Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Reitoria – Câmpus Medianeira PROJETO PARA IMPLANTAÇÃO DO CÂMPUS SANTA HELENA DA UTFPR Cursos propostos: • Bacharelado em Ciência da Computação • Engenharia Agrícola • Licenciatura em Ciências Biológicas Proposta aprovada pelo Conselho Universitário (Couni) da UTFPR Deliberação nº. 06/2013, de 28 de junho de 2013 Curitiba - Medianeira, 2013 Reitoria da UTFPR Carlos Eduardo Cantarelli Reitor Luiz Alberto Pilatti Vice-Reitor Maurício Alves Mendes Pró-Reitor de Graduação e Educação Profissional Paulo André de Camargo Beltrão Pró-Reitor de Relações Empresariais e Comunitárias Cion Cassiano Basso Assessor de Desenvolvimento Acadêmico Fábio Kurt Schineider Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação Paulo Ienzura Adriano Pró-Reitor de Planejamento e Administração Vilson Ongaratto Assessor de Desenvolvimento Institucional Adelaide Strapasson Diretora de Gestão de Pessoas Ivantuil Lapuente Garrido Diretor de Gestão de Tecnologia da Informação Cleonice Mendonça Pirolla Chefe de Gabinete Aloysio Gomes de Souza Filho Diretor-Geral do Câmpus Apucarana Ilda Alberto de Carvalho Diretora de Gestão da Avaliação Institucional Devanil Antonio Francisco Diretor-Geral do Câmpus Cornélio Procópio Paulo Osmar Dias Barbosa Diretor-Geral Pró-Tempore do Câmpus Curitiba Alfredo de Gouveia Diretor-Geral do Câmpus Dois Vizinhos Alexandre da Trindade Alfaro Diretor-Geral do Câmpus Francisco Beltrão Marcos Massaki Imamura Diretor-Geral do Câmpus Londrina Idemir Citadin Diretor-Geral do Câmpus Pato Branco Flávio Feix Pauli Diretor-Geral do Câmpus Medianeira Antonio Augusto de Paula Xavier Diretor-Geral do Câmpus Ponta Grossa Isaura Alberton de Lima Assessora de Projetos Interinstitucionais Leslie de Oliveira Bocchino Procuradora Heron Oliveira dos Santos Lima Diretor-Geral do Câmpus Campo Mourão Viviane da Silva Lobo Diretora-Geral Pró-Tempore do Câmpus Toledo Concepção e Estruturação da Proposta: Antônio Luiz Baú Cion Cassiano Basso Diretor de Relações Empresariais e Comunitárias Assessor de Desenvolvimento Acadêmico Câmpus Medianeira – [email protected] Reitoria – [email protected] Portal: www.utfpr.edu.br 2 Lista de Figuras Figura 1 – Localização do Município de Santa Helena no Estado do Paraná. ..................................... 8 Figura 2 – Vista do satélite do município de Santa Helena. ................................................................ 9 Figura 3 – Foto aérea das Instalações Educacionais de Santa Helena............................................... 11 Lista de Tabelas Tabela 1 – Especificação do quadro de TAEs..................................................................................... 13 Tabela 2 – Especificação do quadro docente para os cursos pretendidos........................................ 13 Tabela 3 – Síntese do quadro de servidores necessários à implementação do projeto................... 13 Tabela 4 – Cronograma de alocação de servidores para a implantação do Câmpus........................ 14 Tabela 5 – Síntese do quadro de Cargos de Direção (CDs) e Funções Gratificadas (FGs). ................ 14 Tabela 6 – Síntese dos recursos financeiros destinados às obras, equipamentos e Assistência Estudantil. ..................................................................................................................................... 15 Tabela 7 – Recursos de custeio necessários à manutenção do Câmpus Santa Helena para os três anos iniciais. .................................................................................................................................. 15 Tabela 8 – Composição curricular do núcleo básico do curso de Ciência da Computação............... 18 Tabela 9 – Composição curricular do núcleo profissionalizante. ...................................................... 18 Tabela 10 – Composição curricular do núcleo profissionalizante específico. ................................... 19 Tabela 11 – Relação de disciplinas optativas e carga horária. .......................................................... 20 Tabela 12 – Relação de disciplinas optativas e carga horária. .......................................................... 20 Tabela 13 – Totalização de cargas horárias dos núcleos de conteúdos. ........................................... 21 Tabela 14 – Carga horária dispensada ao trabalho de síntese e integração de conhecimentos. ..... 21 Tabela 15 – Carga horária total do curso........................................................................................... 21 Tabela 16 – Núcleo de Conteúdos Básicos do curso de Engenharia Agrícola. .................................. 24 Tabela 17 – Núcleo de conteúdos específicos do curso de Engenharia Agrícola.............................. 25 Tabela 18 – Núcleo de atividades integradoras do curso de Engenharia agrícola............................ 26 Tabela 19 – Totalização de cargas horárias dos núcleos de conteúdos do curso de Engenharia Agrícola. ........................................................................................................................................ 27 Tabela 20 – Carga horária das Atividades Complementares e do Estágio Curricular Obrigatório.... 27 Tabela 21 – Carga horária total do curso de Engenharia Agrícola. ................................................... 27 Tabela 22 – Núcleo de conteúdos básicos do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas. .......... 32 Tabela 23 – Núcleo de conteúdos específicos do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas. .... 34 Tabela 24 – Núcleo de Atividades Integradoras do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas. . 34 Tabela 25 – Totalização de cargas horárias dos núcleos de conteúdos do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas. ....................................................................................................................... 35 Tabela 26 – Carga horária das Atividades Complementares e dos Estágios Curriculares Supervisionados. ........................................................................................................................... 35 Tabela 27 – Carga horária total do curso........................................................................................... 35 3 Lista de Quadros Quadro 1 - Repasses financeiros dos royalties da Itaipu aos municípios lindeiros do Oeste do Paraná. .......................................................................................................................................... 10 Quadro 2 – Síntese da identificação do curso de Bacharelado em Ciência da Computação. ........... 15 Quadro 3 – Síntese da identificação do curso de Engenharia Agrícola . ........................................... 22 Quadro 4 – Síntese das informações de identificação do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas. ..................................................................................................................................... 28 Lista de Siglas AP APCC APS AT CD CES/CNE COEPP Cogep CONFEA/CREA Couni CP/CNE Atividade Prática Atividades Práticas como Componente Curricular Atividades Práticas Supervisionadas Atividade Teórica Cargo de Direção Câmara de Educação Superior/Conselho Nacional de Educação Conselho de Ensino, Pesquisa e Pós-Graduação Conselho de Graduação e Educação Profissional Conselho Federal de Engenharia e Agronomia/Conselho Regional de Engenharia e Agronomia Conselho Universitário Conselho Pleno/Conselho Nacional de Educação FCC Função Comissionada de Coordenação de Curso FG IBGE IFMS Função Gratificada Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Mato Grosso do Sul Produto Interno Bruto Projeto Pedagógico de Curso Secretaria de Ensino Superior/Ministério da Educação Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Estado do Paraná Carga horária Total Técnico-Administrativo em Educação Trabalho de Conclusão de Curso Universidade Estadual do Oeste do Paraná Universidade Tecnológica Federal do Paraná PIB PPC SESu/MEC Seti TA TAE TCC Unioeste UTFPR 4 SUMÁRIO I. Apresentação ...................................................................................................................................... 6 II. Objetivos ............................................................................................................................................ 6 II.1. Objetivo Geral ................................................................................................................................. 6 II.2. Objetivos Específicos....................................................................................................................... 6 III. Justificativas ...................................................................................................................................... 6 IV. Contextualização do Município de Santa Helena ............................................................................. 8 IV.1. Os Royalties de Itaipu .................................................................................................................... 9 IV.2. A Origem das Instalações Educacionais de Santa Helena............................................................ 10 V. Proposta de Implantação do Câmpus Santa Helena da UTFPR ....................................................... 11 V.1 Contrapartida do Município de Santa Helena ............................................................................... 12 VI. Condições necessárias à implantação dos cursos pretendidos...................................................... 12 VI.1. Quadro de pessoal ....................................................................................................................... 12 VI.1.1. Servidores Técnico-Administrativos em Educação (TAEs)........................................................ 12 VI.1.2. Servidores Docentes ................................................................................................................. 