1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” PROJETO A VEZ DO MESTRE Projeto Reptiles e seu marketing Por: Luiz Antonio Caneca da Paz Orientador: Prof. Carlos Cereja Rio de Janeiro 2010 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” PROJETO A VEZ DO MESTRE Projeto Reptiles e seu marketing Apresentação da monografia à Universidade Candido Mendes como requisito parcial para obtenção do grau de especialista Marketing. Por: Luiz Antonio Caneca da Paz. em 3 AGRADECIMENTOS Agradeço sempre a meus pais que sem eles nada seria possível. A toda equipe de jogadores de futebol americano de praia do Botafogo Reptiles e em especial ao presidente do time Bernardo Barnie. Aos amigos Rafael Schoch, Leandro Santos e Vitor Jatobá pelo apoio. Dedicando também esse trabalho ao meu primo Antonio João Caneca pela inspiração. A professora Aleksandra Sliwowska Bartsch e ao professor Mario Manhães, pelo ensino durante o curso e por acreditar no trabalho, dando força para realização da monografia 4 DEDICATÓRIA Dedico essa monografia a todos aqueles que contribuíram o mínimo para que o que nela existe fosse real e imortal, mesmo sendo com um time amador. 5 RESUMO O time amador de futebol americano de praia Botafogo Reptiles nasceu em 2000, com amigos chamando amigos, e formando um selecionado para jogar um campeonato de brincadeira, até que em 2002 houve o surgimento da AFAB (Associação de Futebol Americano do Brasil), que ficou à frente da organização do campeonato.Esse trabalho conta uma breve noção de como são chamadas as posições dos jogadores, e um esboço do jogo em si. O estudo passará uma idéia do Campeonato Carioca Bowl e do time, da marca e da força que se criou após 10 anos de competições: em nove edições, o time participou e hoje é considerado o melhor time do Rio de Janeiro por ser pentacampeão estadual e três vezes vice-campeão.O trabalho mostra também os pós e os contras de um patrocínio para um grupo amador que vive mais da paixão e da amizade do que qualquer alento financeiro, o qual jamais se fez presente para tal grupo. Por fim, fica a imagem do projeto para 2010, pelo que se agregam custos, valores e a projeção da mídia (que bem ou mal divulga o campeonato, No jogo final praticamente, quando a partida sempre é definida em frente ao Copacabana Palace). Botafogo Reptiles tem uma ação de responsabilidade social que é a concepção da onda verde, quando o time participa de um treinamento específico – através do qual todos correm juntos limpando o lixo e os detritos que se fazem diversos, na Praia de Botafogo, local dos treinos da equipe. 6 METODOLOGIA A metodologia empregada para elaborar a dissertação que ora se apresenta teve por base a investigação de fatos históricos do maior time Carioca de Futebol Americano de Praia – o Botafogo Reptiles – e a leitura de informações sobre o esporte envolvido, e também a observação de livros sobre marketing e marketing esportivo. Esta ponderação científica mostra um mercado novo, muito pouco explorado, e abre espaço para a crítica sobre o relacionamento do esporte amador com a mídia, a qual geralmente se resume às partidas que decidem títulos – sem envolver o decorrer da competição, e deixando de aproveitar (e promover) a projeção de um esporte amador. 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 09 CAPÍTULO I – Fique por Dentro do Jogo 12 CAPÍTULO II – Marketing e Marketing Esportivo 24 CAPÍTULO III – Botafogo Reptiles e Campeonato 33 CAPÍTULO IV – Análise SWOT frente à Identidade 37 do Botafogo Reptiles. CAPÍTULO V – Proveitos Diversos de Parceria 41 com a Equipe. CONCLUSÃO 48 BIBLIOGRAFIA 51 WEBGRAFIA 53 ANÉXO I 55 8 ANÉXO II 56 ANEXO III 57 ANEXO IV 58 ANEXO V 60 ÍNDICE 61 FOLHA DE AVALIAÇÃO 63 9 INTRODUÇÃO O futebol americano sempre foi um esporte com muitos aspectos envolvidos dentro e fora de campo. Nos EUA, o esporte é massificado, com grande apoio da mídia e dos patrocinadores. No Brasil, e na realidade das areias do Rio de Janeiro, a situação é bem diferente. Os primeiros passos dados pela equipe de Futebol Americano do Botafogo Reptiles em busca de um parceiro econômico foram dados em 2001. A primeira empresa a apostar na equipe verde e preta foi a Intergroup, empresa de software. Durante dois anos a empresa expôs a marca no uniforme e em troca, bancava 2 jogos de uniformes completos. Durante este período, uma mascote vestia a camisa da equipe com um logo bem grande da Intergroup. A empresa participou da conquista do Carioca Bowl em 2002. No ano de 2003, aconteceu uma das mais importantes parcerias da história do esporte: o Botafogo F.R. se associou ao Botafogo Reptiles e a parceria foi bem mais do que o uniforme. A equipe se incorporou ao departamento de praia do Botafogo F.R. e teve apoio logístico. Em todos os jogos, a equipe teve uma equipe médica disponível e pôde utilizar as instalações do Mourisco antes das partidas. O uniforme da equipe também mudou. O Reptiles começou a utilizar o uniforme do Botafogo, mas, nenhuma parceria empresarial foi feita durante o período vigente. Por outro lado, muitos atletas se incorporaram a equipe, atraídos pela parceria e o Reptiles teve um destaque na mídia como nunca visto antes. Mas, para surpresa de todos a parceria encerrou-se ainda em 2003, por problemas políticos dentro do Botafogo F.R. Durante o ano de 2004, o Reptiles não arrumou patrocínio e voltou a utilizar seu antigo uniforme com as cores preta e verde. Em 2005, o Reptiles 10 conseguiu uma grande parceria com a Rotative Color, gráfica de painéis e banners. Além de bancar o uniforme, a empresa fez banners e faixas para exposição da marca na areia em dias de jogos. A parceria durou somente um ano e após isso, o Reptiles não conseguiu mais um parceiro econômico. O esporte engatinha dentro da realidade brasileira. Muitas novas ações ainda podem ser implementadas. Nos últimos anos, a final (Carioca Bowl) ganha ares de arena com arquibancadas, área técnica e boa cobertura da mídia. O esporte tem valores parecidos com o Surf e assim, uma forma de atrair a atenção do público e prospectar novos parceiros que poderia ser através da conservação das praias. Realizar mutirões de limpeza nas areias, distribuir sacos plásticos biodegradáveis e incentivar crianças a praticarem o esporte, são atitudes que poderiam atrair um número maior de fãs. No Capitulo seguinte mostrara as funções de cada jogador dentro de campo dando noções gerais de como o esporte é praticado. Diferentemente dos EUA, o Carioca Bowl tem menos estrutura em seu equipamento sendo praticado nas famosas praias do Rio de Janeiro, usando apenas a mínima proteção que é o protetor bucal obrigatório, como no jogo de Rúgbi, mas dentro das regras do futebol americano Capitulo 1 – Fala sobre o que é o jogo de futebol americano em si adaptada as praias cariocas explicando função de jogadores e regras e tentando passar noções de como jogar e entender o esporte, seu campo, juizes, times de ataque de defesa, como são marcados os pontos e as infrações Capitulo 2 – Aborda assuntos ligados ao marketing e ao marketing esportivo mostrando a importância dessa ferramenta a ser usada em qualquer ambiente de trabalho ou esporte, inclusive em esportes amadores, mostrando suas estratégias 11 Capitulo 3 – Apresenta o Botafogo Reptiles ao trabalho, contando sua historia, suas visões futuras ligadas ao marketing. Suas trajetória no esporte nacional sendo o time mais vencedor e uma das melhores escolas da jovens virem aprender e se apaixonarem pelo esporte Capitulo 4 – Explica a analise Swot e os pontos fracos e fortes, ameaças e fraquezas dentro de um esporte amador, falta de patrocínio, assistência médica, espaço a ser explorado pela mídia quase não divulgado Capitulo 5 – Nesse capitulo mostra o poder do nome do time no cenário nacional e como um patrocínio tem tanta importância e divulgação já que 50 homens levariam o nome de seus produtos para todas as praias Cariocas e em algumas entrevistas de TV, Jornal, Revista, esse produtos seriam anunciados o tempo todo. Além disso os Penta Campeões se importam em dar exemplos nas praias Cariocas lançando a onda verde um projeto ligado aos treinos que faz com que todos jogadores uniformizados corram as praias em dia de treino limpando as areias junto com a Comlumb, dando exemplo a novos entrantes e uma responsabilidade social perante a comunidade e hoje em dia sendo seguido por outros times até femininos 12 CAPÍTULO I FIQUE POR DENTRO DO JOGO O futebol americano é um jogo que possui como principais características o freqüente contato físico entre os jogadores de duas equipes adversárias e a luta, em campo, por parte de ambas as equipes, no intuito de conquistar território. Duas equipes, com 11 (onze) jogadores cada, disputam, em campo, a posse de uma bola oval, tentando marcar o maior número de pontos. “Que o futebol americano cresce a olhos vistos no Brasil, ninguém mais pode discutir. Mas aqui no Rio de Janeiro, a principal modalidade sempre foi a disputada nas praias cariocas, cujo ponto alto é o Carioca Bowl, torneio que em 2010 será realizado pela décima primeira vez, uma marca histórica. Mas o esporte tradicional, todos sabemos, é disputado nas praias e aqui em terras fluminenses há um time que vem crescendo e marcando historia com e seu estilo família mostrando seu jogo e ganhando títulos consecutivos contra equipes tradicionais como o Piratas de Copacabana e América Red Lions e esse time se tão famoso no RJ se chama Botafogo Reptiles cinco vezes campeão Estadual do Carioca Bowl” (Luiz Henrique Neto, 2010, pág 43) 13 1.1 – O CAMPO. O campo de futebol americano mede 120 jardas (109,72m) por 53 jardas (48,77m). Ele é dividido em intervalos de 5 jardas por linhas brancas que se chamam linhas de jardas (yard lines). Em cada extremidade do campo fica uma faixa de 10 jardas chamada end zone, onde são marcados os touchdowns. Além disso, atrás de cada linha de fundo do campo encontra-se um gol, em forma da letra “Y”. Ele possui uma haste que mede 3,05m. A sua barra horizontal (cross bar) mede 5,83m, com as suas barras verticais medindo 8,10m. E é nesse espaço que a bola deve passar para que se marquem os pontos provenientes de chute da bola em campo. 