Dezembro 2014 Número 3 CELEBRAÇÕES DE NATAL NOITE DE NATAL (Missa do Galo) 24h00 DIA DE NATAL 11h00 19h30 DIA 1 DE JANEIRO 11h00 19h30 TRANSVERSAL Dia 5: Dia do Voluntariado e da Solidariedade. Até dia 8: Venda de Natal Visite-nos! Dia 8, 17h00: Concerto Magnificat, por Altus Continuus. Dia 9: “Lançamento” da 1ª árvore do jardim de São Tomás de Aquino. Dia 14, 17h00: Concerto de Natal com o Coro do Sagrado Coração de Jesus e o Coro dos Pequenos Cantores de S.Tomas de Aquino. Dia 15, 21h30: 2º Workshop de Oração, com o Pe. Armindo Vaz. Todo o mês de Dezembro: - Cantares de Natal pelas ruas da paróquia. (Junto ao Metro e Loja do Cidadão); - Distribuição de cabazes de natal a famílias carenciadas (grupo jovens K+ e vicentinos). Do Prior Ainda me lembro Ainda me lembro como eram as manhãs do dia de Natal na casa de meus pais. Com os outros irmãos, em especial os mais novos, dormíamos inquietos porque qualquer ruído era sinal da chegada do Menino Jesus, Aquele cujo aniversário estávamos a celebrar, Aquele Menino que nascera num lugar muito pobre mas que era adorado por muitas pessoas e continuava a ser motivo de alegria para muita gente. Para mim, o auge dessa alegria materializava-se ao amanhecer. Ficava perplexo quando tentava desvendar como é que Ele, sendo tão pequenino, entrava em casa com os nossos presentes, estando as portas fechadas. Não compreendia e ainda hoje me interrogo sobre a sua habilidade em abrir portas e transformar casas. As manhãs de Natal eram simplesmente fantásticas. Sob a lareira, havia 10 sapatos com diferentes embrulhos. O papel brilhante e as fitas coloridas eram rapidamente removidas. Depois, era o delírio, o tão desejado brinquedo estava nas nossas mãos ou nos pés. Lembro-me de numa dessas manhãs ter recebido um trompete que mais parecia um apito rachado. Teria uns 6 anos. Toda a família e a vizinhança tiveram de suportar a poluição sonora que eu fazia sem desanimar até que a frágil palheta rebentou. O Natal proporciona as manhãs mais felizes do mundo para todas as crianças que tiveram e têm a sorte de viver num ambiente marcado por estas tradições. Os meus pais recheavam a mesa com algumas iguarias que só nessa altura comíamos. E, segundo a antiga tradição madeirense, algumas peças de fruta, como maçãs e laranjas, eram colocadas no presépio, sobre papel pintado a imitar o basalto, o mesmo que formava uma grande gruta no centro de toda a estrutura. Nessa gruta, bem iluminado como um artista num palco, estava o Menino de braços abertos e sorridente. Estava sempre na boa companhia de sua terna mãe que permanecia em atitude de louvor e de S. José, já entrado na idade, de cajado na mão. O cenário do presépio com as mais diversas figurinhas evocava o ambiente rural, tenuemente iluminado pelas luzinhas coloridas que cintilavam como estrelas sob o céu escuro. O ambiente convidada a ficar ali, simplesmente ali, diante daquela beleza. Ficar ali para falar com Aquele Menino. E ser seu amigo como eram amigos os reis que tinham vindo de longe para lhe oferecerem valiosos presentes. Como eram os pastores que, despertos pelo cântico dos anjos, ali estavam prostrados, em oração, com os seus animais, ovelhas, cabras e um ou dois cães. Sei que este cenário foi comum em muitas das nossas casas. Foi? Este ano como vai ser? Façamos do Natal a festa do Menino Jesus. Festejemos em família e participemos nas celebrações. Coloquemos o Deus Menino bem no centro. E haverá festa… Santo Natal! Pe. Nélio Pita, CM Grupo do Mês Casais de São Tomás “Grupo que repousa sobre a condição