Workshop sobre soluções de Medição Fasorial Sincronizada Florianópolis 27-28/01/2010 Experiências do Projeto MedFasee Prof. Ildemar C. Decker LabPlan/UFSC 0 Tópicos Principais Medição Sincronizada de Fasores Desenvolvimentos do projeto MedFasee MedFasee baixa tensão MedFasee Eletrosul MedFasee CTEEP Análise de Ocorrências no SIN Comentários Finais 1 Motivações Demanda crescente pelo aprimoramento dos instrumentos de monitoração e controle em tempo real dos SEEs: Evolução tecnológica em diversas áreas: Introdução da competição nos mercados de EE. Restrições à expansão dos SEEs. Requisitos crescentes de QEE. Redução do risco de blecautes. Sistemas de telecomunicações. Informática. Processamento de sinais. Automação. Ação de organismos reguladores: Estabelecimento de responsabilidades e parâmetros de qualidade e desempenho. 2 Aspectos Gerais Medição simultânea de grandezas elétricas em instalações distantes geograficamente. Sincronização via satélite (GPS). Aquisição e tratamento de dados em sítio remoto (PDC) Taxa de aquisição >> SCADA. Permite a monitoração e o controle da dinâmica de SEE. Novo paradigma. 3 Definição de Fasor O fasor é um número complexo associado a um sinal senoidal em regime permanente. O módulo do fasor é igual ao valor eficaz do sinal e o ângulo de fase é a fase do sinal para t=0. x(t ) = X max cos(ω0t + φ ) X max onde = X 2 ⇔ X∠φ Obtido, em geral, a partir do cálculo da Transformada Discreta de Fourier (Discrete Fourier Transform – DFT), após a conversão A/D (analógica/digital) das grandezas 4 tensão e corrente. Sincrofasores Fasores calculados em instalações geograficamente distantes utilizando-se a mesma referência de tempo. Há necessidade de uma referência temporal única – Sincronização! 5 Tarefa não-trivial: Envolve grandes distâncias e alta precisão temporal. Sistema de Medição Sincronizada de Fasores (SPMS) SCADA SPMS (Supervisory Control and Data Acquisition) Taxa de atualização entre 2 e 5 segundos Taxa entre 10 e 60 atualizações por Dados não sincronizados no tempo Dados sincronizados no tempo Links de comunicação tradicionais (normalmente lentos) Compatível com tecnologias Permite visualizar o comportamento estático dos SEEs. Permite visualizar o comportamento Variações de freqüência: representam o desbalanço entre geração e carga. Variações angulares: representam segundo modernas de comunicação dinâmico dos SEEs. os fluxos de MW no sistema. 6 SCADA x SPMS Ilustração 7 Como é visto o Sistema Elétrico? Pelo SCADA Pelo SPMS 8 Requisitos de Desempenho Exatidão: Aplicações em monitoração, controle e proteção requerem uma exatidão em torno de 0,1 grau elétrico. Fontes de erro: Sinal de sincronismo – a precisão do sinal de sincronismo utilizado em SPMS é em geral maior que 1 µs (0,021 grau elétrico). PMUs – introduzem erro relativamente baixo em regime permanente. Confiabilidade: Transformadores de instrumentos – podem representar a maior parte dos erros dependendo do equipamento em específico. Disponibilidade do sinal de sincronismo e dos canais de comunicação Latência: Tempo de atraso da informação nos equipamentos e na comunicação Crítico para aplicações em tempo real 9 PMU Baseado no conceito de TVE (Total Vector Error). {X (n) − X −X (n) − X } 2 TVE = r r Xr − Xi 2 i i xr(n) e xi(n) são as partes real e imaginária do fasor medido. xr e xi são as partes real e imaginária do sinal de entrada. 