MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
METEOROLOGIA
MCA 105-13
MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO
RADAR METEOROLÓGICO
2010
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO
METEOROLOGIA
MCA 105-13
MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO
RADAR METEOROLÓGICO
2010
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO
PORTARIA DECEA N° 73 /SDOP, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2009.
Aprova a reedição do Manual que
disciplina
os
procedimentos
operacionais
para
os
radares
meteorológicos do SISCEAB.
O CHEFE DO SUBDEPARTAMENTO DE OPERAÇÕES DO
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO, no uso das atribuições que
lhe confere o Artigo 1°, inciso III, alínea “g”, da Portaria DECEA Nº 1-T/DGCEA, de 2 de
janeiro de 2009, resolve:
Art. 1° - Aprovar a reedição do MCA 105-13 “Manual de Procedimentos
Operacionais do Radar Meteorológico”, que com esta baixa.
Art. 2° - Este Manual entra em vigor em 1º de janeiro de 2010.
Art. 3º - Revoga-se a Portaria DECEA Nº 06/SDOP, de 18 de abril de 2006,
publicada no BCA Nº 078, de 26 de abril de 2006.
(a) LUIZ CLAUDIO RIBEIRO DA SILVA Cel Av
Chefe Interino do Subdepartamento de Operações do DECEA
(Publicada no BCA nº 012, de 19 de janeiro de 2010)
MCA 105-13 / 2010
SUMÁRIO
1
1.1
1.2
1.3
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES........................................................................................
FINALIDADE...........................................................................................................................
ÂMBITO....................................................................................................................................
RESPONSABILIDADE............................................................................................................
7
7
7
7
2
2.1
2.2
2.3
REDE DE RADARES METEOROLÓGICOS.....................................................................
FINALIDADE...........................................................................................................................
ESTRUTURA E SUBORDINAÇÃO........................................................................................
EFETIVO OPERACIONAL......................................................................................................
8
8
8
8
3
3.1
3.2
3.3
3.4
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS................................................................................
VARREDURAS........................................................................................................................
PRODUTOS..............................................................................................................................
ESTRATÉGIAS DE VARREDURA........................................................................................
PROGRAMAÇÃO....................................................................................................................
9
9
10
12
13
4
GRAVAÇÃO, ENVIO, ARMAZENAMENTO E FORNECIMENTO DOS DADOS
VOLUMÉTRICOS.................................................................................................................. 14
4.1 GRAVAÇÃO E ENVIO............................................................................................................ 14
4.2 ARMAZENAMENTO E FORNECIMENTO........................................................................... 14
5
5.1
5.2
5.3
REALIZAÇÃO DE BACK-UP DOS PRODUTOS DISPONIBILIZADOS NAS ROW..
FREQUÊNCIA DOS BACK-UP...............................................................................................
FORMA DE ARMAZENAMENTO.........................................................................................
DISPONIBILIZAÇÃO DOS DADOS, EM FORMATO 2D....................................................
15
15
15
15
6
6.1
6.2
6.3
6.4
FORMULÁRIO CONTROLE RADAR................................................................................
OBJETIVO DO FORMULÁRIO CONTROLE RADAR.........................................................
REGISTRO................................................................................................................................
ENVIO DOS FORMULÁRIOS................................................................................................
PREENCHIMENTO..................................................................................................................
16
16
16
16
16
7
DISPOSIÇÕES FINAIS.......................................................................................................... 20
Anexo A - Formulário Controle Radar................................................................................. 21
Anexo B - Verso do Formulário Controle Radar................................................................. 22
MCA 105-13 / 2010
1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
1.1 FINALIDADE
A presente publicação tem por finalidade estabelecer os procedimentos
operacionais para os radares meteorológicos do Sistema de Controle do Espaço Aéreo
Brasileiro (SISCEAB).
1.2 ÂMBITO
Este Manual aplica-se no âmbito do SISCEAB.
