Ciência dos Materiais-DEMAT-EE-UFRGS 5-5 PROPRIEDADES TÉRMICAS 5.5.1 INTRODUÇ INTRODUÇÃO 5.5.2 CAPACIDADE TÉ TÉRMICA 5.5.3 EXPANSÃO TÉ TÉRMICA 5.5.4 CONDUTIVIDADE TÉ TÉRMICA Ciência dos Materiais-DEMAT-EE-UFRGS 5-5 PROPRIEDADES TÉRMICAS 5.5.1 Introdução ⇒ Propriedades térmicas resposta ou reação de um material à aplicação do calor ⇒ Sólido absorve calor sua temperatura aumenta sua energia interna aumenta ⇒ Dois principais tipos de energia térmica em um sólido: energia vibracional dos átomos ao redor de suas posições de equilíbrio energia cinética dos elétrons livres 1 Ciência dos Materiais-DEMAT-EE-UFRGS 5-5 PROPRIEDADES TÉRMICAS 5.5.2 Capacidade térmica ⇒ Propriedade que indica a aptidão do material em absorver calor do meio externo ⇒ Representa a quantidade de energia necessária para aumentar a temperatura de um corpo em uma unidade. Matematicamente: C = capacidade térmica (J/molK, cal/molK) C = dQ dT dQ = energia necessária para produzir uma mudança dT de temperatura ⇒ Calor específico representa a capacidade térmica por unidade de massa. Pode ser determinado mantendo-se o volume do material constante (cv), ou mantendo-se a pressão externa constante (cp). CV = ( dS/dT)V e CP = (dH/dT)P E é a energia interna H é a entalpia Ciência dos Materiais-DEMAT-EE-UFRGS 5-5 PROPRIEDADES TÉRMICAS 5.5.2 Capacidade térmica ⇒ Energia interna x Entalpia H = S + PV CP > CV para os sólidos a entalpia e a energia interna são muito similares ⇒ Sólidos: assimilação de energia aumento da energia vibracional dos átomos átomos em sólidos acima de 0K estão sempre vibrando com altas freqüências e baixas amplitudes átomos + vizinhos vibram ondas que atravessam o material ondas sonoras ou elásticas alta freqüência e velocidade do som 2 Ciência dos Materiais-DEMAT-EE-UFRGS 5-5 PROPRIEDADES TÉRMICAS 5.5.2 Capacidade térmica ⇒ Energia térmica vibracional conjunto de ondas elásticas em uma faixa de freqüências a energia é quantizada FÔNON ⇒ Contribuição eletrônica é significativa em materiais com elétrons livres como ocorre: absorção de energia pelos e- aumentando Ecinética e- com energia ≅ nível de Fermi podem ser excitados e superá-lo. Isolantes: contribuição eletrônica muito pequena ausência de e- livres Condutores: Ciência dos Materiais-DEMAT-EE-UFRGS 5-5 PROPRIEDADES TÉRMICAS 5.5.2 Capacidade térmica ⇒ Capacidade térmica depende da temperatura? Experimentos de Einstein e Debye: O calor específico aumenta até uma certa temperatura (temperatura de Debye =θD) e após torna-se ≅ constante. 3R ≅ 6cal/molK Variação da capacidade térmica com a temperatura para vários materiais cerâmicos policristalinos. ⇒ Não há correlação entre θD e o PF dos materiais ⇒ Capacidade térmica depende pouco da estrutura e da microestrutura do material Porosidade influência prática Material poroso exige uma menor quantidade de calor para atingir uma determinada temperatura, que uma cerâmica isenta de poros. 