Sumário SUMÁRIO PERFIL DA ORGANIZAÇÃO................................................................................................................................... I 1. LIDERANÇA......................................................................................................................................................... 1 2. ESTRATÉGIAS E PLANOS................................................................................................................................. 12 3. CLIENTES ............................................................................................................................................................ 19 4. SOCIEDADE......................................................................................................................................................... 25 5. INFORMAÇÕES E CONHECIMENTO................................................................................................................. 31 6. PESSOAS............................................................................................................................................................. 38 7. PROCESSOS ....................................................................................................................................................... 47 8. RESULTADOS ..................................................................................................................................................... 57 GLOSSÁRIO ............................................................................................................................................................ 61 FOLHA DE DIAGNÓSTICO DA GESTÃO .............................................................................................................. 64 PLANO DE MELHORIA DO SISTEMA GERENCIAL ............................................................................................. 65 DESCRIÇÃO DOS INDICADORES EQUIVALENTES AOS DO GRMD................................................................. 66 RECIBO DE PAGAMENTO ..................................................................................................................................... 68 DECLARAÇÃO DE IDONEIDADE........................................................................................................................... 69 URCM – Relatório de Gestão – PNQS 2013 Nível II Perfil da Organização PERFIL DA ORGANIZAÇÃO P1. – Descrição da Organização 1.a Instituição, propósitos e porte Denominação da organização: Unidade Regional de Campo Mourão - URCM Forma de Atuação: Através da lei nº 4.684/1963 do Governo do Estado do Paraná, foi criada a Companhia de Saneamento do Paraná – Sanepar. Sua Missão é “Prestar serviços de Saneamento Ambiental de forma sustentável, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida” e sua visão é “Ser uma empresa de excelência, comprometida com a universalização do saneamento ambiental”. A Corporação atende 345 dos 399 municípios do Paraná e 289 localidades de menor porte no Estado, além de Porto União em Santa Catarina. Nas regiões em que atua, a empresa atende com Tabela Per.01 – Unidades de Negócio água tratada 10,2 milhões de Unidade QT Atuação pessoas e com sistema de Gerência de Planejamento e Desenv. Planejamento e desenvolvimento operacional de esgotamento sanitário, 6,3 Operacional 01 atividades operacionais. milhões de pessoas. Desde Unid. de Serviços Operacionais (GPDO) 07 Atendimento com produtos e serviços às Unidades. Companhia está 2004 a 05 Atendem 5 macro-regiões no Estado. dividida em duas dimensões: Gerências Gerais Atendem aos serviços corporativos, no âmbito Estratégica (Diretorias) e Unid. de Serviços Estaduais 18 Estadual. Operacional (Unidades de 05 Manutenção eletromecânica, no âmbito regional. Negócio), modelo de gestão no Unid. de Serviços Eletromecânicos Projetos e ampliação de sistemas, no âmbito qual o foco está voltado para a Unid. de Serviços de Proj. e Obras 05 regional. eficiência operacional dividida Unid. de Serviços Locais 04 Atendem as localidades de Curitiba e Londrina em 68 Unidades. As Unidades Atendimento direto aos clientes que utilizam os de negócios têm gestão Unidades Regionais 23 produtos e serviços. financeira própria, baseada em planejamento plurianual, com projeções para infraestrutura, orçamento e investimentos individualizados. A dimensão operacional da Sanepar está dividida conforme demonstrado em Tabela Per. 01. Descrição do negócio: A URCM está inserida no grupo de Unidades Regionais e está no âmbito da Gerência Geral Noroeste – GGNO, que é hierarquicamente subordinada a Diretoria de Operações. A Natureza das atividades (Tabela Per.02) e os principais processos da URCM (Figura P1), estão demonstrados a seguir: Processo Produção de água Tratamento de Esgoto Redes Comercial Tabela Per.02 – Natureza das Atividades Atividade Produto/Serviço Captação – adução – tratamento – reservação Água Tratada Remoção, Tratamento, e disposição final do Esgoto Tratado efluente do esgoto tratado Distribuição de água e coleta de esgoto sanitário Serviços de Operação e Manutenção de Redes de água e esgoto Atendimento ao cliente, comercialização, Vendas de ligações de água e esgoto, faturamento e arrecadação faturamento, cadastro, arrecadação e cobrança Figura P1 – Principais Processos da URCM Porte da Organização: A URCM, atua em 25 municípios e 28 Tabela Per.03 – Dados comerciais (12/2012) distritos, denominados “sistemas” totalizando 53 localidades. Itens Água Esgoto Sediada em Campo Mourão, a Unidade tem como principais 98.464 33.180 executivos o Gerente Regional e demais Coordenadores Ligações (Lig) (Planejamento e Administração, Industrial, Redes e Clientes) que Economias (Econ) 106.660 38.146 formam a Alta Direção. A receita bruta da URCM em 2012 foi de Volume Medido (m³) 14.344.034 5.285.305 R$ 57.971.168,75, o que representa cerca de 2,53% do total da 16.980.902 6.162.988 Companhia. O resultado líquido no mesmo período foi de R$ Volume Faturado (m³) Valor faturado (R$) 42.733.057 12.572.828 9.913.241.89, e representa 2,95% da Companhia. A Unidade tem 180 empregados efetivos, sendo 2,59% do total da Sanepar. Valor arrecadado (R$) 40.875.375 11.941.609 Atende com abastecimento de água 322.119 habitantes (100% da população), e atende com rede coletora de esgoto cerca de 117.064 habitantes (36,32% da população). De todo esgoto coletado 100% é tratado. O detalhamento destas informações pode ser verificado nas Tabelas Per. 03, 04 e URCM – Relatório de Gestão – PNQS 2013 Nível II I Perfil da Organização 05. Sistemas de Abastecimento de Água (SAA): Municípios – Altamira do Paraná, Araruna, Barbosa Ferraz, Boa Esperança, Campina da Lagoa, Campo Mourão, Corumbataí do Sul, Engenheiro Beltrão, Farol, Fênix, Goioerê, Iretama, Janiópolis, Juranda, Luiziana, Mamborê, Mato Rico, Moreira Sales, Nova Cantu, Quarto Centenário, Quinta do Sol, Rancho Alegre do Oeste, Roncador, Terra Boa e Ubiratã. Distritos – Águas de Jurema, Alto do São João, Alto Palmital, Arapuan, Bandeirantes do Oeste, Bela Vista do Piquiri, Bourbônia, Bredápolis, Fiqueira do Oeste, Geremias Lunardelli, Guarani, Herveira, Ivailândia, Jaracatiá, Malú, Marilu, Ourilândia, Paraná do Oeste, Pocinho, Primavera, Rio Verde, Salles de Oliveira, Santo Rei, São Geraldo, São Vicente, Sertãozinho, Tereza Breda e Yolanda. A Rede de distribuição de água tem 1.954.911 metros de tubulações nos 53 sistemas. Tabela Per.04 – Sistemas de Abastecimento de Água Unidades Operacionais Captações superficiais (minas) Captações superficiais (rios) Captações subterrâneas Adutoras Localização Bredápolis, Campina da Lagoa e Goioerê. Campina da Lagoa, Campo Mourão e Ubiratã. Todos os sistemas, exceto Ubiratã e Bredápolis. Nos 53 Sistemas de Abastecimento de Água. Características 3 Captações superficiais (minas) com vazão total de 65,87 m³/h. 3 Captações em mananciais superficiais com vazão total de 994,78m³/h. 77 poços profundos com vazão total de 2.562,43 m³/h. 152.556m de adutoras de água bruta e tratada, com diâmetros de 40 a 300 mm. Altamira do Paraná, Araruna, Barbosa Ferraz, Bredápolis, Campina da Lagoa, Campo Mourão, Corumbataí do Sul, Engenheiro Beltrão, Fênix, 47 Estações Elevatórias de água bruta ou Estações Goioerê, Iretama, Ivalândia, Janiópolis, Juranda, Luiziana, Mamborê, tratada, com potência total instalada de Elevatórias de Água Mato Rico, Moreira Sales, Ourilândia, Quarto Centenário, Quinta do 1.224,3 CV. Sol, Roncador, Terra Boa, Ubiratã e Yolanda. 03 Estações de tratamento de água com ETAs Campina da Lagoa, Campo Mourão e Ubiratã. capacidade total de 994,78 m³/h. Reservatórios – 107 Reservatórios com capacidade total de Nos 53 Sistemas de Abastecimento do Água. Água Tratada 21.869,6 m³. Reservatórios. Araruna, Altamira do Paraná, Luiziana e Quarto Centenário. 5 Reservatórios: capacidade total de 493 m³. Água Bruta Sistema de Esgoto Sanitário (SES): Araruna, Barbosa Ferraz, Campo Mourão, Corumbataí do Sul, Engenheiro Beltrão, Goioerê, Mamborê, Terra Boa e Ubiratã. A RCE tem 547.042 metros em tubulações. Unidades Operacionais Estações Elevatórias de Esgoto Estações de Tratamento de Esgoto Tabela Per.05 – Sistemas de Esgotamento Sanitário Localização Nome/Características Estação Elevatória Jd Santa Cruz, potência 30 CV Campo Mourão Estação Elevatória Associação, potência 50 CV Estação Elevatória Jd Paulista, potência 50 CV Barbosa Ferraz Estação Elevatória, potência 75 CV Terra Boa Estação Elevatória, potência 15 CV ETE Rio do Campo, capacidade 105 l/s Campo Mourão ETE Rio Km 119, capacidade 125 l/s Goioerê ETE Ribeirão Água Bela, capacidade 60 l/s Ubiratã ETE Água do Palmito, capacidade 20 l/s Barbosa Ferraz ETE Rio Lontras, capacidade 15 l/s Corumbataí do Sul ETE Rio Palmital, capacidade 5 l/s Araruna ETE Rio Claro, capacidade 20 l/s Terra Boa ETE Ribeirão Cananéia, capacidade 10 l/s Mamborê ETE Rio Mamborê, capacidade 43 l/s Engenheiro Beltrão ETE Córrego Tubarana, capacidade 30 l/s 1.b – Serviços ou produtos e processos Cada Coordenação é responsável por processos específicos, divididos em atividades principais e de apoio. Isto pode ser verificado na Tabela Per.06. Processos Tabela Per.06 – Processos da URCM Atividades Produção de água tratada com operação dos sistemas através Água Tratada de Estações de Tratamento de água e poços. Operação das Estações Elevatórias de Esgoto, Estações de Tratamento de Esgoto e disposição dos efluentes nos corpos Esgoto Tratado receptores. Serviços de Operação e Manutenção Operação e manutenção das redes de água e esgoto. de Redes de água/ esgoto Comercialização dos produtos e serviços, medições, Venda de ligações de água/ esgoto atendimento ao cliente, faturamento, cadastro, cobrança e Faturamento e arrecadação arrecadação. Produtos/Serviços • • Principais • • • URCM – Relatório de Gestão – PNQS 2013 Nível II Responsáveis Coordenação Industrial Coordenação Industrial Coordenação de Redes Coordenação de Clientes II Perfil da Organização Processos Produtos/Serviços • Planejamento e controle • Administrativo/ Financeiro Apoio • Recursos Humanos Tabela Per.06 – Processos da URCM Atividades Montagem do processo de planejamento/controle dos resultados. Administração de bens, controle de veículos, serviços gerais, controle de custos e despesas, aquisições e pagamentos e informática. Administração e desenvolvimento de pessoas. • Gestão ambiental Suporte nas atividades sociais e ambientais. • Desenvolvimento Operacional Suporte técnico e desenvolvimento operacional aos processos institucionais da URCM. Responsáveis Coordenação de Planejamento e Administração Coordenação Industrial Gerência Equipamentos, instalações e tecnologias: Na realização de suas atividades e processos a URCM, utiliza equipamentos, instalações e tecnologias conforme demonstrado na Tabela Per.07. Tabela Per.07 – Equipamentos, instalações e tecnologias Descrição Instalados nas Elevatórias utilizados para conter o volume de esgoto afluente caso ocorra algum problema Reservatório de acumulação operacional (ex.: falta de energia). São projetados para tempo útil de 2 a 4 horas, suficiente para conter o de Esgoto extravasamento. Local: Terra Boa. Instalações com tecnologia desenvolvida pela Sanepar, para redução de matéria orgânica através de RALF / UASB bactérias anaeróbias. Locais: ETE´s Campo Mourão, Terra Boa, Barbosa Ferraz, Corumbataí do Sul, Araruna, Goioerê e Ubiratã. Facultativa: Devido a irradiação dos raios solares, e a ação do vento, há a produção de uma zona aeróbia na superfície da lagoa e uma zona anaeróbia no fundo da lagoa. Locais: ETEs de Campo Mourão, Barbosa Lagoa de Tratamento Ferraz, Corumbataí do Sul, Mamborê e Goioerê. Anaeróbia: A digestão da matéria orgânica acontece pela ação de bactérias anaeróbias, que sobrevivem sem a presença do oxigênio. Locais: ETEs de Engenheiro Beltrão e Mamborê. ETE – Estação de Tratamento Realiza o tratamento dos esgotos domésticos gerados pela utilização das águas em residências domiciliares de Esgoto em área com rede coletora. Composta de gradeamento, desarenador, reator anaeróbio e lagoa facultativa. ETA – Estação de Tratamento ETA – sistema de tratamento composto de coagulação, floculação, decantação, filtração, correção de PH, de Água fluoretação e desinfecção. Unidade Móvel Operacional Laboratório móvel para fins de verificação da qualidade da água distribuída, com o qual se analisa o pH, cor, (UMO) turbidez, flúor e nível de cloro, dos sistemas de captação superficial e poços. Micro coletor – utilizado para efetuar o registro das medições do consumo dos clientes, comunicados de: MC 55 débitos pendentes, alterações de padrões de consumo, não emissão de faturas, além da solicitação de serviços e emissão simultânea das faturas. Rede lógica de dados e microcomputadores que permitem o acesso dos empregados aos sistemas Informática informatizados (corporativos e locais). Equipamentos/Tecnologia 1.c – Sócios, mantenedores ou instituidores Composição da Sociedade (Demonstrações contábeis do exercício 2012) - A Sanepar é uma empresa estatal, de economia mista e capital aberto junto a bolsa de valores de São Paulo. O Estado do Paraná é o maior acionista da Sanepar, com 60% do capital votante. Há capital público nos 39,7% pertencentes ao grupo minoritário Dominó Holdings S/A, formado pela COPEL - Companhia Paranaense de Energia Elétrica, (45% do grupo), pela Daleth (27,5% do grupo), que reúne fundos de pensão de empresas públicas brasileiras, como BNDES, Copel, Caixa Figura P2 – Capital Votante Econômica Federal, Banco Central e Banco do Brasil, e pela empresa brasileira Andrade Gutierrez (27,5% do grupo), veja a Figura P2. Outros acionistas, como o BRDE e investidores pessoais, têm 0,3% do capital da Sanepar. A administração da Sanepar é exercida por um Conselho de Administração - CAD e Tabela Per.08 – Principais Requisitos por uma Diretoria Executiva. O CAD, composto de Processo Requisito nove membros, é o órgão deliberativo responsável por Captação de água Manual de Outorgas do Águas Paraná determinar as diretrizes, orientação geral para os Produção e Licenciamento ambiental do IAP Distribuição de Água Portaria 2914/2011 do Ministério da Saúde negócios, e por formular e expressar as políticas de atuação da empresa. A Diretoria Executiva é Resolução 357/2004 CONAMA Resolução 375/2005 CONAMA constituída de nove diretores, eleitos pelo CAD, sendo Resolução 430/2011 CONAMA designados os Diretores: Presidente, Financeiro, de Tratamento de Outorga do Águas Paraná Relações com Investidores, de Operações, Esgoto Portaria 19/2006 IAP Administrativo, Comercial, de Investimentos, Jurídico e Resolução SEMA 21/2009 de Meio Ambiente e Ação Social. Compete a Diretoria Licenciamento ambiental do IAP Executiva a gestão dos negócios da empresa, obedecendo ao Plano de organização, ao Plano de Negócios, e ao Orçamento Anual, elaborados e aprovados de acordo com o Estatuto Social da Sanepar. Necessidades e expectativas: No Planejamento plurianual, por meio das Diretrizes Estratégicas a Diretoria Executiva, expõem as necessidades e as expectativas dos sócios e instituidores. URCM – Relatório de Gestão – PNQS 2013 Nível II III Perfil da Organização Outros requisitos são o cumprimento das Portarias, Resoluções/Leis, as quais podem ser verificadas na Tabela Per.08. e as metas dos indicadores estratégicos em 2.2.a.1 1.d – Força de Trabalho Denominação: A força de trabalho é composta por empregados efetivos, estagiários e menores aprendizes. O Tabela Per.09 – Perfil da Força de Trabalho – URCM (dados abril de 2013) Empregados Q % 180 96,26 Estagiários 6 3,21 Aprendizes 1 0,83 Efetivos Total 187 100,00 Diversidade Q % Homem 162 86,63 Mulher 25 13,37 - Total 187 100,00 Escolaridade Ensino Fund. Incompleto Ensino Fund. Completo Ensino Médio Completo Superior Completo Especialização Total Q % 2 1,07 9 Categoria Funcional Q % Operacional 119 63,64 4,81 Administrativo 46 24,60 112 59,89 Técnico 12 6,42 44 20 187 23,53 10,70 100,00 Profissional Gerencial Total 5 5 187 2,67 2,67 100,00 contrato de trabalho dos empregados efetivos da URCM é regido pela CLT – Consolidação das Leis do Trabalho. O detalhamento da força de trabalho de efetivos pode ser verificado na Tabela Per.09. Principais necessidades, e expectativas da força de trabalho - Os requisitos que atendem as necessidades e expectativas relacionadas a bem estar e segurança, estão previstos no relatório anual do PPRA, Manual de Segurança, ações da CIPA, PCMSO, pesquisa Fale Francamente, acordos coletivos de trabalho, Plano de Cargos Carreiras e Remuneração – PCCR, benefícios atendidos pela Fundação Sanepar, Plano de Saúde e atendimento a CLT. 1.e – Clientes e mercados A URCM tem seu mercado segmentado de forma corporativa em residencial e não residencial, sendo que os clientes atendidos na sua área de abrangência estão classificados em categorias e faixas de consumo, baseado no Decreto Estadual 3926/88 e norma interna IT/COM/0223, conforme Tabela Per.10. As necessidades dos clientes podem ser traduzidas nos seguintes requisitos: Qualidade da água, coleta e tratamento de esgoto atendendo a Portaria 2914/2011 e Resolução CONAMA 430/2011 respectivamente; Continuidade do fornecimento e qualidade na prestação dos serviços; Serviços solicitados executados dentro do prazo, informado quando da solicitação; Tarifas compatíveis com suas rendas e Escritórios de atendimento eficazes e de fácil acesso. Tabela Per.10 – Segmentação de mercado e clientes por faixa de consumo (dados maio de 2013) Segmentação do Mercado e clientes Clientes por faixa de consumo Categoria Água % Esgoto % Faixa de consumo Água % Esgoto Residencial 91.112 91,45 30.477 88,99 Até 10m3 52.589 52,78 17.597 Comercial 5.960 5,98 3.140 9,17 11 a 100m3 39.715 39,86 14.691 Não Industrial 334 0,34 1,64 0,19 101 a 1000m3 317 0,32 172 Residencial Utilidade Pública 841 0,84 251 0,73 Acima de 1000m3 2 0,00 4 Poder Público 1.385 1,39 316 0,92 Tarifa Social 7.009 7,03 1.784 Total 99.632 100,00 34.248 100,00 Total 99.632 100 34.248 % 51,38 42,90 0,50 0,01 5,21 100 1.f - Fornecedores e insumos A URCM tem como matéria prima, a água, e sua fonte são captações subterrâneas ou em mananciais superficiais. O Instituto das Águas do Paraná outorga o direito de uso destas águas à Unidade. A água captada está in natura, e requer tratamento, com objetivo de potabilizá-la e assim fazer a disposição do produto para o consumo dos seus clientes. Para que este tratamento ocorra, são necessários insumos, e a participação de fornecedores e outras unidades de serviço que colaboram no processo. Da mesma forma ocorre com o esgoto coletado gerado pela população, o qual recebe tratamento através de insumos dos fornecedores, para que seja adequadamente lançado nos corpos receptores através do efluente. Através de contratos e parcerias internas são definidas as necessidades e expectativas dos fornecedores da URCM. Os principais requisitos são: planejamento, cumprimento de prazos, atendimento à demanda contratada e pagamento no prazo estabelecido. A Tabela Per.11, informa a responsabilidade, a gestão e os custos realizados no ano de 2012 sobre os insumos. Insumos Energia Elétrica Produtos Químicos Manutenção Eletromecânica Serviços Administrativos Serviços de Engenharia Controle de Qualidade Tabela Per.11 – Gestão dos principais Insumos Finalidade Unidade Gestora Fornecimento de energia para funcionamento dos URCM/USEMequipamentos NO/USDO Fornecimento de insumos para tratamento de água e esgoto USMA Serviços de manutenção corretiva e preventiva dos USEM-NO equipamentos Limpeza, conservação e vigilância das unidades operacionais USIA Serviços de implantação e ampliação de SAA e SES (projetos) USPO-NO / USPE Análises laboratoriais para aferir qualidade da água. USAV URCM – Relatório de Gestão – PNQS 2013 Nível II Custo 2012 (R$) 4.546.854,87 552.619,39 1.736.747,19 1.339.430,51 629.998,08 564.502,65 IV Perfil da Organização A URCM entende que os serviços terceirizados fazem parte da listagem de seus fornecedores, conforme descrito na Tabela Per.12 (representativos). Insumos Manutenção de Redes Serviços Comerciais Tabela Per.12 – Serviços terceirizados representativos Atividade Terceirizada Área Gestora Empresa Manutenção em redes, ramais e ligações e Coordenação de Construtora CIM Ltda. expansão de redes e ligações; e adequação Redes operacional de água e esgoto Serviços de corte no abastecimento, Coordenação de Construtora CIM Ltda. religação e serviços comerciais de campo Clientes Nº Empregados 73 1.g - Sociedade A Tabela Per.13 informa os principais itens que interagem e relacionam-se com a URCM. Comunidades de relacionamento Impactos negativos potenciais Passivos ambientais Necessidades e expectativas da sociedade Tabela Per.13 – Interação da URCM com a sociedade Autoridades Municipais, Estaduais e Federais; imprensa; munícipes; população vizinha das ETAs e ETEs; Ministério Público; representantes de Órgãos Públicos; comunidades escolares e universitárias; ONGs; representantes de empresas diversas; entre outros. Interrupção no abastecimento de água; alteração da qualidade da água; extravasamento de esgoto ao meio ambiente; liberação de gases na atmosfera; formação de resíduos sólidos resultantes do tratamento de água e esgoto; perda de água na produção e distribuição; ruído de equipamentos; refluxo de esgoto; transtorno por obras em vias públicas. Não há sanções referentes a processos de passivos ambientais na URCM. Recebimento de água de acordo com os parâmetros de potabilidade. Oferta de água suficiente para atendimento à demanda da população. Lançamento de efluentes de esgoto aos corpos receptores, dentro dos limites regulamentados. Infraestrutura de coleta e remoção de esgoto de acordo com a demanda da população. Conservação do meio ambiente. Requisito: Atendimento à Portaria 2914/2011 do Ministério da Saúde. Requisito: Atendimento às metas de concessão com os Municípios. Requisito: Atendimento à Resolução n.º 430/2011 do Conama e Resolução n.º 021/2009 – SEMA. Requisito: Atendimento às metas de concessão ou contrato de programa com os Municípios. Requisito: Atender a Política Ambiental da Sanepar. 1.h - Parceiros A reestruturação organizacional, ocorrida em 2004, condicionou a gestão das Unidades de Negócios na forma de parcerias, cada qual com responsabilidades definidas. As principais parceiras da URCM estão relacionadas na Tabela Per.14. Unid. Parceiras USPO-NO USEM-NO USMA USPE USAV USRH EMATER MUNICÍPIOS Tabela Per.14 – Parceiros da URCM Responsabilidade Necessidades e expectativas Informar demandas de serviços de Implantação e ampliação de SAA e SES. engenharia. Manutenções eletromecânicas nos Operação regular dos equipamentos. equipamentos instalados. Suprimento de materiais hidráulicos e Aplicação regular dos materiais. produtos químicos. Suprir demandas de projetos de grande Elaboração de projetos de engenharia. porte. Aferição da qualidade da água produzida, distribuída e esgoto tratado. Certificação da qualidade da água e esgoto. Administração de pessoal. Validação do produto lodo de esgoto p/ adubo orgânico em reflorestamentos e definição do local de aplicação. Realização de parcerias para ampliação da Rede Coletora de Esgoto. Produção de mudas / viveiros municipais. Programa Fundo Azul. Gestão de pessoas com regularidade. Utilização do lodo de esgoto como alternativa à melhoria da produtividade. Universalização do atendimento de coleta e tratamento de esgoto. Atender a demanda de projetos ambientais. Preserv. de Mananciais – Rio do Campo. Requisitos Planejamento plurianual Planejamento plurianual Indicador de consumo Planejamento plurianual Port. 2914/2011/MS e Res.CONAMA 430/2011 Cumprir CLT Resolução do CONAMA 430/2011 Aditivo ao COC e COP Termo Aditivo Convênios 1.i – Outras partes interessadas Partes Interessadas Poder Concedente Ministério da Saúde e Meio Ambiente SEMA / IAP / Ministério Público PROCON AGUASPARANÁ Tabela Per.15 – Outras Partes Interessadas Expectativas/Necessidades Requisitos PMSB e Contrato de Programa Universalização do saneamento básico Qualidade dos Produtos e Serviços Portaria 2914/2011/MS e Resolução 430/2011/CONAMA Atender a Legislação Ambiental Outorgas, Licenças de Operação e Lançamento de Efluente Satisfação dos Clientes Código de Defesa do Consumidor Regulamentação das Atividades Formalização de Contratos de Concessão P2. Concorrência e ambiente competitivo 2.a Ambiente competitivo Com o objetivo de tornar universal o serviço de saneamento básico, em 1968 o Governo Federal através do BNH – Banco Nacional da Habitação, instituiu de forma experimental o PLANASA – Plano Nacional de Saneamento, formalizado em 1971. A partir desta data o Plano passou a destinar recursos aos Estados para que estes criassem URCM – Relatório de Gestão – PNQS 2013 Nível II V Perfil da Organização as Companhias de Saneamento, onde também foi instituído o SFS – Sistema Financeiro de Saneamento, o qual tinha sua gestão realizada pelo BNH. Para que cada Estado da federação tivesse acesso aos recursos, era necessário criar um fundo de financiamento para Águas e Esgotos (FAE) e assim, instituir a sua Companhia de Saneamento. Os municípios deviam obrigatoriamente aderir ao programa para terem acesso a esses recursos. Na década de 90 o PLANASA, entrou em crise e acabou encerrando suas atividades. Em 2007, ocorreu o “marco regulatório do Saneamento”, referenciado pela instituição da Lei 11.445/2007 de 05/01/2007. Está lei determina que a prestação dos serviços públicos de saneamento – água, esgotos, resíduos sólidos e drenagem de águas pluviais, devem ocorrer com base num plano que apresente um diagnóstico detalhado destes serviços. O titular do serviço público Tabela Per.16 – Contratos – Concessão/Programa - URCM (o município) formula a própria política, estabelecendo Forma de Vigente Vencidos Aditados Total Contrato metas e indicadores traduzidos no Plano Municipal de 23 Concessão 16 2 5 Saneamento Básico – PMSB. Este plano é submetido 2 Programa 2 0 0 à apreciação em Audiência Pública, para análise e 25 Total 18 2 4 posterior aprovação do Projeto de Lei que autoriza o Poder Executivo Municipal delegar os serviços de saneamento básico para entidades de direito público ou privado, que integrem a administração indireta de qualquer dos entes da Federação, Consorciados e Conveniados. Mediante a este cenário, o mercado se tornou mais Tabela Per.17 – PMSB - URCM competitivo, desta forma a URCM antecipa-se a este Aprovados na processo buscando parceria com o município oferecendo Aprovados pela Audiência Elaborados Câmara Diretoria Pública apoio técnico na elaboração do Plano, visando manter-se Municipal no mercado e garantindo prestação de serviços de 23 23 10 4 qualidade a população. O ambiente torna-se mais competitivo, não somente pela participação inicial na concorrência pública por parte da iniciativa privada e consórcios intermunicipais, mas aliado ao fato de que caso não sejam cumpridas todas as prerrogativas, o município é assegurado pela lei, podendo retomar o sistema e assim abrir espaço para outras instituições. As Tabelas Per.16 e Per.17 – apresentam um panorama atual desta situação no âmbito da URCM. Outra ameaça é verificada nas fontes alternativas, ou seja, perfuração de poços profundos realizados por empresas da iniciativa privada, que vendem seus serviços para condomínios (uso residencial), ou empresas que utilizam água em uma escala maior, no entanto, com 50 anos de experiência no setor e um constante desenvolvimento técnico científico, a Sanepar se destaca por sua atuação social e ambiental, se mantendo na preferência da população consumidora. 2.b Desafios Estratégicos O maior de todos os desafios da Sanepar e por consequência da URCM, é a renovação de seus contratos com o município. Atendendo a regulamentação lei 11.445/2007, A URCM atua em parceria com o Poder Concedente, sempre atendendo suas necessidades, seja no auxílio na elaboração do PMSB, ou atendendo outras demandas como ampliações de redes de água ou esgoto. Outros objetivos são foco da Sanepar para se manter como Companhia de destaque no setor: • Elevar, até 2015, o índice de atendimento com rede coletora de esgoto sanitário para 68% da população urbana do Estado. • Prospecção de novos mercados, como concessão para gestão de aterros sanitários para resíduos sólidos com certificação ISO 14001. P3. Aspectos Relevantes A Tabela Per.18 - demonstra os aspectos de maior relevância para URCM. Não há sanções e conflitos de qualquer natureza verificados na URCM com relação ao cumprimento dos requisitos legais. Outro aspecto relevante é a tarifa praticada pela Sanepar sendo uma das mais baixas da Federação, por outro lado de forma compensatória são diretrizes da Companhia gerir seus processos e os insumos utilizados de forma sustentável reduzindo desperdícios, custos e despesas, maximizando sua eficiência operacional (reduzindo inadimplência, controlando perdas de água, reduzindo custo com energia elétrica e produtos químicos), e assim mantendo uma boa política tarifária, acessível aos seus clientes. Processo Produção e Distribuição Tratamento de e disposição de Esgotos Comercialização dos serviços Segurança dos Trabalhadores Contratação de Fornecedores Processos Organizacionais Tabela Per.18 – Principais Requisitos Regulamentares Leis/Portarias/Resoluções Requisitos legais e regulamentares Portaria 2914/2011 Regulamenta o padrão de potabilidade da água. Classificação dos corpos hídricos, diretrizes para seu enquadramento Resolução 430/2011 CONAMA e padrões de lançamento de efluentes. Sistema Normativo da Sanepar e Normatizar processos de comercialização dos produtos e serviços. Código de Defesa do Consumidor Tratamento de riscos ambientais (PPRA) e saúde ocupacional Portaria 3214 – NR 9 (PCMSO). Lei Federal 8666/1993 e Estadual Regulamenta processo de seleção e contratação, além de elaboração 15.608/2007 de contratos administrativos. Sistema de normas e procedimentos que padroniza e regulamenta os Sistema Normativo da Sanepar processos. URCM – Relatório de Gestão – PNQS 2013 Nível II VI Perfil da Organização P4. Histórico da Busca da Excelência É notável que e Sanepar sempre busca a excelência de seus processos, e isto se estende as Unidades Regionais. A URCM dentro deste contexto apresenta em sua história, diversos fatos que indicam sua busca por melhorias dos processos e das práticas de gestão. Conforme demonstra a Tabela Per.19. Ano 1992 1998 1998 1999 1999 a 2005 1999 a 2005 2002 2002 2002 2005 2005 2006 2006 2006 2006 2007 2007 2010 2011 2011 2012 2012 2012 2012 2012 2013 2013 Tabela Per.19 – Busca da Excelência - cronologia Fatos relevantes em busca da excelência Convênio entre Sanepar e o Instituto Brasileiro de Qualidade Nuclear (IBQN) e com o TECPAR – Instituto de Tecnologia do Paraná, para desenvolvimento de projeto de Especialização em Gestão da Qualidade. Implantação do Programa 5 S Premiada - Prêmio Abes da Qualidade – Nível I (Sistema de Campo Mourão) Participação - Prêmio Abes da Qualidade – Nível II (Sistema de Campo Mourão) Participação no PARES – Processo de Avaliação e Reconhecimento da Excelência na Sanepar Participação de empregados na Escola da Qualidade – Sanepar Criação do Manual do Cliente Instituição corporativa do Programa Use o Bom Senso Participação de empregados em curso de Pós-Graduação em Gestão para Qualidade Total com subsídio da Sanepar Participação de empregados em MBA - Executivo em Saneamento com subsídio da Sanepar Criação Portal URCM – Disseminação de Informações e Controles Criação do Controle de Perdas Sistematizado – MASP-P (Método de avaliação e solução de problemas em perdas) Criação da UMO – Unidade Móvel Operacional - Auditoria Sistemática da Qualidade do Processo Operacional Água Capacitação de encanadores e pessoal interno de campo através do Programa SE LIGUE NA REDE Premiada - Prêmio Paranaense de Qualidade em Gestão – PPrQG Nível II (Troféu Bronze) Implantação de controle de micromedição através do SAPIENS SCI – Sistema de Controle Industrial – inclusive com participação de empregado da URCM na implementação Institucional Sanepar premiada como melhor empresa de Saneamento do País, pela publicação Valor 1000. Revitalização do “Programa Use o Bom Senso”, visando a certificação do programa. Criação da função de Monitor para os serviços comerciais de campo (Leitura) Participação do Grupo Gestor do controle de perdas MASP-P da Gerência Geral Noroeste A Sanepar é reconhecida como a melhor companhia de saneamento em ranking de empresas públicas. Conforme jornal “Brasil Econômico” Certificada no “Programa Use o Bom Senso” Premiada no PNQS – Nível I Uma das 4 Unidades da Corporação a atingir 100% das metas dos indicadores setoriais como requisitos do PCCR Participação de empregado da Unidade na Escola da Qualidade – Sanepar Inscrição para participação do PNQS 2013 Nível II. P5. Organograma 5.a – A Tabela Per.20 - apresenta a composição das equipes, grupos e comissões para melhoria do sistema de gestão. A Tabela Per.21 apresenta conforme área, a distribuição da força de trabalho da URCM. Tabela Per.20 - Principais equipes de trabalho Equipes Participantes Objetivo Representantes da Coord. Industrial e USEM-NO. Representantes das Coordenações. Gestão de custos nos processos de produção e distribuição de água e esgoto. Ações de voluntariado de promoção e apoio a projetos sociais. Gestão de crises, catástrofes, situações de emergência e de risco para a saúde pública. Abrangência Duração URCM Permanente URCM Permanente URCM Permanente Planejar e realizar ações de redução de perdas de água - conforme Masp-p. URCM Permanente Resp. Q Dalmo 3 Eduardo Variável Edson S. de Lima 5 Alta Direção. Equipe de Combate a Perdas Luciano 13 Gerente, Coordenadores e representantes dos processos de operação/manutenção de rede e comercial. Comitê do programa Use o Bom Senso Eduardo 43 Empregados voluntários das diversas áreas da URCM. Gestão da frota Fabiano 3 Gestores de Frota. Equipe do Desenvolvimento Operacional Carlos 7 Formado por engenheiro e técnicos em edificações. Gestão de segurança Araceli Variável Equipe PMSB Gerson 3 Gestão de Energia Elétrica Ações de voluntariado Gerenciamento de crises Formado por representantes da CIPA e Gestor da distribuição de EPIs e EPCs. Gerente e grupo formado por gestores de processos vinculados a concessão. URCM – Relatório de Gestão – PNQS 2013 Nível II Aplicação do programa, com desenvolvimento de palestras e ações de sensibilização, conscientização e Auditorias.. Avaliar necessidade de manutenção, condições de segurança e conservação de veículos da frota. Suporte técnico e desenvolvimento operacional aos processos institucionais e da URCM. Verificar distribuição de EPIs e EPCs, identificar e eliminar situações de risco e inseguras no âmbito da URCM. Subsidiar as Prefeituras na elaboração dos PMSBs. URCM Permanente URCM Permanente URCM Permanente URCM Permanente URCM Permanente VII Perfil da Organização Processo Gerencial Distribuição Produção Comercial Apoio Tabela Per. 21 - Distribuição do quadro de pessoal da URCM Responsável Função Endereço Edson Silva de Lima Gerente Av. Manoel Nogueira, 615 José Carlos Barboni Coordenador Av. Manoel Nogueira, 615 Luiz Carlos Arantes Coordenador Av. Manoel Nogueira, 615 Roberto Ragazzi Coordenador Av. Cap. Índio Bandeira, 1620 Neucir Pétris Coordenador Av. Manoel Nogueira, 615 Lotação Por Área 09 54 52 61 12 5.b – Organograma da URCM Figura P3 – Organograma URCM URCM – Relatório de Gestão – PNQS 2013 Nível II VIII 1. Liderança 1. LIDERANÇA 1.1 Governança Corporativa 1.1.a – Atualização dos valores e princípios organizacionais Desde 2004, os valores e princípios organizacionais da URCM estão estabelecidos e são revisados anualmente, quando da formulação do planejamento estratégico (ver Critério 2) e seu controle é realizado pelo cumprimento do cronograma. Participam dessa revisão a Alta Direção e lideranças informais, que por meio de reunião verificam a continuidade e melhoria dos princípios e valores, visando o atendimento das Diretrizes Institucionais. Como melhoria, em 2011, a Unidade passou a utilizar a mesma descrição dos valores e princípios institucionais, exceto o Código de Ética que permanece local com revisões anuais. Corporativamente, as Políticas da Qualidade e Ambiental da Sanepar, são revisadas nas reuniões semestrais de análise crítica da NBR ISO 9001 e ISO 14001, respectivamente, pela Diretoria da Sanepar. A descrição dos valores e princípios organizacionais da URCM alinhados com as políticas da Sanepar está descrita na Tabela 1.1.a.1. Tabela 1.1.a.1 – Princípios e Valores Organizacionais Princípios e valores Descritivo Da Qualidade: Buscar permanentemente a excelência dos produtos próprios e dos adquiridos. Ambiental: Buscar a sustentabilidade ambiental, social e econômica nas nossas atividades. Políticas da Sanepar Missão Visão Código de Ética URCM De Comunicação: Divulgar e dar transparência para as ações da Sanepar, fortalecendo a imagem positiva da Companhia junto aos públicos interno e externo. De Clientes: Buscar permanentemente a satisfação dos clientes, mantendo, ampliando e inovando sua atuação no setor. De Relações com Investidores: Buscar um relacionamento ético, transparente e fidedigno com os órgãos reguladores, investidores, mercado de capitais e o público em geral. De Segurança: Buscar a segurança como dever e direito de todos. De Desenvolvimento e Inovação: Buscar contínuo desenvolvimento e inovação de nossos processos, produtos e serviços. De Gestão de Pessoas: Incentivar e proporcionar o comprometimento e o crescimento pessoal e profissional dos empregados. De Infraestrutura: Disponibilizar infraestrutura adequada para o desenvolvimento de suas atividades. Prestar serviços de Saneamento Ambiental de forma sustentável, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida. Ser uma empresa de excelência, comprometida com a universalização do Saneamento Ambiental. Clientes: Atendimento e superação das suas necessidades e expectativas. Empregados: Respeito e reconhecimento ao esforço. Incentivo ao desenvolvimento pessoal e profissional. Melhoria contínua no relacionamento interpessoal e nos ambientes de trabalho. Sociedade: Busca a sustentabilidade dos negócios e processos, promovendo o desenvolvimento sócio-ambiental, visando garantir um mundo melhor para as próximas gerações. Fornecedores: Promoção de relacionamento cordial, idôneo e imparcial, pautado nas normas e requisitos legais. Acionistas / Diretoria Estratégica: Promoção de uma relação de transparência, respeitando a hierarquia e aspectos legais, reconhecendo o seu direito a uma remuneração justa sobre o investimento realizado. Poder Concedente: Busca da renovação e manutenção das concessões, promovendo atendimento prioritário às suas necessidades. Cumprimento às relações contratuais estabelecidas, proporcionando-lhe respaldo junto à comunidade. Elaboração (ano) Elaboradas em 1997 e 1999, respectivamente Revisão semestral Elaboradas em 2011 Revisão anual Elaborados em 2004, alterado para a mesma da Sanepar em 2011 Revisão anual Elaborado em 2005 Revisão anual 1.1.b – Tratamento das questões éticas nos relacionamentos internos e externos Desde 2004, visando à promoção do relacionamento ético com todas as partes interessadas e o alinhamento com os objetivos estratégicos da empresa, a URCM procede conforme Tabela 1.1.b.1. com base em seu código de ética descrito na Tabela 1.1.a.1. Os Princípios Organizacionais demonstram a crença, valores e a responsabilidade de atuação sob os preceitos da confiança, comprometimento, transparência e ética na gestão e na busca de fortalecer o bom relacionamento em todos os níveis da estrutura e com as partes interessadas. Ambiente Interno Externo Tabela - 1.1.b.1 – Tratamento das questões éticas (mais representativos) Código de Ética Tratamento • Em caso de eventual não atendimento aos princípios, o empregado é orientado verbalmente para corrigir determinado comportamento. Se for necessário, são aplicadas as sanções administrativas cabíveis, com o objetivo de evitar novas ocorrências. Empregados • Orientação individual aos novos empregados; • Planos de ação originados anualmente pela pesquisa do Fale Francamente. (Ver 6.3.c) • Respeito ao código de defesa do consumidor e ao decreto estadual nº 3926/88 Clientes • Disposição de canal de comunicação/denúncias • Planos de ação originados anualmente pela pesquisa de satisfação dos clientes (Ver 3.2.d). • Contratação da força de trabalho através de processo de seleção pública; Sociedade • Redução/eliminação de impactos sociais e ambientais (ver 4.1.a). • Atendimento a lei de licitação 8666/93 e a resolução interna 101/2013; Fornecedores • Pagamentos rigorosamente em dia. Acionistas / • Atendimento as Diretrizes Estratégicas e aos valores e princípios institucionais. Diretoria Poder Concedente • Participação e promoção em todos os eventos – Subsídio às Prefeituras na elaboração do PMSB. URCM – Relatório de Gestão – PNQS 2013 Nível II 1 1. Liderança Os canais disponibilizados para receber denúncias e sugestões das partes interessadas, com ou sem identificação são: Assessoria de Comunicação Social da Sanepar, desde 1998, que mantém contato permanente com os órgãos de imprensa e comunidades específicas; Ouvidoria da Sanepar, desde 2004, que encaminha e trata as reclamações e sugestões dos empregados, da população e clientes; Telefone 115, desde 1998, disponível em tempo integral para a população; Site da Sanepar, que disponibiliza o canal Fale Conosco, desde 2006, para registrar e tratar as reclamações e denúncias; e Portal URCM com os links fale com o Gerente e Fale com a CIPA. As entradas são avaliadas e encaminhadas para as áreas pertinentes, para solução e/ou implementação quando possível. O controle do tratamento das questões éticas é realizado, desde 2004, por meio do sistema de reuniões onde são avaliadas e, quando necessário, definidas ações que visam adequar e prevenir qualquer desvio de conduta. 