1.3 RESPONSABILIDADE
Os Centros Meteorológicos de Vigilância (CMV), dotados de Terminal de
Operação Remota dos radares meteorológicos e os Destacamentos de Controle do Espaço
Aéreo (DTCEA) nos quais estão instalados os radares meteorológicos são responsáveis pelo
cumprimento do estabelecido nesta publicação.
MCA 105-13 / 2010
8
2 REDE DE RADARES METEOROLÓGICOS
2.1 FINALIDADE
A Rede de Radares Meteorológicos, elo do Sistema de Vigilância
Meteorológica, tem por finalidade gerar, tratar e disponibilizar os dados georeferenciados
detectados e permitir que os produtos gerados sejam acessados pelos Centros Meteorológicos
para emprego operacional.
2.2 ESTRUTURA E SUBORDINAÇÃO
Os radares meteorológicos encontram-se instalados em Destacamentos de
Controle do Espaço Aéreo (DTCEA), subordinados a um determinado CINDACTA, para fins
técnicos e operacionais. Atualmente, a estrutura da referida rede é a seguinte:
a) subordinados ao CINDACTA I:
-
DTCEA-GA (Gama);
-
DTCEA-PCO (Pico do Couto); e
-
DTCEA-SRO (São Roque); e
b) subordinados ao CINDACTA II:
-
DTCEA-MDI (Morro da Igreja);
-
DTCEA-CGU (Canguçu); e
-
DTCEA-STI (Santiago).
2.3 EFETIVO OPERACIONAL
O efetivo operacional, encargos e funções constam no MCA 105-12 “Manual
de Centros Meteorológicos”.
MCA 105-13 / 2010
9
3 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
3.1 VARREDURAS
São três os tipos de varreduras:
a) em azimute (AZI): com ângulo vertical constante, girando em sentido
horário, variando de 0° a 359º, horizontalmente;
b) em elevação (ELE): com ângulo de azimute constante, variando de 0° a
90º, verticalmente; e
c) volumétrica (VOL): composta de múltiplas varreduras em azimute, cada
uma em um ângulo de elevação distinto e sucessivo.
3.1.1 PADRONIZAÇÃO DAS VARREDURAS
Foram definidas duas varreduras, com o intervalo de repetição de 15 minutos,
para serem implantadas nos radares meteorológicos.
3.1.1.1 As varreduras implantadas são as seguintes:
a) volumétrica de 250 km com 15 elevações, com os modos de aquisição Z
(Refletividade corrigida), UZ (Refletividade não corrigida) e V
(Velocidade radial). Os valores de cada campo são descritos na tabela 1; e
Tabela 1: Parâmetros para cada ângulo de elevação da varredura de 250 km
Slant Range
Range Angle PRF
Azimuth Azimuth Azimuth
Pulse Clutter
Unfolding
Elevation Range Step
Samples Step (hz)
Start
Speed
Stop
width Filter
(km) (km)
0o
18.0o/s
360o
0.50
250
0.75
0
1.0o
600
3/4
Short
IQ3
0o
18.0o/s
360o
1.00
250
0.75
0
1.0o
600
3/4
Short
IQ3
0
o
600
3/4
Short
IQ3
o
600
3/4
Short
IQ3
o
0
o
0
o
0
o
0o
o
18.0 /s
o
18.0 /s
o
o
360
o
360
2.00
3.00
250
250
0.75
0.75
0
1.0
1.0
18.0 /s
o
360
4.00
250
0.75
0
1.0
600
3/4
Short
IQ3
18.0o/s
360o
5.00
250
0.75
0
1.0o
600
3/4
Short
IQ3
0
o
600
3/4
Short
IQ3
o
600
3/4
Short
IQ3
o
600
3/4
Short
IQ3
o
0
o
0
o
0
o
0
