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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
PROJETO A VEZ DO MESTRE
Projeto Reptiles e seu marketing
Por: Luiz Antonio Caneca da Paz
Orientador: Prof. Carlos Cereja
Rio de Janeiro
2010
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
PROJETO A VEZ DO MESTRE
Projeto Reptiles e seu marketing
Apresentação da monografia à Universidade
Candido Mendes como requisito parcial para
obtenção
do
grau
de
especialista
Marketing.
Por: Luiz Antonio Caneca da Paz.
em
3
AGRADECIMENTOS
Agradeço sempre a meus pais que sem
eles nada seria possível. A toda equipe de
jogadores de futebol americano de praia do
Botafogo
Reptiles
e
em
especial
ao
presidente do time Bernardo Barnie. Aos
amigos Rafael Schoch, Leandro Santos e
Vitor Jatobá pelo apoio. Dedicando também
esse trabalho ao meu primo Antonio João
Caneca
pela
inspiração.
A
professora
Aleksandra Sliwowska Bartsch e ao professor
Mario Manhães, pelo ensino durante o curso e
por acreditar no trabalho, dando força para
realização da monografia
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DEDICATÓRIA
Dedico essa monografia a todos
aqueles que contribuíram o mínimo para que o
que nela existe fosse real e imortal, mesmo
sendo com um time amador.
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RESUMO
O time amador de futebol americano de praia Botafogo Reptiles nasceu
em 2000, com amigos chamando amigos, e formando um selecionado para
jogar um campeonato de brincadeira, até que em 2002 houve o surgimento da
AFAB (Associação de Futebol Americano do Brasil), que ficou à frente da
organização do campeonato.Esse trabalho conta uma breve noção de como
são chamadas as posições dos jogadores, e um esboço do jogo em si. O
estudo passará uma idéia do Campeonato Carioca Bowl e do time, da marca e
da força que se criou após 10 anos de competições: em nove edições, o time
participou e hoje é considerado o melhor time do Rio de Janeiro por ser pentacampeão estadual e três vezes vice-campeão.O trabalho mostra também os
pós e os contras de um patrocínio para um grupo amador que vive mais da
paixão e da amizade do que qualquer alento financeiro, o qual jamais se fez
presente para tal grupo. Por fim, fica a imagem do projeto para 2010, pelo que
se agregam custos, valores e a projeção da mídia (que bem ou mal divulga o
campeonato, No jogo final praticamente, quando a partida sempre é definida
em frente ao Copacabana Palace). Botafogo Reptiles tem uma ação de
responsabilidade social que é a concepção da onda verde, quando o time
participa de um treinamento específico – através do qual todos correm juntos
limpando o lixo e os detritos que se fazem diversos, na Praia de Botafogo, local
dos treinos da equipe.
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METODOLOGIA
A metodologia empregada para elaborar a dissertação que ora se
apresenta teve por base a investigação de fatos históricos do maior time
Carioca de Futebol Americano de Praia – o Botafogo Reptiles – e a leitura de
informações sobre o esporte envolvido, e também a observação de livros sobre
marketing e marketing esportivo.
Esta ponderação científica mostra um mercado novo, muito pouco
explorado, e abre espaço para a crítica sobre o relacionamento do esporte
amador com a mídia, a qual geralmente se resume às partidas que decidem
títulos – sem envolver o decorrer da competição, e deixando de aproveitar (e
promover) a projeção de um esporte amador.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
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CAPÍTULO I – Fique por Dentro do Jogo
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CAPÍTULO II – Marketing e Marketing Esportivo
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CAPÍTULO III – Botafogo Reptiles e Campeonato
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CAPÍTULO IV – Análise SWOT frente à Identidade
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do Botafogo Reptiles.
CAPÍTULO V – Proveitos Diversos de Parceria
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com a Equipe.
CONCLUSÃO
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BIBLIOGRAFIA
51
WEBGRAFIA
53
ANÉXO I
55
8
ANÉXO II
56
ANEXO III
57
ANEXO IV
58
ANEXO V
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ÍNDICE
61
FOLHA DE AVALIAÇÃO
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INTRODUÇÃO
O futebol americano sempre foi um esporte com muitos aspectos
envolvidos dentro e fora de campo. Nos EUA, o esporte é massificado, com
grande apoio da mídia e dos patrocinadores. No Brasil, e na realidade das
areias do Rio de Janeiro, a situação é bem diferente.
Os primeiros passos dados pela equipe de Futebol Americano do
Botafogo Reptiles em busca de um parceiro econômico foram dados em 2001.
A primeira empresa a apostar na equipe verde e preta foi a Intergroup,
empresa de software. Durante dois anos a empresa expôs a marca no uniforme
e em troca, bancava 2 jogos de uniformes completos. Durante este período,
uma mascote vestia a camisa da equipe com um logo bem grande da
Intergroup. A empresa participou da conquista do Carioca Bowl em 2002. No
ano de 2003, aconteceu uma das mais importantes parcerias da história do
esporte: o Botafogo F.R. se associou ao Botafogo Reptiles e a parceria foi bem
mais do que o uniforme. A equipe se incorporou ao departamento de praia do
Botafogo F.R. e teve apoio logístico. Em todos os jogos, a equipe teve uma
equipe médica disponível e pôde utilizar as instalações do Mourisco antes das
partidas. O uniforme da equipe também mudou. O Reptiles começou a utilizar o
uniforme do Botafogo, mas, nenhuma parceria empresarial foi feita durante o
período vigente. Por outro lado, muitos atletas se incorporaram a equipe,
atraídos pela parceria e o Reptiles teve um destaque na mídia como nunca
visto antes. Mas, para surpresa de todos a parceria encerrou-se ainda em
2003, por problemas políticos dentro do Botafogo F.R.
Durante o ano de 2004, o Reptiles não arrumou patrocínio e voltou a
utilizar seu antigo uniforme com as cores preta e verde. Em 2005, o Reptiles
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conseguiu uma grande parceria com a Rotative Color, gráfica de painéis e
banners. Além de bancar o uniforme, a empresa fez banners e faixas para
exposição da marca na areia em dias de jogos. A parceria durou somente um
ano e após isso, o Reptiles não conseguiu mais um parceiro econômico.
O esporte engatinha dentro da realidade brasileira. Muitas novas ações
ainda podem ser implementadas. Nos últimos anos, a final (Carioca Bowl)
ganha ares de arena com arquibancadas, área técnica e boa cobertura da
mídia. O esporte tem valores parecidos com o Surf e assim, uma forma de
atrair a atenção do público e prospectar novos parceiros que poderia ser
através da conservação das praias. Realizar mutirões de limpeza nas areias,
distribuir sacos plásticos biodegradáveis e incentivar crianças a praticarem o
esporte, são atitudes que poderiam atrair um número maior de fãs.
No Capitulo seguinte mostrara as funções de cada jogador dentro de
campo dando noções gerais de como o esporte é praticado.
Diferentemente dos EUA, o Carioca Bowl tem menos estrutura em seu
equipamento sendo praticado nas famosas praias do Rio de Janeiro, usando
apenas a mínima proteção que é o protetor bucal obrigatório, como no jogo de
Rúgbi, mas dentro das regras do futebol americano
Capitulo 1 – Fala sobre o que é o jogo de futebol americano em si adaptada as
praias cariocas explicando função de jogadores e regras e tentando passar
noções de como jogar e entender o esporte, seu campo, juizes, times de
ataque de defesa, como são marcados os pontos e as infrações
Capitulo 2 – Aborda assuntos ligados ao marketing e ao marketing esportivo
mostrando a importância dessa ferramenta a ser usada em qualquer ambiente
de trabalho ou esporte, inclusive em esportes amadores, mostrando suas
estratégias
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Capitulo 3 – Apresenta o Botafogo Reptiles ao trabalho, contando sua historia,
suas visões futuras ligadas ao marketing. Suas trajetória no esporte nacional
sendo o time mais vencedor e uma das melhores escolas da jovens virem
aprender e se apaixonarem pelo esporte
Capitulo 4 – Explica a analise Swot e os pontos fracos e fortes, ameaças e
fraquezas dentro de um esporte amador, falta de patrocínio, assistência
médica, espaço a ser explorado pela mídia quase não divulgado
Capitulo 5 – Nesse capitulo mostra o poder do nome do time no cenário
nacional e como um patrocínio tem tanta importância e divulgação já que 50
homens levariam o nome de seus produtos para todas as praias Cariocas e em
algumas entrevistas de TV, Jornal, Revista, esse produtos seriam anunciados o
tempo todo. Além disso os Penta Campeões se importam em dar exemplos nas
praias Cariocas lançando a onda verde um projeto ligado aos treinos que faz
com que todos jogadores uniformizados corram as praias em dia de treino
limpando as areias junto com a Comlumb, dando exemplo a novos entrantes e
uma responsabilidade social perante a comunidade e hoje em dia sendo
seguido por outros times até femininos
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CAPÍTULO I
FIQUE POR DENTRO DO JOGO
O futebol americano
é um
jogo
que possui como principais
características o freqüente contato físico entre os jogadores de duas equipes
adversárias e a luta, em campo, por parte de ambas as equipes, no intuito de
conquistar território.
Duas equipes, com 11 (onze) jogadores cada, disputam, em campo, a
posse de uma bola oval, tentando marcar o maior número de pontos.
“Que o futebol americano cresce a olhos vistos no Brasil,
ninguém mais pode discutir. Mas aqui no Rio de Janeiro, a
principal modalidade sempre foi a disputada nas praias
cariocas, cujo ponto alto é o Carioca Bowl, torneio que em
2010 será realizado pela décima primeira vez, uma marca
histórica. Mas o esporte tradicional, todos sabemos, é
disputado nas praias e aqui em terras fluminenses há um
time que vem crescendo e marcando historia com e seu
estilo família mostrando seu jogo e ganhando títulos
consecutivos contra equipes tradicionais como o Piratas de
Copacabana e América Red Lions e esse time se tão
famoso no RJ se chama Botafogo Reptiles cinco vezes
campeão Estadual do Carioca Bowl” (Luiz Henrique Neto,
2010, pág 43)
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1.1 – O CAMPO.