1.2 – A BOLA. A bola de futebol americano mede 28,3 cm e pesa 454 gramas. A bola oficial, utilizada nos jogos da National Football Leagues (Liga de Futebol Americano Profissional dos Estados Unidos) é confeccionada em couro áspero, a fim de dar maior aderência às mãos dos atletas. A bola de futebol americano tem cor marrom, e ela possui oito costuras (laces), de cor branca, que servem para facilitar o passe de um jogador para outro. 1.3 – O JOGO. Cada jogo de futebol americano é disputado em 60 (sessenta) minutos, divididos em 4 (quatro) tempos de 15 (quinze) minutos, chamados de quartos (quarters). Sendo que, ao final de cada 2 (dois) quartos tem-se o final de um meio tempo, com um intervalo de 15 minutos (halftime) para que ambas 14 equipes possam descansar seus atletas e se organizar melhor para o segundo tempo. O jogo é iniciado com um chute (kick off), da jarda 30, com a bola indo em direção à outra equipe, para que esta apanhe a bola e parta em sentido contrário ao percorrido pela bola, a fim de ganhar o maior número de jardas possível. Todas as vezes que o jogador que está com a posse da bola é agarrado ou sai de campo, o jogo é interrompido, com a bola sendo colocada na jarda correspondente para o reinicio da partida. Cada jogada é iniciada com o chamado snap – movimento pelo qual um jogador passa a bola por debaixo de suas pernas para o outro de sua equipe, que se encontra mais atrás. A equipe que tem a bola forma à chamada linha de briga (line of scrimmage) com a outra devendo se posicionar uma jarda à frente dessa linha. Entre as duas linhas há uma zona denominada zona neutra (neutral zone). 15 Para avançar em campo, a equipe que está com a posse da bola, tem 4 (quatro) descidas (downs) para avançar uma distância de 10 (dez) jardas (9,14m). Caso ele consiga tal tarefa, então, ela possuirá mais 4 (quatro) descidas para continuar avançando em campo, e assim sucessivamente, até que consiga converter alguns pontos ou perca a posse da bola para a equipe adversária. 1.4 – AS EQUIPES. As equipes podem ter no máximo 45 (quarenta e cinco) jogadores, contudo só é permitida a permanência de 11 (onze) em campo, para cada jogada. Esses jogadores são divididos em três unidades: O time ofensivo (offensive team), o time defensivo (defensive team) e os times de especialistas (special teams). 1.5 – OS JOGADORES DO TIME OFENSIVO. • Quarterback (QB) – É considerado como o cérebro do time ofensivo. Ele é o armador, ou seja, o jogador responsável pela armação e execução das jogadas. • Running Backs (RB) – As equipes geralmente utilizam dois running backs em suas formações ofensivas. Estes jogadores são aqueles que carregam à bola em direção a meta adversária. • Wide Receivers (WR) – Jogador mais rápido e mais ágil de uma equipe de futebol americano, os wide receivers têm a função de apanhar a bola proveniente de um passe efetuado pelo quarterback à frente da linha ofensiva. Normalmente, cada equipe, quando ataca, usa dois wide receivers. • Tight End (TE) – Jogador que possui tanto a tarefa de receber a bola passada pelo quarterback como auxiliar os jogadores da linha ofensiva. 16 • Center (C) – Encabeça a linha ofensiva. Ele é o jogador que inicia cada jogada passando a bola, por debaixo de suas pernas, para o quarterback. • Guards (G) – Os guards são jogadores que, em cada lado do center, formam a linha ofensiva. Eles constantemente se movem pelo campo a fim de participar das jogadas. • Offensive Tackles (OT) – São dois offensive tackles que, nas extremidades da linha ofensiva, completam aquela linha. 1.6 – OS JOGADORES DO TIME DE DEFESA. • Defensive Ends (DE) – São defensores que se localizam nas extremidades da linha defensiva. • Defensive Tackles (DT) – Estes são os jogadores que se posicionam no interior da linha defensiva e, assim como os defensives ends, têm a tarefa de investir contra o quartetback ou qualquer outro jogador adversário que carregue a bola. • Ninebackers (LB) – Os linebackers posicionam logo atrás da linha defensiva. Eles possuem duas tarefas: a primeira consiste em dar apoio direto aos jogadores da linha defensiva, enquanto a segunda tarefa consiste em ocupar os espaços da defesa a fim de atrapalhar os passes efetuados pelo time adversário. • Defensive backs (DB) – O time defensivo geralmente utiliza quatro defensive backs. Eles são os cornerbacks, marcadores diretos dos wide reveivers, e os safeties, os últimos jogadores da defesa. Eles possuem a função de marcar qualquer jogador que se mova por detrás da linha defensiva, em direção ao seu gol. 17 Além dos times ofensivos e defensivos, que possuem, respectivamente, a responsabilidade de atacar a meta adversária e defender a própria meta, os times de especialistas entram em campo todas as vezes que a bola é chutada (kick/punt). Os times de especialistas são formados por um conjunto de jogadores dos times de ataque e de defesa. Estes quadros sempre contêm os seguintes jogadores: • Kicker (K) – Jogador responsável por chutar a bola em direção à meta adversária, dando inicio a partida ou tentando marcar pontos, quando a bola ultrapassa o gol da outra equipe. • Punter (P) – Ele entra em cena todas as vezes que sua equipe encontra-se em uma posição incômoda no campo. É o jogador encarregado de chutar a bola para a equipe adversária, sem que a bola toque o solo, o mais alto e o mais longe possível. Além é claro, dos jogadores, uma equipe de futebol americano possui um técnico principal (head coach), auxiliado por outras pessoas responsáveis pelos vários setores de sua equipe, os quais são chamados coordenadores (coordinators). O futebol americano tem como peculiaridade a maneira como o sucesso das jogadas depende da harmonia entre os membros de uma mesma equipe. Apesar de o armador (quarterback) ser o principal jogador de uma equipe, e responsável pela execução de todas as jogadas de sua equipe, é o sentimento de coletividade que deve imperar em uma equipe, eis que, além daquele, a equipe possui outros jogadores com tarefas tão importantes quanto à do armador; mesmo porque, há momentos em que um a equipe investe contra o gol adversário, bem como momentos em que essa mesma equipe necessita defender a sua meta do ataque do adversário. 18 1.7 – MARCANDO PONTOS. Os pontos podem ser convertidos de várias maneiras: Uma delas chamado touchdown, consiste em cruzar a linha de gol (goal line) adversária com a bola ou quando algum jogador recebe a bola, após um passe dado por outro jogador, dentro dos limites da zona conhecida com end zone. O touchdown vale 6 (seis) pontos, sendo a sua conversão o ponto alto de uma partida de futebol americano. Outra forma de marcar pontos ocorre quando uma equipe consegue acertar o gol do time adversário (gol este em forma de um “Y”) proveniente de chute dado de qualquer parte do campo (field goal), que nesse caso vale 3 (três) pontos, ou após a conversão de um touchdown, chute este que vale 1 (um) ponto (extra point). Porém, após um touchdown, a equipe que marcou pode tentar converter um outro touchdown, sendo, que, se bem sucedida, esta equipe conquista 2 (dois) pontos (two-points conversion). Por fim, a última maneira de se marcar pontos é conseguir fazer com que o jogador da equipe adversária seja agarrado dentro de sua end zone, ainda quando estiver com a posse da bola (safety). Isso consiste numa espécie de gol contra, e nesse caso, a equipe que conseguir tal feito ganha 2 (dois) pontos. 1.8 – OS ÁRBITROS. Para uma pessoa leiga, o futebol americano pode não passar de um esporte bruto e desorganizado. Porém, com um pouco de conhecimento acerca desse esporte, pode-se perceber que além da utilização de várias formações e esquemas táticos pelas equipes, para um desempenho satisfatório em campo, o jogo de futebol americano possui regras bem rígidas que tem como finalidade resguardar a integridade física dos atletas. Para tanto, uma partida de futebol americano é comandada por 7 (sete) árbitros com diferentes tarefas a realizar. 