3 Ciência dos Materiais-DEMAT-EE-UFRGS 5-5 PROPRIEDADES TÉRMICAS 5.5.3 Expansão térmica ⇒ Sólidos aumento de dimensões durante o aquecimento e contração no resfriamento, se não ocorrer transformações de fases ⇒ Coeficiente de dilatação térmica linear α L = lf - l i li (Tf-Ti) li = comprimento inicial lf = comprimento final Ti = temperatura inicial Tf = temperatura final αV≈3αL ⇒ Coeficiente de dilatação térmica volumétrica αV = Vf - Vi Vi (Tf-Ti) MATERIAIS ISOTRÓPICOS: Vi = volume inicial Vf = volume final Ti = temperatura inicial Tf = temperatura final Ciência dos Materiais-DEMAT-EE-UFRGS 5-5 PROPRIEDADES TÉRMICAS 5.5.3 Expansão térmica Porosidade não influencia na expansão térmica (o poro dilata como se fosse o próprio material que o contém) Variação da expansão térmica com o aumento da temperatura de alguns materiais. Variação da expansão térmica com o aumento da temperatura para o silício. 4 Ciência dos Materiais-DEMAT-EE-UFRGS 5-5 PROPRIEDADES TÉRMICAS 5.5.3 Expansão térmica ⇒ Correlação entre α e a energia de ligação (EL) Materiais com ligações químicas fortes apresentam ↓ α Ex.: cerâmicos e metais com elevado PF (Mo, W) ⇒ Muitos materiais cristalinos apresentam anisotropia quanto a dilatação térmica, como alumina, titânia, quartzo. Exemplo extremo: grafita α é 27 vezes mais baixo no plano basal que na direção ╨ a ele ⇒ Dilatação térmica dos sólidos tem origem na variação assimétrica da EL ou FL com a distância interatômica. Correlação entre α e o PF de alguns materiais Aquecimento: átomos aumentam a freqüência e amplitude de vibração, e como Fr > Fa, a distância média entre os átomos aumenta Ciência dos Materiais-DEMAT-EE-UFRGS 5-5 PROPRIEDADES TÉRMICAS 5.5.3 Expansão térmica ⇒ Correlação entre α e a energia de ligação (EL) (a) EL x a: aumento na separação interatômica com o aumento da temperatura. Com o aquecimento, a separação interatômica aumenta de r0 para r1, para r2. (b) Para uma curva hipotética de EL x a: simetria. 5 Ciência dos Materiais-DEMAT-EE-UFRGS 5-5 PROPRIEDADES TÉRMICAS 5.5.4 Condutividade térmica ⇒ Condutividade térmica é a habilidade de um material para transferir calor. Para um fluxo estacionário de calor: ⇒ Calor é transportado nos sólidos de duas maneiras: por fônons e pela movimentação de e- livres q= dQ = k A dT dt dx k =− kTOTAL = kf +ke Qx ∂T ∂x onde: q: fluxo de calor (W) Q: calor transmitido (J) t: tempo de transmissão de calor (s) k: condutividade térmica (W/mK) A: área perpendicular ao fluxo (m2) T: temperatura (K) x: comprimento na direção do fluxo (m) ⇒ Analogia: elétrons ou fônons livres como partículas de um gás. A condutividade térmica é diretamente proporcional ao número de elétrons livres ou de fônons (n); velocidade média das partículas (v); ao calor específico (cv) e à distância média entre colisões (l): k ∞ n . v . Cv . l Ciência dos Materiais-DEMAT-EE-UFRGS 5-5 PROPRIEDADES TÉRMICAS 5.5.4 Condutividade térmica ⇒ METAIS ke >> kf pois os e- tem maior velocidade e não são espalhados facilmente pelos defeitos como os fônons Nestes materiais pode-se relacionar condução térmica e elétrica Lei de Wiedemann-Franz: L= k σT L teórico = 2,44 x 10-8 ΩW/K2 k = condutividade térmica σ = condutividade elétrica T = temperatura se a condução térmica ocorresse apenas por e- livres L seria igual para todos os metais. Valor real entre 2 e 3 x 10-8 ΩW/K2 6 Ciência dos Materiais-DEMAT-EE-UFRGS 5-5 PROPRIEDADES TÉRMICAS 5.5.4 Condutividade térmica ⇒ METAIS ⇒ Elementos liga e impurezas diminuem a