o
18.0 /s
360
9.00
141
0.75
0
1.0
600
3/4
Short
IQ3
0o
18.0o/s
360o
10.00
125
0.75
0
1.0o
600
3/4
Short
IQ3
0
o
600
3/4
Short
IQ3
o
600
3/4
Short
IQ3
o
600
3/4
Short
IQ3
o
600
3/4
Short
IQ3
0
o
0
o
0
o
0
o
o
18.0 /s
o
18.0 /s
o
18.0 /s
o
o
18.0 /s
o
18.0 /s
o
18.0 /s
o
18.0 /s
o
360
o
360
o
360
o
o
360
o
360
o
360
o
360
6.00
7.00
8.00
12.00
14.00
16.00
18.00
214
189
162
103
89
78
69
0.75
0.75
0.75
0.75
0.75
0.75
0.75
0
0
0
0
0
1.0
1.0
1.0
1.0
1.0
1.0
1.0
MCA 105-13 / 2010
10
b) volumétrica de 400 km com 3 elevações, com os modos de aquisição Z e
UZ. Os valores para cada campo são indicados na tabela 2:
Tabela 2: Parâmetros para cada ângulo de elevação da varredura de 400 km
Slant Range
Azimuth Azimuth Azimuth
Range Angle PRF
Pulse Clutter
Step
Range
Elevation
Unfolding
Start
Speed
Stop
Samples Step (hz)
width Filter
(km) (km)
0o
18.0o/s
360o
0.50
400
1.00
0
1.0o
350
3/4
Long
IQ3
0o
18.0o/s
360o
1.50
400
1.00
0
1.0o
350
3/4
Long
IQ3
0o
18.0o/s
360o
2.50
400
1.00
0
1.0o
350
3/4
Long
IQ3
3.1.1.2 Os nomes determinados para salvar cada varredura são: 250km_15elev_600hz e
400km_3elev_350hz para as varreduras de 250 km e 400 km, respectivamente.
3.1.1.3 Modificações nos parâmetros de definição e/ou nos nomes das varreduras só poderão
ser efetuadas em coordenação com o Subdepartamento de Operações do DECEA (SDOP).
3.1.1.4 Poderão ser confeccionadas outras varreduras de acordo com a necessidade
operacional do CMV, desde que não interfira no período de geração dos produtos associados
às varreduras padronizadas.
3.2 PRODUTOS
São imagens gráficas, no formato 2D, obtidas a partir de uma determinada
varredura. Os produtos disponíveis são:
a) PPI (Plan Position Indicator) - obtido de uma varredura em azimute;
b) RHI (Range Height Indicator) - obtido de uma varredura em elevação;
c) MAXCAPPI (Maximum Constant Altitud Plan Position Indicator) obtido de uma varredura volumétrica;
d) CAPPI (Constant Altitud Plan Position Indicator) - obtido de uma
varredura volumétrica;
e) VXSECT (Vertical Cut) - obtido de uma varredura volumétrica;
f) ET (Echo Top) - obtido de uma varredura volumétrica;
g) EB (Echo Base) - obtido de uma varredura volumétrica;
h) VAD (Velocity Azimuth Display) - obtido de uma varredura volumétrica
ou de uma varredura em azimute; e
i) VVP (Volume Velocity Processing) - obtido de uma varredura
volumétrica.
MCA 105-13 / 2010
11
3.2.1 PADRONIZAÇÃO DOS PRODUTOS
Foram definidos 5 produtos para proporcionar a monitoração das condições
meteorológicas nos níveis de voo de maior fluxo de aeronaves e a vigilância dos fenômenos
que se encontram a grandes distâncias do centro radar.
3.2.1.1 A partir da varredura 250km_15elev_600hz, serão gerados 4 produtos CAPPI
definidos na tabela 3. A tabela abaixo mostra os valores que devem ser preenchidos em cada
campo.
