Manual de Indicadores de Enfermagem - 2ª edição – 2012 PROGRAMA CQH COMPROMISSO COM A QUALIDADE HOSPITALAR MISSÃO Contribuir para a melhoria contínua da qualidade do atendimento nos serviços de saúde mediante metodologia específica. Ética – A participação no Programa CQH requer integridade, honestidade moral e intelectual e o respeito à legislação vigente sob todos os aspectos. Autonomia técnica - O Programa CQH tem autonomia técnica para ser conduzido, independentemente de injunções que contrariem os princípios definidos em seus documentos básicos: Missão, Valores, Visão, Estatuto e Metodologia de Trabalho. Simplicidade - O Programa CQH busca a simplicidade. As regras são adequadas à realidade dos serviços de saúde brasileiros. Voluntariado - O Programa CQH incentiva a participação voluntária dos serviços de saúde, interpretando a busca da melhoria da qualidade como manifestação de responsabilidade pública e de cidadania. Confidencialidade - O Programa CQH trata todos os dados relacionados às suas atividades de maneira confidencial, preservando a identidade dos hospitais participantes. Enfoque educativo - O Programa CQH promove o aprendizado a partir da reflexão e da análise crítica dos processos e resultados. NAGEH - CQH 1 MANUAL.indd 1 23/04/12 14:01 Manual de Indicadores de Enfermagem - 2ª edição – 2012 Catalogação na Publicação (CIP) Biblioteca “Wanda de Aguiar Horta” Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo Compromisso com a Qualidade Hospitalar (CQH) Manual de indicadores de enfermagem NAGEH / Compromisso com a Qualidade Hospitalar (CQH). - 2.ed. São Paulo : APM/CREMESP, 2012. 60p. Inclui referências bibliográficas. 1. Enfermagem (Qualidade) 2. Indicadores de serviços de saúde (Qualidade) I. Associação Paulista de Medicina (APM). II. Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP). III. Título. NAGEH - CQH 2 MANUAL.indd 2 23/04/12 14:01 Manual de Indicadores de Enfermagem - 2ª edição – 2012 ÍNDICE APRESENTAÇÃO........................................................................................................................................... 9 INTRODUÇÃO................................................................................................................................................ 10 REFERÊNCIAS............................................................................................................................................... 13 PARTE I – INDICADORES ASSISTENCIAIS............................................................................................ 14 Indicador: Incidência de queda de Paciente....................................................................................................... 15 Indicador: Incidência de Extubação não Planejada de Cânula Endotraqueal.................................................... 17 Indicador: Incidência de Saída Não Planejada de Sonda Oro/Nasogastroenteral para Aporte Nutricional....... 19 Indicador: Incidência de Úlcera por Pressão - Unidade de Internação Adulto.................................................. 21 Indicador: Incidência de Úlcera por Pressão - Unidade de Terapia Intensiva Adulto....................................... 23 Indicador: Incidência de Lesão de Pele............................................................................................................. 24 Indicador: Incidência de Erro de Medicação..................................................................................................... 26 Indicador: Incidência de Quase Falha Relacionada ao Processo de Administração de Medicação................... 28 Indicador: Incidência de Flebite......................................................................................................................... 30 Indicador: Incidência de Extravasamento de Contraste..................................................................................... 31 Indicador: Incidência de Extravasamento de Droga Antineoplásica em Pacientes em Atendimento Ambulatorial...................................................................................................................................................... 32 Indicador: Incidência de Extravasamento de Droga Antineoplásica em Pacientes Internados......................... 34 Indicador: Incidência de Perda de Cateter Central de Inserção Periférica......................................................... 35 Indicador: Incidência de Perda de Cateter Venoso Central................................................................................ 36 Indicador: Incidência de Instrumentais Cirúrgicos com Sujidade..................................................................... 37 PARTE II - INDICADORES DE GESTÃO DE PESSOAS......................................................................... 38 Indicador: Horas de Assistência de Enfermagem (Unidades de Internação)..................................................... 39 Indicador: Horas de Enfermeiro (Unidades de Internação)............................................................................... 40 Indicador: Horas de Técnicos/Auxiliares de Enfermagem (Unidades de Internação)....................................... 41 Indicador: Horas de Assistência de Enfermagem em Unidades de Terapia Intensiva....................................... 42 Indicador: Horas de Enfermeiros em Unidades de Terapia Intensiva................................................................ 43 Indicador: Horas de Técnicos e Auxiliares de Enfermagem em UTI................................................................ 44 Indicador: Índice de Treinamento de Profissionais de Enfermagem................................................................. 45 Indicador: Taxa de Absenteísmo de Profissionais de Enfermagem................................................................... 47 Indicador: Taxa de Rotatividade de Profissionais de Enfermagem (Turn Over)............................................... 48 Indicador Taxa de Acidente de Trabalho de Profissionais de Enfermagem....................................................... 49 CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................................................... 50 ANEXOS........................................................................................................................................................... 51 Escala de Braden - Escore de Risco ≤16........................................................................................................... 52 Escala de Classificação de Flebite..................................................................................................................... 53 Como participar do NAGEH - Enfermagem..................................................................................................... 54 Termo de Participação no Grupo de Indicadores de Enfermagem.................................................................... 55 Identificação do Estabelecimento Hospitalar..................................................................................................... 56 Leitos Hospitalares............................................................................................................................................. 57 Participação no Grupo de Indicadores de Enfermagem do NAGEH - CQH..................................................... 58 Referências Complementares............................................................................................................................. 59 NAGEH - CQH 3 MANUAL.indd 3 23/04/12 14:01 Manual de Indicadores de Enfermagem - 2ª edição – 2012 COORDENAÇÃO Daisy Maria Rizatto Tronchin - Escola de Enfermagem da USP (EEUSP) Elisa Aparecida Alves Reis - Sociedade Beneficente Israelita Brasileira - Hospital Albert Einstein (SP) Fátima Silvana Furtado Gerolin - Hospital Alemão Oswaldo Cruz (SP) Ivany Aparecida Nunes - Instituto de Ortopedia e Traumatologia –HCFMUSP Luzia Helena Vizona Ferrero - Hospital Alvorada – (SP) Marta Maria Melleiro - Escola de Enfermagem da USP (EEUSP) Nancy Val y Val Peres da Mota - Núcleo Técnico do CQH - Coordenadora do NAGEH Rosana Pellícia Pires - Hospital 9 de Julho (SP) NAGEH - CQH 4 MANUAL.indd 4 23/04/12 14:01 Manual de Indicadores de Enfermagem - 2ª edição – 2012 COORDENAÇÃO DOS GRUPOS DE INDICADORES Alessandra F. de Souza – Hospital São Cristóvão (SP) *Incidência de Queda de Paciente Andréia Lima Matos Dal Boni – Hospital Santa Lucinda (Sorocaba – SP) *Incidência de Saída não Planejada de Sonda Nasogastroenteral para Aporte Nutricional Cristina K. Kuga - Instituto de Ortopedia e Traumatologia HCFMUSP (SP) *Incidência de Extubação não Planejada de Cânula Endotraqueal Fátima Silvana Furtado Gerolin – Hospital Alemão Oswaldo Cruz (SP) *Incidência Erro de Medicação *Incidência Quase Falha relacionada ao Processo de Medicação Ivany Aparecida Nunes – Instituto de Ortopedia e Traumatologia HCFMUSP (SP) *Taxa de Absenteísmo de Profissionais de Enfermagem Joyce Caroline Dinelli Ferreira – Hospital A.C. Camargo (SP) *Incidência de Extravasamento Oncologia/Un.Int. *Incidência de Extravasamento Oncologia/Amb. Karina Banhos – Hospital Alvorada Moema (SP) *Índice de Treinamento de Profissionais de Enfermagem Luzia Helena Vizona Ferrero – Hospital Alvorada Moema (SP) *Taxa de Acidente de Trabalho de Profissionais de Enfermagem *Taxa de Rotatividade de Profissionais de Enfermagem Márcia Maria Baraldi – Hospital Alemão Oswaldo Cruz (SP) *Incidência de Flebite NAGEH - CQH 5 MANUAL.indd 5 23/04/12 14:01 Manual de Indicadores de Enfermagem - 2ª edição – 2012 Patrícia Santiago Carvalho – Santos Dumont Hospital (São José dos Campos - SP) *Incidência de Instrumentais cirúrgicos com sujidade durante o Processo de Inspeção Raquel Rapone Gaidzinski – Escola de Enfermagem da USP Fernanda Maria Togeiro Fugulin - Escola de Enfermagem da USP Ivany Aparecida Nunes - Instituto de Ortopedia e Traumatologia HCFMUSP (SP) Luzia Helena Vizona Ferrero - Hospital Alvorada Moema (SP) *Horas de Assistência de Enfermagem Unidades de Internação *Horas de Enfermeiros Unidades de Internação *Horas de Tec/Auxiliares de Enfermagem Unidades de Internação *Horas de Assistência de Enfermagem UTI *Horas de Enfermeiros UTI *Horas de Técnicos de Enfermagem UTI Rosana Pellícia Pires – Hospital 9 de Julho (São Paulo - SP) *Incidência por Úlcera por Pressão (UP) UTI *Incidência por Úlcera por Pressão (UP) Unidade de Internação Rosemeire Keiko Hangai – Instituto de Radiologia HCFMUSP - SP *Incidência de Lesão de Pele *Incidência de Perda de Cateter Central Inserção Periférica (CCIP) *Incidência de Perda de Cateter Venoso Central *Incidência de Extravasamento de Contraste NAGEH - CQH 6 MANUAL.indd 6 23/04/12 14:01 Manual de Indicadores de Enfermagem - 2ª edição – 2012 INSTITUIÇÕES DE SAÚDE PARTICIPANTES DO NAGEH - CQH • Centro Médico de Campinas • Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer - Graacc • Hospital 9 de Julho • Hospital A. C. Camargo • Hospital Água Funda • Hospital Alemão Oswaldo Cruz • Hospital Alvorada Moema • Hospital Auxiliar de Cotoxó