Equipamentos de proteção
individual (EPI)
Equipamentos de proteção
individual (EPI)
Dispositivo de uso
individual
destinado a
proteger a saúde
e integridade
física do
trabalhador.
(NR-6, Portaria
nº 3214, 8 de junho
de 1978, do
Ministério do
Trabalho e
Emprego).

Precauções
São barreiras que visam diminuir a
transmissão de microorganismos no
ambiente institucional de saúde.
Envolve a análise de:
 Fonte de microorganismo
 Hospedeiro suscetível
 Modo de transmissão do microorganismo
Fontes de microorganismos:
 Recursos humanos: profissionais, pacientes,
visitantes (colonizados, infectados,crônicos ou
doentes).
 Recursos materiais: objetos e equipamentos
contaminados.
 Hospedeiros:
1. Resistência individual a exposição e ao agente:
idade, doença de base, tratamentos em vigor
2. Quebra da 1ª linha de defesa do organismo:
procedimentos invasivos
Proteção padrão – standard protection:
 precauções padrão PP – standard
precautions
 precauções específicas - conforme o
modo de transmissão da doença
Precauções padrão (PP):




são modalidades de proteção, designadas para o
cuidado de TODOS os pacientes internados
(independe do diagnóstico ou estado presumido
de infecção),
primeira estratégia de sucesso no controle da
infecção nosocomial (hospitalar),
cuidados gerais com o isolamento de substâncias
corporais (Isolation substance body _ BSI):
sangue, todos os fluidos corporais, secreções e
excreções (exceto umidade, suor e lágrimas),
pele não íntegra e membranas mucosas
Precauções padrão (PP):


lavagem das mãos: lavar as mãos antes a após
cuidar do paciente; após o contato com sangue,
fluidos corporais, secreções, excreções, e
equipamentos ou artigos contaminados, mesmo
usando luvas constitui ação simples de grande
impacto na diminuição dos riscos de transmissão
por contato direto e indireto.
uso de luvas: devem ser usadas no contato
fluidos e locais acima citados, sendo colocadas
imediatamente antes e retiradas logo após cada
procedimento e cada paciente. Devem ser limpas
e não necessariamente estéreis.
Precauções padrão (PP):


uso de máscaras e óculos de proteção: usados
para proteger as membranas mucosas dos olhos,
nariz e boca durante procedimentos em que haja
risco de borrifar sangue e outros fluidos
corporais.
Aventais: usados para proteger a pele e a roupa
durante procedimentos em que haja risco de
borrifar sangue e outros fluidos corporais. Devem
ser colocados imediatamente antes e retiradas
logo após cada procedimento e cada paciente
com técnica asséptica adequada. Devem ter
mangas longas
Precauções padrão (PP):


equipamentos e materiais utilizados no cuidado
com o paciente: usá-los com técnica asséptica,
prevenindo a exposição ou contaminação da pele,
mucosa e roupas, assim como a transferência de
microorganismos para outros pacientes e
ambientes. Equipamentos reutilizáveis: assegurar
que sejam usados em outros pacientes após
adequada limpeza e processamento.
Equipamentos de uso único devem ser
descartados apropriadamente.
controle do ambiente: manter rotina hospitalar
adequada de cuidados, limpeza e desinfecção de
superfícies do ambiente, camas, comadres e
outras superfícies frequentemente tocadas
PRECAUÇÕES PADRÃO


roupas do paciente: segurar, transportar e
processar as roupas usadas e contaminadas com
sangue e outros fluidos corporais de maneira que
previna exposição da pele e mucosas, e
contaminação da roupa dos profissionais,
evitando também a transferência de
microorganismos para outros pacientes e
ambiente.
saúde ocupacional e patógenos do sangue:
prevenir injúrias ao lidar com objetos pérfurocortantes na limpeza e no descarte dos mesmos.
Usar equipamentos de ressuscitação de proteção
para a boca como alternativa para a ventilação
boca-boca.
Barreiras de Transmissão – EPI usados no
atendimento hospitalar