1.1.c – Identificação, classificação e tratamento dos riscos empresariais. Os riscos empresariais corporativos são identificados anualmente, desde 1998, quando da elaboração das diretrizes estratégicas pela Diretoria, os quais são traduzidos nos objetivos estratégicos definidos no Mapa Estratégico (Figura 2.1.c.1) que norteia o processo de planejamento das Unidades. Desde 2004, durante o processo de Planejamento Estratégico, os riscos empresariais da URCM são identificados pela liderança, por meio de análises ambientais, utilizando-se da matriz SWOT, onde os principais riscos associados às ameaças e pontos fracos são analisados, classificados e inseridos nas ações de tratamento. A exemplo dessa análise, desde 2004, há o processo de Diagnóstico Operacional onde são identificadas todas as necessidades operacionais para atendimento das partes interessadas, avaliando-se o índice produção x demanda, e o Programa Plurianual de Investimentos – PPI, que visa tratar os riscos empresarias relacionados aos “ativos de infraestrutura”. Como melhoria a partir de 2007, a elaboração do Diagnóstico passou a contar com a participação efetiva dos empregados e consulta as demais partes interessadas. Com a criação da GGNO desde 2011, houve um refinamento na prática do levantamento do PPI, tendo em vista o estreitamento de negociação de investimentos entre o nível estratégico (Diretoria) e executivo das Unidades (Gerências Regionais). Há também os canais de relacionamento praticados com as partes interessadas (Tabelas 1.2.a.1 e 1.2.b.1) onde, a partir dos interesses e expectativas destas, é possível levantar os principais aspectos que podem interferir no sucesso da organização, assim como nas reuniões (ver Tabela 1.1.d.1) realizadas em diversos níveis da Gerência. Publicação de novas leis, resoluções, portarias, demandas ambientais, e outros requisitos legais também são considerados como riscos que podem interferir na sustentabilidade econômica da empresa. Os principais riscos empresariais identificados e classificados conforme ambiente de análise, estão apresentados na Tabela 1.1.c.1. Ambiente Negócio Operacional Pessoas Ambiental Ativos de Infraestrutura Operacional Tabela 1.1.c.1 – Principais riscos empresariais Riscos Tratamento Lei Federal 11.445/07, com mecanismos que Proatividade junto aos Municípios, auxiliando na elaboração do Plano possibilitam rescisão dos Contratos de Concessão e Municipal de Saneamento Básico (PMSB) com fornecimento de colocam em risco a sustentabilidade econômica das informações e planos de investimentos, adequado às conjunturas econômicas e regionais. companhias estaduais de saneamento. Dificuldade no cumprimento às metas de concessão Negociar planos de investimentos com a Diretoria de Investimentos. negociado com os Municípios. Redução da arrecadação motivada pelo aumento da inadimplência dos clientes particulares e Poder Ações sistemáticas de corte e negociação das pendências. Público. Estudos: por meio do Diagnóstico Operacional ocorre a elaboração de Desequilíbrio no confronto produção de água e projetos de expansão com antecedência e definição de programas de demanda, com risco de desabastecimento. investimentos. Aumento da perda de água por vazamentos, furtos Ações previstas no MASP-P (Método de Análise e Solução de de água e falhas no sistema de medição. Problemas em Perdas). Alteração da portaria do Ministério da Saúde. Adequação do sistema de tratamento de água. Efluente industrial no sistema de esgoto, que pode Vistorias nas indústrias, definição de procedimentos de recebimento prejudicar a eficiência do tratamento. do efluente industrial e fiscalização lançamentos irregulares. Aumento do “turnover” de empregados em função Implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração – PCCR. das condições de mercado Doenças ocupacionais e acidentes de trabalho Ações previstas para atendimento ao PPRA, PCMSO e CIPA. Ações do Ministério Público ou Órgãos Ambientais Vistorias regulares em todas as unidades operacionais em caso de extravasamento de esgoto. Redução de vazão ou qualidade da água dos Implantação de Fundo Azul e busca de outras fontes de mananciais. abastecimento. Contaminação do manancial de abastecimento Atualização e divulgação sistemática das ações previstas no PASE causada por acidentes com cargas perigosas. (Plano de Ação em Situação de Emergência). As necessidades de infraestrutura são levantadas anualmente no Equipamentos e instalações obsoletos e ou Planejamento Estratégico e no processo de diagnóstico operacional, e inadequados à demanda dos serviços oferecidos a contemplam o Programa Plurianual de Investimentos – PPI, visando Comunidade e demais partes interessadas. atender os aumentos de demandas e novas expectativas das partes interessadas. URCM – Relatório de Gestão – PNQS 2013 Nível II 2 1. Liderança Visando a melhoria no processo de gestão dos riscos ambientais, a Sanepar, em 2011 criou o Comitê de Crises Ambientais e o padrão de funcionamento PF/AMB/0015 que visa estabelecer procedimentos para tomada de decisão em momentos de crise. A Gerência Geral Noroeste elaborou em 2012 o Plano de Gerenciamento de Crises local em consonância com o Plano Corporativo, com revisão anual durante o período de Planejamento Estratégico. Seu controle é feito por meio do sistema de reuniões. 1.1.d – Mecanismos de tomadas de decisão, comunicação e implementação Desde a criação da URCM em 2004, as decisões são tomadas seguindo a estrutura hierárquica dos cargos definidos na estrutura organizacional da Sanepar, com níveis de responsabilidade e competência de cada ocupante da função. O Sistema de Reuniões (ver Tabela 1.1.d.1.) é o principal instrumento de tomada de decisões abrangendo todos os níveis, considerando as opiniões, sugestões, necessidades e expectativas das partes interessadas. As ações definidas são focadas no alcance dos resultados esperados e objetivos estratégicos, por meio do cumprimento das metas estabelecidas. As decisões tomadas são registradas em atas, com designação de responsável e prazo preestabelecidos para execução das determinações e planos de ações. Em reuniões posteriores são analisadas e avaliadas as decisões tomadas na reunião anterior, verificando e assegurando sua implementação. Situações pendentes permanecem em aberto nas atas, até que sejam concluídas. As decisões tomadas são comunicadas para os empregados por meio de reuniões, disponibilização das atas no sistema SISWeb desde 2012, com envio automático a partir de 2013, Portal URCM, e-mail, avisos em quadros e murais, comunicações ou informações internas; (ver Tabelas 5.1.b.1. e 5.1.b.2.) e para as demais partes interessadas, quando pertinente, são utilizados correspondências oficiais, veiculações na mídia local e reuniões/audiências públicas . As decisões são implementadas, via acompanhamento e controle pelo Gerente ou Coordenador, e executadas pelos responsáveis das áreas pertinentes, por meio de elaboração de projetos ou provisão de recursos financeiros, se necessário; elaboração de planos de ação; padronização de processos; alteração do padrão de trabalho, entre outros. Prática Responsável Reuniões descentralizadas de Planejamento Alta Direção Avaliação com a Diretoria de Operações Avaliação com a Gerência Geral Reunião Alta Direção Reunião de Avaliação de Resultados Alta Direção Reunião com (USEM-NO / USPO-NO) Reunião Setorial Reunião CIPA Reunião Comitê Use o Bom Senso Tabela 1.1.d.1 – Sistema de Reuniões Desde / Frequência Participantes Controle 2008/ Lideranças formais/ informais. CronograAnual ma A partir de 2010 com empregados de cada localidade. Planejam ento Análise do desempenho anual, afirmação das diretrizes organizacionais, estratégias de atuações e metas do triênio seguinte. Gerente Regional, Coordenadores, Diretoria Operações. Avaliação dos resultados dos indicadores estratégicos e análise das práticas de gestão utilizadas para cumprir metas. Gerente Geral Noroeste, Gerente Regional e Coordenadores URCM. Avaliação dos resultados dos indicadores estratégicos e análise das práticas de gestão utilizadas para cumprir metas. DO Trimestral De 2004 a 2010 GGNO Bimestral em 2011 e Mensal a partir de 2012 2011/ Plano de Trabalho GGNO Gerência Semanal 2011/ Sistema de Reuniões Gerente e Coordenadores. Alta Direção Mensal 2011/ Sistema de Reuniões Lideranças formais e informais e trimestralmente com maioria dos empregados. Gerência Eventual até 2012 e Bimestral em 2013 2005 Gerente, Coordenadores e Unidades de Serviços. Coordenador Mensal 2012/ Sistema de Reuniões Coordenador e empregados da Coordenação. CIPA Mensal 2005 Representantes da CIPA / Alta Direção. Comitê Use o Bom Senso Mensal 2011 Representantes do comitê “Use o Bom Senso”. URCM – Relatório de Gestão – PNQS 2013 Nível II Objetivo Avaliação de resultados, planos, questões éticas, ajustes de procedimentos, implantação de processos/ melhorias. Análise de situações eventuais. Avaliação de resultados dos principais indicadores estratégicos e analisar práticas de gestão utilizadas para cumprir metas. Análise de indicadores estratégicos, acompanhamento dos planos de ação, tomada de decisão para melhoria do desempenho operacional. Avaliação dos requisitos de serviços e obras. Avaliação dos resultados dos indicadores e planos de ação setoriais de cada coordenação. Avaliação de situações inseguras, procedimentos e padrões de trabalho visando eliminar ou minimizar situações de risco para o empregado. Avaliação dos resultados inerentes a funcionalidade do Programa e suas implementações. 3 1. Liderança Prática Responsável Tabela 1.1.d.1 – Sistema de Reuniões Desde / Frequência Participantes Controle Reuniões Gerenciais com Comissões Permanentes e Temporárias Líder da Comissão Mensal / Eventual 2005 Membros da Comissão e convidados. Reuniões com Poder Concedente Gerente 3x/ano 2005 Alta Direção – Autoridades Municipais do Poder Executivo/ Legislativo. Audiências Públicas Gerente Conforme demanda 2005 Alta Direção – Autoridades municipais do Poder Executivo/ Legislativo e sociedade. Reunião com Fornecedores Gestores de Processos Mensal ou demanda 2005 Alta Direção, Gestores dos processos e representante dos fornecedores. Objetivo Comissões Permanentes: avaliar os resultados inerentes ao processo específico, melhoria dos resultados operacionais Ex: MASP-P/GGNO e PMSB. Comissões temporárias: avaliar os fatos (exemplo acidente de trânsito) apresentar soluções, apontar tomada de decisão e desenvolver atividades que demanda urgência. Tratar de assuntos relacionados a contratos de concessão/Programa, investimentos/obras, resultados e princípios e valores da Unidade. Tratar de assuntos relacionados a contratos de concessão/Programa, investimentos/obras, resultados e princípios e valores da Unidade. Assuntos relativos a nãoconformidades no atendimento e cumprimentos de cláusulas contratuais, entre outros. Avaliações de empresas contratadas. 1.1.e – Prestação de contas de ações e resultados A prestação de contas no âmbito da URCM é realizada junto a Gerência Geral Noroeste e este a Diretoria de Operações, por meio de avaliação de desempenho e atendimento aos requisitos que foram definidos nas Diretrizes Estratégicas do ciclo de planejamento plurianual, como segue: Avaliação de atendimento às metas negociadas e análise das práticas de gestão; Resultados de qualidade dos produtos, em atendimento e cumprimento aos requisitos (ver Tabela 7.1.a.1); As ações em curso para atendimento aos Objetivos Estratégicos da empresa; e Avaliação do cumprimento do plano de investimento e expansão dos sistemas, inclusive relacionados aos ativos de infraestrutura operacional por meio do acompanhamento do Programa Plurianual de Investimentos e do Diagnóstico Operacional. As reuniões das Unidades Regionais com a DO ocorrem desde 2004 com periodicidade semestral, passando para bimestral em 2007. A partir de 2011, com a criação das Gerências Gerais, que representam a Diretoria, a avaliação da URCM passou a acontecer junto à Gerência Geral Noroeste (bimestral) e em 2012, passou a acontecer mensalmente. Desde 2005, a Unidade faz reuniões com o Poder Concedente para apresentar os resultados e investimentos realizados naquela localidade, sendo que a partir de 2011 foi definido o mínimo de 2 reuniões anuais e em 2012, aumentou para 3 reuniões anuais. Essas avaliações resultam para as lideranças, em orientações e alertas para mudanças ou intensificação das práticas de gestão quando ocorrem desvios negativos nos resultados, ou incentivos para manutenção dos desempenhos favoráveis. Com a criação de um nível intermediário entre a Diretoria de Operações e as Gerencias Regionais houve uma melhora na dinâmica da comunicação e tomada de decisões entre as gerencias regionais e o nível estratégico da empresa. A prestação de contas é complementada com avaliações do sistema de gestão e resultados dos indicadores, por meio do sistema de reuniões e controle das análises e ações de correção registradas no SISWeb. 1.2 Exercício da liderança e promoção da cultura da excelência 1.2.a – Exercício da liderança e interação com as partes interessadas Desde 2004, o exercício da liderança na URCM é norteado pelos Objetivos e Diretrizes Estratégicas da Sanepar, propiciando uniformidade no gerenciamento para tomada de decisão e no comportamento dos líderes, alinhado aos conceitos dos valores definidos (Tabela 1.1.a.1), responsabilidade socioambiental, planejamento integrado e comunicação, dentro do contexto dos princípios organizacionais da empresa. Como forma de mobilizar a força de trabalho para obtenção dos melhores resultados, promovendo seu comprometimento com o desenvolvimento das ações planejadas, buscando atender as diretrizes estratégicas da empresa com o objetivo de cumprir a missão e permitir o alcance da visão estabelecida, a Alta Direção da URCM, desde 2004, adota uma postura descentralizada, delegando atribuições e dando autonomia ao responsável pelo processo, de controlar o cumprimento dos padrões de trabalho estabelecidos conforme tabela dos Principais equipes de trabalho (ver Tabela Per.20). As reuniões que ocorrem em diversos níveis (ver Tabela 1.1.d.1), têm como objetivos orientar esses responsáveis e controlar as ações tomadas. Como melhoria no exercício da liderança e de mobilização da força de trabalho, a partir de 2012, a cada trimestre, as reuniões mensais de avaliação de desempenho são organizadas (logística, levantamento de dados, análise crítica e apresentação) pelos lideres informais e demais empregados com o acompanhamento direto da URCM – Relatório de Gestão – PNQS 2013 Nível II 4 1. Liderança Alta Direção, que discutem, analisam, justificam e indicam os planos de ações tratando os desvios identificados para manutenção do rumo. As Tabelas 1.1.d.1 e 1.2.a.1 apresentam as práticas de interação com as partes interessadas demonstrando o alinhamento e equilíbrio de suas necessidades e expectativas alinhadas aos objetivos estratégicos definidos no Mapa Estratégico (Figura 2.1.c.1), o que agrega valor para a organização, pois gera compreensão e atendimento a essas necessidades atreladas aos seus princípios e valores. Outras formas de interação com as partes interessadas são os canais de relacionamento descritos na Tabela 3.2.b.1. – Canais de Relacionamento. Para controle das práticas é utilizado o acompanhamento do cronograma do Sistema de Reuniões. Responsáveis Alta Direção Alta Direção e gestores de processos Alta Direção Alta Direção Alta Direção e gestores de processos Alta Direção e Responsáveis pelos processos Tabela 1.2.a.1 – Interação com as partes interessadas Práticas de interação Objetivos / Oportunidades • Avaliação de desempenho financeiro e • Reunião com a Diretoria e assessoria operacional; Acionistas/Diretoria (até 2010). A partir de 2011 com Estratégica • Elaboração de plano de investimento; Gerência Geral Noroeste. • Planejamento anual. • Elaboração e desdobramento do Planejamento; Análise de Resultado e Desempenho; • Eventos festivos e Reunião das • Análise do Clima Organizacional; Empregados Comissões, Comitês e Equipes • Verificação de padrões de trabalho; Formadas. • Homenagens e reconhecimentos; • Melhorias operacionais e do ambiente. • Auxilio na elaboração do PMSB; • Divulgação de programas de obras; • Correspondências oficiais e participação • Identificação e resposta às demandas; Poder Concedente em eventos. • Divulgação de resultados operacionais, e estratégicos; • Discussão e viabilização de parcerias. • Audiências Públicas; • Reunião com Promotoria de Meio • Discussão de projetos específicos; Vereadores, Ambiente; • Atendimento às demandas ambientais e da Ministério Público, • Apresentação de novos procedimentos sociedade; PROCON e para Promotoria e Vigilância Sanitária; • Promoção de discussão de projetos que interferem Órgãos Ambientais Reunião com Vereadores; no meio ambiente e na sociedade. • Reunião com Órgãos do Meio Ambiente, participação na agenda 21. • Desempenho no atendimento; • Correspondências, emails, contato direto • Negociação de serviços; Parceiros e entre gestores e reuniões específicas e • Discussão de projetos; Fornecedores eventuais. • Definição de investimentos; • Avaliações de prestação de serviços. • Reunião com Presidente das • Levar informações de atendimento com produtos, Associações de Moradores, serviços, projetos e obras nos bairros; condomínios residenciais; Clientes e • Apresentação dos resultados, benefícios do Sociedade • Representação em conselhos de meio sistema de esgoto e legislação; ambiente e agenda 21; • Participação em ações socioambientais. • apresentações aos clubes de serviços. Parte Interessada 1.2.b – Comunicação dos valores e princípios organizacionais A divulgação dos valores e princípios organizacionais é feita à força de trabalho e demais partes interessadas, conforme a Tabela 1.2.b.1, na qual podemos destacar melhorias ocorridas durante os anos de 2011 e 2012. Desta forma é feita a promoção da excelência, gerando valor para todas as partes interessadas. Instrumento Reunião de início de obra Rodapé de Ofícios e informações Rodapé de e-mail Cartilha de valores Admissão de novos empregados Quadros Sistema de Reuniões Tabela 1.2.b.1 – Comunicação dos valores e princípios organizacionais Descrição Parte Interessada Nas primeiras reuniões com os fornecedores contratados para obras, são apresentados os valores Fornecedores e princípios da Unidade. Empregados, Divulgação da Política da Qualidade em documentos Fornecedores e oficiais da URCM. Parceiros Empregados, Divulgação da Missão e Visão da empresa nos Fornecedores e rodapés dos emails enviados. Parceiros Entrega de cartilha com informações relativas aos Todas as partes valores e princípios da Unidade. interessadas Desde Responsável 2012 Gerente e Coordenadores 2012 Lideranças 2012 Todos os empregados 2011 Lideranças Apresentação do Mapa Estratégico, Princípios e Valores entrega da cartilha de valores. Novos Empregados 2011 Gerente Disseminação em Quadros de informações fixados em pontos estratégicos das instalações da Unidade. Empregados e clientes 2006 Lideranças Empregados, Poder Concedente 2005 Coord. Planejamento Divulgação efetiva nas reuniões (Tabela 1.1.d.1). URCM – Relatório de Gestão – PNQS 2013 Nível II 5 1. Liderança Instrumento Portal URCM Visitas de Rotina as Prefeituras Audiências Públicas Tabela 1.2.b.1 – Comunicação dos valores e princípios organizacionais Descrição Parte Interessada Disponibilização via página da internet aos empregados. Empregados Em reuniões de parcerias e/ou resolução de problemas. Discussão com a comunidade sobre a ampliação de serviços e renovação de concessões. Desde 2005 Poder Concedente 2004 Comunidade 2004 Responsável Gestor do Portal Gerente e Coordenadores Gerente e Coordenadores O controle da revisão dos valores é garantido por meio do cumprimento do cronograma de planejamento estratégico, desde 2004. O entendimento dos valores e princípios organizacionais pela força de trabalho é assegurado por meio das auditorias do Programa Use o Bom Senso, onde os empregados respondem questões específicas referentes à Políticas, Missão, Visão e Princípios. 1.2.c – Avaliação e desenvolvimento dos líderes e apresentação das competências desejadas Desde 2006, a avaliação das competências é realizada principalmente por meio do Sistema Gestão por Competência, controlado corporativamente pela USRH por meio da verificação do cumprimento das etapas. Nesse programa os líderes são avaliados, anualmente, pelos superiores imediatos, nos itens de requisitos relativos às competências definidas. Em 2011, enquanto a USRH revisava e atualizava o Programa de Gestão por Competências, a avaliação se deu apenas por meio dos resultados dos indicadores para todos os níveis e funções. A partir de 2012, o sistema passou a ser denominado Plano de Cargos, Carreira e Remuneração – PCCR (ver 6.1.c), tendo como melhoria a inclusão de duas novas dimensões na avaliação dos empregados - a Institucional e a Setorial, além da Individual, descritos abaixo: I - Dimensão Institucional - São os critérios de avaliação comuns a todos os empregados da Sanepar, que refletem os resultados estratégicos da Empresa; II - Dimensão Setorial - São os critérios intermediários de avaliação, que perfazem os resultados a serem alcançados pelas unidades organizacionais e segmentados segundo a estrutura organizacional vigente; III – Dimensão Individual - Representa os critérios de avaliação individual relacionados às competências comportamentais e de entrega. Para os ocupantes de cargo gerencial, além das competências individuais, também são avaliadas as competências gerenciais, descritos na Tabela 1.2.c.1, abaixo: Natureza Tabela 1.2.c.1. – Competências desejadas Conceito Competência Articulação/ Comunicação interna e externa Capacidade de interagir, de transmitir ideias e de argumentar com coerência e clareza, interna e externamente, promovendo feedback sempre que necessário. Liderança Gerenciais Negociação e solução de conflitos Tomada de decisão Capacidade de catalisar esforços de forma a atingir ou superar os objetivos da empresa, estabelecendo um clima motivador a formação de parcerias e estimulando o desenvolvimento da equipe. Capacidade de conduzir o entendimento entre as partes interessadas em um objetivo, buscando um equilíbrio e soluções satisfatórias para as propostas apresentadas e de estabelecer diálogo entre partes em conflito. Capacidade de fazer escolhas de forma ponderada e segura, levantando alternativas e analisando a oportunidade e a viabilidade para a decisão tomada. A URCM, desde 2006, desenvolve as competências para o exercício de lideranças principalmente por meio de capacitação de seus líderes atuais e líderes em potencial. O levantamento destas necessidades é realizado conforme 6.2.a. Na tabela 1.2.c.2, destacamos alguns treinamentos realizados pelos líderes atuais e potenciais: Liderança Líderes atuais Novos Líderes Tabela 1.2.c.2 – Treinamentos realizados para desenvolvimento das competências para o exercício da liderança Treinamento Ciclo de palestras da Diretoria Operacional Capacitação de Coordenadores Capacitação de Gerentes Programa de capacitação de gerentes e coordenadores Encontro anual de Coordenadores de Planejamento e de Clientes Gestão Classe Mundial Encontro de Planejamento Estratégico Seminário de Benchmark e Seminário Inovação da Gestão em Saneamento Desenvolvendo competências em grupo Capacitação de Facilitadores da Qualidade (Escola da Qualidade) Excelência na Gestão Gestão Classe Mundial Ano 2011 2011 2011 2011 2012 2012 2011 e 2012 2012 2013 Desde 1999 2010 2012 Além da capacitação, a URCM desenvolve a liderança potencial por meio das seguintes práticas: Desde 2004, nas substituições de chefia quando da ausência do integrante da Alta Direção, outro empregado assume a condição de líder formal, gerenciando os processos de forma eficiente e adquirindo maior experiência no exercício desta atribuição. URCM – Relatório de Gestão – PNQS 2013 Nível II 6 1. Liderança Desde 2012, trimestralmente, nas reuniões de análise de desempenho, os resultados mensais são apresentados pelos empregados, promovendo o desenvolvimento de líderes que se destacam no processo. Desde 2012, como melhoria do Sistema de Gestão por Competências para Plano de Cargos Carreiras e Remuneração – PCCR, são avaliadas as questões relacionadas a “multifuncionalidade”, e “orientação para resultados” e verificadas ao final do ciclo as características de liderança nos empregados, os quais são encaminhados para treinamentos relacionados a gestão visando aproveitar as competências identificadas. Para identificação de novos líderes a Alta Direção da URCM, desde 2006, utiliza principalmente a prática de avaliação de desempenho dos empregados, verificados em 6.1.c., bem como, o acompanhamento diário do desempenho dos empregados no cumprimento eficiente das atividades inerentes ao seu processo. Para controle de avaliação dos Líderes a URCM utiliza o cronograma de execução da avaliação anual do PCCR e para o controle do desenvolvimento dos Líderes a URCM utiliza o sistema GTS – Gestão de Treinamentos Sanepar. 1.2.d – Estabelecimento dos principais padrões de trabalho Alinhado a perspectiva “processos” e seus objetivos, constante no Mapa Estratégico (Figura 2.1.c.1), os padrões de trabalho que orientam a execução adequada das práticas de gestão dos processos gerenciais, são estabelecidos com a participação das pessoas que atuam em diversas atividades. Estes padrões são registrados e controlados desde 1997, pelo Sistema Normativo da Sanepar (SNS), e segue aos procedimentos PF/NEG/0001, IT/NEG/0001 e IT/NEG/0002. Visando atender corporativamente sua aplicação, os padrões são revisados pelas áreas gestoras de processos e validados pela área gestora do SNS, e aprovados pelos Gerentes ou Diretores (dependendo da abrangência de aplicação do documento). A cada dois anos todos os documentos são revisados, com controle automático do sistema, garantindo a melhoria contínua dos procedimentos e padrões de trabalho. O Sistema Normativo da Sanepar é controlado por auditorias internas e externas da NBR ISO 9001 e NBR ISO 14001. A verificação do cumprimento dos padrões de trabalho gerenciais principais ocorre por meio: Da observação sistemática das lideranças sobre as atividades executadas. Esse acompanhamento das práticas dos empregados nas suas rotinas diárias, é realizado por observação e através do Sistema de Reuniões, na conferência de boletins, de relatórios, e pelo próprio resultado apontado pelos indicadores, sejam estes diários ou mensais. Quando são detectadas, não conformidades e oportunidades de melhorias, as áreas pertinentes implementam ações corretivas, preventivas ou adequações disseminando o novo padrão no processo de aprendizado adquirido. As ações são estabelecidas e registradas em processos de auditoria com feedback, (exemplos: Auditorias do MASP-P, Padrões Comerciais, Gestão de contratos terceirizados, entre outros), ou outros procedimentos existentes na Intranet. Do acompanhamento das diretrizes, planos, indicadores e análise crítica, inseridos no sistema SISWeb, permitindo a melhoria contínua do processo e assegurando a boa prática de gestão. A Tabela 1.2.d.1, apresenta as principais práticas de verificação e controle do cumprimento dos principais padrões de trabalho. Tabela 1.2.d.1 – Práticas de controle de cumprimento dos Padrões de Trabalho Método de controle Resp. Controle Frequência Desde Auditoria de Gestão e de USAI Bienal e eventual 1998 processo Atendimento aos Padrões de SNS APE Bienal 1997 Trabalho Gestão de Perdas URCM/USDO Diária 2006 SISWeb e Sistema de URCM/APE Mensal 2006 Reuniões Auditoria de gestão URCM/USAI Quando pertinente 2004 Atendimento aos Requisitos SNS URCM/APE Quando pertinente 2004 Legais (Portarias, Leis, SISWeb e Sistema de URCM/APE Quando pertinente 2006 Resoluções e compromissos Reuniões de Concessões) Relatório de URCM/USAV Mensal 2004 Conformidades USAV Atendimento às Resoluções Auditoria de Gestão USAI Quando pertinente 1998 da Diretoria Cumprimento das metas SISWeb e Sistema de Alta Direção Mensal 2005 programadas Reuniões Sistema de Reuniões, Atendimento aos Padrões não Orientações internas, Alta Direção Semanal 2005 documentados Cronogramas Padrão de trabalho Abrangência Área auditada URCM URCM URCM Área auditada Área pertinente URCM URCM Área auditada URCM URCM Para implementação de ações corretivas elencadas nas práticas citadas na tabela 1.2.d.1 é realizado por meio da execução dos planos definidos no Sistema de Reuniões (Tabela 1.1.d.1). URCM – Relatório de Gestão – PNQS 2013 Nível II 7 1. Liderança 1.2.e – Melhoria dos processos gerenciais por meio do aprendizado Para garantir a melhoria contínua dos processos gerenciais, tornando-os cada vez mais eficientes e eficazes, a URCM utiliza desde 2004 o ciclo do aprendizado (Figura 1.2.e.1), de forma a buscar a excelência e o atendimento das necessidades das partes interessadas. Isto ocorre de forma integrada e os resultados obtidos nas práticas, após análise e avaliação geram os planos para implementação de melhorias, o que resulta no aperfeiçoamento da gestão. A metodologia do ciclo de aprendizado pode ser verificada na Tabela 1.2.e.1, e é constituída por programas corporativos, os quais são coordenados por Unidades específicas, elaborados e disseminados pela Alta Direção, Figura 1.2.e.1 – Ciclo de Aprendizado onde a participação da força de trabalho é efetiva. Tabela 1.2.e.1 – Metodologia do Ciclo de Aprendizagem Mecanismo do ciclo de aprendizagem Descritivo e melhoria do sistema de gestão Planejamento Estratégico Desde 2004 A elaboração do Plano de Gestão cada vez mais eficiente é resultado do aprendizado organizacional que, ao longo dos anos, vem sendo aperfeiçoado sistematicamente, atendendo as diretrizes estratégicas e as necessidades das partes interessadas. (Ver 2.1.c) Sistema de Reuniões Desde 2004 Avaliação de resultados com GGNO / DO Desde 2004 Avaliação externa das práticas de gestão (PPrQG, PNQS) Desde 1998 Auditorias internas das práticas de gestão pela USAI (1998); Controle de Perdas (2006); Programa Use o Bom Senso (2011) Pesquisa Fale Francamente Desde 2001 Pesquisa de satisfação dos Clientes externos Desde 2001 A prática de reuniões é realizada em todos os níveis e permite a interação da alta direção com a força de trabalho, o que incentiva sua participação e mantém seu comprometimento dentro do ciclo de aprendizagem. A partir de 2012, as lideranças informais passaram a apresentar trimestralmente os resultados nas reuniões de análise crítica, demonstrando envolvimento e comprometimento com os objetivos estratégicos da organização, com a utilização do Sistema SISWeb em todas as suas instâncias e módulos, com registros de análises críticas e de atas online. (ver Tabela 1.1.d.1) As avaliações de resultados junto a GGNO/DO evidenciam os resultados e permitem avaliação comparativa com outras Unidades, visando a unificação/aplicação de boas práticas e melhoria nos resultados dos indicadores. (ver Tabela 1.1.d.1) Quando a organização submete seu modelo de gestão às avaliações externas, realizadas por entidades que reconhecem a excelência por meio de premiações, como o PPrQG (2006) e PNQS (1998, 1999 e 2012). Estes relatórios de avaliação são entradas para aplicação de melhorias e aprendizado. USAI: Auditorias internas de gestão aplicadas pela USAI anualmente nos processos da Unidade. Os relatórios são utilizados para adequações e melhorias. Controle de Perdas: Os métodos de redução de perdas são sistematicamente avaliados conforme normas MN/NEG/0001 e PF/NEG/0033, com auditorias organizadas pela GPDO, que visam a manutenção e melhoria no processo de controle de perdas de água. A melhoria é evidenciada por meio dos resultados do indicador ISP14 – IPL que desde 2006 tem tendência favorável, reduzindo de 152,43 l/lig/dia para 105,10 l/lig/dia. Programa Use o bom senso: Revitalizado em 2011, a URCM foi certificada no Programa em 2012, segue os procedimentos descritos na norma PF/NEG/0035 (ver 4.1.a) o programa tem como objetivo desenvolver uma cultura de excelência por meio de melhorias no sistema de gestão evidenciadas nas auditorias internas e de certificação. Programa de pesquisa de clima organizacional aplicado a cada dois anos, visando identificar fatores de satisfação/insatisfação. A partir de 2011 a pesquisa passou a ser aplicada anualmente. (ver 6.3.c) Avaliação corporativa, bienal até 2011, passando a ser anual em 2012, é coordenada pela USCM, para diagnosticar e medir o nível de satisfação dos clientes externos. (Ver 3.2.d) URCM – Relatório de Gestão – PNQS 2013 Nível II Responsáveis Envolvidos Alta Direção e Lideranças Informações utilizadas Cenário externo e interno relacionados a todas as partes interessadas. Mapa Estratégico. Diretrizes Alta Direção Indicadores Estratégicos; Operacionais. Requisitos das partes interessadas; legislação Alta Direção Orientações e Diretrizes da Diretoria Alta Direção; Lideranças; e Parceiros OM´s pertinentes apontadas Alta Direção e Lideranças OM’s e Não Conformidades apontadas. Alta Direção, lideranças e USRH Resultado da Devolutiva Alta Direção, Lideranças, Cliente Externos Resultado da Pesquisa 8 1. Liderança Tabela 1.2.e.1 – Metodologia do Ciclo de Aprendizagem Mecanismo do ciclo de aprendizagem Benchmarking, seminários, cursos e treinamentos Desde 2004 Contratos de Programa e PMSB Desde 2008 Descritivo e melhoria do sistema de gestão O uso da prática de benchmarking junto às organizações de referência é incentivado e adotado, desde 2004, para incorporação de melhorias nos processos e nas práticas de gestão. Todos os empregados da URCM, em especial membros da Alta Direção, profissionais e técnicos estão permanentemente atentos para identificar oportunidades de adoção das boas práticas, e quando isso ocorre, são destacados representantes com a missão de realizar visitas, elaborar estudos, relatório técnico, testes e avaliação da viabilidade de aproveitamento e a sua aplicação. A URCM trabalha na busca das renovações dos contratos. Desde 2008, a Unidade com seu conhecimento técnico colabora com as Prefeituras Municipais na elaboração dos PMSBs. Em 2011, mais empregados foram preparados visando o desenvolvimento de atividades específicas para renovação dos contratos e acompanhamento deste processo. Envolvidos Informações utilizadas Força de Trabalho Relatório de visita e padrões identificados Alta Direção e Lideranças Metas de atendimento com RDA e RCE previstas no PMSB Responsáveis A forma de investigação de boas práticas de gestão se dá principalmente por meio de participação em Seminários de Benchmark da ABES, contatos mantidos na Missão de Estudos ao exterior, consultas aos RG’s das premiadas no PNQS e também em Congressos, PNQS News, Encontros Técnicos, acesso a Internet, publicações técnicas. Como exemplo de benchmarking, a avaliação do indicador TIA (taxa de impacto ambiental) e do critério sociedade, tem como referência a URFI, Unidade certificada com ISO 14001. Os critérios de seleção e as formas de obtenção das informações estão descritos na Tabela 1.3.a.1. Ano (desde) 2012 2012 2012 2011 2010 2009 2008 2007 2006 Tabela 1.2.e.2 – Melhorias do Sistema de Gestão – por meio do Ciclo de aprendizado Melhoria Implantada As lideranças informais passaram a apresentar trimestralmente os resultados nas reuniões de análise crítica, e sua participação deixou de ser apenas na condição de espectador, demonstrando envolvimento e comprometimento com os objetivos estratégicos da organização Melhorias originadas da pesquisa de satisfação interna. Com a devolutiva da Pesquisa Fale Francamente, foram implantados planos de ações que adequaram várias situações, como remuneração, condições de trabalho, gestão de processos, entre outros. Inclusão no SISWEB das atas de análise crítica online, para acesso de todos os envolvidos no processo melhorando e agilizando o processo de gestão. E a partir de 2013 com envio automático da ata para o e-mail dos participantes. Desenvolvimento da Cultura da Excelência com o a revitalização do Programa Use o Bom Senso (Certificada em 2012). Melhorias nos locais de trabalho (adequação e melhor infraestrutura na execução das atividades). Utilização da PAI – Planilha de Aspectos e Impactos para gestão dos aspectos e impactos sociais e ambientais dos produtos e serviços da Unidade. Implantação de VRPs para melhor gestão das pressões nas redes de distribuição e redução do índice de perdas. Participação efetiva dos empregados na formulação do Planejamento Estratégico, demonstrando comprometimento da força de trabalho com os objetivos e diretrizes estratégicas. Sistematização do processo de planejamento financeiro na prospecção de custos e despesas, por localidades a partir de 2007. Redução do índice de perdas – As auditorias do MASP-P que avaliam os métodos de redução de perdas, influenciaram para o aperfeiçoamento das técnicas onde temos a evolução da redução do índice de perdas (ver Crit. 7). 1.3 – Análise do desempenho da organização 1.3.a – Identificação das necessidades de referenciais comparativos para análise do desempenho A utilização de referenciais comparativos na Sanepar ocorre desde 1998, com a criação das Unidades de Negócios, e considerando que muitas têm missão idêntica e compartilhando as mesmas bacias hidrográficas, foi inevitável que se avaliasse comparativamente o desempenho das Unidades. Assim, a URCM como outras Unidades, passou a buscar referenciais comparativos dentro da própria organização, para analisar e propor melhorias no seu desempenho. As necessidades de informações comparativas são identificadas a partir de dois aspectos, a aferição do desempenho e a busca de boas práticas. O critério adotado para definição de quais resultados comparar, foi redefinido em 2008, com o estabelecimento dos 12 Objetivos Estratégicos e seus respectivos indicadores que compõem o sistema de desempenho da Sanepar (Fig. 2.1.c.1). A URCM tem como referenciais comparativos, organizações que atendem critérios como relevância, semelhança entre Unidades, considerando características de porte, de clima, topografia e condição sócio-econômica. Para isso faz a verificação de planos e metodologias junto às áreas gestoras dos processos principais e de apoio, ou conforme consulta corporativa. Mensalmente, por meio dos sistemas SIS e SISWeb, a URCM analisa os resultados, identificando os indicadores que demonstram bom desempenho por meio do ranking das Unidades do mesmo porte (tipo 3). Unidades que se destacam em algum indicador com desvio elevado, são foco de prática de benchmarking. A partir de 2006, com a implantação do MASP-P, houve uma necessidade de expandir as informações comparativas relacionadas a perdas de água, e através de relatórios da USDO, verifica-se o comparativo com URCM – Relatório de Gestão – PNQS 2013 Nível II 9 1. Liderança todas as unidades regionais, no que se refere ao Indicador IPL – Índice de perdas por ligação por dia (eixo norteador). A URCM tem se mantido como um dos melhores resultados entre Unidades de mesmo porte, demonstrando o engajamento da força de trabalho, com foco nos objetivos estratégicos. Desde 2012, a URCM participa de reuniões mensais de Grupos Temáticos, divididos por processos, promovidas pela GGNO, com o objetivo de padronizar as práticas que resultam em bom desempenho (indicadores estratégicos) e excelência na gestão de cada Unidade, buscando a melhoria dos resultados que não foram atingidos. A partir de 2012 a URCM passou a utilizar como referencial comparativo as Unidades premiadas no PNQS Nível I (do ciclo 2011) e em 2013 no Nível II (do ciclo 2012). Na Tabela 1.3.a.1, são apresentados os critérios de definição e pertinência dos referenciais comparativos. Tabela 1.3.a.1 – Critérios de definição dos referenciais comparativos Organização (Desde) Critério/Pertinência Aplicação do referencial comparativo Sanepar – URFI (2010) Indicador Taxa de Impacto Ambiental Unidade certificada em Gestão Ambiental, (Substitui – ISC 04); pela NBR ISO 14001 desde 1999. Benchmarking de boas práticas para o Critério Sociedade (1.2.e). Sanepar – URUM (2004) Unidade premiada no PNQS Nível I em 2011, Todos os Grupos de Resultados; candidata no Nível II em 2013; Semelhança Benchmarking de boas práticas para entre Unidades, (porte, clima, topografia e todos os Critérios de Excelência (1.2.e). condição sócio-econômica). Sanepar Urs tipo 3 (2004) Análise por porte semelhante: URAP, URAR, URGA, URUM, URPV, URTO e URLI Premiadas PNQS – (2011) Resultado Institucional USEMND SNIS Monitoramento Mensal de Indicadores pelo Ranking de Unidades; Benchmarking de boas práticas para todos os Critérios de Excelência (1.2.e). Indicadores relativos a Sociedade, Unidades referência no setor de saneamento, Processos principais e de apoio e premiadas com PNQS por boas práticas de relativos a Fornecedores; excelência em gestão. Benchmarking de boas práticas para todos os Critérios de Excelência (1.2.e). Definido pela Metodologia das Pesquisas, de Indicadores referentes a Pesquisas de forma a verificar como a Unidades está Satisfação/insatisfação dos Clientes e perante o resultado organizacional. Empregados. Obtenção das Informações Disposição de Resultados no SISWeb/SIS/SCT; Contato direto com gestores, visitas de benchmarking. Disposição de Resultados no SISWeb/SIS/SCT, Reuniões com GGNO e Grupos GGNO, contato direto com gestores, visitas de benchmarking. Disposição de Resultados no SISWeb/SIS/SCT, contato direto com gestores, visitas de benchmarking. Relatórios de disponíveis no PNQS; SNIS. Gestão, site do Relatório de resultado das Pesquisas. Disposição de Resultados Análise por porte das Unidades tipo 3: URAP, Índice de Manutenção Próativa (USEMno SISWeb/SIS e contato URAR, NO). direto com gestores. Acompanhamento de Liderança de Relatório disponível no Site Análise dos melhores resultados do setor. Mercado. do SNIS. 1.3.b – Avaliação do desempenho operacional e estratégico buscando o desenvolvimento sustentável A avaliação do desempenho operacional e estratégico, traçado no planejamento plurianual, é realizada pela Alta Direção considerando os RPIs pertinentes sob aspectos de análise de resultados dos indicadores estratégicos e operacionais, que ocorrem por meio: Das reuniões de avaliação (ver Tab. 1.1.d.1) que são realizadas mensalmente como mecanismo de verificação, nos níveis estratégico e operacional, dos processos principais e de apoio, avaliando o atingimento das metas projetadas (com emissão de aviso via e-mail dos desvios significativos, aos gestores de processos); Do cumprimento dos planos de ação definidos no planejamento; e análise de tendência e definição de novos planos de ações corrigindo os desvios e focando os objetivos propostos. As Coordenações e suas equipes realizam avaliação dos indicadores operacionais e setoriais desde 2004, efetuando a análise de desempenho global da Unidade (entre Alta Direção e Lideranças) que posteriormente vai subsidiar a avaliação junto a Gerência Geral e Diretoria de Operações (entre Alta Direção e Gerência Geral). Como melhoria, desde 2012, os empregados em nível operacional participam efetivamente a cada trimestre, apresentando os resultados de desempenho e planos, demonstrando envolvimento com os objetivos do Mapa Estratégico (Fig. 2.1.c.1). Conforme periodicidade descrita na Tabela 1.1.d.1, a avaliação junto a Diretoria de Operações ocorre desde 2004, e junto a Gerência Geral desde 2011, em reuniões específicas, com a apresentação de resultados e medição do cumprimento do planejamento estratégico. A partir de 2007, as análises passaram a ser registradas no SISWeb pelo gestor do processo, permitindo a divulgação a todos com transparência. A partir de 2012, com a implementação do módulo de Análise de Desempenho, no SISWeb, a Alta Direção passou a registrar as atas neste sistema, permitindo que as entradas e saídas destas reuniões, sejam registradas imediatamente. Outras ferramentas auxiliares de análise de desempenho são utilizadas periodicamente, como: relatórios de análise crítica financeira com detalhamento de metas, resultados e suas tendências (desde 2007); relatório analítico de horas extras e horas de sobreaviso (desde 2007); relatórios de desempenho de controle de perdas URCM – Relatório de Gestão – PNQS 2013 Nível II 10 1. Liderança denominado “Balanço Hidráulico”, criado em 2007 e integrado ao SCI - Sistema de Controle Industrial e Portal URCM em 2009; e controle diário da micromedição (desde 2007). Os principais fatores que influenciam o processo de avaliação de desempenho da URCM são: Variáveis do ambiente: As informações dos ambientes interno e externo são identificadas, principalmente, nas reuniões com o gerente geral e nos encontros mantidos com as Diretorias da empresa. Essas informações são utilizadas como entradas para análise nas reuniões gerenciais que ocorrem semanalmente. Outras fontes de obtenção são as informações colhidas pelos Coordenadores oriundos da gestão dos processos que possam causar algum impacto nos resultados da URCM e que afetam as partes interessadas. Essas variáveis externas e internas são registradas em atas e as medidas são implementadas nas Unidades. Informações comparativas: Junto à avaliação mensal de indicadores estratégicos e operacionais são apresentados os resultados das organizações consideradas referência para medição de desempenho. Caso algum resultado do referencial apresente desempenho muito superior, são programadas ações de adequação com visitas de benchmarking ou contatos para obtenção de informações. Requisitos das partes interessadas: O atendimento às necessidades das partes interessadas é considerado na elaboração do planejamento estratégico e avaliação de desempenho por meio do Sistema de Reuniões (Tabela 1.1.d.1) e pelas auditorias de gestão, desta forma, garantindo o cumprimento dos requisitos formais como exemplo, atendimento a Portaria 2914/2011 do Ministério da Saúde, Resolução do CONAMA 430/2011 e cumprimento das definições do Contrato de Programa, baseadas nas metas do PMSB – Plano Municipal de Saneamento Básico. O controle das práticas de avaliação e análise de desempenho é realizado pela Alta Direção, por meio do acompanhamento da execução do cronograma do Sistema de Reuniões, disponível no Portal URCM, pelo registro das Atas no SISWeb e auditorias. 