humana, no dom livre, total, definitivo e fecundo do amor, que pelo Matrimónio, um homem e uma mulher se dão mutuamente.” Unimo-nos em nome do amor, reunimos em nome do Senhor, crescemos como casal e falamos de igual para igual. Criamos mecanismos que nos ajudam a viver apaixonados, qual eternos namorados. Entre nós um homem santo, invoca o Espírito Santo. Buscamos em Deus a família igual à de Nazaré, como Jesus, Maria e José. Ao presépio, vêde como se ama! Crescer na confiança do outro, discutir inquietações morais, tratadas nos Evangelhos, e noutros registos que tais. Começamos a rezar, desafiamo-nos a pensar e acabamos a partilhar. Disto tudo o que fica? O que levamos connosco? Um tremendo e grande gosto, de a vida partilhar, porque “mais que receber, a alegria está no dar” E porque é Natal este não pode faltar! Sugestão do Grupo de Casais para este Natal: Pudim de Natal em Família Ingredientes ORAÇÃO AMOR RESPEITO CARINHO UNIÃO q.b. SORRISO Modo de Preparação Comece por criar ambiente, junte a família à roda do Presépio, saúdem este Menino em oração profunda e recolhida, com muito amor. Junte o respeito por todos, invoque os ausentes, com carinho abrace um dos presentes, em perfeita união e com um sorriso na cara dê início à refeição. Igreja Paroquial de S. Tomás de Aquino | Rua Virgílio Correia, 1600-224 LISBOA | 21 726 23 40 | [email protected] www.paroquiatomasaquino.com | www.facebook.com/ParoquiaS.TomasAquino «A verdadeira fé no Filho de Deus feito carne é inseparável do dom de si mesmo, da pertença à comunidade, do serviço, da reconciliação com a carne dos outros. Na sua encarnação, o Filho de Deus convidou-nos à revolução da ternura.» Papa Francisco in Exortação Apostólica A Alegria do Evangelho, N. 88 AGENDA SEMANAL DO CENTRO DE DIA Segunda: Ginástica Terça: Animação Sociocultural Récita do Terço Quarta: Classes de Mobilização Quinta: Musicoterapia Sexta: Animação Sociocultural Diariamente: Psicologia Oração Comunitária Segunda a Sábado Oração do Rosário 10h00 Terça-Feira Adoração ao Santíssimo Sacramento 16h30 - 18h45 Horários habituais das celebrações Diariamente: 9h30 - 19h00 Sábado: 9h30 - 18h30 Domingo: 9h00 - 10h30 - 12h00 19h30 Grupo de Jovens KERIGMA O nosso grupo nasceu a 19 de Maio de 2013. Foi a junção de dois grupos do 10º ano que fizeram o Crisma em Outubro de 2012 - o grupo orientado pela Lúcia Mendonça e o grupo orientado pela Maria Helena. Apesar de haver algumas ideias mais ou menos concretas, éramos um grupo sem nome, num processo inicial de procura da sua própria identidade. E como sem nome, sem uma designação, as coisas e as pessoas não existem, era uma necessidade premente encontrarmos um nome para este novo grupo de jovens da paróquia de S. Tomás de Aquino. Em Junho de 2013 fizemos um retiro no Turcifal, Torres Vedras, onde em conjunto, escolhemos o nome para o nosso recém-criado grupo: KERIGMA! KERIGMA quer dizer “Anúncio”, anúncio das verdades fundamentais da fé cristã pregadas pelos apóstolos. O verbo pregar (do grego “Kêrussô”) é utilizado na Bíblia para designar mensagem, a proclamação de Jesus, a pregação dos apóstolos e dos missionários. À semelhança dos apóstolos depois de receberem o Espírito Santo no dia de Pentecostes, também nós queremos ir pelo mundo, sem medo, anunciar a esperança e a alegria da nossa fé que nos fortalece e ajuda a dar sentido às nossas vidas! Um ano depois, em Setembro de 2014, juntaram-se a nós os jovens que realizaram o Crisma a 13 de Outubro de 2013. Actualmente somos 18 jovens com idades entre os 15 e os 19 anos e os