13 VI.1.3. Cronograma para alocação de servidores ................................................................................ 14 VI.2. Cargos de Direção e Funções Gratificadas................................................................................... 14 VI.3. Recursos financeiros para obras, equipamentos e Assistência Estudantil.................................. 14 VI.4. Recursos de Custeio..................................................................................................................... 15 VII. Concepções curriculares dos cursos .............................................................................................. 15 VII.1. Elementos do Projeto Pedagógico do curso de Bacharelado em Ciência da Computação........ 15 VII.2. Elementos do Projeto Pedagógico do curso de Engenharia Agrícola......................................... 22 VII.3. Elementos do Projeto Pedagógico do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas ................ 28 Anexo 1 – Cópia digitalizada do Ofício da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI)..................................................................................................................................................... 36 Anexo 2 – Cópia digitalizada do Ofício 210/2012 – GAB da Prefeitura à Reitoria............................... 37 Anexo 3 – Cópia digitalizada do Anexo ao Ofício 210/2012 – GAB da Prefeitura de Santa Helena .................................................................................................................................................. 38 Anexo 4 – Fotos das Instalações Educacionais de Santa Helena ......................................................... 39 5 I. Apresentação Este documento apresenta a Proposta de Projeto para a Implantação do Câmpus Santa Helena da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), com previsão para a oferta dos cursos de Bacharelado em Ciência da Computação, Licenciatura em Ciências Biológicas e Engenharia Agrícola, a ser submetida à apreciação do Conselho Universitário (Couni) da UTFPR. A proposta contempla as justificativas e objetivos, as informações relacionadas ao município de Santa Helena (Paraná) e às instalações educacionais pertencente ao município que se pretende incorporar; o detalhamento da necessidade de recursos humanos e das funções gratificadas e cargos diretivos; o financiamento para assistência estudantil; os investimentos necessários à adequação da infraestrutura administrativa e didática; os recursos previstos para a manutenção do Câmpus no período de sua implantação; e informações resumidas dos projetos pedagógicos dos três cursos pretendidos. Ao final, estão anexados os documentos pertinentes. II. Objetivos II.1. Objetivo Geral Estabelecer as condições necessárias e suficientes para a concepção, implantação e funcionamento de um novo Câmpus da UTFPR, a ser instalado na cidade de Santa Helena, região Oeste do Estado do Paraná. II.2. Objetivos Específicos (i) Elaborar documento que contemple os elementos essenciais para a implantação do Câmpus Santa Helena da UTFPR; (ii) Estabelecer as áreas de atuação do futuro Câmpus da UTFPR nas atividades de ensino, com a oferta de três cursos de graduação, em consonância com o Projeto PolíticoPedagógico Institucional (PPI) da UTFPR e demais normativas internas; (iii) Proporcionar as condições necessárias e suficientes para a implantação e funcionamento do Câmpus Santa Helena da UTFPR; e (iv) Agir junto às entidades proponentes no sentido de obter a garantia das condições necessárias à execução do projeto e o cumprimento das responsabilidades assumidas. III. Justificativas A proposta de Projeto de Implantação do Câmpus Santa Helena justifica-se pelas seguintes considerações: 6 • o interesse do governo do Estado do Paraná, oficializado por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI), para a implantação de um novo Câmpus da UTFPR no município de Santa Helena; • as providências já diligenciadas pela Prefeitura de Santa Helena, junto à Câmara de Vereadores, para a transferência das Instalações Educacionais do município à UTFPR, bem como o atendimento para melhoria/reparos nas instalações e no entendimento da necessidade de ampliação da área do Câmpus para futura expansão; • o igual interesse, por parte da Reitoria da UTFPR, já manifestado junto às entidades e lideranças santa-helenenses, uma vez atendidas e viabilizadas as condições necessárias a esta implantação; • o apoio de deputados federais integrantes da bancada paranaense; • as credenciais da UTFPR na implantação de novos Câmpus e Instituições, com a experiência adquirida e replicada na consolidação dos seus 12 Câmpus, na integral implantação, em 2002, da Escola Técnica Federal de Palmas, no Estado do Tocantins, e na implantação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Mato Grosso do Sul (IFMS); • as negociações, em andamento, junto ao Ministério da Educação visando a garantia do quadro de pessoal, recursos para investimento e custeio do novo Câmpus; • os avanços socioeconômicos, científicos, tecnológicos e culturais que a atuação da UTFPR proporcionará à região oeste paranaense, por intermédio das suas atividades de ensino, pesquisa e extensão; • a ampliação da oferta de vagas de ensino público de graduação e, futuramente, de pós-graduação para a comunidade santa-helenense e região; • a oferta de cursos de pós-graduação lato sensu nas áreas tecnológicas, oportunizando aos estudantes graduados a continuidade de estudos. Essa condição proporcionará ao Câmpus Santa Helena a experiência em pósgraduação e, futuramente, poderá implantar programas stricto sensu, integrando-se ao princípio da verticalização do ensino da UTFPR; • a possibilidade de mobilidade acadêmica entre os Câmpus da UTFPR, como forma de aproveitamento de vagas, complementação de estudos, enriquecimento curricular e especialização dos estudantes da Universidade; • o apoio ao desenvolvimento regional pela geração de empresas de base tecnológica a partir de Incubadoras Tecnológicas, fato constatado nos outros Câmpus da UTFPR; 7 • o apoio ao segmento empresarial regional pelo desenvolvimento de projetos cooperativos, consultorias e apoios tecnológicos prestados pela competência técnica do quadro de servidores da UTFPR. • o desenvolvimento de projetos tecnológicos visando à solução de problemas, demandados pelo segmento produtivo, por intermédio dos trabalhos de conclusão de curso, que são componentes curriculares obrigatórios nos cursos de graduação da UTFPR; e • o apoio a ser prestado pelo Câmpus Medianeira, localizado a 60 km da cidade de Santa Helena, na implantação e consolidação do novo Câmpus em todas as suas etapas. IV. Contextualização do Município de Santa Helena O município de Santa Helena teve sua origem em um projeto de apropriação da Colonizadora Madalozzo de Erechim, Rio Grande do Sul e outros, às margens do Rio Paraná. As primeiras famílias desembarcaram no Porto de Santa Helena por volta de 1920 e encontraram, nesta região, um contingente razoável de ingleses que exploravam madeira e erva-mate. Em 1924, o município foi palco de algumas ações da legendária Coluna Prestes, que, em sua passagem pela região, expulsou os ingleses deste território. Por meio da Lei Estadual nº 5.497, de 3 de fevereiro de 1967, é instalado em 29 de dezembro de 1968, o município de Santa Helena, sendo nesta mesma data desmembrado de Medianeira e Marechal Cândido Rondon. O município de Santa Helena está localizado no extremo oeste do estado do Paraná, conforme apresentado na figura 1, mais especificamente encontra-se no centro da Costa Oeste do Paraná, às margens do lago de Itaipu e a uma altitude de 258 metros. Sua população estimada em 2010 é de 23.425 habitantes (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE-2010). Figura 1 – Localização do Município de Santa Helena no Estado do Paraná. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Parana_Municip_SantaHelena.svg. Acesso em: 18 abr. 2013. 8 Santa Helana está praticamente equidistante das cidades que demarcam geográfica e politicamente a região oeste do Paraná, situada a 125 km de Guaira (ao norte), 119 km de Foz do Iguaçu (ao sul) e 114 km de Cascavel ao Leste e é polo de uma microrregião composta por seis municípios: Entre Rios do Oeste, São José das Palmeiras, Diamante do Oeste, Missal e Itaipulândia, com os serviços de nível estadual e federal, para estes municípios, disponibilizados em Santa Helena, tais como Ciretran, Instituto Nacional de Seguridade Social, Caixa Econômica, Receita Federal, entre outros. O município conta hoje com cerca de 800 alunos cursando o ensino superior que, em função da inexistência de instituição (privada ou pública) de graduação, são obrigados a se deslocarem do município para as cidades da região em sua grande maioria. Uma pequena parte deixa a cidade para morar em outros municípios para cursar a graduação. Este fato é semelhante nas cidades que formam a microrregião. Por se localizar as margens do Lago de Itaipu, Santa Helena conta com um grande potencial turístico, que, em conjunto com a agricultura e a atividade industrial, compõe o Produto Interno Bruto (PIB) da cidade. A agricultura ainda é a principal fonte de receita do município, mas na última década as áreas relativas à agroindústria e ao turismo têm ganhado significativo espaço na economia do município. Na temporada de verão, a cidade recebe aproximadamente 10 mil pessoas, grande parte proveniente da região oeste do Paraná e dos países vizinhos, principalmente argentinos e paraguaios. Os principais pontos turísticos de Santa Helena são: A Praia Artificial, o Memorial da Coluna Prestes, o Cristo Esplendor e a Base Náutica, conforme imagem do satélite apresentada na figura 2. Figura 2 – Vista do satélite do município de Santa Helena. Fonte: http://www.googleearth.com. Consulta em: 18 abr. 2013. IV.1. Os Royalties de Itaipu Como uma das cidades mais afetadas pela