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I
M
NÚMERO
DO
DIA
OFERECIMENTO
US$ 126 mi
Q U A R TA - F E I R A , 8 D E A B R I L D E 2 0 1 5
é o montante cobrado por
Tóquio pela cota principal de
patrocínio às Olimpíadas-2020
EDIÇÃO • 231
Na baixa, Botafogo opta por
fechar com Puma por um ano
POR DUDA LOPES
O Botafogo anunciou a renovação com a Puma, parceira do clube desde 2012. Além de garantir
um parceiro em uma temporada
em que o time disputará a Série
B do Brasileirão, o clube celebrou
o fato de que o contrato assinado
tem duração de apenas um ano.
O temor era o de que a atual situação do time dentro de campo
prejudicasse uma negociação.
“Não queríamos acertar um patrocínio longo agora que estamos
em baixa. Vamos voltar para a Série A e, então, negociar um novo
acordo”, contou o diretor comercial do Botafogo, Klay Salgado.
Segundo o dirigente, o clube
nem abriu a possibilidade de um
contrato maior. Com a condição
de fechar somente por um ano,
a Puma enfrentou a concorrência
de Penalty e Kappa, mas conseguiu a renovação com o time.
A negociação, portanto, saiu
do padrão recente dos contratos entre os clubes grandes e os
fornecedores de material espor-
tivo. Corinthians e Flamengo, por
exemplo, assinaram por dez anos
com Nike e Adidas. Mês passado,
São Paulo e Under Armour oficializaram um acordo de cinco anos.
Agora, o Botafogo segue a busca por um patrocínio máster fixo.
Por ora, o clube seguirá a vender
aportes pontuais, como o que foi
realizado com a Casa & Vídeo; a
exibição de preços de produtos
durante o Estadual do Rio teve
alta repercussão recentemente.
Até o fim da semana, a direção
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do clube apresentará mais parceiros para as finais do torneio.
Por parte da Puma, há a garantia de mais um clube entre as 12
maiores torcidas do Brasil. Esses
clubes estarão vestidos por seis
marcas. Com o Botafogo, a Puma
assegura a segunda equipe, já
que tem ainda o Atlético Mineiro.
Nesse cenário, Adidas e Nike
ainda têm domínio com três equipes cada. Umbro com dois times,
Penalty e Under Armour fecham a
lista de marcas dos 12 maiores.
Fórmula Truck cria clínica com
miniaturas para cativar jovens
POR REDAÇÃO
Nos próximos dias 11 e 12, a
Fórmula Truck realiza em Campo
Grande (MS), a segunda etapa da
temporada de 2015 da categoria
que envolve apenas caminhões.
Para promover a renovação dos
fãs da modalidade, a organização
do campeonato criou uma ação
pouco usual. Vai aproximar os
caminhões das crianças.
Uma ação durante a tarde desta
quarta-feira na Cidade do Natal,
ponto de encontro da população
da capital do Mato Grosso do Sul,
permitirá que os jovens de até 12
anos guiem minicaminhões.
A ideia é atiçar a curiosidade
dos jovens e, ao mesmo tempo,
promover uma ação social. Para
dar uma volta nos minicaminhões,
cada criança deverá levar um qui-
lo de alimento não perecível
(menos sal), que será doado
a instituições de caridade a
serem indicadas pela Prefeitura de Campo Grande.
No próximo domingo
acontece a segunda etapa
da temporada de Fórmula
Truck, após Caruaru (PE)
abrir o campeonato. A cidade volta a receber a categoria após uma ausência de
quatro anos do calendário.
Para facilitar o acesso do
público, a Fórmula Truck e a prefeitura colocarão à disposição dos
torcedores ônibus com saída do
centro da cidade até o autódromo ao preço de R$ 3 a viagem. A
estimativa é de que cerca de 10
mil pessoas utilizem o transporte
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coletivo no domingo, com serviço
que irá funcionar das 7h às 17h.
A liderança do campeonato
está em poder de Felipe Giaffone
(MAN Latin América), seguido
por Wellington Cirino (Mercedes-Benz) e Djalma Fogaça (Ford).
D A
R E D A Ç Ã O
Crise no futebol do Rio não
tem volta. E isso pode ser bom
POR DUDA LOPES
gerente de novos negócios da Máquina do Esporte
Enquanto o bate boca fica entre
dirigentes, com notas oficiais em sites, as brigas dos bastidores do futebol não têm nenhum impacto para
o mundo real. O torcedor não tem
interesse nisso, e o que vale é o jogo.
Agora, esse não é mais o cenário enfrentado pela Federação de Futebol
do Estado do Rio de Janeiro (Ferj).
Num hipotético caso em que a Ferj
teria alguma genuína preocupação
com o futebol do Estado e alguma
competência para geri-lo, haveria
uma grave crise para ser resolvida.
Mas Flamengo e Fluminense são
muito maiores que a entidade, e a
ideia de subordinação é uma crença
cada vez menos aceita pelos dois.
Os Estaduais já não são um grande chamariz de público e patrocínio.
