A CRISE FINANCEIRA E ECONÓMICA INTERNACIONAL A atual situação económico-financeira da Coreia do Norte Por Diogo Azeredo da Silva Introdução à Economia Prof.ª Clementina Santos Índice Índice ......................................................................................................................................................................... 1 Introdução ............................................................................................................................................................... 2 Efeitos da Crise Mundial .................................................................................................................................... 3 Como a Coreia do Norte vê a crise mundial ............................................................................................... 4 Contramedidas norte-coreanas ...................................................................................................................... 4 Futuro impacto da recessão mundial ........................................................................................................... 6 Conclusão ................................................................................................................................................................. 8 Trabalhos citados.................................................................................................................................................. 9 Trabalhos consultados...................................................................................................................................... 10 Diogo Azeredo da Silva 1 Turma 2 Introdução à Economia Prof.ª Clementina Santos Introdução Quando a 14 de setembro de 2008 o mundo noticiou a falência do Lehman Brothers, um dos maiores bancos de investimento estado-unidense que detinha ativos com garantia de hipotecas, vítima da crise do setor imobiliário, a grande preocupação da Coreia do Norte era desmentir os “boatos” que circulavam e questionavam o estado de saúde de Kim Jong-Il, líder supremo do país. Esta indiferença perante o início da mais grave crise económica e financeira dos últimos 80 anos espelha o impacto que a mesma tem tido sobre o mundo paralelo de um dos últimos cinco países comunistas da atualidade. A República Popular Democrática da Coreia do Norte é uma nação isolada do comércio internacional capitalista desde praticamente a sua fundação no contexto da Guerra Fria, em 1948, e a sua pouca abertura ao estrangeiro envolve o país no maior clima de secretismo e misticismo da atualidade. Pyongyang, a capital da nação, encontra-se mergulhada numa ditadura política e cultural fortemente repressiva e totalitária, que segue princípios vincadamente socialistas e marxistas, e que detém um dos piores registos de violação dos direitos humanos do mundo. A sua economia está profundamente centralizada, baseada num anacrónico modelo autárquico, autossuficiente e inteiramente planificado pelo Estado, isto em pleno século XXI. Hoje Kim Jong-Il está morto, o sistema financeiro mundial para lá caminha, mas como sobrevive a economia norte-coreana nesta conjuntura? Diogo Azeredo da Silva 2 Turma 2 Introdução à Economia Prof.ª Clementina Santos Efeitos da Crise Mundial Existem várias avaliações acerca do impacto da atual crise mundial na economia da Coreia do Norte. Enquanto certos economistas afirmam que o país não conseguiu escapar ao efeito dominó da crise, outros, como Marina Trigubenko, do Instituto de Economistas da Academia Russa de Ciências, argumentam que o isolamento internacional deste estado comunista o protegeu. Trigubenko diz que, em resposta ao profundo declínio da sua economia devido à extinção e desmembramento da União Soviética no início dos anos 90, um dos seus grandes aliados, que provocou a queda de um terço do seu Produto Nacional Bruto (PNB) em apenas dez anos, o estado norte-coreano procedeu a uma série de reformas no final da década que extinguiram por completo o setor privado e tornaram o país praticamente autossuficiente. “Os mercados privados foram encerrados, o acesso à Internet completamente