19 Os árbitros (officials) usam bonés e vestem camisas listradas em preto e branco e calça branca. O árbitro principal (referee), o único a usar boné de cor branca, utiliza o apito, com o qual interrompe as jogadas, quando necessário. Ele se posiciona atrás do quarterback, onde tem a visão completa da região do bolsão (pocket) comanda o quadro de arbitragem e também é o responsável pelo anúncio do resultado das jogadas e das infrações, uma vez cometidas. Os demais árbitros usam boné preto, além de um pedaço de pano laranja, em forma de quadrado, chamado flag, utilizam um apito cada. Aquele pedaço de pano é arremessado em campo, todas às vezes que um árbitro verifica a ocorrência de uma falta. O quadro de arbitragem se compõe da seguinte forma: • Arbitro auxiliar (umpire) – posiciona-se atrás dos linebackers, onde ele pode vigiar os contatos na linha defensiva. Ele também observa a área de passes curtos e controla os pedidos de tempo (time outs). • Supervisor de linha (head linesman) – Ele se posiciona junto à linha lateral, de onde pode ver a área chamada zona neutra (neutral zone). Esse árbitro é o responsável pela marcação dos impedimentos (offsides), pela equipe da corrente (chain crew), pelos passes longos do seu lado e recepções ilegais e interferências de passes e outras decisões. • Árbitro de campo (field judge) – checa chutes de linha de briga (line of scrimmage), passes cruzando a linha de gol da defesa, substituições, sinais de bola “morta”, interferências e outras decisões. • Árbitro de fundo (back judge) – auxilia na vigilância e nas decisões sobre as recepções e recuperações de posse da bola. 20 • Árbitro de linha (line judge) – Ele é responsável pela cronometragem, movimentos ilegais atrás da linha de briga (line of scrimmage), trocas ilegais, auxilia o árbitro principal detectando diversas infrações. • Árbitro lateral (side judge) – Posiciona-se do mesmo lado do supervisor de linha e observa os movimentos dos receptores (wide receivers). 1.9 – AS INFRAÇÕES. As infrações (pênaltis) podem ser marcadas de diversas formas. As faltas mais comuns e suas respectivas penas compreendem em: • Delay of game – Cada equipe, quando tem a posse da bola, possui 40 segundos para iniciar uma jogada. Caso o tempo se esgote, sem que a bola seja posta em jogo, a referida equipe é punida com a perda de 5 jardas. • False start – Ocorre quando algum jogador da linha ofensiva avança em direção à linha adversária antes que a bola seja colocada em jogo, através do snap. A pena para esta infração é a perda de 5 jardas. • Offside – Essa infração acontece quando algum jogador da linha defensiva atravessa a linha adversária antes que a bola seja posta em jogo. A equipe infratora é punida com a perda de 5 jardas. • Illegal motion – Quando a quarterback inicia a contagem para o inicio da jogada, somente um único jogador da mesma equipe pode se movimentar, paralelamente a line of scrimmage. No caso de mais de um jogador se mover, dá-se uma falta, com a equipe perdendo 5 jardas. • Illegal formation – As equipes devem formar 7 jogadores na linha, com os demais jogadores, pelo menos, uma jarda atrás dessa linha. Caso a linha ofensiva esteja com número diverso de 7 jogadores, marcar-se-á uma infração. 21 A mesma infração é marcada quando o ataque posiciona mais do que 3 receptores em um dos lados da linha ofensiva. Para uma formação ilegal, a penalidade consiste na perda de 5 jardas pela equipe infratora. • Holding – Somente o jogador que carrega a bola pode ser agarrado por um adversário. Caso algum jogador que não tenha com a posse da bola se agarrado, dá-se então uma falta. A pena é a perda de 10 jardas para a equipe que cometeu essa falta. • Illegal use of arms, hands or body – Os jogadores só podem agarrar aquele que estiver com a bola. Aos demais jogadores é permitido bloquear o adversário, impedindo que este consiga interceptar o carregador da bola. • Face mask – Tocar ou segurar a mascara do capacete é proibido. Isso pode até quebrar o pescoço do adversário. No caso de toque acidental, a equipe infratora é punida com a perda de 5 jardas. Mas se o toque for flagrante, a perda será de 15 jardas. • Illegal forward pass – Quando uma equipe ataca a meta adversária, ela pode efetuar um único passe à frente da line of scrimmage, ao passo que, atrás desta linha, podem ser dados tantos passes quanto conveniente. Assim, quando um jogador atravessa a linha,não pode mais passar a bola. O mesmo acontece quando um jogador recebe a bola, proveniente de um passe atrás daquela linha. Ele não pode passá-la para qualquer companheiro. Caso isso ocorra, a equipe perde 5 jardas, além de perder a descida. • Inelegible receiver downfield – Ao momento do passe à frente, somente os chamados jogadores legíveis – RBs, WRs, TEs e QB – podem receber a bola. Caso algum outro jogador esteja à frente da linha e a bola passada em sua direção, marcar-se-a uma falta, com a equipe perdendo, além da respectiva descida, 5 jardas. Também é considerado como jogador ilegível àquele que 22 parte para bloquear um adversário, antes que a bola seja passada pelo quarterback. • Intentional grounding – Essa infração ocorre quando o quarterback, ao sentir que será sacado por um adversário, lança a bola para fora de campo ou para a frente, longe de qualquer companheiro de equipe. A pena consiste na perda da descida e de 10 jardas. A infração somente não acontece se, ao momento do lançamento, o quarterback estiver fora do bolsão (pocket). • Pass interference – A interferência no passe acontece quando um jogador é tocado por um adversário antes que aquele consiga tocar a bola. A falta é penalizada com a perda de 10 jardas se o jogador encarregado de receber a bola foi ilegalmente tocado no limite de 10 jardas entre o ponto de toque e o ponto em que a bola foi posta em jogo. Se a infração acontecer fora desse limite, a bola é colocada no ponto em que à falta foi cometida, com a equipe que detêm a posse da bola tendo uma nova primeira descida. Menos comum, ocorre quando um jogador do time que ataca investe contra um defensor, impedindo que este jogador consiga recuperar a bola para a sua equipe. A pena para esta infração consiste na perda de 10 jardas pela equipe que ataca e a perda automática da descida correspondente. • Illegal contact – Quando a bola é posta em jogo, os atacantes saem de suas posições a fim de avançar campo abaixo. Os defensores podem tentar retardar a saída desses jogadores, tentando bloqueá-los, dentro do limite de 5 jardas, a partir da line of scrimmage. O contato ilegal ocorre quando um defensor toca o receptor adversário, no momento do inicio da jogada, depois daquele limite de jardas. A pena para esse tipo de infração é a perda de 10 jardas, devendo-se contar a partir da jarda em que a bola foi posta em jogo. • Clipping – Esta infração acontece quando um jogador atira-se, por detrás, sobre as pernas de um adversário. Essa infração é penalizada com a perda de 15 jardas. 23 • Roughing the passer – Quando um jogador efetua um passe, ele não pode ser mais atacado por um oponente a não ser se este já estiver em movimento impossível de parar. A pena para essa falta consiste na perda de 15 jardas pela equipe infratora e automática primeira descida. • Running into hhe kicker – Quando um jogador efetua um chute, os adversários pode tentar bloquear a trajetória da bola. Se algum jogador se projetar sobre o chutador uma infração é marcada com a bola devendo ser colocada 5 jardas à frente do ponto em que a bola foi colocada em jogo. No caso de um tackle ou qualquer tentativa flagrante de lesionar o jogador, a pena consiste na perda de 15 jardas pela equipe que cometeu a falta. • Unnecessary roughness – Quando uma jogada é encerrada nenhum jogador pode projetar-se contra qualquer adversário, sob pena de acontecer uma falta. Chamando de late hit, essa infração é punida com a perda de 15 jardas pela equipe infratora. • Unsportsmanlike conduct – Assim como nos demais esportes, o futebol americano possui regras de conduta, a serem seguidas pelos integrantes de ambas as equipes. A conduta anti-esportiva pode ser verificada quando alguém agride um adversário, seja fisicamente ou através de palavras ou gestos. Também não é permitido aos integrantes das equipes se dirigirem aos árbitros de forma ofensiva. A punição para a equipe do infrator é penalizada com perda de 15 jardas, assim como a exclusão do jogador, que deverá ser substituído pelo resto da partida. 24 CAPÍTULO II MARKETING E MARKETING ESPORTIVO “Marketing são as atividades sistemáticas de uma organização humana, voltada para a busca e realização de trocas com seu meio ambiente, visando benefícios específicos”. (Raimar Richers – 2008, pág 18) “Marketing é o conjunto de atividades humanas que tem por objetivo facilitar e consumar relações de troca”. (Phillip Kotler - 1960, sem pagina) 2.1 – O QUE É MARKETING? Marketing é a área do conhecimento que engloba todas as atividades concernentes às relações de troca, orientadas para a satisfação dos desejos e necessidades dos consumidores. Tais necessidades e desejos são satisfeitos mediante a compra de produtos e serviços. Esta compra pode ser impulsionada por uma necessidade fisiológica (alimentação, abrigo, frio) ou psicológica (status, segurança, diversão, etc.). Segundo os dizeres de Kotler (1998, p.29) define o Marketing como sendo um conjunto de trocas. O mesmo define mais profundamente o Marketing sendo: 25 “Uma Função dentro de uma empresa que identifica as necessidades e os desejos do consumidor, determina quais os mercados-alvo que a organização pode servir melhor e planeja produtos, serviços e programas adequados a esses mercados. No entendo, o marketing é muito mais do que uma função isolada. É uma filosofia que orienta toda a organização. A meta do marketing é satisfazer o cliente de forma lucrativa cirando a relação com clientes importar” (KOTLER E ARMSTRONG, 1999) Um conceito muito utilizado nas definições de marketing mundialmente são as palavras da American Merketing Associaciation que define o marketing sendo como: "Marketing é o processo de planejamento e execução da concepção, preço, promoção e distribuição de idéias, bens e serviços, organizações, eventos, para criar trocar que venham a satisfazer objetivos e organizações" Conhecendo e estudando estas motivações ao consumo, as empresas procuram produzir bens e serviços que atendam ao público-alvo. É através do Marketing que as empresas vão conseguir conquistar e fidelizar seus clientes. O Marketing conta com quatro instrumentos básicos de ação: • Produção de bens e serviços que atendam aos desejos do público; • Escolha do preço certo para estes produtos; • Distribuição eficiente e ágil; 26 • Comunicação com o público (propaganda na mídia impressa, eletrônica, promoção em pontos-de-venda, sorteios, brindes, merchandising, mala-direta, etc). 