HCFMUSP • Hospital Brasil Santo André • Hospital Centro Médico • Hospital do Servidor Público Municipal • Hospital Emílio Carlos • Hospital Estadual de Diadema • Hospital Estadual Mário Covas de Santo André • Hospital Geral de Itapecerica da Serra • Hospital Infantil Darcy Vargas • Hospital Infantil Nossa Senhora de Sabará • Hospital Maternidade Escola de Vila Nova Cachoeirinha • Hospital Maternidade São Luiz - Analia Franco • Hospital e Maternidade São Luiz - Itaim • Hospital Maternidade São Luiz - Morumbi • Hospital Municipal Infantil Menino Jesus • Hospital Paulo Sacramento – Jundiaí, SP • Hospital Policlin-9 de Julho • Hospital Regional de Cotia • Hospital Santa Cruz • Hospital Santa Lucinda – Sorocaba, SP • Hospital São Cristóvão • Hospital São Paulo/UNIFESP NAGEH - CQH 7 MANUAL.indd 7 23/04/12 14:01 Manual de Indicadores de Enfermagem - 2ª edição – 2012 • Hospital Tide Setúbal • Hospital Universitário USP • Hospital Vera Cruz - São Paulo • Hospital Vera Cruz-Campinas • Instituto da Criança HCFMUSP • Instituto de Ortopedia e Traumatologia HCFMUSP • Instituto de Radiologia HCFMUSP • Instituto do Coração HCFMUSP • Santos Dumont Hospital • Sociedade Beneficente Israelita Brasileira – Hospital Albert Einstein NAGEH - CQH 8 MANUAL.indd 8 23/04/12 14:01 Manual de Indicadores de Enfermagem - 2ª edição – 2012 APRESENTAÇÃO O Manual de Indicadores de Enfermagem do Núcleo de Apoio à Gestão Hospitalar (NAGEH), nesta segunda edição, propõe-se oportunizar aos profissionais de saúde a revisão dos indicadores publicados na primeira edição, bem como conhecer novos indicadores passíveis de serem empregados em seus processos de trabalho. Para tanto, os indicadores apresentados foram distribuídos a grupos de enfermeiros, participantes do NAGEH, considerando suas especialidades e experiências na área. Cada grupo elegeu um coordenador, que, posteriormente, apresentou em plenária os resultados discutidos, proporcionando a análise e a validação dos indicadores estudados. De posse desse material as coordenadoras desses grupos, juntamente com a coordenadora do NAGEH – Nancy Val y Val Peres da Mota e as docentes da Escola de Enfermagem da USP – Marta Maria Melleiro e Daisy Maria Rizatto Tronchin procederam a revisão final e a elaboração de sua apresentação aos leitores. O processo de revisão deste manual propiciou aos profissionais participantes do NAGEH, reflexão sobre o emprego desses indicadores em sua atividade profissional, fornecendo subsídios para tomadas de decisão mais assertivas. Por conseguinte, espera-se que tal resultado contribua, também, para um assistir e gerenciar, pautados em uma ferramenta para a gestão de risco e da qualidade. As coordenadoras NAGEH - CQH 9 MANUAL.indd 9 23/04/12 14:01 Manual de Indicadores de Enfermagem - 2ª edição – 2012 INTRODUÇÃO Marta Maria Melleiro Daisy Maria Rizatto Tronchin Nancy Val y Val Peres da Mota A qualidade nas organizações de saúde vem sendo cada vez mais discutida e compartilhada entre os profissionais, visando a excelência dos serviços prestados. Além disso, nas últimas décadas, os usuários tornaram-se mais conscientes de seus direitos e do exercício da cidadania, requerendo, desse modo, um maior comprometimento dos prestadores de serviços. Nessa direção, o alcance da qualidade pelos serviços de saúde passa a ser uma atitude coletiva, sendo um diferencial técnico e social, necessário para atender a demanda de uma sociedade cada vez mais exigente, que envolve não só o usuário do sistema, como também os gestores. Isso requer a implementação de uma política de qualidade nas instituições, tanto na rede privada como na pública (Kluck et al., 2002). No setor saúde, a qualidade é definida como um conjunto de atributos que inclui um nível de excelência profissional, o uso eficiente de recursos, um mínimo de risco ao usuário, um alto grau de satisfação por parte dos clientes, considerando-se essencialmente os valores sociais existentes (Donabedian, 1992). Para Malik e Schiesari (2011), qualidade tem a ver com quais informações o serviço é capaz de fornecer aos usuários, uma vez definidas quais são as mais relevantes, úteis e compreensíveis para eles. Entram nesse inventário desde orientações de como acessar a instituição, preparações para procedimentos e questões que constituem os instrumentos de satisfação. O atendimento das necessidades e das expectativas dos usuários dos serviços de saúde, de maneira eficiente e eficaz, é a questão norteadora dos pressupostos filosóficos e das bases metodológicas que vêm orientando as ações das organizações. Assim, verifica-se que o sistema de saúde brasileiro vem enfrentando, nos últimos anos, um novo imperativo: a busca pela gestão da qualidade dos serviços (Nogueira, 1994). A qualidade é a totalidade de características de um processo, produto, organização ou de uma associação desses aspectos, que lhe confere a capacidade de satisfazer as necessidades implícitas e explícitas dos usuários (Fundação Nacional de Qualidade - FNQ, 2005). Atualmente, constata-se que a gestão da qualidade tem sido abordada das mais diferentes formas e situações, destacando-se no âmbito empresarial, nos modelos gerenciais, na política de gestão de pessoas e na NAGEH - CQH 10 MANUAL.indd 10 23/04/12 14:01 Manual de Indicadores de Enfermagem - 2ª edição – 2012 organização dos processos de trabalho (Tronchin, Melleiro, Takahashi, 2010). Os Serviços de Enfermagem, como parte integrante dos estabelecimentos de saúde, enfrenta inúmeros desafios no sentido de atender as demandas dos clientes internos e externos, a fim de alcançar a excelência da qualidade assistencial. Sob essa ótica, a busca contínua pela melhoria da qualidade da assistência é considerada um processo dinâmico de identificação constante dos fatores intervenientes no processo de trabalho da equipe de enfermagem e requer do profissional enfermeiro a implementação de ações e a elaboração de instrumentos que possibilitem avaliar, sistematicamente, os níveis de qualidade dos cuidados prestados (Fonseca et al., 2005). Assim, observa-se a crescente preocupação desses profissionais quanto à construção e validação de indicadores, no intuito de auferir a qualidade assistencial, passíveis de comparabilidade nos âmbitos intra e extra-institucional e que reflitam os diferentes contextos de sua prática profissional. Conceitua-se indicador como uma unidade de medida de uma atividade, com a qual se está relacionado, ou ainda, uma medida quantitativa que pode ser empregada como um guia para monitorar e avaliar a assistência e as atividades de um serviço (JCHO, 1989). Os indicadores são, ainda, compreendidos como dados ou informações numéricas que buscam quantificar as entradas (recursos ou insumos), as saídas (produtos) e o desempenho de processos, produtos e da organização como um todo. Esses são empregados para acompanhar e melhorar os resultados ao longo do tempo e podem ser classificados em: simples (decorrentes de uma única medição) ou compostos; diretos ou indiretos em relação à característica medida; específicos (atividades ou processos) ou globais (direcionadores - drivers ou resultantes – outcomes) - (FPNQ, 2005). Dessa maneira, o emprego de indicadores possibilita aos profissionais de saúde monitorar e avaliar os eventos que acometem os usuários, os trabalhadores e as organizações, apontando, como conseqüência, se os processos e os resultados organizacionais vêm atendendo às necessidades e expectativas dos usuários (Tronchin et al., 2010). Nesse contexto, o Programa Compromisso com a Qualidade Hospitalar (CQH) mantido pela Associação Paulista de Medicina (APM) e pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP), criado em 1991, com a finalidade de avaliar a qualidade dos serviços prestados aos usuários dos hospitais do Estado de São Paulo e de outros da Federação, vem utilizando na sua metodologia avaliativa o monitoramento NAGEH - CQH 11 MANUAL.indd 11 23/04/12 14:01 Manual de Indicadores de Enfermagem - 2ª edição – 2012 de indicadores. A missão do CQH é contribuir para a melhoria contínua do atendimento de serviços de saúde, por meio de uma metodologia específica (CQH, 2001). A metodologia de avaliação empregada pelo referido programa fundamenta-se em monitorar os indicadores institucionais, na auto-avaliação e na realização de visitas aos hospitais participantes. O monitoramento dos indicadores ocorre através do encaminhamento mensal, pelos hospitais participantes, dos resultados de indicadores relacionados à sua gestão, os quais são analisados estatisticamente pelo CQH, sendo elaborados relatórios. Trimestralmente, esses documentos são enviados aos 202 hospitais que integram o Programa, para que possam conhecer o seu desempenho. A auto-avaliação das unidades hospitalares é feita pela aplicação de um questionário, o qual é respondido pelo seu corpo diretivo. Esse instrumento é constituído por um elenco de proposições agrupado em oito critérios baseados no modelo de avaliação do Prêmio Nacional da Qualidade – PNQ: liderança, estratégias e planos, clientes, sociedade, informação e conhecimento, pessoas, processos e resultados. Concernente às visitas, essas ocorrem, em um primeiro momento, sempre que houver solicitação da unidade e após o recebimento do Selo de Conformidade, compulsoriamente, a cada dois anos. Cabe ressaltar, que a confidencialidade dos dados é mantida, identificando-se os hospitais por meio de números, que são conhecidos somente por seus representantes. Essas instituições têm a oportunidade de discutir os dados apresentados por ocasião das assembléias realizadas, a cada trimestre, na Associação Paulista de Medicina (APM). Compromissados com o referido programa é que os representantes dos hospitais passaram a solicitar que alguns indicadores fossem revistos e segmentados, de forma a atender a processos específicos. Assim, todos os diretores e gerentes de enfermagem dos estabelecimentos de saúde, envolvidos com o Núcleo de Apoio da Gestão Hospitalar (NAGEH) – núcleo do CQH, e de outras instituições que demonstraram interesse no processo de qualidade foram convidados a participar deste projeto de revisão dos indicadores existentes e da inclusão de novos indicadores, resultando no manual ora apresentado. NAGEH - CQH 12 MANUAL.indd 12 23/04/12 14:01 Manual de Indicadores de Enfermagem - 2ª edição – 2012 REFERÊNCIAS Donabedian A. Evalución de la calidad de la atención médica. In: White KL, Frank J (org.). Investigaciones sobre serviços de salud: uma antologia. Washington: OPAS; 1992. p.382-404. Fundação Prêmio Nacional da Qualidade (FPNQ). Rumo à excelência: critérios para avaliação do desempenho e diagnóstico organizacional – ciclo 2005-2006. FPNQ/CQH. São Paulo; 2005. 83p. Fonseca AS, Yamanaka NMA, Barison THAS, Luz SF. Auditoria e o uso de indicadores assistenciais: uma relação mais que necessária para a gestão assistencial na atividade hospitalar. O Mundo da Saúde 2005; 29 (2):161-8. Garay A. Gestão. In: Cattani AD. Trabalho e tecnologia: dicionário crítico. Petrópolis: Vozes; 1997. Joint Commission on Accreditation of Health Care Organization (JCAHCO). Accreditation Manual for Hospital. Nursing care 1989; 79-85. Kluck M, Guimarães JR, Ferreira J, Prompt CA. A gestão da qualidade assistencial do Hospital de Clínicas de Porto Alegre: implementação e validação de indicadores. RAS 2002; 4(16): 27-32. Malik AM, Schiesari LMC. Qualidade e Acreditação. In: Vecina Neto G, Malik AM. Gestão em Saúde. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2011. cap. 1. p. 325-28. Nogueira RPN. Perspectivas da qualidade em saúde. Rio de Janeiro: Qualitymark; 1994. Programa de Controle da Qualidade do Atendimento Médico-Hospitalar (CQH). Manual de orientação aos hospitais participantes. 3ª ed. São Paulo: Atheneu; 2001. Tronchin DMR, Melleiro MM, Takahashi RT. A qualidade e a avaliação dos serviços de saúde e de enfermagem. In: Kurcgant P. coordenadora. Gerenciamento em enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2010. cap.7. p.75-88. Tronchin DMR, Naves LK, Lima RPM, Melleiro MM. Avaliação da assistência de enfermagem: o emprego de indicadores. In: Leite MMJ. Coordenadora. Programa de Atualização em Enfermagem – Saúde do Adulto. Porto Alegre: Artmed; 2011. NAGEH - CQH 13 MANUAL.indd 13 23/04/12 14:01 Manual de Indicadores de Enfermagem - 2ª edição – 2012 Parte I – Indicadores Assistenciais NAGEH - CQH 14 MANUAL.indd 14 23/04/12 14:01 Manual de Indicadores de Enfermagem - 2ª edição – 2012 Indicador: Incidência de Queda de Paciente Definição: relação entre o número de incidência de queda de paciente e o número de pacientes/dia, multiplicado po 1000. Equação para cálculo: Incidência de Queda de Paciente = nº de quedas nº de pacientes/dia x 1000 Responsável pelo dado: enfermagem Frequência de levantamento: ( ) Diário ( ) Semanal (X) Mensal ( ) Anual Dimensão da coleta: (X) Todas as unidades da instituição ( ) Em unidades específicas. Quais? Observações: • Entende-se por queda um evento não intencional que resulta no deslocamento do paciente para o chão ou para um nível mais baixo em relação à sua posição inicial. • Considerar como fatores de risco para queda a idade acima de 60 anos, história de quedas, déficit cognitivo/agitação e confusão mental, distúrbios do equilíbrio e marcha, fraqueza, incontinência ou necessidade de assistência no banheiro, uso de psicoativos e diuréticos e utilização de dispositivos auxiliares de mobilidade. • O denominador deverá representar somente os pacientes internados independente do local da queda. Referências: • Evans D, Hodgkinson B, Lambert L., Wood J. Falls in Acute Hospitals: A Systematic Review International Journal of Nursing Practice 2009; 7(1):38-45. • Kolin MM, Minner T, Hale KM, Martin SC, Thompson LE. Fall initiatives: redesigning best practice. J Nurs Adm. 2010; 40(9): 384-91. NAGEH - CQH 15 MANUAL.indd 15 23/04/12 14:01 Manual de Indicadores de Enfermagem - 2ª edição – 2012 • Hauer K, et al. Systematic review of definitions and methods of measuring falls in randomised controlled fall prevention trials. Age and Ageing 2006; 35(1):5-10. • Oliver D, et al. Risk factors and risk assessment tools for falls in hospital in-patients a systematic review. Age and Ageing 2004; 33: 122-30 NAGEH - CQH 16 MANUAL.indd 16 23/04/12 14:01 Manual de Indicadores de Enfermagem - 2ª edição – 2012 Indicador: Incidência de Extubação não Planejada de Cânula Endotraqueal Definição: relação entre o número de extubação não planejada e o número de paciente intubado/dia, multiplicado por 100. Equação para cálculo: Incidência de Extubação não Planejada de Cânula Endotraqueal = nº extubação não planejada nº paciente intubado/dia x 100 Responsável pelo dado: enfermagem Frequência de levantamento: ( ) Diário ( ) Semanal (X) Mensal ( ) Anual Dimensão da coleta: ( ) Todas as unidades da instituição (X) Em unidades específicas Quais? UTI Adulto UTI Pediátrica UTI Neonatal Observações: • Extubação não planejada consiste na retirada acidental ou não planejada da cânula endotraqueal. Referências: • Yeh SH, Lee LN, Ho TH, Chiang MC, Lin LW. Implications of nursing care in the occurrence and consequencces of unplanned extubation in adult intensive care units. J Inten Nurs 2004; 41(3): 434-8. • Pereira LS, Cruz ICF. Health promotion in Intensive Care Units: nursing assistence to client in use of orotracheal tube or tracheostomize: review of nursing literature. OBJN 2003; 2(2). • American Thoracic Society Documents. Guidelines for the Management of Adults with Hospitalacquired, Ventilator-associated and Healthcare-associated Pneumonia. Am J Respir Crit Care Med NAGEH - CQH 17 MANUAL.indd 17 23/04/12 14:01 Manual de Indicadores de Enfermagem - 2ª edição – 2012 2005; 171: 388-416. • Castellões TMFW, Silva LD. Guia de cuidados de enfermagem na prevenção de extubação acidental. Rev Bras Enferm 2007; 60(16): 106-9. • Cason BL, Tyner T, Saunders S, Broome L. Nurses’ Implementation of Guidelines for Ventilatorassociated Pneumonia from the Centers for Disease Control and Prevention. Am J Crit Care 2007; 16(1): 28-38. • Pedersen CM, Rosendahl-Nielsen M, Hjermind J, Egerod I. Endotracheal Suctioning of the Adult Intubated patient – What is the evidence? Intensive and Critical Care Nursing 2009; 25: 21-30. NAGEH - CQH 18 MANUAL.indd 18 23/04/12 14:01 Manual de Indicadores de Enfermagem - 2ª edição – 2012 Indicador: Incidência de Saída Não Planejada de Sonda Oro/Nasogastroenteral para Aporte Nutricional Definição: relação entre o número de saída não planejada de sonda oro/nasogastroenteral e o número de paciente com sonda oro/nasogastroenteral/dia multiplicado por 100. Equação para cálculo: Incidência de Saída não Planejada de Sonda Oro/Nasogastroenteral = nº de saída não planejada de sonda Oro/Nasogastroenteral x 100 nº de paciente com sonda Oro/Nasogastroenteral /dia Responsável pelo dado: enfermagem Freqüência de levantamento: ( ) Diário ( ) Semanal (X) Mensal ( ) Anual Dimensão da coleta: (X) Todas as unidades da instituição ( ) Em unidades específicas. Quais? _________________ Observações: Considerar para a coleta: • Retirada da sonda pelo próprio paciente ou acompanhante. • Retirada da sonda não planejada por ocasião de manipulação ou transporte. • Saída não planejada em situações clínicas (náuseas, vômitos e tosse), excluir sonda aberta e outras finalidades que não aporte nutricional. • Obstrução e problemas relacionados ao material (rompimento, perfuração, deterioração do material, entre outros). NAGEH - CQH 19 MANUAL.indd 19 23/04/12 14:01 Manual de Indicadores de Enfermagem - 2ª edição – 2012 Referências: Lech .J. Manual de procedimentos de Enfermagem. São Paulo: Martinari; 2006. Knobel E. Enfermagem Terapia Intensiva. São Paulo: Atheneu; 2005. Barreto MSS. Rotinas em Terapia Intensiva. Porto Alegre: Artmed; 2000. Dan L. Indicadores de qualidade em terapia nutricional. São Paulo: International Life Sciences Institute do Brasil (ILSI Brasil); 2008. • Leão ER. Qualidade em saúde e indicadores como ferramenta de gestão. São Paulo: Yendis; 2008. • Minicucci MF. O uso da gastrostomia percutânea endoscópica. Rev. Nutr. 2005; 18(4) : 553-9. • • • • NAGEH - CQH 20 MANUAL.indd 20 23/04/12 14:01 Manual de Indicadores de Enfermagem - 2ª edição – 2012 Indicador: Incidência de Úlcera por Pressão (UP) - Unidade de Internação Adulto Definição: relação entre o número de casos novos de pacientes com úlcera por pressão em um determinado período e o número de pessoas expostas ao risco de adquirir úlcera por pressão no período, multiplicado por 100. Equação para cálculo: Incidência de UP Unidade de Internação Adulto = nº de casos novos de pacientes com UP em um determinado período nº de pessoas expostas ao risco de adquirir UP no período x 100 Responsável pelo dado: enfermagem Frequência de levantamento: ( ) Diário ( ) Semanal (X) Mensal ( ) Anual Dimensão da coleta: ( ) Todas as unidades da Instituição (X) Em unidades específicas. Quais? Unidade de Internação Observações: • As UP são definidas como “áreas de localização de necrose tissular que se desenvolvem quando o tecido de acolchoamento é comprimido entre uma proeminência óssea e uma superfície externa por um período prolongado” (National Pressure Ulcer Advisory Panel, 2007). • Número de casos novos de pacientes com UP é o número de pacientes novos que apresentaram UP e não o número de úlceras novas que esses mesmos pacientes possam apresentar. • As escalas de risco servem para pontuar justamente o risco de uma população e têm grande importância ao constituírem estratégias para diminuir a incidência de formação de UP, por meio da priorização de pacientes e intervenções preventivas eficazes. A Escala de Braden é amplamente empregada por ter sido validada em diversos estudos, populações, para a Língua Portuguesa e submetida a testes de confiabilidade. NAGEH - CQH 21 MANUAL.indd 21 23/04/12 14:01 Manual de Indicadores de Enfermagem - 2ª edição – 2012 • A Escala de Braden (Anexo 1) é composta de 6 subclasses, que refletem o grau de percepção sensorial, umidade, atividade física, nutrição, mobilidade, fricção e cisalhamento. Todas as subclasses são graduadas de 1 a 4, exceto fricção e cisalhamento, cuja variação é de 1 a 3. O grau de risco varia de 6 a 23, e pacientes adultos hospitalizados com escores de 16 ou abaixo são considerados de risco para a aquisição de UP. • Neste manual será utilizado escore 16 como crítico para desenvolvimento de UP. Referências: • Frantz RA. Measuring prevalence and incidence of pressure ulcers. Adv Wound Care 1997; 10(1):214. • Paranhos W. Validação da Escala de Braden para a Língua Portuguesa. [dissertação] São Paulo (SP): Escola de Enfermagem da USP; 1999. • Rogenski NMB. Estudo sobre a prevalência e a incidência de úlceras de pressão em um hospital universitário.