bloqueado e passou a realizar-se um estrito controlo na fixação de preços por toda a nação”, explicou. Contudo, anos mais tarde, como resultado da incapacidade deste anacrónico sistema de planificação e centralização da economia em responder a uma série de cataclismos e desastres naturais que devastaram o país, o governo da Coreia do Norte viu-se forçado a adotar alguns princípios de livre iniciativa. Na Coreia do Norte não existe instituições de mercado, sociedades por ações nem mercado de ações e é este modelo e isolamento económico internacional que permitiu ao país passar “ao lado” da atual recessão económica mundial. Ao contrário do resto do mundo, não existe a falência de instituições financeiras em efeito dominó, não existe a concessão de empréstimos hipotecários de alto risco a pessoas sem a prévia comprovação do seu historial e se a inflação se faz notar, não é devido à atual conjuntura de crise financeira internacional. “A Coreia do Norte não sofre da crise financeira mundial, de facto. Apenas vive com os problemas crónicos da sua própria crise económica permanente”, rematou a economista russa. A economia norte-coreana sofreu uma nova contração em 2010, assim como acontecera no ano interior. O Produto Interno Bruto (PIB) nortecoreano caiu 0,5%, segundo uma estimativa do Banco Central da Coreia do Sul, e representa apenas 2,56% do sul-coreano. Enquanto o país do falecido Kim Jong-Il alcançou US$ 1,1 mil em 2010, os seus vizinhos registaram US$ 21 mil. Isto explica-se não necessariamente pela crise mundial, mas sim devido aos anos de isolamento, à má gestão da economia e aos desastres naturais que mantêm a Coreia do Norte num panorama de permanente crise económica desde a década de 90. Diogo Azeredo da Silva 3 Turma 2 Introdução à Economia Prof.ª Clementina Santos Como a Coreia do Norte vê a crise mundial Apesar de viver num “mundo paralelo”, não é por isso que os media norte-coreanos não falam sobre a crise global. Na realidade, esta é reportada quase diariamente, com um caráter vincadamente de propaganda ao regime socialista, baseado em anúncios “do fim do capitalismo”. A recessão económica tem sido acompanhada em detalhe, nomeadamente nos Estados Unidos, Japão e União Europeia, com grande cobertura sobre o aumento do desemprego e da criminalidade resultante de crimes relacionados com problemas económicos. O impacto da crise financeira mundial no mundo capitalista é retratado tão obsessivamente que a “Chosun Central Television”, a única cadeia televisiva da Coreia do Norte, completamente regulada pelo estado, anunciou a junho deste ano, um “Ranking Mundial de Felicidade” que coloca os Estados Unidos da América na 203º e última posição com apenas 3 pontos, vítima do contínuo desmoronamento do seu “império”. Surpreendentemente ou não, não é a Coreia do Norte que encabeça a lista. Esta surge em segundo lugar, com 98 pontos, atrás da China, com 100 em 100 possíveis, um resultado perfeito do maior aliado económico norte-coreano da atualidade e que torna a Coreia do Norte completamente dependente de si. No top cinco aparece ainda Cuba, uma das últimas nações comunistas no mundo, Irão, um dos congéneres norte-coreanos na política nuclear, e Venezuela, um dos países que também mantém uma política anti-América. A sua vizinha e arqui-inimiga, Coreia do Sul, surge em 152º, com 18 pontos. A cobertura mediática norte-coreana sugere também que a maior preocupação de Pyongyang em relação à atual recessão económica internacional é, sobretudo, a possibilidade duma escassez de alimentos a nível global e o aumento do protecionismo nas trocas mundiais. A Coreia do Norte sofreu graves dificuldades na importação de alimentos no ano de 2010 por causa da selvagem flutuação dos preços internacionais dos alimentos. Contramedidas norte-coreanas O isolamento da economia da Coreia do Norte previne o país de ser diretamente atingido pela crise financeira internacional, fazendo com que pacotes de medidas de austeridade, como os que vemos em vários países de todo o mundo, não façam qualquer sentido. Ainda assim, Pyongyang adotou uma série de contramedidas que contemplam as características únicas da sua economia. Diogo Azeredo da Silva 4 Turma 2 Introdução à Economia Prof.