formação do lago, Santa Helena recebe mensalmente royalties da Itaipu Binacional como forma de compensação financeira, pois a cidade perdeu com o alagamento mais de um terço de seu território. Cada município lindeiro recebe royalties conforme a área alagada, estando discriminados no quadro 01 em que consta, 9 ainda, o montante acumulado desde 1993. Os royalties são utilizados pelos municípios conforme seus próprios planos de investimentos nas mais diversas áreas. Pode-se observar que o município de Santa Helena recebe o maior valor, em razão da maior área alagada, comparativamente aos municípios que margeiam o lado brasileiro de Itaipu. Quadro 1 - Repasses financeiros dos royalties da Itaipu aos municípios lindeiros do Oeste do Paraná. Município Repasse atual Acumulado Foz do Iguaçu US$ 742,6 mil US$ 277 milhões Santa Terezinha de Itaipu US$ 154,1 mil US$ 57,5 milhões São Miguel do Iguaçu US$ 334,5 mil US$ 137,2 milhões Itaipulândia US$ 661,2 mil US$ 234,2 milhões Medianeira US$ 4,3 mil US$ 1,5 milhão Missal US$ 147,4 mil US$ 55 milhões Santa Helena US$ 970,4 mil US$ 362 milhões Diamante do Oeste US$ 20,7 mil US$ 7,7 milhões São José das Palmeiras US$ 7,1 mil US$ 2,6 milhões Marechal Cândido Rondon US$ 206,2 mil US$ 83,8 milhões Mercedes US$ 71,1 mil US$ 25,1 milhões Pato Bragado US$ 173,2 mil US$ 61,3 milhões Entre Rios do Oeste US$ 121 mil US$ 42,8 milhões Terra Roxa US$ 5,8 mil US$ 2,1 milhões Guaíra US$ 187,7 mil US$ 70 milhões Mundo Novo (MS) US$ 54,1 mil US$ 20,1 milhões Fonte: http://www.itaipu.gov.br/responsabilidade/royalties. Consulta em: 17 abr. 2013. Os royalties representam uma boa parcela de arrecadação de Santa Helena e, como por lei, somente podem ser utilizados para investimentos (não em custeio). Assim, Santa Helena conta com uma excelente rede viária (100% asfaltada), com 100% de coleta de esgoto no perímetro urbano, tornando-se uma das cidades com melhor qualidade de vida do Paraná. Além disso, a área rural é atendida com estradas pavimentadas com pedras irregulares em quase sua totalidade. Os royalties também foram empregados em programas na área agrícola e industrial, com ênfase ao setor de produção de aves, o qual conta hoje com mais de 400 aviários espalhados pelo interior e com um matrizeiro de pintainhos e uma fábrica de rações. IV.2. A Origem das Instalações Educacionais de Santa Helena O município de Santa Helena é uma cidade em franco desenvolvimento, com a agricultura, comércio, indústria e, principalmente, o turismo em constante crescimento. Desde o final dos anos 90, até a atualidade, Santa Helena tem buscado a implantação de uma universidade pública no município. Com este intuito, entre os anos de 2000 a 2004, o município construiu e equipou, com recursos próprios, um câmpus universitário, o qual servia como extensão para Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), com investimentos que chegaram próximos a casa dos R$ 7 milhões. A extensão da Unioeste, em Santa Helena, chegou a ter quatro cursos de graduação, compreendendo: Pedagogia e Ciências Biológicas (extensão do Câmpus Cascavel) e Administração e Educação Física (extensão do Câmpus de Marechal Cândido Rondon). Com os 10 quatro cursos em plena atividade, a extensão da Unioeste alcançou a marca de mais de 500 alunos no final do ano de 2004. A autorização da criação de um Câmpus da Unioeste foi assinada por dois governadores do Estado do Paraná, mas este nunca foi implantado oficialmente, devido a problemas de diferentes ordens, entre elas, a de política. Em 2007, a Unioeste encerrou as atividades naquela localidade. As Instalações Educacionais de Santa Helena, apresentadas em foto aérea na figura 3, foram construídas e equipadas pela prefeitura entre os anos de 2000 a 2004. Figura 3 – Foto aérea das Instalações Educacionais de Santa Helena. Fonte: http://www.movelandia.com.br/turismo.htm. Consulta em: 17 abr. 2013. O Câmpus conta com uma área de terreno de 78.387,54 m2 e área construída de aproximadamente 1.500 m2, sendo: 10 salas de aula; uma biblioteca com acervos básicos dos quatro cursos que foram ministrados na extensão da Unioeste; quatro laboratórios de Ciências Biológicas, equipados com microscópios, vidrarias, entre outros equipamentos; um auditório com 150 lugares; duas salas reservadas para secretaria e registro acadêmico; um refeitório; três alojamentos com dois quartos individuais para professores visitantes; uma casa para o vigilante e um ginásio de esportes. V. Proposta de Implantação do Câmpus Santa Helena da UTFPR A partir do ofício OF GS/SETI 0457/12 (Anexo 1), de 11 de maio de 2012, o Secretário de Estado da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Estado do Paraná consulta a reitoria da UTFPR sobre a possibilidade de instalação de um Câmpus em Santa Helena, considerando a demanda manifestada pelo município. Assim, havendo interesse por parte do Governo Federal e estabelecendo-se a articulação com o poder Estadual e Municipal e a aprovação pelo Couni da UTFPR deste projeto, propõe-se a incorporação das Instalações Educacionais existentes para a implantação do Câmpus Santa Helena da UTFPR, com o apoio do Câmpus Medianeira, distanciados em cerca de 60 km. 11 Também, para início das atividades acadêmicas, propõe-se a oferta de três cursos de Graduação, considerando a demanda regional, suas condições socioeconômicas, bem como a infraestrutura didática disponível nas Instalações Educacionais de Santa Helena, sendo: • Bacharelado em Ciência da Computação; • Engenharia Agrícola; e • Licenciatura em Ciências Biológicas. V.1 Contrapartida do Município de Santa Helena Por intermédio do Of. 210/210-GAB (Anexo 2), a Prefeitura Municipal de Santa Helena informou à Reitoria da UTFPR que foi sancionada e publicada a Lei nº. 2.228, de 13 de dezembro de 2012 (Anexo 3), na qual a Câmara Municipal de Santa Helena autoriza o Executivo Municipal a doar bem imóvel e móveis à Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). A partir deste ato dos poderes legislativo e executivo, o processo de escritura do imóvel em nome da UTFPR está em trâmite em cartório daquele município. O Anexo 4 apresenta algumas fotos das Instalações Educacionais que se pretende incorporar à UTFPR. Há, também, a negociação junto ao Executivo Municipal para que a prefeitura efetue benfeitorias nas instalações existentes, compreendendo: reparos e reformas e cercamento do imóvel. Ainda, como contrapartida, o município deverá buscar a ampliação da área destinada ao Câmpus em, no mínimo, 48.000 m2 (quarenta e oito mil metros quadrados), com vistas à futura expansão das atividades de ensino, pesquisa e extensão. VI. Condições necessárias à implantação dos cursos pretendidos A implantação do Câmpus Santa Helena tem como condicionantes os seguintes recursos, a serem providos pelo Governo Federal: (i) quadro de pessoal, abrangendo as categorias dos servidores técnico-administrativos e docentes; (ii) Cargos de Direção (CDs) e Funções Gratificadas (FGs), destinadas aos gestores; (iv) recursos financeiros para a adequação/ampliação das instalações físicas; (v) recursos financeiros para investimento em equipamentos e infraestrutura acadêmica e administrativa; (vi) recursos financeiros para o programa de assistência estudantil e (vii) recursos de custeio com vistas à manutenção do Câmpus. De acordo com decisão do Couni, o cadastramento dos cursos no Sistema de Seleção Unificada (SiSU) do MEC só deverá ocorrer após a garantia dos recursos orçamentários para a adaptação das instalações e a aquisição dos equipamentos para o primeiro ano. VI.1. Quadro de pessoal VI.1.1. Servidores Técnico-Administrativos em Educação (TAEs) A necessidade do quadro de TAEs compreende duas classes funcionais: (a) servidores da Classe “E”; e (b) servidores da Classe “D”. O Câmpus Santa Helena necessitará, para o apoio as suas atividades administrativas e acadêmicas, um total de 761 (setenta e seis) TAEs, conforme especificação apresentada na tabela 1. 1 O quantitativo de TAEs é estabelecido pela Secretaria de Ensino Superior (SESu) do Ministério da Educação (MEC). 12 Tabela 1 – Especificação do quadro de TAEs. Categoria funcional Assistente em Administração Técnico de Laboratório/Área Técnico de Tecnologia da Informação Tradutor e Intérprete de Linguagem de Sinais Médico Psicólogo Dentista Jornalista Designer Administrador Arquiteto Assistente Social Bibliotecário Arquivista Analista de Tecnologia da Informação Contador Engenheiro/Tecnólogo/Área Pedagogo/Área Técnico em Assuntos Educacionais Classe D D D D E E E E E E E E E E E E E E E Total de TAEs Quantitativos 27 6 6 2 1 1 1 1 1 3 2 3 4 2 6 2 3 2 3 76 VI.1.2. Servidores Docentes O quadro de servidores docentes, pertencentes à carreira de Professor do Magistério do Ensino Superior, previstos é de 622 (sessenta e dois), conforme apresentado na tabela 2. Tabela 2 – Especificação do quadro docente para os cursos pretendidos. Cursos – Docentes necessários Quantidade Bacharelado em Ciência da Computação Engenharia Agrícola Licenciatura em Ciências Biológicas Total de Docentes 20 24 18 62 Em síntese, serão necessários 76 TAEs e 62 docentes para atendimento aos três cursos previstos, conforme síntese apresentada na tabela 3. Tabela 3 – Síntese do quadro de servidores necessários à implementação do projeto. Docentes e TAEs necessários Servidores TAEs, classe “D” Servidores TAEs, classe “E” Docentes – Bacharelado em Ciência da Computação 2 Quantitativo 41 35 20 O quantitativo de docentes é estabelecido pela SESU/MEC. Por decisão do Couni, a UTFPR deverá negociar um quantitativo maior de docentes, com vistas à futura expansão do Câmpus relacionada à oferta de ensino de pósgraduação stricto sensu. 