Luvas – são usadas para impedir a contaminação das mãos com
fluidos orgânicos, mucosa, pele não íntegra e para diminuir a
transmissão de microrganismos de profissionais de saúde para
pacientes e entre pacientes. Devem ser trocadas após o manuseio
de cada paciente. O uso de luvas não substitui a lavagem das
mãos.
Máscaras – usar durante ações com risco de respingo de
materiais orgânicos em mucosas de nariz e boca no contato com
pacientes portadores de doenças transmitidas pelo ar ou
gotículas. Existe a máscara cirúrgica e a não cirúrgica (N95).
Óculos – usar em procedimentos com risco de respingo de
material orgânico em conjuntiva ocular.
Capote – usados para prevenir a contaminação de roupas e pele
dos profissionais quando há risco de exposição a material
orgânico. Devem ser retirados antes da saída do quarto.
Calçados – fechados, apropriados para os riscos contra os quais
se quer proteger: mecânicos, químicos, elétricos e de queda.
Gorros
Precauções Específicas - conforme o modo de
transmissão:


usadas p/ pacientes suspeitos ou com
diagnóstico
de
infecção
por
patógenos
altamente
transmissíveis
ou
epidemiologicamente importantes (MRSA –
staphilococus aureus oxacilina resistente).
são
precauções
adicionais,
além
das
precauções padrão, necessárias à prevenção
da
transmissão
desses
patógenos.
Relacionadas
à
transmissibilidade
dos
patógenos.

Precauções conforme o modo de
transmissão:





Gotículas, perdigotos (PG)
Ar ambiente (PA)
Contato (PC) direto e indireto
Vetores
Veículo comum

Precauções contra disseminação
aérea - PA - Patologias transmitidas pelo
ar, obrigatório o uso de máscara não
cirúrgica (N95) antes de entrar no quarto
(pressão negativa, se possível),
obrigatório quarto privativo, uso de
máscara cirúrgica pelo paciente durante o
transporte.

Precauções contra disseminação por
gotículas - PG - Patologias transmitidas
por gotículas; uso de máscara cirúrgica p/
aproximar-se do paciente ≤ 1m, distância
entre pacientes de mínimo de 1,20m.
Paciente usar máscara cirúrgica durante o
transporte.

Precauções contra disseminação por
contato - PC - Patologias transmitidas
por contato; usar luvas não estéreis no
manuseio do paciente e mobiliário. Retirar
antes de sair do quarto e lavar as mãos.
Usar capote de mangas longas na
possibilidade de contato corporal com o
paciente ou mobiliário. Uso de capote pelo
paciente durante o transporte.
PRECAUÇÃO
PRECAUÇÃO PADRÃO
*
Deve ser adotada na
manipulação de sangue,
fluídos
corporais,
secreções,
excreções
(exceto suor), pele não
íntegra e mucosas;
Compreendem:
*
Lavagem das mãos antes
e após contato com o
paciente e antes e após
usar luvas;
*
Uso de EPI - luvas não
estéreis, avental, máscara
e protetor ocular;
*
Uso da vacina contra
hepatite B.
PRECAUÇÃO COM AR
*
Indicada para pacientes
portadores de
microorganismos
transmitidos por partículas (<
5µ) que ficam em suspensão
no ar por longos períodos e
que podem ser dispersadas
a longas distâncias e
inaladas por hospedeiro
suscetível.
Compreende:
*
Precaução padrão;
*
Quarto privativo (com
banheiro e pia), as portas
deverão permanecer sempre
fechadas.
*
O ideal é utilizar no quarto
sistema de ventilação com
pressão de ar negativa
(instalação de exaustor que
retira ar do ambiente e lança
para o exterior do prédio),
com seis trocas de ar/hora;
*
Máscaras que retenham
quantidade igual ou maior
que 95% de partículas
menores que 1  (micra).
*
Máscara N95
*
Ex: tuberculose pulmonar,
sarampo, varicela
PRECAUÇÃO COM
PERDIGOTOS OU
GOTÍCULAS
Indicada
para
pacientes
portadores
de
microorganismos
transmitidos
por
estruturas (≥5µ) que
ficam em suspensão no
ar e percorrem curtas
distâncias
(até1
m).
Estas
podem
ser
geradas durante a tosse,
fala, espirro ou durante
a
realização
de
procedimentos como a
aspiração
e
broncoscopia.
Compreende:

Precaução padrão;

Quarto privativo;

Máscaras cirúrgicas.