O campo de futebol americano mede 120 jardas (109,72m) por 53 jardas
(48,77m). Ele é dividido em intervalos de 5 jardas por linhas brancas que se
chamam linhas de jardas (yard lines).
Em cada extremidade do campo fica uma faixa de 10 jardas chamada
end zone, onde são marcados os touchdowns.
Além disso, atrás de cada linha de fundo do campo encontra-se um gol,
em forma da letra “Y”. Ele possui uma haste que mede 3,05m. A sua barra
horizontal (cross bar) mede 5,83m, com as suas barras verticais medindo
8,10m. E é nesse espaço que a bola deve passar para que se marquem os
pontos provenientes de chute da bola em campo.
1.2 – A BOLA.
A bola de futebol americano mede 28,3 cm e pesa 454 gramas. A bola
oficial, utilizada nos jogos da National Football Leagues (Liga de Futebol
Americano Profissional dos Estados Unidos) é confeccionada em couro áspero,
a fim de dar maior aderência às mãos dos atletas.
A bola de futebol americano tem cor marrom, e ela possui oito costuras
(laces), de cor branca, que servem para facilitar o passe de um jogador para
outro.
1.3 – O JOGO.
Cada jogo de futebol americano é disputado em 60 (sessenta) minutos,
divididos em 4 (quatro) tempos de 15 (quinze) minutos, chamados de quartos
(quarters). Sendo que, ao final de cada 2 (dois) quartos tem-se o final de um
meio tempo, com um intervalo de 15 minutos (halftime) para que ambas
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equipes possam descansar seus atletas e se organizar melhor para o segundo
tempo.
O jogo é iniciado com um chute (kick off), da jarda 30, com a bola indo
em direção à outra equipe, para que esta apanhe a bola e parta em sentido
contrário ao percorrido pela bola, a fim de ganhar o maior número de jardas
possível.
Todas as vezes que o jogador que está com a posse da bola é agarrado
ou sai de campo, o jogo é interrompido, com a bola sendo colocada na jarda
correspondente para o reinicio da partida.
Cada jogada é iniciada com o chamado snap – movimento pelo qual um
jogador passa a bola por debaixo de suas pernas para o outro de sua equipe,
que se encontra mais atrás. A equipe que tem a bola forma à chamada linha de
briga (line of scrimmage) com a outra devendo se posicionar uma jarda à frente
dessa linha. Entre as duas linhas há uma zona denominada zona neutra
(neutral zone).
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Para avançar em campo, a equipe que está com a posse da bola, tem 4
(quatro) descidas (downs) para avançar uma distância de 10 (dez) jardas
(9,14m). Caso ele consiga tal tarefa, então, ela possuirá mais 4 (quatro)
descidas para continuar avançando em campo, e assim sucessivamente, até
que consiga converter alguns pontos ou perca a posse da bola para a equipe
adversária.
1.4 – AS EQUIPES.
As equipes podem ter no máximo 45 (quarenta e cinco) jogadores,
contudo só é permitida a permanência de 11 (onze) em campo, para cada
jogada. Esses jogadores são divididos em três unidades: O time ofensivo
(offensive team), o time defensivo (defensive team) e os times de especialistas
(special teams).
1.5 – OS JOGADORES DO TIME OFENSIVO.
• Quarterback (QB) – É considerado como o cérebro do time ofensivo. Ele é o
armador, ou seja, o jogador responsável pela armação e execução das
jogadas.
• Running Backs (RB) – As equipes geralmente utilizam dois running backs em
suas formações ofensivas. Estes jogadores são aqueles que carregam à bola
em direção a meta adversária.
• Wide Receivers (WR) – Jogador mais rápido e mais ágil de uma equipe de
futebol americano, os wide receivers têm a função de apanhar a bola
proveniente de um passe efetuado pelo quarterback à frente da linha ofensiva.
Normalmente, cada equipe, quando ataca, usa dois wide receivers.
• Tight End (TE) – Jogador que possui tanto a tarefa de receber a bola passada
pelo quarterback como auxiliar os jogadores da linha ofensiva.
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• Center (C) – Encabeça a linha ofensiva. Ele é o jogador que inicia cada
jogada passando a bola, por debaixo de suas pernas, para o quarterback.
• Guards (G) – Os guards são jogadores que, em cada lado do center, formam
a linha ofensiva. Eles constantemente se movem pelo campo a fim de participar
das jogadas.
• Offensive Tackles (OT) – São dois offensive tackles que, nas extremidades
da linha ofensiva, completam aquela linha.
1.6 – OS JOGADORES DO TIME DE DEFESA.
• Defensive Ends (DE) – São defensores que se localizam nas extremidades
da linha defensiva.
• Defensive Tackles (DT) – Estes são os jogadores que se posicionam no
interior da linha defensiva e, assim como os defensives ends, têm a tarefa de
investir contra o quartetback ou qualquer outro jogador adversário que carregue
a bola.
• Ninebackers (LB) – Os linebackers posicionam logo atrás da linha defensiva.
Eles possuem duas tarefas: a primeira consiste em dar apoio direto aos
jogadores da linha defensiva, enquanto a segunda tarefa consiste em ocupar
os espaços da defesa a fim de atrapalhar os passes efetuados pelo time
adversário.
• Defensive backs (DB) – O time defensivo geralmente utiliza quatro defensive
backs. Eles são os cornerbacks, marcadores diretos dos wide reveivers, e os
safeties, os últimos jogadores da defesa. Eles possuem a função de marcar
qualquer jogador que se mova por detrás da linha defensiva, em direção ao seu
gol.
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Além dos times ofensivos e defensivos, que possuem, respectivamente,
a responsabilidade de atacar a meta adversária e defender a própria meta, os
times de especialistas entram em campo todas as vezes que a bola é chutada
(kick/punt).
Os times de especialistas são formados por um conjunto de jogadores
dos times de ataque e de defesa. Estes quadros sempre contêm os seguintes
jogadores:
• Kicker (K) – Jogador responsável por chutar a bola em direção à meta
adversária, dando inicio a partida ou tentando marcar pontos, quando a bola
ultrapassa o gol da outra equipe.
• Punter (P) – Ele entra em cena todas as vezes que sua equipe encontra-se
em uma posição incômoda no campo. É o jogador encarregado de chutar a
bola para a equipe adversária, sem que a bola toque o solo, o mais alto e o
mais longe possível.
Além é claro, dos jogadores, uma equipe de futebol americano possui
um técnico principal (head coach), auxiliado por outras pessoas responsáveis
pelos vários setores de sua equipe, os quais são chamados coordenadores
(coordinators).
O futebol americano tem como peculiaridade a maneira como o sucesso
das jogadas depende da harmonia entre os membros de uma mesma equipe.
Apesar de o armador (quarterback) ser o principal jogador de uma equipe, e
responsável pela execução de todas as jogadas de sua equipe, é o sentimento
de coletividade que deve imperar em uma equipe, eis que, além daquele, a
equipe possui outros jogadores com tarefas tão importantes quanto à do
armador; mesmo porque, há momentos em que um a equipe investe contra o
gol adversário, bem como momentos em que essa mesma equipe necessita
defender a sua meta do ataque do adversário.
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1.7 – MARCANDO PONTOS.
Os pontos podem ser convertidos de várias maneiras: Uma delas
chamado touchdown, consiste em cruzar a linha de gol (goal line) adversária
com a bola ou quando algum jogador recebe a bola, após um passe dado por
outro jogador, dentro dos limites da zona conhecida com end zone. O
touchdown vale 6 (seis) pontos, sendo a sua conversão o ponto alto de uma
partida de futebol americano.
Outra forma de marcar pontos ocorre quando uma equipe consegue
acertar o gol do time adversário (gol este em forma de um “Y”) proveniente de
chute dado de qualquer parte do campo (field goal), que nesse caso vale 3
(três) pontos, ou após a conversão de um touchdown, chute este que vale 1
(um) ponto (extra point). Porém, após um touchdown, a equipe que marcou
pode tentar converter um outro touchdown, sendo, que, se bem sucedida, esta
equipe conquista 2 (dois) pontos (two-points conversion). Por fim, a última
maneira de se marcar pontos é conseguir fazer com que o jogador da equipe
adversária seja agarrado dentro de sua end zone, ainda quando estiver com a
posse da bola (safety). Isso consiste numa espécie de gol contra, e nesse
caso, a equipe que conseguir tal feito ganha 2 (dois) pontos.
1.8 – OS ÁRBITROS.
Para uma pessoa leiga, o futebol americano pode não passar de um
esporte bruto e desorganizado. Porém, com um pouco de conhecimento acerca
desse esporte, pode-se perceber que além da utilização de várias formações e
esquemas táticos pelas equipes, para um desempenho satisfatório em campo,
o jogo de futebol americano possui regras bem rígidas que tem como finalidade
resguardar a integridade física dos atletas. Para tanto, uma partida de futebol
americano é comandada por 7 (sete) árbitros com diferentes tarefas a realizar.
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Os árbitros (officials) usam bonés e vestem camisas listradas em preto e
branco e calça branca. O árbitro principal (referee), o único a usar boné de cor
branca, utiliza o apito, com o qual interrompe as jogadas, quando necessário.
Ele se posiciona atrás do quarterback, onde tem a visão completa da região do
bolsão (pocket) comanda o quadro de arbitragem e também é o responsável
pelo anúncio do resultado das jogadas e das infrações, uma vez cometidas. Os
demais árbitros usam boné preto, além de um pedaço de pano laranja, em
forma de quadrado, chamado flag, utilizam um apito cada. Aquele pedaço de
pano é arremessado em campo, todas às vezes que um árbitro verifica a
ocorrência de uma falta.
O quadro de arbitragem se compõe da seguinte forma:
• Arbitro auxiliar (umpire) – posiciona-se atrás dos linebackers, onde ele pode
vigiar os contatos na linha defensiva. Ele também observa a área de passes
curtos e controla os pedidos de tempo (time outs).
• Supervisor de linha (head linesman) – Ele se posiciona junto à linha lateral,
de onde pode ver a área chamada zona neutra (neutral zone). Esse árbitro é o
responsável pela marcação dos impedimentos (offsides), pela equipe da
corrente (chain crew), pelos passes longos do seu lado e recepções ilegais e
interferências de passes e outras decisões.