3.2.1.1.1 Os nomes determinados para salvar cada CAPPI são: Cappi_3000m_250km,
Cappi_5500m_250km, Cappi_7300m_250km e Cappi_10400m_250km.
Tabela 3: Parâmetros para cada CAPPI gerado na varredura 250km_15elev_600hz
Produto
Map Projection
Picture Size
Range
(pixel)
(km)
Layer
height
(km)
Fill from
Lower
Elevation
Fill from
upper
elevation
Cappi_3000m_250km
Azimuthal Equidistant
250
250
3.0
ON
ON
Cappi_5500m_250km
Azimuthal Equidistant
250
250
5.5
ON
ON
Cappi_7300m_250km
Azimuthal Equidistant
250
250
7.3
ON
ON
Cappi_10400m_250km
Azimuthal Equidistant
250
250
10.4
ON
ON
3.2.1.2 A partir da varredura 400km_3elev_350hz será gerado o produto MAXCAPPI
definido na tabela 4. A tabela abaixo mostra os valores que devem ser preenchidos em cada
campo.
3.2.1.2.1 O nome determinado para salvar o produto MAXCAPPI é: Maxcappi_400km.
Tabela 4: Parâmetros para o produto MAXCAPPI obtido pela varredura 400km_3elev_250hz
Map Projection
Azimuthal Equidistant
Picture
Size
Side Projection
height
(pixel)
(pixel)
400
50
Range
Height
(km)
(km)
400
20.0
3.2.1.3 Outros produtos poderão ser gerados de acordo com a necessidade operacional do
CMV.
3.2.1.4 Modificações nos parâmetros de definição e/ou nos nomes dos produtos só poderão
ser efetuadas em coordenação com o SDOP.
MCA 105-13 / 2010
12
3.3 ESTRATÉGIAS DE VARREDURA
3.3.1 VIGILÂNCIA
Empregada quando o tempo presente, na área de cobertura do radar
meteorológico, se encontra estável e se deseja acompanhar a entrada de sistemas
meteorológicos ou o desenvolvimento de formações meteorológicas locais. O modo vigilância
contém as seguintes características:
a) o período de repetição das imagens pode ser longo;
b) o raio de cobertura deve ser de 400 km; e
c) o produto indicado para este modo de operação é o PPI (Z) ou MAXCAPPI
(Z) com 3 elevações.
3.3.2 EVOLUÇÃO
Empregada quando se deseja observar detalhes evolutivos de formações
meteorológicas existentes dentro da região intermediária de cobertura radar. O modo evolução
contém as seguintes características:
a) o período de repetição das imagens deve ser curto;
b) o raio de cobertura deve ser o suficiente para abranger a localização do
fenômeno identificado no modo vigilância; e
c) os produtos indicados para este modo de operação são:
-
PPI (Z e V);
-
CAPPI (Z e V);
-
MAX CAPPI (Z, V e W1);
-
ECHO BASE (Z); e
-
ECHO TOP (Z).
NOTA: W1 Largura espectral.
3.3.3 ANÁLISE
Empregada quando se deseja observar detalhes constitutivos de formações
meteorológicas específicas existentes na cobertura radar. O modo análise contém as seguintes
características:
a) executado, normalmente, sem período de repetição;
b) o raio de cobertura deve ser o suficiente para abranger a localização do
fenômeno a ser analisado; e
c) os produtos indicados para este modo de operação são:
-
RHI (Z, V e W);
-
CAPPI (Z, V e W);
-
MAXCAPPI (Z, V e W);
MCA 105-13 / 2010
13
-
ECHO BASE (Z);
-
ECHO TOP (Z); e
-
VXSECT (Z, V e W).
3.4 PROGRAMAÇÃO
O sistema radar permite 2 (dois) modos de programação: scheduller e
immediate.