1.3.c – Acompanhamento da implementação das decisões decorrentes da análise do desempenho Desde 2004 o acompanhamento da implementação das decisões ocorre dentro do sistema de reuniões, (Tabela 1.1.d.1) quando as ações pendentes registradas nas atas anteriores são atualizadas e somente baixadas após a sua conclusão. Os contatos diários mantidos pelas lideranças com a equipe de trabalho também são instrumentos eficazes para acompanhar as ações em curso. Abaixo apresentamos a sistematização do processo de decisão e sua implementação: Desde 2004, as decisões tomadas nas reuniões de avaliação do desempenho, são registradas em atas e encaminhadas pelo Gerente ou Coordenador, para todas as áreas pertinentes, que devem processar as informações contidas e retransmitir aos membros da equipe nas reuniões sequenciais e programar as ações necessárias. Como melhoria, a partir de 2012 as atas passam a ser registradas no SISWEB sendo elaboradas durante as reuniões e disponibilizadas online. As atividades pendentes são migradas para ata atual, assegurando o acompanhamento da implementação. A partir de 2013, como uma nova melhoria, as atas passam a ser enviadas automaticamente para o e-mail dos participantes responsáveis pelas ações. Desde 2004, para as decisões que requerem conhecimento ou aprovação prévia da Diretoria, são encaminhados informações, e-mails ou realizado contato verbal e a partir de 2011, por intermédio da Gerência Geral Noroeste. A comunicação para outras partes interessadas é feita de acordo com a pertinência do assunto, objetivando estabelecer comprometimento e integração entre as partes, por meio de instrumentos mais apropriados ao seu perfil, na forma de cópia da ata, relatório, correspondência, email, entre outros. A implementação das decisões é realizada com base na elaboração de estudos, projetos, avaliações e orçamentos, além de negociação de prazos de execução junto ao Gerente ou Coordenador, de acordo com a hierarquia de responsabilidade. Quando necessário é comunicada a Gerência Geral e são envolvidas as Unidades parceiras para auxiliar em ações pertinentes. O Controle do processo de acompanhamento e implementação das decisões ocorre por meio do sistema de reuniões e acompanhamento dos indicadores de desempenho relacionados as ações desencadeadas. URCM – Relatório de Gestão – PNQS 2013 Nível II 11 2. Estratégias e Planos 2. ESTRATÉGIAS E PLANOS 2.1 – Formulação das estratégias 2.1.a – Análise do macroambiente Na fase de concepção do processo de planejamento estratégico da Sanepar ocorre o estudo de cenários externos que permite a análise e avaliação do macroambiente, das características do setor e mercado de atuação e suas tendências, os quais são realizados anualmente desde 1998 nos meses de Julho e Agosto, de forma corporativa. A partir da análise e avaliação desse macroambiente são reavaliadas as diretrizes organizacionais (Missão e Visão), definidas as metas corporativas e diretrizes para o planejamento estratégico. A partir de setembro de cada ano, as UR’s iniciam o planejamento estratégico, baseado nas diretrizes corporativas. A URCM durante o processo de planejamento anual, avalia os cenários relacionando a análise corporativa com sua realidade regional e verifica as características do setor de saneamento, mercado de atuação e suas tendências com maior destaque para as diretrizes nacionais do saneamento básico (Lei 11.445/2007), as políticas de investimentos para o setor, a legislação ambiental aplicável e os impactos sobre qualidade de vida, saúde, educação, trabalho e meio ambiente. Na Tabela 2.1.a.1 é apresentado o resultado da análise do macroambiente da Unidade, para os anos de 2013 a 2015, definidos pelas lideranças. Tabela 2.1.a.1 – Análise do macroambiente Oportunidades Variável • Renovação de Contrato de Programa; • Ampliação dos sistemas de esgoto; • Manutenção dos índices de atendimento com água tratada; PMSBs e Contrato Econômico-Social • Gestão da disposição final dos resíduos de Programa sólidos urbanos; • Subsídio cruzado; • Parceria com empresas públicas e privadas; • Tarifas diferenciadas por categoria de clientes. • Valorização da marca e imagem da Sanepar; Cultural/Demográfico • Investimento no social; Comunidade/Clientes • Educação socioambiental. • Automação de sistemas/processos; • Reutilização de lodo ETA/ETE em processos industriais e agrícolas; Tecnológico Novas Tecnologias • Atualização de máquinas e equipamentos; • Redução de não conformidades nos produtos (Certificação NBR ISO 9001); • Investimento no capital intelectual. • Concessão e gestão dos serviços de coleta e destinação final de resíduos sólidos; • Tarifa diferenciada para prédios públicos do Político Legislação Poder Concedente; • Universalização dos serviços; • Reuniões e audiências públicas. • Preservação ambiental; • Minimizar impactos ambientais decorrentes da ação de saneamento; • Incorporação de conceitos de gestão ambiental nos processos; Natural Meio-ambiente • Implantação de programa de qualidade ambiental (Certificação NBR ISO 14001); • Redução de perdas de água. (Operacionalização do MASP-P); • Implantação de viveiro de mudas de vegetação ciliar. Ambiente Ameaças • Fontes alternativas de abastecimento; • Aumento dos custos internos; • Política tarifária única para todos municípios e regiões; • Concorrência privada; • Municipalização dos serviços; • Perda de Concessões. os • Aumento do nível de exigência dos clientes; • Leis e instituições de defesa do consumidor; • Atuação crítica da imprensa. • Tecnologia obsoleta; • Falta de investimentos em equipamentos modernos; • Falta de treinamento e aperfeiçoamento de pessoal; • Destinação inadequada dos resíduos dos processos. • Não padronização das cláusulas dos contratos de concessão; • Lei de responsabilidade fiscal; • Novas leis de regulamentação do saneamento ambiental; • Passivo ambiental. • Extravasamento de esgotos sanitários; • Degradação dos mananciais; • Falta de investimentos em novas tecnologias que evitam impactos ambientais; • Escassez de investimentos em programas de preservação/conservação de recursos hídricos; • Atuação sem sincronismo entre Empresa e órgãos ambientais. 2.1.b – Análise do ambiente interno Em nível corporativo ocorre a análise do ambiente interno que serve como diagnóstico geral da organização para as Unidades. Da mesma forma, desde 2004, a URCM faz análise do seu ambiente interno vinculado ao mapa estratégico da corporação e em consonância com as variáveis dos critérios de excelência de gestão, bem como, os processos e as características específicas da região. Esta análise é realizada anualmente no Planejamento Estratégico. Durante este processo, com a participação das principais partes interessadas, são elencadas as demandas necessárias para definição das estratégias da Unidade, potencializando o êxito dos objetivos estratégicos corporativos. Como exemplo citamos: A participação dos empregados no levantamento de necessidades de melhorias na infraestrutura operacional/administrativa para subsidiar a elaboração do Diagnóstico Operacional e PPI; Consulta ao Órgão Estadual de Habitação e Prefeituras Municipais visando atender os Planos Municipais de Saneamento Básico. Os ativos intangíveis são considerados nesta análise visando identificar como contribuem para o desenvolvimento da empresa e como podem ser melhorados (Ver 5.2.b), visando atender as demandas. URCM – Relatório de Gestão – PNQS 2013 Nível II 12 2. Estratégias e Planos As competências essenciais também são analisadas buscando identificar as necessidades de treinamento e desenvolvimento, conforme descrito em 6.2.a, para aprimorar as competências descritas no item 6.1.c. Os ativos de infraestrutura operacional são considerados durante o processo de planejamento, levando em consideração o Diagnóstico Operacional dos Sistemas que consiste no levantamento técnico da situação atual da infraestrutura de cada unidade operacional (ETA, ETE, Poços, Elevatórias, Reservatórios, redes de distribuição de água e de coleta de esgoto, entre outros) atendida pela empresa, esta análise é realizada anualmente desde 2004. Como melhoria a partir de 2007, a elaboração passou a contar com a participação efetiva dos empregados e consulta as demais partes interessadas, visando atender o crescimento populacional, metas do governo, bem como, itens dos contratos de concessão/programa. De posse desses dados é elaborado o PPI – Planejamento Plurianual de Investimentos, que relaciona a projeção de valores visando à captação de recursos necessários, conforme convênios Federais e Estaduais com posterior dotação orçamentária para inclusão no fluxo de caixa e cronograma de aplicação dos recursos. Para controle desta prática é utilizado o acompanhamento do processo de planejamento estratégico. A tabela 2.1.b.1 apresenta o resultado da análise do ambiente interno realizada para o triênio 2013-2015. Perspectiva Sustentabilidade Clientes Processos Pessoas Tabela 2.1.b.1 – Análise do microambiente Pontos Fortes Aprendizado • Estrutura organizacional definida; • Análise crítica da gestão empresarial; • Capacitação profissional dos líderes (MBA, Escola da • Disseminação e análise dos resultados do Liderança Qualidade, PPrQG e PNQS); planejamento; • Integração com o Poder Concedente e comunidade. • Desenvolvimento de novas lideranças. • Formulação de planos de ação para • Desdobramento / dos planos de ações coordenações reposicionamento em relação às metas não para os diversos níveis da Unidade; atingidas; • Delegação de responsabilidade para efetivação dos Estratégias e • Justificativa dos resultados dos indicadores planos operacionais; Planos setoriais; • Atendimento às necessidades das partes interessadas; • Análise crítica de resultados com a participação • Planejamento Plurianual de Investimentos - PPI; de todos os empregados; • Estabelecimento de indicadores de gestão. • Valorização por atingir os resultados. • Renovação dos métodos de avaliação dos serviços prestados; • Flexibilidade da estrutura tarifária; • Divulgação da marca e valorização dos produtos • Leitura e emissão simultânea de faturas aos clientes; e serviços; Clientes • Relacionamento com órgãos de defesa do • Atendimento personalizado e 115; consumidor; • Disponibilização do produto água, 24 horas/dia. • Pesquisa anual do nível de satisfação do cliente por segmento. • Tarifa social; • Fortalecer a imagem da Sanepar como empresa • Fundo azul; de qualidade, que respeita o meio ambiente; • Contrato de Regularidade de Consumo; • Reconhecimento dos serviços do Saneamento • Sanepar Rural; Sociedade Ambiental como meio de promoção de saúde • Tarifa diferenciada para pequeno comércio; pública e qualidade de vida; • Tarifa diferenciada para entidades filantrópicas; • Manutenção da certificação no Programa Use • Tarifa diferenciada para Prefeituras Municipais; Bom Senso. • Certificação no Programa Use o Bom Senso. • Sistematizar avaliação de fornecedores/ • Padrão de Trabalho definido através do sistema parceiros; normativo, disponibilizado em meio eletrônico; • Implantar gestão de estoque/utilização de Processos • Agilidade e evolução no sistema de faturamento com produtos químicos; leitura/emissão simultânea; • Implantar gestão de materiais de manutenção; • Diagnóstico operacional de água e esgoto. • Buscar certificação ISO 9001, nos processos. • INTRANET: Disponibilizada aos empregados interligados em rede corporativa; • Implantação do CODOPE nos principais Informações • Malote diário para as Bases Regionais; sistemas; e Conheci- • Portal da URCM - Controle e disseminação de • Ampliar acesso aos meios eletrônicos para todos mento informações; os sistemas e empregados. • Correio eletrônico (e-mail) aos empregados com acesso ao sistema informatizado. Variável Pessoas • Participação dos empregados em eventos de • Retomar e sistematizar a avaliação do clima confraternização em associação de empregados; organizacional; • Nível de escolaridade de + 95% dos empregados com • Retomar e sistematizar as avaliações individuais ensino médio completo; dos empregados; • Programas de treinamento e desenvolvimento (por área • Aperfeiçoar o plano de carreira corporativo. de atuação /processos). 2.1.c – Avaliação e definição das estratégias A Sanepar, desde 1998, formula a estratégia da empresa por meio do processo de elaboração do Planejamento Estratégico anual. Para este processo são consideradas as análises do macro e do microambiente e do seu mercado de atuação, revisando anualmente os princípios organizacionais (Tabela 1.1.a.1). Os objetivos da empresa, redefinidos em 2005, e o Mapa Estratégico, implantado em 2007 (Figura 2.1.c.1), demonstram de forma URCM – Relatório de Gestão – PNQS 2013 Nível II 13 2. Estratégias e Planos integrada, a tradução da estratégia em objetivos estratégicos, permitindo um entendimento claro e simples para toda a organização. No ciclo de planejamento de 2009, os indicadores estratégicos foram vinculados aos objetivos do Mapa Estratégico. Em 2011, com a mudança do corpo diretivo da empresa, os princípios organizacionais (Tabela 1.1.a.1) foram revisados, sendo redefinidas a Missão, Visão e Políticas, assim como os objetivos estratégicos constantes do Mapa Estratégico. Anualmente, a partir do lançamento das Diretrizes estratégicas e da definição do cronograma de etapas do processo de Planejamento, as Unidades Regionais desenvolvem seus Planos. Após a ponderação completa da análise do ambiente externo (ver 2.1.a) e interno (ver 2.1.b), a URCM avalia, sua missão e visão e define suas estratégias (ver Tabela 2.1.c.1) alinhadas aos objetivos estratégicos corporativos. Os principais riscos empresariais são considerados e analisados pelas Diretorias, como por exemplo a sustentabilidade econômica financeira frente ao desafio de atender a demanda de investimentos; responder a eventuais ações trabalhistas e ambientais; atuação comercial; Figura 2.1.c.1 – Mapa Estratégico novos negócios; entre outros. Estas análises resultam em orientações inseridas no caderno das diretrizes estratégicas para que as UR’s elaborem a sua estratégia de atuação. As reuniões de análise do desempenho (ver Tabela 1.1.d.1) e avaliação dos cenários internos e externos, também são instrumentos utilizados para identificar e tratar os riscos. Como exemplo desta análise destaca-se como risco a sustentabilidade da Sanepar no mercado, a Lei Federal n.º11.445/07 (ver P2 2.a), para isto a Diretoria Comercial elaborou estratégia de apoio orientando como as UR’s devem atuar junto a cada Município para auxiliar na elaboração do seu PMSB permitindo transformar a nova lei de saneamento de uma ameaça para uma oportunidade. O modelo de negócio é avaliado quando da análise conjuntural realizada pela área corporativa de planejamento, durante as análises do setor e de mercado, a forma de atuação adotada na Sanepar é dividida em unidades regionais, político e geograficamente distribuídas no Estado, considerando o porte, logística de atendimento e forma de relacionamento. A partir desta prática anual, o modelo sofre mutações conforme a oportunidade de negócio que vai surgindo, como a criação, em 2011, das gerências gerais, nível hierárquico criado entre a Diretoria de Operações e as Unidades Regionais visando melhoria na gestão dos processos principais. As etapas de formulação das estratégias e sua vinculação com os objetivos estratégicos da empresa estão demonstradas na Figura 2.1.c.2 e Tabela 2.1.c.1. Desde 2004 o plano de gestão (ver Figura 2.1.c.2), composto pelas estratégias, orçamentos de resultados e investimentos, metas de curto, médio e longo prazo e planos de ação desdobrados é apresentado pela URCM à Diretoria de Operações e a partir de 2011, passou a ser apresentado à Gerência Geral, a qual analisa as informações e negocia a aprovação do Plano de Gestão com a Diretoria de Operações. O controle das etapas do processo de planejamento Figura 2.1.c.2 – Plano de Gestão estratégico é realizado por meio do Sistema de URCM – Relatório de Gestão – PNQS 2013 Nível II 14 2. Estratégias e Planos Reuniões (ver Tabela 1.1.d.1) e registro de atas e planos no SISWEB. A Diretoria de Operações controla o ciclo de planejamento por meio da verificação do cumprimento do cronograma estabelecido nas Diretrizes Estratégicas. Tabela 2.1.c.1.– Estratégias da URCM Objetivos Corporativos Estratégias da URCM • Buscar a sustentabilidade • Investir de forma a proporcionar resultados operacionais vinculado a estudos de Sustentabilidade viabilidade e adequação dos projetos; econômica, financeira e socioambiental. • Melhorar a gestão de receitas, custos, despesas, perdas e inadimplências. • Relacionar-se proativamente com entes públicos e privados, definindo formas de • Manter e ampliar o mercado de integração e prestação de informações; atuação; • Crescer a atuação da empresa por meio da obtenção de novos negócios de • Promover a universalização do Saneamento Ambiental; saneamento ambiental; Clientes • Atender os requisitos dos produtos e serviços de forma permanente; • Elevar a satisfação dos • Garantir o retorno das solicitações dos clientes por meio da disponibilização de clientes; canais de acesso e comunicações pró-ativas; • Fortalecer a imagem da • Fortalecer a imagem da empresa investindo na divulgação da marca e da qualidade empresa. dos produtos e serviços. • Atender as demandas da empresa provendo infraestrutura adequada; • Garantir a padronização dos serviços prestados diretamente ou por terceiros; • Atender as demandas identificadas através de novas tecnologias e metodologias; • Gerenciar a empresa com foco nos resultados; • Responder as mudanças de cenário atendendo as partes interessadas por meio de estrutura organizacional; • Proporcionar a melhoria contínua dos processos; • Utilizar indicadores sistematicamente na análise de desempenho de processos; • Investir no desenvolvimento • Garantir a disposição de sistemas de informações baseados na conectividade e institucional; atualização tecnológica; • Melhorar a eficiência dos • Assegurar a qualidade dos produtos e serviços contratados através de promoções Processos processos; das ações necessárias; • Buscar a excelência dos • Implementar ações preventivas assegurando que não haja a geração de passivos; produtos e serviços; • Atender as normas e especificações técnicas dos produtos e serviços, bem como a • Assegurar a gestão ambiental. legislação em vigor; • Visar a excelência dos produtos e serviços desenvolvendo continuamente processos, técnicas e insumos; • Aprimorar processo de gerenciamento de crises relacionadas a situações de emergência e acidentes ambientais; • Reduzir e/ou eliminar os aspectos ambientais negativos significativos por meio de ações específicas; • Aplicar ações que visem a conservação ambiental, priorizando os mananciais; • Gerenciar os processos de acordo com os requisitos ambientais e legais. • Valorizar e aproveitar as potencialidades das pessoas, promovendo o compartilhamento do conhecimento; • Reter o conhecimento que agrega valor à empresa através da sua identificação e aprimoramento; • Desenvolver as pessoas conforme competências necessárias ao crescimento da empresa; • Priorizar o investimento em pesquisas que agreguem valor a organização trazendo os melhores resultados; • Aprimorar a gestão do • Proporcionar condições de saúde e segurança no ambiente de trabalho, investindo conhecimento; na qualidade de vida dos empregados; • Promover a satisfação das • Preservar a memória do saneamento protegendo, o patrimônio cultural e histórico da Pessoas pessoas; empresa; • Atuar com responsabilidade • Garantir clima organizacional, propício ao bem estar, satisfação e motivação dos socioambiental. empregados, através da promoção de benefícios e programas; • Melhorar e estimular o desempenho organizacional, implantando mecanismos de incentivo e de reconhecimento de contribuições dos empregados; • Incentivar o engajamento das pessoas no alcance dos objetivos estratégicos, por meio da garantia da comunicação eficaz; • Implementar projetos socioambientais nas comunidades, envolvendo e incentivando a participação dos empregados e seus familiares; • Estimular a participação dos empregados na promoção de ações de educação socioambiental internas e externas. Perspectiva 2.2 – Implementação das estratégias 2.2.a – Definição de indicadores, estabelecimento das metas e planos de ação Definição dos Indicadores: O sistema de medição de desempenho corporativo existe desde 1998, porém a partir de 2008 passou a ser definido e gerenciado com base na metodologia do BSC, passando a demonstrar a correlação entre os indicadores e os objetivos estratégicos representados no Mapa Estratégico. Isso permite visualizar o andamento da gestão frente às metas traçadas a fim de atender as diretrizes, estratégias e as necessidades das partes interessadas. Os indicadores da Sanepar estão definidos com base no PF/NEG/0031 e são disponibilizados no Sistema de Informações da Sanepar – SIS (desde 1998), via rede de computadores com os valores de metas e realizados de cada Unidade de Negócio para avaliação da gestão. A partir de 2007 foi criado o SISWeb (ver Tabela 5.1.b.1), URCM – Relatório de Gestão – PNQS 2013 Nível II 15 2. Estratégias e Planos ferramenta que passou a ser o mecanismo de registro do Planejamento nos níveis estratégico e operacional, permitindo assim acompanhar o andamento da gestão frente às metas traçadas com o objetivo de atender as diretrizes, as estratégias formuladas (ver Tabela 2.1.c.1) vinculadas ao mapa estratégico e definidos a partir da correlação com os processos da Unidade e as necessidades das partes interessadas. De posse das Diretrizes Estratégicas da Empresa, a Alta Direção e demais lideranças da Unidade analisam as informações do macroambiente e microambiente para a definição dos indicadores em consonância com os objetivos estratégicos, agregando obrigatoriamente aqueles que tenham relação direta com os negócios da URCM. Além dos indicadores definidos corporativamente na norma PF/NEG/0031, quando a Unidade considera pertinente a inclusão de novos indicadores que sejam importantes para a medição do desempenho, sugere a APE a incorporação ao rol dos estratégicos. Este conjunto de indicadores definidos pela Unidade compõe o sistema de medição do desempenho da URCM. Estabelecimento das metas de curto e longo prazo: realizado desde 1998, é precedido de análise do cenário, como histórico de desempenho, recursos financeiros disponíveis, desafios impostos, infraestrutura, entre outros. A obtenção das informações dos referenciais comparativos internos e de outras organizações do ramo (ver 1.3.a), referentes a inovações, melhoria de processos, alterações de métodos e introdução de novas tecnologias que podem otimizar o padrão de trabalho, são considerados desde 2006 para definição de metas de alguns indicadores específicos, considerando as diversidades de cada organização. Por exemplo, a meta do IPL, principal indicador da DO, é definida a partir de análise junto a USDO/GPDO quanto às variáveis dos seus atributos e considerando o patamar de desafios fixados pelas outras UR’s, principalmente dos referenciais comparativos. Os requisitos das partes interessadas também são considerados para definição de metas, sendo considerados como parâmetros de atendimento estabelecidos pela Diretoria, vinculados a contratos de concessão, metas negociadas com o Governo Federal para obtenção de recursos financeiros para investimentos, e limites mínimomáximos de índices de conformidades impostos pela legislação ou licenciamentos ambientais. Elaboração dos planos de ação: Durante o ciclo de planejamento são definidos planos de ações vinculadas aos indicadores estratégicos, que orientam a condução dos processos/programas que a URCM aplica para o alcance dos objetivos estratégicos. Para cada Plano de ação é definida uma área responsável, que após submetida à análise e avaliação junto à equipe, origina os seus planos específicos baseado na metodologia 5W2H. Os desdobramentos das estratégias em planos de ação dos processos principais e de apoio são realizados pelas Coordenações e suas equipes, por sistema (localidade), levando em conta as metas e projeções macro definidas pela Alta Direção. Desde 2007, os registros e controle dos planos, são realizados via SISWeb com análise e avaliação por meio do Sistema de Reuniões (ver Tabela 1.1.d.1). Os principais indicadores estratégicos da URCM além de suas metas, requisitos das partes interessadas e planos de ações são demonstrados na Tabela 2.2.a.1. O processo de planejamento foi aperfeiçoado após a melhoria no modelo de negócio ocorrido em 2011, com a criação da Gerência Geral que consiste em estrutura intermediária entre a Unidade Regional e a Diretoria de Operações, a qual desenvolveu o Plano de Trabalho que direciona os planos de ação das Unidades Regionais visando incorporar de forma padronizada as melhores práticas. Perspectiva Tabela 2.2.a.1 – Principais Indicadores estratégicos, metas e planos de ação Sustentabilidade EBITDA (milhões) [Estratégico] Clientes Metas Indicadores 2014 2015 23,932 27,656 30,140 11.273 11.273 12,60 17,02 12,518 14,007 0,79 0,79 0,79 0,141 0,141 0,140 60,86 59,52 59,54 20,23 21,00 20,86 37,42 38,35 43,43 100,00 100,00 100,00 70,00 70,00 70,00 Horas Extras (h) 11.273 [Estratégico] Evasão de Receita (%) 6,60 [IFn15] Resultado Líquido 10,219 (milhões) [Estratégico] Kwh/m³ água produzido [IPa 04] Kwh/m³ esgoto tratado [IPa 04] Margem Operacional [Estratégico] Margem Despesa com pessoal [Estratégico] IARCE (%) [Estratégico] IARDA (%) [Estratégico] Satisfação dos clientes (%) [ICm02] Planos de ação 2013 URCM – Relatório de Gestão – PNQS 2013 Nível II RPI Diretrizes Gestão sobre as receitas (plano de venda), custos e Estratégicas/ despesas operacionais. Acionista Otimização dos processos operacionais/ Comerciais. Diretrizes Equipes para serviços emergenciais. Estratégicas Gestão nos processos de cobrança, correlacionando Diretrizes receita operacional e arrecadação. Estratégicas Otimização nos processos principais e de apoio, Diretrizes visando à eficiência operacional/fiscal. Estratégicas Gestão dos contratos de energia conforme Diretrizes demandas operacionais dos sistemas evitando Estratégicas desperdícios. Adequar motores, conjuntos moto bombas, fatores Diretrizes de potência, e instalar inversores de frequência. Estratégicas Gestão sobre as receitas (plano de venda), custos e Diretrizes despesas operacionais. Estratégicas Diretrizes Redução de Horas extras e de Sobreaviso. Estratégicas Executar obras de implantação e ampliação de rede Contrato de coletora de esgoto; Implantar ligações factíveis. concessão Recuperar as ligações eliminadas; Regularizar as Contrato de ligações clandestinas. concessão Manter comunicação efetiva quando houver Diretrizes interrupções no SAA; Manter a qualidade da água dentro dos padrões; Cumprir prazos e compromissos Estratégicas firmados com clientes e poder concedente. Resp. Planej. Planej. Clientes Planej. Indústr. Indústr. Planej.. Planej.. Clientes Clientes Clientes 16 2. Estratégias e Planos Perspectiva Tabela 2.2.a.1 – Principais Indicadores estratégicos, metas e planos de ação Processos Clien tes 2013 2014 2015 Reclamações totais (%) [ICm 01] 0,61 0,51 0,45 Produtividade de Pessoal [Ipe01] 766 793 840 ICP (%) [Estratégico] 100,00 100,00 100,00 ICE (%) [Estratégico] 90,50 90,50 90,50 103,38 100,69 98,03 100,00 100,00 100,00 0 0 0 Índice de satisfação do empregado [IPe04] 7,50 7.50 7.50 Empregados com 20 h de treinamento [Estratégico] 100,00 100,00 100,00 IPL mensal acumulado - l/lig/dia [ISp14] Índice de tratamento de esgoto (%) [ICm 07] Coeficiente de Gravidade de Acidentes [IPe06] Pessoas Metas Indicadores Planos de ação RPI Resp. Melhorar o atendimento dos serviços prestados em termos de qualidade, pontualidade e quantidade. Cumprir o cronograma de contratação de pessoal; cumprir o plano de vendas, execução e implantação. de ligações. Eliminar não conformidades apontadas no Diagnóstico Operacional; Realizar treinamento a todos os empregados; Manter o controle de qualidade. Sistematizar critérios de recebimento de efluentes não domésticos; Eliminar não conformidades – Diag. Operac.; Realizar treinamentos a todos os empregados. Implementar ações previstas no MASP-P reduzindo o índice de perdas de água. Diretrizes Estratégicas Clientes Diretrizes Estratégicas Planej. Portaria 2914/11MS Indústr. Conama 357 Indústr. Diretrizes Estratégicas Indústr. / Redes Diretrizes Estratégicas Indústr. Diretrizes Estratégicas Planej. Diretrizes Estratégicas Planej. Diretrizes Estratégicas Planej. Atuar de forma preventiva visando evitar: extravasamentos, obstruções e refluxos de esgoto. Identificar e eliminar as condições inseguras nos ambientes de trabalho. Realizar periodicamente treinamentos de segurança. Realizar pesquisa para identificar insatisfação; Efetuar análise crítica da Pesquisa Fale Francamente. Cumprir matriz de Treinamento e Desenvolvimento. 2.2.b – Alocação de recursos para assegurar a implementação das ações Desde 2004, anualmente, durante o processo de Planejamento Estratégico na URCM, os planos de ação são elaborados pelas Coordenações dos processos considerando o atendimento às metas dos indicadores relacionados aos objetivos estratégicos, com previsão dos recursos financeiros (próprios e financiados) necessários considerados na elaboração do plano orçamentário (ver 7.3). Conforme classificação de recursos a implementação das ações é assegurada, da seguinte forma: As ações programadas que visam a manutenção da operação dos sistemas de água e esgoto são asseguradas dentro do orçamento de resultados, classificados como “Recursos Próprios – Despesas”. O controle dos desembolsos realizados conforme previsão de recursos alocados ocorre por meio do acompanhamento do Orçamento de Resultado, constante no sistema SCT e Sistema de Controle Financeiro da URCM (ver 7.3). Os planos de ação que visam melhorias das condições de infraestrutura operacional, administrativa, aumento da vida útil dos equipamentos, expansão dos sistemas, entre outros, são considerados investimentos e nestes casos os recursos são alocados e assegurados no PPI, dentro da classificação “Programa de Melhorias Operacionais – Recursos Próprios”. Esse recurso é definido para serviços ou aquisições de pequeno porte. O controle dos recursos alocados como Programa Melhorias Operacionais é realizado por meio do acompanhamento da execução dos empreendimentos realizado pelo setor de Desenvolvimento Operacional sob supervisão da Alta Direção. Como refinamento desta prática no processo de planejamento, desde 2011, a Diretoria de Operações definiu a distribuição de recursos de Melhorias Operacionais por Unidades Regionais o que possibilitou uma melhor gestão destes recursos pela UR’s. Os Investimentos Financiados, são destinados para os maiores empreendimentos que requerem um planejamento de projetos e obras de grande porte. Neste caso a elaboração de projetos, alocação de recursos e execução dos serviços são negociados, programados e assegurados junto a Assessoria da Diretoria de Investimentos (DI) e USPO-NO, áreas responsáveis pela implementação de obras financiadas na região. Os valores previstos como Recursos Próprios – Despesas, bem como Programa Melhorias Operacionais – Recursos Próprios, são validados previamente pela Gerência Geral Noroeste, que negocia posteriormente com a Diretoria de Operação sua aprovação antes da liberação para implementação das ações. No detalhamento das ações (podendo ser recurso próprio ou financiado – despesa ou investimento) para atendimento às novas demandas, são levantadas as necessidades de aumento do quadro de pessoal e infraestrutura (veículos, informática, mobiliários, etc.), as quais são negociadas e asseguradas com a participação da Gerência Geral Noroeste e viabilização perante o Diretor da área. O controle destes recursos ocorre por meio do registro no Sistema de Custos da Sanepar e Sistema de Controle Financeiro da URCM – SCF. URCM – Relatório de Gestão – PNQS 2013 Nível II 17 2. Estratégias e Planos A cooperação vertical e horizontal da estrutura corporativa e Unidades parceiras (tabela Per. 14), cada qual com o seu planejamento operacional e recursos alocados, também contribui para assegurar a integração das ações, colaborando para que a URCM possa atender os objetivos estratégicos. 2.2.c – Comunicação das estratégias, metas e planos de ação Desde 2004, anualmente após análise, avaliação e aprovação do plano de gestão pela Diretoria, a URCM dissemina suas estratégias, metas e planos de ação para a força de trabalho e partes interessadas, por meio de: Sistema de Reuniões (ver Tabela 1.1.d.1.), desde 2005, nos diversos níveis, como melhoria significativa a partir de 2012 com atas das reuniões de análise de desempenho, registrados no SISWeb e envio automático a partir de 2013; Quadros e murais, desde 2005, com a divulgação nos diversos setores de trabalho e de circulação, com os resultados atualizados mensalmente; Disponibilização do SISWeb, em tempo real desde 2007, aos empregados com acesso a intranet, com a descrição dos indicadores e metas (estratégicos e operacionais), seus desdobramentos e principais planos de ação; Disponibilização de princípios e valores, indicadores, metas e gráficos de desempenho, e outras informações no Portal URCM, desde 2006, a todos os empregados com acesso a rede de computadores. Para o Poder Concedente, desde 2004, a comunicação é feita por meio de apresentações, prestações de contas, ofícios e outros documentos, relatórios de empreendimentos, audiências públicas, e reuniões específicas, as quais são registradas no SIE – Sistema de Informações Estratégicas, sistema incorporado ao SISWeb em 2010. Para as demais partes interessadas, quando pertinente, são utilizadas as práticas de interação conforme Tabela 1.2.a.1. Os controles, das práticas de comunicação das estratégias, indicadores e metas e os planos de ação, desde 2005, são realizados por meio do Sistema de Reuniões (Tabela 1.1.d.1), onde é avaliado o nível de conhecimento das partes interessadas e também por meio das pesquisas de satisfação dos clientes (ver Critério 3) e pesquisa Fale Francamente (ver Critério 6) que também englobam respostas referentes a esse conhecimento. 2.2.d – Monitoramento da implementação dos planos de ação Desde 2005, o Sistema de Reuniões (ver Tabela 1.1.d.1.) é a principal forma de monitoramento dos resultados dos indicadores de desempenho e implementação dos planos de ação. Nestas reuniões é verificado se as metas e os objetivos estão sendo alcançados por meio do monitoramento dos planos de ação e seus prazos, definidos inicialmente no Planejamento Estratégico. No caso de ocorrer uma não conformidade o processo é reavaliado, levando-se em conta variáveis internas e externas, onde são definidas ações corretivas e preventivas, as quais são encaminhadas às áreas pertinentes, desta forma são readequadas as estratégias assegurando o rumo proposto. A partir de 2007 o SISWeb passou a ser utilizado, permitindo a realização da análise e avaliação dos resultados em todos os níveis (operacional e estratégico), com registro das análises e disponibilização a toda a rede em tempo real. A partir de 2009, o sistema emite alerta automático via email à Alta Direção e gestores de processos toda vez que o resultado previsto não é atendido, indicando a necessidade da realização da análise crítica e registro da justificativa do desvio e/ou nova ação. Como melhoria a partir de 2012, com a utilização do módulo de análise de desempenho é possível registrar as atas, decisões e ações definidas nas reuniões, diretamente no SISWeb, bem como a leitura das atas de reuniões anteriores, visando verificar se as ações foram implementadas. Em 2013, após finalizadas, as atas passaram a ser enviadas automaticamente via email aos participantes. Os planos de ação que tenham dependência de alguma Unidade parceira são acompanhados pela Alta Direção por meio de reuniões específicas, mensagens eletrônicas ou correspondências. Outra melhoria importante do processo de monitoramento da implementação dos Planos, ocorrida em 2012, é a sistematização de encontro trimestral, que conta com a participação efetiva dos empregados para apresentação dos resultados de desempenho, onde os mesmo verificam os desvios, apontam as justificativas e propõem novos planos para correção do rumo. Como controle desta prática é utilizado o acompanhamento do cronograma de reuniões disponibilizado no Portal URCM. URCM – Relatório de Gestão – PNQS 2013 Nível II 18 3. Clientes Não Residencial 3. CLIENTES 3.1 – Imagem e Conhecimento de Mercado 3.1.a – Segmentação do mercado e definição dos clientes alvo A URCM utiliza critérios corporativos para segmentar seu mercado e seus clientes alvo, desde 2004, tendo como principais produtos os serviços de Água e Esgoto. A segmentação de seu mercado esta alicerçada na norma IT/COM/0223 e baseada no Decreto Tabela 3.1.a.1 - Parâmetros utilizados para segmentação (Ref. 03/2013) Estadual 3926/88, que define a Água Valor R$ Tipo de tarifa Critérios para segmentação segmentação em categorias de clientes até 10m³ Categoria Residencial e Não Residencial e em função Imóveis com ligações para atividade Normal 23,63 das economias que ocupam, são exclusivamente residencial. classificadas em cinco categorias de Residenciais unifamiliares e habitações utilização, sendo o critério principal a Residencial Social 6,20 coletivas (requisitos exigidos pela Tarifa Social). finalidade de utilização do imóvel, Ligação em imóveis residenciais acrescidos possibilitando relacionamento adequado Pequeno 23,63 de um pequeno comércio com apenas um Comércio para cada grupo de categorias e por meio ponto de água. de similaridades destes, conforme Tabela Imóvel que utiliza a ligação classificada Normal 42,47 3.1.a.1. como comércio (estabelecida pelo IBGE). Comercial Os clientes-alvo, desde 2004, são Micro e Tarifa comercial diferenciada, desde que se Pequeno 23,63 atenda os parâmetros definidos para Micro definidos pelo agrupamento de clientes com Comércio e Pequeno Comércio. características similares, praticando-se Tarifa diferenciada das entidades e tarifas diferenciadas, como contratos de Utilidade Assistencial 42,47 organizações/assistência social sem fins demanda, bonificações e demais formas Pública lucrativos, desconto de 50% acima da tarifa mínima. que contribuem para assegurar a satisfação Imóvel que utiliza a ligação classificada e retenção dos mesmos. A Tabela 3.1.a.2 Industrial Normal 42,47 como indústria (estabelecida pelo IBGE). demonstra os critérios adotados para esta Ligações utilizada por Órgãos Federais, definição. Para clientes com consumo Estaduais ou Municipais,dos Poderes acima de 100m³ de média mensal, é Normal 42,47 Executivo, Legislativo, Judiciário, Autarquia Poder e Fundações, vinculados aos Poderes formalizado pela empresa o Contrato de Público Públicos. Venda de Água e Serviços de Esgotamento Tarifa diferenciada com bonificação de 50% Sanitário, aplicando as normas Diferenciada 21,23 municípios (contrato de concessão vigente). IT/COM/0177 e IT/COM/0208, que definem Tarifa Social 50% sobre o valor da água Esgoto os critérios de bonificação para desconto na Demais Categorias 80% sobre o valor da água tarifa. Desde 2009 a URCM realiza atendimento aos clientes especiais, com consumo médio mensal igual ou superior a 100m³ em toda a Unidade, a partir de 2011, como melhoria foi ampliada a faixa de atendimento diferenciado, atendendo aos clientes com consumo médio mensal igual ou superior a 50m³. Tabela 3.1.a.2 - Definição de clientes-alvo Clientes Especiais Sociais Clientes Próprios Poder Público Municipal Entidades Filantrópicas Clientes da Concorrên cia Potenciais Factíveis Discriminação Critérios Média de consumo superior a Regularidade no consumo, tendo 20% sobre os valores de água e esgoto 50m³/mês Consumo até 2,5 m³ per capta e renda familiar até 2 salários mínimos e imóvel Consumo de até 10 m³/mês ou com construção até 70 m² tendo como desconto 73,76% tarifa de água e 83,60% 2,5 m³/mês por habitante. tarifa de esgoto Micro e Pequeno Comércio Consumo até 10 m³, renda anual até R$ 360.000, com desconto de 44% da tarifa comercial. Prefeituras e Secretarias Municipais Para Municípios com Contrato de Concessão e Contratos de Programa, em dia e sem débito, com bonificação de 50% de desconto. Entidades sem fins lucrativos Água e Esgoto: são aqueles que utilizam fontes alternativas (poço tubular profundo ou abastecimento com caminhões pipas) e/ou fossas para o esgotamento sanitário. Entidades cadastradas na Secretaria Estadual de Ação Social, com desconto de 50% para consumo excedente a 10 m³. Consumidores que utilizam fontes alternativas de abastecimento e/ou e coleta de esgoto e que não possuem a disposição de rede de distribuição e coleta da Sanepar, bem como, Municípios ou Distritos que são atendidos por Sistema Autônomos ou Consórcios Intermunicipais. Consumidores que utilizam fontes alternativas de abastecimento e/ou e coleta de esgoto, mesmo possuindo a disposição rede de distribuição e coleta da Sanepar. A URCM desde 2004, por meio de informações elencadas durante a atividade de leitura identifica os clientes que utilizam fontes alternativas (clientes da concorrência), estes são classificados como potenciais (quando não possui rede de abastecimento ou coleta de esgoto da Sanepar em frente ao imóvel) ou factíveis (quando possui rede de abastecimento ou coleta de esgoto da Sanepar em frente ao imóvel e não está ligado). São também considerados clientes da concorrência potenciais, os clientes dos municípios nos quais os serviços de saneamento são prestados por autarquia (SAAE – Serviço Autônomo de Água e Esgoto) ou consórcio intermunicipal, tendo em URCM – Relatório de Gestão – PNQS 2013 Nível II 19 3. Clientes vista a capacidade técnica de expansão da Sanepar e o seu atendimento as exigências da nova lei de saneamento, bem como o rigor do cumprimento da legislação pertinente. O controle é realizado por meio de atualização periódica do cadastro comercial e do cumprimento dos principais padrões de trabalho (tab.1.2.d.1). Em caso de não conformidade é realizada a correção e atualização no SGC. 3.1.b – Identificação, análise e utilização das necessidades e expectativas dos clientes-alvo As principais práticas de identificação das necessidades e expectativas dos clientes são: Pesquisa de satisfação de clientes (Corporativa - ver 3.2.d), com segmentação em clientes residenciais e não residências a partir de 2009 e, como melhoria, com a participação dos clientes da concorrência em 2011; Acompanhamento da qualidade do produto ou serviço prestado por meio do Sistema de Qualidade da Água e de Esgoto disponíveis na internet, desde 2004; Dados de manifestações e sugestões de clientes recebidos pelos canais de acesso descritos na Tabela 3.2.b.1, inclusive com disponibilidade de acesso para clientes da concorrência; Monitoramento diário e sistemático dos parâmetros de consumo para clientes especiais, realizado desde 2004; Participação em reuniões socioambientais nas comunidades e nas Associações de Moradores onde são ouvidas e identificadas as principais reclamações e necessidades dos clientes, desde 2008; Contatos mantidos com Prefeitos, Vereadores e Secretários Municipais, momento em que são coletadas solicitações ou necessidades da população, desde 2004; Atendimentos itinerantes, participação em eventos realizados no âmbito da URCM, desde 2004, onde ocorre atendimento em tempo real, cadastro das famílias em programas sociais e orientações sobre os benefícios dos produtos e serviços. Alguns exemplos de ações realizadas: Festas de aniversário do município, feiras agropecuárias, programa SESC Cidadão, entre outros. O retorno para os clientes relativo as práticas citadas, ocorre desde 2004, no ato da reunião (quando necessário), por correspondência (e-mail ou ofícios/comunicados) ou por telefone. As necessidades e expectativas que demandam recursos humanos e financeiros para serem implementadas, são apresentadas nas reuniões anuais de planejamento, desde 2004, para programação e viabilização de recursos. Como ação pró-ativa, desde 2009, a empresa realiza o treinamento de Excelência no atendimento que capacita os empregados que realizam contato com o cliente, aperfeiçoando sua qualificação quanto aos quesitos: responsabilidades em fornecer informações; esclarecer dúvidas; solucionar problemas; dispensar um tratamento que gere satisfação, segurança e tranquilidade ao cliente. Como consequência a linha de frente fica capacitada para o atendimento ao cliente com objetividade, de forma a reduzir o tempo de espera, prestar informações fidedignas, informando sobre prazos, valores e demais condições de forma clara e exata, com postura negociadora, respeitando os limites de competência constante das normas e regras de negócios da Sanepar. Diversas melhorias foram implementadas a partir do tratamento das necessidades, como por exemplo, a conta em Braille (2007); tarifa para micro e pequeno comércio (2005); tarifa social (2004) e atendimento diferenciado para clientes especiais (2009), aviso de utilidade pública de intermitência programada para a comunidade envolvida. O processo de controle, acompanhamento, monitoramento das necessidades e expectativas dos clientes é realizado por meio do Sistema de Reuniões (ver Tabela 1.1.d.1), toda a entrada de necessidade é recebida, analisada e encaminhada pela Alta Direção para as áreas pertinentes e após solução, responde ao cliente. 