Aprender: A compreender o plano
da salvação, como esboçado em
Génesis, e perceber como a
evolução mina este plano.
Sentir: Gratidão a Deus por
encontrar um meio de perdoar os
outros sem subverter a justiça.
Fazer: Pôr em práctica o equilíbrio
de responsabilização e graça no
seu lidar com aqueles que
cometem faltas contra si.
1º PASSO
Aprender a relação
entre a Criação e o
Plano da Salvação
R. Na perspectiva evolucionista da vida cabe
à força, seja física ou intectual, o garantir a
predominância e sobrevivência dos que a
detêm em maior nível. Sem lugar a qualquer
tipo de salvação, o mais fraco estaria sempre
"predestinado" a servir o mais forte e,
finalmente, a perecer. Que diferença saber
que o mesmo Deus que nos criou, se
empenhou pessoalmente pela nossa
redenção!
R. Deus é Deus precisamente pelo
que de Si próprio nos mostra. Há
superioridade na forma como
encarou, tratou, puniu e... Se
empenhou no resgate das Suas
criaturas. Há substância e força
motivadora na forma como Se
envolveu e garantiu, em todo o
tempo, esperança e expectativa nos
olhos do ser humano caído.
R. Deus não instituiu um sacrifício de
sangue. Ofereceu-se, isso sim, para
sofrer a consequência inevitável do
nosso pecado. Os sacrifícios
ordenados e religiosamente
repetidos antes de Jesus vir à Terra,
tinham como único objectivo apontar
para o Seu sacrifício em nosso lugar.
Assim, Deus não é sanguinário! É
amor a ponto de sofrer connosco e
por nós!
2º PASSO
Sentir-se grato por se
ter sido agraciado!
R. Como um instrumento preciso de
avaliação a capacidade de perdoar
funciona como um detector de
autenticidade da apropriação da
salvação. Só Deus pode perdoar. Se eu
já o consigo fazer, de forma real, isso
prova inequivocamente que o Senhor já
conseguiu transformar-me. Caso
contrário... ajuda-me Senhor!
R. Aquele que, arrependido, foi
apaziguado pela certeza e
experiência do perdão divino
torna-se, inevitavelmente, num
anunciador do amor de Deus, por
palavra e exemplo, perante todos
os seus semelhantes. E fá-lo com
tal alegria e gratidão que o seu
testemunho tem real impacto e
poder.
3º PASSO
Fazer a união entre
responsabilidade e
favor
R. Pedir a Deus que continue a
transformar o meu ser é um bom
ponto de partida, para me sentir tão
igualmente necessitado do Seu
perdão, que a simpatia pelos que me
rodeiam e a vontade de me submeter
à Sua vontade se fundam em mim,
numa mistura parecida com o que
terá cativado Adão e Eva na pessoa
do Deus Justiça e Amor.
Adão e Eva aceitaram a justiça com
que foram tratados por Deus por,
simultaneamente, sentirem o amor
ilimitado com que lhes perdoou e a
Sua firme vontade de com eles e a
seu favor vir resolver o problema do
pecado. Tal como isso lhes foi
evidente, precisamos de ser HOJE,
renovados à Sua semelhança aos
olhos do mundo caído em que
vivemos.
Quero ser uma prova viva da
Tua justiça.
Que quem me rodeia sinta o Teu
amor na minha vida!
Sem sentir a paz do perdão, é
impossível perceber quão justo
Deus é. Sem experimentar o
gozo de perdoar os outros,
dificilmente alguém chega a ser
como Deus espera e deseja
muito que ela seja!
No estabelecimento do
mundo vigorou o mesmo
princípio que levou Deus
a resgatar a humanidade:
Deus é amor, a Sua
justiça é amor!
Mais do que discussões
sobre as origens, o
mundo precisa de uma
clara manifestação do
amor de Deus, a única
força capaz de criar,
recriar e resgatar o
coração caído do ser
humano. Como Seu filho e
como Sua Igreja, mostrar
na prática coerente esse
amor é a nossa elevada
missão!
É tão fácil, meu Deus,
que na minha vida eu
me sirva de um
conceito de justiça que
não é o Teu, e
despreze quem à
minha volta considero
ter caído, para,
finalmente, apenas me
sentir a mim próprio(a)
mais enquadrado(a)
nesse falso sentido de
justiça...
Não deixes, querido
Senhor, que eu passe
desapercebidamente ao
lado da beleza do Teu
amor. Só nele posso
vislumbrar, ainda que
parcamente, o que seja a
Tua justiça.
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