[dissertação] São Paulo(SP): Escola de Enfermagem da USP; 2002. • Rouquayol MZ. Epidemiologia e saúde. Rio de Janeiro: Medsi; 2006. NAGEH - CQH 22 MANUAL.indd 22 23/04/12 14:01 Manual de Indicadores de Enfermagem - 2ª edição – 2012 Indicador: Incidência de Úlcera por Pressão (UP) - Unidade de Terapia Intensiva Adulto Definição: relação entre o número de casos novos de pacientes com úlcera por pressão em um determinado período e o número de pessoas expostas ao risco de adquirir úlcera por pressão no período, multiplicado por 100. Equação para cálculo: Incidência de UP UTI Adulto = nº de casos novos de pacientes com UP em um determinado período nº de pessoas expostas ao risco de adquirir UP no período x 100 Responsável pelo dado: enfermagem Freqüência de levantamento: ( ) Diário ( ) Semanal (X) Mensal ( ) Anual Dimensão da coleta: ( ) Todas as unidades da Instituição (X) Em unidades específicas. Quais? UTI Adulto Observações: • Seguir as observações do indicador Úlcera por Pressão - Unidade de Internação Adulto. Referências: • Vide indicador Úlcera por Pressão - Unidade de Internação Adulto. NAGEH - CQH 23 MANUAL.indd 23 23/04/12 14:01 Manual de Indicadores de Enfermagem - 2ª edição – 2012 Indicador: Incidência de Lesão de Pele Definição: relação entre o número de casos novos de lesão de pele em um determinado período e o número de paciente/dia no período, multiplicado por 100. Equação para cálculo: Incidência de lesão de pele = nº de casos novos de lesão de pele nº de paciente / dia x 100 Responsável pelo dado: enfermagem Frequência de levantamento: ( ) Diário ( ) Semanal (X) Mensal ( ) Anual Dimensão da coleta: (X) Nas unidades de Pediatria incluindo as Unidades de Terapia Intensiva Pediátrica e Neonatal. Observações: • Lesão de pele: toda e qualquer modificação provocada no nível do tegumento por causas físicas, químicas, animadas, imunológicas, psíquicas e mesmo desconhecidas, induz à formação de alterações em sua superfície, que constituem a lesão elementar, elemento eruptivo ou eflorescência. Os mecanismos indutores podem ser de natureza circulatória, inflamatória, metabólica, degenerativa ou hiperplásica. • Considerar a ocorrência uma única vez e adquirida durante a internação. • Não considerar UP e lesões inerentes à patologia (varicela, impetigo bolhoso, doença hematológica, erisipela, entre outros). NAGEH - CQH 24 MANUAL.indd 24 23/04/12 14:01 Manual de Indicadores de Enfermagem - 2ª edição – 2012 • Classificação das lesões de pele: - Vesícula: corresponde a um elemento circunscrito de pequenas dimensões (até 1 centímetro), com conteúdo seroso citrino, fazendo uma pequena saliência cônica ao nível da pele. - Bolha (flictena): corresponde a um elemento líquido (seroso) de dimensões bem maiores (maior que 1 centímetro) que a vesícula, fazendo saliência em abóbada. - Abscesso: coleção de pus na profundidade dos tecidos. - Infiltração: alteração na espessura e aumento da consistência da pele, com menor evidência nos sulcos, limites imprecisos e eventualmente, de cor rosácea, pela vitropressão, surge no fundo a cor café-com-leite. Resultado da infiltração celular da derme, sendo algumas vezes, com edema e vasodilatação. -Hematoma: embora muitas vezes possa ter a mesma expressão clínica da equimose, é empregado sobretudo no caso de grandes coleções, quando ocorre abaulamento local. Quando profunda, a púrpura pode não ser visível. Geralmente de origem traumática. É foco de infecção, se não drenado. - Úlcera/ulceração: erosão mais profunda que pode atingir toda derme e até mesmo hipoderme, músculo e osso. - Escoriação: ruptura da continuidade por mecanismo traumático (corte com objetos, arranhão, etc). - Eritema perineal: lesão primária ocorrida na região da fralda, caracterizada pela irritação da pele que se apresenta com vermelhidão ao longo de sua superfície, podendo ocorrer maceração e descamação da região afetada, já que a dermatite de fralda é termo inespecífico usado para descrever quaisquer erupções cutâneas na região abrangida pela fralda. - Dermatite: qualquer inflamação da pele e portanto, inclui praticamente toda a classe de doenças de pele. - Queimadura: lesão tecidual decorrente de trauma causado por agentes térmicos, químicos, elétricos e/ou radioativos, que atuam levando à destruição parcial ou total da pele e seus anexos, podendo atingir inclusive as camadas mais profundas como tecido celular subcutâneo, músculos, tendões e ossos. - Pápula: eflorescência de consistência dura, superficial, que mede geralmente menos de 5mm, provoca certa elevação e, ao involuir, não deixa cicatriz. - Pústula: elemento de conteúdo líquido purulento de dimensões variáveis. - Equimose: lesão purpúrica em lençol e, portanto, de dimensões maiores que as petéquias. - Erosão: solução de descontinuidade do tegumento por mecanismo patológico superficial que compromete apenas a epiderme. - Fissura: solução de descontinuidade linear e estreita. Referências: • Avery GB, Fletcher MA, Macdonald MG. Neonatologia: fisiologia e tratamento do recém nascido. 4 ed. Rio de Janeiro: Medsi, 1999. 1492p. • Azulay DR. Da semiologia ao diagnóstico. São Paulo: Atlas; 2007. • Ramos-e-Silva M, Castro MCR. Fundamentos de dermatologia. In: Azulay DR. Lesões elementares e semiologia dermatológica. Rio de Janeiro: Atheneu; 2009. p.55-71. NAGEH - CQH 25 MANUAL.indd 25 23/04/12 14:01 Manual de Indicadores de Enfermagem - 2ª edição – 2012 Indicador: Incidência de Erro de Medicação Definição: relação entre o número de erros relacionados à administração de medicamentos e o número de pacientes / dia, multiplicado por 100. Equação para cálculo: Incidência de erro relacionado à administração de medicamentos = nº de erros relacionados à administração de medicamentos nº de pacientes/dia x 100 Responsável pelo dado: enfermagem Frequência de levantamento: ( ) Diário ( ) Semanal (X) Mensal ( ) Anual Dimensão da coleta: (X) Todas as unidades da instituição ( ) Em unidades específicas. Quais? ____________________ Observações: • Erro de medicação é todo incidente relacionado à segurança do paciente, que envolve o processo de medicação, no qual ocorreu um erro nas etapas de prescrição, dispensação, preparação, administração ou monitoramento. O erro de medicação é considerado quando o medicamento foi, efetivamente, administrado no paciente. • A responsabilidade pela identificação e notificação do erro de medicação é da equipe multiprofissional. • No denominador da equação considerar os pacientes internados independente do local onde aconteceu o erro. • Critérios de inclusão: Será considerado erro de medicação as ações relacionadas à: - Dose divergente da prescrita: uma dose maior ou menor que a prescrita ou doses duplicadas administradas ao paciente; - Via de administração divergente da prescrita: administração de uma medicação em via diferente da prescrição médica; NAGEH - CQH 26 MANUAL.indd 26 23/04/12 14:01 Manual de Indicadores de Enfermagem - 2ª edição – 2012 - Administração de medicamento não prescrito: medicamento não autorizado pelo médico ou divergente do estabelecido em protocolo; - Não administração ou omissão de dose: não administração de uma dose prescrita para o paciente. Não se caracteriza como erro, quando o paciente recusa a medicação ou se houver uma contra-indicação reconhecida; - Tempo de infusão divergente do prescrito: administração de um medicamento fora do intervalo de tempo predefinido na prescrição médica; - Administração de medicamento com diluição errada: medicamento com diluição diferente da prescrição ou do estabelecido em protocolos institucionais; - Administração simultânea de medicamentos incompatíveis: medicamentos que não podem ser administrados concomitantemente; - Administração de medicamento em via correta, porém em lateralidade incorreta: medicamento administrado na via prescrita, porém em local ou lado errado; - Administração de medicamento vencido: prazo de validade expirado; - Administração de medicamento deteriorado: medicamento com a integridade física ou química comprometida; - Administração de medicamento com alergia referida previamente: paciente refere alergia ao medicamento e o mesmo é prescrito e administrado. Referências: • Antonow JA et al. Medication error reporting: A survey of nursing staff. Journal of Nursing Care Quality 2000; 15(1): 42-8. • Bohomol H. Erros de medicação em unidade de terapia geral de um hospital universitário do municipio de São Paulo. [tese]. São Paulo: Universidade Federal de São Paulo - Escola Paulista de Medicina; 2007. • Cassiani SHB. Hospitais e medicamentos. São Caetano do Sul: Yendis Editora; 2010. • Chiaricato C et al. Instrumento de registro dos erros nas medicações segundo a revisão da literatura. Acta Paul Enferm 2001; 14(2):79. • Monzani AAS. A ponta do iceberg: o método de notificação de erros de medicação em um hospital geral privado no município de Campinas-SP. 2006. [dissertação] Ribeirão Preto. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo; 2006. NAGEH - CQH 27 MANUAL.indd 27 23/04/12 14:01 Manual de Indicadores de Enfermagem - 2ª edição – 2012 Indicador: Incidência de Quase Falha Relacionada à Administração de Medicação Definição: relação entre o número de quase falha relacionada à administração de medicamentos e o número de pacientes/dia, multiplicado por 100. Equação para cálculo: Incidência de Quase falha Relacionada à Administração de Medicação = nº de quase falha relacionadas ao processo de administração de medicação x 100 nº de pacientes/dia Responsável pelo dado: enfermagem Freqüência de levantamento: ( ) Diário ( ) Semanal (X) Mensal ( ) Anual Dimensão da coleta: (X) Todas as unidades da Instituição ( ) Em unidades específicas. Quais? _________________ Observações: • Quase falha é todo incidente relacionado à segurança do paciente, envolvendo o processo de medicação, no qual ocorreu um erro nas etapas de prescrição, dispensação, preparação, administração ou monitoramento. É considerado quando o evento não atinge o paciente, ou seja, quase ocorreu o erro, porém foi detectado antes que o medicamento fosse administrado ao paciente. • A responsabilidade pela identificação e notificação da quase falha relacionada ao processo de medicação é da equipe multiprofissional. • Critérios de inclusão: será considerada quase falha as ações relacionadas à: - Dose divergente da prescrita; - Via de administração divergente da prescrita; NAGEH - CQH 28 MANUAL.indd 28 23/04/12 14:01 Manual de Indicadores de Enfermagem - 2ª edição – 2012 - Medicamento não prescrito; - Omissão de dose; - Tempo de infusão divergente do prescrito; - Medicamento com diluição errada; - Medicamentos incompatíveis; - Medicamento em via correta, porém em lateralidade incorreta; - Medicamento vencido; - Medicamento deteriorado; - Medicamento com alergia referida previamente. Referências: Vide indicador Incidência de Erro de Medicação. NAGEH - CQH 29 MANUAL.indd 29 23/04/12 14:01 Manual de Indicadores de Enfermagem - 2ª edição – 2012 Indicador: Incidência de Flebite Definição: relação entre o número de casos de flebite em um determinado período e o número de pacientes-dia com acesso venoso periférico, multiplicado por 100. Equação para cálculo: Incidência de Flebite = nº de casos de flebite x 100 nº de pacientes / dia com acesso venoso periférico Responsável pelo dado: enfermagem Frequência de levantamento: ( ) Diário ( ) Semanal (X) Mensal ( ) Anual Dimensão da coleta: (X) Todas as unidades da instituição ( ) Em unidades específicas. Quais? _________________ Observações: • Flebite consiste em um processo inflamatório na parede da veia, associado ao eritema, com ou sem dor, edema, endurecimento do vaso ou cordão fibroso palpável, com ou sem drenagem purulenta. • Recomenda-se: - Inspecionar o local da inserção do cateter e a evolução dos sinais flogísticos a cada 6 horas, aplicando a Escala de Classificação de Flebite (Anexo 2) - Retirar o acesso venoso periférico imediatamente após a detecção do Grau 1. Referências: • Alexander M. Infusion nursing: standards of practice infusion-related complications. J Infus Nurs 2006; 23 (1):58-9. • Ferreira LR, Pedreira MLG, Diccini S. Flebite no pré e pós – operatório de pacientes neurocirúrgicos. Acta Paul Enferm 2007; 20(1): 30-6. NAGEH - CQH 30 MANUAL.indd 30 23/04/12 14:01 Lapidar Um processo de contínuas etapas. Nós concordamos que a melhoria contínua é a melhor e mais efetiva maneira de atingir o máximo em qualidade hospitalar. Ela é um incentivo ininterrupto à mudança de atitude e comportamento, estimulando o trabalho coletivo e lapidando os