Ministério da Educação
Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás
Departamento de Áreas Acadêmicas I
Coordenação de Artes
Projeto Pedagógico do
Curso de Licenciatura em Música
Goiânia, agosto de 2011.
1
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE
GOIÁS
Paulo César Pereira
Reitor
Gilda Guimarães
Pró-Reitora de Ensino
Ruberley Rodrigues Souza
Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação
Paulo Francinette
Pró-Reitor de Administração
Jerônimo Rodrigues da Silva
Pró-Reitor de Desenvolvimento Institucional
Edison de Almeida Manso
Diretor Geral – Campus Goiânia
Júlio César dos Santos
Chefe do Departamento de Áreas Acadêmicas I
Equipe de Elaboração e Sistematização do Curso
Prof. Dr. Felipe F. Valoz Jr. – Coordenador de Artes
Prof. Dr. Marshal Gaioso Pinto
Prof. Ms. Marcelo Eterno Alves
Prof. Ms. Marina Machado
Prof.Ms. Rita de Cássia Mendonça
Prof. Ms. Vinícius Inácio Carneiro
Prof. Esp. Roberto Wagner Milet
2
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLÓGIA DE GOIÁS
PLANO DE CURSO
CNPJ
10870883/0001-44
Razão Social
Instituto Tecnológico Federal de Goiás – IFG – GO
Nome Fantasia
IFG / Campus Goiânia
Esfera Administrativa Federal
Endereço
Rua 75, nº 46, Centro, Goiânia - GO.
Cidade/UF/CEP
Goiânia – GO – 74055-110
Telefone/Fax
(62) 3227-2700
E-mail de contato
[email protected]
Site da unidade
www.goiania.ifg.edu.br
Área do Plano
MÚSICA
Habilitação, qualificações e especializações:
Habilitação:
Licenciatura em Música
Carga Horária de Disciplinas:
1836h
TCC
108h
Estágio Curricular
405h
Prática como Componente Curricular
400h
Atividades Acadêmicas, Científicas e Culturais
200h
Carga Horária Total do Curso
2949h
3
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .............................................................................................................6
2 JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS ................................................................................8
2.1 Justificativa ............................................................................................................8
2.1.1 Realidades e Demandas da Licenciatura em Música no Estado de Goiás ....11
2.1.2 Demandas da Educação Profissional e Tecnológica em Goiás .....................12
2.1.3 Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores e para os
Cursos Superiores de Música ................................................................................14
2.2 Objetivos ..............................................................................................................15
2.2.1 Objetivo Geral .............................................................................................15
2.2.2 Objetivos Específicos ..................................................................................16
3 PERFIL DO EGRESSO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MÚSICA .............18
3.1Das Habilidades e Competências ...........................................................................19
3.2Das Competências Específicas ..............................................................................22
4 REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO AO CURSO .............................................25
5 ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA DO CURSO .......................................................26
5.1 Proposta Pedagógica do Curso de Licenciatura em Música ..............................26
5.2 Núcleos de Disciplinas ........................................................................................27
5.2.1 Núcleo de Disciplinas Didático-Pedagógicas ..............................................28
5.2.2 Núcleo de Disciplinas Específicas ...............................................................28
5.2.3 Núcleo de Disciplinas Complementares ......................................................30
5.3 Matriz Curricular .................................................................................................30
5.4 Prática Profissional ..............................................................................................33
5.4.1 Prática como Componente Curricular .........................................................33
5.4.2 Trabalho de Conclusão de Curso .................................................................34
4
5.4.3 Estágio Curricular Supervisionado ..............................................................35
5.4.4 Atividades Acadêmicas, Científicas e Culturais ..........................................37
5.5 Ementas, Objetivos e Bibliografia Das Disciplinas .............................................38
6 FUNCIONAMENTO DO CURSO ............................................................................39
6.1 Avaliação .......................................................................................................39
7 AUTOAVALIAÇÃO DO CURSO .............................................................................41
8 I NSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS .....................................................................42
8.1 Espaço Físico ......................................................................................................42
8.2 Infraestrutura Recomendada ................................................................................42
8.3 Equipamentos .....................................................................................................43
8.4 Acervo Bibliográfico Básico .............................................................................44
9 PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO ......................................47
9.1 Pessoal Docente ...................................................................................................47
9.2 Pessoal Técnico Administrativo ..........................................................................49
10 CERTIFICADOS E DIPLOMAS EXPEDIDOS .....................................................50
11 REFERÊNCIAS ........................................................................................................51
ANEXO I - FORMAÇÃO E DEMANDA DE PROFESSORES DA
EDUCAÇÃO BÁSICA. REDE PÚBLICA DO ESTADO DE GOIÁS,
MICRORREGIÃO DE GOIÂNIA, CIDADE DE GOIÂNIA E CIDADE DE
ANÁPOLIS. ......................................................................................................53
ANEXO II - EMENTAS, OBJETIVOS E BIBLIOGRAFIA DAS
DISCIPLINAS DO CURSO DE LICENCIATURA EM MÚSICA .................69
5
1 INTRODUÇÃO
A música é um fenômeno universal, já que se considera que esta modalidade de
criação humana existe em qualquer lugar e em qualquer cultura. Como manifestação
social, cultural, educacional e artística contribui para uma formação ampla do ser
humano valorizando a criatividade, a interação, a cognição, a cooperação, a
sensibilidade e a reflexão para a construção de uma sociedade formada por indivíduos
com senso de cidadania, responsabilidade e cientes de seu papel transformador.
Como manifestação artística, a música também é transformadora, já que sendo
um meio de expressão de ideias e ideais de diversos grupos sociais, econômicos e
culturais, se afirma através dos seus vários estilos e gêneros. Nesta perspectiva, pode-se
notar que a música é um elemento importante na construção de outros olhares e
sentidos, em relação ao saber e às competências, sempre individuais e transitórias. E isto
é compreensível, porque a música se situa entre pólos aparentemente opostos e
contraditórios, entre razão e intuição, racionalidade e emoção, simplicidade e
complexidade, entre passado, presente e futuro.
Tendo em vista os diversos contextos de atuação do educador musical, bem
como as necessidades e demandas para o desenvolvimento local/regional, a proposta
central do curso de Licenciatura em Música é de fornecer subsídios teórico-práticos para
desenvolver um futuro educador musical reflexivo, com autonomia e conhecimento para
mobilizar saberes e competências condizentes com seu contexto de atuação. Observa-se
que tais competências artístico-musicais desenvolvem-se através de processos
diversificados de apropriação de sentidos, de técnicas, de experiências de reprodução,
de criação e reflexão, de acordo com os níveis de desenvolvimento das crianças e dos
jovens.
Sendo assim, a prática musical estimulada na educação musical nos variados
contextos por meio da execução (tocando e/ou cantando), da criação (improvisando,
compondo e/ou fazendo arranjos) e da apreciação (escutando músicas atentamente),
contribui para o enriquecimento da expressão artística e cultural dos indivíduos,
compreensão de manifestações musicais de nossa cultura e de outras. Para garantir o
acesso às práticas educativo-musicais previstas nos Parâmetros Curriculares Nacionais
6
(PCNs), em concordância com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(LDBEN), e asseguradas pela recente Lei 11.769/2008 sancionada pelo presidente da
República em 18/agosto/2008, que estabelece a obrigatoriedade da música no currículo
escolar, é necessário que haja educadores musicais preparados para atuar na diversidade
de contextos educacionais (escolas de educação básica, escolas de música, ONGs etc.).
Desse modo, o curso de Licenciatura em Música pretende apontar diferentes
possibilidades para que o futuro educador musical seja capaz de criar e desenvolver
propostas metodológicas atuais e coerentes com o contexto no qual atuará. O curso
oferecido pelo Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG) visa
promover a formação superior de docentes que atuarão no ensino de música no contexto
da Educação Básica. Portanto, ao optar por este curso o aluno estará buscando formação
e habilitação para atuar como professor de música no ensino básico (fundamental e
médio). As diretrizes políticas e didático-pedagógicas do curso têm como eixos a
formação técnica e científica condizente com as exigências que o mundo do trabalho
contemporâneo impõe, bem como a formação ético-humanística, que a formação de um
cidadão requer.
7
2 JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS
2.1 Justificativa
A meta colocada pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1996) de
vincular o Ensino Fundamental à compreensão do “ambiente natural e social, do sistema
político, das tecnologias, das artes e dos valores que fundamentam a sociedade (Art.
32); que objetiva a formação do cidadão e do ensino médio e que busca desenvolver o
educando, assegurando-lhe a formação indispensável para a o exercício da cidadania,
além de fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores” (Art.
22), não tem sido satisfatoriamente alcançado. Uma vez que, tanto no Ensino
Fundamental quanto no Ensino Médio, é dada ênfase somente na transmissão de
conhecimentos específicos sem uma necessária articulação com as questões relativas à
cidadania, tecnologia, ao trabalho, meio ambiente, dentre outras temáticas.
Nesse âmbito, inúmeros programas têm sido implantados pelo MEC como
resposta imediata a esta problemática. São ações que objetivam a ampliação do acesso
de setores historicamente excluídos da educação formal e que necessitam enfrentar as
novas demandas produtivas e sociais. São exemplos, neste sentido, as discussões
relativas às “cotas” de vagas na educação pública destinada aos setores mais
empobrecidos, aos negros, indígenas, portadores de necessidades especiais; a
articulação da educação profissional com a educação básica; a educação de jovens e
adultos por meio do PROEJA; a inclusão digital; e as ações destinadas aos portadores
de deficiência, dentre outras.
Sendo assim, para alcançar um melhor resultado na educação, o Governo
Federal, através dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, abriu
possibilidade da ampliação das licenciaturas como forma de contribuir para a formação
de professores que venha responder a problemática que se relaciona diretamente com a
produção, o trabalho, os processos pedagógicos, bem como com as necessidades de
inclusão educacional da sociedade brasileira.
Coloca-se então como desafio às licenciaturas de modo geral, e a esta proposta
em particular, preparar qualitativamente os professores de Música que aqui obtenham
sua graduação e atuar, constantemente e em todos os âmbitos, pela valorização da
8
educação como área estratégica para o desenvolvimento do país, tendo a valorização
dos profissionais e a qualidade de sua formação como focos constantes de sua tarefa.
O projeto do Curso de Licenciatura em Música traz em sua proposta uma
perspectiva voltada para as práticas sociais envolvendo as artes musicais como um todo.
Neste âmbito, para a definição de seu perfil acadêmico serão levados em conta os
aspectos da transdisciplinaridade e interdisciplinaridade que, entre outros elementos,
demonstram a compatibilidade com a LDB.
Observando a referida categoria da mediação como um elemento matriz para o
Curso de Licenciatura em Música aqui proposto, e partindo de uma perspectiva
ontológica histórica, ou seja, pautada nos fatos, apontamos para os seguintes propósitos
cujos temas são abordados na formação superior:
Didáticas e Procedimentos Metodológicos para o Ensino em Música Métodos de
Educação Musical; Legislação Educacional; Psicopedagogia Musical; Folclore Musical;
Filosofia da Educação; Linguagem e Estruturação Musical (Análise, Harmonia e
Contraponto); Percepção Musical; História da Música Universal e Brasileira; Acústica e
Tecnologia; Fundamentos de Produção Cultural; Fundamentos da Pesquisa em Música;
Estética e Filosofia da Música; Prática de Grupos Vocais e Instrumentais; Música de
Câmara; Oficinas de Criatividade; traduções e interpretações na língua de sinais Libras; Literatura e Repertório Específico; Interpretação (escolas e estilos); Técnicas de
Expressão Corporal; Prevenção de Lesões Causadas por Esforço Repetido e Disfunções
de Postura; Saúde, Fisiologia e Técnica Vocal; Técnicas de Respiração e Postura;
Dicção e Fonética;
Assim, a proposição do Curso de Licenciatura Plena em Música é de formar
professores de música que venham atuar como fomentadores da reflexão e do fazer
artístico, do debate e de proposições e ações educativas da arte que estejam vinculadas
ao mundo do trabalho, da tecnologia, da cultura e da cidadania no interior das
instituições de ensino. Isso se faz relevante uma vez que tal interesse se pauta num
trabalho voltado para as práticas sociais.
Além de contribuir para uma formação mais abrangente do ser humano, a
relevância deste curso é sustentada pela LDB 9394/96, que em seu Artigo 43 estabelece
9
como uma das finalidades da educação superior o estímulo à criação cultural, ao
desenvolvimento do espírito científico e ao pensamento reflexivo. Esta mesma Lei de
Diretrizes e Bases teve recentemente em seu Artigo 26, o acréscimo do § 6º, com a Lei
11.769/2008, estabelecendo a música como conteúdo obrigatório, mas não exclusivo, do
componente curricular nos diversos níveis da educação básica. Desse modo, a fim de
garantir o ensino da música na educação básica, faz-se necessário formar professores de
música para atuar nos diversos segmentos e contextos da educação básica e, assim,
promover o enriquecimento cultural dos alunos.
Ressalta-se, também, que os princípios e orientações contidos no documento
base relativo à criação dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia
(BRASIL/MEC, 2007)1 reafirmam a necessidade de se avançar na efetivação das
licenciaturas no âmbito da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica. Isto se
coloca em função da reconhecida qualidade e do acúmulo de conhecimentos que
historicamente vêm se consolidando no interior destas Instituições, da necessidade de
ampliação do número de docentes qualificados para atuarem na Educação Básica e das
novas tendências de formação do professor, cuja perspectiva profissional é de atuar em
um mundo profundamente marcado por novos tipos de sociabilidade, de comunicação e
de relação com a natureza.
É nesta perspectiva que a criação do curso de Licenciatura plena em Música
poderá fomentar, em particular no campus de Goiânia, a criação, seja num nível teóricoprático como no âmbito cultural, de condições internas necessárias ao desenvolvimento
e à sistematização de conhecimentos na área acadêmica e de gestão vinculados à
formação de professores. A preocupação central de criação do curso de Licenciatura em
Música no IFG se afirma em atender a demanda de professores para o ensino médio,
básico, fundamental e técnico com ênfase na formação de professores no interior do
estado de Goiás.
1
Os referidos princípios e orientações estão contidos no Decreto n. 6.095, de 24 de abril de 2007,
que estabelece as diretrizes para o processo de integração de instituições federais de educação
tecnológica, para fins de constituição dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, no
âmbito da Rede Federal de Educação Tecnológica. Em 2008, através da Lei nº 11.892, cria-se o Instituto
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFGoiás).
10
Em tempo, o atendimento voltado para os professores do interior do estado se
efetivaria por meio de um intercambio interinstitucional com a Secretaria do Estado de
Goiás.
Cabe-nos ressaltar ainda que, o intercâmbio com instituições prevê a formação
de grupos de desenvolvimento de estudos e aprendizado, a partir de acordos e projetos
previamente estabelecidos e efetivados como apoio e extensão. Neste âmbito, leva-se
em conta, sobretudo o compromisso de atendimento à demanda de formação de
professores em exercício no ensino básico, bem como o incentivo à pesquisa
interinstitucional.
2.1.1 Realidades e Demandas da Licenciatura em Música no Estado de Goiás 2
Conforme dados obtidos, os Cursos de Música oferecidos por instituições de
ensino superior públicas no Estado de Goiás estão restritos à Universidade Federal de
Goiás, unidade de Goiânia.
A carência de professores licenciados em música nas redes estadual e municipal
de educação, em Goiás, que compõem os quadros efetivos das respectivas redes, bem
como a necessidade de atendimento das exigências da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Brasileira, que prevê a condição de graduado de todos os professores em
exercício de profissão, fez a Universidade Estadual de Goiás (UEG) conceber o projeto
emergencial e parcelado, com implementação extraordinária nos municípios de Itapaci,
de São Luis de Montes Belos, de Jaraguá, de Senador Canedo, de Águas Lindas de
Goiás, de Planaltina, de Posse, de Formosa, de Aruanã e de Crixás.
A Secretaria da Educação do Estado de Goiás tem informado que nos concursos
do ano de 2009 e 2010 foram disponibilizadas vagas para o cargo de professor
licenciado em Música, não atingindo 20% de preenchimento das mesmas, comprovando
desta forma um déficit de tais profissionais no âmbito da educação. Tanto a rede pública
quanto privada possuem hoje escolas nas quais devem ser desenvolvidas aulas de
música, bem como projetos como bandas, corais, aulas de violão, envolvendo os a
diversidade de gêneros musicais, dentre outros procedimentos técnicos que se
2
Dados complementares, relativos ao Educacenso 2007.
11
relacionam diretamente com a educação e a apreciação musical do estudante e do
cidadão.
2.1.2 Demandas da Educação Profissional e Tecnológica em Goiás
Encontra-se em curso no Estado de Goiás a expansão de instituições públicas e
privadas de educação profissional e tecnológica.3 Participam desse processo as
instituições do “Sistema S” (SESI, SENAI, SESC), o Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG), o Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia Goiano (IFGoiano), os centros de educação profissional da Secretaria de
Educação do Estado de Goiás, as Universidades e centros Universitários tais como a
UEG, PUC – Go e a UFG com suas respectivas faculdades que oferecem educação
tecnológica, entre outras e incluindo os cursos de Licenciaturas da EMAC (Escola de
Música e Artes Cênicas).
A expansão é acompanhada, ainda, da ampliação da oferta de modalidades e de
cursos de graduação, de ensino médio técnico (integrado, concomitante e sequencial),
de educação de jovens e adultos e de aperfeiçoamento técnico-profissional.
Essa realidade tem demandado instituições e profissionais capacitados em
estudo/pesquisa sobre educação, em elaboração de projetos curriculares e em
planejamento de implantação de cursos. Estudos de prospecção capazes de identificar
demandas locais e regionais e estudos propositivos de modalidades e de cursos a serem
ofertados de forma adequada às realidades prospectadas, também compõem as
demandas por instituições e profissionais com esses domínios. Levamos em conta
sobretudo a demanda que diz respeito à formação de futuros professores no interior do
estado de Goiás.
A oferta do Curso de Licenciatura em Música concorre para suprir as demandas
acima indicadas e em conformidade com as aferições que se encontram no Anexo I.
Primeiramente, porque aglutina um quadro de professores em torno do curso de música,
e segundo que a própria ampliação do IFG demanda uma abordagem com uma nova
qualidade das realidades, temas, estudos e práticas desse campo da educação brasileira.
3
Dados referentes ao oferecimento da educação profissional e tecnológica em Goiás, nos níveis
técnicos e tecnológicos, podem ser acessados, respectivamente, por meio do site da SETEC/MEC
(Cadastro Nacional de Cursos Técnicos) e do INEP/MEC (Cadastro da Educação Superior).
12
Neste sentido, a oferta do Curso de Licenciatura em Música vem intensificar o IFG num
locus de estudo e investigação, a exemplo dos trabalhos ordinários em sala de aula, de
núcleos de estudo/pesquisa formados e de trabalhos de conclusão de curso.
Contudo, asseguramos que viabilização do curso de Licenciatura em Música
vem preencher a necessidade da formação de licenciados com competências de atuar em
escolas publicas e privadas. Com isso esse profissional poderá suprir demandas das
instituições privadas, dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia de
Goiás, dos Centros de Educação Profissional da Secretaria de Educação do Estado de
Goiás, das Universidades, entre outras.
2.1.3 Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores e para os
Cursos Superiores de Música
A resolução do CNE/CP nº 1 do dia 18 de fevereiro de 2002, fundamentada nos
pareceres CNE/CP 009/2001, institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação
de Professores da Educação Básica em nível superior, curso de licenciatura de
graduação plena. Trata-se dos princípios, fundamentos e procedimentos a serem
observados na organização institucional e curricular dos cursos de licenciatura, isto é, de
graduação plena.
No artigo 2º do mencionado documento, são citadas formas de orientação para a
atividade docente, entre elas:
a) o ensino visando à aprendizagem do aluno;
b) o acolhimento e o trato da diversidade;
c) o exercício de atividades de enriquecimento cultural;
d) o aprimoramento em práticas investigativas;
e) a elaboração e a execução de projetos de desenvolvimento e de
metodologias, estratégias e materiais de apoio inovadores;
f) o desenvolvimento de hábitos de colaboração e de trabalho em equipe.
Com o reconhecimento dos desafios educacionais que se manifestaram nas
décadas passadas, o Parecer CNE/CP 009/2001, recomenda como estratégia a revisão
dos aspectos essenciais na formação inicial dos professores: “a organização
institucional, a definição e estruturação dos conteúdos para que respondam às
13
necessidades da atuação do professor, os processos formativos que envolvem
aprendizagem e desenvolvimento das competências do professor, a vinculação entre as
escolas de formação inicial e os sistemas de ensino, de modo a assegurar-lhes a
indispensável preparação profissional” (Parecer CNE/CP 09/2001, p.10).
Neste âmbito, percebe-se que o debate da articulação entre teoria e prática está
presente em todos os documentos oficiais. Nota-se que o modelo “tradicional” de
formação de professores apresenta uma concepção predominante caracterizada pela
visão extremada, por um lado, na valorização dos conhecimentos acadêmicos e, por
outro, na valorização do fazer pedagógico distanciado da dimensão teórica de
conhecimentos. Trata-se de reconhecer nesta dicotomia a visão aplicacionista de teorias
e a visão ativista da prática.
Dada a significativa importância que se declara à mencionada articulação, o
número de horas destinadas à prática tem sido aumentado com a Lei 9.894/96. Com a
resolução do CNE/CP nº 2, do dia 19 de fevereiro de 2002, que institui a duração e a
carga horária dos cursos de licenciatura plena, de formação de professores da Educação
Básica em nível superior, efetiva-se o mínimo de 2.800 (duas mil e oitocentas) horas,
distribuídas nas seguintes dimensões:
a) 400 (quatrocentas) horas de prática como componente curricular,
vivenciadas ao longo do curso;
b) 400 (quatrocentas) horas de estágio curricular supervisionado a partir do
início da segunda metade do curso;
c) 1800 (mil e oitocentas) horas de aulas para os conteúdos curriculares de
natureza científico-cultural;
d) 200 (duzentas) horas para outras formas de atividades acadêmicas,
científicas e culturais.
Partindo de tais referenciais torna-se evidente que a estrutura organizacional do
currículo implica uma nova concepção para tratar dos conteúdos que se considera
fundamental para a formação de professores. Desta maneira, as instituições formadoras
têm autonomia para decidir o perfil do profissional desejado e elaborar a estrutura
curricular que atenda às exigências legais e demandas sociais.
14
No que se refere aos cursos de música, a Resolução nº 2/2004 das Diretrizes
Curriculares Nacionais dos Cursos de graduação aponta os seguintes tópicos de estudos
cujos conteúdos devem relacionar-se intrinsecamente:
I. Conteúdo didático-pedagógico: estudos relacionados com a Educação, Cultura
e as Artes, envolvendo também as Ciências Humanas e Sociais, com ênfase em
Antropologia e Psicopedagogia, além da Filosofia;
II. Conteúdo específico: estudos que particularizam e dão consistência à área de
Música,
abrangendo
os
conhecimentos
de
técnicas
instrumentais,
composicionais, da estética e da regência;
III. Conteúdo complementar: estudos que permitam a integração teoria/prática
relacionada com o exercício da arte musical e do desempenho profissional,
incluindo também o Estágio Curricular Supervisionado, a prática de ensino,
iniciação cientifica, o Trabalho de Conclusão de Curso e a utilização de novas
tecnologias.
2.2 Objetivos
2.2.1 Objetivo Geral
A oferta de formação do curso do curso de Licenciatura em Música do IFG
tem como objetivo geral, formar o licenciado para atuar como professor de música nos
setores do ensino médio, básico, fundamental e técnico, levando-se em conta a
construção de processos formativos fundamentados na concepção do currículo
integrado, além da ênfase voltada para a direção de grupos musicais vocal/instrumental
e apreciação/musicalização de alunos do ensino básico.
A finalidade do curso se amplia na perspectiva de preparar os licenciandos para
a atuação como músicos-educadores e pesquisadores, por meio da integração entre
ensino, pesquisa e extensão. No âmbito de formação que se propõe, espera-se,
sobretudo, que o licenciado também atue como educador profissional e músico prático
(professor/músico), com a capacidade de desenvolver atividades de direção,
arregimentação, interpretação e orientação musical teórico-prático nas escolas da rede
de ensino público e particular.
15
2.2.2 Objetivos Específicos
Para atingir solidez e rigor na formação do futuro professor de música, o curso
proposto pelo IFG visa uma formação ampla que compreenda os diversos aspectos que
envolvem as artes musicais. Neste sentido a oferta da Licenciatura trata especificamente
de:

Construir e desenvolver o conhecimento por meio da vivência e interatividade
entre professores e alunos do curso, partindo do corpo de disciplinas ofertados
em núcleos teóricos e práticos musicais, pedagógicos e complementares;

Proporcionar ao estudante a oportunidade de formação acadêmica através de
atividades integradas entre ensino, pesquisa e extensão.

Mostrar caminhos e possibilidades práticas e objetivas no campo da arte e
educação, buscando focalizar a música por um viés pedagógico amplo que
permita a interlocução entre as artes e outras áreas do conhecimento.

Despertar o interesse pela permanente busca do conhecimento específico da
música nos âmbitos teóricos e práticos;

Incentivar à pesquisa para atualização e aquisição de novos saberes e
realidades;

Estimular a formação continuada e articulada entre as disciplinas teóricas e
práticas do licenciado.

Contribuir, por meio da formação de professores, para a superação das
dicotomias entre conhecimento geral e específico, teórico e prático, técnico e
científico, e finalmente, cultura e ciência.

Possibilitar o desenvolvimento da informação, da reflexão e da fruição sobre a
cultura erudita, popular e de massa, de maneira que contribuam para a produção
de objetos e serviços de natureza artística e educacional.