10 Análise do TVE Erro devido ao tempo. 11 TVE = 1% para erros de sincronização de 26 µs Análise do TVE Erro devido ao ângulo de fase. TVE TVE==1% 1%para paraerros errosde defase fasede de±± 0,57º 0,57º Erro devido ao módulo. TVE TVE==1% 1%para paraerros errosde demódulo módulode de±±1% 1% A norma IEEE C37.118-2005 especifica os requisitos de desempenho 12 sem indicar os procedimentos de verificação de conformidade. Projeto MedFasee – Baixa tensão Fase 1: CT-Energ/Finep/Reason – 2003 a 2006 Sistema de Medição Fasorial Sincronizada com Aplicações em Sistemas de Energia Elétrica Parceiros: 13 Objetivos Iniciais Desenvolver um protótipo de Sistema de Medição Fasorial Sincronizada para Sistemas de Energia Elétrica, envolvendo atividades de pesquisa e implementações relacionadas aos seguintes temas: Unidades de Medição Fasorial (PMUs) Sistema de aquisição e tratamento dos dados de medições fasoriais (PDC) Aplicações nas áreas de monitoração e controle da operação do sistema em tempo real 14 Desenvolvimentos Protótipo de SPMS (3 PMUs + PDC) Aplicações de monitoração em tempo real e estudos off-line Monitoração e análise da freqüência nas 3 capitais do sul do Brasil Registro e análise de ocorrências no SIN Metodologias para aplicações envolvendo: Controle e estabilidade Localização de faltas Estimação de estados 15 Protótipo Desenvolvido PMUs instaladas nas 3 capitais do sul do Brasil. Medição das tensões trifásicas da rede de distribuição. Uso da Internet para conexão entre PMUs e PDC: Protocolo UDP/IP 60 sincrofasores/segundo PDC instalado no LabPlan/UFSC. Histórico de dados de 7 dias. 16 Arquitetura do Protótipo Desenvolvido 17 Detalhes das Instalações do Protótipo PMU UTFPR 18 PMU e PDC → LabPlan – UFSC PMU PUC – RS Detalhes das Instalações do Protótipo PUC – RS LabPlan – UFSC UTFPR 19 Monitoração da Frequência Síncrona (12/01/2005) 15h00min00s e 15h29min59s) a) Evolução no tempo: b) Espectro de frequência: Frequência síncrona do sistema com modo de oscilação permanente de ~ 0,02 Hz (período 50s). 20 Primeiros Registros de Perturbações no SIN Perturbação no Sudeste / Centro-Oeste (14/03/2005 – 05h05min12s) 21 Projeto MedFasee – Baixa tensão Fase 2: Edital MCT / CNPq / CT-Energ nº 028/2006 Sistema Nacional de Medição Fasorial Sincronizada em Baixa Tensão para a Monitoração e Estudos do Sistema Elétrico Parceiros: 22 Características Gerais Instrumento de desenvolvimento, difusão e uso acadêmico da tecnologia. Instalações em 9 universidades. Cobertura das 5 regiões geográficas do país. Utilização de internet e baixa tensão. 