• Árbitro de campo (field judge) – checa chutes de linha de briga (line of
scrimmage), passes cruzando a linha de gol da defesa, substituições, sinais de
bola “morta”, interferências e outras decisões.
• Árbitro de fundo (back judge) – auxilia na vigilância e nas decisões sobre as
recepções e recuperações de posse da bola.
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• Árbitro de linha (line judge) – Ele é responsável pela cronometragem,
movimentos ilegais atrás da linha de briga (line of scrimmage), trocas ilegais,
auxilia o árbitro principal detectando diversas infrações.
• Árbitro lateral (side judge) – Posiciona-se do mesmo lado do supervisor de
linha e observa os movimentos dos receptores (wide receivers).
1.9 – AS INFRAÇÕES.
As infrações (pênaltis) podem ser marcadas de diversas formas. As
faltas mais comuns e suas respectivas penas compreendem em:
• Delay of game – Cada equipe, quando tem a posse da bola, possui 40
segundos para iniciar uma jogada. Caso o tempo se esgote, sem que a bola
seja posta em jogo, a referida equipe é punida com a perda de 5 jardas.
• False start – Ocorre quando algum jogador da linha ofensiva avança em
direção à linha adversária antes que a bola seja colocada em jogo, através do
snap. A pena para esta infração é a perda de 5 jardas.
• Offside – Essa infração acontece quando algum jogador da linha defensiva
atravessa a linha adversária antes que a bola seja posta em jogo. A equipe
infratora é punida com a perda de 5 jardas.
• Illegal motion – Quando a quarterback inicia a contagem para o inicio da
jogada, somente um único jogador da mesma equipe pode se movimentar,
paralelamente a line of scrimmage. No caso de mais de um jogador se mover,
dá-se uma falta, com a equipe perdendo 5 jardas.
• Illegal formation – As equipes devem formar 7 jogadores na linha, com os
demais jogadores, pelo menos, uma jarda atrás dessa linha. Caso a linha
ofensiva esteja com número diverso de 7 jogadores, marcar-se-á uma infração.
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A mesma infração é marcada quando o ataque posiciona mais do que 3
receptores em um dos lados da linha ofensiva. Para uma formação ilegal, a
penalidade consiste na perda de 5 jardas pela equipe infratora.
• Holding – Somente o jogador que carrega a bola pode ser agarrado por um
adversário. Caso algum jogador que não tenha com a posse da bola se
agarrado, dá-se então uma falta. A pena é a perda de 10 jardas para a equipe
que cometeu essa falta.
• Illegal use of arms, hands or body – Os jogadores só podem agarrar aquele
que estiver com a bola. Aos demais jogadores é permitido bloquear o
adversário, impedindo que este consiga interceptar o carregador da bola.
• Face mask – Tocar ou segurar a mascara do capacete é proibido. Isso pode
até quebrar o pescoço do adversário. No caso de toque acidental, a equipe
infratora é punida com a perda de 5 jardas. Mas se o toque for flagrante, a
perda será de 15 jardas.
• Illegal forward pass – Quando uma equipe ataca a meta adversária, ela pode
efetuar um único passe à frente da line of scrimmage, ao passo que, atrás
desta linha, podem ser dados tantos passes quanto conveniente. Assim,
quando um jogador atravessa a linha,não pode mais passar a bola. O mesmo
acontece quando um jogador recebe a bola, proveniente de um passe atrás
daquela linha. Ele não pode passá-la para qualquer companheiro. Caso isso
ocorra, a equipe perde 5 jardas, além de perder a descida.
• Inelegible receiver downfield – Ao momento do passe à frente, somente os
chamados jogadores legíveis – RBs, WRs, TEs e QB – podem receber a bola.
Caso algum outro jogador esteja à frente da linha e a bola passada em sua
direção, marcar-se-a uma falta, com a equipe perdendo, além da respectiva
descida, 5 jardas. Também é considerado como jogador ilegível àquele que
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parte para bloquear um adversário, antes que a bola seja passada pelo
quarterback.
• Intentional grounding – Essa infração ocorre quando o quarterback, ao sentir
que será sacado por um adversário, lança a bola para fora de campo ou para a
frente, longe de qualquer companheiro de equipe. A pena consiste na perda da
descida e de 10 jardas. A infração somente não acontece se, ao momento do
lançamento, o quarterback estiver fora do bolsão (pocket).
• Pass interference – A interferência no passe acontece quando um jogador é
tocado por um adversário antes que aquele consiga tocar a bola. A falta é
penalizada com a perda de 10 jardas se o jogador encarregado de receber a
bola foi ilegalmente tocado no limite de 10 jardas entre o ponto de toque e o
ponto em que a bola foi posta em jogo. Se a infração acontecer fora desse
limite, a bola é colocada no ponto em que à falta foi cometida, com a equipe
que detêm a posse da bola tendo uma nova primeira descida. Menos comum,
ocorre quando um jogador do time que ataca investe contra um defensor,
impedindo que este jogador consiga recuperar a bola para a sua equipe. A
pena para esta infração consiste na perda de 10 jardas pela equipe que ataca e
a perda automática da descida correspondente.
• Illegal contact – Quando a bola é posta em jogo, os atacantes saem de suas
posições a fim de avançar campo abaixo. Os defensores podem tentar retardar
a saída desses jogadores, tentando bloqueá-los, dentro do limite de 5 jardas, a
partir da line of scrimmage. O contato ilegal ocorre quando um defensor toca o
receptor adversário, no momento do inicio da jogada, depois daquele limite de
jardas. A pena para esse tipo de infração é a perda de 10 jardas, devendo-se
contar a partir da jarda em que a bola foi posta em jogo.
• Clipping – Esta infração acontece quando um jogador atira-se, por detrás,
sobre as pernas de um adversário. Essa infração é penalizada com a perda de
15 jardas.
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• Roughing the passer – Quando um jogador efetua um passe, ele não pode
ser mais atacado por um oponente a não ser se este já estiver em movimento
impossível de parar. A pena para essa falta consiste na perda de 15 jardas pela
equipe infratora e automática primeira descida.
• Running into hhe kicker – Quando um jogador efetua um chute, os
adversários pode tentar bloquear a trajetória da bola. Se algum jogador se
projetar sobre o chutador uma infração é marcada com a bola devendo ser
colocada 5 jardas à frente do ponto em que a bola foi colocada em jogo. No
caso de um tackle ou qualquer tentativa flagrante de lesionar o jogador, a pena
consiste na perda de 15 jardas pela equipe que cometeu a falta.
• Unnecessary roughness – Quando uma jogada é encerrada nenhum jogador
pode projetar-se contra qualquer adversário, sob pena de acontecer uma falta.
Chamando de late hit, essa infração é punida com a perda de 15 jardas pela
equipe infratora.
• Unsportsmanlike conduct – Assim como nos demais esportes, o futebol
americano possui regras de conduta, a serem seguidas pelos integrantes de
ambas as equipes. A conduta anti-esportiva pode ser verificada quando alguém
agride um adversário, seja fisicamente ou através de palavras ou gestos.
Também não é permitido aos integrantes das equipes se dirigirem aos árbitros
de forma ofensiva. A punição para a equipe do infrator é penalizada com perda
de 15 jardas, assim como a exclusão do jogador, que deverá ser substituído
pelo resto da partida.
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CAPÍTULO II
MARKETING E MARKETING ESPORTIVO
“Marketing são as atividades sistemáticas de uma
organização humana, voltada para a busca e realização
de trocas com seu meio ambiente, visando benefícios
específicos”. (Raimar Richers – 2008, pág 18)
“Marketing é o conjunto de atividades humanas que tem
por objetivo facilitar e consumar relações de troca”. (Phillip
Kotler - 1960, sem pagina)
2.1 – O QUE É MARKETING?
Marketing é a área do conhecimento que engloba todas as atividades
concernentes às relações de troca, orientadas para a satisfação dos desejos e
necessidades dos consumidores. Tais necessidades e desejos são satisfeitos
mediante a compra de produtos e serviços. Esta compra pode ser impulsionada
por uma necessidade fisiológica (alimentação, abrigo, frio) ou psicológica
(status, segurança, diversão, etc.).
Segundo os dizeres de Kotler (1998, p.29) define o Marketing como
sendo um conjunto de trocas. O mesmo define mais profundamente o
Marketing sendo:
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“Uma Função dentro de uma empresa que identifica as
necessidades e os desejos do consumidor, determina
quais os mercados-alvo que a organização pode servir
melhor e planeja produtos, serviços e programas
adequados a esses mercados. No entendo, o marketing é
muito mais do que uma função isolada. É uma filosofia
que orienta toda a organização. A meta do marketing é
satisfazer o cliente de forma lucrativa cirando a relação
com clientes importar” (KOTLER E ARMSTRONG, 1999)
Um conceito muito utilizado nas definições de marketing mundialmente
são as palavras da American Merketing Associaciation que define o marketing
sendo como:
"Marketing é o processo de planejamento e execução da
concepção, preço, promoção e distribuição de idéias,
bens e serviços, organizações, eventos, para criar trocar
que venham a satisfazer objetivos e organizações"
Conhecendo e estudando estas motivações ao consumo, as empresas
procuram produzir bens e serviços que atendam ao público-alvo. É através do
Marketing que as empresas vão conseguir conquistar e fidelizar seus clientes.
O Marketing conta com quatro instrumentos básicos de ação:
• Produção de bens e serviços que atendam aos desejos do público;
• Escolha do preço certo para estes produtos;
• Distribuição eficiente e ágil;
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• Comunicação com o público (propaganda na mídia impressa, eletrônica,
promoção em pontos-de-venda, sorteios, brindes, merchandising, mala-direta,
etc).
2.2 – COMPOSTO DE MARKETING.
O composto de marketing, também chamado de 4Ps, é o conjunto de
instrumentos à disposição do administrador para implementar uma estratégia
de marketing. Posteriormente, do ponto de vista dos clientes, também foram
elaborados os 4Cs.
4Ps
4Cs
Produto
Cliente (solução para o)
Preço
Custo (para o cliente)
Praça (Pontos de Venda) Conveniência
Promoção
Empresas
Comunicação
vencedoras
serão
as
que
conseguirem
atender
às
necessidades dos clientes de maneira econômica e conveniente, com
comunicação efetiva.
