Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás Departamento de Áreas Acadêmicas I Coordenação de Artes Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Música Goiânia, agosto de 2011. 1 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE GOIÁS Paulo César Pereira Reitor Gilda Guimarães Pró-Reitora de Ensino Ruberley Rodrigues Souza Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação Paulo Francinette Pró-Reitor de Administração Jerônimo Rodrigues da Silva Pró-Reitor de Desenvolvimento Institucional Edison de Almeida Manso Diretor Geral – Campus Goiânia Júlio César dos Santos Chefe do Departamento de Áreas Acadêmicas I Equipe de Elaboração e Sistematização do Curso Prof. Dr. Felipe F. Valoz Jr. – Coordenador de Artes Prof. Dr. Marshal Gaioso Pinto Prof. Ms. Marcelo Eterno Alves Prof. Ms. Marina Machado Prof.Ms. Rita de Cássia Mendonça Prof. Ms. Vinícius Inácio Carneiro Prof. Esp. Roberto Wagner Milet 2 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLÓGIA DE GOIÁS PLANO DE CURSO CNPJ 10870883/0001-44 Razão Social Instituto Tecnológico Federal de Goiás – IFG – GO Nome Fantasia IFG / Campus Goiânia Esfera Administrativa Federal Endereço Rua 75, nº 46, Centro, Goiânia - GO. Cidade/UF/CEP Goiânia – GO – 74055-110 Telefone/Fax (62) 3227-2700 E-mail de contato [email protected] Site da unidade www.goiania.ifg.edu.br Área do Plano MÚSICA Habilitação, qualificações e especializações: Habilitação: Licenciatura em Música Carga Horária de Disciplinas: 1836h TCC 108h Estágio Curricular 405h Prática como Componente Curricular 400h Atividades Acadêmicas, Científicas e Culturais 200h Carga Horária Total do Curso 2949h 3 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO .............................................................................................................6 2 JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS ................................................................................8 2.1 Justificativa ............................................................................................................8 2.1.1 Realidades e Demandas da Licenciatura em Música no Estado de Goiás ....11 2.1.2 Demandas da Educação Profissional e Tecnológica em Goiás .....................12 2.1.3 Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores e para os Cursos Superiores de Música ................................................................................14 2.2 Objetivos ..............................................................................................................15 2.2.1 Objetivo Geral .............................................................................................15 2.2.2 Objetivos Específicos ..................................................................................16 3 PERFIL DO EGRESSO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MÚSICA .............18 3.1Das Habilidades e Competências ...........................................................................19 3.2Das Competências Específicas ..............................................................................22 4 REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO AO CURSO .............................................25 5 ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA DO CURSO .......................................................26 5.1 Proposta Pedagógica do Curso de Licenciatura em Música ..............................26 5.2 Núcleos de Disciplinas ........................................................................................27 5.2.1 Núcleo de Disciplinas Didático-Pedagógicas ..............................................28 5.2.2 Núcleo de Disciplinas Específicas ...............................................................28 5.2.3 Núcleo de Disciplinas Complementares ......................................................30 5.3 Matriz Curricular .................................................................................................30 5.4 Prática Profissional ..............................................................................................33 5.4.1 Prática como Componente Curricular .........................................................33 5.4.2 Trabalho de Conclusão de Curso .................................................................34 4 5.4.3 Estágio Curricular Supervisionado ..............................................................35 5.4.4 Atividades Acadêmicas, Científicas e Culturais ..........................................37 5.5 Ementas, Objetivos e Bibliografia Das Disciplinas .............................................38 6 FUNCIONAMENTO DO CURSO ............................................................................39 6.1 Avaliação .......................................................................................................39 7 AUTOAVALIAÇÃO DO CURSO .............................................................................41 8 I NSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS .....................................................................42 8.1 Espaço Físico ......................................................................................................42 8.2 Infraestrutura Recomendada ................................................................................42 8.3 Equipamentos .....................................................................................................43 8.4 Acervo Bibliográfico Básico .............................................................................44 9 PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO ......................................47 9.1 Pessoal Docente ...................................................................................................47 9.2 Pessoal Técnico Administrativo ..........................................................................49 10 CERTIFICADOS E DIPLOMAS EXPEDIDOS .....................................................50 11 REFERÊNCIAS ........................................................................................................51 ANEXO I - FORMAÇÃO E DEMANDA DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA. REDE PÚBLICA DO ESTADO DE GOIÁS, MICRORREGIÃO DE GOIÂNIA, CIDADE DE GOIÂNIA E CIDADE DE ANÁPOLIS. ......................................................................................................53 ANEXO II - EMENTAS, OBJETIVOS E BIBLIOGRAFIA DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE LICENCIATURA EM MÚSICA .................69 5 1 INTRODUÇÃO A música é um fenômeno universal, já que se considera que esta modalidade de criação humana existe em qualquer lugar e em qualquer cultura. Como manifestação social, cultural, educacional e artística contribui para uma formação ampla do ser humano valorizando a criatividade, a interação, a cognição, a cooperação, a sensibilidade e a reflexão para a construção de uma sociedade formada por indivíduos com senso de cidadania, responsabilidade e cientes de seu papel transformador. Como manifestação artística, a música também é transformadora, já que sendo um meio de expressão de ideias e ideais de diversos grupos sociais, econômicos e culturais, se afirma através dos seus vários estilos e gêneros. Nesta perspectiva, pode-se notar que a música é um elemento importante na construção de outros olhares e sentidos, em relação ao saber e às competências, sempre individuais e transitórias. E isto é compreensível, porque a música se situa entre pólos aparentemente opostos e contraditórios, entre razão e intuição, racionalidade e emoção, simplicidade e complexidade, entre passado, presente e futuro. Tendo em vista os diversos contextos de atuação do educador musical, bem como as necessidades e demandas para o desenvolvimento local/regional, a proposta central do curso de Licenciatura em Música é de fornecer subsídios teórico-práticos para desenvolver um futuro educador musical reflexivo, com autonomia e conhecimento para mobilizar saberes e competências condizentes com seu contexto de atuação. Observa-se que tais competências artístico-musicais desenvolvem-se através de processos diversificados de apropriação de sentidos, de técnicas, de experiências de reprodução, de criação e reflexão, de acordo com os níveis de desenvolvimento das crianças e dos jovens. Sendo assim, a prática musical estimulada na educação musical nos variados contextos por meio da execução (tocando e/ou cantando), da criação (improvisando, compondo e/ou fazendo arranjos) e da apreciação (escutando músicas atentamente), contribui para o enriquecimento da expressão artística e cultural dos indivíduos, compreensão de manifestações musicais de nossa cultura e de outras. Para garantir o acesso às práticas educativo-musicais previstas nos Parâmetros Curriculares Nacionais 6 (PCNs), em concordância com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), e asseguradas pela recente Lei 11.769/2008 sancionada pelo presidente da República em 18/agosto/2008, que estabelece a obrigatoriedade da música no currículo escolar, é necessário que haja educadores musicais preparados para atuar na diversidade de contextos educacionais (escolas de educação básica, escolas de música, ONGs etc.). Desse modo, o curso de Licenciatura em Música pretende apontar diferentes possibilidades para que o futuro educador musical seja capaz de criar e desenvolver propostas metodológicas atuais e coerentes com o contexto no qual atuará. O curso oferecido pelo Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG) visa promover a formação superior de docentes que atuarão no ensino de música no contexto da Educação Básica. Portanto, ao optar por este curso o aluno estará buscando formação e habilitação para atuar como professor de música no ensino básico (fundamental e médio). As diretrizes políticas e didático-pedagógicas do curso têm como eixos a formação técnica e científica condizente com as exigências que o mundo do trabalho contemporâneo impõe, bem como a formação ético-humanística, que a formação de um cidadão requer. 7 2 JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS 2.1 Justificativa A meta colocada pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1996) de vincular o Ensino Fundamental à compreensão do “ambiente natural e social, do sistema político, das tecnologias, das artes e dos valores que fundamentam a sociedade (Art. 32); que objetiva a formação do cidadão e do ensino médio e que busca desenvolver o educando, assegurando-lhe a formação indispensável para a o exercício da cidadania, além de fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores” (Art. 22), não tem sido satisfatoriamente alcançado. Uma vez que, tanto no Ensino Fundamental quanto no Ensino Médio, é dada ênfase somente na transmissão de conhecimentos específicos sem uma necessária articulação com as questões relativas à cidadania, tecnologia, ao trabalho, meio ambiente, dentre outras temáticas. Nesse âmbito, inúmeros programas têm sido implantados pelo MEC como resposta imediata a esta problemática. São ações que objetivam a ampliação do acesso de setores historicamente excluídos da educação formal e que necessitam enfrentar as novas demandas produtivas e sociais. São exemplos, neste sentido, as discussões relativas às “cotas” de vagas na educação pública destinada aos setores mais empobrecidos, aos negros, indígenas, portadores de necessidades especiais; a articulação da educação profissional com a educação básica; a educação de jovens e adultos por meio do PROEJA; a inclusão digital; e as ações destinadas aos portadores de deficiência, dentre outras. Sendo assim, para alcançar um melhor resultado na educação, o Governo Federal, através dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, abriu possibilidade da ampliação das licenciaturas como forma de contribuir para a formação de professores que venha responder a problemática que se relaciona diretamente com a produção, o trabalho, os processos pedagógicos, bem como com as necessidades de inclusão educacional da sociedade brasileira. Coloca-se então como desafio às licenciaturas de modo geral, e a esta proposta em particular, preparar qualitativamente os professores de Música que aqui obtenham sua graduação e atuar, constantemente e em todos os âmbitos, pela valorização da 8 educação como área estratégica para o desenvolvimento do país, tendo a valorização dos profissionais e a qualidade de sua formação como focos constantes de sua tarefa. O projeto do Curso de Licenciatura em Música traz em sua proposta uma perspectiva voltada para as práticas sociais envolvendo as artes musicais como um todo. Neste âmbito, para a definição de seu perfil acadêmico serão levados em conta os aspectos da transdisciplinaridade e interdisciplinaridade que, entre outros elementos, demonstram a compatibilidade com a LDB. Observando a referida categoria da mediação como um elemento matriz para o Curso de Licenciatura em Música aqui proposto, e partindo de uma perspectiva ontológica histórica, ou seja, pautada nos fatos, apontamos para os seguintes propósitos cujos temas são abordados na formação superior: Didáticas e Procedimentos Metodológicos para o Ensino em Música Métodos de Educação Musical; Legislação Educacional; Psicopedagogia Musical; Folclore Musical; Filosofia da Educação; Linguagem e Estruturação Musical (Análise, Harmonia e Contraponto); Percepção Musical; História da Música Universal e Brasileira; Acústica e Tecnologia; Fundamentos de Produção Cultural; Fundamentos da Pesquisa em Música; Estética e Filosofia da Música; Prática de Grupos Vocais e Instrumentais; Música de Câmara; Oficinas de Criatividade; traduções e interpretações na língua de sinais Libras; Literatura e Repertório Específico; Interpretação (escolas e estilos); Técnicas de Expressão Corporal; Prevenção de Lesões Causadas por Esforço Repetido e Disfunções de Postura; Saúde, Fisiologia e Técnica Vocal; Técnicas de Respiração e Postura; Dicção e Fonética; Assim, a proposição do Curso de Licenciatura Plena em Música é de formar professores de música que venham atuar como fomentadores da reflexão e do fazer artístico, do debate e de proposições e ações educativas da arte que estejam vinculadas ao mundo do trabalho, da tecnologia, da cultura e da cidadania no interior das instituições de ensino. Isso se faz relevante uma vez que tal interesse se pauta num trabalho voltado para as práticas sociais. Além de contribuir para uma formação mais abrangente do ser humano, a relevância deste curso é sustentada pela LDB 9394/96, que em seu Artigo 43 estabelece 9 como uma das finalidades da educação superior o estímulo à criação cultural, ao desenvolvimento do espírito científico e ao pensamento reflexivo. Esta mesma Lei de Diretrizes e Bases teve recentemente em seu Artigo 26, o acréscimo do § 6º, com a Lei 11.769/2008, estabelecendo a música como conteúdo obrigatório, mas não exclusivo, do componente curricular nos diversos níveis da educação básica. Desse modo, a fim de garantir o ensino da música na educação básica, faz-se necessário formar professores de música para atuar nos diversos segmentos e contextos da educação básica e, assim, promover o enriquecimento cultural dos alunos. Ressalta-se, também, que os princípios e orientações contidos no documento base relativo à criação dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (BRASIL/MEC, 2007)1 reafirmam a necessidade de se avançar na efetivação das licenciaturas no âmbito da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica. Isto se coloca em função da reconhecida qualidade e do acúmulo de conhecimentos que historicamente vêm se consolidando no interior destas Instituições, da necessidade de ampliação do número de docentes qualificados para atuarem na Educação Básica e das novas tendências de formação do professor, cuja perspectiva profissional é de atuar em um mundo profundamente marcado por novos tipos de sociabilidade, de comunicação e de relação com a natureza. É nesta perspectiva que a criação do curso de Licenciatura plena em Música poderá fomentar, em particular no campus de Goiânia, a criação, seja num nível teóricoprático como no âmbito cultural, de condições internas necessárias ao desenvolvimento e à sistematização de conhecimentos na área acadêmica e de gestão vinculados à formação de professores. A preocupação central de criação do curso de Licenciatura em Música no IFG se afirma em atender a demanda de professores para o ensino médio, básico, fundamental e técnico com ênfase na formação de professores no interior do estado de Goiás. 1 Os referidos princípios e orientações estão contidos no Decreto n. 6.095, de 24 de abril de 2007, que estabelece as diretrizes para o processo de integração de instituições federais de educação tecnológica, para fins de constituição dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, no âmbito da Rede Federal de Educação Tecnológica. Em 2008, através da Lei nº 11.892, cria-se o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFGoiás). 10 Em tempo, o atendimento voltado para os professores do interior do estado se efetivaria por meio de um intercambio interinstitucional com a Secretaria do Estado de Goiás. Cabe-nos ressaltar ainda que, o intercâmbio com instituições prevê a formação de grupos de desenvolvimento de estudos e aprendizado, a partir de acordos e projetos previamente estabelecidos e efetivados como apoio e extensão. Neste âmbito, leva-se em conta, sobretudo o compromisso de atendimento à demanda de formação de professores em exercício no ensino básico, bem como o incentivo à pesquisa interinstitucional. 2.1.1 Realidades e Demandas da Licenciatura em Música no Estado de Goiás 2 Conforme dados obtidos, os Cursos de Música oferecidos por instituições de ensino superior públicas no Estado de Goiás estão restritos à Universidade Federal de Goiás, unidade de Goiânia. A carência de professores licenciados em música nas redes estadual e municipal de educação, em Goiás, que compõem os quadros efetivos das respectivas redes, bem como a necessidade de atendimento das exigências da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira, que prevê a condição de graduado de todos os professores em exercício de profissão, fez a Universidade Estadual de Goiás (UEG) conceber o projeto emergencial e parcelado, com implementação extraordinária nos municípios de Itapaci, de São Luis de Montes Belos, de Jaraguá, de Senador Canedo, de Águas Lindas de Goiás, de Planaltina, de Posse, de Formosa, de Aruanã e de Crixás. A Secretaria da Educação do Estado de Goiás tem informado que nos concursos do ano de 2009 e 2010 foram disponibilizadas vagas para o cargo de professor licenciado em Música, não atingindo 20% de preenchimento das mesmas, comprovando desta forma um déficit de tais profissionais no âmbito da educação. Tanto a rede pública quanto privada possuem hoje escolas nas quais devem ser desenvolvidas aulas de música, bem como projetos como bandas, corais, aulas de violão, envolvendo os a diversidade de gêneros musicais, dentre outros procedimentos técnicos que se 2 Dados complementares, relativos ao Educacenso 2007. 11 relacionam diretamente com a educação e a apreciação musical do estudante e do cidadão. 2.1.2 Demandas da Educação Profissional e Tecnológica em Goiás Encontra-se em curso no Estado de Goiás a expansão de instituições públicas e privadas de educação profissional e tecnológica.3 Participam desse processo as instituições do “Sistema S” (SESI, SENAI, SESC), o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG), o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano (IFGoiano), os centros de educação profissional da Secretaria de Educação do Estado de Goiás, as Universidades e centros Universitários tais como a UEG, PUC – Go e a UFG com suas respectivas faculdades que oferecem educação tecnológica, entre outras e incluindo os cursos de Licenciaturas da EMAC (Escola de Música e Artes Cênicas). A expansão é acompanhada, ainda, da ampliação da oferta de modalidades e de cursos de graduação, de ensino médio técnico (integrado, concomitante e sequencial), de educação de jovens e adultos e de aperfeiçoamento técnico-profissional. Essa realidade tem demandado instituições e profissionais capacitados em estudo/pesquisa sobre educação, em elaboração de projetos curriculares e em planejamento de implantação de cursos. Estudos de prospecção capazes de identificar demandas locais e regionais e estudos propositivos de modalidades e de cursos a serem ofertados de forma adequada às realidades prospectadas, também compõem as demandas por instituições e profissionais com esses domínios. Levamos em conta sobretudo a demanda que diz respeito à formação de futuros professores no interior do estado de Goiás. A oferta do Curso de Licenciatura em Música concorre para suprir as demandas acima indicadas e em conformidade com as aferições que se encontram no Anexo I. Primeiramente, porque aglutina um quadro de professores em torno do curso de música, e segundo que a própria ampliação do IFG demanda uma abordagem com uma nova qualidade das realidades, temas, estudos e práticas desse campo da educação brasileira. 3 Dados referentes ao oferecimento da educação profissional e tecnológica em Goiás, nos níveis técnicos e tecnológicos, podem ser acessados, respectivamente, por meio do site da SETEC/MEC (Cadastro Nacional de Cursos Técnicos) e do INEP/MEC (Cadastro da Educação Superior). 12 Neste sentido, a oferta do Curso de Licenciatura em Música vem intensificar o IFG num locus de estudo e investigação, a exemplo dos trabalhos ordinários em sala de aula, de núcleos de estudo/pesquisa formados e de trabalhos de conclusão de curso. Contudo, asseguramos que viabilização do curso de Licenciatura em Música vem preencher a necessidade da formação de licenciados com competências de atuar em escolas publicas e privadas. Com isso esse profissional poderá suprir demandas das instituições privadas, dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás, dos Centros de Educação Profissional da Secretaria de Educação do Estado de Goiás, das Universidades, entre outras. 2.1.3 Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores e para os Cursos Superiores de Música A resolução do CNE/CP nº 1 do dia 18 de fevereiro de 2002, fundamentada nos pareceres CNE/CP 009/2001, institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica em nível superior, curso de licenciatura de graduação plena. Trata-se dos princípios, fundamentos e procedimentos a serem observados na organização institucional e curricular dos cursos de licenciatura, isto é, de graduação plena. No artigo 2º do mencionado documento, são citadas formas de orientação para a atividade docente, entre elas: a) o ensino visando à aprendizagem do aluno; b) o acolhimento e o trato da diversidade; c) o exercício de atividades de enriquecimento cultural; d) o aprimoramento em práticas investigativas; e) a elaboração e a execução de projetos de desenvolvimento e de metodologias, estratégias e materiais de apoio inovadores; f) o desenvolvimento de hábitos de colaboração e de trabalho em equipe. Com o reconhecimento dos desafios educacionais que se manifestaram nas décadas passadas, o Parecer CNE/CP 009/2001, recomenda como estratégia a revisão dos aspectos essenciais na formação inicial dos professores: “a organização institucional, a definição e estruturação dos conteúdos para que respondam às 13 necessidades da atuação do professor, os processos formativos que envolvem aprendizagem e desenvolvimento das competências do professor, a vinculação entre as escolas de formação inicial e os sistemas de ensino, de modo a assegurar-lhes a indispensável preparação profissional” (Parecer CNE/CP 09/2001, p.10). Neste âmbito, percebe-se que o debate da articulação entre teoria e prática está presente em todos os documentos oficiais. Nota-se que o modelo “tradicional” de formação de professores apresenta uma concepção predominante caracterizada pela visão extremada, por um lado, na valorização dos conhecimentos acadêmicos e, por outro, na valorização do fazer pedagógico distanciado da dimensão teórica de conhecimentos. Trata-se de reconhecer nesta dicotomia a visão aplicacionista de teorias e a visão ativista da prática. Dada a significativa importância que se declara à mencionada articulação, o número de horas destinadas à prática tem sido aumentado com a Lei 9.894/96. Com a resolução do CNE/CP nº 2, do dia 19 de fevereiro de 2002, que institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura plena, de formação de professores da Educação Básica em nível superior, efetiva-se o mínimo de 2.800 (duas mil e oitocentas) horas, distribuídas nas seguintes dimensões: a) 400 (quatrocentas) horas de prática como componente curricular, vivenciadas ao longo do curso; b) 400 (quatrocentas) horas de estágio curricular supervisionado a partir do início da segunda metade do curso; c) 1800 (mil e oitocentas) horas de aulas para os conteúdos curriculares de natureza científico-cultural; d) 200 (duzentas) horas para outras formas de atividades acadêmicas, científicas e culturais. Partindo de tais referenciais torna-se evidente que a estrutura organizacional do currículo implica uma nova concepção para tratar dos conteúdos que se considera fundamental para a formação de professores. Desta maneira, as instituições formadoras têm autonomia para decidir o perfil do profissional desejado e elaborar a estrutura curricular que atenda às exigências legais e demandas sociais. 14 No que se refere aos cursos de música, a Resolução nº 2/2004 das Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de graduação aponta os seguintes tópicos de estudos cujos conteúdos devem relacionar-se intrinsecamente: I. Conteúdo didático-pedagógico: estudos relacionados com a Educação, Cultura e as Artes, envolvendo também as Ciências Humanas e Sociais, com ênfase em Antropologia e Psicopedagogia, além da Filosofia; II. Conteúdo específico: estudos que particularizam e dão consistência à área de Música, abrangendo os conhecimentos de técnicas instrumentais, composicionais, da estética e da regência; III. Conteúdo complementar: estudos que permitam a integração teoria/prática relacionada com o exercício da arte musical e do desempenho profissional, incluindo também o Estágio Curricular Supervisionado, a prática de ensino, iniciação cientifica, o Trabalho de Conclusão de Curso e a utilização de novas tecnologias. 