23 Fonte: www.medfasee.ufsc.br 24 PMU – Baixa tensão UFSC – Florianópolis, SC Data da instalação: 30/11/2008 25 PMU – Baixa tensão USP – São Carlos, SP Data da instalação: 11/12/2008 26 PDC – Baixa tensão Hardware: DELL OptiPlex 755 Core 2 Duo 3GHz, 2GB RAM, 250GB HD Software: Sistema operacional GNU/Linux + (RTAI) Modelagem Orientada a Objeto (C/C++) Bando de dados MySQL Banco de dados circular de 30 dias Sistema de Comunicação: Internet (VPN) 27 Exemplo Data: 30/09/2009, Tempo: 14:32:32 GMT 28 VPN sobre a Internet Análise de perdas de dados Perda de Dados - Dia: 18/11/2009 (quarta-feira) 14 12 Observações: Perdas (%) 10 8 6 Maior parte, perdas < 1% Casos esporádicos > 2% → Carregamento da Internet UFPA UNIFEI UnB COPPE UFC USP-SC UTFPR UFSC PUCRS 4 2 0 22 23 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 Hora (local) 29 Projeto MedFasee Eletrosul (Projeto de P&D, Ciclo 2004/2005, Código ANEEL: 0402-13/2005) Implementação de um Protótipo de Sistema de Medição Fasorial Sincronizada no Sistema de Transmissão da Eletrosul Parceria: 30 Desenvolvimentos Objetivo: Implementar um protótipo de Sistema de Medição Fasorial Sincronizada no sistema de transmissão da Eletrosul. Características: Evolução natural do projeto MedFasee (UFSC/Reason Finep). Protótipo com 4 PMUs e 1 PDC. Desenvolvimento de um novo PDC. Aplicações de análise off-line. Avaliação do desempenho do protótipo e da operação do SEE. 31 PMUS do Protótipo Funcionalidades do Registrador RPV Reason. 2 RPV 304 + 2 RPV 310. Compatíveis com IEEE C37.118. Envio contínuo de 60 fasores/segundo - 3Ф. Link Ethernet e protocolo UDP/IP Configurável para 10, 12, 15, 20, 30 e 60 RPV 304 fasores/s e seq. positiva RPV 310 32 PDC do Protótipo Características gerais: Baseado em arquitetura PC Sistema operacional GNU/Linux + (RTAI) Desenvolvido sob Modelagem Orientada a Objetos (C/C++) Banco de dados MySQL Hardware: • Core 2 Duo 3GHz • 2 GB RAM • 250 GB HD Funcionalidades: Recebimento, tratamento e re-sincronização de fasores Disponibilização e armazenamento centralizado de dados Suporte a funções de monitoração e controle de SEE em tempo real Suporte a estudos off-line Base de dados históricos circular de 15 dias 33 Arquitetura do Sistema 34 Sistemas de Telecomunicação Rede de Gerenciamento Remoto (RGR): Anel óptico com velocidade de 2 Mbps montado sobre o Backbone da Eletrosul. 2 redes locais – sistema supervisório e proteção. Rede segura, separada da rede corporativa através de firewalls. Backbone da Eletrosul Sistema SDH/PDH (Hierarquia Digital Síncrona/Hierarquia Digital Quase Síncrona) montado sobre cabos OPGW em anel, com capacidade de 622 Mbps. 35 Aspectos da Instalação Subestações (4) : SE Ivaiporã (SE-IVA): RPV-304 SE Campos Novos (SE-CNO): RPV-310 SE Areia (SE-ARE): RPV-310 SE Nova Santa Rita (SE-NSR): RPV304 Circuitos monitorados (6): LT 500kV Ivaiporã – Londrina C1 LT 500kV Ivaiporã – S.Santiago C1 LT 500kV Ivaiporã – Areia LT 500kV Areia – C.Novos LT 500kV C.Novos – Caxias LT 500kV N.S.Rita – Gravatai 36 O processo de instalação Etapas: Análise das condições das instalações locais Elaboração de projeto técnico Análise do sistema de comunicação Programação de desligamento (ONS) Adequação e configuração do PDC Instalação e comissionamento Instalações na SE Ivaiporã 37 Requisitos de Telecomunicação e Armazenamento Requisitos principais: Largura de banda, confiabilidade e disponibilidade. PMUs locations Device phasors SE Ivaiporã 525kV RPV 304 15 200 bytes 96 kbps SE Areia 525kV RPV 310 12 176 bytes 84,48 kbps SE C.Novos 525kV RPV 310 12 176 bytes 84,48 kbps SE N.S.Rita 525kV Eletrosul Headquarters RPV 304 6 128 bytes 61,44 kbps PDC 45 Data frames Bandwidth 326,4 kbps Frames no padrão IEEE C37.118. 