Marketing é despertar nos consumidores suas necessidades reprimidas
e demonstrar como supri-las através de produtos e/ou serviços. (NÓBREGA,
Moacir, 2008).
A nova visão do marketing Como conseqüência da extensão das
funções dos profissionais de marketing, distingue-se hoje o marketing
estratégico e o marketing operacional.
27
Marketing Estratégico é relativo às funções que precedem a produção e
a venda do produto. Inclui o estudo de mercado, a escolha do mercado-alvo, a
concepção do produto, a fixação do preço, a escolha dos canais de distribuição
e a elaboração de uma estratégia de comunicação e produção.
Marketing Operacional designa as operações de marketing posteriores à
produção tais como a criação e desenvolvimento de campanhas de publicidade
e promoção, a ação dos vendedores e de marketing direto, a distribuição dos
produtos e merchandising e os serviços pós-venda.
Diversificando o conceito geral do termo, marketing se traduz como o
conjunto dos métodos e dos meios que uma organização dispõe para
promover, nos públicos pelos quais se interessa, os comportamentos
favoráveis à realização dos seus próprios objetivos.
2.3 – MARKETING ESPORTIVO.
“O objetivo do marketing é conhecer e entender o cliente
tão bem que o produto ou o serviço seja adequado a ele e
se venda sozinho”. (Kotler, 2009, pág 436)
O Marketing Esportivo é uma ferramenta utilizada para comunicar-se
com clientes, prospects, colaboradores e comunidade. Tem o esporte, como
forma de contato com o target e, portanto, é ligado diretamente à emoção, à
paixão.
28
Esse é o grande diferencial com relação às demais ferramentas de
comunicação. Utilizado de forma precisa, o Marketing Esportivo agrega força à
marca ou à empresa por meio do simbolismo com os valores do esporte, como
superação, trabalho em equipe e liderança, inerentes também ao sucesso na
vida corporativa e às características de cada corporação. Sendo assim,
empresas de tecnologia buscam se associar ao automobilismo e empresas
cujos produtos são de luxo, a esportes como tênis, golfe e do futebol
Americano, por exemplo (Sendo esse o segundo mais caro do esporte Mundial
no anuncio de seus patrocinadores em intervalos de jogos da NFL).
O marketing esportivo tem, como vantagem, o fato de impactar um
consumidor relaxado, em meio ao programa e não nos intervalos. Dessa forma,
a empresa que faz uso dessa estratégia de comunicação é percebida, não
como uma anunciante, mas sim como uma parceira, que permite que os
campeonatos ou times patrocinados possam ter sucesso e continuidade. Mais
do que isso, ainda há uma lealdade muito maior a empresas que detém esta
imagem. Por exemplo, na Nascar, categoria do automobilismo americano, há
uma lealdade de 72% aos patrocinadores. Ou seja, 72% dos fãs da categoria
assumem comprar um produto de um patrocinador em detrimento a um nãopatrocinador.
Além de ser uma forma de comunicação saudável, envolve sentimentos
de uma grandeza insuperável que só o esporte pode oferecer. Adrenalina,
alegria, conquista, vibração e emoção são alguns dos elementos que fazem da
atividade um misto de aventura e poder. Não se pode esquecer o papel dos
ídolos, que, nesse processo, são os verdadeiros porta-vozes do mercado, com
suas mensagens traduzidas em forma de talentos esportivos.
Eventos como os Jogos Olímpicos, Copa do Mundo e Superbowl, que
atraem bilhões de espectadores ao redor do mundo, são bons exemplos de
como o esporte surge como uma excelente forma, diferenciada, de atingir
objetivos
de
marketing
propostos
pelas
empresas.
Esporte
produz
29
entretenimento, produz paixão. Mas é uma indústria e deve ser administrada
como um negócio.
O esporte em diferentes épocas já provou ser muito diferente de
qualquer outra atividade de entretenimento e tem movimentado bilhões de
dólares anualmente em todo o mundo. No Brasil, o crescimento do marketing
esportivo nos últimos anos tem aumentado dadas às ações mercadológicas
voltadas para o esporte advindo do fato deste promover determinado produto
ou serviço de forma implícita ao consumidor, tornando-o parte do ambiente e
não roubando a cena do foco principal, que é o evento esportivo em si. Essa é
uma característica de merchandising que só é possível porque o esporte
envolve uma gama de modalidades que permitem a utilização de diferentes
estratégias e táticas, onde são considerados o local da competição, os
uniformes dos atletas, o posicionamento dos equipamentos, o local destinado
ao público e os demais personagens coadjuvantes que participam daquele
evento esportivo. Para as empresas o esporte promove rejuvenescimento,
dinamismo e simpatia, conseguindo oferecer uma comunicação rápida e direta
com seu público-alvo, uma vez que facilita a segmentação de mercado e a
regionalização da mídia.
2.4 – PALAVRAS-CHAVE EM EVIDÊNCIA: MARKETING ESPORTIVO; ESTRATÉGIAS; EMPRESAS.
Ao fazer o registro em Minha vida e minha obra, Henry Ford, mesmo
sem estabelecer conceitos teóricos, já se mostrava adepto e, pode-se dizer, um
dos pioneiros da busca de resultados de mercado através da aplicação do
esporte como ferramenta.
“O modelo B de quatro cilindros, o primeiro carro de
estrada para todos os fins, merecia tornar-se conhecido. A
propaganda mais eficaz era vencer uma corrida ou
estabelecer um recorde”. (FORD, 1926, p. 56)
30
Avançando 70 anos, percebe-se que as relações entre marketing e
esporte não ficaram restritas às idéias fordistas. Eventos e ídolos, seus feitos e
repercussões ocupam hoje, no mundo inteiro, o tempo dos noticiários, as
páginas da imprensa e as horas de lazer dos cidadãos.
Atraem afeto e geram envolvimento, sendo motivo de reunião e
confraternização. Surgem, simultaneamente, como elementos de identificação
e diferenciação entre indivíduos. Acima de tudo, constituem o esporte em um
fato social sedimentado e estabelecido, com ampla penetração e influência no
comportamento das mais diversas classes e segmentos de consumidores.
Em conseqüência disto, este campo vem estabelecendo uma forte
ligação com as atividades empresariais e, por isso, passa a ser um ponto de
interesse obrigatório para quem estuda e trabalha tanto o marketing quanto a
comunicação. Entretanto, talvez pelo fato de o esporte pertencer mais ao
mundo da paixão que ao da razão; mais ao das relações mágicas que ao da
lógica, no mundo inteiro esta ligação vem sendo alvo de um esforço muito
pequeno em termos teóricos. No Brasil, tal realidade reflete-se, também, na
própria prática. Conseqüência disto: as transações geradas entre empresas e
entidades esportivas acabam por ter um tratamento quase amadorístico,
pautando-se mais nas relações pessoais que nos objetivos de mercado
propriamente ditos. Deste modo, elementos importantes como os agentes de
comunicação são colocados à margem de um negócio que, se tratado com o
devido cuidado, poderia gerar não apenas uma nova área de atuação
profissional, como — e principalmente — negócios mais interessantes para as
partes envolvidas.
É para este sentido que se dirige o foco deste artigo. Busca-se, aqui,
através de uma discussão teórica, definir o papel que este agente — o
profissional de comunicação — pode desempenhar nas relações entre
marketing e esporte para que passe, na prática, a participar ativamente de um
31
negócio cujo objetivo maior é conjugar, de um lado, a vitória nos campos, nas
quadras, nas pistas e, de outro, o êxito sobre os concorrentes na disputa pela
preferência do mercado.
Antes de prosseguir, porém, cabe estabelecer os limites da discussão.
Assim, o esporte de que se trata aqui é aquele que não é apenas lúdico,
levando em conta, isso sim, a competitividade e a performance de seus
praticantes, pressupondo a existência de regras fixas e amplamente
conhecidas, bem como o envolvimento de recompensas pecuniárias aos seus
atores. (HELAL, 1990).
No que se refere ao marketing, por seu turno, longe de entrar em
discussões teóricas, buscasse algo que se estabeleceu como verdade no
âmbito da pesquisa nesta área do conhecimento o paradigma da troca.
(BARTELS, 1988).
A partir dele, remonta-se ao conceito genérico, através do qual Kotler
(1972), de forma emblemática, define o marketing como sendo um campo de
atividades “especificamente preocupado com o modo como as transações são
criadas, estimuladas, facilitadas e valorizadas”.
Nestes termos, as relações entre marketing e esporte são aqui tratadas
através da consideração destes dois conceitos em um contexto de dualidade.
De um lado, o intuito é oferecer o esporte e seus atores como agentes de
entretenimento e lazer para um determinado público, com o pressuposto de
buscar recursos que garantam tanto a manutenção das atividades quanto a
remuneração dos envolvidos.
De outro, a idéia é colocar tais elementos à disposição de um investidor
interessado em obter retorno financeiro ou de imagem, partindo-se do
pressuposto de que tal associação também encontrará correspondência junto
ao segmento de público já abrangido pelas mensagens ligadas ao esporte.
32
Portanto, a utilização de marketing junto ao esporte, ou seja, o marketing
esportivo envolve o incentivo à realização de transações que se interrelacionam dualisticamente, tendo como centro o esporte e seus atores.
Estes, por sua vez, procuram relacionar-se, de um lado, com empresas
investidoras voltadas tanto para o fomento à geração de um produto no terreno
esportivo quanto para a obtenção de resultados junto ao público e, de outro,
com o próprio público interessado em consumir eventos e produtos do esporte
em si e, conseqüentemente, sensível às mensagens daquelas organizações
que demonstram uma clara identidade com suas preferências.