2.2 – COMPOSTO DE MARKETING. O composto de marketing, também chamado de 4Ps, é o conjunto de instrumentos à disposição do administrador para implementar uma estratégia de marketing. Posteriormente, do ponto de vista dos clientes, também foram elaborados os 4Cs. 4Ps 4Cs Produto Cliente (solução para o) Preço Custo (para o cliente) Praça (Pontos de Venda) Conveniência Promoção Empresas Comunicação vencedoras serão as que conseguirem atender às necessidades dos clientes de maneira econômica e conveniente, com comunicação efetiva. Marketing é despertar nos consumidores suas necessidades reprimidas e demonstrar como supri-las através de produtos e/ou serviços. (NÓBREGA, Moacir, 2008). A nova visão do marketing Como conseqüência da extensão das funções dos profissionais de marketing, distingue-se hoje o marketing estratégico e o marketing operacional. 27 Marketing Estratégico é relativo às funções que precedem a produção e a venda do produto. Inclui o estudo de mercado, a escolha do mercado-alvo, a concepção do produto, a fixação do preço, a escolha dos canais de distribuição e a elaboração de uma estratégia de comunicação e produção. Marketing Operacional designa as operações de marketing posteriores à produção tais como a criação e desenvolvimento de campanhas de publicidade e promoção, a ação dos vendedores e de marketing direto, a distribuição dos produtos e merchandising e os serviços pós-venda. Diversificando o conceito geral do termo, marketing se traduz como o conjunto dos métodos e dos meios que uma organização dispõe para promover, nos públicos pelos quais se interessa, os comportamentos favoráveis à realização dos seus próprios objetivos. 2.3 – MARKETING ESPORTIVO. “O objetivo do marketing é conhecer e entender o cliente tão bem que o produto ou o serviço seja adequado a ele e se venda sozinho”. (Kotler, 2009, pág 436) O Marketing Esportivo é uma ferramenta utilizada para comunicar-se com clientes, prospects, colaboradores e comunidade. Tem o esporte, como forma de contato com o target e, portanto, é ligado diretamente à emoção, à paixão. 28 Esse é o grande diferencial com relação às demais ferramentas de comunicação. Utilizado de forma precisa, o Marketing Esportivo agrega força à marca ou à empresa por meio do simbolismo com os valores do esporte, como superação, trabalho em equipe e liderança, inerentes também ao sucesso na vida corporativa e às características de cada corporação. Sendo assim, empresas de tecnologia buscam se associar ao automobilismo e empresas cujos produtos são de luxo, a esportes como tênis, golfe e do futebol Americano, por exemplo (Sendo esse o segundo mais caro do esporte Mundial no anuncio de seus patrocinadores em intervalos de jogos da NFL). O marketing esportivo tem, como vantagem, o fato de impactar um consumidor relaxado, em meio ao programa e não nos intervalos. Dessa forma, a empresa que faz uso dessa estratégia de comunicação é percebida, não como uma anunciante, mas sim como uma parceira, que permite que os campeonatos ou times patrocinados possam ter sucesso e continuidade. Mais do que isso, ainda há uma lealdade muito maior a empresas que detém esta imagem. Por exemplo, na Nascar, categoria do automobilismo americano, há uma lealdade de 72% aos patrocinadores. Ou seja, 72% dos fãs da categoria assumem comprar um produto de um patrocinador em detrimento a um nãopatrocinador. Além de ser uma forma de comunicação saudável, envolve sentimentos de uma grandeza insuperável que só o esporte pode oferecer. Adrenalina, alegria, conquista, vibração e emoção são alguns dos elementos que fazem da atividade um misto de aventura e poder. Não se pode esquecer o papel dos ídolos, que, nesse processo, são os verdadeiros porta-vozes do mercado, com suas mensagens traduzidas em forma de talentos esportivos. Eventos como os Jogos Olímpicos, Copa do Mundo e Superbowl, que atraem bilhões de espectadores ao redor do mundo, são bons exemplos de como o esporte surge como uma excelente forma, diferenciada, de atingir objetivos de marketing propostos pelas empresas. Esporte produz 29 entretenimento, produz paixão. Mas é uma indústria e deve ser administrada como um negócio. O esporte em diferentes épocas já provou ser muito diferente de qualquer outra atividade de entretenimento e tem movimentado bilhões de dólares anualmente em todo o mundo. No Brasil, o crescimento do marketing esportivo nos últimos anos tem aumentado dadas às ações mercadológicas voltadas para o esporte advindo do fato deste promover determinado produto ou serviço de forma implícita ao consumidor, tornando-o parte do ambiente e não roubando a cena do foco principal, que é o evento esportivo em si. Essa é uma característica de merchandising que só é possível porque o esporte envolve uma gama de modalidades que permitem a utilização de diferentes estratégias e táticas, onde são considerados o local da competição, os uniformes dos atletas, o posicionamento dos equipamentos, o local destinado ao público e os demais personagens coadjuvantes que participam daquele evento esportivo. Para as empresas o esporte promove rejuvenescimento, dinamismo e simpatia, conseguindo oferecer uma comunicação rápida e direta com seu público-alvo, uma vez que facilita a segmentação de mercado e a regionalização da mídia. 2.4 – PALAVRAS-CHAVE EM EVIDÊNCIA: MARKETING ESPORTIVO; ESTRATÉGIAS; EMPRESAS. Ao fazer o registro em Minha vida e minha obra, Henry Ford, mesmo sem estabelecer conceitos teóricos, já se mostrava adepto e, pode-se dizer, um dos pioneiros da busca de resultados de mercado através da aplicação do esporte como ferramenta. “O modelo B de quatro cilindros, o primeiro carro de estrada para todos os fins, merecia tornar-se conhecido. A propaganda mais eficaz era vencer uma corrida ou estabelecer um recorde”. (FORD, 1926, p. 56) 30 Avançando 70 anos, percebe-se que as relações entre marketing e esporte não ficaram restritas às idéias fordistas. Eventos e ídolos, seus feitos e repercussões ocupam hoje, no mundo inteiro, o tempo dos noticiários, as páginas da imprensa e as horas de lazer dos cidadãos. Atraem afeto e geram envolvimento, sendo motivo de reunião e confraternização. Surgem, simultaneamente, como elementos de identificação e diferenciação entre indivíduos. Acima de tudo, constituem o esporte em um fato social sedimentado e estabelecido, com ampla penetração e influência no comportamento das mais diversas classes e segmentos de consumidores. Em conseqüência disto, este campo vem estabelecendo uma forte ligação com as atividades empresariais e, por isso, passa a ser um ponto de interesse obrigatório para quem estuda e trabalha tanto o marketing quanto a comunicação. Entretanto, talvez pelo fato de o esporte pertencer mais ao mundo da paixão que ao da razão; mais ao das relações mágicas que ao da lógica, no mundo inteiro esta ligação vem sendo alvo de um esforço muito pequeno em termos teóricos. No Brasil, tal realidade reflete-se, também, na própria prática. Conseqüência disto: as transações geradas entre empresas e entidades esportivas acabam por ter um tratamento quase amadorístico, pautando-se mais nas relações pessoais que nos objetivos de mercado propriamente ditos. Deste modo, elementos importantes como os agentes de comunicação são colocados à margem de um negócio que, se tratado com o devido cuidado, poderia gerar não apenas uma nova área de atuação profissional, como — e principalmente — negócios mais interessantes para as partes envolvidas. É para este sentido que se dirige o foco deste artigo. Busca-se, aqui, através de uma discussão teórica, definir o papel que este agente — o profissional de comunicação — pode desempenhar nas relações entre marketing e esporte para que passe, na prática, a participar ativamente de um 31 negócio cujo objetivo maior é conjugar, de um lado, a vitória nos campos, nas quadras, nas pistas e, de outro, o êxito sobre os concorrentes na disputa pela preferência do mercado. Antes de prosseguir, porém, cabe estabelecer os limites da discussão. Assim, o esporte de que se trata aqui é aquele que não é apenas lúdico, levando em conta, isso sim, a competitividade e a performance de seus praticantes, pressupondo a existência de regras fixas e amplamente conhecidas, bem como o envolvimento de recompensas pecuniárias aos seus atores. (HELAL, 1990). No que se refere ao marketing, por seu turno, longe de entrar em discussões teóricas, buscasse algo que se estabeleceu como verdade no âmbito da pesquisa nesta área do conhecimento o paradigma da troca. (BARTELS, 1988). A partir dele, remonta-se ao conceito genérico, através do qual Kotler (1972), de forma emblemática, define o marketing como sendo um campo de atividades “especificamente preocupado com o modo como as transações são criadas, estimuladas, facilitadas e valorizadas”. Nestes termos, as relações entre marketing e esporte são aqui tratadas através da consideração destes dois conceitos em um contexto de dualidade. De um lado, o intuito é oferecer o esporte e seus atores como agentes de entretenimento e lazer para um determinado público, com o pressuposto de buscar recursos que garantam tanto a manutenção das atividades quanto a remuneração dos envolvidos. De outro, a idéia é colocar tais elementos à disposição de um investidor interessado em obter retorno financeiro ou de imagem, partindo-se do pressuposto de que tal associação também encontrará correspondência junto ao segmento de público já abrangido pelas mensagens ligadas ao esporte. 