BOLETIM INFORMATIVO - ANO 09 - Nº 81/ JUNHO 2012
ENIC: Evento discute sobre
os desafios e perspectivas
da Indústria da Construção
no Brasil
Feirão da Caixa
Para fazer um balanço sobre a oitava edição do Feirão Caixa da Casa Própria, o
Gerente Regional de Habitação da Caixa, João Cláudio Klautau, concedeu
entrevista à Revista O Construir.
Autoridades, gestores e empresários estiveram presentes, nos dias 27
a 29 de junho, no 84º ENIC - Encontro Nacional da Indústria da Construção. O
evento, que aconteceu no Palácio das Artes, em Belo Horizonte, é considerado o
mais importante do Setor no Brasil, sendo uma oportunidade para se reunir,
discutir e encaminhar soluções para o desenvolvimento da atividade.
Nesta edição da Revista “O Construir”, trazemos a cobertura desse
importante evento que contou com a presença do Presidente do Sinduscon-PA,
Dr. Marcelo Gil Castelo Branco, e de vários membros da Diretoria. Durante o 84º
ENIC, o CUB realizado pelo Sinduscon-PA foi destacado como o de referência no
Brasil, pois consegue atender com regularidade os critérios estabelecidos pela
Norma 12.721, da ABNT.
Já nas páginas 4 e 5, trazemos uma matéria sobre o 8º Feirão Caixa da
Casa Própria. Em entrevista, o Gerente Regional de Habitação da Caixa, João
Cláudio Klautau, faz um balanço do evento, que reuniu mais de 29 mil pessoas no
Centro de Convenções e Feiras da Amazônia – Hangar.
No mês de junho, o Sinduscon-PA e a Secretaria de Estado de Trabalho,
Emprego e Renda (Seter) iniciaram uma série de cursos voltados para a
qualificação de diversos profissionais do Setor. Saiba mais sobre esse Projeto
lendo a matéria na página 11.
Confira também o lançamento do Projeto “Belém Cidade Luz da
Amazônia”, realizado pela Fiepa, e as novas palestras da Campanha Construção
Saudável.
Nossa equipe deseja uma boa leitura a todos!
A Diretoria.
ABNT ABRE NOVA CONSULTA PÚBLICA
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) abriu nova consulta pública
nacional para as seis partes da ABNT NBR 15575 – Edificações Habitacionais - Desempenho.
De janeiro de 2011 à março de 2012 a Norma de Desempenho, versão publicada em 2008,
teve seus seis textos normativos revisados detalhadamente por mais de 100 membros de
toda a cadeia produtiva da construção que compunham sua Comissão de Estudos. São eles,
os textos normativos em consulta – objetos de votação: Requisitos Gerais (NBR 15575-1);
Sistemas estruturais (NBR 15575-2); Sistemas de pisos (NBR 15575-3); Sistemas de
vedações verticais internas e externas (NBR 15575-4); Sistemas de coberturas (NBR 155755); e Sistemas hidrossanitários (NBR 15575-6).
É de fundamental importância que todos os agentes/profissionais atuantes do Setor
da Construção participem da votação, que termina em setembro de 2012. A consulta está
disponível no link http://www.abntonline.com.br/consultanacional/default.aspx.
Gil Sóter
Redação: Gilvan Capistrano/ Vívian Carvalho Fotos: Vívian Carvalho/ Divulgação
Coordenação: Eliana Veloso Farias
A Construção Sustentável já faz parte da agenda
mundial. Atualmente há mais de 500 empreendimentos
registrados, em 20 estados brasileiros, que buscam a
Certificação LEED de Construção Sustentável. De acordo com
o professor e engenheiro, Marcos Casado, a onda de prédios
verdes, os chamados “Green Building”, chegou
definitivamente ao país.
Para explicar melhor sobre a importância da
Construção Sustentável, Dr. Marcos Casado, que reside em
São Paulo, esteve em Belém para apresentar a palestra:
Mercado da construção Sustentável no Brasil e Certificação
Leed – Green Building.
O evento, que aconteceu no dia 5 de junho no Clube
de Engenharia do Pará, foi promovido pelo Sinduscon-PA e
pelo Sebrae e contou com o apoio da Fiepa, do Cep e da
Mutua-PA.