13 Docentes – Engenharia Agrícola Docentes – Licenciatura em Ciências Biológicas 24 18 76 62 138 Total de TAEs Total de docentes Total do quadro de servidores VI.1.3. Cronograma para alocação de servidores A proposta de cronograma para alocação de servidores, docentes e TAEs, para a implantação do Câmpus Santa Helena está apresentada na tabela 4. Tabela 4 – Cronograma de alocação de servidores para a implantação do Câmpus. Janeiro/2014 Docentes TAEs 20 20 Janeiro /15 Docentes TAEs 30 35 Janeiro /16 Docentes TAEs 12 21 Total Docentes TAEs 62 76 O quantitativo de servidores deverá, ainda, atender ao seguinte cronograma de implantação/oferta dos cursos: • em 2014 – oferta dos cursos de Bacharelado em Ciência da Computação e Licenciatura em Ciências Biológicas; e • em 2015 – oferta do curso de Engenharia Agrícola. VI.2. Cargos de Direção e Funções Gratificadas O quadro de Cargos de Direção (CDs) e Funções Gratificadas (FGs), a ser implementado aos gestores, está apresentado na tabela 5. Tabela 5 – Síntese do quadro de Cargos de Direção (CDs) e Funções Gratificadas (FGs). Cargos de Direção e Função Gratificada CD-3 CD-4 Subtotal FG-1 FG-2 FCC (Função Comissionada de Coordenação de Curso) Subtotal Total Quantitativo 1 2 3 3 3 3 9 12 VI.3. Recursos financeiros para obras, equipamentos e Assistência Estudantil O total de recursos financeiros previsto é de R$ 24.760.000,00 (vinte e quatro milhões e setecentos e sessenta mil reais) destinados às obras, equipamentos e à Assistência Estudantil, conforme distribuição apresentada na tabela 6. 14 Tabela 6 – Síntese dos recursos financeiros destinados às obras, equipamentos e Assistência Estudantil. Recursos financeiros - Orçamento Obras Equipamentos Assistência Estudantil Destinação 15.000.000,00 6.100.000,00 3.660.000,00 24.760.000,00 Total (em R$) VI.4. Recursos de Custeio Os recursos necessários à manutenção do Câmpus Santa Helena, distribuídos por três anos, a partir da implantação, estão apresentados na tabela 7. Tabela 7 – Recursos de custeio necessários à manutenção do Câmpus Santa Helena para os três anos iniciais. Custeio por ano de implantação Recurso (em R$) 2014 2.800.000,00 2015 2.800.000,00 2016 Total 2.800.000,00 8.400.000,00 VII. Concepções curriculares dos cursos Os três cursos propostos: Bacharelado em Ciência da Computação, Engenharia Agrícola e Licenciatura em Ciências Biológicas serão submetidos à aprovação junto ao Conselho de Graduação e Educação Profissional (Cogep) da UTFPR, uma vez aprovada a implantação do Câmpus pelo Couni. Para a análise do Cogep, serão elaborados os Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPCs) completos, em conformidade com o estabelecido nas Diretrizes Curriculares para os Cursos de Graduação da UTFPR, aprovadas pela Resolução Nº 009/12-COGEP, de 01/06/12. No presente documento, são apresentados elementos destes PPCs, abrangendo, entre outros, a identificação do curso, o perfil do egresso e a proposta de matriz curricular. VII.1. Elementos do Projeto Pedagógico do curso de Bacharelado em Ciência da Computação Identificação do curso O curso de Bacharelado em Ciência da Computação tem sua identificação sintetizada no quadro 2. Quadro 2 – Síntese da identificação do curso de Bacharelado em Ciência da Computação. Denominação do curso Titulação conferida Nível do curso Modalidade do curso Duração do curso Área de conhecimento Habilitação Graduação em Ciência da Computação Bacharel em Ciência da Computação Graduação Curso regular de Bacharelado O tempo normal, mínimo e máximo do curso, seguirá conforme estabelecido no Regulamento da Organização Didático-Pedagógica dos Cursos de Graduação da UTFPR Computação Bacharel em Ciência da Computação 15 Regime escolar Processo de seleção Número de vagas Turnos previstos Início do curso Por meio de pré-requisitos, sendo a matrícula realizada por disciplinas Realizada por processo seletivo definido pela UTFPR O curso terá dois processos seletivos anuais, sendo um a cada semestre com 44 alunos, totalizando 88 vagas por ano O curso transcorrerá nos períodos matutino e vespertino Primeiro semestre de 2014 Fundamentos formativos O curso de Bacharelado em Ciência da Computação habilita profissionais com conhecimentos nas áreas da Computação, aptos a desenvolverem soluções inovadoras, envolvendo a integração de hardware e software. O curso proposto objetiva uma formação sólida em Matemática, Física e nos fundamentos de Ciência da Computação. O profissional estará habilitado para atuar nas áreas em que a computação é essencial, tais como Sistemas Embarcados, Instrumentação e Controle, Tecnologia de Informação, Comunicação, Fundamentos de Programação, entre outras. Esta formação se revela inteiramente consistente com as tendências no desenvolvimento de sistemas computacionais. Finalidades e objetivos do curso A proposição do curso de Bacharelado em Ciência da Computação fundamenta-se no atendimento às necessidades regionais e do contexto nacional, no que tange as inovações tecnológicas, principalmente do meio empresarial. O curso tem como objetivo a formação de bacharéis para suprir a demanda de profissionais na área da Informática, reconhecidamente como de crescente e acelerada expansão e de intensa demanda de pessoas com habilidades e competências específicas. Competências, habilidades e atitudes esperadas do egresso O currículo do curso de Bacharelado em Ciência da Computação estrutura-se de modo que o egresso adquira as competências, habilidades e atitudes esperadas em sua formação, sendo integralmente baseado nas Referencias Curriculares Nacionais dos Cursos de Bacharelado e Licenciatura. No conjunto de competências e habilidades, destacam-se: • desenvolvimento de estruturas e soluções computacionais; • inovação no desenvolvimento, aplicação, suporte e manutenção dos sistemas computacionais, tais como Redes de Computadores e Internet, Sistemas Operacionais, Ferramentas de Desenvolvimento de Programas de Computadores, Sistemas de Gerência de Banco de Dados e Compiladores; • desenvolvimento de soluções computacionais para problemas de áreas como automação, medicina, biologia, robótica, música, educação e construção civil, além de estar habilitado para encontrar novas aplicações para o uso dos computadores; • coordenação e supervisão de equipes de trabalho; • realização de pesquisa científica e tecnológica e estudos de viabilidade técnico-econômica; • execução e fiscalização de projetos e serviços técnicos relacionados à área de Informática; e • atuação profissional fundamenta na ética, segurança e impactos sócioambientais. 16 Perfil referente à modalidade De acordo com a estrutura curricular proposta, pretende-se que o egresso do curso de Bacharelado em Ciência da Computação tenha o seguinte perfil profissional: • formação científica nas disciplinas básicas, que possibilite absorver e desenvolver tecnologia; • embasamento teórico com aprofundamento nas técnicas básicas, na tecnologia da computação e aplicações multidisciplinares, para prosseguir o processo de aperfeiçoamento acadêmico por meio da pesquisa e da pósgraduação; • formação generalista em computação com embasamento matemático, com aptidão para desenvolver soluções em qualquer área de aplicação da informática; • formação orientada pela prática aplicada, em consonância com a realidade do meio profissional e da dinâmica das organizações; • embasamento nos diversos conhecimentos que caracterizam o bacharel em computação, proporcionado nas disciplinas profissionalizantes obrigatórias; • capacidade crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às demandas da sociedade; • capacidade de adaptação, de modo flexível, crítico e criativo, às novas situações. • capacidade para acompanhar e assimilar a evolução tecnológica como profissional já formado; • formação humanística para que o profissional venha a ter um bom desempenho no relacionamento humano, facilitando-lhe eventuais treinamentos para os quais seja escalado como instrutor; • práticas laboratoriais em todas as disciplinas profissionalizantes, com o objetivo aumentar a capacidade do futuro profissional em desenvolver protótipos, validar tecnologias, projetar e implementar soluções e desenvolver aplicativos em linguagens de baixo, médio e alto nível; • capacidade de comunicação oral e escrita, desenvolvida nas diversas disciplinas do curso, visando a capacidade do profissional em documentar, gerenciar ambientes operacionais e conduzir treinamentos; e • desempenho de atividades em equipe e em parceria, por meio das diversas atividades práticas e teóricas propostas nas disciplinas do curso, quase que em sua totalidade. Matriz curricular do curso Apresentam-se, a seguir, as considerações e delineamentos que possibilitam caracterizar a estruturação da correspondente matriz curricular do curso de Bacharelado em Ciência da Computação. A carga horária total do curso é de 3.595 horas, sendo que as disciplinas totalizam 3.015 horas. O caráter generalista do curso é proporcionado pelas disciplinas que compõem os conteúdos básicos e profissionalizantes. Neste núcleo, os estudantes adquirem competências parciais de todas as áreas de aprofundamento futuramente abordadas. Após este núcleo, o 17 discente entra em aprofundamento com os conteúdos profissionalizantes específicos, visando uma sólida formação em Ciência da Computação. É parte integrante da proposta a oferta de disciplinas optativas que possibilitem o aprofundamento em áreas de interesse do estudante. Composição da estrutura curricular A composição da estrutura curricular, apresentada a seguir, desdobra os conteúdos exigidos pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Engenharia, conforme definido pela Câmara de Educação Superior (CES) do Conselho Nacional de Educação (CNE) Resolução 11/2002 CES/CNE. A tabela 8 apresenta a relação de disciplinas que compõem o núcleo básico do curso de Ciência da Computação. Tabela 8 – Composição curricular do núcleo básico do curso de Ciência da Computação. Conteúdos Básicos Conteúdos Matemática Física Eletrônica Metodologia Cientifica e Tecnológica Comunicação e Expressão Informática Desenvolvimento de Sistemas e Programação Administração Total Total percentual Disciplinas Cálculo Diferencial e Integral 1 Cálculo Diferencial e Integral 2 Cálculo Numérico Geometria Analítica e Álgebra Linear Probabilidade e