3.1.c – Divulgação dos produtos e marca aos clientes e ao mercado. A URCM divulga seus produtos e marcas, desde 2004, por meio do sistema de identidade corporativa definida pelo manual de aplicação da Logomarca Sanepar, que padroniza as formas de divulgação da marca, como placas de identificação das unidades operacionais e administrativas, uniformes, veículos, entre outros, para que a organização mantenha uma imagem única e forte. As informações sobre os produtos e serviços são divulgadas continuamente por meio do site institucional, cartazes e folhetos encontrados nos setores de atendimento ao público, na rede conveniada. Em cumprimento ao Decreto 5440/2005 do Governo Federal, a Unidade implantou para todos os clientes, a partir de 2006, a entrega mensal do resultado da qualidade da água distribuída, impresso nas faturas e o relatório anual sobre o Sistema de Abastecimento de Água e informações da qualidade do produto oferecido no período, disponibilizado no site da empresa a partir de 2010. Outra prática realizada desde 2004 é o encaminhamento mensal para todas as Secretarias de Saúde dos Municípios, do relatório da qualidade da água produzida e distribuída, atendendo a Portaria 2914/2011. Este relatório informa os resultados de análise de todas as coletas realizadas nos parâmetros físico-químicos e microbiológicos. Nos resultados que foram detectadas não-conformidades são informados os tratamentos aplicados. A Sanepar melhorou em 2010 o layout da fatura, possibilitando informar a data da próxima leitura e histórico de quitação de débitos nos últimos 12 meses (Lei 12.007/2010). Visando despertar interesses dos clientes atuais e potenciais, a URCM divulga sua marca, produtos e serviços, com periodicidade eventual, conforme descrito na Tabela 3.1.c.1. A avaliação e controle das formas de divulgação é realizado por meio do sistema de reuniões (ver Tabela 1.1.d.1) e URCM – Relatório de Gestão – PNQS 2013 Nível II 20 3. Clientes do cumprimento dos principais padrões de trabalho (ver Tabela 1.2.d.1). A URCM busca constantemente, por meio de seus empregados, traduzir o comportamento cotidiano em ações de credibilidade e confiança, gerando imagem positiva da empresa, exemplos: quando ocorre variação elevada de consumo, a URCM emite comunicado ao cliente na entrega da fatura, para que o mesmo verifique o ocorrido; quando o cliente paga a conta em duplicidade, a Sanepar o avisa e procede a devolução de numerário conforme IT/COM/0117. Tabela 3.1.c.1 - Principais formas de divulgação da marca Objetivo Desde Estande institucional, com recursos audiovisuais, distribuição de água envasada, maquetes de unidades Feiras e exposições 2004 operacionais, apresentação sobre proteção de matas ciliares, ciclo da água, ligação correta de esgoto. Palestras realizadas na rede de ensino estadual, municipal e particular, empresas e clubes de serviços Palestras 2004 com foco na sensibilização quanto aos benefícios do uso consciente do SAA e SES. Copos de água envasada Distribuição mensal de água envasada (copos) com a logomarca da Sanepar para o Poder Concedente. 2008 Reuniões sócio-ambientais nos bairros beneficiados pela obra, para orientações sobre a forma correta Obras de água ou esgoto. de interligação, uso consciente de água, tarifas e política ambiental, com a participação da comunidade, 2008 do fornecedor contratado, engenheiros e fiscais da Sanepar, bem como, ouvir sugestões dos participantes. Integrada com os parceiros em eventos e datas comemorativas, como: Semana do Meio Ambiente, Dia Mundial da Água, Dia do rio e Dia da árvore, Caminhada Ecológica, Paraná em Ação, Dia do Desafio, Eventos especiais Agenda 21 Escolar e Soltura de alevinos, divulgando a marca e seus produtos e serviços. 2004 Participação em conselhos municipais contribuindo para o fortalecimento da imagem. Como exemplo: participação da Sanepar como membro dos CMMA dos municípios para os quais é repassado o FMMA. Matérias/ imprensa Atuação pró-ativa, com apoio da USCS local, para divulgação de matérias de interesse da comunidade. 2004 Reuniões com Procon Realização de reuniões com o Procon para divulgação dos serviços e interesses da Sanepar. 2010 Os materiais de comunicação de distribuição nas centrais de relacionamento, bem como, pelos agentes Materiais de comunicação 2004 comerciais de campo, são aprovados e homologados pela USCS e USCM da Sanepar. Divulgação 3.1.d – Avaliação da imagem perante o cliente A avaliação da imagem perante os clientes com relação aos serviços prestados é aferida bienalmente, desde 2001, por meio de pesquisa de satisfação (ver 3.2.d), que inclui questões relacionadas a percepção da imagem da empresa pelo cliente, pesquisa esta, coordenada pela USCS e USCM/Coordenação de Marketing. Como melhoria, a partir de 2011 a pesquisa passou a ser aplicada anualmente. Para a avaliação do nível atual do resultado referente à imagem perante os clientes, a URCM se compara com as organizações de referência conforme descrito na Tabela 1.3.a.1. O posto avançado da USCS (Maringá) controla e acompanha, desde 2004, as inserções na mídia escrita, visando subsidiar a Gerência nas tomadas de decisão que impactam na imagem da empresa. Pela URCM, a avaliação e controle da pesquisa é realizado por meio do sistema de reuniões e pelo acompanhamento dos planos de ação inseridos no SISWeb. Os principais atributos adotados pela Sanepar para avaliar a imagem são: satisfação dos clientes, normalidade no abastecimento e qualidade dos produtos e serviços, entre outros. 3.2 – Relacionamento com clientes 3.2.a – Definição e divulgação dos canais de relacionamento Os canais de relacionamento são definidos corporativamente de forma a atender a todos os clientes independentemente da segmentação (Residencial e Não Residencial), desde 1998, tendo como base os critérios apresentados a seguir: Estratégico: Necessidades empresariais e dos clientes - Viabilidade financeira e tecnológica - Imagem empresarial - Universalização do saneamento ambiental; Operacional: Acesso aos serviços de transporte coletivo - Infraestrutura física e de recursos humanos Previsão de volume de contatos - Tempo máximo de espera - Definição de pontos de atendimento; Mercado: Geografia, Número de Ligações, Comportamento e condições sociais. Os canais são divulgados aos clientes mensalmente por meio das faturas de água, da visita dos agentes comerciais de campo, nos escritórios de relacionamento, no site da Sanepar, Audiências Públicas, entre outros e quando há alteração no horário de funcionamento, número telefônico ou endereço do atendimento, pelos meios de comunicação e avisos afixados nos escritórios de atendimento. O controle da definição e divulgação dos canais é realizado sistematicamente pela Coordenação de Clientes por meio do sistema de reuniões e resultados da pesquisa de satisfação de clientes. Os canais de relacionamento são apresentados na tabela 3.2.b.1. 3.2.b – Tratamento das solicitações, reclamações e sugestões formais ou informais Visando eliminar falhas nos processos, produtos e serviços, a URCM, desde 2004, conforme demanda, trata as solicitações, reclamações e sugestões dos clientes de forma a resolver definitivamente o problema pela identificação e eliminação das causas, buscando a melhoria dos processos e a satisfação dos clientes. Todas as solicitações, reclamações e sugestões dos clientes, referentes aos produtos e serviços, são captadas por meio dos canais de relacionamento e registrados nos sistemas específicos (SGC, Ouvidoria, entre outros), com tratamento diferenciado em cada canal até a solução final com resposta aos clientes conforme descrito na tabela URCM – Relatório de Gestão – PNQS 2013 Nível II 21 3. Clientes 3.2.b.1. Um exemplo de atendimento é quando há solicitação de serviços ou reclamação sobre os produtos, após registro no SGC, o AS (atendimento de serviço) é, em tempo real, gerado na área pertinente para o pronto atendimento. Como melhoria mais recente podemos citar a criação de perfil oficial da empresa nas redes sociais Facebook, Twitter, Flickr e TV Sanepar (YouTube). Tabela 3.2.b.1 – Canais de relacionamento Meio/ Finalidade Tratamento contato Todas são analisadas e Receber reclamações Pessoal enviadas à área pertinente comerciais e operacionais. Telefone com prazo estabelecido. Internet Envia à área de clientes e Receber e monitorar Telefone e reclamações (Ouvidoria). monitora até a solução. carta Receber solicitações, Todas as solicitações são Internet reclamações e sugestões encaminhadas para às via Site Institucional. áreas pertinentes. Canal Público Alvo Relacionamento pessoal e telefônico 115 Clientes Ouvidoria Clientes Sociedade Fale conosco Clientes Sociedade Atendimento virtual/internet Clientes Relacionamento com clientes especiais Clientes Especiais (2011 faixa ampliada para 50m³) Rede conveniada Clientes Presta informações, orienta e recebe o pagamento de faturas. Pessoal Envia a solicitação ao setor Imediato de arrecadação e áreas de posterior. atendimento. Audiência Pública MP, Poder Executivo/ Legislativo, Sociedade Prestar esclarecimentos, tomar decisões conjuntas, ajustar e estabelecer procedimentos. Pessoal Estratégico. As situações Imediato. Dependendo do recebem prioridade na tipo de demanda, atende tomada de decisões. posteriormente. 2004 Visitas técnicas Sociedade Apresentar os processos do SAA e SES na prática. Pessoal Técnicos orientam por meio Imediato durante de palestras a operação dos apresentação. sistemas. 2004 Registro das reclamações Clientes Sociedade Avaliar o número de reclamações por tipo e por atividade. Pessoal, telefone, internet. Enviadas às áreas pertinentes para solução Imediato ou posterior por imediata ou elaboração de telefone ou in loco. planos de melhoria. Atendimento especial pela Alta Direção Clientes Sociedade Receber, cadastrar e acompanhar as As situações recebem Pessoal, reclamações e sugestões prioridade na resolução dos Telefônico, originadas no Procon, problemas, visando atender Ofícios de forma rápida e eficaz. imprensa, Poder Judiciário e outros órgãos públicos. Clientes envolvidos são contatados para identificar se a situação corresponde à expectativa antes da reposta formal ao órgão. 2004 Eventos Sociedade Receber / monitorar Todas as solicitações são Contato direto com o solicitações, reclamações Exposições encaminhadas às áreas cliente, por telefone ou in e sugestões via eventos. pertinentes. loco. 2006 Pessoal Todas as informações são encaminhadas a área Imediato ou posterior por formal ou comercial que analisa e telefone, remete as áreas pessoalmente. pertinentes. 2006 Pessoal Os questionamentos são esclarecidos in loco e as Imediato ou posterior por solicitações encaminhadas telefone ou formal. às áreas específicas. 2008 Contato com o cliente para a verificação do cancelamento ou alteração do serviço. 2010 2012 Receber reclamação e solicitação de serviços. Internet Retorno Desde Todas as solicitações são retornadas aos clientes. 1998 Retorna ao cliente e à ouvidoria em 10 dias. 2004 Contato direto com o cliente, por telefone ou in loco. 2004 Todas as solicitações são Contato direto com o encaminhadas para as cliente, por telefone ou in áreas pertinentes. loco. 2004 Receber solicitações, Pessoal, Atendimento às solicitações sugestões e reclamações. Telefônico, realizadas. Manter Contatar a este segmento in-loco e relacionamento pró-ativo sobre faltas de água através de com este segmento. reuniões. programadas. A Unidade dispõe de infraestrutura e dois empregados que atuam de forma permanente neste relacionamento. ou contato a Relacionamento Agentes comerciais de campo Clientes Visita mensal nas residências, realizando atendimento, orientação, solicitações de serviços e sugestões no ato da leitura e entrega da fatura. Reuniões com a sociedade Clientes Sociedade Contatos para receber reclamações, solicitações e sugestões comerciais e operacionais. Também prestar orientações. Clientes Analisa o status dos serviços solicitados pelos clientes. Telefone Todos os serviços cancelados ou executados diferente do solicitado são analisados. Clientes Sociedade Contatos para receber reclamações, solicitações e sugestões e comunicar atividades que a empresa está desenvolvendo. Ex. parada em sistemas . Eletrônico As solicitações são Contato direto pela rede respondidas diretamente na social rede social. Atendimento através do distrito de controle SGC Redes Sociais (Facebook / Twitter / Flickr / You Tube) URCM – Relatório de Gestão – PNQS 2013 Nível II 2004 2004 2004 22 3. Clientes Para tratamento das reclamações informais, a Unidade mantém treinada a sua equipe de empregados, para a correta orientação aos clientes quanto a utilização dos canais de acesso (ver Tabela 3.2.b.1), para a solução dos seus problemas. O controle das práticas é realizado por meio do Sistema de Reuniões (avaliação), acompanhamento de indicadores, protocolos de atendimento na Ouvidoria e registro em Atendimento de Serviço (AS). 3.2.c - Acompanhamento das transações com novos clientes e novos produtos Desde 2004, a URCM acompanha sistematicamente as transações com novos clientes (novas ligações de água ou esgoto – crescimento vegetativo), por meio da abertura, tramitação e fechamento no sistema SGC do AS – Atendimento de Serviços, com atendimento as solicitações do cliente com prazo máximo pré-estabelecido. A URCM, desde 2006, trabalha com acompanhamento direto sobre novos empreendimentos, principalmente novos loteamentos, os quais devem passar pelo setor de Desenvolvimento Operacional, para aprovação de PHS – Projeto Hidrossanitário, no qual se analisa a viabilidade para atendimento com abastecimento de água e coleta de esgoto do local onde há interesse de abrir o loteamento. Após a aprovação o cliente fica liberado para iniciar suas obras mediante fiscalização pelos técnicos da Sanepar de forma a manter a qualidade e atender as normas estabelecidas para distribuição de água e coletas de esgoto. Ao final do empreendimento são realizadas as seguintes atividades pelos técnicos da Sanepar: Redes de abastecimento de água: antes da interligação da nova rede na rede existente são realizados testes de estanqueidade para verificação de vazamentos. Como melhoria neste processo, a partir de 2011, é instalado um macromedidor na entrada do loteamento para esta verificação. Se tudo estiver dentro dos padrões é realizada limpeza e desinfecção destas redes, com análises das características físicas e bacteriológicas da água, para após interligação e liberação para consumo; Redes de coleta de esgoto: são realizados testes de continuidade de fluxo de esgoto, a fim de evitar possíveis entupimentos e refluxos para as residências e, se necessário, é realizada limpeza das redes para depois liberar para interligação ao sistema de redes existente. Em relação à implantação de novas ligações de esgoto, desde 2006, de forma individual é realizada a vistoria técnica ambiental, onde se verificam os padrões da ligação e lançamento do efluente. No caso de obras de implantação e ampliação de RCE, são realizados programas de sensibilização e adesão por meio de profissionais habilitados, prestando orientações técnicas e comerciais. São realizadas, também reuniões socioambientais e palestras para divulgar e sensibilizar a comunidade beneficiada com a nova RCE. Por ocasião de implantação de cobrança de taxa de lixo via fatura da Sanepar, desde 2009, o cliente recebe um comunicado da empresa, informando o novo procedimento, bem como os meios para proceder caso prefira o pagamento via prefeitura. Outra forma de acompanhamento de transações com novos clientes é por meio da Pesquisa Pós-Venda, aplicada desde 2013, conforme 3.2.d. O monitoramento e controle das práticas são realizados por meio do sistema de reuniões (ver Tabela 1.1.d.1) e dos padrões de trabalho (ver Tabela 1.2.d.1). 3.2.d - Avaliação da satisfação/insatisfação do cliente e promoção de melhorias. A satisfação e insatisfação dos clientes com relação aos serviços prestados, bem como, a avaliação da imagem da Sanepar perante os clientes é aferida bienalmente, desde 2001, por meio de pesquisa coordenada pela USCS e USCM/Coordenação de Marketing. É utilizada a metodologia das pesquisas quantitativas voltadas a avaliação da expectativa do cliente em relação aos serviços executados, com base em amostragem probabilística e aplicação de questionários estruturados e específicos para cada segmento, com caráter corporativo, embora os resultados possam ser tratados por Unidade. A amostragem era determinada considerando-se o índice de erro de 7% e nível de segurança de 95%. A escala adotada para avaliação variava de 1 a 5 pontos, o que significa dizer que o cliente considera que o serviço está desde “muito pior que o esperado” até “muito melhor do que o esperado”. A partir de 2009, a pesquisa, passou a ser realizada por meio de entrevistas telefônicas aplicadas pela USAT, a clientes qualificados de forma que o questionário capture a avaliação dos consumidores em condições normais de fornecimento, bem como, daqueles que tenham habilidades mínimas necessárias para entender as informações que estão sendo solicitadas, segmentada em: Residencial (IA/COM/0399): (tarifa social e tarifa normal) composto por homens e mulheres responsáveis pelos domicílios onde residem, que estejam com abastecimento regular no momento da entrevista, residam na cidade há mais de 6 meses, tenham mais de 18 anos e saibam ler e escrever. Não Residencial (IA/COM/0396): composto por empreendedores (proprietários) de micro e pequenas empresas, gerentes de empresas e de instituições de utilidade pública, com abastecimento regular no momento da entrevista. A partir de 2011, a pesquisa passou a ser aplicada anualmente e realizada por empresa especializada em opinião pública. A amostragem é estratificada segundo o sexo, faixa etária, grau de escolaridade e posição geográfica, segmentada em residencial e não residencial e os resultados passaram a ser representados em porcentagem. O trabalho de levantamento de dados foi feito por meio de entrevistas pessoais em 82 municípios do Estado do Paraná, sendo checadas simultaneamente à sua realização em 19,91% das entrevistas. Tal amostra atinge um URCM – Relatório de Gestão – PNQS 2013 Nível II 23 3. Clientes grau de confiança de 95% para uma margem de erro estimada em 2% para os resultados gerais. Como melhoria desta prática foram incrementadas em 2011 perguntas relacionadas a percepção e satisfação dos clientes com relação a preocupação da Sanepar com o meio ambiente, a comparação dos serviços prestados pela Sanepar em relação aos prestados pela Copel, avaliação do site da Sanepar, envolvimento da empresa com a comunidade, entre outros. Visando aferir a satisfação dos clientes dos concorrentes, em 2011 a pesquisa foi extensiva aos municípios não atendidos pela Sanepar com entrevistas a 450 clientes em 20 municípios. Os resultados da pesquisa buscam traduzir e identificar a percepção dos clientes sobre os serviços e produtos prestados, e depois de analisados pela coordenação de clientes com a cooperação das demais coordenações, são elaborados planos de ação para solucionar as insatisfações apontadas, corrigir falhas, adequar procedimentos, comportamentos e implantar ações de prevenção. Como exemplo podemos citar a implantação em 2012 de Projeto de Treinamento a Imobiliárias e Prefeituras Municipais, com objetivo de facilitar a utilização dos serviços disponíveis no Site da Sanepar, decorrente da análise do resultado da pesquisa de 2011, referente ao assunto de acesso ao Site Institucional. Da mesma forma, baseado no resultado da pesquisa de 2012, visando manter as ações de melhoria contínua na avaliação da satisfação/insatisfação dos clientes, em 2013 a Unidade, com a orientação da USCM, de acordo com a norma PF/COM/0079 do SNS, implantou a pesquisa pós-venda. Esta pesquisa mensal consiste em consultar uma amostragem 10% dos clientes que solicitam novas ligações de água e/ou esgoto, visando aferir a satisfação e identificar as insatisfações quanto aos serviços prestados. O controle e a comunicação referente à avaliação da satisfação e da insatisfação dos clientes são realizados por meio do sistema de reuniões (ver Tabela 1.1.d.1) e dos padrões de trabalho da Tabela 1.2.d.1. URCM – Relatório de Gestão – PNQS 2013 Nível II 24 4. Sociedade 4. SOCIEDADE 4.1 Responsabilidade socioambiental 4.1.a - Tratamento dos impactos sociais e ambientais negativos de produtos, processos e instalações. Busca-se o cumprimento da Política Ambiental da Sanepar por meio das diretrizes inseridas no Mapa Estratégico, expressas no objetivo “Assegurar a Gestão Ambiental”, que visa adotar boas práticas ambientais e minimizar os impactos através do uso de fatores atenuantes no desenvolvimento das atividades, produtos e serviços, objetivando a sustentabilidade de nossos processos. Para os Processos Operacionais Água e Esgoto a identificação dos aspectos e dos impactos ambientais e sociais são efetuados com a utilização da Planilha PAI - Planilha de Aspectos e Impactos Ambientais e Sociais, criada em 1999, como iniciativa e metodologia própria da Sanepar para atender a Norma NBR ISO 14001 em Foz do Iguaçu, sendo implementada na URCM em 2010. A planilha estabelece critérios para identificação, avaliação, classificação e tratamento dos aspectos e impactos ambientais e sociais, relacionados aos produtos, serviços, processos e instalações desde o projeto até a disposição final. O levantamento destes impactos é realizado nas diversas etapas do processo produtivo e de tratamento de esgoto com uso da planilha, considerando o grau de severidade, ocorrência, demandas da sociedade, risco e atendimento à legislação ambiental, sendo mensurado cada impacto identificado. Para o tratamento dos aspectos considerados significativos são elaborados planos de ação mitigatórios, os quais possuem acompanhamento e controle semestral, pelos gestores do processo (Comissão da Coordenação Industrial) e Alta Direção. A planilha é revisada anualmente no Planejamento Estratégico, com reavaliação dos aspectos considerados significativos. A Tabela 4.1.a.1 apresenta a forma de tratamento dos principais aspectos significativos: Tabela 4.1.a.1 – aspectos significativos e tratamento Origem Aspecto Operação Dosagem de Cloro água Perdas de água no sistema de distribuição Energia Utilização de energia Elétrica elétrica Liberação de gases para atmosfera Remoção de Lodo (material orgânico) Impacto Tratamento Excesso/falta de cloro na água distribuída; Controle da aplicação de cloro na água através Minimização de doenças causadas por de análises e registros BMTP. veiculação hídrica. Situação Contínuo Necessidade de aumento da exploração Trabalho de pesquisa de vazamento para Contínuo do manancial. minimizar as perdas do produto (MASP-P). Manutenção corretiva e preventiva dos Aumento no consumo de energia elétrica. equipamentos; Aplicação do senso de redução Contínuo do Programa Use o Bom Senso. Contribuição para degradação da camada Em de ozônio; Ocorrência de odores Instalação de queimadores de gás; Implantação de cortina verde. execução indesejáveis/comunidades vizinhas a Utilização do lodo tratado como fertilizante em Análise de áreas agrícolas. lote de lodo Geração de resíduo sólido. Melhoria das unidades de tratamento de esgoto Degradação do corpo receptor devido ao (obras, etc.); Lançamento de efluente consumo do oxigênio disponível pela Tratamento do esgoto com máxima eficiência Operação tratado no corpo receptor digestão da matéria orgânica. para atendimento as Legislações Ambientais e esgoto ou Licença de Operação. Programa se ligue na rede. Contínuo Continuo Transbordamento/ vazamento de esgoto bruto Manutenção corretiva e preventiva (elétrica, Em Poluição dos recursos hídricos e do solo. mecânica, automação, etc); Projeto de instalação dos RAC – Reservatório de execução Acúmulo. Ação de gestão e Educação Ambiental Comprometimento da empresa com a universalização do Saneamento Visitas Técnicas nas ETAs e ETEs. Ambiental. Manutenção Preventiva das redes coletoras. Programa Eliminação de ligações Educação clandestinas de esgoto e Redução do volume afluente Estações de tratamento de esgoto. Ambiental água de chuva Melhoria contínua dos processos, ambiente de trabalho e qualidade de vida. Melhoria da Qualidade. nas Contínuo Contínuo Programa Se Ligue na Rede. Contínuo Programa Use o Bom Senso. Contínuo Processos Administrativos: O Programa Use o Bom Senso corporativo desde 2004, revitalizado na URCM em 2011, com ênfase na melhoria continua da qualidade nas áreas. Vinculado a Missão da URCM e as Políticas da Qualidade e Ambiental, o Programa constitui-se em práticas preconizadas nos conceitos de três filosofias: 5S (Sensos de Utilização, Ordenação, Limpeza, Saúde e Autodisciplina), 3R (Sensos de Redução, Reutilização e Reciclagem) e senso de Responsabilidade Social. URCM – Relatório de Gestão – PNQS 2013 Nível II 25 4. Sociedade Em 2012, a URCM obteve o certificado do programa, integrando ao quadro de Unidades da Sanepar certificadas. O certificado tem validade para 3 anos, e passa por auditorias externas de manutenção anualmente. O Comitê Use o Bom Senso, tem forte atuação para o desenvolvimento das práticas do programa em todas as áreas. O objetivo final do programa é realizar ações para priorizar e viabilizar o tratamento preventivo das situações que, direta ou indiretamente, possam causar impactos negativos à força de trabalho, à sociedade e ao ecossistema, em consequência das instalações, processos e produtos, conforme Tabela 4.1.a.2. Como forma de monitoramento e controle são realizadas auditorias internas semestrais conforme PF/NEG/0035, elaborando-se plano de ações para a solução de não-conformidades e oportunidades de melhorias, sendo estes implantados nos sistemas pelos representantes do Comitê. Tabela 4.1.a.2 –Impactos Sociais e Ambientais relevantes, ações, tratamento e comunicação as partes interessadas Atividade * Tratament o de Água A S Tratament o de Esgoto A S Tratament o de Esgoto A S Tratament o de Esgoto A S Ampliação ou de implantaç ão de SAA ou SES A S Abastecim ento de água S Palestras educativas S Agenda Unificada S Divulgaçã o das Obras S Impacto Ações/Tratamento Redução de Perdas de água - Implantação Consumo de Energia do conjunto de ações; Redução das perdas Elétrica. de carga nos sistemas hidráulicos. Público Alvo Comunicação Resp. Sociedade Verbal, treinamento e capacitação da força de trabalho e reunião da CIPA, desde 2006. URCM GPDO USPE Risco de extravasamento de Verbal, treinamento e Projeto para instalação de tanques de Empregados capacitação da força de esgoto (problemas acúmulo nas elevatórias; Manutenção e URCM trabalho e reunião da operacionais), preventiva/limpeza das RCEs, desde 2004. Comunidade acidentes ou CIPA, desde 2004. depredações. Verbal, inserções na URCM Emissão de gás Instalação, regulagem e ajustes periódicos mídia ou Sociedade USES metano. nos queimadores de gás nas ETE´s. correspondências, desde DMA 2004. Tratamento do lodo gerado com aplicação de cal virgem; Caracterização do lote gerado; Avalização da qualidade do lodo e Verbal, inserções na URCM aplicação como fertilizante agrícola; 2012 Sociedade mídia ou corresponUSES Resíduo do Lodo. destinado aproximadamente 2000 T de dências, desde 2004. DMA lodo em área agrícola das UGL de Campo Mourão e Goioerê. Novos lotes em formação. Verbal, inserções na Execução de obras de mídia audiências públiimpacto na sociedade Comunicação prévia em audiências cas, reuniões, apresentaIAP, MP, com interferência na públicas, reuniões comunitárias, formação ção de projetos, PTTS – URCM Prefeituras, flora, comércio, de grupo gestor de obras com Projeto Técnico de Tra- USPO-NO Comunidade balho Social sistema viário e apresentação de projetos, desde 2005. vizinhanças. (DMA/USEA), entre outros, desde 2004. Verbal ou escrita à Desabastecimento de imprensa, orientações ao água por falta de Comunicação verbal ou escrita à imprensa; sistema de atendimento energia elétrica, orientações ao sistema de atendimento ao Comunidade ao público e comunicaURCM Imprensa acidentes ambientais, público e comunicação individual/clientes ção aos clientes específiUSCS Clientes Alvo especiais (clínicas, hospitais, escolas, problemas cos (clínicas, hospitais, operacionais, entre entre outros), desde 1998. escolas, entre outros), outros. desde 2004. Educação Ambiental Realização de encontros palestras e apresen- Realização de encontros programados nas Escolas programados nas depenURCM Comunidade dências da URCM, desde DMA tação das instalações, dependências da URCM, desde 2004. produtos e serviços. 2004. Agenda de eventos comemorativos ao meio ambiente (Dia Realização de palestras, visitas Palestras e exposições Mundial da Água, monitoradas, exposições de assuntos de assuntos referentes URCM Semana do Meio Sociedade referentes aos processos e serviços da aos processos e serviços DMA Ambiente, Dia da Sanepar, desde 2004. da Sanepar, desde 2007. Árvore e Dia do Rio), em conjunto demais órgãos públicos. Verbal ou escrita à imprensa, orientações ao Programação de obras Realização de reuniões com a comunidade sistema de atendimento de água e esgoto que e outras partes interessadas e também a Comunidade ao público e comunicaURCM buscam a melhoria imprensa, carros de som e Beneficiada ção aos clientes especíDMA social e ambiental da correspondências informando as melhorias ficos (clínicas, hospitais, comunidade. programadas nos bairros, desde 2005. escolas, entre outros), desde 2004. *Tipo de impacto: A - Ambiental S – Social URCM – Relatório de Gestão – PNQS 2013 Nível II 26 4. Sociedade Tabela 4.1.a.2 –Impactos Sociais e Ambientais relevantes, ações, tratamento e comunicação as partes interessadas * Impacto Ações/Tratamento Público Alvo Comunicação Resp. Plantio de mudas de árvores nativas A Fornecimento gratuito de mudas de árvores vi-sando a recuperação da cobertura vegetal junto aos corpos hídricos. Realizada através de parcerias com produtores rurais para a doação de mudas de espécies nativas, para recuperação de matas ciliares, desde 2004. Sociedade Verbal ou correspondências, desde 2004. URCM DMA Cortina Verde nas ETE´s A S Novos Projetos A S Operação do SES S Administra tivo A Atividade Plantio de mudas de árvores no entorno Propagação de odor das ETEs e manutenção das mudas Contatos verbais efetuaComunidade URCM oriundo das ETEs para plantadas, desde 2009. Projeto para dos à comunidade viziVizinha DMA a comunidade vizinha. adensamento em áreas de reserva legal, nha a ETE. dentro dos pátios. Remoção de Elabora PCA, autorização do IAP, Contatos verbais efetuaURCM vegetação, resíduos reposição de árvores e cumprimento do Comunidade dos à comunidade viziUSPO-NO de obras e transtornos CONAMA 307. nha das obras. a vizinhança. Contatos verbais efetuaContaminação por Utilização obrigatória de EPI e EPC; uso de URCM microrganismos Empregados dos à comunidade viziálcool iodado. USRH patogênicos. nha a ETE. Verbal, treinamento e Consumo de Energia Implantação do Programa Use o Bom capacitação da força de Empregados URCM Elétrica Senso. trabalho e reunião da CIPA, desde 2004. *Tipo de impacto: A - Ambiental S – Social 4.1.b – Comunicação à sociedade dos impactos sociais e ambientais dos produtos, processos e instalações Desde 2004, a comunicação dos impactos sociais e ambientais, e informações de responsabilidade socioambiental, é conduzida de forma transparente, ética e pró-ativa, envolvendo todas as comunidades interessadas, por meio dos canais de relacionamento descritos nas tabelas 1.2.a.1 e 4.1.a.2 contando com a parceria da DMA/USEA na realização de encontros, reuniões, audiências públicas, exposições, entre outros, com a participação da força de trabalho. Quando a comunicação requer uma divulgação em massa utiliza-se os recursos disponibilizados pela USCS, que elabora textos ou boletins e encaminha matérias para a imprensa regional ou estadual, com divulgação no site da Sanepar e redes sociais. Desde 2004. os critérios adotados para definir as informação que devem ser divulgadas nos diversos canais de comunicação, são definidos de acordo com as Diretrizes da Empresa sob supervisão e controle das Unidades USCS e USCM, que validam os conteúdos. 4.1.c - Identificação, análise dos requisitos legais, regulamentares aplicáveis às questões sociais e ambientais Desde 2004 a URCM identifica e analisa seus requisitos legais com o uso da IT/AMB/0060, que orienta sobre os procedimentos de identificação, acesso e atualização das legislações vigentes. A gestão deste processo é realizada pela DMA/USGA, a qual mantém contrato com empresa privada que informa mensalmente sobre as novas Legislações Federais e Estaduais pertinentes às atividades da Sanepar e registra no IA/AMB/0034. As Unidades da DMA, USGA e USHI, são encarregadas de definir e disseminar os procedimentos ambientais em toda empresa e garantir a gestão da utilização dos recursos hídricos. Essas Unidades mantêm interlocução frequente junto aos órgãos ambientais estaduais como SEMA, IAP, Instituto das Águas do Paraná e Ministério Público, visando entendimentos e adequações no planejamento estratégico da Sanepar a fim de ajustar o cumprimento dos requisitos das legislações vigentes. Os requisitos analisados e definidos são disseminados por meio de circulares, de novas diretrizes para todas as Unidades, visando à aplicação na elaboração dos projetos, contratação e execução de obras e nos processos administrativos e operacionais. As questões socioambientais nas contratações de serviços estão regulamentadas no caderno de documentos que acompanham os processos de licitação, com requisitos a serem cumpridos pela contratada. No caso da legislação trabalhista a Sanepar, na condição de Sociedade de Economia Mista do Estado do Paraná, e com base no parágrafo 1º. do artigo 173 da Constituição Federal de 1988, está sujeita ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto às exigências trabalhistas e tributárias. Neste sentido, os seus empregados, embora prestem concurso público para serem admitidos com base no artigo 37, I e II da Constituição Federal, são contratados e regidos pelo sistema celetista (iniciativa privada). A Sanepar cumpre rigorosamente as disposições contidas na CLT, bem como as pactuadas através de ACT firmados com os Sindicatos que representam as categorias de empregados que compõem o quadro funcional. Ressaltamos que a URCM não tem registro de sanção ou conflito de qualquer natureza, porém caso ocorram eventuais sanções, movidas pelo Ministério Público ou Órgão Ambiental a orientação é para que sejam conduzidas e tratadas diretamente pela Gerência, com acompanhamento por profissional da USJU e representante da DMA para subsidiar as respostas ou defesas, onde é firmado um Termo de Compromisso ou Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), com negociação de ações e metas a serem cumpridas. URCM – Relatório de Gestão – PNQS 2013 Nível II 27 4. Sociedade O controle dos requisitos legais e regulamentares é realizado pelos principais padrões de trabalho (ver Tabela 1.2.d.1). Como forma de evitar a geração de ações ou pendências legais, a URCM cumpre as normas que regulamentam as atividades inerentes aos processos do saneamento ambiental, bem como, realiza ações de melhoria, conforme descrito no Tabela 4.1.c.1. Tabela 4.1.c.1 – Principais ações para melhoria e cumprimento dos requisitos legais Lei ou Dispositivo Legal Tipo de regulamentação Ações da Unidade para melhoria e cumprimento Portaria 2.914/2011 – Ministério da Saúde Controle da Qualidade da Controle de Qualidade da água em todas as fases de produção; comunicação Água. periódica da qualidade da água aos órgãos fiscalizadores e consumidores em geral. Resolução 430/2011 CONAMA Qualidade do Esgoto para Tratamento de 100 % do esgoto coletado e controle do esgoto tratado com disposição final. divulgação dos resultados do tratamento, atendendo ao dispositivo. Lei Federal - 8666/93 Licitações e Contratos. RESOLUÇÃO CONJUNTA - 101/2013 Contratação Direta, Convite, Atendimento a regras estabelecidas pela estrutura da Companhia, nas contratações Tomadas de Preços, de obras, serviços e compras estruturadas de acordo com a as normas vigentes, Concorrência Internacional. relativas aos fluxos e ritos, estabelecidos pela Circular 01/03 – DP. Lei 8.078/90 Código de Consumidor. Lei Federal 7.347/85, alterada p/ MP 2.18035/01 Dano Ambiental. Decreto-Lei 5.452/43 CLT - Consolidação das Aplicação dos dispositivos da lei nas relações trabalhistas; busca de assessoria Leis Trabalhistas. jurídica para evitar ações não conforme. Decreto Estadual 3.926 Regulamento dos serviços – A prestação de serviços é realizada conforme o disposto em cada capítulo e artigo Sanepar. aprovado pelo governo do Estado. Decreto Estadual 5.316/74 Recursos Hídricos. Defesa Utilização da Norma federal que regulamenta as formas de estabelecimento de licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, publicidade, compras, alienações e locações. do Adequação e aplicação de normas internas para atendimento aos dispositivos legais e disponibilização do Manual de Clientes da Sanepar. Tratamento de 100% do esgoto coletado; alocação de recursos e elaboração de projetos para minimização dos impactos ambientais dos processos (tratamento terciário dos efluentes, tratamento dos resíduos de ETEs e ETAs). Os sistemas de tratamento de esgotos estão autorizados por licenças ambientais e atendem as exigências do licenciamento. 