Para um público de 63 profissionais do Setor da
Construção, Dr. Marcos Casado apresentou as vantagens da
Construção Sustentável, que visa causar o menor impacto
possível no meio ambiente.
“A construção civil é a responsável direta pela
produção de 5% de CO2 no mundo. Cada tonelada de cimento
gera 600 quilos de CO2 na natureza. E nós temos que buscar
soluções para diminuirmos esses impactos ambientais,
priorizando em cada etapa da construção o princípio da
sustentabilidade”, ressaltou Casado, que também é Gerente
Técnico LEED – Green Building Council Brasil (GBCB).
Em sua explanação, Dr. Marcos Casado apresentou
vários itens que contribuem para a poluição do meio
ambiente, entre eles, o alto consumo de energia - já que 40%
da energia no Brasil é utilizada em edificações, principalmente
em chuveiro elétrico e ar condicionado. E o grande
desperdício de água - já que 46% da água tratada no Brasil
nem chega aos edifícios.
De acordo com o palestrante, é preciso rever todo o
ciclo da obra, desde a construção ao uso das edificações. “Os
benefícios da construção sustentável são imensos. Com ela
nós reduzimos em 35% a emissão de CO2, em 50% o uso da
ACONTECEU
Palestra discute sobre o Mercado
da Construção Sustentável no
Brasil e a Certificação Leed –
Green Building
Marcos Casado explica sobre o mercado da construção sustentável
água e em 60% os resíduos da obra. E o retorno financeiro
também é melhor, pois é bem mais fácil vender para o
consumidor um prédio verde”, explicou Casado.
O engenheiro ressaltou que até 2013 mais de 50% do
Setor no mundo deve adotar o modelo de construção
sustentável.
Em sua palestra, Dr. Marcos explicou também sobre
o Sistema de Certificação Leed (Leadership in Energy and
Environmental Design), que certifica as construções
sustentáveis de edificações. Criado pelo U.S. Green Building
Council é o selo de maior reconhecimento internacional e o
mais utilizado em todo o mundo, inclusive no Brasil.
O Engenheiro Civil, Bruno Delgado, foi um dos
participantes da palestra e acredita que os empresários que
adotarem esse modelo de construção estarão à frente no
mercado. “Foi muito bom para os profissionais de Belém ter
acesso a essas informações. Nós precisamos repensar a
construção e os que seguirem esse modelo vão buscar uma
liderança de mercado”, opinou.
Diversos profissionais participaram da palestra
ESPECIAL
ESPECIAL
8ª Edição do
Feirão Caixa da
Casa Própria foi
um sucesso
A 8ª edição do Feirão CAIXA da Casa Própria
de Belém (PA) encerrou, no dia 10 de junho, com
recorde de negócios. Durante os três dias de evento,
que aconteceu no Centro de Convenções e Feiras da
Amazônia – Hangar, cerca de 29 mil pessoas passaram
pelo local, onde foram negociados R$ 198,7 milhões,
entre contratos assinados e encaminhados,
correspondendo a 1.818 contratos.
De acordo com o Gerente Regional de Habitação
da Caixa, João Cláudio Klautau, essa edição do Feirão foi
um sucesso. “As construtoras relataram que nessa edição
do evento os visitantes estavam muito mais decididos,
então a qualidade dos compradores foi bem melhor do que
na edição do ano passado”, concluiu. No evento, foram
oferecidos mais de 15 mil imóveis, distribuídos pela
região metropolitana de Belém.
Neste ano, o visitante teve como opção de
compra três mil imóveis usados e cerca de 12 mil novos
ou na planta. Desses, 12 mil imóveis estão enquadrados
no Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV).
Feirão Caixa da Casa Própria
A 8ª edição do Feirão aconteceu de 8 a 10 de
junho, e contou com a participação de 30 construtoras, 29
imobiliárias e cinco parceiros institucionais, que
ocuparam uma área de 8 mil m². Mais de 150 empregados
da CAIXA trabalharam para atender o público visitante.
A rede de agências da CAIXA continua a atender
as pessoas interessadas em financiar a casa própria, com
as mesmas condições do Feirão. O site oficial
www.feirao.caixa.gov.br também permanecerá
disponível aos interessados.
