dIÁRIO DE SANTA MARIA SEGUNDA-FEIRA, 26 DE AGOSTO DE 2013 geral 0 0 4 4 9 Esta é a quilometragem percorrida pelas equipes do Diário, da RBS TV e da Rádio Gaúcha para produzir esta reportagem Piores trechos Considerando as condições do asfalto e da sinalização/ conservação das quatro rodovias testadas, a reportagem elegeu os piores e os melhores trechos. O ranking do pior para o melhor está abaixo 1º 2º São Pedro do Sul – São Vicente do Sul (BR-287) São Sepé-Caçapava do Sul (BR-392) fernando ramos São Vicente do Sul–Santiago n Asfalto – Trechos com estreitamento no acostamento. Veículos invadem a pista contrária ou entram em parte do mato para estacionar. Pista com buracos em pontos isolados, mas em bom estado comparada a outros trechos da rodovia. Há buracos sobre ponte do Arroio do Tigre. As curvas entre Jaguari e Santiago obrigam os motoristas a reduzir a velocidade e redobrar os cuidados n Sinalização/Conservação – Placas e sinalização horizontal em bom estado, com reforço entre Jaguari e Santiago, em função das curvas acentuadas. Velocidade máxima permitida é 60km/h próximo às curvas, mas motoristas andam acima do limite na maioria das vezes. Não há mato na pista Santa Maria-Restinga Seca (RSC-287) Santa Maria-São Pedro do Sul (BR-287) 3º Santa Maria–São Pedro do Sul n Asfalto – Trecho com buracos e britas no acostamento, que representam perigo. O km 259, por exemplo, é o pior, com buracos em série. No km 279, há buracos no asfalto sobre a ponte do Arroio Inhamanda, e os motoristas só escapam se invadir a pista contrária. Operação tapaburacos malfeitos. Em alguns trechos, como nos Km 262 e 276, há remendos de tapa-buracos que já estão abrindo n Sinalização/Conservação – Poucos locais têm falhas nas demarcações da pista. Pelo menos duas placas pichadas. Não há mato invadindo as pistas Júlio de Castilhos–Tupanciretã n Asfalto – Vários pontos com buracos, imperfeições na pista e remendos irregulares na pista. O ponto mais crítico é o km 254, onde há um longo trecho com remendos e irregularidades após uma operação um tapa-buracos n Sinalização/Conservação – Placas e pintura horizontal em boas condições Itaara–Júlio de Castilhos n Asfalto – Poucas falhas e pontos isolados com a pista desgastada. No km 296, limite entre os municípios, falhas causam trepidações nos veículos. No km 269, além de alguns desgastes, existe um degrau entre a pista de rolagem e o acostamento n Sinalização/Conservação – Trecho bem sinalizado. Um dos poucos problemas é a falta de iluminação e pintura da pista próximo ao trevo de acesso à localidade de Val de Serra, onde há obras. A vegetação estava bem aparada Santa Maria-São Sepé (BR-392) Santa Maria–Itaara n Asfalto – No geral, está em boas condições devido ao tapa-buracos feito na semana anterior ao teste. Os pontos com problemas – ondulações na pista ocasionados pelo grande fluxo de caminhões sobrecarregados – são isolados. O km 300 da rodovia, perto do Centro de Produção e Adestramento de Equinos da Brigada Militar ainda tem irregularidades, mas não buracos n Sinalização/Conservação – Maioria das placas em bom estado (apenas algumas pichadas e vandalizadas) e indicando o limite de velocidade, curvas e locais onde é proibido ultrapassar. A vegetação está bem aparada Júlio de Castilhos-Tupanciretã (BR-392) São Vicente do Sul-Santiago (BR-287) 4º 3º Santa Maria-Itaara (BR-158) Itaara-Júlio de Castilhos (BR-158) 5º Agudo-Paraíso do Sul (RSC-287) 6º Santa Maria-Rosário do Sul (BR-158) 3º O asfalto e a sinalização de cada trecho foram classificados como: Péssimo Bom 8e9 4º Ruim Ótimo 3º 4º 1ºo pior trecho “Boa parte dos carros que transporto são em decorrência de acidentes de trânsito ocasionados pelos buracos na pista. Os motoristas não têm como desviar sem invadir o lado contrário ou o acostamento.” Neri Pinheiro, 62 anos, guincheiro que atendia um motorista que furou o pneu quando a equipe de reportagem percorria a BR-287 2º 5º 3º 6ºo melhor trecho São Pedro do Sul–São Vicente do Sul n Asfalto – É o pior trecho entre as rodovias testadas. Uma