4.1.d – Seleção e promoção de ações de desenvolvimento sustentável de forma voluntária Com o objetivo de atender a Política Ambiental da Sanepar e promover ações com vistas ao desenvolvimento sustentável, a Sanepar criou em 2003 a DMA e em 2004 instituiu as CRMAs, para atender as necessidades de desenvolvimento de ações ambientais e educativas das diversas Unidades da empresa, visando a sensibilização dos empregados, comunidades e demais partes interessadas. Em 2011, com a reestruturação da DMA, as CRMAs foram substituídas por um representante da DMA/USEA, dando continuidade ao trabalho em nível global para toda a empresa, ou na forma de convênio ou cooperação regional firmada junto com as Unidades. Assim, as ações de promoção de sustentabilidade, respondendo a Política Ambiental Corporativa e ao objetivo estratégico de “Assegurar a gestão ambiental” são desenvolvidas pela organização com o engajamento da força de trabalho desde 2004, sendo que a seleção destas ações está fundamentada na PAI e nas necessidades da sociedade (Ver 3.1.b) e das partes interessadas (ver Tabela 1.2.a.1). As principais ações que a Unidade promove ou apoia na região, bem como as parcerias formadas estão demonstradas na Tabela 4.1.d.1. Para conscientização e envolvimento dos empregados, o Comitê do Programa Use o Bom Senso, sistematizou o desenvolvimento de ações de conscientização, avaliação e controle, visando a verificação da disseminação e aplicação do programa em todas as áreas e localidades da Unidade. Outras formas de desenvolver parcerias, conscientizar e envolver a força de trabalho e demais partes interessadas, são identificadas por meio de ações de interação apresentadas na Tabela 1.2.a.1 e 4.1.a.2, resultando na efetivação de diversos programas apresentados na Tabela 4.1.d.1. O cumprimento das responsabilidades ambientais e sociais conta com a participação efetiva da força de trabalho. Cabe destacar que os empregados voluntários que participam dos programas socioambientais e de eventos de educação ambiental e institucional, passam por processo de capacitação antes de transmitir as informações ao público participante do evento. Tabela 4.1.d.1 - Principais ações implementadas: preservação e recuperação do ecossistema Público Parceiros Principais ações alvo Manutenção do Programa de redução do consumo de energia elétrica Eficiência USEM-NO em todas as unidades operacionais, controle mensal das faturas, Sociedade energética GPDO identificando os desperdícios e adotando ações corretivas e preventivas; Gestão do custo de Energia Elétrica por meio do SCI. Controle efetivo de volumes de perdas de água por meio do MASP-P – Combate a Sociedade USDO Método de Análise e Solução de Problemas de Perdas: Resultado do Perdas Água e clientes IPL: 2009 = 126,39 | 2010 = 114,26 | 2011 = 111,76 | 2012 = 105,10. Poder Destinação mensal de 0,8% a 1,0% da receita da Sanepar nos FMMA Municípios Concedente respectivos Municípios. *Atuação: P- Promotora A – Apoiadora Programa / atividades URCM – Relatório de Gestão – PNQS 2013 Nível II * Desde P 2008 P 2006 A 2005 28 4. Sociedade Programa / atividades Projeto Mil Árvores Tabela 4.1.d.1 - Principais ações implementadas: preservação e recuperação do ecossistema Público Parceiros Principais ações alvo * Desde A 2011 Sociedade P 2004 Sociedade A 2006 Sociedade P 2004 Sociedade P 2010 Sociedade P 2006 DMA/USEA, Empresas Trabalhos de preservação do manancial de abastecimento. Plantio de Sociedade privadas, Pref. mais de 4000 mudas e retirada de 50 caminhões de lixo das margens. Municipal. Eventos de DMA/USEA, educação USCS, socioambiental Órgãos Públicos Participação na Agenda Unificada (participação em datas de motivos ambientais); estandes em feiras e eventos; palestras em escolas, universidades e clubes de serviços. Participação de empregados da Sanepar nos CMMAs para garantir o CMMA Municípios desenvolvimento de projetos voltados a proteção ambiental com os recursos repassados pela Sanepar ao FMMA. Execução de Programas Fundo Azul, em parcerias com demais órgãos ambientais, visando a conservação de águas de mananciais de Municípios, Fundo Azul abastecimento público. Ex. Recuperação da Estrada Velha de Farol na Emater Microbacia do Rio do Campo – Campo Mourão e Melhoria no Manancial do Município de Ubiratã 2012/2013. Promover a correta ligação de esgoto a rede coletora considerada fator Sec. Meio primordial para a promoção de saúde pública, qualidade ambiental e de Ambiente, Saúde, Programa Se vida da população. Foram realizadas mais de 2000 vistorias técnicas Ligue na Rede PM, IAP. ambientais no âmbito da Unidade = Araruna (700), Mamborê (500), Terra Ministério Público Boa (260), Campo Mourão (700). Averbação de Elaboração de documentação para averbação das Reservas Legais nos USPO-NO/USAG Reserva Legal imóveis rurais (Captações de Água e ETEs), na abrangência da URCM. *Atuação: P- Promotora A – Apoiadora O controle dos programas/atividades de desenvolvimento sustentável é realizado por meio do acompanhamento das ações definidas na planilha PAI e no sistema de reuniões. 4.2 – Desenvolvimento social 4.2.a – Identificação Necessidades da comunidade A URCM identifica as necessidades para melhoria da atuação social por meio dos canais descritos na tabela 1.2.a.1, sendo mais específicos os contatos frequentes mantidos pelos membros da Alta Direção com representantes das Prefeituras Municipais e Câmaras de Vereadores, que encaminham as demandas dos munícipes. Cada necessidade levantada é encaminhada para a área pertinente para análise e programação de ações de atendimento. Para a comunidade carente identifica-se as necessidades junto as Secretarias da Ação Social das Prefeituras Municipais e Provopar (Programa do Voluntariado Paranaense), que desenvolvem projetos e ações voltados ao atendimento social da população de baixo índice de desenvolvimento humano e social. O setor de Assistência Social da USRH mantém contatos permanentes com esses órgãos e consegue identificar e estratificar as necessidades dos segmentos carentes da comunidade, adequados aos diversos programas de ação social desenvolvidos corporativamente ou via promoção local, atendendo o objetivo estratégico de Responsabilidade Social. As outras formas de identificação ocorrem por meio de notícias veiculadas nos órgãos de imprensa, contatos voluntários mantidos por empregados com diversas comunidades carentes, solicitações que são encaminhadas à Sanepar, entre outros. Desde 2004, as necessidades e expectativas identificadas são analisadas pela Alta Direção, que define quais comunidades serão beneficiadas e formas de atendimento. Todos os programas de desenvolvimento social são desenvolvidos em parcerias envolvendo as demais Unidades de Serviços que atuam na área de abrangência da URCM. Como melhoria, a partir de 2011, o Comitê do Programa Use o Bom Senso participa desta análise. Como exemplos de atendimento a necessidades identificadas, destacam-se: Participação dos empregados como doadores de sangue para Regional de Saúde, em razão das intensas campanhas desenvolvidas para aumento do cadastro de doadores; Direcionamento dos resíduos recicláveis oriundos do Programa Use o Bom Senso à Associação dos Trabalhadores com Materiais Recicláveis e Prestação de Serviços da Vila Guarujá – Associguá, mediante a assinatura de Termo de Responsabilidade de destinação; Direcionamento das doações da Campanha do Agasalho para o Provopar local, desde 2011; Parcerias com o Rotary com participação dos empregados da URCM na Campanha de Vacinação para erradicação da Poliomelite, desde 2009; Implantação de tarifa social e custo reduzido da ligação de água e esgoto nos conjuntos habitacionais enquadrados no Programa Federal “minha casa, minha vida”. Comunidades vizinhas – pela ação social e cadastro tarifa social. Desde 2004, as necessidades das comunidades vizinhas às instalações são identificadas pelos próprios empregados lotados nos setores que mantêm relacionamento frequente com os moradores. Necessidades especiais são encaminhadas à Alta Direção, que de acordo com a natureza da demanda, promove encontros posteriores com a comunidade para discussão do atendimento. Outra forma de atender as necessidades das URCM – Relatório de Gestão – PNQS 2013 Nível II 29 4. Sociedade comunidades vizinhas é a parceria com as Secretarias de Ação Social para levantamento de famílias para implantação de Tarifa Social. Essas informações são utilizadas para subsidiar o planejamento estratégico da URCM e definição das formas de atendimento. O controle é realizado pelos gestores do programa Use O Bom Senso. 4.2.b – Seleção e desenvolvimento de projetos sociais para o desenvolvimento regional e nacional Atendendo o objetivo estratégico de “Atuar com responsabilidade socioambiental”, desde 2004 o direcionamento de esforços para os projetos sociais é realizado de acordo com procedimentos sistematizados, programados pela estrutura corporativa ou promovidos pela URCM com a participação dos empregados. Todos os projetos são desenvolvidos de forma contínua ou periódica, conforme as demandas já previstas para épocas específicas, como campanhas do agasalho, Natal sem fome e auxílio às entidades. Também ocorre o direcionamento de esforços de voluntários no envolvimento em grupos de Conselhos e Comitês externos, representando a Sanepar para desenvolver programas de interesse da sociedade. As Secretarias da Ação Social das Prefeituras Municipais e Provopar, que desenvolvem projetos e ações voltados ao atendimento social da população de baixo IDH, são as principais fontes de identificação das necessidades. O setor de Assistência Social da USRH e a URCM mantém contatos permanentes com esses órgãos, estratificando as necessidades dos segmentos carentes da comunidade, selecionando e adequando os diversos programas de ações sociais desenvolvidos corporativa ou localmente. Outras formas de identificação ocorrem por meio de notícias veiculadas nos órgãos de imprensa e contatos voluntários mantidos por empregados com as comunidades carentes. As necessidades das comunidades vizinhas às instalações da Sanepar são identificadas pelos próprios empregados lotados naquele local. Para conscientização e envolvimento dos empregados, o Comitê do Programa Use o Bom Senso, da mesma forma que trabalha com os projetos ambientias, sistematizou o desenvolvimento de ações de cunho social. Outras formas de desenvolver parcerias, conscientizar e envolver a força de trabalho e demais partes interessadas, são identificadas por meio de ações de interação apresentadas na Tabela 1.2.a.1 e 4.1.a.2. Os principais projetos sociais que a URCM desenvolve ou apoia estão na Tabela 4.2.b.1. O controle da seleção e desenvolvimento dos projetos sociais é realizado por meio do Sistema de Reuniões. Tabela 4.2.b.1– Principais projetos sociais Projeto/Atividade Objetivo Ano / Freq. * Use o Bom Senso • Separação de todos os resíduos gerados nas áreas administrativas, seleção de materiais recicláveis, recolhimento e depósito até a destinação gratuita ao Provopar; 2011 • Direcionamento dos resíduos recicláveis oriundos do Programa Use o Bom Senso à Associação Permanente dos Trabalhadores com Materiais Recicláveis e Prestação de Serviços da Vila Guarujá – Associguá, mediante a assinatura de Termo de Responsabilidade de destinação. P Campanha do agasalho Ação corporativa anual de doação de roupas e agasalhos entre os empregados, para doação às entidades de Ação Social de cada município. 2004 Anual P Campanha de Natal Ação corporativa anual de doação de alimentos às entidades de Ação Social de cada município, as quais repassam as famílias carentes. 2004 Anual P Auxílio ao Hospital do Câncer Doação voluntária anual de empregados para auxílio financeiro aos hospitais (Curitiba, Londrina e Cascavel), descontado em folha de pagamento. 2007 Anual P Conselho Municipal de Meio Ambiente Participação de empregados no Conselho Municipal de Meio Ambiente, com o objetivo de acompanhar as ações voltadas ao meio ambiente. 2006 A Conselho Plano Diretor Participação de empregados no Conselho de Desenvolvimento Urbano, o objetivo é analisar projetos de empreendimentos que podem provocar impactos ambientais ou sociais. 2009 Mensal A Formação de Agentes Ambientais Atividade de formação de agentes ambientais, multiplicadores, sendo professores Estaduais e Municipais, agentes de Saúde. 2010 Eventual P A Projeto Fera Com Ciência Projeto do Governo de Estado integrado a políticas educacionais da SEED. A Sanepar participa fornecendo a infraestrutura e palestras, orientações e visitas técnicas. 2006 Bienal A Agenda 21 Local Promover o diálogo entre o Governo e a Sociedade, buscando o desenvolvimento sustentável do município, com ênfase nas questões sociais, econômicas e ambientais. 2005 Mensal A Capacitação de Encanadores Em parceria com a Agência do Trabalhador e Prefeituras, a URCM oferece um curso de capacitação em instalações hidráulicas e serviços de encanador. 2008 Eventual P Paraná em Ação Programa do Governo do Estado do Paraná, com o objetivo de oferecer serviços gratuitos que promovam cidadania e inclusão social da população. 2005 Eventual A *Atuação P - promotora A – apoiadora URCM – Relatório de Gestão – PNQS 2013 Nível II 30 5. Informações e Conhecimento 5. INFORMAÇÕES E CONHECIMENTO 5.1 – Informações da organização 5.1.a – Identificação e tratamento das necessidades de informações O gerenciamento das informações é fundamental para subsidiar a tomada de decisão em todas as áreas, para integrar os processos principais e de apoio, para elaborar e acompanhar o planejamento estratégico da empresa. A identificação das necessidades de informações acontece, desde 2004, no processo de formulação das estratégias, nos diversos níveis de reunião (ver Tabela 1.1.d.1), nas auditorias de gestão e também no cotidiano de trabalho quando os empregados apresentam suas necessidades à chefia imediata. Esta identificação e a seleção de informações a serem disponibilizadas são feitas de forma a atender a Política de Comunicação e as orientações estratégicas que se desdobram no planejamento da Unidade. As informações disponibilizadas subsidiam análise mensal dos resultados dos indicadores e tomada de decisões. A gestão é fundamentada em três tipos básicos de informações: Informações corporativas: desde 1998, são identificadas pelas áreas gestoras dos sistemas informatizados, as quais têm como atividades fundamentais discutir e analisar, com todas as Unidades da Sanepar, a real necessidade das informações e a forma de tratamento, coleta, seleção, formatação e disponibilização destes dados. Esses sistemas corporativos são desenvolvidos pela USTI - Unidade de Serviços de Tecnologia da Informação, e são aplicados conforme cronograma de implantação mantido pela própria USTI, de forma a sustentar o conjunto de aplicativos (ver Tabela 5.1.b.1) em uso na Sanepar. Também fazem parte das informações corporativas, circulares, resoluções, atas de REDIR e outros, para orientar os processos da Unidade. Informações Internas: a URCM, desde a sua criação, identifica as necessidades de informações sistematizadas para apoiar a análise de desempenho mensal e o monitoramento diário dos processos, por meio do Sistema de Reuniões (ver Tabela 1.1.d.1) e durante o processo de Planejamento Estratégico anual, que permitem tratar as informações de forma a prever o crescimento do negócio e a partir disso, definir as ferramentas e sistemas necessários para armazenamento, controle, disseminação, acesso e segurança das informações. Outras formas de obtenção de necessidades para definição de sistemas de informação são as auditorias de gestão e nas rotinas diárias, onde os empregados identificam e apresentam suas necessidades e repassam, diretamente, à Liderança. Informações Externas: Obtidas por meio da prática de benchmarking, além de documentos, correspondências, meios de comunicação, pesquisas em Internet e outros, as informações externas são utilizadas para busca pela melhoria de processos e práticas de gestão. O controle das práticas de identificação das necessidades de informação é feito por meio do monitoramento, pelos Coordenadores dos processos, do desenvolvimento das atividades em todos os níveis, assim como pelo sistema de reuniões (ver Tabela 1.1.d.1). 5.1.b – Definição dos sistemas de informações Desde 2004, após identificadas e tratadas as necessidades de informações pelas áreas gestoras ou pela Alta Direção da URCM, é realizada análise para definição do sistema de informação e de acordo com a complexidade e abrangência da informação, estas necessidades são repassadas a USTI (quando se tratar de informações corporativas) visando a seleção, priorização e aprovação dos projetos/sistemas que deverão ser desenvolvidos e implementados, ou, quando a necessidade é de menor complexidade e de abrangência local, o sistema é desenvolvido pelos próprios empregados da Unidade Regional. Os principais sistemas de informações, formas de disponibilização, disseminação, finalidade, área gestora e periodicidade de atualização, estão descritos nas Tabelas 5.1.b.1. e 5.1.b.2. Tabela 5.1.b.1 - Sistema de informações Sistemas Corporativos Sistema Desde Disponibilização SGC (2004) Terminal Online e Intranet SCT (2004) Terminal Online SIS (2004) Terminal Online Objetivo Processo Possibilita acesso e atualização de todos os dados cadastrais dos clientes, solicitação de serviços, manutenção de redes e ligações, atualização de dados, emissão de documentos de apoio e módulo Comercial com Tabelas. Sistema direcionado ao Atendimento ao Público,possibilita informações em tempo real no Processo Comercial, gerenciamento de corte, religação e análise de faturas, implantação de ligações de água/esgoto. Sistema de informações contábeis que possibilita a verificação do orçamento de resultado e do sistema detalhado de custos da Unidade, comparando-os com as metas do Plano de Gestão (Planejamento Estratégico). Permite efetuar coleta de dados de Planejamento e Controle outras unidades possibilitando benchmarking e também o lançamento e recebimento de notas de serviços internos, meio utilizado para faturamento da prestação de serviços entre áreas internas. Disponibiliza dados gerais da empresa e específicos da Unidade, Todos os nos aspectos físicos, operacionais, econômicos, de pessoal e comerciais. Neste sistema são lançados dados para o fechamento Processos dos indicadores das Unidades e da empresa. URCM – Relatório de Gestão – PNQS 2013 Nível II Área gestora Atualização USCM Diária USCT Mensal APE Mensal 31 5. Informações e Conhecimento Tabela 5.1.b.1 - Sistema de informações Sistemas Corporativos Sistema Desde Disponibilização CEF (2002) Planilhas SQA (2004) Terminal Online GRH (2004) Terminal Online FatoR Hweb (2004) Intranet SFI (2004) Terminal Online e Intranet HDS (2004) Terminal Online SGM (2004) Terminal Online SMA (2004) Terminal Online SAM (2004) Intranet Correio Eletrônico (2004) Intranet Internet BIS On Line (2004) Diálogo (2004) Intranet Impresso SGP (2004) Terminal Online Sistema Normativo (2004) Intranet Trauma Zero Tz0 (2006) Intranet Portal da DO (2006) Intranet ART (2006) Terminal Online SISWeb (2007) Intranet SAPIENS (2007) Intranet Objetivo Processo Sistema que efetua fiscalização qualitativa, por amostragem dos serviços oriundos do SGC, realizados no dia, com emissão Redes automática e aleatória de protocolos e endereços. A fiscalização permite avaliar a qualidade dos serviços do prestador de serviços. Sistema para registro dos resultados das análises de água e esgoto Produção de das Unidades; executa a consistência desses dados e apresenta o Água e resultado do ICP e o ICE, além de disponibilizar os laudos e Tratamento de relatórios das amostras. Esgoto Sistema utilizado para monitoramento dos processos de admissão e Recursos demisão de empregados. Humanos Utilizado para alimentação e consulta de dados referentes a recursos humanos, como folha de pagamento, horas extras, Recursos Humanos afastamentos, informações da FUSAN relacionadas a descontos dos convênios médicos. Sistema utilizado para registro, processamento e automação do tratamento das informações financeiras de todas as Unidades. Administrativo / Proporciona informações para auxiliar a execução dos processos Financeiro financeiros nos níveis operacionais, gerenciais e estratégicos. Migrou em 2013 para o Portal da Diretoria Financeira. Help Desk Sanepar – Sistema de controle de manutenção de equipamentos de informática e comunicação que permite a abertura, Administrativo acompanhamento e fechamento de chamados para os equipamentos que apresentaram defeitos. Sistema que registra e controla todas as solicitações e execuções de serviços de manutenção em rede emitidas pelo SGC. Promove o Comercial Redes gerenciamento eficaz dos serviços com o objetivo de atender as expectativas dos usuários quanto a prazo e qualidade dos serviços. Permite a gestão de materiais entre os postos avançados regionais Administrativo e a sede da Unidade de Serviços de Materiais. Disponibiliza consulta das informações dos materiais disponíveis na USMA para utilização em obras, melhorias e consertos das redes e Administrativo equipamentos e/ou unidades da Sanepar. Seguindo o PF/INF/0005, disponibiliza o ambiente para troca de Todos os mensagens, informações sobre e-mails corporativos, listas de Processos unidades, endereços e avisos, facilitando a comunicação entre os empregados. Pode ser acessado de fora da empresa. Jornal virtual da Sanepar que divulga as ações relacionadas à Todos os empresa, a qualidade, meio ambiente, cultural, social, entre outras. Processos Jornal corporativo da Sanepar que divulga as ações relacionadas à Todos os empresa, qualidade, meio ambiente, cultural, social entre outras. Processos Permite que a Unidade acompanhe todos os itens que compõem o patrimônio, verificando valores corrigidos dos bens, valores residuais Administrativo de depreciação e executando baixas e inclusões no patrimônio. Sistema que controla todos os padrões de trabalho documentados Todos os da Sanepar. Permite proposição e alteração de documentos, os processos quais são controlados, analisados e aprovados, conforme PF/NEG/0001, IT/NEG/0001 e IT/NEG/0002. Sistema mantido pela USTI que permite suporte remoto, inventário de hardware e software em tempo real, distribuição de softwares, controle de licenças, análise de produtividade (tempo utilizando Administrativo determinado software), controle de fluxo de tráfego na rede e outras aplicações. Canal virtual permanente que possibilita o desenvolvimento através do acesso, da troca e do compartilhamento de informações, com a Todos os disponibilização de manuais, relatórios de avaliação de desempenho das Unidades, artigos e seções específicas tais como: Processos desenvolvimento operacional, processo de água e esgoto, automação e desenvolvimento do capital intelectual DO. Controle gerencial da conta telefônica; disponibiliza faturas dos Administrativo / telefones agrupados na Unidade. Financeiro Sistema para alimentação das informações que compõem o planejamento estratégico, e acompanhamento dos resultados e metas dos indicadores, resultado das análises e justificativas dos Todos os desvios. Permite a consulta sobre planos de ação e resultados de outras Unidades da Sanepar, a partir de 2012, permite registro de Processos Atas de Reuniões. Sistema possui informações estratégicas sobre concessões e possibilita alimentar as informações sobre visitas realizadas ao Poder Concedente. Permite o acompanhamento dos volumes micromedidos por grupo Comercial de leitura. URCM – Relatório de Gestão – PNQS 2013 Nível II Área gestora Atualização GPDO URCM Diária USAV Diária USRH Diária USRH Diária USFI Diária USTI Diária GPDO USCM Diária USMA Diária USMA Diária USTI Diária USCS Diária USCS Mensal USIA Diária APE Eventual USTI Diária USDO Diária USTI Mensal APE Diária USDO e USTI Diária 32 5. Informações e Conhecimento Tabela 5.1.b.1 - Sistema de informações Sistemas Corporativos Sistema Desde TDS (2008) Disponibilização Objetivo Processo Área gestora Atualização Intranet Sistema que controla a tramitação de documentos pela empresa. Todos os Processos USTI Diária SOS (2010) Intranet Sistema Ouvidoria da Sanepar tem por finalidade o cadastro e acompanhamento das reclamações, solicitações e informações realizadas pelos clientes diretamente a Ouvidoria da Empresa. Estas reclamações são registradas e repassadas as Unidades responsáveis que dentro de tempo hábil respondem ao Cliente e registram a tomada de decisão. Comercial Ouvidoria Diária SGF (2010) Terminal Online Sistema de Gerenciamento de Faturas, com análise mensal das faturas lançadas; e análise de supressões no fornecimento de energia elétrica sem aviso prévio. Produção de Água e Tratamento de Esgoto GPDO Mensal Intranet Sistema da Qualidade Sanepar, relançado com melhorias em 2012, – incorporou sistemas já existentes em um só Portal, compreende: RACP – Relatórios de Ações Corretivas e Preventivas, RO – Relatório de Ocorrências, RAI – Relatórios de Auditorias Internas (ISO 9001, ISO 14001, MASPP e Programa Use o Bom Senso); RAE – Relatórios de Auditorias Externas (ISO 9001 e ISO 14001); BIP – Banco de Ideias e Práticas; EMQ – Equipes de Melhorias da Qualidade; Todos os processos DMA Qualidade Eventual GTS – Gestão de Treinamento s Sanepar (2012) Intranet Sistema de Gestão de Treinamento da Sanepar: utilizado para planejamento e acompanhamento da situação dos treinamentos da Unidade. Até 2012, a gestão de treinamento era feita numa planilha eletrônica local. Recursos Humanos USRH Diária SANERH (2012) Intranet Recursos Humanos USRH Diária SCD (2013) Intranet Administrativo USIA Diária Processo Área gestora Atualização Produção URCM Diária Arquivo eletrônico com a digitalização das localizações de redes de abastecimento de água e esgoto de todos os sistemas atendidos pela URCM. Permite o acesso de dados e informações entre as bases regionais Rede Lógica e as localidades que não são informatizadas, possibilitando o e Telefônica registro de todos os dados e o atendimento em tempo real. Sistema informatizado WEB que disponibiliza utilitários para facilitar e auxiliar os empregados da Unidade e agilizar o acesso à informação. Incluindo: • Sistema de Numeração de Documentos: com controle de saldo de contratações de fornecimentos contínuos; • Informações das Coordenações; • Gestão do MASP-P; Intranet • Disponibilização dos resultados dos Indicadores Estratégicos; • Informações sobre a gestão da CIPA; • Informações sobre Excelência da Qualidade; • Dados da Associação (AESCAM); • Canais de comunicação: Fale com o Gerente; Fale com a Cipa; • Entre outras informações. Operação Comercial Manutenção URCM Diária Todos os processos URCM Diária Todos os Processos URCM Diária Planilha Conjunto de planilhas para acompanhamento da situação dos ativos de infraestrutura operacional existentes na Unidade. Operação Manutenção URCM Anual Planilha Base de dados comercial (arquivo SGCF) para filtragem de informações sobre as condições técnicas dos medidores. Permite o acompanhamento das condições atuais com os parâmetros de qualidade e identifica-se e prioriza-se os hidrômetros para a troca preventiva. Comercial URCM Mensal SQS (1998) Novo Sistema de acompanhamento de RH, utilizado para alimentação e consulta de dados referentes a recursos humanos, como folha de pagamento, horas extras, entre outros. Sistema de Contratação Descentralizada, sistema responsável pela padronização das aquisições de materiais e contratação de serviços, de forma, a atender a legislação de aquisições vigente. Tabela 5.1.b.2 – Sistema de informações Sistema de Informações Locais Sistema Desde CCO (2000) Cadastro Técnico (2001) Bases Regionais (2004) Portal URCM (2005) Diagnóstico Operacional (2005) GTPH (2007) Disponibilização Supervisório ETA Objetivo Sistema de automação operacional da ETA Campo Mourão. Meio Eletrônico URCM – Relatório de Gestão – PNQS 2013 Nível II 33 5. Informações e Conhecimento Tabela 5.1.b.2 – Sistema de informações Sistema de Informações Locais Sistema Desde SCI (2007) Disponibilização Intranet Objetivo Processo Permite o Controle Operacional e de Qualidade do Processo de Produção Produção de água e controle operacional de Esgoto. Redes Permite o acompanhamento dos resultados financeiros em Planejamento e comparação aos valores projetados e subsidia a análise de Controle desempenho e planejamento estratégico. Área gestora Atualização URCM Diária URCM Mensal SCF (2007) Planilha Controle Horas Extras e Sobreaviso (2008) Planilha Permite o acompanhamento da execução de horas extras e de sobreaviso em comparação com as metas estabelecidas. Recursos Humanos URCM Mensal PAI (2010) Planilha Planilha de registro dos aspectos ambientais e sociais e definir os critérios para a avaliação dos impactos associados às atividades, produtos e serviços das áreas da Unidade. Todos os processos URCM Anual Informativo Use o Bom Senso (2011) Intranet e Mural Informativo que disponibiliza informações inerentes ao programa Use o Bom Senso. Gestão Ambiental URCM Mensal A disponibilização das informações necessárias aos usuários é realizada por meio eletrônico, desde 1996, pela rede corporativa de dados denominada Intranet, interligando todas as Unidades e funcionando 24 horas por dia. O acesso às informações disponibilizadas é assegurado aos usuários por meio de um parque de computadores, que são atualizados e ampliados de acordo com as demandas planejadas, sob coordenação da USTI, contando hoje com um índice de 2,3 empregados por computador. Essa Unidade também monitora os usuários internos quanto ao uso da rede, verifica a disponibilidade dos sistemas, o tempo de acesso de cada usuário, sendo oferecido de maneira pró-ativa o serviço ininterrupto de suporte e resposta a possíveis problemas por meio do help desk. Os sistemas de informação eletrônicos estão em permanente processo de aprendizado, sempre com a coordenação da área gestora e participação das áreas usuárias da empresa, para identificação de melhorias necessárias para disponibilização das informações com maior segurança, rapidez, agilidade e facilidade. O uso rotineiro destes diversos sistemas eletrônicos promove a continua melhoria no processo de captura, organização e disponibilização dos dados, de forma a permitir uma melhor gestão do negócio como um todo, pois há uma centralização, fluidez e coerência na tomada de decisão pelas áreas envolvidas. O controle e a comunicação sobre a identificação das necessidades de informações são realizados por meio do sistema de reuniões (ver Tabela 1.1.d.1). 5.1.c – Infraestrutura para disponibilização das informações aos usuários internos e externos Visando compatibilizar o crescimento da demanda por informações, a URCM, desde 2004, procura adequar a sua infraestrutura para que atenda as necessidades internas e externas, com base no PF/INF/0001 que estabelece critérios de utilização dos recursos tecnológicos disponibilizados pela USTI. A IT/INF/0039 define padrões e normalização para solicitação de expansão/acesso a rede corporativa (até 2011 para localidades com mais de 2500 ligações de água e partir de 2012 passou a ser para localidades com mais de 1500 ligações); de soluções de conexão à rede corporativa em eventos externos; de acesso à rede corporativa por prestadores de serviços. Tais solicitações são realizadas formalmente pelo Gerente à USTI, com antecedência a sua necessidade, a qual irá realizar estudo de viabilidade técnica financeira para atender ou não a solicitação. O PF/INF/0009 estabelece diretrizes corporativas e padroniza procedimentos referentes à aquisição, transferência, atualização tecnológica, manutenção, substituição e locação de equipamentos de informática. Atendendo ao objetivo estratégico “Investir no Desenvolvimento Institucional” e para sustentar a disponibilização de todas essas informações por meio eletrônico, a USTI mantém constante atualização da infraestrutura, rede de comunicação e softwares, fazendo com que pequenas localidades estejam ligadas à rede da Sanepar em tempo real, além de monitorar os usuários internos, quanto ao uso da rede e softwares disponibilizados, verificando a disponibilidade dos sistemas, o tempo de acesso de cada usuário, oferecendo de maneira pró-ativa, o serviço ininterrupto de suporte e resposta a possíveis problemas por meio do help desk. A URCM, durante o processo de Planejamento Anual, desde 2004, identifica suas necessidades de infraestrutura de informática, motivada por expansão de atividades e/ou aumento de quadro funcional, prevendo a necessidade de investimento. As necessidades apontadas pelas áreas são encaminhadas para a USTI, seguindo a IT/INF/0039, que procede a avaliação das demandas, consolida as necessidades e especifica os equipamentos, para conduzir a aprovação dos recursos e o processo de compra de forma centralizada. Como refinamento no processo de disponibilização de informações para usuários internos foi o aumento gradativo nos locais com acesso a rede corporativa de dados: em 2004 = 5 localidades; 2007 = 7 localidades; 2009 = 11 localidades; 2010 = 12 localidades; 2013 = 16 localidades com projeção de chegar em 17 em 2013. Outra melhoria tecnológica é a troca em 2012 dos antigos MCP por Palms para realização da emissão de faturas. A avaliação da satisfação dos usuários internos de informação ocorre, desde 2001, por meio da pesquisa Fale Francamente nas Questões estruturais (ver 6.3.b) e dos externos, desde 2001, pela pesquisa de satisfação dos clientes (ver 3.2.d). URCM – Relatório de Gestão – PNQS 2013 Nível II 34 5. Informações e Conhecimento O controle da compatibilização da infraestrutura para disponibilização das informações aos usuários internos e externos é realizado por meio do Sistema de Reuniões (ver Tabela 1.1.d.1) e dos resultados das pesquisas. 5.1.d – Garantia da segurança das informações A gestão da segurança e atualização das informações é realizada por meio dos procedimentos descritos na Tabela 5.1.d.1, que visam assegurar e tratar as informações para a eficácia dos sistemas. Requisitos Atualização Confidencialidade Integridade Disponibilidade 5.1.d.1 - Segurança das informações Solução Corporativa Solução Local Desde 2004, as informações são atualizadas, diariamente, pelos empregados com chave de acesso aos sistemas, de acordo com a necessidade de cada localidade e nível de acesso específico. Desde 2004, o acesso aos sistemas informatizados segue o PF/INF/0007 e é controlado de acordo com a utilização de cada empregado, sendo garantida, por meio de cadastramento de identificação do usuário e de senha forte, seguindo as melhores práticas de segurança vigentes no mundo corporativo, com nível de acesso específico aprovado pelo Gerente. A USTI e o Gerente possuem acesso a cada equipamento da sua Unidade e podem monitorar o uso de aplicativos e outras ferramentas. Os principais sistemas locais são alimentados por Desde 2004, os sistemas corporativos permitem o profissionais e técnicos especializados, utilizando padrões rastreamento do usuário que cadastrou a informação, definidos nos documentos normativos. A segurança das por meio de senhas de acesso, sendo parametrizados informações prioritárias de cada usuário é garantida por para garantir a segurança. A USTI realiza backup meio de backup (PF/INF/0014), desde 2008, para os dados (IT/INF/0006, IT/INF/0007 e IT/INF/0008), mantém não corporativos é mantido Sistema de Cópia de Segurança antivírus, sistemas firewall, que garantem a proteção automatizado para os principais processos como CCO, da rede de computadores, dos sistemas, dos dados e Portal URCM, SCI, Cadastros de Água e Esgoto, das informações contra invasões e acessos não Planejamento, Projetos, Diagnóstico Operacionais, entre autorizados. outros. Para outros tipos de dados como Planilhas de Controle é destinado um espaço em servidor específico. Desde 2004, A infraestrutura do sistema de informação corporativa e local garante suporte e acessibilidade em regime contínuo, por meio do sistema online. Para as localidades que não dispõem de acesso à rede informatizada, as demandas são atendidas com o envio de informações em meio físico (relatórios, planilhas, manuais, pastas e outros). Além de consulta, via telefone, no sistema informatizado mais próximo, considerando a estrutura de Bases Regionais. A partir de 2012, quando da inserção da chave de acesso ao microcomputador é aberta tela com termo de confidencialidade onde o usuário se compromete a tratar as informações da empresa de maneira confidencial. O controle da segurança das informações corporativas é de responsabilidade da USTI, e das informações específicas da URCM é realizado conforme os principais padrões de trabalho (ver Tabela 1.2.d.1). 5.2 – Ativos intangíveis e conhecimento organizacional 5.2.a – Identificação dos ativos intangíveis Buscando atender ao objetivo estratégico “Aprimorar a gestão do conhecimento”, a Sanepar busca o diferencial competitivo por meio da identificação dos principais ativos intangíveis que proporcionam valores agregados à organização. São considerados ativos o mercado, capital humano, infraestrutura operacional e propriedade intelectual. O ativo de mercado é composto pela carteira de clientes da Sanepar e a credibilidade da sua marca, conforme descrito em 3.1. Além de ser um ativo financeiro, a marca é, sobretudo, estratégica, divulgada por meio de malas diretas, placa institucional, e-mail de comunicação e principalmente pela excelência na prestação de serviços de saneamento, interferindo no desempenho e imagem da gestão governamental. As concessões mantidas junto às Prefeituras Municipais são consideradas também como um importante ativo de mercado. O ativo de mercado é identificado pela importância da empresa no cenário regional e nacional, considerando os reconhecimentos recebidos nos últimos anos, conforme Tabela 5.2.a.1. Desde a criação da Unidade Regional é considerado capital humano o conhecimento adquirido pelos empregados, quando compartilhado e colocado em prática, documentado de maneira a assegurar sua retenção na organização e que tenha agregado valor aos produtos e serviços. O ativo capital humano é identificado nas práticas de gestão em trabalhos colaborativos e interdisciplinares, melhoria de processos, métodos aplicados, conhecimentos adquiridos em treinamentos, diversos cursos de capacitação e práticas adquiridas na atividade profissional, entre outros Os ativos de infraestrutura operacional são identificados e mapeados durante o processo de desenvolvimento do diagnóstico operacional, que ocorre anualmente desde 2005, de posse deste diagnóstico são desenvolvidos planos de melhorias para manter estes ativos. Os ativos de propriedade intelectual são os desenvolvidos pelos seus profissionais, técnicos e especialistas, na implantação de tecnologias inovadoras, como aproveitamento de lodo de esgoto para agricultura, além de procedimentos operacionais, administrativos, comerciais e gerenciais padronizados e registrados no SNS. Os principais ativos intangíveis da URCM são descritos na Tabela 5.2.b.1. URCM – Relatório de Gestão – PNQS 2013 Nível II 35 5. Informações e Conhecimento Tabela 5.2.a.1 – Reconhecimentos recebido pela Sanepar Reconhecimento Evento Ano Organizador Jornal Indústria e Melhor empresa do Setor de Saneamento e Habitação. V Ranking das Sociedades Anônimas. Comércio. Secretaria de Recursos Primeiro lugar, na categoria Educação Ambiental, com o Chamada Pública para identificar práticas Hídricos e Ambiente projeto Educação Socioambiental em Saneamento como inovadoras de revitalização das bacias Urbano do Ministério do Ferramenta para a Revitalização da Bacia do Rio Palmital. hidrográficas em todo Brasil. Meio Ambiente. Maior empresa do setor Serviços Públicos do Sul do Brasil e 500 maiores empresas do Paraná, Santa Catarina Revista Amanhã. 26.ª entre as 500 grandes dos três estados sulinos. e Rio Grande do Sul. Empresa campeã setorial na categoria Água e Saneamento. 1000 maiores Empresas do Brasil. Prêmio Valor 1000. Melhores Empresas Públicas. 500 melhores Empresas brasileiras. Jornal Brasil Econômico. PNQS – Troféu Prata – URCP; PNQS – Prêmio Nacional da Qualidade em Saneamento. PNQS – Troféu Bronze – URCM; ABES. PNQS – Distinção – N1 – URTO. Prêmio SESI Qualidade no Trabalho. Prêmio SESI Qualidade no Trabalho (PSQT). SESI. Análise de demonstrações financeiras das 500 Maior Empresa de Serviços Públicos da Região Sul. maiores empresas do Paraná, Santa Catarina e Revista Amanhã. Rio Grande do Sul. 2010 2010 2010 2010 2011 2012 2012 2012 5.2.b – Como os principais ativos intangíveis são desenvolvidos e protegidos Os ativos intangíveis citados em 5.2.a, desde 2004, são desenvolvidos e protegidos corporativamente dentro dos processos das Unidades gestoras, formado por profissionais que detêm pleno conhecimento e domínio do assunto. Os ativos desenvolvidos e protegidos no âmbito da URCM estão apresentados na Tabela 5.2.b.1 Tabela 5.2.b.1 – Ativos intangíveis Capital Intelectual Ativos Desenvolvimento Ativos de Mercado Marca Sanepar Contrato Programa ou Concessão de de Carteira de Clientes Humanos Escolaridade, Conhecimento e Desenvolvimento Lideranças Formais e Informais Operacional Propriedade Intelectual Infraestrutrura Empregados especialistas Proteção Informações da Pesquisa de Satisfação do Cliente - Padrão de Identificação Visual; Certificação Imagem; Manual de Aplicação da Logomarca Sanepar; NBR ISO 9001:2008; Certificação NBR ISO Ações na Bovespa; Site Institucional. 