processos de atendimento. Somos membros do CQH e parabenizamos o NAGEH - Núcleo de Apoio à Gestão Hospitalar - por suas atividades e, principalmente, por ser uma constante fonte de inspiração e referência. Unidade Paraíso Rua João Julião, 331 • São Paulo • SP Unidade Campo Belo Av. Ver. José Diniz, 3.457 • São Paulo • SP Consultas e exames: 11 3549-1000 www.hospitalalemao.org.br MANUAL.indd 31 23/04/12 14:01 MANUAL.indd 32 v-7001-An Satisfacao H Alvorada 210x297.indd 1 23/04/122:46 14:01 2/14/12 PM A GENTE SÓ ALCANÇA A EXCELÊNCIA COM PROFISSIONALISMO, DETERMINAÇÃO E MUITO AMOR PELO QUE FAZ. A Enfermagem do Einstein busca sempre a excelência em todas as suas práticas e processos, melhorando continuamente a qualidade assistencial e contribuindo para o crescimento profissional de todos. MANUAL.indd 33 23/04/12 14:01 A Enfermagem do Hospital 9 de Julho busca, constantemente, fornecer uma assistência de enfermagem com qualidade e segurança para atingir a alta satisfação do paciente e família. Nosso comprometimento é com a aprendizagem contínua e práticas baseadas em evidências para trabalhar em alinhamento com a iniciativa estratégica do nosso hospital, excelência em alta complexidade. Temos como meta fornecer o cuidado centrado no paciente, trabalhando de forma integrada, tratando o paciente e família com respeito, empatia e compaixão. Somos inspirados pelo que aprendemos constantemente! Nosso maior propósito é o CUIDAR! Rua Peixoto Gomide, 625 | Cerqueira César | 01409-902 | São Paulo – SP | Tel. 11 3147.9999 [email protected] | www.h9j.com.br | Blog: www.pordentrodo9dejulho.com.br www.facebook.com/Hospital9deJulho | Twitter: @novejulho MANUAL.indd 34 23/04/12 14:01 MANUAL.indd 35 23/04/12 14:01 Segurança, satisfação e qualidade “A Diretoria Geral da Assistência do Icesp desenvolve ações humanizadas, direcionadas à atenção integral ao paciente com práticas baseadas em evidências, para garantir um cuidado seguro e a satisfação de nossos usuários. O Manual de Indicadores de Enfermagem NAGEH vem de encontro às nossas expectativas, ao facilitar a utilização de referenciais comparativos para o estabelecimento de metas e parâmetros a fim de garantir a melhoria contínua da gestão hospitalar.” Wania Regina Mollo Baia Diretora Geral da Assistência do Icesp MANUAL.indd 36 23/04/12 14:01 Programa CQH Compromisso com a Qualidade Hospitalar Informações PROGRAMA CQH – COMPROMISSO COM A QUALIDADE HOSPITALAR Av. Brig. Luiz Antonio, 278 – Bela Vista Tel.: 11 3188-4213 / 4214 E-mail: [email protected] Site: www.cqh.org.br UNIFESP MANUAL.indd 37 A B R A M P A S 23/04/12 14:01 PROGRAMAÇÃO DE COMPROMISSO COM A QUALIDADE HOSPITALAR CURSOS O Programa CQH realiza periodicamente eventos e cursos baseados na sua metodologia, aberto aos hospitais participantes do Programa e outros interessados. Curso de Visitador do CQH Objetivos: Apresentar e discutir a metodologia de avaliação do CQH baseada nos critérios de excelência do Prêmio Nacional da Qualidade; Treinar profissionais da área de saúde para desempenhar atividades de avaliação de qualidade dos hospitais, através de metodologia própria do CQH. Curso de Formação de Examinadores - PNGS (Prêmio Nacional da Gestão em Saúde) Objetivos: Habilitar os participantes a avaliarem os sistemas de gestão das organizações segundo os Critérios de Avaliação do PNGS; Possibilitar aos participantes a inscrição na banca examinadora do PNGS, desde que sejam considerados aptos pelos instrutores e pelo CQH; Orientar os participantes sobre avaliação de relatórios de gestão, visita as instalações e a preparação do relatório de avaliação. Informações e Conhecimento Objetivos: Proporcionar aos participantes revisões e atualização de conhecimentos em Informação e Análise e no uso de indicadores como instrumentos gerenciais; Contribuir para o aprimoramento do conhecimento dos indicadores com enfoque especial para os indicadores hospitalares do Programa CQH. Indicadores de Enfermagem Objetivos: Este curso tem como objetivo proporcionar aos participantes revisão e atualização de conhecimentos em Informação e Análise e uso de indicadores como instrumentos gerenciais. Contribuir para o aprimoramento do conhecimento dos indicadores, com enfoque especial para os indicadores hospitalares do Programa CQH e Indicadores de Enfermagem do NAGEH. Curso de Gestão de Processos (Mapas de Processo) Objetivos: Apresentar o conceito de Gestão por Processos em contraposição ao gerenciamento tradicional; Conceituar as partes interessadas do hospital e principais fluxos de informações, produtos e serviços internos e externos; Identificar e redesenhar processos-chave objetivando a melhoria do desempenho organizacional. Os cursos poderão ser personalizados e oferecidos na versão in company. Informações e Inscrições: Associação Paulista de Medicina Av. Brig. Luis Antonio, 278 - CEP 01318-901 - São Paulo / SP Departamento de Eventos - Tel.: 11 3188 4281 Apoio www.cqh.org.br www.apm.org.br Mantenedores Realização A B R A M P A S MANUAL.indd 38 anúncio_cqh_2.indd 1 23/04/12 14:01 07/03/2012 15:19:20 Manual de Indicadores de Enfermagem - 2ª edição – 2012 Indicador: Incidência de Extravasamento de Contraste Definição: relação entre o número de casos de extravasamentos de contraste e o número de pacientes que receberam contraste endovenoso, multiplicado por 100. Equação para cálculo: Incidência de Extravasamento de Contraste = nº de casos de extravasamentos de contraste nº de pacientes que receberam contraste endovenoso x 100 Responsável pelo dado: enfermagem Frequência de levantamento: ( ) Diário ( ) Semanal (X) Mensal ( ) Anual Dimensão da coleta: ( ) Todas as unidades da instituição (X) Em unidades específicas. Quais? Unidade de Diagnóstico por Imagem Observações: • O extravasamento é a administração inadvertida de uma solução vesicante em tecidos adjacentes do acesso venoso. Soluções vesicantes são aquelas capazes de causar lesão ou destruição tissular quando infiltradas nos tecidos, incluindo-se os agentes quimioterápicos, algumas soluções de eletrólitos, meios de contraste radiológico e vasopressores. • Considerar como fatores de risco: extremos de idade, agitação/confusão mental, pacientes oncológicos, pacientes em coma ou sob anestesia, diabéticos, portadores de doenças periféricas, cardiovasculares e em radioterapia. Referências: • Bellin MF et al. Contrast medium extravasation injury: guidelines for prevention and management. Eur Radiol 2002; 12:2807-12. • Jones L, Coe P. Extravasation. European Journal of Oncology Nursing 2004; 8(4): 335-8. • Juchem BC, Dall’ Agnoll. Reações adversas imediatas ao contraste intravenoso em tomografia computadorizada. Rev Latino-am Enfermagem 2007; 15(1) : 78-83. NAGEH - CQH 31 MANUAL.indd 31 23/04/12 14:01 Manual de Indicadores de Enfermagem - 2ª edição – 2012 Indicador: Incidência de Extravasamento de Droga Antineoplásica em Pacientes em Atendimento Ambulatorial Definição: é a relação entre o número de casos de extravasamento de droga antineoplásica em um determinado período e a somatória dos atendimentos ambulatoriais de pacientes que receberam droga antineoplásica, multiplicado por 100. Equação para cálculo: Incidência de extravasamento de droga antineoplásica = nº de casos de extravasamento de droga antineoplásica somatória dos atendimentos ambulatoriais de pacientes que receberam droga antineoplásica x 100 Responsável pelo dado: enfermagem Frequência de levantamento: ( ) Diário ( ) Semanal (X) Mensal ( ) Anual Dimensão da coleta: ( ) Todas as unidades da instituição (X) Em unidades específicas. Quais? Indicador para pacientes ambulatoriais: todas as unidades ambulatoriais que recebem pacientes sob tratamento com drogas antineoplásicas Observações: • Considerar o extravasamento de droga antineoplásica somente via endovenosa, independente do tipo de cateter: central ou periférico. • As drogas antineoplásicas correspondem aos quimioterápicos, anticorpos monoclonais, antiangiogênicos e outros medicamentos utilizados com finalidade antineoplásica. • Somatória dos atendimentos ambulatoriais de pacientes que receberam droga antineoplásica corresponde ao numero de atendimentos que cada pacientes recebeu neste período. NAGEH - CQH 32 MANUAL.indd 32 23/04/12 14:01 Manual de Indicadores de Enfermagem - 2ª edição – 2012 Referências: • Andrade M, Silva SR. Administração de quimioterápicos: uma proposta de protocolo de enfermagem. Rev Bras Enferm 2007; 60(3):331-5. • Bifulco VA, Fernandes HJ, Barboza AB. Câncer: uma visão multiprofissional. Barueri: Manole; 2010. NAGEH - CQH 33 MANUAL.indd 33 23/04/12 14:01 Manual de Indicadores de Enfermagem - 2ª edição – 2012 Indicador: Incidência de Extravasamento de Droga Antineoplásica em Pacientes Internados D efinição: É a relação entre o número de casos de extravasamento de droga antineoplásica em um determinado período e o número de pacientes / dia que receberam droga antineoplásica, multiplicado por 100. Equação para cálculo : Incidência de extravasamento de droga antineoplásica em pacientes internados = nº de casos de extravasamento de droga antineoplásica x 100 nº de pacientes / dia que receberam droga antineoplásica Responsável pelo dado: enfermagem Frequência de levantamento: ( ) Diário ( ) Semanal (X) Mensal ( ) Anual Dimensão da coleta: ( ) Todas as unidades da instituição (X) Em unidades específicas. Quais? Indicador para pacientes internados: todas as unidades de internação que recebem pacientes sob tratamento com drogas antineoplásicas. Observações: • Considerar o extravasamento de droga antineoplásica somente via EV, independente do tipo de cateter, podendo ocorrer em via central ou periférica. • As drogas antineoplásicas correspondem aos quimioterápicos, anticorpos monoclonais, antiangiogênicos e outros medicamentos utilizados com finalidade antineoplásica. Referências: • Vide indicador Incidência de Extravasamento de Droga Antineoplásica em Pacientes em Atendimento Ambulatorial. NAGEH - CQH 34 MANUAL.indd 34 23/04/12 14:01 Manual de Indicadores de Enfermagem - 2ª edição – 2012 Indicador: Incidência de Perda de Cateter Central de Inserção Periférica (CCIP) Definição: relação entre o número de perda de Cateter Central de Inserção Periférica e o número de pacientes/dia com CCIP, multiplicado por 100. Equação para cálculo: Incidência de perda de cateter central de inserção periférica = nº de perda de cateter central de inserção periférica nº de pacientes/dia com cateter central de inserção periférica x 100 Responsável pelo dado: enfermagem Frequência de levantamento: ( ) Diário ( ) Semanal (X) Mensal ( ) Anual Dimensão da coleta: (X) Todas as unidades da instituição ( ) Em unidades específicas. Quais? _________________ Observações: • Considerar perda acidental decorrente de: - Retirada pelo próprio paciente; - Perda do cateter por ocasião de manipulação ou transporte; - Perda do cateter por problemas relacionados ao material (rompimento, perfuração, entre outros). • Considerar fatores de risco para perda acidental de CCIP: ventilação de alta frequência, qualidade do material do cateter, manuseio inadequado, curativo inadequado, obstrução (terapia medicamentosa), CCIP em localização periférica e frequência no manuseio do CCIP. Referências: • Jesus VC, Secoli SR. Complicações acerca do cateter venoso central de inserção periférica. Cienc Cuid Saude 2007; 6(2): 252-60. • Toma E. Avaliação do uso do PICC – Cateter Central de Inserção Periférica – em recém-nascidos [tese]. São Paulo: Escola de Enfermagem, Universidade de São Paulo; 2004. NAGEH - CQH 35 MANUAL.indd 35 23/04/12 14:01 Manual de Indicadores de Enfermagem - 2ª edição – 2012 Indicador: Incidência de Perda de Cateter Venoso Central D efinição: relação entre o número de perda de cateter venoso central e o número de pacientes com cateter venoso central, multiplicado por 100. Equação para cálculo: Incidência de Perda de Cateter Venoso Central = nº perda de cateter venoso central x 100 nº de pacientes com cateter venoso central Responsável pelo dado: Enfermagem Frequência de levantamento: ( ) Diário ( ) Semanal (X) Mensal ( ) Anual Abrangência de coleta: (X) Todas as unidades da instituição Observações: • Perda acidental pelo próprio paciente: por agitação psico-motora, confusão mental, distúrbio neurológico, entre outros; durante a manipulação do paciente: troca de curativo, ponto solto; higienização corporal; mudança de decúbito, transporte leito-maca; realização de exames de imagem (Raio X). • O registro da ocorrência deve ser realizado imediatamente após a assistência prestada ao paciente. • Considerar os fatores de risco: agitação/confusão; manuseio de paciente; fixação inadequada (ponto solto), curativo inadequado, frequência do manuseio do cateter, obstrução do cateter (terapia medicamentosa). Referências: • Garcia PC. Tempo de assistência de Enfermagem em UTI e indicadores de qualidade assistencial: análise correlacional. [dissertação] São Paulo (SP): Escola de Enfermagem, Universidade de São Paulo, 2011. • Moreno R, Morais P. Validation of simplified therapeutic intervention scorin system on an independent database. Intensive Care Med. 1997; 23(6): 640-4. • Rouquayrol MZ, Almeida Filho N. Epidemiologia & Saúde. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2003. NAGEH - CQH 36 MANUAL.indd 36 23/04/12 14:01 Manual de Indicadores de Enfermagem - 2ª edição – 2012 Indicador: Incidência de Instrumentais Cirúrgicos com Sujidade Definição: relação do total de instrumentais cirúrgicos com sujidades no processo de inspeção e o total de instrumentais cirúrgicos inspecionados, multiplicado por 1.000. Equação para cálculo: Incidência de instrumentais cirúrgicos com sujidades no processo de inspeção = Instrumentais cirúrgicos com sujidades no processo de inspeção total de instrumentais cirúrgicos inspecionados x 1000 Responsável pelo dado: enfermagem Frequência de levantamento: ( ) Diário ( ) Semanal (X) Mensal ( ) Anual Dimensão da coleta: ( ) Todas as unidades da instituição (X) Em unidades específicas. Quais? Central de Material e Esterilização Observações: • Limpeza: consiste na remoção de sujidades visíveis e detritos dos artigos, realizada com água adicionada de sabão ou detergente, de forma manual ou automatizada, por ação mecânica, com consequente redução da carga microbiana, devendo preceder os processos de desinfecção ou esterilização. • Para a detecção de sujidades dos instrumentais deve-se monitorar a qualidade da limpeza por meio de inspeção visual ou com auxilio de uma lupa e teste com jato de água ou ar sob pressão em materiais canulados. Referências: • Associação Paulista de Epidemiologia e Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (APECIH). Limpeza, desinfecção e esterilização de artigos em serviços de saúde. São Paulo; 2010. • Práticas recomendadas pela Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização. 5ª ed. São Paulo: SOBECC; 2009. NAGEH - CQH 37 MANUAL.indd 37 23/04/12 14:01 Manual de Indicadores de Enfermagem - 2ª edição – 2012 Parte II – Indicadores de gestão de pessoas NAGEH - CQH 38 MANUAL.indd 38 23/04/12 14:01 Manual de Indicadores de Enfermagem - 2ª edição – 2012 Indicador: Horas de Assistência de Enfermagem (Unidades de Internação) Definição: relação entre as horas de assistência de enfermagem prestadas e o número de pacientes/dia assistidos no mesmo período. Equação para cálculo: Horas de Assistência de em Unidades de Internação = nº de horas de assistência de enfermagem prestadas nº de pacientes/dia Responsável pelo dado: enfermagem Frequência de Levantamento: ( ) Diário ( ) Semanal (X) Mensal ( ) Anual Dimensão da coleta: unidades de internação de instituições hospitalares Observações: • O número de horas de assistência de enfermagem prestadas é o número de horas de assistência prestada pela enfermagem no período, descontando as ausências faltas, folgas, férias e licenças. • Número de pacientes-dia é a soma do número de pacientes assistidos diariamente em uma unidade de internação em um determinado período. Referências: • Gaidzinski RR. O dimensionamento de pessoal de enfermagem segundo a percepção de enfermeiras que vivenciaram essa prática. [tese] São Paulo (SP): Escola de Enfermagem, Universidade de São Paulo; 1998. • Fugulin FMT. Parâmetros oficiais para o dimensionamento de profissionais de enfermagem em instituições hospitalares: análise da resolução COFEN nº 293/04. [tese – livre docência] São Paulo (SP): Escola de Enfermagem, Universidade de São Paulo; 2010. • Fugulin FMT, Gaidzinski RR, Castilho V. Dimensionamento de pessoal de enfermagem em instituições de saúde. In: Kurcgant P, editor. Gerenciamento em enfermagem. 2ª ed.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2010. p.121- 35. NAGEH - CQH 39 MANUAL.indd 39 23/04/12 14:01 Manual de Indicadores de Enfermagem - 2ª edição – 2012 Indicador: Horas de Enfermeiro (Unidades de Internação) Definição: relação entre as horas de assistência prestadas por enfermeiros e o número de pacientes/dia assistidos no mesmo período. Equação para cálculo: Horas de Enfermeiros em Unidades de Internação = nº de horas de assistência prestadas por Enfermeiros nº de pacientes/dia Responsável pelo dado: enfermagem Frequência de levantamento: ( ) Diário ( ) Semanal (X) Mensal ( ) Anual Dimensão da coleta: unidades de internação de instituições hospitalares Observação: • Número de horas de assistência prestadas por enfermeiros é o número de horas de assistência prestadas por enfermeiros no período, descontando as ausências faltas, folgas, férias e licenças. • Número de pacientes-dia é a soma do número de pacientes assistidos diariamente em uma unidade de internação em um determinado período. Referências: • Vide indicador de Horas de Assistência de Enfermagem (Unidades de Internação) NAGEH - CQH 40 MANUAL.indd 40 23/04/12 14:01 Manual de Indicadores de Enfermagem - 2ª edição – 2012 Indicador: Horas de Técnicos/Auxiliares de Enfermagem (Unidades de Internação) Definição: relação entre as horas de assistência prestadas por técnicos e auxiliares de número de pacientes/dia assistidos no mesmo período enfermagem e o Equação para cálculo: Horas de Téc/Aux de Enfermagem em Unidades de Internação = nº de horas de assistência prestadas por téc/aux. de enfermagem nº de pacientes/dia Responsável pelo dado: enfermagem Freqüência de levantamento: ( ) Diário ( ) Semanal (X) Mensal ( ) Anual Dimensão da coleta: unidades de internação de instituições hospitalares Observação: • Número de horas de assistência prestadas por técnicos e auxiliares de enfermagem é o número de horas de assistência prestadas por esses profissionais no período, descontando as ausências faltas, folgas, férias e licenças. • Número de pacientes-dia é a soma do número de pacientes assistidos diariamente em uma unidade de internação em um determinado período. Referências: • Vide indicador Horas de Assistência de Enfermagem (Unidades de Internação) NAGEH - CQH 41 MANUAL.indd 41 23/04/12 14:01 Manual de Indicadores de Enfermagem - 2ª edição – 2012 Indicador: Horas de Assistência de Enfermagem em Unidades de Terapia Intensiva Definição: relação entre as horas de assistência de enfermagem prestadas e o número de pacientes/dia assistidos em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Equação para cálculo: Horas de Assistência de Enfermagem em Unidades de Terapia Intensiva = Horas de assistência de enfermagem em UTI nº de pacientes/dia Responsável pelo dado: enfermagem Frequência de levantamento: ( ) Diário ( ) Semanal (X) Mensal ( ) Anual Dimensão da coleta: Unidades de Terapia Intensiva (Adulto, Pediátrica e Neonatal). Observações: • Número de horas de assistência de enfermagem em UTI é o número de horas de assistência prestada por profissionais de enfermagem no período, descontando as ausências faltas, folgas, férias e licenças. • Número de pacientes-dia é a soma do número de pacientes assistidos diariamente em Unidade de Terapia Intensiva em um determinado período. Referências: • Vide indicador de Horas de Assistência de Enfermagem (Unidades de Internação) NAGEH - CQH 42 MANUAL.indd 42 23/04/12 14:01 Manual de Indicadores de Enfermagem - 2ª edição – 2012 Indicador: Horas de Enfermeiros em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) Definição: relação entre as horas de assistência prestadas por enfermeiros e o número de pacientes/dia atendidos no mesmo período. Equação para cálculo Horas de Enfermeiros em Unidades de Terapia Intensiva = nº de horas de assistência prestadas por enfermeiros nº de pacientes/dia Responsável pelo dado: enfermagem Freqüência do levantamento: ( ) Diário ( ) Semanal (X) Mensal ( ) Anual Dimensão da coleta: Unidades de Terapia Intensiva (Adulto, Pediátrica e Neonatal) Observações: • Número de horas de assistência prestadas por enfermeiros em UTI é o número de horas de assistência prestadas por enfermeiros no período, descontando as ausências faltas, folgas, férias e licenças. • Número de pacientes/dia é a soma do número de pacientes assistidos diariamente em UTI em um determinado período. Referências: • Vide indicador de Horas de Assistência de Enfermagem (Unidades de Internação) NAGEH - CQH 43 MANUAL.indd 43 23/04/12 14:01 Manual de Indicadores de Enfermagem - 2ª edição – 2012 Indicador: Horas de Técnicos e Auxiliares de Enfermagem em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) D efinição: relação entre as horas de assistência prestadas por técnicos/auxiliares de enfermagem e o número de pacientes/dia no mesmo período. Equação para cálculo: Horas de Téc. e Aux. em Unidades de Terapia Intensiva = nº de horas de assistência prestada por técnicos/auxiliares de enfermagem nº de pacientes/dia Responsável pelo dado: enfermagem Frequência pelo levantamento: ( ) Diário ( ) Semanal (X) Mensal ( ) Anual Dimensão da coleta: Unidades de Terapia Intensiva (Adulto, Pediátrica e Neonatal) Observações: • Número de horas de assistência prestadas por técnicos/auxiliares de enfermagem em UTI = número de horas de assistência prestadas por técnicos/auxiliares de enfermagem no período, descontando as ausências faltas, folgas, férias e licenças. • Número de pacientes/dia é a soma do número de pacientes assistidos diariamente em UTI em um determinado período. Referências: • Vide indicador de Horas de Assistência de Enfermagem (Unidades de Internação) NAGEH - CQH 44 MANUAL.indd 44 23/04/12 14:01 Manual de Indicadores de Enfermagem - 2ª edição – 2012 Indicador: Índice de Treinamento de Profissionais de Enfermagem Definição: relação entre o número de horas dos trabalhadores ouvintes nos cursos e o número de horas homem trabalhadas, multiplicado por 1.000. Equação para cálculo: Treinamento de Profissionais de Enfermagem = ( nº trabalhadores ouvintes no curso 1 x carga horária curso 1) + (nº trabalhadores ouvintes no curso 2 x carga horária curso 2) ...