80 bytes fixos mais 8 bytes por fasor por frame. Taxa de envio: 60 fasores por segundo. Base de dados MySQL para o armazenamento de dados históricos (PDC de laboratório). Memória circular de 15 dias. Armazenamento total de 57 GB. 38 Análise de desempenho Análises principais realizadas: Avaliação de perda de dados Acompanhamento da operação do sistema de transmissão da Eletrosul Regime normal de operação Ocorrências no SIN Comparação de desempenho entre os SPMS Eletrosul e MedFreq (baixa tensão) Cálculo de parâmetros de LTs Avaliação de desequilíbrios de tensão e de corrente Cálculo de fluxo de potência ativa e reativa Avaliação de modos de oscilação do SIN 39 Análise de Desempenho Processo de aquisição de dados Percentuais de perda de dados no sistema de telecomunicações durante um dia típico Perda de Dados - Dia: 06/02/2009 0.012 Ivaiporã NSR C.Novos AREIA 0.01 0.008 Perdas (%) 0.006 0.004 0.002 0 22 23 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 Hora (local) Perdas < 0,01% na maior parte do tempo Casos eventuais de perdas ~ 0,5% 40 Cálculo do Fluxo de Potência em LTs SPMS x SCADA – LT 525 kV Ivaiporã-Areia Potência Ativa IVAPORÃ -> AREIA Potência Reativa IVAPORÃ -> AREIA 1020 -120 1000 -140 MVAR -100 MW 1040 980 -160 -180 960 SPMS SCADA 940 920 9h SPMS SCADA 10min 20min 30min 40min Tempo Local - Dia 22/03/2008 50min -200 10h -220 9h 10min 20min 30min 40min Tempo Local - Dia 22/03/2008 50min 10h Comentários: SCADA: 1 frame/min Maior aderência para a potência ativa; 41 Nítido ganho de detalhamento com o SPMS SPMS: 60 frames/min (monitoração dinâmica). Cálculo de parâmetros de LTs LT 525 kV Areia – Campos Novos: Resistência*: Dif. Relativa Média: 21,9 % 42 *Seqüência positiva Cálculo de parâmetros de LTs LT 525 kV Areia – Campos Novos: Reatância*: Dif. Relativa Média: 2,3 % Susceptância*: Dif. Relativa Média: 1,1 % *Seqüência positiva 43 Projeto MedFasee CTEEP Implementação de um Protótipo de Sistema de Medição Fasorial Sincronizada no Sistema de Transmissão da CTEEP Parceria: 44 O projeto CTEEP Objetivos: Desenvolver um sistema de monitoração e análise do desempenho dinâmico do sistema elétrico, baseado em medidas fasorias sincronizadas, e implementar na rede de transmissão da CTEEP Características: Desenvolvimento de um sistema de PDC Expansível (Master + Front-end) Aplicações: Monitoração de aberturas angulares. Monitoração e identificação de oscilações de baixa frequência. Apoio à análises off-line. Diagnóstico de falhas em Linhas de Transmissão. 45 Aspectos da arquitetura – Fase 1 46 Phasor Measurement Unit (PMU) Funcionalidade do Registrador de Perturbações Reason, modelo RPV304 16 canais fasoriais Configuráveis p/ tensão ou corrente Compatível com a IEEE Std. C37.118 Envio contínuo de até 60 fasores / segundo - 3Ф Link Ethernet e protocolo UDP/IP Configurável para 10, 12, 15, 20, 30 e 60 fasores/s e seq. positiva RPV304 RT420 47 Especificação das Instalações das PMUs nas Subestações Subestações: Ilha Solteira, Bauru e Cabreúva. Circuitos monitorados (5): LT 440kV Ilha Solteira – Bauru C1. LT 440kV Ilha Solteira – Bauru C2 (ambos os terminais). LT 440kV Bauru – Cabreúva C2 (ambos os terminais). LT 440kV Cabreúva – Bom Jardim. LT 440kV Cabreúva – Gerdau. 