ª Clementina Santos A primeira delas caracteriza-se pelo adiamento, a janeiro de 2009, da anteriormente planeada medida de encerramento dos mercados das cidades nortecoreanas. Acredita-se que o governo norte-coreano receava que o encerramento de todos os mercados provocasse uma rutura na distribuição de cereais que obrigaria o estado a libertá-los da sua reserva destinada ao exército do seu país, constituído por 1,21 milhões de militares. Recorde-se que os anos de isolamento, a má gestão e os desastres naturais empurraram a Coreia do Norte para uma permanente crise económica desde a década de 1990, que se traduz na escassez crónica de alimentos e de energia e na dependência da ajuda internacional para alimentar os seus mais de 20 milhões de cidadãos. Com a possibilidade da atual crise económica, que afeta a situação alimentar mundial, condicionar as remessas de ajuda estrangeira, o adiamento do planeado encerramento dos mercados demonstra como é difícil para o regime de Pyongyang controlar a espontânea pequena iniciativa privada e o enorme esforço do estado norte-coreano para mobilizar recursos internos e alcançar a autossuficiência no abastecimento de alimentos. Outro exemplo dessa constante tentativa do estado norte-coreano em manter o controlo total da sua economia e anular qualquer iniciativa privada, foi o lançamento, a 30 de novembro de 2009, duma surpreendente reforma monetária, que valorizou a moeda a uma taxa de 100:1, ou seja, 1 moeda nova valeria 100 antigas, destinada a reprimir os crescentes mercados privados e a reviver o socialismo. Segundo Marcus Noland, ViceDiretor do “Peterson Institute for International Economics”, esta medida foi implantada sem aviso prévio e foram colocados enormes entraves na conversão da moeda, que lançou o pânico sobre a população norte-coreana. Os cidadãos foram instruídos que tinham uma semana para converter uma quantidade limitada da sua moeda. Isto permitiu a eliminação considerável do capital de muitos empresários privados. O governo viria também a banir o uso de moeda estrangeira, a afixar novamente os preços dos bens como havia feito nos anos 90, e a limitar o horário de mercado e produtos que podem ser legalmente comercializados. Mas, mais uma vez e à semelhança de muitos episódios anteriores na orientação política do estado norte-coreano, o governo voltou atrás com a sua medida devido à grande oposição social que se levantou. A flexibilização das restrições nos mercados, a concessão de indemnizações e a atribuição de culpas para Pak Nam-Gi, diretor das finanças do Partido dos Trabalhadores da Coreia, demonstra o recuo do governo, supostamente no nome de Kim Jong-Un, atual líder da Coreia do Norte, na altura futuro sucessor de Kim Jong-Il, que aumentou a popularidade e figura política do mesmo junto da população. Diogo Azeredo da Silva 5 Turma 2 Introdução à Economia Prof.ª Clementina Santos Por fim, por precaução à grande recessão, as autoridades de Pyongyang reforçaram as suas relações com a China para prevenir qualquer situação extrema no caso da atual crise mundial agravar. Ainda em 2010, foram organizados uma grande variedade de eventos para comemorar o 60º aniversário oficial das relações diplomáticas com a China, relações essas que começaram a fortalecer-se desde do teste nuclear da Coreia do Norte em outubro de 2006. No último trimestre de 2008, o “Korea Development Institute”, um instituto económico sedeado em Seoul, constatou um aumento acentuado nas importações nortecoreanas provenientes da China, que coincidiu com o declínio da ajuda humanitária por parte da Coreia do Sul e da comunidade internacional. As importações totalizaram US$ 430 milhões em dezembro de 2008, três vezes mais do que os $140milhões no mês anterior. A maioria dos itens importados foram bens de consumo. Desde então o volume das trocas entre China e Coreia do Norte têm batido recordes ano após ano. Entre janeiro e julho de 2011, de acordo com o “Korea Trade Investment Promotion Agency”, o volume total de trocas atingiu o valor recorde de US$3097 