2.2 Objetivos 2.2.1 Objetivo Geral A oferta de formação do curso do curso de Licenciatura em Música do IFG tem como objetivo geral, formar o licenciado para atuar como professor de música nos setores do ensino médio, básico, fundamental e técnico, levando-se em conta a construção de processos formativos fundamentados na concepção do currículo integrado, além da ênfase voltada para a direção de grupos musicais vocal/instrumental e apreciação/musicalização de alunos do ensino básico. A finalidade do curso se amplia na perspectiva de preparar os licenciandos para a atuação como músicos-educadores e pesquisadores, por meio da integração entre ensino, pesquisa e extensão. No âmbito de formação que se propõe, espera-se, sobretudo, que o licenciado também atue como educador profissional e músico prático (professor/músico), com a capacidade de desenvolver atividades de direção, arregimentação, interpretação e orientação musical teórico-prático nas escolas da rede de ensino público e particular. 15 2.2.2 Objetivos Específicos Para atingir solidez e rigor na formação do futuro professor de música, o curso proposto pelo IFG visa uma formação ampla que compreenda os diversos aspectos que envolvem as artes musicais. Neste sentido a oferta da Licenciatura trata especificamente de: Construir e desenvolver o conhecimento por meio da vivência e interatividade entre professores e alunos do curso, partindo do corpo de disciplinas ofertados em núcleos teóricos e práticos musicais, pedagógicos e complementares; Proporcionar ao estudante a oportunidade de formação acadêmica através de atividades integradas entre ensino, pesquisa e extensão. Mostrar caminhos e possibilidades práticas e objetivas no campo da arte e educação, buscando focalizar a música por um viés pedagógico amplo que permita a interlocução entre as artes e outras áreas do conhecimento. Despertar o interesse pela permanente busca do conhecimento específico da música nos âmbitos teóricos e práticos; Incentivar à pesquisa para atualização e aquisição de novos saberes e realidades; Estimular a formação continuada e articulada entre as disciplinas teóricas e práticas do licenciado. Contribuir, por meio da formação de professores, para a superação das dicotomias entre conhecimento geral e específico, teórico e prático, técnico e científico, e finalmente, cultura e ciência. Possibilitar o desenvolvimento da informação, da reflexão e da fruição sobre a cultura erudita, popular e de massa, de maneira que contribuam para a produção de objetos e serviços de natureza artística e educacional. Formar profissionais da educação com consciência crítica, política e ética, comprometidos com a informação estética, as transformações sociais e as causas das minorias marginalizadas do país; Contribuir para a superação de dificuldades pedagógico-musicais e profissionais através da adequação do curso às necessidades dos alunos, da sociedade e dos profissionais da área da educação musical; 16 Estimular a participação do licenciado em música como profissional da educação e cidadão desenvolvendo o compromisso e a vivência com a música, observando-a como uma modalidade das artes e suas relações com as práticas sociais, bem como um meio que possibilite a inclusão social; Possibilitar a formação de profissionais com o discernimento crítico, visão científica e com habilidades para a produção do conhecimento, por meio do planejamento e execução de metodologias de pesquisa nos campos da música e da educação. 17 3 PERFIL DO EGRESSO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MÚSICA A principal área de atuação do egresso do curso de Licenciatura em Música é a do magistério, ou seja, o profissional da educação capaz de pesquisar e de refletir criticamente sobre a realidade da arte musical, e sobre os compromissos sociais relacionados à esfera cultural dos indivíduos. Profissional docente habilitado para o exercício da música e suas tecnologias no ensino fundamental e médio, com uma formação acadêmica generalista, humanista e técnico-científica de excelência. Sujeito ético, crítico, reflexivo, autônomo, investigador, criativo. Promotor do desenvolvimento de saberes artísticos musicais, competências e habilidades em um contexto interdisciplinar, considerando-se ainda que o egresso traz como característica central em seu perfil: sua capacidade de operar com as teorias das artes, estética, os conceitos e métodos próprios dos gêneros musicais, estilos e épocas, tanto nos diferentes campos abertos para a atividade musical, como no próprio exercício do magistério. A formação do egresso constitui-se nos pressupostos teórico-práticos exigidos pela legislação vigente que os capacitam ao exercício do magistério no ensino básico e superior, na arregimentação, direção, produção e criação, além do desempenho técnico artístico musical. Para tanto, este profissional deverá possuir um discernimento crítico e comprometimento com o fazer artístico, os problemas estéticos e com as questões que envolvem a música contemporânea. Por tratar-se de um Curso de Licenciatura Plena em Música, espera-se que o egresso esteja capacitado para exercer a profissão de professor de música do ensino fundamental e médio, habilitado para desenvolver atividades relacionadas ao ensino e à pesquisa das disciplinas musicais, mas que também se encontre preparado para atuar no âmbito de novas esferas profissionais artísticas, culturais e educativas que as dinâmicas sociais próprias da pós-modernidade vierem a instalar. De acordo com as Diretrizes Curriculares para os cursos de Música, o egresso deve ser pensado como um profissional capacitado ao exercício do trabalho de musicista em todas as suas dimensões, desde a investigação até a produção e difusão do conhecimento teórico e prático musical. 18 No âmbito de suas atribuições, o egresso também deve se encontrar preparado para atuar no âmbito de novas esferas profissionais, culturais e educativas que as dinâmicas das modalidades artísticas musicais próprias da pós-modernidade vierem a instalar. Destarte, frisamos que de acordo com as demandas e a obrigatoriedade do ensino de música nas escolas, além das Diretrizes Curriculares para os cursos de Música, o licenciado deve ser um profissional capacitado ao exercício do trabalho de músico em todas as suas dimensões, desde a investigação até a produção e difusão do conhecimento artístico musical. A formulação de propostas para o Curso de Licenciatura em Música pressupõe, pois, a definição de um perfil de professor de música exigido pela sociedade atual. Neste sentido, o egresso precisa ser um profissional com grande competência para formular questões que estimulem a reflexão teórica e prática musical de seus alunos, que possua sensibilidade para apreciar a originalidade e a diversidade na elaboração de hipóteses e de proposições de solução para as questões envolvendo a sensibilidade estética e o gosto musical. Finalmente, o licenciado em música necessita ser capaz de criar ambientes e situações de aprendizagem musical ricos fazendo uso de diferentes recursos, inclusive das tecnologias aplicadas. Também terá que possuir uma ampla capacidade para dar resposta às situações imprevistas e para ilustrar estilos, épocas e modas que se adaptem às incertas e mutantes condições de aprendizagem que ocorrem nas aulas de Artes tendo como componente curricular de formação, a música. 3.1 Das Habilidades e Competências Partindo-se do pressuposto de que a atuação de um profissional da área de licenciatura caracteriza-se, basicamente, pela ação docente, e entendendo-se docência no seu sentido amplo, a formação pedagógica será enfatizada durante todo o curso. O profissional egresso do curso de Licenciatura em Música deve possuir as competências e habilidades necessárias para sua atuação nos diversos níveis da educação, no campo das artes musicais. A fim de dar conta da complexidade do ato educativo espera-se que o formando experimente, em seu próprio processo de aprendizagem, o desenvolvimento de tais 19 competências e habilidades para atuar profissionalmente, reconhecendo-as como parte de uma trajetória de formação permanente. São elas: Associar teoria e prática; Possuir domínio do conhecimento técnico científico da área das artes musicais; Ser criativo e atuar de forma decisiva de modo a promover projetos artísticos musicais que beneficiem a comunidade; Contribuir para a conscientização do papel da atividade musica no contexto de um bem estar coletivo; Ser capaz de coordenar, planejar, programar, supervisionar, dinamizar, organizar, avaliar e executar trabalhos e projetos que envolva a Música; Trabalhar em grupo e participar de modo interativo na variedade de grupos vocais e instrumentais, além de atuar na esfera multidisciplinar e interdisciplinar de trabalhos pedagógicos, nos diferentes níveis de ensino; Atuar como promotor e incentivador de eventos e atividades musicais, pautadas em valores humanos; Respeitar as características regionais da população onde está inserido e contribuir para o seu desenvolvimento artístico e estético musical; Respeitar a diversidade social, política, cultural e religiosa, contribuindo com a atividade musical como forma de integração social; Viabilizar o acesso de pessoas com necessidades especiais, colaborando para o fim da exclusão e do preconceito cultural e social; Priorizar a qualidade pedagógica de sua atuação, estimulando e orientando o desenvolvimento da musicalidade e potenciais correlatos humanos, tanto em procedimentos formais de ensino quanto em oportunidades alternativas, tendo por base conhecimentos consistentes e atualizados. Ser criativo artisticamente e ter iniciativa frente a questões e dificuldades da atuação plena e de excelência; Colaborar para a formação das competências básicas musicais nos alunos dos diversos níveis de ensino; Utilizar novas tecnologias e sistemas de informação como recursos no processo de ensino-aprendizagem; 20 Produzir materiais alternativos para o uso em aula; elaborar e adaptar técnicas de ensino, estratégias de formação e metodologias de educação musical. Refletir sobre a qualificação docente; Utilizar recursos científicos para a educação continuada; Produzir pesquisas na área da Educação Física, contribuindo para o desenvolvimento de sua área de atuação. Desenvolver material didático musical original, adequado à faixa etária, região e condições de trabalho. Realizar um trabalho de conscientização e desenvolvimento de potencialidades humanas, dirigido para a educação e melhoria da qualidade de vida do indivíduo, valendo-se para isto tanto de oportunidades pedagógicas em sala de aula quanto de realizações musicais criadas e manifestações culturais presenciáveis na realidade. Realizar suporte musical, didático e tecnológico sobre educação musical em escolas; instituições culturais; e instituições de cunho social. Atuar como responsável musical de oficinas culturais, escolas livres de arte e instituições de formação sócio-pedagógica. Participar de trabalho em equipes multidisciplinares, co-elaborando e coimplantando projetos que abordem aspectos musicais do ser humano. No âmbito em que se apresentam as competências para a música na escolaridade básica têm como elemento central a pessoa da criança e do jovem, o pensamento, a sociedade e a cultura, numa rede de dependências e interdependências que venham possibilitar a construção de um pensamento complexo. Neste sentido, a música, como elemento de construção social e como cultura, pode dar um conjunto de contributos para a consolidação das competências gerais que o aluno deverá evidenciar no final do curso. É importante ressaltar o reconhecimento do papel dos artistas como pensadores e criadores que com os seus olhares contribuíram e contribuem para a compreensão de diferentes aspectos da vida quotidiana e da história social e cultural. Estas dimensões consubstanciam-se em experiências pedagógicas e musicais diversificadas, baseadas na vivência e na experimentação artística e estética situada em diferentes épocas, tipologias e culturas musicais do passado e do presente. 21 3.1 Das Competências Específicas As competências específicas do ensino de música estão pensadas no sentido de providenciar práticas artísticas diferenciadas e adequadas aos diferentes contextos onde se exerce a ação educativa. Deste modo, verifica-se um procedimento pedagógico de forma que venha possibilitar a construção e o desenvolvimento de uma relação intrínseca da música com as práticas sociais em, pelo menos, sete grandes dimensões: Desenvolver o pensamento e a imaginação musical do aluno, isto é, a capacidade de imaginar e relacionar sons. Domínio de práticas vocais e instrumentais diferenciadas. Reconhecer diferentes estilos e gêneros musicais ao longo da história. Compreender e se apropriar de diferentes códigos e convenções que constituem as especificidades dos diferentes universos musicais e da poética musical em geral. Compreender diferentes tipos de espetáculos musicais em interação com outras formas artísticas. Conhecer e valorizar o patrimônio artístico-musical nacional e internacional. Valorizar diferentes tipos de ideias e de produção musical de acordo com os movimentos artísticos e socioculturais na modernidade e no mundo contemporâneo. No âmbito que se propõe neste projeto, é notável que o profissional licenciado em Música deverá: Desenvolver o ensino de música, em todos os níveis do ensino formal (Educação Básica) e não-formal (escolas especializadas). Levando-se em conta, sobretudo que o ensino de música nas escolas é ferramenta de inclusão cultural e de cidadania. Muito mais do que formar músicos ou especialistas na área, a educação musical nas escolas torna-se um instrumento fundamental para garantir a preservação das raízes culturais, ajudando a fortalecer a cultura nacional, além de democratizar o acesso à arte. 22 Lecionar canto e instrumentos musicais, buscando garantir uma formação artística mais aprofundada, de crianças, jovens e adultos com discernimento crítico e um melhor desenvolvimento da sensibilidade estética musical. Podendo neste âmbito, expandir o universo cultural dos alunos orientando no entendimento da multiplicidade de manifestações artísticas e sua ligação com o desenvolvimento da sociedade. Atuar como intérprete solista. Neste âmbito, o licenciado exercerá o domínio da linguagem musical, bem como da técnica do instrumento musical em que irá executar ou atuar. Para realizar a interpretação musical dever-se-á ater de alguns preceitos fundamentais envolvendo o conhecimento teórico e prático: confiabilidade na fonte (escrita, análise e leitura) musical; neutralidade quanto ao envolvimento durante a atuação; estabelecer limites quanto ao gosto pessoal e a aferição estética da obra; fidelidade quanto a execução da obra musical, gênero ou estilo apresentado. Usar os recursos disponíveis para um desempenho favorável à interpretação musical, adaptações e adequações no ambiente de atuação, para que haja uma boa fruição estética. Arregimentar, preparar e dirigir ensaios de grupos vocais ou instrumentais. Conduzir o conjunto musical seja ele uma orquestra, uma banda ou coro. Conscientizar que o trabalho está relacionado o tempo todo com sensibilidades musicais diversas. Desenvolver a técnica de regência a partir de um código que somente ele e os músicos conseguem entender, de modo que interfira no resultado sonoro da música. Modificar a expressividade da música quando desejar durante a preparação, ensaio e execução da obra. Integrar grupos musicais diversos, considerando que no mundo contemporâneo a indústria musical cresceu muito e que existem várias formas de fazer música. Admitindo, por exemplo, que se o aluno não gosta de tocar ou cantar, ele pode criar música no computador, fazer música para cinema, para jogos de computadores e o reconhecimento de que a música está presente em tudo. Neste sentido, a formação de crianças, jovens e adultos estará destituída de qualquer tipo de privação, ao que se refere à vivencia e experiência musical. 23 Diante do exposto, o Licenciado em Música poderá atuar na Educação Básica, em escolas especializadas ou diferentes contextos em que se desenvolvam atividades musicais; em pesquisa musicológica e pedagógica, a qual abrange os aspectos teóricos, práticos e interdisciplinares da música; como intérprete solista, preparador vocal ou integrante de grupos instrumentais atua em órgãos públicos ou privados, civis, militares ou religiosos. Com a clara noção de que o discernimento crítico, a contextualização histórica e pedagógica no âmbito da formação em música, admite que as escolas estão livres para escolher quais atividades serão oferecidas, tais como coro, grupos instrumentais, orquestras, ensino de instrumento, entre outros. Para tanto, o importante é que o ambiente de ensino e atuação do licenciado considere a demanda dos alunos e as características culturais da região em que está inserida. Contudo, as competências propostas constroem-se de forma a potenciar, através da prática artística, a compreensão e as interpelações entre a música na escola e as músicas presentes nos quotidianos dos alunos e das comunidades. 24 4 REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO AO CURSO O acesso ao Curso Superior de Licenciatura em Música deverá ser realizado por meio de processo seletivo aberto ao público (vestibular), para ingresso no primeiro período do curso, direcionado aos estudantes portadores de certificado de conclusão do Ensino Médio ou equivalente na forma da lei. A admissão ao Curso Superior de Licenciatura em Música também poderá ocorrer por meio de transferência e/ou reingresso, conforme estabelecido no Regulamento das Licenciaturas oferecidas pelo IFG. no regulamento acadêmico dos cursos de graduação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás. O concurso vestibular processo seletivo para o curso de Licenciatura em Música do IFG consistirá nas seguintes etapas: 1ª fase, com prova de conhecimento de Ensino Médio comum a todos os cursos da instituição; 2ª fase consiste de uma 1ª etapa, com provas de aptidão envolvendo a leitura e prática musical (execução instrumental e/ou vocal de repertório de livre escolha), e uma 2ª etapa, com prova de conhecimento teórico musical. O ingresso ao curso de graduação, nas modalidades de transferência interna, transferência externa, reingresso, portadores de diploma de curso de graduação, orientase pela legislação interna do IFG e pelo edital do Processo Seletivo para portadores de diploma de curso de graduação e transferência interna e externa. 25 26 5 ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA DO CURSO 5.1 Proposta Pedagógica do Curso de Licenciatura em Música A criação do Curso de Licenciatura em Música levando em conta as práticas sociais e envolvendo as diversas manifestações das artes musicais no IFG vem confirmar o compromisso de adaptar-se às condições contemporâneas de geração e disseminação do saber musical e à responsabilidade na formação de docentes. Isto se comprova, principalmente, pelo caráter interdisciplinar do ensino teórico e prático musical com as outras áreas do saber, tais como a filosofia e as ciências humanas, que se propõe desenvolver em seu projeto de realização e efetivação institucional. O programa do Curso de Licenciatura em Música apresenta as seguintes proposições temáticas: Interpretação, apresentação e apreciação da música contemporânea: estudo das manifestações e da criação musical de diferentes grupos sociais, em particular sua representatividade na realidade brasileira, nas diversas formas contemporâneas de expressão da música, com enfoque sobre os problemas relativos às especificidades dos gêneros, estilos e formas musicais. Crítica Musical e História da Música: estudo da evolução da música e das dialéticas entre ruptura e continuidade, entre centro e periferia, com o questionamento tanto do passado quanto do presente em suas relações com a história cultural, social e política. Percepção e Práticas Musicais: estudo das diferentes condições de produção e percepção das obras musicais, enfatizando o processo de construção de sentido pelos diferentes apreciadores e pelos diversos tipos de ouvintes, da criação musical à recepção, do ensino à abordagem comparatista com as outras manifestações artísticas. Música e Outras Áreas do Conhecimento: estudo que aproxima a música de outras áreas do conhecimento, ou de outras práticas estético-culturais (a literatura, a história, a dança, o teatro, as artes visuais), em processos de intersemiose, interpretação, hibridação e divulgação, visando fomentar a interdisciplinaridade e a transdisciplinaridade na formação do futuro docente ou licenciando. 27 Música, Cultura e Sociedade: estudo da música no âmbito social em que se ressalta sua influência no indivíduo e na coletividade, tendo em vista a construção de valores estéticos diversificados, de conhecimentos e habilidades. A questão de educação socioambiental evidenciando as competências voltadas para conservação do meio ambiente, qualidade de vida e sustentalidade. A proposta é a de que haja no programa do Curso de Licenciatura em Música a disponibilização dos seguintes setores de desenvolvimento de estudos: A música brasileira e elementos de musicologia histórica; Instrumentos de sopro (madeiras e metais), canto, violão e percussão; O canto coral e a prática de conjunto vocal e instrumental, desdobrando-se em música de câmara e banda sinfônica; A análise técnica e crítica musical e a música contemporânea; A história da educação musical envolvendo a questão moderno-periférica relacionada às políticas públicas; A teoria musical e estética transdisciplinar envolvendo a história das artes; A ópera e espaço cênico, interdisciplinaridade, discernimento crítico e história social da arte musical; Aspectos da educação ambiental envolvendo a apreciação e recepção nas escolas de ensino básico e fundamental; A educação musical de crianças, jovens e adultos numa perspectiva de inclusão; Introduções à Musicologia e a Etnomusicologia e as relações étnicos raciais. 5.2 Núcleos de Disciplinas As disciplinas que devem integrar a matriz curricular do Curso de Licenciatura em Música são organizadas em quatro núcleos distintos. Os conteúdos programáticos de tais disciplinas obrigatórias oferecidas, além de definir o currículo do curso, proporcionam a formação superior do licenciando em música. Os três núcleos são: 28 5.2.1 Núcleo de Disciplinas Didático-Pedagógicas Disciplinas Carga Horária Filosofia da Educação 54 Sociologia da Educação 54 Psicologia da Educação 54 História da Educação 54 Educação de Jovens e Adultos 54 Teorias da Educação 54 Didática 54 Língua Portuguesa 54 Estágio Supervisionado I 81 Estágio Supervisionado II 108 Estágio Supervisionado III 108 Estágio Supervisionado IV 108 TOTAL 837 5.2.2 Núcleo de Disciplinas Específicas Disciplinas Carga Horária Linguagem Musical I 54 Linguagem Musical II 54 Linguagem Musical III 54 Linguagem Musical IV 54 Harmonia e Contraponto I 54 Harmonia e Contraponto II 54 29 Análise Musical 54 História da Música I 54 História da Música II 54 História da Música III 54 História da Música IV 54 História da Música Brasileira 54 Canto Coral I 27 Canto Coral II 27 Grupos Musicais I 27 Grupos Musicais II 27 Instrumentos / voz I 27 Instrumentos / voz II 27 Instrumentos / voz III 27 Instrumentos / voz IV 27 Regência de Grupos Vocais 54 Regência de Grupos Instrumentais 54 Expressão Corporal 27 Prática de Musicalização Coletiva I (flauta doce) (percussão) 27 Prática de Musicalização Coletiva II (percussão) (flauta doce) 27 Prática de Musicalização Coletiva III (violão) 27 Prática de Musicalização Coletiva IV (canto) 27 Ensino de Piano Coletivo 27 TOTAL 1134 30 5.2.3 Núcleo de Disciplinas Complementares Disciplinas Carga Horária Metodologia Científica 54 Estética e História da Arte 54 Letras-Libras 54 Formação Integrada na Educação Básica e Tecnológica 54 Língua, Literatura e Artes 27 Relações Étnico-Raciais e Cultura Afro-brasileira e Indígena 27 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) 108 TOTAL 378 5.3 Matriz Curricular Disciplina Perí odo Prérequisito Corequisito Carga horária relógio Núcleos disciplin ares 1 Linguagem Musical I - - 54 NDE 1 Estética e História da Arte - - 54 NDC 1 Língua Portuguesa - - 54 NDDP 1 Prática de Musicalização Coletiva I (flauta doce) (percussão) - - 27 NDE 1 Canto Coral I - - 27 NDE 1 Grupos Musicais I - - 27 NDE 1 Filosofia da Educação - - 54 NDDP 1 Expressão Corporal - - 27 NDE Contabilizar a carga horária das práticas na matriz. Inserir como disciplina em cada semestre. Sub total de CH (carga horária do período) 324 31 2 Linguagem Musical II Linguagem Musical I - 54 NDE 2 História da Música I - - 54 NDE 2 Prática de Musicalização Coletiva II (percussão) (flauta doce) PMC I - 27 NDE 2 Canto Coral II Canto Coral I - 27 NDE 2 Grupos Musicais II Grupos Musicais I - 27 NDE 2 História da Educação - - 54 NDDP 2 Letras-Libras - - 54 NDC Sub total de CH (carga horária do período) 297 3 Linguagem Musical III Linguagem Musical II - 54 NDE 3 História da Música II Hist.Mus I - 54 NDE 3 Prática de Musicalização Coletiva III PMC II (violão) - 27 NDE 3 Sociologia da Educação - - 54 NDDP 3 Educação de Jovens e Adultos - - 54 NDDP Sub total de CH (carga horária do período) 243 4 Linguagem Musical IV Linguagem Musical III - 54 NDE 4 História da Música III Hist.Mus II - 54 NDE 4 Instrumento/voz I - - 27 NDE 4 Prática de Musicalização Coletiva IV PMC III (canto) - 27 NDE 4 Psicologia da Educação - - 54 NDDP 4 Didática - - 54 NDDP 4 Estágio Supervisionado I - - 81 NDDP Sub total de CH (carga horária do período) 5 Harmonia e Contraponto I 5 História da Música IV 5 Instrumento/voz II 351 - - 54 NDE Hist.Mus III - 54 NDE Instr/voz I - 27 NDE 32 5 Formação Integrada na Educação Básica e Tecnológica - - 54 NDC 5 Teorias da Educação - - 54 NDDP 5 Língua, Literatura e Artes - - 27 NDC 5 Estágio Supervisionado II - 108 NDDP Est.Sup.I Sub total de CH (carga horária do período) 6 Harmonia e Contraponto II 6 378 Harm.Cont. I - 54 NDE Análise Musical - - 54 NDE 6 Relações Étnico-Raciais e Cultura Afro-brasileira e Indígena - - 27 NDC 6 Instrumento/voz III Inst./voz II - 27 NDE 6 Metodologia Científica - - 54 NDC 6 Regência de Grupos Vocais - - 54 NDE 6 Estágio Supervisionado III Est.Sup.II - 108 NDDP Sub total de CH (carga horária do período) 7 História da Música Brasileira 7 Instrumento/voz IV 7 378 - - 54 NDE Inst./voz III - 27 NDE Ensino de Piano Coletivo - - 27 NDE 7 Regência de Grupos Instrumentais - - 54 NDE 7 Trabalho de Conclusão de Curso Met.Cient. - 108 NDC 7 Estágio Supervisionado IV 108 NDDP Est.Sup.III Sub total de CH (carga horária do período) 378 CH. Total de disciplinas 1836 Práticas c/ Componente Curricular 400 Trabalho de conclusão de curso 108 Estágio Curricular Supervisionado 405 Atividades acadêmicas, científicas e culturais 200 CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO 2949 33 5.4 Prática Profissional 5.4.1 Prática como Componente Curricular A prática como componente curricular será desenvolvida no decorrer do curso em um total de 400 horas, disponibilizadas nas atividades que envolvem a Banda Sinfônica Nilo Peçanha do IFG, Coro Comunitário do IFG e Coro de Câmara IFG, como laboratório de formação do licenciando. Tais práticas deverão complementar a formação do discente do curso de Licenciatura em Música, numa perspectiva de aprimoramento didático-metodológico através das práticas musicais. Trata-se de reconhecer no futuro docente de música a elaboração de didáticas, a execução de projetos relacionados aos conteúdos curriculares, disciplinares, bem como o exercício de repertórios musicais enfatizando o caráter interdisciplinar e de pesquisa. Estas atividades deverão ser realizadas necessariamente no decorrer da realização do curso em vigência, ou seja, do 1º (primeiro) ao 7º (sétimo) período. Garantindo, deste modo, a correspondência entre o grau de exigências das atividades práticas musicais e a maturidade artística e intelectual dos licenciando, sobretudo no que se refere ao seu aprimoramento da experiência estética e sua formação disciplinar durante o curso. As práticas realizadas como componentes curriculares ainda poderão ser desenvolvidas de projetos temáticos, projetos interdisciplinares, participação de programas de iniciação à pesquisa, de iniciação à docência, por meio do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID)4 e outros. É imprescindível a realização destas atividades para o cumprimento da carga horária do curso de Licenciatura em Música proposto. No âmbito que se apresenta, têm-se como perspectiva a articulação de um processo formativo fundamentado nos procedimentos de vivencia e experiência estética, interpretação, investigação e explicação dos componentes artísticos musicais. 