Formar profissionais da educação com consciência crítica, política e ética,
comprometidos com a informação estética, as transformações sociais e as
causas das minorias marginalizadas do país;

Contribuir para a superação de dificuldades pedagógico-musicais e profissionais
através da adequação do curso às necessidades dos alunos, da sociedade e dos
profissionais da área da educação musical;
16

Estimular a participação do licenciado em música como profissional da
educação e cidadão desenvolvendo o compromisso e a vivência com a música,
observando-a como uma modalidade das artes e suas relações com as práticas
sociais, bem como um meio que possibilite a inclusão social;

Possibilitar a formação de profissionais com o discernimento crítico, visão
científica e com habilidades para a produção do conhecimento, por meio do
planejamento e execução de metodologias de pesquisa nos campos da música e
da educação.
17
3 PERFIL DO EGRESSO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MÚSICA
A principal área de atuação do egresso do curso de Licenciatura em Música é a do
magistério, ou seja, o profissional da educação capaz de pesquisar e de refletir
criticamente sobre a realidade da arte musical, e sobre os compromissos sociais
relacionados à esfera cultural dos indivíduos. Profissional docente habilitado para o
exercício da música e suas tecnologias no ensino fundamental e médio, com uma
formação acadêmica generalista, humanista e técnico-científica de excelência. Sujeito
ético, crítico, reflexivo, autônomo, investigador, criativo.
Promotor do desenvolvimento de saberes artísticos musicais, competências e
habilidades em um contexto interdisciplinar, considerando-se ainda que o egresso traz
como característica central em seu perfil: sua capacidade de operar com as teorias das
artes, estética, os conceitos e métodos próprios dos gêneros musicais, estilos e épocas,
tanto nos diferentes campos abertos para a atividade musical, como no próprio exercício
do magistério.
A formação do egresso constitui-se nos pressupostos teórico-práticos exigidos pela
legislação vigente que os capacitam ao exercício do magistério no ensino básico e
superior, na arregimentação, direção, produção e criação, além do desempenho técnico
artístico musical. Para tanto, este profissional deverá possuir um discernimento crítico e
comprometimento com o fazer artístico, os problemas estéticos e com as questões que
envolvem a música contemporânea.
Por tratar-se de um Curso de Licenciatura Plena em Música, espera-se que o
egresso esteja capacitado para exercer a profissão de professor de música do ensino
fundamental e médio, habilitado para desenvolver atividades relacionadas ao ensino e à
pesquisa das disciplinas musicais, mas que também se encontre preparado para atuar no
âmbito de novas esferas profissionais artísticas, culturais e educativas que as dinâmicas
sociais próprias da pós-modernidade vierem a instalar.
De acordo com as Diretrizes Curriculares para os cursos de Música, o egresso deve
ser pensado como um profissional capacitado ao exercício do trabalho de musicista em
todas as suas dimensões, desde a investigação até a produção e difusão do conhecimento
teórico e prático musical.
18
No âmbito de suas atribuições, o egresso também deve se encontrar preparado para
atuar no âmbito de novas esferas profissionais, culturais e educativas que as dinâmicas
das modalidades artísticas musicais próprias da pós-modernidade vierem a instalar.
Destarte, frisamos que de acordo com as demandas e a obrigatoriedade do ensino de
música nas escolas, além das Diretrizes Curriculares para os cursos de Música, o
licenciado deve ser um profissional capacitado ao exercício do trabalho de músico em
todas as suas dimensões, desde a investigação até a produção e difusão do conhecimento
artístico musical.
A formulação de propostas para o Curso de Licenciatura em Música pressupõe,
pois, a definição de um perfil de professor de música exigido pela sociedade atual.
Neste sentido, o egresso precisa ser um profissional com grande competência para
formular questões que estimulem a reflexão teórica e prática musical de seus alunos,
que possua sensibilidade para apreciar a originalidade e a diversidade na elaboração de
hipóteses e de proposições de solução para as questões envolvendo a sensibilidade
estética e o gosto musical.
Finalmente, o licenciado em música necessita ser capaz de criar ambientes e
situações de aprendizagem musical ricos fazendo uso de diferentes recursos, inclusive
das tecnologias aplicadas. Também terá que possuir uma ampla capacidade para dar
resposta às situações imprevistas e para ilustrar estilos, épocas e modas que se adaptem
às incertas e mutantes condições de aprendizagem que ocorrem nas aulas de Artes tendo
como componente curricular de formação, a música.
3.1 Das Habilidades e Competências
Partindo-se do pressuposto de que a atuação de um profissional da área de
licenciatura caracteriza-se, basicamente, pela ação docente, e entendendo-se docência
no seu sentido amplo, a formação pedagógica será enfatizada durante todo o curso. O
profissional egresso do curso de Licenciatura em Música deve possuir as competências
e habilidades necessárias para sua atuação nos diversos níveis da educação, no campo
das artes musicais.
A fim de dar conta da complexidade do ato educativo espera-se que o formando
experimente, em seu próprio processo de aprendizagem, o desenvolvimento de tais
19
competências e habilidades para atuar profissionalmente, reconhecendo-as como parte
de uma trajetória de formação permanente. São elas:

Associar teoria e prática;

Possuir domínio do conhecimento técnico científico da área das artes musicais;

Ser criativo e atuar de forma decisiva de modo a promover projetos artísticos
musicais que beneficiem a comunidade;

Contribuir para a conscientização do papel da atividade musica no contexto de
um bem estar coletivo;

Ser capaz de coordenar, planejar, programar, supervisionar, dinamizar,
organizar, avaliar e executar trabalhos e projetos que envolva a Música;

Trabalhar em grupo e participar de modo interativo na variedade de grupos
vocais e instrumentais, além de atuar na esfera multidisciplinar e interdisciplinar
de trabalhos pedagógicos, nos diferentes níveis de ensino;

Atuar como promotor e incentivador de eventos e atividades musicais, pautadas
em valores humanos;

Respeitar as características regionais da população onde está inserido e
contribuir para o seu desenvolvimento artístico e estético musical;

Respeitar a diversidade social, política, cultural e religiosa, contribuindo com a
atividade musical como forma de integração social;

Viabilizar o acesso de pessoas com necessidades especiais, colaborando para o
fim da exclusão e do preconceito cultural e social;

Priorizar a qualidade pedagógica de sua atuação, estimulando e orientando o
desenvolvimento da musicalidade e potenciais correlatos humanos, tanto em
procedimentos formais de ensino quanto em oportunidades alternativas, tendo
por base conhecimentos consistentes e atualizados.

Ser criativo artisticamente e ter iniciativa frente a questões e dificuldades da
atuação plena e de excelência;

Colaborar para a formação das competências básicas musicais nos alunos dos
diversos níveis de ensino;

Utilizar novas tecnologias e sistemas de informação como recursos no processo
de ensino-aprendizagem;
20

Produzir materiais alternativos para o uso em aula; elaborar e adaptar técnicas de
ensino, estratégias de formação e metodologias de educação musical.

Refletir sobre a qualificação docente;

Utilizar recursos científicos para a educação continuada;

Produzir pesquisas na área da Educação Física, contribuindo para o
desenvolvimento de sua área de atuação.

Desenvolver material didático musical original, adequado à faixa etária, região e
condições de trabalho.

Realizar um trabalho de conscientização e desenvolvimento de potencialidades
humanas, dirigido para a educação e melhoria da qualidade de vida do indivíduo,
valendo-se para isto tanto de oportunidades pedagógicas em sala de aula quanto
de realizações musicais criadas e manifestações culturais presenciáveis na
realidade.

Realizar suporte musical, didático e tecnológico sobre educação musical em
escolas; instituições culturais; e instituições de cunho social.

Atuar como responsável musical de oficinas culturais, escolas livres de arte e
instituições de formação sócio-pedagógica.

Participar de trabalho em equipes multidisciplinares, co-elaborando e coimplantando projetos que abordem aspectos musicais do ser humano.
No âmbito em que se apresentam as competências para a música na escolaridade
básica têm como elemento central a pessoa da criança e do jovem, o pensamento, a
sociedade e a cultura, numa rede de dependências e interdependências que venham
possibilitar a construção de um pensamento complexo. Neste sentido, a música, como
elemento de construção social e como cultura, pode dar um conjunto de contributos para
a consolidação das competências gerais que o aluno deverá evidenciar no final do curso.
É importante ressaltar o reconhecimento do papel dos artistas como pensadores e
criadores que com os seus olhares contribuíram e contribuem para a compreensão de
diferentes aspectos da vida quotidiana e da história social e cultural. Estas dimensões
consubstanciam-se em experiências pedagógicas e musicais diversificadas, baseadas na
vivência e na experimentação artística e estética situada em diferentes épocas, tipologias
e culturas musicais do passado e do presente.
21
3.1 Das Competências Específicas
As competências específicas do ensino de música estão pensadas no sentido de
providenciar práticas artísticas diferenciadas e adequadas aos diferentes contextos onde
se exerce a ação educativa. Deste modo, verifica-se um procedimento pedagógico de
forma que venha possibilitar a construção e o desenvolvimento de uma relação
intrínseca da música com as práticas sociais em, pelo menos, sete grandes dimensões:

Desenvolver o pensamento e a imaginação musical do aluno, isto é, a
capacidade de imaginar e relacionar sons. Domínio de práticas vocais e
instrumentais diferenciadas.

Reconhecer diferentes estilos e gêneros musicais ao longo da história.

Compreender e se apropriar de diferentes códigos e convenções que
constituem as especificidades dos diferentes universos musicais e da
poética musical em geral.

Compreender diferentes tipos de espetáculos musicais em interação com
outras formas artísticas.

Conhecer
e
valorizar
o
patrimônio
artístico-musical
nacional
e
internacional.

Valorizar diferentes tipos de ideias e de produção musical de acordo com
os movimentos artísticos e socioculturais na modernidade e no mundo
contemporâneo.
No âmbito que se propõe neste projeto, é notável que o profissional licenciado
em Música deverá:

Desenvolver o ensino de música, em todos os níveis do ensino formal (Educação
Básica) e não-formal (escolas especializadas). Levando-se em conta, sobretudo
que o ensino de música nas escolas é ferramenta de inclusão cultural e de
cidadania. Muito mais do que formar músicos ou especialistas na área, a
educação musical nas escolas torna-se um instrumento fundamental para garantir
a preservação das raízes culturais, ajudando a fortalecer a cultura nacional, além
de democratizar o acesso à arte.
22

Lecionar canto e instrumentos musicais, buscando garantir uma formação
artística mais aprofundada, de crianças, jovens e adultos com discernimento
crítico e um melhor desenvolvimento da sensibilidade estética musical.
Podendo neste âmbito, expandir o universo cultural dos alunos orientando no
entendimento da multiplicidade de manifestações artísticas e sua ligação com o
desenvolvimento da sociedade.

Atuar como intérprete solista. Neste âmbito, o licenciado exercerá o domínio da
linguagem musical, bem como da técnica do instrumento musical em que irá
executar ou atuar. Para realizar a interpretação musical dever-se-á ater de alguns
preceitos fundamentais envolvendo o conhecimento teórico e prático:
confiabilidade na fonte (escrita, análise e leitura) musical; neutralidade quanto
ao envolvimento durante a atuação; estabelecer limites quanto ao gosto pessoal e
a aferição estética da obra; fidelidade quanto a execução da obra musical, gênero
ou estilo apresentado. Usar os recursos disponíveis para um desempenho
favorável à interpretação musical, adaptações e adequações no ambiente de
atuação, para que haja uma boa fruição estética.

Arregimentar, preparar e dirigir ensaios de grupos vocais ou instrumentais.
Conduzir o conjunto musical seja ele uma orquestra, uma banda ou coro.
Conscientizar que o trabalho está relacionado o tempo todo com sensibilidades
musicais diversas. Desenvolver a técnica de regência a partir de um código que
somente ele e os músicos conseguem entender, de modo que interfira no
resultado sonoro da música. Modificar a expressividade da música quando
desejar durante a preparação, ensaio e execução da obra.

Integrar grupos musicais diversos, considerando que no mundo contemporâneo a
indústria musical cresceu muito e que existem várias formas de fazer música.
Admitindo, por exemplo, que se o aluno não gosta de tocar ou cantar, ele pode
criar música no computador, fazer música para cinema, para jogos de
computadores e o reconhecimento de que a música está presente em tudo. Neste
sentido, a formação de crianças, jovens e adultos estará destituída de qualquer
tipo de privação, ao que se refere à vivencia e experiência musical.
23
Diante do exposto, o Licenciado em Música poderá atuar na Educação
Básica, em escolas especializadas ou diferentes contextos em que se
desenvolvam atividades musicais; em pesquisa musicológica e pedagógica, a
qual abrange os aspectos teóricos, práticos e interdisciplinares da música; como
intérprete solista, preparador vocal ou integrante de grupos instrumentais atua
em órgãos públicos ou privados, civis, militares ou religiosos.
Com a clara noção de que o discernimento crítico, a contextualização
histórica e pedagógica no âmbito da formação em música, admite que as escolas
estão livres para escolher quais atividades serão oferecidas, tais como coro,
grupos instrumentais, orquestras, ensino de instrumento, entre outros. Para tanto,
o importante é que o ambiente de ensino e atuação do licenciado considere a
demanda dos alunos e as características culturais da região em que está inserida.
Contudo, as competências propostas constroem-se de forma a potenciar,
através da prática artística, a compreensão e as interpelações entre a música na
escola e as músicas presentes nos quotidianos dos alunos e das comunidades.
24
4 REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO AO CURSO
O acesso ao Curso Superior de Licenciatura em Música deverá ser realizado por
meio de processo seletivo aberto ao público (vestibular), para ingresso no primeiro
período do curso, direcionado aos estudantes portadores de certificado de conclusão do
Ensino Médio ou equivalente na forma da lei. A admissão ao Curso Superior de
Licenciatura em Música também poderá ocorrer por meio de transferência e/ou
reingresso, conforme estabelecido no Regulamento das Licenciaturas oferecidas pelo
IFG.
no regulamento acadêmico dos cursos de graduação do Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás.
O concurso vestibular
processo seletivo
para o curso de Licenciatura em
Música do IFG consistirá nas seguintes etapas:

1ª fase, com prova de conhecimento de Ensino Médio comum a todos os cursos
da instituição;

2ª fase consiste de uma 1ª etapa, com provas de aptidão envolvendo a leitura e
prática musical (execução instrumental e/ou vocal de repertório de livre
escolha), e uma 2ª etapa, com prova de conhecimento teórico musical.
O ingresso ao curso de graduação, nas modalidades de transferência interna,
transferência externa, reingresso, portadores de diploma de curso de graduação, orientase pela legislação interna do IFG e pelo edital do Processo Seletivo para portadores de
diploma de curso de graduação e transferência interna e externa.
25
26
5 ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA DO CURSO
5.1 Proposta Pedagógica do Curso de Licenciatura em Música
A criação do Curso de Licenciatura em Música levando em conta as práticas
sociais e envolvendo as diversas manifestações das artes musicais no IFG vem
confirmar o compromisso de adaptar-se às condições contemporâneas de geração e
disseminação do saber musical e à responsabilidade na formação de docentes. Isto se
comprova, principalmente, pelo caráter interdisciplinar do ensino teórico e prático
musical com as outras áreas do saber, tais como a filosofia e as ciências humanas, que
se propõe desenvolver em seu projeto de realização e efetivação institucional.
O programa do Curso de Licenciatura em Música apresenta as seguintes
proposições temáticas:

Interpretação, apresentação e apreciação da música contemporânea:
estudo das manifestações e da criação musical de diferentes grupos sociais, em
particular sua representatividade na realidade brasileira, nas diversas formas
contemporâneas de expressão da música, com enfoque sobre os problemas
relativos às especificidades dos gêneros, estilos e formas musicais.

Crítica Musical e História da Música: estudo da evolução da música e das
dialéticas entre ruptura e continuidade, entre centro e periferia, com o
questionamento tanto do passado quanto do presente em suas relações com a
história cultural, social e política.

Percepção e Práticas Musicais: estudo das diferentes condições de produção e
percepção das obras musicais, enfatizando o processo de construção de sentido
pelos diferentes apreciadores e pelos diversos tipos de ouvintes, da criação
musical à recepção, do ensino à abordagem comparatista com as outras
manifestações artísticas.

Música e Outras Áreas do Conhecimento: estudo que aproxima a música de
outras áreas do conhecimento, ou de outras práticas estético-culturais (a
literatura, a história, a dança, o teatro, as artes visuais), em processos de
intersemiose, interpretação, hibridação e divulgação, visando fomentar a
interdisciplinaridade e a transdisciplinaridade na formação do futuro docente ou
licenciando.
27

Música, Cultura e Sociedade: estudo da música no âmbito social em que se
ressalta sua influência no indivíduo e na coletividade, tendo em vista a
construção de valores estéticos diversificados, de conhecimentos e habilidades.
A questão de educação socioambiental evidenciando as competências voltadas
para conservação do meio ambiente, qualidade de vida e sustentalidade.
A proposta é a de que haja no programa do Curso de Licenciatura em Música a
disponibilização dos seguintes setores de desenvolvimento de estudos:

A música brasileira e elementos de musicologia histórica;

Instrumentos de sopro (madeiras e metais), canto, violão e percussão;

O canto coral e a prática de conjunto vocal e instrumental, desdobrando-se em
música de câmara e banda sinfônica;

A análise técnica e crítica musical e a música contemporânea;

A história da educação musical envolvendo a questão moderno-periférica
relacionada às políticas públicas;

A teoria musical e estética transdisciplinar envolvendo a história das artes;

A ópera e espaço cênico, interdisciplinaridade, discernimento crítico e história
social da arte musical;

Aspectos da educação ambiental envolvendo a apreciação e recepção nas escolas
de ensino básico e fundamental;

A educação musical de crianças, jovens e adultos numa perspectiva de inclusão;

Introduções à Musicologia e a Etnomusicologia e as relações étnicos raciais.
5.2 Núcleos de Disciplinas
As disciplinas que devem integrar a matriz curricular do Curso de Licenciatura
em Música são organizadas em quatro núcleos distintos. Os conteúdos programáticos de
tais disciplinas obrigatórias oferecidas, além de definir o currículo do curso,
proporcionam a formação superior do licenciando em música. Os três núcleos são:
28
5.2.1 Núcleo de Disciplinas Didático-Pedagógicas
Disciplinas
Carga Horária
Filosofia da Educação
54
Sociologia da Educação
54
Psicologia da Educação
54
História da Educação
54
Educação de Jovens e Adultos
54
Teorias da Educação
54
Didática
54
Língua Portuguesa
54
Estágio Supervisionado I
81
Estágio Supervisionado II
108
Estágio Supervisionado III
108
Estágio Supervisionado IV
108
TOTAL
837
5.2.2 Núcleo de Disciplinas Específicas
Disciplinas
Carga Horária
Linguagem Musical I
54
Linguagem Musical II
54
Linguagem Musical III
54
Linguagem Musical IV
54
Harmonia e Contraponto I
54
Harmonia e Contraponto II
54
29
Análise Musical
54
História da Música I
54
História da Música II
54
História da Música III
54
História da Música IV
54
História da Música Brasileira
54
Canto Coral I
27
Canto Coral II
27
Grupos Musicais I
27
Grupos Musicais II
27
Instrumentos / voz I
27
Instrumentos / voz II
27
Instrumentos / voz III
27
Instrumentos / voz IV
27
Regência de Grupos Vocais
54
Regência de Grupos Instrumentais
54
Expressão Corporal
27
Prática de Musicalização Coletiva I (flauta doce) (percussão)
27
Prática de Musicalização Coletiva II (percussão) (flauta doce)
27
Prática de Musicalização Coletiva III (violão)
27
Prática de Musicalização Coletiva IV (canto)
27
Ensino de Piano Coletivo
27
TOTAL
1134
30
5.2.3 Núcleo de Disciplinas Complementares
Disciplinas
Carga Horária
Metodologia Científica
54
Estética e História da Arte
54
Letras-Libras
54
Formação Integrada na Educação Básica e Tecnológica
54
Língua, Literatura e Artes
27
Relações Étnico-Raciais e Cultura Afro-brasileira e Indígena
27
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
108
TOTAL
378
5.3 Matriz Curricular
Disciplina
Perí
odo
Prérequisito
Corequisito
Carga
horária
relógio
Núcleos
disciplin
ares
1
Linguagem Musical I
-
-
54
NDE
1
Estética e História da Arte
-
-
54
NDC
1
Língua Portuguesa
-
-
54
NDDP
1
Prática de Musicalização Coletiva I
(flauta doce) (percussão)
-
-
27
NDE
1
Canto Coral I
-
-
27
NDE
1
Grupos Musicais I
-
-
27
NDE
1
Filosofia da Educação
-
-
54
NDDP
1
Expressão Corporal
-
-
27
NDE
Contabilizar a carga horária das
práticas na matriz. Inserir como
disciplina em cada semestre.
Sub total de CH (carga horária do período)
324
31
2
Linguagem Musical II
Linguagem
Musical I
-
54
NDE
2
História da Música I
-
-
54
NDE
2
Prática de Musicalização Coletiva II
(percussão) (flauta doce)
PMC I
-
27
NDE
2
Canto Coral II
Canto Coral
I
-
27
NDE
2
Grupos Musicais II
Grupos
Musicais I
-
27
NDE
2
História da Educação
-
-
54
NDDP
2
Letras-Libras
-
-
54
NDC
Sub total de CH (carga horária do período)
297
3
Linguagem Musical III
Linguagem
Musical II
-
54
NDE
3
História da Música II
Hist.Mus I
-
54
NDE
3
Prática de Musicalização Coletiva III PMC II
(violão)
-
27
NDE
3
Sociologia da Educação
-
-
54
NDDP
3
Educação de Jovens e Adultos
-
-
54
NDDP
Sub total de CH (carga horária do período)
243
4
Linguagem Musical IV
Linguagem
Musical III
-
54
NDE
4
História da Música III
Hist.Mus II
-
54
NDE
4
Instrumento/voz I
-
-
27
NDE
4
Prática de Musicalização Coletiva IV PMC III
(canto)
-
27
NDE
4
Psicologia da Educação
-
-
54
NDDP
4
Didática
-
-
54
NDDP
4
Estágio Supervisionado I
-
-
81
NDDP
Sub total de CH (carga horária do período)
5
Harmonia e Contraponto I
5
História da Música IV
5
Instrumento/voz II
351
-
-
54
NDE
Hist.Mus
III
-
54
NDE
Instr/voz I
-
27
NDE
32
5
Formação Integrada na Educação
Básica e Tecnológica
-
-
54
NDC
5
Teorias da Educação
-
-
54
NDDP
5
Língua, Literatura e Artes
-
-
27
NDC
5
Estágio Supervisionado II
-
108
NDDP
Est.Sup.I
Sub total de CH (carga horária do período)
6
Harmonia e Contraponto II
6
378
Harm.Cont.
I
-
54
NDE
Análise Musical
-
-
54
NDE
6
Relações Étnico-Raciais e Cultura
Afro-brasileira e Indígena
-
-
27
NDC
6
Instrumento/voz III
Inst./voz II
-
27
NDE
6
Metodologia Científica
-
-
54
NDC
6
Regência de Grupos Vocais
-
-
54
NDE
6
Estágio Supervisionado III
Est.Sup.II
-
108
NDDP
Sub total de CH (carga horária do período)
7
História da Música Brasileira
7
Instrumento/voz IV
7
378
-
-
54
NDE
Inst./voz III
-
27
NDE
Ensino de Piano Coletivo
-
-
27
NDE
7
Regência de Grupos Instrumentais
-
-
54
NDE
7
Trabalho de Conclusão de Curso
Met.Cient.
-
108
NDC
7
Estágio Supervisionado IV
108
NDDP
Est.Sup.III
Sub total de CH (carga horária do período)
378
CH. Total de disciplinas
1836
Práticas c/ Componente Curricular
400
Trabalho de conclusão de curso
108
Estágio Curricular Supervisionado
405
Atividades acadêmicas, científicas e culturais
200
CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO
2949
33
5.4 Prática Profissional
5.4.1 Prática como Componente Curricular
A prática como componente curricular será desenvolvida no decorrer do curso em
um total de 400 horas, disponibilizadas nas atividades que envolvem a Banda Sinfônica
Nilo Peçanha do IFG, Coro Comunitário do IFG e Coro de Câmara IFG, como
laboratório de formação do licenciando. Tais práticas deverão complementar a formação
do discente do curso de Licenciatura em Música, numa perspectiva de aprimoramento
didático-metodológico através das práticas musicais. Trata-se de reconhecer no futuro
docente de música a elaboração de didáticas, a execução de projetos relacionados aos
conteúdos curriculares, disciplinares, bem como o exercício de repertórios musicais
enfatizando o caráter interdisciplinar e de pesquisa.
Estas atividades deverão ser realizadas necessariamente no decorrer da
realização do curso em vigência, ou seja, do 1º (primeiro) ao 7º (sétimo) período.
Garantindo, deste modo, a correspondência entre o grau de exigências das atividades
práticas musicais e a maturidade artística e intelectual dos licenciando, sobretudo no que
se refere ao seu aprimoramento da experiência estética e sua formação disciplinar
durante o curso.
As práticas realizadas como componentes curriculares ainda poderão ser
desenvolvidas de projetos temáticos, projetos interdisciplinares, participação de
programas de iniciação à pesquisa, de iniciação à docência, por meio do Programa
Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID)4 e outros. É imprescindível a
realização destas atividades para o cumprimento da carga horária do curso de
Licenciatura em Música proposto.
No âmbito que se apresenta, têm-se como perspectiva a articulação de um
processo formativo fundamentado nos procedimentos de vivencia e experiência estética,
interpretação, investigação e explicação dos componentes artísticos musicais.
4
O PIBID é um programa administrado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de
Nível Superior (CAPES) que visa estimular a elaboração, pelos licenciandos e sob a supervisão de um
professor orientador, de projetos vinculados à proposição de ações no âmbito da prática pedagógica, em
parceria com os sistemas municipais e estaduais de educação, objetivando a melhoria da qualidade da
Educação Básica. (www.capes.gov.br/bolsas/nopais/pibid.html acesso em 09/07/2008.
34
Sobretudo, levando-se em conta os vários aspectos que envolvem a Música, sejam eles
numa perspectiva teórica e pedagógica, bem como suas realizações práticas,
direcionadas com discernimento e compreensão das questões relacionadas à educação.
Contudo, a Prática como Componente Curricular auxiliará também na
preparação do licenciando para a elaboração e defesa do Trabalho de Conclusão de
Curso (TCC).
5.4.2 Trabalho de Conclusão de Curso
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), disciplina que alia teoria e prática,
será desenvolvido pelo aluno no 7º período do curso, tendo como pré-requisito a
disciplina metodologia cientifica. O TCC corresponde ao desenvolvimento do trabalho
final de curso sob a orientação de um professor da Coordenação de Artes/ Música, do
Departamento I do IFG. O TCC, como acontece com os outros cursos, será regido por
meio das orientações normativas da Instituição.
A conclusão do Curso de Licenciatura em Música está condicionada à
apresentação e aprovação do Trabalho de Conclusão de Curso, submetido aos critérios
de avaliação de uma banca examinadora composta para tal finalidade. Neste propósito,
os trabalhos realizados, deverão ter a ênfase necessariamente voltada para a educação,
isto é, sendo uma pesquisa monográfica ou recital apresentado com comentários
esclarecedores, a finalidade do TCC deverá ter uma cunhagem didática pedagógica que
garanta o desempenho do licenciando como um futuro profissional da educação na área
de Música.
A avaliação do TCC será expressa por meio de nota única, estabelecida por uma
comissão (banca examinadora) composta por 03 (três) membros, sendo um deles,
obrigatoriamente, o professor orientador.
Cabe à comissão analisar e julgar o TCC (monografia e defesa), atribuindo a este
o conceito de aprovado, aprovado e recomendado para publicação ou reprovado de
acordo com a legislação interna do IFG.
No que se refere ao processo de elaboração e realização do TCC, é importante
ressaltar que o mesmo envolve uma preocupação metodológica de pesquisa. As linhas
35
de orientação disponibilizadas no curso para o TCC deverão, de modo imprescindível e
em conformidade com MEC, enfatizar as temáticas relacionando a especificidade da
Música e o campo da Educação. Neste sentido, cabe mencionar a preocupação com o
incentivo e a disponibilidade da instituição em relação à produção científica.
Na perspectiva que se apresenta, o curso terá como orientação, a inclusão de
projetos proporcionando bolsas de iniciação científica (CNPq / CAPES /IFG e outras).
Os professores com mestrados e doutorados podem constituir grupos de pesquisas que
norteiam linhas de pesquisas em educação musical e outras áreas do conhecimento.
Estes projetos introduzindo os acadêmicos à pesquisa e ao contato com técnicas e
métodos científicos sob a orientação de pesquisadores qualificados.
5.4.3 Estágio Curricular Supervisionado
As disciplinas Estágio Curricular Supervisionado I, II, III e IV, que irão ocorrer
nas quatro últimas fases do curso, envolvem observação, intervenção e prática na área
específica de atuação profissional, ou seja, na área da educação musical escolar
(educação infantil, ensino fundamental e ensino médio) e não escolar. Visam preparar o
educador musical para o exercício da docência, bem como para a construção de projetos
políticos, pedagógicos e sociais que incluem música.
As avaliações de aproveitamento, no âmbito que lhes compete, serão realizadas
a partir dos seguintes instrumentos, a critério do professor, desde que claramente
explicitados no plano de ensino:

Trabalho escrito

Projeto de estágio

Avaliação dos planos de aula

Atuação no campo de estágio, observada pelo professor/orientador

Relatório

Seminários

Participação nas atividades propostas em sala de aula

Resenhas e programas de concertos

Autoavaliação
36

Observação e levantamento de trabalhos desenvolvidos em sala de aula
O Estágio Curricular Supervisionado será desenvolvido a partir do 4º período do
Curso e terá duração de 405 horas. Por sua natureza, constitui-se em um processo de
articulação entre o conhecimento teórico e prático musical e, neste sentido, deverá se
relacionar com os conhecimentos adquiridos e/ou construídos ao longo do curso a partir
dos núcleos disciplinares.
O Estágio Curricular Supervisionado será acompanhado por um professor
supervisor de estágios e, quando necessário, será auxiliado por outros professores. Faz
parte do processo de acompanhamento e avaliação desta atividade, os seguintes
mecanismos:

Plano de trabalho apresentando os procedimentos relacionados ao repertório
musical a ser desenvolvido (concepção, estilo, ensaios, arregimentação, arranjos
etc.) devidamente aprovado pelo professor coordenador de estágio e pelo
professor auxiliar, quando necessário.