Estatística Lógica Matemática Pesquisa Operacional 1 Física Circuitos Digitais Fundamentos de Eletricidade Metodologia da Pesquisa Comunicação e Lingüística Introdução à Ciência da Computação Fundamentos de Programação Linguagem de Montagem Empreendedorismo AT 102 68 34 102 68 68 34 51 51 17 Carga horária (aulas) AP APS TA 0 6 108 0 4 72 34 4 72 0 6 108 0 4 72 0 4 72 34 4 72 34 5 90 51 6 108 17 2 36 34 0 2 36 34 0 2 36 17 17 2 36 34 34 34 782 72% 34 17 0 238 22% 4 3 2 60 6% 72 54 36 1.080 100% AT - Atividade Teórica presencial; AP - Atividade Prática presencial, APS - Atividades Práticas Supervisionadas e TA – Carga horária total (aulas). OBS.: AT e AP devem ser múltiplos de 17. Na tabela 9 está apresentada a relação de disciplinas que compõem o núcleo profissionalizante e suas respectivas cargas horárias. Tabela 9 – Composição curricular do núcleo profissionalizante. Conteúdos Profissionalizantes Conteúdos Banco de Dados Desenvolvimento de Sistemas/Programação Disciplinas Fundamento de Banco de Dados Pesquisa e Ordenação de Dados Paradigmas de Linguagens de Programação Linguagem de Estruturação e Apresentação de Conteúdos Carga horária (aulas) AT AP APS TA 34 34 4 72 17 34 3 54 34 17 3 54 0 51 3 54 18 Computação Gráfica Redes de Computadores Telecomunicações Sistemas Operacionais Teoria da Computação Administração Ciências Humanas Sociais e Cidadanias Linguagem de Programação Estruturada Engenharia de Requisitos Estrutura de Dados Programação Orientada a Objetos Computação Gráfica Redes de Computadores 1 Comunicação de Dados Sistemas Operacionais Linguagens Formais e Autômatos Construção de Compiladores Gestão da Inovação e Tecnologia Optativa 1 Optativa 2 Optativa 3 Total Total percentual 17 34 34 17 34 34 17 51 34 34 34 34 51 17 51 17 34 34 34 34 34 0 17 17 17 17 17 17 510 493 48% 46% 3 54 3 4 4 4 4 4 4 4 4 2 2 2 2 59 6% 54 72 72 72 72 72 72 72 72 36 36 36 36 1.062 100% A composição curricular das disciplinas profissionalizantes específicas está apresentada na tabela 10. Tabela 10 – Composição curricular do núcleo profissionalizante específico. Conteúdos Profissionalizantes Específicos Conteúdos Disciplinas Arquitetura e Organização de Arquitetura e Organização de Computadores 1 Computadores Arquitetura Avançada de Hardware Engenharia de Software 1 Engenharia de Software 2 Aspectos Formais da Computação Sistemas Distribuídos Gerenciamento de Projetos Desenvolvimento de Tecnologia em Desenvolvimento Sistemas/Programação de Sistemas Tópicos Avançados em Computação Interação Ser-Humano Computador Redes de Computadores 2 Redes de Computadores Segurança em Redes de Computadores Sistemas Gerenciadores de Banco Banco de Dados de Dados Sistemas Inteligentes Aplicados Inteligência Artificial Fundamentos de Sistemas Inteligentes Laboratório de Sistemas Sistemas Operacionais Operacionais Disciplinas Optativas Optativa 1 Optativa 2 Carga horária (aulas) AT AP AP TA 34 34 4 72 17 34 3 54 17 17 17 17 34 34 34 34 51 17 3 3 3 4 3 54 54 54 72 54 34 51 5 90 34 34 4 72 51 17 4 72 34 34 4 72 17 34 3 54 34 34 4 72 34 34 4 72 34 17 3 54 34 34 4 72 34 34 34 34 4 4 72 72 19 Trabalho de Conclusão do Curso Total Total percentual Optativa 3 Optativa 4 Trabalho de Conclusão do Curso 1 Trabalho de Conclusão do Curso 2 34 34 4 72 34 34 4 72 34 0 38 72 34 0 38 72 646 680 150 1.476 44% 46% 10% 100% Em atendimento às Diretrizes Curriculares para os cursos de Graduação da UTFPR (Resolução nº 13/06 – COEPP, de 24 de março de 2006 e Deliberação nº 07/06 – COUNI, de 26 de maio de 2006, Art. 2º -§3° - As disciplinas do núcleo de conteúdos específicos deverão ter atividades práticas com carga horária não inferior à metade da carga horária total desse grupo de disciplinas). A tabela 11 apresenta a relação de disciplinas optativas. O estudante deverá obrigatoriamente escolher quatro disciplinas, desde que esteja devidamente matriculado no quinto período, conforme sua área de aprofundamento. Tabela 11 – Relação de disciplinas optativas e carga horária. Disciplinas optativas específicas Linguagem Procedural para Bando de Dados Banco de Dados Geográficos Aplicações com Objetos Distribuídos Aplicações para Internet e Comercio Eletrônico Comunicação sem Fio Realidade Virtual Sistemas Multimídia e Hipermídia Web Design Processamento de Imagens e Reconhecimento de Padrões Data Warehouse e Data Mining Teste de Software Desenvolvimento de Aplicações para Dispositivos Móveis Desenvolvimento de Aplicações em Ambiente Visual Total AT 34 34 34 34 34 34 34 34 34 34 34 34 34 442 Carga horária (aulas) AP APS TA 34 4 72 34 4 72 34 4 72 34 4 72 34 4 72 34 4 72 34 4 72 34 4 72 34 4 72 34 4 72 34 4 72 34 4 72 34 4 72 442 52 936 A tabela 12 apresenta a relação de disciplinas optativas e carga horária de humanidades. Tabela 12 – Relação de disciplinas optativas e carga horária. Disciplinas Optativas - Humanidades Libras I Libras II Fundamentos da Ética Liderança e Gerenciamento Relações Humanas e Liderança Meio Ambiente e Sociedade Total AT 17 17 17 17 17 17 102 Carga horária (aulas) AP APS 17 2 17 2 17 2 17 2 17 2 17 2 102 12 TA 36 36 36 36 36 36 216 A tabela 13 apresenta as totalizações das cargas horárias para os núcleos estruturantes do curso. 20 Tabela 13 – Totalização de cargas horárias dos núcleos de conteúdos. Núcleos Núcleo de Conteúdos Básicos Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes Específicos Total Total geral AT 799 510 646 1.955 Carga horária (aulas) AP APS 221 60 493 59 680 150 1.394 269 TA 1.080 1.062 1.476 3.618 3.618 A tabela 14 apresenta a carga horária necessária ao trabalho de síntese e integração de conhecimentos Tabela 14 – Carga horária dispensada ao trabalho de síntese e integração de conhecimentos. Conteúdos Atividades Complementares Estágio Curricular Supervisionado Total Carga horária (horas) 180 400 580 A tabela 15 apresenta o resumo das cargas horárias do curso de Bacharelado em Ciência da Computação. Tabela 15 – Carga horária total do curso. Conteúdos Núcleo de Conteúdos Básicos, Profissionalizantes e Profissionalizantes Específicos (3.618 aulas) Atividades Complementares Estágio Curricular Supervisionado Total Carga horária (horas) 3.015 180 400 3.595 O Estágio Curricular é atividade obrigatória e supervisionada que contabilize horas. Além do estágio curricular, uma série de outras atividades complementares devem ser estimuladas como estratégia didática para garantir a interação teoria-prática, tais como: monitoria, iniciação científica, apresentação de trabalhos em congressos e seminários, iniciação à docência, cursos e atividades de extensão. 21 VII.2. Elementos do Projeto Pedagógico do curso de Engenharia Agrícola Identificação do curso A proposta do curso de Engenharia Agrícola tem por finalidade formar profissionais bacharéis, capazes de gerar, gerir, aplicar e disseminar conhecimentos e tecnologias na área da Engenharia Agrária , além de outras que estiverem no escopo de suas competências. O tempo necessário à formação do Bacharel em Engenharia Agrícola é de 10 semestres letivos, com uma carga horária total de 4.350 horas, abrangendo disciplinas obrigatórias, disciplinas optativas, estágio supervisionado, trabalho de conclusão de curso e atividades complementares. O quadro 3 apresenta a síntese de identificação do curso proposto. Quadro 3 – Síntese da identificação do curso de Engenharia Agrícola . Denominação do curso Titulação conferida Nível do curso Modalidade de curso Duração do curso Área de conhecimento Habilitação e/ou ênfase núcleo formador Curso de Engenharia Agrícola Bacharel Engenharia Agrícola Graduação Curso regular de Bacharelado O tempo normal, mínimo e máximo do curso, seguirá conforme estabelecido no Regulamento da Organização DidáticoPedagógica dos Cursos de Graduação da UTFPR Engenharia Agrária e/ou Bacharel em Engenharia Agrícola O curso é presencial e funcionará em regime semestral, contendo pré-requisitos, sendo a matrícula realizada por disciplina A admissão dos alunos será feita por processo seletivo definido Processo seletivo pela UTFPR Número de vagas ofertadas por O curso terá dois processos seletivos anuais, sendo um a cada semestre semestre com 44 alunos, totalizando 88 vagas por ano Turno de funcionamento Integral Início do curso Primeiro semestre de 2015 Regime escolar Concepção do curso A Engenharia Agrícola é um campo multidisciplinar das ciências agrárias, que inclui áreas aplicadas das ciências naturais ou biológicas, exatas, sociais e econômicas, que, em conjunto, visam compreender os aspectos filosóficos e técnicos da engenharia agrícola e melhorar a prática agrícola, otimizando a produção e proteção ambiental. Por meio da associação ensino, pesquisa e extensão, articulando às disciplinas, as Atividades Práticas Supervisionadas (APS), o estágio supervisionado, as atividades complementares e o trabalho de conclusão de curso, os estudantes serão estimulados a entrar em contato com a realidade do meio de atuação profissional futura. As atividades complementares de graduação serão estabelecidas de forma sistemática e ofertadas aos estudantes. Estas atividades permitirão o aprimoramento da formação profissional do egresso, sendo já regulamentadas pelo Regulamento das Atividades Complementares dos Cursos de Graduação da UTFPR, aprovado pela Resolução nº 61/06 COEPP e retificado pela Resolução nº 56/07 - COEPP. 