos Evangélicos Associação N. Senhora de Nazaré em Defesa das Crianças Carentes Associação Nossa Senhora de Loreto Associação Promoção Paz e Vida Associação Regional das Senhoras de Caridade São Vicente de Paulo Associação Car. São Benedito do Bairro de Fátima Associação Terceira Idade Vila Itamar CENTROS Centro Beneficente Nossa Senhora da Glória Centro Comunitário Cultural e Eclesial de Vila Passos Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.148 Centro Comunitário da Radional e Adjacências Centro Comunitário Jardim América Centro Comunitário Olhar de Maria Centro Comunitário da Vila Brasil Centro Cultural Vila Embratel Centro de Cultura Negra do Maranhão Centro de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente Pe. Marcos Passerini Centro de Formação Para a Cidadania Centro de Promoção da Vida de Crianças e Adolescentes FUNDAÇÃO, GRUPOS, INSTITUTOS e SOCIEDADES Fundação Josué Montello Grupo de Apoio às Comunidades Carentes do Maranhão (GAAC-MA) Grupo de Dança Afro Malungos Grupo Solidariedade é Vida Instituto Águia Instituto Beneficente Boas Novas do Bairro de Fátima Instituto Beneficente Boas Novas do Bairro Primavera Instituto Cultural Manoel Lopes Instituto de Desenvolvimento Humano e Proteção Ambiental Instituto Pobres Servos da Divina Providência – lar Dom Calábria Instituto São Jerônimo Instituto Shalon Sonho de Criança Instituto Sócio Educacional Jesuína Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.149 Sociedade da Redenção Sociedade Eunice Weaver do Maranhão Sociedade Voluntária de Assistência ao Menor Sociedade Beneficente Santo Antônio Pastoral do Menor CLUBES Clube Pais e Mães Família Sagrada Clube de Jovens Juventude é Esperança Clube Cooperativa de Mães da Camboa Clube de Mães da Vila São Luis Clube de Mães do Bairro Anjo da Guarda Clube de Mães dos Moradores do Baixão São Cristovão Clube de Mães Maria de Fátima Caldas Clube de Mães Mariana Clube de Mães Mateus Clube de Mães Menino Jesus de Vila Embratel Clube de Mães Nossa Senhora da Vitória Clube de Mães Orgulho do Saber - Cidade Olímpica Clube de Mães Santa Luzia Clube de Mães Vovó Mesquita UNIÃO União Beneficente Diamante e Adjacências União Beneficente dos Moradores do Parque Primavera-Japão Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.150 União de Bumba-bois de Orquestra do Maranhão (UBOMAR) União de Moradores do Bairro Alegria Maracanã União de Moradores Vila Nova República União de Mulheres da Cidade Olimpica União dos Moradores da Vila Anjo da Guarda União dos Moradores da Vila dos Frades União dos Moradores da Vila Primavera União dos Moradores do Bairro de Pedrinhas União dos Moradores do Bairro Divinéia União dos Moradores do Bairro Sá Viana União dos Moradores do Bairro São Cristovão União dos Moradores do Bairro Vicente Fialho União dos Moradores do Jardim América União Norte Bras. de Educ. e Cultura (UNBEC) - Casa da Acolhida Marista Olho D'Água União de Moradores da Fé em Deus União dos Moradores Palafitados do Conjunto Prof. Morais União dos Moradores do Coroado União dos Moradores da Quinta dos Machados União dos Moradores do Pão de Açúcar União dos Moradores do Alto do Pinho União dos Moradores da Vila Luizão União dos Moradores da Vila Brasil União de Moradores Sol e Mar União Recreativa Beneficente Vila Vitória Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.151 Entidades Beneficiadas que possuem Grupos de Idosos Associação Beneficente das Crianças Carentes da Vila Santa Clara Associação das Donas de Casa Salinas do Sacavém Associação das Donas de Casa da Cohab Associação das Donas de Casa da Vila São Camilo Associação Comunitária de Mães Santa Maria Associação Terceira Idade Vila Itamar Associação de Moradores Liv. Rio dos Cachorros Associação Car. São Benedito do Bairro de Fátima Associação N. Senhora de Nazaré em Defesa das Crianças Carentes do Bairro Tibirizinho Associação Regional das Senhoras de Caridade São Vicente de Paulo Centro Beneficente Nossa Senhora da Glória Clube de Mães do Bairro Anjo da Guarda Clube de Mães Nossa Senhora da Vitória Clube de Mães Maria de Fátima Caldas União dos Moradores do Jardim América Dentre as diversas organizações sociais, vale a pena destacar algumas pela forma como atuam com as comunidades: Associação de Moradores do Bairro Santa Efigênia Fundada em 06 de março de 1990, Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.152 Nela funciona o EJA (Educação de Jovens e Adultos), Grupo de Karatê, Grupo de Capoeira, Grupo de Dominó, Grupos Epidemiológicos, Curso de Desenho Artístico, Serigrafia e Eletrônica Básica, Ginástica para mulheres, desenvolve Ações Sociais, palestras educativas. Apoio: Centro de Defesa PE. Marcos Passerini e Associação Nossa Senhora de Loreto Projeto Cidadanear e Tecendo Sonhos Centro Comunitário Cultural e Eclesial de Vila Passos (CCEVP) Organização não Governamental (ONG) Desenvolve atividades de complementação escolar e recreação, bem como trabalho paralelo com as famílias das crianças e adolescentes e com um grupo de senhoras da comunidade. A maior parte dos funcionários é composta por voluntários da comunidade. Participação na Rede Amiga da Criança: integra o GT Criança, Adolescente e Família e o de Mobilização Social e Advocacy. - Projetos: Jogar a Rede: alia inclusão digital e formação para cidadania, na perspectiva de utilizar as tecnologias para transformação social. Parceria: CMDCA, Criança Esperança em 2012 e Oi Futuro. Centro Comunitário do Jardim América e União dos Moradores do Jardim América Funciona o Jardim de Infância Criança Feliz PETI (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil) Grupo Renascer Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.153 Grupo de Idosos Espaço Lúdico Programa CATS (Centro de Tecnologia para Inclusão Social) Centro de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente Pe. Marcos Passerini (CDMP) Desenvolve o Projeto Verso e Reverso Clube de Mães Mariana Fundado há 22 anos na Cidade Operária. Desenvolve projetos na área de educação, profissionalização, esportivos, culturais, recreativos e de incentivo à leitura, tendo como perspectiva o resgate da