Para fazer um balanço sobre esta edição do
Feirão Caixa da Casa Própria, o Gerente Regional de
Habitação da Caixa, João Cláudio Klautau, concedeu
entrevista à Revista O Construir. Confira:
O CONSTRUIR: Com o encerramento do 8º Feirão Caixa
da Casa Própria, qual o balanço que vocês fazem do
evento? Superou as expectativas em termos de contratos
encaminhados e assinados?
JOÃO KLAUTAU: A princípio nós ficamos um pouco
apreensivos em realizar o Feirão durante o feriado, pois
pensamos que poderia ter uma queda de público, mas
isso não aconteceu. A edição passada contou com um
público de 32 mil pessoas e, este ano, foram 29 mil e 200
pessoas que visitaram o evento.
Mas, mesmo com essa pequena queda de público, as
construtoras relataram que este ano os consumidores
estavam bem mais decididos, levaram uma
documentação mais completa, então as vendas foram
bem melhores do que no Feirão do ano passado.
O CONSTRUIR: Quantos imóveis foram vendidos nesses
três dias de Feirão? E quantos contratos foram
encaminhados?
JOÃO KLAUTAU: Ano passado houve 1.230 negócios,
entre contratos assinados e encaminhados. Este ano,
foram 1.818 negócios fechados, o que correspondeu a um
volume de R$ 198 milhões de reais em negócios, quase
50% a mais do que no ano passado, em que o volume
correspondeu a R$ 127 milhões de reais.
ENTREVISTA
O CONSTRUIR: Fazendo uma comparação entre essa edição
do Feirão Caixa e a edição anterior, quais as diferenças que o
senhor destaca entre as duas edições?
JOÃO KLAUTAU: Nesta edição muitos imóveis
disponibilizados estavam com as obras em andamento, ou
para serem entregues. E isso fez com que as pessoas
tivessem mais segurança para comprar.
Outro fator que contribuiu para esse resultado mais positivo
de vendas foi a redução da taxa de juros de habitação, que
aconteceu duas semanas antes do Feirão. As promoções das
construtoras, que fizeram um preço especial para o evento,
também foi ótimo. Ou seja, tudo isso refletiu em benefícios
para os compradores.
O CONSTRUIR: A procura do público foi maior por quais tipos
de imóveis? Usados, novos, ou na planta?
JOÃO KLAUTAU: A maioria das vendas foi de imóveis em
construção ou que estavam na planta, pois os preços são
melhores. O valor dos imóveis que já estão prontos tende a
ser mais caro, o consumidor pode pagar até 50% a mais. Por
isso, 80% das vendas foram de imóveis que estavam em
construção ou na planta. E quase todos dentro do Programa
Minha Casa, Minha Vida. Das 15 mil unidades ofertadas no
Feirão, 12 mil estavam dentro do Programa.
O CONSTRUIR: Quais as vantagens das construtoras que
participaram do Feirão? Elas saíram satisfeitas?
JOÃO KLAUTAU: É muito vantajoso para as Construtoras
participarem do Feirão. Este ano, elas fecharam 50% a mais
de negócios do que ano passado. Então, com certeza, elas
estão muito satisfeitas. A vantagem de participar do Feirão é
que a Caixa leva toda a estrutura, a publicidade e os clientes
para dentro do evento, já as construtoras só precisam expor o
produto delas.
João Cláudio Klautau- Gerente Regional de Habitação da Caixa
O CONSTRUIR: Em relação às edições do Feirão que
aconteceram em outras capitais, o evento aqui em Belém
movimentou valores semelhantes?
JOÃO KLAUTAU: Em todas as cidades o Feirão desse ano
cresceu em relação à edição do ano passado. Mas, em Belém
o evento foi o que mais cresceu em valores de negócios em
comparação á edição passada. Pois, o valor de negócios
fechados ou encaminhados aqui cresceu 50% a mais esse
ano. Em nenhuma outra capital esse percentual cresceu
tanto, se comparado à edição anterior do Feirão.
O CONSTRUIR: Quando será a próxima edição do Feirão da
Caixa?
JOÃO KLAUTAU: No mês de maio ou de junho do ano que
vem vamos ter a próxima edição do evento.