Tendo a visão do marketing esportivo como um amplo mercado a ser
explorado produtos por exemplo como energéticos, bebidas isotônicas,
gatorade, mate leão, deixam de atuar no esporte amador mesmo esse sendo
praticado em praia onde seu consumo e divulgação seriam grandes e apoiando
por exemplo um time que tem história no cenário nacional devido a seus títulos
33
CAPÍTULO III
BOTAFOGO REPTILES E CAMPEONATO
De maio a dezembro de 2010, as praias do Rio de Janeiro serão palcos
do XI Campeonato Estadual de Futebol Americano. Disputado pela primeira
vez em 2000, com apenas seis equipes participantes, o torneio contará, este
ano, com 12 times na briga pelo título. Serão quase quinhentos atletas,
representando: Botafogo, Copacabana, Leme, Ipanema, Leblon, Barra da
Tijuca, Recreio dos Bandeirantes, Tijuca, além de Niterói e Saquarema.
O Botafogo Reptiles, atual bicampeão estadual, é o grande favorito ao
título; representa o tradicional bairro da Zona Sul do Rio. Fundado por um
grupo de amigos em dezembro de 1999, desde então acumula uma série de
conquistas
• 2000 – Campeonato Carioca – 4º lugar
• 2001 – Campeonato Carioca – Vice-Campeão
• 2002 – Campeonato Carioca – Campeão
• 2003 – Torneio Pro-Bowl – Campeão
• 2003 – Taça Rio - Campeão
• 2003 – Campeonato Carioca – Bi-Campeão Invicto
• 2004 – Campeonato Carioca – Tri-Campeão Invicto
• 2005 - Campeonato Carioca – Tetra Campeão Invicto
• 2006 – Vice Campeão Carioca
• 2007 – Vice Campeão Carioca
• 2008 – Campeonato Carioca – Campeão Carioca
• 2009 – Quinto Lugar Carioca
34
“O futebol americano tem muita chance de crescer no
Brasil. Embora muita gente pense se tratar de um esporte
elitista, ele dá acesso a pessoas de todas as classes
sociais. E, principalmente, o brasileiro tem muito poder de
adaptação. Apesar de ter a mesma filosofia do esporte
jogado lá fora, a gente teve de mudar algumas coisas
aqui, como os acessórios e algumas regras”( o middle
linebacker Rodrigo Tavares, em entrevista ao site
http://www.arquibancadatricolor.com.br/forum/phpBB3/vie
wtopic.php?f=32&t=1002, em 19/07/2009)
3.1 – APRESENTAÇÃO DE NOVOS HORIZONTES.
Para 2010, o Botafogo Reptiles planeja vôos ainda mais altos. Para se
modernizar e garantir uma estrutura mais profissional, o Botafogo aposta em
parcerias, que ajudem a vincular a marca do patrocinador ao esporte e ao
mesmo tempo contribuir para o seu crescimento e do futebol americano, de
maneira geral.
A grande repercussão na mídia do último campeonato transformou o
Botafogo Reptiles em referência de futebol americano no país. Com isso,
aumentou a procura por produtos da equipe e surgiram convites para jogos
exibição em outros estados, como Rio Grande do Norte, Paraná e Santa
Catarina. Para atender a essa crescente demanda, o Reptiles conta com o
apoio e investimento de empresas e instituições que acreditem na expansão do
futebol americano no Brasil e invistam na força e competitividade do Botafogo
Reptiles.
35
3.2 – DADOS GERAIS DO CAMPEONATO.
O Campeonato Estadual de Futebol Americano de 2010 será disputado
por 12 equipes, divididas em três grupos. Ao todo, serão 84 jogos na fase
classificatória (14 por equipe) e mais cinco jogos de playoffs (dois wild cards,
duas semifinais e a final). O campeonato começa no dia 08 de maio de 2010 e
será aberto pelo atual campeão, Botafogo Reptiles que enfrenta o Piratas de
Copacabana. A fase classificatória vai até 28 de novembro, data do Carioca
Bowl (a final).
As partidas serão disputadas por toda a orla do Rio de Janeiro e nas
praias de Icaraí (Niterói) e Brava (Saquarema). O número de espectadores por
partida varia de acordo com a praia onde acontece o jogo, acompanhando
cada jogo de forma direta (espectadores permanentes) e indireta (espectadores
transeuntes). Como serão 89 jogos no Campeonato, a expectativa é que o
público geral do campeonato gire entre 15 mil espectadores diretos e 500 mil
indiretos.
36
CAPÍTULO IV
ANÁLISE SWOT
FRENTE À IDENTIDADE BOTAFOGO REPTILES
A análise SWOT é uma poderosa ferramenta de marketing, e deve ser
realizada ao menos uma vez por ano, durante o planejamento estratégico de
marketing. A sigla SWOT, vem das iniciais das palavras inglesas Strenghts
(forças), Weaknesses (fraquezas), Opportunities (oportunidades) e Threats
(ameaças), pois estes são justamente os pontos a serem analisados.
Ameaças e oportunidades: uma das partes da análise SWOT é o
estudo do ambiente externo à organização em busca de ameaças e
oportunidades. Trata-se da análise daquilo que está sempre fora do controle
das empresas, mas que é importante de se conhecer e monitorar. Entre as
forças a serem consideras estão os fatores demográficos, econômicos,
históricos, políticos, sociais, tecnológicos, sindicais, legais, e outros.
As fontes para esta análise serão tiradas da grande imprensa, dos
órgãos governamentais, dos indicadores financeiros, das organizações
correlatas e das revistas e associações especializadas no seu campo de
atuação. As ameaças e oportunidades sempre afetam de forma homogênea
todas as organizações que concorrem num mesmo mercado-alvo. Contudo as
organizações que perceberem as mudanças e tiverem agilidade para se
adaptarem, serão aquelas que melhor proveito tirarão das oportunidades e
menor dano das ameaças.
Esta análise deve levar em conta não somente as tendências que
afetam a organização, mas também a probabilidade destas tendências tornaremse eventos reais. Desnecessário dizer que se deve dar maior atenção às
37
tendências com maior probabilidade de acontecer, para assim evitar as ameaças
reais e explorar as oportunidades da melhor maneira possível.
Forças e fraquezas: a outra parte da análise SWOT, trata dos pontos
fortes e fracos da organização, ou seja, de seu ambiente interno. Assim, quando
se percebe um ponto forte, devemos ressaltá-lo ainda mais e quando
percebemos um ponto fraco devemos agir para corrigi-lo ou pelo menos para
minimizar seus efeitos. O primeiro passo é criar uma relação de variáveis que
devem ser monitoradas, por exemplo: reputação da empresa, participação de
mercado, qualidade do produto, qualidade do serviço, eficácia do preço, boa
comunicação, poder de venda, inovação tecnológica, cobertura geográfica, fluxo
de caixa, estabilidade financeira, instalações, força de trabalho, produtividade,
pontualidade, dedicação dos funcionários, flexibilidade, atendimento a clientela,
entre outros. A lista é imensa; portanto, deve-se conhecer bem a organização de
modo a lembrar-se apenas das forças e fraquezas relevantes.
Em seguida, deve-se criar uma escala onde cada uma destas variáveis é
avaliada em relação aos objetivos da organização. Costuma-se classificá-la
como: força importante, força sem importância, neutralidade, fraqueza importante
ou fraqueza sem importância. Como a organização raramente pode investir em
todas as áreas ao mesmo tempo, os itens fraquezas importantes e forças
importantes devem ser priorizados ao se traçar estratégias de marketing e
receber orçamento.
A análise SWOT é uma ferramenta utilizada para fazer diagnóstico de
cenário (ou análise de ambiente), sendo usado como base para gestão e
planejamento estratégico de uma corporação ou empresa, mas podendo,
devido a sua simplicidade, ser utilizada para qualquer tipo de análise de
cenário, desde a criação de um blog à gestão de uma multinacional. A Análise
SWOT é um sistema simples para posicionar ou verificar a posição estratégica
da empresa no ambiente em questão.
38
A técnica é creditada a Albert Humphrey, que liderou um projeto de
pesquisa na Universidade de Stanford nas décadas de 1960 e 1970, usando
dados da revista Fortune sobre as 500 maiores corporações.
4.1 – ETIMOLOGIA DO TERMO.
O termo SWOT é uma sigla oriunda do idioma inglês, e é um acrônimo
de
Forças
(Strengths),
Fraquezas
(Weaknesses),
Oportunidades
(Opportunities) e Ameaças (Threats). Não há registros precisos sobre a origem
desse tipo de análise, mas, a mais aceita é que a análise SWOT foi criada por
dois professores da Harvard Business School: Kenneth Andrews e Roland
Christensen. O caminho mais indicado para entender o conceito da análise
SWOT é buscar diretamente sua fonte: The concept of corporate strategy, do
próprio Kenneth Andrews. Porém, uma leitura superficial dessa fonte frustra os
mais afoitos por definições precisas e modelos práticos, pois o autor não faz
nenhuma referência direta à análise SWOT em todo seu livro.
4.2 – APLICAÇÃO PRÁTICA DO TERMO.
Esta análise de cenário se divide em ambiente interno (Forças e
Fraquezas) e ambiente externo (Oportunidades e Ameaças). As forças e
fraquezas são determinadas pela posição atual da empresa e se relacionam,
quase sempre, a fatores internos. Já as oportunidades e ameaças são
antecipações do futuro e estão relacionadas a fatores externos. O ambiente
interno pode ser controlado pelos dirigentes da empresa, uma vez que ele é
resultado das estratégias de atuação definidas pelos próprios membros da
organização.
Desta forma, durante a análise, quando for percebido um ponto forte, ele
deve ser ressaltado ao máximo; e quando for percebido um ponto fraco, a
organização deve agir para controlá-lo ou, pelo menos, minimizar seu efeito.
39
Já o ambiente externo está totalmente fora do controle da organização.
Mas, apesar de não poder controlá-lo, a empresa deve conhecê-lo e monitorálo com freqüência, de forma a aproveitar as oportunidades e evitar as ameaças.
Com o uso da análise swot podemos estudar e apontar as forças,
fraquezas, oportunidades e ameaças que o futebol americano de praia amador
traz dentro de seu campeonato o Carioca Bowl, mostrando as críticas, e
campos a serem explorados pela mídia
4.3 – PROJEÇÃO DA ANÁLISE SWOT FRENTE À IDENTIDADE BOTAFOGO REPTILES.
S – (Força) = Aproveitamento de outros atletas de outras modalidades
esportivas como lutadores ou praticantes de atletismo, contato direto com a
natureza (praia), mercado novo, valores de equipe, interação com todas as
classes sociais e tipos físicos, mercado pouco explorado e um time que em dez
anos esteve em oito finais do campeonato carioca, sendo cinco vezes campeão
e três vezes vice, criando assim uma escola para novos participantes.