cidadania de crianças, adolescentes e jovens. - Projetos: Palco das Letras: construção de pensamento crítico e criativo e desenvolvimento cidadão de crianças e adolescentes em situação de risco social, através da sensibilização e vivências da literatura e do teatro. Atende diretamente 100 crianças e adolescentes e suas famílias que moram na Cidade Operária e indiretamente 500 pessoas da comunidade. Tem participação na Rede Amiga da Criança: integra o GT Criança, Adolescente e Família. Parceria: Criança Esperança 2012. GAAC-MA (Grupo de Apoio às Comunidades Carentes do Maranhão) Organização não-governamental Projetos: Picadeiro da Cidadania: ações educativas, artístico-culturais e de construção da cidadania com crianças e adolescentes de sete a 18 anos de idade, residentes nas comunidades: Cidade Olímpica, Liberdade e Itaqui-Bacanga (Picadeiro Móvel: veículo que percorre os bairros); - Projeto Saber Viver: campanhas, capacitações, oficinas temáticas e de artes para prevenção da violência sexual contra crianças e adolescentes. É realizado em Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.154 parceria com Secretaria Municipal de Educação (Semed) de São Luís. Parceria: CMDCA e Petrobras. - Qualificar para Transformar: qualificação profissional nas áreas de Construção Civil, Tecnologia da Informática, Metal – Mecânica, Serviços, Gestão, Alimentos e bebidas; em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), o Instituto de Cidadania Empresarial do Maranhão (Ice/MA) e a Secretaria de Estado do Trabalho e da Economia Solidária (Setres). Pastoral do Menor É uma organização nacional que está distribuída em núcleos de base em todo o Brasil, a partir das comunidades paroquiais, desde 1977. Tem participação na Rede Amiga da Criança: integra o GT Criança, Adolescente e Família - Projetos: Desmontação: parte de uma demanda atual por profissionalização de adolescentes e conscientização sobre o lixo eletrônico, atende 150 jovens de baixa renda, contribuindo para inclusão produtiva e social a partir da qualificação em metareciclagem. Parceria: Criança Esperança 2012. Da Rua para o Esporte: através de práticas esportivas e ações de mobilização social, pretende influenciar em políticas públicas para infância e juventude, e fortalecer o protagonismo juvenil. Parceria: CMDCA e Unesco (Rede Globo/Criança Esperança). Sociedade da Redenção Organização Não Governamental (ONG) Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.155 Desenvolve atividades com crianças e adolescentes usuárias de drogas que vivem em contínua situação de risco familiar e social; palestras formativas e visitas domiciliares; Participação na Rede Amiga da Criança: integra o GT Criança, Adolescente e Família. - Projetos: Remar (Repensar, Mobilizar e Articular): busca fortalecer a articulação entre as organizações e influir em políticas públicas para criança e adolescente em situação de rua e/ou usuários de substâncias psicoativas. Parceria: CMDCA e Vale. 5.3.2.14. Turismo e Lazer O município de São Luís, com uma população acima de 1.000.000 habitantes, possui um vasto litoral banhado pelo Oceano Atlântico. O município tem o seu Setor de Turismo, Lazer e Cultura bastante desenvolvido. Andar pelas ruas de São Luís é uma verdadeira viagem no tempo. São mais de 3.500 edificações de inigualável valor histórico e artístico. Sua história cultural, seus casarões azulejados, becos, travessas, ladeiras, escadarias de pedras de cantaria localizados na parte antiga da cidade, o Centro Histórico, tombado em 1997 como Patrimônio da Humanidade, pela UNESCO. Seu calendário de eventos e festas, suas famosas praias e seus locais especiais de lazer e visitação oferecem ao munícipe e aos milhares de visitantes e turistas um amplo leque de opções na vida socioeconômica, recreativa e cultural. Os maiores atrativos turísticos e de lazer do município são suas belas e freqüentadas praias. Destacam-se a Praia da Ponta da Areia, São Marco, Coalho, Olho d‟Água, Meio e Araçagi. Além das praias, existem os rios, bastante utilizados como pólo de Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.156 lazer e visitação. O mais conhecido é o rio Anil, onde é comum a prática de esportes náuticos. A gastronomia é outro atrativo: as cozinhas indígenas, africana, portuguesa, francesa e holandesa se mesclam tudo com o sabor marcante do dendê e do leite do coco. Destaque para o tradicional arroz de cuxá, a caldeirada, os mariscos e a torta de caranguejo. São Luis se destaca pela quantidade de equipamentos turísticos. Podemos citar no campo religioso: a Igreja do Carmo, Igreja Matriz da Sé, Igreja de São João, Igreja de Santo Antonio, Igreja de São Pantaleão e a Igreja do Desterro; Encontramos, ainda, o Museu de Artes Visuais, com acervo composto por azulejos coloniais, murais, fotografias e obras de artistas maranhenses; Museu de Arte Sacra, composto por peças dos séc. XVIII e XIX nos estilos mareirista, rococó, barroco e neoclássico; Museu Histórico e Artístico do Maranhão, que se destaca pela reconstituição da decoração típica dos sobrados do séc. XIX, com móveis, objetos e obras de arte; entre outros. O Centro de Comercialização de Produtos Artesanais do Maranhão- Ceprama, antiga fábrica têxtil da Companhia de Fiação e Tecidos de Cânhamo, reúne hoje o artesanato produzido em todo o Estado. Podemos citar ainda alguns dos monumentos mais importantes de São Luís como: Teatro Arthur Azevedo, segundo mais antigo do Brasil, tem capacidade para 750 espectadores, distribuídos por 4 andares; Palácio dos Leões, erguido pelos franceses em 1612, em homenagem ao rei Luís XIII. Hoje é a sede do Governo do Estado; Centro de Cultura Popular Domingos Vieira Filho mantém um grande acervo com peças das diversas manifestações culturais (bumba-meu-boi, tambor de crioula, carnaval, dança do coco, etc) e religiosas (tambor de mina, Festa do Divino, etc) do Estado; Convento das Mercês - Fundação da Memória Republicana, hoje é a Fundação da Memória Republicana, com documentos e objetos do ex-presidente Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.157 José Sarney; Fonte das Pedras serviu de base