Reuniões do aluno com o professor supervisor e/ou auxiliar.

Visitas às escolas por parte do professor orientador.

Relatório do estágio supervisionado de ensino.

As atividades de estágio a serem desenvolvidas pelo aluno deverão contemplar
os diversos níveis de ensino musical, bem como as experiências na educação de
jovens e adultos e a educação profissional técnica integrada ao ensino médio.
Serão priorizadas as experiências na rede pública e privada de ensino.

Após a realização do estágio, o aluno deverá, atendendo os prazos estabelecidos
em calendário acadêmico, apresentar o relatório final para ser avaliado e,
juntamente, com o trabalho final de curso servirá como requisito fundamental a
ser considerado para a formação superior na Licenciatura em Música.
37
5.4.4 Atividades Acadêmicas, Científicas e Culturais.
Como parte da trajetória formativa do licenciando em Música, o aluno deverá
cumprir um total de 200 horas de atividades acadêmico-científico-culturais de acordo
com a regulamentação institucional. Estas atividades deverão envolver o ensino, a
pesquisa e a extensão. Serão consideradas como atividades dessa natureza as seguintes
ações5 na área do curso ou áreas afins:

Participação em conferências, palestras, festivais, produção e apresentações
relacionadas à Arte, Música e Educação;

Realização de cursos ou minicursos, master-class;

Participação em concertos ou recitais de música;

Participação nos programas de iniciação científica;

Realização de monitoria;

Realização de estágio extracurricular ou voluntário;

Publicações de trabalhos em meio impresso ou eletrônico especializado em
Música e Educação;

Participação em visita-técnica;

Realização de atividades de extensão na área de Artes – Música e Estética;

Participação efetiva no Coral ou na Banda Sinfônica do IFG – campus Goiânia;

Participação em congressos ou seminários de Musicologia e Educação;

Exposição de trabalhos relacionados à educação musical;

Participação em núcleos de estudo e pesquisa;

Participação como ouvintes em defesa de trabalhos acadêmicos;

Participação na organização de eventos científico-tecnológicos e artísticoculturais.

As atividades deverão ser contabilizadas mediante a solicitação do aluno por
meio de requerimento à Coordenação do Curso de Licenciatura Plena em
5
Outras atividades poderão ser incluídas dependendo da avaliação e parecer da Coordenação de
Artes.
38
Música, onde pedirá a validação das atividades realizadas com os devidos
documentos comprobatórios. Cada documento apresentado somente será
contabilizado uma única vez.
5.5 Ementas, Objetivos e Bibliografia das Disciplinas.
As ementas, objetivos e bibliografia das disciplinas estão apresentados no ANEXO II.
39
6 FUNCIONAMENTO DO CURSO
 Local de Funcionamento de Curso:
O curso de Licenciatura em Música será oferecido e realizado nas dependências do
Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologias do Estado Goiás – IFG/ campus
Goiânia. Situado à Rua 75, nº 46, Centro, Goiânia – GO
 Período de Funcionamento do Curso:
A oferta do curso será no período Vespertino e o horário de funcionamento do mesmo
se efetivará das 13h00min às 18h00min horas.
 Número de Vagas:
A estimativa é de que o curso ofereça de 60 (sessenta) vagas anuais, com ingresso via
processo seletivo do vestibular.
 Duração do Curso:
A prerrogativa de duração do curso é de 7 (sete) semestres letivos. O tempo máximo
para integralização do curso será de 14 semestres.
6.1 Avaliação
De acordo com o corpo docente que compõem os núcleos de disciplinas
específicas (NDE), disciplinas didáticas pedagógicas (NDDP) e de disciplinas
complementares (NDC) respectivamente, o sistema de avaliação adotado no curso segue
os seguintes critérios:
Nota única semestral e discriminada de acordo com a apresentação de trabalhos,
provas práticas e teóricas, além da apresentação de recitais musicais e seminários
pertinentes à formação, orientados pelas disciplinas ministradas no curso.
Participação efetiva presencial dos alunos no curso. Não há amparo legal ou
normativo para o abono de faltas a estudantes que se ausentarem regularmente dos
40
horários de aulas devido às convicções religiosas. É obrigatória a frequência de alunos e
professores, salvo nos programas de educação à distância.
Frequência mínima de 75% das aulas e atividades programadas conforme Lei nº
9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional).
As situações em que a falta às aulas pode ser preenchida por exercícios domiciliares são
regulamentadas pelo Decreto Lei nº 1.044, de 21 de outubro de 1969, e pela Lei nº
6.202, de 17 de abril de 1975, esta última para o caso da acadêmica gestante. Em ambos
os casos, o interessado deve protocolar requerimento junto à SAA, apresentando os
documentos comprobatórios (atestado médico com indicação do período previsto e o
“nada costa” da biblioteca).
Tal como a lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, (Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional) estabelece: Art. 47: Na educação superior, o ano letivo regular,
independente do ano civil, tem, no mínimo, duzentos dias de trabalho acadêmico
efetivo, excluído o tempo reservado aos exames finais, quando houver.
41
7
AUTOAVALIAÇÃO DO CURSO
A autoavaliação tem como principais objetivos produzir conhecimentos, pôr em questão
os sentidos do conjunto de atividades e finalidades cumpridas pelo curso, identificar as causas
dos seus problemas e deficiências, aumentar a consciência pedagógica e capacidade profissional
do corpo docente e técnico-administrativo, fortalecer as relações de cooperação entre os
diversos atores institucionais, tornar mais efetiva a vinculação da instituição com a comunidade,
julgar acerca da relevância científica e social de suas atividades e produtos, além de prestar
contas à sociedade. Com relação à autoavaliação do curso, a mesma deve ser feita através:

dos resultados obtidos da aplicação do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes,
resultados estes contidos no Relatório da Instituição disponibilizado pelo Instituto de
Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP);

da Análise dos dados da aplicação do Questionário Socioeconômico respondido por
ingressantes e concluintes de cada um dos cursos participantes do referido exame,
resultados estes contidos no Relatório da Instituição disponibilizado pelo Instituto de
Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP);

do Colegiado de áreas Acadêmicas do Departamento, onde o mesmo tem a atribuição:
Propor e aprovar, no âmbito do departamento, projetos de reestruturação, adequação e
realocação de ambientes do departamento, a ser submetido à Direção-Geral do campus,
bem como emitir parecer sobre projetos de mesma natureza propostos pela DireçãoGeral.

do Conselho Departamental, onde o mesmo tem as atribuições: I - Aprovar os planos de
atividades de ensino, pesquisa e extensão no âmbito do departamento; II - Julgar
questões de ordem pedagógica, didática, administrativa e disciplinar no âmbito do
departamento.

da avaliação dos professores do curso pelos discentes, auto-avaliarão do professor,
avaliação do professor pelo coordenador de curso, conduzidas pela CPPD – Comissão
Permanente de Pessoal Docente.

dos relatórios de estágios curriculares de alunos.

do envolvimento prévio da CPA na organização do processo de avaliação dos cursos.

da Semana de Educação, Ciência e Tecnologia do IFG. Evento bienal com participação
de empresas e encontro de egressos.

do trabalho do NDE – Núcleo de Docentes Estruturante.
42
8 INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
8.1 Espaço Físico
Para a realização do curso de Licenciatura em Música conta-se com a lista do
espaço físico nas dependências do IFG / campus Goiânia, apresentada no seguinte
quadro:
Locais de trabalho
Capacida
de (nº de
alunos)
Equipamento
Sala de Música I
8
Sala de Música II
8
Sala de Música III
12
Sala de Música IV
30
Teatro de Bolso
40
Sala da Música 4
Sala de Dança S101
Sala de Aula S-102
Sala de Aula S-103
Miniauditório
20
Quadro pautado, teclado e estantes. Possui
tratamento acústico.
Quadro pautado, teclado e estantes. Possui
tratamento acústico.
Quadro pautado, teclado e estantes. Possui
tratamento acústico.
Quadro com pauta musical; clavenova; estantes de
madeira; instrumentos de percussão e aparelho de
som. Possui tratamento acústico.
Quadro pautado; piano; aparelho de som e estantes.
Possui tratamento acústico.
Quadro; televisor e clavenova.
40
Aparelho de som; espelhos e barras.
40
40
80
Teatro
400
Quadro; aparelho de som; televisor e clavenova.
Quadro; aparelho de som; televisor e clavenova.
Piano; data show.
Piano; estantes; cadeiras e equipamento de som;
iluminação.
8.2 Infraestrutura Recomendada

Instrumentoteca;

Musicoteca;

Laboratório de pesquisa com computadores e programas de Música;

Salas com recursos multimídia;

Salas com tratamento acústico e espelho; acervo de partituras e gravações (áudio
e vídeo) do repertório musical; salas para ensaio de grupos e apresentações
musicais;
43