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Pré
-moldados de concreto
CAPA
ENIC: evento discute sobre os
desafios e perspectivas da
Indústria da Construção no Brasil
Autoridades, gestores e empresários estiveram
presentes, nos dias 27 a 29 de junho, no 84º ENIC - Encontro
Nacional da Indústria da Construção. O evento, que
aconteceu no Palácio das Artes, em Belo Horizonte, é o mais
importante do Setor no Brasil, sendo uma oportunidade para
se reunir, discutir e encaminhar soluções para o
desenvolvimento da atividade.
Durante a cerimônia de abertura do 84º ENIC, o
presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção
(CBIC), Paulo Safady Simão, cobrou medidas para fortalecer
a cadeia, já que a Indústria da Construção é responsável por
mais de 10% dos empregos formais no país. E esse
percentual pode subir ainda mais à medida que eventos de
grande porte e demandantes de infraestrutura se
aproximam, como a Copa do Mundo e as Olimpíadas.
Entretanto, empresários do setor cobraram uma maior
agilidade do governo no investimento. Segundo Paulo
Simão, para citar apenas um exemplo, de todas as metas de
investimento estipuladas para o Ministério dos Transportes,
menos de 20% foram atingidas depois de já completados
cinco meses.
Ele ressaltou que além do cumprimento das metas
de investimentos descritas no orçamento é preciso também
elevar a proporção de investimento em relação ao PIB. “Ao
invés de caminharmos, para a relação investimento/PIB de
25%, que é considerado o necessário para um
desenvolvimento sustentado de nossa economia,
assistimos a uma queda dos investimentos do patamar de
20 % para 18,7 %. O nosso Setor, que responde por quase
metade dos investimentos, pode contribuir
Presidente do Sinduscon MG Luiz Fernando Pires; Dr. Marcelo Gil Castelo Branco;
Governador de MG Antonio Anastasia; e o presidente da CBIC Dr. Paulo Safady Simão
significativamente para reverter esta equação”, afirmou.
Dentre as autoridades presentes estiveram o
governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia, os
ministros do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior, Fernando Pimentel, das Cidades, Aguinaldo
Ribeiro, e do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam
Belchior. E representantes de vários Sindicatos da Indústria
da Construção nacionais.
CUB do Pará é destaque no 84º ENIC
O Presidente do Sinduscon-PA, Dr. Marcelo Gil
Castelo Branco, o Vice-Presidente, Dr. Fernando Teixeira e
vários membros da diretoria do Sindicato também
estiveram presentes no 84º ENIC.
Durante as reuniões que aconteceram no 84º ENIC,
a coordenação do Banco de Dados da CBIC destacou que o
Custo Unitário Básico, Indicador de Custos da Indústria da
Construção Civil (CUB) realizado pelo Sinduscon-PA é o de
referência no Brasil, pois consegue atender com
regularidade os critérios estabelecidos pela Norma 12.721,
da ABNT.
Entre os critérios que o CUB do Pará atende estão:
1Desde a entrada em vigor da NBR ABNT 12.721, em
Agosto de 2006, o CUB-Pará vem sendo publicado com
regularidade no período de 01 a 05 do mês seguinte,
cumprindo o que estabelece a lei 4.195.
2A elaboração do CUB-Pará observa critérios
rigorosos na etapa de crítica, após a coleta dos dados junto
as Construtoras, objetivando refletir a evolução dos custos
da Indústria da Construção do mercado imobiliário estadual.
Fernando Henrique Cardoso considera que o
momento é uma oportunidade para investir
O sociólogo e ex-presidente da República
Fernando Henrique Cardoso foi a personalidade
responsável por abrir o primeiro dia de painéis do 84º Enic
– Encontro Nacional da Indústria da Construção. Durante
a sua apresentação, o estadista fez uma contextualização
da evolução econômica e política brasileira e depois
analisou o cenário macroeconômico mundial e o papel
dos empresários brasileiros neste ambiente de crise.
De acordo com Fernando Henrique, o papel de
destaque, hoje, do Brasil no ambiente internacional é
consequência de uma série de medidas econômicas e
políticas implementadas a partir do final da década de
1980. “Para que a indústria brasileira ganhasse
competitividade foi preciso uma mudança de patamar
qualitativo. O primeiro passo foi a Constituição de 1988, o
segundo foi a abertura da economia e o terceiro a
estabilidade econômica e o controle da inflação”, disse.