para a tropa de Jerônimo de Albuquerque durante a expulsão dos fundadores franceses em 1615; entre outros. Sede da terceira maior comunidade negra do país (atrás do Rio de Janeiro e Salvador), São Luís tem nas manifestações culturais e religiosas de origem africana uma de suas maiores riquezas. Se a herança da colonização portuguesa se faz presente, principalmente, na arquitetura dos sobrados, concentrados no centro histórico, o legado dos africanos se espalhou pela periferia da cidade e pelo interior do Estado. Marginalizados e em algumas épocas reprimidas, os hábitos e crenças trazidos pelos escravos e mantidos por seus descendentes são hoje reconhecidos como únicos no Brasil. Mesmo incorporando elementos culturais dos senhores e dos índios, a população de origem africana de São Luís e arredores mantém-se fiel às suas raízes. Na musica, o reggae chegou a São Luís pelas rádios ou através de DJs que foram à fonte jamaicana buscar o som. Desde a década de 70, foi se tornando um fenômeno de popularidade. No início, alguns reggaes eram tocados em meio ao popular forró. Da mistura dos dois, surgiu a dança única dos bailes de São Luís. Os sucessos de Bob Marley, Peter Tosh e Bunny Wailer comandavam o som quando o ritmo começava a conquistar seus adeptos. Hoje, no entanto, quem anima mesmo são bandas locais, como Miragem, Guethos e Reprise, e jamaicanos que, dada a frequência com que se apresentam na cidade, são quase ludovicenses, como George Dekker e Norris Cole. Vale ressaltar que a mais conhecida banda de reggae do país, a Tribo de Jah, começou em São Luís. O carnaval de São Luís começa no mês de janeiro, com as bandas formadas principalmente por instrumentos de sopro que saem às ruas para animar os foliões. Além das tradicionais escolas de samba de São Luís, destacam-se também os diversos blocos que representam aspectos culturais da região. Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.158 Um dos rituais mais populares nas casas de cultura afro de São Luís, é o tambor de crioula, uma celebração baseada na música e dança que mistura fé e diversão. Uma homenagem a São Benedito (santo negro e filho de escravos, natural da Itália) é organizada ao ar livre em qualquer época do ano para celebrar datas, momentos marcantes ou pagar promessas. Os coreiros e coreiras reúnem-se em um círculo, com homens tocando e cantando as toadas enquanto as mulheres dançam. Embaladas pelo ritmo acelerado dos tambores, as coreiras interagem através da punga, ou umbigada: batem de frente com a barriga em quem está no centro da roda, saúdam uma companheira e a convidam para dançar. A percussão embalada pelos coreiros é composta por três tambores, sempre tocados com a mão, forando uma parelha. O maior deles, chamado de roncador ou rufador, anuncia a punga; o médio (meião, socador ou chamador) marca o ritmo e o menor (perengue, merengue ou crivador) faz um som repicado. A matraca também é usada para cadenciar as coreiras. Grandes saias rodadas e estampadas, torsos na cabeça, pulseras e colares, além da blusa branca de renda, compõem o alegre vestuário feminino. A maioria dos grupos que mantém viva a cultura do tambor de crioula está ligada às associações de bumba-meu-boi, outra tradição fundamental de São Luís. Tambor de Mina é uma religião afro-brasileira trazida pelos descendentes negros de origem jeje e nagô. Semelhante ao Candomblé da Bahia, o culto acontece em casas conhecidas como terreiros, onde os iniciados cultuam, invocam e incorporam entidades espirituais durante os rituais. As mulheres compõem grande parte dos iniciados e usam roupas especiais na ocasião. São utilizados instrumentos como tambores, cabaças, triângulos e agogôs. Entre as casas de culto religioso na cidade, a mais antiga é a Casa das Minas, fundada no século XIX. Comandada por mulheres, é uma casa de culto aos voduns (entidades do reino africano de Dahomé - atual Benin) e pertence ao vodum Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.159 Zomadônu, da família real de Davice. Único terreno de mina-jeje de São Luís, é muito visitado durante a Festa do Divino. A Festa do Divino chegou ao Brasil no século XVI e há indícios de que, em São Luís, ela tenha chegado com os açoreanos entre 1615 e 1625. É uma das manifestações folclóricas mais ricas da cidade. O culto é marcado pelo sincretismo religioso. A tradição trazida pelos portugueses recebeu contribuições das culturas indígena e, principalmente, africana. O evento não acontece na data tradicional e não há uma só festa na cidade. Cada comunidade faz a sua celebração em terreiros de mina diferentes. A Festa do Divino em São Luís está associada não só ao Espírito Santo, mas também a outros santos católicos e de casas de culto afro-maranhenses. Uma das mais famosas festas da cidade acontece na Casa de Fanti-Ashanti, fundada em 1958 por Pai Euclides, um dos pais-de-santo mais conhecidos e respeitados de São Luís. É o único terreiro de candomblé da região, o que influencia fortemente os demais ritos e celebrações que acontecem na Casa. Ali, A Festa do Divino acontece no primeiro domingo de julho, quando as tocadoras de bombos ou caixeiras, que participam de várias festas na região, encontram-se disponíveis para o evento. Outra festa importante é a do Bumba-meu-boi, uma tradição que se mantém desde o século XVIII, arrasta maranhenses e visitantes por todos os cantos de São Luís, nos meses de junho e julho. Longe de ser uma festa criada para turistas, os bois se espalham nas periferias e no centro. Na parte nova ou antiga da cidade grupos de todo o Estado se reúnem em diversos arraiais para brincar até a madrugada. O enredo da festa do Bumba-meu-boi resgata uma história típica das relações sociais e econômicas da região durante o período colonial, marcadas pela monocultura, criação extensiva de gado e escravidão. Numa fazenda de gado, Pai Francisco mata um boi de estimação de seu senhor para satisfazer o desejo de sua esposa grávida, Mãe Catirina, que quer comer língua. Quando descobre o sumiço do animal, o senhor Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.160 fica furioso e, após investigar entre