3.4.1 MODO SCHEDULLER (AGENDA)
O modo scheduller contém as seguintes características:
a) permite o comando e a execução de um serviço de aquisição e geração de
produtos de forma programada e cíclica;
b) as operações são executadas a partir de horário determinado e repetidas em
ciclo de duração definido; e
c) pode abranger múltiplas receitas de varreduras permitindo a extração de
diferentes produtos.
3.4.2 MODO IMMEDIATE
Empregado quando se necessita extrair um produto específico dentro de uma
rotina de operação. O modo immediate contém as seguintes características:
a) as operações em execução são interrompidas após a última ordem de
processamento; e
b) após o término do serviço, o sistema volta a executar as operações
anteriormente programadas.
MCA 105-13 / 2010
14
4
GRAVAÇÃO, ENVIO, ARMAZENAMENTO E FORNECIMENTO DOS DADOS
VOLUMÉTRICOS
4.1 GRAVAÇÃO E ENVIO
A gravação dos dados volumétricos (formato 3D) gerados pelos radares
meteorológicos do SISCEAB é realizada, em cada sítio radar, por intermédio da implantação
de um computador ligado ao RDC (Computador de Dados Radar). Esses dados são enviados,
em mídia eletrônica (DVD), para o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), visando
atender ao Convênio de Cooperação Técnico-Operacional firmado entre o DECEA e aquele
Órgão.
NOTA 1: Os computadores são de propriedade do INPE, bem como a responsabilidade pela
manutenção preventiva e corretiva.
NOTA 2: Cabe aos DTCEA a responsabilidade pela guarda patrimonial desses
computadores.
NOTA 3: O DTCEA é o responsável pelo envio da mídia com os dados volumétricos
gravados, via Correios, tão logo seja feita a solicitação pelo INPE, para o endereço
abaixo:
INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS (INPE)
Divisão de Satélites e Sistema Ambientais
Rodovia Presidente Dutra KM 40
CEP: 12630-000
Cachoeira Paulista - SP.
4.2 ARMAZENAMENTO E FORNECIMENTO
O gerenciamento relativo ao armazenamento e fornecimento dos dados
volumétricos é de responsabilidade do SDOP.
MCA 105-13 / 2010
15
5 REALIZAÇÃO DE BACK-UP DOS PRODUTOS DISPONIBILIZADOS NAS ROW
5.1 FREQUÊNCIA DOS BACK-UP
O CMV deve realizar, mensalmente, o back-up de todos os produtos, em
formato 2D, disponibilizados nas ROW pertencentes aos radares meteorológicos sob sua
responsabilidade.
5.2 FORMA DE ARMAZENAMENTO
Para a realização do back-up, deve ser utilizada mídia eletrônica (CD/DVD)
que deverá ser acondicionada em local apropriado, devidamente identificada e mantida sob a
responsabilidade do CMV.
5.3 DISPONIBILIZAÇÃO DOS DADOS, EM FORMATO 2D
O fornecimento dos dados, em formato 2D, deve ser gerenciado pela
Subdivisão de Meteorologia Aeronáutica (MET) dos CINDACTA e do SRPV-SP, em
coordenação com o SDOP.
MCA 105-13 / 2010
16
6 FORMULÁRIO CONTROLE RADAR
6.1 OBJETIVO DO FORMULÁRIO CONTROLE RADAR
O Formulário Controle Radar (Anexo A) tem por objetivo registrar a
quantidade de cada tipo de produto meteorológico elaborado nos radares meteorológicos
(RMT0100D), o(s) período(s) de paralisação na operação e as varreduras e produtos
elaborados a pedido.