Grupos musicais de apoio (grupos de câmara vocal e instrumental, coral,
orquestra, banda sinfônica e fanfarra, grupos de música popular).
8.3 Equipamentos
Todos os itens mencionados no quadro abaixo se encontram disponíveis no
IFG/campus Goiânia.
Item
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
Instrumento
Baixo Elétrico com 5 cordas
Bateria Completa
Bombardino
Bombo
Bombo Sinfônico
Caixa Clara
Clarinete Alto em Mi bemol
Clarinete Baixo em Si bemol (clarone)
Clarinete em Si bemol
Clarinete Pícolo em Mi bemol (requinta)
Conjunto de banda rítmica
Conjunto de flautas doce (soprano, contralto, tenor e baixo)
Fagote
Flauta em Dó
Flautim em Dó
Flugelhorn em Si bemol
Guitarra semi-acústica
Jogo de Tímpanos
Oboé
Piano de armário
Piano elétrico (Clavinova)
Prato a 2
Prato Suspenso
Saxofone Alto em Mi bemol
Saxofone Barítono
Saxofone Soprano
Saxofone Tenor em Si bemol
Tam-tam (Gongo)
Teclado
Trombone Baixo
Trombone Tenor
Quantidade
01
01
01
01
01
03
01
02
10
02
01
02
02
03
01
01
01
01
02
02
02
02
02
06
01
01
03
01
02
01
07
44
32
33
34
35
36
37
38
39
Trompa em Fá
Trompete em Dó
Trompete em Mi bemol
Trompete piccolo
Trompete Si bemol
Tuba Sinfônica
Violão
Xilofone
03
01
01
01
08
03
01
01
8.4 Acervo Bibliográfico Básico
A relação de livros mencionada no quadro seguinte encontra-se disponível na
biblioteca do IFG – campus Goiânia. Cabe ressaltar que, vários outros títulos referentes
ao assunto estão em processo de aquisição.
AUTOR
Albin, Ricardo Cravo
ALENCAR, Edigar de
ALENCAR, Edigar de
ANDRADE, Mário de
Andrade, Mário de.
AZEREDO, Helena
(tradutor)
AZEVEDO, Luis Heitor
Correia de
BARBOSA, Valdinha
BENNETT, Roy
BENNETT, Roy
BENNETT, Roy
Borges, Márcio
Brito, Teca Alencar de
CALDAS, Waldenyr
CALDAS, Waldenyr
CANCADO, Beth
CARPEAUX, Otto Maria
CARPEAUX, Otto Maria
CASTRO, Ruy
CATELAN, Álvaro
CAYMMI, Dorival
Coelho, Lauro Machado
Coelho, Lauro Machado
Coelho, Lauro Machado
Coelho, Lauro Machado
Coelho, Lauro Machado
Coelho, Lauro Machado
Coelho, Lauro Machado
TÍTULO
Dicionário Houaiss Ilustrado da Música Popular Brasileira
O Carnaval Carioca Atraves da Música; V. 1
O Carnaval Carioca Atraves da Música; V. 2
Pequena História da Música
Aspectos da Música Brasileira
A Flauta Mágica (Libreto)
Bibliografia Musical Brasileira
Radames Gnattali: O Eterno Experimentador
Elementos Básicos da Música
Uma Breve História da Música
Forma E Estrutura na Música
Os Sonhos Não Envelhecem: Histórias do Clube da Esquina
Música Na Educacao Infantil: Propostas para d Formacao Integral
da Criança
Iniciação a Música Popular Brasileira
O Que é Música Sertaneja
Aquarela Sertaneja
O Livro ae Ouro aa História aa Música
Uma Nova História Da Música
Chega ae Saudade: A História e as Histórias aa Bossa Nova
Viola Caipira Viola Quebrada: A Cultura Popular em Debate
Cancioneiro da Bahia
A Ópera Tcheca
A Ópera Alemã
A Ópera Na Franca
A Ópera Romântica Italiana
A Ópera Barroca Italiana
A Ópera Italiana Após 1870
A Ópera na Rússia
45
COSTA, Clarissa L. da
CROSS, Milton
Cruz, Carlos
DIGAETANI, John Louis
Diniz, André
Duprat, Régis
Duprat, Régis (org)
Duprat, Régis (org)
Duprat, Régis (org)
Faria, Nelson
FLANAGAN, Bill
FONSECA, Wilson
Gomes, André da Silva
GRIFFTHS, Paul
HANSLICK, Eduard
HAREWOOD, Conde de
HARNONCOURT,
Nikolaus
HARNONCOURT,
Nikolaus
Hobsbawm, Eric J.
Holst, Imogen
HORTA, Luiz Paulo
Howard, John
JACOBS, Arthur
JACOBS, Arthur
KERMAN, Joseph
KERMAN, Joseph
KRAUSCHE, Valter
LACERDA, Regina
Lima, Edilson de
Mahle, Maria Aparecida
Marcondes, Marcos
Marcondes, Marcos
MARIZ, Vasco
MARIZ, Vasco
MARIZ, Vasco
MARTINS, Raimundo
MEDEIROS, Paulo de
Tarso Cabral
MEDINA, C. A.
Meirelles, Pascoal
MENDONÇA, Belkiss S.
Carneiro de
Menezes, Flo
Uma Breve História da Música Ocidental
As Mais Famosas Óperas
Brasil: Música na História
Convite à Ópera
Almanaque Do Samba: A História Do Samba, O Que Ouvir, O
Que Ler, Onde Curtir.
Recitativo E Ária Para José Mascarenhas
Música Do Brasil Colonial: Volume I
Música Do Brasil Colonial: Volume II
Música Sacra Paulista
A Arte Da Improvisação : Para Todos Os Instrumentos
Dentro Do Rock: Grandes Compositores De Rock Revelam
Como Criam As Suas Obras
Obra Musical De Wilson Fonseca: Valsas, Modinhas, Toadas,
Tangos E Canções
Missa A Cinco Vozes: Coro, Solistas E Orquestra
A Música Moderna: Uma História Concisa E Ilustrada De
Debussy A Boulez
Do Belo Musical: Uma Contribuição Para A Revisão Da Estética
Musical
Kobbe: O Livro Completo Da Ópera
O Diálogo Musical: Monteverdi, Bach E Mozart
O Discurso Dos Sons: Caminhos Para Uma Nova Compreensão
Musical
História Social Do Jazz
ABC Da Música
Villa-Lobos: Uma Introdução
Aprendendo A Compor
Guia Da Ópera
Guia Da Música Orquestral
Musicologia
A Ópera Como Drama
Música Popular Brasileira: Da Cultura De Roda A Música De
Massa
Cantigas E Cantares: Músicas Folclóricas E Modinhas Goianas
As Modinhas Do Brasil
100 Solfejos: Melodias Folclóricas De Vários Países
Enciclopédia Da Música Brasileira: Popular
Enciclopédia Da Música Brasileira: Erudita
A Canção Brasileira De Câmara
Três Musicólogos Brasileiros: Mário De Andrade, Renato
Almeida, Luiz Heitor Correa De Azevedo
História Da Música No Brasil
Educação Musical: Conceitos E Preconceitos
A Aventura Da Jovem Guarda
Música Popular E Comunicação: Um Ensaio Sociológico
A Bateria Musical: 15 Partituras De Bateria Com Análise; 34
Melodias Cifradas
A Música Em Goiás
Apoteose De Schoenberg
46
MORAES, J. Jota de
MUGGIATI, Roberto
Neto, Lira
Nogueira, Lenita Waldige
Mendes
OLIVEIRA, Heverton
Cesar de
OLIVEIRA, Jocy de
Oswaldo, Henrique
Paiano, Enor
Paschoito, Ivan
PINA, Braz de
Pinto, Marshal Gaioso
Pinto, Marshal Gaioso
Pladevall, Ivayne
Sa, Renato de
SADIE, Stanley
Salles, Paulo de Tarso
Sandroni, Clara
SANTOS, Francisco de
Oliveira
Sardinha, Annibal
Augusto
SAROLDI, Luiz Carlos
SILVA, Vania Marise de
Campos e
SIQUEIRA, Baptista
SIQUEIRA, Baptista
SIQUEIRA, Jacy
SOLEIL, Jean-Jacques
SOUZA, Tarik de
SQUEFF, Enio
SUZIGAN, Geraldo de
Oliveira
TINHORAO, José Ramos
TINHORAO, José Ramos
VAZ, Gil Nuno
VAZ, Guilherme (Coord.)
VEDANA, Hardy
VIEIRA, Jonas
O Que É Música
Rock: O Grito E O Mito
Maysa: Só Numa Multidão De Amores
Música Em Campinas Nos Últimos Anos Do Império
Momentos Musicais
Dias E Caminhos Seus Mapas E Partituras
Quarteto Em Sol Maior Opus 26: Piano, Violino, Viola E
Violoncelo
Tropicalismo: Bananas Ao Vento No Coração Do Brasil
A Arte Brasileira De Toquinho
Conservatorio De Música Da Ufgo: 16 Anos
Danças Para Banda: Acervo Do Maestro Balthasar De Freitas
Da Missa Ao Divino Espírito Santo Ao Credo De Sao José Do
Tocantins: Um Episódio Da Música Colonial Em Goiás
Bateria Contemporânea: Técnica, Rítmos
211 Levadas Rítmicas: Para Violão E Outros Instrumentos
Dicionário Grove De Música
Aberturas E Impasses: O Pos - Modernismo Na Música E Seus
Reflexos No Brasil - 1970 – 1980
260 Dicas Para O Cantor Popular : Profissional E Amador
Momentos Musicais
Bandeirantes: Método Prático Com Lições Bem Organizadas
Para Violao - Tenor, Bandolim E Banjo
Rádio Nacional: O Brasil Em Sintonia
Educação Musical Especializada Para Deficientes Mentais
Origem Do Termo Samba
Hino Nacional: Ensaio Histórico E Estético
A Banda Ontem E O Seu Futuro
As Obras-Primas Da Música
O Som Nosso De Cada Dia
Música
O Que É Música Brasileira
Pequena História Da Música Popular; Da Modinha À Lambada
História Social Da Música Popular Brasileira
História Da Música Independente
Sinfonia Das Águas Goianas
Jazz Em Porto Alegre
Orlando Silva: O Cantor Das Multidões
47
9 PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
9.1 Pessoal Docente
Todos docentes mencionados fazem parte da Coordenação de Artes do Departamento I IFG/campus Goiânia.
Professor
Formação
Titulação /
Qualificação
Regime de
Trabalho
Ana Lucia
Siqueira de
Oliveira Nunes
Artes Visuais
Licenciatura
Mestre
Cultura Visual
40h
Artes
Estética e História da Arte
Patrimônio Cultural
D.E
Expressão Corporal
Estética e História da Arte
Artes
História da Arte
Patrimônio Cultural
D.E
Linguagem Musical
História da Música Brasileira
Clarineta e Saxofone
Prática de Musicalização Coletiva
Grupos Musicais
Cristiano
Aparecido
Costa
Mestre Educação
Licenciatura em Musical; Especialista
Educação
em Música
ArtísticaBrasileira;
Habilitação
Especialista em
Música
Docência
Universitária
D.E
Linguagem Musical
Educação Musical
Trompa, Trombone
Prática de Musicalização Coletiva
(percussão)
Grupos Musicais
Eliton
Perpétuo Rosa
Pereira
Licenciado em
Música,
Especialista em
tecnologias em
educação
Mestre em Música
D.E.
Estágio II,
História da Música I,
Arte I.
Composição
Musical
Bacharelado
Doutor em Literatura
Comparada;
Mestre em
Musicologia
DE
Linguagem Musical
Harmonia e Contraponto
Análise Musical
Violão
Língua, Literatura e Artes
Grupos Musicais
Ana Lara
Vontobel
Artes Cênicas
Mestre em Teatro;
Especialista em
Psicodrama
Bacharelado em
Instrumento
Musical;
Mestre em Educação
Carina da Silva
Licenciatura em
Musical
Bertunes
Música habilidade
clarineta.
Felipe Ferreira
Valoz Júnior
Disciplinas
Fernando
Martins de
Castro Chaib
Música –
Bacharelado em
Percussão
Doutor
DE
História da Música IV,
Prática de Musicalização Coletiva
I, Instrumento/Voz II,
Grupos Musicais
Juliano Lima
Lucas
Bacharel em
Composição
Mestre em
Composição
DE
História da Música, Harmonia e
Contraponto.
Correpetição
48
Julio César dos
Santos
Luciana Gomes
Ribeiro
Comunicação
Social
Bacharelado
Educação
Física
Licenciatura
Mestre Tecnologia
Doutora em História
Mestre Pedagogias
do Movimento
DE
Artes
Estética e História da Arte
Patrimônio Cultural
Teatro
Manifestações da Cultura Popular
40H
Artes
História da Arte
Patrimônio Cultural
Dança
Manifestações da Cultura Popular
Expressão Corporal
Marcelo
Eterno Alves
Música
Licenciatura
Mestre
Performance Musical
DE
Linguagem Musical
Educação Musical
Análise Musical
Trompete e Trompa
Prática de Musicalização Coletiva
Grupos Musicais
Maria Adelaide
Jabur
Desenho e
Plástica
Licenciatura
Especialização em
Arte-educação
DE
Artes
Estética e História da Arte
Patrimônio Cultural
DE
Linguagem Musical
História da Música
História da Música Brasileira
Análise Musical
Clarinete e Saxofone
Regência de Grupos Instrumentais
e Vocais
Grupos Musicais
DE
Linguagem Musical
História da Música Brasileira
Educação Musical
Piano
Música de Câmara
Prática de Musicalização
Coletiva
Correpetição
DE
Linguagem Musical
Educação Musical
Canto
Regência de Grupos Vocais
Grupos Musicais
Prática de Musicalização Coletiva
Coral
Marshal
Gaioso Pinto
Marina
Machado
Gonçalves
Rita de Cássia
Mendonça
Roberto
Vagner Millet
Ronan Gil de
Morais
Instrumento
Musical
Bacharelado
Instrumento
Musical
Bacharelado
Música
Licenciatura
Doutor em
Musicologia
Mestre em
Musicologia
Mestre em
Performance Musical
Mestre em Música
Especialização em
Performance Musical
Música
Licenciatura
Especialista
Performance Musical
DE
Linguagem Musical
História da Música
História da Música Brasileira
Trombone e Tuba
Prática de Musicalização Coletiva
Grupos Musicais
Música
Licenciatura
Mestre
DE
Instrumento/Voz 1,
Grupos Musicais 2
49
Rosana Araújo
Rodrigues
Sandro Ramos
de Lima
Instrumento
Musical
Bacharelado
-
40H
Artes
Estética e História da Arte
Patrimônio Cultural
Teatro
Manifestação da Cultura Popular
Mestre
DE
Canto Coral I e II
Estágio Supervisionado I
Linguagem Musical IV
DE
Linguagem Musical
Educação Musical
Flauta Doce
Regência de Grupos Vocais
Grupos Musicais
Prática de Musicalização Coletiva
Coral
Superior
incompleto
Bacharelado em
Piano
Licenciatura em
Sergio de Paiva
Educação
Artística Hab/
Música
Vinícius Inácio
Carneiro
D.E
Linguagem Musical
Educação Musical,
Expressão Corporal,
Flauta Doce,
Flauta Transversal,
Prática de Musicalização Coletiva
Grupos Musicais
Mestre em
Musicologia
Especialista em
Pedagogia da Música
e do Movimento
Música
Licenciatura
Mestrando em
Música
Especialista
Performance Musical
9.2 Pessoal Técnico Administrativo
Ord.
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
Nome
Afonsa Maria da Silva
Anna Carolina Peixoto de C. Porto
Aryadne Caetano de Carvalho
Geraldo Carvalhaes da Silva
Jose Alberto Gobbes Cararo
José Francisco Galvão Aries
Júlia de Sousa Neto
Juliana Damando Vaz
Luciano de Paula Pereira Perilo
Maraiza Oliveira Costa
Marcos Paulo Barbosa dos Santos
Ricardo Sousa Rezende Roquete
Vera Aparecida DANELLA
Wagner Ferreira Adorno
Cargo
ASSISTENTE EM ADMINISTRACAO
Técnic Audio Visual
ASSISTENTE DE ALUNO
Cozinheiro
Técnic Audio Visual
Técnico em Assunto Educacionais
Técnico em Assunto Educacionais
ASSISTENTE EM ADMINISTRACAO
Técnic Audio Visual
Psicóloga
ASSISTENTE DE ALUNO
Produtor Cultural
ASSISTENTE EM ADMINISTRACAO
ASSISTENTE EM ADMINISTRACAO
Regime de Trabalho
40h
40h
40h
40h
40h
40h
40h
40h
40h
40h
40h
40h
40h
40h
50
10 CERTIFICADOS E DIPLOMAS EXPEDIDOS
Será concedido pelo Instituto Federal de Goiás o diploma de Licenciatura em Música
ao aluno que concluir todas as componentes curriculares previstas na matriz curricular do Curso,
inclusive o Estágio curricular supervisionado, Trabalho de Conclusão de Curso, Práticas como
componente curricular e as atividades acadêmicas, cientificas e culturais.
51
11 REFERÊNCIAS
a) Legislação
Legislação Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional (LDBN)
Decreto n. 5.224, de 1º de outubro de 2004. Dispõe sobre a organização dos
Centros Federais de Educação Tecnológica e dá outras providências.
Decreto n. 5.773, de 09 de maio de 2006. Dispõe sobre o exercício das funções de
regulação, supervisão e avaliação de instituições de educação superior e cursos
superiores de graduação e seqüenciais no sistema federal de ensino.
Resolução n. 02, de 26 de junho de 1997. Dispõe sobre os programas especiais de
formação pedagógica de docentes para as disciplinas de currículo do ensino
fundamental, do ensino médio e da educação profissional de nível médio.
Decreto n. 6.095, de 24 de abril de 2007. Estabelece diretrizes para o processo de
integração de instituições federais de educação tecnológica, para fins de
constituição dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia – IFET,
no âmbito da Rede Federal de Educação Tecnológica.
Decreto n. 5.154, de 23 de julho de 2006. Regulamenta o Parágrafo 2º do art. 36 e
os arts. 39 a 41 da Lei n. 9.394, de 20 de Dezembro de 1996, que estabelece as
diretrizes e bases da educação nacional, e dá outras providências.
Decreto n. 5.840, de 13 de julho de 2006. Institui, no âmbito federal, o Programa
Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na
Modalidade de Educação de Jovens e Adultos – PROEJA, e dá outras
providências.
Parecer CNE/CES n. 492, de 04 de julho de 2001. Assunto: Diretrizes
Curriculares Nacionais dos cursos de Filosofia, História, Geografia, Serviço
Social, Comunicação Social, Ciências Sociais, Letras, Biblioteconomia,
Arquivologia e Museologia.
52
Resolução CNE/CP 01, de 18 de fevereiro de 2002. Institui Diretrizes
Curriculares Nacionais para a formação de professores da Educação Básica, em
nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena.
Resolução CNE/CP 02, de 19 de fevereiro de 2002. Institui a duração e a carga
horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de
professores da Educação Básica em nível superior.
Lei 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Institui a obrigatoriedade do Ensino sobre
História e Cultura Afro-Brasileira.
Parecer CNE/CP nº 09/2001 de 08 de maio de 2001. Diretrizes Curriculares
Nacionais para a formação de professores da Educação Básica, em nível superior,
curso de licenciatura, de graduação plena.
b) Sítios
Secretaria da Educação Básica. Disponível em: <www.mec.gov.br>. Acesso em:
02/05/2008.
Secretaria
da
Educação
Profissional
e
Tecnológica.
Disponível
em:
<www.mec.gov.br>. Acesso em: 02/05/2008.
Secretaria da Educação Superior. Disponível em: <www.mec.gov.br>. Acesso
em: 02/05/2008.
Ensino Médio terá outro modelo – Projeto Pedagógico deve dar aos alunos dos
cursos visão mais ampla do mundo. Disponível em: <www.mec.gov.br>. Acesso
em: 02/05/2008.
c) Documentos
Centro Federal de Educação Tecnológica de Goiás. Projeto Pedagógico
Institucional (PPI) em construção. Goiânia, mimeo, 2007.
MACHADO, Lucília. Diferenciais inovadores na formação de professores para a
educação profissional. Brasília, MEC/SETEC, mimeo, 2008.
53
11.1.1.1
ANEXO
I
-
FORMAÇÃO
PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA.
E
DEMANDA
DE
REDE PÚBLICA DO
ESTADO DE GOIÁS, MICRORREGIÃO DE GOIÂNIA, CIDADE DE
GOIÂNIA E CIDADE DE ANÁPOLIS.
54
Ministério da Educação
Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás
Departamento de Áreas Acadêmicas I
Coordenação de Ciências Humanas e suas Tecnologias /
Coordenação de Artes
“Os processos de inovação tecnológica, de deslocamento
do capital produtivo e de mudança de perfil das
ocupações profissionais tendem a se acelerar ainda mais
e a promover uma intensificação da demanda por mãode-obra qualificada nas regiões industrializadas que
tradicionalmente requerem esta mão-de-obra, mas
também nas regiões de industrialização mais recente,
exemplarmente representada pela Região CentroOeste.”. (CAPES).
“Um processo de mudança acelerada no grau de
escolaridade do pessoal ocupado na indústria e nos
setores de serviços está em curso no País, com acentuada
contratação de profissionais com Ensino Fundamental e
Ensino Médio completos e, mais recentemente, também
com Ensino Superior completo. Somente no Nível
Técnico, anteriormente à crise econômica internacional1
e seus desdobramentos na economia brasileira,
projetava-se uma demanda em torno de 130.000 novos
profissionais, no período compreendido entre 2006 e
2010”. (CAPES).
“O percentual de professores das escolas públicas
formados por instituições públicas não chega a 15%.
Temos que ter como meta superar 50%”. (MEC).
“Estão sendo criadas, em articulação com universidades
federais e estaduais e centros federais de educação
tecnológica (Cefets), oportunidades de acesso dos
professores da rede pública a cursos qualificados de
licenciatura e especialização”. (MEC).
“A meta do sistema [Sistema Nacional Público de
Formação de Professores] é organizar a formação
inicial e continuada de professores da rede pública de
educação básica, em todas as modalidades”. (MEC)
Formação e Demanda de Professores da Educação Básica
A Educação Básica no Estado de Goiás, especialmente na área de Artes, tem uma
defasagem muito grande se levarmos em conta as vagas existentes em relação àquelas
55
preenchidas. Recentemente, a Secretaria da Educação de Goiás realizou dois concursos públicos
para o provimento destas vagas, porém, em nenhum deles se chegou a 50% da demanda das
mesmas.
Recentemente, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
(CAPES) informou que “faltam 246 mil professores nas redes públicas de educação básica do
país”. (www.capes.gov.br). Ainda segundo as informações da CAPES, “o Conselho TécnicoCientífico da Educação Básica estuda a elaboração de uma minuta de decreto presidencial para
instituir o Sistema Nacional de Formação de Professores” (www.capes.gov.br). De acordo
com o Ministro da Educação, Fernando Haddad, “é preciso expandir as licenciaturas e
pedagogias e organizar a formação continuada de maneira coerente” e “a União precisa tratar
essa questão como um eixo estratégico.” (www.capes.br).
Faz-se necessária a delimitação da relação existente entre demanda educacional e
desenvolvimento social, dada a necessidade de que as ações em âmbito educacional precisam
suprir os desafios educacionais colocados pela sociedade e também de se responsabilizar por
eles,
Neste sentido, Otaíza Romanelli, em seu livro História da Educação no Brasil, afirma
que:
As relações que um sistema educacional pode manter com o
desenvolvimento global da sociedade são de duas ordens:
a) Numa primeira posição, a escola é tida como fator de mudança
social. Neste caso o seu rendimento é assegurado por um mínimo de
coerência interna e externa e sua dinâmica se exprime por uma
readaptação constante e uma participação ativa no desenvolvimento.
A educação é tida aqui como fator de desenvolvimento e, como tal,
não só corresponde às necessidades quantitativas da demanda, como,
principalmente, cria e orienta essa demanda. A expansão do ensino,
pois, não se restringe apenas aos horizontes culturais da demanda,
mas, pelo contrário, orienta-se pelas necessidades reais do
desenvolvimento, com revisões constantes das naturais defasagens.
b) Numa segunda posição, a escola é mantida em atraso em relação ao
desenvolvimento. Seu rendimento é mínimo e se fundamenta na
ausência de um mínimo de coerência interna e externa. O sistema
escolar mantém-se inerte em relação ao desenvolvimento e só se
expande mediante pressão da demanda efetiva e na direção em que
esta exija. A demanda, portanto, comanda a expansão. (2002, p.69.).
Encerrando a primeira década do século XXI a educação nacional apresenta, ainda,
questões desafiadoras no que tange à formação de professores para a educação básica. As
informações atuais retratam uma conjuntura preocupante no que diz respeito à constituição de
um amplo sistema de formação, capaz de transformar a realidade presente à medida que institui
políticas públicas específicas visando equacionar a demanda reprimida de profissionais com
56
licenciatura, em todas as modalidades, adequados ao enfrentamento dos graves problemas
diagnosticados em pesquisas recentes realizadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais (INEP)/Ministério da Educação (MEC), sobre o perfil da educação básica.
Em documento divulgado no dia 10/10/2008, o Ministério da Educação reconheceu o
problema estrutural da formação de professores propondo que as IFES, IES, IFT’s e demais
instituições públicas assumam imediatamente o compromisso e a responsabilidade pela
formação dos professores da educação básica. O quadro das funções docentes pode ser
compreendido a partir do fato de que:
há cerca de 1,6 milhão de professores em exercício na educação básica
pública. Muitos sem graduação ou atuando em áreas diferentes
daquelas em que se formaram. Outros precisam passar por
qualificação. Por isso, aproximadamente 600 mil deles receberão
formação inicial ou continuada nos próximos três anos. Hoje, segundo
o Ministro da Educação, Fernando Haddad, o percentual de
professores das escolas públicas formados em instituições públicas
não chega a 15%. ‘Temos que ter como meta superar 50%’, disse o
ministro.
(http://portal.mec.gov.br/indez2.php?option=com_content&task
=view&id=11378&pop=1page=0).
De tal constatação surge a proposta de criação do Sistema Nacional Público de
Formação de Professores do Magistério, cuja minuta do decreto já se encontra disponível no
site do MEC para consulta pública e sugestões. Assim, a formação de professores passa a ser
tratado “como eixo central das políticas educacionais”. (Idem). Ainda:
na visão de Haddad, para dar sustentabilidade ao Plano de
Desenvolvimento da Educação (PDE) e alcançar as metas de
qualidade, a União deve assumir a formação dos professores, hoje
relegada a estados e municípios. ‘Se o Estado não assumir a tarefa, os
indicadores de qualidade vão logo à frente encontrar um obstáculo
insuperável. As medidas têm que ser tomadas hoje para que isso não
se verifique na década que vem’(...). (Idem).
As preocupações institucionais com a expansão das licenciaturas ocorrem em um
momento de reconfiguração dos eixos formativos dos alunos das escolas brasileiras. Desde o
Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), que mensura o padrão da educação
oferecida nas instituições de ensino, até a constatação do perfil das funções docentes, o que
verificamos é a fragilidade de um sistema formativo que não capacita os alunos para o exercício
da cidadania, do trabalho e da construção de suas habilidades cognitivas no sentido de permitir
o livre desenvolvimento de suas capacidades intelectuais e profissionais.
57
Diante da gravidade da questão da qualificação dos professores da educação básica,
torna-se necessária e urgente a articulação entre as várias instituições de Ensino Superior - em
âmbito nacional - no sentido de sanar o déficit constatado em todas as modalidades, como está
bem acentuado nos documentos do Ministério da Educação. Nesse sentido,
a meta do sistema é organizar a formação inicial e continuada de
professores da rede pública de educação básica, em todas as
modalidades. Para isso, estão sendo alinhadas as várias iniciativas do
MEC voltadas para a educação básica e criadas, em articulação com
universidades federais e estaduais e institutos federais de educação,
ciência e tecnologia (IFs), oportunidades de acesso dos professores
da rede pública a cursos qualificados de licenciatura e especialização.
Com isso, o sistema pretende estimular o ingresso e a permanência na
carreira do magistério, aumentar o número de professores com
formação superior em instituição pública e equalizar as oportunidades
de formação em todo o país. (...). A atuação do sistema ocorrerá em
regime de colaboração entre União, estados, Distrito Federal e
municípios. Serão instituídos fóruns permanentes de apoio à formação
do professor em cada estado e no Distrito Federal. Os fóruns serão
compostos pelos secretários estaduais de educação, representantes
das secretarias municipais, dirigentes de universidades federais e
estaduais e dos IFs, representantes do Ministério da Educação, da
Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), da
União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação (UNCME) e
dos
conselhos
estaduais
de
educação
(http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&task=
view&id=11375).
Não resta dúvida sobre a importância do projeto de Licenciatura em Música proposto
pela Coordenação de Artes, por meio do Departamento de Áreas Acadêmicas I do Instituto
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG). A iniciativa é de fundamental
importância tendo em vista as questões levantadas acima no que diz respeito à oferta de vagas
para a formação de professores para a educação básica. Escola pública, gratuita e de qualidade é
o que motiva o Departamento de Áreas Acadêmicas I e a Coordenação de Artes a defender a
inserção do IFG nessa nova realidade educacional do País.
Em Goiás, a situação da educação superior apresenta-se de modo preocupante. O
gráfico 1, a seguir, retrata a evolução das instituições de ensino superior durante o período de
2001-2009.
58
Gráfico 1 – Goiás: Instituições de Ensino Superior
As instituições de ensino superior privadas somavam 37 em 2001 chegaram a 75 em
80
70
60
50
IES Públicas
IES Privadas
40
30
20
10
0
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2009. Isto representou um crescimento de 202,7%. As instituições de ensino superior, públicas,
que eram 10, em 2001, decresceram para 9 em 2009, uma perda de 10%.
59
Gráfico 2 – Goiás: Vagas nos Cursos de Graduação
100000
90000
80000
70000
60000
IES Públicas
IES Privadas
50000
40000
30000
20000
10000
0
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
Isto impactou a expansão do número de vagas ao longo do período pesquisado.
Enquanto as IES Privadas ofereciam mais de 80.000 vagas, as públicas evoluíram timidamente
não alcançando 20.000 vagas, muito abaixo das IES privadas. Isto significa que o sistema de
ensino superior público não foi capaz de atender parcelas significativas de jovens entre 18 e 24
anos, com baixa renda e dificuldades de acesso a um curso de graduação. Confira gráfico 2,
acima.
60
Gráfico 03 – Goiás: Matrículas no Ensino Superior
140000
120000
100000
80000
IES Públicas
IES Privadas
60000
40000
20000
0
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
Quanto às matrículas, as IES públicas tiveram elevação no número de alunos entre 2000
e 2008, embora em ritmo menor que as IES privadas, permanecendo este índice
estabilizado em 2003 e 2004 e decrescendo a partir de 2005, voltando a se elevar timidamente
em 2007. Em sentido oposto, as IES privadas ao longo da década apresentaram elevação
constante no número de alunos matriculados, chegando ao auge em 2008, com
aproximadamente 133000 matrículas. Nesse sentido, enquanto as matrículas cresceram