seus escravos e índios, descobre o autor do crime e obriga Pai Francisco a trazer o boi de volta. Pajés e curandeiros são convocados para salvar o escravo e, quando o boi ressuscita urrando, todos participam de uma enorme festa para comemorar o milagre. Brincadeira democrática, que incorpora quem passa pelo caminho, o Bumba-meu-boi já foi alvo de perseguições da polícia e das elites por ser uma festa mantida pela população negra da cidade, chegando a ser proibida entre 1861 e 1868. O atual modelo de apresentação dos bois não narra mais toda a história do 'auto', que deu lugar à chamada 'meia-lua', de enredos simplificados. Atualmente, existem quase cem grupos de bumba-meu-boi na cidade de São Luís, subdivididos em diversos sotaques. Cada sotaque tem características próprias, que se manifestam nas roupas, na escolha dos instrumentos, no tipo de cadência da música e nas coreografias. No mês de junho, a temporada de festejos para Santo Antonio (dia 13), São João (24), São Pedro (29) e São Marçal (30) reúne milhares de pessoas nos arraiais para ver e acompanhar as danças tradicionais, além das saborosas comidas típicas, vendidas em barracas de palha. No centro do arraial ou em outro lugar de destaque, há espaço para apresentação dos grupos folclóricos. As atrações são variadas: desde a tradicional quadrilha, que se manifesta em outras regiões do Brasil, até o típico bumba-meu-boi, tambor de crioula, dança portuguesa, dança do coco, dança do lelê, cacuriá e dança do boiadeiro. Além dos arraiais espalhados em diversos pontos da capital, inclusive no Centro Histórico, em duas datas, há encontros de grupos de bumba-meu-boi que reúnem na mesma ocasião milhares de admiradores. Na noite do dia 28 de junho, véspera de São Pedro, depois de percorrer os arraiais, os grupos vão para o Largo do Santo, na Madre Deus, para ir à capela louvar e agradecer as graças alcançadas. Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.161 Depois de muitas orações, eles se apresentam no largo, no meio da multidão. Ao longo de toda a madrugada, até a manhã do dia 29, dezenas de grupos se revezam entre as orações na capela e as danças no largo. Outro momento é o dia 30 de junho. O tradicional encontro dos bois do sotaque de matraca acontece no bairro do João Paulo. Diferente das homenagens a São Pedro, o encontro em homenagem a São Marçal começa pela manhã e tem seu ponto alto à tarde, quando há uma maior concentração de grupos na antiga avenida João Pessoa, rebatizada de São Marçal. 5.3.2.15. Atividades Econômicas O Produto Interno Bruto (PIB) é o somatório de bens e serviços gerados pelos municípios no período de um ano, sendo utilizado como principal indicador para medir o desempenho econômico da área. São Luís foi responsável por mais de 40% do PIB do Maranhão em 2000, apresentando, em 2008, uma queda, passando a representar 38,26% do PIB estadual. A economia municipal é concentrada em poucos setores de atividade. De acordo com o Cadastro Central de Empresas, o município de São Luís possuía 16.273 e 17.303 empresas nos anos de 2008 e 2009, respectivamente, o que representou uma taxa de crescimento de 6,33%. Neste período, três atividades se destacaram em número de empresas: o Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas; as atividades administrativas e serviços complementares e Outras atividades de serviços. Juntas, representaram em 2009 65,69% do número total de empresas. Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.162 Tabela 5.3.52. Número de empresas e outras organizações – 2008 - 2009 DISCRIMINAÇÃO 2008 2009 A Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura 66 54 B Indústrias extrativas 17 19 C Indústrias de transformação 784 822 D Eletricidade e gás 4 3 E Água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação 17 25 F Construção 818 922 8.232 8.702 H Transporte, armazenagem e correio 327 361 I Alojamento e alimentação 786 874 J Informação e comunicação 252 263 K Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados 140 149 L Atividades imobiliárias 134 141 M Atividades profissionais, científicas e técnicas 665 747 1.181 1.296 O Administração pública, defesa e seguridade social 69 68 P Educação 580 510 Q Saúde humana e serviços sociais 694 762 R Artes, cultura, esporte e recreação 180 217 1.327 1.368 T Serviços domésticos - - U Organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais - - 16.273 17.303 G Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas N Atividades administrativas e serviços complementares S Outras atividades de serviços Total Fonte: IBGE - Cadastro Central de Empresas Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.163 Em relação ao número de pessoal ocupado, somente o setor de Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas respondeu por 45,43% do pessoal ocupado em 2008, e 44,52% em 2009, o que representou redução de 0,91% nesse período. As atividades administrativas e serviços complementares e outras atividades de serviços e alojamento e alimentação, juntas, representaram em 2009 21,53% do pessoal ocupado. A indústria de transformação, que em 2008 possuía 408.030 pessoas ocupadas, em 2009 apresentou crescimento de 2,67%, passando para 418.904. No município de São Luís, o complexo do Porto do Itaqui tem sido a infraestrutura estratégica indutora do desenvolvimento regional. O complexo portuário tem evoluído constantemente, servindo a um número cada vez maior de empresas e incorporando novos produtos e serviços. Com base nessa infraestrutura estratégica, duas áreas têm se consolidado como motores da economia de São Luís: Logística e Transporte e Metalurgia. Além deles, o Turismo desempenha papel semelhante, dados os evidentes ativos e potencialidades turísticas da cidade. Para o futuro da cidade, é possível vislumbrar uma série de áreas emergentes, principalmente no setor secundário e terciário. Nesse contexto, o caso da indústria manufatureira desperta especial interesse. Sua importância é estratégica, pois geralmente os empregos que cria são de melhor qualidade e pagam salários mais elevados. Impulsos a áreas industriais (tradicionais ou emergentes) refletem-se também no crescimento do setor terciário da economia. Embora na atualidade, e no futuro próximo, o setor de serviços siga sendo importante para a economia de São Luís, dada sua condição de centro econômico e político regional, o foco dos impulsos ao desenvolvimento econômico deverá estar nas áreas já identificadas. Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.164 Tabela 5.3.53. Número de Pessoas Ocupadas – 2008 - 2009 DISCRIMINAÇÃO 2008 2009 A Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aqüicultura 51.990 84.861 B Indústrias extrativas 10.113 10.200 408.030 418.904 D Eletricidade e gás 1.381 1.573 E Água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação 7.798 8.364 132.772 150.094 2.093.235 2.157.618 H Transporte, armazenagem e correio. 172.060 183.809 I Alojamento e alimentação 283.164 301.420 J Informação e comunicação 135.661 140.186 K Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados 63.654 64.843 L Atividades imobiliárias 35.102 40.012 M Atividades profissionais, científicas e técnicas. 197.080 215.679 N Atividades administrativas e serviços complementares 353.856 371.367 14.896 15.480 P Educação 113.219 123.841 Q Saúde humana e serviços sociais 119.135 126.530 R Artes, cultura, esporte e recreação 58.087 60.931 355.829 370.707 - - 220 199 4.607.261 4.846.639 C Indústrias de transformação F Construção G Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas O Administração pública, defesa e seguridade social S Outras atividades de serviços T Serviços domésticos U Organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais Total Fonte: IBGE - Cadastro Central de Empresas Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.165 5.3.2.15.1. Setor Primário A produção agrícola do município de São Luís é variada, incluindo culturas tradicionais do sertão, como arroz, feijão e a mandioca, e variedades de frutas, como banana, manga, limão e maracujá. A Tabela 5.3.54 abaixo mostra o comportamento da produção agrícola municipal relativo a 2010. Tabela 5.3.54. Produção Agrícola do Município de São Luís (2010) Produto Arroz Banana Cana de açúcar Coco da Baia Feijão Limão Mamão Mandioca Manga Maracujá Qt. Produzida (ton.) 9 128 198 140 78 12 250 450 120 32 Valor da Produção (Mil reais) 7 109 89 56 234 24 250 144 180 64 Área Plantada (ha) 6 15 11 56 103 1 10 75 12 3 Área Colhida (ha) 6 15 11 56 103 1 10 75 12 3 Rendimento Médio Kg/h 1.500 8.533 18.000 2500 757 12.000 25.000 6.000 10000 10.666 Fonte: IBGE – Produção Agrícola Municipal 2010. Rio de Janeiro: IBGE, 2011 Na área pecuária, o município de São Luís dispõe de quase todas as espécies comuns, com destaque para os plantéis de suínos, bovinos e galos, frangas, frangos e pintos. Podemos observar ainda que a produção de leite rendeu ao município um total de 252 mil litros, já a produção de ovos de galinha ficou em torno de 6 mil dúzias; mesmo comportamento apresentou a produção de ovos de codorna. O município apresenta ainda uma produção de 5.750 kg de mel de abelha. Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.166 Tabela 5.3.55. Rebanhos Pecuários no Município de São Luís (2010) Plantel Unidades Bovinos 2.290 Equinos 180 Bubalinos 70 Asininos 50 Muares 28 Suínos 6.730 Caprinos 230 Ovinos 290 Galos, Frangas, frangos e pintos 18.500 Galinhas 2.100 Codornas 960 Vacas Ordenhadas 280 Leite de Vaca 252 mil litros Ovos de Galinha 6 mil dúzias Ovos de Codorna 6 mil dúzias Mel de Abelhas 5.750 kg Fonte: IBGE – Produção da Pecuária Municipal 2010. Rio de Janeiro: IBGE, 2011. 5.3.2.15.2. Setor Secundário No setor industrial se destaca as indústrias de transformação que em 2008 eram 784 unidades empregando 408.030 pessoas. Em 2009 apresentou um crescimento de 4,85% passando para 822 unidades, em relação ao número de pessoas empregadas apresentou um crescimento de 2,67% passando para 418.904 pessoas. No Distrito Industrial atualmente são 107 empresas em funcionamento, vale ressaltar que 77 delas não se têm informações quanto ao porte das empresas, as 77 restantes, Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.167 53,24% são de médio porte, 23,37% são de grande porte, 9,09% são de médio a grande porte, 9,09% de pequeno porte e 5,19% são de pequeno a médio porte. 5.3.2.15.3. Setor Terciário A atividade comercial em São Luís é bastante desenvolvida, com vários pontos comerciais em diversas áreas da cidade, sendo que o Centro concentra grande parte desta atividade, pois com o passar do tempo o conjunto de casas residenciais foi se transformando em estabelecimentos comerciais. Um exemplo disso é a rua Oswaldo Cruz, que hoje representa um grande shopping a céu aberto, com uma concentração de lojas dos mais diferentes artigos, abrigando várias das principais redes de lojas nacionais e locais. A partir da construção da Ponte Sarney houve um aumento no número de Shopping Centers na cidade, com destaque o Shopping São Luís, Shopping da Ilha, Rio Anil Shopping e Tropical Shopping. Destacam-se também, as ruas do Sol, Santana e Paz, localizadas no entorno da rua Grande, onde existe uma alta densidade de pontos comerciais. Além de algumas galerias comerciais, como: Atlanta Center, Dunas Center, Lusitana Shopping, Marcus Center, Pop Center, Royal Center, dentre outras. Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.168 5.3.3. ÁREA DE INFLUÊNCIA DIRETA A Área de Influência Direta - AID consiste nos limites do perímetro do Distrito Industrial de São Luís – DISAL, sendo composto pelas vilas/comunidades visitadas durante a pesquisa de campo e demonstradas na Figura Mapa 5.3.3. - Mapa da Área de Influência Direta Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.169 5.3.3.1. Caracterização da População Segundo o Plano de Desenvolvimento e Zoneamento do DISAL, elaborado no ano de 2001, a distribuição da população estimada segundo nas áreas de concentração do DISAL são: Tabela 5.3.56 - Distribuição da população estimada segundo as áreas de concentração 2001 Localidades/Bairros População Aglomeração Urbana (Fumacê, Gapara, Sá Viana, Vila Embratel, Anjo da Guarda, Vila Isabel, Vila São Luís, Vila Mauro Fecury I e II, Vila Nova etc) Estiva Maracanã Tibiri Tibirizinho Vila Maranhão Vila Itaqui Vila Nova República Vila Sarney Quebra Pote Funil Itapera Rio Grande Demais localidades TOTAL 75.548 Área Aproximada (km2) 50,0 3.413 12.047 7.413 4.215 7.840 3.118 7.040 2.704 3.360 2.215 1.477 1.960 7.650 140.000 6,1 8,1 6,8 4,7 4,2 4,5 2,7 3,8 2,0 3,6 0,4 5,1 6,0 100,0 Fonte: Plano de Desenvolvimento e Zoneamento do DISAL, 2001. Entretanto é importante destacar que essa divisão em bairros não é oficial, tendo em vista que a mesma não aparece na classificação do IBGE. Além disso, algumas destas localidades não estão inseridas dentro do perímetro do DISAL, como por exemplo, as aglomerações urbanas de Fumacê, Sá Viana, Anjo da Guarda, Vila Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.170 Isabel, Vila São Luís, Vila Mauro Fecury I e II, Vila Nova etc. mais sim nas áreas circunvizinhas ao DISAL. Para o cálculo do contingente populacional da AID fez-se um geoprocessamento, considerando as vilas/comunidades que se encontravam dentro do perímetro/limite do Distrito Industrial de São Luís - DISAL. Baseado neste resultado foi feito novo cálculo para verificar a proporção da população que habita dentro deste perímetro. Assim, constatou-se que a população residente na área da AID é de 65.342 pessoas. densidade demográfica da região é de 346,44 habitantes por km² no ano de 2010 (IBGE, 2010). Do total populacional, 50,92% ou seja, 33.272 pertencem ao sexo feminino e 49,08% ou seja 32.070 pertencem ao sexo masculino. 5.3.3.2. Aspectos de Infraestrutura 5.3.3.2.1. Habitação De acordo com o Censo do IBGE a AID possuía 17.025 domicílios, dos quais 69% localizavam-se em área urbana e 31% em área rural. Quanto aos tipos de domicílio, 99% são casas, 0,51% são casas de vila ou em condomínio e somente 0,48% é representado por apartamentos. No que diz respeito à condição de ocupação, cerca de 85% destes imóveis são próprios e já quitados e 10% são alugados Os outros 5% No que diz respeito à condição de ocupação, cerca de 85% destes imóveis são próprios e já quitados e 10% são alugados Os outros 5% estão distribuídos entre próprios em aquisição, cedidos pelo empregador, cedidos de outra forma, e possuem outra forma de ocupação. No que diz respeito ao padrão construtivo, a maioria dos domicílios foram construídos em alvenaria, apenas uma pequena quantidade de imóveis apresentavam outra forma de paredes. A cobertura mais utilizado é a telha de barro mas também são encontradas as do tipo amianto, laje de concreto, zinco e palha. Com relação ao tipo Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.171 Foto 5.3.3. - Tipos de Moradias de piso constatou-se a predominante de cerâmica, seguido de cimento e terra batida. 5.3.3.2.2. Energia Elétrica Segundo o Plano de Desenvolvimento e Zoneamento do Distrito Industrial, o DISAL é abastecido pelo Sistema Elétrico Norte, o qual é operado pela Eletronorte e integra o Sistema Interligado Norte – Nordeste (Eletronorte – Chesf). O suprimento energético se dá através do parque gerador constituído por duas usinas: UHE Tucuruí (Eletronorte) e UHE Boa Esperança (Chesf). O DISAL é apoiado pelos dois sistemas de transmissão nas tensões de 230 kV e 500 kV, sendo que Tucuruí chega a São Luís na Estação São Luís II, em duas linhas de 500 kV, onde é rebaixada para 230 kV e transmitida para a ALUMAR e para a subestação São Luís I. Na subestação São Luís I a tensão é reduzida para 69 kV e a energia enviada para o Itaqui. Segundo o Censo do IBGE, 99,3% dos domicílios têm abastecimento de energia elétrica feito pela companhia distribuidora local, a CEMAR. Nos demais domicílios, 0,4% o abastecimento é realizado por outra fonte e 0,3% não possuem energia elétrica. Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.172 5.3.3.2.3. Abastecimento d´água O principal Sistema de abastecimento de água do DISAL é o Sistema Italuís, cuja capacidade final de produção é de 3 m³/s. O sistema de captação recolhe a água bruta no Rio Itaperucu e recebe um tratamento para adequar a água para o consumo humano As formas de abastecimento de água são: na área urbana, mais da metade dos domicílios (57%) são abastecidos pela rede geral de água. Os demais são por água de poço ou nascente ou outras formas. Nenhuma residência (0%) faz uso de abastecimento da água da chuva armazenada em cisterna. Na área rural, quase metade da população (46%) tem o abastecimento feito por outras formas, não especificado no levantamento do IBGE. Cerca de 1/3 obtém água por poço ou nascente e os demais (29%), pela rede geral de abastecimento. 5.3.3.2.4. Saneamento Básico De acordo com os dados do IBGE, na área do DISAL somente 4,7% utilizam a rede geral de esgoto, 51% dos domicílios adotam a fossa rudimentar, 27% do total a séptica. Os demais fazem uso de valas (5,8%), via rio, lago ou mar (0,25%) e outros escoadouros (6,5%), sendo que 3,5% dos domicílios desta área sequer possuem banheiros ou sanitários. 5.3.3.2.5. Coleta de Lixo Segundo dados do IBGE, em relação a coleta de lixo, mostra que 66% dos domicílios têm seu lixo coletado e que o segundo principal destino dado aos resíduos sólidos é a queima, utilizada em 25% dos casos. Nos demais domicílios, os resíduos são jogados em terrenos baldios (7,4%), enterrados na propriedade (0,8%), jogados em rio, lago ou mar (0,3%) ou ainda tem outro destino (0,4%). Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.173 5.3.3.2.6. Comunicação Em termos de comunicações, as vilas/comunidades contam com uma agência de serviços de correios e telégrafos, contam também com sinais de telefonia, sinais de radiodifusão, sinais de emissoras de televisão e outros instrumentos de comunicação escrita. A região acessa aas emissoras de televisão tais como: a Rede Mirante, representante da Globo (canal 10), TV Difusora, representante do SBT (canal 4), Praia Grande, representante da Band (canal 12) e a Zildene Falcão, representante da Record (canal 6) e as rádios FM: Câmara dos Deputados, Fundação Cultural Pastor José Romão de Sousa, Fundação Nagib Haickel, Fundação Sousandrade de Apoio ao Desenvolvimento da UFMA, Radio Cidade de São Luís Ltda, Radio e TV Difusora do Maranhão Ltda, Radio Mirante Ltda, Radio e TV do Maranhão Ltda e Senado Federal. As comunidades também são servidas por telefones públicos e acesso a internet ainda que escasso. 