+ nº de horas homem trabalhadas x 1000 Responsável: enfermagem Frequência do levantamento: ( ) Diário ( ) Semanal (X) Mensal ( ) Anual Dimensão da coleta: todas as unidades. Observações: • Número de trabalhadores ouvintes em todos os cursos da instituição: é a somatória de todos os trabalhadores ouvintes dos cursos no período determinado. • Carga horária do curso: é a somatória das horas de todos os cursos ministrados no período determinado. Deverão ser contabilizados cursos realizados dentro da carga horária do trabalhador. Não incluir reuniões administrativas. • Número de horas/homem trabalhadas: é o número total de horas trabalhadas dos trabalhadores previstas para cada um no período. • Considerar todos os treinamentos/capacitação dentro da carga horária trabalhada de cada trabalhador. • Excluir os cursos de formação profissional (técnico e graduação em enfermagem) e os de pós-graduação (lato e stricto sensu). NAGEH - CQH 45 MANUAL.indd 45 23/04/12 14:01 Manual de Indicadores de Enfermagem - 2ª edição – 2012 Referências: • Figueiredo NMA. Fundamentos, conceitos, situações e exercícios em enfermagem. Coleção: Práticas de Enfermagem. São Paulo: Difusão Paulista de Enfermagem; 2003. • Programa de Compromisso com a Qualidade Hospitalar. Manual de Indicadores CQH. 3º Caderno de Indicadores. São Paulo:APM/CREMESP; 2009. 92p. NAGEH - CQH 46 MANUAL.indd 46 23/04/12 14:01 Manual de Indicadores de Enfermagem - 2ª edição – 2012 Indicador: Taxa de Absenteísmo de Profissionais de Enfermagem Definição: relação porcentual entre o número de horas/homem ausentes e o número de horas/homem trabalhadas, multiplicado por 100. Equação de cálculo: Taxa de Absenteísmo de Profissionais de Enfermagem = nº de horas/homem ausentes nº de horas/homem trabalhadas x 100 Responsável pelos dados: enfermagem Frequência de levantamento: ( ) Diário ( ) Semanal (X) Mensal ( ) Anual Dimensão da coleta: (X) Todas as Unidades da Instituição. ( ) Em Unidades Específicas. Quais? _________________ Observações: • Número de horas/homem trabalhadas: É o número total de horas trabalhadas dos trabalhadores previstas para cada um no período. • Número de horas/homem ausentes: é o número mensal de horas ausentes dos trabalhadores, independente do regime de trabalho do estabelecimento de saúde dividido pelo número de horas trabalhadas. • Considerar todas as faltas, inclusive as justificadas, todas as licenças por doenças, doação de sangue, alistamento eleitoral e militar, atendimento à convocação judicial e as suspensões motivadas pela aplicação de medidas disciplinares. Não incluir férias e as licenças legais acima de 15 dias ininterruptos. Referências: • Silva DMPP, Marziale MHP. Condições de trabalho versus absenteísmo-doença no trabalho de enfermagem. Cienc Cuid Saúde 2006; 5(supl.): 166-72. • Mota NVVP, Melleiro MM, Tronchin DMR. A construção de indicadores de qualidade de enfermagem: relato de experiência do Programa de Qualidade Hospitalar. RAS 2007; 9: 9-15. NAGEH - CQH 47 MANUAL.indd 47 23/04/12 14:01 Manual de Indicadores de Enfermagem - 2ª edição – 2012 Indicador: Taxa de Rotatividade de Profissional de Enfermagem (Turn Over) Definição: relação porcentual entre a soma de admissões e demissões, dividido por dois e o número de trabalhadores ativos no período/mês, multiplicado por 100. Equação para cálculo: Rotatividade de Profissional de Enfermagem (Turn Over) = (n.º de admissões + n.º de demissões) / 2 nº de trabalhadores ativos no período/mês x 100 Responsável pelo dado: enfermagem Frequência de levantamento: ( ) Diário ( ) Semanal (X) Mensal ( ) Anual Dimensão da coleta: todas as unidades Observação: • Número de admissões: é o número total de trabalhadores admitidos no período/mês. • Número de demissões: é o número total de trabalhadores desligados da instituição no mês, incluindo demissões espontâneas ou provocadas pela instituição e os falecimentos. • Número de trabalhadores ativos no período/mês: é o número total de trabalhadores que compõe o quadro de pessoal de enfermagem, independente do vínculo empregatício (CLT, CLF ou cooperados), incluindo as férias. Referências: • Anselmi M. Estudo da rotatividade dos enfermeiros de um Hospital Escola. [mestrado] Ribeirão Preto (SP). Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto; 1988. • Nomura FH, Gaidzinski RR. Rotatividade da equipe de enfermagem. RevLat Americ Enf 2005; 13(5):648-53. NAGEH - CQH 48 MANUAL.indd 48 23/04/12 14:01 Manual de Indicadores de Enfermagem - 2ª edição – 2012 Indicador: Taxa de Acidente de Trabalho de Profissionais de Enfermagem D efinição: relação porcentual entre o número de acidentes de trabalho de profissionais de enfermagem e o número de trabalhadores ativos no período/mês, multiplicado por 100. Equação para cálculo: Taxa de Acidente de Trabalho = Número de Acidentes de Trabalho x 100 nº de trabalhadores ativos no período/mês Responsável pelo dado: enfermagem Freqüência de Levantamento: ( ) Diário ( ) Semanal (X) Mensal ( )Anual Dimensão da coleta : todas as unidades Observações: • Acidente de trabalho é aquele que ocorre no exercício do trabalho a serviço da instituição, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, ou perda, ou redução permanente ou temporária da capacidade para o trabalho. • Número de trabalhadores ativos no período/mês: é o número total de trabalhadores que compõe o quadro de pessoal de enfermagem, independente do vínculo empregatício (CLT, CLF ou cooperados), incluindo as férias. • Não incluir acidente de trajeto. Referências: • Programa Compromisso com a Qualidade Hospitalar. Manual de Indicadores CQH. 3º Caderno de Indicadores. São Paulo: APM/CREMESP; 2009. 92p. • Sancinetti TR. Absenteísmo por doença na equipe de enfermagem: taxa, diagnóstico médico e perfil dos trabalhadores. [tese] São Paulo: Escola de Enfermagem, Universidade de São Paulo; 2009. • Organização Pan-Americana da Saúde (RIPSA) – Matriz de indicadores. Indicadores de saúde no Brasil: conceitos e aplicações. Departamento de Informática do SUS (DATASUS) [acesso 10 abr 2011] disponível em: HTTP://www.opas.org.br/saudedotrabalhador/arquivos/sala252.pdf NAGEH - CQH 49 MANUAL.indd 49 23/04/12 14:01 Manual de Indicadores de Enfermagem - 2ª edição – 2012 CONSIDERAÇÕES FINAIS Marta Maria Melleiro Daisy Maria Rizatto Tronchin Nancy Val y Val Peres da Mota A experiência compartilhada entre enfermeiros das instituições de saúde integrantes do CQH, por meio do NAGEH, vem propiciando a identificação e o aprimoramento de um rol de indicadores de qualidade específicos para a área de Enfermagem e contribuindo para o preenchimento de uma lacuna referente a esse tema no contexto da gestão em saúde. A aplicação desses indicadores, nos diferentes cenários, vem possibilitando a comparabilidade interna e externa das instituições envolvidas com relação aos seus processos de trabalho, subsidiando, dessa forma, tomadas de decisão mais fidedignas e a avaliação desses serviços por parte de seus gestores. Constata-se, ainda, que a monitorização de todo esse processo contribui para garantir a qualidade da assistência de enfermagem e, consequentemente, para o atendimento das expectativas e segurança dos usuários dos serviços de saúde. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), é necessário prover aos processos de avaliação em saúde, um quantitativo mínimo de indicadores que permita conhecer as principais características da realidade de saúde do serviço e de suas práticas. Corroborando com a OMS, cabe lembrar que a monitorização dos indicadores não deve ser algo estanque e pontual e sim analisada no contexto de cada instituição. Concluindo, torna-se imperativo retomar a premissa básica deste manual, que é a de nortear o caminho a ser percorrido pelas instituições, destacando-se a necessidade de que revisões sistemáticas e periódicas sejam efetuadas, para que se garanta a manutenção desse processo com o emprego da mesma metodologia. NAGEH - CQH 50 MANUAL.indd 50 23/04/12 14:01 Manual de Indicadores de Enfermagem - 2ª edição – 2012 ANEXOS NAGEH - CQH 51 MANUAL.indd 51 23/04/12 14:01 MANUAL.indd 52 2. Muito molhada: A pele está freqüentemente, mas nem sempre, molhada. A roupa de cama deve ser trocada pelo menos uma vez por turno. 2. Confinado à cadeira: Capacidade de andar está severamente limitada ou nula. Não é capaz de sustentar o próprio peso e/ou precisa ser ajudado a se sentar. 1. Completamente molhada: Umidade: Nível ao qual a pele é A pele é mantida molhada quase constantemente por transpiração, urina etc. Umidade é detectada exposta a umidade às movimentações do paciente. 1. Acamado: Confinado a cama. * Fonte: PARANHOS W. Avaliação de risco para úlceras de pressão por meio da Escala de Braden, na língua portuguesa.[dissertação]. São Paulo: Escola de Enfermagem, Universidade de São Paulo; 1999. 3. Nenhum problema: Move-se sozinho na cama ou cadeira e tem suficiente força muscular para erguer-se completamente durante o movimento. Sempre mantém boa posição na cama ou na cadeira. 2. Problema em potencial: Move-se mas, sem vigor ou requer mínima assistência. Durante o movimento provavelmente ocorre um certo atrito da pele com o lençol, cadeira ou outros. Na maior parte do tempo mantém posição relativamente boa na cama ou cadeira mas ocasionalmente escorrega. 1. Problema: Requer assistência moderada a máxima para se mover. É impossível levantá-lo ou erguê-lo completamente sem que haja atrito da pele com o lençol. Freqüentemente escorrega na cama ou cadeira, necessitando freqüentes ajustes de posição com máximo de assistência. Espascticidade, contratura ou agitação leva a quase constante fricção. Fricção e Cisalhamento 4. Excelente: Come a maior parte de cada refeição. Nunca recusa uma refeição. Geralmente ingere um total de 4 ou mais porções de carne e laticínios. Ocasionalmente come entre as refeições. Não requer suplemento alimentar. 3. Adequado: Come mais de metade da maioria das refeições. Come um total de 4 porções de alimento rico em proteína (carne ou laticínio) todo dia. Ocasionalmente recusará uma refeição, mas geralmente aceitará um complemento oferecido, ou é alimentado por sonda ou regime de nutrição Parenteral Total o qual provavelmente satisfaz a maior parte das necessidades nutricionais. 2. Provavelmente inadequado: Raramente come uma refeição completa e geralmente come cerca de metade do alimento oferecido. Ingestão de proteína inclui somente 3 porções de carne ou laticínios por dia. Ocasionalmente aceitará um suplemento alimentar, ou recebe abaixo da quantidade satisfatória de dieta líquida ou alimentação por sonda. 