4 O PIBID é um programa administrado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) que visa estimular a elaboração, pelos licenciandos e sob a supervisão de um professor orientador, de projetos vinculados à proposição de ações no âmbito da prática pedagógica, em parceria com os sistemas municipais e estaduais de educação, objetivando a melhoria da qualidade da Educação Básica. (www.capes.gov.br/bolsas/nopais/pibid.html acesso em 09/07/2008. 34 Sobretudo, levando-se em conta os vários aspectos que envolvem a Música, sejam eles numa perspectiva teórica e pedagógica, bem como suas realizações práticas, direcionadas com discernimento e compreensão das questões relacionadas à educação. Contudo, a Prática como Componente Curricular auxiliará também na preparação do licenciando para a elaboração e defesa do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). 5.4.2 Trabalho de Conclusão de Curso O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), disciplina que alia teoria e prática, será desenvolvido pelo aluno no 7º período do curso, tendo como pré-requisito a disciplina metodologia cientifica. O TCC corresponde ao desenvolvimento do trabalho final de curso sob a orientação de um professor da Coordenação de Artes/ Música, do Departamento I do IFG. O TCC, como acontece com os outros cursos, será regido por meio das orientações normativas da Instituição. A conclusão do Curso de Licenciatura em Música está condicionada à apresentação e aprovação do Trabalho de Conclusão de Curso, submetido aos critérios de avaliação de uma banca examinadora composta para tal finalidade. Neste propósito, os trabalhos realizados, deverão ter a ênfase necessariamente voltada para a educação, isto é, sendo uma pesquisa monográfica ou recital apresentado com comentários esclarecedores, a finalidade do TCC deverá ter uma cunhagem didática pedagógica que garanta o desempenho do licenciando como um futuro profissional da educação na área de Música. A avaliação do TCC será expressa por meio de nota única, estabelecida por uma comissão (banca examinadora) composta por 03 (três) membros, sendo um deles, obrigatoriamente, o professor orientador. Cabe à comissão analisar e julgar o TCC (monografia e defesa), atribuindo a este o conceito de aprovado, aprovado e recomendado para publicação ou reprovado de acordo com a legislação interna do IFG. No que se refere ao processo de elaboração e realização do TCC, é importante ressaltar que o mesmo envolve uma preocupação metodológica de pesquisa. As linhas 35 de orientação disponibilizadas no curso para o TCC deverão, de modo imprescindível e em conformidade com MEC, enfatizar as temáticas relacionando a especificidade da Música e o campo da Educação. Neste sentido, cabe mencionar a preocupação com o incentivo e a disponibilidade da instituição em relação à produção científica. Na perspectiva que se apresenta, o curso terá como orientação, a inclusão de projetos proporcionando bolsas de iniciação científica (CNPq / CAPES /IFG e outras). Os professores com mestrados e doutorados podem constituir grupos de pesquisas que norteiam linhas de pesquisas em educação musical e outras áreas do conhecimento. Estes projetos introduzindo os acadêmicos à pesquisa e ao contato com técnicas e métodos científicos sob a orientação de pesquisadores qualificados. 5.4.3 Estágio Curricular Supervisionado As disciplinas Estágio Curricular Supervisionado I, II, III e IV, que irão ocorrer nas quatro últimas fases do curso, envolvem observação, intervenção e prática na área específica de atuação profissional, ou seja, na área da educação musical escolar (educação infantil, ensino fundamental e ensino médio) e não escolar. Visam preparar o educador musical para o exercício da docência, bem como para a construção de projetos políticos, pedagógicos e sociais que incluem música. As avaliações de aproveitamento, no âmbito que lhes compete, serão realizadas a partir dos seguintes instrumentos, a critério do professor, desde que claramente explicitados no plano de ensino: Trabalho escrito Projeto de estágio Avaliação dos planos de aula Atuação no campo de estágio, observada pelo professor/orientador Relatório Seminários Participação nas atividades propostas em sala de aula Resenhas e programas de concertos Autoavaliação 36 Observação e levantamento de trabalhos desenvolvidos em sala de aula O Estágio Curricular Supervisionado será desenvolvido a partir do 4º período do Curso e terá duração de 405 horas. Por sua natureza, constitui-se em um processo de articulação entre o conhecimento teórico e prático musical e, neste sentido, deverá se relacionar com os conhecimentos adquiridos e/ou construídos ao longo do curso a partir dos núcleos disciplinares. O Estágio Curricular Supervisionado será acompanhado por um professor supervisor de estágios e, quando necessário, será auxiliado por outros professores. Faz parte do processo de acompanhamento e avaliação desta atividade, os seguintes mecanismos: Plano de trabalho apresentando os procedimentos relacionados ao repertório musical a ser desenvolvido (concepção, estilo, ensaios, arregimentação, arranjos etc.) devidamente aprovado pelo professor coordenador de estágio e pelo professor auxiliar, quando necessário. Reuniões do aluno com o professor supervisor e/ou auxiliar. Visitas às escolas por parte do professor orientador. Relatório do estágio supervisionado de ensino. As atividades de estágio a serem desenvolvidas pelo aluno deverão contemplar os diversos níveis de ensino musical, bem como as experiências na educação de jovens e adultos e a educação profissional técnica integrada ao ensino médio. Serão priorizadas as experiências na rede pública e privada de ensino. Após a realização do estágio, o aluno deverá, atendendo os prazos estabelecidos em calendário acadêmico, apresentar o relatório final para ser avaliado e, juntamente, com o trabalho final de curso servirá como requisito fundamental a ser considerado para a formação superior na Licenciatura em Música. 37 5.4.4 Atividades Acadêmicas, Científicas e Culturais. Como parte da trajetória formativa do licenciando em Música, o aluno deverá cumprir um total de 200 horas de atividades acadêmico-científico-culturais de acordo com a regulamentação institucional. Estas atividades deverão envolver o ensino, a pesquisa e a extensão. Serão consideradas como atividades dessa natureza as seguintes ações5 na área do curso ou áreas afins: Participação em conferências, palestras, festivais, produção e apresentações relacionadas à Arte, Música e Educação; Realização de cursos ou minicursos, master-class; Participação em concertos ou recitais de música; Participação nos programas de iniciação científica; Realização de monitoria; Realização de estágio extracurricular ou voluntário; Publicações de trabalhos em meio impresso ou eletrônico especializado em Música e Educação; Participação em visita-técnica; Realização de atividades de extensão na área de Artes – Música e Estética; Participação efetiva no Coral ou na Banda Sinfônica do IFG – campus Goiânia; Participação em congressos ou seminários de Musicologia e Educação; Exposição de trabalhos relacionados à educação musical; Participação em núcleos de estudo e pesquisa; Participação como ouvintes em defesa de trabalhos acadêmicos; Participação na organização de eventos científico-tecnológicos e artísticoculturais. As atividades deverão ser contabilizadas mediante a solicitação do aluno por meio de requerimento à Coordenação do Curso de Licenciatura Plena em 5 Outras atividades poderão ser incluídas dependendo da avaliação e parecer da Coordenação de Artes. 38 Música, onde pedirá a validação das atividades realizadas com os devidos documentos comprobatórios. Cada documento apresentado somente será contabilizado uma única vez. 5.5 Ementas, Objetivos e Bibliografia das Disciplinas. As ementas, objetivos e bibliografia das disciplinas estão apresentados no ANEXO II. 39 6 FUNCIONAMENTO DO CURSO Local de Funcionamento de Curso: O curso de Licenciatura em Música será oferecido e realizado nas dependências do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologias do Estado Goiás – IFG/ campus Goiânia. Situado à Rua 75, nº 46, Centro, Goiânia – GO Período de Funcionamento do Curso: A oferta do curso será no período Vespertino e o horário de funcionamento do mesmo se efetivará das 13h00min às 18h00min horas. Número de Vagas: A estimativa é de que o curso ofereça de 60 (sessenta) vagas anuais, com ingresso via processo seletivo do vestibular. Duração do Curso: A prerrogativa de duração do curso é de 7 (sete) semestres letivos. O tempo máximo para integralização do curso será de 14 semestres. 6.1 Avaliação De acordo com o corpo docente que compõem os núcleos de disciplinas específicas (NDE), disciplinas didáticas pedagógicas (NDDP) e de disciplinas complementares (NDC) respectivamente, o sistema de avaliação adotado no curso segue os seguintes critérios: Nota única semestral e discriminada de acordo com a apresentação de trabalhos, provas práticas e teóricas, além da apresentação de recitais musicais e seminários pertinentes à formação, orientados pelas disciplinas ministradas no curso. Participação efetiva presencial dos alunos no curso. Não há amparo legal ou normativo para o abono de faltas a estudantes que se ausentarem regularmente dos 40 horários de aulas devido às convicções religiosas. É obrigatória a frequência de alunos e professores, salvo nos programas de educação à distância. Frequência mínima de 75% das aulas e atividades programadas conforme Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional). As situações em que a falta às aulas pode ser preenchida por exercícios domiciliares são regulamentadas pelo Decreto Lei nº 1.044, de 21 de outubro de 1969, e pela Lei nº 6.202, de 17 de abril de 1975, esta última para o caso da acadêmica gestante. Em ambos os casos, o interessado deve protocolar requerimento junto à SAA, apresentando os documentos comprobatórios (atestado médico com indicação do período previsto e o “nada costa” da biblioteca). Tal como a lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) estabelece: Art. 47: Na educação superior, o ano letivo regular, independente do ano civil, tem, no mínimo, duzentos dias de trabalho acadêmico efetivo, excluído o tempo reservado aos exames finais, quando houver. 41 7 AUTOAVALIAÇÃO DO CURSO A autoavaliação tem como principais objetivos produzir conhecimentos, pôr em questão os sentidos do conjunto de atividades e finalidades cumpridas pelo curso, identificar as causas dos seus problemas e deficiências, aumentar a consciência pedagógica e capacidade profissional do corpo docente e técnico-administrativo, fortalecer as relações de cooperação entre os diversos atores institucionais, tornar mais efetiva a vinculação da instituição com a comunidade, julgar acerca da relevância científica e social de suas atividades e produtos, além de prestar contas à sociedade. Com relação à autoavaliação do curso, a mesma deve ser feita através: dos resultados obtidos da aplicação do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes, resultados estes contidos no Relatório da Instituição disponibilizado pelo Instituto de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP); da Análise dos dados da aplicação do Questionário Socioeconômico respondido por ingressantes e concluintes de cada um dos cursos participantes do referido exame, resultados estes contidos no Relatório da Instituição disponibilizado pelo Instituto de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP); do Colegiado de áreas Acadêmicas do Departamento, onde o mesmo tem a atribuição: Propor e aprovar, no âmbito do departamento, projetos de reestruturação, adequação e realocação de ambientes do departamento, a ser submetido à Direção-Geral do campus, bem como emitir parecer sobre projetos de mesma natureza propostos pela DireçãoGeral. do Conselho Departamental, onde o mesmo tem as atribuições: I - Aprovar os planos de atividades de ensino, pesquisa e extensão no âmbito do departamento; II - Julgar questões de ordem pedagógica, didática, administrativa e disciplinar no âmbito do departamento. da avaliação dos professores do curso pelos discentes, auto-avaliarão do professor, avaliação do professor pelo coordenador de curso, conduzidas pela CPPD – Comissão Permanente de Pessoal Docente. dos relatórios de estágios curriculares de alunos. do envolvimento prévio da CPA na organização do processo de avaliação dos cursos. da Semana de Educação, Ciência e Tecnologia do IFG. Evento bienal com participação de empresas e encontro de egressos. do trabalho do NDE – Núcleo de Docentes Estruturante. 42 8 INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS 8.1 Espaço Físico Para a realização do curso de Licenciatura em Música conta-se com a lista do espaço físico nas dependências do IFG / campus Goiânia, apresentada no seguinte quadro: Locais de trabalho Capacida de (nº de alunos) Equipamento Sala de Música I 8 Sala de Música II 8 Sala de Música III 12 Sala de Música IV 30 Teatro de Bolso 40 Sala da Música 4 Sala de Dança S101 Sala de Aula S-102 Sala de Aula S-103 Miniauditório 20 Quadro pautado, teclado e estantes. Possui tratamento acústico. Quadro pautado, teclado e estantes. Possui tratamento acústico. Quadro pautado, teclado e estantes. Possui tratamento acústico. Quadro com pauta musical; clavenova; estantes de madeira; instrumentos de percussão e aparelho de som. Possui tratamento acústico. Quadro pautado; piano; aparelho de som e estantes. Possui tratamento acústico. Quadro; televisor e clavenova. 40 Aparelho de som; espelhos e barras. 40 40 80 Teatro 400 Quadro; aparelho de som; televisor e clavenova. Quadro; aparelho de som; televisor e clavenova. Piano; data show. Piano; estantes; cadeiras e equipamento de som; iluminação. 8.2 Infraestrutura Recomendada Instrumentoteca; Musicoteca; Laboratório de pesquisa com computadores e programas de Música; Salas com recursos multimídia; Salas com tratamento acústico e espelho; acervo de partituras e gravações (áudio e vídeo) do repertório musical; salas para ensaio de grupos e apresentações musicais; 43 Grupos musicais de apoio (grupos de câmara vocal e instrumental, coral, orquestra, banda sinfônica e fanfarra, grupos de música popular). 8.3 Equipamentos Todos os itens mencionados no quadro abaixo se encontram disponíveis no IFG/campus Goiânia. Item 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 Instrumento Baixo Elétrico com 5 cordas Bateria Completa Bombardino Bombo Bombo Sinfônico Caixa Clara Clarinete Alto em Mi bemol Clarinete Baixo em Si bemol (clarone) Clarinete em Si bemol Clarinete Pícolo em Mi bemol (requinta) Conjunto de banda rítmica Conjunto de flautas doce (soprano, contralto, tenor e baixo) Fagote Flauta em Dó Flautim em Dó Flugelhorn em Si bemol Guitarra semi-acústica Jogo de Tímpanos Oboé Piano de armário Piano elétrico (Clavinova) Prato a 2 Prato Suspenso Saxofone Alto em Mi bemol Saxofone Barítono Saxofone Soprano Saxofone Tenor em Si bemol Tam-tam (Gongo) Teclado Trombone Baixo Trombone Tenor Quantidade 01 01 01 01 01 03 01 02 10 02 01 02 02 03 01 01 01 01 02 02 02 02 02 06 01 01 03 01 02 01 07 44 32 33 34 35 36 37 38 39 Trompa em Fá Trompete em Dó Trompete em Mi bemol Trompete piccolo Trompete Si bemol Tuba Sinfônica Violão Xilofone 03 01 01 01 08 03 01 01 8.4 Acervo Bibliográfico Básico A relação de livros mencionada no quadro seguinte encontra-se disponível na biblioteca do IFG – campus Goiânia. Cabe ressaltar que, vários outros títulos referentes ao assunto estão em processo de aquisição. AUTOR Albin, Ricardo Cravo ALENCAR, Edigar de ALENCAR, Edigar de ANDRADE, Mário de Andrade, Mário de. AZEREDO, Helena (tradutor) AZEVEDO, Luis Heitor Correia de BARBOSA, Valdinha BENNETT, Roy BENNETT, Roy BENNETT, Roy Borges, Márcio Brito, Teca Alencar de CALDAS, Waldenyr CALDAS, Waldenyr CANCADO, Beth CARPEAUX, Otto Maria CARPEAUX, Otto Maria CASTRO, Ruy CATELAN, Álvaro CAYMMI, Dorival Coelho, Lauro Machado Coelho, Lauro Machado Coelho, Lauro Machado Coelho, Lauro Machado Coelho, Lauro Machado Coelho, Lauro Machado Coelho, Lauro Machado TÍTULO Dicionário Houaiss Ilustrado da Música Popular Brasileira O Carnaval Carioca Atraves da Música; V. 1 O Carnaval Carioca Atraves da Música; V. 2 Pequena História da Música Aspectos da Música Brasileira A Flauta Mágica (Libreto) Bibliografia Musical Brasileira Radames Gnattali: O Eterno Experimentador Elementos Básicos da Música Uma Breve História da Música Forma E Estrutura na Música Os Sonhos Não Envelhecem: Histórias do Clube da Esquina Música Na Educacao Infantil: Propostas para d Formacao Integral da Criança Iniciação a Música Popular Brasileira O Que é Música Sertaneja Aquarela Sertaneja O Livro ae Ouro aa História aa Música Uma Nova História Da Música Chega ae Saudade: A História e as Histórias aa Bossa Nova Viola Caipira Viola Quebrada: A Cultura Popular em Debate Cancioneiro da Bahia A Ópera Tcheca A Ópera Alemã A Ópera Na Franca A Ópera Romântica Italiana A Ópera Barroca Italiana A Ópera Italiana Após 1870 A Ópera na Rússia 45 COSTA, Clarissa L. da CROSS, Milton Cruz, Carlos DIGAETANI, John Louis Diniz, André Duprat, Régis Duprat, Régis (org) Duprat, Régis (org) Duprat, Régis (org) Faria, Nelson FLANAGAN, Bill FONSECA, Wilson Gomes, André da Silva GRIFFTHS, Paul HANSLICK, Eduard HAREWOOD, Conde de HARNONCOURT, Nikolaus HARNONCOURT, Nikolaus Hobsbawm, Eric J. Holst, Imogen HORTA, Luiz Paulo Howard, John JACOBS, Arthur JACOBS, Arthur KERMAN, Joseph KERMAN, Joseph KRAUSCHE, Valter LACERDA, Regina Lima, Edilson de Mahle, Maria Aparecida Marcondes, Marcos Marcondes, Marcos MARIZ, Vasco MARIZ, Vasco MARIZ, Vasco MARTINS, Raimundo MEDEIROS, Paulo de Tarso Cabral MEDINA, C. A. Meirelles, Pascoal MENDONÇA, Belkiss S. Carneiro de Menezes, Flo Uma Breve História da Música Ocidental As Mais Famosas Óperas Brasil: Música na História Convite à Ópera Almanaque Do Samba: A História Do Samba, O Que Ouvir, O Que Ler, Onde Curtir. Recitativo E Ária Para José Mascarenhas Música Do Brasil Colonial: Volume I Música Do Brasil Colonial: Volume II Música Sacra Paulista A Arte Da Improvisação : Para Todos Os Instrumentos Dentro Do Rock: Grandes Compositores De Rock Revelam Como Criam As Suas Obras Obra Musical De Wilson Fonseca: Valsas, Modinhas, Toadas, Tangos E Canções Missa A Cinco Vozes: Coro, Solistas E Orquestra A Música Moderna: Uma História Concisa E Ilustrada De Debussy A Boulez Do Belo Musical: Uma Contribuição Para A Revisão Da Estética Musical Kobbe: O Livro Completo Da Ópera O Diálogo Musical: Monteverdi, Bach E Mozart O Discurso Dos Sons: Caminhos Para Uma Nova Compreensão Musical História Social Do Jazz ABC Da Música Villa-Lobos: Uma Introdução Aprendendo A Compor Guia Da Ópera Guia Da Música Orquestral Musicologia A Ópera Como Drama Música Popular Brasileira: Da Cultura De Roda A Música De Massa Cantigas E Cantares: Músicas Folclóricas E Modinhas Goianas As Modinhas Do Brasil 100 Solfejos: Melodias Folclóricas De Vários Países Enciclopédia Da Música Brasileira: Popular Enciclopédia Da Música Brasileira: Erudita A Canção Brasileira De Câmara Três Musicólogos Brasileiros: Mário De Andrade, Renato Almeida, Luiz Heitor Correa De Azevedo História Da Música No Brasil Educação Musical: Conceitos E Preconceitos A Aventura Da Jovem Guarda Música Popular E Comunicação: Um Ensaio Sociológico A Bateria Musical: 15 Partituras De Bateria Com Análise; 34 Melodias Cifradas A Música Em Goiás Apoteose De Schoenberg 46 MORAES, J. Jota de MUGGIATI, Roberto Neto, Lira Nogueira, Lenita Waldige Mendes OLIVEIRA, Heverton Cesar de OLIVEIRA, Jocy de Oswaldo, Henrique Paiano, Enor Paschoito, Ivan PINA, Braz de Pinto, Marshal Gaioso Pinto, Marshal Gaioso Pladevall, Ivayne Sa, Renato de SADIE, Stanley Salles, Paulo de Tarso Sandroni, Clara SANTOS, Francisco de Oliveira Sardinha, Annibal Augusto SAROLDI, Luiz Carlos SILVA, Vania Marise de Campos e SIQUEIRA, Baptista SIQUEIRA, Baptista SIQUEIRA, Jacy SOLEIL, Jean-Jacques SOUZA, Tarik de SQUEFF, Enio SUZIGAN, Geraldo de Oliveira TINHORAO, José Ramos TINHORAO, José Ramos VAZ, Gil Nuno VAZ, Guilherme (Coord.) VEDANA, Hardy VIEIRA, Jonas O Que É Música Rock: O Grito E O Mito Maysa: Só Numa Multidão De Amores Música Em Campinas Nos Últimos Anos Do Império Momentos Musicais Dias E Caminhos Seus Mapas E Partituras Quarteto Em Sol Maior Opus 26: Piano, Violino, Viola E Violoncelo Tropicalismo: Bananas Ao Vento No Coração Do Brasil A Arte Brasileira De Toquinho Conservatorio De Música Da Ufgo: 16 Anos Danças Para Banda: Acervo Do Maestro Balthasar De Freitas Da Missa Ao Divino Espírito Santo Ao Credo De Sao José Do Tocantins: Um Episódio Da Música Colonial Em Goiás Bateria Contemporânea: Técnica, Rítmos 211 Levadas Rítmicas: Para Violão E Outros Instrumentos Dicionário Grove De Música Aberturas E Impasses: O Pos - Modernismo Na Música E Seus Reflexos No Brasil - 1970 – 1980 260 Dicas Para O Cantor Popular : Profissional E Amador Momentos Musicais Bandeirantes: Método Prático Com Lições Bem Organizadas Para Violao - Tenor, Bandolim E Banjo Rádio Nacional: O Brasil Em Sintonia Educação Musical Especializada Para Deficientes Mentais Origem Do Termo Samba Hino Nacional: Ensaio Histórico E Estético A Banda Ontem E O Seu Futuro As Obras-Primas Da Música O Som Nosso De Cada Dia Música O Que É Música Brasileira Pequena História Da Música Popular; Da Modinha À Lambada História Social Da Música Popular Brasileira História Da Música Independente Sinfonia Das Águas Goianas Jazz Em Porto Alegre Orlando Silva: O Cantor Das Multidões 47 9 PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO 9.1 Pessoal Docente Todos docentes mencionados fazem parte da Coordenação de Artes do Departamento I IFG/campus Goiânia. Professor Formação Titulação / Qualificação Regime de Trabalho Ana Lucia Siqueira de Oliveira Nunes Artes Visuais Licenciatura Mestre Cultura Visual 40h Artes Estética e História da Arte Patrimônio Cultural D.E Expressão Corporal Estética e História da Arte Artes História da Arte Patrimônio Cultural D.E Linguagem Musical História da Música Brasileira Clarineta e Saxofone Prática de Musicalização Coletiva Grupos Musicais Cristiano Aparecido Costa Mestre Educação Licenciatura em Musical; Especialista Educação em Música ArtísticaBrasileira; Habilitação Especialista em Música Docência Universitária D.E Linguagem Musical Educação Musical Trompa, Trombone Prática de Musicalização Coletiva (percussão) Grupos Musicais Eliton Perpétuo Rosa Pereira Licenciado em Música, Especialista em tecnologias em educação Mestre em Música D.E. Estágio II, História da Música I, Arte I. Composição Musical Bacharelado Doutor em Literatura Comparada; Mestre em Musicologia DE Linguagem Musical Harmonia e Contraponto Análise Musical Violão Língua, Literatura e Artes Grupos Musicais Ana Lara Vontobel Artes Cênicas Mestre em Teatro; Especialista em Psicodrama Bacharelado em Instrumento Musical; Mestre em Educação Carina da Silva Licenciatura em Musical Bertunes Música habilidade clarineta. Felipe Ferreira Valoz Júnior Disciplinas Fernando Martins de Castro Chaib Música – Bacharelado em Percussão Doutor DE História da Música IV, Prática de Musicalização Coletiva I, Instrumento/Voz II, Grupos Musicais Juliano Lima Lucas Bacharel em Composição Mestre em Composição DE História da Música, Harmonia e Contraponto. Correpetição 48 Julio César dos Santos Luciana Gomes Ribeiro Comunicação Social Bacharelado Educação Física Licenciatura Mestre Tecnologia Doutora em História Mestre Pedagogias do Movimento DE Artes Estética e História da Arte Patrimônio Cultural Teatro Manifestações da Cultura Popular 40H Artes História da Arte Patrimônio Cultural Dança Manifestações da Cultura Popular Expressão Corporal Marcelo Eterno Alves Música Licenciatura Mestre Performance Musical DE Linguagem Musical Educação Musical Análise Musical Trompete e Trompa Prática de Musicalização Coletiva Grupos Musicais Maria Adelaide Jabur Desenho e Plástica Licenciatura Especialização em Arte-educação DE Artes Estética e História da Arte Patrimônio Cultural DE Linguagem Musical História da Música História da Música Brasileira Análise Musical Clarinete e Saxofone Regência de Grupos Instrumentais e Vocais Grupos Musicais DE Linguagem Musical História da Música Brasileira Educação Musical Piano Música de Câmara Prática de Musicalização Coletiva Correpetição DE Linguagem Musical Educação Musical Canto Regência de Grupos Vocais Grupos Musicais Prática de Musicalização Coletiva Coral Marshal Gaioso Pinto Marina Machado Gonçalves Rita de Cássia Mendonça Roberto Vagner Millet Ronan Gil de Morais Instrumento Musical Bacharelado Instrumento Musical Bacharelado Música Licenciatura Doutor em Musicologia Mestre em Musicologia Mestre em Performance Musical Mestre em Música Especialização em Performance Musical Música Licenciatura Especialista Performance Musical DE Linguagem Musical História da Música História da Música Brasileira Trombone e Tuba Prática de Musicalização Coletiva Grupos Musicais Música Licenciatura Mestre DE Instrumento/Voz 1, Grupos Musicais 2 49 Rosana Araújo Rodrigues Sandro Ramos de Lima Instrumento Musical Bacharelado - 40H Artes Estética e História da Arte Patrimônio Cultural Teatro Manifestação da Cultura Popular Mestre DE Canto Coral I e II Estágio Supervisionado I Linguagem Musical IV DE Linguagem Musical Educação Musical Flauta Doce Regência de Grupos Vocais Grupos Musicais Prática de Musicalização Coletiva Coral Superior incompleto Bacharelado em Piano Licenciatura em Sergio de Paiva Educação Artística Hab/ Música Vinícius Inácio Carneiro D.E Linguagem Musical Educação Musical, Expressão Corporal, Flauta Doce, Flauta Transversal, Prática de Musicalização Coletiva Grupos Musicais Mestre em Musicologia Especialista em Pedagogia da Música e do Movimento Música Licenciatura Mestrando em Música Especialista Performance Musical 9.2 Pessoal Técnico Administrativo Ord. 