milhões, sendo que $1783 milhões foram importações norte-coreanas, um aumento de 53,3% em comparação ao mesmo período de 2010. Futuro impacto da recessão mundial Como já acima foi referido, não existe nenhum sinal que a crise mundial esteja a afetar diretamente a economia da Coreia do Norte. Contudo, um agravamento da atual grande recessão poderia ter um impacto significativo considerando a pequena escala da sua economia. Ainda assim, existe a possibilidade da crise levar a uma redução dos preços internacionais da comida, óleo e outros recursos, que beneficiariam a Coreia do Norte. Apesar da sua reduzida dependência externa, um agravamento da atual crise financeira e económica mundial poderá afetar a economia de Pyongyang devido à redução das trocas internacionais que seriam refletidas na taxa de crescimento do país. Entre 2000 e 2004, um acréscimo substancial nas trocas entre Coreia do Norte e China, ajudaram a economia norte-coreana a crescer 3,5%. O crescimento global da economia norte-coreana durante este período registou uma média de 2,1% o que significa que se as trocas com o seu mais próximo aliado não se tivessem intensificado, esta teria registado uma recessão. Um agravamento da crise internacional irá diminuir a procura da China por matérias-primas no estrangeiro e fará com que esta se vire para o mercado interno. Como consequência as exportações norte-coreanas serão seriamente afetadas. Diogo Azeredo da Silva 6 Turma 2 Introdução à Economia Prof.ª Clementina Santos A ajuda humanitária da Coreia do Sul bem como as relações económicas intercoreias irão certamente encolher na medida que a península sul-coreana tem vindo a sofrer seriamente da crise económica mundial. A ajuda monetária do Sul contabilizou cerca de um terço do total das transações externas da Coreia do Norte nos anos recentes e por isso, uma redução da escala das cooperações intercoreias irá ter um impacto profundo na economia de Pyongyang. O valor em dólares das “assets” sul-coreanas transferidas para o Norte em 2008 atingiram $960 milhões. O montante caiu para $550 milhões em 2009 devido ao efeito da crise mundial em Seoul e do estreitamento das relações entre as duas coreias. A Coreia do Norte tem ainda assim conseguido evitar dificuldades através da obtenção de uma substancial ajuda monetária como recompensa do progresso nas conversas de desnuclearização do “Six-Party”. A energia concebida pelos participantes do processo multilateral, que inclui os Estados Unidos da América, Japão, China e Rússia, tem suportado a indústria e economia norte-coreana. A estagnação nas conversas do “SixParty” provocada por razões económicas dos países intervenientes e pelo retrocesso na política de desnuclearização do governo de Pyongyang, tem reduzido a ajuda, afetando a energia da Coreia do Norte e dos setores manufaturados em particular. Para além da redução de capital proveniente das conversações do “Six-Party”, também as organizações não-governamentais e os organismos internacionais têm vindo a diminuir a sua ajuda à Coreia do Norte. O Banco Mundial Alimentar (World Food Program) anunciou um plano de ajuda de $346 milhões em 2009 para auxiliar 5,580 milhões de norte-coreanos, num total de 20 milhões. Com o agravamento da crise económica, o plano foi revisto em 2010 para suportar apenas 2 milhões de crianças, grávidas e outros nortecoreanos vulneráveis. Diogo Azeredo da Silva 7 Turma 2 Introdução à Economia Prof.ª Clementina Santos Conclusão Apesar de todos os defeitos e fragilidades do modelo económico isolacionista e autossuficiente da Coreia do Norte, são estas características antiquadas e anacrónicas que têm protegido o país dos efeitos da atual grande recessão mundial. A crise dos sub-prime ou da dívida soberana é vista pelos media norte-coreanos como um problema unicamente do mundo capitalista e de fato assim tem sido pelo menos até agora. Em pleno século XXI, questiona-se a viabilidade da frágil política norte-coreana para a resolução da permanente crise económica em que mergulhou o país e para solucionar o severo impacto que é previsto que a crise mundial tenha na parte Norte da península da