22 Competências e habilidades O exercício profissional está por ser regulamentada junto ao sistema CONFEA/CREA e refere-se à aplicação, num contexto de desenvolvimento sustentável, de conhecimentos científicos e tecnológicos necessários ao avanço da ciência e à solução de problemas relacionados a sistemas agrícolas, agroindustriais e ao controle da poluição, envolvendo energia, transporte, sistemas estruturais e equipamentos, nas áreas de solos e águas, construções rurais e ambiência, eletrificação, máquinas e implementos agrícolas, agricultura de precisão, processamento e armazenamento de produtos agrícolas, tratamento de resíduos, saneamento e gestão ambiental. O curso capacita o profissional para: • exercer atividades relacionadas à concepção, projeto e construção de obras e estruturas para sistemas agrícolas e agroindustriais, dentro dos princípios de ambiência adequada e de conservação do meio ambiente; • otimizar, com base no desenvolvimento sustentável, o uso da água e a sua conservação em empreendimentos agropecuários e agroindustriais, através de projetos de hidrologia, obras hidráulicas, irrigação, drenagem, controle de erosão, tratamento de resíduos e saneamento; • dimensionar e administrar frota de máquinas e implementos agrícolas com fins de otimização do uso de energia e preservação do sistema solo-águaplanta-atmosfera; • elaborar, modificar e executar projetos de máquinas e equipamentos agrícolas, para atender demandas no campo de ação das diversas áreas da prática profissional; • administrar o sistema de produção agrícola, utilizando conceitos de agricultura de precisão, visando à otimização do uso dos insumos agrícolas e a minimização dos efeitos advindos da produção agrícola no ambiente; • elaborar, modificar e executar projetos de instalações elétricas rurais; • elaborar projetos de unidades armazenadoras visando o pré-processamento e o processamento de produtos agrícolas; • racionalizar o uso de energia em processos agrícolas; • administrar unidades armazenadoras e agroindustriais; • propor, implementar e monitorar ações direcionadas à conservação, ao planejamento e à gestão dos recursos hídricos e ambientais; • analisar a susceptibilidade e as vocações naturais do ambiente; e • Elaborar estudos visando licenciamento ambiental. Área de atuação A área de atuação do engenheiro Agrícola é diversificada, podendo atuar como autônomo, empresário, empregado ou membro de equipe multidisciplinar no âmbito das áreas de recursos hídricos e ambientais, construções rurais e ambiência, armazenamento e processamento de produtos agrícolas, energia na agricultura e mecanização agrícola, exercendo, entre outras, as seguintes atividades: • direção, supervisão e coordenação; • estudo, planejamento e projeto; • assistência, assessoria e consultoria; • execução de projeto e serviço técnico; • representação, desenvolvimento e venda de equipamentos; • vistoria, perícia, avaliação, laudo e parecer técnico; 23 • • • desempenho de cargo e função técnica; licenciamento ambiental; e ensino, pesquisa e extensão. Matriz curricular do curso Nessa seção são apresentadas as considerações e delineamentos que possibilitam caracterizar a estruturação da correspondente matriz curricular do curso de Engenharia Agrícola do Câmpus Santa Helena da UTFPR. A carga horária proposta para o curso é de 4350 horas, que permite a coexistência entre aulas teóricas e práticas e a geração/aquisição necessária dos conhecimentos e habilidades para o bacharel egresso. Considerou-se para isso as áreas de atuação da profissão e os conhecimentos necessários para tal, partindo da nomenclatura das disciplinas comuns aos cursos de Bacharelado da UTFPR e também das demais disciplinas básicas tocantes aos cursos de Engenharia Agrícola do Brasil, bem como da normatização do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CREA). Assim foram definidas as disciplinas que comporão o currículo do curso, definindo-se também quais seriam básicas ou específicas. Os conteúdos básicos deverão englobar conhecimentos das áreas das ciências exatas, da terra e humanas, tendo a evolução como eixo integrador. Os conteúdos específicos deverão atender as modalidades de formação profissional específica da área de Engenharia. O núcleo de conteúdos específicos se constitui em extensões e aprofundamentos dos conteúdos do núcleo de conteúdos profissionalizantes, bem como de outros conteúdos destinados a caracterizar modalidades. Estes se constituem em conhecimentos científicos, tecnológicos e instrumentais necessários para a definição das modalidades de engenharia e devem garantir o desenvolvimento das competências e habilidades estabelecidas nestas diretrizes. A tabela 16 apresenta o núcleo de conteúdos básicos para o curso proposto. Tabela 16 – Núcleo de Conteúdos Básicos do curso de Engenharia Agrícola. Conteúdos Biologia Estatística Expressão Gráfica Física Informática Matemática Disciplinas Citologia Microbiologia Geral Botânica Geral Ecologia Básica Fundamentos de Estatística Estatística Experimental Desenho Técnico Física 1 Física 2 Física 3 Introdução à Informática Algoritmo e Programação Cálculo Diferencial e Integral 1 Cálculo Diferencial e Integral 2 Álgebra Linear Cálculo Diferencial e Integral 3 Cálculo Numérico Geometria Analítica AT 51 34 68 34 34 34 17 51 51 51 17 34 102 68 34 68 34 34 Carga horária (aulas) AP APS 17 4 17 3 00 4 00 2 00 2 17 3 34 3 34 5 34 5 34 5 17 2 17 3 00 6 00 4 34 4 00 4 34 4 34 4 TA 72 54 72 36 36 54 54 90 90 90 36 54 108 72 72 72 72 72 24 Metodologia Científica e Tecnológica Química Optativa 1 Optativa 2 Total (aulas) Percentual Metodologia da Pesquisa 34 00 2 36 Química Geral e Orgânica Bioquímica Química Analítica Optativa 1 Optativa 2 68 51 51 34 34 1.088 65% 34 34 34 34 34 493 29% 6 5 5 4 4 93 6% 108 90 90 72 72 1.674 100% A tabela 17 apresenta o núcleo de conteúdos específicos para o curso proposto. Tabela 17 – Núcleo de conteúdos específicos do curso de Engenharia Agrícola. Conteúdos Automação e Controle de Sistemas Agrícolas e Eletricidade, Energia e Energização em Sistemas Agrícolas. Avaliação e Perícias Rurais Cartografia e Geoprocessamento Economia e Administração Agrária, Gestão Empresarial e Marketing e Otimização de Sistemas Agrícolas, e Comunicação e Extensão Rural Estruturas e edificações rurais e agro-industriais Fenômenos de Transporte Hidráulica Hidrologia Impactos Ambientais Mecânica e Motores, Máquinas, Mecanização e Transporte Agrícola Meteorologia e Bioclimatologia Disciplinas Eletrotécnica Instalações Elétricas e Eletrificação Rural Utilização de Recursos Energéticos Avaliação e Perícia de Imóveis Rurais Carga horária (Aulas) AT AP APS TA 68 00 4 72 34 17 3 54 34 00 2 36 34 00 2 36 Topografia Planimetria 51 17 4 72 Topografia Altimetria Geoprocessamento Sociologia e Comunicação Social Agronegócio e Economia Rural Administração Rural e Empreendedorismo Estruturas para Edificações Rurais Construções Rurais e Ambiência Fenômenos de Transportes Hidráulica e Irrigação Hidrologia Aplicada Perícias, Licenciamento e Avaliação de Impactos Ambientais Máquinas e Implementos Agrícolas 34 17 17 68 3 5 54 90 51 00 3 54 68 00 4 72 68 00 4 72 34 00 2 36 51 17 4 72 34 34 34 17 34 34 3 4 4 54 72 72 34 34 4 72 34 17 3 54 Mecanização Agrícola 34 17 3 54 Agrometeorologia e Climatologia 34 34 4 72 25 Poluição Ambiental Preparatória Processamento de Produtos Agrícolas Saneamento, Gestão e Legislação Ambiental Sistema de Produção Agropecuário Sistema de Tratamento de Resíduos Sistemas de Irrigação e Drenagem Solos Técnicas e Análises Experimentais Tecnologia e Resistência dos Materiais Optativa 3 Optativa 4 Total (aulas) Percentual Poluição Ambiental Microbiologia Ambiental Introdução à Engenharia Agrícola Armazenamento de Produtos Agrícolas Tecnologia Pós Colheita Saneamento Básico Gestão e Legislação Ambiental Fitotecnia Criação dos Animais Domésticos Sistemas Agroecológicos de Produção Planejamento Agroambiental Integrado 34 34 34 51 4 5 72 90 17 17 2 36 34 17 3 54 34 34 17 17 3 3 54 54 51 00 3 54 51 00 3 54 34 00 2 36 34 00 2 36 17 17 2 36 Tratamento de Resíduos 34 34 4 72 Drenagem de Solos Agrícolas Manejo de Irrigação Geologia Aplicada a Solos Gênese, Morfologia e Classificação dos Solos Propriedades e Processos do Solo Manejo e Conservação de Solo e Água Fertilidade do Solo 34 34 51 17 17 00 3 3 3 54 54 54 34 17 3 54 34 17 3 54 34 17 3 54 34 51 5 90 Experimentação Agrícola 34 34 4 72 34 17 3 54 51 17 4 72 68 34 34 34 1.734 65% 00 00 34 34 799 30% 4 2 4 4 149 5% 72 36 72 72 2.682 100% Mecânica dos Sólidos Estática Materiais e Técnicas de Construção Resistência dos Materiais Elementos de Máquinas Optativa 3 Optativa 4 A tabela 18 apresenta o núcleo de atividades integradoras para o curso proposto. Tabela 18 – Núcleo de atividades integradoras do curso de Engenharia agrícola. Conteúdos Trabalho de Conclusão do Disciplinas Trabalho de Conclusão do Curso 1 Trabalho de Conclusão do Curso 2 AT 34 34 Carga horária (aulas) AP APS TA 0 38 72 0 38 72 26 Curso Total (aulas) Percentual 68 47% 0 0% 76 53% Estágio Curricular Supervisionado Estágio Supervisionado 1 Estágio Supervisionado 2 Estágio Supervisionado 3 Estágio Supervisionado 4 100 horas 100 horas 100 horas 100 horas Atividades Complementares Atividades Complementares 200 horas 144 100% A tabela 19 apresenta a totalização das cargas horárias dos núcleos que integram o currículo do curso proposto. Tabela 19 – Totalização de cargas horárias dos núcleos de conteúdos do curso de Engenharia Agrícola. Conteúdos Núcleo de Conteúdos Básicos Núcleo de Conteúdos Específicos Núcleo de Atividades Integradoras Total (aulas) Total (horas) AT 1.088 1.734 68 2.890 Carga horária (aulas) AP APS 493 93 799 149 0 76 1.292 318 TA 1.674 2.682 144 4.500 3.750 A tabela 20 apresenta a carga horária dedicada às Atividades Complementares e ao Estágio Curricular Obrigatório. Tabela 20 – Carga horária das Atividades Complementares e do Estágio Curricular Obrigatório. Conteúdos Atividades Complementares Estágio Supervisionado em Engenharia Agrícola Total Carga horária (horas) 200 400 600 A tabela 21 apresenta a carga horária total para o curso proposto Tabela 21 – Carga horária total do curso de Engenharia Agrícola. Conteúdos Carga horária total das disciplinas Atividades Complementares Estágios Curriculares Supervisionados Total Carga horária (horas) 3.750 200 400 4.350 O estágio curricular deve ser atividade obrigatória e supervisionada que contabilize horas. Além do estágio curricular, outras atividades complementares devem ser estimuladas como estratégia didática para garantir a interação teoria-prática, tais como: monitoria, iniciação científica, apresentação de trabalhos em congressos e seminários, iniciação à docência, cursos e atividades de extensão. 