32 Portanto, a utilização de marketing junto ao esporte, ou seja, o marketing esportivo envolve o incentivo à realização de transações que se interrelacionam dualisticamente, tendo como centro o esporte e seus atores. Estes, por sua vez, procuram relacionar-se, de um lado, com empresas investidoras voltadas tanto para o fomento à geração de um produto no terreno esportivo quanto para a obtenção de resultados junto ao público e, de outro, com o próprio público interessado em consumir eventos e produtos do esporte em si e, conseqüentemente, sensível às mensagens daquelas organizações que demonstram uma clara identidade com suas preferências. Tendo a visão do marketing esportivo como um amplo mercado a ser explorado produtos por exemplo como energéticos, bebidas isotônicas, gatorade, mate leão, deixam de atuar no esporte amador mesmo esse sendo praticado em praia onde seu consumo e divulgação seriam grandes e apoiando por exemplo um time que tem história no cenário nacional devido a seus títulos 33 CAPÍTULO III BOTAFOGO REPTILES E CAMPEONATO De maio a dezembro de 2010, as praias do Rio de Janeiro serão palcos do XI Campeonato Estadual de Futebol Americano. Disputado pela primeira vez em 2000, com apenas seis equipes participantes, o torneio contará, este ano, com 12 times na briga pelo título. Serão quase quinhentos atletas, representando: Botafogo, Copacabana, Leme, Ipanema, Leblon, Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes, Tijuca, além de Niterói e Saquarema. O Botafogo Reptiles, atual bicampeão estadual, é o grande favorito ao título; representa o tradicional bairro da Zona Sul do Rio. Fundado por um grupo de amigos em dezembro de 1999, desde então acumula uma série de conquistas • 2000 – Campeonato Carioca – 4º lugar • 2001 – Campeonato Carioca – Vice-Campeão • 2002 – Campeonato Carioca – Campeão • 2003 – Torneio Pro-Bowl – Campeão • 2003 – Taça Rio - Campeão • 2003 – Campeonato Carioca – Bi-Campeão Invicto • 2004 – Campeonato Carioca – Tri-Campeão Invicto • 2005 - Campeonato Carioca – Tetra Campeão Invicto • 2006 – Vice Campeão Carioca • 2007 – Vice Campeão Carioca • 2008 – Campeonato Carioca – Campeão Carioca • 2009 – Quinto Lugar Carioca 34 “O futebol americano tem muita chance de crescer no Brasil. Embora muita gente pense se tratar de um esporte elitista, ele dá acesso a pessoas de todas as classes sociais. E, principalmente, o brasileiro tem muito poder de adaptação. Apesar de ter a mesma filosofia do esporte jogado lá fora, a gente teve de mudar algumas coisas aqui, como os acessórios e algumas regras”( o middle linebacker Rodrigo Tavares, em entrevista ao site http://www.arquibancadatricolor.com.br/forum/phpBB3/vie wtopic.php?f=32&t=1002, em 19/07/2009) 3.1 – APRESENTAÇÃO DE NOVOS HORIZONTES. Para 2010, o Botafogo Reptiles planeja vôos ainda mais altos. Para se modernizar e garantir uma estrutura mais profissional, o Botafogo aposta em parcerias, que ajudem a vincular a marca do patrocinador ao esporte e ao mesmo tempo contribuir para o seu crescimento e do futebol americano, de maneira geral. A grande repercussão na mídia do último campeonato transformou o Botafogo Reptiles em referência de futebol americano no país. Com isso, aumentou a procura por produtos da equipe e surgiram convites para jogos exibição em outros estados, como Rio Grande do Norte, Paraná e Santa Catarina. Para atender a essa crescente demanda, o Reptiles conta com o apoio e investimento de empresas e instituições que acreditem na expansão do futebol americano no Brasil e invistam na força e competitividade do Botafogo Reptiles. 35 3.2 – DADOS GERAIS DO CAMPEONATO. O Campeonato Estadual de Futebol Americano de 2010 será disputado por 12 equipes, divididas em três grupos. Ao todo, serão 84 jogos na fase classificatória (14 por equipe) e mais cinco jogos de playoffs (dois wild cards, duas semifinais e a final). O campeonato começa no dia 08 de maio de 2010 e será aberto pelo atual campeão, Botafogo Reptiles que enfrenta o Piratas de Copacabana. A fase classificatória vai até 28 de novembro, data do Carioca Bowl (a final). As partidas serão disputadas por toda a orla do Rio de Janeiro e nas praias de Icaraí (Niterói) e Brava (Saquarema). O número de espectadores por partida varia de acordo com a praia onde acontece o jogo, acompanhando cada jogo de forma direta (espectadores permanentes) e indireta (espectadores transeuntes). Como serão 89 jogos no Campeonato, a expectativa é que o público geral do campeonato gire entre 15 mil espectadores diretos e 500 mil indiretos. 36 CAPÍTULO IV ANÁLISE SWOT FRENTE À IDENTIDADE BOTAFOGO REPTILES A análise SWOT é uma poderosa ferramenta de marketing, e deve ser realizada ao menos uma vez por ano, durante o planejamento estratégico de marketing. A sigla SWOT, vem das iniciais das palavras inglesas Strenghts (forças), Weaknesses (fraquezas), Opportunities (oportunidades) e Threats (ameaças), pois estes são justamente os pontos a serem analisados. Ameaças e oportunidades: uma das partes da análise SWOT é o estudo do ambiente externo à organização em busca de ameaças e oportunidades. Trata-se da análise daquilo que está sempre fora do controle das empresas, mas que é importante de se conhecer e monitorar. Entre as forças a serem consideras estão os fatores demográficos, econômicos, históricos, políticos, sociais, tecnológicos, sindicais, legais, e outros. As fontes para esta análise serão tiradas da grande imprensa, dos órgãos governamentais, dos indicadores financeiros, das organizações correlatas e das revistas e associações especializadas no seu campo de atuação. As ameaças e oportunidades sempre afetam de forma homogênea todas as organizações que concorrem num mesmo mercado-alvo. Contudo as organizações que perceberem as mudanças e tiverem agilidade para se adaptarem, serão aquelas que melhor proveito tirarão das oportunidades e menor dano das ameaças. Esta análise deve levar em conta não somente as tendências que afetam a organização, mas também a probabilidade destas tendências tornaremse eventos reais. Desnecessário dizer que se deve dar maior atenção às 37 tendências com maior probabilidade de acontecer, para assim evitar as ameaças reais e explorar as oportunidades da melhor maneira possível. Forças e fraquezas: a outra parte da análise SWOT, trata dos pontos fortes e fracos da organização, ou seja, de seu ambiente interno. Assim, quando se percebe um ponto forte, devemos ressaltá-lo ainda mais e quando percebemos um ponto fraco devemos agir para corrigi-lo ou pelo menos para minimizar seus efeitos. O primeiro passo é criar uma relação de variáveis que devem ser monitoradas, por exemplo: reputação da empresa, participação de mercado, qualidade do produto, qualidade do serviço, eficácia do preço, boa comunicação, poder de venda, inovação tecnológica, cobertura geográfica, fluxo de caixa, estabilidade financeira, instalações, força de trabalho, produtividade, pontualidade, dedicação dos funcionários, flexibilidade, atendimento a clientela, entre outros. A lista é imensa; portanto, deve-se conhecer bem a organização de modo a lembrar-se apenas das forças e fraquezas relevantes. Em seguida, deve-se criar uma escala onde cada uma destas variáveis é avaliada em relação aos objetivos da organização. Costuma-se classificá-la como: força importante, força sem importância, neutralidade, fraqueza importante ou fraqueza sem importância. Como a organização raramente pode investir em todas as áreas ao mesmo tempo, os itens fraquezas importantes e forças importantes devem ser priorizados ao se traçar estratégias de marketing e receber orçamento. A análise SWOT é uma ferramenta utilizada para fazer diagnóstico de cenário (ou análise de ambiente), sendo usado como base para gestão e planejamento estratégico de uma corporação ou empresa, mas podendo, devido a sua simplicidade, ser utilizada para qualquer tipo de análise de cenário, desde a criação de um blog à gestão de uma multinacional. A Análise SWOT é um sistema simples para posicionar ou verificar a posição estratégica da empresa no ambiente em questão. 38 A técnica é creditada a Albert Humphrey, que liderou um projeto de pesquisa na Universidade de Stanford nas décadas de 1960 e 1970, usando dados da revista Fortune sobre as 500 maiores corporações. 4.1 – ETIMOLOGIA DO TERMO. O termo SWOT é uma sigla oriunda do idioma inglês, e é um acrônimo de Forças (Strengths), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats). Não há registros precisos sobre a origem desse tipo de análise, mas, a mais aceita é que a análise SWOT foi criada por dois professores da Harvard Business School: Kenneth Andrews e Roland Christensen. O caminho mais indicado para entender o conceito da análise SWOT é buscar diretamente sua fonte: The concept of corporate strategy, do próprio Kenneth Andrews. Porém, uma leitura superficial dessa fonte frustra os mais afoitos por definições precisas e modelos práticos, pois o autor não faz nenhuma referência direta à análise SWOT em todo seu livro. 