vertiginosamente nas IES privadas, nas IES públicas verificou-se um crescimento tímido (
Gráfico 3).
Em termos gerais podemos inferir que as IES públicas tiveram, no período 2000-2008,
evolução das vagas e no número de matrículas abaixo do que seria esperado de instituições
dessa natureza, uma vez que as mesmas devem propiciar o acesso mais amplo a alunos egressos
61
do ensino médio e que não têm condições socioeconômicas para freqüentar o ensino privado. A
redução do número de IES públicas, na década, também contribuiu para agravar o quadro de
exclusão dos jovens e frustrar expectativas daqueles que concluíram o ensino médio, mas não
tiveram o acesso garantido nas IES públicas.
EDUCACENSO 2007: Diagnóstico de Demanda de Professores da Educação Básica na
Rede Pública do Estado de Goiás, na Microrregião de Goiânia e em Goiânia.
Para o Estado de Goiás, os resultados recentes do Educacenso 2007- resultado do
planejamento estratégico do Estado de Goiás, reunindo a Secretaria de Educação, Reitores das
Ifes e Ies públicas estaduais e Cefet-Go - apontam para a urgência da definição de políticas
públicas em âmbito estadual e municipal, no sentido de superar o descompasso existente entre
formação e exercício do magistério. Em todo o Estado, os professores sem formação superior
somam 3.818; na rede municipal – todos os municípios do Estado - 3.666 professores não
possuem formação superior. Os professores com licenciatura fora da disciplina de atuação estão
assim localizados: 6.981 na rede municipal e 12.335 na rede estadual. Veja Quadro 1, a seguir.
Quadro 1. FORMAÇÃO DOS PROFESSORES. Rede Estadual e Municipal. Goiás. 2007.
Ciências
Matemática
Português
Física
Educação
Física
História
Inglês
Química
Biologia
Geografia
Artes
Outras
Total
Professores sem Professores com Professores com
formação
Licenciatura mas Nível
Superior
Superior
não
sendo
da
sem
Licenciatura
Professores com
Disciplina
Licenciatura na
sua
área
de
atuação
Rede
Rede
Rede
Rede Rede
Rede
Rede
Rede
Munici Estadu Munici Estad Munici Estadu Munici Estadual
pal
al
pal
ual
pal
al
pal
307
704
526
412
1.070
1.233
112
176
590
2.083
563
516
862
1.028
105
259
608
2.082
522
454
991
1.745
118
249
2
171
15
201
46
956
9
100
439
744
387
262
483
463
63
106
445
462
3
14
443
99
22
3.434
1.502
1.163
369
728
1.459
131
384
11.520
477
178
14
8
469
483
24
3.666
352
251
192
152
369
429
228
3.818
892
465
42
33
874
1.130
93
6.981
941
1.057
638
381
944
1.398
1.551
12.335
92
65
4
2
85
105
10
770
142
152
89
105
137
150
1.491
1.814
Fonte: MEC. Educacenso. 2007.
62
Dos professores com nível superior, mas sem licenciatura, 770 estão na rede municipal
e 1.814 na rede estadual. O Quadro 1 mostra as disparidades no que diz respeito à formação dos
professores tanto da rede municipal quanto estadual de Goiás. De modo geral, as disciplinas de
Ciências, Matemática, Português, Educação Física, História, Geografia, Inglês e Artes
representam os maiores contingentes de professores sem formação e com licenciatura, mas não
na disciplina em que atuam. É evidente que devemos olhar para a situação das disciplinas
Física, Química e Biologia – predominantemente oferecidas na rede estadual, no ensino médio,
– que também apontam para o gargalo da formação de professores.
Tendo em vista o mapeamento da formação dos professores que atuam na rede
municipal e estadual de Goiás, o Educacenso 2007 apresenta a previsão de demanda para a
formação de professores tanto da rede municipal quanto estadual. No Quadro 2, abaixo,
podemos visualizar a demanda para as respectivas redes de ensino.
Quadro 2. TOTAL DE PREVISÃO PARA DEMANDA DE FORMAÇÃO DE
PROFESSORES. Rede Municipal e Estadual. Goiás. 2007.
Disciplinas/ Demanda
Ciências
Matemática
Português
Física
Educação Física
História
Inglês
Química
Biologia
Geografia
Artes
Outras
Total
Total de previsão para demanda de formação
de professores
Rede Municipal
Rede Estadual
2.111
2.326
1.954
2.580
2.078
3.354
84
1.542
1.207
1.146
1.842
2.022
942
1.984
72
1.171
54
911
1.802
2.031
2.081
2.398
155
2.389
14.387
23.859
Fonte: MEC. Educacenso. 2007.
1. Inclui estimativa de aposentadorias e previsão da necessidade de formação
de professores.
Na rede municipal, há previsão de demanda para todas as disciplinas, totalizando mais
de 14.000 professores. No entanto, a demanda é bastante representativa em todas as áreas: em
Ciências, 2.111 professores; Artes, 2081 professores; Português, 2.078; Matemática, 1.954;
História, 1.842; Geografia, 1.802; Educação Física, 1.207. Na rede estadual, o planejamento
estratégico do Estado de Goiás aponta para a necessidade de formação de 23.859 professores,
sendo que as disciplinas de Português, 3.354, Matemática 2.580, Artes, 2.398, Ciências, 2.326,
Geografia, 2.031, e História, 2.022 representam as maiores demandas. (Quadro 2).
63
3.2. MICRORREGIÃO DE GOIÂNIA
Com relação à microrregião de Goiânia, composta de 17 municípios, foram
selecionados, para análise, os dados mais representativos em termos socioeconômico. Sendo
assim, os municípios de Abadia de Goiás, Aparecida de Goiânia, Aragoiânia, Bela Vista de
Goiás, Goiânia, Goianira, Guapó, Nerópolis, Senador Canedo e Trindade forneceram as
informações que compõem os Quadros 3 e 4.
Quadro 3. FORMAÇÃO DE PROFESSORES DAS REDES MUNICIPAL E ESTADUAL.
Microrregião de Goiânia. 2007.
Artes
Biologia
Ciências
Educação
Física
Física
Geografia
História
Inglês
Matemática
Português
Química
Outras
Total
Professores
com
Licenciatura na
sua área de
atuação
Rede
Rede
Munici Estad
pal
ual
86
75
4
221
145
206
257
233
0
153
149
237
228
196
0
16
1.471
Professores sem Professores
formação
com
Superior
Licenciatura
mas não sendo
da Disciplina
Rede
Rede Rede
Rede
Munici Estad Munici Estad
pal
ual
pal
ual
8
62
194
260
1
22
5
41
18
58
248
182
2
40
57
80
111
335
359
303
543
529
133
140
3.188
1
10
10
6
14
15
1
0
86
37
52
54
35
95
90
34
34
613
8
216
231
65
208
266
4
24
1.526
130
162
157
174
153
365
87
278
2.069
Professores com
Nível
Superior
sem Licenciatura
Rede
Rede
Munici Estadual
pal
30
51
1
38
29
54
16
27
0
23
27
9
25
35
0
3
198
28
35
42
42
64
72
26
45
524
Fonte: MEC. Educacenso. 2007.
Destacamos, tanto para a rede municipal quanto estadual da microrregião de Goiânia, a
atuação de professores com licenciatura mas não sendo da disciplina nas áreas de Artes,
Ciências, Geografia, História, Inglês, Matemática e Português, sendo que em Biologia, Física e
Química a situação é mais expressiva na rede estadual, uma vez que constituem disciplinas
ministradas no ensino médio. (Quadro 3).
Quadro 4. TOTAL DE PREVISÃO PARA DEMANDA DE FORMAÇÃO DE
PROFESSORES. Rede Municipal e Estadual. Microrregião de Goiânia. 2007.
Municípios
Abadia de Goiás
Aparecida de Goiânia
Total de Previsão para Demanda de Formação de
Professores
Rede Municipal
Rede Estadual
17
53
154
1.797
64
Aragoiânia
Bela Vista de Goiás
Goiânia
Goianira
Guapó
Nerópolis
Senador Canedo
Trindade
Total
0
0
2.189
48
0
57
159
38
2.662
63
100
2.188
79
95
102
221
495
5.193
Fonte: MEC. Educacenso. 2007.
2. Inclui estimativa de aposentadorias e previsão da necessidade de formação de
professores.
A demanda prevista no planejamento estratégico do Estado de Goiás remete-nos para a
representatividade da rede municipal de Goiânia, com previsão de formação de 2.189
professores, Senador Canedo, com 159, e Aparecida de Goiânia, com 154. Para a rede estadual,
Goiânia demanda 2.188 professores, Aparecida de Goiânia, 1.797, Trindade, 495, e Senador
Canedo, com previsão de demanda de 221 professores. No geral, para a microrregião de Goiânia
está prevista uma demanda da ordem de 2.662 professores na rede municipal e 5.193
professores a serem formados para a rede estadual. (Quadro 4).
Em termos de demanda do Estado de Goiás – microrregião de Goiânia, na área
específica de música, foi constatado que, no concurso público ocorrido recentemente, em 2010,
as vagas oferecidas não foram preenchidas por falta de profissionais qualificados, como se pode
ver no quadro 5. Se levarmos em conta a demanda do Estado, as vagas oferecidas para a
disciplina música, num total de 518, apenas 92, ou 17,7% foram preenchidas, corroborando a
enorme deficiência de profissionais na área.
Quadro 5. VAGAS OFERECIDAS NOS CONCURSOS PÚBLICOS DA SECRETARIA
ESTADUAL DE EDUCAÇAO - MÚSICA. Microrregião de Goiânia - 2010.
Municípios
Abadia de Goiás
Aparecida de Goiânia
Aragoiânia
Bela Vista de Goiás
Goiânia
Goianira
Guapó
Nerópolis
Senador Canedo
Trindade
Total
Vagas oferecidas
1
25
2
1
160
1
2
1
2
5
200
Vagas preenchidas
11
59
70 (35%)
Fonte: Centro de Seleção - UFG
65
3.3. CIDADE DE GOIÂNIA
A capital do Estado apresenta um quadro ainda preocupante tendo em vista a existência
de número significativo de professores com licenciatura, mas não na disciplina de atuação.
Assim, há 1.370 professores na rede municipal e 1.043 na rede estadual nessa condição. Na rede
estadual, aqueles que não têm formação superior estão mais representados, 185, que na rede
municipal, 65.
De modo geral, percebe-se que professores sem formação superior, professores com
licenciatura, mas não sendo da disciplina e professores com nível superior sem licenciatura
compõem uma realidade preocupante, tendo em vista que as funções docentes estão sendo
exercidas por profissionais sem a devida formação legal para o exercício da função. Isto
compromete a qualidade do ensino oferecido pelas redes estadual e municipal. A melhoria da
qualidade passa pela formação e qualificação dos profissionais na perspectiva já apontada pelo
MEC/INEP. O quadro 6, abaixo, ilustra bem essa situação para Goiânia.
Quadro 6. FORMAÇÃO DE PROFESSORES DAS REDES MUNICIPAL E ESTADUAL DE
GOIÂNIA. 2007.
Artes
Biologia
Ciências
Educação
Física
Física
Geografia
História
Inglês
Matemática
Português
Química
Outras
Total
Professores
com
Licenciatura na
sua área de
atuação
Rede
Rede
Munici Estad
pal
ual
85
65
2
151
127
139
245
158
0
129
130
213
188
169
0
16
1.304
93
208
226
199
358
349
105
102
2.153
Professores sem Professores
formação
com
Superior
Licenciatura
mas não sendo
da Disciplina
Rede
Rede Rede
Rede
Munici Estad Munici Estad
pal
ual
pal
ual
4
13
166
122
1
11
4
27
13
12
222
71
1
14
45
30
1
8
8
5
12
11
1
0
65
16
15
12
6
33
29
8
16
185
8
195
210
61
196
237
4
22
1.370
65
72
67
78
77
192
54
188
1.043
Professores com
Nível
Superior
sem Licenciatura
Rede
Rede
Munici Estadual
pal
21
19
0
26
25
20
15
11
0
22
25
9
24
29
0
2
172
13
18
18
20
23
32
12
26
238
Fonte: MEC. Educacenso. 2007.
A previsão de demanda aponta para a necessidade de formação de professores nas áreas
de Artes, Ciências, Geografia, História, Inglês, Matemática e Português. (Quadro 7).
Obviamente que as outras disciplinas, embora não apareçam de forma enfática na previsão de
demanda, também requerem a formação de professores tendo em vista a perspectiva de
desenvolvimento estratégico para os próximos anos. Nesse sentido não podemos nos furtar à
66
compreensão de que o planejamento estratégico da educação constitui-se em instrumento
valioso de adoção de políticas públicas capazes de, a longo prazo, sanar os problemas de
formação de professores já indicados amplamente, tanto pelo Ministério da Educação quanto
pelo Educacenso 2007, pela CAPES e IES, IFES, dentre outros segmentos.
Quadro 7. TOTAL DE PREVISÃO PARA DEMANDA DE FORMAÇÃO DE
PROFESSORES. Rede Municipal e Estadual. Goiânia. 2007.
Disciplinas/
Demanda
Total de previsão para demanda de formação de professores
Rede Municipal
Artes
Biologia
Ciências
Educação Física
Física
Geografia
História
Inglês
Matemática
Português
Química
Outras
Total
Rede Estadual
246
6
337
122
10
295
317
132
316
366
6
31
2.189
197
107
151
97
131
167
161
164
231
373
108
295
2.188
Fonte: MEC. Educacenso. 2007.
3. Inclui estimativa de aposentadorias e previsão da necessidade de formação de
professores.
3.4. MICRORREGIÃO DE GOIÂNIA E CIDADE DE ANÁPOLIS
Devido à importância de Anápolis no contexto socioeconômico do Estado,
acrescentamos as informações da previsão da demanda de formação de professores da cidade na
microrregião de Goiânia e verificamos que, para a rede municipal, a demanda prevista é de 330,
e para a rede estadual, de 923 professores. (Quadro 8, abaixo). Isto significa a existência de
previsão de demanda superior, nas redes municipal e estadual, em mais de 1.250 professores
distribuídos em diferentes disciplinas. Atualmente, a rede municipal de Anápolis conta com 242
professores fora da situação legalmente desejada – professores sem formação superior,
professores com licenciatura mas não na disciplina e professores com nível superior sem
licenciatura. Quanto à rede estadual desse município, 644 professores encontram-se nessa
mesma situação, configurando um quadro que requer políticas públicas de formação para a
superação dessa realidade. (Educacenso, 2007).
67
Quadro 8. TOTAL DE PREVISÃO PARA DEMANDA DE FORMAÇÃO DE
PROFESSORES.
Rede Municipal e Estadual. Microrregião de Goiânia e Cidade de Anápolis.
2007
Municípios
Abadia de Goiás
Anápolis
Aparecida de Goiânia
Aragoiânia
Bela Vista de Goiás
Goiânia
Goianira
Guapo
Nerópolis
Senador Canedo
Trindade
Total
Total de previsão para demanda de
formação de professores
Rede Municipal
Rede Estadual
17
53
330
923
154
1.797
0
63
0
100
2.189
2.188
48
79
0
95
57
102
159
221
38
495
2.992
6.116
Fonte: MEC. Educacenso. 2007.
4. Inclui estimativa de aposentadorias e previsão da necessidade de formação
de professores.
Tomando como parâmetro as informações contidas no Educacenso 2007 e nas
informações do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP)/
Ministério da Educação (MEC), construímos uma análise qualificada para a compreensão do
papel do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFGoiás) no que tange à
formação de professores para a educação básica.
Estamos vivenciando uma conjuntura em que a instituição está sendo chamada a
contribuir para a melhoria dos índices da educação brasileira e não podemos nos furtar a essa
realidade, sob pena de comprometermos a defesa da escola pública, gratuita e de qualidade, tal
como preconizada pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394/96). A tarefa
é, pois, fortalecermos a instituição na perspectiva de que possa se posicionar como pioneira na
adoção de políticas de formação de professores, tendo em vista os claros e incontestes dados da
educação básica nacional. O IFG não pode ser uma instituição menor. Cabe-lhe participar,
criticar e propor ações específicas para que todas as áreas do conhecimento, todas as
modalidades, sejam contempladas nessa nova realidade das políticas educacionais voltadas para
a formação de professores.
O Planejamento Estratégico para a Educação em Goiás, baseado em indicadores
consistentes - reunidos no Educacenso 2007- sinaliza uma real, efetiva e reprimida demanda por
licenciados, para atuar na rede básica do sistema de ensino do Estado de Goiás e estimula sua
68
formação. O Ministério da Educação, através do Sr. Ministro de Estado e por meio de diversos
documentos publicados recentemente, vem demonstrando a urgência em atuar na formação de
quadros docentes, sob pena de, não o fazendo, num futuro recente, o país vir a ser penalizado
pela falta de profissionais nesta área. Ademais, Institutos Federais de Educação, Ciência e
Tecnologia de vários estados da federação brasileira, compreenderam a importância estratégica
para o país e a necessidade de atuação das instituições públicas para sanar este déficit
educacional e têm implantado cursos de licenciatura em diversas áreas, fazendo jus à sua
natureza de Institutos Federais.
Entendemos que o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás
precisa fazer história. Devemos assumir a ampliação de vagas em Instituições Públicas e
Gratuitas para a formação de professores para o Estado de Goiás, abrindo cursos de
licenciatura em diversas áreas.
Referências
Diagnóstico da Educação Superior em Goiás. Governo do Estado de Goiás. Secretaria de
Estado de Ciência e Tecnologia. Goiânia, 2008.
Centro de Seleção – Universidade Federal de Goiás.
http://www.vestibular.ufg.br/educacao2010/resultado/sectec2010_resultado_final.pdf
Educacenso 2007. MEC/INEP. Brasília, 2008.
Formação para 600 mil Professores. Disponível em
<HTTP://portal.mec.gov.br/indez2.php?option=com_content&task=view&id=11378&p
op=1page=0>. Acesso em: 12/09/2008.
Ministério da Educação. Educação Profissional: legislação Básica. 5ª Edição. Brasília, 2001.
Ministério da Educação. Decreto nº 6.095, de 24 de Abril de 2007.
Oliveira, João Ferreira de. Dourado, Luiz F.. Guimarães, V. A Reformulação dos cursos de
Licenciatura da UFG: Construindo um Projeto Coletivo.
Plano de Ações Articuladas. Rede Estadual de Goiás. Secretaria de Educação. Governo de
Goiás.
Pró-Licenciatura. Disponível em: <www.capes.gov.br>. Acesso em: 12/09/2008.
ROMANELLI, O. História da Educação no Brasil. Vozes, Petrópolis, 1994.
Sistema vai organizar a formação de professores da educação básica. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=11375>.
Acesso em 12/09/2008.
69
11.1.1.2
ANEXO II - EMENTAS, OBJETIVOS E BIBLIOGRAFIA
DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE LICENCIATURA EM MÚSICA
70
1º período
Carga Horária: 54h
Disciplina: Linguagem Musical I
Ementa: A consciência e percepção do som; desenvolvimento da escrita musical; atividades de práticas
musicais (ritmo, solfejo e ditado musical); a teoria musical; estudo do sistema tonal e das funções
harmônicas básicas; estudo dos aspectos melódicos focalizando a função tonal e a relação intervalar; os
aspectos rítmicos em compassos simples (binários, ternários e quaternários). Sinais gráficos de dinâmica,
andamento e articulação.
Objetivos: Desenvolver a habilidade musical através de treinamento auditivo assim como do domínio da
escrita e leitura musical. Desenvolver o conhecimento da teoria musical elementar e básica.
Bibliografia Básica
GRAMANI, J. E. Rítmica. São Paulo: Perspectiva, 1988.
HINDEMITH, Paul. Treinamento Elementar para Músicos. 4a. ed. Camargo Guarnieri trad. São
Paulo: Ricordi Brasileira, 1988.
MED, Bohumil. Ritmo. 4a. ed. Brasília: Musimed, 1986.
Bibliografia Complementar
BERKOWITZ, Sol et alli. A New Approach to Sight Singing. 4a. ed. New York: Norton, 1997.
BONA, Pasquale. Rhythmical Articulation. New York: Schirmer, 1990.
EDLUND, Lars. Modus Novus. Estocolmo: Nordiska Musikförlaget, 1963.
PAZ, E. 500 Canções Brasileiras. Luis Bogo Editor, 1989.
HALL, Anne. Studying Rhythm. New Jersey: Prentice Hall, 1998.
LACERDA, O. Compendio de Teoria Elementar da Música. 3ª Ed. Ricordi, 1966.
POZZOLI. Guia Teórico e Prático. Vol I a IV. Ricordi, 1983.
Disciplina: Linguagem Musical II
2º período
Carga Horária: 54h
Ementa: O conhecimento do processo teórico da música; atividades de práticas musicais (ritmo, solfejo
e ditado musical) visando o treinamento auditivo e o desenvolvimento da percepção musical. Estudo
dos aspectos harmônicos envolvendo a identificação de tríades maiores, menores e suas inversões, e
encadeamentos de I e V graus; desenvolver a compreensão e enfatizar ritmos de diferentes gêneros
musicais no repertório de música brasileira assim como de outras culturas.
Objetivos: Desenvolver a habilidade musical através de treinamento auditivo assim como do domínio
da escrita e leitura musical. Desenvolver o conhecimento da teoria musical elementar e básica.
Estudar os aspectos harmônicos envolvendo a identificação de tríades maiores, menores e suas
inversões, e encadeamentos de I e V graus; desenvolver a compreensão e enfatizar ritmos de diferentes
culturas e no repertório de música popular brasileira.
Bibliografia Básica
71
MED, Bohumil. Solfejo. 3a. ed. Brasília: Musimed, 1986.
_____.Teoria da Música. 4a. ed. Revista e ampliada. Brasília: Musimed, 1996.
PRINCE, Adam. Método Prince: Leitura e Percepção - Ritmo. Vols. I e II. Rio de Janeiro: Editora
Lumiar.
PAZ, E. 500 Canções Brasileiras. Luis Bogo Editor, 1989.
Bibliografia Complementar
HALL, Anne. Studying Rhythm. New Jersey: Prentice Hall, 1998.
LACERDA, Osvaldo. Teoria Elementar da Música. 11a. ed. São Paulo: Ricordi, 1961.
SCLIAR, Esther. Elementos de Teoria Musical. São Paulo: Novas Metas, 1985.
STEVENSON, J. e Porterfield, M. Rhythm and Pitch: An Integrated Approach to Sight Singing. New
Jersey: Prentice Hall, 1986.
POZZOLI. Guia Teórico e Prático. Vol I a IV. Ricordi, 1983.
Disciplina: Linguagem Musical III
3º período
Carga Horária: 54h
Ementa: Estudo dos aspectos melódicos baseados nos modos litúrgicos. Estudo dos aspectos rítmicos
em compassos simples e compostos (binários, ternários e quaternários), sincopas e quiálteras.
Apreciação crítica de elementos da musica; Estudos dos aspectos harmônicos envolvendo a
identificação de acordes de três e quatro sons, bem como aumentados e diminutos; encadeamentos de I,
IV e V graus; tons vizinhos; ditados a duas vozes.
Objetivos: Desenvolver a habilidade musical através de treinamento auditivo assim como do domínio
da escrita e leitura musical. Desenvolver o conhecimento da teoria musical básica e avançada.
Bibliografia Básica
HINDEMITH, Paul. Treinamento Elementar para Músicos. 4a. ed. Camargo Guarnieri trad. São
Paulo: Ricordi Brasileira, 1988.
MED, Bohumil. Ritmo. 4a. ed. Brasília: Musimed, 1986.
_____.Solfejo. 3a. ed. Brasília: Musimed, 1986.
Bibliografia Complementar
BONA, Pasquale. Rhythmical Articulation. New York: Schirmer, 1990.
EDLUND, Lars. Modus Novus. Estocolmo: Nordiska Musikförlaget, 1963.
HALL, Anne. Studying Rhythm. New Jersey: Prentice Hall, 1998.
LACERDA, Osvaldo. Teoria Elementar da Música. 11a. ed. São Paulo: Ricordi, 1961.
SCLIAR, Esther. Elementos de Teoria Musical. São Paulo: Novas Metas, 1985.
POZZOLI. Guia Teórico e Prático. Vol I a IV. Ricordi, 1983.
72
Disciplina: Linguagem Musical IV
4º período:
Carga Horária: 54h
Ementa: Estudo de trechos melódico que enfoquem notas de passagem, cromatismos e transposição;
campo harmônico. Estudo dos aspectos rítmicos envolvendo mudança métrica em compassos simples e
a interpretação de ornamentos; polirritmia. Apreciação timbrística dos naipes de instrumentos de
orquestra, banda sinfônica e outros grupos de instrumentos musicais. Estudo dos aspectos harmônicos
envolvendo a identificação de acordes complexos e encadeamentos de I, II, IV, V e VII graus; A escrita
musical contemporânea.
Objetivos: Desenvolver a habilidade musical através de treinamento auditivo assim como do domínio
da escrita e leitura musical. Desenvolver o conhecimento da teoria musical básica e avançada.
Bibliografia Básica
GRAMANI, J. E. Rítmica. São Paulo: Perspectiva, 1988.
HINDEMITH, Paul. Treinamento Elementar para Músicos. 4a. ed. Camargo Guarnieri trad.
PRINCE, Adam. Método Prince: Leitura e Percepção - Ritmo. Vols. I e II. Rio de Janeiro: Editora
Lumiar.
Bibliografia Complementar
EDLUND, Lars. Modus Novus. Estocolmo: Nordiska Musikförlaget, 1963.
HALL, Anne. Studying Rhythm. New Jersey: Prentice Hall, 1998.
LACERDA, Osvaldo. Teoria Elementar da Música. 11a. ed. São Paulo: Ricordi, 1961.
SCLIAR, Esther. Elementos de Teoria Musical. São Paulo: Novas Metas, 1985.
STEVENSON, J. e Porterfield, M. Rhythm and Pitch: An Integrated Approach to Sight Singing. New
Jersey: Prentice Hall, 1986.
Disciplina: Harmonia e contraponto I
5º período
Carga Horária: 54h
Ementa: A evolução do pensamento harmônico e contrapontístico musical. História da harmonia tonal; o
contraponto e suas espécies; Estudo das estruturas harmônicas no âmbito da música tonal; exercícios de
encadeamento de acordes nas várias funções harmônicas; ampliação do campo da tonalidade através do
uso de dominantes secundárias, e acordes com tensões; exercícios de escrita polifônica.
Objetivos: Estudar o desenvolvimento da harmonia no âmbito modal e tonal envolvendo a percepção e
identificação dos intervalos melódicos e harmônicos; compreender os aspectos horizontais e verticais
envolvendo linhas melódicas, acordes, modulações, harmonia expandida e os limites da tonalidade.
Bibliografia Básica:
HINDEMITH, P. Harmonia tradicional. São Paulo: Vitale, 1949.
73
KOSTKA, S. & PAYNE, D. Tonal harmony. New York: 1989.
SCHOENBERG, A. Funções estruturais da Harmonia. São Paulo: Via Lettera, 2004.
______________, A. Exercícios Preliminares de Contraponto. São Paulo: Ed. Via Lettera, 2001.
Bibliografia Complementar:
GRIFFITHS,
1983.
Paul.
Modern
Music.
World
of
Art:
London,
1986.
DUBOIS, Théodore. Traité de Contrepoint et de Fugue. Heugel & Cie: Paris, 1901.
KOSTKA, S. & PAYNE, D. Tonal harmony. New York: 1989.
PISTON, Walter. Counterpoint. W.W. Norton & Company, INC: New York, ISBN 0-393-09728-5, 1947.
SCHOENBERG, Arnold. Fundamentals of Musical Composition. Faber and Faber: London, ISBN 0571-09276-4, 1970.
KOELLREUTTER, H. J. Harmonia funcional. São Paulo: Ricordi, 1978.
Disciplina: Harmonia e contraponto II
6º período
Carga Horária: 54h
Ementa: O reconhecimento da harmonia tonal como pensamento e expressão musical; evolução da
harmonia musical; aplicação da harmonia funcional na música em diversos estilos.
Objetivos: Exercitar os encadeamentos de acordes em várias funções harmônicas; praticar a ampliação do
campo da tonalidade através do uso de dominantes secundárias, e acordes com tensões e polarizações
harmônicas a partir do reconhecimento dos intervalos; exercitar a escrita polifônica (harmônica e
contrapontística) vocal e instrumental.
Bibliografia Básica:
HINDEMITH, P. Harmonia tradicional. São Paulo: Vitale, 1949.
KOSTKA, S. & PAYNE, D. Tonal harmony. New York: 1989.
SCHOENBERG, A. Funções estruturais da Harmonia. São Paulo: Via Lettera, 2004.
______________, A. Exercícios Preliminares de Contraponto. São Paulo: Ed. Via Lettera, 2001.
Bibliografia Complementar:
KOELLREUTTER, H. J. Harmonia funcional. São Paulo: Ricordi, 1978.
KOSTKA, S. & PAYNE, D. Tonal harmony. New York: 1989.
SCHOENBERG, Arnold. Style and Idea. St. Martins Press: New York.
SHANNON, Claude E. The Mathematical Theory of Communication. University of Illinois Press: Urbana,
ISBN 252-72548-4, 1971
RAGTENBERG, Livio. Contraponto: Uma Arte de Compor, EDUSP: São Paulo, 1994.
XENAKIS, Iannis. Formalized Music. Indiana University Press. 1970.
74
Disciplina: Análise Musical
6º período
Carga Horária: 54h
Ementa: Textos teóricos e filosóficos fundamentais. A Poética, de Aristóteles aos contemporâneos; os
aspectos que relacionam a partitura como registro do trabalho do compositor; os gêneros e formas
musicais; análise, estruturação e contextualização das composições musicais; a diversidade técnica e a
unidade da obra de arte musical; a musicologia e seus campos de investigação.
Objetivos: Identificar o campo da análise musical e delinear um panorama das principais técnicas e
modelos analíticos; compreender os princípios básicos da análise musical no repertório tonal, da
fraseologia e analisar os motivos, figuras, formas etc.; estudar de técnicas de análise aplicadas a períodos
e repertórios específicos, partindo de leituras orientadas, audições comentadas voltadas para o exercício
prático da análise musical; verificar as implicações entre análise musical e interpretação.
Bibliografia Básica:
BENT, Ian & DRABKIN, William. Analysis. The Norton/Grove handbooks in Music. New York: W. W.
Norton & Co., 1987.
COOK, Nicholas. A Guide to Musical Analysis. Oxford: Oxford University Press, 1994.
DUNSBY, Jonathan & WHITTAL, Arnold. Music Analysis in Theory and Practice. London: Faber
Music, 1988.
Bibliografia Complementar:
LESTER, Joel. Analytical Approaches to 20th Century Music. New York: W.W. Norton & Co., 1989.
SCHOENBERG, Arnold. Fundamentos da Composição Musical . São Paulo: EDUSP, 1991.
WHITE, John D. Comprehensive Musical Analysis. New Jersey: Scarecrow Press, 2003.
CHEDIAK, Almir. Harmonia e Improvisação, (2 vol.). Rio de Janeiro: Lumiar, 1986.
GUEST, Ian. Arranjo: Método Prático, (3 vol.). Rio de Janeiro: Lumiar, 1996.
Disciplina: História da Música I
2º período
Carga Horária: 54h
Ementa: Origens da música; a música dos povos primitivos; pré-história e história da música; as origens
da notação musical; a tradição musical ocidental e o estudo dos períodos estilísticos: a música bizantina,