5.3.3.2.7. Sistema de Transporte O DISAL dispõe de uma malha viária muti-modal composta pelos Sistemas Rodoviário (BR135), Aquaviário (Complexo Portuário de Itaqui) e Ferroviário (Estrada de Ferro Carajás - que é interligada a Norte-Sul e a Transnordestina), Possui ainda a hidrovia Araguaia-Tocantins e Ferrovias Carajás e Norte-Sul, as quais são integradas ao sistema rodoviário convencional. O Corredor Centro-Norte articula, com os estados do Maranhão, Piauí, Pará, Tocantins, Mato Grosso e Bahia; e com o restante do país e também com o exterior por meio do Complexo Portuário do Itaqui. Com relação ao sistema rodoviário, a BR 135 apresenta, em toda sua extensão, estado regular de conservação. Entretanto, para que o Distrito possa se desenvolver, Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.174 faz-se necessário maiores investimentos em suas vias internas, pois muitas delas não são pavimentadas e quando apresentam asfaltamento, em estado precário de conservação. Outro dado importante é a falta de sinalização em suas vias de uma forma geral, esse problema é mais recorrente em suas vias internas e nas que dão acesso às vilas/comunidades. A mobilidade e acessibilidade dos pedestres também são bastante prejudicadas, tendo em vista que nas localidades não apresentam as seguintes estruturas para atender as necessidades de conforto e segurança dos pedestres: • Vias de circulação (calçadas) e guias (meio fio) que fazem limite entre a calçada e a via de trânsito de veículos; • Travessias – faixas de pedestre, passarelas, passagens subterrâneas; • Estímulos sonoros e visuais pr ximos aos locais de travessias; • Mecanismos de controle de velocidade. O sistema de transporte coletivo nas vilas/comunidades é oferecido de diferentes formas. Algumas áreas são atendidas pelo Sistema Integrado de Transporte, outros dispõem de linhas regulares de ônibus. O sistema de transporte coletivo é complementado pelos serviços de empresas privadas, que oferta linhas com itinerário que passa pelo terminal rodoviário, anel rodoviário, BR - 135 e comunidades. No entanto, segundo o relato dos moradores, o serviço de transporte é insuficiente para atender a demanda da localidade e a qualidade do atendimento é precário. 5.3.3.3. Aspectos Sociais 5.3.3.3.1. Educação Na AID constatou-se a existência de instituições de ensino em 92,79% das vilas/comunidades visitadas. Apenas Gamboa dos Frades, Novo Horizonte e Rio dos Cachorros não possuem estabelecimentos de ensino. Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.175 Na Vila Maranhão, pode ser encontrado a Unidade de Ensino Básico Gomes de Souza, oferecendo além do ensino básico o nível técnico. Esta unidade também é responsável pelo atendimento de outras vilas/comunidades (São Benedito, Vila Conceição, Jacu, Maracanã, Rio dos Cachorros, Porto Leite, Taim, Cajueiro). A escola dispõe de um ônibus para buscar os alunos destas áreas. O transporte escolar é mantido pela Secretaria de Transportes; a Unidade de Ensino Básico Tiradentes que recebe alunos de Tamboados, Gamboa do Frade, Sítio Madeira e São Joaquim e o Centro de Ensino Vila Maranhão que atende os alunos do Cajueiro, Porto Grande, Taim, Rio dos Cachorros, Sítio Conceição, Jacú e São Benedito. Em Pedrinhas foram identificadas duas escolas, Centro de Ensino Professor Mário Martins Meireles, uma unidade estadual, ofertando ensino de nível médio e outra municipal, Unidade de Ensino Básico Professor José Gonçalves do Amaral Raposa de nível fundamental, atendendo também ao EJA – Educação de Jovens e Adultos. Em Estiva observou-se duas escolas que oferecem a modalidade EJA: o Centro de Ensino Salim Braid e a Unidade de Ensino Básico Evandro Bessa. A região ainda possui a Unidade Integrada Arimatéa Cisne. Foto 5.3.4 - Centro de Ensino Salim Braid - Estiva. Foto 5.3.5. - UI Arimatéa Cisne - Estiva. Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.176 Em Matinha do Maracanã foram identificadas a Unidade de Ensino Básico João do Vale em Nova Gapara, Unidade de Ensino Básico Uruati situada, além dessas instituições identificou-se as Unidades: Unidade de Ensino Básico Josefina Serrão em Porto Grande, Unidade Integrada Professor Ezelberto Martins e a Creche Mário Pereira na Vila Sarney e a Unidade de Ensino Básico Zuleide Andrade na Vila Maracanã. Para dar continuidade aos estudos boa parte dos alunos precisam se deslocar para o Centro de São Luís. Em função disto a população jovem muitas vezes permanece ociosa e como apresentam baixos níveis de instrução e qualificação profissional acabam se ocupando em sub-empregos ou encontram dificuldade para ingressar no mercado de trabalho. 5.3.3.3.2. Saúde No que se refere à estrutura da rede de saúde, observa-se que 74,77% das comunidades possuem estabelecimentos de saúde e 25,23% não possuem. Os indicadores da atenção básica mostram que nessas Unidades existem dois tipos de programas que vêm atendendo a população: o PSF – Programa Saúde da Família e PACS – Programa Agente Comunitário de Saúde. Nas Unidades de Saúde são oferecidos os serviços de: consultas, pronto atendimento,curativos, vacinação, aferição de pressão e dispensa de medicamentos. Segundo informações das Unidades de Saúde as principais ocorrências de atendimentos são as dores abdominais, verminoses, vômitos, diarréia e pneumonia, tais enfermidades estão associadas às precárias condições sanitárias da região. O número de atendimento decorrente do consumo de álcool e/ou drogas também é muito elevado. Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.177 Nos Centros de Saúde também são desenvolvidos os programas de planejamento familiar, prevenção de DST`s, prevenção de diabetes e hipertensão, prevenção de tuberculose e hanseníase e promoção à saúde da mulher, idoso e criança. Dentre as ações desenvolvidas por meio desses programas são realizadas palestras, dispensa de medicação, orientação sobre a automedicação e uso de pílula contraceptiva, distribuição de preservativos e esclarecimento da população sobre endemias. 