Ex:
meningite
meningocócica, rubéola,
coqueluche,
difteria,
parotidite
PRECAUÇÃO DE CONTATO
*
Indicada para pacientes
portadores de
microorganismos
transmitidos pelo contato
direto ou indireto. É a
mais importante e mais
freqüente via de
transmissão das
infecções hospitalares.
Compreende:
*
Precaução padrão;
*
Quarto privativo (com
banheiro e pia);
*
Luvas e avental de
mangas compridas.

Ex: bactérias
multirresistentes, avaliar
HIV, escabiose, impetigo,
hepatite A, varicela,
Clostridium difficile,
febres hemorrágicas,
Conjutivite viral,
Pseudomonas
ALGUMAS DOENÇAS E DURAÇÃO DAS MEDIDAS DE PRECAUÇÃO
PRECAUÇÃO COM AR




Varicela - Até secagem das
lesões. Manter por 10 dias em
pacientes imunodeprimidos;
Herpes disseminado - Até fase
de crosta;
Tuberculose
pulmonar
e
laríngea - Até 15 dias após o início
do
tratamento;e
3
BAAR
consecutivos negativos, colhidos
em dias diferentes
Sarampo – Até 7 dias após o
aparecimento
do
exantema.
Pacientes
imunodeprimidos,
deverão permanecer com a
precaução até o término da
doença.
PRECAUÇÃO COM GOTÍCULAS OU
PERDIGOTOS








Meningite por meningococo e
por Haemophilus / Faringite /
Escarlatina- 24 horas de terapia;
Caxumba - Até desaparecimento
da enduração;
Rubéola - Após o sétimo dia do
exantema;
Coqueluche - 5 dias de
tratamento;
Difteria - até 2 culturas negativas
com intervalo de 24 horas e até
término de Atb ;
Mycoplasma - Durante a
internação;
Adenovírus/ Influenza /
Parainfluenza - Durante a
internação;
Parvovírus B- 19 - Sete dias.
PRECAUÇÃO DE CONTATO









Bactérias Multirresistentes durante internação ou cultura
negativa para o agente;
Escabiose / Impetigo /
Pediculose - 24 após início da
terapia;
Rubéola congênita - até um ano;
Hepatite A, em paciente com
incontinência fecal e/ou urinária
- Durante internação;
Varicela / Herpes Disseminado Até fase de crosta;
Avaliar HIV - durante internação;
Ferida drenante - Durante
internação;
Clostridium difficile - Durante
internação;
Febres hemorrágicas /
Conjutivite viral / Pseudomonas
/ Bronquiolite / - Durante
internação.
TÉCNICAS DE
SEMIOLOGIA I
LAVAGEM DAS MÃOS
USO DE LUVAS
Pele