4.2 – APLICAÇÃO PRÁTICA DO TERMO. Esta análise de cenário se divide em ambiente interno (Forças e Fraquezas) e ambiente externo (Oportunidades e Ameaças). As forças e fraquezas são determinadas pela posição atual da empresa e se relacionam, quase sempre, a fatores internos. Já as oportunidades e ameaças são antecipações do futuro e estão relacionadas a fatores externos. O ambiente interno pode ser controlado pelos dirigentes da empresa, uma vez que ele é resultado das estratégias de atuação definidas pelos próprios membros da organização. Desta forma, durante a análise, quando for percebido um ponto forte, ele deve ser ressaltado ao máximo; e quando for percebido um ponto fraco, a organização deve agir para controlá-lo ou, pelo menos, minimizar seu efeito. 39 Já o ambiente externo está totalmente fora do controle da organização. Mas, apesar de não poder controlá-lo, a empresa deve conhecê-lo e monitorálo com freqüência, de forma a aproveitar as oportunidades e evitar as ameaças. Com o uso da análise swot podemos estudar e apontar as forças, fraquezas, oportunidades e ameaças que o futebol americano de praia amador traz dentro de seu campeonato o Carioca Bowl, mostrando as críticas, e campos a serem explorados pela mídia 4.3 – PROJEÇÃO DA ANÁLISE SWOT FRENTE À IDENTIDADE BOTAFOGO REPTILES. S – (Força) = Aproveitamento de outros atletas de outras modalidades esportivas como lutadores ou praticantes de atletismo, contato direto com a natureza (praia), mercado novo, valores de equipe, interação com todas as classes sociais e tipos físicos, mercado pouco explorado e um time que em dez anos esteve em oito finais do campeonato carioca, sendo cinco vezes campeão e três vezes vice, criando assim uma escola para novos participantes. W – (Fraquezas) = Associação com a violência, sem cobertura médica, altos custos, excesso de duração do jogo (média de 3h). O – (Oportunidade) = Nova mídia, espaço a ser explorado, eventos esporaivos, esporte com grande apelo fora do Brasil, aumento a cada ano de praticantes em território nacional. T – (Ameaças) = Falta de divulgação, pouca valorização, concorrência de outros esportes, falta de estrutura, amadorismo. 40 CAPÍTULO V PROVEITOS DIVERSOS DE PARCERIA COM A EQUIPE 5.1 – PROJEÇÃO NA MÍDIA. O crescimento do futebol americano no país, em particular na cidade do Rio de Janeiro, está diretamente relacionado com a projeção do Reptiles nas mídias esportivas impressas e eletrônicas (Rádio e TV). Desde 2000, quando aconteceu o primeiro campeonato estadual, o Botafogo Reptiles tem estado nos jornais, revistas e programas de televisão, com destaque para o ano de 2003, onde o futebol americano e o Botafogo Reptiles tiveram maior exposição à mídia. "Marketing e mídia são ferramentas utilizadas com o objetivo de divulgar a imagem de um produto, um serviço e / ou uma idéia" (Paulo Henrique G de Freitas < http://www.slideshare.net/lucyvera/estratgias-de-marketing >) Logo em janeiro, dois astros da NFL (Liga Norte Americana), vieram prestigiar o Pro Bowl, na vitória do Reptiles sobre a seleção carioca, tema de matérias no Globo Esporte, Sport TV News, Jornal d Band, além dos jornais O Globo, Lance, Jornal dos Sports e JB. No quarto campeonato carioca de futebol americano não seria diferente. Antes mesmo de o torneio ter início, a seção Zona Sul, do Globo e o Jornal Lance, já anunciavam a parceria do Reptiles com o Botafogo Futebol e Regatas para o campeonato. 41 Na estréia da Reptiles, esteve presente a equipe do SporTV. Porém, o jogo que mais atraiu a atenção do público e da mídia foi o primeiro clássico da história do futebol americano: Botafogo X Fluminense. A vitória do Botafogo Reptiles sobre o antigo rival repercutiu no Jornal da Globo, SporTV News e no Jornal o Lance. A rádio Bandeirantes lançou um programa, que toda sexta-feira informava notícias sobre o futebol americano e os resultados do Botafogo Reptiles no campeonato. Uma parceria que deve continuar este ano. A repercussão na mídia da fase final foi à coroação de um campeonato bem organizado e muito disputado. A rede Globo esteve presente na semifinal contra o Fluminense Gorilas e na final contra o Rio de Janeiro SHARKS, ambas vencidas pelo Botafogo Reptiles. As matérias foram para o Jornal Nacional e Globo Esporte respectivamente. Em 2004, novos eventos atraíram a atenção da imprensa. O campeonato estadual foi disputado por 12 equipes. O futebol americano no estado já rompeu os limites da capital. Em 2003, uma equipe de Saquarema participou do torneio e, neste ano, foi a vez do Niterói Warriors estrear. Há ainda equipes de Araruama, Cabo Frio e Arraial do Cabo, sendo montadas e a tendências é o esporte crescer cada vez mais. Os contatos com equipes de outros estados (São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Norte e Espírito Santo), estão se estreitando e para 2010, já estão sendo organizados um torneio envolvendo equipes das deferentes regiões. 5.2 – FORTALECIMENTO DA MARCA. “Talvez a habilidade mais característica dos profissionais de marketing seja sua capacidade de criar, manter, proteger e melhorar uma marca.” (Kotler, 2000, pg. 426) 42 “Em essência, uma marca identifica a empresa ou o fabricante. Pode ser um nome, uma marca comercial, um logotipo ou outro símbolo. De acordo com a lei das marcas comerciais, a empresa adquire direitos exclusivos e vitalícios sobre o uso do nome da marca. As marcas diferem de outras propriedades como patentes e direitos autorais, que possuem datas de expiração.” (Kotler, 2000, pg.426) “Uma marca é essencialmente uma promessa da empresa de fornecer uma série específica de atributos, benefícios e serviços uniformes aos compradores. As melhores marcas trazem uma garantia de qualidade.” (Kotler, 2000, pg.426) O Botafogo Reptiles acredita que as empresas, ou grupos esportivos, que apostarem no futebol americano poderão colher muito brevemente os frutos do investimento. Com seus nomes associados ao lazer e ao futebol, essas empresas estarão agregando valores sócio-culturais ao seu patrimônio. O futebol americano é hoje um dos esportes que mais cresceram no país. Só no Rio de Janeiro, o número de equipes cresceu de quatro para doze. Já são quase quinhentos atletas inscritos para o torneio de 2010 e outras equipes estão sendo formadas para disputar o campeonato estadual do ano que vem. No Brasil, são mais de três mil atletas envolvidos com as diferentes modalidades do esporte (praia, grama e flag). O amadorismo foi a muito abandonado e as equipes que disputam o campeonato são associadas à AFAB (Associação de Futebol Americano do Brasil). A liga tem estrutura organizada e conta com um Departamento de Arbitragem próprio, além de um Conselho Disciplinar, para evitar que o futebol americano tenha uma imagem associada a qualquer violência. 43 Na verdade, as empresas que se associarem ao futebol americano passarão a ter suas imagens vinculadas a esporte e saúde. Além de fortalecer a marca no trade esportivo, o investidor estará atingindo também um público secundário de classe média alta. Por ser o futebol americano um esporte de elite e cujos materiais são muito caros, a prática do esporte no Brasil é muito disseminada em bairros nobres e entre estudantes de universidades particulares. A expansão do esporte pelas classes menos abastadas dependerá do patrocínio que os times receberem, de modo que não precisem mais custear a aquisição de uniformes, materiais de campo, equipamentos de treino, além de viagens e materiais de divulgação. 5.3 – VANTAGENS PARA O PATROCINADOR. Certo de que o melhor caminho para o crescimento do esporte são as parcerias, o Botafogo Reptiles oferece uma série de vantagens às empresas que venham a investir no time. Dependendo da proposta de patrocínio, a equipe pode oferecer desde nome na camisa, passando por placas estáticas, até a vinculação da empresa ao nome Botafogo Reptiles, como acontece no vôlei e no basquete do Brasil. O Botafogo Reptiles está aberto ainda a convênios com veículos de mídia esportiva, que poderiam fazer a divulgação periódica dos resultados da equipe, recebendo em troca o direito de estampar sua marca em uma das placas estáticas. Da mesma forma, o Botafogo Reptiles aceita propostas de fornecimento de materiais esportivos, como camisas para treino, capacetes, calças acolchoadas e proteção de antebraços, com a marca do fornecedor estampada. Fabricantes de bebidas isotônicas que queiram apoiar o esporte também podem divulgar sua marca em nossa barraca de jogo, fornecendo em troca o 44 produto para ser consumido nos jogos. Outra vantagem que oferecemos a todos os investidores é a divulgação de sua marca no site Botafogo Reptiles, que atualmente é o site mais acessado entre os amantes do futebol americano. Em caso de venda de produtos, a equipe oferece uma participação dos lucros ao parceiro. E nos dias de jogo, o parceiro poderá distribuir brindes, como bonés, viseiras os abanadores com a sua marca para os espectadores. Enfim, o Botafogo Reptiles está disposto a firmar qualquer parceria que contribua para maior divulgação do time e do esporte ou que assegure vantagens para a equipe no que diz respeito aos jogos ou treinamentos. Em troca, oferecemos a divulgação da marca do parceiro nos jogos do Botafogo Reptiles, que é hoje o time mais vitorioso e mais respeitado do futebol americano no Brasil. 