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 Nome Afonsa Maria da Silva Anna Carolina Peixoto de C. Porto Aryadne Caetano de Carvalho Geraldo Carvalhaes da Silva Jose Alberto Gobbes Cararo José Francisco Galvão Aries Júlia de Sousa Neto Juliana Damando Vaz Luciano de Paula Pereira Perilo Maraiza Oliveira Costa Marcos Paulo Barbosa dos Santos Ricardo Sousa Rezende Roquete Vera Aparecida DANELLA Wagner Ferreira Adorno Cargo ASSISTENTE EM ADMINISTRACAO Técnic Audio Visual ASSISTENTE DE ALUNO Cozinheiro Técnic Audio Visual Técnico em Assunto Educacionais Técnico em Assunto Educacionais ASSISTENTE EM ADMINISTRACAO Técnic Audio Visual Psicóloga ASSISTENTE DE ALUNO Produtor Cultural ASSISTENTE EM ADMINISTRACAO ASSISTENTE EM ADMINISTRACAO Regime de Trabalho 40h 40h 40h 40h 40h 40h 40h 40h 40h 40h 40h 40h 40h 40h 50 10 CERTIFICADOS E DIPLOMAS EXPEDIDOS Será concedido pelo Instituto Federal de Goiás o diploma de Licenciatura em Música ao aluno que concluir todas as componentes curriculares previstas na matriz curricular do Curso, inclusive o Estágio curricular supervisionado, Trabalho de Conclusão de Curso, Práticas como componente curricular e as atividades acadêmicas, cientificas e culturais. 51 11 REFERÊNCIAS a) Legislação Legislação Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBN) Decreto n. 5.224, de 1º de outubro de 2004. Dispõe sobre a organização dos Centros Federais de Educação Tecnológica e dá outras providências. Decreto n. 5.773, de 09 de maio de 2006. Dispõe sobre o exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação de instituições de educação superior e cursos superiores de graduação e seqüenciais no sistema federal de ensino. Resolução n. 02, de 26 de junho de 1997. Dispõe sobre os programas especiais de formação pedagógica de docentes para as disciplinas de currículo do ensino fundamental, do ensino médio e da educação profissional de nível médio. Decreto n. 6.095, de 24 de abril de 2007. Estabelece diretrizes para o processo de integração de instituições federais de educação tecnológica, para fins de constituição dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia – IFET, no âmbito da Rede Federal de Educação Tecnológica. Decreto n. 5.154, de 23 de julho de 2006. Regulamenta o Parágrafo 2º do art. 36 e os arts. 39 a 41 da Lei n. 9.394, de 20 de Dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, e dá outras providências. Decreto n. 5.840, de 13 de julho de 2006. Institui, no âmbito federal, o Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos – PROEJA, e dá outras providências. Parecer CNE/CES n. 492, de 04 de julho de 2001. Assunto: Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de Filosofia, História, Geografia, Serviço Social, Comunicação Social, Ciências Sociais, Letras, Biblioteconomia, Arquivologia e Museologia. 52 Resolução CNE/CP 01, de 18 de fevereiro de 2002. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação de professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Resolução CNE/CP 02, de 19 de fevereiro de 2002. Institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em nível superior. Lei 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Institui a obrigatoriedade do Ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira. Parecer CNE/CP nº 09/2001 de 08 de maio de 2001. Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação de professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. b) Sítios Secretaria da Educação Básica. Disponível em: <www.mec.gov.br>. Acesso em: 02/05/2008. Secretaria da Educação Profissional e Tecnológica. Disponível em: <www.mec.gov.br>. Acesso em: 02/05/2008. Secretaria da Educação Superior. Disponível em: <www.mec.gov.br>. Acesso em: 02/05/2008. Ensino Médio terá outro modelo – Projeto Pedagógico deve dar aos alunos dos cursos visão mais ampla do mundo. Disponível em: <www.mec.gov.br>. Acesso em: 02/05/2008. c) Documentos Centro Federal de Educação Tecnológica de Goiás. Projeto Pedagógico Institucional (PPI) em construção. Goiânia, mimeo, 2007. MACHADO, Lucília. Diferenciais inovadores na formação de professores para a educação profissional. Brasília, MEC/SETEC, mimeo, 2008. 53 11.1.1.1 ANEXO I - FORMAÇÃO PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA. E DEMANDA DE REDE PÚBLICA DO ESTADO DE GOIÁS, MICRORREGIÃO DE GOIÂNIA, CIDADE DE GOIÂNIA E CIDADE DE ANÁPOLIS. 54 Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás Departamento de Áreas Acadêmicas I Coordenação de Ciências Humanas e suas Tecnologias / Coordenação de Artes “Os processos de inovação tecnológica, de deslocamento do capital produtivo e de mudança de perfil das ocupações profissionais tendem a se acelerar ainda mais e a promover uma intensificação da demanda por mãode-obra qualificada nas regiões industrializadas que tradicionalmente requerem esta mão-de-obra, mas também nas regiões de industrialização mais recente, exemplarmente representada pela Região CentroOeste.”. (CAPES). “Um processo de mudança acelerada no grau de escolaridade do pessoal ocupado na indústria e nos setores de serviços está em curso no País, com acentuada contratação de profissionais com Ensino Fundamental e Ensino Médio completos e, mais recentemente, também com Ensino Superior completo. Somente no Nível Técnico, anteriormente à crise econômica internacional1 e seus desdobramentos na economia brasileira, projetava-se uma demanda em torno de 130.000 novos profissionais, no período compreendido entre 2006 e 2010”. (CAPES). “O percentual de professores das escolas públicas formados por instituições públicas não chega a 15%. Temos que ter como meta superar 50%”. (MEC). “Estão sendo criadas, em articulação com universidades federais e estaduais e centros federais de educação tecnológica (Cefets), oportunidades de acesso dos professores da rede pública a cursos qualificados de licenciatura e especialização”. (MEC). “A meta do sistema [Sistema Nacional Público de Formação de Professores] é organizar a formação inicial e continuada de professores da rede pública de educação básica, em todas as modalidades”. (MEC) Formação e Demanda de Professores da Educação Básica A Educação Básica no Estado de Goiás, especialmente na área de Artes, tem uma defasagem muito grande se levarmos em conta as vagas existentes em relação àquelas 55 preenchidas. Recentemente, a Secretaria da Educação de Goiás realizou dois concursos públicos para o provimento destas vagas, porém, em nenhum deles se chegou a 50% da demanda das mesmas. Recentemente, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) informou que “faltam 246 mil professores nas redes públicas de educação básica do país”. (www.capes.gov.br). Ainda segundo as informações da CAPES, “o Conselho TécnicoCientífico da Educação Básica estuda a elaboração de uma minuta de decreto presidencial para instituir o Sistema Nacional de Formação de Professores” (www.capes.gov.br). De acordo com o Ministro da Educação, Fernando Haddad, “é preciso expandir as licenciaturas e pedagogias e organizar a formação continuada de maneira coerente” e “a União precisa tratar essa questão como um eixo estratégico.” (www.capes.br). Faz-se necessária a delimitação da relação existente entre demanda educacional e desenvolvimento social, dada a necessidade de que as ações em âmbito educacional precisam suprir os desafios educacionais colocados pela sociedade e também de se responsabilizar por eles, Neste sentido, Otaíza Romanelli, em seu livro História da Educação no Brasil, afirma que: As relações que um sistema educacional pode manter com o desenvolvimento global da sociedade são de duas ordens: a) Numa primeira posição, a escola é tida como fator de mudança social. Neste caso o seu rendimento é assegurado por um mínimo de coerência interna e externa e sua dinâmica se exprime por uma readaptação constante e uma participação ativa no desenvolvimento. A educação é tida aqui como fator de desenvolvimento e, como tal, não só corresponde às necessidades quantitativas da demanda, como, principalmente, cria e orienta essa demanda. A expansão do ensino, pois, não se restringe apenas aos horizontes culturais da demanda, mas, pelo contrário, orienta-se pelas necessidades reais do desenvolvimento, com revisões constantes das naturais defasagens. b) Numa segunda posição, a escola é mantida em atraso em relação ao desenvolvimento. Seu rendimento é mínimo e se fundamenta na ausência de um mínimo de coerência interna e externa. O sistema escolar mantém-se inerte em relação ao desenvolvimento e só se expande mediante pressão da demanda efetiva e na direção em que esta exija. A demanda, portanto, comanda a expansão. (2002, p.69.). Encerrando a primeira década do século XXI a educação nacional apresenta, ainda, questões desafiadoras no que tange à formação de professores para a educação básica. As informações atuais retratam uma conjuntura preocupante no que diz respeito à constituição de um amplo sistema de formação, capaz de transformar a realidade presente à medida que institui políticas públicas específicas visando equacionar a demanda reprimida de profissionais com 56 licenciatura, em todas as modalidades, adequados ao enfrentamento dos graves problemas diagnosticados em pesquisas recentes realizadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP)/Ministério da Educação (MEC), sobre o perfil da educação básica. Em documento divulgado no dia 10/10/2008, o Ministério da Educação reconheceu o problema estrutural da formação de professores propondo que as IFES, IES, IFT’s e demais instituições públicas assumam imediatamente o compromisso e a responsabilidade pela formação dos professores da educação básica. O quadro das funções docentes pode ser compreendido a partir do fato de que: há cerca de 1,6 milhão de professores em exercício na educação básica pública. Muitos sem graduação ou atuando em áreas diferentes daquelas em que se formaram. Outros precisam passar por qualificação. Por isso, aproximadamente 600 mil deles receberão formação inicial ou continuada nos próximos três anos. Hoje, segundo o Ministro da Educação, Fernando Haddad, o percentual de professores das escolas públicas formados em instituições públicas não chega a 15%. ‘Temos que ter como meta superar 50%’, disse o ministro. (http://portal.mec.gov.br/indez2.php?option=com_content&task =view&id=11378&pop=1page=0). De tal constatação surge a proposta de criação do Sistema Nacional Público de Formação de Professores do Magistério, cuja minuta do decreto já se encontra disponível no site do MEC para consulta pública e sugestões. Assim, a formação de professores passa a ser tratado “como eixo central das políticas educacionais”. (Idem). Ainda: na visão de Haddad, para dar sustentabilidade ao Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) e alcançar as metas de qualidade, a União deve assumir a formação dos professores, hoje relegada a estados e municípios. ‘Se o Estado não assumir a tarefa, os indicadores de qualidade vão logo à frente encontrar um obstáculo insuperável. As medidas têm que ser tomadas hoje para que isso não se verifique na década que vem’(...). (Idem). As preocupações institucionais com a expansão das licenciaturas ocorrem em um momento de reconfiguração dos eixos formativos dos alunos das escolas brasileiras. Desde o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), que mensura o padrão da educação oferecida nas instituições de ensino, até a constatação do perfil das funções docentes, o que verificamos é a fragilidade de um sistema formativo que não capacita os alunos para o exercício da cidadania, do trabalho e da construção de suas habilidades cognitivas no sentido de permitir o livre desenvolvimento de suas capacidades intelectuais e profissionais. 57 Diante da gravidade da questão da qualificação dos professores da educação básica, torna-se necessária e urgente a articulação entre as várias instituições de Ensino Superior - em âmbito nacional - no sentido de sanar o déficit constatado em todas as modalidades, como está bem acentuado nos documentos do Ministério da Educação. Nesse sentido, a meta do sistema é organizar a formação inicial e continuada de professores da rede pública de educação básica, em todas as modalidades. Para isso, estão sendo alinhadas as várias iniciativas do MEC voltadas para a educação básica e criadas, em articulação com universidades federais e estaduais e institutos federais de educação, ciência e tecnologia (IFs), oportunidades de acesso dos professores da rede pública a cursos qualificados de licenciatura e especialização. Com isso, o sistema pretende estimular o ingresso e a permanência na carreira do magistério, aumentar o número de professores com formação superior em instituição pública e equalizar as oportunidades de formação em todo o país. (...). A atuação do sistema ocorrerá em regime de colaboração entre União, estados, Distrito Federal e municípios. Serão instituídos fóruns permanentes de apoio à formação do professor em cada estado e no Distrito Federal. Os fóruns serão compostos pelos secretários estaduais de educação, representantes das secretarias municipais, dirigentes de universidades federais e estaduais e dos IFs, representantes do Ministério da Educação, da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), da União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação (UNCME) e dos conselhos estaduais de educação (http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&task= view&id=11375). Não resta dúvida sobre a importância do projeto de Licenciatura em Música proposto pela Coordenação de Artes, por meio do Departamento de Áreas Acadêmicas I do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG). A iniciativa é de fundamental importância tendo em vista as questões levantadas acima no que diz respeito à oferta de vagas para a formação de professores para a educação básica. Escola pública, gratuita e de qualidade é o que motiva o Departamento de Áreas Acadêmicas I e a Coordenação de Artes a defender a inserção do IFG nessa nova realidade educacional do País. Em Goiás, a situação da educação superior apresenta-se de modo preocupante. O gráfico 1, a seguir, retrata a evolução das instituições de ensino superior durante o período de 2001-2009. 58 Gráfico 1 – Goiás: Instituições de Ensino Superior As instituições de ensino superior privadas somavam 37 em 2001 chegaram a 75 em 80 70 60 50 IES Públicas IES Privadas 40 30 20 10 0 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2009. Isto representou um crescimento de 202,7%. As instituições de ensino superior, públicas, que eram 10, em 2001, decresceram para 9 em 2009, uma perda de 10%. 59 Gráfico 2 – Goiás: Vagas nos Cursos de Graduação 100000 90000 80000 70000 60000 IES Públicas IES Privadas 50000 40000 30000 20000 10000 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Isto impactou a expansão do número de vagas ao longo do período pesquisado. Enquanto as IES Privadas ofereciam mais de 80.000 vagas, as públicas evoluíram timidamente não alcançando 20.000 vagas, muito abaixo das IES privadas. Isto significa que o sistema de ensino superior público não foi capaz de atender parcelas significativas de jovens entre 18 e 24 anos, com baixa renda e dificuldades de acesso a um curso de graduação. Confira gráfico 2, acima. 60 Gráfico 03 – Goiás: Matrículas no Ensino Superior 140000 120000 100000 80000 IES Públicas IES Privadas 60000 40000 20000 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Quanto às matrículas, as IES públicas tiveram elevação no número de alunos entre 2000 e 2008, embora em ritmo menor que as IES privadas, permanecendo este índice estabilizado em 2003 e 2004 e decrescendo a partir de 2005, voltando a se elevar timidamente em 2007. Em sentido oposto, as IES privadas ao longo da década apresentaram elevação constante no número de alunos matriculados, chegando ao auge em 2008, com aproximadamente 133000 matrículas. Nesse sentido, enquanto as matrículas cresceram vertiginosamente nas IES privadas, nas IES públicas verificou-se um crescimento tímido ( Gráfico 3). Em termos gerais podemos inferir que as IES públicas tiveram, no período 2000-2008, evolução das vagas e no número de matrículas abaixo do que seria esperado de instituições dessa natureza, uma vez que as mesmas devem propiciar o acesso mais amplo a alunos egressos 61 do ensino médio e que não têm condições socioeconômicas para freqüentar o ensino privado. A redução do número de IES públicas, na década, também contribuiu para agravar o quadro de exclusão dos jovens e frustrar expectativas daqueles que concluíram o ensino médio, mas não tiveram o acesso garantido nas IES públicas. EDUCACENSO 2007: Diagnóstico de Demanda de Professores da Educação Básica na Rede Pública do Estado de Goiás, na Microrregião de Goiânia e em Goiânia. Para o Estado de Goiás, os resultados recentes do Educacenso 2007- resultado do planejamento estratégico do Estado de Goiás, reunindo a Secretaria de Educação, Reitores das Ifes e Ies públicas estaduais e Cefet-Go - apontam para a urgência da definição de políticas públicas em âmbito estadual e municipal, no sentido de superar o descompasso existente entre formação e exercício do magistério. Em todo o Estado, os professores sem formação superior somam 3.818; na rede municipal – todos os municípios do Estado - 3.666 professores não possuem formação superior. Os professores com licenciatura fora da disciplina de atuação estão assim localizados: 6.981 na rede municipal e 12.335 na rede estadual. Veja Quadro 1, a seguir. Quadro 1. FORMAÇÃO DOS PROFESSORES. Rede Estadual e Municipal. Goiás. 2007. Ciências Matemática Português Física Educação Física História Inglês Química Biologia Geografia Artes Outras Total Professores sem Professores com Professores com formação Licenciatura mas Nível Superior Superior não sendo da sem Licenciatura Professores com Disciplina Licenciatura na sua área de atuação Rede Rede Rede Rede Rede Rede Rede Rede Munici Estadu Munici Estad Munici Estadu Munici Estadual pal al pal ual pal al pal 307 704 526 412 1.070 1.233 112 176 590 2.083 563 516 862 1.028 105 259 608 2.082 522 454 991 1.745 118 249 2 171 15 201 46 956 9 100 439 744 387 262 483 463 63 106 445 462 3 14 443 99 22 3.434 1.502 1.163 369 728 1.459 131 384 11.520 477 178 14 8 469 483 24 3.666 352 251 192 152 369 429 228 3.818 892 465 42 33 874 1.130 93 6.981 941 1.057 638 381 944 1.398 1.551 12.335 92 65 4 2 85 105 10 770 142 152 89 105 137 150 1.491 1.814 Fonte: MEC. Educacenso. 2007. 62 Dos professores com nível superior, mas sem licenciatura, 770 estão na rede municipal e 1.814 na rede estadual. O Quadro 1 mostra as disparidades no que diz respeito à formação dos professores tanto da rede municipal quanto estadual de Goiás. De modo geral, as disciplinas de Ciências, Matemática, Português, Educação Física, História, Geografia, Inglês e Artes representam os maiores contingentes de professores sem formação e com licenciatura, mas não na disciplina em que atuam. É evidente que devemos olhar para a situação das disciplinas Física, Química e Biologia – predominantemente oferecidas na rede estadual, no ensino médio, – que também apontam para o gargalo da formação de professores. Tendo em vista o mapeamento da formação dos professores que atuam na rede municipal e estadual de Goiás, o Educacenso 2007 apresenta a previsão de demanda para a formação de professores tanto da rede municipal quanto estadual. No Quadro 2, abaixo, podemos visualizar a demanda para as respectivas redes de ensino. Quadro 2. TOTAL DE PREVISÃO PARA DEMANDA DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES. Rede Municipal e Estadual. Goiás. 2007. Disciplinas/ Demanda Ciências Matemática Português Física Educação Física História Inglês Química Biologia Geografia Artes Outras Total Total de previsão para demanda de formação de professores Rede Municipal Rede Estadual 2.111 2.326 1.954 2.580 2.078 3.354 84 1.542 1.207 1.146 1.842 2.022 942 1.984 72 1.171 54 911 1.802 2.031 2.081 2.398 155 2.389 14.387 23.859 Fonte: MEC. Educacenso. 2007. 1. Inclui estimativa de aposentadorias e previsão da necessidade de formação de professores. Na rede municipal, há previsão de demanda para todas as disciplinas, totalizando mais de 14.000 professores. No entanto, a demanda é bastante representativa em todas as áreas: em Ciências, 2.111 professores; Artes, 2081 professores; Português, 2.078; Matemática, 1.954; História, 1.842; Geografia, 1.802; Educação Física, 1.207. Na rede estadual, o planejamento estratégico do Estado de Goiás aponta para a necessidade de formação de 23.859 professores, sendo que as disciplinas de Português, 3.354, Matemática 2.580, Artes, 2.398, Ciências, 2.326, Geografia, 2.031, e História, 2.022 representam as maiores demandas. (Quadro 2). 63 3.2. MICRORREGIÃO DE GOIÂNIA Com relação à microrregião de Goiânia, composta de 17 municípios, foram selecionados, para análise, os dados mais representativos em termos socioeconômico. Sendo assim, os municípios de Abadia de Goiás, Aparecida de Goiânia, Aragoiânia, Bela Vista de Goiás, Goiânia, Goianira, Guapó, Nerópolis, Senador Canedo e Trindade forneceram as informações que compõem os Quadros 3 e 4. Quadro 3. FORMAÇÃO DE PROFESSORES DAS REDES MUNICIPAL E ESTADUAL. Microrregião de Goiânia. 2007. Artes Biologia Ciências Educação Física Física Geografia História Inglês Matemática Português Química Outras Total Professores com Licenciatura na sua área de atuação Rede Rede Munici Estad pal ual 86 75 4 221 145 206 257 233 0 153 149 237 228 196 0 16 1.471 Professores sem Professores formação com Superior Licenciatura mas não sendo da Disciplina Rede Rede Rede Rede Munici Estad Munici Estad pal ual pal ual 8 62 194 260 1 22 5 41 18 58 248 182 2 40 57 80 111 335 359 303 543 529 133 140 3.188 1 10 10 6 14 15 1 0 86 37 52 54 35 95 90 34 34 613 8 216 231 65 208 266 4 24 1.526 130 162 157 174 153 365 87 278 2.069 Professores com Nível Superior sem Licenciatura Rede Rede Munici Estadual pal 30 51 1 38 29 54 16 27 0 23 27 9 25 35 0 3 198 28 35 42 42 64 72 26 45 524 Fonte: MEC. Educacenso. 2007. Destacamos, tanto para a rede municipal quanto estadual da microrregião de Goiânia, a atuação de professores com licenciatura mas não sendo da disciplina nas áreas de Artes, Ciências, Geografia, História, Inglês, Matemática e Português, sendo que em Biologia, Física e Química a situação é mais expressiva na rede estadual, uma vez que constituem disciplinas ministradas no ensino médio. (Quadro 3). Quadro 4. TOTAL DE PREVISÃO PARA DEMANDA DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES. Rede Municipal e Estadual. Microrregião de Goiânia. 