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Trabalho 1444 - 1/2
O SIGNIFICADO DA HUMANIZAÇÃO EM UMA UNIDADE DE
TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA: PERCEPÇÃO DA EQUIPE DE
ENFERMAGEM.
SOZINHO, Maria de Belém Ramos 1
RODRIGUES, Ellen Carolina Silva 2
FORTUNATO, Évelin Silva 3
INTRODUÇÃO: A humanização vem sendo tratado como elemento indispensável
na assistência dos profissionais de enfermagem, no entanto, em locais como as
unidades de terapia intensiva essa prática se torna mais difícil de ser praticada,
pois a mecanização pode afastar o profissional de Enfermagem da relação
interpessoal com o paciente e familiar, além disso, a instituição muitas vezes não
incentiva ou não dá condições de trabalho para a prática da humanização pelos
profissionais que ali atuam e ainda citamos como agravante o fato de alguns
profissionais não deterem conhecimento quanto à humanização e as maneiras de
introduzi-la na sua assistência às crianças. OBJETIVO: Compreender o
significado do cuidar humanizado em UTI pediátrica na percepção dos
profissionais de enfermagem. METODOLOGIA: Estudo de abordagem qualitativa
de caráter descritivo, tomando como base o relato dos profissionais de
enfermagem que trabalham na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP) do
hospital Ophir Loyola em Belém-PA. Participaram da pesquisa 11 profissionais,
sendo 3 enfermeiras e 8 técnicas de enfermagem, que para a produção e
divulgação dos dados, assinaram o termo de consentimento, observando os
princípios da Resolução 196/96 que envolve a pesquisa com seres humanos
assegurando a confidência dos participantes. RESULTADOS: Os profissionais de
enfermagem demonstraram conhecimento quanto à humanização, mas relataram
enfrentar dificuldades em praticá-la justificando a falta de integração da equipe, a
grande sobrecarga de trabalho e a ausência dos familiares junto aos pacientes
como fatores desencadeantes para a prática do cuidado desumanizado.
CONCLUSÃO: Observamos que a grande dificuldade enfrentada pela equipe da
UTIP do Hospital Ophir Loyola quanto à prática da humanização está no fato da
ausência dos pais como acompanhantes, devido à falta de estrutura adequada
que comporte a presença dos mesmos, decorrente a isto, se faz necessário que a
instituição hospitalar implemente uma política que envolva esses pais dentro
Maria de Belém Ramos Sozinho, Mestranda pela Universidade Castelo Branco, Enf. Assistencial
do Hospital Ophir Loyola e docente do CESUPA - [email protected]
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Ellen Carolina Silva Rodrigues, Acadêmica de Enfermagem do 8º Período - CESUPA
3
Évelin Silva Fortunato, Acadêmica de Enfermagem do 8º Período - CESUPA
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Trabalho 1444 - 2/2
deste setor, oferecendo condições de estarem presentes junto a criança no
período de internação. Além disso, deve preparar a equipe para o convívio
conjunto com o acompanhante e promover ações que busquem a humanização
dentro da assistência e que o mesmo alcance o paciente, o familiar, a equipe e a
instituição. BIBLIOGRAFIA: 1. BRASIL. Ministério da Saúde. Carta da criança
hospitalizada. Brasília, 1988. 2. BRASIL. Ministério da saúde. Estatuto da
criança e adolescente. Brasília: Ministério da Saúde, 2001. 3. BRASIL. Ministério
da Saúde. Programa Nacional de Humanização Hospitalar. Basília, 2002. 4.
BETTS, J. Considerações sobre o que é o humano e o que é humanizar. São
Paulo:
Instituto
A
Casa,
2003.
Disponível
em:
URL:http://www.portalhumaniza.com.br. Acessado em 14 de novembro de 2008.
5. KNOBEL, E. Terapia intensiva: enfermagem. São Paulo: Atheneu, 2006.
DESCRITORES: humanização, assistência de enfermagem, UTI pediátrica
Maria de Belém Ramos Sozinho, Mestranda pela Universidade Castelo Branco, Enf. Assistencial
do Hospital Ophir Loyola e docente do CESUPA - [email protected]
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Ellen Carolina Silva Rodrigues, Acadêmica de Enfermagem do 8º Período - CESUPA
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Évelin Silva Fortunato, Acadêmica de Enfermagem do 8º Período - CESUPA
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