O que se viu no último domingo foram imagens que arranham a já débil credibilidade do torneio do Rio.
E dessa vez não foi nota oficial no
site, foi algo que nem a Globo, que
paga alto pelos direitos de transmissão do torneio, conseguiu disfarçar.
“Acaba, Campeonato Carioca. Acabou”, exclamou Fred, último camisa
9 da seleção em Copa do Mundo.
Considerando o histórico, a grande tendência da Ferj é fechar os
olhos e repetir tudo em 2016. Mas
talvez esse seja o momento em que
isso não vai garantir a sustentabilidade do Campeonato Carioca. Na
verdade, pode afundá-lo de vez.
E, por mais estranho que pareça,
para o mercado isso pode ser interessante. Mídia, estádios, clubes e
patrocinadores devem criar um ambiente mais amigável para todos. Há
a clara impressão de que 2015 foi o
estopim para os estaduais. Pena ser
só uma impressão. Por ora...
Após recusa de Ibrahimovic, Neymar vira
alvo de patrocínio da PokerStars
POR REDAÇÃO
Neymar deve ser oficializado como o novo
embaixador da PokerStars, uma das maiores
plataformas de jogos online. A empresa já utiliza
a imagem de outros astros do esporte em seus
anúncios publicitários, como o ex-atacante Ronaldo e o tenista espanhol Rafael Nadal.
Para contratar o atacante do Barcelona, a
PokerStars teria oferecido um contrato próximo
de € 4 milhões por ano, mesma quantia que foi
oferecida - e rejeitada - para o atacante sueco
Zlatan Ibrahimovic, do Paris Saint-Germain.
Embora não confirme oficialmente o acerto,
Neymar postou em sua conta no Instagram, na
última sexta-feira, um vídeo jogando pôquer
com amigos em uma mesa com o logotipo da
PokerStars e com suas iniciais, NJR (Neymar Jr.).
Não é a primeira vez que Neymar posta fotos
ou vídeos jogando pôquer. Mas anteriormente
o craque da seleção brasileira usava uma mesa
preta, sem logotipo algum. Ao dar endosso ao
símbolo da empresa, Neymar atinge uma legião
de quase 18
milhões de
seguidores no
Instagram.
Neymar seria
uma das novidades da empresa de jogos
num evento
programado
para o final
deste mês na
Europa. Jogador e empresa, porém, não falam sobre o assunto, que ainda se resume à mesa personalizada.
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Tóquio fecha com Asics e
amplia legião japonesa em 2020
POR DUDA LOPES
A cinco anos das Olimpíadas
de Tóquio, os organizadores da
competição anunciaram o décimo patrocínio ouro, a maior cota
disponível para o evento. A Asics
será a fornecedora de material
esportivo para os voluntários,
além de desembolsar um aporte
financeiro à competição. A cota
adquirida pela empresa japonesa
é de US$ 126,3 milhões.
O acerto com a fabricante de
material esportivo aumenta a “legião japonesa” de patrocinadores dos Jogos de Tóquio. Todos
os dez patrocinadores máster da
Olimpíada de 2020 são empresas japonesas. Além da Asics, já
são parceiros dos Jogos Asahi
Breweries, Canon, Eneos, Fujitsu,
JX Nippon Petróleo & Energia,
NEC, Nippon Seguros de Vida,
Nippon Telegraph and Telephone
e Tóquio Marine & Nichido.
Essa concentração é comum
aos patrocínios máster dos Jogos
do Rio-2016, embora no caso bra-
sileiro haja duas empresas (Nissan
e Claro) que não são brasileiras.
Os demais patrocinadores oficiais da Olimpíada no Brasil são
Bradesco, Bradesco Seguros,
Correios e Embratel.
“A filosofia da empresa, de promover o desenvolvimento saudável dos jovens por meio do esporte se relaciona perfeitamente
com os valores promovidos pelos
movimentos olímpico e paraolímpico”, afirmou Motoi Oyama,
presidente e CEO da Asics.
“Vamos continuar a contribuir
para o desenvolvimento de uma
sociedade saudável e sustentável”, acrescentou o executivo.
A meta de Tóquio é fazer com
que, até o início dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 5 de
agosto de 2016, 15 cotas de patrocínio estejam vendidas. Segundo a organização, o ano de 2015
seria “produtivo” na questão de
comercialização de patrocínios.
“Estadão” decide acabar com caderno de esporte
O jornal “O Estado de S. Paulo” decidiu acabar
com a publicação regular do caderno Esporte.
A menos de 500 dias dos Jogos Olímpicos, o
jornal produziu uma redução drástica no departamento de esportes e anunciou que as informações
sobre o tema serão veiculadas dentro de outras
áreas do diário, sem um caderno específico.
Apenas aos domingos haverá um caderno de esporte com notícias dos acontecimentos. A decisão
tem como objetivo reduzir os custos de produção
do jornal, que vem perdendo receita com vendas
e publicidade nos últimos anos. A extinção de
cadernos já ocorrera há dois anos, mas a Copa do
Mundo de 2014 havia dado sobrevida ao esporte.
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