W – (Fraquezas) = Associação com a violência, sem cobertura médica, altos
custos, excesso de duração do jogo (média de 3h).
O – (Oportunidade) = Nova mídia, espaço a ser explorado, eventos esporaivos, esporte com grande apelo fora do Brasil, aumento a cada ano de
praticantes em território nacional.
T – (Ameaças) = Falta de divulgação, pouca valorização, concorrência de
outros esportes, falta de estrutura, amadorismo.
40
CAPÍTULO V
PROVEITOS DIVERSOS DE PARCERIA COM A EQUIPE
5.1 – PROJEÇÃO NA MÍDIA.
O crescimento do futebol americano no país, em particular na cidade do
Rio de Janeiro, está diretamente relacionado com a projeção do Reptiles nas
mídias esportivas impressas e eletrônicas (Rádio e TV).
Desde 2000, quando aconteceu o primeiro campeonato estadual, o
Botafogo Reptiles tem estado nos jornais, revistas e programas de televisão,
com destaque para o ano de 2003, onde o futebol americano e o Botafogo
Reptiles tiveram maior exposição à mídia.
"Marketing e mídia são ferramentas utilizadas com o
objetivo de divulgar a imagem de um produto, um serviço
e / ou uma idéia" (Paulo Henrique G de Freitas <
http://www.slideshare.net/lucyvera/estratgias-de-marketing
>)
Logo em janeiro, dois astros da NFL (Liga Norte Americana), vieram
prestigiar o Pro Bowl, na vitória do Reptiles sobre a seleção carioca, tema de
matérias no Globo Esporte, Sport TV News, Jornal d Band, além dos jornais O
Globo, Lance, Jornal dos Sports e JB.
No quarto campeonato carioca de futebol americano não seria diferente.
Antes mesmo de o torneio ter início, a seção Zona Sul, do Globo e o Jornal
Lance, já anunciavam a parceria do Reptiles com o Botafogo Futebol e
Regatas para o campeonato.
41
Na estréia da Reptiles, esteve presente a equipe do SporTV. Porém, o
jogo que mais atraiu a atenção do público e da mídia foi o primeiro clássico da
história do futebol americano: Botafogo X Fluminense. A vitória do Botafogo
Reptiles sobre o antigo rival repercutiu no Jornal da Globo, SporTV News e no
Jornal o Lance. A rádio Bandeirantes lançou um programa, que toda sexta-feira
informava notícias sobre o futebol americano e os resultados do Botafogo
Reptiles no campeonato. Uma parceria que deve continuar este ano.
A repercussão na mídia da fase final foi à coroação de um campeonato
bem organizado e muito disputado. A rede Globo esteve presente na semifinal
contra o Fluminense Gorilas e na final contra o Rio de Janeiro SHARKS, ambas
vencidas pelo Botafogo Reptiles. As matérias foram para o Jornal Nacional e
Globo Esporte respectivamente.
Em 2004, novos eventos atraíram a atenção da imprensa. O
campeonato estadual foi disputado por 12 equipes. O futebol americano no
estado já rompeu os limites da capital. Em 2003, uma equipe de Saquarema
participou do torneio e, neste ano, foi a vez do Niterói Warriors estrear. Há
ainda equipes de Araruama, Cabo Frio e Arraial do Cabo, sendo montadas e a
tendências é o esporte crescer cada vez mais.
Os contatos com equipes de outros estados (São Paulo, Paraná, Santa
Catarina, Rio Grande do Norte e Espírito Santo), estão se estreitando e para
2010, já estão sendo organizados um torneio envolvendo equipes das
deferentes regiões.
5.2 – FORTALECIMENTO DA MARCA.
“Talvez a habilidade mais característica dos profissionais de
marketing seja sua capacidade de criar, manter, proteger e
melhorar uma marca.” (Kotler, 2000, pg. 426)
42
“Em essência, uma marca identifica a empresa ou o
fabricante. Pode ser um nome, uma marca comercial, um
logotipo ou outro símbolo. De acordo com a lei das
marcas comerciais, a empresa adquire direitos exclusivos
e vitalícios sobre o uso do nome da marca. As marcas
diferem de outras propriedades como patentes e direitos
autorais, que possuem datas de expiração.” (Kotler, 2000,
pg.426)
“Uma marca é essencialmente uma promessa da
empresa de fornecer uma série específica de atributos,
benefícios e serviços uniformes aos compradores. As
melhores marcas trazem uma garantia de qualidade.”
(Kotler, 2000, pg.426)
O Botafogo Reptiles acredita que as empresas, ou grupos esportivos,
que apostarem no futebol americano poderão colher muito brevemente os
frutos do investimento. Com seus nomes associados ao lazer e ao futebol,
essas empresas estarão agregando valores sócio-culturais ao seu patrimônio.
O futebol americano é hoje um dos esportes que mais cresceram no
país. Só no Rio de Janeiro, o número de equipes cresceu de quatro para doze.
Já são quase quinhentos atletas inscritos para o torneio de 2010 e outras
equipes estão sendo formadas para disputar o campeonato estadual do ano
que vem. No Brasil, são mais de três mil atletas envolvidos com as diferentes
modalidades do esporte (praia, grama e flag).
O amadorismo foi a muito abandonado e as equipes que disputam o
campeonato são associadas à AFAB (Associação de Futebol Americano do
Brasil). A liga tem estrutura organizada e conta com um Departamento de
Arbitragem próprio, além de um Conselho Disciplinar, para evitar que o futebol
americano tenha uma imagem associada a qualquer violência.
43
Na verdade, as empresas que se associarem ao futebol americano
passarão a ter suas imagens vinculadas a esporte e saúde. Além de fortalecer
a marca no trade esportivo, o investidor estará atingindo também um público
secundário de classe média alta. Por ser o futebol americano um esporte de
elite e cujos materiais são muito caros, a prática do esporte no Brasil é muito
disseminada em bairros nobres e entre estudantes de universidades
particulares.
A expansão do esporte pelas classes menos abastadas dependerá do
patrocínio que os times receberem, de modo que não precisem mais custear a
aquisição de uniformes, materiais de campo, equipamentos de treino, além de
viagens e materiais de divulgação.
5.3 – VANTAGENS PARA O PATROCINADOR.
Certo de que o melhor caminho para o crescimento do esporte são as
parcerias, o Botafogo Reptiles oferece uma série de vantagens às empresas
que venham a investir no time. Dependendo da proposta de patrocínio, a
equipe pode oferecer desde nome na camisa, passando por placas estáticas,
até a vinculação da empresa ao nome Botafogo Reptiles, como acontece no
vôlei e no basquete do Brasil.
O Botafogo Reptiles está aberto ainda a convênios com veículos de
mídia esportiva, que poderiam fazer a divulgação periódica dos resultados da
equipe, recebendo em troca o direito de estampar sua marca em uma das
placas estáticas. Da mesma forma, o Botafogo Reptiles aceita propostas de
fornecimento de materiais esportivos, como camisas para treino, capacetes,
calças acolchoadas e proteção de antebraços, com a marca do fornecedor
estampada.
Fabricantes de bebidas isotônicas que queiram apoiar o esporte também
podem divulgar sua marca em nossa barraca de jogo, fornecendo em troca o
44
produto para ser consumido nos jogos. Outra vantagem que oferecemos a
todos os investidores é a divulgação de sua marca no site Botafogo Reptiles,
que atualmente é o site mais acessado entre os amantes do futebol americano.
Em caso de venda de produtos, a equipe oferece uma participação dos
lucros ao parceiro. E nos dias de jogo, o parceiro poderá distribuir brindes,
como bonés, viseiras os abanadores com a sua marca para os espectadores.
Enfim, o Botafogo Reptiles está disposto a firmar qualquer parceria que
contribua para maior divulgação do time e do esporte ou que assegure
vantagens para a equipe no que diz respeito aos jogos ou treinamentos. Em
troca, oferecemos a divulgação da marca do parceiro nos jogos do Botafogo
Reptiles, que é hoje o time mais vitorioso e mais respeitado do futebol
americano no Brasil.
5.4 – RESPONSABILIDADE SOCIAL.
As transformações sócio-econômicas dos últimos 20 anos têm afetado
profundamente o comportamento de empresas até então acostumadas à pura
e exclusiva maximização do lucro. Se por um lado o setor privado tem cada vez
mais lugar de destaque na criação de riqueza; por outro lado, é bem sabido
que com grande poder, vem grande responsabilidade. Em função da
capacidade criativa já existente, e dos recursos financeiros e humanos já
disponíveis, empresas têm uma intrínseca responsabilidade social.
A responsabilidade social como estratégia de valorização das ações da
empresa (agregação de valor): Para a gerente de comunicação da Dow
Química, Georgete Pereira, “a reputação de uma empresa e o valor de suas
ações no mercado andam juntos” (CECATO, 2000 - MELO NETO E FROES,
2001, p.40). Uma pesquisa feita por esta organização identificou que 70% do
valor de mercado de uma empresa dependem de seus resultados financeiros.
Os outros 30% dependem da sua reputação no mercado.
45
A idéia de responsabilidade social incorporada aos negócios é. portanto,
relativamente recente. Com o surgimento de novas demandas e maior pressão
por transparência nos negócios, empresas se vêem forçadas a adotar uma
postura mais responsável em suas ações.
Infelizmente, muitos ainda confundem o conceito com filantropia, mas as
razões por trás desse paradigma não interessam somente ao bem estar social,
mas
também
envolvem
melhor
performance
nos
negócios
e,
conseqüentemente, maior lucratividade. A busca da responsabilidade social
corporativa tem, grosso modo, as seguintes características:
• É plural. Empresas não devem satisfações apenas aos seus acionistas. Muito
pelo contrário. O mercado deve agora prestar contas aos funcionários, à mídia,
ao governo, ao setor não-governamental e ambiental e, por fim, às
comunidades com que opera. Empresas só têm a ganhar na inclusão de novos
parceiros sociais em seus processos decisórios. Um diálogo mais participativo
não apenas representa uma mudança de comportamento da empresa, mas
também significa maior legitimidade social.