condutividade térmica funcionam como pontos de espalhamento, piorando a eficiência do transporte eletrônico Efeito do zinco em solução sólida na condutividade térmica do cobre Ciência dos Materiais-DEMAT-EE-UFRGS 5-5 PROPRIEDADES TÉRMICAS 5.5.4 Condutividade térmica ⇒ CERÂMICOS ke << kf fônons são facilmente espalhados pelos defeitos cristalinos, o transporte de calor é menos eficiente que nos metais Alguns cristais não metálicos puros e de baixa densidade apresentam em algumas faixas de temperatura k ≅ metais: Diamante melhor condutor que Ag de Tamb a 30K Safira condutor térmico entre 90 a 25K Compostos cerâmicos: (BeO, SiC, B4C) pesos atômicos semelhantes k relativamente alto k cerca de 10x menor (UO2, ThO2) pesos atômicos diferentes (menor interferência na propagação quando átomos com semelhantes pesos atômicos) 7 Ciência dos Materiais-DEMAT-EE-UFRGS 5-5 PROPRIEDADES TÉRMICAS 5.5.4 Condutividade térmica ⇒ CERÂMICOS • Efeito da microestrutura - composição; - condições de queima; - quantidade e tipo de porosidade; - quantidade e tipo de fases; - forma e orientação de grãos; 1/k=v1/k1+v2/k2+... K=v1k1+v2k2+... ⇒ Íons em solução sólida diminuem acentuadamente k ⇒Fases amorfas são piores condutoras que cristalinas de igual composição química ⇒Poros diminuem a condutividade térmica de cerâmicos kP = k k= 1+2P(1-Q/2Q+1) ks 1-P(1-Q/2Q+1) onde: k: condutividade térmica v: volume da fase Q: kc/kp P: quantidade de poros 1-P 1 - 0,5P kP = condutividade térmica do material com poros P = fração volumétrica de poros Ciência dos Materiais-DEMAT-EE-UFRGS 5-5 PROPRIEDADES TÉRMICAS 5.5.4 Condutividade térmica ⇒ POLÍMEROS ke << kf além disso são parcialmente ou totalmente amorfos, não tendo elivres e são piores condutores que os materiais cerâmicos. Poros em espumas poliméricas diminuem ainda mais k 8 Ciência dos Materiais-DEMAT-EE-UFRGS 5-5 PROPRIEDADES TÉRMICAS 5.5.4 Condutividade térmica ⇒ EFEITO DA TEMPERATURA ⇒ Diferenças de condutividade térmica com a temperatura não são tão acentuadas quanto na condutividade elétrica. ⇒ Materiais cerâmicos densos k ↓ com ↑ T Ex.: BeO, MgO e Al2O3 Explicação: k sem poros ∞ n . v . Cv . l ⇒ Outros cerâmicos como: ZrO2 estabilizada e densa, sílica fundida e materiais refratários com poros k ↓ com ↑ T Explicação: k ∞ n . v . Cv . l Efeito da temperatura na condutividade térmica de vários materiais Ciência dos Materiais-DEMAT-EE-UFRGS 5-6 PROPRIEDADES ÓTICAS 5.6.1 INTRODUÇ INTRODUÇÃO 5.6.2 CONCEITOS BÁ BÁSICOS 5.6.3 PROPRIEDADES ÓTICAS DOS MATERIAIS METÁ METÁLICOS 5.6.4 PROPRIEDADES ÓTICAS DOS MATERIAIS NÃO METÁ METÁLICOS 9 Ciência dos Materiais-DEMAT-EE-UFRGS 5-6 PROPRIEDADES ÓTICAS 5.6.1 Introdução ⇒ Propriedades óticas ⇒ Luz resposta ou reação de um material à incidência de radiação eletromagnética, e em particular a luz visível ⇒ Formas de radiação eletromagnética: luz, calor, ondas de radar, ondas de rádio e raios X fenômeno ondulatório evidência: ocorrência de difração ⇒ Trabalho experimental ⇒ Einstein a luz é uma onda eletromagnética feixe de luz consiste em pequenos pacotes de energia quanta de luz: FÓTON ⇒ Fóton incidindo na superfície de um metal transfere energia para o elétron, que pode escapar do material ⇒ Radiação