27 VII.3. Elementos do Projeto Pedagógico do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas Identificação do curso O curso de Licenciatura em Ciências Biológicas proposto tem por finalidade formar profissionais licenciados, capazes de transmitir conhecimentos aos estudantes de Ensino Fundamental e Médio, bem como gerar conhecimentos e tecnologias na área de Ciências Biológicas, além de outras mais que estiverem no escopo de suas competências. O tempo necessário à formação do Licenciado em Ciências Biológicas é de 8 semestres letivos, com uma carga horária total de 3.465 horas para cumprimento de disciplinas obrigatórias, disciplinas optativas, estágio curricular supervisionado, trabalho de conclusão de curso e atividades complementares. O quadro 3 apresenta a síntese das informações de identificação do curso proposto. Quadro 4 – Síntese das informações de identificação do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas. Denominação do curso Titulação conferida Nível do curso Modalidade de curso Duração do curso Área de conhecimento Habilitação e/ou ênfase e/ou núcleo formador Regime escolar Processo seletivo Número de vagas Turno de funcionamento Início do curso Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas Licenciado em Ciências Biológicas Graduação Curso regular de Licenciatura O tempo normal, mínimo e máximo do curso, seguirá conforme estabelecido no Regulamento da Organização Didático-Pedagógica dos Cursos de Graduação da UTFPR Ciências Biológicas Licenciatura em Ciências Biológicas O curso é presencial e funcionará em regime semestral, contendo pré-requisitos, sendo a matrícula realizada por disciplina A admissão dos alunos será feita por processo seletivo definido pela UTFPR O curso terá dois processos seletivos anuais, sendo um a cada semestre com 44 alunos, totalizando 88 vagas por ano Noturno Primeiro semestre de 2014 Concepção do curso A Biologia é a ciência que estuda os seres vivos, a relação entre eles e o meio ambiente, além dos processos e mecanismos que regulam a vida. Portanto, os profissionais formados nesta área do conhecimento têm papel preponderante nas questões que envolvem o conhecimento da natureza. O estudo das Ciências Biológicas deve possibilitar a compreensão de que a vida se organizou no decorrer do tempo, sob a ação de processos evolutivos, tendo resultado numa diversidade de formas sobre as quais continuam atuando as pressões seletivas. Esses organismos, incluindo os seres humanos, não estão isolados, ao contrário, constituem sistemas que estabelecem complexas relações de interdependência. O entendimento dessas interações envolve a compreensão das condições físicas do meio, do modo de vida e da organização funcional interna própria das diferentes espécies e sistemas biológicos. Contudo, particular atenção deve ser dispensada às relações estabelecidas pelos seres humanos, dada a sua 28 especificidade. Em tal abordagem, os conhecimentos biológicos não se dissociam dos sociais, políticos, econômicos e culturais. Por meio da associação ensino, pesquisa e extensão, articulando às disciplinas as Atividades Práticas como Componente Curricular (APCCs), as Atividades Práticas Supervisionadas (APS), o estágio curricular supervisionado, as atividades complementares e o trabalho de conclusão de curso, os estudantes serão estimulados a entrar em contato com a realidade do meio de atuação profissional futura. A participação dos estudantes em projetos de pesquisa e extensão deverá ser norteada pela UTFPR, de forma a assegurar o papel social desta junto à comunidade onde a mesma está inserida. A concepção da grade curricular está baseada no estabelecimento de prérequisitos mínimos, na opção de disciplinas optativas e de atividades complementares de graduação, as quais oportunizarão aos alunos a busca de uma formação diferenciada, atendendo aos seus anseios individuais, dentro das possibilidades de formação e atribuição profissional legal, permitindo também atualização constante. A realização de trabalhos em grupo, reunindo alunos, professores e inclusive funcionários, é aspecto fundamental à interdisciplinaridade, congregando áreas que tenham interesses comuns e que resultem na integração de conhecimentos. Para isso e por isso, é fundamental que cada docente tenha visão global sobre todas as áreas que compõem o curso, podendo com isso auxiliar os acadêmicos numa visão de entendimento do curso, como também direcionar os conteúdos por ele ministrados a essa visão e à continuidade do conhecimento. Justificativa, finalidades e objetivos do curso O curso de Licenciatura em Ciências Biológicas é um curso de graduação da área de Ciências Biológicas que tem por objetivo formar profissionais que detenham conhecimento na referida área, sendo denominados Biólogos. Dentre as atribuições profissionais do biólogo são incluídas a atuação no ensino, pesquisa e prestação de serviços à comunidade. No campo de ensino, o curso permite o desenvolvimento de habilidades para a formação de docentes capacitados para o ensino de Ciências (Ensino Fundamental) e Biologia (Ensino Médio). Ainda, de acordo com o artigo 1º da Lei Federal 6684/79 o exercício da profissão de Biólogo é privativo dos portadores de diploma devidamente registrado, de bacharel ou licenciado em curso de História Natural, de Ciências Biológicas, em todas as suas especialidades ou de licenciamento em Ciências, com habilitação em Biologia, expedido por instituição brasileira oficialmente reconhecida. De acordo com o Parecer CNE/CES 1301/2001 a estrutura geral do curso, compreendendo disciplinas e demais atividades, pode ser variada, admitindo-se a organização em módulos ou em créditos, num sistema seriado ou não, anual, semestral ou misto, desde que os conhecimentos biológicos sejam distribuídos ao longo de todo o curso, devidamente interligados e estudados numa abordagem unificadora. Em conformidade com o Parecer supracitado, o curso de Licenciatura em Ciências Biológicas está estruturado com base nos seguintes princípios: • contemplar as exigências do perfil do profissional em Ciências Biológicas, levando em consideração a identificação de problemas e necessidades atuais e prospectivas da sociedade, assim como da legislação vigente; • garantir uma sólida formação básica inter e multidisciplinar; • privilegiar atividades obrigatórias de campo, laboratório e adequada instrumentação técnica; 29 • • • • • • • • favorecer a flexibilidade curricular, de forma a contemplar interesses e necessidades específicas dos alunos; explicitar o tratamento metodológico no sentido de garantir o equilíbrio entre a aquisição de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores; garantir um ensino problematizado e contextualizado, assegurando a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão; proporcionar a formação de competência na produção do conhecimento com atividades que levem o aluno a: procurar, interpretar, analisar e selecionar informações; identificar problemas relevantes, realizar experimentos e projetos de pesquisa; considerar a evolução epistemológica dos modelos explicativos dos processos biológicos; estimular atividades que socializem o conhecimento produzido tanto pelo corpo docente como pelo discente; estimular outras atividades curriculares e extracurriculares de formação, como, por exemplo, iniciação científica, monografia, monitoria, atividades extensionistas, estágios, disciplinas optativas, programas especiais, atividades associativas e de representação e outras julgadas pertinentes; e considerar a implantação do currículo como experimental, devendo ser permanentemente avaliado, a fim de que possam ser feitas, no devido tempo, os ajustes que se fizerem necessários. Competências e habilidades Quanto às competências e habilidades, de acordo com o Parecer CNE/CES 1301/2001, de forma mais abrangente, o currículo do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas deve ser elaborado de maneira a propiciar ao Licenciado: • pautar-se por princípios da ética democrática: responsabilidade social , dignidade humana, direito à vida, justiça, respeito mútuo, participação, responsabilidade, diálogo e solidariedade; • reconhecer formas de discriminação racial, social, de gênero, etc. que se fundem inclusive em alegados pressupostos biológicos, posicionando-se diante delas de forma crítica, com respaldo em pressupostos epistemológicos coerentes e na bibliografia de referência; • atuar em pesquisa básica e aplicada nas diferentes áreas das Ciências Biológicas, comprometendo-se com a divulgação dos resultados das pesquisas em veículos adequados para ampliar a difusão e ampliação do conhecimento; • portar-se como educador, consciente de seu papel na formação de cidadãos, inclusive na perspectiva sócio-ambiental; • utilizar o conhecimento sobre organização, gestão e financiamento de pesquisas e sobre a legislação e políticas públicas referentes à área; • estabelecer relações entre Ciência, Tecnologia e Sociedade; • aplicar a metodologia científica para o planejamento, gerenciamento e execução de processos e técnicas visando o desenvolvimento de projetos, perícias, consultorias, emissão de laudos, pareceres, etc. em diferentes contextos; 30 • • • • • • utilizar os conhecimentos das Ciências Biológicas para compreender e transformar o contexto sócio-político e as relações nas quais está inserida a prática profissional, conhecendo a legislação pertinente; desenvolver ações estratégicas capazes de ampliar e aperfeiçoar as formas de atuação profissional, preparando-se para a inserção no mercado de trabalho em contínua transformação; orientar escolhas e decisões em valores e pressupostos metodológicos alinhados com a democracia, com o respeito à diversidade étnica e cultural, às culturas autóctones e à biodiversidade; atuar multi e interdisciplinarmente, interagindo com diferentes especialidades e diversos profissionais, de modo a estar preparado à contínua