Coreia, ainda neste ano de 2012. Assolado por diversos cataclismos e desastres naturais que periodicamente esgotam os poucos recursos naturais que a nação possui e tornam a tão desejada autossuficiência económica impossível, por uma indústria atrasada e exclusivamente orientada para a produção de armamento bélico e nuclear que isola cada vez mais o país do resto da comunidade internacional, é inevitável que a solução do problema chamado Coreia do Norte passe pela democratização, liberalização e ocidentalização do seu modelo económico e político. O falecimento de Kim Jong-Il, líder supremo da ditadura norte-coreana, a 17 de dezembro de 2011, marca a sucessão de Kim Jong-Un, filho do “Querido Líder”, que teve acesso à realidade do mundo capitalista desde novo, ao ter sido educado num colégio público suíço em Liebefeld, fora da propaganda militarista de enquadramento das massas que é incutida nos jovens norte-coreanas desde pequenos. Consta-se que o melhor amigo do então adolescente Kim Jong-Un era português. Tratava-se de João Micaelo que descreve o atual imperador da Coreia do Norte como um rapaz “como os outros” e… adepto da cultura norte-americana: “Para ele só existia o basquetebol, o resto nem interessava. A equipa favorita dele era os Chigaco Bulls e o jogador favorito era o Michael Jordan”. Reunidas as condições únicas para derrubar o regime comunista da Coreia do Norte, desbloquear a crise económica que assola a Coreia do Norte desde o seu berço e prevenir o futuro impacto da recessão mundial no país, resta a Kim Jong-Un, antigo adepto do basquetebol americano, atual imperador norte-coreano, iniciar o processo liberalizador, da República Democrática e Popular da Coreia. Este cenário significaria uma maior entrada de capitais estrangeiros, um aumento das ajudas internacionais, redirecionamento do capital das indústrias bélicas e nuclear para as indústrias de consumo, integração da Coreia do Norte no comércio mundial, ou seja, um segundo nascimento do ponto de vista político e económico de Pyongyang. Diogo Azeredo da Silva 8 Turma 2 Introdução à Economia Prof.ª Clementina Santos Trabalhos citados Colwell, J. (2011, 31 de maio). “North Korean "Global Happiness Index" ranks China no. 1, USA dead last”. Shanghaiist. Acedido em: http://shanghaiist.com/2011/05/31/north_korea_releases_global_happine.php Daily Mail Reporter. (2011, 2 de junho). “North Korea is one of the 'the happiest places on Earth' while U.S. is the lowest”. Daily Mail. Acedido em: http://www.dailymail.co.uk/news/article-1393478/North-Korea-rated-the-happiestplaces-Earth-survey--North-Korea.html Noland, M. (2010, 5 de fevereiro). “Currency reform may unsettle North Korean leadership”. BBC News. Acedido em: http://news.bbc.co.uk/2/hi/asiapacific/8500017.stm Pires, P. (2010, 02 de outubro). “Futuro líder da Coreia do Norte tinha amigo português”. TVI24. Acedido em: http://www.tvi24.iol.pt/internacional/coreia-do-norteun-pak-lider-kim-jong-il-portugues-tvi24/1195770-4073.html Trigubenko, M. (2009, 12 de março). “North Korea does not know a thing about the current economic crisis”. Pravda. Acedido em: http://english.pravda.ru/world/asia/1203-2009/107228-north_korea-0/ Diogo Azeredo da Silva 9 Turma 2 Introdução à Economia Prof.ª Clementina Santos Trabalhos consultados Agência EFE. (2011, 03 de novembro). “Economia norte-coreana sofreu nova contração em 2010”. VEJA. Acedido em: http://veja.abril.com.br/noticia/economia/economianorte-coreana-sofreu-nova-contracao-em2010-diz-bc-da-coreia-do-sul Albuquerque, V. (2006, 11 de outubro). “Fim da URSS arrasa economia da Coreia do Norte nos anos 90”. Folha Online. Acedido em: http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u100802.shtml Audician, S. (2008). “Negócios em Coreia do Norte, Pyongyang e Comércio Exterior”. EENI- The Global Business School. Acedido em: http://pt.reingex.com/Corea-NorteNegocios-Economia.shtml Bureau of East Asian and Pacific Affairs. (2011). “Background Note: North Korea”. U.S. Department of State. Acedido em: http://www.state.gov/r/pa/ei/bgn/2792.htm Central Intelligence Agency. 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