A pele possui dois tipos de microbiota: a transitória e a
residente.
A microbiota transitória compreende os microrganismos
adquiridos por contato direto com o meio ambiente,
contaminam a pele temporariamente e não são considerados
colonizantes. Estes microrganismos podem ser facilmente
removidos com o uso de água e sabão ou degermante. No
entanto, adquirem particular importância em ambientes
hospitalares, devido à facilidade de transmissão de um
indivíduo a outro.
A microbiota residente é composta por microrganismos que
vivem e se multiplicam nas camadas mais profundas da pele,
glândulas sebáceas, folículos pilosos, feridas ou trajetos
fistulosos e são viáveis por longo período de tempo.
Os microrganismos dessa flora não são facilmente removidos,
entretanto, podem ser inativados por antissépticos. Nas
mãos, os microrganismos localizam-se em maior quantidade
em torno e sob as unhas.
MICROBIOTA
TRANSITÓRIA
MICROBIOTA RESIDENTE
Pseudomonas aeruginosa
Acinetobacter sp
MRSA
VRE
Fungos
Vírus
Estafilococos
coagulase-negativa
Propionibacterium sp
Corynebacterium sp
S. aureus
Fungos
SOBREVIDA DOS MICRORGANISMOS NAS MÃOS E AMBIENTE
ORGANISMO
% DE CONTAMINAÇÃO
DAS MÃOS
TEMPO DE PERMANÊNCIA
NAS MÃOS
TEMPO DE PERMANÊNCIA EM
SUPERFÍCIES
Acinetobacter
3-15%
> 150 min
3 dias-5 meses
Pseudomonas
2-25%
30-180 min
6h-16 meses
Klebsiella sp
17%
6-90 min
2h-16 meses
MRSA
17%
> 150 min
1-7 meses
10-80%
> 150 min
1-7 meses
40%
60 min
4 meses
Candida spp
20-80%
-
7 dias
Rotavirus
20-80%
260 min
2 meses
S. aureus
VRE
Lavagem das mãos
As técnicas de higienização das mãos
podem variar, dependendo do objetivo ao
qual se destinam.
Podem ser divididas em:
 Higienização simples das mãos.
 Higienização anti-séptica das mãos.
 Fricção de anti-séptico nas mãos.
 Anti-sepsia cirúrgica ou preparo préoperatório das mãos.

Lavagem das mãos
A lavagem das mãos é uma prática de assepsia que remove
microorganismos temporários e residentes das mãos quando
elas são friccionadas e/ou escovadas com sabão.

Materiais usados: Pia, torneira, papel descartável e sabão
líquido. Nesse procedimento é importante revisar o registro
médico para determinar se é adequado fazer uma lavagem
das mãos mais prolongada (por exemplo, proteger com
maior eficácia pacientes imunodeprimidos); verificar a
existência de sabão e de toalhas de papel suficientes
próximos à pia e de um recipiente para o lixo.

Planejamento - Explicar o propósito da lavagem ao
paciente (reforça e demonstra uma preocupação com a
segurança do paciente) retirar todas as jóias, exceto alianças
simples de casamento; dobre as mangas compridas (facilita
a remoção de microorganismos transitórios e residentes).
Técnica de lavagem das mãos





Acionar o fluxo de água usando os abridores de torneiras, o
joelho, o cotovelo ou o pedal (serve como agente
umidificador e facilita o ensaboamento).
Umedeça as mãos com água nem quente nem fria, em
temperatura suportável, a partir dos pulsos na direção dos
dedos (permite que a água flua a partir da última área
contaminada indo até a área mais contaminada).
Evite respingar água da pia em seu uniforme (previne
transferência de microorganismo para as roupas).
Coloque o equivalente a uma colher de chá de sabão líquido
em sua mão, (oferece um agente para emulsificar os óleos
do corpo e liberar microorganismo).
Faça com que se forme espuma (expande o volume e a
distribuição do sabão; começar a suavizar a camada de
queratina da pele).
Lavagem das mãos
lavagem básica das mãos;
 esse procedimento objetiva a remoção da maioria
da flora transitória bem como de sujidades
células descamativas, oleosidades, suor, pêlos ,e
alguns microorganismos da pele
 Remover os microrganismos que colonizam as
camadas superficiais da pele, assim como o suor,
a oleosidade e as células mortas, retirando a
sujidade propícia à permanência e à proliferação
de microrganismos.Duração do procedimento: 40
a 60 segundos. (ANVISA)
Técnica de lavagem das mãos