6.2 REGISTRO
A quantidade de cada tipo de produto gerado deve ser registrada, diariamente,
pelo operador de serviço, conforme o seguinte:
a) os registros devem ser em algarismos arábicos e em letras de forma,
maiúsculas e uniformes. Não é permitido o uso de aspas (“) para
representar repetição de dados;
b) quando o número de informações registradas no mês exceder ao número de
linhas do impresso, deverá ser utilizado um novo impresso, que será
identificado como Folha nº1 e Folha nº2;
c) quando for impossível a determinação de qualquer elemento inerente ao
registro das informações, em virtude de inoperância do equipamento ou
pelo fato da varredura ou produto não ter sido elaborado, as colunas e/ou
linhas em questão deverão ser preenchidas com o algarismo 0 (zero);
d) o preenchimento do Formulário Controle Radar deve ser iniciado sempre
às 0000 UTC do 1º dia de cada mês; e
e) os registros dos horários de inoperância do equipamento também devem
ser em hora UTC.
6.3 ENVIO DOS FORMULÁRIOS
O Chefe da Seção de Radar Meteorológico designará um responsável para
enviar, via FTP ou e-mail, os arquivos referentes ao mês anterior ao SDOP, até o 5º dia útil
do mês subsequente.
6.4 PREENCHIMENTO
6.4.1 PREENCHIMENTO DO REGISTRO DOS DADOS DE INOPERÂNCIA DO RADAR
6.4.1.1 Coluna nº 1: DIA
Os dias devem ser registrados com dois algarismos.
Exemplos: 09, 12, 17, 20, 31
MCA 105-13 / 2010
17
6.4.1.2 Coluna nº 2: HORÁRIO
A coluna nº 2 será preenchida com os horários de início e de término da
inoperância, separados por uma barra. Os horários devem ser registrados com quatro
algarismos.
Exemplo:
início da inoperância - 12:15 (UTC) e término da inoperância - 13:10 (UTC)
registrado na coluna nº 2.............1215/1310
6.4.1.2 Coluna nº 3: MOTIVO DA INOPERÂNCIA
Deve ser registrado o motivo da inoperância de maneira clara e sucinta.
Exemplo:
pane na antena, falha de comunicação, falta de energia, etc.
6.4.2 PREENCHIMENTO DA RELAÇÃO
ELABORADOS A PEDIDO
DE
PRODUTOS
E
VARREDURAS
6.4.2.1 Coluna nº 4: DIA
Os dias devem ser registrados com dois algarismos.
Exemplos:
09, 12, 20, 31.
6.4.2.2 Coluna nº 5: VARREDURA
Deve ser preenchida com as três primeiras letras designativas da varredura
feita a pedido:
Exemplos:
varredura volumétrica - VOL
varredura em elevação - ELE
varredura em azimute - AZI
6.4.2.3 Coluna nº 6: PRODUTOS
Deve ser preenchida conforme a coluna PRODUTOS do verso do formulário.
Exemplos:
PPI Z
RHI UZ
MAX CAPPI Z
ECHO TOP Z
VVP
6.4.2.4 Coluna nº 7: ÓRGÃO
Deve ser preenchida com a sigla do órgão que fez o pedido.
Exemplos:
Prefeitura do Município do Rio de Janeiro - GEO-RIO
Aeroporto Santos Dumont – INFRAERO-RJ
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18
6.4.2.5 Coluna nº 8: ATENDIDO
Deve ser marcada com um X, a coluna SIM / NÃO, conforme atendimento ou
não do pedido.
6.4.2.6 Coluna nº 9: TOTAL
6.4.2.6.1 Coluna VAR
Deve ser registrado o número de varreduras, com dois algarismos, relativas ao
dia do pedido, na mesma linha na qual foi registrado o último produto relativo àquela
varredura.
Exemplo:
RELAÇÃO DE PRODUTOS E VARREDURAS
ELABORADOS A PEDIDO
4
5
6
7
DIA
VAR
PROD
ÓRGÃO
01
ELE
RHI Z
______
______
RHI W
8
9
ATENDIDO
TOTAL
SIM
NÃO
VAR
PROD
GEO-RIO
X
______
______
______
GEO-RIO
X
______
01
02
______
______
06
AZI
VAD
INFRAERO-RJ
X
______
______
______
PPI W
INFRAERO-RJ
X
______
______
______
______
______
PPI Z
INFRAERO-RJ
______
X
01
03
02
05
TOTAL
6.4.2.6.2 Coluna PROD
Deve ser preenchida seguindo-se as mesmas orientações para a coluna VAR.