• É distributiva. A responsabilidade social nos negócios é um conceito que se
aplica a toda a cadeia produtiva. Não somente o produto final deve ser avaliado
por fatores ambientais ou sociais, mas o conceito é de interesse comum e,
portanto, deve ser difundido ao longo de todo e qualquer processo produtivo.
Assim como consumidores, empresas também são responsáveis por seus
fornecedores e devem fazer valer seus códigos de ética aos produtos e
serviços usados ao longo de seus processos produtivos.
• É sustentável. Responsabilidade social anda de mãos dadas com o conceito
de desenvolvimento sustentável. Uma atitude responsável em relação ao
ambiente e à sociedade, não só garante a não escassez de recursos, mas
também amplia o conceito a uma escala mais ampla. O desenvolvimento
46
sustentável não só se refere ao ambiente, mas por via do fortalecimento de
parcerias duráveis, promove a imagem da empresa como um todo e por fim
leva ao crescimento orientado. Uma postura sustentável é por natureza
preventiva e possibilita a prevenção de riscos futuros, como impactos
ambientais ou processos judiciais.
• É transparente. A globalização traz consigo demandas por transparência. Não
mais nos bastam mais os livros contábeis. Empresas são gradualmente
obrigadas a divulgar seu desempenho social e ambiental, os impactos de suas
atividades e as medidas tomadas para prevenção ou compensação de
acidentes. Nesse sentido, empresas serão obrigadas a publicar relatórios
anuais, onde seu desempenho é aferido nas mais diferentes modalidades
possíveis. Muitas empresas já o fazem em caráter voluntário, mas muitos
prevêem que relatórios sócio-ambientais serão compulsórios num futuro
próximo.
Muito do debate sobre a responsabilidade social empresarial já foi
desenvolvido mundo afora, mas o Brasil tem dado passos largos no sentido da
profissionalização do setor e da busca por estratégias de inclusão social
através do setor privado.
5.5 – A ONDA VERDE.
Para Melo Neto e Froes (MELO NETO; FROES, 1999, p. 156)) “existem
dois objetivos para as organizações exercerem projetos sociais: o primeiro
seria a filantropia empresarial e o segundo seria o desenvolvimento de
estratégias de marketing com base nas ações sociais.”
O Botafogo Reptiles se preocupa com ações sociais e participa do
movimento onda verde criado pelo ex-presidente do time que se preocupou
47
com as responsabilidades sociais e ambientais e adaptou um treino onde os
jogadores juntos com a comlurb, ajudam garis a limpar a areia.
O time treina todas as terças e quintas e domingos na Praia de Botafogo
e com o treino lotado de atletas de uma ponta a outra da praia. Todos, um ao
lado do outro começa a recolher todos os tipos de sujeira deixada nas areias.
Com isso, o “dono da praia de Botafogo” (como o Campeão Estadual é
chamado por moradores do bairro e por praticantes de outras atividades
esportivas) dá um exemplo saudável àqueles que assistem ao “jogo bruto”
como o qual o futebol americano de praia é visto, ainda mais porque não
trazem os apetrechos de proteção que os norte-americanos usam.
Os Reptiles fazem sua parte como uma ação social tentando cuidar um
pouco melhor de se lugar de treino, onde é carinhosamente chamado de a
casa do lagarto, todos os atletas que participam desse treino e dessa ação
usam seus uniformes oficiais.
A ação atrai o público que observa a preocupação do grupo, com a
limpeza do local, já que o espaço é usado como treino.
O incentivo como exemplo aos outros times e iniciantes já rendeu
resultado e é comum hoje em dia, vermos até os times femininos de Flag,
treinarem ou utilizarem a atividade de limpeza como treino.
48
CONCLUSÃO
Grandes empresas perdem grandes oportunidades de divulgar suas
marcas ou produtos em esportes considerados amadores que chegam a atrair
em jogos somente nas praias Cariocas no torneio Carioca Bowl mais de 10 mil
espectadores.
Através de um apoio que poucas vezes é visto dentro do futebol
americano e esportes do gênero como Rúgbi, entidades esportivas perdem a
chance de poder divulgar melhor sua marca e ajudar certos esportes a se
transformarem em profissionais com retorno praticamente certo, beneficiando
sua imagem.
O time mais famoso e que mais contribui para o cenário carioca, tendo
vencido cinco das dez edições desde o ano de 2000, ficando fora apenas de
duas finais em dez anos, ( 2000 e em 2009 foi desclassificado, pelo América
Red Lions, atual campeão) encontra dificuldades de patrocinador e divulgar sua
marca.
O Lagarto símbolo dos Reptiles foi escolhido por sua facilidade de se
adaptar a natureza e mudar de forma quando encontrar as dificuldades e
utilizando seu corpo como arma e disfarce.
O marketing é uma ferramenta que foi muito utilizada pelo time amador
quando um bom patrocinador ficou à frente do grupo. A divulgação na mídia, a
criação de adesivos com as atuais estrelas que simbolizam a cada ano uma
conquista nova foram atraindo novos participantes vindos de comunidades
carentes e bairros muito distantes de Botafogo como o Méier.
Porém a paixão pelo esporte, não é o suficiente para formar um atleta e
sim um campeão amador. A divulgação na mídia só ocorre nas grandes finais
sempre em frente ao Copacabana Palace, tendo cobertura em todos os anos
49
da ESPN. Chegando a conquista de transmitir a final do Estadual de 2009, ao
vivo pelo site onde, Piratas X América Red Lions se enfrentaram, dando o
primeiro titulo ao time Americano.
A falta de divulgação da mídia não é o ponto mais critico de um esporte
bruto como este, onde somente um protetor bucal é utilizado. Assistência
médica durante os jogos não existe, embora cada jogador pague mensalidades
a AFAB (Associação de Futebol Americano do Brasil), fica por conta própria
qualquer acidente no decorrer da partida, mostrando a fragilidade e o
amadorismo desse esporte.
Apenas dois times Cariocas têm um forte patrocinador por trás apoiando
e investindo, na marca e na divulgação do esporte. O atual campeão do
Carioca, América Red Lions, patrocinado pelo América. F.C e o Botafogo
Mamutes, time da Barra que em 2009 conquistou o patrocínio da Estrela
Solitária.
Assim como em qualquer esporte amador e coletivo inclusive, os custos
são altos e sem ajuda de um patrocinador fica complicado uma equipe
sobreviver a tantas dificuldades. Como acontece com vários atletas de
comunidades que não tem como contribuir e pagar a cara mensalidade que a
AFAB cobra. Com isso vários talentos são desperdiçados. Logo não podem
participar do campeonato se não tiverem em dia com as mensalidades.
O Futebol Americano de Praia tem um custo de temporada mais baixo
do que o agora da moda Futebol Americano de grama, com toda a proteção
que o Superbowl exige nos EUA e sendo apoiado por grandes clubes como o
São Cristóvão que cedeu seu campo para o primeiro jogo oficial no Brasil que
envolveu Rio de Janeiro X São Paulo, vencido pelo time paulista.
Mesmo com custos mais baixos que a grama por não ter proteção quase
nenhuma e imitar praticamente o rúgbi, esporte olímpico em 2016. O Futebol
50
Americano não venceu barreiras no RJ desde seu inicio do Campeonato
Estadual no ano 2000 vencido pelo Rio Guardians. Porém há um ponto
importante, embora ocorra a falta de investimento no esporte. É um dos poucos
esportes no Mundo que aceitam e necessitam de todos os tipos de físicos,
pessoas gordas, são importantíssimas nesse esporte e são incentivadas à
pratica, melhorando sua auto-estima e qualidade de vida, assim como:
Baixinhos, fortes, magros, altos, ricos ou pobres, todos são aceitos e fazem
uma equipe. Muitas vezes o time é o primeiro passo para quebrar paradigmas
perante a sociedade muitas vezes cruel e preconceituosa.
A carência por divulgação, o espaço aberto a ser explorado e a falta de
valorização de um atleta, fazem com que o esporte, muitas vezes julgado como
uma briga de gigantes dentro de campo, venha perdendo seus talentos que
buscam em outros esportes um espaço a serem reconhecidos.
A paixão faz com que quem conhece o esporte e entende as regras, não
o abandone enquanto estiver em forma e se sentindo bem jogando ou
assistindo. Mesmo contra tudo e contra todos, times como o Reptiles dão
exemplo de cidadania e ajudam participando da limpeza do local, não só de
treino, mas da praia de Botafogo toda.
51
BIBLIOGRAFIA
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sucesso. São Paulo: Infinito,2000.
CAMPOMAR, Marcos Cortez. Relações entre marketing e esporte. Marketing.
São Paulo, v. 26, n. 233, p. 54-6, dez. 1992.
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2000.
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com as mãos, Rio de Janeiro pág 44
Jornal dos Esportes: O Globo de 21/08/2003 – Futebol Americano invade
cartões postais do Rio, por Alexandre Rodrigues, Rio de Janeiro pág 42
Jornal da Zona Sul: O Globo de 08/07/2004 – Botafogo F.C desiste de
investir nos atuais bicampeões de Futebol Americano de Praia, Reptiles
perde apoio, Rio de Janeiro, pág 16
Jornal da Zona Sul: O Globo de 08/07/2004 – Carioca Bowl: Equipe Reptiles
invicta a 21 jogos lidera campeonato ao lado do Time FluGorilas, rio de
Janeiro, pág:15
Jornal dos Esportes: O Globo de 16/05/2004 - Notícia informando o início da
quinta temporada do Carioca Bowl, Rio de Janeiro, pág 42
Jornal dos Esportes: O Globo de 01/04/2010 – Football Americano Carioca,
Luiz Henrique Neto, Rio de Janeiro, pág 43
HELAL, Ronaldo. O que é sociologia do esporte. São Paulo,
52
Brasiliense, 1990.
KOTLER, Philip Administração em marketing
1ª ed São Paulo, Editora: Prentice - Hall 2000
KOTLER, Philip. Administração de marketing: análise, planejamento,
implementação e controle. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 1992.
KOTLER, Philip; ARMSTRONG, Gary. Princípios do Marketing. Rio de
Janeiro 7ª edição : LTC, 1998.