Esfregue a espuma de sabão sobre toda a superfície das
mãos, especialmente entre as falanges (libera
microorganismos que estejam alojados em dobras e
fissuras).
Mantenha a esfregação a partir de 10 segundos até 2
minutos ou mais, dependendo do potencial de
contaminação com microorganismos (garante a eficácia).
Enxágüe as mãos, retirando todo o sabão e deixando a
água correr desde os pulsos até os dedos. (Evita transferir
microorganismos para as áreas mais limpas).
Interrompa o fluxo de água, caso for controlada pelos pés,
um dos joelhos ou do cotovelo (desliga a torneira sem
recontaminar as mãos).
Mantenha as mãos em posição mais elevada do que os
punhos (Promove a drenagem, aproveitando o fluxo da
gravidade em relação aos dedos).
Seque completamente as mãos com toalha de papel (Evita
o ressecamento das mãos).
Desligue a torneira. Se for manual, use uma toalha de
papel. (Evita a recontaminação das mãos já limpas).
Lavagem das mãos
Com a finalidade de:
 Eliminar grande número de
microorganismos;
 Evitar a propagação de doenças;
 Eliminar da pele substâncias tóxicas e
medicamentosas;
 Auto-proteção
Lavagem das mãos
Quando???
 No início e no fim do turno de trabalho.
 Antes e depois de qualquer cuidado com o paciente; Entre os
diversos procedimentos realizados no mesmo paciente
 Antes de preparar medicação.
 Antes e após o uso de luvas.
 Ao verificar sujeira visível nas mãos;
 Após a utilização do banheiro;
 Após tossir, espirrar, ou assoar o nariz;
 Depois de manusear material contaminado, mesmo quando
as luvas tenham sido usadas.
 Antes e depois de manusear catéteres vasculares, sonda
vesical, tubo orotraqueal e outros dispositivos
 Após o contato direto com secreções e matéria orgânica.
 Quando as mãos forem contaminadas, em caso de acidente.
 Após manusear quaisquer resíduos.
HIGIENIZAÇÃO ANTI-SÉPTICA
DAS MÃOS
Finalidade
 Promover a remoção de sujidades e de
microrganismos, reduzindo a carga microbiana das
mãos, com auxílio de um anti-séptico.
 Duração do procedimento: 40 a 60 segundos.
Técnica
 A técnica de higienização anti-séptica é igual
àquela utilizada para higienização simples das
mãos, substituindo-se o sabão por um anti-séptico.
Exemplo: anti-séptico degermante.
FRICÇÃO ANTI-SÉPTICA DAS MÃOS
(COM PREPARAÇÕES ALCOÓLICAS)
Finalidade
 Reduzir a carga microbiana das mãos (não
há remoção de sujidades). A utilização de
gel alcoólico a 70% ou de solução
alcoólica a 70% com 1-3% de glicerina
 Pode substituir a higienização com água e
sabão quando as mãos não estiverem
visivelmente sujas.(ANVISA)
 Duração do Procedimento: 20 a 30
segundos.
FRICÇÃO ANTI-SÉPTICA DAS MÃOS
(COM PREPARAÇÕES ALCOÓLICAS)