Mas agora o cenário de crise requer cautela.
“Olhando para frente a perspectiva é de incerteza. Em
2004 e 2005 diríamos: pé no acelerador. Mas, agora
dizemos: olha, cuidado. Não é necessário frear, mas
preste atenção”, pontuou FHC.
Hoje, a China é o principal motor da economia
mundial e tem uma grande capacidade de poupança, que
chega a ser de 40% a 45% do Produto Interno Bruto (PIB).
Com taxas médias de crescimento acima dos 10% por
vários anos. Ela usou esses recursos não para aumentar o
consumo, mas para investir em infraestrutura, como
estradas de ferro, trens-bala e aeroportos. Entretanto,
agora, está havendo uma mudança de ênfase da
CBIC, o que resulta na produção de dados de custos com
total consistência.
“O CUB é o único instrumento legal, estabelecido
em lei, para apurar os custos da construção civil. E, desde
que a Norma 12.721 entrou em vigor, nós sempre
cumprimos todos os critérios estabelecidos”, ressaltou o
Assessor Econômico do Sinduscon-PA e responsável pelo
cálculo do CUB, professor José Roberto Marques
Rodrigues.
Dr. Paulo Macedo, Dr. Fernando Hoyos, Dr. Paulo Lobo, Dr. Benedito Rosseti, Dr.
Wagner Bitar, Dr. Fernando Teixeira, Dr. Jorge Ferreira, Dr. Luiz Maia
condução da política chinesa. Até o fim desse ano, a direção
chinesa toda vai mudar e devem entrar uma geração
considerada reformista, que deve reduzir o ritmo de crescimento
de 12% ao ano para 8%.
Ministério do Planejamento busca agilizar metas do
Minha Casa, Minha Vida
Já durante o painel que discutiu o programa
habitacional, a Diretora do Departamento de Infraestrutura
Social do Ministério do Planejamento, Maria Fernanda Caldas,
explicou que o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
firmará acordo com a Aneel – Agência Nacional de Energia
Elétrica e a CBIC.
O objetivo é o lançamento de Manual Operacional que
busca regulamentar os procedimentos e prazos para
implantação das infraestruturas de energia nos
empreendimentos do Programa Minha Casa, Minha Vida. A
iniciativa também deverá ser adotada para diminuir gargalos
com cartórios, concessionárias de saneamento e prefeituras.
CAPA
3Desde o inicio da NBR ABNT 12.721:06, a curva
de longo prazo do CUB-Pará apresenta total convergência
com as curvas dos outros indicadores de custos da
Construção Civil da FGV e do IBGE, aspecto analisado
sistematicamente nos Boletins Econômicos mensais do
Sinduscon-PA.
4A quantidade de empresas Construtoras onde são
realizadas as coletas dos dados mensais de custos da
Construção Civil observa sistematicamente a amostra
estabelecida pela Coordenação do Banco de Dados da
ACONTECEU
Sistema Fiepa
lança Projeto
Belém Cidade
Luz da Amazônia
Superintendente do Sesi, José Olímpio Bastos, explica sobre o Projeto
Iluminar casas, edifícios, prédios públicos e espaços diversos, tornando Belém um novo ícone
na região amazônica. Esse é o intuito do projeto “Belém Cidade Luz da Amazônia”. Idealizado pelo
Sistema Federação das Indústrias do Estado Pará (Fiepa), o projeto foi lançado no dia 1º de junho, no
Salão de eventos da Fiepa.
“Belém Cidade Luz da Amazônia” é um desdobramento do projeto “Um presente para Belém”,
que teve início em 2011, e iluminou a Praça Batista Campos desde o período do Círio de Nazaré até o
aniversário de Belém. Ao longo desse período mais de 200 mil pessoas passaram pela Praça. Neste ano,
as atividades vão começar dia 11 de outubro.
A intenção é que o projeto “Belém Cidade Luz da Amazônia” aconteça não só na Praça Batista
Campos, mas em toda a cidade. Por isso, a população está convidada a participar e iluminar as suas
residências a partir do mês de outubro. “Com o projeto 'Belém Cidade Luz da Amazônia', queremos criar
uma nova referência para a capital paraense, contribuindo inclusive para resgatar o título de metrópole
da Amazônia”, afirma o superintendente regional do SESI e idealizador do projeto 'Um presente para
Belém', José Olimpio Bastos.