Richers, Raimar, O que é Marketing? Editora Brasileiense 12ª
edição , pág 18
VAZ, Gil Nuno. Marketing Institucional: O Mercado de idéias e imagens. São
Paulo: Pioneira, 1995, pág 280
Veja Rio de 22/10/2003 – Domingo tem Futebol Americano na Areia, oito
times disputam o Carioca Bowl, pág 22
53
WEBGRAFIA
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Disponível em: http://alqaedaipam.blogspot.com/2006/11/marcas-institucionaise-marcas-de.html. Acesso 16 de novembro de 2006
KOTHER, Philip , Marketing e conceitos
Disponível em: http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/conceitosde-marketing/24803/
Acessado 13 de novembro de 2008
Paulo Henrique G de Freitas, Estratégias de Marketing
Disponível em: http://www.slideshare.net/lucyvera/estratgias-de-marketing
Acesso em maio de 2010
Rodrigo Tavares, o middle mais famoso do rio de Janeiro
em entrevista
ao site
http://www.arquibancadatricolor.com.br/forum/phpBB3/viewtopic.php?f=32
&t=1002
acessado em 19/07/2009
SEM AUTOR. Empresa de marketing esportivo alavanca carreira de
atletas. In: Futebol interior. Disponível em:
<http://www2.futebolinterior.com.br/news.php?id_ news=95771>. Acesso em:
Abril 2010.
SEM AUTOR. Marketing esportivo. In: By Japão Promoções e eventos.
Disponível
<http://www.byjapao.com.br/index2.php?pagina=texto.php&id=15&site=2>.
Acesso em: Abril 2010
em:
54
RICARDO VOLTOLINI, Responsabilidade Social in:
Disponível em
<http://www.responsabilidadesocial.com/category/category_view.php?id=3>
Acesso em: 05/04/2010
55
ANEXO I
ESCUDO DO BOTAFOGO REPTILES
Logo do time, o qual contém 5 estrelas – os cinco campeonatos vencidos pelo
Botafogo Reptiles, sendo três deles de forma invicta contra todo o Rio de
Janeiro. Sem dúvida, o Botafogo Reptiles hoje em dia é o maior time do futebol
americano de praia do Brasil
56
ANEXO II
MATÉRIA DE JORNAL SOBRE O BOTAFOGO REPTILES – O GLOBO – 06
DE MAIO DE 2001 – QUANDO O FUTEBOL É JOGADO COM AS MÃOS, PAG
44
57
Anexo III
CAMPEONATO CARIOCA DE FUTEBOL AMERICANO DE PRAIA.
A tabela abaixo corresponde a um levantamento conciso, mas inequívoco,
sobre os participantes do campeonato e público cativo do evento. Os números
servem de base para pesquisas futuras e igualmente para evidenciar a estima
e a seriedade do campeonato
Inicio
Término
Atletas Inscritos
Público Estimado
08/05/2010
18/12/2010
480
10 mil espectadores
diretos /
500 mil
espectadores
indiretos
Times Participantes
Local do Jogo (representação)
Botafogo Reptiles
Botafogo
Copacabana Eagles
Copacabana
Falcões
Recreio dos Bandeirantes
Fluminense Gorilas
Leblon
Ipanema Devils
Ipanema
Mamutes
Barra da Tijuca
Niterói Warriors
Icarai
Piratas
Copacabana
Red Lions
Leme
Rio de Janeiro Sharks
Copacabana
Saquarema Tsunamis
Saquarema
Tijuca / Fênix
Botafogo / Copacabana
58
ANEXO IV
INVESTIMENTO POR TEMPORADA.
Tendo por substrato a moeda corrente atualizada, fez-se um parecer sobre o
investimento aproximado que a temporada do ano 2010 traria para um
patrocinador interessado na parceria com a equipe Botafogo Reptiles. A tabela
abaixo resume os dados aferidos, numa proposta realista e amigável. Em
seguida, outro tópico expõe indicações e vantagens para o patrocinador, estas
categorizadas por cotas, para uma eventual parceria.
Material
Quantidade
Preço/Unit.
Preço Total
1. Material de Campo
R$ 346,83
1.1, Marcação de Campo
R$ 120,00
100m de fita preta
02
0,30 / m
R$ 60,00
40m de fita verde
04
0,30 / m
R$ 48,00
10m de fita verde
04
0,30 / m
R$ 12,00
1.2. Marcação de Jardas
R$ 90,00
1.3. Marcação de First Down
R$ 90,00
Pirulito de conduite
3X2,00m
Corrente de plástico
/10 9,14
1,50 / m
R$ 9,00
3,00 / m
R$ 27,43
5,20 / un
R$ 10,40
30,00 / 6m
R$ 90,00
(*)
jardas
1.4.
Marcação
das
End 02
Zones
1.5. Field Goal
18m
2. Material Treinamento
R$ 1.341,40
2.1. Uniforme
65
10,00 / un
R$ 650,00
2.2. Bolas oficiais
05
100,00 / un
R$ 500,00
2.3. Escudos de almofada
05
30,00 / un
R$ 150,00
(*)
59
2.4. Cones
06
6,90 / un
R$ 42m40
3. Material de Jogo
R$ 11.980,50
3.1. Uniformes
R$ 3.770,00
Uniforme principal
65
17/cam 12/sh
R$ 1.885,00
Uniforme reserva
65
17/cam 12/sh
R$ 1.885,00
3.2. Ponto Eletrônico
01
3.3. Capacetes
55
(*)
R$ 2.000,00
R$ 54,90
3.4. Proteção Física
R$ 3.019,50
R$ 3.191,00
Calça com proteção
53
R$ 1.590,00
Protetor bucal
50
12,90 / un
R$ 645,00
Joelheira
20
15,90 / un
R$ 318,00
Tornozeleira
20
16,9 / un
R$ 338,00
Proteção para antebraço
20
R$ 300,00
4. Preparação Física
R$ 9.620,00
4.1. Comissão Técnica
03
4.2. Academia
53
R$ 2,50 p/mês
R$ 7.500,00
R$ 2.120,00
5. Divulgação
R$ 12.373,00
5.1. Carioca Bowl
01
10X30,00
R$ 300,00
(*)
5.2. Site
01
3X16,00
R$ 348,00
(*)
5.3. Viagens
R$ 4.950,00
Passagens
55
30,00 p/pessoa
R$ 1.650,00
Estadia
55
30,00 p/pessoa
R$ 1.650,00
5.4. Roupa do mascote
01
5.5. Placas
06
5.6. Barraca
R$ 500,00
100,00 p/placa
R$ 600,00
(*)
R$ 250,00
(*)
5.7. Camisas
250
R$ 3.750,00
5.8. Bonés
100
R$ 400,00
5.9. Cartões
1000
R$ 100,00
5.10. Adesivos
250
R$ 125,00
5.11. Bandeiras
70
R$ 1.050,00
TOTAL GERAL
R$ 35.661,73
60
ANEXO V
PROPOSTA COMERCIAL PARA UMA TEMPORADA.
Valor da Proposta
Vantagens para o patrocinador
1. Vinculação da marca da empresa ao nome Reptiles
2. Marca da empresa na camisa
3. Placas estáticas nos jogos
R$ 45 mil
4. Marca no painel para entrevistas
Cota Única
5. Marca na barraca do time
6. Banner no site do Reptiles
7. Participação da equipe em eventos da empresa
1. Marca da empresa na camisa
R$ 30 mil
2. Placas estáticas nos jogos
3. Marca no painel para entrevistas
4. Marca na barraca do time
5. Banner no site do Reptiles
6. Participação da equipe em eventos da empresa
1. Marca da empresa na camisa
R$ 20 mil
2. Placas estáticas nos jogos
3. Marca na barraca do time
4. Banner no site do Reptiles
1. Placas estáticas nos jogos
R$ 13 mil
2. Marca na barraca do time
3. Banner no site do Reptiles
R$ 7 mil
1. Placas estáticas nos jogos
2. Banner no site dos Reptiles
61
ÍNDICE
INTRODUÇÃO
09
CAPÍTULO I
(FIQUE POR DENTRO DO JOGO)
12
1.1 – O campo
13
1.2 – A bola
13
1.3 – O jogo
13
1.4 – As equipes
15
1.5 – Os jogadores do time ofensivo
15
1.6 – Os jogadores do time de defesa
16
1.7 – Marcando pontos
18
1.8 – Os árbitros
18
1.9 – As infrações
20
CAPÍTULO II
(MARKETING E MARKETING ESPORTIVO)
24
2.1 – O que é marketing?
24
2.2 – Composto de marketing
26
2.3 – Marketing esportivo
27
2.4 – Palavras-chave em evidência: marketing esportivo;
estratégias; empresas
29
CAPÍTULO III
(BOTAFOGO REPTILES E CAMPEONATO)
33
3.1 – Apresentação de novos horizontes
34
3.2 – Dados gerais do campeonato
35
CAPÍTULO IV
(ANÁLISE SWOT FRENTE À IDENTIDADE BOTAFOGO REPTILES)
36
62
4.1 – Etimologia do termo
38
4.2 – Aplicação prática do termo
38
4.3 – Projeção da análise SWOT frente à identidade
Botafogo Reptiles
39
CAPÍTULO V
(PROVEITOS DIVERSOS DE PARCERIA COM A EQUIPE)
40
5.1 – Projeção na mídia
40
5.2 – Fortalecimento da marca
41
5.3 – Vantagens para o patrocinador
43
5.4 – Responsabilidade social
44
5.5 – A onda verde
46
CONCLUSÃO
48
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
51
WEBGRAFIA
53
ANEXO 1
55
ANEXO 2
56
ANEXO 3
57
ANEXO 4
58
ANEXO 5
60
ÍNDICE
61
FOLHA DE AVALIAÇÃO
63
63
FOLHA DE AVALIAÇÃO
Nome da Instituição:
Instituto A VEZ DO MESTRE / Universidade Candido Mendes (UCAM).
Título da Monografia:
Projeto Reptiles e seu marketing.
Autor:
Luiz Antonio Caneca da Paz.
Data da entrega:
17 de abril de 2010.
Avaliado por: Prof. Carlos Cereja.
Conceito:
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