5.4 – RESPONSABILIDADE SOCIAL. As transformações sócio-econômicas dos últimos 20 anos têm afetado profundamente o comportamento de empresas até então acostumadas à pura e exclusiva maximização do lucro. Se por um lado o setor privado tem cada vez mais lugar de destaque na criação de riqueza; por outro lado, é bem sabido que com grande poder, vem grande responsabilidade. Em função da capacidade criativa já existente, e dos recursos financeiros e humanos já disponíveis, empresas têm uma intrínseca responsabilidade social. A responsabilidade social como estratégia de valorização das ações da empresa (agregação de valor): Para a gerente de comunicação da Dow Química, Georgete Pereira, “a reputação de uma empresa e o valor de suas ações no mercado andam juntos” (CECATO, 2000 - MELO NETO E FROES, 2001, p.40). Uma pesquisa feita por esta organização identificou que 70% do valor de mercado de uma empresa dependem de seus resultados financeiros. Os outros 30% dependem da sua reputação no mercado. 45 A idéia de responsabilidade social incorporada aos negócios é. portanto, relativamente recente. Com o surgimento de novas demandas e maior pressão por transparência nos negócios, empresas se vêem forçadas a adotar uma postura mais responsável em suas ações. Infelizmente, muitos ainda confundem o conceito com filantropia, mas as razões por trás desse paradigma não interessam somente ao bem estar social, mas também envolvem melhor performance nos negócios e, conseqüentemente, maior lucratividade. A busca da responsabilidade social corporativa tem, grosso modo, as seguintes características: • É plural. Empresas não devem satisfações apenas aos seus acionistas. Muito pelo contrário. O mercado deve agora prestar contas aos funcionários, à mídia, ao governo, ao setor não-governamental e ambiental e, por fim, às comunidades com que opera. Empresas só têm a ganhar na inclusão de novos parceiros sociais em seus processos decisórios. Um diálogo mais participativo não apenas representa uma mudança de comportamento da empresa, mas também significa maior legitimidade social. • É distributiva. A responsabilidade social nos negócios é um conceito que se aplica a toda a cadeia produtiva. Não somente o produto final deve ser avaliado por fatores ambientais ou sociais, mas o conceito é de interesse comum e, portanto, deve ser difundido ao longo de todo e qualquer processo produtivo. Assim como consumidores, empresas também são responsáveis por seus fornecedores e devem fazer valer seus códigos de ética aos produtos e serviços usados ao longo de seus processos produtivos. • É sustentável. Responsabilidade social anda de mãos dadas com o conceito de desenvolvimento sustentável. Uma atitude responsável em relação ao ambiente e à sociedade, não só garante a não escassez de recursos, mas também amplia o conceito a uma escala mais ampla. O desenvolvimento 46 sustentável não só se refere ao ambiente, mas por via do fortalecimento de parcerias duráveis, promove a imagem da empresa como um todo e por fim leva ao crescimento orientado. Uma postura sustentável é por natureza preventiva e possibilita a prevenção de riscos futuros, como impactos ambientais ou processos judiciais. • É transparente. A globalização traz consigo demandas por transparência. Não mais nos bastam mais os livros contábeis. Empresas são gradualmente obrigadas a divulgar seu desempenho social e ambiental, os impactos de suas atividades e as medidas tomadas para prevenção ou compensação de acidentes. Nesse sentido, empresas serão obrigadas a publicar relatórios anuais, onde seu desempenho é aferido nas mais diferentes modalidades possíveis. Muitas empresas já o fazem em caráter voluntário, mas muitos prevêem que relatórios sócio-ambientais serão compulsórios num futuro próximo. Muito do debate sobre a responsabilidade social empresarial já foi desenvolvido mundo afora, mas o Brasil tem dado passos largos no sentido da profissionalização do setor e da busca por estratégias de inclusão social através do setor privado. 5.5 – A ONDA VERDE. Para Melo Neto e Froes (MELO NETO; FROES, 1999, p. 156)) “existem dois objetivos para as organizações exercerem projetos sociais: o primeiro seria a filantropia empresarial e o segundo seria o desenvolvimento de estratégias de marketing com base nas ações sociais.” O Botafogo Reptiles se preocupa com ações sociais e participa do movimento onda verde criado pelo ex-presidente do time que se preocupou 47 com as responsabilidades sociais e ambientais e adaptou um treino onde os jogadores juntos com a comlurb, ajudam garis a limpar a areia. O time treina todas as terças e quintas e domingos na Praia de Botafogo e com o treino lotado de atletas de uma ponta a outra da praia. Todos, um ao lado do outro começa a recolher todos os tipos de sujeira deixada nas areias. Com isso, o “dono da praia de Botafogo” (como o Campeão Estadual é chamado por moradores do bairro e por praticantes de outras atividades esportivas) dá um exemplo saudável àqueles que assistem ao “jogo bruto” como o qual o futebol americano de praia é visto, ainda mais porque não trazem os apetrechos de proteção que os norte-americanos usam. Os Reptiles fazem sua parte como uma ação social tentando cuidar um pouco melhor de se lugar de treino, onde é carinhosamente chamado de a casa do lagarto, todos os atletas que participam desse treino e dessa ação usam seus uniformes oficiais. A ação atrai o público que observa a preocupação do grupo, com a limpeza do local, já que o espaço é usado como treino. O incentivo como exemplo aos outros times e iniciantes já rendeu resultado e é comum hoje em dia, vermos até os times femininos de Flag, treinarem ou utilizarem a atividade de limpeza como treino. 48 CONCLUSÃO Grandes empresas perdem grandes oportunidades de divulgar suas marcas ou produtos em esportes considerados amadores que chegam a atrair em jogos somente nas praias Cariocas no torneio Carioca Bowl mais de 10 mil espectadores. Através de um apoio que poucas vezes é visto dentro do futebol americano e esportes do gênero como Rúgbi, entidades esportivas perdem a chance de poder divulgar melhor sua marca e ajudar certos esportes a se transformarem em profissionais com retorno praticamente certo, beneficiando sua imagem. O time mais famoso e que mais contribui para o cenário carioca, tendo vencido cinco das dez edições desde o ano de 2000, ficando fora apenas de duas finais em dez anos, ( 2000 e em 2009 foi desclassificado, pelo América Red Lions, atual campeão) encontra dificuldades de patrocinador e divulgar sua marca. O Lagarto símbolo dos Reptiles foi escolhido por sua facilidade de se adaptar a natureza e mudar de forma quando encontrar as dificuldades e utilizando seu corpo como arma e disfarce. O marketing é uma ferramenta que foi muito utilizada pelo time amador quando um bom patrocinador ficou à frente do grupo. A divulgação na mídia, a criação de adesivos com as atuais estrelas que simbolizam a cada ano uma conquista nova foram atraindo novos participantes vindos de comunidades carentes e bairros muito distantes de Botafogo como o Méier. Porém a paixão pelo esporte, não é o suficiente para formar um atleta e sim um campeão amador. A divulgação na mídia só ocorre nas grandes finais sempre em frente ao Copacabana Palace, tendo cobertura em todos os anos 49 da ESPN. Chegando a conquista de transmitir a final do Estadual de 2009, ao vivo pelo site onde, Piratas X América Red Lions se enfrentaram, dando o primeiro titulo ao time Americano. A falta de divulgação da mídia não é o ponto mais critico de um esporte bruto como este, onde somente um protetor bucal é utilizado. Assistência médica durante os jogos não existe, embora cada jogador pague mensalidades a AFAB (Associação de Futebol Americano do Brasil), fica por conta própria qualquer acidente no decorrer da partida, mostrando a fragilidade e o amadorismo desse esporte. Apenas dois times Cariocas têm um forte patrocinador por trás apoiando e investindo, na marca e na divulgação do esporte. O atual campeão do Carioca, América Red Lions, patrocinado pelo América. F.C e o Botafogo Mamutes, time da Barra que em 2009 conquistou o patrocínio da Estrela Solitária. Assim como em qualquer esporte amador e coletivo inclusive, os custos são altos e sem ajuda de um patrocinador fica complicado uma equipe sobreviver a tantas dificuldades. Como acontece com vários atletas de comunidades que não tem como contribuir e pagar a cara mensalidade que a AFAB cobra. Com isso vários talentos são desperdiçados. Logo não podem participar do campeonato se não tiverem em dia com as mensalidades. O Futebol Americano de Praia tem um custo de temporada mais baixo do que o agora da moda Futebol Americano de grama, com toda a proteção que o Superbowl exige nos EUA e sendo apoiado por grandes clubes como o São Cristóvão que cedeu seu campo para o primeiro jogo oficial no Brasil que envolveu Rio de Janeiro X São Paulo, vencido pelo time paulista. Mesmo com custos mais baixos que a grama por não ter proteção quase nenhuma e imitar praticamente o rúgbi, esporte olímpico em 2016. O Futebol 50 Americano não venceu barreiras no RJ desde seu inicio do Campeonato Estadual no ano 2000 vencido pelo Rio Guardians. Porém há um ponto importante, embora ocorra a falta de investimento no esporte. É um dos poucos esportes no Mundo que aceitam e necessitam de todos os tipos de físicos, pessoas gordas, são importantíssimas nesse esporte e são incentivadas à pratica, melhorando sua auto-estima e qualidade de vida, assim como: Baixinhos, fortes, magros, altos, ricos ou pobres, todos são aceitos e fazem uma equipe. Muitas vezes o time é o primeiro passo para quebrar paradigmas perante a sociedade muitas vezes cruel e preconceituosa. A