a Idade Média.
Objetivos: Verificar e apreciar o percurso histórico do fenômeno musical; desenvolver o conhecimento
acerca da Musicologia histórica; identificar os elementos que caracterizam a música na antiguidade e em
culturas não ocidentais; apontar os aspectos que envolvem a teorização da música sacra e profana.
Bibliografia Básica:
75
ATLAS, Allan W.. Renaissance music: music in Western Europe, 1400-1600. New York: W.W. Norton
& Company, 1998.
GROUT, Donald Jay; PALISCA, Claude V. A history of western music. New York: W. W. Norton,
1996.
____________. História da música ocidental. Ed. Gradiva, 1994.
CARPEAUX, Otto M. O Livro de Ouro da História da Música. Ediouro 2001.
CANDE, Roland. História Universal da Música. Ed. Martins Fontes,1989.
GROUT, Donald Jay. História da Música Ocidental. Ed. Gradiva, 1994.
Bibliografia Complementar:
ATLAS, Allan W.. Renaissance music: music in Western Europe, 1400-1600. New York: W.W. Norton
& Company, 1998.
GROUT, Donald Jay; PALISCA, Claude V. A history of western music. New York: W. W. Norton,
1996.
____________. História da Música Ocidental. Ed. Gradiva, 1994.
BENNETT, Roy. Uma Breve História da Música. Zahar Ed. 1999.
HARNONCOURT, Nikolaus. O Diálogo Musical: Monteverdi, Bach e Mozart. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar, 1993.
MICHELS, Ulrich. Atlas de Música. Madrid: Alianza, 1992.
SADIE, Stanley (org.). The new Grove dictionary of music and musicians. London: Macmillan, 1980.
SANTOS, JEFFERSON BITTENCOURT DOS. A prática interpretativa da música renascentista.
Trabalho de conclusão de curso – UDESC, Centro de Artes, 1998. WISNIK, José Miguel. O som e o
sentido: uma outra história das músicas. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.
Disciplina: História da Música II
3º período
Carga Horária: 54h
Ementa: O Renascimento: características gerais e correntes musicais. Compositores e obras
significativos. O Barroco: origens e desenvolvimento dos principais gêneros de música vocal e
instrumental. Fontes documentais e bibliografia sobre esses períodos. Principais compositores e obras.
Objetivos: Estudar os aspectos melódicos e harmônicos focalizando os princípios do sistema tonal;
apreciar os elementos rítmicos, os timbres dos instrumentos individuais, a arregimentação da orquestra;
identificar e comentar os estilos musicais de época a partir de audições e a leitura de partituras musicais.
Bibliografia Básica:
ATLAS, Allan W.. Renaissance music: music in Western Europe, 1400-1600. New York: W.W. Norton
& Company, 1998.
BIANCONI, Lorenzo. Il seicento. Torino: EDT, 1991. 30
BUKOFZER, Manfred F. Music in the baroque era: from Monteverdi to Bach. New York: W. W.
Norton, 1947.
CARPEAUX, Otto M. O Livro de Ouro da História da Música. Ediouro 2001.
76
CANDE, Roland. História Universal da Música. Ed. Martins Fontes,1989.
GROUT, Donald Jay. História da Música Ocidental. Ed. Gradiva, 1994.
Bibliografia Complementar:
BENNETT, Roy. Uma Breve História da Música. Zahar Ed. 1999.
HARNONCOURT, Nikolaus. O diálogo musical: Monteverdi, Bach e Mozart. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar, 1993.
_________________. O discurso dos sons: caminhos para uma nova compreensão musical. 2. ed. Rio de
Janeiro: J. Zahar, 1990
HOLLER, Marcos Tadeu. A interpretação de recitativos em cantatas sacras de G. P. Telemann sob uma
perspetivahistorica. Dissertação de mestrado - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Artes,
1995. PALISCA, Claude V. Baroquemusic. Englewood Cliffs: Prentice-Halll, 1991.
MICHELS, Ulrich. Atlas de música. Madrid: Alianza, 1992.
SADIE, Stanley (org.). The new Grove dictionary of music and musicians. London: Macmillan, 1980.
Disciplina: História da Música III
4º período
Carga Horária: 54h
Ementa: Características gerais da música da segunda metade do séc. XVIII. Pré-Classicismo e
Classicismo. O desenvolvimento da forma. Beethoven e a transição para o período romântico.
Características gerais da música no séc. XIX, principais compositores e obras.
Objetivos: Estudar as estruturas harmônicas no âmbito da música tonal; exercitar a percepção e
identificação do estilo consagrado da música clássica; verificar o status da música na Europa, sua relação
com contexto político cultural e a intertextualidade com as outras modalidades artísticas; estabelecer os
critérios para uma comparação histórica entre a música realizada nas Américas e sua relação com a
tradição européia.
Bibliografia Básica:
ROSEN, Charles. Sonata forms. New York: W. W. Norton, 1988.
WISNIK, José Miguel. O som e o sentido: uma outra história das músicas. São Paulo: Companhia das
Letras, 2002.
KOBBÉ, Gustav. O livro da ópera. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997.
CARPEAUX, Otto M. O Livro de Ouro da História da Música. Ediouro 2001.
CANDE, Roland. História Universal da Música. Ed. Martins Fontes,1989.
GROUT, Donald Jay. História da Música Ocidental. Ed. Gradiva, 1994.
Bibliografia Complementar:
BENNETT, Roy. Uma Breve História da Música. Zahar Ed. 1999.
COOPER, Barry. Beethoven - um compêndio: guia completo da música e da vida de Ludwig an
Beethoven. Rio de Janeiro : Jorge Zahar, 1996.
GROUT, Donald Jay; PALISCA, Claude V. A history of western music. New York: W. W. Norton, 1996
HARNONCOURT, Nikolaus. O Diálogo Musical: Monteverdi, Bach e Mozart. Rio de Janeiro: Jorge
77
Zahar, 1993.
_________________. O discurso dos sons: caminhos para uma nova ompreensão musical. 2. ed. Rio de
Janeiro: J. Zahar, 1990
MILLINGTON, Barry. (Org). Wagner - um compêndio: guia completo da música e da vida de Richard
Wagner. Rio de Janeiro : Jorge Zahar, 1995
MICHELS, Ulrich. Atlas de Música. Madrid: Alianza, 1992.
ROSEN, Charles. Sonata forms. New York: W. W. Norton, 1988.
KOBBÉ, Gustav. O livro da ópera. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997.
SADIE, Stanley (org.). The new Grove dictionary of music and musicians. London: Macmillan, 1980.
WISNIK, José Miguel. O som e o sentido: uma outra história das músicas. São Paulo: Companhia das
Letras, 2002.
Disciplina: História da Música IV
5º período
Carga Horária: 54h
Ementa: A transição do séc. XIX para o séc. XX: Mahler e Strauss e o pós-romantismo germânico;
Debussy e o neoclassicismo na França. Características gerais da música na 1a metade do séc. XX: o
nacionalismo e as novas relações com a música popular e folclórica; o neoclassicismo; a música atonal e
o dodecafonismo de Schoenberg; o serialismo integral; a música aleatória e a música eletrônica; a arte
conceitual.
Objetivos: Identificar o campo da Musicologia e da Etnomusicologia, definições e debates; apontar as
teorias, método e pesquisa em Musicologia histórica e Etnomusicologia; verificar a noção de
interdisciplinaridade e conexões com outras áreas da Música e das Artes, o modernismo e as vanguardas;
desenvolver a capacidade de leituras e discussões orientadas sobre temas fundamentais da área musical
envolvendo as técnicas de composição e os estilos nacionais.
Bibliografia Básica:
KERMAN, Joseph. Musicologia. São Paulo: Martins Fontes, 1987.
GROUT, Donald Jay; PALISCA, Claude V. A history of western music. New York: W. W. Norton,
1996.
MICHELS, Ulrich. Atlas de música. Madrid: Alianza, 1992.
MORGAN, Robert P. Twentieth-Century Music. New York: W. W. Norton, 1991.
CARPEAUX, Otto M. O Livro de Ouro da História da Música. Ediouro 2001.
CANDE, Roland. História Universal da Música. Ed. Martins Fontes,1989.
GROUT, Donald Jay. História da Música Ocidental. Ed. Gradiva, 1994.
Bibliografia Complementar:
BENNETT, Roy. Uma Breve História da Música. Zahar Ed. 1999.
BOHLMAN, Philip V. e NETTL, Bruno (eds.). Comparative Musicology and Anthropology of Music.
Chicago: University of Chicago Press, 1991:342-355.
HOLOMAN, D. Kern & PALISCA, Claude V. Musicology in the 1980s.
BOHLMAN, Philip V. e NETTL, Bruno (eds.). Comparative Musicology and Anthropology of Music.
78
Chicago: University of Chicago Press, 1991:342-355.
HOLOMAN, D. Kern & PALISCA, Claude V. Musicology in the 1980s
KERMAN, Joseph. Musicologia. São Paulo: Martins Fontes, 1987.
MICHELS, Ulrich. Atlas de Música. Madrid: Alianza, 1992.
MILLINGTON, Barry. (Org). Wagner - um compêndio: guia completo da música e da vida de Richard
Wagner. Rio de Janeiro : Jorge Zahar, 1995
MORGAN, Robert P. Twentieth-Century Music. New York: W. W. Norton, 1991.
NEIGHBOUR, Oliver Wray; GRIFFITHS, Paul; PERLE, George. Segunda Escola Vienense:
Schoenberg-Webern-Berg. Porto Alegre: L&PM, 1990
Disciplina: História da Música Brasileira
7º período
Carga Horária: 54h
Ementa: Contexto histórico-social da música no Brasil. As influências da música indígena, africana e
européia no Brasil; a música no Brasil colonial, império e república; gênero e estilos na música brasileira
(erudita; folclórica e popular); o panorama da música no Brasil na contemporaneidade.
Objetivos: Estudar as fontes documentais; apontar as principais fases do processo histórico da música no
Brasil: a atuação das ordens religiosas nos sécs. XVI e XVII, a situação de Minas Gerais no séc. XVIII;
observar e discernir a influência da vinda da Família Real Portuguesa para o Brasil e suas implicações no
gosto musical; caracterizar a música ocidental do séc. XIX, o Romantismo no Brasil e o Nacionalismo no
início do séc. XX: as vanguardas artísticas: o modernismo brasileiro e o ecletismo nas últimas décadas do
século XX.
Bibliografia Básica:
BUDASZ, Rogério. A música no tempo de Gregório de Mattos. Curitiba: DeArtes/UFPR, 2004.
FAGERLANDE, Marcelo. O Método de Pianoforte do Padre José Maurício Nunes Garcia. Rio de
Janeiro: RelumeDumará, 1995.
HOLLER, Marcos Tadeu. Uma história de cantares de Sion na terra dos brasis: a música na atuação dos
jesuítas na América Portuguesa. Tese de doutorado. Campinas: Universidade Estadual de Campinas
(UNICAMP), Instituto de Artes, 2006. 2 vols.
Bibliografia Complementar:
KIEFER, Bruno. História da música brasileira: dos primórdios ao início do século XX. 2.ed. Porto
Alegre: Movimento, 1977;
____________. Villa-Lobos e o modernismo na música brasileira. Porto Alegre: Movimento; Brasília:
INL, 1986;
MARIZ, Vasco. Heitor Villa-Lobos: compositor brasileiro. Rio de Janeiro: J. Zahar, 1983
______________ História da música no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira; Brasilia: INL,
1981;
MENEZES, Flo. Música eletroacústica: história e estéticas. São Paulo: Edusp, 1996.
79
TRAVASSOS, Elizabeth. Modernismo e música brasileira. Rio de Janeiro: J. Zahar, 2000.
Disciplina: Canto Coral I
1º período
Carga Horária: 27h
Ementa: A sonoridade e a expressão da voz através da vivência e da prática do canto coral. Técnicas de
descontração e relaxamento, exercícios respiratórios, articulações e emissão de vogais e consoantes e
suas combinações. Exercícios musicais e a interpretação da diversidade do repertório coral.
Objetivo: Praticar a música vocal em conjunto; aperfeiçoar e desempenhar de um modo consciente os
elementos do canto: respiração, afinação, qualidade sonora e expressividade.
Bibliografia Básica:
AIZPURUA, P. Teoria del conjunto coral. Madrid: Real Musical. 1986
COELHO, H. Técnica vocal para coros. Novo Hamburgo: Sinodal. 2001
ZANDER, Oscar. Regência coral. Porto Alegre: Movimento, 1979.
Bibliografia Complementar:
BARRETO, Ceição de Barros. Canto Coral: organização e técnica de coro. Petrópolis: Vozes, 1973.
DEMOREST, Steven M. Building Choral Excellence. Teaching Sight-Singing in the Choral Rehearsal.
New York: Oxford, 2001.
MARTINEZ, Emanuel; SARTORI, Denise; GORIA, Pedro; BRACK, Rosemari. Regência coral:
princípios básicos. Curitiba: Colégio Dom Bosco, 2000.
MATHIAS, Nelson. Coral: um canto apaixonante. Brasília: Musimed, 1986.
ROCHA, Ricardo. Regência – uma arte completa. Técnicas e reflexões sobre a direção de orquestras e
corais. Rio de Janeiro: Ibis Libris, 2004.
Disciplina: Canto Coral II
2º período
Carga Horária: 27h
Ementa: Noções de anatomia e psicologia do aparelho fonador. Aprimoramento da prática da música
vocal em conjunto. Questões de estilo na música vocal em grupo. Estudo de repertório coral a cappella
e/ou com acompanhamento instrumental.
Objetivos:Arregimentar grupos vocais diversos; estudar o repertório coral a cappella e/ou com
acompanhamento instrumental; realizar o repertório coral partindo de obras de épocas variadas.
Bibliografia Básica:
AIZPURUA, P. Teoria del conjunto coral. Madrid: Real Musical. 1986
80
COELHO, H. Técnica vocal para coros. Novo Hamburgo: Sinodal. 2001
ZANDER, Oscar. Regência coral. Porto Alegre: Movimento, 1979.
Bibliografia Complementar:
BARRETO, Ceição de Barros. Canto Coral: organização e técnica de coro. Petrópolis: Vozes, 1973.
DEMOREST, Steven M. Building Choral Excellence. Teaching Sight-Singing in the Choral Rehearsal.
New York: Oxford, 2001.
MARTINEZ, Emanuel; SARTORI, Denise; GORIA, Pedro; BRACK, Rosemari. Regência coral:
princípios básicos. Curitiba: Colégio Dom Bosco, 2000.
MATHIAS, Nelson. Coral: um canto apaixonante. Brasília: Musimed, 1986.
ROCHA, Ricardo. Regência – uma arte completa. Técnicas e reflexões sobre a direção de orquestras e
corais. Rio de Janeiro: Ibis Libris, 2004.
Disciplina: Grupos Musicais I
1º período
Carga Horária: 27h
Ementa: Música: prática e ensino; Prática e Ensino de Música nas escolas; Relação entre cultura, trabalho
e conhecimento em música; elaboração e exercícios em oficinas básicas de música; O repertório musical
relacionado diretamente com os recursos sonoros disponíveis; compilação de repertório musical de
gêneros e estilos variados; estímulos voltados para a vivência em grupos musicais variados.
Objetivos: Abordar conhecimentos teóricos e práticos referentes às metodologias de ensino de música;
promover a reflexão sobre a prática/ensino de música de modo a desenvolver a capacidade
crítico/reflexiva. Desenvolver da habilidade de leitura musical em grupo.
Bibliografia Básica:
FONTERRADA, M. T. de O. De Tramas e Fios: um ensaio sobre música e educação. São Paulo:
Editora UNESP, 2005.
FUSARI, M. F; FERRAZ, M. H. Arte na Educação Escolar. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2010.
SCHAFER, Murray. O ouvido pensante. São Paulo:Editora Universidade Estadual Paulista, 1991.
TRANCHEFORT, FAYARD, François – René. Guide de la Musique de Chambre, Paris, 1998.
BROCHOT, Nicolas. La Musique d’ Ensemble du XXéme siécle, IPMC, Paris, 1993.
Bibliografia Complementar:
ROSEN,Charles. The Classical Style, W.W. Norton & Co, NY London, 1997
ADOLFO, Antonio. Arranjo: um Enfoque Atual. Rio de Janeiro: Lumiar, 1997.
RAYNOR, Henry História Social da Música, Zahar, 1961.
ALMADA, Carlos. Arranjo. Campinas: Editora da Unicamp, 2002.
81
CHEDIAK, Almir. Harmonia e Improvisação, (2 vol.). Rio de Janeiro: Lumiar,1986.
GUEST, Ian. Arranjo: Método Prático, (3 vol.). Rio de Janeiro: Lumiar, 1996.
Disciplina: Grupos Musicais II
2º período
Carga Horária: 27h
Ementa: Apreciação de repertório de gêneros musicais diversos; preparação de repertório musical tendo
em vista o ensino específico de música: leitura, técnica e composição tendo como referenciais os
métodos, tais como, Kodály, Dalcroze, Orff, Suzuki, Oficina de Música, Canto Orfeônico.
Objetivos: Abordar conhecimentos teóricos e práticos referentes às metodologias de ensino de música;
promover a reflexão sobre a prática/ensino de música de modo a desenvolver a capacidade
crítico/reflexiva. Desenvolver da habilidade de leitura musical em grupo.
Bibliografia Básica:
FONTERRADA, M. T. de O. De Tramas e Fios: um ensaio sobre música e educação. São Paulo:
Editora UNESP, 2005.
FUSARI, M. F; FERRAZ, M. H. Arte na Educação Escolar. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2010.
SCHAFER, Murray. O ouvido pensante. São Paulo:Editora Universidade Estadual Paulista, 1991.
TRANCHEFORT, FAYARD, François – René. Guide de la Musique de Chambre, Paris, 1998.
BROCHOT, Nicolas. La Musique d’ Ensemble du XXéme siécle, IPMC, Paris, 1993.
Bibliografia Complementar:
ROSEN,Charles. The Classical Style, W.W. Norton & Co, NY London, 1997
ADOLFO, Antonio. Arranjo: um Enfoque Atual. Rio de Janeiro: Lumiar, 1997.
RAYNOR, Henry História Social da Música, Zahar, 1961.
ALMADA, Carlos. Arranjo. Campinas: Editora da Unicamp, 2002.
CHEDIAK, Almir. Harmonia e Improvisação, (2 vol.). Rio de Janeiro: Lumiar,1986.
GUEST, Ian. Arranjo: Método Prático, (3 vol.). Rio de Janeiro: Lumiar, 1996.
82
Disciplina: Instrumento / voz I
4º período
Carga Horária: 27h
Ementa: Estudos técnicos fundamentais da arte musical por meio do instrumentista / cantor e seus
repertórios; oficinas básicas de música; os procedimentos técnicos em seus respectivos instrumentos /
voz que conduzem à averiguação contínua da experiência e capacidade expressiva do músico; arranjos
musicais; estímulos voltados para a vivência em grupos musicais variados.
Objetivos: Compreender e apontar as relações da música e a atuação do professor de música no campo
sócio-cultural; desenvolver a prática, a técnica e as habilidades de interpretação e de leitura musical no
instrumento / voz; ampliar os conceitos técnicos e desenvolver a consciência de conjunto ou grupo
musical de câmara através da prática e apreciação de gêneros e estilos musicais variados.
Obs. Quanto ao repertório a ser definidos a partir dos objetivos contidos no programa da disciplina, a
bibliografia pode variar, sobretudo considerando que na modalidade música de câmara ou prática de
conjunto, a definição da mesma ocorre em decorrência das formações instrumentais disponíveis.
Bibliografia Básica
ANDRADE, Mário. Modinhas Imperiais. Editora Itatiaia Ltda.Belo Horizonte,1980.
SÁ, Renato de. 211 levadas rítmicas: para violão e outros instrumentos de acompanhamento. São Paulo:
Irmãos Vitale, 2002.
WALLACE,john. Brass Instruments,Cambrigge University Press,1997.
ARBAN’S, J. J., Famous Method for Cornet, Carl Fischer, Inc. Chicago, Los Angeles USA.
CARDOSO, Wilfredo, Trompetas Agudas, I,II,III, W. Cardoso, 1969, B. Aires-Argentina.
SCHLOSSBERG, Max, Daily drilis and technical studies, J.F. Hill e Co., Inc., N.Y. USA.
Bibliografia Complementar (trompete –trompa –trombone – tuba):
ARFINENGO,Carlo. La Tromba e il Trombone, Edizione berben,1973.
BAINES,Anthony. Brass Instruments,London 1976 .
BATE,philip. The Trumpet and Trombone.New York,W.W. Norton, 1966.
CASCAPERA, Sergio. O Trompete: Fundamentos Básicos, Intermediários e AVANÇADOS. Tese de
Mestrado,Eca/USP-1992
CECAROSSI, Domenico. Il Corno, G. Ricordi,1957
DALE, Delbert A . Trumpet Technique.London Oxford University Press,1965.
VAILLANT, Ludddovic. Traité Pedagogique de trompete et Cornet. Paris, Alphonse Leduc,1969.
83
Disciplina: Instrumento / Voz II
5º período
Carga Horária: 27h
Ementa: Estudos técnicos fundamentais da arte musical por meio do instrumentista / cantor e seus
repertórios; oficinas básicas de música; os procedimentos técnicos em seus respectivos instrumentos /
voz que conduzem à averiguação contínua da experiência e capacidade expressiva do músico; arranjos
musicais; estímulos voltados para a vivência em grupos musicais variados.
Objetivos: Compreender e apontar as relações da música e a atuação do professor de música no campo
sócio-cultural; desenvolver a prática, a técnica e as habilidades de interpretação e de leitura musical no
instrumento / voz; ampliar os conceitos técnicos e desenvolver a consciência de conjunto ou grupo
musical de câmara através da prática e apreciação de gêneros e estilos musicais variados.
Bibliografia Básica
ANDRADE, Mário. Modinhas Imperiais. Editora Itatiaia Ltda.Belo Horizonte,1980.
SÁ, Renato de. 211 levadas rítmicas: para violão e outros instrumentos de acompanhamento. São Paulo:
Irmãos Vitale, 2002.
WALLACE,john. Brass Instruments,Cambrigge University Press,1997.
ARBAN’S, J. J., Famous Method for Cornet, Carl Fischer, Inc. Chicago, Los Angeles USA.
CARDOSO, Wilfredo, Trompetas Agudas, I,II,III, W. Cardoso, 1969, B. Aires-Argentina.
SCHLOSSBERG, Max, Daily drilis and technical studies, J.F. Hill e Co., Inc., N.Y. USA.
Bibliografia Complementar (canto):
BEULAU, Mara e PONTES. Higiene Vocal - Cuidando da Voz. Editora Revinter, 3ª ed. Rio de Janeiro,
2001.
DOSCHER, Barbara M. The Functional Unity of the Singing voice. The scarecrow Press. EUA,
1998.LOUZADA, Paulo. As Bases da Educação Vocal. Editora OLM. Rio de Janeiro,1982.
CARRINGTON, Simon. Uma mistura de ideias: uma abordagem para o canto em
conjunto.
Tradução
de
Edson
Carvalho.
Canto-Coral:
Publicação
Oficial
da
Associação Brasileira de Regentes de Coros. Brasília: Ano II, nº 1, 2003.
p.29.
COSTA, Henrique Olival e Silva, Marta Assumpção de Andrada. Voz Cantada. Evolução, Avaliação e
Terapia Fonoaldiológica. Editora Lovise. São Paulo, 1998.
PARISOTTI, Alessandro. Árias antigas para canto e piano. Volume II. Editora Ricordi americana.
Buenos Aires, 1983.
Disciplina: Instrumento / Voz III
6º período:
Carga Horária: 27h
Ementa: Estudos técnicos fundamentais da arte musical por meio da flauta doce / canto instrumentista /
cantor e seus repertórios básicos; os procedimentos técnicos em relação aos domínios da flauta doce e
do canto seus respectivos instrumentos / voz que conduzem à averiguação contínua da experiência e
capacidade expressiva do professor de música em sala de aula; origem e evolução das interpretações
musicais; relações da música e do músico no campo sócio-cultural; prática de leitura musical na flauta
84
doce / canto instrumento / voz.
Objetivos: Compreender e apontar as relações da música e a atuação docente no campo sócio-cultural;
desenvolver a didática prática, da técnica e das habilidades de interpretação e de leitura musical na
flauta doce / canto; ampliar os conceitos técnicos essenciais.
Bibliografia Básica (violão):
BEULAU, Mara e PONTES. Higiene Vocal - Cuidando da Voz. Editora Revinter, 3ª ed. Rio de Janeiro,
2001.
DOSCHER, Barbara M. The Functional Unity of the Singing voice. The scarecrow Press. EUA,
MASCARENHAS, Mário. Minha doca flauta doce. 3º volume. São Paulo: Irmãos Vitale, 1977.
PINTO, Henrique. Iniciação ao Violão. São Paulo: Ricordi, l978.
_____________. Técnica da Mão Direita – Arpejos. São Paulo: Ricordi, 1985
_____________. Curso Progressivo de Violão. São Paulo: Ricordi, 1982 .
Bibliografia Complementar (violão):
MÖNKEMEYER, Helmut. Método para flauta doce soprano. São Paulo: Ricordi, 1985.
MASCARENHAS, Mário. Minha doca flauta doce. 2º volume. São Paulo: Irmãos Vitale, 1977.
PINHO, Silvia. Tópicos em Voz. Editora Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 2001.
BARRETO, Ceição de Barros. Canto Coral – Renascimento. Editora Irmãos Vitale. São Paulo, 1964.
CARLEVARO, Abel. Escuela de la Guitarra, Teoria Instrumental; libros I, II, III, IV e V. Buenos
Aires: Barry. 1979.
DUDEQUE, Norton. História do Violão, Paraná Editora UFPR, 1994.
PARKENING, Christopher. Classical Guitar Method, vol. I (revised edition). Milwaukee, WI: Hall
Leonard, 1999.
CHEDIAK, Almir. Dicionário de Acordes cifrados - Harmonia aplicada à música popular (2ª edição).
São Paulo - Rio de Janeiro: Irmãos Vitale, 1984.
BOSMAN, Lance. Harmony for Guitar (revised edition). Londres: Musical New Services, 1991.
SUMMERFIELD, Maurice J. The Classical Guitar. Revised and expanded fifth Edition. Ashley Mark
Publishing Company, 2002.
Disciplina: Instrumento / Voz IV
7º período
Carga Horária: 27h
Ementa: Estudos técnicos fundamentais da arte musical por meio da percussão / violão instrumentista /
cantor e seus repertórios básicos; os procedimentos técnicos em relação aos domínios da percussão e do
violão seus respectivos instrumentos / voz que conduzem à averiguação contínua da experiência e
capacidade expressiva do professor de música em sala de aula; origem e evolução das interpretações
musicais; relações da música e do músico no campo sócio-cultural; prática de leitura musical na
85
percussão / violão instrumento / voz.
Objetivos: Compreender e apontar as relações da música e a atuação docente no campo sócio-cultural;
desenvolver a didática prática, da técnica e das habilidades de interpretação e de leitura musical na flauta
doce / canto; ampliar os conceitos técnicos essenciais.
Bibliografia Básica (percussão):
ROSAURO, Ney. Método completo para caixa-clara (em 4 cadernos). Brasília. Pró percussão: 1982.
STONE, George L. Stick Control for the snare drummer. USA. 1963.
FIRTH, Vic. Snare Drum Method. (4 níveis). 1967.
CARLEVARO, Abel. Escuela de la Guitarra, Teoria Instrumental; libros I, II, III, IV e V. Buenos Aires:
Barry. 1979.
Bibliografia Complementar (percussão):
DUDEQUE, Norton. História do Violão, Paraná Editora UFPR, 1994.
WILCOXON, Charley. The All-American dummer - 150 Rudimental solos. Cleveland, 1979.
GOLDENBERG, Morris. Classic Overture for Timpani - form Mozart to Wagner. New York, 1961.
QUARTIER, Bart. Image - 20 children's songs for marimba. Florida. 1991
STEVENS, Leigh H. Method of movement for marimba - with 590 exercises. 1990.
FRIEDMAN, David. Vibraphone tecnique - dampeling and pedaling. 1989.
Disciplina: Regência de grupos vocais
6º período
Carga Horária: 54
Ementa: Interpretação da música de coro; as diferentes propostas de estilo e interpretação do repertório
coral; diferenças de interpretação entre música antiga e a música moderna.
Objetivos: Compreender e praticar a técnica gestual do regente; desenvolver as noções de direção
musical, planejamento e dinâmica do ensaio de coro.
Bibliografia Básica:
ROCHA, Ricardo. Regência – uma arte completa. Técnicas e reflexões sobre a direção de orquestras e
corais. Rio de Janeiro: Ibis Libris, 2004.
BAPTISTA, Raphael. Tratado de Regência aplicada à orquestra, à banda de música e ao Coro. São Palo:
Vitale, 1976.
BAMBERGER, Carl (ed.). The conductor’s art. New York: Columbia University Press, 1965.
Bibliografia Complementar:
DEMOREST, Steven M. Building Choral Excellence. Teaching Sight-Singing in the Choral Rehearsal.
New York: Oxford, 2001.
MARTINEZ, Emanuel; SARTORI, Denise; GORIA, Pedro; BRACK, Rosemari. Regência coral:
86
princípios básicos. Curitiba: Colégio Dom Bosco, 2000.
COELHO, Helena Wöhl. Técnica vocal para coros. São Leopoldo: Editora Sinodal, 1994.
BARRETO, Ceição de Barros. Canto Coral: organização e técnica de coro. Petrópolis: Vozes, 1973.
MATHIAS, Nelson. Coral: um canto apaixonante. Brasília: Musimed, 1986.
Disciplina: Regência de grupos instrumentais
7º período
Carga Horária: 54
Ementa: A função do diretor artístico no processo de criação e manutenção de grupos instrumentais; a
definição do repertório adequado às diferentes formações de grupos instrumentais.
Objetivos: Compreender e praticar a técnica gestual do regente; desenvolver as noções de direção
musical, planejamento e dinâmica do ensaio de grupos instrumentais; identificar as diferentes propostas
de estilo e interpretação musical envolvendo a variedade de grupos instrumentais.
Bibliografia Básica:
ROCHA, Ricardo. Regência – uma arte completa. Técnicas e reflexões sobre a direção de orquestras e
corais. Rio de Janeiro: Ibis Libris, 2004.
BAPTISTA, Raphael. Tratado de Regência aplicada à orquestra, à banda de música e ao Coro. São Palo:
Vitale, 1976.
BAMBERGER, Carl (ed.). The conductor’s art. New York: Columbia University Press, 1965.
Bibliografia Complementar:
BARROS, Beto. “Bandas e fanfarras: responsabilidades, deveres e atitudes do regente”. São Paulo:
Revista Weril, nº146, 2001.
BINDER, Fernando. “Bandas de Música no Brasil: revisão de conceitos a partir de formações
instrumentais entre 1793-1826.” Juiz de Fora: Anais do VI Encontro de Musicologia Histórica, p.277293. Julho de 2004.
DEMAREE, Robert W. e Don V. Moses. The complete conductor. New Jersey: Prentice Hall, 1995.
FINN, [Padre] William J. (Prefácio de Leopold Stokowsky) The conductor raises his baton. New York &
London: Harper & Brothers Publishers, 1944.
ZANDER, Oscar. Regência coral. Porto Alegre: Movimento, 1979.
Disciplina: Prática de Musicalização Coletiva I
(percussão)
2º período
Carga Horária: 27
Ementa: Criação de motivos, elaborações e produções musicais partindo das técnicas fundamentais do
instrumento; criação de grupos musicais com a instrumentação disponível; diferentes possibilidades de