colcha de buracos na pista em que não há como desviar. Em alguns casos, nem invadindo a pista contrária ou o acostamento. No km 286, caminhões invadem o acostamento para tentar escapar n Sinalização/Conservação – Poucos locais têm falhas nas demarcações horizontais. Não há mato invadindo a pista. Placas em bom estado Santa Maria–Restinga Seca (RSC-287) n Asfalto – Há pontos com irregularidades na pista e outros com buracos, mas o maior problema é a precariedade do acostamento. Após a Base Aérea, no pórtico de entrada de Santa Maria, há muitos buracos na pista. Próximo da Escola Major Tancredo Penna de Moraes, no km 220, ondulações atrapalham os motoristas. Houve operação tapa-buracos recente n Sinalização/Conservação – Pior trecho entre as rodovias testadas. Na maior parte do trecho, não há pintura horizontal nas laterais da pista, separando acostamento e pista, nem na linha divisória das faixas. Próximo ao trevo do Santuário, não há tachões de sinalização noturna, e as placas indicando o cruzamento estão muito próximas a ele, problema que se repete em placas indicando os acessos a vias secundárias e pontes. Maior parte das placas em boas condições, mas há casos de vandalismo no acesso a municípios da Quarta Colônia “No começo do ano, caí em um buraco nesse trecho e quebrei a barra de direção do caminhão. Ainda bem que eu estava devagar porque poderia ter me acidentado. É preciso arrumar algumas ondulações e cabeceiras de ponte. Se piorar, pode resultar em acidentes, ainda mais em dias de chuva.”. Moacir da Silva, 39 anos, motorista que usa a rodovia ao menos uma vez na semana para ir a Porto Alegre e considera o trecho Santa Maria–Restinga Seca o pior em estado de conservação Restinga Seca–Agudo n Asfalto – Poucos buracos e pequenos desníveis próximo ao acesso a Agudo n Sinalização/Conservação – Presença de sinalização noturna (o olho de gato) ao longo do trecho. Vegetação bem conservada, e placas indicam satisfatoriamente curvas, pontes, limite de velocidade e locais onde é proibido ultrapassar 2º claudio vaz manoel vicente fernanda ramos, especial Santa Maria–Rosário do Sul n Asfalto – Pouquíssimos buracos no trecho (há apenas no perímetro urbano de Santa Maria, perto do bairro Tancredo Neves, onde há recortes na pista em preparo a uma operação tapaburacos). Asfalto “tapete”, o que acaba ocasionando um perigo: o abuso dos motoristas em andar em alta velocidade (maior parte dos carros que transitavam pelo local estavam com velocidade acima do permitido) n Sinalização/Conservação – Pintura horizontal bem delineada e em todo trecho, com recuos para paradas ao longo da via. Placas em bom estado de conservação (apenas duas com sinais de vandalismo, mas com as informações visíveis). O mato está longe da rodovia. O perigo fica por conta dos animais que acabam invadindo a pista e são mortos São Sepé–Caçapava do Sul n Asfalto – Buracos ao long da pista e muitas ondulações. À noite, a via é intrafegável em função da sinalização apagada em alguns pontos. O acostamento está em melhor estado que a pista n Sinalização/Conservação – Sinalização apagada em alguns pontos, mas as placas são bem conservadas e não há mato tomando conta da via. “O trecho de Caçapava do Sul está terrível. À noite, é impossível de viajar. Canso de encontrar carros parados na beira da estrada com pneus furados.” Emir Wille, viajante que mora na região de Pelotas e usa a BR-392 quase que diariamente Santa Maria–São Sepé n Asfalto – Muita ondulação na pista além de buracos em trechos isolados e remendos em boa parte da via. Acostamento em bom estado n Sinalização/Conservação – Sinalização apagada em alguns pontos em função da ondulação na pista. Placas bem conservadas, e não tem mato invadindo a pista Agudo–Paraíso do Sul n Asfalto – O problema são as ondulações (borrachudos) ao longo da pista. Buracos propriamente ditos são poucos porque houve conserto recente, mas eles foram mal fechados n Sinalização/Conservação – Placas bem conservadas, pintura horizontal satisfatória e não há mato invadindo a pista