Importante
• Para evitar ressecamento e dermatites,
não higienize as mãos com água e sabão
imediatamente antes ou depois de usar
uma preparação alcoólica.
• Depois de higienizar as mãos com
preparação alcoólica, deixe que elas
sequem completamente (sem utilização de
papel-toalha).
USO DO ÁLCOOL-GEL
Indicação:
 Antes e após contato com os pacientes ou
utensílios associados.
 Antes e após o uso de luvas.
 Durante os cuidados com o mesmo paciente, se
houver mudança de um sítio contaminado para
outra área não contaminada.
Contra-indicação:
 Em mãos visivelmente sujas ou após contato com
matéria orgânica Þ usar sabão comum ou solução
detergente.
Anti-sepsia das mãos
Lavagem com sabão
anti-séptico
 Ação na presença de
sujidade
 Boa eficácia
 Visualização do
processo
 Duração - 1a 2 min
 Disponibilidade/localiz
ação das pias
 Interrupção da
atividade
Aplicação de álcool
com emoliente
 Não há remoção de
debris
 Eficácia excelente
 Ação sobre
micobactérias
 Duração – 18 a 30 seg
 Menor exigência de
dispositivos/localização
Pittet D, Boyce JM. Lancet Infec Dis 2001; April: 9-20.
ANTI-SEPSIA CIRÚRGICA OU PREPARO
PRÉ-OPERATÓRIO DAS MÃOS
Finalidade
 Eliminar a microbiota transitória da pele e reduzir a
microbiota residente, além de proporcionar efeito residual
na pele do profissional.
 As escovas utilizadas no preparo cirúrgico das mãos devem
ser de cerdas macias e descartáveis, impregnadas ou não
com anti-séptico e de uso exclusivo em leito ungueal e
subungueal.
 Para este procedimento, recomenda-se:
Anti-sepsia cirúrgica das mãos e antebraços com antiséptico degermante.
 Duração do Procedimento: de 3 a 5 minutos para a
primeira cirurgia e de 2 a 3 minutos para as cirurgias
subseqüentes (sempre seguir o tempo de duração
recomendado pelo fabricante).
Degermação das mãos
AS MÃOS DEVEM SER SUBMETIDAS AO
PREPARO PRÉ-OPERATÓRIO PARA:
 cirurgias de um modo geral;
 inserção de cateteres venosos centrais, arteriais
e umbilicais;
 punção pleural, paracentese, instalação de
cateter peritonial;
 punções do espaço epidural e raquidiano ou
instalação de cateter epidural;
 realização de biópsias;
 preparo de solução parenteral ou enteral;
 outros...
Degermação das mãos
Técnica de escovação (Lavagem das Mãos visando
procedimentos cirúrgicos e invasivos como
implantação de cateteres)




Antes de se iniciar a escovação deve se verificar se as
unhas estão cortadas e limpas.
A escova utilizada deve ser estéril, com cerdas firmes e
macias. A escova já vem com o antisséptico (o mais
comum é o PVPI degermante). Exite também a escovação
com o antisséptico Clorexidine degermante para quem tem
alergia a Iodo presente na PVPI.
O tempo de escovação varia entre 07 (sete) e 10 (dez)
minutos, nunca menos de 05 (cinco) minutos.
OBS.: Colocar gorro e máscara antes da degermação.
Degermação
Sequência da escovação:
 Molhada a área a escovar, ensaboa cada braço com a mão oposta
como se fora uma simples lavagem higiênica.
 Retira o sabão ou degermante antisséptico, escorrendo a água do
membro no sentido mãos-cotovelos. Este tempo é aproveitado para
se limpar completa e meticulosamente as unhas sob água corrente
com palito apropriado que vem junto com a escova.

Inicia-se a escovação pela extremidade dos dedos
 Seqüencialmente pela face medial, lateral, palmar e dorsal dos
dedos (sendo a última com os dedos em garra), espaços
interdigitais, palma da mão, dorso da mão, face anterior e posterior
do antebraço, seguindo movimentos circulares, até o cotovelo.
 Terminada a escovação, faz-se o enxagüe com água corrente
abundante, no sentido da extremidade para os cotovelos, sempre
mantendo as mãos mais altas. Permanece no lavabo com as mãos
suspensas até que a água escorra por completo.
 A secagem é feita com compressa estéril. Cada face da compressa é
destinada a uma das mãos. Com a compressa aberta, inicia-se
pelas extremidades até o cotovelo; dobra-se a compressa isolando
a face já utilizada e com a outra face enxuga-se o outro membro da
mesma forma.
Calçar Luvas Estéreis
Ação Sugerida
Levantamento de Dados:
 Determine se o procedimento requer assepsia cirúrgica.
 Leia os conteúdos do equipamento esterilizado préembalado para determinar se há luvas esterilizadas entre
os mesmos.
 Descubra se o paciente compreende o procedimento
subseqüente.
Planejamento
 Explique o que está para ocorrer ao paciente.
 Escolha um pacote de luvas esterilizadas de tamanho
adequado.
 Retire os elementos desnecessários da mesa ou da
prateleira junto à cabeceira.
Calçar luvas estéreis
Implementação
 Lave as mãos.
 Abra a embalagem externa das luvas.
Justificativas das Ações acima
 Atender às medidas de controle de infecções.
 Indicar a necessidade ou não de itens extras.
 Promover a compreensão e a cooperação.
 Garantir facilidade quando vestir e utilizar as luvas.
 Assegurar um espaço de trabalho adequado e limpo.
 Reduzir o potencial de transmissão de microorganismos.
 Oferecer acesso à embalagem interna.
Colocação de luvas esterilizadas.