2007. Municípios Abadia de Goiás Aparecida de Goiânia Total de Previsão para Demanda de Formação de Professores Rede Municipal Rede Estadual 17 53 154 1.797 64 Aragoiânia Bela Vista de Goiás Goiânia Goianira Guapó Nerópolis Senador Canedo Trindade Total 0 0 2.189 48 0 57 159 38 2.662 63 100 2.188 79 95 102 221 495 5.193 Fonte: MEC. Educacenso. 2007. 2. Inclui estimativa de aposentadorias e previsão da necessidade de formação de professores. A demanda prevista no planejamento estratégico do Estado de Goiás remete-nos para a representatividade da rede municipal de Goiânia, com previsão de formação de 2.189 professores, Senador Canedo, com 159, e Aparecida de Goiânia, com 154. Para a rede estadual, Goiânia demanda 2.188 professores, Aparecida de Goiânia, 1.797, Trindade, 495, e Senador Canedo, com previsão de demanda de 221 professores. No geral, para a microrregião de Goiânia está prevista uma demanda da ordem de 2.662 professores na rede municipal e 5.193 professores a serem formados para a rede estadual. (Quadro 4). Em termos de demanda do Estado de Goiás – microrregião de Goiânia, na área específica de música, foi constatado que, no concurso público ocorrido recentemente, em 2010, as vagas oferecidas não foram preenchidas por falta de profissionais qualificados, como se pode ver no quadro 5. Se levarmos em conta a demanda do Estado, as vagas oferecidas para a disciplina música, num total de 518, apenas 92, ou 17,7% foram preenchidas, corroborando a enorme deficiência de profissionais na área. Quadro 5. VAGAS OFERECIDAS NOS CONCURSOS PÚBLICOS DA SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇAO - MÚSICA. Microrregião de Goiânia - 2010. Municípios Abadia de Goiás Aparecida de Goiânia Aragoiânia Bela Vista de Goiás Goiânia Goianira Guapó Nerópolis Senador Canedo Trindade Total Vagas oferecidas 1 25 2 1 160 1 2 1 2 5 200 Vagas preenchidas 11 59 70 (35%) Fonte: Centro de Seleção - UFG 65 3.3. CIDADE DE GOIÂNIA A capital do Estado apresenta um quadro ainda preocupante tendo em vista a existência de número significativo de professores com licenciatura, mas não na disciplina de atuação. Assim, há 1.370 professores na rede municipal e 1.043 na rede estadual nessa condição. Na rede estadual, aqueles que não têm formação superior estão mais representados, 185, que na rede municipal, 65. De modo geral, percebe-se que professores sem formação superior, professores com licenciatura, mas não sendo da disciplina e professores com nível superior sem licenciatura compõem uma realidade preocupante, tendo em vista que as funções docentes estão sendo exercidas por profissionais sem a devida formação legal para o exercício da função. Isto compromete a qualidade do ensino oferecido pelas redes estadual e municipal. A melhoria da qualidade passa pela formação e qualificação dos profissionais na perspectiva já apontada pelo MEC/INEP. O quadro 6, abaixo, ilustra bem essa situação para Goiânia. Quadro 6. FORMAÇÃO DE PROFESSORES DAS REDES MUNICIPAL E ESTADUAL DE GOIÂNIA. 2007. Artes Biologia Ciências Educação Física Física Geografia História Inglês Matemática Português Química Outras Total Professores com Licenciatura na sua área de atuação Rede Rede Munici Estad pal ual 85 65 2 151 127 139 245 158 0 129 130 213 188 169 0 16 1.304 93 208 226 199 358 349 105 102 2.153 Professores sem Professores formação com Superior Licenciatura mas não sendo da Disciplina Rede Rede Rede Rede Munici Estad Munici Estad pal ual pal ual 4 13 166 122 1 11 4 27 13 12 222 71 1 14 45 30 1 8 8 5 12 11 1 0 65 16 15 12 6 33 29 8 16 185 8 195 210 61 196 237 4 22 1.370 65 72 67 78 77 192 54 188 1.043 Professores com Nível Superior sem Licenciatura Rede Rede Munici Estadual pal 21 19 0 26 25 20 15 11 0 22 25 9 24 29 0 2 172 13 18 18 20 23 32 12 26 238 Fonte: MEC. Educacenso. 2007. A previsão de demanda aponta para a necessidade de formação de professores nas áreas de Artes, Ciências, Geografia, História, Inglês, Matemática e Português. (Quadro 7). Obviamente que as outras disciplinas, embora não apareçam de forma enfática na previsão de demanda, também requerem a formação de professores tendo em vista a perspectiva de desenvolvimento estratégico para os próximos anos. Nesse sentido não podemos nos furtar à 66 compreensão de que o planejamento estratégico da educação constitui-se em instrumento valioso de adoção de políticas públicas capazes de, a longo prazo, sanar os problemas de formação de professores já indicados amplamente, tanto pelo Ministério da Educação quanto pelo Educacenso 2007, pela CAPES e IES, IFES, dentre outros segmentos. Quadro 7. TOTAL DE PREVISÃO PARA DEMANDA DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES. Rede Municipal e Estadual. Goiânia. 2007. Disciplinas/ Demanda Total de previsão para demanda de formação de professores Rede Municipal Artes Biologia Ciências Educação Física Física Geografia História Inglês Matemática Português Química Outras Total Rede Estadual 246 6 337 122 10 295 317 132 316 366 6 31 2.189 197 107 151 97 131 167 161 164 231 373 108 295 2.188 Fonte: MEC. Educacenso. 2007. 3. Inclui estimativa de aposentadorias e previsão da necessidade de formação de professores. 3.4. MICRORREGIÃO DE GOIÂNIA E CIDADE DE ANÁPOLIS Devido à importância de Anápolis no contexto socioeconômico do Estado, acrescentamos as informações da previsão da demanda de formação de professores da cidade na microrregião de Goiânia e verificamos que, para a rede municipal, a demanda prevista é de 330, e para a rede estadual, de 923 professores. (Quadro 8, abaixo). Isto significa a existência de previsão de demanda superior, nas redes municipal e estadual, em mais de 1.250 professores distribuídos em diferentes disciplinas. Atualmente, a rede municipal de Anápolis conta com 242 professores fora da situação legalmente desejada – professores sem formação superior, professores com licenciatura mas não na disciplina e professores com nível superior sem licenciatura. Quanto à rede estadual desse município, 644 professores encontram-se nessa mesma situação, configurando um quadro que requer políticas públicas de formação para a superação dessa realidade. (Educacenso, 2007). 67 Quadro 8. TOTAL DE PREVISÃO PARA DEMANDA DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES. Rede Municipal e Estadual. Microrregião de Goiânia e Cidade de Anápolis. 2007 Municípios Abadia de Goiás Anápolis Aparecida de Goiânia Aragoiânia Bela Vista de Goiás Goiânia Goianira Guapo Nerópolis Senador Canedo Trindade Total Total de previsão para demanda de formação de professores Rede Municipal Rede Estadual 17 53 330 923 154 1.797 0 63 0 100 2.189 2.188 48 79 0 95 57 102 159 221 38 495 2.992 6.116 Fonte: MEC. Educacenso. 2007. 4. Inclui estimativa de aposentadorias e previsão da necessidade de formação de professores. Tomando como parâmetro as informações contidas no Educacenso 2007 e nas informações do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP)/ Ministério da Educação (MEC), construímos uma análise qualificada para a compreensão do papel do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFGoiás) no que tange à formação de professores para a educação básica. Estamos vivenciando uma conjuntura em que a instituição está sendo chamada a contribuir para a melhoria dos índices da educação brasileira e não podemos nos furtar a essa realidade, sob pena de comprometermos a defesa da escola pública, gratuita e de qualidade, tal como preconizada pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394/96). A tarefa é, pois, fortalecermos a instituição na perspectiva de que possa se posicionar como pioneira na adoção de políticas de formação de professores, tendo em vista os claros e incontestes dados da educação básica nacional. O IFG não pode ser uma instituição menor. Cabe-lhe participar, criticar e propor ações específicas para que todas as áreas do conhecimento, todas as modalidades, sejam contempladas nessa nova realidade das políticas educacionais voltadas para a formação de professores. O Planejamento Estratégico para a Educação em Goiás, baseado em indicadores consistentes - reunidos no Educacenso 2007- sinaliza uma real, efetiva e reprimida demanda por licenciados, para atuar na rede básica do sistema de ensino do Estado de Goiás e estimula sua 68 formação. O Ministério da Educação, através do Sr. Ministro de Estado e por meio de diversos documentos publicados recentemente, vem demonstrando a urgência em atuar na formação de quadros docentes, sob pena de, não o fazendo, num futuro recente, o país vir a ser penalizado pela falta de profissionais nesta área. Ademais, Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia de vários estados da federação brasileira, compreenderam a importância estratégica para o país e a necessidade de atuação das instituições públicas para sanar este déficit educacional e têm implantado cursos de licenciatura em diversas áreas, fazendo jus à sua natureza de Institutos Federais. Entendemos que o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás precisa fazer história. Devemos assumir a ampliação de vagas em Instituições Públicas e Gratuitas para a formação de professores para o Estado de Goiás, abrindo cursos de licenciatura em diversas áreas. Referências Diagnóstico da Educação Superior em Goiás. Governo do Estado de Goiás. Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia. Goiânia, 2008. Centro de Seleção – Universidade Federal de Goiás. http://www.vestibular.ufg.br/educacao2010/resultado/sectec2010_resultado_final.pdf Educacenso 2007. MEC/INEP. Brasília, 2008. Formação para 600 mil Professores. Disponível em <HTTP://portal.mec.gov.br/indez2.php?option=com_content&task=view&id=11378&p op=1page=0>. Acesso em: 12/09/2008. Ministério da Educação. Educação Profissional: legislação Básica. 5ª Edição. Brasília, 2001. Ministério da Educação. Decreto nº 6.095, de 24 de Abril de 2007. Oliveira, João Ferreira de. Dourado, Luiz F.. Guimarães, V. A Reformulação dos cursos de Licenciatura da UFG: Construindo um Projeto Coletivo. Plano de Ações Articuladas. Rede Estadual de Goiás. Secretaria de Educação. Governo de Goiás. Pró-Licenciatura. Disponível em: <www.capes.gov.br>. Acesso em: 12/09/2008. ROMANELLI, O. História da Educação no Brasil. Vozes, Petrópolis, 1994. Sistema vai organizar a formação de professores da educação básica. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=11375>. Acesso em 12/09/2008. 69 11.1.1.2 ANEXO II - EMENTAS, OBJETIVOS E BIBLIOGRAFIA DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE LICENCIATURA EM MÚSICA 70 1º período Carga Horária: 54h Disciplina: Linguagem Musical I Ementa: A consciência e percepção do som; desenvolvimento da escrita musical; atividades de práticas musicais (ritmo, solfejo e ditado musical); a teoria musical; estudo do sistema tonal e das funções harmônicas básicas; estudo dos aspectos melódicos focalizando a função tonal e a relação intervalar; os aspectos rítmicos em compassos simples (binários, ternários e quaternários). Sinais gráficos de dinâmica, andamento e articulação. Objetivos: Desenvolver a habilidade musical através de treinamento auditivo assim como do domínio da escrita e leitura musical. Desenvolver o conhecimento da teoria musical elementar e básica. Bibliografia Básica GRAMANI, J. E. Rítmica. São Paulo: Perspectiva, 1988. HINDEMITH, Paul. Treinamento Elementar para Músicos. 4a. ed. Camargo Guarnieri trad. São Paulo: Ricordi Brasileira, 1988. MED, Bohumil. Ritmo. 4a. ed. Brasília: Musimed, 1986. Bibliografia Complementar BERKOWITZ, Sol et alli. A New Approach to Sight Singing. 4a. ed. New York: Norton, 1997. BONA, Pasquale. Rhythmical Articulation. New York: Schirmer, 1990. EDLUND, Lars. Modus Novus. Estocolmo: Nordiska Musikförlaget, 1963. PAZ, E. 500 Canções Brasileiras. Luis Bogo Editor, 1989. HALL, Anne. Studying Rhythm. New Jersey: Prentice Hall, 1998. LACERDA, O. Compendio de Teoria Elementar da Música. 3ª Ed. Ricordi, 1966. POZZOLI. Guia Teórico e Prático. Vol I a IV. Ricordi, 1983. Disciplina: Linguagem Musical II 2º período Carga Horária: 54h Ementa: O conhecimento do processo teórico da música; atividades de práticas musicais (ritmo, solfejo e ditado musical) visando o treinamento auditivo e o desenvolvimento da percepção musical. Estudo dos aspectos harmônicos envolvendo a identificação de tríades maiores, menores e suas inversões, e encadeamentos de I e V graus; desenvolver a compreensão e enfatizar ritmos de diferentes gêneros musicais no repertório de música brasileira assim como de outras culturas. Objetivos: Desenvolver a habilidade musical através de treinamento auditivo assim como do domínio da escrita e leitura musical. Desenvolver o conhecimento da teoria musical elementar e básica. Estudar os aspectos harmônicos envolvendo a identificação de tríades maiores, menores e suas inversões, e encadeamentos de I e V graus; desenvolver a compreensão e enfatizar ritmos de diferentes culturas e no repertório de música popular brasileira. Bibliografia Básica 71 MED, Bohumil. Solfejo. 3a. ed. Brasília: Musimed, 1986. _____.Teoria da Música. 4a. ed. Revista e ampliada. Brasília: Musimed, 1996. PRINCE, Adam. Método Prince: Leitura e Percepção - Ritmo. Vols. I e II. Rio de Janeiro: Editora Lumiar. PAZ, E. 500 Canções Brasileiras. Luis Bogo Editor, 1989. Bibliografia Complementar HALL, Anne. Studying Rhythm. New Jersey: Prentice Hall, 1998. LACERDA, Osvaldo. Teoria Elementar da Música. 11a. ed. São Paulo: Ricordi, 1961. SCLIAR, Esther. Elementos de Teoria Musical. São Paulo: Novas Metas, 1985. STEVENSON, J. e Porterfield, M. Rhythm and Pitch: An Integrated Approach to Sight Singing. New Jersey: Prentice Hall, 1986. POZZOLI. Guia Teórico e Prático. Vol I a IV. Ricordi, 1983. Disciplina: Linguagem Musical III 3º período Carga Horária: 54h Ementa: Estudo dos aspectos melódicos baseados nos modos litúrgicos. Estudo dos aspectos rítmicos em compassos simples e compostos (binários, ternários e quaternários), sincopas e quiálteras. Apreciação crítica de elementos da musica; Estudos dos aspectos harmônicos envolvendo a identificação de acordes de três e quatro sons, bem como aumentados e diminutos; encadeamentos de I, IV e V graus; tons vizinhos; ditados a duas vozes. Objetivos: Desenvolver a habilidade musical através de treinamento auditivo assim como do domínio da escrita e leitura musical. Desenvolver o conhecimento da teoria musical básica e avançada. Bibliografia Básica HINDEMITH, Paul. Treinamento Elementar para Músicos. 4a. ed. Camargo Guarnieri trad. São Paulo: Ricordi Brasileira, 1988. MED, Bohumil. Ritmo. 4a. ed. Brasília: Musimed, 1986. _____.Solfejo. 3a. ed. Brasília: Musimed, 1986. Bibliografia Complementar BONA, Pasquale. Rhythmical Articulation. New York: Schirmer, 1990. EDLUND, Lars. Modus Novus. Estocolmo: Nordiska Musikförlaget, 1963. HALL, Anne. Studying Rhythm. New Jersey: Prentice Hall, 1998. LACERDA, Osvaldo. Teoria Elementar da Música. 11a. ed. São Paulo: Ricordi, 1961. SCLIAR, Esther. Elementos de Teoria Musical. São Paulo: Novas Metas, 1985. POZZOLI. Guia Teórico e Prático. Vol I a IV. Ricordi, 1983. 72 Disciplina: Linguagem Musical IV 4º período: Carga Horária: 54h Ementa: Estudo de trechos melódico que enfoquem notas de passagem, cromatismos e transposição; campo harmônico. Estudo dos aspectos rítmicos envolvendo mudança métrica em compassos simples e a interpretação de ornamentos; polirritmia. Apreciação timbrística dos naipes de instrumentos de orquestra, banda sinfônica e outros grupos de instrumentos musicais. Estudo dos aspectos harmônicos envolvendo a identificação de acordes complexos e encadeamentos de I, II, IV, V e VII graus; A escrita musical contemporânea. Objetivos: Desenvolver a habilidade musical através de treinamento auditivo assim como do domínio da escrita e leitura musical. Desenvolver o conhecimento da teoria musical básica e avançada. Bibliografia Básica GRAMANI, J. E. Rítmica. São Paulo: Perspectiva, 1988. HINDEMITH, Paul. Treinamento Elementar para Músicos. 4a. ed. Camargo Guarnieri trad. PRINCE, Adam. Método Prince: Leitura e Percepção - Ritmo. Vols. I e II. Rio de Janeiro: Editora Lumiar. Bibliografia Complementar EDLUND, Lars. Modus Novus. Estocolmo: Nordiska Musikförlaget, 1963. HALL, Anne. Studying Rhythm. New Jersey: Prentice Hall, 1998. LACERDA, Osvaldo. Teoria Elementar da Música. 11a. ed. São Paulo: Ricordi, 1961. SCLIAR, Esther. Elementos de Teoria Musical. São Paulo: Novas Metas, 1985. STEVENSON, J. e Porterfield, M. Rhythm and Pitch: An Integrated Approach to Sight Singing. New Jersey: Prentice Hall, 1986. Disciplina: Harmonia e contraponto I 5º período Carga Horária: 54h Ementa: A evolução do pensamento harmônico e contrapontístico musical. História da harmonia tonal; o contraponto e suas espécies; Estudo das estruturas harmônicas no âmbito da música tonal; exercícios de encadeamento de acordes nas várias funções harmônicas; ampliação do campo da tonalidade através do uso de dominantes secundárias, e acordes com tensões; exercícios de escrita polifônica. Objetivos: Estudar o desenvolvimento da harmonia no âmbito modal e tonal envolvendo a percepção e identificação dos intervalos melódicos e harmônicos; compreender os aspectos horizontais e verticais envolvendo linhas melódicas, acordes, modulações, harmonia expandida e os limites da tonalidade. Bibliografia Básica: HINDEMITH, P. Harmonia tradicional. São Paulo: Vitale, 1949. 73 KOSTKA, S. & PAYNE, D. Tonal harmony. New York: 1989. SCHOENBERG, A. Funções estruturais da Harmonia. São Paulo: Via Lettera, 2004. ______________, A. Exercícios Preliminares de Contraponto. São Paulo: Ed. Via Lettera, 2001. Bibliografia Complementar: GRIFFITHS, 1983. Paul. Modern Music. World of Art: London, 1986. DUBOIS, Théodore. Traité de Contrepoint et de Fugue. Heugel & Cie: Paris, 1901. KOSTKA, S. & PAYNE, D. Tonal harmony. New York: 1989. PISTON, Walter. Counterpoint. W.W. Norton & Company, INC: New York, ISBN 0-393-09728-5, 1947. SCHOENBERG, Arnold. Fundamentals of Musical Composition. Faber and Faber: London, ISBN 0571-09276-4, 1970. KOELLREUTTER, H. J. Harmonia funcional. São Paulo: Ricordi, 1978. Disciplina: Harmonia e contraponto II 6º período Carga Horária: 54h Ementa: O reconhecimento da harmonia tonal como pensamento e expressão musical; evolução da harmonia musical; aplicação da harmonia funcional na música em diversos estilos. Objetivos: Exercitar os encadeamentos de acordes em várias funções harmônicas; praticar a ampliação do campo da tonalidade através do uso de dominantes secundárias, e acordes com tensões e polarizações harmônicas a partir do reconhecimento dos intervalos; exercitar a escrita polifônica (harmônica e contrapontística) vocal e instrumental. Bibliografia Básica: HINDEMITH, P. Harmonia tradicional. São Paulo: Vitale, 1949. KOSTKA, S. & PAYNE, D. Tonal harmony. New York: 1989. SCHOENBERG, A. Funções estruturais da Harmonia. São Paulo: Via Lettera, 2004. ______________, A. Exercícios Preliminares de Contraponto. São Paulo: Ed. Via Lettera, 2001. Bibliografia Complementar: KOELLREUTTER, H. J. Harmonia funcional. São Paulo: Ricordi, 1978. KOSTKA, S. & PAYNE, D. Tonal harmony. New York: 1989. SCHOENBERG, Arnold. Style and Idea. St. Martins Press: New York. SHANNON, Claude E. The Mathematical Theory of Communication. University of Illinois Press: Urbana, ISBN 252-72548-4, 1971 RAGTENBERG, Livio. Contraponto: Uma Arte de Compor, EDUSP: São Paulo, 1994. XENAKIS, Iannis. Formalized Music. Indiana University Press. 1970. 74 Disciplina: Análise Musical 6º período Carga Horária: 54h Ementa: Textos teóricos e filosóficos fundamentais. A Poética, de Aristóteles aos contemporâneos; os aspectos que relacionam a partitura como registro do trabalho do compositor; os gêneros e formas musicais; análise, estruturação e contextualização das composições musicais; a diversidade técnica e a unidade da obra de arte musical; a musicologia e seus campos de investigação. Objetivos: Identificar o campo da análise musical e delinear um panorama das principais técnicas e modelos analíticos; compreender os princípios básicos da análise musical no repertório tonal, da fraseologia e analisar os motivos, figuras, formas etc.; estudar de técnicas de análise aplicadas a períodos e repertórios específicos, partindo de leituras orientadas, audições comentadas voltadas para o exercício prático da análise musical; verificar as implicações entre análise musical e interpretação. Bibliografia Básica: BENT, Ian & DRABKIN, William. Analysis. The Norton/Grove handbooks in Music. New York: W. W. Norton & Co., 1987. COOK, Nicholas. A Guide to Musical Analysis. Oxford: Oxford University Press, 1994. DUNSBY, Jonathan & WHITTAL, Arnold. Music Analysis in Theory and Practice. London: Faber Music, 1988. Bibliografia Complementar: LESTER, Joel. Analytical Approaches to 20th Century Music. New York: W.W. Norton & Co., 1989. SCHOENBERG, Arnold. Fundamentos da Composição Musical . São Paulo: EDUSP, 1991. WHITE, John D. Comprehensive Musical Analysis. New Jersey: Scarecrow Press, 2003. CHEDIAK, Almir. Harmonia e Improvisação, (2 vol.). Rio de Janeiro: Lumiar, 1986. GUEST, Ian. Arranjo: Método Prático, (3 vol.). Rio de Janeiro: Lumiar, 1996. Disciplina: História da Música I 2º período Carga Horária: 54h Ementa: Origens da música; a música dos povos primitivos; pré-história e história da música; as origens da notação musical; a tradição musical ocidental e o estudo dos períodos estilísticos: a música bizantina, a Idade Média. Objetivos: Verificar e apreciar o percurso histórico do fenômeno musical; desenvolver o conhecimento acerca da Musicologia histórica; identificar os elementos que caracterizam a música na antiguidade e em culturas não ocidentais; apontar os aspectos que envolvem a teorização da música sacra e profana. Bibliografia Básica: 75 ATLAS, Allan W.. Renaissance music: music in Western Europe, 1400-1600. New York: W.W. Norton & Company, 1998. GROUT, Donald Jay; PALISCA, Claude V. A history of western music. New York: W. W. Norton, 1996. ____________. História da música ocidental. Ed. Gradiva, 1994. CARPEAUX, Otto M. O Livro de Ouro da História da Música. Ediouro 2001. CANDE, Roland. História Universal da Música. Ed. Martins Fontes,1989. GROUT, Donald Jay. História da Música Ocidental. Ed. Gradiva, 1994. Bibliografia Complementar: ATLAS, Allan W.. Renaissance music: music in Western Europe, 1400-1600. New York: W.W. Norton & Company, 1998. GROUT, Donald Jay; PALISCA, Claude V. A history of western music. New York: W. W. Norton, 1996. ____________. História da Música Ocidental. Ed. Gradiva, 1994. BENNETT, Roy. Uma Breve História da Música. Zahar Ed. 1999. HARNONCOURT, Nikolaus. O Diálogo Musical: Monteverdi, Bach e Mozart. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1993. MICHELS, Ulrich. Atlas de Música. Madrid: Alianza, 1992. SADIE, Stanley (org.). The new Grove dictionary of music and musicians. London: Macmillan, 1980. SANTOS, JEFFERSON BITTENCOURT DOS. A prática interpretativa da música renascentista. Trabalho de conclusão de curso – UDESC, Centro de Artes, 1998. WISNIK, José Miguel. O som e o sentido: uma outra história das músicas. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. Disciplina: História da Música II 3º período Carga Horária: 54h Ementa: O Renascimento: características gerais e correntes musicais. Compositores e obras significativos. O Barroco: origens e desenvolvimento dos principais gêneros de música vocal e instrumental. Fontes documentais e bibliografia sobre esses períodos. Principais compositores e obras. Objetivos: Estudar os aspectos melódicos e harmônicos focalizando os princípios do sistema tonal; apreciar os elementos rítmicos, os timbres dos instrumentos individuais, a arregimentação da orquestra; identificar e comentar os estilos musicais de época a partir de audições e a leitura de partituras musicais. Bibliografia Básica: ATLAS, Allan W.. Renaissance music: music in Western Europe, 1400-1600. New York: W.W. Norton & Company, 1998. BIANCONI, Lorenzo. Il seicento. Torino: EDT, 1991. 30 BUKOFZER, Manfred F. Music in the baroque era: from Monteverdi to Bach. New York: W. W. Norton, 1947. CARPEAUX, Otto M. O Livro de Ouro da História da Música. Ediouro 2001. 76 CANDE, Roland. História Universal da Música. Ed. Martins Fontes,1989. GROUT, Donald Jay. História da Música Ocidental. Ed. Gradiva, 1994. Bibliografia Complementar: BENNETT, Roy. Uma Breve História da Música. Zahar Ed. 1999. HARNONCOURT, Nikolaus. O diálogo musical: Monteverdi, Bach e Mozart. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1993. _________________. O discurso dos sons: caminhos para uma nova compreensão musical. 2. ed. Rio de Janeiro: J. Zahar, 1990 HOLLER, Marcos Tadeu. A interpretação de recitativos em cantatas sacras de G. P. Telemann sob uma perspetivahistorica. Dissertação de mestrado - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Artes, 1995. PALISCA, Claude V. Baroquemusic. Englewood Cliffs: Prentice-Halll, 1991. MICHELS, Ulrich. Atlas de música. Madrid: Alianza, 1992. SADIE, Stanley (org.). The new Grove dictionary of music and musicians. London: Macmillan, 1980. Disciplina: História da Música III 4º período Carga Horária: 54h Ementa: Características gerais da música da segunda metade do séc. XVIII. Pré-Classicismo e Classicismo. O desenvolvimento da forma. Beethoven e a transição para o período romântico. Características gerais da música no séc. XIX, principais compositores e obras. Objetivos: Estudar as estruturas harmônicas no âmbito da música tonal; exercitar a percepção e identificação do estilo consagrado da música clássica; verificar o status da música na Europa, sua relação com contexto político cultural e a intertextualidade com as outras modalidades artísticas; estabelecer os critérios para uma comparação histórica entre a música realizada nas Américas e sua relação com a tradição européia. Bibliografia Básica: ROSEN, Charles. Sonata forms. New York: W. W. Norton, 1988. WISNIK, José Miguel. O som e o sentido: uma outra história das músicas. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. KOBBÉ, Gustav. O livro da ópera. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997. CARPEAUX, Otto M. O Livro de Ouro da História da Música. Ediouro 2001. CANDE, Roland. História Universal da Música. Ed. Martins Fontes,1989. GROUT, Donald Jay. História da Música Ocidental. Ed. Gradiva, 1994. Bibliografia Complementar: BENNETT, Roy. Uma Breve História da Música. Zahar Ed. 1999. COOPER, Barry. Beethoven - um compêndio: guia completo da música e da vida de Ludwig an Beethoven. Rio de Janeiro : Jorge Zahar, 1996. GROUT, Donald Jay; PALISCA, Claude V. A history of western music. New York: W. W. Norton, 1996 HARNONCOURT, Nikolaus. O Diálogo Musical: Monteverdi, Bach e Mozart. Rio de Janeiro: Jorge 77 Zahar, 1993. _________________. O discurso dos sons: caminhos para uma nova ompreensão musical. 2. ed. Rio de Janeiro: J. Zahar, 1990 MILLINGTON, Barry. (Org). Wagner - um compêndio: guia completo da música e da vida de Richard Wagner. Rio de Janeiro : Jorge Zahar, 1995 MICHELS, Ulrich. Atlas de Música. Madrid: Alianza, 1992. ROSEN, Charles. Sonata forms. New York: W. W. Norton, 1988. KOBBÉ, Gustav. O livro da ópera. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997. SADIE, Stanley (org.). The new Grove dictionary of music and musicians. London: Macmillan, 1980. WISNIK, José Miguel. O som e o sentido: uma outra história das músicas. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. Disciplina: História da Música IV 5º período Carga Horária: 54h Ementa: A transição do séc. XIX para o séc. XX: Mahler e Strauss e o pós-romantismo germânico; Debussy e o neoclassicismo na França. Características gerais da música na 1a metade do séc. XX: o nacionalismo e as novas relações com a música popular e folclórica; o neoclassicismo; a música atonal e o dodecafonismo de Schoenberg; o serialismo integral; a música aleatória e a música eletrônica; a arte conceitual. Objetivos: Identificar o campo da Musicologia e da Etnomusicologia, definições e debates; apontar as teorias, método e pesquisa em Musicologia histórica e Etnomusicologia; verificar a noção de interdisciplinaridade e conexões com outras áreas da Música e das Artes, o modernismo e as vanguardas; desenvolver a capacidade de leituras e discussões orientadas sobre temas fundamentais da área musical envolvendo as técnicas de composição e os estilos nacionais. Bibliografia Básica: KERMAN, Joseph. Musicologia. São Paulo: Martins Fontes, 1987. GROUT, Donald Jay; PALISCA, Claude V. A history of western music. New York: W. W. Norton, 1996. MICHELS, Ulrich. Atlas de música. Madrid: Alianza, 1992. MORGAN, Robert P. Twentieth-Century Music. New York: W. W. Norton, 1991. CARPEAUX, Otto M. O Livro de Ouro da História da Música. Ediouro 2001. CANDE, Roland. História Universal da Música. Ed. Martins Fontes,1989. GROUT, Donald Jay. História da Música Ocidental. Ed. Gradiva, 1994. Bibliografia Complementar: BENNETT, Roy. Uma Breve História da Música. Zahar Ed. 1999. BOHLMAN, Philip V. e NETTL, Bruno (eds.). Comparative Musicology and Anthropology of Music. Chicago: University of Chicago Press, 1991:342-355. HOLOMAN, D. Kern & PALISCA, Claude V. Musicology in the 1980s. BOHLMAN, Philip V. e NETTL, Bruno (eds.). Comparative Musicology and Anthropology of Music. 78 Chicago: University of Chicago Press, 1991:342-355. HOLOMAN, D. Kern & PALISCA, Claude V. Musicology in the 1980s KERMAN, Joseph. Musicologia. São Paulo: Martins Fontes, 1987. MICHELS, Ulrich. Atlas de Música. Madrid: Alianza, 1992. MILLINGTON, Barry. (Org). Wagner - um compêndio: guia completo da música e da vida de Richard Wagner. Rio de Janeiro : Jorge Zahar, 1995 MORGAN, Robert P. Twentieth-Century Music. New York: W. W. Norton, 1991. NEIGHBOUR, Oliver Wray; GRIFFITHS, Paul; PERLE, George. Segunda Escola Vienense: Schoenberg-Webern-Berg. Porto Alegre: L&PM, 1990 Disciplina: História da Música Brasileira 7º período Carga Horária: 54h Ementa: Contexto histórico-social da música no Brasil. As influências da música indígena, africana e européia no Brasil; a música no Brasil colonial, império e república; gênero e estilos na música brasileira (erudita; folclórica e popular); o panorama da música no Brasil na contemporaneidade. Objetivos: Estudar as fontes documentais; apontar as principais fases do processo histórico da música no Brasil: a atuação das ordens religiosas nos sécs. XVI e XVII, a situação de Minas Gerais no séc. XVIII; observar e discernir a influência da vinda da Família Real Portuguesa para o Brasil e suas implicações no gosto musical; caracterizar a música ocidental do séc. XIX, o Romantismo no Brasil e o Nacionalismo no início do séc. XX: as vanguardas artísticas: o modernismo brasileiro e o ecletismo nas últimas décadas do século XX. Bibliografia Básica: BUDASZ, Rogério. A música no tempo de Gregório de Mattos. Curitiba: DeArtes/UFPR, 2004. FAGERLANDE, Marcelo. O Método de Pianoforte do Padre José Maurício Nunes Garcia. Rio de Janeiro: RelumeDumará, 1995. HOLLER, Marcos Tadeu. Uma história de cantares de Sion na terra dos brasis: a música na atuação dos jesuítas na América Portuguesa. Tese de doutorado. Campinas: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Instituto de Artes, 2006. 2 vols. Bibliografia Complementar: KIEFER, Bruno. História da música brasileira: dos primórdios ao início do século XX. 2.ed. Porto Alegre: Movimento, 1977; ____________. Villa-Lobos e o modernismo na música brasileira. Porto Alegre: Movimento; Brasília: INL, 1986; MARIZ, Vasco. Heitor Villa-Lobos: compositor brasileiro. Rio de Janeiro: J. Zahar, 1983 ______________ História da música no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira; Brasilia: INL, 1981; MENEZES, Flo. Música eletroacústica: história e estéticas. São Paulo: Edusp, 1996. 79 TRAVASSOS, Elizabeth. Modernismo e música brasileira. Rio de Janeiro: J. Zahar, 2000. Disciplina: Canto Coral I 1º período Carga Horária: 27h Ementa: A sonoridade e a expressão da voz através da vivência e da prática do canto coral. Técnicas de descontração e relaxamento, exercícios respiratórios, articulações e emissão de vogais e consoantes e suas combinações. Exercícios musicais e a interpretação da diversidade do repertório coral. Objetivo: Praticar a música vocal em conjunto; aperfeiçoar e desempenhar de um modo consciente os elementos do canto: respiração, afinação, qualidade sonora e expressividade. Bibliografia Básica: AIZPURUA, P. Teoria del conjunto coral. Madrid: Real Musical. 1986 COELHO, H. Técnica vocal para coros. Novo Hamburgo: Sinodal. 2001 ZANDER, Oscar. Regência coral. Porto Alegre: Movimento, 1979. Bibliografia Complementar: BARRETO, Ceição de Barros. Canto Coral: organização e técnica de coro. Petrópolis: Vozes, 1973. DEMOREST, Steven M. Building Choral Excellence. Teaching Sight-Singing in the Choral Rehearsal. New York: Oxford, 2001. MARTINEZ, Emanuel; SARTORI, Denise; GORIA, Pedro; BRACK, Rosemari. Regência coral: princípios básicos. Curitiba: Colégio Dom Bosco, 2000. MATHIAS, Nelson. Coral: um canto apaixonante. Brasília: Musimed, 1986. ROCHA, Ricardo. Regência – uma arte completa. Técnicas e reflexões sobre a direção de orquestras e corais. Rio de Janeiro: Ibis Libris, 2004. Disciplina: Canto Coral II 2º período Carga Horária: 27h Ementa: Noções de anatomia e psicologia do aparelho fonador. Aprimoramento da prática da música vocal em conjunto. Questões de estilo na música vocal em grupo. Estudo de repertório coral a cappella e/ou com acompanhamento instrumental. Objetivos:Arregimentar grupos vocais diversos; estudar o repertório coral a cappella e/ou com acompanhamento instrumental; realizar o repertório coral partindo de obras de épocas variadas. Bibliografia Básica: AIZPURUA, P. Teoria del conjunto coral. Madrid: Real Musical. 1986 80 COELHO, H. Técnica vocal para coros. Novo Hamburgo: Sinodal. 2001 ZANDER, Oscar. Regência coral. Porto Alegre: Movimento, 1979. Bibliografia Complementar: BARRETO, Ceição de Barros. Canto Coral: organização e técnica de coro. Petrópolis: Vozes, 1973. DEMOREST, Steven M. Building Choral Excellence. Teaching Sight-Singing in the Choral Rehearsal. New York: Oxford, 2001. MARTINEZ, Emanuel; SARTORI, Denise; GORIA, Pedro; BRACK, Rosemari. Regência coral: princípios básicos. Curitiba: Colégio Dom Bosco, 2000. MATHIAS, Nelson. Coral: um canto apaixonante. Brasília: Musimed, 1986. ROCHA, Ricardo. Regência – uma arte completa. Técnicas e reflexões sobre a direção de orquestras e corais. Rio de Janeiro: Ibis Libris, 2004. Disciplina: Grupos Musicais I 1º período Carga Horária: 27h Ementa: Música: prática e ensino; Prática e Ensino de Música nas escolas; Relação entre cultura, trabalho e conhecimento em música; elaboração e exercícios em oficinas básicas de música; O repertório musical relacionado diretamente com os recursos sonoros disponíveis; compilação de repertório musical de gêneros e estilos variados; estímulos voltados para a vivência em grupos musicais variados. Objetivos: Abordar conhecimentos teóricos e práticos referentes às metodologias de ensino de música; promover a reflexão sobre a prática/ensino de música de modo a desenvolver a capacidade crítico/reflexiva. Desenvolver da habilidade de leitura musical em grupo. Bibliografia Básica: FONTERRADA, M. T. de O. De Tramas e Fios: um ensaio sobre música e educação. São Paulo: Editora UNESP, 2005. FUSARI, M. F; FERRAZ, M. H. Arte na Educação Escolar. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2010. SCHAFER, Murray. O ouvido pensante. São Paulo:Editora Universidade Estadual Paulista, 1991. TRANCHEFORT, FAYARD, François – René. Guide de la Musique de Chambre, Paris, 1998. BROCHOT, Nicolas. La Musique d’ Ensemble du XXéme siécle, IPMC, Paris, 1993. Bibliografia Complementar: ROSEN,Charles. The Classical Style, W.W. Norton & Co, NY London, 1997 ADOLFO, Antonio. Arranjo: um Enfoque Atual. Rio de Janeiro: Lumiar, 1997. RAYNOR, Henry História Social da Música, Zahar, 1961. ALMADA, Carlos. Arranjo. Campinas: Editora da Unicamp, 2002. 81 CHEDIAK, Almir. Harmonia e Improvisação, (2 vol.). Rio de Janeiro: Lumiar,1986. GUEST, Ian. Arranjo: Método Prático, (3 vol.). Rio de Janeiro: Lumiar, 1996. Disciplina: Grupos Musicais II 2º período Carga Horária: 27h Ementa: Apreciação de repertório de gêneros musicais diversos; preparação de repertório musical tendo em vista o ensino específico de música: leitura, técnica e composição tendo como referenciais os métodos, tais como, Kodály, Dalcroze, Orff, Suzuki, Oficina de Música, Canto Orfeônico. Objetivos: Abordar conhecimentos teóricos e práticos referentes às metodologias de ensino de música; promover a reflexão sobre a prática/ensino de música de modo a desenvolver a capacidade crítico/reflexiva. Desenvolver da habilidade de leitura musical em grupo. Bibliografia Básica: FONTERRADA, M. T. de O. De Tramas e Fios: um ensaio sobre música e educação. São Paulo: Editora UNESP, 2005. FUSARI, M. F; FERRAZ, M. H. Arte na Educação Escolar. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2010. SCHAFER, Murray. O ouvido pensante. São Paulo:Editora Universidade Estadual Paulista, 1991. TRANCHEFORT, FAYARD, François – René. Guide de la Musique de Chambre, Paris, 1998. BROCHOT, Nicolas. La Musique d’ Ensemble du XXéme siécle, IPMC, Paris, 1993. Bibliografia Complementar: ROSEN,Charles. The Classical Style, W.W. Norton & Co, NY London, 1997 ADOLFO, Antonio. Arranjo: um Enfoque Atual. Rio de Janeiro: Lumiar, 1997. RAYNOR, Henry História Social da Música, Zahar, 1961. ALMADA, Carlos. Arranjo. Campinas: Editora da Unicamp, 2002. CHEDIAK, Almir. Harmonia e Improvisação, (2 vol.). Rio de Janeiro: Lumiar,1986. GUEST, Ian. Arranjo: Método Prático, (3 vol.). Rio de Janeiro: Lumiar, 1996. 82 Disciplina: Instrumento / voz I 4º período Carga Horária: 27h Ementa: Estudos técnicos fundamentais da arte musical por meio do instrumentista / cantor e seus repertórios; oficinas básicas de música; os procedimentos técnicos em seus respectivos instrumentos / voz que conduzem à averiguação contínua da experiência e capacidade expressiva do músico; arranjos musicais; estímulos voltados para a vivência em grupos musicais variados. Objetivos: Compreender e apontar as relações da música e a atuação do professor de música no campo sócio-cultural; desenvolver a prática, a técnica e as habilidades de interpretação e de leitura musical no instrumento / voz; ampliar os conceitos técnicos e desenvolver a consciência de conjunto ou grupo musical de câmara através da prática e apreciação de gêneros e estilos musicais variados. Obs. Quanto ao repertório a ser definidos a partir dos objetivos contidos no programa da disciplina, a bibliografia pode variar, sobretudo considerando que na modalidade música de câmara ou prática de conjunto, a definição da mesma ocorre em decorrência das formações instrumentais disponíveis. Bibliografia Básica ANDRADE, Mário. Modinhas Imperiais. Editora Itatiaia Ltda.Belo Horizonte,1980. SÁ, Renato de. 211 levadas rítmicas: para violão e outros instrumentos de acompanhamento. São Paulo: Irmãos Vitale, 2002. WALLACE,john. Brass Instruments,Cambrigge University Press,1997. ARBAN’S, J. J., Famous Method for Cornet, Carl Fischer, Inc. Chicago, Los Angeles USA. CARDOSO, Wilfredo, Trompetas Agudas, I,II,III, W. Cardoso, 1969, B. Aires-Argentina. SCHLOSSBERG, Max, Daily drilis and technical studies, J.F. Hill e Co., Inc., N.Y. USA. Bibliografia Complementar (trompete –trompa –trombone – tuba): ARFINENGO,Carlo. La Tromba e il Trombone, Edizione berben,1973. BAINES,Anthony. Brass Instruments,London 1976 . BATE,philip. The Trumpet and Trombone.New York,W.W. Norton, 1966. CASCAPERA, Sergio. O Trompete: Fundamentos Básicos, Intermediários e AVANÇADOS. Tese de Mestrado,Eca/USP-1992 CECAROSSI, Domenico. Il Corno, G. Ricordi,1957 DALE, Delbert A . Trumpet Technique.London Oxford University Press,1965. VAILLANT, Ludddovic. Traité Pedagogique de trompete et Cornet. Paris, Alphonse Leduc,1969. 83 Disciplina: Instrumento / Voz II 5º período Carga Horária: 27h Ementa: Estudos técnicos fundamentais da arte musical por meio do instrumentista / cantor e seus repertórios; oficinas básicas de música; os procedimentos técnicos em seus respectivos instrumentos / voz que conduzem à averiguação contínua da experiência e capacidade expressiva do músico; arranjos musicais; estímulos voltados para a vivência em grupos musicais variados. Objetivos: Compreender e apontar as relações da música e a atuação do professor de música no campo sócio-cultural; desenvolver a prática, a técnica e as habilidades de interpretação e de leitura musical no instrumento / voz; ampliar os conceitos técnicos e desenvolver a consciência de conjunto ou grupo musical de câmara através da prática e apreciação de gêneros e estilos musicais variados. Bibliografia Básica ANDRADE, Mário. Modinhas Imperiais. Editora Itatiaia Ltda.Belo Horizonte,1980. SÁ, Renato de. 211 levadas rítmicas: para violão e outros instrumentos de acompanhamento. São Paulo: Irmãos Vitale, 2002. WALLACE,john. Brass Instruments,Cambrigge University Press,1997. ARBAN’S, J. J., Famous Method for Cornet, Carl Fischer, Inc. Chicago, Los Angeles USA. CARDOSO, Wilfredo, Trompetas Agudas, I,II,III, W. Cardoso, 1969, B. Aires-Argentina. SCHLOSSBERG, Max, Daily drilis and technical studies, J.F. Hill e Co., Inc., N.Y. USA. Bibliografia Complementar (canto): BEULAU, Mara e PONTES. Higiene Vocal - Cuidando da Voz. Editora Revinter, 3ª ed. Rio de Janeiro, 2001. DOSCHER, Barbara M. The Functional Unity of the Singing voice. The scarecrow Press. EUA, 1998.LOUZADA, Paulo. As Bases da Educação Vocal. Editora OLM. Rio de Janeiro,1982. CARRINGTON, Simon. Uma mistura de ideias: uma abordagem para o canto em conjunto. Tradução de Edson Carvalho. Canto-Coral: Publicação Oficial da Associação Brasileira de Regentes de Coros. Brasília: Ano II, nº 1, 2003. p.29. COSTA, Henrique Olival e Silva, Marta Assumpção de Andrada. Voz Cantada. Evolução, Avaliação e Terapia Fonoaldiológica. Editora Lovise. São Paulo, 1998. PARISOTTI, Alessandro. Árias antigas para canto e piano. Volume II. Editora Ricordi americana. Buenos Aires, 1983. Disciplina: Instrumento / Voz III 6º período: Carga Horária: 27h Ementa: Estudos técnicos fundamentais da arte musical por meio da flauta doce / canto instrumentista / cantor e seus repertórios básicos; os procedimentos técnicos em relação aos domínios da flauta doce e do canto seus respectivos instrumentos / voz que conduzem à averiguação contínua da experiência e capacidade expressiva do professor de música em sala de aula; origem e evolução das interpretações musicais; relações da música e do músico no campo sócio-cultural; prática de leitura musical na flauta 84 doce / canto instrumento / voz. Objetivos: Compreender e apontar as relações da música e a atuação docente no campo sócio-cultural; desenvolver a didática prática, da técnica e das habilidades de interpretação e de leitura musical na flauta doce / canto; ampliar os conceitos técnicos essenciais. Bibliografia Básica (violão): BEULAU, Mara e PONTES. Higiene Vocal - Cuidando da Voz. Editora Revinter, 3ª ed. Rio de Janeiro, 2001. DOSCHER, Barbara M. The Functional Unity of the Singing voice. The scarecrow Press. EUA, MASCARENHAS, Mário. Minha doca flauta doce. 3º volume. São Paulo: Irmãos Vitale, 1977. PINTO, Henrique. Iniciação ao Violão. São Paulo: Ricordi, l978. _____________. Técnica da Mão Direita – Arpejos. São Paulo: Ricordi, 1985 _____________. Curso Progressivo de Violão. São Paulo: Ricordi, 1982 . Bibliografia Complementar (violão): MÖNKEMEYER, Helmut. Método para flauta doce soprano. São Paulo: Ricordi, 1985. MASCARENHAS, Mário. Minha doca flauta doce. 2º volume. São Paulo: Irmãos Vitale, 1977. PINHO, Silvia. Tópicos em Voz. Editora Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 2001. BARRETO, Ceição de Barros. Canto Coral – Renascimento. Editora Irmãos Vitale. São Paulo, 1964. CARLEVARO, Abel. Escuela de la Guitarra, Teoria Instrumental; libros I, II, III, IV e V. Buenos Aires: Barry. 1979. DUDEQUE, Norton. História do Violão, Paraná Editora UFPR, 1994. PARKENING, Christopher. Classical Guitar Method, vol. I (revised edition). Milwaukee, WI: Hall Leonard, 1999. CHEDIAK, Almir. Dicionário de Acordes cifrados - Harmonia aplicada à música popular (2ª edição). São Paulo - Rio de Janeiro: Irmãos Vitale, 1984. BOSMAN, Lance. Harmony for Guitar (revised edition). Londres: Musical New Services, 1991. SUMMERFIELD, Maurice J. The Classical Guitar. Revised and expanded fifth Edition. Ashley Mark Publishing Company, 2002. Disciplina: Instrumento / Voz IV 7º período Carga Horária: 27h Ementa: Estudos técnicos fundamentais da arte musical por meio da percussão / violão instrumentista / cantor e seus repertórios básicos; os procedimentos técnicos em relação aos domínios da percussão e do violão seus respectivos instrumentos / voz que conduzem à averiguação contínua da experiência e capacidade expressiva do professor de música em sala de aula; origem e evolução das interpretações musicais; relações da música e do músico no campo sócio-cultural; prática de leitura musical na 85 percussão / violão instrumento / voz. Objetivos: Compreender e apontar as relações da música e a atuação docente no campo sócio-cultural; desenvolver a didática prática, da técnica e das habilidades de interpretação e de leitura musical na flauta doce / canto; ampliar os conceitos técnicos essenciais. Bibliografia Básica (percussão): ROSAURO, Ney. Método completo para caixa-clara (em 4 cadernos). Brasília. Pró percussão: 1982. STONE, George L. Stick Control for the snare drummer. USA. 1963. FIRTH, Vic. Snare Drum Method. (4 níveis). 1967. CARLEVARO, Abel. Escuela de la Guitarra, Teoria Instrumental; libros I, II, III, IV e V. Buenos Aires: Barry. 1979. Bibliografia Complementar (percussão): DUDEQUE, Norton. História do Violão, Paraná Editora UFPR, 1994. WILCOXON, Charley. The All-American dummer - 150 Rudimental solos. Cleveland, 1979. GOLDENBERG, Morris. Classic Overture for Timpani - form Mozart to Wagner. New York, 1961. QUARTIER, Bart. Image - 20 children's songs for marimba. Florida. 1991 STEVENS, Leigh H. Method of movement for marimba - with 590 exercises. 1990. FRIEDMAN, David. Vibraphone tecnique - dampeling and pedaling. 1989. Disciplina: Regência de grupos vocais 6º período Carga Horária: 54 Ementa: Interpretação da música de coro; as diferentes propostas de estilo e interpretação do repertório coral; diferenças de interpretação entre música antiga e a música moderna. Objetivos: Compreender e praticar a técnica gestual do regente; desenvolver as noções de direção musical, planejamento e dinâmica do ensaio de coro. Bibliografia Básica: ROCHA, Ricardo. Regência – uma arte completa. Técnicas e reflexões sobre a direção de orquestras e corais. Rio de Janeiro: Ibis Libris, 2004. BAPTISTA, Raphael. Tratado de Regência aplicada à orquestra, à banda de música e ao Coro. São Palo: Vitale, 1976. BAMBERGER, Carl (ed.). The conductor’s art. New York: Columbia University Press, 1965. Bibliografia Complementar: DEMOREST, Steven M. Building Choral Excellence. Teaching Sight-Singing in the Choral Rehearsal. New York: Oxford, 2001. MARTINEZ, Emanuel; SARTORI, Denise; GORIA, Pedro; BRACK, Rosemari. Regência coral: 86 princípios básicos. Curitiba: Colégio Dom Bosco, 2000. COELHO, Helena Wöhl. Técnica vocal para coros. São Leopoldo: Editora Sinodal, 1994. BARRETO, Ceição de Barros. Canto Coral: organização e técnica de coro. Petrópolis: Vozes, 1973. MATHIAS, Nelson. Coral: um canto apaixonante. Brasília: Musimed, 1986. Disciplina: Regência de grupos instrumentais 7º período Carga Horária: 54 Ementa: A função do diretor artístico no processo de criação e manutenção de grupos instrumentais; a definição do repertório adequado às diferentes formações de grupos instrumentais. Objetivos: Compreender e praticar a técnica gestual do regente; desenvolver as noções de direção musical, planejamento e dinâmica do ensaio de grupos instrumentais; identificar as diferentes propostas de estilo e interpretação musical envolvendo a variedade de grupos instrumentais. Bibliografia Básica: ROCHA, Ricardo. Regência – uma arte completa. Técnicas e reflexões sobre a direção de orquestras e corais. Rio de Janeiro: Ibis Libris, 2004. BAPTISTA, Raphael. Tratado de Regência aplicada à orquestra, à banda de música e ao Coro. São Palo: Vitale, 1976. BAMBERGER, Carl (ed.). The conductor’s art. New York: Columbia University Press, 1965. Bibliografia Complementar: BARROS, Beto. “Bandas e fanfarras: responsabilidades, deveres e atitudes do regente”. São Paulo: Revista Weril, nº146, 2001. BINDER, Fernando. “Bandas de Música no Brasil: revisão de conceitos a partir de formações instrumentais entre 1793-1826.” Juiz de Fora: Anais do VI Encontro de Musicologia Histórica, p.277293. Julho de 2004. DEMAREE, Robert W. e Don V. Moses. The complete conductor. New Jersey: Prentice Hall, 1995. FINN, [Padre] William J. (Prefácio de Leopold Stokowsky) The conductor raises his baton. New York & London: Harper & Brothers Publishers, 1944. ZANDER, Oscar. Regência coral. Porto Alegre: Movimento, 1979. Disciplina: Prática de Musicalização Coletiva I (percussão) 2º período Carga Horária: 27 Ementa: Criação de motivos, elaborações e produções musicais partindo das técnicas fundamentais do instrumento; criação de grupos musicais com a instrumentação disponível; diferentes possibilidades de estímulos através da leitura e percepção musical objetivando a prática do instrumento através de peças 87 musicais, a criação livre, improvisação musical, os estilos de obras e suas variantes; a metodologia do ensino coletivo. Objetivos: Ensinar a técnica básica dos instrumentos de percussão como voltada para a formação inicial em instrumentos musicais rítmicos; criar grupos musicais com o número de alunos em vigência; exercitar a leitura e a percepção rítmica a partir do domínio técnicos da percussão explorando as várias possibilidades de recursos sonoros; despertar uma consciência de preservação do meio ambiente, partindo do princípio que o fazer musical também envolve materiais recicláveis, descartáveis e de uso quotidiano, ao alcance de todos. Obs.: Trata-se da utilização de instrumentos de percussão com uma preocupação e um viés de ensino voltado para a consciência ambiental do professor (como agente emissor de informação), do aluno (como agente receptor e emissor de informação) e da comunidade (como agente receptor de informação); aulas práticas e preparação de repertório estimulando a construção de instrumentos. Bibliografia Básica: BOLÃO, O. Batuque é um privilégio. Rio de Janeiro: Lumiar, 2001 CARTIER, Sandro. Ritmos e grafia aplicados à Música Brasileira. 2ª edição. Ed. Repercussão, Santa Maria/RS, 2000. GONÇALVES, G & COSTA, O. O Batuque Carioca: as baterias das escolas de samba do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Groove, 2000. Bibliografia Complementar: GRAMANI, José Eduardo. 1992. Rítmica. São Paulo: Editora Perspectiva. POZZOLI, Heitor. 1983. Guia Teórico-prático para o ensino do ditado musical, Parte III e IV. São Paulo: Ricordi. GRAMANI, José Eduardo.1996. Rítmica Viva, Campinas: Ed. da Unicamp. PAIVA, Rodrigo Gudin. Conhecendo os Ritmos do Nordeste. In: Jornal da Dança. Rio de Janeiro, Grazia Camerano, 1999, p. 3. PAIVA, Rodrigo G. Material didático para bateria e percussão. Trabalho de conclusão do curso de graduação em música. Florianópolis: UDESC, 2001. 