mudança do mundo produtivo; avaliar o impacto potencial ou real de novos conhecimentos/tecnologias/serviços e produtos resultantes da atividade profissional, considerando os aspectos éticos, sociais e epistemológicos; e comprometer-se com o desenvolvimento profissional constante, assumindo uma postura de flexibilidade e disponibilidade para mudanças contínuas, esclarecido quanto às opções sindicais e corporativas inerentes ao exercício profissional. Perfil referente à modalidade O perfil dos egressos de Licenciatura em Ciências Biológicas deverá ser o de um profissional com formação generalista, humanista, reflexiva, crítica, moral e ética, tendo adequada fundamentação teórica, que inclua o conhecimento da diversidade dos seres vivos, sua organização e funcionamento, suas relações filogenéticas e evolutivas, suas respectivas distribuições e relações com o meio em que vivem. De acordo com o Parecer CNE/CES nº 1301/2001, de 06/11/2001, e demais orientações regimentais, o curso de Licenciatura em Ciências Biológicas está estruturado de forma a qualificar os seus graduados para o desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem relacionados ao Ensino Fundamental e Médio. Portanto, o currículo do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas foi organizado de modo a formar o egresso: • generalista, crítico, ético e cidadão, com espírito de solidariedade; • detentor de adequada fundamentação teórica, como base para uma ação competente, que inclua o conhecimento profundo da diversidade dos seres vivos, bem como sua organização e funcionamento em diferentes níveis, suas relações filogenéticas e evolutivas, suas respectivas distribuições e relações com o meio em que vivem; • consciente da necessidade de atuar com qualidade e responsabilidade em prol da conservação e manejo da biodiversidade, políticas de saúde, meio ambiente, biotecnologia, bioprospecção, biossegurança, na gestão ambiental, tanto nos aspectos técnico-científicos, quanto na formulação de políticas, e de se tornar agente transformador da realidade presente, na busca de melhoria da qualidade de vida; • comprometido com os resultados de sua atuação, pautando sua conduta profissional por critérios humanísticos, compromisso com a cidadania e rigor científico, bem como por referenciais éticos legais; • consciente de sua responsabilidade como educador, nos vários contextos de atuação profissional; 31 • • apto a atuar multi e interdisciplinarmente, adaptável à dinâmica do mercado de trabalho e às situações de mudança contínua do mesmo; e preparado para desenvolver idéias inovadoras e ações estratégicas, capazes de ampliar e aperfeiçoar sua área de atuação. Matriz curricular do curso A matriz curricular para a proposta de curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do Câmpus Santa Helena é apresentado a seguir. A carga horária proposta para o curso é de 3.465 horas, que permite a coexistência entre aulas teóricas e práticas e a geração/aquisição necessária dos conhecimentos e habilidades para o licenciado egresso. Pautados na Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e na Resolução CNE/CP nº 1, de 18 de fevereiro de 2002, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação de Professores da Educação Básica, os critérios de organização da matriz curricular, bem como a alocação de tempos e espaços curriculares deverão se expressar nos seguintes eixos, em torno dos quais se articulam as dimensões a serem contempladas no desenvolvimento do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas: • eixo articulador dos diferentes âmbitos de conhecimento profissional; • eixo articulador da interação e da comunicação, bem como do desenvolvimento da autonomia intelectual e profissional; • eixo articulador entre disciplinaridade e interdisciplinaridade; • eixo articulador da formação comum com a formação específica; • eixo articulador dos conhecimentos a serem ensinados e dos conhecimentos filosóficos, educacionais e pedagógicos que fundamentam a ação educativa; • eixo articulador das dimensões teóricas e práticas. • Ainda, de acordo com a Resolução CNE/CP nº 2, de 19 de fevereiro de 2002, a carga-horária para a organização curricular do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas deverá integralizar um mínimo de 2.800 (duas mil e oitocentas) horas, nas quais a articulação teoria-prática garanta, nos termos dos seus projetos pedagógicos, as seguintes dimensões dos componentes comuns: • 400 (quatrocentas) horas de prática como componente curricular, vivenciadas ao longo do curso. • 400 (quatrocentas) horas de estágio curricular supervisionado a partir do início da segunda metade do curso. • 1.800 (mil e oitocentas) horas de aulas para os conteúdos curriculares de natureza científico-cultural; e • 200 (duzentas) horas para as outras formas de atividades complementares. A tabela 22 apresenta o núcleo de disciplinas básicas para o curso proposto. Tabela 22 – Núcleo de conteúdos básicos do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas. Conteúdos Disciplinas Biologia Celular, Molecular e Anatomia Humana Biofísica AT 34 34 Carga horária (aulas) AP APCC 36 15 9 8 APS 5 3 TA 90 54 32 Evolução Diversidade Biológica Ecologia Fundamentos das Ciências Exatas e da Terra Fundamentos Filosóficos e Biologia Celular Biologia Molecular Bioquímica Fisiologia Humana Genética de Populações e Evolução Genética Geral e Humana Histologia e Embriologia Imunologia Microbiologia Ambiental Parasitologia Humana Biologia de Microrganismos Botânica Econômica e Taxonômica 1 Botânica Econômica e Taxonômica 2 Botânica Fisiológica Botânica Morfológica Fisiologia Animal Comparada Zoologia de Invertebrados Inferiores Zoologia de Invertebrados Superiores Zoologia de Vertebrados Ecologia de Águas Continentais Ecologia Geral Educação Ambiental Sistema de Gestão Ambiental Bioestatística Física Aplicada às Ciências Biológicas Geologia e Pedologia Introdução à Matemática Paleontologia Química Analítica Química Geral e Orgânica Comunicação Oral e Escrita 51 51 51 68 9 11 24 22 8 6 10 12 4 4 5 6 72 72 90 108 64 0 4 4 72 51 8 9 4 72 68 22 12 6 108 32 0 2 2 36 51 9 8 4 72 17 11 6 2 36 68 22 12 6 108 34 24 10 4 72 34 24 10 4 72 68 51 24 22 10 12 6 5 108 90 51 11 6 4 72 51 24 10 5 90 51 24 10 5 90 34 22 12 4 72 51 9 8 4 72 51 47 9 0 8 21 4 4 72 72 49 0 2 3 54 32 0 2 2 36 34 11 6 3 54 51 9 8 4 72 32 0 2 2 36 32 17 0 17 2 0 2 2 36 36 51 9 8 4 72 30 0 4 2 36 33 Sociais Ética, Profissão e Cidadania Filosofia Geral Metodologia da Pesquisa em Educação Total (aulas) Percentual 32 0 2 2 36 34 0 0 2 36 30 0 4 2 36 1.587 66% 422 17% 269 11% 134 6% 2.412 100% CONVENÇÃO: AT - Atividade Teórica presencial; AP - Atividade Prática presencial, APCC – Atividade Prática como Componente Curricular, APS - Atividades Práticas Supervisionadas, TA – Carga horária total (aulas). A tabela 23 apresenta o núcleo de conteúdos específicos para o curso proposto. Tabela 23 – Núcleo de conteúdos específicos do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas. Conteúdos Disciplinas Área de Meio Ambiente Optativa 1 Optativa 2 Saúde e Higiene Optativa 3 Optativa 4 Optativa 5 Cultura de Células e Tecidos Vegetais Organização do Trabalho Pedagógico e Gestão Escolar Psicologia da Educação Teoria e Prática do Ensino de Ciências e Biologia 1 Políticas Educacionais Optativa 5 Teoria e Prática do Ensino de Ciências e Biologia 2 Didática Geral Libras 1 Libras 2 História da Educação Área de Saúde Área de Biotecnologia Educação Total (aulas) Percentual Carga horária (aulas) AT AP 34 11 34 11 68 0 34 11 34 11 34 11 APCC 6 6 17 6 6 6 APS 3 3 5 3 3 3 TA 54 54 90 54 54 54 32 0 2 2 36 30 0 4 2 36 51 0 0 3 54 68 0 17 5 90 34 34 0 0 0 0 2 2 36 36 68 0 17 5 90 24 34 10 34 657 74% 0 0 24 0 79 9% 10 0 0 0 97 11% 2 2 2 2 49 6% 36 36 36 36 882 100% A tabela 24 apresenta o núcleo de atividades integradoras para o curso proposto. Tabela 24 – Núcleo de Atividades Integradoras do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas. Conteúdos Disciplinas AT Carga horária (aulas) AP APCC APS TA 34 Trabalho de Conclusão do Curso Trabalho de Conclusão do Curso 1 Trabalho de Conclusão do Curso 2 Total (aulas) Percentual 51 0 17 4 72 51 0 17 4 72 102 71% 0 0% 34 24% 8 6% 144 100% Estagio Curricular Supervisionado Estágio em Ciências 1 Estágio em Ciências 2 Estágio em Biologia 1 Estágio em Biologia 2 100 horas 100 horas 100 horas 100 horas Atividades Complementares Atividades Complementares 200 horas A tabela 25 apresenta a totalização de cargas horárias dos núcleos de conteúdo do curso proposto. Tabela 25 – Totalização de cargas horárias dos núcleos de conteúdos do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas. Conteúdos Núcleo de Conteúdos Básicos Núcleo de Conteúdos Específicos Núcleo de Atividades Integradoras Total (aulas) Total (horas) AT 1.587 657 102 2.346 Carga horária (aulas) AP APCC APS 422 269 134 79 97 49 0 34 8 501 400 191 TA 2.412 882 144 3.438 2.865 A tabela 26 apresenta a totalização de cargas horárias das Atividades Complementares e Estágios Curriculares Supervisionados do curso proposto. Tabela 26 – Carga horária das Atividades Complementares e dos Estágios Curriculares Supervisionados. Conteúdos Atividades Complementares Carga horária (horas) 200 Estágio Curricular Supervisionado em Ciências Estágio Curricular Supervisionado em Biologia Total 200 200 600 A tabela 27 apresenta a totalização de cargas horárias dos núcleos de conteúdo do curso proposto. Tabela 27 – Carga horária total do curso. Conteúdos Carga horária total das disciplinas Atividades Complementares Estágios Curriculares Supervisionados Total Carga horária (horas) 2.865 200 400 3.465 35 Anexo 1 – Cópia digitalizada do Ofício da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI) 36 Anexo 2 – Cópia digitalizada do Ofício 210/2012 – GAB da Prefeitura à Reitoria 37 Anexo 3 – Cópia digitalizada do Anexo ao Ofício 210/2012 – GAB da Prefeitura de Santa Helena 38 Anexo 4 – Fotos das Instalações Educacionais de Santa Helena 39 40