6.4.2.6.3 TOTAL
Deve ser registrado nessa linha o somatório de todas as varreduras e de todos
os produtos registrados na COLUNA nº 9 , com dois ou três algarismos, conforme o caso.
6.4.2.7 Tempo Total de Inoperância
Esta linha do formulário deve ser preenchida com o somatório dos intervalos
registrados na COLUNA nº 2 (HORÁRIO).
6.4.3 PREENCHIMENTO DA QUANTIDADE DE CADA TIPO DE PRODUTO E DIAS
6.4.3.1 As colunas de 01 a 31 devem ser preenchidas com dois algarismos representativos da
quantidade do tipo de produto gerado. As quadrículas referentes aos produtos não elaborados
devem ser preenchidas com o algarismo 0 (zero).
MCA 105-13 / 2010
19
Exemplo:
PRODUTOS
01
02
03
04
05
06
07
...
...
31
PPI Z
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
PPI UZ
02
0
0
0
0
0
02
0
0
0
PPI V
0
0
02
0
0
0
0
0
01
0
PPI W
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
VAD
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
RHI Z
0
0
0
0
03
0
0
0
0
0
RHI UZ
01
0
0
01
0
0
0
0
0
0
RHI V
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
RHI W
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
6.4.3.2 TOT 1
Em cada quadrícula dessa linha, deve ser registrado o somatório, na vertical, de
todos os tipos dos produtos elaborados a cada dia.
6.4.3.3 TOT
Em cada quadrícula dessa coluna, deve ser registrado o somatório, ao longo do
mês, do tipo do produto correspondente a cada linha.
6.4.3.4 MED
Em cada quadrícula dessa coluna, deve ser registrado o resultado da divisão
entre o total registrado em cada linha da coluna TOT pelo número de dias do mês.
6.4.3.5 TOT 2
Nesta quadrícula, deve ser registrado o somatório dos totais de produtos, na
horizontal.
6.4.3.6 MED 2
Nesta quadrícula, deve ser registrado o resultado da divisão entre o número
registrado na coluna TOT 2 e o número de dias do mês.
MCA 105-13 / 2010
20
7 DISPOSIÇÕES FINAIS
7.1 Este Manual entrará em vigor a partir de 0000 UTC do dia 1º de janeiro de 2010.
7.2 Este Manual substitui o MCA 105-13, de 1º de junho de 2006, aprovado pela Portaria
DECEA Nº 06/SDOP, de 18 de abril de 2006, publicada no BCA nº 078, de 26 de abril de
2006.
7.3 Os casos não previstos neste Manual serão submetidos ao Exmo. Sr. Chefe do
Subdepartamento de Operações do DECEA.
7.4 As sugestões que visem o aperfeiçoamento deste Manual deverão ser encaminhadas para:
DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO
SUBDEPARTAMENTO DE OPERAÇÕES
Av. General Justo, 160 – 2º Andar Centro
CEP 20021-130 - RIO DE JANEIRO, RJ
Tel: (21) 2101-6285 / Fax: (21) 2101-6233
Endereço eletrônico: [email protected]
7.5 Esta publicação poderá ser adquirida através de solicitação ao:
PAME-RJ
SETOR DE ASSINATURAS
Rua General Gurjão, 4 – Caju
CEP 20931-040 - RIO DE JANEIRO, RJ
Tel: (21) 3184-8363, 3184-8237 / Fax: (21) 2580-5966
MCA 105-13 / 2010
21
Anexo A – Formulário Controle Radar
MCA 105-13 / 2010
22
Anexo B – Verso do Formulário Controle Radar
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