1º período Disciplina: Prática de Musicalização Coletiva II (flauta Carga Horária: 27 doce) Ementa: Criação de motivos, elaborações e produções musicais partindo das técnicas fundamentais do instrumento; criação de grupos musicais com a instrumentação disponível; diferentes possibilidades de estímulos através da leitura e percepção musical objetivando a prática do instrumento através de peças musicais, a criação livre, improvisação musical, os estilos de obras e suas variantes; a metodologia do ensino coletivo. Objetivos: Ensinar a técnica da flauta doce como instrumento básico voltado para a formação inicial em instrumentos musicais melódicos de sopro; criar grupos musicais com o número de alunos em vigência; exercitar a leitura e a percepção a partir do domínio técnico da flauta doce; estimular a criação, 88 improvisação e a interpretação de repertórios variados. Bibliografia Básica: FRANK, Isolde Mohr. Método de Flauta-doce soprano. Porto Alegre: Ricordi, 1976 MÖNKEMEYER, Helmut. Método para flauta doce soprano. São Paulo: Ricordi, 1985. MASCARENHAS, Mário. Minha doca flauta doce. 2º volume. São Paulo: Irmãos Vitale, 1977. Bibliografia Complementar: LEÂO, Eliane. Porque Estudar Música. Revista ADUFG nr.6 2001. MASCARENHAS, Mário. Minha doca flauta doce. 3º volume. São Paulo: Irmãos Vitale, 1977. PENNA, Maura. Música(s) e Seu Ensino. Ed. Sulina. Porto Alegre. 2008 VAN HAUWE, Walter : The Modern Recorder Player. Vol I, II e III . Meinz : Schott, 1984,1987 e 1992. VEILHAN, Jean Claude : The Baroque Recorder in 17th. And 18th. Century Performance Practice. Paris : Éditions Musicales Alphonse Leduc, 1980. Disciplina: Prática de Musicalização Coletiva III (violão) 3º período Carga Horária: 27 Ementa: Criação de motivos, elaborações e produções musicais partindo das técnicas fundamentais do instrumento; criação de grupos musicais com a instrumentação disponível; diferentes possibilidades de estímulos através da leitura e percepção musical objetivando a prática do instrumento através de peças musicais, a criação livre, improvisação musical, os estilos de obras e suas variantes; a metodologia do ensino coletivo. Objetivos: Ensinar a postura técnica do violão a partir das referencias consagradas; afinação; estudar os mecanismos elementares de mão direita e mão esquerda; exercitar as notas e o entendimento do braço do violão nas primeiras posições; noções de cifras; aperfeiçoar os padrões rítmicos de mão direita aplicados a progressões harmônicas elementares; práticas solos e acompanhamento harmônico; desenvolver a prática de conjunto com violões. Bibliografia Básica: CARLEVARO, Abel. Escuela de la Guitarra, Teoria Instrumental; libros I, II, III, IV e V. Buenos Aires: Barry. 1979. PARKENING, Christopher. Classical Guitar Method, vol. I (revised edition). Milwaukee, WI: Hall Leonard, 1999. PINTO, Henrique. Iniciação ao Violão. São Paulo: Ricordi, l978. Bibliografia Complementar: PINTO, Henrique. Técnica da Mão Direita – Arpejos. São Paulo: Ricordi, 1985 _____________. Curso Progressivo de Violão. São Paulo: Ricordi, 1982 . SÁ, Renato de. 211 levadas rítmicas: para violão e outros instrumentos de acompanhamento. São Paulo: 89 Irmãos Vitale, 2002. BOSMAN, Lance. Harmony for Guitar (revised edition). Londres: Musical New Services, 1991. CHEDIAK, Almir. Dicionário de Acordes cifrados - Harmonia aplicada à música popular (2ª edição). São Paulo - Rio de Janeiro: Irmãos Vitale, 1984. Disciplina: Prática de Musicalização Coletiva IV (canto) 4º período Carga Horária: 27 Ementa: Criação de motivos, elaborações e produções musicais partindo das técnicas fundamentais da voz; criação de grupos musicais com as vozes disponíveis; diferentes possibilidades de estímulos através da leitura e percepção musical objetivando a prática do canto através de peças musicais, a criação livre, improvisação musical, os estilos de obras e suas variantes; a metodologia do ensino coletivo. Objetivos: Estudar os aspectos que envolvem a fisiologia da voz; desenvolver a compreensão dos diversos componentes da respiração e do apoio diafragmático; reconhecer o aparelho fonador. Aplicar os elementos de fisiologia da voz em exercícios práticos e na variedade do repertório vocal; instruir os cuidados com a saúde vocal. Bibliografia Básica: COELHO, Helena Wohl. Técnica vocal para coros. Editora Sinodal. Rio Grande do Sul, 1994. PINHO, Silvia. Tópicos em Voz. Editora Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 2001. BARRETO, Ceição de Barros. Canto Coral – Renascimento. Editora Irmãos Vitale. São Paulo, 1964. Bibliografia Complementar: CARRINGTON, Simon. Uma mistura de idéias: uma abordagem para o canto em conjunto. Tradução de Edson Carvalho. Canto-Coral: Publicação Oficial da Associação Brasileira de Regentes de Coros. Brasília: Ano II, nº 1, 2003. p.29. CRUVINEL, Flávia Maria. O ensino coletivo de instrumentos musicais. Educação Musical eTransformação social. Goiânia: Instituto Centro-Brasileiro de Cultura. 67-86, 2005 WANWICK, Keith. Ensinando Música Musicalmente. Trad. Alda Oliveira e Cristina Tourinho. Editora Moderna. São Paulo, 2003. WERLÉ, Heinrich. Schubert- Ausgewhlte Werke fur Mannerchor. Editora Peters. Alemanha, 1953. SCINELLI, Achille. Selezione di 50 canti corali per canto e pianoforte. Editora Ricordi. Milão, 1957. 90 Disciplina: Expressão Corporal 1º período Carga Horária: 27h Ementa: Percepção do corpo como instrumento de comunicação. Concentração. Tensão e relaxamento. Sensibilização. Noção global e segmentada do movimento. Percepção das qualidades do movimento. Ações corporais. O corpo no espaço. Tempo e ritmo. Objetivos: Conscientizar e identificar as potencialidades expressivas e a ampliação dos limites corporais; atentar para as posturas corporais; desenvolver a coordenação motora/rítmica e a capacidade de improvisação; aperfeiçoar a presença física do interprete de música. Bibliografia Básica: WEIL, Pierre. O Corpo Fala: A linguagem silenciosa da comunicação não-verbal. 17 ed. Petrópolis-SP, 1986. BERTAZZO, Ivaldo. Corpo Vivo. Reeducação do Movimento. Edições SESC, 2010 NOVELLY, Maria C. Jogos Teatrais para grupos e salas de aula. Campinas- SP, Papirus, 1994. BEUNTTENMULLER, Maria da Glória. Expressão vocal e expressão corporal. 2 ed, Rio de Janeiro: Enelivros, 1992. Bibliografia Complementar: BENJAMIN, Walter. A obra de arte na época de suas técnicas de reprodução em Textos escolhidos/ Walter Benjamin, Max Horkheimer, Theodor W. Adorno, J. Habermas; Sp. Abril Cultural, 1983 (Os Pensadores); BOAL, Augusto. Jogos para atores e não-atores. 3.ed. Rio de Janeiro:Civilização Brasileira, 2000. WEIL, Pierre. O Corpo Fala: A linguagem silenciosa da comunicação não-verbal. 17 ed. Petrópolis-SP, 1986. WEBER, Max. Os Fundamentos racionais e sociológicos da música. São Paulo: Edusp, 1995. WOELFFLIN, Heinrich. Conceitos Fundamentais da Arte. São Paulo: Martins Fontes, 1996. Disciplina: Ensino de Piano Coletivo 7º período Carga Horária: 27h Ementa: Ensino do piano como instrumento complementar, enfatizando o conhecimento do teclado, a harmonia, leitura a primeira vista em pautas e cifras. Objetivos: Estudar o piano como instrumento suplementar; desenvolver a técnica de leitura e o conhecimento do repertório básico; exercitar a técnica pianistica; estudar as noções básicas de harmonização e acompanhamento (correpetição); desenvolver a capacidade de improvisação. Bibliografia Básica: BASTIEN, J. – Piano básico – níveis 1 a 4. San Diego: Neil A. Kjos Music Company, 1986. 91 CZERNY, Carl. Coletânea de 60 pequenos estudos. São Paulo; Ricordi, s.d. KILLEY, Martha; OLSON, Lynn F. Piano for pleasure. Belmont: Wadsworth/Thomsom Learning, 2002. Bibliografia Complementar: AARON, Michael. Adult Piano Course book 1. Ed. Belwin Mills, Melville, 1947. BARTÓK, Béla. Mikrokosmos vols. 1 e 2. Ed. Boosey & Hawkes, Nova York, 1987. BOTELHO, Alice. Meu piano é divertido vols. 1 e 2. Ed. Ricordi Brasileira, São Paulo, 1983. CHEDIAK, Almir. As 101 melhores canções do Século XX vol. 1. Ed. Lumiar, Rio de Janeiro, 2004. FERNANDEZ, Oscar Lorenzo. Peças Infantis. GUARNIERI, Mozart Camargo. Cinco Peças Infantis (1931-1934). Ed. Ricordi Brasileira, São Paulo, 1973. PETERSON, Oscar. Jazz Piano for the Young Pianist. Tomi Music Co, Fort Lauderdale, 1965. Disciplina: Metodologia Científica 6º período Carga Horária: 54h Ementa: Estudo teórico, técnico e crítico para elaboração de trabalhos acadêmicos, projetos de pesquisa e monografias. Estudo sobre tipos de conhecimentos e aprendizado sobre a investigação científica com ênfase para pesquisa bibliográfica. Objetivos: Desenvolver a capacidade de leitura e interpretação visando à confecção de estudos científicos; fazer com que o aluno seja capaz de desenvolver capacidade de leitura e compreensão de textos, bem como a contextualização de um repertório musical estudado para realização de recital; desenvolver a capacidade do discernimento e uma leitura crítica de textos; aperfeiçoar a capacidade de aprender, metodologicamente, a elaboração de trabalhos científicos escritos, assim como sua apresentação, incluindo o desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Bibliografia Básica: CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia Científica. 4 a ed. São Paulo: Makron Books, 1998. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do Trabalho Científico: Procedimentos Básicos; Pesquisa Bibliográfica, projeto e relatório; Publicações e Trabalhos Científicos. 5 a ed. Rev. amp. São Paulo: Atlas, 2001. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia de Trabalho Científico. 21a. ed. Rev. amp.São Paulo: Cortez, 2001. Bibliografia Complementar: GALLIANO, Guilherme. O Método Científico: Teoria e Prática. São Paulo: Harbra, 1979. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina da Andrade. Técnicas de pesquisas: planejamento e execução de pesquisas; amostragens e técnicas de pesquisa, elaboração, análise e interpretação de dados. 4a ed. São Paulo: Atlas, 1999. RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 26a ed. Petrópolis: Vozes, 1999. RUIZ, João Álvaro. Metodologia Científica: guia para eficiência nos estudos. São Paulo: Atlas, 1996. 92 KOCHE, J. C. Fundamentos de Metodologia Científica: teoria da ciência e prática da pesquisa. 15 ed. Petrópolis: Vozes, 1997. Disciplina: Língua, Literatura e Artes 5º período Carga Horária: 27h Ementa: Estudo de textos literários e não-literários em diálogo com as múltiplas linguagens artísticas (música, artes plásticas, teatro, cinema, fotografia, televisão, etc.). Especificidades, semelhanças, apropriações e transformações no processo de adaptação e recriação de textos literários para diferentes linguagens. Objetivo: Produção e análise de textos de critica cultural (resenha, ensaio, crítica musical, literatura comparada). Bibliografia Básica: CÂNDIDO, Antônio. O nacionalismo literário. In: Formação da literatura brasileira (Momentos decisivos). 2° volume (1750-1836). 4. Ed. São Paulo: Martins, 1971. CANCLINI, Néstor García. Culturas híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade. São Paulo: Edusp, 1997. COUTINHO, Afrânio. Formação da literatura brasileira. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978. Bibliografia Complementar: BOSI, Alfredo. Literatura e resistência. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. ____________. História concisa da Literatura Brasileira. São Paulo: Cultrix, 1997. SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de Lingüística Geral. 24ª ed. São Paulo: Cultrix, 2002. EAGLETON, Terry. A ideologia da estética. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1993. JAMESON, Fredric. Pós-modernismo: a lógica cultural do capitalismo tardio. São Paulo: Ática, 1996. HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. São Paulo: Cia. das Letras, 1996. ______________________. Visão do paraíso. São Paulo: Cia. Editora Nacional, 1977. ADORNO, T W.; HORKHEIMER, Max. Sociologia da Arte e Literatura em Temas básicos da Sociologia. São Paulo: Editora Cultrix /Edusp, 1973. Disciplina: Estética e História da Arte 1º período Carga Horária: 54h Ementa: Confronto das obras de arte entre si e das diferentes artes tais como a pintura, o desenho, a arquitetura, a dança, a poesia, o teatro, a música, etc. Confronto dos gostos, estilos, funções artísticas entre os diferentes povos, ou em diversas épocas históricas, ou em grupos sociais distintos. A extensão do termo estética - autonomia e funções da arte. Definições básicas. Diferenciação de conceitos filosófico- 93 estéticos. Objetivos: Estudar, compreender e discutir os fundamentos filosóficos da experiência estética, da produção e da leitura da obra de arte ao longo dos tempos; Identificar dos problemas centrais da linguagem artística. Bibliografia Básica: BASTOS, Fernando. Panorama das idéias estéticas no Ocidente: de Platão a Kant. Brasília: UnB, 1987. BAYER, Raymond. História da estética. Lisboa: Estampa, 1979. CAMPOS, Maria José Rago. Arte e verdade. São Paulo: Loyoia, 1992. Bibliografia Complementar: GRAHAM, Gordon. Filosofia das artes: introdução à estética. Lisboa: Edições 70, 1997. HAUSER, Arnold. História social da arte e da cultura. 2a ed. Lisboa: Jornal do Fôro. 1954. HUISMAN, Denis. A estética. Lisboa: Edições 70. [19-?]. JIMENEZ, Marc. O que é estética? São Leopoldo: Unisinos, 1999. PAREYSON, Luigi. Estética. Teoria da Formatividade. Rio de Janeiro. Vozes. 1997. SCHILLER, A educação estética do homem. São Paulo: Iluminuras. 1990. TOWNSEND, Dabney. Introdução à estética. Lisboa: Edições 70, 1997. Disciplina: Letras-Libras 2º período Carga Horária: 54h Ementa: Introdução: aspectos clínicos, educacionais e sócio-antropológicos da surdez. A Língua de Sinais Brasileira - Libras: características básicas da fonologia. Noções básicas de léxico, de morfologia e de sintaxe com apoio de recursos audiovisuais; Noções de variação. Objetivos: Praticar Libras: desenvolver a expressão visual-espacial. Bibliografia Básica: LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS. Brasília Editor: SEESP/MEC, 1998. BRITO, Lucinda Ferreira. Por uma gramática de língua de Sinais. Rio de Janeiro. Tempo Presente, 1995. COUTINHO, Denise. Libras e Língua Portuguesa: Semelhanças e diferenças. João Pessoa. Arpoador, 2000. Bibliografia Complementar: FELIPE, Tânia A. Libras em Contexto. Brasília: MEC/SEESP. Edição 7, 2007. LABORIT, Emanuelle. O vôo da gaivota. Paris: Copyrigh Éditions, 1994. QUADROS, Ronice Muller. Língua de sinais brasileira: estudos lingüísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004. 94 SACKS, Oliver W. Vendo Vozes: uma viagem ao mundo dos surdos.São Paulo: Cia das Letras, 1998. SKLIAR, Carlos. A surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação, 1998. DECRETO 5.626 de 22 de Dezembro de 2005. Brasília: MEC. 2005. STRNADOVÁ, Vera. Como é ser surdo. Babel Editora, 2000. Disciplina: Trabalho de Conclusão de Curso 7º período Carga Horária: 108h Ementa: Elaboração de projeto. O TCC é realizado pelo discente, sob supervisão de professor orientador, compreendendo diversos tipos de atividades relacionadas à música e/ou ensino de música Execução de projeto e os procedimentos de pesquisa. Apresentação do resultado do trabalho deverá ser na forma oral, escrita, podendo ser com recital de música, cujo repertório deverá ser definido antecipadamente e ter relação direta com o tema do TCC. Poderá incluir pesquisa bibliográfica e/ou trabalho de campo. A linha de pesquisa e a proposta temática terão suas referências a partir de uma indicação prévia da pesquisa a ser empreendida. Objetivo: Proporcionar a complementação da formação pessoal e profissional do licenciando em música em termos de treinamento teórico-prático, de aperfeiçoamento técnico-pedagógico, didático e de pesquisa. Disciplina: Formação Integrada na Educação Básica e Tecnológica 5º período Carga Horária: 54h Ementa: Fundamentos políticos, filosóficos e educativos da construção do currículo, fundamentos da interdisciplinaridade; historicidade do currículo integrado; experiências de currículo integrado na educação básica e educação profissional e tecnológica; conceitos e práticas de Políticas Públicas. Objetivo: Analisar os fundamentos políticos, filosóficos e educativos da construção do currículo; compreender os fundamentos e o debate acerca da interdisciplinaridade; compreender a historicidade e os fundamentos do currículo integrado; analisar as experiências de implantação do currículo integrado nos espaços de inserção da educação profissional e tecnológica. Bibliografia Básica: BARBOSA, Sebastião C.. Interdisciplinaridade na escola: conceituação e exercício a partir de oficinas. Goiânia: Editora da UFG, 2006. FERRETI, C., SILVA JÚNIOR, J. ; OLIVEIRA, Maria Rita (orgs). Trabalho, Formação e Currículo: para onde vai a escola?, São Paulo: Xamã, 1999. MOREIRA, A . F. Currículo: questões atuais. São Paulo: Papirus, 1987. Bibliografia Complementar: CANDAU, Vera Maria (org) Didática, Currículo e Saberes Escolares. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. 95 RAMOS, Marise. Possibilidades e desafios na organização do currículo integrado. In: Ensino Médio Integrado: Concepções e Contradições. FRIGOTTO, G.; CIAVATTA, M.; RAMOS, M. (orgs). São Paulo: Cortez, 2005. LOPES, A . C.; MACEDO, E. (orgs). Políticas de currículo em múltiplos contextos. São Paulo: Cortez, 2006. SANTOMÉ, J. T. Globalização e Interdisciplinaridade: o currículo integrado. Porto Alegre: Artes Médicas Sul Ltda, 1998. MACHADO, Lucília. PROEJA: o significado socioeconômico e o desafio da construção de um currículo inovador. In: EJA: formação técnica integrada ao ensino médio, Boletim 16, Set. 2006., Secretaria da Educação à Distância, MEC. Disciplina: Filosofia da Educação 1º período Carga Horária: 54h Ementa: Estudo das teorias filosóficas acerca da aprendizagem e da educação. Definição dos conhecimentos senso comum, teologia, filosofia e ciência. Estudo do idealismo platônico e do realismo aristotélico, ou inatismo versus precedência da substância. O conceito de alma em Platão e Aristóteles. Compreensão das condições da verdade – critica ao imobilismo de Parmênides, a transformação contínua de Heráclito e ao relativismo dos sofistas, mediante as definições do ser e do não-ser, do terceiro excluído, do princípio da contradição, de definição, da essência, de substância e das categorias. As concepções filosóficas cristãs de Santo Agostinho e São Tomás de Aquino. A crítica empirista de Locke a metafísica. O espírito de Helvétius. A concepção materialista de Marx e Engels. Objetivo: Estudar as teorias filosóficas e sociológicas que deram origem as teorias da educação e da psicologia, ou seja, compreender os fundamentos do idealismo, do materialismo, do empirismo e do positivismo. Bibliografia Básica: AGOSTINHO, Santo. O Mestre. São Paulo: Landy, 2006. ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofia e Educação. São Paulo: Moderna, 2006. ARISTÓTELES. Metafísica. São Paulo: Loyola, 2002. ARISTÓTELES. Organon. Bauru: Edipro, 2005. ARISTÓTELES. De anima. São Paulo: 34, 2006. AQUINO, Santo Tomas de. Sobre o Ensino. São Paulo: Martins Fonte, 2004. ENGELS, Friedrich. Luduwig Feurbach e o fim da filosofia clássica alemão. In: MARX, Karl,; ENGELS, Friedrich. Obras escolhidas. São Paulo: Alga-Omega, 1985. HELVÉTIUS, Claude-Adrien. Do Espírito. São Paulo: Nova Cultural, 1988. Bibliografia Complementar: KONDER, Leandro. Filosofia e Educação: de Sócrates a Habermas. São Paulo: Forma e Ação, 2006. LOCKE, John. Ensaio sobre o entendimento humano. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 2005. NIETZSCHE, Friedrich. A genealogia da moral. São Paulo: Companhia das Letras, 2000 96 MARX, Karl. Manuscritos econômicos filosóficos. Lisboa: Edições 70, 1993. PLATÃO. Fédon. Rio de Janeiro: Ediouro, 1998. PLATÃO. Mênon. Rio de Janeiro: Ediouro, 1998. PLATÃO. A República. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1995. SEVERINO, Antônio Joaquim. Filosofia da Educação. São Paulo: Cortez, 1997. Disciplina: Sociologia da Educação 3º período Carga Horária: 54h Ementa: Introdução à análise sociológica do fenômeno educacional. Pensamento Sociológico Clássico e Educação. Teorias sociológicas da educação. Educação, cultura e sociedade. Educação e desigualdades sociais. Processos educativos e processos sociais. Objetivos: Possibilitar ao aluno o acesso ao processo de análise sociológica do fenômeno educacional; analisar as principais teorias sociológicas sobre educação; compreender a relação educação e sociedade; interpretar os discursos sociológicos contemporâneos acerca do fenômeno educacional. Bibliografia Básica: ADORNO, Theodor W. Educação após Auschwitz. In: Educação e Emancipação. 2.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995. p. 119–133. BOURDIEU, P. e PASSERON, J-C. A Reprodução. Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1982. BOURDIEU, Pierre. A Escola conservadora: as desigualdades frente à escola e à cultura. In: NOGUEIRA, Maria Alice, CATANI, Afrânio. Escritos de Educação. 8.ed. Petrópolis RJ: Vozes, 1998. p 39–64. Bibliografia Complementar: APPLE, Michael. Ideologia e Currículo. São Paulo, Brasiliense, 1982. CATANI, Afrânio M., CATANI, Denice B., PEREIRA, Gilson R.M. Pierre Bourdieu: as leituras de sua obra no campo educacional brasileiro. In: TURA, Maria de Lourdes Rangel (org.). Sociologia para educadores. Rio de Janeiro: Quartet, 2001. p. 127–160. CLERO, C. e GLOTON, R. A Actividade Criadora na Criança. Lisboa, Estampa, 1983. DURKHEIM, E. Educação e Sociologia. 11ª edição, São Paulo, Melhoramentos, 1978. FREITAG, B. Escola, Estado e Sociedade. 6ª edição, São Paulo, Moraes, 1986. FURTER, Pierre. Educação e Reflexão. Petrópolis, Vozes, 1968. GENTILI, P. (org.). Pedagogia da Exclusão. 9ª edição, Petrópolis, Vozes, 2001. 97 Disciplina: Psicologia da Educação 4º período Carga Horária: 54h Ementa: Psicologia e ciência; psicologia da educação e seu papel na formação do professor; psicologia da educação: correntes teóricas; as contribuições das teorias do desenvolvimento para o processo de ensino-aprendizagem. Objetivos: Entender como os princípios psicológicos relacionam-se com a educação e o processo de ensino-aprendizagem;Compreender a importância da psicologia da educação na formação do educador; Identificar as teorias da aprendizagem e do desenvolvimento e a sua contribuição para o processo de ensino-aprendizagem. Bibliografia Básica: PATTO, M. H. Introdução à Psicologia da Aprendizagem. Rio de Janeiro: Vozes, 1987. GOULART, I. B. Psicologia da Educação: fundamentos teóricos e aplicações a prática pedagógica. Petrópolis: Vozes, 1997. MIZUKAMI, M. das G. N. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1986. RAPPAAPORT, C. R. Teorias do desenvolvimento: conceitos fundamentais. São Paulo: EPU, 1981. Bibliografia Complementar: CHARLOT, B. A mistificação pedagógica.Rio de Janeiro: Zahar, 1979. OLIVEIRA, M. K. Piaget/Vygotsky: novas contribuições para o debate. São Paulo: Ática, 1995. FREIRE,P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996. COLLARES, C. A. L.; MOYSÉS, M. A. A. Preconceitos no cotidiano escolar. São Paulo: Cortez, 1996. MOREIRA, A. M. Ensino-aprendizagem: enfoques teóricos. São Paulo: Editora Moraes, 1987. Disciplina: História da Educação 2º período Carga Horária: 54h Ementa: História da Educação na Antigüidade e no período medieval; História da Educação nos períodos moderno e contemporâneo e as articulações com a História da Educação brasileira na Colônia, Império e República; A educação pública e privada no Brasil. Objetivos: Compreender a construção histórica da educação; analisar as especificidades históricas da educação no tempo e no espaço; analisar os contornos assumidos pela educação brasileira na sua relação coma construção do mundo moderno e contemporâneo; compreender as especificidades históricas da educação brasileira; analisar o debate em torno das relações entre o público e o privado na educação brasileira. 98 Bibliografia Básica: MANACORDA, M. A. História da Educação. São Paulo: Cortez, 2002. RIBEIRO, M. L. S. História da Educação Brasileira: a organização escolar. Campinas, SP: Autores Associados, 2001. CAMBI, Franco. História da Pedagogia. São Paulo: Fundação Editora UNESP, 1999. COUTINHO, C. N. A Democracia na Batalha das Idéias e nas Lutas Políticas do Brasil de Hoje. In: FÁVERO, O., SEMERARO, G. (orgs). A Construção do Público no Pensamento Educacional Brasileiro, Petrópolis, Vozes, 2002. Bibliografia Complementar: SAVIANNI, Dermeval. História das idéias pedagógicas no Brasil. Campinas, SP: Autores Associados, 2007. (Coleção Memórias da Educação). GERMANO, J. W. Estado Militar e Educação no Brasil.São Paulo:Cortez, 1993. CALDART, R. S. Pedagogia do Movimento Sem Terra: escola é mais do que escola. Petrópolis,RJ: Vozes, 2000. ROMANELLI, O. de O. História da Educação no Brasil (1930-1973). Petrópolis: Vozes, 2002. NEVES L. M. W. (org). A nova pedagogia da hegemonia: estratégias do capital para educar o consenso. São Paulo:Xamã, 2005. Disciplina: Relações Étnico-Raciais e Cultura Afro- 6º período Carga Horária: 27h brasileira e Indígena Ementa: Educação para as relações étnico-raciais. Conceitos de raça e etnia, mestiçagem, racismo e racialismo, preconceito e discriminação. Configurações dos conceitos de raça, etnia e cor no Brasil: entre as abordagens acadêmicas e sociais. Cultura afro-brasileira e indígena. Políticas de Ações Afirmativas e Discriminação Positiva – a questão das cotas. Objetivos: Contribuir para uma formação reflexiva que possibilite o reconhecimento das matrizes africanas e indígenas na cultura brasileira, a fim de desenvolver atividades que visem o debate sobre os preconceitos presentes na sociedade brasileira na busca de suas raízes históricas. -Discutir as Políticas de Ações Afirmativas e Discriminação Positiva dentro da educação brasileira. Bibliografia Básica: BRASIL, MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira. Parecer CNE/CP3/2004. ______. Lei 10.639 de 9 de janeiro de 2003. ______. Lei 11.645 de 10 de março de 2008. FERNANDES, Florestan. O negro no mundo dos brancos. São Paulo: Global, 2007. HERINGER, Rosane. Políticas de promoção da Igualdade Racial no Brasil: um balanço do período 2001-2004. In: FERES JR., João; ZONINSEIN, Jonas. Ação afirmativa e universidade: experiências 99 nacionais comparadas. Brasília: Ed. UNB, 2006, p.79-109. IANNI, O.. Raça e povo. In: A idéia de Brasil Moderno. São Paulo: Editora Brasiliense, 1996. ______. Raças e classes sociais no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 2004. PAULME, Denise. As Civilizações Africanas. Lisboa: Coleção Saber, 1977. RODRIGUES, Nina. Os africanos no Brasil. São Paulo, Companhia Editora Nacional, 1932. RICARDO, Carlos Alberto (editor). Povos Indígenas no Brasil, 1996-2000, São Paulo: Instituto Socioambiental, 2000. PREZIA, Benedito; HOORNAERT. Eduardo. Brasil Indígena: 500 anos de resistência. São Paulo: FTD, 2000. Bibliografia Complementar: ALENCAR, Francisco. História da Sociedade Brasileira. Ao Livro Técnico S/A, Rio de Janeiro, 1980. AZEVEDO, F. A cultura brasileira. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ; Brasília: editora da UnB, 1996. AZEVEDO, Thales de. Democracia Racial: Ideologia e realidade. Petrópolis: Vozes, 1975. BANDEIRA, Maria de Lourdes. Antropologia. Diversidade e Educação. Fascículos 3º e 4º, 2º ed. rev. Cuiabá, EDUFMT, 2000. _______. Território Negro em Espaço Branco: Estudo Antropológico de Vila Bela. Editora Brasiliense. São Paulo, SP, l988. Boletim DIEESE, Ed. Especial – A desigualdade racial no mercado de trabalho, Novembro, 2002. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil; 1999. 11. Ed. Brasília: Câmara dos Deputados, Coordenação de Publicações, 1999. BRASIL, MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira. Parecer CNE/CP3/2004. BRANDÃO, Carlos F.. As cotas na universidade pública brasileira. Será esse o caminho? Campinas, SP: Autores Associados, 2005. BROOKSHAW W, David. Raça e cor na literatura brasileira. Porto Alegre; Mercado Aberto, 1983. CANDAU, Vera Maria. (Coord.) Somos tod@s iguais? – Escola, discriminação e educação em direitos humanos – Rio de Janeiro, DP&A. 2003. FERNANDES, Florestan. A integração do negro na sociedade de classes. São Paulo: Globo, 2008 (volume 1 e 2). MEC/SECAD. Educação anti-racista: caminhos abertos pela Lei Federal n 10.639/03 – Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade 2005 – Brasília – DF. Estatuto da Igualdade Racial – Brasília – DF, 2003. JACCOUD, Luciana de Barros; BEGHIN, Nathalie. Desigualdades raciais no Brasil: um balanço da intervenção governamental. Brasília, Ipea, 2002. NOGUEIRA, Oraci. Preconceito de marca: as relações raciais em Itapetinga. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1998. OLIVEIRA, Iolanda de (org.). Relações raciais e educação: novos desafios. Rio de Janeiro, DP&A, 2003. RIBEIRO, Darcy. Os Índios e a Civilização, São Paulo: Círculo do Livro S.A. s/data. RICARDO, Carlos Alberto (editor). Povos Indígenas no Brasil, 1996-2000, São Paulo: Instituto Socioambiental, 2000. PREZIA, Benedito; HOORNAERT. Eduardo. Brasil Indígena: 500 anos de resistência. São Paulo: 100 FTD, 2000. LAPA, José Roberto do Amaral. O Antigo Sistema Colonial. São Paulo, Brasiliense, 1982. CARNEIRO, M. L. Fucci. O Racismo na História do Brasil. São Paulo, Ática, 1998 MENDONÇA, Renato. A influência africana no Português do Brasil. (4a. ed.) Rio de Janeiro, Civ. Bras., 1973. MOURA, Clóvis. História do Negro no Brasil. São Paulo, Ed.Ática, 1989. PAULME, Denise. As Civilizações Africanas. Lisboa: Coleção Saber, 1977. RODRIGUES, Nina. Os africanos no Brasil. São Paulo, Companhia Editora Nacional, 1932. Disciplina: Educação de Jovens e Adultos 3º período Carga Horária: 54h Ementa: Contextualização histórica, econômica e sócio-cultural dos sujeitos sociais da EJA; trajetórias de formação e de escolarização de jovens e adultos na EJA; marcos legal: avanços, limites e perspectivas. Objetivos: Compreender as especificidades dos sujeitos da EJA a partir das relações de interrupções do processo de aprendizagem escolar; compreender trajetória de formação e de escolarização de jovens e adultos; analisar a construção histórica das políticas relativas à educação de jovens e adultos. Bibliografia Básica: BRASIL.Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos, Parecer nº 11 de 10 de maio de 2000. _______.Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos, Resolução do Conselho Nacional de Educação e da Câmara de Educação Básica nº 01 de 5 de julho de 2000. _______. Ministério da Educação. Decreto n. 5.154, de 23 de julho de 2004. Regulamenta o par. 2º do art. 36 e os arts 39 a 41 da Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. _______. Ministério da Educação. Decreto n. 5.840, de 13 de julho de 2006. Institui no âmbito federal o Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos-PROEJA. Bibliografia Complementar: MACHADO, Maria Margarida. Política Educacional para Jovens e Adultos: A experiência do projeto AJA (93/96) na SME/Go. Dissertação de Mestrado, FE/UFGo/1997. SILVA, Suely dos Santos. Educação de Jovens e Adultos: implicações da escolarização básica, noturna e tardia. Dissertação de Mestrado, FE/UFGo/2005. FRIGOTTO, Gaudêncio; CIAVATTA, Maria. Educar o trabalhador: cidadão produtivo ou ser humano emancipado.In: A formação do cidadão produtivo – a cultura de mercado no Ensino Médio-Técnico, FRIGOTTO, Gaudêncio; CIAVATTA, Maria (orgs), Brasília: INEP – Anísio Teixeira, 2006. SOARES, Leôncio; GIOVANETTE, Maria Amélia; GOMES, Nilma Lino (orgs). Diálogos na Educação de Jovens e Adultos. Belo Horizonte: Autêntica, 2005. SILVA, Ivonete Maria. “Ou trabalha e come ou fica com fome e estuda”: o trabalho e a não permanência 101 de adolescentes, jovens e adultos na escola de Goiânia. FE/UFGo, mestrado, 2004. Disciplina: Didática 4º período Carga Horária: 54h Ementa: O que é Educação? Teoria da aprendizagem. Componentes do processo de ensino aprendizagem. A didática em questão. Didática e formação de professores. Pressupostos epistemológicos da avaliação no sistema escolar. Análise de necessidades na formação inicial e continuada de professores. Reflexão, ação-investigação. Profissão docente. Ensino de música: fundamentos e métodos. Objetivos: Abordar a constituição do campo da didática e prática de ensino: aspectos teóricos e históricos gerais e no contexto do pensamento pedagógico brasileiro; Refletir a organização do trabalho pedagógico: projeto político pedagógico e inter-relação com o trabalho de sala de aula; Tratar os objetivos e conteúdos da didática na formação e profissionalização docente; Compreender o processo de ensino-aprendizagem-concepções e implicações nas metodologias e nas práticas de ensino; Compreender, analisar e desmistificar concepções e práticas de avaliação da aprendizagem escolar; Compreender e analisar a relação entre ensino e pesquisa na formação de professores e na prática docente – tendo em vista a formação e atuação profissional dos alunos do curso de música. Bibliografia Básica: CANDAU, Vera Maria (Org). A didática em questão. 28. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008. VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Avaliação da aprendizagem: práticas de mudança – por uma práxis transformadora. São Paulo: Libertad, 1998. VIGOTSKI, Lev Semenovich, 1869-1934. A construção do pensamento e da linguagem/ L. S. Vigostski: tradução Paulo Bezerra. São Paulo: Martins Fontes, 2000. Bibliografia Complementar: AQUINO, Julio Groppa (org). Erro e fracasso na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus, 1997. BÁRBARA, Maristela Miranda, MIYASHIRO, Rosana e GARCIA, Sandra Regina de Oliveira. Experiências de Educação Integral da CUT: práticas em construção: Educação de Jovens e Adultos, Rio de Janeiro:DP& A, 2004. BARLOW, Michel. Avaliação escolar: mitos e realidades. Trad. Fátima Murad. Porto Alegre: Artmed, 2007. BARRETO, Elba S. de Sá. A avaliação na educação básica: entre dois modelos. Educação & Sociedade(CEDES) nº 75, 2001. BALZAN, N. C. Formação de professores para o ensino superior: desafios e experiências. In. BICUDO, M.A.V (Org). Formação do educador e avaliação educacional. São Paulo: UNESP, 1999. 102 Disciplina: Teorias da Educação 5 período Carga Horária: 54h Ementa: O pensamento moderno e as idéias pedagógicas; o debate atual sobre as concepções de educação; didática e ensino; entendimento das aproximações entre filosofia e educação e a constituição das teorias da educação; análise do pensamento moderno e a constituição das teorias e métodos da educação: positivismo, pragmatismo, reprodutivismo, pensamento educacional progressista (materialismo histórico-dialético) e a fenomenologia; o pensamento moderno e as idéias pedagógicas; o debate atual sobre as concepções de educação. Objetivos: Compreender as aproximações entre filosofia e educação e a constituição das teorias da educação; analisar o pensamento moderno e a constituição das teorias da educação: positivismo, pragmatismo, reprodutivismo, pensamento educacional progressista (materialismo histórico-dialético) e a fenomenologia; analisar o pensamento contemporâneo e a constituição de novas abordagens em educação: a teoria da complexidade e a pós-modernidade. Bibliografia Básica: SAVIANNI, D. Escola e Democracia: teorias da educação. Campinas: Autores Associados, 2007. _____________. História das idéias pedagógicas no Brasil. Campinas: Autores Associados, 2007. BERTRAND, Y. Teorias Contemporâneas da Educação. Lisboa: Instituto Piaget, 1991 SEVERINO, A. J. Contribuições da filosofia para a educação. Brasília: Em Aberto, INEP, n. 45, 1990. Bibliografia Complementar: SEVERINO, A. J. Contribuições da filosofia para a educação. Brasília: Em Aberto, INEP, n. 45, 1990. DEWEY, J. Democracia e Educação. São Paulo: Companhia Editorial Nacional, 1952. CURY, C. J. Educação e contradição. São Paulo: Cortez, 1986. SANTOS, B. S. Um discurso sobre as ciências. São Paulo: Cortez, 2006. MANACORDA, M. A. Marx e a pedagogia moderna. São Paulo: Cortez, 1991. Disciplina: Língua Portuguesa 1º período Carga Horária: 54h Ementa: Identificação e aplicação de estratégias de leitura e de produção textual; caracterização e produção de textos expositivos e explicativos escritos; emprego de estratégias de redução de informação: esquemas, resumos, fichamentos e resenhas; identificação e aplicação de elementos de coesão e coerência textuais; redação técnica e científica. Objetivos: Oportunizar o desenvolvimento de competências, habilidades e estratégias para recepção e produção de textos técnicos; no plano lingüístico da recepção, propiciar condições para o desenvolvimento de competências, habilidades e estratégias lingüístico - textuais e discursivas de compreensão e interpretação de textos técnicos da área; no plano lingüístico da produção, propiciar condições para o desenvolvimento de competências, habilidades e estratégias na produção de esquemas, 103 descrições técnicas, resumos, resenhas, fichamentos e relatórios referentes à área. Bibliografia Básica: ANDRADE, M. M., HENRIQUES, A. Língua Portuguesa: noções básicas para cursos superiores. 8.ed. São Paulo: Atlas, 2007. FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Para entender o texto: leitura e redação. 17. ed. São Paulo: Ática, 2008. GARCIA, O. M. Comunicação em prosa moderna. 25. ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2006. MARTINS, D. M.; ZILBERGNOP, L.S. português instrumental. 28. ed. Porto Alegre: Sagra DC Luzzato, 2009. Bibliografia Complementar: ABREU, A. S. , curso de redação. 12. ed. São Paulo: Ática, 2004. BELTRÃO, O; BELTRÃO, M. Correspondência: linguagem & comunicação. 23. ed. São Paulo: Atlas, 2005. BARBOSA, E.; AMARAL, E. Escrever é desvendar o mundo: a linguagem criadora e o pensamento lógico. 17. ed. São Paulo: Papirus, 2004. CUNHA,C.; CINTRA, L. Nova gramática do Português contemporâneo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985. FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Lições de texto : leitura e redação. 5. ed. São Paulo: Ática, 2006. GUIMARÃES, E. A articulação do texto. São Paulo: Ática, 2007. Disciplina: Estágio Supervisionado I 4º período Carga Horária: 81h Ementa: Estágio pela pesquisa: ambiente de formação do professor; Introdução ao estágio curricular, sua estrutura e funcionamento; Introdução à pesquisa em Ensino de Música; Diagnóstico da escola-campo de estágio; Conhecimento da proposta de ensino de Música na escola campo de estágio, tendo como referência o projeto político pedagógico em relação aos documentos oficias: LDB/96, Legislações da educação musical no Brasil; Parâmetros Curriculares; Princípios da Arte Educação: ensino de música. Objetivos: Conhecer a estrutura e funcionamento do estágio supervisionado pelo viés de uma proposta que envolva a pesquisa em educação musical como norte do trabalho docente. Compreender a relação teoria e prática como pressuposto para observações na escola campo. Bibliografia Básica: BARBOSA, Ana Mae; CUNHA, Fernanda Pereira. Abordagem Triangular no Ensino das Artes e 104 Culturas Visuais. São Paulo: Cortez, 2010. FAZENDA, Ivani. A prática de Ensino e o Estágio Supervisionado. Campinas: Papirus, 1991. PIMENTA, S. G.; LIMA, M., S. L. Estágio e Docência. 6ª ed. São Paulo: Cortez, 2011. FERNANDES, José Nunes. Caracterização da Didática Musical. In: Debates. Cadernos do Programa de Pós-Graduação em Música do Centro de Letras e Artes da UNIRIO. Rio de Janeiro/RJ, 2001. p.49-74. HENTSCHKE, Liane; DEL BEN, Luciana. (Org.). Ensino de Música:propostas para pensar e agir em sala de aula. São Paulo: Moderna, 2003. HENTSCHKE, Liane; Souza, Jusamara. Avaliação em Música: reflexões e práticas. São Paulo: Moderna, 2003. Bibliografia Complementar: BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, 9.394 de dezembro de 1996. Brasília, MEC, 1996. FERNANDES, José Nunes. Caracterização da Didática Musical. In: Debates. Cadernos do Programa de Pós-Graduação em Música do Centro de Letras e Artes da UNIRIO. Rio de Janeiro/RJ, 2001. p.49-74. ______, José Nunes. Normalização, estrutura e organização do ensino da música nas escolas de educação básica do Brasil: LDBEN/96, PCN e currículos oficiais em questão. In: Revista da ABEM, Porto Alegre, Nº10, Março de 2004. FERRAZ, M.H. & Fusari, M.F. Arte na Educação Escolar. São Paulo: Cortez, 1992. _______.Metodologia do Ensino de Arte. São Paulo: Cortez, 1993. LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e Aprendizagem da profissão docente. Brasília: Liber Livro, 2012. PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na Formação de Professores: unidade teoria e prática? São Paulo: Cortez, 2011. SAVIANI, D. A Educação Musical no Contexto da Relação entre Currículo e Sociedade. Revista de Ciências da Educação. São Paulo: 2003, ano 05, n. 09, p. 321-329. KRAEMER, Rudolf-Dieter. Dimensões e funções do conhecimento pedagógico-musical. Em Pauta. Revista do Curso de pós-graduação em música-mestrado e doutorado. Porto alegre: PPGEDU/UFRGS, N16/17 abr/nov 2000,50- 73. SOUZA, Jusamara. (Org.) Música, cotidiano e educação. Porto Alegre: Programa de Pós-graduação em Música do Instituto de Artes da UFRGS, 2000. BICUDO, M. A. (Org.) Formação do Educador: dever do Estado, tarefa da Universidade. São Paulo: Unesp, 1996. FAZENDA, Ivani. A prática de Ensino e o Estágio Supervisionado. Campinas: Papirus, 1991. FERRETI, Celso J. (Org.) Trabalho, Formação e Currículo: para onde vai a escola. São Paulo: Xamã, 1999. NÓVOA, A. (Org.). Os professores e sua formação. Lisboa: Publicações Dom Quixote/Instituto de Inovações Educacionais, 1992. LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão na Escola: teoria e prática. Goiânia: Alternativa, 2004. 105 Disciplina: Estágio Supervisionado II 5º Período Carga Horária: 108h Ementa: Estágio pela pesquisa: ambiente de formação do professor; Caracterização e investigação do ensino de música no Ensino Básico; Relação entre Currículo Tradicional, Crítico e Pós-Crítico e propostas curriculares de ensino de música; Processos de desenvolvimento em música e musicalização; Psicologia da Educação e ensino de música; Elaboração de Planos de aulas e planos de curso; Etapas da formação pela pesquisa: identificação do contexto pedagógico da escola-campo e elaboração de pré-projeto de pesquisa. Objetivos: Compreender o trabalho do professor de Música em diferentes perspectivas pedagógicas; Conhecer a estruturação do processo educativo pela pesquisa e sua aplicação na estruturação de pré-projetos. Bibliografia Básica: BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais: Arte II. Ensino de quinta a oitava série - Brasília: MEC/SEF. 1997a. _____. Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais: Arte. Ensino Médio. Parte I – Bases Legais / Ensino Médio. Parte II - Linguagens, Códigos e suas Tecnologias/ Secretaria de Educação Fundamental - Brasília: MEC/SEF. 1997b. GOIÁS. Secretaria de Educação. Currículo em debate: Matrizes Curriculares. Caderno 5. Goiânia: SEDUC, 2009a. FERNANDES, José Nunes. Caracterização da Didática Musical. In: Debates. Cadernos do Programa de Pós-Graduação em Música do Centro de Letras e Artes da UNIRIO. Rio de Janeiro/RJ, 2001. p.49-74. HENTSCHKE, Liane; DEL BEN, Luciana. (Org.). Ensino de Música:propostas para pensar e agir em sala de aula. São Paulo: Moderna, 2003. HENTSCHKE, Liane; Souza, Jusamara. Avaliação em Música: reflexões e práticas. São Paulo: Moderna, 2003. Bibliografia Complementar: DEL BEN, Luciana. A delimitação da educação musical como área de conhecimento: contribuições de uma investigação junto a três professoras de música do ensino fundamental. In: Em Pauta. Porto Alegre. v. 12; n.18-19. pp. 65-94, 2001. _____, Luciana. A utilização do Modelo Espiral de Desenvolvimento Musical como critério de avaliação da apreciação musical em um contexto educacional brasileiro. In: Em Pauta. Porto Alegre. v.1; n.12-13. pp. 35-54, 1997. GOIÁS. Secretaria de Educação. Currículo em debate: Matrizes Curriculares. Caderno 5. Goiânia: SEDUC, 2009a. GOIÁS. Secretaria de Estado da Educação. Reorientação Curricular do 1º ao 9º ano: Currículo em Debate – Goiás : Sequências didáticas: convite à ação: música. Caderno 7.2.3. Goiânia: Poligráfica, 2010. GOIÁS. Secretaria de Estado da Educação. Reorientação Curricular do 1º ao 9º ano: Currículo 106 em Debate – Goiás : Sequências didáticas: convite à ação: música. Caderno 6.2.3. Goiânia: Poligráfica, 2009b. FREIRE, V.L.B. Música Globalização e Currículos. In: Curitiba. Anais do VIII Encontro Anual da ABEM. Curitiba: ABEM, 2000. 10-16 p. KLEBER, Magali O. Teorias curriculares e suas implicações no ensino superior de música: um estudo de caso. Dissertação (Mestrado em Artes) Instituto de Artes da UNESP, São Paulo, 2000. LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da educação. São Paulo: Cortez, 1990. PENNA, Maura. É este o ensino de arte que queremos? Uma análise das Propostas dos Parâmetros Curriculares Nacionais. Paraíba: Universitária, 2001. ______. Música(s) e seu ensino. Porto Alegre: Sulina, 2008. REGO, Tereza Cristina (org.). Currículo e Política Educacional. Petrópolis: Vozes, 2011. SAVIANI. Dermeval. Escola e Democracia: teorias da educação, curvatura de vara, onze teses sobre a educação política. 41ª Ed. Revista - Campinas, S.P. 2009. SWANWICK, Keith. Ensinando música musicalmente. Trad. De Alda de Oliveira e Cristina Tourinho. São Paulo: Moderna, 2003. ZABALA, Antoni. A prática Educativa: como ensinar. Trad. Ernani F. da F. Rosa. Porto Alegre: Artmed, 2010. KRAEMER, Rudolf-Dieter. Dimensões e funções do conhecimento pedagógico-musical. Em Pauta. Revista do Curso de pós-graduação em música-mestrado e doutorado. Porto alegre: PPGEDU/UFRGS, N16/17 abr/nov 2000,50- 73. SOUZA, Jusamara. (Org.) Música, cotidiano e educação. Porto Alegre: Programa de Pós-graduação em Música do Instituto de Artes da UFRGS, 2000. BICUDO, M. A. (Org.) Formação do Educador: dever do Estado, tarefa da Universidade. São Paulo: Unesp, 1996. FAZENDA, Ivani. A prática de Ensino e o Estágio Supervisionado. Campinas: Papirus, 1991. FERRETI, Celso J. (Org.) Trabalho, Formação e Currículo: para onde vai a escola. São Paulo: Xamã, 1999. NÓVOA, A. (Org.). Os professores e sua formação. Lisboa: Publicações Dom Quixote/Instituto de Inovações Educacionais, 1992. LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão na Escola: teoria e prática. Goiânia: Alternativa, 2004. Disciplina: Estágio Supervisionado III 6º período Carga Horária: 108h Ementa: Estágio pela pesquisa: ambiente de formação do professor; Interdisciplinaridade: histórico, fundamentação teórica e abordagens metodológicas; Abordagens curriculares em música com foco na contextualização e transversalidade; O ensino por projetos: interdisciplinaridade e contextualização na escola. Metodologias e abordagens de ensino-aprendizagem musical para adolescentes, jovens e adultos; Avaliação em Educação Musical. Desenvolvimento da pesquisa: proposta de intervenção no contexto pedagógico da escola-campo e elaboração do projeto de pesquisa. Objetivos: Conhecer as categorias conceituais inerentes aos aspectos teórico/práticos do ensino de Música. Desenvolver a experiência prática educativa do ensino musical na educação básica. 107 Bibliografia Básica: BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais: Introdução. Ensino de quinta a oitava série - Brasília: MEC/SEF. 1997a. ____. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: apresentação dos temas transversais, ética. Brasília: MEC/ SEF, 1997b. DEL BEM, L. (org). Ensino de Música: propostas para pensar e agir em sala de aula. SP: Moderna, 2003. FERNANDES, José Nunes. Caracterização da Didática Musical. In: Debates. Cadernos do Programa de Pós-Graduação em Música do Centro de Letras e Artes da UNIRIO. Rio de Janeiro/RJ, 2001. p.49-74. HENTSCHKE, Liane; DEL BEN, Luciana. (Org.). Ensino de Música:propostas para pensar e agir em sala de aula. São Paulo: Moderna, 2003. HENTSCHKE, Liane; Souza, Jusamara. Avaliação em Música: reflexões e práticas. São Paulo: Moderna, 2003. Bibliografia Complementar: DUARTE, M. A.; MAZZOTTI, T. B. Representações sociais da música: aliadas ou limites do desenvolvimento das práticas pedagógicas em música? Revista Educação e Sociedade. Campinas: 2006, vol. 27, nº 97, p. 1283-1295. Disponível em: www.cedes.unicamp.br. HENTSCHKE, Liane; Souza, Jusamara. Avaliação em Música: reflexões e práticas. São Paulo: Moderna, 2003. SANTOS, B.S. Introdução a uma ciência pós-moderna. Rio de Janeiro: Graal, 1989. SOUZA, Jusamara; HENTSCHKE Liane; OLIVEIRA, Alda; DEL BEN, Luciana e MATEIRO, Teresa. O que faz a música na escola? concepções e vivências de professores do ensino fundamental. Porto Alegre: Editora da UFGRS, 2002 (Série Estudos, 6). KRAEMER, Rudolf-Dieter. Dimensões e funções do conhecimento pedagógico-musical. Em Pauta. Revista do Curso de pós-graduação em música-mestrado e doutorado. Porto alegre: PPGEDU/UFRGS, N16/17 abr/nov 2000,50- 73. SOUZA, Jusamara. (Org.) Música, cotidiano e educação. Porto Alegre: Programa de Pós-graduação em Música do Instituto de Artes da UFRGS, 2000. BICUDO, M. A. (Org.) Formação do Educador: dever do Estado, tarefa da Universidade. São Paulo: Unesp, 1996. FAZENDA, Ivani. A prática de Ensino e o Estágio Supervisionado. Campinas: Papirus, 1991. FERRETI, Celso J. (Org.) Trabalho, Formação e Currículo: para onde vai a escola. São Paulo: Xamã, 1999. NÓVOA, A. (Org.). Os professores e sua formação. Lisboa: Publicações Dom Quixote/Instituto de Inovações Educacionais, 1992. LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão na Escola: teoria e prática. Goiânia: Alternativa, 2004. 108 Disciplina: Estágio Supervisionado IV 7º período Carga Horária: 108h Ementa: Estágio pela pesquisa: ambiente de formação do professor; A atuação docente nas diferentes modalidades de ensino; A Educação Inclusiva e o Ensino de Música; Caracterização do Ensino Médio, Técnico e Tecnológico no Brasil; Elaboração e aplicação de projetos contextualizados à organização administrativa e político-pedagógica; A expansão de espaços para a formação de professores de Música: atividades de ensino, pesquisa e extensão; Sistematização escrita do relatório final de Estágio Supervisionado; Objetivos: Desenvolver a capacidade para análise e produção da pesquisa no campo teórico/ prático do ensino da Música. Experienciar a prática educativa do ensino musical no ensino técnico em música. Elaborar o relatório final de estágio a partir dos relatórios de campo e dos projetos de intervenção desenvolvidos. Bibliografia Básica: GREEN, Lucy. Pesquisa em sociologia da Educação Musical. Tradução de: Oscar Dourado. Revista da ABEM, Porto Alegre, v. 4, p. 25-35, set. 1997. SOUZA, Jusamara; HENTSCHKE Liane; WOLFFENBÜTTEL, Cristina (orgs.). Música pra professores. Porto Alegre: Editora e Gráfica Metrópole, 2004. FERNANDES, José Nunes. Caracterização da Didática Musical. In: Debates. Cadernos do Programa de Pós-Graduação em Música do Centro de Letras e Artesda UNIRIO. Rio de Janeiro/RJ, 2001. p.49-74. FERNANDES, José Nunes. Caracterização da Didática Musical. In: Debates. Cadernos do Programa de Pós-Graduação em Música do Centro de Letras e Artes da UNIRIO. Rio de Janeiro/RJ, 2001. p.49-74. HENTSCHKE, Liane; DEL BEN, Luciana. (Org.). Ensino de Música:propostas para pensar e agir em sala de aula. São Paulo: Moderna, 2003. HENTSCHKE, Liane; Souza, Jusamara. Avaliação em Música: reflexões e práticas. São Paulo: Moderna, 2003. Bibliografia Complementar: HENTSCHKE, Liane; DEL BEN, Luciana. (Org.). Ensino de Música:propostas para pensar e agir em sala de aula. São Paulo: Moderna, 2003. HENTSCHKE, Liane; Souza, Jusamara. Avaliação em Música: reflexões e práticas. São Paulo: Moderna, 2003. KRAEMER, Rudolf-Dieter. Dimensões e funções do conhecimento pedagógico-musical. Em Pauta. Revista do Curso de pós-graduação em música-mestrado e doutorado. Porto alegre: PPGEDU/UFRGS, N16/17 abr/nov 2000,50- 73. SOUZA, Jusamara. (Org.) Música, cotidiano e educação. Porto Alegre: Programa de Pósgraduação em Música do Instituto de Artes da UFRGS, 2000. BICUDO, M. A. (Org.) Formação do Educador: dever do Estado, tarefa da Universidade. São Paulo: Unesp, 1996. FAZENDA, Ivani. A prática de Ensino e o Estágio Supervisionado. Campinas: Papirus, 1991. FERRETI, Celso J. (Org.) Trabalho, Formação e Currículo: para onde vai a escola. São Paulo: Xamã, 1999. NÓVOA, A. (Org.). Os professores e sua formação. Lisboa: Publicações Dom Quixote/Instituto de 109 Inovações Educacionais, 1992. LIBÂNEO, José Carlos. 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