estímulos através da leitura e percepção musical objetivando a prática do instrumento através de peças
87
musicais, a criação livre, improvisação musical, os estilos de obras e suas variantes; a metodologia do
ensino coletivo.
Objetivos: Ensinar a técnica básica dos instrumentos de percussão como voltada para a formação inicial
em instrumentos musicais rítmicos; criar grupos musicais com o número de alunos em vigência; exercitar
a leitura e a percepção rítmica a partir do domínio técnicos da percussão explorando as várias
possibilidades de recursos sonoros; despertar uma consciência de preservação do meio ambiente,
partindo do princípio que o fazer musical também envolve materiais recicláveis, descartáveis e de uso
quotidiano, ao alcance de todos.
Obs.: Trata-se da utilização de instrumentos de percussão com uma preocupação e um viés de ensino
voltado para a consciência ambiental do professor (como agente emissor de informação), do aluno (como
agente receptor e emissor de informação) e da comunidade (como agente receptor de informação); aulas
práticas e preparação de repertório estimulando a construção de instrumentos.
Bibliografia Básica:
BOLÃO, O. Batuque é um privilégio. Rio de Janeiro: Lumiar, 2001
CARTIER, Sandro. Ritmos e grafia aplicados à Música Brasileira. 2ª edição. Ed. Repercussão, Santa
Maria/RS, 2000.
GONÇALVES, G & COSTA, O. O Batuque Carioca: as baterias das escolas de samba do Rio de Janeiro.
Rio de Janeiro: Groove, 2000.
Bibliografia Complementar:
GRAMANI, José Eduardo. 1992. Rítmica. São Paulo: Editora Perspectiva.
POZZOLI, Heitor. 1983. Guia Teórico-prático para o ensino do ditado musical, Parte III e IV. São Paulo:
Ricordi.
GRAMANI, José Eduardo.1996. Rítmica Viva, Campinas: Ed. da Unicamp.
PAIVA, Rodrigo Gudin. Conhecendo os Ritmos do Nordeste. In: Jornal da Dança. Rio de Janeiro, Grazia
Camerano, 1999, p. 3.
PAIVA, Rodrigo G. Material didático para bateria e percussão. Trabalho de conclusão do curso de
graduação em música. Florianópolis: UDESC, 2001.
1º período
Disciplina: Prática de Musicalização Coletiva II (flauta
Carga Horária: 27
doce)
Ementa: Criação de motivos, elaborações e produções musicais partindo das técnicas fundamentais do
instrumento; criação de grupos musicais com a instrumentação disponível; diferentes possibilidades de
estímulos através da leitura e percepção musical objetivando a prática do instrumento através de peças
musicais, a criação livre, improvisação musical, os estilos de obras e suas variantes; a metodologia do
ensino coletivo.
Objetivos: Ensinar a técnica da flauta doce como instrumento básico voltado para a formação inicial em
instrumentos musicais melódicos de sopro; criar grupos musicais com o número de alunos em vigência;
exercitar a leitura e a percepção a partir do domínio técnico da flauta doce; estimular a criação,
88
improvisação e a interpretação de repertórios variados.
Bibliografia Básica:
FRANK, Isolde Mohr. Método de Flauta-doce soprano. Porto Alegre: Ricordi, 1976
MÖNKEMEYER, Helmut. Método para flauta doce soprano. São Paulo: Ricordi, 1985.
MASCARENHAS, Mário. Minha doca flauta doce. 2º volume. São Paulo: Irmãos Vitale, 1977.
Bibliografia Complementar:
LEÂO, Eliane. Porque Estudar Música. Revista ADUFG nr.6 2001.
MASCARENHAS, Mário. Minha doca flauta doce. 3º volume. São Paulo: Irmãos Vitale, 1977.
PENNA, Maura. Música(s) e Seu Ensino. Ed. Sulina. Porto Alegre. 2008
VAN HAUWE, Walter : The Modern Recorder Player. Vol I, II e III . Meinz : Schott, 1984,1987 e 1992.
VEILHAN, Jean Claude : The Baroque Recorder in 17th. And 18th. Century Performance Practice. Paris
: Éditions Musicales Alphonse Leduc, 1980.
Disciplina: Prática de Musicalização Coletiva III (violão)
3º período
Carga Horária: 27
Ementa: Criação de motivos, elaborações e produções musicais partindo das técnicas fundamentais do
instrumento; criação de grupos musicais com a instrumentação disponível; diferentes possibilidades de
estímulos através da leitura e percepção musical objetivando a prática do instrumento através de peças
musicais, a criação livre, improvisação musical, os estilos de obras e suas variantes; a metodologia do
ensino coletivo.
Objetivos: Ensinar a postura técnica do violão a partir das referencias consagradas; afinação; estudar os
mecanismos elementares de mão direita e mão esquerda; exercitar as notas e o entendimento do braço do
violão nas primeiras posições; noções de cifras; aperfeiçoar os padrões rítmicos de mão direita aplicados
a progressões harmônicas elementares; práticas solos e acompanhamento harmônico; desenvolver a
prática de conjunto com violões.
Bibliografia Básica:
CARLEVARO, Abel. Escuela de la Guitarra, Teoria Instrumental; libros I, II, III, IV e V. Buenos Aires:
Barry. 1979.
PARKENING, Christopher. Classical Guitar Method, vol. I (revised edition). Milwaukee, WI: Hall
Leonard, 1999.
PINTO, Henrique. Iniciação ao Violão. São Paulo: Ricordi, l978.
Bibliografia Complementar:
PINTO, Henrique. Técnica da Mão Direita – Arpejos. São Paulo: Ricordi, 1985
_____________. Curso Progressivo de Violão. São Paulo: Ricordi, 1982 .
SÁ, Renato de. 211 levadas rítmicas: para violão e outros instrumentos de acompanhamento. São Paulo:
89
Irmãos Vitale, 2002.
BOSMAN, Lance. Harmony for Guitar (revised edition). Londres: Musical New Services, 1991.
CHEDIAK, Almir. Dicionário de Acordes cifrados - Harmonia aplicada à música popular (2ª edição).
São Paulo - Rio de Janeiro: Irmãos Vitale, 1984.
Disciplina: Prática de Musicalização Coletiva IV (canto)
4º período
Carga Horária: 27
Ementa: Criação de motivos, elaborações e produções musicais partindo das técnicas fundamentais da
voz; criação de grupos musicais com as vozes disponíveis; diferentes possibilidades de estímulos através
da leitura e percepção musical objetivando a prática do canto através de peças musicais, a criação livre,
improvisação musical, os estilos de obras e suas variantes; a metodologia do ensino coletivo.
Objetivos: Estudar os aspectos que envolvem a fisiologia da voz; desenvolver a compreensão dos
diversos componentes da respiração e do apoio diafragmático; reconhecer o aparelho fonador. Aplicar os
elementos de fisiologia da voz em exercícios práticos e na variedade do repertório vocal; instruir os
cuidados com a saúde vocal.
Bibliografia Básica:
COELHO, Helena Wohl. Técnica vocal para coros. Editora Sinodal. Rio Grande do Sul, 1994.
PINHO, Silvia. Tópicos em Voz. Editora Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 2001.
BARRETO, Ceição de Barros. Canto Coral – Renascimento. Editora Irmãos Vitale. São Paulo, 1964.
Bibliografia Complementar:
CARRINGTON, Simon. Uma mistura de idéias: uma abordagem para o canto em
conjunto.
Tradução
de
Edson
Carvalho.
Canto-Coral:
Publicação
Oficial
da
Associação Brasileira de Regentes de Coros. Brasília: Ano II, nº 1, 2003.
p.29.
CRUVINEL, Flávia Maria. O ensino coletivo de instrumentos musicais. Educação Musical
eTransformação
social.
Goiânia:
Instituto
Centro-Brasileiro
de
Cultura.
67-86,
2005
WANWICK, Keith. Ensinando Música Musicalmente. Trad. Alda Oliveira e Cristina Tourinho. Editora
Moderna. São Paulo, 2003.
WERLÉ, Heinrich. Schubert- Ausgewhlte Werke fur Mannerchor. Editora Peters. Alemanha, 1953.
SCINELLI, Achille. Selezione di 50 canti corali per canto e pianoforte. Editora Ricordi. Milão, 1957.
90
Disciplina: Expressão Corporal
1º período
Carga Horária: 27h
Ementa: Percepção do corpo como instrumento de comunicação. Concentração. Tensão e relaxamento.
Sensibilização. Noção global e segmentada do movimento. Percepção das qualidades do movimento.
Ações corporais. O corpo no espaço. Tempo e ritmo.
Objetivos: Conscientizar e identificar as potencialidades expressivas e a ampliação dos limites corporais;
atentar para as posturas corporais; desenvolver a coordenação motora/rítmica e a capacidade de
improvisação; aperfeiçoar a presença física do interprete de música.
Bibliografia Básica:
WEIL, Pierre. O Corpo Fala: A linguagem silenciosa da comunicação não-verbal. 17 ed. Petrópolis-SP,
1986.
BERTAZZO, Ivaldo. Corpo Vivo. Reeducação do Movimento. Edições SESC, 2010
NOVELLY, Maria C. Jogos Teatrais para grupos e salas de aula. Campinas- SP, Papirus, 1994.
BEUNTTENMULLER, Maria da Glória. Expressão vocal e expressão corporal. 2 ed, Rio de Janeiro:
Enelivros, 1992.
Bibliografia Complementar:
BENJAMIN, Walter. A obra de arte na época de suas técnicas de reprodução em Textos escolhidos/
Walter Benjamin, Max Horkheimer, Theodor W. Adorno, J. Habermas; Sp. Abril Cultural, 1983 (Os
Pensadores);
BOAL, Augusto. Jogos para atores e não-atores. 3.ed. Rio de Janeiro:Civilização Brasileira, 2000.
WEIL, Pierre. O Corpo Fala: A linguagem silenciosa da comunicação não-verbal. 17 ed. Petrópolis-SP,
1986.
WEBER, Max. Os Fundamentos racionais e sociológicos da música. São Paulo: Edusp, 1995.
WOELFFLIN, Heinrich. Conceitos Fundamentais da Arte. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
Disciplina: Ensino de Piano Coletivo
7º período
Carga Horária: 27h
Ementa: Ensino do piano como instrumento complementar, enfatizando o conhecimento do teclado, a
harmonia, leitura a primeira vista em pautas e cifras.
Objetivos: Estudar o piano como instrumento suplementar; desenvolver a técnica de leitura e o
conhecimento do repertório básico; exercitar a técnica pianistica; estudar as noções básicas de
harmonização e acompanhamento (correpetição); desenvolver a capacidade de improvisação.
Bibliografia Básica:
BASTIEN, J. – Piano básico – níveis 1 a 4. San Diego: Neil A. Kjos Music Company, 1986.
91
CZERNY, Carl. Coletânea de 60 pequenos estudos. São Paulo; Ricordi, s.d.
KILLEY, Martha; OLSON, Lynn F. Piano for pleasure. Belmont: Wadsworth/Thomsom Learning, 2002.
Bibliografia Complementar:
AARON, Michael. Adult Piano Course book 1. Ed. Belwin Mills, Melville, 1947.
BARTÓK, Béla. Mikrokosmos vols. 1 e 2. Ed. Boosey & Hawkes, Nova York, 1987.
BOTELHO, Alice. Meu piano é divertido vols. 1 e 2. Ed. Ricordi Brasileira, São Paulo, 1983.
CHEDIAK, Almir. As 101 melhores canções do Século XX vol. 1. Ed. Lumiar, Rio de Janeiro, 2004.
FERNANDEZ, Oscar Lorenzo. Peças Infantis.
GUARNIERI, Mozart Camargo. Cinco Peças Infantis (1931-1934). Ed. Ricordi Brasileira, São Paulo,
1973.
PETERSON, Oscar. Jazz Piano for the Young Pianist. Tomi Music Co, Fort Lauderdale, 1965.
Disciplina: Metodologia Científica
6º período
Carga Horária: 54h
Ementa: Estudo teórico, técnico e crítico para elaboração de trabalhos acadêmicos, projetos de pesquisa
e monografias. Estudo sobre tipos de conhecimentos e aprendizado sobre a investigação científica com
ênfase para pesquisa bibliográfica.
Objetivos: Desenvolver a capacidade de leitura e interpretação visando à confecção de estudos
científicos; fazer com que o aluno seja capaz de desenvolver capacidade de leitura e compreensão de
textos, bem como a contextualização de um repertório musical estudado para realização de recital;
desenvolver a capacidade do discernimento e uma leitura crítica de textos; aperfeiçoar a capacidade de
aprender, metodologicamente, a elaboração de trabalhos científicos escritos, assim como sua
apresentação, incluindo o desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).
Bibliografia Básica:
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia Científica. 4 a ed. São Paulo: Makron
Books, 1998.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do Trabalho Científico:
Procedimentos Básicos; Pesquisa Bibliográfica, projeto e relatório; Publicações e Trabalhos Científicos.
5 a ed. Rev. amp. São Paulo: Atlas, 2001.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia de Trabalho Científico. 21a. ed. Rev. amp.São Paulo:
Cortez, 2001.
Bibliografia Complementar:
GALLIANO, Guilherme. O Método Científico: Teoria e Prática. São Paulo: Harbra, 1979.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina da Andrade. Técnicas de pesquisas: planejamento e
execução de pesquisas; amostragens e técnicas de pesquisa, elaboração, análise e interpretação de dados.
4a ed. São Paulo: Atlas, 1999.
RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 26a ed. Petrópolis: Vozes, 1999.
RUIZ, João Álvaro. Metodologia Científica: guia para eficiência nos estudos. São Paulo: Atlas, 1996.
92
KOCHE, J. C. Fundamentos de Metodologia Científica: teoria da ciência e prática da pesquisa. 15 ed.
Petrópolis: Vozes, 1997.
Disciplina: Língua, Literatura e Artes
5º período
Carga Horária: 27h
Ementa: Estudo de textos literários e não-literários em diálogo com as múltiplas linguagens artísticas
(música, artes plásticas, teatro, cinema, fotografia, televisão, etc.). Especificidades, semelhanças,
apropriações e transformações no processo de adaptação e recriação de textos literários para diferentes
linguagens.
Objetivo: Produção e análise de textos de critica cultural (resenha, ensaio, crítica musical, literatura
comparada).
Bibliografia Básica:
CÂNDIDO, Antônio. O nacionalismo literário. In: Formação da literatura brasileira (Momentos
decisivos). 2° volume (1750-1836). 4. Ed. São Paulo: Martins, 1971.
CANCLINI, Néstor García. Culturas híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade. São Paulo:
Edusp, 1997.
COUTINHO, Afrânio. Formação da literatura brasileira. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978.
Bibliografia Complementar:
BOSI, Alfredo. Literatura e resistência. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.
____________. História concisa da Literatura Brasileira. São Paulo: Cultrix, 1997.
SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de Lingüística Geral. 24ª ed. São Paulo: Cultrix, 2002.
EAGLETON, Terry. A ideologia da estética. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1993.
JAMESON, Fredric. Pós-modernismo: a lógica cultural do capitalismo tardio. São Paulo: Ática, 1996.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. São Paulo: Cia. das Letras, 1996.
______________________. Visão do paraíso. São Paulo: Cia. Editora Nacional, 1977.
ADORNO, T W.; HORKHEIMER, Max. Sociologia da Arte e Literatura em Temas básicos da
Sociologia. São Paulo: Editora Cultrix /Edusp, 1973.
Disciplina: Estética e História da Arte
1º período
Carga Horária: 54h
Ementa: Confronto das obras de arte entre si e das diferentes artes tais como a pintura, o desenho, a
arquitetura, a dança, a poesia, o teatro, a música, etc. Confronto dos gostos, estilos, funções artísticas
entre os diferentes povos, ou em diversas épocas históricas, ou em grupos sociais distintos. A extensão do
termo estética - autonomia e funções da arte. Definições básicas. Diferenciação de conceitos filosófico-
93
estéticos.
Objetivos: Estudar, compreender e discutir os fundamentos filosóficos da experiência estética, da
produção e da leitura da obra de arte ao longo dos tempos; Identificar dos problemas centrais da
linguagem artística.
Bibliografia Básica:
BASTOS, Fernando. Panorama das idéias estéticas no Ocidente: de Platão a Kant. Brasília: UnB, 1987.
BAYER, Raymond. História da estética. Lisboa: Estampa, 1979.
CAMPOS, Maria José Rago. Arte e verdade. São Paulo: Loyoia, 1992.
Bibliografia Complementar:
GRAHAM, Gordon. Filosofia das artes: introdução à estética. Lisboa: Edições 70, 1997.
HAUSER, Arnold. História social da arte e da cultura. 2a ed. Lisboa: Jornal do Fôro. 1954.
HUISMAN, Denis. A estética. Lisboa: Edições 70. [19-?].
JIMENEZ, Marc. O que é estética? São Leopoldo: Unisinos, 1999.
PAREYSON, Luigi. Estética. Teoria da Formatividade. Rio de Janeiro. Vozes. 1997.
SCHILLER, A educação estética do homem. São Paulo: Iluminuras. 1990.
TOWNSEND, Dabney. Introdução à estética. Lisboa: Edições 70, 1997.
Disciplina: Letras-Libras
2º período
Carga Horária: 54h
Ementa: Introdução: aspectos clínicos, educacionais e sócio-antropológicos da surdez. A Língua de Sinais
Brasileira - Libras: características básicas da fonologia. Noções básicas de léxico, de morfologia e de
sintaxe com apoio de recursos audiovisuais; Noções de variação.
Objetivos: Praticar Libras: desenvolver a expressão visual-espacial.
Bibliografia Básica:
LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS. Brasília Editor: SEESP/MEC, 1998.
BRITO, Lucinda Ferreira. Por uma gramática de língua de Sinais. Rio de Janeiro. Tempo Presente, 1995.
COUTINHO, Denise. Libras e Língua Portuguesa: Semelhanças e diferenças. João Pessoa. Arpoador,
2000.
Bibliografia Complementar:
FELIPE, Tânia A. Libras em Contexto. Brasília: MEC/SEESP. Edição 7, 2007.
LABORIT, Emanuelle. O vôo da gaivota. Paris: Copyrigh Éditions, 1994.
QUADROS, Ronice Muller. Língua de sinais brasileira: estudos lingüísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004.
94
SACKS, Oliver W. Vendo Vozes: uma viagem ao mundo dos surdos.São Paulo: Cia das Letras, 1998.
SKLIAR, Carlos. A surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação, 1998.
DECRETO 5.626 de 22 de Dezembro de 2005. Brasília: MEC. 2005.
STRNADOVÁ, Vera. Como é ser surdo. Babel Editora, 2000.
Disciplina: Trabalho de Conclusão de Curso
7º período
Carga Horária: 108h
Ementa: Elaboração de projeto. O TCC é realizado pelo discente, sob supervisão de professor orientador,
compreendendo diversos tipos de atividades relacionadas à música e/ou ensino de música Execução de
projeto e os procedimentos de pesquisa. Apresentação do resultado do trabalho deverá ser na forma oral,
escrita, podendo ser com recital de música, cujo repertório deverá ser definido antecipadamente e ter
relação direta com o tema do TCC. Poderá incluir pesquisa bibliográfica e/ou trabalho de campo. A linha
de pesquisa e a proposta temática terão suas referências a partir de uma indicação prévia da pesquisa a ser
empreendida.
Objetivo: Proporcionar a complementação da formação pessoal e profissional do licenciando em
música em termos de treinamento teórico-prático, de aperfeiçoamento técnico-pedagógico,
didático e de pesquisa.
Disciplina: Formação Integrada na Educação Básica e Tecnológica
5º período
Carga Horária: 54h
Ementa: Fundamentos políticos, filosóficos e educativos da construção do currículo, fundamentos da
interdisciplinaridade; historicidade do currículo integrado; experiências de currículo integrado na
educação básica e educação profissional e tecnológica; conceitos e práticas de Políticas Públicas.
Objetivo: Analisar os fundamentos políticos, filosóficos e educativos da construção do currículo;
compreender os fundamentos e o debate acerca da interdisciplinaridade; compreender a historicidade e os
fundamentos do currículo integrado; analisar as experiências de implantação do currículo integrado nos
espaços de inserção da educação profissional e tecnológica.
Bibliografia Básica:
BARBOSA, Sebastião C.. Interdisciplinaridade na escola: conceituação e exercício a partir de oficinas.
Goiânia: Editora da UFG, 2006.
FERRETI, C., SILVA JÚNIOR, J. ; OLIVEIRA, Maria Rita (orgs). Trabalho, Formação e Currículo:
para onde vai a escola?, São Paulo: Xamã, 1999.
MOREIRA, A . F. Currículo: questões atuais. São Paulo: Papirus, 1987.
Bibliografia Complementar:
CANDAU, Vera Maria (org) Didática, Currículo e Saberes Escolares. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.
95
RAMOS, Marise. Possibilidades e desafios na organização do currículo integrado. In: Ensino Médio
Integrado: Concepções e Contradições. FRIGOTTO, G.; CIAVATTA, M.; RAMOS, M. (orgs). São
Paulo: Cortez, 2005.
LOPES, A . C.; MACEDO, E. (orgs). Políticas de currículo em múltiplos contextos. São Paulo: Cortez,
2006.
SANTOMÉ, J. T. Globalização e Interdisciplinaridade: o currículo integrado. Porto Alegre: Artes
Médicas Sul Ltda, 1998.
MACHADO, Lucília. PROEJA: o significado socioeconômico e o desafio da construção de um currículo
inovador. In: EJA: formação técnica integrada ao ensino médio, Boletim 16, Set. 2006., Secretaria da
Educação à Distância, MEC.
Disciplina: Filosofia da Educação
1º período
Carga Horária: 54h
Ementa: Estudo das teorias filosóficas acerca da aprendizagem e da educação. Definição dos
conhecimentos senso comum, teologia, filosofia e ciência. Estudo do idealismo platônico e do realismo
aristotélico, ou inatismo versus precedência da substância. O conceito de alma em Platão e Aristóteles.
Compreensão das condições da verdade – critica ao imobilismo de Parmênides, a transformação contínua
de Heráclito e ao relativismo dos sofistas, mediante as definições do ser e do não-ser, do terceiro
excluído, do princípio da contradição, de definição, da essência, de substância e das categorias. As
concepções filosóficas cristãs de Santo Agostinho e São Tomás de Aquino. A crítica empirista de Locke
a metafísica. O espírito de Helvétius. A concepção materialista de Marx e Engels.
Objetivo: Estudar as teorias filosóficas e sociológicas que deram origem as teorias da educação e da
psicologia, ou seja, compreender os fundamentos do idealismo, do materialismo, do empirismo e do
positivismo.
Bibliografia Básica:
AGOSTINHO, Santo. O Mestre. São Paulo: Landy, 2006.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofia e Educação. São Paulo: Moderna, 2006.
ARISTÓTELES. Metafísica. São Paulo: Loyola, 2002.
ARISTÓTELES. Organon. Bauru: Edipro, 2005.
ARISTÓTELES. De anima. São Paulo: 34, 2006.
AQUINO, Santo Tomas de. Sobre o Ensino. São Paulo: Martins Fonte, 2004.
ENGELS, Friedrich. Luduwig Feurbach e o fim da filosofia clássica alemão. In: MARX, Karl,;
ENGELS, Friedrich. Obras escolhidas. São Paulo: Alga-Omega, 1985.
HELVÉTIUS, Claude-Adrien. Do Espírito. São Paulo: Nova Cultural, 1988.
Bibliografia Complementar:
KONDER, Leandro. Filosofia e Educação: de Sócrates a Habermas. São Paulo: Forma e Ação, 2006.
LOCKE, John. Ensaio sobre o entendimento humano. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 2005.
NIETZSCHE, Friedrich. A genealogia da moral. São Paulo: Companhia das Letras, 2000
96
MARX, Karl. Manuscritos econômicos filosóficos. Lisboa: Edições 70, 1993.
PLATÃO. Fédon. Rio de Janeiro: Ediouro, 1998.
PLATÃO. Mênon. Rio de Janeiro: Ediouro, 1998.
PLATÃO. A República. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1995.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Filosofia da Educação. São Paulo: Cortez, 1997.
Disciplina: Sociologia da Educação
3º período
Carga Horária: 54h
Ementa: Introdução à análise sociológica do fenômeno educacional. Pensamento Sociológico Clássico e
Educação. Teorias sociológicas da educação. Educação, cultura e sociedade. Educação e desigualdades
sociais. Processos educativos e processos sociais.
Objetivos: Possibilitar ao aluno o acesso ao processo de análise sociológica do fenômeno educacional;
analisar as principais teorias sociológicas sobre educação; compreender a relação educação e sociedade;
interpretar os discursos sociológicos contemporâneos acerca do fenômeno educacional.
Bibliografia Básica:
ADORNO, Theodor W. Educação após Auschwitz. In: Educação e Emancipação. 2.ed. Rio de Janeiro:
Paz e Terra, 1995. p. 119–133.
BOURDIEU, P. e PASSERON, J-C. A Reprodução. Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1982.
BOURDIEU, Pierre. A Escola conservadora: as desigualdades frente à escola e à cultura. In:
NOGUEIRA, Maria Alice, CATANI, Afrânio. Escritos de Educação. 8.ed. Petrópolis RJ: Vozes, 1998. p
39–64.
Bibliografia Complementar:
APPLE, Michael. Ideologia e Currículo. São Paulo, Brasiliense, 1982.
CATANI, Afrânio M., CATANI, Denice B., PEREIRA, Gilson R.M. Pierre Bourdieu: as leituras de sua
obra no campo educacional brasileiro. In: TURA, Maria de Lourdes Rangel (org.). Sociologia para
educadores. Rio de Janeiro: Quartet, 2001. p. 127–160.
CLERO, C. e GLOTON, R. A Actividade Criadora na Criança. Lisboa, Estampa, 1983.
DURKHEIM, E. Educação e Sociologia. 11ª edição, São Paulo, Melhoramentos, 1978.
FREITAG, B. Escola, Estado e Sociedade. 6ª edição, São Paulo, Moraes, 1986.
FURTER, Pierre. Educação e Reflexão. Petrópolis, Vozes, 1968.
GENTILI, P. (org.). Pedagogia da Exclusão. 9ª edição, Petrópolis, Vozes, 2001.
97
Disciplina: Psicologia da Educação
4º período
Carga Horária: 54h
Ementa: Psicologia e ciência; psicologia da educação e seu papel na formação do professor; psicologia
da educação: correntes teóricas; as contribuições das teorias do desenvolvimento para o processo de
ensino-aprendizagem.
Objetivos: Entender como os princípios psicológicos relacionam-se com a educação e o processo de
ensino-aprendizagem;Compreender a importância da psicologia da educação na formação do educador;
Identificar as teorias da aprendizagem e do desenvolvimento e a sua contribuição para o processo de
ensino-aprendizagem.
Bibliografia Básica:
PATTO, M. H. Introdução à Psicologia da Aprendizagem. Rio de Janeiro: Vozes, 1987.
GOULART, I. B. Psicologia da Educação: fundamentos teóricos e aplicações a prática pedagógica.
Petrópolis: Vozes, 1997.
MIZUKAMI, M. das G. N. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1986.
RAPPAAPORT, C. R. Teorias do desenvolvimento: conceitos fundamentais. São Paulo: EPU, 1981.
Bibliografia Complementar:
CHARLOT, B. A mistificação pedagógica.Rio de Janeiro: Zahar, 1979.
OLIVEIRA, M. K. Piaget/Vygotsky: novas contribuições para o debate. São Paulo: Ática, 1995.
FREIRE,P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 1996.
COLLARES, C. A. L.; MOYSÉS, M. A. A. Preconceitos no cotidiano escolar. São Paulo: Cortez, 1996.
MOREIRA, A. M. Ensino-aprendizagem: enfoques teóricos. São Paulo: Editora Moraes, 1987.
Disciplina: História da Educação
2º período
Carga Horária: 54h
Ementa: História da Educação na Antigüidade e no período medieval; História da Educação nos
períodos moderno e contemporâneo e as articulações com a História da Educação brasileira na Colônia,
Império e República; A educação pública e privada no Brasil.
Objetivos: Compreender a construção histórica da educação; analisar as especificidades históricas da
educação no tempo e no espaço; analisar os contornos assumidos pela educação brasileira na sua
relação coma construção do mundo moderno e contemporâneo; compreender as especificidades
históricas da educação brasileira; analisar o debate em torno das relações entre o público e o privado na
educação brasileira.
98
Bibliografia Básica:
MANACORDA, M. A. História da Educação. São Paulo: Cortez, 2002.
RIBEIRO, M. L. S. História da Educação Brasileira: a organização escolar. Campinas, SP: Autores
Associados, 2001.
CAMBI, Franco. História da Pedagogia. São Paulo: Fundação Editora UNESP, 1999.
COUTINHO, C. N. A Democracia na Batalha das Idéias e nas Lutas Políticas do Brasil de Hoje. In:
FÁVERO, O., SEMERARO, G. (orgs). A Construção do Público no Pensamento Educacional
Brasileiro, Petrópolis, Vozes, 2002.
Bibliografia Complementar:
SAVIANNI, Dermeval. História das idéias pedagógicas no Brasil. Campinas, SP: Autores Associados,
2007. (Coleção Memórias da Educação).
GERMANO, J. W. Estado Militar e Educação no Brasil.São Paulo:Cortez, 1993.
CALDART, R. S. Pedagogia do Movimento Sem Terra: escola é mais do que escola. Petrópolis,RJ:
Vozes, 2000.
ROMANELLI, O. de O. História da Educação no Brasil (1930-1973). Petrópolis: Vozes, 2002.
NEVES L. M. W. (org). A nova pedagogia da hegemonia: estratégias do capital para educar o
consenso. São Paulo:Xamã, 2005.
Disciplina: Relações Étnico-Raciais e Cultura Afro- 6º período
Carga Horária: 27h
brasileira e Indígena
Ementa: Educação para as relações étnico-raciais. Conceitos de raça e etnia, mestiçagem, racismo e
racialismo, preconceito e discriminação. Configurações dos conceitos de raça, etnia e cor no Brasil:
entre as abordagens acadêmicas e sociais. Cultura afro-brasileira e indígena. Políticas de Ações
Afirmativas e Discriminação Positiva – a questão das cotas.
Objetivos: Contribuir para uma formação reflexiva que possibilite o reconhecimento das matrizes
africanas e indígenas na cultura brasileira, a fim de desenvolver atividades que visem o debate sobre os
preconceitos presentes na sociedade brasileira na busca de suas raízes históricas.
-Discutir as Políticas de Ações Afirmativas e Discriminação Positiva dentro da educação brasileira.
Bibliografia Básica:
BRASIL, MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares para a Educação das Relações
Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira. Parecer CNE/CP3/2004.
______. Lei 10.639 de 9 de janeiro de 2003.
______. Lei 11.645 de 10 de março de 2008.
FERNANDES, Florestan. O negro no mundo dos brancos. São Paulo: Global, 2007.
HERINGER, Rosane. Políticas de promoção da Igualdade Racial no Brasil: um balanço do período
2001-2004. In: FERES JR., João; ZONINSEIN, Jonas. Ação afirmativa e universidade: experiências
99
nacionais comparadas. Brasília: Ed. UNB, 2006, p.79-109.
IANNI, O.. Raça e povo. In: A idéia de Brasil Moderno. São Paulo: Editora Brasiliense, 1996.
______. Raças e classes sociais no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 2004.
PAULME, Denise. As Civilizações Africanas. Lisboa: Coleção Saber, 1977.
RODRIGUES, Nina. Os africanos no Brasil. São Paulo, Companhia Editora Nacional, 1932.
RICARDO, Carlos Alberto (editor). Povos Indígenas no Brasil, 1996-2000, São Paulo: Instituto
Socioambiental, 2000.
PREZIA, Benedito; HOORNAERT. Eduardo. Brasil Indígena: 500 anos de resistência. São Paulo:
FTD, 2000.
Bibliografia Complementar:
ALENCAR, Francisco. História da Sociedade Brasileira. Ao Livro Técnico S/A, Rio de Janeiro, 1980.
AZEVEDO, F. A cultura brasileira. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ; Brasília: editora da UnB, 1996.
AZEVEDO, Thales de. Democracia Racial: Ideologia e realidade. Petrópolis: Vozes, 1975.
BANDEIRA, Maria de Lourdes. Antropologia. Diversidade e Educação. Fascículos 3º e 4º, 2º ed. rev.
Cuiabá, EDUFMT, 2000.
_______. Território Negro em Espaço Branco: Estudo Antropológico de Vila Bela. Editora Brasiliense.
São Paulo, SP, l988.
Boletim DIEESE, Ed. Especial – A desigualdade racial no mercado de trabalho, Novembro, 2002.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil; 1999. 11. Ed. Brasília: Câmara dos
Deputados, Coordenação de Publicações, 1999.
BRASIL, MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares para a Educação das Relações
Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira. Parecer CNE/CP3/2004.
BRANDÃO, Carlos F.. As cotas na universidade pública brasileira. Será esse o caminho? Campinas,
SP: Autores Associados, 2005.
BROOKSHAW W, David. Raça e cor na literatura brasileira. Porto Alegre; Mercado Aberto, 1983.
CANDAU, Vera Maria. (Coord.) Somos tod@s iguais? – Escola, discriminação e educação em direitos
humanos – Rio de Janeiro, DP&A. 2003.
FERNANDES, Florestan. A integração do negro na sociedade de classes. São Paulo: Globo, 2008
(volume 1 e 2).
MEC/SECAD. Educação anti-racista: caminhos abertos pela Lei Federal n 10.639/03 – Secretaria de
Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade 2005 – Brasília – DF. Estatuto da Igualdade Racial
– Brasília – DF, 2003.
JACCOUD, Luciana de Barros; BEGHIN, Nathalie. Desigualdades raciais no Brasil: um balanço da
intervenção governamental. Brasília, Ipea, 2002.
NOGUEIRA, Oraci. Preconceito de marca: as relações raciais em Itapetinga. São Paulo: Editora da
Universidade de São Paulo, 1998.
OLIVEIRA, Iolanda de (org.). Relações raciais e educação: novos desafios. Rio de Janeiro, DP&A,
2003.
RIBEIRO, Darcy. Os Índios e a Civilização, São Paulo: Círculo do Livro S.A. s/data.
RICARDO, Carlos Alberto (editor). Povos Indígenas no Brasil, 1996-2000, São Paulo: Instituto
Socioambiental, 2000.
PREZIA, Benedito; HOORNAERT. Eduardo. Brasil Indígena: 500 anos de resistência. São Paulo:
100
FTD, 2000.
LAPA, José Roberto do Amaral. O Antigo Sistema Colonial. São Paulo, Brasiliense, 1982.
CARNEIRO, M. L. Fucci. O Racismo na História do Brasil. São Paulo, Ática, 1998
MENDONÇA, Renato. A influência africana no Português do Brasil. (4a. ed.) Rio de Janeiro, Civ.
Bras., 1973.
MOURA, Clóvis. História do Negro no Brasil. São Paulo, Ed.Ática, 1989.
PAULME, Denise. As Civilizações Africanas. Lisboa: Coleção Saber, 1977.
RODRIGUES, Nina. Os africanos no Brasil. São Paulo, Companhia Editora Nacional, 1932.
Disciplina: Educação de Jovens e Adultos
3º período
Carga Horária: 54h
Ementa: Contextualização histórica, econômica e sócio-cultural dos sujeitos sociais da EJA; trajetórias
de formação e de escolarização de jovens e adultos na EJA; marcos legal: avanços, limites e perspectivas.
Objetivos: Compreender as especificidades dos sujeitos da EJA a partir das relações de interrupções do
processo de aprendizagem escolar; compreender trajetória de formação e de escolarização de jovens e
adultos; analisar a construção histórica das políticas relativas à educação de jovens e adultos.
Bibliografia Básica:
BRASIL.Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e
Adultos, Parecer nº 11 de 10 de maio de 2000.
_______.Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e
Adultos, Resolução do Conselho Nacional de Educação e da Câmara de Educação Básica nº 01 de 5 de
julho de 2000.
_______. Ministério da Educação. Decreto n. 5.154, de 23 de julho de 2004. Regulamenta o par. 2º do
art. 36 e os arts 39 a 41 da Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996.
_______. Ministério da Educação. Decreto n. 5.840, de 13 de julho de 2006. Institui no âmbito federal o
Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de
Educação de Jovens e Adultos-PROEJA.
Bibliografia Complementar:
MACHADO, Maria Margarida. Política Educacional para Jovens e Adultos: A experiência do projeto
AJA (93/96) na SME/Go. Dissertação de Mestrado, FE/UFGo/1997.
SILVA, Suely dos Santos. Educação de Jovens e Adultos: implicações da escolarização básica, noturna e
tardia. Dissertação de Mestrado, FE/UFGo/2005.
FRIGOTTO, Gaudêncio; CIAVATTA, Maria. Educar o trabalhador: cidadão produtivo ou ser humano
emancipado.In: A formação do cidadão produtivo – a cultura de mercado no Ensino Médio-Técnico,
FRIGOTTO, Gaudêncio; CIAVATTA, Maria (orgs), Brasília: INEP – Anísio Teixeira, 2006.
SOARES, Leôncio; GIOVANETTE, Maria Amélia; GOMES, Nilma Lino (orgs). Diálogos na Educação
de Jovens e Adultos. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.
SILVA, Ivonete Maria. “Ou trabalha e come ou fica com fome e estuda”: o trabalho e a não permanência
101
de adolescentes, jovens e adultos na escola de Goiânia. FE/UFGo, mestrado, 2004.
Disciplina: Didática
4º período
Carga Horária: 54h
Ementa: O que é Educação? Teoria da aprendizagem. Componentes do processo de ensino
aprendizagem. A didática em questão. Didática e formação de professores. Pressupostos epistemológicos
da avaliação no sistema escolar. Análise de necessidades na formação inicial e continuada de professores.
Reflexão, ação-investigação. Profissão docente. Ensino de música: fundamentos e métodos.
Objetivos: Abordar a constituição do campo da didática e prática de ensino: aspectos teóricos e
históricos gerais e no contexto do pensamento pedagógico brasileiro; Refletir a organização do trabalho
pedagógico: projeto político pedagógico e inter-relação com o trabalho de sala de aula; Tratar os
objetivos e conteúdos da didática na formação e profissionalização docente; Compreender o processo de
ensino-aprendizagem-concepções e implicações nas metodologias e nas práticas de ensino;
Compreender, analisar e desmistificar concepções e práticas de avaliação da aprendizagem escolar;
Compreender e analisar a relação entre ensino e pesquisa na formação de professores e na prática docente
– tendo em vista a formação e atuação profissional dos alunos do curso de música.
Bibliografia Básica:
CANDAU, Vera Maria (Org). A didática em questão. 28. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.
VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Avaliação da aprendizagem: práticas de mudança – por uma
práxis transformadora. São Paulo: Libertad, 1998.
VIGOTSKI, Lev Semenovich, 1869-1934. A construção do pensamento e da linguagem/ L. S.
Vigostski: tradução Paulo Bezerra. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
Bibliografia Complementar:
AQUINO, Julio Groppa (org). Erro e fracasso na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo:
Summus, 1997.
BÁRBARA, Maristela Miranda, MIYASHIRO, Rosana e GARCIA, Sandra Regina de Oliveira.
Experiências de Educação Integral da CUT: práticas em construção: Educação de Jovens e
Adultos, Rio de Janeiro:DP& A, 2004.
BARLOW, Michel. Avaliação escolar: mitos e realidades. Trad. Fátima Murad. Porto Alegre: Artmed,
2007.
BARRETO, Elba S. de Sá. A avaliação na educação básica: entre dois modelos. Educação &
Sociedade(CEDES) nº 75, 2001.
BALZAN, N. C. Formação de professores para o ensino superior: desafios e experiências. In. BICUDO,
M.A.V (Org). Formação do educador e avaliação educacional. São Paulo: UNESP, 1999.
102
Disciplina: Teorias da Educação
5 período
Carga Horária: 54h
Ementa: O pensamento moderno e as idéias pedagógicas; o debate atual sobre as concepções de
educação; didática e ensino; entendimento das aproximações entre filosofia e educação e a constituição
das teorias da educação; análise do pensamento moderno e a constituição das teorias e métodos da
educação: positivismo, pragmatismo, reprodutivismo, pensamento educacional progressista
(materialismo histórico-dialético) e a fenomenologia; o pensamento moderno e as idéias pedagógicas; o
debate atual sobre as concepções de educação.
Objetivos: Compreender as aproximações entre filosofia e educação e a constituição das teorias da
educação; analisar o pensamento moderno e a constituição das teorias da educação: positivismo,
pragmatismo, reprodutivismo, pensamento educacional progressista (materialismo histórico-dialético) e
a fenomenologia; analisar o pensamento contemporâneo e a constituição de novas abordagens em
educação: a teoria da complexidade e a pós-modernidade.
Bibliografia Básica:
SAVIANNI, D. Escola e Democracia: teorias da educação. Campinas: Autores Associados, 2007.
_____________. História das idéias pedagógicas no Brasil. Campinas: Autores Associados, 2007.
BERTRAND, Y. Teorias Contemporâneas da Educação. Lisboa: Instituto Piaget, 1991
SEVERINO, A. J. Contribuições da filosofia para a educação. Brasília: Em Aberto, INEP, n. 45, 1990.
Bibliografia Complementar:
SEVERINO, A. J. Contribuições da filosofia para a educação. Brasília: Em Aberto, INEP, n. 45, 1990.
DEWEY, J. Democracia e Educação. São Paulo: Companhia Editorial Nacional, 1952.
CURY, C. J. Educação e contradição. São Paulo: Cortez, 1986.
SANTOS, B. S. Um discurso sobre as ciências. São Paulo: Cortez, 2006.
MANACORDA, M. A. Marx e a pedagogia moderna. São Paulo: Cortez, 1991.
Disciplina: Língua Portuguesa
1º período
Carga Horária: 54h
Ementa: Identificação e aplicação de estratégias de leitura e de produção textual; caracterização e
produção de textos expositivos e explicativos escritos; emprego de estratégias de redução de informação:
esquemas, resumos, fichamentos e resenhas; identificação e aplicação de elementos de coesão e
coerência textuais; redação técnica e científica.
Objetivos: Oportunizar o desenvolvimento de competências, habilidades e estratégias para recepção e
produção de textos técnicos; no plano lingüístico da recepção, propiciar condições para o
desenvolvimento de competências, habilidades e estratégias lingüístico - textuais e discursivas de
compreensão e interpretação de textos técnicos da área; no plano lingüístico da produção, propiciar
condições para o desenvolvimento de competências, habilidades e estratégias na produção de esquemas,
103
descrições técnicas, resumos, resenhas, fichamentos e relatórios referentes à área.
Bibliografia Básica:
ANDRADE, M. M., HENRIQUES, A. Língua Portuguesa: noções básicas para cursos superiores. 8.ed.
São Paulo: Atlas, 2007.
FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Para entender o texto: leitura e redação. 17. ed. São Paulo: Ática, 2008.
GARCIA, O. M. Comunicação em prosa moderna. 25. ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas,
2006.
MARTINS, D. M.; ZILBERGNOP, L.S. português instrumental. 28. ed. Porto Alegre: Sagra DC
Luzzato, 2009.
Bibliografia Complementar:
ABREU, A. S. , curso de redação. 12. ed. São Paulo: Ática, 2004.
BELTRÃO, O; BELTRÃO, M. Correspondência: linguagem & comunicação. 23. ed. São Paulo: Atlas,
2005.
BARBOSA, E.; AMARAL, E. Escrever é desvendar o mundo: a linguagem criadora e o pensamento
lógico. 17. ed. São Paulo: Papirus, 2004.
CUNHA,C.; CINTRA, L. Nova gramática do Português contemporâneo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,
1985.
FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Lições de texto : leitura e redação. 5. ed. São Paulo: Ática, 2006.
GUIMARÃES, E. A articulação do texto. São Paulo: Ática, 2007.
Disciplina: Estágio Supervisionado I
4º período
Carga Horária: 81h
Ementa: Estágio pela pesquisa: ambiente de formação do professor; Introdução ao estágio
curricular, sua estrutura e funcionamento; Introdução à pesquisa em Ensino de Música;
Diagnóstico da escola-campo de estágio; Conhecimento da proposta de ensino de Música na
escola campo de estágio, tendo como referência o projeto político pedagógico em relação aos
documentos oficias: LDB/96, Legislações da educação musical no Brasil; Parâmetros
Curriculares; Princípios da Arte Educação: ensino de música.
Objetivos: Conhecer a estrutura e funcionamento do estágio supervisionado pelo viés de uma
proposta que envolva a pesquisa em educação musical como norte do trabalho docente.
Compreender a relação teoria e prática como pressuposto para observações na escola campo.
Bibliografia Básica:
BARBOSA, Ana Mae; CUNHA, Fernanda Pereira. Abordagem Triangular no Ensino das Artes e
104
Culturas Visuais. São Paulo: Cortez, 2010.
FAZENDA, Ivani. A prática de Ensino e o Estágio Supervisionado. Campinas: Papirus, 1991.
PIMENTA, S. G.; LIMA, M., S. L. Estágio e Docência. 6ª ed. São Paulo: Cortez, 2011.
FERNANDES, José Nunes. Caracterização da Didática Musical. In: Debates. Cadernos do Programa de
Pós-Graduação em Música do Centro de Letras e Artes da UNIRIO. Rio de Janeiro/RJ, 2001. p.49-74.
HENTSCHKE, Liane; DEL BEN, Luciana. (Org.). Ensino de Música:propostas para pensar e agir em sala
de aula. São Paulo: Moderna, 2003.
HENTSCHKE, Liane; Souza, Jusamara. Avaliação em Música: reflexões e práticas. São Paulo: Moderna,
2003.
Bibliografia Complementar:
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, 9.394 de dezembro de 1996. Brasília,
MEC, 1996.
FERNANDES, José Nunes. Caracterização da Didática Musical. In: Debates. Cadernos do
Programa de Pós-Graduação em Música do Centro de Letras e Artes da UNIRIO. Rio de
Janeiro/RJ, 2001. p.49-74.
______, José Nunes. Normalização, estrutura e organização do ensino da música nas escolas de
educação básica do Brasil: LDBEN/96, PCN e currículos oficiais em questão. In: Revista da
ABEM, Porto Alegre, Nº10, Março de 2004.
FERRAZ, M.H. & Fusari, M.F. Arte na Educação Escolar. São Paulo: Cortez, 1992.
_______.Metodologia do Ensino de Arte. São Paulo: Cortez, 1993.
LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e Aprendizagem da profissão docente. Brasília: Liber
Livro, 2012.
PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na Formação de Professores: unidade teoria e prática? São
Paulo: Cortez, 2011.
SAVIANI, D. A Educação Musical no Contexto da Relação entre Currículo e Sociedade. Revista
de Ciências da Educação. São Paulo: 2003, ano 05, n. 09, p. 321-329.
KRAEMER, Rudolf-Dieter. Dimensões e funções do conhecimento pedagógico-musical. Em Pauta.
Revista do Curso de pós-graduação em música-mestrado e doutorado. Porto alegre: PPGEDU/UFRGS,
N16/17 abr/nov 2000,50- 73.
SOUZA, Jusamara. (Org.) Música, cotidiano e educação. Porto Alegre: Programa de Pós-graduação em
Música do Instituto de Artes da UFRGS, 2000.
BICUDO, M. A. (Org.) Formação do Educador: dever do Estado, tarefa da Universidade. São Paulo:
Unesp, 1996.
FAZENDA, Ivani. A prática de Ensino e o Estágio Supervisionado. Campinas: Papirus, 1991.
FERRETI, Celso J. (Org.) Trabalho, Formação e Currículo: para onde vai a escola. São Paulo: Xamã,
1999.
NÓVOA, A. (Org.). Os professores e sua formação. Lisboa: Publicações Dom Quixote/Instituto de
Inovações Educacionais, 1992.
LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão na Escola: teoria e prática. Goiânia: Alternativa, 2004.
105
Disciplina: Estágio Supervisionado II
5º Período
Carga Horária: 108h
Ementa: Estágio pela pesquisa: ambiente de formação do professor; Caracterização e
investigação do ensino de música no Ensino Básico; Relação entre Currículo Tradicional, Crítico
e Pós-Crítico e propostas curriculares de ensino de música; Processos de desenvolvimento em
música e musicalização; Psicologia da Educação e ensino de música; Elaboração de Planos de
aulas e planos de curso; Etapas da formação pela pesquisa: identificação do contexto pedagógico
da escola-campo e elaboração de pré-projeto de pesquisa.
Objetivos: Compreender o trabalho do professor de Música em diferentes perspectivas
pedagógicas; Conhecer a estruturação do processo educativo pela pesquisa e sua aplicação na
estruturação de pré-projetos.
Bibliografia Básica:
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais: Arte II.
Ensino de quinta a oitava série - Brasília: MEC/SEF. 1997a.
_____. Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais: Arte. Ensino
Médio. Parte I – Bases Legais / Ensino Médio. Parte II - Linguagens, Códigos e suas
Tecnologias/ Secretaria de Educação Fundamental - Brasília: MEC/SEF. 1997b.
GOIÁS. Secretaria de Educação. Currículo em debate: Matrizes Curriculares. Caderno 5.
Goiânia: SEDUC, 2009a.
FERNANDES, José Nunes. Caracterização da Didática Musical. In: Debates. Cadernos do Programa de
Pós-Graduação em Música do Centro de Letras e Artes da UNIRIO. Rio de Janeiro/RJ, 2001. p.49-74.
HENTSCHKE, Liane; DEL BEN, Luciana. (Org.). Ensino de Música:propostas para pensar e agir em sala
de aula. São Paulo: Moderna, 2003.
HENTSCHKE, Liane; Souza, Jusamara. Avaliação em Música: reflexões e práticas. São Paulo: Moderna,
2003.
Bibliografia Complementar:
DEL BEN, Luciana. A delimitação da educação musical como área de conhecimento:
contribuições de uma investigação junto a três professoras de música do ensino fundamental. In:
Em Pauta. Porto Alegre. v. 12; n.18-19. pp. 65-94, 2001.
_____, Luciana. A utilização do Modelo Espiral de Desenvolvimento Musical como critério de
avaliação da apreciação musical em um contexto educacional brasileiro. In: Em Pauta. Porto
Alegre. v.1; n.12-13. pp. 35-54, 1997.
GOIÁS. Secretaria de Educação. Currículo em debate: Matrizes Curriculares. Caderno 5.
Goiânia: SEDUC, 2009a.
GOIÁS. Secretaria de Estado da Educação. Reorientação Curricular do 1º ao 9º ano: Currículo
em Debate – Goiás : Sequências didáticas: convite à ação: música. Caderno 7.2.3. Goiânia:
Poligráfica, 2010.
GOIÁS. Secretaria de Estado da Educação. Reorientação Curricular do 1º ao 9º ano: Currículo
106
em Debate – Goiás : Sequências didáticas: convite à ação: música. Caderno 6.2.3. Goiânia:
Poligráfica, 2009b.
FREIRE, V.L.B. Música Globalização e Currículos. In: Curitiba. Anais do VIII Encontro Anual
da ABEM. Curitiba: ABEM, 2000. 10-16 p.
KLEBER, Magali O. Teorias curriculares e suas implicações no ensino superior de música: um
estudo de caso. Dissertação (Mestrado em Artes) Instituto de Artes da UNESP, São Paulo, 2000.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da educação. São Paulo: Cortez, 1990.
PENNA, Maura. É este o ensino de arte que queremos? Uma análise das Propostas dos
Parâmetros Curriculares Nacionais. Paraíba: Universitária, 2001.
______. Música(s) e seu ensino. Porto Alegre: Sulina, 2008.
REGO, Tereza Cristina (org.). Currículo e Política Educacional. Petrópolis: Vozes, 2011.
SAVIANI. Dermeval. Escola e Democracia: teorias da educação, curvatura de vara, onze teses
sobre a educação política. 41ª Ed. Revista - Campinas, S.P. 2009.
SWANWICK, Keith. Ensinando música musicalmente. Trad. De Alda de Oliveira e Cristina
Tourinho. São Paulo: Moderna, 2003.
ZABALA, Antoni. A prática Educativa: como ensinar. Trad. Ernani F. da F. Rosa. Porto Alegre:
Artmed, 2010.
KRAEMER, Rudolf-Dieter. Dimensões e funções do conhecimento pedagógico-musical. Em Pauta.
Revista do Curso de pós-graduação em música-mestrado e doutorado. Porto alegre: PPGEDU/UFRGS,
N16/17 abr/nov 2000,50- 73.
SOUZA, Jusamara. (Org.) Música, cotidiano e educação. Porto Alegre: Programa de Pós-graduação em
Música do Instituto de Artes da UFRGS, 2000.
BICUDO, M. A. (Org.) Formação do Educador: dever do Estado, tarefa da Universidade. São Paulo:
Unesp, 1996.
FAZENDA, Ivani. A prática de Ensino e o Estágio Supervisionado. Campinas: Papirus, 1991.
FERRETI, Celso J. (Org.) Trabalho, Formação e Currículo: para onde vai a escola. São Paulo: Xamã,
1999.
NÓVOA, A. (Org.). Os professores e sua formação. Lisboa: Publicações Dom Quixote/Instituto de
Inovações Educacionais, 1992.
LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão na Escola: teoria e prática. Goiânia: Alternativa, 2004.
Disciplina: Estágio Supervisionado III
6º período
Carga Horária: 108h
Ementa: Estágio pela pesquisa: ambiente de formação do professor; Interdisciplinaridade:
histórico, fundamentação teórica e abordagens metodológicas; Abordagens curriculares em música
com foco na contextualização e transversalidade; O ensino por projetos: interdisciplinaridade e
contextualização na escola. Metodologias e abordagens de ensino-aprendizagem musical para
adolescentes, jovens e adultos; Avaliação em Educação Musical. Desenvolvimento da pesquisa:
proposta de intervenção no contexto pedagógico da escola-campo e elaboração do projeto de
pesquisa.
Objetivos: Conhecer as categorias conceituais inerentes aos aspectos teórico/práticos do ensino de
Música. Desenvolver a experiência prática educativa do ensino musical na educação básica.
107
Bibliografia Básica:
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais: Introdução.
Ensino de quinta a oitava série - Brasília: MEC/SEF. 1997a.
____. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: apresentação dos
temas transversais, ética. Brasília: MEC/ SEF, 1997b.
DEL BEM, L. (org). Ensino de Música: propostas para pensar e agir em sala de aula. SP:
Moderna, 2003.
FERNANDES, José Nunes. Caracterização da Didática Musical. In: Debates. Cadernos do Programa de
Pós-Graduação em Música do Centro de Letras e Artes da UNIRIO. Rio de Janeiro/RJ, 2001. p.49-74.
HENTSCHKE, Liane; DEL BEN, Luciana. (Org.). Ensino de Música:propostas para pensar e agir em sala
de aula. São Paulo: Moderna, 2003.
HENTSCHKE, Liane; Souza, Jusamara. Avaliação em Música: reflexões e práticas. São Paulo: Moderna,
2003.
Bibliografia Complementar:
DUARTE, M. A.; MAZZOTTI, T. B. Representações sociais da música: aliadas ou limites do
desenvolvimento das práticas pedagógicas em música? Revista Educação e Sociedade. Campinas:
2006, vol. 27, nº 97, p. 1283-1295. Disponível em: www.cedes.unicamp.br.
HENTSCHKE, Liane; Souza, Jusamara. Avaliação em Música: reflexões e práticas. São Paulo:
Moderna, 2003.
SANTOS, B.S. Introdução a uma ciência pós-moderna. Rio de Janeiro: Graal, 1989.
SOUZA, Jusamara; HENTSCHKE Liane; OLIVEIRA, Alda; DEL BEN, Luciana e MATEIRO,
Teresa. O que faz a música na escola? concepções e vivências de professores do ensino
fundamental. Porto Alegre: Editora da UFGRS, 2002 (Série Estudos, 6).
KRAEMER, Rudolf-Dieter. Dimensões e funções do conhecimento pedagógico-musical. Em Pauta.
Revista do Curso de pós-graduação em música-mestrado e doutorado. Porto alegre: PPGEDU/UFRGS,
N16/17 abr/nov 2000,50- 73.
SOUZA, Jusamara. (Org.) Música, cotidiano e educação. Porto Alegre: Programa de Pós-graduação em
Música do Instituto de Artes da UFRGS, 2000.
BICUDO, M. A. (Org.) Formação do Educador: dever do Estado, tarefa da Universidade. São Paulo:
Unesp, 1996.
FAZENDA, Ivani. A prática de Ensino e o Estágio Supervisionado. Campinas: Papirus, 1991.
FERRETI, Celso J. (Org.) Trabalho, Formação e Currículo: para onde vai a escola. São Paulo: Xamã, 1999.
NÓVOA, A. (Org.). Os professores e sua formação. Lisboa: Publicações Dom Quixote/Instituto de
Inovações Educacionais, 1992.
LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão na Escola: teoria e prática. Goiânia: Alternativa, 2004.
108
Disciplina: Estágio Supervisionado IV
7º período
Carga Horária: 108h
Ementa: Estágio pela pesquisa: ambiente de formação do professor; A atuação docente nas
diferentes modalidades de ensino; A Educação Inclusiva e o Ensino de Música; Caracterização do
Ensino Médio, Técnico e Tecnológico no Brasil; Elaboração e aplicação de projetos
contextualizados à organização administrativa e político-pedagógica; A expansão de espaços para
a formação de professores de Música: atividades de ensino, pesquisa e extensão; Sistematização
escrita do relatório final de Estágio Supervisionado;
Objetivos: Desenvolver a capacidade para análise e produção da pesquisa no campo teórico/
prático do ensino da Música. Experienciar a prática educativa do ensino musical no ensino técnico
em música. Elaborar o relatório final de estágio a partir dos relatórios de campo e dos projetos de
intervenção desenvolvidos.
Bibliografia Básica:
GREEN, Lucy. Pesquisa em sociologia da Educação Musical. Tradução de: Oscar Dourado.
Revista da ABEM, Porto Alegre, v. 4, p. 25-35, set. 1997.
SOUZA, Jusamara; HENTSCHKE Liane; WOLFFENBÜTTEL, Cristina (orgs.). Música pra
professores. Porto Alegre: Editora e Gráfica Metrópole, 2004.
FERNANDES, José Nunes. Caracterização da Didática Musical. In: Debates. Cadernos do
Programa de Pós-Graduação em Música do Centro de Letras e Artesda UNIRIO. Rio de
Janeiro/RJ, 2001. p.49-74.
FERNANDES, José Nunes. Caracterização da Didática Musical. In: Debates. Cadernos do Programa de
Pós-Graduação em Música do Centro de Letras e Artes da UNIRIO. Rio de Janeiro/RJ, 2001. p.49-74.
HENTSCHKE, Liane; DEL BEN, Luciana. (Org.). Ensino de Música:propostas para pensar e agir em sala
de aula. São Paulo: Moderna, 2003.
HENTSCHKE, Liane; Souza, Jusamara. Avaliação em Música: reflexões e práticas. São Paulo: Moderna,
2003.
Bibliografia Complementar:
HENTSCHKE, Liane; DEL BEN, Luciana. (Org.). Ensino de Música:propostas para pensar e agir
em sala de aula. São Paulo: Moderna, 2003.
HENTSCHKE, Liane; Souza, Jusamara. Avaliação em Música: reflexões e práticas. São Paulo:
Moderna, 2003.
KRAEMER, Rudolf-Dieter. Dimensões e funções do conhecimento pedagógico-musical. Em
Pauta. Revista do Curso de pós-graduação em música-mestrado e doutorado. Porto alegre:
PPGEDU/UFRGS, N16/17 abr/nov 2000,50- 73.
SOUZA, Jusamara. (Org.) Música, cotidiano e educação. Porto Alegre: Programa de Pósgraduação em Música do Instituto de Artes da UFRGS, 2000.
BICUDO, M. A. (Org.) Formação do Educador: dever do Estado, tarefa da Universidade. São
Paulo: Unesp, 1996.
FAZENDA, Ivani. A prática de Ensino e o Estágio Supervisionado. Campinas: Papirus, 1991.
FERRETI, Celso J. (Org.) Trabalho, Formação e Currículo: para onde vai a escola. São Paulo:
Xamã, 1999.
NÓVOA, A. (Org.). Os professores e sua formação. Lisboa: Publicações Dom Quixote/Instituto de
109
Inovações Educacionais, 1992.
LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão na Escola: teoria e prática. Goiânia: Alternativa,
2004.
KRAEMER, Rudolf-Dieter. Dimensões e funções do conhecimento pedagógico-musical. Em Pauta.
Revista do Curso de pós-graduação em música-mestrado e doutorado. Porto alegre: PPGEDU/UFRGS,
N16/17 abr/nov 2000,50- 73.
SOUZA, Jusamara. (Org.) Música, cotidiano e educação. Porto Alegre: Programa de Pós-graduação em
Música do Instituto de Artes da UFRGS, 2000.
BICUDO, M. A. (Org.) Formação do Educador: dever do Estado, tarefa da Universidade. São Paulo:
Unesp, 1996.
FAZENDA, Ivani. A prática de Ensino e o Estágio Supervisionado. Campinas: Papirus, 1991.
FERRETI, Celso J. (Org.) Trabalho, Formação e Currículo: para onde vai a escola. São Paulo: Xamã, 1999.
NÓVOA, A. (Org.). Os professores e sua formação. Lisboa: Publicações Dom Quixote/Instituto de
Inovações Educacionais, 1992.
LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão na Escola: teoria e prática. Goiânia: Alternativa, 2004.
110
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