Além de ser uma atividade comemorativa, a intenção do projeto é promover o resgate da
família, a aproximação com a cultura local, contribuir para melhorar a segurança na cidade e também
para a movimentação financeira, por meio do turismo que refletirá em todos os segmentos da economia,
inclusive na indústria.
Av. Braz de Aguiar, 487 - Nazaré - Belém - PA - Email: [email protected]
Fone: (91) 31841100
CONSTRUÇÃO
SAUDÁVEL
CONSTRUÇÃO
SAUDÁVEL
Campanha Construção Saudável continua
instruindo os trabalhadores do Setor
A Campanha Construção Saudável continua a
todo vapor. No mês de junho diversos profissionais
participaram das palestras e aprenderam sobre os
sintomas, o tratamento e a prevenção das doenças:
dengue, hanseníase e tuberculose.
Em junho, 463 trabalhadores participaram das
palestras que aconteceram em quatro canteiros de obras
de três empresas paraenses. Sempre ao final do evento o
público recebe uma cartilha, com 12 páginas, contendo as
informações abordadas.
Totalmente ilustrado, o material explica sobre os
sintomas, o tratamento e a prevenção da hanseníase, da
dengue e da tuberculose e, ainda, indica onde encontrar
tratamento.
Desde o mês de março até junho, a Campanha
Construção Saudável já visitou 25 canteiros de obras de
15 empresas. E 1.452 trabalhadores participaram das
palestras.
Ministrada pela técnica de enfermagem, Rafaelly
Miranda, a Campanha Construção Saudável segue
durante os próximos meses.
Já no segundo módulo do Projeto, os temas
abordados serão: Doenças Sexualmente Transmissíveis
(DST), alcoolismo e tabagismo. Esses foram os assuntos
mais solicitados pelos trabalhadores que participaram
das palestras realizadas ano passado.
CONSTRUÇÕES E SERVIÇOS LTDA.
Substituição de funções
decorrente de acidente de
trabalho ou doença profissional
Os empregados que sofrerem redução da capacidade laborativa, em decorrência de acidente de trabalho ou doença
profissional, farão jus à readaptação funcional, acompanhada pela Empresa junto ao INSS, com aproveitamento em seus quadros
em tarefas compatíveis com a sua capacidade, desde que orientado pelo referido Instituto.
De qualquer forma deverá o empregado ir ao INSS para que esse emita o laudo e evitando assim, qualquer complicação maior.
Pelo que foi achado através de pesquisa, para que haja readaptação do empregado e sua remoção para outra função é preciso
que o INSS emita um laudo e diga qual a atividade é compatível com o estado de saúde do mesmo, não sendo suficiente apenas a
declaração dada pelo médico.
Contudo, deve-se analisar o exame admissional do empregado para ver se o mesmo já possuía a doença anteriormente
a admissão na empresa. Só o INSS poderá autorizar a substituição de funções pelo empregado com doença profissional para
outra função.
Para evitar maiores complicações trabalhistas e previdenciárias, é bom que o empregado seja encaminhado ao INSS
para que esse o avalie e possa dizer quais as funções que esse poderá exercer sem comprometer seu quadro de saúde.
Ademais, o trabalhador readaptado em nova função, por motivo de deficiência física ou mental, atestada pelo órgão
competente da Previdência Social, não servirá de paradigma para fins de equiparação salarial conforme preceitua o art. 461, § 4º
da CLT.
"Art. 461 - Sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor prestado ao mesmo empregador, na mesma localidade,
corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, nacionalidade ou idade. (Redação do "caput" e §§ 1º, 2º e 3º dada pela Lei n.
1.723, de 08.11.1952 - DOU de 12.11.1952)
§ 4º - O trabalhador readaptado em nova função por motivo de deficiência física ou mental
atestada pelo órgão competente da Previdência Social, não servirá de paradigma para fins de
equiparação salarial. (Parágrafo acrescentado pela Lei n. 5.798, de 31.08.1972 - DOU de
04.09.1972)"
Além do mais, deve-se dizer que mesmo o empregado sendo trocado de função, esse não
poderá receber valor inferior ao que recebia na função anterior.