eletromagnética mecânica clássica ondas mecânica quântica fótons Espectro de radiações eletromagnéticas Ciência dos Materiais-DEMAT-EE-UFRGS 5-6 PROPRIEDADES ÓTICAS 5.6.2 Conceitos básicos ⇒ Todos os corpos emitem radiação eletrromagnética movimento térmico de átomos e moléculas radiação térmica Ex.: 300°C 800°C visível radiação infravermelha radiação visível ⇒ Luz visível espectro de radiações pequeno 0,4μm λ 0,7μm ⇒ Radiação eletromagnética atravessa o vácuo com a velocidade da luz c= 1 c = velocidade da luz 3x108 m/s (ε0μ0)½ ε = permissividade elétrica no vácuo 0 μ0 = permeabilidade magnética no vácuo ⇒ Feixe de luz incide no sólido com intensidade I0 depende de T CORES 0,40 a 0,45 µm – violeta 0,45 a 0,50 µm – azul 0,50 a 0,55 µm – verde 0,55 a 0,60 µm – amarelo 0,60 a 0,65 µm – laranja 0,65 a 0,70 µm – vermelho parte é transmitida It I0 = It + Ia + Ir (em W/m2) parte é absorvida Ia relacionadas por: ou Se: T >> A+R: materiais transparentes parte é refletida Ir T = transmitância (I /I ) T + A + R = 1 T << A+R: materiais opacos t 0 A = absorbância (Ia/I0) T pequeno: materiais translúcidos R = refletância (Ir/I0) 10 Ciência dos Materiais-DEMAT-EE-UFRGS 5-6 PROPRIEDADES ÓTICAS 5.6.4 Propriedades óticas dos materiais metálicos ⇒ Radiação incidente com λvisível parte da radiação absorvida absorvida por ereemitida na superfície luz visível de = λ incidente POR QUÊ? e- que foram promovidos acima do nivel de Fermi pela absorção de fótons de luz, decaem para níveis menores de energia e emitem luz. ⇒ Refletância dos metais entre 0,90 e 0,95 dissipação do calor ⇒ Metais são opacos a radiações eletromagnéticas de λ ↑ ondas de rádio, TV, microondas, infravermelho, luz visível ⇒ Metais são transparentes a radiações eletromagnéticas de λ ↓ raios X e raios γ Ciência dos Materiais-DEMAT-EE-UFRGS 5-6 PROPRIEDADES ÓTICAS 5.6.4 Propriedades óticas dos materiais metálicos ⇒ Cor do metal: distribuição dos comprimentos de onda refletidos Ex.: o ouro reflete quase que completamente a luz vermelha e a amarela e absorve parcialmente λ mais curtos. A prata reflete eficientemente quase todos os λ do espectro visível, por isso sua cor esbranquiçada. 11 Ciência dos Materiais-DEMAT-EE-UFRGS 5-6 PROPRIEDADES ÓTICAS 5.6.5 Propriedades óticas dos materiais não-metálicos ⇒ Cerâmicos e polímeros não apresentam e- livres (que absorvem fótons de luz) e podem ser transparentes à luz visível Fenômenos importantes: Refração, Transmissão, Reflexão e Absorção REFRAÇÃO (n) E REFLEXÃO (R) ⇒ Velocidade de propagação da luz no sólido transparente (ν) é menor que no ar feixe de luz muda de direção na interface ar/sólido ⇒ Índice de refração: n = c = (εμ)½ ε = permissividade elétrica do material ν μ = permeabilidade magnética do material (ε0μ0)½ Índice de refração de alguns materiais cerâmicos R Quanto maior n do material, maior R Material Índice de refração Vidro de sílica 1,458 Vidro pyrex 1,47 Vidro óptico “flint” Al2O3 – α 1,76 MgO (periclásio) 1,74 Quartzo 1,55 1,65 Ciência dos Materiais-DEMAT-EE-UFRGS 5-6 PROPRIEDADES ÓTICAS 5.6.5 Propriedades óticas dos materiais não-metálicos REFRAÇÃO (n) E REFLEXÃO(R) ⇒ Cerâmicos cristalinos Cúbicos e vidros índices de refração isotrópicos