14001:2004. Metas contratuais firmados com os municípios; PEC 21 (Proposta de Emenda à Constituição): determina exclusividade às Renovação das Concessões. empresas públicas para prestação de serviços de saneamento ambiental no Paraná. Informações cadastrais e históricas de todos os clientes Monitoramento da variação de consumo de disponibilizadas no SGC; Rol de Clientes Especiais; grandes clientes; Investimentos Crescimento na quantidade de PHS aprovados; Tarifa programados para atendimento a futuras diferenciada para baixa renda, pequenos comércios e demandas; Recadastramento contínuo dos clientes da Tarifa Social. entidades assistenciais. Avaliação pelo PCCR, que reconhece o Práticas de capacitação e desenvolvimento; Incentivo à desenvolvimento pessoal e nível de conclusão do ensino médio; Incentivo ao trabalho em responsabilidades (ver 6); Reconhecimento equipe; Programa de incentivo à educação e das boas ações individuais ou coletivas, especialização técnica. com emissão de carta de elogio. Práticas de capacitação e desenvolvimento (ver 6.2); Avaliação pelo PCCR; Programa de desenvolvimento gerencial (ver 1.2.c); Melhoria das condições estruturais para Tratamento das informações da Pesquisa Fale desenvolvimento das atividades. Francamente (ver 6.3.c). Avaliação pelo PCCR; Práticas de capacitação e desenvolvimento (ver 6.2); Cursos de especialização e participação Capacitação didática para transmissão de conhecimentos. em eventos técnicos. Redes de abast. de água e coleta de Levantamento anual da situação dos ativos de Aplicação do PPI – Planejamento Esgoto, Estações infraestrutura, durante o processo de Diagnóstico Plurianual de Investimento (ver 2.1). Elevatórias, ETAS. Operacional de Água e Esgoto. ETES, entre outros. Sistema de Informações Processos, procedimentos, manuais técnicos e cadastros Tecnologias, metodologias, processos e dispositivos desenvolvidos pelos empregados Ver Item 5.1. Segurança da Informação - Tabela 5.1.d.1. Atualização contínua dos processos, procedimentos e dos Segurança da Informação - Tabela 5.1.d.1; cadastros técnicos; Documentos Normativos Controlados. Sistema Normativo (SNS). Incentivo ao trabalho em equipe; Capacitação e desenvolvimento para utilização de novas Compartilhamento do conhecimento; tecnologias; Elaboração de Relatórios Técnicos. Participação em encontros técnicos, feiras e congressos; Visitas de benchmarking. URCM – Relatório de Gestão – PNQS 2013 Nível II 36 5. Informações e Conhecimento 5.2.c – Compartilhamento e retenção do conhecimento da organização Atendendo ao objetivo estratégico “Aprimorar a Gestão do Conhecimento”, o conhecimento na URCM é compartilhado, desde 2004, por meio de: Desenvolvimento do capital humano em treinamentos, capacitações, especializações, participação em seminários e congressos, publicação de trabalhos, confecção e registro no SNS de manuais e procedimentos; Os empregados que se destacam na aplicação do conhecimento adquirido melhorando, ou implantando novas práticas podem ser multiplicadores do conhecimento no “Programa Banco de Talentos”, desde 2011, que aprimora esses conhecimentos com curso preparatório para instrutores. Em 2013, como melhoria, está aprovada a norma IT/RHU/0105 que prevê Indenização para Instrutor Interno, como forma de incentivo ao compartilhamento de informações; Projetos corporativos como “Excelência da Manutenção”, “Qualidade da Água – Excelência Humana” e “Tratando o Esgoto – Ambiente Legal”, são temas de treinamento e capacitação destinados aos empregados da operação e manutenção da Sanepar e terceirizados, ministrados por instrutores internos, indicados pelas Unidades. Atualmente a URCM conta com empregados que além de suas atividades atuam como instrutores internos; Disponibilizando empregados para atuar como auditores internos do MASP-P e Programa Use o Bom Senso, proporcionando a troca de conhecimento e experiência entre Unidades. O Banco de Ideias Sanepar - BIS, ferramenta da qualidade disponibilizada na Intranet, desde 1997, que permite reter e compartilhar ideias, inovações e melhorias de processos, a partir de 2012 migrado para o SQS como BIP – Banco de Ideias e Práticas (PF/NEG/0009). No caso da URCM o registro é interno em planilhas eletrônicas; O SNS - Sistema Normativo da Sanepar, disponível para consulta a todos os empregados da empresa, desde 2004, é o instrumento de registro e compartilhamento dos procedimentos documentados que definem a padronização das atividades desenvolvidas em todos os processos da empresa, os quais são controlados, analisados e aprovados, conforme PF/NEG/0001, IT/NEG/0001 e IT/NEG/0002; A retenção do conhecimento ocorre, também, desde 2006, com o Programa Gestão por Competência, hoje denominado PCCR (ver 6.1.d), que busca reter seus empregados por meio da promoção profissional e salarial, conforme seu desempenho e avaliação; Visando capacitar facilitadores que poderão desenvolver, implantar, coordenar e manter Projetos de Gestão pela Qualidade, desde 1999 a Escola Sanepar da Qualidade em convênio com Universidades, capacita facilitadores nas ferramentas da qualidade. A URCM conta com 08 alunos formados em anos anteriores e um aluno na turma da Escola de 2013; Além da possibilidade de crescimento pessoal e profissional, como forma de reter e atrair pessoas, a empresa disponibiliza um conjunto de benefícios (ver Tabela 6.3.b.1), referência no mercado de trabalho e acompanhada pelo indicador Índice de Satisfação com Benefícios (Fundação Sanepar) aferido durante a pesquisa Fale Francamente e que nos últimos anos tem tendência positiva; O controle das práticas de compartilhamento e retenção do conhecimento é realizado por meio do Sistema de Reuniões (ver Tabela 1.1.d.1), bem como, pelo acompanhamento do Planejamento de Treinamentos que a partir de 2012 passou a ser pelo sistema GTS – Gestão de Treinamentos Sanepar. URCM – Relatório de Gestão – PNQS 2013 Nível II 37 6. Pessoas 6. PESSOAS 6.1 Sistema de Trabalho 6.1.a – Definição e implementação da organização do trabalho Visando o alto desempenho e inovação desde 1998, a Diretoria da Sanepar faz a definição de sua estrutura organizacional formal de cargos, e o Conselho de Administração - CAD faz a validação. A última melhoria que afetou a URCM foi à criação das Gerências Gerais Tabela 6.1.a.1 – Organização do Quadro de Pessoal Permanente em 2011, fazendo com que a Unidade passasse a Carreira Cargos Exigência responder diretamente a GGNO. Profissionais de Nível Superior Profissional Formação de nível Superior O PCCR – Plano de Cargos, Salários e Técnico Profissional de Nível Técnico Formação de Nível Médio Profissional Técnico Remuneração, é gerenciado pela USRH e define Médio Técnico procedimentos, políticas de administração de Nível Médio Formação de Nível Médio Operacional pessoal e salários, a estrutura técnica, os perfis de carreira profissional, habilidades desejadas e as atribuições de cada cargo. Os cargos são definidos para atender as demandas organizacionais da Sanepar e estão descritos na Tabela 6.1.a.1. Essa segmentação reduzida permite uma mobilidade de cargos proporcionando a multifuncionalidade, não caracterizando desvio de função e colaborando com o alto desempenho e busca de inovações da organização. Desde 2004, conforme Tabela Per.06, a URCM está estruturada em processos principais e de apoio, de forma que as Coordenações organizam-se em equipes, com atividades e escalas sistematizadas, nos quais os padrões de trabalho são definidos conforme o SNS. O grau de autonomia das funções formais da organização pode ser verificado na Tabela 6.1.a.2. Tabela 6.1.a.2 – Grau de Autonomia da Força de Trabalho Incentivando as práticas sistematizadas Função Propor Aprovar Definir Gerir Melhorar na busca da excelência de gestão, a Gerentes e Coordenadores X X X X X URCM promove ações de melhoria Profissionais X X X X paralela a estrutura formal por meio do Gestores e Técnicos X X X incentivo do trabalho em equipe. Administrativos, comerciais X X Visando suprir as dificuldades de e operacionais X X distância em relação à sede da Estagiários e aprendizes Gerência (Campo Mourão), a URCM criou em 2004, estruturas informais denominadas Bases Regionais, dividindo a Unidade em 5 regiões: Campo Mourão, Barbosa Ferraz, Goioerê, Terra Boa e Ubiratã. Como melhoria no acesso e disponibilização de informações, em 2007 foi criada a base regional de Roncador, e em 2009 a base regional de Campina da Lagoa. As bases possuem autonomia supervisionada e são responsáveis por sua microrregião fornecendo estrutura de atendimento online, recebimento e repasse de informações. As informações obtidas por meio das bases regionais subsidiam diversos processos para a tomada de decisão, bem como, disseminação rápida de informações corporativas e retorno das decisões tomadas a todos os empregados. Desde 2004, a URCM incentiva o trabalho em equipe nas diversas áreas e localidades, propiciando uma comunicação eficaz, com a participação de representantes de diversas áreas por meio das “equipes formadas”, demonstradas na Tabela Per. 020. A autonomia nos diversos níveis da força de trabalho é verificada no modelo de execução das atividades inerentes as funções, pois as equipes desvinculadas da estrutura formal atendem as necessidades emergenciais, e/ou estratégicas, e garantem a tomada de decisão rápida e eficaz por parte da Liderança, observado que a complexidade das atividades de cada cargo é variável, quanto maior o nível maior é o grau de autonomia no desenvolvimento do trabalho. Como melhoria de processos por meio da integração das pessoas de diversas áreas e localidades, e estimulo ao trabalho em equipe, observam-se os resultados obtidos com relação ao controle de perdas da Unidade, por meio da equipe de trabalho (ver Tabela Per 020), no qual os resultados se destacam entre os melhores do Estado. O sistema de trabalho conta ainda com o trabalho de estagiários e aprendizes, que por meio de atividades supervisionadas, possibilita a oportunidade de aprendizado prático em áreas ou atividades relacionadas à sua formação escolar por um período máximo de dois anos. O controle e verificação da eficácia do trabalho implementado são realizados por meio do Sistema de Reuniões (ver Tabela 1.1.d.1) e dos padrões de trabalho (SNS). 6.1.b – Seleção e contratação de pessoas Desde 1972, o processo de seleção e contratação de pessoas é definido por meio de procedimentos específicos, controlados pelo USRH, para cada modalidade, conforme segue: Empregados Efetivos: a Sanepar promove, desde 1990, concursos públicos periódicos, conforme disposto na Constituição Federal de 1988, os quais são submetidos à análise e aprovação da Secretaria de Administração do Estado, sempre em parceria com alguma instituição de ensino, como a UFPR e a UEL. O concurso é realizado em consonância com as estratégias e as necessidades da organização, para suprimento de vagas disponíveis ou geração de cadastro de reserva técnica, mantido a disposição para atender o surgimento de novos postos de trabalho. Visando igualdade de oportunidades para todas as pessoas, o concurso é misto, podendo se candidatar tanto empregados da empresa quanto pessoas da comunidade em geral, desde que preencham os requisitos estabelecidos em edital. São também destinados cotas para a inclusão de minorias ao mercado de trabalho, dentre eles, as pessoas com URCM – Relatório de Gestão – PNQS 2013 Nível II 38 6. Pessoas necessidades especiais e afrodescendentes. As contratações realizadas por meio destes concursos ocorrem independentemente de aspectos relacionados a posição social, raça, sexo, religião ou idade, zelando pela equidade em todas as formas, assegurando, uma imagem de idoneidade, como determina a Constituição Federal. Estagiários (desde 1972): convênio mantido com a Central de Estágios do Governo do Estado do Paraná para promover junto às instituições de ensino o processo de aprendizagem de estudantes de nível médio e superior, preparando-os para o ingresso no mercado de trabalho. A seleção é realizada por meio da análise do currículo escolar e entrevistas. Os estagiários são supervisionados pela coordenação da área, a qual deve validar um relatório mensal de atividades. A URCM, desde 2004, executa procedimentos para movimentação interna de empregados, controlada pelo USRH por meio de AQL. A URCM prima pelo desenvolvimento e qualificação das pessoas na busca da excelência e por entender que o conhecimento possibilita oportunidades nas funções atuais e futuras. As oportunidades de movimentação internas dos empregados visam promover o reconhecimento (ver 6.1.d) e compatibilizar de forma transparente a satisfação profissional com a carreira e as competências para o alcance das metas. Outros critérios também são utilizados para a movimentação interna: Quando uma vaga é aberta, antes do preenchimento por um novo empregado, a Coordenação consulta os empregados com maior tempo de empresa sobre o seu interesse de mudança de local de trabalho, mediante análise dos requisitos de desempenho e competência do interessado, efetuando a adequação da lotação; Quando há reestruturação que exija movimentação de pessoal na atividade em cidades diferentes, a Unidade utiliza critérios de escolha para minimizar os transtornos, estabelecendo uma oportunidade de retorno ao local de origem. Quando há carência de pessoal em determinada área, e existindo empregado com compatibilidade de função e requisito de desempenho para o preenchimento, o Gerente, em consenso com as Coordenações ou até com outras Unidades, autoriza/negocia a transferência interna. Ações de Integração - desde 2004 a URCM promove a integração das pessoas recém-contratadas com a cultura organizacional, conforme segue: no período inicial de contratação, o Gerente e coordenador da área apresentam ao empregado os princípios e valores da Unidade e realizam uma descrição detalhada das atividades, das quais será responsável. O novo empregado de posse dessas informações tem maior subsídio para decidir sua permanência ou não na Organização; para o empregado habilitado e contratado, o setor de RH da URCM entrega o Manual de Segurança, apresenta a estrutura organizacional da Sanepar, fornece orientações referentes a frequência e normas. Em 2011, com a revisão dos Princípios, Valores e Mapa Estratégico da Empresa, foi entregue uma cartilha corporativa comunicando esse novo conteúdo, e como melhoria a partir de 2012 a Unidade por meio da Alta Direção passou a entregar a “Cartilha de Valores”, contendo informações referentes às Políticas Corporativas, Missão, Visão e Código de Ética da Unidade (ver Tabela 1.1.a.1); Outra forma de integrar novos empregados é por meio do programa “Conhecendo a Sanepar”, corporativo desde 2002, que promove a integração dos novos empregados lotados na URCM, por meio do repasse de informações institucionais (PCCR e PPR), benefícios oferecidos como plano de saúde, previdência complementar, políticas de segurança e medicina do trabalho, incluindo também visitas nas principais unidades operacionais (ETAs, ETEs, escritórios de atendimento). A partir de 2012 o programa passou por melhorias principalmente na carga horária que passou para 3 dias com apresentação de áreas Corporativas. A Coordenação da lotação do novo empregado, promove a integração deste na equipe, buscando agilizar a sua inserção nessa nova cultura e prepará-lo para o exercício da sua função, com programação de treinamentos, sendo iniciado no local de trabalho durante as atividades. O conjunto de normas, resoluções, documentos do SNS e procedimentos internos são apresentados durante este processo. Após estas etapas o Coordenador avalia o desempenho do empregado, com preenchimento de relatório de avaliação encaminhado ao Gerente e finalmente a USRH. Este relatório informa o nível de aptidão do empregado para desenvolver as atividades de acordo com a função a que foi contratado. Os novos empregados de transferências internas são integrados na equipe com a programação de treinamentos e apresentação aos documentos normativos inerentes a sua nova atividade. O controle das práticas de seleção e contratação e integração é realizado por meio do cumprimento das etapas contratação pela USRH; acompanhamento do plano de capacitação e treinamento pela URCM; por meio do Sistema de Reuniões; auditorias de Gestão/Processo; e pesquisa de satisfação interna “Fale Francamente”. 6.1.c – Avaliação de Desempenho Atendendo aos objetivos estratégicos de Promover a satisfação das pessoas e Aprimorar a gestão do conhecimento, a Sanepar implantou, em 2006, o Sistema de Gestão por Competências, que avalia anualmente o desempenho das pessoas. Em 2011, com a ajuda de uma empresa de consultoria, participação da Diretoria da Sanepar e consultores internos, ocorreu uma reavaliação e alteração do Sistema de Gestão por Competências, passando a ser denominado Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações da Sanepar – PCCR. Este plano, implantado em 2012, faz parte de um modelo de gestão por competência e resultados, que visa incentivar e proporcionar o crescimento pessoal e profissional dos empregados. Coordenado pela USRH, determina, com URCM – Relatório de Gestão – PNQS 2013 Nível II 39 6. Pessoas critérios claros e transparentes, o crescimento profissional do empregado e regulamenta as normas de ingresso, avaliação, remuneração e movimentação salarial dos empregados nas carreiras da Sanepar. A avaliação está baseada nas dimensões Tabela 6.1.c.1 – Dimensões da avaliação de desempenho institucional, setorial e individual, Grupo Institucioque possuem um peso específico, Setorial Individual avaliado nal conforme tabela Competências: 6.1.c.1. Os empregados que não Empregados 20% 30% Entrega – 60% tiveram alcance mínimo nas Comportamentais – 40% 50% Competências: avaliações são incentivados a Entrega – 60% melhorar seu desempenho, com a Gerentes 20% 30% Comportamentais – 40% indicação de treinamento, para que Gerenciais – 50% no próximo ciclo do programa 40% tenham uma melhor avaliação. As Diretores 60% Não se aplica Média do desempenho das duas primeiras dimensões são Unidades de sua Diretoria 40% representadas por indicadores Diretor 60% Média do desempenho de Não se aplica institucionais e setoriais, Presidente todas as Diretorias respectivamente, e a dimensão individual por meio da avaliação das competências, segmentadas em três grupos: entrega, comportamentais e gerenciais, essa última se aplicando apenas aos cargos gerenciais (tabela 6.1.c.2). A Dimensão individual consiste em apurar e registrar a atuação do empregado em relação as competências que a Gerenciais Comportamentais Entrega Natureza Tabela 6.1.c.2 - Dimensão Individual – Competências a serem avaliadas Competência Conceito Capacidade de se adaptar às diversas situações que sua atividade requer e estar sempre Multifuncionalidade pronto para aprender/ assumir novas atividades. Capacidade de direcionar-se, ter foco para os resultados de suas atividades/ trabalho, tendo Orientação para resultados em vista fatores relacionados a tempo, economia e eficácia. Produtividade Relação entre volume de trabalho executado em determinado espaço de tempo. Capacidade de executar atividades, prestar serviços de forma organizada, clara, consistente e Qualidade objetiva, atingindo objetivos pré-estabelecidos e de cumprir as demandas de trabalho dentro dos prazos previamente estabelecidos. Atendim. normas internas Capacidade de cumprir normas e diretrizes da empresa e frequência. Capacidade de buscar novos conhecimentos na execução das demandas diárias, compartilhar Gestão do conhecimento conhecimentos com os demais empregados da empresa e documentar o conhecimento que possui e situações específicas e diferenciadas. Gestão e melhoria de Capacidade de identificar possibilidades de melhorias nos processos/atividades e produtos com processos os quais atua, buscando melhores resultados. Relacionamento interpessoal Capacidade de relacionar-se e/ou conviver e/ou interagir com os outros, ser cortês, comunicare trabalho em equipe se, dar e receber feedback e ter postura colaborativa. Articulação/Comunicação Capacidade de interagir, de transmitir ideias e de argumentar com coerência e clareza, interna interna e externa e externamente, promovendo feedback sempre que necessário. Capacidade de catalisar esforços de forma a atingir ou superar os objetivos da empresa, Liderança estabelecendo um clima motivador, a formação de parcerias e estimulando o desenvolvimento da equipe. Capacidade de conduzir o entendimento entre as partes interessadas em um objetivo, Negociação e solução de buscando um equilíbrio e soluções satisfatórias para as propostas apresentadas e de conflitos estabelecer diálogo entre partes em conflito. Capacidade de fazer escolhas de forma ponderada e segura,levantando alternativas e Tomada de decisão analisando a oportunidade e a viabilidade para a decisão tomada. empresa entende como importantes para o desenvolvimento individual e empresarial. O processo de avaliação consiste em 3 etapas: Auto-avaliação - onde o empregado faz sua auto-avaliação, levando-se em consideração as competências de entrega e comportamentais, bem como gerenciais, quando for o caso; Avaliação gerencial – avaliador (superior hierárquico formal - Coordenador e/ou Gerente) faz a avaliação do empregado nos mesmos itens e; Avaliação de consenso – reunião entre avaliador e avaliado, na qual são acordados e consensados todos os itens em avaliação. Como forma de estimular o desempenho profissional dos empregados, o Sistema prevê o desenvolvimento do empregado na sua carreira, este atrelado ao resultado da avaliação das dimensões: institucional, setorial e individual, sendo suas promoções alternadas por antiguidade e merecimento. O controle da prática de avaliação de desempenho ocorre por meio do cumprimento do cronograma de aplicação do Plano de Cargos, Carreias e Remuneração. 6.1.d Remuneração, Reconhecimento e Incentivos A partir de 2012, o PCCR (ver 6.1.c) passou a ser o instrumento principal de estímulo ao alcance de metas por meio da remuneração, que por meio dos itens de avaliação “melhoria de processos” e “orientação para resultados”, incentiva a busca por inovações e o crescimento profissional de cada um, premiando os empregados URCM – Relatório de Gestão – PNQS 2013 Nível II 40 6. Pessoas que apresentam bom desempenho com promoções salariais. Aqueles que não alcançam índices mínimos nos resultados da avaliação são estimulados à melhoria de desempenho para que, no próximo ciclo de avaliações possam ter um melhor resultado. Para isso, o PCCR prevê a definição de Planos de Melhorias para estes empregados. As avaliações e seus requisitos também estimulam a volta de empregados aos bancos escolares e para cursos de interesse da organização, os quais a Sanepar concede incentivo financeiro. Como forma de incentivo, que constitui um importante instrumento para promover a mobilização pelo desafio, condicionando seu recebimento ao alcance de metas corporativas, é o Programa de Participação nos Resultados – PPR. Adotado desde 1999, os empregados são estimulados a atingir as metas anuais de indicadores prédeterminados, visando o recebimento de uma remuneração como prêmio. Os indicadores e a forma de distribuição do montante destinado ao PPR são acordados dentro de uma comissão constituída por representantes indicados pela Empresa, pelos Sindicatos e um representante eleito pelos empregados, tendo como base o lucro da empresa apurado no ano anterior e a legislação pertinente. O estímulo da força de trabalho no alcance de resultados é buscado, desde 2004, comunicando a todos a formulação do planejamento anual. Coordenado pela Alta Direção, o planejamento estratégico e seu monitoramento são descentralizados, (ver 2.1.b e 2.2.d ), ao colaborar neste processo todo empregado considerase responsável pelas metas, e com isso visa sempre à melhoria das práticas, otimizando estes resultados. Além das práticas citadas acima, a URCM promove o reconhecimento e o estimulo no alcance das metas por meio da participação dos empregados nas atividades descritas na Tabela 6.1.d.1. As práticas são controladas pela Coordenação de planejamento e USRH. Tabela 6.1.d.1 – Formas de Reconhecimento e Incentivo Prática Dia do Trabalhador Reconhecimento por tempo de serviço na empresa Aposentadoria por tempo de serviço Confraternização anual Reconhecimento pelo desempenho Descrição Desde 2004, ocorre anualmente, a confraternização entre os empregados da URCM, empregados das Unidades parceiras, empregados das empresas terceirizadas, com o objetivo de incentivar a integração entre estes e familiares. A Partir de 2012 esse evento passou a ocorrer de forma corporativa, porém organizado pela Unidade Regional. Desde 2004, homenagem aos empregados que completam 15, 20, 25 e 30 anos de serviços com entrega de bottons, como forma de reconhecimento e agradecimento, pelo comprometimento com a empresa, durante esses anos. Desde 2004, homenagem com entrega de Placas aos empregados recentemente aposentados como forma de agradecimento e reconhecimento pelos serviços prestados. Desde 2004, em parceria com Associação de empregados é promovida a integração dos empregados através de evento referente ao encerramento do exercício e comemoração pelas conquistas obtidas. Desde 2008, a URCM reconhece os empregados com os feitos, ideias, e trabalhos desenvolvidos que se destacam, através do envio de e-mail, menção em reuniões e eventos de confraternização. Reconhecimento Grupo Individual Compartilhado X X X X X X X X X 6.2 Capacitação e desenvolvimento 6.2.a – Identificação das Necessidades de Capacitação e Desenvolvimento Como prática de identificação das necessidades de capacitação e desenvolvimento visando a garantia do êxito das estratégias e o desempenho individual das pessoas, a URCM utiliza, desde 2004, a matriz de treinamento e desenvolvimento. Como melhoria desta prática, desde 2012 a matriz passou a incorporar o Sistema GRH no módulo GTS – Gestão de Treinamentos Sanepar, em ambiente web, onde são registrados todos os treinamentos demandados pela Unidade para o ano seguinte, dando maior garantia e assegurando a execução dos processos relativos a capacitação. A Alta Direção faz a supervisão deste processo, assegurando o atendimento das necessidades de desenvolvimento requeridas para as funções atuais e futuras. As informações que compõe a Matriz de treinamento são levantadas a partir das atividades descritas na Tabela 6.2.a.1. Tabela 6.2.a.1 – Identificação de necessidades de capacitação e desenvolvimento Formas de identificação Manifestação individual do empregado Plano de Cargos, Carreira e Remuneração Estratégias da organização Reuniões de análise crítica Nova metodologia ou tecnologia Necessidades de treinamento Desde/ Freq. Os empregados identificam suas necessidades e solicitam treinamentos ou cursos específicos aos Coordenadores, quando visualizam oportunidade de melhoria de desempenho ou progressão 2004 / Eventual profissional. Durante a fase de avaliação dos requisitos, cada empregado é entrevistado pelo seu superior, 2006 / quando são identificadas deficiências de desempenho que podem ser corrigidas com programas Anualmente de capacitação e desenvolvimento. O planejamento pode apontar para a necessidade de mudanças de processos, novos 2004/ equipamentos, expansões e outros desenvolvimentos que impactam a capacitação das pessoas. Anualmente Na avaliação dos resultados dos indicadores, quando da identificação de desvios, analisa-se a 2008 / necessidade de treinamento específico. Periódica Sempre que há alteração de procedimentos quanto ao método e/ou utilização de novas 2004 / tecnologias, são levantadas necessidades de treinamento das pessoas que estão envolvidas nos Permanente processos. URCM – Relatório de Gestão – PNQS 2013 Nível II 41 6. Pessoas Tabela 6.2.a.1 – Identificação de necessidades de capacitação e desenvolvimento Formas de identificação Reciclagem Iniciantes na função Observação na rotina diária Avaliações internas e externas PPRA Necessidades de treinamento Desde/ Freq. Situações de risco que exigem domínio, controle e habilidade, necessitam de reciclagem contínua, como treinamentos de combate a incêndio, vazamento de gás cloro e direção defensiva. Empregados recém admitidos ou remanejados de outra função são capacitados e desenvolvidos na nova atividade. Todos os empregados são observados em suas rotinas de trabalho pelo superior, facilitando a identificação de deficiências e necessidades de treinamentos. As não conformidades identificadas nas avaliações internas e externas, e as revisões obrigatórias nos documentos do Sistema Normativo da Sanepar, a cada 24 meses, também proporcionam a reciclagem constante de toda força de trabalho. Identifica necessidade de treinamento com base no levantamento dos riscos físicos, químicos, biológicos e dos problemas ergonômicos. 2006 / Permanente 2004 / Permanente 2004 / Permanente 2006 / Permanente 2004 / Anualmente Estas necessidades são revisadas anualmente e são relacionadas a Matriz de Treinamento que integra o plano de gestão, e é controlada pelo setor de RH/URCM e por meio do Sistema de Reuniões (ver Tabela 1.1.d.1) 6.2.b – Concepção dos programas de Capacitação e Desenvolvimento As necessidades levantadas nas diversas formas de identificação (6.2.a) são reunidas sob a forma de subprogramas, descritos na Tabela 6.2.b.1, que compõem a Matriz de Capacitação, elaborada anualmente pelos setores de RH das Unidades, junto com o Planejamento Estratégico. A matriz contempla programações locais e corporativas, com acompanhamento e controle mensal de cumprimento dos cronogramas previstos para atender as necessidades de cada membro da estrutura, subsidiando o índice de capacitação anual da Força de Trabalho. Todo treinamento ou curso realizado é registrado pela USRH, no histórico curricular do empregado e é disponibilizado Tabela 6.2.b.1 – Sub Programas de Treinamento e Desenvolvimento Subno F@toRH/Web para consultas. Conteúdo Alvo Programa A metodologia dos treinamentos está Treinamentos que visam suprir e reciclar conhecimentos estruturada conforme descrição a seguir: relacionados aos processos, tais como: Pessoas Programa de Educação Profissional • Qualidade da Água – Excelência Humana, Tratando Técnico envolvidas nos visa oferecer aos empregados efetivos, Esgoto – Ambiente Legal, Sistema Comercial, processos Excelência na Manutenção – SGM e Processos condições de planejar sua carreira dentro Administrativos e de Planejamento. da empresa e complementar sua Voltado para o conhecimento básico e avançado da escolaridade em nível médio e pós-médio. informática: Toda força de Informática O programa oferece subsídio financeiro • Informática básica, Informática avançada, Auto Cad e trabalho para os empregados. Instrumentação. Multiplicadores Internos - técnicos e Treinamentos que visam atender a mudança de postura e comportamento das pessoas, dentre outros: especialistas são capacitados Comporta Toda força de • Postura Profissional, Responsabilidade Sócio didaticamente para ministrar cursos e trabalho mental Ambiental, Programa Use o Bom Senso e Marketing treinamentos à força de trabalho. Os Pessoal. Programas Qualidade da Água – Gerentes, Desenvolvimento em: coordenadores Excelência Humana, Tratando o Esgoto – Gerencial • Gestão de Pessoas, Liderança e Planejamento e gestores de Ambiente Legal, Use o Bom Senso, são Estratégico. processos alguns treinamentos realizados por Pessoas Cultura da • Gestão Classe Mundial, Norma NBR ISO 9001:2008 e multiplicadores. Como melhoria desta envolvidas nos excelência Escola da Qualidade. prática, citamos o programa “Banco de processos Talentos”, que desde 2012 identifica e • SIPAT, Combate a Incêndio, Vazamento de Cloro, Toda força de Segurança Direção Defensiva, Uso de cinto trava quedas, e capacita empregados para serem trabalho prevenção contra mordedura canina. multiplicadores interdisciplinares no âmbito da Unidade. Treinamentos on the job - empregados recém contratados ou remanejados da função são treinados nos futuros locais de trabalho pelo superior ou outro empregado mais experiente. Visitas técnicas e benchmarking - participação de empregados em visitas técnicas e benchmarking, buscando novas alternativas de aperfeiçoamento do trabalho. São registrados aspectos importantes que poderão ser aplicados, adaptados ou melhorados nos processos e/ou locais de trabalho. Ciclo de aprendizado – no ciclo de aprendizado (ver Figura 1.2.e.1), várias demandas de capacitação são geradas e direcionadas às áreas pertinentes para providência e execução, aperfeiçoando os processos gerenciais. As práticas de concepção dos programas de capacitação e desenvolvimento são controladas por meio do Sistema de Reuniões (Tabela 1.1.d.1) e GRH/GTS, implantado em 2012 conforme descrito em 6.2.a. 6.2.c – Avaliação da Eficácia dos Programas de Capacitação e Desenvolvimentos Desde 2012, no processo de avaliação do PCCR, a sua metodologia permite por meio da competência comportamental “Gestão do Conhecimento” verificar a eficácia de treinamentos para atividade desenvolvida pelo empregado, observando se houve validade e aproveitamento com resultados satisfatórios. As respostas subsidiam URCM – Relatório de Gestão – PNQS 2013 Nível II 42 6. Pessoas o preenchimento do Plano de Melhoria Individual, com a indicação e encaminhamento para novos processos de capacitação, que integram a Matriz de Treinamento e Desenvolvimento (ver 6.2.a). Outra forma de avaliação da eficácia de treinamentos ocorre durante a verificação e análise crítica de desempenho, por meio do acompanhamento dos indicadores pertinentes e o cumprimento das metas estabelecidas, propiciando à Alta Direção relacionar os treinamentos realizados com o aperfeiçoamento dos processos e consequentemente a curva de resultados obtidos no período posterior à capacitação. A prática é controlada durante o cumprimento do cronograma do PCCR e por meio do Sistema de Reuniões. 6.3 Qualidade de vida 6.3.a – Identificação dos perigos e tratamento dos riscos relacionados à saúde ocupacional A URCM desde 2004 atua na identificação de riscos relacionados à saúde ocupacional, segurança e ergonomia, e a condução é realizada pelo SESMT, Cipa e Fundação Sanepar, conforme demonstrado na Tabela 6.3.a.1. O tratamento dos riscos identificados é realizado por meio de planos de ação inseridos no planejamento, e implementados conforme cronograma físico-financeiro. Com objetivo de orientação, quanto ao desenvolvimento seguro das atividades, desde 2006 é distribuída a todos os empregados, inclusive os recém admitidos, a cartilha de Instruções de Segurança, Saúde Ocupacional e Serviço Social, e quando ocorrem atualizações no documento, a área de RH, realiza novamente está distribuição. Prática Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA Programa de Controle Médico e de Saúde Ocupacional - PCMSO (Exames Periódicos) Inspeção de Segurança do trabalho – IST Laudo Técnico de Condições Ambientais do trabalho – LTCAT Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho – SIPAT Tabela 6.3.a.1– Identificação dos Fatores de Risco Descrição Identifica os riscos e problemas que os empregados estão expostos nos ambientes de trabalho. São elaborados planos de ação para minimizá-los ou mesmo eliminá-los, conforme IT/RHU/0072. Visa promover a saúde dos empregados, considerando o perfil epidemiológico de cada indivíduo. São realizados, obrigatoriamente, exames médicos ocupacionais anualmente, inclusive específicos àqueles que estão expostos a riscos físicos (ruído e vibração), riscos químicos (laboratórios) e riscos biológicos (esgoto). O programa permite o controle das condições de saúde dos empregados, tomando medidas preventivas com rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos à saúde que estão relacionados às atividades laborais e de doenças crônicas ou degenerativas. Levantamento efetuado pelos técnicos de segurança da USRH, em locais de risco, para identificação de condições inseguras. A IST é encaminhada para a Coordenação pertinente, que elabora ações para eliminação dos riscos. Período Anual Anual Quando solicitado Levantamento efetuado pelos técnicos de segurança e engenheiros de segurança do trabalho, visando analisar e identificar os riscos (gravidade/exposição) que cada função está submetida. Quando Solicitado Formada por representantes de cada processo e local de trabalho, que se reúnem para discutir e encaminhar propostas de ações para promover a segurança e saúde dos empregados, analisar acidentes e incidentes ocorridos no período e elaborar o Mapa de Risco das edificações ocupadas. Reunião mensal Realizada pela CIPA, visa conscientizar os empregados nas questões relacionadas à segurança no trabalho, por meio de palestras, gincanas, apresentação de peças teatrais, dentre outras. Anual Mapa de Riscos Mantidos atualizados em todas as dependências da Unidade, com representação gráfica dos fatores que podem representar riscos à saúde dos trabalhadores, com o objetivo de prevenir, informar e conscientizar. Anual Programas de Medicina Preventiva da Fundação Sanepar Programas: Saúde da Mulher (lançado 2008); Saúde do Homem (lançado em 2009); Novos Ares anti-tabagismo (lançado em 2010). Anual Na URCM a atuação da CIPA (formada por empregados da Unidade) é efetiva, onde as reuniões são realizadas mensalmente e os planos de ações oriundos desta, são registrados em ata, que ficam publicadas no Portal URCM, juntamente com o cronograma das reuniões e o Plano de Trabalho da Comissão. A Unidade em parceria com a CIPA realiza anualmente treinamentos, voltados à prevenção de acidentes e riscos à saúde ocupacional e segurança, como exemplo, citamos alguns ocorridos entre os anos de 2010 a 2012: Mordedura canina (teórico e prático), combate Tabela 6.3.a.2 – Tratamento à saúde ocupacional Princ. Riscos Tratamento à incêndios (teórico e prático), riscos da Com base nos levantamentos de riscos ergonômicos feitos atividade de leitura de medidores (teórico), riscos de acidentes com gás cloro (teórico e Risco Ergonômico por Técnicos de Segurança e sugestão de empregados, são elaborados planos para corrigir as situações. prático), uso de cinto de segurança e trava Risco Ambiental Ações resultantes do PPRA e implementações de planos quedas (teórico e prático) entre outros. (físico, químico e específicos para cada situação. Quando ocorre algum acidente de trabalho, o biológico): Trabalho em conjunto com a assistente social da USRH, RH providencia imediatamente a emissão da Risco de identificando a necessidade de encaminhamento do CAT – Comunicado de Acidente de Trabalho, Dependências empregado nestas condições para tratamento médico e Químicas: e encaminha uma cópia para a CIPA, que acompanhamento. emite o Relatório de Investigação de Acidente Treinamento anual organizado pela CIPA aproveitando o de Trabalho – RIAT, e encaminha ao SESMT, Risco de Incêndio momento da manutenção e recarga de extintores. com o objetivo de identificar as causas e Risco de Treinamento anual (teórico e prático) prevenção e controle eliminar novas ocorrências. Desde 2010, Vazamento de Gás de vazamentos, para todos empregados envolvidos. Cloro: outras ações são desenvolvidas pela Unidade URCM – Relatório de Gestão – PNQS 2013 Nível II 43 6. Pessoas com o objetivo de identificar, corrigir, tratar e prevenir as situações de perigo, como pode-se verificar na Tabela 6.3.a.2. A normatização da segurança do trabalho é definida pelos principais padrões de trabalho e Normas Regulamentadoras de segurança. Conforme Tabela 1.2.d.1, a Coordenação de Planejamento e Administração, com acompanhamento da CIPA efetua a distribuição ordenada dos EPIs e EPCs a todos os empregados que realizam as atividades pertinentes. O controle das práticas de identificação dos perigos e tratamento de riscos é realizado pela CIPA, pelo cumprimento do cronograma de planos previstos no PPRA e por meio do Sistema de Reuniões e acompanhamento do cronograma de seu Plano de Trabalho, com supervisão da Alta Direção. 6.3.b – Identificação, Análise e Utilização das Necessidades e Expectativas da Força de Trabalho. Além das formas e tratamentos citados no item Tabela 6.3.b.1 – Benefícios Oferecidos 6.3.a, outra forma de identificação das Comparação Benefício Descrição necessidades e expectativas das pessoas da A B C D E F x x x x x x Renda mensal vitalícia normal força de trabalho, se dá por meio da pesquisa x Renda mensal vitalícia diferida x x x Fale Francamente (ver 6.3.c). Após a divulgação x x Renda mensal por invalidez x x do resultado é realizada a devolutiva visando Plano x x Renda mensal por auxílio doença x x identificar as oportunidades de melhoria e Previdenciário x Renda mensal de pensão x x x x definição dos planos de ação pela liderança da x Abono anual x x x URCM, para o desenvolvimento de políticas de x Pecúlio x x programas de pessoal e dos benefícios x x x x x x Assistência médico hospitalar oferecidos. x x x x x x Assistência odontológica Plano de Saúde As Fundações Sanepar, gestoras do Plano de x x Assistência farmacêutica x x x Aposentadoria Complementar e de Plano de x x Assistência Oftalmológica Saúde dos empregados, recebem os resultados x x x x Auxílio deficiente x Benefícios da devolutiva da pesquisa e incrementam seus x Auxílio funeral x x x x Assistenciais benefícios com validação da Sanepar. Como Auxílio aquisição de próteses e órteses x x x x x x x x Serviço social exemplo, citamos a melhoria com inclusão de x x x x Biblioteca/videoteca x novos procedimentos no rol de serviços Restaurante, cantina e fornecimento de oferecidos pelo Plano de Saúde (Sanesaúde) e x x Serviços x x lanche aumento da carteira de convênios médico Prestados aos x x Seguro de vida em grupo x Empregados hospitalares nas últimas duas edições da x x x x x x Agência bancária interna pesquisa. Inclusive no ano de 2012 a Fundação Convênio com hotéis para viagens x x x x Sanepar, responsável pela administração do particulares Sanesaúde, recebeu pela segunda vez Garantia da remuneração para x x x x empregados afastados consecutiva a premiação de Melhor Plano de Benefícios x Auxílio invalidez/morte acidental x x x Saúde na modalidade de AutoGestão do Brasil. Pecuniários x Tíquete alimentação / refeição x x x Para identificação das expectativas do mercado x x x x x x Auxílio creche de trabalho foi realizado em 2009 um estudo Atividades de ginástica laboral, condicionamento físico e comparativo com empresas públicas e privadas, x x X atividades anti-estresse visando identificar os benefícios oferecidos pelo x Reabilitação profissional x x mercado de trabalho. A comparação foi realizada x Programa de dependência química x x x considerando o porte das organizações, a x Programa de atendimento e integração social x existência de processos de gestão de pessoas x Programa de preparação para a aposentadoria x x x similares e a condição de referência nacional por x Programa de gestão financeira x x parte de uma das consultadas, pois essa se x Jogos de Integração x x x Jogos do SESI x apresenta seguidamente entre as melhores Empréstimo pessoal, Programa de Empréstimos empresas para se trabalhar no guia Você S/Ax x emergenciais e empréstimos consignados. Exame, além de ganhadora do PNQ 2009. x x x x Programa de Auxílio a Educação x A Tabela 6.3.b.1 demonstra os principais x x x x Participação nos lucros e resultados x benefícios oferecidos de forma comparativa ao x Abono de férias x mercado de trabalho. O controle da prática se dá x Auxílio material e uniforme escolar por meio do cumprimento do cronograma do x Kit natalino processo da Pesquisa Fale Francamente e pelo x Vacinação contra gripe x Sistema de Reuniões (Tabela 1.1.d.1). x x AuxílioTransporte x x 6.3.c – Avaliação e Desenvolvimento do bem-estar, satisfação e comprometimento das pessoas. Visando atender o objetivo estratégico “Promover a Satisfação das Pessoas”, a organização mede o grau de satisfação das pessoas por meio de pesquisa de clima organizacional desde 1999, e leva em conta os fatores que afetam o bem-estar, satisfação e comprometimento dos empregados, sendo a USRH a área gestora do processo. A partir de 2001 a pesquisa Fale Francamente, aplicada a cada dois anos, passou a ser a ferramenta oficial de avaliação de satisfação. Como melhoria desta prática a partir de 2011 a pesquisa passou a ser aplicada URCM – Relatório de Gestão – PNQS 2013 Nível II 44 6. Pessoas anualmente, sendo que a média dos resultados dos aspectos verificados representa o índice de satisfação dos empregados, demonstrado em 8.4. Desde 2007, a pesquisa é disponibilizada a todos os empregados efetivos, via Intranet, e acessada por meio de senha individual garantindo a confidencialidade do processo. Em 2012, na URCM, a média dos resultados da pesquisa foi superior a corporação no mesmo período (ver Indicador IPe04 do Critério 8). As informações obtidas servem de subsídio para avaliar o grau de bem estar, satisfação e comprometimento das pessoas e estão divididos em dois requisitos: Estrutural - mede a satisfação em relação à remuneração, benefícios oferecidos, condições de trabalho, qualidade do ambiente, imagem da empresa, rumo da empresa e desenvolvimento profissional e pessoal; Relacional - mede a satisfação em relação à liderança, relacionamento entre os colegas, gestão no processo, comunicação, integração, crescimento, reconhecimento e ética. Após o recebimento da pesquisa, a Alta Direção da Unidade apresenta os resultados a todos os empregados. De posse dos resultados, representantes da USRH e empregados considerados formadores de opinião de cada setor, reúnem-se para análise crítica, em um processo denominado de “Devolutiva”. Todos os fatores identificados neste evento são apresentados a Alta Direção em forma de relatório. Para cada ciclo da pesquisa a Alta Direção faz a avaliação e análise do resultado desta devolutiva, com intuito de verificar se as lacunas anteriormente identificadas foram eliminadas com a implementação de melhorias, bem como, subsidiar o processo de Planejamento Estratégico com inclusão de nos Planos de ação no SISWeb (ver Tabela 5.1.b.1), com o objetivo de desenvolver o bem estar, satisfação e comprometimento das pessoas. Na URCM a Alta Direção empenha-se no tratamento das principais situações identificadas, com o objetivo de implementar melhorias que mantenham a motivação da Força de Trabalho. As demandas de competência corporativa são encaminhadas às áreas pertinentes. As ações tidas como feedback das áreas ou ações de tratamento concluídas são posteriormente disseminadas pela Alta Direção por meio de canais de comunicação disponíveis e no Sistema de Reuniões. Na Tabela 6.3.c.1 demonstramos o tratamento das principais situações identificadas, bem como as melhorias implementadas. Requisito Estrutural Relacional 6.3.c.1 – Identificação e tratamento dos fatores que afetam a satisfação das pessoas Aspecto Fator Tratamento Desenvolvimento Diminuição na quantidade de Treinamentos técnicos para área de operadores de sistemas; Em profissional e treinamentos técnicos e relacionados às 2012 treinamentos visando o desenvolvimento de multiplicadores pessoal atividades específicas dos empregados. por meio do Programa Banco de Talentos. Mobiliários antigos e não ergonômicos; Incluídos em 2011, no Planejamento Estratégico a necessidade Condições de Parque de informática de mobiliários por localidade para aquisição em 2012; e Trabalho subdimensionado; Situações de risco de melhorias da segurança em unidades operacionais (guarda corpo e grades de segurança). acidentes em altura. Melhorias operacionais: reformas dos escritórios de atendimento Ambientes de trabalho inadequados Qualidade do ao público (Moreira Sales, Luiziana, Juranda, Boa Esperança, (pintura, ventilação, iluminação, Ambiente Campina da Lagoa e Ubiratã), adequação de salas da sede da temperatura, etc). Gerência. Insatisfação quanto aos salários Implantação em 2012 do plano de Cargos, Carreiras e Remuneração recebidos. Remuneração – PCCR. Ausência de nivelamento relacionada ao Em 2011, efetividade na capacitação da Alta Direção, Liderança conhecimento sistêmico, do macro e relacionada aos processos, bem como princípios e valores microambiente. organizacionais. A Gerência Gera,l a partir de 2011, possibilitou, por meio de Comunicação inadequada entre a reuniões mensais, a melhor integração das Unidades Regionais Integração Unidade e as diversas Unidades e Parceiras (USEM-NO e USPO-NO); e em 2012 foram criados parceiras. os grupos especiais de Trabalho (exemplo: MASP-P). Visitas aos fornecedores terceirizados para orientação e Inadequação na qualidade de esclarecimento quanto aos princípios organizacionais da Gestão de atendimento e comprometimento de Sanepar e questões legais relativas aos contratos firmados. fornecedores; Efetividade nas ações do Use o Bom Senso (utilização de Processos Excesso na utilização de insumos. documentos eletrônicos, controle de energia elétrica com gestor específico). Inadequação dos procedimentos de Implantação em 2012 do plano de Cargos, Carreiras e Reconhecimento reconhecimento pelos resultados Remuneração – PCCR. alcançados. A Alta Direção incentiva todas as ações que implicam nas melhorias das condições de trabalho, ou que resultem em motivação dos empregados, decorrentes de adequações das condições e ambiente de trabalho. Por meio do Sistema de Reuniões e pesquisa Fale Francamente é realizado o controle de satisfação das pessoas na URCM. 6.3.d Qualidade de Vida Desde 2004 a URCM promove, participa e colabora em programas de âmbito regional e corporativo, buscando assegurar o conforto e tranquilidade dos empregados e familiares. De acordo com os programas são incluídos exempregados aposentados. Os eventos e atividades oferecidos fora do ambiente da organização, estão apresentados na Tabela 6.3.d.1. URCM – Relatório de Gestão – PNQS 2013 Nível II 45 6. Pessoas Tabela 6.3.d.1 – Eventos Fora do Ambiente de Trabalho Objetivo Alvo/Periodicidade Plano previdenciário, administrado pela Fundação Sanepar. Visa Empregados efetivos (100% dos Plano de Previdência complementar a previdência oficial, assegurando maior conforto financeiro empregados da URCM são participantes da Complementar a família após a aposentadoria. A adesão é facultativa. FUSAN). Plano implantado em 1986. Proporcionar integração entre empregados de todo o Estado. Evento Olimpíadas da promovido pela Assesa – União das Associações de Empregados da Empregados e dependentes. Sanepar Sanepar, com a realização de palestras motivacionais e práticas Realização anual, desde 1992. esportivas. Homenagem aos que se aposentaram durante o período, com entrega de Empregados que se aposentam e Aposentados e placas de agradecimento pelos serviços prestados e homenagem aos empregados jubilados. Jubilados empregados que completaram 15, 20, 25, 30 ou mais anos de prestação Realização anual, desde 2004. de serviços à empresa. Programa destinado aos familiares, principalmente filhos, de empregados, Hoje Também Vou Filhos de empregados. aproveitando as férias escolares, onde são realizadas palestras Conhecer a Sanepar Realização anual, desde 2006. educativas sobre o meio ambiente e visitas as instalações da Sanepar. Objetiva auxiliar os eventos sociais e esportivos da Associação de Eventos SocioEmpregados da Sanepar de Campo Mourão, em datas comemorativas, De acordo com a programação de cada esportivos AESCAM tais como Dia do Trabalhador, Dia das Mães, Dia da Mulher, evento. Confraternizações, entre outras. Visitas realizadas pela Assistência Social/USRH aos empregados Assistência Domiciliar De acordo com a necessidade. afastados por doença ou acidente, buscando oferecer conforto ou auxílio. Dia do Trabalho e Proporcionar integração entre empregados da Unidade e os familiares, Empregados efetivos, familiares, desde parceiros, sindicato. Com realização de gincanas, bingos, brinquedos e Confraternização de 2004. E corporativo desde 2012. Fim de Ano brincadeiras infantis. Evento O controle das práticas é realizado por meio do acompanhamento do cronograma de aplicação dos eventos por meio da Coordenação de Planejamento da URCM e pela USRH quando a prática é corporativa. URCM – Relatório de Gestão – PNQS 2013 Nível II 46 7. Processos 7. PROCESSOS 7.1 Processos principais do negócio e processos de apoio 7.a – Determinação dos requisitos aplicáveis aos processos principais e de apoio Desde a sua criação em 2004, a URCM tem os seus produtos e serviços determinados, com base nas características de suas atividades de fornecimento de água tratada e coleta e tratamento de esgoto. De acordo com a estrutura organizacional, definida no Modelo de Gestão da Sanepar, são estabelecidos os processos principais visando coerência entre as Unidades e atendimento as necessidades dos clientes. E para a sustentação das necessidades da estrutura de funcionamento sistematizado das Unidades, existem os processos de apoio. Os processos principais e de apoio são apresentados na Tabela Per.06. A definição dos requisitos aplicáveis aos produtos e processos principais é realizada por meio dos canais de interação existentes com as principais partes interessadas, verificadas na Tabela 1.2.a.1, onde são identificadas suas necessidades conforme descrito nos critérios Liderança, Clientes, Sociedade e Pessoas, assim como a legislação e normas pertinentes. A definição, dos requisitos dos processos de apoio, ocorre conforme demanda dos processos principais, sustentando e atendendo as atividades desenvolvidas. Como melhoria na prática de determinação dos requisitos aplicáveis aos processos principais e de apoio citamos as alterações de frequência de reuniões (ver Tabela 1.1.d.1). Como exemplo as reuniões com Poder Concedente que passaram de 2 para 3 vezes ao ano e das pesquisas de satisfação de clientes e empregados (ver 3.2.d e 6.3.c) que mudaram de bienal para anual. No SNS, estão registrados os principais padrões de trabalho relacionados aos processos principais e processos de apoio. Nas Tabelas 7.1.a.1 e 7.1.a.2 estão demonstrados respectivamente os requisitos principais dos produtos, serviços e processos, bem como os indicadores de desempenho correspondentes e mecanismos específicos de controle. O tratamento e o controle dos processos principais e de apoio estão descritos na Tabela 7.1.a.1 e 7.1.a.2, e seguem os padrões de trabalho da Tabela 1.2.d.1. As melhorias estão descritas na Tabela 7.1.d.2. Produto/Serviço Produção de água Requisitos Tabela 7.1.a.1 - Processos principais da URCM Indicador • Atendimento à Portaria 2914/2011 MS; • Informações mensais da qualidade da água às Secretarias de Saúde; Água Tratada • Atendimento às outorgas de uso da água de mananciais; • Atendimento às Licenças ambientais; • Custo de produção/água; • Redução de perdas. Tratamento de Esgoto • Atendimento à Resolução 430/2011 CONAMA; • Atendimento às Licenças Ambientais; • Atendimento declaração de Esgoto tratado carga poluidora; • Atendimento à Resolução 21/09 da SEMA; • Custo de tratamento; • Gerenciamento do lodo. Redes Serviços de Operação e Manutenção de Redes de água e esgoto • Redução de perdas; • Regularidade no abastecimento; • Atendimento à Portaria 2914/2011 do MS; • Eliminação de extravasamento de esgoto; • Prazo; • Qualidade dos serviços; • MOS. URCM – Relatório de Gestão – PNQS 2013 Nível II Controle • ICP - Índice de Conformidade ao Padrão de Potabilidade; • Índice de Reclamações e de Comunicação de Problemas; • Indicador de Outorgas; • Indicador de Licenças Ambientais; • IPLp (Índice de Perdas por Ligação na produção); • Consumo de energia elétrica (KWH faturado / m³ tratado). • Plano de controle analítico da água produzida nas ETA’s; • Boletim Diário de Tratamento; Avaliação MASP-P; • Controle dos prazos de vencimento das outorgas e licenças ambientais; • Controle e análise diária de volume de produção; • Análise mensal de consumo de energia elétrica; • Controle de consumo de produto químico; • Controle diário dos níveis dos reservatórios; • Controle diário do Contrato Horosazonal; • Análise mensal de consumo de produtos químicos. • ICE (Índice de conformidade com esgoto); • Inicador de outorgas; • Indicador de Licenças Ambientais; • Consumo de energia elétrica (KWH faturado / m³ tratado). • Cronograma de coleta e análise de efluentes; • Boletim de operação diária; • Controle de Licenças Ambientais; • Análise mensal de consumo de energia elétrica; • Análise mensal de consumo de produtos químicos; • Reunião mensal de avaliação da operação do sistema de esgoto; • Operação diária das Estações Elevatórias; • Sistema de Reuniões. • Índice de Reclamações e de Comunicação de Problemas; • IPL (Indicador de perdas totais de água por ligação); • Indicador de interrupção no abastecimento > 4 horas; • ICP; • IARDA; • Íncidência de extravasamento de esgotos sanitários; • Indicador de serviços executados fora do prazo. • Controle contínuo dos sinais operacionais dos reservatórios e equipamentos via telemetria; • Avaliação MASP-P; • Reunião mensal de avaliação da operação do sistema de água; • Programação de coletas e análises semanais da água distribuída; • Manutenção da RDA; • Sistema de Reuniões; • Manutenção preventiva contínua na RCE; • Manutenção corretiva em redes e ramais de esgoto; • Controle de prazo de execução de serviços. 47 7. Processos Produto/Serviço Comercial Requisitos Venda de ligações de água e esgoto • Pronto atendimento; • Qualidade dos serviços; • Prazo. Faturamento e arrecadação • Garantia de receita; • Redução de perdas; • Equilíbrio econômico financeiro; • Preço diferenciado. Produto/Serviço Planejamento e Controle Administrativo e Financeiro Recursos Humanos Gestão Ambiental Desenvolvimento Operacional Tabela 7.1.a.1 - Processos principais da URCM Indicador Controle • Pesquisa de satisfação; • Controle de reclamações da Ouvidoria; • Controle dos débitos; • Performance do MCP; • Avaliação diária da micromedicão; • Controle do parque de Hidrômetros; • Controle de Prazo de execução de serviços; • Cronograma de leitura e entrega da fatura. • Controle do repasse de conveniados; • Controle de transferência bancária; • Índice de hidrometração; • Controle de contas de serviços; • Indicador de águas não • Controle de devolução de numerário; / faturadas por volume; • Controle do impacto financeiro / benefícios sociais; • Índice de Evasão de receitas. • Controle do refaturamento e das fraudes; • Controle de consumo de Grandes Clientes. • Índice de satisfação dos clientes; • Índice de reclamações de problemas; • Índice de de reclamações e comunicação de problemas; • Indicador de serviços executados fora do prazo. Tabela 7.1.a.2 - Processos de apoio da URCM Requisitos Indicador Controle • Cronograma de reuniões; • Controle dos resultados dos • Índice de Metas Atingidas. indicadores; • Cronograma de planejamento anual; • Projetos estratégicos • Cumprimento dos planos de • Controle dos indicadores e custos; implantados no prazo ação. • Alerta do SISWeb. • Resolução 101/2013. • Auditorias internas de processos. • Gestão de contrato de • Controle de saldo financeiro e prazo. vigilância e limpeza. • Auditoria interna de processos; • Acompanhamento do Sistema de Licitação; • Contratação de serviços e • EBITDA • Controle descentralizado de todos os contratos; aquisições; • Resultado Líquido. • Controle de saldo financeiro e prazo; • Gestão da frota, • Controle dos veículos através do Sistema SSA; comunicação, patrimônio, • Controle de reprografia, malote, serviços de locação de bens e serviços limpeza, vigilância ostensiva e monitorada; e e malote. controle de comunicação. • SCF – Sistema de Controle Financeiro • Pagamento de • Incidência de Atraso no fornecedores e insumos • Controle pela USFI. Pagamento a Fornecedores. operacionais. • Matriz de Treinamento e Desenvolvimento; • Treinar e desenvolver • Empregados com 20h de • FatoR Hweb; empregados. treinamento por ano. • SISWeb. • Suprimento de vagas • Índice de produtividade da • Controle do quadro de pessoal. abertas. Força de trabalho. • Melhoria no ambiente de • Pesquisa de satisfação Fale • Cronograma de atendimento aos planos de ação trabalho. Francamente. melhoria no ambiente. • Controle de horas extras. • Indicador de horas extras. • Controle mensal por meio de planilhas. • Cronograma das avaliações do ambiente de • Índice de frequência de trabalho (PPRA) e PCMSO; acidentes; • Segurança e saúde dos • Reuniões da CIPA; empregados. • Coeficiente de gravidade de • Atualização do mapa de risco e eliminação das acidentes. condições inseguras. • Controle de multas e sanções; • Redução do passivo • Controle de programas e projetos sociais e ambiental; • Taxa de impacto ambiental técnicos em obras de esgotamento sanitário • Intervenção socioambiental; (TIA); concluídas; • Proteção de mananciais; • IARCE. • Controle dos eventos da Agenda Unificada e das • Agenda Unificada. ações de preservação ou sensibilização ambiental. • Suporte Técnico e Des. • Auditoria interna de processos operacionais; • IDP – Índice Produção x Operacional aos processos Demanda. • Reuniões de análises críticas. institucionais e da URCM. 7.1.b – Elaboração dos projetos dos processos principais e de apoio Os projetos de melhoria dos processos principais são elaborados e implementados de acordo com as demandas que provocam as necessidades, entre eles, adaptações necessárias para atender alterações ou novos requisitos dos clientes e ambientais; incorporação de tecnologias em razão da obsolescência de equipamentos e instalações; expansão da capacidade de produção instalada para atender aumento de demanda; alteração de insumos que URCM – Relatório de Gestão – PNQS 2013 Nível II 48 7. Processos interferem nos processos; necessidade de alteração de concepção visando redução de custos; melhoria da qualidade do produto ou serviços para atender as necessidades dos clientes, introdução de novas leis, regulamentos ou resoluções que obrigam mudanças de procedimentos; entre outros. Desde 2004, as necessidades dos diversos projetos são identificadas nas seguintes ocasiões: pelos empregados ou equipes durante a execução das suas atividades; reclamação de clientes; pesquisa de satisfação do cliente; pela equipe da USEM-NO quando das manutenções eletromecânicas nas instalações; no Sistema de Reuniões (ver Tabela 1.1.d.1); necessidades apontadas pelas partes interessadas; quando da elaboração anual dos diagnósticos operacionais; nas auditorias de gestão e ou de processos; avaliação de performances operacionais efetuados pelos técnicos e especialistas; entre outros. Todas as necessidades identificadas são analisadas pelas Coordenações, que definem junto com o Gerente a forma mais viável de atendimento. Demandas de grande porte são inseridas no planejamento estratégico da Gerência, com negociação prévia de solução junto às Unidades pertinentes ou com a Diretoria. As de menor porte são projetadas e executadas pelos técnicos da própria Gerência. As demandas que visam ampliar e melhorar a capacidade de oferta de água ou da coleta e tratamento de esgoto são encaminhadas à USPE e USPO-NO para elaboração dos projetos, posteriormente administrados pela USPONO para contratação e gestão das obras. Em todas as fases da elaboração dos projetos são realizados fóruns para debater e definir concepções, com participação da Alta Direção e dos técnicos da URCM, inclusive acompanhamento durante a implantação das obras. Os projetos destinados a melhoria dos ativos de infraestrutura operacional, comercial e administrativo, tais como substituição de insumos, troca de equipamentos, implantação de nova tecnologia e mudança de padrão operacional, administrativo e comercial, são executados em parceria com as áreas específicas como a USTI, USRH, USIA, USCM, GPDO, USEM-NO e USPE. A garantia da qualidade da água produzida e efluente do esgoto tratado é decorrente de um projeto de análise e controle implantado pela Unidade de Serviço de Avaliação da Conformidade (USAV) para todas as Unidades da Sanepar; nos serviços comerciais a garantia de qualidade dos serviços se dá pelos procedimentos padronizados e corporativos; e na manutenção de redes, a qualidade se dá através do cumprimento do contrato pelo fornecedor deste serviço, por meio de avaliações mensais. Os processos de apoio são padronizados de forma corporativa, sofrendo alterações quando ocorrem mudanças em regulamentos ou novas resoluções internas. Nesses casos os processos são reprojetados com novos procedimentos e com disseminação para toda empresa. Participam dos projetos de apoio a USRH (administração de pessoas), USIA (administração de bens e serviços administrativos), USFI (financeira), USCT (contabilidade) e a Assessoria da DO no processo de planejamento, entre outras. A URCM não possui autonomia para desenvolvimento de novos produtos. Essas necessidades são traduzidas e desenvolvidas pelas áreas corporativas da Sanepar. 7.1.c – Atendimento dos requisitos aplicáveis aos processos principais do negócio e aos processos de apoio Por meio da padronização do trabalho, verificado na Tabela 1.2.d.1 é assegurado o atendimento aos requisitos aplicáveis. No SNS, desde 2004, estão disponíveis os documentos que padronizam e controlam os procedimentos dos processos principais e de apoio, o que assegura a execução adequada das atividades e práticas de gestão. As formas de controle utilizadas pela URCM estão demonstradas nas Tabelas 7.1.a.1, 7.1.a.2. e 1.2.d.1. Na busca da melhoria contínua, a URCM procura identificar as não-conformidades, e tratá-las, aplicando às boas práticas de gestão, o que ocorre durante atividades de treinamento, consenso e reavaliação dos padrões e procedimentos. Alguns exemplos de tratamentos das não-conformidades identificadas, visando o atendimento aos requisitos aplicáveis aos processos são: Elaboração de planos de ação decorrentes de análise crítica; Formação de equipes permanentes e temporárias (Tabela Per.20) para identificar causas e implementar soluções; Treinamento e capacitação de empregados envolvidos nos processos; Discussão do problema com o Gerente Geral da região, expondo os motivos e apresentação de propostas de solução, quando a situação requer recursos específicos ou interferência junto a determinados Órgãos Públicos; Negociação de recursos financeiros junto a GPDO, com elaboração de projetos e contratação de serviços. Os controles dos processos principais e de apoio também são verificados por meio do acompanhamento sistemático dos indicadores de desempenho estratégicos e operacionais (ver 1.3.b), isso atende de forma pró-ativa as necessidades das partes interessadas, pois identifica as não conformidades baseadas nos desvios dos padrões pré-estabelecidos. Como exemplo, desde 2007, a URCM acompanha diariamente os volumes por meio da ferramenta “Balanço Hidráulico”, que demonstra graficamente alertas aos gestores de acompanhamento de perdas de água; outro exemplo é a utilização da Unidade Móvel Operacional que desde 2008, realiza a aferição dos equipamentos, verifica a operação dos sistemas e o cumprimento dos padrões da qualidade da água em todas as localidades da Unidade, outras melhorias são citadas na tabela 7.1.d.2. O controle para assegurar o atendimento dos requisitos dos processos principais, de apoio e das partes interessadas é realizado por meio das atividades citadas nas tabelas 7.1.a.1, 7.1.a.2 e 1.2.d.1. URCM – Relatório de Gestão – PNQS 2013 Nível II 49 7. Processos 7.1.d – Análise e melhoria dos produtos/serviços e dos processos principais e de apoio Na URCM desde 2008, a análise e melhoria dos processos principais e de apoio são realizadas em consonância com o mapa estratégico, (ver Figura 2.1.c.1), por meio das seguintes práticas: Ferramentas da qualidade (5W2H – PDCA – Matriz GUT – Diagrama de causa e efeito), visando priorização, foco nas ações, adoção de novos procedimentos para melhoria contínua de processos; Sistema de Reuniões: (ver Tabela 1.1.d.1) em todos os níveis para análise crítica, avaliando o desempenho operacional e estratégico por meio dos resultados de indicadores, melhoria dos procedimentos e práticas de gestão, apresentação de ideias (quando pertinentes programadas para implantação), e aprimoramento dos procedimentos documentados e metodologias de controle; Equipes específicas formadas (ver Tabela Per.20) para execução de ações de melhoria específicas assegurando o cumprimento dos objetivos; Ciclo de aprendizado (ver Figura 7.1.d.1 – Principais melhorias oriundas de benchmarking 1.2.e.1) que permite a melhoria contínua Referencial Data Processo Melhoria e inovação dos processos, fundamentados em Implementação de melhorias nos GGNO 2012 Combate a Perdas. diversos processos, procedimentos todas as fases do ciclo, como por e nivelamento do conhecimento. exemplo ações de benchmarking (ver Sistematização da forma de Faturamento de Tabela 7.1.d.1). Por meio de pesquisa URMA 2012 cobrança no faturamento de Serviços. no SNIS, a URCM utiliza informações de vazamentos de redes e ramais. outras organizações para avaliar a Controle Implantação do trecho cruzamento, URMA 2011 Operacional. entre ruas e CODOPE (Água). média do setor no que se refere aos URFI 2010 Gestão ambiental. Implantação da Planilha PAI. indicadores de desempenho e práticas, Controle da (ver Tabelas 1.2.e.1 e 1.3.a.1) visando à Implantação do Sistema de URPV 2007 produção e de Controle Industrial – SCI. melhoria de seus produtos e serviços energia elétrica. (ver Tabela 1.2.e.2); Implantação de ideias, após a análise do custo benefício pela Alta Direção é outra forma de melhorar constantemente seus processos, maximizando os recursos disponíveis e gerando melhores resultados, como por exemplo o Portal URCM, ferramenta exclusiva da Unidade que desde 2005 é utilizada e vem recebendo melhorias constantemente. O controle das práticas de análise e melhoria dos produtos/serviços e dos processos é realizado por meio do Sistema de Reuniões e SISWeb. Na Tabela 7.1.d.2 são apresentadas as principais melhorias nos processos. Tratam. de Esgoto Produção de Água e Redes (água e esgoto) Processo Tabela 7.1.d.2 - Principais melhorias nos processos nos últimos anos Melhoria Benefício ou resultado obtido Substituição de Cloro (gás) por Eliminação do risco de vazamento de gás cloro para a população Tricloro em pastilha. residente próxima a ETA/CM. Mudança de ponto de tratamento Melhoria na vida útil do edutor do poço; Melhoria no tempo de diretamente no poço p/ reservatório. contato da água tratada com desinfetante. Instalação de Lab. descentralizado Maior agilidade na realização do monitoramento da qualidade da em Moreira Sales. água distribuída na região. Execução de VTA. Eliminar irregularidades na RCE. Substituição do produto Hipoclorito Permite maior autonomia no tratamento melhorando a qualidade do de Cálcio pelo Tricloro em Pastilha. processo e diminuindo horas extras. Uso de VRP para redução de pressão na RDA, reduzindo pressão Implantação de VRP. e por consequência índice de perdas. Implantação do Sistema de controle Disponibiliza dados referentes à produção de água, bem como industrial – SCI. aplicação de produtos químicos e energia elétrica. Controle Sistematizado para Metodologia para redução do ISp14: 2008 = 135,39 | 2009 = 126,39 redução de perdas (MASP-P). | 2010 = 114,26 | 2011 = 111,76 | 2012 = 105,10. Adequação de leitos drenantes com Minimização do impacto de percolação de efluente de leito aplicação de geomembrana PVC. drenante no solo (ETE Rio do Campo e Rio Km 119). Adequação temporária e desaguamento adequado dos resíduos de Aquisição de caçambas com filtros e grade e desarenadores nas ETEs (Rio Km 119, Cananéia, Rio cobertas. Lontras, Rio Claro e Mamborê. Implantação de queimadores de gás Redução do efeito estufa provocado pelo gás metano. metano. Melhoria na estrutura ETE Segurança para o operador, local para destinação dos resíduos Corumbataí do Sul. gerados, pátio para higienização do lodo produzido. Redução de tempo de monitoramento da qualidade do esgoto Implantação de Lab. de esgoto. tratado; agilidade na tomada de decisão. Instalação de guarda corpo Adequação para atendimento a estudantes e segurança dos (segurança). operadores. Implantação dos serviços de Agilidade e disponibilidade de execução de serviços de primeira manutenção SME. ordem. Uso agrícola do lodo de esgoto. Mitigação de passivo ambiental em um insumo agrícola. Melhorias leitos de secagem e caixa Eficiência do processo (descarte de lodo na quantidade correta). de areia. Implantação de cortina defletora nas Retenção dos sólidos suspensos, evitando seu lançamento no saídas das lagoas. corpo receptor. URCM – Relatório de Gestão – PNQS 2013 Nível II Resp. Ano Industrial 2013 Industrial 2012 Industrial 2012 Redes 2010 Industrial 2010 Redes 2009 Industrial 2007 URCM 2006 Industrial 2013 Industrial 2013 Industrial 2013 Industrial 2012 Industrial 2012 Industrial 2012 Industrial 2012 Industrial 2012 Industrial 2010 Industrial 2009 50 7. Processos Apoio Planejamento e Administração Apoio Planejamento e Administração Comercial Processo Tabela 7.1.d.2 - Principais melhorias nos processos nos últimos anos Melhoria Benefício ou resultado obtido Gestão de Faturamento, com a readequação de grupos de leitura Remanejamento de Grupos. nos sistemas, gerando acréscimo no faturamento no inicio do mês, e visando o crescimento vegetativo. Implantação do Sistema de Senhas no sistema de Campo Mourão, Implantação do Sistema de Senhas. superando as suas expectativas dos nossos clientes, definindo prioridades e agilizando o processo de atendimento. Criação das bases descentralizadas Readequação dos roteiros, considerando o grau de dificuldade de de leitura. cada grupo, diminuindo os deslocamentos em rodovia. Definição de critérios para aplicação da troca preventiva de Implantação GTPH. Hidrômetros melhorando significativamente o VM. Comunicação: Fale com o Gerente e Fale com a CIPA. Disponibilização das informações do Programa Use o Bom Senso. Disponibilização das informações sobre as atividades da CIPA. Controle diário dos volumes de perdas (VP e VM), por sistema, permitindo ações pontuais focadas no problema. Melhorias no Portal URCM. Disponibilização dos resultados das pesquisas de Satisfação de clientes e dos empregados. Controle de custos, das aquisições e serviços contínuos, informando via e-mail o saldo e vencimento dos contratos. Disponibilização dos indicadores estratégicos para todas as localidades com acesso a rede corporativa. Gestão dos desperdícios e controle Empregado exclusivo para gestão de faturas de energia elétrica. de consumo de energia elétrica. Acompanhamento por meio de planilha com registro de horas Acompanhamento sistemático de extras e de sobreaviso por Empregado, Base, Coordenação, horas de sobreaviso e horas extras. Sistema e Unidade inclusive com demonstração gráfica. Efetiva utilização do SISWeb como Controle eletrônico dos prazos definidos nos planos de ação em instrumento de registro e controle do relação às metas, além de facilitar a atualização e disponibilização Planejamento Estratégico. das informações. Em 2012 inclusão das atas online. Criação do SCF - Acompanhamento Acompanhamento por localidade das receitas, custos e despesas, sistemático de receitas, custos e permitindo ações focadas solucionando de forma eficaz problemas despesas financeiras por sistema e desvios negativos além de subsidiar com informações o Planejamento Estratégico. (planilhas). Resp. Ano Clientes 2012 Clientes 2010 Clientes 2007 Clientes 2007 URCM URCM URCM 2012 2011 2010 URCM 2009 URCM 2009 Planej 2008 Planej 2008 Industrial 2011 Planej. 2008 URCM 2007 Planej. 2007 7.2.a – Identificação, análise e utilização das necessidades e expectativas, e canais de relacionamento com os fornecedores A URCM, desde 2004, trabalha as necessidades e expectativas dos fornecedores em dois grupos: Fornecedores externos: As necessidades e expectativas do fornecedor (de insumos e serviços) são identificadas primeiramente Tabela 7.2.a.1 – Canais de relacionamento com os principais Fornecedores Fornecedor Serviços Prestados Interação quando da fase de contratação dos Manutenção de equipamentos serviços/produtos seja por meio de USEM-NO Reunião, e-mail, telefone. eletromecânicos. licitação ou contratação direta. Na Implantação e ampliação de descrição dos produtos e/ou USPO-NO Reunião, e-mail, telefone. sistemas de água e esgoto. serviços consta o objeto a ser USPE Elaboração de projetos especiais. Reunião, e-mail, telefone. contratado/adquirido, valor, e todos USAV Análises laboratoriais. Reunião, e-mail, telefone. os requisitos necessários para USHG Perfuração de poços profundos. Reunião, e-mail, telefone. participação. Nesta etapa o USRH Administração de pessoal. E-mail, telefone. fornecedor pode solicitar USTI Informática e telecomunicação. E-mail, telefone. esclarecimentos necessários a USAQ Processo de licitação. E-mail, telefone. USMA Fornecimento de insumos. E-mail, telefone. respeito da contratação. Em USFI Pagamento de fornecedores. E-mail, telefone. algumas licitações há ausência de USCS Comunicação social. E-mail, telefone. proposta, neste caso, a Sanepar USJU Assessoria jurídica. E-mail, telefone. verifica junto aos fornecedores que USCM Comercial e marketing. E-mail, telefone. adquiriram o edital, a razão da não USMV Medidores de vazão. E-mail, telefone. participação no processo licitatório, USCT Serviços contábeis. E-mail, telefone. de posse dessas informações é Reunião, e-mail, telefone, USAI Serviço de auditoria. realizada a análise e verificação Relatórios. para possíveis readequações no USIA Serviço de infraestrutura. E-mail, telefone. Edital, possibilitando a contratação USHI Serviço de hidrogeologia. E-mail, telefone. dos serviços/produtos. No contrato USEA Serviços Socioambientais. Reunião, e-mail, telefone. Reunião, e-mail, telefone, assinado, estão descritos os Externos Diversos. (ver Tabela 1.2.a.1) direitos e obrigações das partes, traduzidos em requisitos e metas. Durante a vigência do contrato, por meio da fiscalização de serviços e avaliações mensais, a URCM, possibilita aos fornecedores solicitar informações em relação aos serviços constantes no contrato. Estas solicitações, formais ou informais, podem ser analisadas e esclarecidas URCM – Relatório de Gestão – PNQS 2013 Nível II 51 7. Processos pelo próprio gestor do contrato ou encaminhadas às áreas pertinentes para que emitam pareceres para retorno ao fornecedor. Fornecedores internos: As necessidades e expectativas do fornecedor interno (Unidades de serviço da Sanepar) são identificadas em reuniões especificas entre as unidades onde são abordados e tratados os assuntos de interesse comum ou de uma das partes. Estas reuniões são realizadas principalmente com a USPO-NO, USEM-NO, USPE, USAV, USMV, USMA e USCM que são as principais Unidades parceiras da URCM, desde 2004. Os principais canais de relacionamento da URCM com os fornecedores estão descritos nas tabelas 7.2.a.1. e 1.2.a.1. Como melhoria desta prática podemos citar a implementação em 2013 de reuniões sistematizadas (bimestrais) com os principais fornecedores internos, decorrente do Plano de Trabalho da GGNO e a implantação do SCD, em 2012, que permite ao fornecedor maior detalhamento relativo aos produtos e serviços contratados, de forma a esclarecer possíveis dúvidas sobre a contratação. O Controle desta prática é realizado por meio do Sistema de Reuniões (ver Tabela 1.1.d.1). 7.2.b – Qualificação e seleção de fornecedores A URCM, desde 2004, seleciona e qualifica seus fornecedores em dois grupos (externos e internos): Fornecedores externos: são qualificados e selecionados por meio da verificação do atendimento dos requisitos exigidos no edital de licitação, quando do cadastramento, onde os fornecedores apresentam a documentação legal, a qual é avaliada pelo pregoeiro comissão julgadora e de apoio. A USAQ, Unidade gestora do processo de aquisição, realiza o cadastramento dos fornecedores seguindo o PF/AQS/0005, garantindo assim a contratação de empresas idôneas e produtos homologados. O PF/AQS/0004 define a forma de contratação, atendendo a resolução da Diretoria 101/2013 e as Leis Federal 8.666/93 e Estadual 15.608/07. Com estes procedimentos a Sanepar assegura a transparência, qualidade, redução de custos nas contratações de obras, serviços, materiais, equipamentos e insumos. Independente do porte do objeto licitado e o atendimento à capacitação técnica da contratada, as licitações ocorrem pelo menor preço desde que atenda todos os requisitos descritos no edital. O Sistema de Licitações, disponível no Site da Sanepar, permite o monitoramento dos processos de licitação, assegurando agilidade, transparência, integração entre as áreas e qualidade nas contratações. A partir de 2006 houve uma melhoria no processo com a implementação do pregão eletrônico, permitindo a todas as partes interessadas o monitoramento em tempo real demonstrando, ainda mais, transparência e idoneidade nos procedimentos. As aquisições e contratações realizadas dentro dos limites da Gerência atendem padrões definidos na Resolução 101/2013 da Diretoria. Por ocasião dos pedidos de orçamento são definidas as especificações técnicas, condições de qualidade e prazos, informações registradas no documento interno “Comparativo de Consulta” (IA/AQS/0008). Como melhoria desta prática, em 2013, foi implantado o SCD – Sistema de Contratação Descentralizada, que unifica todo o processo de aquisições de materiais e contratação de serviços em um Portal em sistema web incorporando o Comparativo de Consulta. Os principais fornecedores externos da URCM estão listados na Tabela 7.2.c.1. Fornecedores internos: A URCM, desde 2004, tem como fornecedores internos as Unidades de Serviço definidas pelo Modelo de Gestão da Sanepar por força da Estrutura Organizacional, não permitindo seleção e qualificação. Dentre os principais fornecedores internos (Tabela 7.2.a.1) que prestam serviços regionais e de abrangência Estadual para a URCM destaca-se a USEM-NO (Unidade de Serviços Eletromecânicos Noroeste) e USPO-NO (Unidade de Serviços de Projetos e Obras Noroeste), devido a característica de regularidade operacional de seus serviços relacionadas aos processos de produção de água e tratamento de esgoto. Por meio das reuniões bimestrais, são definidos os requisitos de qualidade e quantidade. Os serviços são cobrados por meio de Notas de Serviço Internos – NSI, onde são descritos os serviços e seus respectivos valores, os quais são avaliados e confirmados mensalmente pela Coordenação de Planejamento e Administração. A comunicação com a USEM-NO e USPO-NO é realizada através de reuniões gerenciais especificas, onde é definida a forma de atendimento, cumprimento de prazos, programações de obras e serviços, compromissos de contrato de concessão e de programa. Outras formas de comunicação são e-mails, comunicados internos, informações e contatos diretos para discussão e solução de problemas. Desde 2004, com objetivo de atender as necessidades das partes interessadas, e atender ao Objetivo Estratégico de Melhorar a Eficiência dos Processos, a URCM estimula o desenvolvimento de fornecedores locais, com a priorização de contratações na localidade onde o produto/serviço será utilizado, resultando em rapidez no processo de contratação e estreitamento de relacionamento com a parte interessada fornecedor. Para que ocorram os pagamentos mensalmente de acordo com os contratos firmados, os fornecedores externos da Unidade devem apresentar vários documentos, dentre eles, a relação nominal de recolhimento de FGTS, de cada empregado envolvido na prestação dos serviços, e por meio desta fiscalização, é verificada pelo gestor a não contratação de trabalho infantil ou trabalho degradante e forçado (atendendo a Lei Federal nº 9.854/1999). São excluídas dos processos de aquisições e contratações da URCM, empresas suspensas de participar nos URCM – Relatório de Gestão – PNQS 2013 Nível II 52 7. Processos processos de licitação da Sanepar. Em função de questões estratégicas e estruturais, alguns fornecedores, como de energia elétrica e telefonia, são selecionados e qualificados de forma corporativa. O processo de qualificação e seleção de fornecedores é controlado por meio do processo de licitação, das auditorias (internas e externas), do Sistema de Reuniões e dos principais padrões de trabalho (Tabela 1.2.d.1). 7.2.c – Atendimento aos requisitos da organização por parte dos Fornecedores. Desde 2004, a URCM de acordo com objetivo estratégico “Buscar Sustentabilidade Econômica-Financeira e Sócioambiental”, verifica o atendimento aos requisitos da organização por parte dos fornecedores por meio de avaliações da seguinte forma: - Fornecedores externos: Desde 2004, os fornecedores externos de prestação de serviços e fornecimento de materiais de natureza contínua, vinculados aos processos principais, são avaliados periodicamente pelas áreas gestoras, por meio de instrumentos próprios de avaliação ou por meio do Sistema de Reuniões. A forma de monitoramento do recebimento das contratações e comunicação de eventuais não-conformidades, são realizadas conforme abaixo: Materiais: Quando a aquisição é realizada diretamente pela URCM, no recebimento de materiais são verificadas se as especificações técnicas estão sendo atendidas, caso haja não-conformidade o fornecedor é comunicado na pronta entrega, os materiais são devolvidos e o pagamento não é efetuado até que o produto seja entregue de acordo com os requisitos especificados. A partir de 2013, esse processo é controlado utilizando o SCD (ver Tabela 5.1.b.1). Serviços: Durante a fiscalização da execução dos serviços são analisadas as prerrogativas definidas nos editais de contratações e ordens de serviço, de acordo com esta análise são realizados os pagamentos, caso haja não-conformidades, os fornecedores são comunicados para correção e dependendo da situação são liberados pagamentos parciais e/ou efetuadas glosas. - Fornecedores internos: o relacionamento com os principais fornecedores internos (USEM-NO e USPO-NO) é realizado por meio das reuniões Gerenciais ou específicas, realizadas desde 2004, onde são discutidos os requisitos que constam nas Diretrizes Estratégicas e são comunicadas as eventuais não-conformidades. Com a implantação da GGNO em 2011, foram incorporados nas avaliações o atendimento dos requisitos constantes no Plano de Trabalho da GGNO, e em 2013 as reuniões passaram a ser periódicas a cada dois meses, conforme Tabela 1.1.d.1. Alguns requisitos discutidos nessas reuniões são forma de atendimento, cumprimento de prazos, programações de obras e serviços, entre outros. Além disso, são utilizados e-mails, fóruns, comunicados internos, informações e contatos diretos para discussão e solução de problemas. As reuniões e suas deliberações são registradas em atas. Outro exemplo de análise e avaliação de fornecedores internos é a avaliação de recebimento de produtos químicos, que segue as normas PF/MAT/0005 e IT/MAT/0016, na qual especifica a amostragem que deve ser retirada e enviada para as devidas análises nos Laboratórios da USMA, sendo os resultados enviados para a área gestora para encaminhamento de ações corretivas, quando necessário. Os principais fornecedores da URCM são avaliados e comunicados de eventuais não-conformidades conforme demonstrado na tabela 7.2.c.1. Serviços Fornecedor Serviços de Fornecimento de Energia Elétrica COPEL Serviços Comerciais de Campo Serviços de Manutenção de redes Construtora CIM Ltda Serviços Eletromecânicos USEM-NO Serviços de Projetos e Obras USPO-NO Tabela 7.2.c.1 – Avaliação e comunicação dos fornecedores Requisitos Avaliação Monitoramento Comunicação Sistema de Gerenciamento Avaliação de Faturas (SGF), e SCI, Regularidade no mensal das com análise mensal das Contatos constantes com fornecimento de faturas de faturas lançadas; e análise representantes do de supressões no fornecedor. Energia Energia Elétrica fornecimento de energia elétrica sem aviso prévio. Prazo, Quantidade, Qualidade dos serviços IT/OPE/0152 Acompanhamento e Fiscalização diária por meio do CEF – PF/OPE/0117; Fiscalização de serviços de campo. Forma de atendimento, cumprimento de prazos, Reuniões bimestrais com as Unidades programações de obras e serviços, entre outros Comunicação diária com o Gestor do Fornecedor; programação, fiscalização de campo e Sistema de Reuniões. Reuniões, internas, outros. Comunicações email, entre Indicador Ipa04 e IFr03 IFr01, IFr07; Índice de serviços fora do prazo (Estratégico) Índice de Manutenção Próativa (Estratégico) IFn04 O processo de verificação do atendimento aos requisitos, avaliação e comunicação de eventuais nãoconformidades é controlado por meio das auditorias (internas e externas), do Sistema de Reuniões e dos principais padrões de trabalho (ver Tabela 1.2.d.1). URCM – Relatório de Gestão – PNQS 2013 Nível II 53 7. Processos 7.2.d – Envolvimento e comprometimento dos fornecedores com os valores e os princípios organizacionais Desde 2004 a URCM relaciona-se com seus fornecedores externos e internos, sejam eventuais e contínuos, de forma imparcial e transparente, buscando efetivamente promover o seu engajamento e comprometimento, visando assegurar a cultura da excelência. O comprometimento e envolvimento dos fornecedores externos com os princípios organizacionais são verificados, por meio da disseminação às diversas empresas que prestam serviços aos processos principais e de apoio, de forma contínua para a URCM (vigilância, limpeza, serviços comerciais de campo e manutenção de redes). Desde 2004 este envolvimento com os valores e princípios ocorre por meio da participação dos seus empregados em programas e eventos organizados pela URCM, como: Início de obra ou serviço onde em reunião é estabelecido o padrão de trabalho; Participação dos empregados da Sanepar e das empresas terceirizadas na SIPAT e demais cursos relacionados à segurança e saúde no trabalho; Realização de treinamentos periódicos (teóricos e práticos) para as equipes de empregados terceirizados, abrangendo padrões de trabalho; Reuniões de gestão entre a Alta Direção e os responsáveis da empresa contratada e reunião dos gestores de contrato da URCM com os representantes das empresas contratadas; Aos fornecedores internos a divulgação dos princípios e valores se dá conforme Tabela 1.2.b.1. Para os serviços dos fornecedores externos de limpeza, conservação e manutenção de redes o comprometimento é fundamental, o qual é verificado na aplicação das auditorias do programa Use o Bom Senso (desde 2011), onde os empregados terceirizados são orientados sobre assuntos relativos à responsabilidade socioambiental como a necessidade de realizar a separação adequada dos resíduos administrativos e das sucatas provenientes dos serviços de manutenção com aproveitamento de materiais recicláveis. Nos editais das diversas modalidades de licitação para prestação de serviços à Sanepar, constam no documento aspectos relativos à segurança e a saúde de sua equipe e de terceiros, onde é exigido o fornecimento de todos os EPIs e EPCs; manutenção de seguro; condições adequadas de higiene e segurança necessárias à preservação da integridade física dos empregados, ao patrimônio da contratante e de outrem; sinalização e segurança dos trabalhadores principalmente em vias públicas; e para atender a NR18 a elaboração e cumprimento do PCMAT (Programa de Condições de Meio Ambiente de Trabalho). Estas exigências constantes nos editais são inseridas novamente nos contratos de prestação de serviços das empresas vencedores das licitações e o cumprimento e controle são assegurados por meio da fiscalização e avaliação do início ao fim dos contratos. Como a URCM não tem ação direta sobre a gestão da força de trabalho dos fornecedores, realiza de forma efetiva a gestão do contrato. O controle das práticas referentes ao envolvimento dos fornecedores com os princípios organizacionais é realizado por meio das auditorias internas e externas, Sistema de Reuniões (ver Tabela 1.1.d.1), Fiscalização de obras e serviços de manutenção. 7.3 – Processos econômico-financeiros 7.3.a – Gerenciamento dos aspectos que causam impacto na sustentabilidade econômica do negócio A Sanepar, por meio do Mapa Estratégico, visando atender ao objetivo estratégico “Buscar a Sustentabilidade Econômico - Financeira e Socioambiental” define as seguintes estratégias: Assegurar receitas econômicas operacionais em níveis iguais aos indicados no estudo de viabilidade dos projetos de expansão dos serviços; Aprimorar a gestão de custos, despesas e arrecadação do faturamento; e Garantir o crescimento sustentável da empresa. Desde 2004, os fatores que impactam na sustentabilidade da Sanepar são gerenciados, controlados e avaliados por meio do Sistema de Reuniões bimestrais e anual, pelas Unidades de Negócios junto a DO até 2010, e como melhoria com periodicidade mensal junto a Gerência Geral a partir de 2011, onde constam os indicadores financeiros demonstrados em 8.1. Na Tabela 7.3.a.1 estão apresentados os parâmetros financeiros controlados e gerenciados pela Diretoria Financeira no âmbito corporativo. Tabela 7.3.a.1 – Gerenciamento Financeiro da Sanepar Indicadores Financeiros Forma de Gestão Análise de viabilidade de projetos antes de implantação; Busca de linhas Endividamento (Ativo total e Patrimônio Líquido); de financiamentos que oferecem as melhores taxas e contrapartida; Estrutura Imobilizado sobre o Patrimônio Líquido; Grau de Comercialização e implantação de ligações de água e esgoto potenciais e Solvência. factíveis; Controle de bens patrimoniais e baixas de bens inservíveis. Liquidez Imediata; Liquidez Corrente; Liquidez Liquidez Controle diário de fluxo de caixa; Operações financeiras de recursos. Seca; Liquidez Geral. Manutenção de estoque mínimo para operação e manutenção de Rotação de Estoque (Operação); Prazo médio de sistemas; Contrato “guarda chuva” para aquisição de materiais quando renovação dos estoques; Prazo médio de necessário e contratação de serviços; Atualização do cadastro de Atividades recebimento de contas a receber de clientes. Registro de Preços para aquisição de materiais homologados; Controle rigoroso da inadimplência. Avaliação da estrutura tarifária e comercialização dos produtos e Margem operacional; Margem operacional bruta; serviços; Controle rigoroso para cumprimento do orçamento de Rentabilidade Giro do ativo; Retorno sobre ativos médios; resultados; Relatório de obras em andamento e imobilização mensal do Remuneração do patrimônio líquido. investimento; Substituição de frota de veículos conforme índice de depreciação, além de redes de água e equipamentos obsoletos. Parâmetros URCM – Relatório de Gestão – PNQS 2013 Nível II 54 7. Processos A Sanepar define, por meio do PF/NEG/0031, os indicadores a serem controlados por cada tipo de Unidade, incluindo os financeiros, apresentados em 2.2.a. 7.3.b – Recursos financeiros para atender as necessidades operacionais Desde 2004, a necessidade de recursos financeiros para atender o custeio e despesas operacionais e administrativas é levantada anualmente no processo de planejamento estratégico, quando a Unidade elabora o seu orçamento de resultados. Durante esse processo são consideradas as necessidades de recursos financeiros (próprios) para atender o custeio e despesas operacionais e administrativas. Para sua formulação são considerados dados históricos, demandas previstas, provisões para implementação de planos de ação para atendimento a indicadores e metas (ver Tabela 2.2.a.1) e possíveis incrementos de custos e despesas dos produtos e serviços contratados. Nesta fase ocorre a participação de todos os empregados, onde os mesmos fornecem dados, conforme características locais, subsidiando o processo de definição de recursos financeiros (ver 2.2.b). Os valores constantes no orçamento são registrados oficialmente no Sistema de Custos (SCT), assegurando sua aplicação. O orçamento global da Corporação é sustentado pela integração dos valores consolidados de todas as Unidades e após aprovação da Diretoria o orçamento de resultado torna-se o limitador de desembolsos, onde a URCM realiza a gestão econômico-financeira, no sentido de ajustar as ações aos recursos disponíveis priorizando os desembolsos. Como melhoria desta prática, desde 2011 as previsões de recursos são validadas previamente pela Gerência Geral Noroeste, que negocia posteriormente com a Diretoria de Operação sua aprovação e disponibilização de recursos. O controle é de responsabilidade da Coordenação de Planejamento, a qual avalia mensalmente os desembolsos por meio do SCT, SCF e SISWeb (ver Tabela 5.1.b.1). 7.3.c – Definição dos recursos financeiros e avaliação dos investimentos Desde 2004, anualmente durante o processo de Planejamento Estratégico, a definição dos recursos financeiros é traduzida no Orçamento de Investimentos da URCM, decorrente das estratégias de gestão, alinhado aos objetivos estratégicos, “Buscar a Sustentabilidade Econômico – Financeira e Socioambiental” e “Investir no Desenvolvimento Institucional”. Este orçamento é subsidiado por recursos próprios da Sanepar e linhas de financiamentos, conforme descrição: Investimentos em Melhorias Operacionais – Recursos Próprios – são aplicações de recursos para a execução de melhorias operacionais nos sistemas de água e esgoto, identificadas na elaboração do Diagnóstico Operacional, como: pequenas ampliações, aquisição de equipamentos, reforma de ETA’s, ETE’s, pequenas ampliações de redes entre outras adequações de ativos de infraestrutura operacional que são incorporadas ao PPI. Para assegurar estas aplicações a Diretoria disponibiliza anualmente um montante de recurso financeiro cujo valor tem como base a capacidade financeira da empresa. Como sequência deste processo são desencadeadas as contratações de serviços e/ou aquisição de equipamentos, mediante análise de cada necessidade com validação da GGNO e aprovação da Diretoria. Todas as contratações e aquisições atendem os requisitos da Lei 8666/93 e são encaminhadas à USAQ para elaboração do processo de licitação. Quando o valor da contratação é de competência (limite) do Gerente, conforme definido na Resolução 101/2013 da Diretoria, as próprias Unidades efetuam o processo internamente (ver 2.2.b). Investimentos financiados – as necessidades de recursos financiados destinados à implantação e/ou ampliação dos SAA e SES, são identificadas e avaliadas por meio de fontes de informações, tais como: QCPD – Quadro de Confronto Produção x Demanda, que permitem obter visão da situação futura referente a capacidade de atendimento à demanda, Diagnósticos Operacionais, solicitações de clientes, cláusulas previstas nos Contratos de Concessão/Programa. Após a identificação das demandas, estas são avaliadas em conjunto com a GGNO, Diretoria de Operações e Diretoria de Investimentos, e é incorporado ao planejamento plurianual de investimentos – PPI, para posterior captação de recursos por meio de linhas de financiamentos disponíveis. As fontes de recursos para os investimentos, o seu orçamento, captação e aplicação, são controlados pelas Diretorias de Operações e de Investimento, que subsidiam a URCM para análise e seleção das melhores fontes de recursos e programas de investimento, com referência ao atendimento dos requisitos: remuneração do capital, contrapartida da empresa, carência e prazos. 7.3.d – Elaboração e controle do orçamento Na URCM, desde 2004, o plano orçamentário da Unidade engloba as fases de análise de cenários, formulação dos objetivos, validação da GGNO e aprovação pela Diretoria. Elaborado anualmente durante o Planejamento Estratégico, com previsões para o triênio, envolvendo todas as partes interessadas, onde são considerados em suas etapas: as realizações históricas de receita, custeio operacional e investimentos (inclusive ativos de infraestrutura operacional), correlacionando as expectativas futuras, que estão baseadas nas diretrizes estratégicas da Sanepar. A Tabela 7.3.d.1 demonstra itens relevantes considerados na elaboração do plano orçamentário. Na etapa de aprovação, a GGNO, avalia e valida o orçamento, e posteriormente Diretoria analisa, ajusta e aprova as URCM – Relatório de Gestão – PNQS 2013 Nível II 55 7. Processos Orçamento de Resultado informações propostas, de modo a consolidar com as diretrizes organizacionais e objetivos estratégicos da Sanepar. Com base nos recursos próprios provenientes do sistema tarifário de água e esgoto e de acordo com a legislação das sociedades anônimas, são sustentadas as necessidades operacionais. O financiamento das necessidades levantadas ocorre por meio de linhas de créditos do setor de saneamento, emissão de debêntures entre outros. Desde 2004, a URCM por meio da Coordenação de Planejamento e Administração, além de organizar a sua formulação, controla mensalmente, o orçamento de resultado, e para isso utiliza o Sistema de Controle Financeiro (ver Tabela 5.1.b.1), que consiste num conjunto de planilhas com dados extraídos do SCT onde as análises dos valores projetados em relação aos valores realizados, permitem o seu monitoramento por localidade e assegura o Tabela 7.3.d.1 – Itens da elaboração do Plano Orçamentário equilíbrio do fluxo financeiro. As receitas, Item Descrição Estimadas a partir de análise e previsão de custos e despesas são traduzidos no plano de incremento de ligações de água e esgoto; volume contas, e os resultados apontam os indicadores de Receitas micromedido; reajuste tarifário; inadimplência; desempenho financeiro, verificados e analisados investimentos para ampliações; crescimento nos diversos níveis de reuniões, assim populacional. Estimadas a partir da previsão das necessidades de demonstrados na Tabela 7.3.d.2. Outra forma de Despesas monitorar o desempenho financeiro da URCM é custeio do funcionamento da Unidade. A partir das demandas de ampliação do SAA e SES, por meio dos indicadores operacionais, como por melhorias operacionais e necessidades de exemplo, o IPL - Indicador de Perdas Totais de Investimentos infraestrutura, como mobiliários, informática e Água por Ligação, tendo em vista que envolve em veículos. sua constituição diversos custos operacionais (energia elétrica, produtos químicos, horas extras, custos de manutenção, entre outros). O SISWeb também é utilizado para Tabela 7.3.d.2 – Monitoramento e Controle do Orçamento de Resultados verificação e acompanhamento do Sistema de Controle Item do Plano de Contas desempenho financeiro da Unidade, Indicadores Indicadores encaminhando mensalmente Tarifa de Água mensagens de alerta aos Tarifa de Esgoto • Monitoramento do Orçamento • Resultado Líquido responsáveis pelo monitoramento Serviços de água e Esgoto de Resultado • EBITDA; dos indicadores (Gerente, 100 – Pessoal (Planilhas/SCT); • Margem de despesa Coordenadores e gestores de 200 – Materiais operacional e de • Reuniões das Unidades; processo), quando qualquer 300 – Serviços de Terceiros pessoal; • Reunião da Alta Direção; parâmetro apresentar desvio da meta 400 – Gerais e Tributárias • Horas Extras; • Reunião GGNO/DO; • Despesas da Unidade; • SISWeb mensal prevista. As práticas de 500 – Deprec. e amortizações gestão voltadas a garantir a 600 – Serviços Internos sustentabilidade da organização são 900 – Financeiras e não oper. verificadas por meio de ações de acompanhamento diário: Desde 2006, com a implantação da metodologia MASP-P para redução de perdas (ganho financeiro com a diminuição do custo por m³ tratado de água); Desde 2007, com a elaboração e acompanhamento do orçamento de resultado por localidade (ganho financeiro com ações específicas e pontuais para redução de custos e aumentos de receitas); Desde 2008, com a firmação do contrato com o SERASA, como lançamentos de débitos mensais, visando reduzir a inadimplência de clientes ativos e inativos; Com a implantação do SCI a partir de 2007, possibilita o acompanhamento diário, visando controlar sistematicamente a produção quanto ao seu desempenho operacional (custos com produto químico e energia elétrica); Com a sistematização da aplicação de hidrômetros desde 2007, direcionamento mensal de aplicação visando o melhor aproveitamento dos instrumentos de medição disponíveis, (de acordo com o maior retorno financeiro); Aumento gradativo de localidades atendidas com a terceirização dos serviços de manutenção de redes (2004: 04 – 2009: 11, 2011: 22, 2013: 22), visando diminuir o índice de perdas e horas extras (ganho financeiro); Em 2012 com equipe específica para intensificação do trabalho de VTA, para aumento de ligações factíveis de esgoto (maior ganho financeiro com a tarifa de esgoto). O controle das práticas de elaboração do orçamento se dá pelo acompanhamento do cronograma do Planejamento Estratégico e o controle da prática de acompanhamento do orçamento é realizado pelo Sistema de Reuniões (ver Tabela 1.1.d.1). URCM – Relatório de Gestão – PNQS 2013 Nível II 56 8. Resultados 8. RESULTADOS Líder de mercado: A URCM demonstra sua liderança no mercado e/ou setor de atuação por meio dos resultados dos indicadores destacados em negrito nas Tabelas abaixo. Esta demonstração é evidenciada pelos resultados da URCM superiores aos resultadas das vencedores do PQNS e/ou resultados do SNIS 2010, conforme Notas. 8.1) Resultados Econômico-financeiros GRMD Indicador Sentido Período Un. 2010 IFn01 Índice de Desempenho Financeiro % IFn02 Indicador de Águas não Faturadas por volume Estratégico IFn03 Despesas Totais com os Serviços por m3 IFn04 Indicador de Execução Orçamentária dos Investimentos IFn05 Margem líquida com depreciação IFn07 Dias de Faturamento Comprometidos com Contas a Receber IFn15 % R$/m³ ~1 Evasão de Receitas - 2011 Ref. Comparativo 2012 Valor 128,12 144,76 146,88 121,65 PNQS 32,96 1,4634 1,4630 1,685 1,774 1 0,124 0,778 1 7,47 0,470 6,35 0,481 PNQS PNQS PNQS % 11,53 16,77 17,30 27,09 1 Dias 16,66 17,62 16,91 89,42 1 1 PNQS PNQS Nota 3 % 1,19 3,32 3,43 6,73 Estratégico Margem de Despesa com pessoal % 22,07 20,71 20,45 17,65 URUM Estratégico Margem Operacional % 64,57 62,47 60,40 57,88 URUM Estratégico EBITDA milhões 14,44 16,94 22,36 33,36 URUM 20,73 Estratégico Resultado Líquido milhões 4,60 7,82 9,91 16,75 URUM 9,21 PNQS Estratégico Horas Extras horas 12165 10801 10935 13297 URUM Estratégico Horas Sobreaviso horas 7599 URUM 7690 6185 9482 LM 1 1 8,34 RPI Empresa NOTAS: 1 - PNQS = Média das Vencedoras do PNQS Nível II – Ciclo 2012 2 - RPI - Meta do ano de 2012 para a URCM, acordada com a Diretoria da Sanepar. 3 - Comparado ao SNIS 2010 (Indicador IN054), o menor índice é o da Copasa = 27,3 e o melhor resultado das ganhadoras do PNQS 2012 é o da URCM = 17,62 8.2) Resultados relativos a Clientes e ao Mercado GRMD ICm01 Indicador Índice de Reclamações e de Problemas Índice de Reclamações e de Problemas - Faturamento Índice de Reclamações e de Problemas - Água e Esgoto Índice de Reclamações e de Problemas - Serviços Sentido Comunicação de Comunicação de Comunicação de Comunicação de Índice de Reclamações de Problemas ICm01a 1 ICm02 1 ICm03 ICm041 Índice de Reclamações de Problemas - Faturamento Índice de Reclamações de Problemas - Água e Esgoto Índice de Reclamações de Problemas - Serviços Índice de Satisfação dos Clientes Índice de favorabilidade da imagem da organização Índice de Conhecimento dos Serviços e Produtos Período Un. Ref. Comparativo 2010 2011 2012 Valor Empresa 0,578 2,858 3,308 4,728 URUM 0,207 1,244 1,565 2,301 URUM 0,101 0,337 0,345 0,579 URUM 0,270 1,277 1,397 1,848 URUM 0,578 0,579 0,629 1,023 URUM 0,207 0,128 0,176 0,323 URUM 0,101 0,144 0,161 0,255 URUM 0,270 0,308 0,292 0,445 URUM % - 81,25 78,95 77,3 SANEPAR % - 82,92 81,58 82,32 SANEPAR % - 93,75 96,05 96,59 SANEPAR Reclam.p/ lig. Reclam.p/ lig. Reclam.p/ lig. Reclam.p/ lig. Reclam.p/ lig. Reclam.p/ lig. Reclam.p/ lig. Reclam.p/ lig. RPI LM Índice de Atendimento Urbano com Rede Estratégico Distribuição de Água (IARDA) - Substitui o ICm05 % 100,00 100,00 100,00 100,00 URUM 100,00 Nota 3 Índice de Atendimento Urbano com Rede Estratégico Coletora de Esgoto (IARCE) - Substitui o ICm06 % 36,58 URUM 2 URCM – Relatório de Gestão – PNQS 2013 Nível II 35,39 35,54 47,06 35,422 57 8. Resultados GRMD Indicador Sentido Período Un. 2010 Estratégico Índice de Tratamento do Esgoto Total (Substitui o ICm07) % ICm10 - Falta de água Tempo Médio de Resposta Falta de pressão à ReclamaQualidade ção dos usuários Média Ponderada 2011 Ref. Comparativo 2012 Valor RPI LM Empresa 100,00 100,00 100,00 100,00 URUM h/Recla 06:24 02:34 02:30 01:50 URUM h/Recla 18:15 16:58 15:46 03:54 URUM h/Recla 02:37 02:07 02:01 09:08 URUM h/Recla 08:06 06:00 05:32 02:41 URUM 100,00 Nota 3 NOTAS: 1 -Em 2011, devido a mudança de metodologia da pesquisa de satisfação dos clientes, não é possível comparar os resultados atuais com as pesquisas anteriores. O Referencial Comparativo é definido como “Sanepar” pelos Critérios da pesquisa. 2 - RPI – Meta definida para URCM com base nos requisitos definidos junto ao Poder Concedente. 3 - Índice de Excelência, valor máximo possível. 8.3) Resultados relativos à Sociedade GRMD ISc02 Indicador Sentido Período Un. Ref. Comparativo 2010 2011 2012 Valor RPI LM Nota 2 Empresa 1 Índice de Sanções e Indenizações % 0,16 0,11 0,12 0,18 Estratégico Taxa de Impacto Ambiental – TIA (Substitui o ISc04) % 4,45 4,35 4,17 5,33 ISc07 Incidência processos judiciais recebidos julgados como procedentes ocor./ano p/ 1000 h 3,11 1,40 1,57 0,80 1 Estratégico Índice de Tratamento do Esgoto Gerado (Substitui o ISc09) % 100 100 100 100 URUM 100 Estratégico Indicador de Licenças Ambientais – ETAS % 100 100 100 100 URUM 100 Estratégico Indicador de Licenças Ambientais – ETES % 100 100 100 100 URUM 100 Estratégico Indicador de Outorgas - Captações Superficiais % 100 100 100 100 URUM 100 Indicador de Outorgas - Captações Subterrâneas % 100 100 100 100 URUM 100 Estratégico PNQS URFI PNQS NOTAS: 1 - PNQS = Média das Vencedoras do PNQS Nível II – Ciclo 2012 2 - Índice de Excelência, valor máximo possível. 8.4) Resultados relativos às Pessoas GRMD Indicador Sentido IPe01 Índice de Produtividade da Força de Trabalho para os Sistemas de Água e Esgoto IPe02 Índice de Criatividade do Pessoal IPe03 IPe03a IPe03b Índice de Capacitação Anual da Força de Trabalho Índice de cumprimento do plano de capacitação e desenvolvimento Índice de eficácia de treinamento lig./ empr. Sug./ empr. h.ano/ empr. % % 2010 2011 2012 Valor 747 758 735 1003 1 3,09 4,24 4,55 0,26 1 50,02 56,72 52,77 45,13 1 250,12 283,59 263,87 98,98 1 LM PNQS PNQS PNQS PNQS 1 100 2009 2011 2012 Nota 7,69 7,22 7,35 7,27 SANEPAR Nota 7,83 7,31 7,51 7,40 SANEPAR Nota 7,55 7,12 7,19 7,14 SANEPAR Comprometimento da força de trabalho¹ Nota 8,31 7,58 7,64 7,52 SANEPAR ìndice de Satisfação com Benefícios (Fundação Sanepar) Nota 7,64 7,73 7,97 7,93 SANEPAR Nota 2 Nota 2 1 Índice de Satisfação dos Empregados - EstruIPe04 Estratégico turais Índice de Satisfação dos Empregados - Relacionais URCM – Relatório de Gestão – PNQS 2013 Nível II 97,25 RPI Empresa 100 Índice de Satisfação dos Empregados Estratégico Ref. Comparativo 100 Período (Nota 3) IPe09 Período Un. PNQS 58 8. Resultados GRMD Indicador IPe05 Índice de Frequência de Acidentes IPe06 Coeficiente de Gravidade de Acidentes Sentido Índice de Produtividade de Pessoal Total (equivalente) Empregados com mais de 20 horas de treinaEstratégico mento Estratégico Acidentes de Trabalho Ref. Comparativo 2010 2011 2012 Valor Empresa 42,56 33,84 26,38 34,05 URUM 143,7 1119 155,4 30,07 URUM 754,7 766,2 763,5 270,6 1 % 60,74 78,44 97,57 92,13 URUM acid. 18 14 11 17 URUM Acidente X mi/h Dias X mi/h lig./ empr. IPe11 Período Un. RPI PNQS LM Nota 4 NOTAS: 1 - Referencial Comparativo definido como “Sanepar”, pelos Critérios da própria pesquisa, com meta de 7,50. 2 - Em 2011 e 2012 o Plano de Saúde da Fundação Sanepar foi o melhor Plano Auto Gerencial do Brasil, segundo dados da ANS - Agência Nacional de Saúde Suplementar. 3 - Pesquisa de Satisfação dos Empregados foi alterada a frequência para anual a partir de 2011. 4 - O SNIS 2010 aponta o Ceará como melhor resultado de produtividade, por Estado, com o índice de 476,2 lig/empr. A URCM em 2012 ficou com 763,49 8.5) Resultados relativos aos Processos Principais do Negócio e dos Processos de Apoio GRMD Indicador Sentido Período Un. 2010 ISp01 ISp02 ISp03 ISp04 ISp06 ISp08 ISp09 ISp10 Índice de Conformidade da Quantidade de Amostras para Aferição da Qualidade da Água Distribuída Incidência das Análises de Aferição da Qualidade da Água Distribuída Fora do Padrão Remoção de Carga Poluente do Esgoto Recebido na Estação de Tratamento Tempo Médio de Execução de Ligação de Água Tempo Médio de Execução de Ligação de Esgoto Sanitário Incidência de Reclamações sobre Qualidade da Água Incidência de Reclamações sobre Falta de Água Tempo Médio de Execução dos Serviços Interrupções no Abastecimento de Água superior a 4 horas - Substitui ISp11 Incidência de Extravasamento de Esgotos Isp13 Sanitários ISp14 Indicador de Perdas Totais de Água por LigaEstratégico ção Incidência das Análises de Cloro Residual Fora ISp15 do Padrão Incidência das Análises de Turbidez Fora do ISp16 Padrão Incidência das Análises de Coliformes Totais ISp17 Fora do Padrão Estratégico % 2011 Ref. Comparativo 2012 Valor 118,65 119,44 122,54 121,43 RPI LM Empresa 1 100 0 PNQS % 0,37 0,53 0,46 19,92 1 % 80,1 84,7 88,66 88,24 1 h/lig. 139 109,4 102,2 117,6 1 h/lig. 183,3 115,4 121,4 115,9 1 % 1,13 0,68 1,04 1,06 1 % 3,61 3,65 4,88 17,87 1 h/serv. execut. 55,2 45,6 52,33 30,41 1 % 23 19 55 53 URUM extrav./ km 2,04 4,78 2,19 5,5 1 L/lig/dia 114,3 111,8 105,10 94,51 % 0,19 0,09 0,06 3,03 1 0 % 0,65 0,09 0,12 3,77 1 0 % 0 0 0 2,84 1 0 PNQS PNQS PNQS PNQS PNQS PNQS PNQS PNQS URUM PNQS PNQS PNQS ISp19 Efetividade da Redução de Carga Poluente do Esgoto Coletado na Rede % 87,41 88,69 89,13 51,31 1 ISp20 Incidência das Análises Fora do Padrão para Aferição da Qualidade da Água Tratada % 1,93 0,81 0,59 3,35 1 0 IPa01 Incidência de Atraso no Pagamento a Fornecedores % 0,00 0,00 0,00 6,40 1 0 IPa02 Índice de Hidrometração % 100,00 100,00 100,00 100,00 URUM Nota 3 IPa03 Índice de Macromedição % 100,00 100,00 100,00 100,00 URUM Nota 4 IPa04 PNQS PNQS PNQS Kwh Energia Elétrica Faturado/m³ Água Tratada - Substitui o IPa04 kWh/m³ 0,779 0,787 0,775 0,86 URUM Kwh Energia Elétrica Faturado/m³ Esgoto Tratado kWh/m³ 0,149 0,145 0,124 0,122 URUM URCM – Relatório de Gestão – PNQS 2013 Nível II Nota 2 59 8. Resultados GRMD Indicador Sentido Período Un. Ref. Comparativo 2010 2011 2012 Valor % 60,61 63,33 88,64 74,76 RPI LM Empresa 1 IPa07 Projetos Estratégicos Implantados no Prazo PNQS IPa09 Índice de Satisfação dos Usuários de Informações Nota 8,04 7,59 7,50 7,29 SANEPAR Estratégico Indicador de Perdas Totais de Água por Ligação na Produção IPLp L/lig/dia 2,58 2,13 3,35 2,21 URUM Estratégico ICP - Índice de Conformidade ao Padrão de Potabilidade % 99,890 99,900 99,940 99,93 URUM 100 Estratégico ICE – Índice de conformidade com Esgoto % 86,61 90,35 81,92 92,2 URUM 100 Estratégico Índice de serviços executados fora no prazo % 4,24 3,89 3,85 1,11 URUM Estratégico IDP – Índice Produção x Demanda % 79,72 72,9 76,99 91,08 URUM Estratégico Índice de Metas Atingidas % 80,95 85,71 61,9 76,19 URUM NOTAS: 1 - PNQS = Média das Vencedoras do PNQS Nível II – Ciclo 2012 2 - Índice de Excelência, valor mínimo possível. 3 - O percentual de 100% demonstra a liderança no mercado, conforme o SNIS 2010 apenas 5 empresas estaduais alcançaram este índice. 4 - Índice de Excelência, valor máximo possível. 8.6) Resultados relativos aos Fornecedores GRMD Indicador Sentido Índice de Atraso nas Entregas dos Fornecedores Índice de Insumos Químicos Entregues IFr02 Fora de Especificação IFr03 Índice de falhas de fornecimento de Energia Estratégico Elétrica IFr07 Índice de Desempenho de Prestadores de Estratégico Serviço IFr01 Estratégico Índice de Manutenção Próativa (USEM-NO) Período Un. Ref. Comparativo RPI LM 1 0 Nota 2 1,91 1 0 Nota 2 13,22 19,37 1 94 95 93,90 1 48,15 64,31 2010 2011 2012 Valor % 0 0 0 7,91 % 0 0 0 % 15,3 13,29 % 93 % 64,24 Empresa PNQS PNQS PNQS PNQS 70 55,98 USEM-ND NOTAS: 1 - PNQS = Média das Vencedoras do PNQS Nível II – Ciclo 2012 2 - Índice de Excelência, valor máximo possível. URCM – Relatório de Gestão – PNQS 2013 Nível II 60 Glossário GLOSSÁRIO A ABES ACT AESCAM AGUASPARANÁ ALTA DIREÇÃO APE ART Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental Acordo Coletivo de Trabalho Associação dos Empregados da Sanepar de Campo Mourão Instituto das Águas do Paraná Estrutura formal da URCM – nomeada por Resolução de Diretoria Assessoria de Planejamento Estratégico Administração de Recursos de Telecomunicações BIS BIS Online BIP BNDES BNH Banco de Ideias da Sanepar Jornal virtual da Sanepar Banco de Ideias e Práticas Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social Banco Nacional da Habitação CAD CAT CCO CEF CEP CIPA CMMA CLT COC CODOPE CONAMA COP Copel Conselho de Administração Comunicado de Acidente de Trabalho Central de Controle Operacional Controle Estatístico de Fiscalização Controle Estatístico de Processo Comissão Interna de Prevenção de Acidentes Conselho Municipal de Meio Ambiente Consolidação das Leis do Trabalho Contrato de Concessão Codificação Operacional Conselho Nacional do Meio Ambiente Contrato de Programa Companhia Paranaense de Energia Elétrica DA DC DF DI Diálogo DJ DMA DO DP DRI Diretoria Administrativa Diretoria Comercial Diretoria Financeira Diretoria de Investimento Jornal corporativo da Sanepar Diretoria Jurídica Diretoria do Meio Ambiente e Ação Social Diretoria de Operações Diretoria da Presidência Diretoria de Relações com Investidores B C D E EMATER EMQ EPC EPI ETA ETE Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural Equipe de Melhoria da Qualidade Equipamento de Proteção Coletiva Equipamento de Proteção Individual Estação de Tratamento de Água Estação de Tratamento de Esgoto FAE FatoR H/web FGTS FMMA FUSAN Fundo de Financiamento para Águas e Esgotos Sistema de automação da gestão de Recursos Humanos Fundo de Garantia por Tempo de Serviço Fundo Municipal do Meio Ambiente Fundação Sanepar de Previdência Social GGNO GMLD GPDO GRH GRMD GTPH Gerência Geral Noroeste Gerência Metropolitana de Londrina Gerência de Planejamento e Desenvolvimento Operacional Sistema de Gestão de Recursos Humanos Guia Referencial de Medição e Desempenho Gestão de Troca Preventiva de Hidrômetros HDS Help Desk Sanepar IA IAP IARCE IARDA IBQN ICE Instrumento de Apoio Instituto Ambiental do Paraná Índice de Atendimento com Rede Coletora de Esgoto Índice de Atendimento com Rede Coletora de Água Instituto Brasileiro de Qualidade Nuclear Índice de Conformidade do Esgoto Tratado EBITDA F G H I URCM – Relatório de Gestão – PNQS 2013 Nível II 61 Glossário I ICP IDP IPL IPLp IRL ISO IST IT Índice de Conformidade ao Padrão de Potabilidade Índice Demanda x Produção Índice de Perdas por Ligação/Dia Índice de Perdas por Ligação/Dia no sistema Produtor Índice de Remoção de Lodo International Organization for Standardization Instrução de Segurança do Trabalho Instrução de Trabalho LTCAT LO Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho Licença de Operação MASP-P MCP MEG MOS MP MS Método de avaliação e solução de problemas de perdas Microcomputador Portátil Modelo de Excelência em Gestão Manual de Obras de Saneamento Ministério Público Ministério da Saúde NBR NR Norma Brasileira Norma Regulamentadora PAI PARES PCCR PCMAT PCMSO PF PLANASA PMSB PNQS PPI PPR PPRA PPrQG PROCON Planilha de Aspectos e Impactos Ambientais e Sociais Programa do Governo do Estado do Paraná com objetivo de oferecer serviços gratuitos que promovam cidadania e inclusão social da população. Processo de Avaliação e Reconhecimento da Excelência na Sanepar Plano de Cargos Carreiras e Remuneração Programa de Condições de Meio Ambiente de Trabalho Programa de Controle Médico e de Saúde Ocupacional Padrão de Funcionamento Plano Nacional de Saneamento Plano Municipal de Saneamento Básico Prêmio Nacional de Qualidade em Saneamento Plano Plurianual de Investimentos Programa de Participação nos Resultados Programa de Prevenção de Riscos Ambientais Prêmio Paranaense de Qualidade em Gestão Programa de Defesa do Consumidor RAC RACP RAI RALF RCE RDA REDIR RH RIAT RO RPI Relatório de Ações Corretivas Relatório de Ações Corretivas e Preventivas Relatório de Auditoria Interna Reator Anaeróbio de Lodo Fluidizado Rede Coletora de Esgoto Rede de Distribuição de Água Reunião da Diretoria Recursos Humanos Relatório de Investigação de Acidente de Trabalho Relatório de Ocorrência Requisito da Parte Interessada SAA SAM SAPIENS SCF SCI SCT SEMA Sistema de Abastecimento de Água Sistema de Administração de Materiais Sistema de Análise e Solução de Problemas de Perdas da Sanepar Sistema de Controle Financeiro Sistema de Controle Industrial Sistema de Gerenciamento de Custos Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos Empresa de análises e informações econômico-financeiras e cadastrais, com o objetivo de apoiar decisões de crédito Sistema de Esgoto Sanitário Serviço Social do Comércio Serviço Social da Indústria Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho Sistema Financeiro de Saneamento Sistema de Gerenciamento Comercial Sistema de Gerenciamento Comercial/Faturamento Sistema de Gerenciamento de Faturas Sistema Gerencial de Manutenção Sistema de Gestão Patrimonial Sistema de Informações Estratégicas L M N P PARANÁ EM AÇÃO R S SERASA SES SESC SESI SESMT SFS SGC SGCF SGF SGM SGP SIE URCM – Relatório de Gestão – PNQS 2013 Nível II 62 Glossário S SIPAT SIS SISWeb SNIS SNS SOS SQA Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho Sistema de Informações da Sanepar Sistema de Informações e Gestão da Sanepar Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento Sistema Normativo da Sanepar Sistema de Ouvidoria da Sanepar Sistema de Qualidade de Água T&D TDS TECPAR TIA Treinamento e Desenvolvimento Sistema de Trâmite de Documentos da Sanepar Instituto de Tecnologia do Paraná Taxa de Impacto Ambiental UASB UEL UFPR UMO URAP URCA URCM URFI URPV USAI USAQ USAT USAV USCM USCS USCT USDO USEA USEM-NO USFI USHG USHI USIA USMA USMV USPE USPO-NO USRH USTI Upflow Anaerobic Sludge Blanket (Reator Anaeróbio de Fluxo Ascendente) Universidade Estadual de Londrina Universidade Federal do Paraná Unidade Móvel Operacional Unidade Regional de Arapongas Unidade Regional de Cascavel Unidade Regional de Campo Mourão Unidade Regional de Foz do Iguaçu Unidade Regional de Paranavaí Unidade de Serviço de Auditoria Unidade de Serviço de Aquisição Unidade de Serviço de Atendimento ao Cliente Unidade de Serviço de Avaliação da Conformidade Unidade de Serviço Clientes e Marketing Unidade de Serviço de Comunicação Social Unidade de Serviço Contábil Unidade de Serviço de Desenvolvimento Operacional Unidade de Serviços Socioambientais Unidade de Serviço Eletromecânico Noroeste Unidade de Serviço Financeiro Unidade de Serviço de Hidrogeologia Unidade de Serviço de Recursos Hídricos Unidade de Serviço Infraestrutura Administrativa Unidade de Serviço de Materiais Unidade de Serviço de Medidores de Vazão Unidade de Serviço de Projetos Especiais Unidade de Serviço de Projetos e Obras Noroeste Unidade de Serviço de Recursos Humanos Unidade de Serviço de Tecnologia e Informação VM VML VP VRP VTA Volume Medido Volume Micromedido por Ligação Volume Produzido Válvula de Redução de Pressão Vistoria Técnica Ambiental T U V URCM – Relatório de Gestão – PNQS 2013 Nível II 63 Folha de Diagnóstico da Gestão FOLHA DE DIAGNÓSTICO DA GESTÃO – PNQS 2013 – NÍVEL II – 500 PONTOS ORGANIZAÇÃO: UNIDADE REGIONAL DE CAMPO MOURÃO – URCM DATA: 26/07/2013 Critério 1 PERCENTUAL DO FATOR Enfoque Aplicação Aprendizado Integração Resultante Pontuação Máxima Pontuação Obtida 1.1 100 100 100 100 100 15 15 1.2 100 100 100 100 100 15 15 1.3 100 100 100 100 100 20 20 50 50 Item Subtotal 2 2.1 100 100 100 100 100 20 20 2.2 100 100 100 100 100 20 20 40 40 3.1 100 100 100 100 100 10 10 3.2 100 100 100 100 100 20 20 30 30 4.1 100 100 100 100 100 15 15 4.2 100 100 100 100 100 15 15 30 30 Subtotal 3 Subtotal 4 Subtotal 5 5.1 100 100 100 100 100 15 15 5.2 100 100 100 100 100 10 10 25 25 Subtotal 6 6.1 100 100 100 100 100 15 15 6.2 100 100 100 100 100 15 15 6.3 100 100 100 100 100 10’’’’ 10 40 40 Subtotal 7 7.1 100 100 100 100 100 30 30 7.2 100 100 100 100 100 15 15 7.3 100 100 100 100 100 10 10 55 55 270 270 Subtotal Total (1 - 7) Critério Item Relevância Tendência Nível Atual Resultante 8.1 100 100 100 100 50 50 8.2 100 60 100 70 50 35 8.3 100 100 100 100 30 30 8.4 100 60 100 70 30 21 8.5 100 100 100 100 50 50 8.6 100 100 100 100 20 20 Total (8) 230 206 TOTAL 500 476 8 URCM – Relatório de Gestão – PNQS 2013 Nível II 64 Plano de Melhoria do Sistema Gerencial PLANO DE MELHORIA DO SISTEMA GERENCIAL ORGANIZAÇÃO: UNIDADE REGIONAL DE CAMPO MOURÃO – URCM PRINCIPAL EXECUTIVO: EDSON SILVA DE LIMA DATA: 26/07/2013 Critério O que fazer Quem Quando Onde Como 1 Elaborar Carta de Valores da URCM, conforme Alta DireOrientações da Diretoria ção Estratégica 07/2013 URCM Promover a participação dos empregados na elaboração da Carta de Valores Institucional 2 Aperfeiçoar obtenção de informações comparati- Alta Direvas externas para pro- ção cessos 12/2013 URCM Padronizar a obtenção de informações externas, além do SNIS, para melhorias de processos. 3 Avaliar sistemática do Coord. processo da pesquisa de Clientes pós-venda 12/2013 URCM Analisar resultados obtidos com a implantação da pesquisa de pósvenda 4 Comitê do Manter certificação interUse o na no Programa Use o Bom Bom Senso Senso 09/2013 URCM Manter processos do programa conforme Norma do mesmo. 4 Ampliar a realização de Coord. Vistorias Técnicas AmbiReentais para 100% das des/DMA ligações de esgoto. 12/2014 5 Registrar no SNS todos os padrões de trabalhos Coord. das ETAs e ETEs especí- Industrial ficos para URCM 12/2013 URCM 6 Manter atualização do mobiliário adequado a todos ambientes de trabalho, atendendo critérios de ergonomia. 6 Intensificar o repasse de treinamentos internos Alta Direutilizando os empregados ção treinados no Banco de Talentos 06/2014 URCM 7 Sistematizar avaliação de Coord. fornecedor de Energia Industrial Elétrica 06/2013 URCM Gerência/Coord. Planejamento Sistemas com SES 10/2013 URCM URCM – Relatório de Gestão – PNQS 2013 Nível II Realizar vistorias em 100% das ligações de esgoto. Por que Definir valores organizacionais na concepção dos empregados da URCM, alinhados a missão e visão, perspectivas e objetivos estratégicos da Sanepar. Melhoria/comparação do nível atual dos processos da Unidade, bem como, nortear o Planejamento Estratégico. Melhorar o processo de verificação da satisfação e insatisfação dos clientes Priorizar e viabilizar o tratamento preventivo das situações que, possam causar impactos negativos em consequência das instalações, processos e produtos Identificar e eliminar irregularidades nas Ligações; Melhorar a eficiência no processo de tratamento de esgoto. Acompanhamento do Plano Prioridade 1 2 3 4 X X X X X Elaborar documentos no Compartilhamento e padrão do SNS e regis- retenção do conhecitra-los mento. Executar conforme Planejamento de Investimentos e incluir novas demandas no próximo processo de Planejamento. Realizar treinamentos de processos administrativos e operacionais, utilizando empregados especialistas como instrutores. Padronizar controle do fornecedor de energia elétrica por meio dos indicadores DIC, FIC e DMIC Melhorar as condições dos ambientes de trabalho, contribuindo com a satisfação dos clientes internos e externos. X X Melhorar e aperfeiçoar os processos e capacitação da força de trabalho Melhoria da medição da eficiência de fornecedores. X X 65 Descrição dos Indicadores equivalentes aos do GRMD 8.1 Resultados Econômicos Financeiros GRMD Propósito Buscar a sustentabilidade econômico fiEstratégico nanceira Fórmula Margem Operacional Despesa de Exploração no ano -----------------------------------------------------x100 Receita Operacional do ano % IA/NEG/0139 Margem Despesa de Pessoal Despesa de Pessoal do ano -----------------------------------------------------x100 Receita Operacional do ano % IA/NEG/0137 Resultado Líquido Total de Receitas no ano – Total de Custos e Despesas da Unidade no ano milhões IA/NEG/0142 Receita Líquida – Custo de Produtos e Serviços – Despesas Comerciais – Administrativas milhões (do ano) + Depreciações e Amortizações (do ano) IA/NEG/0098 EBITDA Unidade Sentido Sistema Normativo Indicador Horas Extras Somatória das Horas Extras pagas no ano h/ano IA/NEG/0100 Horas de Sobreaviso Somatória das Horas Sobreaviso pagas no ano h/ano IA/NEG/0153 8.2 Resultados Relativos a Clientes e ao Mercado GRMD Propósito Indicador Fórmula Unidade Sentido Sistema Normativo Estratégico Promover a Universa- Índice de Atendimento População Urbana c/ rede de água disponível Substitui lização do Saneamen- com Rede de Distribu- -----------------------------------------------------x100 ICm05 to Ambiental ição de Água – IARDA População urbana % IA/NEG/0102 População Urbana Atendida com rede coleta do esgoto -----------------------------------------------------x100 População Urbana % IA/NEG/0101 Volume de Esgoto Total Tratado -----------------------------------------------------x100 Volume de Esgoto Total Coletado % IA/NEG/0123 Estratégico Promover a Universa- Índice de Atendimento Substitui lização do Saneamen- com Rede Coletora de ICm06 to Ambiental Esgoto – IARCE Substitui ICm07 Assegurar Gestão Ambiental Índice de Tratamento do Esgoto 8.3 Resultados Relativos à Sociedade GRMD Propósito Indicador Fórmula Unidade Sentido Sistema Normativo Substitui Isc09 Assegurar Gestão Ambiental Índice de Tratamento do Esgoto Volume de Esgoto Total Tratado -----------------------------------------------------x100 Volume de Esgoto Total Coletado % IA/NEG/0123 Substitui ISC 04 Assegurar Gestão Ambiental TIA – Taxa de Impacto Ambiental x -----------------------------------------------------x100 y % IA/NEG/0175 Estratégico Assegurar Gestão Ambiental Indicadores de Licenças Ambientais – ETAs Nº LO protocoladas dentro do prazo legal + Nº LO válidas + Nº ETAs c/ vazão > 30 litros/s -----------------------------------------------------x100 Nº Total de ETAs em Operação % IA/NEG/0168 Assegurar Gestão Estratégico Ambiental Indicadores de Licenças Ambientais – ETEs Nº LO protocoladas dentro do prazo legal + Nº LO válidas -----------------------------------------------------x100 Nº Total de ETEs em Operação % IA/NEG/0168 Indicador Outorgas Nº Outorgas protocoladas dentro do prazo legal + Nº Outorgas válidas -----------------------------------------------------x100 Nº Total de Mananciais em Operação % IA/NEG/0171 Assegurar Gestão Estratégico Ambiental Notas: X = É a soma do resultado da avaliação dos impactos ambientais/sociais, na coluna "Real" da PAI. y = É o número total de aspectos ambientais/sociais "Atuais" e "Adversos" identificados na PAI. URCM – Relatório de Gestão – PNQS 2013 Nível II 66 Descrição dos Indicadores equivalentes aos do GRMD 8.4 Resultados Relativos as Pessoas GRMD Propósito Indicador Fórmula Unidade Sentido Nº empreg. efetivos e contratados permanentes c/ > ou = 20h treinamento Aprimorar a Gestão do Empregados com > 20 horas/ Estratégico -----------------------------------------------------x100 Conhecimento Horas de Treinamento empreg. Nº de empregados efetivos + Contratados permanentes Estratégico ìndice de Satisfação Promover a Satisfação com Benefícios (Fundas Pessoas dação Sanepar) Estratégica Promover a Satisfação Somatória dos acidentes de trabalho ocorridos Acidentes de Trabalho das Pessoas no ano Resultado aferido em Pesquisa Fale Francamente Sistema Normativo IA/NEG/0111 % Acid. 8.5) Resultados relativos aos Processos Principais do Negócio e dos Processos de Apoio GRMD Substitui Isp 11 Propósito Buscar a Excelência dos produtos e serviços Indicador Fórmula Interrupção no abasteTotal de Interrupções no abastecimento supecimento superior a 4 rior a 4 horas horas Unidade Sentido Qtde Vol. Produzido no ano – Vol. Micromedido no ano L/lig./dia -----------------------------------------------------x1000 Número de Ligações Água x 365 dias Melhorar a Eficiência Estratégico dos Processos IPLp – Índice de Perdas na Produção por Ligação/Dia Buscar a Excelência Estratégico dos produtos e serviços Para elaboração do Índice de Conformidade ao Padrão de Potabilidade foram definidos os ICP - Índice de Conparâmetros que constam da: Tabela 1 (Microformidade ao Padrão biológico), Tabela 3 (Químico) e Tabela 5 de Potabilidade (Aceitação para Consumo Humano) da Portaria 2.914/2011 Assegurar Gestão Estratégico Ambiental ICE - Índice de Conformidade do Esgoto Tratado Sistema Normativo IA/NEG/0117 IA/NEG/0152 % IA/NEG/0109 nº. Total de Amostras que Atenderam ao Padrão -----------------------------------------------------x100 nº. Total de Amostras Analisadas % IA/NEG/0108 Estratégico Melhorar a Eficiência dos Processos Índice de serviços executados fora no prazo Número de serviços executados fora do prazo -----------------------------------------------------x100 Número de serviços executados % IA/NEG/0110 Estratégico Melhorar a Eficiência dos Processos IDP – Índice Produção x Demanda Máxima Produção Diária -----------------------------------------------------x100 Capacidade Real de Produção % IA/NEG/0114 Estratégico Melhorar a Eficiência dos Processos Índice de Metas Atingidas Nº de indicadores estratégicos com Metas Atingidas -----------------------------------------------------x100 Nº de indicadores estratégicos % 8.6) Resultados relativos aos Fornecedores GRMD Estratégico Propósito Melhorar a Eficiência dos Processos Indicador Fórmula Índice de Manutenção Próativa Total de Horas Próativas -----------------------------------------------------x100 Total Horas de Manutenção URCM – Relatório de Gestão – PNQS 2013 Nível II Unidade Sentido Sistema Normativo % 67 Recibo de Pagamento URCM – Relatório de Gestão – PNQS 2013 Nível II 68 Declaração de Idoneidade DECLARAÇÃO DE IDONEIDADE A Unidade Regional de Campo Mourão, por seu responsável principal abaixo-assinado, declara, para os fins de direito, que são verídicas as informações apresentadas nesta candidatura ao PNQS, não tendo sido omitidas informações adversas relevantes para a avaliação dos resultados da organização em relação aos clientes, à comunidade, à sociedade, ao meio ambiente e à força de trabalho. Campo Mourão, 26 de julho de 2013. Edson Silva de Lima Gerente Regional da Unidade Regional de Campo Mourão URCM – Relatório de Gestão – PNQS 2013 Nível II 69