nossos orientadores são a Carla e o Luís. Estamos naturalmente abertos para receber mais jovens, crismados ou não, que se queiram juntar a nós e que pretendem fazer uma caminhada de fé inseridos numa comunidade paroquial mais alargada. Os mais novos transmitem Como forma de fortalecer a nossa identidade, criámos este logotipo, em que a letra Kápa representa uma pessoa de braços abertos significando o “anúncio” e o abraçar do mundo. Testemunhos dos jovens que fazem parte do grupo: “O grupo tem tido em mim um papel importante pois reacendeu de certa forma a minha fé.” “Tem sido uma enorme aventura fazer parte do grupo Kerigma.” “Sentimos a necessidade de fazer mais e melhor. De sermos pró-ativos. No entanto, para concretizar é preciso ter vontade. Não é fácil fazer esta caminhada (…)” “O grupo tem-me feito sentir útil na comunidade com as atividades em que temos participado. “ “O grupo Kerigma tem um ambiente jovem e moderno que nos faz olhar para a Igreja duma forma diferente e direccionada para o outro e na minha opinião esse tem sido o principal segredo da continuação do grupo.” “Atualmente somos um grupo maior, talvez ainda à procura de se encontrar e consolidar. Mas juntos acreditamos ser capazes de chegar mais perto de Deus.” Transmissão do nossso Centro Natal, Animação e solidariedade A Animação Sociocultural entende-se como um conjunto de ações no sentido de tornar os idosos mais ativos, autónomos e protagonistas do seu próprio desenvolvimento. Pretende-se que os seniores sejam membros ativos da sociedade e da cultura em que vivem e sempre de acordo com os seus interesses e necessidades. Cultura vista na forma como olham e interagem no mundo e na forma de eventos culturais a que devem ter acesso e que os próprios também possam produzir. De referir que a Animação Sociocultural potencia, igualmente, as relações humanas através de interações saudáveis e construtivas entre indivíduos, tendo sempre presente o seu desenvolvimento a nível social, cultural e comunitário. Só assim se consegue aumentar a qualidade de vida e acrescentar mais vitalidade aos seus anos, combatendo a solidão e inatividade muitas vezes presente no envelhecer das sociedades História Antiga Era uma vez, lá na Judeia, um rei. Feio bicho, de resto: Uma cara de burro sem cabresto E duas grandes tranças. A gente olhava, reparava e via Que naquela figura não havia Olhos de quem gosta de crianças. E, na verdade, assim acontecia. Porque um dia, o malvado, Só por ter o poder de quem é rei contemporâneas. O nosso Centro Social e Paroquial está atento a estas questões proporcionando o bem-estar global dos seus utentes e a sua integração nos acontecimentos mais marcantes da vida em comunidade. É por isso que, agora que o Natal se aproxima, os idosos lançaram mãos aos preparativos desta quadra. Aproveitando este tempo, aqui fica o apelo a que possa fazer também parte da nossa família e que, de forma voluntária e solidária, contribua para que os nossos utentes sejam ainda mais felizes e ativos, nesta quadra como no futuro. Desde já, muito obrigada. A Animadora Sociocultural Carla Moniz Transformar Por não ter coração, Sem mais nem menos, E bastou Mandou matar quantos eram pequenos Esse palmo de sonho Nas cidades e aldeias da nação. Para encher este mundo de alegria; Para crescer, ser Deus; Mas, por acaso ou milagre, aconteceu E meter no inferno o tal das tranças, Que, num burrinho pela areia fora, Só porque ele não gostava de crianças. Fugiu Daquelas mãos de sangue um Miguel Torga pequenito Que o vivo sol da vida acarinhou;