Cristais não cúbicos índices de refração maior em direções mais densas ⇒ Luz passa de um meio n1 para outro n2 Se um dos meios for o ar n1 = 1 parte da luz é refletida na interface dos meios R = n2 - n1 ½ R = n2 - 1 ½ n2+n1 n2+1 ⇒ Como o n depende de λ da luz incidente, R também depende de λ Variação das frações da luz incidente que são transmitida, absorvida e refletida por um determinado vidro em função do comprimento de onda 12 Ciência dos Materiais-DEMAT-EE-UFRGS 5-6 PROPRIEDADES ÓTICAS 5.6.5 Propriedades óticas dos materiais não-metálicos ABSORÇÃO(A) E TRANSMISSÃO (T) ⇒ Maioria dos materiais transparentes são coloridos a cor dos materiais transparentes é uma combinação dos comprimentos transmitidos ⇒ Absorção de fótons por e- da banda de valência promovendo-os à banda de condução em não-metais também é possível, desde que os e-- superem a banda proibida. Comprimentos de onda absorvidos (nm) e cores complementares ⇒ Energia associada com λ (E = hc/λ) determina-se λ e E máximos e mínimos cedidos aos e- pela luz visível Conclusão: i) a luz pode ser absorvida por materiais com banda proibida menor que 1,8 eV (SEMICONDUTORES) estes materiais são opacos ex.:Si, Ge, AsGa ii) materiais com banda proibida entre 1,8 e 3,1 eV absorvem apenas alguns comprimentos de ondas estes materiais são coloridos ex.:GaP, CdS iii) a luz visível não pode ser absorvida por este mecanismo em materiais com banda proibida maior que 3,1 eV λmin = 0,4 μm ∴ Emax = 3,1eV λmax = 0,7μm ∴ Emin= 1,8eV Ciência dos Materiais-DEMAT-EE-UFRGS 5-6 PROPRIEDADES ÓTICAS 5.6.5 Propriedades óticas dos materiais não-metálicos ABSORÇÃO(A) E TRANSMISSÃO (T) ⇒ Impurezas podem contribuir para que alguns comprimentos de onda sejam absorvidos Ex.: safira e rubi ⇒Cor dos vidros de sílica, cal, soda e chumbo pode ser Safira: cristal puro de Al2O3, isolante, modificada pela adição de óxidos de elementos de transparente transição Rubi: safira onde uma pequena quantidade de íons Cr+3 substitui o Al+3, causa absorção na região de luz azul do espectro visível. Cristal resultante: vermelho Ex.: adição de 0,01 a 0,03% de CoO - coloração azulada adição de 0,2% de NiO - coloração púrpura adição de 1,0% de FeO - amarelo esverdeada ⇒Cor pode ser resultado do desvio da estequiometria ou da presença de defeitos cristalinos Ex.: cristais puros de NaCl, KBr e KCl são incolores se forem recozidos em atmosfera de metais alcalinos ou irradiados com raios X ou neutrôns coloração: NaCl amarelo Criou-se defeitos: KBr azul centro de cor KCl magenta 13 Ciência dos Materiais-DEMAT-EE-UFRGS 5-6 PROPRIEDADES ÓTICAS 5.6.5 Propriedades óticas dos materiais não-metálicos ABSORÇÃO (A) E TRANSMISSÃO (T) ⇒R, A e T dependem do material, do caminho ótico, λ incidente Alumina convencional (opaca) Variação da transmitância com λ incidente para diversos materiais. ⇒ Defeitos no material espalham a luz e podem torná-lo transparente, translúcido ou opaco Ex.: monocristal de safira (Al2O3) transparente policristal de safira sem poros translúcido policristal de safira com 5% poros opaco porosidade: 3% Alumina translúcida porosidade: 0,3 Exemplo: lâmpada de sódio (1000oC) com tubo de alumina (100 lúmens/W convencional 15 lúmens/W) 14