A enfermeira coloca luvas esterilizadas não apenas na sala de
cirurgia, mas em qualquer lugar onde seja realizado um
procedimento estéril
Existem vários procedimentos que exigem a utilização de luvas
estéries, entre eles os procedimentos cirúrgicos, aspiração
endotraqueal por sistema aberto, curativos extensos que se tornam
difíceis realizar somente com o material de curativo.
Podem ser encontradas nos tamanhos P, M ou G, ou até mesmo em
tamanhos numeradas como 6.0, 6.5, 7.0 até 9.0. E pode variar de
acordo com o fabricante.
É responsabilidade de cada enfermeira verificar o tamanho de luva
que mais se ajusta ao uso pessoal e, depois, escolher as luvas sem
precisar de várias tentativas. As luvas devem ser grandes o bastante
para serem colocadas com facilidade, mas pequenas o suficiente
para não ficarem folgadas.
Material
 - Pacote de luvas esterilizadas do tamanho correto.
 - Mesa ou superfície limpa para colocar o pacote aberto.
Colocação de luvas esterilizadas.
Seqüência
 Retirar todas as jóias e lavar as mãos
 Abrir o pacote de luvas sem contaminação e deixá-lo sobre a superfície
plana.
 Abra o invólucro interno e, tocando apenas a face externa, abra ambas as
dobras.

Retire a primeira luva do pacote, pegando-a pela dobra do punho.
 Levante-a mantendo-a longe do corpo, acima da cintura, os dedos da luva
para baixo.

Coloque a luva na primeira mão, tocando apenas a dobra do punho da luva.
 Retire a segunda luva do pacote escorregando três dedos da primeira mão,
agora enluvada, sob o punho da Segunda luva.
 Levante a luva longe do corpo, acima do nível da cintura.
 Coloque a segunda luva, tocando apenas o interior da luva com a segunda
mão.
 Puxe a luva sobre o punho com a primeira mão que está enluvada, sem
tocar no segundo braço.
 Ajuste os dedos de ambas as luvas usando a outra mão enluvada.
 Se ocorrer contaminação em qualquer momento entre as etapas 1 a 7,
descarte as luvas e comece tudo de novo com luvas novas.
Orientações de enfermagem para a
remoção das luvas






Agarre uma das luvas na extremidade superior e
pelo lado externo na região do punho.
Estique e puxe a extremidade superior da luva
para baixo, enquanto a inverte durante a remoção.
Insira os dedos da mão sem luva dentro da
extremidade interna da luva ainda vestida.
Puxe a Segunda luva de dentro para fora enquanto
encapsula a primeira luva na palma da mão.
Coloque as luvas em um recipiente revestido que
será jogado fora.
Lave imediatamente as mãos após a retirada das
luvas.
Referências adicionais




RISCO BIOLÓGICO - BIOSSEGURANÇA NA
SAÚDE CUIDADOS COM AS MÃOS COMO
MEIO DE PREVENÇÃO E CONTROLE DE
INFECÇÃO disponível em
www.prefeitura.sp.gov.br/arquivos/.../RiscoBio_B
iosseg_Cap2.pdf
www.hemocentro.fmb.unesp.br/aulas/maos.pdf
www.anvisa.gov.br/.../conteudo/c_tecnicas.htmR
emover frame
www.hucff.ufrj.br/.../ccih/higienizacao_maos.ht
m
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Equipamentos de proteção individual (EPI)