48 Instalações das PMUs nas Subestações 49 Arquitetura Inicial do SPMS CTEEP Requisitos de Telecomunicação: Localização do Equipamento Equipamento Fasores Frame de Largura de Enviados Dados Banda SE Ilha Solteira RPV-304 15 200 bytes 96 kbps SE Araraquara / Bauru RPV-304 15 200 bytes 96 kbps SE Santo Ângelo / Cambreúva RPV-304 15 200 bytes 96 kbps Bom Jardim PDC 45 Frames no padrão IEEE C37.118 80 bytes fixos + 8 bytes por sincrofasor por frame 288 kbps 50 Taxa de envio: 60 frames por segundo PDC Desenvolvido – Aspectos da Arquitetura Recebimento descentralizado de fasores Estrutura hierarquizada PDC Mestre: Recebe fasores tanto de PMUs quanto de PDCs escravos, armazenando dados históricos e disponibilizando sincrofasores para aplicações em tempo real em formato específico (IEEE C37.118) PDC Escravo: Recebe fasores diretamente das PMUs, ressincroniza os dados, empacota-os novamente em um novo frame de dados no formato IEEE C37.118 e envia ao PDC Mestre 51 PDC Desenvolvido – Aspectos da Arquitetura 52 PDC Desenvolvido Bancada de desenvolvimento Microcomputadores DELL PowerEdge R410 Conexão dos equipamentos em uma rede local segregada da rede lógica principal do LabPlan/UFSC, protegida através de firewall Acesso remoto aos equipamentos 53 PDC Desenvolvido – configuração de testes usando o SPMS de BT 54 Agregação do OpenPDC como PDC Front End. Análise de Ocorrências no SIN Desligamentos no sistema de transmissão de 500kV e 765 kV Ocorrência 1: 21/03/2009 – 12:21 Ocorrência 2: 22/07/2009 – 23:41 Queda de torres na LT Ivaiporã– Areia 525 kV 55 Ocorrência 1: 21/03/2009 (Desligamento LT 500 kV Lajeado-Miracema) Frequência : SPMS Eletrosul 56 Análise de Desempenho Projeto MedFasee Eletrosul Frequência : SPMS Eletrosul 57 Detalhe da Evolução da Freqüência Análise de Desempenho Projeto MedFasee Eletrosul Fluxo de Potência Ativa na LT 525kV Ivaiporã-Areia (terminal Ivaiporã) Potência Ativa Espectro de Freqüências 58 Análise de Desempenho Projeto MedFasee Baixa Tensão Registros do SPMS da Baixa Tensão Evolução da Freqüência Detalhe da Evolução da Freqüência59 Análise de Desempenho Projeto MedFasee Baixa Tensão Registros do SPMS da Baixa Tensão Diferença Angular entre as Tensões Medidas em Belém, PA (UFPA); e em Fortaleza, CE (UFC) Espectro de Frequências da Diferença 60 Angular UFPA – UFC Análise de Desempenho Projeto MedFasee Baixa Tensão Registros do SPMS da Baixa Tensão Diferença Angular entre as Tensões Medidas em Florianópolis, SC (UFSC); e em São Carlos, SP (USP-SC) Espectro de Freqüências da Diferença Angular UFSC – USP-SC 61 Análise de Desempenho Projeto MedFasee Eletrosul x Baixa Tensão Comparativo entre os registros fasoriais da alta e da baixa tensão Espectro de Frequências da Potência Ativa na LT IVA-ARE 62 Espectro de Frequências da Diferença Angular UFSC – USP-SC Ocorrência 2: 22/07/2009 (Desligamento dos circuitos C1, C2 e C3 da LT Itaberá–Ivaiporã 765kV) Oscilações entre regiões: Frequência do SIN - SPMS Eletrosul Ivaiporã C.Novos N.S.Rita 60.2 60 Frequência (Hz) 59.8 59.6 59.4 59.2 59 58.8 58.6 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 Tempo(s) - Início: 23/07/2009 23:40:00 (local) 84 Espectro de Frequências da Frequência no SIN (Ocorrência) UFC UnB USP-SC PUC-RS 0.018 Magnitude da Frequência (Hz) 0.016 0,36Hz Modo N-S: 0.014 0.012 Modo S-SE: 0,62Hz Frequência: 0,36 Hz 0.01 0.008 0.006 0.004 0.002 0.2 0.4 0.6 0.8 1 Frequência (Hz) 1.2 1.4 1.6 Frequência: 0,62 Hz 63 Queda de torres na LT Ivaiporã– Areia 525 kV, em 08/09/2009 Causa: ventos fortes ocorridos na região 64 Queda de torres na LT Ivaiporã– Areia Registro fasorial das correntes no terminal de Ivaiporã. Corrente na LT IVAIPORÃ - AREIA 7000 Fase A Fase B Fase C 6000 Evento 3 Corrente (A) 5000 Evento 1 – Curto-circuito fase CTerra Evento 2 – Religamento monopolar 4000 Evento 3 – Curto-circuito fases ACTerra Evento 4 – Desligamento total da LT Evento 1 3000 2000 Evento 2 Evento 4 1000 0 119 119.5 120 120.5 121 121.5 Tempo(s) - Início:08/09/2009 01:42:00 (local) 122 65 Queda de torres na LT Ivaiporã– Areia Registro fasorial de correntes CC Fase C- Terra CC Fase AC- Terra Corrente na LT IVAIPORÃ - AREIA 6000 Ciclo 3 Fase A Fase B Fase C Ciclo 1 6000 Ciclo 2 5000 4000 3000 Fase A Fase B Fase C 5000 Corrente (A) Corrente (A) Corrente na LT IVAIPORÃ - AREIA Ciclo 1 Ciclo 2 Ciclo 3 4000 3000 2000 2000 Ciclo Ref Ciclo referência 1000 1000 0 0 119.52 119.54 119.56 119.58 119.6 119.62 119.64 Tempo(s) - Início:08/09/2009 01:42:00 (local) Local da falta: (km 93 a partir de Ivaiporã) 119.66 120.9 120.92 120.94 120.96 120.98 121 Tempo(s) - Início:08/09/2009 01:42:00 (local) 121.02 Local estimado por métodos de Loc. Faltas: 66 (km 82 a 86 a partir de Ivaiporã) Desequilíbrio de Corrente LT 525kV Ivaiporã – Areia Desequilíbrios de corrente Terminal Ivaiporã Terminal Areia 800 700 fase A fase B fase C 700 500 [A] [A] 600 500 400 400 300 300 200 200 00:00:00 06:00:00 12:00:00 18:00:00 Tempo GMT 00:00 (16/06/2008) 100 24:00:0000:00:00 06:00:00 12:00:00 18:00:00 Tempo GMT 00:00 (16/06/2008) 24:00:00 60 [A] (dif. abs.) [A] (dif. abs.) 60 40 20 00:00:00 fase A fase B fase C 600 06:00:00 12:00:00 18:00:00 Tempo GMT 00:00 (16/06/2008) 40 20 24:00:00 00:00:00 67 06:00:00 12:00:00 18:00:00 Tempo GMT 00:00 (16/06/2008) 24:00:00 Comentários Finais É elevada a demanda pelo desenvolvimento da tecnologia de SPMS em todo o mundo. A maioria das instalações em operação está restrita ao registro de perturbações e monitoração em tempo real. A integração de aplicações em tempo real (Estimação de Estados, Controle e Proteção) ainda se encontra em estágio incipiente. Verificou-se no projeto MedFasee que informações relevantes sobre o desempenho dinâmico de sistemas elétricos de potência podem ser obtidas a partir da monitoração em baixa tensão. O projeto pioneiro do LabPlan/UFSC e Reason evoluiu para a instalação de um sistema nacional de monitoramento com fins acadêmicos e motivou o desenvolvimento de projetos em parceria com empresas do setor. 68