A legislação trabalhista não fixou o prazo que deverá ter a substituição. O empregado
substituto, qualquer que seja o tempo em que estiver ocupando o lugar do titular do cargo em
questão, não chegará a obter a efetividade neste cargo. Quando se fala em substituição, pressupõese que substituto e substituído trabalham simultaneamente na empresa e que ambos retornarão a
seus respectivos cargos ao final do prazo combinado.
Considera-se, por exemplo, como substituição eventual, aquela ocorrida por uma tarde,
quando o titular necessitar se ausentar por motivos pessoais. E substituição não-eventual, por
exemplo, aquela em que o titular está de férias ou afastado pela Previdência Social por motivo de
doença.
Cursos qualificam
diversos profissionais
do Setor da
Construção
Durante as aulas, educandos apresentam trabalhos
Com o objetivo de qualificar os profissionais do Setor da Construção, o Sinduscon-PA e o Governo do Estado do Pará, por
meio da Secretaria de Estado de Trabalho, Emprego e Renda (Seter), realizam desde o mês de junho uma série de cursos em Belém.
As aulas acontecem tanto na Central de Serviços do Sinduscon-PA como em outros espaços da cidade e tem como meta atender até
480 profissionais da área. Serão destinadas, ao todo, vinte turmas divididas entre os cursos de pedreiro, almoxarife, ferreiro,
carpinteiro, mestre de obras, operador de betoneira, pedreiro de acabamento e soldador.
O Projeto iniciou em junho com os cursos de pedreiro e almoxarife - que estão sendo ministrados na Central de Serviços do
Sinduscon-PA - e de carpinteiro e ferreiro, que acontecem no Colégio Orlando Bittar.
Para Sandro de Oliveira, que participa do curso de pedreiro, é necessário que os profissionais busquem se qualificar para
garantir melhor posição no mercado de trabalho. “Atuo como pedreiro há alguns anos, mas sentia que precisava me qualificar mais.
Até por que quando vamos procurar emprego em grandes empresas é muito importante apresentar certificados de cursos”, opina.
Já a servente de obra, Silvia Wenceslau, escolheu participar do curso de almoxarife e pretende seguir na profissão. “Gosto
muito de trabalhar na construção civil e quero me qualificar nesse setor. Após o curso pretendo procurar emprego na área de
almoxarife, pois estou adorando as aulas”, revela Silvia.
De acordo com um dos instrutores do curso de pedreiro, Eli Bentes, a qualificação desses profissionais é essencial para
atender a grande demanda de mão-de-obra no Pará. “Eu sinto a falta de qualificação em alguns canteiros de obra. Vejo que eles
aprendem no dia a dia, mas não utilizam a técnica adequada. Por isso, esses cursos ofertados pelo Sinduscon são muito necessários,
já que o Setor da Construção está crescendo cada vez mais. É muito importante que os profissionais dessa área sejam qualificados”,
explica. A previsão é de que todos os cursos iniciem até o mês de setembro.
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Análise Econômica - Maio de 2012
2 – Emprego - Segundo o Caged, ritmo de criação dos
empregos formais no Estado do Pará, desacelera em maio em
comparação com o mês de abril, mas no acumulado em 2012
registra bom desempenho. O Estado do Pará registrou redução
de 52,47% na criação postos de trabalhos formais em maio,
2.216 postos formais, ante a abertura de 4.662 empregos
celetistas em abril de 2012. De acordo com as informações do
Caged, a exceção do setor Agropecuário e dos Serviços
Industriais de Utilidade Pública, maio foi o primeiro mês de
2012 em que se verificou crescimento generalizado dos
empregos formais nos setores e atividades econômicas. Nos
primeiros 5 meses foram criados 14.424 empregos formais,
superior em 20,0% das vagas geradas com carteira assinada
no mesmo período de 2011, quando foram abertas 12.068
vagas celetistas. No acumulado em 12 meses até maio de
2012 foram criados 52.210 vagas, superior 11,0% das vagas
criadas relativamente ao mesmo período de 2011, 47.034.
2.1- Construção Civil registra baixo crescimento em maio.
Entretanto, no acumulado em 12 meses registra crescimento.