5.3.3.4. Aspectos Econômicos Nas vilas/comunidades constatou-se que as atividades desenvolvidas na área são principalmente o comércio varejista com a comercialização de produtos industrializados diversificados em estabelecimentos de pequenos e médios portes. Dentre os comércios identificados, destacam-se calçados, eletrodomésticos, padarias, postos de combustíveis, supermercados, farmácias, lojas de roupas, padarias, etc. Verificou-se também a presença de feiras livres, camelôs e ambulantes. Verificou-se também a presença de pequenos prestadores de serviços tais como: cabelereiros, lanchonetes, oficinas mecânicas, concertos diversos. A tabela 5.3.57, apresenta as indústrias que se encontram em operação no DISAL, descrevendo a principal atividade e o porte. Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.178 Tabela 5.3.57. - Dados das Indústrias em Operação do DISAL Razão Social Serquip Tratamento de Resíduos MA Supermercado Maciel White Martins Gases Industriais (1985) Principal Atividade Tratamento de Resíduo de Saúde Porte - Distribuidora de Varejo Produção de Oxigênio Industrial e Acetileno Médio Grande White Martins Gases Produção de Oxigênio Industrial e Industriais (1985) ampliação Acetileno Grande Elétrica Visão Comércio CEM Cardoso Brascooper C B C Brasileira de Condutores Montisol Montagem e Isolamento Galvamar Carmil Marcosa S/A Máquinas e Equipamentos (Sotreck) Manutenção Industrial compreendendo reparo em motores elétricos; máquinas de solda, grupos geradores; painéis e transformadores. Comércio Atacadista da construção civil para suporte à indústria da Construção Civil. Fabricação de vergalhões e trefilados de alumínio para fins elétricos. Montagem Industrial, montagem de estruturas metálicas. Indústria Metalúrgica e galvanização a fogo. Distribuidora de Arroz. Fabricação de componentes auxiliares, recuperação de material rodante, comercialização de máquinas e peças, prestação de serviços, aluguel de máquinas. Fabrica de Refrigerantes BIC – Bebidas Indústria e Comércia Novo Mundo Móveis Produção de Móveis Maranhão Móveis Fabricação de espuma, colchões e travesseiros, colchões de mola, cama box e estofados Café Sevilha Industria e Torrefação de café Comércio Marcopol Misturas de Tintas Higienizadora São Luís Indústria de artefatos de fibras Premax Serviços de Serviços de concretagem – concretagem betoneiras São Marcos Manutenção Transformação e beneficiamento de Industrial produtos siderúrgicos e metalúrgicos Pequeno Grande Grande Médio Médio Médio Médio Médio Médio Médio Médio Médio Médio Médio Médio Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.179 CEMAR – subestação Premoldes Indústria de artefatos de cimento Nojasa Comércio Transporte Pentágono projetos e construções Brasco Logística Oficina Eletromecânica A.O. Gaspar – AGISA E.B. Raposo Subestação de energia Pré-moldado Médio Médio Transporte rodoviário e multimodal Galpão – pré fabricado de concreto Médio Médio Tubulações Oficina Escritório – Oléo de Babaçu Comércio atacadista de cereais e leguminosas beneficiadas Bucele e bucele Oficina Josenilce S. Costa Restaurante Armazém Mateus/ Distribuição de Alimentos atacado Empreendimento Tocantins Transul – RR transporte e Transporte logística logística Refrinor Indústria e Comércio Fábrica de Refrigerantes (DBL) Engarrafamento São Brás Engarrafamento (Caninha do Engenho) Alumar Complexo industrial – Refinaria de de bauxita, produção de alumina e instalações portuárias Alumar Extração de areia, laterita e barro Psicultura Porto Grande Extração de Areia Agroserra Complexo de armazenagem de granéis líquidos (elanol) Brasil Eco Diesel Fabricação de gases industriais UTE Porto do Itaqui Geração Geração de Energia Elétrica de Energia (MPX) (Termoelétrica) Petrobrás Tanque de recepção de combustível via marítimo Vale Complexo Ponta da Madeira – composto pelo terminal portuário Ponta da Madeira (TPPM), Terminal Ferroviário Ponta da Madeira (TFPM) e a usina de pelotização. Fertilizantes Tocantins Mistura de Fertilizantes Aço Laminado do Brasil Laminação de Aço (Wasser) Total comércio de ferro Fabricação de tubos, perfis, telhas, treliças, vergalhões Votorantim Cimento N/NE Fabricação de cimento-moagem S/A Médio Pequeno Pequeno Médio Pequena Pequeno Grande Médio Médio Médio Grande Média Média Médio Grande Grande Grande Grande Grande Grande Médio Grande Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br 5.180 Peninsula Internacional Yara Brasil Fertilizantes do Maranhão Fratelli Vitae Bebidas AS – AMBEVE (Cervejaria Equatorial) Eletronorte Posto Magnólia Pascific Comércio de Pesca Ltda C.C.G. Construções e Terraplenagem Ltda Posto Americano Agroindustria Coqueiro Cerâmica Barro Duro Ind. E Comércio Mistura de fertilizantes Mistura de Fertilizantes – NPK Grande Médio Produção e envase de cerveja Grande Produção de Energia Distribuição de combustível - Obras de Terraplenagem e locação de maquinas pesadas Agroindustria Fabricação de Material cerâmico, comércio atacadista e varejista de material de construção, perfuração de poços Companhia Maranhense de Fabrica de refrigerantes refrigerantes (coca-cola) Liquigás distribuidora S/A Armazena e distribui Nacional Gás Armazena e distribui Empresa Maranhense de Porto de Itaqui Administração Portuária – EMAP Constec Consultoria Serviços Manutençaõ e reparação de tanques, Gerais e Técnicos Ltda reservatórios metálicos e caldeiras Grande Médio Pequeno-médio Médio Médio Médio Médio-Grande Médio-Grande Médio-Grande Grande - Fonte: Secretaria de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comercio – SEDINC, 2013 Segundo dados do SEDINC, em 2013 existiam 59 unidades no DISAL em operação sendo que 16 eram de grande porte, 31 de médio porte, 5 de pequeno porte, 3 de médio-grande, 1 pequeno-médio porte e 3 não foram informado o seu porte. Foram identificadas também 11 unidades em fase de implantação e ainda estão previstas 20 unidades. Av. Dom Luis, 300, Sala 1006 – CEP: 60160-230 – Fone/Fax: (85) 3264.9137 [email protected] www.proemameioambiente.com.br