1. Muito pobre: Nutrição: Padrão usual de consumo Nunca come uma refeição completa. Raramente come mais de 1/3 do alimento oferecido. Come 2 alimentar porções ou menos de proteína (carne ou laticínios) por dia. Ingere pouco líquido. Não aceita suplemento alimentar líquido. Ou é mantido em jejum e/ou mantido com dieta líquida ou IV por mais de cinco dias. 4. Anda freqüentemente: Anda fora do quarto pelo menos 2 vezes por dia e dentro do quarto pelo menos uma vez a cada 2 horas durante as horas em que está acordado. 3. Anda ocasionalmente: Anda ocasionalmente durante o dia, embora distâncias muito curtas, com ou sem ajuda. Passa a maior parte de cada turno na cama ou na cadeira 4. Não apresenta limitações: 3. Levemente limitado: Faz freqüentes, embora pequenas, Faz importantes e freqüentes mudanças na posição do corpo ou mudanças de posição sem extremidades sem ajuda. auxílio. 4. Raramente molhada: A pele geralmente está seca, a troca de roupa de cama é necessária somente nos intervalos de rotina. 4. Nenhuma limitação: Responde a comandos verbais: Não tem déficit sensorial que limitaria a capacidade de sentir ou verbalizar dor ou desconforto. 3. Ocasionalmente molhada: A pele fica ocasionalmente molhada requerendo uma troca extra de roupa de cama por dia. 3. Levemente limitado: Responde a comando verbal, mas nem sempre é capaz de comunicar o desconforto ou expressar necessidade de ser mudado de posição ou tem um certo grau de deficiência sensorial que limita a capacidade de sentir dor ou desconforto em 1 ou 2 extremidades. 1.Totalmente imóvel: 2. Bastante limitado: Mobilidade: Capacidade de mudar e Não faz nem mesmo pequenas mudanças na Faz pequenas mudanças ocasionais na posição do corpo ou extremidades, mas é controlar a posição do corpo posição do corpo ou extremidades sem ajuda. incapaz de fazer mudanças freqüentes ou significantes sozinho. Atividade: Grau de atividade física 2. Muito limitado: Somente reage a estímulo doloroso. Não é capaz de comunicar desconforto exceto através de gemido ou agitação. Ou possui alguma deficiência sensorial que limita a capacidade de sentir dor ou desconforto em mais de metade do corpo. Percepção sensorial: 1. Totalmente limitado: Capacidade de reagir Não reage (não geme, não se segura a nada, não significativamente à pressão se esquiva) a estímulo doloroso, devido ao nível relacionada ao desconforto de consciência diminuído ou devido a sedação ou capacidade limitada de sentir dor na maior parte do corpo. ANEXO 1 Escala de Braden - Escore de Risco ≤16 Manual de Indicadores de Enfermagem - 2ª edição – 2012 NAGEH - CQH 52 23/04/12 14:01 Manual de Indicadores de Enfermagem - 2ª edição – 2012 ANEXO 2 Escala de Classificação de Flebite Grau Sinais Clínicos 0 Sem sinais clínicos. 1 Presença de eritema, com ou sem dor local. 2 Presença de dor, com eritema e ou edema. 3 4 Presença de dor, com eritema e ou edema, com endurecimento e cordão fibroso palpável. Presença de dor, com eritema e ou edema, com endurecimento e cordão fibroso palpável maior que 2,5 cm de comprimento, drenagem purulenta Fonte: Alexander M. Infusion Nursing: Standards of Practice Infusion-related complications. J Infus Nurs 2006; 23 (1S); S58-S59 NAGEH - CQH 53 MANUAL.indd 53 23/04/12 14:01 Manual de Indicadores de Enfermagem - 2ª edição – 2012 Como participar do NAGEH - Enfermagem O hospital que tiver interesse em participar do Grupo de Indicadores de Enfermagem do Núcleo de Apoio à Gestão Hospitalar deverá se cadastrar ao Núcleo de Apoio à Gestão Hospitalar (NAGEH) do Programa de Qualidade Hospitalar – CQH. A participação no Programa se inicia com a assinatura do Termo de Participação no Grupo de Indicadores de Enfermagem - Núcleo de Apoio à Gestão Hospitalar (impresso CQH-11) e o preenchimento do Cadastro Médico-Hospitalar (impresso CQH-02), que devem ser encaminhados à sede do Núcleo Técnico. Após o recebimento do Termo de Adesão e Cadastro preenchidos, o Programa comunica através de correspondência o número de matrícula do hospital, que constará dos gráficos relativos aos indicadores analisados pelo CQH. Este número é de conhecimento exclusivo do CQH e do hospital, de forma a preservar a identidade deste. A participação do hospital ao Programa efetiva-se com o envio dos relatórios de indicadores mensais. O hospital deverá preencher todos os campos amarelos e devolver trimestralmente ao Núcleo Técnico do CQH em formato eletrônico (e-mail: [email protected]) até o décimo quinto dia do mês subsequente ao fim do trimestre. O CQH estabelece a seguinte cronologia dos trimestres: TRIMESTRES 1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre MESES Janeiro, Fevereiro e Março Abril, Maio e Junho Julho, Agosto e Setembro Outubro, Novembro e Dezembro PRAZO PARA ENTREGA DOS RELATÓRIOS 15 de Abril 15 de Julho 15 de Outubro 15 de Janeiro Os documentos impressos em papel enviados ao Programa serão desconsiderados. Aos hospitais participantes que enviaram os relatórios dentro do prazo estipulado, o Núcleo Técnico efetuará a consolidação dos dados fornecidos e em relatório trimestral, informará qual a posição do hospital em relação à tendência central da amostra de todos os hospitais do Programa. Informações: Programa CQH 11-3188-4213-4214 e-mail [email protected]. NAGEH - CQH 54 MANUAL.indd 54 23/04/12 14:01 Manual de Indicadores de Enfermagem - 2ª edição – 2012 TERMO DE PARTICIPAÇÃO NO GRUPO DE INDICADORES DE ENFERMAGEM NÚCLEO DE APOIO À GESTÃO HOSPITALAR - CQH-11 Pelo presente Termo de Participação, o Hospital ______________________________________________________ ______________________________________________________, CNPJ:__________________________________ localizado na cidade de _____________________________________, Estado de _________, Matrícula CQH ________, declara, pelo seu representante abaixo-assinado, a sua concordância com as normas e procedimentos do Programa CQH – Compromisso com a Qualidade Hospitalar mantido pela Associação Paulista de Medicina e Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, e administrado pela Sociedade Médica Paulista de Administração em Saúde. Pelo presente, assume o compromisso de: 1. Colaborar para a melhoria contínua da qualidade do atendimento médico-hospitalar; 2. Promover o aprimoramento e desenvolvimento dos seus recursos humanos em todos os níveis; 1. Desenvolver um programa de qualidade com os representantes das Unidades participantes. Entendemos que todas as informações fornecidas pelo hospital serão tratadas dentro dos princípios éticos e qualquer divulgação dos dados referentes aos hospitais participantes será feita apenas pelo código da Unidade. Data: _____________________________________ Nome: ____________________________________ Cargo: Diretor Geral do Hospital Assinatura: ________________________________ INTERLOCUTORES: Gerente de Enfermagem: E-mail: Telefone: Enfermeiro Responsável pelo preenchimento: E-mail: Telefone: Carimbo do hospital Nome Assinatura Nome Assinatura NAGEH - CQH 55 MANUAL.indd 55 23/04/12 14:01 Manual de Indicadores de Enfermagem - 2ª edição – 2012 CADASTRO MÉDICO-HOSPITALAR - CQH-02 IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO HOSPITALAR Data: ________________________________ Matrícula CQH: _____________________________ Data: ________________________________ Matrícula CQH: _____________________________ Razão Social: ______________________________________________________________________ Razão Social: ______________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ Nome Fantasia: ____________________________________________________________________ Nome Fantasia: ____________________________________________________________________ CNPJ: ______________________________________ CNPJ: ______________________________________ Endereço: _________________________________________________________________________ Endereço: _________________________________________________________________________ Bairro: ___________________________________________________________________________ Bairro: ___________________________________________________________________________ Município: _____________________________________________________ Estado: ___________ Município: _____________________________________________________ Estado: ___________ CEP: _______________________________________ CEP: _______________________________________ Telefone: ( )___________________________________ Telefone: ( )___________________________________ Fax: ( ) _______________________________________ Fax: ( ) _______________________________________ Endereço eletrônico (E-mail): _________________________________________________________ Endereço eletrônico (E-mail): _________________________________________________________ CARACTERÍSTICAS GERAIS DO ESTABELECIMENTO Natureza Jurídica do Estabelecimento: Natureza Jurídica do Estabelecimento: ( ) Privado Lucrativo ( ) Privado Não Lucrativo ( ) Privado Lucrativo ( ) Privado Não Lucrativo ( ) Público Estadual ( ) Público Municipal ( ) Público Estadual ( ) Público Municipal Tipo de Estabelecimento Hospitalar: Tipo de Estabelecimento Hospitalar: ( ) Hospital Geral ( ) Hospital Geral ( ) Hospital Especializado – Qual: ( ) Hospital Especializado – Qual: O Estabelecimento dispões de: O Estabelecimento dispões de: ( ) Pronto Socorro ( ) Pronto Socorro ( ) Pronto Atendimento ( ) Pronto Atendimento ( ) Ambulatório ( ) Ambulatório ( ) Público Federal ( ) Público Federal NAGEH - CQH 56 MANUAL.indd 56 23/04/12 14:01 Manual de Indicadores de Enfermagem - 2ª edição – 2012 LEITOS HOSPITALARES Leitos Operacionais A Unidades de Internação (todas as Clínicas) B Unidade de Terapia Intensiva (todas as UTIs) C Leitos de observação com permanência acima de 24 horas Número de leitos Total de leitos NAGEH - CQH 57 MANUAL.indd 57 23/04/12 14:01 Manual de Indicadores de Enfermagem - 2ª edição – 2012 PARTICIPAÇÃO NO GRUPO DE INDICADORES DE ENFERMAGEM DO NAGEH - CQH Manual de Indicadores de Enfermagem - 2ª edição – 2011 Há interesse da Instituição em participar do programa? NÃO FIM SIM Assinatura do Termo de Participação no Grupo de Indicadores de Enfermagem - NAGEH (impresso CQH-11) + Preenchimento do Cadastro Médico-Hospitalar (impresso CQH-02) Encaminhamento destes à Sede do Núcleo Técnico Recebimento da documentação exigida pelo Núcleo Técnico O programa comunica através de correspondência o número de matrícula* do hospital, que constará dos gráficos relativos aos indicadores analisados pelo CQH. A participação do hospital ao Programa efetiva-se com o envio dos relatórios de indicadores mensais. – NAGEH - CQH 58 MANUAL.indd 58 23/04/12 14:01 Manual de Indicadores de Enfermagem - 2ª edição – 2012 Referências complementares Bittar OJNV. Indicadores de qualidade e quantidade em saúde. Rev Adm Saúde.2001; 12(3):21-8. Campbell SM, Braspenning J, Hutchinson A, Marshall M. Research methods used in developing and applying quality indicators in primary care. Qual Saf Health Care. 2002;11(4):358-64. D’Innocenzo M, Adami NP, Cunha ICKO. 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