Segundo informações do Caged, a Indústria da Construção
Civil registrou em maio de 2012 o mais fraco desempenho na
série do Caged de 2008 a 2012, 493 postos celetistas. Esse
resultado comparado com maio de 2011 resulta em redução
de 12,0% na criação de novos postos celetistas. Após a
desaceleração da criação de empregos da Construção Civil
que ocorreu a partir de setembro de 2011, as informações do
Caged que vinham sinalizando, a partir de fevereiro, forte
aceleração na criação de empregos da Construção Civil
paraense, registrou nova inflexão em maio, na curva de
empregos formais reflexo da redução do ritmo das obras da
Hidrelétrica de Belo Monte, embora no acumulado do ano
aponte um bom desempenho. A partir da criação de 5.374
vagas formais na Construção Civil paraense, nos primeiros 5
meses de 2012, verificou-se crescimento de 620,0%, em
relação ao mesmo intervalo de tempo de 2011 (criação de 746
vagas).
1 – Conjuntura – Tarifas bancárias variam até 258,62%. Das 30
tarifas coletadas em 9 bancos, 12 sofreram aumento, 4 sofreram
redução e o restante não sofreu variação. A variação das tarifas
bancárias pode chegar a 258,62%. Foi o que constatou a
sondagem da Consultoria de Economia e Estatística do
Sinduscon/Pa. Foram coletadas 20 tarifas bancárias referentes a
Serviços Prioritários para Pessoa Física, em 9 bancos. Serviços
prioritários são aqueles relacionados à conta corrente,
poupança, transferência de recursos, operações de crédito e
cadastro. Esses serviços são definidos pelo Banco Central do
Brasil, por meio da Resolução 3.919, de 1º /3/11, e obedecem a
uma mesma padronização de nomes, de canais de
entrega/atendimento, de identificação no extrato e de fatos
geradores para a cobrança da tarifa. A tarifa que sofreu maior
variação (258,62%) é a de fornecimento de extrato mensal de
conta de depósitos à vista e de poupança para um período
(Extrato de Conta movimento). Este serviço pode custar de R$
1,45 a R$ 5,20. A sondagem constatou ainda que, apesar das
variações discrepantes em algumas tarifas, em relação à mesma
pesquisa realizada em novembro de 2011, das 20 tarifas
pesquisadas em 9 bancos, 12 sofreram aumento e 4 sofreram
redução e o restante não sofreu alteração. A confecção de
cadastro para início de relacionamento, ou seja, abertura de
conta pode ser feita entre R$ 28,50 e
R$ 100,00. O
fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou
assemelhado – microfilme custa entre R$ 1,20 e R$ 4,50. Já a
exclusão de cadastro de emitentes de cheque sem fundo fica
entre R$ 22,00 e R$ 52,00, variação de 136,36%.
Variação
em
relação a Julho
0,16%
C.U.B de
de Agosto
maio de
2012
888,11
ÍNDICES DO MÊS - MAIO DE 2012
Índice
C.U.B
Sinapi (*)
INCC -DI
INCC -M
Pavimentação
Terraplenagem
INPC
IPCA
IGP-M
12
Ano Meses Fonte
0,29 1,24
7,18
(1)
0,06 0,87
5,68
(2)
(3)
1,88 4,39
6,66
Mês
1,30
0,07
0,86
0,55
3,63
0,38
1,63
2,29
0,36 2,24
1,02 2,51
7,16
0,01
3,80
4,86
(3)
(3)
(3)
(2)
4,99
4,26
(2)
(3)
Fonte: (1) Sinduscon/Pa; (2) IBGE, (3) FGV (*) Sinapi/Pa
Projeto
R - 1B
PP- 4B
R - 8B
PIS - B
R1 - N
PP - 4N
R8 - N
R16 - N
R1 - A
R8 - A
Custo
R$/m2
901,64
861,67
825,14
606,03
1.053,28
998,78
888,11
860,20
1.326,76
1.089,17
Custo
R$/m2
R16 - A
1.145,50
CAL - 8N 1.027,87
CSL - 8N
890,05
CSL-16N 1.188,28
CAL - 8A 1.102,72
CSL - 8A 971,56
CSL - 16A 1.295,57
RP1Q
893,23
GI
521,23
Projeto
Variação de maio em relação a abril: 0,29%
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Junho - Sinduscon-PA