carência por divulgação, o espaço aberto a ser explorado e a falta de valorização de um atleta, fazem com que o esporte, muitas vezes julgado como uma briga de gigantes dentro de campo, venha perdendo seus talentos que buscam em outros esportes um espaço a serem reconhecidos. A paixão faz com que quem conhece o esporte e entende as regras, não o abandone enquanto estiver em forma e se sentindo bem jogando ou assistindo. Mesmo contra tudo e contra todos, times como o Reptiles dão exemplo de cidadania e ajudam participando da limpeza do local, não só de treino, mas da praia de Botafogo toda. 51 BIBLIOGRAFIA AFIF, A. A Bola da vez: o marketing esportivo como estratégia de sucesso. São Paulo: Infinito,2000. CAMPOMAR, Marcos Cortez. Relações entre marketing e esporte. Marketing. São Paulo, v. 26, n. 233, p. 54-6, dez. 1992. CARDIA, Wesley. Marketing e Patrocínio Esportivo. Porto Alegre: Bookman, 2000. Jornal dos Esportes: O Globo de 06/05/2001 - Quando o futebol é jogado com as mãos, Rio de Janeiro pág 44 Jornal dos Esportes: O Globo de 21/08/2003 – Futebol Americano invade cartões postais do Rio, por Alexandre Rodrigues, Rio de Janeiro pág 42 Jornal da Zona Sul: O Globo de 08/07/2004 – Botafogo F.C desiste de investir nos atuais bicampeões de Futebol Americano de Praia, Reptiles perde apoio, Rio de Janeiro, pág 16 Jornal da Zona Sul: O Globo de 08/07/2004 – Carioca Bowl: Equipe Reptiles invicta a 21 jogos lidera campeonato ao lado do Time FluGorilas, rio de Janeiro, pág:15 Jornal dos Esportes: O Globo de 16/05/2004 - Notícia informando o início da quinta temporada do Carioca Bowl, Rio de Janeiro, pág 42 Jornal dos Esportes: O Globo de 01/04/2010 – Football Americano Carioca, Luiz Henrique Neto, Rio de Janeiro, pág 43 HELAL, Ronaldo. O que é sociologia do esporte. São Paulo, 52 Brasiliense, 1990. KOTLER, Philip Administração em marketing 1ª ed São Paulo, Editora: Prentice - Hall 2000 KOTLER, Philip. Administração de marketing: análise, planejamento, implementação e controle. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 1992. KOTLER, Philip; ARMSTRONG, Gary. Princípios do Marketing. Rio de Janeiro 7ª edição : LTC, 1998. Richers, Raimar, O que é Marketing? Editora Brasileiense 12ª edição , pág 18 VAZ, Gil Nuno. Marketing Institucional: O Mercado de idéias e imagens. São Paulo: Pioneira, 1995, pág 280 Veja Rio de 22/10/2003 – Domingo tem Futebol Americano na Areia, oito times disputam o Carioca Bowl, pág 22 53 WEBGRAFIA Al Qaeda; Marcas institucionais e marcas de consumo Disponível em: http://alqaedaipam.blogspot.com/2006/11/marcas-institucionaise-marcas-de.html. Acesso 16 de novembro de 2006 KOTHER, Philip , Marketing e conceitos Disponível em: http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/conceitosde-marketing/24803/ Acessado 13 de novembro de 2008 Paulo Henrique G de Freitas, Estratégias de Marketing Disponível em: http://www.slideshare.net/lucyvera/estratgias-de-marketing Acesso em maio de 2010 Rodrigo Tavares, o middle mais famoso do rio de Janeiro em entrevista ao site http://www.arquibancadatricolor.com.br/forum/phpBB3/viewtopic.php?f=32 &t=1002 acessado em 19/07/2009 SEM AUTOR. Empresa de marketing esportivo alavanca carreira de atletas. In: Futebol interior. Disponível em: <http://www2.futebolinterior.com.br/news.php?id_ news=95771>. Acesso em: Abril 2010. SEM AUTOR. Marketing esportivo. In: By Japão Promoções e eventos. Disponível <http://www.byjapao.com.br/index2.php?pagina=texto.php&id=15&site=2>. Acesso em: Abril 2010 em: 54 RICARDO VOLTOLINI, Responsabilidade Social in: Disponível em <http://www.responsabilidadesocial.com/category/category_view.php?id=3> Acesso em: 05/04/2010 55 ANEXO I ESCUDO DO BOTAFOGO REPTILES Logo do time, o qual contém 5 estrelas – os cinco campeonatos vencidos pelo Botafogo Reptiles, sendo três deles de forma invicta contra todo o Rio de Janeiro. Sem dúvida, o Botafogo Reptiles hoje em dia é o maior time do futebol americano de praia do Brasil 56 ANEXO II MATÉRIA DE JORNAL SOBRE O BOTAFOGO REPTILES – O GLOBO – 06 DE MAIO DE 2001 – QUANDO O FUTEBOL É JOGADO COM AS MÃOS, PAG 44 57 Anexo III CAMPEONATO CARIOCA DE FUTEBOL AMERICANO DE PRAIA. A tabela abaixo corresponde a um levantamento conciso, mas inequívoco, sobre os participantes do campeonato e público cativo do evento. Os números servem de base para pesquisas futuras e igualmente para evidenciar a estima e a seriedade do campeonato Inicio Término Atletas Inscritos Público Estimado 08/05/2010 18/12/2010 480 10 mil espectadores diretos / 500 mil espectadores indiretos Times Participantes Local do Jogo (representação) Botafogo Reptiles Botafogo Copacabana Eagles Copacabana Falcões Recreio dos Bandeirantes Fluminense Gorilas Leblon Ipanema Devils Ipanema Mamutes Barra da Tijuca Niterói Warriors Icarai Piratas Copacabana Red Lions Leme Rio de Janeiro Sharks Copacabana Saquarema Tsunamis Saquarema Tijuca / Fênix Botafogo / Copacabana 58 ANEXO IV INVESTIMENTO POR TEMPORADA. Tendo por substrato a moeda corrente atualizada, fez-se um parecer sobre o investimento aproximado que a temporada do ano 2010 traria para um patrocinador interessado na parceria com a equipe Botafogo Reptiles. A tabela abaixo resume os dados aferidos, numa proposta realista e amigável. Em seguida, outro tópico expõe indicações e vantagens para o patrocinador, estas categorizadas por cotas, para uma eventual parceria. Material Quantidade Preço/Unit. Preço Total 1. Material de Campo R$ 346,83 1.1, Marcação de Campo R$ 120,00 100m de fita preta 02 0,30 / m R$ 60,00 40m de fita verde 04 0,30 / m R$ 48,00 10m de fita verde 04 0,30 / m R$ 12,00 1.2. Marcação de Jardas R$ 90,00 1.3. Marcação de First Down R$ 90,00 Pirulito de conduite 3X2,00m Corrente de plástico /10 9,14 1,50 / m R$ 9,00 3,00 / m R$ 27,43 5,20 / un R$ 10,40 30,00 / 6m R$ 90,00 (*) jardas 1.4. Marcação das End 02 Zones 1.5. Field Goal 18m 2. Material Treinamento R$ 1.341,40 2.1. Uniforme 65 10,00 / un R$ 650,00 2.2. Bolas oficiais 05 100,00 / un R$ 500,00 2.3. Escudos de almofada 05 30,00 / un R$ 150,00 (*) 59 2.4. Cones 06 6,90 / un R$ 42m40 3. Material de Jogo R$ 11.980,50 3.1. Uniformes R$ 3.770,00 Uniforme principal 65 17/cam 12/sh R$ 1.885,00 Uniforme reserva 65 17/cam 12/sh R$ 1.885,00 3.2. Ponto Eletrônico 01 3.3. Capacetes 55 (*) R$ 2.000,00 R$ 54,90 3.4. Proteção Física R$ 3.019,50 R$ 3.191,00 Calça com proteção 53 R$ 1.590,00 Protetor bucal 50 12,90 / un R$ 645,00 Joelheira 20 15,90 / un R$ 318,00 Tornozeleira 20 16,9 / un R$ 338,00 Proteção para antebraço 20 R$ 300,00 4. Preparação Física R$ 9.620,00 4.1. Comissão Técnica 03 4.2. Academia 53 R$ 2,50 p/mês R$ 7.500,00 R$ 2.120,00 5. Divulgação R$ 12.373,00 5.1. Carioca Bowl 01 10X30,00 R$ 300,00 (*) 5.2. Site 01 3X16,00 R$ 348,00 (*) 5.3. Viagens R$ 4.950,00 Passagens 55 30,00 p/pessoa R$ 1.650,00 Estadia 55 30,00 p/pessoa R$ 1.650,00 5.4. Roupa do mascote 01 5.5. Placas 06 5.6. Barraca R$ 500,00 100,00 p/placa R$ 600,00 (*) R$ 250,00 (*) 5.7. Camisas 250 R$ 3.750,00 5.8. Bonés 100 R$ 400,00 5.9. Cartões 1000 R$ 100,00 5.10. Adesivos 250 R$ 125,00 5.11. Bandeiras 70 R$ 1.050,00 TOTAL GERAL R$ 35.661,73 60 ANEXO V PROPOSTA COMERCIAL PARA UMA TEMPORADA. Valor da Proposta Vantagens para o patrocinador 1. Vinculação da marca da empresa ao nome Reptiles 2. Marca da empresa na camisa 3. Placas estáticas nos jogos R$ 45 mil 4. Marca no painel para entrevistas Cota Única 5. Marca na barraca do time 6. Banner no site do Reptiles 7. Participação da equipe em eventos da empresa 1. Marca da empresa na camisa R$ 30 mil 2. Placas estáticas nos jogos 3. Marca no painel para entrevistas 4. Marca na barraca do time 5. Banner no site do Reptiles 6. Participação da equipe em eventos da empresa 1. Marca da empresa na camisa R$ 20 mil 2. Placas estáticas nos jogos 3. Marca na barraca do time 4. Banner no site do Reptiles 1. Placas estáticas nos jogos R$ 13 mil 2. Marca na barraca do time 3. Banner no site do Reptiles R$ 7 mil 1. Placas estáticas nos jogos 2. Banner no site dos Reptiles 61 ÍNDICE INTRODUÇÃO 09 CAPÍTULO I (FIQUE POR DENTRO DO JOGO) 12 1.1 – O campo 13 1.2 – A bola 13 1.3 – O jogo 13 1.4 – As equipes 15 1.5 – Os jogadores do time ofensivo 15 1.6 – Os jogadores do time de defesa 16 1.7 – Marcando pontos 18 1.8 – Os árbitros 18 1.9 – As infrações 20 CAPÍTULO II (MARKETING E MARKETING ESPORTIVO) 24 2.1 – O que é marketing? 24 2.2 – Composto de marketing 26 2.3 – Marketing esportivo 27 2.4 – Palavras-chave em evidência: marketing esportivo; estratégias; empresas 29 CAPÍTULO III (BOTAFOGO REPTILES E CAMPEONATO) 33 3.1 – Apresentação de novos horizontes 34 3.2 – Dados gerais do campeonato 35 CAPÍTULO IV (ANÁLISE SWOT FRENTE À IDENTIDADE BOTAFOGO REPTILES) 36 62 4.1 – Etimologia do termo 38 4.2 – Aplicação prática do termo 38 4.3 – Projeção da análise SWOT frente à identidade Botafogo Reptiles 39 CAPÍTULO V (PROVEITOS DIVERSOS DE PARCERIA COM A EQUIPE) 40 5.1 – Projeção na mídia 40 5.2 – Fortalecimento da marca 41 5.3 – Vantagens para o patrocinador 43 5.4 – Responsabilidade social 44 5.5 – A onda verde 46 CONCLUSÃO 48 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 51 WEBGRAFIA 53 ANEXO 1 55 ANEXO 2 56 ANEXO 3 57 ANEXO 4 58 ANEXO 5 60 ÍNDICE 61 FOLHA DE AVALIAÇÃO 63 63 FOLHA DE AVALIAÇÃO Nome da Instituição: Instituto A VEZ DO MESTRE / Universidade Candido Mendes (UCAM). Título da Monografia: Projeto Reptiles e seu marketing. Autor: Luiz Antonio Caneca da Paz. Data da entrega: 17 de abril de 2010. Avaliado por: Prof. Carlos Cereja. Conceito: