A Epístola aos Romanos
O “Evangelho” de Paulo para todos os povos
Estudo 05
“Andemos em novidade de vida”
Como viver sob o Espírito com uma
natureza pecaminosa?
Texto bíblico:
Romanos 5.1-21
Introdução (I)
Paulo depois de ter exposto o estado em que vivia
a sociedade romana em geral (Cap. 1), a situação
dos crentes da igreja de Roma, especialmente,
daqueles judeus convertidos (Cap.2), o fato de que
a justiça de Deus se dá para todos, sem privilégios
(Cap.3) e de ter desmitificado
alguns personagens (Cap.4)...
Introdução (II)
Vai agora no Cap. 5 estender-se no aspecto
espiritual da justificação, alcançada não pelo
cumprimento da lei, como pensavam os judeus, mas
sim, pela fé na justiça de Deus, e que a
conseqüência disto é a paz de espírito no coração
do crente, o que não acontecia no
contexto anterior.
Introdução (III)
Daí o texto áureo que escolhemos:
“Portanto, assim como por uma só ofensa veio o
juízo sobre todos os homens para condenação,
assim também por um só ato de justiça veio a
graça sobre todos os homens para justificação e
vida.”
aos
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
A divisão do texto
para melhor entendimento da mensagem:
Uma afirmação brilhante (v.1,2);
Uma gradação de antagonismo (v.3-6);
Um lógico argumento (v.7-9);
Um arremate filosófico (v.10,11);
A comparação: Adão X Cristo (v.12-15);
A superioridade da graça (v.16-18);
Uma ênfase final (v.19-21).
1 – Uma afirmação brilhante.
Vale a pena transcrevê-la (v.1,2):
”Justificados, pois, pela fé, tenhamos paz com
Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo, por quem
obtivemos também nosso acesso pela fé a esta
graça, na qual estamos firmes,
e gloriemo-nos na esperança
da glória de Deus.”
A afirmação é brilhante
porque reflete algo que na religiosidade judaica era
impossível alcançar: a paz com Deus. O homem
cultuava no sábado... levava seu sacrifício maior ou
menor ao altar... mas, já no dia seguinte estava
ele novamente com sua dor de consciência,
pensando nos novos pecados cometidos,
e precisando de um novo sábado, para
sacrificar e pagar sua culpa!
Com Cristo,
tudo isto acabara.
Crendo nele, de uma vez por todas
seus pecados estavam pagos.
Pela fé, ele obtinha a graça do perdão
e podia com firmeza, gloriar-se
na esperança de desfrutar
da glória de Deus
2 – Uma gradação de antagonismo (v.3-6)
”E não somente isso, mas também gloriamo-nos nas
tribulações; sabendo que a tribulação produz a
perseverança, e a perseverança a experiência, e a
experiência a esperança, e a esperança não
desaponta, porquanto o amor de Deus está
derramado em nossos corações pelo
Espírito Santo que nos foi dado.”
O antagonismo das situações. Quanto mais difícil,
mais firme e sólida a reação do crente.
Vejam que seqüência maravilhosa:
Tribulação  Perseverança
Perseverança  Experiência
Experiência  Esperança
Esperança  Certeza, convicção!
E esta esperança inabalável
“que não desaponta”, não falha, só acontece,
“porque o amor de Deus está
derramado em nossos corações
pelo Espírito Santo
que nos foi dado.”
Verdade ou mentira?
Você crê nisto?
Então, você é um crente!
3 – Um lógico argumento (v.7-9)
“Porque dificilmente haverá quem morra por um
justo; pois poderá ser que pelo homem bondoso
alguém ouse morrer.”
Sem dúvida, é raro que alguém dê
a sua vida por outrem, mesmo
que este seja merecedor.
A lógica do argumento continua no versículo 8:
”Mas Deus prova do seu amor para conosco,
em que, quando éramos ainda pecadores,
Cristo morreu por nós.”
Este é um versículo marcante da obra
salvadora do Filho. Ele se deu por
nós quando sequer existíamos.
A lógica do argumento se torna agora irrefutável
com o versículo 9:
”Logo muito mais, sendo agora
justificados pelo seu sangue, seremos
por ele salvos da ira.”
Ou seja, o sacrifício dele na cruz do
Calvário nos tornou justos para
a salvação e a vida eterna.
4. Um arremate filosófico (v.10,11)
Para completar a argumentação lógica que vem
fazendo, Paulo vai pronunciar uma espécie de
“sofisma”, uma forma de linguagem retórica
aplicada nas discussões entre os seus antagonistas
).
judeus que gostavam deste tipo de debate,
especialmente os fariseus:
É quando ele exclama:
“Porque se nós, quando éramos inimigos, fomos
reconciliados com Deus pela morte de seu Filho,
muito mais, estando já reconciliados, seremos
salvos pela sua vida”
Isto é, se fomos salvos quando não
merecíamos... Muito mais seremos
salvos agora que cremos!
).
E para complementar o raciocínio, acrescenta:
“E não somente isso, mas também
nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus
Cristo, pelo qual agora temos recebido a
reconciliação”
Ou seja, não devemos viver apenas
esperando a vida eterna, mas
desde já desfrutando dela!
).
5. A comparação: Adão X Cristo (v.12-15)
Paulo vai então apontar sobre a entrada do pecado
no mundo e com ele a entrada da morte:
”Portanto, assim como por um só homem entrou o
pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim
).
também a morte passou a todos
os homens, porquanto todos
pecaram.”
A natureza humana (Adão) é pecaminosa:
”Porque antes da lei já estava o pecado no mundo,
mas onde não há lei o pecado não é levado em
conta. No entanto a morte reinou desde Adão
até Moisés, mesmo sobre aqueles que não
pecaram à semelhança da transgressão de
Adão o qual é figura daquele que
havia de vir (Cristo).”
O que Paulo está afirmando é que se Adão,
com o seu pecado é o autor da morte,
Cristo com a sua morte é o autor da vida.
”Mas não é assim o dom gratuito como a ofensa;
porque, se pela ofensa de um morreram muitos,
muito mais a graça de Deus, e o dom pela
graça de um só homem, Jesus Cristo,
abundou para com muitos.”
6. A superioridade da graça (v.16-18)
Se a morte veio por uma ofensa apenas (Adão)
a salvação (o dom) veio para justificar muitas:
”...porque o juízo veio, na verdade, de uma só
ofensa para condenação, mas o dom
gratuito (a graça) veio de muitas
ofensas para justificação.”
A graça de Deus é muito maior que o pecado.
Enquanto este leva à morte, aquela leva à vida:
”Porque, se pela ofensa de um só, a morte veio a
reinar por esse (Adão), muito mais os que recebem
a abundância da graça, e do dom da justiça,
reinarão em vida por um só,
Jesus Cristo.”
Que grande contraste!
Enquanto o pecado leva à condenação
a graça de Cristo leva à justificação e vida:
”Portanto, assim como por uma só ofensa veio o
juízo sobre todos os homens para condenação,
assim também por um só ato de justiça veio
a graça sobre todos os homens para
justificação e vida.”
Que grande diferença!
7. A ênfase final (v.19-21)
Paulo enfatiza o valor superior da graça:
”Porque, assim como pela desobediência de um só
homem (Adão) muitos foram constituídos
pecadores, assim também pela obediência de um
(Cristo) muitos serão constituídos justos.”
Vida X Morte: Eis a diferença!
Num determinado momento do plano de Deus, a lei
veio para que o pecado fosse apontado, mas a
graça (Cristo) veio depois e derrotou o pecado:
”Sobreveio, porém, a lei para que a ofensa
abundasse; mas, onde o pecado abundou,
superabundou a graça.”
Lei X Graça: Dois tempos
no plano divino!
O apóstolo afirma então que o pecado reina para a
morte, enquanto a graça reina para a vida:
”... Para que assim como o pecado veio a reinar
na morte, assim também viesse a reinar a graça
pela justiça para a vida eterna, por Jesus
Cristo nosso Senhor.”
Pecado gera a morte...
Graça gera a vida!
Conclusão
1.Será possível quantificar o peso do pecado?
2.Será possível qualificar o sacrifício de Cristo?
3.Diante disto a justiça de Deus é perfeita?
4.Como você enfrenta a tribulação?...
5.Ela produz em você desânimo?...
6. Ou esperança?...
7.Você está seguro da salvação?...
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